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Sujeito / predicado

O sujeito é o termo de uma frase que sofre uma determinada ação. O predicado é todo termo da
frase que faz referência ao sujeito.

Uma oração completa é formada por sujeito e predicado. Os sujeitos podem ser classificados em
determinados (simples, composto ou oculto). Já os predicados podem ser classificados
entre nominal, verbal e verbo-nominal.

O uso correto desses elementos forma um texto coeso, com um sentido e significado.

Exemplos:

- Gabriel jogou bem na partida de ontem.

Sujeito: Gabriel
Predicado: jogou bem na partida de ontem.

- Marcos e Luís cortejaram a moça na formatura.

Sujeito: Marcos e Luís


Predicado: cortejaram a moça na formatura.

O núcleo do sujeito é definido como a palavra que forma e relaciona o sujeito com as outras
palavras da frase. Ele é o termo que possui a maior relevância semântica dentro de uma oração.

Pode ser formado um substantivo, pronome substantivo, numeral substantivo ou qualquer outra
palavra substantivada.

Exemplo: Paula estava conversando na aula. (Na oração, “Paula” é o sujeito e “ Paula” também é
o núcleo)
1. Leia: EF09LP05
A cultura do trigo

O desenvolvimento e o progresso da humanidade estão intimamente ligados à história do


trigo. Em escavações arqueológicas no sul da França e na Suíça, descobriram-se grãos de trigo
fossilizados junto a ossos humanos. Esses achados e muitos outros provam que, já em tempos
pré-históricos, o trigo era um alimento básico do homem.

A utilização do trigo começou quando, em algumas regiões do mundo, o homem deixou de


ser o nômade que colhia os vegetais à medida que os encontrava, passando ao plantio ordenado
de cereais. Acredita-se que as civilizações e o cultivo de grãos surgiram quase ao mesmo tempo,
e talvez um em decorrência do outro. [...]
Disponível em: <www.agropage.com.br>.
 Enumere de acordo com a indicação:

1. Sujeito Simples
2. Sujeito Composto
3. Sujeito Oculto
4. Sujeito Indeterminado

( ) “O desenvolvimento e o progresso da humanidade estão intimamente ligados à história [...]”


( ) “[...] o trigo era um alimento básico do homem.”
( ) “[...] à medida que os encontrava [...]”
( ) “Acredita-se que as civilizações e o cultivo de grãos [...]”

2. “Acredita-se que as civilizações e o cultivo de grãos surgiram quase ao mesmo tempo [...]”, ou
seja, quase: EF09LP05

a) inesperadamente
b) experimentalmente
c) antecipadamente
d) simultaneamente

3. “Esses achados e muitos outros provam [...]”. O termo destacado substitui: EF09LP05

4. No trecho “O desenvolvimento e o progresso da humanidade estão intimamente ligados à


história do trigo.”, a parte destacada funciona sintaticamente como: EF09LP05

a) complemento nominal
b) predicativo do sujeito
c) adjunto adverbial de tempo
d) complemento verbal
5. Classifique o sujeito e o predicado desta oração: “Camila e Bruna ganharam o concurso de
xadrez.” EF09LP05
(A) Sujeito determinado composto e predicado verbal.
(B) Sujeito indeterminado composto e predicado verbal.
(C) Sujeito determinado composto e predicado verbo-nominal.
(D) Sujeito determinado simples e predicado verbo-nominal.

6. Qual o núcleo do predicado da frase: "Os alunos saíram do teatro encantados"?EF09LP05


(A) alunos
(B) saíram
(C) encantados
(D) saíram encantados

7. Qual o sujeito e o predicado na frase: "Os formandos organizaram


a homenagem"?EF09LP05

(A) sujeito (a homenagem); predicado (os formandos organizaram)


(B) sujeito (os formandos); predicado (organizaram a homenagem)
(C) sujeito (os formandos); predicado (a homenagem)
(D) sujeito (os formandos organizaram); predicado (a homenagem)

8. Leia a tirinha e resolva às questões abaixo. EF09LP05

 No primeiro balão há quantas frases e quantas orações?

9. Qual o tipo de sujeito da locução verbal “está chovendo”? EF09LP05

(A) Sujeito simples.


(B) Sujeito composto.
(C) Sujeito inexistente.
(D) Sujeito indeterminado.
10. Leia e responda: EF09LP05

(Disponível em: http://maisum.altervista. org/2012/08/melhores-tiras-de-


humor-2/).

 Na frase do 1º quadrinho: “Consegui um excelente emprego”, o sujeito não aparece


explicitamente, contudo pode ser identificado por meio da forma verbal destacada. Neste
caso ocorre:

a) Oração sem sujeito.


b) Sujeito indeterminado.
c) Sujeito oculto.
d) Sujeito inexistente.
e) Sujeito composto.

11. Assinale a opção em que o predicado da oração é verbo-nominal: EF09LP05

a) Por que andas, jovem rapaz, meio sorumbático?


b) Só na ficção infantil um sapo pode virar príncipe.
c) O rato, após cruel assédio, foi devorado pelo manhoso bichano.
d) Esse talentoso rapaz nasceu músico.
e) Continuo aqui. Que jeito!
O leão fugido

O leão fugido do circo vinha correndo pela rua quando viu um senhor à sua frente. Aí
caminhou pé ante pé, bateu delicadamente nas costas do senhor e disse disfarçando a voz
leonina o mais possível: “Cavalheiro, tenha cuidado e muita calma: acabei de ouvir dizer que um
macaco fugiu do circo agora mesmo”. O cavalheiro, ouvindo o aviso, voltou-se, viu o leão e
morreu de um ataque do coração. O leão então murmurou tristemente: “Não adianta nada. É tal a
nossa fama de ferocidade que matamos, mesmo quando queremos agir em favor do próximo”.

Moral: A quem nasce feroz não importa o tom de voz.


(Millôr Fernandes, Fábulas Fabulosas)

12. Observe as passagens do texto: EF09LP05

• um macaco fugiu do circo agora mesmo.


• e morreu de um ataque do coração.

 Quanto ao tipo de predicado das orações e à circunstância estabelecida pelas expressões


“do circo” e “de um ataque do coração”, é correto afirmar que são, respectivamente:

a) nominal; de modo e de causa.


b) verbal; de lugar e de consequência.
c) nominal; de tempo e de modo.
d) verbal; de lugar e de causa.
e) nominal, de lugar e de modo

O Homem que se endereçou

Apanhou o envelope e na sua letra cuidadosa subscritou a si mesmo: Narciso, rua Treze,
nº 21. Passou cola nas bordas do papel, mergulhou no envelope e fechou-se. Horas mais tarde a
empregada colocou-o no correio. Um dia depois sentiu-se na mala do carteiro. Diante de uma
casa, percebeu que o funcionário tinha parado indeciso, consultara o envelope e prosseguira.
Voltou ao DCT, foi colocado numa prateleira. Dias depois, um novo carteiro procurou seu
endereço. Não achou, devia ter saído algo errado. A carta voltou à prateleira, no meio de muitas
outras, amareladas, empoeiradas. Sentiu, então, com terror, que a carta se extraviara. E Narciso
nunca mais encontrou a si mesmo.
BRANDÃO, Ignácio de Loyola. O homem com o furo na mão e
outras histórias. São Paulo: Editora Ática, 1998

13. Há um caso de predicado verbo-nominal na alternativa: EF09LP05

a) o funcionário tinha parado indeciso


b) consultara o envelope e prosseguira
c) a empregada colocou-o no correio
d) Narciso nunca mais encontrou a si mesmo
e) A carta voltou à prateleira
14. Leia a charge. EF09LP05

 Nas falas, predominam orações com predicado:

a) nominal, pois se descrevem sentimentos.


b) verbal, pois se enfatizam ações realizadas.
c) nominal, pois se comentam transformações.
d) verbal, pois se caracterizam as personagens.

VELHAS PIADAS PROVOCAM DEBATE SOBRE RACISMO ENTRE DESCENDENTES DE


ASIÁTICOS

Quando tinha onze anos, o cineasta Leonardo Hwan voltava da escola com um amigo em São
Paulo, quando um homem de cerca de trinta anos se aproximou, deu um susto nos garotos e
gritou que eles deveriam "voltar para o país deles". "Nunca esqueci. Fiquei muito assustado", diz
Leonardo, 27, que é brasileiro e descendente de tawaineses. Hoje ele conta essa história para
explicar porque fazer a piada do "pastel de flango" ou gritar "abre o olho, japonês" para
descendentes de asiáticos é ofensivo. E ele tem que explicar diversas vezes.

"É racista, é xenófobo. Não é 'apenas uma piada'. Você está fazendo o mesmo que o cara: está
dizendo que a pessoa não pertence, que ela é estrangeira, que não é bem-vinda", diz Leonardo.
Ele critica uma postagem do prefeito de São Paulo, João Doria, que escreveu a legenda "acelela"
em vez de "acelera" (seu slogan) em uma foto durante uma visita à China [...]. "Quando você diz
'acelela', está tirando sarro não dos chineses de lá, mas dos imigrantes daqui, para quem a
questão da língua e da adaptação é uma dificuldade real, e para descendentes que lutam há anos
para serem aceitos", afirma Leonardo. [...]

15. No texto, em “É racista, é xenófobo”, o referente que funciona como sujeito é: EF09LP05

a) O cineasta Leonardo Hwan (1º parágrafo).


b) Um amigo (1º parágrafo).
c) Um homem de cerca de trinta anos (1º parágrafo).
d) Fazer a piada do "pastel de flango" ou gritar "abre o olho, japonês" para descendentes de
asiáticos (2º parágrafo).
e) Você (3º e 4º parágrafos)
Coesão textual

Coesão textual se refere à relação entre os elementos constitutivos de um texto. Ela pode ser
referencial (retomada de algum item do texto) ou sequencial (relação semântica entre
enunciados).

 Coesão referencial

É quando um elemento do texto alude a outro. Essa relação pode ocorrer, por exemplo, por meio
de:

Artigo
Uma chaga da cultura brasileira é a corrupção.

Nesse caso, o artigo indefinido “uma” se refere a uma informação subsequente, isto é, a
corrupção. Já os artigos definidos, normalmente, fazem referência a um elemento anterior:

Ao perceber a aproximação de um homem, fiquei com medo. Mas o homem passou por mim sem
sequer me olhar.

Pronome
Dilermando tirou férias. Ele não suportava mais a sua rotina.

Nesse exemplo, o pronome “ele” faz referência a “Dilermando”. Outros pronomes também podem
fazer retomadas em um texto, sejam eles:
- demonstrativos
- possessivos
- indefinidos

- interrogativos

- relativos
 Numeral
As caixas de morango estão sobre a mesa. Duas são para o seu avô.
Nesse enunciado, o numeral “duas” se refere às caixas de morango.
 Elipse
Minha amiga viajou no fim de semana. Não queria se encontrar comigo.
Nesse caso, o pronome “ela”, que faz referência à “minha amiga”, está implícito: “[Ela] não queria
se encontrar comigo”.

 Advérbio
Ficou encolhido no cantinho do quarto. Ali se sentia um pouco mais seguro.
Nesse exemplo, o advérbio “ali” se refere ao “cantinho do quarto”.
 Coesão sequencial

Tem a ver com a relação semântica entre (partes de) enunciados durante um sequenciamento
de ideias no texto, e pode ocorrer, por exemplo, por meio de:
 repetição lexical:
As horas passavam, passavam, passavam.
 repetição da estrutura sintática:
O menino pede água. A menina pede comida. E o avô pede descanso.
 paráfrase:
Não se pode permitir o uso ilícito dessa tecnologia, ou seja, é preciso criar leis que limitem o uso
dela.

1. O texto a seguir peca pela falta de coesão, pois há inúmeros termos repetidos que
poderiam ser substituídos por pronomes ou por sinônimos. Leia-o atentamente. Assinale a
alternativa em que o texto foi reescrito de maneira a ficar coeso, sem repetições
desnecessárias e de acordo com a norma padrão da língua. EF67LP36

(A) Uma instituição que cuida de cães abandonados na Nova Zelândia está ensinando-os a dirigir.
O objetivo da brincadeira é encontrar novos lares para os animais, mostrando o quanto eles
podem ser inteligentes.

(B) Uma instituição que cuida de cães abandonados na Nova Zelândia está ensinando aqueles
animais a dirigir. O objetivo da brincadeira é encontrar novos lares para os cães, mostrando o
quanto os animais podem ser inteligentes.

(C) Uma instituição que cuida de cães abandonados na Nova Zelândia está ensinando-lhes a
dirigir. O objetivo da brincadeira é encontrar-lhes novos lares, mostrando o quanto os cães
abandonados podem ser inteligentes.

(D) Uma instituição que cuida de cães abandonados na Nova Zelândia está ensinando cachorros
abandonados a dirigir. O objetivo da brincadeira é encontrar novos lares para eles, mostrando o
quanto eles podem ser inteligentes.
2. A palavra destaca no trecho abaixo pode ser substituída sem alterar o sentido do texto por:
EF67LP36

Ana, como prefere ser chamada, é uma mulher bonita, inteligente, mas extremamente
desastrada.

(A) portanto
(B) contudo
(C) ou
(D) porque

3. Na frase: Sou coletivo. Tenho o mundo dentro de mim. O elemento coesivo que melhor
uniria estas duas orações é: EF67LP36

(A) E
(B) Afinal
(C) Entretanto
(D) Ou

4. Qual enunciado abaixo apresenta não incoerência textual e semântica: EF67LP36

(A) Não estudou nada, portanto não passou na prova.


(B) A ratoeira pegou 3 ratos: dois à noite, um na madrugada e mais hoje cedo.
(C) Hoje em dia, a violência está muito grande no mundo.
(D) Ganhei um picolé grátis por 2 reais.

5. Sobre a imagem abaixo pode-se afirmar que: EF67LP36

(A) pelo modo como esse texto foi escrito (num pedaço de papel) não transmite sentido nenhum.
(B) não apresenta elementos de coesão que deem sentido ao texto.
(C) Não apresenta nenhum problema do ponto de vista do sentido.
(D) esse texto apresenta uma incoerência.
6. A fala do personagem supõe uma relação com uma ideia que está implícita, estabelecendo
a coesão sequencial entre texto verbal e não verbal. O elemento responsável por
estabelecer essa relação é EF08LP14

a) A conjunção “por isso”, que se refere ao atraso do ônibus e à impaciência do homem.


b) A expressão do homem, mostrando sua insatisfação em relação ao atraso do ônibus.
c) O advérbio “não”, que evidencia a opinião do personagem sobre a situação retratada.
d) A pontuação ao final da fala do personagem, que indica a forma como ele se sente.
e) A placa onde se lê “bus” (ônibus, em inglês), que denota ironia na situação.
Disponível em: <https://muitobacana.com/wp-content/uploads/2017/06/piada-sem-
gra%C3%A7a-mas-com-gra%C3%A7a.png>. Acesso em: 9 ago. 2018.

7. A piada acima consegue criar o efeito de humor graças a uma oração específica. Tal
oração é iniciada por uma conjunção subordinativa adverbial: EF08LP12

a) Final
b) Causal
c) Temporal
d) Proporcional
e) Consecutiva
Conjunções subordinativas

Conjunções subordinativas são palavras invariáveis, cuja função é unir orações, pois uma delas
exerce o papel principal, e a outra, o papel de subordinada, ou seja, dependente da primeira para
a construção completa de seu sentido. Pode-se diferenciá-las em integrantes e adverbiais.

As conjunções subordinativas integrantes iniciam sintagmas nominais, enquanto a as conjunções


adverbiais introduzem sintagmas adverbiais e podem ser classificadas como:

• causais – exprimem causa: porque, como, uma vez que, já que, etc.;
Exemplo: Eu sou feliz porque tenho uma família.

• concessivas – exprimem concessão: embora, ainda que, mesmo que, apesar de que, etc.;
Exemplos: Quando fui dormir ainda estava claro, ainda que passasse das sete da noite.
Apesar de estarmos refletindo mais sobre a economia do país, os juros só tem aumentado.

• condicionais – exprimem condição ou hipótese: se, desde que, contanto que, caso, se, etc.;
Exemplo: Avise-me caso eles já saibam da nova lei.

• conformativas – exprimem conformidade: conforme, segundo, como, consoante.;


Exemplo: Conforme ia passando o tempo, meu corpo cansava cada vez mais.

• comparativas – estabelecem comparação: como, mais...do que, menos...do que, etc.;


Exemplo: Estou mais feliz hoje do que ontem.
Ele chorou como quem tivesse perdido algo de muito valor sentimental.

• consecutivas – exprimem consequência: de forma que, de sorte que, que, etc.;


Exemplo: Estudou tanto que adormeceu.

• finais – exprimem finalidade: a fim de que, que, porque, para que, etc.;
Exemplo: Vamos embora a fim de que possamos assistir ao filme.

• proporcionais - estabelecem proporção: à medida que, à proporção que, ao passo que, etc.;
Exemplo: À medida que estudo todos os dias, minha memória se torna melhor.

• temporais – indicam tempo: quando, depois que, desde que, logo que, assim que, etc..

Exemplo: Desde que você foi embora, meu coração gerou expectativa para que voltasse.

1. Analise a charge a seguir.

Leia o trecho a seguir. EF09LP08


E como eu ia dizendo, é muito mais econômico (...).

 A conjunção subordinativa ‘como’, destacada no trecho lido, segundo o seu contexto, tem o
sentido que expressa um modo:

(A) aditivo.
(B) causal.
(C) comparativo.
(D) conformativo.
 O texto a seguir será referência para responder a questão abaixo.

2. No trecho do texto, “E, à medida que se acostuma, esquece o sol [...]”, a conjunção em
destaque poderia ser substituída pela seguinte, de mesmo valor: EF09LP08

(A) assim que.


(B) desde que.
(C) enquanto.
(D) tanto mais.

3. Na frase “Quando ocorreu o encontro entre as civilizações pré-colombianas e pré-


cabralianas, os colonizadores foram capazes de superar a tragédia do
enfrentamento...”, a conjunção destacada pode ser substituída, sem alteração de sentido,
por: EF09LP08

(A) assim que


(B) contudo
(C) sempre que
(D) à medida que

4. A palavra como tem o valor de conjunção subordinativa conformativa na opção: EF09LP08

(A) Indaguei-lhe como Rubião tinha assumido aquela postura de contemplação.


(B) Como não tivesse condições financeiras suficientes, Rubião viveu com parentes.
(C) Como estava agravável a manhã, Rubião resolveu passear na enseada.
(D) Como ele mesmo disse, mana Piedade não se casou.
5. Na oração “Quanto mais o tempo passa, mais a dor aumenta” qual o sentido que a conjunção
subordinativa presente na oração exprime? EF09LP08
(A) Finalidade.
(B) Consequência.
(C) Proporcionalidade.
(D) Tempo.

6. “Marcos enfrentou congestionamento no trânsito e perdeu o início da reunião.” Na frase acima


a conjunção “e” desempenha a ideia de: EF09LP08
(A) condição.
(B) oposição.
(C) consequência.
(D) adversidade.

7. Leia e responda: EF09LP08

a. No período “Se é uma questão de títulos, eu sou sua filha!”, registra-se o emprego de uma
conjunção subordinativa. Aponte-a:

( ) “Se”
( ) “sua”

b. A conjunção subordinativa, apontada acima, é:

( ) concessiva
( ) condicional

c. Assinale a frase em que o termo “quando” é uma conjunção subordinativa:

( ) Mafalda, você tem que fazer as coisas quando eu mandar!


( ) Quando devo fazer isso, mãe?
Conjunções subordinativas

As conjunções subordinativas são palavras invariáveis, cuja função é unir orações,


pois uma delas exerce o papel principal, e a outra, o papel de subordinada, ou seja,
dependente da primeira para a construção completa de seu sentido. Tendo em vista o tipo de
ponte que essas palavras constroem, pode-se diferenciá-las em integrantes e adverbiais.

As conjunções subordinativas integrantes iniciam sintagmas nominais, enquanto a as


conjunções adverbiais introduzem sintagmas adverbiais e podem ser classificadas como:

 causais;  comparativas;
 condicionais;  consecutivas;
 conformativas;  proporcionais;
 concessivas;  temporais;
  finais.

 Tipos de conjunções subordinativas


 Classificação e função das conjunções subordinativas

→ Conjunções causais: iniciam a oração que expressa a razão de um determinado


acontecimento exposto em outra oração.

Exemplos

 Reescreva este trecho da redação, pois está confuso.


 Elaborei o projeto da minha casa, visto que sou engenheiro.

→ Conjunções condicionais: iniciam a oração que contém uma condição ou uma hipótese
relacionada a um acontecimento expresso em outra oração.

Exemplos

 Se eu conseguir estudar toda a matéria, poderei sair.


 Marina cometeu um erro, a menos que haja duas maneiras de fazer este tipo de bolo.

→ Conjunções conformativas: introduzem uma oração que expressa uma concordância, uma
associação com o que está contido na outra oração.

Exemplos

 Conforme Caetano Veloso canta, “Gente é pra brilhar. Não pra morrer de fome”.
 Segundos dados do IBGE, o número de idosos deve dobrar até 2042.
→ Conjunções concessivas: introduzem uma oração na qual se percebe um fato diverso,
mas não capaz de anular o que foi estabelecido na outra oração. Há uma convivência entre as
duas informações.

Exemplos

 Apesar de a empresa estar em crise, ela mantém a carga horária dos funcionários.
 Não sei sobre o que você está falando, embora imagine.

→ Conjunções comparativas: iniciam uma oração responsável por fazer um paralelo, uma
comparação com o que foi manifestado em outra oração.

Exemplos

 Maria chegou à festa como um belo cisne chega ao lago.


 Os estudos mostram uma incidência maior de cloreto de sódio nos alimentos
industrializados.
 João teve um desempenho melhor do que Cássio.

→ Conjunções consecutivas: apresentam uma consequência, um desdobramento de uma


informação presente numa outra oração.

Exemplos

 Os estudos presenciais foram paralisados, de modo que os alunos tiveram um prejuízo


no andamento da matéria.
 A violência dos ladrões foi tamanha que levou a mulher a ter um infarto.

→ Conjunções proporcionais: introduzem uma oração, cujos acontecimentos são


simultâneos, concomitantes, ou seja, ocorrem no mesmo espaço temporal daqueles contidos
na outra oração.

Exemplos

 À medida que a família cresceu, as despesas aumentaram.


 O curso de Medicina continua atraindo muitas pessoas, ao passo que a maioria delas
não sabe sobre as dificuldades enfrentadas pelos médicos.

→ Conjunções temporais: iniciam uma oração que expressa circunstância de tempo.

Exemplos
 Quando fui à igreja, encontrei a Chiquinha.
 Antes que a noite surja, a roupa precisa secar.

→ Conjunções finais: introduzem uma oração que expõe a finalidade, o objetivo de uma ação
presente numa outra oração.

Exemplos

 Victor, faça a tarefa de casa para que a professora não chame a sua atenção.
 Escovo os dentes a fim de manter a saúde bucal.

→ Conjunções integrantes: apresentam uma oração que figura como sujeito, objeto direto
ou indireto, predicativo, complemento nominal ou aposto de uma outra oração.

Exemplos

 Tive receio, percebi que tinha cometido um erro.


 Veja se me compreende.

 Leia:
Vai dar linha?

“Era Uma Vez Duas Linhas”. Assim começa o livro de Alonso Alvarez, que Marcelo Cipis
ilustrou. Esse também é o título da obra. E é o começo para uma viagem sem tirar a caneta do
papel. Eram duas linhas que saíram pela porta aberta para conhecer o mundo. Subiam
montanhas, desciam vales, pulavam no mar e voavam com as nuvens. Um dia, distraídas, se
perderam na cidade. Quando se encontraram, foi uma felicidade só, de embolar qualquer linha!
Elas deram um abraço tão apertado que deu até um nó. E quando conseguiram voltar para a
posição original, acabaram ficando presas e sumiram do mapa. Se você quiser saber como, terá
de ver o livro.

Aryane Cararo. Disponível em: <https://www.estadao.com.br/blogs/estadinho>. (Com


corte).
1. Grife a conjunção subordinativa que compõe este trecho: EF09LP08

“Quando se encontraram, foi uma felicidade só, de embolar qualquer linha!”

2. No trecho acima, a conjunção subordinativa estabelece uma relação de: EF09LP08

( ) tempo.
( ) finalidade.
( ) proporção.
3. O “que” é uma conjunção subordinativa no período: EF09LP08

( ) “Assim começa o livro de Alonso Alvarez, que Marcelo Cipis ilustrou.”


( ) “Eram duas linhas que saíram pela porta aberta para conhecer o mundo.”
( ) “Elas deram um abraço tão apertado que deu até um nó.”

4. No período “Se você quiser saber como, terá de ver o livro.”, a conjunção subordinativa
sublinhada exprime: EF09LP08

( ) uma hipótese.
( ) uma condição.
( ) uma possibilidade.

5. Na frase “As coisas não aconteceram como as duas linhas esperavam.”, a conjunção
subordinativa “como” foi empregada para indicar: EF09LP08

( ) uma causa.
( ) uma comparação.
( ) uma conformidade.

Árvores e frutos

- É interessante registrar a observação de Lauro Muller – diz mestre Tristão de Altaíde,


antes de me contar um caso belíssimo do seu neto Marcelo. – A propósito do livro que você
está fazendo posso lhe adiantar que se deve ter cuidado com o que os avós dizem. Dizia
Lauro Muller que “quando os netos começam a crescer... os avós começam a mentir”.

E prossegue o nosso grande pensador:

- Eu estava em Campinas com o meu neto Marcelo de cinco anos. Marcelo Amoroso Lima.
Estávamos debaixo de um abacateiro e, a certa altura, para provocá-lo, comecei: “O que dá
abacate é abacateiro... O que dá sapoti... é sapotizeiro... O que dá criança... é crianceiro...”

O menino corrige muito sério:

- Não, vovô. O que dá criança... é mãe.

BLOCH, Pedro. Árvores e frutos. In: Criança diz cada uma!. Rio de Janeiro: Edições de Ouro.

6. O vocábulo em negrito na narrativa “Árvores e frutos” possui a função de: EF09LP08

a) Ligar as orações e completar o sentido da principal.


b) Separar as orações e completar o sentido da subordinada.
c) Ligar as palavras “adiantar” e “se”, completando seus sentidos.
d) Separar as palavras “adiantar” e “se”, modificando seus sentidos.
e) Ligar as palavras "posso" e "cuidado", completando o sentido da primeira.
Embora o coronavírus não indique grandes riscos ao país, cientistas brasileiros já
organizam estudos sobre a doença.
Disponível em: <https://www.rededorsaoluiz.com.br/instituto/idor/novidades/embora-o-coronavirus-nao-indique-grandes-riscos-aopais-comunidade-
cientifica-brasileira-ja-organiza-estudos-sobre-a-doenca>. Acesso em: 13 out. 2020.

7. A manchete poderia ser reescrita, sem alteração de seu sentido original, da seguinte forma:
EF09LP08
a) “Enquanto o coronavírus não indica grandes riscos ao país, cientistas brasileiros já
organizam estudos sobre a doença”.
b) “Ainda que o coronavírus não indique grandes riscos ao país, cientistas brasileiros já
organizam estudos sobre a doença”.
c) “Contanto que o coronavírus não indique grandes riscos ao país, cientistas brasileiros já
organizam estudos sobre a doença”.
d) “À medida que o coronavírus indica grandes riscos ao país, cientistas brasileiros organizam
estudos sobre a doença”.
e) “Antes que o coronavírus indique grandes riscos ao país, cientistas brasileiros já
organizam estudos sobre a doença”.

8. No texto do meme, encontram-se duas conjunções subordinativas. São elas: EF09LP08

a) “com” e “tanto”.
b) “tanto” e “me”.
c) “que” e “me”.
d) “se” e “que”.
e) "se" e "me"

9. Só podemos compreender que o ato de


agradecer depende do ato de alguém tratar o locutor
com frieza por meio do vocábulo: EF09LP08

( ) Se”
( ) alguém”.
( ) “tratar”.
( ) “me”.
(Artes Depressão. Disponível em:
http://3.bp.blogspot.com/-
( ) "tanto"
1amSrxTzyZo/UpE4rzlv3MI/AAAAAAAAIlU/hmUd
Y1I_w3k/s1600/artes_1328875372_n.jpg. Acesso
em 09 jul. 2017.)
Orações subordinadas adverbiais

Uma oração é considerada subordinada adverbial quando se encaixa na oração


principal, funcionando como adjunto adverbial. São introduzidas pelas conjunções
subordinativas e classificadas de acordo com as circunstâncias que exprimem. Podem ser:
causais, comparativas, concessivas, condicionais, conformativas, consecutivas, finais,
proporcionais e temporais.

Classificação das orações subordinadas adverbiais


As orações subordinadas adverbiais são iniciadas com uma conjunção subordinativa (ou
locução), isto é, aquelas que ligam as frases (principal e a subordinada).

Elas são classificadas em nove tipos, de acordo com a circunstância que exprimem na frase:

São elas:

1. Oração subordinada adverbial causal


As orações subordinadas adverbiais causais exprimem causa ou o motivo.

Exemplo: Ele não foi à escola hoje, porque estava doente.

2. Oração subordinada adverbial comparativa


As orações subordinadas adverbiais comparativas exprimem comparação.

Exemplo: Lúcia é estudiosa tanto quanto seu irmão (é).

3. Oração subordinada adverbial concessiva


As orações subordinadas adverbiais concessivas exprimem permissão.

Exemplo: Laura gosta muito de dançar, embora esteja com o pé quebrado.

4. Oração subordinada adverbial condicional


As orações subordinadas adverbiais condicionais exprimem condição.

Exemplo: Iremos à cerimônia, desde que não chova.

5. Oração subordinada adverbial conformativa


As orações subordinadas adverbiais conformativas exprimem conformidade.

Exemplo: Faremos o bolo conforme as dicas dadas pela Maria Elisa.

6. Oração subordinada adverbial consecutiva


As orações subordinadas adverbiais consecutivas exprimem consequência.

Exemplo: O professor falou tão baixo, de forma que não conseguimos ouvir a aula.

7. Oração subordinada adverbial final


As orações subordinadas adverbiais finais exprimem finalidade.

Exemplo: Estamos aqui para trabalhar.

8. Oração subordinada adverbial temporal

As orações subordinadas adverbiais temporais exprimem circunstância de tempo.

Exemplo: Enquanto eles se divertem, nós trabalhamos.

9. Oração subordinada adverbial proporcional


As orações subordinadas adverbiais proporcionais exprimem proporção.

Exemplos: À medida que o tempo passa, estamos mais distantes.

Leia o texto a seguir.


A vida já tem suas complicações e como sua mente está continuamente agitada você a
complica ainda mais. Se esse for seu caso, você está com a mais comum e moderna síndrome
psíquica: a síndrome SPA, a síndrome do pensamento acelerado. Quando pesquisei essa
síndrome, descobri que nem sempre ela representa uma doença psíquica, mas um estilo doentio
de vida. Como está seu estilo de vida?

CURY, Augusto Jorge. Você é insubstituível: este livro revela a sua biografia. Rio de Janeiro: Sextante, 2002. p.81.

 Releia as orações subordinadas adverbiais retiradas do texto:


“...como sua mente está continuamente agitada ...”
“...Se esse for seu caso ...”
"...Quando pesquisei essa síndrome...”

1. Elas indicam, respectivamente, circunstâncias de: EF08LP11

(A) causa, condição e tempo.


(B) causa, explicação, modo.
(C) modo, condição e proporção.
(D) proporção, explicação e tempo.

 Observe os períodos:

- Quando ingerimos junkfood, adquirimos problemas de saúde.


- Embora tenha parado de fumar, ainda demonstrava uma saúde precária.
- As pessoas devem se alimentar bem, para que tenham mais saúde.

2. Os fragmentos em destaque cumprem sintaticamente a função de orações subordinadas


adverbiais. Identifique, nas alternativas que seguem, as circunstâncias que essas orações
acrescentam aos períodos em que estão inseridas. EF08LP11

(A) tempo, causa e condição.


(B) concessão, finalidade e tempo.
(C) tempo, concessão e finalidade.
(D) conformidade, tempo e causa
3. Analise o cartaz de uma campanha de conscientização no trânsito.

Disponível em: http://www.unimedvivasaude.com.br. Acesso em: 20 out. 2012.

 As orações que constituem a sequência “Se beber não dirija” estabelecem entre si uma
relação de: EF08LP11

(A) condição.
(B) concessão.
(C) consequência.
(D) contradição.

4. Leia o cartaz e observe que o período destacado da peça em questão é composto por uma
oração subordinada: EF08LP11

a) adverbial causal.
b) adjetiva restritiva.
c) adjetiva explicativa.
d) adverbial temporal.
5. Leia o seguinte anúncio publicitário para responder à questão abaixo. EF08LP11

 Qual dos enunciados abaixo reescreve a frase mantendo a mesma relação de sentido
entre as orações que originalmente o constituem?

(A) Participe da educação de seu filho, assim ele nunca para de crescer.
(B) Participe da educação de seu filho a fim de que ele nunca pare de crescer.
(C) Participe da educação de seu filho, porque ele nunca para de crescer.
(D) Participe da educação de seu filho de modo que ele nunca pare de crescer.

 Leia a tira a seguir. EF08LP11

6. Releia o primeiro quadrinho, além da oração principal, há duas orações subordinadas


adverbiais, como elas se classificam?
a) Oração subordinada adverbial temporal, oração subordinada adverbial fina reduzida de
infinitivo;
b) Oração subordinada adverbial causal, oração subordinada adverbial fina reduzida de infinitivo;
c) Oração subordinada adverbial condicional, oração subordinada adverbial fina reduzida de
infinitivo;
d) Oração subordinada adverbial final, oração subordinada adverbial fina reduzida de infinitivo;

“São os sofrimentos que nascem de nossa acomodação, quando, por força do


hábito, acostumamo-nos com o que temos de pior em nós mesmos.”

7. No trecho em destaque, temos a conjunção “quando” iniciando uma oração adverbial


temporal. Nesse contexto, sem haver alteração de sentido, ela poderia ser trocada por:
EF08LP11

(A) porque
(B) portanto
(C) entretanto
(D) no momento em que

8. Classifique as orações subordinadas adverbiais: EF08LP11

a) Você será aprovado, porque estudou muito.


b) Eu me comportei tão bem que pude passear no parque.
c) Caso necessite de maiores informações, envie um e-mail para o responsável.

d) Fui aprovada, embora não tenha estudado muito.


e) Compramos as passagens a fim de que pudéssemos viajar logo.
INTERPRETAÇÃO DE TEXTO

A liberdade e o consumo

Quantos morreram pela liberdade de sua pátria? Quantos foram presos ou espancados
pela liberdade de dizer o que pensam? Quantos lutaram pela libertação dos escravos?

No plano intelectual, o tema da liberdade ocupa as melhores cabeças, desde Platão e


Sócrates, passando por Santo Agostinho, Spinoza, Locke, Hobbes, Hegel, Kant, Stuart Mill,
Tolstoi e muitos outros. Como conciliar a liberdade com a inevitável ação restritiva do Estado?
Como as liberdades essenciais se transformam em direitos do cidadão? Essas questões puseram
em choque os melhores neurônios da filosofia, mas não foram as únicas a galvanizar
controvérsias.

Mas vivemos hoje em uma sociedade em que a maioria já não sofre agressões a essas
liberdades tão vitais, cuja conquista ou reconquista desencadeou descomunais energias físicas e
intelectuais. Nosso apetite pela liberdade se aburguesou. Foi atraído (corrompido?) pelas
tentações da sociedade de consumo.

O que é percebido como liberdade para um pacato cidadão contemporâneo que vota, fala
o que quer, vive sob o manto da lei (ainda que capenga) e tem direito de mover-se livremente?

O primeiro templo da liberdade burguesa é o supermercado. Em que pesem as


angustiantes restrições do contracheque, são as prateleiras abundantemente supridas que
satisfazem a liberdade do consumo (não faz muitas décadas, nas prateleiras dos nossos
armazéns ora faltava manteiga, ora leite, ora feijão). Não houve ideal comunista que resistisse às
tentações do supermercado. Logo depois da queda do Muro de Berlim, comer uma banana virou
ícone da liberdade no Leste Europeu.

A segunda liberdade moderna é o transporte próprio. BMW ou bicicleta, o que conta é a


sensação de poder sentar-se ao veículo e resolver em que direção partir. Podemos até não ir a
lugar algum, mas é gostoso saber que há um veículo parado à porta, concedendo
permanentemente a liberdade de ir, seja aonde for. Alguém já disse que a Vespa e a Lambretta
tiraram o fervor revolucionário que poderia ter levado a Itália ao comunismo.
A terceira liberdade é a televisão. É a janela para o mundo. É a liberdade de escolher os
canais (restritos em países totalitários), de ver um programa imbecil ou um jogo, ou estar tão
perto das notícias quanto um presidente da República – que nos momentos dramáticos pode
assistir às mesmas cenas pela CNN. É estar próximo de reis, heróis, criminosos, superatletas ou
cafajestes metamorfoseados em apresentadores de TV.

Uma ”liberdade” recente é o telefone celular. É o gostinho todo especial de ser capaz de
falar com qualquer pessoa, em qualquer momento, onde quer que se esteja. Importante? Para
algumas pessoas, é uma revolução no cotidiano e na profissão. Para outras, é apenas o prazer
de saber que a distância não mais cerceia a comunicação, por boba que seja.

Há ainda uma última liberdade, mais nova, ainda elitizada: a internet e o correio eletrônico.
É um correio sem as peripécias e demoras do carteiro, instantâneo, sem remorsos pelo tamanho
da mensagem (que se dane o destinatário do nosso attachment megabáitico) e que está a nosso
dispor, onde quer que estejamos. E acoplado a ele vem a web, com sua cacofonia de
informações, excessivas e desencontradas, onde se compra e vende, consomem-se filosofia e
pornografia, arte e empulhação.

Causa certo desconforto intelectual ver substituídas por objetos de consumo as discussões
filosóficas sobre liberdade e o heroísmo dos atos que levaram à sua preservação em múltiplos
domínios da existência humana. Mas assim é a nossa natureza, só nos preocupamos com o que
não temos ou com o que está ameaçado. Se há um consolo nisso, ele está no saber que a
preeminência de nossas liberdades consumistas marca a vitória de havermos conquistado as
outras liberdades, mais vitais. Mas, infelizmente, deleitar-se com a alienação do consumismo está
fora do horizonte de muitos. E, se o filósofo Joãozinho Trinta tem razão, não é por desdenhar os
luxos, mas por não poder desfrutá-los.

Cláudio de Moura Castro Veja 1712, 8/8/01

1. Nos itens abaixo, o emprego da conjunção OU (em maiúsculas) só tem nítido valor alternativo
em: EF89LP03
A) ”Quantos foram presos OU espancados pela liberdade de dizer o que pensam?”;
B) ”A segunda liberdade moderna é o transporte próprio, BMW OU bicicleta…”;
C) ”…de ver um programa imbecil ou um jogo, OU estar tão perto das notícias…”;
D) ”…só nos preocupamos com o que não temos OU com o que está ameaçado.”;
E) ”É estar próximo de reis, heróis, criminosos, superatletas OU cafajestes…”.
2. O item abaixo que indica corretamente o significado da palavra em maiúsculas no texto é
EF89LP03
A) ”…mas não foram as únicas a GALVANIZAR controvérsias.” – discutir;
B) ”…comer uma banana virou um ÍCONE da liberdade no Leste europeu.”- fantasia;
C) ”…consomem-se filosofia e pornografia, arte e EMPULHAÇÃO.”; grosseria;
D) ”…cafajestes METAMORFOSEADOS em apresentadores de TV.” – desfigurados;
E) ”…que a distância não mais CERCEIA a comunicação…”- impede.

3. ”Como conciliar a liberdade com a inevitável ação restritiva do Estado?”; nesse segmento do
texto, o articulista afirma que: EF89LP03
A) o Estado age obrigatoriamente contra a liberdade;
B) é impossível haver liberdade e governo ditatorial;
C) ainda não se chegou a unir os cidadãos e o governo;
D) cidadãos e governo devem trabalhar juntos pela liberdade;
E) o Estado é o responsável pela liberdade da população.

4. ”…concedendo permanentemente a liberdade de ir, seja AONDE for.”; ”…em qualquer


momento, ONDE quer que se esteja.” ; o emprego das palavras em maiúsculas mostra que:
EF89LP03

A) ONDE e AONDE são palavras equivalentes;


B) AONDE é forma popular (e errada) correspondente a ONDE;
C) a diferença de formas depende da regência do verbo da frase;
D) só ONDE representa a ideia de lugar;
E) AONDE se refere a locais vagos enquanto ONDE se refere a lugares específicos.

5. A frase abaixo que se encontra na voz passiva é: EF89LP03

A) ”Quantos morreram pela liberdade de sua pátria?”;


B) ”Quantos foram presos ou espancados pela liberdade de dizer o que pensam?”;
C) ”Quantos lutaram pela libertação dos escravos?”;
D) ”O primeiro templo da sociedade burguesa é o supermercado.”;
E) ”…a maioria já não sofre agressões a essas liberdades tão vitais,…”.

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