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2023
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COESÃO REFERENCIAL
A coesão referencial é um mecanismo de coesão textual que colabora com a
textualidade através do uso de elementos coesivos. Ela conecta as diversas
partes de um texto sejam palavras, orações e períodos.
Trata-se de um recurso coesivo que ocorre quando um termo ou expressão que
já foi citado no texto é retomado por meio de outro termo que o substitui. O
que foi mencionado anteriormente é chamado de referente textual, enquanto o
termo que o remete é denominado de correferente.
Exemplo: Sara saiu essa manhã de casa. Ela foi trabalhar na loja e mais tarde
foi ao curso de dança.
CLASSIFICAÇÃO
> ANÁFORA
A anáfora retoma o referente por meio de um elemento coesivo que pode ser
artigos, advérbios, pronomes e numerais. Nesse caso, o referente textual já foi
mencionado anteriormente no texto.
"De uma coisa tenho certeza: essa narrativa mexerá com uma coisa delicada:
a criação de uma pessoa inteira que na certa está tão viva quanto eu. Cuidai
dela porque meu poder é só mostrá-la para que vós a reconheçais na rua,
andando de leve por causa da esvoaçada magreza."
"Há três coisas que não podem ser escondidas por muito tempo: o sol, a lua e a
verdade". (Buda)
> ELIPSE
A elipse é a omissão de um ou mais termos da frase, no entanto, que
são facilmente identificáveis pelo leitor. Ela é bastante utilizada para
evitar a repetição desnecessária.
> REITERAÇÃO
A reiteração corresponde a repetição de elementos referenciais no texto. Ela
pode ocorrer por meio repetição do mesmo item lexical, por termos sinônimos
ou mesmo por nomes genéricos (coisa, gente, negócio, etc.)
Páris, filho do rei de Tróia, raptou Helena, mulher de um rei grego. Isso provocou
um sangrento conflito de dez anos, entre os séculos XIII e XII A.C. Foi o primeiro
choque entre o ocidente e o oriente. Mas os gregos conseguiram enganar os
troianos. Deixaram à porta de seus muros fortificados um imenso cavalo de
madeira. Os troianos, felizes com o presente, puseram-no para dentro. À noite,
os soldados gregos, que estavam escondidos no cavalo, saíram e abriram as
portas da fortaleza para a invasão. Daí surgiu à expressão "presente de
grego".
a) Meu irmão vive repetindo este provérbio: "Casa de ferreiro, espeto de pau".
b) "Casa de ferreiro, espeto de pau." Meu irmão vive repetindo esse provérbio..
e) Minha mãe sempre fala este ditado: "Quem se mistura com porco, farelo come"
f)"Quem se mistura com porco, farelo come" Minha mãe vive repetindo esse
provérbio..
REGÊNCIA VERBAL
Aposto é um termo que se junta a outro de valor substantivo ou pronominal
para explicá-lo ou especificá-lo melhor. Vem separado dos demais termos da
oração por virgula, dois-pontos ou travessão.
Por Exemplo:
Aprecio todos os tipos de música: MPB, rock, blues, chorinho, samba, etc.
Objeto Direto Aposto do Objeto Direto
Por Exemplo:
Dona Aida servia o patrão, pai de Marina, menina levada.
CLASSIFICAÇÃO DO APOSTO
De acordo com a relação que estabelece com o termo a que se refere, o aposto
pode ser classificado em:
f) Aposto de Oração: Ela correu durante uma hora, sinal de preparo físico.
Além desses, há o aposto especificativo, que difere dos demais por não ser
marcado por sinais de pontuação (vírgula ou dois-pontos). O aposto
especificativo individualiza um substantivo de sentido genérico, prendendo-se
a ele diretamente ou por meio de uma preposição, sem que haja pausa na
entonação da frase:
Por Exemplo:
O poeta Manuel Bandeira criou obra de expressão simples e temática profunda.
A rua Augusta está muito longe do rio São Francisco.
OBSERVAÇÕES:
Por Exemplo: Alguns alunos, a saber, Marcos, Rafael e Bianca não entraram na
sala de aula após o recreio.
Só? Pois esse hospital está com falta de leito, falta de médico, falta de
medicamento, falta de verba...
a) Distributivo.
b) Comparativo
c) Enumerativo
d) Explicativo
[...] Mais tarde erigiram-lhe uma estátua. Com um distico: "D. José, nobre espanhol e
benfeitor da cidade."
Derradeira mentira. D. José era um pobre diabo e não possuía nenhum titulo de
nobreza. Chamava-se Danilo José Rodrigues. [..]
a) comparação.
b) enumeração.
c) explicação.
d) recapitulação.
Amor
•Tenha "amor a" seus livros.
•Meu "amor pelos" animais me conforta.
•Cultivemos o "amor da" familia.
•O amor "para com" a Pátria.
Ansioso
•Olhos ansiosos de novas paisagens.
•Estava "ansioso por" vê-la.
•Estou "ansioso para" ler o livro.
Quem é fiel é fiel a alguém ou a alguma coisa. Assim, o adjetivo "fiel" é transitivo,
ou seja, necessita de complemento.
O adjunto adnominal formado por uma locução adjetiva pode ser confundido
com o complemento nominal. Normalmente não haverá dúvida, pois, segundo o
que explicamos acima, o adjunto adnominal é constituído de vocábulo de valor
restritivo que caracteriza o núcleo do termo de que faz parte. Já o complemento
nominal é termo que completa o sentido de um nome (substantivo, adjetivo ou
advérbio).
1° critério:
2' critério:
3º critério:
Adjuntos adnomiais:
Complementos nominais:
a) objeto direto.
b) predicativo do objeto.
c) adjunto adnominal.
d) objeto indireto.
e) complemento nominal
a) um adjunto adnominal.
b) um complemento nominal.
c) um adjunto adverbial de assunto.
d) um adjunto adverbial de negação.
ADJUNTO ADVERBIAL
O adjunto adverbial tem com função indicar uma circunstância: lugar, tempo,
modo, meio, causa, finalidade, intensidade, frequência, companhia... O adjunto
adverbial acompanha e modifica um verbo, mas pode acompanhar e modificar
também um adjetivo ou um adverbio.
hoje.
ontem:
tarde;
agora:
em breve.
devagar
depressa:
bem:
mal.
porque;
por causa
de devido a
graças a
por
para;
para que;
a fim de:
por.
sim
com certeza:
claro:
certamente;
sem dúvida.
não
nunca
jamais:
de jeito algum;
de modo algum.
muito
pouco
bastante;
quão.
a pé
de carro
de ônibus.
sempre:
todos os dias;
diariamente;
frequentemente.
com:
na companhia
de junto de
sobre;
acerca de
a respeito de
com relação a
exceto
com exceção
de salvo
quem sabe
provavelmente.
caso;
senão.
apesar disso
ainda que
ainda assim,
muito embora.
conforme.
de acordo:
segundo.
a) Afirmação
b) causa.
c) Intensidade
d) negação.
• Leia o texto:
Há no Brasil cerca de 264 milhões de celulares ativos, o que significa 1,3 por
habitante. Palavras compostas como "pós-pago" e "pré-pago" são cada vez
mais usadas para referir-se a linhas telefônicas.
As linhas deveriam ser "pós-pagas" e "pré-pagas; e os aparelhos, sim, "pós-
pagos" e "pré-pagos". Mas o fato é que tais palavras não constam do
Vocabulário Ortográfico da Lingua Portuguesa, 5ª edição, 2009, da Academia
Brasileira de Letras, que registra quase 390 mil palavras. E o vocabulário oficial,
portanto. Pois o Volp ignorou pós-pago" e "pré-pago" porque foi editado há
quatro anos, quando talvez ainda não fossem tão frequentes. isso, os dicionários
também as ignoram. Todos, até os grandes, como Houaiss impresso e digital,
a) concessão.
b) intensidade.
c) modo.
d) tempo.
OS BONECOS DE BARRO
O que ela amava acima de tudo era fazer bonecos de barro - o que ninguém
lhe ensinara. - Trabalhava numa pequena calçada de cimento em sombra,
junto à última janela do porão. Quando queria com muita força ia pela
estrada até ao rio. Numa de suas margens, escalável embora escorregadia,
achava-se
o melhor barro que alguém poderia desejar: branco, maleável, pastoso: frio. Só
em pegá-lo, em sentir sua frescura delicada, alegrezinha e cega, aqueles
pedaços timidamente vivos, o coração da pessoa se enternecia úmido quase
ridículo. Virgínia cavava com os dedos aquela terra pálida e lavada - na lata
presa à cintura iam se reunindo os trechos amorfos. O rio em pequenos
gestos molhava-lhe os pés descalços e ela mexia os dedos úmidos com
excitação e clareza. As mãos livres, ela então cuidadosamente galgava a
margem até a extensão plana. No pequeno pátio de cimento depunha a sua
riqueza.
Misturava o barro à água, as pálpebras frementes de atenção - concentrada,
o corpo à escuta, ela podia obter uma porção exata de barro e de água
numa sabedoria que nascia naquele mesmo instante, fresca e
progressivamente criada. Conseguia uma matéria clara e tenra de onde se
poderia modelar um mundo.
a) adjunto adnominal.
b) adjunto adverbial.
c) complemento nominal.
d) predicativo do objeto.
a) tempo.
b) afirmação.
c) companhia.
d) lugar.
• Leia o texto.
"Eu e mais dois amigos estávamos comendo lanche de boa quando um moço
de um site da região chegou para tirar foto. Eu não queria, então fui me
afastar, mas como a cadeira de lá era de plástico as pernas de trás
dobraram, eu quase caí e dei um grito muito alto! Todo mundo ficou olhando
pra mim, até o moço que ia tirar a foto deu risada!"
5) No primeiro período do texto escrito por um (a) leitor (a) de uma revista, foi
usada a expressão "de boa", considerada gíria - um vocabulário próprio da
fala. Objetivando deixar o texto mais formal, reescreva o primeiro periodo
substituindo a expressão por um adjunto adverbial de modo, sem alterar o
sentido do texto.
PONTUAÇÃO
Sinais de Pontuação são sinais gráficos que contribuem para a coerência e a
coesão de textos, bem como têm a função de desempenhar questões de
ordem estilica. São eles: o ponto (.), a virgula (,), o ponto e virgula (:), os dois
pontos (:), o ponto de exclamação (1), o ponto de interrogação (?), as reticências
(...), as aspas (""), os parênteses () e o travessão (-).
PONTO (.)
Exemplos:
VIRGULA (.)
A virgula indica uma pausa no discurso. Sua utilização é tão importante que
pode mudar o significado quando não utilizada ou utilizada de modo incorreto.
A virgula também serve para separar termos com a mesma função sintática,
bem como para separar o aposto e o vocativo.
Exemplos:
O ponto e virgula serve para separar várias orações dentro de uma mesma
frase e para separar uma relação de elementos. É um sinal que muitas vezes
gera confusão nos leitores, já que ora representa uma pausa mais longa que a
virgula e ora mais breve que o ponto.
Exemplos:
Esse sinal gráfico é utilizado antes de uma explicação, para introduzir uma fala
ou para iniciar uma enumeração.
Exemplos:
Exemplos
•Que horror!
•Ganhei!
RETICÊNCIAS (...)
As reticências servem para suprimir palavras, textos ou até mesmo indicar que o
sentido vai muito mais além do que está expresso na frase.
Exemplos:
•Ana gosta de comprar sapatos, bolsas, calças...
•Não sei... Preciso pensar no assunto.
Exemplo:
•Satisfeito com o resultado do vestibular, se sentia o "bom".
PARENTESES ( )
Os parênteses são utilizados para isolar explicações ou acrescentar informação
acessória.
Exemplos:
•O funcionário (o mais mal-humorado que já vi) fez a troca dos artigos.
•Cheguei à casa cansada, jantei (um sanduíche e um suco) e adormeci no sofá.
TRAVESSÃO (-)
Exemplos:
•Muito descontrolada, Paula gritou com o marido: - Por favor, não faça isso
agora pois teremos problemas mais tarde.
•Maria - funcionária da prefeitura - aconselhou-me que fizesse assim.
VOZES VERBAIS
As vozes verbais, ou vozes do verbo, são a forma como os verbos se
apresentam na oração a fim de determinar se o sujeito pratica ou recebe a
ação. Elas podem ser de três tipos: ativa, passiva ou reflexiva.
VOZ ATIVA
Exemplos:
•Bia tomou o café da manhã logo cedo.
•Aspiramos a casa toda.
•Já fiz o trabalho.
VOZ PASSIVA
Na voz passiva o sujeito é paciente e, assim, não pratica, mas recebe a ação.
Exemplos:
•A vitima foi vista ontem à noite.
•Aumentou-se a vigilância desde ontem. A voz passiva pode ser analítica
ou sintética.
Sujeito paciente + verbo auxiliar (ser, estar, ficar, entre outros) + verbo principal
da ação conjugado no particípio + agente da passiva.
Exemplos:
• Tomou-se o café da manhã logo cedo.
• Aspirou-se a casa toda.
VOZ REFLEXIVA
Na voz reflexiva o sujeito é agente e paciente ao mesmo tempo, uma vez que
ele pratica e recebe a ação.
Exemplos:
• A velhinha sempre se penteia antes de sair.
• Eu me cortei hoje quando estava cozinhando.
Verbo na voz ativa + pronome obliquo (me, te, se, nos, vos), que serve de
objeto direto ou, por vezes, de objeto indireto, e representa a mesma pessoa que
o sujeito.
Exemplos:
• Atropelou-se em suas próprias palavras.
• Machucou-se todo naquele jogo de futebol.
A voz reflexiva também pode ser reciproca. Isso acontece quando o verbo
reflexivo indica reciprocidade, ou seja, quando dois ou mais sujeitos praticam a
ação, ao mesmo tempo que também são pacientes.
INTERPRETAÇÃO DE TEXTO
3) A finalidade do texto é:
a) descrever.
b) argumentar.
c) informar.
d) convencer.
a) adversidade.
b) alternância.
c) consequência.
d) causa.
a) informal.
b) regional.
c) coloquial.
d) técnica