Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Director : P A U L O DUARTE
VOLUME XXXIII
EorçÃo DO
INSTITUTO HISTORICO E GEOGRAPHICO DE S. P.4ULO
, 1 9 3 7
REVISTA 00 INSTITUTO HISTORICO
E GEOGRAPHICO DE SÁO PAULO
-'
A palavra do Iisiiio Historico e Geographico
de Sáo Paulo ( l )
José Torres de Oliveira
Celebrando
O terceiro centenario
Da creação da villa de
~baiuba
O Estado de S. Paulo,
Por seu governador,
Dr. J. J. Cardozo de Mello Neto,
Reafirma ao berço
Da paz de Iperoig,
JosÉ TORRES
DE OLIVEIRA
Plinio Ayrosa
a JUIZO DE PAS DO 1.0 DISTRICTO DA
(IoTA) FRANCA DO IMPERkD,
1839
O Promotor Publico intirino Manoel Jozé
(NOTA 2. )a Alves Pera. O Cap: Anselmo Ferreira de
Barcellos e outros - Crimes C O ~ Crim.
.
arts. 111, 205, 287, 492.
Denuncia do Promotor -
Autuaçáo
Illmo. Snr. Juiz de Pas - Em satisfação do dever,
que me impõe a lei, e da recommendaçáo que me foi
feita pelo Snr. Dor. Juiz de Direito da Comarca, como
consta do officio junto, venho na qualidade de Promo-
tor Publico, cujo emprego exerço intirinamente, denun-
ciar perante V. S. os graves e sabidos attentados com-
mettidos pelo Cap. Anselmo Ferreira de Barcellos e
outros. -
( i ) iniciamos, em nosso ultimo volume, a pubIicao%o de vario8
e intereaaan1e.s documentos relativos ao processo de Anselmo Fer-
m i r a de Barcellos. autor de tropelias e desordens que, por varioa
dias, trouzeram, em obresa alto, a p o p u l ~ ~ 5 . d0 a então villa, hoJe =i-
dade de Franca, neste Estado. Esses í a c t o s que ficaram conhecido3
5
No dia 27 de íbro. do anno p. p. entrou nesta Villa
o d. Anselmo acompanhado de setenta e tantos homens
armados e dirigirão-se a casa do então Juiz de Pas Ma-
noel Roiz. Pombo, tentando nella então, seguramente
com o desejo de assassinar, como posteriormente acon-
t e c e ~ ;mas n'esta occasião, não chegarão a realisar tal
disignio, havendo unicamente o ferimento grave feito
com um tiro na pessoa de Clementino Jozé de Oliveira
e retirarão-se por se haverem consiliado com o referido
Juiz de Pas. - Acontecendo porém que no dia 31 de
Abr. do mmo. anno José Teixeira Alvares, Presite. da
Camara, José Curcino dos Santos, Juiz Municipal inti-
rino servindo de Juiz de Districto, Simão Ferreira de
Menezes, Commandante intirino da G. N., Alfes. Anto-
nio Barbosa Sandoval e muitos outros se reunissem, em
consequencia dos factos anteriormte. prqticados, em(
um sobrado do dito Sandoval, para onde fizerão hir os
soldados do destacamento commandado pelo Te. An-
tonio Joaquim de Macedo e conduzirão o armamento e
correame. que em poder deste existião; appareceo no-
vamente o mencionado Anselmo com gente armada no
dia 9 de 9hro. pela madrugada; mas já aquelles outros
se haviáo dispersado ou fugido; e ficou a força de An-
selmo aquartellada nesta Villa até quando a ela ap-
p?oximou-se o destacamto. mandado pelo Eamo. Govo.
da Provincia. - No dia 11 do dito mez de 9bro. foi
assassinado por um dos da comitiva de Anselmo ii
porta da casa, em que se havia ella aquartellado, Fran-
cisco Ribeiro, e em seguida um tiro foi dado em Victal
Pereira Leal e outro em Lucas Barbosa Sandoval, dos
quaes não resultou morte, e foi assassinado Antonio
Joaquim Guilherme, bem que fora da Villa, mas no
pelo nome de Xnsefmsda, dada s pouca doeumentap8o conhecida c
as rnvestigaiaes escasses sob& elle beitas ate o presente ainda n8o
se acham mrficientemente esclarecidos. Dahi o interesse dos do-
cumentos c u j a publieaoao inici4mos e hoje se prasezue. Em nosso
nltimo volume, ao dar & publicidade os primeiros d o c u ~ e n t o s ,nosso
eollaborador Plinto Ayross. assignou breves commentarios 4 gulsa
de eaplicaçSo preliminar. Todos esses documentas. como ficou es-
elsrecido. foram postos 6 disposiç8o d a "Revista" pelo Illustre esori-
ptor paulists Aleantara Mmhado, a cujo precioso archivo Derten-
cem. - N. da R.
DOCUMENTOS
SOBRE A ASSELMADA 67
2: TESTIM.'
Martinho Pires de Arrnda, testimunha jurada sabe
por ter visto, que em um dia (que se não recorda) d o
mez de 7bro. do anno passado entrou nesta Villa An-
selmo Ferreira de Barcellos acompanhado de uma por-
ção de homens armados, e consta-lhe que se dirigirão
a porta da casa do Juiz de Paz Manoel Rodrigues Pom-
bo, donde ao depois se retirarão em conseqcia. de mn-
siliação, que houve entre dito Juiz de Paz Anselmo, sem
.que saiba o designio, com que este e os que o acom-
panhavão, forão ter a casa do mesmo Juiz de Paz, nem
em que consisti0 essa Consilia@io, sabendo unicamente
que depois della esteve o dito Juiz de Paz por algum
tempo sem exercer o seu emprego, cujo exercicio pas-
sou ao supplente e que depois reassumio em conseqcia.
de uma reunião que elle Juiz e outros fizerão. - Cons-
tou-lhe por lhe haverem dito algumas pessoas que na
occasião da entrada de Anselmo e da gente, que o
acompanhavam, nesta Villa, foi ferido com um tiro da-
do por essa mesma gente, ignorando quem precisamen-
te o deo, Clementino Jozé #Oliveira, que esteve por
algum tempo doente, mas que não morreu desse feri-
mento. Ignora quaes erão os mais influentes nessa co-
metiva. Disse mais por ter presenciado he verdade
que José Teixeira Alvares, Presidente da Comarca, José
Curcino dos Santos, Juiz Municipal intirino servindo de
Juiz de Direito, o Commandante intirino dos Guardas
Nacionaes e muitas outras pessoas fizerãa uma reunião
no sobrado de Antonio Barbosa Sandoval, para onde
levarão armamento, reuni50 que alguns dias depois se
dissolveo, passando muitos dos que a compunhão, para
Anselmo. Dissolvida essa reunião, o que teve lugar em
principio de 7bro. do anno passado, auzentando se para
fóra da Villa as autoridades, que nella tinhão entrado,
appareceu novamente Anselmo com gente armada, a
qual esteve aquartellada nesta mma. Villa ate quando
á ella aproximou-se o Destacamento vindo de S. Paulo,
o que sabe - parte por ouvir e parte por prezenciar
- pois que tendo se ausentado desta villa na occasiáo,
em que teve lugar a reunião, voltou B sua casa logo que
Anselmo entrou pela segunda vez. Ouvio dizer á mui-
tas pessoas que Francisco Ribeiro fora morto B porta
da casa, em que se achaváo aquartellados Anselmo e
sua gente, mas ignora quem foi que matou. Ouvio di-
zer que Victal Pereira Leal e Lucas Barboza Sandoval
foráo feridos com tres tiros e que pelo mmo. modo foi
assassinado fora d a Villa no Districto della Antonio
Joaquim Guilherme, e ignora os authores desses feri-
mentos e assassinio, assim como ignora quem foi que
commetteo o assassinio que - consta-lhe - ter sido
perpetrado na pessoa do Juiz de Paz Pombo em lugar
pertencente ao 3.O Districto de Paz desta Villa. Vio sa-
hir da Cadêa 3 individuos, que s e achaváo prezos para
recrutas, mas não sabe quem os mandou soltar, nem o
motivo, porque foráo soltos, e mais não disse . . .. .
.. .
4.' TESTIM:
Jdáo José Ferreira testimunha jurada disse que e
verdade que no dia 27 de 7bro. do anno passado, entrou
nesta \'illa Anselmo Ferreira de Barcellos acompanha-
do de setenta e tantos homens armados, tanto que al-
guns destes homens comerão e beberão na casa delle
testema., como entre outros de que se não lembra, Joa-
quim Rodrigues, Antonio Alves e seu filho. Sabe por
ser publico e notorio que Anselmo e os que o acompa-
nhavão se dirigirão, quando entrarão, nesta Villa, á
casa do Juiz de Pas Manoel Roiz. Pombo, donde depois
se retirarão e então foi q11e ouvio dizer que par'ali ti-
nhão hido com o desiçnio de obrigar aquelle Juiz de
Pas a largar do emprego, como de facto largou, ha-
vendo nesta occasião unicamente um ferimento feito
com um tiro cm Clementino José de Oliveira, não sa-
bendo quem deo esse tiro, pois só ouvio dizer que foi
dado pelos da cometiva de Anselmo. Nesta primeira
entrada não lhe constou que houvesse outro iníluente
senão o mmo. Anselmo, e s<ina 2.' vez que entrou n'esta
Villa é que apparecerão alguns outros influentes, como
um Manuel Dias,,e um Geraldo Rodrigues Pires. E'
exacto, pois prezencion que José Teixeira Alvares, José
Curcino dos Santos, Simão Ferreira de Menezes, An-
tonio Rarboza Sandoval e muitos outros se reunirão
em um sobrado do mmo. Sandoval, para onde levarão
armamento e munições e tendo estes hido á casa do
sogro delle testimunha para tirarem algum armamento,
que ali existia e querendo obrigar a elle testima. para
hir para o mesmo sobrado, para cujo fim pozerão-lhe
armas ao peito, retirou-se para fora da Villa e l& 6 que
soube que elles se bavião dispersado e no dia em que
voltou para esta Villa, que suppõe seria á 9 de ghro.,
nesse mmo. dia com differença de quatro a seis horas
antes entrou 2."vez Anselmo com gente armada, a qual
se conservou aquartellada nesta Villa at8 que chegou
6 ella o Destacamento vindo de S. Paulo. Logo depois
desta 2." entrada de Anselmo, ouvio de sua casa dous
tiros, e sahindo á rua e dirigindo-se á casa, em que es-
tava aquartellada a gente de Anselmo, vio a Francisco
Ribeiro já morto, o qual - disserão-lhe - havia des-
fechado a espingarda, que comsigo levava, sobre An-
selmo, em consequencia do que foi morto pela gente do
mmo. Anselmo, não sabendo precisamente quem foi o
autor deste assassinio, e voltando para a sua casa, ahi
lhe disse Paulo Antunes, tio de Ribeiro, que este quan-
do foi para o lugar, em que foi assassinado, hia com o
designio de matar a elle Antunes e a Anselmo, e levava
espingarda, pistolla e faca de ponta nua nos coldres.
Ouvio dizer que Victal Pereira Leal e Lucas Barbosa
Sandoval soffrerão tiros, m a não os vio nem na occa-
sigo desse acontecimento, nem depois, não sabendo
quem dêo aquelles tiros, que só ouvio dizer haverem
partido da gente de Anselmo, outrosim ouvio dizer que
Antonio Joaquim Guilherme foi assassinado pela mes-
m a gente, mas não sabe quem foi o author, nem vio o
corpo do assassinado. Quando retirou-se com sua fa-
milia Para fóra da Villa, ouvio então dizer que o Juiz
de Paz Pombo tinha sido morto no lugar denominado
a Vendinha. Ouvio fallar que forão soltos tres indivi-
duos, dos quaes um era Guarda Nacional, que se acha-
vão na Cadeia como recrutas e que esta soltura foi uma
condição da uni50 ou consiliação, que se pretendeu
fazer entre Anselmo e o Juiz de Paz Pombo e que não
houve arrombamento na Cadeia. E quanto aos costu-
mes, disse que era amigo de Anselmo e inimigo de Jose
Teixeira Alvares por ter delle recebido offensas feitas
á pessôa de seu sogro e disse mais que no lugar, em
que se achava, quando se retirou da Villa, apliarecerão
muitas pessoas, que lhe dizi5r que havião sahido d r
sobrado de Antonio Barboza Saiidoval, levando as pro-
prias armas, que alli se Ilies tinháo dado e que i50 se
reunir á Anselmo e convidará0 a testimunlia para os
acompanhar, no que não conveio e mais não disse.. . .
E eu Manoel de Meirelles Freire, Escrivão, etc.
1.O Conselho
Aos 7 dias do mez de Novembro de 1839, nesta Vil-
Ia de Batataes, no consistorio da Igreja Matriz, destina-
do para a reunião dos jurados deste termo, presentes
o Dr. Juiz de Direito desta 7." Comarca, Presidente do
Conselho de jurados, comigo Escivão ao diante nomea-
do, e o Promotor Publico Manoel Adriano Pompêo, e
sendo dada a hora designada pelo Edital da Camara
Municipal, aberta a sessão publica pelo toque de cam-
painha em prezença dos jur'ados e á portas abertas, o
dito Dr. Juiz de Direito abrio a urna das 60 cedulas,
que continhão os nomes dos jurados, e verificado que
estaváo todas, forão novamente recolhidas á mma. ur-
na, e feita então a chamada dos jurados por mim Escri-
vão, acharão-se presentes 41; consequencia do que pas-
sando-se a inteirar o numero de 48 na forma do art.
315 Cod. Proc., e como afinal não fosse possivel obter-
se esse numero, mas o de 43, porque dons poderão com-
parecer, deo o Dr. Juiz de Direito andamento aos tra-
balhos na conformidade do a d . 320 do mesmo Codigo;
B
Q vista de que tendo sido dispensados os que faltarão
com causa e esposição; e multados os que não a derão,
do que lavrou-se termo no livro competente, passou-se
a apregoar o autor, reos e testimunhas e por quanto
não comparecerão reos e testimunhas, mandou elle Dr.
Juiz de Direito que visto não terem sido aquellea cap-
turados, como consta dos autos, fossem estas notifica-
das e condusidas na forma da lei á presença do jury.
Em seguida mandou elle Dr. Juiz de Direito estrahir da
urna por um menino 23 cedulas e sairão A sorte para
compôr o 1.0 conselho de jurados. Germano Alves Mo-
reira, Manoel de Paula Silveira, Antonio Joaquim Pe-
reira da Conceição, José Carlos da Silva, Silvestre de
Magalhães Portiiho, João Gonçalves Veleno, Jose Jus-
tino Falleiros, José Antonio Diniz Junqueira, Verissimo
Placido de Arantes, Francisco Antonio da Costa, An-
tonio Coelho da Fonseca, João Teixeira Marques, An-
tonio Ferreira da Rosa, José Antonio de Macedo, An-
tonio Garcia de Figueiredo, Antonio Gomes de Andra-
de, Francisco Garcia Lopes, Antonio Manoel Rezende,
Antonio Alves Ferreira, Manoel Antonio Pereira, Jose
Nnnes da Silva, Leonardo Jos6 de Arantes, José Anto-
nio Pereira. E para constar faço este termo. E eu Jose
Ferreira Mendes Escrivão do jury intirinamente no-
meado o escrevi.
Pereira Jorge.
Termo de publicação
Peticão
Contrariedade
Contrariando o libello accusatorio crime, dizem os
reos Cap. Anselmo Ferreira de Barcellos e outros por
esta e pela melhor forma de Direito - E. S. C .
1 - '2. o 1.0 Réo que as entradas delIe com gente
armada na Villa Franca do Imperador nos dias 27 de
7bro. e 9 de 9bro. do anuo p. p . , que fazem objecto
da accusação expendida nos arts. 1.0,2.0 e 5.0 do Libello
do Promotor, não podem jamais ser classificados como
uma sedição, por isso mmo. que nem em uma, nem
em outra teve o r60 o designio que se lhe attribue.
2." - P. que supposto alli se allegasse haver o R.
tentado a demissão de Manoel Roiz. Pombo, Juiz de
Pas, e d'outras autoridades, comtudo esta asserçáo,
bem como a outra, que se avançou, de haver o mesmo
R . exigido como uma outra condição para retirada da
dita força, a soltura de tres recrutas, por si mmo. se
destroem.
DOCLMENTOS
SOBRE h ANSELMADA 87
DOCUMENTOS
Attestado do Carcereiro
Proclamaçáo d a Camara
Propostas de Texeira
Informapio d a Camara
Parecer d a Commissáo.
A Commissão de redação com magoa lastima os
acontecimentos, que derão lugar aos queixumes do
povo da Villa e Termo por occasião das revolu-
ções praticadas por José Teixeira Alvares, que, segundo
dizem por voz publica, arrogou-se á semelhante proce-
dimento por ser assalariado pelos Juizes demettidos, dos
quaes se faz menção na representação assignada, ainda
mais a abrir sessão permanente pelos sonhados males do
paiz. He sabido que este revolucionario Alvares já por
ser demettido de Te. Cel. assentou de coadjuvar aquel-
les, que illegalmente se achaváo opprimindo o povo por
maneiras, cujos feitos farão levados ao Exm. Governo,
tendo lugar a presente sedição pela forma seguinte: um
.grupo de desordeiros incorporados com facinorosos ap-
parece0 no dia 31 de 7bro. proximo passado, que em pau-
tas horas ficou a Villa despovoada, não só pelo terror
como pelo saque e quaes são estes camaristas?
Alvares já demettido do posto mencionado, o Juiz
de Pas Pombo já reconhecido pela Commissão de Jus-
tiça, da Assemblka Provincial por Juiz intruso, um Sau-
dova!, que servi0 de Juiz de Pas depois de demettido, um
Menezes e outros, que querendo cumprir com seus deve-
res, forão acommettidos de armas de fogo aos peitos
á ponto de assignarem alguns papeis sem saber o que
assignavam, pois que a vida O amavel. A Commissão k
de parecer, que se leve o assignado ao conhecimento do
Exm. Governo, o qual a mma. reconhece verdadeiro e
acompanhado de copia ou certidão das actas sediciosas
e falsas, para que assim o Exm. Governo entre no co-
nhecimento do quanto leva de expender. Salla das Ses-
sões, 23 de l0bro. de 1838. Francisco Antonio da Costa
- Manoel Ribeiro da Silva - José Justino Falleiros
E se deliberou que a Commissão apresente redigido
o officio, que tem de acompanhar aos documentos e para
esse fim se suspende0 a sessão - Continuando a mes-
ma, apresentou o Officio redigido e sendo lido duas ve-
zes, foi approvado e assignado, sendo membros da mma.
Camara os Snrs. Falleiros, Cardoso, Meirelles, Costa Jun-
queira - Junqueira - Ribeiro e Costa - Nada maia
etc.
Znterrogto. a Geraldo
Perguntas feitas ao réo Geraldo Rodrigues Pires.
Perguntado qual o seu nome, idade, naturalidade,
estado e meios de vida?
DOCUMENTOS
SOBRE A ANSELMAD.~ 129
Interro. á Bernardo
NOTAS EXPLICATIVAS
1
i
r.
aos mandões existentes, que comprehenderáo - que homens d e
intelligencia Ihes veriáo fazer sombra. Com cffeito, Thomar
Carlos de Souza, nomeado Collector, influe pela sua intelli-
-
2
gentia; Luiz Gonçalves Lima, intelligente rabula, Jose Teixeira
Alvares, e outros, vindo para o lugar, ganbão terreno; no com-
mercio vão-se tornando notaveis Pombo, Cursino e Barbosa
Sandoval: os antigos moradores, que só influião pela fortuna
territorial, sentem-se chocados, e d'ahi a discordia, principal-
mente vendo entrar para a Camara hfuuicipal, Teixeira, Cnrsi-
no, Pomho, e Barbosa Sandoval e outros e para o juizado de
pas d a Villa, Teixeira, Sandoval e outros.
E' de se notar que as accnsaçóes levantadas com cares tão
negras nesse officio contra seus adversarios - cifrão-se em
generalidades e não contem factos especificados.
E' notavel que a Camara nesse officio descesse ate o ridi-
culo, a mofa!
gnada por muitos que em 9bro. segte. foráo seus juizes no jurg
~
N O B I L I ~ CBRASILIESSE
~II.~
ARVORE 33:
Rochas Pimenteis.
O Capm. de Auxiliares
Bento Ortis da Rocha
Bueno nai. e cid. de S.
.
Paulo.
D. Escolastica Barbosa
'
de Lima nai. de S.
, .6
. .
. Pauto.
ARVORE 33.'
D. Isabel d o Prado
D. Leonor Domes. de
- Camargo nal. de S. P.
D. Anna Ma. de Ça- Jos6 de Camargo
D. Leonor Domingues
ARVORE 33."
~ o ~pimenteis.
h ~ ~ Ascendencia
, materna de José Ortiz da R o c ~ .
n
D. Ursula Franco Vie- $
gas nal. de S. P.
de Ri-
U>
ba. Aclamado
S.. mer. ,
D . Maria de Oliveira
s ,
ARVORE 33k
I i
-C.-_
I D. Ma. de Lima do
Rosario
João Pedroso de Moraes
D. Maria de Lima
ARVORE 33.'.
i
Jeronimo da Veiga
O Capm. mor Amdor.
- Bueno da Veiga cabo { D . Maria da Cunha
dos Paulistas pa. o Rio
das Mortes em 1710
D. Ma. Bueno [ Amador Bueno de
D. Caterina Portes Ribera
Bueno nal. de S. P . Ame. 4.'
ARVORE 34.'
D. Beatris Gato
Bar. de Borba Pinto !
nal. e n. cid. de S. P . Arve. 32:
+
I
em Va. Rica a li de João Paes nal. d e Por-
Abril de 1727 tal. N. Cid. de S. P .
1
I
O iCaprn. Mariim Rois
D. Anna da Veiga Tenorio d o Ro. d e To-
Icdo e do. otro nal. de
S. P . + em 1603 no
certam do Ro. de Perii
D. Susana Rois scndo capnt. mor da
Tropa.
i
. ~ -. ARVORE 34..
... . . . . - . -..-
E/
L
.
Pachecos, Barbas, Gatos, Lemos. Ascendencia paterna de Martinho Roiz Gato.
D. Bar. de Lemos de
Moraes nal. e no. rid.
da cide. de Orense do
Ao. de Galisa, no. cid.
d e S. P.
1: Mer.
i nrrl. d e Orense
D. Ma. gonres da me*
ma Eide.
-
Bar. de Moraes Dantm
3
O
2
m
.P
de S. P. Jr. de Pedro de Moraes g
D. Isabel de Moraes nal. Dantas da Arve. 2.' g
de S . P, + em 16j0 D. Ignes Rdis fa. de O
D. Maria Leonor de Domos. Giz. d a Ilha d& ?
Lemos Va. de leronimo
Machado Silva Provor.
dos Defos. e Auztes. + I i Madra. e de Macia Roi8
d o Porto
a 2 de Agto. de 1725.
D. Arve. PlW.
Maria 6.'.
?
f
5
1
D. Ma. Bo. de Camar- 2: Mer. 5
+
go a 3 de 9.- de 1692
D. Mariana de Cainar- aos6 de Cama-
go q. va. c. com Frco. Ame. 4.'
da Costa Valadares ca- D. Leonor &.
pm. de Infa.
. . . . . . , .
ARVORE 34.6 k. I
, , , .
I .
Pedro Domingues v.
D. Ma. Egiciaca + a 7
L de Fevro. d e 1702 D. Maria Mendes da
Arve. 32.'
NOBILIARCHIA
BRASILIENSE
ARVORE 35."
Correas, Leites, Penteados.
D. Iguacia Bueno de
Brito na]. da Villa da
i Parnaiba
. ~ .. .
ARVORE 35.'
Correas, L,eites Penteados. Ascendenciu paterna de João Leite Penteado.
. +
nal. de S.\ P. a 5 de Pascoal Leite Furtado
Sulho de 1692
D . Potencia Leite nal.
de S. P .
D. Isabel do Prado
i*
g 2 - sg g ,
tsa- 22 $ 2
zC.z- "Jd3
WL
,?t;a"
a ;a3%"
8- - 2 +=:z.sS
Ua*:;
m a m $.FIZ
a a r a u
O".Z
i
"3% 6
O a a
s f i m . kgNO
..
ARVORE 35." -
I
O Capm. Pedro Leme
D. Ma. de Olivra. nal. do Prado lj,.
- de Jundiay +em 1699
D. Maria de Oliveira
D. Margda. da Silva
Bo. nal. da Va. da
I
Parnaiba
I
i
Dos. Jorge Velho
Salvador Jorge Velho D. Isabel Pires
i
D. MaHgda. da Silva Paseoal Leite Paes
D. Maria da Silva Brito
Prados, Toledos, Barros. Ascendencia paterna e materna de Angelo &vier do Prado.
t ' i
D. Ma. do Prado
da Va. de Mogy das
Cmses
I Salvador do Prado da
de Mogy das Cru-
+
SeS em Junho de 1666
Floriano de Toledo
I Arve. 16.'
D. Anna Ribro. de
Taledo D. Maria Pedroso L7
E
Pisa
P
D. Franca. de Almda.
/
Joáo Pires Rois
Arve. 5.'
i João Pires Rois
D. Mecia Rois E
Taques Lolirenço Casto. Taqs.
i). Branca d e Aimeida Ame. 2.'
D. Ma. d e Lara
ARVORE 370
I U . Isabel de Ribera de
Aguiar
Arve. 14.' .
Figueirw Aguiares, Buenos. Ascendencia paterna e materna de Antonio Gonplues Figueira.
I
8
e . Affo. Gaia
6
n
.-
Antonio Gonqlves
D . Ma. Nunes de Si-
qra. Mendonsa
:
.,
,:
Figueira
Arve. 19:
fL:
Anto. Gonsalves Figra.
K
D. Ma. GIZ. Figra.
.
; - D. Ignes Lamim Ir. de
.!
Anto. Feliciano Tinoco
'Souzas, Brandáo e Menezes.
O Tene. da Guarda
Ri. Luis de Soisa Bran-
dam e Meneses na]. da
Va. de Pitangui das
Mas. Geraes
Id.
D. Felipa Antonia d e
Mello Almda. e No-
rouba
..
, ARVORE 380
zO
-
I Fs
O Capm. mor de Ma- Cryatovam Era. de
rialva Luis de Sousa e Soisa
Meeeses na]. da mes- g
ma villa 5
O Corel. Alexe. Lula r
de Soisa e Menes. Gor.
de Stos. e S. Paulo, to-
mou poce a 29 de Ju-
. D. Ma. de Menes.
Diogo Barreto de Me-
nes. fo. de Fmo. Barto.
de Menes.
nho de 1757
rn
D. Paula de Menes. m
[ D. Maria de Sampaio
ARVORE 38.&
da C. Escrivam da Fa-
O Teue. da Gda. Ral. ,a. e Padre, do,
Jos6 Rois de Almeida D. Anna de Almeida
Escrivam Supranume-
rario do Conco. da
Farda. F. da C. e Pa-
dro. da Capa. do Sa-
cramto. da Frega. de S.
Juliam de Setubal
D. Franca. de Soisa
D. Ma. Teresa de No
Pachecos Jorges Missel e Aluarengas
!
Joaquim Felisberto Pa-
checo de Alvarenga
Anto. Bonifacio Pa-
checo
1
D. Ma. José de Jesus
Ir. de José Frco. Rai-
mundo e de João PO.
Nunes Leme
ARVORE 39.6
Pachecos Jorges Misse1 e Aluarengas, Ascendenci a paterna de José Pacheco Missei
+ em 1707
l D. Anna Ma. Blanc. Ir.
i Paulo Blanc.
I
Anto. Glz. Ribro. nal.
de S. P.
D. Mecia Ribro. de
O Aifes. Sebastiam do Alva. + a 21 de Agos-
Dos. da Silva acima
D. Ma. Ribro. acima
Prado Cortes nal. da to de 1709
Cide. de S. P. Alexo Leme dos Reis Pedro Leme
nal. e Cid. de S. P . + Elena do Prado
a 17 de 8bro. de 1671
D. Ma. Lemc da Silva
Mel. de Goes Raposo
nal. de S. Paulo [ nal. e n. Cide. de S. P.
I Anto. Pacheco J e .
acima D. Frca. Pacheco acima
1
f D. Ma. Pacheco Misse1
Ir. de Anto. Pacheco
acima Dos. d a Silva acima
D. Maria Missel acima D. M~~~~ ~ i j , ~acima
~ ,
NOBILIARCHIA B~SILIENSE 177 -
I D. Maria Pacheco de
Soisa na]. de Itú
ARVORE 40.' a
1
4
. do Porto C
m
,s I
Pascoal Leite
Arve. 7.1
i D. Anna de Arruda
I O Capm. Frco. do Re-
go Cabra1
D . Anna de Maeda
I;
X
2
E8
Bmeo. de Quadros
i Bernardo de Quadros
Cecilia Ribro.
V>
m
i
( D. Ma. de Quadros
Mel. Pires
D . Isabel Bicudo de
Mendonsa D. Ma. Bicudo de +
Jlendonsa 2
ARVORE 40:
de Anto. do Rego e S6
D. Ignes Tavares nal.
de Calhetas
ARVORE 40.'
,
Lemes, Ferrazes, Araujos e Arrudas, Ascendencia materna de D. Maria Pacheco de Souza
.
,
D: Maria Bicudo
Mendonsa acima
182 ROQUE
L. MACEDOP. LEMEDA CAMARA , .
ARVORC 41.' . .
Paulo
Cumargos, Orfizes,Lopes, Limas, Silveiras, Ascendencia paterna de Jos6 Ortiz de Camargo :"t
"
,. .,
Fernando d e Camo. na].
e n. Cid. de S. P. cha-
O Capm. Fernando de O Ti*e * a 23 de
DO. de 1678. potentado
JosB de Camargo
Arve. 4.'
C*o, e no. Cid.
de S , p, q , se achou em Arcos, contrario 1.eonor Domingues
na guerra do Gentio da . dos Pires ano. de
52 ate5 1655
Ba. em 1655 e obteve
onrosa Carta d o R. D.
0 Capm. Fernando de Affo 6.0 data. a 27 d e
Cama~goLopes nal. e
. 7bi-O. de 1664 D. Mariana d o Prado Joáo de S. Maria Espl.
no. Cid. de S. P. mor.
na Cntia, onde viveo
opulento
L
na]. de S. P. tto. dos
Prados
L
Joana Lopes nal. de
S. Po.
Conco. d e Paiva Frega.
de S. Marinha de RI.
Cas. a 7 de Do. de 1640
+ a 25 d e Agto. de 1690
i '
V a . d e Sardoira
Francisca Glz. da ma.
Villa
mr
Mel. de Lima d o Prado Simam Nnnes omem e
Cid. de S. P . +a 9
de Isabel Rodil cas. a
15 de ano. de 1632
de Abril de 1715
Joanna do Prado fa. de g
Joáo d o Pro. da Arve.
D. Ma. de Lima do Pra-
do nal. de S . P. + 1a
2.' P
K
a 16 de Abril de 1729
Pedro Vital +
a 30 de
Do. de 1650 to. de
Anna Pires de Siqrs. Alonso Peres"Canhama-
nal. de S. P . +
a 12 res Arve. 2.'
d e Maio de 1719 Mecia d e Siara. +
a 20
ARVORE 41:
,- Salvor . Cardoso
Luis Furtado nal. de
Monsanto de Caminha
fo. de Simam Furtado
D . Isabel Furtado
e de Catna. Luis
Felipa Vita. fa. de João
D. Maria Cardoso do Prado acima
D. Anna Raposo da
Silveira
Fo. e de Santiago Juis
dos Orfs. de S. Victe.
por carta de 1660 I
C
~ ~ ~~i~~ canto
b
da ma. Villa
O Capm. João Rapo.
~
Raposo e de S. m e r .
D . M. aRaposo de Si- Isabel de Goea
qra. nal. de S . P. Anna Ma. d e Siqra.
I nal. d e S . P. d a n.e
Fama. do seu Apelido
I
ARVORE 42.=
D. Maria Gomes d e Sá
ual. da Frga. da Cutia
ARVORE 43.=
ARVORE 43.a
ARVORE 44.'
I:
. . ~.
. ~.
~~
~
~
~
,~~
Bento do Amaral da
Silva cid. de S. P . In-
signe na arte de domar
um cavalo, foi +por
um criminoso q. en-
controu, o qual dispa-
rou-lhe um Baeamte.
pelas orerhas q. o dei-
tou logo por terra e
João do Amaral assim ficou desampa-
Leite + rado de tos os Merinhos
da Ronda sendo Juis
D. Beatris Leonsia do Ordro .de S. P:
Amara1 c. com Joa-
quim da Costa Siqueira
de qm. tem um fo.
- clerigo ..
D. Matilde de Olivra.
D. Maria de Oliveira
nes. de S. Paulo .. ,., . -
~ . , .~ .
-
.~
vares Fido.
ARVORE 44P
i 1/
da Silva das Mas Ge- na1 de Avr. Ir. de Anto. AndrB Parromino
raes donde veio a sua Po. d e Sa. d e Castro
custa com mta. gente Conego da SB de Lei- Arve. 1.'
armada a socorrer o ria, tio d o Capm. mor
Ignacio Dias da Silva Rio de Jano. em 1705 e Roque de Macedo +
a D. Isabel Joáo d e Cas-
tro
nal. e Cida. de S . P . por isso fizcrain Brigo. 5 de No. de 167? (A.)
bom Cavo. Ir. do Me. Ir. do Concelheiro Alex.
de Co. Mel. Dias d a da Silva Correa, cid. Joáo Pires o Protector
Silva Profeso na Ord.
de Cristo, com 508 reis
de S. P . +a 29 de
D. Catna. Rois de Me-
Mço. de 1713 Arve. 5."
de tensa no Almoxarifa- deiros nal. de S. P.
do de Stos. q . nam
chegou a gozar, mcê.
feitá pelo Rei D. Jose
II \
D. Mecia Roi%
i
nal. de Santos Arve. 2.'
>. .
I). Ma. d e hrauio
i Luis Pcdroso de Barros
D. Leonor d e Siqueira
Dias do Amara1 e Silua. Ascendencia materna de Par110 d o Amara1 da Siloa. I 1
,
II
O sargio. rnor Bto. do O Corel. JosB Neves d o
Amaral da Sa. nal. d e
Rio d'e Jauro. Cid. de
S. P. Ouvidor da Capta.
Amal. das Ordas. do
Rio de Jano. { F. do da Va. (10
Paraty
I
jbs na Capa. mor. dos Ticien Gurgel PrancEsi
Erancos. de S. P. pro-
@rioseo e de seus des-
de Nasco. preso pelo
w
B o t a f o ~ o da Arve. .%.i
O
cendes. + a 21 de Ju- D. Memcia de Aram Gur- c111 Cabo Frio, carre-
+P
nho de 1719 gel nal. do Rio de Jano. Bando de Pá0 Brasil
D. Anna Ma. Gurgel do
D. Isabel d o Amal. nal.
aF
Amaral, Sra. da Lavra
da Va. de Paraty fa. de W
de oiro de Sta. FB, exis-
tia em 1770
Fco. Amaral ?
E
- Anto. de Godoy Mora. E
i
' ' nal. e n. cid. de S. P. ~ o ã ode G O ~ < > YMora.
cas. na Paraiba a 31 de 4 ,,,, 3., ~ ~ da ~m f
D. Escolastica de Go- de 1667 + a l 5 Costa Mola da mesma.
doy da Silva q. vinva de Jano. de 1721.
cas. com Jose Pihto "
. Coelho de Mesquita D. Anna de Lima Ir. de O Capm. Guilherme
Guilherme Pompeo de Pompeo
Almda. +
u tempo q. re- Arve. 2." z
cebeo as Bulas de Bo. D. Maria de Linia Pe- O
i Missionario. droso
ARVORE 44.*
i
Frco. Alvares
Catra. Alvares Leonor João g
x-
n
S
Ame. 14.'
José Dias da Silva
Pedro Jacome Vieira
i Dos. Machado Jacome
D. Caterina de Barros.
o
!g
P ', d
D. Maria Leite
D. Maria da Silva
i Franco. Dias
Custodio Glz.
m*
O $;, 'i
. 4
.ri
Estcvam Rapo. Bocar-
TO.
Arve. 2."
D. Çatna. de Oliveira
l?
'
, ,,$L
., i
D. Leonor Correa do
Cotrim
'2
<i
Abren. , [ Bmeo. .Simoens de '2
D. Ma. de Abreu Pe-
droso.
I Abreu
,. ..: 8
.. . , . .
D. Isabel Paes da Silva '1
1
'3
.a
4 3
4
.$
,v;
ARVORE 45."
Francisco da Cunha
Lobo
Marcelino da Cunha
Doria
O Pe. Joaquim da
Cunha
D . Catarina da Silva
Doria
ARVORE 45.' , . :.
ji
,., .
" ..
. , ,
Cunhas, Dortas, Macedos, Gagos e Lobos. Ascendencia paterna d e Francisco d a Cunha Lobo.
I
I
1612. I r : de D . Isabel
de Menda. q . foi mer.
I Madeira F
?
de Manoel da Cunha 2." Mer. Dos. de Goes acima +
Gago em 1672 fo. de Dos.
D. M a . de GOes
bra' + a l 0
Glz. +
a 30 d'e Abril de
1627 fo. d e Isabel Goes
de 1675
D. Joana Nunes +
a 14
1 de abro. de 1625
1 2.a Mer.
I
ARVORE 46.&
Cunhas, Dortas, Macedos, Gagos, Lobos. Ascendencia materna de Francisco da Cunha Lobo.
.. *'
.
r, .,
C, ' ,' - , ;'j .-
I
>
Frco. Vas Monis 2
O
m
Pedro Vas Morais nal.
do Lugar do Lavradio
+ a 23 de Maio de 1669
Ez
n
D. Leonor Pra. P
ip
Leonor de Siqueira
nal. d'e S. Paulo . Simam Lopes nal. de 5
Portal. c . na Ba. don- z!
V1
D. Joana Simam de veio pa. S. P . a + m
João Rois 23 de Agto de 11654
com qm. c . a 13 de
Abril de 1643 + a 20
d'e Agto. de 1706
Joana Frz. nal, da Ba.
sobra. de Crystovam
de Bulgros 2
ARVORE 45.8
Cunhas, Dortas, Macedos, Gagos, Lobos Ascendeneia materna de Cztharinu da Silucc Dortu.
I
Pedro Jacome Vieira
Mel. Vieira de Barros fo. de Sehm. Vieira e
nal. de S . P . + a 21 D. Joana Jacome tto.
de Abril de 1705, con- - Dos. Machado Jacome dos Vieiras da Ia. 3."
correo p a . o Convto. nal. da Ilha 3.& D. Anta. Maco. de To-
do d e Sta. Teresa don- ledo fa. de Gonsalo d c
de recolhe0 2 fas. Toledo Maedo. e de Ma.
I
Frz. a rico ttos. dos
Mos. Tos. da I a . 3.8
D. Ignes Pedroso de
Barros nal. de S. P .
cas. a 5 de 90. de 1635 Jorge de Barros Fnjardo
D. Catna. de Barros
Arve. 2."
nal. de S . P. D. Anna Maeiel
-. i
João Leite nal. e n . João Leite
Y)
m
2.' mer. cid. de S . P . onde cas. Arve . 29."
a 30 de Jano. de 1635 D. Ignes Pcdroso
Domingos Arias de
Agre. nal. de Stos. So.
de Alvaro Pinto Tom&
Pinto, Fr. Archangelo
I D. Ma. de Lima de
Camo. nal. da Va. de
Atibaia, capia. de S .
Paulo
Pintos, Ribeiros, Arias e Aguirres. Ascondeneia paterna de D. Maria de Lima de Camargo.
1
D . Ma. de Siqra. de
. Çamargo, nal. de S. P.
Gonsalo Ribro. da Va.
de S. Martinho de Moi-
< ros fo. de Gastam Pinto
omem Fido. dos Pintos
Gonsalo Vas Pinto de Frco. Pinto Ribeiro de do Conco. de Baiam
S. Paio nal. de Pina- Pinajoia
+ no. de Do. Pires
joia em Santos a 19
de Agto. de 1'680, trou- - Aranha
I
se Instromto. de No-
Franco. Pinto Ribro. Rui de S. P . Pinto,
bresa, jás nos Claustros omem Fido. iial. de
nal. de Penajoia temo
de S. Franco. com tto. Mizam Frio sobro. de
de Lamego, foi Ouvi- Paula Pinto de S. Paio
dor da Capia. de S. de Pinajoia I.uis Pinto, cavo. d'e
Vicente em 1898 + eni Cristo
Stos. em 99, casou 5
vesea
Venturoso Omem
I
Alvaro de Mte. arroio
D. Ascensa de Soisa dc nal. de Lamego
Monterroio nal. de Pi-
najoia j ~ scom seo
marido
I D. Beatris de Escocia
ARVORE 46.8
I
O Alce. mor Anto. de
Aguiar Barriga na]. de
Cascaes Gor. de S. Vi-
cente por Provisam de
13 de Jano. de 1637
D. Joana de Vascon-
cellos nal. de S. P.
5.' mulher de Francis-
co Pinto Ribeiro
D. Ma. de Vasclos. na].
de Stos. tia do Me. de
c. João Arias d,e Agre.
Sr. de Engo. no Rio,
em Stos. a 21 de Mço.
+
D. Arias de Agre.
Arve. 15.'
I João Rois Martines de
Aguirre da cide. de
Megnosa Espa. tirou
Brasam cm Lsha. a 23
de Fevro. de 1577, fo.
de Diogo Frz. Mariines
V. L. A.
de 1661
D. Ma. de Vasconcelos
I O Capm. mor Anto. de
Olivra. &a.
Arve. 15."
D. Genebra Leitam
ARVORE 4 7 . ~
D. Maria de Cerqueira
Leite, na]. da Parnaiba
ARVORE 47..
I
Agostinho de Soisa de
Mel. de Mello de Alma- Alinada da primeira
da nal. do Lugar de nobra. da I a . de S .
Tanaes frga. de N. Miguel foi Alfes. de
Sena. da Lus atrás da Infanteria
cid. de Pta. Delgada
D. Isabel de Mello
Gonsalo do Ro. f o . d e
Pedro de Mello e Soisa Mel. do Rego e de sua
nal. de Ponta Delgada mer. Ma. Jeronima no.
da Ilha de S. Migucl de Glo. do Ro. Pid da
mor. na Va. de Itú, I r . C. e de S. 2.a mer. Isa-
Calisto do Rego e Soisa
de João de Mello do
Rego Capm. mor da di-
r bel Pires
D . Leonor de Siilncira
n
m
2
Va. de Itu
Gonçalo Vas Eotelho
!
V)
.
D Maria d'e Arruda
Sebam. de Arruda Bo-
telho nal. da Ribra.
gre .
Arve. 18."
i Arve. 7."
D , Arma de
2
m
Bmeo. d e Quadros
C
D. Isabel de Quadros
. ,
Isabel Bicudo
8
u
2
, . .,:
t-
P
Regos, Soisas, Almeidas, Mellor. Ascendencia materna de D. Maria de Cerqueira Leife
r
Anto. Rois de Miranda
i
Pascoal de Mirda. cid. acima
I ~ r c o .Leite Ribro. nal.
e n. cid. de S. P. + de S. P. +em 1689 D. Potencia Leite
acima
Arve. 35.8
I em 1726 Sebastiam Fra. Corres
D. Anna Ribro.
I D. Anna Rihi'o.
I Gar. Ordonho nal. d e
D. Angela de Cerqnci-
.- Tzite nal. de
n
S. Paulo
1I Do. Glz. Mora. nal. e
Itanhaem fo. de DO.
GIZ. e Anna Lopes fa.
de Crystovam GIZ. P-o-
vdor..de Itanhaem. El-
,,. ~ i d de
. S . p. + a 13 le fo. de João Rois
Capm. mar Fund. da
de-Mço. d e 1706 mesma Villa em 1.529
I
D. Anna Mora. ia. d o
Capm. mor Jorge MO-
D. Ma. de Cerqueira ra. nal. do Riotinto
+
ial. de S. P. em 1756
, .,
'i
. .. ..
ARVORE 48.' c?.
Ordonhos, Moraes, Cesares, Tavares. Ascendencia de D. ' õscolastica Bueino, IrmZ do Te-
õ
nente Coronel Francisco Rueno Garcia, de cidade de S . Paulo, filha de Antonio Ribeiro da.
.. Silva, irmão de Miguel Ribeiro da Silva que casou com outra r ~ n ãde seu cunhado.
Giraldo Bitiiig
JI
-
O
I
r)
Mel. Ramos de Moura na]. de Alento. Fernd. 4
Ame. 1.8 da Capa. de Stos. Anna da Parnaiba. depois .F
Frega. e Villa
i
cid. de S. P. Ir. de D. Anna Lopes
Julio Cesar q. com seo O
x
cunhado o Corel. Je. 6
ronimo Pedroso de Do. 612.
Barfos deo principio Moreira
ás contendas de Mel.
nes Viana contra os Ame. 47.' Jorge João q. da Ba.
Paulistas do Rio das saio feito Alferes do
Mortes. Capm. Do. Glz. Dacio c.
D. Anna em 1548 Luis Gomes nal. de L".
Moreira Anto. do de Lsaa. fo.
de Hodro. rla Costa e
Maria Gomes nal. de de Anto: Gomes, tirou.
S. P. Instr. de Puritate Ange-
l a Mora. fa. do Capm.
Mor J.e Foreira
ARVORE 48.=
I
r
Luis Tavares nal. de
Frco. de Mirda. Tava- Beia
res de Beja Proprieto.
do oficio de Escr. dos Marta Pra. nal. da mes-
Francisco Cesar de Mi-
randa.
Orf. ma
I
Simam Borges de Cer-
D. Catna. de Miranda queira
Tavares D. Isabel Paes Ame. 1.'
D. Leonor Leme
I D. Anna Peres
BMSILIEXSE
NOBILIARCHIA
ARVORE 48."
D. Escolastica Bneno
ROQUE
L. MACEDOP. LEMEDA CAMARA
ARVORE 49..
. D. Ma. Franco da
Cunha Ir. de João da
Cunha da Ame. 8.'
At3VORE 490 b I
II
João Rois nal. d e Paço
Brandam fo. de Brito
Frz. e Ma. Frz. casou
em S. P. a 13 de .4hril
r Mel. Rois Lopes nal. e de 1543.
cid. d e S. Paulo.
Joana Simam nal. de
S. P. +
a 2 dc, Agto. de o
70 ta. de Simam Lopes m
Cristovam da Ca. Rois
nal. e n. cid. de S. P. q. +n 25 de Agto. de
1654 e de S. mei. Joa- %
E!
onde c. a 11 de 8hro. na Frz. n
de 1695 + 25 de 9bn.
;
de 1700
Dos. da Cunha nal. de
+
Cristovam da Cunha
I
i . S. P. a 18 de Jo. de Arve. 12."
Alexo Graces da Cunha
nal. e no. cid. de S. P.
1716.
D. Mecia Vas Cardo. 6
m
I
Jorge Mora. nal. e n.
' ,.id, de S. p, + a 2 de João de Godoy Mora.
Agto. de 711, Ir. de Arve. 3.'
Anto. de Godoy q. ca-
D. Anna Moreira de Go- soii na Paraiha. D. Eufa. da Costa Mota
doy nal. de S. Paulo. .
D. Isabel Graees a 1 7 + Alexo Jorge 2
vi
..
d e dezo. de 712 I r m m
d o Protonato. Aposto.
.
Matens Nunes de Siqra. i Arve. 41.' '
D. Maria de Siqueira
ARVORE 49.'
Godoys, Pires, Ltunhas, Buenos. Ascendericia materna de João de Godoy dos Reis. tc
L-L
Q1
. . Gaspar dos Reis nal. da
Va. de Mogy das Cruses
de Mogy das Cruses, cid. de S. P.
S
D. Anna Ma. da Cunha
na]. de S. P. 4- a 7 de . Frco. Rois + em 1652
nal. do Asmeichial fre-
Jano. de 1705. Ma. F u t a d o nal. de S. ga. do Lanhoso, fo. de
Paulo Ir. do Pe. Anto. Anto. Pires Rois e de
Rois q. + vigro. colado Beatriz Affo.
da Va. de Taubati! em Anta. Furtado fa. de
Luis Furt. da Arve. 2 e
de Felipa Vicente
ARVORE 49.0
[ D. Auna Faleira
zo
Estevam da Cunha d e
Abreu E
Claudia ~ u r q u i m ' rw
D. Isabel da Silva n
Anto. da Cunha
D. Ma. Leme E
Abreu F
Ame. 8.'
:
k4
Ame. 8.' z
rn
Anto. Andre Parromino m
D. Mecia de Castro da
Silva.
Ii Mel. Dias da Silva
D. Catna. Rois
I D. Isabel João de Cas.
tro
O Me. de C. Antonio de
Camargo Ortis e Albu-
querque nai. e no. cid.
de S. P. foi Superint.
e Rege. das Ivlinas do
Paranampauema. PaS-
sou a Guaiás onde te-
ve a pale. dita. foi Pro-
var. dos Auxes. e Gda.
mor, teve lavras eru
Crichas onde Faieceo
em 1759
O Capm. de Auxes. Ben-
!
to de Camargo Ortis e
Albuquerque das Minas
do Pilar Comarca de
GuaiBs
ti.'
O Capm. Duarte de Al-
buquerque da Praça d o
Rio de Jano. cid. de S.
P. nal. de Lsha. + eni
1677
D Ma. de Siqueira e
Albuquerque.
2- .,
I;
$.
'3
nes de Siqra. e Menda. :a
D. Maria de Siqra. nal. e de Mecia Nes. fa. de 4
de S. P. Pedro Nes. e de Isabel .?
Frz. q.+ em 1607
. i
i
D. Ma. Maciel fa. de
João Maciel de Paula N
Camacho. s
**
. - ARVORE 50.' 1 ,
PS
Camargos, Ortizes e Albuequerques. Ascendencia pat crna de D. Maria Buno.
i
Gaspar Cubas nal. da Do. Glz. Ferra. nal. da
cid. do Porto
Va. de Stos. n. cid. de
S. P.+ a 8 de Agto. de
Fpca. Cubas nal. de S.
p. fa. de Glo. Nnnes
I
r 1648, e em 1501 nal. d o Porto, Ir. do
O Capm. Gaspar Cubas Bras Cavo. F . PrOv.
n. em a cid. de S. P. C. da Faza. Ale. mor e
a 7 de Mço. de 639 + Gor. de S. Vicente.
a 20 de no. de 1695. João Annes Sobro. no.
D. Isabel Sobrinha nal. Povor. de S. Victc. +
de S. P. Ir. por Pae de em S. P. com tto. a 7
O Capm. Frco. Cubas
de Menda. nal. e n. cid.
dc S. P. das Ordnas. do
J Beatris Rois mer. de
Bar. de Moraes Dantas
de 70. de 1580. 2.' mcr.
D. Isabel Duarte q. ten-
d o feito tto. em 15 de
Fero. em 1585, vivia
Bo. de N. Sra. do O. em 608.
Loirço. de Siqra. d e 2." D. Vitoria Pinto fa.
Menda. nal. da Va. d e de Anto. Pinto co. Fid.
I
D. Maria Mora. nal. de
S. P. meses.
D. Anna Ribro. da Lus D. Susana Mora. fa. de
Ir. do Capm. Juvencio Capm. Jorge Mora. de
Mel10 Pinto e de Isa-
Preto. bel Vo.
Bmeo. Bueno de Ribera
Amador Bueno de Ribe- o Sevilhano no. Povor.
I
de S. P.
ra.
D. Ma. Bo. Ir. d e D. Maria Pires
Maria mer. de João
Mateos Rendon Dos. Carneiro acima
D. Anua Camacho aci-
ma fa. de Glo. Camo.
D. Bernarda Luis. nal. da Va. do Minho e
de Frca. Ramalho fa.
de J. Ro.
ROQUEL. MACEDO
P. LEMEDA CAMARA
ARVORE 51."
Siqueiras, Caldeiras
. .
i,..~.,.
I
Antonio Varejam de
i
Msndonsa nal. de S.
Anto. Nes. nal. de S. P.
Paulo.
0.Ma. de Vasconcelos
nal. de Santos
.
i Catna. de Menda. nal.
de S. p. + a 3 de julho
de 1671.
fo. de Mel. de Siqra. e
de Mecia Nunes acima
Ma. Mel. fa. de João
Maciel e pa. Camacho.
I de Santos.
Diogo Arias Aguirre
Arve. 46..
D. Maria de Vascos.
nal. de Santos D. Mariana de Vascon-
celos.
.- .
NOBILIARCHIA
BRASILIENSE
ARVORE 52."
. , Lourenço Castanho de
Araujo Teques
' i
D. Maria de Aimeida
.. .
. .,!<
ARVORE 52.8
r
O
Pedro Taques
Lourw. Casto. Tasues
D. Arma de Proença
o velho. !a
Lourço. Casto. Taqueu
o Moço.
D. Maria de Lara iI D. Diogo de Lara
D. Magdna. Frz. de
Moraes
O
B
3
,F
E
LOU~EO. ma-
Ame. 2.' L-
n
.,..
to. T a q u e 8 j- j
O
Õ
nal. de S. P. r
erdro. do
.ar
1
pedroso de M ~ - Pedra Vas de Barros
~our~o c a. s -
de p nam to-
mau ~ e Da.
.
raes
D . Lusia Leine 8
1
ta ho de nam ir a Ba D. Maria de Araujo er-
A ~ O .Taques dra. do vinculo dito q. o
L-
mal. de S. P. institui0 Jorge de Arau-
Sr. do vino.
rererido d e
!
I
8
jo Ir. do Dezor.
D. Leonor de Siqra. Ir. Jorge de Aro. de Goes
c
q n8m tomou
I
+ 1 de Jorge de Aro. e do
Posse Dor
logo depois
d e Sentansa.
d e abilita- 1 ,i; 81
, LL ,
. Dezor. D. Angela de Siqra.
nal. da Ba.
CBO. .~
Jeronimo Botelho
Gonsalo Vas Botelho D. Guiomar Fala.
r I . Cabral
~
i
Frco. de Arruda e S i
2.. Mer. da Ilha de S. Migl. a + Arve. 18.'
I 5 de Mço. d e 1684.
O Capm. Frco. d o Re-
D. Anna d e Arruda go Cabral
D . Anna de Maeda
D. Anne de
Arruda nsL
d a V&. d e
~td. I Bertmes. de Quadros
cid. de S. Paulo onde
cas. a 9 de Fevro. de
I
Bernardo de Quadros
nal. de Sevilha, c i d .
de S . P . Juis dos Or-
fios vitalicio +a 15 de
9bro. de 1642
z
o
0
O
2m
.
D. Ma. de Quadros nal.
do S. P.
de 1725
+
a 3 de 'Ibro.
1635 +
em 1649
I~ è c i l i RibroT
Porto +
i
m
2
rn
m
O Capm. Mel. Pires fo.
1; de Sor. Pires e de Ma.
, .
I Rois ambos do Porto
.,
L. Isabel Bicudo de D . Maria Bicudo de
i' Menda.
. 3.
Menda. nal. d e . S. P. nal. de S. P .
3
fo. de Anto. Bico. d a
' 3 Ilha de S . Miguel e dc
4 Isabel Rois d e S. P.
,
,
. .
, Arve. 25.' -.
. . . ... ,
Ascendencia de D. Maria de Almeida.
$ , ,
r s m e aoirna
D. A n t a . D. Isabel de G o e s ia. de
l%iùro. da e de Joana Ribro.
Silva nal. '
de S. P.
P. +a 25 de 10bro.
D. Ma. de Siqra. de DOS.de Flemores E s ~ a -
. Almda. na]. de S . P .
de siqra., de x e n d a . +
, . &da. em 168s
ARVORE 53.'
.. .,
de S. Paulo e da Cava-
1 laria auxiliar q. se
criou em 1756
C
Francisco de Borja de A
i D . Ignacia de Moraes
Sottomaior e S&S. Pra.
Rogue L. MACEDOP. LEMEDA CAMARA
João Paes d e Almda., Frco. Paes Cora. nal.
nal. do Rio de Jano. do Rio de Jano.
Irm. de D . Anna de Al-
mda. e de D . Marna.
I
Correa mres. ""em San- Mel. Vas Coelho nal.
tos cas. em It6 em 1694 de S. P. fo. de Frco.
D . Isabel de Proensa e Vas Coelho e dc Isabel
*Imda' de Almeida em tto. de
Rio Almdas Castos. Cap.
234
D. Ma. Paes de Almda. 1 D . ~ n d r e i di e Almda.
nal. da Vila de It6 i S . prima
. 2.' mer
z
Mel. da Fonseca e Moi-
de Gaviam ra nal. de Lsba. frga.
acima de S. Juliaiii
D .Caina. Corra. Peres-
D. Ma. d a Lus nal. trelto nal. de Lsha. e
da mesma frga.
de S. P . n
I D . Ma. da Lns acima
Gabriel Antes. acima
D. Mecia Cardoso tio.
d e Carvoeiros
ARVORE 53."
I
Frco. Soares de Barros
nal. de Braga, frga. de
Sta. Eulaiia, cas. em 17
de Abril de 1701 em
S. S . I Dos. da Costa Pra.
i
Jorge de Sh e Moraes
no. Cid. de S. P.
I Mel. de Sá Sotto maior
nal. de Chaves prato.
de Sá de
na ord. de Cristo + a
Chaves
Serafina de
26 de Julho de 1700
D. Franca. de Moraes
Mel. Rois de Moraes to.
de Bar. de Moraes Dan-
tas e d e Ignes Rois tto.
deMoraesdeS.P.
no. de 1726 Cap. 2
Frca. de Siqra. Ir. d o
visitador d o Bispdo.
Continuaçáo da pag. 236
II
V>
Leonardo Rodrigues
acima
i Ma. de Almeida acima
R
D. Maria da Lus acima K
~ a t n a .~ o r r e aacima
"i
1 João de Moira &a.
I
na]. de S . P . Ir. do
Pe. Tom6 Pinto Guedes
cono. da SB de S . P .
cas. na Va. de Itu aos
13 de Janro. de 1727
D . Josefa de Olivra.
Leme na]. da Va. de Uú
, ARVORE 54:
>
D. Catna. Guedes
de S. P. nal. de Cer-
zO
nam Celhe frega. de
Dos. Affo. de Escu- E
'
Cedilhos conco. de Pe- dros. + em S . p . em rr
J O ~ OPinto
Gucdes na1. naguiam + 1681, 1685 n
da cide. de S. Paulo
de Frco. Po. Guedes
*!
w
Alcaforado e de João
E
L?
Po. Gs. c. em S . P . Anto. Rois de Alvara.
fo. de Estevarn Ribro.
Dos. Rois de Escudei-
de Alva. em tto. prio
ro na]. de S. P . + em D. Ma. Rois nal. de S.
Cap. 50
1 de Jano. de 1717 P . onde+ a 13 de D. Isabel Ribro. +a 7
7bro. de 1668 de Jo. de 1662 na. de
Isabel Affo. q. teve ja-
zo. proprio na Igreji
dos Carmelitas
f?
w
Cantinuação da pag. 239 , .
nal. de S. P . n. cid. S. P.
D. ~ n n de
a Lima
II
m
22 de Fcvro' de Gaspar Barto. Pinto
nal. de Cabeço de Vi-
de, sobro. de Frco. Lo-
pes Pu. c. F. Ir. do En-
1
D. Anna Borgcs de go. do Ferro em S . P .
Lucrecia Leme q . v a .
Cerqueira nal. de S . P . tas, o de
Anto. Raposo 'Tavares
C Arve. 1."
$
- ~7~~ -
ARVORE 54.' -.
. ._ _ .
I
.
_i 1. >. E
Pintos, Guedes, Osorios. ~scendenciade D. Josepha de Oliveira Lima.
.~&.. . .- . .... 1. .,, . . .. , . i-. , :
i
, . ,. .. . J . ,,..I.? -
,g Frco. Leme Cid. de S.
P. Sor. da Faza. do Ja- o
Dos. Leme da Silva quape,unù>a + em
,. nal. e n. cid. de S. P . 1657, tto. de Lcmes
mor. em Sorocaba onde Cap. 2 5 6
+ D. Isabel de GOes f a '
i -
Dos. Lemç rla Silva a 7 de Julho de 1684.
nal. de S . Paulo mor. de Dos. d e Goes q.
na Capa' da em S . P . ein 1572. tio. j;i
em Jiindiahy e tambem Villa de Mendas. u
O
de Itú
D. Frca. Cardoso Anto. LourCÇO. 2." Pa- Cb
D. Ma. Leme do Prado
de S . P . onde c . a 10
de Bbro. de 1630
dro. da Capa. li? Lus
tto. de Carvoeiro
+ m
I r . de D . Ma. Lemc da
D. Isabel Cardoso a
16 de Julho de 1670 tto. 8
Silva mer. do Corel. de Guedes P"
José Mins de Ard.
Dos. Cardoso de
Po. de Olivra. na]. de
S. p , + em 1643, fo. $?
ã
nal. de de Rafael de Olivra. I;
mada na]. da Va. de p m . da Va. na]. de Setubal e de S . +
Itú q . 2: ves eas. com mer. Paula Frz. scgue
Mel. Bicndo de Bra. verso
Susana dc Alrnda. I r . Frca. Cordro. fa. de
de joáo ~ ~ de ~ de Dos.
~ Cordro.
~ nal.l de h ~
mda. nal. de Jundiahy
Espenhal +
em 1641 e de
no certam
mer,
Ma. de Paiva
- >..~
Um precioso manuscripto ~.
, .. .,.
Notas de familia ..V
..
.q
:
-:
'.
.:
....
~,
9 4 T. ai. mie ~ e r n a r d a .P E ~ ~ O S de
O Silveira contraiu nuDcia.9
246 CARLQS
0.4 SILVEIRA
Copia d a r e p r o d u c ç ã o
photographica da pagina
i\luscharriilinr f i l h o lisitiimo rlc 1,"'s d e Q u e i r o s S a r n i e n t o a de
I>on:i U r i r w d e C n r r . i l h o Surirn e ] > " n a \ l a r i a ila Silr;, f i l h a l i g i t i m a
ao T i i c n e n t e Xicolau I I o n t ç y i o . e d e a u i r i ~ u l l i - r F l n r e n c i a n i r i i d n , o
canrrali<'iire Tintura1 ,la ~ r c , ~ i i e a d i ;e~ Saiicta ~ z r i n h ad o . . . . . . . . i 1
o a e o i i t r a h r i i r r n a t u r a l iieçta ~ r e g i i ' z i a . R i s a n d o rle 9a:ii r a u l o , no
I ) L . O Z L . ~ L ~n i o r a d o r e ~ nesta F i c g u e z i a d e iYoss;~ S e n h o r a d a Coiicev-
DGai,. e rccrbi'raiii as be;iql>ros ~ m i f o r i r i e u R!tu d a Saiict.1 & l a d r e
Igi-ejv. sendo ~ : r e z e n t e a s t r s t r i r i u t i h n s .Toac dos S a i i c t o s ile S o u z a e
n o i i i i i i ~ u s~ i o n t < r r od o que fia e s t e assento, q u e a s i g n e y (1) cio B i s -
~ ~ a od o ~ o , ' t o~ " r r ; . ~d o zrriii'. i:,) C z ~ c t a n o 'i? A r a l i u j o Fil&iieYra.
($1) lloniiiiyoi 3.2 a l o n t e y r o . ( a ) ~ o z ed e S a i i r o s Souza.
x í i n t r o t r c s a r ~ r v e r r y r od e mil e sere P P ~ I O Y C s i n r ~ e n t a
s e i s f r i t a r as d e i i u i i i i a ~n a f o r m a d o s a g r n d o Coiicilha T r i a ? n t i n o e
~ o ~ s t i t ~ i C,de ;<u r n a n h a n n e s t a m a t r i z d e Naswa S e n h o r a <Ia Coric?>D-
,:ao v o t n liccnqa ao r.e%-ererlao v i g a r i i i ida vara J U Z P , \ i v n i e i Vilelln
r;e r r c e b ~ r n i i i s < i i c n i r n c i i t c e,lif;irip <Ia Igi-eja rni rriiii1i;i preseuisa a s i n i
.oino t ~ ~ a n , lL:a s n n c t a > l a d r e ~ g r e j aKoniann F e l i x í'erreyrik, r S u -
z;riiia 3lai.in u c o n ~ i r ; ~ h~ ~~ ~; t~~t d ~ ar av ill l a d e P i n d a m o n l i a n ~ a b a
d e s t e ~ i e l i ; t d u ,a n c o n t r a h c n i e <Ia T7illa rla I l h a Gratirle, r iiclla bnp-
tizada e f i l h a n a t i i i a l d e aoaiir d e Sanrle S a h o r < I r . . . . . . . . . e
o c o i i t r a h r i i t e f i l h o lipitiriio d e J o z r Feri-e7ra Cannrs, e no prezeii-
t e ~ n o r a < l o r e sn e s t a F r e g u e z i a n i s v a d o d e S ; i o Pasiiu. e i-rr'ebrrmii
as b r i i i n e n a coriiforme o R i t o <In Sarnctn X n d r e Irreja s e n d o lirrsen-
L e i aa t e s t r m u i i h a s 1,eopoiao d a S i l v e y r u e Souza e .rnz<. B o r i r s <li.
que f i s z s t e n r e n t o que nsiynry. (a) Caetano d e \ r a h u j u F ~ ~ E U C S Y ; ~ .
( a ) ~ e i > ~ i i > ld<:l~os y l r r s i > u z a . ( $ 4 ) ~ n r rR o r p e a dos ~ a i i t o s .
A .;!irte c ririco a r r e v + , r r r , , , d e inii s e t e c e n t u s r s i n c a r i i t a e
seis l e i t a s a,$ rieiiiincias n a foviiia d o s a g r a d o ('oncillio T l i d e n t i l i o , r.
<:onstituiqRo d < in;iiihan, n e s t a \I;itriz d e X o r r a > r i ~ i h ~ ~C<>,,- ~
r e y n ~ à ocuni 1iecnc;i d o ~ e r e r e i i d n\ - i ~ a r i o d a V a r z ~ o z i .I l \ a i i : s v i -
i e l l a , s e rri.ebrrarn s o l e n ~ n i r r i ~em
r f n c i e d a I g r e j a em n i i n l i l nre-
renq;i asxiiii c o m o iriandai n Snncla Zladri. I r r e j a d e R i > ~ i i aJozt R i > i p c : i
f i l h ~ l i g i t i i n o d e .roiim B o r g r s r ,Ir Tgiirz d c Aiidrad;, r 11.i !;L
> r i g u r i dn i s i l r c y i a f i l h a 1 i ~ i r i i ~ i ;drc ~ e o g o l d oda s i l i . e r r n r S o u z a
e d e l u a i n u l h e r E l e n a <Ia s i l v a rinza r i a i u r n l d e s t a í ' i e g u e z i a a's-
~ a ded aam ~ Yaulo, e o u o i i t r a h r n t r i i a t u r a l da V i l l v I;iç;i B i s i l a d o
d a s >rin:,E O C L ~ <ao S p r r z e n r c n,"i:,di>res nesta r ' r r a u e z i a . r i i r < . r -
brruin as beiici>ens c o n f o r n i c a R i t o d a S z n c r n \ra<lre Igreja, 5eTido
P T C Z C I I ~ R RS t e s t c i i i i i n h a s J o z c d o s Snn'ctos d e Souza. r ~ r n n c i s c od r
l r r r i d n i i w C i \ a c o d o <iuc f i s ç s t c aserito. uue a s s i p r i r g . (a) (:netano
d e Araujo F i l ~ u e ' r n . i a ) .l<iré <Ir s a n t o . Sour;r. (a) í'raiic,. d e >I$..,
Ca\aco.
.A r i r i t e e o i t o <le F r r e r e y r o de niil c s e t e crtiios e s i n c o e n t a e
s i n e o f e i t a s as < I r i i u n ~ i n iiu s foriiia d o S a w a d n <:onc:lio ~ r i ~ ~ , r i r iri i o
ConstilUiCani d e i i i n i i h ; ~ n riesrn ~ 1 ; ~ t l - i<de i sossa ~ ~ i i i i nd a~ ; ~
Ç C ~ I I C ~ coimL ~ licrri,:i~ d o ~ + e ~ e r ~ n ~l -di gc a, r i , ~ aí1 v a r a J O Z ~.41i-aies
v i l l r l a su recrbrrani r o l e n e i i i e n t r a f a r i e d a ~ g i c i aeiii ~ ~ ~ i r are- ~ i i a
I""%" usi,,, e i , i i i u d c t r r i n i r i a a 5 n n c t a .\Ladre lcrcj:, ,,inrido e
11ier 3l;riioel d e Souza n a t i i r a i d a F r r i i e a i a r i r Sani X n r t l n h o d e
A r ~ a n s i l o Bisuudu d o F o r t o f i l h a li
I'aFiTia d e Livro I>arucliisl Pirgut:.ia i i c s u s n Srnliorn i1;~ < . o > i i e -
g'io <lu F n c i o . \Iiiiiiciliio <I- C.linrarineuef.i. O !irra dr < ~ i i c i r u i n
a h r ~ i n x eu nrriodo d r 17511 a 17:s. X u s r r g i r t i ~ sd e ~ n s a n i r n f o,lcs.;a
~
Daxiiin, u1,8ai.ciriii ;as n ~ s i e i i a t u r a s d e r,ei,l>r,lilo <Ia S i 1 i e i r ; i ii,>lls;~
- 1 7 7 1 J o s é B o i F e s idos S a n t o s ( l i ~ o - i 8 0 4 ) , Tori' r i o s s a i i t o s
ri<. sousn e ""Lri.
peito.
Dada essa rapida noticia sobre José Borges dos
Santos, pasço a reproduzir o interessante livro de fami-
lia, documento raro entre nOs, onde não h& o-habito
de apontamentos que passem de paes a filhos por longo ,
prazo. Esses, de que trato, abrangem seculo. e meio:
O lKro tem, de dimensões, 12cm.,5 por Bcm.,5. As
seis primeiras paginas são assetinadas e a queda da
g o m m prejudicou o texto. Seguem-se quatorze pagi-
'nas occapadas por'annotações originaes de %sé Borges
dos Santos, seu-filho primogenito Capitão João Burges
dos Santos e Mferea Carlos Pedroso da Silveira, segundo
génito. Veem depois mais &e paginas de notas fei-
tas pelo Capitão Luiz Antonio (Luiz Carlos) da Silvei-
ra, onde tambem há algumas notas do D.r. João Baptis-
ta da Silveira, filho d e ~ l u i zAntonio. O Dr. João Bap-
tsta aproveitou as paginas restantes para escrever no-
tas longas sobre os seus filhos, um dos quaes é o Dr.
Alariw Silveira, possuidor do znanuscripto precioso,
do qual tive uma primeira noticia, bem como nmaco-
pia dactylographada, por especial obsequio do Reve-
rendo Guaracy Silveira, pastor methodista, deputado
federa! por.São Paulo á Assembléa Constituinte de 1934.
igualmente neto do Capitá-o Luiz Antonio da Silveira
(Luiz Carlos); por ser filho do Capitão Zeferino Carlos
da Silveira, qiie,foi lavrador e politico em São Simão,
onde morreu. . .
Meus agradecimentos ao Dr. Alariw Silveira, por
me haver confiado o precioso documento de familia,
para a copia que delle fiz e que constitue o principal
.objedo da presente publicação.
Na apresentação do livro de que ora trato, o texto
do mesmo vai sempre composto em negrito. O que
commum é commentario ou informação.
/ i
.
Antonio. . . . . . . . . .
Domingos . . . . . . . . .
. . . . . . . . .
Jo.""in.
- 7
5
3 "
..........'.
~~~i~
da m e s m
1
a
dita
localidade. em 1:94. declara:
:F o
......
~ m i t á o~ o 3 . oBorges doa s a n t o s 38 annqg
x a r i a Joaiuina, s u a m u l h e r . . . . . . 43
~ ~ t o n i. o . . . . . . 12 annas
Domingos . . . . . . . 10
: . . . . .
-
~onso~m 8
31aria . . . . . . . . . 6 "
1 s n e z . . . . . . . . . 4
AcPiri, eni recenseamento militar, em 1816: x a n o e i \ ~ e r a t i m dos
s a n t a s , de 2 0 annos, nascido em S. Luie do Parahytinga, filho de
JOBO Borges doe Santos.
E~ trabalho publicaao cobre inventarios existentes em T a u -
bate, o Dr. Felix Gulrard Filho refere o do CzpitBo Jo3.o Borses d o r
santos, d e 1798.
Achei tamhem, em recenseamentos militares: - Joaquim Bor-
g e s dos Santos, "filho d e pzes ineognitos", oom 17 aninos. d e 5 tier
de altura. cahellos ruivos, olhos ames. E l l e foi recenseado, n a s
OrdenanOas de Cunha, e m 181% com 31 annos, casado com Gertrudes
Maria. d e 29 a n n o s ~ eeqm os tren filhos:
Augusts...
JoaqoLna,
.. .. 6 annos
8 "
Antonio.. . . . . . . . 1 dito
e, n o censo de 1W26, mais
Joaquim,. . . 8 anys
. . . . . . . . .
Jose, 4
Encontrei. no alistamento eleitorai àe Cunha, e m 1867, - An-
tonii, Rorare dos Santas, d e 99 annos, q u r e o filho d e Joaquim Ror-
g e s dos Santos e Gertrudes Maria, oom um s n n o , em ,1818.
Enoontrei ainda. no alistamento eleitoral d e Remedioa d e Cam-
90s N o v o s d e Conha. Comawa de S z o Luiz do Parahytinga, em 1876,
Jose Borges dòs Ssntas, de 52 a n n w , f i l i a i á o i g n o r a d a E de cer-
to, o Outro filho d e Joaquim e Gertrudes, recenseado em Cunha.
em 1825.
Camas DA SILVEIRA
N~~~~ m." filha A n m a 2 de Janro. era de 1780 a. f o r i a Padri-
nhos meu pay Joze Borges doa Stas. e m a sogra Maria da Luz
~ o ~ (22)
~ . .Ademenistrou o sarramto. o Ryo. Vigr0. na Pia de nosa
Snrn. do Bom Suceso de P m g b a D% a Cria Pi S i
Naseu ma. fflha Maria em h4a 2 fra. velas hoito horas da noi-
t e em o pr.0 de 7bro. de 1788 as. Forão Padrinhos meu Pay e ma.
Ir." Helena da Sa. Roza adeministrou o Sacramto. o Rdo. V i r o .
Joze de Faria Coito em Jncarehy rmde está o seu asento. Dos. a
fasa hua Serva Sua.
--
(27) Jose Carlos npirihanio d a Silreira. terceiro filho, teve, d e
duxp mulheres. a g e r a ~ ã oa, b, e:
- de Maria LoPes
a. ~ a n o e lJose Carlor d r Pilvein.. casado e m Silreiraa. com
duina. Maria d a Coneeicão. filha a r Tenario Biriido Leme e
Mavia Mamialema Oe Jesus (REVTSTA DO ARCKPilO MU-
NICTPAT,. O P Síro ~ a u l o .nnmero XXXVII. ~ a g i n a n18/21).
Com t r e s filhos:
1 ) m ar ia c a r l o s d a Silveira. (1846-19123, com g e r a a o :
2) ~ n " ac a r l o s d a Silveira (1849.1928). idem:
3) m n e i s c g cairios d a silveira (1861-1910). casado em
silveiraa. em 1814, com Tanez C a s t r o de Sene. c o m
q u a t r o filhos nue cresceram!
-
- E l v i r n C a i l o s d a Silveira, casada, com peraclo:
carlos a x silveira. a i i t n r Oeste t ~ a b & l h oCasado .
com nrnria c l a r a P i r e s Martims. com d u a s r i -
lhas: s y l v i a ~ a r t i n sda Silveira. d e s t a CaDi-
fal. de 1913 e ari ia ~ a r t i n sda Silveira, t a m -
bem daqiil. d e i 9 i 7 :
- F r a n r i a r o Carlos d a Silveira, casado, com se-
rae8o:
- ~ r Remeu . Cairlas d a Silveira. meaioo, casado,
s e m peragão. Estes dois ultimor nasceram e m
OUPIUI:de Sno P a u l o e &o já fallecidos e o s
dois p ~ i m e i r o ssão n a t u r a e s d e S i l v e i r a s
b. j e r u i n a F l i f r a s i a , r a r a d a em Silveiras, com o C m i t k o Can-
dido ~ i u l e l i ado Nascimento. n a t u r a l de Campanha. Minas.
g e r a l m e n t e conhecido oelo nome d e Canitãn C m d i d o BayRo.
DO^ ser filho de ~ o s F e r a n c i s c o Montelro BayBo. Com o i t o
filhos:
i 1 Marcolino Caalos do Nascimento, oasado:
2) T,U~Z ~ o n z a e ado Naaoimento:
a i Francisco de Salles do Nascimento;
41 Galdino Fidelis d o Nascimento:
5) D. Maria Teresa da. C o n e e i ~ á o , c a s a d a com J o n a u i m
Ferreiia dil Rnríl.rna.o%o:
R1 Romualdo Fidelis do Na;seimento:
7) Maria e
8 ) Candida.
- d a viuva d e s e u Primo Antonio P i r e s Figueira. Amna Maria d a
CaneeieBo da. Silva Carvalho, t e v e f i l h o unico
O. CapitBo JoBo Carlos E ~ i ~ h a n d ioa Silveira, casado com Odila
Rodiigues. com seragBo:
1 ) R o a r i s o Carlos d a Silveira s o u t r o s
-
---
e os s e g u i n t e s entesdos. f i l h o s de Antonlo Pires P i g u e i r s e Anna
Maria d a Conceigao d a Silva Carvalho:
J o ã o P i r e s F i g u e i r a ( t m b e m J o á o d a Silva F i g u e i r a )
Jose Pires F i g u e i r a ( t a m b e m J o s e Lopes F i g u e i r a )
Gabriel Serafim d a Carvalho
- Bento P i e s F i g u e i r s
-
- Viwnte Pires Figueira
Justina.
- Ver n o t a s 4 1 e 53.
Naseu ma. f a Ma. em huma tersa feira pelas 3 horas da tarde
e foram Seus Padrinhos Thomas da Sa. Reis e sua mer. Imiliana
=a. de Toledo e deráo procuração ao G. M. Franco. Lourenao e a
Rita M a do Reis oa. fazerem suas vezes e baotizou o vigro. Mel.
Je. Bitancor no anno de 1796 nesta va. de Cunha (-8)
I
.. . .
J -rena
Manoel . . . . . . . 9 " " "" A c" e l ~
Jesulna . . . . . . . . 7
Marcolino. ....... 1 dito,' " "
D x e g t u a d o Marcolino. que morreu c r l a n ~ a .entendam-se W
t r o s de d r d o com o que já ficou explioado a t r h , n a inbicada
ts er. ver 53.
morreu ma. mer. Anna Antonia no dia 27 de Dezembro de 1830.
Da permita ter a sua alma na gloria (42)
Naçeo mO
. Filho Zeferino no dia 3 de Fevero. de 1836 foi seo
Padr." o A&. Jozé Manoel Freire e Madr: a mulher do mmh foi
Baptiurdo na Frega. de S. Anna nos t o m a (45)
Moreo m.a Filha Luiza no dia 1.0 d e Abril de 1857. Deos a te-
nha na Gloria. ( M ) )
Moreo o Escobar no dia 6 & Abril de 1857. Deos o tenha na
Gloria. (61)
--
- a Oetaeilio Caimari d a Silveira, fallecido:
Cialdini d a Silveira, idem:
J a c y da Silveira. idem:
Do eesnndo matrimonio:
- ~ o a r e ae B a r t y r a silveira Pereira, gemem;
- J ~ i n d g rd~a Silveira Lobo, falleeida:
--
- Arncv da Silveica Pagnano, idem:
Ondibete d a Bllveira:
-
-
Olavo d a Silveira:
Guaraciaba. ialle-2ids:
Reverendo G u i u a ~ ,d a Silveira, mlnistro d a I g r e l s Me-
thodista, d-tado g C o n e l t u l n t e de 1934. casado com
FdeWina Crem, com os eeguintes filhos: Lysla. Paulo
Guarwy. Onesimo, Noemi e E l a n a Gracia;
- 1-ma d a Silveira Vallim:
.- vorary, dslieeida.
*
Naçco o criolo Poçidonio no d
ia 17 de Maio de 1861 e Bapti-
zouce no dia 13 de Junho m Freguesia do Inbaú.
minha filha Joanna. sobre cujo cadaver tanto eUc tinba cboradot
Deus o inumine e guarde.
-
clusivamente destinada sos PO-
brea.
Mal podendo oommunicar-se De-
la palavra fallsda. aervia-se d e
BANS STAIlEm
Celebrando . 890 P a u l o
cada vez maior.
o tereelro eentenario- 28-10-1937.
d a creagHo d a Villa de
UBATLIBA
O ~ s t s d od e S. Paulo, De~coberto O m o n m e n t a u
~ o rseu lsovernador. re-0. padre . i Passos,
. sacerdote
Di. J. .i.Cardoao de Mello Neto, ubatubano e c u r a d a catedral d e
Santos, deu, de ae6rdo com o rito ar. Jose Torres de Oliveira. e á
cat6lie0, s benpam cristã ao mnr- boa vontade do Sr. prol. Syencer
co comemorativo dos tresentos Vampre, tentarei expressar aqui,
anos de vida de s u e t e r r a natal. embora muito imperfeitamente.
Ato continuo, o sr. dr. Jose os sentimentos dos estudantes d a
~ o r r ede~ okiveirs, presidente do Faculdade de Direito de São
~ n s t i t i i t o Historlco e Geografico Paulo, que trazem a sua palida.
de são pauio, dia das rsTes mas sincera colaborsção.
que privaram Ubstuba d a Presen- J6vens que somos, exultantes
ca a,, ilustre chefe do Estado, de entusiasmo e d e fe. sentimo-
que mais de uma vez demona- nos felizes e orgulhosos de con-
t r a r a a firme intenpão de compa- lunta.mente com todos v6s, snu-
recer a solenidade e inaugurar o darmos Ubatuba que, n o seu t r i -
ohelisoo chantado n a propria centesimo ano de vida, Paz-nos
praça onde se viam ss ruinas do volver 80s primordios d a nossa
s ~ t e n e u Ubatubano", primelrn i i v i l i ~ a ç ã ~d a, civilização de q u e
de inatru@o que s. eroia. hoje nos ufanamos, d a civiliaa-
f r e q u e n t i r a n a menlnlca Infe- @o brasileira.
lizmente todos os ubatubanos. Mooo s u e sou. gl6rioss Vhstu-
Com os ~ > ~ o p r i oolhos, a estavam ba. desprovido d e amplo tirooinlo
vendo s u s i s eram eesas raróes. e do grande yaher dos provetos e
e r c l u d v s m e n t e determlnadaa Por ilustres cidadãos que me sntice-
uma traiçáo do tempo. Mas. náo deram n a palavra. no desenrolar
fazia porque. em nome de das festas centenarias, naaa mais
.exciâ., podia sesegurar Que o POBSU ofertar-te do que o entu-
ar. governador estava, em nspi- siasmo d a Juventude: nada, aiem
rito, SI^ presente, comungando deSae aBntLment0 que nos arcalen-
com todos os ubatuhanos aquela ta. a alma, se avoluma e conden-
alegrig e as plorias desse POVO sa quando tornarnoe ao passado.
bom, glorias que nBo eram ao-
mente suas, mas de todo O ES-
tado de Sáo Paulo.
-
e se concretiza nestas palavras:
hcite!
de cabCp emda. para i
E,,, ~ ~ g ~ l pronunciou
d a , o dis- Veneranda Ubstuba, reunidos
curso oficial oferecendo o monu- aqui, depomos a teus pes o preito
mento & Ubatuba, e orag8o que da nossa saudade. d a noaaz ad-
vá1 pnblicads em separado nesta mlração e do noseo orgulho por
mesma "Revista". squales que arrostando ~ e r i g . o s ,
s a l g a n d o montanhas, eingrsnda
as a g l i ~ s ,plantando eidadas, fo-
ram tens fundadores e foram
pela embaixada dos univeisi-
I no5808 antepassados.
tarios d a Faculdade de Direito Brasileiros do s u l e do norte:
d e São Paulo. integrada n a cara- - recuai a memorla pelos esea-
vana do Instituto Historico. fa- ninhos do passado e vede auRo
lou O academlco Antonio Slivio granbe no1 o esforko doe plonei-
d a c u n h a Rueno. que proferiu ros da patria; contempfai s obra
este diacurso: das bandeiras, d e Nobrega. do
"Partioipando das comemors- imperecivel Anchieta' e exu1tA.i
@es do I11 Centenario de Uba- d i a n l e d e um Passado t6a belo.
tuba. devido a gentileea do sr. uma tradiçxo t ã o forte.
Ubatubn, t u viveste um pretf- balnparia que esteja tlo alcance
cito fhlgido de gloria, e e u t e de todos e se coadune com as
preragro um futuro brilhante de possibilidades economieas das
esplendor. menos sbastados. daqueles alie
Relublls, pois. no aconchego de mais trabalham e, Portanto, toais
tuas praias lendarias, onde o a merecem.
abencoado Anehieta buscou a E8-8 p a l a ~ r s a inexpre8BIvas e
lo8piraião haurida na t u a na- desprovidas do menor brilho,
tureza previlegiada Foi, portaii- tem por esc6po apresentar Uba-
to, sob o d g n o da Cruz de Cris- tuba como f u t u r a realizadora d e
to. que sangrava 18 nas oarav6lae tHo humanitario ideal, Isso con-
d e um povo lndornavel. que t u correria para o desenvolviinento
despertaste para a eivliínião. de todo o litoral norte, pois qiie
Foi com os olhos da Deus que se Dara a e f e t i v a ~ s o do Primeiro
cruzaram tens olhos. apenas co. obletiro indispensavel s e spre-
meçasteg a viver. sentaria o melhoramento da a t u a l
AWo dessa Primeira bensio re- rede de comunicações.
IIgiosa perdurou nos teus encan- AO Estado cumpre "3.0 riomen-
t o s hultiplos; e os homens desco- t e a tutela juridica dos direitos,
b r i r & ~um dia esse enranto e es- mas eua rtçHo deve. precisa ma-
rns belezas, a s u ~ d do o teu nifestar-se no terreno econornico.
ceo e d a t u a gente, e, snt8o deme que a stividade particular
Ubatuba, t u r e s u r g l r u n a cons- se mostre inoperante, ensinam os
telaçso do litoral brasileiro: t u m e a t r g d a monomia Politiaa. e
seras, ainda, um r i c a a t o suave mais decisiva ainda deve ser esta
e iim nfnho &e aonhoa onde todos LntervengHo desde que 61s soohr-
OS ertanuados ã %. vida vir80 Bar- rs um problema camo seja. o do
ver o ane a Dmpria vida Ihee rasurgimento do litoral norte.
rouba: - a alegria de viver. São I n v 6 ~ 0 aqmi ad palavras tex-
:tiais do dr. Paulino de Almeida
Paulo e um estado dinamica. t o - profundo conhecedor d a s necessi-
dos aqui trabalham. uns empre- dades Iitoraneas:
s a m suas energias na labuta 1"-
tensa das industrfas. outros eon- " A decadencia do litoral dda oa-
somem seus eaforws nas agru- pitania d e 890 Paulo acentuou-
se, principalmente, no governo
rss do campo, e. entretanto, meua
senhores, SHo Paulo não cogitou d o cilpiMo-general Horta Barbo-
ainda d e proporoionar a seu8 fi- ss. que criou impostos abaurdoa
lhos o amparo q u e eles necesai- onerando os importadoras e ex-
portadores de Ubatuba. SE0 Se-
tam quando, apbs rnezes d e lutas,
anseiam por om descanso. baBti3.0 e Vlla Bela. afim de per-
mitir o maior desenvolvimento
Hoje, mais do que nunca. im- de 58nt08.. ."
prseçlndipel se torna aue o Es-
tado de seu apoio decisivo a lnl-
, noutro t6PicO: - "Tendo
~ i a t i v a que pelo aeu lado eml- 1Jbatuba atraveassdo as deoadai.
republicanas e n a maior mine-
nentemente social e Pela neces-
via ...-
sidade premente com q u e se aPra-
sentam. exigem uma solucXo Felizmente, m a t u b a tem se
pronta OU. pelo menos. satisfatb- ~ e e r g u i d o de maneira paulatina
ri& E, dentre estas, resalta a de e segura o. honra sela feita, em
dotar esta t e r r a d e uma estac3.o parte devido a o sr. Washington
u7- 1
. &?
E GEOGRAPRICO
HISTORICO
INSTITUTO DE S. PAULO 313
derosos chefes Tam6ios. uara Aqui nesta festa tão empolga!>-
conseguirem a paz. te, v exeia. h a de perceber qiiSo
Depois de Penosa viagem. lu- grande e a satisfacão e quanto
tando c o n t r a o s elemenlos. ex- elevado e o reconhecimento d o
pondo-se a serem devoradas em povo de U b s t u b a N6s. os uba-
festins canibalescos. chegaram. tubanoa, aqui reunidos, soiirita-
emfim, a IPeroig e aqui ergue- mos do v. exeia. seja o interpre-
ram a Primeira capela nestas t e dos sentimentos q u e nos eni-
PlagaS. Pela infiuencla d a uala- poldam nesta hora. transmitindo
m a deases apostolos. foi aceita a S. exeia. o sr. d r , Cardoso d e
a proposta d e p a h Meilo Neto, benemerito governa-
Vede, Pois,, que, o que nHo con- d a r do Estado, não s 6 o teste-
R e g Q r ~ m as a m a s de Pirati- munho do nosso jubilo e a erpio-
ninga, conseguiu-o a mansuetude são d o nosso entusiasmo, mas,
e bondade de Anchieta que se tambem. o respeito e a sincera
tornou então o laço de simpatia a d m i r a ~ á o que tributamos a s.
entre O elemento selvagem e o exeia. e a confiançlr que deposi-
elemento ci7lBzado. tamos n o seu austero, fecundo e
E, como diz bem uma destas patriotieo governo.
placas. "assegurando a precarla A, lado da nossa satisfasão e
Po-e Uortusuesa ,em terras de da noasa admiraçaa, ~ á tambem i
Piratininga", pode, ainda, o tnu- todo o profundo
maturgo, presidir a alvorecer d a ,,,to a v. excia., dr, J ~ ~ P
nossa oivllinaç8o. Toiren d e Oliveira, dignissimo
E', 8893111, que eaee povo inteli- presidente do Instituto Historico:
gente, audas, ativo e industrioso. aos srs. drs. Pauto Duarte. Peliz
esse povo heroie0 q u e desbra- Guisard Filho, Pautino de Almei-
vando as matas virsena do Bra- d a e demais membros do Insti-
eil. distendem bem longe as fron- :"to, que nos concederam o msls
teiras d a patrla: esse povo he- inastimavel concurso para que as
roico que a bistoria nos dB a eo- festas tivessem a maior impo-
.
nheeer sob o nome de Bendeiran- nancia e brilhantismo.
tea. teve por p&i espiritual Jose .O,, do povo de m a t u b a
de Anehieta Foi. ainda, na bClb 0, se,, representantes, quero
praia de Ubatuba que ele P h n - *inda as suas homens-
teu esse cruzeilo. e QUE, dando gens ao ermo. ar. ar, secretario
provas de sua prodigiosa rnemo- d a Agricultura. neste a t o repre-
ria, e r a r a inteligencia, eompoz sentado professor m o d o -
e decorou todo um poema'dedl- rico de oliveira: a o exmo. ar. dr.
cado B VJrgem. diretor g e r a l do Enalno. reure-
Relembrando knchieta neatn sentado pelo Sr. professor Luis
solenidade, eu quero tamhem Damaseeno Penna; a todas as
preetar uma homenagem A! Rua autoridades, emfim, que nori vie-
memoria, porque.nfo, do armiílti- ram penhorar com suas presen-
D ~ O doa T a m f i o ~ . assentado em 9n8 nesta solenidade.
nossa terra, resultaram as bases ~ ~ ~ o nosso
~ reconheri-
i ~ i ~ d ~
d o hoje grande, rico e poderoso mento aos oavalheiros represen-
E a t a d i de Sã.0 Paulo. t a t i v w de outros munloipios, com
Rxmo. Sr. dr. Jose Torres de o generoso intuito de aumentar
Oliveira o noliso jubilo, quero, ainda. nia-
nifestar aos srs. d a Imprensa. a v
v i r a satisfação, vendo-os
a o nosso lado. no desempenho de Salve. salve. Ubatuba, querida,
s u a alta missão. Ubatuba de paz e de am3r.
Ueus senhores; sentinela gentix, protegids
Sede todos bemvlndos n a t e r r a pelos h r s ~ o sd a Crua do Senhor.
d a Exaltagão d a S a n t s Crur, no
momento em que ela festeja. oon- A solenidade, nitidamente em-
dignamente, um doa mais iniDOr- ~ o l g a n t e . teve termino com o
tantes acontecimentos de nua Hino Nacional executado Dela
Historia. Recebel, pois, as non- corporaç8o musical e cantado por
sas efusiIa? e respeitosas ho- todo o povo.
menagens",
~ e g u i d aas palmas que aba-
faram as ultimas palsvres do
governador de Ubatuba. foi can- E' filho de Ubatuba, tendo si-
tado, pelas crianças das escolas. do, por auas qualidades de cien-
BSCO~~~TO e S peasaas do POVO, O tteta, homenageado durante as
s i n o de Ubatuba. l e t r a do dr. festas do I11 Centenario d s Fim-
~ n t o n i o Paulino de Almeida e daç8o. o a r . GastBo Madeira. um
musica do maestro E. Bourdot, dos pioneiros d a fiavogaggo a&-
~ ~ m p o s texpressamente
o p a r a as rea. Quasi septuagenario. o ilus-
festas do 111 Centensrio, e que e t r e aeronavegado?' estava a f a s -
o seguinte: tsdo do seu bergo n a t a l desde oa
I dois a n w de idade e s l i a6 retor-
n o agora,
~ a convite do Institiito
xumpoema, e
um canto de
Que
Historlca e Geografico, que teve
[gloria
a felis inioiativs de homenagen-
e em que s f e Anehieta exaltou,
10 oom uma ~ l a o ade bronze. con-
ubatuba! no bronze .da Historia
tendo s u a eftgie, trabalho do es-
O teu nome gravado ficou.
cultor Vicente Lsrocca, n a casa
em que nssceu- Gastãa Mndeirs.
I1 ESSII cerimonia realizou-se 16-
Poema de luz, PO depois d a inaiigura0úo i10
que e teu pendor ~ b e l i s ~ of ,a l ~ n d o , .n a ocasino, o
O' Santa Crua ' universitario Henrique Lindem-
do Salvador. h<,rg Filho. que Pronunciou a.a
~ e g u i n t e s alav vias:
111 'No mamento em que comemo-
s o b o canto d a s %ves marinhas ramos O 111 Centensrio de Uba-
que paesavam voando no ar. tuba, ,,ao podemos esquecer
foi traçando as estrbfes. em aqueles que contribuiram Para
Clinhaa, que esta cidade se mantivaase.
ao soluço d a s vagas do mar. ainda hoje, iluminada pelos re-
1 1 ~ x 0de ~ eeu brilhante passado.
N A O contemplarmos a obra. n5.o
E entre impavlda g e n t e 01videm0s D seu construtor. In-
. de umx tribu guerreira e audaz. clinemo-nos a n t e esses homens
destemidos, que. confiantca em
POUPB um dfa, feliz e contente,
deafraldsr a bandeira d a Paz Deus, venciam as s u a s frasueaas,
desprezavam as comodidades. e. les descobrir. quando plsriabos, si
segurando com pulso firme o I?- D centro d e gravidade era ou não
ma de pequenina n80, atrauessa- doslocado, de ,molde a o faotor
v ~ mos mares bravios, vergasta- Peso vir a constituir factor pro-
dos pelo vento. batidos por calo- ~ i i i s ã o . Baseado nessas obuerva-
res abraasntes. impregnados d a caes e auxiliado poi a c u r n d o ~es-
a g u a trslçoeira. Não ahandoiia- tudos de fisiea, ideou uma hip6-
~ a m nunca O s e u Posto. daeididos tese que explicasse Inteligente e
a manter i n a b a l a w l a resolugio cientificamente a Susten:aGão do
t o m a d a E, uma vez conquistada corpo. bem como o derlricamento
a terra, tratavam de adata-Ia :ts (188 aves no espaço. Conaisria
exigencias humsnss. cate Principio n a fuos ria verti-
Meus senhores, essa 6bra de ~ i - cai, pelo afastamento do centro
ViliaaçHo @ continua. Ainda hoje de gravidade, hipotese simples na
temos 98Ce8sldade de carater- BParenci~,mas que encerra nadx
1.es01ntos como aqueles que ou. nienos que as noções fundamen-
trbra se erguiam altivoa a n t e o tais do vôo. Uma u e e estabele-
Perigo, imPertwhavels a n t e os cido. Por conclus6es que não ad-
misterios sombrios. Na vida mitiam duvidas. esse principio
derna. a Pertlnacia do i d e a l i s a tinha que ser demonstrado mate-
e Posta 6 Prova por seguiiios ?e- rialmente. Iniciou-se, entXo. p a r a
vezes. pela deacrenia. & vezes O di. Gastáo Madeira, um penosc
Pelo desPreza dos contempora- Periodo de experiencias yaciontes
neoe. . . que confirmaram. in totum, ae
Pois o dr. Gastão ~ a l h x ~ dsuas ~ esplendidas qualidades Be
Madeira enfrentou todas essas inventor e de homem Pertinaz.
dificuldadea. E venceu-as.. . Nada havia. no ambienta atraza-
Nasceu ele nesta cidade d o do de São Paulo d a epoea jB re-
Ubatuba. aos 20 de junho de 1869. mota, que pudesse facilitar-lhe o
sendo filho d a ar. Joaquim JO?(! trabalho, s nHo serem ns lições
Laaaro Madefra e da d. x a r i a - .que os seus proprios errõs f o r -
A n g ~ l i c a de Galhardo Madeira. neciam. E m cerca d e duas mil
Aos dois anos de idade. passou a tentativas. nHo obteve um unii:o
ie8idir. Com s u a f a m i l i a . nn. vi- ~ e ~ u l t a dqueo satiafizesee. En.
Sinha Sã0 Luis de Paraltinga,, tretanto. o a& espirlto energico
d e onde se mudou. aueeseivamen- resistia a todas as decepç6cs e
te, Para G u a r a t f n g u e t i e Caça- sua Pertinacla vencia os m a i s
Pava, e, finalmenCe. para sxo 8ubtIs i m p r e ~ i s t o s . Insistiu, por
Paulo. Tinha a dr. OaetHo ~ a -isso, em fazer mals experiancias.
deira. por este tempo, apenas do- Abandona no espaço o aparelho
rr anos de idade e 18 e r a cunhe- que reunla os aperfeiçoamentos
ciaa a s u a vocaC9o Para as pes- aconselhados por uma scrie
quima~ eientifiess. sendo de oo- enorme de veriíicaçõas; o p w u e -
tsr-se que nessa Bpwa a 'Pro- no avião desliza suavemente.
slneia de 850 Paulo", hoje o pres- atingindo o shio em ponto e=-
tigloso *Estado d e SHo Paulo", tremamente distante do que em
ja .se referia Aa mesmas. Aos que fora. lançado.'. . O Proprio
quatorze a n w dedfcou-se a se- i n ~ e n t o rrica surpreso a n t e o exi-
r i a observaeõea sobre o v60 das to obtido! E desde esse inatsnte
passaros, com o objetivo de ne- Lhe foi poesivel afirrnsr. susten-
DO SEMESTRE
CHROLKICA
sem ti- um dia, eis que o grande Santos
,,a arrancado a ~~t~~~~~o seu Dumont consagra, em prova
rnoravel, o prlneipio muito ante-
w&,,de segredo.
tia.lhe o direita de exigir da riormente demonstrado Por Gas-
letivlaaae o reconhe~irnanto e o t a ~Madeira. Qual não si-
respeito ao seu e s f o r ~ o .E m 1890. d o a satlsfa@o deste ubatubano
h*, portanto, perto de einooenta eminente ao ver a sua lei f[sica
anos, requer e obtem a iridlspen- exposta ao mundo inteiro Por um
saYel m t e n t e de in~.ensso. Ao Seu ProPrio patricio?!
mesmo tempo realiza uma oon* c o m O correr do tempo o avi8a
fw-eneie no Clube de Enqenhafia .perfeiç6a. ~ntretanti, na
do Rio de Janeiro. aeompanhan- verdade obtida em 1890. por Gss-
do suas e x ~ l i c a ç 6 e s com exPe- t g o ~ a d e i r s ,ainda permanece o
riencias feitas, a vista de todos, fundamento unico d a aeronautiea.
em pequenos aparelhos voadores. E ,em,., h4je, ~ ~ ~ ~ t i t u i alido
O exito 6 ComPlato e a Impor- uuitlma novidade" em materia de
tante descoberta nacional P Tece- avia@,, notadamente n a cultissi,
bida com franco entusiasmo Pe- ,
, ~ ~ h oa apa-
~ l ~ ~ justsmente ,
10s maiores de nossa engenharia. relho que ~ ~ M t ~ ã ~~ ~
entre fles Paulo de Frontin. Cer- ~ ~ i os~ seus j asforsos:
~ -
10s Sampaio Alvaro Rodovalho simples planador.. . Basta um
Marcondes dos Reis, que estudam comironto e n t r e a f a r t a daeumen-
detida e demoradamente o Prin- t a ~ ã otecnica constante dos Jor-
cipio, tirando conelue6es aita- nais citados, com desenhos esala-
mente favorsveis. oederores. e o q u e vemos hoje
Entretanto, o mal que Der- no eemso!
negue todos as genios estava a nogóes bas,cas da
'Ondar passo' de Gsstao Ma- aeranautiea, tornou-se necessaria
deira: - a eecassez de recursos. a ampliasao d o campo scientifico
A de 'meios impediu In- neste assunto. Gastao Madeira de-
ventoi PXtriCio de erl>lorsr a ssa dicou-se, * wsquieas
P*qiosa descoberta. Ante a im- a establlldade dinamjca dor
Possibilidade de t i r a r proveitos Para tanto construiu
materiais de seu trabalho. satis- Daquenos sparelhos,
fez-se com os sinceros aplaiisos do-os aos profesores d a zscola
de conterraneos ilustres como o s Politelnica de S90 As
já. enumerados. Publicanaos no canciusúos dos
Y C ~ r r e iPauliatano",
o em 1892. um satisfatõrias, coram reuni-
estudo completo .e fartamente d,, ,, do
Ilustrado de seus trabalhos, o dr. taao, ar, *ltino *,.antes. ~ssea
Gastáo Madeira terminou as euas estudas tiveram f o r t e repereus-
investigaçúes acerca do ~ r i n c i - %ao,,o congresso Estadual, ten-
pio do v60 d a s passsros. Volta- do os senadores Almeida K o ~ u e i -
st, imediatamente, par* o plana- r a e Candido Rodrigues exaltado
d < , ~para
, o dirigivei e a t e p;ira oa trabalhos de GastHo Xadeirr-
o aaroplano e sustenta que ven- como corolario foi, pelo Legis-
cera o mais pesado.. . lstivo. aprovado um pequeno au-
Os tempos passam e os recur- xilio para que o Inventar conti-
sos materiais não "em: a enge- nuasse s u a s investigasõee na nu-
nharla aeronautica progride e, roPa.
E m 1914 embarca ele Para a scu nome figurar. a o lado de ~ a ; -
França.. Não obstante as per- thoiomeu de Guarnão, Santos Y u -
tnrbaç6es acarretadas pela Gran- niont e outros brasileiros insi-
de Guerra e o acumulo de nada g n e ~pelos feitos na aviaçã", na
menos de 3 7 . 0 0 0 invençues e m placa em ouro e brilhantes come-
estudos nos departamentos tecni- m o r a t i ~ a da travessia d o Atlan-
CM, ~ a s t % Madeira
o viu s u a s teo- tieo pelo "Jadn. A i n d i o ano Das-
rias aprovadas e mereceu consi- 8ado o 'Correio WulistBno" pu-
deragões altamente elogiosas. fei- blicou um artigo do saudoso en-
t a pelo progrio ministro Pain- ScnEeiro Gaspar R k a r d o , em i i u s
leve, que, tendo tido conheei- os esforços de Gastão Nadeira
mento da a l t o valor de seu in- são a p r ~ ~ i a d oe.ns termos a l t a -
vento, recebeu. excepeionalmen- mente stgnificatlvos.
te, em s e u gabinete. o inventor R'o preetai e s t a homenagem no
ubatubano, para. com ele e assis- dr. Gastáo Madcira. por intnrine-
tido por emlnentee tecnicos f r s n - aio do Instituto Historico e Geo-
cêses. t e r de tudo pleno e e.- ~ r ~ t i c idel São Taulo. a cidade
clar,ecido conhecimento. de Iibatuba não faz o elogio rio
Por i n t e m e d i o do embaixador seu maia ilustre filho, poriiue os
brasileiro em Paris, o eminente grandes e notaveis ernlireeiidi-
dl. Olinto de MagalhHes, o go- mriilos LISOprecisam sur louva
verno d e SBu Paulo teve ~ i e n - di>s: - baafa serem conhec'ios!
cia d a a l t a distinçáo de que 16- ri !lustre hoiiienapesdo I n i . so-
r a alvo o nossa homenageado. bretudo, um homem de agáo. Co-
O deputado F r e i t a s Valie propae, nio I , deixar& uma obra que
então, que sela fornwida, pelo faia ~ o si. r S u l vida 6 tini r i s -
governo, uma ajuda d e custo a o iai.iunho magnificp do quanto po-
inventor mulieta, n o que nao e dem a gerslstencia e a cora-
atendido, pbr moZTvo de ordem bit.l.1.
economica advindas d a guerra
que assolava o mundo.
L ? . C.nstáo Rladcira: -Ubltu-
bn. 'krço rena?, ncste
vosso.
E m 1917, fmpaaibilitsdo de bru:ize. uni preito de gratidb;, ao
manecer por male tempo na E U s e u grande fillio. E nGs, os mo-
IOP*, aa contingancia d e ços d a Academia de Direito de
regressar ao ~ r a s i l . ~ á ,,.,aen-
o SBO Panlo, unimo-nos neste sen-
do. por absoluta f s l t a de reeur- ti.n)niento de amlaade e adniiracão
* SOB, Pagar as anuidades dos pre- a n t e um vulto que e um paradi-
Yile~ios que obteve na ~ r a n w , pma esplendido Dera a juventu-
n a I w l a t e r r a . n a Alemanha e de X t r i a " .
"08 h t a d o s Unido.. vt%a p-lo Iiotundilnieitr~ :oinovido, O dr.
tremendo 6 o i ~ ede ver s u a s I M - -i.rt;o MJdc,ira. asradareu a LI-
lcnlea caducas, caindo. asri",. nu co~rlonr.1hornP:.agern. c o m e s t i d
dominlo d e aventureiros que palavras:
delas vão t i r a r o m s r i m o pru- 'Coube A Iniciativa d o Institu-
veito. ãI% nem por isso GastSO t o HIstorioo e 13eografloo de sio
Madeira d e i r a d e ser reconheci- P3i110 PrOmOYer B6CC9 brilhant63
do aos que v e r d a d e i r m e n t e co- festejos em romomoraç8o do 111
nheoem a hiatnria d a aviaçKo Sentenario de Cbstuba, minha
mundisl. sabendo-o um dos setis terra. Os n o s o s seritimantos de
pioneiros. E e aasim que, em riacionalidade receberam, assim.
. 1927, tem a coneolação de ver o um ?ovo alento de vigor p a r a os
tornassem hoje uma realidade. Bom Sucesso Galhardo, de ordem
Quem cootemPla uma bandei- d a Rosa. Destacou-se sobrema-
1'3. paulista. lembra-se 16gn de to- neira como educador, mantendo-
d s s as 'gloriits dos bandeirsntes, se, Por este motivo, imperetive1
d e todos os feitas dos piratinin- na memoria do ovo uhatuhano,
ganos, quer nas lutas ou quer conservador par excelencia e sem-
"h. paa. pre pronto ao culto dh9 S?U*
Na0 poderiamua, pais, deixar grandes homens. Fol Tomna Ga-
V i a t u b a sem que 89uI :!CASSB: lhardo autor de vario8 livros dl-
L . , > S ( H escola. o penda" das treze daticos, nos quais revela, ao la-
listas, de que t a n t o noa orgulha- do de excelentes predicados i n -
m w , simbolo de trabalho c pro- teletuais, qualidades que o der-
gresso e simbolo de nossa aml- tinsvam, não a uma simples ban-
aade". c a escolar mns a um cargo de
E m heguida, no Interior do Pre- grande proeminencia, como o de
aio, foram inaueuradas 85 duad secretario d a instrugao publica.
placas, uma oferecida ~ i e l a s es- Uma das suas obras, '3fono-
tudantes de direito e o u t r a velo g r a f i a d a letra A". foi citada pe-
~ n s t i t u t o Historieo de SHo Pau- lo preclaro mestre R u i Barbosa
lo. A primeira continha. estes di- em siia crltiea redagao da Co-
zeres: algo C I V ~ I .
Nog ultimas tempos de sua exls-
OS ESTUDANTES DA ACADE- tencis, Tomae Galhardo lol na-
MIA DE DiREITO D E S I 0 PAU- meado, em comiaaão, pelo aaudo-
m CONCITAM & I N T ~ N C I A Dm PO d ~ cezario
. &cota.. p a r a orga-
UBATLTBA A GRANGEAR-LHE nizar o regulamento do Ginasta
UM FUTURO DIGXO D E SUAS do Estado e d a Esoola Polftecni-
TRADIÇÕEFI "a, tendo-se desempenhado d a ta-
1 refa com a maaima pmfiaiencis,
e a sepunda, como expressiva ho- p ~ 1 0que recebeu os mais enco-
menagem ao grande eduoador miasticos louvores.
~ h a t ~ b z n verdadeiro
o, luminar do Portanto, justificou-se plena-
m s g i s t e r ~ o paulista, apresentava mente a bela iniciativa de so d a r
exolusivamente Iato: O seu nome a um dos grupos es-
colares d a cidade d e São Paulo. o
CO!,~. TO-7. GALHARDO que foi feito, não faz muito, Eis,
assim, uma figura que multo hori-
EDUCADOR :a 0 s habitantes de Uhatiiba, nãn
s6 por ter sido aqui um van-
* 29-12-L865 guaraeiro d a e d u c a ~ ã o ,mas, tam-
+ 3.0- 6-1904 bem, Dor s u a brilhante e ainAa
não repetida trajetoria Pelo ma-
AO ser inaugurada a placa de
gisterio paulistaS.
homenagem a o educador Tomae
~ a l h a r d o ,&aoademlco Ciro Ber- E s t a homenagem foi agradeci-
rae pronunoiou esta. oraS8o: d a pelo dr. Gastao Madeira. que
LH~men&g&a-Sei agora. por in- pronurieiou estas palavras:
termcdio do Instituto Ristorico e "Talvez neste momento seja eu
Geografioo de S%o Paulo, neste u unico parente, como sobrinho,
grllpO e 9 ~ uma
~ ~d a s~ maiores
, de Tomae Galhardo, presente a
f i g u r a s d a hiatoria d e Ubatuba: esta solenidade. Sinto-me emocia-
- o oomendador Tomae Paulo do nado diante de táo g r a t a recor-
dacso e, em nome d a viu-a. f f - mas. d i r e t o r - g e r m t e do Frigorl-
lhos e parentes do homenageado. fico Anglo, dasta Capital.
que verdadeiramente foi um edu-
cador n o nentido mais pura d a O BANQUETE O A I O U L
pnlavra, manifesto a gratldao de
:"dos nos".
programa e aamo encerra-
uma das salas do grupo esco- m eDO n t o das festas rocemorativas
l a r realizou-se, logo apbs, uma
do I11 Centenario d a Fundacá" de
8 e . ~ ã o 801el>e, n a qual o prufea-
Ubatuba, constava, para o di? 30,
!ior Milton de Oliveira, diretor rio
um grande banquete oferecido
F ~ U P O ,fez uso d a palavra Da."*
pela munieipaifdade a o Sr. gover-
em nome dos corpos
nador do Estado e maia autori-
õocrnte e discente, a oferta d a
dades. Realizou-se este. Eis 2 1
bandeira. pelos academicos. an
horas. no salao $0 Hotel Felipe.
placas e a presenga d a s autorida-
sob a presidenoia do dr. Joee
des e demais membros d a comiti-
T i ~ r e sda ciiveira, presl,liqtr do
va, aquela solenidade.
liistituto I I i a i ~ r i c o , que e r a la-
pelos escolares foram. em se- 36,aao Gelos secretarios, s!.s E u .
guida, aferecidos ramos d e fio- bens Borba Alves de Moraia e
res natursie Bs autorldadea pre- Amador Florence, seguirido-se,
gentes, seguindo-se diversos nu- n u s demais logares. os 613. Ed-
meros de canto e reeitativo. Ward G r a r i presidente d a Ca-
Por fim, falaram O prof. Luis mara; dr. Joã:, PapLiata 4 f a r ~ u e s
Damaseeno Pena. e m nome 20 da S'ilVa. juiz :se diielto, &L', F e -
diretor geral do Ensino e o dr. l i r Guizard Filho. Drof.' Wa-
~ n t o n i oPaulino de Aimeida. que sliington de Oliveira. prefeito
disse prestar, em nome do lne- munielpal: dr. Antonio Paulino de
tituto Historioo e Geografioo, Jus- Almeida, dr. GastHo Madeir5,
ta homenagem ao deputado Pan- rirof. Teodorieo de Oilvoira, prof.
lo Duarte, i l m t r e eonsodo, prios IitlIs Damassena Perta. prof. Sll-
grandes e inestlmaveia esforgos r i o Juli50, dr. Joao Ferrelra dn
que dispendeu para que briihan- Cuwha. pmf. Fsri;L Netto. dr.
temente se realiaassem as eome- ~ d u a r d h Ramalho, ar. Antonio
mor&Cúes que todos vinham Pre- Gomlde. wademioos e demais
senciando, e a o ar. governador ~easoa6i gradas.
Cardoso de Meilo Netto, que em- Fino cardaplo foi servido mr
prestou efioiente coiabora@o a gentis Benhoritas d a sociednde
esse empreendimento, ubatubana.
A f e s t a terminou com o H i n o Ao champanha, ofereoondo. fa-
de Ubatuba, cantado por todali as lou o r Edward Gabriel da
o r i a n ~ a sR Ouvido d e pe pela as- Clraga. presidente d a Cantara Mu-
slstencia nlelpal, que pronunciou este dls-
Lbgo em seguida a estas fea- eureo:
tivdiades. nos Páteos do grupo 'A Camara Municipal d e Uba-
e8<3olâr f01 8ervid0, n8o a6 aos tuba. como representante legal d a
alunos do estabelecimento. como totalidade d e seus munioipes, tem
aos pequenos niarujos do Insti- a honra e o prazer de maniies-
l u t o d e Pesca d e Ssntoa e orian- lar a S. excia. o sr. gi,u*rnaùor
cal d a s outras escolas, que es- do Estailo. aqui dignamente re-
lavam presentes. um farto lan- presentado, aos nobres ~ i i n e i p e a
che oferecido pelo sr. Muro Gn- d a I ~ r e j aCatblics, aos liaatrea
INSTITCTO
HISTORICO
E GEOGRAPRICO 321
DE S. P.AULO
.-
brinde que ia levantar, que era liseo comemorativo ficou defini-
em honra d o ilustre chefe do Es- tivamente consagrada.*_
tada, o eminente sr. dr. J. J . Car-
doso d e &fel10 ~ s t e o da hospita-
l e i r a popuiaqão de Ubatuba.
seguiu-se, e m divensas s a l a s do
es001ar. um animado bâile A Caniara Munirinal de Uhxtil-
~ f e r e c i d o pela sociedade iihatu- ba resolvendo adaptar como
bana a todos os visitantes e a u - symbulo, como adoptado fica
toridades. pelo presente aeto. o hraeão C a r -
mas abaixo descrioto e oue l h e
f o i apresentado pela. Commissão
d e Festejos do Terceiro Cente-
O munleipio de Ubatubs, como nario d a fundação d e Ubatubs.
a maioria dos munieipioa Pau- (composto e executsdo pelo Sr.
fistas, "80 possuia o seu brazKo Jose W a s t h Hodrisnes) por l u l -
d e armas, peca heraldica que se g a r que o seu escudo c o n s a g r a
convencianou, universalmente. de- OS prinoipaes f z t o s d a aua his-
vam p a s m i r t o d a s as cidades, t o r i a e a t t e n d e a o s requisitos ne-
ara que neles fiquem sumolisa- oessnrios d a heraldiea, decreta:
doe todos os feitos nobres d e s u a A r t . 1.0 - O Mu11i~ipiode Uba-
hlstoria. t u b a aceita e adopta como seu.
Ubatuba, com u m passado bri- n seguinte brazxo:
Ihante, com s u a histeria cheia d w "avermelho, cruz aita e sol-
mais notaveia e brilhantes em- t a d e p r a t a com resplendor d e
mreendirn4utos. q u e dizem res- ouro, tendo so p*, dois eannicos
.
C H R ~ IDOC SEMESTRE
cruzados em a s p a brocantes d e Ilm l a d o o~ p a d r e s jesuitas. An-
verde, s e o m p a n h a d a em Ponta, chieta e Nabrega e de outro. os
d e um barco guarneeldo de cinco t a m o r o s aliados dos francezes,
eelvagens remando, t u d o de s u a ferozes inimigos dos portuguezes
ror e ao natilrel: o barco nave- e a tudo di~poSt0Ba f i m rle arra-
=ando em m a r d e p r a t a ondado aar a f e i t o r i s d e S. Vicente e a n i -
a e ã s u l . Cor6a m u r a l d e ouro". q u i l a r seus valoroson moradores.
~ r t 2.: - ~evosam-se dia- servede 'ia
posiçBes ein contrario. Cor8a m u r a l d e ouro, convenclo-
JustificaC5o: - A cruz, - Pe- n a l m e n t e a d o p t a d a p a r a carnete-
cn Iionrosa de Priineira
Q U B .e a l t e a n o escudo e se a p r e -
- r i z a r as a r m a s dos municipios nu
a m e a i a d a de t o t a l r u i n a Pelos ,\-od i a z -
interessante Rrasil
couaae deste nosso
- dois f o r a m
indigenas".
Ubatuba, que, segundo tuPYn0-
;USOS consagrados, significa aitio
os vapores qiie a l i apartaram:
o "Aspirante Nascimento' e o
-
d e nbks. osnniços sil- "Itaipavs*. . .
vestres, 6 lembrado Pelas Dividiu-se, asslm, a romittva,
crilzadas no pe d a crus. embarcando p a r t e n o s e g u n d o
F i n a l m e n t e a oanoa. com Os deles, q u e levantou ferros pela
einoo indias remadoreg n a - nianhã. e o r e s t a n t e n o "Aspi-
vegando n o m a r , rememura com r a n t e Nascimento", saído somen-
a aetividade n a t u r a l t e ás 2 1 horas. d a d o q u e o m a r
dos i ~ d i g e n a s estabelecidos nes- e s t a v a violentamente a g i t a d o ,
t a s plagas, e o e ~ i s o d i od a Pacifi- O d e s e m b a o u e . em Santos.
eapao. i m p o r t a n t o p a r a a histo- deu-se s o m e n t e n o d i a seguinte,
ria d e s t a cidade e d a Capitania: cerca d a s 14 horas, o que bem
e ~ i s u d i on o q u a l f o r a m protago- nitidamente d e m o n s t r a o uuarito
"istas, como j& foi a l t o ncirns, d e penosa f o i a vlagam.
-- ~-
REVISTA DA Depois d e que se fundou, ou melhor, t e v e
ACADEMIA PAU- quasi t r i n t a inicio a a t u a l Academia Paulist?
LISTA DE a n o s d e exin- de Letras - num j a n t a r a tris,
LETRAS tencia, a Aca- no vellio Grande Hotel, a l l no
demia P a u - estreitissimo beco Migoel Couto,
l i s t a de L e t r a s acaba de editar o gue l i g a São Bento a Libero 9n-
primeiro volume d a sua 'Revis- a a r 6 . . . residindo, talvez. justa-
ta", sob a orientação d e RenP mente ntsso o hkbito d a s sessões
Thiolier. SBo cento a pouess DB- em almopos.. .: s D e u m a Pronu,n-
sinas ãtimamente impressas, oiacão Cogtroversa", do eonego
apresentando i e i t u r s m a t e r i a l 4 Castro Neri: "Doiitor Qulrino",
m a i s agradavel, e prometida8 conto d e Monteiro M b a t o e ou-
q u a t r o vezes p o r &no - em ~ B V B - tros.
miro, maio, a g o s t o e novembro. c o m a ultima c a r t a escrita por
No a r t i g o d e apreeentrcão, a p ~ u i oS e t u b a l o volume eneabe-
"Revista" diz da necessidade do u m a sbrie de eonetos paulic-
PBU BParPCimento, principalmente
tas, dos melhores q u e poasuimos.
nare demonstrar que a Academia assinados ~ o Manuel r csrlos. C i ~
nRo 6 um cenae-ilo d e s a s t r o n a c o s t a . Gustavo Teixetra e
>no8 como muita. g e n t e pensa ao t m b e m outros.
ver nos Jornais as notlciar dos Antes de e n t r a r n s P a r t e que
Seus almogos m e n s a i s . . . Ela e com propriedade e habito chamar-
necessaria, muito ao contrario, se de redação, Rene Thiolier as-
P014'le São Paulo pensa, sente a sina o 'Crime da Nulata*, conto
vibra e o Brasil ~ r e c l a a saber de costumes paulistanos com ce-
'.que neste recanto d e malhos e ,,&rio na zona francamente s l r i a
de I ~ C U ~ Bde S . niaehadoa e al- da rua 25 de Marco e circunvi-
viões, de rechinar de serras e ro- rlinhangas.
dar d e t r a t o r e s a gasolinil, 6 que C O D C I U ~ ~ ~ dizemos
O. q u e a %e-
acaba de s u r g i r uma iniciativa vista d a Academia P a u l i s t a d e
wmi generls, que nao somente está. ~ e t r a s "satisfez plenamente. Res-
recebendo os a ~ l a l i s o sd c niundo t a q u e e o n t i ~ ú eassim, P a r a bem
culto, m a s ate sugerindo l a f o r a dela propria e de toaos "68.. -
e r i a ~ õ e sdo mesmo yenero": - o A. F.
Dcnnrtnnrcnto de cultsria da nos-
sa munioipalidade, a cuja f r e n t e .-
6 8 encontra Mario de Andrade.
..
toriadores considerada errada, 6 fez deste dooumsnto, que de um
exacta. e a o muitos os doeumeu- sõ golpe nos explica quaes eram
tos existentes s u e comprovam parentes de coiombo e a pos-
q u e Coiombo disse a -:erdade. sibilidade de sua entrada ao ser-
Coiomho. ao* 2 2 annos. serviu viço dos Reis Catholicos, a e s t a s
e João a e Calabria. aos 26 servia noras a nova do tal achado ,i(
ain22 a Renato de Anjou e aos estava espaihsda, e m todo o
..
2 8 entrou ara o serviço dos Reis mundo.
Catholicos. Faz irlueão ainda g, 'Historiss"
A C O I I I ~ O V ~ C K O destes factos e de Calombo, de
determ'na exaoto de seu 2 2 de fevereiro de 1498. que e, diz
nascimento. elle. uma adulteraçzo monstruosa
Colombo nasceu no anno de de um texto authentioo como o
1447 em Terra Roig (Terra Ver- comprova o d a r como ainda vivo
melha). o Principe D. João quando ja. ti-
p a r a comprovar os antecede*. n h a fallecido, e commenta rapi-
tes que expõe, cita-se uma nume- damente a nobiliarehia de Co-
ross aoeumenta@o in6dita desco- lombo. que e eminentemenro ea-
h e r t a pelo conferencista. no Ar- taia. inclusive nos detalhes do
ohivo d a Cor8a de Aragão, que, Castello e do Leão, que não sig-
deixando de t r a t a r d a q u e m que nificam absolutamente nada e m
se refere aos Centuriões e ~ s p i n - relação iquellas regióes hespa-
dolas, analysa s6mente o docu- nholas-
mento de 6 de Julho de 1476, Termina declarando que, para
como anteoedente necesaario pa- que s u a s declarapaes não possam
r5 compreender a entrada de Co- ser controvertidas na parte es-
lambo ao s e r v i a dos Reis Ca- sencial d a prehistoria d e Coiom-
tholicos, quando tinha 28 an- bo, prefere l e r o 6ltim0 capitulo
nos. n' a demonstração plena de s e u livro: - -Catalunha des-
da existencia, em ~ ~ de cobridora
~ de ~America", ~ denomi- i ~
auilherme colam e ~ ) ~ i lnado h ~"Norissima
~ ~ ~ biographia de
j o ã o colam, que são os uniaos Chcistovam Colombo de Terra
navegantes de seu appeliido. aos Raig:
quaes pode referir-se o filho do se a vida do Almirante, escri-
descobridor na. biographis que p t a por seu filho Don Kernando
fez de s e u we. Coldn. ressente-se dos gravissi-
Analysa entzo detalhadamen- mos defeitos assignalados por &file-
t e os combates navaes que ti- nsndez Pelayo e na0 corresponde
~ e r & mlugar em Andalurfa eni á. realidade doa factos, e logico
1 4 7 5 e o de 13 de gosto de que, com os elementos que temos
CHRO~SICA
DO SEMESTRE
Hoje, quando
que criou a n e ~ i a . S 9 o Paulo
ISSO sim, entrando por um mo-
nlento nos dornlnfo~ da philoso- SILVA
** inteiro pran-
teia o desa-
Dhia d a Ristoria, direi que aquel- pa recl m e n t a
la terra rnbri. ,,aquelles prematuro de Hermano Ribeiro
de s u e s6 as pedras d a Silva e - como neio dize-lo?
a lembrança, partiam os homens, - O Brasil sofre o duro golpe q u e
que, acompanhando a ,,,ica "ia o destino desfechou c o n t r a a al-
dn penetraçao, aquelle ~ bta- ~ m a~ moça . de um dos mais indõ-
m010. o remontavam, rnitoa ornamentos d e s u a w r a -
em s u a Passagem a eivilisasao do 080 contemporanea. nã.0 ser* de-
Oriente. mais repetir s q u i que a o Insti-
Da Toitosa d a dilatada costa t u t o Hiat6rieo e Geografioo de
d a Syria, partiram o . p,.imeiros S8o Paulo cabe o primaeiadc d s
homens que fundaram ~~~t~~~ "Bandeirs Anhanguera". arreme-
ratalan. tida homerica de um punhado de
Quando sua missáo findou, em j6vens paulistas contra o sertão
uma t a r e f a constante de secuios e rarodu*o inega-
e 8eCUloS, quando a rberis esta- vel dos empreendimentos dessa
ao ponto de ser um facto, estirpe de gigantes que braaona.
8QUe llBB homens renovador por "a atualidade, como florão ma-
esse eterno tRer e destecrr de Ximo, a Pedra d'armss d a gente
que s6 a dms dos generosa d a t e r r a de Bartolomeu
escutaram em um idioma univer- sueno.
coi,heoido prc- Espirito pleno de um Iiurissi-
videncig estas ou semelhantes mo ideal e movido pela s6 inten-
pa18vr88: @o de ser btil 8. gl6ba de que
."De8de **turias s ~ n d ~ l e~ ~sei ufanava
s e honrar a gente d e
de vsleneia a Portugal, a lberla que descendia, Hermano Ribei-
r0 d a Silva, pouco m a i s d e meio d e obsassao d o moderno bandei-
a n o a t r á s , depois d e h a v e r pai- rants. Os cometimentos daque-
milhado as veredas invias de Na- les a quem e l e proprio e h a m á r a
t o Grosso e sui'do Fará, p r o c u r a OS .'iiaibaçudos de Pirstininga",
são pau10 e s u a g e n t e , p a r a . d o s c o n s t i t u i a m como que a raexo d e
d e b a a vontade, a r r a n c a r o apoio ser d e H e r m a n o Ribeiro d a Sil-
q u e precisava p a r a o eometimen- va e a p r e d e s t i n a ~ ã o Que a n t e -
t o s u b l i m e que a s p i r a v a reaii- via n a t r a j e t o r i a de sua exis-
z a r : - desvendar o segredo e m tencia.
Xas, ~ r e d e s t i n a ç z o com finali-
d a d e s d a m a x i m a elevaCZo eultu-
r a l , pois que O o b s t i n a r a a qua-
si certeza de dar a o Brasil uma
sitmação d e n n t a v e l r e l e v o no
c a m p o cientifico, com n o v a s des-
cobertas.
Kão era tudo, porém: - a f a i s -
q u e i r a dos Martfrios, q u a l nova
&PCS de esmeraldas entesournda
na seio d a t e r r a pela N a t u r e z a ,
estavit a dizer-lhe, b e m l á n o
intimo, que. ss s u r g i s s e um no-
vo ' " ~ a ~ a d o i ' ' ,e s t a r i a o B r a s i l
emancipado economicamente, bem
, r o m q a felicidade conseguida p a -
rs O n o s ~ POV~O cheio d e desen-
.fianos.
' I m b u í d o d e s s a s ideas d e u m a
e i e v a s á o su,e o espirito u t i l i t a -
r i o d a época dificilmente com-
nreendc, o d e s b r a v a d o r d o si-cu-
10 n,s e m p r e cheio d e e s p e r l n -
c a i e a l i m e n t a n d o c e r t e s a =o-
m e n t e nrouria
. - d a s a l m a s bem i n -
tencionadas, b a t e u e m d i v e r s a s
portas. Ineompreendido pela
Q U ~a t e a g o r a vive e n c e r r a d o o maioria, q u e riêle e n x e r g a v a um
pentio c h a v a n t e e p e n e t r a r o mis- visionario, d o s o u t r o s ouvi& g e -
t e r i o icsonrlavel Aa l e n d á r i a f a i s - r a l m e n t e p a l a v r a a q u e ) s i hão
queira. dos Martirios. e r a m u m a reoreeneáo, u m cla-
O t a n t a s vezes maldito "infer- ro d e s c o r o ~ o a m e n t o , c o n t i n h a m
n o verde- <IUP foi a incomnreen- m u i t o de d e s c r e n ç a . . .
dida "via lbctea" d e Raposo Ta- A a l m a f o r t e d o a u t o r de "Nos
\.ares, d e Bartolomeu Bueno, d e S e r t õ e s d o Aragu"dia" n a o se en-
~ r r n á a D i a s P a e s e t a n t o s ou- t i b i a v a com facilidade e nem se-
tro-: p s u l i s t a s d e v o n t a d e f e r r e a m i t i a a positivacão d a derrotii.
e c a r n a d u r a d e bronze, q u e ne- p r o c u r a , entáo, o nosso já. q u a -
le d e p a r a r a m a f o r t u n a como s i cincnentenario I n s t i t u t o E i s -
a c h a r a m o desengano, - e r a , en- torico e Geografico, c o m u n i d a d e
tRn. p a r a o bem d o Brasil. a g r a n - Que, c a b i a compreender t a e s so-
INSTITUTO
HISTORICO DE S. PAULO333
E GEOGR.~PHILO
-
te d a L i g a d o ComPrcio, exerceu,
A. P.
iíistbricu e
BARROS RAMA- :,, glá. t i C.
LHO O ~ T l G i l 0 ie S. P a u l o
perdeu no
dia 27 d e S e t e m b r o m a i s u m d o s
seus d i s t i n t o s a s s m i a d o a - o
~ ~ ~ ~ n d A a ndt non iro d e Barro8
amal lho OriigBo.
~ ~ t u r dao l Rio d e Janeiro. fs-
xece o i l u s t r e e o n f r a d e aos 6 8
anos d e i d a d e Era S. exda. l i -
da comendador Joaaiiim d a
costs amal lho o r t i g ã o , e n e t o
d o b a r % de E n g e n h o Novo.
conelutdo .> eursn d e b a c h a r e l
~ i r n e i a se l e t r a s pelo Colesi0
pedra IT, e e g i i i l para B Belgica
onde se diploniuu e m cienciae eco- ~*
,,umicaa e pi>lltiraa g e l e Univer-
sidade de ~ n t u i . - p i a .
~ e t o r n a n d oB sua t e r r a n a t a l
dedicou-se com e n l u t i n s m o ao es-
tudo de sua esgeciaiidade, t o r -
"ando-se uin economista e finan-
cieta competente.
c o m o teenieo nesses npsuntog
foi r e d i g i r o "Retrospeeto e o . q u a n d o minintro d a ~ a z e n d a~ e o -
mereial" d o Jornal d o Coo*rclo, puldo d e Bulhõea. o c a r g o d e sub-
a p r e s e n t a n d o essa secgão como comissário d a Alimentaç%o d u -
u m a d a s m e l h o r e s d o g r a n d e Ior- r a n t e a Grande Guerra, e o d e
na1 carioca. Com s m e s m a Drobi. i n s p e t o r g e r a l d e Bancos at.4 .%
d a d e e c a p r i z h e redigiu, tambem, , e x t i n ç z o d e s s e cargo. aou~ou,
a P a r t e comercial d o nl&rlo dn a i n d a , o c a r g o d e d i r e t o r d a Cai-
Gaiaerela. XB Eeondmioa F e d e r a l .
F o i prwíessor d e Economia P o - E r a m e m b r o d e l i b e r a n t e d o nos-
Iltica d a a n t i g a Escola d e A l t o s ao I n s t i t u t o , sbcio h o n o r a r i o d o
Instituto Historiea e CeogrSfico estudos Primarios e secundarios
Brasileiro e a&ia benernerita d o I n t e r n a t o do Colegio R" Loiz
Gabinete Portuguêe d e L e i t u r a 'de I t ú . revelando um ai"-
P o ~ s u i aa comenda d a Conceicão. n o inteligente e aplicado.
O eomendador Ramalho Orti- : Bacharelou-se em eiencias jurl-
~ R o ,conquanto não fosse um es- dicas e sociais pela Faculdade da
c r i t o r especialiasdo no domlnio Direito d e S. Paulo, em 1839, con-
ds hsitbria Propriamente dita. firmando d u r a n t e o curso supe-
deixou numerosa c o l a b l r a ~ a oem rior s u a s belas qualidades I n t r -
r e v i s t a s e jornais versando epi- lectuaia e m o r a i s
s6dios Interessante8 d e nosso pas- Ingressou no I n s t i t u t o Histori-
sado politieo.
- Faleceu. nec-
e0 e Geografico de S. Paulo como
8bcio efetivo, sendo eleito 2.O se-
cretario d a diretoria em 5 d e ju-
nho d e 1926. e reeleito, por aela-
309s IIENRIQUE ta capital, magRo dos seus parer, em 25 d e
DE SAMPAIO "O dia '9 de Outubro d e 1928.
Janeiro do P o r m o t i m d e s a c d e , foi S.
corrente ano, excia. obrigado iL renuiioinr n
O soei0 dallberante d o I n s t i t u t o mandato n o vrimeiro semestre
ar. Jose Henrique d e Sampnio. d e 1929. depois de t e r piustado
N a t u r a l d e ft6. desapareoe a d u r a n t e t r é s anos assinalados
ilustre patrielo com 68 anos d e nervieos a inetituicão.
Seguindo n tradigão de s u a €8,-
milia foi tambem. fazendeiro, e,
como agricultor operoao. dedi-
eau-se com entusiasmo A vida do
campo, dela colhendo o8 melho-
res resultados.
AO fazer a eorniinicsrgZo de s u a
morte a o s membros d o Instituto.
6 d r . Jose Torres a s Oliveira. seu
c~ndis~ip~ n al oFaculdade d e Di-
reito, tragou a biografia. d o vene-
rando paulista, eaamina:ido a
vida do estudante aplicado, do
advogado coneiencioso, ' d o a g r i -
cultor adiantado, d o oonabcio e
d o diretor d o Institiito, Dondo e m
relevo os traços earaelerlsticas
do eminente eoertnduano em to-
dos OS setores d e sua m a ~ n i l i e a
atividade, nos quais o dr. Jose
Heni'ique d e Sampaio soube g r a n -
g e a r s i m p a t i a e respeito resul-
t a n t e s da8 qualidades primorosas
Idade deixando vinva a m a gue emolduravam 'o seu car8ter.
era. d. l a a n d r i n a d a Fonseca E i s e m largos tmgos, o cidadão
sampaio. C O eonsbcio que o Instituto His-
O dr. Jose Henriuue d e Sam- t6rieo e GecgrAlico d e S. Paulo.
paio, q u e pertencia a tradicional p e ~ a r o ~ o viu , desaparecer nos
familia do XBtado. fez os seos P l i m e i r ~dias ~ do corrente ano.
i
>o SE~~ESTRE
Repentina- d e secretario do Primeiro gover-
mente, f a l e - no Provisorio de São 1';rulo. de-
ceu nesta ica- Pois d e proelama'da a Kepublica,
ANTONIO
pital, no dia quando presidido por P r u d e n t e
M E R C A D O i 9 d e dezem- d e Morais e depois ao lado d e
bro O dr. m- Cerqueira Cezar. Ceeario Rastos,
tonio Merea- .4Ifredo Guedes. Julio Mesguita,
do, membro Antonio e Paulo de Irorais Bar-
deliberante do Instituto Friato- r o s e outros, n a primeira dlssi-
rico e Geogrsfico de SBn Paulo. dencia do P a r t i d o Republicano
acatado advogsdo e u,ma d a s Paulista, bem como mais tarde.
mais expressivas f i g u r a s da so- n a segunda dissidencia. chefiada
ciedade paulistana, cidadãs que 001. Julio Nesauita. ate bem mais
t e v ~uma das mais <estacadas tarde. quando se deram a s mais
a t u a ç s e s n a politica d o E s t a d o recentes manifestações politicas
nos primeiros dneenios d a ILe- "o cenario nacional, cniii:i seia
publica. por ocasião d a fundaçáo do P a r -
H o m m de r a r a energia pessoal, tido Democratirio. Ante* Mer-
a isto aliava uma g r a n d e varia- cado aem.pre se mantei-e dentro
da mais nobre orientação Parti-
daria, conduzindo-se pela mais
~ e r f e i t ae indornavel lealdade.
*igura d e notavel relevo
juridicos. tendo advogado
ate os ~ i t i m o smomentos de vida.
o ar. Antonio Mercado e m
São ~ ~ bE s t~a d o i d o ~Rio~Gran- ,
d e do sul. em 2 2 d e dezembro d e
1863. ~ e p o l sd e f w e r o curso
~ ~ i ~ a er mi oseu eqtado natali
veiu para s ã o Paulo, mxtrieuian-
nossa tradicional Fa-
iiilaade d e Direito. onde se di-
p l ~ m o uem 1885. Como dissemoa.
d u r a n t e toda a s u a existenoia
d a cultura. F o i propagandista exerceu com elevada nobreza a
d a Republics, lutando lealmente eu& p ~ o f i s s a od e advogado, che-
p a r a a queda d o segundo irnperio gando a merecer, Pelos seus e=-
e, proclamando o novo regime, eecionais d6tes d e eapirlto, intei-
nele continuou prestando r e a i s res% d e c a r a t e r e g r a n d e oultiira.
aei~i~a o os pala e notsdamente a a presidencia d o I n s t i t u t o d a Or-
SXo Paulo, ocupando diversos car- dem dos Advogados, n o ~ e r i o d o
gos, principalmente o s de de- de 1933 a 1934. E s ~ i r l t od e ese6l.
putado e senador, em d i v e r s a s colaborou em numerosos jornais e
l e g i s l a t l ~ r a s . Temperalnento r& m u i t a s r e v i s t a s d e direito. n a s
to e leal, a s u a atuacao foi sem- q u a i s OS seus trabalhos mereciam
p r e alicerçada n a maiu absoluta O mais elevado acatamento pelo
fidelidade a palavra empenhada, extraordi"ari0 valor juridiio q u e
grangeando, par isso. repiitasão possuiam. E m e r i t o historisdor,
como poucos homens publicos t ê m a s u a pasagem pelo I n s t i u t o His-
tido n o Brasil. torico e Qeogrsphico d e São Paulo
Desde quando exerceli o oargo ficou nitidamente assinalada velo
muito q u e fez pelas cousas de tre os s e u s alunos e ao l a d o dos
nnsaa t e r r a e de nossa gente. companheiros de eonmegaEHa,
Deixou viilva d. Adilia Palmei- Produziu e x t r a o r d i n a r i o a b a l o nos
ra Mercado, e os s e g u i n t e s f i - meios juridicos, sociais e poiiti-
lhos: Dr. Vitor P a l m e i r a N e r - c o i d e $20 Paulo.
cado. P a u l o N?rcsda, dr. An- O dr. Raeael Correia d e Sam-
tonio 3Iereado Junior, d. Adi- paio nasceu n a cidade d e P i r a s s u -
l i a Mercado Guimarães Carreira, nunga, Eatado de SHo Pauio, aos
vi:uva d o d r . Luis GuimarBes Car- 2 1 de dezembro de 1873. e e r a fi-
r e i r a : d. J m i i t e Mercado dos San- l h o do si. Geraldo Auguato s a m -
t o Neto,~ OaSada com o d r . José Pai* e d. Izahel Maria d e ~ z e r e d o
dos Simtos Neto e d. Olga Jder- SamDaio. ,
eado Kury. c a s a d a c o m ar. Er- Muito jdvern veiu p a r a e s t a ca-
nesto Kury. pital. empregando-se no comer-
O s e p u l t s m e n t o do i l u s t r e con- aio, ,Por isso (1ue l h e falecinm ou-
socio iieaiiaou-se com mimde
acomDanhamento. nele tomando
Darte, alem do governo do E s t a -
do. pessoas d o mais a l t o relevo
~loliticoe social d e São Paulo.
-i -
I Outra. perda
RAEAEL notavel Q'U e
CORREIA s o f r e u o sua-
SAMpAlO dO
' d0 I n s t i -
tuto Hirtori-
r-o de S. Pauio, bem como nossos
meios Juridicos e a sociedade ,pau-
l i s t a n a , f o i a r e s u l t a n t e do i n e a -
perado falecimento do Professur
~ a f e e lCorreia Samoaio, mestre
ne direito aa veùba escola do l a r -
g o de SBo Franci-. A s u a mor-
be foi d a s m a i s gloriosas que p6-
de desejar um professor, notada-
m e n t e a q u e l e s que, d a cadeira, f a - t i o s meios de vida. Com imenso
zem um verdadeiro saomQocio: desejo de estudar. á custa dos
tombou n a catedra, fulminada por maiores saerificios conseguiu m a -
b r u s c a molestia, precisamente no t r i c u l a n a Faculdade d e Direito
m m e n , t o e m que. i n t e g r a n d o uma ~ o n ~ e k u i l i d aop, i u curso dos m a i s
b a n c a examinadora, a r g u i a um b r i l h a n t e s , o grAo de bacharel e m
mooo candidato ao magisterio su- ciencias juridicas e sociais e m 3
perior. d e dezembro d e 1896. Com g r a n d e
O i n e s p e r ~ d otrespasse d o dou- pendor p a r a o magiaterio juridi-
C O , e n t r a em concurso e m 1900,
t o r R s f a e l Sampaio. Drolessor
de n u m e r o s a s s e r a m e s de mosos m a s "?to consegue ser nomeado
q u e p a s s a r a m p e l a Faouldade de pelo l a t o d e t e r s i d o o mesmo
Direito, ocorrido justamente en- anulado.
Desde bem mogo t i n h a eren-s Camara de Demuitados e Senado.
nitidamente republicanas, muito sendo que o inicio de s u a carrei-
se batendo pela consolidagão d o ra politica se deu pela oposisão.
novo regime. t a n t o que, Dor oca- E m 1911, foi nomeado profes-
si50 d a revolta chefiada pelo al- sor eatraordinario efetivo d a p r i -
m i r a n t e CIustodio d e Mello, Pres- meira seepão, n a Faculdade de Di-
tou r e l e i a n t e s s e r v i i a s B causa reito de ao paulo,
legal. Q u m d o estu~ddsmte, exer- quando faleceu, a c8tedra d e Di-
ceu o modesto e w o d e arquivlota reito penal,
d a R e p a r t i 6 0 Central de Poli- Na hermista, aqui
d a . lagar Que deixou, 16go ap68 a
,,heiiada oor Pedra de Toledo, in.
f o r m a t u r a , ,para dediaar-se ex-
tegrou o P a r t i d o R e ~ b l i e a u i o
c l u s i r a m e n t ~ a BidYoeaoia, eue
Conservador, ocupando o c a r g o
exerceu ate ser colhido pela
de rzdactor-chefe d o "São P a u -
morte.
10". orgão oficial dessa agremia-
Lógo depois de formado entrou
cão partidaria,
P a r a + r e d a g i o d a 'Gazeta J u r i -
dica-, NO I n s t i t u t o Historieo e Geo-
te de e grafieo d e São Paulo. do qual era .
tornando-se mais tarde, seu uni. membro, exerceu brilhantemente
OS cargos de 1 . O a e c r e t a r i o e ora-
co proprietario.
a cargo d o r oficial; foi l.' secretario dn
de publico da Capital, Instituto d a Ordem dos Advoga-
chegando, em certa epoca, a seu. dos. sacio eorremondente do I n s -
par as ,promotorias aqui t i t u t o d e Ciencias e L e t r a s d e
existente8 e, con2 Campinas e redator-oorrespon-
duziu nos debates do do denite da. "Revista Universal e d a
jari. onde revelou elo- Leglirlafião Espanhola". d e Ma-
auemia. drid.
Foi presidente do Conselho su. Chefe d e acarada familia pau-
Perior d a Caixa Eeonomiea de 8x0 lista, o seu Passamento causou
Paulo e militou francamente na g e r a l ConsternaCao, tendo me--
Politica, fazendo p a r t e do p a r t i - cido, por suas qualidades. as mais
d o RePUbli~Bno Panlista e pelo elevadas homenagens do governa
Qual se elegeu repetidas vezes,
representante liopular nas a n t i g a s
PRESIDENTE PERPETUO
Jose Torres de Oliveira.
MEMBROS BENEMERITW
Barros, &séde Paiila Leite de
Cgrneiro. Luiz
Coneeieão, Julio
Guimarães. Manoel Pereira
Ribeiro, Samuel
,Soares, Jose Carlos de Macedo.
MEMBROS HONORARIOB
Arsntes, Altino
Barros, Maria Paes de
Camargo, Laudo Parreira de
CamDoe, Pedro Dias de (CeI.)
Carvalho, Atfonso Jose de
Danti, Jose (Padre)
Dordal, Ramon Roeca
Egas, Euzenia 4e Andrada
Pigueiredo, Afisnso Celso de Assi.
h e i t a s , LeoPoldo de
Galvão, Benjamin h a n k l i n Ramii:
Gama. Noemia Nascimento
Oonsaives, Alberto Jose (Bispo)
Guimsrães, Jose Maris Moreira (Gsl.)
Krug, Edrnundo
Magalh8e8, Jose Augusto de
Mansa, Xanoel d a Costa
hTarazeth, Carlos de sousa
Leite. &a'fm i (Paare)
Lisboa Junior, José Maria
Mesquita Pilho, Julio de
Motta, Candido Nazianzeno Nogueira da
Nsry, Jose de Castra (Padre)
0117eir4 Joae Torres de
Plnie, QastBo Liberal ( B l s ~ o )
Prado, Paulo da Silva
Queiroz, Carlota Pereira de
Queiros. Jose Pereira d e
Ramos, Francisco P e r r e l r a
Rennote, &Iaria
Rio, J o s e P i r e s do
Elodrigues, J o ã o u u r a n g o
Rocha. Syneaio
Severo. Ricardo
Silva, Duarte Leopoldo e (Arcebispo)
Silveira. Maria X a ~ , i e rd a
LSOUS~. Washington Luis Pereira de
S t u d a r t , Guilherme
Taunay, Affonso d'Escragnoile.
T i b i r i a , Anna de Queiros Telles
MEMBROS DELIBERANTES
Almeida. Taclto d e
Andrade, Edmundo Navarro d e
Andrade, Mario d e
>A6~0li,H a r o l d o R e n a t o
Azevedo, F e r n a n d o
Azevedo, Vicente d e P a u l o Vieente d e
Baidus, Herbert
Barreto, Benedieto B a s t o s
Barros, Rivadavia Dias d e
Braga, Theodoro
Brotero. m e d e r i c o de B a r r o s
Caiuby. Amando Soares F r a n c o
Camargo, Antonlo Pomipeo d e
Camango, Celso F e r r a e de
Cardim, Jose d a M a t t a
Casarino Junior, Antonio Ferreira
Cintra, Antonio F e l i x de A r a u j o
Corres, P a u l o de L i m a
Corteí, João Gomes d ' o l i v e i r a Mendonia
Cruz, J o s e Maria Manques d a
Cyrillo J u n i o r , Carlos
Daunt, Rioardo Gumbleton
Dias, Theodomiro
Duirte, Paulo
Duarte, R m h s e l
E1118 Junior, Alfredo
Ferraz, Manoel C i r l o s de Figuetredo
Florenee, Amador
Fonseca, Antonio Cnrlos d a
Fonseoa, Jose Manoel d B a r r o s
Franco. Francisco da As$* Carvalho
F r e i t a s J u n i a r , ACfonso Antonio d e
'Godoy, F i r m i n o A u g u s t o d e
Granato, Iiourenqo
Gxiisard Pilho. F e l i a
U l l c i t o . Domingos
Leite, Aureliano
Mas, Vieente do Rego Temudo
Milagabães, P a u l o Ribeiro
Magro, Omar Sim6es
,
, Mello. F e l i a Soares d e
MBsquita, Francisco
Monteiro, Plinio de B a r r o s
~ o r a e s Rubems
, Bonba Alves d e
&mura, Amerieo Brasiliensa Antunes de
Moya, Salvador d e
Oliveira, AliDio Leme d e
oiiveira, Alvaro do s a l i e s
oliveira, Armundo de Salles
RELATORIO
Oliveira, Sebastiao de Ahnaida
Orlandi, Jose Oliveira
Pereiia. Antonio Bagtiets
Pereira, Armando d e Avcuda
Pereira. João Octaviano da U m a
Prado, Antonio de Almeida
Prado, Fabio d a Silva
Prado, JoQo Fernando de Almeida
Prado. Martinha da Silva
Queiror, brnadeu d e
Resende, Filho. Qabriel de
Ribeiro, Clovb
RUf,tolo, Geraldo
Sanctis, Mario de
Santos, Amilear Salgado dos (Major)
SeabFa. DeI?etrio Justo
Silva, Sergio Milliet d a Costa e
Siùveira, Carlw da
Silveira. Enso
Siqueira, Hildebrando
&usa. Alaindo Munin de
Sousa Fillio, Joilo Baptista de
Stella, JoMe Bertolaso
Stevenson, João Penteado Erskine
Sylloa, Honorio de
Thiollier, Rene
T h m a e . ú u i i Sergio
Toledo, João A u m s t o de
Vidal. Bento d e Abrem Sampaio
Vieira, Herrnes Pio
Villares, Jorge Dnmont
Wendei, Guilherme.
bfEMBROS m T S T I W T E S
Lion. Ricardo
Mello Neto. Jose Joaquim Carüoso de
Mendes, Persio Pereira
MIranda,. Nicanor Taireira
Moutinho. .Murillo (Padre)
Pestana, Synesio Range1
Pinto. Leonardo
Pl,, Lelio
Rego. Manuel Eyppolito do
Reis, Mario Meirellen
Ribeiro. Abrabiío
Rubsg. Jose vicsnte Alvsres
S81188, Dagoberto
Silva. Antonio Carlos Pacbeeo e
Bilva, Aristides afonteiro de Carvalho e
Silva. Jose Pinto e
Telles. Goffredo da Silva
Telles. Jose Francisco de Queiror
Tbut, Roberto
Totedo, Soe& de
Valle. Luiz Ribeiro do
Vidal. Joaquim de Abreu SamPaio
Vidigal, Gaatão.
Calmon, Pedro
Camargo, ChristovXo d e
Csmpos, Hygino (Mona.)
Carvalho, Theapbilo Feu de
Cardoso. Dulcidio do Espirito Santo (Major)
Castro, Eugenio Teixeira de
Cavalcanti. Joao Alcides Bezerra
Coaraey, Vivaldo
Corrêa Filbo. Virgilio
Docca. Emillo Fernandes de sousa (Coronel)
Dons. Lulz Gastao d'Escragnolle
FleI~88.Max
Garrcia, Rodolpho
Guirnaraes. Archimedes Perelra
Hurley, Henrique Jonge
IPimego, Alberto Fredertoo de Moraea
Magalues. Basilio de
Mello. Mario
Meneres, Rodrigo Octsvio Langard
Nftsche, Roberto Wbmann
Olivelra Jose Felleiano (Remido)
RanEei, Aibsrto
Ribeiro. ãbanoel B r a s a
INSTITUTO HISTORICO E GEOGRAPHICO DE S. PAULO
Demonstração da receita e da despesa d o anno de 1936
--
RECEITA DESPESA
RECEITA DESPESA
-
Maio de 1920 Novembro 1924
.se tomo sino canon e pode dez: que 10 mismo es com respecto
a Ias banderas".
Em seguida o orador citou o protesto de muitos dos vete-
ranos da campanha cisplatina e de historiadores brasileiros
contra a permaneucia de falsos trophkos na Catbedral de Bue-
nos Ayres e depois no Museu Historico. Passa depois o ora-
dor a descrever a batalha do "Passo do Rosario" procurando
focalisar o objectivo do general D. Carlos de Alvear comman-
dante em chefe das tropas republicanas.
Mostra, apoiado em copiosa documentação argentina que
D. Carlos de Alvear tinha sempre em mira enviar para Buenos
Ayres noticias que pudessem tranquilisar a população porte-
uha. Passa o orador a estudar como se formou a lenda sobre
tomada de bandeiras em Ituzaiugo.
Examinando as partes officiaes do general Alvear e mui-
tos outros doeumeutos existentes em archivos argentinos o
orador consegue provar com m i t a logica que foi o proprio
general argentino quem creou e lançou aos posteros a lenda
da "tomada de bandeira em Ituzaingó. Em seguida lemhra
que muitos dos valentes soldados argentinos e uruguayos que
se bateram em Itnzaingó escreveram memorias ou autobio-
graphias em n e n h u m das quaes 6 encontrada a versão da to-
mada de bandeiras em Huzaiugo.
Depois de ler varios documentos pelos quaes fica eviden-
ciada a falta de authenticidade das bandeiras que se acham
no Museu Historico de Bueuos Ayres conclue o orador dizen-
do: "Diante da luz intensa da verdade bistorica projectada
sobre as bandeiras imperiaes brasileiras que se acham no
Museu Historico Nacional de Buenos Ayres, provado ficou e
com apoio na propria documentação uruguaya-argentina que
não são verdadeiras as legendas que ostentam: "tomada en
Ia batalha de Ituraiu~ó". Na batalha de Ituzaingó está perfei-
tamente demonstrado, os soldados republicanos não tomaram
bandeira alguma aos brasileiros. O sr. Hippolito Irigoyen no
exercicio do supremo posto da republica a w n t i n a tem-se1
revelado sempre um estadista de visão clara procurando uor-
tear sua politica internacional no ideal superior da paz no
continente sul-americano approximando cada vez mais o seu
paiz das republicas irmãs.
Feito o exame dos documentos apresentados, restará ao
presidente Irigoyen mandar retirar os disticos 'akludidos e
mais ainda tomar a iniciativa para que sejam entregues ao
drasil os falgos troph6os de Ituzaingb que carecem absoluta-
mente de authenticidade para permanecerem em um Museu
Historico.
A actual geração de argentinos filha dos hcroicos soldados
de Mitre que ao lado dos brasileiros e uruiguayos regaram
com o seu sangue generoso os campos de batalha do Para-
guay certamente applaudirá c o m euthusiasmo, a restituição
dos pseudos trophéos que historicamente nada representam.
Para maior gloria dos bravos argentinos, uruguayos e brasi-
leiros tombados heroicamente no "Passo do Rosario" preciso
se torna que o illustre presidente da naçâo argentina dê ao
seu povo e ao mundo um bello exemplo de dignidade e altruis-
rw e principalmente de respeito á verdade historica, entregnn-
do a o Brasil as cinco bandeiras imperiaes que não foram to-
madas das mãos de soldados brasileiros e que figuram ainda
no Museu Historico Na,cional de Buenos Agres na secção -
Guerra de1 Brasil - apesar de. provadamente, não passarem
de falsos tropheos de Ituzaingo!!"
O orador ao descer da tribuna foi calorosamente applau-
dido e cumprimentado.
O sr. dr. hlacedo Soares propõe que o Instituto officiasse
ás associações congeneres da Republica Argentina e Uruguaya
no sentido de, por ellas, ser tambem estudada a questão dos
"Falsos Trophéos de ItuzaingU". Esta proposta 6 approvada
por unanimidade de votos.
Sada mais havendo a tratar 0, pelo sr. presidente, encer-
rada a sessão sendo designada a do dia 20 do corrente Para
a leitura do trabalho - "Reisado Nortista" - do consocio
Sr. Felix Soares de blello. (aa.) Affonso A. de Freitas, Pe-
dro Dias de Campos, D i o n y s i ~Caio d a Fonseca.
',
10 Vicente de Azcr~edo, para constitiiirem a referida repre-
sentação.
Sua Exa. o sr. D. Duarte Leopoldo agradecendo as refe-
rencias frit:is a organisacio do archivo da ,Curia &Ietropolitana
na sessão anterior, faz um 1ii:eiro historico da reforma por
que e r t i passando aquelle archivo para o qual não tem p?u-
pado esforços e nem despezas, terminando por declarar que,
para consulta, fica i disposição dos srs. consocios e estudio-
sos a parte já organisaùa d o archivo.
Não havendo assumpto de primeira parte da ordem do
dia, passa-se a segunda, subindo a tribuna o s r . dr. Spencer
Vampré, inscripto para fallar sobre o "Barão de Ramalho, a
sua vida e a sua obra". S. Exa. discorren longamente e com
o brilho peculiar a flucncia da sua palavra, sobre a persona-
lidade de Joaquim Ignacio Ramalho, descrevendo-a e analy-
sando-a sobre todas as modalidades e fazendo realçar a rua
bondade de alma, o seu alto civismo e os seus talentos que a
fizeram um dos homens mais notaveis do seu tempo. Ao des-
cer da tribuna o orador foi recebido com uma calorosa salva
d e palmas.
O sr. presidente, agradecendo a presenqa dos srs. associa-
dos e convidados, declara encerrados os trabalhos d o preseri-
te anno social e convida a assistencia para a sessão magna que
terá lugar no dia 1." de Novembro vindouro em commemoracão
g do vigesimo sexto anniversario da fundação do
~ ~ ~ te ipara t ~O elogio
t ~ dos soeios fallecidos ,durante 0 , Pre-
UnBo, que s e r i realisado pelo orador official do Instituto,
sr. dr. Eugenio Egas.
Continuando com a palavra, diz S. Exa. o sr.,presidente
que, antes de encerrar a ~ e s s á odetermina a consignação de
um voto de louvor ao Snr. Affonso A. de Freitas, esforsado
1." secretario, o qual, verdadeiramente, consubstanciou a atnia
do
-- Instituto durante o anno que se finda, pelo seu devotamcn-
~
26
402 INS~TTUTO HISTORICO
E GEOGRAPHICO
DF: S. PAULO
Ar theses formuladas pelo sr. Affonso de Freitas são a s
seguintes:
a relacãn de 23 theqes r n i ~di.verão ser desenvolvidas dnrnnte
o anno de 1922 e enfeixadas em livros commemorativos da pas-
sagem dnonella data nacional.
1 O Meio Paulista em confronto ao meio nacional no mo-
mento da Independencia.
2 O Governo Provisorio de S. Paulo, sua orieem e sua acção.
3 .4 rrvolta do Batalhão de Cacadores em Santos.
4 José Ronifacio - sua accáo na indeoendencia.
5 Martim Francisco - sna acção na indenendencia.
6 Antonio Carlos - sua rccáo na independencia.
7 Padre Dioso Antonio Feiió - sua arcáo na independencia.
8 Francisco d e Panla Soiisa - a i a a r r ã o na indenendencia.
9 Nicolan Pereira de Campos Vergueiro - sua acção na in-
denendencia.
10 .Tosé da Costa Carvalho - sria acção na indenendencia.
11 Padre Ildefonso Xavier Ferreira - sua acção na indepen-
dencia .
12 A Rrrnarda de Francisco Iguacio - sua acção na i n d e p ~ n -
dencia.
13 A I n d u ~ t r i aPaulista entre os annos de 1822-1922.
1 4 O Commercio entre os annos de 1822-1922.
15 Asricultura entre os annos de 1822-1922.
16 Pecuaria entre os annos de 1822-1922.
17 Artes entre os annos de 1822-1922.
18 Literatura entre o s annos de 18212-1922.
19 Instrucção popular entre os annos de 1822-1922.
21 Influencia religiosa no meio paulista entre os annos d e
1822-1922.
22 O espirito militar paulista entre os annos d e 1822-1922.
23 Orientação politica de São Paulo entre os annos de 1822-
1922.
As theses foram acceitas por unanimidade de votos e fica-
ram sobre a mesa para receberem a inscripção dos srs. con-
socios, tendo sido já escolhidas as de numero 23 e 21 pelo sr.
senador Luiz Piza: 'as de n." 3 e 22 pelo sr. tenente-coronel
Pedro Dias de Campos; a de n.O 4 pelo sr. dr. Geraldo Ruf-
folo; a de n." 14 pelo sr. d r . Justo Seabra e a de n." 18 pelo
sr. d r . Vicente Melillo.
.4ntes de encerrar a sessáo o s r . presidente communicou 5
casa que o sr. tenente-coronel Pedro Dias de Campos deixara
de comparecer por motivo de força maior.
Nada mas havendo a tratar foram encerrados os trabalhos,
designando o s r . presidente o dia 20 proximo, para a realisa-
ção da 11.' sessão regimental. i. Duarte, Arceb. Metrop., Af-
fonso A. de Freitas, Pedro Dias de Campos.
11.' SESSAO REGIMENTAL EM 2Q DE JULHO DE 1921 -
Prenidencia do Sr. I). Duarte Leopoldo - A's 20 horas do dia
20 de julho de 1921 realisa o Instituto Historico e Geographico
de São Paulo a sua 1l.a sessão regimental daquelle anno, tendo
presidido os trabalhos o s r . d . Duarte Leopoldo secretariado
pelos srs. Affonso A. de Freitas e tenente-coronel Pedro Dias
de Campos.
No expediente foi lida e approvada a acta da sessão au-
terior e accusado o recebimento de officios do Instituto Geo-
graphico e Historico da Bahia, da Direetoria de Meteorologia
Federal, do Instituto Historico e Geographico do Espirito San-
to communicando a eleição da nova directoria è uma carta
do Sr. Ricardo Schroeder, offerecendo ao Instituto uma pho-
tographia de um trecho da rua Alvares Penteado, tirada em 1892
Foram offerecidas A Bibliotheca do Instituto um exemplar
do opuscnlo "Batalha de Itnzaingó" de autoria do tenente Sal-
gado dos Santos; "A Capitania de Sergipe", por Ivo do Prado;
"Inventarios e Testamentos", vols. XV a XIX, e Annuario Es-
tatisticos de São Panlo", correspondente ao anno de 1918, pu-
blicações ambas da Repartição de Estatistica de Sáo Paiilo e
"Revista do Instituto Historico e Geographico do Rio Grande
do Sul" anno I.", 2." semestre.
O sr. 1." secretario entregou ao Instituto diversas photo-
graphias de São Paulo antigo mandadas reproduzir por elle de
nm alhnm de 1868.
Foram apresentados pela respectiva commissáo, os parece-
res relativos á admissão de socios referentes aos candidatos
Srs. Conde Mauricio de Perigny e solicitador Antonio de Gúes
Nobre. Ao serem lidos os pareceres, o sr. dr. Americo Bra-
siliense pede a palavra e fundamenta um pedido de dispensa
do interstiuo estatutario afim de ser entregue a immediata dis-
cussão a proposta referente ao sr. Nobre.
O s r . d r . Justo Seabra fallando sobre o assumpto pede
q n e seja mantida a disposição dos estatutos afim de que a pro-
posta Góes Nobre aguarde o iutersticio legal: sabe muito bem,
continua o orador, que a praxe tolera taes dispensas mas em
relação ao sr. Antonio Gbes elle orador tem fortes motivos e
razões muito plausiveis para contrariar o pedido de dispensa.
O s r . Affonso de Freitas falla tambem sobre o pedido do
sr. d r . Justo Seabra para uma explicação pessoal. Diz o ora-
dor ser um dos signatarios da proposta de admissão do Sr.
Gúes, porém que, ,sÚ momentos antes do inicio da sessáo é
que teve opportunidade de examinar o trabalho com o qual
aquelle senhor se apresenta candidato ao titulo de societario
do Instituto, verificando então que o referido senhor h ~ v i a
iucluido alli, uma sua planta da cidade de São Paulo, sem seu
conhecimento e ainda mais, alterando-o coin um auachronis-
mo e tendo por unica referencia á mencionada planta, repre-
sentar ella "mais ou menos" a epoca a que se referia.
Descoberto aquelle facto altamente prejudicial aos seus
interesses de autor e aos seus creditos de historiador honesto
e escrupuloso, dirigiu-se ao sr. d r . Baptista Reimão, a ciijo
pedido assignou a proposta do Sr. Góes, e fez-se sentir a in-
justiça com que havia ,sido tratado por aquelle em seu trabalho
pois, si ao s r . Góes parecia que o seu trabalho estava errado
devia, uma vez que l a n ç a ~ atal affirmativa, fazer-lhe a critica
apontando-lhe os erros.
Mas, contiiiua o si-. Freitas, essa questão é toda particular
e si faz menção della é apenas para affirmar não ter relação
alguma com os pedidos de dispensa e manutenção de intersticio.
O Sr. coronel Pedro Dias manifesta-se sobre o assumpto
propondo que a proposta referente ao s r . G6es fique sobre a
mesa até que aquelle senhor esclareça a referencia que fez ao
trabalho do s r . Freitas.
O sr. presidente disse que, sendo disposiçáo estatutaria o
intersticio e dado o justificado melindre do s r . secretario pela
referencia ambigua do s r . Gcies, parece mais curial permanerer
a proposta sobre a mesa em seguimento dos tramites legaes,
havendo a casa concordado com o parecer de S. Exa.
Na segunda parte da ordem do dia o s r . Affonso A. de
Freitas diz que, tendo sido incumbido pelo Exmo. Governo do
Estado d o preparo de varias monographias destinadas 6 pu-
blicação no grande diccionario historico e geographico brasi-
leiro e estando no momento reunindo elementos para a orga-
nisacão de lima das ultimas dessas theses refercnte ás vias de
comiiiunicaçáo, teve o feliz ensejo de reconstituir um tre-
cho do primitivo caminho de Piratininga, reconstítuição essa
que derrama intensa luz sobre varios documentos que o orador
ji possuia sobre a localisação do territorio de Piratininga,
trazendo a convicção iuabalavel e indestructivel d a sua exncta
e irretorquivel situação.
Terminando o s r . Fieitas pede sua inscripção para, n a
sessão de 5 de -4gosto vindouro, trazer ao conhecimento do Ins-
tituto o resultado de suas pesquizas sobre o assumpto.
O s r . d . Duarte Leopoldo inscreveu-se para redigir a tlie-
se -- "Padre Diogo Antonio Feijó - sua acção na Indepe~i-
dencia" e os srs. dr. João Baptista Reimáo, d r . Djalma Foriaz
e Soares de Mello escolheram, para o mesmo fim, respectira-
mente, as theses - "O meio paulista em confronto ao meio
nacional no momento da Independencia"; "Dr. Nicolau P . de
Campos Vergueiro - sua acç.áo na Independencia", e "Indus-
iria paulista entre os aonos de 1822-1922".
Nada mais havendo a tratar é. pelo s r . presidente, encer-
rada a sessão. i. Duarte, Arceh. Metrop., Affonso A . de
Frei tas.
12." SESSAO REGIMENTAL EM 5 DE AGOSTO DE 1921 -
Presidencia do sr. Affonso A. de Freitas - Presididà pelo sr.
Affonso A. de Freitas que teve por secretarios os srs. tenente-
coronel Pedro Dias de Campos e d r . Albeito Penteado, reali-
que, de Piquiry, Jeribatyba e da serra passando por Santo An-
dr8 conduziam P paradisiaca região dos Guayanazes. Ao fina-
lisar a leitura d o seu hrilhante e erudito estudo, o orador f o i
vivamente cumprimentado por todos os presentes.
h'ada mais havendo a tratar é encerrada a sessão, sendn
designada a immediata para 20 d o corrente. .i. Duarte. 9 r -
ceb. Metrop., Affonso A . de Freitas.
13." SESS.50 REGIMEhTAI, EM 20 .DE AGOSTO DE 1921
- Presidencia d o Sr. D. Duarte Leopoldo - Aos 20 dias do
mez de Outubrc de 1921, ás 20 horas em sua séde social rea-
lisa, sob a presidencia do Sr. D. Duarte I.eopoldo, o Institiito
Historico e Geographico de Sáo Paulo, a 13.9 sessão regimental
daquellc anno.
Secretariaram a sessão os srs. Affonso A. de Freita3 e
d r . João Baptista Rcimáo, tendo tambein comparecido a pila
os consocios srs. drs. Justo Seabra, Geraldo Ruffolo, Americo
Brasiliense e Felix Soares de Mello.
No expediente foram lidos diversos officios ,entre os quaes
o da Coinmisão de Exposição Nacional do Centenario commu-
nicando a sua installação e o da Commissão Executiva d o Mo-
numento a José Bonifacio, convidando o Instituto a se fazer
representar no assentamento da pedra fundamental do mo-
numento cm glorificação aos Andradas, ceremonia que deverá
ter logar no dia 22 do corrente. Para representar o Instituto
nesse acto de civismo o Sr. Presidente designou o consocio
Sr. Alfaia Rodrigues.
Ainda no expediente, é accusado o recebimento do n." 3
d o Boletim Bibliographico da Bibliotheca do Rio de Jarieiro;
Boletin de1 Museo Social Angentino, Boletim do Estado Maior
d o Exercito; A Cruz Vermelha, relatorio apresentado pela Sra.
dra. Maria R c n n o t t e a o presidente da Sociedade de Medicina
e Cirurgia de São Paulo, e 8 mappas valiosos de diversas rc-
giões do Brasil, offerecidos pelo sr. Ricardo Schroder. dedicado
amigo do Instituto.
O s r . Affonso A. de Freitas declarou inscrevef-se para r e -
digir as theses - A. Bernarda de Francisco Ignacio - c o -
Padre Ildefonso Xavier Ferreira, sua ac@o na Independencia
- theses essas que deverão fazer parte do livro a publicar pelo
Instituto, em commemoração á passagem centenaria da nossa
emancipação politica.
Na primeira parte da ordem do dia, foram entregues á
discussão e votação as propostas de admissão de socios refe-
rentes aos Srs. Conde Mauricio Peiigny e solicitador Antonio
d e G6es Nobre.
Pede a palavra o s r . Affonso de Freitas e diz que pelo
distindo consocio sr. d r . Baptista Reimão lhe foi commnni-
cado, em relação ao apparecimento de um seu trabalho acom-
panhado de ambigua rcferencia, em estudo publicado pelo s r .
Nobre, a seguinte nota destinada a p e s n a n." 658 do segundo
volume do alludido estudo e redigidh pelo candidato s r . .4n-
ionio Góes :
"Plan-Historia d a Cidade de São Paulo de 1800 a
1874 - Em a pagina 13 do primeiro volume desta obra pu-
blicamos uma planta da antiga cidade de São Paulo, com
a qual pretendemos illustrar o esboço historico d a Resl
e Benemerita Sociedade Portugiiesa de Beneficeucia, que
até aqui temos compilado. Naquella transcripção não dis-
semos que aquelle trabalho tão elucidativo quanto precioso,
era devido ao habilissimo e distinctissimo senhor Affonso
A. de Freitas, conspicuo e illustre membro do Instituto
Historico e Geographico de São Paulo, de cuja Revista,
vol. XVI, de 1911, o extrahimos, porque não se achando
aquelle valioso mappa assignado pelo seu erudito autor,
sómente mais tarde, quando este segundo volume estava
no prélo, nos foi dado saber que aquelle abalisado profis-
sional era o autor de obra tão preciosa. Por essa lacuna
que então commettemos, pedimos, agora,, com a devida
venia, as nossas melhores desculpas".
Concluindo a leitura da nota diz o sr. Freitas encerrar o
incidente levantado com o apparecimento da publicação d o
Sr. Nobre, incidente que, qualquer que fosse a solução encon-
trada, não poderia ou deveria pesar na eleição do s r . Nobre,
tanto mais quanto elie, orador, era um dos signatarios da res-
pectiva. proposta.
Postas a votos as duas propostas foi a do Sr. Conde de
Perignf approvada por unanimidade, tendo a referente ao sr.
Antonio de Gbes Nobre obtido 4 votos favoraveiscontra 2 e
uma abstenção.
Antes de encerrados os trabalhos o Sr. Felix Soares de
Mello pediu sua iuscripção para na sessão de 20 de Setembro
proximo, fallar sobre a "Consolidação do metro atravez da
historia" .
Nada mais havendo a tratar foi pelo s r . presidente en-
cerrada a sessão ficando designada outra para o proximo dia
5 de Setembro. i. Duarte, Arceb. Metrop., Affonso A. de
Freitas, Pedro Dias de Campos.
14.' SESS&O REGIMENTAL EM 5 DE SETEMBRO DE 1921
- Presidencia do Exmo. Sr. D. Duarls Leopoldo - Aos cinco
d i a s do mez de Setembro de 1921, realisajo Instituto Historico
e Geographico d e São Paulo, na séde social, a rua Benjamin
Constant u." 40, a sua 14.' sessão regimental com a presenw
d o s societarios srs. D. Duarte Leopoldo, Affonso A. de Frei-
tas, tenente coronel Pedro Dias de Campos, drs. Ernesto Gou-
lart Penteado, Justo Seabra, Mons. Ezechias Galvão da Fon-
toura, drs. JosB de Paula Leite de Barros, Djalma Forjaz,
João de Cerqueira Mendes, Edmundo Krug, Francisco Alves
d a Cunha Horta Junior e Felix Soares de Mello.
No expediente foi lida e approrada a acta da sessão ante-
rior. O s r . Secretario leu o officio em que o Commendador
Alfaga Rodrigues communica ter rep'resentado o Instituto His-
torico e Geographico de São Paulo, conforme havia este de-
terminado, na cerimonia do assentamento da pedra fundamen-
tal d o monumento dos Andradas realisado em Santos no dia
22 de Agosto. Foi tambem accusado o recebimento de d i v e r s : ~ ~
pnhlicaçóes, notando-se entre ellas, o s volumes XX a XXTIT d o
excellente repositorio documental "Inventario e Testamentos";
"Boletin de1 Museo Social Amntino": "Boletin de1 Centro d e
Estndios Americanistas de Sevilha": "Docum'entos para a nis-
t o n a do Brasil, especialmente a do Ceará, volume IV, e di-
versos nnmeros d e ".4 ~Pdavra". diario paraense em que a p
parecem tres notaveis estudos historiros da lavra d o s r . co-
ronel Ravmundo Alves da Ciinha. socio correspondente do So-
dalicio.
Na primeira parte da ordem d o aia o s r . d r . JosB J.eite d e
Barros offerece ao archivo do Instituto o original da provisão
do Vigario Capitular de São Paulo creando a Parochia de h:
Senhora d o Pstrocinio de Araras em 27 d~ Dezembfo de 1869.
O s r . dffonso A . de Freitas referindo-se ao passamento
do Sr. Marechal Gregorio Thanmaturgo de Azevedo, socio ho-
norario do Instituto pede que na acts dos trabalhos seia Inn-
çado um voto de profundo Desar pelo infausto aconteiinientn,
tendo o pedido do orador sido attendido por unanimidade d e
votos.
E m seguida falla S. Exa. o S r . D . Duarte Leopoldo lem-
brando a passaqem. que nccorrerá amanhã, do centenario d o
illustre Bispo de Olinda. D . JosB de Azevedo Coiitinho. que se
notabilisou nela fuleiirnnte intelligencia. pela vasta erndis!o
attestado nos trabalhos de alto valor literario mie produziu,
Dela firmeza de caracter, por siias convicçóes relieiosas. lrrll-
brando tamhem o orador. em sua brilhante allncnçán. o facto
de terem sahido do Seminario. fundado nelo virtnnsn n r d a d o
olindense os mais eminentes chefe4 da ievoliicão de 1817.
As oropostas para admissão de socios referentes aos Srs.
d r s . Affonso A. de Freitaq Junior r Mario da Veica Cabral
ficaram sobre a mesa para vencer o intersticio estatutario.
Na proxima sessão, a reaiisar-se no dia 20 do corrente o
Sr. Felix Soares de Mel10 fallará sobre a "Consolida$áo do
metro atravez da Historia".
Os trahalhos da 14.' sessão foram dirigidos pelo Exmo.
S r . D . Duarte Leopoldo que teve por secretarios os Srs. .4f-
fonso A. de Freitas e tpnentecorone! Pedro Djsv do Camnos.
Approvada em 21 d e Setembro de 1921. .4ffonso A . , de Freitas.
Em tempo: tendo sido dispensadas de intersticio foram as
propostas de admissão de socios annrovadas e prociamados so-
cios os Srs. d r . Freitas Junior e Mario Cabral.
15.' SESSAO REGIMENTAL EM 21 DE SETEMBRO DE 1921
- Presidencio do Sr. Affonso A. d e Freitos - Acs 21 dias d o
mez de Setembro de 1921 e s o h a presidencia d o Sr. Affonso
A. de Freitas que teve p o r secretarios os srs. Tenente coro-
Ac~.ns
nel Pedro Dias de Campos e d r . Ernesto Goulart Penteado,
realisa o Instituto Historico e Geogrnphico de São Paillo a sua
15.' Sessão Regimental do corrcnte anno. Estiveram presentes
os societarios srs. senador Luiz Plzo, drs. José Torres de Oli-
veira, Francisco Alves da Cunha Horta Junior, João de Cer-
queira Mendes, Geraldo Ruffolo, Mons. Ezecbias Galváo d a
Pontoura e Felix Soares de Mello.
Lida e approvada a acta da sessão anterior, o s r . secreta-
rio accusou o offerecimento de diversos trabalhos i bib!io-
theca social, entre os quaes a "Revista Maritima Brasileira",
"Boletim da União Pan-Americana", o "Municipio de Labren",
"Revista do Instituto Archeologico de Pernambuco", "Boletin
do Cuerpo de Ingeneros de Ninas de1 Perú e Instituto Geolo-
gico de hlexico".
Por intermedio do s r . d r . José Carlos de Macedo Soare*
o Sr. Robert Lehmann-Nitscbe d a Junta de Historia Numisma-
tica Americana de La Plata, offereceii ao Instituto o origind
do seu trabalho "Hans Staden", acompanhado de dois exem-
plares impressos do mesmo e da segunte carta: "Sr. d r . José
Carlos de Xacedo Soares. Xuy estimado seíior y compane~o:
Tengo el agrado de poner en sus manos. para que V. sea ln-
termediario ante Ia Bibliotheca de1 Instituto Historico y GeO-
graphico &e São Paulo, uno exemplar de Ia ultima ediction de
"Hans S6den" hecha por mi, como tambien el manuscrito
que ha servido para Ia im,pression.
Opino que e1 Instituto es credor de1 agradecimiento de to-
dos los ctnógrafos e historiadores, pues la edicion commorativa
de Staden, hecha por e1 Instituto es base.para e1 futuro y tanl-
bieu ha servido para ajustar Ia nueva e d ~ i o nalemana habieil-
do-se modificado por ejemplo Ia ortografia de 10s nombres to-
pograficos segun 10s consejos de1 illustre dockor Tbeodoro
Sampaio, que ha comentado Ia edicion paulistana.
Le ruego quiera manifestar, estes detales a 10s socios de1
Instituto a1 hacer entrega de mi modesto opuscnlo".
O sr. Affonso A. de Preitas communicou ao Instituto que, ao
ter noticia pelos jornaes, do encontro, em 8 do corrente d a
pedra fiindamental d o primeiro monumento projectado para a
commemoraçáo da Independencia do Brasil, na collina do Ypi-
ranga, para alli se dirigiu em nome do Instituto, tendo conse-
guido ver a historica pedr,? e a caixa de ferro que a encerrava
e examinando c lagar em que a mesina foi encontrada, pro-
curando registal-o com alguma precisão.
Em falta de outros meios mais seguros e rigorosos que lhe
falharam na occasiáo, o orador procurou assignalar o referido
local contando a distancia desde o primeiro degrau da escada-
ria externa do edificio d o Museu até o ponto do encontro, con-
tando 286 passos e nessa distancia parliiido d~ ponto de coin-
cidencia de uma linha traçada do oitão daguelle edificio mais
32 passos essa d i ~ e c ç á oao eixo da 41-enida Nazareth.
pos, realisa o Instituto Historico a sua 16." sessáo regimental
em 7 de Outubro de 1921.
Estiveram presentes os socios srs. drs. Jos& Carlos de Ila-
cedo Soares, José Torres de Oliveir- Djalma Forjaz, Geraldo
Ruffolo, Affonso Tannag, .José Hanoel Barros Fonseca, sensdor
Luiz Piza, dra. Maria Renotte, Theodoro Sampaio, Argcmiro
Silveira, Felix Soares de Nello, Benedicto Calixto e grandc nu-
mero de convidados entre os quaes notavam-se o sr. tenente
Tenorio de Brito, representando o sr. presidente do Estac!.~,
capitão Xarinho Sobrinho, representando o sr. Secretario da
Justiça, tenente Azuem Costa, representando o sr. Major Joxino
Marques, commandante do 4." Batalhão de Caçadores, dr. Edgar-
do Tibiriç-á, representando o sr. presidente do Senado, dr. Ver-
gueiro Steidel, tenente Octavio Azevedo, pelo commandnnte
Leieuue, Aureliano Leite e Senhora, dr. Luiz de Campos Verguei-
ro, dr. Cesar Vergueiro, dr. Oscar Freire, dr. João Pereira Fer-
raz, João Candido de Carvalho, dr. Bento de Sampaio V i d ~ l ,
dr. Macedo Forjaz e senhora, dr. Reyualdo Ribeiro, dr. Lro-
poldo de Freitas.
No expediente foi lida e approvada a acta da sessão an-
terior.
O si-. secretario conimunica achar-se .sobre a mesa um offi-
cio d a Sociedade Paulista de Agricultura, convidando o Insti-
tuto a fazer-se represestar na couferencia que o sr. senador
Luiz Piza fez sobre a "Quebra do padrâo monetario e a defesa
d o café".
O sr. Affouso A. de Freitas commnuica ter representado
o Sodalicio nessa conferencia.
Foi accusado o recebimento das seguintes offertas: "Cho-
rographia de Pernambuco", por Xario illello; "General Oso-
rio", por Joaquim Ferraz de Sampaio Penteado; "Revista de1
Archivo General Administrativo de1 Uruguay".
Na segunda parte da ordem do dia foi dada a palavra ao
sr. dr. Djalma Forjaz, afim de ler sua conferencia sobre o
Senador Nicolau Pereira de Campos Vergueiro'- O homem so-
cial e o homem colonisador.
O illustre conferencista, que permaneceu na tribuna por
espaço de uma hora e meia, occupou-se longa e brilhante-
mente da persoualidade dapuelle eminente homem publico, es-
tudando detidamente sua vida social e sua acçáo poderosa e
efficaz na introducção do braço trabalhador no estado de Sâo
Paulo.
Ao terminar a leitura do seu interessante e erudito tr?-
balho o distincto intellectual foi muito applaudido e cumpri-
mentado pelo selecto auditorio,
O sr. presidente agradecendo a presença dos srs. associa-
dos e convidados levanta a sessão designando o dia 12, se-
guinte, para em sessão extraordinaria, o sr. dr. Dialma prose-
guir na serie de suas conferencias.
SESSÃO EXTRAORDINARIA EM 12 DE OUTUBRO DE 1921
- Presidencia do Sr. D. Duarte Leopoldo - A's 20 horas d e
12 de Outubro de 1921 realisa o Instituto Historico e Geogra-
phico de São Paulo a sessão extraordinaria convocada para a
realisação da conferencia d o societario sr. dr. Djalma Forjaz
- Senador Vergueiro, o homem emprehendedor.
Presidiu os trabalhos o sr. d. Duarte Leopoldo, serreta-
riado pelos srs. Affonso A. d e Freitas e ten. coronel Pedro Dias
de Campos, perante numerosa concurrencia de socios e convi-
dados, notando-se entre os primeiros os srs. drs. José Torres
de Oliveira, '4merico Brasiliense, Geraldo Ruffolo, Edmundo
Krug, dra, Maria Rennotte, Jose Manoel .de Barros Fonseca,
Dialma Forjaz, Argemiro Silveira, e entre os segundos, os srs.
Barão da Bocaina, Horacio de Campos Vergueiro, João Climaco
da Silva, Itibiram Marcondes Machado, Annibal d e Campos,
João Baptista de Campos Aguirre, Alberto Sonsa, Raul Verguei-
ro, Alberto Marques dos Santos, Arthur Nicolau Vergueiro, Cyro
Vergueiro, dr. Macedo Forjaz, Joaquim Cardoso de Mello, Oscar
Freire e Hyppolito da Silva.
No expediente é accusado o recebimento de diversas of-
fertas, entre as quaes a "Revista do Museu Paulista", tomo XII;
"Pensóes do Estado"; "Roletin de1 Museu Social Argentino",
sendo tambem lido um officio da directoria da "Associa~ão
Instructiva do Estado de São Paulo", convidando o Instituto
para fazer uma visita i colonia "Regente Feijti", mantida pela
referida associação.
Na ordem do dia é concedida a palavra ao sr. dr. Djalma
Forjaz. para proseguir na serie de conferencias sobre a perso-
nalidade do senador Vergueiro.
Diz o orador, que resolvendo-se Vergueir0 dedicar-so aos
traha!hos agricolas, muito concorre11 para o desenvolvimento
da lavoura existente pelas suas ideias progressistas. A cidade
de Piracicaba deve-lhe o plano de seu alinhamento assim cnmo
a de Rio Claro muito tambem lhe devendo a cidade e o muni-
cipio de Limeira.
Por influencia directa d e Vergueiro, affirma o orador, foi
uue Piracicaba jurou. a 25 de .4hril de 1824 o proiecto da Cons-
tituição Brasileira.
Referindo-se ainda á Fabrica de Ferro do Ipanema, e á
poderosa i n t e r v e n ç ã ~ do Senador Vergueiro na abertura de
estradas de rodagem termina o orador fazendo largas r e f ~ r e n -
cias i parte, tomada por Vergueiro nas questões de limites
estaduaes.
O orador é muito applaudido e cumprimentado ao termi-
nar a leitura do seu brilhante e erudito estudo.
Nada mais havendo a tratar o s r . presidente encerra a
sessáo depois d e agradeoer a presença dos srs. societarios e
convidados.
Approvado em 20 de Outubro de 1921. (a,) Affonso A.
de Freitas.
ACTAS
17.' SESSAO REGIMENTAL EM 20 DE OUTUBRO DE 1921
- Presidencia do sr. Affonso A. de Freitas - Aos 20 dias do
mez de Outubro de 1921, ás 20 horas, na séde social, realis? o
Instituto Historico e Geographico de São Paulo a sua 17;" ses-
são regimental,
Presidiu os trabalhos o sr. Affonso A. de Freitas, que teve
por secreiarios os srs. Ten. Coronel Pedro Dias de Campos e
Dr. Djalma Forjaz; estiveram presentes os societarios srs. sc-
nador Luiz Piza, José Torres de Oliveira, Felix Soares de Me!lo,
Francisco Alves da Cuuba Horta Junior, Affonso de Freitas
Junior e José Carlos de Macedo Soares.
No expediente foi lida e approvada a acta da sessão nn-
terior.
O sr. 1." secretario accusa o recebimento das seguinles
offertas: "Compendio de Hisioria do Brasil", pelo sr. 31nrio
da Veiga Cabral; "Boletin mensal das instituições agricolas"
e "Boletim do Museo Social .4rgentinoU.
Xa primeira parte da ordem do dia o sr. dr. Djalma For-
jaz commnnica -achar-se na casa o sr. dr. Affonso de Frcitas
Junior, recentemente acceito socio effectivo do Instituto .e
pede ao sr. presidente nomear uma commissão afim de intro-
duzil-o no recinlo.
Introduzido o novo consocio foi o mesmo saudado, eni
brilhante oraçáo, pelo sr. dr. Francisco da Cunha Horta Junic,r.
O rccipendiario agradeceu a sua eleição e as palavras d o
sr. dr. Horta Junior em breve disciirso terminado com os se-
guintes periodos:
"VOS sois os obreiros dessa fatjgante mas nobilissima em-
preitada - o estudo da nossa historia - que desvenda o nmngo
dos archivos p a r a nelles accender o facho luminoso da vPr-
dade dos factos aualysados i prova fria e incontestavel dos
documentos, revelados com o carinho de verdadeiros patriotas.
Honra P para mim o arregimeutar-me em tal phalauge
cujo escopo glorioso visa a verdade híslorica e o culto de tra-
diqóes.
Este B um dos mais nobres aspectos do verdadeiro patrio-
tismo, do mais elevado nacionalismo.
Invocar os manes dos grandes espiritos que tiveram capi-
tal influencia nos destinos de um povo, são novos alentos qiie
soprados na ara sagrada da Patria, vão eurubescer a chamma
viva e limpida do seu culto. "E pelos mortos, mais do que
pelos vivos, que um povo B dirigido", disse L e Bon.~ E ira-
ças a elle que uma raça s: funda. Seciilo após seculo, os mor-
tos tem creado as nossas ideias e os nossos sentimentos e, nor
consequencia, todas as determinantes d a uosa couducta".
Tão necessario 6 e tão cedo deve-se iniciar o estudo da
historia para o culto. do amor á Patria que bem poderiamos
parodiar a metaphora de Platáo, quando desejava ver as pro-
prias crianças beberem o leite com as tibulas afim de se acos-
tumarem á sabedoria e á virtude.
No estudo da historia patria vamos buscar os mais nohres
exemplos legados pelos nossos antepassados, por aqueller va-
róes i i i u s t r ~ scuja influencia nos firma na consciencia exacta
de nosso valor, encorajando-nos a novos surtos de progresso
no presente.
Eis, senhores, porque eu me orgulho em vos acompanhar
no rebuscamento ao passado de nossa terra".
Ao terminar brilhante discurso foi o sr. dr. Freitas Junior
cumprimentado pelos presentes.
Antes de encerrar a sessão o Sr. presidente convida os srs.
consocios a comparecerem a de 25 do corrente, especialmente
couvocada para se proceder a eleição da directoria para o
triennio de 1922-1924.
28
DE S. PAOLO
434 INSTITUTOHISTORIWE GEOGRAPHICO
Aberta a sessão é, no expediente, lida e approvada sem de-
bates a acta da sessão anterior.
Na primeira p r t e da ordem do dia foi posto em discus-
são e approvado por unanimidade de votõs o parecer da Com-
missão de admissão de socios referentes e faroravel ao candi-
dato sr. dr. Roberto Hadoek Lobo.
O sr. Djalma Forjaz requer e obtem dispensa de inters-
ticio para que a proposta vá immediatamente á ultima discus-
são. Não havendo quem sobre ella pedisse a palavra deu-a o
sr. Presidente por approvada. proclamando em seguida o Sr.
. dr. Hadock Lobo sacio effectivo do Instituto.
O sr. tenente-coronel Pedro Dias de Campos, referindo-se
ao bello discurso, escripto e proferido pelo consocio sr. dr.
Affonso de Freitas Junior, em saudação aos heroicos aviadores
portngnezes e em substituirão ao orador official sr. dr. Eiige-
nio Egas, que se escusara por incommodos de saude, e consi-
derando que esse trabalho foi feito em hreves dias. pediu que
ficasse consignado em acta,um voto de louvor ao distincto so-
cietario e que a sua magnifica saudação fosse publicada em
folheto. w
Ainda na orimeira parte da ordem do dia o Sr. presidente
communicou A casa o infausto passamento do illustre socie-
tario sr. dr. Martim Francisco Sobrinho, pedindo a consi8naçáo
de um voto de pesar pelo inesperado acontecimento.
Passando-se i segunda parte da ordem dos trabalhos, é
concedida a palavra ao sr. tenente-coronel Pedro Dias de Cam-
pos que, subindo 6 tribuna. prende a attenção d o auditorio
por espaço de uma hora, discorrendo sobre o espirito militar
paulista. com analyse detida e minuciosa da intervenção mili-
tar que São Paulo teve na vida da nova na'cionalidade desde
a fundação da villa de Piratininga atP a guerra dos Palmares.
Ao terminar a leitura do seu brilhante e criteriosam~nte
ponderado estudo, foi o orador calorosamente applandido e
cumprimentado.
O sr. residente cumprimentando o conferencista em no-
me do Instituto teceu os mais francos elogios ao trabalho q11e
acahava de ser entregue ao conhecimento da Casa, inconres-
tavel reaffirmação que 6, dos altos meritos de historiador h0-
nesto, brilhante e meticuloso do illustre orador que acahava
de occupar a tribuna.
Nada mais havendo a tratar 6 , pelo sr. presidente, encerra-
da a sessão. E, para constar lavrou-se a presente acla.
Approv. em 20-7-922
Affonso A. de Freitas
Pedio Dias de Campos
Djalma Forjaz
14.. SESSÁO REGIMENTAL EM 20 DE JULHO DE 1922
- Presidencia do Sr. Affonso A. d e Freitos - Aos 20 dias do
mez de Julho de 1922, realisa o Instituto Historico e Geogra-
phico de São Paulo a siia 14,s sessão regimental presidida pelo
sr. Aftonso A. de Freitas e secretariada pelos srs. tenente-co-
ronel Pedro Dias de Campos e dr. Djalma Forjaz: estiveram
presentes os sncietario? srs. drs. Americo Brasiliense, Affon-
so de Freitas Junior, Roberto Hadock Lobo, Felix Soares de
Mello, tenente-coronel Pedro Dias de Campos, dr. Djalma For-
jaz e Affonso A. de Freitas.
No expediente foi accusado o recebimento de um exem-
plar em dois volumes -"Paginas civicas"- offertado pelo autor
sr. Ramon Roca; um exemplar do "Fico", reproducçáo litho-
araphica dos documentos existentes no archivo do Districto
Federal, relativos ao acontecimento historico que se tornou
conhecido por awella denominação e um exemplar do estudo
biograpliico de "Joaquim Nabuco", offerecido pelo seu autor,
o dr. Henrique Coelho.
Ainda no expediente o sr. presidente communicando á ca-
sa a presença, na ante-sala, do dr. Roberto Hadopk Lobo, so-
cio recem eleito do Instituto, nomeou os srs. dr. Freitas Ju-
nior e Felix Soares de Mello, para, em commissão, introduzil-O
no recinto dos trabalhos. O novo socio, depois de assignar o
livro a e presença, foi saudado pelo sr. presidente e agradaceu
em seguida ao Instituto a sua eleição de socio effectivo.
Na primeira parte da ordem do dia o Sr. Affonso A. de
Freitas entregou ao Instituto, a photographia, tirada por elle,
da bandeira do 7." Batalhão dos Voluntarios da Patria. Essa
bandeira que apresenta a particularidade de ter sido talhada
em seda lavrada, foi bordada e offerecida, diz S. S., ao valoroso
batalhão pelas senhoras paulistas por iniciativa das henemeri-
tas comprovincjanas, d. d. Francisca Paulina da Fonseca e
Maria Amalia Pinto Mauricio.
A principio o lendario pendão abrigou m suas sombras
sómeute os bravos voluntarios d o 7.'; depois, em Janeiro de
1866, acolheu parte do 45." em Lagòas Bravas, e, mais tarde
após Tuyuty, tambem, o 42.", ambos paulistas, cabendo ao €o ]!-
rioso emblema da Patria, bordado pelas mãos gentis paulista-
nas, e jB então esgarçado pelas balas inimigas, desbotado pelo
sol das batalhas, guia os restos dos tres batalhóes em uma s6
unidade, atravhz de Tujucué, do Estabelecimento de S u r n h u h ~ ,
de Palmas, Angustura, Chaco, Villeta, Piqiiiciry, Assumpção,
Rosario, Tupiam, Siaqoe, Trlpuaral, Caraguatahy, Arroio Verde,
Bella Vista e Cerro Corá.
Junto ã lança da Bandeira apparace, nitidamente repro-
duzida na photografia, a venera do Cruzeiro com que O Go-
verno Imperial condecorou o batalhão após o combate da Ilha
do Atalho; foi alli collocada pelo Dfarechal Osorio que, a re-
cebeu das mãos do secretario militar d a missão especial do
Brasil no Rio da Prata, Capitão Francisco Sabino de Freitas
Reis. Junto a insignia do Cruzeiro, em pequena medalha oval,
apparece a imagem d a Conceição moldada em ouro de Jara-
gud e offerecjda ao batalhão por uma respeitavel senhora da
familia Quartim.
A insignia apresenta-se separada em duas partes- por bala
recebida na batalha de 24 de Maio: o esgarçamento da Bandei-
ra teve origem em tres perfnraçóes por balas inimigas que a
attingiram, durante a pugna sangrenta.
Presa a haste da Bandeira, pendem a corôa d e prata com
tope de ouro, offerecida pelos academicos paulistas de 1870,
e mais 4 de louro, em panuo, com dedicatorias da Municipa-
lidade da Capital, das jovens ~ a u l i s t a s residentes na Côrte,
de uma compatriota e dos estudantes paulistas das Escol%S
de Medicina e Central.
O 7." passou, por ordem do dia 20 de Dezembro de 1866,
a ter a numeracão de 35.". porém, não só soffreu alteração na
sua Bandeira, que ainda mantêm a primitiva legenda, -"7.'
Batalhão de Voluntarios da Patria, 1865, Provincia de São
Paulo" - como, para os Panlistas, foi sempre e continua a
ser o glorioso 7." do combate de 10 de Abril e da batalha d e 24
de Maio.
brinho.
O "Vocabulario Synth'etico" desdohra-se em
duas partes, a primeira das quaes encerrando cer-
ca de 53.500 vocahulos da lingna portugueza aggru-
'- pados em synonimia e a segunda, o que o autor
denomina - Calepino -, dividindo-se em 65 capi-
tulos ou grupos referentes ás subdivisões dos diver-
ACTAS
sos reinos da natureza, as sciencias, i s artes, i s in-
dustrias, etc.
Relativamente á primeira parte d o "vocabula-
rio" apenas dira a Commissão ser ella vazada nos
moldes geraes do conhecido "Diccionario de Syno-
nimos". segunda parte, de Roqnette, nada apresen-
tando de notavel sobre elle: quanto á segunda, pa-
rece i Commissão pouco cahivel a classificação -
Calepino - estabelecida pelo autor.
O termo - Calepino - na sua accepção origi-
naria e recta designa o grande diccionario do pa-
d r e agostiniano Ambrosio Calepino, trabalho es-
sencialmente etymologico e de feição polyglotta
como o seu proorio titulo o indica - "Septem
Linguarum Calepino hoc est lexicon latinum varia-
rum interpretatione adjecla (Calepinus, editio
quacts emi~iidntion. Patavir. MDCC XXXVI) cara-
cteristicas essas que se não notam no trabalho do
senhor professor Candelaria.
Tomando o termo - formiga - colhido a es-
mo no Calepino d o sahio hergamasco e confron-
tando sua definição com a que delle faz o erudito
e oDeroso professor, nota a Commissão a radical
diversidade de systema a que obedeceu a organira-
ção dos dois trabalhos.
Formiga no Septem 1.inguarum Calepino For-
mica, ae - formica-omeiff4ourmy-hormiga-species
animalis a ferendis micis. vel simpliciter aferendo,
quod nullum animal frequentius ponder convehat,
neque. si mensuram corporis respicias majora.
Ci'c. 3 de not Deor. Num id circo existimas,
formicam anteponeqdam esse huic pulcberrimae
urhi, quod in urse sensus sit nullus i n formica non
modo sensus sed etiam meus, ratio, memoia?
Formica Indicae, animalis A Egyptii lupi mag-
nitndine -felium colore sed cornuta. V. Plin. L.
11. C. 30".
de Frcitas
teado.
-
Naù3 mais Iiavendo a tratar 6 encerrada a sessão.
E,,para constar foi lavrada a presente acta. - Afifonso A.
Pedro Diar de Campos - Ernesto Goularf Pen-
t8.
A s ultimas palav as d o sr. presidente foram cobertas p o r
prolonpadas salvas d palmas.
Nada mais haven o a tratar 6 encerrada a sessão.
E, para constar, (foi lavrada a presente acta.
R a SESSbO REG&~FNTAI. EU 21; DE AGOSTO nE 1924 -
Presidencia do Sr. ~ f j o n s oA. de Freifas. - Aos 20 dias do m e s
rio A-ndn de mil nnpecentoos e vinte quatro. na sbri- rocinl i
rua Benianiin Constaht n.@40. realisa o Institiito Historico e
Geoeraphim de São pau10 a sua 8.. sessão regimental d o cor-
rente anno.
A s 20 U boi-as aberta a sessão sob a vresidencia do Sr.
Affonso A. de Freitjs secretariado pelos srs. coronel P e d r o
nias de Camnos e dd. Ernesto Goulart Penteado e com a pre-
Leite de Barros,
ser titilisadas.
1
dias do mez de Sete bro de 1924, reune-se o Instituto Histori-
co e Geographico de áo Paulo, em sua &de social irua Ben-
jamin Constant n.' 0, para a realisaçáo de sua 10.' sessão
regimental do anuo igente.
A s 20 horas, p r sentes os societarios srs. Affonso A. de
Freitas, Ramon Roca Dordal, Geraldo Ruffolo, dr. Candido de
i
Sousa Campos, Anton o de G6es Nobre e dra. Dlaria Rennotte
é declarada aberta a essão sob a presidencia d o sr. Affonso A.
de Freitas que teve p r secretarios os srs. Ramon Roca Dordal
e Geraldo Ruffolo.
Lida e approvadh a aeta da sessão anterior, passa-se ao
I
expediente que const u de diversas offertas de livros, folhetos
e revistas á Bibliothe a d o Instituto.
As offertas são cebidas com especial agrado.
Ainda no expedi nte é lida e vae á Commissão de Admis-
são de socios, uma roposta assignada pelos srs. Affonso de
A. de Freitas, Geraldo Ruffolo e Ramon Roca Dordal, referente
I
a admissão do jornal sta sr. Firmino de Godoy na qualidade
d e socio effectivo do Instituto.
Pelo Sr. 1." secre ario é lida uma carta endereçada ao sr.
presidente pelo sr. . José Custodio Alves d e Lima, actual.
I
Inspector Consular do Brasil na America do Norte, em que esse
illnstre consocio offe ce ao Instituto, em nome do sr. George
Morton, abalisado ed eador que por muitos annos residiu em
São Paulo, uma mono raphia inedita e interessantissima sobre
a modelar fazenda " bicaba".
!
ACT.\S
O sr. presidente agradece a offerta e promette providen-
ciar junto a Commissão da Kedacção da "Revista" no sentido
de ser o r7aliosottrabalho publicado no annuario social, depois
de vertido para o idioma portugnez.
Na primeira parte da ordem d o dia o sr. Antonio de Góes
Nobre, pedindo a palavra diz haver recebido uma carta d o
sr. Joaquim Gil Pinheiro em que este cavalheiro communiçan-
do-lhe ter solicitado permissão i Directoria do Instituto para
ler cm sessão da referida associação um seu trahalho historico-
literario, pedia sua interferencia para que aquella permissão
lhe fosse dada e, ao mesmo tempo. enviando-lhe uma copia do
referido trabalho para elle, orador, julgasse do seu valor. :
.
. Continuando com a palavra o sr. Góes Nobre disse haver
lido com toda a atenção o trabalho do sr. Gil Pinheiro e, em-
bora desconhecendo a opinião da Directoria a respeito, julgou
dever de lealdade escrever ao sr. Pinheiro scientificando-o qiie
o seu trabalho, alias muito digno de apreço, continha, ent-e-
tanto, a narrativa de factos historicos carecedores em ahso-
luto de comprovação documentada ou, pelo menos argume?-
tada, e que sendo o fim primordial do Instituto o esclareli-
mento dos factos historicos s6 poderia, pelo seu regimento,
permittir a leitura de estudos de pessoa estranha á aggremia-
cão. quando fossem elles acompanhados de documentação ou
argumentação tal, que estabelecesse a possibilidade da Drore-
denria dos factos descriptos, tirando-lhe a feição de trabalhns
de ficção.
O sr. presidente diz ter o sr. Góes Nobre dado ao Sr. Gil
Pinheiro a unica resposta possivel sobre o assnmpto.
Sahe a rrsn. con+:rria o ,<r.nrwidpnte, m i e o Institl-1.i não
a s n n i e a reioonsabililn,tb das opiniões e das cnncliisG~ç dos
e.;tii,los iidos pri05 $7:. C C ~ S O C ~cabendo
OS, I estes a respon-
sabilidade respectiva. Não acontece, porhm, o mesmo com a s
pessoas estranhas a aqqremlaçáo, ,cuios trahallios só poder50
ser lido em siia: ceqciirs snh a respousrhilidade da Direc'oria
em nome delle, Instituto.
Ora, acontece que o sr. Gil Pinheiro na sua munographia
em qiiestão. alkm de oiitras novidades historicas não docu-
mentadas. noticia o oascirnento, filiacão e primeiros annos d e
vida de João Ramalho, factos esses ate hoje desc.onhecidos in-
teiramente e que o Instituto poderia acceitar como verdadei-
ros sómente acompanhados d e documentação comprobatoria,
accrt=scendo ainda a affirmativa de ter João Ramalho fallecido
em territorio d o actual Estado do Rio de Janeiro em completo
abandono dos seus e depois d e haver fundado a cidade do Pa-
rahyba d o Sul. isto contrariando toda a documentação histo-
rica conhecida, que estabelece o local dos ultimos annos de
residencia e morte de Ramalho em Parnahyba, nas margens
d o lendario Tietê.
Continuando com a palavra o sr. presidente communira
á casa o infausto passamento dos presados consocios srs.
Athayde Marcondes e Gelasio Pimenta.
Depois de fazer em rapidas palavras o necrologia dos dois
distinctos consocios o sr. presidente propõe e a casa concede
por unanimidade d e votos, a consignação na acta dos traba-
lhos, do pesar profundo que o Instituto sente pelo desappare-
cimento daquelles prestantes cidadãos.
Xada mais havendo a tratar é en.cerrada a sessáo. E, para
constar lavrou-se a presente acta. Approvada em 6 de Outubro
de 1924. -- Affonso A. de Freitas - Pedro Dias de Campos -
Edmundo Krug.
11.' SESSAO RElGIMENTAL EM 6 DE OUTUBRO DE 1924.
- Presidencia d o Sr. Affonso A. de Freifns. - Aos seis dias
d o mez de Outubro rle 1924 em sua séde social 5 rua Benjamin
Constant n.' 40. realisa o Instituto Histori,co e Geographico de
São Paulo a sua 11.a sessão regimental do anno social.
A's 20 horas. presentes os societarios srs. Affonso A. de
Freitas, coronel Pedro Dias de Camnos, drs. José de Paula Lei-
te de Barros, José Torres de Oliveira. Candido d e Sousa Cam-
pos, Edmundo Krug e Antonio de G6es Nobre, é aberta a ses-
são sendo presidida pelo sr. Affonso A. de Freitas, que teve
por secretarias os srs. coronel Pedro Dias de Campos e dr.
Edmiindo Krug.
I.iiln. e PoFta *ni ~~~~~~~snn e a r t n (1% srp.50 anterior é, sem
debates. a n ~ r o v a d apor unanimidade de votos.
Passando-se ao expediente o sr. 1." se,cretario accusa o re-
cebimento de varios livros entre os quaes a "Organisa~ão do
Eptado de São Paulo" pelo dr. Engenio Egas; - "Revista d o
Nistituto Historico do Ceara", offertado pela respectiva redac-
ção; - "Scenas da Abolição e scenas varias". trahalho de que
o Instituto possue um exemplar d a I.%edição, ambos offerta-
dos nrlo autor Castan, por intermedio do dr. Edmiindo Krug;
- "Lusitania", revista de estudos portuguezes, fasciulo 111; -
"Divisão Judiciaria e Administrativa do Ystado de São Paulo",
anno de -1923.
As o f f ~ r t a ssão recehidas com especial aqrado.
O sr. 1." secretario leu o parecer da Commissão de Ad-
missão de socios oninando pela acceitação do sr. major F i r ~ i i -
no Angiisto de Godoy na categoria de socio effectivo, parecer
este ,que nosto á votos foi unanimemente approvado. A vista.
deste resultado é o sr. Firmino de Godoy proclamado, pelo Sr.
presidente, socio effectivo d o Instituto.
Ainda no expediente o sr. presidente propõe e a casa Con-
cede que se lance na acta dos trabalhos um voto de profundo
pesar pelo fallecimento do sr. dr. Boaventura Dias Barreira
que, embora não pertencesse ao quadro social sempre se mos-
trou um devotado amigo do Instituto: o sr. Góes Nobre pr0póe
c a casa iambem conccde que se officie á exma. viuva do dr.
Boaventura transmittindo-lhe o s pesames do Instituto.
Na segunda parte da ordem do dia o sr. Affonso A. de
Freitas leu um interessantissiino documento, uma correspon-
dencia enviada pelo deputado Alvares Machado de Vasconcel-
los ao "Noticiador", orgam liberal que se publicava na capital
d e São Paulo em 1840, a principio redigido pelo dr. Gabriel
Jose Rodrigues dos Santos e depois pelo dr. Pinto Juuior. Este
documento refere-se á proclamação da Xaioridade na qual, nãio
só o deputado Alvares Machado como todos os representantes
liberaes de São Paulo tomaram parte salientissima: nessa cor-
respondencia são relatados todos os factos politicos occorridos
nos dias 22 e 23 de Julho de 1840 na capital do Imperio. O
orador, declarando ser esse documento muito pouco vulgari-
sado propoz e a casa resolveu, que fosse elle estampado na
"Revista" do Instituto.
E' em seguida dada a palavra a0 s r . d r . Edmundo Krug
que entrega ao conhecimento da casa um beni elaborado e pa-
ciente trabalho sobre as superstições religiosas brasileiras, es-
tabelecendo um estudo comparativo entre ellas e as supersti-
s õ e s europias, principalmente slavas, e mostrando a intima
aualoaia uue existe entre ellas.~.Citou
- - ~- o orador numerosas des-
~ ~~~ ~~
Pags.
A palavra do Instituto Historico e Geographico de São
Paulo - José Torres de Oliueira .............. 5"
............
A v62 d o littoral - A. P a d i n o de-Almeida 9j
~.
.<
Anchieta e Pindobuçú - Affonso de Carmlho ...... 15
A' margem da Etymolngia de Ubatuba - Rozendo Sam-
paio Garcia .................................. 29 c
:-i
.-
9
-
O Collegio dos Meninos de Jesus em S. Vicente
fim Leite S. I .
Sera-
................................ 35 - s