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REGISTRO DE
ESTRANGEIROS
1808–1822

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REGISTRO DE ESTRANGEIROS
1808 - 1822
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1° SERIE PUBLICAÇÕES DO ARQUIVO NACIONAL
Volume 43 Inventário Sumário dos Documentos da Secretaria de Estado
da Marinha
Volume 44 Titulares do Império
Volume 45 Os Franceses Residentes no Rio de Janeiro 1808-1820
Volume 46 Registro de Estrangeiros 1808-1822
Volume 47 Pareceres de José de Alencar.

2° SERIE PUBLICAÇÕES TECNICAS


a) Impressas
1958 A Situação do Arquivo Nacional por José Honório Rodrigues
1959 - A Significação dos Arquivos Econômicos por Bertrand Gille
1959 A Avaliação dos Documentos Públicos Modernos por T. R.
Schellenberg
1959 Manual de Arquivo
-

por T. R. Schellenberg
1960 Os Arquivos e as Modernas Pesquisas Econômicas e Sociais
por R. Marquant
1960 Manual de Arranjo e Descrição de Arquivos por S. Muller,
J. A. Feith e R. Fruin
-
- Os Serviços de Registro ( em preparo )
b) Mimeografadas
N° 1 - 0 Preparo de Inventários Preliminares 1959
NO 2 Princípios de Arranjo 1959
NO 3 A Seleção dos Arquivos e a Transferência dos Documentos
1959 por Jacques Levron e Jacqueline Mady
Nº 4 -
- Alguns Aspectos do Desenvolvimento Arquivístico a Partir da
Revolução Francesa 1959 por Ernst Posner
Nº 5 A Colaboração entre os Serviços Administrativos e os Arquivos
1959 por Michel Duchein
Nº 6 Os Arquivos Públicos e as Bibliotecas -
1960 .
por Randolph
W. Church
NO 7 Os Arquivos Nacionais dos Estados Unidos 1960 -
por
Robert H. Bahmer e Ernst Posner
Nº 8 Os Arquivos Privados 1960 por Ricardo Filangiere
Nº 9 O Preparo de Listas de Maços de Documentos 1960 por
T. R. Schellenberg
N 10 - Problemas Arquivísticos do Governo Brasileiro 1960 por
T. R. Schellenberg
N 11 - Os Arquivos e os Documentos Públicos Modernos 1960
por J. Mady e R. H. Bautier
N° 12 O Problema das Transferências nos Arquivos das Grandes Ci
dades 1960 por Odon de Saint-Blanquat
N 13 O Catálogo Coletivo Nacional das Coleções de Manuscritos
1960 .
por Robert H. Land
NO 14 Regras de Catalogação da Divisão de Documentos Departa
mentais 1960 por Ken Munden
Nº 15 0 Registro Nacional de Manuscritos 1960 por Howard
H. Peckham e Bell Irvin Wiley
Nº 16 Coleções de Manuscritos , Documentos de Arquivo e Filmes -

1960 por Curtis W. Garrison e Doroty Abbauch


N° 17 Relatório sôbre o Arquivo Nacional do Brasil 1960 pelo
Prof. H. Boullier de Branche
N° 18 - As Transferências dos Documentos das Prefeituras para os
Arquivos Departamentais 1960 por Henri Chernier
N ° 19 - O Arquivista Inglês : Uma Nova Profissão 1960 por
Hilary Jenkinson, C.B.E. Deputy Keeper of The Records
3 ° SERIE .
INSTRUMENTOS DO TRABALHO
1960 Indice da Revista do Arquivo Público Mineiro
Indice dos Documentos Relativos à América do Sul existentes na
Biblioteca da Ajuda (em preparo) .
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA E NEGÓCIOS INTERIORES
ARQUIVO NACIONAL

REGISTRO DE
ESTRANGEIROS
1808–1822

1960
RIO DE JANEIRO
PUBLICAÇÕES DO ARQUIVO NACIONAL Vol . 46
NOTA LIMINAR

As medidas para a execução do ato de abertura dos portos


e a admissão de estrangeiros revelam que Sua Alteza Real D. João
desejava facilitar, como diz o ofício expedido ao Intendente do
Ouro, em 28 de março de 1808, " as Nações estrangeiras a virem
engrandecer este continente não só com sua população, mas ainda
com seus cabedais, e com seus préstimos, e talentos, na agricultura
e nas artes de que devem resultar as mais felizes conseqüências
para o aumento e prosperidade de todo o Brasil ” . Não se dese
java, acrescenta o ofício, opor embaraços à entrada dos mesmos,
mas convinha em face das difíceis e críticas circunstâncias do tem
po que houvesse a maior e mais vigorosa Polícia sôbre os que entra
vam no País.
Foi, assim , por medida de segurança do Estado, que D. Ro
drigo de Sousa Coutinho, Ministro dos Negócios da Guerra e Es
trangeiros, determinou em 28 de março de 1808 que Paulo José
Viana, Desembargador Ouvidor-Geral do Crime e que servia de
Intendente -Geral da Polícia, fizesse examinar, por si ou por um
seu delegado, os estrangeiros que viessem ao pôrto, em navios nacio
nais ou estrangeiros, conhecendo os motivos que os conduziam aqui,
os empregos que possuíam, se se dedicavam à agricultura ou às
artes, se conheciam pessoas que por eles respondessem. Paulo
José Viana nomeou seu delegado a Nicolau Viegas de Proença e
a 29 de março de 1808 abriu-se o primeiro livro para “ legitimação
dos estrangeiros” na Polícia no qual se registrariam aquelas exi
gências Naturalmente as declarações não são sempre completas,
e muitas vezes registram -se pessoas apenas de passagem pelo Rio
de Janeiro. O ofício ao Intendente do Ouro determinava que pu
sesse “ todo seu cuidado em fazer tomar logo os nomes e naturali
dades dos que a bordo vêm a este Pôrto e que depois os faça diri
gir ao Ouvidor -Geral do Crime perante quem farão as declarações ” .
Muitos nomes aparecem estropiados, pois os ouvidos policiais
não estavam afeitos aos nomes estrangeiros. É estranho que apa
- 6

reçam Pedro Afonso de Carvalho Filho, como holandês e Manoel


da Costa como alemão. Será que muitos faziam suas declarações
à monsiúra, isto é, à francesa , zombando ?
A naturalidade dominante é espanhola, ibérica e americana,
alguns apenas de passagem pelo pôrto. Notam-se de todas as partes
da América Espanhola : argentinos, uruguaios, paraguaios, chile
nos, peruanos, colombianos, venezuelanos, cubanos e mexicanos.
Dos argentinos alguns se diziam correntinos ou tucumanos, já domi
nados pela ideologia federalista ou unitária. Assim também
enquanto alguns, uns poucos, se dizem europeus, outros são da
Boêmia , do Hanover, da Prússia, de Hamburgo, de Gênova, de
Nápoles, do Piemonte, da Sabóia, de Roma, embora a maioria já
se diga , antes da unificação , alemã ou italiana.
Vêm de tôdas as partes ; vêm do mundo : da China, de Java,
do Cabo da Boa Esperança, da Índia, da Grécia, do Egito, do
Cabo Verde, das Canárias, de Moçambique e de Luanda (homens
livres ), de Malta, da Martinica, da Rússia, de Triestre, mas espe
cialmente da Europa. Do total registrado, entre 1808 a 1822, 4.234
pessoas, sem contar, muitas vezes, os familiares, esposa , filhos, cria
dos, mais de 1.500 são espanhóis, quase mil franceses ( 993 ) , mais
de seiscentos inglèses, mais de duzentos alemães, quase duas cen
tenas de italianos, quase cem suíços e norte-americanos, quase cin
qüenta suecos, 30 holandeses, 25 irlandeses, 13 austríacos e 11 dina
marqueses e escoceses. Era assim , sobretudo, uma renovação popu
lacional.
Antes da vinda do Príncipe Real, calculavam Spix e Martius, 1
o total da população do Rio, numas cinqüenta mil almas, superando
a população de côr a dos brancos. Em 1817 já se supunha, dizem
os mesmos autores, em cento e dez mil habitantes. “ Deve -se crer
que, do ano de 1808 em diante, para aqui vieram da Europa uns
vinte e quatro mil portuguêses. Essa considerável imigração de
portuguêses, além da vinda de bom número de inglèses, franceses,
holandeses, alemães e italianos, que, depois da abertura dos portos,
aqui se estabeleceram , quer como negociantes, quer como operários,
devia por si mesma, abstraindo -se de qualquer consideração, impri
mir com isso mudança nas características dos habitantes, de modo
que a existente relação quantitativa de brancos sobre os pretos e
mesticos ficasse invertida " .

( 1 ) J. B. Von Spix e C. F. P. Von Martius, Viagem pelo Brasil,


trad . de L. F. Lahmeyer, Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro,
Rio de Janeiro, 1938, 1.º vol. , p. 95.
-7

Esta relação que ora publicamos, abrangendo de 1808 a 1822,


soma apenas 4.234 não portuguêses, os quais junto aos 24.000 por
tuguêses, e aos familiais de uns e outros, parece confirmar o cres
cimento vertiginoso da população da capital. Não creio tenha sido
invertida a relação entre brancos e gente de côr, porque continuou
crescendo o tráfico negreiro.
“ A presença do monarca e a conjunta presença das autorida
des superiores do Estado na sua influência ordeira e metódica no
país novo, foram efetivamente sustentadas pela grande afluência
de estrangeiros , que, antes ou depois, acompanharam a côrte ao Rio
de Janeiro. Maquinistas e construtores navais inglêses, operários
em ferro, suecos, engenheiros alemães, artistas e fabricantes fran
ceses foram convidados pelo Governo para desenvolverem a indús
tria nacional e os conhecimentos úteis. Essas tentativas de Gover
no , para desde logo implantar no solo novo as atividades e misteres
europeus, são tanto mais dignas de louvor, quanto foram penosas
as dificuldades que se lhes antolharam a princípio” 22
Até então era o elemento alienígena pequeno, embora bem aceito
pelos moradores. À população ativa escrava cabiam quase todas
as tarefas manuais e mecânicas, e à branca, as de direção e orien
tação, mesmo quando simplesmente manuais. O próprio John Luc
cock), aqui registrado, conta que um empregado de carpintaria alu
gava escravos para execução de suas tarefas. A própria classe dos
mecânicos era dominada por preconceitos. A presença de vários
ofícios no período colonial foi anotada por Capistrano de Abreu e
Rodolfo Garcia , que o seguiu. Mecânicos, alfaiates, carpinteiros,
pedreiros, ferreiros, tanoeiros, muitos exercendo mais de um ofício.
Daí resultavam a instabilidade das profissões4 , a inferioridade dos
produtos e a impontualidade das entregas.
É evidente que a admissão de estrangeiros permitiu o enrique
cimento profissional, não só aumentando o número e melhorando
a qualidade dos ofícios já existentes, como fornecendo os novos
profissionais, exigidos pelas transformações da estrutura econômica
e da própria evolução da técnica. Este registro retrata essa evolu
cão , na variedade universal de tantos ofícios. Alguns ligados aos
animais e transportes de então , como alveitar , volantim , lançaro

(2) Spix e Martius , obr. cit. , vol . cit. , p. 97.


(3) Notes on Rio de Janeiro, and the Southern Parts of Brazil; Lon
don , 1820, p. 106, e trad. port. Liv. Martins, 1942, p . 73.
( 4 ) Vide Prefácio “ in ” Primeira Visitação do Santo Ofício às Partes
do Brasil. Denunciações da Bahia, 1591-1593, São Paulo, 1925 , p. 9 e In
trodução de R. Garcia in Primeira Visitação do Santo Ofício às Partes do
Brasil. Denunciações de Pernambuco , 1593-1595 , S. P. 1929, p. XVIII.
- 8

tes, segeiros, seleiros, desaparecidos na evolução histórica e outros


como caleiros, cuteleiros, carvoeiros, colchoeiros, cordoeiros, doura
dores, esmaltadores, ensaiadores de ouro e prata , oleiros, ferradores,
ourives, pedreiros, carpinteiros, sapateiros, serigueiros existentes
ontem e hoje. Talvez melhor qualificados alguns, como os serra
lheiros, ferreiros, fundidores, funileiros, latoeiros. Outros novos
como os metalúrgicos, relojoeiros, maquinistas ou mecânicos.
A Fábrica de Ipanema e a liberdade de indústria, desprotegida
pelo lesivo Tratado de 1810, exigiam novos ofícios, convocavam
novas habilidades . As artes liberais ou mecânicas, as belas ou meta
lúrgicas, todas recebiam o melhor influxo, a lição moderna para
benefício de nosso desenvolvimento.
As belas-artes e os ofícios da cozinha e da moda recebiam espe
cialmente, como se pode ver, a nítida influência francesa. Os 7
Taunay, os Lebreton, os Guillobel, os Beranger, os Theremin , os
Grandjean de Montigny, os mestres de dança Toussaint e Lacombe,
os doceiros, os cozinheiros, as modistas, os pasteleiros, os padeiros,
franceses todos, modificaram o estilo de vida, o gosto e, talvez,
o próprio paladar. Já alguns ofícios mecânicos, marceneiros, car
pinteiros, metalúrgicos, ourives, eram de origem variada , francesa ,
inglêsa, alemã e sueca .
É realmente surpreendente que tivéssemos importado resta
época 23 médicos e cirurgiões, 17 pintores, 15 professôres, 14 músi
cos, 13 bailarinos, 10 atores, 4 químicos, ao lado de 21 alfaiates,
17 sapateiros, 17 cozinheiros, 10 padeiros, 9 jardineiros e 9 costu
reiras. Se compararmos aos ofícios mecânicos temos 28 marcenei
ros, 28 ourives, 27 carpinteiros, 17 sapateiros, 13 metalúrgicos, 12
serralheiros, 5 ferreiros, 5 mecânicos. Os quatro " chinas” educa
dos, segundo se depreende da grafia , lida pelo favor do Segundo
Secretário Benjamim B. Tu, Chou Shian, Chou Liang, Huang Tsai
e Huang Ming iam morar na casa do Conde da Barca, Antônio
de Araujo de Azevedo, entre 1812 e 1817 , Ministro dos Negócios
da Guerra e Estrangeiros. Os “ chinas ” apresentaram -se em setem
bro de 1814, e não se diz para que fim vieram : O fato de irem
morar na casa do Ministro da Guerra e Estrangeiros faz supor que
tivessem alguma missão oficial, talvez a de iniciarem as plantações
de chá, apesar de se haver afirmado que desde 1812 um grande
número de sementes de Macau chegara ao Brasil. Talvez sejam
êstes de Macau os primeiros que aqui chegaram. 5
(5) Cf. Rodolfo Garcia, nota 34, p. 111 da História Geral do Brasil
3.a ed. Varnhagen declara que desde 1815, em 15 de julho, quase 1 ano
depois da chegada destes 4 chineses mencionados pelo documento, vieram
de Macau chineses para o Arsenal de Marinha. Cf. ob . cit., nota e pá
gina cits.
9

Já em 1822, 85 alemães vão para a Inhomirim, fazenda do


Conselheiro Langsdorff. Não são muitos os homens do campo neste
documento, apenas 154, sendo 85 alemães, 3 inglêses, peões para
guaios, estancieiros uruguaios, comparados aos 980 que se declaram
negociantes e 169 comerciantes. Estes sim, é que entravam, em
massa, favorecidos pelas cláusulas do famigerado e lesivo Tratado
de 1810, assinado com a Grã-Bretanha, dando-lhes pràticamente o
monopólio das importações no Brasil favorecendo seus negociantes,
colocados à margem de nossa lei, e destruindo a possibilidade do
nosso crescimento. Desde então nasceu o nacionalismo brasileiro,
libertador de opressões econômicas, e que não é fruto moderno.
Mercadores de loja e de sobrado, de retalho ou atacado, nego
ciantes, comerciantes, tratantes enchem o Rio de Janeiro, como se
vê nestes documentos . Se, como disse bem Martius, pensou-se
a princípio mais nas belas-artes que nas mecânicas, mas logo se
reconheceu que sem estas não era possível satisfazer sequer as pri
meiras necessidades, também é certo que o domínio do comércio
pelos estrangeiros, com seus lucros mais fáceis e rápidos, gerou,
como aspiração cara a todos os movimentos revolucionários, a na.
cionalização do comércio. Foi devido a estas facilidades que entra
ram para atender aos interesses dos negociantes, mais caixeiros,
87, que profissionais ou oficiais de qualquer ramo.
Ao lado dêstes não se devem esquecer os nomes de verdadeiros
pioneiros como Francisco de Monlevade, que em maio de 1818
ia abrir em Minas Gerais uma forga em Caeté. Nem tampouco
os metalúrgicos suecos, como Carlos Augusto Hedberg, diretor da
Fábrica de Ipanema ( São Paulo) , aos quais se acusa de incompe
tência. Nem ainda os Dumont, ascendentes do futuro inventor ; os
Dannemann, fundadores de uma firma de fumos, de renome inter
nacional ; Nicolau Dreys, que tantos serviços prestou ao Rio Grande
do Sul e à melhoria da nossa agricultura ; Johann Natterers e Saint
Hilaire, naturalistas famosos cujas obras merecem até hoje leitura
atenta ; Milliet de Saint Adolphe (Jean Claude ) , cujo Dicionário
Geográfico Histórico e Descritivo do Império do Brasil ( 1848 ) , embo
ra incorreto e inatual representou um esforço de contribuição cien
tífica ; os John Luccock e Henry Koster, negociantes, cujas obras
são depoimentos valiosos ; os Schaeffer que promoveram a imigração ;
e, finalmente, os 15 professôres, entre os quais os Taunay, Jean
François Pascal, de francês, ou John Richard, de línguas.
Mas há de tudo ; os que vivem de esmolar, os que vivem de
fazer letria ou aletria, ou da casa de bilhar ; há náufragos e emi

(6) Ob. cit., p. 101.


10 -

grados, exilados e desertores, homens de negócio ou do ócio, das


artes mecânicas ou nobres, homens do mundo, mulheres do mundo.
Esta lista de nomes, com a naturalidade, as profissões e ofícios
tem um grande interesse genealógico, serve como um documento
histórico para o estudo da imigração, para uma análise da evolução
econômica e das mudanças técnicas, das transformações ocupacio
nais, profissionais ou de ofício . Ela pode abrir um campo novo
para a pesquisa histórica brasileira, fixando as relações dos indiví
duos com a realidade social, a introdução e o abandono de novas
atividades.
O preparo deste documento obedeceu à diligente e capaz orien
tação de Guilherme Auler, auxiliado por Maria Luiza Braga Passos.
Ambos merecemos agradecimentos desta direção.

JOSÉ HONÓRIO RODRIGUES


DIRETOR DO ARQUIVO NACIONAL
INTRODUÇÃO

As coleções do registro de estrangeiros, existentes no Arquivo


Nacional, cujos índices nominais no período do Brasil-Reino, adiante
se divulgam, são ricos mananciais, a sabor da preferência dos estu
diosos, em diversas áreas de pesquisa de cada um.
Há os que se contentam com os autógrafos de John Luccock
ou Auguste Saint Hilaire.
Outros se interessam pela descrição fisionômica, que permite
divisar retratos. Armand Julien Palliere, o proclamado autor do
projeto da Imperial Ordem do Cruzeiro ; “ Pintor do Gabinete de
Sua Majestade”, com ordenado anual de 400$000, segundo um
manuscrito do Arquivo da Superintendência ; agraciado com а
mercê do Hábito da Ordem de Cristo, em 22 de janeiro de 1821 ;
é de nacionalidade francesa, tem 33 anos de idade ( em julho de
1821 ) , estatura alta, magro, rosto comprido e bexigoso, e bastante
barba.
Além do autógrafo e das pinceladas fisionômicas, documenta
damente, esclarecem - se e se confirmam informações.. José Presas,
o secretário da Rainha Dona Carlota, e figura de realce no período
atribulado da pré-independência dos Vice-Reinados espanhóis, chega
de Santos no cutter “ Diart” e se registra a 14 de maio de 1808.
Declara-se espanhol, solteiro e formado em Teologia, Leis e Cânones.
Vive de advocacia e não tem projeto definitivo quanto a seu futuro,
ignorando se permanecerá no Brasil ou seguirá para Londres .
Ninguém o conhece. Reside na Rua Atrás do Hospício, na casa
do Dr. Lagosta.
As informações, entretanto, ampliam os temas e nos conduzem
a assuntos de preferência atual. Escolhemos, hoje , os registros do
emissário do Cantão de Friburgo Sebastião Nicolau Gachet ; os
alemães da Fazenda Mandioca ; o comerciante João Martinho Flach ;
eo " Bester" Schaefer da Imperatriz Dona Leopoldina.
Vejamos como este valioso material do Arquivo Nacional com
pleta e retifica pesquisas e estudos históricos, ao mesmo tempo que
os enriquece com seus subsídios .
12

Pelo navio " Emília " chega o suíço Sebastião Nicolau Gachet,
com registro, devidamente autografado, em 3 de outubro de 1817 .
Vem acompanhado da esposa Melanie Marie Teresa, de 31 anos, e
se declara negociante. Quatro anos mais tarde, através de outro
registro, sabemos que é de estatura baixa, tem 49 anos ( em agôsto
de 1821 ) , rosto comprido e bastante barba, e apresenta um defeito
nas costas.
Gachet não vem ao Rio de Janeiro em viagem de negócios,
mas, como emissário do Cantão de Friburgo, que, oficialmente,
propõe a Dom João VI o estabelecimento de famílias, no Brasil .
Sua missão, embora demorada de muitos meses, consegue pleno
êxito. Em 6 de maio do ano seguinte, lavra-se a Carta Régia, que
diz : “ Tendo aceitado as proposições que me foram feitas por
Sebastião Nicolau Gachet, autorizado pelo governo do Cantão de
Friburgo, pedindo-me o estabelecimento de uma Colônia de várias
famílias da Suíça, católicas romanas, neste Reino do Brasil” ... etc.
No mesmo documento determina-se a aquisição da Fazenda do
Morro Queimado, na Comarca de Cantagalo, para futura sede da
Colônia e já se nomeia o Inspetor, que dirigirá todos os trabalhos,
Monsenhor Pedro Machado de Miranda Malheiros.
Como representante do Cantão de Friburgo, Sebastião Nicolau
Gachet assina diversos papéis oficiais, inclusive uma intitulada
“ Obrigação" e as “ Condições ", espécie de contrato composto de
24 artigos, aprovadas aliás por um decreto de 16 de maio de 1818.
Dava-se, assim, início no Brasil à colonização estrangeira, com
planos organizados, dirigida e apoiada pelo governo.
As famílias suíças partem, com salvas de artilharia e sob as
bênçãos do Bispo de Genebra e Lausanne. Descem o rio Reno até
Rotterdam e Amsterdam, donde em sete navios embarcam para o
Brasil, entre setembro e outubro de 1819. Em dezembro estabe
lecem - se no Morro Queimado, crismado de Nova Friburgo.
Abundantes referências à Fazenda Mandioca encontram-se nas
impressões de viajantes estrangeiros, muitas delas bastante divul
gadas e conhecidas, principalmente as de Spix e Martius, Emanuel
Pohl, Saint Hilaire. Também os artistas reproduzem -na em esbo
ços, aquarelas e litografias, entre os quais se destacam Tomás
Ender e Rugendas .
Quem possibilita esta projeção do imóvel é o seu dono, Jorge
Henrique von Langsdorff, que adquire a propriedade em 28 de
setembro de 1816. Informa a escritura, manuscrito do Arquivo
da Superintendência, que os vendedores são o Sargento -Mor Manuel
Joaquim de Oliveira Malta e sua mulher Mariana Ludovina Freire.
13

O preço de 3 :600 $ 000 paga-se numa espécie de facilitário dos nossos


dias : nenhuma quantia de entrada ou de sinal, no ato da escri
tura ; 1 :000 $ 000, em 1.9 de dezembro de 1816 ; 1 :000$000, em 28
de setembro de 1817 ; 800$000, em 28 de setembro de 1818 ; e
800 $ 000, em 28 de setembro de 1819 ...
A presença de von Langsdorff, no Rio de Janeiro , documenta
-se a partir de julho de 1813, quando o Príncipe Regente confir
ma-o, em decreto, no pôsto de Cônsul-Geral da Rússia.
Nascido em 1773, em Wöllstein ( Hessen ), médico pela Univer
sidade de Goettingen , acompanha durante certo tempo o Príncipe
de Waldeck, em Portugal. Depois, participa da exposição russa
de Krusenstern, que se demora em Santa Catarina, por mais de
um mês.
Grande colecionador de borboletas, mais de 1.600 espécies,
hospeda todos os viajantes ilustres, que transitam pelo Rio de
Janeiro, e sua Fazenda da Mandioca é conhecida por quartel
general de cientistas.
Entusiasta da colonização, planeja criar um centro modelo de
atividade agrícola na sua propriedade. E em busca de braços,
vai à Europa, onde, como propaganda das suas idéias, divulga as
obras: Memoire sur le Bresil pour servir de guide à ceux que
desirent s'y etablir, Paris, 1820, 20 páginas ; Bemerkungen über
Brasilien , mit gerwissenhafter Belehrung, für auswandernde Deuts
che, Heidelberg, 1821, 104 páginas.
O primeiro destes trabalhos aparece em português, em 1822,
editado no Rio de Janeiro : Memória sôbre o Brasil para servir
de guia àqueles que nêle se desejam estabelecer, 18 páginas.
Seus planos se concretizam, segundo informações de viajantes.
Na Mandioca estabelece -se uma Colônia agrícola alemã, dedicada
especialmente ao café, conforme declaração de Von Weech, repe
tida por outros autores.
Agora, entretanto, documentadamente, confirma-se a existência
da Colônia alemã, na Fazenda da Mandioca, com o Códice do
Arquivo Nacional.
Em 8 de março de 1822 fez -se o seguinte registro :
“Para º Distrito de Inhomerim , na Fazenda do
Cônsul-Geral da Nação Russiana, o Conselheiro Langs
dorff, partem os alemães constantes da lista, que nesta
Intendência foi apresentada, constando de oitenta e
cinco pessoas de família ".

Poucos anos depois, em 1825, Von Langsdorff chefia a expe


dição científica, que parte de São Paulo e chega ao Pará.
- 14

de Pôrto Feliz a Santarém quatro anos, e o seu relato acha-se no


diário de Hercules Florence.
Segundo a observação de Alfredo de Carvalho, o Visconde de
Taunay, no seu consagrado romance Inocência , retrata Von Langs
dorff na personalidade de Wilhelm Tembel Meyer.
A Imperatriz Dona Leopoldina, na famosa carta ditada à Mar
quesa de Aguiar, três dias antes da sua morte, refere-se às dívidas
contraídas para socorrer pobres e pagar despesas pessoais. Cita
nominalmente um “ virtuoso amigo ” , já muitas vezes indicado em
outras cartas, que " além de se ter sacrificado e comprometido a
si mesmo e seus negócios, para me servir, não desprezou meio
algum para me procurar socorros ” .
Recomenda, pois, o devotado servidor, a seu pai e sua irmã, ee
suplica, por tudo que há de mais sagrado, que lhe prestem auxílio,
a fim de liquidar débitos oriundos de empréstimos seus.
Este abnegado chama- se Flak, Flach como aparece em
outros documentos, carta a José Bonifácio e, também , em inéditos
do Arquivo da Casa Imperial.
Muita curiosidade, portanto, tem provocado o ignorado perso
nagem, nas pesquisas de especialistas no primeiro reinado e bio
grafia da primeira Imperatriz, alguns dos quais solicitaram, inùtil
mente, nossa ajuda, no exame dos velhos papéis da Mordomia,
existentes no Arquivo da Superintendência .
Agora, entretanto, graças aos seis registros das Coleções do
Arquivo Nacional, podemos conhecer, em linhas gerais, João Mar
tinho Flach, suíço, natural de Schaffhausen , cujo belo autógrafo
aparece , por três vezes .
Chega ele ao Rio de Janeiro, em maio de 1809, procedente
de Falmouth , emigrado de Lisboa. Declara-se negociante de fazen
das e aqui deseja estab cer - se. É solteiro e vai morar, defronte
da Ribeira, na terceira casa da religião de São Bento.
Acompanha-o um sócio, o alemão Carlos Meyer, originário de
Stuttgart.
E , pelos diversos registros, temos a informação da sua idade
nascido em 1781 , com 28 anos portanto, na chegada ao Brasil
como também as pinceladas do seu retrato : estatura alta, rosto
comprido, bastante barba, pouco cabelo, sobrancelhas delgadas,
olhos grandes.
Em 1818 acha -se na Rua da Quitanda, e dois anos depois
reside na Rua Direita.
Parte para a Suíça, em maio de 1819, com passaporte forne
cido pelo Cônsul Americano, e regressa, no ano imediato, de sua
terra natal, Schaffhausen , no brigue francês “' Albuquerque ".
15

No mês seguinte, da sua volta ao Rio de Janeiro, em 18 de


agosto de 1820, viaja para Cantagalo, onde se demora por dois
meses . Na sua companhia segue o sócio Carlos Guilherme Meyer,
41 anos de idade, estatura ordinária, rosto redondo, bastante barba,
olhos azuis .

Estaria Flach ligado à Colônia Suíça de Nova Friburgo ? É


possível admitir a hipótese, pois os primeiros Colonos ali chegaram
em dezembro de 1819.
Em maio de 1821 , juntamente com Filipe Stenning (alemão,
com 41 anos, estatura ordinária, rosto comprido, bastante barba
clara ) e o famoso Jorge Antônio Schaefer, e mais um criado, o
congo fôrro Alberto, de 22 anos, parte para Campos, por Macaé.
Parece-nos que estes elementos do Arquivo Nacional abrem
horizontes sôbre a personalidade de João Martinho Flach, o devo
tado servidor, o abnegado amigo da Imperatriz Dona Leopoldina.
Jorge Antônio Schaefer, um dos companheiros de Flach nessa
viagem a Campos, tem poucos meses de vida brasileira, conforme
indica o seu requerimento ao Rei Dom João VI, datado de março
de 1821 , documento que também divulga informações biográficas.
Nasce ele em Wurtzburgo, Francônia, na Baviera, e se intitula
doutor de Medicina de Cirurgia e de arte obstétrica. Três anos
antes , em trânsito pelo Rio de Janeiro, avistara -se com o Monarca
e os Príncipes Dom Pedro e Dona Leopoldina , que lhe propor
cionaram benigna acolhida .
Veio, pois, para o Brasil, em busca de clima quente, favorável
à sua saúde, e na esperança de obter terras, nas margens dos rios
de São João ou de São Pedro, para si e alguns outros amigos.
Pretende dedicar-se à agricultura e pequenas indústrias, engenhos
de serrar madeira e moinhos de farinha.
Naturalmente a viagem a Campos é conseqüência do plano
agrícola e industrial .
E segundo o registro da época, Schaefer tem 42 anos de idade,
estatura ordinária, rosto comprido e bexigoso , e pouca barba.
Já possui êle a confiança da futura Imperatriz Dona Leopol
dina, como testemunham as doze cartas dirigidas ao “ Bester Schae
fer ”, divulgadas na Revista do Instituto Histórico e Geográfico
Brasileiro ( tomo 75 , parte II, ano 1912 ) e na publicação especial
do Arquivo Nacional ( 1926 ), a primeira das quais datada de 28
de abril de 1821 .
É possível que o comerciante Flach tenha sido o seu introdutor
junto aos Príncipes. E quem examina a correspondência, rece
bida da futura Imperatriz, e os documentos do Arquivo Diplomá
16

tico da Independência ( volume 4, 1922 ) , não pode concordar com


a opinião de escritores, que o têm denegrido e atacado, em todos
os ângulos, pelos seus serviços prestados ao Brasil. A justiça his
tórica, certamente, será feita, graças aos inéditos do Arquivo His
tórico do Itamarati e do Arquivo da Casa Imperial.
Nas aperturas financeiras da Princesa, quem também a socorre
é Schaefer, no Brasil e no estrangeiro. Ao solicitar -lhe o emprés
timo de um conto de réis, em janeiro de 1822, diz ela : “ Necessi
dade a mais extrema obriga -me de novo a importuná -lo ". E três anos
depois, escreve : "procure pelo amor de Deus me arranjar 120.000
guelden ou 40 contos em moeda daqui, senão fico numa posição
desesperada ”.
Em 21 de agosto de 1822, recebe Schaefer as minuciosas ins
truções de José Bonifácio, para a missão difícil e perigosa, no
exterior, junto à Austria e aos países germânicos, não só para obter
o apoio à futura independência, e o conseqüente reconhecimento da
nova nação, como engajar os milhares de militares e famílias de
Colonos. De fato, esta missão importantíssima, prolongada até
1828, canalizou, oficialmente, para o Brasil o elemento germânico.
Trouxe -nos o trabalho entre outros de um Halfeld, de um Júlio
Koeler, de um Barão de Schneeburg, fundadores de cidades como
Juiz de Fora, Petrópolis e Brusque.
Deu-lhe, também , Dom Pedro I todo o seu apoio e conside
ração. Nomeou - o Agente de Negócios, nas cidades Hanseáticas e
Saxônia, como anuncia a carta de Dona Leopoldina, em 15 de
março de 1825. Ampliou este seu pôsto, no ano seguinte, para
Mecklemburg, Oldenburgo, e a Dieta e Confederação Germânicas,
como se lê, em outra carta de 8 de outubro de 1826. E, segundo
atestam os decretos do Arquivo Nacional, distinguiu -o, com o Há
bito da Ordem de Cristo, em 8 de agosto de 1822, e o Oficialato
da Ordem Imperial do Cruzeiro, em 11 de março de 1825.
A missão Schaefer, vitoriosa e feliz nos diversos escalões de
atividade, brilhante página da nossa história diplomática, provo
cou, certamente, oposição virulenta nos interesses contrariados. E
não nos esqueçamos das invejas, ciúmes despertados na frente
interna, oriundos da confiança imperial, nas intrigas palacianas.
Em 10 de maio de 1826 advertiu - lhe a Imperatriz : “ ... 0 Senhor
está rodeado de inimigos ".
Além disso, a maneira de agir, em algumas oportunidades,
para cumprir as ordens imperiais, chegadas diretamente, deve -lhe
ter conquistado inimizades e rancores nunca esquecidos. Por
exemplo, em carta de 13 de junho de 1824, Dom Pedro I diz que
-
17 -

necessita de mais 3 mil soldados, além dos 800 anteriormente enco


mendados pela Imperatriz. Alude, depois, à ordem do Ministro
dos Negócios Estrangeiros, que oficialmente suspendera a remessa
de qualquer soldado. E O nosso primeiro Imperador, incisivo,
escreveu : “Mas eu quero que mande os que por esta lhe enco
mendo, e faça de conta que não recebeu ordem para não mandar.
Mande, mande e mande, pois lho ordeno quem o há de desculpar
e premiar".
Schaefer obedeceu, fielmente, ao soberano : os soldados e colo
nos continuaram chegando, ao Rio de Janeiro, no descaso do ofício
ministerial Certamente, o Ministro surpreendeu -se com a insubor
dinação do futuro Agente de Negócios, ameaçou -o e o amaldiçoou,
na ignorância da carta imperial... Mas, o “ Bester Schaefer” , com
êste episódio, atraía para sempre a inimizade de alguns.
Petrópolis, dezembro de 1960.
GUILHERME AULER
A

ABADIA , JOSÉ ABILLEYRO , PEDRO DE


espanhol — criado espanhol - negociante
3-10-1817 Paris-
30-10-1812 Buenos Aires
Col. 370 livro 2 fls. 57v. 18-12-1817 -
Montevidéu
Col. 370 livro 1 fls. 129
ABARCA , PEDRO DE Col. 370 livro 2 fls. 60v.
espanhol
16-10-1821. Vai p.a Santa Cruz ABLON, ELIOS
de la Sierra francês
Col. 423 — livro 1 fls . 309 14-11-1821 Parte p.a Lima
Col. 423 vol. 1 fls . 319v.
ABASOLO , JOÃO Col. 386 -
vol. 1 -
fls. 3lv
espanhol negociante
20-4-1809 Pôrto ABRANTES, PEDRO
9-9-1809 Buenos Aires espanhol
Col. 370 livro 1 - fls. 37v 28-4-1818 Parte p.a Lisboa
e 52 Col. 423 vol . 1 fls. 3v .

ABBOTT, JOSEPH ABREU, MANOEL


americano náutico - espanhol
10-6-1813 Santa Catarina 14-3-1822 Parte p.a Gibraltar
Col. 423 -
vol . 1 fls. 362v
Col. 370 livro 1 - fls. 154
Col. 386 vol . 2 fls . 128
ABELLUCHEA, ELADIO PAS ACARD, Mm
TOR DE
francês
espanhol negociante 9-9-1819 Parte p.a Pernam
25-5-1811 Montevidéu buco
Col. 370 livro 1 - fls . 80 Col. 423 livro 1 fls. 109

ABERTY, LOURENÇO ACARE


italiano francês – jardineiro
17-2-1814 Bahia 1818 .
Col. 370 -
livro 1 - fls. 166v Col. 372 livro 1 - fls . 3v.
20

ACEBAL, TORIBIO ACUNHA , MANUEL I


espanhol espanhol da Galiza — emprega
20-3-1822 Parte pa. Lisboa do de alfândega
Col. 423 vol. 1 fls. 367 10-8-1815 – Montevidéu
Col. 386 vol. 2 fls. 136v. Col. 370 livro 2 fls. 4v.

ACHAL , ROMAN DE ADALID , JOSÉ


espanhol comerciante espanhol
25-4-1817 Lisboa 31-1-1822 Parte på Nova
Col. 370 livro 2 fls. 38 York
Col. 423 vol. 1 -
fls. 341
ACHALIE , PIERRE
francês
ADAM , ADÃO
29-5-1820 Parte pa. a França Natural do Cabo da Boa Espe
Col. 423 livro 1 fls . 164v. rança criado de Pedro
Bondony, que vai para Santos.
ACHERITO, JEAN 15-6-1818
Col. 423 livro 1 fls. 13v .
francês
11-4-1820 -
Parte pa. Buenos
Aires
ADAME, LUÍS
Col. 423 livro 1 fls . 156 espanhol
30-3-1821 Parte pa. Montevi
ACHURRA, PEDRO DE déu
Col. 423 vol . 1 fls. 249 v.
espanhol negociante
28-4-1815 – Chile ADEY, ESTÊVÃO
Col. 370 livro 1 fls. 213
inglês – negociante
29-5-1809 Bahia
ACTON, SAMUEL
Col. 370 livro 1 fls. 43
inglês negociante
Veio em 1818 pa. Recife ADREY, JUAN ANSELMO
Col. 371 fls. 79
espanhol
1814 1818 6-10-1820 Parte pa. Gibraltar
Col. 423 vol . 1 fls. 195 v.
ACUNA, ANTONIO MARIA
espanhol ADRIANO , JOÃO
22-8-1821 Parte p.a Cadiz austríaco
Col. 423 vol . 1 fls . 290 22-12-1818
Col. 370 livro 2 fls. 108 v.
ACUÑA, MELCHIOR, frei
Natural do Peru - Capelão das AGASSER, LUIZ A. D.
tropas espanholas inglês – negociante
1-5-1817 15-5-1809 -
Buenos Aires
Col. 370 livro 2 fls. 39v. Col. 370 livro 1 - fls. 40
- 21 -

AGIRONI, ANTONIO BAR AGUEN, BLAS ANTONIO


THELEMI Navarra
francês 24-11-1811 Cadiz
Parte p . a S. Antônio de Sá Col. 370 livro 1 fls . 100
5-8-1820
Col. 423 livro 1 fls. 180
AGUILAR , JOÃO DA CRUZ
Parte pa França uruguaio
2-5-1821 - Parte pa Montevidéu
-

6-10-1820.
Col. 423 vol. 1 fls. 257
Col. 423 livro 1 fls. 196

AGUILAR , NICOLAS
AGOSTINHO, VICENTE JOSÉ espanhol
Canárias lavrador 20-12-1821 Parte på os Esta
Veio de Canárias em 1814 c/ dos Unidos
mulher e 5 filhos pa. Rio Col. 423 vol . 1 fls . 331v.
Grande
Col. 371 fls. 84 AGUILLARDET
1814 1818 francês – padeiro
Junho de 1816 Pôrto de Ha
AGRES, JAMES vre de Grace
Col. 372 livro 1
-
fls. 1-

arancês
14-5-1819 Parte på Ubatuba AGUIRRE , ANTONIO DE
Col. 423 -
livro 1 fls. 84y .
espanhol negociante
12-8-1811 Montevidéu
AGROURO , FRANCISCO Col. 370 livro 1 - fls. 89
argentino — capataz de estâncias
Veio de Buenos Aires em 1811 AGUSTINI, FRANCISCO
pa. Povoação do Norte espanhol
Col. 371 fls. 20 e 23
15-8-1814 Buenos Aires
Col. 370 -
livro 1 fls . 177v.
1814 1818
AGUTA, GABRIEL DE
AGUALEBADA , JOSÉ espanhol
espanhol 24-3-1819 Parte p.a Montevi.
9-11-1815 Montevidéu déu
Col. 370 livro 2 fls. 18v. Col. 423 vol . 1 fls. 77

AHORAN , FRANCISCO DE
AGUDELO , GERONIMO PAULA
espanhol negociante espanhol
31-7-1809 Buenos Aires 4-11-1819 Montevidéu
Col. 370 livro 1 fls. 48v Col. 370 livro 2 – fls . 143

2
22

AIGNASSE , JOSÉ MARIA ALBAREA, PEDRO


argentino comerciante espanhol
16-4-1814 Buenos Aires 13-2-1822 Parte pa África
Col. 370 livro 1 fls. 170
-
Col. 423 vol. 1 fls. 346v

AIMFICLO, CHARLES ALBARES, LUIZ


inglês espanhol negociante
23-4-1822 -
Parte pa Bahia 2-1-1810 Buenos aires
Col. 386 vol. 2 fls. 206v .
- Col. 370 livro 1 - fls . 58v

AINARES , MANOEL ALBAREZ , CARLOS


espanhol — padre espanhol negociante
-

7-1-1822 — Parte pa Montevidéu 23-8-1815 Buenos Aires


Col. 423 vol. 1 fls. 334v 24-12-1821 Vai pa Buenos
Aires
Col. 370 livro 2 fls. 8v .
ALÁBAU , JOSÉ ANTONIO Col. 386 livro 1 fls. 85
espanhol negociante A

1-5-1815 Buenos Aires ALBELO , MANUEL


Col. 370 livro 1 fls. 214v.
espanhol negociante
5-6-1811
ALAMAM , IZIDORO
Col. 370 livro 1 fls. 81v.
espanhol - caixeiro
Veio de Montevidéu em 1816 ALBERO, JOÃO BAPTISTA
Col. 371 fls. 50
espanhol negociante
1814 1818 27-3-1812 Montevidéu
Col. 370 livro 1 fls . 109v.
ALANI, ANDRES
espanhol -
Parte para Cadiz ALBERTINI, MAXIMILIANO
16-10-1821 italiano
Col. 423 livro 1 fls. 306v. 5-6-1818 Parte på Minas Ge
rais
ALBAÑAS, PEDRO 8-2-1819 Parte pa Minas
argentino caixeiro Gerais
Veio pa S. Pedro do Sul 27-6-1820 Parte pa Lima
Col. 371 fls. 71
Col. 423 vol. 1 - fls. 12, 64
e 172v.
1814 1818
ALBI, JOSÉ MARIA
ALBANU, DOMINGOS DE
espanhol
argentino negociante 28-3-1822 Parte p.& Monte
6-8-1808 de Buenos Aires vidéu
Col. 370 livro 1 - fls. 14 Col. 386 -
vol. 2 fls. 156 v.
7

23

ALBISURI, JUAN DE ALDECOA , ANDRES DE


espanhol espanhol negociante
17-5-1820 Parte p.a Lima 10-7-1812 Montevidéu
Col. 423 vol. 1 fls . 162 Col. 370 livro 1 fls. 120 v.

ALDECOA, FRANCISCO
ALBORNA , FRANCISCO
espanhol
espanhol tenente do exército 2-3-1822 Parte p.a Lisboa
21-11-1818. Vem de Montevidéu Col. 423 vol . 1 -
fls. 357v.
Col. 370 livro 2 fls. 101v.
ALEGRET, JAIME
ALBUAN, DOMINGO DE espanhol negociante
26-8-1817
espanhol negociante
Procedência : Bahia
8-11-1808 Buenos Aires
Col. 370 livro 2 fls. 51
Col. 370 -
livro 1 fls. 24
ALEGRO , AMBROSIO
ALCAIM , PEDRO italiano negociante
espanhol negociante 15 de agôsto de 1818
27-7-1811 - S. Catarina
- Col. 370 livro 2 fls . 81
21-11-1811 Montevidéu
ALEMÃES
Col. 370 livro 1 fls . 86v
e 99
Partem 85 alemães p. Inhomi
rim na fazenda do Cons.º
Langsdorff
ALCALA , THOMAS LOUREN 8-3-1822
ÇO DE Col. 423 vol . 1 fls. 360v
espanhol
6-2-1822 -
Parte p.& Havre de ALEMAN , JOSÉ ANTONIO
Grace espanhol
Col. 423 vol. 1 fls. 342v . 25-10-1821 Parte p.a Santos
Col. 423 vol. 1 fls. 313

ALDABALDE, FERMIN ALEMAN , PEDRO


espanhol espanhol sargento das tro.
13-1-1821 Parte p.a Espanha
-
pas de S.M.C.
Col. 423 vol. 1 fls. 224 29-5-1815 Montevidéu
Col. 370 .
livro 1 - fls. 218
ALDAS, ANTONIO ALEXANDRE, CLAUDE
espanhol. Parte para Santos e francês — negociante
Paranaguá Parte para Santos.
19-6-1821 7 de julho de 1820
Col. 423 livro 1 -
fls . 272v. Col. 423 livro 1 - fls. 174v.
- 24 -

ALEXANDRE, JULIENNE ALLSOPP, CARLETON


francesa viúva inglês negociante
21-6-1818 2-6-1808 de Londres
Col. 372 livro 1 f. 22v. Col. 370 -
livro 1 — fls. 9v.
Col. 370 livro 2 fls. 74v.
ALMAGRO, CAYETANO
ALFARO , FERNANDO espanhol.
5-8-1818 Destina -se a Porto
argentino negociante
12-12-1820 — Parte p . B. Aires Alegre.
Col. 423 vol. 1 fls. 214v.
Col. 423 livro 1 -
f. 25

ALMAGRO, JOÃO
ALGARATE , GERVASIO espanhol
espanhol professor de botica 4-1-1822 Parte p.a Montevidéu
30-10-1808
c/ 1 filho e 1 escravo
Col. 370 livro 1 fls . 20v. Col. 423 vol. 1- fls . 333v.

ALISARDE, PEDRO ALMALLO , MANUEL


espanhol espanhol — negociante
-

16-5-1821
а
Parte p.a Montevi. 10-7-1812 Montevidéu
déu Col. 370 livro 1 - fls . 121
Col. 423 vol . 1 fls. 263
ALMEIDA , JOSÉ ANTONIO DE
ALLEN , ARTHUR Colônia do Sacramento la
vouras
irlandês segeiro
Veio da Colônia do Sacramento
28-8-1811 Inglaterra Col. 371 fls . 55
Col. 370 livro 1 - fls . 90v.
1814 1818-

ALLENDE, DOMINGO ALMEIDA, MANOEL PEREI


RA DE
espanhol — vive de lavoura
16-7-1815 Montevidéu Colônia do Sacramento sapa
Col. 370 livro 1 fls . 224 teiro
Veio de Jaguarão em 1813 p.a S.
a
ALLENS, LOUCHE DES Pedro do Sul e de Bourbon p.&
francês negociante o Rio Grande
29-8-1818 Col. 371 fls. 62v e 66
1814 -
1818
Col. 370 livro 2 fls. 84v .
ALMEIDA 1.0, SIRIACO
ALLERET, JACQUES Sêrro Largo
francês Parte para Pôrto Ale Veio de Bourbon em 1814 p.8 S. 1

gre Pedro do Sul


8-8-1821 . Col. 371 fls . 80
Col. 423 livro 1 - f. 284 1814 1818
25

ALMIRALI, FRANCESCO ALTOLAGUIRRE, MARIANO


francês -
negociante espanhol
20-1-1817 21-9-1817 Vai p.a Lisboa
Col. 370 livro 2 fls. 36 Col. 370 livro 2 fls. 56v.

ALONSO, BRAS ALTOM , HENRIQUES


espanhol americano - negociante
7-10-1818 Parte p.a Pôrto Ale Veio de Boston em 1-7-1818 p.a
gre Recife
Col. 423 livro 1 fls. 36 Col. 371 fls. 40
Partem com êle Francisco Jorge, 1814 1818
Maria das Mercês, Maria Ca
binda ALUERRES, ALEXANDRE
espanhol
ALONSO , JOSÉ MANUEL AN 2-3-1822 Parte p . Montevi
TONIO déu
espanhol negociante Col. 423 vol. 1 fls. 358
4-11-1808
Col. 370 livro 1 fls. 21v . ALVARES, IGNACIO
americano -
lavoura
ALONSO, LORENSO RIBEIRO Veio de S. Carlos em 1810 p.a
espanhol negociante S. Pedro do Sul
29-4-1812 Montevidéu Col. 371 fls . 52v.
Col. 370 livro 1 - fls. 113v . 1814 1818

ALONSO , SANTIAGO ALVARES, JOÃO ANTONIO


espanhol -
negociante espanhol — cirurgião
8-6-1816 Veio de Montevidéu em 1815
Procedência : Buenos Aires p.a S. Pedro do Sul
Dirige-se p.a S. Catarina Col. 371 fls. 88
Col. 370 livro 2 fls . 30v . 1814 1818

ALVARES, MANOEL
ALORO , JOSÉ ANTONIO
espanhol – lavrador
espanhol negociante 1816 Veio de Maldonado
14-7-1809 Buenos Aires
2-4-1822 Parte p.a Gibraltar
Col. 370 livro 1 fls. 47 Col. 371 fls . 60v.
Col. 386 vol. 2 fls . 169
ALSINA , CAETANO
espanhol - negociante ALVAREZ, AGUSTIN
2-11-1819 Parte p.a Montevi. europeu comerciante
déu 12-1-1815 Buenos Aires
Col. 423 vol . 1 fls. 119 Col. 370 livro 1 - fls . 199
26

ALVAREZ, ALEXANDRE ALVES, MANOEL


espanhol — contador da alfân espanhol
dega de Montevidéu Parte p.a o Espírito Santo
26-4-1815 Montevidéu 1814-1818 -
Acha-se no R.
22-9-1818 Parte p . Lima Grande
Col. 370 livro 1 fls. 212v. 2-10-1821
Col. 423 - livro 1 fls . 33 Col. 423 livro 1 fls. 301
Col. 371 fls. 65v.
ALVAREZ, JOHN
Parte p.& Buenos Aires como ALZAA, JOSÉ VICTOR D '
aprendiz de carpinteiro espanhol
11-2-1819
Col. 423 - vol. 1 fls. 65
Veio de Montevidéu p.a Curitiba
Col. 371 fls. 45v.
1814 1818
ALVAREZ, JOSÉ
espanhol ALZAGA , CECÍLIO DE
16-8-1820 Lima
espanhol negociante
26-8-1820 Parte p.a Bordéus 10-6-1811 Cadiz
Col. 370 livro 2 -
fls. 186
Col. 423 livro 1 -
fls. 186 20-9-1814 Rio Grande
7-11-1818 - Espanha
Col. 370 livro 1 fls. 82v, e
ALVAREZ, JOSÉ ANTONIO
espanhol marinheiro 179
Col. 423 -
vol. 1 fls. 36
Veio em 1810 p.a Recife
Col. 371 fls. 48
1814 1818 ALZAGA, FELIX DE
argentino negociante
ALVEAR , CARLOS 3-4-1812 Buenos Aires
americano Col. 370 livro 1 fls. 110v.
28-4-1818 Parte p. Montevi
déu ALZAGARAY, FRANCISCO DE
Col. 423 vol. 1 fls. 37 .
argentino
ALVERES, FRANCISCO 15-12-1819 Buenos Aires
cubano
21-1-1820 — Parte p.a Paranaguá
Col. 370 — livro 2 fls. 150
18-6-1818 Parte p.a Havana Col. 423 livro 1
-
fls . 133v.
Col. 423 -
vol . 1 fls . 13

ALVES, CARLOS AMADO , MAREAL


argentino espanhol – vendedor de peixe
20-12-1821 Parte p .: Buenos Veio em 1782 p.a Recife
Aires Col. 371 fls. 58v.
Col. 423 - vol. 1 fls. 331v. 1814 1818
- 27 -

AMARO , MANOEL AMES, PEDRO A.


uruguaio trabalha no campo espanhol negociante
Veio de Montevidéu em 1801 p.& 25-5-1811 Lima
S. Pedro do Sul Col. 370 livro 1 fls. 80v.
Col. 371 - fls. 63v
1814-1818
AMIG , CLAUTINE
francês
AMBROISE , CHARLES, FRAN 31-12-1819 Marselha
Col. 370 livro 2 fls. 153v.
ÇOIS
francês AMORIARD , ESTEVÃO
18-10-1821 -
Parte p.a Buenos
francês caixeiro
Aires 1817
Col. 423 livro 1 fls. 309v.
livro 1
Col. 372 -
fls. 11

AMBROSI, FRANCISCO AMORIM , VICENTE DE


espanhol espanhol caixeiro de taverna
27-5-1819 Parte p.a Cadiz Acha-se em Santa Catarina
Col. 423 vol. 1 fls. 89v. Col. 371 fls. 86
1814 -
1818
AMBROSY , FRANCISCO DE
italiano comerciante AMSTROM , SIMPLE
27-4-1819 Lima americano
Col. 370 livro 2 fls 116v. 1816 Filadélfia
Col. 422 vol. 4 fls. 223
AMEDEI, FREDERICO
ANASTACIO , FRANCISCO
francês criado
25-9-1821 -
Parte p.& Vila Rica espanhol.
13-1-1819
Col. 423 livro 1 fls. 300
Col. 370 livro 2 fls . 108v.
AMELI, BIAGIO 9-7-1819 -
Parte p.a Campos
11-8-1819 Parte p.a Montevi
romano preso déu
1-3-1809 Bahia
Col. 423 vol. 1 fls. 97 e 103
Col. 370 livro 1 fls. 33v.
ANAYA , JUAN
AMEÑEDO , JOSEF espanhol cadete
espanho! negociante
-
9-10-1820 -
Montevidéu
29-12-1808 Buenos Aires Col. 370 livro 2 fls. 192v.
Col. 370 livro 1 fls. 29v
ANCHERENA, NICOLAU
AMERTOY, JOSÉ ANTONIO argentino
espanhol – negociante 7-11-1818 Parte p.a Buenos
22-11-1813 Buenos Aires Aires
Col. 370 livro 1 fls. 162 Col. 423 vol . 1 fls . 45
- 28

ANCOR, JUAN ANDERSON , RUFUS


espanhol negociante
-

norte -americano
12-9-1818 Vai p.a Gibraltar 19-1-1819
Col. 370 livro 2 fls. 86 Col. 370 livro 2 fls . 109
а
28-1-1819 Parte p.a os Estados
ANCOUR Unidos

francês destilador de liccres Col. 423 livro 1 fls . 61


1
30-11-1819 – Vai p.a Cantagalo
Col. 370 livro 2 fls . 148 ANDRADE, NICOLAU BIGO
espanhol sapateiro
ANDARÁ, PEDRO Veio de Biscaia p. P. Alegre
em 1792
paraguaio ourives
Col. 371 fls. 68
Veio do Paraguai em 1811 p.& 1814 1818
S. Pedro do Sul
Col. 371 fls. 70
1814 1818
ANDREA , VICTORIO FRAN
CISCO D '
italiano
ANDEONI, AUGUSTE
7-5-1818 Vai p.a Montevidéu
suíço Col. 423 vol . 1 fls . 6
25-9-1821 Parte p.aа a França I
Col. 423 livro 1 fls. 299v.
ANDREW , EDWARD
inglês - negociante
ANDERSON , ALEXANDRE M. 26-5-1809 Inglaterra
norte-americano Col. 370 livro 1 fls. 12v
22-3-1819 Parte p.a o Rio
Colúmbia ANDREWS, JOSEPH
Col. 423 livro 1 - fls. 75v.
-

inglês
19-2-1821 – Parte p.4a Liverpool
ANDERSON , BENTO Col. 423 livro 1 fls. 237v .
sueco

8-10-1818 Parte p.aа a Suécia ANDRIE , JOSÉ LUÍS


Col. 423 livro 1 fls . 36v. suíço
-
а
4-3-1822 Parte p.a Minas
ANDERSON , JOHN Col. 423 - vol . 1 fls. 358v .
inglês negociante
26-7-1815 Inglaterra ANGELLINI, JOSÉ
30-9-1820 - Parte p.a Inglaterra espanhol negociante
Col. 370 livro 1 fls. 228 19-6-1809 Buenos Aires
Col. 423 livro 1 fls . 193v. Col. 370 livro 1 - fls. 44v.
-
-
29 -

ANGELLINI, JOSÉ ANIEL , MARIE LOUIS


italiano negociante francês 18 anos de idade
8-11-1808 Montevidéu Destina -se à França
17-12-1810 Montevidéu 2-6-1818
Col. 370 livro 1 - fls. 23 e Col. 423 livro 1 fls . 10
70v 2-9-1817 -
Vai p.a Havre de
Grace
Col. 372 vol. 1 fls. 27v .
ANGELOLI, ANGELO DA, Frei
Nápoles.
Reino de Nápol es. Religioso ANIEL FILS
franciscano francês -
armeiro
18-7-1818
2-9-1817
Col. 370 livro 2 fls. 78 fls. 53
Col. 370 livro 2 -

ANGIOLICEI, JOSEPH ANKARSVARD , OTTO DE


alemão Parte para S. Paulo sueco tenente do exército
27-7-1821 Janeiro de 1818 Estocolmo
Col. 423 livro 1 fls . 280v . Col. 421 vol . 15 fls . 120v .

ANNE, THEOPHILE
ANGLADA , JUAN
francês
espanhol 5-1-1822 — Parte p.a Montevidéu
-

8-2-1819 Parte p.a Montevidéu Col. 423 vol . 1 fls . 334


7-1-1822 Parte p. Pôrto
Alegre
Col. 423 vol . 1 fls. 63v e ANQUETIL , GUILHERME
334v francês — negociante
1814-181.8 Vai p.a Salvador
23-11-1818 -
Vai p.a Campos
ANGLADE , DOMINIQUE 30-6-1819 Vai p.a Campos
francês Col. 371 fls. 30v .
25-5-1818 Parte p.aа o Rio da Col. 423 vol . 1 fls. 49 e 96
Prata
Col. 423 vol . 1 fls. 8
il
Col. 370 livro 2 fls. 70
ANQUETIL , GUILLAUME
1 FRANÇOIS
francês negociante
ANGLADO , JOÃO 23-2-1819 Parte p.a Campos
espanhol negociante Col. 423 livro 1 fls. 69v.
28-8-1819 Rio Grande 1816 Veio de Havre
Col. 370 -
livro 2 fls . 133 Col. 372 livro 1 - fls . 15
- 30

ANSALDI, FRANCISCO ANSTED , THOMAS


italiano músico inglês negociante
31-10-1810 Montevidéu 6-8-1813 -
Buenos Aires
Col. 370 livro 1 fls. 68v . Col. 370 livro 1 - fls. 157v.

ANSALDO, JEAY ANTARSETA , CAETANO


genoves Parte p.& Guaiaquil espanhol praticante de piloto
19-2-1821
8-7-1808 -
Cabo da Boa Espe
Col. 423 livro 1 fls. 237
rança
Col. 370 livro 1 fls. 1lv.
ANSAY, FRANCISCO
espanhol coronel ANTONI, CHRISTIANO
25-5-1821 Parte p.a Espanha alemão músico
Col. 370 livro 2 fls. 160
15-2-1813 Bahia
Col. 370 — livro 1 - fls. 143
ANSELMI, GIULIETA
italiana bailarina do Real
Teatro São João
ANTONIO, GIUSEPPE
11-2-1820 francês - natural de Chambery .
Col. 370 livro 2 fls. 160 Negociante.
20-1-1817
ANSERENA, JOÃO Col. 370 livro 2 - fls. 36
espanhol
21-10-1818 - Parte p.a Espanha ANTONIO, JOÃO
Col. 423 vol. 1 fls. 39 paraguaio vive de trabalho
Veio do Paraguai em 1808 p.a S.
ANSINA, ANTONIO Pedro do Sul
espanhol alferes de fragata Col. 371 fls. 89
da real armada 1814 1818
26-9-1818 Parte p.a Lima
Col. 423 vol. 1 fls. 34v . ANTONIO, JOSÉ
Colônia do Sacramento vive
ANSKANWARD, O. de seu trabalho
sueco tenente Veio de Montevidéu em 1813 p .
21 de janeiro de 1818 S. Pedro do Sul
Col. 370 livro 2 fls. 63 Col. 371 fls. 54v.
1814 1818
ANSO , RAMON SILVESTRE
DE ANTONIO, JOSÉ
espanhol - negociante espanhol
16-12-1808 Buenos Aires 29-12-1819 Parte p.a Bengala
Col. 370 livro 1 fls. 29 Col. 423 vol. 1 - fls. 127v.
- 31
.

ANTONIO , JUAN AQUINO , JOSÉ MARIO DE


Correntes lavrador
argentino embarcadiço а
10-8-1815 Montevidéu Veio p.a Pôrto Alegre
Col. 370 livro 2 fls. 4 Col. 371 fls. 49v.
1814 1818
ANTONIO , MÁRIO
ARAGAM , MARIA PLACIDA
Correntes
DE
Veio de Correntes em 1794 p.a
S. Pedro do Sul argentina costureira
Col. 371 fls . 64 Acha -se em Porto Alegre
1814 1818 Col. 371 fls. 58v.
1814 -
1818
ANTONIO , MIGUEL
uruguaio - lavrador ARAMBURO , MARIANO
а
Veio de Montevidéu em 1813 p.& espanhol
S. Pedro do Sul 23-9-1820 – Parte p.a Lima
Col. 371 fls. 60 e 60v Col. 423 vol. 1 fls. 191
1814 1818
ARAMBURO , MARTIM DE
ANTONOVICH , MATHEUS espanhol
alemão Parte p.a Pernambuco 30-9-1820 Parte p.& Gibraltar
Col. 423 vol. 1 fls . 193
8-8-1820
Col. 423 livro 1 -
fls. 181
ARAÑA, THOMAS
APPEL , JOÃO espanhol negociante
2-11-1815 Buenos Aires
alemão Parte p.a Valparaíso Col. 370 livro 2 fls. 12
24-5-1819
15-7-1819 Parte p.a Amster ARANDE , ESTANISLÁO
dam
Col. 423 vol . 1 fls. 87 e
paraguaio — vive de lavoura
Veio de S. Fé em 1811 p.a o
99v. R. Grande do Sul
Col. 371 fls . 8
APPELIARD , JOHN 1814 1818
inglês а
9-2-1819 Parte p . Buenos ARAUJO , JOSÉ FRANCISCO
Aires DE
Col. 423 livro 1 fls . 64 Índia - negociante
9-12-1818 Parte p.aа Montevi
APPLYARD , JOSÉ déu
inglês – negociante
-
24-3-1820 Parte p.&a Calcutá
30-10-1812 Buenos Aires Col. 422 vol. 2 fls. 41v e
Col. 370 livro 1 fls. 129v . 277
-
32

ARAUJO, MANOEL ARGAIN , JOÃO BATISTA D’


espanhol tenente espanhoi - negociante
19-6-1818 Parte p.a Havana 3-2-1813 Montevidéu
Col. 423 vol . 1 fls. 15 Col. 370 livro 1 - fls. 140

ARCACIBAR , SANTIAGO ARGENZIO , GIACOMO D '


espanhol napolitano -
arquiteto
6-11-1820 Parte p.aа Espanha 24-7-1811 Londres
Col. 423 vol . 1 fls. 203v . Col. 370 livro 1 - fls. 86

ARDEXIN , JOSÉ ARIA , MARIA


espanhol tenente de artilharia espanhola
18-10-1811 -
Montevidéu Veio de Luanda em 28-4-1817
para Recife
Col. 370 livro 1 fls . 96
Col. 371 fls. 67

ARDINES, JOÃO ARIAS, PEDRO


espanhol espanhol
13-12-1821 Parte p.a Montevi 10-4-1822
а
Parte p.a Cuiabá
déu Col. 386 vol . 2 fls . 175
Col. 423 vol . 1 fls. 329v.
ARIAS, VICENTE
ARECHAGA, JUAN BAPTISTA espanhol tenente
espanhol – negociante 9-10-1820 Montevidéu
15-12-1815 Col. 370 livro 2 fls . 192
Col. 380 livro 2 fls . 20
ARIFRONDO, FRANCISCO
ARELHANO , PEDRO ( Pe . )
uruguaio jornaleiro espanhol
Veio do Serro Largo em 1818 p.a 17-5-1822 Parte p.a Montevi
S. Pedro do Sul déu
Col. 371 fls. 71
Col. 386 vol . 2 fls . 254
1814 1818
ARINA, RAFAEL ( Fr. )
ARELLIS FILS, A. europeu missionário apostó
lico
francês negociante 14-12-1814 Buenos Aires
31-12-1819 Col. 370 livro 1 fls . 192v .
Col. 370 livro 2 fls. 154
ARMA, JOÃO DE
ARENAS, JOSÉ DE Canárias -- pedreiro
espanhol — tenente-coronel Vem de Canárias em 1817 p.a S.
5-7-1820 Montevidéu Pedro do Sul
Col. 370 livro 2 – fls. 172 v. Col. 371 - fls. 51v.
33 —

ARMA , SEBASTIAN DE ARRASCAETA, JOSÉ SATUR


Canárias vive de lavoura NINO DE
Veio das Canárias em 1814 p.& espanhol negociante
S. Pedro 15-6-1812 Montevidéu
Col. 371 fls. 79v, Col. 370 livro 1 fls. 117y.

ARMAND , François. Savola ARRASOLA , JOSÉ BENTO


francês negociante argentino tenente de cava
22-12-1818 laria das tropas espanholas
Col. 370 livro 2 fls . 107 .
1.º de maio de 1817
Col. 370 livro 2
.
fls. 39v.
ARMINAN , MANOEL DE
ajudante de contrabia ARREDONDO, PEDRO DE
10-12-1811 Cadiz
espanhol - negociante
Vai p.a o Rio da Prata 15-12-1815
Col. 370 livro 1 fls. 102
Col. 370 livro 2 fls. 20v.

ARMSTRONG , THOMAS ARRENGO, GIOVANI


inglês negociante genovês - lavrador
15-3-1819
13-6-1820 Gênova
Col. 370 livro 2 fls . 113v.
Col. 370 livro 2 fls . 170
8-11-1819 -
Parte p.a Buenos
Aires
Col. 423 vol . 1 fls. 120v . ARRETAS, JUAN LUIZ
espanhol carpinteiro
ARNAREZ, MANUEL 24-5-1815 Labana
Col. 370 — livro 1 fls . 215
espanhol
11-3-1819 Buenos Aires
Col. 370 — livro 2 - fls. 113v. ARRIEN , JUAN DE
espanhol negociante
ARO , FLORIANO DE 23-2-1811 Montevidéu
espanhol nobre 4-2-1813
Veio p.a Pôrto Alegre Col. 370 livro 1 fls . 74v.
Col. 371 fls. 19 e 141

AROSAMANA, JOSÉ MARIA ARRIOLA , FRANCISCO


espanhol Maldonado alfaiate
17-4-1820 . Lima com
Parte p a Veio de Chafalote em 1817 p.a
D. José Antonio de Las Carreras Povação do Norte
Col. 423 vol 1 fls . 156 v. Col. 371 fls. 19v.
.
34 —

ARRIOLO , ANTONIO DE ARTIGAS, MANOEL


espanhol - ajudante de artilha uruguaio
ria 9-5-1821 Parte p. Montevi.
12-11-1814 Buenos Aires déu
Col. 370 livro 1 fls. 184v. Col. 423 - vol . 1 fls. 261

ARROLA , JOSÉ MARIA ARTOLA , JOSÉ MARIA


espanhol espanhol
10-12-1818 Biscaia
Col. 370 livro 2 fls. 105 6-2-1819 Parte p.a Lima com
Romão de Barredo, José Go
ARROTEA, MANOEL mes de La Torre e Thornton
Correaga
uruguaio negociante Col. 423 vol. 1 - fls. 62v.
9-10-1812 Montevidéu
Col. 370 livro 1 — fls. 128
ARUMBUGO, LAZARO
espanhol - chocolateiro
ARROY, MANOEL ANDRES
DE PINEDO Y 10-10-1814 Buenos Aires
Col. 370 -
livro 1 — fls. 181v.
espanhol negociante
10-7-1815 -
Buenos Aires
Col. 370 livro 1 fls. 222v ARZIOLA, MIGUEL
francês -
natural de Carcas
ARROYO, ANDRES sone .

espanhol Negociante
21-12-1814 Buenos Aires 2-5-1817 -
Bordéus
Col. 370 livro 1 Col. 370 livro 2 fls. 40v.
fls. 194v.

ARTEAGE, GALO ANTONIO ASCARZA , JUAN DE ( Fr.)


DE espanhol Vai residir no
-

espanhol negociante Convento de S. Antônio


26-5-1809 -
Buenos Aires 29-7-1815 Montevidéu
13-12-1812 Buenos Aires Col. 370 livro 1 fls. 230v .
17-7-1815 -
Rio Grande 19-6-1817 Veio de S. Catarina
30-4-1817 -- Inglaterra p.a ir à Espanha
Col. 370 livro 1 - fls. 42, 136 Col. 370 livro 2 fls. 45v.
e 224v.
Col. 370 .
livro 2 fls. 38v. ASCUENAGA, JOSÉ BENTO
DE
ARTECONA, JOSÉ (D. ) espanhol tenente de infanta
10-12-1811 Cadiz. Vai p.& o ria
Rio da Prata 18-11-1814 Buenos Aires
Col. 370 livro 1 -
fls. 102 Col. 370 livro 1 fls. 187v.
35

ASENCION , JOSEF BENTO AUCHOIS, LOUIS LOURENT


espanhol caixeiro francês negociante
8-7-1809 Pernambuco 9-2-1819
Col. 370 livro 1 - fls. 46 2-1-1820
11-1-1820 Parte p.a o Rio
ASNA, PEDRO REAL DE Grande
espanhol comerciante Col. 423 vol. 1 fls. 64v.
27-5-1815 Buenos Aires e 130v.
Col. 370 livro 1 fls. 216v. Col. 370 livro 2 fls. 151v.

ASTENGO , FRANCISCO AUELINE, THOMAS


italiano lavrador inglês Parte p.a Montevidéu.
13-6-1820 Gênova 18-4-1821
Col. 370 livro 2 fls. 170 Col. 423 -
livro 1 fls. 254

ASTENGO, JOÃO AUGIER , JEN HONORATE


italiano lavrador Natural de Sabóia.
13-6-1820 Gênova
20-4-1820 Parte p.a Cabo Frio
Col. 370 livro 2 fls. 170v. Col. 423 livro 1 fls . 158v.
AUBA, JOSEF ANTONIO
AUGIER, JOSEPH
negociante
10-2-1809 Buenos Aires francês. 11-12-1820
Col. 370 -
livro 1 fls. 32v. Parte para Gibraltar
Col. 423 livro 1 fls. 214
AUBIN , NICOLAS JULIEN
francês – Parte p.a Campos. AURELA, JOSÉ JOAQUIM DE
Negociante. espanhol capitão de dragões
19-4-1819. 12-7-1818. Pte . p . do Chile
Minas 16-11-1820 - Parte p.a Espanha
18-9-1820 Parte p.a França Col. 423 .
vol. 1 fls. 216v.
Col. 423 -
livro 1 fls . 80v
e 189v AURORET, ESTEBAN
Col. 386 -
livro 2 fls . 339v .
espanhol negociante
AUBRY, 29-5-1815 Montevidéu
Col. 370 -
livro 1 fls. 218
francês -
taverneiro
1818 .
fls. 3v.
AVALLE , ALEXANDRE
Col. 372 livro 1
francês padeiro
AUCHOIS, LAURENCE 16-12-1819 - Parte p.a a França
francês negociante Col. 423 livro 1 fls . 126
5-10-1819 1817
Col. 372 -
livro 1 fls . 26. Col. 372 vol . 1 fls. 2v.
-
- 36

AVELO , JOSÉ AYMÉ, JOSÉ


espanhol - criado francês
1
26-9-1818 Parte p.aа Montevi 11-7-1822 Parte p.aа Havre de
déu Grace
Col. 423 vol . 1 -
fls. 34 Col. 386 - vol. 2 fls. 336v .

AVELLO , CALIXTO GARCIA AZEBAL, MANOEL GIL D '

espanhol negociante
espanhol а
2-4-1822 Parte p.a Gibraltar
15-6-1812 Montevidéu
Col. 386 vol. 2 -
fls. 169
Col. 370 livro 1 fls. 117v.

AZEVEDO, JOSÉ (FREI)


AVETZ , JACÓ GUILHERME
espanhol
alemão 5-5-1821 Parte p.a China com
22-10-1819 Parte p.a S. Paulo Ant . 0° Berdum
Col. 423 livro 1 fls. 116v. Col. 423 vol. 1 fls. 259

AVRIAL , MICHEL AZEVEDO , JOSÉ ANTONIO


DE
francês negociante espanhol negociante
19-1-1820 Parte p.a a França 24-9-1808
Col. 423 livro 1 fls. 133 19-6-1809 Buenos Aires
Col. 370 - livro 1 - fls . 18 e 14
-

AVRIAL, PAULO
AZÚA, MARIA ANTONIA
francês negociante RUIZ DE
28-9-1818 Veio de Havre
23-10-1818 espanhola esposa do capitão
Col. 370 - livro 2 fls . 95v . de cavalaria português Flo
Col. 372 - livro 1 fls . 31v . rindo Antônio da Serra
22-7-1820
Col. 371 fls. 73v.
-

Col. 423 livro 1 fls. 177


Parte para Pernambuco.
AYALA , MANUEL
espanhol negociante AZUENAGA , VICENTE
12-12-1815 argentino
Procedência : S. Paulo 2-4-1814 Buenos Aires
Col. 370 -- livro 2 fls . 18v. Col. 370 livro 1 fls. 169
- 37

BACA , JOSÉ RAMON BALAC, PAUL MARIE


espanhol tenente de artilha francês -
caixeiro
ria de milícias 1817 .
10-3-1815 Vol . 372 livro 1 fls . 30v.
Col. 370 — livro 1 ils. 205v . BALBASTRO, MATIAS
BACA, MARIAN espanhol -- coronel das tropas
revolucionárias de Buenos
espanhol Aires
10-3-1815 29-7-1815 Buenos Aires
Col. 370 livro 1 fls . 2051, Col. 370 livro 1 - fls. 232
BADWELL , GEORGE BALBERDE, ANTONIO
americana espanhol sargento -mor do
11-1-1822 Parte p.a Filadélfia exército de S.M.C.
Col. 423 vol. 1 fls . 336v. 5-7-1820 Montevidéu
Col. 370 livro 2 fls . 173v.
BAGUERO, MIGUEL
BALBIN, FRANCISCO
espanhol negociante
22-7-1814 Buenos Aires argentino
21-11-1818 Veio com seu tio
Col. 370 livro 1 fls . 176v
Col. 370 livro 2 fls . 99v .
BAILLIE , ALEXANDRE 7-12-1818 Parte p.a Londres
c / José Valentim Gomes
inglês - negociante Col. 423 vol . 1 fls . 53
20-1-1813 Buenos Aires
Col. 370 livro 1 fls . 138y. BALCK, DAVID
norte -americano
BAILLY, ANTOINE 25-9-1819 Parte p.a o Rio da
francês -
criado da Casa do Prata
enviado extraordinário, Conde 1-6-1821 Parte p.a Bahia
de Casa Flores 11-4-1822 Parte p. Nova
Procedência : Paris. York
2 de outubro de 1817 Col. 423 vol. 1 fls . 112v.
Col. 370 livro 2 -- fls . 58 267v.
Col. 386 vol . 2 fls. 179
BAJARDO, EMANUEL
italiano BALDASSARO, GIUSEPPE
24-4-1818 Parte p.a Buenos italiano, natural de Genova
Aires com 1 criado Giovani negociante
Batista Ferrando 20 de janeiro de 1817
Col. 423 -- vol . 1 - fls. 2 Col. 370 livro 2 - fls . 36v.

3
- 38

BALDRICK , FRANCISCO BALMANN JR . ROBERT


espanhol capitão de infan inglês – negociante
taria ligeira de Montevidéu 3-3-1814 Maldonado
8-2-1809 Buenos Aires Col. 370 livro 1 - fls. 167v.
Col. 370 livro 1 - fls . 32
BANCK, J.
BALHEÇO , GREGORIO negociante
peruano peão 16-3-1812 Londres
Veio de Montevidéu em 1815 Col. 370 livro 1 - fls. 108
p. Povoação do Norte do Sul
Col. 371 fls . 29v. BANCK, THOMAS
1814 1818 inglês – negociante
11 de setembro de 1818
BALLESTERO , ANTONIO DE Col. 370 livro 2 fls . 85v.

argentino
11-10-1814 Buenos Aires
BANCKS, CHARLES
Col. 370 livro 1 fls . 182 hamburguês Parte para Ham
burgo.
31 de julho de 1818
BALLESTERO , JOSÉ MARIA Col. 423 livro 1 fls . 24v.
espanhol - capitão de auxiliares
– capitão do 4.º regimento de BANCKS, LAWENCE
B. Aires tenente de cavala
inglês – negociante
ria de dragões tenente
-coronel de infantaria 17-7-1812 -- Liverpool
Col. 370 livro 1 fls . 121v.
3-4-1803 da Europa
25-5-1811 de Montevidéu
18-7-1315 de Buenos Aires BANCROF, RICHARD
3-11-1818 Parte p.a Gibraltar inglês – negociante
Col. 370 livro 1 fls. 5 , SO 1-5-1809 Ilha da Madeira
e 225 v . Col. 370 livro 1 fls . 39
Col. 423 vol . 1 fls . 13v .
BANDET, ESTEVAN
BALLESTERO , VICENTE Ilha das Canarias negociante
espanhol - negociante volante
12-9-1815 5-11-1813 Buenos Aires
Col. 370 livro 2 fls . 10 Col. 370 livro 1 - fls. 161v.

BALLYO , JACINTO BANIK , JOSEPH


espanhol - aliaiate inglês
6-4-1809 Bahia 26-7-1808 da Inglaterra
Col. 370 livro 1 fls . 36 Col. 370 livro 1 fls. 13
39

BANNON, CHRISTIANA BARACE, CIPRIANO


VARIA espanhol - negociante
inglêsa – Parte para a Inglater. 22-11-1813 – Espanha
ra Col. 370 livro 1 fls . 162v.
20 de abril de 1819
Col. 423 livro 1 fls. Suv. BARANAO, MANUEL
espanhol negociante
BAPTISTA , JOÃO 31-7-1809 Buenos Aires
Canárias lavrador Col. 370 livro 1 - fls. 49
Veio de Canárias p.a S. Pedro do
Sul em 1814 BARANDA, EUGENIO SAINZ
Col. 371 —- fls . 51v. DE
1814 - 1818
espanhol negociante
5-8-1815 Buenos Aires
BAPTISTA , JOÃO col . 370 livro 1 fls . 233v.
paraguaio lombilheiro
Veio p.a Pôrto Alegre BARANGER ,
Col. 371 fls. 49v.
1814 1818 francês marceneiro
3 de julho de 1819
Col. 370 livro 2 fls . 125
BAPTISTA , JOÃO
francês marceneiro BARAT, JOSÉ VICTOR
Vem de Nantes p.a a Vila do
Prado c/ mulher e 1 filho francês negociante
Col. 371 fls. 47 12-12-1822 Parte på Buenos
1814 1818 Aires
Col. 423 vol. 2 fls. 3
BAPTISTA , JOÃO
francês mascate BARAVILBAR, RUFINO
Acha -se na Vila de Cachoeira argentino amanuense da Co
Col. 371 fls . 46 missão à S.A.R.
1914 1818 12-1-1815 Buenos Aires
Col. 370 livro 1 fls . 198v.
BAPTISTA , JUAN
espanhol BARBAROUX , ALEXANDRE
15-2-1822 Parte p.a Espanha francês livreiro
Col. 423 - vol . 1 fls. 350
Fevereiro de 1818
BARABE, EDUARDO Col. 372 livro 1 fls . 3 e 4v.

espanhol 26-3-1822 Parte p.a Franca c /


22-8-1821 Parte p.a Cadiz sua mulher
Col. 423 vol . 1 fls . 291 Col. 386 livro 2 fls. 149v.
40

BARCELO , MIGUEL POUY


BARBEITO , MANOEL
( D. )
espanhol
coronel
14-3-1820 — Parte p.a Lima
Col. 423 – vol. 1 fls. 149 10-12-1811 -- Cadiz. Vai p . o
Rio da Prata
18-5-1822 – Parte p.a Gibraltar Col. 370 livro 1 fls. 102
Col. 386 vol . 2 fls . 255v .
BARCENA , MANOEL
BARBEITO , MARCOS ANTO
espanhol
NIO 20-3-1822 Parte p.a Lisboa
espanhol negociante com l criado
22-4-1812 Montevidéu Col. 423 vol . 1 fls. 367 v.
Col. 370 livro 1 fls . 112v. Col. 386 vol . 2 fls. 137

BARBERIZ, PAULO BARCENAS , FRANCISCO DE


LAS
italiano negociante
26-6-1810 Bahia espanhol
29-1-1892 Parte p.a Gibraltar
Col. 370 livro 1 fls . 65 .
com sua mulher
Col. 423 vol . 1 fls. 339
BARBONE, GIOVANI
italiano fabricante de barô BARCENAS, JOSEFA DE LAS
metros peruana
13-7-1810 – Londres 29-1-1822 Parte p.a Gibraltar
Col. 370 livro 1 - fls . 65v. com 5 filhos
Col. 423 vol . 1 fls. 338v .
BARBOSA , JOSÉ MATHIAS BARCENAS, MANUELO DE
espanhol — Vem visitar seu pai LAS
O Sargt.º -Mor José Antônio peruano
Barbosa 29-1-1822 Parte p.a Gibraltar
2-3-1813 Bahia com 2 filhos
Col. 370 — livro 1 fls. 144 Col. 423 vol. 1 fls. 338

BARBOSA, LEONARDO LUIZ BARCENAS, URSULA DE LAS


4-9-1812 peruana
Col. 370 — livro 1 fls 124v. 29-1-1822 Parte p.a Gibraltar
com 1 filho e 1 criada
i
Col. 423 vol . 1 fls . 3 : 8v .
BARBOZA, JOSÉ
espanhol nobre BARCHARD , HENRY
Veio p.a Pôrto Alegre inglês caixeiro
Col. 371 fls. 49 7-3-1809 Pernambuco
1814 1818 Col. 370 livro 1 - fls. 34
-- 41

BARCHEAD , WILLIAN HEN BARON , PEDRO CIPRIANO


RY
espanhol negociante
inglês Parte para Buenos 11 de junho de 1818
Aires Col. 370 livro 2 fls. 73v.
11 de janeiro de 1821
Col. 423 -
livro 1 fls . 222v. BARONINI, BERNARDO
italiano cozinheiro
BARDEL , GABRIEL 22-8-1818
francês negociante . Parte pa 21-9-1819 Pte. p.a São Paulo
ra a Bahia Col. 370 livro 2 fls. 83v.
18 de janeiro de 1820 Col. 423 livro 1 -
fls . 11lv.
Col. 423 livro 1 fls . 133
BARRADA, SEBASTIAN
BARDOTTI, GIOVANNI espanhol comerciante
-

italiano caixeiro 29-7-1815 – Montevidéu


10-2-1810 Londres Col. 370 livro 1 — fls . 230
Col. 370 livro 1 fls . 61v .

BARET, ALEXANDRE BARRAGAN , JOSÉ


americano
francês professor de música
1816
9-9-1818 Parte p.a Lisboa
Col. 423 Vol . 1 fls . 30v.
Col. 372 livro 1 fls. lv.

BARKER, ROBERT BARRAGAN , JOSÉ


inglês – negociante venezuelano capitão de gra
nadeiros
8 de agôsto de 1815. Procede
de Santos 19-8-1818 Montevidéu
Col. 370 livro 2 fls. 3 Col. 370 livro 2
- fls . 82
9-9-1818 Parte p.a Lisboa
BARNARD , G. W. Col. 423 vol . 1 fls. 30v.
inglês
BARRAMI, JOÃO ROZARIO
17-6-1817 Buenos Aires DE
Col. 370 -
livro 2 fls. 45
inglês – caixeiro do negociante
BARNÉ, FRANCISCO Capendale May Wenstigale
espanhol negociante 20-8-1813 São Paulo
11-4-1812 Montevidéu Col. 370 livro 1 fls. 158v .
Col. 370 livro 1 -- fls. 111v
BARREDO, ROMAN DE
BARNWELL, EDWARD espanhol negociante
norte-americano Parte para os 10-12-1818 Biscaia 6-2-1819
Estados Unidos. Pte. p.a Lima
15 de dezembro de 1820 Col. 370 livro 2 fls. 105
Col. 423 livro 1 fls . 215v. Col. 423 livro 1 fls. 62v.
- 42

BARREIRO, ANDRÉ BARRIENTOS, ( DON)


espanhol - Vai para Coninha espanhol — alferes de infantaria
24-1-1813 Montevidéu 5-7-1820 Montevidéu
Col. 370 livro 1 - fls . 139 Col. 370 livro 2 - fls. 174v.

BARREIRO, FRANCISCO BARRIO, PEDRO DEL


espanhol
15-2-1820 Foi expulso da espanhol Parte para Santos e
Paranaguá
Cidade
Col. 110 vol . 2 fls. 28v.
19 de junho de 1821. 2-3-1822
Pte p.a B. Aires
BARRENCHEA , JUAN Col. 423 livro 1 fls. 272v
argentino comerciante e 357
11-4-1815 Buenos Aires
24-4-1818 Pte. p . B. Aires BARROETA, MIGUEL
Col. 370 livro 1 fls . 209v . espanhol – ministro das rendas
Col. 423 livro 1 fls. 2v. públicas em Espanha
12-3-1814 Santos
BARRETO, IZIDORO Col. 370 livro 1 fls. 168
paraguaio jornaleiro . Veio do
Paraguai em 1813 p.a São
Pedro do Sul BARROIS, FERMIN
Col. 371 fls. 55 francês Parte para São João
1814 1818 Marcos
15 de setembro de 1820
BARRETO , JOÃO Col. 423 livro 1 fls. 189
Estremadura
Veio de Sêrro Largo em 1817 BARROS, ALVARO
p . S. Pedro do Sul espanhol negociante
Col. 371 fls. 53v .
29-1-1818 -
Buenos Aires
1814 1818
29-5-1819
BARRETO, MIGUEL CARLOS 15-1-1821 Pte. p.a B. Aires
Acha -se no Ceará 13-12-1821
Col. 370 livro 2 fls. 64
Col. 371 - fls . 65
1814 1818 e 120
Col. 423 livro 1 fls . 225
BARREYRA , JUAN e 328
espanhol - negociante
4-7-1811 Santos BARROS, FELICIANO DE
Col. 370 livro 1 fls . 84
trabalha em campo
chileno
BARRIENTO , SANTIAGO Veio de Santiago em 1793 p.
espanhol -- alferes de infantaria S. P. do Rio Grande do Sul
5-7-1820 Montevidéu Col. 371 fls. 21
Col. 370 livro 2 — fls . 174v. 1814 1818
43

BARROS, JOÃO DE SANTIA BARTHOLOMEU, JOÃO


GO Y suíço - Parte para Minas Ge
espanhol negociante rais
9-2-1809 Buenos Aires 6 de julho de 1821
11-8-1809 Parati Col. 423 livro 1 fls. 275v.
Col. 370 livro 1 fls . 32v .
BARTLETT, JOSEPH C.
e 49v.
inglês – Parte para Lisboa com
sua esposa Mariana D. Bartlett
BARROS, JOSEFA DE também inglêsa
espanhola 30 de maio de 1821
a
12-11-1818 Parte p . Buenos Col. 423 livro 1 fls. 267
Aires com 1 escrava
Col. 423 vol. 1 - fls . 48
BARTMAN , JOHANES
holandês comerciante
12-10-1819 Amsterdam
BARRY JR ., JOSEPH Col. 370 livro 2 fls. 140
inglês
12-8-1820 Filadélfia BARTOLYELLAS, VICENTE
18-9-1820 Parte p.a Filadélfia espanhol negociante
Col. 370 livro 2 -
fls . 184 2-12-1808 Buenos Aires
Col. 423 livro 1 fls . 189y . Col. 370 livro 1 fls. 27v.

BARTON, JOHN
BART, JACQUES inglês — Parte para a Inglaterra
francês Parte para Valpa 4 de dezembro de 1818
raíso Col. 423 livro 1 fls. 51v.
2 de junho de 1821
BAS, FRANCISCO DE PAULA
Col. 423 livro 1 fls. 269v .
espanhol
3-9-1818 Parte p.a Lima com
BART, JEAN JACQUES D. Eusébio Cósio
francês Col. 423 vol. 1 fls. 28
а
19-4-1822 Parte p.a França
Col. 386 vol. 2 fls. 197v. BASANER, THOMAS
espanhol Proveio do Rio
Grande
BARTHOLOMEU , EUGENIO
9 de julho de 1816
VICTOR Col. 370 livro 2 fls . 34
Natural das Minas Espanholas
Veio de Montevidéu em 1816 p.a BASILE, AIMÉ
o R. G. Sul francês negociante
Col. 371 fls. 7v . 3 de agôsto de 1818
1814 1818 Col. 370 livro 21 fls. 80
44

BASILIO FILS, Mnm . BAUER , JOHANN LEONARD


francês Parte para a França alemão Parte para Gibraltar
3 de novembro de 1818 16 de junho de 1820
Col. 423 livro 1 fls. 42v. Col. 423 livro 1 fls . 170v.

BASNER , ISAAC
17-2-1811 Hall BAUER, LEONARD
Col. 370 livro 1 fls . 74 norte -americano padeiro
17 de setembro de 1819
BASQUES,, ANDRES Col. 370 livro 2 fls . 136v .
espanhol
29-5-1815 Montevidéu BAULYCK , CESAR
Col. 370 livro 1 fls. 218
francês Parte para a França
BASSESTI, AGUSTIN alfaiate
Despacha um escravo para Mon 14 de maio de 1819
Col. 423 livro 1 fls. 84
tevidéu
24-5-1819
Col. 423 vol . 1 fls . 86v. BAUMGARTINER , MADALE
NA
BATE , RICHARD alemã
inglês 1-9-1821 Parte p. a Marselha
a
9-5-1822 Parte p a Londres Col. 423 vol . 1 fls. 296v .
Col. 386 vol . 2 fls . 239v.

BAUCHERVILLE , EMILLE BAUVE , JEANNE COLETTE


francês tenente de cavalaria francesa Parte para o Rio
Parte para a Ilha de França Grande
12 de outubro de 1819 19 de fevereiro de 1821
Col. 423 livro 1 fls . 115 Col. 423 livro 1 fls . 238v.

BAUDOT, ACHILE FRANÇOIS


francês --- negociante BAXACE, PEDRO CIPRIANO
20 de agosto de 1820 Navarra negociante
Col. 370 livro 2 fls . 188v. 8-12-1817 Buenos Aires
12-9-1820 Parte p.a Bourbon Col. 370 livro 2 fls. 60
Col. 423 livro 1 fls . 188v .

BAUDOUIN , NICOLAS VICEN BAXIXE, JOÃO FRANCISCO


TE DE espanhol agricultor
francês Veio do Serro Largo em 1811 p.a
13-7-1820 Parte p . Montevi Povoação do Norte
déu Col. 371 fls. 50v.
Col. 423 vol . 1 fls . 175 1814-1818
- 45

BAXTER, WILLIAM BEAUNOIL, THEODORE


inglês --- negociante -- Parte pa francês negociante
ra a Inglaterra Parte p.a Ilha de Bourbon
25 de fevereiro de 1819 Col. 423 vol. 1 fls. 56v.
Col. 423 livro 1 fls. 70.

BAYLAR , CHARLES MATHIAS BEAZIM, LOURENÇO


francês Parte para Lisboa irlandês marinheiro
20-4-1820 Veio em 1818 p.a a Vila de Alco
Col. 423 livro 1 fls . 158 . baca
Col. 371 fls . 56
BAYO, MARIANO 1814 1818
espanhol — negociante
21-4-1813 Montevidéu
Col. 370 livro 1 fls . 147v. BEBROM , MIGUEL
espanhol – vive de suas agên
BEAU , FREDERICO
cias
francês . 16 anos de idade. Parte Veio de Montevidéu em 1817 p.a
para a França 26 de outu
Rio Grande
bro de 1818
Col. 371 fls. 59
Col. 423 livro 1 fls . 40v.
1814 1818
BEAU DE BORDEL, FRÉDE
RIC
grancês nobre
BECAS, JOÃO
alemão Parte para Resende
1816 ( ? )
Col. 372 livro 1 fls . 13v , 24 de nove mbro de 1818
Col. 423 livro 1 fls . 49v.
BEAULIEU , JULIE ROSE
ANET
francesa Parte para Pernam BECKEL, JORGE
buco americano - caixeiro
12 de janeiro de 1819 1817 — América
-

Col. 423 livro 1 fls . 59 Col. 422 vol. 4 - fls. 121


}
BEAULIEU , PEDRO CONS
TANTE RIME BEDIER , FRANCISCO
Orleans — negociante de fazen inglês
da 18-2-1819
18-1-1818 Havre de Grace Col. 423 vol . 1 fls. 67v.
dezembro de 1818
12-1-1819 Pte. p.a Pernam.
buco BEDLAW , HENRY
Col. 371 fls. 72 inglês
а
Col. 372 livro 1 fls . 33v. 28-11-1821 - Parte p.a Campos
Col. 370 livro 2 fls. 106 v c / Samuel Gray
Col. 423 livro 1 fls. 59 Col. 423 vol . 1 fls. 323v .
- 46

BEDLON , HENRIQUE BELGRANO , IGNACIO RA


inglês MIOS Y
16-9-1822 Parte p.a Campos espanhol
Col. 423 vol . 2 fls . 2v . 1-6-1817 -
Buenos Aires
Col. 370 livro 2 fls. 45v .

BEDWELL, JOHN BELGRANO, MANUEL


norte-americano Destina -se a argentino --- deputado das pro
Pernambuco víncias do Rio da Prata
3 de junho de 1818 12-1-1815 Buenos Aires
-

Col. 423 livro 1 -


fls . 10 Col. 370 livro 1 fls. 198

BELIZAIRE, VILLIAC
BED WELL JUNIOR, THOMAS francês
inglês negociante junho de 1809
29-1-1811 Buenos Aires Col. 372 livro 1 fls . 37v.
11-4-1812 Montevidéu
19-12-1817 Trieste BELL , MATHEY ANTONIO
1-7-1818 Vai p.a Inglaterra inglês – negociante
Col. 370 livro 1 fls . 72 22-12-1809 Parte p.a S.
e 111 Paulo c/ sua mulher, 2 filhos,
Col. 370 livro 2 fls . 60v. 1 afilhada e 8 escravos
Col. 423 livro 1 fls . 17 Col. 421 vol . 1 fls. 356

BELLARD , JEAN AUGUSTE


BEETZ , JN .° F.
americano comerciante
francês -- Parte para a França
3-12-1812 Rio Grande
3 de março de 1821
Col. 423 livro 1 fls . 241v .
9-8-1813 Rio Grande
Col. 370 livro 1 fls. 135v .
BELLATER, GIOVANNI VI
e 157v. CENZO
4
austríaco --- negociante
BEGUIS, JOSÉ 21 de março de 1820
argentino Col. 370 livro 2 fls. 161
a
24-3-1821 Parte på Buenos BELLIENI, JOSEF
Aires com sua mulher
Col. 423 vol . 1 -- fls. 247v. italiano comerciante
18 de abril de 1818
Col. 370 livro 2 fls. 68v .
BELARMEQUI, FRANCISCO
ANTONIO DE BELLINGHUIRT, R.
espanhol -
negociante inglês -- negociante
10-7-1815 Buenos Aires 9-7-1809 Londres
Col. 370 livro 1 - fls . 222v . Col. 370 livro 1 fls. 46v.
- 47

EELLINGSLEY , WILLIAM BENON , FRANÇOIS VICTOR


inglês agricultura francês ourives
21-9-1818 Londres 1817
Col. 370 livro 2 fls. 89v Col. 372 livro 1 fls. 12v.

BELOYO , ROQUE BENSON , JOHN


espanhol inglês - negociante
4-12-1815 Bahia 9-11-1812 Bahia
Col. 370 livro 2 fls. 16 Col. 370 livro 1 fl. 130v.

BEÑA , MIGUEL BARROETA BENSTAY, JOSÉ DE


DE espanhol --- comerciante
1-5-1813 Montevidéu 22-11-1813 Biscaia
Col. 370 livro 1 fls. 149v.
.
Col. 370 livro 1 fls. 162v.

BENAVIDES, JOSÉ BENSTEM , LORENZ


espanhol negociante alemão Parte p.a Isle de
29-7-1815 France
Col. 370 livro 1 fls . 232v. 9-9-1818
15-11-1819
BENAVIDES, JOSÉ Col. 423 livro 1 -
fls . 30
espanhol Col. 370 livro 2 fls. 146v.
27-9-1819 Parte p.a Montevi
déu BERAUD , JEAN ABRAHAN
Col. 423 vol. 1 fls. 113. suíço - l'arte p.a Ubatuba, com
sua esposa Francisca Enser
BENAVIDES, JOSÉ nier, de nacionalidade suíça
espanhol - Parte p.aа Macaé 13 de agôsto de 1821
Col. 423 livro 1 fls. 286v.
18 de janeiro de 1820
Col. 423 livro 1 fls. 132v.
BERDIER, FRANCISCO
BENITO, JOSÉ espanhol negociante
16-6-1818 8-8-1819 10-4
espanhol - estancieiro 1820
Veio de Maldonado em 1814 p.a
S. Pedro do Sul
27-2-1821 Parte p.a o Rio
Grande
Col. 371 fls. 52v. Col. 370 livro 2 fls. 74,
1814 1818
132 e 163v.
BENLANGA, MANOEL RO
Col. 423 vol . 1 -
fls. 239v.
DRIGUES DE BERDUM, ANTONIO
espanhol — coronel de engenha uruguaio
а
ria de S. M. Católica 5-5-1821 Parte p.a China c/
12-11-1814 Frei José Azevedo
Col. 370 livro 1 fls. 185 Col. 423 vol . 1- . fls . 259
-
48

BERENGER BERLROW , FRANCISCO


francêsmarceneiro inglês
junho de 1819 26-11-1821 Vai p.a Buenos
Col. 372 livro 1 fls . 4v. Aires
Col. 386 vol . 1 fls. 52
BERENGER , HENRY
BERNARD
francês Parte para Campos
16 de junho de 1821 francês - negociante
19-12-1819
25-9-1821 – Parte p.2 França
c/ sua mulher Eulalie Dau Col. 370 livro 2 150v .
thier Berenger
Col. 423 vol . 1 fls . 272 e BERNARD , JEAN ANDRÉ
300 francês Parte para a ilha de
Bourbon
BERENGER , PIERRE 18 de maio de 1821
Col. 423 livro 1 fls. 264
francês — jardineiro
5 de outubro de 1819
Col. 370 livro 2 fls . 137v . BERNARD, WILLIAM
inglês
BERER, JOSÉ 28-12-1821 Parte p.a Nova
Holanda com Tomas Walker
francês Col. 423 vol . 1 fls . 332v .
16-8-1820 Lima
Col. 370 livro 2 fls . 186
BERNARDES , MANUEL
espanhol – Parte para Havana
BERGER
7 de setembro de 1821
francês capitão de cavalaria Col. 423 livro 1 fls . 283v.
6 de julho de 1816
Procedência : não indica BERNARDES, SALVADOR
Col. 370 livro 2 fls. 32v.
espanhol negociante
19-6-1809 Buenos Aires
BERGMANN, FERDINAND Col. 370 livro 1 fls . 44v.
alemão Parte p.a Isle de
France BERNARDEZ , JOSÉ RAMON
9 de setembro de 1818 espanhol negociante
Col. 423 livro 1 fls . 30v. 3-2-1813 Montevidéu
Col. 370 livro 1 fls . 140
BEF.GNER , WENCESLAU
austríaco ( Boêmia ) Parte BERNER , J. F.
para Amsterdam prussiano negociante
6 de abril de 1821 1-11-1811 Londres
Col. 423 livro 1 fls. 250 Col. 370 livro 1 - fls. 98
- 49

BERNHARD , CARLOS EDU BERRO, PEDRO DE


ARDO ERIQUE espanhol
austríaco 16-2-1821 Parte p.a Burnos
20-12-1821 Parte p.a Lisboa Aires com sua mulher, 6 filhos
Col. 423 vol . 1 fls . 331 e 3 negros
Col. 423 vol . 1 fls. 236
BERNHARDT, CARLOS
francês natural de Paris, cri BERTAY, JOÃO BAPTISTA
ado do Conde de Casa Flores, francês
enviado extraordinário 10-4-1822 —, Parte p.a Bahia com
2 de outubro de 1817 10 escravos
Col. 370 livro 2 fls. 58 . Col. 386 vol. 2 fls. 179

BERNICK MULLER VON BERTHAULT, JOSEPH


prussiano Parte para Ham francês
a
burgo 17-7-1821 Parte p.& Ilha de
23 de março de 1821 Bouriban c/ Pierre Nany
Col. 423 livro 1 fls . 247 Col. 423 vol . 1 fls. 278v .

BERNSTEIN , LOURENÇO BERTHON, JOHN


alemão negociante Parte inglês – Parte para Valparaíso
para Buenos Aires 27 de agôsto de 1821
Col. 423 livro 1 fls . 288
22 de março de 1820
Col. 423 livro 1 - fls . 151v .
BERTHOUD , GUSTAVE
BERRAONDO , GABRIEL DE suíço
5 de novembro de 1819
espanhol - natural da Galiza
24-3-1821 Parte p.a o Havre
Procedência : Montevidéu Col. 423 vol . 1 fls. 24€
15 de dezen ro de 1815
Col. 370 livro 2 fls . 21
BERTOLACE, ANNA
italiana esposa de Braz Per
BERRIEL , JOÃO ANTONIO tolace
e -panhol Parte para Campos
9-12-1820 Parte p.a S. Cata 8 de março de 1820
rina com Pablo Martines Col. 423 livro 1 fls. 145v.
( ol. 423 - vol . 1 fls . 213v .
BERTOLAZZI, BIAGI
BERRIL , FRANCISCO italiano Vai para Bahia
lancarote mascate 29-4-1818
Veio para a ilha de S. Catarina 8-3-1820 Pte . p.aа Campos
Col. 371 fls. 22 Col. 423 livro 1 fls . 4
1514 1818 e 145v.
50 -

BERTOMIN , VICENTE ( FR ) BETBEZE, JULIAN


espanhol franciscano uruguaio - oficial da tropa de
19-8-1818 Montevidéu linha de Espanha
Col. 370 livro 2 fls . 81 26-4-1815 Montevidéu
Col. 370 livro 1 fls . 212v.
BERTRAM , FRANCIS
inglês BETTARD , JEAN AUGUSTE
francês nobre - comerciante
26-11-1821 Parte p.a B. Aires
vol . 1 fls . 323 1816
Col. 423
Col. 372 livro 1 fls. 19

BERTRAN , JEAN RIBAS Y BEZA, JOSÉ MARIA


espanhol negociante espanhol
11 de junho de 1818 20-3-1822 Parte p.a Lisboa
Col. 370 livro 2 fls. 73v. com mulher, 2 filhos e 1 cria
do
BERVILLE , PIERRE Col. 423 vol . 1 fls. 368

Natural da Ilha de Guadelupe BIANCHETTI, FELINI


12 de setembro de 1818
italiano – negociante
Col. 370 — livro 2
- fls. 87
22 de dezembro de 1818
16-3-1819 Pte. p.aа o R. Grande
BESSAC, PLACIDO Col. 370 livro 2 fls . 107
francês negociante Parte Col. 423 livro 1 fls . 73v .
para Santos
BIANQUE, AGOSTIN
10 de janeiro de 1820
Col. 423 livro 1 fls . 130v .
italiano negociante
29-7-1815
Col. 370 livro 1 fls . 232v .
BESSAR , BARTOLOMEU
italiano - negociante
-
BIANQUI , GERONIMO
26-9-1810 Angola espanhol negociante
5-8-1813 Rio Grande 27-6-1809 Montevidéu
11-5-1817 Rio Grande Col. 370 livro 1 fls . 45v.
Col. 370 livro 1 fls. 68v.
e 157
BIANTA, JUAN
Col. 370 livro 2 fls. 43 uruguaio negociante volante
13-3-1814
Col. 370 livro 1 fls. 169
BESSELL, M. J. L.
norte -americano Parte para BIASINI, LOURENÇO
Gibraltar italiano Parte para a Bahia
19 de julho de 1820 2 de junho de 1821
Col. 423 livro 1 - fls. 176y. Col. 423 livro 1 fls. 269v.
- 51

BIELIE , GIL ROPERTO BADA BIVEL, ESTEVÃO


Ilha de Mahon comerciante francês marceneiro
16-5-1814 Buenos Aires
-
Veio para o Maranhão
Col. 370 livro 1 fls . 172 Col. 371 fls. 8v.
1814 1818
BIGGS, CHARLES
inglês -- negociante BJORKMAN, C. E.
22 de dezembro de 1818 sueco ferreiro
Col. 370 livro 2 fls . 107v. 26 de dezembro de 1819
20-12-1819 Parte p.a Ingla Col. 370 livro 2 fls. 152v.
terra
Col. 423 vol . 1 fls. 126v. BJURBERS, ANTONIO GUS
TAVO
BILORIA , MANOEL sueco Parte para a Suécia
espanhol mascate 30 de abril de 1819
8-12-1817 São Paulo Col. 423 livro 1 fls. 82.
Col. 371 fls. 58
Col. 370 livro 2 fls. 60 BLACK , C.
inglês – negociante Trouxe
BIRANGER , JULIÃO sua mulher Ema Marta
francês marceneiro Marchant
Veio em 1816 p.a Recife 9-9-1812 Cabo da Boa Espe
Col. 371 fls . 47v . rança
1814 1818 Col. 370 livro 1 fls. 124v,

BIRÃO , ANDRÉ BLACK , ELIAS


francês ator do Teatro Real médico
de São João 24-11-1811 Maurícias
14 de fevereiro de 1821 Col. 370 livro 1 fls . 100
Col. 423 livro 1 fls . 234v .
BLACK, STANLEY
BIRNIE , DIOGO inglês - negociante
inglês negociante 15-11-1808 Liverpool
25-10-1808 Cabo da Boa Espe 6-5-1814 Buenos Aires
rança 26-6-1820
2-12-1919 Parte para Campos Col. 370 livro 1 -- fls. 25v.
Col. 370 livro 1 fls . 20 e 171v.
Col. 423 livro 1 fls. 124. Col. 370 livro 2 fls . 171v.

BITO , GUILHERME BLANC , ANTOINE


americano francês 12 anos de idade
1815 Londres 22 de dezembro de 1818
Col. 422 vol . 4 fls. 97 Col. 370 livro 21 fls. 107
-- 52

BLANC, PIERRE BLAYE, J.


francês 15 anos de idade espanhol comerciante
22 de dezembro de 1818 13-4-1815 Londres
Col. 370 livro 2 fls . 107 Col. 370 livro 1 fls . 211

BLANCO , ANTONIO BLITHES, EDMUNDO ALBER


espanhol TO (FR )
9-12-1815 Montevidéu
Col. 370 livro 2 - fls . 17v. irlandês —- religioso franciscano
1814 1818 Veio p.a Po
BLANCO , MIGUEL voação do Norte
20-4-1819
vive de negócios de molhado
Veio em 16-10-1812 p.a Rio
9-7-1819 Pte. p.a o Rio Grande
Col. 371 fls. 7 e 8v.
Grande
Col. 370 livro 2 fls . 116
Col. 371 fls. 65v .
Col. 423 livro 1 fls. 97v.
1814 1818

BLANCO, ROQUE BLOMBERG, JONAS


espanhol - negociante suíço - marceneiro
Veio do Sêrro Largo em 1917 26 de dezembro de 1819
c/ mulher e 3 filhos p.a S. Col. 370 livro 2 fls . 152v.
Pedro do Sul
Col. 371 fls. 77 BOA , CONELLE
1814 1818 holandesa
BLANCO, VICENTE 18-2-1820 Questões referen
espanhol taverneiro tes a castigo de escravos
Col. 410 vol . 2 — fls . 31
Veio de Montevidéu em 1817 p.a
Rio Grande
Col. 371 fls. 85 e 86 BOADO, JUAN SANCHES DE
1814 1818 espanhol -- negociante
1-3-1809 Buenos Aires
BLANDENIER FREDERICII Col. 370 livro 1 fls . 33v.
AIMÉ
suíço ourives BOBEN, ANTONIO
11 de fevereiro de 1820 Colônia do Sacramento
Col. 370 livro 2 fls . 159
8-5-1821 - Parte p.a China
19-2-1821 Parte p.a Campos Col. 423 vol. 1 fls. 260v.
Col. 423 vol . 1 fls . 238v.

BLAXLAND , JOHN BOELAR, PHILIPPE LOUIS


inglês negociante suíço Parte p.a o Rio Grande
21-1-1812 Portsmouth 29 de maio de 1820
Col. 370 livro 1 fls . 105 Col. 423 livro 1 fls . 165v.
-
- 53

BÖHME, FREDERICO GEOR BONCHER, JEAN GABRIEL


GE francês -- pintor
inglês -- negociante 1817
9 de outubro de 1819. 14-1 Col. 372 livro 1 fls. 19
-1820 – Pte . p.2. Hamburgo
-

Col. 370 livro 2 fls . 139 BONDONY, PEDRO


Col. 423 livro 1 fls. 131v . inglês Destina -se a Santos
15 de junho de 1818
BOIMARE Col. 423 livro 1 fls. 13v.
francês negociante
2 de setembro de 1817 BONILHA , FRANCISCO
Col. 370 livro 2 fls . 52 Canárias mecânico
Veio p.a o Rio Grande c/ mulher
BOINVILLIER , A. Avarista Guerra
francês médico Col. 371 - fls. 23v.
2-9-1819 Havre de Grace 1814 1818
Col. 370 livro 2 fls . 135v ,
BONILLA, JOSÉ
BOISSON, BALTHAZAR VIC Canárias -- pedreiro
TOR MARIE а
Veio de Canárias p.a S. Pedro
francês comerciante do Sul
Outubro de 1819 Col. 371 fls . 87v.
Col. 372 livro 1 fls . 4v. 1814 1818
Col. 370 livro 2 fls. 140v .
BONJARDIN , JEAN BAPTIS
>

BOMBANGI, JOÃO TE
indiano criado de um inglês francês onrives 1817
Charles Col. 372 livro 1 fls. 21
Buenos Aires 4-11-1808
Col. 370 livro 1 - fls . 22 BONJARO, CONDE DE
francês — nobre viajante
BOMPARD , JEAN BAPTISTA 1817
francês 2 de dezembro de Col. 372 livro 1 fls . 4
1818
Col. 370 livro 2 fls. 104 BONNAFON, PABLO
Col. 372 livro 1 fls . 22 francês comerciante
29-12-1814 -
Montevidéu
BONAPARTE Col. 370 livro 1 - fls. 197
Moçambique criado de Ma
thew Ree BONNAMY, PETER
15-11-1808 —-- Cabo da Boa Espe inglês Parte para Guernsey
rança 31 de março de 1821
Col. 370 -
livro 1 fls. 26v. Col. 423 livro 1 fls. 249v .
54

BONNEFIN, A. BORDES, BEAU DEL


francês escriturário francês loja de fazendas
3-2-1820 França 1817 Havre de Grace
Col. 370 livro 2 fls. 157 Col. 372 fls. 4

BONNUNIL , JEAN BAPTISTE BORDON, AMBROISE


francês – Parte para a França francês Parte para o Havre
24 de julho de 1818 8 de junho de 1820
Col. 423 livro 1 fls. 22v. Col. 423 livro 1 fls. 168

BONOMI, GIOVANNI BATISTA BORNEILLE, JEAN BAPTISTE


italiano francês nobre comerciante
1817
27-4-1818 Parte para Buenos
Aires Col. 372 livro 1 fls. 18v .
Col. 423 -
vol. 1 fls. 3
BORRAIS, JOSÉ
BONREPOS espanhol comerciante
Trouxe sua mulher
francês escultor
14-5-1813 Montevidéu
1815
Col. 370 — livro 1 - fls. 151
Col. 372 livro 1 - fls . 4
BORRAS, BUENAVENTURA ,
BOOG, WILLIAN FRADE
inglês - negociante Parte p.a espanhol Congregação de
Falmouth Aragão
28 de março de 1821 15 de dezembro de 1815
Col. 423 livro 1 fls. 249 Procedência : Montevidéu
Col. 370 livro 2 fls. 19
BOM, MAURITZ MACHIEL
BORRAS, PABLO
holandês
espanhol – negociant
5-11-1821 Parte p.a o Rio 11-4-1812 Montevidéu
Grande
Col. 423 vol. 1 fls. 314 Col. 370 livro 1 fls. 111v.

BORRELL, JOSÉ
BOOTH , WILLIAM
espanhol - negociante
inglês -
negociante 29-12-1808 Buenos Aires
1-2-1811 Buenos Aires Col. 370 livro 1 fls. 29
Col. 370 livro 1 fls. 72
BOSOLI, GUILHERME LUIZ
BOQUETE, PEDRO inglês
italiano 2-7-1821 Parte p . Moçambi
15-1-1822 Parte p.a Santos que
Col. 423 - vol. 1 fls. 337v. Col. 422 vol. 3 fls. 142v.
- 55

BOSSANGE, J. BOUCHER , GABRIEL


francês – negociante francês Parte para Valpa
2 de setembro de 1817 raíso
Col. 370 livro 2 fls. 52 2 de junho de 1821
Col. 423 livro 1 fls. 268v.
Leva um criado, Jean Louis Fe
BOSTIJOS, JOANNA MARIA
lix Blam , também francês
espanhola
15-3-1812 Parte p.a o Rio BOUCHERVILLE, EMILIO DE
Grande com 1 filho e 1 primo francês tenente dos reais
Col. 423 vol . 1 fls. 365 exércitos de S.M.C.
17-9-1819 Pernambuco
Col. 370 livro 2 fls. 136
BOTET, EUSTAQUIA
argentina BOUDET, NICOLAS
8-7-1818 casada com um са francês negociante
pitão de navios 16-10-1818
Col. 370 -
livro 2 fls. 77 Col. 370 livro 2 fls. 94

BOULIECH
BOTTREL , CHARLES ALE francês negociante irmão
XANDER de César Bouliech
10 de abril de 1820
francês – negociante Col. 370 livro 2 fls. 163v.
outubro de 1819
18-5-1822 Parte p a. Minas BOULIECH , CESAR
Col. 372 livro 1 fls. 8 francês alfaiate
Col. 370 livro 2 fls . 138 1817
Col. 386 livro 2 fls . 256v. 10-4-1820
29-7-1820 - Parte p.a Bahia
-

Col. 372 -
livro 1 fls. 7
BOUCACOLI, ISIDORE
Col. 370 livro 2 - fls. 163v.
francês negociante Col. 423 - livro 1 -
fls. 178v.
18-4-1818
Col.370 livro 2 fls. 69 BOULIECH , GUILHERME
francês Parte p.a o Rio Ma
cacu
BOUCH , FRANÇOIS LOUIS 14 de abril de 1821
francês pintor Col. 423 livro 1 fls. 252
1817
Col. 372 -
livro 1 fls. 12v.
BOULIECH , LOUIS JOSEPH
francês Parte p.aа Lima
22 de setembro de 1820
BOUCHER, FRANÇOIS Col. 423 livro 1 fls . 190v.
francês Parte para o Havre junho de 1819
16 de setembro de 1818 Col. 372 livro 1 fls. 26
Col. 423 livro 1 fls. 32 Col. 370 livro 2 fls . 122
56

BOULLOSA , JOSÉ BRABO, MARIANO


espanhol negociante espanhol
22-2-1815 Buenos Aires 13-2-1822 Parte p.a África
Col. 370 livro 1 fls . 202 Col. 423 vol. 1 fls . 347

BOUNAFAUX , ANTOINE BAP


TISTE BRACAMONTE , LUIZ
espanhol alferes do bata
francês - Parte p.a Campos
1 de abril de 1820 lhão de voluntários de Madrid
5-8-1815 Buenos Aires
Col. 423 livro 1 fls. 154v.
Col. 370 livro 1 fls. 233
BOURDON, AMBROISE
francês negociante BRACHO , JUAN JOSÉ
1808 espanhol
Col. 372 livro 1 fls . 1 12-2-1822 Parte p.a Gibraltar
Col. 423 vol. 1 fls. 346
BOURGET, LUBIN
Cherbourg negociante de
fazendas
BRADLEY, FRANCIS
Acha -se no Maranhão inglês Participa de uma com
Col. 371 fls. 57 panhia de bailados. Parte p.a
Buenos Aires
BOURSIER, JACQUES 18 de fevereiro de 1819
francês serralheiro 30-5-1820 Parte p.a São Paulo
24 de abril de 1816 Col. 423 vol. 1 fls. 67v. e
Col. 372 livro 1 fls . 18 165v .

BOYD , WILLIAM
BRADLEY, J.H.
norte -americano inglês Provém de Filadélfia
Parte para Baltimore 12 de agosto de 1820
12 de julho de 1821 Col. 370 livro 2 fls . 184
Col. 423 livro 1 fls. 277

BRABERBERG, MICHEL BRADLEY, THOMAS


alemão alfaiate. Parte p.a o inglês – membro da companhia
Chile de dancas
15 de junho de 1819 29 de outubro de 1818
Col. 423 livro 1 fls . 93v. Col. 370 livro 2 fls. 96

BRABO, GASPAR
espanhol negociante BRADLEY, WILLIAM
9-11-1820 Parte p.a B. Aires inglês
com José Inocêncio Marques 12 de agôsto de 1820
Col. 423 vol. 1 fls . 204 Col. 370 livro 2 fls. 184v.
- 57

BRAGA , FERNANDO RODRI BRANLT, MAURICE FRAN :


GL'ES ÇOIS
inglês francês marceneiro
Veio p.a S. Pedro do R. G. Sul 1816
Col. 371 fls. 21 Col. 372 livro 1 fls. 27
1814 1818
BRASSEUR, ÉTIENNE
francês Parte para Pôrto
BRAGA, MANOEL JOSÉ DA
Alegre
SILVA 24 de abril de 1820
uruguaio lavrador Col. 423 livro 1 fls . 159v.
Veio de Montevidéu em 1816 p.a
Rio Grande BREJAN , GUILHERME
Col. 371 fls. 59 americano negociante
1814 1818 Veio em 1815 para Pernambuco
Col. 371 fls . 29y .
BRANCO , FRANCISCO 1814 1818
paraguaio lombilheiro
BPEJAN , JOSÉ
Veio de Montevidéu em 1799
americano negociante
p .a Povoação do Norte 1811
Col. 371 fls. 19v . Col. 371 fls . 48v.
1814 1818
BRELAS, LOUIS PHILIPPE
BRANCO , LUIZ suíço caixeiro Parte p .
espanhol o Rio Grande
soldado de artilha
15 de outubro de 1819
ria de S.M Católica
13-3-1815 Rio Grande
15 de dezembro de 1819
21-10-1820
Col. 370 livro 1 fls . 206v .
Col. 423 livro 1 fls. 125v.
j Col. 370 livro 2 fls. 140v .
BRANDER , GEORGE e 167.
inglês negociante Parte
p.a Falmouth BRELET
24 de fevereiro de 1820 francês agricultor
Col. 423 livro 1 fls . 142v. 29 de maio de 1819
Col. 370 livro 2 fls. 120v.

BRANGER , BENJAMIN BRENA, JOSÉ


francês natural de Nantes. espanhol
Negociante 20-8-1818 Parte p.a Lima
3 de outubro de 1817 com D. Pedro Campaña e José
Col. 370 livro 2 fls. 58v. Gonzales
Col. 372 livro 1 fls . 4 Col. 423 vol. 1 fls. 27 v .
-
58 -

BRETET, CLAUDE JOSEPH BRINO, JOSÉ DE


francês Parte p.a São Paulo espanhol
15 de novembro de 1820 7-8-1818 Montevidéu
Col. 423 livro 1 - fls . 207 Col. 370 -
livro 2 - fls . 80v.

BREWER , Mel BRITO, ANTONIO ROIZ DE


americano negociante espanhol
18-5-1812 Boston 13-2-1822 Parte p.a Montevi
Col. 370 livro 1 fls . 116v. déu com 3 filhos, 1 criada e
5 escravos
Col. 423 vol . 1 fls. 348
BRICKHEAD , JAMES
americano comerciante
BRITO, MIGUEL DE
19-12-1817 Trieste 23-2-1822
Pte. p.a Baltimore Lançarote Vive de vender
Col. 370 livro 2 fls. 61 fazendas Acha - se em S.
Col. 423 livro 1 -
fls. 354 Catarina
Col. 371 fls. 65
1814 1818
BRIDELAIZE , JACQUES
CONSTANTIN
francês Parte p.a Minas BRITTAIN , FREDERICK
1.º de abril de 1819 inglês – Parte p.a a Inglaterra
Col. 423 livro 1 fls. 78v . 12 de agosto de 1813
Col. 423 livro 1 fls. 25v.

BRIDGE, CYRUS
BRIZOLARE , PEDRO ( FR. )
norte -americano
10-7-1820
italiano religioso da congre .
2 de junho de 1819
Col. 423 livro 1 fls . 90v.
gação de S. Felipe Nery
5-10-1808 Bahia
Col. 370 livro 2 fls . 179
Col. 370 livro 1 fls . 19v.

BRINGAS, FRANCISCO BROGUIRA JOSÉ


espanhol tenente do exército
Provém do Uruguai
espanho? sapateiro
Vem da Espanha desertado p.2
21 de novembro de 1818 S. Pedro do Sul em 1777
Col. 370 livro 2 fls . 101v. Col. 371 fls . 88v.
1814 1818
BRINGOS, JOÃO ALBERTO DE
espanhol BROOKES, JOHN
5-3-1822 Parte p.a Bordéus inglês --- agricultura
Col. 423 vol . 1 fls . 359 21-3-1815 Londres
Col. 386 vol . 1 fls. 115 Col. 370 livro 2 fls . 89v.
59

EROWN BRUGGER, ANDRÉ


negociante inglês suíço --- criado
7-10-1809 - Questões referentes 4 de novembro de 1819
a barris de pólvora Col. 370 — livro 2 — fls . 144v .
Col. 410 vol. 1 fls. 61v.
BRUM , ESTEVAN
BROWN , GEORGE STEPHEN inglês – negociante
inglês Parte para a Bahia 29-4-1809 – Vila de S. Sebastião
15 de maio de 1821 Col. 370 livro 1 fls . 38v .
Col. 423 livro 1 fls . 262

BRUNET, LOUIS ACHILLE


BROWN , JOZE L.
francês médico
americano negociante 5 de maio de 1817
Veio do Rio de Janeiro em
Col. 370 livro 2 fls. 4lv.
1814 p.a Rio Grande
Col. 372 livro 1 fls. 24 .
181+ 1818 Col. 371
fls. 50
18-3-1819 Col. 370 livro 2 BRUNET, RAMON
fls . 115v. espanhol caixeiro de taverna
7-5-1819 - Col. 423 livro 1
Veio de Montevidéu em 1816 p.a
fls . 83v . Rio Grande
Col. 371 fls . 76v. e 78
BROWN , SAMUEL 1911 1818
inglês - Provém de Londres
15 de dezembro de 1818 BUCHANAM , GEORGE
Col. 370 livro 2 fls . 106
inglês – Parte p.2 Londres
2-1-1819 Vai p.a Inglaterra 16 de abril de 1819
Col. 423 vol . 1 fls . 57v. 14-11-1821 Parte p.a Valpa
raíso c/ James Ingram
BROWN , WILLIAM Col. 423 vol. 1 fls . 80 e 318
inglês
12-2-1822 Parte p.a Inglater BUCHANAN , JAMES
ra
inglês 15 anos de idade
Col. 423 vol . 1 fls . 346v .
25 de junho de 1819
Col. 370 livro 2 fls . 122v.
BRUGGEMEYER, HERMANN
JOHANN
holandês Parte p. a Bahia BUCHANAN, MATT.
Comerciante inglês negociante
10 de janeiro de 1820 2-12-1812 – Liverpool
Col. 423 livro 1 fls. 130 Col. 370 livro 1 fls . 135
60

BUDRY, FRANCISCO BULAY , JEAN BAPTISTE


suíço lavrador francês Parte para a Bahia
23 de outubro de 1819 14 de maio de 1821
Destina-se à Colônia do Morro Col. 423 livro 1 fls . 261v.
Queimado
Col. 370 livro 2 fls . 141v . BULNES, JOÃO PAULO
BUEDO , DEONISIO espanhol a
9-5-1821 Parte p . B. Aires
espanhol Col. 123 -
vol . 1 fls . 261
а
1-3-1822 Parte p.a Buenos
Aires BUMAD , RICHARD
Col. 423 vol . 1 fls . 356v.
norte -americano
BUFF 23 de abril de 1818
suíço Parte para o Espírito Col. 423 livro 1 fls . lv.
Santo
8 de agôsto de 1821 BUNSTER, HUMPHREY
Col. 423 livro 1 fls . 284v . inglês --- Parte p.a Liverpool
19 de fevereiro de 1821
BUFFET, LOUIS Col. 423 livro 1 fls . 237v.
francês Parte p.a São João
del Rei BURDEL , G.
4 de novembro de 1819 francês – negociante
15-3-1821 Parte p.a Bahia
30 de dezembro de 1819
22-10-1821 Parte på Minas Col. 370 livro 2 fls. 153
Gerais
12-6-1822 Parte p.a. Minas BURELIR , ANTOINE
Col. 423 vol. 1 fls. 119v .,
245 e 311 francês Parte p.a Minas Ge
rais
Col. 386 vol . 2 fls . 295
5 de junho de 1820
BUISSINE, JUSTINE Col. 423 livro 1 - fls . 168
francesa Parte para o Havre
25 de janeiro de 1820 BUREN, ARMAND LOUIS DE
Col. 423 livro 1 fls . 135 suíço Parte p.4 o Havre
17 de abril de 1821
BUITRAGO , JOÃO BAPTISTA Col. 423 livro 1 fls . 253
espanhol
Leva seu filho Armand Louis, de
3-6-1818 Parte p.a Lisboa com
seu cunhado 17 anos de idade e sua sobri
Col. 423 vol . 1 fls . 10v . nha Marie Genne

BUIZEU MARCOS BURGUERIE, S.


espanhol negociante francês — negociante
25-5-1811 14 de novembro de 1819
Col. 370 livro 1 fls. 80v . Col. 370 -- livro 2 fls. 146v .
- 61

BURGUERIE , SURIN BUSTAMANTE , MANOEL DE


francês comerciante . Parte espanhol -- cap . de infantaria
p.a a França da província de Espanha
10 de janeiro de 1820 21-11-1814
Col. 423 livro 1 fls . 129 Col. 370 livro 1 fls. 189

BURLEY, THOMAS BUSTAMANTE , MANUEL DE


inglês - comerciante uruguaio negociante volante
29-12-1814 – Inglaterra 27-6-1814 Buenos Aires
Col. 370 livro 1 fls . 197 Col. 370 livro 1 fls . 173

BURREGUERRO, FRANCISCO BUSTER , MANOEL DE LA


espanhol espanhol -- empregado do ser
22-8-1821 Parte p.a Cadiz vico civil de S.M.C.
Col. 423 vol. 1 fls . 291y. 30-7-1820 Montevidéu
Col. 370 livro 2 fls . 180v.
BURROUGH , W.
inglês - negociante BUSTILLO, MANUEL BARRE
10 de abril de 1820
RO
Col. 370 livro 2 fls . 164v .
espanhol negociante
20 de abril de 1817
BURT, JAMES Procedência : Buenos Aires
norte -americano Parte p. Col. 370 livro 2 fls. 37
Batavia
21 de janeiro de 1819
BUSTILLOS , JOANA MARIA
Col. 423 livro 1 fls . 60v .
espanhola
BURTOCH , LEANDER 15-3-1822 Parte p.a Rio Gran
-

Paranaguá de c/ 1 prima
norte -americano
Col. 386 vol . 2 fls. 132v.
7-6-1818
Col. 370 livro 2 fls . 73
BUSTO, GIUSEPPE ANT.
BUSSON , WILLIAM PAR italiano boticário
28-5-1808 da Ilha da Madeira
17-2-1811 Hall
livro 1 Col. 370 livro 1 fls. 9
Col. 370 fls . 74

BUSTA , MANOEL DE LA BUSTOS , PRUDENCIO DE


Santander espanhol tenente de infanta
22-2-1822 Parte p.a Buenos ria
Aires 5-7-1820 Montevidéu
Col. 423 vol . 1 fls . 353v. Col. 370 livro 2 — fls. 174v.
62

BUTAY, JEAN BAPTISTE 26-1-1819 Parte p.a Minas Ge


francês negociante rais
2 de janeiro de 1817 7-5-1821 Parte p.a Vila Rica
Procedência : Bordéus Outubro de 1816 Havre
Col. 370 livro 2 fls. 35 . Col. 423 vol . 1 fls. 16v.,
61 e 259v.
BUTERRA, MANOEL GON Col. 372 -
livro 1 - fls. 2
ÇALVES
uruguaio peão BYERS, JOÃO
Veio de Montevidéu em 1815 p.a americano
S. Pedro do Sul 27-10-1818 Parte p.a o Mar
Col. 371 fls . 60 Pacífico
1814 1818 Col. 423 vol . 1 fls . 41

BUXÓ, FERNANDO
espanhol negociante BYGRAVE SENIOR, WILLIAM
22-7-1814 -
Buenos Aires inglês negociante Vem
Col. 370 livro 1 fls . 175v. com seu filho
30-4-1819
BUZELIN , ANTOINE Col. 370 livro 2 fls. 117v.
francês Destina-se a Vila Ri. 26-4-1820 Parte p.a Londres
ca c/ Francois Pierre c/ seu filho William Bygrave
27 de junho de 1818 Col. 423- vol . 1- fls . 159 .
>

CABALLERO , JOSÉ ANTONIO CACIA, MARTINHO DE


espanhol negociante La Vacaya caixeiro
14-2-1809 Rio Veio p.a S. Pedro do Sul
Col. 370 livro 1 fls . 33 Col. 371 fls . 63
1814 1818
CABALLERO , MANUELA
CACINIERO , FRANCISCO
espanhola
14-5-1822 Parte p.a Espanha (D ) .
Col. 386 vol. 2 fls. 245v. 10-12-1811 Cadiz
Vai p.a o Rio da Prata
CACAL, MANOEL ANTONIO Col. 370 livro 1 — fls. 102
uruguaio médico
Veio de Montevidéu em 1816 CADIZ, JOSEPH
p . ? Pôrto Alegre americano comerciante
Col. 371 fls. 58 13-10-1813 Buenos Aires
1814 1818 Col. 370 livro 1 - fls . 161
63

CADOT, CHARLES FUNCIEN CAILLOT, ÉMILLE


francês comerciante francês Parte p.&a Vila Rica
23-2-1820 17-1-1821
а
22-3-1821 Parte p a. Minas Ge
24-8-1820 Parte p.a França
Col. 370- livro 2 fls . 160 rais
Col. 423 livro 1 -
fls . 185 v. Col. 423 livro 1 fls. 226 e
246v.
CADY, HORACE
norte -americano ourives
Parte p.a Lima CALABAÇA , JOÃO
19-1-1920 11-2-1820 Canárias la vrador
Col. 423 livro 1 fls. 229 Veio de Canárias em 1813 p.a S.
Col. 370 livro 2 fls. 159 Pedro do Sul
Col. 371 fls . 52v.
CAELH , FRANCISCO 1814 1818
francês nobre a serviço de
S. M.
1819 CALABAÇA, MANOEL
Col. 372 livro 1 -
fls . 12 Canárias lavrador
CAETANO, JOSÉ ANTONIO Veio de Canárias em 1814 p.a S.
T'edro do Sul
espanho] negociante Col. 371 fls. 60 e 60v.
21-11-1818 — Paranaguá 1814 1818
( ' ol . 370 livro 2 - fls. 99v. -

CAETANO, TIAGO JOSÉ CALAME, GUSTAVE


italiano casa de pasto
suíço
Veio em 1815 p.a Recife 10-12-1821 Parte p.a o Morro
Col. 371 fls . 83
Queimado
1 14 1818
Col. 423 vol . 1 fls. 326
CAGÉ ,
francês ourives CALBETE , BLAS
21-4-1820
espanhol negociante
Col. 370 livro 2 fls. 167 10-8-1815 Montevidéu
CAGNE, DAPHNIS , du. > 15-11-1815 Santa Catarina
francesa 17 anos de idade Col. 370 - livro 2 fls. 3 e 14v.
Parte p.a Campos 30-6-1819
Col. 423 livro 1 fls . 96v. CALBO , SEBASTIANA
CAILLES, GEORGE PIERRE Ilha do Leão Trouxe um cria
francês Parte p.a o Rio Gran do
de José Antonio
6-12-1919 23-11-1812 Buenos Aires
Col. 423 livro 1 fls . 63v. Col. 370 livro 1 - fls. 133
64

CALDWELL , LOUIS CALVET, JEAN LAURENCE .

norie -americano — negociante francês Provém do Cabo da


27-5-1818 Boa Esperança
Col. 370 livro 2 fls. 72 1811
Col. 372 livro 1 fls. 19
i
CALDWELL , RALSTON
inglês - Parte p. Campos, c/ CALVET, RAMON
Patric Maden espanhol – negociante
15-9-1818 29-12-1808 Buenos Aires
28-2-1821 Parte p.a Campos Col. 370 livro 1 fls . 29v.
Col. 423 livro 1 fls. 31v.
e 240 CALVIM , ANTONIO
1 espanhol
CALHEIROS, MANOEL 26-9-1818 Parte p.a Montevi
uruguaio déu
Veio de Montevidéu emigrado Col. 423 vol . 1 fls . 34
em 1814 p.a Rio Grande
Col. 371 fls. 67
CALVINO , JOÃO
1814 1818
espanhol marinheiro
CALLEJA , FRANCISCO (D.) 1804 Belmonte
Col. 371 fls. 47
Astúrias
1814 1818
Veio de Buenos Aires em 1814
p.a Paranaguá CALVO , FRANCISCO XAVIER
Col. 371 fls. 18
uruguaio - tenente de cavalaria
1814 1818
15-11-1815
Procedência : Rio Grande do
CALLES, J.
do Sul
francês comerciante
Col. 370 livro 2 fls 15
7-10-1818
Col. 370 livro 2 fls . 91v .
CALZADO, JOÃO MANOEL
CAT.LESA, VICTOR espanhol
28-6-1819 Parte p.a Bahia
espanhol negociante
21-4-1813 - Montevidéu 25-10-1821 Parte p.a Bahia
Col. 423 vol . 1 fls . 95v . e
15-6-1818 Parte på Havana
Col. 370 -
livro 1 fls . 146v. 312
Col. 423 livro 1 fls. 13
CAMANHO, MANOEL
CALMGREEN , G. W. argentino
sueco caixeiro 29-7-1818 Parte p.a Buenos
20-10-1809 Bahia Aires
Col. 370 livro 1 fls. 53v. Col. 423 vol. 1 fls. 23v.
--- 65

CAMAÑO, FRANCISCO CAMMON , HERMANN


espanhol marceneiro
-
norte -americano negociante
22-7-1815 Montevidéu 9-7-1816
Col. 370 — livro 1 fls . 227 Col. 370 livro 1 fls. 34v.

CAMBESES, JUAN MANUEL


Parte p.а
Minas
CAMPANA, ANDRÉ
espanhol
Gerais
espanhol morador na Ilha
Grande
24-7-1821
Col. 423 — livro 1 14-2-1821
fls . 280
Col. 423 livro 1 fls. 234v.
CAMEZULIS , JOÃO ANTONIO
maltés --- negociante CAMPAÑA , PEDRO
12-7-1811 Lisboa espanhol
Col. 370 livro 1 fls. 84v. 20-8-1818 Parte p.a Lima
Col. 423 vol . 1 fls. 27v .
CAMILO , MIGUEL
inglês – negociante
25-6-1819
CAMPBELL, A.
Col. 370 livro 2 fls . 122 negociante
16-3-1812 Londres
CAMINADA , DOMENICO Col. 370 livro 1 fls . 108v .
italiano
22-12-1818 CAMPBELL, ALEXANDRE
Col. 370 livro 2 fls . 107 inglês - nerociante
9-7-1809 Londres
CAMINHO , ELOY Col. 370 livro 1 fls. 46
espanhol
Veio de Montevidéu em 1815
p.a o Rio Grande do Sul CAMPBELL, COLEN
Col. 371 fls . 7v. cirurgião
1814 1818 4-7-1813
Col. 370 livro 1 fls . 155
CAMINO, GREGORIO
espanhol -- negociante CAMPERO , HUMBELINA
8-11-1808 Buenos Aires ROJA
5-4-1809 Buenos Aires
espanhola
Col. 370 livro 1 fls. 23v .
16-1-1819 Parte p.2 Montevi
e 35v .
déu
CAMINO, JUAN JOSÉ DONA Col. 423 vol. 1 fls. 59v.
TO ( Fr.)
argentino — religioso da Ordem CAMPO , FAUSTINO DEL
de S. Francisco espanhol
22-7-1814 Buenos Aires 16-3-1822 Parte p.a Lisboa
Col. 370 livro 1 — fls. 176 Col. 423 vol . 1 fls. 366
66 .

CAMPO, THOMAS DEL CANDAMIO , SEBASTIAN


espanhol negociante espanhol negociante nat .
2-12-1809 de Múrcia
Col. 370 livro 1 fls. 57v. 7-12-1815 Buenos Aires
Col. 370 livro 2 fls. 12v .
CAMPONESQUIS, ANGEL MA
RIA
CANDANO, ANDREICO
italiano -
pintor e sacerdote europeu alferes de navio
secular 25-11-1814 Buenos Aires
29-1-1811 Buenos Aires
Col. 370 livro 1 -
fls. 190
Col. 370 livro 1 fls. 72
19-8-1818 Parte p.a o Rio CANEL, ALFRED
Grande
Col. 423 livro 1 fls. 26v. francês comerciante
8-3-1819
CAMPOS, MARIA DOLORES Col. 370 livro 2 fls. 112v.
espanhola
15-4-1822 Parte p.a Buenos CANEL , ANDRE SUARES
Aires espanhol
Col. 386 vol. 2 fls. 189v . 12-9-1818 Gibraltar
16-10-1818 - Parte p.a Espanha
CAMPOS, PEDRO DE Col. 370 livro 2 fls. 86
espanhol vive de suas agên Col. 423 livro 1 fls . 38
cias
23-10-1811 Bahia CANEL, ARISTIDE
Col. 370 livro 1 fls . 97
francês Parte p.a o Rio Gran
de
CANADY , DIOGO ( Frei )
21-6-1819
irlandês Col. 423 livro 1 fls. 94v.
28-11-1821 Parte p.a Bahia
Col. 423 - vol. 1 fls. 323v.
CANEL , CHARLES J. G.
CANAL, MANUEL francês comerciante
espanhol tenente de cavala março de 1819
ria 11-10-1820 Vem do R. Grande
Col. 372 livro 1 fls. 7v.
5-7-1820 Montevidéu
Col. 370 - livro 2 fls . 174 Col. 370 livro 2 fls . 192v.

CAÑAS. JOAQUIM CAÑETO, FRANCISCO


espanhol - pilôto espanhol -
mestre de obras
26-12-1814 2-7-1814 Buenos Aires
Col. 370 — livro 1 fls . 195v . Col. 370 -
livro 1 - fls. 174
- 67

CANICRON , JUAN CAPADONN , GAETANO


espanhol italiano - comerciante
11-7-1821
-

Parte p.a Lisboa 1-5-1815 Peru


Col. 423 vol . 1 fls. 276v. Col. 370 livro 1 fls . 214v.

CAÑISO , PASQUAL DE CAPAO , LAUREANO JOSÉ


europeu tenente de fragata espan !:o )
25-11-1814 Buenos Aires 7-11-1818 Parte p аa Buenos
12-7-1821 Parte p.a Espanha Aires
Col. 370 livro 1 fls. 190 e Col. 423 vol . 1 fls. 45v.
277
CAPARROSO, ANDRES
CANO, FERNANDO (Fr.) espanhol - Parte p.a Málaga
-

europeu missionário apostó 22-6-1820


lico Col. 423 livro 1 fls. 172
14-12-1814 Buenos Aires
Col. 370 livro 1 - fls. 192 CAPAS, MANOEL
espanho]
CANOTA , JOÃO 18-2-1822 -
Parte p.a Gibraltar
espanhol capitão da armada Col. 423 vol. 1 fls. 351v.
espanhola
26-5-1815 Buenos Aires
CAR, VICENTE
Col. 370 livro 1 fls. 216
espanhol
Veio de Montevidéu em 1817 p.a
CANTENO, JOSÉ CALAZANS S. Paulo
DE Col. 371 fls. 85
espanhol 1814 1818
-
27-5-1819 Parte p.a Lisboa
Col. 423 vol. 1 fls . 88v. CARABASOL, TOMAS
espanhol - vive de serviço de
CANTERO, JOSÉ S.M. Católica
espanhol 14-12-1814 Buenos Aires
23-12-1818 -
Parte p.a Monte Col. 370 livro 1 fls. 192
vidéu
Col. 423 vol . 1 fls. 57v. CARAVALIDA, JOSÉ FER
NANDES
CANTO , CAROLINA RIPA espanhol — alfaiate
MONTE VIRTUOSA DE a
Veio de Bourbon em 1814 p.&
italiana S. Pedro do Sul
15-3-1822 Parte p.a Lisboa Col. 371 fls. 53
Col. 423 vol . 1 fls. 366 1814 1818
68

CARAVELA , ESTEVÃO BOM CARDENAS, RUFINO


JORNE espanhol
italiano — nobre — negociante
-
28-8-1821 Parte p.a Espanha
1814 Espanha p.a o R. G. do Col. 423 vol . 1 - fls. 293v.
Sul
Col. 371 fls. 7 CARDOSO , FRANCISCO DE
9-12-1815 Londres ASSIS
1814 1818 espanhol - capitão de cavalaria
а
Col. 370 livro 2 fls . 16 2-8-1821 Parte p.a Espanha
Col. 423 vol. 1 fls . 282v.
CARBALLDO, IGNACIO
espanhol — comerciante CARDOUXO , GABRIEL ALVEZ
17-12-1814 Montevidéu Córdova negociante Veio
Col. 370 livro 1 - fls, 193v . de Bourbon p.a o Rio Grande
Col. 371 fls . 30v .
CARBALLO , JOSÉ MARIA 1814 1818
espanhol capitão graduado
9-10-1820 Montevidéu CARDOZO , JOÃO DOS SAN
16-10-1821 Parte p.a Havana TOS
Col. 370 livro 2 fls. 191v . Andaluzia lavouras
Col. 423 livro 1 fls . 307v. Veio do Sêrro Largo em 1315
p .: S. Pedro do Sul
CARBTREE , JAMES Col. 371 fls . 55v.
inglês destina - se a Hambur 1814 1818

go CARLOS , JOÃO
25-6-1818
americano criado
Col. 423 livro 1 fls. 16
1814 Nova York
Col. 422 vol. 4 fls. 121
CARCIOLO , FRANCISCO
espanhol negociante CARMAN , BENJAMIN
30-11-1812 Montevidéu
norte -americano Parte p.a
Col. 370 livro 1 - fls. 134 Filadélfia
21-7-1820
CARDEN , THOMAS 1-3-1822
inglês negociante Col. 323 livro 1 fls . 177
8-2-1813 Inglaterra e 356v .
Col. 370 -
livro 1 fls . 142v.
CARMELLE, JAQUES
CARDENAS , JOSEF DE francês mestre de fornalha
argentino militar Veio em 1818 påa Pernambuco
14-12-1814 Col. 371 fls . 49
Col. 370 livro 1 fls . 192v. 1814 1818
69

CARMEN , PEDRO JOSÉ DEL CARPINETI, AGOSTINHO


(Fr.) genovês – oficial de ourives
espanhol Convento de S. Ca 16-1-1820
tarina Col. 370 livro 2 fls. 156v.
17-8-1808 de Montevidéu
Col. 370 livro 1 - fls. 14v.
CARPINETI, ANTONIO
genoves comerciante
CARMICHORA, ANNE 16-1-1820
inglêsa - Parte p.a Minas Gerais Col. 370 livro 2 fls. 156v.
15-11-1820
Col. 423 - livro 1 fls . 207v.
CARRACIOLO , FRANCISCO
espanhol caixeiro
CARMONA, GABRIEL
4-1-1814 Montevidéu
espanhol Col. 370 livro 1 fls. 164v.
-

14-12-1814 Buenos Aires


Col. 370 livro 1 C
fls . 192
CARRACO , PEDRO
CARMONA, JULIAN uruguaio negociante
europeu pilôto da armada es Veio de Montevidéu em 1814 p.
panhola S. Pedro do Sul
25-11-1814 Buenos Aires Col. 371 fls . 70v e 73
Col. 370 -
livro 1 fls. 190v.
-

CARRACO , SANDALLO
CARONE, JEAN NEPOMUCE uruguaio
NO SINCON DE 2-5-1821 Parte p . Montevi.
francês destina-se à França déu
20-7-1818 Col. 423 vol. 1 fls. 257
Col. 423 livro 1 fls. 21
CARRASCO , FRANCISCO XA
CARORÉ VIER
francês oficial do Serviço da espanhol -- ministro de Sua Al
França teza de Espanha
1816 ou 1817 14-5-1813 Montevidéu
Col. 372 vol . 1 - fls . 7v.
Col. 370 livro 1 fls . 150v.

CAROVET, SIMON
francês oficial da Legião de CARRASCO, MATEO
Honra espanhol armeiro da marinha
3-2-1818 real
Col. 370 — livro 2 - fls. 65v. 12-11-1814 Rio Grande
Col. 372 livro 1 fls. 34 Col. 370 livro 1 fls. 186v.

5
70 -

CARRASCO , PEDRO DE JE CARRERAS, JOSÉ ANTONIO


SUS DE LAS

espanhol negociante espanhol negociante


1-4-1815 Rio Grande 21-11-1818 Buenos Aires
Col. 370 livro 1 fls. 208 17-4-1820 Parte p.a Lima
Col. 370 livro 2 - fls. 99v.
Col. 423 -
livro 1 fls. 156v.
CARRASCOSA , JUAN ( Fr.)
espanhol religioso de S. CARRERAS, MANUEL DE
Francisco LAS
18-9-1808 Rio Grande espanhol negociante
Col. 370 livro 1 fls. 17v.
-
12-9-1815 -

Sem procedência
Col. 370 livro 2 fls. 10

CARRASCOSA , PABLO ( Fr.) 10-12-1818 -


Parte p.a Monte
vidéu
espanhol - religioso de S. Fran Col. 423 vol. 1 fls. 53v.
cisco
18-9-1808 — Rio Grande CARRERE, JEAN
Col. 370 livro 1 · fls. 17v. francês chanceler do consu
lado nobre
CARRÉ, JEAN BAPTISTE 1816
Col. 372 livro 1 - fls. 21
francês nobre comerciante
.

1816 CARRIÇO , JOSÉ MARQUES


Col. 372 livro 1 fls. 19
uruguaio
Veio de Montevidéu em 1800 p.a
CARREAGA, FLORENTINO S. Pedro do Sul
DE Col. 371 fls. 55v.
1814 1818
espanhol
10-12-1818 Biscaia
CARRILO , JOSÉ
Col. 370 livro 2 fls . 105v.
espanhol
13-1-1821 Parte p.a Espanha
CARRERA, FERNANDO AN : Col. 423 vol . 1 fls.223v.
TONIO
espanhol frade CARRION , JOÃO MARIA
21-8-1818 Montevidéu espanhol
Col. 370 livro 2 fls . 82v. 22-8-1821 Parte p.& Cadiz
Col. 423 vol . 1 fls . 292v.

CARRERA, PEDRO CELESTI CARROLL, JOÃO


NO irlandês
espanhol Veio em 1812 p.a Recife
9-5-1822 - Parte p.a Montevidéu Col. 371 47v.
fls.
Col. 386 vol . 2 fls. 241 1814 1818
- 71 –

CARTER , BENJAMIN CASA , SEBASTIAN


americano - náufrago espanhol — soldado do regimen
junho de 1817 - Rio Grande to de cavalaria de Montevidéu
Col. 370 -
livro 2 fls . 48v . 1-4-1811 Havana
18-4-1818 Achava - se em Santa
CARTER , MANOEL MIS Catarina
Col. 370 livro 1 fls. 76
Vai p.& Coninha
Col. 371 fls. 81
24-1-1813 -
Montevidéu
Col. 370 livro 1 fls . 139
.

1
CASADO, JOSÉ P.
CARTER , THOMAS espanhol — negociante
22-7-1811 Gibraltar
inglês – negociante
28-5-1809 Pernambuco 16-11-1814 Rio da Prata
Col. 370 -
livro 1 fls. 85
Col. 370 livro 1 -
fls. 42v .
e 187

CARTIER, JEAN
CASAL, FRANCISCO
francês - nobre — negociante
1817 espanhol negociante
Col. 372 livro 1 fls . 21v. 4-11-1808
Col. 370 livro 1 fls. 21
CARTILLONS
francês CASAL, FRANCISCO AN .
Veio de Paris por volta de 1816 uruguaio - negociante
Col. 372 fls . 6 2-9-1811 Montevidéu
Col. 370 livro 1 - fls. 92

CARTWUNGHT, MARTHA
inglêsa
CASAL, MANUEL ANTONIO
espanhol vive da faculdade
27-2-1822 – Parte p.a Londres de medicina
Col. 423 -
vol . 1 fls . 355v.
2-4-1814 -
Buenos Aires
Col. 370 livro 1 fls. 169v.
CARVALHO FILHO, PEDRO
AFONSO DE
holandês CASAL , RAMON DO
25-9-1818 Parte p.a Ilha Gran espanhol negociante-

de 8-11-1808 Buenos Aires


Col. 423 vol. 1 -
fls. 33v. Col. 370 livro 1 fls. 24v .

CASA , FRANCISCO DE LA CASALIN , FRANCISCO


espanhol -- piloto espanhol
22-6-1820 Parte p. o Pará 4-10-1821 - Parte p.a Havana
Col. 423 vol . fls. 171v. Col. 423 -
vol . 1 fls. 302v.
72

CASANOBA , JUAN CASPE , ANTONIO


espanhol 1.° sargento do cor peruano .
magistrado da audi
po de cívicos de Montevidéu ência de Lima
13-7-1819 – Montevidéu 19-12-1821 - Parte p.a Lisboa
Col. 370 livro 2 fls . 127v. -
Col. 423 vol . 1 - fls . 330v.

CASARES, VICENTE CASSÃO, LOURENÇO JOSÉ


espanhol - negociante hispano- americano
21-11-1818 7-12-1818
15-1-1821 Parte p. Buenos
Parte p.a Buenos Aires Aires
Col. 370 livro 2 -
fls. 101v. Col. 423 vol. 1 - fls. 224v.
-

Col. 423 vol. 1 fls. 52v.

CASAS, PABLO CASSERA, GUILHERME


espanhol
inglês – Parte p.a Pôrto Alegre
22-8-1821 -
Parte p.a Cadiz e Montevidéu — negociante
Col. 423 vol. 1 -
fls. 292 14-1-1820
19-1-1821 Parte p.a Laguna
CASCOVA , IGNACIO DE LA 21-11-1821 Parte p.&а Rio
Grande
espanhol vive de suas agên Col. 423 vol. 1 — fls. 132, 227
cias
e 321
14-7-1815 Espanha
Col. 370 livro 1 - fls . 223v.
-

CASTAÑARES , FRANCISCO
ANTONIO DE
CASDORP, JOHN
americano vive de náutica espanhol
17-2-1813 Montevidéu 10-12-1818 Biscaia
Col. 370 livro 1 fls. 143v. 30-11-1819 -
14-3-1820
Col. 370 livro 2 fls. 105v.
e 148v.
CASE, JOHN Col. 423 livro 1 fls . 149
norte -americano Parte p.
Baltimore
7-6-1819 CASTELINEAU , ANTOINE
Col. 423 livro 1 fls . 92v. LOUIS AMEDÉE
francês reposteiro de S.M.
CASPAO, LAUREANO JOSÉ 1816 -
14-11-1821 Parte p .
argentino negociante Lisboa
1-6-1817 Col. 372 livro 1 fls . 2v .
Procedência : : Buenos Aires Col. 370 livro 2 fls . 33
Col. 370 livro 2 fls. 43v. Col. 423 livro 1 fls. 318v.
73

CASTELLANO , FRANCISCO CASTILHOS, JOSÉ DE


uruguaio empregado em ser espanhol carpinteiro
-

viços de S. M. Veio do Rio de Janeiro p.aа Pôrto


Veio de Montevidéu em 1811 p.a Alegre
Povoação do Norte Col. 371 fls. 49
Col. 371 - fls . 19v 1814 1818
1814 -
1818
CASTILLO , ANTONIO MEN.
CASTELLANOS, JOSÉ DEZ Y
espanhol comerciante espanhol negociante
13-4-1815 3-2-1820 Montevidéu
Col. 370 livro 1 fls. 212 Col. 370 livro 2 fls. 157v.

CASTELLON , FELIX
CASTILLO, LEANDRO
espanhol — sargento das tropas
-

-
tenente-coronel gra
de S.M.C. peruano
Rio Grande duado
4-5-1816
15-11-1819 Montevidéu
3-11-1818 Parte p .a Montevi
Col. 370 livro 2 fls. 147v.
déu
Col. 370 livro 2 fls . 29v.
Col. 423 livro 1 fls. 42v. CASTILLOS, JOSÉ MARIA DE
argentino vive de negócios
CASTELLY, MARIA Parte p. &a Montevidéu e Buenos
espanhola — vai p.a Montevidéu Aires
5-11-1812 Catalunha 14-6-1821
Col. 370 -
livro 1 fls. 130v . Col. 423 -
livro 1 fls. 271v.

CASTELO , MANOEL CASTRE, PIERRE


espanhol – negociante francês Parte p.aа Parati
29-12-1808 Buenos Aires 15-7-1820
Col. 370 livro 1 - fls. 29v. -

Col. 423 livro 1 fls. 175


CASTELO BRABO ( MARQUES
DE ) CASTRO, AGUSTINO DE
espanhol espanhol – negociante
15-3-1822 Parte p.a Lisboa 6-11-1810 Buenos Aires
Col. 423 -
vol. 1 fls. 365 Col. 370 -
livro 1 -
fls. 69v ,
Col. 386 -
vol . 2 fls. 136v.
CASTRO, BERNARDO DE
CASTILHO , MANOEL DE espanhol negociante
espanhol 4-11-1808
5-2-1819 Parte p.a Montevi 6-2-1810 Montevidéu
déu Col. 370 livro 1 - fls. 21v. e
Col. 423 vol. 1 fls. 62 60v.
74

CASTRO , GREGORIO DE CASTRO, MAURICIO


espanhol - negociante espanhol - negociante
29-12-1808 Buenos Aires 24-4-1809 Montevidéu
Col. 370 livro 1 fls. 30
-
Col. 370 livro 1 fls. 37v.

CASTRO , JOÃO DE
espanhol pedreiro
CASTRO, NICOLAO DE
Veio da Guarda de Botovy em espanhol criado
1815 p.a S. Pedro do Sul 21-4-1814 Londres
Col. 371 fls. 89v. Col. 370 livro 1 - fls. 171
1814 1818
CASTRO, RAMON DE
CASTRO, JOÃO ANTONIO DE
Canárias vive de lavoura
-
espanhol negociante
7-4-1809 Montevidéu
Veio das Canárias em 1815 p.a
S. Pedro do Sul Col. 370 livro 1 fls. 36
Col. 371 fls. 90
1814 1818 CASTRO, VICENTE
espanhol alferes
-

CASTRO, JOAQUIM DE 9-10-1820 Montevidéu


espanhol Col. 370 livro 2 – fls. 191v.
7-11-1820 Parte p.& Montevi.
déu
Col. 423 vol . 1 fls. 205 CATALÃO, FRANCISCO ( on
Juan )
CASTRO , JOSÉ DE espanhol sargento do bata
Lima peão lhão voluntário de Madrid
Veio de Lima em 1812 p.& S. 28-2-1815 Rio Grande
Pedro do Sul Col. 370 -
livro 1 - fls. 203v .-

Col. 371 fls. 89


1814 1818
CATALÃO, JUAN ( ou Francis
CASTRO, LUIZ co )
espanhol comerciante
. espanhol sargento do bata
17-5-1814 Buenos Aires lhão voluntário de Madrid
Col. 370 -
livro 1 fls. 172 28-2-1815 Rio Grande
-

Col. 370 livro 1 fls. 203v. .

CASTRO, MANOEL DE
Paissandu trabalha no campo
CATARINI, VICENZO
Veio de Paissandu em 1801 p.&
S. Pedro do Sul italiano – Vai p . Paranaguá
Col. 371 -
fls. 63v. 31-7-1818
1814 -
1818 Col. 423 livro 1 fls. 23v.
- 75

CATILLON , CAWPER, JOSÉ


francês ourives norte -americano Parte p.a
6-7-1816 Nova York
Procedência : não indica 30-10-1821
Col. 370 livro 2 fls . 33 Col. 423 livro 1 fls . 301v.

CATTANI, CAZA NOVA, JOZÉ ( Fr.)


italiano negociante
1-2-1818
Aragão — coadjutor
Col. 370 livro 2 fls . 65v . Veio do R. Janeiro em 1816 p.a
Povoação do Norte
CATTERMOLE , EDUARDO Col. 371 fls. 50v.
1814 -
1818
holandês negociante
15-10-1818
Col. 370 livro 2 fls . 93 CAZON , LAUREANO JOSÉ
espanhol vive de suas agên
CAUDRON , cias
francês cozinheiro 8-10-1811 Buenos Aires
2-9-1817 4-1-1813 Buenos Aires
Col. 370 livro 2 fls. 54v. Col. 370 livro 1 fls. 94 v.
e 137v.
CAVALHEIRO , NICOLAO
espanhol compra e vende gê
neros da terra
CEINFUEGOS, JOSÉ MARIA
ALVARES
Acha-se em Santa Catarina
Col. 371 fls. 68 espanhol alferes de dragões
1814 1818 14-9-1818 -
Parte p.a Lima
Col. 423 vol. 1 fls. 31v.
CAVALLERO , BERNARDINO
espanhol tenente
-
CELISIA , DOMINGOS
30-7-1820 Montevidéu italiano
Col. 370 livro 2 fls. 180 22-10-1821 Parte p .a Buenos
Aires
CAVENAGO , SANTIAGO Col. 423 vol. 1 -
fls. 311v.
negociante
7-2-1809 Buenos Aires
Col. 370 -
livro 1 fls . 32
-
CERRO , FRANCISCO DEL
espanhol sargento do regi.
CAVUIN , LUIS mento de linha da Praça de
francês Montevidéu
21-2-1822 -
Parte p.&a Minas 13-10-1814 Rio Grande
Col. 423 vol. 1 - fls. 353 Col. 370 livro 1 fls. 183v.
76 -

CERRUTI, PEDRO CEVEN , ALBERTO


italiano espanhol negociante -

22-4-1818 Parte p.a Buenos 4-11-1808


Aires Col. 370 livro 1 fls . 21
Col. 423 vol. 1 fls. 1
CERTAIN , JOÃO FRANCISCO CEYAR , MIGUEL
AUGUSTO espanhol
francês -- negociante 5-8-1818 Parte p. Buenos
Aires
2-5-1817 Bordéus
Parte p.a S. Paulo Col. 423 - vol. 1 - fls. 25
31-8-1819 -

22-6-1820 Parte p.a S. Paulo


Col. 370 livro 2 fls. 40v. CHABARRI, JOSÉ MARIA DE
Col. 423 livro 1 -
fls. 106v. espanhol negociante
e 171v. 15-6-1812 Montevidéu
Col. 371 fls. 45v . 20-12-1815 Montevidéu
Col. 372 livro 1 fls. 6 Col. 370 livro 1 - fls. 117
Col. 370 -
livro 2 fls . 21v.
CESPEDES , JOSÉ MARIANO
espanhol
20-9-1820 Parte p.a Montevi CHABRE, MARIE PIERRETTE
EMILIENNE
déu
Col. 423 vol. 1 -
fls . 190 francesa
1818
CEVA , FRANCESCO Col. 372 -
livro 1 - fls. 12
italiano negociante
2-8-1817 CHABRY, ( jeune )
Procedência : Genova
francês ourives
Col. 370 livro 2 fls. 50
7-5-1817
CEVA, ROSA Col. 370 livro 2 fls. 42v.
italiana
26-5-1818 -
Parte p.& Lisboa CHABRY, François
Col. 423 vol. 1 fls. 8v. francês esmaltador Parte
p.a Minas Gerais
CEVALLO, RAFAEL 1-4-1819 . 1818
espanhol Col. 423 livro 1 -
fls. 78
4-12-1821 Parte p.a Espanha Col. 372 livro 1 fls. 12
Col. 423 vol. 1 -
fls. 324v.

CEVALLOS , FULGENCIO , CHABRY, JEAN VICTOR


CORONEL francês professor de francês
espanhol Parte p.a Espanha 1817
30-10-1820 Col. 372 - livro 1 fls . 19
Col. 423 livro 1 fls. 201 Col. 370 livro 2 fls. 42v.
- 77

CHACON , PEDRO CHALLENOR , CHARLES


americano comerciante inglês – Parte p.a Pernambuco
114-1815 -
Buenos Aires 16-1-1821
Col. 370 livro 1 - fls. 211 Col. 423 livro 1 fls. 225v.

CHACON, SANTIAGO CHALVET, DAVID


espanhol genovês — sócio de Pierre Gou
9-11-1821 Parte p.a Cadiz treau
Col. 423 .
vol . 1 fls. 316
14-5-1818
Col. 386 vol. 1 fls . 15v. Col. 423 livro 1 fls . 7

CHAIGNAM , LEONARD
francês oficial de seleiro
CHAMBELLAND, LOUIS
francês Destina -se a Paris
1-9-1817
5-6-1818
20-2-1819 Parte p.a França Col. 423 livro 1 fls. 1lv.
Col. 372 livro 1 fls . 24
Col. 423 vol. 1 fls. 69v.
Col. 370 -
vol. 2 fls. 53v. CHAMBERS, EDWARD
inglês -- negociante
CHAILLOT, JOÃO ANTONIO 16-3-1819
francês negociante e lavrador 27-5-1820 Parte p . o Rio
Grande
Parte p.a Ubatuba
9-2-1820 Col. 423 livro 1 fls. 73v.
Col. 423 livro 1 .
fls. 139 e 163v.

CHAILLOT, LOUISE ADELAI CHAMBRAND , ANGE MENU


DE RET
francesa espôsa de Jean An francês
toine Chaillot 14-2-1822 Parte p. Parati e
Parte p.a Ubatuba Ilha Grande
9-2-1820 Col. 423 vol . 1 fls . 348v.
Col. 423 livro 1 fls. 139

CHAIN , ANTONIO JOSÉ CHAMPIEUX , ATHANASE


francês Parte p.a a França
espanhol
3-4-1820
19-8-1818 -
Montevidéu
Col. 370 livro 2 fls. 82v. Col. 423 livro 1 --
fls. 155

CHAINE , JOHN CHAMPIEUX, PIERRE


inglês – caixeiro francês
22-6-1808 – Liverpool 2-10-1817 Versalhes
Col. 370 livro 1 - fls. 11 Col. 370 livro 2 fls. 58
-
- 78

CHANMETTE , PROSPERO SO CHARLES, LOUIS TE


LON francês Parte p.a o Havre
francês Veio procurar um em 16-4-1821
prego Col. 423 livro 1 - fls. 252v .
Veio de Have de Grace em 1816
p.a Bahia CHARMICHAEL, ANNE
Col. 371 fls. 71v .
1814 1818
inglêsa – Parte p.a Londres
10-11-1818
Col. 423 livro 1 fls . 47
CHANUEL, DANIEL
a
suíço Parte p . Minas Novas CHARPENTIER , ALEXANDRE
9-10-1818
Col. 423 livro 1 -
fls . 37v. FRANÇOIS
francês — negociante
18-7-1818
CHAPAGNOLLE, AMABLE
PAUL 17-8-1818 Parte p. a França
3-7-1819 Vem de Buenos Aires
francês Parte p.8 França a
2-10-1821 13-8-1819 Parte p . Montevi.
déu
Col. 423 livro 1 fls . 302
Col. 370 livro 2 fls. 77 e
123
CHAPELLE Col. 372 livro 1 fls. 3v.
francês caixeiro e 2v.
1818 ( 1 ) Col. 423 vol . 1 fls . 26
Col. 372 -
livro 1 -
fls . 7v. e 103 v

CHAPMAN , SAMUEL CHARPENTIER, MARIE ELI


inglês Veio com Thomas Car. ZABETH
den
francesa Parte p.a Campos
8-2-1813 Inglaterra
30-6-1819
Col. 370 livro 1 - fls. 142v.
Col. 423 livro 1 -
fls. 96
CHAR - FRANCISCO
CHARROS, PEDRO
espanhol
14-6-1821 Parte p.& Montevi. espanhol prisioneiro
déu 9-5-1821
Col. 423 - vol. 1 fls. 271v. Col. 423 vol. 1 - fls. 261

CHARDON , ÉTIENNE CHASE , OBED


francês Parte p.a Filadélfia americano capitão de navios
19-7-1819 1-7-1814 Buenos Aires
Col. 423 livro 1 fls. 100v. Col. 370 livro 1 - fls. 173v,
-
-79

CHAUDON , CHAVIS, JOÃO ANTONIO


francês alfaiate espanhol
15-10-1819 24-2-1820 Parte p.& Bordéus
29-3-1820 Parte p.a Bahia Col. 423 -
vol. 1 fls. 142v.
Col. 370 livro 2 fls. 140v.
-

Col. 372 -
livro 1 fls . 4v. CHEQUICE, JEAN
Col. 423 -
livro 1 fls . 154 francês — mecânico
1817
CHAUMONT, Col. 372 livro 1 fls. 19v.
francês negociante CHERASCO, CARLOS
6-7-1816
Procedência : não indica Ilha de Sardenha negociante
15-11-1815 Buenos Aires
Col. 370 — livro 2 fls. 33
Col. 370 livro 2 fls. 13

CHAUVET, DAVID CHERUTI, LUIZ


suíço — negociante Saldanha negociante
12-8-1819 Parte p.a Minas 2-7-1811 Saldanha
21-1-1820 Parte p.a o Havre Col. 370 livro 1 fls. 83
25-9-1821 Parte p.& França
Col. 423 vol. 1
- fls . 108 CHETIEN, JEAN CHARLES
133v. e 299v. francês
16-2-1822 Parte para Havre
CHAVARRIA , GASTON DE de Grace
espanhol negociante -
Col. 423 vol. 1 fls. 351
20-7-1814 Buenos Aires
Col. 370 livro 1 fls. 174v. CHEVALIER , ANTONIO CE
SAR
CHAVE, HENRIQUE AMAND (francês negociante
1817 Paris 15-11-1820
francês
4-5-1819 Parte p.2 Pernam Parte p.a Lima
Col. 372 fls. 6
buco Col. 423 livro 1 fls . 206v.
Col. 423 vol. 1 fls. 82v.
CHEVRAIY, FRANÇOIS
CHAVE , PEDRO francês alfaiate
espanhol - negociante 25-4-1815 Buenos Aires
5-2-1821 – Parte p.a Montevidéu Col. 370 -
livro 1 fls. 212
Col. 423 vol. 1 fls . 232
CHICHE , JACQUES
CHAVES, JOSÉ (francês Parte p.a Cabo Frio
Múrcia negociante
31-1-1822 Parte p.a Gibraltar 19-1-1820
Col. 423 vol. 1 - fls. 339v. Col. 423 livro 1 fls. 229
80

CHICOLA , FRANCISCO CHRISTIAN , JOHANN VITA


espanhol negociante LUS
2-4-1811 Buenos Aires prussiano
Col. 370 livro 1 fls. 76v. 1-9-1818 Vem de Hamburgo
p.& França
CHICOLA, JOAQUIM
9-9-1818 Parte p.& Isle de
espanhol — negociante France
29-10-1808 17-7-1809 Col. 370 livro 2 fls. 84v.
2-4-1811 -
Vem de Buenos Col. 423 livro 1 fls. 30v. 1
Aires
Col. 370 livro 1 fls . 20 , -

CHRISTIEN , JEAN CHARLES


47 e 76v. GABRIEL
CHILES, THOMAS francês
negociante 22-9-1818 Parte p.a França
inglês 3-7-1819
20-7-1809 Montevidéu
Col. 370 - livro 1 fls. 47v. 28-9-1820 Parte p.a França
Col. 423 livro 1 fls. 32v.
CHIMENS, PASQUAL e 192
Col. 370 -
espanhol tenente livro 2 fls. 123
9-10-1820 Montevidéu
Col. 370 livro 2 - fls . 181 CID , ANGELO DEL
espanhol capitão de infan
CHINESES taria
Vieram 4 chineses de Caravelas, 16-9-1818 Parte p.a Lima
no dia 10-9-1814 Col. 423 vol. 1 fls. 32
Col. 370 livro 1 fls. 178v.

CHOPARD , LUÍS JUSTIN CIPRIANO, GEORGE LEONOR


francês alfaiate
suíço 1817
1-2-1822 Parte p . Vila Rica Col. 372 livro 1 fls. 19v.
Col. 423 vol. 1 fls. 341v.

CHOPILEA , PEDRO NICOLAS CIVITAVECCHIA , ANTONIO ,


DE (Fr. )
espanhol italiano Parte p.& Calcutá
26-5-1819
27-8-1819 Parte p.a Gibraltar
Col. 423 vol . 1 fls. 105v. Col. 423 livro 1 fls. 87v.

CHRISP, JAMES CLACETE JR ., THOMAS


inglês - vive de navegação mer americano guarda -livros
cantil Veio em 1816 p.a Recife
3-3-1814 Maldonado Col. 371 fls. 83
-

Col. 370 livro 1 - fls. 167 1814 1818


-- 81 -

CLAFT, SAMUEL CLAUDIO JOSÉ


norte-americano -
negociante francês agricultor
27-5-1818 maio de 1818 Marselha
Col. 370 livro 2 fls. 72 Col. 372 — fls. 8

CLAICH , PEDRO CLEMENÇON , TOUSSAINT


austríaco - Parte p.a S. Cata
C francês médico Parte p .a
rina e Montevidéu Vila Rica
20-8-1818 8-5-1821
Col. 423 livro 1 fls. 27v. Col. 423 livro 1 fls. 259v.

CLAPBAM , SAMUEL SMITH CLEMENTE , LUCIA


inglês caixeiro espanhola
1-10-1812 – Liverpool 28-5-1818 Parte p.a Sevilha
Col. 370 livro 1 fls . 126v. 16-1-1822 Parte p.&a Lisboa
-

Col. 423 vol. 1- fls . 9 e 337v.


CLAPP, SAMUEL Col. 386 vol . 3 fls. 26v.
inorte - americano — Vai p.a Nova
York OLEMENTINE ,
2-9-1818 francesa —- professôra de música
-

Col. 423 livro 1 fls. 29 1817


Col. 372 -
livro 1 fls. 6v .
CLARK , CHARLES
americano negociante CLERGNES , BERNARD
22-9-1811 Buenos Aires ifrancêsparte p.a o R. G. do
Col. 370 -
livro 1 - fls. 93
-

Sul
6-7-1821
CLARK , JOHN Col. 423 livro 1 fls . 275
norte-americano
23-4-1818 CLIDEN , MARTINHO JOA
Col. 423 livro 1 fls . lv. QUIM DE ( Fr. )
espanhol - religioso de S. Fran
CLARO , THOMAS cisco da Província de Buenos
inglês Aires
9-8-1808 Ilha de S. Catarina Col. 371 fls . 64
Col. 370 livro 1 fls. 14v. 1814 1818

CLAUDE, BENJAMIN GROS CLIFF, MATHEU


suiço — relojoeiro inglês — vindo de Paranaguá
-

18-2-1815 — Suíça -
18-5-1813
Col. 370 livro 1 - fls. 201v . Col. 370 livro 1 fls . 151v.
-
82

CLINTS, THOMAS COBREIRA, MARCELINO


inglês lançarote – vive de jornal
18-5-1813 Paranaguá Acha-se em S. Catarina
Col. 370 livro 1 fls. 151v. Col. 371 fls. 64v.
1814 1818

CLIQUE, FILIPE COELHO, JOSÉ


alemão Veio p.& ser criado italiano
-mor 15-1-1822 Parte p.a S. Paulo 1
Vai p.a Pernambuco Col. 423 vol. 1 fls. 337
Col. 371 fls. 18v. Col. 386 -
vol. 3 fls. 21v.
1814 1818
COGOY , BENTURA
espanhol negociante
CLOETE, H. 28-6-1811 Montevidéu न
60 Col. 370 livro 1 - fls. 82v .
inglês Vai p.a o Cabo da
Boa Esperança
2-2-1813 Cabo Verde COGOY, JUAN ANDRES
Col. 370 livro 1 fls. 139v. espanhol negociante
28-6-1811 Montevidéu
Col. 370 -
livro 1 - fls. 82v.
CLOICH, PIETRO
austríaco negociante COGOY , MANUEL
13-8-1818 espanhol negociante
-

Col. 370 livro 2 fls. 80v. 28-6-1811 -


Montevidéu
Col. 370 livro 1 – fls. 82v.

CLOS, MARIANO COICHET, ALEXANDER


espanhol francês - confeiteiro
13-2-1822 Parte p.a África 1817
Col. 423 vol . 1 fls. 346v. Col. 372 livro 1 - fls. 2

COICHET, ALEXANDRE
COATS, HENRY holandês Parte p. a Buenos
inglês Aires
11-9-1818 10-11-1818
22-5-1819 Parte p.a Parati Col. 423 livro 1 fls. 47
Col. 370 livro 2 fls . 85v.
Col. 423 vol. 1 fls. 86v. COITO , FRANCISCO GONÇAL
VES DE
Montanhas espanholas
COATS , ROBERT Veio de Montevidéu p.a o Rio
inglês negociante
-
Grande
5-2-1820 Col. 371 fls. 23v.
Col. 423 livro 1 -
fls. 138v. .1814 1818
-
83

COITO , MIGUEL DE COLLINGS, WILLIAM


uruguaio inglês
Veio de Montevidéu p.a o Rio 8-1-1822 Parte p.& Lisboa
Grande Col. 423 vol. 1 fls. 335
Col. 371 fls. 67
1814 1818 COLODRERO, ANDRÉ (Fr. )
Religioso da Ordem de N. S.
Mercê
COLE , HENRY
7-4-1808 -
Pôrto Alegre
inglês – negociante
27-11-1808 -
Rio Grande
21-1-1812 -
Portsmouth Col. 370 livro 1 -
fls. 5v
Col. 370 livro 1 - fls. 105
e 27

COLENCOX , GUILHERME COLOMBET, JOSEPHINE


Liverpool nobre -

francesa viúva Parte p . -

Veio em 1818 p.a Pernambuco Lisboa


Col. 371 -
fls. 29v. 2-6-1821
1814 1818 Col. 423 livro 1 fls . 269

COLINA, JOÃO COLOMBIER , AVRIAL


espanhol — moleiro francês comerciante
Veio de Maldonado em 1814 Maio de 1817 Bordéus
fugido p.a S. Pedro do Sul Col. 372 livro 1 fls. 1 e 6
Col. 371 fls . 52v. Col. 370 livro 2 fls. 41
1814 1818
COLOMES, MIGUEL NELTY
COLLASSET, CHARLES JU espanhol -
comerciante
LIEN 19-1-1815 Buenos Aires
francês Parte p.a o Rio Col. 370 livro 1 fls. 200v .
Grande
6-2-1819 COLUMBIER, ADELE JEAN
Col. 423 livro 1 fls. 63 PIERRE
francês Parte p.& a França
COLLIAN FILLE, HIPOLITE 29-4-1819
francês — negociante Col. 423 livro 1 fls. 82
13-10-1818
3-6-1819 COMEU , CHARLES STANIS
6-4-1820 e 17-10-1820 LAS PORPHYRE
Col. 370 livro 2 fls. 92v. francês marceneiro Parte
e 162v. p.a Buenos Aires
Col. 423 livro 1 fls . 91 e 28-4-1821
198 Col. 423 livro 1 fls. 256v.
84

COMPTON, THOMAS NATHA. CONDE, MIGUEL T


NIEL
espanhol negociante
inglês – Parte p.a Lima 10-7-1815 Montevidéu
22-12-1820 Col. 370 livro 1 - fls. 222
Col. 423 livro 1 fls. 219v.

COMYN , THOMAS CONDEMIN , PIERRE


francês – natural de Lyon
-

espanhol 18-4-1818
16-5-1821 Parte p .& Lisboa Col. 370 livro 2 fls . 68v.
Col. 423 vol . 1 fls . 263
CONALLY, BERNARD CONRAD , JOSÉ
inglês negociante Boêmia negociante
22-6-1808 - Liverpool 2-7-1811 -
Lisboa J
Col. 370 livro 1 - fls . 11
-
Col. 370 livro 1 fls. 83v.
CONCHA , JOSÉ DE SANTIA.
GO CONRADO, LORENZO
espanhol italiano pintor
9-4-1821 Parte p.a Espanha 13-6-1820
Col. 423 vol. 1 fls. 250v. Col. 370 -
livro 2 fls . 170

CONDAMIN , PEDRO
CONSE , DOMINGOS DE
francês
18-6-1818 Parte p.a Buenos а espanhol vive de lavouras
Aires 27-7-1815 -
Buenos Aires
Col. 423 vol. 1 fls . 13v . Col. 370 livro 1 fls. 228v.

CONDE, BENJAMIN
CONSLING, WILLIAM
francês
inglês – Parte p. a Inglaterra
1817
а 7-1-1819
5-6-1818 Vai p . P. Alegre Col. 423 livro 1 fls. 58
Col. 372 livro 1 fls . 4
Col. 423 -
vol. 1 fls . 12v .
CONSTANTE , PIERRE
CONDE, MANOEL GREGORIO
francês — negociante de fazen
espanhol negociante das
30-11-1818 Lisboa
Veio em 17-2-1819 p.a Recife
Col. 370 livro 2 fls. 103v. Col. 371 fls. 74
CONDE, MARCELINO
uruguaio filho de brasileiro , CONSTANTIN , JACQUES
16 anos francês — nobre – negociante
15-11-1815 Santa Catarina 1819
Col. 370 livro 2 -
fls. 13v . Col. 372 livro 1 fls. 22v.
85

CONSTANTIN , PIERRE JOSEF COPPO, NICOLAU


francês criado italiano
1817 18-5-1818 Parte p.a Lisboa
Col. 372 livro 1 fls. 30v. Col. 423 vol . 1 fls . 7v.

CONDE, LUIZ COQUET , J. SAMUEL


italiano pintor suíço — comerciante
Acha- se na Vila de Santa Cata maio de 1820 Bordeaux
rina
Col. 370 livro 2 fls . 168
Col. 371 fls. 56v.
1814 1818 CORBIN , WILLIAM
inglês negociante
15-3-1818
CONTI , JOSÉ CARLOS fls. 113v.
Col. 370 livro 2
espanhol tenente honorário
13-9-1808 do Rio Grande CORBY, SOPHIA
Col. 370 livro 1 fls. 17
francesa
Acha-se no Maranhão
CONTREIRAS, TIBURCIO Col. 371 fls. 81
-

espanhol - alferes do regimento 1814 1818


Lorca
2-6-1820 Buenos Aires CORCUERA , MANUEL DIEZY
Col. 370 livro 2 fls . 169 espanhol – médico
15-12-1815
Procedência : Montevidéu
CONTY , PIERRE CLEMENT
Col. 370 livro 2 fls. 19v.
francês negociante
19-12-1819 CORCUERA, PEDRO
Col. 370 livro 2 fls . 151
espanhol tenente da marinha
8-4-1816 Montevidéu
CONWAY , WHITTLE 16-11-1818 Montevidéu
norte - americano -
Parte p.a os 7-12-1818 -
Parte p.a Londres
Col. 370 -
livro 2 fls. 26v
Estados Unidos
15-12-1820 e 98
Col. 423 livro 1 fls. 53v .
Col. 423 -
livro 1 fls. 216
CORDONXO, GABRIEL AL
COOD , GEORGE VARES
inglês – negociante espanhol - negociante
10-5-1808 da Ilha da Madeira Veio de Bourbon em 1815 p.a
7-7-1812 Montevidéu Povoação do Norte do Sul
Col. 370 livro 1 - fls. 6v Col. 371 fls. 30
1814 1818
e 120

6
86

CORDOVA, PEDRO CORRALE , JUAN


espanhol espanhol comerciante
10-3-1815 25-5-1818 -
Buenos Aires
Col. 370 -
livro 1 fls . 206 Col. 370 livro 2 fls. 70v.
.

CORDOVEZA , MARIO CORRALES, RAMON


espanhol - Veio da Espanha em espanhol alferes
1778 p.a S. Pedro do Sul
а 9-10-1820 Montevidéu
Col. 371 fls. 64 28-6-1821 -
Parte p.a Maranhão
1714 1818 Col. 370 livro 2 fls. 192
Col. 423 livro 1 fls. 273v.

CORI, CIPRIANO
espanhol da Galiza Vem do CORRE , JOSEPH J.
Uruguai negociante americano comerciante
4-7-1818 1817 Havre de Grace
Col. 370 livro 2 fls. 76 28-4-1818 Vai p.a Bahia
Col. 422 vol. 4 fls. 121
Col. 423 vol. 1 fls. 4
CORMICK , HENRY M.
tinglêscirurgião Parte pa
a Ilha Grande CORREA , IGNACIO
1-2-1821 espanhol negociante
Col. 423 livro 1 fls. 231v. 8-2-1809 Buenos Aires
Col. 370 livro 1 fls. 32
CORNEILLAN , EDOUARD
francês Parte p.a a França CORREA , JUAN BAPTISTA
27-9-1820 espanhol pintor
Col. 423 livro 1 fls . 192v. 16-5-1816
Procedência : Campos
Col. 370 livro 2 — fls. 29v.
CORNET, JOAQUIM
espanhol
21-5-1819 Parte p.a Montevi CORREAGA, THRISTAN
déu espanhol
Col. 423 vol. 1 fls. 85 6-2-1819 Parte p.&a Lima
Col. 423 vol. 1 fls . 62v.
CORONADO , GABRIEL LA
CAYO Y CORSÃO , NICOLAU
espanhol tenente-coronel de espanhol
milícias 14-2-1821 Parte p.a Montevi.
20-7-1818 Bahia déu
Col. 370 livro 2 fls. 78 Col. 423 vol. 1 - fls. 235
87

CORTADELLAS, VICENTE CORVO, MANOEL


espanhol S. Carlos jornaleiro
3-12-1818 Havana. Vai p . Veio de S. Carlos em 1810 p.a
Montevidéu S.Pedro do Sul
Col. 370 livro 2
-
fls. 104 Col. 371 fls . 62 e 66
Col. 423 - vol. 1 fls. 52 1814 1818

CORTE , NICOLAU COSENS, WILLIAM B.


irlandês negociante inglês – negociante
Veio de Lisboa em 1807 p.2 P. 20-5-1808 de Montevidéu
-

Alegre Col. 370 livro 1 fls. 8v.


Col. 371 fls. 68
1814 1818
COSIO , EUSEBIO
CORTES, GUILHERMO espanhol - cadete do regimento
Lorca
uruguaio
13-1-1820 Parte p.a Montevi. 3-9-1818 Parte p . Lima
dén Col. 423 vol. 1 fls . 28
Col. 423 - vol. 1 fls. 131
COSTA , DOMINGO
CORTES, JOSÉ espanhol pilôto de navios
italiano .
volantim e maqui 16-8-1815
nista Col. 370 livro 2 fls. 7v.
6-8-1810 Rio Grande
Col. 370 livro 1 - fls. 65v . COSTA , DOMINGOS DA
espanhol
CORTEZ, GABRIEL 22-8-1808
espanhol Col. 370 livro 1 fls. 15v.
11-4-1820
23-2-1822 . Lisboa
Parte p &
Col. 370 livro 2 fls . 166v .
COSTA, FRANCISCO DA
Col. 423 livro 1 - fls. 354 uruguaio
Veio de Montevidéu em 1814
CORTINA, JUAN ANTONIO p.a R. G. do Sul
DE Col. 371 fls. 20v .
1814 1818
espanhol
25-9-1821 - Parte p.a Espanha
Col. 423 vol. 1 fls. 299 -
COSTA, JOÃO BAPTISTA DA
italiano
CORTINES, JOÃO DA CRUZ 29-4-1822 Parte p.& Vila Rica
espanhol 30-7-1822 Parte p.& S. Paulo
14-9-1818 .
Parte p.a Lima Col. 386 vol. 2 fls. 218v .
Col. 423 vol. 1 - fls. 31v. e 373
88

COSTA , JOÃO JOSÉ DA COSTA , SALVADOR


Granada vive de lavoura espanhol
15-11-1815 Santa Catarina
Vai desta Côrte p.a S. Paulo Col. 370 livro 2 fls. 14v .
Col. 371 fls. 46v.
1814 1818 COSTA , SANTIAGO
espanhol comerciante
COSTA , JOSÉ ( Fr. ) 7-11-1808
espanhol missionário apostó Col. 370 livro 1 fls. 22v.
lico
18-11-1814 Buenos Aires COSTAS, JOSÉ
19-8-1818 Montevidéu espanhol negociante
Col. 370 livro 1 - fls . 188 21-12-1813 Buenos Aires
Col. 370 — livro 2 fls. 81 Col. 370 livro 1 fls. 164v.
COSTELLE , TOMAZO
COSTA , JOSÉ DE italiano - Parte p.a Montevidéu
espanhol negociante 31-8-1821
4-7-1811 Santos Col. 423 livro 1 fls . 295
Col. 370 livro 1 fls. 83v.
COSTELLO , EDMUND
COSTA , LUZIA DA 15-6-1812
Col. 370 livro 1 fls . 118
uruguaia
Veio de Montevidéu em 1814 COSTENTA , BENTO
p.a o Rio Grande espanhol
Col. 371 fls. 56 13-3-1819 Parte p.a Montevi.
1814 1818 déu
Col. 423 vol . 1 fls . 73
COSTA , MANOEL JOAQUIM
COSTARRO, MIGUEL
italiano
30-3-1822 Parte p.a Genova espanhol
7-12-1820 Parte påa Buenos
Col. 386 vol . 2 fls. 160v.
Aires
Col. 423 vol . 1 fls . 213v.
COSTA, MANOEL JOAQUIM
DA
COTERA , MANOEL DE LA
Trieste criado espanhol
28-5-1808 da Ilha da Madeira 16-5-1820 Parte påa Gibraltar
Col. 423 - vol . 1 fls. 162
Col. 370 livro 1 fls . 9
COTRIN, GUILHERME CHAR
COSTA , MANUEL G. LES
alemão Parte p.a Gibraltar francês
22-4-1820 1817
Col. 423 livro 1 fls. 158v . Col. 372 livro 1 fls. 15v.
89

COUCEYRO, ISIDRO COVIAN, VICENTE DE


espanhol espanhol --- capitão de cavalaria
24-4-1819 Lima. Vai p.a Gi 18-6-1816
braltar Col. 370 livro 1 fls. 31v.
Col. 370 livro 2 — fls. 116v.
9-6-1819 Vai p.a Gibraltar COXO, FRANCIS S.
Col. 423 vol . 1 fls. 93 norte -americano negociante
COUDRON , JEAN LOUIS AU Parte p.a Gibraltar
GUSTE 14-7-1820
francês -- cozinheiro Col. 423 livro 1 -
fls . 169v.
1817
Col. 372 livro 1 fls. 20v. COY, LUÍS
espanhol
COUPRIS ,
12-2-1822 -
Parte p.a Gibraltar
francês lavrador
Col. 423 vol . 1 - fls. 345
2-9-1817
Col. 370 livro 2 fls . 54v.
CRABTREE , THOMAS
а
COURELL, ANTONIO inglês - Parte p.a Buenos Aires
espanhol 9-10-1821
28-4-1818 -
Parte p.a Lisboa Col. 423 livro 1 fls. 304
Col. 423 vol. 1 fls . 3v.
CRAMER
COURINEAU , JOSEPH
francês negociante
francês Parte p.a 0 Rio
4-4-1816
Grande
Col. 370 livro 2 fls. 25
22-6-1819
Col. 423 livro 1 - fls. 95
CRAMOND , ALLEN S.
COUSENS, JAMES inglês – Parte p.a Lima
inglês – Parte p.a Liverpool 1-3-1821
19-2-1821 Col. 423 livro 1 fls. 240v.
Col. 423 livro 1 fls. 237v.
COUTOIS , B. CRAMOND, ELIZABETH
francês negociante inglêsa – Parte p.a Lima
-

1-3-1821
6-7-1816
Col. 423 livro 1 fls. 240v.
Col. 370 livro 2 fls. 33v .

COUZANET, ESTEBAN CRAUYTE , PIERRE


francês -
caixeiro francês sapateiro
8-8-1819 13-12-1821 Parte p.a Montevi.
Col. 370 livro 2 fls. 130 déu
Col. 372 livro 1 fls . 10 Col. 423 vol. 1 fls . 329v.
- 90

CREDÉ, JOÃO FEDERICO CRESPO, MANOEL ANTONIO


alemão Parte p.a Amsterdam espanhol a
5-6-1819 16-11-1819 Parte p.& Monte
,19-1-1821 Parte p.a Minas vidéu
Gerais Col. 423 -
vol. 1 fls. 122v .
Col. 423 livro 1 fls. 92v. e
227v, CRETEN , VICTOR
francês Parte p .
-
a França
CREMIEUX , ISAAC 1-9-1819
francês Parte p.& Buenos Col. 423 livro 1 fls. 107
Aires
22-12-1819 CRIDELAUZE, JACQUES
Col. 423 vro 1 - fls. 127 CONSTANTINE
francês negociante
CRENFORD , FERDINAND 22-12-1818
inglês caixeiro 19-1-1821 Parte p.& o Rio
23-12-1819 Grande
Col. 370 · livro 2 fls. 152 9-2-1822 Parte p.& Pôrto Ale
gre
CREPIN , AUGUSTIN LUIS Col. 370 livro 2 -
fls. 107v.
francê
( s — serralheiro. Parte &
-
p. Col. 423 vol. 1 fls. 238v .
Campos e 343v.
24-5-1820
Col. 423 livro 1 – fls. 163v. CRISTAL, GIOVANNA MARIA
italiana Parte p.& Gênova
CRESCANO , AUGUSTIN 9-9-1819
argentino — negociante Col. 423 livro 1 -
fls. 109v.
2-8-1809 Buenos Aires
Col. 370 livro 1 fls. 49 CROOKATE , JAMES
CRESPO, JOÃO inglês – Provém de Londres
15-12-1818
Salamanca lavoura
Col. 370 livro 2 fls. 106
Veio de Jaguarão em 1811 p. s.
Pedro do Sul
Col. 371 fls. 55
CROCKATT, CHARLES
1814 1818 inglês Parte p . Montevidéu
2-1-1821
CRESPO , JOÃO Col. 423 livro 1 P. 220
Canárias pedreiro
Veio de Canárias p.aа S. Pedro CROCKETT, THOMAS
do Sul inglês – negociante
Col. 371 fls. 87v. 17-11-1808 – Inglaterra
1814 1818 Col. 370 livro 1 -
fls. 26v.
- 91 -

CROFT, EDMUND CRUZ, ANA MARIA DA


inglês – Parte p. Valparaíso espanhola
1-10-1819 16-10-1818 Parte p.a Monte
vidéu
3-2-1820 - Parte p.a Valparaíso
Col. 423 livro 1 fls. 114 e Col. 423 vol. 1 fls. 38
137v.
CRUZ, ANA MOLENA DA
CRONER , JOSÉ espanhola
20-6-1820 Parte p.& o R.
alemão músico Grande
15-1-1818 -
Parte p.a Lisboa 11-4-1821 Parte p.& 0 R.
Col. 422 vol. 1 - fls. 100 Grande
22-3-1822 Parte p.a o R.
CROSSA , MANUEL Grande
Col. 422 vol. 2 -
fls. 334v.
italiano lavrador
Col. 422 vol. 3 fls. 73v.
1-11-1819
e 388v.
Col. 370 livro 2 fls . 142v.

CRUZ, FRANCISCO DA
CROSTE , PIERRE
Canárias - lavoura
francês — padeiro Veio de Canárias em 1813
1817 26-6-1820 Col. 371 - fls , 20v, e 23
Col. 372 - livro 1 -
fls . 31 1814 1818
Col. 370 livro 2
- - fls . 171v.
CRUZ, JOÃO DA
Chile — estancieiro
CROUTHER , JOÃO
Veio de Jaguarão em 1817 p . S.
Liverpool nobre
Pedro do Sul
Veio em 1816 p.a Recife Col. 371 fls. 87
Col. 371 fls. 47v. 1814 1818
1814 1818
CRUZ, JOÃO DA
CRUANAS, PEDRO sueco carpinteiro
espanhol negociante Veio em 1816 p.a a Bahia e
2-11-1815 vai p.a a Vila do Prado
Col. 371 fls. 47
Col. 370 livro 2 fls. 11
1814 1818

CRUCHAUD CUBARCI, SALVADOR


suíço negociante espanhol
3-6-1819 18-5-1818 Parte p.a Espanha
Col. 370 livro 2 fls. 126v. Col. 423 vol. 1 - fls. 7v.
:- 92

CUBINS, GIACOMO CURR , EDUARDO


italiano negociante inglês – nobre
12-5-1819 Londres 14-7-1818 - P.a Per
Col. 370 - livro 2 fls. 119v. nambuco
Col. 371 - fls. 9 1814 1818
CUERVO , ALEXANDRE
soldado espanhol CURRALES, JUAN
22-7-1815 Rio Grande espanhol
Col. 370 livro 1 fls. 226v, 3-6-1818 Parte p.a Galiza
Col. 423 vol . 1 fls . 10
CUESTA , PEDRO DE LA
espanhol coronel dos regi CURRATE , FRANÇOIS
mentos de Montevidéu francês negociante
8-4-1816 10-7-1820
Col. 370 livro 2 fls. 26 12-8-1820 Parte p.a o Havre
Col. 370 -
livro 2 fls . 176
CUEVA , JUAN DE LA Col. 423 vol . 1 fls . 183
espanhol comerciante
1-4-1811 Havana CURTIS, JOHN
Col. 370 livro 1 fls. 75V
inglês – negociante
25-10-1811 Belmont
CUEVAS, ANTONIO
30-5-1820 Parte p.a S. Paulo
espanhol Col. 370 livro 1 fls. 97v.
22-8-1821 -
Parte p.a Cadiz Col. 423 vol. 1 fls. 165v.
Col. 423 vol . 1 fls . 288v.
CURTIS, ROBERT
CUMMING , PETER
norte -americano
inglês – negociante 23-4-1818
14-5-1808 do Cabo de Santa
Col. 423 livro 1 fls. lv.
Helena
Col. 370 livro 1 fls. 7v.
CURVEN , JON
CUNTINO, BERNARDO americano - negociante
28-7-1812 Filadélfia
espanhol negociante
5-2-1808 Buenos Aires Col. 370 livro 1 - fls. 122v.
Col. 370 livro 1 fls. 31v.
CUSART, JOSÉ
CURA, JOÃO IGNACIO espanhol negociante
espanhol 11-4-1812 Montevidéu
12-5-1809 não trouxe passa 17-11-1812 Montevidéu
porte Col. 370 livro 1 - fls. 111v.
Col. 370 livro 1 -
fls. 39v . e 132
93

CUSHING , ISAAC CUYAZ, MIGUEL


espanhol
americano comerciante 13-10-1814 Buenos Aires
1817 – Marselha Col. 370 livro 1 fls. 182v.
Col. 422 - vol . 4 fls . 121 27-7-1818 Barcelona
Col. 370 livro 2 – fls. 79v.

DABANCOURT, JACQUES DAHMER , J. P.


ADOLPHE alemão negociante
francês — negociante 4-2-1813 Londres
2 de setembro de 1817 Col. 370 livro 1 fls . 141v.
22-6-1818 Parte p.a
-
Montevi
déu
DAIMBAUR, FRANCISCO
Col. 370 livro 2 fls. 52 francês ourives
Col. 372 livro 1 fls. 200, 2-9-1817
Col. 423 livro 1 fls . 15v. 8-6-1819 Parte p.a Minas
Gerais
4-9-1819 Parte p.a Vila Rica
DABIT, ÉMILE 18-2-1820 Parte p . Minas
francês Parte para Nantes Gerais
3 de março de 1821 5-8-1820 Parte p. Minas
Col. 423 livro 1 fls. 241 Gerais
19-1-1821 Parte p.a Minas
DACHEUX , CHARLES Gerais
22-11-1821 - Parte p.a Vila Rica
francês Destina-se a Pernam fls . 93 ,
Col. 423 vol. 1
buco
108v. , 141 , 180, 228v. e 322
15 de julho de 1818 Col. 370 livro 2 fls. 54
Col. 423 livro 1 fls. 20 Col. 372 livro 1 - fls. 13 e 21

DAIMBUR , ALEXANDRE
DADURE, MICHEL JACQUES francês 14 anos de idade
francês
filho de Francisco Deambur
10-1-1820 Parte p.a França Parte para Minas
Col. 423 vol . 1 fls . 129
19 de janeiro de 1821
Col. 423- livro 1 fls . 229v .
DAHLFTROM , CLAS ERIC DAIREAUX , FRANÇOIS
sueco -
metalúrgico francês caixeiro
10 de abril de 1820 1817
Col. 370 livro 2 fls. 165v . Col. 372 livro 1 fls . 12v.
94 -

DALBIN , PIERRE CONSTANT DAMPUZ, ROBERT


francês negociante
-

inglês – Parte para o Havre


4-4-1816 24 de maio de 1821
21-5-1819 Col. 423 livro 1 fls . 265
6-4-1820
10-5-1821 Parte p . França DAMSTROM , A. U.
Col. 370 livro 2 fls. 25,
-

sueco tenente
162v.
Col. 372 livro 1 fls. 9, 30 26-12-1819
Col. 423 livro 1 fls. 85 Col. 370 livro 2 fls . 152 +

e 262v .
DANDELEUX , CLAUDE
francês
DALE JUNIOR , JOHN
inglês Parte p.a Liverpool 31-1-1820 -
Parte p.& Bahia
18-2-1820 Parte p.& Minas
9 de março de 1821
Col. 423 livro 1 -
fls. 242v . Gerais
5-8-1820 -
Parte p.a Vila Rica
19-1-1821 .
Parte p.& Minas
DALIPHARD , CHARLES Gerais
francês negociante 27-3-1821 -
Parte p.a Vila Rica
10 de julho de 1820 – 1-6-1821 2-8-1821 Parte p.& Minas
Pte. p.a Valparaíso Gerais
Col. 370 livro 2 fls. 176v. 25-1-1822 Parte p.a Vila Rica E
Col. 423 livro 1 -
fls. 267v. Col. 423 -
vol. 1 fls . 141,
180, 228v., 248, 282 e 338

DALLAS, H. DANIEL
inglês – negociante francês -
carniceiro
22-7-1814 Buenos Aires
1817 ( 1 )
Col. 370 livro 1 - fls. 175v.
Col. 372 livro 1 fls. 9

DALMAN , DOMINGO DANIEL FRANÇOIS GUIL


espanhol coronel das tropas LAUME
ligeiras em Espanha francês marceneiro
-

27-9-1814 Montevidéu 1817


Col. 370 livro 1 - fls. 180 Col. 372 livro 1 fls . 13

D'ALOY, MATEO DANIEL , JOSEPH MARIE


espanhol negociante francês – Parte para Campos
30-10-1809 Buenos Aires 5 de setembro de 1820
Col. 370 - livro 1 fls. 55v. Col. 423 livro 1 fls. 187v.
-
-
95 -

DANNEMANN , JACOB DAVID , FRANCISCO


alemão comerciante na Bahia espanhol negociante
11 de maio de 1819 15-5-1809 Buenos Aires
Col. 370- livro 2 fls. 119 Col. 370 livro 1 fls. 40

DANVER , FRANCISCO DAVID , LOUIS


italiano negociante
14-8-1810 Malta francês — negociante
Col. 370 livro 1 fls. 66 novembro de 1818
18-12-1818 Veio de Gotem
-

DAONDO , JUAN BAPTISTA burgo


11-6-1822 Parte p .& o Rio
espanhol - 26 de agôsto de Grande c/ Jerônimo Pereira
1820 de Oliveira
Parte para Bordéus Col. 372 livro 1 fls. 25v.
Col. 423 livro 1 fls . 186
Col. 370 - livro 2 fls. 106
Col. 386 livro 2 fls. 290
DARCOURT, JOSÉ ANTONIO
espanhol
13-2-1822 Parte p. África DAVID , LOUIS FRANÇOIS
Col. 423 vol. 1 fls. 347v. francês Parte p.a Pôrto
Alegre
DARWINE , PIERRE ANTOINE 7 de outubro de 1820
suíço - negociante. Reside na Col. 423 livro 1 fls. 196v.
Colônia do Morro Queimado
5-4-1820
Col. 370 livro 2 -
fls. 161v. DAVID , M.
francesa criada -
esposa de
DAUMAS, ADRIEN Marcial Tible
francês Parte p.a Cantagalo 1817
25 de outubro de 1820 Col. 372 -
livro 1 - fls . 27v.
Col. 423 livro 1 fls. 200v .
.

DAVISE , EDWARD
DAUMAS, ANGE MOGLIA
inglês
suiça - Parte p.a Cantagalo 18-5-1813 Paranaguá
25 de outubro de 1820 Col. 370 livro 1 - fls. 151v.
Col. 423 livro 1 fls . 200v .

DAVES, THOMAS DAY, ANNE


americano suíça
4-1-1811 América 2-9-1817
Col. 370 livro 1 fls. 71 Col. 370 livro 2 fls. 51v.
-
96

DAY, JOSEPH DE FOREST, DAVID C.


inglês – negociante americano — negociante
14-10-1811 Cabo da Boa 23-4-1812 Nova York.

Esperança Col. 370 — livro 1 — fls. 113


Col. 370 livro 1 fls . 94v.
DEFUISSEAUX , ERNEST
DAWSON , CHARLES holandês ourives
inglês comerciante 2 de junho de 1820
8 de março de 1819 Col. 370 — livro 2 fls. 168v.
Col. 370 livro 2 fls. 112v.
DELAHAYE
DEATE, NICOLAU francês — negociante
espanhol — barbeiro 12 de setembro de 1820
Veio em 1808 p.a Recife Col. 370 livro 2 fls . 190v.
Col. 371 fls. 68
1814 1818 DELAMARE , CHARLES RO
BERT
BEBBOIS, JOSEPH JACOB francês -- Parte p.a a França
inglês - Parte para Campos 17 de agôsto de 1819 — 10-7-1820
12 de maio de 1820 Col. 423 livro 1 fls. 104
Col. 423 livro 1 fls. 161v . Col. 370 -
livro 2 fls. 175v.
Col. 372 livro 1 fls . 6v.
DEBIESVE
francês serralheiro DELAMARE, REINE GERMAI
2 de setembro de 1817 NE VIRGINIE
Col. 370 livro 2 – fls. 52v. francesa
10 de julho de 1820
DEBRAY Col. 370 livro 2 fls. 175v.
francês pintor
1817 ( ? ) DELAROCA (MONSIEUR )
Col. 372 livro 1 fls . 9 italiano vive de ensinar lín
guas
DECHER, PIERRE Acha -se no Maranhão
francês Parte p.a Parati Col. 371 fls. 65
1. ° de fevereiro de 1820 1814 1818
Col. 423 livro 1 fls. 137
DELEBOIS , LOUISE
DÉCOUVE francesa filha de Marie Loui.
francês negociante se Dele bois
9 de julho de 1816 Parte para Campos
Col. 370 livro 2 fls . 33v. Col. 423 livro í fls. 188v.
- 97

DELEBOIS , MARIE LOUISE DELLICOURT, ADOLPHE


francesa Parte para Campos francês caixeiro
11 de setembro de 1820 1817 31-3-1819 Parte p.a
Col. 423 livro 1 fls. 188
-
França
Col. 372 livro 1 fls. 1
DELGADO, AMBROSIO MAR Col. 423 --
vol. 1 fls. 77v.
TINEZ
espanhol – negociante
DÉLOUARD
9 de janeiro de 1817
Procedência : Lisboa francês comerciante
Col. 370 livro 2 fls. 35v. 3 de fevereiro de 1820
Col. 370 livro 2 fls. 157
DELGADO , IZIDORO LOPES
espanhol pedreiro DEME, MICHEL
Veio do Rio de Janeiro para
francês -
serralheiro
Povoação do Norte
Col. 371 fls. 50v. S. d . ( Antes de 1815 )
1814 1818 Col. 372 livro 1 - fls. 27

DELGADO, JOSÉ DEMIEUX , HENRY FRAN


Canárias -
peão ÇOIS
Veio das Canárias em 1817 francês Parte p. Buenos
p.a S. Pedro do Sul Aires
Col. 371 fls. 51v.
22 de julho de 1821
1814 1818
Col. 423 livro 1 fls . 279

DELGADO, JUAN PEDRO


Vila de Prima DENECHAUR, JEAN LOUIS
1-5-1813 Montevidéu francês - carpinteiro
Col. 370 livro 1 - fls. 148v. 1817
Col. 372 livro 1 - fls. 20
DELIS, CAETANO DE
espanhol DENIS, JOÃO
31-1-1822 Parte p.a Gibraltar Canárias
c/ 1 escrava 6-4-1820 Rio Grande
Col. 423 - vol . 1 -
fls. 341 livro 2 — fls . 162
Col. 370

DELISSE , PIERRE GUILLAU


ME DENIS , TÉGNE
belga francês criado
2 de setembro de 1817 1817
Col. 372 livro 1 - fls . 30v. Col. 372 livro 1 fls . 36
98

DEOQUE, JACINTO MONTE DESAUTT


luruguaio carvoeiro francês relojoeiro
Veio de Povo Pintado em 1812 1817 ( 1 )
p.a S. Pedro do Sul Col. 372 livro 1 fls. 9v.
Col. 371 -
fls. 88
1814 1818 DESBORDES
francês — negociante
DEPAMONTE , CAROLINA 5 de outubro de 1819
italiana Parte para Lisboa Col. 370 livro 2
-
fls. 137y.
17 de abril de 1819
Col. 423 livro 1
- fls. 80
DESBORDES, HIPPOLYTE
DEPTINA, JOAO francês — Parte p . a França
18 de janeiro de 1820
alemão - agricultor Col. 423 livro 1 fls. 132v.
Vai p.a a Vila do Prado
Col. 371 fls. 47
1814 -
1818 DESBORDES, JACQUES
francês Parte p.a o Havre
-

DERBY, E. H. 20 de fevereiro de 1819


norte -americano Parte p.a o Col. 423 livro 1-
fls . 69 -

Rio Grande
;
15 de dezembro de 1820
Col. 423 livro 1 fls. 216 -
DESBORDES, JOSEPHINE
francesa Parte p.a o Havre
DERBY, ELIAS HASCHUET 20 de fevereiro de 1819
Col. 423 livro 1 fls . 69
- -

( gen. )
americano — general das armas
da América Inglêsa DESCHAMPS , CARLOS MA
27-9-1809 -- América Inglêsa RIA
Col. 370 -
livro 1 fls . 52v . francês -
cirurgião -mor refor
mado da Praça de Santos
DERIAGE , ANTOINETTE 5-9-1809 Buenos Aires
Col. 370 - livro 1 fls. 51v .
francesa Parte p.& Campos.

com o seu filho François


17 de março de 1819 DESCHAMPS , GASPAR
Col. 423 -
livro 1 — fls. 74
'francês - agricultor
22-12-1817 Lisboa
DERVÃO , JEAN 3-7-1818 Vai p. Buenos Aires
francesa – Parte para Campos Col. 370 livro 2 fls. 61
-

23 de julho de 1819 Col. 423 -


vol. 1 - fls. 18
Col. 423 livro 1 fls. 100v. Col. 372 livro 1 fls. 15v .
99 .

DESENNE DESROUSSEAUX , A.
francês negociante francês lavrador
1817 ( 1) 3 de julho de 1819
Col. 372 livro 1 fls . 9v . Col. 370 livro 2 fls. 125
Col. 372 livro 1 fls. 9v.
DESIMONI, LUIGI VINCENZO
DE DETROYAT
italiano comandante francês médico
-

14-6-1817 6 de julho de 1816


Col. 370 livro 2 fls. 47v . Procedência : não indica
Col. 370 livro 2 fls. 32.
DESJARDIN , VICTOR
francês ourives DEUS, NICOLAS DE
S. d. espanhol
Col. 372 — - livro 1 -
fls. 37 8-3-1821 Parte p.8 0 Rio
Grande
Col. 423 vol. 1 -
fls. 242
DESMORBIERS, NICOLAU JO
SEPH
francês DEUS, ROQUE DE
6-12-1821 Parte p.& Lisboa espanhol - vive do serviço de
com sua mulher S. M. Católica
Col. 423 vol. 1 fls. 325v. 14-12-1814 Buenos Aires
-

DESOULER DEUSSEN , JOSÉ DANIEL


suíço —- relojoeiro
- alemão Parte p. & Antuérpia
3-2-1818 9 de fevereiro de 1820
Col. 370 livro 2 Col. 423 livro 1 fls. 140
-
- fls. 66

DEVERCHE, FRANCISCO
DESPAS, JEAN FRANÇOIS francês -
Parte p . & Buenos
francês – Parte p . a França Aires
1. ° de setembro de 1821
20 de dezembro de 1819
Col. 423 -
livro 1 fls. 296 livro 1 fls. 127
Col. 423

DESPLAN , FRANCISCO DEVON , JAMES


argentino alfaiate -

inglês
Destina-se a Valparaíso 19-8-1822 —- Parte p . Campos c/
8 de dezembro de 1817 seu criado Charles Sanguinette
Col. 370 - livro 2 -
fls. 60v . Col. 423 vol. 2 -
fls. lv.
100

DEVOY , JOHN DIAS, JOSÉ


irlandês espanhol negociante
26 de maio de 1820 12-5-1809
Col. 370 livro 2 fls. 168v. Col. 370 livro 1 fls. 39v.

DEWAR , ALEX DIAS, JUAN ANTONIO


inglês negociante espanhol
1-10-1814 - Montevidéu
21-12-1812 Inglaterra
Col. 370 livro 1 fls. 136v. Col. 370 livro 1 fls. 181

DEZIAS, ANTOINETTE DIAS, LOURENÇO


francesa espanhol – negociante
26-3-1822 Parte p.a Minas 28 de março de 1816
Col. 386 vol . 2 fls . 150 Sem indicar a procedência
Col. 370 livro 2 fls . 23v.
DIANA , JUAN MANUEL
DIAS, LUIS
espanhol negociante
29-12-1808 Buenos Aires espanhol negociante
Col. 370 livro 1 - fls. 30 29-4-1812 Montevidéu
Col. 370 livro 1 — fls . 114
DIAS, ANDRÉ
espanhol - médico DÍAZ , ANDRES
12-7-1821 Parte p.a Espanha espanhol — negociante
Col. 423 vol . 1 fls . 276v. 10 de agosto de 1815 Monte
vidéu
DIAS, ANTONIO Col. 370 livro 2 fls. 3v.
espanhol negociante
24-1-1820 Parte p.aа Montevi DIAZ, BERNARDO ( Frei)
déu com 1 escravo
espanhol conventual de S.
Col. 423 vol. 1 fls. 134 Francisco do Monte
27-5-1811 Buenos Aires
DIAS, GABRIEL Col. 370 -
livro 1 fls . 81
Canárias vive de lavouras
Vem de Canárias em 1814 DIAZ, MARIANO
com 3 filhos espanhol - negociante
Col. 371 - fls . 30 21-4-1813 Montevidéu
1814 1818 Col. 370 livro 1 fls. 146

DIAS, JOSÉ DICKSON, W. P.


Canárias — vive de lavouras norte-americano Parte para
Veio das Canárias em 1893 Filadélfia
p.a S. Pedro do Sul 1. ° de outubro de 1818
Col. 371 fls . 89 25-8-1819 Parte p.a Gibraltar
1814 1818 Col. 423 vol. 1 - fls . 35 e 105
- 101

DICON, EMANUEL DILLON


francês Parte p.a Pernambuco francês secretário da acade
20 de março de 1819 mia
Col. 423 livro 1 -
fls. 74v. 1817 ( ? )
Col. 372 livro 1 fls. 9v .
DIDIER, ALEXANDRE
francês negociante Parte - DIMET, MIGUEL
p. Pernambuco 19 de feve francês – Parte p . Valparaíso
reiro de 1821 com um criado também fran
Col. 423 livro 1 fls . 239 cês, Jean Noel
2 de junho de 1821
DIDIER , BENOIT Col. 423 livro 1 fls . 268v.
francês negociante
2-9-1817 DINIZ , MANOEL ALVARES
15-4-1819 Parte p.a o Ric uruguaio caixeiro
Grande Veio de Montevidéu em 1817 p .
3-7-1819 13-7-1819 S. Pedro do Sul
4-8-1819 -
Parte p.a Franca Col. 371 fls. 61v.
16-1-1821 -
Parte p.a Pernam 1814 1818
buco
Col. 370 livro 2 fls 52v. , DIONIZIO, JOSÉ
126 , 128v. argentino
Col. 423 livro 1 fls. 79v , Destina-se a Iguape
101 e 225 24 de abril de 1818
Col. 423 livro 1 fls . 2v.
DIDIER, J. B.
francês negociante DIOPA , LOUIS
23 de outubro de 1818 \francês - negociante
Col. 370 livro 2 fls . 95 1808
Col. 372 livro 1 fls . 23v . Col. 372 livro 1 fls. 24

DIEZ, LUCAS DISTILY, FELIX


espanhol negociante suíço Parte para Lima
16-8-1815 26 de setembro de 1818
Col. 370 - livro 2 fls. 18 Col. 423 livro 1 fls . 34v.

DILLON DOAM , JOSUHA


francês — negociante americano – náufrago
5 de outubro de 1819 junho de 1817 Rio Grande
Col. 370 — livro 2 fls. 138 Col. 370 livro 2 fls . 48v.

7
102

DOBILLARD , CHARLES JO DOMINGUES, MIGUEL I


SEPH espanhol negociante
francês Parte p.a São João Buenos Aires 4-5-1810
Marcos Col. 370 livro 1 fls. 63
15 de setembro de 1820
Col. 423 livro 1 fls. 189
-
DOMMERT, JOHANN
prussiano quer se empregar
DODDS, TOMAS na Marinha 1
inglês – negociante 13-4-1815 Santa Catarina
26-12-1814 Buenos Aires Col. 370 livro 1 fls. 211v.
Col. 370 livro 1 fls. 195
DONALDSON , HENRY
DOLLET, G. inglês --- negociante - Parte p.a
francês negociante Liverpool
15-11-1818 1.9 de fevereiro de 1821
Col. 370 livro 2 fls. 97v.
Col. 423 – livro 1 fls. 231v .
1
DOLZ, JUAN NORBERTO DONIZ, MIGUEL
espanhol negociante
americano colchoeiro
30-9-1813 Bahia
Col. 370 - livro 1 fls. 160
1817 Londres
Col. 422 vol . 4 fls. 148
DOMFIERE, MATHIAS
Canárias agricultor
-
DOREA, AGOSTIM
Veio de Canárias em 1810 espanhol
Col. 371 - fls. 59v. 2-4-1822 Parte p.a Gibraltar
c / sobrinho
1814 1818
Col. 386 vol . 2 -
fls. 169 1

DOMINGUES, JOSÉ
uruguaio — peão DORIS, JAMES FRENCH
Veio de Montevidéu em 1812 p.a inglês – Parte p . Londres
Povoação do Sul 11 de agosto de 1819
Col. 371 fls . 51 90 Col. 423 livro 1 fls. 102v .
1814 1818
DORIVAL, AUGUSTE HEC
DOMINGUES , JUAN ANTO TOR
NIO francês -
marceneiro
espanhol negociante 2-9-1817
15-5-1809 Buenos Aires 2-6-1821 -
Parte p.a Valparaíso
4-5-1810 Buenos Aires Col. 370 livro 2 fls . 54
Col. 370 livro 1 fls. 39v. Col. 423 livro 1 fls. 269
e 63 Col. 372 livro 1 fls. 2
103

DORM, GUILHERME DRAGO , JOSÉ MIGUEL


americano espanhol - negociante
Veio do Rio de Janeiro p.a o 24-1-1812 Buenos Aires
Rio Grande Col. 370 livro 1 fls. 106
Col. 371 fls. 30v.
1814 - 1818
-

DREA, J.
DORMAN francês comerciante
norte -americano Parte p.a Col. 370 livro 2 fls. 124

Lima 25-6-1819 Liverpool


19 de janeiro de 1821
Col. 423 livro 1 fls. 228v.
DREVON, JEAN
francês – Parte para Campos
DORMO, ANTONIO
12 de agôsto de 1820
italiano Col. 423 livro 1 fls. 182v.
2-1-1822 Parte p.a Vila Rica
com 1 escravo
Col. 423 vol . 1 fls . 333 DREYENS, ALEJANDRO
espanhol
DORNE, GUILHERME 22-7-1820 Parte p.a Gibral
americano guarda de navios tar

Veio do Rio em 1817 p.aа Povoa Col. 423 - vol . 1 fls. 177v .
ção do Norte no Sul
Col. 371 fls. 29v .
1814 1818 DREYS, ANTOINE
francês Parte p.a Pôrto Ale
DORY gre
23 de abril de 1819
francês -
tanoeiro
20 de setembro de 1818
Col. 423 livro 1 fls. 8lv.
Col. 370 livro 2 fls. 90
DREYS, NICOLAU
DOSMO, ANTONIO francês
italiano negociante proce 1817 Nantes. Veio c/ mu
dente de Veneza lher e filha
12 de março de 1818 1814 1818 Acha-se em P.
Col. 370 livro 2 fls . 67 Alegre c/ mulher e filha
29-7-1818 Pte. p.a Pôrto Ale
DOUAUD , RENÉ gre
francês Col. 372 fls. 29
2 de agosto de 1820 Col. 371 fls. 68v.
Col. 370 - livro 2 fls. 180v. Col. 423 - livro 1 fls. 23
104

DROZ , AIME DUBELLOY , JOSEFINA RO


CIE
suíço - relojoeiro
4-11-1819 francesa
25-1-1820 Parte p.a o Havre 9-5-1822 Parte p.a Lisboa
19-2-1821 Parte p.a Campos com sua filha
Col. 370 livro 2 fls. 144 Col. 386 vol. 2 fls. 239
Col. 423 livro 1 fls. 135v .
e 238 DUBERO , HENRY
francês – negociante
DROZ, VICTOR 9 de dezembro de 1819
suíço — relojoeiro Col. 370 livro 2 fls. 149v
31 de maio de 1820
Col. 370 livro 2 fls. 168v .
DUCHUTEL, EUGENIE
DUARTE , MANOEL francesa Veio tratar de negó
paraguaio - jornaleiro cios particulares
Veio de Córdoba em 1808 p.a S. 21 de abril de 1820
Pedro do Sul Col. 370 livro 2 fls. 167
Col. 371 fls. 61v.
1814 1818 DUCLOS

DUARTE , SALVADOR francês negociante


uruguaio vive de seu traba
-
3 de julho de 1819
Col. 370 -
livro 2 fls. 127
lho
Veio de Montevidéu em 1816 p.a
S. Pedro DUCREY, JACQUES
Col. 371 fls. 79v. suíço – Parte p.a Nova Fribur
1814 1818 go
14 de novembro de 1820
DUARTE , SEBASTIÃO Col. 423 livro 1 - fls. 206
Canárias vive de lavouras
Acha -se em S. Pedro do Sul DUDUHY, JULIEN
Col. 371 fls . 80 francês
1814 1818 27-5-1819 -
Parte p.a Parati
DUBART, PEDRO MARIA junho de 1819
24-9-1819
francês negociante de galera
23-3-1809 – Pará
27-9-1819 Parte p.a Parati
10-7-1820
Col. 370 livro 1 fls. 35
1-8-1820 -
Parte p. à Parati
DUBELLAY 5-3-1822 Parte p.a Parati
francês 28-6-1822 Parte p.a Parati
10 de julho de 1820 - fls. 88 , 113,
Col. 423 — vol. 1 —
Col. 370 livro 2 fls. 176 179v. , 359
105

Col. 423 vol . 2 fls. 1 DUHAMEL, PROUST


Col. 370 livro 1 fls. 10 ifrancês Parte para São Paulo
livro 2 fls. 136v. e 178v. 13 de abril de 1820
Col. 386 vol . 2 fls. 115 Col. 423 livro 1 fls. 155v.

DUFÉO , MANUEL DUJARDIN ,


espanhol 'francês ourives - - 15 anos de
1-9-1821 Parte p.a Espanha idade
Col. 423 vol . 1 fls. 296 2 de setembro de 1817
Col. 370 livro 2 fls . 54
DUFFELS, A.
DULAC, ALEXANDRE FELI
holandês negociante CITE
10-2-1814 Holanda
Col. 370 livro 1 fls . 166 francês
15-3-1822 Parte p.a Macaé
com 2 escravos
DUFRAYER , NICOLAI Col. 423 - vol . 1 - fls. 365v.
francês — negociante
cerca de 1817 DUMAS, FRANÇOIS
Col. 372 fls . 29
francês Parte para o Rio Ma
cacu
DUFROYER , AMBROISE 14 de abril de 1821
JEAN Col. 423 livro 1 fls. 251v.
francês – Destina-se a Campos
22 de maio de 1818 4-11-1819 DUMCKE , WILHELM
Col. 423 livro 1 fls. 8 prussiano Parte p . Vila Rica
Col. 379 livro 2 fls. 144v. 5 de maio de 1821
Col. 423 livro 1 fls. 259v.
DUGARIC , JEAN
francês caixeiro DUMI, GEORGE
1818 ( ? ) inglês – Parte p.a a Bahia
Col. 372 livro 1 fls. 22 25 de novembro de 1820
Col. 423 livro 1 fls. 209v.
DUGURRY , JEAN DUMONT
francês francês -- nobre e negociante
junho de 1818 9 de fevereiro de 1817
Col. 372 livro 1 fls. 22v ,
Col. 372 livro 1 fls. 9 :

DUGURRY, JEAN ÉMILLE DUMONT, ALEXANDRE


francês francês Parte p.a Manilla
junho de 1818 28 de janeiro de 1820
Col. 372 livro 1 - fls. 22v. Col. 423 livro 1 fls. 136v
-106

DUMONT, FRANÇOIS DUPIERRES, LUÍS RAYMOND


francês negociante Parte francês
p . a França 27-2-1822 Parte p . Vila Rica
18 de setembro de 1820 Col. 423 vol. 1 -
fls. 355v.
Col. 423 livro 1 fls. 189v.
27-3-1822 -
Pte. p.&a França DUPLAN, VICTOR BILLAR
Col. 386 vol. 2 fls . 155 francês
18-4-1821 -
parte p.a Havre
DUNCAN , GUILHERME Col. 423 -
vol . 1 -
fls. 253v.
inglês – Parte p.a Buenos Aires
-

2 de maio de 1820 24-8-1820 DUPLECI, CALSIDONEO


-
Pte. p. Bahia Malta — conhece o Marquês de
Col. 423 livro 1 fls. 160v Bellas
e 185v . 15-2-1813 Bahia
DUNDAS, ROBERT Col. 370 livro 1 fls. 143
inglês – médico do exército in
-

DUPON, JUAN MANOEL


glês ( FR )
27 de setembro de 1817
Col. 370 -
livro 2 fls . 56v. espanhol religioso do Con
-

a vento de N. S.a das Mercês


22-6-1819 Parte p.2 Bahia
Col. 423 vol . 1 fls . 95 (B. Aires )
4-12-1809 -
Buenos Aires
DUNN , JAMES Col. 370 -
livro 1 fls. 57v .
-

escocês comerciante
129-12-1814 Londres DUPONT
Col. 370 livro 1 fls . 197v. 'francês estudante
3-2-1820 Bahia Vem com
DUPERRON, GUSTAVE MA. um irmão do mesmo nome
RIE Col. 370 livro 2 - fls. 157v.
\ francês -
negociante
10 de julho de 1820 DUPONT, FRANÇOIS
Col. 370 livro 2 fls. 175v. francês criado de servir
2 de setembro de 1817
DUPIERRES, JEAN PASCAL Col. 370 -livro 2 fls. 55
francês Col. 372 livro 1 fls. 13
a
5-9-1818 Parte p.8 Minas
Gerais DUPONT, JOÃO BAPTISTA
30-5-1820 .
Parte p.a Vila Rica francês múscio
16-10-1820 Parte p.aа Vila Rica 3 de julho de 1819 -

21-11-1821
19-2-1821 Parte p.a Vila Rica Pte. p.a Lima
27-2-1822 Parte p.a Vila Rica Col. 370 livro 2 fls . 125
Col. 423 vol . 1 fls. 29v ., Col. 372 - livro 1 fls. 9v.
165, 197v. 238 e 355v. Col. 423 livro 1 -
fls. 321v .
107

DUPRAT, A. DURAND , LUIS AUGUSTO


francês negociante francês
12 de agosto de 1820 13-8-1821 - Parte p.a Filadélfia
Col. 370 livro 2 fls. 183v . Col. 423 - vol. 1 - fls. 285v.

DUPRAT, PEDRO DURAND, MELANIE


francês – Parte para Lisboa
francesa
26 de maio de 1819 1816
Col. 423 livro 1 -
fls . 87v. Col. 372 livro 1 fls. 6
DUQUE, JOSÉ LOURENÇO
DURAND, VICTOR
espanhol francês
15-7-1818 – Parte p.a Espanha
Col. 423 vol . 1
-
fls. 20v. 21-3-1822 Parte p. a Minas
Col. 386 vol. 2 fls. 144
DUQUESNAY, BENOIT
francês — tanoeiro - Parte p.a DURAND, VIRGINIE
o Rio Grande francesa
23 de novembro de 1819 2-9 1816
1817 Col. 372 livro 1 -
fls. 6
20-12-1819 Parte p.a Buenos
Aires DURANDO, BÁRBARA MARIA
Col. 423 vol. 1 fls. 123v. e
italiana filha de Giovanna
126v.
Maria Cristal
Col. 370 livro 2 fls. 52v.
Parte para Gênova
DURAN , GREGORIO 19 de setembro de 1819
Corunha alfaiate Col. 423 livro 11
-
fls. 109v.
Veio de Montevidéu em 1817 p.a
Povoação do Norte do Sul DURHAN , JAMES
Col. 371 fls . 30 e 30v. inglês - negociante
1814 -
1818 16 de fevereiro de 1818
Col. 370 livro 2 fls. 66v .
DURAN , PEDRO
uruguaio tenente das tropas DUROURE, LUÍS
de S. M. C. francês
29-7-1815 Buenos Aires
Col. 370 livro 1 - fls. 231v .
9-11-1821 - Parte p.aа Cantagalo
e leva seu criado
DURAND, CHARLES Col. 423 vol. 1 fls . 316
francês
1816 2-8-1821 Pte. p.a Uba DURVAL, PEDRO
tuba argentino negociante
Col. 372 livro 1 fls . 6 5-11-1813 Buenos Aires
Col. 423 vol . 1
-
fls. 281v .
-
Col. 370 livro 1 - fls. 161v.
-
108

DUTEMPS, ALEXANDRE DUVAL, LOUIS


francês francês negociante
30-9-1822 Parte p.a Campos 3-7-1819
Col. 423 vol . 2 fls. 3 31-1-1820 Vai p.a Bahia
16-2-1820 Vai p.&a Buenos
Aires
DUTTON , WILLIAM Col. 370 livro 2 fls. 125
25-5-1811 Buenos Aires Col. 372 livro 1 fls . 9v.
Col. 370 livro 1 fls. 80v . Col. 423 vol . 1 fls. 136v.
e 140v .

EADY, REBECA ECHALIÉ


inglêsa criada de Richard francês cozinheiro
Nocholson 3 de julho de 1819
Parte para a Bahia Col. 370 livro 2 fls. 126v .
25 de novembro de 1818
Col. 423 livro 1 fls . 50 ECHALIER, ADELAIDE
CHAUSSE

EARLE , AUGUSTUS francesa esposa de Pierre


Echalier
inglês Parte para o Rio Co Parte para a França 16 de
lúmbia
maio de 1821
17 de abril de 1820
Col. 423 livro 1 fls. 263v .
28-12-1821 Parte p.a Campos
Col. 423 vol . 1 fls. 157
e 332
ECHALIER, MARGUERITE
francesa — Parte para a França
15 de maio de 1821
EASTON , ISAAC S. Col. 423 livro 1 fls . 263
norte- americano Vem de
Santa Catarina enfermo, e ali ECHALIER , PIERRE
dedicava-se à pesca da baleia francês Parte para a França
19 de agosto de 1820 16 de maio de 1821
Col. 370 - livro 2 fls. 186v. Col. 423 livro 1 fls. 263v.

EATH , JAMES ECHAVE, PEDRO


а
norte- americano Parte p.a espanhol
Alexandria 16-1-1821 Parte p.а Parana
31 de agosto de 1819 guá com Julian Gaistarro
Col. 423 livro 1 - fls. 107 Col. 423 vol. 1 - fls. 225v.
109

ECHAVO , JUAN ANTONIO ECHEVERRIA , VICENTE DE


DE espanhol Provém de Buenos
espanhol – negociante Aires
1.° de junho de 1817 - 16-1-1820 Comissário do exército espanhol
Montevidéu 11 de maio de 1819 28-5-1821
Col. 370 - livro 2 fls. 44 e Parte para Madrid
156 Col. 370 livro 2 fls. 118v.
Col. 123 livro 1 fls. 266v.

ECHECHIPIA , MIGUEL
espanhol EDE, DUARTE
14-4-1821 Parte p a. Montevi. inglês negociante
déu com Maria Josefa 8-1-1812 Buenos Aires
Col. 423 vol. 1 fls. 253 . Col. 370 livro 1 fls . 104v.

ECHEGARRAY, ESTÊVÃO EDE, EDWARD


espanhol inglês --- negociante
18-8-1809 Bahia
13-10-1820 Parte p.a Havana Col. 370 livro fls. 51 .
Col. 423 vol . 1 fls. 197v .

ECHENIQUE, FRANCISCO EDMUNDS, GEO . ( TENENTE )


espanhol – Parte p.a Havana inglês
16 de outubro de 1821 3-4-1812 Java
Col. 423 livro 1 fls . 307v. Col. 370 livro 1 fls. 110

ECHEPARES, PEDRO JULIAN EDUARDO, PATRICIO


DE argentino
espanhol – negociante 24-3-1821 Parte p.a B. Aires
Col. 423 vol . 1 fls . 247
8 de junho de 1817
Procedência : Buenos Aires
Col. 370 livro 2 fls. 30
EHRESNTRON , ANDw F.
sueco capitão de navio. Vai
ECHEVARRENE , PEDRO DE morar na casa do cônsul Vestin
BERRA Y 1-12-1812 Buenos Aires
Col. 370 livro 1 fls . 134v.
Bispado de La Pamplona
negociante
3-11-1812 Buenos Aires EJIA, MARTIN
30-3-1815 Buenos Aires espanhol
Col. 370 livro 1 fls. 130 e 22-8-1821 Parte p.a Cadiz
207v. Col. 423 vol . 1 fls. 291
110

ELIA , JOSÉ MARIA DE ENAOLA, JOÃO PEDRO


argentino negociante espanhol
23-11-1813 Buenos Aires 6-10-1818 -
Parte p.a Espanha
Col. 370 livro 1 fls . 163 Col. 423 -
vol. 1 fls. 35v.

ELISALDE , JUAN MANOEL ENGLER , CHARLES


americano alemão médico Parte p .
28-4-1815 -
Chile Santos
Col. 370 livro 1 fls. 213 30 de agôsto de 1820
Col. 423 livro 1 fls. 220
ELLICOTT, EDWARD ENOUT, NICOLAU MAGLOIRE
inglês - negociante
-

francês serralheiro 4-4


20-7-1809 Montevidéu 1816
Col. 370 livro 1 - fls . 48 8
12-6-1818 Vai p.& Minas
Gerais
ELLIEK , JOHN 23-12-1818 Vai p.a M. Gerais
americano carpinteiro 15-7-1819 Vai p.a S. João del
movembro de 1817 Lisboa Rei
Col. 422 vol. 4 fls . 121v. 4-3-1820 — Vai p.a Minas Gerais
18-10-1820 Vai para S. João
ELLIOT, HENRY del Rei
inglês – carpinteiro 2-7-1821 Vai p.a S. João del
13 de junho de 1819 Rei
Col. 370 - livro 2 fls. 121v. 1-3-1822 Vai p.a Minas Gerais
Col. 370 livro 2 fls. 25v.
ELLIOT, JOHN Col. 423 fls. 12v. ,
livro 1 -

inglês Parte para a Holanda 56v. 99v. , 144, 198v. , 274 e 356v.
24 de julho de 1821 13-8-1821
ENRICO, IGNAZIO
Parte p.a Inglaterra
Col. 423 livro 1 fls . 280 italiano cirurgião
e 287 19-6-1810 -
Buenos Aires
Col. 370 livro 1 - fls. 64v.
ELORDOY, JOÃO BAPTISTA ENUINA, GABRIEL DE LA
espanhol espanhol
17-11-1820 Parte p.a Monte 2-9-1818 Parte p.a Montevi
vidéu
Col. 423 déu
vol. 1 fls . 208
Col. 423 -
vol . 1 - fls. 28
-

EMMET, HENRY JAMES ERBANK, J.


inglês — viajante inglês – negociante
11 de agosto de 1819 „19-1-1815 Buenos Aires
Col. 370 livro 2 fls . 131 Col. 370 livro 1 - fls . 200v .
- 111 -

ERMIDA , MANUEL ESCUTI, JOSÉ


espanhol Parte p.a Beneven espanhol
te 13-12-1821 Parte p.a Espanha
21 de janeiro de 1820 Col. 423 vol . 1 fls . 329
Col. 423 livro 1 fls. 134
ESEUTI, ANDRÉ PIRES
ERNANTERRE , JOSEPH espanhol
francês caixeiro
- 11-12-1821 Parte p.a Buenos
1817 Aires
Col. 372 livro 1 fls. 21v. Col. 423 vol . 1 fls. 327v.

ERNETA , PEDRO ESMÁ, ROBERTO


navarro caixeiro inglês vive de lavoura
Veio de Montevidéu em 1814 p. Veio de Montevidéu em 1811 p.&
Rio Grande Rio Grande
Col. 371 fls. 69v. Col. 371 fls. 76v.
1814 1818 1814 1818

ESCHWEGE, ERNESTO D' ESMIOL, JOSEF MAYEUT


( BARON ) francês - pasteleiro
alemão capitão do regimento 2 de agosto de 1819 -

24-9-1819
do duque de Brunsweik Col. 370 livro 2 fls . 129v .
21-3-1812 Lisboa e 137
Col. 370 livro 1 - fls. 109v. Col. 372 livro 1 fls. 23v .

ESCLUS, PABLO ESPANHOL , JOSÉ MANOEL


espanhol vive de náutica argentino lavouras
9-11-1814 Montevidéu Veio de B. Aires em 1798 p.
Col. 370 livro 1 fls. 184 S. Pedro do Sul
!
Col. 371 -
fls. 89v.
ESCOVAR , ANTONIO 1814 1815

espanhol negociante
29-11-1813 Montevidéu ESPEJO , MIGUEL
17-8-1814 R. Grande espanhol
Col. 370 .
livro 1 fls . 163v. 10-11-1818 Parte p.a Granada
e 177v. Col. 423 vol. 1 fls . 46v.

ESCUDERO , MARIANO SANS ESPINCINA , MATHIAS


espanhol Parte på Havana uruguaio negociante
16 de outubro de 1821 10-6-1812 Montevidéu
Col. 423 livro 1 fls. 308 Col. 370 -
livro 1 - fls. 117
- 112

ESPINDOLA , RAFAEL DA AS ESQUIAGA , MIGUEL DE


SUNÇÃO espanhol - tenente -coronel do
lancarote mascate regimento de la Union
Acha -se em Santa Catarina 19-8-1818 Montevidéu
Col. 371 fls. 77v. 5-9-1818 -
Pte . p.a Lisboa
1814 1818 Col. 370 livro 2 fls. 82
Col. 423 livro 1 fls. 30

ESPINEIRA , JOÃO
ESTALELLA , ONOFRE
espanhol 1

espanhol comerciante
31-8-1821 Parte p.& Resende
19-1-1815 Buenos Aires
com Caetano Pita
Col. 370 livro 1 - fls. 200v .
Col. 423 vol . 1 fls. 295v.

ESTAVENI
ESPIÑEIXAL, MATIAS
prêto americano
espanhol negociante 15-1-1812 Ilha do Cabo Ver
2-3-1812 -
Montevidéu de
Col. 370 livro 1 fls. 107 livro 1 fls. 105
Col. 370

ESPINHEIRA , MANOEL AN ESTAVILLO, FILLIPE


TONIO
espanhol
espanhol padeiro 4-12-1815 Rio Grande
30-3-1815 Pernambuco Col. 370 livro 2 fls. 15v.
Col. 370 - livro 1 fls . 208

ESTEVÃO
ESPINOSA , DOMINGOS espanhol jornaleiro
espanhol Veio da Campanha de Montevi
23-1-1821 Parte p.&a Lima déu p.a o R. G. Sul
Col. 423 vol. 1 fls. 230 Col. 371 fls. 8
1814 1818

IESPINOSA , JUAN
ESTEVES, ANTONIO
espanhol
15-3-1822 espanhol 1

Col. 423 vol. 1 · fls. 364v. 20-12-1815 -


Montevidéu
а
25-1-1820 Parte p.a Lisboa
4-11-1820 -
Vai para Montevi
ESPINOZA , RAFAEL déu
Acha-se em S. Pedro do Sul Col. 370 livro 2 fls. 22
Col. 371 fls. 77v. Col. 423 --

vol. 1 fls. 135 e


1814 1818 203v.
113

ESTEVES, DOMINGOS EUZEBIO


espanhol negociante chileno --- peão
13-7-1819 Foi prisioneiro na campanha do
11-8-1819 Parte p . Monte Prata
. vidéu com Francisco Anastá Col. 371 -
fls. 8
1814 1818
cio
Col. 423 vol . 1 fls . 103

ESTEVES, FRANCISCO EVANS, THEODORE L.


norte -americano Parte p.a
espanhol Montevidéu
23-12-1820 Parte p.2 Monte
vidéu com mulher , 4 filhos e 25 de abril de 1821
Col. 423 livro 1 fls. 25
1 menina
Col. 423 vol . 1 fls . 219

ESTEVES, MANOEL EWENG , JOHN


espanho ] criado do dono do inglês -- Parte para Valparaíso
navio em que veio 26 de julho de 1820
22-8-1808 Col. 423 livro 1 fls . 178
Col. 370 livro 1 - fls . 15v .

ESTOR, JUAN EWING , WILLIAM


espanhol inglês Parte para a Inglater
ra
5-5-1818 Parte på Espanha
com Francisco Ruiz 16 de agosto de 1819
Col. 423 vol . 1 - fls . 5 Col. 423 livro 1 fls. 133v.

ESTRADA , BERNARDO
espanhol EYRE , GEORGE M.
20-10-1820 — Parte p a Espanha norte-americano Parte rara
com Antônio Mateu Filadélfia
Col. 423 vol . 1 fls. 199 19 de julho de 1820
Col. 423 livro 1 fls. 176

EUTRE , MARIANO
Hilher - pedreiro
Veio de Maldonado em 1817 p.a EYZAGA , DOMINGO DE
S. Pedro do Sul espanhol negociante
Col. 371 fls. 62v. 17-5-1814 Buenos Aires
1814 1818 Col. 370 livro 1 - fls. 172v .
114

FABELA, MANUEL FACÃO, GONÇALO


espanhol - negociante Cartagena
4-7-1811 Santos Veio de Bourbon em 1814 p .&.
Col. 370 livro 1 fls. 84 Povoação do Norte do Sul
Col. 371 fls. 30 e 30v.
FABRE, VICTOR
FAGO , FRANCISCO
francês pintor e surrador
1816 espanhol dançarino
Col. 372 livro 1 fls. 37 Veio da Bahia em 21-7-1818 p.&
Col. 370 livro 2 fls. 26 Pernambuco c/ sua irmã Regina
Fago, também dançarina
FABREGAS, AGUEDA BAR Col. 371 fls. 24
REDAS
espanhola viúva FALANO , PEDRO
11-3-1815 -
Montevidéu espanhol
23-6-1815 -
Montevidéu 28-8-1821 Parte p.a Espanha
Col. 423 vol . 1 fls. 294
9-12-1815 Parte p.& Ilha
Grande
FALCONER , JOHN
18-11-1817 Parte p.: Monte
vidéu escocês negociante
21-9-1811 -
Ilha Grande
28-2-1818 Parte p.a Monte
Col. 370 livro 1 - fls. 93
vidéu
10-12-1818 Parte p.a Santos
5-5-1819 Parte p.a Montevi
FALEIRO , JOSÉ
déu Canárias lavrador
26-2-1820 Parte p.a Santos Veio de Canárias em 1813 p .&.
S. Pedro do Sul
5-1-1821 -

Parte p.a Santos


Col. 371 fls. 52
-

11-5-1821 Parte p.a Santos


15-3-1822 Parte p.a Santos
FALEIRO , MARCELINO
29-11-1822 Parte p.a Santos
Col. 370 livro 2 fls . 23 lançarote - vive de seu jornal
Col. 370 livro 1 fls. 221v . Acha-se em Santa Catarina
Col. 421 livro 6 fls. 88v. Col. 371 fls. 64v
Col. 421 livro 18 fls. 3
Col. 422 livro 1 fls. 54, 122 FALERO , JUAN
Col. 422 livro 2 fls. 42v. 98 espanhol
e 255v. 26-9-1820 Parte p.a Montevi.
Col. 422 livro 3 fls. 7v. 96v. déu
e 385. Col. 423 vol. 1 fls. 191v .
115

FALSON, FELIZ FATOU , ALEXANDRE


Malta ourives francês nobre que vai se de
Veio de Lisboa em 8-7-1818 p.a dicar ao comércio
Pernambuco 1816
Col. 371 fls. 24 Col. 370 livro 1 fls. lv.

FARDELY, THOMAS FATTET, FRANCISCO SA


MUEL
inglês – negociante
26-7-1818 suíço - criado
Col. 370 livro 2 fls. 79 25-5-1821 - Parte p.aа Guarapa
ri
PAREWTT, FRANCISCO JOR Col. 423 livro 1 fls. 265
GE
FAULCONIER, CASIMIR
inglês JOSEPH
7-5-1818 Parte p.a India
francês — serralheiro
Col. 423 vol . 1 fls. 5v. Fevereiro de 1818
Col. 372 livro 1 fls. 14 e 7v.
FARLAND , JAMES Col. 370 livro 2
- -
fls. 65
inglês Parte para Hamburgo
8-8-1820 FAURÉ, MARCELIN
Col. 423 livro 1 fls . 181 francês Parte p.a Montevidéu
27-10-1820
FARRAGOI, VICENTE Col. 423 livro 1 fls . 201
espanhol - pedreiro FAUYARD , AMAND
Veio de Montevidéu em 1813 p.a francês Parte p.a Campos
Rio Grande
11-7-1821
Col. 371 fls. 85 Col. 423 livro 1 fls. 276

FASTER, HAROLD FELICITÉ , ALEXANDRE


dinamarquês - negociante francês
a
120-8-1820 – Kopenhag 15-3-1822 Vai p.8 Macaé
Col. 370 - livro 2 — fls. 189 Col. 386 vol. 2 fls. 132v.

FELIGO, BERNARDO
FATON, EDEMA ALEXAN. padeiro
DRE
espanhol
16-1-1815 Pernambuco
francês
Col. 370 livro 1 fls . 199v.
17-9-1818 Parte p.a França
10-4-1820 FELIPPINE, Mme.
15-6-1820 Parte p.a Havre francesa
Col. 423 livro 1 fls. 32v e Veio do Havre em 28-9-1818 p.a
170 Pernambuco
Col. 370 livro 2 fls . 164 Col. 371 fls. 24
- 116

FELIX , BOSSUET SEBASTIEM FERNANDES , ANASTACIO


francês Parte para Minas espanhol
Gerais 13-1-1821 Parte p.a Espanha
28-11-1820 Col. 423 -1
vol . 1 fls. 223v .
Col. 423 livro 1 fls . 210v .
FERNANDES , ANTONIO
FELIZ , IZIDORO espanhol negociante
16-8-1815 -
Santa Catarina
Montonezes jornalista Col. 370 livro 2 fls. 6
Veio de Montevidéu em 1800 p.
S. Pedro do Sul FERNANDES, ANTONIO
Col. 371 fls . 55v.
espanhol — sargento de S. M. C.
Rio Grande 2-6-1815 20-7
FELLOWES, WILLIAM 1815
inglês – negociante Col. 370 livro 1 fls . 218v.
28-7-1815 Buenos Aires e 226
Col. 370 livro 1 fls . 229
FERNANDES, ANTONIO
FELTON , GEORGE espanhol
22-8-1821 Parte p.a Cadiz
inglês negociante Col. 423 vol . 1 fls . 291v .
15-11-1808 -
Liverpool
11-4-1811 Buenos Aires FERNANDES ANTONIO
Col. 370 livro 1 fls. 25 e
77v
espanhol
а
2-4-1822 Parte p.8 Gibraltar
Col. 386 vol . 2 fls . 169v.
FERDINAND , GABRIEL
francês - negociante FERNANDES , ANTONIO
Novembro de 1818 espanhol negociante
Col. 372 livro 1 fls. 1 12-11-1814 Montevidéu
Col. 370 livro 1 - fls. 185v.
FERGUSON, JOHN
FERNANDES, BENTURA
inglês Parte para Montevi
-

espanhola Provém de Monte


déu
vidéu
31-3-1821
4-6-1818
Col. 423 livro 1 fls . 249v.
Col. 370 livro 2 fls . 73

FERNAN , DIOGO FERNANDES, DIONISIO


espanhol -- criado espanhol criado
21-10-1812 Bahia 16-5-1809 Falmont
Col. 370 livro 1 fls . 128 Col. 370 livro 1 – fls. 41
117

FERNANDES, DOMINGOS FERNANDES, JOÃO


espanhol uruguaio lavoura
1-6-1821 Parte p.a Espanha Veio de Montevidéu em 1816 p.*
22-8-1821 Pte. p.a Cadiz S. Pedro do Sul
Col. 423 vol . 1 fls. 268 e Col. 371 fls. 52v.
289v .
FERNANDES, JOÃO
Canárias lavoura
FERNANDES, EUGENIO
Veio de Canárias em 1814 p.a S.
argentino Pedro do Sul
13-10-1814 Buenos Aires
Col. 371 fls. 51v .
-

Col. 370 livro 1 fls. 182

FERNANDES, JOÃO MANOEL


FERNANDES , FELIPE espanhol
espanhol 22-3-1820 Parte p.a o Pôrto
Veio da Espanha em 1788 p . o Col. 423 vol . 1 fls. 152
Rio Grande do Sul
Col. 371 fls. 21v. FERNANDES, JOÃO SANTOS
argentino
FERNANDES, FRANCISCO 29-10-1819 Parte p.a Buenos
Aires
Canárias lavrador Col. 423 vol . 1 fls. 117v.
Veio de Forte Ventura em 1813
para Povoação do Norte FERNANDES , JOAQUIM
Col. 371 fls. 20
espanhol – furriel da tropa de
1.a de Blandenques de Monte
FERNANDES, FRANCISCO vidéu
espanhol tenente 2-8-1811 Rio Grande
9-10-1820 Montevidéu Col. 370 livro 1 - fls. 87
Col. 370 livro 2 - fls. 192
FERNANDES, JOAQUIM JA
COB
PERNANDES, JOÃO
negociante
espanhol negociante
espanhol
19-6-1809 Buenos Aires Veio de Galiza p.a S. Pedro do
Sul em 1796
Col. 370 livro 1 fls. 45
Col. 371 fls . 88v.

FERNANDES, JOÃO FERNANDES, JOSÉ


Castela Velha caixeiro espanhol
Veio de Montevidéu em 1801 p.a 2-4-1822 Parte p . & Gibraltar
S. Pedro do Sul c/mulher e 1 sobrinho
Col. 371 fls. 52
-
Col. 386 vol. 2
-
fls. 169
-

8
118

FERNANDES , JOSÉ FERNANDES, JUAN BAPTIS


TA
espanhol – negociante
3-9-1814 Ilha de Santa Cata espanhol
rina 22-8-1821 Parte p.a Cadiz
Col. 370 livro 1 - fls. 178 Col. 423 vol. 1 -
fls. 290

FERNANDES, JOSÉ FERNANDES, JUAN MANOEL


espanhol negociante espanhol negociante
124-11-1809 Buenos Aires 20-9-1818 Maldonado
Col. 370 livro 1 fls. 56 Col. 370 livro 2 fls . 89

FERNANDES, JOSÉ GERAR FERNANDES, JUAN MANOEL


DO espanhol
espanhol 12-2-1822 Parte p.a Gibraltar
10-12-1821 Parte p.a Lisboa Col. 423 vol . 1 fls . 346
e leva seu filho
Col. 423 vol . 1 fls. 327 FERNANDES, LUIZ
Foi p.a S. Pedro do Sul
FERNANDES , JOSÉ PINTO Col. 371 -
fls. 56v.
espanhol – lavrador
Veio de Galiza em 1812 p.a S. FERNANDES , MANOEL
Pedro do Sul espanhol negociante
Col. 371 52v . 10-12-1808 Buenos Aires
19-5-1809 -
Buenos Aires
FERNANDES , JOSÉ TORIBIO 15-9-1809 - Buenos Aires
espanhol – intendente do regi Col. 370 — livro 1 — fls. 28 , 41v.
mento de tropa de linha com e 52
graduação de alferes
7-3-1815 FERNANDES, MANOEL
Col. 370 livro 1 fls . 204v .
espanhol negociante
FERNANDES , JOSEFF ANTO 29-4-1812 Montevidéu
24-1-1813 Montevidéu
NIO
19-5-1813 Montevidéu
espanhol Col. 370 livro 2 – fls. 114,
18-11-1814 Buenos Aires
Col. 370 livro 1 fls. 188v. 138v . e 151v.

FERNANDES, JUAN ANTO FERNANDES, MANOEL


NIO Correntes ocupa-se de falque
espanhol mascate jar e serrar madeiras
22-3-1819 Parte p.a S. Cata Veio de Montevidéu em 1811
rina p.a S. Pedro do Sul
Col. 423 vol. 1 fls. 75 Col. 371 fls. 63
119

FERNANDES, MARIANO
espanhol Parte p.a Cadiz FERNANDES, RAYMUNDO
16-10-1821 Sêrro Largo negociante
Col. 423 livro 1 -
fls. 306v. Veio de Montevidéu em 1814 p.&
S. Pedro do Sul
FERNANDES, MARTIN Col. 371 fls. 77
espanhol
15-7-1818 Parte com D. Gre FERNANDES, ROMÃO
gorio Molins Torres
Col. 423
Vai para Coninha
vol . 1 - fls. 20v 24-1-1813 Montevidéu
FERNANDES, NICOLAS 19-5-1813 Montevidéu
espanhol - 2.0 sargento do re Col. 370 livro 1 - fls. 139 e
gimento de Cantabria 151v .
30-3-1819 Montevidéu
Col. 370 livro 2 fls . 115 FERNANDES, ROMÃO
espanhol -- tambor do regimen
FERNANDES, PEDRO to de infantaria
uruguaio — vive de lavouras 12-6-1818 Parte p.a Espanha
Veio de Montevidéu em 1817 p.& Col. 423 vol . 1 fls. 12v.
S. Pedro do Sul
Col. 371 fls. 70 FERNANDES, SALVADOR
FERNANDES, PEDRO ANTO espanhol piloto
NIO 12-5-1808 de V. Grande
Col. 370 livro 1 fls. 7
espanhol negociante
12-9-1818 Montevidéu
FERNANDES, THOMAS, (Fr. )
15-10-1818 Parte p.a Antúrias Leigo do Convento de Sevilha
Col. 370 livro 2 fls. 86v.
Col. 423 livro 1 fls. 37v. 2-3-1812 Montevidéu
Col. 370 livro 1 - fls. 107v.
FERNANDES, PEDRO DA
SILVA FERNANDES, VICENTE DE
paraguaio vive de trabalho MARIA
do campo espanhol negociante
Veio do Paraguai em 1815 p . 16-12-1808 Rio Grande
S. Pedro do Sul 31-5-1809 Buenos Aires
Col. 370 livro 1 - fls. 28v. e
Col. 371 fls. 71
43v.
FERNANDES, RAFAEL
espanhol negociante FERNANDEZ, JOSÉ MARIA
15-6-1812 Montevidéu espanhol Parte para a Espa
25-4-1817 Lisboa nha
Col. 370 livro 1 fls. 117 v
-
13-8-1821
Col. 370 - livro 2 fls. 38v. Col. 423 livro 1 fls. 286
120

FERNANDEZ , JUAN ANTO FERRARI, GIACOMO


NIO genoves Parte p . Buenos
espanhol natural da Galiza Aires.
20-12-1815 16-12-1818 .
Procedência : Montevidéu 25-2-1822 Parte p.a São Paulo
Col. 370 livro 2 fls . 22v. Col. 423 livro 1 fls. 55v e
e
355 .
FERRAGÚ, CHRISTOVÃO
Canárias FERRARI, SANTIAGO
4-1-1822 Parte p.a Montevi. genoves comerciante
déu 21-11-1818
Col. 423 vol . 1 fls. 333v. Col. 370 livro 2 fls. 102

FERRÁS, JOSÉ MARIA


FERRAGÓ, LEANDRO argentino - 16 anos de idade
Canárias
Filho de Santiago Ferrás, resi
5-1-1822 Parte p.aа Montevi. dente no Rio de Janeiro
déu 7-8-1820
Col. 423 vol 1 fls. 334
Col. 370 livro 2 fls . 183.

FERRAN , SANTIAGO FERRE , BARTOLOMEU


fitaliano negociante espanhol negociante
12-5-1819 Buenos Aires 12-5-1809
Col. 370 livro 2 fls. 119v. Col. 370 livro 1 fls. 39v.

FERRANDO , GIOVANNI BAP. FERRE, MARCOS


TISTA francês escultor
italiano natural de Gênova 1817
Col. 372 livro 1 fls. 28
– pedreiro
12-3-1818
Col. 370 livro 2 fls. 67v. FERRÉ, ZEPHIRE
francês escultor
-

FERRÃO, SANTIAGO 1817 ( ? )


Col. 372 livro 1 fls. 38
espanhol piloto
7-12-1814 Santa Catarina FERREIRA , CHRISTINA MA
livro 1 fls. 191v.
Çol . 370 RIA
inglêsa Veio tratar de uegó
FERRARI, ANETTE cios
francesa. 29-5-1817
1817 Procedência : Bahia
Col. 372 livro 1 fls. 3 Col. 370 - livro 2 - fls . 43v.
121

FERREIRA, FRANCISCO FERRER, MARIA JOSEFA


espanhol vive de negócios hispano-americana viúva de
Foi p.a a Vila de Iguape José Vítor
Col. 371 fls. 18v. Parte p.a Curitiba onde residia.
22-6-1821
FERREIRA , FRANCISCO Col. 423 livro 1 fls. 272v.
espanhol marítimo
Veio da Costa d'Africa em
FERRERA , BARTOLOMEU
27-8-1818 para Pernambuco alferes
Col. 371 fls. 24 espanhol
30-7-1820 Montevidéu
FERREIRA, JOSÉ ROIZ Col. 370 livro 2 - fls. 179v .
espanhol – Parte p.a Campos
10-10-1821 FERRUSOLA, JUAN
Col. 423 livro 1 fls. 205 espanhol Parte p.a Cadiz
16-10-1821
PERREIRA , LEONARDO
Col. 423 livro 1, f. 306v.
espanhol - negociante
25-9-1808 da Espanha
Col. 370 livro 1 fls. 18v. FESSET, LEON
francês — negociante
FERREIRA , MANOEL Novembro de 1818
espanhol - peão Col. 372 livro 1 fls. 14
Veio de Maldonado em 1817 p.a
S. Pedro do Sul
FEVRIER, FRANCISCO HEN
Col. 371 fls. 62v e 65v.
RIQUE
FERREIRA, VICENTE francês
italiano 14-7-1819 Parte p.a Vila Rica
30-8-1809 Questões referentes 23-9-1819 Parte p. S. João
ao Convento dos Barbadinhos del Rei
Col. 410 — vol . 1 - fls. 57v. 27-6-1820 Parte p.& Minas
Gerais
FERRER , BARTHOLOME 16-5-1821 Parte p . Vila Rica
espanhol traz consigo sua Col. 423 vol. 1 fls. 98v .,
mulher D. Francisca Mozellas 112v. 172v e 262v.
14-6-1813 Montevidéu
Col. 370 livro 1 - fls. 154v. FIBLE, MARTIAL
FERRER, FRANCISCO DIAS francês negociante
1817
espanhol
21-3-1822 -
Parte p.a Espanha 16-10-1818 - Montevidéu
Col. 423 vol . 1 fls . 368v. Col. 370 livro 2 fls. 94
Col. 386 vol. 2 fls. 143 Col. 372 - vol . 1 - fls. 27
122 -

FICHER FISHER , ALBERT


alemão suíço
Foi p.aа a Vila do Príncipe 4-11-1819
Col. 371 fls. 18 Col. 370 livro 2 fls . 144v.

FIELDING , JOHN FISHER , CONSTANTIN


inglês Parte p.a a Inglaterra suíço
5-11-1819
7-12-1818 Col. 370 livro 2 fls. 144v.
Col. 423 livro 1 fls. 53
FITZMAURICE , WILLIAM
FIGAROA , IGNACIO inglês tenente da marinha
espanhol - negociante 28-6-1809 Peru
13-10-1808 Montevidéu Col. 370 livro 1 fls . 45V
Col. 370 livro 1 - fls . 19y .
FLACH , JOÃO MARTINHO
FIGAROS , JOSÉ suíço — negociante de fazendas
15-5-1809 Salmont
espanhol 22-8-1818
23-9-1820 Parte p.a Lima com
Mariano Arambura 21-5-1819
Col. 423 vol . 1 fls . 191 10-7-1820
17-8-1820 - Parte p.a Cantagalo
9-5-1821 Parte p . Campos
FIGUEROA , BERNABÉ DE Col. 370 livro 1 - fls . 40v.
espanhol comerciante Col. 370 livro 2 -
fls . 83v.
27-6-1817 Porto Alegre e 175
Col. 370 livro 2 fls . 46v . Col. 423 livro 1 fls. 85v.,
184 e 270v.

FILGUERAS, NICOLAS FLAQUER , SALVADOR FAU


espanhol — negociante RA
7-5-1817 espanhol negociante
Col. 370 livro 2 fls . 42 2-10-1812 Montevidéu 19-1
1815 Buenos Aires
FILLIEUIL , JEAN PASCAL Col. 370 livro 1 - fls . 127v.
-

francês negociante e 200.


18-4-1818 FLEMING , JOÃO JOAQUIM
Col. 370 livro 2 fls. 69
irlandês lavoura
5-1-1810 Parte p.a São Paulo
FINECARE ( Mr. ) 29-11-1816 Parte p.a Resende
8-7-1810 Novas Irlandas Col. 421 vol . 1 fls. 396v.
Col. 370 livro 1 fls. 65 Col. 421 vol . 7 fls. 178v
123 -

FLEUTY, LUIS FLORES, IGNACIO


suíço espanhol — alferes de navio
15-3-1822 -
Parte p. o Morro 18-11-1814 Buenos Aires
Queimado Col. 370 livro 1 fls. 188
Col. 423 vol 1 -
fls. 365v.
FLORES, LUÍS PEDRO
FLOCARD, CELESTE francês Parte p. Montevi
francesa costureira déu
18-4-1818 31-10-1820
19-6-1818 Parte p.a B. Aires Col. 423 livro 1 fls . 202
23-12-1818 Parte p.aа B. Aires
Col. 370 livro 2 — fls. 69
- FLUCTY , LOUIS
а
Col. 423 — vol. 1 - fls . 14v e 57 suíço — Parte p.a Nova Fribur
go
FLOR , JOSÉ IGNACIO 25-11-1820
Col. 423 livro 1 fls. 20Sv.
uruguaio
Veio de Uruguai em 1810 p.a
Povoação do Sul FLUITY , LUIZ
Col. 371 - fls. 51 prussiano
15-3-1822 Parte p.a Nova
FLORENCE, FRANÇOIS RAY Friburgo
MOND Col. 386 vol . 2 fls . 132

francês — Parte para a França. FLURIACH , SALVADOR


12-6-1820
Col. 423 livro 1 fls. 169 espanhol
4-12-1814 Montevidéu
Col. 370 livro 1 – fls. 191
FLORENTINO, JOZE
espanhol jornaleiro FLYN, JEREMIAH
Veio em 1810 da V.a de Mourres
inglês – clérigo
p .22 Povoação do Sul 17-6-1817 Londres
Col. 371 fls. 51
Col. 370 livro 2 fls. 44v

FLORES, ADOLFO FOGG, GUILHERME


francês inglês Parte para Liverpool
27-3-1822 Parte p.aа França 29-10-1819
Col. 386 - vol . 2 - fls. 155 Col. 423 livro 1 f. 117v.

FLORES, ANTONIO FOGGE, JAMES


espanhol inglês negociante
2-4-1822 Parte p.a Gibraltar 15-11-1818
Col. 386 vol. 2 fls. 169 Col. 370 livro 2 fls. 97
124

FOGNOLI, GIACOMO FONTANIEX , ANTOINE


italiano francês
2-1-1820 13-12-1821 Parte p . Monte
Col. 370 - livro 2 fls . 155 vidéu
Col. 423 vol. 1 - fls. 330

FOLGUEIRAS, NICOLAS FONTAS, JENON PEDRO


espanhol espanhol comerciante
13-7-1818 Parte p.a Montevi 129-7-1815 Montevidéu
déu Col. 370 livro 1 - fls. 230v.
Col. 423 vol . 1 fls . 20

FONTES, JOSÉ
FOLLIN , GEORGE espanhol lavoura
norte -americano Parte p.a os Veio de Montevidéu em 1808 p.a
Estados Unidos. S. Pedro do Sul
15-12-1820 Col. 371 fls . 55
Col. 423 livro 1 fls. 215v .
27-8-1821 Parte p.a Filadélfia FONVILLE, JAMES H.
Col. 423 livro 1 fls . 287v . inglês negociante
6-2-1819
FOMMIER, PIERRE 11-2-1819 Pte . p.a Batavia
Col. 370 livro 2 fls . 111
francês fabricante de rapé
Col. 423 livro 1 fls. 65v.
Abril de 1818 .
Col. 372 livro 1 fls. 31v .
FOR, ANTONIO
Montevidéu negociante
FONTAINE, CARLOS MIGUEL 21-1-1810 Montevidéu
francês Col. 370 livro 1 - fls . 60v.
1-2-1822 Parte p.a Campos
Col. 423 vol . 1 fls . 3 + 1v .
FORBES , ALEX
inglês negociante
FONTANA , ANTONIO 18-12-1815 Londres
suíço Parte p.a Vila Rica Col. 370 livro 1 fls. 201v.
6-12-1820
Col. 423 livro 1 fls . 213 FORBES, GEORGE
inglês - negociante
FONTANALS, FRANCISCO 1-7-1814 Buenos Aires
espanhol negociante 8-3-1819 14-9-1819
Vai para Havana Col. 370 livro 1 fls. 173v .
4-2-1813 Montevidéu Col. 370 livro 2 fls. 112
Col. 370 livro 1 - fls . 140v . Col. 423 livro 1 fls. 110v.
125 -

FORBERG , MANOEL FOUQUET, LOUIS


sueco Vem trabalhar em fá francês negociante
brica de ferro 2-9-1817
26-12-1814 – S. João de Ipane
--
31-7-1818 Parte p.a França
ma Col. 370 livro 2 fls . 53v.
Col. 370 livro 1 fls. 196 Col. 372 livro 1 fls. 13v.
Col. 423 -
livro 1 fls. 24

FORELIM , DANIEL FOURNIER, PIERRE


sueco
а
francês — fabricante de rapé
2-1-1822 - Parte p.a Valparaíso 10-5-1818
Col. 423 vol . 1 fls. 332v. 5-5-1819 Parte p.a Montevi
déu
Col. 370 livro 2 -
fls. 70
FORRESTER , AUGUSTO
Col. 423 vol . 1 fls. 82v.
americano
27-9-1809 América Inglêsa FOWH, NATel
Col. 370 livro 1 -
fls. 53 americano negociante
1-6-1811 Montevidéu
FORT, JOSÉ AG Col. 370 livro 1 - fls. 81v.
espanhol negociante FOWLER , EDWARD
9-6-1813 Montevidéu americano negociante
4-5-1821 Parte p.a. Bahia 3-1-1818 New Port
Col. 370 livro 1 fls . 153v. 12-11-1818 Parte p.a Havana
Col. 423 livro 1 fls. 258 Col. 370 livro 2 fls. 64v.
Col. 423 livro 1 fls. 48
FORT, MATIAS FOWLER, SAMUEL
argentino comerciante
inglês negociante
29-7-1815 Montevidéu 21-1-1812 - Portsmouth
Col. 370 livro 1 fls . 230 Col. 370 livro 1 fls. 105

FORTUNA, ANTONIO FRAGOZO, CHARLOTTE


nobre costureira
italiano comerciante de es
11-12-1818 29-1-1819
tampas
Col. 372 livro 1 fls. 13v.
11-4-1820
Col. 370 livro 2 fls. 110v.
Col. 370 livro 2 fls . 166v.
FRAGUEIRO ANTONIO CAL
FOSTER , JOHN F. VIÑO Y
americano espanhol negociante
27-9-1809 – América Inglêsa 17-9-1818 Cadiz
Col. 370 livro 1 - fls. 53 Col. 370 livro 2 fls . 88
- 126

FRANCES , GEORGE FRANCISCO , PEDRO


francês Parte p.a o Rio Gran francês negociante. Parte
de do Sul p .a Vila Rica
5-11-1818 6-3-1820
Col. 423 livro 1 fls. 44 Col. 423 livro 1 fls. 145

FRANCHE, LUÍS CARLOS FRANÇOIS , CASEMIR JEAN


а
(FR . ) francês Parte p.a São Paulo
francês clérigo do Hábito de 17-4-1820
Col. 423 livro 1 fls. 158
S. Pedro
8-11-1808 Bahia
Col. 370 livro 1 fls. 24v. FRANÇOIS, MARTIN
francês – negociante
--

FRANCISCO Novembro de 1818


Col. 372 livro 1 - fls . 14
espanhol
Veio p .a R. G. Sul
Col. 371 fls . 21v.
FRANÇOIS , NICOLAS
'francês Parte para o Rio de
São João.
FRANCISCO , CARLOS MA
NOEL 10-3-1821
Col. 423 livro 1 - fls. 243
suíço
Parte p.aа Macaé 9-8-1822
FRANÇOIS , PIERRE
Col. 423 vol . 2 fls. lv.
6-11-1820
Jfrancês Parte p . Vila Rica
FRANCISCO , JOÃO Col. 423 livro 1 fls . 203v.
Santa Fé lavoura
Veio p .а Pôrto Alegre FRANCOLIVRE , L.
Col. 371 fls . 49v.
francês negociante
3-7-1819
FRANCISCO , JOSÉ ( D. ) Col. 370 livro 2 fls. 123v .
espanhol comerciante . Traz
sua mulher D. Catarina Pujol FRANCONIER , FRESNAY
22-12-1814 Montevidéu francês oficial de Lavranhe
Col. 370 livro 1 -- fls. 195 22-10-1817
Col. 370 - livro 2 fls. 62.
FRANCISCO , PEDRO
Canárias pedreiro FRANSOSINI, JOÃO
Veio de Canárias em 1815 p.a italiano negociante
S. Pedro do Sul 12-9-1815 Buenos Aires .
Col. 371 fls. 70 Col. 370 livro 2 – fls. 9v.
127

FRANZ, ANTOINE FRENCH , JOHN DANIEL


alemão correeiro inglês pertence a uma com
3-7-1819 . panhia inglêsa.
11-8-1819 Parte p.a Vila Rica. 15-11-1818
Col. 370 -
livro 2 fls. 126v. Col. 370 livro 2 fls. 98v.
Col. 423 vol . 1 fls . 102v.
FRESNO , ANGEL DE
FRARER , CARLOS
inglês vive de lavoura de al espanhol
13-1-1820 Parte p . Montevi
godão
21-3-1812 Espírito Santo déu
- Pôrto Seguro Col. 423 vol . 1 -
fls. 131
17-11-1812
Col. 370 livro 1 - fls. 109 e
132v . FREUNDT, FREDERICH
CHRISTIAN
FREDERICK , LOUIS
alemão negociante . Parte sueco náufrago
26-1-1818
para Hamburgo . Col. 370 - livro 2 fls. 63v.
8-5-1819
Col. 423 livro 1 fls. 83v.
FREYREITS, GEORGE GUI
FREEZE , FREDERICO LAUME
inglês russo secretário de S. M. I.
11-4-1822 Parte p.a Liverpool 30-8-1813 Rússia
Col. 386 vol. 2 fls. 179 livro 1 fls. 159v .
Col. 370
FREGINALS , JOSÉ ANTONIO
espanhol negociante FRIANCH , JOHN DANIEL
Col. 370 livro 1 - fls . 112 inglês - Parte para Campos
20-4-1812 Montevidéu . 20-3-1819
FRELIZ , CHARLES GEORGE Col. 423 -
livro 1 fls. 74v.
TRAPPLE
prussiano Parte p.a a Ingla
- FRIAUX , CLAUDE
terra ifrancês --- destilador de licores.
11-3-1820 30-11-1819
Col. 423 livro 1 fls . 146v. Col. 370 livro 2 fls. 148v.

FREMONT, LOUIS FRANÇOIS


francês alfaiate . FRIBOURG , PIERRE GENDRE
7-5-1817 . 15-6-1818 Parte p.a PATRICIO DE
Buenos Aires suíço Parte p.& Minas de
Col. 370 livro 2 fls. 42v. Cantagalo
Col. 372 livro 1 -
fls. 24 29-3-1820
Col. 423 livro 1 fls. 13 Col. 423 livro 1 fls. 153v.
128 -

FRIDERICO , JOÃO CHRISTIA FRYE , JOHN


NO inglès
Eleitorado de Anoiz Oficial 29-7-1818 Parte p.a Buenos
Aires
de Marinha
Col. 423 vol . 1 fls. 23v.
21-7-1808 Ilha de Royal
Col. 370 -
livro 1 fls. 12 FUELLS, JOSEPH
espanhol
FRIDRIKSON , JOHN 28-6-1817
Col. 370 livro 2 fls . 46v.
inglês – negociante
19-5-1810 Santos FUENTES , FRANCISCO
Col. 370 livro 1 fls. 64
espanhol - negociante
-

18-5-1812 Montevidéu
FRIGOLA , JUAN Col. 370 livro 1 fls . 115v .
espanhol -- carpinteiro FUILDING , JOHN
16-11-1812 Montevidéu
Col. 370 livro 1 fls . 132 inglês
28-7-1815 Buenos Aires
Col. 370 - livro 1 fls . 228v .
FRONTIN , RAFAEL
FUNGAIRIN , JUAN
espanhol 2.º piloto
15-8-1814 Buenos Aires espanhol
Col. 370 livro 1 -
fls. 176v. 17-7-1821 Parte p.a Espanha
Col. 423 - vol . 1 fls. 278
FURGENSEN , CARL PETER .
FROST, DANIEL W.
H.
americano negociante
29-5-1815 Buenos Aires alemão
Col. 370 livro 1 fls. 217v . 9-10-1819
Col. 370 livro 2 fls . 138v.

FROYOA , JEAN DAVID FYNN , F.


\francês — caixeiro de François inglês - negociante
Nicolas
14-5-1808 do Cabo de Santa
-

5-12-1818 Helena
Col. 423 livro 1 fls. 52v. Col. 370 livro 1 fls . 7v.

GABRIEL , ANTOINE JEAN


GABORY
francês torneiro \francês — músico
2 de setembro de 1817 1816
Col. 370 — livro 2 fls. 52 Col. 372 livro 1 - fls. lv.
129

GABRIEL, FRANCISCO GADET, MARTIN


paraguaio -
peão francês — negociante
Veio do Paraguai em 1813 p . 4 de abril de 1816 2-9-1817
R. G. do Sul Col. 370 livro 2 fls . 25v .
Col. 371 fls. 20v. e 51v
1814 1818 Col. 423 livro 1 fls. 101
Col. 372 livro 1 fls. 27v.
GABRIEL, JEAN CHARLES
francês Parte p.aа Campos GAESTARRO , ANTONIO
26 de janeiro de 1821 espanhol marcenciro
a
Col. 423 livro 1 fls. 230v. 5-2-1821 Parte p. Montevi
déu
GABRIEL, SIMÃO BAPTISTA Col. 423 vol . 1 fls. 232
Trieste - vive de plantações
Veio de Trieste p.a Ceará GAETE , JOSÉ THOMAS
Col. 371 fls. 81 argentino – religioso que aqui
1814 1818 vai se ordenar
7 de agosto de 1820 15-12
GABRY
1820 Pte. p.a Buenos Aires
francês artista Col. 370 livro 2 fls . 1837
5 de outubro de 1819 Col. 423 -
vol . 1 fls. 217
Col. 370 livro 2 fls. 138v.
GAFAGO , MIGUEL
GACHET, SEBASTIEN NICO espanhol - barbeiro
LAU
Veio de Montevidéu em 1817 p.*
suíço — negociante Rio Grande
3 de outubro de 1817 -
2-8-1821 Col. 371 fls. 59
Pte. p.a a Ilha Grande 1814 1818
Col. 370 livro 2 fls. 57v.
Col. 423 vol. 1 fls. 282 GAFFARO, SALEINO
espanhol
GACITO , FRANCISCO 16-2-1822 Parte p.& Buenos
Correntes Aires
а Col. 423 vol . 1 fls. 350v.
Foi p . Pôrto Alegre
Col. 371 fls. 19
1814 1818 GAFFURI, FELICE
italiano negociante
GADEA, PEDRO PAULO 4-2-1811 Inglaterra
S. Domingos Soriano 1817 Lisboa
8-5-1821 Parte p.a China Col. 370 livro 1 fls. 73
Col. 423 - vol . 1 fls . 260v . Col. 371 fls. 19
130

IGAFUREO , ANGEL DANIEL GALDIANO, MANUEL RUIZ


italiano comerciante DE ( FR . )
24-5-1815 – Montevidéu espanhol franciscano
Col. 370 livro 1 fls . 215v. 21-8-1818 Montevidéu
Col. 370 livro 2 - fls. 82v.
GAGNIÉRE , ANTONIO
(francêsnegociante GALFIN , ANGEL
3-7-1819 espanhol - Parte p . o Rio
16-8-1819 Pte . p.a França Grande
21-4-1820 19 de maio de 1820
Col. 370 livro 2 fls. 125v . Col. 423 livro 1
-
fls. 163
e 167
Col. 372 livro 1 fls . 16 GALHARDO , JOSÉ ANTONIO
Col. 423 -
livro 1 fls. 103v . Granada – pedreiro
Veio de Montevidéu em 1814
GAIGNETTE , JOÃO BAUTIS p.a Povoação do Sul
TA Col. 371 fls . 51
1814 1818
ffrancês sapateiro
30-3-1810 Bahia
Col. 370 livro 1 fls . 62v GALINDAZ, FERNANDO
espanhol
GAILLARD , ANDRÉ 7-5-1818 Parte påa Biscaia
Col. 423 vol. 1 fls. 6
ifrancês -
Parte p.a a França
25 de setembro de 1821 GALLARD , JEANNE. POYAN
Col. 423 livro 1 fls . 298v .
NE
francesa 1-12-1820 Pte . p.a
GAIN , PACIFIQUE ( Mm ) São Paulo
francês Parte p.aа Ubatuba Col. 372 livro 1 – fls . 21
2 de novembro de 1819 Col. 423 livro 1 fls . 212
Col. 423 livro 1 - fls . 119v.
GALLARD , SALVADOR
GAIROL, THEODORE
espanhol
Sfrancês negociante 14-2-1822 - Parte p.a Gibraltar
17-9-1818 - Marselha
-
com sua mulher e 1 criado
Col. 370 livro 2 fls. 88v . Col. 423 vol . 1 fls. 348v.

GAISTARRO , JULIAN GALLI, FRANCISCO


espanhol italiano mordomo do embai .
16-1-1821 Parte p.a Parana xador de Espanha
guá com Pedro Echave 27-3-1810 – Espanha
Col. 423 vol . 1 - fls . 225v. Col. 370 livro 1 - fls. 61v.
131

GALLOP, STEPHEN GAMARRA , JOSÉ


inglês criado italiano – Parte p.aа Campos
Acha -se em Recife 29 de setembro de 1819
Col. 371 fls. 79 Col. 423 livro 1 - fls . 117
1814 1818
GAMARRA, JUAN
GALLOSO , DIOGO
espanhol - negociante
espanhol – negociante 5 de outubro de 1819
9 de janeiro de 1817 Col. 370 livro 2 fls . 137
Procedência : Lisboa
Col. 370 livro 2 p. 35v . GAMBIER , BENJAMIN GA
BRIEL
GALUFE , MARCOS MIGUEL
francês — natural de Bayonne
uruguaio negociante 17 de abril de 1816
Veio de Montevidéu em 1814 p.a Procedência : Lisboa
Rio Grande Col. 370 livro 2 fls. 28
Col. 371 59 Col. 372 -
livro 1 fls. 4v.
1814 1818
GAMERO , MARIANO
GALUP, FRANCISCO
paraguaio
espanhol – negociante volante Veio do Paraguai em 1802 p.a
4-8-1812 Montevidéu S. Pedro do Sul
Col. 370 livro 1 fls. 123v. Col. 371 fls. 63v .
1814 1818
GALUP , MANOEL JOSÉ
espanhol negociante GANDOLF, PEDRO
8-11-1808 Buenos Aires italiano Parte p.a Montevidéu
Col. 370 livro 1 fls. 24
e Buenos Aires 15 de outu
bro de 1821
GALVAÑAL , CRISTOVAL Col. 423 livro 1 fls. 306
espanhol negociante
3-12-1814
GANDOLFO , CARLOS
Col. 370 livro 1 fls. 191
italiano Parte p. Buenos
GAMA, JUAN ANTONIO Aires
8 de outubro de 1821
espanhol negociante
2-11-1815 Buenos Aires Col. 423 livro 1 fls. 304
Col. 370 livro 2 fls. 11v .
GARATE , MIGUEL
GAMA, MANOEL SAENS DE espanhol
espanhol - negociante 20-3-1822 Parte p.a Lisboa
5-11-1811 Espanha com 1 criado
Col. 370 livro 1 fls. 98v . Col. 423 vol . 1 fls. 367
132

GARAY GARAY , MANOEL DUARTE


ifrancês espanhol
Veio do Rio de Janeiro p.a Re 30-9-1820 - Parte p.a Gibraltar
cife em 4-2-1819 com sua filha e D. Miguel de
Col. 371 fls. 31
- Jauregui, D. Matim de Azam
1814 1818 buro e D. Juan Sarria
Col. 423 vol . 1
- fls. 193

GARAY, CELEDÔNIO DE
GARAY, MIGUEL
espanhol — negociante
12 de setembro de 1815 sem espanhol
procedência 20-3-1822 Parte p.a Lisboa
Col. 386 vol. 2 fls. 137
Col. 370 livro 2 fls. 10v.

GARAY, THOMAS DE
GARAY FRANCISCO EUGE
espanhol — negociante
NIO 13-8-1813 Buenos Aires
francês 17-6-1818 -
Pte . p.a Montevidéu
6-11-1821 Parte p.a Pernam 31-8-1819 -
Montevidéu
buco 3-12-1819 – Vai p.a Montevidéu
Col. 423 vol . 1 fls . 314v . 3-2-1820 Montevidéu
23-2-1820 Pte. p.a Montevidéu
GARAY , JEAN BAPTISTE Col. 370 livro 1 fls. 158
Col. 370 livro 2 fls. 133,
PASCAL
158
francês fls. 13 ,
Col. 423 livro 1
28-4-1818 Vai p.a Campos 124v . e 142
27-10-1818 Vai p.a Campos
11-1-1819 Vai para França
5-10-1819 GARCIA, ALBERTO
5-11-1819 - Vai p.a Pernambuco espanhol -- negociante
30-9-1822 Vai p.a Campos 30-11-1812 Montevidéu
Col. 423 fls. 3 , 40v.
vol . 1 28-3-1816
58v. 120 e vol. 2, fls. 2v. Col. 370 livro 1 fls. 134
Col. 370 livro 2 fls. 138 Col. 370 livro 2 fls . 23v.

GARAY, JUAN GARCIA , ANTONIO


espanhol menor, filho de Ce espanhol
lidônio de Garay 13-12-1821 Parte p.a Espanha
12 de setembro de 1815 sem com mulher, 3 filhos e 2 cria
procedência dos
Col. 370 -
livro 2 fls. 10v. Col. 423 vol . 1 fls. 328v.
133

GARCIA , DOMINGO GARCIA, JOSÉ


espanhol sargento do regi
espanho] negociante mento de Lorca
16-3-1809 Buenos Aires
Col. 370 - livro 1 - fls. 35 12-11-1814 Rio Grande
Col. 370 livro 1 fls . 186v.

GARCIA , FERNANDO GARCIA , JUAN


espanhol oficial da Marinha espanhol negociante
26-12-1814 Buenos Aires 4-9-1812 Buenos Aires
Col. 370 livro 1 fls . 195v. 27-10-1812 Montevidéu
Col. 370 livro 1 - fls. 124 ee
129
GARCIA, FERNANDO ANTO
NIO GARCIA , LUIS
espanhol espanhol chocolateiro
9-11-1821 Parte p.2 Macau 24-4-1809 Montevidéu
Col. 423 vol . 1 fls. 317v. Col. 370 -
livro 1 - fls. 38
Col. 386 vol . 1 fls. 19
GARCIA , MANOEL
argentino
GARCIA, ILDEFONSO 24-3-1821 Parte p.a B. Aires
espanhol -
negociante Col. 423 -
vol. 1 fls. 247v.
20-6-1815 Montevidéu
Col. 370 livro 1 fls. 220 GARCIA , MANOEL
espanhol
14-2-1822 Parte p.a África
GARCIA , JOÃO DIAS Col. 423 vol . 1 fls . 348v.
espanhol
20-3-1822 Vai p.a Londres GARCIA, MANOEL
Col. 386 vol . 2 fls . 136v. espanhol - negociante de fazen
Col. 423 vol. 1 fls . 367 da seca
Acha-se em São Paulo
Col. 371 fls. 65
GARCIA , JOÃO JOSÉ
1814 1818
peruano
14-11-1821 Parte p.& Valpa GARCIA , MANOEL
raíso Múrcia jornaleiro
Col. 423 vol . 1 fls . 319 Acha -se em S. Pedro do Sul
Col. 371 fls. 63
1814 1818
GARCIA , JOAQUIM
espanhol GARCIA, MANOEL ANTONIO
22-8-1821 Parte p.a Cadiz c/ espanhol negociante
mulher e filho 16-7-1815 Montevidéu
Col. 423 vol . 1 fls. 292 Col. 370 — livro 1 - fls . 224 1

9
- 134

GARCIA , MANOEL JOSÉ GARCIA , SOLANO


chileno
argentino negociante 30-3-1818 Montevidéu
25-2-1815 Marselha 13-3
1821 Pte . p.a Buenos Aires 27-4-1817 · Pte . p.aа Gibraltar
Col. 370 livro 1 - fls . 203 Col. 370 livro 2 fls . 114v.
Col. 423 livro 1 fls . 244 Col. 423 vol . 1 fls. 81v.

GARCIA , MARIA ANICETA GARCIA , TOMAS


uruguaia espanhol captião de infanta
Veio de Montevidéu em 1813 p.a ria
o Rio Grande 15-7-1819 Parte p.a Lisboa c/
Col. 371 - fls . 58v. mulher, 3 filhos e 1 criado
1814 1818 Col. 423 vol . 1 fls . 99

GARCIA , MIGUEL
GARDINER , SAMUEL
espanhol cadete
9-10-1820 Montevidéu inglês - negociante
11-4-1811 Buenos Aires
Col. 370 livro 2 fls . 192v .
Col. 370 livro 1 - fls. 77v.
GARCIA , MIGUEL
CARDNER , THOMAS
espanhol
29-12-1819 - Parte p.a Espanha Glasjan negociante
com Angelo Rodrigues Veio em 1811 p.a Recife
Col. 423 vol . 1 - fls. 127v. Col. 371 fls . 83
1814 -
1818
GARCIA , PEDRO
argentino GARDON, ANTOINE
7-11-1818
а
Parte p.a Buenos francês torneiro
-

Aires com Nicolau Ancherena 11 de fevereiro de 1820


Col. 423 vol . 1 fls. 45 25-1-1821 - Pte. p.a Montevidéu
-
а

8-8-1819 Col. 370 livro 2 fls. 160


Col. 370 - livro 2 fls . 131v. Col. 423 livro 1 fls . 230v.

GARCIA , PEDRO ANDRÉ GARDON , HENRIETTE


argentino francesa Parte p.a Montevi .
16-2-1822 Parte p.a Buenos déu
Aires 25 de janeiro de 1821
Col. 423 vol . 1 fls . 350v . Col. 423 livro 1 fls . 230v .
GARCIA , PEDRO ANTONIO
GARDOQUI , JUAN DE
espanhol – tenente das tropas
espanholas espanhol - negociante
29-7-1815 Buenos Aires 13-3-1814 Cadiz
Col. 370 livro 1 fls . 231 Col. 370 livro 1 fls . 168
135

GARELNER , HENRY ROBERT GAROFALO, SALVATORE


inglês - Parte p.a o Rio Grande siciliano cozinheiro
6 de fevereiro de 1821 8-3-1809 Moçambique
Col. 423 livro 1 - fls. 232v.
- Col. 370 livro 1 fls . 34
Col. 423 vol . 1 fls . 18v.

GARFIA , ANTONIO GARONI, AUGUST


espanhol — auditor em Santiago suíço negociante
do Chile
23 de outubro de 1819
8 de abril de 1816 Col. 370 livro 2 fls. 141v.
Col. 370 livro 2 fls . 27
GARONY , AUGUST
GARGALI, JOAQUIM ( FR ) natural da Ilha de Sicília
espanhol franciscano Parte para Minas Gerais
19-8-1818 Montevidéu 27 de março de 1821
Col. 423 livro 1 fls . 248v.
Col. 370 livro 2 fls. 81v .
GARRAUD
GARGALLO , MANOEL holandês
espanhol comerciante 3-4-1812 Java
12-12-1820 - Parte p a Espanha Col. 370 -
livro 1 fls . 110
com 2 sobrinhos
Col. 423 vol . 1 fls. 215 GARRET, ROBERTO
inglês -- caixeiro
GARIGA, JOSÉ PABLO Veio em 1817 p.a Recife
Col. 371 fls . 76
espanhol negociante 1814 1818
13-7-1815 Buenos Aires
Col. 370 livro 1 fls . 223 GARRETON , JOSÉ MARIA
espanhol - Parte p.a Havana
GARIS, GEORGE DE 16 de outubro de 1821
inglês comerciante Col. 423 livro 1 fls . 308v.
22-11-1813 Buenos Aires
Col. 370 livro 1 fls . 162v . GARRIGAQUIN, ANTONIO
Despacha p.a Montevidéu a

escrava Juliana
GARMENDIA , IVAN BAUTIS 21-7-1820
TA Col. 423 vol . 1 fls . 176v .
espanhol da Biscaia negocian
te GARRIGO, JOSEF VIDAL Y
10 de agosto de 1815 Montevi. espanhol negociante
déu 15-5-1813 Montevidéu
Col. 370 livro 2 fls . 5 Col. 370 - livro 1 - fls . 151
136 -

GARRITON, JUAN DE DEOS GASTARDES , PEDRO


espanhol — Parte p.a Havana Alexandria vive de lavouras
a
16 de outubro de 1821 Veio de Montevidéu em 1798 p.&
Col. 423 livro 1 fls. 308v . S. Pedro do Sul
Col. 371 fls. 70v e 72v.
GARRON , JOÃO MANOEL 1814 1818
'americano — sargento dos regi.
mentos de dragões GASTON, CELESTINO
26-7-1815 Rio Grande Havana capitão de artilharia
Col. 370 livro 1 fls . 228 de Pamplona
13-7-1819 Montevidéu
GARROSY FILS, AUGUSTY 2-11-1819 Pte. p.a Lisboa
italiano Col. 370 livro 2 fls. 127v.
27-10-1821 Parte p. Canta Col. 423 livro 1 fls. 119
galo
Col. 423 vol . 1 fls. 313 GATTI, DOMENICO
italiano
GARRUCHAGA, JOSÉ MATEI 4-9-1818 Parte p.a Buenos
DE Aires
espanhol comerciante Col. 423 vol . 1 fls . 28v .
8-12-1817 - Veio da França .
Vai p.a Montevidéu GATTICKER , DAVID
Col. 370 livro 2 - fls . 59v. suíço
13-8-1822 Parte p.aа Macaé
GAS, LOUIS JEAN JACQUES Col. 423 vol . 2 fls . lv.
francês negociante
6-7-1816 GAU, FRANCISCO
1817 espanhol
2-9-1817 2-4-1822 Parte p.a Gibraltar
14-12-1818 Parte på Havre Col. 386 vol . 2 - fls . 168v
1-9-1821 Parte p.a França
Col. 370 - livro 2 fls. 33 ,
GAUTHIER, DAVID
51v а
Col. 372 livro 1 fls . 20v . suíço — Parte p.a Bacaxá ( Cabo
Col. 423 livro 1 fls. 55 Frio )
e 298 14 de março de 1820
Col. 423 livro 1 fls , 148
GASTAL, JOSÉ
espanhol GAUTHIER, L. H.
26-9-1818 Parte p. Montevi. francês comericante
déu 3 de julho de 1819 4

Col. 423 - vol . 1 fls . 34 Col. 370 livro 1 - fls. 126v.


137

GAUTIER , SCIPIAN GENDRIN , VICTOR


francês francês correeiro
18-4-1822 Parte p.aа França 2 de setembro de 1817
Col. 386 vol . 2 fls. 195 Col. 370 livro 2 fls . 55
Col. 372 livro 1 fls. 37
GAUTREAU , JR, PIERRE
francês natural de Nantes GENES, JOSÉ GUERRA DE
negociante italiano
18 de março de 1818 22-3-1822 Parte p.a Gibraltar
Col. 370 livro 2 fls. 68 Col. 386 vol . 2 fls. 147

GAVEAU , PIERRE GENILLAUD, JOSÉ


francês negociante suíço — criado de Jean Etienne
Wasserfall
20 de agosto de 1820
Col. 370 livro 2 - fls. 188 Parte para Guarapari
15-9-1820 Parte p.a Ilha de 24 de maio de 1821
Bourbon Col. 423 livro 1 fls . 265v.
Col. 423 vol. 1 fls. 189 .
GENIS , JOSÉ ROY Y
GAVET, LOUIS espanhol negociante
а 22-1-1812 Montevidéu
francês Parte p.a o Rio Gran
de 29-4-1813
Col. 370 -
livro 1 - fls . 106
6 de fevereiro de 1819
e 148
Col. 423 livro 1 fls . 63
GENOUD, JOAN
GBEBZBERGER, LOURENÇO
suico
alemão
1-3-1822 -

Parte p.& Minas


19-2-1822 - Parte p.aа Valparaí Col. 423 vol. 1 fls . 356
so com sua mulher, 2 filhos e
1 irmã
Col. 423 vol. 1 fls . 352v.
GENSE, JACQUES
francês farmacêutico
2 de setembro de 1819
GEBAUT, JOHN 18-12-1820 Pte. p.a França
inglês Parte p.a a Bahia Col. 370 livro 2 fls. 135
1. ° de outubro de 1821 Col. 423 livro 1 fls. 217v.
Col. 423 -
livro 1 fls . 301
GEONTEL
GELPI, BARTOLOME francês - marceneiro
espanhol negociante 3 de julho de 1819
8-11-1808 Buenos Aires Col. 370 livro 2 fls . 125v.
Col. 370 livro 1 - fls . 24v. Col. 372 - livro 1
-
fls. 16
138

GEORGE, ROBERTS GESTAES , CONDE DE


inglês francês nobre
11 de agosto de 1819 1808 ( ? )
Col. 370 - livro 2 fls . 130v. Col. 372 livro 1 fls . 15

GEREDA, JOSÉ ANTONIO GESTAL, JOSEF


Vai para Coninha uruguaio
17-9-1818 Veio de Cadiz c/
24-1-1813 Montevidéu
Col. 370 livro 1 -
fls . 139 1 criado João José
Col. 370 livro 2 fls . 87v,

GERETARD
GESTERRES, ANTONIO
(francês - caixeiro
2 de setembro de 1817 espanhol
Col. 370 -
livro 2 fls . 55 4-6-1819 Parte p.a Lisboa c/
José Lares
Col. 423 vol. 1 fls . 92
GERMAN , PEDRO DE
espanhol – criado de Vicente GHIO , BARTHOLOMEO
Maria Fernandes
Santa Cruz
16-12-1808 Rio Grande
Col. 370 livro 1 fls . 28v. 19-2-1822 Parte p.a Minas
Col. 423 vol. 1 fls . 352

GERMON, ÉMILE DAVID


GHIRONI, PEDRO LUÍS
Ifrancês negociante
5-5-1817 30-6-1819 Pte . p.a (REV. ')
italiano presbítero secular
Compos 25-9-1810 Rio Grande
15-10-1819
Col. 370 livro 1 - fls . 68
8-3-1822 Parte p.a Parati c/
1 índio
Col. 370 livro 2 fls . 41v. GIBBINS , THOMAS
e 141 inglês Parte p.a Londres
Col. 372 livro 1 fls . 11 27 de maio de 1820 27-3-1822
Col. 386 livro 2 fls. 124 Pte. p.a São Paulo
Col. 423 livro 1 fls . 96v . Col. 423 livro 1 fls. 164
Col. 386 vol . 2 fls . 154

GERTRUDES, MARIA
GIBBS
espanhola americano Veio com sua mu
Veio da Espanha em 1808 p.a
S. Pedro do Sul lher e 1 menino
Col. 371 fls . 64 3-1-1812 Java
1814 1818 Col. 370 livro 1 - fls . 110
139

GIBSON , FREDERICK GILTABRANDO, JUAN


inglês - agricultura espanhol - capitão do regimen
21-9-1818 -
Londres to de cavalarias
Col. 370 livro 2 fls. 90 2-4-1814
Col. 370 livro 1 - fls. 169v.
GIDU , JOSEPH MARIA
'espanhol negociante GIÑES, FRANCISCO
16-8-1811 Montevidéu
Col. 370 livro 1- fls . 89v. espanhol -- soldado do regimen
to de Lorca
25-7-1815 Rio Grande
GIL , MANOEL
Col. 370 livro 1 fls . 227v.
espanhol — sargento reformado
das tropas de S. M. Católica
Veio de Bourbon em 1814 c/ D. GINES, TADEO
Joaquim da Paz e s/ mulher espanhol - 2.0 sargento do regi.
e 4 filhos p.a S. Pedro do Sul mento de Valença
Col. 371 fls . 62 1814 30-3-1818 Montevidéu
1818 Col. 370 livro 2 fls . 114v.

GILL , DIOGO
GINLO, MAURICE
inglês Parte p.a Falmouth cozinheiro
francês
17 de abril de 1820
1817
Col. 423 livro 1 fls . 157v .
Col. 372 livro 1 - fls. 27
GILL, FRANCES
inglêsa Parte p.a Falmouth GIORGI, ANTONIO
17 de abril de 1820 italiano pintor
Col. 423 — livro 1 - fls . 157v. 29-10-1811 Londres
Leva dois filhos : Diogo Sebas Col. 370 livro 1 fls. 98
tião e Francisco Turnes

GIORGI, DOMÊNICO
GILLET, PIERRE JOSEPHE
holandês italiano Parte p.a Buenos
Aires
12-4-1822 Parte p.a Antuér
15 de maio de 1820
pia
Col. 386 vol . 2 fls . 181v Col. 423 livro 1 - fls . 162
-

GILMOUR , JOHN GIRADENA, SALVADOR


inglês – negociante italiano --- carpinteiro
13 de julho de 1819 12-1-1815 – Inglaterra
Col. 370 livro 2 fls . 128 Col. 370 livro 1 fls . 199
140

GIRAL, JOÃO GLOVER, SAMUEL


espanhol - vive de negócios de americano marceneiro
fazenda 23-10-1809 América Inglêsa
Vai desta Côrte p.aа Vila Iguas Col. 370 livro 1 - fls . 54v.

Col. 371 fls. 46v GODARD , CHARLES AUGUS
1814 1818
TE

GIRAM , MARIE MARGUERI. francês Parte p.a Buenos


TE Aires
francês 13-10-1818
3-11-1821 Parte p.a França Col. 423 livro 1 - fls. 43
Col. 423 vol . 1 - fls. 314v . Col. 370 -
livro 2 fls. 93 .

GIRARD , JEAN GODIN , MARIA DIONISIA


francês - caixeiro LEONOR
1817 francesa casada com o al .
Col. 372 livro 1 fls . 19v .
faiate Antonio Godin
26 de maio de 1819
GIRO, JAMES
Col. 423 livro 1 - fls. 88
inglês – negociante
12-9-1820 Gibraltar
GÓES , JOÃO LUIZ DE
1-12-1820 Pte . p.a o Peru
Col. 370 livro 2 fls. 190v. italiano – negociante
Col. 423 livro 1 -
fls . 211v . Veio p.a Santo Amaro
Col. 371 fls. 46
GIRÓ, JUAN 1814 1818
espanhol -
negociante
26-9-1808 Montevidéu GOIMILE , JOSÉ
Col. 370 livro 1 fls. 19 espanhol - pedreiro
Veio da Espanha p.a S. Pedro
GIROUX, FRANÇOIS do Sul
francês Pte. p.a Montevidéu Col. 371 fls . 87v.
26 de julho de 1820 1814 1818
Col. 423 livro 1 fls. 178

CLOVER , HENRIQUE GOINSTARRO, JULIAN AN >

TONIO
inglês – negociante
27-6-1809 Montevidéu espanhol
3-4-1819 – Pte. p.a Liverpool 24-11-1818 Parte p.a Monte
Col. 370 livro 1 - fls. 45 vidéu
Col. 423 livro 1 fls . 78v . Col. 423 vol. 1 fls . 49v.
- 141

GOLLAVAR , HILLARY GOMES, IGNACIO


inglês náufrago recolhido na paraguaio - sapateiro
ilha Grande 1813
Veio de Montevidéu em
19 de junho de 1817 com mulher e 2 filhos
Col. 370 livro 2 fls. 45 Col. 371 — fls. 50
1814 — 1818
GOMES, ANTONIO JOSÉ
Monterei marinheiro
GOMES, JOSÉ
13-7-1813 Buenos Aires
argentino agricultor
Col. 370 - livro 1 — fls . 155v. Veio de Buenos Aires em 1798
p . Povoação do Sul
GOMES , EUSEBIO Col. 371 fls . 51
colombiano 1814 1818
6-4-1820 - Rio Grande . Traz sua
mulher, 3 filhos, 1 afilhada, 1 GOMES, JOSÉ ESTm
criado e 1 criada
espanhol negociante
Col. 370 livro 2 fls. 161v . 6-8-1813 Buenos Aires
Col. 370 - livro 1 - fls. 157
GOMES, FELIPE
espanhol GOMES, JOSÉ FELIPE
31-8-1821 Parte p.a Resende espanhol cabo do regimento
com Caetano Pita de artilharia de Montevidéu
Col. 423 vol. 1 fls . 295v .
20-7-1815 Rio Grande
Col. 370 livro 1 fls. 226
GOMES, FRANCISCO
espanhol GOMES, JOSÉ PEREIRA
27-6-1820 Pte . p.a Lima com uruguaio vive de seu trabalho
Manoel Peres
Veio da Costa do Arroyo Mollo
Col. 423 vol . 1 fls . 173
em 1817 p.a S. Pedro do Sul
Col. 371 fls . 55
GOMES, FRANCISCO VALERE 1814 1818
espanhol
12-3-1821 – Pte . p.a Espanha GOMES, JOSÉ VALENTIM
com Joaquim Roiz Rissuans argentino 21-11-1818 - B. Aires
Col. 423 vol . 1- fls . 423v
7-12-1818 Pte. p.a Londres c/
Francisco Balbin
GOMES, FRANCISCO XAVIER 17-1-1821 - Pte. p. B. Aires c/
espanhol – negociante Francisco Balbin
15 de dezembro de 1815 Col. 423 vol. 1 fls . 53 e 227
Col. 370 — livro 1 - fls. 20 Col. 370 -
livro 2 fls. 99
142

GOMES, MANUEL XIMENEZ GONÇALVES, FELIZ


Y Bilhe de Pando jornaleiro
espanhol negociante Veio da Costa de Jagua rão em
28-9-1814 Montevidéu 1813 p.a S. Pedro do R. G. Sul
Col. 370 livro 1 fls . 180v. Col. 371 fls . 20v. e 23v.
1814 1818
GOMES, MELITON
espanhol GONÇALVES , FRANCISCO
14-2-1821 Parte p.a Santos espanhol - lavoura
8-6-1821 Parte p.a Montevi Veio de Santa Catarina em 1830
déu p.a R. G. do Sul
Col. 423 - vol . 1 fls . 235v Col. 371 fls. 21v. e 22
e 270 1814 1818
-

GOMES, ROMÃO GONÇALVES , FRANCISCO


uruguaio - peão argentino - capinha
Veio de Montevidéu em 1808 p.a 24-3-1821 Pte . p . B. Aires
S. Pedro do Sul Col. 423 vol . 1 fls . 247
Col. 371 fls. 77v.
1814 1818
GONÇALVES , JOÃO LOUREN
GOMILA, RAFAEL ÇO
Ventoza
espanhol — seringueiro Veio da Costa de Marina de
1-7-1814 Buenos Aires
Col. 370 livro 1 fls . 174 Campo p.a S. Pedro do Sul
Col. 371 fls . 88v .
GONÇALLO, MIGUEL 1814 -
1818
espanhol alferes
9-10-1820 Montevidéu GONÇALVES , JOÃO MANOEL
Col. 370 livro 2 fls . 192 espanhol
13-1-1820 – Pte. p.a Montevidéu
GONÇALVES , BENTO Col. 423 — vol . 1 - fls . 223
espanhol
14-9-1819 – Pte. p.8 Minas GONÇALVES , JOSÉ
Col. 423 vol . 1 fls. 110 espanhol
23-1-1821 Pte. p.a Montevidéu
GONÇALVES , FELICIANA 2-4-1822 Pte. p.a Gibraltar
(VIÚVA Col. 423 vol . 1 fls . 229v .
Correntes Col. 386 vol . 2 fls . 168v .
а
Veio de Correntes em 1814 p .
S. Pedro do Rio Grande cl GONÇALVES, MANOEL
marido e 2 irmãs espanhol padeiro
Col. 371 fls. 21 26-1-1821 Pte . p.a Montevidéu
1814 1818 Col. 423 vol . 1 fls. 231
- 143

GONÇALVES, MANOEL GONDOLFO, DOMINGOS


paraguaio peão italiano Pte. p.a S. Paulo e
Veio p.a S. Pedro do Sul Minas Gerais
Col. 371 fls. 63 22 de outubro de 1821
1814 1818 Col. 423 livro 1 fls . 311

GONÇALVES , MANOEL AN GONDRES, ANTONIO


TONIO francês
espanhol 8-1-1822 – Pte . p.a Pôrto Alegre
5-6-1818 Pte. p.a Espanha c/ Col. 423 vol . 1 fls . 335v.
mulher e 2 filhos
12-12-1818 - Pte . p.a Montevi. GONSALES, CASIMIRO
déu c/ mulher, enteado e 1
espanhol
escravo
22-8-1821 Pte. p.a Cadiz
Col. 423 vol . 1 fls . 11 Col. 423 vol . 1 fls . 291
e 54v.
GONSALES, JOSÉ MARIA
GONÇALVES, MANOEL JOSÉ espanhol
Maldonado negociante 12-7-1821 - Pte. p.a Espanha
6-5-1820 - Pte. p.a Campos Col. 423 - vol . 1 fls. 276v .
Col. 421 vol . 14 fls . 118
GONSALES, MANOEL
GONÇALVES, MARIANO espanhol
Bilhe de Pando jornaleiro 2-10-1820 – Pte. p.a Montevidéu
Veio da Costa do Limamo em Col. 423 - vol . 1 fls . 194
1812 p.a S. Pedro do Sul
Col. 371 fls . 62 e 66v. GONSALES,> REMIGIO
1814 1818 espanhol
31-1-1822 Pte. p.a Gibraltar
GONÇALVES , SALVADOR Col. 423 vol . 1 fls . 340
lancarote vende fazendas
Acha-se em Santa Catarina GONSALEZ , GREGORIO
Col. 371 fls . 80v . espanhol -- Pte . p.a Havana
1814 1818 16 de outubro de 1821
Col. 423 livro 1 fls. 308v.
GONÇALVES, VALENTIM
Canárias vive de lavouras GONZALES, ANDRÉ
Veio de Lançarote em 1815 p.? espanhol traz um filho menor
S. Pedro do Sul de nome José Maria Gonzales
Col. 371 fls . 85v. e 86 20-9-1814 Rio Grande
1814 1818 Col. 370 livro 1 - fls . 179
144

GONZALES, CARLOS MARIA GONZALES, PEDRO 11

espanhol - frei espanhol negociante


16-1-1820 Montevidéu 4-9-1812 Buenos Aires
Col. 370 livro 2 fls. 155 Col. 370 livro 1 - fls. 124v.
26-5-1821 --Pte. p.a Espanha c/
Francisco Ansay GONZALEZ , JOSÉ SANTOS
Col. 423 - vol. 1 fls. 266 uruguaio negociante
Proveio de Montevidéu 1
GONZALES, DIEGO
argentino — negociante 4 de julho de 1818
4-9-1812 Buenos Aires Col. 370 livro 2 fls. 76
Col. 370 livro 1 fls . 124
GONZALEZ, JUAN
GONZALES, GREGORIO JOSÉ espanhol - Pte. p.a o Rio
espanhol negociante Grande do Sul
25-8-1817 6 de julho de 1821
Col. 370 livro 2 fls. 50y. Col. 423 livro 1 fls. 275
GONZALES, JOÃO
espanhol GONZALEZ, RAMON
29-1-1822 Pte . p.a Gibraltar espanhol – Pte. p.a Havana
Col. 423 vol . 1 fls. 339v. 16 de outubro de 1821
Veio de Montevidéu em 1813 Col. 423 livro 1 fls. 308

GONZALES, JOSÉ GOODWIN, THOMAS


espanhol americano vai vender fazen
20-8-1818 Pte. p.a Lima com das em Pernambuco
José Brena e Pedro Campaña 30-9-1811
Col. 423 vol. 1 fls. 27v. Col. 370 -
livro 1 fls. 93v.
GONZALES, JUAN LUÍS
GORDAM , JAMES
uruguaio comerciante
inglês
7 de dezembro de 1815
Montevidéu 11-4-1822 - Pte. p.a Liverpool
Col. 370 - livro 2 fls . 12v. Col. 386 vol. 2 fls. 179v.

GONZALES, JUAN PEDRO GORDON , J. M.


uruguaio negociante inglês – negociante
17-10-1811 Montevidéu 21-4-1814 - Londres
Col. 370 -
livro 1 fls. 95v. Col. 370 livro 1 - fls . 170v.

GONZALES, MANOEL GORDON , JOHN


espanhol inglês - Pte. p.a a Inglaterra
cadete de Montevidéu com sua esposa Maria Gordon
8 de abril de 1816 1. ° de setembro de 1821
Col. 370 livro 2 fls. 27v. Col. 423 · livro 1 - fls . 297
145 -

GOREIG , DAVID GOULAGES, FRANCISCO


inglês caixeiro . Parte para flamengo
a Índia 17-12-1811 Buenos Aires
Col. 370 livro 1 fls. 103
11 de dezembro de 1819
Col. 423 livro 1 fls. 125 GOULD , JAMES S.
GORMAN, EMILIO irlandês negociante
20-7-1813 -
Pernambuco
lfrancês
Col. 370 livro 1 fls. 156
8-3-1822 Pte . p.a Parati com
1 indio GOULD , THOMAS
Col. 423 vol . 1 fls. 360v . inglês – caixeiro
15 de outubro de 1819
GORTIA , GAVINO DE Col. 370 livro 2
.
fls . 141
espanhol - tenente do regimen
-

GOULIE
to da América francês -

pintor
25-7-1815 Rio Grande 1817 ( 9 )
Col. 370 livro 1 fls. 227v. livro 1 fls . 15v.
Col. 372

GORVEA , MANOEL GOURAND , JOSEPH


francês ourives
espanhol
1816
20-3-1822 Pte. p.a Lisboa com Col. 372 -
livro 1 fls . 18v.
1 criado
Col. 423 vol . 1 fls. 367v. GOURSAC, J. J.
Col. 386 vol . 2 fls . 137 francês negociante
25-2-1815 Marselha
GOUIN , FLORISSE Col. 370 livro 1 - fls . 202v.
francês negociante
GOURSAUD, BOISBLUCHE
5-7-1820 França. Traz sua francês ourives
mulher e 2 filhos
Col. 370 livro 2 fls . 177 6 de julho de 1816
Procedência : não indica
Col. 370 livro 2 fls . 32v .
GOUIN , PACIFIQUE
francês Pte. p.: Ubatuba GOURSAUD , JOSEPH
16 de junho de 1820 francês Pte . p .a Minas Gerais
Col. 423 livro 1 fls. 170 7 de janeiro de 1819
Col. 423 livro 1 -
fls. 58
GOULA , J. P. GOUSSELEUV
francês pintor
-

francês -- negociante
7 de maio de 1817 2-9-1817
Col. 370 livro 2 fls . 42 Col. 370 livro 2 fls. 53
146

GOUTHIER GRAHAM , NEEL


francês criado Parte p. inglês Parte para a Bahia
Pernambuco 2 de março de 1821
9 de setembro de 1819 Col. 423 livro 1 fls . 241
Col. 423 livro 1 fls . 109
-

GRANDJEAN
GOUTHIER, JOÃO CRISTÓVÃO francês – arquiteto
francês comerciante 1817 ( ? )
19 de junho de 1817 Col. 372 livro 1 fls . 15v .
Col. 370 livro 2 fls. 48v.
GRANON , MARGARITA
GOUTREAU, PIERRE espanhola
francês 13-8-1818 Pte. p.2 Espanha
1816 31-10-1818 Pte. p.aа Montevi
14-5-1818 Vai p.a Minas Ge déu
rais Col. 423 vol . 1 fls . 26 e 42
12-8-1819
Col. 372 livro 1 fls. 31 GRASSI, ANTOINE
Col. 423 livro 1 fls . 7 e alemão Parte p.aа Nantes
103 27 de fevereiro de 1821
Col. 423 livro 1 fls . 239
GOUTURRE , JEAN CRISTO
PHE GRAU, BARTOLOMÉ
francês nobre -
químico espanhol – negociante
-

1818 20 de dezembro de 1815


Col. 372 livro 1 fls . 20v. Procedência : Montevidéu
Col. 370 livro 2 fls. 21v .
а
GRACE, CARLOS 8-8-18 21 Pte. p.2 Monte vidéu
Col. 423 vol . 1 fls. 285
inglês – intendente da marinha
27-2-1814 S. Sebastião GRAY, BENJAMIN
Col. 370 livro 1 - fls . 166v .
inglês comissário de S. M.
Britânica
GRACIOS, SALVADOR 22-7-1809 Cabo Frio
espanhol negociante volante 28-8-1809 1-10-1811 Cabo
1-10-1812 Montevidéu Frio
Col. 370 livro 1 fls . 126v. Col. 370 livro 1 fls. 48
e 51v . e 94
GRAFFENRIED , RODOLPH
DE GRAY, JONATHIN
suíço Sem indicar procedência
4 de novembro de 1819 11 de março de 1815
Col. 370 —- livro 2 fls . 144 v. Col. 370 — livro 1 - fls . 23 .
-- 147

GRAY, SAMUEL GREEN, THOMAS


ou
inglês GRINE, THOMAS
28-11-1821 -- Pte. p.a Campos c/
James Seat e Henry Boedlam inglês jardineiro
Col. 423 vol . 1 fls. 323 17-2-1811 Londres
Col. 370 livro 1 fls. 74

GRAY , WILLIAM GREGORIO , MANOEL


inglês – caixeiro uruguaio
15 de março de 1819 1-12-1818 – Pte . p.a Montevidéu
-

fls . 114 Col. 423 vol. 1 fls. 50v.


Col. 370 livro 2
GREGORIO , VICTOR
GREALHIAD , HENRY francês
18-5-1822 Pte. p .a Havre de
inglês
Grace
26-11-1821 – Pte . p.a Liverpool
-

Col. 386 vol. 2 fls . 254


Col. 423 vol . 1 fls. 320
GREGORY, JOSÉ MARQUES
GREELEN , JEAN CHARLES inglês negociante
30-4-1819 – Vem de S. Sebastião
francês criado Col. 370 livro 2 fls . 117v.
18-4-1818
Col. 370 livro 2 fls . 68v. GREGORY, MARIA
inglêsa
12-11-1821 -- Pte. p.a Liverpool
GREEM , JOSEPH Col. 423 vol . 1 fls. 317v.
inglês negociante
20-5-1808 De Montevidéu GRELET, JOSÉ
Col. 370 livro 1 - fls. 8 francês militar vindo de
Montevidéu
19 de junho de 1819
GREEN , CHARLES Col. 370 -
livro 2 fls. 122
inglês – negociante
17-10-1811 Buenos Aires GRELLET, JEAN HILAIRE
Col. 370 livro 1 fls. 95 suíço negociante
a
7-4-1819 Pte . p.aа Londres 1817 Veio da Suíça p. S.
Col. 423 livro 1 fls . 79 Paulo
2-5-1817 Bordéus
8-8-1819
GREEN , JAMES 30-8-1819 Pte. p.a S. Paulo
inglês caixeiro de Heyiconth , Col. 371 fls . 45
Irmãos e Companhia Col. 370 livro 2 fls . 40 e
4-8-1812 - Liverpool 130
Col. 370 livro 1 fls . 123 Col. 423 livro 1 fls . 106
- 148

GREMOND , CHARLES GUCIT, MARIUS VICTOR


francês caixeiro francês negociante Pte .
1816 para a ilha de Bourbon
Col. 372 livro 1 - fls. 7 11 de fevereiro de 1820
Col. 423 livro 1 fls. 140
GRINE, THOMAS
ou
GREEN , THOMAS GUCLIER
inglês jardineiro francês alfaiate
17-2-1811 Londres 1817 ( ? )
Col. 370 -
livro 1 fls . 74 Col. 372 - livro 1 -
fls. 15v.
GRONDONA , JOSÉ ESTEVES
italiano cônsul da Sardenha GUEDET, MARTINHO
11-9-1822 – Parte p.a Campos
-
francês - Pte . p.a Campos
Col. 423 vol . 2 fls . 2 12 de maio de 1820
Col. 423 livro 1 fls. 161
GRONDOREO , GIUSEPPE
STEFANI
sardo – negociante GUEIT, M.
12 de março de 1818 francês comerciante
Col. 370 - livro 2 fls. 67 6-11-1819 Montevidéu
Col. 370 livro 2 fls. 145
GROS, LUÍS
francês
20-8-1820 Havre de Grace GUERIN , FRANCIEL
Col. 370 livro 2 fls. 188
- francês funileiro
1817
GROSSMAN, JOHN Col. 372 livro 1 fls. 15v.
а
inglês – Pte. p.a Liverpool
7 de agôsto de 1819
Col. 423 livro 1 fls. 102 GUERRA , DOMINGO
espanhol
GUARCH , AGUSTIN 11-9-1815
espanhol negociante Col. 370 livro 2 fls . 9
1-3-1812 Montevidéu
Col. 370 livro 1 - fls. 107
GUERRA, NICOLAO DE
GUARDIA , SALVADOR espanhol negociante
Santa Fé vive de suas lavou 28-4-1815 - Chile
ras 5-1-1822 – Pte. p.a Montevidéu
-

Veio de Santa Fé desertado em c) mulher, 2 filhos e 5 escra


1808 p.a São Pedro do Sul VOS
Col. 371 -fls . 80 Col. 370 livro 1 fls. 213
1814 1818 Col. 423 livro 1 fls. 334v.
149

GUERRER, JOSÉ MARIA GUESSI, CARLOS JOSÉ


tenente de infantaria de ligeiros italiano
graduado em capitão. Vai 6-6-1808 de Montevidéu
incorporar-se ao exército de Col. 370 livro 1 fls. 9v.
Espanha
13-1-1810 - Buenos Aires GUEVARA , PEDRO GONÇAL
Col. 370 livro 1 fls. 59 VES
espanhol
GUERRERO , ANTONIO DE 29-5-1819 Parte p.a Lima
SIMON Col. 423 vol. 1 fls. 90

espanhol — contador de correios GUIBERT, HERMONT


17-6-1817 Buenos Aires francês praticante de piloto
Col. 370 livro 2 fls. 45
11-1-1819 Pte . p.a França
Col. 423 vol . 1 fls. 59
GUERRERO, FRANCISCO
sargento do regimento de Lorca GUIBERT, PIERRE CELESTIN
12-11-1814 Rio Grande francês negociante
Col. 370 livro 1 - fls . 186v. 3-7-1819
16-9-1819 Pte. p.a Gênova
GUERRERO , FRANCISCO 7-3-1822 – Pte . p. o R. Grande
Col. 370 livro 2 fls. 126
argentino - capitão de artilha
Col. 372 livro 1 fls . 16
ria montada
Col. 370 - livro 1 fls. 150 Col. 423 livro 1 fls. 110 e
359v
Col. 386 livro 2 fls . 119v .

GUERRY, CARLOS JOSÉ GUIDO, TOMAS


,
italiano – negociante
espanhol vive de seus bens
27-10-1809 Buenos Aires 26-10-1811 Inglaterra
Col. 370 livro 1 fls. 55
Col. 370 livro 1 - fls . 97y .

GUERY, ALEXANDRE GUILBEAUX , FREDERICO


francês – professor de esgrima Dupe - negociante de fazendas
do Real Colégio dos Nobres
1 de novembro de 1819 1814 1818 — Veio p.a o Mara
nhão
Col. 370 livro 2 fls. 142v .
-

19-12-1821 Parte p.a o Ma.


ranhão
GUESNE , JOHN LE Col. 371 fls. 22v .
Col. 423 vol . 1 fls. 330v.
inglês negociante
15 de março de 1819 21-11 GUILBERT, M.
1821. Vai para o Prata francês -- negociante
Col. 370 livro 2 fls. 114
2 de setembro de 1817
Col. 386 livro 1 fls. 43v. Col. 370 - livro 2 fls. 53v ,
10
- 150

GUILHEIRA , MARCIAL GUILLOBEL , FRANÇOIS


Canárias lavrador AGUSTIN
Veio de Canárias em 1812 p.a francês maquinista e fiel da
S. Pedro do Sul com mulher e Casa da Moeda
1 filho 1811
Col. 371 fls . 60v. Col. 372 livro 1 fls. 12
1814 1818
GUINCHET
GUILHEIRO , MANOEL francês químico
Canárias lavrador 1817 ( ? ) Foi para São Paulo
Veio das Canárias em 1819 p.a Col. 372 livro 1 - fls . 15v.
S. Pedro do Sul
Col. 371 fls. 59v.
GUIONE, LUIZ
1814 1818
S. Malo sócio de uma quitan
da
GUILLANDE, JACQUES Acha - se no Maranhão
francês Pte . p.a Inhomirim Col. 371 fls. 57
28 de junho de 1821 1814 1818
Col. 423 livro 1 fls. 273

GUIRQUERTI, MANOEL LIS


GUILLANDE , JOACHIN
francês lavrador
QUES
uruguaio jornaleiro
2 de agosto de 1819
Col. 370 livro 2 fls. 129v . Veio de Montevidéu p.a S. Pedro
livro 1 do Sul em 1814
Col. 372 fls. 23v.
Col. 371 fls . 62v.
1814 -
1818
GUILLANT, PIERRE
francês barbeiro Proveio
GUISART, MIGUEL
do Cabo da Boa Esperança
1817 espanhol carpinteiro
Col. 372 livro 1 fls. 31 16-8-1814 Buenos Aires
Col. 370 livro 1 - fls . 177v.
GUILLERME, FREDERIC GUMMELL , DAVID
alemão
7-11-1818 p.a os Portos do Sul inglês negociante
21 de dezembro de 1819
Col. 423 vol . 1 - fls . 44v.
! Col. 370 livro 2 fls . 151v.

GUILLES, EMILE FELIX GUNMENDY, CASIMIRO DE


francês espanhol
31-1-1822 Pte . p.a Ilha Grande 5-7-1820 Montevidéu
Col. 423 vol . 1 - fls . 341 , Col. 370 livro 1 - fls. 124
-
151 -

GURRICHAGA, JOÃO BAPTIS GUTH , J.


TA
suíço - pintor
espanhol -
negociante 9-8-1820 Santa Catarina
4-2-1813 -- Montevidéu Col. 370 livro 2 fls. 183v.
Col. 370 livro 1 fls. 141
GUTIERRES, BARTOLOME
GUSMAN , PEDRO MONGE DE espanhol
espanhol 22-8-1821 Parte p.a Cadiz
16-12-1819 Pte. p.a Montevi Col. 423 vol . 1 fls. 289v .
déu
Col. 423 vol . 1 fls. 126 GUTIERRES, JOSEF JOA
QUIM
GUSMÃO, JOÃO ANTONIO DE espanhol
Tucuman jornaleiro 10-3-1815
Veio de Montevidéu em 1804 p.a Col. 370 livro 1 fls. 206
S. Pedro do Sul
Col. 371 fls . 54v.
GUTIERREZ, FRANCISCO
1814 1818
espanhol Parte p.a o Mara
nhão
GUSTAMANTE , ANTONIO
28 de junho de 1821
espanhol negociante Col. 423 livro 1 fls. 273v .
13-2-1811 Montevidéu
Col. 370 livro 1 - fls, 73v.
GUTIERREZ, MANUEL VI
CENTE
GUSTAVE, CHARLES
prussiano espanhol – negociante
31-7-1818 – Pte. p.a Índia 12 de dezembro de 1815
Col. 423 -
vol . 1 fls. 24 Procedência : Montevidéu, via
Rio Grande do Sul
GUTERRES, JOÃO FRANCIS. Col. 370 livro 2 fls. 19
CO
uruguaio vive de lavoura GUYOT, ABRAM HENRIQUE
Veio de Montevidéu em 1798 p. a Bondevillers
S. Pedro do Sul 20-9-1822 Parte p.a Resende
Col. 371 fls. 90v . Col. 423 vol . 2 fls. 2v .
1814 1818
GUYOT FRANÇOIS
GUTERRES, ROQUE
francês parte p.a Campos
Veio das Canárias em 1810 p.a 12 de julho de 1821
Rio Grande
Canárias agricultor
-
22-11-1821 Parte p.a Campos
Col. 423 livro 1 fls. 278
Col. 371 fls. 76v . e 78v .
e 322v.
1814 1818
152

H
HADAWAY, EDWARD HALKER , JAMES
inglês -- negociante inglês caixeiro
22-8-1818 31-10-1810 Inglaterra
Col. 370 livro 2 fls. 84. Col. 370 livro 1 - fls, 69

HADLEY, EDWARD HALL , CHARLES


inglês Parte p.a Londres inglês – negociante
2-6-1820 14-5-1808 do Cabo de Santa
Col. 423 livro 1 fls. 167v. Helena
Col. 370 livro 1 - fls . 7
HADDLEY, THOMAS
HALL, CHRISTOVÃO
inglês – negociante
Parte para Falmouth inglês
18-2-1819 25-5-1822 Despacha p.a Cam
Col. 423 livro 1 -
fls. 68v. pos 1 escravo
Col. 421 vol. 16 fls. 245v.
HAFORGER , PIERRE
HALL, JAMES STUART
.francês -
nobre músico da
Casa Real inglês — capitão de infantaria .
S. d . Deve passar-se para o Chile.
13-6-1820.
Col. 372 livro 1 fls. 30
3-7-1820 - Parte p.aа Valparaíso
Col. 370 livro 2 fls. 170v.
HAIR , THOMAS
Col. 423 vol . 1 fls . 174
inglês - negociante
16-6-1809 Buenos Aires HALL, JOHN
Col. 370 livro 1 fls. 43v. americano negociante
19-8-1811 Bahia
HALBACH , L. Col. 370 livro 1 fls. 90
alemão comerciante
22-12-1818
HALLE, JAMES
Col. 370 livro 2 fls. 108 . natural de Hamburgo nego
ciante
22-12-1818
HALBACH , LOUISE Col. 370 livro 2 fls. 107v.
alemão
22-12-1818 HALLE, SAMUEL
11-1-1819 Parte p.a B. Aires alemão Parte para a Ingla
c / seu irmão Francisco terra
Col. 370 livro 2
-
fls. 108v.
-
29-7-1819
Col. 423 livro 1 fls . 58v. Col. 423 livro 1 fls. 101
153

HALNAT, MARIA (Fr. ) HARDY , ROBERTO


missionário apostólico inglês tenente da marinha
-

12-6-1808 real
Col. 370 livro 1 fls. 10v. 20-12-1820 Parte p.aа Patagô
nia
HALTON , WILLIAM Col. 423 vol. 1 fls. 218v.
inglês Parte para Londres
22-11-1820 HARDY, THOMAS
Col. 423 livro 1 fls. 208v. inglês Parte para Londres
4-10-1821
HAMBLE, ESTEVÃO Col. 423 livro 1 fls . 302
inglês criado de Charles
Lutkin HARE, HARDER
Parte para Falmouth sueco
6-3-1820 16-4-1819 Parte p.a Suécia
Col. 423 livro 1 -
fls. 145 . Col. 423 vol. 1 fls. 79v.

HAMILTON FREDERICK HARGUSHIMER , WILLIAM


GUSTAVUS norte -americano tanoeiro
irlandês Parte p.aа Buenos 13-6-1819
Aires Col. 370 livro 2 fls . 121
19-1-1821
Col. 423 livro 1 fls . 229 HARLOT, ANTOINE LOUIS
francês mecânico
HANT, THOMAS 1816 .
inglês Col. 372 -
livro 1 fls. lv.
а
16-2-1822 Parte p.a Inglaterra HARMEGNIEL, ANTONIO
Col. 423 vol . 1 fls . 350v .
holandês Parte para a Bahia.
HARA, MARIA FRANCISCA 8-6-1821
Col. 423 livro 1 fls . 269v.
espanhola
а
9-3-1822 – Parte p.a o Peru c/ HARO,, FELIPE
1 criado e 1 escrava
Pôrto Real
Col. 423 vol. 1 - fls. 360v. а
18-2-1822 - Parte p.a Gibraltar
com 1 criado
HARDING , ELIZABETH Col. 423 vol . 1
-
fls. 351v.
inglêsa
3-3-1819 HARRINGTON , J. F.
Col. 370 livro 2 fls. 11lv . inglês - negociante
2-8-1820 Londres
HARDING , JOHN 8-7-1820 Parte p.a o Cabo da
inglês comerciante . Boa Esperança
3-3-1819 Col. 370 livro 2 fls . 181
Col. 370 livro 2 fls . 111v. Col. 423 - livro 1 fls. 181
- 154

HARRIS, WILLIAM HASK , SAMUEL


inglês – Parte para Pernambu americano
со 14-7-1818 Parte p.a Buenos
14-2-1821 Aires
Col. 423 livro 1 fls . 234v. Col. 423 vol. 1 fls. 20

HARTLEY, DIOGO HASTURRANTER , LAURENCE


inglês negociante francês Proveio de Ilha Bela
17-10-1811 -
Buenos Aires ( São Paulo ) e retornou à que
Col. 370 livro 1 fls . 95 la Província
1818
HARTMAN , JOSEPH Col. 372 livro 1 fls . 25v.
francês – negociante ( ourives )
11-2-1820. 7/3/1821 - Parte p. HATHARWAY, SETH
Minas Gerais americano
Col. 370 livro 2 fls. 158v. 8-10-1813 Santa Catarina
Col. 423 livro 1 fls . 242 Col. 370 livro 1 fls . 160v .

HARTY, JAMES HATHAWAY, ANDREW


inglês --- negociante norte -americano Parte p.a
15-11-1808 — Liverpool Amsterdam .
Col. 370 -
livro 1 fls . 25 2-6-1821
Col. 423 livro 1 fls. 269
HARVEY, JOHN
inglês – negociante HAUBY, SAMUEL
30-4-1819 norte - americano Parte p.
13-7-1819 Parte p.a Londres Baltimore.
23-2-1822 Parte p.a Campos 7-6-1819
Col. 370 livro 2 fls . 118 Col. 423 livro 1 - fls . 92v .
Col. 423 livro 1 fls. 98 e
354v. HAUDOT, NICOLAS JULIE
francês comerciante
HARWEY , WILLIAM 2-9-1819 Havre de Grace
inglês Col. 370 livro 2 fls. 135v .
23-2-1822 Parte p.a Campos
Col. 423 - vol . 1 fls . 355 HAUQYARD , JOHN
inglês - jardineiro.
HASENCLEVER, FRANZ 11-2-1820
alemão negociante. Col. 370 livro 2 fls. 159v,
5-10-1819 .
10-3-1820 Parte p.a Buenos HAUSKNECHT, ELIZABETH
Aires suica - Cantagalo
Col. 370 livro 2 fls. 138 23-10-1819
Col. 423 livro 1 fls . 147 Col. 370 livro 2 fls . 141v.
155

HAUSKNECHT, FREDERICK HEARN , DIOGO


suíço. inglês -- negociante
Cantagalo 23-10-1819 16-3-1818 - Liverpool
Col. 370 livro 2 fls. 141v. Col. 370 livro 2 fls . 67v.

HAVERLH , ADAM HEARN , JOHN


inglês negociante. 15-12-1820 irlandês — negociante
Col. 423 livro 1 fls. 217 . 14-3-1809 Bahia
Col. 370 livro 1 fls. 34v .
HAVRIS, HANNAH
inglêsa Parte para Buenos HEDBERG, CARLOS GUSTA
Aires VO
2-6-1820 sueco -
diretor da Fábrica do
Col. 423 livro 1 fls. 166v .
Ipanema
1810 Veio da Suécia por
HAWLEY, SAMUEL Londres
americano Col. 421 vol. 15 fls. 246v.
29-10-1818 Parte p.a o Rio da
Prata
HEFTY, OSWALD
Col. 423 vol . 1 fls. 4lv.
17-4-1819
suiço - negociante.
6-7-1816
Col. 370 livro 2 fls . 115
Procedência : não indica
Col. 370 livro 2 fls . 32 .
HAY, THOMAS
2-5-1818 Vai p.a França
inglês - caixeiro. Col. 423 vol . 1 fls. 4v.
Parte para Buenos Aires.
18-4-1821
HEGER .
Col. 423 livro 1 fls . 254v .
francês negociante.
HAYNE, THOMAS 1/2/1818
Col. 370
inglês – Parte para Montevidéu Livro 2 fls . 65
9-2-1821
Col. 423 livro 1 fls . 233v .
HEGGEN , JOHN
HDINA inglês
Veio para Pernambuco 17-4-1821 - Parte p.a Liverpool
Col. 371 fls . 40 Col. 423 -
vol . 1 fls . 253v.
1814 1818
HELOISE
HEARD , AGOSTINHO francesa Parte para o Havre.
americano Viúva .
6-12-1813 Bahia 24-3-1821
Col. 370 livro 1 fls . 164 Col. 423 livro 1 fls . 248
156

HENARD , FRANCKLIN HERAS, BARTOLOMEU MA


francês Parte para Vila Rica. RIA DE ( Bispo )
23-3-1821 . espanhol
Col. 423 -
livro 1 fls. 246v. 15-3-1822 Parte p.a Lisboa
Col. 423 vol. 1 - fls. 364v.
HENDERSON , JAMES
inglês - Partiu p.a a Inglaterra. HERBET, SERAPHINE
11-11-1819 francesa
Col. 423 livro 1 fls. 121v. -

9-11-1821 Parte p.a Lima


Col. 423 vol. 1 fls. 317
HENNING, JOHANN PHILIP
alemão marceneiro. HERCHY, JEAN
9-10-1819
suíço - Parte para Bacaxá (Ca
Col. 370 livro 2 fls. 139v. bo Frio )
14-3-1820
HENRIQUE Col. 423 livro 1 fls . 149v .
inglês
Foi p.a Maranhão HERET, ROBERT FRÉDERIC
Col. 371 fls . 40 francês comerciante.
1816
HENRIQUE, F.ºs Col. 372 livro 1 fls . 33
Veio p . Pernambuco
Col. 371 fls. 18v. HERETORD, DOMINIQUE
francêsjardineiro
HENRIQUES, JOSÉ 2-2-1817
espanhol - contador do Hospi Col. 372 livro 1 fls. 9
tal Real
8-2-1815 Montevidéu HERMAN , PEDRO
5-2-1822 Parte p.a Cadiz
livro 1 fls. 201
espanhol criado de Vicente
Col. 370
Fernandes
Col. 423 livro 1 fls . 341v .
29-5-1809 Buenos Aires
Col. 370 livro 1 fls. 43
HENRIQUES , LOPO JOAQUIM
DE ALMEIDA
1
HERMY, J. L.
português sargento-mor de
infantaria alemão comerciante
29-11-1811 Lisboa 23-2-1820 — Antuérpia
Col. 370 - livro 1 fls . 101 Col. 370 livro 2 - fls . 160

HEOMLER , ZACARIAS HERNANDES, EUGENIO


alemão Parte para Vila Rica
-
espanhol negociante
25-9-1821 25-2-1818 Cadiz
Col. 423 livro 1 fls. 300 Col. 370 livro 2 fls. 66v.
157

HERNANDEZ, ANTONIO HERRERA, NICOLAS


Canáriasnegociante uruguaio advogado
7-11-1815 28-7-1815 Buenos Aires
Col. 370 livro 2 -
fls. 12 Col. 370 livro 1 fls. 229v.

HERNANDEZ, JUAN JOSÉ HERRERO, BERNARDINO


espanhol – negociante espanhol
9-10-1820 -
Montevidéu
25-2-1818 Cadiz
Col. 370 livro 2 fls. 66v. Col. 370 livro 2 fls. 191
22/8/1821 Vai p.a Cadiz
Col. 423 vol. 1 fls. 289v.
HERNANDEZ, MARTIN
argentino HESTERBERG , CHARLES
8-7-1818 Buenos Aires LEOPOLD
Col. 370 livro 2 fls . 77 holandês - Parte p.a Buenos
Aires
HEROGUELE , CHARLES 22-3-1820
francês Parte para Parati Col. 423 livro 1 fls . 153
13-5-1820
livro 1 fls . 147v.
HEYMAN , JOHN
Col. 423
inglês negociante Parte
HERRERA , ANDRÉ para Lima .
espanhol 1/3/1821
Col. 423 livro 1 fls . 240v.
10-12-1821 Parte p.aa Montevi.
déu
HEYNS HENDRICK MARTI
Col. 423 vol. 1 fls . 327v . NUS
holandês -
Parte para Amster
HERRERA, DIEGO (D. ) dam .
espanhol tenente -coron e
15-7-1819
Comandante de Usares Casa Col. 423 livro 1 fls . 99v.
dores
2-8-1811 Rio Grande HIDALGO, MARIANO
Col. 370 livro 1 fls . 86v. uruguaio sapateiro
Veio de Montevidéu em 1814
HERRERA, MANOEL para Recife
espanhol Col. 371 fls. 58v .
16-5-1821 Parte p.a Lisboa
Col. 423 vol . 1 fls. 263 YHIDALGO, PEDRO DIAS
espanhol
HERRERA, MANOEL 6-11-1821 Parte p.a Cadiz com
furuguaio sua mulher, 4 filhos e 3 cria
24-11-1811 Cadiz dos
Col. 370 livro 1 fls. 100 Col. 423 vol. 1 fls. 315
158

HIGGINSON , CHARLES HINDRICKS, CHARLES


inglês negociante alemão comerciante
8-4-1809 Montevidéu 15-10-1818
Col. 370 livro 1 fls. 36v. Col. 370 livro 2 fls. 93

HIJACITLE , PIERRE HINGSBUARY, ELIPHALET


francês - Parte para a França . norte -americano Parte para
30-9-1818
os Estados Unidos .
Col. 423 livro 1 fls. 34v. 5-11-1818
Col. 423 livro 1 fls . 43v .
HILARIO , FRANCISCO 1
francês
а
HIRIART, JEAN
20-12-1821 Parte p.a Cabo
Frio francês caixeiro . Filho de
7-3-1822 Parte p.a Ilha espanhóis.
1817
Grande
Col. 423 vol . 1 fls. 331 e Col. 372 livro 1 fls . 20
359v.
Col. 386 vol. 1 fls . 90v. HIRIGOYEN , MARTIN
Col. 386 -
vol. 2 fls. 119v. francês
14-11-1821 Parte p.a Montevi
HILER , PEDRO déu
uruguaio carpinteiro Col. 423 vol . 1 fls . 318v .
Veio de Montevidéu em 1816 p.a
S. Pedro do Sul HISKETH , ROBERTO
Col. 371 fls . 70 Veio p.a o Maranhão com uma
companhia inglêsa.
HILL, ROBERT Col. 371 -
fls. 78
inglês negociante Parte
para Londres HOBSON, JOSEPH
11-12-1820 15-6-1812
Col. 423 livro 1 fls . 214 Col. 370 livro 1 fls. 118

HILLYAR, MARIA HODGE, JOHN L.


inglêsa Parte para o Cabo da americano - comerciante 1
Boa Esperança. Criada de 1817 Marselha
T. F. Harrington Col. 422 vol . 4 fls. 121
8-8-1820
Col. 423 livro 1 fls . 181 HODGSON , WILLIAM
inglês negociante
HIMONET, JACINTHE 18-4- 1809 Montevidéu
francês -
comerciante. 4-8-1812 Liverpool
1817 . Col. 370 livro 1 fls. 37v .
Col. 372 livro 1 fls. 19v. e 123
159 -

HODSON , GUILHERME HEN HOLM , ELIAS


RIQUE sueco náufrago
inglês - Parte para Liverpool. 2-6-1818 Cabo Frio
12-8-1820 19-5-1819 Parte p.:a Vila Rica
Col. 423 livro 1 fls . 183 9-11-1821 Parte p.& Minas
Gerais
HOE , PEDRO Col. 370 · livro 2 fls . 63v.
dinamarquês pilôto Col. 423 livro 1 fls . 85 e
7-1-1820 · Parte p.a Dinamarca 304v .
Col. 423 vol . 1 fls. 128v.
HOLM, NEI THOMPSON
HOETTERHOFF, MATHIAS alemão Parte para Santos
alemão negociante. Parte 14-8-1818
para Buenos Aires . Col. 423 livro 2 fls . 26.
10-1-1820
Col. 423 livro 1 fls. 129v . HOLME, JOSEPH
inglês comerciante. Parte
HOFFERMAN , JOHN para a Inglaterra.
inglês 4-1-1820
10-1-1822 Parte p.a Filadélfia Col. 423 livro 1 fls . 128
Col. 423 vol. 1 -
fls. 336
HOLMES, JOHN
HOGENDORP, CONDE DE inglês – negociante
-

francês - nobre e agricultor. 2-12-1812 - Liverpool


Col. 372 -
livro 1 - fls . 17 Col. 370 livro 1 - fls . 135

HOHN , ELIAS HOLTING, ANGELO


Cunbriethom naturalista alemão - negociante
а
1817- Suécia 24-12-1822 - Parte p.a Campos
-

Col. 421 vol . 15 fls . 222v . Col. 423 vol . 2 fls . 3v.

HOLBRORH , JOZE HOOG, WILLIAM


linglês inglês – mecânico.
Acha-se em S. Pedro do Sul a ne 13-6-1819
gócios Col. 370 livro 2 — fls. 121
Col. 371 fls . 89
HORMAN, CARLOS
HOLDEN, HENRY sueco vem trabalhar em fá
norte - americano Parte para brica de ferros
Isle de France 26-12-1814 - S. João de Ipane
19-12-1818 ma

Col. 423 — livro 1 fls . 56. Col. 370 livro 1 fls . 196
-- 160

HORNOT, ARISTIDE ANTO HOWELL, THOMAS


NIO
inglês – carpinteiro
francês 8-3-1819
26-11-1821 Parte p.a Lima Col. 370 livro 2 fls. 112v.
Col. 423 vol . 1 fls. 323

HORNUS, JOACHIM LEO HOWSON , WILLIAM


NARD \inglês negociante
inglês 14-5-1809 Montevidéu
Col. 370 livro 1 - fls . 39
22-10-1821 Parte p.a Monte
vidéu
Col. 423 vol. 1 fls. 312 HRY, ESTHER
inglêsa Parte para a Ingla
HOROS, AMBROSIO DE LOS terra com seu filho de 4 anos
espanhol de idade, Henry Ivry.
4-12-1820 Parte p.a Lima 8-4-1821
Col. 423 vol . 1 fls. 212v. Col. 423 livro 1 fls . 254
HUBERT, LOUIS
HORTÃO, PEDRO comerciante.
francês
espanhol 11-2-1820
Veio da América Espanhola em Col. 370 livro 2 fls. 159
1817 p.a S. Paulo .
Col. 371 fls. 69
HUDDELL, BRANTHSON
HORTAS, PAULO norte -americano Parte pa
espanhol Filadélfia.
4-9-1819 Parte p.a Nantes 30-8-1819
Col. 423 vol . 1 fls . 108v. Col. 423 livro 1 - fls. 106v.

HORTENREUTER, LAURENT HUELIN , GUILLERMO


francês - Parte para São Paulo . espanhol negociante. Trou
15-2-1819
xe mulher e 1 menino de 1
Col. 423 livro 1 fls . 67 ano .

HOTTING, ENGELBERT 22-7-1811 Gibraltar


16-11-1814 Rio da Prata
alemão Destina -se a São Paulo
Col. 370 livro 1 fls. 85v.
11-7-1818
e 187
Col. 423 livro 1 fls. 19v .

HOVEL, JOHN SAMUEL HUERTAS, MANOEL GATO


inglês espanhol
17-6-1817 Londres 22-8-1821 Parte p.8 Cadiz
Col. 370 livro 2 - fls . 44v . Col. 423 vol . 1 fls. 292
161

HUGET, JOÃO HURTADO, ANTONIO DIAS


espanhol negociante espanhol
12-9-1814 Catalunha 6-11-1821 -
Parte para Cadiz
Col. 370 -
livro 1 fls. 178v. Col. 423 vol. 1 - fls. 315v.

HUGET, PEDRO HURTADO, FELIPE


espanhol espanhol – negociante
12-9-1814 Catalunha 21-12-1813 Buenos Aires
Col. 370 livro 1 fls . 178v. Col. 370 livro 1 fls . 164v.
.

HUGON , JOÃO BAPTISTA HUTCHINSON , JAMES


francês professor de francês inglês - negociante.
24-9-1810 2-8-1817
Col. 370 livro 1 fls. 68 Procedência : Cidade do Cabo
Col. 370 livro 2 fls. 49v. -

HULONER
inglês HUTTGREU, LOURENÇO
Veio de Liverpool em 9/2/1819 Calmer artífice e mestre car
p.a Pernambuco pinteiro
Col. 371 - fls. 40 Veio de Calmer em 1811 p.a So
rocaba
HUNT, THOMAS B. Col. 371 fls. 56v.
inglês – caixeiro
S
Parte p.a
Liverpool. HUTZ, CARLOS GUILHERME
20-6-1819 . 13-7-1821 alemão comerciante.
Col. 423 livro 1 fls . 96 e 16-10-1818
278 23-10-1818 Parte para Prús
sia
HUNTTY , WILLIAM Col. 370 -
livro 2 fls . 94v.
inglês - marinheiro Col. 423 livro 1 fls. 40
24-1-1820 Parte para São
Paulo HUYCK , GERARDUS
Col. 423 vol . 1 fls. 134v. norte -americano Parte para
Filadélfia
HUPEDEN , FREDERICO 16-9-1819
LUDWIG Col. 423 livro 1 fls. 110v.
alemão - natural de Hamburgo .
Negociante. HY, JOHN
9-10-1819 inglês - Parte para a Inglater
9-5-1822 Parte p.a Hamburgo ra
Col. 370 livro 1 fls. 138v. 2-1-1819
Col. 386 vol . 2 fls. 239v. Col. 423 livro 1 fls . 57v.
- 162

HYACENTHE, MELANIE HYALOPE, ROBERTO


francesa Parte para o Havre Duntrest negociante
12-3-1821 Veio em 1817 p. Recife
Col. 423 -
livro 1 - f. 243v. 26-7-1820 Parte p.a Pernam
buco
Col. 371 fls. 76
Col. 423 livro 1 fls . 178v.

а
IBANES, AMBROSIO 7-6-1820 Pte. p.a Montevidéu
1-10-1821 Pte . p.a Manilha e
espanhol
15-3-1822 Pte . p.a Califórnia Macau
Col. 423 -
vol . 1 fls . 364 Col. 370 livro 2 fls. 158
Col. 423 vol . 1 fls . 168v .
IBANEZ, FRANCISCO e 300v.
espanhol tenente do exército IGLESIAS, ANDRES BASQUES
de S. M. C.
5-7-1820 Montevidéu. Trou
espanhol -- fugido da revolução
de Montevidéu
xe sua mulher e 3 filhos
Col. 370 livro 2 – fls. 172v. 22-3-1815 – Montevidéu
Vol. 370 livro 1 - fls. 207
IBAÑEZ, PEDRO
IGNACIA MARIA (mulher de
espanhol militar
Julião Beranger )
11-11-1814 Rio Grande Nantes
Col. 370 livro 1 fls . 184v.
Veio em 1816 p.8 Recife
ICASA , MANUEL Col. 371 fls. 47v.
а 1814 1818
espanhol Pte. p.a Cadiz
16 de outubro de 1821 IGNACIO , JOÃO
Col. 423 livro 1 fls. 307 uruguaio - peão
Veio de Montevidéu em 1817 p.a
IDUARTE , MANOEL DINIZ S. Pedro do Sul
paraguaio - vive de seus jornais Col. 371 fls . 52
а
Veio de Córdova p.a Rio Grande 1814 1818
Col. 371 fls. 66v.
1814 1818
IGNIZ , JOÃO
espanhol – vive de lavouras
IGARAVIDE, JOSÉ ANTONIO Veio de Maldonado em 1798 p.a
DE S. Pedro do Sul
espanhol -- negociante Col. 371 fls. 87
9-2-1820 1814 1818
163 -

IGREJA , JOSÉ INCHAUSTI, JUAN BAUPTIS


Torel alfaiate TA DE
Veio de Montevidéu em 1816 p . a espanhol comerciante
S. Pedro do Sul com s/ mu 8-12-1817 Veio da França.
lher e 2 filhos Vai p.a Montevidéu
Col. 371 fls. 54v. Col. 370 livro 2 fls. 60
1814 1818
INGLADA , JUAN
espanhol
ILHA, JAIME 1-9-1819 Pte. p.a Gibraltar
espanhol - capitão de milícias Col. 423 vol. 1 fls . 108
no Uruguai
9 de julho de 1816 INGLIO, GEORGE
Col. 370 livro 2 fls . 33v. inglês – Pte. p.a Liverpool
19 de fevereiro de 1821
Col. 423 livro 1 fls. 237v.
ILHA , MIGUEL
espanhol – natural da Galiza,
negociante INGRAN , JAMES
15 de novembro de 1815 inglês negociante
5-11-1808 Londres
Procedência : Rio Grande do
Sul
14-11-1821 – Pte. p.2 Valparaí
so com George Buchanam
Col. 370 — livro 2 fls . 15v . а
28-8-1821 Pte. p.a Buenos
Aires
ILLAS, FRANCISCO BARNES I Col. 370 livro 1 -fls. 22
espanhol negociante Col. 423 -
vol . 1 fls . 294 e
2-10-1812 Montevidéu 318
Col. 370 livro 1 fls . 128 INGRES, JOSE
i francês negociante
ILLESCAS, MARIA DE LAS 22-3-1820 -

Pte. p.a Campos


MERCEDES JARA 15-7-1820 Pte. p.aа Campos
а
espanhol 5-3-1821 Pte. p.a E. Santo
2-8-1821 Pte. p.a E. Santo
27-8-1821 Pte . p.a o Chile com 6-11-1821 Pte p.aа E. Santo
1 criada e 1 escravo
Col. 423 livro 1 fls. 153,
Col. 423 vol . 1 - fls . 287v.
175, 241v. , 282v. e 315
INUNZIAGO , EUGENIO DE
INCHAURREGUI, MANUEL argentino negociante
DE 5-5-1810 Buenos Aires
espanhol – negociante 24-10-1810 B. Aires
21-12-1813 Buenos Aires Col. 370 livro 1 - fls. 63v. e
Col. 370 livro 1 - fls. 164
-
68v .
- 164

IRAOLA , NICOLAS IRIARTE , MANOEL


espanhol Pte. p.a a Espanha espanhol
5 de março de 1819 20-12-1821 Pte . p.a Lisboa
Col. 423 livro 1 - fls. 72 Col. 423 vol . 1 fls. 330v.

IRIGOYEN, MATIAS ( D. )
IRARDMAS, SAMUEL argentino capitão da armada
-

Liverpool - negociante de S. M. C.
Veio em 1814 p.a Recife 10-7-1811 - Inglaterra
Col. 371 fls . 79 Col. 370 livro 1 - fls . 84
1814 1818
ISAAC, MARTIN
IRIARTE , ANTONIO
ſinglês comerciante
8 de março de 1819
espanhol tenente de infanta Col. 370 -
livro 2 fls . 113
ria no Uruguai
Procedencia : Buenos Aires
ITURRIAGA , JOSÉ
Col. 370 livro 2 — fls. 27
espanhol
14-3-1822 Pte. p.a Montevidéu
IRIARTE, JOSÉ Col. 423 vol . 1 fls . 362v.
espanhol — cadete
9-10-1820 Montevidéu ITURRIBARIA , LUIZ
Col. 370 livro 2 - fls . 192v . espanhol negociante
14-2-1821 Pte. p.a Espanha
Col. 423 vol . 1 fls. 234
IRIARTE , JUAN
espanhol capitão de artilha IZOUARD , ANTONIO
ria de Montevidéu francês negociante
18-7-1815 Buenos Aires 31-12-1819 Marselha
Col. 370 livro 1 fls . 225. Col. 370 livro 2 fls . 153

JACINTHO, ROQUE JACKSON, GUILHERME TO


paraguaio MAS
Veio do Paraguai p.a S. Pedro inglês negociante
do Sul em 1817 8-1-1812 Buenos Aires
Col. 370 livro 1 fls. 104v .
Col. 371 – fls. 77v.
1818
JACKSON , JOÃO THOMAS
1814
inglês pardo - Parte p.a São
Paulo
165

30 de maio de 1820 JACTA, GUSTAVE


Col. 423 livro 1 fls . 166 francês negociante
13-10-1818
а
JACKSON, JOHN 23-3-1820 Pte . p.a o Rio Gran
de
inglês companhia inglêsa de
10-7-1820 Rio Grande
volantins .
21 de novembro de 1818 Col. 370 livro 2 fls . 92v.
Col. 370 livro 2 fls . 98v , Col. 423 livro 1 fls. 142
Col. 423 livro 2 fls. 177v.

JACKSON , MATHUS JALLASSON , L.


inglês – carpinteiro Pte . p.a
francês - negociante
Buenos Aires
2 de setembro de 1817
11 de feveireiro de 1819 Col. 370 livro 2 fls . 51
Col. 423 -
livro 1 fls . 65
Parte com sua mulher Ane e
JAMUSON , ANDREW
1 criado John Jacques e 3
aprendizes inglês
7-1-1822 Parte p.a Liverpool
Col. 423 vol . 1 fls . 335
JACKSON, WILLIAM
inglês Parte p.a a Ilha Grande JAN, ANDRÉ GEORGE
1.º de fevereiro de 1821 .francêscozinheiro
Col. 423 livro 1 fls . 231v. 8 de abril de 1816
Procedência : não indica
Col. 370 livro 2 fls . 27 v.
JACQUES, GUTH
suíço pintor Parte p.a JAN , CAMILE CHARLES AU
Montevidéu GUST
12 de agosto de 1820 francês — negociante
Col. 423 lviro 1 fls . 182v .
-
9 de dezembro de 1819
Col. 370 livro 2 fls. 149v.
JACQUES, HENRY
norte - americano Pte . JAN, CAMILLE
p.a
Buenos Aires francês Parte p.:a Ubatuba
21-11-1819 9 de fevereiro de 1821
3 de agosto de 1819
Col. 423 livro 1 fls. 234
Col. 423 livro 1 fls . 106
Col. 370 livro 2 fls . 148
JAN, EMILE
francês negociante
JACQUES, LOUIS JEAN 9 de deze mbro de 1819
francês negociante 3-4-1821 Pte. p.a Ubatuba
8 de fevereiro de 1820 Col. 370 -
livro 2 fls. 150
Col. 423 livro 1 fls . 138v. Col. 423 livro 1 fls. 250

11
166

JANE JAUREGUI, PETRONA


inglês – ourives espanhol
Veio em 1816 p.a Recife 25-10-1820 Pte . p. Montevi
Col. 371 fls. 48 déu
1814 1818 Col. 423 -
vol . 1 fls. 200v
Col. 422 vol . 2 fls . 376v.
JANNER , FELIX
francês náufrago JEAN , BAPTISTE
2 de agosto de 1820 natural de Martinica
Col. 370 livro 2 fls. 181 1816
Col. 372 livro 1 - fls. 18v.
JANVRIN , HENRY
inglês 16 anos de idade JEAN , BAPTISTE
25 de junho de 1819 francês ferreiro
Col. 370 livro 2 fls. 123 1816
1
Col. 372 livro 1 fls. 18
JAQUES, JOÃO
francês criado JEAN , BAPTISTE ANTOINE
Veio em 1818 p.aа Pernambuco francês
Col. 371 fls. 49 setembro de 1817
1814 1818 Col. 372 - livro 1 fls. 18

JAQUES, JOÃO GUILHERME JELL, ISAAC


francês médico inglês – negociante
¡Veio de Lilla Flande em 1774 6-2-1813 Liverpool
p.a S. Pedro do Sul Col. 370 livro 1 fls. 142
Col. 371 fls . 88
1814 1818 JEMIS
americano - prêto
JAURE, PAULO 15-1-1812 Ilha do Cabo Verde
uruguaio carpinteiro Col. 370 livro 1 fls. 105
Veio de Montevidéu em 1811 p.a
S. Pedro do Sul JENER , LOUIS CHARLES
Col. 371 fls. 70v. francês cordoeiro
1814 -
1818 1816
Col. 372 livro 1 fls. 24v .
JAUREGUI, MIGUEL DE
JENEZ
espanhol
30-9-1820 Pte. p.a Gibraltar francês marceneiro
com Manoel Duarte Garay 2 de setembro de 1817
Col. 423 vol . 1 fls. 193 Col. 370 - livro 2
-
fls. 53v.
167

JERI JIMENS, LEON MATIAS


americano prêto espanhol
15-1-1812 Ilha do Cabo Verde 1-12-1820 Parte p.a Gibraltar
-

Col. 370 livro 1 fls . 105 Col. 423 vol. 1 fls. 211v.

JERONIMO, MIGUEL JOÃO ( Prêto )


uruguaio lombilheiro francês
а
Veio do Uruguai em 1809 p.a 1810 Caiena
S. Pedro do Sul Col. 372 fls . 19v.
Col. 371 fls. 62v.
1814 1818 JOÃO GUILHERME
1
inglês – Pte. p.a Campos
JEWELL, DAVID 21 de setembro de 1819
americano -
oficial de marinha Col. 423 livro 1 fls. 112
28-7-1815 Buenos Aires
Col. 370 - livro 1 fls . 228v.
JOÃO IGNACIO
espanhol
&
JHNS, HENRIQUE JOAQUIM Veio de Montevidéu em 1816 p.&
sneco - Pte . p.a a França S. Pedro do Sul
1.0 de abril de 1819 Col. 371 fls. 90v.
Col. 423 livro 1 fls. 77v. 1814 1818

JHONSON , JAMES DUNCAN JOÃO JOZE


Singlês comerciante paraguaio jornaleiro
3-6-1815 Londres Acha-se em S. Pedro do Sul
Col. 370 livro 1 fls . 218v. Col. 371 -
fls. 90 e 90v .
1814 1818

JIMENES, JOSEF
espanhol - capitão do regimen JOÃO DE TAL
to Arueira irlandês lavrador
2-6-1820 Buenos Aires Veio de Montevidéu em 1810 p.&
22-7-1820 Pte . p.a Gibraltar S. Pedro do Sul
Col. 370 -
livro 2 fls. 169 Col. 371 fls. 51v.
Col. 423 livro 1 fls . 177v. 1814 1818

JIMENES, JUAN JOHANNES, JOHN


alemão Provém de Pernam
espanhol
9-11-1821 Parte p.a Cadiz buco
Col. 423 vol . 1 fls . 316 3 de dezembro de 1818
Col. 386 vol . 1 fls . 15 Col. 370 — livro 2
-
fls. 104
- 168

JOHN, CHRISTIAN DIEDE 13-5-1820 Pte. p.8 Espírito


RICK Santo
dinamarquês Parte p.a São 10-10-1821 - Pte . p.a Inglaterra
Paulo Col. 423 vol . 1 fls. 146v .,
18 de setembro de 1819 147 e 304v.
11 de novembro de 1819 Pte .
p.aа Hamburgo JOLY, FRANÇOISE
Col. 423 -- livro 1 -
fls. 115v e francesa Pte. p.a Campos
121
2 de agosto de 1821
Col. 423 livro 1 -
fls. 233
JOHNIN , GABRIEL (MOTA
TO )
JOLY, MARIANNE
inglês francesa casada com cidadão
Veio para o Maranhão
Col. 371 fls. 30v. português
1815
1814 1818
Col. 372 livro 1 fls. 27

JOHNSON , ABEL
norte -americano -
Parte pa JONCHWNON , JAMES
Montevidéu inglês
6 de fevereiro de 1821 14-2-1822 Parte p.a Gibraltar
Col. 423 livro 1 fls. 233v. Col. 423 vol . 1 - fls. 348

JOHNSON , BENJAMIN F. JONES, ELISA


norte-americano Parte p.a Fi inglesa -
Pte . p.a Liverpool
ladélfia 3 de abril de 1819
6 de agosto de 1819 Col. 423 livro 1 fls . 78v.
Col. 423 livro 1 fls. 102

JONES, FREDERICK
JOHNSON, SALLY
inglês - Pte. p.a Londres
inglês Pte. p.a a Bahia 8 de julho de 1818
2 de outubro de 1821 Col. 423 livro 1 fls . 19v.
Col. 423 livro 1 -
fls . 301

JOHNSTON , DIOGO JONES, HENRY


inglês negociante
- inglês negociante
18-5-1812 Pernambuco 9-7-1809 Londres
Col. 370 livro 1 fls. 116 Col. 370 livro 1 fls. 16

JOHNSTON , GUILHERME JONES, HENRY L.


inglês inglês – negociante
11-3-1820 Pte. p.a Minas 11-4-1811 Buenos Aires
Gerais Col. 370 livro 1 - fls . 77v.
169 -

JONES, HENRIQUE LIBANO JORDEN , FRANCISCO


inglês negociante inglês
16-6-1809 Buenos Aires 9-2-1822 Parte p. Linia
Col. 370 -
livro 1 fls . 43v. Col. 423 -
- vol . 1 fls. 343v.

JONES, JOÃO JORGE, JOÃO


inglês alemão fábrica de ferro
Despacha para o Rio Grande 1 Veio do Rio de Janeiro em
escravo 1808 p.a Vila Rica
15-4-1818 Col. 371 fls. 45v.
-

Col. 422 vol . 1 fls. 150 1814 1818

JONES, JOHN C. JORGE, JOÃO MIGUEL


norte -americano negociante francês
15 de dezembro de 1820 21-3-1822 Parte p.a Minas
Col. 423 livro 1 fls. 215v. com 2 pessoas
Col. 386 vol . 2 fls. 143v.

JONES, LOUIS CHARLES


francês Parte para Minas JORGE, RICARDO
Gerais Normandia arenador
19 de janeiro de 1821 Veio p.a o Maranhão
Col. 423 livro 1 fls . 226 Col. 371 fls . 78
1814 1818
JONES, R. E.
inglês ministro eclesiástico JOSÉ, ANTONIO
da Inglaterra Traz sua espanhol
mulher, 1 outra mulher , 1 5-9-1818 Parte p.a Lisboa com
criada e 1 criado de nome D. Miguel Equiaga
John Horbet Col. 423 — vol . 1 — fls. 30
3-8-1812 – Inglaterra
Col. 370 livro 1 fls. 122v. JOSÉ, ESTEVÃO
Boston loja de armeiro
JONES, WILLIAM Reside na Vila de Cachoeira
inglês negociante Col. 371 -
fls . 7
5-11-1808 Londres 1814 1818
Col. 370 livro 1 fls. 22v.
JOSÉ, HENRIQUE
JONES, WILLIAM FRANCIS holandês vive de roçar
CO
Foi p.a a Vila de Santa Cata
inglês – Parte p.a Amsterdam rina
21 de agosto de 1820 Col. 371 fls. 40
Col. 423 livro 1 fls . 184v. 1814 1818
170

JOSÉ, JOÃO JOURDAIN , JEAN FRANÇOIS


espanhol negociante PASCAL
24-9-1808 Buenos Aires francês – professor
Col. 370 livro 1 fls. 18
-
23 de abril de 1816
Procedência :: Bahia
JOSÉ, JUAN Col. 370 livro 2 fls . 28 .

argentino Col. 372 — livro 1 - fls. 18


13-10-1814 Buenos Aires
Col. 370 livro 1 -
fls. 182v. JOUSSELANDIERE, VIGNE
RON DE ( Mm )
JOSEPH , ANTOINE JEAN francês -
negociante
9-12-1819
francês caixeiro &

1816 15-3-1820 Pte. p.& Ubatuba


Col. 372 livro 1 fls . 1 5-8-1822
-

Pte. p.aа Ubatuba c/


13 escravos
Col. 370 livro 2 fls. 149
JOSEPH , JEAN MARIE Col. 423 livro 1 -
fls. 150
francês Col. 386 livro 2 fls. 386
15-4-1822 - Parte p.a França c/
sua mulher JOZE , JOÃO
Col. 386 vol. 2 fls . 187v, americano cozinheiro
1816 – Liverpool
JOUBERT, CLAUDE CARE Col. 422 vol . 4 fls. 121
francês músico
Maio de 1819 JOZE, JOÃO
Col. 372 livro 1 fls. 8 paraguaio vive de lavoura
Veio do Paraguai em 1804 p .
JOURDAIN , ANTOINE S. Pedro do Sul
Col. 371 fls . 89
francês — corretor de alfândega 1814 1818
1815
Col. 372 -
livro 1 fls. 2v. JOZE, THOMAS
paraguaio — peão
JOURDAIN , ANTOINE MARIE Vem do Paraguai em 1790 p .*
francês administrador da S. Pedro do Sul
colônia suíça Col. 371 fls. 84
2-1-1820 1814 1818
21-3-1820 Pte. p.a S. Paulo
14-6-1820 Pte. p.aа S. Paulo JOZE , FRANCISCO
1-12-1820 Pte. p.a S. Paulo argentino - lavoura
Col. 370 livro 2 fls. 154v. Veio de Buenos Aires p.a S.
e 171 Pedro do Sul
Col. 423 livro 1 fls. 151 Col. 371 fls. 90v.
e 211v. 1814 1818
171

JUDIO , FRANCISCO GABRIEL JUNIO


uruguaio — peão americano pescador
Veio de Montevidéu em 1813 p.a Vai desta Côrte p.& a Vila de
o Rio Grande Pôrto Seguro
Col. 371 fls. 22v. Col. 371 fls. 47
1814 -
1818 1814 1818

JUGLAR , FRANCISCO JUPPER, WILLIAM DURITH


francês inglês
6-4-1822 Parte p.a Buenos 21-11-1821 Parte p. Monte.
Aires vidéu
Col. 386 -
vol. 2 fls . 172v Col. 423 vol. 1 fls. 320v.
Col. 386 vol. 1 fls. 43v.
JULI
americano pescador JUSTIN
Vai desta Côrte p.a Vila de Pôr francês — negociante
to Seguro 3 de julho de 1819
Col. 371 fls. 47 Col. 370 livro 2 fls . 123v.
1814 -
1818

JULIE ANNE ALEXANDRA JUSTO , LUÍS


francesa ( ! ) modista Parte espanhol -
natural da Galiza
caixeiro
para Pernambuco 2 de maio
17 de fevereiro de 1818
de 1821
Col. 370 – livro 2 fls. 66v.
Col. 423 livro 1 fls. 258 .

JULIO , NICOLAU JUSTO FRANCISCO


francês negociante espanhol
Veio de Havre de Grace em 12-3-1821 Assinou têrmo de
28-9-1818 p.a Recife bom viver
Col. 371 fls. 68v. Col. 410 — vol. 2 fls. 163
1814 1818
JUTEAU , AGUSTIN
JUMP , OLIVER francês mercador
inglês – negociante 10-1-1820 Pte. p.a S. Catarina
8 de abril de 1816 2-5-1820 Pte. p . s. Catarina
Col. 370 - livro 2 fls. 26v. 19-1-1821 Pte. p.& Desterro
21-3-1822 Pte. p.a S. Catarina
JUNCK , JOSEPH LYNE c/ 1 filha
inglês - Parte p.a Montevidéu Col. 423 livro 1 fls. 129v.,
18 de abril de 1823 160, 228v. e 368v.
Col. 423 livro 1 fls. 254 Col. 386 -
vol. 2 fls. 142v.
172

JUTEAU , NICOLAS DESIRÉ JYON, DOMINGOS


francês 16 anos de idade. espanhol tenente de infanta
Filho de Agustin Juteau. Pte. ria
p.a Santa Catarina 13-3-1819 Pte . p a. Montevidéu
10 de janeiro de 1820 Col. 423 vol . 1 - fls. 73
Col. 423 livro 1 fls. 129y .

KANLEY, JERONIMO KEENE, JOHN


irlandês inglês - Pte. p.a Valparaíso
18-6-1818 – Pte. p.a Havana 31 de julho de 1820
Col. 423 vol. 1 - fls . 14 Col. 423 livro 1 fls . 179

KAY , JOHN M. KEIDEL, GEORGE


inglês - Pte. p .a B. Aires prussiano criado
2 de setembro de 1820 9 de outubro de 1819
Col. 423 livro 1 fls. 187 Col. 370 livro 2 fls . 139v.

KEARS, JOHN KELLY, ANDREW


inglês Provém de Londres inglês lavrador
15 de dezembro de 1818 2-9-1818
Col. 370 — livro 2 fls . 106 15-9-1818 -
Parte p.a Campos
16-11-1819 -
Parte p.aа Campos
KEATING, JOHN 17-3-1821 Parte p.a Campos
inglês 31-8-1821 Parte p.a Bahia
Col. 370 livro 2 fls. 85
7-12-1811 Londres
Col. 370 livro 1 fls . 101v.
Col. 423 livro 1 fls. 31v .,
122v , 245 e 295

KED , GELHETA
KENT, JOHN
inglês
16-5-1820 Despacha p.a San inglês Parte p.a a Bahia
tos 6 escravos 20 de agôsto de 1819
Col. 422 vol . 2
Col. 423 livro 1 fls . 104v.
fls . 304v.

KEEN , JOHN RAUS KESSEN , JAMES


inglês caixeiro
16-1-1819 – Pte. p.aа B. Aires 4-7-1813
Col. 423 vol. 1 fls . 60 Col. 370 livro 1 - fls. 155
173

KEWERTHY, WILLIAM KOCK , HERMAN


Slochpte negociante dinamarquês tanoeiro
Veio em 1817 p.a Recife 18-1-1819 -
Suécia 24-5-1819
Col. 371 fls. 85 Col. 421 vol . 15 fls . 187
1814 1818 Col. 370 vol . 2 fls. 120

KIERULL , JOHN PEDRO KOHLEY , ABRAHAM AU


dinamarquês negociante GOST
20-8-1820 -
Kopenhag suíço
Col. 370 livro 2 fls. 179 4 de novembro de 1819
Col. 370 livro 2 fls. 144
KING , JOHN
inglês negociante
28-11-1818 Cadiz KORSTEN , JAN MAAS
a
19-12-1818 – Pte. p . B. Aires holandês
Col. 370 livro 2 fls. 103 12-10-1819 Veio de Amster.
Col. 423 livro 1 fls. 56 dam com sua mulher, 1 filho
e 2 filhas
KINNER, JOSEPH Col. 370 -
livro 2 fls . 140
norte-americano negociante
Parte p.a Nova York KOSTER, HENRIQUE
29 de outubro de 1819
Col. 423 livro 1 fls. 117
Liverpool negociante
Veio para Pernambuco em 1807
KIRBY , WALTER Col. 371 fls. 40
inglês tenente da Armada 1814 1818
7-4-1813 – Inglaterra
Col. 370 — livro 1 fls. 145v . KRAMER , ERNESTO
alemão -- conhecido do Ministro
KIRK, RICHARD de Estado, Antonio de Araujo
inglês engenheiro 10-9-1814 Caravelas
28 de agosto de 1820 Col. 370 livro 1 -
fls. 178
Col. 380 livro 2 fls. 187

KNEY , EDWARD PIN KRAUSE , JEAN CHRISTOPHE


norte-americano Pte . p.a os austríaco Pte . p.a Havana
Estados Unidos . 28 de abril de 1820
15 de dezembro de 1820 Col. 423 livro 1 fls. 160
Col. 423 livro 1 fls. 216

KNOUT, MARGARET KRENER , ANDREU


inglêsa Parte p.a Gibraltar inglês negociante
15 de maio de 1821 21-9-1818 Londres
Col. 423 livro 1 fls. 262 Col. 370 · livro 2 fls. 89
174

KRUSCHEVITZ , EDUARDO KUENZI, FERDINAND


alemão Parte p.a Macaé suico – negociante -- Reside na
-

9-7-1819 2-9-1819 colônia do Morro Queimado


9-9-1819 9-5-1820 5 de abril de 1820
Parte p.a Macaé Col. 370 livro 2 fls . 161v.
Col. 423 livro 1 fls. 98,
109v. e 160
Col. 370 livro 2 fls. 134v.

LABATUT, AMABLE LABIN , MIGUEL


francês confeiteiro . Vem de espanhol cadete (Vai servir
Nova York no exército de Cadiz )
6 de agosto de 1820 27-11-1809 Montevidéu
16-2-1821 Pte. p.a Montevidéu Col. 370 livro 1 - fls . 57
Col. 370 livro 2 fls. 182
Col. 423 livro 1 fls. 236
LABOAPE , JOSÉ DE
LABATUT, PEDRO Nantes -
negociante
francês
Veio em 1816 para Recife
29-1-1819 Montevidéu
Col. 371 fls. 47v.
16-4-1821 Pte . p.a Montevidéu 1814 -
1818
21-11-1821 Pte. p.a Montevi.
déu
26-11-1821 Pte. p.aа Montevi. LABORDA , JOSÉ
déu espanhol
Col. 370 livro 2 fls . 110 22-4-1820 Parte p.a Cadiz
Col. 423 livro 1 fls . 252 , Col. 423 - vol. 1 fls. 159
322v.
Col. 372 livro 1 fls. 31v.
Col. 386 -
livro 1 fls. 52y . LABROA , CHARLES ANTO
NIO
LABBÉ, NICOLAU genoves Pte . p.a Montevidéu
francês florista 27 de abril de 1821
10 de abril de 1820 Col. 423 livro 1 - fls. 256
-

Col. 370 livro 2 - fls . 165

L'ABÉE , CHARLES LABROSSE


francês francês negociante
9-12-1818 – Pte. p . Montevidéu
Pte . p.a 1817 ( ?)
Col. 423 vol. 1 fls. 53v. Col. 372 livro 1 fls . 25
175 -

LACARYO, GABRIEL LADNESTE , HIPPOLYTE


Nicarágua francês — negociante
23-7-1818 Pte. p.a Montevidéu maio de 1819
Col. 423 -
vol. 1 fls. 21v. Col. 372 livro 1 fls. 17

LACHE , GERARDO ESTEVE


Y
LAFERRERE, PIERRE
francês Pte. p.a Santos e São
espanhol coronel de artilha Paulo
ria 2 de outubro de 1820
16-8-1815 Col. 423 livro 1 fls. 194
Col. 370 livro 2 fls. 7

LACOMBE , LOURENÇO LAFONTAN, PEDRO


espanhol dançarino inglês
29 de janeiro de 1819 9-2-1819 Pte. p.a França
Col. 370 – livro 2 fls. 110v . Col, 423 vol. 1 -
fls. 64v .

LACOMBE , LUIZ LAFORGE, PEDRO


compositor de dança do Real
francês músico de Câmera de
Teatro de São João
S. M.
25 de fevereiro de 1819
Col. 423 livro 1 fls. 70v. Parte p.a Minas Gerais, onde
vai passar 4 meses
16 de junho de 1819
LACOMBE , Mm. SCARAMELI Col. 423 livro 1 - fls. 93v.
esposa de Louis Lacombe. Vie
ram em sua companhia 2 fi
lhos, Louis e Émilie, e o criado LAPUENTY , ANTONIO MO
de nome Felipe Catão REN Y
25 de fevereiro de 1819 espanhol
Col. 423 livro 1 fls. 70v . 22-8-1821 Pte. p.a Cadiz
Col. 423 vol. 1 fls. 290v.
LACOUR , RICHARD
francês -
caixeiro LAGARRE
1817
Col. 372 livro 1 - fls. 33 francês negociante
1817 ( 9 )
1 Co). 372 livro 1 fls. 25
LADEVEZE , HIPPOLYTE
francês negociante
11 de maio de 1819 LAGDEN , EDWARD
15-12-1819 — Vai p.a Montevidéu inglês - Pte. p.a Cantagalo
Col. 370 livro 2 fls. 119 4 de maio de 1821
Col. 423 livro 1 fls. 55v. Col. 423 livro 1 fls. 2587
- 176

LAGO, ALONSO LAJENCHIÉRE, MICHEL


espanhol negocianti francès
16-8-1808 Bueno Aires 17-4-1821 -
Pte. p. Campos
16-3-1809 Buenos Aires 28-8-1821 .
Pte. p.a Campos
Col. 370 livro 1 fls. 14v. e com seu criado suíço, Fran
34y . cisco Boudos
Uol. 423 livro 1 fls . 253v.
LAGO , ANTONIO e 193v.
espanhol - negociante
16-8-1816
LALLEMAND, PHILIBERT
Col. 370 livro 2 fls. 7
francês negociante
5-5-1818
LAGO, DOMINGO GARCIA DE 29-1-1819
6-10-1821 Pte. p.& França
espanhol - negociante Col. 423 livro 1 fls . 5v. e
22-9-1813 Buenos Aires
303v.
Col. 370 livro 1 fls . 159v Col. 370 livro 2 fls. 110y .
Col. 372 livro 1 fls. 14
LAGO , SALVADOR
espanhol negociante LALLEMENT
16-3-1809 Buenos Aires francês negociante
Col. 370 livro 1 fls. 34v.
-
1817 ( ? )
Col. 372 livro 1 fls . 25v .
LAGORIO , ANTONIO
espanhol – negociante LAMA, AG" DE LA
25 de novembro de 1815 - Mon negociante
tevidéu 24-7-1812 Cadiz
Col. 370 livro 2 fls . 13v. Col. 370 livro 1 fls. 122

LAGOS , RAMON DE ( FR. ) LAMA , JUAN DE


espanhol – franciscano espanhol agenciador
21-8-1818 Montevidéu 12 de setembro de 1815 Mon.
Col. 370 livro 2 fls. 83
- tevidéu
Col. 370 livro 2 fls. 11 .
LAHITTE , JUAN
espanhol comerciante LAMARCA, ANTONIO
15-11-1819 Buenos Aires americano — piloto
Col. 370 livro 2 fls . 147 19-9-1812 Buenos Aires
Col. 370 livro 1 - fls. 126
LAIT, JOSEPH
francês negociante Parte LAMBA, NICOLAS
p. São Paulo espanhol
13 de abril de 1820 16-1-1821 Pte . p.a Lima
Col. 423 livro 1 fls . 155v. Col. 423 vol . 1 fls. 225v .
- 177

LAMBARE LA MOTTE , BERNARD


WOHLGEMUTH DE
francês ourives
francês Parte p.a Campos
1817 ( ? )
30-6-1819
Col. 372 livro 1 fls . 25 .
1-4-1820 Pte. p.a Campos
Col. 423 livro 1 fls. 96v.
LAMBERT, DESIRÉ e 154v.
francês filho de Jean Lam.
bert LA MOTTE , GUILHERME
18 anos francês ferreiro
junho de 1818 14-3-1820 1816
Pte. p.a Campos Col. 372 -
livro 1 fls. 15
Col. 372 livro 1 fls . 9v.
Col. 423 -
livro 1 fls. 148v. LANDABUREU , JUAN JOSÉ
peruano
LAMBERT, JEAN ANDRÉ 17-11-1821 Pte. p.a Lima
francês — fabricante de rapé Col. 423 vol . 1 fls. 320
1816
10-5-1819 Pte. p.a S. João del LANDEBRED , MAIGEL
Rei sueco
29-5-1819 Pte. p.8 M. Gerais proximidades de 1817 — Córdo
16-6-1820 Pte. p.a S. Paulo va

10-1-1820 Goiás Col. 421 vol . 15 fls. 147v .


Col. 372 livro 1 fls . 18v. LANDENBERG , EDUARDO
e 22v.
alemão
Col. 423 livro 1 fls . 6,
14-3-1822 Pte. p.a Lisboa
90 e 170v . Col. 423 vol . 1 fls. 363
Col. 370 livro 2 fls . 163
1 LANDERAS, JUAN DE
LAMBERT, RENÉ espanhol
francês fábrica de rapé 25-9-1821 Pte. p.aа Espanha
Col. 423 vol . 1 fls. 299
21 de junho de 1818
Col. 370 livro 2 fls . 74v.
LANDEREZE
Filho de Jean Lambert
1 francês -- padeiro
-

1817 ( ? )
LA MOSURE , LUIZ GUILHER Col. 372 livro 1 fls. 25
ME
S. Malo – negociante de fazen LANDIVAR, RAMON RODRI
das GUES DE
Acha -se no Maranhão espanhol negociante
Col. 371 fls . 57 17-12-1814 Montevidéu
1814 1818 Col. 370 livro 1 - fls. 193
- 178

LANGE , JOSEPH LANTIVE , THEODORE NAR


francês CISS DANIERE DE
Chegou por volta de 1816 / 2 francêr - Pte. p.a Buenos Aires
carruagens 23 de setembro de 1818
1-2-1818 Col. 423 livro 1 fls. 33
27-5-1819 Pte. p.a França
Col. 372 livro 1 fls. 21 e 25 LAPEIRE, BENITO
Col. 370 livro 2
-
fls. 65
Col. 423 livro 1 fls. 89 espanbol negociante
16-7-1815 Montevidén
-

LANGINOTTE, PIERRE Col. 370 livro 1 - fls. 224v.


genovês – Pte. p.a S. Paulo
23 de setembro de 1820 LAPEIRE, BENJAMIN PROS
Col. 423 livro 1
-
fls. 191v PER
francès
LANGLOIS , J. 2-5-1817 Bordéus
francês – natural de Dieppe 18-2-1819 Pte . p.a Parati
18 de abril de 1818 1-3-1819
Col. 370 — livro 2 -
fls. 68v. 23-3-1819 Pte. p. Parati
LANGUENHES, MANUEL DE 12-8-1819

espanhol — capitão de tropas no 20-8-1819 Pte. p.a Parati


Uruguai 15-10-1819 -
Pte. p.& Parati
10-7-1820
10 de junho de 1816
22-9-1820 Pte. p.a diversos
Procedência : Rio G. do Sul
Col. 370 livro 2
-
fls . 30v. portos
1-12-1821 -
Pte. p.a Parati
LANGSDORFF (CONSELHEI Col. 370 livro 2 fls. 41 ,
-

RO ) 111v, 131 , 178


Parte 85 alemães para Inhomi Col. 423 livro 1 fls. 68, 76v,
rim na fazenda do Conselheiro 105, 115, 190v. e 323v.
Langsdorff
8-3-1822
Col. 423 vol. 1 fls. 360v .
LAPEIRE, JEAN JACQUES
I francês — natural de Carcassone
LANNS, JOÃO Negte.
espanhol negociante 2 de maio de 1817
11-10-1809 Montevidéu Procedencia : Bordéus
Col. 370 livro 1 fls. 53 Col. 370 — livro 2 — fls. 41

LANS. JOSEPH DE
espanhol engenheiro LAPEIRE, MONTAUDRY
4-4-1816 Pte . p.& Buenos francês negociante
Aires 4 de novembro de 1818
Col. 370 livro 2 fls. 25 Col. 370 — livro 2 fls. 96
179

LAPERRE , BERNARDO LARGACHAJE , JOSÉ MARIA


francês DE
1-3-1822 - Pte. p.a Pernambuco espanhol - negociante
Col. 423 vol. 1 - fls. 357 Montevidéu
27-6-1815
Col.370 livro 1 - fls. 221v.
LAPHIN , JEAN
francês – operário LARGO , PEDRO
8 de outubro de 1818 espanhol
Col. 370 livro 2 fls. 92 Veio da Espanha em 1804 p.8
Col. 372 livro 1
-

fls. 221 S. Pedro do Sul


Col. 371 fls. 71v .
LARA, D. NORBERTO 1814 1818
espanhol – Pte. p.a Málaga LARIS, JOSÉ
21 de junho de 1820
Col. 423 livro 1 fls. 171
espanhol
27-5-1819 Pte. p.a Lisboa com
LARA, JUAN JOSÉ DE 2 presbíteros
col . 423 vol . 1 fls. 88v.
espanhol - Pte. p.a Málaga
21 de junho de 1820 LAROSIÈRE, GASIMIR JEAN
Col. 423 livro 1 fls. 171 francês dourador
7 de maio de 1817
LARCACHA , RAMON GAVINO Col. 370 livro 2 fls. 42v.
DE
Col. 372 livro 1 fls. 6
espanhol cadete
30-7-1820 Montevidéu LARRAMENDE, JOSÉ JUAN
Col. 370 livro 2 — fls. 180v. DE
espanhol negociante
LARDESABAL , MANOEL 3-4-1813 Buenos Aires
espanhol 13-4-1815 Buenos Aires
Col. 370 livro 1 fls. 145v.
11-2-1822 Pte. p.a Gibraltar
Col. 423 -
vol . 1 fls. 344v. e 211v.
LARRASA, JOSÉ
LAREGUE,
espanhol
francês marceneiro 14-3-1822 Pte . p . & Gibraltar
1817 ( ? ) com 1 criado
Col. 372 livro 1 fls . 25
Col. 423 vol . 1 fls. 363

LARES, JOSÉ LARRAURI, JOSÉ ANTONIO


espanhol tenente -coronel DE
4-6-1819 Pte. p.a Lisboa com espanhol negociante
Antonio Gesterres 8-12-1817 França
Col. 423 vol . 1 fls. 92 Col. 370 livro 2 fls. 59
180

LARREA , BERNABÉ DE LASSERRE , SIMON


espanhol — dono e comerciante francês – negociante
2-9-1811 -
Montevidéu 9 de dezembro de 1819
Col. 370 livro 1 fls . 91 Col. 370 livro 2 fls . 149

LARREA, DIEGO DE LASTALETA , JUAN


espanhol negociante espanhol mestre de barco e
2-9-1819 Buenos Aires comerciante volante. Vem com
4-9-1819 Pte . p.a Nantes sua mulher D. Ma . Antonia
Col. 370 -
livro 2 fls . 134
22-4-1812
Col. 423 livro 1 fls. 108v . Col. 370 livro 1 fls . 112v.

LARREA , MARIANNO
espanhol LASTARRIA , FRANCISCO SO
11-2-1822 Pte . p.a Gibraltar LANO
com sua irmã, 2 sobrinhas e chileno -
comerciante
1 criado 27-5-1815 Buenos Aires
Col. 423 vol . 1 fls. 214v. Col. 370 livro 1 fls. 216

LARREA , RAMON LASTE , RAMON MARIA


espanhol negociante
29-7-1815
espanhol
22-8-1821 Pte . p.a Cadiz
Col. 370 livro 1 fls . 232v. Col. 423 - vol . 1 fls . 291v.

LARRIERA , JOSEF DE LATOUR , JOSÉ BOY DE


espanhol - natural das Asturias
suíço
-
lavrador 1817
20 de dezembro de 1815 16-12-1818 Pte . p.a S. Paulo
Procedência : Montevidéu 22-3-1819 Pte . p.a Minas
Col. 370 livro 2 - fls . 22 Gerais
7-10-1819 Pte . p.a Minas Ge
LA RUOTTE , ANTOINE rais
francês - Ourives 8-3-1820 Pte . p.a Minas Ge
8 de agosto de 1818 — 13-10-1818 rais
Col. 372 livro 1 fls. 33 7-10-1820 Pte . p.a Minas
Col. 370 livro 2 fls. 92v. Gerais
11-7-1821 Pte. p .&a Resende
LASALA , MARTIN 25-10-1821 Pte. p.a Resende
espanhol tenente -coronel de Col. 372 livro 1 -
fls . 22
engenharia Col. 423 livro 1 fls 55v. ,
20-6-1815 Montevidéu 75v. 114v., 146, 197, 275v. e
Col. 370 livro 1 - fls . 220v. 312v.
- 181

LATRE , JUAN LAUTENSACH , JOHANN


espanhol negociante JULIUS HUMECK
1-5-1813 Montevidéu hamburguês negociante
17-1-1815 B. Aires 27-10-1818
Col. 370 livro 1 fls. 149v 30-10-1818 Pte. p. Isle de
e 199v . France
Col. 370 livro 2 fls. 95v.
LATTANZI, VICENTE Col. 423 livro 1 fls . 4lv .
italiano negociante
23 de abril de 1817 LAVEZARE, JOSÉ
3-9-1818 Pte. p.: Lisboa
Procedência : Inglaterra espanhol - negociante
Col. 370 livro 2 fls. 38 13 de julho de 1819
Col. 423 - livro 1 fls . 28v . Col. 370 -
livro 2 fls. 128

LAUAIEN, JOSEPH IGNACIO LAVIGERIE , ETIENNE ALLE


DE MAND
espanhol sapateiro francês – natural de Angoule
10-7-1812 Montevidéu me ourives
Col. 370 livro 1 fls . 121v . 2 de abril de 1816
Procedência : Lisboa
LAUNOIR Col. 370 livro 2 fls . 24
francês padeiro Col. 372 livro 1 fls. 11
20-8-1820
Col. 370 livro 2 fls . 188v.
LAVIGNE, MARTIAL
LAURIE , ANDRES francês Pte . p.a a Bahia
inglês - Pte. p. a Buenos Aires 26 de maio de 1821
29 de maio de 1820 Col. 423 livro 1 fls . 266
Col. 423 livro 1 fls . 164v.
LAVIQUE, ROBERT
LAURIE , JOHN francês Pte. p.a a Bahia
inglês - Pte. p.a Campos 18 de agosto de 1820
28 de fevereiro de 1821 Col. 423 livro 1 fls . 184
Col. 423 livro 1 fls . 240

LAUTEAY , CHARLES DEVIÉ LAW , HENRY


RE DE inglês
francês negociante 23-2-1822 Pte. p.& Buenos
29-8-1818 Aires com 1 escravo
Col. 370 livro 2 fls . 84 Col. 423 vol . 1 - fls. 353v .

12
182

LAWRENCE , JOSÉ R. DE LAYGLEIVA, MANUEL


norte-americano negociante espanhol
12-11-1819 — Partiu p.a Filadél. 1-5-1813 Montevidéu
fia Col. 370 livro 1 - fls. 149
à
30-6-1820 Partiu p.& Filadél LAYGLESIAS, MANUEL DE
fia
Col. 423 -
livro 1 -
fls. 121v. espanhol comerciante
11-4-1815 Buenos Aires
e 173v.
Col. 370 livro 1 - fls. 209
LAWRENCE , JOSEPH LAZAOLA , PEDRO DE
norte-americano espanhol – negociante
-

6-5-1819 Pte. p.a Rio da Prata 12-9-1818 Montevidéu


8-3-1821 Pte. p.a Montevidéu Col. 370 livro 2 - fls. 86v.
Col. 423 -
livro 1 fls. 83 e
242v.
LEADLEY, ANNE
1 inglêsa Pte. p.a Londres c/
LAWRENCE , ROBERT sua filha Ana
20 de julho de 1818
norte-americano – Pte. p.8 Ba
távia LEANDRO , JOSÉ
11 de fevereiro de 1819 espanhol
Col. 423 livro 1 fls. 65v . Veio de Montevidéu em 1815 p.&a
S. Pedro do Sul
LAWRENCE , ROBERT Col. 371 fls. 52 e 52v.
inglês negociante 1814 1818
6 de fevereiro de 1819
Col. 370 livro 2 fls. 111 LEÃO , LUIZ
lançarote vendedor de fazen
LAWRIE, ROBERT das
Acha-se na Vila de Santa Cata
inglês
rina
16-5-1818
Col. 371 fls. 56v.
30-7-1820
1814 1818
31-8-1820 Pte . p.a S. Sebas
tião LEAVIN , JOHN
a
4-5-1821 Pte. p . Cantagalo inglês
13-7-1821 -
Pte. p.aа Campos 12-8-1818 Ilha do Príncipe
8-6-1822 Pte. p.a Campos Col. 370 livro 2 fls. 80
28-12-1821
Col. 423 fls . 7v. ,
vol . 1 LEBLANC
187 , 258v. , 278 v. e 332 francês natural de Caen
Col. 370 vol. 2 -
fls . 179 negociante
Col. 423 vol. 2 fls . 1 1.9 de fevereiro de 1818
Col. 386 vol . 2 fls. 286 Col. 370 livro 2 fls . 65
183

LEBON , H. LECOCG , GREGORIO


francês negociante
-
uruguaio — vai estudar na Eu-.
20 de agosto de 1820 ropa
Col. 370 livro 2 fls. 187v 12-1-1815 Buenos Aires
Col. 370 livro 1 fls. 199
-

1
LEBRASSEUR , ETIENNE DE
SIRÉE LE CONTE DE L'ISLE, CHAR
francês — negociante - Pte. p. * LES MARIE
a Ilha de Santa Catarina francês
3 de junho de 1819 Bordeaux 5-7-1820
Col. 423 livro 1 fls. 91 Col. 370 -
livro 2 fls. 176v.

LEBRETON LECOQ, JOÃO FRANCISCO


francês presidente da acade francês fabricante de cigar
mia cerca de 1816 ros
Col. 372 fls. 25 16-12-1819
8-1-1820 Pte. p.& Ubatuba
LE BRETON, CLEMENTE 3-11-1821 - Pte. p.a Ubatuba c/
1 criado
inglês 21 anos de idade
Pte. p.a a Bahia. Col. 370 livro 2 fls. 150v .
15 de março de 1821 Col. 423 livro 1 fls. 139,
Col. 423 livro 1 fls. 244v. 314
Col. 372 livro 1 fls . 23v .
i
LE BRETON , FRANCISCO
inglês – Pte. p.a Buenos Aires LE COQ, ROBERT
negociante inglês 16 anos de idade
8 de novembro de 1819 1. ° de setembro de 1819
Col. 423 livro 1 fls. 120 Col. 370 livro 2 fls. 133v.

LECARDONNEL , LOUIS EM LEE, WILLIAM


MANUEL americano - negociante
francês Pte. p.a a Bahia Vai p.a Recife em 1-2-1818
29 de novembro de 1820 Col. 371 -
fls. 86v.
Col. 423 livro 1 fls. 211 1814 1818

LECLER , PAUL JULIEN LEEDS, GUILHERME L.


francês caixeiro Pte. p.a norte - americano -
Pte. p. o
Campos rio Colúmbia
19 de abril de 1819 22 de março de 1819
Col. 423 livro 1 fls. 80v. Col. 423 livro 1 fls. 75v.
— 184

LEES, SAMUEL D. LE GUÉS, PIERRE


norte - americano Pte . para francês – negociante
Baltimore 19-12-1819
12 de julho de 1821 8-1-1820 Pte . p.a o Havre
а
Col. 423 livro 1 fls . 277 25-11-1820 Pte. p.a França
Col. 370 livro 2 fls. 151
Col. 423 livro 1 fls. 128v.
LEFEBVRE , MARGARITE SO
e 210
PHIE
francesa Pte . p.a a Bahia LEHERIEY FIL, AUGUSTE
1.º de fevereiro de 1821
Col. 423 livro 1 fls . 231v .
francês — negociante
9 de dezembro de 1819
Col. 370 livro 2 fls. 149v.
LEFRANCQ, ROSE
francesa -- ama de crianças LEIRADA, PEDRO DE
11 de setembro de 1820 espanhol
19-2-1821 – Pte . p.a Ubatuba 21-10-1818 Pte. p.aа Espanha
Col. 370 livro 2 fls . 190 com João de Anserena
Col. 423 livro 1 fls . 236v. Col. 423 vol . 1 - fls. 39

LEGER , FRANÇOIS LEIROND , ANDRÉ LOUIS


francês armador FRANÇOIS
3 de setembro de 1817 francês
Col. 370 livro 2 fls . 55v. 20-8-1820 Veio do Havre
Col. 372 livro 1 fls. 13v . 16-10-1820 Pte. p.a Vila Rica
2-8-1821 Pte. p.8a M. Gerais
LEGER , PAULO 29-1-1822 Pte. p.a Vila Rica
12-7-1822 Pte. p.a Minas
francês Col. 370 livro 2 fls . 188v.
7-5-1818 Vai p.a Montevidéu
Col. 423 vol . 1 fls. 7
Col. 423 livro 1 — fls. 197v.,
281 e 338
Col. 386 livro 2 fls . 337v.
LEGRAND , MANUEL
francês ourives LELAMU , JEAN LOUIS
fevereiro de 1817 francês — cozinheiro da embai
18-5-1820 — Pte . p.a Valparaiso xada de França
Col. 372 livro 1 fls . 24 1815
Col. 423 livro 1 fls . 162v . Col. 372 -
livro 1 - fls. 19v.

LEGRIS , JAIME LE LERE


francês Parte para Parati francês comerciante
4 de fevereiro de 1820 13-7-1819
Col. 423 livro 1 fls. 137v . Col. 370 livro 2 fls. 129
185

LEMA, ANDRES LEMONNIER , PIERRE PAUL


espanhol negociante francês negociante
1-7-1814 - Buenos Aires 1.º de novembro de 1819
a
Col. 370 livro 1 -
fls . 174 5-1-1821 Pte. p . Bahia
Col. 370 livro 2 fls . 142
LEMERLE Col. 423 livro
-
1 fls . 221
francês comerciante
fevereiro de 1817
Col. 372 livro 1 fls. 24 LEMOS, JOSÉ COSME DE

LEMERLE, FELICITÉ EULA


Barcelos — jornalista
Veio de Barcelos em 1814 p.a S.
LIE
Pedro do Sul
francesa Col. 371 fls. 55v.
fevereiro de 1817 1814 1818
Col. 372 livro 1 fls. 24

LE MINE, Mm LEMOS, SALVADOR


francês - Partiu p.a Antuérpia espanhol Pte. p.a Resende
1.° de setembro de 1819 16 de outubro de 1821
Col. 423 livro 1
-
fls. 107v .
-

Col. 423 livro 1 fls. 306v.


LEMMING, F. C.
dinamarquês professor de LENAR, JAMES
música
inglês
7-1-1809 Cabo da Boa Espe 11-1-1811 Montevidéu
rança
Col. 370 livro 1 fls . 71v.
-

Col. 370 livro 1 fls. 30v.

LEMMON , HENRY
inglês
LENILLOSA , FELIPE
10 ans de idade . Pte .
p.a São Paulo espanhol comerciante
8-9-1815 Londres
30 de maio de 1820
Col. 423 Col. 370 livro 2 fls . 9 .
livro 1 fls . 165v .
LEMMONIER
LENNON, PATRICK
francês caixeiro
irlandês
1317 ( ? )
Col. 372 livro 1 -
fls . 25 5-5-1809 Inglaterra
Col. 370 livro 1 - fls . 39
LEMONNIER , CHARLES
а
francês — Pte. p.a Campos LENNOX, GUILHERME
20 de dezembro de 1820
Col. 423 livro 1 fls. 219 inglês negociante
idem fls. 232v .. 6 de feve 16-5-1809 Montevidéu
reiro de 1821 Col. 370 livro 1 - fls. 40v.
- 156

LENNOX, GUILHERME LEOTARD , JOHN MARCOS


holandês -
criado de Julius inglês
Florens Meyer 12 de agôsto de 1818
Pte. p.a São Paulo 27-9-1819 Pte. p.a S. Paulo
7 de agosto de 1821 Col. 423 livro 1 fls. 25v .
Col. 423 livro 1 -
fls. 283v. e 113v.

LENO, ANTONIO LE PELLETIER , JEAN BAP


TISTE
alferes – espanhol
30-7-1820 Montevidéu francês negociante
Col. 370 livro 2 fls. 180v. 16-8-1809 – Pôrto Alegre
Col. 370 · livro 1 - fls. 50
!
i
LENOY, LEONARD
LEPEUT, JEAN BAPTISTE
francês Pte . p.a Montevidéu francês marceneiro
Criado de Jean Thierry 1817
18 de maio de 1821 Col. 372 livro 1 fls. 21
Col. 423 livro 1 fls. 264
Col. 370 livro 2 .
fls. 54v ,

LENSON , MICHIEL LE QUESNE, JOHN


inglês - sapateiro inglês
7-1-1809 -
Cabo da Boa Espe 21-11-1821 Pte . p.a Montevi .
rança déu
Col. 370 livro 1 fls. 31 18-4-1822 Pte. p.&a Bahia
Col. 423 vol . 1 fls. 320v.
LEOANE, ANTONIO Col. 386 vol. 2 fls. 196v .
espanhol
11-7-1821 -
Pte. p.& Lisboa com LEREL
Marques do Valle Umbroso france serralheiro
Col. 423 -
vol. 1 fls. 276 1817 ( 1 )
Col. 372 — livro 1 fls . 248.
LEON , MELCHORA DE
espanhola LERNA, JUAN JOSÉ DE
а
9-3-1822 -
Pte. p.a Lisboa com espanhol Pte. p . Cadiz
sua filha e 1 criado 16 de outubro de 1821
Col. 423 vol . 1 fls. 361v . Col. 423 livro 1 fls . 307

LEONARDO, LUIS LERICA, CIRIACO DE


argentino espanhol comerciante
2.11.1819 Pte. p.a Buenos 21 de setembro de 1817
Aires Procedência : Buenos Aires
Col. 423 vol. 1 fls . 119 Col. 370 - livro 2
-
fls . 56
187

LERICA , THOMAS ANTONIO LESTE, RAMON DE


DE Vem com 6 soldados e 1 sargento
argentino comerciante 24-11-1811 Cadiz
18-10-1811 Montevidéu Col. 370 livro 1 fls. 99v.
Col. 370 livro 1 - fls. 96v.
LETORRA, ANTONIO LOPES
LEROY, LUIS DE
francês — cardeeiro espanhol -- ministro da fazenda
1816 Lisboa de Cadiz Traz sua mulher
-

Col. 372 fls. 24v. e 4 filhas


14-5-1813 Montevidéu
LE ROYER , JOÃO JACQUES Col. 370 livro 1 fls. 150 -

francês cirurgião
8-4-1809 - Paraíba ( veio preso ) LEVA , FRANCISCO
Col. 370 livro 1 fls. 36v. italiano
26-3-1819 Pte. p.8 Gênova
LERTNER , FRÉDERICK com mulher e filha
WILHELM Col. 423 vol . 1
.
fls. 76v.
alemão — negociante
17 de setembro de 1819
Col. 370 livro 2
LEVASSEUR, CHARLES
- fls . 136v .
francês – negociante
LERUE , ANGELIQUE ADEL 3 de julho de 1819
Col. 370 -
livro 2 fls. 124
francesa Col. 372 livro 1 fls . 25v.
1817
Col. 372 livro 1 fls. 3
LEVAVASSEUR , AUGUSTE
LESASSIER , VINCENT francês negociante
natural da Nova Holanda car 12-9-1820 6-10-1820
Pte. p.a França
pinteiro Col. 370 livro 2 fls. 190v. -

20 de agosto de 1820 Col. 423 livro 1 fls. 1968. -

Col. 370 livro 2 -


fls . 187

LESCAN , ADRIEN LEVEL


francês - Pte. p.a a França
francês negociante
17 anos 4 de abril de 1816
19 de novembro de 1818 Col. 370 - livro 1 -
fls. 25v.
Col. 423 livro 1 fls. 48v .

LESMA , JUAN LEVY , ADAM J.


espanhol piloto norte -americano Pte . p. fi .
4-10-1821 Pte. p. Havana ladélfia
Col. 423 vol. 1 fls. 302v Col. 423 livro 1 fls . 35
188

LEVY, L. M. LIANG, CHOU


prussiano negociante chinês
11 de outubro de 1819 10-9-1814 Caravelas
Col. 370 - livro 2 fls . 139v. Col. 370 livro 1 -- fls. 178v .

LEYEVALEZ , D. LIGUIMANO , JOSÉ MANUEL


sueco negociante espanhol - negociante
24-5-1819 10 de agosto de 1815 — Monte
Col. 370 livro 2 fls . 119v. vidéu
LEYRA , JOAQUIM FERNAN Col. 370 livro 2 fls . 3v.
DES DE
LIHON, THOMAS
espanhol bacharel formado
27-11-1809 Montevidéu inglês Pte . p.a a Bahia
Col. 370 livro 1 - fls . 56v. 2 de maio de 1821
Col. 423 livro 1 fls. 257v.
LEYRAS , LOURENÇO
espanhol LILLYESSALCH , OLOFF
28-8-1821 Pte. p.aа Espanha c/ sueco — negociante
1 criado 18-1-1819 – Lisboa
Col. 423 vol . 1 fls. 294v . Col. 421 vol. 15 fls. 246v.
LEZAN , PIERRE FRANÇOIS
LIMA, JOÃO ANDRÉ ALVA
francês comerciante RES DE
1816
2-5-1817 Bordéus Oviedo lavrador
2-6-1819 Pte . p.a França Veio de Montevidéu em 1811 p. a&
Col. 372 livro 1 fls . 30 S. Pedro do Sul
Col. 370 livro 2 fls. 40 ( 'ol. 371 fls . 51v.
Col. 423 livro 1 fls . 90v . 131 1818

LEZICA, MANUEL LIMPIAS, JOSÉ MANOEL DA


espanhol comerciante ( Rd. ' )
22-7-1814 Buenos Aires espanhol
Col. 370 livro 1 - fls . 175 9.11-1820
a
Pte. p. B. Aires
com seu sobrinho e criado
LEZICA, SEBASTIAM
Col. 123 vol . 1 - fls. 204v.
argentino negociante
3-3-1815 Buenos Aires
Col. 370 livro 1 fls . 204 LIÑARES, JOSÉ
e panhol – peão
LHOTLELIER , ALEXIS Veo de Montevidéu em 1816 p.a
francês Pte. p.a a Bahia S. Pedro do Sul
29 de novembro de 1820 Col. 371 fls . 52v.
Col. 423 livro 1 fls . 211 181 1818
169

LINARES, MANOEL LINDSTROM , NILS CHRIS

espanhol – peão TIAN


Veio de Montevidéu em 1815 p.a sueco fabricante de ferro e
S. Pedro do Sul minérios
Col. 371 fls . 59v. e 60v 1810 – Estocolmo
1814 1818 26-12-1814 – S. João de Ipane
ma
LINBER , JOÃO Col. 421 -
vol . 15 fls . 132v.
sueco Col. 370 vol. 1 fls . 196v.
24-9-1818 Pte. p.a Buenos
Aires LIRA , FRANCISCO DE
Col. 423 vol. 1 fls . 33v.
espanhol negociante
LINCH , ANTONIO 14-12-1814 Rio da Prata
Col. 370 livro 1 fls. 191v.
argentino Vai p.a a Escola
de Londres
12-12-1811 LISAUR, ANDRES
Col. 370 livro 1 fls. 102 espanhol
21-1-1819 Pte. p.a Lima
LIND , HANS Col. 123 vol. 1 fls . 60
sueco Vem trabalhar em

fábrica de ferros LIZAUR, BLAS


26-12-1814 S. João de Ipane negociante
ma
espanhol
outubro de 1819
Col. 370 livro 1 fls . 196
Col. 370 livro 2 fls. 137
LINDENBERG, EDUARDO
alemão L.IZAUR , JOSÉ AG.
14-3-1822 Pte. p.a Lisboa espanhol negociante
Col. 386 vol . 2 fls. 128 6-2-1813 Londres
30-3-1815 B. Aires
LINDENBERG , LUDWIG Col. 370 livro 1 fls . 142 e
alemão agricultor 208
27 de novembro de 1818
Col. 370 livro 2 fls. 102 LLANO , ANTONIO DE SAN
TIAGO Y
LINDSTROM , JONAS
sueco empregado na fábrica espanhol negociante
do Ipanema Montevidéu 5-11-1811
1810 – Veio da Suécia por Lon Col. 370 livro 1 - fls . 98y.
dres
26-12-1814 - S. João de Ipane LLANO, JOSÉ DE
ma espanhol
Col. 421 vol . 15 fls . 174y. 10-12-1818 Biscaia
Col. 370 vol , 1 . fls . 196v. Col. 370 livro 2 fls. 105v.
-
190

LLANOS, MANOEL FRANCIS LOIANO , MARIANO


CO DE espanhol
6-7-1818 Pte. p.& Bordeaux
espanhol negociante com D. Pedro Viola
16-8-1813 Lisboa fls. 18v.
Col 423 vol. 1
Col. 370 livro 1 fls. 158v.

LLOR, ANTONIO LOIS , JUAN


espanhol negociante espanhol negociante
-

10-3-1812 Montevidéu
15-6-1812 Montevidéu
9-7-1812
3-1-1813 Montevidéu Col. 370 livro 1 fls. 108 e
Col. 370 livro 1 - fls. 118 120
e 137v.
LOMBARD , FRANCISCO
LOAISSA , NICOLAS DE
Sabóia
espanhol tenente-coronel de 9-2-1822 Pte. p.a Sabóia
infantaria Col. 423 vol. 1 fls. 343v.
13-11-1820 Pte, p.a Gibraltar
Col. 423 vol. 1 fls . 205v.
LONCLE DES ALLEUX , AU
GUSTE FREDERIC
LOAYSA, PEDRO PANIAGUA
francês
DE
11-9-1818 Pte. p.& Montevi.
argentino advogado e asses déu
sor na intendência de Puno, Col. 423 vol . 1 fls. 31
vice-reinado do Peru. Fu
giu da Província de Chiqui
tos para a Capitania de Mato LONDACHEBORRY , PEDRO
Grosso 1.º de maio de 1817 espanhol
Col. 370 livro 2 fls . 39 . 11-11-1820 Pte. p.a Espanha
Col. 423 - vol. 1 - fls. 205v.
LOBO, FRANCISCO
indiano LONG CHANPS, ESPIRITO
10-12-1818 Pte. p.a India com francês marceneiro
1 escravo 1816 V.a do Prado
-

Col. 422 vol. 2 fls . 42 Col. 371 fls. 7 e 8


1814 1818
LOBO , PEDRO ( D. )
São Tomé LONGINOTTA, PEDRO
Foi p.a Pôrto Alegre em 1817 genoves lavrador
Col. 371 fls. 69 13-6-1820 Gênova
1814 1818 Col. 370 livro 2 - fls. 169v .
.
191 -

LONGINOTTO , GIACOMO LOPES, JOSEPH JOAQUIM


italiano - Pte. p.: Montevidéu ( FR)
15 de outubro de 1821 espanhol -
frade Vai morar
Col. 423 -
livro 1 fls. 305 v . no Convento Santo Antônio
15-3-1811 Montevidéu
LONGINOTTO , GIO BATTA Col. 370 livro 1 - fls. 75
italiano - Pte. p.a Buenos Aires
1 6de outubro de 1821 LOPES, JUAN ANTONIO
Col. 423 livro 1 fls . 309 espanhol - cadete
LONGINOTTO , JOSEPH 5-1-1821 Pte. p.a Lima
Col. 423 vol. 1 fls. 221
italiano
15-10-1821 Pte. p.a Campos LOPES, LORENZO
com Bartholomeu Muchio
Col. 423 vol . 1 fls . 305v. ajudante das tropas de S. M.
Católica
LOPES, FELIX 1-10-1814 Rio Grande
espanhol relojoeiro Col. 370 - livro 1 - fls. 181
Veio p a. Santa Catarina com
mulher e 6 filhos
Col. 371 -fls. 21y. LOPES, PEDRO
1814 1818 espanhol vive de lavouras
Veio de Sêrro Largo em 1809
LOPES, GABRIEL p.a S. Pedro do Sul
Múrcia alfaiate 22-8-1821 Pte. p.a Cadiz
Veio de Montevidéu em 1815 p.a Col. 371 fls. 70v . e 72v.
Povoação do Norte do Sul Col. 423 vol. 1
- fls. 289
Col. 371 - fls. 29v. 1814 1818
1814 1818
LOPES , JOÃO LOPES, SEBASTIÃO ( FR )
uruguaio amansador de ani. espanhol religioso de S. Fran
mais cisco
Veio de Montevidéu em 1817 p. 6-2-1821 Pte. p.a Montevidéu
Povoação do Norte Col. 423 vol . 1 fls. 233v.
Col. 371 fls. 50v .
1814 1818
LOPEZ , ALONSO
espanhol negociante.

LOPES , JOÃO DE DEUS 30-8-1811 Montevidéu


espanhol vive de suas agên Col. 370 livro 1 - fls. 91
-

cias
Veio de Córdova em 1803 p.a LOPEZ , MARIA JOAQUINA
S. Pedro do Sul espanhola
Col. 371 fls . 53 15 de novembro de 1819
1814 1818 Col. 370 livro 2 fls. 147v.
192

LOPOENTE , VICENTINO DE LOUINEA , CAMILLE LOUIS


espanhol carpinteiro
-
francês criado
Veio de Bourbon em 1814 p.& 1818
S. Pedro do Sul Col. 372 livro 1 fls . 7v .
Col. 371 fls. 85v e 86
1814 1818 LOUIS, FRANÇOIS
francês alfaiate
1818
LORCHER , THOMAS Col. 372 livro 1 - fls . 12
inglês - negociante
27 de julho de 1818 LOUIS, JEAN
Col. 370 livro 2 fls. 79 francês - Sapateiro
2 de setembro de 1817
Col. 370 -
livro 2 fls. 55
LORD, JABER
americano – negociante LOUIS, JEAN RAYMOND
25-9-1808 Buenos Aires francês Parte p.a Minas Ge
Col. 370 livro 1 fls. 18v. rais
2 de agosto de 1821
LORDAY, JOÃO BAPTISTA Col. 423 livro 1 fls . 281v .
espanhol - Despacha p.: Mon LOUIS, PIERRE
tevidéu 1 escravo
francês carpinteiro
Col. 423 vol. 1 fls. 210y. 30-12-1811 Costa da Mina
29-11-1820
Col. 370 livro 1 fls . 104

LOUPE, PEDRO BENTOS


LORENSEN , JOHN
Carcassone negociante de
inglês - capitão de bandeira fazendas
17-8-1808 - da Inglaterra Acha -se no Maranhão
Col. 370 livro 1 fls. 15
Col. 371 fls. 72
1814 1818
LORENZANO , FRANCISCO
LOUVRE, CAMILE DE
espanhol negociante
4-9-1810 Buenos Aires francês fundidor
Col. 370 livro 1 fls. 67 1817 Veio de Montevidéu
Col. 372 livro 1 - fls. 7

LOZARES, MARQUES DE LOYSELEUR, CLAUDE JEAN


BAPTISTE
e -panhol coronel
4-12-1821 Pte. p.a Espanha francês – negociante
com sua mulher, 1 filho, 1 2 de setembro de 1817
criado e criada com 1 cria 11-2-1819 - Pte. p.a França
de peito Col. 372 livro 1 fls . 6v.
Col. 423 vol. 1 fls . 325 Col. 423 livro 1 fls . 66v.
193

LOZANO , MARIANO LUCENO , THOMAS JUSTO


espanhol natural de Córdova S. Carlos lavouras
Negociante Veio de S. Carlos em 1811 p.*
16 de junho de 1818 S. Pedro do Sul
Col. 370 — livro 2 fls . 74 Col. 371 fls . 83v.
1814 1818
LOZIER , CHARLES FRAN
ÇOIS AMBROISE LUCO, DOMINGO
francês prof. de matemática chileno negociante
e física 21-10-1811 Chile
5-8-1820 Vai p.a Barbacena Col. 370 livro 1 fls . 96v.
17-8-1820 Vai p.aа Vila Rica
3-12-1821 Vai p.a B. Aires
LUDLAW , JOHN
Col. 370 livro 2 fls . 182 inglês – Pte. p.a Montevidéu
а

Col. 423 livro 1 fls . 184


22 de setembro de 1820
e 324 Col. 423 livro 1 fls. 191

LOZINEAU , CAMILLE FELIX LUEDA, BRÁS


francês alfaiate
espanhol
1817 25-5-1811
Col. 372 livro 1 fls . 6v. Col. 370 livro 1 fls. 81

LUCAS , GEORGE LUGG, SAMUEL


alemão destina -se a S. Paulo inglês
7 de maio de 1818 Veio de Liverpool em 22 de mar .
Col. 423 livro 1 fls . 5v. ço para Recife
Col. 371 fls. 81v .
LUCAS, MANOEL 1814 1818

espanhol jornaleiro
Veio da Campanha em 1817 p . LUIS , JOÃO
S. Pedro do Sul espanhol - negociante
Col. 371 fls . 61 e 66 14-12-1814 Cananéia
1814 1818 Col. 370 livro 1 fls. 193

LUCCOCK, JOHN LUIZ, FRANCISCO


inglês negociante Sêrro Largo --- peão
20-1-1813 Buenos Aires Veio de Sêrro Largo em 1815
1817 Vila Rica p. a Povoação do Norte
Col. 370 livro 1 fls. 138 Col. 371 fls. 20
Col. 371 fls. 45v. 1814 1818
194

LUIZ, MARÇAL LUTKENS, N. G.


lançarote plantação de trigo Hamburgo negociante
Acha - se no Rio Grande 11-4-1812 - Pernambuco
Col. 371 fls. 66 Col. 370 livro 1 - fls. 111
1814 1818
LUTKIN , CHARLES
LUIZ, MAYAL inglês – Pte. p. Falmouth
Canárias lavoura 6 de março de 1820
Veio de Lançarote em 1813 Col. 423 livro 1 fls. 144v .
p.a S. Pedro do Sul
Col. 371 fls. 61
LUTKIN , EMMA MATHILDE
1814 1818
inglês Pte. p.a Falmouth
LUIZ , SAMUEL 6 de março de 1820
Col. 423 livro 1 fls. 144v .
inglês vive de layouras
Acha-se em Santa Catarina
Col. 371 fls. 81 LUTTEROTH , EMIL
1814 1818 prussiano - Pte . p.a Londres
23 de setembro de 1818
LUKIN , CARLOS Col. 423 livro 1 fls. 33
inglês - negociante
21-5-1813 Santos LUZ, ANA MARIA DA
Col. 370 livro 1 fls. 152v. espanhola Pte . p.a o Rio
Grande do Sul, com seu ma
LUNA, FRANCISCO rido , mestre da sumaca “ An
italiano dorinha” e uma filha Maria
Veio de Nápoles em 1812 p . Domingas
Povoação do Norte 24 de abril de 1820
Col. 371 fls . 20 e 23 Col. 423 livro 1
-
fls. 159
1814 1818
LUZARDO, MATEUS
LUSEIRO, THOMAZ JUSTO Canárias lavrador
S. Carlos lavoura Veio de Canárias em 1814 p . S.
Acha-se no Rio Grande Pedro do Sul
Col. 371 fls. 84
Col. 371 fls. 59v. e 60
1814 1818
1814 1818

LUSSAN , EMMA MARMIESSE


DE LUZE , JEAN FRANÇOIS DE
francesa suíço — agricultor
5 de novembro de 1819
19-4-1822 Pte. p.a França
Col. 386 vol. 2 fls. 197v. Col. 370 livro 2 fls. 143v..
195 -

LUZE , JEAN JACQUES DE 29 de outubro de 1818


Col. 370 - livro 2 fls. 96
suíço
5 de novembro de 1819
Col. 370 livro 2 fls. 143v. LYNE, RICHARD B.
inglês - Pte. p.a a Bahia
LYNCH , DIOGO 30 de janeiro de 1821
inglês – Pte. p.a S. Paulo Col. 423 livro 1 fls. 231
30 de maio de 1820
Col. 423 livro 1 fls. 166 LYNNEN, WILHELM
alemão – negociante
LYNCH , JAMES 12 de outubro de 1819
inglês – membro da companhia Col. 370 - livro 2 fls . 140
de dançarinos

MACATAZAGA, LOURENÇO Col. 370 livro 2 fls. 171


IGNACIO DE Col. 423 vol . 1 fls. 192v..
espanhol e 195v
Veio de Montevidéu em 1813 p.a
Curitiba MAC GREGOR, JOSEPH
Col. 371 -
fls . 56 inglês Pte. p.&a S. Sebastião
1814 - 1818 15 de maio de 1819
Col. 423 livro 1 fls. 84v.
MACAULAY, JONATHAN
inglês negociante MAC GROUTHIS, ALEXAN-..
15 de março de 1819 DER
Col. 370 livro 2 -
fls. 114 inglês negociante
20-1-1813 B. Aires
MACEDO , DOMINGAS NO 16-5-1818
GUEIRA DE M. 22-5-1819 -
Pte. p.a Parati
Col. 370 livro 1 fls. 138
uruguaia
8-11-1820 - Pte. p.a Montevidéu Col. 370 - livro 2 fls . 70
com filho Col. 423 livro 1 fls . 86
Col. 423 vol. 1 fls. 205
MACHIANDIARENA, JUAN
MAC FARLANE, JAMES FELIPE
inglês tenente de infantaria espanhol - negociante
13-6-1820 10 de agosto de 1815 – Monte
28-9-1820 Vai p a. Minas vidéu
4-10-1820 Vai p.8 Minas Col. 370 livro 2 fls. 4v.
196

MACIEL , JOSÉ ANTONIO MACKRILL, WILLIAM


espanhol inglês
22-8-1821 Pte . p . Cadiz
-
19-6-1818 -
Pte. p.a Boston
Col. 423 vol . 1 fls . 290v. Col. 423 vol . 1 - fls . 15

MACIEL, JOSÉ JULIAN M'CLURE, ALEXANDRE


espanhol alferes de cavalaria inglês – negociante
26-2-1820 — Pte. p.a Montevidéu 28-6-1809 Peru
Col. 423 vol . 1 fls . 143 Col. 370 livro 1 fls. 45v.

MC'CROHON, FRANCISCO MC'MURRAY, PATRICK


irlandês -- negócios inglês -- negociante
30-10-1808 Peru 21-4-1814 Londres
Col. 370 livro 1 fls . 20v.
Col. 370 livro 1 – fls . 170v .

MAC NAB, EDWARD


MC DULIFFEL, DANIEL
escocês
inglês
17 de setembro de 1819
24-7-1818 Pte p . B. Aires Col. 370 — livro 2 fls. 136
Col. 423 vol . 1 fls . 22v.

M'CRAITH, R. D.
MAC KAY, S. R.
escocês negociante capitão inglês da tropa de Lis
boa
17 de setembro de 1819 3-4-1812 Java
Col. 370 1
livro 2 fls . 136 Col. 370 livro 1 - fls. 110

MAC KEAND, DIOGO MAC REIGHE, FRANCISCA


inglês -- negociante Pte . p.a americana
Falmouth
14-1-1822 Pte p.a Montevidéu
17 de novembro de 1819 Col. 423 vol . 1 fls. 336v.
Col. 423 livro 1 fls. 123
MAC THAIL , ALEXANDER
MAC KEAND , ROBERT inglês comerciante
inglês -- Pte p.a Liverpool 19 de janeiro de 1818
18 de julho de 1821 Col. 370 livro 2 fls. 109
Col. 423 livro 1 fls . 279
MC VOY, MARGARIT
MACKEI, JAMES Dublin criada
inglês negociante Veio em 1814 p.a Recife
15 de março de 1819 Col. 371 fls . 58
Col. 370 livro 2 fls. 114 1814 1818
197

MC VOY, THOMAS MAGARINHO , MANOEL RO


inglês – criado DRIGUES
Veio em 1814 p.a Recife espanhol negociante
Col. 371 fls. 83 Veio de Montevidéu em 1817 p.&
1814 1818 S. Pedro do Sul
Col. 371 fls. 61v. e 66v.
MADALENA , JOSÉ GARCIA 1814 1818
DE
espanhol negociante MAGARINO , MATHEO
11-1-1821 Pte . p.a Espanha espanhol -- negociante - Traz
Col. 423 vol . 1 fls . 222v. um caixeiro de nome Sotoy
29-7-1815 Montevidéu
MADDEN , PATRICK Col. 370 livro 1 fls. 229v .
inglês
2-9-1818
MAGARINOS, ALEXANDRE
13-7-1819
espanhol
28-2-1821 Pte. p.& Campos 13-2-1822 Pte . p.a África
Col. 370 livro 2 fls. 85 Col. 423 vol. 1 fls. 347v .
e 129
Col. 423 -
vol . 1 fls . 240
MAGARINOS, JOAQUIM ROIZ
MADI, JUAN espanhol
espanhol - negociante 20-4-1819 Pte. p.a o Rio
Montevidéu Grande
15-6-1812
Col. 370 livro 1 - fls . 118 6-11-1821 Pte. p.a Espanha
Col. 423 vol. 1 fls. 81 e
MADRID , ANDRES SANCHES 314v

espanhol
MAGNINO, MIGUEL
8-3-1822 Pte. p.a o Mar Pací
fico italiano
Col. 423 vol . 1 fls. 360 15-1-1822 Pte. p.a S. Paulo
Col. 386 vol . 2 fls . 123 Col. 423 vol. 1 - fls . 337

MADRONO, ANTONIO GON MAGNOL, JULIE ELIZABETH


ZALES francesa Pte. p.a a França
espanhol tenente de fragata com Luize Belzi
12-7-1821 - Pte. p.a Espanha 18 de junho de 1818
Col. 423 vol . 1 fls. 277v . Col. 423 livro 1 -
fls. 14

MADUREÑO, MIGUEL MAGNONE, JOÃO BAPTISTA


espanhol caixeiro italiano
1-10-1814 Buenos Aires
Col. 370 livro 1 - fls. 180v .
23-7-1818 Pte. p.a o R. Grande
do Sul

13
199

16-3-1819 1-9-1819 5-10-1819 MAIGLI, SAMUEL


28-8-1820 inglês —- comerciante – Pte. p .
Col. 423 livro 1 -
fls. 21v . , Londres
73v . 114v . 27 de setembro de 1819
Col. 423 livro 2 fls . 133 , Col. 423 — livro 1 — fls . 113v.
189y .
MAINGY, NICOLAS
inglês – Pte. p.aа Nova Friburgo
MAGNONE, MARIA 12 de abril de 1821
natural de Gibraltar espôsa -

Col. 423 livro 1 - fls. 251


de João Baptista Magnone
Pte. com seu filho Domingos MAJER, CHARLES GUILHER
16 de março de 1819 ME
Col. 423 livro 1 fls . 73v.
wurttenbergês. negociante
Procede de Rio Grande
MAGNY, FRANÇOIS JOSEPH 25 de maio de 1818
Col. 370 livro 2 fls . 71
francês
22-3-1820 Pte. p.aа Paracati
1-12-1820 Pte. p.a Vila Rica MALDENHAWER, ADOLPH
a LEOPOLD
7-12-1821 Pte. p . Vila Rica
c / Luís Charles Sanes alemão -
Pte. p . Buenos Aires
Col. 423 livro 1 fls. 152, 211 29 de março de 1820
e 326 Col. 423 livro 1 fls . 154

MALDONADO, BERNADO
MAHAULT, ALEXANDRE GONZALEZ
francês caixeiro que partiu espanhol - capitão das tropas
p.2a Minas Gerais , em compa de linha de S.M.C.
nhia de François Redufa 8-12-1818 Montevidéu
-

24 de julho de 1821 Col. 370 livro 2 - fls. 104v


Col. 421 livro 1 fls . 280
MALDONADO , FRANCISCO
MAIANE , ESTEVÃO (INDIO )
italiano
paraguaio peão
Veio do Sêrro Largo em 1811
20-3-1822 Pte. p.a Montevidéu
p . 2 Povoação do Norte
com mulher e 1 escravo Col. 371 fls . 19v , e 24
Col. 423 vol . 1 fls . 366v .
1814 1818

MAIDERS, ROBERT MALLET, ANTOINE


a
inglês – negociante francês – Pte. p . Campos
20-5-1808 de Montevidéu 7 de julho de 1820
Col. 370 -
livro 1 - fls. 8v. Col. 423 livro 1 fls . 1747
199

MALLET, ÉMILLE LOUIS MALPAS, ROBERT


francês – Pte. p.a Campos inglês
19 de maio de 1820 7-12-1811 Londres
Col. 423 livro 1 fls . 163 Col. 370 - livro 1 fls. 101

MALLET, JEAN ANTOINE MAMIGNARD , SIXTE


francês Pte. p.a S. Paulo com francês – Pte. p.a a França
seu filho Pedro Felix
20 de outubro de 1821
12 de junho de 1820
Col. 423 livro 1 fls. 169
Col. 423 livro 1 - fls. 310

MANCIRE, ANTONIO
MALLET, JULES ANTONIN
francês – Pte . p.a Campos genoves - comerciante
1.º de dezembro de 1819 Pte. p.a a ilha Grande
Col. 423 -
livro 1 fls. 124
24 de setembro de 1819
Col. 423 livro 1 Col. 423 livro 1 fls . 112v.
- fls. 144v.
Pte . p.a Campos Live
MANDROT, FRANCISCO
MALLET, PIERRE FELIZ CONSTANTINO
francês – Pte . p.a Campos suíço – agricultor
-

1.9 de dezembro de 1819 5 de novembro de 1819


Col. 423 livro 1 fls. 124 Col. 370 livro 2
-
fls. 143v.
‫ܚ܂‬
MALLET, SOPHIE BARBARA MANDROT, FREDERICK
francesa Pte . p.aа Campos suíço — agricultor
esposa de Jules Antonin Mal 5-11-1819
let 24-10-1820 -
Pte. p.a o Rio
4 de março de 1820 Paraíba
Col. 423 livro 1 fls. 145 2-5-1821 Pte . p.a Campos
Col. 370 livro 2 -
fls. 143v.
MALMESTRON , JOÃO FREDE Col. 423 livro 1 -
fls. 200 e
RICO 257v.
sueco comerciante
Veio do Cabo da Boa Esperança MANDROT, JEAN
em 1808 p.a S. Paulo suíço
Col. 371 fls. 45 5. de novembro de 1819
1814 1818 Col. 370 livro 2 fls. 143v.

MALMGREEN , GUSTAVO MANDROT, JEAN


Malmoe comerciante francês negociante Pte.
1817 Londres
p.a Manilha
Col. 421 vol. 15 fls . 198v. 28 de janeiro de 1820
Col. 370 livro 2 fls . 56v. Col. 423 livro 1 fls. 136
- 200 -

MANET, JUAN MANOWY, P. A.


espanhol - Pte. p.a Montevidéu francês - comerciante
19 de julho de 1821 2-9-1819 -
Havre de Grace
Col. 423 livro 1 fls . 279 Col. 370 livro 2 - fls. 135

MANGA, JULIAN
espanhol livreiro
MANSFIELD , THEODORE
americano
12-1-1821 Pte. p.a Montevidéu
Col. 423 vol. 1 fls . 223 27-9-1809 — América Inglesa
Col. 370 livro 1 - fls. 53
MANILLAR
francês químico MANSILLA, FELICIANO
1817 Na residência de Mr.
Lebreton
espanhol — tenente dos exércitos
de S. M. C.
Col. 372 livro 1 fls . 28-

9-10-1820 Montevidéu
---

Col. 370 livro 2 - fls. 191


MANJOLLO , HENRIQUE
criado de Diogo Thomson
14-1-1820 Pte . p.a Londres MANSON, ALEXANDER
Col. 423 vol . 1 fls. 131v inglês Destina-se a Londres
7 de julho de 1818
MANNERET, JUSTINE Col. 423 livro 1 - fls. 19
francesa Pte. p.a a Bahia
18 de fevereiro de 1819
Col. 423 livro 1 fls . 68
MANSON, DANIEL
inglês - negociante
MANNOS, RAMON 15-11-1808 - Liverpool
13-7-1815 - B. Aires
uruguaio negociante
10-8-1815 Montevidéu Col. 370 livro 1 fls. 25v.
Col. 370 livro 2 - fls. 6 e 223

MANOEL JOAQUIM MANSON , OCTAVUS


argentino – negociante inglês 16 anos vive de
20-10-1811
Col. 418 fls . 121
negócios
Procedência : Buenos Aires
17-6-1817
MANOURIS , PHILIPE
AUGUSTE (Mm ) Col. 370 livro 2 fls . 45
francês Pte. p.a Buenos Aires
16 de setembro de 1819 MANTIEM , JUSTO
2-8-1821 Pte . p.a Minas espanhol
Col. 423 livro 1 fls. 115V 22-8-1821 Pte. p.a Cadiz c/
e 281v mulher e 2 filhos
Col. 372 livro 1 fls . 28y. Col. 423 vol . 1 - fls . 292v.
-
201

MANTRANA , JUAN BENTURA MARCELLIN , PIERRE


espanhol — comerciante francês Parte p. o Havre
-

30-4-1819 Lima 16 de abril de 1821


9-4-1821 Pte. p.a Espanha Col. 423 livro 1 fls . 252v.
Col. 370 livro 2 · fls . 117
Col. 423 livro 1 fls . 250v. MARCETA, SANTIAGO
espanhol – natural de Teruel
MANZINI, JUAN negociante
espanhol 20 de janeiro de 1817
2-11-1815 Buenos Aires Procedência ; Cadiz
Col. 370 livro 2 -
fls . 1lv . Col. 370 — livro 2 fls. 36v.

MAPEY, JOHN W. MARCH, GEORGE


7-11-1818Pte . p.a Pernambuco inglês
com seu criado prêto 14-11-1821 - Pte. p.a Valparaíso
Col. 423 vol . 1 fls . 44v . Col. 423 vol. 1 fls . 319

MARADONA, CYPRIANO MARCH, THOMAS


espanhol negociante inglês - Pte. p.a a costa do
Pacífico
27-7-1818 - Barcelona
Col. 370 livro 2 fls. 79v. 7 de dezembro de 1820
Col. 423 livro 1 fls . 213v.
MARAIS, JACQUES ATTEMT MARCHAL, JEAN BAPTISTE
francês PHELIPPE
-

19-4-1822 Pte. p.a Pôrto


Alegre com 2 escravos francês – Pte . p.a S. João del
Rei
Col. 386 vol. 2 fls . 198v.
11 de janeiro de 1821
21-8-1820
MARÇAL, ANTOINE Col. 423 livro 1 fls . 222v.
francês - Pte. p.a a Inglaterra Col. 370 - livro 2 fls . 189
26 de abril de 1821
Col. 423 livro 1 fls. 255v. MARCHAL, MARIE EUGENIE
CARBERUT
MARCASSUR, JEAN MARIE francesa
francês -
negociante
21 de agosto de 1820 - 11-1-1821
5-7-1820 Vai p.a Ilha de Bour Pte. p . s. J. del Rei
bon
Col. 370 livro 2 fls. 189
Col. 370 livro 2 fls . 177 Col. 423 livro 1 fls. 22v.

MARCASSUS, GERMAIN MARCHAND , ANTOINE


francêsPte. p.a o Rio Grande GAGNIÈRE
do Sul francês Pte. p.a Vila Rica
12 de julho de 1821 4 de maio de 1821
Col. 423 livro 1 fls . 277v. Col. 423 livro 1 fls . 258
202

MARCIANO, PEDRO MARIA , JOÃO


italiano espanhol
19-2-1822 – Pte. p.8a Minas 13-3-1819 Pte . p.a Montevidéu
Col. 423 vol. 1 fls. 352v. Col. 423 vol . 1 fls . 73

MARCO , PEDRO JOSÉ


espanhol conserveiro
MARIA, JOÃO ( FR . )
12 de setembro de 1815 sem inglês – religioso leigo capu
chinho
procedência
Col. 370 livro 2 27-7-1812 Lisboa
fls. 10.
Col. 370 livro 1 fls. 122
MARCO, VICENTE
Vai para Espanha MARIA , JOAQUIM
21-12-1814 Buenos Aires espanhol negociante
Col. 370 livro 1 fls. 194
Buenos Aires
25-11-1809
Col. 370 livro 1 - fls. 56
MARCOS ( INDIO )
uruguaio - peão de bois
Veio de Montevidéu p.aа Rio MARIA , JOSÉ
Grande em 1812 espanhol
Col. 371 fls . 59 4-10-1821 Pte . p.aа Havana
1814 1818 Col. 423 vol . 1 fls . 302v.

MARCOS GENARO
MARIA ANTONIA
espanhol -
tenente
30-7-1820 Montevidéu uruguaia vive de suas qui
Col. 370 -
lviro 2 — fls . 180 tandas -
Acha-se em Santa
Catarina
MARCOS, HIGINO DE Col. 371 fls. 64v.
espanhol alferes 1814 1818
30-7-1820 Montevidéu
Col. 370 livro 2 fls. 180v. MARIANO
espanhol
MARE, FRANCISCO, PADRE Veio da Espanha em 1811 p .
Natural de Roma Pte. p . S. Pedro do Sul
Montevidéu e Buenos Aires Col. 371 fls. 63v.
25 de setembro de 1821 1814 1818
Col. 423 livro 1 fls . 299v .

MARTA MARIE , PIERRE


Foi p.a Recife francês Pte. p.a o Rio Grande
Col. 371 fls . 58 6 de fevereiro de 1819
1814 1818 Col. 423 - livro 1 - fls . 63
203

MARIN , JUAN MANOEL MARQUES, ANTONIO


espanhol sargento-mor de chileno
dragões de S.M.C. 31-1-1822 Pte. p.aа Gibraltar
20-6-1815 Buenos Aires Col. 423 vol . 1 fls. 340
Col. 370 livro 1 - fls. 219v.

MARIN , ROQUE
MARQUES, GERONIMO
argentino faz erva de mate espanhol negociante
16-1-1814 Buenos Aires
Veio de Buenos Aires em 1808
a Col. 370 livro 1 fls . 165
p . Rio Grande
Col. 371 fls . 76v. e 78v.
1814 1818 MARQUES, MARIA DA CRUZ
espanhola
MARINHO, JOÃO 10-4-1819 – Pte. p.8а Rio Grande
espanhol Col. 423 vol . 1 fls. 79
Veio de Montevidéu em 1816 p.a
S. Pedro do Sul
Col. 371 fls . 53v . MARQUEZ, JOSÉ INNOCEN
1814 1818 CIO
argentino natural de Córdova
MARLIER , GUIDO THOMAZ comerciante
francês nobre 7 de agosto de 1820
Na qualidade de capitão de ca 9-11-1820 - Pte . p.a B. Aires c/
valaria de Minas, veio p.a Vila Gaspar Brabo
Rica Col. 370 livro 2 fls . 183
Col. 371 fls . 29 Col. 423 - livro 1 - fls. 204
1814 1818
MARSANT
MARO, FERNANDO
francês negociante
espanhol Col. 372 livro 1 - fls . 27v.
6-2-1822 Pte . p.a Espanha e 1817 ( 0 )
leva 2 filhos
Col. 423 vol . 1 fls . 342v.
MARSHALL, JAMES
MAROLE , JOSÉ inglês – agricultura
francês 21-9-1818 -
Londres
5-2-1822 Pte. p.a França Col. 370 livro 2 fls . 89v.
Col. 423 vol . 1 fls . 342

MAROLLE , JEAN FRANÇOIS MARSILHA, FRANCISCO


francês — negociante espanhol
13 de outubro de 1818 31-1-1822 Pte. p.a Gibraltar
Col. 370 — livro 2 fls . 92 Col. 423 vol . 1 fls . 339v .
204

MARTIN MARTIN , JOSEPH


francês -- carpinteiro francês Pte. p.a a França
&
1-2-1818 França – Vai p . 14 de dezembro de 1820
Índia
Col. 423 livro 1 fls. 215
Col. 370 livro 2 fls. 65

MARTIN , AMEDÉE NICOLAO MARTIN , PEDRO


francês negociante espanhol — caixeiro de venda
28 de agosto de 1820 Veio de Montevidéu p.a o Rio
Col. 370 livro 2 fls . 187 Grande
Col. 371 fls. 72v.
MARTIN , FRANÇOIS 1814 1818
francês Parte p.a a Bahia
com sua espôsa, Laurence MARTIN , ROBERTO
Felicité inglês negociante
1.9 de setembro de 1821 1-12-1812 Buenos Aires
Col. 423 livro 1 fls . 297v .
Col. 370 livro 1 fls. 135
MARTIN , ISAAC
alemão - negociante - Pte. p.a MARTIN , VICENTE
a Inglaterra espanhol - Pte. p.a Cadiz
9 de novembro de 1819 16 de outubro de 1821
Col. 423 livro 1 fls. 120v. Col. 423 livro 1 fls. 307

MARTIN, JEAN PATRISSE


MARTINES, BERIMINO
francês comerciante
7-10-1818 espanhol negociante
Col. 370 livro 2 fls. 91v. 5-8-1815 Buenos Aires
Col. 370 livro 1 - fls. 233
MARTIN , JOHN
inglês – negociante
MARTINES , ESTEVAM
15 de novembro de 1818
Col. 370 livro 2 fls . 98
espanhol
22-8-1821 Pte. p.a Cadiz
MARTIN , JOHN Col. 423 vol . 1 - fls. 290v .
norte -americano Pte . p.a Gi .
braltar MARTINES, FRANCISCA
2 de outubro de 1820 espanhola
Col. 423 livro 1 fls . 194
22-8-1821 Pte. p.a Cadiz com
MARTIN, JOSEPH 1 prima
inglês Col. 423 -
vol. 1 - fls. 293
Pte. p.a Buenos Aires como
aprendiz de carpinteiro MARTINES, MATHEUS
11-2-1819 espanhol
Col. 423 vol . 1 fls. 65
11-7-1821 Pte. p.a Lisboa como
205 .

criado de Marques de Valle MARTINEZ, JOSÉ PABLO


Umbroso uruguaio - negociante
Col. 423 vol . 1 fls . 276 2-9-1811 Montevidéu
Col. 370 -
livro 1 fls . 91v.
MARTINEZ, AMBROSIO
espanhol -
comerciante MARTINEZ , JUAN FRANCIS
16-1-1820 Montevidéu CO
3-2-1820 Pte. p.a Montevidéu espanhol
Col. 370 livro 2 fls. 155v. 22-1-1809
Col. 423 livro 1 fls . 137v . Col. 370 livro 1 - fls. 31

MARTINEZ, BERNARDO MARTINEZ , JULIAN


espanhol negociante sargento espanhol
29 de maio de 1818 1-10-1814 Montevidéu
5-6-1818 . Santa Cata
Vai p a Col. 370 livro 1 fls . 181
rina
Col. 370 livro 2 fls. 72v. MARTINEZ, LADISLAO
Col. 423 livro 1 fls . 11 argentino tenente graduado
-

de cavalaria da linha de Bue


MARTINEZ , CALISTO nos Aires
argentino comerciante 29-5-1815 Buenos Aires
Havre de Grace Col. 370 livro 1 fls. 217
2-9-1819
22-10-1819 Vai p.a B. Aires MARTINEZ, MANUEL
Col. 370 -
livro 2 fls . 136
Col. 423 -
livro 1 - fls. 116v. Corunha negociante
19-5-1813 Montevidéu
Col. 370 livro 1 - fls . 152
MARTINEZ, DIONISIO
espanhol tenente -coronel do
MARTINEZ, PAULO
exército
espanhol negociante Pro
Pte . p.a Cadiz vém de Santa Catarina
28 de agosto de 1821 29 de maio de 1818
Col. 423 livro 1 fls. 288v.
5-6-1818 Vai p. s . Catarina
9-12-1820 Vai p.a S. Catarina
MARTINEZ, FRANCISCO Col. 370 livro 2 fls . 72v.
espanhol — capitão de artilharia Col. 423 livro 1 - fls . 11 e
5-7-1820 Santa Catarina 213v.
Col. 370 livro 2 fls. 177v.
MARTINHO
MARTINEZ , FRANCISCO espanhol
espanhol – negociante Acha -se em S. Pedro do Sul
13-8-1813 Buenos Aires Col. 371 fls . 64
-

Col. 370 livro 1 - fls. 158 1814 1818


206

MARTINS, BARTOLOMEO MARTINS, JULIÃO


espanhol — comerciante paraguaio - jornaleiro
à
Santa Catarina 2-6-1813 Veio de Montevidéu em 1815 p.
Col. 370 — livro 1 fls . 153 S. Pedro do Sul
Col. 371 fls. 53v.
1814 1818
MARTINS, JERONIMO
paraguaio – lombilheiro MARTINS, JULIÃO
Foi p.a Pôrto Alegre espanhol — negociante
29-12-1808 Buenos Aires
Col. 371 fls. 50
Col. 370 livro fls . 30
1814 - 1818
MARTINS, MANOEL
MARTINS, JOÃO DE DEUS espanhol -
negociante
espanhol - caixeiro de taverna 15-3-1811 -- Montevidéu
-

Veio de Madrid em 1815 p.a Col. 370 livro 1 fls . 75


Povoação do Sul MARTINS, PEDRO
Col. 371 fls. 51 Castelo caixeiro
1814 1818 Veio de Montevidéu em 1818 p.a
Rio Grande
Col. 371 fls . 69v.
MARTINS, JOSÉ
1814 1818
espanhol
15-5-1822 - Pte . p.aа Montevidéu MARTINS, PEDRO
com l criado (Madrid )
Col. 386 vol . 2 fls . 246v . espanhol caixeiro de taverna
Veio de Montevidéu em 1815 p.a
o Rio Grande
MARTINS, JOSÉ Col. 371 fls. 69v e 73
Canárias — pedreiro 1814 1818
Veio de Canárias em 1813 p.a MARTINS, PEDRO
S. Pedro do Sul
( Andaluzia)
Col. 371 fls. 52 e 87v.
espanhol - caixeiro
Veio de Montevidéu em 1814 p.a
MARTINS, JOSÉ ALVARES Rio Grande
( SARGT .° ) Col. 371 fls . 69y . e 73v.
paraguaio — negociante 1814 1818
Veio do Sêrro Largo em 1814 MARTINS, PEDRO
c/ D. Joaquim da Paz e com uruguaio - vive de lavouras
sua mulher Joana Maria, 5 a
Veio de Montevidéu em 1813 p . &
filhos S. Pedro do Sul
Col. 371 fls. 53 Col. 371 fls. 70v . e 72v.
1814 1818 1814 1818
207

MASEUS, THIAGO MATERO, JUAN ALEGOS


espanhol - vive de lavouras argentino negociante
Veio da Espanha em 1777 p.a 6-8-1808 Buenos Aires
S. Pedro do Sul Col. 370 -
livro 1 fls . 14
Col. 371 fls . 84
1814 1818
MATEU , ANTONIO
espanhol
20-10-1820 – Pte . p.aа Espanha
MASSENA , VICTOR, DUQUE com Bernardo Estrada
DE RIVOLI
Col. 423 vol. 1 fls . 199
francês Pte. p.a o Havre com
o seu criado Prosper Barre. MATORRAS, JOSÉ MARIA
16 de abril de 1821 espanhol negociante
Col. 423 livro 1 fls . 252v. 30-10-1809 Buenos Aires
Col. 370 livro 1 -
fls. 55v.
MASSON , NICOLAI
MATTAS , JOÃO
francês nobre padeiro
espanhol ( Barcelona )
novembro de 1817
Col. 372 livro 1 fls. 29
19-12-1814 Pte . p.a Resende
com 5 cabindos
Col. 421 vol . 5
-
fls . 149v.
MASSON , THEODORE
francês filho de Nicolai MATTEW , DANIEL DIRING
Masson inglês – negociante
novembro de 1818 21-1-1812 Portsmouth
Col. 372 livro 1 fls . 29 Col. 370 livro 1 - fls .105

MAUD , JOHN
MASSONI, VICENTE TITO inglês - Pte. p.aа Campos
italiano músico da Real Ca 28 de fevereiro de 1821
pela Col. 423 livro 1 fls . 240
1-3-1822 Pte. p.a Lima
Col. 423 -
vol . 1 fls . 357 MAULAZ
francês negociante
MATA , FRANCISCO RODRI 19-12-1819 Bahia
GUES Col. 370 livro 2 fls . 151v.
argentino negociante MAULAZ, DAVID SAMUEL
18-11-1814 Buenos Aires
suíço negociante
Col. 370 livro 1 fls . 189
2 de setembro de 1817
3-11-1820 Pte. p.a Campos
MATEO, MANOEL MARTIN 2-6-1821 Pte . p.a Bahia
espanhol Col. 370 livro 2 fls . 55v,
16-5-1821 Pte. p.aа Lisboa Col. 423 livro 1 fls . 203
Col. 423 -
vol . 1 fls. 263v. e 268
208

MAULAZ, FRANÇOIS MAYOL, JOSÉ


suíço — negociante espanhol
6-7-1816 18-11-1814 Buenos Aires
2-9-1817 Col. 370 livro 1 fls . 188v.
17-8-1819
20-8-1820 MAZA , FRANCISCO SANS
15-12-1820 Pte. p.a França DE LA
а
27-2-1822 Pte . p.a Vila Rica' espanhol negociante
Col. 370 livro 2 fls . 32v . 24-7-1815 Montevidéu
51 , 187v. Col. 370 livro 1 fls . 227v.
Col. 423 livro 1 fls. 104 ,
216v. e 355V MAZA, PABLO ZORRILLA
MAULAZ, SAMUEL DE LA
suíço -
negociante Santa Andela soldado mili.
2 de setembro de 1817 ciano
3-12-1818 Pte . p.a o Rio Gran 27-10-1812 Montevidéu
de Col. 370 livro 1 - fls . 128v.
13-7-1819
Col. 370 livro 2 fls. 55v. MAZANUGOS, LUIZ
e 128v. Remete p.a Montevidéu uma
Col. 423 --
livro 1 fls . 51v. escrava
10-1-1822
MAVON, FRANCISCO
Col. 423 -
vol . 1 fls. 336v .
italiano negociante
-

8-11-1808 Montevidéu MAZIÈRE, BARTHOLOMEW


Col. 370 -
livro 1 - fls . 23 inglês comerciante
MAYÉ, GASPAR ROBLES 21 de novembro de 1818
Col. 370 livro 2 fls . 100v.
natural da Argentina - clérigo.
Capelão das tropas espanholas MAZLEBACK , JAMES
1.º de maio de 1817 inglês negociante
Col. 370 livro 2 fls . 39 20-7-1809 Montevidéu
MAYER, CARLOS Col. 370 livro 1 fls . 48
-

alemão negociante MAZZINE , ESTEVÃO


15-5-1809 Salmont
italiano
Col. 370 livro 1 fls . 41
20-3-1822 Pte. p.a Montevidéu
MAYER, LOUIS Col. 386 vol . 2 fls. 136v .
inglês --- Pte. p.aа Campos
31 de julho de 1818 MEADOWCROFT, ROBERT
25-2-1819 Pte. p.a Buenos inglês - caixeiro de Heywarth
Aires Brothers e Cia.
Col. 423 livro 1 fls. 24 15-9-1812 – Liverpool
e 70 Col. 370 livro 1 fls. 125
209

MECHER, TOUSSAINT Vol . 370 livro 2 fls. 78v.


francês criado Proveio de Col. 372 livro 1 -
fls. 4v.
Caiena Col. 423 livro 1 fls. 47v .,
1808 94
Col. 372 livro 1 fls . 36
MEGE, JOSÉ
MEDEIROS, MANOEL DE francês – natural de Bayonne
Canárias lavrador Negociante
Veio de Canárias em 1814 p.a 2 de maio de 1817
Procedência : Bordéus
S. Pedro do Sul
Col. 370 livro 2 fls . 41
Col. 371 fls . 59v.
1814 1818
MEGELIN , ANDRÉ
MEDINA, SALVADOR suíço
5 de novembro de 1819
paraguaio - jornaleiro Col. 370 livro 2 fls . 143v .
Veio de Montevidéu em 1803 p .a
S. Pedro do Sul MEKELL , JORGE THOMAS
Col. 371 fls . 80 comerciante
inglês -

1814 1818
Veio em 1808 p.a Recife
Col. 371 fls . 48
MEDINA , SEBASTIÃO 1814 1818
paraguaio lombilheiro
Veio do Paraguai em 1807 p. & MELA, MANUEL
S. Pedro do Sul italiano Pte. p.a Buenos Aires
Col. 371 fls. 80v. 10 de maio de 1820
1814 -
1818 Col. 423 livro 1 fls. 161

MELLIN , NICOLAU
MEDINA, SILVERIO SIQUEI
RA norte -americano Pte . p.
Nova York
São Domingos vive do seu
trabalho 14 de junho de 1820
Col. 423 livro 1 fls. 169v.
Veio de S. Domingos em 1810
p.a Rio Grande MELLUSO, PEDRO
Col. 371 fls. 79 e 81v
italiano negociante
1814 1818
10-2-1810 -
Londres
Col. 370 livro 1 -
fls. 61v.
MEGE, BERNARDO
francês negociante MELNER , JOHN
26-1-1818 norte -americano Pte. p.a
julho de 1818 Filadélfia .
1-11-1818 Pte. p.a Vila Rica 22 de maio de 1819
19-6-1819 Pte . p.a França Col. 423 livro 1 fls. 86
- 210

MENA, PEDRO MENDES, JOANA VIÚVA )


Sêrro Largo jornaleiro Canárias vive de seu tra
Veio do Sêrro Largo em 1814 balho
a
p.a S. Pedro do Sul Veio das Canárias em 1814 p.&
Col. 371 fls . 70 S. Pedro do Sul
1814 1818 Col. 371 fls . 51v.
1814 1818
MENA , SEBASTIÃO
Canárias vive de suas lavou MENDES, JOÃO
ras
Oviedo lavrador
Veio de Canárias em 1814 p .а
S. Pedro
Vem de Montevidéu em 1811 p.a
S. Pedro do Sul
Col. 371 fls . 80
1814 1818
Tol. 371 fls. 51v .
1814 1818

MENAGER , FILIPPE
francês vende fazenda MENDES, RAFAEL
Veio de Amsterdam em 1817 p.a Correntes estancieiro
Bahia Veio de Jaguarão em 1817 p.a
Col. 371 fls. 22 S. Pedro do Sul
1814 1818 Col. 371 fls . 77
1814 1818
MENCHACA , ADRIAN DE
espanhol negociante MENDOCINO, RAFAEL
13-6-1815 Paranaguá
espanhol
Col. 370 livro 1 fls . 219y.
Veio da Espanha p.a S. Pedro
do Sul
MENDES, ANTONIO Col. 371 fls . 77v.
espanhol 1814 1818
а
29-3-1820 - Pte . p.a Montevidéu
Col. 423 vol . 1 fls. 154v.
MENES, JOSÉ GONZALES
MENDES, DOMINGO espanhol negociante
10-12-1808 Buenos Aires
espanhol natural da Galiza
28 de junho de 1817 16-8-1809 Buenos Aires
Procedência : Montevidéu Col. 370 livro 1 fls. 28
Col. 370 livro 2 fls . 47 e 50

MENDES, JACINTO MENNEL, JACQUES


espanhol negociante francês Pte. p.a o Maranhão
15-2-1812 Santos 12 de abril de 1821
Col. 370 livro 1 fls. 106 ( 'ol. 423 livro 1 - fls . 251v.
211 -

MERA, JASITON MEROS, CLORINDA DA


espanhol negociante
- NHIET
4-11-1808 Buenos Aires suíça – esposa de Justin Meros
Col. 370 livro 1 fls. 20v. 2 de julho de 1821
Col. 423 livro 1 fls. 274v.
MERCANTE , FRANCISCO
italiano tem olaria MEROS, JUSTIN
Veio de Lisboa em 1805 p.a V.a suíço – relojoeiro Pte . p .a
da Cachoeira Campos
Col. 371 fls . 18 2 de julho de 1821
1814 1818 Col. 423 livro 1 fls. 274v.

MERCIER , FRANÇOIS UR
MEROZ, JUSTIN
BAIN LE francês – negociante
13 de outubro de 1818
francês tanoeiro Pte . para
Col. 370 livro 2 fls. 92v.
Maldonado
4 de agosto de 1819 MESQUIDA , GABRIEL ( FR)
Col. 423 livro 1 fls . 101v.
espanhol
15-8-1814 Buenos Aires
MERCIER , JEAN BENJAMIN Col. 370 livro 1 fls. 177
-

francês destina -se a Campos


Col. 423 livro 1 fls. 16 MESSERI, ORAZIO
1817 italiano escudeiro do Nún
Col. 372 livro 1 fls. 20v. cio Apostólico
17-8-1809 Londres
Col. 3170 -
livro 1 fls. 50v.
MERINO, GERONIMO
espanhol negociante MEYER, CHARLES WI.
28-9-1813 Buenos Aires LHELM
Col. 370 livro 1 fls. 160
alemão - Pte. p. Cantagalo
17 de agosto de 1820
MERINO, MARIANO Col. 423 livro 1 fls. 183v.
peruano
31-10-1821 Pte. p.a Lima MEYER, JOACHIM
Col. 423 vol. 1 fls. 313v . hamburguês – negociante
maio de 1920 Veio de Bor
deaux p.a ir a Buenos Aires
MERLE, JUAN Col. 370 livro 2 fls. 167v.
espanhol
22-7-1820 Pte . p.a Gibraltar MEYER , JULIUS FLORENS
com 1 criado e D. José Ji. holandês Pte. p.a S. Paulo
menez
7 de agosto de 1821
Col. 423 vol . 1 fls . 177v . Col. 423 livro 1 fls. 283v .
212

MEYRAB, EDOARD MICONI, JACOMO


prussiano italiano
2-4-1822 Pte. p.a Campos com . 2-6-1820 Pte . p.a Lima
João Casaben Col. 423 vol. 1 fls. 166v.
Col. 386 vol . 2 fls . 169v.
MIGUEL , JULIAN DE
MEYRAT, LOUIS
suíço 16 anos de idade espanhol negociante
24-8-1808 de Buenos Aires
4 de novembro de 1819 Col. 370 livro 1 - fls . 17v.
Col. 370 livro 2 fls . 144

MEYRES, JOSÉ ROIZ MIGUEL DE TAL


espanhol Provém de Buenos espanhol
Aires Veio de Galiza em 1814 p.a S.
negociante 11 de maio de Pedro do Sul
1819 Col. 371 fls. 60v.
Col. 370 livro 2 fls . 118v . 1814 1818

MICARD , JOSEPH
MIGUELE , PEDRO
suíço – Pte. p.a Campos 17 espanhol soldado
anos de idade
28-8-1821 Pte. p.a Espanha
16 de junho de 1821 Col. 423 vol . 1 fls . 294v.
Col. 423 livro 1 - fls. 272

MICARTHY, JUSTINO MILAGROS, MIGUEL


holandês -
negociante espanhol
Veio da Bretanha em 1806 p.a 4-12-1821 Pte . p.a Espanha
Pôrto Alegre como criado de D. Rafael Ce
Col. 371 fls . 49v . vallo
1811 1818 Col. 423 vol . 1 fls. 324v.

MICHELENA, JUAN ANGEL


DE MILANES, GONÇALO BENI.
TES
espanhol coronel do exército
espanhol
espanhol 27-5-1819 Pte. p.a Lisboa com
Pte. p.a Espanha com sua espô José Laris
sa e 4 filhos menores Col. 423 vol . 1 fls. 88v.
8 de agosto de 1821
Col. 423 livro 1 fls . 248v .
MILDRUM , LUTHER
MICHELI, NICOLO DE norte -americano Pte. p.a
italiano alfaiate Pôrto Alegre
13 de junho de 1820 29 de maio de 1819
Col. 370 -- livro 2 fls . 169v . Col. 423 - livro 1 fls . 89v .
- 213

MILITÃO, JOÃO MILLER, JOHN W.


espanhol americano negociante
7-3-1822 Pte. p.a Resende 20-7-1812 -
Bengala
Col. 421 -
vol. 17 fls. 12 Col. 370 livro 1 - fls. 121v.

MILLA , FREDERICO MILLER , S. LEWS


alemão - caixeiro de quitanda inglês - caixeiro
Veio de Lisboa p.a o Maranhão 22 de agosto de 1819
Col. 371 fls. 22v. Col. 370 livro 2 fls . 132v.
1814 1818
MILLIET, FELLIERRE
MILLAN , JOSÉ francês — negociante
19 de dezembro de 1819
espanhol - negociante
Col. 370 livro 2 fls. 151v.
Acha-se na Vila da Cachoeira
Col. 371 fls . 46
1814 1818 MILLIN, NICHOLAS
americano comerciante
MILLARD , JOSÉ 1817 - Cadiz
inglês 4-5-1818 Pte. p.a os Estados
Unidos
7-1-1822 Pte . p. Maranhão
Col. 422 vol. 4 fls. 163
Col. 423 vol . 1 fls. 335 Col. 423 vol . 1 fls. 4v.

MILLEN , JOHN MILNE , ALEXANDRE


inglês caixeiro de Diogo inglês -- Pte. p.a S. João del Rei
Berni
10 de março de 1819
15-11-1808 Cabo da Boa
9-7-1819 – Pte. p.a Paranaguá
Esperança Col. 423 livro 1 fls . 72v.
Col. 370 livro 1 fls . 26 e 97v.

MILLER, GEORGE J. MILNER , JOHN


americano americano - negociante
17-3-1821 Boston 17-4-1819 Montevidéu
Col. 423 vol. 1 - fls . 245v . Col. 370 livro 2 fls. 115

MILLER , H. MINA, EULALIA


inglês - negociante uruguaia viúva vive de
2-2-1813 Cabo Verde costuras
27-3-1821 p.a B. Aires Veio do Sêrro Largo em 1817
22-7-1821 p.a Gibraltar p.a o R. G. do Sul com 3
Col. 370 livro 1 fls . 139v . filhos
Col. 423 livro 1 fls . 248v Col. 371 fls . 7v . e 8v.
e 280v 1814 1818

14
- 214

MINETT , JAMES MISSIONES, FRANCISCO


inglês -- Pte. p.a o Maranhão
--
MARIA ( FR)
22 de maio de 1819 italiano convento dos Barba
Col. 423 livro 1 fls. 85v. dinhos na Glória
2-5-1811 Bahia
MING , HUANG Col. 370 livro 1 fls. 79
chinês
10-9-1814 Caravelas MOAR , FRANCISCO
Col. 370 livro 1 – fls . 178v . espanhol - negociante
MINGO , JOSÉ 11 de setembro de 1815
Buenos Aires
espanhol
а Col. 370 livro 2 fls . 9
13-12-1821 Pte. p.a Espanha
com sua mulher e 1 criado
Col. 423 vol . 1 fls. 329
MOCHE, JOSEPH
francês mecânico
MINGUES, SANTIAGO 1816
espanhol caixeiro Col. 372 livro 1 fls. 19v.
8-7-1809 Pernambuco
Col. 370 livro 1 fls . 46
-
MOEDAR, JOÃO PASCOAL DE
MINOUELL, ANTONIO espanhol meirinho
Acha -se na Vila do Príncipe
espanhol Col. 371 fls . 45
9-5-1822 Pte. p.a Montevidéu
1814 1818
Col. 386 vol. 2 fls. 238v.
MIRABAL , JOSEF MOISONS, CHARLES DU.
RAND DES
espanhol prático do Rio da
Prata francês Pte . p.aа S. João
29-5-1809 Buenos Aires Marcos
5-3-1819 13 de agosto de 1821
Col. 370 livro 1 fls. 43 Col. 423 -
livro 1 - fls . 285v .
Col. 423 livro 1 fls. 72v.
MOLAS, JUAN JOSÉ DE
MIRANDA, VICENTE DE
espanhol negociante
Oviedo - condutor de tropas e 17-9-1818 Cadiz
gado 2-9-1818 Pte. p .: Montevidéu
Veio de Montevidéu em 1814 p.a Col. 370 livro 2 -
fls. 88
S. Pedro do Sul Col. 423 livro 1 fls. 34
Col. 371 fls . 85v . e 86
1814 1818
MOLDENHAWER , A. L.
MIS, JOHN PEDRO alemão (Hamburgo ) CO -

inglês - Pte . p.a Lisboa merciante


3 de junho de 1819 29 de fevereiro de 1820
Col. 423 livro 1 fls . 91 Col. 370 livro 2 fls . 160
215 S

MOLDES, JOSÉ DE 3-2-1820 -

Pte. p.a Montevidéu


espanhol Col. 370 livro 2 fls . 73 e
30 de julho de 1819 73v .
Col. 370 livro 2 fls . 130v. Col. 423 livro 1 fls . 71 v
e 137
MOLESTINA, JOSÉ Col. 370 livro 1 fls. 161
espanhol – Pte. p.a Cadiz
16 de outubro de 1821 MOLINA, JUSTO
Col. 423 livro 1 fls . 307 espanhol
22-8-1821 – Pte. p.a Espanha
Col. 423 - vol . 1 fls . 291v .
MOLINA, ANDRÉ
espanhol – 18 anos de idade MOLINA, THOMAS DE
11 de junho de 1818
espanhol
27-6-1818 Pte . p.a Coruña Veio em 1817 p.a S, Paulo
Col. 370 litro 2 fls . 73v.
Col. 423 vol. 1 fls. 16v. 18-8-1820 Pte. p.a Santos
14-2-1821
Col. 371 fls. 83
MOLINA, BERNARDO DE 1814 1818
espanhol Col. 423 vol. 1 fls. 183v .
28-6-1820 Pte . p.a Lima e 235
Col. 423 vol. 1 fls. 173
MOLINEDO , MARIANO
MOLINA , FRANCISCO Lima
espanhol Veio de Buenos Aires em 1817
5-2-1819 Pte. p.4 Montevidéu p.a S. Paulo
com mulher, filho, sobrinho e Col. 371 fls . 58
criada 1814 1818
Col. 423 vol. 1 fls. 61v.
MONASTERIO , ANGEL
MOLINA, GREGORIO DE ( D. ) espanhol negociante
nobre espanhol 22-7-1815 -
Buenos Aires
Veio de Santa Cruz de Sierra em Col. 370 livro 1 fls. 226v.
1817 p.a S. Paulo
Col. 371 fls. 29
MONCAMP , MARTIN
1814 1818 francês
25-6-1819 Liverpool
MOLINA, JOSÉ MARIA DE Col. 370 livro 2 fls. 124
espanhol MONCOUE, JEAN BAPTISTE
9-10-1813 B. Aires francêsalveitar do 1.º regi
-

4-6-1818 Londres mento de cavalaria


11-6-1818 1818
27-2-1819 – Pte. p.a Montevidéu Col. 372 livro 1 fls. 22
216

MONHOZ , JACINTHO MONTE , ANGEL


espanho! lavoura espanhol capitão de infanta
Veio de wontevidéu em 1817 p.4 ria de Lorca
S. Pedro do Sul 18-7-1815 B. Aires
Col. 371 - fls . 88 Col. 370 livro 1 fls . 225v.
1814 1818
MONTE AGUDO, B.
MONIER , ANTOINE espanhol – negociante
francês cozinheiro 28-7-1815 B. Aires
22 de dezembro de 1817 Col. 370 livro 1 fls. 229
Col. 370 livro 2 fls . 61v .
Col. 372 livro 1 fls. 3 MONTEGRE , ALPHONSE
e 28 HENRY DE
MONLEVADE francês - Pte. p.a a França
1.° de março de 1820
francês destina-se a Minas Col. 423 livro 1 fls . 143
Gerais
14 de maio de 1818
Col. 423 livro 1 fls. 6v . MONTEGREC, D.
francês
MONNIER , DOMINIQUE 2 de setembro de 1819
TAURIEN Col. 370 — livro 2 fls . 135
francês Pte. p.a Resende
31 de maio de 1820 MONTEIRO, MANOEL
Col. 423 livro 1 fls. 166v. irlandês curadeiro
Veio de Montevidéu em 1811 p .
MONROE, ANDREW S. Pedro do Sul
inglês --- Pte . p. a Ilha de San Col. 371 fls . 64
ta Helena 1814 1818
6 de julho de 1819
Col. 423 livro 1 fls. 96v . MONTEIRO , RAFAEL
MONTANHA, JOÃO espanhol - pedreiro
argentino jornaleiro Veio de Montevidéu em 1815 p.&
Rio Grande
Veio de Montevidéu em 1816 p.a Col. 371 . fls. 76v.
S. Pedro do Sul
1814 1818
Col. 371 fls. 90v .
1814 1818
MONTEIRO, RAMON
MONTANS, GIOVANI BAT. espanhol - alfaiate
TISTA Veio de Bourbon em 1814 p.a S.
italiano Pedro do Sul
10-9-1818 Pte . p.8 B. Aires Col. 371 fls. 77
Col. 423 vol . 1 fls . 31 1814 – 1818
- 217

MONTES, PEDRO MONTOJAS, MARIA EUGENIA


espanhol -- negociante S. Carlos costureira
29-12-1808 Buenos Aires Veio de Montevidéu em 1814 p .
6-11-1810 Buenos Aires S. Pedro do Sul
22-4-1812 Montevidéu Col. 371 fls. 62 e 65v .
Col. 370 livro 1 – fls. 30v. , 1814 1818
69 e 112v.
MONTOJOS , JOZE
MONTESTUQUE, NICOLAU
espanhol jornaleiro
espanhol Veio de Sêrro Largo em 1811
17-1-1821 -
Pte. p.& Cadiz p.a S. Pedro do Sul
Col. 423 vol . 1 fls . 229v.
Col. 371 fls . 54v.
1814 1818
MONTEUR , ROBERT ADOL
PHE
prussiano relojoeiro. Pte. p.a MONTRANDES, LOUIS AU
Callao GUST LAPEIRE
23 de janeiro de 1821 francês Pte. p.a Parati
Col. 423 livro 1 fls. 229 3-10-1818 12-11-1818 S.
Paulo
MONTEUTH , JOHN Col. 423 vol 1 - fls . 35v.
escocês – negociante e 47v .
27-11-1811 Bahia
Col. 370 livro 1 fls. 100v. MONTRANDES, PROSPER
LAPEIRE
MONTEVERDE , ANTONIO
francês Pte. p.a Parati
natural da Ilha de Sicília
3-10-1818
marinheiro 2 de abril de 1816 Col. 423 -
livro 1 fls. 35v.
Col. 370 livro 2 fls. 24

MONTEZORT, ALEXANDRE MONTVERT, CHEVALIER DU


DULAC DE LAC DE
francês tenente de cavalaria francês negociante
7-5-1817
na França 1817
Col. 372 livro 1 fls. 1 5-2-1820 Pte. p.a Macaé
Col. 370 livro 2 fls. 42
MONTIGNY , ADELE GRAND Col. 423 livro 1 fls . 138v.
JEAN DE
francesa filha de Grandjean MOORE, JOHN
de Montigny 9 anos de inglês – negociante
idade 30 de julho de 1820
7 de maio de 1818 Vai p." a 22-8-1820 Pte. p.a Ilha Grande
França Col. 370 livro 2 fls . 179
Col. 423 livro 1 fls . 6 Col. 423 livro 1 -
fls. 185
218

MOORE, JOHN M. C. MORALES, FRANCISCO


norte -americano —- Pte. p.a Mon espanhol peão
-

tevidéu Veio de Montevidéu em 1811 p.a


18 de outubro de 1820 Povoação do Norte
Col. 423 livro 1 fls. 198v. Col. 371 -- fls . 19v.
1814 1818

MORA , JAYME
MORALES, JOSÉ RAMIRO DE
espanhol negociante
8-11-1808 B. Aires espanhol - alferes de infantaria
Col. 370 livro 1 fls. 24
- 3-10-1820 Pte. p.a Gibraltar
Col. 423 vol . 1 fls. 195

MORADAS, FRANCISCO
MORALIA , JOSÉ
espanhol - Provém de B. Aires italiano
23 de agosto de 1815
Col. 370 livro 2 fls . 8 28-12-1831 Pte. p.a Vila Rica
Col. 423 vol . 1 fls . 332

MORADONA , CIPRIANO
MORAND , CAETANO
espanhol inglês
5-8-1818 Pte . p.a B. Aires com 8-3-1822 -
Vai p.a Rio Grande
Miguel Ceyar com 2 escravos
Col. 423 vol . 1 fls . 25 Col. 386 vol. 2 fls . 125v.
1
MORAES, JOSÉ CARLOS DE MORANDI, CAETANO
espanhol - carpinteiro italiano
Veio de Montevidéu em 1810 c/
7-3-1822 Pte. p.a Rio Grande
Bernarda da Silva e 2 filhos p.a com 2 escravos
S. Pedro do Sul Col. 423 vol . 1 fls . 360
Col. 371 fls . 82
1814 1818
MORATON, FERNAND0 ( FR )
Frade da Ordem de Santo Agos
MORAES, MIGUEL DE tinho chileno
Mayaca taverneiro -mor 3-4-1808 da Europa
Veio em 1803 p.a Recife Col. 370 livro 1 - fls . 5v .
Col. 371 fls . 58v.
1814 1818 MORÉ, JERRY
а
norte - americano Pte. p.a o
MORAGLIA , GIUSEPPE Rio Grande com seus filhos,
músico do Teatro S. João Guilherme Moré e José Joré
14 de novembro de 1819 18 de outubro de 1821
Col. 370 livro 2 fls. 146 -
Col. 423 livro 1 – fls. 309v.
-
219

MOREIRA, IGNACIO JOSÉ MORENO, JOSÉ


espanhol — capataz espanhol
Veio da Espanha p.aа S. Pedro 31-1-1822 Pte . p.a Gibraltar
do Sul em 1777 Col. 423 vol . 1 fls. 340y .
Col. 371 fls. 88v.
1814 1818 MORENO, JUAN CRISTOBAL
espanhol -
farmacêutico
MOREIRA, SEBASTIANA DE 20-6-1815 Montevidéu
Correntes vive de suas cos 22-4-1816 Pte. p.a Montevidéu
Col. 370 - livro 1 fls. 220v.
turas
Col. 423 livro 1 fls. 1
Veio de Bourbon em 1818 p.a S.
Pedro MORENO, JULIAN
Col. 371 fls. 79v. e 81v .
espanhol – ministro de El Rei
1814 1818 Católico
MORELL
27-9-1814 Montevidéu
Col. 370 livro 1 fls . 180
suíço
4 de novembro de 1819 MORERA, DOMINGO
Col. 370 livro 2 fls . 144 espanhol capitão de navios
28-9-1814 Montevidéu
MORENO , ANTONIO Col. 370 livro 1 - fls . 180v.
espanhol negociante
24-5-1815 MORETTI, JORGE
Col. 370 livro 1 fls . 215v. italiano negociante Pte .
p.a Gênova
MORENO , FRANCISCO 19 de janeiro de 1821
argentino – negociante Col. 423 livro 1 fls . 226v.
15-5-1809 B. Aires
Col. 370 livro 1 - fls . 41 MORITZ, LUIZ
prussiano
MORENO , JOÃO DE DEUS 14-3-1822 Pte. p.a Minas
espanhol lavoura Col. 386 vol . 2 fls. 128
Veio de Cadiz em 1791 p.aа S. Col. 423 vol . 1 fls . 363v.
Pedro do Sul
Col. 371 fls . 52v . MORRIS, SAMUEL
1814 1818 americano negociante
24-11-1811 Maurícias
MORENO , JOSÉ Col. 370 — livro 1 - fls. 100
espanhol soldado de S.M.C.
MORRISON , WALTER
2-6-1815 Rio Grande
9-12-1815 Montevidéu negociante
Col. 370 livro 1 – fls. 218 4-7-1813
Col. 370 liyro 2 fls. 18 Col. 370 livro 1 fls . 155
220 -

MORROT, JEANNE LAUREN . MORTON , PAULO


CE L'ABBÉ espanhol negociante
francesa Pte . p.a o Rio 25 de junho de 1817
Grande Procedência : Santa Catarina
19 de fevereiro de 1821 Col. 370 livro 2 fls . 45v.
Col. 423 - livro 1 fls. 238v.
MOSMER , DOMINIQUE
francês — mercador de quinqui
MORROT, PAUL lharias
francês negociante 25-6-1819 Liverpool
10 de abril de 1820 Col. 370 -
livro 2 fls. 124
19-2-1821 Pte. p.&a R. Grande MOSNIER , VICTORIEN
Col. 370 livro 2 fls. 165v.
Col. 423 livro 1 fls. 238v. francês Pte. p .a Resende
19 de fevereiro de 1821
8 -S - 1821 Pte. p.a S. Paulo
MORRSON, ALEX.° Col. 423 livro 1 - fls. 237
inglês – negociante e 285
21-12-1812
15-5-1819 Pte. p.a S. Sebas. MOSQUEIRA , PEDRO
tião uruguaio latoeiro
Col. 370 livro 1 fls. 136v. Veio prêso em 12-9-1817 e reme.
Col. 423 livro 1 -
fls. 84v. tido p.a Rio Grande
Col. 371 fls. 73v.
1814 1818
MORTAEIRO, RAFAEL
MOSTEIRO , RAFAEL
espanhol pedreiro
Veio de Montevidéu emigrado Estremadura – pedreiro
p.a o Rio Grande Veio de Montevidéu em 1815 p.a
Col. 371 fls . 78v . S. Pedro do Sul
Col. 371 fls . 77
1914 1818
1814 1818

MORTE, VALENTINA MOTHES, FREDERICO


alemão negociante
espanhola 3-1-1813 Montevidéu
5-3-1819 Pte. p.2 Espanha 13-3-1814 Cadiz
com seu filho e 1 criado Col. 370 livro 1 fls. 137v.
Col. 423 vol . 1 fls . 72v .
e 169
MOTYS, GIOACHINS DE
MORTON, BERNARD VERNANTE ( FR )
espanhol negociante italiano missionário apostó
25 de junho de 1817 lico
Col. 370 livro 2 fls . 45v. 12-6-1808 de Pernambuco
Procedência : Santa Catarina Col. 370 livro 1 fls . 10
221

MOUCOURT, JOXO MUCHIO , BERTHOLOMEU


francês - vive de alveitar italiano
22 de dezembro de 1817 15-10-1821 - Pte. p.a Campos c/
Procedência : Lisboa Joseph Longinotto
Col. 370 livro 2 fls . 61v. Col. 423 vol . 1 -- fls . 305v.
MOUPEL, JOÃO NICOLAU
VICTOR MUIR , JOHN
francês inglês – Pte. p.a Hamburgo
14-2-1822 Pte . p.a Havre de 10 de julho de 1818
Grace Col. 423 livro 1 fls . 19v .
Col. 423 -- vol . 1 fls . 349
MULE, RAYMUNDO
MOW , GEORGE
espanhol charqueador
inglês Veio de Catalunha p.a o Rio
23-2-1822 Pte . p.a B. Aires Grande
Col. 423 vol . 1 fls . 354 Col. 371 fls. 78v.
1814 1818
MOYA, ANTONIO PERAN
alferes - espanhol
30-7-1820 Montevidéu MULLARD, SAMUEL
Col. 370 livro 2 fls . 179v. francês — negociante
julho de 1819
MOYSE , LOUIS Col. 372 livro 1 fls . 34
francês - negociante
27 de janeiro de 1817 MULLER , JOÃO
Procedência : Paris
Col. 370 livro 2
suíço
fls. 36
15-6-1822 Pte. p.a América
MOZE, JOÃO FRANCISCO Espanhola
AMARAL Col. 386 vol . 2 fls . 295v.
francês comerciante
2-9-1819 Havre de Grace MULLER , JOHAN KARL
16-10-1819 Pte. p.a B. Aires alemão marceneiro trouxe
Col. 370 livro 2 fls . 135v. 4 escravos : Manoel, Domingos
Col. 423 livro 1 fls . 115v . Novembro e Esperança
Col. 372 livro 1 fls. 28v. 20-2-1812 - Angola
MUÁR, JACINTHO Col. 370 livro 1 fls . 106v.

espanhol
Veio de Bourbon em 1813 c/ MULLER, JOHANN
mulher e 3 filhos e D. Joaquim hanoveriano. - náufrago salvo
da Paz em Sepetiba
Col. 371 fls . 54 8 de julho de 1818
1814 1818 Col. 370 livro 2 fls . 76v.
222

MULLER , MARIA MURCIA , JUAN DE


espanhol - Pte. p.a Havana com
Foi para Recife sua esposa Maria Thomasia
Col. 371 fls . 58
1814 1818
Wilegas
7 de agosto de 1821
Col. 423 livro 1 fls . 283
MUNIN , FIRMIN
espanhol comerciante MURE, GEORGE
27-5-1815 B. Aires francês
Col. 370 livro 1 fls. 216v. 31-3-1819 Pte. p.aа França
9-11-1821 Pte. p.a Lima c/ 1
caixeiro , 1 escrava e 1 escravo
>

MUNIZ , FRANCISCO Col. 423 vol. 1 fls . 77v.


espanhol músico e 317
3-7-1815 B. Aires Col. 386 vol . 1 - fls . 17v.
Col. 370 livro 1 - fls . 222
MURPHY, JEREMIAS
MUÑOZ , AGUSTIN inglês – negociante
5 de outubro de 1819
espanhol capitão 4-10-1820 – Pte . p.a Lima а

30-7-1820 Montevidéu Col. 370 livro 2 fls . 137v .


Col. 370 livro 2 fls. 179v. Col. 423 livro 1 fls. 195

MURPHY , JOHN
MUÑOZ, ANTONIO
inglês — criado
espanhol tenente
21-4-1814 Londres
30-7-1820 Montevidéu fls . 171
Col. 370 livro 1
Col. 370 -
livro 2 fls . 180
-

MUTER , ROBERT
MUÑOZ , FRANCISCO inglês Pte. p.a S. Sebastião
15 de dezembro de 1820
espanhol negociante 8-6-1821 Pte . p.a Santos
-

1.° de junho de 1817 Col. 423 livro 1 fls. 217 e


27-11-1820 Pte. p.a B. Aires
Procedência : Londres 270v.
Col. 370 livro 2 fls . 45 MYARES , JUAN ALVAREZ
Col. 423 livro 1 fls. 210
espanhol tenente
30-7-1820 Montevidéu
MUÑOZ, FRANCISCO MAL. Col. 370 livro 2 - fls. 179v.
BRÁN Y
chileno secretário honorário MYERS, L.
de S. Majestade Católica francês — negociante
10-6-1811 Cadiz 4 de julho de 1820
Col. 370 — livro 1 - fls. 82 Col. 370 livro 2 fls. 172v.
223

NABLOAN , PEDRO NARDI, JOSÉ


Havre de Grace marceneiro italiano copiador de música
15-10-1811 Londres 25-2
Acha - se no Maranhão
Col. 371 fls . 72 1822
1814 1818 Col. 370 livro 1 fls. 94v.
Col. 386 vol . 3 fls. 36v.
NAMMG , DIOGO
NASCONES, MANUEL
inglês Parte p.a Nova Fri
espanhol sargento da cava
burgo
laria
2-1-1821 28-2-1815 Rio Grande
Col. 433 livro 1 fls. 220v .
Col. 370 livro 1 fls. 203v.

NANCE , JOÃO NATHAN , JOSEPH


inglês - caixeiro
inglês - Parte p.a o0 Rio Grande
22-8-1808 - da Inglaterra 1-9-1821
Col. 370 livro 1 fls. 15v. Col. 423 livro 1 fls . 297v.

NANDER , FELIX NATINO, MANOEL


Nantes nobre alemão
Veio em 1816 p.a Recife 17-4-1822 Parte p.a Rio
Col. 371 fls . 18v.
Grande
Col. 386 livro 2 fls . 192v.
NANGES, IMBERT DE
francês · nobre comerciante NATTERER , JOÃO
Col. 372 livro 1 fls . 18 austríaco Parte p.a S. Paulo
1816 ( ? ) 2-8-1821
Col. 423 livro 1 fls . 281
NANY, PIERRE
francês NAVA , VICENTE DE
17-7-1821 Parte p.a Ilha de espanhol administrador de
Bourbon tabaco
Col. 423 vol . 1 fls. 278v. 5-7-1820 - Montevidéu
22-8-1820 Parte p.a Espanha
NARANGO, FRANCISCO Col. 370 livro 2 fls. 173
Andaluzia nobre Col. 423 vol . 1 fls. 185
Veio de Guarda da Lagoa em
а
1817 p.a Povoação do Norte NAVARRO ,, DOMINGO
Col. 371 fls . 19v . e 23v . espanhol comerciante
1814 1818 11-4-1815 Buenos Aires
.
224

а
17-9-1818 Parte p.a Cadiz NEALE, NATH B.
26-9-1818 Parte p.a Buenos inglês - negociante
Aires 22-1-1812 – Pôrto Alegre
Col. 370 livro 1 fls . 210 Col. 370 -
livro 1 fls. 105v.
Col. 370 livro 2 -
fls. 87 Col. 371 fls . 68
Col. 423 livro 1 fls. 34
NEDA, ANTONIO
NAVARRO, FRANCISCO
espanhol
espanhol 17-1-1821
31-1-1822 Parte p.a Gibraltar Col. 423 vol . 1 - fls. 227v.
Col. 423 -
vol . 1 fls. 340y.

NAVARRO, MANOEL JOSÉ NEIVA , FRANCISCO DE


espanhol argentino
5-2-1822
а
Parte på Europa 31-7-1819 Parte p.a Galiza
Col. 423 vol. 1 fls . 342 Col. 423 vol. 1 fls . 101v.

NAVARRO, MARIANO NELSON , JAMES


uruguaio peão inglês --- negociante
Veio de Sêrro Largo em 1917 8-4-1809 Montevidéu
Col. 371 fls. 59v. e 60 Col. 370 livro 1 - fls . 36v.
1814 1818
NEUKOMN
NAVEA, JUAN BAUPTISTA alemão negociante
DE
4-11-1819
espanhol negociante Col. 370 livro 2 fls. 144v .
22-7-1814 Buenos Aires
Col. 370 -
livro 1 fls . 175
NEUVA , FRANCISCO DE
NAYA, MATEO GALAN Y espanhol - criado
espanhol negociante 9-5-1820 - Parte p.a Lisboa
18-5-1309
Col. 423 vol . 1 - fls . 161
Buenos Aires
Col. 370 livro 1 -- fls . 41v .
NEVEL, THEODORO
NAYLAR, JORGE francês negociante
inglês Acha-se em Salvador
26-4-1822 Col. 371 fls. 84
Col. 386 vol . 2 fls . 214 1814 1818

NAZARI, GIUSEPPI NEVILLE, JACQUES


italiano dançarino francês — negociante
14-11-1819 9-1-1818 Moçambique
Col. 370 livro 2 fls . 146 Col. 370 - livro 2 – fls. 63
225

NEYRA , FRANCISCO DE NICOLAS, DENIS JOSEPH


espanhol francês Parte p.a Vila Rica
19-8-1818 Montevidéu 6-10-1821
7-6-1820 Parte p.aа Gibraltar Col. 423 livro 1 fls. 303v.
Col. 370 livro 2 fls. 82
Col. 423 livro 1 -
fls. 168 NICOLAS, FRANCISCO
5

francês Parte p.a S. João del


NEYRA , JOSÉ Rei
espanhol Negociante c/ loja de armas
7-3-1821 Parte p.a Montevi . 5-12-1818
déu Col. 423 livro 1 fls . 52
Col. 423 vol. 1 fls. 243
NICOLAO, RENÉ
NICHNAUN , HENRY francês — negociante
alemão ( Hamburgo ) Parte p.a janeiro de 1818 Destino :
Bremen Cantagalo
6-2-1821 Col. 372 livro 1 fls . 29v.
Col. 423 livro 1 fls. 233 NICOLAU, PAULO ANTONIO
NICHOLAS , SAMUEL italiano - Parte p.a Genova
americano negociante 20-9-1819
11-4-1811 Buenos Aires Col. 423 livro 1 fls. 11ly .
а
3-10-1821 Parte p.a Nova
York NIGRO , JOSÉ DE
Col. 370 -
livro 1 fls . 76v. sargento espanhol
Col. 423 livro 1 fls. 301v. 1-10-1814 Montevidéu
Col. 370 livro 1 - fls . 181
NICHOLSON , MARGARIDA
MARY NIVYA, PABLO MARIA
а
inglêsa – Parte p.a a Bahia uruguaio negociante
25-11-1818 20-9-1818 Montevidéu
Col. 423 livro 1 fls. 50 Col. 370 -
livro 2 -
fls. 89
NICHOLSON , RICHARD NIXON
inglês - comerciante norte-americano Parte pia
6-10-1818 Filadélfia
23-11-1818 Parte p.a Bahia 22-5-1819
Col. 370 livro 2 -
fls. 90v. Col. 423 livro 1 fls. 86
Col. 423 livro 1 fls. 50
NOBLE, GEORGE
NICOL, WILLIAM inglês
inglês - caixeiro 1-9-1819 Parte p.
a
Montevi.
22-12-1819 déu
16-2-1820 — Parte p.a Liverpool 2-4-1822 Parte p.a B. Aires
Col. 370 livro 2 fls . 151v . Col. 423 vol . 1 fls . 107v.
Col. 423 livro 1 fls . 141 Col. 386 -
vol . 2 fls. 169v.
226

NOBLE, RICHARD NORRIS, JOHN


inglês - negociante irlandês negociante
26-5-1809 Inglaterra 16-6-1812 Lisboa
Col. 370 livro 1 fls. 42v. Col. 370 livro 1 - fls. 119y.
NOEL , MARIE ELIACINE NORRIS, RICARDO B.
francesa inglês – negociante
9-11-1821 Parte p.a Lima 13-12-1808 - Cabo da Boa Espe..
Col. 423 vol . 1 fls . 316v. rança
Col. 386 vol . 1 fls . 17v. Col. 370 livro 1 fls. 28

NOEL, SAMUEL NOSEL , THEODORO


inglês – negociante francês – Parte p . Campos
11-6-1816
4-11-1818
Procedência : Londres
Col. 423 livro 1 fls. 43v .
Col. 370 — livro 2
-
fls. 31 -

NOGEYRA , JUAN ANTONIO NOVIERRE , JORGE


espanhol — soldado voluntário
-
inglês - negociante
28-2-1815 Rio Grande 9-8-1818
а
Col. 370 livro 1 - fls. 204 19-12-1820 Parte p.a S. João
Marcos
а
NOLIN , JEAN PHILIPE 29-4-1822 Parte p.a Londres
Col. 370 -
livro 2 fls . 80v.
francês marceneiro
abril de 1818 Col. 423 livro 1 fls. 218
21-6-1818
Col. 386 livro 2 fls . 218
а
26-4-1821 Parte p.a Vila Rica
4-3-1822 Parte p.a Vila Rica NUCATOR, ALEXANDRE
Col. 372 livro 1 fls . 23 , 29 inglês Parte p.a S. Sebastião
Col. 370 livro 2 fls. 75 8-5-1819
Col. 423 - livro 1 fls . 255v . Col. 423 livro 1 fls. 84
e 359
NUNES, ANGEL FRANCISCO
Col. 386 livro 2 fls. 112v .
espanhol negociante
NOLLIN , JEANNE FRAGOZA 9-12-1908 Rio Grande
а
francesa Parte p.a Vila Rica 25-9-1821 Parte p.a S. Cata
26-4-1821 rina
Col. 423 livro 1 fls . 255v . Col. 370 livro 1 fls. 27v.
Col. 423 livro 1 -
fls . 298v.
NORMAN , CARLOS
sueco trabalhador da fábrica NUÑES, ESTEVAM
do Ipanema espanhol negociante
Veio da Suécia por Londres 29-4-1812 Montevidéu
Col. 421 vol. 15 fls . 246v. Col. 370 livro 1 -- fls. 114
227

NUÑES, JUAN JOSÉ NUNES, SEBASTIÃO


espanhol — cabo de esquadra de Andaluzia
tropa de linha Veio em 1817 da Campanha p.
7-3-1815 o Rio Grande
Col. 370 livro 1 fls . 204y. Col. 371 fls. 79 e 84v.
1814 1818
NUNES, MANOEL VITORIA-,
NO
NUÑES, TOMAS
espanhol vive de suas lavou
argentino negociante
ras
3-4-1812 - Santos
Veio de Maldonado em 1812 p.
17-5-1814 -
B. Aires
S. Pedro do Sul
Col. 370 livro 1 fls . 110v.
Col. 371 fls. 63
1814 1818 e 172

NUNES, ROMÃO NUTHALL, GEORGE


espanhol - agricultor inglês Partiu p.a Liverpool
Veio do Pôrto em 1802 p.a Bel 19-7-1819
monte 18-4-1821 Parte p.a B. Aires
Col. 371 fls. 76 Col. 423 livro 1 fls . 100
1814 1818 e 254v.

OBES, LUCAS T. O'BRIEN , DANIEL


espanhol - negociante inglês
1-6-1811 Montevidéu 19-2-1820 Parte p.8 o Rio Doce
Col. 370 livro 1 fls . 81 28-9-1820 Parte p.a o Rio Doce
Col. 423 livro 1 fls . 141v.
e 192v.
OBET, JOSÉ O'BRIEN , JOHN
espanhol - padeiro
28-7-1815 Buenos Aires
inglês -- Parte p.a Londres
1-10-1819
Col. 370 livro 1 fls . 229
Col. 423 livro 1 fls. 114

OCAMPO , THADEO DE ( Fr. )


O'BRIEN , CHRISTIANNA MA espanhol - religioso de S. Fran
RIE cisco
inglêsa – Parte p.a a Inglaterra Vice-Comandante Geral das
20-4-1819 Índias
Col. 423 livro 1 fls . 80v. 30-4-1813 Montevidéu
228

29-6-1817 Pôrto Alegre OKES , HENRY


Col. 370 livro 1 fls . 148v. inglês negociante
Col. 370 livro 2 fls. 47 29-11-1818 Buenos Aires
2-12-1818 Parte p . B. Aires
O’CANNOR, PATRICK Col. 370 livro 2 fls. 103
irlandês carpinteiro Col. 423 livro 1 fls. 51
Veio em 1816 p.a Vila do Prado OLABE , JOSÉ VICTOR DE
Col. 371 -
fls. 69v.
ALZAI E
OCAR espanhol negociante
francês jardineiro 2-9-1814 Paranaguá
2-9-1817 14-7-1819 Parte p.&& Parana
Col. 370 - livro 2 fls . 53v. guá
Col. 370 livro 1 fls. 178
OCHOA, ANTONIO ( D.) Col. 370 livro 1 fls. 98v.
8-9-1810 - Havana OLABE , JOSEPH DE ALZÁ Y
Col. 370 livro 1 fls. 67v.
espanhol comerciante
17-2-1813 Montevidéu
O'CONNOR, DIEGO Col. 370 livro 1 - fls . 143v.
inglês negociante
8-1-1812 Buenos Aires OLANHETA , GASPAR ANTO
Col. 370 livro 1 fls. 104v . NIO
espanhol oficial das tropas
ODELY , JOHN del Rei
inglês - negociante 21-11-1818 - Veio da Espanha
20-7-1809 Montevidéu 14-3-1820 - Parte p.a Lima
Col. 370 livro 1 fls . 48 Col. 370 livro 2 fls. 99
Col. 423 livro 1 fls . 147v.
OGAARTE , TIBURCIO OLARDELO, MIGUEL ANTO
espanhol ajudante -mor NIO
22-8-1821 Parte p.a Cadiz espanhol comerciante
Col. 423 vol . 1 fls . 289
20-11-1815 Santa Catarina
Col. 370 livro 2 fls . 14
O'HANLON , JOÃO MAHON
irlandês negociante OLARO , JOSÉ
18-3-1813 Rio Grande espanhol
Col. 370 livro 1 - fls. 144v. 13-12-1821 - Parte p.a Espanha
-

Col. 423 vol . 1- fls. 328v.


O'KANE, QUINTIN
negociante — Antrin OLARTE , JOSÉ AGUIRRES
Veio em 1810 p.a Recife espanhol
Col. 371 fls . 75 20-12-1820 Parte p.a Lima
1814 1818 Col. 423 vol . 1 - fls . 218v.
229

OLAVE, PEDRO PAULO OLIVEIRA, ROMÃO DE


espanhol argentino
16-3-1822 Parte p.aа Lisboa 8-5-1821
а
Parte p.a China
Col. 423 vol. 1 fls . 366 Col. 423 vol . 1 fls . 260

OLAVE, PEDRO SARASQUE OLIVERA, JOSEF PREGO DE


TA Y
espanhol administrador da
espanhol tesoureiro dos co
alfândega de Montevidéu
fres reais de Montevidéu Col. 370 livro 1 - fls . 200
-

28-4-1815 17-1-1815 Montevidéu


Col. 370 -
livro 1 -
fls . 213v .

OLAVIRRI, JOSÉ DE OLIVERA , JOSEF PREGO DE


espanhol natural de San Se ( filho )
bastian espanhol Vai p.a a Espanha
Col. 370 livro 1 fls. 200
9-12-1815 4-5-1815
Procedência : Rio Grande do Sul 17-1-1815 Buenos Aires
Col. 370 livro 2 fls . 16v .
OLIVERA, JUAN
e 29
espanhol — negociante
OLETO, LUIZ CARLOS ANDRÉ 10-8-1815 Montevidéu
uruguaio Veio de Lisboa em Col. 370 livro 2 fls . 5v.
7-8-1803
Acha - se em Fortaleza OPERI, PEDRO
Col. 371 fls . 57 15-11-1808 Cabo da Boa Es
1814 1818 perança
Col. 370 livro 1 fls . 26
OLIDAM , MARTIN JOAQUIM
espanhol OPPENHEIM , JOSEPH
23-3-1822 Parte p.a Santa Ca MAYER
tarina francês
Col. 386 vol . 2 fls . 156v . a
15-2-1822 Parte på Havre de
OLIVEIRA, LEONARDO DE Grace
uruguaio Col. 423 vol. 1 fls. 3.50
2-5-1821 - Parte p.a Montevidéu
Col. 423 vol . 1 fls . 257 ORDANES, JUANNA
espanhola
OLIVEIRA, PEDRO ALVES 11-2-1822 Parte p.a Gibraltar
DE Col. 423 vol. 1 fls. 344
Rio Pardo
Veio do Rio Pardo p.a o Rio
а O'REILLY, THOMAS
Grande inglês – negociante
Col. 371 fls . 73 8-11-1808 Buenos Aires

1814 1818 Col. 370 livro 1 fls. 23v.

15
230

ORESTES, JOSÉ ORLANDO , JOSÉ


espanhol - negociante espanhol militar
11-7-1816 15-8-1814 Buenos Aires
Procedência : Santa Catarina Col. 370 livro 1 - fls. 177
Col. 370 livro 2 fls. 32
ORONOS, JOSEF
ORGIL espanhol
inglês 25-6-1817 — Vem de Montevidéu
24-3-1811 Ilha do Príncipe
Col. 370 — livro 2 - fls. 46
Col. 370 livro 1 fls. 75v.

ORGIM , JOSÉ O'ROWKE, CONSTANCE


Mendonça estancieiro inglês negociante
Veio de Montevidéu em 1788 p.a 21-4-1814 Londres
S. Pedro do Sul Col. 370 livro 1 - fls. 170v.
Col. 371 fls . 90v .
1814 1818 ORREJOLA
espanhol - coronel do regimento
ORIANNE, JEAN DIENDOM de milícias do Reino de Chile
ME 20-6-1815 Chile
francês ourives Col. 370 livro 1 fls. 220
21-6-1818
а
13-4-1822 Parte p.a Buenos ORRI, NICOLAS
Aires
Col. 370 livro 2 -
fls. 75 inglês – negociante
15-11-1808 Cabo da Boa Es
Col. 372 livro 1 fls 23
Col. 386 livro 2 fls . 185
perança
Col. 370- livro 1 fls. 26

ORIANNE, MARIE
francesa ORSOLINI, JOSÉ
unho de 1918 italiano negociante
Col. 372 livro 1 fls. 23 11-4-1820
30-6-1820 -
Parte p.a Bahia
ORIGUELA, JOSÉ LOPES Col. 370 -
livro 2 -
fls. 166v.
espanhol alferes Col. 423 livro 1 fls. 173v.
9-10-1820 Montevidéu
Col. 370 livro 2 fls. 192 ORTEGA, EUZEBIO
chileno – cadete das tropas de
ORIORTE, ANDRES DE S.M.C.
espanhol natural de Biscaia
- 8-12-1818 Vem de Montevidéu
Procede de Buenos Aires 17-4-1820 Parte p.a Lima
18-10-1818 Col. 370 livro 2 fls. 104v .
Col. 370 livro 2 fls. 94v. Col. 423 livro 1 fls. 157
231

ORTEGA, JOSÉ MARCOS ORTIZ , PEDRO PABLO


espanhol negociante espanhol - oficial do regimento
20-12-1814 de cavalaria de Montevidéu
Col. 370 livro 1 fls. 193v. 1-4-1811 Havana
Col. 370 livro 1
-
fls. 75v.
ORTIZ , BERNARDO
OSBORNE, MARY
espanhol -
alferes inglês
30-7-1820 Montevidéu 3-11-1821 Parte p.& Lisboa
Col. 370 livro 2 - fls. 179v. Col. 423 vol . 1 fls. 313v.

ORTIZ, CARLOS OSORIO, ANTONIO


espanhol tenente de marinha
espanhol
Parte p.a Cadiz 28-8-1821
15-3-1822 - Parte p.a Gibraltar Col. 423 livro 1 fls. 288v.
Col. 423 vol . 1 fls . 364
OTERO , LUISE
ORTIZ, JOSÉ DE peruano
15-1-1819 Parte p.a Lima
espanhol
Col. 423 vol . 1 fls. 59v.
1. -8-1820 Lima
Col. 370 livro 2 fls . 186 OTERO, MANOEL
espanhol - negociante
ORTIZ , JOSÉ MARIA 7-7-1812 -
Montevidéu
espanhol Col. 370 livro 1 - fls. 120
22-8-1821 Parte p.a Cadiz OTERO, PEDRO
Col. 423 vol. 1 fls. 289v. espanhol - sargento no Uruguai
10-6-1816
ORTIZ , PABLO Procedência : Montevidéu
espanhol - negociante Col. 370 livro 2 fls . 31
2-9-1819 Buenos Aires OTTANLON , JOÃO MAHON
Col. 370 livro 2 fls . 134
inglês – negociante
22-8-1808 -
da Ilha da Madeira
ORTIZ, PEDRO Col. 370 livro 1 fls. 15v.
espanhol Parte p.a Santa
Cruz de la Sierra OUSELEY, THOMAS
1812 - Espanha inglês 12 anos de idade
16-8-1821 30-4-1819
Col. 370 livro 2 fls. 118
13-2-1822 Parte p.a Montevi.
déu OUTEIRO , MANOEL DO
Col. 423 livro 1 -
fls. 309v. espanhol negociante
e 347v. 12-5-1809
Col. 371 fls. 69v. e 72v. Col. 370 livro 1 fls. 39v.
232

OUVRY, GEORGE DELMAS OVIEDO , IGNACIO


DE Correntes peão
inglês Acha -se em S. Pedro do Sul
27-8-1818 Parte p.a Londres Col. 371 fls . 89v.
30-4-1819 1814 1818
13-7-1819
а
22-8-1820 Parte p.a Ilha
Grande OYA, FERNANDO DE LA
Col. 423 livro 1 fls. 28 , 98 espanhol – negociante
e 184v . 10-4-1817
Col. 370 livro 2 - fls . 117v. Procedência : Havana
Col. 370 livro 2 fls. 37v.

PABLO, JOÃO PAGANE, JOÃO


espanhol suíço - Parte para Portugal
2-5-1820 Parte p.aа Lima 2-7-1821
Col. 423 vol . 1 fls . 160v. Col. 123 livro 1 fls. 27-1v .

PACEL, JOSÉ ( Comte.) PAGOLA, MARIA JOSEFA


Nantes - negociante espanhola
Veio para o Recife 14-5-1822 - Parte p.aа Espanha
Col. 371 fls . 48
Col. 386 vol . 2 fls. 245v.

PACHECO , MANOEL DE PAIKER, MATHEUS


SALAS PABIA E inglês
espanhol negociante 15-5-1822 Parte p.a Lisboa
21-7-1808 da Ilha Terceira com 1 mulher, 2 filhas e sua
Col. 370 livro 1 fls . 12v . sogra
Col. 386 vol . 2 fls . 250
PADILLA, MANUEL ANICETO
espanhol — conhecido do Conde PAILLARDILLE, ANTOINE
de Linhares francês negociante. Parte
25-10-1811 -
Belmont para o Rio Grande
Col. 370 - livro 1 fls . 97 27-9-1820
Col. 423 -- livro 1 - fls . 192
PADRINI, JOÃO
espanhol PAIRO, ANTONIO
1-6-1818 Parte p.aа Espanha espanhol natural da Cata
Col. 423 vol. 1 fls. 9v. lunha
233

Negociante PALAGI , CARLO


25-8-1817 italiano dançarino
Procedência : Buenos Aires 14-11-1819
Col. 370 livro 2 fls . 50v. Col. 370 livro 2 fls. 146v.

PAIZ, JOÃO
Correntes jornaleiro PALERA, GERVASIO
Acha -se em S. Pedro do Sul espanhol
Col. 371 fls. 90 2-1-1819 -
Parte p.a Montevi
déu
PALACIO , ANTONIO GARCIA Col. 423 vol . 1 fls . 57v.
espanhol negociante
20-4-1811 Montevidéu PALINA, JOÃO DE
2-9-1811 Montevidéu
2-3-1812 Montevidéu espanhol
22-8-1821 Parte p.a Cadiz
18-5-1812 Montevidéu
Col. 423 vol . 1 fls. 289
3-1-1813 Montevidéu
9-12-1815 Montevidéu
Col. 370 livro 1 fls. 78, PALLIÉRE, ARMAND JU
91v . , 107v. , 115 e 137 LIEN
Col. 370 livro 2 fls . 17 francês Parte p.& Minas
Gerais
PALACIO , FELICIANO JOSÉ 6-7-1821
argentino Col. 423 livro 1 - fls . 275v .
26-11-1818 Parte p.a Monte
vidéu PALOMEQUE , JOÃO DE LA
Col. 423 vol . 1 fls . 50v .
MATTA
PALACIO, RAFAEL DE espanhol oficial das tropas
espanhol - negociante de S.M.C.
19-6-1808 Buenos Aires 24-11-1818 Montevidéu
29-11-1808 Col. 370 livro 2 — fls. 100
19-6-1809
18-1-1810 PAMPILLO, BERNARDO
13-8-1810 espanhol
Col. 370 livro 1 fls . 10v , 7-12-1819 Parte p.a Monte
27 , 44v . , 60 , 66 vidéu
Col. 423 - vol . 1 fls . 125
PALADINE, BENEDITO
italiano - clérigo.
9-2-1819 PAND, JEAN JACQUES
21-9-1819 Parte p. S. Paulo francês marceneiro
Col. 423 livro 1 fls. 65 e 1817
111v . Col. 372 livro 1 fls. 18v.
234

PANTALIÃO, JOSÉ PAREDES, FRANCISCO


paraguaio espanhol Parte p.a Cadiz
Vai p.a Pôrto Alegre 16-10-1821
Col. 371 fls . 49v. Col. 423 livro 1 fls. 306

PARAREDA , JUAN PAREJA , JOSÉ LOPES


espanhol negociante espanhol tenente
1-5-1815 Buenos Aires
30-7-1820 Montevidéu
Col. 370 livro 1 fls . 214
livro 2 fls . 180
Col. 370
PARASCO , DEMETRIO
grego marinheiro PAREJA, MANUEL
27-4-1810 Pernambuco espanhol tenente
Col. 370 livro 1 - fls . 63 30-7-1820 Montevidéu
Col. 370) livro 2 fls. 180
-

PARCHAPPE, NARCISSE
francês – negociante PARERA, GERVASIO
29-8-1818
Col. 370 livro 2 fls . 84
espanhol comerciante
5-11-1818 -
Chile
PARDO, ANTONIO MARIA Col. 370 livro 2 - fls. 97
espanhol cap . graduado de
milícias de Lima PARETT, JEAN
13-3-1814 Cadiz Natural de Martinica
Col. 370 livro 1 fls . 168v . 1816
Col. 372 livro 1 fls. 18v.
PARDO , ANTONIO MARIA
espanhol ajudante do corpo
de artilharia da marinha PARGA , JULIÃO
27-10-1818 Parte p.a Monte espanhol
vidéu 29-7-1822 Parte p.a Espanha
Col. 423 vol . 1 fls . 41 Col. 386 vol . 2 fls. 370

PARDO, ESTEBAN
PARIÑO, RAMON
Castela Nova caixeiro de europeu comerciante
padaria 7-12-1814 Santa Catarina
1817 Montevidéu Col. 370 livro 1 fls . 191v.
Col. 371 fls. 7
PARDO , MANOEL PARKER , A. W. R.
espanhol inglês – Parte para a Ingla
14-3-1822 Parte p.a Lisboa terra
Col. 423 vol . 1 fls . 362 2-1-1819
Col. C86 vol . 2 fls. 128 Col. 423 livro 1 - fls . 58
235

PARKER , CHARLES PASCOAL, DOMINGOS


americano espanhol soldado
19-11-1818 Parte p.a o Mar 20-12-1814 Rio Grande
Pacífico Col. 370 livro 1 - fls. 194
Col. 423 vol . 1 fls . 49
PASQUAL, MATHEO
PARKER , GEORGE espanhol comerciante
inglês Parte para Buenos 16-1-1814 Buenos Aires
Aires Col. 370 livro 1 fls . 165
11-1-1820
Col. 423 livro 1 fls . 222 PASTOR, RAFAEL
espanhol negociante
PARODI, LORENZO ANTO 16-8-1815
NIO ( ? ) Col. 370 -
livro 2 fls. 7
espanhol
16-7-1815 Montevidéu PATON , WILL
Col. 370 livro 1 fls . 224v. negociante
4-7-1813
Col. 370 livro 1 - fls. 155
PARTIERRE, JOÃO
francês PATRICK , THOMAS
23-7-1819 -
Parte p.a Montevi inglês negociante
déu
Col. 423 vol . 1 fls. 100v 15-11-1808 Liverpool
3-3-1814 Maldonado
Col. 370 livro 1 - fls . 25v.
PARTILHA, GREGORIA e 167v.
espanhola
Veio de Sêrro Largo p.a o Rio PAUL, JEAN
Grande
francês
Col. 371 fls. 30v .
7-10-1818
Col. 370 livro 2 fls. 91v .
PASCAL, JEAN BAPTISTE
francês – nobre e negociante PAUL, PEDRO
1817 francês 26-6-1819
Col. 372 livro 1 fls . 21v. Col. 423 -
livro 1 fls . 95v.
Parte p.a Pernambuco
PASCIVEL, F. G.
inglês PAULETE, IZIDORO DE
.8-3-1818 Cabo da Boa Espe chileno jornaleiro
rança Acha-se em S. Pedro do Sul
Col. 370 livro 2 fls. 113 Col. 371 fls. 90
236 -

PAULINE, MARGUERITE PEARS, ANTONY


а
francesa – Parte para a França Parte p.a Buenos Aires como
20-7-1818 aprendiz de carpinteiro
Col. 423 livro 1 fls . 22v . 11-2-1819
Col. 423 vol . 1 fls . 65
PAULO , PEDRO
argentino — vive de lavoura PECHEREAU , PIERRE
Veio de B. Aires desertado em
francês - marinheiro que aqui
1808 p.a S. Pedro do Sul
Col. 371 fls . 71
vai se estabelecer
2-1-1817
PAUSA , JOSÉ ( 'ol. 370 — livro 2 fls . 35
italiano Parte p.a Santa Ca
tarina
PEDREGUIRA , JOSÉ
29-10-1819
lontanhas de Anterdes
4-1-1822 B. Aires
Col. 423 livro 1 fls . 113
Vem de Montevidéu em 1815 p.&
S. Pedro do Sul
e 333
Col. 371 fls . 87
PAVARA, SANTIAGO
espanhol PEDRO
20-12-1821 Parte p.a América paraguaio
Inglêsa Veio do Paraguai em 1811 p .
Col. 423 vol . 1 fls. 331
S. Pedro do Sul
Col. 371 fls . 71v .
PAZ, JOAQUIM DA
( Tenente -Coronel)
espanhol PEDRO ( Frei )
Veio do Serro Largo em 1814 p.a uruguaio Capelão da Garo
S. Pedro do Sul paba
Col. 371 fls . 53 Acha -se em São Pedro do Sul
Col. 371 fls. 71v.
PAZ , PEDRO
espanhol
Foi da América Espanhola pia PEIRCE , JOSEPH H.
S. Paulo em 1817 americano - negociante
Col. 371 fls. 69 23-10-1809 América Inglêsa
Col. 370 livro 1 - fls. 54v.
PAZ , ROQUE
espanhol criado do chefe de
divisão Luiz da Cunha Mo PELEY , DUCLOS DE
reira francês Parte para a França
28-9-1811 Lisboa 1-9-1819
Col. 370 livro 1 fls . 93 Col. 423 livro 1 fls. 107
237

PELLERIN PEÑASCO , RAMON DE


francês ligeiro espanhol — comerciante
1-2-1818 França 14-5-1817
Col. 370 livro 2 fls . 65v. Procedência : Montevidéu
Col. 372 livro 1 fls. 31v. Col. 370 livro 2 – fls . 43v..

PELLERIN , ELOY
PENHA, FRANCISCO ANTO
NIO
francês negociante
espanhol vive de esmolar
1818 Havre de Grace
Col. 372 fls . 11
Veio de Catalão em 1817 p.a P.
Alegre
26-3-1819 Parte p.a Minas Col. 371 fls . 19
Col. 423 livro 1 fls. 77
PENHA , JOSÉ ANTONIO
PELY, GUILHERME Canárias lavoura
inglês - nobre Veio das Canárias em 1813 p.a
Veio em 1808 p . Pernambuco S. Pedro do Sul
Col. 371 fls . 29v . Col. 371 fls . 89v .

PEÑA , ANTONIO DE LA PERALTA, PEDRO ( Índio )


paraguaio
espanhol oficial de Secretaria Veio da Guarda de Lagão em
de Guerra
1814 p.a Rio Grande
14-6-1813 Buenos Aires
-

Col. 371 fls. 69v . e 73v .


15-12-1815 Montevidéu
-

Col. 370 livro 1 fls . 154v .


PIRAM , JOÃO
Col. 370 livro 2 fls. 20v .
Liverpool comerciante
Veio em 1818 p.a Pernambuco
PEÑA, PIERRE DE LA Col. 371 fls . 49
espanhol — capitão do exército
de S.M.C. PERCIVAL, JAMES
4-7-1818 Montevidéu americano - negociante
5-8-1818 Parte p.a o Rio Co 1-1-1813 Rio Grande
lúmbia 23-7-1813 Rio Grande
Col. 370 Col. 370 livro 1 - fls . 145
livro 2 -
fls. 76
Col. 423 -
livro 1 fls . 24v . e 156

PERDAM, FERNANDO
PENA , SATURNINO RODRI
Lançarote nobre nego
GUES ciante de fazenda
argentino Veio para a Ilha de Santa Ca
23-6-1814 Buenos Aires tarina
Col. 370 livro 1 fls . 173 Col. 371 fls . 22
238

PERDOMO, PEDRO PERENS, PIERRE


Canárias pedreiro francês -
nobre comerciante
Veio de Montevidéu p.a o Rio
Grande Col. 372 livro 1 - fls. 20
Col. 371 - fls . 73

PERES, DIOGO
PERDON , JOSÉ MANOEL
peruano
Canárias lavrador
Veio das Canárias em 1811 p.a 15-1-1822 Parte p.a Espanha
Col. 423 vol . 1 - fls. 337
Povoação do Sul
Col. 371 fls. 51

PERES, JOÃO JOZÉ


PEREIRA, ANTONIO uruguaio
espanhol negociante Veio do Sêrro Largo em 1811
30-8-1811 Montevidéu
p.8 Povoação do Norte
Col. 370 -
livro 1 fls . 90v. Col. 371 fls. 50v.

PEREIRA , GUILHERME JOSÉ


DOS SANTOS PERES, JULIÃO
inglês espanhol soldado
-

Veio da Bahia em 1817 p ... Ser 20-12-1814 Rio Grande


gipe Col. 370 livro 1 fls . 194
Col. 371 fls. 29

PEREIRA , JOAQUIM PERES, LEANDRO


chinês Canárias lavrador
2-3-1821 Participou de desor Veio de Lançarote em 1815 p .8
dem o Rio Grande
Col. 410 vol . 2 fls. 158 Col. 371 fls. 56

PEREIRA, JUAN MANOEL PERES, MANOEL


espanhol negociante
espanhol
4-5-1811 Buenos Aires
27-6-1820 Parte p.a Lima com
8-2-1813 Montevidéu
Francisco Gomes
Col. 370 livro 1 fls. 79 Col. 423 vol . 1 fls. 173
e 142

PEREIRA, MANOEL PERES , MANOEL FRANCISCO


espanhol Canárias vive de lavouras
14-4-1821 Parte p.a Campos Acha -se em S. Pedro do Sul
Col. 423 vol. 1 fls. 252 Col. 371 fls. 63
239

PERES, RUDECINDO PERIS , FRANCISCO


espanhol professor de medi espanhol
cina da Real Armada de S. M. 12-4-1822 Parte p.a Montevi
Católica déu
27-5-1815 Buenos Aires Col. 386 vol. 2 fls. 183
Col. 370 livro 1
- fls. 216v. PERIS, MARTIM
PERETTY , JOÃO SABATIAM espanhol а
11-4-1822 Parte p.a Monte
-

italiano cirurgião - mor vidéu com 2 escravos


Veio em 1802 p.a Pernambuco Col. 386 vol . 2 fls. 179v .
Col. 371 fls. 48v.
PERIZON , LUIS
PEREYMED , MARCELO BAL espanhol negociante
DIVIA Y 19-2-1811 Bahia
espanhol 1. ° tenente da Re. Col. 370 livro 1 fls. 74
gião de Salta PERKINS, CHARLES J.
30-3-1818 Montevidéu
americano comerciante
Col. 370 livro 2 fls . 114v.
24-5-1815 Montevidéu
Col. 370 livro 1 - fls. 215
-

PEREZ . PRUDENCIO BLAN PERKINS, JOHN


CO Y inglês
espanhol vive de suas agên 11-8-1819
cias 15-7-1820 Parte para Minas
Col. 370 livro 2 fls. 131
23-9-1814 Espanha
Col. 370 livro 1 fls. 180 Col. 423 livro 1 fls. 175v.

PERLESE, MARIANO , Padre >


PERGA , JOSÉ NOBOA Y italiano Parte para Macacu
espanhol 14-3-1820
12-2-1822 Parte p.a Gibraltar Col. 423 livro 1 fls . 148
Col. 423 vol . 1 fls . 345v.
PERNSTEINER , G. B.
PERILHO , FERNANDO Trieste comerciante
espanhol а
19-12-1817 Trieste
5-2-1822 Parte p.a Resende Col. 370 -
livro 2 fls . 61
Col. 423 vol . 1 fls . 342
PERO , RAMON
PERIMONDO , LOUIS espanhol negociante
suíço ( Genebra ) fabricante 15-8-1820 Lima
de tabaco 4-12-1820 Parte p.a Lima
27-4-1808 de Lisboa Col. 370 livro 2 fls. 185v.
Col. 370 livro 1 - fls. 6 Col. 423 livro 1 fls. 212v .
210

PERRAUT, JUAN PUTIT, AUGUST


galego - negociante francês comerciante
29-10-1808 Buenos Aires 1017 25-5-1819 – Parte para
-

Col. 370 livro 1 fls . 20 o Chile


Col. 372 livro 1 fls . 2
Col. 423 livro 1 fls. 87
PERRENS, PIERRE
francês
19-8-1818 a
Parte p . S. João PETITJECIN
del Rei francês jardineiro
15-11-1820 Parte p .a Lima C'êrca de 1817
Col. 123 livro 1 fls. 26v Col. 372 fls . 31
e 207
PEUIN , LOUIS MORETZON
PERRY, ANDRÉ ROSE prussiano negociante. Parte
francês comerciante para Minas
1817 2-1-1821
Col. 423 livro 1 fls . 220v.
Col. 372 livro 1 fls . 2v .

PEZA, BALTHAZAR VIRAS


PESORNU , LUÍS DE ( fr.)
Natural de Gênova Parte а
Vai se transportar på o seu
para Guaiaquil convento em Sevilha
19-2-1821
livro 1
2-3-1812 Montevidéu
Col. 123 fls . 237
Col. 370 livro 1 fls . 107

PESUELA , JOAQUIM DE LA PFEIFFER, JEAN FREDERI


espanhol vice -rei do Peru CO
4-12-1821 Parte p.a Espanha prussiano destina-se a Bre
Col. 423 vol . 1 fls . 324v . men
30-5-1818
Col. 423 livro 1 - fls . 9
PETION , FRANÇOIS LOUIS
francês dourador
1817 PFLLSGRAFT, PETER
Col. 372 livro 1 fls . 12v . francês - padeiro
31-12-1819
Col. 370 livro 2 fls. 153
PETISNE, HENRIQUE
francês Parte p .a Vila Rica
27-6-1820 PHAROY
17-8-1820 Parte para Minas francês comerciante
Col. 423 livro 1 fls . 172v . s. d. Proveio da Inglaterra
e 183 Col. 372 — livro 1 fls. 30 e 31
-
241

PHAROZOU , LUIS DOMINI PIASENTINI, FABRICIO


- QUE italiano cantor
francês 31-5-1820
10-12-1821 Parte p.a Lima Col. 370 livro 2 fls. 168v .
Col. 423 vol . 1 fls . 326v,
PICASAURI, JOSÉ ANTONIO
PHARROUX espanho] presbítero
francês tem casa de pasto 12-9-1818 Montevidéu . Traz
cerca de 1817 um menino João Pedro
Col. 372 fls . 31 Col. 370 livro 2 fls. 86v .

PHILIPE, JEAN BAPTISTE PICCO, MARIANO


francês Parte para Minas italiano cantor
Gerais 5-8-1820
13-11-1820
Col. 370 livro 2 fls . 192
Col. 423 livro 1 fls. 206

PHILLIPS, ALFREN PICHAND, MARIA DE LAS


inglês destina-se a Londres MERCEDES
22-5-1818 espanhola
Col. 423 livro 1 fls . 8v. 6-12-1821
a
Parte p.4 Lisboa
Col. 423 vol. 1 fls. 325v.
PHILLIPS, GEORGE
inglês negociante
11-11-1818
PICHE, FRANÇOIS MARIE
Col. 423 livro 1 fls . 47v . francês comerciante
outubro de 1819
PHILLIPS, JOHN 31-1-1820 Parte p .a Marselha
inglês náufrago na Ilha Col. 372 livro 1 fls. 14v.
Grande Col. 423 livro 1 fls. 137
25-6-1817
Col. 370 livro 2 fls . 46 PICO , M.SRCIANO
italiano negociante
PHILPS, HENRIQUES 3-3-1821 Pte. p.a Montevidéu
americano -- sobrecarga 22-11-1821 Pte . p.4 Montevi
Veio de Nova York em 8-8-1818 déu
para Pernambuco Col. 423 lirro 1 fls . 241
Col. 371 fls. 40 e 322v.
PIANA, ANTONIO
italiano PIDAL, PEDRO
12-11-1818 Parte para Bucnos espanhol - comerciante
Aires 21-12-1814 Buenos Aires
Col. 423 vol . 1 fls. 48v. Col. 370 livro 1 fls. 134v .
242 -

PIERACCINNI, PEDRO PIERRE , M.


italiano – negociante francês nobre comerciante
23-2-1809 -
Montevidéu 1816
22-7-1809 Buenos Aires Col. 372 livro 1 - fls. 30
18-9-1818 Pte. p.a Ilha
Grande PIERRE , MATHIAS DOM
6-11-1818 Pte. p.a São Paulo Canárias vive de lavouras
19-12-1820 Pte. p.а Parati Veio de Canárias c / sua mulher
28-8-1821 Pte. p.a Parati Margarida p.a Rio Grande
Col. 370 livro 1 -
fls. 33. 48v. Col. 371 fls. 67
Col. 123 livro 1 fls . 27. 44v.
218 e 293v.
PIERRET, JEAN FRANÇOIS
francês ator de teatro
PIERRE , DOMINIQUE 18-4-1818 5-6-1818 Vai p.&
francesa França
23-4-1818 Col. 370 livro 2 fls . 69
Col. 423 livro 1 fls. 2 Col. 423 livro 1 fls 12

PIERRE , FRANÇOIS PIERRETTE , Mme.


nobre negociante francesa tem duas filhas dan
25-10-1816 çarinas de teatro .
10-5-1819 Pte. p.8a Minas Ge S.d.
rais Col. 372 livro 1 -
fls. 30
6-2-1821 Pte. p.a o Havre
Col. 372 livro 1 fls. 13v. PIERROY , JOSÉ JOAQUIM
Col. 423 livro 1 fls. 84
americano negociante
e 233 19-8-1811 Nova York
Col. 370 livro 1 - fls. 90
PIERRE, JEAN
francês Parte para Nova Fri. PILAR , MARIA DO
burgo uruguaia
11-12-1820 Veio de Montevidéu em 1814 p .
Col. 423 livro 1 fls. 214 o Rio Grande
Col. 371 fls. 58v.
PIERRE, JEAN ANTOINE
francês natural de Montpe PILCHER, H. H.
lier holandês 16 anos de idade .
Negociante Parte para Antuérpia
20-1-1817 13-10-1821
Col. 370 livro 2 fls. 36. Col. 423 livro 1 fls. 305
243

PILET, PINEDA , ISIDRO


francês sapateiro espanhol
10-4-1816 28-8-1821 Parte p.a o Chile
Sem indicar procedência Col. 423 —vol . 1 fls. 294
Col. 370 livro 2 fls . 25v .

PILHE, F. PINEDO, FRANCISCO


francês comerciante espanhol tenente
15-10-1819 Marselha 9-10-1820 Montevidéu
Col. 370 livro 2 fls . 140v . Col. 370 livro 2 - fls. 191v.

PIMILLAS, IGNACIO PIÑEIRO, NICOLAS


espanhol – negociante espanhol - natural da Galiza
27-1811 Montevidéu comerciante
Col. 370 livro 1 fls . 83 . 20-12-1815
Procedência : Montevidéu
PINARD , PEDRO JOSÉ Col. 370 livro 2 fls. 22v.
francês
12-2-1822 Parte p . Vila Rica
com l escravo PINELLES, MANOEL MARTI.
Col. 123 vol. 1
-
fls. 345 NES DE
peruano
PINART
16-11-1821 Parte p.a Lima
francês serralheiro
Col. 423 vol . 1 fls. 319v .
2-9-1817
Col. 370 livro 2 fls . 53
PINHEIRO, ROMÃO
PINCHER, JOÃO espanho] Vem buscar manti
inglês negociante mentos p. as tropas espanho
Veio p.a Recife em 1808 las
Col. 371 fls . 48
30-11-1812 Rio Grande
Col. 370 livro 1 fls . 133v .
PINCHOM , LOUIS
francês Parte para Buenos
Aires PINKEY, HAMNETT
28-4.1821 inglês - negociante
Col. 423 -
livro 1 fls . 256 1-8-1808 Londres
Col. 370 livro 1 fls. 13v.
PINEDA , FRANCISCO DE
PAULA
espanhol tenente de infanta PINO , MIGUEL DE
ria espanhol – vive de lavouras
31-10-1820 - Parte p.a Cadiz Acha-se em Rio Grande
Col. 423 vol . 1 fls. 202v. Col. 371 - fls. 65v.
244 -

PINTO , FRANCISCO PIRART, PEDRO JOSÉ


Granada nobre - agricultor francês espingardeiro
1817 Havre de Grace .: Veio
Véio de Montevidéu em 1805 p.a -

Pôrto Alegre c / sua mulher


Col. 371 fls . 19 Col. 372 fls. 30v.

PIRAUX , PIERRE
PINTO , SALVADOR holandês comerciante
paraguaio - vive de seu jornal 3-7-1819
Veio de Montevidéu em 1916 p . Col. 370 livro 2 fls. 126
S. Pedro
Col. 371 fls . 79v .
PIRES, FELICIANO
Veio de Montevidéu em 1814 p.a
PINUGA , MIGUEL ANTONIO Rio Grande
espanhol Col. 371 - fls . 19
14-3-1822 Parte p.a Gibraltar
Col. 423 vol . 1 fls . 362 PIRES, FERNANDO
argentino
24-3-1821 Parte p.a B. Aires
PIQUET, Col. 423 vol . 1 fls 247r,
italiano proveniente de domínio
austríaco
4-5-1816 PIRES, JOÃO
Procedência : Rio Grande do Sul espanhol
Col. 370 livro 2 p . 28v. 9-3-1821 Foi preso no Cala.
bouco
Col. 410 vol . 2 fls . 161
PIQUET, FRANÇOIS
francês Parte para o Rio PISANI, ALVIM ALINDRO
Grande com sua es ósa, Ma prussiano vive de fazendas
tilde Joaquina, natural de 29-4-1808 de Lisboa
Portugal , e um filho. Agosti Col. 370 livro 1 fls . 6
nho Piquet, de 17 anos de
idade
PITA , CAETANO
4-10-1821
Col. 423 livro 1 fls . 302 espanhol
7-11-1820 Parte p . Montevi.
déu
PIRACER , JOÃO ANTONIO 31-8-1821 Parte p. a Resende
Canárias lavrador c ! Felipe Gomes e J. Espi.
Veio de Canárias em 1814 p . neira
S. Pedro do Sul Col. 423 vol. 1 fls. 204v.
Col. 371 fls. 51v . e 295v.
245 -

PITTAR, ARTUR POL, JAIME


inglês – Provém de Londres espanhol - negociante
15-10-1819 Vai para Coninha
22-11-1821 Parte p.a o Cabo 24-1-1813 Montevidéu
B. Esperança 19-5-1813 Montevidéu
Col. 370 livro 2 fls. 141 Col. 370 livro 1 - fls. 139
Col. 423 livro 1 fls . 322 e 152v.
POLISTMANN , CHRISTIANO
PITTAR, PARKER Orterido criado de servir e
irlandês comerciante
caixeiro 1817 Amster
15-10-1819 dam
Col. 370 -
livro 2 fls. 141
Col. 421 vol . 15 fls. 246v .

PIZA , JOSÉ DE TOLEDO POLLET, FREDERICO


Badajós inglês — cravador de diamantes
Vem de Cadiz p .a S. Paulo 22-9-1808 --- da Inglaterra
Col. 371 fls. 46v. Col. 370 livro 1 - fls. 17v.

POMBO , DIEGO ANTONIO


>

PLACIDO, JOÃO espanhol negociante


uruguaio peão 3-2-1813 Montevidéu
Veio de Montevidéu em 1817 p.a 24-5-1820 Pte. p.a Cadiz
S. Pedro do Sul Col. 370 livro 1 fls . 140
Col. 371 fls. 52 Col. 423 livro 1 fls. 163v .

POMBO, DIEGO JOSÉ


PLANETE , CHARLES JOSEPH
espanhol vive de comércio
francês pintor
16 anos .
1816. Destino : Fazenda em
1-6-1817
Imbuaçu Procedência : Buenos Aires
Col. 372 livro 1 fls . 6v .
Col. 370 livro 2
-
fls. 44

PLANQUER , VICTOR POMBO, DIOGO


francês -- cozinheiro do Duque Maldonado
de Luxemburgo. Está prêso 24-7-1818 -
Parte p.:a Buenos
na cadeia Aires
S.D. Col. 423 vol . 1 fls . 22
Col. 372 livro 1 fls . 37
PONCET, MATHIEU
francês criado de Jean André
PLASA , JUSTO Bernard .
espanhol Parte p.a a ilha de Bourbon
a
22-8-1821 Parte på Cadiz 18-5-1821
Col. 423 vol . 1 - fls. 290 Col. 423 livro 1 fls . 264

16
246

PONCHAR , FRANCISCO PONT, JOSÉ MARCO DEL


suíço Vai p.a a Espanha
9-11-1821 -- Parte p.aа o Rio 21-12-1814 -
Buenos Aires
Col. 370 livro 1 — fls . 194v.
-

Grande com um escravo


Col. 423 vol. 1 fls . 315v .
PONT, MANOEL MARCO DEL
PONCIONY , ABONDIO espanhol
15-3-1822 Parte p.a Califórnia
italiano -- negociante Col. 423 vol . 1 fls . 363v.
13-9-1814 Santos
4-4-1815 Santos
Col. 370 livro 1 fls . 179 PONTA , MANOEL DO (Fr. )
espanhol convento da N. S. &
e 208v.
das Mercês de Buenos Aires
2-5-1811 Bahia
POÑES, FRANCISCO Col. 370 livro 1 fls. 78v.
espanhol negociante
11-7-1814 Nova York FONTAS , ANTONIO
Col. 370 livro 1 fls . 174v .
espanhol negociante
17-7-1809 Buenos Aires
PONGA, JOSÉ ANTONIO DE Col. 370 livro 1 fls . 47v.
espanhol negociante
19-11-1812 – Montevidéu PONTET, CELEST FLOCART
Col. 370 livro 1 - fls . 132 francesa casada com Mr.
Pontet
PONGE, PIERRE negociante em B. Aires
francês negociante 21-11-1818
18-8-1820
Col. 370 - livro 2 fls. 101
Col. 370 livro 2 fls . 186v .
PONTET, JEAN HYPOLLITE
PONGI, JOÃO PEDRO francês – Parte para a França
francês comerciante 25-5-1819
Col. 423 livro 1 fls. 87v.
23-1-1819
28-12-1819
10-1-1820 Parte p.a Santa Ca PONTET, JOÃO
tarina francês Parte para a França
Col. 370 livro 2 fls . 109v . 23-10-1818
Col. 423 livro 1 fls. 40
e 153
Col. 423 livro 1 fls . 130
PONTET , PIERRE
PONGRATZ , JOHANN francês negociante
а
alemão Parte p.a Buenos 7-5-1817
Aires 19-6-1818 Parte p.a Buenos
Aires
20-6-1820
247

Col. 372 livro 1 fls. 31 e POSADILHO, MANOEL DE


31v. espanhol
Col. 370 livro 2 fls . 41v . 2-3-1822 Parte p.aа Lisboa
e 68 Col. 423 - vol . 1 fls. 358
Col. 423 livro 1 fls. 14v.
POSADILLO , NICOLAS DE
PORCHAT, FILS espanhol
suíço ( ? ) natural de Genebra 12-9-1815
8-10-1818 Col. 370 livro 2 fls. 9v.
Col. 370 livro 2 fls. 91v.
POSE, JOSÉ ANTONIO
PORTAS, JOSEF DE espanhol
espanhol negociante 14-3-1822 Parte p.a Gibraltar
18-9-1809 Montevidéu Col. 423 vol . 1 fls. 362v.
21-8-1810 Montevidéu Col. 386 vol . 2 fls . 128

18-5-1812 Montevidéu
livro 1 – fls . POSO, FRANCISCO MARIA
Col. 370 52v. ,
66v . e 115 espanhol barbeiro
Veio de Santa Teresa em 1817
а
p.a Rio Grande
PORTO, MANOEL DO Col. 371 - fls . 19v. e 22v.
espanhol negociante
8-11-1808 Buenos Aires POSSANNE , JEANNE
2-1-1810 Buenos Aires francesa
Col. 370 livro 1 fls. 23 e 1816
53v. Col. 372 livro 1 fls. 21

PORTUGAL, DOMINGO POSTAR, ANTONIO


italiano escultor espanhol negociante
15-7-1808 Ilha da Madeira 4-11-1808
Col. 370 livro 1 fls. 12 Col. 370 livro 1 fls. 21v.

POSADA, PEDRO POSTEL, J. A.


inglês Provém do Cabo da
espanhol negociante Boa Esperança
4-11-1808
8-3-1819
17-7-1809 Buenos Aires
Col. 370 livro 2 fls. 112
Col. 370 livro 1 fls . 22 e
47 POSTILHA, GEGORIA
Sêrro Largo
POSADAS, NICOLAS Veio de Sêrro Largo c/ seu ma
espanhol rido p.2 Povoação do Norte
19-8-1818 Montevidéu do Sul
Col. 370 livro 2 – fls. 81v. Col. 371 fls . 30
218

POTET, THOMAS PRAT, JOAQUIM CORNEL Y


francês Parte p.a Lisboa espaahol negociante
12-5-1821 30-4-1819
Col. 123 livro 1 - fls . 261v. Col. 370 livro 2 fls . 118
POTLETHUAITE , JOHN PRATT, CARLOS M.
ingles negociante norte -americano Partiu para
18-8-1809 Bahia Antuérpia
Col. 370 - livro 1 fls . 51 9-7-1819
Col. 423 livro 1 - fls . 97v.
POU, JAYME
espanhol negociante
-
PREBAT, PEDRO
16-8-1811 - Montevidéu espanhol
Col. 370 - livro 1 fls . Sav.
Montevidéu
+ -12-1914
POWDITCH, GEORGE Col. 370 livro 1 — fls . 191v.
inglês – negociante PRENDERGASL, MILES
9-12-1811 Londres
Col. 370 livro 1 fls . 101v .
irlandês - religioso carmelitano
1-9-1819 – Liverpool
POWELL, JOHN Col. 370 livro 2 – fls. 133v.
americano
20-4-1817 – Bahia
-
PRESAS, JOSÉ ( D. )
Col. 370 livro 2 fls . 37v . espanhol advogado
11-5-1808 de Santos
POYANNE, JEANNE Col. 370 - livro 1 - fls. 8
francesa Parte p.a S. Paulo
1-12-1820 PRESINET, FELISBERTO
Col. 423 livro 1 fls . 212 francês
14-8-1919 Montevidéu
POZE , JOSÉ MARIA
Col. 372 fls . 13v .
espanhol negociante
19-12-1811 Montevidéu PRESTON, SAMUEL
Col. 370 livro 1 fls. 103v.
Liverpool - negociante
PRACY, HENRY D. Veio de Liverpool em 20-7-1819
para Recife
norte -americano negociante
Col. 371 fls . 81v.
Parte para Buenos Aires
11-4-1820
FREVOST, ACHILLE VICTOR
Col. 423 livro 1 fls . 155
francês
PRADO , MERCEDES 1-9-1821 - Parte p.a Campos
argentina costuras 20-11-1821 – Parte para França
Veio de Montevidéu em 1914 p.a Col. 423 livro 1 fls . 296
Rio Grande e 320y .
( : l. 971 - fls. 58v. Col. 386 livro 1 fls. 40v.
249

PREVOST, SAMUEL S. PROCTRO, ANN


norte -americano Parte para inglêsa
Buenos Aires 15-1-1821 Parte p.a Liverpool
23-8-1820 com seu maride
Col. 423 livro 1 fls . 185 Col. 423 vol. 1 fls. 224v.

PREVOSTO, GIUSEPPE PROCTRO, MATHEUS


italiano fabricante de barô. inglês capitão do bergantin
metro Arnold
13-7-1810 Londres 15-1-1821 Parte p.aа Liverpool
Col. 370 livro 1 fls . 65v . Col. 423 vol. 1 fls . 224v.

PRICE, DAVID PROSPERE , BENJAMIN


in les
francês
21-11-1821 Parte p.aа Monte 1-12-1821 Vai p.a Parati
vidéu
Col. 386 vol . 1 fls. 61
Col. 423 vol . 1 fls . 321
Col. 386 vol . 1 fls . 43v .
PROYET, JOSÉ
PRIGEN , IVO espanhol - comissário ordena
francês destina - se à Ilha dor honorário dos reais exér.
Grande citos de Espanha
30-5-1818 30-6-1818 8-2-1810 Buenos Aires
Col. 423 - livro 1 fls . 9v. Col. 370 livro 1 fls . 61
Col. 370 livro 2 fls. 75v.
Col. 372 livro 1 fls . 23 PUCHT, CLEMENTE
espanhol
PRIGO, FRANCISCO 31-1-1822 Parte p.aа Gibraltar
espanho? jornaleiro com inulher e 1 filho
Veio de Bourbon em 1814 p.a Col. 423 vol . 1 fls . 340v.
Povoação do Norte
Col. 371 fls. 20
PUEYRREDON , MANUEL
espanhol caixeiro
PRINA, ANTONIO
21-9-1817
espanhol Procedência : Buenos Aires
10-1-1822 Parte p.a Filadélfia Col. 370 livro 2 -
fls. 56
Col. 423 vol . 1 fls. 336

PRING , JOHN PUJOL , JOSEFA


inglês pescador espanhola
4-12-1810 Cabo Frio 21-10-1820 - Parte p.aа Espanha
Col. 370 livro 1
-
fls . 70 Col. 423 vol. 1 fls. 199v .
250 -

30-10-1809 Buenos Aires


PUMARADA , ANTONIO
Col. 370 - livro 1 fls. 55
espanhol
8-2-1822 Parte p.a Gibraltar
com sua mulher
PUTRI, FRANÇOIS
Col. 423 vol. 1 fls. 343v . francês carpinteiro
6-8-1820
Col. 370 - livro 2 fls. 182v.
PUNSSA, JOSÉ
italiano - negociante PY -DE -REN , ROBERTO
28-12-1819
Col. 370 livro 2 fls . 153 inglês – caixeiro -mor
Veio em 1818 p.a Recife
Col. 371 fls . 76
PURYNADON , JUAN ANDRES
espanhol - negociante

Q
QUADRA , ALVARO DE QUEIROZ , FRANCISCO
SANTIAGO Y LA ANTONIO
espanhol espanhol
1-2-1811 Buenos Aires 1-4-1822 Parte p.a Londres
9-8-1811 Buenos Aires Col. 386 vol. 2 fls . 166
Col. 370 livro 1 fls . 72v . QUERERO, JOAQUIM
e 88v.
espanhol
QUADRA, FREDERICO DE 15-5-1821 a Bahia
Parte p.&
SANTIAGO Y LA Col. 423 vol . 1 fls. 262
argentino comerciante QUESNEY , LOUIS
2-3-1813 Buenos Aires
francês – Parte p.aа S. Paulo
Col. 370 livro 1 fls . 144
10-10-1821
Col. 423 livro 1 fls. 305
QUADRA , MATEO VILA
PONTILLA Y QUESTA , JOÃO BAPTISTA
auditor de guerra de Montevi. italiano Parte p.& Montevi.
déu déu e Buenos Aires
9-11-1814 Montevidéu 31-8-1831
Col. 370 livro 1 - fls . 184 Col. 423 livro 1 fls. 295v.

QUADRAS, JOSÉ FERNAN Y QUIMPER, MANOEL


espanhol negociante espanhol Parte p.a a França
16-8-1811 Montevidéu 26-8-1820
Col. 370 livro 1 - fls . 89v.
- Col. 423 livro 1 fls. 186

1
251

QUINONES, MIGUEL ANTO Col. 371 -


fls . 20
NIO ( Fr. ) 1814 1818
paraguaio franciscano
19-8-1818 Montevidéu
Col. 370 livro 2 fls. 81v.
QUINTANA, ILDEFONSO
espanhol Parte p.a Espanha
-

13-8-1821
QUINTAM , SANTIAGO Col. 423 livro 1 fls . 286
espanhol sargento de milícias
Veio de Bourbon em 1811 p.a
S. Pedro do Sul QUINTANA, JAYME
Col. 371 fls. 83v .
1814 1918
espanhol
19-2-1822 Parte p.a Lisboa
Col. 423 vol. 1 fls . 353
QUINTANA, BLAS PERES
espanhol Parte p .: Montevi
QUINTANA, JOSÉ DE LA
déu
4-10-1821 espanhol
Col. 423 livro 1 fls . 303 25-8-1819
1-9-1819 Parte p.a Cadiz
Col. 370 livro 2 fls . 132v.
QUINTANA, BOAVENTURA
Col. 423 - livro 1 fls . 108
( Fr. )
espanhol frade
Vai residir no Convento de S. QUINTAS, JOSÉ VENTURA
Antônio
15-3-1811 Montevidéu espanhol
Col. 370 livro 1 - fls . 75 29-5-1821 Parte p.a Espanha
Col. 423 vol . 1 fls . 267

QUINTANA , FRANCISCA
HURTADO QUINTON , ANN
espanhola inglêsa Parte p.a Lima
Parte p.a Espanha 11-1-1821
13-8-1821 Col. 423 livro 1 fls . 222
Col. 423 livro 1 fls. 286

QUINTANA , FRANCISCO QUIROGA, BERNARDO ROIZ


paraguaio espanhol
Veio de Montevidéu p.a Povoa 5-2-1822 - Parte pa Cadiz
ção do Norte Col. 423 - vol. 1 fls. 342
- 252

RABASAS, JERONIMO RALSTON , CALDWELL


espanhol - negociante inglês negociante
12 de setembro de 1815 sem 29 de setembro de 1818
procedência Col. 370 livro 2 fls. 84v.
Col. 370 livro 2 fls . 10v .

RACA , MANUEL
RAMASOTE , SAMUEL
espanhol – Pte. p.a Santa Cruz
alemão - Pte. p.a Paranaguá
18-9-1819
de la Sierra
16 de outubro de 1821
30-10-1820 Pte. p.a Paranaguá
27-7-1821 Pte. p.: S. Paulo
Col. 123 livro 1 fls. 309 Col. 423 livro 1 - fls. 111 ,
202 e 281
RADDISH , ANTONIO
alemão 16 anos de idade
Pte. p.a São Paulo RAMBAUD , JOSÉ JOACHIM
30 de maio de 1820 francês - Pte. p . B. Aires
Col. 423 livro 1 fls . 165v . 5 de setembro de 1818
Col. 423 livro 1 - fls. 29v .
RAGGIO , GEROLAMO
( SACERDOTE )
RAMIRES, COSME
italiano presbítero secular
Lisboa argentino negociante
2-12-1812
4-8-1809 B. Aires
Col. 370 livro 1 fls . 135v.
Col. 370 livro 1 fls. 49v.

RAINCE, JOHN
inglês RAMIRES, JOSÉ
27-3-1822 Pte. p . & Minas c/
-

espanhol — carpinteiro
2 pessoas Veio de Granada em 1796 p.a
Col. 386 vol . 2 fls . 155 S. Pedro do Sul
Col. 371 fls . 88
RAIZ , JOSEF 1814 1818
espanhol negociante
5-2-1813 Montevidéu
Col. 370 livro 1 fls . 141v. RAMIRES, JOSÉ
Sêrro Largo - lavouras
RALANEL, FRANCISCO Veio de Maldonado em 1816
Natural da Sardenha Pte . p.a fugitivo por crime que cometeu ,
Macacu e Cantagalo para S. Pedro do Sul
21 de julho de 1820 Col. 371 fls. 55v.
Col. 423 -
livro 1 - fls . 176y. 1814 1818
253

RAMIRES, JOSÉ RAMIREZ, JOZÉ


Minas espanholas jornalista Valverde -
estancieiro
Veio das Minas em 1814 p.a S. Veio de Montevidéu em 1815
Pedro do Sul c / mulher e 4 filhos
Col. 371 fls . 55v. Col. 371 fls . 54
1814 1818 1814 1818

RAMIRES, JOSÉ RAMON, MANOEL ANTONIO


espanhol CRESPO
16-10-1821 Pte . p.a Havana
-

espanhol negociante
Col. 423 vol . 1 fls. 308 4-11-1819
Col. 370 livro 2 fls. 143
RAMIRES, MANOEL
espanhol - carpinteiro RAMOS, ANTONIO
Veio da Galiza em 1815 p.a S. espanhol - sirigeiro
Pedro do Sul 1-7-1814 B. Aires
Col. 371 fls . 60 e 60v. Col. 370 livro 1 fls. 174
1814 1818
RAMOS, FRANCISCO ANTO
9

RAMIRES, MATHEUS NO
espanhol -
tenente - coronel
espanhol negociante
19-6-1818 Pte . p .а Havana 20-6-1808 de B. Aires
com 2 oficiais Col. 370 livro 1 - fls. 11
Col. 423 vol . 1 fls . 14v.
RAMOS, HERMINA JONORON
RAMIREZ, JOÃO ESTEVÃO
paraguaio vive de suas agên francesa
cias 10-5-1822 Pte . p.a Macau com
marido e 2 filhos
Veio de S. Domingos em 1801 Col. 122 vol . 3 fls. 422v.
p . S. Pedro do Sul Col. 386 vol . 2 fls. 239v.
Col. 371 fls . 53

RAMIREZ, JOÃO JOZÉ RAMOS, MANUEL ANTÔNIO


CRESPO Y
paraguaio lavoura
а
Veio p.a Pôrto Alegre espanhol negociante
Col. 371 fls. 49v. 10 de agosto de 1815 Monte
vidéu
RAMIREZ, JOSÉ Col. 370 livro 2 fls. 4v.
espanhol Assentista dos ra
mos da Real Marinha RAMOS, MARCOS
9 de dezembro de 1815 espanhol - jornaleiro
Procedência : R. Grande do Sul , Veio da Ilha de Martins Garcia
depois de ter saído do Uru p . S. Pedro do Sul
guai Col. 371 fls . 61v.
Col. 370 livro 2 fls . 17 1814 1818
- 254

RAND , JOHN RAU FILS, JACQUES FRÉDE


inglês RIC
11 de agôsto de 1819 francês industrial (tecela
Col. 370 -
livro 2 fls . 130v. gem )
11-2-1820 18-5-1820 - Pte . p .a
RANDELL, PULLEN Rio Grande
Col. 370 livro fls . 159
norte-americano Pte. p. os
Col. 423 livro 1 fls . 162v.
Estados Unidos -
9 de novem
bro de 1818 RAUDOT, NICOLAS JULES
Col. 423 livro 1
-
fls . 46 francês Pte. p.a a França
23 de outubro de 1818 setem
RANDOR , JULIO bro 1819 Paris
francês negociante Col. 423 livro 1 fls. 40
Pte. p.aа a Bahia e Pernambuco Col. 372 fls . 33v.
2 de março de 1820
Col. 423 livro 1 fls . 143v. RAULINO, FRANCISCO
alemão – negociante – Pte. p.a
Minas Gerais
RANGEL , CIPRIANO
chinês
2 de março de 1820 1-6-1821
Pte . p.a Antuérpia
5-9-1818 Pte . p .a S. Paulo com Col. 423 livro 1 fls . 144
3 chineses
e 268
20-9-1820 Pte . p.a S. J. Marcos
Col. 423 vol . 1 fls . 29 e RAUSSON , JULES
190 francês Pte . p.aa Bordéus
26 de agosto de 1820
RO, JOSÉ MARIA DE Col. 423 livro 1 fls. 186
argentino administrador de
RAWDON , JOSUÉ
alfândega
12-12-1818 Pte. p.a Montevi. inglês negociante
déu com 1 escravo 18-12-1811 - B. Aires 29-5-1815
Col. 423 vol . 1 fls . 54- B. Aires
Col. 370 livro 1 fls . 103v
e 217v.
RAPOSO, GREGORIO
espanhol tenente RAWICH , BARTHOLOMEU
9-10-1820 Montevidéu alemão Pte. p.a Pernambuco
Col. 370 livro 2 fls . 191v. 8 de agôsto de 1820
Col. 423 livro 1 — fls 182
RAU, CHRISTOPHE FRÉDE
RIC RAYBAUD , ANTOINE
francês tanoeiro francês - Pte.. p.a Valparaíso
11 de fevereiro de 1820 18 de maio de 1820
Col. 370 — livro 2 fls . 159v. Col. 423 livro 1 fls. 162v.
255

REAL, JOÃO JOSÉ REDLUK , AUGUST ANTOINE


espanhol alemão tanoeiro
23-12-1820 - Pte. p.a Patagônia 11 de outubro de 1819
Col. 423 vol . 1 fls . 219v. Col. 370 livro 2 fls. 139v .
-

REBILHA, JOAQUIM REDUFA , FRANÇOIS


Bilbau francês Pte. p.a Minas Gerais
Veio de Montevidéu em 1815 p.a 24 de julho de 1821
S. Pedro do Sul Col. 423 livro 1 fls. 280
Col. 371 fls . 54
1814 1818
REED, JOHN
REBUSCIONE , GIUSEPPE inglês – Pte. p.a Valparaíso
italiano Pte. p.a B. Aires 18 de julho de 1820
8 de outubro de 1821 Col. 423 livro 1 - fls. 175v.
Col. 423 livro ] fls. 304
RECHAUD , LUCIEN FABIUS REED, MATHEW
PHILLIPE
inglês pedreiro
V'eio c/ sua mulher e um criado
francês ourives
Bonaparte
setembro de 1818 15-11-1808 Cabo da Boa Es
Col. 372 livro 1 ls . 25v.
perança
RECIS , JOSÉ Col. 370 livro 1 fls. 26v.
italiano
4-3-1822 Pte. p.a Cadiz com REGO, FERNANDO
mulher e 3 filhos espanhol
Col. 423 vol. 1 fls. 358v. Veio de Bourbon p.a o Rio
Grande
REDDIE , JOHN Col. 371 fls. 23
inglês – negociante 1814 1818
29-7-1808 - da Inglaterra
Col. 370 livro 1 fls. 13v. REGO, MANOEL DO
REDFIELD , SAMUEL B. espanhol
norte - americano Pte . p.a os 14-3-1820 Pte. p.a o Cabo da
Estados Unidos Boa Esperança com 1 escravo
el caixeiro
15 de dezembro de 1820 Col. 423 vol . 1 fls. 150v.
Col. 423 livro 1 fls. 216
REDIGE, ANTONIE REGO, MIGUEL DO
alemão membro da compa espanhol criado
nhia de danças 26-9-1818 Pte . p.a Montevi
29 de outubro de 1818 déu
Col. 370 - livro 2 fls . 96 Col. 423 vol. 1 fls. 34
256

REGUERA, FRANCISCO REILLY, JOHN G.


espanhol capitão graduado norte -americano Pte. p . 0
9-10-1820 Montevidéu Rio da Prata
31-10-1820 Pte. p.a Cadiz 9 de novembro de 1818
Col. 370 livro 2 fls. 191 Col. 423 livro 1 fls. 46
Col. 123 livro 1 fls. 202v.
REINE, JEAN LOUIS
REGUERA , IGNACIO norte - americano
espanhol -- tenente de fragata 3 de julho de 1819
da marinha espanhola Col. 370 livro 2- fls. 127v.
18-11-1814 B. Aires
Col. 370 livro 1 fls . 188 REIS, JOSÉ
americano cônsul americano

REGUEYRA , BERNARDO Vai p.a Recife


Col. 371 fls. 48
espanhol negociante 1814 1818
14-7-1809 B. Aires
Col. 370 livro 1 fls. 46v .
REIS, MARCELINO
espanhol
REIA , MANUEL DE 17-4-1820 Pte . p.a Lima
espanhol Col. 423 vol. 1- fls . 156v.
22-8-1821 Pte. p.a Cadiz c /
sua mulher e 1 filho REISIG , JOSÉ CARLOS
Col. 423 vol . 1 fls. 292 espanhol -- Pte. p.a Montevidéu
27 de agosto de 1821
Col. 123 livro 1 fls . 287
REID , ALEXANDER
inglês - caixeiro
9 de fevereiro de 1820
REISSIG , H.
Col. 370 - livro 2 fls. 158 espanhol -- negociante
21-11-1811 Montevidéu
Col. 370 livro 1 - fls. 99v.
REID , ARTHUR JOÃO
inglês - negociante REJO, JERONIMO
20-12-1811 Rio Grande
Col. 370 livro 1 fls. 104 espanhol
22-3-1815 Montevidéu
Col. 370 livro 1 - fls . 207
REID , THOMAS
escocês negociante REMOÁ, REYMUNDO
15 de abril de 1818 francês
2-12-1819 – Pte. p . Campos 22-12-1820 Assinou termos de
Col. 370 livro 2 fls. 206 bom viver
Col. 423 livro 1 fls. 124 Col. 310 - vol . 2 - fls. 133
257

RENAND , JOSEPH MARIE REVIERE , FELIX


natural da Savoia francês
Pte. p.a Valparaíso 9-11-1821 Pte. p.aа Cantagalo
23 de maio de 1821 Col. 423 vol . 1 fls. 316v.
Col. 423 livro 1 fls . 264v.
REVILLA, JOAQUIM
RENAUD , PEDRO espanhol
Nantes - refinador de açúcar 4 de maio de 1816
Veio de Lisboa p.a Santa Luzia Procedência : Rio Grande do Sul
da Estância Col. 370 livro 2 fls. 29
Col. 371 fls . 69
REVOL
1814 1818
francês comerciante
RENNOA , JOHANN 3 de fevereiro de 1820
alemão -- médico Col. 370 livro 2 fls. 157
29 de julho de 1817
Col. 370 livro 2 fls. 49 REYE, GUSTAV ADOLPH
alemão negociante
REQUENA , MARTIN 9-10-1819
argentino 8-11-1819 Pte. p.a Bahia
11-4-1815 B. Aires Col. 370 livro 2 fls . 139
Col. 370 livro 1 fls . 210v . Col. 423 livro 1 fls. 120

RESMONTIÈRES, JOSEPH REYNA , AMBROZIO


francês Pte . p.a Vila Rica
22 de outubro de 1821 argentino negociante
18-11-1814 B. Aires
Col. 423 livro 1 fls . 310v.
Col. 370 livro 1 fls. 189
REUTER , JOÃO
REYNOLDS, DIOGO
alemão pintor
12-6-1808 de Lisboa inglês – negociante
Col. 370 livro 1 fls . 10 17-4-1812 Nova York
2-10-1812 B. Aires
REVEL, FRIQUET Col. 370 livro 1 -
fls. 112
francês relojoeiro e 127v .
1816 Havre de Grace
Col. 372 livro 1 fls . 33 e EEYNOLDS , JAMES
36 inglês negociante
14-7-1815
REVERCHON, FRANÇOIS Col. 370 livro 1 fls. 223v.
francês Pte . p.a o Rio Grande
6 de fevereiro de 1819 13-7 REYNOSO, MANUEL DE
1819 europeu negociante
Col. 423 livro 1 fls . 63 25-11-1814 Buenos Aires
Col. 370 livro 2 fls. 129 Col. 370 livro 1 fls. 190
258 -

REYS, JUAN RIBES, PROSPER ALEIXO


espanhol francês -
músico de teatro
18-2-1822 Pte . p.a Gibraltar а
1817 9-11-1818 Pte. p .
com sua mulher Montevidéu
Col. 423 vol. 1 fls . 351v . Col. 372 livro 1 fls . 30v
Col. 423 livro 1 - fls. 45v.
RIBAS, ANTONIO
espanhol RICARDO , SALVADOR
6-8-1811 - África paraguaio vive dos seus jor
Col. 370 livro 1 fls . 87v. nais
Veio do Paraguai em 1817
RIBAS, MARIANO Col. 371 fls . 79v . e 81
espanhol negociante 1814 1818
18-9-1809 Montevidéu
Col. 370 livro 1 - fls . 52v .
- RICCIOLINE , CAETANO
italiano empregado do Real
RIBEIRO , JOZÉ Teatro S. João
Santo Antônio da Patrulha 4-10-1817 Pte. p.a Bahia com
negociante mulher Izabel e 2 filhos
Veio do Sêrro Largo em 1813 15-3-1820 Pte. p.a Bahia
p.a S. Pedro do Sul c/ mulher Col. 422 vol . 1 fls . 27v.
e 3 filhos Col. 423 vol . 1 fls . 150
Col. 371 fls . 54
1814 1818 RICCIOLINI, ISABEL
italiana Pte. para a Bahia
RISEIRO , LUIZ 15 de março de 1820
Col. 423 livro 1 fls. 150v.
paraguaio agricultor
Veio do Paraguai em 1808 p.a
Rio Grande RICHARDS, BARTHOLOMEO
Col. 371 fls . 56 e 57 inglês – negociante
1814 1818 14-9-1811 Bahia
Col. 370 livro 1 fls . 92v..
RIBERO, ANTONIO
espanhol -
negociante RICHARDS, R.
4 de maio de 1816 inglês - negociante
Procedência : não indica 14-5-1808 do Cabo de Santa
Col. 370 livro 2
-
fls. 29v. Helena
Col. 370 livro 1 fls . 7v.
RIBERO, MANOEL
argentino — natural de B. Aires RICHARDSON, HENRIQUE
а
negociante inglês - Pte. p.a Londres
25 de agosto de 1817 25 de setembro de 1818
Col. 370 — livro 2 fls . 50 Col. 423 livro 1 fls . 33v..
259

RICHAUD , JOSEPH MARIE RIDDINGTON , M.


francês ourives inglês - Pte . p.a Londres
setembro de 1818 22 de novembro de 1820
7 de outubro de 1818 Col. 423 livro 1 fls . 208v.
Col. 370 livro 2 fls. 91
Col. 372 livro 1 fls . 22v. RIDISH , ANTOINE
inglês Participa de um a
RICHAUD , L. companhia de bailados - Pte.
francês negociante p.a B. Aires
7 de outubro de 1818 18 de fevereiro de 1819
Col. 370 livro 2 fls . 91 Col. 423 livro 1 fls . 67v.

RICHAUE, JEAN BAPTISTE RIDLEY, ELIZABETH


francês cuteleiro inglêsa - Pte. p.a o Havre
7 de outubro de 1818 28 de maio de 1821
Col. 370 livro 2 fls . 91 Col. 423 livro 1 fls . 267
Col. 372 livro 1 fls . 22v.
RIESCO, JOSÉ MARIA
RICHER, PIERRE espanhol
francês destilador de licores 27-11-1809 Montevidéu
16 de dezembro de 1819 10-6-1811 Cadiz
Col. 370 livro 2 fls. 150v. Col. 370 livro 1 fls . 56v
Col. 372 livro 1 fls. 32 e 82
RICHEUX, ÉTIENNE RIESCO, MIGUEL
francês Pte. p.a Montevidéu
espanhol negociante
26 de julho de 1820 27-11-1809 Montevidéu
Col. 423 livro 1 fls. 178
Col. 370 livro 1 - fls . 56v..
RICHMOND, JOHN
inglês – mestre de línguas RIFFARD, SILVAIN
1-7-1814 B. Aires francês
Col. 370 livro 1 fls. 173v. 25-10-1821 Pte. p.a Sabará
com mulher e 2 filhos
RICHTER , DAME ELIZABETH Col. 42? - vol . 1 fls . 312
ARNOLDINA
holandesa --- Pte. p.a Rotterdam PIGG, EDMUND
3 de fevereiro de 1819 inglês -- negociante
Col. 423 livro 1 fls . 61 15-11-1808 Liverpool
Col. 370 — livro 1 - fls . 26
RICOU , EMMANUEL
suíço — negociante RIGG , JOÃO R.
2 de maio de 1817 inglês – negociante
Procedência : Bordéus 24-9-1810 Bahia
Col. 370 livro 2 fls. 40v, Col. 370 livro 1 fls . 67v.
- 260

RIGG, ROBERT RIOS, JOSÉ DE LOS


inglês - negociante espanhol oficial de tropas
30-10-1808 12-8-1819 Montevidéu
Col. 370 livro 1 fls . 20v. 2-11-1819 Pte . p.a Lisboa
Col. 370 livro 2 -
fls. 131v.
RIGO, SEBASTIJO Col. 423 livro 1 fls . 118v.
espanhol ferreiro
26-4-1814 Rio Grande RIOS, PEDRO NOLASCO DE
Col. 370 livro 1 - fls . 171 LOS ( FR )
espanhol ( ? )
RIGOLET, F. 18 de junho de 1816
francês oficial de ourives Procedência : B. Aires
7 de novembro de 1819 Col. 370 livro 2 fls . 31v.
Col. 370 livro 2 fls . 145v.
RIPAMONTE, CAROLINA
RIMS, BENJAMIN
inglês estrangeira
15 anos de idade
15-3-1922 Vai p.a Lisboa
Filho de William Rims fls . 132v.
Col. 386 vol . 2
22 de janeiro de 1818
Col. 370 livro 2 fls . 63v.
RIPPEL, MARIE
RIMS, WILLIAM francesa
1817
inglês --- negociante
26 de janeiro de 1818 Col. 372 livro 1 fls. 18v.
Col. 370 livro 2 fls . 63v.
RISUANO, JOAQUIM ROIZ
RINK , DANIEL espanhol
dinamarquês caixeiro 12-3-1821 Pte. p.a Espanha
27 de novembro de 1818 com seu filho e D. Francisco
Col. 370 - livro 2 fls. 102v. Valero Gomes
Col. 423 vol. 1
- fls. 243v .
RIO, FELICIANO DEL
coronel de artilharia em B.
RITCHIE, JOHN
Aires
inglês -- negociante
8 de abril de 1816 11-4-1811 Londres
13-3-1821 Pte. p.a Gibraltar Col. 370 livro 1 fls. 77
-

Col. 370 livro 2 fls. 26v .


Col. 423 livrol fls . 244v .
RITCHIE , MARY
RIO, JOSÉ ANTONIO DEL inglêsa - Pte. p.a a Inglaterra
espanhol 17 de abril de 1821
15-12-1818 Pte. p.a Vigo com Seu marido é capelão do ber
mulher e uma filha gantim “ Mary "
Col. 423 vol . 1 fls. 55 Col. 423 livro 1 fls. 253
261 -

RITTER, LOUIS ROBALES, ANA MARIA DE


alemão médico espanhola
13 de julho de 1819 8-12-1817 — Veio da França com
Col. 370 livro 2 fls. 128 2 filhas Vai p.a Montevidéu
Col. 370 livro 2 fls. 59v.
RIVADAVIA , BERNARDINO
argentino - Vem com comissão ROBERT
a S. A. R. francês capitão de infantaria
12-1-1815 B. Aires Vai p .
5-7-1820 França
17-1-1821 -
Pte . B. Aires
Bourbon
Col. 370 livro 1 fls. 198v.
Col. 370 livro 2 fls . 176v.
Col. 423 - livro 1 fls . 228

RIVADNEGRA, JOSÉ ( D. ) ROBERT, ADOLPHE


10-12-1811 Cadiz . Vai p.a o suíço relojoeiro
Rio da Prata 11 de fevereiro de 1820
Col. 370 livro 1 -
fls . 102 Col. 370 livro 2 fls . 159v.

RIVERA, JOSEF PRIMO DE ROBERTS, ROBT


espanhol capitão de fragata inglês – negociante
da armada de S.M.C. 6-8-1813 B. Aires
22-6-1815 B. Aires Col. 370 livro 1 fls . 157v .
Col. 370 livro 1 fls . 221
ROBES, MANUEL GARCIA
RIVERA , PEDRO PABLO espanhol negociante Pte .
espanhol – negociante p.a o Rio Grande
18-5-1812 Montevidéu
29 de janeiro de 1820
Col. 370 livro 1 -- fls . 115v. Col. 423 -
livro 1 - fls. 136v.

RIVESTE, MARIUS
ROBEZ, MANUEL
francês comerciante
espanhol negociante
21 de junho de 1818 8 de abril de 1816
7-11-1818 Pte. p.a França Procedência : Buenos Aires
Col. 370 livro 2 fls . 74v .
Col. 370 livro 2 fls. 27v.
Col 423 livro 1 fls . 45
Col. 372 livro 1 fls. 23
ROBILLARD, ALBETI
ROAD, JAMES francês filho de Charles J.
inglês caixeiro de Bernard Robillard
Conally 19 de fevereiro de 1821 -

22-6-1808 — de Liverpool Para Ubatuba


Col. 370 livro 1 - fls. 11v . Col. 423 livro 1 fls. 236v.

17
262

ROBILLARD , CHARLES ROCAS, MIGUEL


JOSEPH espanhol piloto
12-11-1814 Rio Grande
francês
20-8-1820 Veio da Franca Col. 370 livro 1 - fls. 186
19-2-1821 Pte. p.a Ubatuba
19-5-1821 ROCHA, JAMES
Col. 370 livro 2 -
fls . 188 inglês
Col. 423 livro 1 fls . 236y. 22-11-1821 --- Pte. p.a Valparaíso
e 264y . Col. 423 livro 1 -
fls. 321v.

ROBILLARD , FRANÇOIS ROCHA , JOÃO LUIZ DA


CATHERINE RAULIE espanhol lavoura
francesa Pte. p.a Ubatuba Veio de Lançarote em 1813 p.2
S. Pedro do Sul
19 de fevereiro de 1821
Col. 423 livro 1 fls . 236v.
Col. 371 fls . 53

ROCHE , DIOGO
ROBILLARE , JOSEPH H. inglês
francês Pte. p.a o Rio Grande
13-5-1820 Pte. p. o Esp.
20 de outubro de 1821 Santo
Col. 423 livro 1 fls . 310 19-12-1820 Pte. p .a S. João
1 Marcos
ROBINET, JAMES 20-12-1820 Pte . p.a S. João
norte -americano Pte. p.a Fi Marcos
ladélfia
Col. 423 livro 1 fls. 1-17 ,
11 de setembro de 1820 218 e 218v .
Col. 423 livro 1 fls . 188
ROCHE, THOMAS LEÃO
ROBINSON , THOMAS inglês -- negociante
inglês – Pte. p.a Londres 29 de julho de 1817
Col. 370 livro 2 - fls . 49
16 de abril de 1819
Col. 423 livro 1 fls . 79v .
ROCINOLA , FRANCISCO
espanhol piloto
ROBSON, ANTHONY 12-11-1814 Rio Grande
inglês - Pte. p.a Londres Col. 370 livro 1 - fls. 186
15 de dezembro de 1820
Col. 423 livro 1 fls. 216v . RODAS , GABRIEL
espanhol vive de lavoura
ROBSON , JOSEF Veio de B. Aires em 1810 p.&
inglês – negociante Povoação do Norte do Sul
25 de junho de 1819 Col. 371 fls . 29v .
Col. 370 livro 2 fls. 122v. 1814 1818

1
-- 263

RODAS, IGNACIO RODRIGUES, ANTONIO


espanhol volantim VENTURA
8-1-1809 Montevidéu espanhol
Col. 370 livro 1 - fls. 37 25-4-1821 Pte. p.a Lisboa
Col. 423 -
vol. 1 fls. 255
RODAS, JOSÉ MARIA
espanhol - volantim
8-4-1809 Montevidéu RODRIGUES, IGNACIO
Col. 370 livro 1 - fls . 37 espanhol
Veio de Montevidéu p.a Pôrto
RODEIRO , MATHIAS Alegre
espanhol — jornaleiro Col. 371 fls . 49
Foi do Rio de Janeiro p.a S. 1814 1818
Pedro do Sul em 1813
Col. 371 fls. 61
1814 1818
RODRIGUES, JOÃO JOZÉ
S. Lucas de Barrameda nego
ciante
RODENO, Marie
italiana Pte. p . Genova Veio de Montevidéu em 1813 p.a
1.º de setembro de 1821 S. Pedro do Sul
Col. 423 livro 1 fls. 297 Col. 371 fls . 54
1814 -
1818
RODRIGO, MATHIAS
espanhol – vive de seus jornais RODRIGUES, JOÃO LUIZ
Acha -se no Rio Grande
Col. 371 fls. 66 espanhol
1814 1818 15-5-1822 -

Pte. p.a Bahia


Col. 386 vol. 2 fls. 248v,
RODRIGO, MATIAS ANTONIO
espanhol - negociante RODRIGUES, JOAQUIM
27-8-1812 -
Rio Grande espanhol
Col. 418 fls. 197
27-2-1821 -
Pte. p. 0 Rio
RODRIGUES, AMARO Grande
Col. 423 vol. 1 fls . 239v.
espanhol comerciante
27-11-1818 Montevidéu
Col. 370 livro 2 fls. 102v. RODRIGUES, JOSÉ MANOEL
RODRIGUES, ANGELO espanhol negociante
2-1-1810 .
- B. Aires
espanhol Col. 370 livro 1 .
fls. 58 v
29-12-1819 Pte. p.a Espanha
com Miguel Garcia
22-3-1820 -

Pte. p.a Lisboa RODRIGUES, JUAN ( D. )


Col. 423 vol . 1 fls. 127v 8-9-1810 Havana
e 152v. Col. 370 livro 1 fls. 67v.
264 -

RODRIGUES, JUAN JOSÉ Col. 370 livro 1 - fls . 39v.


e 49v .
espanhol livro 2 fls. 69
3-11-1820 Pte . p.a o Rio Col. 410
Grande
Col. 423 vol . 1
RODRIGUES, SALVADOR
fls . 203
Canárias vive de suas larou
ras
RODRIGUES, MANOEL
( INDIO ) Veio de Montevidéu em 1814 p.*
uruguaio peão de bois S. Pedro do Sul
Col. 371 fls. 80 e 81
prisioneiro
Veio de Montevidéu em 1816 p.& 1814 1818
o Rio Grande RODRIGUEZ , FRANCISCO
Col. 371 fls . 59
1814 1818 espanhol
Veio de Catalão em 1817 p.a
RODRIGUES, MANOEL P. Alegre
Col. 371 - fls . 19
Vem com sua sra . M.a do Carmo
1814 1819
24-11-1811 Cadiz
Col. 370 livro 1 fls . 100
RODRIGUEZ , JOAQUIM
espanhol negociante
RODRIGUES , MANOEL 26-5-1820
espanhol Col. 370 livro 2 fls. 168
9-3-1822 Pte . p.a Peru
Col. 386 vol. 2 fls . 125v. RODRIGUEZ , JOSÉ FEDERI
CO
RODRIGUES , MANOEL espanhol negociante
espanhol - soldado 1-4-1811 B. Aires
20-10-1820 Pte. p.a Espanha Col. 370 livro 1 fls . 76
com José Piquero y Valdes
Col. 423 vol . 1 fls. 199 RODRIGUEZ, PEDRO JOSÉ
espanhol -- vive de suas agências
RODRIGUES , MARIA DEL 13-6-1815 Paranaguá
CARMEN Col. 370 livro 1 fls. 219v.
espanhola
19-1-1821 Pte. p.a Montevidéu ROGER , HENRY
com sua filha e 1 escravo francês Pte . p. a França
Col. 423 vol . 1 fls . 239 5 de fevereiro de 1820
Col. 423 livro 1 fls . 138
RODRIGUES , ROMÃO
espanhol negociante ROGERS , T. M.
12-5-1809 21-6-1820 assinou americano negociante
tërmo de bom viver 23-4-1812 Nova York
4-8-1809 Col. 370 livro 1 fls . 113
265 -

ROGIANO , GIÁCOMO ROKELL, THOMAS


italiano Pte. p.a o Rio Grande inglês
а
22 de outubro de 1821 13-2-1819 Pte . p. B. Aires
Col. 423 livro 1 fls . 311 Col. 423 vol . 1 fls. 66

ROIZ, FRANCISCO ROLAND, FRANCESCO


argentino piemontes preparador de cou .
ros
Veio de Bourbon em 1813 p.a
R. G. do Sul c/ sua mulher 31 de dezembro de 1819
Roza de Oliveira e 8 filhos e 31-10-1820 Pte. p.aа V. Rica
Col. 370 livro 2 fls. 154v .
c/D . Joaquim da Paz Col. 423 livro 1 fls. 202v.
Col. 371 fls. 20v. e 23v
1814 1818 ROLLA, LUIZ DE LA
ROIZ , JUAN MANOEI. espanhol capitão das tropas
espanhol de S. Majestade Católica
20-9-1814 Rio Grande
13-1-1821 Pte. p.a Espanha Col. 370 livro 1 fls. 179v
com sua mulher e 3 filhos
Col. 423 vol . 1 fls. 224 ROLLANO, MANUEL
ROIZ, MANOEL espanhol - estancieiro no Uru .
guai
espanhol 9 de dezembro de 1815
9-3-1822 Pte . p .a o Peru
Procedente do R. G. do Sul
Col. 423 vol . 1 fls . 361 Col. 370 livro 2 fls. 16v.
Col. 371 fls . 60 e 66
ROIZ , MARCELINO
italiano – Pte. p.a Lisboa e leva ROLLE, NICOLAS
sua esposa e seus filhos me suíço negociante Canta
nores, Manuel Francisco e
galo
Gabriel, e parentes do Conde 23 de outubro de 1819
da Palmela. 2 de abril de 1821 Col. 370 livro 2 fls. 141v.
-

Col. 423 -
livro 1 fls . 250
ROMAN , JOSEF CAMILO
ROIZ , PEDRO DE ALCAN espanhol
TARA 26-11-1818 Montevidéu
tenente de dragones de B. Col. 370 livro 2 — fls. 100v.
Aires - espanhol
3-4-1808 de Portugal ROMÃO, JOSÉ LUCAS
Col. 370 livro 1 - fls . 5 uruguaio
Veio de Montevidéu em 1815
ROIZ , SERAFINO p.
а
Bourbon e de lá p.a S.
argentino Pedro do Sul
8-5-1821 Pte . p.aа China Col. 371 fls. 87
Col. 423 vol . 1 - fls . 260 1814 1818
-266

ROMEIRO, BARTAOLOMEU RONDEL , MARIA JOSEPHINE


espanhol lavouras francesa
4-1-1821 Pte. p.a Montevidéu 23-12-1820 – Pte . p.a França
com mulher e 5 filhos Col. 423 vol . 1 fls. 219
Col. 423 vol . 1 fls . 220v.
ROPOL, GIOVANI
ROMEIRO , MANOEL italiano tintureiro
Trocilha jornaleiro 3-10-1808 Inglaterra
Veio de Maldonado em 1812 p . Col. 370 livro 1 – fls. 19
-

S. Pedro do Sul
ROQUE , JOSÉ
Col. 371 fls . 61
1814 -
1818
espanhol - negociante
7 de novembro de 1819
Col. 370 — livro 2 fls. 145
ROMEIRO, ROQUE
paraguaio ROQUEIS, CONDÊSSA DE
Veio de Montevidéu em 1814 p.& francesa — nobre — esposa do
Rio Grande Conde de Gestaes 1808 ( 7 )
Col. 371 fls . 76v . e 78v . Col. 372 livro 1 - fls. 15
1814 - 1818
ROQUETE, JOÃO THOMAS
ANTONIO
ROMEIRO, THIAGO
português ourives
espanhol negociante
19-6-1810 B. Aires
2-5-1808 de Lisboa
Col. 370 livro 1 fls. 6v .
Col. 370 livro 1 fls . 64v.
ROSA, AGUSTIN DE LA
ROMERO, JUAN espanhol tenente- coronel do
espanhol negociante exército de S.M.C.
29-7-1815 B. Aires 5-7-1820 Montevidéu
Col. 370 livro 1 fls . 232 Col. 370 livro 2 fls. 172 1

Col. 371 fls . 54v.


ROSA, ESTEBAN DE
ROMMILLAC, JEAN espanhol gover . interino da
Prov.a de Moxos
francês criado
10-3-1815
1816
Col. 370 livro 1 fls. 205
Col. 372 livro 1 fls . 19v .
ROSADAS, ALEXANDRO
ROMY , J. espanhol - lavrador
francês criado 10 de abril de 1817
2 de setembro de 1817 Procedencia : Montevidéu
Col. 370 - livro 2 -- fls. 54v. Col. 370 livro 2 – fls. 37v.
267

ROSADO, JUAN ANTONIO ROSHELL, JOHN


espanhol - natural de Olivença 13-7-1815 B. Aires
18 de julho de 1818 Col. 370 livro 1 fls . 223
Col. 370 livro 2 fls . 77v.
ROSKELL, THOMAS
ROSA MARIA inglês – negociante
conga 8 de agosto de 1819
5-2-1822 Pte. p.a Lisboa Col. 370 livro 2 fls . 132
Col. 422 vol . 3 fls . 254v.
ROSPIGLIOSI, ANDRÉ GO
MES
ROSAS, DOMINGO DE
espanhol alferes
espanhol negociante
11-1-1811 Montevidéu
9-10-1820 Montevidéu
Col. 370
Col. 370 livro 1 - fls . 71v .
livro 2 -
fls . 192
ROSQUELAS, PABLO
ROSCOE, JOHN P.
espanhol
inglês Pte. p.a Londres 2-5-1821 -
Pte . p .& Bahia
31 de agôsto de 1821 Col. 423 vol . 1 fls. 257v .
Col. 423 livro 1 fls 296
ROSS, JOHN HENRY
ROSENBURDH , MATHIAS americano negociante
sueco caixeiro 4-1-1811 América
1815 - Gutenberg Col. 370 livro 1 fls. 70v.
Col. 421 vol. 15 fls . 147v.
ROSSET, CHARLES
ROSENDAHL THOMAS suíço
dinamarquês negociante 4 de novembro de 1819
9 de outubro de 1819 14-3-1820 Pte . p.a Bacaxá
10-11-1819 Est . Unidos Col. 370 livro 2 fls . 144
Col. 370 livro 2 fls . 139
-
Col. 423 livro 1 fls . 149v .
Col. 423 livro 1 fls . 121
-

ROSSI, FRANCISCO
ROSENDO, PEDRO italiano
espanhol 28-4-1818 Pte. p.a B. Aires
30-10-1820 Pte. p.& Montevi. Col. 423 vol. 1 fls . 4
déu
Col. 423 vol . 1 -
fls . 201v. ROSTENHO, FRANCISCO
QUINTANA
ROSETE , MARIA paraguaio foi baleado nuns
espanhol ataque
8-2-1822 Pte . p.a Gibraltar Veio p.a o Rio Grande
com 1 criado Col. 371 fls . 22v.
Col. 423 vol . 1 fls. 343 1814 1818
268

ROSTRAND, RICHARD ROY, LOUIS JOSEPH


inglês – negociante francês segeiro
25 de junho de 1819 1817
Col. 370 livro 2 fls. 122v. Col. 372 livro 1 fls. 24v

ROUQUIÈRE ROZA , EUGENIO DA


1

francês ferrador
Múrcia
2 de setembro de 1817 1

Col. 370 livro 2 fls . 52v. 1818 Pôrto Alegre


Col. 371 fls. 7
ROURE, LOUIS DE 1814 1818
francês Pte . p.a S. João Mar.
COS ROZA , LUCIANO DA
10 de outubro de 1821 uruguaio
Col. 423 livro 1 fls . 304v . 2-5-1821 Pte. p.a Montevidéu
Col. 423 vol . 1 fls. 257
ROURE, PHILIPPE
francês comerciante
7 de dezembro de 1819 ROZA, PEDRO
10-10-1821 Pte. p.a S. J. Mar. Canárias la vrador
COS Veio das Canárias em 1814 c/
Col. 370 livro 2 -
fls . 149 mulher e 5 filhos
Col. 423 livro 1 fls. 304v . Col. 371 fls. 70
1814 1818
ROUSSEAU
francês abridor ROZABAL, JOSÉ CANDIDO
6 de julho de 1816 DE
Col. 370 livro 2 fls . 33v . argentino
a
26-3-1819 Pte . p . B. Aires
ROVERCHOS, FRANÇOIS Col. 423 vol. 1 fls . 77
francês comerciante
julho de 1819
Col. 372 livro 1 fls . 14 ROZAPERLY, ANDRÉ
francès
ROXAS, JOSÉ MARIA 2-7-1818 Pte. p.a Buenos Aires
Maldonado Col. 423 vol . 1 fls. 17
24-7-1818 -
Pte . p .a B. Aires
com Diogo Pombo RUANO, AGUSTIN
Col. 423 vol . 1 fls . 22
espanhol - negociante Trou
ROY, EDWARD xe mulher, sogra, duas cunha
norte- americano Pte. p.aа Fi. das e um cunhado menor de
ladélfia idade
27 de agosto de 1821 22-7-1811 Gibraltar
Col. 423 livro 1 fls . 288 Col. 370 livro 1 - fls. 85v .
269

RUBIERA, JUAN 21-3-1812 Montevidéu


espanhol negociante Col. 370 livro 1 – fls. 74y.
10-7-1812 Montevidéu e 108v .
Col. 370 -
livro 1 fls . 121
RUIZ , FRANCISCO
RUD , ALEXANDRE espanhol
Pte. p.a o R. Grande 5-5-1819 -- Pte . p.a Espanha com
inglês
Juan Estor
9 de março de 1821 Col. 423 vol . 1 fls . 5
Col. 423 livro 1 fls . 242v .
RUIZ , JOSÉ
RUDGE, FREDERICK
estrangeiro
inglês – Pte . p.a B. Aires 4-3-1822 Pte. p.a Cadiz c /
18 de fevereiro de 1819 mulher e 3 filhos
Col. 423 livro 1 fls. 68v Col. 386 vol . 2 fls. 112v .

RUDGE , JOHN RUIZ, JUAN


inglês – Pte. p.a P. Alegre espanhol
18 de maio de 1821 6-10-1820 Pte. p.a Gibraltar
Col. 423 livro 1
-
fls. 263v. com 1 filho, 1 criado e Felipe
Urros
RUDROCINO, JOSÉ BONIFÁ Col. 423 vol . 1 fls . 196
CIO
(RD . DR ) RUIZ , MIGUEL (FR )
Santa Fé nobre religioso franciscano
Veio de Montevidéu em 1817 13-10-1814 Rio da Prata
p.a P. Alegre Col. 370 livro 1 - fls . 182
Col. 371 .
fls . 50
1814 1818 RUIZ, RAFAEL
espanhol pilộto da armada
RUFO , GREGORIO espanhola
espanhol 25-11-1814 B. Aires
22-6-1818 -

Pte. p.a Espanha Col. 370 livro 1 fls . 189v .


Col .: 423 vol. 1 - fls. 15v.
FUMBO, JOSÉ MARTINS
RUIS , MANOEL espanhol comerciante
espanhol 2.° sargento 12-11-1814 Montevidéu
9-10-1820 Montevidéu Col. 370 livro 1 - fls . 185
Col. 370 livro 2 – fls . 192v .
RUPELL , JOÃO
RUIVAL , FELIX inglês
uruguaio - negociante 17-5-1822 Pte. p.a Lima
13-3-1811 Montevidéu Col. 386 vol . 2 fls . 254
270

RUSICH , JUAN 31 de agosto de 1820


espanhol natural da Catalu Col. 423 livro 1 fls. 176v.
nha
Comerciante 25 de maio de RUSSELL, CHARLES
1818 inglês – negociante Provém
21-10-1818 Pte . p.a Catalunha do Rio Grande
Col. 370 livro 2 fls . 70v . 25 de maio de 1818
Col. 423 livro 1 fls . 38v. Col. 370 livro 2 fls . 71

RUSTON , ROBERT
RUSK, JOHN
norte-americano Pte. p.a Fi
inglês – negociante
3 de fevereiro de 1819
ladélfia
Col. 370 livro 2 fls. 110v .
22 de maio de 1819
Col. 423 livro 1 fls. 86
RUTERO , MANOEL GONÇAL
VES
RUSQUELES , PABLO
uruguaio - peão
espanhol negociante Veio de Montevidéu em 1814 p.&
Veio de Havre de Grace em 18-9 S. Pedro do Sul
1818 p.a Recife Col. 371 -
fls. 59v.
Col. 371 -
fls. 74 1814 1818
1814 1818
RUVIERA, JOSÉ
RUSSELL, ABREL espanhol negociante
inglês -- Pte. p.8 a Ilha de São 10-7-1812 Montevidéu
Sebastião Col. 370 livro 1 - fls. 121
S

SAAVEDRA , NICOLAS SAENS, LEON


espanhol negociante espanhol soldado
8-6-1816 14-9-1818 Parte p.a Lima
Procedência : Buenos Aires Col. 423 vol. 1 - fls . 31v.
Col. 370 livro 2 fls. 30v SAENS, PEDRO
argentino
30-12-1819 Parte p.a B. Aires
SACTON , BARTHOLOMEU Col. 423 vol . 1 - fls. 128
italiano SAES, GABRIEL
4-10-1820 Parte p.a Monte espanhol caixeiro de taverna
vidéu 24-7-1815 Montevidéu
Col. 423 vol . 1 fls. 195 Col. 370 — livro 1 - fls. 227
271

SAFATO , JOSÉ JOAQUIM SAINT ADOLPHE, MILLIET


espanhol — vive de seu trabalho DE
Veio de Jaguarão em 1813 p.a francês nobre negociante
S. Pedro do Sul 1816
Col. 371 fls . 55 Col. 372 livro 1 fls. 21v .
1814 1818

SAINT ADOLPHE, NICOLAU


SAGARTES, JOAQUIM AUGUSTE DE
espanhol negociante francês 14 anos de idade
14-2-1821 Parte p.a Monte Parte p. Campanha
vidéu 21-6-1819
7-3-1821 Col. 423 livro 1 - fls. 94v.
Col. 423 vol . 1 fls. 235 e
242
SAINTAMAND , JEAN CHAR
LES
SAGASTA , JOAQUIM DE
espanhol comerciante francês nobre
11-4-1815 Buenos Aires 1817
Col. 370 livro 1 fls. 209 23-10-1818
3-12-1818 Parte p.a o Rio
Grande
SAGUÑOLAS, ANTONIO
espanhol negociante 11-7-1822 Parte p.a o Havre
21-4-1813 Montevidéu de Grace
Col. 370 livro 1 - fls. 146 Col. 372 livro 1 fls. 21
e 23
Col. 370 livro 2 fls. 95
SAINER , VALENTIM ( D. )
Col. 423 -
livro 1 fls . 51v .
uruguaio - negociante
Col. 386 livro 2 fls. 336v.
Veio de Montevidéu em 1814 p.&
Pôrto Alegre
Col. 371 fls. 85 SAINT HILAIRE , AUGUST,
1814 1818 CHEVALIER
francês naturalista
SAINT ADOLPHE , JEAN 25-11-1818
CLAUDE ROSE MILLIET 1819 – Vem do Espírito Santo
DE Col. 370 Jivro 2 fls . 100v.
francês Col. 372 livro 1 -
- fls . 3 e 3v.
21-6-1819 p.a Campanha
8-1-1820 Parte p.a Campos
20-11-1820 Parte p.a Santa SAINT MARTIN , HENRIETTE
Catarina francesa Parte p. Ports
Parte p.a Vila Rica mouth
Col. 423 livro 1 -
fls. 94v, 1-3-1819
208, 221v. e 256v. Col. 423 livro 1 fls. 72
272

SAIPET, FELIX DE SALERAS, JOSÉ


francês - tenente de cavalaria espanhol negociante
а 22-1-1812 -
Montevidéu
Parte p.a França
Col. 370 livro 1 - fls. 105v.
19-6-1820
Col. 423 livro 1 fls. 170v.
SALES
SAITTONI, BARTOLOMEU espanhol
italiano Acha -se em S. Pedro do Sul
5-7-1820 Gênova Col. 371 fls . 80v.
Col. 370 livro 2 fls. 178v 1814 -
1818

SALGADO , ANTONINO
SALAME, LUIZ
Nantes criador S. Domingos Soriano
8-5-1821 Parte påa China
Veio p .a Recife Col. 423 vol . 1 fls . 260v.
Col. 371 fls . 56
1814 1818
SALGADO , MANOEL
Corunha
SALAS, ATANACIO
19-2-1822 Parte p.2 Gibraltar
a

uruguaio calafate Col. 423 - vol. 1 fls. 352


16-1-1814 Buenos Aires
Col. 370 livro 1 fls . 165v . SALGUEDO , JOSÉ MARTINS
espanhol
SALAS, FULGENCIO 18-2-1822 Parte p.a Gibraltar
Col. 423 -
vol . 1 fls . 352
espanhol — capitão de infanta-.
ria ligeira da Europa
27-2-1818 Buenos Aires SALI, ANTONIO
italiano Parte p. 0 Rio
5-5-1818 Espanha
Col. 370 livro 2 -
fls . 67 Grande
Col. 423 -
livro 1 fls. 5 22-10-1821
Col. 423 livro 1 - fls . 310v.
SALAS, MANOEL DE SALINAS, FERNANDO RUIZ
espanhol negociante DE
15-12-1811 Pernambuco espanhol negociante
Col. 370 livro 1 - fls . 102v . 27-3-1812 Montevidéu
Col. 370 livro 1 - fls . 109
SALAZAR ,, FULGÊNCIO AN.
TONIO SALINAS, JOSEF
espanhol negociante espanhol - cômico do teatro de
9-7-1816 Provém de Morte Montevidéu
vidéu 29-4-1813 Montevidéu
Col. 370 livro 2 p. 34v Col. 370 livro 1 fls . 148
273

SALINGRE, A. SALUREGÃO, MIGUEL IGNA


francês negociante CIO
10-9-1820 espanhol - caleiro
Col. 370 -
livro 2 fls. 176 Veio de Montevidéu em 1814 p .&&
V. Pedro do Sul
SALINGRE, MAGDELEINE Col. 371 -
fls. 60v.
EMABLE 1814 1818
francesa esposa de Abraham
Salingre SALVADOR, JOÃO
10-7-1820 uruguaio
Col. 370 livro 2 fls. 176 Veio de Santa Teresa em 1817
p.a Povoação do Norte
SALLASON , LOUIS Col. 371 - fls. 50v.
francês capitão de infantaria 1814 1818
Parte p.a a França
26-8-1819
Col. 423 livro 1 fls. 105
SALVANACH , JUAN PEDRO
uruguaio
25-11-1818 Parte p .a Monte
SALLIS, ANTONIO ( Pe . )
2 vidéu
italiano Col. 423 vol . 1 fls. 59
22-12-1818 Veio do Funchal
p.a ir a Canárias
SALVANY , JOAQUIM
26-2-1819 Parte p. a Bahia
Col. 370 livro 2 fls. 107 espanhol - negociante
Col. 423 livro 1 fls . 71v. 12-11-1814
Col. 370 livro 1 fls . 185
SALMAN , PHILIP
inglês SALVINI, LORENZO
16-4-1822 Parte p.a S. Paulo italiano músico do teatro São
Col. 386 -
vol . 2 fls . 192 João
23-1-1819
Col. 370 livro 2 fls. 110
SALOMON , LOUIS
а
francês Parte p.4 Ubatuba
28-8-1820 SALZINES, JUAN DE
23-11-1820 Ubatuba espanhol negociante
Col. 423 livro 1 fls . 186v. 3-8-1509 Londres
e 209 Col. 370 livro 1 fls. 49

SALUAÑA, ANTONIO SAM , JOSÉ


espanhol negociante vai p.a Coninua
2-4-1814 Buenos Aires 24-1-1813 Montevidéu
Col. 370 livro 1 fls . 169v. Col. 370 livro 1 -- fls. 139
274 -

SAMORA , MANOEL SANCHES, JOÃO


uruguaio sapateiro espanhol negociante
Veio de Montevidéu em 1814 p.a 9-6-1813 Montevidéu
Rio Grande Col. 370 livro 1 - fls. 154
Col. 371 fls. 59
1814 1818 SANCHES , JOSÉ
SAMPAIO , JOSÉ MARIA espanhol
13-2-1822 Parte p.a Montevi .
FLORIANO DE
déu
inglês -
cirurgião Col. 423 vol . 1 fls . 347
Veio da Bahia em 1812 p.a San
to Amaro
Col. 371 fls . 46 SANCHES , JOSÉ DIONIZIO
argentino negociante
-

SAMPER , THOMAS, Vai p.a a Vila de Iguaçu


CORONEL Col. 371 fls. 46v.
espanhol coronel do exército
Parte p.a Cadiz
27-8-1821
SANCHES, LOURENÇO
Col. 423 livro 1 fls . 288 espanhol – Parte p.a Guaiaquil
28-6-1821
SAMUEL , JAMES Col. 423 livro 1 fls . 274

inglês --- Parte p.a Falmouth


29-1-1821 SANCHES , MANOEL
Col. 423 livro 1 fls. 231 espanhol tenente de infanta .
ria
SANAHUYA , JOSÉ 3-10-1820 Parte p.a Gibraltar
espanhol cap. do exército de Col. 423 vol . 1 f] s. 194v .
S.M.C.
5-7-1820 Montevidéu SANCHES, MANOEL MARIA
Col. 370 livro 2 - fls . 172
espanhol tenente das tropas
chilenas
SANCHES, CELESTINO 1-12-1818 Montevidéu
espanhol -- 2.º sargento da Con Col. 370 livro 2 fls. 103v .
tadoria
30-3-1819 Montevidéu
Col. 370 livro 2 fls. 115 SANCHES, MIGUEL
espanhol - negociante
SANCHES, FAUSTINO 24-11-1809 Buenos Aires
espanhol negociante 8-6-1821 Parte p.a Gibraltar
7-11-1808 Col. 370 livro 1 fls. 56
Col. 370 livro 1 fls. 22v . Col. 423 livro 1 fls. 270v .
275

SANCHEZ, BALENTIN SANCOS, PAULO


espanhol negociante Canárias lavrador
13-7-1813 Buenos Aires Veio das Canárias em 1814 p .
Col. 370 -
livro 1 - fls. 155v. S. Pedro do Sul
Col. 371 fls. 70
SANCHEZ, FRANCISCO AN 1814 1818
TONIO DE
espanhol negociante estabe SANDE, PEDRO DE
lecido na Bahia 20-1-1820 espanhol - alferes de cavalaria
Col. 370 livro 2 fls . 155 5-7-1820 Montevidéu
Col. 370 livro 2 fls. 174
SANCHEZ, JOSÉ
espanhol negociante SANDRÉ, JEAN
1-9-1819
francês Parte p.a o Havre
9-9-1819 Parte p.a o R 8-6-1820
Grande
Col. 423 livro 1 fls. 168v.
Col. 370 livro 2 fls . 133v.
Col. 123 livro 1 fls . 109v .
SANDY, PHILIP AUGUST
SANCHEZ, MANOEL norte -americano Parte pa
espanhol engenheiro Filadélfia
15-12-1815 28-2-1821
Procedência : Montevidéu Col. 423 livro 1 fls. 240
Col. 370 livro 2 — fls. 19v.
SANES, LUÍS CHARLES
SANCHO
francês
Tucuman vive do seu traba
Iho
7-12-1821 Parte p. Vila Rica
Col. 423 -
vol. 1 fls. 326
Veio do Sêrro Largo em 1814
p.a S. Pedro
Col. 371 fls. 79v . SAN FUENTES, SALVADOR
DE
1814 1818
espanhol
SANCHO, JOSÉ MARIA DE 13-4-1822 Parte p.& Valpa
italiano professor de medi. raíso
cina Col. 386 vol . 2 fls. 205v.
12-12-1809 Buenos Aires
Col. 370 -
livro 1 fls . 58 SANGUINHOS, MANOEL
espanhol – lavoura
SANCOPALO , JOÃO Veio de Jaguarão em 1817 p.a
austríacoParte p.a Lisboa S. Pedro do Sul
24-10-1818 Col. 371 fls . 62 e 66
Col. 423 livro 1 fls. 10v. 1814 1818
- 276

SANGUINO, THOMAS SANS, JOSEF


espanhol – lombilheiro espanhol negociante
Veio da Espanha em 1777 p.a 19-5-1813 negociante
-

S. Pedro do Sul Col. 370 — livro 1 - fls. 152


Col. 371 fls. 83v .
1814 1818 SAN SEBASTIAN , FRANCIS
CO JOSÉ DE ( FR. )
SAN JUAN , JOSÉ DE espanhol -
capuchinho
5-2-1811 Lisboa
espanhol soldado
Col. 370 livro 1 fls. 73
16-9-1818 Parte p.a Lima
Col. 423 vol. 1 -
fls . 32 SANTA COLONNA, MANOEL
MARIA DE

SAN JUAN , MARIANO DE negociante espanhol


5-8-1815 Buenos Aires
Montanhas de Santo André
negociante Col. 370 livro 1 - fls. 233v .
5-11-1813 Buenos Aires SANTA CRUZ, ANDRÉ
Col. 370 livro 1 - fls. 161v.
peruano tenente - coronel
19-6-1818 Parte p.a Havana
SAN JULIAN , PEDRO PERES Col. 423 vol . 1 fls. 15
espanhol cap . do regimento
SANTA MARIA , JUAN DE
de infantaria da América
12-11-1814 Rio Grande espanhol
Col. 370 livro 1 -- fls . 187 9-10-1820 Montevidéu
Col. 370 -
livro 2 — fls . 191v.

SANJURJO , JOSÉ DOCAL Y SANTANDER, JOSÉ DEL


espanhol Parte p.a Gibraltar MIRAL
13-8-1821 espanhol
Col. 423 livro 1 fls. 285 12-12-1821 Parte p.a Monte
vidéu
Col. 423 vol . 1 fls. 327v.
SAN MARTINHO, MANOEL
MURTA DE
SANTE,
Bilbao carpinteiro francês cozinheiro
Veio de Bilbao em 1815 p.a S. 7-11-1819
Pedro do Sul Col. 370 livro 2 fls. 145v.
Col. 371 fls. 63v.
SANTELICES, MANOEL DE
espanhol negociante
SANOLES, JAYME COMP . Y 11-1-1811 Montevidéu
espanhol negociante 1-3-1812 Montevidéu
28-9-1812 Montevidéu Col. 370 livro 1 - fls. 71
Col. 370 livro 1 - fls. 126 e 106v.
277

SANTER , ANTONIO SAPPUNI, VINICIUS


espanhol — negociante italiano professor de música
16-11-1812 Montevidéu 2-6-1820 Parte p.a Lima
Col. 370 livro 1 fls . 131v. Col. 423 vol . 1 -- fls. 167

SANTEX , DOMINGOS SARNES, ADELE


francês francesa ( 1 )
22-11-1821 - Parte p.a Vila Rica 14-1-1820
Col. 423 vol . 1 -
fls. 322 Col. 423 livro 1 fls. 132

SANTIAGO, JOSÉ DE SARNY , MARIE LOUISE


irlandês sapateiro francesa Vai p.a a França
Veio em 1817 p.a Pernambuco 18-7-1818
Col. 371 fls. 48v. Col. 423 livro 1 fls . 20v...
1814 1818
SARRASQUETE , JOSÉ
SANTIAGO, JOSÉ JOAQUIM espanhol - agricultor
italiano Parte p. o Rio Veio de Montevidéu em 1811
Grande p. & Povoação do Norte
29-9-1819 Col. 371 fls . 50v.
Col. 423 livro 1 fls . 118
SARRATEA , MANOEI, DE
SANTO ANTONIO , ALBERTO argentino negociante
DE ( Fr. ) 11-4-1811 Buenos Aires
espanhol 7-12-1813 Buenos Aires
14-5-1822 Parte p.a Espanha Col. 370 livro 1 fls . 78
Col. 386 -
vol . 2 fls . 246 e 164
SANTORRE, ROMÃO SARRATEA , MARIANO
espanhol argentino
30-4-1821 Parte p.aa Lisboa 23-1-1821 Parte p. Buenos
Col. 423 vol . 1 fls . 257 Aires
Col. 423 vol. 1 fls 230
SANTOS, ANDRÉ
espanhol SARRATEA , MARIANO
15-5-1809 Buenos Aires espanhol comerciante
Col. 370 livro 1 - fls . 40 13-4-1815 16-2-1818
Col. 370 livro 1 fls . 212
SÃO CRISTÓVÃO, JOÃO DE Col. 370 livro 2 fls. 66
espanhol
Veio de Montevidéu p.a S. Pe SARRIA , JUAN
dro do Sul espanhol
Col. 370 fls. 87v. 30-9-1820 Parte p.a Gibraltar
1814 1818 Col. 423 vol . 1 - fls. 193

18
- 278

SARRIA , JUAN ANTONIO DE SAUBERT, CLAUDE


espanhol negociante francês músico Parte p .
12-8-1811 Montevidéu a França
Col. 370 -
livro 1 fls. 88v . 11-6-1819
Col. 423 livro 1
-
fls. 93
SARRIA , ROMÃO DE
espanhol – negociante SAULET, JOSEPH
12-8-1811 Montevidéu francês capitão de artilharia
Col. 370 livro 1 fls. 89 17-7-1819
Col. 423 livro 1 fls. 100
SARTORIA , PIERRE
suíço destina- se a Santos SAUSSELANDIÈRE , VIGNE
2-7-1818 RON DE LA
Col. 423 livro 1 fls. 17v. francês lavrador Parte p .
Ubatuba
SARTORIO , JOÃO 9-2-1820
italiano escultor em gesso Col. 423 livro 1 fls. 139v.
18-8-1809 Bahia
15-9-1813 Caravelas
SAVENICIO , VICENTE
Col. 370 livro 1 fls. 50v.
e 159v.
paraguaio
Vem do Paraguai em 1789 para
Col. 371 fls. 45
S. Pedro do Sul
Col. 371 fls. 85v.
SASSI, ANGELO 1814 1818
francês Parte p.a a França
30-10-1818 SAYER , WILLIAM
Col. 423 livro 1 fls . 42
norte-americano negociante
SATHAM , JAS Parte p.a Bahia
18-2-1819
Branghter negociante Col. 423 livro 1 fls. 68v.
Veio em 1818 p.a Pernambuco
Col. 371 fls. 48v.
1814 1818 SAYUS, BERNABER
espanhol negociante
SATRE, VICENTE DE LA 2-1-1818 Bahia
Col. 370 livro 2 fls . 62v.
espanhol negociante
19-6-1809 Buenos Aires
Col. 370 livro 1 fls. 44 SAZAN , PIERRE FRANÇOIS
( Mr. )
SAU , GUIRZE francês comerciante
espanhol negociante Foi p.a Vila Rica
29-12-1808 Buenos Aires Col. 371 fls. 69
Col. 370 - livro 1 fls. 29 1814 1818
279

SCACCINO , JOÃO SCHIMMELBUSCH , FRAN


а
italiano – Parte p.a Campos ÇOIS ABRAHAM
29-10-1819 prussiano — destina -se a Bremen
Col. 423 livro 1 fls. 117 30-5-1818
Col. 423 livro 1 fls. 9v.
SCEY, LE CONTE DE
francês SCHLEE , C. WILHELM
20-4-1819
alemão – negociante
Col. 370 livro 2 fls. 116 27-11-1818
Col. 372 livro 1 fls. 8 Col. 370 livro 2 -
fls. 102v .
SCHAEFFER , GEORGE AN
TOINE CHRISTIAN SCHLUTER, CARLOS FER
alemão – Parte p.aа Campos NANDO
9-5-1821 alemão Parte p.a B. Aires
Col. 423 livro 1 fls. 271 22-12-1819
21-3-1820
SCHEITER , CARLOS FER
23-3-1820 -
Parte p. a Bahia
NANDO Col. 423 livro 1 fls. 127
alemão comerciante e 152v .
4-11-1819 Col. 370 livro 2 fls. 161
Col. 370 livro 2 fls. 142v.

SCHELLENBERG , CARLOS SCHMEIS, MAXIMILIAN


CHRISTOVÃO
holandês comerciante
12-10-1819 prussiano
9-10-1820 - Parte p.a Liverpool 9-5-1822 Parte p.a S. João del
-

Col. 370 livro 2 fls . 140 Rei


Col. 423 livro 1 fls. 147
Col. 386 vol. 2 fls. 239

SCHEURMAM , BENOIT SCHMIATMEYER , PETER


а
russo secretário de S.M.I. francêsParte p.a Londres
30-8-1813 Rússia 8-6-1821
Col. 370 livro 1 - fls . 159 Col. 423 livro 1 -
fls. 270

SCHEUTT, SAINT VALERY


SCHMID , PETER
francês comerciante
3-6-1815 França
inglês relojoeiro
12-10-1819 Amsterdam
Col. 370 livro 1 fls. 219
Col. 370 livro 2 fls. 140-

SCHICRHOUT, M.
inglês negociante SCHMIDT, XAVIER
21-11-1808 Cabo da Boa Es suíço - Partiu p.a& Resende
perança 3-10-1820
Col. 370 livro 1 -
fls . 26v . Col. 423 livro 1 fls. 194v.
280

SCHMITH , WILLIAM SCURR , JOHN


inglês -- Parte p.a Moçambique inglês --- Parte p.a Liverpool
9-8-1820
30-5-1820
Col. 423 livro 1 fls . 164v . Col. 423 livro 1 fls. 182

SÉ, FELISBERTO ANASTEIO


SCHONEWOLFF, JOHANN DA
a
alemão Parte p . Vila Rica espanho! negociante
13-8-1821 23-7-1909 Montevidéu
Col. 423 livro 1 fls . 236v . Col. 370 - livro 1 – fls. 48v.
Na pág. 287 : Parte p.a Ham
SEAT , JAMES
burgo
inglês
28-11-1821 Parte p.a Campos
SCHWIND, CHARLES Col. 423 vol. 1 fls . 323v.
inglês – negociante
28-11-1818 SEAVER, B. F.
17-2 1819 Parte p aa Ports inglês -- negociante
mout 10-11-1812 Cabo da Boa Es
Col. 370 livro 2 fls . 103
perança
Col. 423 livro 1 fls . 67 Col. 370 ivro 1 - fls. 131v.

SECAMO, PEDRO
SCOTH, FEDERICO
conchavo
alemão negociante
Veio p à
. Rio Grande em maio
20-9-181 8 Peniscolla
de 1818
23-12-18 18 Col. 371 fls. 72
24-1-1820 Parte p.a Montevi 1814 1818
déu
Col. 371 fls . 24 SECTXLE , HENRY DE
Col. 423 livro 1 fls . 57 e norte -americano Parte p.
134v. Rotterdam
2-4-1819
SCOTT , JOSEPH Col. 423 vol . 1 - fls. 78

inglês SÉGUIER MR .
12-2-1822 Parte p.2 Havre de
francês
Grace
Col. 423 vol . 1 fls . 346 10-7-1820
Col. 370 livro 2 fls. 178

SCOTT , WILLIAM SGUIER FILHO


inglês ferreiro francês
13-6-1819 10-7-1820
Col. 370 - livro 2 fls . 121v. Col. 370 livro 2 fls. 178v.
281

SEGUIROLA, DONATO SENGLEHURET, JOSÉ


espanhol Liverpool negociante
25-9-1821 Parte p.a Espanha Veio em 1816
Col. 423 vol. 1 fls. 298v . Col. 371 fls . 47v.
1814 1818
SEIDE, BARTOLOMÉ
espanhol negociante SENHORAENS, ESTEVÃO
7-12-1815 · B. Aires espanhol
Col. 370 livro 2 fls . 12v. 7-8-1820 Parte p . Montevi.
déu
Col. 423 vol . 1 fls. 180v.
SEIXAS, JOSÉ
espanhol — negociante SENTE, DOMINIQUE
16-8-1815
Col. 370 livro 2 fls. 7v. francês fabricante de luvas
22-12-1817
Col. 370 livro 2
-
fls. 62
SELENN , JEAN LOUIS
Col. 372 livro 1 fls. 9
francês cozinheiro
22-6-1818
Col. 370 livro 2 fls . 75v . SERAFIM , THOMAS
Col. 372 livro 1 fls. 23 americano lavrador
Acha -se em S. Pedro do Sul
Col. 371 fls. 83v. e 84v.
SELISNE, LOUIS 1814 -
1818
francês Parte p.a Vila Rica
24-11-1820
Col. 423 livro 1 fls. 209v.
SEREJO , JOÃO
espanhol caixeiro de casa de
bebidas
SELLYMALCH , OLOFF 18-3-1812 Lisboa
sueco - negociante Col. 370 livro 1 -
fls . 108v.
maio de 1819 Suécia
Col. 421 vol . 15 fls. 120v.
-

SERINI, LUÍS BONIFAZE DE


italiano negociante
SENEQUER , PEDRO 11-4-1820
argentino Col. 370 livro 2 fls. 166v.
8-5-1821 Parte p.a China
Col. 423 vol . 1 fls. 260 SERNA , IZIDRO DE LA
argentino negociante
SENES, LUÍS CHARLES 6-8-1808 Buenos Aires
francês 4-2-1813 Montevidéu
7-12-1821 Vai p.a Vila Rica Col. 370 livro 1 fls. 14 e
Col. 386 vol . 1 fls. 71 140v.
282

SERNY, JEAN SETVESLES, EDVERA


francês - relojoeiro inglês – caixeiro
10-7-1820 5-11-1811 - Liverpool
14-6-1821 Parte p.a o R. G. Col. 370 livro 1 - fls. 99
Sul SEVERINO
Col. 370 livro 2 fls. 177
livro 1 fls . 271v.
paraguaio jornaleiro
Col. 423 -

Veio de Montevidéu em 1813 p.


S. Pedro
SERRAGA, SEBASTIÃO Col. 371 fls. 80v.
espanhol 1814 1818
6-12-1820 Parte p.a Montevi.
déu SEVILLA, FRANCISCO DE
Col. 423 vol . 1 fls . 213 espanhol -
tenente de navio
12-7-1821 Parte p.a Espanha
SERRALTA , BUENAVENTU . Col. 423 vol . 1 fls. 277v.
RA DE SEVILLA , FRANCISCO XA.
europeu comerciante VIER DE ( Fr. )
16-10-1818 Buenos Aires -

espanhol religioso do con


Vai p.a Gibraltar vento de Sevilla
Col. 370 livro 2 fls. 94v. 25-5-1811 Montevidéu
Col. 370 livro 1 - fls. ? 9v.
SERRANDE, DIEGO
espanhol negociante SEVILLA, JOÃO MANOEL DE
26-5-1820 espanhol
Col. 370 livro 2 fls . 168 21-3-1822 Parte p.a Lisboa
i
Col. 423 vol . 1 fls . 368
Col. 386 vol . 2 fls . 142v.
SERRANO, AGUSTIN GOMEZ
espanhol - Parte p .а& a Espanha SEZERIAN, DIEGO
8-8-1821 espanhol comerciante
Col. 423 -
livro 1 fls. 284 12-11-1814 Rio Grande
Col. 370 livro 1 fls . 184v.
SERRATO , JOSEPHA SHAN, RICARDO
espanhola inglês caixeiro
22-8-1821 Parte p.a Cadiz Veio do Rio de Janeiro em 1816
Col. 423 -
vol . 1 fls. 293 p.a o Rio Grande
Col. 371 fls. 76v
SESANE, ANTONIO 1814 1818
espanhol SHAW, CATHARINE
-
5-8-1818 Parte p.a o Rio Co inglêsa Parte p. & Capetown
lumba 18-11-1819
Col. 423 vol . 1 fls . 24v. Col. 423 livro 1 fls. 123
283

SHAW , RICHARD WOODHO. SIEMATTE , VENTURA


USE espanhol
negociante inglês 3-11-1818
6-10-1818 27-2-1819 Col. 423 livro 1 fls 42v.
Parte p.aа Liverpool
Col. 370 livro 2 fls . 90v.
Col. 423 .
livro 1 fls . 71v. SIERPE , MANOEL DE LA
Col. 371 fls. 78 espanhol Parte p.a Ilha
Grande
SHAWCROSS, WILLIAM 19-7-1821
inglês – negociante Col. 423 livro 1 fls. 272
15-12-1818 22-6-1819
Col. 370 livro 2 fls . 106
SIERRA, FRANCISCO DE
Col. 423 livro 1 fls . 95
espanhol – negociante
SHELARI, THOMAS 17-8-1812 -
Montevidéu
sueco negociante Col. 370 livro 1 - fls . 123
20-10-1809 Bahia
Col. 370 livro 1 fls . 53v .
SIERRA, JOSÉ IGNACIO DE
SHEPARD , JUAN Pôrto de Mochia piloto
espanhol negociante-
12-1-1815 Buenos Aires
22-7-1814 Col. 370 livro 1 - fls. 197v.
Col. 370 livro 1 fls . 176

SHIAN , CHOU SIGALER, JOÃO


chinês uruguaio peão
10-9-1814 Caravelas Veio de Montevidéu p.a S. Pe
Col. 370 livro 1 fls . 178v . dro em 1817
Col. 371 fls. 52
SHOAW, JONIOR, JOHN 1814 1818
inglês
17-10-1820
Col. 423 -
livro 1 -
fls . 198
SIGAUMEY , WILLIAM PAR
SONS
SHRUTTLIWORTH , JOHN americano
inglês – Parte p.a Londres 3-12-1818 Parte p.a India
5-1-1821 Col. 423 vol. 1 fls . 51
Col. 423 livro 1 fls . 221v.

SHULZE , JOHANN GASPAR SIHLECIHER , CARLOS AU-.


alemão de Hamburgo marce GUSTO
neiro prussiano
9-10-1819 30-9-1822 Parte p.a Caravelas
Col. 370 livro 2 fls. 139 Col. 423 vol . 2 fls . 3

1
284

SILAREGÃO , MIGUEL IGNA SILVA, JOAQUIM MANOEL


CIO DA
espanhol caleiro espanhol
Veio de Montevidéu p.a S. Pedro 15-1-1820
do Sul em 1815 Col. 410 vol . 2 - fls. 22
Col. 371 fls . 60
1814 1818 SILVA, JOSÉ DA
SILENTY, ABRAHAM LOUIS italiano - caixeiro -mor
Veio em 1817 p.a Pernambuco
suíço ( 'ol. 371 fls. 18v .
4-11-1819 1811 1818
Col. 370 livro 2 fls. 144
SILVA , FRANCISCO SILVA , JUAN PEREIRA
espanhol negociante espanhol penteeiro
19-6-1809 -
Buenos Aires 7-5-1810 Montevidéu
Jol . 370 livro 1 fls . 44
-

Col. 370 livro 1 - fls. 63v.


SILVA, IZABEL GABRIELA
DA SILVEIRA , JOSÉ
Maldonado costureira alemão agricultor
Vive em Porto Alegre Veio da Alemanha em 1812 p.a
Col. 371 fls . 50 Povoação do Sul
1814 1818 Col. 371 fls . 51
1814 1818
SILVA , JOÃO ALBERTO DA
irlandês – negociante SILVEIRA, MACIEL
Vem de Santa Catarina em 1805
p . S. Paulo Canárias – negociante
Col. 371 fls . 46
Veio de Canárias em 1814 p.a
S. Pedro do Sul
1814 1818
Col. 371 fls. 59v . e 60
SILVA , JOÃO MANOEL DA 1814 1818
irlandês mascate
Veio de Montevidéu em 1810 p.a SILVEIRIO , FRANCISCO
S. Pedro do Sul alemão mascate
Col. 371 fls . 52 Acha - se na V.a de Cachoeira
1814 1818 Col. 371 fls. 18v.
SILVA , JOÃO RODRIGUES DA 1814 1813

espanhol – lavouras
Veio de Montevidéu em 1804 SIMBLAD, CARLOS GUSTAVO
P.a S. Pedro do Sul sueco

Col. 371 fls . 53v .


- 18-5-1822 Parte p.a B. Aires
1814 1818 Col. 386 -
vol . 2 - fls. 256v.
285

SIMMONDS, G. T. SIQUEIRA, FRANCISCO JOSÉ


DA
inglês negociante
27-9-1817 Foi p. Povoação do Norte
Col. 370 livro 2 fls. 57 Col. 371 fls . 20
1814 1818

SIMMONEAU , CHARLES
LOUIS SIREDEY, JEAN BAPTISTE
francês oficial de ourives
francês negociante 10-7-1820 -
15-11-1820 Parte
30-11-1819
Col. 370 livro 2 fls . 148y.
p . Vila Rica
Col. 370 livro 2 fls. 175v.
Col. 423 livro 1 fls. 207
SIMON , JACQUES
francês SLADE, GEORGE
1817. 18-7-1818 Parte p.a B. inglês
Aires
11-8-1819
Col. 372 livro 1 fls . 22
Col. 123 -
livro 1 fls . 21
SLOTT, ESTHER
inglesa Parte p.a Gibraltar
SIMONSEN , A. 1.0-9-1819
dinamarquês criado da casa Col. 423 livro 1 fls. 108
do cônsul da Dinamarca
3-2-1818
SLOUMAN , MARK
Col. 370 livro 2 fls . 65v .
inglês - negociante
11-4-1820 2-5-1820 Parte
SINCLAIR , ALEXANDER p.a Londres
inglês - Parte p . Inglaterra Col. 370 livro 2 fls . 166
28-4-1821 Col. 423 livro 1 fls. 167
Col. 423 livro 1 fls. 256
SMITH , DANIEL
SINNOT, A. norte -americano
inglês negociante 23-4-1818
8-3-1819 Col. 423 livro 1 - fls. lv.
Col. 370 livro 2 fls. 113
SMITH , EDUARDO
SINTER , DOMINGOS dinamarquês – negociante
francês Parte p.a Minas Ge 5-11-1813 Santos
rais 12-12-1815 Santos
16-3-1820 Col. 370 livro 1 fls . 162
Col. 423 livro 1 fls . 151 Col. 370 livro 2 fls . 18v.
286

SMITH , JAMES B. SOARES, FELIPPE


lançarote vendedor de fa
-

americano
27-10-1818 Parte p. o Pací. zendas
fico
Veio p.a a Ilha de Santa Cata
Col. 423 vol . 1 fls. 41 rina
Col. 371 fls. 22
1814 1818
SMITH , JOHN
americano negociante SOARES , SATORNINA
5-11-1811
Col. 370 livro 1 fls. 93v. uruguaio - vive de s/ agências
Veio de Montevidéu em 1814 p.a
Rio Grande
SMITH , JOHN Col. 371 fls. 79
inglês Parte p.a Santos 1814 1818
1-9-1821
Col. 423 livro 1 fls. 298 SOBRADO , IGNACIO
espanhol
SMITH , JOHN LANGSTON 2-4-1822 Parte p.a Gibraltar
inglês --- Parte p.a a Bahia Col. 386 vol . 2 fls. 169v.
24-11-1818
Col. 423 livro 1 - fls. 49v. SOBRE -MONTES, MARCOS
DE
SMITH , N. G. espanhol
americano 17-8-1810 Amé 12-1-1815 Buenos Aires
rica Col. 370 livro 1 - fls. 198v.
Col. 370 livro 1 fls . 66v.
SOCHON, FRANÇOIS VALÈRE
SMITH , NATH francês caixeiro
americano 29-5-1819
30-9-1811 Col. 423 -
livro 1 - fls . 90
Col. 370 livro 1 fls. 94
SOLA , CRISTOBAL
SMITH , Wr. W. espanhol vive de náutica
americano 13-10-1814 Rio da Prata
13-12-1811 Filadélfia Col. 370 livro 1 fls . 183
Col. 370 livro 1 fls. 102v.
SOLANILHA , MARTIN JOSÉ
SNOW , HAMPTON R. espanhol
americano negociante 28-2-1821 Parte p.a Montevi.
25-10-1811 Cadiz déu
Col. 370 livro 1 fls. 97 Col. 423 vol. 1 -
fls. 239v.
287

SOLER , FRANCISCO SONEIÑA, FRANCISCO


espanhol — comerciante espanhol negociante
13-10-1814 .
Rio da Prata 19-7-1809 Buenos Aires
Col. 370 livro 1 fls. 183 Col. 370 livro 1 fls. 47v .

SOLER , MARIANO SERRA Y SONOGE, JEAN MIGUEL


espanhol comerciante
-
francês
28-4-1819 Lima 21-3-1822
Col. 370 livro 2 fls. 117 Col. 423 vol. 1 fls. 3 8v .

SOLEZ , FRANCISCO SORBILLA , PEDRO DE


espanhol comerciante espanhol
13-10-1814 Rio da Prata 4-11-1819 Montevidéu
Col. 370 livro 1 fls. 183 Col. 370 livro 2 fls. 142v.

SOLHA, PEDRO SORET, AMBROISE AIMÉ


espanhol francês Parte para B. Aires
Veio de Montevidéu em 1802 p. 24-5-1821
Rio Grande Col. 423 livro 1 fls. 2 5v.
Col. 371 fls . 69v.
1814 1818 SORIA , P.
francês negociante
SOLLA , EVASIO 3-7-1819
piemontes negociante 6-8-1819 Parte p.a B. Aires
14-6-1817 10-1-1820 Parte p.a França
Col. 370 livro 2 Col. 370 livro 2 - fls. 123v.
P. 48
Col. 423 livro 1 fls. 102

SOLON , FRANCISCO e 129


uruguaio peão
SOROGE , JEAN MICHEL
Veio de Montevidéu em 1815 p.&
Povoação do Norte francês ourives
Col. 371 fls. 19v. 1817
a
1814 1818 25-10-1821 Parte p.8 Minas
Col. 372 livro 1 fls. 20
SOMMER , WILLIAM Col. 423 livro 1 fls. 312
e 312v .
inglês
5-6-1818 Parte p.a Montevidéu
19-2-1820 Parte p.a Monte SOTERA , MANUEL DE LA
vidéu espanhol emigrado
Col. 423 vol . 1 fls. 12 e 9-2-1820 Valparaíso
141v. Col. 370 livro 2 fls. 158
288

SOTIPAS , SALVADOR SOUTHEY , GUILHERME


HENRIQUE
espanhol -- comerciante
15-11-1815
inglês – Parte p.a a Baluia
Santa Catarina
1-12-1819
Col. 370 livro 2 fls . 14 Col. 423 livro 1 fls . 123v.

SOTILLA , NEMESIO MARIA SOUTHGATE , JOHN M.


LA inglês
1-9-1821 Parte p.a Montevidéu
espanhol Col. 423 vol . 1 fls . 297
16-2-1822 Parte p.a Montevi.
déu SOUTHLEY , MARY
Col. 423 vol . 1 fls . 351
inglêsa
18-2-1819 B. Aires
SOTO, JOÃO ANTONIO DE 30-5-1820 Parte p.a S. Paulo
Col. 423 -
livro 1 fls. 67v.
espanhol negociante
Montevidéu e 165v .
outubro de 1819 -

Col. 370 livro 2 — fls. 137 SOUVIEN


francês
SOTO, JOAQUIM 20-9-1818
espanhol comerciante Col. 370 — livro 2 - fls . 88v.
21-12-1814
SOUZA , JOSÉ DE
Col. 370 livro 1 fls . 194y.
Bombaim
18-7-1821 Parte p.a Goa
SOUTHAID , HENRY Col. 422 vol. 3 fls. 155
norte -americano Parte p.a
Alexandria SOVARAN , FRANCISCO DE
23-10-1820 espanhol caixeiro
Col. 423 livro 1 fls. 200 Veio de Cadiz p.a o Rio Grande
Col. 371 fls . 22v.
1814 1818
SOUTHBY , WILLIAM
inglês - mestre da companhia SOYOL , J. DEL
de dançarinos francês
29-10-1818 Bahia 15-8-1820
18-2-1819 Parte p . B. Aires Col. 370 livro 2 fls. 1854.
14-11-1819
30-5-1820 Parte på S. Paulo SPARNG , THOMAS
Col. 370 livro 2 fls. 96 e inglês – vice-cônsul de S. M.
147 Britânica
Col. 423 livro 1 fls . 67v. 17-9-1812 B. Aires
e 165v. Col. 370 livro 1 fls. 125
233

SPENCE , CHARLES STARR , CHARLES H.


inglês - negociante norte-americano Parte p . os
22-12-1818 Estados Unidos
Col. 370 livro 2 fls. 108 15-12-1820
Col. 423 livro 1 - fls. 215v.
SPENCE , WILLIAM
inglês – Parte p.a Londres STDVES, JOHN ( 1 )
22-11-1820 inglês
Col. 423 livro 1 fls . 208v. 17-4-1814
Col. 370 livro 1 -
fls. 170
SPIELMANN , CORNELIUS
alemão STEAD , THOMAS
16-7-1822 - Parte p.a Hamburgo inglês
Col. 386 vol . 2 fls. 347 8-10-1813 Santa Catarina
Col. 370 livro 1 fls . 160v .
SPIER, JOÃO PABLO
26-7-1820 STEIN , JOHANN GEORGE
Col. 423 vol . 1 fls. 178v. alemão Parte p . o Havre
6-7-1821
SPIES, CARLOS FRANCISCO Col. 423 livro 1 fls. 275

alemão - Parte p.a Montevidéu


9-11-1818 15-12-1819 STENNIG , PHILIPPE
2-8-1820 Parte p.a o Havre alemão Parte p.a Campos
Col. 423 livro 1 fls. 46 e 9-5-1821
Col. 423 livro 1 fls . 271
179v .
Col. 370 livro 2 fls. 150
STERCHI,
SPRAGUE , JOHN suíço
espanhol negociante 4-11-1819
19-2-1811 Bahia Col. 370 livro 2 – fls. 144
Col. 370 livro 1 fls. 74
STEYEWSON , THOMAS
SPYEN, MOSES inglês - negociante
holandés - comerciante 18-7-1818
21-1-1819 Col. 370 livro 2 fls. 77v.
Col. 370 livro 2 fls. 109v .
STILARA , JOSE MARIA
STANGENETT , THOMAS paraguaio
GUSTAVE Veio de Montevidéu em 1814 p.*
sueco Parte p.a a Suécia Povoação do Norte
8-10-1818 Col. 371 fls . 50v.
Col. 423 livro 1 fls. 36v. 1814 1818
290

STILL, W. STUART, FRANCISCO


inglês – caixeiro escocês negociante
2-2-1813 Bahia Veio em 1811 p.& Pernambuco
Col. 370 livro 1 fls . 139v. Col. 371 fls. 18v.
1814 1818
STILLE, DAVID
escocês -
negociante STUART, THOMAS
25-6-1819 – Liverpool Dublin negociante
Col. 370 livro 2 – fls. 123
Veio em 1808 p . Recife
Col. 371 fls. 83
STILLM , JOHN 1814 -
1818
inglês - marinheiro
23-11-1818 Cabo Frio
Col. 370 livro 2 fls. 100
-
STUNLECK , BERNARD
suíço – Parte p. o Havre
STIRLING , ALEXANDER 23-3-1821
escocês Parte p.a B. Aires Col. 423 livro 1 fls. 246v.
6-11-1818
Col. 423 livro 1 fls. 44 STUTTGATD , J.
norte -americano Partiu p . a
STOCKMEYER, CHRISTOVÃO Bahia
alemão – natural de Bremen , 7-3-1820
p.a onde vai partir nego -

Col. 423 livro 1 - fls. 145v.


ciante
4-6-1819
Col. 423 livro 1 fls. 91v. SUARES, ANDRÉ
espanhol
STOLTING, ENGELBERT 9-12-1820 -

Parte p.a Santa Ca.


alemão – negociante
- Parte tarina
p.2 Hamburgo Col. 423 vol. 1- fls. 213v.
22-3-1819
Col. 423 livro 1 fls. 75
SUARES, JOSÉ GABRIEL DE
LAS DOLORES ( FR. )
STOPPANY, ANTHONIO
espanhol franciscano
italiano escultor em gêsso
18-8-1809 Bahia
21-8-1818 Montevidéu
Col. 370 livro 1 fls. 50v. Col. 370 livro 2 — fls. 83

STUART, CHARLES GUSTA SUAREZ, JUAN


VUS alferes de cavalaria
peruano
americano do regimento de Lima
18-5-1812 Boston 13-3-1814 -- Cadiz
Col. 370 livro 1 - fls . 116 Col. 370 - livro 1 fls. 168v.
291 .

SUBILLAGA , PEDRO SUREDA, GERONIMO


espanhol espanhol
13-10-1821 Parte p.a Manilha 22-8-1821 Parte p.a Cadiz
Col. 423 vol. 1 fls. 305v. Col. 423 vol . 1 fls . 291

SUBRA , CRISTOPHE SUTHARD , HENRY


norte - americano
francês cozinheiro
20-8-1820
22-10-1817 fls . 187v .
Col. 370 — livro 2 -

20-8-1818 -

Parte p . V.a Rica


Col. 370 livro 2 fls. 61v.
Col. 423 livro 1 fls . 27 SUTTON , JOHN B.
Col. 372 livro 1 fls. 7 norte -americano Parte pa
Gibraltar
20-2-1819
SUDOR, HENRY Col. 423 livro 1 - fls . 69
francês cozinheiro
S.d. 1816 ( ? )
Col. 372 livro 1 fls. 17 SWAN , ROBERT
inglês negociante
21-11-1810 - B. Aires
SUESSE, MME. Col. 370 livro 1 fls . 70
francesa
1816
Col. 372 livro 1 - fls. 35 SWANSON, WILLIAM
inglês – destina-se à Inglaterra .
5-6-1818
Col. 423 livro 1 fls. 10v..
SUMMER, WILLIAM
inglês – negociante - Parte p.a
Montevidéu
SWEMBERGH, BENOIT
5-9-1820
francesa
Col. 423 livro 1 fls. 188
3-6-1819 Parte p.a o Mara
nhão
10-4-1820
SUNDBLAD , CARLOS GUSTA.
VO 24-4-1820 -
Parte p.a Buenos.
Aires
sueco caixeiro e marceneiro 9-8-1820 Parte p.a França
1815 Lisboa 21-2-1822 Parte p.a França
20-9-1819 - Parte p.& Valpa Col. 423 livro 1 fls. 91v. ,
raíso 182, 159v. e 353
Col. 421 vol . 15 fls. 246v. Col. 370 livro 2 fls. 164v .
Col. 423 livro 1 -fls. 111 Col. 422 vol . 2 fls . 292
292

TABOADA, VICENTE GIL TANNI, LUIGI

espanhol 27-7-1821 Pte. p.a S. Paulo


12-2-1822 Pte . p.a Gibraltar Col. 42:: livro 1 fls . 280v .
Col. 423 vol . 1 fls. 345v.
TARRAGÓ, VICENTE
TACHOUZEY , MARIE Motos )
Vent de Montevidéu p.a R.
francesa
15-9-1820 Assinou têrmo de Grande
não contenda Col. 381 fls . 86
Col. 410 -
vol. 2 fls. 97v. 1814 1818

TAISSIER , FRANÇOIS TARRAXE, DAMIÃO


francês Pte . p a S. Paulo espanhol carpinteiro
5 de setembro de 1820 10-8-1815 - Montevidéu
Col. 423 livro 1
-
fls . 187v.
- ol. 370 livro 2 – fls. 5v.

TALAVERA , MARIA DAS TARVI, GERIMICH


DORES americano
1817 Providência
espanhola fls. 97
30-4-1819 Lima Vai p.a Col. 422 vol. 4

Espanha
Col. 370 livro 2 fls . 117 TAUNAY, AIMÉ FELIX
ÉMILE
TALLASSON . LOUIS francês - Pte . p.a a Bahia
francês – negociante 31 de agôsto de 1821
1817 Col. 423 livro 1 - fls . 294v .
4 de abril de 1816
Col. 372 livro ] fls . 24v .
Col. 370 livro 2 fls . 25 TAUNAY , AUGUSTE MARIE
francês escultor
TALVA , MATURIN 1316 28-10-1818 Pte. p.
francês Bahia
Col. 372 livro 1 fls . 2
7 de junho de 1818 Col. 423 livro 1 fls. 41v.
Col. 370 livro 2 fls . 73

TAMINI, PEDRO MARIA TAUNAY , CHARLES


italiano - negociante francês – pintor
17-5-1814 B. Aires 1818 ( ? )
Col. 370 livro 1 - fls . 172v . Col. 372 livro 1 - fls. 7v.
293

TAUNAY, FELIX TEARE, PHILIP


francês químico inglês – negociante
1816 27 de julho de 1818
Col. 372 livro 1 - fls . 13v. 2-8-1821
-

Pte. p.a B. Aires


Col. 370 livro 2 fls. 79v.
Col. 423 -
livro 1 fls. 282
TAUNAY, NICOLAO ANTONIO
francês — nobre — professor da TELFER, JAMES
academia de pintura inglês
1817 20 de setembro de 1818
Col. 372 -
livro 1 fls . 29 Col. 370 livro 2 fls. 90 -

TEMPLEMAN , JOSÉ R.
TAUNAY, THÉODORE
inglês
francês artista
Despacha 1 escravo para o R.
1817
Grande
Col. 372 livro 1 fls . 36 Col. 422 vol. 1 fls. 150

TAUNAY FILHO, HYPPOLITE TEN BRINK , CHRISTIAN


francês artista holandês -
negociante
Pte. p.a a França 29-7-1817 Amsterdam
26 de fevereiro de 1819 Col. 370 livro 2 fls. 49
Col. 423 livro 1 fls. 71
-

Col. 372 livro 1 fls. 17 TERREIRO, JOÃO


Canárias vive de lavouras
-

Acha-se em S. Pedro do Sul


TAURIEN , MAUSNIER Col. 371 fls. 90v.
francês 1814 -
1818
а
12-4-1822 Pte . p.a S. Paulo
com 2 pessoas
Col. 386 vol . 2 fls . 181v.
TERRENS, PIERRE
francês ensaiador da casa da
moeda
TAUSCH , PAUL 2 de janeiro de 1817
austríaco
Procedência : Bordéus
Col. 370 livro 2 fls. 35
16-7-1822 Pte. p.a Minas
Col. 386 vol. 2 fls . 346
TERRISSE , PIERRE HENRY
suíço - negociante
TAYLOR , ALEXANDER 21 de setembro de 1820
inglês – negociante 22-11-1820 Pte. p.& Bahia
21 de dezembro de 1819 Col. 370 livro 2 fls . 190
Col. 370 livro 2 fls. 151v. Col. 423 livro 1 fls. 209

19
294

TERRY , WILLIAM THIBAUT, ADOLPHE


inglês criado de Thomas O ' francês Pte . p.a Vila Rica
2 de setembro de 1818
Reilly Col. 423 livro 1 fls. 29 -

8-11-1808 B. Aires
Col. 370 livro 1 - fls. 23v.
THIERRY, JEAN
TEXERA , DOMINGOS DE LA francês Pte. p. Montevidéu
18 de maio de 1821
espanhol Col. 423 livro 1 fls. 264
1-10-1814 Montevidéu
Col. 370 livro 1 - fls . 181 THIERRY , PIERRE JOSEF
francês negociante de fazen
TEXO , ANTONIO JOSEF DEL das
argentino tenente -coronel outubro de 1816
graduado de milícias 5-10-1819
24-11-1811 Cadiz 4-7-1820 Pte. p.a Fazenda da
-

Col. 370 livro 1 fls . 99v. Serra em Cantagalo


Col. 372 livro 1 fls. 31v.
Col. 370 livro 2 fls. 138v.
THEODORO , JOSÉ Col. 423 livro 1 fls. 174
argentino — lavoura
Veio de B. Aires p.a S. Pedro THIERS, WILLIAM
do Sul inglês - agricultura
Col. 371 fls. 89v . 21-9-1818 Londres
1814 1818 Col. 370 livro 2 fls. 89v.

THER , FELIPPE THIESSEN , ADOLPH, FRÉDE


francês RICK
19-4-1822 Pte. p.8 P. Alegre alemão ( Hamburgo )
com 1 criado livre e 2 escravos 12 de agosto de 1820
Col. 386 vol . 2 fls . 198v. Col. 370 livro 2 fls. 184v.

THOMAIER, JEAN ERNEST


THEREMIN , CHARLES GUIL
LAUME
austríaco Vai p.a S. Paulo
22 de julho de 1818
alemão – Pte. p . Antuérpia Col. 423 -
livro 1 fls. 21v.
3 de julho de 1818
Col. 423 livro 1 fls . 18
THOMAS
paraguaio
THIBAULT, VESOLT Vem do Paraguai p.a S. Pedro
francês caixeiro em 1800
1817 Col. 371 fls. 84
Col. 372 livro 1 fls . 37 1814 1818
295 -

THOMAS, JOHN TIBLE , LOUISE MARIE


inglês Pte. p.a S. Paulo DAVID
30 de maio de 1820 francesa Pte. p.8 Minas Ge
Col. 423 livro 1 fls . 166 rais
28 de novembro de 1820
Col. 423 livro 1 fls. 210v .
-

THOMAS, JON
sueco copeiro
16-1-1810 Suécia
TIBLE, MARCIAL
Col. 370 livro 1 fls. 59v. francês comerciante
setembro de 1818 B. Aires
28-11-1820 Pte . p.& Minas
THOMAS, JOSÉ Gerais
espanhol - sapateiro 9-3-1821 Pte . P.a Vila Rica
Veio do Serro Largo em 1811 Col. 372 fls . 28
p.a S. Pedro do Sul Col. 423 livro 1 fls. 210v.
Col. 371 fls. 53 e 243
1814 1818
TIDD, WILLIAM
THOMSON, JAMES DUNCAN inglês comerciante
inglês Pte. p.a Londres c/ 3-1-1818 New Port
Col. 370 livro 2 fls. 64v.
criado Henrique Monjolo
7 de julho de 1818
Col. 423 livro 1 fls . 19 TIRIGALL , JOSÉ
espanhol negociante
THOR, PHILIPE 22-1-1812 Montevidéu
Col. 370 livro 1 - fls. 105v.'
francês Pte . p.a o Rio Macacu
14 de abril de 1821
Col. 423 livro 1 fls. 251v. TISSEL, FRANÇOIS
francês Pte. p.a S. Paulo
11 de abril de 1821
THOREST, DAVID C. D. Col. 423 livro 1 fls. 251
americano
30-3-1810 -
B. Aires
TISSETS, LEON
Col. 370 livro 1 fls . 62
francês negociante
15-11-1818
THORNTON, JAMES 17-3-1819 Pte. p.a Campos
inglês negociante 4-5-1819 Pte. p.a S. Paulo
27 de setembro de 1817 21-3-1822 Pte. p.a Santos
14-4-1820 — Pte . p.a Montevidéu Col. 370 livro 2 fls. 98
Procedência : Londres Col. 423 livro 1 fls. 74 e
Col. 370 livro 2 -
fls. 57 82v.
Col. 423 livro 1 fls . 156 Col. 386 livro 2 fls. 145
296

TOD, ROBERT TOREAUX ( CEL )


8-7-1810 Novas Irlandas
inglês negociante Col. 370 livro 1 - fls. 65
29-7-1808 de Liverpool
Col. 370 livro 1 fls. 13v.
Col. 371 fls. 76v. TORENS, MIGUEL
espanhol negociante
TOLEDO , ANDRES ALVARES 18-9-1809 Montevidéu
Col. 370 livro 1 - fls. 52v.
DE
espanhol capitão de milícias
urbanas
TORNODONA , MARIANO
26-8-1813 Santa Catarina espanhol - negociante
1-12-1812 B. Aires
Col. 370 -
livro 1 fls. 159
Col. 370 livro 1- fls. 13iv.

TOLONEI, GIOVANNI TORO , VALENTIN


italiano cozinheiro Vai p.a
a casa da duquesa do Calaval espanhol
13-2-1822 -
Pte . p.a África
21-11-1810 Bahia Col. 423 vol . 1 fls. 347
Col. 370 livro 1 fls. 69v.
TORRE , FRANCISCO DE LA
TONAINAU , VICENTE DE espanhol negociante
espanhol 21-8-1810 Montevidéu
13-3-1814 Cadiz Col. 370 livro 1 - fls. 67
Col. 370 livro 1 fls. 168v.
TORRE , JOÃO DE LA
TONTINE, FRANÇOISE CRU espanhol
CHAM DE 9.1-1822 Pte. p.a Gibrali ar
suíço – Pte. p.8 Rio Preto com sua mulher
Col. 423 -
vol . 1 fls . 336
4 de outubro de 1821
Col. 423 livro 1 fls. 303
TORRE, JOSÉ BENITO GO .
MEZ DE LA
TOPPING , JOHN
espanhol
inglês 10-12-1818 Veio de Biscala
27-2-1822 Pte. p . B. Aires
6-2-1819 Pte . p.a Lima
com 1 criado Col. 370 livro 2 fls 105
Col. 423 vol . 1 -
fls . 356 Col. 423 livro 1 fls. 62v .

TOPPMS, JOÃO TORRE, JOSEPHA DE LA


inglês argentina
3-8-1822 Pte . p.a B. Aires e 28-5-1821 Pte . p . B. Aires
Montevidéu com 1 escravo com seu filho e 1 criada
Col. 386 -- vol . 2 fls . 382 Col. 423 - vol . 1 fls . 266v.
-
297

TORRE, MANOEL DE LA TORREZAREL , FRANCISCO


espanhol — negociante italiano negociante
16-7-1815 Montevidéu 2 de janeiro de 1818
Col. 370 livro 1 - fls. 224v.
- Procedência : Bahia
Col. 370 - livro 2 fls . 62y .
TORRES, AGOSTIN
uruguaio TOSTELE, JUAN JOSÉ
4-5-1821 Pte. p.a Montevidéu
Col. 423 -
vol. 1 fls. 253v.
francês comerciante Traz
sua mulher Josefa Rosa e sua
TORRES, GREGORIO MOLINO filha Dolores
espanhol mestre de filosofia
- 11-4-1815 B. Aires
8-7-1818 B. Aires Col. 370 livro 1 - fls. 210
15-7-1818 Pte. c/ Martins Fer
nandes TOUBERT, CLAUDE MARC
Col. 370 livro 2 fls. 76v. francês músico
Col. 423 livro 1 fls. 20v.
12 de maio de 1819
TORRES, JAYME Col. 370 livro 2 fls. 119v .

espanhol piloto
12-1-1815 B. Aires TOUR, JACQUES GIL
Col. 370 livro 1 fls. 198 francês criado
a

TORRES, JOSÉ MARIA


Veio de Lisboa em 1807 p.& S.
Paulo
espanhol natural de La Co Col. 371 fls. 45
ruña 1814 1818
18 de maio de 1816
Procedência .: Montevidéu
TOURVILLE, ALVÉE DE
Col. 370 livro 2 fls. 30
francês - negociante
TORRES, LINO 4 de abril de 1816
espanhol negociante Col. 370 livro 2 fls. 26
18-1-1810 B. Aires
Col. 370 livro 1 fls . 60
TORVILLE, JACQUES CASI
TORRES, LINO JOSEF DE LA MIR
espanhol negociante francês engenheiro e comer
16-12-1808 - B. Aires ciante
Col. 370 livro 1 fls . 2Sv . 1817
24-7-1818 Pte. p.a Santa Ca
TORRES, SALVADOR tarina
lançarote - vende fazendas 27-4-1819 Pôrto Alegre
Acha - se em Santa Catarina Col. 372 livro 1 -
fls. 7
Col. 371 fls. 80v. Col. 423 livro 1 fls. 22 e
1814 1818 81v.
298

TOURVILLE , M. DE TRICOLO , JAIME


francês negociante italiano marinheiro
19 de junho de 1817 2-4-1816
Procedência : Pôrto Alegre Col. 370 livro 2 fls. 24v.
Col. 370 - livro 2 fls. 48
TRIGO, EUZEBIO JOAQUIM
TOUSSAINT, AUGUSTE Aragão
francês dançarino
- Trouxe Veio de Aragão em 1816 p . R.
as dançarinas Joanna , Maria G. do Sul
Josephina e Maria Noemie Col. 371 fls. 7v. e 8v .
Pierret 1814 1818
18-7-1815 -- Inglaterra
28-6-1821 Pte . p.a o Havre TROYAL , JOÃO VICENTE
Col. 370 livro 1 fls . 225v.
Col. 423 livro 1 fls. 273
argentino
Col. 372 livro 1 fls. 36
8-1-1822 Pte. p.a B. Aires
Col. 423 vol. 1 - fls. 335

TOUSSAINT, JOSEPHINE
francês Pte. p.a o Havre TROYAT, ANNE
francesa - esposa de Jean Bap
28 de junho de 1821
tiste Troyat
Col. 423 livro 1 - fls. 273
Parte p.a Bordéus
TOYOS, VICENTE 24 de agosto de 1820
Col. 423 livro 1 - fls . 185v.
espanhol
15-2-1822 - Pte. p.a Espanha
Col. 423 vol . 1 fls. 349v. TROYAT, JEAN BAPTISTE
francês Pte. p. Bordéus
TRAPP 24 de agosto de 1820
prussiano comerciante-
Col. 423 livro 1 - fls. 185v.
2 de março de 1820
Col. 370 livro 2 fls. 160v. TROYER , LOUIS
suíço — negociante
TREGINAL , JOSÉ ANTONIO 21 de abril de 1820
espanhol comerciante volante
-
Col. 370 livro 2
-
fls. 167
4-8-1812 -
Montevidéu
Col. 370 livro 1 - fls. 123v. TROYON , DAVID
suíço -- Pte. p.a Vila Rica
TREMEAU 4 de setembro de 1819
francês negociante 9-3-1820 · Pte. p.a Minas Gerais
-

11 de abril de 1820 Col. 423 livro 1 - fls. 108v.


Col. 370 - livro 2 fls. 166 e 146
299

TROYON , J. L. TUFRIATEGUI, RAFAEL DE


suíço - negociante espanhol cônego da catedral
2 de setembro de 1817 de B. Aires
15-12-1819 Pte. p.a 0 R. 19-6-1819 – Pte. p.a Espanha
Grande Col. 423 -
vol . 1 fls. 94
Col. 370 livro 2 fls. 52
Col. 423 livro 1 fls. 125v. TUPPER , FERNAND BROCK
TROYON , LOUIS inglês -
negociante
29 de maio de 1819
suíço - negociante Col. 370 livro 2 - fls. 120
23 de outubro de 1818
8-11-1820 -
Pte. p.a Nova Fri
burgo TURIVIO , FRANCISCO
Col. 370 livro 2 fls. 95v. espanhol caixeiro de taverna
Col. 423 livro 1 fls . 205v. Montevidéu em 1817 p . R.
Grande
TRUBE, JOÃO Col. 371 fls . 19
francês — professor de medicina 1814 1818
2-10-1812 B. Aires
Col. 370 livro 1 fls. 127
TURNER , JOÃO
TRUCIOS , MANOEL DE inglês - negociante
27-6-1808 — da Inglaterra
espanhol Col. 370 - livro 1 - fls. 11v.
2-3-1822 Pte. p.a Lisboa com
sua mulher, sua sogra, sua

cunhada, 4 filhos e 1 criado TURNER , LARKIN


Col. 423 vol. 1 fls. 357v. americano -- negociante
7-2-1814 -
América
TRUMEVIR , GABRIEL 22-7-1814 -
B. Aires
francês – natural de Nantes, Col. 370 livro 1 fls . 165v .
industrial e 175v.
3 de outubro de 1817
Col. 370 livro 2 fls. 58v. TURREYRO , DOMINGO
uruguaio caixeiro
TSAI, HUANG
9 de dezembro de 1815
chinês Col. 370- livro 2 fls. 17v.
10-9-1814 Caravelas .
Col. 370 livro 1 - fls. 178v.
TURRICIELLA, LUCAS
TUCKERMAN, Geo W. italiano fabricante de tecidos
americano — negociante volante de sêda e algodão
18-5-1812 Boston 20-5-1811 - Lisboa
Col. 370 livro 1 fls. 116v. Col. 370 -
livro 1 fls. 79v .
- 300 -

TYLER , WILLIAM TYNDALL, JOHN


americano caixeiro do cônsul inglês médico
americano 4-10-1808 – B. Aires
Veio de Baltimore em 1-3-1819 6-4-1809 Chile
p.a Recife Col. 370 livro 1 fls . 19
Col. 371 fls . 86v. e 35v .
1814 1818

UHET, BENJAMIN C. URIARTE, ANDRÉ


americano espanhol
21-10-1819 Pte. p.a Montevi 3-11-1818 Pte . p.a Cadiz
déu Col. 423 vol . 1 fls. 42v.
Col. 423 -
vol . 1 fls . 116

ULIAC, BELIZAIRE URQUIZA , JUAN DA CRUZ


francês
DE
3 de julho de 1819 1-6-1821 espanhol negociante
Col. 370 livro 2 fls . 124v . 4-11-1808
Col. 410 livro 2 fls . 173v. 20-9-1820 Pte. p.& Lima
Col. 370 -
livro 1 - fls. 21
Col. 423 livro 1 fls. 190v.
ULLON , MANUEL
europeu -
negociante
14-12-1814 URROS, FELIPE
Col. 370 livro 1 fls . 192v.
espanhol
6-10-1820 Pte . p.a Gibraltar
ULLSTRING , JOHAN com sua mulher e 1 filha, D.
sueco trabalha em minas de Juan Anselmo Adrey, mulher
ferro e 5 filhos e D. Juan Ruiz, filho
26-12-1814 S. João de Ipa e criado
nema Col. 423 -
vol . 1 fls . 195v.
Col. 370 livro 1 fls . 1967

UNDERWOOD, VERNER USQUIANO , PEDRO


inglês – Pte. p . B. Aires espanhol
28 de fevereiro de 1821 15-2-1822 – Pte. p.a Espanha
Col. 423 livro 1 fls. 240 Col. 423 - vol. 1 - fls. 350
301

VAL, FRANCISCO CARLOS VALDÉS, MANOEL ROIZ


DO espanhol
francês tem armazém de mo 7-5-1818 Pte. p.a Cadiz
.
c / sua
lhados irmã Maria do Carmo
Veio da França p.a S. Paulo Col. 423 vol. 1 fls . 6v.
Col. 371 - fls. 18
1814 1818
VALDUSA , MANUEL TORRES
espanhol - Capitão de artilha
VALANCE , JOHN ria de Montevidéu
norte -americano - negociante 18-7-1815 B. Aires
1-4-1816 Ilha da Madeira Col. 370 livro 1 fls . 225
Col. 370 livro 2 fls . 23v .

VALDARIZO , MANUEL VALENSUELA , JOSÉ MARIA


espanhol espanhol Pte . com sua espôsa
5-7-1820 -
Montevidéu Maria do Rosário Matalinares
Col. 370 livro 2 fls. 173v.
- para lugar não indicado
16 de outubro de 1821
VALDÉS, CAETANO GARCIA Col. 423 livro 1 fls. 308v.
DE
espanhol ministro da real VALENTE , RENÉ MARIE
fazenda Traz um sobrinho francês prisioneiro de guerra
e 1 sobrinha da nau Lalarme Gollete -

11-2-1815 B. Aires 1808 comerciante


Col. 370 livro 1 fls . 201 Col. 372 livro 1 - fls . 33

VALDÉS, JOSÉ PIQUERO Y VALERIO


espanhol tenente- coronel
20-10-1820 – Pte. p.a Espanha paraguaio jornaleiro
com sua mulher e 1 filho e o Veio de Montevidéu em 1802 p.&
S. Pedro do Sul
soldado Manoel Rodrigues Col. 371 fls. 85v.
Col. 423 vol . 1 fls . 19.9
1814 1818

VALDÉS, JOSEPH RODRI


GUES
VALÉRIO , FRANCISCO
espanhol mora com seu tio francês caixeiro de Jean
em Montevidéu Lambert
16-8-1811 – Montevidéu 10 de abril de 1820
Col. 370 livro 1 fls. 89 Col. 370 livro 2 fls. 163
- 302

VALIER, GEORGE VALLESTEIN , CARLOS JOSÉ


inglês Pte. p.a Cantagalo francês
4 de maio de 1821 26-3-1822 Remete p . Minas
Col. 423 livro 1 fls . 258v 2 escravos
Col. 386 vol. 2 fls. 153v.
VALL, JUAN
espanhol caixeiro do inglês VALLET, GABRIEL FERDI.
Diogo Jackson NAND
26-11-1813 B. Aires francês caixeiro
Col. 370 livro 1 fls . 163v. setembro de 1818
Col. 372 livro 1 - fls. 16
VALL -BAR , JUAN
espanhol comerciante VALLE UMBROSO, MARQUES
23-4-1811 -
B. Aires DE, CORONEL
Col. 370 -
livro 1 fls. 78v. espanhol Pte. p.8 Lisboa com
2 filhos
VALLE, MANUEL DEL 11 de julho de 1821
espanhol negociante Col. 423 -
livro 1 fls. 276
18-5-1822 Montevidéu
14-2-1821 Pte. p.a Santos VALVERDE, DOLORES
Col. 370 livro 1 fls . 115v. espanhola
Col. 371 fls. 58 26-3-1822 Pte. p . B. Aires
Col. 423 livro 1 fls. 235v. com 2 filhos
Col. 386 - vol. 2 fls. 153
VALLEJO , LUÍS GONÇAL
VES
VAN AKEN , AUGUST
uruguaio — negociante holandês – negociante
15 de novembro de 1815 San 23 de fevereiro de 1818
ta Catarina Col. 370 livro 2 fls. 66v.
-

Col. 370 livro 2 fls . 15


VAN DEN BEMDEN , PIERRE
VALLEJO , VICENTE GONZA JOSEPH
LEZ
holandês Pte. p.a o Havre
espanhol negociante 26 de fevereiro de 1819
21-4-1813 Montevidéu Col. 423 livro 1 fls. 71
Col. 370 -
livro 1 fls . 146v.
VAN DEN CORPUT, JEAN
VALLENTIN JOSEPH
francês caixeiro francês viajante I
s.d. 3 de julho de 1819
Col. 372 livro 1 fls. 37 Col. 370 livro 2 - fls. 127
303

VANI, CARLO VARELA, PEDRO VILLAR Y


italiano espanhol negociante
5-12-1818 Pte. p.& Montevi.
-
14-5-1812 Montevidéu
déu com sua mulher e 2 filhos 1-10-1812 Montevidéu
Col. 423 vol . 1 fls. 52 3-12-1814 -
Montevidéu
Col. 370 — livro 1 - fls. 114v.,
VAN MINDEN , H. I.
126v. e 190v.
holandês – Pte. p.a Antuérpia
1.° de setembro de 1821
Col. 423 livro 1 fls. 298 VARGAS, MATHIAS RUIZ DE
espanhol alferes
VANNOELHY, JAMES 30-7-1820 Montevidéu
americano negociante Col. 370 livro 2 fls. 179v .
Veio em 1817 p.a Pernambuco
Col. 371 fls. 48v.
1814 1818 VASQUES, FELIPPE
Maldonado caixeiro
VANROSBECK , JACQUES
francês serralheiro Veio do Sêrro Largo em 1817
1817 p.2 Povoação do Norte
Col. 371 fls. 20
Col. 372 livro 1 fls. 20
Col. 370 livro 2 -
fls. 54 1814 -
1818

VARELA, ANGEL
VASQUES, FELLIS
espanhol
espanhol – vive de lavoura
22-8-1821 Pte. p.a Cadiz
Col. 423 vol. 1 fls. 290v. Veio de Montevidéu p. o Rio
Grande
VARELA , FRANCISCO FER Col. 371 fls. 23
NANDES 1814 1818
espanhol – negociante
13-12-1812 Montevidéu
Col. 370 livro 1 - fls. 136
VASQUES , FRANCISCO AN .
TONIO
VARELA, JOSEPH ( FREI ) espanhol
religioso agostinho calçado 11-4-1822 Pte. p.a Montevi.
leitor jubilado déu com 1 escravo
10-6-1811 Cadiz Col. 386 vol. 2 fls. 179v.
Col. 370 livro 1 fls. 82v.

VARELA , PEDRO PEREZ VASQUES, PEDRO


espanhol natural da Galiza hispano -americano - negociante
25 de maio de 1818 15 de dezembro de 1815
Col. 370 livro 2 fls. 71 Col. 370 livro 2 fls. 21
- 304 -

VASQUES, ROMÃO VEGA , PEDRO DE LA


espanhol capitão de cavalaria espanhol
2-3-1820 Pte . p . & Montevidéu 13-1-1821 Pte. p.a Espanha
30-9-1820 – Pte. p.a Montevidéu Col. 423 vol. 1 fls. 223
Col. 423 vol. 1 fls. 143v
e 193v. VEIGOND, JOHANN
VASQUEZ, RAMON alemão sapateiro
espanhol militar tenente . 31 de dezembro de 1819
coronel Col. 370 - livro 2 – fls. 154
16-1-1820 Montevidéu
Col. 370 -
livro 2 - fls . 156 VEISSEREM , JOSÉ SANTO
AMARANTI
VASQUEZ, SIMON francês
espanhol negociante 17-5-1822 Pte. p.a Lima
16-7-1815 Montevidéu Col. 386 vol. 2 fls. 254
Col. 370 livro 1 fls. 224

VAUGHAM , JAMES VELASCO , ALEJANDRO


inglês – Pte. p.a o R. Grande UBALDO
20 de outubro de 1821 espanhol
Col. 423 livro 1 fls . 310 20-9-1820 Pte. p.aa Montevidéu
com José Mariano Cespides
VAZAINQUI, JOSÉ MIGUEL Col. 423 vol . 1 - fls. 190
espanhol - negociante
1-5-1813 Montevidéu
Col. 370 livro 1 fls. 149v.
VELASCO , RAMON
espanhol negociante
VAZQUEZ, VENTURA 1. de setembro de 1815
uruguaio negociante Santa Catarina
29-7-1815 B. Aires Col. 370 livro 2 fls . 8v.
Col. 370 - livro 1 fls . 231

VAZQUIANO , PEDRO VELASCO, RITA


espanhola
espanhol 10-11-1818 Pte. p.a Montevi.
21-8-1818 -
Montevidéu
déu com seu filho
Col. 370 livro 2 fls. 83
Col. 423 vol. 1 fls. 46v.
VEGA, MATEO SANCHEZ DE
LA VELASQUES, JUAN ANTO.
espanhol — negociante NIO
15 de dezembro de 1815 espanhol - Pte. p.a Havana
Procedência : Montevidéu 16 de outubro de 1821
Col. 370 - livro 2 - fls. 20 Col. 423 livro 1 fls . 307v.
305

VELLODAS, MIGUEL VERETERRA , JOAQUIM


espanhol comerciante espanhol
11-4-1815 -
B. Aires 15-11-1819 Pte. p.& Monte
Col. 370 - livro 1 fls. 209v . vidéu
Col. 423 vol. 1 fls. 122

VELLSTEIN , D. VEREUS, JOSÉ


sueco - negociante
-

francês Parte p.a Bordéus


10 de setembro de 1820
Col. 370 livro 2 fls. 189v. 26 de agôsto de 1820
Col. 423 livro 1 fls. 186

VENDOME, FRANÇOIS NICO


LAS VERGER, JEAN JACQUES
francês - serralheiro francês – padeiro
2 de setembro de 1817
2-9-1817
Col. 370 livro 2 fls. 51
18-8-1819 Pte. p.a S. João del
Col. 372 livro 1 fls. 20
Rei
22-3-1820 Pte. p.a Paracatu
1-12-1820 Pte . p.a Vila Rica VERGNES, BARNARD
5-5-1821 Pte. p.a S. J. del Rei francês Pte. p.aа o R. Grande
6-11-1821 Pte . p.a Havre 16 de janeiro de 1821
Col. 370 livro 2 fls. 53 Col. 423 livro 1 - fls. 225
Col. 423 fls. 104v.,
livro 1
151v ., 211 , 259 e 315 VERMANTOY
Col. 372 -O livro 1 fls . 13 francês sapateiro
junho de 1818 3-7-1819
Col. 372 livro 1 fls. 37v.
VENEL , LEOPOLD Col. 370 livro 2 fls. 124v .
francês cozinheiro
1817
Col. 372 livro 1 fls. 24v. VERNET, LEWIS ELIAS
americano negociante
24-5-1809 -
América do Norte
VENZANO , GIUSEPPE Col. 370 -
livro 1 fls. 42
italiano
24-4-1818 Pte . p.a B. Aires
Col. 423 vol . 1 fls . 2v. VERRIEL, CAETANO
espanhol - 21-11-1818 -
Para
naguá
VERA, MIGUEL DE LA 23-3-1819 Pte . p.a Santa ( 'a
uruguaio tarina
31.1-1822 Pte . p.8a Gibraltar Col. 423 vol . 1 fls. 76v .
Col. 423 vol. 1 fls. 340 Col. 370 livro 2 fls. 100
306

VESSCHAEREN , EDUARDO VICENÇO, GERONIMO


holandês espanhol
5-6-1822 Pte. p. B. Aires 28-8-1821 – Pte. p.a Espanha c/
Col. 386 -
vol . 2 fls . 282y. 1 criado e D. Pedro Falano
Col. 423 vol. 1 - fls. 294 -

VESSERON NEUVE
francesa
VICENTE, PEDRO
2 de setembro de 1817 espanhol
Col. 370 livro 2 fls. 51v. Veio desertado da partida de
Artigas p.a S. Pedro do Sul
Col. 371 fls. 71
VIABRAS, AUGUSTO 1814 1818
francês
29-7-1822 Pte. p.a S. Paulo VICTOR
Col. 386 vol. 2 fls. 369v. francês jardineiro
cerca de 1817
VIAL, FRANÇOIS Col. 372 fls. 37
francês – natural de Lyon
negociante VICTORENO, BRUNO
2 de maio de 1817 espanhol
Procedência : Bordéus 8-5-1822 Pte. p.a Bordéus
Col. 370 livro 2 fls . 40 Col. 386 vol . 2 - fls . 236v. -
-

Col. 372 livro 1 fls. 12v .


VICTORENO, MIGUEL
VIANA, FRANCISCO DOS espanhol
SANTOS 8-5-1822 Pte . p.a Bordéus
Col. 386 vol . 2 fls . 236v .
uruguaio tenente de fragata
do 1.º regimento da armada
23-12-1818 Pte. p.a Montevi. VICTORIA , JOSÉ MANOEL
DE
déu
Col. 423 vol. 1 fls. 57 espanhol ajudante de cava
laria
23-4-1819 Pte. p.a o R. Grande
VIANGE, AGOSTINHO 2-4-1821 Pte. p.8 Espanha
espanhol - vive de fazer letria c/ Francisco de Assis Cardoso
11-4-1813 S. Sebastião Col. 423 vol . 1 fls. 81 e
Col. 370 livro 1 fls. 145v. 282v.

VIBAR , DAMIAN VIDAL


espanhol carpinteiro francês negociante
-

13-10-1808 Montevidéu 10 de abril de 1820


Col. 370 livro 1 - fls. 19v. Col. 370 livro 2 fls. 165
307

VIDAL , JOÃO BAPTISTA VIEIRA, MACIEL


espanhol pedreiro lançarote vive de vender fa
Veio de Montevidéu em 1815 p.a zendas
Rio Grande Acha-se em Santa Catarina
Col. 371 fls. 50 Col. 371 fls . 64v.
1814 1818 1814 1818

VIDAL , JOSÉ VIEIRA, ANTONIO


espanhol vive de seu trabalho espanhol - operário do teatro
Veio de Montevidéu em 1816 p .& de Montevidéo
S. Pedro do Sul 31-8-1811 Montevidéu
Col. 371 fls. 54v. 21-4-1813 Montevidéu
.

1814 1818 Col. 370 livro 1 - fls. 91 e


147
VIDAL, JUAN
espanhol negociante VIEYRA , THERESA
16-8-1816
Col. 370 livro 2 fls. 6v. espanhola
11 de março de 1816
VIDAL, JUAN LUIS Procedência :: Montevidéu
espanhol negociante Col. 370 livro 2 - fls . 23
2 de novembro de 1815 Sem
procedência VIEZLA , JEAN VIDAL DE
Col. 370 livro 2 fls. 1 e francês Vai se estabelecer em
6v. Barbacena
16-8-1816 1817
Col. 372 livro 1 - fls. 21v.
VIDAL, MARIANO
espanhol negociante VIGOUREUX
26-9-1808 - Montevidéu francês comerciante
Col. 370 livro 1 fls . 18v. 3 de julho de 1819
Col. 370 livro 2 fls. 127
VIDAL, PEDRO ALOISIO
paraguaio vive de seu tra
balho
VIGOUREUX , JEAN
Veio do Paraguai em 1819 p . francês — negociante - Pte. p .
-

Ubatuba
S. Pedro do Sul
Col. 371 fls. 71 2 de novembro de 1819
1814 1818 Col. 423 livro 1 fls. 118v.

VIDAL, PEDRO ANTONIO VILA , ANTONIO SANTOS DE


paraguaio espanhol
Acha -se no Rio Grande c/ mulher 30-10 1820 Pte. p.a Montevi
Col. 371 fls. 72v . déu
1814 1818 Col. 423 vol . 1 fls. 201v
308

VILALPANDO , JOANNA VILHATE , MANUEL ORTIS


DE
uruguaia
22-3-1819 Pte. p.a Montevi. espanhol
déu 9-1-1822 Pte . p.a Gibraltar
Col. 423 vol . 1 fls . 75 com 6 filhos e 5 criados
Col. 423 vol. 1 fls . 335v.

VILA NUEVA, PEDRO VILLA, RAMON DE


espanhol espanhol
13-10-1818 – Pte. p.a Gibraltar 29-1-1822 Pte. p.a Gibraltar
com 1 menino Estevão Lulama com sua mulher
Col. 423 vol. 1 fls. 37 Col. 423 vol. 1
-
fls. 339

VILLA, SALVADOR
VILARDEBO , MIGUEL de Canel del Mar vive de
espanhol oficial do correio casa de bilhar
de Catalunha Veio de Montevidéu em 1815 p.
Vem c/ sua mulher D. Josefa ; Pôrto Alegre
1 neto Miguel dos Santos e 1 Col. 371 fls. 79
irmã M.a do Carmo 1814 1818
5-11-1812 Catalunha
-

Col. 370 livro 1


-
fls . 130 VILLADAS, MIGUEL
espanhol comerciante
17-9-1818 Cadiz . Vem com
VILASECA, MICHEL D. Domingos Navarro
francês alfaiate 26-9-1818 Montevidéu
1816 Col. 370 -
livro 2 fls. 87
Col. 372 -
livro 1 fls . 27 v. Col. 423 livro 1 fls. 34
-

VILLA DE MOROS , JOSEF


VILASQUES , JOÃO espanhol negociante
Canárias lavrador 19-7-1809 - B. Aires
Veio de Canárias em 1814 p.a Col. 370 livro 1 - fls. 47v.
Povoação do Sul
Col. 371 fls. 51 VILLALBA, GASPAR
1814 1818 espanhol negociante
19-6-1809 B. Aires
Col. 370 livro 1 fls. 44
VILAZDOBO , MIGUEL AXTO
NIO VILLA NOVA , MANOEL JOSÉ
espanhol negociante Traz espanhol – lavrador
seu filho menor Acha- se em Santa Catarina
9-11-1814 - Montevidéu Col. 371 fls . 65
Col. 370 livro 1 - fls . 183v. 1814 1818
309

VILLANUEVA, MANUEL VILLEBRESME, FREDERIC


espanhol – Veio buscar manti GAISLARD (CAVELIER DE )
mentos p.a as tropas espanho francês Parte p.a S. Paulo
las 16-2-1820
30-11-1812 Rio Grande 21-8-1820
Col. 370 livro 1 fls. 133v. 12-9-1820 Pte. p.a França
Col. 423 livro 1 fls . 1404 .
e 188v.
VILLANUEVA, PEDRO Col. 370 -
livro 2 fls. 189
espanhol negociante -

12-9-1818 Gibraltar
Col. 370 livro 2 fls . 86 VILLEGAS, JOSÉ
espanhol contador da ma
rinha
VILLASSANTE , JUAN 29-7-1815 – B. Aires
espanhol Col. 370 livro 1 fls. 231v.
2-4-1822 Pte. p.a Gibraltar
· Col. 386 vol. 2 fls. 169
VILLENEUVE, FRANÇOIS
HENRY
VILLATO, MANOEL francês
espanhol 19-4-1822 – Pte. p.a França com
11-7-1821 Pte. p.a Lisboa com 1 criado livre
o criado de Marques do Valle Col. 386 vol. 2 fls. 197
Umbroso
Col. 423 -
vol . 1 fls. 276v .
VILLENEUVE, HENRY DE
francês negociante
VILLAVICENCIO , JOSÉ 4-4-1816
MARIA
27-5-1818 Montevidéu
espanhol negociante 21-7-1818 Pte. p.a França
26-1-1820 Pte . p . Macau junho de 1819
Col. 423 -
vol . 1 fls . 135v. 2-7-1819
23-9-1819
Col. 370 livro 2 fls . 25 ,
VILLE 72 e 124v .
francês ourives Col. 423 livro 1 fls . 24v.
10 de julho de 1820 e 112
Col. 370 -
livro 2 fls . 175 Col. 372 livro 1 fls. 18

VILLE VILLES, PIERRE


francês boticário francês
10 de julho de 1820 12 de setembro de 1820
Col. 370 livro 2 fls. 175v Col. 370 — livro 2 fls . 190v .

20
.
310

VILLESEQUE, JOANA VIRMAND, HENRIQUE


FRESEQUE, EDUARDO
francesa espôsa de Michel prussiano
Villeseque 11-2-1819 Pte. p.a Lima
Pte. p.a Cabo Frio Col. 423 vol. 1 fls. 66
4 de agosto de 1820
Col. 423 livro 1 fls. 179v. VIRMOND , FREDERICK
WILHELM
VILLESEQUE , MICHEL
prussiano - Pte. p.a Campos
francês – Pte. p.a Cabo Frio 10 de dezembro de 1821
4 de agôsto de 1820 Col. 423 livro 1 fls. 222
Col. 423 -
livro 1 fls. 179v .

VLNA , BONITO VIRMOND , J. W.


alemão comerciante
espanhol – negociante
30-11-1812 Montevidéu 16 de outubro de 1818
Col. 370 livro 1 - fls. 134 Col. 370 livro 2 fls . 93v.

VINAS, JOÃO VIRMOND , P. E.


espanhol alemão comerciante
8-2-1822 Pte. p.aа Inglaterra 15 de outubro de 1818
Col. 423 vol . 1 fls. 343 Col. 370 livro 2 fls. 93v.
-

VINCENT, FRANÇOISE
VISSEMANTOI, CHARLES
suíça , - Pte. p.&a Lisboa francês 16 anos de idade
22 de maio de 1821
Col. 423 livro 1
-
fls. 264r . Pte. p .&a S. Paulo
30 de maio de 1820
Col. 423 livro 1
-
fls. 166
VINTON , AMOS
norte - americano Pte. p . 0
Havre VITA , SALVADOR
9 de outubro de 1818 espanhol - comerciante
Col. 423 livro 1
- -
fls. 36v. 2-9-1811 -
Montevidéu
Col. 370 livro 1 - fls . 91v .
VIOLA , PEDRO
argentino comerciante
11-4-1815 B. Aires
-
VITON , JUAN
francês comerciante
16-6-1818
a 16-10-1818 Vem de Monte
6-7-1818 Pte. p. & Bourdeaux
c/ Mariano Loiano vidéu p.a Gibraltar
Col. 370 livro 1 fls. 210v. 3-11-1818 Pte. p.a Gibraltar
Col. 370 - livro 2 - fls. 74
- Col. 370 livro 1 fls . 43
Col. 423 livro 1 fls. 18v. Col. 370 livro 2 - fls. 95
311

VIVEL, JACQUES VON BELLIKER , XAVIER


natural da Sabóia — relojoeiro SCHIMID
Pte. p.a a França suíço Vai p.a Cantagalo
18 de dezembro de 1820 23-10-1819
Col. 423 livro 1 fls. 217v. Col. 370 -
livro 2 fls. 14lv.

VOGELER , JACOB FREDr


VRAM , PEDRO
alemão – negociante - Trouxe
-

sua mulher austríaco . Montevidéu


Pte . p a

15-9-1812 – Liverpool 11 de agôsto de 1819


Col. 370 livro 1 . -
fls. 125 Col. 423 livro 1 fls. 102v.

VOIGT VRAM , PETER


holandês alemão – negociante
3-4-1812 Java 3 de julho de 1819
Col. 370 livro 1 fls. 110 Col. 370 livro 2 fls. 127

VOLAONDE, JOÃO BAPTISTA VRIANDO, JOAQUIM PERO


DE
espanhol espanhol
16-8-1820 Lima Veio com 9-3-1822 Pte. p.& Lisboa com
José de Ortiz sua mulher
Col. 370 livro 2
-
fls. 186 Col. 423 - vol . 1 fls. 361v.

VOLLET, GABRIEL FERDI-. VRIOSTE , RAMON DE


NAND espanhol negociante
francês Pte. p.aа Minas Gerais Buenos Aires 7-11-1815
1.° de setembro de 1820 10-3-1818 Montevidéu
Col. 423 livro 1 fls. 187 Col. 370 - livro 2 fls. 13 e 67

WALKER, BENJAMIN WALKER , MARY


inglês inglêsa
12 de agôsto de 1820 7-2-1811 Londres
Col. 370 livro 2 fls. 184v. Col. 370 livro 1 - fls. 73

WALKER, JOHN WALKER, ROBERT Wm


inglês inglês
7-2-1811 Londres 7-2-1811 Londres
Col. 370 - livro 1 — fls. 73 Col. 370 livro 1 - fls. 73
312

WALKER , SAMUEL WALSH , PATRICK


inglês inglês negociante
12 de agosto de 1820 2-1 1818 Pôrto Alegre
Col. 370 - livro 2 fls . 185 25-5-1819 Pte. p.a Valparaíso
26-6-1820 Valparaíso
WALKER , THOMAS 21-11-1820 Pte. p.a Valparaíso
Col. 370 livro 2 tls . 62v , e
inglês 171v.
28-12-1821 -
Pte . p. Nova Ho
Col. 423 livro 1 - fls.si
landa com William Bernard
208v.
Col. 423 vol . 1 fls. 332v.

VALLAM , WILLIAM WALSON , JAMES G.


inglês inglês
7-3-1822 Pte . p.a o R. Grande 14-11-1821 – Pte. p . Valparaíso
-

Col. 386 vol . 2 fls . 119v. com l escravo e 1 criado


Col. 423 vol . 1 fls. 318
WALLENSTEIN , JEAN CHAR
LES
WALSON , WILLIAM
francês negociante
3-9-1817 inglês
19-2-1821 Pte. p.a Vila Rica 7-3-1822 Pte. p.a o R. Grande
30-5-1820 Pte . p.aа Vila Rica Col. 423 vol . 1 fls. 360
21-8-1820 a Vila Rica
Pte . p.8
21-3-1822 Pte. p.8a Minas WANKLYN , JAMES HIBBERT
Col. 370 livro 2 fls. 55v.
Co) . 423 livro 1 fls. 238, inglês – Pte. p.a Falmouth
165 e 184v.
27 de março de 1821
Colã 423 livro 1 fls. 2481.
Col. 386 livro 2 fls . 144

WALLIS, WILLIAM WASSERFALL , JEAN


norte -americano Pte . p.a os ÉTIENNE
Estados Unidos suíço — Pte . p.a Guarapari
19 de outubro de 1818 24 de maio de 1821
17-3-1821 Boston Col. 423 livro 1
- fls . 265v.
Col. 423 livro 1 fls . 38v.
e 245v .
WASSERFALL, JEAN LOUIS
WALLSTONECRAFT, EDW suíço comerciante
ARD 23 de outubro de 1819
inglês – Pte . p.a Port Jackson 24-5-1821 -- Pte. p.a Guarapari
Col. 370 livro 2 fls. 141v.
21 de junho de 1819
Col. 423 livro 1 fls. 94v. Col. 423 livro 1 fls . 265v.
313 -

WATHINS, GUILHERME WATTS, EDUARD


inglês - marceneiro austríaco
а
Veio da Inglaterra em 1810 p . 24-4-1819 Veio da China p .
S. Paulo ir a Antuérpia
Col. 371 fls . 29 Col. 370 livro 2 fls . 116v.
1814 1818 WATZON , WILLIAM

WATINS , ROBERTO
inglês -- negociante
15-11-1808 Liverpool
inglês marinheiro Col. 370 livro 1 - fls . 25 .
Veio da Inglaterra cm 1814 p.a
S. Paulo WEBER , JEAN
Col. 371 fls. 76 francês serralheiro
1814 1818 2 de setembro de 1817
Col. 370 — livro 2 – fls. 53
WATKIN , RALPH Col. 372 livro 1 fls . 18

inglês – negociante WEBER , JOÃO


Procedente de Liverpool alemão - Pte. p.a Vila Rica
26 de janeiro de 1818 25 de setembro de 1821
7-6-1821 - Pte. p.a o R. da Prata Col. 423 livro 1 fls. 300
Col. 370 livro 2 fls . 64
Col. 423 livro 1 fls . 270 WEECKNEN
inglês trouxe um caixeiro de
WATKINS, GEORG nome Clatio Orthy
americano - sapateiro 12-12-1809 Londres
23-10-1809 América Inglêsa Col. 370 livro 1 fls. 58
Col. 370 livro 1 fls. 55
WEGUELIN , ANDRÉ
suíço - Pte . p.a Pernambuco
WATSON , ANDRÉ 25 de setembro de 1821
inglês Col. 423 livro 1 fls. 299
6-3-1822 – Pte. p.a Liverpool
Col. 423 vol . 1 fls . 359v. WELLS , THOMAS
inglês -fabricante de carteiras
10-2-1814 Londres
WATSON , HARRISON
13-11-1819 – Pte. p.4 Liverpool
inglês - caixeiro
Col. 370 livro 1 fls. 166
23 de dezembro de 1819
Col. 423 livro 1 fls. 122
Col. 370 livro 2 fls . 152
WELSH , JAMES
WATSON , JOSÉ norte -americano — negociante
29-5-1819
inglês – negociante
17-9-1812 - B. Aires 20-12-1819 Pte. p.a Macau
Col. 370 livro 1 fls. 125v. 2-7-1821 Pte . p . Lisboa
314

Col. 370 -
livro 2 fls. 120v . WHITE , JOHN
Col. 423 livro 1 -
fls. 126 inglês caixeiro
e 274v. 14-12-1812 B. Aires
Col. 370 livro 1 - fls . 136
WENDD, GOTTFRIED
alemão negociante WHITE , WILLIAM
16-1-1810 Rússia
livro 1
inglês
Col. 370 fls. 59
17-6-1817 Londres
Col. 370 livro 2 fls. 44v.
WESSA , GUILHERME
escocês vive de lavouras
Veio do Rio de Janeiro em 1815 WHITE , WILLIAM TAHOUR
DIA
p.a Paranaguá
Col. 371 fls. 29 inglês caixeiro
1814 1818 26 de julho de 1818
Col. 370 -
livro 2 fls . 79
WESTIN , Gme
sueco negociante WHITEFIELD, JOSEPH
17-10-1811 - B. Aires inglês
Col. 370 livro 1 fls. 95v. 11-8-1819
Col. 370 livro 2 fls. 130v.
WESTIN , LOURENÇO
sueco cônsul WHITEHEAD , JOHN
1808 Estocolmo inglês
Col. 421 vol . 15 fls. 159v. 22-1-1819 Pte. p.a B. Aires
e 170v.
5-2-1820 -
Pte. p.a Liverpool
Col. 423 vol . 1 -
fls . 60v.
WETTSTEIN , THIERRY
e 138
suíço – Pte. p.a o Havre
4 de abril de 1821
Col. 423 livrol fls. 250
WHITEHEAD , WILLIAM
norte -americano Pte. p.a Fi.
ladélfia
WEYERSBERG , EDUARD
26 de julho de 1821
prussiano – negociante livro 1 fls. 280v .
Col. 423 -

29 de julho de 1817
Col. 370 -
livro 2 fls . 49v.
WHITTAKER , DANIEL
WHITACKER, GUILHERME inglês negociante
irlandês — negociante 26-6-1809 Inglaterra
Veio de Portsmouth em 1814 p.& 3-11-1820 Pte. p.a o Rio da
S. Paulo Prata
Col. 371 fls . 29 Col. 370 livro 1 fls. 42
1814 1818 Col. 423 livro 1 fls. 203
315

WHITTENBURRY, THOMAS WILIAMES, THOMAS


inglês caixeiro
- americano vive de seus ne
30 de abril de 1819 gócios
14-11-1821 – Pte. p.a Valparaíso Veio do Norte da América em
Col. 370 livro 2 fls. 117v. 1814 p.a São Pedro do Sul
Col. 423 livro 1 fls . 318v . Col. 371 fls. 83v.
1814 1818
WHYTE , ARCHIBALD
escocês negociante WILKS, JONATHAN
30-10-1812 -
B. Aires inglês negócios
Col. 370 livro 1 fls . 129v . 28-7-1808 de Liverpool
Col. 370 livro 1 - fls. 13v .
WIDDER , CARLOS
inglês – negociante WILLE , FRANCISCO
12-12-1811 - B. Aires espanhol negociante
Col. 370 livro 1 fls . 102v. 3-1-1813 Montevidéu
Col. 370 livro 1 - fls. 137
WIELER , HEIN JOSEPH
alemão – surrador WILLIAMS, GUILHERNE
12 de agosto de 1820 inglês — negociante e navegante
Col. 370 livro 2 fls . 185 10-7-1812 - B. Aires
Col. 370 livro 1 fls. 120v .
WIER
negociante inglês WILLIAMS, THOMAS
7-10-1809 Questões referentes inglês comerciante
a barris de pólvora 21-11-1818
Col. 410 vol . 1 fls . 61v. Col. 370 livro 2 fls. 101

WIERS, FRÉDERICK GUI.


LHERME
WILLIAMS, WILLIAM
inglês
alemão natural de Bremen
18-5-1813 -
Paranaguá
Negociante Col. 370 livro 1 - fls. 151v.
Pte . p.a B. Aires
4 de junho de 1819
27-6-1820 Pte. p.a Londres WILLIS, HENRY
Col. 423 livro 1 fls . 92 inglês
e 172 1-9-1821 Pte. p.8 Minas
1
Col. 423 vol. 1 - fls. 296v,
WILDE , ROBERTO
inglês caixeiro-mor WILLIS , JAMES
Veio em 1817 p.& Recife inglês – Pte. p.a a Inglaterra
Col. 371 fls. 76 23 de maio de 1821
1814 1818 Col. 423 livro 1 fls. 265
316
WILSH , GEORGE WISLIC , JOHN
inglês negociante inglês -- Pte. p.a Paranaguá
Parte p.a o Rio Grande 19 de agosto de 1818
11 de fevereiro de 1819 Col. 423 livro 1 - fls. 26v.
Col. 423 livro 1 fls. 66v.
WOHLOEUMTHE, B.
WILSON , B. J. francês negociante
inglês – Pte. p.a a Inglaterra 2-9-1817
1.º de setembro de 1821 Col. 370 livro 2 -
fls. 54v.
Col. 423 livro 1
-
fls . 297
WOLDWN, JOHANN CARL
WILSON, KESTER alemão -
pintor
inglês Pte. p.a Londres 12-6-1808 de Londres
27 de maio de 1820 Col. 370 livro 1 - fls. 10
Col. 423 livro 1 fls. 164
WOLFF, FREDERIC
WILSON, ROBERTO alemão Pte. p.a a Bahia
Liverpool 7 de julho de 1819
1814 -- 1818 Veio de Liver Col. 423 livro 1 fls. 97
pool p.a o Ceará WOLTSTONECRAFT ,
12-2-1822 Pte. p.a o Havre c/ EDWARD
Joseph Scott
Col. 371 fls. 78
inglês negociante
29-5-1819
Col. 423 livro 1 fls . 316
Col. 370 livro 2 fls. 120v.
WILSON , WILLIAM
WOODCOCK, SAMUEL
inglês Pte. p.: a Bahia inglês - Pte. p.aа a Bahia
15 de abril de 1820 12 de julho de 1821
Col. 423 livro 1 fls. 156 Col. 423 livro 1 fls . 278
WINGATE , GEORGE WUHIT, JOSEPH
inglês inglês Pte. p.& Lima
11-9-1818 6 de março de 1821
Col. 370 livro 2 fls . 85v . Col. 423 livro 1 - fls. 241v.
WINSTANLEY, EDWARD WULFING , FREDERICO
inglês – marceneiro – Pte. p.a prussiano Pte. p.a Antuérpia
S. Paulo 29 de julho de 1818
7 de agosto de 1820 Col. 423 -
livro 1 fls. 23
Col. 423 livro 1 fls. 180v.
WUTRE , MARIANO
WINUY, JUDITH MARIE Hilos pedreiro
inglêsa - Pte. p.a o Rio da Veio de Maldonado fugitivo p.a
Prata o Rio Grande
16 de fevereiro de 1821 Col. 371 fls. 67
Col. 423 livro 1 fls. 235v . 1814 1818
317

XARA, MARIA FRANCISCA XIMENEZ, RAMON


espanhola argentino negociante
а
9-3-1822 Pte. p.a o Peru com 25-11-1814 B. Aires
1 criado e l escrava Col. 370 livro 1 -
fls. 190
Col. 386 vol . 2 fls. 125v .
XIQUES, FRANCISCO RAMOS
XAVIER, JOSÉ CARLOS espanhol
francês - cirurgião 13-3-1821 Pte. p.a Espanha
а
Veio da Bahia p.a Santo Amaro Col. 423 vol . 1 fls . 244
Col. 371 fls . 45v.
XISCOLA, JOSÉ
XIMENEZ, PEDRO DE AL espanhol caixeiro
CANTARA Veio de Montevidéu em 1811 p.a
espanhol presbítero secular S. Pedro do Sul
19-8-1818 Montevidéu Col. 371 fls. 53v.
Col. 370 livro 2 fls . 82 181+ 1818

YLLO, JAYME YSSÉ, CHARLES JOSEPH


espanhol -- negociante francês doméstico da Casa
15-8-1814 Buenos Aires
-
Pharoux
Col. 370 livro 1 - fls. 177 1817
Col. 372 livro 1 -
fls . 7v.

YOUNG , GUILHERME YTUARTE , JUAN MATIAS DE


inglês ( ! ) espanhol negociante
S.D. 22-2-1809 -
Buenos Aires
Col. 372 livro 1 fls . 15 30-10-1809 Buenos Aires
21-6-1815 Montevidéu
1
Col. 370 livro 1 - fls. 33 ,
YOUNG, WILLIAM 55v . e 221
: norte -americano Parte p.a o YURRE, VICENTE DE
Rio Grande espanhol --- alferes de cavalaria
14-3-1820 Negociante do exército de S.M.C.
Col. 423 livro 1 fls. 149 5-7-1820 .
Montevidéu
Col. 370 livro 2 - fls. 174 -

YOUNG , WILLIAN ARTHUR YVORY ,


inglês - Parte para o Maranhão francês alfaiate
17-11-1820 2-9-1817
Col. 423 livro 1 fls . 207v. Col. 370 livro 2 fls. 55
- 318

N
ZABALA, FULGENCIO ZANUNITTE , ANTONIO
espanhol italiano
14-3-1822 Parte p.a Inglaterra 22-10-1821 Parte p.a Santa
com 2 filhos, 2 criados e i Catarina
Col. 423 vol. 1 fls. 3115 .
religioso
Col. 423 vol. 1 fls. 363v.
ZAPIOLA , JUAN JOSEF
espanhol negociante
ZABALLA, BARTOLOME DE Paranaguá
17-9-1812
espanhol negociante
-

Col. 370 livro 1 - fls. 125v.


9-9-1809 Buenos Aires
10-4-1815 Buenos Aires
ZARA, PEDRO, CONDE GUIL
Col. 370 livro 1 – fls. 52 e francês – Parte para a França
208v . 31-10-1818
Col. 423 livro 1 fls. 42
ZABARAIN , PEDRO IGNACIO
DE ZAVALA , JOSÉ GARATANO
espanhol comerciante espanhol
21-12-1814 Buenos Aires 29-3-1821 Parte p.8 Lima
Col. 370 livro 1 - fls. 194 Col. 423 vol. 1 – fls. 249

ZAFFREREOG , VINCENZO ZAVALA , JUAN


italiano -
tenor do teatro S. espanhol
João 11-7-1821 Parte p.& Lisboa
23-1-1819 com seu pai Marques de Valle
Umbroso
Col. 370 livro 2 fls. 110
Col. 423 vol . 1 fls. 276v.

ZAMBRANO, JOSÉ IGNACIO ZAVALA , TORIBIO


chileno - presbítero espanhol
4-11-1818 Vem do Chile p . 11-7-1821 Parte p. Lisboa
ir à Espanha com seu pai Marques do Vale
Col. 370 livro 2 fls. 96v. Umbroso
Col. 423 vol. 1 fls. 276
ZANTULLA, MANOEL
ZAVALIA , PEDRO PATRICIO
espanhol DE
8-12-1817 - Veio da França p.a espanhol negociante
'ir a Montevidéu 29-11-1808 Buenos Aires
Col. 370 livro 2 fls . 59 Col. 370 livro 1 - fls. 27
319

ZAVALLA , JUAN PABLO 1810 Londres


Col. 421 vol. 15 fls. 159v .
espanhol
11-7-1821 Parte p.a Lisboa
como criado de Marques do ZUBIA , JUAN MIGUEL DE
Vale Umbroso espanhol Vai p.a a Espanha
Col. 423 vol. 1
- -
fls . 276v. 22-7-1814 Buenos Aires
Col. 370 livro 1 fls. 175
ZAVOLERA , JUAN MIGUEL
DE ZUBIAGA, ANTONIO
espanhol negociante espanhol
28-4-1815 15-2-1822 Parte p.a Espanha
Col. 370 - livro 1 - fls. 213v. Col. 423 -
vol. 1 -
fls. 349

ZÉLIE , MME. ZUFRIATEGUI, PRUDENCIO


DE
francesa modista
S. D. espanhol ajudante -mor do
Col. 372 livro 1 fls. 38 regimento de dragões
12-11-1814 Montevidéu
ZERECETO , JOSÉ MARIA Col. 370 livro 1 - fls. 185v .
espanhol comerciante
ZULOAGA, FRANCISCO MA
2-11-1815
Col. 370 livro 2 -
fls. 11v. RIA DE
espanhol
ZILLO , AGUSTIN 15-2-1822 Parte p.a Espanha
Col. 423 vol . 1 -
fls. 349v .
espanhol
22-8-1821 Parte p.a Cadiz
Col. 423 vol . 1 fls. 290 ZULOAGA , IGNACIO
espanhol
ZOLDI, JOAQUIM DE 15-3-1821 Parte p.a Espanha
espanhol vive de suas agên Col. 423 vol. 1 fls . 245
cias
10-7-1815 Buenos Aires ZUPISICK , ANTONIO
Col. 370 livro 1 fls. 222v. alemão
22-10-1821 Parte p.& Buenos
ZOLIDAN , LOURENÇO JACOB Aires
sueco empregado na fábrica Col. 423 vol. 1 fls. 311v .
do Ipanema
ESTE LIVRO FOI COMPOSTO E IMPRESSO
NAS OFICINAS DA EMPRESA GRAFICA DA
* REVISTA DOS TRIBUNAIS " S. A., À RUA
CONDE DE SARZEDAS , 38, SÃO PAULO ,
EN 1960.
Vol 47

RO
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA E NEGÓCIOS INTERIORES UNIV

NFO
ERSI
ARQUIVO NACIONAL TY

STA
1962
MAY
STACKS

PARECERES LIBRARY
DE

JOSÉ DE ALENCAR

1960
RIO DE JANEIRO
ESTADO DA GUANABARA
PARECER ES
DE

JOSÉ DE ALENCAR

1
1° SERIE - PUBLICAÇÕES DO ARQUIVO NACIONAL
Volume 43 Inventário Sumário dos Documentos da Secretaria de Estado
da Marinha
Volume 44 -
Titulares do Império
Volume 45 Os Franceses Residentes no Rio de Janeiro 1808-1820
Volume 46 Registro de Estrangeiros 1808–1822
Volume 47 Pareceres de José de Alencar
2 ° SERIE - PUBLICAÇÕES TÉCNICAS
a) Impressas
1958 A Situação do Arquivo Nacional por José Honório Rodrigues
1959 A Significação dos Arquivos Econômicos por Bertrand Gille
1959 A Avaliação dos Documentos Públicos Modernos por T. R.
Schellenberg
1959 Manual de Arquivo por T. R. Schellenberg
1960 Manual de Arranjo e Descrição de Arquivos por S. Muller ,
J. A. Feith e R. Fruin
1960 Os Arquivos e as Modernas Pesquisas Econômicas e Sociais
por R. Marquant
Os Serviços de Registro ( em preparo)

b ) Mimeografadas
N° 1 O Preparo de Inventários Preliminares 1959
N 2 Princípios de Arranjo 1959 .

NO 3 A Seleção dos Arquivos e a Transferência dos Documentos


1959 por Jacques Levron e Jacqueline Mady
N° 4 Alguns Aspectos do Desenvolvimento Arquivístico a Partir da
Revolução Francesa 1959 por Ernst Posner
N 5 - A Colaboração entre os Serviços Administrativos e os Arquivos
1959 por Michel Duchein
-

N 6 Os Arquivos Públicos e as Bibliotecas 1960 por Randolph


W. Church
N° 7 Os Arquivos Nacionais dos Estados Unidos 1960 por
Robert H. Bahmer e Ernst Posner
Nº 8 -
Os Arquivos Privados 1960 por Ricardo Filangiere
Nº 9 O Preparo de Listas de Maços de Documentos 1960 por
T. R. Schellenberg
N° 10 - Problemas Arquivísticos do Governo Brasileiro 1960 por
T. R. Schellenberg
-

Nº 11 · Os Arquivos e os Documentos Públicos Modernos 1960


por J. Mady e R. H. Bautier
Nº 12 - O Problema das Transferências nos Arquivos das Grandes Ci
dades 1960 por Odon de Saint-Blanquat
Nº 13 O Catálogo Coletivo Nacional das Coleções de Manuscritos
-
1960 .
por Robert H. Land
Nº 14 Regras de Catalogação da Divisão de Documentos Departa
mentais 1960 por Ken Munden
Nº 15 O Registro Nacional de Manuscritos 1960 por Howard
-

H. Peckham e Bell Irvin Wiley


-

N 16 Coleções de Manuscritos , Documentos de Arquivo e Filmes


1960 por Curtis W. Garrison e Doroty Abbauch
Nº 17 Relatório sôbre o Arquivo Nacional do Brasil 1960 pelo
Prof. H. Boullier de Branche
Nº 18 As Transferências dos Documentos das Prefeituras para os
Arquivos Departamentais 1960 por Henri Chernier
N 19 O Arquivista Inglês : Uma Nova Profissão 1960 por
Hilary Jenkinson, C.B.E. Deputy Keeper of The Records
3° SERIE -
INSTRUMENTOS DO TRABALHO
1960 Indice da Revista do Arquivo Público Mineiro
Indice dos Documentos Relativos à América do Sul existentes na
Biblioteca da Ajuda ( em preparo ) .
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA E NEGÓCIOS INTERIORES
ARQUIVO NACIONAL

PARECERES
DE

JOSE DE ALENCAR
Introdução de FRAN MARTINS
Notas de FRAN MARTINS
e

Luis CRUZ DE VASCONCELOS

1960
RIO DE JANEIRO
ESTADO DA GUANABARA
VOLUME 47
DAS

PUBLICAÇÕES DO ARQUIVO NACIONAL


NOTA LIMINAR

De 15 de fevereiro de 1859 a 1.º de setembro de 1860


José de Alencar foi Diretor da Segunda Seção da Secretaria
do Estado dos Negócios da Justiça. Ele tomara posse perante
o Conselheiro José Tomás Nabuco de Araújo, Ministro de Esta
do dos Negócios da Justiça e Chanceler do Império .
Aos 10 de setembro de 1861 , perante o Ministro e Secretá
rio de Estado dos Negócios da Justiça e Chanceler do Império ,
João Lustosa da Cunha Paranaguá, prestava José de Alencar
o juramento de estilo para servir o cargo de Consultor dos Ne
gócios da Justiça .
Em 1868, ao ser extinto o Cargo de Consultor Jurídico do
Ministério da Justiça, José de Alencar pediu que seus Pare
ceres elaborados durante oito anos fóssent publicados no Diá
rio Oficial. A reforma, assinada por Martim Francisco Ri
beiro de Andrade, que extinguiu o cargo, é de 22 de abril. Já
em 16 de julho daquele mesmo ano José de Alencar assumiu
o Ministério da Justiça, no 23.º Gabinete, cujo presidente era
o Visconde de Itaboraí.
Nem ele, nem os que o seguiram lembraram -se mais da
publicação dêsses Pareceres, que permaneceram assim quase
cem anos inéditos.
A primeira sugestão que recebi ao assumir a direção do
Arquivo, feita pelo Desembargador Narcélio de Queirós, foi
exatamente a de promover esta publicação. Não tendo ele
querido assumir o encargo da edição, convidei para selecionar
e anotar os pareceres e preparar a introdução, o Professor
Fran Martins, da Faculdade de Direito da Universidade do
- 6 -

Ceará, que se desincumbiu dessa tarefa com o zelo que todos


notarão . Voluntàriamente restringiu suas notas à matéria
cível, entregando a parte penal ao Professor Luís Cruz de
Vasconcelos, também da Faculdade de Direito da Universidade
do Ceará.
A direção do Arquivo Nacional acredita prestar um gran
de serviço às letras e ao Direito nacionais editando éstes Pa
receres, e agradece a valiosa colaboração de Fran Martins e
de Luís Cruz de Vasconcelos, ajudando -nos com critério, inte
ligência e zêlo, a preparar esta edição.

JOSÉ HONÓRIO RODRIGUES


DIRETOR DO ARQUIVO NACIONAL
cene domande gerantes Bacharel
Cou' M'tecas.. Menen
jou .
geenine sini to smer a hverene hemel
for kommet now
wor rante ohlon
ra astle
recheiro Joré Shonar Nabemo destTarjo
mina le surclaris s'ketat don etanoli
ntekaretChafonceu'lleMarrttoimImanpeeridid,Macomriparasece
JuKa n
.eisa
preston far uhyp o r t a r
log ar a ber uor e de seg und a& sanar deduritania
Alentade dos Nejounte sustria para o pral
und Tudo se desilo, mert
Een JouisLeo Navee nattheww , Director
Gerge sa muna durdania, czurem
.
‫اسکا‬
不iterima Ales con ;
Jose

Têrmo de juramento como Diretor da Secretaria de Estado dos


Negócios da Justiça
JOSÉ DE ALENCAR , jurista

-1

Poucos escritores, no Brasil, têm tido a popularidade de


José de Alencar. Jornalista , poeta, político, foi, sobretudo,
como romancista que granjeou fama que os anos não apa
garam. Introdutor, entre nós, da corrente indianista , criou
tipos que, ainda hoje, vivem na imaginação de todos. Não
são poucos os Peris, as Iracemas, as Cecis, os Ubirajaras que
devem os seus nomes às personagens criadas por Alencar.
E a sua prosa musicada ainda repercute no espírito de todos
nós, embalando -nos como doce cantiga que nos transporta a
um mundo irreal mas ou talvez por isso mesmo .
mara
vilhoso.
Uma das mais autênticas vocações de ficcionista da lite
ratura brasileira, Alencar muito cedo revelou os seus pendo
res .Contando somente dezoito anos de idade, escreveu um
romance " Os Contrabandistas" - que dava asas à imagi
-

nação, narrando acontecimentos fantásticos. A mão crimi.


nosa de um fumante, hóspede de sua casa, inconscientemente
levou ao fogo aquelas páginas manuscritas, com elas acen
dendo o prosaico cachimbo. ( 1 ) Quando o moço Alencar deu

( 1 ) “ Foi então, faz agora vinte e seis anos ( Alencar escrevia em


1873 ) , que formei o primeiro ôço regular de um romance, e meti
mãos à empresa com infatigável porfia. Enchi rimas de papel que
tiveram a má sorte de servir de mecha para acender cachimbo.
Eis o caso. Já formado e praticamente no escritório do Dr. Cae
tano Alberto, passava eu o dia ausente de nossa chácara à Rua do
Maruí, n.º 7-A. Meus queridos manuscritos, o mais precioso tesouro
.
- 8 -

de si, o primeiro livro que escrevera estava reduzido a cinzas


– não em sentido figurado, mas a cinzas verdadeiras. Te
ria, com isso, perdido alguma coisa a literatura brasileira ?
O entusiasmo do autor, ao se referir a esse livro , leva -nos a
crer que o mesmo livro devia ter algum valor ( 2 ) . Pode-se,
entretanto, dar um desconto nesse entusiasmo, devendo esse
livro ser apenas um começo, começo sem dúvida cheio de im
perfeições, dada a pouca experiência de vida do escritor.
Mas um fato revela o incidente : a tragédia de " Os Con
trabandistas " não influiu no ânimo do autor. Ao invés de
ver no acontecimento uma advertência para que abandonasse
o mundo das letras, serviu talvez para que Alencar persistisse
no intuito de criar personagens e inventar histórias. Que
essa era a sua maior vocação, aí estão as provas : ainda hoje
os romances de Alencar são dos mais lidos em todo o Brasil,
contrastando com outros, como os de Machado de Assis, que
são lidos apenas por um público selecionado.
Dir -se -á, talvez, que os livros de maior aceitação por parte
do povo nem sempre são as melhores obras literárias e com

para mim, eu os trancara na cômoda ; como porém , tomassem o lugar


da roupa , os tinha, sem que eu soubesse, arrumado na estante.
Daí, um desalmado hóspede, tôdas as noites quando queria pitar,
arrancava uma fôlha que torcia a modo de pavio e acendia na vela.
Apenas escaparam ao incendiário alguns capítulos em dois canhenhos ,
uja letra miúda a custo se ngue no borrão de que a tinta , oxi
dando-se com o tempo, saturou o papel" .
( J. de Alencar " Como e Porque sou Romancista " , VI )
( 2 ) “ Tinha êsse romance por título Os Contrabandistas. Sua
feitura havia de ser consoante à inexperiência de um moço de 18
anos , que nem possuía o gênio precoce de Vítor Hugo, nem tinha
outra educação literária , senão essa, superficial e imperfeita , bebida
em leituras a esmo. Minha ignorância nos estudos clássicos era tal,
que eu só conhecia Virgílio e Horácio, como pontos difíceis do exame
de latim, e de Homero apenas sabia o nome e a reputação.
Mas o traça de Os Contrabandistas, como o gizei aos 18 anos ,
ainda hoje o tenho por um dos melhores e mais felizes de quantos me
sugeriu a imaginação. Houvesse editor para as obras de longo fôle
go, que já essa andaria a correr mundo, de preferência a muitas
outras que dei à estampa nestes últimos anos " . ( Idem ) .
9 -

certeza serão apresentados os casos de Perez Escrich, de Pon


son du Terrail, da Baronesa de Ségur, e, entre os nacionais,
da “ Escrava Isaura " . A obra de Alencar, entretanto , distan
cia-se de todos êsses porque, apesar de ser uma obra integral
mente aceita pelo povo , resiste, também , a críticas e analises
literárias. A prova disso são os inúmeros estudos que se têm
feito sôbre vários de seus aspectos como, por exemplo, o do
Sr. Gladstone Chaves de Melo sôbre “ José de Alencar e a
Língua Brasileira ” . E a recente edição feita pela Editôra
José Olímpio, com estudos introdutórios sérios a respeito dos
seus diversos romances, mostra muito bem que, apesar de
escritor do povo, Alencar é, também, artista que possui méri
tos inconfundíveis. É justamente isso o que o torna uma fi
gura ímpar nas nossas letras, permitindo à mocinha comer
ciária soltar suspiros apaixonados ou matar lágrimas furtivas
ao ler trechos de “ As Minas de Prata " e " O Guarani" , ao
mesmo tempo que possibilitando a críticos esmiuçarem a cons
trução de suas frases, a riqueza de seu vocabulário ou as in
tenções que o dominavam quando encobria nas personagens
dos seus romances figuras que desejava ridicularizar.
E mais : a obra literária de Alencar ainda nos pode ense
jar os mais variados estudos, que poderão mostrar aspectos
novos nos livros que escreveu. Ainda não se estudou a geo
grafia nas suas obras ; ainda está ela a esperar pesquisador
para mostrar a identidade dos tipos que criou com os ambien
tes em que se movimentaram . Em um estudo sucinto , que
antecede a edição do “ O Tronco do Ipê” da Livraria José Olím
pio, o Sr. Gilberto Freire focaliza inúmeros aspectos da obra
de Alencar que poderão servir de ponto de partida para ensaios
mais profundos e detalhados da obra alencarina.
Tudo isso nos leva a crer que José de Alencar é um fenô
meno ímpar na literatura brasileira. Escritor de folhetins, a
maneira mais pura de aproximar-se do povo, seus livros, en
tretanto, possuem algo mais do que aquele sentimentalismo
romântico que sempre, em certa fase da vida, nos comove.
10

É uma obra de artista, que pode não apenas ser sentida como
estudada. Que maior prova se pode requerer para atestar a
perenidade dos romances de Alencar ?

- 2 -

Cronològicamente, a primeira obra de ficção de Alencar,


sem falar em Os Contrabandistas, que não foi publicada, foi
Cinco Minutos, “ Um romancete ... se tal nome cabe a um
folheto de sessenta páginas ". Foi editado em folhetins, no
“ Diário do Rio de Janeiro", em fins de 1856, e depois publi
cado em avulso, sem o nome do autor. Em 1860 foi editado em
livro juntamente com " A Viuvinha", escrito em 1857 e publi
cado, em parte, em folhetins. Ao tempo em que publicou , em
jornal, Cinco Minutos, era Alencar redator - chefe do “ Diário
do Rio de Janeiro " . O jornalismo o absorvia ; desde os tempos
acadêmicos tinha demonstrado pendor para o jornal, chegando
mesmo a fundar, em 1846, com José Machado Coelho de Cas
tro, João Guilherme Whitaker e João de Almeida Pereira, uma
revista semanal, intitulada “ Ensaios Literários ” .
Não se pode dizer que o sucesso dos folhetins de Alencar
Cinco Minutos e A Viuvinha fôsse grande. São tra.
balhos de estreante e, naturalmente, não demonstravam a
grande fôrça criadora que depois se manifestou em O Guarani.
Mas, destinados a ser lidos em serões familiares, como agradá
vel passatempo, as histórias foram de certo modo bem aceitas
pelo público caseiro. Estava - se numa época em que ler ou ouvir
leituras era ainda um dos principais passatempos das famílias.
Na própria casa de Alencar, alguns anos antes, era ele quem
lia , em voz alta , o Saint- Clair das Ilhas, Amanda e Oscar ,
Celestina, arrancando lágrimas dos ouvintes durante as pas
sagens mais dramáticas. “ Uma noite, daquelas em que eu
estava mais possuído dos livros conta -nos ele lia com
-

expressão uma das páginas mais comoventes da nossa biblio


teca. As senhoras, de cabeça baixa, levavam o lenço ao rosto,
-
- 11

e poucos momentos depois não puderam conter os soluços que


rompiam - lhes o seio .
“ Com a voz afogada pela comoção e a vista empanada
pelas lágrimas, eu também , cerrando ao peito o livro aberto ,
disparei em pranto, e respondia com palavras de consólo às
lamentações de minha mãe e suas amigas.
“ Nesse instante assomava à porta um parente nosso, o
Rev. Padre Carlos Peixoto de Alencar, já assustado com o
chôro que ouvira ao entrar. Vendo-nos a todos naquele
estado de aflição, ainda mais perturbou -se :
66
Que aconteceu ? Alguma desgraça ? perguntou ar
rebatadamente.
“ As senhoras, escondendo o rosto no lenço para ocultar
do Padre Carlos o pranto, e evitar os seus remoques, não pro
feriram palavra. Tomei eu a mim responder :
Foi o pai de Amanda que morreu ! disse-lhe mos
trando o livro aberto ." ( 3 )
Se êsse era o ambiente familiar quando Alencar era ainda
meninote, muito não mudara ao escrever os “ Cinco Minutos "
e " A Viuvinha ” . Tais romancetes, como lhes chama, se des
tinavam principalmente às famílias e por elas, de certo, eram
lidos nos serões. Eram apenas histórias para impressionar
( “ É uma história curiosa a que lhe vou contar, minha prima.
Mas é uma história e não um romance . " Assim começa êle
“ Cinco Minutos ” ) e como tal ainda continuam a ser lidos
pelo povo .
Foi com “ O Guarani", escrito quando Alencar contava
apenas vinte e oito anos, que o vigor do romancista se mani
festou em tôda a sua plenitude. Publicado em folhetins no
“ Diário do Rio de Janeiro " , entre fevereiro e abril de 1857,
sua leitura empolgava tôdas as camadas da metrópole, tra
zendo fama para o jovem autor. Taunay depõe que “ ... 00
Rio de Janeiro, em pêso, para assim dizer, lia O Guarani,
seguia comovido e enleado os amôres tão puros e discretos de
Ceci e Peri e com estremecida simpatia acompanhava, no meio

(3) “ Como e Porque sou Romancista " .


V.
12 -

dos perigos e ardis dos lugares selvagens, a sorte vária e


periclitante das principais personagens do cativante roman
ce ... ". Mais ainda : o êxito do escritor não se limitava à
Côrte, onde, " nos círculos femininos da sociedade fina e no
seio da mocidade ” havia o entusiasmo arrebatador pela histó
ria. Chegou até São Paulo e ali - é ainda Taunay quem
depõe — “ quando chegava o correio, com muitos dias de inter
valo então, reuniam-se muitos e muitos estudantes numa re
pública em que houvesse qualquer feliz assinante do Diário do
Rio , para ouvirem , absortos e sacudidos, de vez em quando,
por elétrico frêmito, a leitura feita em voz alta por algum
dêles, que tivesse órgão mais forte ” . Disputavam - se os
jornais em que vinham os folhetins ; e isso ocorria não apenas
no seio dos estudantes mas, igualmente, nas demais camadas
da população paulistana, que todos ansiavam por conhecer as
aventuras de Peri e Ceci.
Foi, assim, “ O Guarani ” que lançou, verdadeiramente,
Alencar como romancista . Mas se o êxito do folhetim foi
retumbante o mesmo não aconteceu com a sua publicação em
livro. Tirada, nesse mesmo ano de 1857, uma edição de 1.000
exemplares, dos quais 300 estavam estragados, ainda assim a
venda foi pequena . O próprio Alencar queixou-se disso, amar
gurado com a indiferença com que o volume fôra acolhido pelo
público e com o "pretensioso desdém da roda literária ”. O
futuro, entretanto , mostrou que o autor não tinha razão. Em
sua vida o livro teve várias edições e depois de sua morte con
tinua a ser um dos mais editados do Brasil .
A “ O Guarani" seguiram -se outros romances — Luciola ,
publicado em 1862, Diva, em 1863 , Iracema, em 1865, As
Minas de Prata, cujo primeiro tomo foi publicado em 1862,
saindo em edição completa em 6 tomos em 1865 e 1866, A Pata
da Gazela, em 1870, editado sob o pseudônimo de Sênio, o
Gaúcho, em dois volumes, publicado em 1870, o Tronco do Ipê,
em 1871 , Til, em 1872, Sonhos d'Ouro , em 1872, Alfarrábios,
contendo " O Garatuja " , O Ermitão da Glória e Alma de Lá
zaro, em 1873, Guerra dos Mascates, em 1873/1874, Ubirajara,
13

em 1874, Senhora, em 1875, O Sertanejo, em 1875. Morren


do Alencar em 1877, ainda nesse ano publicou em folhetins o
romance “ Encarnação ", só editado em livro 16 anos após sua
morte, ou seja, 1893.
Todos êsses romances e mais algumas peças de teatro
e algumas poesias granjearam para Alencar posição de
primeiro plano no mundo das letras brasileiras. Afora o
Guarani outros romances foram acolhidos com aplausos e
ainda continuam a ser lidos com interesse, como acontece com
Iracema, As Minas de Prata , Ubirajara , O Gaúcho, O Serta
nejo. As polêmicas que os seus livros provocaram demons
tram bem a posição alcançada pelo romancista entre os que se
dedicaram à literatura no Brasil. Acusado de copiar Cooper
e Chateaubriand e de querer criar uma língua brasileira dife
rente da de Portugal, espicaçado por José Feliciano de Cas
tilho, Franklin Távora e Antônio Henriques Leal, que o acoima
vam de deslizes no uso da língua — tudo isso, afinal, em última
análise significa que Alencar não era apenas um escrevinha
dor sentimental mas escritor de obra possuidora de qualidades
verdadeiras e imperecíveis. E a sua permanência na lite.
ratura brasileira, ainda hoje suscitando debates e pesquisas,
é bem uma prova de que, com Alencar, o Brasil deu o primeiro
passo para uma literatura nacional , que só em tempos recen
tes se veio afirmar inteiramente .

- 3

Sendo, assim, sobretudo, um romancista , natural é que


a personalidade de Alencar tenha sido estudada principal
mente nesse setor. Se foi aplaudido, combatido e discutido
em vida, ainda hoje a sua obra literária continua a interessar
os estudiosos. A prova disso são os estudos introdutórios
contidos na edição da Livraria José Olímpio, onde nomes dos
mais destacados da crítica literária brasileira contemporânea
apreciam o romancista nos seus mais variados aspectos.
14 .

Mas se as qualidades do literato sobrepujaram todas as


outras de Alencar, não quer isso dizer que ele não se tenha,
igualmente, destacado em diferentes atividades. Se bem que
as atenções gerais se voltem principalmente para o homem de
letras, certo é que, para que se tenha uma idéia geral do valor
do homem, necessário se faz investigar e esclarecer as outras
atividades a que se dedicou, só assim se podendo perfeitamente
compreender sua personalidade.
Dessas outras atividades algumas já têm sido ligeiramente
afloradas pelos seus críticos e biógrafos. E dentre essas se
destacam as de jornalista e as de político.
Na realidade, o jornalismo desde cedo atraiu Alencar.
Foi, mesmo, quando exercia funções de redator do Diário do
Rio de Janeiro , que iniciou a sua carreira de romancista . E
note-se que assim o fêz tangido pela necessidade do jornal
em que trabalhava . Foi para " oferecer aos assinantes da
fôlha ( Diário do Rio de Janeiro ) um mimo de festa”, nos
fins do ano de 1856, que publicou, em folhetins, os Cinco Mi
nutos. Mais tarde, fez o mesmo com A Viuvinha e é de notar
que o jornal, nesse livro, lhe causou uma complicação que o
fêz, por três anos, retardar o final da história.
“ Havia eu em época anterior começado éste romancete,
invertendo a ordem cronológica dos acontecimentos. Delibe
rei, porém, mudar de plano, e abrir a cena com o princípio
da ação .
Tinha eu escrito tôda a primeira parte, que era logo
publicada em folhetins, e contava aproveitar na segunda o
primitivo fragmento ; mas quando o procuro dou pela falta .
Sabidas as contas, o Leonel (Conselheiro Leonel de Alen
car) , que era então o encarregado da revista semanal, Livro
do Domingo, como ele a intitulou, achando-se um sábado em
branco, pediu-me alguma coisa com que encher o rodapé da
fôlha. Ocupado com outros assuntos deixei que buscasse entre
os meus borrões. No dia seguinte lograva ê! e aos leitores,
dando, em vez da habitual palestra, um conto. Era este o
meu princípio de romance, ao qual ele tinha pôsto com uma
.
15

linha de reticência e duas de prosa, um desses súbitos desen


laces que fazem o efeito de uma guilhotina literária .
Fatigado do trabalho da véspera, urgido pelas ocupações
do dia, em constantes tribulações, nem sempre podia eu passar
os olhos por toda a fôlha.
Nesse domingo não li a revista, cujo teor já me era co
nhecido, pois saíra -me da pasta.
Imagine como fiquei, em meio de um romance, cuja con
tinuação o leitor já conhecia oito dias antes. Que fazer ? Ar
rancar do Livro do Domingo as páginas já publicadas ? Podia
o fazer, pois o folhetinista não as dera como suas, e deixara
o entrever o autor ; mas fora matar a ilusão .
Daí veio o abandono dêsse romancete, apesar dos pedidos
que surgiram a espaços, instando pela conclusão. Só três anos
depois, quando meu amigo e hoje meu cunhado, Dr. Joaquim
Bento de Sousa Andrade, quis publicar uma segunda edição
de Cinco Minutos, escrevi eu o final da Viuvinha , que faz parte
do mesmo volume" . (4)
Foi ainda quando acadêmico que Alencar se iniciou nas
lides jornalísticas. Em 1846, como foi visto, ainda primeira
nista da Faculdade de Direito , fundou, com outros, em São
Paulo, os Ensaios Literários, onde publicou “ A Pátria de Ca
marão ” e “ Questões do Estilo " . Foi justamente nesta época
que a vida de imprensa o empolgou. Os dois anos seguintes
confessa -
pertencem à imprensa periódica. Em outra
ocasião escreverei esta, uma das páginas mais agitadas da
minha adolescência. Dai datam as primeiras raízes de jorna
lista ; como todas as manifestações da minha individualidade,
essa também iniciou-se no período orgânico". (5) .

Mas o fato é que, então, Alencar era mais um colaborador


do que um verdadeiro fazedor de jornal. E foi nessa quali
dade que, mais tarde, escreveu folhetins no Correio Mercantil,
de 1851 a 1855 . E deve -se atentar, como advertiu Brito

(4) “ Como e Porque sou Romancista " VII.


(5) Idem , V.
16

Broca, o que significava ser folhetinista naquela época. “ Sabe


se o que se chamava um folhetim naquele tempo. Era um
gênero de comentário lítero -jornalístico, indo da política na
cional e internacional à apreciação de um “ fait- divers ”, dos
últimos acontecimentos sociais mundanos e teatrais ou do ro
mance acabado de aparecer nas montras das livrarias. Alen
car revelou - se um folhetinista ágil, lúcido e elegante para o
tempo e algumas de suas páginas como a referente ao famoso
sermão de Mont'Alverne ficaram mesmo célebres". ( 6 )
Foi em 1855 que, realmente, passou a integrar um jornal
como seu redator. “ Ao cabo de quatro anos de tirocínio na
Advocacia, a imprensa diária na qual apenas me arriscara
como folhetinista arrebatou -me. Em fins de 1856, achei-me
redator-chefe do Diário do Rio de Janeiro " (7 ) . Daí por diante
sentiu as verdadeiras " labutações do jornalismo, oberado não
sòmente com a redação de uma fôlha diária, mas com a admi
nistração da emprêsa ” . ( 8 )
Seu nome cedo se impôs como jornalista. Araripe Jú
nior, apesar de achar que o jornalismo e o teatro foram , para
êle, um desvio de sua verdadeira vocação, chega, entretanto,
a afirmar : " J. de Alencar deu incontestável realce ao Diário
do Rio, e a sua passagem pela imprensa diária ainda hoje se
( 6 ) Brito Broca " Introdução Biográfica " in " O Guarani ", Ed.
José Olímpio, 1951 , página 23 .
( 7 ) “Como e Porque sou Romancista ” VII Parece contradição
dizer que em 1855 Alencar entrou a trabalhar na imprensa quando ele
confessa que em 1856 era redator - chefe do Diário do Rio . O fato é
que, formando - se em fins de 1850, em 1851 iniciou sua vida de advogado.
Passados quatro anos dessa data como diz ele no início do período
estamos em 1855, só assumindo, porém, o cargo de redator -chefe
em 1856. O Barão de Studart afirma : “ Em outubro de 1855 chamou
a si a direção e redação do Diário do Rio de Janeiro, em que se acen
tuaram os seus méritos de jornalista” ( Dicionário Biobibliográfico Cea
rense, Vol. 2, verb. José Martiniano de Alencar) . Parece haver enga
no na afirmativa. Em 1855 ingressou ele no Diário do Rio mas a

chefia da redação foi em 1856. Inocêncio também afirma que de outu


bro de 1855 a 20 de julho de 1858 pertenceu ao Diário (Dicion ., vol. V ) .
(8) Idem . Idem.
17

faz lembrar nos traços fulgurantes que deixou ” . E mais


adiante : “ Jornalistas de incontestável merecimento já se ti
nham mostrado nos horizontes de nossa Pátria. Justiniano
José da Rocha, Paranhos, Amaral e Tôrres Homem projeta
vam as suas sombras de gladiadores muito longe. A muitos
pareceu que o jovem autor de “ O Guarani” os igualava , senão
os excedia ” ( 9 ) . A partir dessa época continuou sempre a
colaborar em jornais - no Dezesseis de Julho, no O Protesto,
na República , no O Globo, no Diário Popular. Tratava -se,
entretanto, de colaboração literária. Sua experiência como
profissional da imprensa se deu, sobretudo, no Diário do Rio
de Janeiro, em cuja redação permaneceu até 1858.

- 4

O outro aspecto da personalidade de José de Alencar, que


também merecia maiores estudos, se bem que já tenha sido
focalizado, levemente, pelos seus críticos e biógrafos, é o
do político. Pertencente a uma família tradicionalmente liga
da à política, desde D. Bárbara de Alencar, sua avó, heroína
da revolução de 1817, até seu pai, o Senador José Martiniano
de Alencar — todos os principais vultos de sua família foram
políticos de destaque e influência . O pai, Senador Alencar,
bem situado nas altas rodas do País ( 10 ) , foi figura central
no movimento que deu a Maioridade a Pedro II, e era na casa
de Alencar, na Rua do Conde, n.° 55, que se reuniam os mem
bros do Clube Maiorista, de que era presidente o Conselheiro
Antônio Carlos e secretário o Senador Alencar. " Aí nessa
casa diz êle preparou-se a grande revolução parlamentar
que entregou ao Sr. D. Pedro II o exercício antecipado de suas
prerrogativas constitucionais ” . E mais adiante : “ Celebra
vam-se os serões em um aposento do fundo, fechando-se nessas

(9) Araripe Júnior “ José de Alencar " -


Perfil Literário
págs. 76, 77.
( 10 ) V. Araripe Júnior ob. cit., pág. 79.
- 18

ocasiões a casa às visitas habituais, a fim de que nem elas nem


os curiosos da rua suspeitassem do plano político, vendo ilu
minada a sala da frente ” ( 11 ) .
Criado nesse ambiente, natural era que Alencar um dia
voltasse as vistas para a política. Não era essa, contudo, a
sua vocação - ele mesmo afirma, - pois o desejo de parti
cipar dos grandes acontecimentos políticos do País só lhe sur
giu passada a adolescência. Araripe Júnior dá uma interpre
tação ousada para essa nova orientação da vida de Alencar.
“ É uma verdade hoje reconhecida diz o crítico
.
que sem
política nada se consegue neste País, onde tudo é grande , me
nos o homem . J. de Alencar convenceu - se disto . Não podendo
ser diplomata, como Magalhães e Pôrto Alegre, pois repug
nava -lhe emigrar, lançou -se desassombrado à política ". ( 12 )
Verificou -se esse fato em 1860, quando veio ao Ceará fazer a
propaganda de sua candidatura a deputado -geral, sendo eleito
e estreando na Câmara em 23 de maio de 1861 .
A estréia decepcionou os amigos, tendo mesmo Teófilo
Otôni chegado a declarar : “ Nem de longe lembra o pai.” Mas,
com o correr dos tempos, Alencar se firma como orador. En
frentou os mais afamados tribunos da época, como Cotegipe
e Zacarias, fazendo com que se mudasse a péssima impressão
que dera na estréia.
Novamente eleito deputado -geral em 1865, 1872 e 1877,
nesse meio tempo Alencar fez parte do Gabinete de 16 de
julho de 1868, organizado pelo Marquês de Itaboraí, sendo -lhe
confiada a pasta da Justiça. Aſ permaneceu até 10 de agôsto
de 1870, quando se demitiu por incompatibilidades com outros
membros do Gabinete e com o próprio Imperador. Diz-se que
a principal causa que motivou sua demissão foi o fato de se
haver candidatado, no Ministério , à Senatoria pelo Ceará, fato
com que não concordou Pedro II, que não desejava disputas
sem seus Ministros eleições enquanto no poder. Tanto que,
tendo obtido maioria de votos, o Imperador não o escolheu na

( 11 ) “ Como e Porque sou Romancista " III.


( 12 ) Ob. cit., pág. 84.
19

lista sextupla, confirmando, assim, a sua desaprovação ao ato


do Ministro.
Fatos relacionados com a vida política de Alencar estão
relatados por quase todos os seus críticos e biógrafos. Princi
palmente aquele em que o Imperador julgou Alencar muito
moço para disputar a Senatoria, no que redarguiu o romancista
isso não constituir motivo de admiração pois, moço também,
o Imperador fôra considerado Maior e passara a assumir as
rédeas do Governo. Molestou-se com isso o Imperador, que dai
por diante não perdoava Alencar. Nem mesmo a notícia de
sua morte fêz com que o monarca abrandasse, pois, ao saber
da notícia , apenas comentou :
Era um homenzinho muito malcriado.
Da sua atuação na Câmara dos Deputados e no Ministé
rio dão-nos conta, entre outros, Brito Broca ( 13 ) e Artur
Mota ( 14 ) . Nessa primeira representação, dentre outros as
suntos que tratou na Câmara dos Deputados figuram a orga
nização e divisão judiciárias, em que defendeu a tese de que
as assembléias provinciais eram competentes para legislar
sôbre paróquias, conventos, confrarias ou outras associações
religiosas, para tanto se valendo Alencar do direito constitu
cional, administrativo e eclesiástico ( sessão de 5 de julho de
1861 ) ( 15 ) ; a necessidade da criação de um tribunal de contas
para fiscalizar a despesa pública ( sessão de 2 de agosto de
1861 ) ; a pressão dos governos sõbre o voto popular e o papel
político das municipalidades, que a seu entender deveriam
ter caráter meramente administrativo ; falta de programa aos
partidos políticos. Quando do exercício de Ministro da Justiça
preocupou-se com a reforma policial, procurando separar as
funções judiciárias das policiais, assunto que debateu na Câ
mara como Ministro, na sessão de 28 de junho de 1869 , vol

( 13 ) Estudo cit. , págs. 25 e segs.


9
( 14 ) Artur Mota “ José de Alencar " ( O Escritor e o
Político ) -
Sua vida e sua obra -
Rio de Janeiro, 1921, págs. 173
e segs .
( 15 ) Cf. Artur Mota ob. cit., pág. 177.
20

tando, mais tarde, a falar sobre o mesmo assunto, na sessão


de 24 de agosto desse ano. Foi ainda por ato de 16 de setem
bro de 1869, que Alencar proibiu a venda de escravos em
pregão e exposição pública.
No Senado enfrentou Zacarias de Góis, que procurava
ridicularizá -lo, chamando-o de escritor-ministro e apelidando
o de fanadinho ; por sua vez, dizia êle num discurso proferido
a 6 de setembro de 1869 :
“ No partido liberal há uma espécie de trindade indiana,
a trimurti. As três pessoas são : o princípio criador o Sr. Na
buco, o conservador, o Sr. Saraiva, e o destruidor, o Sr.
Zacarias ” .
Deixando o Ministério em 1870, voltou Alencar à Câmara
em 1872, aí novamente debatendo a situação dos escravos,
declarando -se antiescravagista, se bem que fôsse contrário à
libertação brusca, o que criaria dificuldades para os escravos
e para o País. Foi nessa legislatura, na sessão de 4 de junho,
que explicou as razões de sua retirada do Ministério de 16
de julho, travando, então, forte debate com Cotegipe. Tam
bém nessa legislatura Alencar apresentou um projeto sôbre a
emancipação dos escravos, por meios indiretos, discutiu a reor
ganização judiciária e não perdeu oportunidade de espicaçar
Cotegipe, com quem já debatera longamente.
Por último, ainda focalizou Alencar, na Câmara, a refor
ma eleitoral , porfiando com Silveira Martins e Martinho de
Campos. Sua projeção como orador foi reafirmada nos vários
debates que manteve com Zacarias, Cotegipe e Silveira Mar
tins. Das suas atividades no Ministério da Justiça deixou
um Relatório em que mostrou o seu programa de ação. Tam
bém muito conhecidas são as Cartas ao Imperador, assinadas
com o pseudônimo de Erasmo, em que trata de vários assuntos
políticos e graças às quais, diz-se sem confirmação, o Impera
dor havia sugerido a Itaboraí a sua inclusão no Gabinete de
16 de julho. Ainda versando assuntos políticos publicou :
“ Cartas que aos Eleitores da Província do Ceará dirige José
de Alencar ", Rio, 1860 ; Ao Povo , cartas políticas dirigidas ao
- 21 -

Marquês de Olinda ; ao Visconde de Itaboraí, assinados por


Erasmo Rio, 1866 ; Página da Atualidade - Os Partidos
Rio, 1866 ; O Juízo de Deus - Visão de Job , panfleto polí
tico, Rio, 1867 ; Discursos proferidos na sessão de 1871 na
Câmara dos Deputados edição póstuma Rio, 1881 ; A
-

Viagem Imperial, discurso proferido na Câmara dos Depu


tados, sessão de 9 de maio de 1871 , Rio, 1871 ; Voto de Graças,
discurso que não chegou a ser proferido — Rio, 1873 ; Reforma
Eleitoral, discurso proferido na Câmara dos Deputados, sessão
de 1874 .
Rio, 1874 ( 16 ) .

-
- 5 -

Se como romancista, poeta, comediógrafo, crítico literá


rio, jornalista, político e tribuno, José de Alencar tem sido
estudado com preponderância natural para o romancista,
que foi a sua principal qualidade — há, contudo, uma faceta
de sua personalidade que tem permanecido quase desconhe
cida, pouquíssimos sendo os que a ela se referiram . E mesmo
êsse reduzido número de seus críticos e biógrafos, ao mencio
ná-la fazem-no em poucas linhas ou em reduzidas páginas, de
modo a quase ser ignorado pelo público tal aspecto da perso
nalidade do grande homem .
Trata -se do jurista. Pois a verdade é que Alencar, Ba
charel em Direito pela Faculdade de S. Paulo, não era simples
mente o detentor de um título mas, igualmente, um estudioso
da ciência jurídica. Um dos seus biógrafos, Artur Mota , com
algum exagero chega mesmo a dizer que " a sua verdadeira
profissão, que almejou pelo preparo inicial do seu espírito, a
que lhe garantiu os meios de subsistência durante toda a vida ,
foi a do jurisconsulto ” ( 17 ) . Se essa foi a sua verdadeira
profissão não foi, contudo, a que sempre almejou. Mais fortes,

( 16 ) As publicações aqui mencionadas constam da bibliografia


publicada por Artur Mota -
ob. cit., págs. 300 e segs.
( 17) Ob. cit., pág. 237.

2
22

nêle, estavam as inclinações para a literatura e para o jor


nalismo, conforme repetidamente se vê das páginas que escre
veu sobre sua própria vida.
Mas o fato é que, como advogado e jurisconsulto, Alencar
não se limitou a ostentar um título ou ocupar uma função.
Deu seguras demonstrações de conhecimentos de direito e é
justamente isso o que faz lamentemos não se tenham ainda os
estudiosos detido sôbre essa faceta do seu espírito. As pági
nas que até agora foram escritas sobre Alencar como jurista
são pouquíssimas. Artur Mota é quem mais se expande, de
dicando-lhe 10 páginas do seu livro ; Araripe Júnior faz ape
nas rápidas referências, quatro ou cinco frases que não escla
recem o papel de Alencar como cultor do direito. Os demais,
que estudaram a obra do romancista não se detiveram sôbre
o jurista, como que desconhecendo ou menosprezando as suas
atividades nesse setor. Dos ensaios críticos que antecedem os
vários volumes da coleção editada por José Olímpio, só o de
Afrânio Peixoto, no volume que enfeixa a “ Guerra dos Mas
cates ”, contém algumas palavras sôbre o assunto. “Com efeito
- diz Afrânio — o jurisconsulto seria havido entre os nossos
-

Lafaietes ou Rui Barbosas, se no Brasil se permitissem ao


menos as acumulações ... de nomeado. Uma Tese Constitu
cional, Questões de Habeas -Corpus, o Sistema Representativo,
a Codificação Civil, A Propriedade... são opúsculos e obras,
escritos com perfeição, cheios de idéias, que tiveram aplauso
do tempo, indispensáveis para se compreender senão a altura,
a profundeza do seu espírito, tão grande na ciência como na
arte " ( 18 ) .
É verdade que há uma justificativa para isso, principal
mente no que concerne aos prefaciadores da edição de José
Olímpio : o papel de José de Alencar como romancista foi tão
grande que as suas demais atividades culturais como que dei

( 18 ) Afrânio Peixoto “ José de Alencar ”, conferência lida na


Academia Brasileira de Letras por Fernando de Magalhães, a pedido
do autor, em 1.º de maio de 1929, e incluída na “ Guerra dos Masca
tes ", Liv. José Olimpio, Rio, 1951, pág. 22.
.
23

xaram de ter importância . E é talvez por essa razão que até


mesmo os livros de referências bibliográficas os dicioná
rios de Sacramento Blake, de Inocêncio, do Barão de Studart
pouco adiantam a ésse respeito, deixando o interessado
cheio de dúvidas sobre essa faceta da vida de Alencar.
Acreditamos, entretanto, que o assunto merece atenção.
E ao tentar aqui focalizá-lo, o nosso intuito é apenas o de
despertar a curiosidade dos estudiosos para o mesmo, apon
tando um filão que poderá ser explorado com sucesso pelos
doutos. A premência do tempo de que dispomos para entregar
ao Arquivo Nacional os Pareceres que adiante se encontram ,
devidamente anotados, e sobretudo a falta de elementos com
que, na província, contamos para uma pesquisa mais demora
da nas fontes, não nos permitem adiantar grande coisa nesse
setor tão interessante da vida do escritor. As notas e consi
derações que adiante expendemos servem , assim, apenas de
roteiro àqueles que quiserem aprofundar o assunto . Roteiro,
pelos motivos atrás expostos, passível de retificações e escla
recimentos pois a verdade é que o tempo não nos permite
investigar mais a fundo, como era nosso desejo, esse aspecto
das atividades de José de Alencar, o que um dia, se as condi
ções permitirem, pretendemos fazer, com mais vagar.

- 6 -

Como todos sabem, José de Alencar era Bacharel em Di


reito, tendo-se formado em São Paulo, em 1850. Iniciando os
estudos secundários na Côrte, no Colégio de Instrução Ele
mentar, do Professor Januário Mateus Ferreira, com quator
ze anos de idade transferiu -se para São Paulo, a fim de termi
minar os preparatórios que o habilitariam a ingressar na
Faculdade de Direito.
Na sua carta autobiográfica “ Como e Porque sou Roman
cista " , Alencar declara : “ Ao chegar em São Paulo era eu uma
criança de treze anos, cometida aos cuidados de um parente,
24

então estudante do terceiro ano e que atualmente figura como


lustre na política e na magistratura ". A afirmação de contar
apenas 13 anos a essa época mostra-nos que Alencar deve ter
ido para São Paulo até maio de 1843. Na verdade, páginas
antes dizia êle, nessa narrativa, que “ foi em 1842 ", quando a
família já deixara a casa da Rua do Conde, mudando-se para
a chácara na Rua do Maruí, n .° 7, que tentou escrever, ani
mado por Joaquim Sombra, uma história passada em Pajeú
de Flores que muito o impressionara. E encerrando esse
capítulo declara Alencar : “ Um ano depois parti para São
Paulo, onde ia estudar os preparatórios que me faltavam para
a matrícula no curso jurídico ” .
Ora, um ano depois de 1842 era 1843. E tendo nascido
em maio de 1829 , em maio de 1843 Alencar devia fazer qua
torze anos. Assim, foi no princípio de 1843 , até maio, que
deixou a família e foi para a capital paulista. Era então
rapazola tímido, arredio, que apesar de viver em uma repú.
blica de estudantes, certamente nunca tomou parte em patus
cadas. “ Com a timidez e o acanhamento de meus treze anos
confessa não me animava a intervir na palestra ; escuta
va à parte ; e por isso ainda hoje tenho-as gravadas em minhas
reminiscências , a estas cenas do viver escolástico . "
Passou Alencar em São Paulo três anos a estudar os pre
paratórios 1843 , 1844 e 1845 . Em 1846 ingressou na
Faculdade de Direito quando, juntamente com outros colegas,
fundou a revista semanal “ Ensaios Literários". ( “ Fundamos
os primeiranistas de 1846 ... " ) . E na Faculdade continuou
até fins de 1847, tendo-se transferido para Olinda, em 1848,
quando cursava o 3.º ano.
De sua vida em Olinda como, de resto, de sua vida aca
dêmica em geral, pouco se sabe. Só encontramos referências
na sua mencionada carta autobiográfica, ao declarar : “ Em
Olinda onde estudava o meu terceiro ano, e na velha biblioteca
do convento de São Bento a ler os cronistas da era colonial
desenhavam -se, a cada instante na tela das reminiscências, as
25 -

paisagens do meu pátrio Ceará ” . Passara no Ceará dois


meses antes de ir para Pernambuco.
Em Olinda, ao que parece, estudou apenas um ano, o de
1848. Araripe Júnior declara que foi ali que fez dois ensaios
que, mais tarde, se converteram em “ Alma de Lázaro” e o
“ Ermitão da Glória ” . Acrescenta, entretanto, o crítico ( 19 )
que Alencar escreveu os ensaios em Olinda, “ quando aí estu
dava o 4.º ano " . Ora, o próprio romancista nos diz : " Súbito,
todas aquelas lucubrações literárias apagaram-se em meu espi
rito. A moléstia tocara-me com sua mão descarnada ; e dei
xou-me uma espécie de terror da solidão em que tanto se de
leitava o meu espírito, e onde se embalavam as cismas e
devaneios da fantasia. Foi quando desertei de Olinda , onde
só tinha casa de estado, e aceitei a hospitalidade do meu velho
amigo Dr. Canarim, então colega de ano e um dos deis da
colônia paulistana, a que também pertencia o Conselheiro
Jesuíno Marcondes e o Dr. Luís Álvares " .
E a seguir esclarece : “Dormiram as letras, e creio que
também a ciência, um sono folgado. De pouco se carecia para
fazer então em Olinda um exame sofrível e obter aprovação
plena. Em novembro regressei à Côrte com a certidão precisa
para a matrícula do 4.º ano. Tinha, pois, cumprido o meu
dever” ( 20 ) .
Voltando à Faculdade de Direito de São Paulo, Alencar
nela freqüentou os dois últimos anos do curso. Formou - se em
1850 e não em 1851, como, certamente por lapso, afirmou Brito
Broca ( 21 ) . Tinha, então, 21 anos completos. Nesse mesmo
ano, no dizer de Araripe Júnior, passou-se para o Rio de Ja
neiro onde, entre outras coisas, foi praticar a advocacia .
7

Para iniciar a sua carreira de advogado, José de Alencar


entrou, em 1851 , como praticante do escritório de advocacia
( 19 ) Ob. cit., pág. 17, n.° 1 .
( 20 ) “ Como e Porque sou Romancista " VI.
( 21 ) Brito Broca , ed. cit. , pág. 22.
26 -

do Dr. Caetano Alberto Soares. Era esse, então, um dos advo


gados de maior nomeada no fôro do Rio de Janeiro. Natural
da Ilha da Madeira, era presbítero secular e doutor em direito
pela Universidade de Coimbra. Tendo, inicialmente, exercido
o sacerdócio na Madeira, ao mesmo tempo ensinava latim e pra
ticava aa advocacia. Eleito deputado às Côrtes Portuguêsas em
1826, dois anos depois se verificou a revogação da Constituição
daquele país. Perseguido por D. Miguel, expatriou -se, indo
primeiro para a Inglaterra e depois para o Brasil. Radicou-se
no Rio de Janeiro, a partir de 1833, passando a dedicar-se exclu
sivamente à advocacia, abandonando o sacerdócio . E como pro
fissional fêz nome, sendo, inclusive, advogado da Casa Imperial.
O seu escritório era um dos mais movimentados do Rio de
Janeiro e os seus conhecimentos de direito fizeram com que o
governo o nomeasse para, juntamente com José Clemente Pe
reira , Nabuco de Araújo, Barão de Penedo e Barão de Mauá,
integrar a comissão que elaborou o famoso Regulamento n.° 737,
de 25 de novembro de 1850, o mais completo código processual
da América do Sul, ao seu tempo .
Alencar, durante quatro anos, advogou no escritório do Dr.
Caetano Alberto. Foi por essa época que, segundo confessa,
teve de refazer a maior parte dos seus estudos secundários, a
seu ver bastante descurados. E foi então, também , que verda
deiramente se iniciou nos estudos mais sérios do direito. A
convivência com Caetano Alberto lhe deve ter sido muito útil,
dados os conhecimentos que este tinha do direito. Tanto que,
em 1854, já era José de Alencar quem redigia a parte forense
do Correio Mercantil, a convite de Francisco Otaviano ( 22 ) .
Nesse jornal, sob o pseudônimo de Al, escreveu, na mesma
época, artigos sobre a reforma hipotecária , mais tarde incluí
dos no volume Ao Correr da Pena.

( 22 ) Cf. Joaquim Nabuco “ Um Estadista do Império ".


vol. I, pág. 206. n.° 1.
-
27 -

Mas, em fins de 1855, envereda pelo jornalismo, deixando


de parte a advocacia e passa os três anos seguintes dedicado
quase que exclusivamente ao jornal e ao teatro.
Em fins de 1858 (Inocêncio diz que a 20 de julho ) afasta
se da redação do Diário do Rio de Janeiro e novamente passa a
dedicar -se à advocacia . No início do ano seguinte, sendo Na
buco de Araújo Ministro da Justiça, faz êsse a reforma do Mi
nistério, dando -lhe uma organização interna diferente. Criado
em 1822, o Ministério da Justiça havia sido reorganizado, já
uma vez, em 1842, pelo Dec. n.º 172- A , de 30 de maio, sendo
então Ministro Paulino José Soares. Nabuco de Araújo, entre
tanto , assumindo o Ministério em 12 de setembro de 1858, como
jurista exímio que era, tratou de imprimir aos seus serviços
nova orientação. Assim é que, dez dias depois de empossado,
contratou com Teixeira de Freitas um projeto do Código Civil
( Dec. n.° 2.318, de 22 de dezembro de 1858 ) ; e menos de dois
meses após sua investidura, ou seja, a 5 de fevereiro de 1859,
subscreveu o Dec. n.° 2.350, reformando a Secretaria de Estado
dos Negócios da Justiça.
De acórdo com esse diploma legal, foi aa Secretaria dividida
em seis seções, sendo uma a Seção Central, dirigida pelo Di
retor-Geral, e as demais as da Justiça e Estatística, Negócios e
Benefícios Eclesiásticos, Polícia, Prisões e Fôrça Pública, Or
çamento e Arquivo. Além dessas seções foram criadas duas
Consultorias Jurídicas, cada Consultor vencendo anualmente a
importância de Cr$ 6.000,00.
Se bem que, de acordo com o art. 14 do decreto, a no
meação do Diretor -Geral, dos Consultores, dos Diretores de Se
ção e dos primeiros e segundos oficiais devesse ser feita por
decreto imperial, “ as primeiras nomeações dos Empregados da
Secretaria — segundo o art. 46 do decreto — serão discricioná
rias e sem dependência das regras estabelecidas neste Regu
lamento " .
Assim , cabia a Nabuco de Araújo a escolha dos funcio
nários da Secretaria . E para diretores de seção nomeou a José
28 -

de Alencar, Cândido Mendes e Araújo Lima, sendo escolhidos


para Consultores Silveira da Mota e Sinimbu. Nenhuma inter
ferência estranha se verificou para essa escolha. “ Outro traço
seu - diz Joaquim Nabuco referindo -se ao pai — é o prazer de
ir procurar ele mesmo o talento, a capacidade que nada solici
tou , e surpreendê-lo com uma nomeação que outros disputavam
com empenho. Nesse mesmo Ministério êle reforma a Secre
taria da Justiça e vai buscar para Consultores a Silveira da
Mota e Sinimbu , para Diretores a José de Alencar, Cândido
Mendes, Araújo Lima " . ( 23 ) A seção que coube a José de
Alencar foi a segunda – de Justiça e Estatística muito
embora em um dos pareceres que adiante vão publicados (Par.
de 17/5/1859 ) diga ele que foi diretor da V Seção. Pode ter
havido engano na cópia ou ter o engano sido do próprio
Alencar . À Seção de Justiça e Estatística - Segunda Seção,
nos têrmos do art. 4.º da lei da reforma -
cabiam , entre
outras coisas :
" todos os atos relativos :
à organização judiciária ;
à confecção e reforma dos códigos e legislação con
cernente ao Ministério da Justiça ;
à administração da justiça civil, comercial e cri.
minal ;
às questões sôbre a inteligência e interpretação das
leis ;
aos conflitos de jurisdição ;
ao exequatur das sentenças e precatórias da juris
dição estrangeira, que devem ter execução no Im
pério ".

E os pareceres dados por José de Alencar, como diretor


de seção, se referem a esses assuntos.
Mas a verdade é que passou êle pouco tempo nessa função.
Tendo sido nomeado depois de 5 de fevereiro de 1859 – data

( 23 ) Joaquim Nabuco ob. cit., vol. II, pág. 39.


29

da lei da reforma da Secretaria (não pude encontrar a data


exata da nomeação mas o primeiro parecer datado em que
assina como diretor da Seção de Justiça e Estatística é de 22
de fevereiro ) , já em 17 de maio era Consultor, como se vê no
parecer datado desse dia. E sem dúvida, sendo duas consul
torias, uma destinada aos Negócios Eclesiásticos e outra aos
Negócios da Justiça, coube a Alencar esta última, pois todos
os seus pareceres versavam matéria de atribuições da mesma
consultoria ( 24 ) .
Como Consultor, tinha José de Alencar o título de Conse
lheiro ( cit. dec., art. 33 ) ; Conselheiro aos trinta anos de idade,
êsse fato lhe dera grande distinção, como já foi notado por
Araripe Junior.

( 24 ) Dispunha o decreto sobre as atribuições das Consultorias :


Art. 34 Ao consultor dos Negócios da Justiça incumbe especial
mente dar seu parecer :
§ 1.0 Sôbre petição de graça ;
§ 2.0 Sôbre indenizações ;
§ 3.0 Sôbre queixas sôbre magistrados e empregados;
§ 4.0 Sôbre aposentadorias ;
§ 5.0 Sôbre suspensão ou remoção de Juízes de Direito ;
§ 6.0 Sôbre suspensão de magistrados e empregados ;
§ 7.0 Sôbre dúvidas suscitadas a respeito da execução de leis
e regulamentos ;
§ 8.0 – Sôbre apresamento de navios empregados no tráfico e
questões relativas a fiança ;
§ 9.0 Sôbre conflitos ;
§ 10.0 -
Sôbre embargos opostos na chancelaria ;
§ 11.º Sõbre os contratos ;
$ 12.0 .
Sôbre todos os negócios de jurisdição contenciosa do
Conselho de Estado.
Além disso, a ambos os Consultores incumbia, individual ou CO

letivamente :
§ 1.0 – Consultar com seu parecer sobre todos os negócios que
o Ministro mandar.
§ 2.0 – Organizar e preparar o relatório e exposição de motivos
-

para as propostas legislativas, os regulamentos e quaisquer trabalhos


que o Ministro lhes encarregar.
30

Permaneceu no cargo de Consultor Jurídico até o ano de


1868, quando, operando-se nova reforma na Secretaria do Mi
nistério da Justiça, foi extinto o lugar de Consultor ( Dec. n.º
4.159, de 22 de abril de 1868, art. 53 ) . “ Como fosse então
considerado adido à Secretaria , escreve Sacramento Blake
renunciando tal colocação, pediu que, em remuneração dos
seus serviços, fossem publicados no Diário Oficial os pareceres
que elaborara por espaço de nove anos” ( 25 ) . Seu intento
não foi atendido ; somente agora , quase cem anos depois, gra
ças à iniciativa do Prof. José Honório Rodrigues, Diretor do
Arquivo Nacional, êsses pareceres vão ser publicados.

.
8 -

Além dos pareceres que deu na Consultoria do Ministério


da Justiça, José de Alencar também publicou vários trabalhos
jurídicos que mereceram elogiosas referências dos seus con
temporâneos. No mesmo ano em que entrou para o Ministério
da Justiça foi, também , nomeado professor de Direito Mercan
til do Instituto Mercantil, onde permaneceu até 1860. Essa
nomeação esclarece o fato de estar Alencar tão familiarizado
com os grandes autores do Direito Comercial da época. Os
mais renomados tratadistas de então são por ele citados em
alguns dos pareceres em que versa matéria comercial. Também
não convém esquecer que o escritório de advocacia em que
iniciou a profissão era dirigido por um homem que colaborara
na elaboração do Regulamento n .° 737, de 25 de novembro de
1850 — regulamento que, apesar de regular o processo comer
cial, foi um complemento do Código de Comércio, esclarecendo
muitas das suas passagens .
E afora essas atividades de professor de Direito Mercan
til, Alencar também escreveu vários trabalhos jurídicos, alguns

( 25 ) Sacramento Blake " Dicionário Bibliográfico Brasileiro ”


vol. V pág. 74 .
- 31 -

dos quais foram publicados em volume, após a sua morte.


Tratavam preferentemente esses trabalhos, como já assinalou
Artur Mota, sôbre direito constitucional, direito civil e direito
criminal. Um dêles, intitulado Uma Tese Constitucional, gi
rava sôbre a interpretação do art. 144 da Constituição de 1824,
artigo que dispunha que “ o Príncipe Imperial, logo que tiver 18
anos completos, será de direito do Conselho de Estado”. O
Visconde de S. Vicente apresentou ao Senado um projeto per
mitindo que fizesse parte do Conselho o Príncipe Consorte,
dando, assim, uma interpretação muito elástica ao dispositivo
constitucional. Alencar combateu a tese, aferrando-se à letra
da Constituição. Esse trabalho foi publicado em folheto em
1867 .
Sôbre o Sistema Representativo também escreveu Alencar
um trabalho editado em 1868, com 205 páginas. O assunto o
interessava há muito tempo : já quando colaborador do Jornal
do Comércio, em 1859, discutira tema, tendo êsse, na verdade,
o preocupado durante toda a sua atividade política. Ainda
nesse ano de 1868 publicou “Questão de Habeas-Corpus”, tra
balho de cunho forense apresentado ao Supremo Tribunal.
Vários trabalhos jurídicos inéditos de Alencar foram pu
blicados após sua morte . Formaram esses trabalhos dois volu
mes, hoje raridades bibliográficas e, por isso mesmo, de co
nhecimento restrito por parte do público.
O primeiro dêles se intitula “ A Propriedade ” e veio a
lume em 1883, editado por B.L. Garnier, “ com uma prefação
do Exmo. Sr. Cons. Dr. Antônio Joaquim Ribas ” . O livro, di
vidido em 12 capítulos além de uma introdução, contém 269
páginas e traz, antes do nome do autor, o título Cons.
Na sua “ prefação” o Conselheiro Ribas, além de longas
dissertações sôbre a evolução do direito, tem palavras elogiosas
para com José de Alencar. " O Conselheiro José Martiniano
de Alencar inicia ele o prefácio - é, por certo, um dos
-

nomes que, na literatura pátria, goza da mais larga e mais


merecida popularidade " ... " O poder e a inexaurível fecun
didade de sua imaginação, a cintilação fascinadora de seu
32

estilo, semelhante à de um límpido diamante, perfeitamente


lapidado, a energia das suas faculdade afetivas, a vastidão de
sua erudição literária, lhe asseguram a primazia entre roman
cistas pátrios ".
" Mas, -
acrescenta José de Alencar, além de grande
99
literato, era também distintíssimo Jurisconsulto ."
" Da sua ilustração jurídica sobejas provas deu ele como
advogado, como Consultor, e como Ministro de Estado dos Ne
gócios da Justiça . ”
“ Estas provas, porém, estão esparsas e sepultadas nos
cartórios do fôro, na Secretaria de Estado e nos jornais do
tempo, quase perdidos para a posteridade, e ainda para os
que hoje mesmo os queiram consultar.
“ O presente livro veio, pois, condensar essas provas em
um grande e duradouro monumento " .
Estende-se, ainda, o Conselheiro Ribas, em várias consi
derações sõbre o livro, chegando mesmo a dizer :
“ Não se pense, porém, que o presente livro contém apenas
a mera exposição didática da matéria.
Não ; ele é antes uma obra de crítica e de reforma do
direito existente ; e, no período de transição em que vivemos,
nenhum trabalho jurídico pode ser mais oportuno do que aque
le que tem por fim facilitar e encaminhar acertadamente essa
transição ".
“ Assim , não encarecemos o valor desta obra quando de
claramos que ela é um grande serviço prestado pelo Conse
lheiro José de Alencar aos progressos do Direito ” .
Na sua “ Introdução ”, que consta apenas de três páginas,
Alencar fala sôbre a constituição da sociedade, o abrigo que
lhe dá a lei e a evolução profunda que então começava a operar
se no seio da primeira. E definindo o sentido do seu estudo :
“ É o rastro luminoso dessa revolução que eu rastreio no seio
da treva, onde jaz envolto o caos do direito civil e ficará se
pulto por muito tempo ainda, até que a razão pura, a razão
soberana, arrancando os andrajos da velha ciência, revele - se
33

enfim na plenitude do esplendor, a sua majestade em uma


- naked magesty ( Milton — Paradise lost - Canto 4.°) (26 )
A obra, como foi dito ( Araripe Júnior, relacionando os
inéditos de Alencar, chama “ A Propriedade” de tratado ) ,
está dividida em 12 capítulos. No primeiro, com 21 páginas,
é estudada a formação da propriedade, iniciando-a Alencar
com uma explanação sôbre a constituição da família, o casa
mento , a dissolução dêste, o aparecimento da lei. Depois sus
pende as considerações gerais porque, diz, “ não é meu propó
sito escrever a história do direito romano. Outro assunto me
reclama. Busco apenas nas primeiras instituições do povo
Rei, nas laboriosas escavações feitas por sábios ilustres dentre
as minas da legislação quiritária, as origens da moderna cons
tituição civil ” . E passa a focalizar a organização da família
em Roma, detendo-se na mancipio, no casamento e adoção
feitas per aes et libram e finalmente na "mancipação, manci
patio, primeira transformação do mancipium”, “ cerimônia ci
vil da investidura da propriedade ”.
Passa, a seguir, a estudar a aquisição da propriedade,
tratando, depois, das obrigações e dos contratos. Refere -se ao
nexum, à missio in possessionem, à in jure cessio, para ar
rematar essa primeira parte do capítulo com a divisão das
coisas em mancípias e não mancípias, sem deixar de referir - se
também ao colonato .
Em seguida discorre Alencar sôbre o princípio da pro
priedade em Roma, declarando que “ a propriedade se mani
festa logo sob a forma de uma tirania " . E , revestida de ma
terialismo, mostra, nas páginas seguintes, que ainda então,
quando escrevia, se mantinha a propriedade com quase todas
aquelas características do período romano. E foi para " des
carnar esse aleijão jurídico " do homem subordinado a leis que
o escravizam - leis que se originaram no modo quiritário de
formação da propriedade, que escreveu o seu livro.

(26) " A Propriedade " .


pag. 8.
- 34

No capítulo seguinte, n.° II, trata Alencar do direito real.


Aí estuda o direito real e o direito pessoal, citando Lagrange
e Savigny, refutando essa divisão, que “ além de sua ridícula
nomenclatura e deformidade jurídica , é arbitrária e fan
tástica".
Todo o cap. II ( págs. 27 a 44 ) Alencar dedica a atacar (
direito real. E no cap . III ( págs. 45 a 66 ) focaliza o domínio,
combatendo-o, como combateu o direito real, nas modalidades
em que ele se apresenta . E recorre à incongruência de negar
a lei o domínio ao inventor, exclamando : " Pois bem ! Sabeis
como a lei civil de povos que se dizem civilizados, neste século
apelidado das luzes, protege esse proprietário sagrado, autor
de um invento, mártir da idéia e do trabalho intelectual, por
tador de um título que não se inscreve, é certo, nos cartórios
do notário, mas nas atas pátrias e nos arquivos históricos da
humanidade ?
Nega o direito de domínio sôbre a sua legítima proprie
dade, a ele que tem , pela razão e pela justiça, o domínio emi
nente, soberania do criador sõbre a sua criação, a eminens
potestas, que outrora se atribuía aos reis ! ” ( 27 )
Depois, Alencar passa a estudar a hipoteca ( Cap. IV
págs. 67 a 92 ) , logo no princípio dizendo que a lei civil " haven
do desnaturado a propriedade, e sacrificado à matéria os foros
da personalidade humana ... sentiu-se revoltar -se contra tão
flagrante injustiça a grande massa das vítimas de sua prepo
tência, dos proprietários defraudados de seu direito de domí
nio e desprotegidos contra a má fé " . ( 28 ) . Mas, ao invés de
corrigir o seu êrro, a lei, pelo contrário, o aprofundou, criando
um novo contrato, “ para atenuar o mal proveniente do mútuo,
e dar ao proprietário do bem mutuado uma garantia”, con
trato “ pelo qual o domínio da coisa mutuada e que se extinguiu
pelo empréstimo de consumo, transferia -se para uma outra
coisa que se achava no patrimônio do mutuário " .
Acha o autor que " a inutilidade de semelhante contrato
salta aos olhos” pois " não é mais do que um corolário do
( 27 ) " A Propriedade " -
pág. 48.
( 28 ) " A Propriedade" pág. 67.
35

mútuo, sujeito à vontade das partes”. E mais que inútil, trou


xe conseqüências funestas, como passa a demonstrar, depois
de considerações sobre a origem do penhor e da hipoteca.
Defende Alencar que o direito proveniente da hipoteca
não pode ser, de modo algum, " um direito real jus in re
- pois não tem sua sede na coisa. Ao contrário, é um direito
personalíssimo, porque produz uma limitação na liberdade
apenas do devedor e de modo algum da sua propriedade ”, uma
vez que para o escritor “ a faculdade de dispor e transferir o
bem não é parcela do direito de propriedade, mas sim do di
reito de liberdade”. E argumenta com o domínio pleno que
gozam sôbre os seus bens o menor e o interdito, aos quais,
entretanto, é recusada a administração daqueles.
“ O bem hipotecado — afirma — acha-se pois na mesma
situação do bem de interdito — não pode ser alienado ", o que
prova " a evidência a verdade enunciada que o efeito da
hipoteca nasce da mesma causa que o efeito da interdição ;
isto é, de uma restrição da liberdade individual , com a dife
rença que em um caso essa restrição provém de um fato natu
ral, em outro de um ato jurídico ” (29 ) .
E em páginas seguidas continua a combater a hipoteca,
chegando mesmo a dizer que “ mais lógico e mais justo era na
sua bárbara nudez o nexo romano ; aí o homem respondia com
sua pessoa pelas suas obrigações, visto que era a sua primeira
propriedade ”. Para ele a hipoteca torna o homem cativo por
que “ a fração do domínio que é dado ao credor sôbre esse
mísero devedor o faz servo da gleba e escravo " .
Passa, em seguida, a tratar da servidão ( Cap. V -
págs.
93 a 117 ) e começa logo dizendo que “ ésse nome servidão nos
recorda que estamos ainda sob o domínio do princípio que pre
sidiu à formação da sociedade civil : a tirania da propriedade ”
(30) . E depois de se referir à formação da servidão do di
reito romano volta à carga : “ Esse nome é a expressão do
princípio sob cuja influência se organizou essa parte do direito

( 29 ) " A Propriedade " pág. 71 .


( 30) " A Propriedade " - pág. 93.
36 .

proprietário ; em qualquer das regras estabelecidas pelo legis


lador a tal respeito, há uma emanação do pensamento capital,
um servilismo da inteligência à matéria bruta e às suas fatais
expansões — É justo que se grave em face desta parte da
lei civil êste ferrête de sua ignominia, a palavra servidão " .
Como vem fazendo até então, argumenta contra a servidão por
ser mais um modo de aniquilamento dos direitos pessoais, ter
minando por exclamar : “ Vós, proprietários, que viveis à som
bra mortífera dessa lei, guardai-vos de consentir que o vizinho
aproveite o vosso pilar, o que resultaria em benefício comum,
alargando de alguns palmos os vossos prédios. Sabeis o que
vos espera ? Enquanto fordes dono deste pardieiro que nada
vale, mas sõbre o qual descansa a ponta de uma trave do vi
zinho, haveis de ser obrigado a reconstruí-lo, contra a vossa
vontade e só em benefício dêle " ( 31 ) .
Focalizando depois a aquisição ( Cap. VI — págs . 119 a
155 ) , ou seja, os modos de adquirir a propriedade, reporta -se
Alencar à ocupação, à acessão, sucessão, usucapião e ao con
trato, sôbre cada um dêsses modos fazendo considerações.
Como sempre, procura mostrar as divergências entre o direito
real e o pessoal, julgando que o primeiro restringe o segundo,
com sensíveis prejuízos para o indivíduo.
Apreciando a posse no Cap. VII ( págs. 157 a 182 ) afir
ma, em certa passagem, que, “ estudada a natureza da pro
priedade, se conhece que a posse não deve figurar senão como
um direito conexo a ela, a semelhança do uso e fruto " . " O
êrro da jurisprudência é confundir esse direito de posse co
nexo à propriedade com o simples fato material, a detenção.
Há entre a posse e a detenção a mesma diferença que existe
entre o matrimônio e a união sexual ; entre a liberdade e o
arbítrio. Em um caso é o fato, isolado, que não emana da
personalidade, e por conseguinte não traduz a realidade nem
um direito ; é o fato talvez dependente de circunstâncias for
tuitas e sujeito às vicissitudes da ordem física . A posse, ao

( 31 ) “ A Propriedade " pág. 116.


37

contrário, é o direito, derivando imediatamente da personali


dade, e por conseguinte superior às causas materiais que pos
sam impedir o seu exercício ” ( 32 ) .
O capítulo seguinte é dedicado ao privilégio ( Cap. VIII
págs. 185 a 202 ) . Combate - o dizendo que " a simples insti
tuição do privilégio é a maior de todas as anomalias. O axio
ma de direito, consagrado pelo próprio direito romano, qui
prior est tempore, potius est jure é sem dúvida alguma o cri
tério único da legitimidade do direito na concorrência de atos
jurídicos capazes de transferir a propriedade”.
Os três capítulos posteriores ( IX, X, XI, págs. 203 a 260 ) ,
dedica - os Alencar às obrigações. “ Entramos agora na segunda
parte da propriedade - diz ele , naquela que foi pela lei
civil despojada da sua força e colocada em um plano inferior.
Esta propriedade imperfeita ou subalterma é formada pela
grande família das obrigações que se resolvem em valor e têm
preço venal : prestações de coisas e serviços, como se diz mo
dernamente” ( 33 ) . E entra em considerações sôbre as fontes
das obrigações e seu objeto, estudando-as no direito romano
e nos glosadores, concluindo o primeiro capítulo a afirmar :
“ Quando as obrigações foram adquirindo a importância que
afinal assumiram na sociedade civil ; quando elas se superpu
seram umas às outras como várias camadas de direitos, figu
rando, por conseguinte, ora como título de propriedade, ora
como objeto verdadeiro de propriedade, a jurisprudência sen
tia que elas não podiam conter-se no espaço que lhes marcara
o direito romano ; que já não podiam ser consideradas pela ju
risprudência como simples título para aquisição do domínio,
ou simples transição de um domínio a outro — aproveitaram
da expressão in bonis e para aí atiraram as obrigações, livran
do-se assim da obsessão que os oprimia de ver uma coisa ima
terial, quae tangi non possunt, ser a sede do direito real de
domínio . ”

( 32 ) " A Propriedade " pág. 179 .


( 33 ) " A Propriedade" pág. 203 .

3
38

No capítulo seguinte ( X ) estuda Alencar as idéias de


Savigny sobre as obrigações, com a distinção entre a pro
priedade e a obrigação. E no capítulo XI procura demonstrar
que “ não é a incorporalização da obrigação que a torna trans
missível, como pensa Savigny ". Para essa demonstração parte
das perguntas: “ A natureza da obrigação implica a sua trans
missibilidade ? Ou ao contrário repugna com ela ?” , concluin
do finalmente depois da forte argumentação :
“ Quando a jurisprudência reconhecer a distinção essen
cial das três faculdades jurídicas, a existência, a liberdade e a
propriedade, e observar que todas elas no seu desenvolvimento
se apresentam, ora em seu estado absoluto, ora em seu estado
relativo, essa decrépita doutrina dos direitos reais e pessoais
será abandonada completamente. Então reconhecerá que cada
faculdade tem o seu objeto diferente ; o objeto da existência é
a vida ; o objeto da liberdade é um ato ; o objeto da proprie
dade é uma coisa , sempre uma coisa. Não há direito de
propriedade que não recaia sobre o mundo material ; o con
trário seria a negação da propriedade ”. ( 34 )
O último capítulo do livro ( XII, págs. 261 a 269 ) versa
sôbre os contratos ; nêle Alencar argúi que todo contrato ou
é sociedade ou alienação ; e qualquer destes gêneros pode ter
por objeto o exercício de um , ou mais, dos três direitos primor
diais do homem — a existência, liberdade e propriedade". Para
esclarecer sua tese aprecia os vários contratos, sem esquecer
de, vez por outra, criticar acerbamente a “ jurisprudência ” .
Êsse foi o livro que o Conselheiro Ribas, explicando que
“ aqui a palavra propriedade é empregada no seu sentido
mais amplo, como sinônimo de direito dos bens " considerou
como um grande serviço prestado por Alencar aos progressos
do Direito. Livro que reage contra concepções unânimemente
aceitas, que não se conforma com a ordem jurídica vigente,
que, sobretudo, além de revelar os conhecimentos de Alencar
sôbre vários ramos do direito, mais uma vez destaca o espírito

( 34 ) “ A Propriedade ” pág. 260.


39

combativo do fanadinho ranzinza que investe contra tudo, até


mesmo contra centenários preceitos jurídicos.
Além de A Propriedade também foi publicado, depois da
morte de Alencar, outro livro que contém estudos de direito,
intitulado Esboços Jurídicos. Infelizmente, no curto espaço
de tempo em que nos dedicamos a esse interessante aspecto
das várias atividades do romancista, não foi possível obter um
exemplar dessa obra, há muito esgotada. Artur Mota a dá
como publicada em 1883, por B. L. Garnier, com 239 páginas
in 8.°. Contém a obra os estudos o Júri, Estudo sobre o Pro
cesso Criminal, C Estado Civil e A Codificação Civil. Ara
ripe Júnior dá como inéditos de José de Alencar, no que se
refere à parte jurídica, trabalhos intitulados “Introdução ao
Código Civil”, “Esbôço de um Código Civil” e “ Questões Fo
renses". Esses trabalhos são também citados por Artur Mota,
mas é possível que os estudos sôbre o Código Civil sejam os
incluídos nos Esboços Jurídicos, sob o título “ A Codificação
Civil” .

9 -

Ao deixar o cargo de Consultor do Ministério da Justiça,


em 1868, José de Alencar manifestou o desejo de serem os seus
pareceres publicados no Diário Oficial. Tal não aconteceu ,
entretanto . Durante cem anos ficaram esses pareceres a dor
mir nos processos em que foram exarados, só agora, graças à
iniciativa do Diretor do Arquivo Nacional, Dr. José Honório
Rodrigues, sendo promovida a sua publicação.
Uma coisa, em primeiro lugar, deve ser mencionada : se
bem que permanecesse na Consultoria até 1868, só temos pa
receres regulares de Alencar até o ano de 1864. Daí por
diante, à exceção de um proferido a 22 de agosto de 1866, e
que não vai publicado, e um outro, de 27 de abril de 1866,
adiante publicado, não conhecemos sua atividade à frente da
consultoria jurídica de onde só se afastou, entretanto , ao ser
extinto o cargo, com a reforma de 22 de abril de 1858, assina
40

da por Martim Francisco. Talvez o fato se explique por mar


car o ano de 1865 aquele em que Alencar verdadeiramente
passou a integrar-se na vida política. Até então, apesar de
ter sido deputado em 1860, não tomara parte saliente em mo
vimentos políticos. Em 1865 é que inicia a publicação das
primeiras Cartas ao Imperador, assinadas por Erasmo, cha
mando para si a atenção do público e, sobretudo, de Pedro II.
Mas isso são apenas suposições ; na verdade não contamos com
elementos esclarecedores do ocorrido, bem podendo ter sido
outra a razão do fato.
Os pareceres copiados pelo Arquivo Nacional e que nos
foram entregues, para seleção, pelo Prof. José Honório Ro
drigues, são em número de 85. Versam sobre os mais va
riados assuntos, como era natural, dadas as atribuições dos
consultores. Dêles escolhemos para esta publicação apenas
55 . A razão dessa escolha foi a existência de repetição de
assuntos em vários pareceres. Ademais, dos que não vão pu
blicados, muitos constam somente de poucas linhas, sem gran
de significado, apenas para ser cumprida a formalidade regu
lamentar da audiência do consultor nos processos. Outros não
têm o extrato da consulta .
Sôbre o valor desses pareceres melhor se aquilatará com
a sua leitura. Vários dos assuntos não despertam mais inte
rêsse no momento, já que o regime mudou e a doutrina e le
gislação invocadas pelo consultor sofreram radicais transfor
mações . Como, entretanto, interessante seria verificar se
Alencar, na época , estava a par da matéria versada , a sua
publicação se justifica. Para facilitar a compreensão dos as
suntos, em vez de uma simples seleção fizemos ligeiras ano
tações, fornecendo sobretudo ao leitor as fontes de que se utili
zou Alencar, principalmente a legislação da época. Nesse
trabalho de anotação solicitamos a cooperação do Prof. Luís
Cruz de Vasconcelos, da Faculdade de Direito da Universidade
do Ceará, que anotou os pareceres relativos à matéria penal.
Há alguns aspectos, entretanto, que logo merecem ser
destacados. Entre esses sobressai o perfeito conhecimento
que tinha Alencar do direito comercial, como se pode ver dos
- 41

pareceres adiante publicados. Os autores mais conceituados


da época, especialmente os franceses, são por ele invocados em
defesa dos seus argumentos. E em alguns casos se mantêm
atualmente os mesmos pontos de vista defendidos, há cem
anos, por Alencar : é o que se dá, por exemplo, no parecer
exarado quando ele era ainda diretor de seção da Secretaria
de Justiça, sobre a continuação da sociedade comercial com
os herdeiros do sócio pré-morto, assunto que posteriormente
foi bastante discutido na doutrina e na jurisprudência, sendo
a orientação esposada por Alencar, em 1859, a mesma que,
ainda hoje, conta com maiores adeptos. Também merece des
taque o fato de considerar Alencar, no parecer datado de 23
de julho de 1859, as sociedades comerciais pessoas morais :
sabe-se que a personalidade jurídica das sociedades comerciais
não foi bem definida no Código Comercial, só sendo definiti
vamente reconhecida com a promulgação do Código Civil, em
1917. Alencar, entretanto, há cem anos tinha sôbre o assunto
uma idéia segura, idéia que foi, afinal, reconhecida por lei
cinqüenta e seis anos depois que a expendeu.
Não deixa de ser útil, assim, a publicação destes pare
ceres, que dão não apenas uma noção dos conhecimentos espe
cializados de Alencar como ressaltam , sobretudo, esse novo
aspecto de sua personalidade, a nosso ver de muitos desconhe
cidos, pela falta de referências existentes. O Prof. José Ho
nório Rodrigues está, assim, a merecer parabéns por vários
motivos : pelos serviços prestados ao Arquivo Nacional, dando
à publicidade documentos interessantes como são estes ; pela
ajuda que fornece aos cultores do direito, possibilitando -lhes
aquilatar os conhecimentos de Alencar nesse vasto ramo da
ciência ; e, last but not least, pela excelente contribuição que
dá aos literatos, estudiosos e biógrafos de Alencar, revelando
mais essa faceta de um homem que era conhecido e admirado
entre nós principalmente como um dos mais vigorosos roman
cistas que o Brasil possui até o presente momento.
Fortaleza, novembro de 1960
FRAN MARTINS
ermos 7

Biochi ave! Cu tukiwá .


tuli loteris tortor is,**tigo
Th e Chiang
Per in das dernier kdelanto denonlorkravár ,
annula peauka la ellaista e dinarie
in drahoring ofwew , e whanuda tu en herio.
ómetruiten de andra lare. eum pancen.
Buharel Jore Martinin Letancar, recher
de tenta tercia cherinin ad dro te
greke on Susten , 17 - hed , erhia
i mare strvir carmepo inte Cristo ,
a
sohaticas para gene for mirruende partrerede'de
cino do erreur Garino do Nascriiveenda
‫ریاز به‬ ‫ جس کا س‬، ‫میں کیا‬
‫ ن‬Director ‫مل کر کے‬
Aurruin da terze im
- ‫ م‬. - ‫ ج کر سکےاس کے‬.
‫در‬. wollen
Aeneang

Têrmo de juramento como Consultor dos Negócios da Justiça


MATÉRIA CÍVEL

As anotações destes pareceres foram


feitas pelo Professor Fran Martins, ca
tedrático da Faculdade de Direito da
Universidade do Ceará .
CONSULTA ( 1 )

2.a Seção. Palácio do Governo de Pernambuco, em 16 de


abril de 1854 .

Ilmo. e Exmo. Sr.


Com a informação ministrada pelo Presidente do Tribu
nal do Comércio, passo às mãos de V. Ex.a, para ter o con
veniente destino, a petição inclusa , por meio da qual Manuel
Alves Ferreira e Manuel da Costa Lima recorrem de um des
pacho proferido por aquele Tribunal, sôbre o requerimento
em que os suplicantes pediam fôsse registrado um contrato
social que fizeram.

Deus guarde a V. Ex.a.

Ilmo. e Exmo. Sr. Barão de Muritiba, Ministro e Secretário do


Estado dos Negócios da Justiça
José Antônio Saraiva

PARECER ( 2 )

“ Na forma do art. 8.', $ 2.º, do Regulamento n.° 1.597, de


>

de maio de 1855 , ( 3 ) recorrem os negociantes Manuel Alves

(1) Vol . 18 , 1855, fls . 480.


( 2 ) Vol. 18, 1859, fls. 483-485.
( 3) O Reg. baixado com o Dec. n .° 1.597, de 1.º de maio de
1855, prescrevia normas sôbre a jurisdição comercial, contenciosa e
administrativa, aplicáveis a comerciantes matriculados ou não. En
- 46

Ferreira e Manuel da Costa Lima para o Conselho de Estado


da decisão do Tribunal do Comércio de Pernambuco, ( 4 ) que
proibiu o registro de uma escritura de Sociedade, passada en
tre os recorrentes.
O fundamento da proibição do registro é o seguinte :
Os arts. 14 e 16 da mencionada escritura de Sociedade
dispunham que embora falecesse um dos dois sócios, continua

tretanto , só aos matriculados competiam as prerrogativas estabeleci.


das nos arts. 21 , 22, 309, 310, 825 e 898 do Cód. Comercial, de acordo,
aliás, com o prescrito no art. 4.° do Cód. Os Tribunais de Comércio, de
que trata o Cód. Comercial, passaram a funcionar, pelo disposto no Dec.
n .° 1.597 , como tribunais administrativos ( art. 4. ° ) e tribunais da 2.a
instância para a jurisdição voluntária ou contenciosa ( arts. 25 e
segs. )
Entre os atos considerados como de jurisdição administrativa dos
Tribunais de Comércio figuravam os relativos aos registros das so
ciedades comerciais ( art. 6.°, § 4.° ) sendo que, das decisões dos Tri
bunais “ proibindo ou anulando o registro dos contratos das socieda
des comerciais ” havia recurso, sem efeito suspensivo , para o Conse
lho de Estado ( Reg. n.° 1.597, de 1.º de maio de 1855, art. 8.°, n.º 2 ) .
( 4 ) O Título Único do Cód. Com. criou ( art. 1.°) três Tribunais de
Comércio, sendo um na capital do Império, outro na capital da Bahia
e o terceiro na capital de Pernambuco ; mais tarde, o Reg. baixado
pelo Dec. n.° 1.597, de 1.º de maio de 1855, criou (art. 3.° ) um Tri
bunal de Comércio no Maranhão. Nas províncias onde não havia Tri
bunais de Comércio suas atribuições eram exercidas por uma seção
da Relação, denominada Junta do Comércio, “ composta de um Presi
dente, que será o da Relação, e de dois deputados, servindo um de
Secretário, nomeados pelo Governo, dentre os desembargadores da mes
ma Relação, e de Fiscal o Procurador fiscal " ( Reg. n . ° 738, de 25
de novembro de 1850, art. 72 ) . Nas províncias onde não existiam
Tribunais nem Relações, as atribuições dos primeiros eram exer

cidas, na parte administrativa, pelas autoridades administrativas, e


na parte judiciária pelas judiciárias. Para a parte administrativa
foram criadas Juntas de Comércio nas províncias onde não existiam
Tribunais e Relações ( Reg. 738, de 25/11/50, arts. 89 e 90 ) , sendo
essas, entretanto, substituídas por conservadores do comércio pelo art.
11 do Reg. n . ° 1.597, de 1855. As funções de conservadores do co
mércio eram exercidas, nas capitais marítimas, pelos inspetores das
alfândegas e nas demais pelos inspetores de tesourarias ou mesas de
rendas ( Reg. 1.597, de 1855, art. 11 ) .
- 47

ria a Sociedade ; induzindo-se dêstes artigos que a intenção


dos contratantes era obrigar os seus herdeiros ainda menores
a manter a Sociedade.
O Tribunal de Pernambuco entendeu que semelhante dis
posição era contrária a direito expresso, e não podia, portanto,
ser convencionada pelas partes.
" O Código Comercial , nos arts. 308 e 335, n .° 4, declara
que a Sociedade se dissolve pela morte de um dos sócios, po
dendo, porém, continuar entre os sócios sobreviventes, ou entre
êstes e os herdeiros maiores do sócio falecido, se houver con
venção expressa, quer ao tempo da celebração do primeiro con
trato, quer posteriormente, depois do falecimento .
“ No caso em questão, sendo dois os sócios, e não poden
do, por conseguinte, haver sócios sobreviventes, não se exce
tuando os herdeiros menores, é claro que as duas cláusulas, a
da lei e a da convenção, implicam ; e que esta deve ceder
àquelas".
Esta é a argumentação do referido Tribunal.
Parece -me, porém , que ele deixou-se levar por demasiado
escrúpulo, proibindo o registro da escritura de Sociedade, pois
a disposição citada não ofende absolutamente a lei .
É possível que, na ocasião da morte de um dos sócios, tenha
o falecido herdeiros maiores, ou menores emancipados ; e então
a cláusula dos arts. 14 e 16 da escritura pode cumprir-se, de
acordo com a lei .
Se tais herdeiros forem menores, a cláusula caduca à vista
do art. 308 do Código :
-

“ Quando dissolvida por morte de um dos sócios, tiver


a Sociedade de continuar com os herdeiros do falecido, ( art.
335, n.° 4 ) se entre os herdeiros alguns forem menores, estes

Os Tribunais e Conservatórias do Comércio foram extintos pelo


Dec. n.° 2.662, de 9 de outubro de 1875, passando suas funções adminis
trativas a ser exercidas pelas Inspetorias e Juntas Comerciais com re
curso para o Conselho de Estado. Com a proclamação da República
desapareceram as Inspetorias Comerciais , passando as Juntas a ser re
guladas pelo Dec. n.° 596, de 19 de julho de 1890.
-
48

não poderão ter parte nelas, ainda que sejam autorizadas ju


dicialmente ; salvo sendo legitimamente emancipados ” .
Este mesmo artigo, em que, aliás, se fundou o Tribunal,
está mostrando que as partes podem convencionar as cláusu
las, que se pretendem proibir ; e podem convencioná-las sem o
menor risco, visto que a lei garantiu prèviamente os interesses
dos menores, incapazes de defendê-los. ( 5 )
É esta minha opinião.
O Diretor
José Martiniano de Alencar "

CONSULTA DE JOÃO ANTÔNIO DE VASCONCELOS,


PRESIDENTE DO TRIBUNAL DO COMÉRCIO
DA BAHIA (6)

1.8 Pergunta : “ Tendo algum comerciante chamado seus cre


dores, e feito com eles concordatas com aba
timentos nos débitos, mostrando -se assim
falido, não é obrigado o Juiz Especial do
Comércio, uma vez que isto consta pela Im
prensa, proceder as diligências necessárias
para a declaração da quebra, segundo o art.
807 do Código Comercial ?

2.a Pergunta : " Se ainda mesmo não havendo nenhum credor


dissidente uma vez provado o fato da con

( 5 ) A opinião expendida por José de Alencar neste parecer en


cerra, ainda hoje, a melhor doutrina sôbre a matéria , apesar de,
algumas vezes, não ter sido aceita a cláusula da continuação de so
ciedade com os herdeiros dos sócios falecidos. A cláusula , entretanto,
pode constar do contrato ; se, falecendo o sócio, os seus herdeiros
forem menores, a sociedade se dissolverá, nos termos do art. 308 do
Cód. Com . Sendo esses herdeiros maiores , se lhes convier a sociedade
poderá continuar com eles. Convém, entretanto , frisar que os her
deiros não são obrigados a continuar com a sociedade ; isso só se ve
rificará se os mesmos concordarem .
( 6 ) Vol. 18 , 1859, fls. 540.
.
49

cordata contra o disposto no art. 848 do mes


mo Código, não é obrigado o Juiz Comercial
prosseguir nas ulteriores diligências para ser
a quebra classificada conforme os artigos 798
e 800 do Código ; e o falido punido competen
temente, caso mereça — pelo artigo 821 ?

PARECER (7 )

" As questões propostas à solução do Governo, pelo Pre


sidente do Tribunal do Comércio da Bahia, são :
1.8 - É admissível a Concordata amigável à vista das
nossas leis comerciais ? ( 8 )
2.a Ainda admitida a Concordata amigável, deve ela
suspender o procedimento oficial da falência ?
A minha opinião está de acôrdo com a do Conselheiro
Presidente do Tribunal do Comércio desta Côrte. Respondo
negativamente as duas questões. Direi as razões em que me
fundo .
A Concordata amigável — atermoiement no Direito Mer
cantil Francês, ( 9 ) só é admissível naqueles países onde a lei
não concede ao negociante que suspende, mas não cessa os

(7) Vol . 18 , 1859, fls . 529-533.


(8) Concordata amigável era o acórdo feito entre o devedor e os
credores para que fosse concedido àquele ou uma prorrogação para
o pagamento de suas obrigações ou um abatimento ( que tinha o no
me de rebate ) nas dívidas . No primeiro caso, segundo o Assento de
28 de junho de 1811 , a vontade dos credores que tivessem a maioria
de créditos obrigava a minoria ; no caso, porém , de abatimento ( re .
bate ) , não havia obrigação da minoria de aceitar o acórdo ( Alvará de
14 de março de 1780 ) . O Cód . Com. não tratava , na 3.a parte, da
concordata amigável , mas tratava da concordata apresentada pelo fa
lido aos credores, depois de verificação dos créditos ( art. 842 e segs.) .
A concordata amigável existiu , assim , amparada pela lei, até a pro
mulgação do Cód. Com .
( 9 ) O atermoiement era um prazo dado pelos credores ao de
vedor para o pagamento de suas dívidas, a fim de não ser destruído o
50

seus pagamentos, um meio de obter uma espera, e de evitar as


declarações da falência.
Seria injusto, com efeito, que por um embaraço muitas
vezes passageiro, se abrisse a falência de um comerciante
cujo ativo excede o passivo, sem que os primeiros interessados,
os credores, pudessem obstar a ésse ato, que lhes acarretaria
prejuízo.
Nos países, porém, onde a lei concede ao comerciante, na
quelas circunstâncias, um meio legítimo de suspender a decla
ração de falência, como é a moratória ( 10 ) do nosso Cód. e

seu crédito. Verificava-se sempre que surgia apenas um caso momen


tâneo impedindo o devedor de pagar suas dívidas ; e podia ser conce
dido depois que o devedor se confessava impossibilitado de cumprir
suas obrigações, mas antes que o juiz declarasse a falência. Eram,
entretanto, convenções livres , dependentes apenas da vontade dos con
tratantes e só obrigavam os que nelas tomavam partes. V. Pardessus
- "Droit Commercial" -
Tomo III -
6.a ed. Paris, 1857, n.° 1.518.
( 10 ) A moratória consistia num prazo dado aos comerciantes
para, sem ser declarados falidos, poderem satisfazer suas obrigações.
Foi êsse instituto conhecido desde o direito romano ; adotaram -no vá
rias legislações comerciais : na França existiu , sob a denominação de
lettres de répit ou défenses generales, até a promulgação do Cód. de
Comércio, m 1807 ; também foi contemplado nos códigos espanhol de
1829, português de 1833, holandês, prussiano, austríaco, luxemburguês
e uruguaio .
O Cód. Com . admitiu-a nos arts. 898 a 906, podendo obtê -la “ o
comerciante que provar que a sua impossibilidade de satisfazer de pron
to as obrigações contraídas procede de acontecimentos extraordiná
rios imprevistos ou de fôrça maior ” ( art. 898 ) , aparecendo-nos, assim,
como um caso típico da aplicação da cláusula rebus sic stantibus, hoje
readmitida em direito . Revogada a 3.a parte do Cód. Com., foi a mo
ratória conservada, no Dec. n.° 917 , de 24 de outubro de 1890, pelo art.
107, “ provando ( o comerciante ) que está na impossibilidade de satis
fazer de pronto suas obrigações por acidentes extraordinários, impre
vistos ou de força maior, e que não se acha em estado de insolvência,
tendo fundos bastantes para pagar a todos os credores o principal e
juros ". Ao lado da moratória, como meio de prevenir a falência, o
Dec. n.° 917 regulou o acórdo ou concordata extrajudicial ( concordata
preventiva ) e a cessão de bens e liquidação judicial ( arts. 120 a 138 ) .
-
- 51 -

do Código Português, ( 11 ) e o sursis de paiement do Código


Holandês, ou as lettres de répit do Código de Wurtemberg :
nestes países, a Concordata amigável perde a sua razão de
ser ; torna -se desnecessária.
Assim, à vista da disposição dos arts. 842, 848 e 898 do
nosso Código Com. - e arts. 835 e 900 do Cód. Holandês ;
arts. 1.125 e 1.150 do Código de Wurtemberg : entendo que não
é admissível entre nós a Concordata amigável, como existia
anteriormente, e que foi substituída pela moratória.
Decidida a primeira questão, a segunda está prejudicada.
Entretanto, como é possível que na opinião de alguns,
apesar do que deixamos expendido, se possa tolerar entre nós
a Concordata amigável trataremos a questão nessa hipótese.
Suponhamos que sejam válidas em geral pelo nosso di
reito as Concordatas amigáveis.
O que é uma Concordata amigável ?
É uma convenção pela qual todos os credores de um co
merciante lhe concedem prorrogação de prazo ou rebate das
dívidas, ou qualquer outro favor, para satisfação das suas
obrigações.

Todos esses meios, como acontecia com a moratória, só eram concedi


dos aos comerciantes matriculados.
O Dec. n . ° 859 , de 16 de agôsto de 1902 , que substituiu o de n . °
917, de 24 de outubro de 1890, extinguiu a moratória e a cessão de
bens, regulando a concordata preventiva nos arts . 114 a 122.
( 11 ) O Cód. Com . Português de 1833 regulava a moratória nos
arts . 1.271 a 1.286 .
( 12 ) A aceitação das concordatas amigáveis era bastante discu
tida, nos meios jurídicos, à época em que foi dado este parecer de
José de Alencar. Não tendo o Cód. de 1850 reconhecido as concor
datas amigáveis de que tratava o direito anterior, substituindo-as pelas
moratórias, ainda assim costumavam os comerciantes entrar em acôr
do com os seus credores para, mediante compromisso daqueles de pa
gar, em determinado prazo , suas dívidas , com abatimento, ser bsta
da a falência. Foi a repetição dêsses casos, com efeitos às vezes rui
nosos, que provocou a consulta do Tribunal do Comércio da Bahia
e o parecer de José de Alencar. O decreto, por este pedido no final
do parecer, foi realmente baixado em 28 de setembro de 1859 , toman
do o número 2.481 . Segundo ele, em vista das disposições dos arts.
52

Digo todos os credores - porque, desde que houver um


dissidente , esse pode fazer abrir a falência , alegando a suspen
são de pagamentos; e, por conseguinte, não há Concordata
amigável, e sim um acórdo particular com alguns credores.
Nessa Concordata amigável assim feita por unanimidade
dos credores,, pode haver, - como muitas vezes sucede, mesmo
entre nós um conluio entre o falido e um ou outro credor
para defender os outros. É até muito comum quando se pro
põem essas Concordatas amigáveis , exigirem certos credores

843, 848 e 898 do Cód. Com . , não podiam ser admitidas concordatas
amigavéis.
Entretanto, o próprio governo, por ocasião da crise, em 1846, pro
vocada no Rio de Janeiro, pela falência do banqueiro Vieira Souto, per
mitiu concordatas amigáveis regulando -as nos Decretos n.98 3.308, de
17 de setembro e 3.309 , de 20 do mesmo mês , tudo em 1864. Mais tar
de, em 1865, cessada a crise, foram novamente proibidas as concorda
tas amigáveis pelo Dec. n.° 3.516, de 30 de setembro desse ano.
Ainda assim não ficou sendo ponto pacífico a não aceitação das
concordatas amigáveis, vários juristas havendo, como Nabuco de Araújo
e Teixeira de Freitas, que a justificavam . E a jurisprudência também
decidia a respeito, sendo de lembrar o acórdão da Relação do Rio de
Janeiro de 22 de maio de 1868, que esclarecia : “ As concordatas extra
judiciais, sendo unânimes, mesmo no intuito de prevenir a pronun
ciação da falência, sendo como são contratos ordinários , dependentes
ùnicamente da vontade dos contratantes, donde tiram sua fôrça e
valor, nada têm de comum com as concordatas em que a maioria dos
credores obriga a sua vontade à minoria dissidente e ausente ; e são
estas as operadas no juízo da falência, depois de ultimada a instru
ção do processo de quebra de que tratou o legislador comercial nos
arts. 842 , 847 e 848 do Cód . Com . e no dec. de 28 de setembro de 1859 ,
e nem a lei podia deixar de aceitar as estipulações quaisquer que, es
pontâneas e lícitas, entre as partes se contratassem , por não ser to
lhido ninguém a dispor do que é seu , e então por isso é indiferente o
nome com que se as denominem ; pois que o que importa é a substân
cia do ato para a sua validade. Este é o espírito da lei e a doutrina
de todos os comercialistas, que escreveram sôbre a matéria . Logo,
constituídos contratos particulares não estão, nem podiam estar na
proibição da lei comercial... "
No mesmo sentido dêsse acórdão decidiram a Relação do Ceará,
em 30 de junho e 18 de agôsto de 1874 , a Relação do Recife em 17 de
abril e 4 de dezembro de 1877 e 7 de junho de 1878 e a de Pôrto Ale
53

importantes para darem a sua assinatura, um pagamento clan


destino além do pagamento convencionado entre a maior parte
dos credores.
Ora, esse conluio à vista do art. 802, § 4.° e art. 803, §
1.', do Cód . Com. Brasileiro, importa falência fraudulenta
para o falido, e cumplicidade para o Comerciante que assinou
a Concordata .
Não há dúvida, portanto , que ainda admitida e tolerada a
Concordata amigável, ainda celebrada ela, como é de essên
cia pelo voto unânime dos credores, não suspenderia o proce
dimento oficial para qualificação das falências, que é um crime
público.
Respondidas as duas questões propostas, aventarei obser
vações a respeito .
As concordatas amigáveis introduzidas em nosso país no
tempo em que não tínhamos legislação especial sôbre o Co
mércio, continuarão a existir, apesar da proibição tácita da
lei, pela fôrça do uso e costumes.
Quanto elas são prejudiciais não só aos credores honestos
que as concedem, como ao próprio comerciante a quem são
concedidas, é fato provado que se acha provado pela experiên
cia, e que se pode estudar em muitos escritores de Direito
Mercantil, e especialmente em Geoffroy Code des Faillites
Introdução Seç. 19 .
Cumpre pois que o Governo , por um decreto , declarando
os artigos 842, 848 e 898 do Cód . Comercial , estabeleça posi
tivamente a proibição da Concordata amigável , -

proibição
que deriva da lei citada .

gre em 25 de maio de 1876 e 17 de fevereiro de 1888 Cf. Orlando


Cód. Com . vol. 1.º, nota n.° 1.327.
Carvalho de Mendonça esclarece que, na vigência do Dec. n.º 917,
de 1890, bem como na da Lei n.° 859, de 1902, e da Lei n . ° 2.024, de
1908, não sendo proibido esse acórdo, poderia o mesmo ser celebrado,
produzindo efeitos jurídicos independentemente da homologação judi
cial. E cita o acórdão do Tribunal de São Paulo, de 1.º de agosto de
1906, que “reconheceu válidos esses acórdos, tendo causa justa e 11
cita ” . ( Trat. de Dir. Com . 5.a ed., vol. 8.°, n.º 1.264 ) .
JANE
inglês - -

Veio em
Col. 371
1814 -

JANNER
francês
2 de ago
Col. 370

JANVRII
inglês -

25 de jun
Col. 370 -

1!
JAQUES,
francês
Veio em
Col. 371
1814 18-

JAQUES,
francês n
¡Veio de I
p.a S. P
Col. 371 -

1814 18

JAURE, P
uruguaio
Veio de M
S. Pedro = 12 :
Col. 371 -

1814 1€

JAUREGU
espanhol


30-9-1820
com Ma
Col. 423

de desembre de 1991 - 14
53

n a sua assinatura, um pagamento clan


ento convencionado entre a maior parte

à vista do art. 802, § 4.° e art. 803, §


rasileiro, importa falência fraudulenta
licidade para o Comerciante que assinou

portanto , que ainda admitida e tolerada a


1, - ainda celebrada ela , como é de essên
me dos credores, não suspenderia o proce
a qualificação das falências, que é um crime

as duas questões propostas, aventarei obser

tas amigáveis introduzidas em nosso país no


não tínhamos legislação especial sôbre o Co
tarão a existir, apesar da proibição tácita da
do uso e costumes .
las são prejudiciais não só aos credores honestos
dem , como ao próprio comerciante a quem são
fato provado que se acha provado pela experiên
se pode estudar em muitos escritores de Direito
e especialmente em Geoffroy - Code des Faillites
-

ção – Seç. 19.


-

pre pois que o Governo, por um decreto , declarando


842, 848 e 898 do Cód . Comercial, estabeleça posi
te a proibição da Concordata amigável, proibição
iva da lei citada .

25 de maio de 1876 e 17 de fevereiro de 1888 – Cf. Orlando


-

d. Com . vol. 1.º, nota n.° 1.327.


Carvalho de Mendonça esclarece que, na vigência do Dec. n . ° 917,
390 , bem como na da Lei n.° 859. de 1902, e da Lei n . ° 2.024, de
3, não sendo proibido esse ar aria o mesmo ser celebrado,
duzindo efeitos jurídicos . e da homologação judi
A. E cita o acórd lo, de 1º de agisto de
206, que " recor ndo causa justa e l
ata ". ( Trat.
54

Éste decreto resolverá as dúvidas, e prevenirá futu


ras . ( 12 )
Rio de Janeiro, 17 de abril de 1859.
José Martiniano de Alencar

CONSULTA ( 13)

" Mandou V. M. I. remeter à Seção de Justiça do Conselho


de Estado, para que consulte com o seu parecer, o requeri
mento em que o Bacharel José Antônio de Oliveira e Silva
pede ser reintegrado na Magistratura, e o pagamento dos or
denados que tem deixado de perceber.
A Seção conforma-se com o parecer dado sôbre essa pre
tensão pelo Consultor da Secretaria de Estado dos Negócios
da Justiça, ao qual nada tem que acrescentar.
V. M. I., porém, resolverá o mais justo.
Sala das Conferências da Seção de Justiça do Conselho
de Estado, 17 de agosto de 1859.
Visconde do Uruguai
Visconde de Maranguape
Eusébio de Queirós Coutinho Matos

PARECER ( 14)

Há duas questões a examinar nesta pretensão :


Uma é a questão geral, a questão de doutrina e de direito ;
a outra é a questão particular, a questão de fato , relativa ao
pedido do requerente.
0 Juiz de Direito declarado avulso perde para sempre
o exercício do seu cargo ?

( 13 ) Vol. 18, 1859, fls. 567.


( 14 ) Vol. 18, 1859, fls. 568-570.
-

-
55

Eis a questão geral:


A Constituição - art. 153 ( 15 ) garantiu a perpetui
dade do cargo de Juiz de Direito ; e sendo o exercício a con
dição indispensável para o gôzo do cargo, deve-se entender a
garantia extensiva à perpetuidade do exercício.
Mas o Juiz de Direito, como todo o funcionário público,
pode renunciar o cargo, ou o exercício dêle, quando a utilidade
pública a isso não se oponha.
O fato de ser o Juiz de Direito declarado avulso, envolve
a renúncia do exercício do cargo, renúncia tácita e aceita pelo
Governo : nem outra inteligência pode ter o art. 16 do decreto
de 26 de julho de 1850, e a lei de 28 de junho do mesmo ano.
Não há, pois, inconstitucionalidade alguma na perda do
exercício, por virtude de ser o Juiz de Direito declarado avulso :
o contrário seria um absurdo, seria sujeitar a administração
da justiça à vontade e ao capricho individual.
Mas pode o Juiz de Direito avulso ser reintegrado no
exercício do seu cargo ?
Pode, sem dúvida ; mas, como exceção, como favor, dei
xado ao prudente arbítrio do Governo, que deve consultar as
conveniências do serviço público, e os precedentes do ma
gistrado.
O Juiz de Direito avulso José Antônio de Oliveira e Silva
está no caso de ser reintegrado ?
Eis a questão particular :
Que o suplicante não tem nem um direito a essa rein
tegração, está provado pela sua renúncia, e pelo decreto de 6
dezembro de 1855 que o declarou avulso.
A absolvição no processo de responsabilidade que lhe foi
intentado, não prejudica àquela declaração, porque a sentença
só tinha fôrça para julgar que não houve abandono do lugar,
que não houve o crime previsto no art. 157 do Cód . Criminal ;

( 15 ) Rezava o art. 153 da Constituição do Império :


“ Os juízes de direito serão perpétuos, o que todavia senão enten
de que não possam ser mudados de um para outros lugares pelo tem
po e maneira que a lei determinar " .
56

e não para decidir se a Comarca dada a êsse Juiz estava ou


não vaga, para destruir o ato legítimo da competência do
poder executivo ; para revogar a renúncia feita pelo Juiz
avulso.
Tenho, pois, por incontestável que o pretendente perdeu
o direito ao exercício do seu cargo, pela renúncia que fêz.
Mas deve ele ser incluído na exceção ? Pode o Governo
chamá- lo de novo a exercício ?
É uma questão de conveniência, sôbre a qual melhor podem
dizer os livros e assentos dessa Secretaria , e as notas do ma
gistrado pretendente.
Rio de Janeiro, 16 de junho de 1859.
José Martiniano de Alencar

RESUMO DA CONSULTA ( 16 )

“ O 2.° Substituto do Juiz de órfãos do Têrmo da Abadia,


assumindo a jurisdição, expediu uma Portaria ao respectivo
Escrivão, declarando-lhe que não podia servir conjuntamente
com ele, em virtude da afinidade existente entre os dois ; e
que, por esse motivo, havia nomeado um cidadão para exercer
interinamente os ofícios daquele Juízo, enquanto prevaleces
sem tais circunstâncias.
Contra este ato representou o referido Escrivão ao Presi
dente da Província da Bahia, pedindo que se tornasse efetiva
a genérica disposição do aviso de 28 de julho de 1843 , em
virtude da qual é o dito Substituto quem se deve julgar impe
dido para a substituição do cargo, podendo o suplicante livre
mente entrar no exercício das funções do seu ofício, que lhe
foi conferido por Carta Imperial de 3 de julho de 1847."
1.4 Pergunta : Deve ser atendida a representação do Es
crivão, por ter ele a seu favor o citado aviso de 28 de julho
de 1843 ?

( 16 ) Vol. 19, 1859, fls. 7.


.
57

2. Pergunta : Deve, em virtude do acima citado, o Subs


tituto do Juiz ser o impedido de entrar no exercício do cargo ?

PARECER (17)

A incompatibilidade por suspeição entre a pessoa do jul


gador e a pessoa do empregado de seu juízo pode dar -se :
1.0 — Entre o Juiz proprietário e o empregado proprie
tário vitalício .
2.0 — Entre o Juiz proprietário e o empregado proprie
-

tário amovível, ou o empregado suplente.


3.° Entre o Juiz suplente e o empregado proprietário
vitalício .
4.0 – Entre o Juiz suplente e o empregado proprietário
amovível, ou o empregado suplente.
Quanto à primeira, distingo :
Se a razão da suspeição é anterior à nomeação, deve ficar
privado do exercício o último nomeado, Juiz ou empregado,
porque é ele que dá causa à incompatibilidade.
Se a suspeição é superveniente à nomeação, deve o efeito
da incompatibilidade recair sôbre o Juiz. Assim o decidiu o
aviso de 6 de agosto de 1858 .
Quanto à segunda :
Deve em todo o caso ser preferido no exercício o Juiz ; pois
não se dá em favor do empregado amovível e do suplente a
mesma razão da justiça que tem o empregado vitalício, para
que se respeite o ato e gôzo de um direito que lhe foi conce
dido por toda a vida, e do qual só pode ser privado nos casos
estabelecidos por lei.
Quanto à terceira :
Fica inibido de exercer o cargo o Juiz suplente, devendo
passar a vara ao imediato ; assim o decidiu o aviso de 28 de

( 17 ) Vol. 19, 1859, fls. 3-5.


58

julho de 1843, e com razão, porque em caso algum deve um


funcionário suplente prejudicar o direito da vitaliciedade de
outro empregado.
Quanto à quarta :
Em igualdade de circunstâncias, procede a regra esta
belecida pelo aviso de 6 de agosto de 1858, isto é, a preferên
cia do Juiz, ainda suplente, sobre o empregado temporário, ou
também suplente. Nesta conformidade, decidiu o aviso de
13 de dezembro de 1853 .

A incompatibilidade que trata o ofício do Presidente da


Bahia, é a terceira, que foi resolvida quanto a preferência
pelo aviso citado, de 28 de julho de 1843.
Parece-me conveniente que em resposta a um ofício , não
se tenha em consideração únicamente a hipótese apresentada,
mas todas as que deixo figuradas : assim evitar -se -ão dúvidas
futuras e destruir -se - á a aparente contradição que parece ha
ver entre os avisos de 28 de julho de 1843 e 13 de dezembro
de 1853. ( 18 )
Rio de Janeiro, 31 de julho de 1859.
José Martiniano de Alencar"

( 18 ) O ponto de vista esposado por Alencar era o que melhor


mente se podia deduzir, na época, dos dispositivos que regulavam as
incompatibilidades entre juízes e funcionários que com eles serviam .
Dêsse parecer certamente resultou o Aviso n.° 263, de 30 de setembro
de 1859 , esclarecendo a questão. Se bem não tenhamos em mãos ele
mentos para justificar a suposição, chegamos a essa conclusão pelo
que está escrito no livro “ Apontamentos sóbre suspeições e recusa
ções no judiciário e no administrativo e sobre o impedimento por sus
peição no serviço simultâneo dos funcionários parentes ou semelhan
tes " , de autoria do Juiz de Direito Luís Francisco da Câmara Leal ,
publicado em Curitiba em 1863. Câmara Leal, no Capítulo III do
Título II do seu livro, tratando “ do que se deve observar quando se
der impedimento de funcionarem conjuntamente o juiz com os outros
empregados de justiça , ou a incompatibilidade por suspeição ", usa
das mesmas palavras do parecer de Alencar ao tratar da matéria .
- 59 -

CONSULTA (19)

“ 1.a Seção. Palácio do Governo de Goiás, 25 de abril de 1859.


Ao Sr. Consultor dos Negócios da Justiça, em
21 de junho de 1859.

Tenho a honra de passar, por cópia, às mãos de V. Ex.a


o incluso ofício do Juiz Municipal e Delegado de Polícia do
Têrmo da Capital, participando que não pode servir com o
atual Procurador Fiscal da Tesouraria de Fazenda, Bacharel
Jerônimo José de Campos Fleuri, por ser primo-irmão, e que
por isso, em vista do Aviso n.º 266, de 3 de dezembro de 1853,
tem de jurar suspeição em tôdas as causas em que tiver de
intervir o Procurador Fiscal.
Informando a V. Ex.a que não deixa de resultar dêsse
estado de coisas alguma desvantagem ao serviço público, por
que terão de ser julgadas por juízes leigos tôdas as causas em
que houver a intervenção do Procurador Fiscal, rogo a V.
Ex.a se digne declarar -me se a disposição do aviso citado
compreende também, como parece, resultar da generalidade
da expressão empregado público – o Procurador Fiscal,
para que não possa com êle servir o Juiz Municipal e de
órfãos, quando seja seu parente dentro dos graus proibidos.
Deus guarde a V. Ex.a
Ilmo. e Exmo. Sr. Conselheiro José Tomás Nabuco de Araújo,
Ministro e Secretário de Estado dos Negócios da Justiça.
O Presidente
Dr. Francisco Januário da Gama Nogueira

( 19 ) Vol. 19, 1859, fls. 18.


- 60 -

PARECER (20)

“ O Aviso n.° 266 , de 3 de dezembro de 1859, não é apli


cável à presente questão.
Dêsse aviso e da consulta que o motivou, se conclui que
o Juiz não deve servir com empregados de seu juízo, que forem
seus parentes dentro dos graus proibidos.
Esta inteligência ainda se torna clara à vista da inter
pretação dada pela R. de Consulta de 27 de maio de 1854 ao
§ 45 da Ord. liv. 1.° tit. e do Av. de 27 de junho do mes
mo ano.

Não sendo pois o Procurador Fiscal empregado do Juízo


Municipal, não há incompatibilidade que lhe sirva no mesmo
têrmo onde é Juiz Municipal um seu primo co -irmão. (21 )
Pode, é verdade, o Procurador Fiscal requerer e oficiar
alguma vez como advogado da Fazenda Nacional em causas
que corram pelo Juízo Municipal ; mas só quando a Fazenda
Nacional fôr parte, e tiver interesse direto, é que se dará a
suspeição para o Julgador.
Estes casos não são tão freqüentes que reclamem uma
medida especial, ou que exijam a remoção de algum dos dois
empregados. É preciso, como declarou a Consulta citada, não
alargar muito o círculo das incompatibilidades e suspeição dos
julgadores e oficiais de juízo, pois assim dificultaríamos ainda
mais a administração da justiça, sobretudo no interior.
Rio de Janeiro, 21 de julho de 1859.
José Martiniano de Alencar"

(20 ) Vol. 19, 1859, fls. 14-15.


( 21 ) No já citado ( parecer anterior ) , livro do juiz Luís Fran
cisco da Câmara Leal, " Apontamentos sôbre suspeições, etc.", está
consagrado o ponto de vista de Alencar. De fato, lê-se no livro em
apreço, pág. 54 :
“ CI Já o Av. n . ° 211, de 25 de junho de 1858, tinha declarado
-

que sempre se havia aplicado a Ord. liv. 1.º tít. 48, § 29 aos Promo
tores e Fiscais do juízo e que compria que fôsse fielmente observada ,
61

CONSULTA (22)

"MINISTÉRIO DOS NEGÓCIOS DA FAZENDA .


RIO DE JANEIRO
Em 8 de fevereiro de 1859 .
Ilmo. e Exmo. Sr.
Havendo o Decreto n.° 2.343, de 29 de janeiro último, fa
cultado, no Cap. 6.°, recurso em alguns casos para o Conselho
de Estado das decisões administrativas proferidas pelas Re
partições de Fazenda e pelo Tribunal do Tesouro Nacional, e
tornando -se, portanto, necessário marcar os prazos, que devem
ser concedidos às partes para efeitos previstos no art. 39 do
Regimento Provisório do referido Conselho ; rogo a V. Ex.a
se digne expedir as providências, que lhe parecerem precisas,
na conformidade do art. 40 do citado Regimento.
Deus guarde a V. Ex.a.
F. de Sales Torres Homem ”
excluindo - se, não o Juiz, mas os Promotores, nos têrmos da mesma
Ordenação.
Esse mesmo aviso declarou convir que na nomeação de tais em
pregados se previnam tais colisões, sempre contrárias à boa adminis
tração da justiça .
CII Mas, conquanto o Procurador Fiscal da Fazenda não pos
sa requerer perante juiz seu parente em grau proibido ( como o pri
mo- irmão ), não se segue daí que não possam ambos exercer os seus
cargos no mesmo lugar ; porque essa proibição dá-se só quanto aos
empregados do juízo, e tal não é o Procurador Fiscal, nem são tão
freqüentes os casos ( em relação ao Juiz Municipal ) em que a Fa
zenda Nacional seja parte ou tenha interêsse direto , pelo qual haja
de figurar perante esse juiz o Procurador Fiscal, de modo que re
clamem uma medida especial, ou a remoção de algum dos dois empre
gados ( Av. n.° 186, de 26 de julho de 1859 ) ” .
Em nota a ésse parágrafo, acrescenta Câmara Leal:
" O aviso assim diz ; mas, sendo os juízes municipais na maior
parte, de órfãos, e tendo neste juízo tantas vezes interesses bem dire
tos a fazenda, não sei como possa prevalecer a doutrina.
Nem a remoção poderá ter lugar a repeito dos juízes municipais,
que não são removíveis, a não ser a requerimento seu ( Vide art. 36,
$ 1.º do Regul. n.° 120, de 31 de janeiro de 1842 )."
( 22 ) Vol. 19, 1859, fls. 446.
62

PARECER (23)
“ Apresento a V. Ex.a o trabalho que me encarregou : é
imperfeito, mas a urgência não me permitiu mais longa refle
xão, e melhor estudo da matéria.
Os motivos em que me fundei são os que passo a expor.
Dispõe o art. 40 do Reg. de 5 de fevereiro de 1842 : ( 24 )
" O Ministro da Justiça marcará em avisos, que farão
parte dêste Regulamento, os prazos, que, além dos dez dias do
artigo antecedente, devem ser concedidos às partes em atenção
às distâncias em que residirem, ou estiverem os documentos e
provas que houverem de produzir. ”
Lendo as Decisões do Tribunal do Tesouro sobre tomadas
de contas relativas não só aos Empregados das Tesourarias,
mas aos das Coletorias estabelecidas no interior das Provín
cias, entendi que as provas deviam variar conforme a maior
ou menor facilidade de comunicações com a Côrte, sem atenção
a divisão política e administrativa .
Daí a separação que fiz das capitais da maior parte das
províncias, encurtando ou alongando o prazo , de modo que não
haja nem protelação, nem vexames para o recorrente .
( 23 ) Vol . 19 , 1859 , fls. 447-448.
( 24 ) O Reg. de 5 de fevereiro de 1842 “ Regimento Provisório
do Conselho do Estado " --
dispunha sôbre a organização interna do
Conselho, dividindo- o, no art. 1.º, em quatro seções : a dos Negócios do
Império, a dos Negócios da Justiça e dos Estrangeiros, a dos Negócios
da Fazenda e a dos Negócios da Guerra e Marinha. Cada uma dessas
seções era composta de três conselheiros, sendo que as que se ocupas
sem de negócios de dois Ministérios no caso a da Justiça e Estran
geiros e a da Guerra e Marinha seriam presididas pelo ministro
a quem tocasse o objeto em discussão ( arts. 2.° e 3.° ) . Muito embora
o Regimento Provisório já trouxesse várias normas de caráter pro
cessual , o art. 40, transcrito no parecer, autorizava o Ministro da Jus
tiça a marcar prazos , por meio de avisos. O art. 39, a que se refere
o art. 40 transcrito, assim dispunha :
" os prazos assinados às partes para responderem , recorre
rem, ou produzirem quaisquer documentos, e provas, não
poderão exceder a dez dias, residindo na Côrte, ou no seu
têrmo " .
63

A disposição do recurso no caso de não admissão do pri


meiro, é uma inovação que me animo a propor no processo
administrativo, à semelhança do que tem lugar nos recursos
das Alfândegas e no processo civil e comercial, onde os agra
vos e cartas testemunháveis são uma garantia salutar para a
parte.
A prática tem mostrado que muitas vezes no processo
administrativo se recusa admitir um recurso por entender -se
que está fora do têrmo ; e neste caso, às vezes, por menos
exata inteligência da lei, se tolhe à parte o direito de uma
segunda e superior decisão.
Parece à primeira vista que excede a atribuição deste
Ministério a criação de um novo recurso para o Conselho de
Estado, e que semelhante faculdade não se acha compreendida
no art. 40 do Regimento Provisório ; mas esta consideração
cessa , quando se pondera que o novo recurso, não é sôbre a
questão principal, e sim sôbre o incidente ; a autoridade a
quem compete marcar os prazos para o exercício de um direito
deve necessàriamente garantir a parte contra os abusos que
se possam dar na maneira de aplicar êsses prazos.

Diretoria da Seção de Justiça e Estatística


22 de fevereiro de 1859 "

O Diretor
José Martiniano de Alencar ( 25 )

“ N. Justiça. Marca os prazos concedidos às


partes para interposição do recurso, que o Decreto n .° 2.343,
de 29 de janeiro de 1859, estabeleceu das Decisões do Tribu
nal do Tesouro para o Conselho de Estado. ( 26 )

( 25 ) Note-se que, ao dar este parecer, Alencar não era, ainda ,


Consultor Jurídico do Ministério da Justiça e sim Diretor da Seção de
Justiça e Estatística, conhecida como a II Seção.
( 26 ) Vol. 19, 1859, fls . 449-450.
64

Ilmo. e Exmo. Sr. Cumpre que V. Ex . & faca


observar, na forma do art. 40 do Regulamento n.° 124, de 8
de fevereiro de 1842, - a presente disposição que fica sendo
parte do mesmo Regulamento :
1.º O recurso estabelecido pelo Cap. 5.º do Decreto
n.° 2.343, do decreto de 29 de janeiro de 1859, das Decisões
do Tribunal do Tesouro sôbre tomadas de contas para o Con
selho de Estado, será interposto nos seguintes prazos :
a) Do Município neutro e da Capital da Província do
Rio de Janeiro, dentro do prazo de dez dias, marcado no art .
39 do citado Regulamento.
b) Da Capital da Bahia, e da Província do Rio de Ja
neiro, dentro de um mês.
c) Das Capitais de São Paulo, Minas, Pernambuco, Ala
goas, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Rio Grande do
Sul ; e das Províncias de Santa Catarina e Espírito Santo com
preendidas as suas capitais, dentro de dois meses.
d ) Das Capitais do Paraná, Sergipe, Maranhão e Pará,
e das Províncias de São Paulo e Rio Grande do Sul, dentro de
quatro meses.
e ) Das Capitais de Piauí e Amazonas, e das Provín
cias de Pernambuco, Ceará, Maranhão, Sergipe, Alagoas, Pa
raíba, Rio Grande do Norte e Paraná, dentro de seis meses.
f) Das Províncias do Pará e Piauí, Minas, Bahia, Ama
zonas, e das Províncias e Capitais de Mato Grosso e Goiás,
dentro de oito meses.
2.0 – Estes prazos são fatais, tanto para as partes como
para a Fazenda Nacional ; e o recurso interposto fora deles
não será levado ao conhecimento do Conselho de Estado .
3.° Da decisão que denegar recurso por excesso do
prazo legal, poderá a parte interpor novo recurso, no têrmo
improrrogável de cinco dias.
Secretaria de Justiça .
José Martiniano de Alencar ” (27 )

( 27 ) O presente parecer refere-se à mesma matéria contida no


parecer anterior, ou seja, os prazos a que se referia o art. 40 do Reg .
C
65

PEDIDO DE PROVIDÊNCIAS ( 28 )

“ Ministério dos Negócios da Fazenda. Rio de Janeiro, em


8 de fevereiro de 1859

Ao Sr. Conselheiro Consultor dos Negócios da Justiça


30 de março de 1859.

Havendo o Decreto n.° 2.343, de 29 de janeiro último, fa


cultado, no Cap. 6.°, recurso em alguns casos para o Conse
lho de Estado das decisões administrativas proferidas pelas
Repartições da Fazenda e pelo Tribunal do Tesouro Nacional,
e tornando -se, portanto , necessário marcar os prazos, que de
vem ser concedidos às partes para os efeitos previstos no art.
39 do Regimento Provisório do referido Conselho ; rogo a V.
Ex.a se digne expedir as providências, que lhe parecerem pre
cisas, na conformidade do artigo 40 do citado Regimento.
Deus guarde a V. Ex.a.
F. de Sales Tôrres Homem "

PARECER (29)

“ Peço vênia ao Exmo. Sr. Conselheiro Diretor -Geral,


para divergir da sua opinião a respeito do sistema a seguir
nos prazos de interposição dos recursos de que trata o De
creto n .° 2.343, de 29 de janeiro passado.
Cumpre notar antes de tudo que os recursos de que trata
o citado decreto são do Tribunal do Tesouro para o Conselho
de Estado, e que, portanto, a interposição dêsses recursos

Provisório do Conselho de Estado. Note- se que, aqui, Alencar já fun


cionava como Consultor Jurídico do Ministério da Justiça e não mais
como Diretor da II Seção, cargo que exercia quando deu aquele parecer.
(28 ) Vol. 19, 1859, fls. 446.
(29) Vol. 19, 1859, fls. 442-443.
66

deve ter lugar aqui na Côrte, perante aquele Tribunal, em


bora o recorrente esteja ausente e em lugar remoto.
Não é, pois, aplicável a regra adotada pelos arts. 72, 73,
74 e 75 da lei de 3 de dezembro, relativa à interposição de
recursos crimes perante os tribunais das localidades.
No que concerne à regra do art. 76 sôbre o modo de
contar os prazos, não a consignei no projeto de aviso que
elaborei como Diretor da V Seção, e preferi a designação das
Províncias, pela razão seguinte.
Creio que a falta de conhecimento das distâncias, a ine
xatidão dos cálculos, deve dar lugar a uma incerteza muito
grande nos prazos proporcionais, e podem algumas vezes cau
sar vexames e prejuízos às partes.
Uma designação bem calculada, segundo as comunica
ções mais ou menos rápidas que prendem à Côrte as Provín
cias ou suas Capitais, oferece mais certeza e mais segurança
às partes ; previne abusos, e evita questões freqüentes e inso
lúveis a respeito da distância real.
Os prazos proporcionais são os mais perfeitos nos países
onde existem documentos oficiais que lhes servem de base,
- onde se conhecem perfeitamente as distâncias e o espaço
de tempo necessário para percorrê-las ; porém o Brasil não
está ainda neste caso ; e uma regra fixa, que deixe margem
para as demoras e acidentes, me parece preferível.
Entretanto é este um objeto em que, para acertar, mais
vale uma longa experiência, que eu não posso invocar.
Rio, 17 de maio de 1859 .
José Martiniano de Alencar"

" 4.a Seção. Despacho de S. Ex.a, Sr. Ministro. Côrte (30 )


Ordenados do Juiz de Direito aposentado
Félix Peixoto de Brito e Melo.

O Juiz de Direito aposentado Félix Peixoto de Brito e


Melo, tendo requerido pagamento dos ordenados, que lhe com
( 30 ) Vol . 19 , 1859, fls. 463.
- 67

petiam por ter sido anistiado ; solicitou-se do Ministério da


Fazenda por aviso de 7 de abril de 1856 ( cópia junta ) que lhe
fôssem pagos os mesmos ordenados sòmente da data da anis
tia até a da aposentadoria, não se lhe levando em conta o tem
po anterior àquela graça.
Apresentando o Ministério da Fazenda, por aviso de 5
de julho de 1856, dúvidas sôbre o pagamento, foi , em virtude
da Resolução de Consulta da Seção de Justiça do Conselho de
Estado, mandado cumprir o referido aviso de 7 de abril.
Tendo sido ultimamente sancionada a Resolução da As
sembléia-Geral Legislativa mandando pagar à viúva do Juiz
de Direito Arruda Câmara os ordenados que a este competiam,
desde 1.º de janeiro de 1849, isto é, do tempo anterior à anistia ;
importa essa Resolução não uma graça especial, mas o reco
nhecimento do direito dêsse magistrado aos ordenados por
efeito da anistia.
Consagrando esse ato um princípio geral, que aproveita a
quantos se acharem nas mesmas circunstâncias; o suplicante
julgando- se compreendido no mesmo caso, pede por isso paga
mento dos ordenados, desde o 1.º de janeiro de 1848 até a data
da anistia .
Em 16 de fevereiro de 1866.

Gaspar Olavo Pinto Rodrigues ”

PARECER ( 31 )

" A Resolução de 24 de setembro de 1864, n.º 1.238,


( 32 ) que mandou pagar ao Juiz de Direito Arruda Câmara
ordenados correspondentes a certo tempo, longe de favorecer
( 31 ) Vol . 19 , 1859, fls. 461 .
( 32 ) O Decreto n . ° 1.238 , de 24 de embro de 1864 , estava assim
redigido :
" Hei por bem sancionar e mandar que se execute a Resolução
seguinte da Assembléia -Geral:
Art. 1.º O Governo mandará pagar a D. Serafina de Arruda
-

Câmara, viúva do Juiz de Direito Dr. José Francisco de Arruda Câma-


- 68

a pretensão do suplicante ante o Governo Imperial, ao con


trário o prejudica.
Essa Resolução estabelece a competência do Poder Legis
lativo para a concessão da mercê pedida ; e, portanto, a falta
de atribuição do Poder Executivo para deferir a Petição.
É princípio corrente que as Resoluções da Assembléia
Geral em questão individual não constituem regra para outros
casos ocorrentes ; quando muito são precedentes, mas para a
mesma Assembléia. Na resolução de que se trata , nem se
quer foram declarados os motivos da mercê.
Entendo, pois, que o suplicante deve requerer ao Poder
Legislativo.
Rio de Janeiro, 27 de abril de 1866.
J. M. de Alencar "

CONSULTA (33)

“ Ao Consultor dos Negócios Eclesiásticos, em 17 de setembro


de 1859 .

José Joaquim da Silva, tendo o Augusto Pai de Vossa


Majestade Imperial , a quem Deus tenha em ditosa memória,
feito-lhe a graça de nomeá-lo Andador do SS. Sacramento
da Imperial Capela , por Aviso da Secretaria do Império, de
doze de maio de mil oitocentos e vinte seis, com o vencimento
anual de setenta e cinco mil réis, bem como mais cinco mil
réis anual por decreto da Secretaria da Justiça de dez de se
tembro de mil oitocentos e cinqüenta, como prova pelos do

ra, os ordenados que a este competirão, como Juiz de Direito, dos anos
decorridos dado o primeiro de janeiro de mil oitocentos e quarenta
e nove até trinta e um de maio de mil oitocentos e cinqüenta e quatro.
Art. 2.0 Ficam revogadas as disposições em contrário " .
A competência do Poder Legislativo, a que a seguir se refere Alen
car , deduz-se por ser a Resolução da Assembléia -Geral, como se vê do
início do decreto .
( 33 ) Vol. 19, 1859, fls. 632.
-
69

cumentos juntos, e como o suplicante conta trinta e três anos


de serviços, e se acha avançado em idade e sobrecarregado de
moléstias crônicas, vem humildemente implorar de V. M. Im
perial a graça de reformá-lo, atendendo V. M. Imperial a sua
idade e moléstias que já o impossibilitam de comparecer nas
funções a seu cargo ; por isso
: P. a V. M. Imperial
E se digne deferir
como requer .
José Joaquim da Silva

PARECER ( 34 )

" Não julgo o peticionário nas condições de merecer o


favor que requer, pois não prova, e apenas alega impossibili
dade para continuar a exercer o seu cargo. Depois não me
parecem convenientes essas aposentadorias não concedidas por
lei, senão em casos muito excepcionais. (35)
Rio de Janeiro, 20 de setembro de 1859.
J. M. de Alencar ”

EXTRATO (36)

" O Chefe de Polícia da Côrte, em cumprimento do Aviso


dêste Ministério, de 15 de junho último, informa que Anfilóquio
( 34 ) Vol. 19, 1859, fls. 632.
( 35 ) Andador era o membro de Irmandade ou Confraria religio
sa que percorria as ruas com a finalidade de angariar óbolos ou do
nativos para as mesmas associações. Havia andadores do Santíssimo
Sacramento como de outras confrarias. O costume de membros de con
frarias percorrerem as ruas pedindo esmolas perdurou por muito tempo,
sendo que, até bem pouco, ainda eram vistos, no interior do país, homens,
vestidos de opa vermelha, a pedir esmolas para o “ azeite do San
tíssimo " .
( 36 ) Vol. 19, 1859, 744.
- 70 -

Nunes Pires foi nomeado interinamente para o lugar de En


carregado da visita da Polícia do porto, em 21 de novembro
de 1842, passando a efetivo, em 10 de setembro de 1851, e que
foi nomeado oficial externo da Secretaria de Polícia por de
creto de 23 de janeiro de 1857 , exercendo estes empregos com
zelo e dedicação, parecendo- lhe por isso, em atenção ao seu
estado enfermo, estar no caso de ser favorávelmente deferido.
Pondera, porém , que o artigo 27 do Decreto n.° 1.746, de
16 de abril de 1856, determinando só poderem ser aposentados
com os ordenados nele fixados os empregados existentes da
Secretaria, que servirem mais três anos depois de sua publica
ção, não poderá aproveitar ao suplicante se os três anos forem
contados da data da execução do mesmo decreto, visto que a no
meação do oficial externo é de 23 de janeiro de 1857, época em
que propriamente foi reorganizada a Secretaria de Polícia da
Côrte.
Parece-nos que as expressões do artigo depois da sua
publicação — não poderão suscitar a menor dúvida acerca da
pretensão do suplicante. V. Ex.a melhor decidirá .
4.2 Seção, em 1.º de agosto de 1859.
O 1.º Oficial
Carlos Frederico de Lima "

PARECER (37 )

“ À vista da expressa e terminante disposição do art. 27


do Decreto n.° 1.746, de 16 de abril de 1856 (38 ) – me parece
( 37 ) Vol . 19, 1859, fls . 1.742.
( 38 )O Dec. n.° 1.746, de 16 de abril de 1856, que baixou o Re
gulamento para a Secretaria de Polícia da Côrte de acórdo com a
autorização constante da Lei n . ° 781 , de 10 de setembro de 1854
dispunha , no art. 27 :
“ Não poderão ser aposentados com os ordenados fixados por este
Regulamento os Empregados existentes, que não servirem mais três
anos depois da sua publicação " .
O Reg. n.° 1.746 é assinado por Nabuco de Araújo, Ministro e Se
cretário de Estado dos Negócios da Justiça.
-
- 71

que os três anos para aposentadoria devem ser contados da


publicação e não da execução daquele decreto.
Era necessário que da letra da lei resultasse um absurdo
para dar-se-lhe uma inteligência contrária ao seu sentido vul
gar e geralmente aceito ; mas esse absurdo não existe. Houve
apenas favor aos Empregados da Secretaria da Polícia , talvez
em atenção à exigüidade de seus ordenados anteriores.
Absurdo haveria se o decreto citado não se executasse nos
três anos contados da sua publicação ; porque nesse caso seria
um Empregado aposentado com o ordenado de um cargo para
que ainda não tinha sido nomeado.
Mas sendo o decreto executado em 1857, as nomeações
retroagirão para efeito da aposentadoria à data da publicação
por fôrça da disposição do art. 27.
Tais são as razões por que me aparto da opinião do Dr.
Chefe de Polícia da Côrte, e concordo com o parecer do Dr.
Diretor da 4.a Seção.
Rio de Janeiro, 15 de agôsto 1859.
José Martiniano de Alencar
C. Int.

EXTRATO (39)

“ Antônio Alvares de Miranda Varejão tendo sido aposen


tado no lugar de 1.º Oficial da Secretaria da Justiça, por oca
sião da reforma da mesma Secretaria da Justiça, e supondo -se
prejudicado com essa aposentadoria, reclamou ao Governo a
sua conservação naquela repartição, na qualidade de Diretor
de Seção, ou a nomeação para um emprêgo de igual categoria,
ou, finalmente, a uma aposentadoria no lugar de Diretor de
Seção, a que se julga com direito, visto que antes da reforma já
era êle 1.º Oficial Chefe de Seção, e Oficial maior graduado. ”

( 39 ) Vol. 20, 1860, fls. 16.


72

“ O suplicante, na intenção de reforçar o seu pretendido


direito, cita dois casos de aposentadorias concedidas, segundo
pensa, em condições mais favoráveis do que a sua. "

PARECER (40)

“Não só é princípio corrente em matéria de aposentadoria ,


que o empregado tem unicamente direito, — conforme o tempo
de serviço, a uma pensão proporcional ao ordenado que
percebia anteriormente no seu cargo ; como esse princípio se
acha consignado no Decreto n.° 2.350, (41 ) de 5 de fevereiro
do corrente ano, o qual exige para que os antigos empregados
se possam aposentar com os novos ordenados ou na razão dêles,
certo tempo de serviço depois da reforma.
Parece-me, pois, que o peticionário não tem nenhum di
reito a melhoramento da aposentadoria ; por ser êste manifes
tamente contrário ao espírito de toda a legislação, e especial
mente ao Decreto n.° 2.530.

Quanto à injustiça que diz o suplicante, se lhe fôr aposen


tando -o, é questão de fato e de conveniências, em que não me

( 40 Vol. 20, 1860 , fls. 12.


( 41 ) O Dec. n.° 2.350, de 5 de fevereiro de 1859 e não 2.530,
como, certamente por engano, consta no segundo parágrafo do parecer
reformou a Secretaria de Estado dos Negócios da Justiça, de acor
do com a autorização contida na Lei n.º 781, de 10 de setembro de
1854. De acórdo com esse decreto, a Secretaria de Estado ficou
dividida em seis seções , a central, a de justiça e estatística , a de
negócios e benefícios eclesiásticos, a de polícia, prisões e fôrça publi
ca, a do orçamento e a do arquivo. Compunha- se o quadro do pessoal de
um Diretor-Geral , dois Consultores, cinco diretores de seção ( a se
ção central era subordinada diretamente ao Diretor -Geral), doze pri >

meiros oficiais, oito segundos oficiais, dez amanuenses, dez pratican


tes, um porteiro, dois ajudantes , dois contínuos e seis correios.
Em relação às aposentadorias dos seus servidores, dispunha o decreto :
73

cabe dizer. Se houve agravo, a eqüidade do Governo Imperial


garante a reparação.
Rio de Janeiro, 6 de outubro de 1859.
J. M. de Alencar "

CONSULTA DO PRESIDENTE DA PROVINCIA


DE MINAS GERAIS (42)

1.4 Pergunta : " Um Juiz Municipal primeiro substituto, de


signado Juiz de Direito , convidado para as
sumir esta vara, pode recusar -se, continuando,
entretanto, no exercício da Municipal ? ”

2.a Pergunta : “ Resolvida afirmativamente esta primeira


questão, acontecendo ter de abrir-se o Júri
no Têrmo em que exerce as funções munici
pais, o Juiz que recusou-se, pode aí exercer
“ Art. 15 Podem ser aposentados com ordenado por inteiro os
empregados que tiverem trinta anos de serviço e impossibilidade físi
ca ou moral .
Serão aposentados com o ordenado proporcional aqueles que, ten
do mais de dez anos, ficarem impossibilitados física ou moralmente
de exercer os seus empregos .
Art. 16 Os empregados atuais que forem conservados, ainda
que tenham o tempo de serviço exigido no artigo antecedente, só po
derão ser aposentados com os ordenados fixados por este regulamento ,
se tiverem 3 anos de exercício depois de sua execução, salvo se conta
rem 35 anos de serviço.
-

Art. 17 – No tempo de serviço necessário para a aposentadoria não


se poderá contar mais de um terço do serviço prestado em repartição
provincial ou municipal.
-

Art. 18 - 0 empregado que tiver o tempo necessário para apo


sentadoria poderá continuar a servir , se o Governo considerar conve
niente o seu préstimo.
Neste caso, terá ele um aumento nos seus vencimentos, o qual se
rá gradual ou de 5 em 5 anos, à razão de 10 por cento por cada
vez, imputando -se ao ordenado para o caso de aposentadoria somente
metade do dito aumento " .
(42 ) Vol. 20, 1860, fls. 33-34 .
74

jurisdição, abrindo o Júri, o Juiz que esti


ver exercendo a vara de Direito ? ”

EXTRATO

“ O Presidente de Minas remeteu, por cópia, um ofício do


Juiz de Direito da Comarca do Rio das Velhas e outro do
Juiz Municipal, primeiro substituto do Juiz de Direito .
Por eles se vê que devendo o Juiz de Direito entrar em
gôzo de uma licença de 30 dias, oficiou ao primeiro substituto,
Juiz Municipal do Têrmo do Sabará, para que informasse se
podia substituí-lo. Respondeu o Juiz Municipal pela negativa,
alegando enfermidade, que lhe impedia de empreender uma
viagem . O Juiz de Direito, na falta do 2.° e 3.° substitutos,
que são Juízes Municipais de Santa Luzia e Caeté, oficiou ao
4.° substituto.
O Presidente consulta :
Se o Juiz Municipal, não obstante os justos motivos que
alegou, podia continuar no exercício de seu cargo, tendo dei
xado de assumir a jurisdição de Juiz de Direito.
Se, resolvida a questão afirmativamente, acontecesse ter
de abrir-se o Júri no Sabará, deveriam as respectivas sessões
ser presididas por este Juiz Municipal ou pelo 4.º substituto .
Entende o Presidente que se poderia fàcilmente remover
estas dúvidas autorizando-o a alterar, quando a regularidade
do serviço público exigisse, a Portaria que designa a Ordem
em que os Juízes Municipais e seus suplentes devem substituir
os Juízes de Direito".

PARECER (43)

“ A resposta à primeira questão proposta pelo Presidente


da Província de Minas está em minha opinião nos arts. 129 e

( 43 ) Vol. 20, 1860, fls. 30-32.


-
75

154 do Cód . Criminal, ( 44 ) em que necessàriamente incorreo


Juiz Municipal, 1.° Substituto do Juiz de Direito, que, no im
pedimento deste, e à sua requisição legal, deixá - lo de substi
tuir sem escusa legítima.
A designação dos Substitutos do Juiz de Direito na clas
sificação dos Juízes Municipais para tal fim, feita em virtude
do art. 211, § 10, do Reg. de 31 de janeiro, ( 45 ) não exclui,
nem podia excluir o impedimento sobreveniente dêste ou da

(44 ) Dispunham os arts. 129 e 154 do Cód. Criminal do Impé


rio :
"Art. 129 -
Serão julgados prevaricadores os empregados pú
blicos que, por afeição, ódio ou contemplação, ou para promover in
terêsse pessoal seu :
$ 1.0 julgarem ou procederem contra a literal disposição da lei.
$ 2.0 – infringirem qualquer lei ou regulamento.
§ 3.0 aconselharem algumas das partes que perante êles liti
garem.
§ 4.0 tolerarem , dissimularem ou encobrirem os crimes de
feitos oficiais dos seus subordinados, não procedendo ou não mandan
do proceder contra eles, ou não informando à autoridade superior res
pectiva nos casos em que não tenham jurisdição para proceder ou
mandar proceder.
$ 5.0 deixarem de proceder contra os delinqüentes que a lei lhes
mandar prender, acusar, processar e punir.
$ 6.0 recusarem ou demorarem a administração da justiça
que couber nas suas atribuições, ou as providências do seu ofício que
lhes forem requeridas por parte, ou exigidas por autoridade pública, ou
determinadas por lei .
§ 7.0 promoverem em emprego público ou proporem para êle
pessoa que conhecerem não ter as qualidades legais.
"Art. 154 Deixar de cumprir ou de fazer cumprir exatamente
-

qualquer lei ou regulamento, deixar de cumprir ou de fazer cumprir,


logo que lhe seja possível, uma ordem de requisição legal de outro
empregado.
Penas -
de suspensão do emprego por um a nove meses ".
( 45 ) Dispunha o art. 211, § 10, do Reg. n.° 120, de 31 de ja
neiro de 1842 :
“ Art. 211 Aos juízes municipais, na parte criminal, compete :
10 Substituir o Juiz de Direito , na sua falta, ou impedimento.
O Governo na Côrte, e os Presidentes nas . Províncias, designarão
no princípio do mês de janeiro a ordem, pela qual os Juízes Municipais
76

quele Juiz Municipal colocado em primeiro lugar na ordem da


substituição.
A lei negou alguma vez ao empregado, ainda mesmo aque
les que estão sujeitos a uma disciplina severa, quanto mais
aos Magistrados, a escusa natural, legítima, forçada, da en
fermidade, e de outras causas que às vezes impedem o exercí
cio do cargo ?
Creio que não pode haver duas respostas a esse quesito .
Todo o empregado tem o direito, provando moléstias, de dei
xar momentâneamente de exercer o cargo , ou de deixar de
exercer alguma ou algumas funções dêsse cargo , desde que
não haja prejuízo para o serviço público.
É uma das funções do Juiz Municipal substituir o Juiz de
Direito ; se a moléstia o impede de exercer essa função, como a
lei já preveniu semelhante acidente de modo a não interromper
a marcha da justiça, não descubro razão que o prive do exer
cício do seu cargo .
O corretivo contra o abuso está na prova legal da mo
léstia , que o Juiz Municipal é obrigado a apresentar; e, final
mente, nos arts . citados do Cód . Criminal, que tornam efetiva
a sua responsabilidade, no caso de falta de exação no cumpri.
mento de seus deveres.
A segunda questão responde o art. cit. 211, § 10, do Reg .
de 31 de janeiro.
É óbvio que a lei, estabelecendo mais de um substituto ,
teve em vista que eles suprissem pela ordem de sua designa
ção a falta dos imediatos.
O que assumir, pois, a vara de Juiz de Direito exercerá
todas as atribuições do cargo, ainda mesmo no têrmo do Juiz

da Comarca , ou os do Têrmo, onde houver mais de um, deverão subs


tituir os de Direito . O que fôr indicado em primeiro lugar será .
primeiramente chamado, depois o 2.º, e assim por diante.
Logo que um Juiz Municipal substituir o Juiz de Direito na Co
marca , passará o seu suplente a exercer as funções de Juiz Municipal
no Termo " .
77

Municipal substituto que se escusou ; pois, do contrário se


daria o absurdo de haver dois Juízes de Direito na mesma
comarca .

Quanto a autorização que pede o Presidente para alterar


a ordem da designação, não a julgo conveniente. Se essa me
dida pode alguma vez remover dificuldades administrativas,
ela tornará ainda mais precária e dependente essa classe de
magistrados temporários, que as nossas leis designaram com
o título de Juízes Municipais.
Rio, 3 de novembro de 1859 .
José Martiniano de Alencar "

CONSULTA DO TRIBUNAL DO COMÉRCIO


DA BAHIA (46)

1.4 Pergunta : “ Uma nota promissória, assinada por um ou


mais devedores não comerciantes, por valor
recebido em dinheiro, e passada diretamente
à ordem de Companhia bancária, ou de ban
queiro particular, é da competência do fôro
comercial, conforme ao disposto no § 2.º do
artigo 19 do Decreto número 737, de 25 de
novembro de 1850 ? ”

2.2 Pergunta : “ Uma nota promissória assinada por um ou


mais devedores não comerciantes por valor
recebido em dinheiro, à ordem de pessoa tam
bém não comerciante, sendo negoctiada ou
descontada, ou por banqueiro particular, tor
na-se da competência do fôro comercial pelo
fato de ter havido operação de banco e cessão
mercantil por via de endôsso ? ”

(46) Vol. 20, 1860, fls. 195.


-
78

PARECER (47)

“ A minha opinião sôbre as questões propostas pelo Tri


bunal do Comércio da Bahia é a seguinte :
Quanto à primeira questão :
A nota promissória, assinada por não comerciante, em
bora passada a favor de banco público ou particular por valor
recebido em dinheiro, não é título mercantil. (48)
Quanto à segunda questão :
A nota promissória nas circunstâncias mencionadas, sendo
negociada pelo banco por endôsso, antes de vencidas, torna -se
título mercantil únicamente para os endossantes.

( 47 ) Vol. 20, 1860, fls. 178-185.


( 48 ) A nota promissória era regulada, no ano em que foi dado
êste parecer ( 1860 ) , pelos arts. 427 e 727 do Cód. Comercial. Reco
nhecia este, como títulos cambiais, as letras de câmbio (art. 384 e
segs. ) e as letras de terra, sendo estas “ em tudo iguais às letras de
câmbio, com a única diferença de serem passadas e aceitas na mesma
província " (art. 425 ) . O Cód . considerava a letra de câmbio o re
sultado de um contrato anterior, razão pela qual determinava que
da mesma deveria constar como requisito especial, “ O valor recebido,
especificando se foi em moeda, e a sua qualidade, em mercadorias,
9
em conta ou por outra qualquer maneira " (art. 354, III ) .
Equiparava o Cód. às letras de terra as notas promissórias e os
escritos particulares ou créditos com promessa ou obrigação de pa
gar quantia certa e com prazo à pessoa determinada ou ao portador,
à ordem ou sem ela, sendo assinados por comerciantes”. O portador
dêsses títulos, contudo, não era obrigado a protestá -los quando não
fôssem pagos no vencimento, “ salvo se nêles houver algum endôsso "
( art. 426 ) .
Como a consulta se referia à comercialidade da nota assinada por
não comerciante, a resposta, segundo o direito da época, foi nega
tiva. Essa era a orientação dominante na vigência do art. 426 do
Cód. Com ., como se vê das decisões da Relação do Maranhão de 5
de junho de 1860, 10 de agôsto de 1861 e 5 de junho de 1862. Tam
bém o Tribunal do Comércio do Rio de Janeiro decidiu em 13 de maio
de 1872 que " a nota promissória deve ser assinada por comerciante para
poder ser ajuizada no fôro comercial” ( Orlando, Cód. Com . anotado,
nota 606 ao art. 426 ) .
79 -

Fundo a minha opinião nas disposições da lei comercial


brasileira.
O art. 426 do Cód ., pela sua letra e pelo seu espírito, dis
tingue perfeitamente a nota promissória assinada por comer
ciante, daquela que é assinada por não comerciante . A pri
meira é equiparada à letra de câmbio para todos os efeitos
jurídicos; a segunda, a contrario sensu, é privada desses efei
tos .

Ora, é um efeito da letra de câmbio determinar a compe


tência real da jurisdição mercantil, em virtude da natureza do
ato , e independente da qualidade das pessoas ; assim ensinam
os melhores escritores de D. Mercantil, e entre eles Massé ;
assim dispôs o Reg. n.° 737, de 25 de novembro de 1850, art.
20, § 4.º. ( 49 )
Sendo, pois, a nota promissória privada (50 ) pelo art.
426 dos efeitos jurídicos da letra de câmbio , é claro, é lógico,
que ela não pode determinar a competência da jurisdição co
mercial, em virtude da natureza do ato ; e que, por conse
guinte, não lhe é aplicável a disposição do art. 20, § 4.°, do
Reg . n.° 737.
Resta -nos, pois, a competência mista, visto que a nossa
legislação ( art. 11 do Reg. cit. ) não reconheceu a competência
pessoal, como o fez a legislação francesa .
Há competência mista comercial para a nota promissória,
nas circunstâncias mencionadas ? ( 51 )
Não, de certo .
O art. 11 do Reg. n.° 737 declara : – que não basta para
determinar as competências da jurisdição comercial que ambas
( 49 ) Dispunha o § 4.º do art. 20 do Reg. n.° 737 :
" Art. 20 São também julgadas...
§ 4.0 As questões relativas a letras de câmbio, e de terra, se
guros, riscos e fretamentos ” .
( 50 No caso em apreço, a afirmativa é feita m relação à nota
promissória que não era assinada por comerciantes ; só sendo assi
nada por comerciantes é que a nota promissória era reputada letra
de terra , nos têrmos do art. 426 do Cód. Com .
( 51 ) Mais uma vez convém lembrar que J. de Alencar, no caso,
se referia à nota promissória não assinada por comerciante.
80 —

ou uma das partes seja comerciante; é essencial que a dívida


seja comercial.
Dêstes dois elementos da competência mista comercial,
só um se dá na nota promissória em questão ; e é a qualidade
de comerciante de uma das partes — o banqueiro. O outro
elemento não existe : a dívida não é comercial.
Que a dívida não é comercial prova -o à evidência o art.
247 do Cód .:
" O mútuo é empréstimo mercantil, quando a coisa em
prestada pode ser considerada gênero comercial, ou destinada
a uso comercial, e pelo menos o mutuário é comerciante " .
O mutuário, assinante da nota promissória de que se
trata , não é comerciante ; o mútuo não é, portanto, mercantil;
e a dívida que dêle resultou não é comercial.
Não é possível considerar a nota promissória de outra
maneira .
Ela não pode entrar no contrato especial de câmbio, ainda
por ficção ou privilégio, como a letra de terra, porque o art.
426 do Cód. se opõe terminantemente. ( 52 )
Ela não pode ser considerada operação de banco, e por
conseguinte mercancia, na forma do art. 19, § 2.º, do Reg.
n.° 737, ( 53 ) porque dar dinheiro por empréstimo sôbre es
crito particular não é operação de banco.

( 52 ) Rezava o § 2.º do art. 19 do Reg. n.° 737 : 1


" Art. 19 Considera-se mercancia :
§ 2.0 As operações de câmbio, bancos e corretagem”.
( 53 ) J. M. Pardessus “ Cours de Droit Commercial", T. 1.0
Pardessus foi professor da Faculdade de Direito de Paris, de 1810 a
1830. É considerado “ o criador do ensino de direito comercial " na.
quela faculdade ( Joseph Hamel “Traité de Droit Commercial " ,
vol. I, Paris, 1954, pág. 94 ) . Publicou um “ Curso de Direito Co
mercial", cuja 1.a edição apareceu em 1816 e a 2.a, em 5 volumes, em
1821. Além dêsse Curso publicou “ Collection des lois maritimes an
terieures au XVIII siècle " , ( 1829 1845 ) e " Tableau du Commerce
anterieurement à la découverte de l'Amerique", ( 1834 ) . A orienta
ção de Pardessus, no que se refere à letra de câmbio, era a em voga
na época , inspirada na doutrina de Pothier, ou seja : para ele a letra
de câmbio era o meio de execução de um contrato de câmbio .
81

O art. cit. 19, $ 2.º, não diz operação dos bancos, mas ope
ração de banco ; e esta só é aquela que nenhum outro indi
víduo, a não ser banqueiro, não pode realizar.
Dar dinheiro sobre nota promissória é transação que
efetua qualquer particular não comerciante ; por conseguinte,
não é admissível classificá - la como operação de banco ; sem
incorrer no absurdo de considerar banqueiros, todos os indi
víduos que emprestam .
Sôbre este ponto, escuso repetir o que diz o Presidente da
Bahia no seu voto em separado, fundando - se na opinião de
Pardessus ( 54 ) § 22 a § 29 e Silva Lisboa, Tratado 4.° ( 55 )
assim como o que se pode ler em Courceil de Seneuil -

Operação de Banco.
Mas, ainda quando se considere a nota promissória, no
caso proposto uma operação de banco e por conseguinte uma
mercancia ; é daquelas mercancias relativas e não absolutas,
de que trata Massé — Tom . 1.', $ 17 : — ( 56 ) é daquelas mer
cancias que o são realmente só para os comerciantes que inter
vieram na operação .

( 54 ) José da Silva Lisboa ( Visconde de Cairu ) - " Princípios


de Direito Mercantil e Leis da Marinha " “ divididos em sete tra
tados elementares, contendo a respectiva legislação pátria, e indican
do fontes originais dos Regulamentos marítimos das principais Pra
ças da Europa ", Lisboa 1798 1808 - A obra de Silva Lisboa
foi a primeira a versar o direito marítimo e o direito comercial escrita
em lingua portuguêsa (J. X. Carvalho de Mendonça , “ Trat.”, vol. I,
n . ° 79 ) . Em 1874 foi reeditada por Cândido Mendes de Almeida.
( 55 ) M. G. Massé " Le droit commercial dans ses repparts
avec le droit des gens et le droit civil " 6 vols. 1.a edição 1844
1848 ; 2.8 ed., 1861 -
Falando sôbre Massé, Joseph Hamel (ob. cit.,
pág. 97 ) diz que a 1.a edição desse livro é de 1862. Há, evidentemente,
um engano , que se confirma com a citação de J. de Alencar, em
1860, anterior, portanto, à data citada por Hamel. No prefácio da
2.a ed. diz Massé : “ La primière edition de ce livre remonte à une
époque assez ancienne " ...
( 56 ) Bravard -
Veyrières “ Manuel de droit commercial" -

1838. Bravard Veyrières substituiu Pardessus na Faculdade de


Direito de Paris, ocupando a cátedra de Direito Comercial de 1832
a 1861 , quando, por sua vez, foi substituído por Rataud. O seu Ma
-
82 .

Em conclusão, pois, a nota promissória assinada por não


comerciante, embora passada a banco e por valor recebido em
dinheiro, é um instrumento de contrato de empréstimo, que
não pode ser considerado mútuo mercantil por força do art.
247 do Cód : ela não constitui, por conseguinte, dívida co
mercial, para determinar a competência especial na forma
do art. 11 do Reg. n.° 737, de 1850.
A praxe francesa confirma esta opinião.
Como se pode ver em Bravard Veyrières, Droit Com
mercial, Liv. 4.°, Tit. 2.', Seç. 3.a, ( 57 ) e F. Rivière, Code de
Commerce, ( 58 ) última parte, a nota promissória é conside
rada título civil, quando o não comerciante que a assinou, não
fez com ela uma operação de câmbio, banco, comércio, tráfico
e corretagem .
Esta exceção funda-se na letra expressa do art. 636 do
Cód. Comercial Francês.
Mas o nosso art. 426 do Cód. não fez exceção alguma a
respeito das notas promissórias assinadas por não comer
ciante ; e considerou -as em todo o caso como simples promessa
de pagar .
É lógico, pois, que entre nós não se deve admitir a prova
de ter sido o objetivo da nota promissória mercantil, para o
efeito de considerar-se essa nota igual à letra de câmbio : como
sucede em França .

nuel foi a primeira obra, na França , consagrada ao ensino do Direito


Comercial.
Após sua morte , seu discípulo, Demangeat editou, em 1862, 0
Tratado de Direito Comercial, de Bravard Veyrières, copilação das
notas tomadas em aulas do mestre. A referência de J. de Alencar é,
naturalmente, ao Manuel, pois na época em que foi dado este parecer
( 1860 ) , ainda não havia aparecido o Tratado.
( 57 ) H. F. Rivière “ Répétitions écrites sur le Code de Com
merce " . A última parte desta obra se refere à jurisdição comercial.
( 58 ) À época em que foi dado este parecer havia muitas dúvi
das entre os escritores sôbre a personalidade jurídica das sociedades
comerciais. Tais dúvidas provinham do fato de não haver o Cód. ca
racterizado como pessoas jurídicas as sociedades em nome coletivo
( art. 315 ) e em comandita simples (art. 311 ) , muito embora reco
-
83

Não me demorarei em refutar o argumento que se quer


tirar do art. 20, $ 2.0, do Reg . n.° 737, de 1850 : ele foi com
pletamente destruído pelo Presidente do Tribunal da Bahia,
no seu voto em separado.
Uma sociedade ou companhia, quando trata com terceiro,
é uma pessoa moral, ( 59 ) um credor ou um devedor como
qualquer outro ; os seus contratos regulam-se pela legislação
em vigor, civil ou comercial, qual no caso couber ; tanto assim
que se uma dessas companhias locar um prédio para seu escri
tório, ou mesmo comprá-lo, ninguém avançará, decerto, que
êsse contrato é mercantil, e que dêle resultam obrigações co
merciais, à vista do art. 20, $ 2.', cit. ( 60 )
As questões de que trata essa disposição são únicamente
as questões sociais, as que se prendem ao contrato da socie
dade, as que determinam os direitos e obrigações dos sócios;
porque estas entre nós são reguladas exclusivamente pela le
gislação mercantil, qualquer que seja o seu objeto e natureza.
Tão errônea inteligência dada ao Reg. seria a derrogação
das terminantes disposições do Cód . Com ., o que é inad
missível.
Deixo, finalmente, de discutir a decisão do Supremo Tri
bunal de Justiça e o Assento do Tribunal do Comércio da
nhecesse a existência de patrimônios próprios das sociedades (art.
350 ) . Entretanto, já existia uma corrente defendendo a personalida
de jurídica das sociedades comerciais, a ela se filiando Teixeira de Frei
tas que, em uma nota ao art. 742 da sua Consolidação das Leis Civis,
cuja 1.a ed. é de 1857, asseverava que “ constituída a sociedade, há
uma pessoa moral distinta dos sócios que a compõem ". O problema
só foi definitivamente resolvido com a publicação do Código Civil, em
1917, em que ficou estabelecido que “ são pessoas jurídicas de direito
privado : - II ) as sociedades mercantis ” (art. 16 ) .
( 59 ) A orientação atualmente seguida é justamente a inversa da
defendida por J. de Alencar. Hoje, desde que o ato seja praticado
pelo comerciante no exercício e em função de suas atividades será
considerado comercial, pela teoria do acessório.
( 60 ) O assunto versado no presente parecer, muito controvertido
na época, foi finalmente solucionado pelo Dec. n.° 2.044, de 31 de de
zembro de 1908, que equiparou (art. 56 ) as notas promissórias às le
tras de câmbio.
84

Côrte, porque como arestos são fatos consumados ; como opi


niões estão rejeitados pelos argumentos que apresentei.
Na segunda questão, divirjo da opinião do Presidente do
Tribunal da Bahia.
O endôsso é um novo contrato ; estabelece no mesmo título
uma nova obrigação ; desde, pois, que esse endosso é assinado
por comerciante ( o banco) , desde que a obrigação que dêle re
sulta é essencialmente mercantil porque provém de transação
bancária de desconto, feita por um comerciante ; não há dúvida
que o endossante está sujeito à jurisdição comercial.
Um objeto pode ser mercancia absolutamente, porque o uso
e o costume a tem trazido ao mercado ; e pode ser mercancia
acidentalmente porque uma vez se destina a ser vendida e re
vendida ; é o caso em que está a nota promissória, que a prin
cípio simples instrumento de contrato civil, tornou -se efeito
comercial, desde que o endôsso de um banco, ou mesmo de um
comerciante lhe deu o caráter de papel negociável.
Assim, embora o primeiro signatário não comerciante con
serve a sua obrigação civil, os endossantes, pelo fato da nego
ciação, fazem transações mercantis e obrigam - se mercantil
mente .
Rio de Janeiro, 23 de julho de 1859.
José Martiniano de Alencar"

CONSULTA (61 )

“ Ilmo. e Exmo. Sr.

Tendo -me mostrado a experiência que um Escrivão de ór


fãos não pode acumular o ofício de Escrivão do Juízo de Au
sentes, sem grande atraso do andamento regular dos processos,
e da escrituração dos livros de um e outro Juízo, o que traz
graves transtornos à administração dos bens dos órfãos e Au

( 61 ) Vol. 20, 1860, fls. 276-77.


-
85

sentes, e tendo o Governo Imperial previsto este êrro no Regu


lamento Novíssimo de 15 de junho próximo passado, no art. 76,
parece -me que não há Fôro algum no Brasil, onde, com mais
razão se deva carecer um Escrivão para o Juízo de Ausentes,
do que no desta cidade, no qual a extensão, e o número dos
processos são, sem dúvida alguma, os maiores de todo o Império.
Podendo, porém , a criação dêste ofício dar lugar a reclamação
da parte do atual serventuário vitalício, seria fácil evitá - la e
conciliar o interesse público com o particular, separando -se sò
mente a serventia interina, ficando cada um dos serventuários
interinos, o de órfãos, e o de Ausentes, obrigado a pagar ao Ser
ventuário Vitalício a têrça parte da lotação do ofício que servir ;
porque se o Governo Imperial tem direito, pelo art. 76 do citado
Regulamento, de criar um ofício de Escrivão de Ausentes,
pode, sem dúvida, fazer o menos, que é conservar o que existe,
e separar apenas as serventias interinas.

Deus guarde a V. Ex.a


Rio de Janeiro, 4 de novembro de 1859.
Ilmo. e Exmo. Sr. João Lustosa da Cunha Paranaguá.
>
O Juiz de órfãos e Ausentes ”

PARECER (62)

" Concurso para o Ofício de Ausentes da Côrte.


Criação de novo Ofício.

Em rigor, as autorizações dadas pelas leis anuais deviam


caducar quando não cumpridas no período em que semelhantes
leis vigoram.
Mas a prática não tem sido esta : e constantemente está o
Governo usando de semelhantes autorizações, concedidas a três,
quatro e mais anos.
Quanto à extensão da autorização do art. 46 da Lei n.° 514,
de 28 de outubro de 1848, em relação à criação de novos Ofícios

(62 ) Vol. 20 , 1860, fls . 280-282.

6
- 86 -

de ausentes, a interpretação dada pelo art. 76 do Decreto n.°


2.433, de 15 de junho de 1859, ( 63 ) solve a questão.
Até aqui o princípio : agora o fato.
O Dr. Juiz de órfãos da Côrte entende que há necessidade
de dividir o trabalho atualmente incumbido a um único indi
víduo por dois serventuários ; mas alega que se deve respeitar
o direito do proprietário do Ofício, fazendo-se a divisão uni
camente na serventia interina, e não na vitalícia.
Em minha opinião, não há nem justiça nem conveniência
em semelhante medida .
Não há justiça, porque a propriedade de um ofício não
pode, de modo algum , restringir a atribuição concedida pela
Const., artigo 15, $ 16, ( 64 ) de criar e suprimir empregos pú
blicos : porque o proprietário de um ofício não tem direito a
nenhuma indenização pela criação de um novo ofício que es
treite o círculo das atribuições do seu : porque quando se con
cede a um indivíduo uma serventia vitalícia, é com a condi
ção implícita de que outras serão criadas logo que o bem
público o exija.

( 63 ) A Lei n.° 514, de 28 de outubro de 1848, é lei orçamentária ,


fixando a despesa e orçando a receita para o exercício de 1849 1850 .
O art . 46 rezava :
" O Governo fica desde já autorizado a reformar os Regulamen
tos concernentes às Alfândegas e Consulados, à arrecadação da Dé
cima de heranças e legados, e da Décima Urbana, e à administração
dos bens de defuntos e ausentes.
O Dec. n.° 2.433, de 15 de junho de 1859, mandou executar o novo
Regulamento para a arrecadação dos bens de defuntos e ausentes, vago
e do evento . Diz o art. 76 dêsse Regulamento, que foi assinado por
Francisco de Sales Tôrres Homem, Ministro da Fazenda e Presiden
te do Tribunal do Tesouro Nacional :
“ Nos municípios onde houver mais de um escrivão de órfãos, servi
rá um dêles por nomeação do Governo, que fica autorizado para criar
ofícios de escrivães do juízo de ausentes nos lugares onde a exten
são do fôro assim o exigir " .
( 64 ) Dispunha o art. 15, § 16, da Constituição do Império :
Art. 15 -
É da atribuição da Assembléia -Geral:
§ 16 Criar ou suprimir empregos públicos, e estabelecer-lhes or
denados " .
- 87

Não há conveniência : – porque as interinidades tiram


aos serventuários provisórios a independência que deve ter
todo o agente ou auxiliar do poder judiciário ; porque a divisão
da serventia interina, ato do Governo, poderia ser derrogada
por vontade do proprietário do ofício, quando volte a servi-lo.
É, pois, a minha opinião que se crie, à vista da autori
zação, um novo Ofício de Ausentes nesta Côrte, servindo o pro
prietário deste e o do atual por distribuição : que se declare
separado o Ofício de órfãos do de Ausentes, logo que seja
falecido o serventuário vitalácio que hoje a acumula : que feita
a criação e a separação por decreto, se mande abrir o concurso
para o provimento do novo Ofício.
Assim concilia-se a satisfação de uma necessidade ur
gente com a eqüidade.
Rio de Janeiro, 12 de fevereiro de 1860.
José Martiniano de Alencar ”

CONSULTA (65)

“Ministério dos Negócios da Justiça.


Rio de Janeiro, 16 de fevereiro de 1860.
Ilmo. e Exmo. Sr.

S. M. o Imperador há por bem que a Seção de Justiça


do Conselho de Estado, sendo V. Ex.a o relator, consulte com
o seu parecer sobre que lei regula atualmente o contrato de
locação de serviços de pessoas nacionais, de que tratam o
Juiz de Paz de Ubatuba, e Presidente da Província de S. Paulo
nos seus ofícios juntos, de 17 de fevereiro e 2 de abril do ano
passado.
Deus guarde a V. Ex.a.
João Lustosa da C. Paranaguá "
( 65) Vol. 20, 1860, fls. 556.
88 -

PARECER (66 )

" Que lei regula atualmente o contrato de locação de ser


viços nacionais ?
Que fôro e que juiz é competente para julgar as causas
que derivam daquele contrato ?
Sôbre estas duas questões consulta o Presidente da Pro
víncia de São Paulo, embora apenas seja expresso quanto a
primeira ; mas a segunda emana da outra.
É minha opinião que o contrato de locação de serviços re
gula-se atualmente pela nossa legislação mercantil. ( 67 )
A única exceção a esta regra geral é a que estabelece a
lei de 11 de outubro de 1837. ( 68 )
Serve de fundamento a esta minha opinião :
1.° — art. 20, $ 3.', do Tit. Único do Código Comercial
que assim dispõe : - Serão julgadas na conformidade das
disposições do Código Comercial as questões que derivarem de
contratos de locação compreendidos no Título 10, com exceção
sòmente das que forem relativas a locação de prédios rústicos
ou urbanos.

( 66 ) Vol. 20, 1860, fls. 557-558.


( 67 ) Ao ser promulgado o Cód. Com . não havia dispositivo le
gal especial regulando a locação de serviços, a não ser o que trata
va da locação de serviços de estrangeiros, que fora inicialmente regu
lada pela lei de 13 de setembro de 1830, mais tarde revogada pela lei
de 11 de outubro de 1837. Tratava do contrato de empreitada a Ord.
2, 4, T. 13, § 8.º.
Na ausência de legislação específica, o Cód. Com. tratou da lo
cação nos arts . 226 a 246. Apesar de se referirem à locação mercan
til, as normas do Cód. eram aplicadas à locação em geral.
O Cód. Civil regulou a locação de serviços nos arts. 1.216 a 1.236,
referindo -se os arts. 1.237 a 1.247 à empreitada. A prestação de ser
viço não aventual às empresas, individuais ou coletivas, é regulada
pela Consolidação das Leis de Trabalho (Dec. -lei n . ° 5.452, de 1.º de
maio de 1943 ) , constituindo hoje o chamado direito social ou traba
lhista, com jurisdição própria .
( 68 ) A lei de 11 de outubro de 1837, que revogou a de 13 de se
tembro de 1830, tratava da locação de serviços de estrangeiros.
- 89

2.° - 0 cit. Título 10 do Código, que no artigo 226 de


fine locação mercantil o contrato, pelo qual uma das partes se
obriga a dar à outra, por certo e determinado preço e tempo,
o uso de alguma coisa, ou do seu trabalho.
3.0 — A consideração de que o legislador atendendo à
lacuna do nosso direito civil sôbre o contrato de locação em
geral, e à imperfeição da lei de 13 de setembro de 1830 sôbre
locação de serviços, entendeu convenientemente regularizar
êste contrato, compreendendo - o no direito mercantil, a que
realmente pertence.
A única exceção que devia ter essa regra era a da domes
ticidade ou criadas de servir, cujo contrato parece-me entrar
nas atribuições da polícia administrativa.
Esse ramo de serviço, porém, ainda não foi organizado
entre nós. ( 69 )
A exceção que atualmente existe é da locação de serviços
de estrangeiros ; exceção filha das circunstâncias especiais do
país, reclamada pela colonização, e não pode ter sido derroga
da pela disposição genérica da lei comercial.
Concluo, pois :
Que o contrato de locação de serviços nacionais deve regu
lar - se pelo Código Comercial.
Que o fôro competente é o fôro comercial, e o juízo legí
timo o arbitral. ( 70 )
Esta inteligência se depreende, bem clara , do aviso de
13 de maio de 1851 .
0 Diretor
José Martiniano de Alencar

( 69 ) Prestação de serviços domésticos não foi incluída na Con


solidação das Leis do Trabalho ; foi o contrato, entretanto, regulamen
tado pelo Dec.-lei n.° 3.078, de 27 de fevereiro de 1941 , que considerou
empregados domésticos “todos aqueles que, de qualquer profissão ou
mister, mediante remuneração, prestem serviços em residências parti
culares ou a benefício destas” ( art. 1.°) .
( 70 ) O art. 245 do Cód. Com. determinava que " tôdas as ques
tões que resultarem de contrato de locação mercantil serão decididas
em juízo arbitral" . O art. 20 do Título Único do Cód. declarou que
90
-
li
CONSULTA (71 )

2.a Seção, n.º 41


Palácio do Governo de São Paulo,
7 de fevereiro de 1860.
Ilmo. e Exmo. Sr.

Ao Sr. Consultor dos Negócios da Justiça,


Em 28 de fevereiro de 1860.
Tendo me consultado o Juiz de Direito substituto da Co
marca de Guaratinguetá, se o favor concedido aos Juízes pelo
art. 4.º do Decreto n.° 1.285, de 30 de novembro de 1853, é
exclusivo aos Promotores Públicos, dei-lhe a solução constante
da cópia inclusa, que julguei dever submeter a aprovação de
V. Ex.a, esperando que se digne confirmá-la.
Deus guarde a V. Ex.a
José Joaquim Fernandes Tôrres
Ilmo. e Exmo. Sr. Conselheiro João Lustosa da Cunha Para
naguá, Ministro e Secretário de Estado dos Negócios da
Justiça "

“ serão necessàriamente decididas por árbitros as questões e contro


vérsias a que o Cód. Com . dá esta forma de decisão ” .
Entretanto, a Lei n.° 3.115, de 1866, revogou o juízo arbitral
obrigatório, permitindo - o apenas nos casos iniciados antes dessa lei ,
o Dec. n.° 3.900, de 26 de junho de 1867, revogou o juízo arbitral
obrigatório , estabelecendo o art. 2.° que “ o juízo arbitral é sempre vo
luntário e pode ser instituído antes ou na pendência de qualquer causa,
em 1.8 ou 2.a instância e até mesmo depois de interposta ou concedida
a revista" .
O Cód. Civil, acatando a doutrina do Dec. n . ° 3.900, de 1867, es
tabeleceu , no art. 1.037, que “ as pessoas capazes de contratar pode
rão, em qualquer tempo, louvar-se, mediante compromisso escrito, em
árbitros, que lhes resolvam as pendências judiciais ou extrajudiciais ” .
O Cód. de Proc. Civil e Comercial admitiu o juízo arbitral voluntá
rio nos arts . 1.031 a 1.035.
( 71 ) Vol. 21 , 1860, fls. 67.
91

CONSULTA DO JUIZ DE DIREITO DE


GUARATINGUETÁ AO PRESIDENTE DE SÃO PAULO (72)

“ Os Promotores Públicos podem passar as férias fora


da Comarca , em lugar do qual pudessem regressar a ela em
vinte e quatro horas, à vista do art. 4.° do decreto de 30 de no
vembro de 1853 ?”
“ O Presidente respondeu que, falando o artigo só de
Juízes, é claro que aos Promotores não cabe essa regalia , tanto
mais que os processos crimes correm durante as férias, e nelas
devem ser ouvidos os Promotores, nos delitos denunciáveis,
conforme o art. 222 do Reg. n.° 120.”

PARECER (73)

“ Ofício do Presidente de São Paulo


Férias do Fôro

O Decreto n.° 1.285, de 30 de novembro de 1853, ( 74)


regulou o modo por que devem gozar das férias do fôro as di
versas pessoas empregadas no Juízo .
O art. 4.° trata dos Juízes, Desembargadores e Ministros
do Supremo Tribunal de Justiça .
O art. 6.° se refere aos Tabeliães, Escrivães, Contadores,
Distribuidores, Oficiais de Justiça, e agentes dos Tribunais e
Juízos.
Há, pois, omissão do decreto a respeito do Promotor Pú
blico, o qual nem é Juiz, nem pertence à classe dos empregados
dos Juízos e Tribunais de que trata o art. 6.°.

( 72 ) Vol. 21, 1860, fls. 66.


( 73 ) Vol. 21 , 1860, fls. 70-73.
( 74 ) 0 Dec. n.º 1.285, de 30 de novembro de 1853, regulava as
férias para o fôro e elevava as alçadas das respectivas autoridades.
Dispunham os arts. 4.°, 5.° e 6.° dêsse decreto, citados no parecer :
92 .

Qual a razão dessa omissão ? Foi ela voluntária ? En


tendeu o legislador que o Promotor Público não devia gozar
das férias forenses ?
Tenho por inadmissível semelhante conjetura. O Pro
motor Público é, decerto, um funcionário indispensável para
o andamento dos processos crimes ; porém, neste caso , acham
se igualmente os Juízes; e entretanto o decreto concedeu -lhes
a faculdade de gozarem das férias, sujeitando -se às condições
dos arts. 4.° e 5.º.
Acresce que a falta do Promotor pode ser fàcilmente su
prida, de conformidade com o art. 22 da lei de 31 de dezembro
de 1841 e art. 3.° do decreto de 30 de agôsto de 1851, por

" Art. 4. ° Os juízes, desembargadores, e ministros do Supremo


Tribunal de Justiça não podem durante as férias, sem licença do Go
vêrno, residir em lugar donde lhes não seja possível vir aos Tribu
nais e Audiências em vinte e quatro horas.
“Art. 5.0 Uma vez ao menos por semana devem os Juízes com
parecer no lugar em que costumam despachar, e os Secretários das
Relações e do Supremo Tribunal, ou aqueles que com licença dos res
pectivos Presidentes fizerem suas vezes, logo que receberem as peti
ções e recursos de que trata o art. terceiro, os remeterão aos ditos Pre
sidentes para providenciarem sôbre a convocação dos Desembargado
res e Conselheiros, aprazando o dia da sessão.
" Art. 6.° Não gozam das férias, salvo com licença expressa dos
respectivos Juízes e Presidentes dos Tribunais, e ficando em seu lu
gar o substituto legítimo :
$ 1.0 — Os tabeliães.
§ 2.0 Os escrivães.
§ 3.0 Os contadores e distribuidores.
O serviço dos Oficiais de Justiça, e Empregados dos Juízes e Tri
bunais, será distribuído entre eles, para cada semana, pelos respectivos
Juízes e Presidentes " .
A lei de 3 de dezembro de 1841 -
não 31 de dezembro, como está
no parecer conhecida por “ Lei da reforma " , reformou o Cód. do
Processo Criminal, sôbre os Promotores Públicos, dispunha o art. 22 :
" Os promotores públicos serão nomeados e demitidos pelo Impe
rador, ou pelos Presidentes das Províncias, preferindo sempre os ba
charéis formados, que forem idôneos, e servirão pelo tempo que con
vier. Na falta ou impedimento serão nomeados interinamente os Juí
zes de Direito " .
-
93

nomeação de Promotor interino. Art. 218 do Reg. n.° 120, de


31 de janeiro. (75)
Acresce mais que o Promotor devendo, de conformidade
com o art. 25 do Decreto n.° 707, de 7 de outubro de 1850, (76)
residir no têrmo em que o Juiz de Direito tiver a sua residên
cia, e acompanhá-lo na viagem que fizer em razão do ofício ;
está em muitas ocasiões impedido não só em relação aos outros
têrmos da Comarca, como em relação ao têrmo de sua re
sidência .
É claro, portanto, que a lei não tinha motivo para inibir
o Promotor Público de gozar das férias ; e que só por omissão
involuntária o deixou de contemplar no citado decreto.
Sobre esta matéria aventa -se atualmente a questão de
saber se o Promotor Público está compreendido no art. 4.° do
decreto .
O Presidente da Província de São Paulo, resolvendo a dú
vida apresentada pelo Juiz de Direito Substituto da Comarca
de Guaratinguetá, decidiu que não só o Promotor não está
compreendido na disposição daquele artigo, como que não deve
ser compreendido visto ser ouvido de conformidade com o art.
222 do Reg. n.° 120 nos delitos em que tem lugar a ação pública.
A Seção respectiva, pelo órgão do 1.º Oficial Dr. Varejão
e de seu Diretor, e o Exmo. Sr. Conselheiro Diretor-Geral con
cordaram com a resolução do Presidente, da qual, não obstante
o respeito que tributo a opiniões tão autorizadas, divirjo com

( 75 ) Dispunha o art. 218 do Reg. n.° 120, de 31 de janeiro de 1842 :


“ Na falta, ou impedimento dos Promotores, os Juízes de Direito
nomearão quem interinamente os substitua, e no primeiro caso ( o de
falta ) participarão a vaga aos Presidentes das Províncias, com infor
mação circunstanciada acerca das pessoas que julgarem dignas de ser
nomeadas, ficando porém inteiramente livre aos mesmos Presidentes
a escolha de outras, quando as julguem mais idôneas " .
( 76 ) O Dec. n .° 707 é de 9 e não de 7 de outubro de 1850. Dis
punha o art. 25 :
“ O promotor público deverá residir no têrmo em que o Juiz de Di.
reito tiver a sua residência, e acompanhá-lo nas viagens que fizer em
razão do ofício " .
94

pletamente, quanto ao segundo ponto, pois quanto ao primeiro


é fora de dúvidas .
Sendo o decreto omisso em relação ao Promotor Público ;
não havendo razão que autorize a pensar ter sido essa omissão
deliberada ; estando o Promotor, em razão da necessidade de
seu ofício durante as férias no mesmo caso, senão mais favorá
vel, do Juiz : me parece que a lei deve ser interpretada segundo
o seu espírito, dando ao Promotor Público a faculdade de gozar
das férias do fôro.
A razão em que se fundou o Presidente não procede. Se
o Promotor deve oficiar durante as férias, em virtude do art.
266 do Reg., o Juiz tem de despachar em todos os processos
crimes, de presidir as audiências, de julgar,, e de conhecer de
objetos que não admitem demora, como seja o habeas- corpus.
A proceder a razão, pois também o Juiz, e com mais justa
causa, devia ser privado das férias.
O que se deve, pois, examinar para bem interpretar a lei
é em qual dos dois artigos, o 4.° ou 6.°, pode -se contemplar o
Promotor Público .
Que ele não pode ser equiparado aos Oficiais do juízo, é
de simples intuição ; não só pela importância de suas funções,
como pelas habilitações que a lei exige das pessoas que preten
dem tal cargo .
O aviso de 12 de junho de 1838 declarou o Promotor ime
diatamente próximo à hierarquia de magistrado, e não subor
dinado aos Juízes.
O Código do Processo no art. 44 (77 ) o equiparou aos
Juízes Municipais para a nomeação de Juízes de Direito, com
pleto o quatriênio do exercício de seu cargo.

( 77 ) Rezava o art. 44 do Cód. do Proc. Criminal :


“ Os Juízes de Direito serão nomeados pelo Imperador, dentre os
Bacharéis formados em Direito, maiores de vinte e dois anos, bem con
ceituados, e que tenham pelo menos um ano de prática no fôro, poden
do ser provada por certidão dos presidentes das Relações, ou Juízes
de Direito, perante quem tenham servido; tendo preferência os que ti
verem servido de Juízes Municipais e Promotores".
95 -

Por estas razões, entendo que os Promotores devem gozar


das férias pela mesma forma por que os Juízes gozam delas,
e com as mesmas condições do art. 4.° e 5.º do decreto.
Finalmente resta -me dizer sobre a forma mais conveniente
dessa interpretação.
Conquanto me pareça que o objeto não excede dos limites
de um aviso, sobretudo tratando -se de um decreto do Poder
Executivo, contudo julgo mais acertado um decreto declarativo
no sentido que expendi.

Rio de Janeiro, 12 de março de 1860.

José Martiniano de Alencar"

CONSULTA (78)

" 2.a Seção. Palácio do Governo do Maranhão, 25 de maio


de 1860.

Ilmo. e Exmo. Sr.

Tendo-se retirado para a Côrte os dois Juízes de Direito


da 1.a e 2.a Vara da Capital, como Deputados à Assembléia
Geral Legislativa, e havendo o Juiz Municipal da 2.a Vara
passado a substituir o da Vara correspondente, consultou-me
êle, se no impedimento dos ditos Juízes de Direito, lhe cabia
também substituir o da 2.a Vara no Juízo dos Feitos da Fa
zenda , ou se esta jurisdição devia passar ao Juiz Especial do
Comércio. Em solução a esta consulta, dirigi ao mesmo Juiz
Municipal, em data de 19 do corrente, ofício constante da cópia
junta , declarando-o competente para a substituição no Juízo
dos Feitos da Fazenda, pelas razões ponderadas no dito ofício.

( 78 ) Vol. 21 , 1860, fls. 228.


96

Submetendo à alta consideração do Governo Imperial esta


solução, para decisão definitiva, aguardo as suas ordens para
Axecutá -las como me cumpre.
Deus guarde a V. Ex.a.

Ilmo. e Exmo. Sr. Conselheiro João Lustosa da Cunha Para


naguá, Ministro e Secretário de Estado dos Negócios da
Justiça ."
O Presidente
João Silveira de Sousa "

OFICIO (79)

“ 2.a Seção. Palácio do Governo do Maranhão, 19 de maio


de 1860 .

Em resposta ao seu ofício de 9 do corrente, em que me


consulta se tendo de retirar-se para a Côrte e tomar assento na
Câmara Legislativa os Juízes de Direito da 1.a e 2.a Vara desta
Capital, compete-lhe como substituto deste substituí- lo também
na vara dos feitos da Fazenda, que este cumulativamente
exerce, ou se esta deve passar ao Juiz de Direito especial do
comércio, tenho a dizer-lhes, que, conquanto a lei de 29 de no
vembro de 1841, art. 4.', estalebeça que os Juízes Municipais
só substituirão o dos feitos da Fazenda, na falta absoluta dos
de Direito, e esta mesma doutrina seja confirmada pelo Aviso
n.° 48, de 28 de julho de 1843, entendo, todavia, que a Vmce. e
não ao Juiz de Direito especial do comércio compete a substi
tuição da sobredita vara dos feitos da Fazenda. 1.° — Porque a
lei e aviso citados não compreendem na expressão Juízes de
Direito, – os especiais do comércio, cuja criação lhes é pos
terior. 2.° Porque o simples caráter ou categoria de Juiz
de Direito que têm os especiais do comércio, na classe da ma
gistratura, não os habilita para aquela substituição, como não
habilita os Chefes de Polícia que também Juízes de Direito
( 79 ) Vol. 21 , 1860, fls. 231-232.
-
97

são. 3.° Porque as substituições entre os Juízes repousam


sempre sobre uma relação de identidade ou similitude de ju
risdição, e sôbre uma graduação hierárquica, que não há entre
o Juiz especial do comércio e o Juiz de Direito ordinário. 4.°
Porque, segundo o nosso sistema de organização judiciária
os Juízes Municipais são os substitutos naturais dos de Di
reito, em todas as suas funções, salvo nas expressamente exce
tuadas por lei, e só podem excluí-los disso aqueles que positiva
e nomeadamente forem pela mesma lei indicados por exceção
àquele princípio. 5.0 — Porque tanto não entrou no espírito
-

de nossas leis e decisões atribuir ao Juiz especial do comércio


a substituição dos dos feitos que esta substituição cabe aos
Juízes de Direito, segundo a ordem da numeração de suas
varas, e a do comércio a não tem exatamente porque por sua
especialidade, não tem relação nem ligação alguma com aque
les. 6.° Porque, finalmente, consta -me que tem sido esta
a prática seguida sôbre semelhantes substituições nas mais
províncias do Império. Cumpre, pois, que Vmce. assuma a
-

vara dos feitos da Fazenda, até que a este respeito decida defi
nitivamente o Governo Imperial, que vou consultar. Deus
guarde a Vmce.
João Silveira de Sousa. Sr. Juiz Municipal da 2.4 Vara,
servindo de Juiz de Direito da 2.a Vara da Capital. "

PARECER (80)

" Não concordo com a opinião do Presidente da Província,


e menos com as razões em que ele a funda.
Quanto à 1.2 : - Não importa que a criação dos Juízes
Comerciais seja posterior à lei de 29 de nov. de 1841. ( 81 )
Essa lei, na disposição do art. 4.0 — prefere para a substi
-

tuição do Juízo dos Feitos ao Juiz de Direito, que oferece


maior garantia. A Constituição só reconhece uma espécie de

(80) Vol. 21, 1860, fls. 228.


(81 ) Lei n . ° 242, de 29 de novembro de 1841, restabeleceu o pri
vilégio do fôro para as causas da Fazenda Nacional e criou um Juízo
98

Juiz de Direito ; e a diversidade da Jurisdição, não lhe tira o


caráter que a lei lhe assinou ; tanto assim que ele é indistinta
mente removido para as varas crimes, comerciais, cíveis ( onde
as existem ), privativas da fazenda, e para as auditorias de
marinha e guerra .
Quanto à 2.8 : - É especial, como bem diz o Extrato . A
substituição funda-se justamente na categoria de Juiz de Di
reito, mas de Juiz de Direito em exercício de suas funções.
Ora, o Chefe de Polícia está fora dêsse exercício : servindo um
emprego de confiança.
Quanto à 3.8 : Procederia , se o Presidente houvesse
demonstrado que existe alguma similitude entre as funções do
Juiz dos Feitos da Fazenda, e as funções do Juiz de Direito
Crime que é chamado a substituí-lo segundo o artigo 4.º da
lei citada. Mas tal similitude não existe : ao contrário, há
a mesma disparidade que entre as funções do Juiz de Direito
Ordinário e o especial do Comércio.
Quanto à 4.8 : – É sofistica . É justamente a essa regra
geral da substituição, que faz exceção o art. 4.° da lei citada .
Destruídos os fundamentos da decisão do Presidente , me
parece que ela não pode ser aprovada, por contrária à letra e
ao espírito da lei ; e que a vara dos Feitos deve ser interina
mente exercida pelo Juiz Comercial.
Rio, 14 de julho 1860.
José Martiniano de Alencar"

Privativo dos Feitos da Fazenda da Primeira Instância . O art. 4.0


dessa lei estatuía :
“ A jurisdição privativa, e improrrogável dos Juízos dos Feitos da
Fazenda, será exercida na Côrte e nas Províncias da Bahia e Pernam
buco, por um Juiz de Direito especial com a denominação de Juiz dos
Feitos da Fazenda, nomeado pelo Governo, dentre os Bacharéis for
mados em Direito, que tiverem pelo menos três anos de prática do
fôro : nas demais Províncias pelos Juizes do Cível da Capital, ou (on
de os não houver ) pelos de Direito respectivos e havendo mais de um ,
por aquele que o Governo designar.
Nos impedimentos ou faltas, o Juiz dos Feitos da Fazenda será
substituído pela mesma forma, que os do Cível, servindo os Juízes Mu.
nicipais sòmente na falta absoluta dos de Direito. "
99 -

CONSULTA (82)

" N. ° 59 – Palácio do Governo do Ceará, em 16 de maio


de 1860 .

Ilmo. e Exmo. Sr. — Tendo prevenido ao Juiz de Direito


interino da Imperatriz sobre a incompetência do Juízo em
que deviam ser processados o Juiz de Paz e os dois membros
da Junta revisora da qualificação de votantes da Freguesia de
Santa Cruz, em conseqüência dos fatos abusivos que se deram
por ocasião dos trabalhos da mesma Junta, conforme já tive
a honra de levar ao conhecimento de V. Ex.a traz-me aquele
Juiz de Direito interino a dúvida em que se acha constante do
ofício que por cópia remeto a V. Ex.a, pedindo para ser a
respeito dela esclarecido por ter eu estabelecido que os outros
dois membros da Junta , por não terem rigorosamente este ca
ráter, não estavam a ele sujeitos, e que o processo a respeito
dêles devia correr no fôro comum.

Submetendo este negócio à consideração de V. Ex.a, cabe


me ponderar a V. Ex.a, que durante a minha administração
na Província do Rio Grande do Norte fato de igual natureza
se deu com relação à Mesa Paroquial da Freguesia da cidade
do Açu, e pelo Governo Imperial foi decidido no sentido de que
os Membros da mesma não deviam ser responsabilizados pe
rante o Juiz de Direito, e sim no fôro comum. Foi fundado
neste aviso, do qual não se encontra cópia na Secretaria desta
Presidência, que tomei esta deliberação em referência à Junta
de Qualificação de Santa Cruz. Entretanto V. Ex.a resolverá.
como parecer -lhe de direito . Deus guarde a V. Ex.a.
-

Ilmo. e Exmo. Sr. Conselheiro João de Almeida Pereira Filho,


Ministro e Secretário de Estado dos Negócios do Império.
O Presidente, Antônio Marcelino Nunes Gonçalves.”

( 82 ) Vol. 22, 1860, fls. 126.


100

PARECER (83)

“ As funções que exercem os membros das mesas e juntas


paroquiais não constituem emprêgo público. Assim foi de
clarado pelos Avisos n.° 150, ( 84 ) de 5 de dezembro de 1846,
§ 1.9, n .° 37, de 13 de fevereiro de 1849, e n.° 149, ( 85 ) de
31 de maio do mesmo ano.
Quando, porém, essas funções são exercidas por emprega
dos públicos, e em razão do seu emprego, elas se tornam uma

( 83 ) Vol. 22, 1860, fls. 122.


( 84 ) O Aviso n.° 150, de 5 de dezembro de 1846, do Ministro
do Império ao Presidente da Província de S. Paulo, resolvia “ as dú
vidas, que na execução da lei regulamentar das Eleições se oferecem
aos Juízes de Paz da Capital da Província de S. Paulo e da Vila de
Tamandará na Província de Minas Gerais ” . O $ 1.°, invocado no
parecer, rezava :
“ Se, sendo Deputados Provinciais os eleitores de uma paróquia ,
e estando êles em efetivo exercício das funções legisladoras, podem
ser convocados para a formação da Junta Qualificadora, não obstante
o art. 23 do Ato Adicional, que não permite durante as Sessões da
Assembléia Legislativa a acumulação deste cargo com a de qualquer
outro :
E havendo-se sua Majestade o Imperador, por sua imediata
resolução de 3 do corrente , conformado com o parecer daquela Seção,
exarado em consulta de 28 do mês passado ; há por bem declarar :
1.° Que devem ser convocados todos os Eleitores da Paróquia ,
ainda que sejam Deputados Provinciais, tanto porque podem não ser
designados para fazer parte da Junta Qualificadora, como porque,
não sendo emprêgo público o ato de qualificar os votantes, ou o de ser
vir de Membro das Mesas Paroquiais, não há inconveniente algum em
que sirvam em tais atos os Eleitores, que forem Deputados, uma vez
que as Assembléias Provinciais o permitam ; cumprindo porém adver
tir que, visto não haver lei que mande preferir o serviço das Mesas
Qualificadoras e das Assembléias Paroquiais ao exercício de Deputa
do Provincial, não podem ser estes multados se não comparecerem para
o dito fim , ou se tendo comparecido se ausentarem , ou não assina
rem as Atas ;”.
( 85 ) Os Avisos n.os 37, de 13 de fevereiro e 149, de 31 de maio de
1849 reafirmam o contido no Av. n . ° 150, isto é, que não constitui empre
101

atribuição do cargo. É esse o espírito da nossa legislação cri


minal, e a doutrina firmada pelo aviso de 11 de junho de 1859.
Entendo, pois, que o Presidente do Ceará bem resolveu
decidindo que o Juiz de Paz responsabilizado por faltas que
cometeu na mesa paroquial devia ser processado perante o
Juiz de Direito ; e os dois mesários co - autores no fôro comum ,
por não terem o caráter de empregados públicos.
Rio, 30 de setembro de 1850.
J. M. de Alencar "

CONSULTA (86)

" Pode o Capitão Secretário da Guarda Nacional de


Inhambupe, tendo aceitado o lugar de Escrivão de órfãos, de
clarar que está apto a continuar no serviço ativo, apesar de
dever como Escrivão pertencer ao serviço da reserva pelo art.
12, § 4.9, da lei de 19 de setembro de 1850 " ?

CONSULTA (87 )

3.2 Seção. Palácio do Governo da Província da Bahia


13 de abril de 1861.

Ilmo. e Exmo. Sr.

Submeto à consideração de V. Ex.a a proposta inclusa que


foi-me enviada pelo Comandante Superior de Inhambupe para
preenchimento do pôsto de Capitão Secretário -Geral do mesmo
comando, que considera vago, por ser Escrivão de órfãos o
que o exercia. Informando a respeito, devo ponderar a V.

go a participação nas Juntas Qualificadoras. O primeiro assim se ex


pressa no § 4.º, e o segundo no § 1.0.
( 86) Vol. 24, 1862, fls. 1.
( 87 ) Vol. 24, 1862, fls. 7.

7
102

Ex.a que o cidadão Francisco Ursino Machado quando foi


nomeado para o dito pôsto , já o estava para o cargo de Escri
vão de órfão, porque esta nomeação foi em 16 de abril e aquela
em 18 de maio de 1855, e, em face da lei, não podendo ser
propostos para o quadro ativo os cidadãos compreendidos na
matrícula da reserva , não podia conseguintemente aquele Ur
sino, uma vez nomeado Escrivão de órfãos, cargo que o fazia
privativo da reserva , ser nomeado para o pôsto em questão.
À vista do exposto, julgo que deve ser primeiramente pri
vado do pôsto de Capitão Secretário -Geral o mencionado Fran
cisco Ursino Machado, para ter lugar o preenchimento da
vaga, como propõe o comandante superior ; todavia V. Ex.a
resolverá como lhe parecer mais conveniente " .
Deus guarde a V. Ex.a
Ilmo. e Exmo. Sr. Conselheiro, Ministro e Secretário de Estado
dos Negócios da Justiça.
Antônio da Costa Pinto "

PARECER (88)

“ É inadmissível a inteligência que pretende dar a leis


o teor oficial informante. Não pode ser oficial da Guarda Na
cional, quem não pode ser qualificado nelas ; e por identidade
de razão não pode ser oficial ativo, o guarda nacional da re
serva . A lei, e a lógica jurídica não permitem outra inteli
gência.
Mas, diz o Sr. Dr. Diretor da Seção, está adotada a praxe
de chamar o Governo para o serviço ativo da Guarda Nacio
nal, como oficiais, indivíduos que embora cientes do serviço,
ou dispensados do serviço ativo, renunciam ao benefício da lei.
Em praxe me parece justificada em certos casos ; em
outros não .

( 88 ) Vol . 24, 1862, fls. 5-6.


103

As isenções e dispensas concedidas pelos arts. 10 e 12 da


lei de 19 de setembro de 1850 ( 89 ) fundam em diversos prin
cípios ; alguma vez é a eminência da posição social, tal como
a senador e conselheiro de Estado ; outra é a incompatibilidade
natural da profissão, tal como a das religiosas ; outra é a in
conveniência de sujeitar a autoridades estranhas empregados
de certa natureza, tais como magistrados, carcereiros, etc.;
finalmente a incompatibilidade do serviço simultâneo.
( 89 ) A lei de 19 de setembro de 1850, n.° 602, deu nova orga
nização à Guarda Nacional do Império, “ instituída para defender a
Constituição, a Liberdade, Independência e Integridade do Império ;
para manter a obediência às Leis, conservar ou estabelecer a Ordem
e a tranqüilidade pública ; e para auxiliar o Exército de Linha na de
fesa das Praças, Fronteiras e Costas ." O art. 9.º da citada lei esta
tuía quais as pessoas que podiam ser alistadas para a Guarda. O
art. 10 citava as exceções , dizendo :
“Art. 10 Excetuam -se do alistamento :
§ 1.º Os que por moléstias incuráveis se acharem inabilitados
-

para qualquer serviço.


§ 2.0 Os Senadores do Império.
-

8 3.0 -
Os Ministros, os Conselheiros de Estado e os Presidentes
de Província .
§ 4.0 Os oficiais, e as praças efetivas do Exército e Armada,
dos Corpos Policiais pagos, e da Imperial Guarda de Archeiros.
§ 5.0 - Os Clérigos de Ordens Sacras, e os Religiosos de tôdas
as Ordens.
§ 6.0 Os Magistrados perpétuos.
$ 7.0 Os Carcereiros e seus Ajudantes.
§ 8.0 Os indivíduos matriculados nas Capitanias dos Portos,
conforme as condições que estabelecerem os Regulamentos do Governo.
O art. 11 estabelecia que os guardas nacionais estavam classifica
dos em guardas do serviço ativo e da reserva. E o art. 12 esclarecia :
“ Na lista da reserva serão incluídos :
§ 1.0 Os que por moléstias incuráveis se acharem incapazes
para o serviço ativo.
§ 2.0 Os maiores de 50 anos.
8 3.० Os Juízes Municipais e de Órfãos, e os Promotores Pú
blicos.
$ 4.0 Os Tabeliães e Escrivães.
§ 5.0 Os Inspetores de Quarteirão e Oficiais de Justiça .
O Governo poderá limitar o número dos Oficiais de Justiça que
devem ser dispensados do serviço ativo em cada distrito .
- 104

No primeiro caso, se o beneficiado renuncia ao favor quase


pessoal da lei, e se o Governo entende que essa renúncia não
prejudica a dignidade do cargo, pode efetuar a nomeação.
Assim praticou - se com a nomeação de um Senador para Co
mandante Superior da Guarda Nacional da Bahia. Não creio
que o Governo consentisse na renúncia que fizesse um Senador
(hipótese gratuita) para servir o lugar de Capitão ou Alferes.
Nos outros casos, porém, nem o pretendente pode renun.
ciar a uma isenção ou dispensa que não é favor, mas exigência
do serviço público ; e nem o Governo é competente em minha
opinião para aceitá -la de encontro à lei.
Renuncie o clérigo ao que ele supõe ser um benefício,
renuncie igualmente o magistrado, o carcereiro, etc., nem por
isso estão aptos para serem oficiais da Guarda Nacional.
O mesmo tem lugar a respeito dos Tabeliães e Escrivães
pela razão do ofício, cuja serventia será necessàriamente pre
judicada, com vexame para as partes, pela concorrência de um
outro serviço obrigatório.
Pelo que concerne ao argumento deduzido do art. 69 ( 90 )
da lei citada, basta a leitura dessa disposição para conhecer
que ela não tem nenhuma relação com a questão. Trata - se aí
de uma reserva especial, como substituição de reforma para
aqueles que não tendo o tempo legal, se acharem inibidos de
continuar a servir por idade ou por moléstia.
Em conclusão, creio que a praxe deve ser alternada no
sentido do exposto, e considerado vago o lugar de Capitão Se
cretário pela aceitação do lugar de escrivão dos órfãos.
Rio de Janeiro, 5 de outubro 1861 .
J. M. de Alencar ”

§ 6.0 Os Advogados , Médicos, Cirurgiões, e Boticários que ti


verem título legítimo, e estiverem em efetivo exercício de suas profis
sões.
Os mencionados nos & $ 2.° e 6.° poderão se incluídos na lista do
serviço ativo, se voluntàriamente se prestarem".
( 90 ) Rezava o art. 69 :
" Os Oficiais do serviço ativo que forem reformados, e os que
por idade avançada ou moléstias se acharem incapazes para esse ser
105

CONSULTA (91 )

“ Ao Sr. Conselheiro Consultor dos Negócios da Justiça,


em 30 de março de 1861 .
A Diretoria da Praça do Comércio da Capital da Provín
cia de S. Pedro do Rio Grande do Sul, vem respeitosamente
pedir a V. M. I. se digne de, a exemplo do que se concedeu à
Cidade do Rio Grande, da mesma Província, mandar criar na
Capital uma Conservatória do Comércio com as mesmas atri
buições e faculdades outorgadas no Capítulo 3.', Título 2.º,
do Decreto n.° 1.591, de 1.º de maio de 1855, atentas as pon
derosas razões, que a Diretoria submete ao esclarecido Go
vêrno de V. M. I.
A categoria de Capital de uma província de 1.a ordem e
tão importante como a de São Pedro do Sul, suas relações co
merciais, o número não pequeno de embarcações nacionais e
algumas estrangeiras que demandam o seu pôrto, e das que
vão carregadas, a residência de grande número de negociantes
proprietários de navios, tudo, Senhor, demonstra a necessida
de da criação que se pede e evidentemente mostra os embara
ços e não pequenas despesas que pesam sobre o comércio, obri
gando -se a ir à Cidade do Rio Grande para rubricar- se os
livros comerciais, fazer o registro das embarcações, e de todos
os títulos e documentos concernentes ao Comércio.
A Capital da Província é, sem contestação alguma, uma
cidade marítima, e neste caso deve ter uma Conservatória do
Comércio, nos claros e precisos termos do decreto citado, que
deu regulamento para os Tribunais do Comércio.
Se, porém, se entender que lhe não pode caber essa quali
dade, então, na forma determinada no Decreto n.° 930, de 10
de março de 1852, deve o Inspetor da Tesouraria ser o Con
servador do Comércio ; porque êsse decreto expressamente de
viço, não tendo os anos necessários para a reforma, poderão obter
passagem para a Guarda de reserva e ser aí empregados nos mesmos
postos, ou em outros superiores ".
( 91 ) Vol. 24, 1862, fls. 25-26.
106

termina que, nas Capitais não marítimas, serão Conservadores


os Inspetores da referida repartição.
Assim, pois, ou em um outro caso, não podem, sem grave
injustiça, serem os negociantes da Capital da Província obri
gados a se recorrer a Conservatória da Cidade do Rio Grande,
para os fins indicados, e por esse motivo a Diretoria desta
Praça, ousa esperar que V. M. I., dignando -se tomar na de
vida consideração as razões expendidas, e com conhecimento
especial, que da mesma Capital e Província tem o Governo
Imperial, ordenará a criação duma Conservatória na forma
pedida, pelo que respeitosamente,
E. R. M.
Lopo G. Bastos,
Presidente
J. Hebert,
Vice- Presidente
J. de Freitas Travassos ,
Secretário
Antônio José Mendes Ribeiro
Tesoureiro
Manuel Leite Guimarães
J. Rech
João Batista Ferreira de Azevedo
Manuel Soares
Inácio J. F. de Maura
J. G. Bastos Monteiro

PARECER (92)

“ Entendo que não pode ser atendida a representação da


Diretoria da Praça do Comércio de Pôrto Alegre.
Os Conservadores do Comércio, criados pelo Decreto n.º
1.597, de 1.º de maio de 1855, ( 93 ) em substituição das antigas

( 92 ) Vol. 24, 1862, fls. 25.


( 93 ) O Título Único do Código Comercial, que tratava “ da admi
nistração de justiça nos negócios e causas comerciais " , criou Tribu
107. -

juntas, têm por fim suprir a falta dos Tribunais do Comér


cio, nas províncias onde eles não têm sua sede.
A criação de uma Conservatória em Pôrto Alegre, além
de importar a revogação do Decreto n.° 1.697, de 25 de de
zembro de 1855, (94 ) não teria equitativa em relação às
províncias de maior importância, pelo seu desenvolvimento
ou pela sua posição.
Assim, ao passo que nas províncias onde existem Tribu
nais de Comércio, certos atos sofreriam as delongas inevitá
veis das distâncias; em outras, cuja importância mercantil

nais do Comércio na Capital do Império e nas Capitais das Provín


cias da Bahia e de Pernambuco ( art. 1.°) . Mais tarde, o Regulamento
baixado pelo Dec. n.° 1.597, de 1.º de maio de 1855, dispondo sobre a
jurisdição comercial, criou um Tribunal do Comércio na Capital da
Província do Maranhão ( art. 3.° ) . Assim, ao ser feita esta consul
ta , existiam Tribunais de Comércio na Côrte ( Capital do Império ) , em
Salvador, Capital da Bahia, em Recife, Capital de Pernambuco, e em
S. Luís, Capital do Maranhão.
Nas províncias onde não existiam Tribunais de Comércio as suas
atribuições eram exercidas pelas Relações ; onde não existiam Rela
ções as atribuições dos Tribunais de Comércio eram exercidas, na par
te administrativa, pelas autoridades administrativas, e na parte judi
ciária pelas autoridades judiciárias ( Título Único do Código Comer
cial , art. 1.°. ) .
O Reg. n.° 1.597, de 1.9 de maio de 1855, referindo -se às pro
víncias em que não havia Tribunais de Comércio, dispôs, no artigo 11 ,
que " nas referidas províncias haverá conservadores do comércio, que
nas capitais marítimas serão os inspetores das alfândegas, e admi
nistradores das mesas de rendas, e nas outras capitais os inspetores
de tesourarias ". Éste mesmo art. 11 suprimiu as juntas de comércio,
que funcionavam nas províncias em que não existiam tribunais de
comércio ou Relações. Na província de S. Paulo do Rio Grande do
Sul existia uma junta de comércio, criada pelo art. 90 do Reg. n.° 738, de
25/11/850.
Abolidas as juntas de comércio, substituídas, que foram , pelas
conservatórias, foi esta, no Rio Grande, localizada na cidade de Rio
Grande. Daí a reivindicação da Praça do Comércio de Pôrto Ale
gre, que não contou com o apoio de J. de Alencar.
( 94 ) O Dec. n .° 1.697 , de 25 de dezembro de 1855 , alterou o
disposto no art. 11 do Reg. n.° 1.597, criando conservatórias de comér
cio em cidades que não eram capitais, como era o caso de Rio Grande.
108

não exige a criação de um Tribunal privativo, esses atos en


contrariam mais facilidades.
Concluo que deve subsistir a suposição do art. 11 do de
creto de 1.º de maio, modificado pelo decreto de 25 de dezem
bro de 1855 .
Rio, 11 de abril de 1861.
J. M. de Alencar "

CONSULTA (95 )

“José Gomes de Oliveira, Tabelião do Registro Geral das


Hipotecas da Côrte implora a S. M. o Imperador a graça de
conceder-lhe permissão para perceber pelos registros das Es
crituras o mesmo que se marcou para os Tabeliães de Notas,
como foi decretado pelo regulamento de 14 de novembro de
1846, e pelas certidões negativas, o que éste regulamento esti
pulou ; bem assim pelas buscas que a tal respeito der, o mesmo
que se taxou para as buscas dos Escrivães do Crime, final
mente, pelos exames de Escrituras lançadas em seus livros,
quando a eles tiver de recorrer, para passar as mesmas Certi.
dões negativas, o que está marcado para os Tabeliães de Notas
pelos exames que fazem em seus livros, até que se promulgue
a nova lei hipotecária.
7 de fevereiro de 1860 .
Belarmino Brasiliense Pessoa de Melo "

“ OPINIÃO DO DR . JUIZ DE DIREITO DA


1.8 VARA CRIMINAL ” (96 )

“ Ilmo. e Exmo . Sr.

Em cumprimento da Ordem de V. Ex.a sôbre a petição


inclusa, tenho a informar que o tabelião do registro geral das

( 95 ) Vol. 25, 1862, fls. 412.


( 96 ) Vol. 25, 1862, fls. 419.
109

hipotecas desta Côrte — José Gomes de Oliveira – pede para


perceber pelos registros das hipotecas o mesmo que os tabeliães
de notas pelas escrituras, na forma do art. 86 do Regimento
n .° 1.569, de 3 de março de 1855 ; — pelas buscas o que rece
bem os escrivães segundo o art. 107 do citado regimento, ou
marca a tabela das secretarias dos tribunais do comércio, apro
vada pelo aviso de 26 de setembro de 1850 ; – e pelos exames
de seus livros, quando os tiver de rever para passar certidões
negativas o mesmo que se acha taxado para os tabeliães no
art. 89 do supradito regimento ; - sendo as razões apresen
tadas o não estarem seus diminutos emolumentos atuais em
relação e harmonia com os que percebem os tabeliães, e escri
vães, em vista do trabalho, mora, e responsabilidade, que tem ;
o já disposto e reconhecido a respeito pelo art. 32 do Re
gulamento n.° 482, de 14 de novembro de 1846 ; o deverem
.

seus emolumentos pelas buscas estar em harmonia com os da


mencionada tabela ; - e finalmente o ter de examinar muitos
livros e registros de hipotecas a fim de passar as certidões
negativas.
Estou persuadido que o atual regimento de custas não é
um trabalho perfeito ; - se há razão para aumentar os emolu
mentos de uns empregados, as mesmas se dão a fim de o serem
os dos outros ; e portanto, argumentando nesse teor, direi
ser por ora inconveniente e extemporânea a pretensão do su
plicante.
Quanto ao 1.º pedido -
me parece não poder ser equi
parado o trabalho, que tem o tabelião em fazer e lavrar uma
escritura de hipoteca, com o do suplicante, que apenas con
siste em registrá -la, ou antes, consertar os registros, que são
feitos pelos seus escreventes.
É verdade ter o Regulamento n.° 482, em seu art. 32, dado
pelos registros o mesmo salário das escrituras, porém em 1846
tinham os tabeliães pelas escrituras 2 $400 rs. na forma do
regimento de 10 de outubro de 1754 ; -o foi talvez por ter-se
em vista essa desigualdade de trabalho acima apontada, e
querer manter -se uma justa proporção que o Regimento
110

n.° 1.569 determinou o que consta dos seus arts . 86 e 94, tanto
mais — que os tabeliães percebem pelos registros, que fazem ,
emolumentos muito menores em relação aos do suplicante ; e
não devem ser tidos em menos pela sua mora e responsabi
lidade.
Quanto ao 2.º pedido -
tendo o suplicante os mesmos
emolumentos dos tabeliães pelas buscas ( art. 94 do Regimento
n.° 1.569 ) , e estes – os escrivães do cível e crime ( art. 93 ) ,
nenhum acréscimo ou diferença existe ; – e nem entendo citar
o suplicante na razão de perceber o mesmo salário das buscas,
taxado na tabela para as secretarias dos tribunais do comércio
que em posição mais elevada, e escassez de buscas, deviam
merecer outra consideração, e vantagens.
Enfim quanto ao 3.º pedido - o julgo improcedente
- -

atendendo ter o suplicante seu livro Índice que o deve


-

dispensar de rever os outros livros , e os registros das hipote


cas, se sua escrituração estiver feita nos termos prescritos
pelo art. 22 do Regulamento n.° 482.
Eis a minha informação ; e sem a pretensão de haver
acertado, a sujeito à consideração de V. Ex.a
Deus guarde a V. Ex.a
Rio de Janeiro, 21 de abril de 1860.
Ilmo. e Exmo. Sr. Ministro e Secretário de Estado dos Negó
cios da Justiça .
Manuel Eliziário de Castro Meneses
Juiz de Direito da 1.a Vara Criminal da Côrte "

PARECER ( 97)

“ Concordo inteiramente com a opinião expendida em sua


informação pelo Dr. Juiz de Direito da 1.a Vara Criminal
da Côrte .
A respeito das certidões respectivas passadas pelo Tabe
lião das hipotecas, entendo que há um vício no sistema atua)
do registro .

( 97 ) Vol . 25, 1862, fls . 428.


111 -

As diversas cláusulas incluídas nas escrituras de hipo


tecas, modificando e alterando os direitos e obrigações que
resultam para as partes das disposições da lei, obrigam muitas
vezes o Tabelião que tem de passar uma certidão negativa, não
só a um exame de todas as escrituras de hipotecas passadas
por um mesmo indivíduo, como até a uma espécie de inter
pretação.
Ora, o Tabelião não tem nem a habilitação jurídica, nem
a autoridade legal para interpretar uma escritura, e decidir se
dela resulta ou não hipoteca para este ou aquele bem, em
favor dêste ou daquele indivíduo .
Isto acarreta não só o grande trabalho de que se queixa
o atual serventuário, como uma falta de garantia para as par
tes, cujos direitos podem ser prejudicados por má inteligên
cia do Tabelião a respeito das cláusulas de uma escritura.
Me parece que seria , pois, muito conveniente dar-se uma
nova fórmula, mais clara ee mais breve, à escritura da hipoteca ;
e estabelecer como regra que o Tabelião que a lavrasse, escre
vesse no alto, sobre o corpo da mesma escritura, o nome das
partes contratantes e os bens sôbre que versasse a hipoteca.
Dêste modo facilitava -se o exame das escrituras para ex
tração da certidão negativa, e garantiam -se as partes contra
as interpretações inexatas que pudessem prejudicá -las.
Desapareceria a razão do trabalho e da responsabilidade
em que se funda a pretensão de argumento de custas do atual
serventuário. ( 98 ) .
Rio, 16 de junho de 1860.
J. M. de Alencar"

( 98 ) 0 Dec. n .° 1.569 , de 3 de março de 1855 , baixou o Regi


mento de Custas Judiciárias, que foi assinado por Nabuco de Araújo.
A autorização para o Imperador, como chefe do Poder Executivo, “ ex
pedir decretos, instruções e regulamentos adequados à boa execução
das leis ” estava no n.° 12 do art. 102 da Constituição do Império . O
Reg. n.° 1.569 pôs em execução o disposto no art. 1.°, § 1.º, da Lei n.º
604, de 3 de julho de 1851 .
112

CONSULTA ( 99 )

“ Ilmo. e Exmo. Sr.


“ Tendo o Tribunal do Comércio desta Província reconhe
cido na prática os grandes inconvenientes, que se dão de serem
os recursos dos despachos de qualificações de falências, quando
proferidos pelo Juízo Especial do Comércio, para as Relações
do Distrito, na conformidade do art. 61 do decreto de 1.º de
maio de 1855 que reformou nesta parte o art. 820 do Código
Comercial ; bem como de serem os Tribunais do Comércio obri.
gados a reabilitar os falidos, que não obstante terem sido
qualificados com culpa, em recurso obtiveram ser absolvidos,
e neste sentido tendo éste Tribunal feito aos demais Tribu
nais do Império, a consulta constante dos extratos dos dias 9
de dezembro do ano findo, e 2 de maio do corrente ano ; obteve
dêles as respostas constantes dos Ofícios n.os 1 , 2, 3, concor
dando com a dita consulta, menos o de Pernambuco, que só
aprovou a 2.a parte dela, como tudo melhor verá V. Ex.a
dos referidos ofícios. De conformidade, portanto, com o que
dispõe o art. 20 do Regulamento n .° 738, de 25 de novembro
1850, a V. Ex.a remeto nem só aqueles ofícios originais, senão
também o extrato das referidas atas ; e em conseqüência pro
põe o Tribunal do Comércio, 1.º – que o recurso dos despa
-

chos de qualificação de falências, sejam interpostos para o


Tribunal do Comércio do respectivo Distrito ; 2.º que aos
Tribunais do Comércio , em qualquer hipótese , fique livre ,
segundo as circunstâncias da falência , conceder ou negar a
reabilitação dos falidos .
Deus guarde a V. Ex.a
Tribunal do Comércio da Bahia, 20 de dezembro de 1859.
Ilmo. e Exmo. Sr. Conselheiro Ministro e Secretário de Estado
dos Negócios da Justiça.
João Antônio de Vasconcelos "

(99 ) Vol. 25, 1862, fls. 450.


113

PARECER (100)

“ Ofício do Presidente do Tribunal do Comércio da Bahia


Recurso de qualificação de quebra
Não me parece conveniente, nem razoável a medida pro
posta pelo Tribunal do Comércio da Bahia, e aceita pelos Tri
bunais de Comércio da Côrte e Maranhão .
A qualificação da falência é um processo criminal, que
pela sua natureza se acha intimamente ligado ao processo mer
cantil ( 101 ) razão por que a lei atribuiu o conhecimento si
multâneo de ambos aos Juízes Comerciais .
Quanto, porém, aos recursos, não se dá essa ligação ín
tima, essa indivisibilidade ; e por isso andou acertadamente o

( 100 ) Vol . 25 , 1862, fls. 447-448.


( 101 ) O Cód. Comercial, cuja 3.a parte, como se sabe, referia-se
às quebras, classificava a falência em casual, com culpa ou fraudu
lenta ( art. 798 ) . Casual se qualificava “ quando a insolvência proce
dia de acidentes de casos fortuitos ou fôrça maior ” ( art. 799 ) . Neste
caso, como dizia Orlando , a falência “ não recai sob a alçada criminal"
( Orlando, Cód. Com. com., nota n.° 1.235 ) . A falência era considera
da fraudulenta “ quando a insolvência pode atribuir-se a algum dos
casos seguintes :
I – Excesso de despesas no tratamento pessoal do falido, em
relação ao seu cabedal e número de pessoas de sua fa
mília ;
II Perdas avultadas em jogos, ou especulação de aposta ou
agiotagem ;
III Venda por menos do preço corrente de efeitos, que o fali
do comprara nos seis meses anteriores à quebra, e se acha
ainda devendo ;
IV Acontecendo que o falido, entre a data do seu último ba
lanço e a falência, se achasse devendo por obrigações dire
tas o dôbro do seu cabedal apurado nesse balanço " ( art. 800 ) .
Também poderia ser qualificada culposa a falência :
“ I – Quando o falido não tiver a sua escrituração e corres
pondência mercantil nos têrmos regulados por este Código ( arts. 13
e 14 ) ;
II Não se apresentando no tempo e na forma devida ;
III Ausentando -se ou ocultando-se" ( art. 801 ) .
114 -

legislador quando, pelo art. 61 do Reg. de 1.º de maio de 1855,


tirou ao Tribunal do Comércio o conhecimento do recurso da
qualificação que lhe competia pelo art. 820 do Cód ., e o con
feriu às Relações, que são tribunais criminais.
Não é conveniente a medida porque da legislação vigente
nenhum mal resulta . Se, como pretende o Presidente do Tri
bunal do Comércio da Bahia, a Relação pode despronunciar
falidos qualificados de culposos ou fraudulentos, o abuso se
deve dar com mais freqüência nos Tribunais de Comércio, que
não são como as Relações compostas de magistrados provectos
e experimentados, mas de negociantes alheios ao conhecimento
da legislação.

66
Por último, era fraudulenta a quebra nos casos em que concorre
alguma das circunstâncias seguintes :
I – Despesas ou perdas fictícias, ou falta de justificação do em
prêgo de todas as receitas do falido ;
II Ocultação no balanço de qualquer soma de dinheiro ou de
quaisquer bens ou títulos ;
III -
Desvio ou aplicação de fundos ou valores de que o falido
tivesse sido depositário ou mandatário ;
IV – Vendas, negociações ou doações feitas, ou dívidas contraí
das com simulação ou fingimento ;
V - Compra de bens em nome de terceira pessoa ;
VI Não tendo o falido os livros que deve ter ( art. 11 ) ou os
apresentar truncados ou falsificados” ( art. 802 ) .
O art. 820 do Cód. estabelecia que “ qualificada a quebra na se
gunda ou terceira espécie ( culposa ou fraudulenta ), será o falido
pronunciado como no caso caiba, com os cúmplices, se os houver ; e
serão todos remetidos presos com o traslado do processo ao juiz crimi
nal competente, para serem julgados pelo júri ; sem que aos pronun
ciados se admita recurso algum da pronúncia”. Seguiu o Cód. Com.,
na qualificação da falência, a mesma orientação do Cód. Com . portu
guês de 1833, nos arts. 1.145 a 1.151.
No que diz respeito aos recursos neces ios, o art. 61 do Reg.
n.° 1.597, de 1.º de maio de 1855, modificou a orientação do Código,
estabelecendo que “ os recursos necessários da pronúncia ou não pro
núncia, no caso de quebras, serão interpostos para os juízes de direi
to do crime, sendo proferidos pelos juízes municipais, e para as Re
lações quando forem dos juízes de direito especiais. Dos despachos
115

O Tribunal do Comércio creio que foi movido por uma


mal-entendida suscetibilidade de sujeitar -se na concessão de
reabilitação à decisão das Relações. Mas não é possível deixar
de haver esse respeito mútuo entre os diversos tribunais, no
que toca ao exercício das atribuições de cada um. É esta uma
das condições da independência do Poder Judiciário : - não -

se pode destruí-la sem grande abalo .


Quantas questões não se dão em que o Tribunal crime só
pode julgar depois que o Tribunal cível firmou o direito ou
o fato ?
Julgo, pois, que a medida não deve ser adotada por in
conveniente e contrária à natureza do Tribunal do Comércio,
que só pode julgar do que é puramente mercantil ; e não por
que dependa da lei, como disse a 2.a Seção : visto que o decreto
de 1.º de maio de 1855 é revogável por outro decreto do Poder
Executivo .
Rio de Janeiro, 26 de março de 1862.
José Martiniano de Alencar"

dos juízes de direito do crime, quando substituírem os juízes de direito


especiais, não haverá recurso" .
É justamente sõbre esse ponto que foi feita a consulta , achando
o Presidente do Tribunal de Comércio da Bahia que aos tribunais, e
não às Relações , caberia tomar conhecimento dos recursos. Com essa
interpretação não se conformou José de Alencar, como se vê do pa
recer , e o seu ponto de vista foi aceito pelo governo , mediante Aviso
n.° 271 , de 1865, esclarecendo este “ que tal medida não podia ser
adotada , por ser contrária à natureza dêsses Tribunais , que só podem
julgar o que é puramente mercantil e não os referidos recursos , cujo
conhecimento o legislador acertadamente conferiu às Relações, que são
tribunais criminais ” ( Cf. Orlando , ob. cit., nota n.° 1.290 ) . Convém
notar que a última parte do art. 820, que declara que “ dos despa
chos dos juízes de direito do crime, quando substituírem os juízes de
direito especiais , não haverá recurso" , foi derrogada pelo art. 2.° do
Dec. n.° 4.858, de 1871 , que estabeleceu o recurso obrigatório , para a
Relação, quando de pronúncia ou não pronúncia no caso de quebra .
A qualificação da falência em culposa ou fraudulenta foi conser
vada nas diversas leis falimentares, desde o Dec. n.° 917, de 24 de ou
116

CONSULTA ( 102)

Palácio da Presidência da Província de Minas Gerais,


14 de dezembro de 1861 .

Dignando -se V. Ex.a em circular de 25 de outubro do


corrente prescrever algumas regras para serem observadas
nas informações e remessas dos requerimentos dos preten
dentes aos Ofícios de Justiça desta Província, tive a honra de
ponderar, em Ofício n.° 382, de 13 de novembro próximo pas
sado, que tais Ofícios são providos pela Presidência em vir
tude da Lei mineira n.° 139, de 3 de abril de 1839 ( Cópia
n.° 1 ) .
Hoje, porém, acabo de receber o aviso de 3 do corrente
mês, em que S. M. o Imperador manda -me declarar que o
Governo-Geral e os seus antecessores entenderam sempre que
êstes estão habilitados para proverem nos Ofícios de Justiça
criados anteriormente à Lei provincial n .° 139 supracitada ;
mas não nos criados posteriormente.
Julgo do meu rigoroso dever, antes de dar cumprimento
ao mencionado aviso oferecer, com a maior submissão, a V.
Ex.a, para que haja de levar ao alto conhecimento do Governo
Imperial, as seguintes observações :
Desde a promulgação da Lei mineira n.° 95, de 6 de março
de 1838 ( Cópia n.° 2 ) que os Ofícios de Tabeliães ou Escrivães,

tubro de 1890, que revogou a 3.a Parte do Cód. Comercial, até o Dec.
n . ° 5.746, de 9 de dezembro de 1929, anterior à lei atual. Esta, Dec.
n.° 7.661, de 21 de junho de 1945, modificou, entretanto , a orientação
anterior, deixando de classificar a falência em culposa ou fraudulen
ta. A modificação contudo, como esclarece Waldemar Ferreira ( “Inst. " ,
vol . IV, ns. 1.770 e segs. ) , é apenas aparente pois, sem denominar as fa
lências de culposa ou fraudulenta , a lei atual, como as anteriores, trata
dos crimes falimentares dando-lhes as normas características e pena
lidades encontradas nas leis anteriores.
( 102 ) Vol. 26 , 1863, fls. 247-248.
-
117

que se criassem ou vagassem na província, deviam ser provi


dos pela Presidência , precedendo Editais.
outra Lei mineira n.° 139, de 3 de abril, criando novog
lugares, conservou não só o respeito dos existentes, mas dos
que para o futuro se criassem , a faculdade de serem providos
pela Presidência, dispensando apenas no § 4.° a formalidade
dos Editais, não obstante o disposto no art. 2.° da Lei n.º 95.
Em nenhuma destas legislações posso colhêr a distinção
de provimentos anteriores ou posteriores a elas ; e o mesmo
creio que sucedeu aos meus antecessores; porque, como V.
Ex.a verá do documento junto sob n.° 3, desde então até hoje,
a exceção de tais casos especiais, têm sido constantemente
providos pelos Presidentes desta Província os Ofícios de Jus
tiça. E o próprio Governo reconheceu este direito fazendo - o
manter enquanto as Leis mineiras não se achassem expres
samente revogadas pela Assembléia -Geral, por serem anterio
res à Lei da Interpretação do Ato Adicional. Tal é a clara e
mui terminante disposição dos avisos de 17 de março de 1865
e de 27 de novembro de 1848, por cópia sob n.o 4 e 5 ; dis
posição que emanou, sem dúvida, do art. 8.º da lei de 12 de
maio de 1840.

Portanto, os Presidentes desta Província continuarão nos


termos do dito aviso a prover os Empregos de Justiça ; e esta
foi a prática, que, sem a menor sombra de dúvida, vim encon
trar a que comecei a observar.

É, pois, muito provável, se não certo, que sendo eu agora


o inovador, tenha de ver -me censurado e mesmo acusado pela
Assembléia Provincial, que naturalmente quererá sustentar os
atos legislativos provinciais, que não se acham completamente
revogados.
É, pois, por estas razões, e não por desejar prover og
ditos Ofícios da Justiça (alguns dos quais estão em concurso ) ,
que vou agora rogar a V. Ex.a a graça de esclarecer -me, tran

8
118 -

qüilizar, comunicando-me as novas ordens do Governo Impe


rial para me saber determinar.
Deus guarde a V. Ex.a

Ilmo. e Exmo. Sr. Conselheiro Francisco de Paula de Negrei


ros Saião Lobato , Ministro e Secretário de Estado dos
Negócios da Justiça ”.
O Presidente
José Bento da Cunha Figueiredo "

PARECER ( 103)

“ Pretende o Presidente de Minas que em virtude do art .


8.º da lei de 12 de maio de 1840, ( 104) não se achando revo
. gada a Lei mineira n.° 139, de 3 de abril de 1839, compete
àquela Presidência o provimento dos ofícios de justiça que
existissem naquela época, e que se criassem posteriormente .
Parece-me que não é acertada essa inteligência.
Certamente a Lei mineira n.° 139, de 3 de abril de 1839,
não está revogada ; mas convém examinar os limites de suas
disposições.
Dispõe o art. 4.º da citada lei : – " Os oficios de que trata
a presente lei e os que forem estabelecidos pela criação das
novas vilas, serão providos pelo Presidente da Província ” .
Em virtude desta disposição pode a Assembléia Mineira
criar ofícios de justiça de encontro ao disposto no art. 2.º da
( 103 ) Vol . 26 , 1863 , fls. 249-250.
( 104 ) A Lei n.° 105, de 12 de maio de 1840, interpretou alguns
artigos da Reforma Constitucional introduzida pelo Ato Adicional de
12 de agôsto de 1834 que, modificando vários dispositivos da Cons
tituição de 1824, regulou as atividades do Poder Legislativo nas Provín
cias. O art. 8.º da Lei n.° 105, de 12 de maio de 1840, rezava :
“ As leis provinciais, que forem opostas à interpretação dada nos
artigos precedentes, não se entendem revogadas pela promulgação des
ta lei, sem que expressamente o sejam por atos do Poder Legislativo
Geral " .
.
119

lei de 12 de maio de 1840, que interpretou o art. 10, § 7.', do


Ato Adicional ? ( 105)
Não de certo. A faculdade legislativa da Assembléia Mi
neira não lhe foi concedida pela Lei provincial n.° 139 ; e sim
pelo art. 10, § 7.', do Ato Adicional. Essa faculdade está
expressamente restringida pelo art. 2.° da citada lei geral de
12 de maio de 1840.
Por fôrça dessa restrição, a Assembléia Mineira não podia
depois da promulgação daquela lei geral criar ofícios de jus
tiça senão em relação ao número, sem alteração da sua na
tureza e atribuições. Este ponto está elucidado pela Resolução
de Consulta publicada com o aviso de 30 de janeiro de 1857.
Se, pois, constitucionalmente, a Assembléia Mineira não
pode criar uma nova espécie de ofício de Justiça depois da
lei de 12 de maio de 1840, é claro que o direito de provimento
conferido ao Presidente pela Lei mineira n.° 139 só é atual
mente exeqüível em relação aos ofícios anexados ou desane
xados depois da interposição e não aos ofícios criados ; pois a
criação pertence aos poderes gerais.
Era possível porém que entre a Lei provincial n.° 139, e
a lei geral de 12 de maio de 1840 tivesse a Assembléia Mi
neira criado novas espécies de ofícios de justiça em virtude da
faculdade ampla do art. 10, $ 7.', do Ato Adicional, ainda não
interpretado.
Em ofícios embora criados posteriormente à Lei mineira
n.° 139, (mas anteriores à interpretação ) deviam ser providos
pelo Presidente, por virtude do art. 8.º da lei de 12 de maio
de 1840.

( 105 ) Dispunha o art. 2.º da lei de 12 de maio :


“ A faculdade de criar, e suprimir empregos municipais, e provin
ciais, concedida às Assembleias de Província pelo parágrafo sétimo
do artigo dez do Ato Adicional , sòmente diz respeito ao número dos
mesmos empregos, sem alteração da sua natureza, e atribuições , quan
do forem estabelecidas por leis gerais relativas a objetos sôbre os
quais não podem legislar as referidas Assembléias ".
Art. 10 Compete às mesmas Assembléias legislar :
VII -
Sôbre a criação, supressão e nomeação para os empregos
municipais e provinciais, e estabelecimento dos seus ordenados ."
120

Eis a razão por que não concordando com a inteligência


absoluta dada pelo Presidente de Minas ao art . 8.º da citada
lei de 1840 ; e da qual se origina a dificuldade em que ele se
acha para execução do aviso de 3 de dezembro ; não posso tam
bém concordar com a inteligência dada pelo Sr. Dr. Diretor
da Seção .
Se na Província de Minas existem ( o que não me consta )
ofícios criados no espaço intermédio que vai de 3 de abril de
1839 a 12 de maio de 1840 ; a lei mineira ainda rege para
êsses, e o provimento dêles compete ao Presidente.
O melhor meio de conciliar o aviso de 3 de dezembro de
1861, me parece pois ser a declaração pura e simples de que
a palavra posteriormente se refere à lei de 12 de maio de
1840 — e convindo, — dar a razão dessa inteligência.
É quanto me ocorre dizer.
Rio, 15 de fevereiro 1862.
J. M. de Alencar "

CONSULTA ( 106)
Palácio da Presidência da Província de Minas
Ouro Preto, 8 de janeiro de 1863.
2.a Seção

Ilmo. e Exmo. Sr.


Devolvendo a V. Ex.a a representação, que foi remetida
a esta Presidência com aviso de 5 de setembro do ano próximo
passado, e em que o 1.º Tabelião do Têrmo de Pitangui, Ro
mualdo Xavier Lopes Cançado, se queixa do Juiz Municipal
e de órfãos Substituto Dr. Francisco Cordeiro de Campos Va
ladares, por tê - lo suspendido do exercício do seu ofício , fun
dado no motivo de ser primo co - irmão das mulheres do 2.º
Tabelião e do Escrivão de órfãos, passo às mãos de V. Ex.&,
por cópia, a informação ministrada por aquele Juiz, em 17 de
dezembro último.

( 106 ) Vol. 26, 1863, fls. 307.


121

Por esta ocasião, devo ainda informar a V. Ex.a que tendo


o mesmo Dr. Valadares em 19 de julho daquele ano trazido ao
conhecimento desta Presidência o fato da suspensão, um de
meus antecessores respondeu-lhe de conformidade com o pa
recer fiscal, igualmente junto por cópia, que não se dava a
incompatibilidade por êle julgada.
Deus guarde a V. Ex.&
Ilmo. e Exmo. Sr. Conselheiro João Lins Vieira Cansansão
de Sinimbu, Ministro e Secretário de Estado dos Negócios da
Justiça.
Francisco Diogo Pereira de Vasconcelos”

PARECER (107)

“ O assunto desta matéria é a Ordenação liv. 1.º, tít. 48,


$ 29, e tít. 79, § 45, ( 108) de onde emanam todos os avisos
que o Governo tem expedido a respeito dos casos ocorrentes.
( 107) Vol. 26, 1863, fls. 304.
( 108 ) As Ordenações filipinas tratavam , no título 48, “ dos advo
gados e procuradores, e dos que não podem ser " . O parágrafo 29
rezava :

“ E todos os sobreditos, que podem ser Procuradores, não poderão


procurar perante algum julgador, que seja seu pai, ou seu irmão, ou
cunhado ou mesmo grau " .
O Tít. 79 do mesmo Livro tinha por epígrafe “ Dos Tabeliães do
Judicial " e o parágrafo 45, que se referia aos parentescos, dispunha :
“ E para se evitarem os inconvenientes, que por causa do paren
tesco dos Tabeliães do Judicial se poderiam seguir, se pai e filho, ou
outros parentes muito chegados e cunhados fossem em um lugar ta
belião, mandamos que em nenhuma cidade, vila , ou conselho, sejam
Juntamente em um tempo, pai e filho tabeliães do judicial, nem dois
irmãos, nem primo-irmão, nem tio e sobrinho, filho de irmão , ou irmã,
nem cunhado, casados, um com irmã do outro, ou casados com duas
irmās, ou um casado com a tia do outro, irmã do pai, ou mãe, ou avó.
E isto mesmo haverá lugar nos Chanceréis, Escrivães, Procuradores,
Meirinhos, Contadores e Inquiridores, assim nos lugares como das Cor
reições e Ouvidorias se entre eles houver cada um dos ditos parentes, ou
cunhados, pôsto que sejam de diferentes Ofícios. E servindo -se estes
Ofícios contra forma desta Ordenação, perderá o Ofício aquele que der
radeiramente contra ela o houve ” .
122

A Ord. liv. 1.º, tít. 48, § 29, refere -se especialmente à


incompatibilidade do Julgador com os Procuradores. A Ord.
liv. 1.º, título 79, § 45, refere -se à incompatibilidade entre pes
soas que servem ofícios de justiça.
Nesta última ordenação, pois, deve estar a solução da
dúvida .
As incompatibilidades por afinidade estabelecidas na re
ferida ordenação se reduzem às seguintes : – 1.º Cunhadio ;
- 2.º Concunhadio ; 3.º Casamento com tia, irmão do pai,
mãe ou avó.
A afinidade existente entre o 1.º Tabelião de Pitangui, e
o 2.º Tabelião e Escrivão de órfãos do mesmo têrmo, provém
de casamento com prima co-irmã ; portanto não está compre
endida nos graus estabelecidos pela ordenação.
Nem um aviso do Governo me parece contrariar essa dou
trina, como pretende o Dr. Diretor da Seção. Os avisos por
êle citados reconhecem a incompatibilidade por afinidade,
mas nos graus estabelecidos pela Ordenação.
O Juiz Municipal Valadares, para sustentar a pretendida
incompatibilidade, entendeu dever ampliar a Ordenação por
analogia e maioria de razão.
“ A Ordenação, diz êle, estabelece incompatibilidade entre
parentes em 3.0 grau e os serventuários em questão estão no
2.° grau ". – Confusão do seu espírito ; nem há parentesco
entre o 1.º Tabelião e os outros serventuários, mas só afini
dade ; e nem essa afinidade é de 2.0 grau .
Quanto à analogia tirada do Aviso n.° 49, de 28 de julho
de 1843, ( 109 ) que ampliou as incompatibilidades aos juízes,
não procede.

( 109 ) 0 Aviso n.° 49, de 28 de julho de 1843, ao Presidente


da Província de Pernambuco, resolvia " a dúvida proposta pelo su
plente do juiz municipal e de Orfãos do têrmo de Bonito, sobre a in
compatibilidade do exercício do dito cargo pelo dito Suplente com o de
Escrivão de Órfãos por um cunhado e tio do mesmo ” . Concluía o
Av. que “ deve o aludido Juiz Suplente julgar -se impedido para exercer
a substituição do cargo, enquanto fôr escrivão duma das varas um pe
rante seu tão próximo ".
123 .

Esse aviso deu mais lata aplicação à doutrina, mas não


alterou a sua essência, ampliando os graus de incompatibili
dades. O princípio permanece o mesmo.
Entendo, pois, que o 1.º Tabelião não tem incompatibili.
dade que o prive de servir o seu ofício conjuntamente com os
outros serventuários, maridos de suas primas co - irmãs.
Rio de Janeiro, 16 de junho de 1863.
J. M. de Alencar "

CONSULTA (110)

1.8 Seção. Ministério dos Negócios de Justiça


Rio de Janeiro, 17 de outubro de 1864
Ilmo. e Exmo . Sr.

S. M. o Imperador há por bem que a Seção de Justiça do


Conselho de Estado, sendo V. Ex.a Relator, consulte com seu
parecer sobre o incluso requerimento em que o Desembarga
dor Antônio Manuel Fernandes pede pagamento de ordenado
que deixou de receber.
Deus guarde a V. Ex.a
Francisco José Furtado "

REQUERIMENTO DO DESEMBARGADOR ANTONIO


MANUEL FERNANDES ( 111 )

" Senhor

Diz o Desembargador Antônio Manuel Fernandes que


achando -se nesta Côrte em 1863, vencendo seus ordenados,
enquanto não apresentasse certidão de exercício na Relação,

( 110 ) Vol. 27, 1864, fls. 217.


( 111 ) Vol. 27, 1864, fls. 215.
124

a que viesse a pertencer nos têrmos expressos do aviso ao Mi.


nistério da Fazenda de 31 de junho de 1862, por V. M. I.
achar plausível o motivo, que o suplicante alegou, qual o de
procurar obter a revogação do decreto, que o mudou para
Maranhão, acontece que no fim de exercício de 1862 a 1863
exigiu o Tesouro nova ordem do Ministério da Justiça , e
V. M. I. a denegou com o fundamento de não estar o supli
cante com licença .
Mas, Senhor, é mesmo porque o suplicante estava sem
licença que requereu seus ordenados a V. M. I.; é mesmo por
que com o suplicante se dava um caso excepcional; e porque o
consentimento de V. M. I. de que o suplicante estivesse na
Côrte com seus vencimentos lhe dava o direito de contar com
êles ; é enfim porque o suplicante não foi intimado para se
guir, nem que era revogada a ordem anterior. Tudo isto
constituía o suplicante em boa fé, e lhe dava o direito a esse
ato de eqüidade de V. M. I.
Ora, não apresentando o suplicante certidão do exercício
senão a 20 de outubro de 1863 ( documento junto ) parece que
está nos têrmos de receber seus ordenados em vista do aviso
citado ao Ministério da Fazenda de 31 de julho de 1862.
E, pois, volta ainda o suplicante requerer a V. M. I. se
digne mandar - lhe seus ordenados vencidos de 1 de junho a 20
de outubro de 1863, em que entrou em exercício .
Respeitosamente requer e
P. a Vossa Majestade Imperial se digne assim deferir - lhe.
Rio, 22 de junho de 1864.
Antônio Manuel Fernandes "

PARECER ( 112)

“Pela disposição do decreto de 14 de março de 1834 ( 113 )


os magistrados despachados para os diferentes lugares do Im
( 112 ) Vol. 27, 1864, fls. 215.
( 113 ) O dec. de 14 de março de 1834 estipulava que :
125

pério devem principiar a vencer os seus respectivos ordenados


do dia da posse e exercício em diante.
Portanto ao Desembargador Antônio Manuel Fernandes
não se devia pagar vencimentos senão do dia 23 de outubro
de 1863 em diante.
A razão que alega o referido Desembargador de haver o
Governo consentido na sua permanência aqui na Côrte, não
procede, ainda mesmo quando provada ; porque o Governo não
pode pagar vencimentos a um empregado que se ache fora do
exercício do emprego sem uma causa legal.
Ora, não é causa legal de impedimento do exercício a ne
cessidade de reclamar contra o decreto que designou para o
referido Desembargador a Relação do Maranhão ; nem para
semelhante reclamação se fazia precisa a presença do supli
cante na Côrte. Ele podia reclamar do Maranhão ; e o devia
fazer se queria ter direito aos seus vencimentos.
Esta é a minha opinião. Entretanto não posso contestar
que o aviso expedido a 31 de julho de 1862 por éste Ministério
ao da Fazenda reconheceu no suplicante o direito de perceber
os seus ordenados de Desembargador até o dia que entrasse em
exercício na Relação a que pertencia. A pretensão , pois, do
suplicante funda - se com razão nessa decisão do Governo.
Mas essa decisão do Governo é que, na minha humilde
opinião, não tem lei em que se funde.
Rio de Janeiro, 9 de julho 1864 .
J. M. de Alencar "

“ Tendo- se suscitado dúvidas sõbre o tempo em que os Magistrados


despachados para os diferentes lugares do Império , devem principiar
a vencer os seus respectivos ordenados, a Regência Permanente, em no
me do Imperador o Senhor Dom Pedro II, querendo firmar uma regra
invariável a tal respeito, até que por lei seja regulado definitivamente
êste objetivo : Há por bem declarar que aos referidos magistrados só
se deverá contar os seus respectivos vencimentos do dia da posse e
exercício em diante, e até aquela em que largarem os lugares”.
- 126 —

CONSULTA ( 114)

“ O Juiz de Paz do 1.º Distrito da Freguesia do Sacra


mento pede a S. Ex.a solução às seguintes dúvidas :
1.a – Se ainda vigora a disposição do art. 5.', $ 1.º, da
lei de 15 de outubro de 1827 ?
2.a Se o domicílio, de que trata o art. 3.º das Disposi
ções provisórias, refere- se ao réu ou ao autor ?
3.8 – Se para os atos conciliatórios se deve admitir pro
curações gerais ou especiais ?
4.2 Se no caso em que se deve conceder ao autor com
parecer em Juízo por procurador pode este ser
admitido por simples alegação daquele ?
5.8 — Se para os atos conciliatórios, e quaisquer outros,
podem acusar as citações procuradores que não
forem provisionados, e neste caso , se estrangeiros
o podem fazer ?”

PARECER ( 115 )

" Parece -me a respeito das questões propostas pelo Juiz


de Paz do 1.º Distrito da Freguesia do Sacramento :
1.º Que o art. 5.° § 1.º da Disposição Provisória ( 116 )
não foi revogado por lei alguma, mas na praxe caducou a
parte relativa ao comparecimento do autor.

( 114 ) Vol . 28, 1864 , fls. 717.


( 115 ) Vol. 28 , 1864 , fls. 716.
( 116 ) Existiam três leis de 15 de outubro de 1827 : a que dava
a responsabilidade dos Ministros e Secretários de Estado e dos Conse
lheiros de Estado, a que criava em cada uma das freguesias e das
capelas curadas um juiz de paz e suplente e a que mandava criar es
colas de primeiras letras em tôdas as cidades, vilas e lugares mais
127 -

2.0 – Pelo art. 26 do Reg. n.° 737, de 25 de novembro de


1850, ( 117 ) as partes podem comparecer por procurador es
pecial na audiência de conciliação, quer esta se faça no domi
cílio do réu, ou no distrito onde fôr encontrado .
Não há razão para que isso se dê no prazo comercial
únicamente. De resto, os Juízes de Paz, não podendo julgar
de competência da causa que se vai propor depois da conci
liação, não têm portanto autoridade para discriminar o que
é conciliação comercial e o que é conciliação cível, e assim exi
girem em uma o comparecimento pessoal, e na outra dis
pensá -lo.
Eis a razão por que digo que o art. 5.°, § 1.', da Dispo
sição Provisória caducou. Perante o Juízo Conciliatório não
há fôro : o art. 26 do Reg. n.° 737 modificou a legislação
anterior.
O art. cit. do Reg. explica ainda as outras dúvidas do
Juiz de Paz. Assim o domicílio de que trata o art. 5.', $ 1.',
da Disposição Provisória é o do réu ; a procuração ( instru
mento público ) é essencial e deve conter poderes especiais : não
há necessidade de procurador judicial, mas simplesmente de
procurador particular, visto que a conciliação não é uma ação,
nem incidente dela.
É esta minha opinião.
Rio, 26 de setembro 1863.
J. M. de Alencar "

populosos do Império. A que se refere a consulta é a 2.a, conhecida


como Disposição Provisória .
Reza o art. 5.°, § 1.°, dessa lei :
“ Ao juiz de paz compete :
§ 1.0 Conciliar as partes, que pretendem demandar, por todos
os meios pacíficos , que estiverem ao seu alcance ; mandar lavrar têr
mo do resultado, que assinará com a parte e E rão. Para a
conciliação não se admitirá procurador, salvo por impedimento da par
te, provado tal, que a impossibilidade de comparecer pessoalmente, e
sendo outrossim o procurador munido de poderes ilimitados”.
( 117 ) O Reg. n . ° 737, de 25 de novembro de 1850, determinando
“ a ordem no juízo comercial", dispunha, no art. 26 :
128

EXTRATO (118)

“ O Juiz de Direito da Comarca de Campinas, encontrando


na correição, a que procedia no Têrmo, um processo findo de
execução em matéria comercial com um Acórdão do Tribunal
do Comércio da Côrte, que não tomou conhecimento de uma
apelação interposta do Juiz Municipal, por entender que a
causa do valor de 500$000 rs . cabe na alçada, dirigiu ao Presi
dente da Província um ofício pedindo solução à dúvida que em
seu espírito suscitou êste Acórdão, pois pensa que os juízes do
Cível e Municipais conservam a alçada de 200 $00 rs. nos seus
Termos. O Juiz de Direito baseia a sua opinião nas seguintes
razões : 1.° — O Governo não podia derrogar o art. 26 do tít.
único do Cód . Com. quanto aos juízes do Cível e Municipais,
que continuam a servir não pela faculdade do artigo 19 do
Reg . de 1855, mas sim pela faculdade do art. 17 do tít. único,
e 6.° do Reg . de 1850, e com a alçada que lhes foi marcada no
citado art. 26 .

2.° porque a expressão do art. 19 do Reg. de 1855


“ terão " - parece referir -se sòmente aos Juízes especiais, e
não aos outros ; ou então as expressões — “ terão alçada até
500$000 rs.” – deviam vir no fim do artigo, visto que nesse
caso abrangiam tanto os Juízes especiais como os outros.
O Presidente da Província submete a consulta à consi
deração de S. Ex.a ” .

“ Quer no juízo do domicílio do réu quer no caso do art. 24, pode


rá o autor o réu à conciliação, e nela poderão comparecer as partes
por procurador, com poderes especiais para transigir no juízo conci.
liatório " .
O art. 24, a que faz referência o 26, assim rezava :
“ Pode intentar -se a conciliação perante qualquer juiz de paz onde
o réu foi encontrado, ainda que não seja na freguesia do seu domi.
cílio " .
( 118 ) Vol. 28 , 1864, fls . 449.
129

PARECER ( 119 )

“ A Lei n.° 799, de 16 de setembro de 1854, autorizando o


Governo a criar Juízes especiais do Comércio nas Capitais onde
existissem tribunais, nada preveniu a respeito da alçada dêsses
juízes.
Entendeu , porém, o Governo que a autorização de mar
car a alçada dos Tribunais do Comércio no máximo de cinco
contos de réis incluía implicitamente a autorização de marcar
também o mínimo, o qual por sua vez devia ser o máximo da
alçada dos juízes da V instância . Nesta conformidade redi
giu - se o art. 19 do Reg. n.° 1.587, de 1.º de maio de 1855. ( 120 )
Assim como pois o Governo se julgou autorizado a revo
gar o art. 26 do Tít. Único do Cód. Comercial, ( 121 ) em rela
ção aos juízes especiais, podia também revogá - lo em relação
aos juízes municipais e do cível que exercessem a jurisdição
comercial em virtude do art. 17 do Tít. Único ; porque sendo
a alçada estabelecida naquele art. 26 geral às causas comerciais
relativas a tais ou tais juízes, ela devia aplicar -se a quaisquer
tribunais a que fôsse incumbida a jurisdição mercantil, salvo,
como já disse, o caso da revogação do art. 26.

( 119 ) Vol. 28, 1864, fls. 441.


( 120 ) O Regulamento baixado com o dec. de 1.º de maio de
1855, em virtude do disposto no art. 1.º da Lei n.º 799, a 16 de setem
bro de 1854 (dispositivo que foi reproduzido no art. 1.º do dec. de
1855 ) , tem o n . ° de 1.597 e não 1.587, com está no parecer. Rezava o
art . 19 de Reg. n.° 1.597 : " A jurisdição dos juízes especiais do comér
cio é extensiva sòmente às comarcas das capitais em que eles forem
criados, e terão alçada até 500$000.
Nos têrmos das outras comarcas esta jurisdição será exercida pelos
juízes do cível ou municipais (Art. 6.° do Regulamento n.° 737, de
25 de novembro de 1850 ) ".
O art. 6. ° do Reg. n . ° 737 dispunha : “ As atribuições conferidas pelo
Código de Juízes de direito do comércio e o conhecimento das causas
comerciais em primeira instância competem aos juízes municipais, ou
do cível, onde os houver ( art. 17, Título Único, Código ) ” .
Por sua vez, estatuia o art. 17 do Título Único do Código Comer
cial: “ As atribuições conferidas no Código Comercial aos juízes de
130

Não concordo, pois, com a opinião do Juiz de Direito, quan


do pretende que o Decreto n.° 1.597, de 1.º de maio de 1855,
não podia alterar a alçada estabelecida pelo art. 26 do Tít.
Único do Código Comercial ; concordo porém inteiramente quan
do demonstra que o art. 19 do referido decreto dispõe ùnica
mente a respeito dos Juízes especiais, e não dos outros. Nem
vale o dizer-se, na continuação do artigo que a jurisdição dos
ditos juízes especiais fica nos mais têrmos pertencendo aos
Juízes Municipais ; porque isso não é disposição nova, mas
repetição do art. 17 do Tít. Único ; e porque a alçada não se
mede pelo grau de jurisdição únicamente, mas por diversas
outras circunstâncias, como sejam, a maior garantia do tri.
bunal, a grande distância para os recursos, a importância e
aplicação da localidade.
Entendo pois como o Dr. Diretor da Seção que se deve
manter para o Tribunal do Comércio da Bahia, como o que
mais se conforma com o art. 19 do decreto de 1855.
Rio de Janeiro, 10 de agôsto de 1863.
J. M. de Alencar "

direito do comércio serão exercidas pelas justiças ordinárias, às quais


fica também competindo o conhecimento das causas comerciais em
primeira instância com recursos para as relações respectivas; com as
exceções estabelecidas no Código Comercial, para os casos de que
bra " .
( 121 ) O art. 26 do Título Único do Cód. Com . dispunha : “ Não
haverá recurso de apelação nas causas comerciais ( art. 18 ) cujo va
lor não exceder de duzentos mil réis, nem o de revista se o valor
não exceder de dois contos de réis ".
O art. 18, a que faz remissão o 26, estatuía : " Serão reputadas co
merciais tôdas as causas que derivarem do direito e obrigações su
jeitas às disposições do Código Comercial, contanto que uma das par
tes seja comerciante" .
MATÉRIA PENAL

As anotações destes pareceres foram feitas pelo


Prof. Luís Cruz de Vasconcelos, catedrático da
Faculdade de Direito da Universidade do Ceará .
CONSULTA ( 1)

“ PROVINCIA DO PARÁ . PALACIO DA PRESIDENCIA NA


CIDADE DE BELÉM , EM 8 DE FEVEREIRO DE 1859.

Ilmo. e Exmo. Sr.

Dispondo o artigo 7.º do Decreto n .° 2.029, de 18 de


novembro de 1857, que sejam dispensados do serviço ativo da
Guarda Nacional os indivíduos que obtiverem baixa do Exér
cito, por haverem completado o tempo marcado na lei, quando
não queiram voluntàriamente prestar aquele serviço, e en
trando em dúvida se devem gozar de igual indulto as praças
que tendo servido na Armada se acharem em idênticas circuns
tâncias, rogo a V. Ex.a que se digne declarar-me se a palavra
Exército de que se serve o referido artigo 7.º do mencionado
decreto compreende sòmente a fôrça de terra ou se juntamente
a de terra e mar.
Nesta inteligência , mandei dispensar do serviço ativo a
um guarda nacional, que já serviu na Armada, até ulterior
deliberação de V. Ex.a.
Peço permissão a V. Ex.a para declarar que a ser dada
outra inteligência ao artigo 7.º do Decreto n.° 2.029, de 18 de
novembro de 1857, ficarão as praças que servirem na Armada
em pior condição e com menos regalias do que as que servem
no Exército de terra, o que não me parece muito justo.
Esta é a minha opinião ; V. Ex. , entretanto, resolverá
sôbre este assunto como melhor entender.
Deus guarde a V. Ex.a.

Ilmo. e Exmo. Sr. Conselheiro José Tomás Nabuco de Araújo,


Ministro e Secretário de Estado dos Negócios da Justiça ”
(1) Vol . 20, fls. 486, ano 1860.

9
134

PARECER (2 )

“A palavra — exército — empregada pelo art. 7.º do De


creto n .° 2.029, de 18 de novembro de 1857, ( 3 ) compreende
únicamente a força de terra.
Essa é a significação usual do têrmo; e a significação
legal, consagrada pela Constituição, nos arts. 149 e 150. (4 )
Em rigor, pois, não deve o art. 7.º do citado decreto ser
ampliado na sua execução ; e compreender os que tiverem ser
vido na armada.
Dessas ampliações arbitrárias é que resultam as obscuri
dades e confusões na aplicação das leis, as mais claras e expli
citas.
Quanto ao direito constituído é o que me cabe dizer.
Devo, porém, observar, no que respeita à doutrina, que
há injustiça naquela disposição restritiva do decreto citado ;
pois um serviço mais árduo, do que o de terra, está nas con
dições de merecer da lei um favor igual, uma isenção seme
lhante.
Julgo, pois, que um decreto, consignando essa disposição,
seria uma salutar correção à falta ou omissão do primeiro
citado .

Rio, 17 de maio de 1859.


José Martiniano de Alencar "

( 2 ) Vol. 20, fls. 486, ano 1860.


( 3 ) O art. 7.º do Decreto n . ° 2.029, de 18 de novembro de 1857,
estava assim redigido : “ Serão dispensados do serviço ativo, não obs
tante pertencerem à lista respectiva, quando voluntàriamente se não
prestem, os indivíduos que obtiverem baixa do Exército por haverem
completado o tempo marcado na lei ” .
(4) “ Constituição Política do Império do Brasil : "
“ Art. 149 Os oficiais do Exército e Armada não podem ser
privados da suas patentes, senão por sentença proferida em juízo com
petente " .
"Art. 150 Uma ordenança especial regulará a organização do
Exército do Brasil, suas promoções, soldos e disciplina, assim como
da Fôrça Naval” .
135 -

EXTRATO (5 )

Com o seu Ofício de 5 do mês passado, o Presidente da


Província, Dr. Ambrósio Leitão da Cunha, nomeando oficiais
ao Governo Imperial dirigem os Tenentes -Coronéis, Comandan
tes dos Batalhões da Guarda Nacional do Município de Cametá,
queixando-se do procedimento do Vice-Presidente da mesma
Província, Dr. Ambrósio Leitão da Cunha, nomeando oficiais
para os postos vagos, e dando passagem sem propostas dos
suplicantes, não obstante acharem - se organizados e completos
os seus Batalhões, desde 1853.
Representam mais os Suplicantes “ que o dito Vice-Presi
dente, transgredindo o artigo 48 da Lei n.º 602, de 19 de
setembro de 1850, nomeou para os postos de Tenente e Capitão
indivíduos que não tinham anteriormente exercido o pôsto
imediatamente inferior ; que, determinando o art. 53 da refe
rida lei que não possam ser nomeados oficiais indivíduos e
guardas que não tenham as qualidades para Eleitor, o Vice
Presidente não se importou com semelhante determinação e
a seu arbítrio fez a nomeação que bem quis ".
Referem que “ o Vice-Presidente nomeou todos os Oficiais
para os Batalhões criados nas Freguesias de Curuçá e Moca
juba, os quais não estão organizados nem têm comandantes ;
que transtornou todos os Batalhões dos suplicantes, que estão
organizados e completos desde 1853, fazendo desaparecer da
lista oficiais dignos e bem conduzidos ; que nomeou oficiais
analfabetos, valendo-se, para justificar tanto arbítrio, do
Aviso Imperial de 4 de janeiro de 1855, que, aliás, na opinião
dos suplicantes, não revogou a lei de 19 de setembro de 1850 ” .
Instruem os suplicantes sua representação com atestados
que provam que muitos indivíduos nomeados não se achavam
nas circunstâncias de sê-lo.
O Coronel Comandante Superior da Guarda Nacional de
Cametá informa " que os Suplicantes Joaquim Francisco Gomes
de Castro e Manuel Antônio Meireles não se acham em efetivo

(5) Vol. 20, fls. 288-9, ano 1860.


136 -

serviço, este porque passou para a reserva , a requerimento


seu, e aquele por ser vereador da Câmara Municipal desde
1856 ; que, embora fossem os respectivos Batalhões organiza
dos em 1853, não sofre dúvida alguma que, havendo o Decreto
n.° 2.122, de 6 de março de 1858, mandado executar em todo
o território da Província o Decreto n . ° 2.029, de 18 de novem
bro de 1857, baixou o Decreto n . ° 2.024, de 28 de junho de
1858, que alterou a antiga organização da Guarda Nacional
daquele Município ”.
Diz também “que não podendo deixar de considerar -se em
organização a Guarda Nacional daquela Província , é claro que
a qualificação do cidadão para a mesma Guarda tem de ser
feita com redução da renda antigamente exigida, nos termos
do citado Decreto n.° 2.029 " .
Depois de fazer outras observações tendentes a justificar
o ato do Vice-Presidente, diz que os Oficiais que representam ,
são aqueles mesmos que permaneceram no mais inqualificável
desleixo pelo que respeita à disciplina de seus Batalhões, e à
escrituração a seu cargo ; e que esses mesmos oficiais que ora
se mostram zelosos de seus direitos, são aqueles que nem ao
menos apresentam no tempo devido, e em número completo,
as praças que lhes cabe dar para o destacamento da cidade de
Cametá " .
O Presidente da Província abunda nas mesmas reflexões
do Comandante Superior quanto ao procedimento do seu ante
cessor, e diz que ele teria procedido da mesma maneira”.
Secretaria de Estado, em 12 de março 1859.

PARECER (6 )

" Em face do art. 71 da Lei n.º 602, de 19 de setembro


de 1850, ( 7 ) me parece que o Vice - Presidente do Pará não

(6) Vol . 20, fls. 301 , ano 1860.


( 7 ) Dizia o art. 71 da cit. Lei n.º 602, de 19 de setembro de
1850 : “ As disposições desta lei, concernentes ao provimento e vitali
ciedade dos postos da Guarda Nacional e à reforma dos oficiais são apli
137

procedeu legalmente, quando nomeou oficiais da Guarda Na


cional do Município de Cametá com preterição dos direitos
conferidos pelo art. 48 da citada lei. (8)
Não obsta o terem sido feitas as nomeações em reorga
nização, na forma dos Decretos n.08 2.029, de 18 de novembro
de 1857 e 2.122, de 6 de março de 1858 ; porque os direitos
adquiridos pelos Oficiais nomeados em virtude da Lei n.º 602,
não podiam ser derrogados por disposições posteriores, cujo
efeito não é retroativo.
Improcedente é também a razão apresentada pelo Coman
dante Superior da negligência que mostram os Oficiais peni
tenciários no cumprimento dos seus deveres: pois a lei dá para

cáveis somente aos que forem nomeados em execução, e na confor


midade da mesma lei.
“ Os existentes ao mesmo tempo da sua promulgação serão sem de
pendência de proposta e da ordem do acesso , confirmados nos postos
que ocuparem , passando -se-lhes novas Patentes, despachadas para outros,
reformados ou demitidos, como parecer justo ao governo e aos Presi.
dentes, que terão em consideração os bons serviços anteriormente
prestados.
" Os atuais Chefes de Legião que forem nomeados comandantes de
Batalhões ou Corpos, ou Chefes de Estado -Maior, conservarão nesse
exercício a graduação de coronel.
Os atuais majores, que forem nomeados capitães de Companhia,
conservarão a graduação de que já gozam " .
( 8) Eis a redação do art. 48 :
" A nomeação dos oficiais subalternos e capitães será feita no Mu
nicípio da Côrte pelo Governo e nas Províncias pelos Presidentes, sô
bre proposta dos Chefes dos Corpos, e informação do Comandante Su
perior, onde o houver, observando-se a ordem gradual do acesso, de
sorte que ninguém seja nomeado tenente ou capitão sem haver ocupado
o pôsto imediatamente inferior.
" Excetuam -se desta regra os cirurgiões, que poderão ser escolhi.
dos dentre os simples guardas, ainda mesmo da lista de reserva, pre
ferindo -se, sempre que fôr possível, os que tiverem títulos conferidos
ou aprovados pelas Escolas de Medicina do Império.
138

tais casos bastante remédio, que torna desnecessário recorrer


se à preterição como meio de disciplina. ( 9 )
No mais, conformo -me com o Presidente de Província .
Rio, 21 de maio de 1859.
J. M. de Alencar ”

EXTRATO (10)

" 31 de maio de 1859 .

Radeclife José da Silva, ex-soldado do 11.º Batalhão de


Infantaria de Linha, pede que V. M., o Imperador, haja por
bem comutar -lhe em uma pena mais branda, a de galés per
pétuas que lhe foi imposta pela Junta Militar da Província
do Pará.

O suplicante foi condenado como cabeça de motim em


um destacamento na Vila de Chaves da dita Província : con
denado primitivamente à pena de morte, segundo o disposto
no artigo 15 de guerra, como se vê da sentença do respectivo
conselho, foi depois reformada aquela pena na de galés pela
citada junta.
Afora a sentença , nada mais exibe o suplicante.
O Presidente da Província do Pará informa “ que o peti
cionário pela conduta que tem tido na prisão ( cadeia de S.
José ) não se torna, por enquanto, recomendável à Clemência
Imperial.”
Raimundo A. Câmara B. Oliveira "

( 9 ) Na parte final do seu Parecer, mostra-se Alencar comedido


e .justo, não se deixando influenciar pelas denunciadas faltas discipli
nares dos reclamantes, para negar-lhes o direito que a lei lhes asse
gurava .
( 10 ) Vol. 20, fls. 499, ano 1860.
139

PARECER ( 11 )

“ A praxe dêste Ministério, a respeito de perdão ou comu


tação de penas impostas por Tribunais Militares, tem sido a
seguinte :
Quando a pena é menor de 4 anos de carrinho, ( 12 ) e
que, por conseguinte, o réu não perde a qualidade de militar, -
subsiste a competência exclusiva do Ministério da Guerra.
Quando, porém, a pena excede daquele tempo, e que, por
tanto, o réu sofre baixa, é êle pôsto à disposição do Ministério
da Justiça para cumprimento da pena, e considerado como
qualquer indivíduo não pertencente ao exército ; devendo então
correr por este Ministério o recurso de graça que interpuser.
Esta praxe não me parece a mais conforme aos princípios
que regulam o perdão ou comutação das penas, nem à marcha
regular da administração ; por isso, com o devido respeito me
animo a propor que seja ela substituída.
O perdão anula o efeito da sentença condenatória ; quando,
pois, essa sentença foi proferida por um Tribunal Militar, em
bora o réu já não seja militar, pede a harmonia e a regulari
dade administrativas, que o ato do Poder Moderador seja soli
citado, e expedido por intermédio do Ministério da Guerra.
Não importa, como já disse, que o réu já não seja militar ;
pois que a sentença cujos efeitos se anulam , a sentença que foi
proferida pelo Tribunal Militar subsiste sempre.
Acresce que se podem dar casos em que o perdão ou a
comutação de uma pena maior de 4 anos de carrinho, faça que
o réu, que sofrera baixa, torne de novo ao exército ; e, por
conseguinte, a ser o perdão ou comutação expedida pelo Minis
tério da Justiça, resultaria uma interferência indébita dêsse
ramo do Poder Executivo nos negócios militares ou de guerra.
Não desconheço que o Ministério da Justiça tem os meios
diretos de “ obter das prisões as notas precisas sôbre o com
( 11 ) Vol . 20, fls. 495-7, ano 1860.
( 12 ) Pena de carrinho. Consistia na aplicação de argola e ca
deia de ferro às pernas dos soldados.
1

140

portamento do réu que recorre ; mas cumpre não esquecer que 1


há uma outra ordem de informações da maior importância,
que são as que se deduzem do processo e julgamento , as quais
o Ministério da Justiça é obrigado a requisitar das autoridades
militares.
Já se vê, pois, que não há maior facilidade, do que haveria
se o Ministério da Guerra conservasse a sua competência e
requisitasse dos Diretores das Prisões Públicas, ou da Polícia,
as precisas notas sobre o comportamento dos réus de crimes
militares, que recorrerem ao Poder Moderador .
O Ministério da Justiça já está bastante sobrecarregado
para não abranger objetos que excedem da sua competência
estabelecida pela lei de 23 de agosto de 1821, ( 13) arts . 5.º
e 7.0. ( 14 )
Pelo que respeita à pretensão do suplicante, não o julgo 1
digno de merecer a Clemência Imperial. (15 ) .
Rio de Janeiro, 11 de julho de 1859.
José Martiniano de Alencar ”

(13) A lei de 23 de agosto de 1821, promulgada por D. João VI,


e citada por Alencar, determinava " que se distribuam por duas Se
cretarias os negócios que correm pela Secretaria de Estado dos Negócios
do Reino, tendo uma esta denominação e a outra dos Negócios da
Justiça " .
O art. 5. ° dessa lei estabelecia : " Ficam pertencendo à Secretaria
de Estado dos Negócios da Justiça todos os objetos de Justiça civil e
criminal, todos os Negócios Eclesiásticos, a expedição das nomeações
de todos os lugares de Magistratura, ofícios e empregos pertencentes
a esta Repartição, a inspeção das prisões e quanto é relativo à se
gurança pública.
E o art. 6.° : “ Compete à Secretaria de Estado dos Negócios da
Justiça a promulgação de tôdas as leis, decretos, resoluções e mais
ordens sobre assunto da sua Repartição, a sua comunicação às esta
ções competentes e a fiscalização da sua fiel observância " .
( 14 ) Deve haver engano na menção do art. 7.0, em lugar do 6.0
acima transcrito .
( 15 ) Apesar da preliminar levantada, tão a gôsto nos tempos atuais
como meio de fugir aos pronunciamentos de mérito, Alencar, decisivo,
não vacilou em manifestar sua opinião sôbre éste.
141

CONSULTA ( 16)

“ 1.a Seção
MINISTÉRIO DOS NEGÓCIOS DA JUSTIÇA
Rio de Janeiro, 18 de outubro de 1859.

Ilmo. e Exmo. Sr.


S. M. o Imperador manda remeter à Seção dos Negócios
da Justiça do Conselho do Estado, sendo V. Ex.a o relator, o
incluso Ofício n . ° 206 - A , de 27 de abril último, do Presidente
da Província de Minas Gerais, acompanhando os papéis rela
tivos às dúvidas, que se suscitam a respeito da competência do
fôro militar para julgar o soldado do corpo da guarnição fixa
da mesma Província Alexandre Ferreira do Couto, que intro
duziu uma chave falsa na cadeia da cidade de São João del Rei,
onde estava destacado, com o intuito de facilitar a fuga de
alguns presos ; a fim de consultar com o seu parecer sôbre
esta matéria .
Deus guarde a V. Ex..
João Lustosa da Cunha Paranaguá

Sr. Visconde do Uruguai "

PARECER (17)

“ A questão me parece simples; os princípios gerais regu


ladores da competência , a resolvem .
A jurisdição militar, como todas as jurisdições, determi
na -se em razão da natureza do ato, da qualidade da pessoa, ou
em razão de ambas essas circunstâncias.
Daqui, -
a competência real, pessoal e mista .

( 16 ) Vol. 20, fls. 77, ano 1860.


( 17 ) Vol. 20, fls. 81-5, ano 1860.
142

Há competência real — por exemplo, no crime de espio


-

nagem e entrada clandestina de fortaleza ; porque esses atos,


qualquer que seja a pessoa que os pratique, são essencialmente
militares. Art. dos de Guerra. L. n.° 631, de 18 de setembro
1851 ( 18 ) art. 1.0
-

Há competência pessoal nas faltas de disciplina, como


murmuração, mêdo, fraqueza, arts . 4.', 5.º e 16 dos de Guerra ;
porque êsses atos praticados por um paisano não sujeitariam
à pena ; e é únicamente a qualidade militar do autor que lhes
dá o caráter de criminalidade.
Há competência mista, quando é necessário que concorram
as duas circunstâncias; que o ato e a pessoa sejam militares.
Assim, no crime de furto :
Se o furto fôr militar, como de armas no Quartel Art. -

18 dos de Guerra – , mas fôr cometido por um paisano, não


há competência mista .
Igualmente, se o crime fôr civil - Art.. 257 do Código
Penal ( 19 ) se fôr cometido fora do serviço ou estação militar,
não basta que o militar seja soldado, para determinar a juris
dição de exceção.
Estabelecidos os princípios, a sua aplicação é clara.
A fuga de presos pode ser, como o furto, um crime civil,
ou um crime militar.
O crime civil está definido pelos artigos 124 e 125 do
Cód . ( 20 ) O crime militar pelos arts. 22 e 23 dos de Guerra.
( 18 ) A Lei n . ° 631 , de 18 de setembro de 1851 , “Determina as
penas e o processo para alguns crimes militares" .
( 19 ) O art. 257 do Código Criminal trata do crime de furto :
" Tirar a coisa alheia contra a vontade de seu dono , para si ou
para outro. Penas de prisão com trabalho de dois meses a quatro
anos, e de multa de cinco a vinte por cento do valor furtado".
( 20 ) Código Criminal :
" Art. 124. Franquear a fugida aos presos, por meios astuciosos .
Penas de prisão por três a doze meses " .
“ Art. 125 Deixar fugir aos presos o mesmo carcereiro ou outra
qualquer pessoa, a que tenha sido cometida a sua guarda ou con
dução ".
Sendo por conivência :
143

Basta a simples leitura do art. 23 para conhecer - se que o


crime de que se trata é militar.
Diz esse art. de Guerra :

" Todo o soldado que ocultar um criminoso, ou buscar


meios para se escapar, ou o deixar fugir, ou sendo encarregado
de o guardar não puser tôdas as precauções para este efeito,
será pôsto no lugar do criminoso . ”
No caso de que se trata , houve a venda de uma chave
a um prêso, facilitou -se - lhe meio de evasão ; deu-se portanto o
crime prevenido pelo Art. 23 de Guerra.
Demais o criminoso é um soldado ; e, por conseguinte,
concorrendo as duas circunstâncias do ato militar e da pessoa
também militar, dá-se competência mista .
Sôbre as objeções apresentadas pelo Comandante do Corpo
Fixo, reporto -me ao ofício do Dr. Chefe de Polícia que ele
destruiu com argumentos valentes e irrespondíveis.
Ùnicamente em um ponto deixou aquele magistrado sem
refutação a opinião do dito Comandante ; e é sôbre não poder
o crime cometido pelo soldado ser classificado no art. 23 dos
de Guerra, visto não se ter realizado a fuga do prêso.
Houve engano manifesto da parte do Comandante ; tanto
o crime não depende da realização da fuga , que pela letra
expressa do artigo 23 cit., êle consiste até em buscar meios
de evasão, em não empregar tôda a diligência na guarda do
prêso.
Finalmente, concluirei que o Av. de 15 de fev. de 1837
declarou o seguinte :
“ Que o soldado, que estando de sentinela a alguns presos
os deixa fugir, comete um crime meramente militar, no sentido

Penas de prisão com trabalho por dois a seis anos e de multa


correspondente à metade do tempo .
Sendo por negligência :
Penas de prisão com trabalho por um a três anos . "
144 -

da Provisão do Conselho Supremo Militar, de 20 outubro de


1834".
É o que me ocorre dizer.
Rio de Janeiro, 21 de agôsto de 1859 .
José Martiniano de Alencar

CONSULTA (21 )

“ PALACIO DA PRESIDENCIA DA PROVINCIA DE MINAS


GERAIS, 2 DE SETEMBRO DE 1859

2.8 Seção
N.° 400
Ao Sr. Consultor dos Negócios da Justiça
17 de setembro de 1859.

Ilmo. e Exmo. Sr.


Tenho a honra de consultar a V. Ex. a respeito du pro
cedimento a seguir -se para com um escravo, que, depois de
haver cumprido a pena de vinte anos de galés em que foi con
denado, acha-se ainda detido na cadeia desta Capital, pela
satisfação da multa por crime de roubo, recebendo vestuário
e curativo, como se fôra preso pobre.
O Juiz Municipal Substituto, a quem oficiei em 11 de
agôsto p.p. (cópia n . ° 1 ) , para dar as providências que a lei
em tal caso determina, não encontrou obstáculo em empregar
meios para que a Fazenda Provincial seja indenizada da im
portância de todo o sustento ministrado ao referido escravo ;
mas, quanto à comutação da multa em açoites, segundo propõe
o Dr. Chefe de Polícia ( cópia n .° 2 ) , entende não estar nas
raias de suas atribuições, como mero executor que é neste caso
( cópia n.° 3) , sendo também desta opinião o Dr. Procurador
Fiscal (cópia n.° 4) , que, aliás, julga incompleta a legislação
( 21 ) Vol. 20, fls. 152, ano 1860.
145

vigente nesta parte, entretanto que urge a necessidade de dar


destino ao escravo em questão, porque, além de estar sobre
carregando com despesas os Cofres Provinciais, torna -se nociva
a sua presença na cadeia desta Capital, onde existem presos
de crimes graves, a um dos quais já forneceu meios de arrom
bamento da prisão .

Deus guarde a V. Ex.a

Ilmo. e Exmo. Sr. Ministro e Secretário de Estado dos Ne


gócios da Justiça.
O Vice - Presidente
Joaquim Delfino Ribeiro da Luz"

PARECER (22)

66
"- Como se deve proceder para o pagamento e execução
da multa imposta a réu escravo, depois de cumprida a pena ?
É esta a questão.
Entedem o Sr. Dr. Diretor da Seção, e o Chefe de Polícia
da Província de Minas que liquidada a multa em pena, na
forma do Decreto n.° 595, de 18 de março de 1849, deve essa
pena ser comutada em açoites, na forma do art. 60 do Código
Criminal. ( 23 )
Duas razões fortes me afastam dessa opinião.
É a primeira, que pela letra expressa e terminante do
artigo 60 do Código, e pela inteligência que lhe deu o Aviso
n.° 30, de 9 de março de 1850, $ 3.°, (24) o Juiz da execução
( 22 ) Vol. 20, fls. 147-51 , ano 1860.
( 23 ) Eis a redação do art. 60 do Código Criminal do Império :
" Se o réu fôr escravo e incorrer em pena, que não seja a capital,
ou de galés, será condenado na de açoites e depois de os sofrer, será
entregue a seu senhor que se obrigará a trazê -lo com ferro , pelo tem
po e maneira que o juiz designar. “ O número de açoites será fixado
na sentença e o escravo não poderá levar por dia mais de cinqüenta " .
( 24 ) O Aviso n.° 30 , de 9 de março de 1850, era dirigido “ ao
Presidente da Província do Pará. Resolve dúvidas propostas pelo
-146

é incompetente para a comutação em açoites, que deve ser


feita na Sentença de condenação. O Decreto cit., n.° 595, não
tem, portanto, aplicação ao caso de ser a multa imposta a réu
escravo ; o que, aliás, se conhece do seu teor, onde entre as
referências a diversos artigos do Código Criminal nenhuma
se encontra ao art. 60.
É a segunda razão, que à vista do art. 30 do Cód .
Criminal, (25 ) combinado com os arts. 55 e 56 do mesmo Có
digo, e com o art. 16 do Decreto cit. n.° 595, (26) revela - se bem
claro o espírito da lei sôbre o pagamento da multa, a qual só
deve resolver - se em prisão, quando fôr absolutamente impos
sível ao réu satisfazê-la.

Juiz de Direito da comarca de Bragança, relativamente ao modo de


cumprir-se o disposto no art. 26, § 1.º, da lei de 3 de dezembro de
1841 e nos arts. 222 e 449, § 1.º do Regulamento de 31 de janeiro
de 1842 " .
O § 3.º do Aviso decide :
“ Que na sentença , em que fôr o escravo condenado a açoites, de
ve o juiz, que a proferir, também condená -lo a trazer um ferro pelo
tempo e maneira que fôr designado, conforme o art. 60 do Código Cri
minal ; não competindo esta atribuição ao Juiz executor, ao qual só
incumbe a fiel execução das sentenças, não as podendo para mais ou
para menos " .
( 25) Art. 30 do Código Criminal: " A completa satisfação do
ofendido preferirá sempre ao pagamento das multas a que também
ficarão hipotecados os bens dos delinqüentes, na forma do art. 27 " .
“ Art. 55. A pena de multa obrigará os réus ao pagamento de uma
quantia pecuniária, que será sempre regulada pelo que os conde
nados puderem haver em cada um dia pelos seus bens, empregos ou in
dústrias, quando a lei especificadamente a não designar de outro modo ".
" Art. 56. As multas serão recolhidas aos cofres das Câmaras
Municipais e os condenados que, podendo, as não pagarem dentro em
oito dias, sejam recolhidos à prisão, de que não sairão, sem que pa
guem".
( 26 ) O Regulamento n.° 595, de 18 de março de 1849, prescre
via “ a maneira por que se deve proceder na liquidação das multas a
que forem os réus condenados, bem como as regras sôbre as fianças ao
pagamento delas e o modo de as comutar em outras penas ".
O art. 16 do cit. Regulamento, dizia : “ Feita a redução, o réu será
imediatamente enviado a cumprir a pena substitutiva da multa , salvo
se estiver cumprindo outra pena de maior ou igual intensidade ( Cód.
147

Ora, o escravo representa por si um valor ; e até esse


valor o senhor é obrigado à satisfação do mal, e ao pagamento
da multa, à vista do art. 28 (27 ) e art. 30 do Código Criminal.
Portanto, o único procedimento legal e conforme a nossa
legislação, neste caso, é a arrematação do escravo para o pa
gamento da multa.
Se o valor do escravo não basta para completa indenização
das multas, o resto fica prejudicado ; porque nem é possível
cobrar ao senhor, nem é admissível a comutação em açoites
pelo juiz da execução, como fica demonstrado por fôrça do
art. 60 do Cód. Criminal, e Av. n.° 30, de 9 de março de 1850.
De resto, a satisfação do mal é um direito ainda mais
privilegiado do que o da cobrança da multa, como se vê do art.
30 do Cód . que dá àquele preferência no pagamento. Entre
tanto, quando o mal é causado por escravo, e excede o valor
dêste, também o ofendido fica prejudicado ; e a satisfação
incompleta .
À vista disto me parece que nenhuma dúvida se pode opor
a que o escravo seja arrematado para pagamento da multa,
ficando o excesso desta prejudicado, como à vista do art. 28
do Cód ., incide com a satisfação.
Até aqui a doutrina.
Aplicando -a, porém, no caso especial que se dá em Minas,
é minha opinião que o escravo deve imediatamente ser arre
matado para pagamento da multa, resolvida assim a primeira
dúvida do Juiz Municipal de Ouro Prêto.

Criminal, art. 61 ) ; devendo mesmo nesse caso fazer -se as comunica


ções necessárias, para, concluída uma pena, começar logo o cumpri
mento da outra.
“ Esta disposição não compreende o caso de estar provado no pro
cesso, que o réu tem meios de pagar a multa , devendo nessa hipótese
conservar - se em prisão indefinidamente até pagar ( Código Criminal
art. 56 ) .
( 27 ) O art. 28 do cit. Código Criminal:
" Serão obrigados à satisfação, pôsto que não sejam delinqüentes :
1.0 O senhor pelo escravo até o valor dêste.
2.0 O que gratuitamente tiver participado dos produtos da
crime até a concorrente quantia.
148

Quanto às despesas com alimentação e vestuário, não


se deduz claramente do Ofício do Presidente de Minas a que
tempo se referem , se ao cumprimento da pena de galés , se a
retenção por causa da multa que ainda não foi satisfeita .
Neste último caso , o único responsável por estas despesas
é o Juiz Municipal que demorou a execução da lei, não fazendo
arrematar o escravo para pagamento da multa , e conservan
do - o em prisão simples contra a expressa disposição do art. 60
do Cód. Criminal.
Se as despesas se referem ao tempo do cumprimento da
pena de galés, parece que o trabalho do escravo compensa êsse
gasto. Não há princípio algum da nossa legislação civil ou
criminal que obrigue o senhor a alimentar e vestir um escravo
do qual não usa ; que obrigue o proprietário a manutenção de
um bem , do qual ele não pode dispor por virtude de uma con
denação que suspende o seu direito de propriedade.
Se entre nós ainda existem servos, são eles os escravos
condenados, que nem têm foros de homens livres, nem se
podem considerar escravos de um particular, durante o cum
primento da sentença.
É este o meu parecer.

Rio de Janeiro, 20 de setembro de 1859.


J. M. de Alencar "

PARECER ( 28 )

“ Ilmo. e Exmo. Sr.

As dúvidas que V. Ex.& verbalmente opôs à opinião que


tive a honra de submeter a sua consideração, em uma Consulta
sôbre a obrigação que tem o senhor de pagar a multa a que foi
condenado réu escravo, e até a concorrência deste, observada
em preferência da satisfação, ocorre -me apresentar as se
-

( 28 ) Vol. 20, fls. 169-73, ano 1860.


149

guintes considerações que me parecem confirmar aquela


opinião.
A multa é uma pena essencialmente pecuniária , como

se vê dos arts. 55, 56 e 57 do Código Criminal. ( 29 )


Como tal, a multa tem por fim apenas indenizar a socie
dade dos gastos judiciários por ela feitos para a repressão e
punição dos delitos; o que bem se deduz dos arts. cits. e espe
cialmente do art. 56, que manda recolher o produto das multas
aos Cofres das Municipalidades, onde ficam depositadas, e de
onde saem para pagamento das custas judiciárias nos pro
cessos em que a justiça declare. Cód . do Proc. Crim ., art.
307. (30 )

( 29 ) Código Criminal :
" Art. 55. A pena de multa obrigará os réus ao pagamento de
uma quantia pecuniária, que será sempre regulada pelo que os con
denados puderem haver em cada um dia pelos bens, empregos ou
indústrias, quando a lei especificadamente & não designar de outro
modo.
" Art. 56. As multas serão recolhidas aos cofres das Câmaras
Municipais ; e os condenados que, podendo, as não pagarem dentro de oito
dias, sejam recolhidos à prisão de que não sairão sem que paguem .
" Art. 67. Não tendo os condenados meios para pagar as multas,
serão condenados em tanto tempo de prisão com trabalho, quanto fôr
necessário para ganharem a importância delas. “ Terá lugar, neste
caso , a disposição do artigo trinta e dois" :
“Art. 32. Em todo o caso, não tendo o delinqüente meios para a
satisfação, dentro de oito dias, que lhe serão assinados, será conde
nado à prisão com trabalho pelo tempo necessário para ganhar a
quantia da satisfação.
“Esta condenação porém ficará sem efeito, logo que o delinqüente,
ou alguém por ele, satisfizer ou prestar fiança idônea ao pagamento
em tempo razoável, ou o ofendido se der por satisfeito ” .
( 30 ) O art. 307 do Código de Processo Criminal dispunha :
“ Todos os que decaírem da ação em qualquer instância que fôr,
serão condenados nas custas, exceto o Promotor, e neste caso pagar-se
ão pelo cofre da Municipalidade.
" E quando se decidir que houve abuso no fato que se denunciou,
mas que o acusado não é criminoso, por não ser êle o autor do abuso
ou por lhe assistir algumas das exceções, que o livram da imputação,
o acusador pagará as custas ” .

10
150

Estabelecido este ponto, não há entre a multa e satisfação


outra diferença, a não ser, que a multa é a indenização pública
da sociedade, e a satisfação é a indenização individual do
ofendido : - que a primeira pelo seu caráter é reduzida à pena
pecuniária ; e a segunda dá direito à ação civil.
O art. 30 (31 ) considerando quanto esse caráter de pena
pecuniária garantia o pagamento da multa, deu preferência
na hipótese à satisfação que reduzida a ação civil não tinha
nem tão pronto nem tão eficaz meio de obrigar o réu a ganhar
e adquirir bens para a indenização do dano.
Eis o raciocínio que me levou por uma dedução lógica a
opinar em favor da aplicação do art. 28 § 1.° (32 ) , ao caso da
condenação por multa de um escravo .
O escravo não pode ser condenado em outras penas que
não sejam as três designadas no art. 60 ; e qualquer outra pena
em que incorrer, a não ser a de morte ou de galés, será reduzida
em açoites.
Mas a pena de multa, pena essencialmente pecuniária , que
representa a indenização dos gastos judiciários feitos pela
sociedade, está compreendida na disposição do art. 60 ; e deve
ser reduzida em açoites ?
Entendo que não ; entendo que por força dos arts. 55, 56
e 57, a multa só deve ser reduzida, no caso de não haver bens
para pagá -la ; ora , o escravo representa um bem , e um bem
que à vista do art. 28, combinado com o art. 30, julgo hipote
cado ao pagamento da multa ; por isso que é princípio corrente
de nossa legislação civil, que o senhor responde por todos os
danos causados por seu escravo até a concorrência deste, assim
( 31 ) “ Art. 30. A completa satisfação do ofendido preferirá sem
pre ao pagamento das multas, a que também ficarão hipotecados os
bens dos delinqüentes, nas formas do art. 27.
( 32 ) Código Criminal :
"Art. 28. Serão obrigados a satisfação, pôsto que não sejam de
linqüentes:
1.° O senhor pelo escravo até o valor dêste " .
“ Art. 60. Se o réu fôr escravo e incorrer em pena que não seja
a capital, ou de galés, será condenado na de açoites e depois de os so
frer, será entregue a seu senhor, que se obrigará a trazê - lo com um
ferro, pelo tempo e maneira que o juiz designar ".
151

como responde pelo dano causado por qualquer outro animal


de sua propriedade.
Concluirei fundamentando a minha opinião sobre a na
tureza da multa com o art. 52 do Cód. Penal Francês, e a
observação do seu comentador Rogrou.
Diz o art. 52 : – " A execução das indenizações de multa ,
restituição, prejuízos, perdas e danos, e despesas, poderá ser
requerida por via de contrainte de corps. ”.
Rogrou observa : A contrainte par corps é uma via
executória , pela qual um credor, em certos casos fixados pela
lei, faz prender seu devedor. O Cód. de Proc., art. 780, traça
as regras desta contrainte .
Não se deve confundi- la com a prisão que pronuncia o
Código Penal; a prisão é uma pena, a contrainte par corps é
apenas um meio de execução de sentença e obrigações. "
O art. 53 mais esclerece essa inteligência .
Eis o que me ocorre acrescentar à opinião que emiti. V.
Ex.a dará a estas rápidas considerações o peso que merecerem ;
certo de que só fui guiado nelas pelo desejo de acertar.
Rio de Janeiro, 21 de outubro de 1859.
J. M. de Alencar ”

CONSULTA ( 33 )
“ 1.a Seção
Ministério dos Negócios da Justiça
Rio de Janeiro, 14 de janeiro de 1860.
Ilmo. e Exmo. Sr.
S. M. o Imperador há por bem que a Seção de Justiça do
Conselho de Estado, sendo V. Ex.a o relator, consulte com o
seu parecer sobre as dúvidas, de que trata o Promotor Público
da Comarca, da Maioridade, no ofício por cópia junto ao do
Presidente da Província do Rio Grande do Norte, n.° 241, de
( 33 ) Vol . 20, fls. 531 , ano 1860.
152

27 de julho do ano findo, que se remetem inclusos, assim como


os mais papéis relativos às mesmas dúvidas.
Deus guarde a V. Ex.
João Lustosa da C. Paranaguá

Sr. Visconde do Uruguai "

EXTRATO (34)

" O Presidente do Rio Grande do Norte consultou :


1.0 – Se a sentença de pronúncia, sendo revogada, deixa
de interromper a prescrição do delito ;
2.° — Se a saída momentânea dos réus do Termo do Delito
pode influir para a alteração do prazo da prescrição ;
3.° -
Se, provando -se, no curso da formação da culpa ,
que o réu sofria de alienação mental quando perpetrou o crime,
pode o Juiz da Instrução do processo apreciar esta circuns
tância para não pronunciá -lo ou se o seu conhecimento é da
exclusiva competência do Tribunal do Júri.
Ao Promotor Público da Maioridade, que as propos, o
primeiro tinha respondido :
“ Quanto à 1.a que sim, porque a revogação faz
cessar todos os efeitos da pronúncia que devia interromper a
prescrição e, por isto, deixa de interrompê-la.
Quanto à 2.8 — que sim, -
porque a lei (art. 273, do
Reg. de 31 de janeiro ) considera condição essencial para a
prescrição a residência do réu sem interrupção no Têrmo do
Delito ; que, pois, a sua saída ainda que temporária altera o
prazo para a prescrição.
Quanto à 3.8 - finalmente que só o Júri, e não o Juiz
-

processante, é competente para conhecer da circunstância jus


tificativa do crime, conforme o Av. de 16 de fevereiro de
1854, a menos que a loucura seja contínua, caso em que o
autor do crime não tem criminalidade . "

( 34 ) Vol. 20, fls. 534, ano 1860.


153

PARECER (35)

“ Sôbre a primeira dúvida :


Se a Sentença de pronúncia revogada interrompe a pres
crição ?
Concordo com a solução dada pelo Presidente ; porque se
conforma com o espírito da nossa legislação criminal e civil,
assim como da legislação criminal francesa.
Se a citação nula e perempta é nenhuma para o efeito da
interrupção da prescrição Cód. Nap. art. 2247 - Cód . das
-

Duas Sicílias - art. 2.153 ; parece que o mesmo princípio se


deve aplicar a pronúncia que se torna nenhuma, não por vir
tude de nulidade, mas por virtude de revogação.
Quanto à segunda dúvida :
Discordo da opinião do Presidente .
O Reg. n.° 120, de 31 de janeiro de 1842, art. 273, (36 )
fala da residência legal, do domicílio, e não da permanência
material.
O aviso citado n.º 166, de 27 de junho de 1855, (37 ) não
declarou a lei neste ponto ; apenas decidiu que havendo inter
rupção na residência, deve - se considerar o tempo anterior como
tempo de ausência.

( 35 ) Vol. 20, fls. 536-7, ano 1860.


( 36 ) Art. 273 do Regulamento 120 : “ Os delitos que não admitem
fiança prescrevem no fim de vinte anos, estando os réus ausentes em
lugar sabido dentro do Império ; por dez anos, estando presentes sem
interrupção no têrmo; e estando ausentes em lugar não sabido ou
fora do Império, não prescrevem em tempo algum ".
( 37 ) O Aviso n.º 166, de 27 de junho de 1855, era dirigido ao
“Vice-Presidente da Província da Paraíba ” e “ Aprova a decisão que
dera sôbre a dúvida oferecida pelo Promotor Público da 2.& Comarca
da mesma Província, declarando-lhe que a presença do réu no Distri
to da culpa, para induzir a prescrição deve ser sem interrupção e
cumpridamente pelo tempo que a lei prescreve que ausentando - se o
.

réu antes de preencher o têrmo da prescrição, o tempo de presença


se presume como ausência e deve ser computado como tal, e con
forme a ausência fôr em lugar incerto ou sabido " .
154

A não se entender o art. 273 do Reg. e o Av. cit. desta


maneira, seguir -se - á um absurdo ; qual é o de ser a prescrição
interrompida pela ausência de 24 horas que faça um réu, aliás
de boa fé, do têrmo do delito.
Ora não foi isto, decerto, que a lei teve em vista, quando
determinou a influência que devia exercer a ausência do réu
sôbre a prescrição.
Atendendo a que a ausência concorria para fazer esquecer
o delito, e que por esse meio os réus podiam fugir com facili
dade à punição, a lei alongou o prazo à medida que a probabi
lidade do esquecimento se tornava maior.
Disto a fazer depender o prazo da prescrição de um acaso ,
de uma ausência momentânea feita pelo réu sem intenção de
fugir à punição — há, decerto, uma grande diferença .
Concluo, pois, que só interrompe a prescrição a ausência
por tempo que faça o réu perder o domicílio no têrmo do
delito .
Quanto à terceira dúvida :
Concordo com a opinião do Presidente, sem a restrição
que ele pretende estabelecer a respeito da loucura contínua.
Além do Aviso n.° 46, de 16 de fevereiro de 1854, ( 38 )
citado pelo Presidente, existe o Aviso n.° 133, de 14 de abril

( 38 ) 0 Aviso n.° 46, de 16 de fevereiro de 1854, “ Ao Presidente


da Província da Ceará, resolve que “ o juiz formador da culpa não é
competente para tomar conhecimento das circunstâncias justificáveis
dos crimes, ou para pronunciar, ou reformar a pronúncia em grau de
recurso " .
Argumentava que “ a apreciação da defesa e justificação dos cri
mes é da exclusiva competência do júri do fato -

não podendo a ju
risdição dos juízes formadores da culpa e dos juízes e Tribunais de
recurso ir além do objeto que o art. 144 do Código do Processo de
terminou , isto é, a existência do crime e quem seja o delinqüente sen

do que ao contrário sem discussão plenária e regular, não preenchidos


os termos que a lei estabeleceu para o amplo conhecimento da verda
de, muitos crimes ficariam impunes, e abafados pelo patronato e se
riam com prejuízo da instituição do júri retiradas de sua competência
e jurisdição ".
155

de 1858, ( 39 ) citado no Extrato. Ambos esses Avisos são


conformes à doutrina do art. 144 do Código do Processo Crimi
nal ; (40 ) doutrina que não pode sofrer restrição, sem que se
altere profundamente a ordem do julgamento criminal.
Quanto à dúvida suscitada pelo Sr. 1.º Oficial, Dr. Vare
jão, a resposta me parece muito simples.
O Juiz de que trata o art. 12 do Cód . Criminal (41 ) é o
Juiz das Execuções, a quem compete cumprir as Sentenças
do Júri.
O Código, no art. 10, dispõe que os loucos não serão jul
gados como criminosos ; mas, para que tenha aplicação o prin
cípio é necessário que se reconheça a loucura, que ela seja
declarada pelo Tribunal competente.
Nenhum fato jurídico é havido como existente por simples
intuição, ou inspeção visual ; carece de provas.
Logo que o Júri reconhece a loucura, todo o sumário da
instrução fica sem nenhum efeito. O Tribunal não absolve,

( 39 ) O Aviso 133, de 14 de abril de 1858, “ Ao Presidente da


Província do Rio Grande do Norte Aprova a decisão dada pelo re
ferido Presidente à consulta do Juiz Municipal da cidade de S. José,
a respeito do Juízo ou Tribunal em que pode ser alegada e atendida
a circunstância justificativa do art. 3.º do Código Criminal ”.
( 40 ) Código do Processo Criminal, art. 144 : " Se pela inquiri
ção das testemunhas, interrogatório do indiciado delinqüente ou in
formações a que tiver procedido, o juiz se convencer da existência do
delito e de quem seja o delinqüente, declarará por despacho nos autos
que julga procedente a queixa ou denúncia e obriga o delinqüente à
prisão nos casos, em que esta tem lugar e sempre a livramento " .
( 41 ) Estava assim redigido o art. 12 do Código Criminal : “ Os
loucos que tiveram cometido crimes serão recolhidos às casas para
êles destinadas, ou entregues às suas famílias, como ao Juiz parecer
mais conveniente " .
Art. 10 : “ Também não se julgarão criminosos:
1.0 omissis
2.º Os loucos de todo o gênero, salvo se tiverem lúcidos interva
los e nêles cometerem o crime" .
166 -

porque não houve crime, nem acusação ; declara o indivíduo


louco ; e o Juiz de Direito faz aplicação do art. 10 cit. ( 42 )
Rio de Janeiro, 19 de dezembro de 1859
José Martiniano de Alencar

EXTRATO (43)

" 3.a Seção De Negócios e Benefícios Eclesiásticos.


O Vigário da Freguesia de São José da Paraíba, em Minas,
representou a êste Ministério contra o Juiz Municipal Substi
tuto daquele Têrmo, por haver despronunciado a um indivíduo
de nome José Antônio de Azevedo, preso e processado por
tentativa de bigamia ; e pede que seja de novo recolhido à
prisão aquele indivíduo, e responsabilizado o referido substi
tuto do Juiz Municipal de Vila Leopoldina.
( 42 ) Atualmente, regula o nosso Código de Processo Penal a úl
tima matéria do Parecer, do seguinte modo :
" Art. 151. Se os peritos concluírem que o acusado era, ao tempo
da infração, irresponsável nos têrmos do art. 22 do Código Penal, o
processo prosseguirá, com a presença do curador.
" Art. 152. Se se verificar que a doença mental sobreveio à in
tração, o processo continuará suspenso até que o acusado se restabele
ça , observado o § 2.º do art. 149.
§ 1.° O juiz poderá, nesse caso, ordenar a internação do acusado
em manicômio judiciário ou em outro estabelecimento adequado.
§ 2.0 O processo retomará o seu curso, desde que se restabeleça o
acusado, ficando-lhe assegurada a faculdade de reinquirir as testemu
nhas que houverem prestado depoimento sem a sua presença ”.
Código Penal : " Art. 22. É isento de pena o agente que, por doen
ça mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era , ao
tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o ca
ráter criminoso do fato ou de determinar -se de acórdo com esse enten
dimento.
Parágrafo único A pena pode ser reduzida de um a dois ter
ços, se o agente, em virtude de perturbação da saúde mental ou por
desenvolvimento mental incompleto ou retardado, não possuía, ao tempo
da ação ou da omissão, a plena capacidade de entender o caráter cri .
minoso do fato ou de determinar -se de acórdo com esse entendimento .
( 43 ) Vol . 20, fls. 129, ano 1860.
157

Mandado ouvir o mesmo Juiz pelo intermédio do Presi.


dente da Província , informa ele que, "em sua opinião, o casa
mento entre nós é inquestionávelmente o sacramento do ma
trimônio, o qual só começa a efetuar -se no momento em que,
presentes os contraentes, Pároco, etc., principia o Sacerdote a
Cerimônia Religiosa " .
Os pregões, por conseguinte, as dispensas, etc., etc., que
precedem o casamento não são mais que meros preparatórios
para êsse ato " . - Os problemas, pois, pelo recorrente apre
sentados, pôsto revelassem a intenção de contrair casamento
( o que já é efetivamente um mal moral) não constituem , con
tudo, o começo de execução, de que essencialmente depende a
tentativa punível, e nem saem da esfera dos atos preparató
rios, que como tais estão fora do alcance da Justiça Criminal,
a qual não se deve confundir com a Justiça Absoluta " .
Secretaria de Estado dos Negócios da Justiça, em 5 de
dezembro de 1859 " .

PARECER (44)

“ O crime de Poligamia -
define o art. 249 do Cód .
Penal (45 ) — consiste no fato de contrair matrimônio segunda
ou mais vezes, sem se ter dissolvido o primeiro.

( 44 ) Vol. 20, fls. 125-8, ano 1860.


( 45) Reza o art. 249 do cit. Código Criminal : “ Contrair matri
mônio segunda, ou mais vezes, sem se ter dissolvido o primeiro. Pe
nas de prisão com trabalho por um a seis anos, e de multa corres
pondente à metade do tempo".
O art. 2. ° e seu § 2.°, invocado do mesmo Código, estavam assim
redigidos :
" Art. 2.° Julgar-se- á crime ou delito :
“ 2.0 A tentativa de crime, quando fôr manifestada por atos
-

exteriores e princípio de execução, que não teve efeito por circuns


tâncias independentes da vontade do delinqüente.
“ Não será punida a tentativa de crime ao qual não esteja impos
ta maior pena que a de dois meses de prisão simples ou destêrro para
fora da comarca".
158

Não se pode contrair matrimônio, no Brasil, entre católi


cos, senão pela celebração do sacramento, como se vê do Con
cílio Tridentino Sessão 24 Decreto de Reform . Ma
trimonii.
É claro, pois, que a execução do crime de poligamia está
na celebração do sacramento, quando subsiste ainda o vínculo
do anterior .
Isto pôsto, e sendo um característico essencial da tentati
va, na forma do art. 2.° § 2.º do Código Criminal, o principio
de execução : me parece fora de dúvidas que não se pode
S

dar — pela nossa legislação – tentativa de Poligamia , senão


quando tiver começado a celebração do sacramento , e não se
terminar por motivo independente da vontade do delinqüente.
Os proclamas, como quaisquer outras formalidades exigi
das pela Igreja ou pela lei civil para que os cônjuges se habili
tem, são apenas atos preparatórios, como os classificou o
Exmo. Presidente de Minas, e o Dr. Juiz Municipal de Vila
Leopoldina : e nunca poderão ser considerados princípio de
execução - como pretendeu o Dr. Diretor da 3.a Seção.
A prova evidente de que êsses atos não são princípio de
execução do matrimônio, é que o sacramento celebra - se e fica
perfeito sem êles,
Demonstra - se :
O Cód . Criminal, arts. 247 e 248, (46 ) pune o eclesiástico
que celebra e o cônjuge que contrai matrimônio clandestino :
porém a lei não declara, nem o podia, a nulidade do matrimô
nio assim celebrado ou contraído .
Ao contrário, a lei eclesiástica, competente neste ponto,
estabelece a sua validade. Panaetri dubitandum non est,
clandestina matrimonia, libera contrahensium consensu facta,
rata e vera esse matrimonia , quamdiu Ecclesia ea irrita non
( 46 ) Código citado :
" Art. 247. Receber o eclesiástico, em matrimônio, a contraentes,
que se não mostrarem habilitados na conformidade das leis.
“ Penas de prisão por dois meses a um ano e de multa correspon
dente à metade do tempo ” .
“ Art. 248. Contrair matrimônio clandestino. Penas de prisão
por dois meses a um ano" .
159

fecit ; et provide jure damnandi sint illi, ut eos sancta Synodus


· anathemate damnat, qui ea vera ac rata esse negant ...
Concilio Tridentino Sessão 24 - Decret. de Reform . Ma
trimonii.
Se, pois, pode haver matrimônios clandestinos, matrimô
nios não precedidos de proclamas, - bons e válidos, como
o declarou o Santo Concílio, impondo a pena de excomunhão
dos que o contrário afirmassem ; — é claro que esses procla
mas não se podem considerar princípio de execução do sacra
mento .
A Ciência do D. Criminal e a boa razão ensinam que não
se pode qualificar de princípio de execução um fato sem o
qual a execução se consuma ; importaria isto a inversão da
ordem natural.

Quando, porém, essa opinião não seja a melhor ; ainda


assim, não me parece que tenha havido prevaricação na inte
ligência dada pelo Juiz Municipal ao art. 2.° § 2.º do Cód.
Criminal em uma questão em que os mais ilustres criminalis
tas discordam : sobretudo quando o recurso ao Juiz de Direito
na forma do art. 438 $ 3.° e 4.° do Reg. de 31 de janeiro de
1842 ( 47 ) estabelece um corretivo para esses casos.
Uma interpretação menos exata não é, no sentido jurídico,
um êrro ; e não constitui o crime que o Cód. pune no art. 129
§ 1.° e 2.º do Cód . ( 48 ) .

( 47) Regulamento n . ° 120, de 31 de janeiro de 1842 (Regula a


execução da parte policial e criminal da Lei n.° 261, de 3 de dezem
bro de 1841 ) :
“ Art. 438 Os recursos dão-se :
3.0 - Do despacho que pronuncia ou não pronuncia, quando fôr
proferido pelos juízes municipais , chefes de polícia ou pelos juízes de
direito nos crimes de responsabilidade.
4.0 Do que sustenta ou revoga a pronúncia ” .
( 48 ) O art. 129 e os $8 1.° e 2.º estavam assim redigidos :
" Art. 129 -
Serão julgados prevaricadores os empregados públi
cos, que por afeição, ódio ou contemplação ou para promover interesse
pessoal seu :
1.0 - Julgarem ou procederem contra a literal disposição da lei.
2.0 Infringirem qualquer lei ou regulamento " .
160

Quanto aos inconvenientes que se pretende enxergar nessa


inteligência do Código para a paz doméstica ; eles são de na
tureza que a lei não pode prevenir ; e que só tem corretivo na
moralidade pública e individual.
Acresce que essa ampliação da tentativa , até compreender
os atos preparatórios, destruiria a base do nosso D. Criminal.
Rio de Janeiro, 3 de janeiro de 1860.
José Martiniano de Alencar

CONSULTA ( 49)

“ 1.a Seção
Ministério dos Negócios da Justiça
Rio de Janeiro, 16 de fevereiro de 1860.

Ilmo. e Exmo. Sr.

S. M. o Imperador há por bem que a Seção de Justiça do


Conselho de Estado, sendo V. Ex.a o relator, consulte com o
seu parecer sôbre o que no ofício junto ao do Presidente da
Província de São Paulo, n.º 52, de 25 de fevereiro do ano
passado, lhe comunicou o Juiz de Direito da Comarca de Cons
tituição, por ocasião de não dever tomar conhecimento do
recurso de apelação de uma decisão, pela qual o Juiz Municipal
Suplente do Têrmo de Capivari julgou improcedente uma peti
ção, que lhe fôra dirigida, para obrigar a assinar têrmo de
bom viver a pessoa de sua jurisdição.
Deus guarde a V. Ex.a.
João Lustosa da C. Paranaguá ”

Sr. Visconde do Uruguai

( 49 ) Vol. 20, fls. 630, ano 1860.


-
161

PARECER (50)

“ A praxe seguida no Juízo Crime da 1.a Vara, me parece


mais conforme a lei, do que a decisão dada pelo Juiz de Direito
da Comarca de Constituição em São Paulo.
O art. 69 $ 1.º da lei de 3 de dezembro de 1841 e art. 438
§ 1.º do seu Regulamento é expresso, e não concede recurso
senão da decisão que obriga a têrmo de bem viver. (51)
A lei não podia ser mais clara.
Acresce, porém , que nos $$ seguintes ela ainda melhor
revela a intenção do legislador, mostrando que a restrição do
§ 1.º não resultou de uma falta ou omissão, mas de regras
adotadas para a brevidade do processo e garantia da socie
dade. .

Assim, o § 2.º é restritivo como o § 1.° ; os $ 8 3.° e 4.0


são extensivos a ambas as decisões ; o 5.', o 6.º e o 7.º são
restritivos a uma só decisão.

( 50 ) Vol. 20. fls. 631-4 , ano 1860.


( 51 ) Têrmo de bem viver O art. 12 e § 2.º do “Código do
Processo Criminal do Império do Brasil" , executado com as instru
ções de 13 de dezembro de 1832, conferia aos juízes de paz compe
tência para “ Obrigar a assinar têrmo de bem viver aos vadios, men
digos, bêbedos por hábito, prostitutas, que perturbam o sossego públi
co ; aos turbulentos, que por palavras ou ações ofendem os bons cos
tumes, a tranqüilidade pública, e a paz das famílias ”, e o art. 121 do
aludido Código determinava o seguinte : O juiz de paz a quem constar
que existe no respectivo distrito algum indivíduo em circunstâncias
das que se acharão indicadas nos $$ 2. ° e 3.º do art. 12, o mandará
vir a sua presença com as testemunhas que souberem do fato ; se a
parte requerer prazo para dar defesa, conceder -se -lhe- á um improrro
gável; e, provado, mandará ao mesmo indivíduo que assine têrmo de
bem viver, em o qual se fará menção, na presença do réu , das provas
apresentadas pró ou contra, do modo de bem viver prescrito pelo juiz
e da pena cominada quando o não observe ".
“ Quebrado o termo dizia o art. 122 – " O juiz de paz, por um
processo conforme ao que fica disposto no artigo antecedente, impo
rá ao réu pena cominada, que será tantas vezes repetidas, quantas fo
rem as reincidências " .
162

Se o legislador, pois, no § 1.º do art. 69 (52 ) tivesse em


mente referir - se a qualquer decisão contrária ou favorável
dada pelo Juiz em têrmo de bem viver, não diria no § 3.0 -
da que pronuncia ou não pronuncia , sustenta ou revoga a
pronúncia ; e nem diria no § 4º – da concessão ou denegação
de fiança e seu arbitramento .
Para que ser tão explícito nestes últimos $$, quando nêles
devia dominar a mesma inteligência do $ 1.° ?
Para mim é incontestável que a letra combinada do § 1.º
com a do $ 3.° e 4.0 obriga a interpretação restrita daqueles.
Demais, é princípio de direito que a lei é sempre restri
tiva em matéria de recurso . Tal princípio foi há pouco fir
mado pelo Governo, na decisão de uma dúvida proposta pelo
Juiz de Direito da Comarca do Crato, Província do Ceará, a
respeito de Habeas -Corpus.
No parecer que dei então, achava -se a resposta ao argu
mento da reciprocidade apresentado em favor de sua opinião

( 52 ) O “art. 69, § 1.º, da Lei de 3 de dezembro de 1841 e art.


438 § 1.º do seu Regulamento" (Regulamento n.° 120, de 31 de janeiro
de 1842 ) , a que alude o Parecer tinham esta redação :
" Art. 69 Dar-se-á recurso : $ 1.º. Da decisão que obriga a têrmo
de bem viver ” ...
“ Art. 438. Os recursos dão-se : § 1.9. Da decisão que obriga a
têrmo de bem viver " ...
Para acompanhar-se, porém, com mais precisão, o raciocínio de
Alencar, aliás muito seguro , parece conveniente transcrever, aqui, os
$ 82.º a 7.º do invocado art. 438, do cit. Regulamento :
“ Art. 438. Os recursos dão-se :
§ 2.0 Da decisão que declara improcedente o corpo de delito.
§ 3.0 Do despacho que pronuncia, ou não pronuncia , quando
fôr proferido pelos Juízes Municipais, Chefes de Polícia, ou pelos Juí
zes de direito nos crimes de responsabilidade.
§ 4.0 Do que sustenta ou revoga a pronúncia.
$ 5.0 Da concessão ou denegação da fiança e do seu arbitra
mento .
§ 6.0 Da decisão que julga perdida a quantia afiançada.
§ 7.0 Da decisão contra a prescrição alegada .
163

pelo Juiz de Direito Consultante e reproduzido pelo Juiz de


Direito da 2.a Vara desta Côrte.

A reciprocidade é regra na concessão dos recursos, quan


do as condições são perfeitamente iguais. Mas há casos em
que isto não se dá, como sejam o habeas- corpus e o têrmo de
bem viver.

No habeas -corpus, quando se concede a soltura, há, como


explica o Sr. Pimenta Bueno nos seus Ap. sôbre o Pr. Crimi
nal, 2.a parte, Cap. 17, uma contradição entre o ato do juiz
que prende e a decisão do juiz que reconhece ilegal a prisão.
Quando, porém, se nega a soltura, há, ao contrário, uniformi
dade entre os dois juízes ; e, por conseguinte, presunção bem
fundada da legalidade da prisão.
Daí, pois, exceção ao princípio da reciprocidade: -
Re
curso, e recurso " ex -officio ”, da decisão que concede soltura ,
e nenhum recurso da decisão que denega.
O mesmo se dá no têrmo de bem viver. A decisão que
obriga, coage a liberdade individual, e, por conseguinte, exige
um remédio pronto, qual é o recurso do art. 69, § 1.º, da lei.
A decisão que julga improcedente não está no mesmo caso :
não há coação da liberdade individual, e os direitos que podem
ser ofendidos ficam sob a salvaguarda da autoridade, enquan
to o Tribunal Superior não julga. A apelação, portanto, foi
considerada suficiente para êsse caso .
Não há, pois, na diversidade de recursos de uma decisão
conforme ela é contrária ou favorável, o absurdo que enxer
gou o Dr. Juiz de Direito da 2.4 Vara. Exemplos dessa diver
sidade se encontram em nossa legislação civil e criminal e nas .
legislações estrangeiras.

Rio de Janeiro, 27 de janeiro 1860.

José Martiniano de Alencar


164

CONSULTA ( 53 )

“ Ministério dos Negócios da Justiça


Rio de Janeiro, 16 de fevereiro de 1860.
Ilmo . e Exmo. Sr.

S. M., o Imperador, há por bem que a Seção de Justiça


do Conselho de Estado, sendo V. Ex.a o relator, consulte com
o seu parecer sôbre a inclusa petição de graça , em que o réu
Januário Pereira dos Anjos pede perdão da pena de morte,
a que foi condenado, e a comutação na de prisão simples por
vinte anos, pelos motivos que alega.
Deus guarde a V. Ex.a.
João Lustosa da C. Paranaguá
Sr. Visconde do Uruguai "

PARECER (54)

“ Petição de Januário Pereira dos Anjos


Recurso de Graça ( 55 )

Não tenho, pelo que respeita ao resumo das provas dos


autos, nada a dizer em vista do luminoso relatório apresenta
do pelo Sr. Desembargador Manuel de Jesus Valdetaro .
Quanto à falta de formalidades substanciais do processo ,
argüida pelo ilustrado Relator, farei algumas considerações.
( 53 ) Vol. 20, fls. 362 , ano 1860.
( 54 ) Vol . 20, fls. 467-471 , ano 1860.
( 55 ) Atualmente, no direito vigente brasileiro, a graça é consi.
derada como uma das causas de extinção da punibilidade ( Código
Penal, art. 108, II ) . É ato de clemência da atribuição do Presidente
da República, que pode ser expedido por iniciativa dêste ou a pedido,
mediante petição, do condenado, do Conselho Penitenciário , do Minis
165

Notou , em primeiro lugar, o digno Relator, a falta da


entrega da cópia do libelo e rol das testemunhas, como deter
mina o art. 255 do Código do Processo e art. 341 do Regula
mento de 31 de janeiro de 1842.

tério Público ou de qualquer pessoa do povo ( Código de Processo Pe


nal, art. 734 ) .
A matéria está assim regulada pelo citado Código do Processo
Penal.
"Art. 735 A petição de graça, acompanhada dos documentos
com que o impetrante a instruir, será remetida ao Ministro da Justiça
por intermédio do Conselho Penitenciário.
“ Art. 736 O Conselho Penitenciário , à vista dos autos do pro
-

cesso, e depois de ouvir o diretor do estabelecimento penal a que esti


ver recolhido o condenado, fará, em relatório, a narração do fato cri.
minoso, examinará as provas, mencionará qualquer formalidade ou
circunstância omitida na petição e exporá os antecedentes do condena
do ee seu procedimento depois de prêso, opinando sôbre o mérito do
pedido.
“ Art. 737 Processada no Ministério da Justiça, com os docu
mentos e o relatório do Conselho Penitenciário, a petição subirá a des
pacho do Presidente da República, a quem serão presentes os autos do
processo ou a certidão de qualquer de suas peças, se ele o determinar.
66

" Art. 738 Concedida a graça e junta aos autos cópia do decre
to , o juiz declarará extinta a pena ou penas, ou ajustará a execução
aos têrmos do decreto, no caso de redução ou comutação de pena ".
66

O “ recurso de graça ", a que se refere o Parecer, foi assegurado


pela " Constituição Política do Império do Brasil ", de 25 de março
de 1824 (Art. 101, § 8.°) . Segundo o dispositivo constitucional:
.

" O Imperador exerce o Poder Moderador :


VIII Perdoando e moderando as penas impostas aos réus con
denados por sentença ” .
Estava o assunto regulamentado pela lei de 11 de outubro de
1826 , e complementado por diversos avisos.
À época do parecer, esgotados os recursos normais e intimado o
réu da sentença, tinha ele o prazo de oito dias para encaminhar a sua
petição de graça à Secretaria de Estado dos Negócios da Justiça, por
intermédio do Presidente da Relação, quando o caso tivesse sido objeto
de apelação para aquele Tribunal, ou, não havendo tal recurso, por
intermédio do juiz de direito que tivesse presidido o júri, na Côrte,
diretamente, ou por intermédio dos presidentes, nas províncias.
Quer quando o pedido fôsse remetido pelo relator do processo, quer
pelo juiz de direito, devia ser acompanhado de um relatório discrimi

11
166 -

De feito, essa formalidade é substancial do processo cri


minal, porque constitui uma das garantias do direito de defesa .
As leis inglêsas (Blackst. liv. 4.', cap . 27) , o Código
Francês arts. 241 e 305 e a Nova Reforma Judiciária de
Portugal, arts. 1.106 $ 1.° e 2.0, 1.007 $ 2.º e 1.114 são , como
observa o Sr. Pimenta Bueno, conformes à nossa legislação.
As leis inglêsas levam o rigor a este ponto : que antes
dos debates o Escrivão pergunta ao réu se lhe foi entregue a
lista dos jurados e cópia do auto de acusação ; e se ele responde
negativamente, suspende-se o processo e examina- se se com
efeito houve tal omissão. ( P. Bueno Ap. do Pr. Criminal
Parte 3.a - cap.. 12.))
É claro, porém, que cessando a razão da lei, que tendo
o seu pleno conhecimento do processo , do libelo, do depoimento
das testemunhas e de todas as peças da acusação , aquela for
malidade exigida pelo artigo 255 do Cód. do Processo e 341
do Reg. de 1842 deixa de ser substancial, e não produz a sua
falta a nulidade da decisão do Júri e da Sentença . (56 )
É o êrro que se dá no processo junto.

nativo do caso, feito por um ou outro e da informação ou parecer do


presidente da Relação ou de província .
Esgotado o prazo, sem a petição de graça seria isso certificado
e a cópia da sentença , igualmente, com relatório, encaminhada nos têr
mos acima para a consideração do Poder Moderador.
Eis por que o Parecer supra se refere ao “ relatório apresentado
pelo Sr. Desembargador Manuel de Jesus Valdetaro " .
( 56 ) É notável o senso jurídico de Alencar no trato da questão
de nulidade, aventada pelo Relator. Seu parecer constitui um passo
avançado no sistema das nulidades, e em progresso para a mentalida
dade formalística daquela época .
É atualíssimo e se enquadra perfeitamente ao sistema da preju
dicialidade e da finalidade da lei, aceito pelo vigente Código do Pro
cesso Penal brasileiro, ( art. 563. “ Nenhum ato será declarado nulo.
se da nulidade não resultar prejuízo para a acusação ou para a de
fesa " . Art. 572. As nulidades previstas no Art. 564, III, letras de e
segunda parte, g eh e no IV, considerar-se-ão sanadas : I se não
forem argüidas , em tempo oportuno ; II se, praticado por outra
forma, o ato tiver atingido o seu fim ; III se a parte, ainda que
tàcitamente, tiver aceito os seus efeitos ” ) .
167 -

O réu, depois de condenado no primeiro Júri, a cujos


debates assistiu com o seu defensor, protestou por novo jul
gamento, e foi ainda condenado, confirmando a Relação a
Sentença proferida.
Se, pois, houve omissão da formalidade substancial da
entrega da cópia do libelo e rol das testemunhas no primeiro
julgamento , essa omissão ficou sanada com o segundo julga
mento, para o qual a entrega da cópia do libelo e rol de teste
munhas ao réu, seria uma superfluidade.
Em segundo lugar, notou o digno Relator que o primeiro
quesito não foi conforme ao libelo, segundo dispõe o art. 59
da lei de 3 de dezembro, e que o Juiz errou na aplicação
da pena.
Concordo com o Relatório que houve má redação no pri
meiro quesito, mas afasto -me da sua opinião quanto ao êrro
na aplicação da pena.
A confusão que se poderia originar da redação do pri
meiro quesito desaparece pela combinação dêsse com os outros.
Com efeito, se pela palavra ajudar a matar parece que o Júri
decidiu haver apenas cumplicidade, pela resposta aos outros
quesitos se conhece que o Tribunal declarou o réu autor.
O Juiz perguntou e o Júri respondeu aos 2.0, 3.0, 5.0, 6.',
7., 8.° e 9.º quesitos — o réu cometeu o crime.
Ora, o crime de que se trata não é, por certo, o de ajudar
a matar que não está classificado em artigo algum do Código,
mas sim o crime de morte em que o réu tomou parte ativa e
direta .
Prescindindo, pois, de longas questões sôbre a teoria cri
minal da cumplicidade, me parece que a dúvida se resolve
mesmo pela disposição da lei.
O Júri reconheceu pelas suas respostas que o réu come
tera o crime de morte, e o Cód. Criminal, art. 4.', considera
como autor — os que cometerem , constrangerem ou mandarem
alguém cometer crimes.
Reconheço com o ilustrado Relator, como já disse, que a
redação dos quesitos foi má ; porém , desde que a intenção do
168 -

Tribunal se revela claramente, me parece que não se deve ser


demasiado severo naquilo que não importa ofensa às garantias
concedidas por lei, sob pena de inutilizar todos os julgamen
tos do Júri no interior do país, onde a civilização não está
adiantada. A relação que confirmou a Sentença foi neste
ponto da minha opinião.
Por todas estas razões, sou de parecer que a pena última
imposta ao réu deve ser comutada na de galés perpétuas (57 )
porque ainda admitida a opinião do digno Relator a respeito
da cumplicidade, seria essa a pena que, à vista dos arts. 34
e 35 do Cód . e circunstâncias agravantes reconhecidas pelo
Júri, devia o Juiz aplicar.
O Supremo Poder Moderador decidirá em sua alta sa
bedoria .

Rio de Janeiro, 10 de fevereiro de 1860.

José Martiniano de Alencar "

CONSULTA DA PRESIDÊNCIA DA PROVINCIA


DE MINAS GERAIS ( 58)

1.a Pergunta : Quem deve proceder a liquidação da multa


e comutação da pena, a que está sujeito o
escravo ?

2.a Pergunta : -
Como deve fazer-se a liquidação e comu
tação ?
3.2 Pergunta : -
Quem é obrigado ao sustento e vestuário
do escravo ?

( 57 ) Opinando, finalmente , pela comutação da pena de morte na


de galés perpétuas, revela Alencar o seu espírito humanitário, que se
deixa descobrir em todos os pareceres que deu em pedidos dessa espécie.
( 58 ) Vol. 20 , fls. 153, ano 1860.
169

PARECER (59)

“ Ofício da Presidência do Rio de Janeiro


Comutação em açoites

A Seção de Justiça do Conselho de Estado consultou


ultimamente sôbre uma questão idêntica .
O Juiz de Direito de uma comarca em Minas deixou de
comutar na sentença a pena de multa imposta a um escravo,
na forma do artigo 60 do Cód. Criminal.
A Sentença passou em julgado, e suscitou -se a dúvida
na ocasião de dá - la à execução nessa parte da multa.
Opinou a Seção, se não me engano, que o Juiz da execução,
depois de liquidada a multa e reduzida à prisão, firme a
comutação em açoites.
Não sei se essa Consulta já foi resolvida, mas, em todo o
caso, com a Imperial Resolução que fôr tomada sôbre ela,
deve decidir-se a presente dúvida. ( 60 )
Rio de Janeiro, 26 de março de 1860.
José Martiniano de Alencar

CONSULTA (61 )

“ Juízo de Direito de Campo-Maior Barras, 17 de janeiro


de 1860.
Ilmo. e Exmo. Sr.

O artigo 10, no § 1.º do Código Penal, diz que não se


julgarão criminosos os menores de 14 anos. Estará neste
( 59) Vol. 20, fls. 161 , ano 1860.
( 60 ) Ver o parecer de 20 de setembro de 1859 e as notas 23 a 28.
( 61 ) Vol. 21 , fls . 169, ano 1860.
-
170

caso o menor de 17 anos ? E sendo este maior de 14 anos,


e menor de 17, e provando-se que, em verdade, cometeu aquele
crime ; e não se seguindo o casamento, e nem se efetuando o
dote, qual a pena que lhe deve ser imposta , à vista do artigo
18, § 10, in - fine, do dito Código Penal ? Peço a V. Ex.a que
se digne levar ao conhecimento do Governo de S. M. o Impe
rador, estas dúvidas, para que, resolvidas elas, fique estabe
lecida uma prática regular em ordem que não se favoreca o
crime, e nem se puna o inocente.
Deus guarde a V. Ex.a
Ilmo. e Exmo. Sr. Doutor Diogo Velho Cavalcanti d'Albuquer
que, Digno Presidente desta Província Filipe Alves de
Carvalho "

RESOLUÇÃO DO PRESIDENTE DA PROVINCIA


DO PIAUÍ (62)

" Em resposta , cabe -me dizer-lhe que são tão claras e


positivas as disposições do Código acerca dêsses dois pontos,
que basta a sua estrita observância para resolvê-las. Entre
tanto, declaro o seguinte :
Quanto ao 1.º : – Sendo o § 1.º do art. 10 concebido em
têrmos genéricos, não há fundamento jurídico para uma ex
ceção repugnante com a razão filosófica de sua disposição
que é a falta de discernimento, e conseguintemente de má fé,
elemento essencial de todo o crime ( Código, art. 3.° ) presu
mida no menor de 14 anos – e portanto nenhuma limitação
pode sofrer o referido § 1.', além da que já se acha consignada
no artigo 13.
Quanto ao 2.0 : - Há confusão ou equívoco na exposição
da dúvida, e para facilitar a resposta , cumpre prèviamente
estabelecer que em face do art. 219 do Código, o pagamento

( 62 ) Vol. 21 , fls. 163-4 , ano 1860.


.
171 -

do dote não exime o delinqüente de sofrer a pena de destêrro :


só o casamento produz semelhante efeito. Isto pôsto, basta
uma simples combinação das Disposições aplicáveis do Código
para resolver a consulta . Se o Juiz entender de justiça ate
nuar a pena de conformidade com o art. 18 , § 10, última
parte, deve primeiramente calcular o grau respectivo, em
vista das agravantes ou atenuantes reconhecidas, e depois
fazer a redução prescrita pelos arts. 34 e 35, quanto ao tempo
de destêrro : quanto ao dote, estabelecido por favor à ofen
dida, em substituição da multa com que, em outros casos, o
Código aumenta as penas corporais, nenhuma modificação em
relação ao grau delas manda o mesmo fazer ; e assim deve, em
tempo, ser integralmente liquidado, segundo o processo mar
cado no Regulamento n.° 595, de 18 de março de 1849. ”

PARECER (63)

" Bem resolveu o Presidente da Província do Piauí as


dúvidas propostas pelo Juiz de Direito de Campo -Maior.
À vista do art. 10, § 1.', do Código Criminal, ( 64) o menor
de 14 anos não é considerado delinqüente ; e só pode ser-lhe
aplicada uma pena correcional no caso do art. 13. ( 65)
O maior de 14 anos e menor de 17 sofre as penas do
crime que cometer, feita a redução do art. 18, § 10. ( 66 )
( 63 ) Vol. 21, fls. 165-6, ano 1860.
( 64 ) Código Criminal :
“ Art. 10. Também não se julgarão criminosos :
1.9 Os menores de quatorze anos ."
( 65 ) “ Art. 13. Se se provar que os menores de quatorze anos,
que tiverem cometido crimes, obraram com discernimento, deverão ser
recolhidos às casas de correção, pelo tempo que ao juiz parecer , con
tanto que o recolhimento não exceda à idade de dezessete anos " .
( 66 ) Código citado :
" Art. 18. São circunstâncias atenuantes dos crimes :
1.0 a 9.0. Omissis.
10.0 Ser o delinqüente menor de vinte e um anos. Quando o réu
fôr menor de dezessete anos e maior de quatorze, poderá o juiz, pare
cendo -lhe justo, impor -lhe as penas da cumplicidade ".
-
172

Parece-me, porém, que a dúvida do Juiz de Direito versa


sôbre o seguinte ponto :
Se as disposições do art. 10, $ 1.', e art. 18, § 10, são
aplicáveis ao dote ?
Os arts . 219, 220, 221, 222, 226 e 227 incluem na pena
imposta aos delitos de que tratam , – a obrigação de dotar
a ofendida. Logo, essa parte da penalidade fica sem efeito
em relação ao menor de 14 anos, e deve ser reduzida no maior
dessa idade e menor de 17 anos .

Tal foi naturalmente o raciocínio que provocou as dúvi


das propostas : dúvidas que desaparecem com a verdadeira
interpretação da lei.
A obrigação de dotar, no crime de estupro e rapto, não
é uma pena, nem elemento de pena : é uma satisfação especial
exigida pela natureza do delito, satisfação que regula como
qualquer outra pelos princípios gerais do nosso Código Cri
minal a respeito dessa reparação do mal causado pelo delin
qüente.
Ora, a respeito do menor de 14 anos o art. 11 do Cód . é
expresso :

“ Pôsto que os mencionados no artigo antecedente não


possam ser punidos, os seus bens, contudo, serão sujeitos à
satisfação do mal causado. ”

Quanto ao maior de 14 anos e menor de 17, está claro


que não sendo obrigado de dotar uma pena, a redução que
possa fazer o Juiz de conformidade com o art. 18, § 10, não
afeta a satisfação, que deve ser completa .

Rio de Janeiro, 9 de maio de 1860.

José Martiniano de Alencar.”


173

CONSULTA (67 )

1.a Seção
Ministério dos Negócios da Justiça
Rio de Janeiro, 30 de agôsto de 1860.
Ilmo. e Exmo. Sr.

S. M., o Imperador, há por bem que a Seção de Justiça


do Conselho de Estado, sendo V. Ex.a relator, consulte como
seu parecer sôbre o incluso requerimento , em que réu João
dos Anjos pede perdão , ou comutação da pena de morte, a
que foi condenado pelo Júri da Vila do Curvelo, na Província
de Minas Gerais.
Deus guarde a V. Ex.a
João Lustosa da C. Paranaguá "

EXTRATO (68)

" João dos Anjos, condenado à pena última pelo Júri da


Vila do Curvelo , tendo sido a sentença confirmada por Acor
dão da Relação de 14 de fevereiro do corrente ano, pede a
S. M. o Imperador a graça de perdoar-lhe ou minorar seme
lhante pena. Alega que é a primeira vez que a adversidade
o colocou no número dos réus, e que sendo menor de vinte
e um anos, não pode, contudo, por se achar recluso e sem
meios, apresentar a sua certidão de batismo.
O Desembargador Relator do processo expõe que o réu
foi processado no mês de março do ano passado por ter
assassinado com um tiro de pistola a Francisco Freitas Chaves,
morador no Curvelo ; que se inquiriram oito testemunhas,
tendo sido pronunciado e sustentada a pronúncia no artigo
192, do Código Penal.

( 67 ) Vol. 22, fls. 134, ano 1860.


( 68 ) Vol . 22, fls. 137, ano 1860.
174 -

O réu confessou o seu crime e declarou que há muito


tinha rixa com o assassinado.
As testemunhas não presenciaram o fato, porém todas
são concordes e afirmam ser o réu o autor do delito, sendo
prêso com a pistola descarregada.
Apesar das provas existentes, o Juiz Relator propôs que
o réu fôsse submetido a novo julgamento pelos seguintes
motivos :
Sendo o réu menor de 21 anos e tendo sido representado
por seu Curador, este não assinou o interrogatório, e sim
duas testemunhas. Sõbre o quesito da premeditação, não se
fêz a pergunta : -
se entre o desígnio e a ação decorreram
mais de vinte e quatro horas. A circunstância do § 14 do
artigo 16 do Código entrada em casa alheia é só confir
mada pela cúmplice Raimunda, absolvida pelo mesmo delito .
A do § 17 foi negada, houve só a do § 14, que sendo suficiente
para levar a pena ao artigo 192 não estava suficientemente
provada ."
PARECER (69 )

“ Entendo que o réu é merecedor da comutação da pena


de morte na de galés perpétuas (70 ) ; não porque a circuns
tância da menoridade parece exata, como porque a prova ,

( 69 ) Vol. 22 , fls. 136 , ano 1860.


( 70 ) Eram penas previstas no Código Criminal do Império : a
morte na fôrca, galés perpétuas e temporárias, prisão com trabalho,
prisão simples, banimento, degrêdo, destêrro, multa e açoite.
O condenado à morte era conduzido “ pelas ruas mais públicas, até
a fôrca " , acompanhado do juiz, do escrivão e da fôrça militar requi
sitada, precedendo ao acompanhamento o porteiro que ia lendo a sen
tença em voz alta .
Os corpos dos enforcados podiam ser entregues aos interessados,
com a condição de não serem enterrados com pompas, sob pena de pri
são por um mês a um ano.
A “ mulher prenhe ” não podia ser julgada, nem executada, senās
quarenta dias depois do parto .
Os condenados a galés estavam sujeitos a andar com calceta no
pé e corrente de ferrc e a trabalhos públicos, onde tivessem cometido
175

tanto do fato como das circunstâncias agravantes do art. 192,


não é suficiente para justificar uma condenação à pena
última . ( 71 )
O Supremo Poder Moderador resolverá.
Rio, 29 de agôsto 1860.
J. M. de Alencar "

CONSULTA (72)

“Conquanto o réu Policarpo José Inácio não usasse do


recurso de revista , nem da petição de graça , como lhe é per
mitido pela legislação vigente ; em virtude do art. 1.º do De
creto n.° 1.458, de 14 de outubro de 1854, vou depositar nas
Augustas Mãos de Vossa Majestade Imperial o relatório feito
pelo Desembargador Juiz do processo, e o traslado com que é
instruído, a fim de que Vossa Majestade Imperial possa , com
conhecimento de causa, fazer uso da Alta Prerrogativa de
Perdoar ou Minorar as penas aos réus, que se acham em tais
circunstâncias.
Vê-se da Sentença do Júri que tendo o crime sido revesti
do de circunstâncias agravantes, que colocaram o réu sob as
penas do artigo 192 do Cód. Crim., foi êle, à vista das provas,

o delito . A prisão com trabalho igava a ste, no recinto das pri


sões.
O condenado à pena de banimento perdia “ os direitos de cidadão
brasileiro" e ficava privado perpètuamente de habitar o território do
Império. Se regressasse ao Brasil seria condenado à prisão perpétua.
Pela pena de degrédo, obrigava -se o réu a residir no lugar dest:
nado pela sentença durante o tempo nesta fixado, não podendo esse
lugar estar situado na comarca em que residisse o ofendido .
O destêrro importava na expulsão do réu “ dos têrmos dos luga
res do delito, da sua principal residência e da principal residência du
ofendido " pelo tempo marcado na sentença.
( 71 ) No caso objeto do Parecer, o réu havia sido condenado à
morte, opinando Alencar pela substituição da pena imposta pela de
galés perpétuas.
( 72 ) Vol. 22, fls. 47-8, ano 1860.
176

condenado à pena última, grau máximo do mencionado artigo,


e esta Sentença confirmada pelo Tribunal da Relação, que não
julgou faltas para anular o processo as constantes do Ofício
do Desembargador Promotor da Justiça à fôlha 48.
Que o crime se acha plenamente provado não há dúvida,
à vista do sumário, e da própria confissão do réu, cuja coar
tada de não ter a intenção de matar a paciente não se mani
festa senão do seu próprio dito ; e as faltas apontadas pelo
Desembargador Promotor da Justiça parece que não deviam
trazer a nulidade do processo , por se ter observado tudo
quanto era essencial, quer na formação da culpa, quer no
procedimento do Júri.
Vossa Majestade Imperial, porém, tomando em conside
ração todo o expendido, resolverá com a costumada Sabedoria
e Justiça.
Deus guarde a Pessoa de Vossa Majestade como havemos
mister.

Maranhão, 22 de março de 1860.


O Conselheiro Joaquim Vieira da Silva e Sousa
Pres. da Prov. do Maranhão"

PARECER (73)

“ Entendo que houve demasiada severidade na condenação.


Das circunstâncias agravantes, mencionadas no art. 192,
deu-se unicamente a do art. 16, § 14. Essa circunstância ,
porém, depende do intento de cometer o crime, ou na preme
ditação.
Ora, nos autos não está provada cabalmente a premedi
tação ; ao contrário do depoimento das testemunhas se induz
que o réu tencionava matar o sobrinho da assassinada, e
não ela .
Por estas razões, e pelas irregularidades apontadas à fl.
48 pelo Desembargador Promotor, com quem concordou o

( 73 ) Vol. 22, fls. 45, ano 1860.


177

Relator do Feito, me parece de eqüidade a comutação na pena


imediata - de galés perpétuas. (74 )
Rio de Janeiro, 29 de setembro de 1860.
J. M. de Alencar "

( 74 ) Sôbre a " petição de graça ” referida na consulta, ver as ob


servações 1.a, 2.8 e 4.a do Parecer 37.
Na consulta presente, porém, registra - se um caso em que a parte
interessada deixou fluir o prazo , sem solicitar a clemência do Poder
Moderador. Ainda assim, como se explicou ali, o caso devia ser afeto
a êsse Poder e a pena de morte foi comutada na de galés perpétuas.
O recurso de revista, também mencionado na consulta , foi asse
gurado na Constituição Imperial : “ Art. 164. A este tribunal compete :
§ 1.9. Conceder ou denegar revistas nas causas e pela maneira que
a lei determinar " . A lei de 18 de setembro de 1828 ( “ cria o Supre
mo Tribunal de Justiça e declara suas atribuições” ) , estabelecia , no
art. 5.° : “ Ao Tribunal compete :
$ 1.0 Conceder ou denegar revistas nas causas e pela maneira
que esta lei determina " , e, no art. 6.° : “ As revistas sòmente serão con
cedidas nas causas cíveis, e crimes, quando se verificar um dos dois
casos : manifesta nulidade, ou injustiça notória nas sentenças proferi.
das em todos os juízos em última instância ". No crime, a revista ti
nha efeito suspensivo, quando a pena fôsse de morte, degrêdo ou galés.
O Código de Processo Criminal do Império aludia ao recurso de
revista, nos arts. 295 e 306. A Lei n . ° 261 , de 3 de dezembro de 1841.
restringiu a sua interposição ao caso do art. 89. O Reg. n.° 120 , de
31/1/1842, no art. 464 limita-se a dizer que o recurso “ é só permitidə
nos casos restritos especificados no art. 89 da lei de 3 de dezembro
de 1841 ; e a respeito de sua interposição e expediente se observarão as
disposições da lei de 18 de setembro de 1828, decreto de 20 de dezem
bro de 1830 e mais legislação em vigor”.
Como se observou a petição de graça só era interposta depois de
esgotados todos os recursos.
Tal recurso, todavia , não corresponde ao atual “ recurso de re
vista ” previsto no art. 853 do Código de Processo Civil : “ Conceder -se - á
recurso de revista às Câmaras Cíveis Reunidas nos casos em que di
vergirem em suas decisões finais, duas ou mais Câmaras, ou turmas,
entre si , quanto ao modo de interpretar o direito em tese. Nos mes.
mos casos, será o recurso extensivo à decisão final de qualquer das
Câmaras, ou turmas, que contrariar outro julgado também final, das
Câmaras Reunidas " .
178

CONSULTA (75)

“ Dúvidas a respeito da marcha de alguns processos criminais .


O Juiz de Direito da 1.a Vara Crime, remetendo os mapas
dos trabalhos da 5.a Sessão do Júri desta Côrte, apresenta as
seguintes dúvidas :
1.8 – Qual a inteligência que se deve dar ao art. 38, §
2.°, da lei de 3 de dezembro ou art. 301 , § 3.9, do regulamento
de 31 de janeiro confrontados com as disposições do art. 74, §
1.9, do Cód. do Processo e art. 222 do citado regulamento. O
pronunciado em crimes meramente particulares, em que não
foi prêso em flagrante e cujas penas consideradas conjunta
mente excedem as indicadas no dito art. 301, § 1.', por exem
plo .
o furto e o dano com circunstâncias agravantes, não
tem fiança ; mas se o queixoso desistir ou fôr lançado da
acusação, ficará perempta a ação ou passará esta à Justiça ?
2.a Os processos anteriores ao Decreto n.° 1.090, de
1.9 de setembro do corrente ano, e que se acham em têrmos
de serem apresentados ao Júri e por este julgados, devem
ficar peremptos, não tendo sido os réus presos em flagrante ,
e não havendo autores ? ”

PARECER (76)

“ Quanto à primeira dúvida, que não resolve o aviso de


27 de abril de 1853 ( 77) e antes deixa suspensa, entendo que

( 75 ) Vol . 25 , fls . 387 , ano 1862.


( 76 ) Vol . 25 , fls. 382-3, ano 1862 .
( 77 )O aviso de 27 de abril de 1853 foi dirigido “ Ao Presi
dente da Província de S. Paulo, solvendo seguintes dúvidas propostas
pelo Subdelegado de Polícia de Morretes : 1.a qual o modo de proce
der relativamente à condenação de custas, no caso de ser apresentada
pelo Promotor Público denúncia, por crime de ferimento leve, com a
qualificação do art. 201 do Código Criminal ; 2.a se deve ser considera
do miserável para estes casos o escravo cujo senhor não quer perse
179 .

a exceção do art. 38 , 2.º, da lei de 3 de dezembro (78) art.


301 , § 3º, do seu Reg., desaparece e caduca desde que um ou
ambos os crimes conjuntos se extinguem pela desistência da
parte.
Já não há possibilidade da pena que supõem os artigos
citados ; desapareceu a ficção jurídica do crime inafiançável
formado de dois crimes conjuntos, embora separadamente
afiançáveis : a razão, e a base da exceção, cessaram.
Nem uma aplicação mais pode ter desde esse momento a
disposição do art. 74, § 1.', do Cód . do Processo Criminal (79 ).
e art. 222 do regulamento de 31 de janeiro 1842, ao caso
vertente. Já não existe, já caducou pela desistência o crime
inafiançável que ex-vi daquelas disposições devia ter procedi
mento oficial.

guir o agressor ; 3.8 o que cumpre fazer, se depois de apresentada a


queixa, pelo ofendido, pelos crimes mencionados, houver desistência
ou perdão ".
Diz o Aviso , “ quanto ao 3.º, que cumpre julgar a desistência ou
perdão por sentença” e mandar dar vista dos autos ao Promotor Pú
blico para prosseguir nos têrmos do processo, se para isso houver fun
damento legal”.
( 78 ) Art. 38 da Lei n.° 261, de 3 de dezembro de 1841 : “ Além
dos crimes declarados no artigo 101 do Código do Processo, não se
concederá fiança :
§ 2.0 Aos que forem pronunciados por dois ou mais crimes, cujas
penas, pôsto que a respeito de cada um deles sejam menores, que as
indicadas no mencionado artigo 101 do Código de Processo, as igua
lem, ou excedam, consideradas conjuntamente.
O § 3.º do art. 301 do Regulamento n . ° 120, de 31 de dezembro
de 1842, reproduziu o § 2º do art. 38 da citada Lei n . ° 261, de 3 de
dezembro de 1841 .

( 79 ) Art. 74, § 1.', do Código de Processo Criminal :


"Art. 74. A denúncia compete ao Promotor Público e a qualquer
do povo :
§ 1.9 Nos crimes que não admitem fiança ".
O Reg. n . ° 120, de 31 de janeiro de 1842, declarava : “ Nos casos em
que o Promotor incumbe denunciar incumbe igualmente promover a
acusação e todos os termos do processo, nos quais, bem como na con
cessão e arbitramento das finanças, deverá ser sempre ouvido ".
180

Esse só pode intervir ainda se dos crimes conjuntos, um


fôr daqueles, que por sua natureza pública a lei incumbe à
ação da justiça, sem iniciativa da parte ; e que embora se
torne afiançável pela disjunção não deixa contudo de ser um
crime público.
Quanto à segunda questão me parece ponto já resolvido
em nossa legislação -
Reg. de 2 de fev. 1842 (80 ) - e já
declarado por este Ministério sobre a hipótese agora vertente ;
- que as leis de processo desde o momento da sua execução
apreendem as causas pendentes, sem que por isso se tornem
retroativas. É essa, além disso, a doutrina sã da melhor
jurisprudência, nem sòmente seguida pelos escritores fran
ceses, mas geralmente pelos comentadores do direito .
Rio, 20 de setembro de 1861.
J. M. de Alencar "

CONSULTA (81)

“ 1.a Seção
Ministério dos Negócios da Justiça
Rio de Janeiro, 15 de janeiro de 1862.
Ilmo. e Exmo. Sr.

S. M., o Imperador, há por bem que a Seção de Justiça


do Conselho de Estado, sendo V. Ex.a relator, consulte com
seu parecer sôbre a matéria, de que trata o Juiz Municipal da
Capital da Província do Ceará no ofício de 15 de junho de
1859, junto ao do Presidente da mesma Província, de 17 de
fevereiro de 1860, 1.º - se as expressões “ ofensas físicas
leves " , de que trata o artigo 5.º da lei de 26 de outubro de
1831, compreendem o crime previsto no art. 206 do Cód. Crim .;
( 80 ) O Reg. de 2 de fevereiro de 1842, a que se refere Alencar, é o
Decreto n.° 122, que “ Contém disposições provisórias para a execução
da Lei n.° 261, de 3 de dezembro de 1841 ".
( 81 ) Vol. 25 , fls. 358 , ano 1862 .
181

2.0 - qual o sistema a seguir-se na imposição, e redução da


pena de dote, de que tratam os arts. 219 e seguintes do mesmo
Código, caso seja o ofensor pobre, e portanto impossibilitado
de satisfazê-lo.
Deus guarde a V. Ex.a.
Francisco de Paula de N. Saião Lobato "

PARECER ( 82)

“ A primeira dúvida me parece resolvida pelo aviso de


30 de julho de 1844 ( 83 ) e pelo decreto de 1.° de setembro de
1860. ( 84)
A segunda foi perfeitamente esclarecida pelo parecer do
Dr. Juiz de Direito da Capital.

( 82 ) Vol . 251 fls. 359 , ano 1862.


( 83 ) O aviso de 30 de julho de 1844 “ Ao Presidente da Pro
víncia do Rio de Janeiro, resolvendo várias dúvidas, cuja solução ele
solicitara “ houve por bem declarar que se faça constar ao referido
juiz, o seguinte : 1. ° que a lei de 26 de outubro de 1831 , sendo um ver
dadeiro aditamento ao Código Criminal, ainda não foi revogada nas
suas disposições penais, para que deixe de ser observada, havendo
sòmente sofrido a alteração relativa ao modo de proceder, alteração
a que darão lugar as disposições do Código de Processo Criminal e a
lei de 3 de dezembro de 1841 , com a nova organização judicial, que
estabelecerão ; 2.º que as ofensas físicas leves, de que trata o art.
5.º da referida lei de 26 de outubro de 1831 , se poderão bem classi
ficar, quando fôr preciso para a imposição das penas, sob as disposi
ções do art. 201 na segunda parte e do art. 206 do Código Criminal ;
3.° que as disposições do art. 78 da lei de 3 de dezembro de 1841 e do
art. 450, § 1.º do regulamento de 31 de dezembro de 1842, são especial
mente relativas às sentenças definitivas dos juízes municipais , dele
gados e subdelegados, nos casos em que lhes compete o julgamento fi.
nal, isto é, às sentenças de condenação ou absolvição dos crimes de
contrabando e daqueles de que anteriormente conheciam e julgavam
definitivamente os Juízes de Paz, na conformidade do art. 12, § 7º, do
Código de Processo Criminal e por conseguinte não deixam lugar a
alguma dúvida, não podendo em quaisquer outros casos ocorrentes fa
zer-se uso de recurso que não seja decretado pela lei ”.
( 84 ) 0 decreto de 1. ° de setembro de 1860, a que o Parecer se
refere, é o de n.° 1.090 que “Providencia sôbre o processo por crimes
de furto de gado vacum, cavalar e outros " .

12
182

Sendo o dote uma verdadeira satisfação do mal especial


causado pelos delitos de que tratam os artigos 219 e outros
do Código Criminal ; o meio de torná - lo efetivo é o do art. 68
da lei de 3 de dezembro de 1841, ( 85 ) explicado pelo aviso de
18 de outubro de 1854 ( 86 ) recorrendo-se, no caso de deficiên
cia do réu para pagamento do dote, ao remédio do art. 32
do cit. Código. ( 87)

Rio de Janeiro, 24 de setembro de 1861.


J. M. de Alencar "

Seu art. 2.° estabelecia : “ Também terá lugar o procedimento ofi


cial da justiça nos crimes seguintes:
§ 3.° Injúrias e calúnias não impressas, ameaças, ferimentos, ofen
sas ou violências qualificadas criminosas por lei, contra empregados
públicos, somente em atos de exercício de suas funções, quer o de
linqüente seja preso em flagrante, quer não ".
O art. 5.º da lei de 26 de outubro de 1831 , mencionado na con
sulta, tinha a seguinte redação : “ As ofensas físicas leves, as injúrias
e calúnias não impressas e as ameaças, reputar-se -ão crimes policiais
e como tais serão processados ".
( 85 ) Art. 68 da lei de 3 de dezembro de 1841: " A indenização
em todos os casos será pedida por ação civil, ficando revogado o ar
tigo 31 do Código Criminal e o § 5.º do artigo 269 do Código de
Processo . Não se poderá, porém , questionar mais sôbre a existên 1
cia do fato e sobre quem seja o seu autor, quando estas questões se
achem decididas no crime" .
( 86 ) O aviso de 18 de outubro de 1854 tem o número 183 e com
preende uma “ circular " -
" Aos Presidentes das Provincias, declaran
do que a jurisdição civil é competente para a execução da sua senten
ça, sôbre a indenização do dano proveniente de delito, se o réu tem
bens para serem executados; e, no caso de verificar-se que ele não
possui bens ou que estes são insuficientes para a execução, compete ao
juiz das Execuções Criminais reduzir a satisfação do dano à prisão.
( 87 ) Código Criminal do Império :
" Art. 32. Em todo o caso, não tendo o delinqüente meios para a
satisfação, dentro em oito dias, que lhe serão assinados, será condena
do à prisão com trabalho pelo tempo necessário para ganhar a quantia
da satisfação.
“ Esta condenação, porém , ficará sem efeito, logo que o delinqüen
te ou alguém por ele satisfazer ou prestar fiança idônea ao pagamen
to em tempo razoável, ou o ofendido se der por satisfeito ” .
- 183 -

CONSULTA (88)
“ O Juiz Municipal substituto do Têrmo da Barbalha
consultou ao Presidente da Província , se havendo o Promotor
Público, ou qualquer do povo , nos casos do art. 73 do Cód . do
Processo intentado queixa, por ser o ofendido pessoa miserá
vel, é admissível ou não a desistência deste para o fim de se
não prosseguir nos têrmos interiores do processo . "
PARECER (89)
“ Se pelo art. 67 do Código Criminal (90 ) , como muito
bem ponderou o Exmo. Sr. Conselheiro Diretor -Geral, o per

( 88 ) Vol. 24, fl. 596, ano 1862.


( 89 ) Vol. 24, fls. 599, ano 1862.
( 90 ) Interessante é a questão resolvida por Alencar. O art. 67
do Código Criminal do Império está assim redigido : “ O Perdão do
ofendido antes, ou depois da sentença, não eximirá das penas em
que tiverem, ou possam ter incorrido, aos réus de crimes públicos, ou
dos particulares, em que tiver lugar a acusação por parte da jus
tiça ” .
O Código de Processo Criminal, no capítulo que tratava " da quei
xa e da denúncia ”, atribuía o direito de queixa “ ao ofendido, seu pai
ou mãe, tutor ou curador, sendo menor, senhor ou cônjuge " e declara
va que a “ denúncia compete ao promotor público, e a qualquer do povo
(art. 74 ) :
" § 1.9 Nos crimes que não admitem fiança.
§ 2. ° Nos crimes de peculato , peita , concussão, subôrno ou qual
quer outro de responsabilidade.
§ 3.° Nos crimes contra o Imperador, Imperatriz, ou algum dos
príncipes ou princesas da imperal família, regente ou regências.
§ 4. ° Em todos os crimes públicos.
§ 5.0 Nos crimes de resistência às autoridades e seus oficiais
no exercício de suas funções.
§ 6.0 Nos crimes em que o delinqüente fôr prêso em flagrante,
não havendo parte que o acuse " .
A hipótese tratada no Parecer estava no art. 73 :
66
" Sendo ofendido pessoa miserável, que, pelas circunstâncias
em que se achar, não possa perseguir o ofensor, o promotor público
deve, ou qualquer do povo pode intentar a queixa e prosseguir nos têr
mos ulteriores do processo ".
Entendeu Alencar que a "acusação por parte da Justiça” se dava
nos
casos especificados no art. 74, acima transcrito, dentre os quais
184

dão do ofendido ( 91 ) exime da pena aos réus de crises e


que não tem lugar o procedimento por parte da justiça :
não se encontrava o previsto no art. 73 e que o fato de o prccer
blico promover a acusação na hipótese dêsse último dispositivo, cão ez
nificava tratar -se de “ acusação por parte da Justiça e sim * 2c- sa
ção por parte do ofendido miserável" .
Se se ler com atenção o invocado art. 73 verificar - se - á que o ra
clocinio de Alencar era perfeitamente defensável. Na verdade, o eis
art. 73 não conferia ao Promotor público atribuição para oferecer de
núncia , no caso aludido, mas " queixa ” diz ... " o promotor púbSeo
deve intentar a queixa " ... isto é, pela situação de etiserabis
dade do réu , o Código não transmudava a ação particular em ação
pública.
l'oder-se ia dizer que esse entendimento estava ao arrepio do art.
67 do Codigo Criminal, que alude a " crimes públicos ou dos particula
res, em que tiver lugar a acusação por parte da justiça ” , e que a hi
pótese da consulta só poderia estar incluída na parte final do menciona
do dispositivo
Refutar -se -ia, esclarecendo que o próprio Código Criminal do Im
pério indicava os " crimes particulares " em que tinha lugar a “ acusa
çâo por parte da justiça ". Estava a matéria prevista no art. 312. " A
acusação por parte da justiça continuada em todos os crimes, em que
até agora tinha lugar; e nos de abuso da liberdade de comunicar
os pensamentos, acusará o Promotor nos casos declarados nos artigos
noventa , noventa e nove, cento e dezenove, duzentos e quarenta e dois,
dueentos e quarenta e quatro e duzentos e sententa e sete, duzentos e
setenta e oito e duzentos e setenta e nove ".
( s arts . 842 e 244 tratavam de crimes que estavam enfeixados sô
bre a rubrica " dos crimes particulares ” na Parte Terceira do Código.
Tais observações são feitas para mostrar a exatidão do raciocí
nio de Alencar no seu Parecer,
( ) assunto , pelo Código Penal em vigor, está hoje resolvido da
seguinte maneira . Nos crimes de ação privada, quando há compro
Vada pobreza da parte interessada, o juiz, a requerimento desta, no
meará advogado, para promover a ação penal privada ( art. 32 ) , atra
vés da queira.
Quando, porém , se trata de crimes contra os costumes que, em
regra, sảo de ação privada, e “ a vítima ou seus pais não pode pro
ver as despesas do processo , sem privar-se de recursos indispensáveis
& manutenção própria ou da família ", então a ação passa a ser pú
blica, embora dependa de representação ( Cód. cit. art. 225, § 1. ° I
e $ 2.0 ), e é promovida pelo promotor mediante denúncia .
( 91 ) O perdão, no direito positivo atual, é um dos meios da ex
tinção da punibilidade ( Cód. Penal, art. 108, V ; Cód. Proc. Penal, art.
185 -

Se nos casos do art. 73 do Código do Processo não há


acusação por parte da justiça, mas sim por parte do ofendido
miserável ; tanto que a lei não compreendeu essa espécie no
art. 74 em que trata dos crimes de procedimento oficial, e
antes separou-os ;
É claro que ainda depois de interposta a acusação ex -vi
do art. 73 do Cód. do Processo, ou pelo Promotor ou por
qualquer do povo, o perdão do ofendido eximindo o réu da
pena, põe têrmo à acusação, que já não tem matéria .
A consulta feita parece ressentir-se de um equívoco, qual
é o de supor que é o perdão da parte, e não o perdão do
ofendido, que exime o réu da pena. Entendida assim a lei,
não há transação por parte do acusador : – há apenas cessa
-

ção do exercício de uma atribuição legal.


Considero essa inteligência da lei não só muito jurídica ,
como muito conforme o espírito da nossa legislação criminal.
O pensamento salutar de não impor invito benefício ao ofen
dido, e não obrigá-lo a vingar injúria só a ele feita ; pensa
mento que inspirou aquela inteligência, há pouco tempo teve
uma manifestação bem positiva na Lei n.° 1.090, de 1.° de
setembro de 1860.
As conseqüências de uma doutrina contrária podem ser
graves. Muita vez o benefício do art. 73 do Cód. do Processo,
se tornará imposição, e meio de pública e judicialmente, a
coberto da lei, promover o escândalo, devassar o segredo da
vida particular, e assassinar impunemente honestas reputações.

Rio de Janeiro, 30 de setembro 1861 .

J. M. de Alencar "

58 ) , embora privativo dos crimes de ação privada ( Cód. Penal , art.


107 ) , e não admissível depois que passa em julgado a sentença conde
natória ( Art. cit. $ 3.° ) .
186

CONSULTA (92 )

“N.° 1.571
Ilmo . e Exmo. Sr.

Tenho a honra de passar às mãos de V. Ex.a o relatório


do Desembargador Manuel José de Freitas Travassos e o
traslado que o acompanha, relativo à pena de morte de Domi
ciano Carlos Pedroso.
Considerando a questão como julgamento está nos têrmos
de executar -se. Houve duas condenações unânimes do Júri,
e a Relação não achou nulidades, portanto resta a execução,
se ao Poder Moderador não parecer conveniente usar de sua
Alta Clemência em atenção a firmar- se a prova essencialmente
nas declarações de um menor de 7 anos, que se por um lado
deve inspirar confiança, por outro poderiam ser o resultado
de alguma insinuação.
Deus guarde a V. Ex..
Rio de Janeiro, 6 de novembro de 1861.
Ilmo. e Exmo. Sr. Francisco de Paula de Negreiros Saião
Lobato, Ministro e Secretário de Estado dos Negócios da
Justiça"
Eusébio de Queirós,
Coutinho Matos Câmara "

DESPACHO IMPERIAL (93 )


“ 3.8 Seção
Província de S. Paulo
Condenação à morte
Traslado do processo do réu Domiciano Carlos Pe
droso, condenado à pena última por sentença do

( 92 ) Vol. 25 , fls. 264 , ano 1862.


( 93 ) Vol. 25 , fls. 266-8 , ano 1862 .
.
187

Júri da vila da Limeira, confirmada por Acórdão


da Relação da Côrte em 31 de maio do corrente ano.
O fato criminoso praticado pelo réu passou -se pela ma
neira seguinte : Na madrugada do dia 1.9 de setembro de
1858 penetrou ele, armado de um machado, em casa de Ana
Maria da Luz que ainda dormia na sua cama com uma filhi
nha de sete anos, e cujo marido Francisco Alves de Morais
estava ausente. Chegando ao leito da sua vítima, assassinou - a
a golpes de machado, e satisfez no cadáver a sua brutal e
execranda paixão.
As provas da criminalidade do réu consistem na decla
ração da menina Maria que, acordando, ( parece que a Divina
Providência, para que não ficasse impune o crime, permitiu
que a menina despertasse a tempo de reconhecer o algoz de
sua mãe, ainda sobre o inanimado objeto de sua brutal sen
sualidade ! ) o viu ainda colocado sôbre a sua mãe, e logo que
êle se retirou foi correndo dar parte a um vizinho de nome
Apolinário ; no depoimento deste, o qual indo imediatamente
à casa da infeliz Ana Maria da Luz, viu a cama onde ela
jazia, tôda ensangüentada ; - e no depoimento da nova tes
-

temunha, Ana Maria Custódia que jurou ter ouvido dizer ao


mesmo réu que ele havia morto Ana Maria da Luz, porque
querendo ter com ela relações ilícitas, ela recusara e havia
dado parte a seu marido .. As outras testemunhas inquiridas,
em número de sete, fazem carga ao réu, referindo -se ao que
ouviram da bôca da menina Maria, e da de várias pessoas.
Tanto no interrogatório da formação da culpa, como nos
que lhe foram feitos em ambos os Júris, negou o réu ter sido
ele o autor do delito .
O Desembargador relator do fato informa que não obs
tante a falta de testemunhas presenciais, e a denegação do réu,
o crime está provado, se se atender à ingênua declaração da
menina, combinada com a inimizade que havia, a ausência
do marido da assassinada, e a facilidade de poder penetrar
no interior da casa onde teve lugar tão horroroso atentado ;
que foi, sem dúvida, por estas considerações que o Júri do
domicílio condenou o réu no grau máximo das penas do artigo
188

192 do Código Criminal; que desta decisão protestou o réu


por novo julgamento, no qual tornou a ser condenado na
mesma pena em sessão de 11 de julho do ano passado.
Acrescenta que assim no processo da formação da culpa ,
como nos dois de julgamento, foram observadas todas as
formalidades substanciais.
O Sr. Conselheiro de Estado, Presidente da Relação,
transmitindo o relatório e traslado do processo dêste réu, diz
que a sentença da pena de morte, considerando -se a questão
como julgamento, está nos têrmos de executar -se, pois que
houve duas condenações unânimes do Júri, e a Relação não
achou nulidades. Salvo se ao Poder Moderador não parecer
conveniente, em atenção a basear-se a prova essencialmente
nas declarações de uma menina de 7 anos, as quais, se por
um lado devem inspirar confiança, por outro poderiam ser
o resultado de alguma insinuação.

Se a declaração da menina de 7 anos fosse feita algum


tempo depois de praticado o crime, poderia merecer menos
confiança, como filha de insinuações, mas ela teve lugar pela
manhã cedo, imediatamente depois da retirada do bárbaro
assassino de sua mãe ; e adquire maior fôrça de veracidade,
combinada com o depoimento da testemunha a quem Domi
ciano Carlos Pedroso confessou ter sido ele o autor da morte
de Ana Maria da Luz, por motivo de não ter ela anuído a
seus libidinosos desejos.
Parecendo-me pois provada a criminalidade do réu de
um delito de tão atroz e inaudita natureza, não o julgo mere
cedor da Imperial Clemência. O Supremo Poder Moderador,
porém, resolverá em sua Sabedoria e Justiça.
Em 16 de novembro de 1861 .

0 1.0 Oficial R. Galvão "


189

PARECER (94)

“ O sumário foi tão mal instruído que julgou difícil


formar um juízo seguro sobre a criminalidade do réu.
As testemunhas depõem vagamente ; e da leitura de seus
depoimentos se conhece que o Juiz inquiridor não se esforçou,
como era do seu dever, para obter declarações precisas sôbre
certas circunstâncias secundárias e mesmo acidentais, que
podiam esclarecer à justiça.
Assim é que a natureza das relações entre o réu e a
vítima não se acha averiguada ; parecendo-me impossível que
não houvesse no lugar onde eles habitavam, pessoas que
tivessem pleno conhecimento destas relações. A testemunha
da fl. 16, Ana Maria Custódia diz ter ouvido do réu, que
matara a assassinada por haver ela recusado entreter rela
ções ilícitas com ele. A testemunha de fl. 13 explica a ini
mizade entre o réu e sua vítima por ciúmes desta, e por causa
de uns bezerros ; dêsse último depoimento parece induzir - se
que as relações ilícitas já existiam entre o réu e a assassinada .
Quanto à prova do fato capital, além do depoimento da
testemunha citada de fl. 16, há o depoimento da menor Maria,
confirmado pela declaração de Apolinário.
É tão horrível o crime como ele foi relatado pela menor ;
é tão repugnante essa concupiscência nefanda que ceva-se, não
já num corpo morto, mas num corpo coberto de sangue, e com
a cabeça aberta por uma profunda ferida ; que naturalmente
semelhante monstruosidade, não provada à evidência, gera
dúvida no espírito. Como sàbiamente pondera o Exmo. Con
selheiro Presidente da Relação e o digno Juiz do Feito, se a
ingenuidade de uma menina inocente é de natureza a dar
grande valor às suas declarações ; essa mesma ingenuidade e
inocência favoreceriam qualquer insinuação de mal intencio
nados contra o réu .
Demais, parece haver no depoimento da menor uma
lacuna, que falta ao espírito. Acordando de repente e depa
( 94 ) Vol. 25 , fls. 264-5 , ano 1862.
190 -

rando com sua mãe defunta e ensangüentada, que fez ela ?


O que era natural que fizesse uma criança diante de tal espe
táculo ? O que se passou entre ela e o réu ? Como se retirou
este ? O machado gotejante de sangue não deixou vestígios
pelo caminho seguido ?
São reflexões que acodem espontâneamente ; que talvez
pudessem levar ao pleno conhecimento da verdade, se tives
sem sido tomadas em consideração na formação da culpa.
Em conclusão, entendo que na dúvida que deixam os
autos sõbre a criminalidade do réu, apesar dos respeitáveis
Acórdãos da Relação, o Supremo Poder Moderador exerce
a Sua Missão quase providencial, não consentindo na execução
de uma pena irreparável; e comutando a de morte na de galés
perpétuas. ( 95 )
Rio de Janeiro, 12 de dezembro de 1861.
J. M. de Alencar "

CONSULTA (96 )

" N. ° 74

Província do Piauí Palácio da Presidência, em 26 de


setembro de 1861 .

Ilmo. e Exmo. Sr.


Sendo duvidosa a competência, se das autoridades civis,
se das administrativas, para os processos e imposições de penas
aos crimes, de que trata o artigo 14 das instruções de 6 de
abril de 1841, a entendendo eu que o aviso de 15 de junho

( 95 ) O fato examinado é tão execrando e impressionante que pou


cos vacilariam em opinar pela execução do apontado criminoso. No
entanto, Alencar mostra-se o humanitário de sempre e tão moderado
que encontra argumentos convincentes, para dar Parecer favorável à
comutação da pena, num caso em que houvera duas condenações unâ
nimes do júri, confirmadas pelo Tribunal.
( 96 ) Vol. 25, fls. 24, ano 1862.
-
191 -

último ainda não a estatuiu , rogo a V. Ex.a se sirva de escla


recer -me a êsse respeito.
Deus guarde a V. Ex.a
O Presidente

Antônio de Brito Sousa Gaion"

PARECER (97)

" O aviso de 15 de junho de 1861 ( 98 ) decidiu quais das


penas, se do Código Criminal, se das instruções de 6 de abril
de 1841 ( 99) cabiam aos condutores de recrutas que facilitam
a fuga dêstes ; mas nada resolveu quanto à natureza das penas
cominadas naquelas instruções, e quanto à jurisdição compe
tente para a sua aplicação.

( 97 ) Vol. 25, fls. 24, ano 1862.


( 98 ) O aviso de 15 de junho de 1861 a que se refere o Parecer
tem o n.° 373 e foi expedido “ Ao Presidente da Província da Paraíba.
Declara que os condutores de recrutas, que facilitam a fuga dêstes, de
vem ser pronunciados como incursos no art. 125 do Código Criminal ”.
99
( 99 ) As " Instruções " a que também alude 0 Parecer foram
aprovadas pelo Decreto n.° 73, de 6 de abril de 1841. O art. 14,
citado, estava assim redigido : “ Todos os que ocultarem algum indivíduo
sujeito ao recrutamento , ou protegerem a sua fuga, ou impedirem por
alguma forma que sejam recrutados ou forem causa de que depois de
recrutados sejam tirados do poder dos condutores, serão punidos com
prisão de um a três meses e multa de cem a duzentos mil réis, além de
outras penas criminais a que possam estar sujeitos ” .
O aludido Dec. n.° 73 , de 6/4/1841 “ Encarregando do recruta
mento a oficiais do Exército e aos Comandantes da Guarda Nacional,
debaixo da direção dos Juízes de Direito, Chefes de Polícia, e aprovan
do as Instruções da mesma data ", foi expedido “ a fim de pôr têrmo à
deplorável guerra da Província do Rio Grande do Sul" , " sendo urgente
elevar ao seu estado completo e conservar efetivas as fôrças dos cor
pos do Exército de Operações ” daquela Província.
192 -

Neste ponto, pois, discordo do parecer do Dr. Diretor da


Seção.
Adoto a sua conclusão - ( de que as penas impostas nas
instruções cit. são de sua natureza administrativa ) mas

por diverso fundamento.


Em primeiro lugar é princípio constitucional que só ao
poder legislativo compete classificar um fato como crime, e
impor-lhe penas criminais ; visto que essa atribuição entende
com os direitos do cidadão, os quais só por lei podem ser am
pliados ou restringidos nos limites constitucionais.
Acresce que as citadas instruções tratam única e sim
plesmente de um objeto administrativo, qual é a regularidade
do recrutamento ; e portanto não era possível nem lógico que
na parte penal, sanção da parte taxativa ou regulamentar
o Poder Executivo exorbitasse entrando no domínio do
Direito Criminal, de exclusiva competência do Poder Legis
lativo.

Tanto basta para mostrar a evidência que as penas das


instruções citadas são de natureza administrativa ; e como tais
devem ser impostas.
Encontra-se nos papéis juntos um parecer do Dr. Con
sultor Interino que opinou por modo diverso ; mas sem pro
cedentes razões, no meu fraco modo de pensar.
Diz êle que a prisão administrativa é uma exceção e deve
como tal ser expressamente declarada. Parece-me que toda a
prisão, tôda a pena é uma exceção, tanto no direito criminal,
como no direito administrativo ; e ela se acha declarada desde
que a lei a consigna. É o que se dá no caso vertente. As
instruções incumbiram certas atribuições administrativas às
autoridades designadas, e armaram-nas da sanção penal. De
clarar depois disso que a essas mesmas autoridades compete
administrativamente a imposição das penas ; seria uma redun
dância inútil.
193

Entendo que se deve responder à consulta que as penas


das instruções citadas devem ser impostas administrativa
mente .
Rio, 12 de março de 1862.
J. M. de Alencar "

EXTRATO E CONSULTA (100)

“ Havendo o Comandante do Vapor Visconde de Ipanema


João Luís Borralho, dado uma bofetada e injuriado verbal
mente Alexandre Tomás de Aquino Coelho, não se julgou o
Chefe de Polícia de Mato Grosso autorizado para tomar
conhecimento do fato, por não ser aquêle Comandante resi
dente na Província, pelo que foi este negócio trazido à consi
deração do Governo Imperial".

1.2 Pergunta : Qual é a autoridade competente para tomar


conhecimento de um delito praticado a bordo
de um navio brasileiro por um súdito bra
sileiro contra outro ?

2.2 Pergunta : Se o fato de que se queixa Coelho fôsse


praticado no alto mar, a bordo do Vapor
brasileiro Visconde de Ipanema vindo de
Lisboa para o Rio de Janeiro, quem seria a
autoridade competente para dêle tomar co
nhecimento ?

3.a Pergunta : Poderia o Chefe de Polícia desta Côrte, pe


rante quem fôsse levada essa queixa, recusar
a tomar dela conhecimento ? ( 101 )

( 100 ) Vol. 27, fls. 61 , ano 1864.


( 101 ) Vol. 27, fls. 77, ano 1864.
194 —

PARECER ( 102)

“ QUESTÃO DE COMPETENCIA INTERNACIONAL


EM MATÉRIA CRIME ( 103)

O direito de punir é um dos modos por que se exercita a


soberania nacional. A soberania nacional impera no território
do país ; e fora dêle, no lugar onde pela ausência de qualquer
soberania ou pela concessão de uma soberania estrangeira,
ela se continua e mantém : é o que em têrmo técnico chamam
os publicistas - exterritorialidade.
Convém, pois, definir o que seja território e mostrar
como se opera a exterritorialidade, a fim de com toda a exa
tidão traçar os limites à ação da lei penal de cada estado .
Territorium diz a lei romana est universitas agro
rum intra fines cujus que civitatis . D. de verb. signif. L. 239
§ 7.0. Segundo o moderno direito público , melhor diríamos
que o território é o espaço do globo sôbre o qual tem o estado
o direito de propriedade internacional. Ortolan – D. Crimi-.
nal , $ 920.
A linha divisória dentro da qual está compreendido o
território chama -se fronteira, e essa é terrestre, fluvial ou
marítima, conforme a baliza a terra, um rio ou o mar.
A fronteira terrestre por isso que assenta em base fixa,
estável e apreensível, se sua demarcação tem suscitado por
vêzes graves questões de fato, não oferece em direito a mínima
dificuldade. Ela pode ser traçada por limites visíveis e du
radouros. Cada Estado, por meio de fortalezas e da ação
constante da sua polícia interna, a mantém inalterável.
Não assim a fronteira fluvial ou marítima, mais difícil
de guardar. Por muito tempo prevaleceu o axioma de direito

( 102 ) Vol. 27, fls. 66-76, ano 1864.


( 103 ) Note -se com que estilo, segurança , clareza e método trata
Alencar de uma questão sôbre a qual, modestamente, diz-se " tão in
competente "...
195

romano : -
Naturalli jure communia sunt hoc ; aer , aqua
profluens et mare, et per hoc littora maris . Inst. liv. 2.º, tít.
1.º de rev. divis § 1.º. No estado atual do direito internacio
nal, porém, outro princípio rege a matéria. Todo o Estado
limitado por água tem pela necessidade da polícia de suas
costas ou praias e da segurança interna, propriedade e sobe
rania sôbre uma certa orla dêsse elemento ; é o que em lin
guagem jurídica se chama águas territoriais, -
aqua pro
fluens. O limite dessas águas territoriais foi outrora a via
gem a velas de dois dias ; atualmente é o maior alcance da
projeção do tiro de canhão, como o símbolo da ação coercitiva
da soberania : - vëne ac potestatem.
Ao princípio das águas territoriais se prende a impor
tante questão de saber, se a propriedade internacional dos
Estados é sôbre elas perfeita e exclusiva, ou se ao contrário
está gravada por uma servidão também internacional, 0 .

direito de passagem e navegação que têm todos os outros


Estados. Além de não interessar tal questão à competência
criminal que ora investigamos, nos reconhecemos tão incom
petentes em direito das gentes, que só por dever de obediên
cia arriscamos algumas observações, como premissas indispen
sáveis ao estudo dos quesitos postos à consulta.
Definido o que seja território, resta -nos mostrar como se
opera a exterritorialidade da soberania . Ela se efetua, disse
mos nós, no lugar onde há ausência de soberania, ou onde
o permite a soberania territorial de outro Estado.
O lugar onde há ausência de soberania, é aquele espaço do
globo que não faz parte do território das várias nações do
mundo, e não é ocupado, ou por impossibilidade física, ou por
qualquer circunstância. Neste caso está em primeiro lugar o
mar alto, a respeito do qual prevalece ainda o axioma do direito
romano, apesar da célebre controvérsia, que encheu a última
parte do século 16, entre os sectários do mare liberum e do
mare clausum . Por mar alto, se entende o que não está en
cravado dentro do território, e excede o limite das águas terri
toriais . Compreende-se também nas coisas comuns e não
sujeitas à soberania , os desertos e regiões inabitadas, que limi
196

tam o território de algumas nações, quais existiram outrora na


América do Norte .
A soberania de uma nação reside essencialmente na comu
nhão política ; o território é condição material do exercício dela,
mas não base e princípio seu. É isso tão verdade, que eminen
tes publicistas, e entre eles o já citado Ortolan, afirmam que
um povo expulso do seu país é nação tão soberana em direito
como outra qualquer, embora não possa de fato exercitar a
sua soberania .
Embora, pois, uma fração da comunhão política, por mí
nima que seja, se destaque materialmente da sede natural,
politicamente continua unida pela nacionalidade, ou pelo domi
cílio, que em certas relações jurídicas, é o modificador da
nacionalidade. A soberania do respectivo Estado se prolonga
então além do território e sujeita o cidadão ainda fora de
pátria ou de domicílio.
Se a fração de súditos de um Estado acha-se nos lugares
onde a propriedade é nullius, a soberania que os acompanha
se exerce sem embaraço e sem contestação. Nesse campo, o
território não pertencendo exclusivamente a nenhuma nação,
pertence momentâneamente àquela que o ocupa e durante que
o ocupa ( sic ) . A soberania do ocupante tem, por conseguinte,
sede própria para se exercer.
Se, porém , a fração destacada de um Estado entra em
território estrangeiro, o caso muda completamente. Então a
soberania exterritorial, embora mantenha-se em princípio, ca
rece de nação. A nação, exclusiva senhora daquele território,
assim como pode negar a entrada nêle ao estrangeiro, pode só
conceder essa entrada com as condições que lhe aprouver. No
rigor, pois, do direito a soberania exterritorial, penetrando o
território onde imperasse outra soberania, devia perder tal
caráter, pois era forçada a sujeitar-se à vontade estranha.
Entretanto no interêsse da civilização, que em tão alto
grau promove a comunicação dos povos, o direito das gentes
moderno tem modificado o primitivo rigor da exclusiva pro
priedade territorial. Por uso que é lei, acordaram as nações
no seguinte: que uma soberania estrangeira, revestida do cará
197

ter oficial, se mantenha plena e absoluta dentro mesmo do


território alheio. Où est le drapeau, c'est la France - dizia
Napoleão I no Conselho de Estado. Substitua-se a palavra
pátria, e ficará essa frase ilustre, como a regra que atualmente
preside as relações internacionais no ponto da exterriorialidade
da soberania.
O pavilhão - na frase, na polêmica -
ou a soberania
revestida de caráter oficial está nas missões diplomáticas, nos
navios de guerra, nos corpos da força armada, que um governo
permite entrar ou passar pelos seus Estados. Por virtude
e fôrça de tal consentimento o espaço ocupado por essa dele
gação de uma soberania estrangeira, se entende ficar mo
mentâneamente seu território, mas só em relação aos respec
tivos súditos .

Exceção feita dessas delegações de uma soberania sob a


guarda do pavilhão, tôdas as outras frações de uma comunhão
política que se destacam da sede natural e penetram no terri
tório alheio, ficam em regra sujeitas à soberania que ali impe
ra, salvo as exceções estabelecidas pelo direito consuetudinário
ou convencional.
A principal dessas exceções concerne ao navio mercante.
Vamos resumir a respeito dela o que melhor têm dito autores
de notas.
O navio mercante não apresenta por certo uma delegação
oficial da soberania de uma nação ; o pavilhão que lhe flu
tua sôbre, não cobre a pátria, como no navio de guerra,
cobre apenas a propriedade de um cidadão dessa pátria ; o
interesse que tal objeto traz em si não é um interesse nacional,
mas um mero interêsse individual, que só pode tornar-se na
cional no caso de espoliação, pelo dever de proteção dos
governos aos seus súditos.
O navio mercante, portanto , não deve, dentro do território
estrangeiro simbolizar, como o de guerra, a pátria ; e conser
var-se sujeito só às leis dela.
Por outro lado, sendo um navio , embora mercante, uma
associação de homens, que se separa da pátria , mas para a ela
13
198

tornar em breve ; que pelas condições especiais da vida marí.


tima precisa de uma disciplina, protetora dos direitos e obri
gações dos interessados ; que finalmente, embora dentro do
território estrangeiro, conserva , pela natureza do elemento em
que se acha, uma certa autonomia ; – entenderam as nações
modernas justo reconhecer no navio mercante um caráter
misto, semi-oficial e semiparticular.
A regra formada pelo direito consuetudinário e a opinião
dos mais ilustres publicistas, é que em tudo quanto respeita
à disciplina ou vida interna e doméstica do navio, regula a lei
da sua nacionalidade ; no mais, fica sujeito à jurisdição terri
torial, quanto aos regulamentos fiscais, as leis de polícia e as
obrigações civis contraídas no país. “ Em têrmos técnicos
veremos, – conclui Ortolan cit. § 936, — que o navio de
comércio goza para certos fatos do privilégio da exterrito
rialidade, e para outros não".
Com estas premissas, vamos tratar de responder aos que
sitos propostos .
1.° Qual é a autoridade competente para conhecer de
um delito praticado a bordo de um navio brasileiro por um
súdito brasileiro contra outro ? ( 104 )

( 104 ) Atualmente, reza o art. 89 do Código Processo Penal bra


sileiro : “ Os crimes cometidos em qualquer embarcação nas águas ter
ritoriais da República ou nos rios e lagos fronteiriços, bem como a bor .
do de embarcações nacionais, em alto mar, serão processados e julga
dos pela justiça do primeiro pôrto brasileiro em que tocar a embarca
ção, após o crime, ou, quando se afastar do país, pela do último em que
houver tocado".
Sôbre o lugar do crime e a extraterritorialidade eis o que dispõe o
Código Penal brasileiro vigente :
"Art. 4. ° Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções,
tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido, no todo
ou em parte, no território nacional, ou que nêle, embora parcialmente,
produziu ou devia produzir seu resultado.
Art. 5.0 Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no
estrangeiro :
I- os crimes :
a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da República ;
b) contra o crédito ou a fé pública da União, do Estado ou Mu
nicípio ;
199 -

Se o navio é de guerra, a questão já foi resolvida ; nêle


não impera outra soberania senão a do seu pavilhão. Onde
quer que se ache, está sob a exclusiva jurisdição da pátria .
Se o navio é mercante , convém distinguir o lugar onde
se ache na ocasião da perpetração do delito.
Estando o navio brasileiro, quando o delito foi cometido,
em território nacional ou em alto mar, é claro que, à vista
dos princípios expendidos, às autoridades brasileiras compete
conhecer dos fatos criminais ali praticados, qualquer que seja
a nacionalidade do delinqüente e do ofendido. Assim foi jul
gado em França pelo Tribunal de Bordeaux, arresto de 31 de
janeiro de 1838, que citam Dallor, Deslisle e a mor parte dos
comentadores do Direito Francês. Diz o arresto : -
“ Visto
que os fatos imputados ao Capitão -Marechal (americano )
por Denechand ( francês ) se passaram em pleno mar, e por
conseguinte fora do território francês; que Denechand em
barcando - se no navio Americano Elisabeth se submeteu às
medidas disciplinares que parecessem necessárias ao capitão

c) contra o patrimônio federal , estadual ou municipal;


d) contra a administração pública, por quem está a seu serviço ;
II ) os crimes :
a ) que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir ;
b ) praticados por brasileiros ;
§ 1.9 Nos casos do n.º 1, o agente é punido segundo a lei brasilei
ra, ainda que absolvido ou condenado no estrangeiro.
§ 2.0 Nos casos do n.º II, a aplicação da lei brasileira depende
do concurso das seguintes condições :
a ) entrar o agente no território nacional ;
b ) ser o fato punível também no país em que foi praticado ;
c) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasilei.
ra autoriza a extradição ;
d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí
cumprido a pena ;
e) não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro
motivo, não estar extinta a punibilidade, segundo a lei mais favorável.
§ 3.0 – A lei brasileira aplica-se também ao crime cometido por
estrangeiro contra brasileiro fora do Brasil, se, reunidas as condições
previstas no parágrafo anterior :
a) não foi pedida ou foi negada a extradição;
b ) houve requisição do Ministro da Justiça.
.
200

no interesse do navio, equipagem e passageiros ; que se o ca


pitão abusou do seu poder e cometeu durante a travessia um
crime contra Denechand ; é perante os tribunais americanos
que Marechal deve ser citado, porque o crime é presumido ter
sido cometido na América ... declaram os tribunais franceses
incompetentes ".
Se o navio brasileiro, porém, se achasse, na ocasião do
delito, em águas territoriais estrangeiras, a questão mudaria
de figura, e para bem resolvê-la fôra mister atender, já à
natureza do delito, já à qualidade das pessoas entre quem se
desse ele .
Caso fosse o delito disciplinar, e por conseguinte passado
entre gente da equipagem , a competência ainda seria das
autoridades brasileiras ; porque segundo demonstramos, 0
navio mercante goza , no que respeita ao regime interno e
econômico da associação que ele representa, do privilégio da
exterritorialidade.
Caso o crime fosse de direito comum, cumpria distinguir
aqueles cometidos entre gente da equipagem sòmente, dos co
metidos por ou contra uma pessoa estranha à equipagem .
Nos primeiros, por uma concessão mútua e recíproca,
permitem as nações que subsista e vigore a jurisdição da
nacionalidade do navio ; porque embora seja o delito comum ,
se presume que o poder disciplinar do comandante e a inter
venção dos agentes diplomáticos ou consulares bastam para
coibi-los e assegurar a sua punição da volta ao país : porque
também a ação das justiças territoriais estrangeiras, conhe
cendo daqueles delitos entre pessoas da equipagem, podia
criar estorvos a navegação mercante. Contudo, fazendo essa
concessão, a jurisdição que impera nas águas territoriais, se
reserva o direito, - que é também obrigação, de intervir
quando tais delitos perturbem a tranquilidade do pôrto e a
segurança pública .
Nos segundos, isto é, nos delitos de direito comum prati
cados por ou contra pessoa estranha à equipagem , a compe
tência da jurisdição territorial sôbre o navio mercante es
trangeiro, não sofre a mínima contestação.
201

Este é o direito francês, apesar do que se pretende provar


com algumas palavras destacadas de Dallor, sem expender a
summa de sua doutrina.
É o direito francês estabelecido pelo art. 3.º do Código
Civil, e explicado da maneira mais positiva pelo Conselho de
Estado, no aviso de 20 de novembro, que assim se exprime:
“ O navio neutro admitido em um pôrto do estado é de
pleno direito submetido às leis de polícia que regem o lugar
onde é recebido : a gente de sua equipagem é igualmente jus
tificável pelos tribunais do país por delitos que cometeram
mesmo a bordo contra pessoas estranhas à equipagem , assim
como pelas convenções civis que podiam fazer com elas”.
Deslisle : Leis de interpretação , comentando este
aviso, diz : — " Se assim não fôra , a autoridade francesa não
-

poderia manter no reino a tranquilidade pública, e conceder


aos estrangeiros a plena seguridade a que eles têm direito ” .
§ 92, Cap. 5.0
Concluirei com as palavras do ilustre Criminalista Orto
lan, já cit. — “ O uso dominante, e que há de, afinal, prevalecer
unânimemente no costume do direito das gentes, é o que nós
seguimos em França estando um navio de comércio estrangeiro
ancorado em nossos portos ou águas territoriais, deixamos ao
poder penal e à jurisdição do Estado a que pertence, não
sòmente os delitos de serviço e disciplina puramente interio
res, a respeito dos quais nenhum interêsse temos, mas tam
bém os crimes ou delitos de direito comum cometidos a bordo,
sòmente entre gente da equipagem , desde que a tranqüilidade
do pôrto não fôr comprometida. No momento, porém, em que o
crime ou delito cometido a bordo o seja por ou contra uma
pessoa estranha à equipagem , ou mesmo sendo entre pessoas
da equipagem sòmente, comprometa a tranquilidade do pôrto,
nosso poder e jurisdição penal se aplicam a eles. Pela reci.
procidade reclamamos o mesmo tratamento e a observação
do mesmo direito a respeito dos fatos cometidos a bordo de
nossos navios de comércio nos países estrangeiros. É neste
sentido que são concebidas as instruções públicas para os
nossos agentes diplomáticos ou consulares, e que são regulados
os poderes de polícia ou disciplina atribuídos aos nossos ofi
202 -

ciais de marinha, quanto a ésses navios : é neste sentido que


nossos tribunais deverão julgar a questão de saber se os fatos
de que se trata serão julgados como delitos cometidos fora ou
dentro do território”. – Ortolan – D. Criminal, $ 436.
.

2.0 - Se o delito fosse cometido a bordo do Vapor brasi


-

leiro Visconde de Ipanema, em alto mar, vindo de Lisboa para


o Rio de Janeiro, qual seria a autoridade competente para
tomar dele conhecimento ? Poderia o Chefe de Polícia da
Côrte, perante quem fôsse levada a queixa recusar-se a tomar
dela conhecimento ?
Havendo, em resposta ao quesito anterior, discriminado
a competência internacional, julgo referir -se este segundo
quesito à competência internacional, julgo referir-se éste se
gundo quesito à competência interna ou local brasileira ; e
nesse sentido a resposta é clara . Sendo o navio em alto
mar ( lugar comum ) uma fração do território do seu
país , logo que fundeia em um pôrto nacional , fica essa fração
aderente à circunscrição local respectiva ; e portanto a com
petência das autoridades daquela província , comarca , ou mu
nicípio , vigora como se ao tempo da perpetração do delito, já
o navio estivera ali fundeado . Na hipótese figurada , o Chefe
de Polícia da Côrte não podia recusar a queixa , à vista do
Cód. do Processo e Reg. de 31 de janeiro de 1842 .
Mas essa hipótese do alto mar diverge profundamente da
hipótese de achar-se o navio nas águas territoriais estran
geiras.
Se o vapor Visconde de Ipanema, vindo de Lisboa, nave
gasse as águas territoriais portuguêsas, quando fosse o delito
cometido, a competência internacional não caberia à jurisdi
ção brasileira ; porque não fôra então o crime perpetrado em
território brasileiro, mas em território português. Citado aviso
de 20 de nov . 1808.

É certo que se podia a êste respeito aventar uma outra


questão controvertida de direito penal ; qual é, se os atos co
9

metidos fora do território, podem ser julgados e punidos nele.


Mas neste ponto quaisquer sejam as razões apresentadas
203

contra a doutrina natural, elas não valem como lei, mas só e


únicamente, como motivos de legislar.
O princípio inconcusso é, que um Estado só tem jurisdi
ção dentro do seu território, ou daquele espaço que momen
tâneamente fica constituído tal. Este princípio é consagrado
pela ciência e pela Common law na Inglaterra e Estados Uni
dos. Todas as nações, com a França em frente, que entende
ram dever fazer uma exceção à regra , a escreveram mui
terminantemente nos seus Códigos Penais. Cód. de Inst. Cri
minal da França, artigos 5. , 6.0 e 7.0, Cit. ant. § 917.
Não tendo o Brasil legislado em tal matéria, senão o que
por indução se conclui do Cód. Criminal, Parte 2.4, Tít. 1.°,
em relação aos crimes políticos ; devemos pensar que não têm
as autoridades brasileiras pelas nossas leis competência para
julgar um crime de injúria, cometido fora do território brasi
leiro, embora entre súditos nacionais. Competência não se
presume.
Aplicando agora quanto fica expendido ao caso de que
trata o aviso do Ministério da Agricultura, insisto na opinião
que anteriormente expus, quando sôbre o assunto consultei.
Se o crime de injúria, crime de direito comum, cometido
por João Lício Borralho, comandante do Vapor Ipanema contra
Alexandre Romão de Aquino Coelho, súdito brasileiro, mas
passageiro e portanto pessoa estranha à equipagem , teve lugar
a bordo do navio, achando - se ele em águas territoriais do
Império, - a competência do Chefe de Polícia de Mato Grosso
-

é indubitável . Se teve lugar, estando o navio em pôrto ou


mesmo em águas territoriais do Paraguai, o Chefe de Polícia
de Mato Grosso é incompetente para dêle julgar, do mesmo
modo que qualquer outra autoridade brasileira ; porque é um
crime particular e foi cometido em território estrangeiro.
Não obsta a qualidade de paquete do Vapor Visconde
de Ipanema, nem as honras e privilégios de navio de guerra
concedidas com aquele título. Semelhantes concessões vigoram
dentro do Império tão - sòmente, e não podem conferir a ésses
navios de natureza mercante, a qualidade de navios de guerra
para os países estrangeiros. O contrário acarretaria as maio
204

res anomalias. O navio de guerra não está sujeito em coisa


alguma, como o demonstramos, à jurisdição estrangeira ; não
é objeto de fiscalização aduaneira, não pode a autoridade civil
exercer sôbre o seu casco e velame os atos executivos corres
pondentes a obrigações mercantis. Como, pois, conciliar isto
com paquetes que levam e trazem carga, que podem em arriba
das ou outros casos pedir dinheiro a risco marítimo, que pelo
seguro estão sujeitos a outras obrigações mercantis ?
Não há muito tempo o Governo Brasileiro, pelo órgão do
Presidente do Pará , julgou -se habilitado a negar aos Vapores
Peruanos a qualidade de vaso de guerra por haverem tomado
carga no Pôrto de Belém ; e com toda a razão foi êsse proce
dimento aprovado pelo Governo Geral, e os documentos dêle
se acham nos anexos do Relatório de Estrangeiros.
Agora que apesar da nossa incompetência na matéria
internacional, temos elucidado, como o permitiram os escassos
recursos, a questão posta a Consulta , seja -nos permitido dizer
que, se da primeira vez não abrangemos a tese no seu mais
largo ponto de vista, não foi porque não lhe medíssemos o
alcance ; mas sim porque, carecendo o fato de mais ampla
informação para bem se precisar a sua sede, entendi que na
forma do Reg. n.° 2.350, de 5 de fevereiro de 1859, art. 43,
$ 3.9, devia ser prèviamente ouvido o Chefe de Polícia contra
o qual se representava .
Resultando da informação ter sido o delito cometido no
território brasileiro, tudo quanto podia dizer a respeito da
grave questão da competência internacional em matéria crime,
podia ser mal cabido, sobretudo tendo em a consciência de que
nada havia de dizer de luminoso, que desse ocasião a ser tal
matéria estudada, como pede a sua transcendência e a lacuna
que dela se nota na legislação do país. ( 105 )
Rio de Janeiro, 11 de julho 1863.
J. M. de Alencar ”

( 105 ) Esse trabalho de Alencar é digno de ser visto pelos doutos.


Enaltecido e festejado como romancista de invejáveis qualidades, tal
vez mesmo por isso, Alencar não é conhecido como jurista. Seus tra
balhos de Direito, no entanto , revelam-no como tal e merecem ser di
205

CONSULTA ( 106)

“ 2.a Seção. N.° 152


Palácio do Governo de São Paulo, 17 de abril de 1862.
Ilmo . e Exmo. Sr.

Tenho a honra de apresentar a V. Ex.a, a fim de resol


ver, como entender em sua sabedoria, a inclusa cópia do ofício,
que em data de 10 do corrente dirigiu -me o Juiz Municipal
Suplente em exercício do Têrmo de Taubaté, consultando
sobre o procedimento que deve ter a respeito duma escrava
que tendo sido condenada a açoites, obteve posteriormente a
sua Carta de Liberdade .

Deus guarde a V. Ex.a.


Ilmo. e Exmo. Sr. Conselheiro João Lins Vieira Cansansão
de Sinimbu, Ministro e Secretário de Estado dos Negócios
da Justiça ”.
O Presidente
Vicente Pires da Mota

PARECER ( 107)

“ O Senhor não conserva direitos dominicais sobre o es


cravo sujeito à justiça pública. Seu direito de propriedade
suspende-se até o momento em que, satisfeita a vindita da
lei, o escravo lhe é restituído, quanto o pode ser.
vulgados, para que se possa ver mais um aspecto da personalidade
polimorfa do grande cearense. Não é, porém, através de notas im
provisadas, elaboradas às pressas e pareceres esparsos que se há de
fazer o estudo dos trabalhos jurídicos de Alencar.
É preciso que alguém tome a si esse empreendimento e resolva
oferecer ao Brasil o descobrimento da nova face alencariana.
( 106 ) Vol. 26, fls. 323 , ano 1863.
( 107 ) Vol. 26, fls. 323, ano 1863.
206

O contrário seria uma anomalia incompreensível. Como


admitir o domínio individual, quando o fato da pena é a
negação formal desse mesmo domínio ?
Por direito romano, como se pode ver nas Pandectas,
liv . 48, tít. 19, n.° 41, os servos sofriam duas espécies de
penas, uma que não mudava a sua condição, e outra que comu
tava -as em servidão de pena . Depois que foi por Justiniano
reprovada a servidão da pena, o domínio dos servos não foi
destruído mais pela condenação ; porém suspendia -se durante
a execução.
Sôbre a pena de açoites pròpriamente, eis o que diz a Lei
n.° 28, § 4.0 : “Quarta pena especies qua in servos ca dit est
castigatia coporis nimirum pena flegellorum , neque enim
fustibus coditur servus ut liberis homines, sed flagellis. Ita
autem servi casi, reddi domino debent ” .
Que o domínio fôra suspenso até a execução da pena o
provam as palavras reddi domino debent; restitui-se ao Se
nhor porque estava fora do domínio.
Isto pôsto, não pode o Senhor libertar seu escravo, nem
mesmo depois dêle indiciado em crime, quanto mais sob a
ação de uma sentença condenatória passada em julgado. Sua
carta de liberdade, em tais circunstâncias, concedida , vale,
mas condicionalmente, para ter execução depois de cumprida
a pena .
Acresce que no estrito direito brasileiro, quem na quali
dade de escravo cometeu crime, como escravo tem de ser
julgado, por isso que a lei estabeleceu para esse crime uma
classificação especial. A pena emana diretamente do crime e
corresponde a ele. Se a qualidade de escravo é agravante do
crime, e a lei de 10 de junho de 1835 o prova ; é também e
necessàriamente da pena. A mudança de condição entre o
fato e o julgamento não altera a correlação jurídica.
Doutrina contrária aluiria pela base o pensamento da
cit. lei da qual tantas vezes se tem dito, dura lex sed lex. ( 108 )
( 108 ) Pela primeira vez vemos Alencar, nos Pareceres sob nosso
exame, invocar o dura lex sed lex. Suas considerações estão certas.
Seus argumentos têm fundamento jurídico. A carta de alforria da
207

Desde que um indivíduo, movido por qualquer sentimento


pudesse anular o sistema de penalidade ali estabelecido, a lei
se tornaria burla .
De resto considerem-se os atentados a que pode induzir
as promessas dessa liberdade posterior ao delito, concedida
por herdeiros ou mesmo por terceiros esperançados na cupi
dez daqueles .
Em minha opinião, pois, a sentença deve ser executada,
porque o será em escrava ainda, tão escrava como no tempo
de delito, apesar da carta de liberdade. Depois de executada
a pena ( 109 ) a ré é liberta, e como tal deve ser sôlta .
Rio de Janeiro, 17 de julho de 1863.
J. M. de Alencar "

CONSULTA ( 110)

" Ilmo. e Exmo. Sr.

" Tenho a honra de apresentar a V. Ex.a cópia do ofício


que me dirigiu o Juiz de órfãos do Têrmo de S. Sebastião
sôbre o abuso, que constantemente se repete, de mandarem
as Autoridades Eclesiásticas receber em matrimônio órfãos e
filhos- famílias independentemente da autorização dos respec
tivos Juízes, ou dos pais, sob cujo poder estão os filhos.

escrava com o objetivo de furtá -la aos açoites constituía uma burla à
lei. Mas sua conclusão representa uma exceção ao espírito de libe
ralidade que mostra nas diversas comutações que sugeriu para con
denados à fôrca.
( 109 ) A pena em espécie estava prevista no art. 60 do Código
Criminal : “ Se o réu fôr escravo e incorrer em pena, que não seja a
capital, ou de galés, será condenado na de açoites , e depois de os so
frer, será entregue a seu senhor, que se obrigará a trazê-lo com um
ferro, pelo tempo e maneira que o juiz designar.
“ O número de açoites será fixado na sentença ; e o escravo não
poderá levar por dia mais de cinqüenta ".
( 110) Vol. 27, fls. 168, ano 1864,
208

E como não cessem de aparecer queixas a semelhante


respeito, e como êsses abusos, que são contrários à tranqüili
dade e ordem das famílias se renovem , peço a V. Ex.a se digne
dar as providências que julgar convenientes a esse respeito.
Deus guarde a V. Ex.a.
Ilmo. e Exmo. Sr. Conselheiro João Lins Vieira Cansansão de
Sinimbu, Ministro e Secretário de Estado dos Negócios
da Justiça ”
Vicente Pires da Mota "

PARECER ( 111 )

“ O abuso contra o qual reclama o Juiz de órfãos de São


Sebastião em São Paulo é de muito geralmente sentido e urge
por um remédio pronto e eficaz.
Êste Ministério, como bem ponderou o Sr. 1.º Oficial que
informou na questão, já por duas vezes se ocupou de matéria
tão importante em 1857 e 1860. Da primeira vez foi ouvida
a Seção de Justiça do Conselho de Estado, cuja Consulta
resolvida em 25 de novembro, demonstrou a necessidade de
promover o Governo a adoção de uma lei que declare público
o crime da celebração de matrimônio contra as leis do Império,
ficando nêle compreendidos os eclesiásticos que receberem me
nores sem o consentimento escrito de seus pais, tutores e cura
dores, e do Juiz de órfãos. Da segunda vez, o Governo apro
veitando o trabalho feito chamou no Relatório desta Reparti
ção a atenção do Poder Legislativo para o assunto.
Eu entendo ainda, como entendi em 1860 quando ouvido
nesta questão, que a lei é necessária, porém mais completa ;
nessa ocasião formulei um trabalho a respeito das formalidades
civis anteriores à celebração eclesiástica do matrimônio, a
exemplo do que se pratica em tantos países católicos, espe
cialmente do que se praticava em Nápoles, que nesse tempo
não podia ser suspeito em ponto de ortodoxia.

( 111 ) Vol. 27, fls. 168-169, ano 1864.


209

Enquanto, porém, a lei não é obtida, embora reconheça


quais valiosas foram as razões emitidas pela Seção do Con
selho de Estado na Consulta referida, me parece que o art.
247 do Código Criminal se refere não só às leis eclesiásticas,
como também às civis. Fundo -me para assim pensar em di
versas razões : primeira, em que é regra de hermenêutica não
distinguir, onde não distingue a lei, e por conseguinte por leis
devemos entender o corpo inteiro da legislação do país, com
todos os seus diferentes ramos ; segunda, que tanto foi essa
a intenção do legislador que no seguinte artigo 248 ( 112) pune
o matrimônio clandestino tolerado pelo Concílio de Trento,
derrogando, portanto, nesse ponto, a legislação eclesiástica ;
terceira, que punindo a lei o eclesiástico por celebrar matri
mônio contra as disposições do Concilio Tridentino, não havia
razão para que o não punisse pela celebração contrária às
Ordenações.
É certo que a disposição do art. 247, ainda interpretada
por esse modo, não seria suficiente garantia, porque, confor
me disse a Seção, classificado o crime da celebração do ma
trimônio ilegal de crime particular, ele escapa as mais das
vêzes à ação da justiça , por serem os tutores, a quem compe
tiria a queixa em nome dos menores, interessados de ordiná
rio no crime ; mas deve-se advertir que a queixa segundo o
art. 72, do Cód. do Processo ( 113 ) também compete à mãe.

( 112 ) Os arts . 247 e 248 estavam assim redigidos : “ Art. 247 :


Receber o Eclesiástico , em matrimônio, a contraentes, que se não mos
trarem habilitados na conformidade das leis .
Penas -
de prisão por dois meses a um ano e de multa correspon
dente à metade do tempo " .
" Art. 248. Contrair matrimônio clandestino.
Penas de prisão por dois meses a um ano. "
O Código Criminal do Império estava dividido em quatro partes .
A “ Parte Primeira ” tratava “ dos Crimes e das Penas ”, a “ Parte
Segunda ” “ Dos Crimes Públicos ”, a “ Parte Terceira ”, “ Dos Crimes
Particulares ” e a “ Parte Quarta ”, “ Dos Crimes Policiais ” . Os invo
cados arts . 247 e 248 estavam incluídos na “ Parte Terceira " .
( 113 ) Eis a redação do art. 72 do Código de Processo Criminal :
A queixa compete ao ofendido, seu pai ou mãe, tutor ou curador, sen
do menor, senhor ou cônjuge " .
- 210 -

De resto, o art. 247 seria sempre uma garantia para o pai


de família, que pode de repente ver sua filha ou filho menor
arrebatado ao pátrio poder por um casamento não consentido .
Em conclusão , eu penso :
Que se deve promover a adaptação de uma lei a
respeito das finalidades civis do casamento com a competente
sanção penal para o celebrante, as partes e testemunhas, não
obstante o projeto de Código Civil, em que atualmente trabalho,
2.º -
Que enquanto tal lei não é promulgada, deve o
Governo declarar a verdadeira inteligência do art. 247 do
Cód. Criminal , para que as partes interessadas recorrendo
aos Tribunais do País, estes dêem no citado artigo a inter
pretação doutrinal que só compete ao Poder Judiciário quando
executa a lei .
Rio de Janeiro, 26 de agosto de 1863.
J. M. de Alencar ”

CONSULTA (114)

“ Ilmo. e Exmo. Sr.


Tenho a honra de passar às mãos de V. Ex.a, a fim de
fazer subir à Augusta Presença de S. M. O Imperador, a Pe
tição de Graça do réu condenado à pena de morte Manuel
Domingues da Costa, acompanhando o traslado do processo,
relatório do Desembargador Juiz Relator, e a informação
desta Presidência .
Deus guarde a V. Ex.a.
Maranhão, 13 de junho de 1863.
Ilmo, e Exmo. Sr. Conselheiro João Lins Vieira Cansansão
de Sinimbu, Ministro e Secretário de Estado dos Negócios
da Justiça .
Joaquim Vieira da Silva e Sousa ”

( 114 ) Vol. 27, fls. 235, ano 1864.


211 -

PARECER ( 115 )

" Me parece incontestável a opinião emitida pelo Sr. Di


retor da Seção. As duas circunstâncias agravantes do art.
16, $$ 10 e 17 que o Júri reconheceu, não estão nem de leve
provadas nos autos ; por conseguinte, o crime não podia ser
classificado no art. 192 do Código Criminal, e sim no grau
máximo do art. 193, visto como as outras circunstâncias
agravantes se deram sem a menor dúvida. ( 116 )
Entendo, pois, que a pena deve ser comutada em galés
perpétuas.
O Supremo Poder Moderador melhor e sàbiamente re
solverá.

Rio, 5 de setembro de 1863.


J. M. de Alencar "

CONSULTA (117)
(Relatório do Juiz do Feito na Relação do Rio de Janeiro)
“ Senhor :

Cumprindo com o determinado no decreto de 14 de outu


bro de 1854, tenho a honra de fazer subir ao alto conhecimento
de Vossa Majestade Imperial o relatório concernente à peti
ção de graça de Silvério de Oliveira Bueno, prêso na cadeia

( 115 ) Vol . 27, fls. 235, ano 1864.


( 116 ) As penas previstas no art. 192 eram de morte. no grau
máximo; galés perpétuas no médio ; e de prisão com trabalho por vin
te anos , no mínimo. As do art. 193 eram, de galés perpétuas, no má.
ximo ; de prisão com trabalho por doze anos, no médio ; e por seis, no
mínimo.
Aplicava-se o art. 192 quando o homicídio fosse cometido com
qualquer das circunstâncias agravantes que indicava, e o art. 193 se o
homicídio não tivesse sido praticado com qualquer das referidas cir
cunstâncias agravantes.
( 117 ) Vol. 26, fls. 388-92, ano 1868.
212 .

de Pôrto Alegre, Província do Rio Grande do Sul e condenado


em segundo julgamento pelo Júri da Vila da Encruzilhada à
pena de morte , como assassino do infeliz José Marinho de
Freitas, sendo uma tal decisão confirmada pelo Acórdão da
Relação desta Côrte de 17 de setembro de 1862, lavrado como
se vê a fls. 178, pelo Juiz Relator o finado Desembargador
Francisco de Paula Monteiro de Barros, por cujo falecimento
coube-me, como seu imediato, a tarefa de fazer o presente
relatório . Na manhã do dia 11 de janeiro de 1861 apareceu
na Vila da Encruzilhada, degolado em sua própria casa, o
taverneiro José Marinho de Freitas; imediatamente procedeu
o respectivo Subdelegado ao corpo de delito, a fls. 2, e ali foi
pelos peritos reconhecido ter sido a morte instantânea conse
qüência do profundo golpe que de instrumento cortante rece
bera o finado no pescoço quase decepando-lhe a cabeça ; no
tando ainda os peritos a existência de uma forte contusão na
orelha esquerda com estrangulamento de tôda a sua concha.
Mui regularmente correu o processo da formação da culpa,
sendo inquiridas oito testemunhas além das referidas e infor
mantes .
A 1.a testemunha em seu depoimento emite simples sus
peitas de ter sido o réu , o autor do delito, visto como em
conversa lhe havia dito o finado ser o réu o único inimigo
que tinha na vila por causa de desavenças relativas a paga
mento de dinheiros. A 2.a refere ter ouvido à 1.a as razões
das suspeitas e declara ter notado do mesmo modo que ela
os vestígios de cerca derrubada, sinais de pegada de pesso
calçada, junto ao muro fronteiro à casa do finado, de onde
bem podiam observá-la e espreitá -la . A 3.a, além da exis
tência dos referidos sinais, nada sabe acerca de quem fôsse
o criminoso, e atribui o crime a intento de roubar. A 4.a
nada sabe, e a 5.a só observa os vestígios, porém nada diz
quanto ao criminoso, ignorando até se o réu estivera nesse
dia na Vila .

Inquiridas apenas estas seis testemunhas, que pouca ou


nenhuma carga fizeram contra o réu, foi este prêso, e logo
no auto de perguntas a fls. 18 v. firmou a sua defesa no
213 -

seguinte alibi : Que não podia ter sido o autor do assassinato


perpetrado a 10 de janeiro na Vila da Encruzilhada, quando
desde o dia 8 de janeiro tinha partido com José Rodrigues
Bernardes, acompanhados do prêto Adriano para o outro lado
do Capivari, onde estivera em casa do Capitão Félix até 16
de janeiro ; em prova de tal asserção juntou os certificados
de fls. 20 a fls. 24, nos quais várias pessoas atestam a vera
cidade do alibi alegado.
A 7.a testemunha referiu a fls. 26, ter visto a preta
Vitalina lavando entre outra roupa uma camisa nodoada de
sangue nos braços e peito, declarando-lhe muito assustada
pertencer ao réu.
As três informantes de fls. 28 a fls. 30 confirmam a
existência da camisa ensangüentada, e o dito de Vitalina, e
por último o próprio réu confessa no interrogatório a fls. 40
ser sua a camisa, sendo que as nodoas de sangue só pela
lavadeira poderiam ser explicadas. Inquirida a fls. 43, a
preta Vitalina procurou explicar as nodoas, como transmiti
das por outra de uma mulher que estava indisposta. A 8.a
nada depôs. Sôbre o alibi alegado, o prêto Adriano a fls. 31
confirma ter com efeito saído da Vila com o réu e seu com
panheiro, no dia 8 de janeiro, mas destrói logo a importância
dêsse fato , dizendo que no mesmo dia o réu se perdera e fôra
amanhecer em casa de Gaspar José Bernardes, onde se con
servara até o dia 10 de janeiro ( data do delito ) e que saindo
novamente todos nesse dia a uma visita à casa de Fortunato
Luís Barreto, na volta pelas Ave-Marias afastaram-no de si
mandando levar um recado.
Reinquirida, a 1.a testemunha disse a fls. 38 que Joaquim
da Costa Meneses lhe contara que, no dia do assassinato,
passando por casa do réu, este o argüira de não ter entrado,
ao que retorquira que por supô-lo ausente. Este fato é con
firmado por Costa Meneses, dizendo em seu depoimento a
fls . 63 que isto acontecera no dia em que ele comprara certas
fazendas de algodão mesclado ao negociante Cândido Pinto
Braga . Este negociante Cândido Pinto Braga, no atestado a
fls. 65, declarou que essa transação tivera lugar no dia 10 de

14
214

janeiro ; ora, a serem verdadeiras todas estas circunstâncias,


destruído fica pela raiz o alibi alegado. Depois de mais algu
mas diligências foi o réu pronunciado a fls. 90 como autor
do assassinato, e como cúmplices José Rodrigues, e o prêto
Adriano, sendo pelo Juiz Municipal sustentada a fls. 102 a
pronúncia com a pequena alteração de fazer extensiva a
cumplicidade à preta Vitalina.
Nesse sentido, a fls. 106, foi oferecido o libelo e inda
depois disso aparece nos autos a fls. 110 o depoimento de um
alfaiate, que jura ter ouvido o co-réu José Rodrigues Bernar
des, estando embriagado confessar que fôra ele quem com as
bolas fraturara a cabeça do finado e o réu quem o degolara.
Submetidos a julgamento em sessões diferentes, foi o
réu condenado à morte, a fls. 128, o co-réu José Rodrigues
Bernardes no mínimo do artigo 192 como cúmplice a fls. 140,
e absolvidos os libertos Adriano e Vitalina, a fls. 152. Pro
testando por novo julgamento foi o réu condenado pela
segunda vez à pena de morte em vista das respostas a fls. 175.
Interposta a apelação ex -officio, atenta a gravidade da
pena o Tribunal da Relação, a quem em tal caso não compete
apreciar o merecimento das provas, julgou improcedente o
recurso.

Desta simples exposição resultou que contra o réu os autos


ministram provas, porém não tais e tão valentes, que levam
inteira convicção aos Juízes de que o réu fôra , sem restar a
menor dúvida, o autor do assassinato do infeliz José Marinho
de Freitas ; por quanto tudo se reduz : 1.º - as suspeitas
concebidas pela 1.a testemunha contra o réu por ser ele o
único inimigo do finado ; 2.a -
ter sido encontrada uma
camisa do réu suja de sangue ; 3.8 — ter ficado muito abalada
a defesa do alibi com o depoimento da testemunha referida
a fls. 62 combinado com o atestado de fls. 65 ; 4.8 — finalmente
ter o co-réu, segundo o depoimento singular de fls. 110, de
clarado em estado de embriaguez ter sido ele quem contundira
a cabeça do finado, e o réu quem o degolara. Ora, o complexo
destas circunstâncias estabelece a criminalidade do réu, e
autoriza a sua condenação ; mas tratando -se da pena de morte ,
215 -

que por ser gravíssima, e irremediável exige a evidência, pa


rece -me que seria conforme a Clemência Imperial, alguma
comutação ; tanto mais quanto sôbre o comportamento ante
rior do réu nada consta em desabono, e pelo contrário não
deixa de recomendar tôda a contemplação o atestado do Pá
roco anexo à petitção de graça .

Rio de Janeiro, 27 de julho de 1863.

O Juiz Relator
Francisco de Queirós Coutinho Matoso Câmara "

PARECER (118)

" Fundo o meu parecer sôbre o luminoso Relatório do


Exmo. Desembargador Juiz do Feito, que resumiu com a
precisa clareza e muito critério as provas do Sumário.
Juridicamente resulta dos autos uma prova circunstancial
bastante para convencer da criminalidade do réu ; e essa
prova adquire mais valor pela alegação do falso alibi ( 119)
apresentado pelo réu.
Digo falso alibi, porque da confrontação das testemunhas
que depuseram sobre esse ponto resulta a certeza da falsidade
da ausência do réu no lugar e dia da perpetração do delito .
Em favor do alibi, depuseram companheiros, talvez cúmplices
do réu ; contra, depuseram testemunhas destacadas, entre as
quais é impossível supor, como nas outras, a mínima com
binação.

( 118 ) Vol. 26, fls. 393, ano 1863.


( 119 ) Consiste o alibi na alegativa de se achar alguém em lu
gar diverso daquele em que foi praticada alguma ação que lhe é im
putada. Em juízo, é um meio de defesa argüido pelo réu, para mos
trar que não é o autor da infração penal de que á acusado, por se
encontrar em outro local que não o da infração, no momento em que
esta foi praticada.
216 -

Contudo, como se trata de uma pena irreparável, eu pro


pendo também para a conveniência da comutação em galés
perpétuas. ( 120)
O Supremo Poder Moderador resolverá melhor em sua
consumada sabedoria .

Rio, 21 de setembro 1863 .

J. M. de Alencar "

PARECER (121 )

“ Ilmo. e Exmo. Sr.


Cumprindo o que me foi ordenado por aviso de 28 de
setembro findo, ( 122 ) tenho a honra de apresentar a V. Ex.a
o incluso projeto de lei, que formulei sôbre as bases do pare
cer exarado no Ofício n.° 235 da Presidência de S. Paulo.
Como verá V. Ex.a do projeto a disposição criminal é
precedida de disposições civis necessárias para melhor e mais
clara definição do delito. A lei criminal é a lei das contra
venções ; estas não podem existir sem uma lei anterior que
estabeleça a norma do proceder.

( 120 ) Alencar não se serviu , aqui, de argumentos baseados em


falhas de processo ou na defeituosa apreciação da causa, para opinar
pela comutação da pena de morte em galés perpétuas.
" Como se trata de uma pena irreparável”, foi o motivo, agora,
invocado, para continuar a atender aos seus impulsos liberais.
( 121 ) Vol. 27, fls. 163-6, ano 1864.
( 122 ) Ao Consultor dos Negócios da Justiça Ministério do Rio
de Janeiro, 28 de setembro de 1863. Remeto a V. S.a os inclusos pa
péis concernentes à representação do Juiz de Orfãos do Têrmo de S.
Sebastião sobre o abuso que constantemente se repete na celebração de
matrimônios de órfãos e filhos-famílias, a fim de que V. S.a formule
com urgência um projeto de lei no sentido do seu parecer. Deus
guarde a V. S.a João Lins Vieira Cansansão de Sinimbu Sr. Con
sultor dos Negócios da Justiça.
217

Nessas disposições civis, limitei-me a colher do Código


Civil das Sicílias, país cujas tradições religiosas e costumes
católicos tem com o nosso a maior semelhança, o que podia ser
aplicável ao estado atual da legislação brasileira. V. Ex.a
conhecerá até que ponto me afastei daquele Código cotejando
êste trabalho com os seus artigos 68 a 80.
Suponho ter correspondido ao pensamento de V. Ex.a
com as disposições compreendidas no projeto formulado. A
apresentação de um documento, que comprove a habilitação
civil do menor para contrair matrimônio, é a base da nova
lei. O delito, atentatório do pátrio poder, da paz e honra
das famílias, e da segurança individual daqueles a quem a
razão ainda não socorre contra a má fé; esse delito grave fica
perfeitamente definido, e a essa prova simplíssima. A certi
dão da celebração do matrimônio, a certidão de idade dos
menores, e a carência de licença escrita que deve estar arqui
vada na paróquia, eis em resumo os elementos da acusação
e a base da condenação.
Como bem ponderou a Seção de Justiça do Conselho de
Estado, a tranquilidade da família exigia que esse crime fosse
público, evitando-se, porém, o abuso de uma discussão que
pudesse devassar o santuário doméstico. Esse pensamento foi
realizado na 2.a parte do art. 2.', onde V. Ex.a verá que para
maior cautela se estabeleceu a advertência prévia do juiz ao
advogado do réu . A sanção dessa advertência, escuso men
cioná-la ; está em nossas leis do processo, e nas penas da
desobediência.
Quanto à penalidade, devo confessar a V. Ex.a que para
a gravidade do delito e o alcance do mal resultante, ela me
parece pouco severa. Eu entendo que se lhe devia acrescen
tar ainda a perda do benefício para o vigário colado e a
inabilitação para o exercício de pároco, se o eclesiástico fôr
encomendado, ou simplesmente coadjutor, ou mero sacerdote
delegado pelo vigário para o caso especial.
Não bastava, porém, garantir a família e o menor contra
a negligência ou dolo do eclesiástico ; era da maior conveniên
218

cia garantir também o órfão contra a malversação de alguns


tutores. Nesse intuito se prescreveu a audiência da mãe e a
afixação de um edital por oito dias. Tal publicidade deve
trazer a lume qualquer trama que porventura exista , a fim
de empenhar o órfão num matrimônio desvantajoso. O juiz
esclarecido pelas reclamações que apareçam , pelo voto mater
no e talvez pela opinião de outros parentes próximos, delibe
rará com pleno conhecimento de causa .
De propósito não se deu forma de processo às reclamações
que possam aparecer por virtude do edital. O Juiz de órfãos
exerce nestes casos uma espécie de sacerdócio legal ; ele po
derá ouvir, até confidencialmente, as pessoas que o desejam
esclarecer, e de tudo quanto lhe chegar ao conhecimento
publicar só o que lhe parecer conveniente e necessário, adu
zindo as provas da sua decisão. Essa decisão tem recurso, e
portanto as partes a quem ela agrave estão garantidas.
A informação assim extrajudicial do fato traz um grande
benefício, e é de não pôr na tela judiciária uma discussão
repugnante, como por exemplo, sôbre os sentimentos e costu
mes de uma donzela, cujo casamento se promova. A expe
riência tem mostrado quantas torpezas revelam tais discussões.
Duas disposições contém ainda o projeto : uma que exige
o reconhecimento do tabelião à firma do pai ; sua razão é
óbvia ; outra que anula a licença ou alvará, não usados dentro
do mês de data ; a razão desta é prevenir um abuso que se
pode dar. Supus que depois de concedida a licença ou alvará
se desfizesse o casamento ; e que não inutilizado o documento
êle viesse a servir para capa de um crime.
Nada mais tenho a acrescentar sôbre o projeto. Resta
me só pedir desculpas da deficiência do trabalho ; quanto a
sua estreiteza, é ela devida ao receio de ir além das intenções
de V. Ex.a tocando em outros pontos ligados e conexos à
matéria ; quanto, porém, aos defeitos da execução, esses foram
.
219

involuntários e filhos da fraqueza de quem desejando fazer


melhor, não o soube. ( 123 )
Deus guarde a V. Ex.a.

Ilmo. e Exmo. Sr. Conselheiro João Lins Vieira Cansanção


de Sinimbu, M. D. Ministro da Justiça
Rio de Janeiro, 7 de outubro 1863.
José Martiniano de Alencar"

CONSULTA (124 )

“ Ilmo. e Exmo. Sr.

Pelas disposições dos artigos 95, 96 e 97 da Lei n.º 602,


de 19 de setembro de 1850, só são consideradas faltas, e como
tal no caso de serem punidas com as penas estabelecidas nos
mesmos artigos, as que forem cometidas pelos Oficiais, e
mais praças da Guarda Nacional, quando em serviço ou em
uniforme, parece portanto claro que fora êsses casos não se
dá infração das citadas disposições, seja qual fôr o procedi
mento dos ditos Oficiais e praças, e é por isso que me julguei
inabilitado para providenciar sôbre a representação, que me
dirigiu um subalterno do 1.º Batalhão dêste Município contra
um inferior do mesmo, e por quem, segundo o mesmo Oficial,
que se achava uniformizado, e não o inferior, fôra desacatado
e injuriado, acerca do que, em vista das disposições referidas,
nenhuma providência me cumpria tomar, porquanto se o dito
Oficial estava fardado, outro tanto não acontecia ao inferior
que, além disso, se achava licenciado pelo respectivo Coman
dante , o que, não obstante, julguei conveniente nada resolver
sôbre a indicada representação sem que por V. Ex.a seja
declarado qual o procedimento que devam ter os Chefes da

( 123 ) A exposição de motivos supra sôbre o projeto de lei nela


referido está intimamente ligada ao Parecer de 26 de agosto de 1863.
( 124 ) Vol. 28, fls. 473 e 478, ano 1864.
220

Guarda Nacional em semelhantes casos, cuja solução rogo a .


V. Ex.a se digne dar.
Deus guarde a V. Ex.a.
Comando Superior da Guarda Nacional da Teresina, 27 de
abril de 1863.

Ilmo. e Exmo. Sr. Conselheiro João Lins Vieira Cansanção


de Sinimbu, Ministro e Secretário de Estado dos Negócios
da Justiça.
Tomás d'Aquino Osório
Comand. Superior

PARECER ( 125 )

" Salvo o respeito devido às decisões do Governo Imperial,


não me parece aceitável a doutrina do aviso (junto por cópia
de 6 de setembro de 1854 ) .
Semelhante doutrina tenderia a militarizar o país e a
substituir ao julgamento comum o julgamento especial das
faltas contra a disciplina. Isso num país onde a máxima parte
da população ativa deve ser qualificada na Guarda Nacional,
me parece de um imenso alcance.
A lei de 19 de setembro de 1850, arts. 95, 96 e 97 ( 126)
sàbiamente preveniu tal excesso, punindo unicamente como
faltas contra a disciplina, aquelas que são praticadas por
guardas nacionais contra as regras do serviço, ou estando em
serviço e de uniforme.

( 125 ) Vol. 28 , fls . 469, ano 1864.


( 126 ) A lei de 19 de setembro de 1850 é a de n.° 602, e “ dá nova
organização à Guarda Nacional do Império ". Os dispositivos citados
têm a seguinte redação :
“ Art. 95. Será punido com repreensão simples o oficial , oficial in
ferior, o cabo ou guarda nacional que tiver cometido qualquer leve
infração das regras do serviço.
“ Art. 96. Será punido com repreensão mencionada na ordem do
dia o oficial, oficial inferior, cabo ou guarda nacional que, estando de
221

A disposição da lei, pois, é tão clara e terminante, que


não se pode racionalmente ampliá -la ; antes cumpre res
tringi-la o mais possível, como pede o espírito liberal da nossa
legislação, sempre que se trate de garantir ao cidadão os
direitos individuais .
A instituição da Guarda Nacional, instituição que nasceu
com as liberdades públicas, tem isto de especial : que chama
da a serviço é uma milícia, sujeita a certa disciplina militar;
fora do serviço são cidadãos perfeitamente independentes e
garantidos, salvo a obrigação de voltar ao serviço, quando a
autoridade o ordene na forma da lei. Essa alternativa é a
essência da instituição .
Portanto, um guarda nacional, fora do serviço e à paisa
na, deixa momentâneamente de ser miliciano ; não tem ne
nhuma sujeição à disciplina ; não tem obrigação de conhecer os
seus oficiais e chefes, senão quando estes lhe transmitem
pelos canais competentes as ordens para o serviço. Qualquer
ato praticado por esse guarda fora do serviço, é ato civil,
sujeito ao fôro comum.
Estas considerações respondem igualmente ao argumento
produzido pelo Sr. 1.º Oficial (que informou) a respeito das
honras militares concedidas aos Oficiais da Guarda Nacional.
Exigir o rendimento de tais honras da parte de um guarda
fora do serviço e à paisana, é equiparar o cidadão, porque foi
qualificado, a um soldado de linha ; e creio que ninguém
admitirá o paralelo.

serviço ou em uniforme, tiver um procedimento que possa ser preju


dicial à disciplina, ou à ordem pública.
" Art. 97. Será punido com prisão até oito dias, segundo a gravi
dade do caso, o oficial, oficial inferior, cabo ou guarda que, estando
em serviço, se tornar culpado :
§ 1.0 De desobediência ou insubordinação ;
$ 2.0 — De falta de respeito, ou emprego de palavras ofensivas ou
injuriosas aos seus superiores ;
$ 3.° De insultos ou injúrias aos seus subordinados ou de abu
so de autoridade ;
§ 4.0 De omissão de algum serviço determinado, ou infração
das regras do serviço ;
§ 5.0 De embriaguez .
222

Não se infere do expendido que a lei não possa impor aos


guardas nacionais, mesmo fora do serviço, certas obrigações
disciplinares ; mas essas, por isso mesmo que são exceções,
devem estar expressamente declaradas. Ora, nenhuma lei,
que me conste, trata da civilidade e polidez que os guardas
fora do serviço devam a seus superiores.
Rio de Janeiro, 6 de dezembro de 1863.
J. M. de Alencar "

EXTRATO (127)
Consulta : É lícito ao Ministério Público requerer a prescri
ção dos crimes ?
“ O Juiz de Direito da Comarca de Jaguari, tendo encon
trado na última correição, aberta em Pouso Alegre, processos
antiquíssimos com pronúncia de mais de 30 anos, alguns de
crimes inafiançáveis, ordenou que fossem ao Promotor Público
para dizer o que julgasse a bem da Justiça, e consultou ao
Presidente da Justiça ; e consultou ao Presidente da Provín
cia - " se é lícito ao Ministério Público requerer a prescrição
dos crimes " .
O Presidente da Província respondeu que, embora alguns
escritores de Direito Criminal entendam que da prescrição se
pode tomar conhecimento ex -officio, semelhante opinião não
pode ser aceita na nossa legislação. Recomendou ao Juiz que
promova o andamento dos processos crimes que encontrou, e
proceda contra os negligentes ."

PARECER ( 128)
“ O ofício do Presidente de Minas contém duas questões :
1.a Se o Ministério Público pode alegar a prescrição.
-

2.a - Se a prescrição pode ser julgada ex -officio.


Quanto à 1.a questão a opinião do Presidente me parece
admissível. O Ministério Público, por sua natureza, não pode

( 127 ) Vol. 28, fls. 550, ano 1864.


( 128 ) Vol. 28, fls. 552 v., ano 1864.
223 -

em caso algum alegar matéria de defesa, ainda que esteja


dêles inteiramente convencido o indivíduo que o exerce . Esse
fala no tribunal em nome da justiça e da sociedade que se
presume ofendidas ; assim é necessário para a discussão judi
ciária, da qual deve sair a verdade. O promotor público não
pode alegar a prescrição, como não pode alegar a justificabi
lidade do delito. Isso pertence à defesa , que a lei garante a
todo o acusado. ( 129 )
Quanto, porém, à 2.8 questão me parece que o Presidente
de Minas não pensa curialmente. A prescrição dos crimes
não é estabelecida só em benefício do indivíduo, mas em be
nefício da sociedade e da ordem pública, que não podia deixar
de ser abalada pela instauração de processos de antigos deli
tos, cujas provas já se tivessem apagado, e cuja defesa seria
quase impossível. Nenhum juiz, portanto, em minha humilde
opinião pode julgar um crime, que ele conheça do processo
achar-se prescrito, muito embora a prescrição não fôsse ale
gada. Para mim isso equivaleria ao mesmo que julgar como
provado um crime não existente ; porque de certo não existe
mais juridicamente o crime prescrito. ( 130 )
Contra o abuso que possa haver no julgamento ex -officio
da prescrição tem o Ministério Público os recursos estabeleci
dos no regulamento de 31 de janeiro de 1842.
Rio de Janeiro, 5 de janeiro de 1864 .
J. M. de Alencar "

( 129 ) O Parecer, quanto à primeira questão, está desatualizado.


O Ministério Público, na nossa sistemática processual penal, é também
um órgão fiscalizador da lei ( Código de Processo Penal, art. 257 : O Mi
nistério Público promoverá e fiscalizará a execução da lei" ) , e, como
tal, tanto pode alegar a prescrição, como as justificativas que benefi
ciam o réu .
O parágrafo único do art. 61 do Código de Processo Penal auto
riza o Ministério Público a denunciar, em “ requerimento ", a extin
ção da punibilidade, que se pode dar, inclusive, pela prescrição (Có
digo Penal , art. 108 , IV ) .
( 130 ) Quanto à segunda, o Parecer é atualíssimo. O art. 61 do
Código de Processo Penal prescreve que : “ Em qualquer fase do pro
cesso, o juiz, se reconhecer extinta a punibilidade, deverá declará-la
de ofício " .
224

EXTRATO ( 131 )

" O Chefe de Polícia oficiou ao V. Presidente da Província ,


comunicando que existe na cadeia daquela capital Manuel
Joaquim da Cunha cumprindo a pena de 12 anos de prisão
com trabalho, o qual, não tendo podido efetuar o casamento
que contratou, por não haver conseguido licença dos Chefes
de Polícia, pretendia levar a efeito o casamento por procura
ção, e, entendendo o Chefe de Polícia que esse casamento não
pode fazer-se, e quando pudesse, deveria ser precedido de
licença sua, pediu ao R. Arcipreste que embaraçasse e não
consentisse no dito casamento .
Declarando o R. Arcipreste que sobrestava nesse casa
mento , enquanto consultava ao R. Vigário Capitular, pediu
o Chefe de Polícia ao Presidente que o esclarecesse, se , no
caso de decidir o Vigário Capitular que o preso pode casar,
deve consentir no dito casamento, e se ele se pode efetuar
independente de licença da autoridade civil, atenta a condição
de ser condenado o prêso . "

PARECER ( 132 )

“ Não se trata de pôr em dúvida, como pensou a Seção,


o direito que tem o condenado de casar - se ; em legislação
alguma a condenação é impedimento canônico do matrimônio.
Trata-se unicamente da conveniência de exercer o conde
nado em certos casos esse direito civil do casamento .
Posta a questão nestes têrmos, é claro e incontestável que
a autoridade incumbida da guarda de presos condenados, pode,
por qualquer razão de conveniência pública e administrativa,
não consentir no casamento dos ditos condenados.

( 131 ) Vol . 28 , fls . 534 , ano 1864 .


( 132 ) Vol . 28 , fls . 535-7 , ano 1864 .
225 .

O casamento é sem dúvida um direito civil, de que não


está privado o condenado. Mas o casamento é um direito civil
muito especial, e de uma influência sensível sobre a família
e a sociedade. Não é possível, pois, que a sociedade o deixe
ser exercido arbitràriamente pelo indivíduo, sem a mínima
inspeção da Administração. Do que resultam o que os quesi
tos chamam impedimentos civis, reconhecidos em todas as
legislações.
Entre nós, pelos alvarás de 29 de novembro de 1775 e 6
de outubro de 1784 se declara que as qualidades de família e
conveniência do matrimônio pertenciam à jurisdição temporal ;
e por leis anteriores já se dava aos juízes de órfãos a atribuição
de impedir o casamento dos menores.
Não é, pois, tendência de absorção, nem interferência no
espiritual , e necessidade do consentimento da autoridade para
o casamento do prêso ; é um ato de legítima competência .
Argumenta-se que nenhuma disposição legislativa proíbe
o casamento do condenado. Mas se não há necessidade de
semelhante disposição, para que existiria ela ? A lei entre
gando o condenado ao cumprimento da pena, exclui implici
tamente tudo que se opuser à ação benéfica da correção moral
do indivíduo. Embora ele não fique privado dos seus direitos
civis, pode-se exercê-los na justa medida e do modo que com
portar a sua condição de condenado e prêso.
Um exemplo. Tanto direito tem o indivíduo de casar,
como tem depois de casado de cumprir os fins do matrimônio,
um dos quais é o principal, e sem dúvida, a coabitação e pro
criação. Entretanto, a sociedade arranca o criminoso a essa
coabitação, priva - o dos gozos matrimoniais ; e se alguma vez
sua mulher o visita na prisão é por benevolência da autori
dade ; mas não porque ele tenha direito a isso. Como, pois,
contestar a autoridade o direito de impedir o casamento do
condenado ?
A estas considerações convém acrescentar que o casamento
com o condenado à prisão por longo tempo é um casamento
imoral , porque não podendo legalmente ser consumado, não
tira o fim útil e social da instituição .
226

Concluo sustentando o direito da autoridade para impedir


o casamento do condenado.
Quanto ao casamento celebrado por procuração, entendo
que as mesmas razões militam ; que o pároco não deve celebrar
tal casamento, embora não haja sanção penal para o caso em
que o celebre. Contudo, à autoridade eclesiástica superior
cumpre evitar que se celebre um casamento, que não terá
consumação senão dois anos depois ; e que, portanto, durante
esse tempo será um vínculo inútil. ( 133 )
Rio, 3 de junho de 1864.
J. M. de Alencar ”

( 133 ) Defensável é a opinião de Alencar, nesse problema pal


pitante e controvertido. Mas não vemos como conciliar seu admirável
senso jurídico e espírito humanitário com o Parecer. Se sustenta que
o condenado não está legalmente privado do casamento, como admitir
que a autoridade possa impedi-lo de casar ? Seria razoável deixar -se
o ato de alguém ao arbítrio da autoridade, mormente administrativa,
se nenhum dispositivo legal autoriza isso ?
" Tout ce qui n'est pas defendu par la loi ne peut être empeché, et
nul ne peut être contraint à faire ce qu'elle n'ordene pas".
Poder-se-ia conceber a proibição da saída do prêso para casar-se,
mas impedi-lo de casar na capela da prisão ou por procuração seria
uma iniqüidade.
Não vemos por que considerar o casamento com o condenado à pri.
são por longo tempo " um casamento imoral" . Ao invés, poderá ter
um cunho eminentemente moral , quando, por exemplo, o casamento se
dá para possibilitar a legitimação de filhos naturais, ou assegurar à
concubina a qualidade de espôsa, com os direitos que lhe são decor
rentes .
*

ESTE LIVRO FOI COMPOSTO E IMPRESSO


NAS OFICINAS DA EMPRESA GRAFICA DA
" REVISTA DOS TRIBUNAIS " S. A., À RUA
CONDE DE SARZEDAS, 38, SÃO PAULO .
EM 1960.

*
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