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Até que ponto replicar conteúdo é crime? “A internet e a pirataria são inseparáveis”, diz o
diretor do instituto de pesquisas americano Social Science Research Council. “Há uma
infraestrutura pequena para controlar quem é o dono dos arquivos que circulam na rede.
Isso acabou com o controle sobre a propriedade e tem sido descrito como pirataria, mas é
inerente à tecnologia”, afirma o diretor. O ato de distribuir cópias de um trabalho sem a
autorização dos seus produtores pode, sim, ser considerado crime, mas nem sempre essa
distribuição gratuita lesa os donos dos direitos autorais. Pelo contrário. Veja o caso do livro
O alquimista, do escritor Paulo Coelho. Após publicar, para download gratuito, uma
versão traduzida da obra em seu blog, Coelho viu as vendas do livro em papel
explodirem. BARRETO, J.; MORAES, M. A internet existe sem pirataria? Veja, n. 2 308, 13 fev. 2013 (adaptado)
Ontem
Na semana passada
Coelho viu as vendas do livro em
Após a publicação da versão papel explodirem
gratuita
Após publicar versão traduzida
gratuita
Até que ponto replicar conteúdo é crime? “A internet e a pirataria são inseparáveis”, diz o diretor
do instituto de pesquisas americano Social Science Research Council. “Há uma infraestrutura
pequena para controlar quem é o dono dos arquivos que circulam na rede. Isso acabou com o
controle sobre a propriedade e tem sido descrito como pirataria, mas é inerente à tecnologia”,
afirma o diretor. O ato de distribuir cópias de um trabalho sem a autorização dos seus produtores
pode, sim, ser considerado crime, mas nem sempre essa distribuição gratuita lesa os donos dos
direitos autorais. Pelo contrário. Veja o caso do livro O alquimista, do escritor Paulo Coelho. Após
publicar, para download gratuito, uma versão traduzida da obra em seu blog, Coelho viu as
vendas do livro em papel explodirem. BARRETO, J.; MORAES, M. A internet existe sem pirataria? Veja, n. 2 308, 13 fev. 2013 (adaptado)
COMPLEMENTO NOMINAL, ADJUNTO
ADNOMINAL, APOSTO, PREDICATIVOS
COMPLEMENTO NOMINAL: termo que se envolve na ação nominal,
funcionando como seu paciente, ou que complementa o sentido de
adjetivos ou advérbios. Ligação indireta (com preposição).
•O complemento
nominal “do médico”
integra uma
circunstância de tempo
que contextualiza um
comportamento
considerado precipitado.
OBSERVE!
Nós precisamos de
ALGO
COLEGAS – CRITICAR –
TRABALHO
Nós precisamos da crítica
dos colegas a este trabalho
Nós precisamos de que
os colegas critiquem
este trabalho
ADJUNTO ADNOMINAL: termo que especifica,
particulariza, delimita o sentido de um nome
isso, o uso...
de todos os adjetivos que compõem a face do homem evidencia as qualidades que não
podem faltar naquele que zela regularmente por seu bem-estar.
da oração adjetiva “que cuida da saúde” restringe a mensagem que veicula ao próprio
locutor do texto.
“Dispositivos eletrônicos, como os celulares, geram a
sensação de prazer para o cérebro, porque ele se sente
recompensado a cada novidade recebida. Uma mensagem é
um pacotinho de prazer. A descarga de uma substância
estimulante para nossos neurônios, a dopamina, encarrega-
se de gerar a sensação agradável.”
a) A oração adjetiva sublinhada serve para explicar como são chamados os animais que se
alimentam de carne e, portanto, por ser explicativa, deveria estar separada por vírgulas.
b) Como todos os animais carnívoros alimentam-se de carne, não há restrição. Nesse caso, a
oração sublinhada só poderá ser explicativa e, portanto, deveria estar separada por vírgulas.
c) Trata-se de uma oração evidentemente explicativa, pois ensina como são chamados os
animais que se alimentam de carne. Sendo assim, a oração adjetiva sublinhada deveria estar
separada por vírgulas.
d) A oração adjetiva sublinhada tanto pode ser explicativa, pois esclarece, em forma de
aposto, o termo antecedente, quanto pode ser restritiva, por limitar o sentido do termo
“animais”.
e) A oração adjetiva sublinhada só pode ser restritiva, pois reduz a categoria dos animais e é
indispensável ao sentido da frase: somente os que comem carne é que são chamados de
carnívoros.
APOSTO EXPLICATIVO: termo que detalha, explica
melhor o termo ao qual está ligado
Jogar limpo
Argumentar não é ganhar uma discussão a qualquer preço. Convencer alguém
de algo é, antes de tudo, uma alternativa à prática de ganhar uma questão no grito
ou na violência física — ou não física. Não física, dois-pontos. Um político que
mente descaradamente pode cativar eleitores. Uma publicidade que joga baixo pode
constranger multidões a consumir um produto danoso ao ambiente. Há
manipulações psicológicas não só na religião. E é comum pessoas agirem
emocionalmente, porque vítimas de ardilosa — e cangoteira — sedução. Embora a
eficácia a todo preço não seja argumentar, tampouco se trata de admitir só verdades
científicas — formar opinião apenas depois de ver a demonstração e as evidências,
como a ciência faz. Argumentar é matéria da vida cotidiana, uma forma de retórica,
mas é um raciocínio que tenta convencer sem se tornar mero cálculo manipulativo, e
pode ser rigoroso sem ser científico.
Língua Portuguesa, São Paulo, ano 5, n. 66, abr. 2011 (adaptado).
Convencer alguém de algo é, antes de tudo, uma alternativa à prática de ganhar uma
questão no grito ou na violência física — ou não física. Não física, dois-pontos. Um
político que mente descaradamente pode cativar eleitores. Uma publicidade que joga
baixo pode constranger multidões a consumir um produto danoso ao ambiente.
(ENEM) No fragmento, opta-se por uma construção linguística bastante diferente em relação
aos padrões normalmente empregados na escrita. Trata-se da frase “Não física, dois-
pontos”. Nesse contexto, a escolha por se representar por extenso o sinal de pontuação que
deveria ser utilizado
a) enfatiza a metáfora de que o autor se vale para desenvolver seu ponto de vista sobre a
arte de argumentar.
b) diz respeito a um recurso de metalinguagem, evidenciando as relações e as estruturas
presentes no enunciado.
c) é um recurso estilístico que promove satisfatoriamente a sequenciação de ideias,
introduzindo apostos exemplificativos
d) ilustra a flexibilidade na estruturação do gênero textual, a qual se concretiza no emprego
da linguagem conotativa.
e) prejudica a sequência do texto, provocando estranheza no leitor ao não desenvolver
explicitamente o raciocínio a partir de argumentos.
Quem procura a essência de um conto no espaço que fica entre a obra e
seu autor comete um erro: é muito melhor procurar não no terreno que
fica entre o escritor e sua obra, mas justamente no terreno que fica entre
o texto e seu leitor.
OZ, A. De amor e trevas. São Paulo: Cia. das Letras, 2005 (fragmento).
A nossa esperança é a
equipe triunfar nos jogos
decisivos