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HISTÓRICOS
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DOCUMENTOS
HISTÓRICOS
1559-1577
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EXPLICAÇÃO
dos Pro-
Este volume completa a publicação
vem do
vimentos Seculares e Eclesiásticos, que
que con^
anterior, e inicia o das Provisões Reaesalguns
tinúa no seguinte. Para elle passam do pro-
vimentos mencionados na Explicação numero prece-
ao de
dente, suprimidos por excederem
Taes foram as cartas
paginas convencionado. de 1559 esta
regias de 7 e de 14 de Setembro
cada mez aoo
declarando o mantimento que cabia
no Brasil, e
Padres da Companhia de Jesus ver os me-
aquella nomeado Luis Martins para manei^
taes que se dizia haver nestas partes, pela
determinasse.
ra e ordem que o governador segum-
Sabe-se que Luis Martins, no anno
de Sã para o
te, veio em companhia de Men
Sao Vicente,
Sul, com destino á Capitania de
insistência as no-
onde se propalavam com mais
Al. fez duas en-
tidas sobre achados auriferos.
Braz Cubas,
tradas ao sertão, a primera com da_ es^o
da qual estava de volta no começo 1561.
de que
chuvosa, Outubro ou Novembro
infere-se do epi-
nessa oceasião descobriu ouro, -
Varnhagen,
tafio do fundador de Santos, 16,
Historia Geral dd Brasil tomo segundo, ps.
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da 3.R edição; na outra entrada, em que por doen-
te não o acompanhou Brás Cubas, penetrou até
trinta léguas do litoral e achou o ouro que mos-
trou aos officiaes da Câmara da Villa do Porto
de Santos, reunidos por seu requerimento, con-
forme consta da certidão passada pelo tabellião
Jacome da Mota, em 11 de Maio de 1562, pu-
blicada nos Annaes da Bibliotheca Nacional, vo-
lume XXVII, ps. 235-236.
Passam ainda para este volume, pelo mo-
tivo declarado, os alvarás de 3 de Agosto de
1557, encarregando de ouvidor geral e de pro-
vedor-mór da fazenda ao licenciado Braz Fra-
goso, que chegou a Bahia com o segundo bispo
D. Pedro Leitão e tomou posse de seus cargos
em 4 de Dezembro de 1559. Além dos 200$000
de ordenado, que lhe cabiam como ouvidor ge-
ral, teve mais 60$000 de mantimento pelo officio
de provedor-mór. O primeiro desses cargos per-
tencera ao Dr. Pero Borges, a quem por carta
regia de 9 de Setembro de 1559 se mandava for-
necer agasalho e embarcação para regressar ao
Reino, logo que acabasse de dar sua residência;
o segundo fora de Antônio Cardoso de Barros,
que veio com Thomé de Sousa e foi companheiro
do bispo D. Pero Fernandes na tragédia do
Cururipe.
Por dois outros alvarás, agora publicados
neste volume, teve Braz Fragoso 600 réis por mez
para cada um dos dois homens seus; assentados
em soldo, que o deviam servir por seus cargos.1
Entre vários provimentos eclesiásticos que
se seguem, todos do anno de 1559, vêm a carta
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onde se fez acrescentamento aos ordenados
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provisão por que se mandou fosse pago ao bispo ¦ ¦'¦: . "\C--k-¦-;.a ::,:.;¦. r-rx.ifry-rrr-vi
e cabido pelas rendas dos dízimos é miunças
daquella cidade, de Pernambuco e dos Ilhéos.
Construia-se a Sé da cidade; para suas
obras, por alvará de 14 de Setembro, mandou-se
dar 100$000 cada anno até serem acabadas de
todo; mas outro alvará da mesma data determi-
nou que daquella importância só se dessem réis
40$000, continuados, e mais outro tanto para
os reparos, depois de concluídas. Para haver \tf
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e fazendo
pedissem os ajudasse e favorecesse,
outras recommendações acerca do serviço do
culto divino e da paz entre os conegos, que con-
stava não a tinham entre si tão inteiramente
como convinha; a provisão do cabido, de 26 de
Agosto do mesmo anno, para que servisse de
do falleci-
provisor e vigário geral na vagante
mento de D. Pero Fernandes; o alvará de 13
de Setembro de 1559, para se passar certidão
do que liquidamente lhe fosse devido nas partes
do Brasil afim de lhe ser pago no Reino; outro
alvará da mesma data, mandando dar-lhe embar-
cação para transportar-se ao Reino; a carta regia
a 14 de Setembro, para qüe ajudasse com seu
parecer ao bispo D. Pedro Leitão, demorando-
"tempo
se para isso na sede do bispado o que
fosse preciso, não passando de um anno; e a
certidão do bispo D. Pedro Leitão do tempo em
que serviu os cargos de vigário geral e provisor.
No cargo de deão da Sé, vago por fallecimen-
to de Fernão Pires, foi confirmado o clérigo de
missa Marcos Pires, nomeado por carta de apre-
. sentação do rei D. Sebastião, de 30 de Junho
de 1559 e empossado em 14 de Dezembro do
mesmo anno. Por provisão de 11 dos mesmos
mez e anno, foi nomeado o clérigo Ruy Pimenta
para a conezia que vagou por falíecimento de
Diogo Marques; o clérigo Bartholomeu Garcia,
para a conezia que renunciou Luis Barreiros; o
clérigo Pedro da Fonseca, para a conezia de
Diogo Gonçalves, que falleceur o clérigo João
Fernandes, para a conezia de Duarte Dias; o
clérigo Domingos Martins, para a conezia de
Affonso Pires; para meias cohezias, os clérigos
Francisco de Paiva, Antônio Pinto e Francisco
de Argolo; para mestre de capella, Bartholomeu
Pires, e para moços do coro, Felippe e Belchior.
Os nomeados tiveram na mesma data a apresen-
tação do governador Men de Sá. O Padre Ruy
Pimenta renunciou sua conezia em favor do pa-
dre Antônio Pinto; foi posteriormente provido no
chantrado da Sé, do qual tomou posse em 6 de
Setembro de 1560.
Por provisão de 13 de Fevereiro de 1563
foi nomeado o padre Simão Gonçalves para o
cargo de cura da Sé, que havia perdido o padre
adultério e outros
João Lourenço, querelado por
crimes; para a parochia separada da mesma Sé
foi provido o clérigo Vicente Rolão, que come-
1562; para a
çou a servir em 12 de Março de
vigararia da igreja da Villa-Velha, pela renun-
ciação de Pedro da Fonseca, foi provido o clérigo
ambas as fór-
João Barantes (ou Marantes, que
mas se encontram nos documentos), que come-
1562 e aca-
çou a servir em 12 de Fevereiro de
bou em 4 de Abril de 1565; para cura da igreja
de Igaraçu, foi provido o clérigo Pedro Annes
do Vale; para a vigararia de Pernambuco, vaga
o clérigo Sil-
por fallecimento de Pedro Manso,
vestre Lourenço; para um beneficio na Capitania
de Olinda da Nova Lusitânia, o clérigo Pedro
Barbosa; para a vigararia da Capitania de Ita-
marácá, o clérigo Domingos Martins Monteiro.
Para as diversas capellanias da S.é da cidade do
Salvador aparecem providos e confirmados os
clérigos Pero Gonçalves, que tomou posse no
Miguel Martins,
primeiro de Fevereiro de 1560;
na que vagou pela renunciação de Marcai Ro-
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drigues, posse em 6 de Setembro do mesmo
anno; Diogo Rodrigues, na que vagou pela re-
nunciação de Henrique Nunes, posse em 21 do
mesmo mez e anno; Manuel Affonso, filho do
cirurgião mestre Affonso, na que vagou pela
renunciação de Jacobus Rodrigues, posse em 5
de Outubro do mesmo anno; e Henrique Rodri-
gues, na que vagou pela renunciação de Vicente
Rolão, posse em 20 de Março de 1562.
Outros documentos se referem ainda a ne-
gocios eclesiásticos neste volume, mas são prin-
cipaes os arrolados aqui.
Quanto aos provimentos seculares, que se
seguem, merece menção o alvará do governador
Men de Sá, de 13 de Maio de 1559, por onde
Antônio Ribeiro passou a servir de provedor da
Capitania da Bahia até ter provisão de Sua Al-
teza; teve-a realmente com a data de 9 de Junho
daquelle anno, porque era casado com Maria
de Argolo, filha de Rodrigo, o castelhano, de-
funto, e Joanna Barbosa, sua mulher. Antônio
Ribeiro e Maria de Argolo tiveram a descen-
dencia que se vê em Jaboatão, Catalogo Genea-
lógico, in Revista do Instituto Histórico, tomo
LII, parte l.a ps. 181, na qual se conta o bispo
de Ceuta D. Agostinho Ribeiro, baptisado a 4
de Março de 1564. Com outra filha de Rodrigo
de Argfojo casou Christovão Pires, que teve por
isso o officio de escrivão do thesouro da Capi-
tania da Bahia, por provisão do governador de
24 de Junho de 1563, coma obrigação de ir ou
mandar ao Reino, dentro de dois annos, a buscar
provisão confirmada. Merece igualmente men-
ção o alvará de 17 de Agosto de 1559, que di-
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de 1559 .
A provisão real de 26 de Junho
casado com
fez mercê a Salvador da Fonseca, vieram
Anna de Paiva, uma das seis órfãs que de e*
em companhia de Men de Sá, do officio da
crivão do provedor da cidade do Salvador
de Ja-
Bahia, o qual começou a servir cm 28
Moraes,
neiro Je 1562, quando Francisco dc
acabou
provido por três annos pelo governador, do vo-
seu tempo. A acrescentar á Explicação
de
lume anterior (ps. XVI), o casamento
vie-
Anna de Paiva, faltando das seis órfãs que
ram com o terceiro governador apenas o de Da-
miana dc Gocs; aliás todas casaram honrada-
mente, como disse Men de Sá no capitulo ter-
ceiro do seu Instrumento, in Annaes da Biblio-
theca Nacional vol. XXVII, ps. 131, e jura-
ram diversas testemunhas inquiridas no mesmo
Instrumento. Essas donzellas vieram sob a
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mulher,
guarda de Braz Alcoforado e sua
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XV
não
salva ser de 1555, e não de 1565, de 30 e
uma
de 31 de Novembro, dia inexistente. Tem
apostila com a data de 9 de Março de 1559, que
"Hei
diz: por bem que esta Carta passe pela
tempo,
Chancellaria, posto que seja passado o
Mando
em que por ella houvera de passar, e
Livro das
a Gabriel de Moura que a registe no
Mercês, que faço, posto que também seja pas-
re-
sado o tempo em que nelle houvera deser
rainha. Por
gistada". Estava assignada pela
ter Rodrigo de Freitas entrado para a Compa-
officio
nhia de Jesus, proveu Men de Sá no
Alvares por todo
que lhe pertencia a Sebastião bem.
o tempo que Sua Alteza houvesse por
Dessa provisão não se apura a data, porque
estão em branco na cópia os algarismos do anno,
de Freitas pas-
quiçá 1560. O padre Rodrigo 1573
sou a Pernambuco,em 1568; em fins de
veio para a Bahia com o Dr. Antônio de bale-
sua
ma e dahi seguiu para Lisboa, levando em
ao
companhia o indio Ambrosio Pires; voltou
de
Brasil em 1583 com o visitador Christovão
Gouvêa e o padre Fernão Cardim.
Por provisão do governador, de 29 de Ue-
cru-
zembro de 1559, Antônio Homem teve dez
zados em cada anno por seus serviços, enquan-
to não tivesse outro ordenado de Sua Alteza;
do
por outra provisão do mesmo governador, teve o
derradeiro de Dezembro daquelle anno,
cirurgião mestre Affonso 6$000 de ordenado
a botica; por ou-
pelo trabalho que tinha com Bar-
tra, de 8 de Janeiro de 1560, teve Gaspar de
ros de Magalhães o officio de contador das par-
Diogo
tes do Brasil. Esse Gaspar de Barros e
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10 daquelles
Lopes de Meira foram providos em
cargos de
mez e anno por Men de Sá para os
serem taes car-
juizes dos feitos da fazenda por
ausência do governa-
gos necessários durante a de Ja-
dor, que estava para partir para o Rio
"^
1558
À provisão real de 4 de Setembro de
de
mandou pagar a Paios Dias a tença anmial
15^.
12$720, a partir do dia de Sao João de
Essa provisão tem uma nota á margem: Palie-
de
ceu Paios Dias aos 5 dias do Mez de Junho — Oli-
1569 annos, pelo que puz esta Verba.
va
Por provisão de Men de Sá, de 3 de Ja-
neiro (de 1560), foi Antônio Serrâo nomeado
em que o go-
para servir de escrivão da armada
vernador ia ao Rio de Janeiro e a correr a costa;
da segunda armada que veio correr a costa e
feitor Ja-
povoar o Rio de Janeiro, foi nomeado
come Pinheiro, por provisão do mesmo gover-
nador, de 9 de Setembro de 1563.
Por carta de 24 de Dezembro de 1560 fez
Men de Sá a Vasco Rodrigues de Caldas e cem
homens brancos, que iam ao sertão a descobrir
minas de ouro, prata, aljofar, pedras preciosas
e outros quaesquer metaes, a mercê de isenta-los
de dizimos, sisa, quarto, quinto e demais direi-
tos sobre tudo que por ventura trouxessem. Essa
carta de mercê já se lê nos Annaes da Bibliothe~
ca Nacional vol. XXVII, ps. 231-233. A ex-
pedição de Vasco Rodrigues de Caldas parece
ter-se realizado nos dois primeiros mezes de
1561, porque a ella é que se deve referir uma
carta de Felippe Guilhem, datada de 12 de Mar-
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tinha servi-
sentava-o como pessoa nobre, que
do de vereador, com bons serviços nas guerras
cre-
da Capitania, a quem Sua Alteza podia dar
~- Annaes cita-
dito a tudo quanto dissesse,
dias
dos, ps. 237. Outra carta da Câmara, dois
depois, particularizava suas queixas e preten-
ções, ibidem, 239-241.
O officio de carcereiro de cadeia e presos
delia deu Men de Sa, por provisão de 3 de Ju-
nho de 1562, a Francisco Homem, com 5$60ü
do que tinham os
por anno, que era mais 2$000
outros carcereiros. João de Castilho fora feito
condestavel dos bombardeios de Porto-Seguro
se perdesse sua
por Thomé de Sousa; mas como outra
provisão, Men de Sá lhe mandou passar
em 7 de Outubro de 1560. Para almoxarife
da villa de Porto Seguro proveu aquelle gover-
nador, em 9 de Dezembro de 1562, a João de
£astro; a Affonso Rodrigues Bacelar, em dia
qué está em branco, de Outubro, que deve ser
de 1560, proveu o mesmo governador no officio
dè provedor da Capitania de Itamaracá.
Por ultimo, a Diogo Zorrilla, moço da ca-
mara da infanta D. Maria, è que se achou em
todas as guerras que o governador D. Duarte
da Costa teve com Índios, Men de Sá fez mercê
do officio de alcaide do mar da cidade do Salva-
dor, por despacho e provisão de 8 é 18 de Ja-
11 ¦* ' -' neiro (?) de 1571. Sobre esse Zorrilla, persò-
hageffl interessante na colônia, veja Varrihagen, '¦
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*' (nota 35), 435 (nota 3) t 440v(nota 13), da
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-4-
Fazenda
informado, que os Officiaes de Minha
ordenava,
entenderam, que pela dita Provisão se
Padres mais cousa
que se não desse aos ditos Rei m'eu
alguma da esmola, que dantes o dito
Senhor, e Avô tinha ordenado que houvesse
declarar por esta
para sua despesa, o quiz
Carta, e é: que a dita Provisão se entenda
co-
somente, no mantimento e despesa de
Man-
mer. Hei por bem, e Mando que o dito
timento, e tudo o mais, que de principio
se ordenava para os ditos Padres, e Reli-
em diante para
giosos se dê da feitura desta
trinta;, e fseis pessoas da dita Companhia a saber:
Os vinte e oito que nas ditas Partes estão, e
sete mais, que nesta armada vão; e quanto ao
mantimento, que pela dita Provisão feita a 12
'de Fevereiro de 1557 El-Rei, Meu Senhor, e
Avô, mandou, que se desse aos ditos 28 Religio-.
sos por tempo de quatro' annos. Hei por bem,
chegar
que do dia, que embora esta armada
ao Brasil em diante se dê para as mais as ditas
sete pessoas da dita Companhia, que vão na
dita armada!i e a todas trinta, e seis pessoas se
dê o dito mantimento, e m'ais esmola para sua
despesa por tempo de outros quatro annos mais,
que começarão do dia que os primeiros quatro
annos se acabarem em cada uma das ditas Par-
tes, em que estiverem repartidos pela maneira,
que na dita Provisão se declara, e o alqueire
de arroz, que se houver de dár a cada um dos
ditos Padres; Hei por bem, e Mando que seja
^picado, e que de tudo lhe façaes fazer bom
pagamento com Certidão dos Superiores das
Casas ou lugares das ditas Partes, onde os ditos
Padres Religiosos residirem do numero dos que
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em cada um delles residem posto que na dita
Provisão diga, que o meu Governador passe
Certidão, dos que estiverem em cada uma das
ditas Capitanias, porque por serem muito dis-
tantes será difficultoso saber-se sempre o nu-
mero oerto> e haver a dita Certidão quando for
necessário; e. quando sobre as ditas esmolas
e quaesquer outras, que eu mandar fazer aos
ditos Padres tiver alguma duvida, Hei por bem,
a
que se determine,, e entenda da maneira, que
elles for maL favorável, e não seja necessário
de novo requerer outra Provisão, ou declaração
disso, e esta Carta se trasladará nos Livros do
Official, que as ditas esmolas lhe houver de
houve assim'
pagar, para que saibam, como eu
ditos1 Padres
poir bem:, e o próprio se tornará aos
houverem mister
para sua Guarda; e quando
o traslado delle para mandar diversos escriptos,
onde estiverem repartidos os ditos Religiosos
vós, ou quem vosso Cargo tiver, ou a qualquer
'dos Provedores de Minha Fazenda, e o dará
fé. Os
assignado por elle em modo, que faça
man-
ditos Padres me fizeram saber como lhes
Bahia
dareis dar um sino para o Collegio da
e lhes
de todolos Santos, o que houve por bem,
Capi-
faço delle esmola. B pelo traslado deste
de
tulo assignado por Vós, ou pelo Provedor
Conhe-
Minha Fazenda nas ditas Partes, e com
mando aos
cimento do Reitor do dito Collegio
dito Smo
Contadores, que levem em conta o
em^Ke-
ao Official sobre quem está. carregado Pan,
celta. Feita em Lisboa a 14 de Setembro Des-
taleãode a fez de 1559. A Rainha.
Registe-se esta Carta
pacho do Provedor-mor. Dezembro de
no Livro da Fazenda a dois de
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servir em diante,
posse delle, e o Começar a Ren<
elhe será pago no Thesoureiro de Minhas
todolos
das, e'Direitos da Capitania da Bahia de
so-
Santos das ditas Partes por este meu Alvará
nem
mente, sem mais outra Provisão minha,
da
de Minha Fazenda, e pelo traslado delia, e
outra do dito Officio, que tudo será registado
no Livro da Despesa do dito Thesoureiro pelo
Escrivão de seu Cargo, e Conhecimento do dito
Licenciado Braz Fragoso lhe serão os ditos
200$ reis levados em conta em cada um! dos
ditos tres annos, que lhes assim pagar; Notifico-,
o
vol-o assim, e mando, que lhe deixeis haver
dito Ordenado, e façaes delle pagamento, como
dito é, e lhe cumptaes, e guardeis inteiramente
este Meu Alvará, como se nelie contém, o qual
valerá, como se fosse Carta feita em Meu Nome,
e Sellada de Meu Sello pendente, sem embargo
da ordenação do Livro 2.° titulo 20,.que diz,
durar
que as musas, cujo effeito houverem de
mais de um anno passem! por Cartas, e passando
Froes o
por Alvarás não valham. Bartholomeu
fez em Lisboa aos 3 dias do mez de Agosto de
I. 1557 annos. Verba. Do primeiro ordenado, que
o Licenciado Braz Fragoso vencer do primeiro
tempo, que servir este Cargo de Ouvidor Gerai
do Brasil, lhe serão descontados cem mil reis,
que lhe El-Rei Nosso Senhor mandou dar adian-
tados dos 200$ reis que leva de Ordenado cada
anno com o dito Cargo por esta Provisão, os
quaes 100$ reis lhe Sua Alteza assim mandou
dar em João Rodrigues Corrêa que serve de
Thesoureiro da Casa da Mina por Provisão feita
a 27 dias de Fevereiro deste anno de 1559, que
declarava, que se puzesse aqui esta Verba, e
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dO dito
que será registada no Livro da Despesa
Thesoureiro pelo Escrivão de seu Cargo, e Co-
nhecimentos do dito Licenciado Braz Fragoso
lhe serão os ditos sessenta mü reis levados em
Conta em cada um dos ditos três annos, que lhos
assim pagar. E por esta Vos Mando, que vós o
mettaes em posse do dito Cargo de Provedor
de Minha Fazenda das ditas Partes do Brasil,
e lhe. deixeis servir os ditos 3 annos, e haver
os ditos1 e todos os proes, e precalços, que com
o dito Officio lhe direitamente pertencerem,
de
11 porque assim! é ininha Mercê. 0 qual Officio
Provedor4mor de Minha Fazenda o. dito Licen-
ciado Braz Fragoso o servirá conforme ao Re-
Car-
gimento, e Provisões que levou Antônio
doso de Barros, que foi provido do dito Car-
go, e fará dellas assim e tão inteiramente
como o dito Antônio Cardoso por bem das
ditas Provisões o podia fazer, porque assim
Hei por bemi, e Mando, que este Meu Alvará
valha, e tenha força, e vigor, como se fosse Car-
ta feita em Meu Nomle e Sellada de Meu Sello
pendente, sem embargo da Ordenação do Livro
2.o titulo 20, que dispõe o Contrario, que diz,
R
que as cousas, cujo effeito houver de durar mais
de um anno passem por Cartas, e passando por
Alvarás não valham e o dito Licenciado Braz
Fragoso jurará na Chancellaria aos Santos
Evangelhos, que bem, e verdadeiramente sirva
o dito Officio, e use delle, guardando em tudo
a Mim Meu Serviço, e ás Partes seu direito,
Bartholomeu Froes o fez em Lisboa a 3 de
Agosto de 1557 anhos. A qual Provisão vinha
assignada pela «Rainha Nossa Senhora de seu
Signal, que costuma fazer. A qual eu Sebastião
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19
cipal obrigação dos ditos Dízimos, e Miunças,
E pelos traslados das ditas Provisões dos Man-
timentos, Ordenados, e aeerescenlamentos e des-
ta Carta com os ditos mandados do Provedor,
e Conhecimento do dito Prioste, do que rece-
ber, Mando, que seja levada em conta aos ditos •\
Thesoureiros, ou Almoxarifes, a quantia, que
cada um pagar; e pagando-lhes os ditos Ren-
deiros, Mando aos ditos Thesoureiros, e Almo-
xarifes, Officiaes, que forem obrigados acudir
com as quantias dos ditos arrendamentos, que
lhe tomem em pagamento o que assim pagarem
pelos ditos mandados, e na maneira acimia de-
clarada, e as ditas quantias serão levadas em
conta ao ditos Thesoureiros, ou Almoxarifes a
que pertencer a arrecadação das ditas rendas.
E por firmeza dello lhe mandei dar esta Carta,
que Mando, que se cumpra, e guarde inteirar
mente, assirm e jda Maneira, que se nella contém.
Simão Borralho a fez em Lisboa aos 9 dias
do Mez de Setembro Anno do Nascimento de
Nosso Senhor Jesus Christo de 1559. Eu Duarte
Dias o fiz escrever. A qual Provisão vinha as-
signada pela Rainha Nossa Senhora. Eu Sebas-
tião de Rabello Escrivão da Fazenda aqui trás-
ladei bem, e fielmente sem duvida que a ello
faça, e concertei com o Escrivão abaixo asr
signado aos 9 dias do Mez de Dezembro de
1559 annos.
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1 s
accrescen-
Alvará, por que Sua Alteza
do Sal-
tou mais Conegos na Sé da Cidade
vador.
e Perpetuo
Eu El-Rei. Como Governador,
e
Administrador, que sou da Ordem Cavallaria
Jesus
Senhor
do Mestrado da Ordem de Nosso Alvará virem,
Christo. Faço saber aos que este
aos poucos Ministros, que
que havendo respeito das Partes do
a Sé da Cidade do Salvador Divino, pe a
Brasil tem para o serviço do Culto
razão é necessário provesse quem. nela
qual forem, e que
sirva pelos ausentes, quando o mantimentos
nâo accresçam aos presentes os de ha-
e ordenados; que os ausentes houverem Igrejas Ca-
ver se serviram, como se faz nas assim
thedraes destes Reinos; e querendo pro-
ai-
ver. Hei por bem, e Me Praz, que quando
da dita *£.**;
guma Dignidade, ou Conego Licença ^do Bispo
sente da dita Cidade com
delia, ou semi a dita licença, que o mantimento,
ou Conego
e Ordenado, que a tal Dignidade,
'tiver o haja a Pessoa, que o dito Bispo quizer
ausente; a saber
para servir, pelo que assim for
a quantia, que lhe montar do dito mantimento, servir,
Ordenado, soldo a livra do tempo, que
dita ma-
á qual Pessoa será pago o que pela com
neira houver de haver por este Alvará como
Certidão do dito Bispo, em que declare de lhe
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serve, e em ausência de quem, e o que
monta do dito tempo, assim, e da maneira, que
se sei-
se houvera de pagar ao dito ausente,
vira, e conforme a Provisão, que passei _sobre Bispo,
os pagamentos dos Ordenados do dito
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dita í>e,
Dignidades, Conegos, e Ministros da
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ggHIBBiHHnnBHHMKiHHWMMK»ra
duvida, que a
da aqui trasladei fielmente sem
Escrivão abaixo
ello faça, e concertei com o
de Dezembro de
assignado aos 9 dias do Mez
1559 annos.
nesta Ci-
,: Alvará paw se fazer Aljube
déãe do Salvador.
Perpetuo
Eu El-Rei. Como Governador, e
Cavallaria
Administrador, qne sou da Ordem, e
Christo etc.
do Mestrado de Nosso Senhor Jesus Fazenda
Faço saber a Vós Provedor de Minha bem,
nas Partes do Brasil, que eu Hei por ditas
das
e Me Praz, que na Cidade do Salvador dos
Partes se faça um Aljube para a pHsão
Pelo que
Clérigos a custa de Minha Fazenda.
a obra
vos Mando, que façaes metter em pregão em-
do dito Aljube, e a deis, e arremateis de
e que a por menos
preitada a bons Officiaes, que
preço a quizerem fazer; e a quantia, por ou
se assim arrematar Mando ao Thesoureiro,
Almoxarife das Rendas da dita Cidade que pa-
tiver do Rendi-
gue de qualquer dinheiro, que de
mento dellas aos Officiaes, que a houverem e
haver: e por este com seu. Conhecimento, a
vossa Certidão, em que declareis os Officiaes
em quanto) quan-
que se a dita obra arrematou, e Al-
tia, e de como tem feitoj, e acabado o dito
Rematação
jubt de tudo, conforme ao auto de levado em
que se disso fizer. Mando que seja o
conta ao Thesoureiro, ou Almoxarife, que lhe
pela dita maneira pagar, este se cumprirásemposto
em-
que não seja passado pela Chancellaria, Borra-
tíargo, da Ordenação em Contrario. Simão
** S-êC, "SiWt
lho o fez em Lisboa aos 12 dias de Setembro
de 1559 annos. Eu Duarte Dias o fiz escrever.
O qual Alvará vinha assignado pela Rainha Nos-
sa Senhora. 0 qual Eu Sebastião de Rabello
Escrivão da Fazenda aqui trasladei fielmente
sem duvida, que a eilo faça e concertei com o
Escrivão abaixo assignado aosv 9 dias do Mez
de Dezembro Sebastião de Rabello aqui o Es-
crevi.
'¦!'¦
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-32-
o Conhecimento deste
Officiaes, e 'Pessoas a que e laçam cum-
ue tencer que assim o cumpram,
tenha
£e es e Alvará Me Praz, que valha e
Carta feita em
Ca e vigor, com» se íosse e
Meu Nome pôr Mim assignada, passada pela
B
ChLcellari'aPda dita Ordem. ^«^**SK
ella não seja passada sem f^W Mfettfl,; O»
haja
Regimento, que em contrario
de Agosto de 1559
ta o fez em Lisboa, a 30 dias
fez escrever. E isto
annos. Manoel da Costa o Pessoas para
Quando se não puderem achar
vinha assignado
os ditos Cargos. O qual Alvará
Nossa" Senhora. Eu Sebastião de
5ÍSS7 registei fiel-
Rabello Escrivão da Fazenda aqui e concer-
mente, sem duvida, que ello faça, aos 9 dias
tei com o Escrivão abaixo assignado
do Mez de Dezembro de 1559 annos.
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—34- :
entre si a con-
Cusarem a tal duvida, servirão
em do.s ramos
Certado apartar o dito Officio
sua parte, e assun parti-
para cada um servir desta maneira a
rem entre si o ordenado delle
de Oliveira ser-
saber Que elle dito Manoel
e Provisões,
Visse'de Escrivão dos Despachos,
tratassem e
e de todas as mais cousas, que se
Mesa da Fa-
houvessem de fazer na Casa, e
zenda das ditas Partes do Brasil, que perten-
Fazenda; e o
cerem ao Officio de Escrivão da dos
dito Francisco de Barbudo fosse Escrivão
dos Feitos
Feitos, que se tratassem no Juizo
houvesse
da dita Fazenda; e cada um delles
de mantimento ordenado de cada um anno qua-
reis, que
renta mil reis, que é a metade dos 801
da
são ordenados ao dito Officio de Escrivão
Fazenda, e Escrivão dos Feitos tudo juntamen-
te como se até ora serviu, e isto havendo-o
Eu assim por bem; c por Me ser pedido por
fizesse esta MerCe,
parte dos sobreditos, que lhes
e Eu ser informado, que não era inconveniente
dita
a Meu Serviço servir-se o dito Officio da
maneira, antes parecia, que servindo-se assim
apartadamente, se fariam melhor os Negócios
e com mais diligencia, e as Partes seriami me-
lhor, e mais brevemente despachadas: e por
fazer Mercê aos ditos Manoel de Oliva, e Fran-
cisco Barbudo houve por bem, que por ora
o dito Officio se apartasse, e dividisse pela ma-
neira eonteuda nesta Carta, pela qual Me Praz
de fazer Mercê ao dito Manofcl de Oliva do Offi-
í;';.' ''^íAí-ií cio de Escrivão dos Despachos c Provisões, e
cousas outras, que se fizerem, e tratarem na
Casa do Despacho, e Negocio da Fazenda das
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— 38 —
se apresentara ao Con-
golo estando neste Reino Minha Fazenda
de da Castanheira Veador de
o dito Ofhtíio, e
para ver se é a^to para servir Provisão em
sendo lhe mandará fazer delle sua
com a
fôrma tanto que fizer certo casamento
dito e; e
filho do dito Rodrigo de Argolo como
estando a tal Pessoa no Brasil apresentar-se*
ver
ao Meu Governador nas ditas Partes para
maneira
sef é rapte* e sendo-o lhe fará fazer pela
Officio, e
sobredita Provisão em fôrma do dito
Lembrança lhe Man-
para sua guarda, e minha
dei passar este Alvará, que Hei por bem, que
Notme,
valha, como se fosse Carta feita em Meu
e passada pela Chancellaria; posto que este por
do
elle não passe, sem embargo da Ordenação
2.o livro, titulo 20 que dispõem o' contrario.
Adrião Lúcio o fez* em Lisboa a 22 de Dezern-
bro de 1553. E casando a dita Pessoa no Brasil,
o
e sendo apta, como dito é, lhe passará disso
dito Governador sua Certidão nas costas deste
Alvará para por elle e Certidão, e a: nomeação
do dito Rodrigo de Argolo se lhe fazer Provi-
são em fôrma do, dito Officio pela maneira
sobredita! i e a tal Pessoa poderá servir um anno
pela Provisão do Governador, e nelle mandará
tirar Carta do dito Cargo. André Soares o"1 fez
escrever Dom Duarte da Costa do Conselho
d'El-Rei Nosso Senhor e Governador Geral em
todas as Capitanias, e terras da Costa do Brasil,
e Capitão desta Capitania dá Bahia de todolos
Santos etc. Faço saber que Antônio Ribeiro es-
tante nesta Cidade me fez a saber que elle es-
tava contratado com Joanna Barbosa mulher
de Rodrigo de Argolo defunto pára haver de
casar com Maria de Argoio sua filha, a qual
tinha nomeado para a Pessoa, que còm ella
casasse o Officio de Provedor da Fazenda do
dito Senhor nesta Capitania da Bahia conteúdo . .^
40-
.
.
dito
de que se acima faz menção, que elle sirva o
yAí:A'A:'Yí::' "'"}''% dito Officio de Provedor da Fazenda da dita
Cidade do Salvador por tempo de um anno,
que começará da feitura deste era diante, no
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1559 e tío teor deste se passou outro, para for
como um delles
por duas vias; e portanto
obra alguma.
cumprido, pelo outro se nâo fará
Rabello Es-
A qual Provisão eu Sebastião de
assigna-
crivão da Fazenda fiz registar, e vinha
do
da por D. Gilianes da Costa do Conselho
dito Senhor, e vae na verdade sem duvida, que
abaixo
ella faça, e concertei com o Escrivão
Dezembro
assignado aos 20 dias do Mez de
de 1559.
¦¦;¦' ¦•'¦ -¦
-
¦
do Meu Padroado, e apresentação, como Gover-
nador, e perpetuo Administrador, da dita Ordem
haverem de vir ao Reino a me pedir, que os
apresente aos ditos beneficios, e lhes mande
dar delles Minhas Cartas de apresentações, e tor-
narem com ellas ao Brasil para o dito- Bispo por
virtude das ditas apresentações haver de con-
firmar os taes beneficios, e os prover delles, e
pelo assim sentir por serviço de nosso Senhor,
e bem da dita Sé, e Igrejas do dito Bispado do
Salvador, pela presente vos dou Commissâo, e
poder jjara que por mim, e em) Meu Nome
apresenteis por vossas Cartas as ditas Digni-
dades, Conezias, e Beneficios assim de novo
creados, como que ao diante vagarem, os quaes
beneficios apresentareis aquelles Clérigos, que
vos o dito Bispo por seus assignados nomear,
e declarar, e outros alguns não; porque eu Con-
fio do dito Bispo,, que nomeará a elles pessoas
idôneas, suffiçientes,; e taes como para o Serviço
da dita Sé, e Igrejas convém, e que desencar-
regará nisso minha Consciência, e a sua, como
é obrigado; e por esta encommendo mUito ao
dito Bispo, que faça assim, è pelas ditas Vossas
Cartas de apresentação, confirme os ditos be-
neficios aos apresentados nelles, e lhes passe
delles suas Letras de Confirmação em fôrma,
nas quaes. fará expressa menção de como os
confirmou em minha apresentação para guar-
da, e conservação do Direito da dita Ordem;
e isto se cumprirá assim emquanto eu o houver
e haverá
por bem, e não mandar o Contrario;dito Bispo :. '%?.?,
somente lugar nos Clérigos, que o
nomear aos beneficios, que estiverem no Brasil
nestes Rei-
porque nomeando alguns, que estão
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nos serão apresentados por mim, sendo primei-
ro examinados na Mesa da Consciência pelos
e para
Deputados delia, como tenho ordenado;
mim
firmeza disto mandei passar esta Carta por dita
da
assignada, e sellada com o meu Sello
das
Ordem, a qual se trasladará em cada um'a
Cartas de apresentação, que assim passardes
tempo ver, e saber
para se por ella em todo o
como o fizestes por minha Conunissão, e poder de
na maneira acima dita. Dada nesta Cidade
da
Lisboa aos 25 dias do Mez de Julho. Jorge
Costa o fez Anno do Nascimento de Nosso Se-
nhor Jesus Christo de 1559. Manoel da Costa
o fiz escrever. Postula. Hei por bem, que os
Clérigos, que o dito Bispo do Brasil nomear ao
dito Governador para elle os apresentar ao dito
Bispe aos ditos Benefícios tanto que por elle
forem confirmados, nelle, tenham', e hajam com
os ditos benefícios áquelles mantimentos, proes,
ulti-
que tinham os Clérigos, que delles foram
mos, e imttíediatos possuidores por Provisões
del-Rei Meu Senhor, e Avô, que Santa Gloria
haja, e minhas, posto que os ditos mantimentos
fossem aocrescentados em maiores, que os que
as Igrejas tinha de sua primeira fundação, e
instituição. E Mando ao dito Governador, e ao
Provedor-mor de Minha Fazenda das Partes do
Brasil,, e amiaesquer outros Officiaes,; e Pessoas,
a que o Conhecimento deste pertencer, que as-
sim o cumpram, e façam cumprir. Jorge da
Costf o fez em Lisboa a dez dias do Mez de
Setembro de 1559. Manoel da Costa o Tez es-
crever. E eu Sebastião de Rabeilo'Escrivão da
Fazenda aqui trasladei fielmente aos 23 de De-
zeinbro de 1559.
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de toda esta Costa
todas as Capitanias, e terras Faço saber aos
do Brasil pelo dito Senhor etc. e o Co-
oue esta Minha Provisão for mostrada, eu
nhecimcnto delia com direito pertencer, que
Homem: e ha-
vi a Petição atrás de Francisco
Hei por bem,
vendo respeito ao que nella diz.
mandar dar
e serviço do dito Senhor de lhe
tenho de
dez cruzados a conta dos cento, que
emquanto
Sua Alteza, e isto em cada um anno,
ordenado,
não tiver com o dito Officio outro
de Sua Alteza. Pelo que Mando ao Thesoureiro
Contado
do dito Senhor, que lhos pague, e aos
res que por este lhos levem em Conta. Cum'pn-odo
assim, e ai não façaes. Dado nesta Cidade
Salvador sob meu Signal, e Sello de Minhas
An-
Armas hoje 29 dias do Mez de Dezembro.
de
tonio Serrão o fez de 1559 annos. Manoel
Oliva Escrivão da Fazenda a registei na ver-
dade, e a Concertei com á própria. |,
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assim hei por bem
quaes duzentos mil reis, que
de lhe accrescentar lhe serão pagos cada um
dos ditos três annos na fôrma, modo, e maneira
declarada em uma Provisão geral, que Mandei
dos mantimentos,
passar sobre os pagamentos
ordenados, e accrescentamentos do dito Bispo,
Deão, Conegós, e Ministros da Sé da dita Ci-
dade; e pelo traslado da dita Provisão, e deste
Alvará com conhecimento do dito Bispo, Mando,
levados
que sejam os ditos duzentos mil reis
em conta ao Thesoureiro Almoxarife, ou Offi-
ciai, que os assim pagar cada um dos ditos três
annos, e este Alvará quero que valha, e tenha
força, e vigor, como se fosse Carta feita em
Meu Nome por mimí assignada, e passada pela
Chancellaria, sem embargo da Ordenação do
2.° Livro, titulo que diz, que as cousas, cujo
effeito houver de durar mais die, um anno pas-
sem por Cartas, e por Alvarás não valham.
Simão Borralho o fez em Lisboa aos 4 dias
Mando ao Barão de
"Veador de 1559, o
de Setembro
Alvito de Minha Fazenda, que faça as-
sentar o dito accrescentamento no Livro da Fa-
zenda da dita Ordem pela maneira acimia de-
clarada. E eu Duarte Dias o fiz escrever. E eu
Manoel de Oliva o trasladei do próprio na
verdade.
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-51- I
m
Provisão do Governador, por que man-
da dar ao Me4w Affoim 6$ refc.
Se-
Mem de Sá do Conselho d'El-Rei Nosso
nhor Capitão desta Cidade do Salvador da Ba-
em
hia de todolos Santos, e Governador Geral
todas Capitanias, e terras de toda esta Costa
ao
do Brasil pelo dito Senhor etc. Faço saber
nes-
Provedor-mor da Fazenda do dito Senhor
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-54-
e ai não façaes.
por diante. Curn^o assim, sub meü Si-
Dado nesta Cidade do Salvador
dias do
anal, e sello de Minhas Armas hoje 3
fez de 1560
mez de Janeiro. Antônio Serrão o
aqui na
annos, e eu Manoel de Oliva o trasladei
verdade.
Nur
Seguia-se a confirmação de Henrique
Sé; que não
nes em uma das Capellanias da
uma
foi Copiada por se achar riscada, tendo
Verba que dizia ter renunciado a dita Capcllar
nia nas mãos do Bispb a 16 de Setembro de
1560 annos.
-
clara pôr Verba em seu titulo no Livro da Ma-
Iricula dos moradores da Minha Casa, e ora
mais não haver, nem vencer a dita moradia do
dito tempo em diante, e lhe mandava passar
Padrão em fôrma da dita tença feito a 28 dias
do Mez de Agosto do dito anno, com declaração
Dizimo
que da dita tença não havia de pagar
ao Convento da dita Ordem, por lhe"deser por
ella descontada sua moradia, e depois o dito
Padrão ser passado pela Chaneellaria da dita
Ordem, e assentada a dita tença no Livro da
Fazenda delia, o dito Senhor houvera por bem
Padrão;
por sua Postula posta ao pé do dito
feita a dez dias de Fevereiro do anno: de 1556,
cada um
que a dita tença lhe fosse paga em
anno de Janeiro do dito anno de 1556 em, diante
no Thesoureiro da dita Cidade do Salvador da
dita Capitania da Bahia e mandara riscar o
assento delia do dito Livro da dita Fazenda da
dita Ordem, e por-se lá, e no registo da dita
Carta que estava registada no Livro dos Ro-
Ordem verbas,
gistos da Chaneellaria da dita
como lhe a dita tença havia de ser paga do
dito Janeiro em diante no dito Thesoureiro da
dita Cidade do Salvador, com a qual requerendo'
da
ao dito Thesoureiro lhe fizesse pagamento
na
dita tença, conforme o como o dito Senhor
dita
dita Carta mandava, o não fizera por a
Registos
Carta não ser registada no Livro dos
de Mi-
dás Mercês, e satisfações dos moradores
de
nha Casa, qúe está em poder de Gabriel
dita Cida-
Moura, e mandando a dita Carta da
este Remo
de do Salvado*,, e Partes do Brasil a
a nau em que a
para se registar no dito Livro! Remo o Bispo
enviara em que vinha para este
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-56—
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-58-
os quaes
pela dita maneira lhos assim pagar,Thesoureiro
12$720 reis de tença lhe o dito
Carta, que lhe delia foi
pagará se pela outra lhos pagar,
dado lhos não pagar, e se pela outra
nao,
lhos não pagará por esta em maneira que
Paios Dias, nem nella
pague a jdtatença ao dito mais que
haja pagamento delia em cada um' anno
em
uma só vez, porque lhe não ha de ser levado
ter as
Conta que lhe assim mais pagcár1; e indo
ditas Cartas antes a sua mão trará, ou enviará
uma dellas á Minha Fazenda do Negocio do
Reino, ou índia, e Mina, e para nellas se rom-
Fazenda da dita
perem, e no dito Livro da
Ordem-no titulo;, e assento da dita tença foi
Pires, como Man-
posto Verba pelo dito Alvàro
dei dar delia este Padrão com salva ao dito
Paios Dias0 e a dita Carta testemunhavel foi
rota ao assignar desta. Dada na Cidade de Lis-
boa a 4 dias de Outubro. Pero Cubas a fez.
'Anno do Nascimento de Nosso Senhor Jesus
Christo de 1558. E eu Álvaro Pires digo eu
Manoel dè Oliva Escrivão da Fazenda fiz trás-
ladar, e a concertei com a própria, bem, e fiel-
mente, e na verdade com as entrelinhas, que
não façam duvida,, que dizem e quinhentos/ e
dar/ pagar/, e Concertados, que dizem — Pa-
drão/ ella/ Padrão/ Bispo/ dia/ era/ que do dito
Janeiro/ são/ e riscado, que diz/ em1/ e subscrevi
hoje 5 de Janeiro de 15 ... annos.
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è haver o dito
o aeixeis servir o dito Cargo,
nem' em-
Ordenado como dito é, sem duvida,
não façaes.
bargo, que a ello ponhaes, e ai
meu Signal,
Dada nesta Cidade do Salvador sub
Janeiro.
e sello de Minhas Armas hoje 13 de
de
Antônio Serrão a fez de 1560. E eu Manoel
Oliva Escrivão da Fazenda a trasladei aqui.
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como o confirmastes
fará expressa menção dí e conserva-
a minha Apresentação para guarda,
Ordem'. Jorge da Costa
çao do Direito da dita do Mez de Junho
ffez em Lisboa a 30 dias
Senhor Jesus
Anno do Nascimento de Nosso
da Costa o fiz
Christo de 1559 annos. Manoel
Carta deApre-
escrever. B vista por Nós a dita
e sa con-
sentação, e Confiando na bondade
sendo por
sciencia do dito Marcos Pires, o qual
e sufficiente
Nós examinado o achamos apto,
de Deão da Se da Ci-
para servir a Dignidade falle-
dade do Salvador, que ora está vaga por ser-
a
cimento de Fernão Pires, como cumpre
Consciência
viço de Deus, e descargo de Nossa
em sua cabeça
por imposição de Barrete que
na dita Dignidade da
puzemos o confirmamos apre-
dita Sé do Salvador do Novo Bispado
sentação do dito Bispado digo do dito Senhor
a quem de Direito pertence, como Governador
e perpetuo Administrador, que é da Ordem, e
Cavallaria do Mestrado de Nosso Senhor Jesus
Christo, com a qual Dignidade haverá em cada
uto anno toda o ordenado Limitado na Provisão
a servir
geral de Sua Alteza e será obrigado
e por
pessoalmente, como por Nós é mandado,
Direito obrigado,, e o dito Marcos Pires jurou
em Nossas Mãos aos Santos Evangelhos de ser
sempre obediente a Nós, e a Nossos Successor
res, que canonicamente entrarem no dito Bis^
nossos
pado, e de cumprir, e guardar todos os
Mandados, e de Nossos Ouvidores, e loco Te-
nentes, e de outrosim cumprir, e guardar Oi que
se contém no Cap<. ego enim de jure jurando,
e por esta presente Carta mandamos em' vir-
tude de obediência, e sub pena de excomtounhão
a qualquer Clérigo, ou Notário do dito Nosso
Bispado, que vos esta apresente, sendo reque-
ridos o mettam de posse real, actual, e corpo-
ral da dita Dignidade por todas aquellas cousas,
que são do costume, e costumam1 dar nas taes
posses, e lhe dêm disso seus Instrumentos para
guarda, e conservação de seu Direito; em tes-
temunho do qual Mandamos passar a presente
Carta de Confirmação por Nós assignada, e
sellada de Nosso Sello. Dada na Cidade de Lis-
"Mez
boa aos 30 dias do de Julho. Diogo jMarques
a fez de 1559 annos. A qual Carta eu Manoel
de Oliva Escrivão da Fazenda trasladei aqui
bem, e verdadeiramente, semi levar cousa, que
duvida faça somente as entrelinhas, que dizem
— Deputados tudo, e se fizeram por fazer
verdade.
E o dito Marcos Pires tomou posse do Car-
aos 14
go de Deão desta Cidade do Salvador
de Dezembro de 1559 annos, segundo que eu
vi' por um Instrumento de Posse, que lhe foi
dada feito por Antônio de Aguiar Escrivão, e
assignado pelo Chantre, e Antônio Gonçalves,
e Bartholomeu Garcia Conegos.
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eu respeito aos
virem Faço saber, que havendo
me tem feito
Serviços que nas Partes da índia
da Ordem de
Diogo Lopes de Meira Cavalleiro
de lhe fazer
Santiago. Hei por bem, e Me Praz
e Armazéns e
Mercê do Officio de Almoxarife,
da Bahia
mantimentos da Cidade do Salvador
tem-
de todolos Santos nas Partes do Brasil por
como ordenado contendo
po de cinco annos, e mi-
no Regimento na vagante dos providos por
ou vagando
nhas Provisões feitas antes desta,
seja. E portanto o
por qualquer maneira que Meu
Notifico assim a D. Duarte da Costa do
Conselho Capitão da dita Cidade, e Governador
das terras do Brasil, e qualquer outro Capitão,
e Governador, que ao diante for, e ao Provedor-
mor de Minha Fazenda em ellas, e Mando-lhes
dito Diogo Lo-
que quando pela dita maneira ao
o mettam em
pes couber entrar no dito Officio,
dito tempo
posse delle e lho Leixem servir pelo
de cinco annos e Haver o dito ordenado., como
dito é, e todos os proes, e precalços, que lhe
direitamente pertencerem, sem nisso lhe ser pos-
ta duvida, nem embargo algum1, por que assim
é Minha Mercê, e elle jurará na Chancellaria
que bem, e verdadeiramente o sirva, guardandoo
em tudo o que cumpre a Meu $erviço, e
o dito
que montar no Dito Ordenado tomará
Diogo Lopes em si, e-pelo traslado desta Carta,
que será Registada no Livro de sua Despesa
do
pelo Escrivão de seu Cargo, e com Certidão
dito Provedor-mor do que lhe montar haver
do tempo, que servir Mando que lhe seja le-
vado em conta. Dada em Lisboa a 20 de No-
vembro. Adrião Lúcio a fez. Anno do Nascimen-
to, de Nosso Senhor Jesus Christo de 1554 annos.
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nesta Cidade do Salvador aos 14 dias
Escri-
de Dezembro Antônio de Aguiar Nosso
de
vão da Câmara a fez Anno do Nascimento
Nosso Senhor Jesus Christo de 1559 annos. Eu
Manoel de Oliva a trasladei aqui, e o dito Bar-
thoiomeu Garcia tomou posse da dita Conezia,
segundo vi pelo instrumento da posse, que me
apresentou aos 14 dias do Mez de Dezembro
do anno de 1559 annos. Feito por João Marante
Escrivão e assignado por Ruy Pimenta, e An-
tonio Gonçalves e o Mestre Escola.
— Começou a vencer de
(Notaú:piar®em):
14 de Dezembro de 1559.
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Marques a fez de 1559 annos. E o dito Pedro
da Fonseca tomou posse da dita Conezia se- a:1- '-',¦<¦:¦'a ,;' '¦'"¦': a..;, •
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Regimento, e Instrucção, que para bom Gover-
no, e Regimento do dito Bispado fizermos, e
Ordenarmos e (mentes não houver Constituições
do Wrcebispado de Lisboa Metropolitano, assim,
e da maneira, que nellas se contém, e assim
jurou de guardar tudo aquillo, que se contém no
Cap. enim de jure jurando!; e por esta presente
Carta Mandamos em virtude de obediência, e
Sub pena de excommunhão a qualquer Clérigo,
ou Notario, que requeridos forem pelo dito An-
tonio Pinto, o mettam de posse real, actualmen-
te, encorporando-o nella com todas as solenni-
dades, que o Direito requerer, e da tal posse
real, actual,, e Corporal lhe passem seus Instru-
mentos em esta fôrma para guardiã, e Conserva-
ção cie seu Direito: em testemunho do qual lhe
mandamos passar a presente Carta de Confirma-
ção por Nós assignada, e Sellada de Nosso Sello
nesta Cidade do Salvador aos 15 dias do Mez
de Março Anno do Nascimento de Nosso Se-
nhor Jesus Christo de 1560 annos. E eu João
de Amarante, que ora sirvo de Escrivão da Ca-
mara do Senhor Bispo, que o escrevi. O qual
Antonio Pinto tomou posse da dita Conezia,
segundo eu Manoel de Oliva Escrivão da Fa-
zenda vi por um Instrumento de Posse, que me
elle apresentou digo que nunca me mostrou o
Instrumento de Posse, nem o vi, inda que aci-
ma diga, que o vi: e portanto fiz esta declaração
hoje o l.o de Novembro de 1560 annos. Oliva.
7
— 84 —
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Bispo para resgatar.
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Outra Certidão.
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Oliva.
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Houve pagamento o Padre Pedro da Fon-
seca de 4$ reis em Gaspar de Barros Thesou- [:
.1.
reiro, que venceu de tanger os Órgãos da Sé :V
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do 1.° de Janeiro do anno presente de 1561 até I
o derradeiro de Abril delle a razão de 200$ reis ¦
':": •
r
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O
Houveram pagamento o Bispo D. Pedro Lei-
Conegos,
tão e o Cabido, a saber Dignidades,
reis, que
Miuistros da Sé da quantia de 283S66G
anno
lhes eram devidos do 1.° de Janeiro deste
delle em
de 1562 até o derradeiro de Abril
Jorge Marüns Almoxarife dos Ilhéus por man-
dado do Provedor-mor feito a 25 de Maio do
dito anno; pelo que puz esta Verba no dito
dia. ^,.
Oliva.
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*
Oliva.
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de 1562,
mor feito a 2 de Setembro deste anno
Verba no dito dia, mez, e
pelo que puz esta
anno de 1562.
Oliva.
Lei-
Houve pagamento o Bispo D. Pedro
Thesou-
tão de 20$ reis em Gaspar de Barros
mandado
reiro a conta de seu ordenado por
Dezembro de
do Provedor-mor feito a 4 de
o dito dia
1562, pelo que puz esta Verba em
mez, e;anno. ™,
Oliva.
D.
Houveram pagamento o Senhor Bispo
1/3
Pedro Leitão da quantia de 113$333 reis
até o derradeiro
que venceu de seu Ordenado a
dia de Dezembro áo anno passado de 1.562
Ren-
saber 1121950 reis em Manoel da Costa
deiro dos Dizimos das Miunças dos annos pas-
Ren-
sados, e os 383 reis em Manoel Affonso
deiro dos Dizimos das Miunças do presente an-
os
no: e portanto puz esta Verba, e houve
ditos pagamentos, por mandado do Proivedor-
mor feito a 12 de Fevereiro de 1563.
Oliva.
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¦
103 I
de Fevereiro de 1563; pelo que puz esta Verba
com a de cima a 17 de Fevereiro do dito anno
de 1563.
Oliva.
Francisco de Barbudo.
o Senhor Bispo c
Houveram pagamento
<ie
Cabido tm o Almoxarife de 283Sobui re s
fô*g»j™£
Rodrigues Anzulho da quantia
de Setembro de 1563 ate
que venceram de O dda era_por o,
o derradeiro de Dezembro ^
do Senhor Governador Mem de Sa feito a
dem
puz esta
l^de Abril de 1554 annos, pelo que
verba no dito dia.
Francisco de Barbedo (sic)
Bispo, e
Houveram pagamento o Senhor
ÍArttas da quau-
Cabido em. o Thesoureiro Luiz
digo e i/á a
tia de 283$666 reis e dois cutiz
terça que se
conta do que venceram de uma
de 15b4, e
começou o l.o do presente anno
do dito anuo
se acabou o derradeiro de Abril
Governador Mem de
por mandado do Senhor 15b4 an-
Sá feito a 9 de Maio do dito anno de
dia mez,
nos; pelo que puz esta Veroa no dito
e anno. r
Franrôiseo de Barbedo.
ü.
Houveram pagamento o Senhor Bispo
Pedro Leitão e Cabido em o Almoxarife Pedro
Rodrigues Anzulho da Capitania de Pernam-
buco de 153$610 reis e 4 ceitis desta pn-
ele
meira terça, que começou do 1.° de Janeiro
dita
64, e acabou ao derraneiro de Abril da
era; e o mais que falta para se acabar de en-
cher esta terça lhe foi pago no Thesoureiro Lujs
U
d'Armas pelo que puz aqui esta Verba hoje
dias do Mez de Outubro de 64 annos.
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— 105 — v.- ¦
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-106 —
Francisco de Barbedo.
-108-
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-¦¦
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- •-
..
-110- j i-p *j'í* :. v.; yp - .'¦;¦
Bispo me foi
ahi por um Pagem do Senhor * Despacho
com
apresentada uma Petição Mem de Sá,
dado nella do Senhor Governador seguinte: 0
é o
de que o teor da dita Petição
«Ue temi um
Bispo faz a saber a V. S. em como
mil reis de
Alvará de Sua Alteza de duzentos
o mandou ja
Mercê, alem de seu Ordenado, e
Senhoria ter-
duas vezes reformar, e por Vossa
tem de cos-
lhe mandada, que a reforme, como
tume e se pode ver pelas «formações passadas,
a dita Pro-
e tem por certo lhe será reformada
lhe mande
visão por Petição. Peço a V. S.
lhie é devido nesta terça
passar Certidão do que anno,
de 1565, que começou em Janeiro do dito
Provi-
sem embargo de lhe não ter vindo sua
for de-
são pelo que dará fiança ao que lhe
man-
vido e passado, no. que receberá mercê,
logo
dando ao Contador lhe passe Certidão. E
ao pé da dita Petição estava um' Despacho
foi
do Senhor Governador Mem de Sá, o qual
se-
visto por mim Escrivão, que se contém o
Bispo, do
guinte: Passem Provisão ao Senhor 200$ reis,
dos
que se lhe deve da terça passada
dando fiam
que tem por Alvará de Süa Alteza, 1565, ou
ça a lhe vir do Reino este anno de
couber
pagar a quantia, que lhe na dita terça
hoje 8 de Maio de 1565 annos. E logo ahi me
foi apresentado por fiador, e principal pagador
da quantia da dita terça, que sommaim1 66S666 e
1/3 a Fernão Vaz Meirinho <Xó Eicclesiastico, e
morador nesta Cidade, o qual se obrigou, que
não trazendo o dito Senhor Bispo a dita Provi-
são de Sua Alteza conforme o dito Despacho
a pagar a dita quantia, para o que obrigou
realmente toda sua fazenda, e pessoa, bens mo-
¦¦
.'
¦¦' '•
.1.'
!"
-111-
:-.;...
vei&j e 'de raiz havidos, e por haver, testemunhas
que ao todo foram presentes Salvador da Fon-
seca Escrivão da Provedoria morador nesta Ci-
dadq, e a (Marcos de Oliveira Porteiro da Fazen-
da; e eu Francisco de Barbedo Escrivão, da
Fazenda, que esta fiança tomei, e escrevi hoje
8 dias do Mez de Maio Escrivão digo de Maio
Francisco Barbedo Escrivão da Fazenda, que o
escrevi. Fernão Vaz. Amador de Oliveira. Sal-
vador da Fonseca.
'
'¦"'
" ¦,',*;.•.¦¦•¦
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— 112 —
: ;
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1
\ -115-
experiência, que dellas tendes, vos encommendo,
que o ajudeis por alguns mezes até a primeira
Embarcação, que houver para o Reino; e pa-
recendo ao. dito Bispo, que vossa estada lá lhe
é necessária por mais tempo, não passando de
um anno, vos agradecerei quererdel-o fazer.
Emquanto ás cousas, que Me requerestes em
uns apontamentos, que Me enviastes, a que por
agora vos não respondo, Eu terei lembrança
disso, para quando vierdes, vos fazer aquella
Mercê, que Me parecer, que vos cabe; havendo
respeitoi a (boa conta, que de vós tendes dada nas
cousas desse Bispado, e na Ordem das Visita-
ções que fizestes, das quaes tive boa informa-
ção. Jorge da Costa a fez em Lisboa a 14 de
Setembro de 1559. Manoel da Costa o fiz es-
crever, Para o Doutor Francisco Fernandes Vi-
gario Geral do Brasil etc.
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e Ordenamos por
modo que podemos elegemOs,
espiritual, e tem-
Provisor, e Vigário geral no
noral em todo este Bispado, e lhe damos poder
e cor-
oeral e espiritual para visitar, inquirir,
utroque foro e
ri,ir,' e Castigar, e absolver in
vezes, e, jurisdi-
lhe eommetemos em tudo nossas assim,
cão no foro da consciência, e contencioso,
concede aos
e da maneira, que o direito dá, e
Doutor
Provisores, e Vigários Geraes; e o dito
bem', e ver-
jurará aos Santos Evangelhos, que o
dadeiramente sirva o dito Cargo, guardando
e as Liberdades
que os Sacros Cânones dispõem', Man-
desta Sé, e a justiça ás Partes, e por esta
do-vos em virtude de obediência, e sub pena
cru-
de exoommunhão incorrenda, e de cincoenta
zados para a Chancellaria a todas as pessoas
de qualquer estado], ei proeminencias, que sejam
assim Ecelesiasticas, como Seculares, que por
tal o conheçam, e obedeçam. Dada nesta Ci-
dade sub Nosso Signal e Sello da dita Sé aos
26 de Agosto. Diogo Marques Escrivão da Ca-
mara, e Conego a fez de 1557 annos. E eu
Manoel de Oliva va registei aqui por mandada
do Doutor Braz Fragoso Provedor-Mor hoje 21
de Agosto de 1560 annos. E estava a dita Pro-
visão assignada por muitas Pessoas, Dignidades,
Conegos.
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ndéor Mem de Sú fez a Vasco Rodrigues de
Caldas e a 100 homens, que vão com elle
a descobrir Minas.
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mettato
requeridos pelo dito Ruy Pimenta, o
nel-
de posse real, e actualmente incorporando-o
Ia com todas as solennidades que o direito re-
e corporal, lhe
quer, e da tal posse real, actuai,
em1 publica fôrma
passem seus Instrumentos
de seu Direito, em
para guarda, e conse/vação
testemunho do qual lhe mandamos passar a pre-
sente Carta de Confirmação por Nós assignada,
e sellada de Nosso Sello nesta Cidade do Salva-
dor em os 3 dias do Mez de Setembro. João Ma-
rante Nosso Escrivão da Câmara a fez Anno
do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Christo
de 1560 annos.
O qual Ruy Pimenta tomou posse do dito
Chantrado aos 6 de Setembro de 1560 annos,
segundo eu vi por um instrumento de posse
feito por João Marante, e assignado pelo Deão,
e Mestre Escola, e Antônio Gonçalves Conego.
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Meu Sello
cada em Meu Nome, e sellada de
em Con-
pendente, sem embargo da Ordenação
trario. Álvaro Fernandes o fez em Lisboa a
16 de Dezembro de 1556; a qual sua filha
será a que primeiro casar por vontade de sua
Mâe. André Soares o fez escrever. E porquanto
entre Francisco de Barbudo, que é casado com
uma filha do dito Simão Rabello, e da dita
Luiza de Manjoulo, segundo fez certo em Minha
Fazenda do Negocio, da índia, e Manoel de Oliva
de Mendonça, que é casado com outra filha
dos sobreditos havia duvida, e differença so-
bre a qual delles pertencia o dito Officio de Es-
crivão da Fazenda das ditas Partes do Brasil,
por escusarem a tal duvida, se vieram1 enlre si
a concertar de apartar o dito Officio em dois
ramos, para cada um servir sua parte, e assim
partir entre si o ordenado delle desta maneira.
Que elle dito Francisco de Barbudo fosse Es-
crivão dos Feitos, que se movessem, e tratas-
sem no Juizo dos Feitos das ditas Partes, e o
dito Manoel de Oliva servisse de Escrivão dos
Despachos, Provisões1, e de todas as mais cousas,
que se tratassem, e houvessem de fazer na Casa,
e Mesa das ditas Partes do Brasil, e pertenòem
ao t)fficio de Escrivão da Fazenda, e Escri-
vão dos Feitos tudo juntamente como se-ate-
gora serviu, e isto havendo eu por bem digo
assim por bem'; e por me ser pedido por parte
dos sobreditos, quê lhes fizesse esta Mercê, e
eu ser informado, que não era inconveniente
a Meu Serviço servir-se o dito Officio da dita
maneira,, antes parecia que servindo-se o dito
Officio da dita maneira digo servindo-se assim
apartadamente se fariam melhor os negócios,
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-158-
Minha
Partes do Brasil, e ao Provedor-mor de
Fazendc em ellas, e Mando-lhes, que quando
ao dito Francisco de Barbudo por bem desta
Carta couber entrar no dito Officio, o mettam
em posse delle, e lho leixem servir em sua vida,
e havei os ditos 40$ reis de Ordenado,, como
dito é, e todos os proes, e precalços, que lhe
direitamente pertencerem semi duvida, nem em-
bargo algum, que lhe a ello seja posto, porque
assim é .Minha Mercê, os quaes lhe serão pagos
no Thesouro de Minhas Rendas., e Direitos da
dita Capitania da Bahia, por esta Minha Carta,
Despesa, pelo
que. será. Registada no Livro da
Escrivão de seu Cargo;, e pelo traslado delia, e
Conhecimento do dito Francisco de Barbudo
lhe serão levados em Conta o que lhe pela dita
maneira pagar a razão dos ditos 40$ reis por
anno, e o dito Francisco Barbudo foi havido
apto para servir, o dito Officio por D. Gilanes
da Costa do Conselho, e Veador de Minha Fa-
zenda, e jurará na Chancellaria aos Santos
Evangelhos, que bem», e verdadeiramente o sirva,
Partes
guardando em tudo Meu Serviço, e ás
seu Direito> e o Alvará da lembrança, que aci-
ma vae trasladado se rompeu ao assignar desta
Carta Officio de Escrivão dos Despachos
Provisões, e oousas outras, que se fizerem, e
tratarem na Mesa do Despacho do negocio da
Fazenda das ditas partes- do Brasil, que foi
passada ao dito Manoel de Oliva de Mendonça,
e por o (dito Alvará não estar registado em parte
alguma não declara, que se ponha verba no
registo delle. Balthazar Ribeiro a fez em Lis-
boa a 17 de Agosto de 1559, e eu Bartholomeu
Froes o fiz escrever.
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duas
pela Chancellaria e nas Costas delia estão
Postulas uma assignada por João Simão, e An-
tonio Vieira, e outra do Senhor Governador Mem
de Sá;, que dizem o seguinte.
Do primeiro pagamento, que Francisco Bar-
budo houver de haver por virtude desta Carta
lhe serão descontados mil reis por outro
tantq, que se mandaram pagar do ordenado deste
Officio na Chancellaria, os quaes Sua Alteza
houve por bem, que IheTossem descontados do ". .y.
segundo é
primeiro pagamento, que vencesse,
declarado por um Alvará, que se lhe para isso
da Costa Ren-
passou, que fica em poder de João
deiro da Chancellaria em Lisboa a 19 de Se-
tembro de 1559.
Cumpra-se esta Carta de Sua Alteza, como
se nella'contém; e Francisco Barbudo seja met-
tido de posse, e sirva o dito Officio de hoje
a dita Carta
por diante;, e haja o Ordenado, que
lhe dá aos 28 dias do Mez de Março de 15bl
annos. ~. d, s
A qual Carta, e Postulas trasladei da pro-
bem, e fiel-
pria, sem cousa, que duvida faça aos
mentéi por mim Vicente Monteiro Escrivão
28 dias do Mez de Março' de 1561 annos.
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de servir o dito Officio pelo
dito Salvador
três annos, como dito é metta ao
leixe servir
da Fonseca em posse delle, e lho
annos, e com elle ha-
pelo dito tempo de cinco e precalços,
verá o dito ordenado, e os proes,
sem a ello
que lhe direitamente pertencerem, algum,
lhe ser posto duvida, nem embargo por-
e elle jurará na Chan-
que assim, é Minha Mercê; o
cellaria, que bem, e verdadeiramente sirva
dito Officio, guardando em todo Meu Serviço,
e ás partes seu Direito, o qual Officio vagou por
fallecimento de Braz Fernandes Escrivão, que
foi dos Contos; e quero, e Me praz, que este
Valha, e tenha força, e vigor, como se fosse
Carta feita em Meu Nome, e sellada de Meu
Sello pendente, sem embargo da Ordenação do
2.o Livro titulo 20, que diz que as cousas, cujo
effeito houver de durar mais de um anno pas-
sem por Cartas, e passando por Alvarás não
valham. Adrião Lúcio o fiz em Lisboa a 26
de Junho de 1559. André Soares o fez escrever.
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servem as ditas Igrejas por seu mandado, e oto>
e portanto Mando
prem todas suas obrigações
aos ditos Thesoureiros, Almoxarife ou recebedor
da dita Bahia, que dê, e pague a cada um dos
ditos Vigários os ditos 18$ cada anno, por este
só Alvará Geral, sem mais outra Provisão; e
registado no Livro
pelo traslado delle, que será
de sua Despesa com Conhecimento dos ditos
Clérigos;, e a Certidão do dito Bispo acima decla-
rada, Mando, que lhe sejam levados era Conta,
e despesa cada annof, que os assim pagar a cada
um delles, e aos Veadores de Minha Fazenda
Livro delia
que lhos façam assim assentar no
da dita Ordem, e este Alvará quero, que valha,
tenha força, e vigor, como se fosse Carta feita
em Meu Nome por mim assignada, e passada
pela Chancellaria da dita Ordem, sem embargo
de qualquer Regimento), ou Provisão em Con-
trario Simão Borralho o fez em1 Lisboa a 26
de Agosto de 1561 annos e eu Duarte Dias o fiz
l': escrever. E eü Manoel de Oliva Escrivão da
Fazenda o Registei aqui do próprio, e vae na
verdade em São Salvador aos 18 de Fevereiro
de 1562 annos.
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que estiver mettido por ordinário á custa dos
Rendeiros, e este Alvará se registará no Livro
dos Registos do Almoxarifado, onde se os ditos
pagamentos houverem de fazer; e este Alvará
quero, que valha, e tenha força, e Vigor, como
se fosse Carta feita em Meu Nome por.mim as-
signada, e passada pela Chancellaria da dita
Ordem, sem embargo de quaesquer Regimentos;
ou Provisões em contrario. Simão Borrai ho a
fezg a 2 dias de Setembro de mil ....
1'iz escrever.
.
dito Bispo os ditos 20$ reis cada anno, assim,
e da maneira, que se houveram de pagar ao
dito Pregador, e conforme a Provisão, que dei-
les tem, e pelo traslado delia, e deste Alvará,
e
que será assignado pelo dito Porvedor-mor,
sua Certidão de como por não liaver Pregador
na dita Sé se pagaram os vinte mil reis ao
dito Bispo, e seu Conhecimento Mando, que se-
Alrao-
jam levados em conta ao Thesoureiro, ou
xarife, ou Official, que lhos assim pagar cada
anno, e este Alvará quero, que valha tenha força,
e vigor, como se fosse Carta feita em Meu Nome
por mim assignada, e passada pela Chancellaria
da dita Ordem, sem embargo de qualquer Pro-
visão, ou Regimento em Contrario. Simão Bor-
ralho o fez em Lisboa aos 2 dias de Setembro
de 1562. E eu Duarte Dias o fiz escrever, e eu
Manoel de Oliva o registei aqui do próprio, que
vinha assignado pela Rainha Nossa Senhora,
com todas as mais diligencias necessárias. E a
registei aqui aos 18 de Janeiro de 1563 annos.
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que Rodrigues.
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Confirmação, e posse virem, saúde em
Jesus
Christo Nosso Senhor que de todos é verdadeira
Salvação. Fazemos saber que
perante Nós ap.
pareceu Henrique Rodrigues Clérigo de Ordens
menores, e Nos apresentou uma Carta de
apcre-
sentação do Senhor Mem de Sá do Conselho
do dito Senhor, Capitão da dita Cidade, e seu
Governador Geral nas ditas Capitanias, e terras
desta Costa do Brasil, pela qual Carta em Nome
do dito Senhor, como Governador, e Perpetuo
Adminsitrador, que, é do Mestrado, e Ordem da
Cavallaria de Nosso Senhor Jesus Christo Nos
apresentou ao dito Henrique Rodrigues a uma
Capellania da Sé da dita Cidade que vagou por
renunciação, que delia fez em Nossas Mãos Vi-
cente Rolão ultimo possuidor da dita Capellania
finalmente, que pela renunciação do dito Vicente
Rolão, que em Nossas Mãos tem feito apresenta
ao dito Henrique Rodrigues á dita Capellania,
pelo melhor modo, e maneira, que em Direito
o possa fazer, e vista por Nós a dita Carta de ,
Apresentação, confiando na bondade, e bom sa-
ber do dito Henrique Rodrigues; e sendo por
Nós examinado*, o achamos apto, e suf fiei ente
para servir a dita Capellania, como Cumpre a
serviço de Deuis, e descargo de Nossa Conscien-
cia; pelo qual por imposição de barrete, que
em suá Cabeça puzemos, o confirmamos, e com
effeito ó havemos por confirmado na dita Capei-
lania a apresentação do dito Senhor, a quem de
Direito pertence, como Mestre, e Governador,
que é da dita Ordem* e Cavallaria, com a qual
Capellania o dito Henrique Rodrigues haverá
o Ordenado Limitado na Provisão Geral do dito
Senhor, e os mais réditos, ê proveitos, que di-
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crivão da Câmara do Senhor Bispo a fez Anno
do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Christo
de 1562 annos.
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E o dito Henrique Rodrigues tomou
da dita Capellaniá, segundo eu Manoel de posse
Oli-
veira Escrivão da Fazenda vi um instru-
por
mento de posse feito por João Marantei, e assi-
gnado por Francisco da Luz Vigário Geral, e
por Francisco de Argolo Meio Conego, e Mar-
çal Rodrigues, e outros Capellães aos' 21 dias
do Mez de Março do dito anno de 1562 annos.
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Cavallaria,, com a qual Vigairaria o dito Silves-
tre Lourenço haverá o ordenado limitado na
Provisão Geral do dito Senhor, e assim os re-
ditos, e proveitos, que direitamente, e Canonica-
mente deve haver; e outrosim será obrigado a
servir, e residir pessoalmente na dita Vigaira-
ria,, como o Direito manda, e Nós Ordenarmos.
E logo jurou em Nossas Mãos aos Santos Evan-
gelhos de ser sempre obediente a Nós, e a Nos-
sos Successores Canonicamente no dito Bispado
entrantes, e de cumprir, e guardar todos Nossos
Mandados,, de nossos Vigários Geraes, Ouvido-
resj e loco Tenentes, e de nunca directe, nec in-
directe, ser contra Nós, nem contra Nossos Man-
dados0 e de guardar o Regimento, e Instrucção
que para bom Governo, e Regimento do dito
Bispado fizermos, e Ordenarmos e mentes não
houver Constituições do Arcebispado de Lisboa
Metropolitano, assim, e da maneira, que nellas
se contém no Cap. ego enim de jure jurando:
e por esta presente Carta Mandamos em virtude
de Santa Obediência, e sub pena de exeommu-
nhão a qualquer Clérigo, ou Notario, que sendo
requeridos pelo dito Silvestre Lourenço, o met-
tam de posse real, aqtual, incorporando-o nella
com todas as solennidades, que o direito re-
quer, e da tal posse real, actual, e corporea lhe
passem seus instrumentos emi publica fôrma
para guarda, e conservação de seu Direito, Em
testemunho do qual lhe mandamos passar a pre-
sente Carta de Confirmação por Nós assignada,
e sellada com o sello de Nossas Armas hoje 9
dias do Mez de Fevereiro João Marante Escri-
'vão da Câmara
a fez Anno do Nascimento de
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Vigário da Capitania de Tamaracá, o qual Offi-
cio de Vigário da Capitania de Tamaracá, o
qual Officio de Vigário, e Cargo servirá em-
quanto elle o bem fizer, e Nós não mandarmos
o Contrario, e no tempo, que servir a dita Vi-
gairaria, e Cargo haverá com elle o ordenado
de dezoito mil reis e três mil reis de Thesou-
reiro cada um anno a dita Vigairaria, e por
esta Nossa Provisão Mandamos em virtude de
Santa obediência, c sub pena de excommunhão
a todos os Juizes, e Justiças, e quaesquer ou-
trás Pessoas lho leixem servir o dito Cargo de
Vigário, e cura emquanto o Nós houvermos por
bem da maneira acima declarada; e para Cer-
teza dello lhe mandamos passar a presente sub
Nosso Signal, e Sello de Nossas Armas. Dada
na Cidade do Salvador hoje 2 dias de Junho
Manoel Martins Escrivão dante Nós, e Nosso
Vigário Geral a fez anno do Nascimento de
Nosso Senhor Jesus Christo de 1563 annos. A
qual Eu Manoel de Oliva Escrivão da Fazenda
Registei aqui por Mandado do Provedor-mor,
e vinha assignada pelo Senhor Bispo, passada
pela sua Chancellaria.
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e farão ter em
b negocio de minha Fazenda,
na dita Casa o dito
boa guarda os Livros, que
os quaes Livros
Provedor-mor ha de ordenar,
uma pessoa,
farão carregar em Receita sobre
da dita Casa.
que servirá de Porteiro na dita Casa
No Livro dos Regimentos, que
'ia de haver fará trasladar pelo Escrivão do seu
dâ tal Capitania
Cargo a doação, que o Capitão
e o Regimen-
de mim tiver: e o faral a ella dado,
estes, e outros
to do dito Provedor-mor, e assim
e Provisões minhas, que
quaesquer Regimentos,
ao negocio de minha Fazenda tocarem. 1 ro-
No Livro dos arrendamentos da dita
Rendas, e
védoria haverá titulo apartado das
Direitos, que nella tiver, e me pertencerem para
mez de No-
cada ramo seu titulo apartado, e no
man-
vembro em cada uni anno o dito Provedor
e Ui-
dará metiam ení pregão as ditas rendas,
seguinte
reitos para se arrecadarem de Janeiro
em diante, e correrem por anno, ou annos jun-
for or-
lamente segundo pelo dito Provedor-mor
as
denaoo, declarando Logo o lugar, em que
e alem
ditas rendas se houverem de arrendar,
es-
de assim andarem em pregão mandará pôr
as
criptos em alguns lugares públicos de como
em
ditas rendas se hão de arrendar, e o lugar
ser notório,
que se hão de arrematar para a todos
e poder nellas lançar quem quizer, e os lanços,
os receberão
que se nas ditas rendas fizerem
e tanto, que
parecendo-lhe, que são de receber,
forem recebidos serão escriptos pelo Escrivão
si, e
da Provedoria no dito Livro cada um por
em seu titulo um após outros até as ditas rendas
assi-
serem arrendadas, e serão os ditos lanços
pelas
gnados com duas, ou três testemunhas
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a dita
a que o tal assucar coinfprou, e declarando
se assentará assim no dito
pessoa, que o vendeu
Livro- e posto que do tal assucar se não haja
fará o
de pagar Dizima da sahida, e todavia se
dito assento no dito Livro com as ditas declara-
verem os ditos assen-
ções assim para depois se
tos com o dito Livro dos Dizimos, como para
se cotejar com a Certidão, que hão de trazer
de como descarregaram os ditos assucares nas
Alfândegas de meus Reinos, e se fará o que atrás
é dito, que se faça com as outras mercadorias,
e não leva-
que se nas ditas terras carregarem,;
rem a dita Certidão de como as descarregaram'
nos ditos meus Reinos, e Senhorios.
No fim de fcada um anno os Provedores cada
um em sua Capitania verá os Livros assim os
em que estiver carregado o assucar, de que
se pagou dizimo, como o da sahida d'Alfandega,
e saberá se sahiu mais assucar de alguma, pes-
soa que aquelle de que estiver pago o dito dizi-
mo, e achando, que sahiu mais lhe fará pagar
em dobro todo aquelle que pelos Livros da sa-
hida se achar, que menos pagou do que devera
pelo foral por assim sonegar, e não pagar o que
era obrigado.
E porque os Capitães hão de haver a Re-
dizima assim do que se arrecadar para mim do
dito assucar, como de tudo o mais, que das mi-
nhas rendas nas ditas terras para mim se arre-
cadar, mando aos ditos Provedores, que elles
lhe. façam pagar a dita Redizima segundo fór-
ma de suas doações, e, da mão dos ditos Officiaes
haverão os ditos Capitães a dita Redizima, e não
da mão dos Lavradores, nem de outra alguma
pessoa sob pena de o Capitão, que ô contrario
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Capitães., e (moradores das povoações onde assim
forem, e ido retorno, que dellas trazem para que
se saiba que as mandaram1 aos Christàos, e não
aos gentios.
Tanto que o dito Navio tornar á Capitania
donde partiu o Provedor delia saberá logo se
o Senhorio e (pessoas que no dito navio foram
trazem a dita Certidão na fôrma acima declara-
da, e não a trazendo, ou trazendo-a de menos
mercadorias das que levou incorrerá na pena
sobredita; e mando aos ditos Provedores, que
quando os ditos navios tornarem se informe
cada um em sua Capitania por testemunhas,
que perguntarão devassadamente com o Escri-
vão do seu Cargo se a gente do dito navio resi-
ou
gatou mercadoria alguma com1 os gentios,
se lhe deu armas, ou salteou, ou lhe fez damno,
e os que achar culpados procederá, e prenderá
contra elles dando appellação e aggravo para o
Provedor-mor de minha Fazenda, o qual tomará
conhecimento do caso, e o despachará pela ma-
neira que se contém em seu Regimento.
Hei por bem que daqui em diante pessoa ai-
navio, nem
guma faça nas ditas terras do Brasil
caravellão algum sem licença, a qual se pedirá
a Thomé de Souza, que envio por Governador
as ditas terras do Brasil, estando elle presente
na Capitania onde se o tal navio houver de
lazer, e não estando presente se pedirá ao Pro-
vedor-mor se ahi estiver, e não estando se pé-
dirá, e a poderá dar o Provedor da dita Capi-
tania, a qual licença se dará a pessoas abasta-
das, e seguras, e que dêm fiança abastante por
de ir
que se obrigue, que quando houverem
tratar com o tal navio o façam saber ao dito.
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se navegarem por-
da dita terra,, e dos Rios, que
firme pelo Sertão as' não
que por dentro da terra
espaço de seis Léguas de
poderão fazer menos ficar ao menos
uma a outra para que possam
cada uma das
três léguas de terra de termo a
fizerem as
ditas Villas, e ao tempo, que assim
e
taes Villas ou cada uma dellas lhe limitarão,
depois não
assignarão logo termo para ellas, e
assim tiverem" dada por
poderão da terra que licença.
termo fazer mais outra Villa sem minha
E outrosim me praz, que o dito Capitão, e
Governador, e Iodos seus Successores a que esta
Capitania vier possam novamente crear,, e pro-
e
ver por suas Cartas os Tabelliães do Publico,
Judicial, que lhes parecer necessário nas Villas,
e povoações, da dita terra assim1 agora, como
suas Cartas as-
pelo tempo adiante, e lhe darão
sigiiadas pior elles, e selladas com seu sello, e
lhes tomarão juramento, que sirvam seus Of-
ficios bem, e verdadeiramente, e os ditos Tabel-
liães servirão por as ditas Cartas sem miais tira-
rem outras de Minha Chancellaria; e quando os
ditos Officiaes vagarem por mOrte, ou renun-
ciação ou por erros de se assim é os poderão
isso mesmio dar1,, e lhes darão os Regimentos por
onde hão de servir conformes aos de minha
Chancellaria; e hei por bem que os ditos Ta-
beliiães se possam chamíar, e chamem' pelo dito.
Capitão, e Governador, e lhe pagarão suas pen-
a
soes segundo fôrma do foral, que ora para
dita terra mandei fazer, das quaes pensões lhe
e
assim mesmo faço doação, e mercê de juro,
herdade para sempre.
de
E outrosim lhe faço doação, e mercê
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juro e herdade para sempre das Alcaidarias
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que mais
Léguas de terra em qualquer parte, senão
auizer e não as tomando porém juntas e nao
ou cinco partes,
partidas em quatro menos de duas léguas as
sendo de uma a outra
sendo aforadas, ou as rendas
quaes terras não
virão sempre a quem
dellas, quando o forem
e Governança pelo
succeder a dita Capitania,
e das novidades,
modo nesta doação contendo: nao será o dito
terras der
que Deus nas ditas as pessoas que de
Capitão, e Governador, nem
trouxerem obrigados
sua mão as tiverem', ou
algum somente o
a me pagar foro, nem Direito se ha
Dizimo de Deus á Ordem, que geralmente Capi-
da dita
de pagar em todas as outras terras
tania como abaixo irá declarado. nem os
Item o dito Capitão, e Governador,
tomfcr terra
que após elle vierem não poderão si,
alguma de Sesmaria na dita Capitania para
filho herdeiro
nem para sua mnlher, nem para o
e repartir
delia, antes darão e poderão dar,
todas as ditas terras de Sesmaria a quaesquer
e condição que
pessoas de qualquer qualidade, sem toro,
sejam, e lhes bari parecer livremente
de Deus
nem direito algum1 somente o dizimo
á Ordem de tudo
que serão obrigados de pagar e de-
o que nas ditas terras houverem segundo
as po-
clarado no foral e pela mesma maneira do
derão dar, e repartir por seus filhos fora
Morgado, e assim, por seus parentes; e porem
dai
aos ditos seus filhos, e parentes não poderão^ a
mais terra da que derem! ou tiverem dada
todas as ditas
qualquer outra pessoa extranha; e e a
terras, que assim der de Sesmaria a uns,
outros será conforme a Ordenação das Sesma-
ter-
marias e com1 a obrigação dellas: as quaes
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-240-
liquidamente ren;
«re da vintena parte do que
os custos o Brasil
der para Mim,, forro de todos a estes Reinos
nue se da dita Capitania trouxer
se fará na Casa da
e a conta do tal Rendimento
onde o dito Brasil ha
Mina da Cidade de Lisboa o Brasil for
de vir, e na dita Casa tanto que delle lhe será
vendido, e arrecadado o dinheiro de contado
logo pago, e entregue em dinheiro
delia aquillo que por
pelo Feitor, e Officiaes montar, e isto por-
La conta na dita Vintena
na dita terra houver
quanto todo o Brasil, que meus Successores,
ha de ser sempre meu, e de
nenU outra
sem o dito Capitão, e Governador,
nemJ vendel-o
akuma plessoa poder tratar nelle,
o dito Capitão, e as-
para fora, somente poderá aproveitar-
sim os moradores da dita Capitania
lhes fome-
se do dito Brasil ahi na terra no que,
e tratando
cessario segundo! é declarado no foral nas
nelle, ou vendendo para fora incorrerão
foral.
penas contendas nk> (dito mercê
Outrosim me praz fazer díoação, e-
sueces-
ao dito Capitão!, e Governador, e a seus
dos
sores de juro,, e hendade para sempre, que
escravos, que elles resgatarem, e houverenina
Rei-
dita terra ido Brasil possam mandar a estes
fazer
nos vinte e quatro peças Cada anno para
virão
delles o que bem vier, os quaes escravos
outro
ao Porto da Cidade de Lisboa, e não a
dos
algum porto, e mandará com elles Certidão
Officiaes da dita terra de como são seus, pela
os ditos
qual Certidão lhe serão cá |despachados alguns,
escravos forros sem delles pagar direitos
nem cinco por cento e alem destas vinte e qua-
tro peças, que assim cada anno, poderá mandar
ma-
forras: hei por bem, que possa trazer por
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1 V
- 242 —
defeito delles as
meas primeiro os machos; e em
nem' ascen-
fêmeas, e não havendo descendentes
modo
dentes' succederão os transversaes jpeio
machos que fo-
sobredito sempre primeiro os
fêmeas, e uo
rem em igual grau, e depois as
se quizer
caso dos bàstirdOS o possuidor poderá
legi-
deixar a dita Capitania a um transversal
sejam
tiino e tiral-a aos bastardos posto que
descendentes em muito mais propinquo grau,
da lei
e isto hei assim pqr bem sem embargo
nem
mental, que diz, que não succedam fêmeas,
bastardos, nem transversaes nem ascendentes;
todo me praz, que nesta
porque sem embargo de nao
Capitania succedam fêmeas, e bastardos,
e as-
sendo de coito damnado, e transversaes,
cendcntes do modo, que, já é declarado.
E outrosim quero', e me piraz, que em temlpo
algum se não possa a dita Capitania, e gover-
nança e todas as cousas, que por esta Doação
dou ao dito Duarte Coelho partir, nem escambar,
espedacar nem em outro modo emalhear (sic)
nem em casamento a filho, ou filha, neml a outra
filho, ou ou-
pessoa dar, nem para tirar pae, ou
tra alguma pessoa de captivob nem' para outra
mi-
cousa ainda que seja mais piedosa; porque
e
nha tençãOj, e vontade é que a dita Capitania
Go-
Governança, e Cousas ao dito Capitão, e
vernador nesta doação dadas andem sempre jtin-
tas, e ise não partam, nem' alienem em» tempo Nal-
ou eis-
gum, e aquelle que a partir; ou alienar, outra
pedaçar, ou der em casamento ou por
cousa pior onde haja de ser partida ainda epie
seja mais piedosa por este mesmo feito pfòrca
a dita Capitania, e governança, e passe direita-
mente a aquelle a que houvera de ir pela Or-
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metade da Diziiría por ser
podia haver a dita de lhe
da Ordem; em! satisfação delia me praz
fazer como de feito por esta presente faço doa-
herdade para semlpre
ção, e mercê de juro, e
de outra metade de Dizima do mesmo pescado,
além1 da Dizima
que ordenei, que mais pagasse,
inteira, segundo! é (declarado no foral da dita Ca-
dizima do dito pescado
pitania a qual metade de
o< dito Capitãoí e todos seus herdeiros, e successo-
res a que a dita Capitania vier haverão), e arre-
cadarão para si no modo, e maneira conteuda no
dito foral, e segundo, fôrma delle, e esta Postilla
e será registada ao
passará pela Chancellaria,
Manoel da Costa
pé do Registo desta doação. 'de
a fez em Évora a vinte e seis de Setembro
mil quinhentos trinta e quatro. As quaes postil-
Ias ambas são assignadas por Sua Alteza do
signal,, que costuma fazer nas taes, e é a dita
doação, e esta derradeira Postilla passada pela
Chancellaria duas vezes onde pagou X6jy reis
a XX6 de Abril de XXXIIII a primeira, e da
segunda vez não pagou nada, e fica tudo regis-
tado no Livro delia segundo se todo viu na dita
doação*
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-254-
de meus Reinos,
dalas suas Justiças, e Offfciaes da Fa-
e Senhorios, è assiin da Justiça, como cada um
e a
zenda, e mando a todos em geral,
e façam
em especial, que cumpram, guardem:,
esta minha
inteiramente cumprir, e guardar se nella
Carta de Foral assim e da maneira, que em-
contém, sem lhe nisso ser p.)sto, duvida,
assim
barão, nem contradição alguma, porque
é minha mercê, e por firmeza dello mandei pas- de
sar esta Carta por mim assignada, e sellada re-
se
meu Sello pendente, a qual mando, que
feitoria da dita Ca-
èiste nos Livros de minha
Alfândega de Lis-
pitania, e assim na minha nos
boa e pela mesma maneira se registará
Livros das Câmaras das Villas, e povoações da
o
dita Capitania para que a todos seja notório
conteúdo neste foral, e se cumprir inteiramente. -três
Manoel da Costa a fez em Évora a vinte e
dias do mez de Setembro Anno do Nascimento
de Nosso Senhor Jesus Christo de mil quinhen-
tos e trinta, e quatro, A qual Carta de Foral é
assignada por Sua Alteza do signal, que costuma
fazer nas taes Provisões, e passada pela sua
Chancellaria a vinte!, e sete de Setembro do dito
anno de trinta, e quatro.
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após elle vierem as-
deiros. e successores, que
transversaes, e colla-
sim descendentes, como
declarado de cincoenta
toaes como adiante irá
dita Costa do Brasil as quaes
guas * terra na se acabarem' as
se começarão na parte onde
feito mercê a
cincoenta léguas de que tenho
na dita Costa do
Jorge de Figueiredo Corrêa
couber nas ditas
Brasil da banda do Sul quanto
Capitania quaes-
cincoenta léguas, entrando nesta
até dez léguas ao mar
quer Ilhas, que houver ditas cmcoen a
,ía frontaria, e demarcação das
ao dito Pero do
léguas de que ahi faço mercê
se entenderão,
Campo; as quaes cincoenta léguas
e entrarão ba
c serão tie largo ao longo 0a Costa,
a dentro tanto
mesnva largura pelo sertão firme
for de minha Conqms-
quanto puderem entrar, e lhe
ta da aual terra pela sobredita .demarcação
e herdade
assim faço doação, e nifcrcê de juro,
e quero, e me praz
para sempre como dito é,
toclos seus herdei-
que o dito Pero do Campo, e e
ros, e successores, que a dita terra herdarem Ca-
succederem se possam! chamar, e chamem
faço doação, e toer-
pitães delia. E outrosim lhe
cê de juro e herdade para todo sempre, para
modo
elle, e seus descendentes, e successores no
da dita
sobredito da jurisdição Civel, e Crime
e seus
terra, da qual elle dito Pero do Campo,
ma-
herdeiros, e successores usarão na fôrma, e
neira seguinte. Poderá por si, e por seu Ouvidor
estar á eleição dos Juizes, e Officiaes, e ahmpar,
e apurar as pautas, e passar Cartas de Confm-
se
mação aos ditos Juizes, e Officiaes os quaes
chamarão pelo dito Capitão, e elle porá Ouvidor
novas dez le-
que poderá conhecer de acções
e aggra-
guas donde estiver, e de appellações, os
vos conhecerá eto toda a dita Capitania, e
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dito seu Ouvidor, escrivães, e outros Officiaes
necessários, e costumados nestes Reinos assim
na Correição da Ouvidoria como em todas as
Villas, lugares da dita Capitania, e serão o dito
Capitão, e seus Successores obrigados quando
dita terra for povoada em tanto crescimento que
seja necessário pôr outro Ouvidor de o pôr onde
por mini, ou por meus Successores for ordenado.
E outrosim me praz, que o dito Capitão, e
todos seus successores possam por si fazer Vil-
Ias todas, e quaesquer povoações, que se na
dita terra fizerem, e lhe a elles parecer, que o
devem ser, as quaes se chamarão, Villas, e terão
tarmo, e jurisdição, liberdades, e insígnias de
Villas segundo foro, e costume de m'eus Reinos,
e isto porém se entenderá, que poderão fazer
todas as Villas, que quizerem das povoações que
estiverem ao longo da Costa da dita terra, e
dos Rios, que se navegarem, porque por dentro
da terra firme pelo sertão as não poderão fazer
menos espaço de seis léguas de uma a outra para
que possam ficar ao meníos três léguas de termo
a cada uma das ditas Villas; e ao tempo, que
assim fizerem' as ditas Villas, ou cada uma dei-
Ias lhe limitarão, e assignarâo logo o termo para
ellas, e depois não poderão da terra, que assim
tiverem dada por termo fazer mais outra Villa
sem minha licença.
E outrosim me apraz, que o dito Capitão, e
todos seus successores, a quem esta Capitania
vier possam novamente crear, e prover por suas
Cartas os Tabeiliães do publico, e Judicial, que
lhe parecer necessário nas Villas, e povoações
da dita terra assim agora, como pelo tempo
adiante, e lhes darão suas Cartas assignadas
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por elles, e sellaclas com os seus sellos, e lhe to-
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que se matar em toda a dita Capitania
dez Léguas do dito Capitão, porquanto as ditas
10 léguas de terra será livre, isenta, como já é
declarado.
E outrosim lhe faço doação, e jtriercê de juro,
e herdade para sempre da Redizima de todas as
rendas, e direitos, que á dita ordem, e a mim
de Direito na dita Capitania pertencer; que de
todo o rendimento, que a dita Ordem, e a Mim
couber assim das Dizimas, como de quaesquer
outras Dizimas, que é de dez partes uma.
E outrosim me praz por respeito do cuidado,
que o dito Capitão, e seus Successores hão de
ter de guardar, e conservar o Brasil, que na dita
terra houver de lhe fazer doação, e mercê de
jure. e herdade, para sempre da vintena parte
do que liquidam ente render para mim forro de
todas os custas o Brasil, que se da dita Capitania
trouxer a estes Reinos, e a conta do tal rendi-
mento se fará na Casa da Mina da Cidade de
Lisboa onde o dito brasil ha de vir, e na dita
Casa tanto que o Brasil fôr vendido, e arrecada-
do o dinheiro delle lhe será logo pago entregue
em dinheiro de contado pelo Feitor, e Officiaes
delia aquiilo que por boa conta na dita vintena
montar; e isto porquanto todo o Brasil que na
dita Capitania houver ha de' ser sempre meu,
e de meus Successores senr o dito Capitão, e Go-
vernador, nem outra alguma pessoa poder tratar
nelle, nem vendel-o para fora somente poderá
o dito Capitão., e assim os moradores da dita Ca-
pitania aproveitar-se do dito Brasil ahi na terra
no que lhe for necessário, segundo; é declarado
noj foral, e tratando nelle, ou vendendo para fora
incorrerão nas penas conteudas no dito foral.
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idade, que o filho, e não havendo macho, ou
havendo, e não sendo em tão propinquo grau
ao ultimo possuidor como a fêmea, que então
succeda a fêmea, e emquanto houver descen-
dentes legítimos, machos, ou fêmeas, que não
succedá na dita Capitania bastardo algum; e
não havendo descendentes machos, nem fêmeas
legítimos, então succederâo os bastardos machos,
e fêmeas, não sendo porém de damnado coito,
e succederâo pela mesma ordem dos legitimes
primeiro os machos, e depois as fêmeas em igual
grau, com condição, que se o possuidor da dita
Capitania a quizer antes deixar a um seu pa-
rente transversal, que aos descendentes bastar-,
dos quando não tiver legítimos o possam' fazer,
e não havendo descendentes machos, nem fe-
meas legítimos nem bastardos da maneira, que
dito é, em tal caso suecederá os ascendentes ma-
chos, e fêmeas primeiro os machos em defeito
delles as fêmeas e não havendo descendentes,
nem ascendentes succederâo os transversaes pelo
modo sobredito senrpre primeiro os machos que!
forem em1 igual grau, e depois as fêmeas, e nq
caso dos bastardos o possuidor poderá se qui-
zer deixar a dita Capitania a um transversal
legitimo, e tiral-a aos bastardos posto que sejam
descendentes em muito mais propinquo grau; e
isto hei assim por bem sem embargo da Lei
mental, que diz, que não suecedam fêmeas, neití
bastardos, nem transversaes nem1 ascendentes,
porque sem embargo de tudo me praz que nesta
Capitania suecedam fêmeas, e bastardos, não
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sendo de coito damnado, e transversaes, e des-
eendentes, e do modo, que
já é declarado.
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darão nisso tudo o que cumprir ao serviço de
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terras da dita Capitania não entrem nem pos-
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guerra, que á dita Capitania levarem,
darem levar, o Capitão ou moradores delia, ou
como
quaesquer outras pessoas assim naturaes,
estrangeiros, hei por bem que se não paguem
direitos alguns, e que os sobreditos possam livre-
mente vender todas as ditas cousas, e cada uma
dellas na dita Capitania ao Capitão, e moradores,
e povoadores delia, que forem Christãos, e meus
Subditos.
Todalas pessoas assim de meus Reinos, e Se-
nhorios, como de fora delles, que á dita Capi-
tania forem não poderão tratar, nem- comprar
nem vender cousa alguma com os gentios da
terra, e tratarão somente com o Capitão, e po-
voadores delia comprando, vendendo, e resga-
tando com elles todo o que puderem haver; e
quem o contrario fizer hei por bem, que perca
em dobro todalas mercadorias, e cousas, que
com os ditos gentios contratarem, de que será
a terça parte para minha Câmara, è a outra
terça parte para quem os aceusar, e a outra par-
te para o Hospital, que na dita terra houvier, e
não no havendo assim digo ahi será para a
fabrica da Igreja delia.
Quaesquer pessoas, que na dita Capitania
navegarem seus navios serão obrigados antes
que comecem a carregar, e antes que saiam
fora da dita Capitania de o fazer saber ao
Capitão delia para prover e ver, que se não ti-
rem mercadorias defesas, nem partirão assim
mesmo da dita Capitania sem licença do dito
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Capitãq, e (não: o fazendo assim, ou partindo sem
a dita licença perder-se-ão em dobro para mim
todas as mercadorias, que carregarem, posto que
não sejam de fora; e isto porém se entenderá
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Ca-
Capitania houver será obrigado a pagar ao
de pensão em cada um
pitão quinhentos reis e povo da
anno. Os Povoadores, e moradores,
tempo de
dita Capitania serão obrigados em
o Capitão se lhe neces-
guerra servir nella com da dita
sario for: notifico-o assim ao Capitão
meu
Capitania, que ora é, e ao diante for, e ao
aos
Feitor, e Almoxarife, e Officiaes delia, e
Juizes.' Justiças da dita Capitania, e a lodalas
e
outras Justiças, e Officiaes de meus Reinos,
Senhorios assim da Justiça, como da Fazenda,
es-
e mando, a todos em geral, e a cada um em
e façam intei-
pecial, que cumpram!, è guardem,
ramente cumprir esta minha Carta de Foral as-
lhe
sim, e da maneira, que se nella contém, sem
a isto ser posto duvida, nem embargo algum,
e firmeza dello
porque assim é minha mercê, por
mandei passar esta Carta por mim assignada,
e sellada de meu Sello pendente, a qual mando
de minha Al-
que se registe no Livro do Registo
fandega, e assim nos Livros de minha Feitona,
e da dita Capitania, e pela mesma maneira se
registará nos Livros das Câmaras das Villas da
a
dita Capitania, e povoações delia para que
e
todos seja notório o conteúdo neste Foral,
de
se cumprir inteiramente. Dada em a Cidade
Évora a vinte e três do mez de Setembro, Dio-
de Nosso
go Lopes a fez. Anno do Nascimento
Senhor Jesus Christo de mil quinhentos e trinta,
e quatro annos.
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Traslado do Eoral da Capitania do Es-
pirito Santo, de que é Capitão Vasco Fer-
nandes Coutinho.
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do quinto naverá o Capitão sua dizima,
como se contém' em sua doação, e ser-lhe-á en-
tregue a parte, que lhe na dita Dizima montar
ao tempo que se o dito quinto por meus Offi-
e-iaes para mim1 arrecadar.
3.°) Item o páu do Brasil da dita Capita-
nia, e assim qualquer especiaria, ou drogaria
de qualquer qualidade, que seja, que nella hou-
ver pertencerão, e será tudo sempre meu, e de
meus successores sem1 o dito Capitão, nem outra
alguma pessoa poder tratar nas ditas cousas,
nem em alguma dellas lá na terra, nem1 as po-
derão vender, nem traspassar a meus Reinos, e
Senhorios, nem para fora delles, sob pena de
quem o contrario fizer perder por isso toda sua
fazenda para a Coroa do Reino, e ser degradado
para; a Ilha de São Thomé para sempre; e porém
quanto ao Brasilhei por bem, que o dito Capi-
tão, e assim os moradores da dita Capitania se
possam aproveitar delle no que lhes ahi na ter-
ra for necessário não sendo em o queimar, por
que queimando-o incorrerão nas sobreditas
penas.
4.o) Item de todo o pescado, que se na
dita Capitania pescar, não sendo á Canna se
pagará a Dizima á Ordem, que é de dez peixes
um, e além da dita Dizima, hei por bem que se
pague mais meia dizima, que é de vinte peixes
um, a qual meia Dizima o Capitão da dita Ca-
pitania .haverá, e arrecadará para si; porquanto
lhe tenho delia feito mercê.
5.o) Item querendo o dito Capitão, mora-
dores, e povoadores da dita Capitania trazer, ou
mandar trazer por si, oú por outremí a meus Rei-
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nos, ou Senhorios qualquer sorte de mercado-
1
— 280
houver, li-
rias, que na dita terra, e partes delia
atrás
rando escravos, e as outras cousas que
recebidos,
são defesas podel-o-âo fazer, e serão
e agasalhados, em quaesquer portos, Cidades,
Se-
Villas, ou Lugares dos ditos meus Reinos, e
nhorios, em que vierem aportar, e não serão
constrangidos a descarregar suas mercadorias,
nem as vender em algum dos ditos Portos, Ci-,
dàdes Villas contra suas vontades se para outras
fazer seus proveitos,
parles antes quizerem ir
e querendo-as vender nos ditos lugares de meus
Reinos, ou Senhorios não pagarão dellas di-
reitos alguns somente a sisa do que venderem,
ou costumes
posto que pelos foraes, Regimentos,
dos taes lugares fossem obrigados a pagar ou-
tros direitos, ou tributos e poderão os sobredi-
tos vender suas mercadorias a quem quizerem,
e leval-as para fora do Reino se lhes bem vier
sem embargo dos ditos Foraes Regimentos, ou
costumes, que eto contrario haja.
6.°) Item todos os navios de meus Reinos,
e Senhorios que á dita terra forem coto merca-
dorias, de que já cá tenham pagos os direitos
em minhas Alfândegas, e mostrarem disso Cer-
tidão dos meus Officiaes dellas não pagarão na
dita terra do Brasil direito algum, e se lá carre-
Reino
garem mercadorias da terra para fora do
Di-
pagarão da sahida Dizima a mim', da qual
zima o Capitão haverá sua Redizima, como se
contém em sua doação; e porém trazendo as taes
mercadorias para meus Reinos, ou Senhorios
não pagarão da sahida cousa alguma, e estes
que trouxerem as ditas mercadorias para meus
Reinos ou senhorios serão obrigados de dentro
de um anno levar ou enviar á dita Capitania
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15 o) Item cada um dos Tabeüiães do
da
blico e Judicial, que nas Villas, e Povoações
dita Capitania houver será obrigado de pagar
em
ao dito Capitão quinhentos reis de pensão
cada um anno.
16.°) item os povoadores, moradores, e
obrigados em tem-
povo'de da dita Capitania serão o Capitão se
pp guerra de servir nella com
lhe necessário for: notnico-o assim ao Capitão
e a
da dita Capitania, que ora é, e adiante for,
e
meu Feitor, e Almoxarife, e Officiaes delia,
to-
aos Jui2e4 e Justiças da dita Capitania, e a
das as outras Justiças, e Officiaes de meus Rei-
nos,, e Senhorios assim da Justiça, como da Fa-
zenda; e jatando a todos em geral, e a cada um
em especial,, que cumpram, guardem, e façam
inteiramente cumprir, e guardar esta minha Car-
ta de foral assim, e da maneira, que se nella
contém,, sem lhe nisso ser posto duvida, nem em-
bargo algum; porque assim é minha mercê; e
Carta por
por firmeza dello mandei passar esta
mim assignada, e sellada de meu Sei 1q,pendente;
a qual mando, que se registe no Livro dos Re-
e assim
gistos da minha Alfândega de Lisboa,
nos Livros de minha Feitoria da dita Capitania,
e pela mesma maneira se registará nos Livros
da Câmara das Villas, e Povoações da dita Capi-
tania para que a todo-s seja notório o conteúdo
neste foral, e se cumprir inteiramente. Dada na
aos sete dias do mez de Ou-
Cidade de Évora 'Nascimento
tubro Anno do de Nosso Senhor
Jesus Christo de mil quinhentos, e trinta, e
quatro. Pero de Mesquita a fez.
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em que estiver
Ia ou lugar da dita Capitania*
desse lugar onde
posto que seja muito apartado na própria Ca-
assim estiver eomtanto que seja
Governador poderá
pitania; e o dito Capitão, e Ouvidor, e Es-
pôr meirinho dante o dito seu necessa-
crivães e outros quaesquer Officiaes na Cor-
rios e'costumados nestes Reinos assim Villas,
as
reição da Ouvidoria, como em todas
o dito Ca-
e lugares da dita Capitania. E serão
Successores obri-
pitão e Governador, e seus
for povoada em tanto
gados quando a dita terra Ouvidor
crescimento, que seja necessário outro Successo-
de o pôr onde por mim, ou por meus
res for ordenado. ... nCapi-•
50) E outrosim me praz, que o dito
tão Governadora todos seus Successores possam
por si fazer Villas todas, e quaesquera .ellespoivoaçoes,
e lhe pare-
que se na dita terra fizerem, \ u-
cer, que o devem ser, as quaes se chamarão e in-
Ias, e terão termo, e jurisdição, Liberdades de
signias de Villas segundo foro-, e costume
meus Reinos. E isto porém se entendera, que
das
poderão fazer todas as villas, que quizerem
longo da Costa dja
povoações, que estiverem ao
dita terra, e dos rios, que se navegarem, porque
Sertão as nao
por dentro da terra firme pelo seis léguas de
de
poderão fazer menos espaço menos
uma a outra para que possam ficar ao das
três léguas de terra de termo a cada uma as
ditas villas. E ao tempo, que assim fizerem
ditas Villas, ou cada uma dellas lhe limitarão, depois
e assignarão logo termo para éllas, e daua
não poderão da terra que assim tiverem minha
Villa sem'
por termo fazer mais outra
licença. ^
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darão os Regimen-
rão isso mesmo dar, e lhes aos de
tos por onde hão de servir conforme
os ditos
minha Chancellaria, e hei por bem que
chamem pelo
Tabelliães se possam chamar, e
suas
dito Capitão, e Governador, e lhe pagarão
do foral, que ora para
pensões segundo fôrma lhe
a dita terra mandei fazer, das quaes pensões c
de jure,
assim mesmo faço doação, e mercê
herdade para sempre. *
de
Item outrosim Ine faço doação e mercê
das Alcaidanas-
jure e de herdade para sempre da
mores de todas as ditas Villas, e povoações
foros, e
dita terra com todas as rendas direitos,
é de-
tributos, que a ellas pertencerem, segundo
e Go-
clarado no foral, as quaes o dito Capitão,
arreca-
vernador, e seus Successores haverão,, e
dito
darão para si no modo, e maneira no
foral conteúdo, e segundo fôrma deite; e as pes-
soas a que as ditas Alcaidarias-mores forem §&•
tregues da mão do dito Capitão, e Governador,
for-
elle lhes tomará homenagem dellas segundo
ma de minhas Ordenações.
ao
Item outrosim me praz por fazer mercê
dito Martim Affonso, e a todos seus Successores
a que esta Capitania vier de jure, e de herdade
e hajam todas
para sempre, que elles tenham,
moendas d'águas, marinhas de sal, e quaesquer
se-
outros Engenhos de qualquer qualidade, que
se
jam, que na dita Capitania, e governança ai-
puderem fazer: e hei por bem que pessoaman-
moendas,
grana não possa fazer as ditas e
nhas, nem Engenhos senão o dito Capitão,
der
Governador, ou aquelles a que elle para isso
tn-
licença, de que lhe pagarão aquelle foro, ou
buto, que se com elles concertar.
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Item outrosim1 lhe faço doação, e mercê de raSufl
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governança, e todas as cousas, que por nem1
ção dou ao dito Martim Affonso, partir,
¦escambar, e lespedaçar, nem' em' outro modo ema-
w lhear (sic) nem em casamento a filho, ou filha,
nem a outra pessoa darem para tirar pae, ou
filho, ou outra alguma pessoa de captivo nem
mais piedosa;
para outra cousa ainda que seja
é que a dita
porque minha tenção, e vontade
Capitania, e governança, e cousas ao dito Ca-
dadas andem
pitão, e Governador nesta doação
sempre juntas, e se não partam, nem alienem em
tempo algum, e aquelle que a partir, ou alie-
nar, ou espedaçar, ou dar em casamento, ou por
outra cousa, pior onde haja de ser partida, ainda
eme seja mais piedosa, por esse mesmo feito
e passe
perca a dita Capitania, e governança,
direitamente áquelle a que houvera de ir pela
Ordem de suCceder sobredita, se o tal que isto
assim não cumprir fosse morto.
Item outrosim me praz, que por caso algum
de qualquer qualidade que seja, que o dito Ca-
pitão, e Governador comhiieta por que segundo
direito, e Leis destes Reinos mereça perder a
dita Capitania, e governança jurisdição, e Ren-
das, e bens delia a não perca seu Successor
salvo se for traidor á Coroa destes Reinas, e
em todos os outros casos, que commeter será
punido quanto, o crime o obrigar; e porém, o seu
successor não pierderá por isso a dita Capita-
niá, e governança, jurisdição, rendas, e bens
delia como dito é.
Item mejplraz, e hei por bem, que o dito!
Martins Affonso|, e toldos seus Successores a que
esta Capitania, e governança vier usem inteira-
mente da <üta Jurisdição, poder, e alçada nesta
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Item de maiitimentos. armas, artilharia, pol-
vora salitre, enxofre, chumbo, e quaesquer ou-
trás cousas, de munição de guerra, que á dita
Capitania levarem, ou mandarem levar o Capi-
tão, e moradores delia, ou quaesquer outras pes-
soas assim naturaes como estrangeiros hei por
bem qtie se não paguem direitos alguns, e que
'Sobreditos
os possam livremente vender todas
as ditas cousas, e cada uma dellas na dita Ca-
e povoadores
pitania ao Capitão, e moradores,
delia, que forem Christãos, e meus Subditos.
item todas as pessoas assim de meus Reinos,
e Senhorios, como de fora delles, que á dita
Capitania forem, não poderão tratar, nem com-
com! os geiitios
prar, nem vender cousa alguma
da terra, e tratarão somente com o Capitão, e
vendendo, e res-
povoadores delia, comprando, haver,
gatando com elles todo o que puderem
e quem o contrario fizer hei por bem, que perca
em dobro toda a mercadoria, e cousas, que com
os ditos gentios contratarem, de que será a
terça parte para minha Câmara, e a outra ter-
outra parte
ça parte para quem os accusar, e a
houver, e não
para o iHos>pital, que na dita terra
no havendo ahi será para a fabrica da Igreja
delia.
Item quaesquer pessoas, que na dita Capi-
tania carregarem seus navios serão obrigados
antes que comecem a carregar antes que sejam
fora da dita Capitania de o fazer saber ao Ca,-
não ti-
pitão'delia para procurar, e ver que se
. rem mercadorias defesas, nem partirão assim
mesmo da dita Capitania sem licença do dito:
Capitãoí, e fcião)o fazendo assim, ou partindo sem1
a dita licença perderão em dobro para miimi
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319-
Câmara for
le direito, ou tributo que lá em
mim.
taxado, que leve, sendo continuado por
Item cada um' dos Tabelliães do publico, e
dita Ca-
Judicial, que nas Villas, e povoações da
de pagar ao dito
pitania houver será-obrigado um
Capitão quinhentos reis de pensão em cada
anno
Item os Povoadores, moradores, e povo da
dita Capitania, que ora é, e adiante for serão
obrigados em tempo de guerrra servir nella com
o Capitão se lhe necessário fôr.
Notifico assim ao Capitão da dita Capitania,
ao meu feitor, AlmOr
que ora é, e adiante fôr, e
xarifes, e (Officiaes delia, e aos Juizes, e Justiças,
e Officiaes de meus Reinos, e Senhorios assim
da Justiça, como da Fazenda, e mando a todos
em geraL e a cada um em especial, que cumpram,
cumprir, e
guardem, e façam inteiramente
foral assim', e da
guardar, esta minha Carta de
maneira, que se nella contém semi lhe nisso ser;
assim
posto duvida, nem embargo algum porque
é minha nierOê;, e por firmeza delle mandei pas-
sar esta Carta por mim assignada, e sellada de
meu Sello pendente, a qual mando que se re-
Alfândega
giste no Livro dos Registos de minha
de Lisboa, e .assim nos Livros de minha feitoria
da dita Capitania^ e pela mesma maneira se re-
Villas, e po-
gistará nos Livros das Câmaras das
voações da dita Capitania para que.a todos seja
notório o conteúdo neste foral, e se cumlprirá
'inteiramente. Dada em a Cidade de Évora aos
do mez de Outubro. Diogo Lopes a fez
Anno do Nascimento de Nosso Senhor Jesus
Christo de mil quinhentos, e trinta, e quatro
annos.
^íbsíid-':
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Traslado du Doação da Capitania dos
Ilhéus, de que é Capitão, e Governador Jor-
ge de l7igueireão Corrêa
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— 322 —
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novas a idez Léguas onde estiver, e das appella-
ções, e aggravos conhecerá em toda a dita Ca-
pitania, e governança, o os ditos Juizes darão
apipellação para o dito seu Ouvidor nas quan-
tias, que mandam minhas Ordenações; e do que
o dito seu Ouvidor julgar assim por acção nova,
como por appellação, e aggravo sendo em! cou-
sas eiveis não haverá appellação nem aggravo
até quantia de cem mil reis, e dahi para cima
dará appellação á parte, que guizer apellar.
E nos casos crimes hei por bem!, que o dito
Capitão, e Governador e seu Ouvidor tenham
jurisdição, e alçada de morte natural, e inclusi-
va em escravos, e gentios, e assim mesmo em
ca-
peões Christãois e homens livres em todolos
sos assim como para absolver, como para con-
demnar sem haver appellação, nem aggravo, e
nas pessoas de maior qualidade dez annos de de-
appella-
gredo, e até cem cruzados de pena sem
cão nem aggravo; e porém nos quatro casos se-
lhe
guintes, a saber, Heresia quando o herético
. for entregue pelo Dcelesiastioo, e traição, e sodo-
mia, e moeda falsa terão alçada em toda pessoa
de qualquer qualidade, que seja para condemnar
os culpados a morte, e dar sua sentença a exe-
cução sem appellação nem aggravo; porém nos
ditos quatro casos para absolver de morte posto
de mor-
que outra pena lhe queiram dar menos
te darão appellação, e aggravo, e appellação
por parte da Justiça.
E outrosim me praz, que o dito seu Ouvidor
possa conhecer de appellações, e aggravos, que
a elle houverem de ir em! qualquer Villa, ou
lugar da dita Capitania, que estiver posto que
seja muito apartado desse lugar donde assim
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estiver comtanto que seja na páropria Capitania
e o dito Capitão, e Governador poderá pôr Mei-
rinho dante o dito seu Ouvidor, e Escrivães, e
outros quaesquer Officiaes necessários, e cos-
fumados nestes Reinos assim na Gorreição da
Ouvidaria como em todalas Villas, e lugares da
dita Capitania, e governança, e será o dito Ca-
Successores obri-
pitão, e Governador, e seus
fôr povoada em tanto
gados quando a dita terra
crescimento, que seja necessário outro Ouvidor
de o pior onde por mim, ou por meus suecesso-
res fôr ordenado.
E4 outrosim me praz, que o dito Capitão, e
Governador e todos seus Successores possam
por si fazer Villas todas e quaesquer pojvoações,
elle parecer,
que se nadita terra .fizerem), e lhe a
Villas,
que o devem ser, as quaes se chamarão
e terão termo^ e jurisdição, foro, e Costume
de meus Reinos, Liberdades, e insignias de Vil-
Ias, e isto porém se entenderá, que poderão
fazer todas as Villas que quizerem das povoa-
dita
ções, que estiverem ao longo da Costa da
terra, e dos Rios, que se navegarem, porque
as não
por dentro da terra firme pelo Sertão
Léguas
poderão fazer menos de espaço de seis
de uma a outra parte, eme possam1 ficar ao
menos seis léguas de uma a outra, digo ao menos
três léguas de terra de termo a cada uma das,
ditas Villas;,; e ao tempo^ que se fizerem' as ditas
villaso ou cada uma dellas, lhe limitarão, e assi-
não po-
gnarão logo termo para ella, e depois
derão dâ terra, qué assim tiverem dada por
li-
. termo fazer mais outra Villa sem minna
oençav, <.;¦- .¦¦í-í-:-.':. ..-"¦.¦'¦•VV.-j ;v '
E outrosim me praz, que o dito Capitão, e
Governador, e toldos seus Suecessores a que esta
Capitania vier possam novamente criar, e prover
por suas Cartas os Tabelliães do publico, judi- /
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vernador, elle lhes tomará homenagem dellas,
segundo fôrma de minhas Ordenações.
E outrosim me praz por fazer mercê ao
dito Jorge de Figueredo Corrêa, e a todos seus
Successores a que esta Capitania, e Governança
vier de jure, e de herdade para sempre, que
elles tenham, e hajam todas as moendas d'água,
marinhas do sal, e quaesquer outros Engenhos
de qualquer qualidade, que sejam, que na dita
Capitania, e governança se puderem fazer: e
hei por bem, que pessoa alguma não possa fazer
as ditas moendas, marinhas, nem Engenhos r-e-
não o dito Capitão, e Governador, ou aquelles,
a que elle para isso der licença, de que Ihq
se com
pagarão aquelle foro, ou tributo, que
elles concertar.
E outrosim lhe faço doação, e mercê de
léguas de
jure. ede herdade para sempre de dez
terra ao longo da Costa da dita Capitania, e
governança,, e entrarão pelo Sertão tanto quanto
a
puderemi entrar, e for de minha Conquista qual
terra será sua livre, e isenta sem1 delia pagar
foro, tributo, nem direito algum somente o Di-
zimo á Ordem do Mestrado de Nosso Senhor
Jesus Christo, e dentro de vinte annos do dia,
da
que o dito Capitão e Governador tomar posse
dita terra poderá escolher, e tomar as ditas dez
léguas de terra em qualquer parte, que mais qui-
zer, não as tomando porém juntas senão reparti-
das em quatro, ou cinco partes, e não sendo de
uma: a outra menos de duas léguas, as quaes ter-
ras o dito Capitão, e Governador, e seus Succes-
"sores
poderão arrendar, e aforar em fatiota, ou
era pessoas, ou como quizerem, e lhes bem vier,
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e pelos foros, e tributos que quizerem, e as ditas
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mercê ao
E ouirosim me praz por fazer
Capitão, e Governador, e seus Successores, •
dito
da dita Capi-
e assim aos Vizinhos, e moradores
algum ha-
tania que nella não possa em tempo
saboa-
ver direitos de sisas, nem imposições,
alguns Di-
rias de tributo de sal, nem outros
reitos, nem tributos dé qualquer qualidade, que
bem desta doa-
seiam salvo aquelles que por
cão e do foral ao presente são ordenados, que
haja. ,
' esta Capitania, e governança, e rendas,
Item
se her-
e bens delia hei por beto,, e me praz, que
todo
de e suceeda de jure, e de herdade para
e seus
sempre pelo dito Capitão, e Governador,
com tal
descendentes filhos, e filhas legitimos
legiti-
declaração, que emquanto houver filho
filha
mo varão rio mesmo grau não suceeda
idade, que o filho e
posto que seja em maior sendo
não havendo macho, ou havendo-o e não
como
em tão próximo grau ao ultimo possuidor
a fêmea, que então suceeda a fêmea; c emquanto
ou le-
houver descendentes legitimos machos,
bastar-
meas que não suçceda na dita Capitania
do algum'; e não havendo descendentes machos,
bas-
nem fêmeas legitimos, então suecederão os
de
tardos machos, e fêmeas, não sendo porem
Or-
damnado coito, e suecederão pela mesma
e de-
dem dos legitimos, primeiro aos machos,
tal condição,
pois as fêmeas em igual grau com an-
a
que se o (possuidor da dita Capitania quizer aos
tes deixar a um sen parente transversal que
descendentes bastardos, quando não tiver legi-
timos o possam fazer, e não havendo descendeu-
tes machos, nem fêmeas legitimos, nem bastar-
dos da maneira, que dito é, em tal caso suece-
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houvera de ir
passe direitamente aquelle, que e se o tal
pela ordem de sueceder sobredita, que
isto assim não cumprir fosse morto,
E outrosim me praz, que por caso algum
Ca-
de qualquer qualidade, que seja, que o dito
segundo
pitão, e Governador commeta, por que
direito, e Leis destes Reinos mereça perder a
dita Capitania, e governança, jurisdição, e ren-
das delia a não perca seu Suecessor, salvo se
for traidor á Coroa destes Reinos, e em todos os
outros casos, quccommeter será punido quanto
o crime o obrigar, e porém o seu Suecessor não
e
perderá por isso a dita Capitania, governança,
e jurisdição, rendas, e bens delia, como dito é.
Item me praz, e hei por bem, que o dito
Jorge de Figueredo Corrêa, e todos seus Sue-
Cessores a que esta Capitania, e. governança vier
usem inteiramente de toda a jurisdição, e poder,
e alçada nesta doação, conteuda, assim, e da
maneira, que nella-é declarado, e pela confiança,
tudo o
que delles tenho, que guardarão* nisso
e bem
que cumprir ao serviço de Deus, e meu,
do povo; e direito das partes, e outrosim hei
da dita
por bem, e me praz, que nas terras
Capitania não entre, nem possa entrar em' tem-
outras
po algum Corregedor, nem1 alçada, nem
algumas Justiças para nellas usar de jurisdição
alguma por nenhuma via, nem modo, que seja,
nem menos será o dito Capitão suspenso da dita
Capitania, e governança, e jurisdição delia; e
algum
porem quando o dito Capitão cair em
erro, e fizer cousa por que mereça, e deva ser
castigado eu ou meus Successores o mandaremos
vir a nós para ser ouvido com sua justiça, e lhe
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será
toda a fazenda com que tratar, da qual
dois terços
um terço para quem o aocusar, e
da dita Capitania.
para obras dos muros
Item os Alcaides-mores da dita Capitania,
e arre-
e das Villas, e povoações delia haverão,
e tri-
cadarâo para si todos os foros, e direitos,
butos que em meus Reinos, e Senhorios por
e são
bem de minhas Ordenações pertençam,
concedidos aos Alcaides-mores.
Item nos rios da dita Capitania, em que
houver necessidade de pôr barcas para passa-
e levará dellas
gem delles o Capitão as porá, lá em Câmara
aquelle direito, ou tributo, que
for taxado, que leve, sendo confirmado por mim.
Item cada um dos Tabelliães do publico, e
dita
Judicial, que nas Villas, e povoações da
dito
Capitania houver será obrigado pagar ao
Capitão quinhentos reis de pensão em cada um'
anno.
Item os povoadores, e moradores, e povo
da dita Capitania serão oorigados em tempo
de guerra de servir nella com o Capitão se lhe
necessário for.
Item notifico-o assim ao Capitão da dita Ca-
ao meu fei-
pitania que ora é, e-adiante for, e
tor, e lAlmoxarife, e Officiaes delia, e aos Juizes,
e Justiças da dita Capitania; e a todas as outras
Justiças, e Officiaes de meus Reinos e Senho-
rios assim da justiça, como da fazenda, mando
I a todos em geral, e a cada um em especial, que
cumpram, e guardem, e façam inteiramente
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que sobre as ditas dadas d'é terras, e águas se 'A'-'' ¦''¦¦'. ¦¦''.
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Offi-
Item Não havendo na tal Capitania
mim, ou
ciaes de minha fazenda providos por
necessários; da-
faltando alguns dos que forem
elle com
reis disso conta a Thomé de Souza para forem
vosso parecer prover dos Officios, que aptas
forem
necessários pessoas, que para isso
se assim pro-
e escrever-me-eis os Officios, que
mandar acerca
verem, e a que pessoas para eu
disso o que houver por meu serviço. or-
Item Em cada uma das ditas Capitanias
e Com
denareis que haja casas para Alfândega,casas da
ditas
tos, e livros para o Negocio das
na Bahia, e
maneira, que o haveis de ordenar
Provedores.
como se contém no Regimento dos ramos
Item Assim ordenareis de fazer em
eu tiver,
apartados as rendas, e Direitos, que
Capitanias
e me pertencerem em cada uma das
das ditas
annexando a cada ramo aquella parte se me-
rendas, e Direitos que vos parecer, que
se iara
lhor poderão nelle arrecadar, de que
da Provedoria
assento no Livro dos Regimentos
mandarei»
da dita Capitania; e as ditas rendas
metter em pregão por ramos, ou juntamente
e as arre-
como vos mais meu serviço parecer:
matareis a quem por ellas mais der guardando
Fazenda,
nisso a fôrma do Regimento de, minha carre-
e as quantias dos arrendamentos fareis
Almoxarife. para tu
gar em receita sobre o dito a dita
cuidado de tomar as fianças, e arrecadar
no Regmientc, de
quantia segundo se contém conformareis
minha Fazenda, com o qual vos
'em tudo o este.
que for contrario a a caaa
Item. Em cada um anno escrevereis
'
;¦
Vos
um dos Provedores de minha Fazenda, que minhas
mandem por Certidão o que renderam
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a J\:.- ri
354
em que
sobre o Almoxarife daquella Capitania,
munições, que
se fizer, e assim a artilharia, e
"V' ao dito Thomé de Souza parecer necessária para
se armar, quando cumprir.
E porque será meu Serviço, e proveito de
meus Reinos pela abastança de madeiras, que
naus:
ha nas ditas terras do Brasil fazerem.se lá
terra
hei por bem, que as pessoas, que na dita
toneis,
do Brasil as fizerem de cento, e trinta
das
ou dahi para cima hajam a mercê, e gozem
liberdades, de que gozam por bem do Regimento
dita
de minha Fazenda os que fazem naus da
a qual mercê haverão
grandura nestes Reinos,
nas minhas rendas das ditas terras do Brasil.
Informar-vos-eis do que se fez da artilha-
ria. armas, e munições minhas, que estavam
na Fortaleza Velha de Pernambuco, e fal-a-eis
arrecadar em receita sobre o Almoxarife, e pela
Ca-
mesma maneira vos informareis em cada
ha alguma artilha-
pitania onde fordes, se nella e
ria, armas, é munições, que me pertençam,
achando-as as fareis arrecadar pela dita manei-
ra, e as fareis carregar em receita sobre o dito
Almoxarife. , >
Tendo alguns Capitães, ou pessoas outras
das ditas Capitanias necessidade de alguma ar-
tilharia para seu uso na terra, e defensão delia
a pedirão a Thomé de Souza, e elle lha man-
dará dar dos meus armazéns se lhe bem pare-
cer, e será pelo preço, que achardes, que me
custa posta lá, e para isso levareis daqui por
Certidão do Provedor dos meus Armazéns o
lá,
que cada uma das ditas Cousas custa posta
e o preço por que se assim der ás ditas pessoas
se carregará em receita sobre o Almoxarife, que
a der.
'"'¦; H
W: " \
X- ,]U
-355-
:, aa
Eu tenho ordenado, que os Capitães das
Capitanias da dita terra, e os Senhorios dos En-
delia sejam obrigados a
genhos, e moradores . ..
^SHB
356
hão de ter artilha-
que por este Capitulo e a dita dili-
ria têm a que são obrigados,
ditos Provedores, na
gencia fareis vós, ou os são obn-
artilharia e armas, que os Capitães
deste Capitulo, e com as
gados a ter por-virtude a dita
outras pessoas farão os ditos Capitães
cada um
diligencia da artilharia, e armas, que
somente
ha de ter porque com os ditos Capitães
Diligen-
fareis vós ou os ditos Provedores a dita
cia! 1 e não com as outras (pessoas.
E querendo algumas das ditas pessoas pro-
dellas hei
ver-se lá das ditas cousas, ou d'alguma
dar dos meus ar-
por bem, que vós lhas façaes se
mazens, havendo-as nelles pelos preços, que
adiar, que me custaram lá postas.
Porque o assucar, que nas ditas terras do
e
Brasil se houver de fazer seja da bondade,
Ordenareis, que em
perfeição, que deve de ser vos,
cada Capitania haja Alcaldador elegido por
sendo ausente pelo
quando fordes presente, e
Provedor da tal Capitania com o Capitai) delia,
e Officiaes da Câmara, e a pessoa, que assim
o
for elegida servirá o dito Cargo emquanto
Ca-
bem fizer, e lhe será dado juramento em
mara para que sirva o dito Cargo bem, e verda-
e
deiramente, e de todo o assucar que alcaidar,
se carregar para fora haverá de seu prêmio
o
um real por arroba, a custa das pessoas, cujo
dito assucar for. E as pessoas, que fizerem ^o
dito assucar o não tirarão da Casa de purgar
de
sem primeiro ser visto, e alcaldado sob pena
o perder,, e o Alcaldador será avisado, que não
alcalde assucar algum senão sendo da bondade,
e perfeição, que deve na sorte de que cada
um for.
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-358-
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modo so-
para elle, e todos seus Suceessores no
bredito da jurisdição Civel, e Crime das ditas
Ilhas, da qual elle dito Conde, e seus SuCces-
sores poderão usar, e usarão na fôrma, e ma-
neira seguinte: Poderão por si, e por seu Ou-
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M^MHMMflpg^^MnJMWMMMMBE"»"»»*"''"1"**1 illiwiMMmM»w™ni
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fôrma do foral, que
garão suas pensões segundo
ora para as ditas Ilhas mandei fazer, das quaes
faço doação, e
pensões pela dita maneira lhe
mercê de jure, e herdade para sempre para elle,
e todos seus Successores. Item1 e assim lhes faço
doação,, e mercê de jure, e de herdade para sem-
seus Sueces-
pre para elle dito Conde, e todos
sores das Alcaidarias-mores de todas as Villas,
e Povoações das ditas Ilhas, com todas as Ren-
das, direitos, foros, e tributos, que a elles per-
tencerem, segundei é declarado no foral, as quaes
rendas foros, direitos o dito Capitão, e Gover-
nador, e seus Successores haverão, e arrecada-
rão para si no modo, e maneira quanto no dito
foral, e segundo fôrma delle. E ás pessoas a que
as ditas Alcaidarias-mores forem entregues da
mão do dito Capitão e governador, lá lhes toma-
rão a homenagem dellas, segundo fôrma de mi-
nhas Ordenações. Item e assim me praz por
fazer mercê ao dito Conde, e a todos seus Sue-
em
cessores a que a dita Capitania pelo tempo
e
diante vier que elles tenham, e hajam de jure,
herdade para sempre todas as moendas d'agua,
marinhas do-Sal, e quaesquer outros Engenhos
ditas
de qualquer qualidade que seja,,que nas
Ilhas se puderem fazer: e hei por bem que pes-
g // , «-
soa alguma não possa fazer as dftas moendas,
marinhas, ou Engenhos senão o dito Capitão,
isso
e Governador, ou aquelle a que elle para
toro,
der licença, de que lhe pagarão aquelle
ou outro tributo, em que se com elles concertar.
buc- 'xÇy
tatiota,
cessores poderão arrendar, e aforar em
bem
ou em pessoas, ou como quizerem, e lhes
e tri-
vier as terras das ditas Ilhas pelos foros, O X::
butos, que quizerem, as dilas terras não sendo
; dellas, quando o forem
virão sempre a quem suCceder nesta Capitania
doação.
pelo modo conteúdo nesta
Item das novidades, que Deus der nas ditas
terras não serão o dito Capitão, e Governador,
nem as pessoas, que de sua mão as trouxerem
obrigados a me pagar-foro, nem Direilo algum
somente o Dizimo de Deus á Ordem do Mestrado
de Nosso Senhor Jesus Christo segundo é de-
clarado no Foral.
liem e assim lhe faço doação, e mercê das
ditas Ilhas digo, e mercê de jure, e de herdade
das
para sempre da meia dizima dov pescado
ditas Ilhas, que é de vinte peixes um, que tenho
ordenado, que se pague além da Dizima inteira,
lhe faço doa-
que pertence á Ordem. Item mais
sempre
ção, e mercê de jure, e de herdade para
da redizima de todas as rendas, e direitos, que
á dita Ordem, e a mim de Direito nas ditas
Ilhas pertencer: que de todo o rendimento, que
á dita Ordem e a mim couber assim dos Di-
zimos, como de quaesquer outras rendas, ou
Direitos de qualquer qualidade, que sejam ha-
uma
jam o dito Governador, e seus Successores
Dizima, eme é de dez partes uma.
Item) e assim me praz por respeito do cuida-
da, que o (dito Capitão, e Govíernador, e seus Sue-
cessores hão de ter de guardar, e conservar o
brasil, que nas ditas Ilhas houver, de lhe fazer
doação e mercê de jure, e de herdade para
sempre da vintena parte do que liquidamente
render para mim forro de todos os direitos o
brasil, que se das ditas Ilhas trouxer a estes
Reinojsi, e a conta do tal rendimento se fará na
casa da Mina desta Cidade de Lisboa, onde o
dito Brasil ha de vir, e na dita casa tanto que
o Brasil for vendido, e arrecadado o dinheiro
delle lhe será logo pago, e entregue era dinheiro
de contado pelo feitor, e Officiaes delia aquillo,
montar, e
que por boa conta na dita vintena
isto porquanto todo o Brasil, que nas ditas Ilhas
houver ha de ser sempre meu, e de meus Sue-
cessores, sem o dito Capitão, e Governador, nem
outra alguma pessoa poder, tratar nelle, nem
Ca-
vendel-o para fera, somente poderão o dito
das ditas Ilhas apro-
pitão), e assim os moradores lhes
veitar-se do dito Brasil lá na terra, no que
e
for necessário segundo é declarado no foral,
tratando nelle ou vendendo para fora incorrer
rão nas penas contendas no dito Foral.
dito
Item, e assim me praz fazer mercê ao
de
Capitão, e Governador, e a seus Successores
dos escra-
jure e de herdade para sempre, que na terra
vos, que elles resgatarem, e houverem
vinte
do Brasil possam mandar a estes Remos
fazerem
e quatro peças em cada um anno para
escravos
dellas o que lhes bem vier, os quaes
Lisboa e nao
virão ao Porto desta Cidade de
elles Cer-
a outro algum-porto, e mandarão com
Ilhas de como
tidão dos meus Officiaes das ditas
os ditos es-
são seus: pela qual Certidão lhe "¦"-.¦'-;7
delles pagar
cravos serão cá despachados, sem.
.... v-:.7:.:Y:\)
e alem das
direito algum, nem cinco por cento;
cada anuo
ditas vinte e quatro peças, que assim
hei por bem, que pos-
poderão mandar forras; em eus
sam' trazer por marinheiros, e grumetes Uh»
navios todos os escravos, que r«m 7;
me praz po.
necessário forem. Item, e ass^
ditas Ilhas digo,
fazer mercê ao dito Capitão das -• • Y-Y;'^
— 364 —
Successores, e
Capitão, e Governador, e a seus
ditas Ilhas, que
aos vizinhos, e moradores das
algum haver di-
nellas não possam'em tempo
saboanas, nem
reitos de sisas, nem imposições,
Direi.os, nem
tributos do sal, nem outros alguns sejam salvo
tributos de qualquer qualidade, que e do toral
doação,
áquelles, que por tem desta
esta Capitania,
são ordenados, que haja. Item
delia hei por bem,
e governança, rendas, e bens de jure e
e me pra? que se. herde, e succeda
successores,
de herdade para todo sempre pelos
os bens do mor-
que herdarem, e succederem
a dita Dona Violante
gado, que fez, e instituiu filho, e elle
de Tavora para o dito Conde seu
doação é
ora possue como no principio desta bein,
declarado, porquanto me praz, e hei por unida,
que a dita Capitania ande sempre ejunta, bens delia,
e vinculada com o dito morgado, vier
e a ipessoa a que por bem da dita instituição
succeda,
a Successão do dito morgado herde,
maneira,
e haja a dita Capitania, assim, e da
ha de herdar,
que por bem da dita instituição
e succeder os bens do dito Morgado, regulando-
Ca-
se em todo, e por todo a successão da dita
e maneira de succe-
pitania pela Ordem, fôrma, e com
der, e possuir dos bens do dito morgado,
todas as obrigações, cláusulas, condições, e penas
e
conteudas,. e declaradas na dita instituição,
lu-
declarações delia, a qual instituição haverá
e governam
gar na successão da dita Capitania,
tão inteiramen-
ça, rendas, e íbens delia assims e se
te,' como se para este caso fora feita, e como
as ditas Ilhas, Capitanias, governança, rendas,
e
e bens delia, tora cada uma das propriedades,
Insta-
heranças conteudas, e nomeadas na dita
-365-
¦ >.'
o dito
Item hei por bem, e me praz, que a dita
a que
Conde e todos seus Successores, tateBT^
«f»
Capitania, e governança vier
e alçada nesta doa-
de toda a jurisdição, poder,
e da maneira, que nella
ção contenda assim, delles
é declarado, porque pela confiança, quecumpre
o que
tenho, que guardarão nisso tudo
e bem do povo, e di-
a serviço de Deus, e meu, bem.
reitos das partes o hei assim por terras da
Item, e assim me praz, que nas
entrar em
dita Capitania não entre, nem possa
alçada nem ou-
tempo algum Corregedor, nem
ditas ilhas usar
trás algumas justiças para nas
via, nem
de jurisdição alguma por nenhuma
dito Capitão
modo, que seja, nem menos será o
delia >
suspenso da dita Capitania, e jurisdição
em algum
e porém quando o oito Capitão cair
e deva
erro, ou fizer cousa, por que mereça,
o manda-
ser castigado, eu ou meus Successores sua
remos vir a nós para ser ouvido com toda
castigo*,
Justiça, e lhe ser dada aquella pena, ou
merecer.
que de Direito por tal caso Se-
Item esta mercê lhe faço como Rei, e
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cousa alguma, e os que as-
pagarão da sahida
sim trouxerem as ditas mercadorias para meus
Reinos, ou Senhorios, serão obrigados a dentro
emllm anno primeiro seguinte levarem, ou en-
viarem a cada uma das ditas Ilhas donde parti-
rem Certidão dos Officiaes de minhas Alfande-
de como as-
gas do lugar donde descarregarem
sim descarregaram em meus Reinois, e as qua-
lidades das mercadorias, que descarregaram, e
a dita Certidão
quantas eram, e não mostrando
dentro, no dito tempo pagarão a dizima das ditas
mercadorias, ou daquella parte dellas, que nos
ditos meus Reinos, ou Senhorios não descarre-
hão de pagar
garam, assim e da maneira que
a dita Dizima nas ditas ilhas se carregarem para
fora do Reino, e se for pessoa, que não haja
de tornar ás ditas Ilhas dará lá fiança ao que
montar na dita dizima para dentro no dito tem-
de como vem
po de um anno mandar Certidão e
descarregar em meus Reinos ou Senhorios;
não mostrando a dita Certidão no dito tempo
se arrecadará, e JiaVerá para mim; a dita dizima
pela dita fiança.
Item quaesquer pessoas estrangeiras, que
não forem naturaes de meus Reinos, ou Senho-
rios, que ás ditas Ilhas levarem, ou mandarem
le-
levar quaesquer mercadorias, posto que as
ca
vem de meus Reinos ou Senhorios, e que
di-
tenham pago dizima, pagarão lá da entrada
leva-
zima a mim das mercadorias, que assim
rem; e carregando nas ditas Ilhas mercadorias
das
da terra para fora pagarão também dizima
dizimas
sahidas das taes mercadorias, das quaes
se con-
o Capitão haverá sua redizima segundo
tém em sua doação, ser-lhe-á a dita Redizima
— 372 —
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.Doação, e confirmação das terras
Francisco Toscano.
Deus Rei^de
Dom Sebastião por graça de
e dalem Mar
Portugal, e dos Algarves daquem,
Conqui a Na
em África Senhor de Guiné, e da
Ara a, te
vegaçâo, Commercio de Ethiopia,
a nunha.Carta
sia e da índia etc. Aos que es
de
virem faço saber que por parte me foi
Évora^™
Toscano morador na Cidade de
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sibilidade virdes, ou vos parecer, que pode apro-
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veitar. e se algumas pessoas a que forem dadas
terras no dito termo, e as tiverem perdidas por
as não aproveitarem, e vol-as tornarem a pedir
vós lhas dareis de novo para as aproveitarem
com as condições, e obrigações conteudas neste
Capitulo, o qual se trasladará nas Cartas das di-
tas Sesmarias. Segundo Capitulo do Regimento.
As águas das Ribeiras, que estiverem dentro
do dito termo, em que houver disposição para
se poderem fazer Engenhos de assucares, ou de
outras quaesquer cousas dareis também de Ses-
maria livremente sem foro algum, e as que der-
des para Engenhos de assucares serão pessoas,
que tenham possibilidade para os poderem fa-
zer dentro do tempo, que lhe limitardes, que
será o que vos bem parecer, e para isso e
meneio dos ditos Evangelhos de assucar lhe
dareis a terra, que virdes, que é necessária, e
as ditas pessoas farão obrigação de cada um
em sua terra fazer uma torre, ou casa forte da
feição, que segundo o lugar, que estiver vos
En-
parecer necessário para segurança do dito
obri-
genho, e povoadóres de seu limite, e serão
e águas,
gados a aproveitarem as ditas terras,
como dito é, sem as poderem vender nem trás-
via i
passar a outras pessoas, nem por outra
alhear por tempo de três annos ;e para se assim
cumprir se trasladará nas Cartas de Sesmarias
lhe forem passadas este Capitulo, e assim o que
está atrás deste; e se algumas pessoas a que
forem dadas as águas no dito termo, antes de
se despovoar a dita Bahia assim presentes, como
ausentes as quizerem agora aproveitar, e vol-as
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— 380 —
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doação, que da dita terra lhe tenho passada, e I
por ser muito necessário naver ahi foral dos
direitos, foros, tributos, e cousas, que se na
dita terra hão de pagar, assim do que a mim,
e á Coroa de meus Reinos pertence, como do I
que jjertenòe ao dito Capitão por bem da dita
doação eu havendo respeito á qualidade da dita
terra, e a se ora novamente povoar, morar, e H
aproveitar, e porque se isto melhor, e mais cedo H
faça, sentindono assim por serviço de Deus, e
meuj, elbem do dito Capitão, e moradores da dita
terra, e por folgar de lhe fazer mercê houve
por bem-de mandar fazer e ordenar o dito
Foral na fôrma, e maneira seguinte.
Primeiramente o Capitão da dita Capitania
e seus Successores darão, e repartirão todas as
terras delia de Sesmaria a qüaesquer pessoas de
qualquer qualidade, e condição, que sejam, com-
tanto qüe sejam Christãos Livremente sem foro,
nem direito algum somente o dizimo, que serão
obrigados de pagar á Ordem do Mestrado de
Nosso Senhor Jesus Christo de todo o que nas
ditas terras houver, as quaes Sesmarias darão
da fôrma, e maneira, que se contém em minhas
Ordenações, e não poderão tomar terra alguma
de Sesmaria para si, nem para sua mulher, nem
para o filho herdeiro da dita Capitania, e porém
podel-a-á dar aos outros filhos se os tiver, que
não forem herdeiros da dita Capitania, e assim
aos seus parentes, como se contém em sua doa-
her-
ção, e se algum dos filhos, que não forem
deiros da dita Capitania, ou qualquer outra • pes-
soa tiver alguma Sesmaria por qualquer ma-
neira, que atenha, e vier a herdar a dita Capita-
nia será obrigado do dia, que nella suceeder
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ou Senhorios não poderá tratar com os Brasis
da terra posto que sejam Christãos, e tratando
com elles hei por bem, que perca toda a .fazenda,
com que tratar, da qual será um terço para quem
o aeeusar, e os dois terços para as obras dos
muros da dita Capitania.
Os Alcaides-mores da dita Capitania, e das
Villas, e Povoações delia haverão, e arrecadarão
para si todolos foros, e tributos que em meus
Reinos, e Senhorios por bem de minhas Orde-
nações pertencem, e são concedidos aos Alcaides-
mores.
Nos rios da dita Capitania, em que houver
necessidade de pôr barcas para passagem delles'
o Capitão as porá, e levará dellas aquelle di-
reito, ou tributo, que lá em Câmara for taxado,
que leve, sendo confirmado por mim.
Os moradores, povoadores, e povo da dita
Capitania serão obrigados em tempo de guerra
de servir nella com o Capitão se lhe necessário
for.
Cada um dos Tabelliães do publico, e judi-
ciai que nas Villas, e Povoações da dita Capita-
nia houver serão obrigados a pagar ao dito Ca-
pitão quinhentos reis de pensão em cada um
anno.
Notifico assim ao Capitão da dita Capita-
nia que ora é, e adiante for, e ao meu Feitor vz.,,,.
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':<*.d':^ddyd'dr-ydld-dd*- -y-^dd-yd-d"-.',',
Nascimento de Nosso Senhor Jesus Christo de mil
dias
quinhentos, e setenta, e um annos aos treze
do mez de Março em a Cidade de Lisboa na
rua do Vidro nas Casas da morada de mim
Notario geral em minha presença appareceu o
Senhor Dom Álvaro da Costa Armador-mor d'El-
Rei Nosso Senhor Capitão, e Governador da
Capitania de Peruaçú, que é na Bahia de todos
os Santos, e me apresentou uma doação, que
lhe El-Rei Nosso Senhor fizera escripta em
Infante
pergaminho, e assignada pelo Cardeal
Governador destes Reinos passada pela Chan-
cellaria, ,e bom o sello pendente das Armas Reaes
em chumbo posto em cordões de seda branca,
e vae limpo, sem vicio, nem borradura, reque-
rendo-me lhe desse o traslado delia em1 publica
fôrma, porquanto a queria mandar para fora,
de que o traslado de verbo ad verbum é o se-
guinte. ele
Dom Sebastião
'dos por graça de Deus^Rei
Portugal, e Algarves daquem, e dalém mar
em África Senhor de Guiné, e da Conquista,
navegação, Commercio de Ethiopia, Arábia, Per-
sia e (da índia ¦ etc. A quantos esta minha Carta
Cos-
virem faço saber, que por Dom' Álvaro da
ta Fidalgo de minha Casa me foi apresentado
um Instrumento de Carta de Sesmaria, que pa-
recia ser escripta, e assignada do Signal publi.
das
co de Ehofre Pinheiro Carvalho Escrivão
Sesmarias da Cidade do Salvador da Capitania
do
da Bahia de Todos os Santos das partes
Instru-
Brasil, da qual Carta, e assim do outro
dita
mento de posse, que está nas costas da
bs-
Carta feito,, e assignado por Aires Qumteiro
íriSeit. <:.. ¦ - ¦.
e uma
crivão da Provedoria da dita Capitania
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for, è ao Provedor de minha Fazenda nas ditas
Partes e Provedor da dita Capitania, e quaes-
quer outros Officiaes, e pessoas assim dajus-
tiça, como de minha fazenda a que este meu
Alvará for mostrado, e o conhecimento delle ¦
pertencer, e anando-lhe, que o cumpra, e guarde,
e faça mui inteiramente cumprir, e guardar,
como se nelle contém, porque assim é minha
mercê, o qual hei por bem, que valha, tenha
força, e ivigor, como se fosse Carta feita emi meu
nome, e sellada de meu Sello pendente sem em-
bargo da Ordenação do segundo LiVro titulo
20, que diz que as cousas, cujo effeito houver
de durar mais de um anno passe por Cartas,
e passando por Alvarás não valha. Balthazar
Ribeiro o fez em Lisboa a doze de março de
mil quinhentos, e sessenta e dois, e eu Bartholo-
meui Froes o fiz escrever. E sendo as ditas*, terras,
ou ajguas, ou alguma parte dellas dadas a algu-
mas outras pessoas antes da feitura deste meu
Alvará ficará resguardado ao dito Dom Álvaro
poder requerer contra elles sua justiça, porque
Al-
posto, que. se dêm depois da feitura deste
vara não terá força, nem vigor a tal dada, nem'
se fará
pelas Cartas, que dellas forem passadas
obra alguma, e se cumprirá este como se nelle
contém. Pedindo-me o dito Dom Álvaro por
mercê, que porquanto elle queria povoar, e apíro-
veitar as ditas terras, e fazer nellas villas, e ou-
trás povoações houvesse por bem de lhe fazer
dellas mercê em Capitania, como o era os outros
Capitães dás terras da dita Costa do Brasil, e
corressem
que as ditas dez léguas para o sertão
sempre com a largura, que houvesse entre os
ditos dois rios de Peroassú, e Jaguaripe até se ¦-¦jjjS
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— 406
Ouvidor Geral,
pellação, e aggravo para o meu
todolos Santos,
que ha de residir na Capitania de
ou appellará por parte da Justiça, quando não
houver parte, que queira appeilar, e isto na-
minhas Or-
quelles casos, em que por bem de
denações se deve appeilar pior parte da Justiça.
É assim me praz, que o dito Capitão, a Go-
vernador possa pôr meirinho dante o seu Ouvi-
dor, e Escrivão de seu Cargo, e quaesquer Of-
ficiaes necessários, e costumados neste Reino
assim na Correição da Ouvidoria, como nas
Villas, e lugares, que houver ná dita Capitania,
e governança, e outrosim me praz que o dito
Capitão, e Governador, e todos seus successores
possam por si fazer Villas quaesquer povoa-
ções que se nas ditas terras fizerem, e lhe a
elle parecerem, que o devem de ser, as quaes
se chamarão Villas, e terão termo, jurisdição,
Liberdades, insígnias de Villas, segundo foro, e
costume de meus Reinos; e ao templo, que assim
fizerem as taes Villas lhes • limitaraí,, e assignará
logo termo para ellas conveniente, e depois não
poderão da terra, que tiverem dada por termo
'fazer
mais outra Villa sem minha Licença. E
¦& Governa-
assim me praz, que o dito Capitão,
dor, e íodos seus herdeiros, e Successores a que
a dita Capitania vier possam novamente criar,
e prover por suas Cartas os Tabelliãés do pu-
blieo, e judicial, que lhes parecer necessários
nas Villas, e povoações da dita Capitania, e
quaesquer outros Officiaes necessários, e acos-
tumados nestes Reinos assim agora, como pelo
tempo em diante, e dos ditos Officios lhes dará
suas Cartas assignadas por elle, e selladas com o
seu sello, e lhes tomará juramento, que sirva
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•410 —
*
tratar
nadar, nem outra pessoa alguma poder
nelle, nem vendei-o para fora; somente poderá
da dita
o dito Capitão, e assim os moradores
na terra
Capitania aproveitar-se do dito Brasil
no que lhe for necessário, segunda é declarado
no foral, e tratando elle, ou vendendo-o para
nas
fora em Correição digo fora, incorrerão
Foral. E assim me praz
penas oonteudas no dito e
fazer mercê ao dito Capitão, e Goveraaoor,
sem-
a seus Successores de jure, e herdade para
elles resgata-
pre, que de todos os escravos, que Brasil
rem, e houverem na dita terra do possa
mandar á este Reino vinte e quatro peças em
bem
cada um anno para fazer delles o que lhes
Ci-
vier, os quaes escravos virão ao porto desta
e
dâde de Lisboa, e não a outro algum porto,
mandará com elles Certidão dos meus Officiaes
da dita Capitania de como são seus, pela qual
Certidão lhe os ditos escravos serão cá despa-
chados sem delles pagarem direitos alguns, nem
cinco por cento, è além das ditas vinte e quatro
mandar
peças, que assim cada anno poderão
forras hei por bem, que possam trazer por mari-
nheiros, e tgrumetes em seus navios todos os es-
cravos, que quizerem, e lhes necessário forem.
E assim me praz por fazer mercê ao dito
Capitão, e Governador, > seus Successores, e
aos Vizinhas e [moradores da dita Capitania, que
lá não possa em tempo algum haver direitos
de sisas, nem imposições, saboarias, nem tribu-
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quer qualidade, que sejam, salvo aquelles, que
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sem embargo
versaes nem ascendentes porque succedam
de tudo me praz, que nesta Capitania
de damnado coito
fêmeas e bastardos não sendo
modo que ia
e transVersaes, e ascendentes do
é declarado.
em tempo
Outrosim quero, e me praz, que
e cousas
algum se não possa a dita Capitania,
mercê ao
delia de que* por esta doação faço
espe-
dito Dom Álvaro partir, nem esoambar,
nem em
daçar nem em outro modo alhear,
casamento a filho, ou filha, nem a outra pessoa
alguma
dar, nem para tirar pae, ou filho, ou outra
outra alguma obra,
pessoa de captivo nem para minha ten-
posto que seja mais piedosa porque
Capitania, e gover-
ção e vontade é que a dita
nança. rendas bens delia ao dito Capitão por
e se
esta doação dadas andem sempre juntas,
e
não partam, nem alienem em tempo algum1
ou
aquelle que a partir, ou alienar, espedaçar,
der 'em casamento, ou fizer outra cousa. por
onde haja de ser partida inda que seja muito
a dita
piedosa, por esse mesmo effeito perca
Capitania, e governança, e passe direitamente
aquelle que houvera de ir pela sobredita Ordem
de succeder, como se o tal, que isto assini não
cumprir fosse morto. E assim me praz, que por
caso algum de qualquer qualidade, que seja, que o
dito Capitão, e Governador, e cada um dos que
pelo tempo em diante forem commetam', por
mereça
que segundo direito, e Leis deste Reino
e rendas
perder a dita Capitania, jurisdição,
delia, a não perca seu Successor, salvo se for
traidor á Coroa destes Reinos, e em todos os
outros casos, que commeter será punido, e cas-
tigado, quanto o crime' obrigar, e porém seu
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I
• -: '¦¦¦'¦ 1
— 414 —
diz que
do Livro titulo quarenta e nove, que
e direitos derogarem se
quando se as taes Leis
faça menção dellas, e da substancia dellas, e por
esta prometto ao dito Dom Álvaro., e todos seus
Successores, que nunca em tempo algum vá, nem
consinta ir contra esta minha doação em parte
nem em todo, e rogo, e encommendo a todos
meus Successores, que lha cumpram, e guar-
dem, e mandem cumprir, e guardar, e assim
mando a todos os Corregedores, Desembargado-
res, Ouvidores, Juizes, e Justiças, Officiaes, e
Reinos, e Senhorios, que
pessoas outras de meus
cumpram, e guardem, e façam mui inteiramente
oumipriri, e guardar esta minha Carta de doação,
e todalas cousas nella condeudas sem duvida,
nem embargo nem contradição alguma, que lhe
a elle seja posto, porque assim é minha mercê,
e por firmeza do que dito é lhe mandei dar esta
dita Carta por mim assignada, e sellada oom o
meu sello pendente Balthazar Ribeiro a fez em
Lisboa a vinte de Novembro Anno do Nasci-
mento de Nosso Senhor Jesus Christo de mil
m Bartholo-
B quinhentos, e sessenta, e cinco e eu
meu Froés a fiz escrever. O Conde Infante.
Mando a Gabriel de Moura, que assente esta
doação no Livro, que tem em seu poder, posto
que seja passado o tempo, em que a houvera
de assentar em Lisboa a vinte e nove de Março
B .
BB - de mil quinhentos, e sessenta e seis. 0 Cardeal
B
H Infante. Dom Gilyanes. Carta por que Vossa Al-
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teza fez mercê, e doação de jure, e herdade
de
Hj . para sempre a Dom Álvaro da Costa filho
ii Dom Duarte da Costa da Capitania, e Gover-
nança das quatro léguas de terra de largo, e
dez de comprido conteudas nesta doação, que
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— 416 —
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do de uma Petição que me fez o Doutor Brás
Fragoso do Desembargo do dito Senhor, e seu
Corregedor da Alçada, que sua Alteza mandou
á Comarca d'Alemtejo, e Reino do Aigarve, e
assim de uma confirmação de umas terras, da
mercê, e assim de
qual lhe sua Alteza tem feito
um contrato, que teto feito com Amador de
Oliveira seu criado, e de uma doação, e confir-
mação de sua Alteza das terras de Simão da
Gama d'Andrade morador na Cidade do Sal-
vador nas partes do Brasil, e o traslado da dita
Petição!, e doação, e eohfirmaçãofé o seguinte.
Anno do Nascimento de Nosso Senhor Jesus
Christo de mil quinhentos, e setenta e um1 annos
,aos dezoito dias do mez de Junho em' esta Cidade
d'Elvas nas pousadas do Doutor Pedralvar.es da
Silveira Corregedor nesta Comarca d'Elvas pe-
rante elle appareceü um criado do Doutor Brás
Fragoso do Desembargo d'El-Rei Nosso Senhor
Corregedor d'alçada da Comarca d'Alemtejo, e
Reine do Aigarve, e apresentou a petição se-
guinte Bastião Carvalho, que o. escrevi.
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Ia terra, que para isso for necessária, e as
cada um em sua
pessoas se obrigarão a fazer e gran-
terra uma torre ou casa forte da feição,
será
dura: a Qual lhe declarardes nas Cartas, que
esti-
a que vos parecer, segundo o lugar, em que dito
do
verem, que bastará para segurança
e assim
Engenho, e povoadores de seu limite, as ¦ ¦> ¦ ¦•¦ •¦: ... ' "'-fet E
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-434 —
com
e as mais condições de armas, e artilharia
a ter,
as mais munições, que elles são obrigados
houver de fazer p tal
que ao tempo, que elle de
engenho faça tudo conforme ao Regimento
Sua Alteza, e que então lhe passará os Capitulos
desta
do Regimento de Sua Alteza nas Costas
Carta, Oi que tudo manda se cumpra, e guarde
sem outra nenhuma duvida, que se em ello po-
nha, e que esta Carta seja registada nos Livros
da Fazenda dentro em um anno, como o dito
Senhor em seus Regimentos manda sob as penas
nelle oonteudas e porque o sobredito Egas Mu-
niz tudo prometteu de ter, e cumprir pela so-
bredita maneira lhe mandou ser feita eísta Car-
ta, e por verdade, eu Onofre Pinheiro Carva-
lho Escrivão das Sesmarias por El-Rei Nosso
Senhor em esta Sua Cidade do Salvador, e seus
termos, que este instrumento escrevi,* e o tirei
de meu livro de Notas, que em meu poder
fica onde fica assignado pelo dito Senhor Go-
'com o
vernador, e q Concertei próprio, o
no-
qual vae sem borradura, nem entrelinha
doa, que duvida faça em elle de meu pu-
blico* signal costumado assignei, que tal é,
Pagou deste com. nota. cento e vinte reis.
Pedindo-me o dito Egas Muniz, que lhe confir-
massc a dita Carta por que lhe o dito Mem de
Sá assim deu a dita légua de terra, água, e Ilha,
üe que na dita Carta faz menção, e visto seu re-
querimento, e como nesta Cidade de Lisboa pelos
Lugares públicos delia se lançaram pregões para
Légua
que tendo alguma pessoa direito na dita
de terra, e Ilha o viesse requerer, e não haver
me
quem a isso puzesse duvida: Hei por bem, e
praz de lhe confirmar, e por esta lhe hei por
-435*
e
dois dias de Julho de mil seiscentos e vinte
três annos. Oliva. A
' •
— 436 —
Traslado
'
do Regimento dEÍ-Rei Nosso Senhor. .-*"¦'¦' I
-,
......
¦ '¦
;¦¦¦¦ .
— 438 —
como Pro-
porque o dito Christovão Brandão
curador do dito Miguel de Moura todo prometteu
de ter, e cumprir pela dita maneira o dito Se-
nhor Governador lhe mandou ser feita esta Car-
ta de Sesmaria, e por verdade eu Diogo Ribeiro
Escrivão da dada, e Sesmarias por El-Rei Nosso
Senhor nesta Cidade do Salvador, e Capitania
de Sesmaria em
que este instrumento de Carta
meu Livro de Notas tomei, onde fica assignádo
o trasladei por
pelo Senhor Gdviernador, e delle ¦
M
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^^ -':
I
Carta por onde os Padres de Jesus hão
de haver seu mantimento cada mez.
Carta por onfle ha de haver Luiz Mar-
tins 40$ reis cada anno de ordenado
. • 6
para ver os metaes etc. . : .
Alvará por onde o Licenciado Braz Fra-
Par-
goso. serve de Ouvidor Geral das
tes do Brasil com 200$ reis^de Orde-
nado cada anno, e começa de vencer
de 4 dias do Me* de Dezembro dé
1559 annos. ... • • • • • • *
Alvará por onde o Licenciado Braz Fra-
Fazen-
goso serve de Provedor da
da do dito Senhor das Partes do
Brasil, começou a vencer o dito Car-
Dezembro de
go a 4 dias do Mez de 9
1550 annos •
Alvará por onde Boz Fragoso ha de
haver mantimento para dois homens
11
seus a 600 reis por mez . , . • •
Alvará, por onde o Licenciado Braz Fra-
assen-
goso possa ter dois homens 12
tados em soldo . . . • • • • •¦ •
Carta, por onde as Dignidades, Conegos,
Capellães, e Moços do Coro hão de
haver acerescentamento de seus Or-
denados, além do que têm por outra
• • 13
Provisão dfÉÍrRei , .' . • • i
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•Cidade 25
Alvará, por onde Antônio Ribeiro serve
de Provedor desta Capitania até ter
Provisão de Sua Alteza :,-', ...... 26
Alvará de Sua Alteza para haver um tan-
gedor, na Sé desta Cidade que tanja
os Orgãojs, • 27
Alvará, por que Sua Alteza ha por bem
que, se paguem á Sé, e gastem nas
Obras delia 100$ rei . . . . , • 28
Alvará para se fazer Aljube nesta Ci-
..:¦'-.,¦..- ¦;.,->¦¦¦¦
C g I
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tonio Ribeiro . . . . . . . . . 37
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Capitania do Es-
Traslado da Doação da
é Capitão Vasco
ÍrUo Santo, de que ...-•• 285
Fernandes Coutinho
'da Postula, que está até a
Traslado 298
• - •
subscripção . . . • •
*
de São
Traslado da Doação da Capitania Martim
,'
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¦ '.: v
A\-vA}.A ny:^-'i;V\' ¦'.'¦'-¦'¦¦'• -'"-'.¦ ¦,-',-"?
'.
Ilhéus, de que é Capitão, e Governa- 321
.
dor Jorge de Figueiredo Corrêa
dos
Traslado do Foral da Capitaliá
Fi-
... V/S
Ilhéus, de que é Capitão Jorge de 335
- . T
• •¦•.-. \
gueiredo Corrêa . . .
Traslado do Regimento do Provedor-mor
da Fazenda d'El-Rei Nosso Senhor 343
•
destas partes do Brasil . .- . •
Con-
Doação de Dom Antônio de Athaide
de da Castanheira das Ilhas de Ta- 357
-. . • •
jparica, e Tamarandiva .
Traslado do Foral do Conde da Casta-
nheira das Ilhas de Taparica e Ta-
•>,.,*' '¦-;
. ; .4';i.,. ¦-..'.
* 368
marandiva • *• • • •¦'•'
', -;.
Doação, e confirmação das terras de 375
A''AAír.A,.sA..., Ai Francisco Toscano . . . • | • •
Foral desta Capitania desta Cidade do 382
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Salvador ..:.. . • • • •• - • • *
de Dom'
Doação dà Capitania de '.Pero açu'¦«.•
• • 390
Álvaro da Gosta . . •
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