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Márcio Brandão¹
Kleber Lima¹
Leonardo Cerqueira¹
Regivaldo dos Santos¹
Jânio Martins¹
Profa. Clécia Vasconcelos²
RESUMO
ABSTRACT
INTRODUÇÃO
1. Discentes do curso de Direito da Faculdade de Tecnologia e Ciências – FTC.
2. Professora da Disciplina de Direito Processual Civil I no curso de Direito da Faculdade de Tecnologia e Ciências –
FTC, no Município de Feira de Santana.
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2 SENTENÇA
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O CPC de 1973 definia sentença como ato que colocava fim ao processo e
oferecia tratamento diverso a sentença condenatória e a de execução, colocando- as
como processos distintos e autônomos, o que culminava na citação do réu para
ambos. Tal advento foi sanado com a Lei n. 11.232/2005, que deu tratamento ao
processo como único, desde sua apresentação inicial até a satisfação do propositor
da ação. Com tal mutação, extingui- se a necessidade de dupla citação ao réu.
2.1 Conceito
Motivação- Toda sentença deverá ser fundamentada, a luz do que exige o art.
93, IX, da CF, onde o juiz deve expor os fundamentos da sua decisão. A decisão
não fundamentada é nula. O art. 489, § 1º, CPC, elenca em seus incisos as
hipotéses em que não se considera fundamentada tanto a sentença quanto qualquer
outra decisão judicial, são elas:
O processo alcança sua finalidade nos casos em que o juiz pode chegar a
sua resolução, oferendo sentença de acolhimento ou rejeição, nas hipóteses do art
487 do CC, onde terá status de coisa julgada material, mas, extinguindo o processo
sem resolução de mérito, que são os casos do art. 485 do CC, não goza de status
de coisa julgada material, trata- se apenas de sentença terminativa, não alcançando
o processo sua finalidade última.
Vide Art 488 do CC “Desde que possível, o juiz resolverá o mérito sempre que
a decisão for favorável à parte a quem aproveitaria eventual pronunciamento nos
termos do art. 485”. Tal dispositivo, com base no princípio da instrumentalidade das
formas, e tendo todas as condições para análise, induz ao juiz a busca precípua da
resolução sempre que a decisão for favorável a quem a aproveitaria.
Ultra Petita- Conforme art. 492, do CC, o juiz julga a pretensão pretendida,
mas profere sentença condenando o réu em valor maior do pedido formulado pelo
autor. Neste caso, não necessita de declaração de nulidade, sendo apenas objeto,
em caso de recurso, a modelagem ao valor original, desconstituindo o extrapolado.
Citra Petita- Caso em que o juiz deixa de analisar uma das pretensões em
hipóteses de cumulação de pedidos. Pode se recorrer aqui a alguns recursos, como
os embargos de declaração objetivando o suprimento da omissão do juiz; apelação,
invocando omissão da sentença; e em caso de transitado em julgado, parece mais
correto a ajuizamento do autor de novo processo tendo como objeto a pretensão não
apreciada.
3 CONCLUSÃO
Preliminarmente, a sentença deverá reverenciar certos protocolos cominadas
pela própria legislação existente, para que não se tornar inepta e portanto, anulável.
Explícito ficou, que critério usado para instituir tais requisitos é similar aos do Novo
Código de Processo Civil, demonstrando a finalidade do legislador de nivelar os
efeitos das sentenças. Todavia, a sentença articulada por árbitro nomeado pelas
parte, não cabe qualquer recurso, exceto no caso desta ferir algum dos dispositivos
contidos na lei, ou se incidir sobre alguma das hipóteses de nulidade, contidas
também na própria lei.
4 REFERÊNCIAS
TESCHEINER, José Maria Rosa: Nova sistemática processual civil. Caxias do Sul:
Editora Plenum, 2006, 2ª edição, p. 44.
GONÇALVES, Marcus Vinicius Rios; (Coord.), Pedro Lenza. Direito Processual Civil
Esquematizado – Editora Saraiva7ª Ed. 2016.