Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
DE
CINCO DE NOVEMBRO
ATTENTADü
DE
CINCO DE NOVEMBRO
.ARTIGOS
DE
RlO DE J ANElR
I~P.RE~S.A. ~.A.CrON.A.L A
1898 923,{81
1423 - \18
M8ó/:f~
o......
1õ~O
~-~._ .•._._.•.•.•._.•.•.•.. ~~
INTRODUCQÃO
Ca'neca.
, .
o ATTENTADO DE 5 DE NOVEMBRO
Considerando:
10 , que o nnspeçada Marc Hino Bispo de Mello,
quer perante a autoridade policiDl (decI. a fi. 87 do
inquer.) quer perante a autoridade m ilitor (depoim.
a fi. 73 do summ. ) nenhuma declaraçEio fez sobre a
participaçEio do R. no crime contra o Dr. Prudente
José de IIoroes Barros, limitando-se a referir que « Deo-
cleciuno MorLyr lhe garantira que o R. eSlava de
accôrdo c misto » .
20 , que tombem nenhum dos outro R. R., De -
cleciuno exceptuado, referiu acto algum de participação
do R. no crime contra o Dr'. Prudente José de Mames
Barros, limitand -se todos a declarar qU(3 Deocle-
ciano Martyr lhe dizia que o R. esta\'o de aCl:ôrdo
com o plano e o apoiava;
3 , que os indicias de que o Ministerio Publico
deduz a parlicipaçJo d R. n crime contra o Dr.
Prudente Jo_é de Mornes Barro n<1o podem ser acceitos
como taes:
a) P::lrquc as testemunhas de que o DI'. Urbano de
ampnio _'e\'es (depoim. a fi. 19 do umm.) ouviu ter
DeoCleciano conferenciado com o R. no . enud , com-
parecendo em juizo declararam ni:io ter r ferido este
facto, (depoim. a fi. 236, 2 ~6 y, e 249 do summ.) ~
32
o «DESPACHO»
II
III
ln
e ju' to 3.-
d\ ,",il! o e_ inll101I'Ja e atb'ibuir
47
c.
)······~·········.·.·.· • • • • • • • • • • • • • • • • • c
IV
VII
s tA /Vr l
VIII
IX
Slm disposkfio toda. a força que olle hOIl vosse misl '1',
li,
o distillclo pl1triot.a recusava, declarando (]ue requisi.
tarja qualquer reforço si fosse proci 'o, par'em de pa-
tl'iatus, p01'que entendia nc1a desfalcai" as gual'nições da
capital e das cidades pril1cipaes LIa União, [Jol'CJue e tava.
convencido de que esse movimeuto em auxiliado, em
obediencia ao plano de L!istrilJUil' forças [Jar,\ melhor
facilitar a execução elos intuitos o planos monarclJislas.
«Julguei deve,- COMIIIUNLCAR·ros este (acto, que, é
mais üm attestado tia coragem e do patriotismo do
valente e abnegado republicano .»
XI
XII
-puIIecer em juizo.
O « considerando» é inexacto, pOl'que não está de
accordo com o que evidentemente consta dos aulos.
O Sr. Affonso, no afan de salvaI' o "ice-presidente
da Republica, não se importou de faltar li verdade,
occullando o que é notoria dos autos.
Não é exacto que s61nente Deocleciano tenha dito
que o réo Manuel Victorino era participe no altenlado
de 5 de novembro, porque, Il1Uito anles do mesm at-
tentado, Umbelino Pacheco, em cuja pharmo.cia se
planejou e assentou o assassinato do presidenle da
Republica, a mesma declaraçuo fez U réo Cubl'al NO J fi. :
(~ Que uma occasião, conversando com Umbelino
Pacbeco sobre o que se havia resol vído nns reuniões, a
que ja teve occasião de referir-se, o mesmo Pacheco lhe
disse que o plano do assassinato do Dl'o Pl'Udeute bavia
de sel' realisado com ewito, pois altas influencias poli ticas
estavam de acco)rJo, citando os nomes do Dr. Manuel
10·}
XIII
te o·, •
121
xv·
XVI
Outro testemunho:
« Si tendo acompanhado a borJo do Espirito Santo
o Sr. presiden te da Republica como chefe de sua casa
140
XVII
Outro testemunho:
« P. Si na occasião elo aHentado, não COl'l'eU a uo-
ticia de ter sido morto ou mortalmeu le ferido o DI', Pl'U-
dente de Mor::les ~ »
« H.. que correu ter sido o pl'esidente ela Republica
mortalmente ferido, e, foi, por isto justamente que elle
testemunha COrl'eu apressadamente ao palacio do go-
verno. »
( umm. 4n test. Leopoldo Cabl'al. - Jomal do
Commel'cio de 19 de março,)
C.- iO
146
Ora, eis aqui o ' faclos, relati vos ao réo :Manuel Vi-
ctorlno, pas adas no Arsenal de Guerra e manifesta-
mente provad s dos autos fi que juizAffonso de fi-
randa chamou ele (C manifestações») de « leoiandade»)!
__ .8 • • • • . • • • . _ ••••.•.•.•••.•.•.
XVIII
X~rx
.L... .L
« Cou'iolerando:
« -1" que sendo a ~im. as prova contra o R. ão
unicnmente a proveuientes das declarações feitas por
D~ocleciallo Mal'lyr ao au peçada ?lIarcelliuo Bi"po de
r8
« C\..usiderando:
« 5' que, e tas declarações de Deccleciano l\Iarlyr
Sl bre a partiei I a 71\0 do réo con tra o Dr. Pruden te José
de M raes Barros devem ;oei' recebi las com certa pre-
,C'n~ão e rerelan!0, are:lns, as vantagens que desta
cO-I arl iei pa~o poc.liam advir para. o mesmo Oeoele-
ci 1110.»
xx
ULTIMA VERBA
Outro testemunho:
« Que o denunciado Deocleciano i\Iartyr, s gundo a
tp.s tem un h:1 ou viu aos emll'egados do Senado Fedeml
Cam pos Porto e AI fredo Leite, costumava, e com fl'e-
quencia, apparecer n· ssa casa e enIJ-elel'-se com o de-
nunciado Dr. Manuel Victorino Pereira e senador
João Cordeiro.
(Summ. 6" tes1. DI'. Urbano de S\l11paiJ Neves,-
Jm'nol do Commen'jo ci 1. )
~--
ARTIGO EDITORIAL
DO
o MANIFESTO POLITICO
DO