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DA
REVOLTA PRA.IEIRA
Eal
I.
A revolta não estava nas inlenções da Praia: os deputados nao a
querlão, e llzerãe esforços para a evilar.-Parlida do desembar-
gador Nunes Machado para os ajudar nesse Inlenlo.-Não eslava
tambem nos seus inleresses. - Responde-se ás falsidades, com
que se lem querido provar que a revolta eslava apparelh~·
da. - Explica-se a agilação popular, os meetin[Js, e a distri-
buição de armamento pela provincia.
Na avaliação dos successos de Pernambuco,
ha uma questão capital a examinar, e é se a
revolta foi o resullado de um plano concerLado
e executado pelo partido praieiro. ou antes um
rompimento espontaneo e isolado, produzido
pelas pro~ocações e violencias dos agentes da
autoriàade publica.
Para declinar a tremenda responsabilidade da
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revoltll, muitas vezes se lem dilo que era elIa ine-
vilavel, e estava preparada e predisposta: o ora-
dor, a quem respondemos, o repele, e leva sua
impudencia a ponto de asseverar, que o pensa-
mento da rebellião foi levado do Rio de Janeiro
pelos ex-deputados á assembléa geral. A IIJrma-
mos pela nossa honra, que é mentira semelhante
asserção, e O desafiamos a que a demonstre; e
como nossa palavra póde nào ser sufficiente pa-
ra alguns, vamos provar com a maior evidencia
a revoltante falsidade dessa proposição.
Adiada acamara temporaria cm o anno passa-
do, fizerão os deputados pernambucar:os muitas
reuniões: em todas nos achámos; nunca appare-
ccu nel/as o r,ensamento de desordem.- Combater
pelos meios comtitucionaes, e no campo eleito-
ral- era o senlimento unanime da deputação.
Previamos e calculámos com a reacçào,com os ex-
cessos de um partido sequioso de vinganças; mas
ainda neste caso erão todas de opinião á aconse-
lhar, e razer effectiva a resignação, a responder
ás provocações com a legalidade.
AssistImos a uma reuniiio solemne, composta
-de grande numero de deputados e alguns senado-
res: ahi foi deliberada unanimemente a exclu·
são de quaesquer meios matcrines ,e lodos os
deputados partirão para Sllas provincias, certos
Je que ningoem recorreria á in9urreição. Invoca-
mos o testemunho de quantos e5th'eruo presentes
a reunião.
Erão pO-l'lanlO pacificas as disposições de todo
o partido liueral, e nem os deputados pernambu-
canos erão loucos para emprehenderem uma rcYo~
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Illção,sauendo que não enconlrarião coadju~ação
em outra p,ovincia. Se taes fossem suas inlenções
e desejos, pür certo l(~rião solicitado a l:ooperação
dI:. seus amigos geonl as provincias; lcriào pre M
FUI.
DOCUMENTOS
DA
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MANIFESTO DOS DEPUTADOS,
JU5TlFICANDO OS MOVUIENTOS AR~IA D05-,
E MOSTRANDO-OS
INDEPENDENrES DE SUA VONTADE E INTENQÕEll •.
Aos Pernambucanos.
Cad~a.
20 Ricardo da Silva.
21 Joaquim José de Santa AnDa.
22 Pedro Antonio de Barros.
23 Martinho José de Mello ..
24. Manoel d' Assumpçao.
25 MaDoel da Silva Leite.
26 Augusto Cesar dos Anjos.
27 José IglJacio.
28 Antonio Francisco de Amorim.
29 José Raymundo l\iacllado.
30 Benedicto das Chaga1i.
31 José MarcellinQ.
32 Vicente Ferreira.
33 José Rodrigues.
34 Joaqllim Jo~é de Santa Anna.
35 José :Francisco.
36 Joaquim José de Santa Anna.
37 Aleixo da Conceição.
-3-
que Maranhão.
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Algumas peças do processo feito na
capital.
INTERROGATORIO }'EITO AO DR. FELIPrE LOPES
NETTO.