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Complemento Verbal
O complemento verbal tem a função de completar o sentido dos verbos transitivos diretos e
transitivos indiretos.

São eles o objeto direto e o objeto indireto. Esses complementos verbais são importantes
porque há orações cujos verbos não têm sentido completo em si.

Objeto Direto

O objeto direto é o termo da oração que completa o sentido de um verbo transitivo direto, ou seja,
aquele cuja preposição não é obrigatória.

Exemplo:

Marta quer um vestido.


Quem quer, quer alguma coisa. Quero um vestido, logo "um vestido" é o objeto direto.

Objeto Indireto

O objeto indireto é o termo da oração que completa o sentido de um verbo transitivo indireto,
aquele que obrigatoriamente vem precedido de preposição.

Exemplo:

Obedecemos aos nossos professores.

Quem obedece, obedece a alguém. Obedecemos aos nossos professores, logo "aos nossos
professores" é objeto indireto.

Objeto Direto e Indireto

Por vezes, o verbo pede mais de um complemento. Nesses casos, ele é chamado de transitivo
direto e indireto.

Exemplo:

Ofereceram comida ao mendigo.

Quem oferece, oferece alguma coisa a alguém. Assim " comida" é objeto direto e "ao mendigo" é
objeto indireto.
 Leia o texto a seguir e responda a questão abaixo. EF07LP07

(Seleções, dezembro de 2009, p. 160)

1. Observe os períodos a seguir:

Como Papai Noel não pode beber e dirigir...

Papai Noel tem colesterol alto...

a) Os verbos destacados possuem sentido completo? Justifique sua resposta.

b) Se há vocábulos que completam o sentido dos verbos destacados, quais são eles?

c) Como podemos classificar sintaticamente essas expressões?


 Leia o texto a seguir. EF08LP06

Disponível em: <http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2014/07/oms-considera-grave-situacao-da-febre-chikungunya-nas-americas.html>


Acesso em: 21 out. 2014.

2. O termo “grave” possui a função sintática de predicativo do objeto direto, porque:

(A) Apresenta uma informação que se liga diretamente ao sujeito da oração em destaque.
(B) Caracteriza o substantivo “situação”, dando a ele uma qualidade própria dos adjetivos.
(C) Possibilita estabelecer uma relação sintática de maneira indireta com o verbo a que se
relaciona.
(D) Representa uma característica do termo “situação”, que é o complemento do verbo
“considera”.

 Leia a tirinha a seguir. EF07LP05

Disponível em: <http://www2.uol.com.br/laerte/tiras/>. Acesso em: 09 nov. 2014.

 Releia a frase, transcrita do primeiro quadrinho: “Um telespectador pergunta como se


desfazer de gato.”

3. Levando em consideração a transitividade verbal, explique por que o termo em negrito


funciona como objeto indireto.
4. “Sorvete Kibon decora sua cozinha. E dá nome às latas”.

 Os termos destacados são, respectivamente:

a) sujeito, objeto direto, objeto indireto


b) objeto direto, sujeito, objeto indireto
c) sujeito, objeto indireto, objeto direto
d) sujeito, sujeito, objeto indireto
e) objeto direto, sujeito, objeto direto

5. Destaque o complemento verbal das orações abaixo: EF07LP07

a) O cachorro comeu o osso.


b) Aspirava ao cargo de diretor.
c) A menina trouxe a boneca.
d) Esqueci-me de comprar os ingredientes.

E agora, José?
A festa acabou
A luz apagou
O povo sumiu
A noite esfriou...
(Carlos Drummond de Andrade)

6. Em relação aos verbos destacados, pode-se afirmar que: EF07LP05

(A) Os verbos são todos transitivos diretos e estão no pretérito imperfeito.


(B) Os verbos são todos transitivos diretos, embora o objeto direto não esteja expresso; e os
verbos estão no pretérito perfeito.
(C) O primeiro e o segundo verbo são transitivos diretos e os dois últimos são transitivos indiretos
e estão no pretérito mais-que-perfeito.
(D) Todos os verbos destacados são intransitivos e estão no pretérito perfeito.
COMPLEMENTO VERBAL

7. Na tirinha abaixo, O primeiro homem degusta uma taça de vinho e faz um comentário
sobre bons livros e bons vinhos; em sua fala utilizou dois objetos indiretos. Encontre-os.
EF07LP07

8. Classifique os termos indicados, de acordo com o código: EF07LP07

OD–OBJETO DIRETO OI–

OBJETO INDIRETO CN–

COMPLEMENTO NOMINAL

a) ( ) O filme agradou a todos.

b) ( ) As abelhas machucaram.

c) ( ) Fiquei satisfeito com os resultados.

d) ( ) Gostamos de pessoas sinceras.

9. Leia as expressões em destaque e escreva OI (Objeto Indireto) e CN (Complemento


Nominal) EF07LP07

a) Necessitamos de atenção.( )
b) Temos necessidade de atenção. ( )
c) Confiamos em ti. ( )
d) Temos confiança em ti. ( )
e) Jamais houve atraso dos alunos. ( )
COLOCAÇÃO PRONOMINAL

A colocação pronominal indica a posição dos pronomes átonos - me, nos, te, vos, se, o(s),
a(s), lhe(s) - em relação ao verbo, do que resulta a próclise, a mesóclise e a ênclise.

Próclise
Na próclise, o pronome é colocado antes do verbo. Isso acontece quando a oração contém
palavras que atraem o pronome:

1. Palavras que expressam negação tais como “não, ninguém, nunca”:


 Não o quero aqui.
 Nunca o vi assim.
2. Pronomes relativos (que, quem, quando...), indefinidos (alguém, ninguém, tudo…) e
demonstrativos (este, esse, isto…):
 Foi ela que o fez.
 Alguns lhes deram maus conselhos.
 Isso me lembra algo.
3. Advérbios ou locuções adverbiais:
 Ontem me disseram que havia greve hoje.
 Às vezes nos deixa falando sozinhos.

1. Observe a tirinha e responda as questões abaixo. EF09LP10

 Analisando a tira, podemos dizer que:

(A) Se, ao invés de dizer “Abraça-me” e “Beije-me”, ele dissesse “Me abrace” e “Me beije”, as
frases estariam corretas.
(B) Isto porque não se inicia frase com pronome oblíquo.
(C) A frase “Nunca deixe-me”, com relação à colocação pronominal, está incorreta, pois a palavra
negativa (nunca) pede próclise (pronome antes do verbo) e o certo seria “Nunca me deixe”.
d) Ao se declarar para a moça, o rapaz estava usando a linguagem informal (do dia a dia, que
não segue as regras gramaticais).

2. Leia a tirinha: EF09LP10

 O uso do pronome oblíquo na frase “ME recuso a comer comida anônima”:

(A) está de acordo com a norma culta.


(B) marca uma informalidade na linguagem, visto que não se deve iniciar uma frase com um
pronome oblíquo átono.
(C) está correto, visto que a próclise deve ser priorizada nesse caso.
(D) está incorreto, pois nunca devemos usar um pronome oblíquo átono antes de um verbo
conjugado no presente.

3. Assinale a alternativa em que ocorre erro de colocação pronominal: EF09LP10

(A) Preocupei-me demais com suas loucuras;

(B) Contar-te-ia toda a verdade;

(C) Hoje se arrepende do que fez;

(D) Hoje, se arrepende do que fez.

4. Assinale a opção em que a próclise atende às recomendações da norma culta.


EF09LP10

(A) Continua nos enriquecendo.

(B) Está se tornando.

(C) Parecem se reduzir.

(D) Devendo se enriquecer.


5. Assinale a opção em que há colocação correta do pronome, em relação à norma culta
da língua. EF09LP10

(A) uma palavra do que então me dissesse.


(B) Tudo isto abateu-me ...
(C) como achei-me o causador, ...
(D) não surgisse uma situação que aterrou-me.

6. Assinale a alternativa em que a colocação do pronominal não corresponde ao que


preceitua a gramática. EF09LP10

a) Há muitas estrelas que nos atraem a atenção.


b) Jamais dar-te-ia tantas explicações, se não fosse pessoa de tanto merecimento.
c) A este compete, em se tratando do corpo da Pátria, revigorá-lo com o sangue do trabalho.
d) Não o realizaria, entretanto, se a árvore não se mantivesse verde sob a neve

7. Indique a alternativa em que há erro de colocação pronominal. EF09LP10

a) Ninguém viu-o sair para o trabalho.


b) Alguém o viu sair esta manhã.
c) Não o vejo desde ontem.
d) Foram eles que o viram.
e) Certamente o viram sair esta manhã.

8. Corrija as orações em que há erro de colocação pronominal. EF09LP10

a) Lhe cantei lindas canções ao ouvido.


b) Aquilo diz-te algo?
c) Atrever-me-ia a dizer que a carta foi escrita por ele.
d) Assim como nos disse, cumpriu com a sua palavra.
e) Quisera nos trouxessem boas notícias.
Predicativo do sujeito e predicativo do objeto
O predicativo do sujeito e o predicativo do objeto são termos integrante da oração, atuando
como um complemento. Ambos têm como função atribuir uma característica a outro termo da
oração.
Conforme o próprio nome indica, o predicativo do sujeito atribui uma característica ao sujeito e
o predicativo do objeto atribui uma característica ao objeto (direto ou indireto).

Exemplo com predicativo do sujeito:


Ele é insuportável.
Insuportável = predicativo do sujeito
Quem é insuportável? Ele.
Ele = sujeito.

Exemplo com predicativo do objeto:


Eu chamei-o de insuportável.
Insuportável = predicativo do objeto
Quem é insuportável? o
O = objeto direto

Predicativo do sujeito
O predicativo do sujeito caracteriza o sujeito. Aparece após um verbo de ligação:

 Você parece cansado.


 Minha blusa é nova.
 Meu irmão anda nervoso.

Predicativo do objeto
O predicativo do objeto caracteriza o objeto direto ou o objeto indireto. Aparece em predicados
verbo-nominais:

 Ele viu-me arrependida.


 Chamei minha filha de estudiosa!
1- Assinale a única alternativa em que há predicativo do sujeito: EF08LP06
(A) Ela acha minha camiseta feia.
(B) Pedro chegou exausto.
(C) Maria abriu o presente de natal.
(D) O menino abriu a porta da sala.

2- Marque a alternativa em que o adjetivo desempenha função de predicativo do sujeito.


EF08LP06
(A) Os diretores receberam o ministro e o secretário ingleses.
(B) Novos professores teremos ano que vem.
(C) Ansiosos, o avô e a avó ligaram para os netos.
(D) Entregou-me o veículo avariado.

3- Assinale a única alternativa em que o termo destacado é um predicativo do objeto:


EF08LP06
(A) O menino estava nervoso.
(B) Os alunos são esforçados.
(C) Ela chegou apressada.
(D) O povo elegeu-o vereador.

4- Analisando as orações que seguem, procure indicar a função sintática dos termos
destacados, tendo como subsídio a noção relacionada a predicativo do sujeito e a predicativo
do objeto: EF08LP06

a) Sempre a considerei uma excelente amiga.

b) Os convidados aparentavam eufóricos com a demora da apresentação.

c) Os convidados caminhavam maravilhados pelo rol de entrada do salão.

d) Ela certamente será uma boa esposa.

e) Todos o julgaram inocente.


5- A seguir se encontram dois enunciados lingüísticos. Assim, sua tarefa consistirá em
analisá-los e, em seguida, relatar suas considerações acerca do conhecimento de que
dispõe sobre o predicativo do sujeito e o predicativo do objeto: EF08LP06

6- “O professor atravessou o pátio apressado”. EF08LP06

a- ( ) Neste período há um predicado verbo-nominal com predicativo do objeto.


b – ( ) “atravessou o pátio apressado” = predicado verbal
c – ( ) “o pátio” = núcleo do predicado.
d - ( ) apressado = predicativo do sujeito
e – n. d. a

7- Identifique nas frases a seguir a que apresenta predicativo do objeto: EF08LP06

a) ( ) Muitas pessoas deixaram o local insatisfeitas.


b) ( ) Cansados, os viajantes chegaram ao destino.
c) ( ) Os náufragos, desesperados, esperavam por socorro.
d) ( ) São inadmissíveis atitudes como estas.
e) ( ) O herói achou desprezível o motivo.
8- Observe este trecho do poema: EF08LP06

a) Que classe gramatical pertencem as palavras que encerram cada verso: atrapalhada,
confusa, entusiasmada, e etc.?

b) Se esses adjetivos fazem referência ao objeto (alguém), indicando o estado emocional do


ser correspondente a ele, conclua; Qual é a função sintática desses adjetivos?

c) Entre todos os predicativos do objeto utilizados para caracterizar o estado emocional do eu


lírico, há um que resume os outros e pode indicar a razão desse estado emocional. Qual é
esse predicativo do objeto?

9. Nas frases que seguem, identifique o objeto direto e depois o predicativo do objeto.
EF08LP06

a) Eu sempre o encontrava sentado na praça, na hora do lanche.


b) Peguei emprestado o CD de um amigo meu.
c) Depois do intervalo, encontramos o pátio limpo.
d) Notei a classe arrumada e as cadeiras enfileiradas.
Regência verbal

É a relação estabelecida entre os verbos e seus complementos, os quais integram seu sentido.
Esses complementos podem ser objetos diretos e objetos indiretos. Nesse caso, o verbo é
considerado termo regente e seu complemento, o termo regido. No caso de o complemento
verbal ser um objeto indireto, a relação de subordinação vem sempre marcada pela presença de
uma preposição.

O estudo sobre regência verbal está diretamente relacionado à noção de transitividade verbal,
pois é ela quem determina o tipo de vínculo estabelecido entre o verbo e seu complemento.
Quando a transitividade é direta, o objeto direto é ligado ao verbo sem o auxílio de preposição.
Quando a transitividade é indireta, o objeto indireto é ligado ao verbo com o auxílio de preposição.
Observe os exemplos:

 Esqueci da reunião de hoje.


 Assisti ao filme “Instinto Selvagem”.
 O médico assistiu o paciente de maneira rápida.

Na Língua Portuguesa, muitos verbos admitem mais de uma regência e, assim, mudam-se
também seus significados. Veja este exemplo:

 Ele aspira todo ar poluído desse ambiente. (sentido de respirar)


 Rodrigo aspira ao cargo de superintendente. (sentido de deseja, pretender)

A Regência de alguns Verbos


1. Calvin reclama de sua memória, mas o maior problema que
ele apresenta é o desconhecimento sobre as regras de regência verbal.
Todavia, isso não atinge você que, certamente, sabe todos os casos
estudados no livro didático. Prove que é um(a) aluno(a) aplicado(a) e ajude
o menino, corrigindo a regência do verbo LEMBRAR, visto no 2º período
da fala dele. Aplique todas as possibilidades existentes. EF08LP07

2. A regência do verbo ASPIRAR foi usada para construir o humor crítico da tira abaixo.
Combinando elementos verbais e visais da tirinha com os princípios de regência aplicados à
forma verbal ASPIRAVA, além de questões relacionadas à educação e ao mercado de trabalho
no Brasil, explique a crítica social da tira. EF08LP07

3. O amor é um sentimento muito especial e altamente subjetivo, ou seja, depende de cada


um. Logo, não nos compete interpretar a declaração à direita, concordando ou discordando.
Entretanto, você pode analisar a frase sob o ponto de vista das regras de regência verbal,
fazendo a necessária correção. EF08LP07
4. Leia: EF08LP07

E lá estão elas novamente, as quatro cachorrinhas amáveis. Rose, a mais serelepe, sempre
chama as outras para brincar. Ruth, latindo desaforos, prefere uma boa corrida pelo gramado
ao marasmo de um sono tranquilo. Ciça, no aconchego próprio da idade que avança,
obedece o chamado de sua caminha e lá se vai deitar com o olhar lânguido da indiferença. Já
Vilma é mais pacata e aspira ao sossego das tardes quentes com que o verão nos presenteia.

 Está com a regência verbal incorreta o verbo referente a:

(A) Rose
(B) Ruth
(C) Ciça
(D) Vilma

5. Na frase abaixo, identifique o termo regente e o termo regido, e indique se a


regência é verbal ou nominal. EF08LP07
Sou licenciada em Letras.

- Termo regente:
- Termo regido:
- Tipo de regência:

6. Assinale a alternativa em que a regência verbal está de acordo com a norma culta.
EF08LP07

Prefiro tênis futebol.

(A) do que
(B) a
(C) à
(D) de que
CRASE

A crase indica a contração de duas vogais idênticas, mais precisamente, a fusão


da preposição a com o artigo feminino a e com o a do início de pronomes. Sempre que houver a
fusão desses elementos, o fenômeno será indicado através da presença do acento grave,
também chamado de acento indicador de crase.

Para usar corretamente o acento indicador de crase, é necessário compreender as situações de


uso nas quais o fenômeno está envolvido. Aprender a colocar o acento depende, sobretudo, da
verificação da ocorrência simultânea de uma preposição e um artigo ou pronome. Observe abaixo
os principais casos em que o acento grave deve ser utilizado, casos em que seu uso não é
permitido e os casos em que seu emprego é facultativo:

 Casos em que nunca ocorre crase:

 Antes de palavra masculina (pois antes de masculina não ocorre o artigo “a”, indicador do
gênero feminino): pagamento a prazo; andar a cavalo; sal a gosto.
 Antes de verbo (porque antes de verbo não ocorre artigo): O suspeito está disposto a
ajudar.
 Antes de pronomes em geral (porque antes deles, geralmente, não ocorre artigo): Ele disse
a ela que não fará a viagem; Ele falou alguma coisa a você?
 Antes de nome de cidade (porque antes de nomes de cidade não se emprega artigo): Você
não vai a Natal?
 Expressões formadas por palavras repetidas: Cara a cara; frente a frente; minuto a minuto.
 “A” antes de palavras flexionadas no plural: Os dados coletados não se referem a
populações indígenas.
 Depois de preposições como para, perante, com e contra: O encontro foi marcado para as
18 h; A manifestação é contra a corrupção.

 Casos em que sempre ocorre a crase:

 Locuções adverbiais femininas que expressam ideia de tempo, lugar e modo: Às vezes
Mariana vai à escola de ônibus; O aluno fez a lição às pressas e entregou para a
professora.
 Locuções prepositivas: Os médicos estão à espera do paciente à esquerda do corredor.
 Locuções conjuntivas (existem apenas duas locuções desse tipo): À medida que o tempo
passa, o casal fica mais apaixonado; À proporção que os dias passavam, o medo crescia.

 Casos em que a crase é opcional:

→ Antes de pronomes possessivos femininos minha, tua, nossa etc. (pois nesses casos o uso do
artigo antes do pronome é opcional): Os presentes foram entregues à minha irmã ou Os
presentes foram entregues a minha irmã.

→ Antes de nomes de mulheres (pois aqui o artigo é opcional): Felipe fez um pedido à
Raquel ou Felipe fez um pedido a Raquel.

→ Depois da palavra até (se depois dela houver uma palavra feminina que admita artigo, a crase
será opcional): Os amigos foram até à praça ou Os amigos foram até a praça.

2. Indique a opção em que o uso da crase está errado. EF69LP56

(A) À noite tudo estará resolvido. Obrigada!


(B) O trabalho foi realizado graças à todos nós.
(C) Amanhã meus primos chegarão às 16h.
(D) Você foi à festa de Natal da empresa?

3. Assinale a alternativa em que a ausência da crase NÃO é aceitável. EF69LP56

(A) Estávamos a deriva.


(B)Era fantástico andando a cavalo.
(C) Vou a São Paulo.
(D) Dedicou o filme a vítimas de guerra.

4. Assinale a alternativa em que todas as ocorrências apresentam o emprego correto da crase.


EF69LP56
(A) entregaram à você; dirigiu-se à nossa mãe; contou à ela.
(B) começou às 14 horas; assistiu à novela; ordenou à todas.
(C) chegou àquela hora; vivia às avessas; vire à direita.
(D) foi à pé; referiu-se àquela montanha; agradeceu à pessoas.
INTERPRETAÇÃO DE TEXTO

As charges podem fazer uma crítica social, cultural ou política. Disponível em: http://tv-video-edc.blogspot.com

5. A charge revela uma crítica aos meios de comunicação, em especial à internet, porque:
EF89LP03

a) Questiona a integração das pessoas nas redes virtuais de relacionamento.

b) Considera as relações sociais como menos importantes que as virtuais.

c) Enaltece a pretensão do homem de estar em todos os lugares ao mesmo tempo.

d) Descreve com precisão as sociedades humanas no mundo globalizado.

e) Concebe a rede de computadores como espaço mais eficaz para a construção de relações
sociais.
INTERPRETAÇÃO DE TEXTO
 Leia, com muita atenção, esta charge: EF89LP03

1. Explique os tipos de linguagem que constituem o texto:

2. Releia: EF89LP03

“A maca aqui do hospital é igual coração de mãe, sempre cabe mais um.”

 Note que houve a omissão de um termo oracional na passagem transcrita acima.


Identifique-o, considerando-se o contexto comunicativo:
INTERPRETAÇÃO DE TEXTO
3. Analise os textos abaixo: EF89LP03

Texto I Texto II

 Responda:

 No texto I ocorre próclise em:” .


 No Texto II ocorre mesóclise em: .
 A palavra “descarada” presente no texto II é formada pelo processo de formação de
palavras denominado derivação prefixal e sufixal ou parassintética? Justifique sua
resposta.

 Transcreva uma palavra do texto II que é formada pelo processo de formação sufixal.

 Texto para às questões abaixo EF89LP03

Uso de tecnologia por crianças: benefício ou perda de infância?

Uma pesquisa realizada pela AVG Technologies com famílias de todo o mundo mostrou que 66%
das crianças entre 3 e 5 anos de idade conseguia usar jogos de computador, mas apenas 14%
era capaz de amarrar os sapatos sozinha.(...) Mas será que essa inserção tão precoce no mundo
da tecnologia é benéfica para os pequenos?(...) A terapeuta canadense Cris Rowan, por exemplo,
defende que o uso de tecnologia por menores de 12 anos é prejudicial ao desenvolvimento e
aprendizado infantil.

Superexposição

Segundo ela, a superexposição da criança a celulares, internet, iPad e televisão está relacionada
ao déficit de atenção, atrasos cognitivos, dificuldades de aprendizagem, impulsividade e
problemas em lidar com sentimentos como a raiva. Outros problemas comuns seriam a
obesidade (porque a criança passa a fazer menos atividade física), privação de sono (quando as
crianças usam as tecnologias dentro do quarto) , o risco de dependência por tecnologia.(...) e de
serem vítimas de pedófilos através da rede. Mas, mesmo com tantas recomendações, muitos pais
parecem não se preocupar com o assunto. Sob a justificativa de que hoje é importante saber
trabalhar com as novas tecnologias desde cedo ou simplesmente para evitar aborrecimentos, os
pais acabam deixando as crianças livres para usar os equipamentos da forma como quiserem, o
que pode causar problemas não só aos pequenos, mas para toda a família.(...) Como educar as
crianças quanto ao uso da tecnologia: -manter o diálogo e investir em atividades familiares; -
deixar que a criança demonstre interesse em usar um aparelho eletrônico, depois disso os pais
podem mostrar a ela como usar os aparelhos de forma correta; -estabelecer regras e trabalhar
para que a criança não acabe exagerando na hora de usar os dispositivos eletrônicos; -os pais
devem dar exemplo e não usar tecnologia por muito tempo; -incentivar a criança a praticar
esportes, atividades culturais ou simplesmente estabelecer uma conversa em família
rotineiramente; -os pais devem instalar ferramentas de monitoramento ou bloqueio de alguns
conteúdos da internet como forma de proteger a criança; -manter o computador numa área
comum da casa com a tela sempre visível e limitar o tempo de uso do equipamento; -os pais
devem sempre se dispor a esclarecer dúvidas e explicar os motivos pelos quais é preciso usar
com cautela as novas tecnologias.

http://www.semprefamilia.com.br/uso-de-tecnologia-por-criancas-beneficio-ou-perda-da-infancia/adaptada

a) De acordo com o texto acima:


I. Uma grande porcentagem de crianças sabem amarrar os sapatos e usar a tecnologia.
II. Segundo a terapeuta Cris Rowan, o uso de tecnologia por menores é possível desde
que haja monitoramento dos pais.
III. De acordo com a terapeuta Cris Rowan, o uso precoce da tecnologia, por uma criança,
pode acarretar problemas de saúde e até atrapalhar seu desempenho escolar.
 Está correta a alternativa:

( ) I e II ( ) II e III ( ) III ( ) II
b) Na oração: “o que pode causar problemas não só aos pequenos, mas para toda a família”.
A palavra destacada expressa ideia de:

( ) causa ( ) efeito ( ) consequência ( ) contrariedade

c) De acordo com o texto, porque os pais não se preocupam que as crianças façam uso da
tecnologia?

d) Nas dicas de como educar crianças quanto ao uso da tecnologia, aponte aquela que é
direcionada exclusivamente para uma atitude inadequada dos pais.

4. Faça a leitura do texto abaixo e explique com suas palavras o que você entendeu?
EF89LP03
COESÃO SEQUENCIAL

A coesão sequencial é um recurso que colabora com a evolução textual apontando a passagem
do tempo.

Trata-se de um mecanismo coesivo que acontece por meio de marcadores verbais e conectivos
os quais indicam essa progressão ao longo do texto.

Dessa maneira, a coesão sequencial colabora com a estrutura textual uma vez que auxilia na
articulação das palavras e frases dentro de um texto. Por sua vez, se não for utilizada de maneira
correta, prejudicará o entendimento do texto.

Além da coesão sequencial, temos a "coesão referencial" que acontece por meios de elementos
textuais chamados de "referentes". Estes são retomados no texto e, da mesma forma que a
sequencial, colabora com a articulação das frases e dos parágrafos.

Exemplos
Para compreender melhor o conceito de coesão sequencial, leia o trecho abaixo extraído da
obra O Cortiço de Aluísio Azevedo.

"João Romão foi, dos treze aos vinte e cinco anos, empregado de um vendeiro
que enriqueceu entre as quatro paredes de uma suja e obscura taverna nos refolhos do bairro do
Botafogo; e tanto economizou do pouco que ganhara nessa dúzia de anos, que, ao retirar-se o
patrão para a terra, lhe deixou, em pagamento de ordenados vencidos, nem só a venda com o
que estava dentro, como ainda um conto e quinhentos em dinheiro. Proprietário
e estabelecido por sua conta, o rapaz atirou-se à labutação ainda com mais ardor, possuindo-
se de tal delírio de enriquecer, que afrontava resignado as mais duras privações. Dormia sobre o
balcão da própria venda, em cima de uma esteira, fazendo travesseiro de um saco de estopa
cheio de palha."

Nesse caso, essa evolução na narrativa é caracterizada por marcadores verbais que
determinam a passagem do tempo no texto.
João Romão foi... enriqueceu... economizou... ganhara... retirar-se... estava... estabelecido...
atirou-se... possuindo-se... afrontava... dormia...
Por esse motivo, a coesão sequencial é o elemento que organiza os fatos do tempo no texto. E,
como é feita por marcadores verbais, é estabelecida pelas conjugações no pretérito perfeito,
pretérito mais-que-perfeito e o pretérito imperfeito do indicativo.

A coesão sequencial também atua com o uso de conectivos. Sem ela, o texto não é linear e a
mensagem pode não ser compreendida.

"Não obstante, ao lado dele a crioula roncava, de papo para o ar, gorda, estrompada de serviço,
tresandando a uma mistura de suor com cebola crua e gordura podre. Mas João Romão nem
dava por ela; só o que ele via e sentia era todo aquele voluptuoso mundo inacessível vir
descendo para a terra, chegando-se para o seu alcance, lentamente, acentuando-se."
"Houve um silêncio, no qual o desgraçado parecia arrancar de dentro uma frase que, no entanto,
era a única idéia que o levava a dirigir-se à mulher. Afinal, depois de coçar mais vivamente a
cabeça, gaguejou com a voz estrangulada de soluços:"

Nos trechos acima, também extraídos da obra O Cortiço, notamos a presença de diversos
conectivos que permitem a sequência de ideias no texto. Essa ligação ocorre por meio do uso de
conjunções, advérbios e pronomes.

Os termos "não obstante", "mas" e "no entanto" estabelecem uma relação de oposição e têm o
objetivo de opor ideias ou conceitos num período.

Já o "e" estabelece uma relação de adição uma vez que acrescenta algo ao texto. Por fim, o
termo "afinal" indica uma relação de temporalidade onde possui o objetivo de situar o leitor na
sucessão dos acontecimentos ou das ideias.

1. Leia o trecho extraído da música "Seja para mim" do grupo musical Maneva: EF08LP13

"Seja para mim o que você quiser


Contanto que seja o meu amor
Estou indo te buscar, mas eu tô indo a pé
Prende teu cabelo porque tá calor".
 Os termos em destaque estabelecem uma relação de:

a) condição e oposição
b) contraste e conclusão
c) causa e consequência
d) intenção e continuação
e) dúvida e condição
PALAVRAS COMPOSTAS – HIFEN
O hífen (-) é um sinal gráfico utilizado para:
 Formar palavras compostas;
 Ligar pronomes oblíquos ao verbo;
 Separar sílabas, bem como na translineação das palavras.

Todas as Regras do Hífen

 Palavras compostas
1) Justaposição
Palavras compostas por justaposição (radicais que se juntam sem que haja alteração
fonética).
Exemplos: couve-flor, ano-luz, arco-íris.

2) Nomes de lugares
Nomes que se iniciam com grã, grão ou que sejam ligados por artigos.
Exemplos: Grã-Bretanha, Grão-Pará, Baía de Todos-os-Santos.

Outros nomes de lugares não levam hífen. Exceção: Guiné-Bissau.

3) Espécies Botânicas e Zoológicas.


Exemplos: amor-perfeito, tamanduá-bandeira, pimenta-do-reino.

4) Bem e Mal
Palavras compostas cujo primeiro elemento são as palavras bem ou mal e os elementos que
se seguem se iniciam com a letra h ou com vogal.

Exemplos: bem-humorado, bem-amado, mal-assombrado.

Contudo, no caso do advérbio bem, há palavras cujos elementos se iniciam com consoante
em que o hífen é empregado, embora com o advérbio mal não sejam.

Exemplos: bem-criado, mas malcriado.

5) Além, Aquém, Recém e Sem


Exemplos: além-fronteira, aquém-mar, recém-casado, sem-teto.
6) Encadeamentos Vocabulares
Exemplos: ponte Rio-Niterói, rodovia Rio-Santo, austro-húngaro.

 Hífen com Prefixos


1) Segundo elemento começa com a letra h
Exemplos: pré-história, super-homem, sobre-humano.

2) Segundo elemento começa com a vogal igual a que termina o primeiro elemento, ou
prefixo
Exemplos: micro-ondas, auto-observação, semi-interno.

Exceção: com o prefixo co o hífen é dispensado, tal como em cooperante.

3) Circum e Pan
Quando o segundo elemento começa com vogal ou com as letras h, m ou n.

Exemplos: circum-ambiente, pan-americano, pan-africanismo.

4) Hiper-, Inter- e Super-


Quando o segundo elemento começa com a letra r.

Exemplos: hiper-resistente, inter-relação, super-revista.

5) Ex-, Vice-
Exemplos: ex-mulher, vice-presidente, vice-prefeito.

6) Pós-, Pré- e Pró-, quando são acentuados.


Exemplos: pós-moderno, pré-escola, pró-europeu.

7) Sufixos de origem tupi-guarani


Pronomes Oblíquos
Ênclise e Mesóclise
Exemplos: amo-lhe, orgulho-me, orgulhar-me-ei.
1. Leia e resolva: EF08LP05

 No texto há um erro de grafia ou acentuação, segundo as novas regras, que é:

(A) Microorganismo
(B) Super-resistentes
(C) Bactérias
(D) Antibióticos

2. O humor do cartum decorre do fato de a palavra “micro-ondas” ser escrita com hífen. Isso
acontece porque? EF08LP05

a) A expressão perdeu a noção de composição no acordo ortográfico.


b) A terminação “ondas” deriva de um sufixo que tem origem indígena.
c) O prefixo “micro” é empregado antes de um substantivo no plural.
d) O segundo elemento começa com a mesma vogal com que termina o primeiro.
INTERPRETAÇÃO TEXTUAL

1- No contexto do poema abaixo, as estrelas correspondem, figurativamente: EF89LP03

Das Utopias

Se as coisas são inatingíveis... ora!


Não é motivo para não querê-las...
Que tristes os caminhos se não fora
A mágica presença das estrelas! Das Utopias

QUINTANA, Mário. Espelho Mágico. Porto Alegre: Globo, 1951.

a) à alegria.

b) à amizade.

c) ao sonho.

d) ao trabalho.

e) ao amor

2- Ao ler o fragmento do artigo abaixo, identificamos que a circunstância do ADJUNTO


ADVERBIAL destacado sinaliza é a de: EF08LP10

a) tempo.
b) afirmação.
c) companhia.
d) lugar.
e) dúvida
3- Armandinho, na tira a seguir, repete algumas vezes a expressão “quando crescer”, que pode
ser substituída, nesse contexto, pela expressão: EF89LP03

a) “Quando eu tiver mais altura”.


b) “Quando eu tiver filhos”.
c) “Quando eu for adulto”.
d) “Quando eu puder colaborar menos com.

A INTERNET FACILITA A VIDA DE QUEM ODEIA

Se a globalização fez com que bobagens alcançassem escala global, a internet maximizou a
expressão de ódio, de intolerância, de 1exacerbação de preconceitos e da violência da
linguagem. Mas a internet não cria o sentimento de ódio, talvez apenas torne mais evidente aquilo
que só se daria no campo do relacionamento pessoal.

Há cem anos, se eu fosse um racista, precisaria expressar meu racismo num livro. Para publicar
um livro, eu teria de escrevê-lo durante meses. Depois teria de revisá-lo, achar um editor e vendê-
lo. Dava muito trabalho. Hoje eu faço um post, e com um enter, atinjo mais gente do que um livro
clássico atingiria.

O ataque anônimo nas redes, sem o custo do ataque pessoal, deu ao ódio do covarde uma
energia muito grande. Deu-lhe a proteção da distância física e do anonimato. O pior do ódio
social, que é universal, agora pode ser dirigido sem custos. Numa comunidade, as relações são
pessoais. Na rede, 2deletérias.

É errado, portanto, dizer que a internet transformou as pessoas em odiosas. Mas é fato que ela
gera mais tranquilidade no exercício desse ódio. O enter é tão destruidor quanto qualquer outra
coisa. Antes da internet, matar dava trabalho. Agora, incita-se o ódio com um clique.
Junte a proteção do anonimato e da distância, o senso de identidade do ódio e acrescente um
terceiro elemento importante: posso a todo instante dialogar com todos. Isso me empodera.
Imagine se no passado alguém teria acesso ao universo de pessoas em todo o mundo que temos
hoje? Hoje, com um simples post, posso enlamear. Não preciso ter mais compromisso, algo
diferente da mentira. A mentira é usada por alguém que tem noção da verdade. Não importa
saber se é verdade. O que importa é a sua eficácia.
(KARNAL, Leandro. Todos contra todos: o ódio nosso de cada dia. Rio de Janeiro: Leya, 2017 (adaptado).)
 exacerbação: exageração; aumento.
 deletérias: prejudiciais.

4- No trecho “Se a globalização fez com que BOBAGENS alcançassem escala global...” a
palavra destacada pode ser substituída, sem prejuízo de sentido, pelo seguinte vocábulo:
EF89LP03

a) ofensas
b) ilusões
c) tolices
d) brincadeiras
e) certezas

SONHOS DE ROBÔ
(Isaac Asimov)

- Eu sonhei ontem à noite – disse LVX-1, calmamente.


Susan Calvin ficou em silêncio, mas seu rosto vincado de rugas, pleno de sabedoria e de
experiência, teveum estremecimento quase imperceptível.
- Ouviu isto? – perguntou Linda Rash, nervosa. – Foi o que eu lhe disse.
Era bastante jovem, miúda, de cabelos escuros. Sua mão direita abria-se e fechava-se,
repetidamente.
A Dra. Calvin assentiu com um gesto de cabeça e disse com voz tranquila:
- Elvex, você não pode mover-se ou falar ou nos ouvir até que eu diga o seu nome novamente.
Não houve resposta. O robô permaneceu sentado como se fosse uma estátua fundida numa
única peça de metal; ficaria assim até voltar a escutar o seu nome.
A Dra. Calvin indagou:
- Qual o código de acesso ao seu computador, Dra. Rash? Ou, pensando bem, pode a senhora
mesma fazê-lo, se lhe convém. Quero inspecionar a estrutura do cérebro positrônico.
[...]

5- A partir da leitura do trecho acima de um conto de Isaac Asimov, é possível dizer que o texto
pertence ao gênero: EF89LP03

a) narrativa de terror, o que fica claro pela presença ameaçadora e perigosa do robô, que
representa um grande risco para a vida das duas doutoras.

b) narrativa policial, visto que as duas personagens principais estão iniciando uma investigação.

c) ficção científica, por apresentar uma trama de aspecto fantástico, mas associada à ciência.

d) lenda, pois busca contar uma história que supostamente aconteceu de verdade num tempo e
espaço indefinidos.

e) campanha social, pois busca alertar o leitor sobre o perigo que uma determinada tecnologia
pode representar para seus usuários.
6- O livro é escolhido como presente pelo pai do personagem, de acordo com a tira abaixo, por
representar um(a): EF89LP03

a) fonte de conhecimentos.
b) objeto de desejos.
c) objeto de entretenimento.
d) meio de melhorar literalmente a visão das pessoas.
e) forma de aproximar as pessoas.

7- A charge a seguir foi publicada por Jean Galvão na Folha de S. Paulo, em 31/05/2020. O
efeito de humor dessa charge ocorre devido à: EF89LP03

a) expressão triste da personagem impressa na nota, que remete à triste realidade da


contaminação pelo corona vírus no Brasil.

b) posição na qual a nota foi apresentada, que remete à passividade e ao desânimo dos
pacientes quando infectados pela doença.

c) atribuição dos sintomas típicos de covid-19 à nota de 100 reais, referência aos sinais de
estagnação e desaceleração econômicas percebidos no país.

d) dificuldade de respirar atribuída à nota de 100 reais, já que se trata de um artefato inanimado.

e) atribuição, à nota de 100 reais, de um sintoma como febre, já que o aquecimento corporal
é comparado – ironicamente – ao aquecimento econômico.

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