Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
O artigo 927 dispõe que alguém, que através da prática do ato ilícito causa
dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
A reparação do dano é o intuito maior deste instituto e para que isso aconteça
se estabelece uma relação obrigacional em que o gerador do dano se
responsabiliza em reparar a lesão causada à vítima.
1.2 - A introdução da responsabilidade civil do Brasil
O Código Civil assim define o ato ilícito: "Aquele que, por ação ou omissão
voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem,
ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito."(CC, art. 186)
Acresce, ainda, a este dispositivo uma nova modalidade de ato ilícito,
constante no art. 187 "Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao
exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico
ou social, pela boa fé ou pelos bons costumes." (CC, art. 187).
Ocorre que, por imposição legal, certas pessoas que se encontram frente a
determinadas situações são responsabilizadas, independente de terem agido
com culpa. A responsabilização independente da culpa é a característica
marcante da responsabilidade objetiva.
A responsabilidade subjetiva transforma o ato ilícito em fundamento para a
reparação do dano. O ato ilícito tem na imputabilidade do agente o pressuposto
que gera o dever de indenizar. O agente responde pelo seu ato voluntário, seja
este por ação ou omissão. A imputabilidade do agente significa a capacidade
de entender e de querer no momento em que for cometido o ato danoso.