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ARCHIVO

NoKiliarchico Brasileiro
ORGANISADO PELO

BARÃO DE VASCONCELLOS
FIDALGO CAVAL1.E1RO DA CASA REAL

COMMENDADOR DA REAL ORDEM DE ISABEL A CATHOL1CA

SOCIO DO INSTITUTO DO CEARÁ, ETC.

BARÃO SMITH DE VASCONCELLOS


DOUTOR EM MEDICINA

BACHAREL EM SCIENC1AS E LETTRAS

MEMBRO DE VARIAS ASSOCIAÇÕES HISTÓRICAS, ARTÍSTICAS E SCIEDT1FICAS

Desenhos de Fernand Jämes Junod, Lausanne.

LAUSANNE (SUISSE)
IMPRIMERIE LA CONCORDE
MLCCCCXVI1I

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O?'
A
DEDICADO
/

SUA ALTEZA IMPERIAL

O SENHOR

DOM LUIZ DE ORLÉANS BRAGANÇA


SENHOR,

ermitta Vossa Alteza Imperial que, ao dedicar este modesto trabalho


— A R C H I V O NOBILIARCHICO BRASILEIRO — sobre os titu-
lares do i.° e 2.° Reinados, nos sirvamos dos grandes feitos dos
homens do passado, de um passado que ainda não vae longe, em que o nosso
Paiz foi govi lado pelos gloriosos antepassados de Vossa Alteza Imperial, para
com elles exemplificarmos as virtudes dos homens que fizeram a grandeza de
nossa Patria querida, servindo-a com essa dedicação tenaz e integra, que,
infelizmente, tende a dissolver-se, no turbilhão demolidor dos ideaes modernos.
Oxalá possa este trabalho, a que votamos boa dóse de paciência e a
mais escrupulosa imparcialidade e verdade, servir de estimulo áquelles cuja
fibra ainda é robustecida pela virilidade hereditaria, e também aos que, de
ascendencia mais modesta, anceiam galgar a culminancia dos grandes.
E á mocidade de nossa Patria, exhortaremos a que continue a ser digna
das gerações passadas, cuja grandeza moral rivalisou com as mais pujantes
do universo.
O Brasil foi grande pelos seus homens: esforcemo-nos para que o seja
sempre.
Aos moços cumpre, portanto, continuar com o ardor de seus corações
juvenis, ainda virgens do virus da épocha, a laboriosa construcção de uma
p

Patria grande. Que não vejam ei», nestes titulares do Império, — os prévile-
giados do sangue, os aristocratas intransigentes, — elles o foram pelo valor,
pela bravura indómita nos campos de batalha, pelo proprio esforço nas
grándes conquistas do Saber e da Honra; edificaram com a espada, com a
penna e com a enxada, o nosso amado Brasil. São os mais dignos de serem
imitados.
Não foi uma casta o que o Império creou, mas sim a verdadeira Aristo-
cracia do Saber, da Virtude, da Bravura e da Honra, de qi jcidade
herdou o exemplo, e que a ella cumpre não deixar extinguir.
Collocamos este modesto trabalho sob a égide de Vossa . íeza Imperial
como tributo de profunda veneração e grande admiração.

BARÃO DE VASCONCELLOS.

BARÃO SMITH DE V A S C O N C E L L O S .

Lausanne, 1 3 d e Maio d e 1 9 1 7 .

IO
PREFACIO

ste trabalho representa a primeira tentativa de um estudo heraldico-


genealogico nacional. Nada se havia feito até o presente, não
acceitando o nosso meio, como não acceita ainda hoje, qualquer
ensaio n'esse sentido.

A deficiencia dos nossos conhecimentos historicos eá nossa incompetência


devem-se, na sua maior parte, os erros e omissões que n'elle se encontram.
Além do pouco interesse que em geral observamos da parte dos que, mesmo
ligados ao assumpto, não se prestaram a nos fornecer os dados necessários a
um maior desenvolvimento, verificamos que hayiam desapparecido todos os
Registros de armas e brazões concedidos desde 1822 : diante de tão grandes
dificuldades fomos forçados a um paciente e minucioso trabalho de recons-
trucção, recorrendo ás fontes mais diversas.
O nosso intuito, publicando este ARCHIVO, é o de fazer reviver uma
epocha mais brilhante do que aquella que ora atravessamos, sem commental-a
e apenas descrevendo com a maior concisão aquelles que a produziram,
provando eloquentemente que a grandeza de um paiz não se méde nem pela
sua extensão nem pela sua fortuna, mas pela virtude dos seus homens.

A parte heraldica, com um formidável esforço e absoluta imparcialidade,


foi organisada a titulo puramente historico : os brazões brasileiros se não são
primores de arte heraldica, são comtudo dignos de algum estudo. E por isso
mesmo levamos adiante a nossa ntativa, apezar de conhecermos de antemão
o insuccesso que talvez lhe esteja reservado.
Em Appendice, damos algumas Cartas de Brazões de Armas concedidas
a não titulares, que compulsamos de uma relação authenticada e fornecida
pelo fallecido Luiz Aleixo Boulanger, Escrivão da Nobreza e Fidalguia do
Império, ao Visconde de Sanches de Baena, que ainda a poude publicar, em
appendice, no seu — « Archivo Heraldico-Genealogico ». — na, 1872
— fls. CXCIII a fls. C C X X X .

E, agradecendo a todos aquelles — em bem pequeno numero — que tão


gentilmente nos auxiliaram, fornecendo-nos os preciosos dados quepermittiram
a realisação do pouco que fizemos, desejamos que outros mais felizes e com
maior successo possam desenvolver esta parte, talvez a rriais interessante.
Eis em poucas palavras a origem e o fim deste modesto trabalho, que
lançamos em um meio tão pouco propicio...

Que importa ?... O trabalho aqui está : o tempo fará o resto !,..

1 2

o
AU ISTISSÍMA CASA IMPERIAL.

GENEALOGIA

ua Magestade o Senhor DOM PEDRO I, de Alcantara, Francisco,


Antonio, João, Carlos, Xavier de Paula, Miguel, Raphael, Joaquim,
José, Gonzaga, Paschoal, Cypriano, Seraphim, de Bragança e
Bourbon, era fllho do Senhor DOM JOÃO VI, 27.° Rei de Portugal, 1.° Rei do
Reino Unido Portugal, Brasil e Algarves, Imperador titular do Brasil, que
nasceu no Paço da Real Quinta de Queluz, a 13 de Maio de 1767, vindo a
fallecer, no Real Paço da Bemposta, pelas 4 horas e 40 minutes da tarde, de
io de Março de 1826, E da Sereníssima Senhora INFANTA DE HESPANHA DONA

C A R L O T A J O A Q U I N A DE B O U R B O N que nasceu no Paço de Aranjuez, a 25 de Abri!


de 1775, fallecendo no Real Paço de Queluz, pelas tres horas e tres quartos
da tarde, de 7 de Janeiro de 1830.
Nasceu o Senhor Dom Pedro I, no Real Paço de Queluz, a 12 de Outubro
de 1798, pelas seis e meia horas da manhã, vindo a fallecer no dito Paço, a
24 de Setembro de 1834, ás duas e meia da tarde.
Foi Infante de Portugal e Príncipe da Beira, em 11 de junho de 1801, e
do Brasil em 20 de Março de 1 8 1 6 ; Grão-Prior do Crato, e depois Príncipe
do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, em 9 de Janeiro de 1817 ;
Regente do Reino do Brasil, em nome de seu Augusto Pae, em 22 de Abril
de 1821 ; Regente Constitucional e Defensor Perpetuo do Brasil, em 13 de
Maio de 1822.
Acclamado Imperador do *.; xsil, a 12 de Outubro tie 1822, foi coroado
e sagrado a 1 de Desembro do mesmo anno.
Succedeu no throno de Portugal, em 10 de Março de 1826 a seu Pae,
El-Rei Dom João VI, como Dom Pedro IV, do nome, sendo o 28. 0 Rei de
Portugal, 22. 0 Duque de Bragança etc., e reconhecido legitimo herdeiro da
Corôa pela Regencia do Reino, em 26 de Abril de 1826, e pelas Cortes
Geraes da Nação. Nessa qualidade outhorgou a Carta Constitucional de 29 de
Abril de 1826 e abdicou a corôa em sua filha primogênita a Senhora Dona
Maria II, da Gloria, em 2 de Maio de mesme anno. —
Aos 7 de Abril de 1831 também abdicou a Corôa Impen .. m seu filho
o Senhor Dom Pedro II, partindo do Rio de Janeiro para a Europa, no dia
14 peja manhan, a bordo da corveta Inglesa Volage, commandada por Lord
Colchester.
Sob o titulo de Duque de~Bragánça, como pae, tutor e natural defensor
dos direitos de Dona Maria II á corôa de Portugal, que lhe era disputada por
seu tio o Infante Dom Miguel, a 3 de Março de 1832 proclamou e assumiu a
Regencia, que exerceu até o dia 19 de Setembro de 1834, em que foi decla-
rada pelas Cortes a maioridade da Rainha Dona Maria II que logo no dia
seguinte assumiu a direcção do governo como 29. a Reinante de Portugal.
Possuía o Senhor D. Pedro I, as seguintes condecorações: Grão-Mestre
das Imperiaes Ordens, de Pedro I, do Cruzeiro e da Rosa, por elle instituídas;
Grão-Mestre das Ordens de Nosso Senhor Jesus Christo, de S. Bento de Aviz;
de S. Thiago da Espada e da Antiga Ordem da Torre Espada ; Gran-Cruz das
Ordens de Nossa Senhora da Conceição de Villa Viçosa, de C los III, Isabel
a Catholica ; de S. Luiz, de França ; Santo Estevão, da Hungria, e da Antiga e
Muito Nobre Ordem da Torre Espada do Valor, Lealdade e Mérito; Cavalleiro
da Insigne Ordem do Tosão de Ouro ; do Santo Espirito e São Miguel, da
França.
Casou em primeiras núpcias, a 13 de Maio de 1 8 1 7 , com a P R I N C E S A D O N A
MARIA L E O P O L D I N A , Josefa, Carolina, A R C H I D U Q U E S A D ' A U S T R I A , que nasceu, a

22 de Janeiro de 1797, e falieceu no Rio de Janeiro, a n d e Desembro de


1826, segunda filha de Francisco I, Imperador d'Austria.
Passou a segundas núpcias, em 2 de Agosto de 1829, com a P R I N C E S A
DONA AMÉLIA, Augusta, Eugenia, Napoleão D E B E A U H A R N A I S que nasceu a
3 1 de Julho de 1 8 1 2 , Imperatriz viuva que falieceu em Lisboa a 26 de Janeiro
de 1873, e era filha do Principe Eugênio de Beauharnais, Duque de Leuchten-
berg e Principe de Eichstätt, e da Princesa Dona Augusta Amélia, filha de
Maximiliano I, Rei da Baviera, e da Rainha Dona Maria, Guilhermina,
Augusta, Princesa de Hessen-Darmstadt.

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F I L H O ^ D O M A T •R I M-O N I O iDO . NH0R D. PEDRO 1

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I. DONA M A R I A II, da Gloria, Joanna, Carlota! Leopoldina, Isidora da Cruz

Francisca, Xavier de Paula, Michaela, Gabriela, Raphaela,«Gonzaga!


29.* Reinante de Portugal, tendo succedfao ao throip por abdicação de
seu Augusto Pae, em 3 de Maio de 1826; nasfeu no Paço da Boa Vista
(S. Christovam), no Rio de Janeiro, a 4 de Abril de 1819, e falleceu em
Lisboa, a 15 de Novembro de .85p, Casou, em primeiras núpcias, a
26 d neiro de 1835, com o P R I N C I P E D O M A U G U S T O , Carlos, Eugénio,
Napoleão, D U Q U E DE L E U C H T E N B E R G e DE S A N T A C R U Z , que nasceu a. 9 de
Desembro de 1810, vindo a fallecer, sem descenderia, a 28 de Março
de 1835; e em segundas núpcias, a 9 de Abril efe. 1836, com D.OM
FERNANDO A U C U S T O , Francisco, Antonio, P R I N C I P E DE S A X E - C O B U R G O -
G O T H A , D U Q U E DE S A X E , nascido a 29 de Outubro de 1816 e fallecido, a

1.3 de Desembro de 188s, com descendentes —Casa Reinante de Portugal.

2. DOM MIGUEL, nasceu a 26 de Abril dg 1820-, fallecendo pouco depois.

3. D O M J O Ã O . Carlos, Pedro, Leopoldo, Principe da Beira, nasceu a 6 de

Março de 182 C e falleceu a 4 de Fevereiro de 1822.'

4. DONA JANUARIA, Maria, Joanna, Carlota, Leopoldina, Candida, Francisca,


Xavier de Paula, Michaela, Gabriela, Raphaela, Gonzaga; Princesa Impe-
rial, nasceò no Rio de Janeiro, a 11 de Março de 1822, e casou a 28 de
Abril de 1844, c o m Luiz, Carlos, Maria, José de Bourbon, « P R I N C I P E DAS
D U A S S I C I L I A S , C O N D E D ' A Q U I L A , que nasceu a 19 de Julho de 1824 e

falHeceu a 5 de Março de 18^7 com descendencia.

5. DONAJÍAULA, Marianna, Joanna, Carlota, nasceu a 17 de Fevereiro de


1823,»no-Rio de janeiro, onde falleceu a 15 de Janeiro de 1833.

6. DONA FRANCISCA, Carolina, Joanna, Carlota, Leopoldina, Romana, Xavier


de Paula, Michaela, Gabriela, Raphaela, Gonzaga, nasceu no Rio de
Janeiro, a 2 de Agosto de 1824, e falleceu a 27 de Março de 1898, tendo
casado, a 1 de Maio de 1843, com, Francisco, Fernando, Felippe, Luiz
de Orleans, P R I N C I P E DE J O I N V I L L E , que nasceu, a 14 dé"Agosto de 1818,
r falleceu, a 16 de Junho de 1900, — com descendencia.
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7-5 S. M. o SENHOR DOM PEDRO If, Imperador do Brasil, que segue.

;hivo Nob.iliaçchico Brasileiro 3


FILHA DO a." MAT SMONIO DO SENHOR D. &DRO I

8. DONA MARIA AMÉLIA, Augusta, Eugenia, Josephina, Luisa, Theolinda,


Heloísa, Francisca, Xavier de Paula, Michaela, Gabriela, Raphaela,
Gonzaga ; na^eu em Parif, a i de Desembro de 1-831 e falleceu a 4 de
Fevereiro de 1853, pélas quatro horas da manhã, na cidade de Funchal,
Ilha da Madeira.

ua Magestade o Senhor DOM PEDRO II, de Alcantara, João, Carlos,


Leopoldo, Salvador, Bibiano, Francisco, Xavier de Paula, Leocadio,
Miguel, Gabriel, Raphael, Gonzaga.
Nasceu, a 2 de Desembro de 1825, pelas duas horas e meia da madrugada
no palacio da Boa Vista (São Christóvam), no Rio de Janeiro, e falleceu em
Paris, á uma hora da manhã, do dia 5 de Desembro de 1891.
Imperador Constitucional, — Defensor Perpetuo do Brasil, suceedeu no
Throno, por abdicação de seu Augusto Pae, o Senhor Dom Pedro I, em 7 de
Abril de 18^1. Declarado maior, tomou as redeas do governo desde' 23 de
Julho de 1840 até 15 de Novembro de 1889. ,
* Possuia Sua Magestade as seguintes condecoracões : Grão-Mestre de todas
as Ordens Brasileiras, do Cruzeiro, D. Pedro I, Rosa, dé Nosso Senhor Jesus
Christo, de S. Bento de Aviz e de S. Thiago da Espada; Grai Cruz da Ordem
de Santo E&tevâo, da Hungria ; Gran-Cruz da Ordem de Leopoldo, da Bél-
gica ; Cavalleiro da Insigne Ordem do Tosão de Ouro, da Hespanha. e da
Ordem do Elephante. da Dinamarca ; Gran-Cruz das Ordens de S. Fernando
e S . J a n u á r i o , d a s D u a s S i c ü i a s ; G r a n - C r u z d a O r d e m da L e g i ã o de H o n r a ,
da F r a n ç a ; G r a n - C r u z da O r d e m d e S . S a l v a d o r d a G r é c i a ; G r a n d - C r u z d a
O r d e m d o L e ã o N e e r l a n d e z , da H o l l a n d a ; C a v a l l e i r o da J a r r e t e i r a , da Ingla-
terra ; G r a n - C r u z d a s O r d e n s d e S . J o ã o d e J e r u s a l e m e d o S a n t o S e p u l c h r o .
d e R o m a ; G r a n - C r u z da O r d e m imperial A n g e l i c a C o n s t a n t i n i a n a d e S . J o r g e ,
de P a r m a ; G r a n - C r u z d a s O r d e n s , cie N o s s a S e n h o r a d a C o n c e i ç ã o d e Villa
V i ç o s a e da M u i t o N o b r e e A n t i g a O r d e m d a T o r r e E s p a d a d o V a l o r . L e a l d a d e
e,Mérito, de P o r t u g a l ; G r a n - C r u z de todas as Ordens da R ú s s i a ; Cavalleiro
da O r d e m d ' A n n u n c i a d a , da Italia ; G f a n d - C r u z d a s O r d e n s da Estrella d o N o r t e
e d o s S e r a p h i n s , d a S u é c i a ; e d a O r d e m d e M e d j i d i é , d e 1.» C l a s s e , d a T u r q u i a .
Casou, por procuração em Nápoles, a 3 0 de Maio de 1 8 4 3 , recebendo as
benções nupciaes no Rio de Janeiro, a 4 de Setembro do mesmo anno com a
M
PRINCESA DONA THËRESA Maria, 1 Bourbon, das Duas Sicilias;
CHRISTINA,

Imperatriz do ^rasil — « A Mãe dos Brasileiros ». —


Nasceu, a 14 de Março de 1822, em Nápoles, e faHeceu na cidade do
Porto, a 28 de Desembro de 1889. Era filha de Francisco 1, Ref das Duas
Sicilias, que nasceu a 20 de Agosto de 1777, lâllecendo %,8 de Novembro de
1830, e de Dona Maria Isabel de Bourbon, Infanta Be Hespanha que nasceu a
6 de Julho de 1789 e falleceu a ! 3 de Setembro de 1848, filha de Carlos IV,

Possu' •> Banda da Ordem Hespanhola das Damas Nobres de Ilaria Luisa,
a de Santa Isabel, de Portugal; da Ordem da Cruz Estreitada, d'Áustria; da
Ordem Bávara de Santa Isabel; Gran-Cruz da Ordem do'Santo Sepulchro, e
Grande Dama de Devoção da Ordem de Malta.

» FILHOS

(1)'DOM AFFONSO, Pedro, Christiano, Leopoldo, Felippe, Miguel, Gabriel,


Raphaël, Gonzaga; Principe Imperial.
"Nasceu, no Rio de Janeiro, a 23 de Fevereiro de 184s, e falleceu, a
11 de Junho de 1847.
te
(2) DONA I S A B E L ^ Çhristina, Leopoldina, Augusta, Michaela, Gíibriela, Ra-

phaela, Gonzaga, Princesa Imperial; Herdeira Presumptiva da Coroa;


Ex-Regente do Império — « A Redemptora ». —
Nasceu, a 29 de Julho de 1846, no Palacio da BoaVista (S. Christóvam),
no Rio de Janeiro, pelas 6 horas e 2=, minutos da tarde, e foi baptisada, na
CathediT Imperial Capella, aos 15 de Novembro do mesmo anno.
Foi por très vezes Regente do Império, na ausência de «eu Augusto
Pae : de 25 de Maio de 1871 a de Março de 1872, de 26 de Março de
'1876 a 25 de Setembro de 1877 e finalmente de 30 de Junho de 1887
a 22 de Agosto de 1888.
Possue as Bandas : da Ordem Hespanhola das Damas Nobres de
Maria Luisa; de Santa Isabel, de Portugal; a Ordem da Cruz Estrellada
-d'Áustria, e a Rosa de Ouro, conferida por S. S. Leão XIII.
Casou, no Rio de Janeiro, a 15 de Outubro de 1864, com SUA
ALTESA R E A L O P R Í N C I P E Luiz, Felippe, Maria, Fernando, G A S T Ã O DE
O R L É A N S , C O N D E D ' E U , que nasceu em Neuilly-sur-Seine, a 28 de Abril de

1842. É filho primogénito do Duque de Nemours, Luiz, Carlos, Felippe,


Raphaël de Orléans (2. 0 filho de LtÉ! Felippe I, Rei dos Franceses), e da
Princesa Victoria, Augusta, Antonieta de Saxe-Coburgo-Gotha.
O Senhor Conde d'Eu, Conselheiro de Estado do Irripfcri'o, Marechal
do Exercito effectivo, possue a Gran-Cruz de todas as Ordens Brasileiras,
>
condecorado com as meei a s Brasileiras de Uruguayana, Mérito Militar,
da Campanha Geral do Paraguay, idem da Republica Argentina; a
medalha Hespanhola da Campanha d'Africa; Gran-Cruz da Ordern Ducal
da Casa Ernestina da Saxonia; Gran-Cruz da Muito Nobre e Antiga-
Ordem da Torre e Espacfó do Valor, Lealdade e Mérito, de Portugal;
Gran-Cruz de S. Estevão, da Hungria; Gran-Cruz da Ordem de N. S .
Jesus-Christo, e de S. Bento de Aviz, de Portugal; Gran-Cruz de Carlos III,
„de Hespanha; Gran-Cruz de L^ppoldo, da Bélgica; Gran-Cruz da Legião
'de Honra, da França; Gran-Cruz da Imperial Ordem da A K i Mexicana,
e do Sol Nascente, do Japão, e Cavalleiro de i. a classe da Real e Militar
Ordem Hespanhola de S. Fernando.

FILHOS

a. D O M P E D R O de Alcantara, Luiz, Felippe, Maria, Gastão, Miguel,


Gabriel, Raphael, Gonzaga ; Principe Imperial do Brasil. Principfe do
Grão Pará. " v •
Nasceu em Petropolis, Província do Rio de Janeiro, a 15 de
Outubro de 1875.
Possue a Gran-Cruz das Ordens do Cruzeiro, de D. Pedro f, da
Rosa, e a do Sol Nascente, do Japão.
Casou em Versailles, a 14 de Novembro, de 1908,- com D O N A
M A R I A , Elisabeth, Adelaide, C O N D E S S A D O B R Z E N S K Y DE D O B R Z E N I C Z ,

que nasceu em Choteboï (Bohemia), a 7 de Desembro de 1875;


filha de João, Conde Dobrzensky de Dobrzenicz, me ; . o hereditário
d a C a m a r a d o s S e n h o r e s do I m p é r i o d ' A u s t r i a , e m e m b r o da Dieta
d o R e i n o d a B o h e m i a , e de E l i s a b e t h , C o n d e s s a K o t t u l i n s k y v o n
Kottulin u n d K r z i s c h k o w i t z . - \

FILHOS

(a) DONA Maria, A m é l i a , L u i s a , V i c t o r i a , T h e r e s a , J o a n n a .


ISABEL.,

nasceu n o C a s t e l l o d ' E u , a n d e A g o s t o d e 1 9 1 1 .
(b) D O M P E D R O de A l c a n t a r a , G a s t ã o , J o ã o , Maria, F e l i p p e , L o u -

renço, H u m b e r t o , n a s c e u n o C a s t e l l o d ' E u , a 1 9 d e F e v e r e i r o
de 1 9 1
(c) DONA MARIA Francisca, nasceu no Castello d'Eu, a 8 de Setem-
bro de 1 9 1 4 .

b. DOM Mana, Felippe, Pedro de Alcantara, Gastão, Miguel,


LUIZ,

Gabriel, Raphael, Gonzaga. Principe Imperial do Brasil, depois da


renuncia de seu Irmão Dom Pedro i«os seus direitos á Coroa, datada
de Cannes (França), 30 dè Outubro de 1908.
Nasceu, em Petrópolis, Província do Rio de Janeiro, a 26 de
Janeiro de 1878.
Possue a Gran-Cruz das Ordens de Pedro I, e Rosa do Brasil,
e de Carlos III, de Hespanha.
Casou, a 4 de Novembro de 1908, com D O N A M A R I A P I A . Clara,
Anna, de Bourbon, P R I N C E S A D A ^ D U A S S I C I L I A S , que nasceu, a 12 de
AgOsto de 1878; filha de Affonso de Bourbon, Conde de Caserta,
Chefe da Casa Real das Duas Sicilias; e de Dona Maria Antonieta de
Bourbon, Princesa das Duas Sicilias.

FILHOS

(a) DOM Henrique, Affonso, Felippe, Maria, Principe do


PEDRO,

Grão-Pará, nasceu em Boulpgne-sur-Seine. a 13 de Setembro de


1909. ' .
(b) D O M L U I Z , Gastão, Antonio, Maria, Felippe, nasceu em Cannes,

a 19 de Fevereiro de 1 9 1 1 .
(c) DONA PiÁ, Maria, Raniera, Isabel, Antonia, Victoria, Theresa,
Amelia^Geralda, Raymunda, Anna, Michaela, Raphaela, Gabriela, *
Gonzaga, nasceu em Boulogne-sur-Seine, a 4 de Março de 191*3,

c. Dow ANTONIO, Gastão, Felippe, Francisco de Assis, Maria, Miguel,


Gabriel, Raphael, Gonzaga,
N a s c e u , e m Paris, á 9 d e A g o s t o d e 1 8 S 1 .
P o s s u e a G r a n - C r u z d e P e d r o I, et d a R o s a , d o B r a s i l ; de N . S .
J e s u s C h r i s t o , d e P o r t u g a l , de C a r l o s III. de H e s p a n h a , e d o Mérito,
da Bulgarin.

DONA L E O P O L D I N A , T h e r e s a , Francisca. C a r o l i n a .

N a s c e u , a 1 3 d e j u l h o de 1 8 4 7 , n o Palacio da Boa V i s t a ( S . C h r i s -
t ó v a m ) e falleceu. e m V l e n n a . J " Á u s t r i a a 7 d e F e v e r e i r o d e 1 8 7 1 e
d'ahi trasladada para a C i d a d e d e C o b u r g o . i v A l l e m a n h a .
P o s s u í a as B a n d a s ; d a O r d e m H e s p a n h o l a d a s D a m a s N o b r e s d e
Maria L u i s a , d e S a n t a Isabel, d e P o r t u g a l , a O r d e m Hstrellada d ' Á u s t r i a .
C a s o u , a 1=, d e D e s e m b r o de 1 8 6 4 . na c i d a d e d o R i o d e J a n e i r o ,
c o m L u i z , A u g u s t o , Maria, Hudes. P R I N C I P E DE S A X K - C O B U R G O - G O T H A ,
D U Q U E DE S A X E , q u e n a s c e u n o C a s t e l l o d ' E u . a 9 d e A g o s t o d e 1 8 4 ' - , , e

falleceu, e m C a r l s b a d ( B o h e m i a ) . a 1 4 cie S e t e m b r o de 1 9 0 7 .
FILHOS

a. DOM PEDRO, Augusto, Luiz, Maria, Gabriel, Raphael, Gonzagf:


Nasceu,-no Rio de Janeiro, a 19 de Março de 1866. Duque de
Saxe.
Possue a Gran-Cruz do Cruzeiro e a da Antiga Ordem da Torre
Espada do Valor, Lealdade e Mérito; Gran-Cruz da Ordem Ernestina
da Casa Ducal de Saxe, Gran-Cruz de Leopoldo da Bélgica.

b. DOM AUGUSTO, Leopoldo, Felippe, Maria, Miguel, Gab; 1, Raphael,


Gonzaga.
Nasceu a 6 de Desembro de 1867, na cidade de Petropolis.
Duque de Saxe.
Possue a Gran-Cruz da Ordem Ducal da Casa Ernestina de Saxe.
Casou, a 30 de Maio de 1894, com C A R O L I N A , Maria, Immaculada,
A R C H I D U Q U E S A D ' Á U S T R I A , P R I N C E S A DA T O S C A N A , que nasceu em Alt

Münster (Áustria), a 5 de Setembro de 1869. Com geração.

c. DOM JOSÉ, Fernando, Francisco, Maria, Miguel, Gabriel, Raphael,


Gonzaga.
Nasceu, no Rio de Janeiro, a 21 de Maio de 1869 e falleceu, na
Escola Militar de Wiener-Neustadt (Áustria), a 13 de Agosto de 1888.

d. DOM LUIZ, Gastão, Clemente, Maria, Miguel, Gabriel, Raphael,


Gonzaga.
Nasceu, em Ebenthal, na Áustria, a 13 de Set* bro de 1870.
Duque de Saxe,
C a s o u , e m p r i m e i r a s núpcias, e m M ü n i c b . a 1 d e Maio de 1900,
c o m M A T H I L D E , P R I N C E S A DA B A V I E R A , q u e n a s c e u e m Villa A m s e e <
( Á u s t r i a ) a 17 d e A g o s t o d e 1 8 7 7 , e falleceu e m D a v o s ( S u i s s a ) a
6 d e A g o s t o d e 1906; e e m s e g u n d a s n ú p c i a s , a 30 d e N o v e m b r o d e
1907. c o m MARIA ANNA. CONDESSA DE TRAUTTMANSDORFF-WEINSBERG,

q u e n a s c e u , e m O b e r - W a t t e r s d o r f ( Á u s t r i a ) , a 27 d e M a i o d e 1*873.
C o m geração de ambos os casamentos.

(4) DOM PEDRO. Affonso, Christino, Leopoldo, Miguel, Gabriel. Raphael,


Gonzaga.
N a s c e u , n o R i o d e J a n e i r o , a 1 9 d e J u l h o d e 1 8 4 8 . e falleceu, na
Imperial F a s e n d a d e Santa C r u z , a 9 d e J a n e i r o d e 1 8 5 0 .
ARCHIVO

Nobiliarchico Brasileiro

A BBA! V. (I.» Barão de) Gregorio Francisco de Miranda.


Falleceu na cidade de Campos, Provinda do Rio de Janeiro, em
26 de Fevereiro de 1850.
Casou com D. Maria Izabel de Gusmão Miranda, irmã da Baroneza da Lagôa
Dourada.
Era Cayalleiro da Imperial Ordem de Christo.
CREAÇÃO DO TITULO : Barão porjjjecreto de 15 de Abril de 1847.

A BBAD1A. (2.» Barão de) Francisco Dyonisio de-Faria.


Era-Tenente Coronel da Guarda Nacional.

CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 1 0 d e Agosto d e 1 8 8 9 .


ia
1 CONSILIUMI NIN CPROVIDENDO,
cEieaiTAs ONFICIEIMDO,

A BAETÉ.

—Abreu,
(Visconde com grandeza de) Antonio Paulino Limpo de

Nasceu em Lisboa, em 22 de Setembro de 1798 e falleceu em 14 de


Setembro de 1883 no Rio de Janeiro.
Filho do Tenente-Coronel de Engenheiros, Manuel do Espirito Santo Limpo
e de sua mulher D. Maria da Maternidade de Abreu e Oliveira.
Casou com D. Anna Luiza Carneiro de Mendonça, filha de João José
Carneiro de Mendonça, Tenente-Coronel de Milícias e Fazendeiro, falle-
cido no Rio de Janeiro, em 10 de Desembro de 1873.
Formado em leis, pela Universidade de Coimbra, em 1820 ; era brasileiro,
ex-vi da Constituição. Exerceu todos os cargos da magistratura até o de
Ministro do Supremo Tribunal de Justiça em 1846. Foi Presidente da
Província de Minas Geraes, em 1833; Deputado á Assembléa Geral por essa
Província, ha i. a e 4.» legislaturas, de 1826 a 1841; na 5." de 1842, na 6. a de
1845 a 1847 ; presidindo a Camara de 1830 a 183^ e de 1845 a 1847.
Senador por Minas Geraes, em 1847. doze vezes Ministro de
E s t a d o , s e n d o ires vezes n o s tres G a b i n e t e s da R e g e n c i a d e D i o g o A n t o n i o
Feijó.
Era C o n s e l h e i r o de E s t a d o e m 1 8 4 8 ; presidiu o S e n a d o d e 1 8 6 1 a 1 8 7 3 ;
d o C o n s e l h o d e S . M. o I m p e r a d o r . C o m o E n v i a d o E x t r a o r d i n á r i o e m m i s s ã o
especial a o R i o d a Prata celebrou o t r a t a d o d e c o m m e r c i o d e 7 M a r ç o d e 1 8 5 6
c o m a A r g e n t i n a . P r e s i d e n t e d o C o n s e l h o v a r i a s v e z e s ; era G e n t i l - H o m e m da
C a s a Imperial, G r a n d e d o Império, D i g n i t á r i o da 1. O r d e m d o C r u z e i r o , G r ã -
Cruz da I. Ordem de Christo, e de N. S. Conceição de Villa Viçosa, de
Portugal, socio do Instituto Historico e Geographico Brasileiro, etc., etc.
BRAZÃO DE ARMAS : Em camp azul, uma asna de prata acompanhada, em ehefe, de duas estrellas de '
oiro e em ponta, de uma palmeira do mesmo, posta em um monte de sinople. DIVISA ; Consilium
in providendo, ceUritas in conficiendo. (Brazão passado em 22 de Julho de 1864. Registrado no
Cartorio da Nobreza Liv. VI, fls. ó j ) .

CORÔA : A de Conde.

GREAÇAO DO TITULO : Visconde com grandeza por decreto de 2 de Desembro de 1854.

A BIAHY. (Barão de) Silvino Elvidio Carneiro da Cunha.


Natural da Província da Parahyba, onde nasceu em 31 de Agosto
de 1831, falleceu a bordo do vapor Olinda, pouco antes de chegar
ao Recife, em 8 de Abril de 1892.
Filho de Manuel Florentino Carneiro da Cunha.
Bacharel em direito pela Faculdade de Olinda em 1853, foi Presidente
das Províncias do Maranhão, do Rio Grande do Norte, da Parahyba e de
Sergipe. Inspector da Alfandega da Parahyba, Deputado Provincial desde 1855
até 1870 na Província da Parahyba do Norte, Delegado de Policia, Promotor
Publico e Secretario do Governo, foi também Director da Instrucção Publica
e Procurador Fiscal da Fazenda, nessa Província. Foi Inspector das Alfandegas
da Parahyba, de Manáos e do Maranhão.
Era membro do Instituto Historico e Geographico de Pernambuco, Offi-
cial do Mérito Agrícola e da Legião de Honra da França e Commendador da
Imperial Ordem da Rosa e da de Christo. Era Fidalgo Cavalleiro da Casa
Imperial.
B R A Z Ã O D E A R M A S : E s c u d o e s q u a r t e j a d o : n o p r i m e i r o , a s a r m a s d o s G t m y i f o s . — e m c a m p o de g o l e s
u m a b a n d a azul c o l i c a d a d e oiro c c a r r e g a d a d e três flores d e lii. d e m e s m o m e t a l , entre d o i s c a r -
neiros de prata armados de oiro ; no "gundo, as armas dos Cunhas, — em campo de oiro nove
cunhas de azul em tres palas; e assim os alternos. ,
CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 8 de Agosto de 1888.

A BRANTES.
du Pin e Almeida.
(Visconde com grandeza e Marquez de) Mv

Nasceu em Santo Amaro (Bahia), em 26 de Outubro de 1796, e falleceu no


el Calmon

Rio de Janeiro, em 13 de Setembro de 1865.


Filho de José Gabriel Câlmon de Almeida, e de sua mulher D. Maria Germana
de Souza Magalhães.
Casou com D. Maria Carolina da Piedade Pereira Bahia, filha dos Barões de
Merity, a qual casou em segundas núpcias com o Barão do Cattete.
Doutor em leis pela Universidade de Coimbra em 1821, voltou ao
Brasil no anno seguinte.
Foi nomeado membro do Governo interino da Cachoeira, proclamado
em nome da Patria e da Independencia. Deputado pela Bahia na Assembléa
Constituinte de 1823, e seu primeiro secretario. Representou ainda sua
Província nas 1 . a , 2. a , 4 / legislaturas de 1826 a 1841. Foi Ministro Plenipoten-
ciário junto á Corte de Vienna, em 1836, e em Missão especial, á de Berlin, em
1844.
Senador pelo Ceará, em 1840, Conselheiro de Estado, em 1843, e d o
Conselho de S. Magestade. Fez parte dos Conselhos da Corôa : no 7. 0 Gabinete
de 1827, na Pasta da Fazenda; no 8." de 1829, como Ministro dos Negocios
Estrangeiros; no i.° Gabinete de 1837, na da Fazenda, e também no 2." de
1841, e por ultimo dos Estrangeiros no 18. 0 Gabinete de 1862, quando com
tanto patriotismo e energia defendeu os direitos e a honra do Brasil, na
questão Christie, com o Ministro da Grã Bretanha.
Era Grande do Império, Veador de S. M. a Imperatriz, Dignitário da-
I. Ordem da Rosa, Grã-Cruz da I. Ordem do Cruzeiro, d a de Conceição de
Villa V i ç o s a , de P o r t u g a l , d a R e a l O r d e m C o n s t a n t i n a d a s D u a s Sicilias, da
d e S . M a u r i c i o e S . Lazaro, e d a d e L e o p o l d o , d a B é l g i c a .
Era s o c i o d o Instituto H i s t o r i c o e G e o g r a p h i c o Brasileiro, c o m m i s s a r i o
d o G o v e r n o 110 Instituto d o s S u r d o s - M u d o s , P r o v e d o r da Santa C a s a de
M i s e r i c ó r d i a , P r e s i d e n t e d a Imperial A c a d e m i a d e Musica, e foi o o r g a n i s a d o r
da C a i x a d e A m o r t i s a ç ã o .
CREAÇÃO DO TITULO : Visconde com grandeza por u \ ; i o de 18 de |ulho de 1 8 4 1 . Marquez por
decreto de 2 de Desembro de 1854.

CEGUA. (Barão de) Astrogildo Pereira da Costa.


Era Brigadeiro do Exercito e se distinguio na Campanha do Paraguay.
CREAÇÃO D ü I ITULO : Barão por decreto de 22 de Desembro de ISSS.

A GUA BRANCA. (I.° Barão de) Joaquim Antonio de Siqueira


Torn „
Filho do Capitão Theotonio Victoriano Torres e de sua mulher D. Gertrudes
Maria da Trindade.
BRAZÃO DE ARMAS : Em campo azul, uma banda de prata carregada de trez cruzes da ordem de Christo,
de goles, vasia do campo, entre um caduceu de oiro á sinistra, e uma espada de prata á destra. •

CORÔA : A de Barão.

CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto <Je 15 de Novembro de 1879.

À GUA BRANCA. ( 2 . " Barão de) J o a q u i m Ignacio Ramalho.

Creado Barão por decreto de 7 de Maio de 1 8 8 7 , decreto este que


foi annulado e substituído pelo de 2 8 de Maio do mesmo anno, creando-o
B a r ã o de R a m a l h o . (Vifc noticia nesse titulo).
1 ,,J
f -•• •

A GUAS BELLAS. (Barão de) Jüão da Cunha Magalhães.


Era Commendador da Real Ordem de thristo e de Villa Viçosa, de
Portugal.

CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 28 dc Agosto de 1877.

A GUAS C L A R A S . (Barão de) D.1 Guilherme Augusto de Souza


Leite.
Nasceu, a 10 de Novembro de 1850 e ainda vive.

Formado em engenharia, em 1872, concluio seus estudos em Liège, na


Bélgica. Fazendeiro em Aguas Claras, no Estado do Rio de Janeiro.
Foi Inspector da Instrucção e Superintendente do Ensino, em seu Municí-
pio ; Membro e Secretario do Conselho Fiscal da Caixa Economica e Monte de
Soccorro, do Rio de Janeiro.-Vice Presidente da Junta Administrativa da
Caixa de Amortisação ; Presidente do Conselho Fiscal do b..,:co do Brasil;
Director da Caixa de Conversão, etc. Teve a honra de hospedar em 1887
S. M. o Imperador, durante um mez, em sua fazenda.
É Official da Imperial ordem da Rosa.

CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 2 de Maio de 1887.

GUAPEHY. ( B a r ã o d e ) J o ã o Baptista d e O l i v e i r a
Falleccu na P r o v í n c i a d e M a t t o - G r o s s o , e m 1 8 7 8 .

Era B r i g a d e i r o d o E x e r c i t o

C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão p o r decreto d c 2 0 d e M a i o d e 1 8 6 5
A GUIAR DE ANDRADA. (Barão de) Francisco Xavier da Costa
Aguiar de Andrada.
Nasieii na Província de S. raulo e falleceu em Washington, em 28 de Março
de 1892.
Filho de Francisco Xavier da Costa Aguiar de Andrada e de sua mulher
D. Maria Zelinda de Andrada. Era irmão da Baroneza de Penedo.
Casou com sua prima D. Jesuina da Costa Aguiar de Andrada, filha do
D r . José Ricardo da Costa Aguiar de Andrada.

Magistrado na Província de S. Paulo; entrou para a carreira diplomatica,


como addido de Legação, passando depois a Secretario em Londres e Ministro
Plenipotenciário em diversas Cortes. Foi colhido pela morte no momento em
que, em Washington, tratava da Questão das Missões como Ministro
Brasileiro.
Era do Conselho de S.Magestade, Grã-Cruz da Imperial Ordem da Rosa,
da Real Ordem de Christo de Portugal, da Corôa de Ferro, da Áustria, e da
Ordem de Medjidié, de }.»• classe, da Turquia.
CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 3 de Maio de 1876.

GUIAR TOLEDO. (2." Barão de Bella Vista e visconde de) José


 de Aguiar Toledo.
Nasceu em Bananal, Provinda de S. Paulo, em 13 de Junho de 1823.
Falleceu nessa cidade, em 14 d ê Agosto de 1898.
Filho do Tenente-Coronei Francisco Aguiar Vallim e de sua mulher D. Maria
Ribeiro Barbosa.
Casou em primeiras núpcias com D. Maria Guilhermina Pacheco, filha do
Desembargador Joaquirti José Pacheco e em segundas núpcias com
D. Maria Magdalena Hüs. Era sogro do Barão de Almeida Vallim.
Ê
Tenente-Coronei Commandante Superior da Guarda Nacional de Bananal,
era proprietário, fazendeiro em Bananal, chefe do .partido conservador,
e foi deputado geral nas legislaturas de 1861 á 1864. Era Commendador da
Imperial Ordem da Rosa e da de Christo.
BRAZÃO DE ARMAS : Escudo ésquartelado ; no primeiro quartel, as armas dos Pintos, — em campo de
oiro uma aguia de vermelho, estendida, armada de preto — ; no segundo, enxequetado de oito peças
de prata, em pala, e sete de azul em faxa, e assim os contrários ; e sobreposto, trm escudete tendo,
em campo de oiro, um cafeeiro ao natural.

COROA : A de Visconde ^

CREAÇÃO DOS TÍTULOS : Barão de Bella Vista por decreto de 22 de Abril de 1854. Visconde de Aguiar
Toledo por decreto de 31 de Julho de 1877.

GUIAR VALLIM. (Barão de) Manuel de Aguiar Vallim.


Filho do Commendador Manuel de Aguiar Vallim* e J* sua mulher
D. Domiciana Maria de Almeida Vallim. Era irmão do Barão de Almeida
Vallim.
CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de [6 de Setembro de 1884.

A LAGOAS. (Barão com grandeza de) Severiano Martins da Fonseca.


Nasceu na Provinda de Alagoas a 8 de Novembro de 1825.
Falleceu no Rio de Janeiro em 19 de Março de 1889, d i a s d e p o i s d e t e r s i d o
agraciado com o titulo de Barão.
Filbo do Tenente-Coronei Manuel Mendes da Fonseca-e de sua mulher,
D. Rosa Maria Paulina da Fonseca. Era irmão do Marechal Deodoro
da Fonseca.
Casou com D. Maria Amalia de Carvalho, Ilha do Coronel Francisco José
de Carvalho e irmã do Desembargador Antonio Gonçalves de Carvalho,
Ministro do Supremo Tribunal Federal e um dos mais puros e austeros
magistrados brasileiros. A Baroneza falleceu no Rio de Janeiro em 25 de
Maio de 1915.
Marechal d e C a m p o . % a c a m p a n h a do Paraguay, onde s e distinguio.
P u b l i c o u v á r i o s t r a b a l h o s t e c h n i c o s s o b r e Artilharia. F o i A j u d a n t e - G e n e r a !
d o E x e r c i t o , C o n s e l h e i r o e V o g a l . d o C o n s e l h o S u p r e m o Militar, d o C o n s e l h o
de S . MíigcSwue, Veauor ue M a g e s t a d e a -impcrauky-CoF.-««nehdador d a
I. O r d e m d e C h r i s t o , d e S . B e n t o d e A v i z , Officiai da 1. O r d e m d a R o s a e d o
C r u z e i r o . C o n d e c o r a d o c o m as m e d a l h a s militares d e P a y s a n d ú , d a c a m p a n h a
do P a r a g u a y , com p a s s a d o r de oiro e com a de M é r i t o e B r a v u r a Militar.
CREAÇÃO DO TITULO : Barão com grandeza por decreto de 2 de Março de 1889.

a - # f

A LAGÔINHAS. (Barão de) Francisco Pereira Sodré.


Natural da Bahia.
Coronel da Guarda Nacional.
CREAÇÃO DO TITULO : BarãoSpor decreto de 26 de Abril de 1870.

A LBUQUERQUE. (Visconde c o m grandeza de) Antonio


d e Paula e Hollanda C a v a l c a n t i d e A l b u q u e r q u e .
Nasceu e m P e r n a m b u c o e m 2 1 d e A g o s t o d e 1 7 9 7 .
Francisco
Falleceu no Rio de Janeiro em <4 de Abril de 1863.
Filho do Capitão-Mór Francisco de Paula Cavalcanti de Albuquerque e de sua
mulher D. Maria Rita de Albuquerque Mello ; neto paterno do Coronel
Francisco Xavier Cavalcanti de Albuquerque e materno do Tenente-
Coronel Antonio de Hollanda Cavalcanti de Albuquerque e de sua mulher
D . Maria Manuela de Mello. m

Casou com D . Emília Cavalcanti d e A l b u q u e r q u e , filha d o Consemeiro


S e n a d o r Manuel C a e t a n o d e A l m e i d a e A l b u q u e r q u e , e d e s u a m u l h e r ,
D. hnii/ja-Amáíüi c Albuquerque. ' ®
S e n t o u praça a o s d e z a n n o s , c o m o c a d e t e , s e n d o p r o m o v i d o m a i s t a r d e a
T e n e n t e - C o r o n e l , p o s t o e m q u e foi r e f o r m a d o . F o i lente d a E s c o l a R e a l d e
Pelotas. D e p u t a d o p o r sua Província na i. a legislatura de 1826 a 1829, na 2.'
e 3.", de 1830 a 1837. Senador em 1838. Ministro da Fazenda do 8.u
Gabinete de 1829, da mesma pasta 110 9. 0 de 1 8 3 1 , do Império e da Fazenda
no # f t e 1832, da Regencia Permanente; da Marinha no i.° Gabinete de
1 8 4 0 ^ no 4o de 1844, da Fazenda e Marinha no 6.° de 1846 e finalmente da
Fazenda no 18. 0 Gabinete^de 1862.
Era Conselheiro de Estado extraordinário e ordinário, em 1850; do
Conselho de S. Magestade, Gentil-Homem da Imperial Camara, Dignitário da
Ordem do Cruzeiro, e Cavalleiro da de Christo.
BRAZÃO DE ARMAS : Escudo partido em pala ; na primeira pala as armas dos Albuquerques, que s ã o :
esquarteladas; no primeiro quartel, as armas inteiras de Portugal; no segundo cinco flores de liz de
oiro; em campo vermelho, e assim os contrários ; na segunda pala, as armas dos Calvacantis que
são : de vermelho e de prata, divididos estes esmaltes por uma asna de azul uticada de sable ; a
parte de baixo é de prata e a de cima de vermelho, semeada de flores de prata, de quatro folhas-

COROA ; A de Conde.

CREAÇÃO DO TITULO : Visconde com grandeza por decreto de 2 de Desembro de 1854.

A L B U Q U E R Q U E . ( B a r ã o d e ) Manuel A r t h u r d e H o l l a n d a C a v a l c a n t i

de Albuquerque.
Foi D e p u t a d o G e r a l pela P r o v í n c i a d e P e r n a m b u c o , na 1 6 . a legislatura
de 1878.
E' C a v a l l e i r o d a R e a l O r d e m de N . S . da C o n c e i ç ã o d e Villa V i ç o s a , d e
Portugal.
C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão por decreto d e 28 d e S e t e m b r o de 1 8 8 2 .
4 LCANTARA. (Barão e Visconde com grandeza de) João Ignacio
, da Cunha. •
Nasceu em S. Luiz do Maranhão, em 23 de Junho de 1781.
Falleceu no Rio de Janeiro em 14 de Fevereiro de 1834.
Filho do D r . bento da Cunha, e de sua mulher, D. Marianna Mendes da Cunha.
Casou, com D. Violante Luiza dé Vasconcellos, que nasceu a 5 de Outubro de
1780 e falleceu no Rio de Janeiro, em 9 de Maio de 1855 ; era filha do
Capitão Felippe Nery de Vasconcellos e de sua mulher D. Antónia da
Cunha Vasconcellos.
Bacharel em Direito pela Universidade de Coimbra em 1806^/0» Juiz
de Orphãos em Lisboa em 1807. Magistrado, foi Desembargador dos Aggravos
e do Paço, em 1822; Chanceller da Casa de Supplicação, Intendente tíeral de
Policia, Conselheiro de Estado em 1823, Senador pela Província do Maranhão
em 1826, Ministro , do Império no 8.° Gabinete de 1829 e da Justiça no
io.° Gabinete de 1831. Era membro do Supremo Tribunal de Justiça e do
Conselho de S. Magestade. Cavalleiro da Real Ordem da Torre e Espada de
Portugal, da 1. Ordem do Cruzeiro e da de Christo.
CREAÇÃO DOS TÍTULOS : Barão por decreto de 12 de Outubro de 1825. Visconde com grandeza poi
decreto de de Outubro de 1826.

A L E G R E T E . ( i . ° Barão d e ) João José de Araujo G o m e s .


L \ Casou c o m D . J o a q u i n a d e Oliveira A l v a r e s , n a s c i d a e m ÍO d e J u n h o

A r c h i v o Nobíliarchico Brasileiro ç
de 1805 e fallecida em 2 de Maio de 1853, filha do Tenente-General
Joaquim de Oliveira Alvares.
Falleceu em 3 de Março de 1862.
Foi Moço Fidalgo com exercício na Casa Imperial, Veador da mesma
Casa e Commendador da Ordem de Christo.
*
BRAZÃO DE ARMAS : Escudo esquartelado: 110 primeiro e quarto, as armas dos Araujos, — em campo
de prata, uma aspa de azul e nella cinco besantes de oiro; no segundo, as armas dos Oliveiras, -
de góles, uma oliveira de verde com perfis e azeitonas de oiro e firmada em campo de sinople ; no
terceiro quartel, de azul, um leão de oiro rompente e, sobretudo, uma banda de góles, carregada de
de tres flores de liz de prata.

COROA : A de Barão.

CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 15 de Novembro de 184Ó.

A LEGRETE. (2.° Barão com grandeza de) José Maria de Araujo Gòmes.
Nasceu no Rio de Janeiro.
Falleceu em 29 de Setembro de 1891.
Filho do 1 .u Barão de Alegrete.
Casou com D. Rosa Teixeira Bernardes, filha do Commendador Pedro
J. Bernardes.
Foi Thesoureiro da Alfandega da Côrte, e da Santa Casa dqs Expóstos,
Commendador da Imperial Ordem da Rosa e Moço Fidalgo com exercício na
Casa Imperial.
BRAZÃO DE ARMAS : Escudo esquartelado : no primeiro e quarto, as armas dos Araujos, — em campo
de prata, uma aspa de azul e nella cinco besantes de oiro ; no segundo, as armas dos Oliveiras, —
de góles, uma oliveira de verde com perfis e azeitonas de oiro e firmada em campo de sinople ; no
terceiro quartel, de azul, um leão de oiro rompente e, .bretudo, uma banda de góles, carregada de
tres flores de liz de prata.

COROA : A de Conde.

CREAÇÃO DO TITULO : Barão com grandeza por decreto de 16 de Fevereiro de [867.

LEM PARAHYBA. (Barão d') Joaquim Barbosa de Castro.


Natural de Mar de Hespanha.

CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 8 de Agosto de 1888.

A LEMQUER. (Baroneza de) D. Francisca de Assis Vianna Muniz


Bandeira.
BRAZÃO DE ARMAS : Uma lisonja esquartelada; no primeiro quartel, as armas dos Bandeiras, — em
campo vermelho uma bandeira de oiro, franjada de prata com um leão rompente de azul, armado de
purpura e a bandeira enfiada em uma haste de oiro com os ferros de sua côr; no segundo quartel
as arma^dos Viennas, — em campo de oiro uma aguia de sable estendida ; no terceiro, em campo
de azul, um sói com seus raios de oiro ; no quarto, cm campo de góles, quatro faxas de oiro onduladas.

COROA : A de Barão.

CREAÇÃO DO TITULO : Baroneza por decreto de 19 de Julho de 1872.


A LENCAR. (Barão de) Leonel Martiniano de Alencar.
Nasceu na cidade do Rio de Janeiro, e ainda vive.
Filho do Senador José Martiniano de Alencar e de D. Anna Josephina de
Alencar, e irmão do Conselheiro José Martiniano de Alencnr. romancista
e poeta.
Bacharel em sciencias jurídicas e sociaes pela Academia de S. Paulo, em
1 8 5 3 ; entrou logo para a carreira diplomatica, como addido á Legação em
Montevidéo, donde passou a outros cargos, até o de Ministro Plenipotenciário
em diversos Paizes.
"Do Conselho de S. Magestade, é Cavalleiro da Imperial O. da Rosa, e de
Christo, Commendador de Izabel a Catholica e de Christo de Portugal, socio
do Instituto Historico e Geographico Brasileiro e do Instituto do Ceará, etc.
CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 7 de Novembro de 1885.

A LFEN AS. ( i . ° Barão de) Gabriel Francisco Junqueira


Falleceu na Provinda de Minas-Geraes em 1869.

Deputado pela Província de Minas Geraes na a.* legislatura de 1830


á 1833 e na )." de 1834 á 1837. Era Commendador da Imperial Ordem de
Christo.
CREAÇÃO DO TITULO ; Barão por decreto de ] i de Outubro de 1848.

A LFENAS. (2. 0 Barão de) José Dias de Gouveia.


Era Capitão da Guarda Nacional.
CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 7 de Novembro de 1882.
A LFIÉ. (Barão de) Joaquim Carlos da Cunha Andrade.
FaUeceu em 27 de Julho de 1881, em Itabira, Província de Minas Geraes.
Era Tenente-Coronel da Guarda Nacional.
CREAÇÃO DO TITULO : Barào por decreto de 19 de Julho de 1870.

A LHANDRA. (Barão de D'.) José Bernardo de Figueiredo.


Nasceu em 1805 em Pernambuco.
FaUeceu a 1 de Março de 1885, em S. Petersburgo.
Filho do Brigadeiro Joaquim Bernardo de Figueiredo, e de sua mulher D. Izabel
de Souza de Figueiredo.
Casou com D. Amélia Anna de Figueiredo, filha de Ralph Forster e de sua
mulher D. Amélia Temple Forster, e fallecida em 5 de Maio de 1884,
em S. Petersburgo.
Fez os estudos em Paris, onde bacharelou-se em lettras e sciencas, e
cursando a Faculdade de Medicina de Paris, recebeu o giáo de doutor.
Em 1835, ENTROU PARA A CARREIRA diplomática, na qual serviu durante
cincoenta annr
Foi nomeado ministro em vários paizes da Europa, e por ultimo na
Rússia, onde viveu os últimos annos de sua vida, ahi fallecendo.
Era Grã-Cruz honorário da Imperial O. da Rosa, Cavalleiro da Imperial
O. de Christo, Grã-Cruz da O. Pontifícia de Christo, da de S. Gregorio
Magno, de Roma, de Francisco I, de Nápoles, de Sant'Anna, da Rússia,
Commendador da Real O. de Christo, de Portugal, Moço Fidalgo da Casa
Imperial e socio do Instituto Historico e Geographico Brasileiro.
CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 11 de laneiro de 1873.

A LLIANÇA. (Barão de) Manuel Vieira Machado da Cunha.


Commissario de café no Rio de Janeiro.
CREAÇÃO DO TITULO : Barào por decreto de 29 de M a r ç o de 1882.
A L M E I D A . (Visconde e Visconde c o m grandeza de) Paulo
de A l m e i d a .
Nasceu n o R i o d e J a n e i r o e m 1 8 de J u n h o d e 1 8 0 7 e falleceu e m Münich
Martins

em 7 de Abril de 1 8 7 4 .
Filho d e C a r l o s Martins d e A l m e i d a e de s u a m u l h e r D . Mathilde Ferreira.
natural d o R i o d e J a n e i r o .
Casou e m T e g e r n s e e , e m 7 d e J u l h o d e 1 8 4 S , c o m a C o n d e s s a d e B a y e r s t o r f f ,
D . S o p h i a F r a n c i s c a , D a m a H o n o r a r i a d e S . M a g e s t a d e a Imperatriz e
filha d o Príncipe C a r l o s T h e o d o r o d e B a v i e r a , c a s a d o m o r g a n a t i c a m e n t e
c o m D . S o p h i a . Baroneza d e B a y e r s t o r f f .

G e n t i l - H o m e m da C a s a Imperial, era g r a n d e d o I m p é r i o , C o m m e n d a d o r
da Imperial O r d e m da R o s a , C a v a l l e i r o d a Imperial O r d e m d e C h r i s t o , da d o
C r u z e i r o , C o m m e n d a d o r da R . O r d e m d e C h r i s t o d e P o r t u g a l , da d e L e o p o l d o
de Bélgica, da C o r õ a d e F e r r o d a Á u s t r i a , Official d a L e g i ã o d e H o n r a da
França e da T o r r e e E s p a d a d e P o r t u g a l .
B R A Z A O D E A R M A S : U m e s c u d o partido e m pala ; na p r i m e i r a a s a r m a s d o s A l m e i d a s , •— c m c a m p o
v e r m e l h o , seis b e s a n t e s d e oiro entre u n i a dobre cruz c b o r d a d u r a d o m e s m o m e t a l — ; a s e g u n d a
partida e m f a x a : na p r i m e i r a e m c a m p o n e g r o , u m a a g u i a d e oiro e s t e n d i d a , t e n d o n a s g a r r a s u m a
c h a v e d e oiro e b o r d a d u r a de oiro ; na s e g u n d a , e m c a m p a z u l , u m a cruz c o m p o s t a de onze estrellas
de prata e b o r d a d u r a de o i r o .

C O R Ô A : A de Conde.

C R E A Ç Ã O D O S T Í T U L O S : V i s c o n d e p o r decreto d e 14 de M a r ç o d e 1 8 4 0 . V i s c o n d e c o m g r a n d e z a p o r
decreto de 2 4 d e J u l h o d e 1 8 7 2 .
A LMEIDA GALEÃO. (Barão de) Manuel Caetano de Almeida Galeão.
Natural da Bahia.
CREAÇÃO DO*TITUI O : Barão por decreto de 28 de Setembro de 1882.

A LMEIDA LIMA. (Barão de) Manuel Bernardino de Almeida Lima.

Filho do Alferes Bernardino José de Camargo, fallecido em 1822 em


Porto Feliz, na Província de S. Paulo e de sua mulher D. Constantina
Maria, filha do Capitão Lourenço de Almeida Lima.
Casou com sua prima D. Anna jacintha de Arruda, filha de Antonio Manuel
de Arruda e de sua mulher D. Maria Baptista Aranha. A Baroneza
de Almeida Lima era irmã do Barão de Atibaia.
CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 28 de Feveirero de 1885.

L M E I D A R A M O S . (Barão de) D'. Joaquim de Almeida Ramos.


Nasceu e m 4 d e O u t u b r o d e 1 8 3 4 .
Filho d o A l f e r e s J o ã o Luiz d e A l m e i d a e d e s u a m u l h e r D . Maria B e r n a r d a
de Almeida.
Casou em 186=, com D. Francis Peregrina das Chagas Werneck de Almeida
Ramos, filha do Coronel Peregrino José de Almeida Pinheiro e de
sua mulher D. Anna Francisca das Chagas Werneck, i ,os Barões de
Ipiabas.
B R A Z Ã O D E A R M A S : E n i c a m p o d e oiro, u m a b a n d a d c azul. c a r r e g a d a de tres b e s a n t e s d e p r a t a ,
a c o m p a n h a d a á sinistra d e u m c a d u c e u s a n g u i n c o e serpes d e oiro e n t r e dois r a m o s de cafeeiro d e
s u a c ô r c á destra d e u m leão d e g o l e s , r o m p e n t e .

C O R Ô A : A de Barão.

C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão por d e c r e t o d e 18 d e J a n e i r o d e 188a.

A LMEIDA VALLIM. (Barão de) Luciano José de Almeida Vallim.

Nasceu em Bananal, Província de S. Paulo, em 9 de Maio de 185=,.


Filho do Commendador Manuel de Aguiar Vallim e de sua muhler D. Domi-
ciana Maria de Almeida Vallim.
Casou em 24 de Junho de 1878 com D. America Brazilia de Toledo, filha dos
Viscondes de Aguiar Toledo. Era sobrinho do Barão de Joatinga, e irmão
do Barão de Aguiar Vallim.
Fazendeiro em Bananal, foi Deputado Provincial varias vezes e Senador
Estadual em 1892.
C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão p o r d e c r e t o d e 3 d e N o v e m b r o d e 1 8 8 8 .

A LTO MEARIM. (Barão de) José João Martins de Pinho.


Nasceu em Portugal.
Casou com D. Isabel de Labourdonnay Gonçalves Roque de Pinho, nascida
no Rio de Janeiro e fallecida n'essa cidade em i.° de Desembro de 1888;
filha dos Viscondes de Rio Vez, por Portugal, Boaventura Gonçalves
Roque e d e sua m u l h e r D . Maria Luiza d c L a b o u r d o n n a y .

Era D i g n i t á r i o da I m p e r i a l O r d e m d a R o s a , C o n d e d e A l t o M e a r i m p o r '
P o r t u g a l , d o C o n s e l h o d e S . M a g e s t a d e F i d e l í s s i m a , F i d a l g o C a v a l l e i r o da
C a s a Real, C o m m e n d a d o r da O r d e m de S . T h i a g o da Espada e d o Mérito
Litterario e Scientitico e Commendador da ;al Ordem de Villa Viçosa de
Portugal. Laureado com a medalha de oiro do Lyceu Litterario Portuguez,
com a medalha humanitaria, etc. Foi Presidente do Lyceu Litterario e de
varias outras sociedades portuguezas no Brasil.
I . . R E A Ç A O D O T I T U L O : Barão p o r decreto d e 2 0 d e J a n e i r o de 1 8 8 0 .

A LTO MUR1AHE. (Barão do) Antonio Theodoro da Silva.


C R E A Ç À O D O T I T U L O : Barão p o r decreto d e 2 3 d e J a n e i r o de 1 8 8 0 .

A L V A R E N G A . (Visconde de) D r . Albino Rodigues de Alvarenga.


Nasceu na cidade de Campos, Província do Rio de Janeiro.
Filho de Manuel Rodrigues de Alvarenga.
Doutor em Medecina pela Faculdade do Rio de Janeiro, da qual foi lente
de therapeutica e por muitos annos Director. Era medico da Imperial Camara,
do Conselho de S. Magestade, Cavalleiro da Imperial Ordem da Rosa e Grande
do Império.
C R E A Ç Ã O D O S T I T ' L O S : B a r ã o c o m g r a n d e z a dc S . S a l v a d o r de C a m p o s p o r decreto d c 2 0 d e j u n h o de
1 8 8 7 . Viscoii • d e A l v a r e n g a , c o m g r a n d e z a , p o r decreto d e 2 d e M a i o d e 1 8 8 9 .

A M A R A G Y . ( B a r ã o d e ) A n t o n i o A l v e s da S i l v a .
Falleccíi na P r o v í n c i a d e P e r n a m b u c o e m 1 2 d e j u l h o d e 1 8 7 ? .

N o b i l i a r c h i c o B r a s i l e i r o í>
Casou em Pernambuco com . Antónia Alves de Araujo, natural dessa
Província.
BRAZÃO DE ARMAS : Em campo de prata um leão rompente, de purpura ; bordadura de goles carregada
de tres gafanhotos de oiro e uma estrella de prata, de cinco raios, em chefe.

CORÔA : A de Bârao.

CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 29 de Maio de 1807.

A MAZONAS. (Barão com grandeza de) Francisco Manuel Barrozo


da Silva.
Nasceu em Portugal, em 29 de Setembro de 1804.
Falleceu a 8 de Agosto de 1882, em Montevideo. Ahi foi sepultado bem
como a sua esposa também tallecida em Montevidéo em 10 de Fevereiro
de 187s.
Era Commandante em chefe da Esquadra Brasileira na memorável batalha
naval do Riachuelo, tendo uma carreira brilhante como official de Marinha.
Suas cinzas foram transportadas, com as do Contra Almirante Luiz Fellipe
de Saldanha da Gama, de Montevidéo para o Rio de Janeiro, a bordo do
Cruzador Barroso, comboiado por uma divisão da esquadra e acham-se hoje
depositadas na base do monumento erguido em sua memoria, .ommemorando
a Victoria do Riachuelo. Este monumento acha-se situado á Praia do Russell,
dando a frente para o mar.
O Almirante Barrozo, barão de Amazonas — nome do navio em que
arvorava a sua insígnia durante a batalha, — era Grã-Cruz da Imperial Ordem
de S. Bento de Aviz, Grande Dignitário da Imperial Ordem da Rosa, Digni-
tário da Imperial Ordem do Cruzeiro, Commendador da Imperial Ordem de
Christo, Grande do Império e socio do Instituto Historico e Geographico
Brasileiro.
CREAÇÃO DO TITULO : Barão com grandeza por decreto de 3 de Janeiro de 18óõ.
A M B I T I O E T I N V I D 1 A
3 I T P H O C U L .

A M P A R O . (I.° B a r ã o d o ) Manuel G o m e s de C a r v a l h o .

Nasceu na quinta d e seus p a e s e m S . T h i a g o de A m o r i m , e m Braga,


Portugal, em 21 de Fevereiro de 1 7 8 8 .
Falleccit e m Barra M a n s a , 11a Província d o R i o de Janeiro, e m 2S d e Maio de
1855.
Filho d e Mathias G o m e s de C a r v a l h o e d e s u a mulher D . J o s e p h a Martins
de C a r v a l h o .
Casou c o m D . Francisca Bernardina Leite d e C a r v a l h o , q u e falleceu e m r-, de
Outubro ; 1 8 7 5 . E r a m paes d o Barão d o R i o N e g r o , d o 2 . " Barão
d o A m p a r o e d o V i s c o n d e de Barra Mansa.
V e i o para o Brasil, c o m treze a n n o s d e idade, para a c o m p a n h i a de
a l g u n s s e u s parentes. E r a fazendeiro e g r a n d e capitalista na Província d o R i o
de J a n e i r o . T e n e n t e - C o r o n e l d o C o r p o d e Cavallaria d a s Milícias e C o m m e n -
dador da Imperial O r d e m de C h r i s t o .
B R A Z Ã O D E A R M A S : E s c u d o e s q u a r t e l a d o ; n o primeiro c q u a r t o , e m c a m p o de oiro, tres c a b e ç a s de
Índios araris, c o m t u r b a n t e s de p e n n a s de cores, p o s t a s c m roquete, d u a s e u m a ; n o s e g u n d o e
terceiro, e m c a m p o v e r m e l h o , u m p e l i c a n o de oiro e m u m n i n h o , m o r d e n d o a s e n t r a n h a s , para c o m
seu s a n g u e nutrir o s f i l h o s ; t e n d o e m chefe u m a b a n d a azul c o m tres b e s a n t e s de prata.
TIMBRE : U m a d a s c a b e ç a s d e Índio d o e s c u d o . DIVISA : Ambitio et iuvidia sit procul. ( B r a z à o p a s s a d o em 2 1
de A g o s t o d e 1 8 5 - , . R e g . n o Cartorio d a Nobreza L i v . V I , f l s . 6 3 ) .

CORÔA : A de Barão.

C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão por decreto de 1 7 de J a n e i r o d e 1 8 5 3 .


MPARO.
A ( 2 . " B a r ã o d o ) J o a q u i m G o m e s Leite d e C a r v a l h o .

Nasceu e m 17 d e Abril d e 1 8 3 0 . n o A m p a r o d a Barra Mansa, P r o -


víncia d o R i o d e J a n e i r o e ainda v i v e e m V a s s o u r a s , n o E s t a d o d o R i o
de J a n e i r o .
Filho d e Manuel G o m e s d e C a r v a l h o . 1 . " Barão d o A m p a r o , e d e sua m u l h e r
a Baroneza D . Francisca Bernardina Leite d e C a r v a l h o .
Casou c o m D . A m é l i a T e i x e i r a Leite d e C a r v a l h o , q u e ainda vive.
Era i r m ã o d o V i s c o n d e d e Barra Mansa e d o B a r ã o d o R : > N e g r o . P r o -
prietário e capitalista, residente e m V a s s o u r a s .
B R A Z Ã O D E A R M A S ; E s c u d o e s q u a r t e l a d o ; n o p r i m e i r o e q u a r t o , e m c a m p o de oiro Ires c a b e ç a s d e
Índios araris c o m t u r b a n t e de p e n n a s de côres, p o s t a s em roquete, d u a s e u m a ; n o s e g u n d o e
terceiro, e m c a m p o v e r m e l h o , u m p e l i c a n o d e oiro, e m seu n i n h o , m o r d e n d o as e n t r a n h a s , para c o m
seu s a n g u e nutrir o s f i l h o s ; t e n d o e m c h e f e u m a b a n d a azul c o m tres b e s a n t e s d e prata.

TIMBRE : U m a das c a b e ç a s de Í n d i o d o e s c u d o . DIVISA : Ambitio et iiividia sil proeul ( B r a z à o p a s s a d o em s i


de A g o s t o d e 1 8 5 3 . R e g . n o Cartorio d a N o b r e z a , L i v . VI, tis. 8 3 ) .

C O R O A : A de Barão.

C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão por decreto de 3 0 d e J a n e i r o d e 1 8 0 7 .

A NADIA. (Barão d e ) Manuel J o a q u i m de Mendonça Castello Branco.


Falleceu e m d e S e t e m b r o d e 1 8 8 0 ,
Bacharel em Direito e Magistrado. Foi Jeputado Geral pela Província,
de Alagoas nas 8.a a i ! . a legislaturas de 1850 a 1864 e nas 14.", 16.i8.\
19." legislaturas, de 1869 até 1885.
Era official da Imperial Ordem da Rosa.
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão p o r decreto d e de S e t e m b r o d e 1 8 7 0 .

A NAJATUBA. (Barão de) D.' José Maria Barreto.


Nasavi na Província do Maranhão.
Falleccu em 25 de Agosto de 1871.
Casou com D. Mónica Theresa Raposo Barreto.
Foi Deputado Geral na 14." legislatura de 1869 a 1872, por sua Província
natal.
C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão p o r decreto d e 1 4 d e M a r ç o de 1 8 6 7 .

A N A J A Z . (Barão de) Antonio Emiliano de Souza Castro.


Natr ••' do Pará.
Bacharel em sciencias jurídicas e sociaes.
C R E A C Ã O D O T I T U L O : Barão p o r decreto d e 2 0 d e O u t u b r o de [ 8 8 8 .

A
_ _
NDARAHY.
de Souza.
( i . " Barão e Visconde com grandeza de) Militâo Máximo

Falleceu em 10 de Agosto de 1888, no Rio de Janeiro.


Negociante e Capitalista. Membro da junta Administrativa da Caixa da
Amortisaçâo. Thesoureiro da Santa Casa de Misericórdia. Sua mulher morreu
Condessa do mesmo titulo. O Barão era Official da Imperial Ordem da Rosa.
C R E A Ç Ã O D O S T Í T U L O S : B a r ã o p o r decreto de >o d e J u l h o d e >872 e V i s c o n d e c o m g r a n d e z a por decreto

de 3 0 de Maio de 1 8 8 8 .
A NDARAHY. ( 2 . ° Barão de) Militão Máximo de Souza Júnior.
Falleccu no Rio de Janeiro em 12 de Outubro de 1 9 0 4 . com 73 annos
de idade.
Cisou com D. Anna Joaquina Braga, natural do Rio Grande : > Sul, onde
nasceu em 14 de Setembro de 1 8 3 5 e talleceu no Rio de J„; ,jiro em 2 de
Julho de 1 9 1 4 ; era filha de Antonio Rodrigues Fernandes Braga, que foi
Senador em 18ys, e Presidente da Província do Rio Grande do Sul, em
1834.
Capitalista, foi Director do Banco do Brasil, Presidente do Conselho
Administrativo da Caixa Economica e Monte de Soccorro e Thesoureiro da
Santa Casa de Misericórdia. Era Commendador da Imperial Ordem da Rosa,
Commendador da R. Ordem de N. S. da Conceição de Villa Viçosa, de Por-
tugal, Grã-Cruz da Ordem de S. Gregorio o Magno, de Roma.
C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : B a r í o p o r decreto d e 2=, de S e t e m b r o d e 1 8 8 2 .

A NGRA. (Barão de) Elysiario Antonio dos Santos.


I \ Falleccu em 27 de Setembro de 1 8 8 3 .

Era Chefe de Esquadra, tendo sido um excellente Officiai de Marinha


Entre as obras que escreveu se destaca o seu Diccionario de termos náuticos
que ainda hoje constitue um auxilio valioso na sua classe
Conselheiro de Guerra, era Commendador da Imperial Ordem de S. Bento
de Aviz, Dignitário da Imperial Ordem do Cruzeiro e Commendador da
Imperial O r d e m d a R o s a . T i n h a a s medalhas d a Independencia da Bahia e a
G e r a l da C a m p a n h a d o P a r a g u a y , c o m passador d e oiro.
B R A Z Ã O DE A R M A S : Escudo esquartelado e m aspa ; n o primeiro, d e goles, u m a m ã o e m p u n h a n d o u m a
e s p a d a l e v a n t a d a , g u a r n e c i d a d e c ó p o s d e oiro ; n o s e g u n d o , e m c a m p o d e oiro, d u a s e s t r e l l a s d e
a z u l , d e c i n c o r a i o s e u m f a c h o a c c ê s o , p o s t o e m raquete ; n o terceiro, d e g ó i e s , a e s p h e r a a r m i l a r
de o i r o , e n t r e a s p o n t a s d e u m c o m p a s s o d e oiro a b e r t o , t e n d o á s i n i s t r a o l d m m a his polit; no
q u a r t o , e m c a m p o d e oiro, u m a a n g r a o u e n s e a d a e n o m e i o d e s t a , e m p o n t a , u m a a n c o r a d e
sua côr.

C O R Ô A : A de B áo.

C R E A Ç Ã O D O T Í T U L O : Barão por decreto de 1 7 de Maio de 1 8 7 1 .

A NHAMBAHY. ( B a r ã o c o m grandeza d e ) A n t o n i o Maria


Era B r i g a d e i r o d e E x e r c i t o .
C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : B a r ã o c o m g r a n d e z a p o r d e c r e t o d e 2 8 de A g o s t o d e 1 8 8 9 ,
Coelho.

A N H U M A S . ( B a r ã o d e ) Manuel C a r l o s de Souza A r a n h a .
FaUeceu e m 1 8 9 3 .
Casou e m primeiras núpcias c o m sua prima D. A n n a T h e r e s a d e Souzn
A r a n h a ' filha d o C o r o n e l F r a n c i s c o E g y d i o d e S o u z a A r a n h a e de sua
m u l h e r e prima D. Maria d e S o u z a A r a n h a . E m s e g u n d a s núpcias casou
c o m D Bernardina d e Q u e i r o z A r a n h a , rilha d o C a p i t ã o J o s é Pereira
de Q u e i r o z e de sua m u l h e r e sobrinha D. Escholastica Saturnina de
Moraes J o r d ã o .
Era C o m m e n d a d o r da Imperial O r d e m de C h r i s t o .
CRI; AÇÃO IX) mui O : Barão por a e c e l o DE - Jc l e m b r o de I*8Q.
A N T O N I N A . (Barão com grandeza de) João da Silva Machado.
Nasceu na villa de Taquary, no Rio Grande do Sul, em 1 7 de Junho
de 1 7 8 2 .
Falleceu em S. Paulo em 1 9 de Março de 1 8 7 3 .
Filho de Manuel da Silva Jorge e de sua mulher D. Antónia Maria de Bittencourt.
Casou com D. Anna Ubaldina do Paraiso Guimarães, deixando grande descen-
dencia.

De simples tropeiro, diz um seu biographo, tournou-se um elemento de


progresso de S. Paulo, por seu perseverante trabalho e valor alcançando uma
brilhante posição.
Era Tenente-Coronel de Milicias, em 1 8 2 9 , Coronel Honorário do Exer-
cito em 1842, Chefe de Legião e Commandante Superior da Guarda Nacional
D e p u t a d o p r o v i n c i a l e m S . P a u l o . S e n a d o r peia P r o v í n c i a d o P a r a n á e m
D D . : ; Ou-ector cia t-abnca d e F e r r o d e I p a n e m a e V e a d o r H o n o r á r i o d e
. y\ l y e s t a d e n I m p e r a i ; o
Giande d o Império. Fidalgo Cavalleiro da Casa imperial, g r a n d e
I « g i ü t a r i o da I. ; ' < K : r n da R O N I , ( i n i c i a l da í. O r d e m d o C r u z e i r o , e s o c i o
d o >•• OÍÍLICI H D m r i c o e ( k o g r a p h i c o B r a s i l e i r o .
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A PPARECIDA. (Barão de) José de Souza Brandão.
Falleceu em 16 de Junho de 1883.
C R . E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão por decreto de 27 dc Março d e 1 8 0 7 .

A QUINO. (Barão de) José de Aquino Pinheiro.


Nasceu a 7 de Março de 1837, na freguesia da Conceição de Duas
Barras, no município de Cantagallo, Província do Rio de Janeiro.
Filho de Joaquim Luiz Pinheiro, Barão de Paquequer, depois Visconde de
Pinheiro, com grandeza.
Casou com D. Rita Luisa Ribeira, que nasceu no dita freguesia da Conceição
de Duas Barras, em 16 de Janeiro de 1841, e era filha do Commendador
Francisco Alves Ribeiro.
Fazendeiro na Província de Rio de Janeiro, é Coronel da Guarda Nacio-
nal. Commendador da Imperial Ordem da Rosa e da de N. S. da Conceição
de Villa Viçosa de Portugal e Fidalgo Cavalleiro da Casa Imperial.
C R E A Ç Ã O ( X ) T I T U L O ; Barão p o r decreto d e i s dc J u n h o d e 1 8 8 1 .

A QIJIRAZ. (Barão de) Gonçalo Baptista Vieira.


Nasceu no Arraial de S. Matheus, na Província do Ceará, em 17 de
Maio de 1819.
Falleceu n essa Província, em Fortaleza, em 10 de Março de 1896.
Filho do Capitâo-Mór de S. Matheus, Gonçalo Baptista Vieira.
Casou em primeiras núpcias com D, Anna Fernandes Vieira e em segundas
com D. Senhorinha Fernandes Vieirn nmbns filho*; doe Viscondes de !rn
e e m terceira--; s u p J a - . c o m i ) A m .a A n g e l i n a , lilb'a d o D e s e m b a r g a d o r
•André B a s t o s d e O ! o eira a v i n c a d o S e n a d o i M i g u e l r e m a n d e - , V i e i r a
q u e e r a pi i m o <: c u n h a d o d o B a r ã o ríc A q u i n v .
Formado em D i r e i t o ceia A c a d e m i a d e O l i n d a , e m DDÍ foi D e p u -
: uic ueiaí p o i s u a P r o v í n c i a ir.i Ui.- I.egi.\lntui;i d e iH-jH c V i c c - l ' r e s i d e n t e
i7
da Camara do Ceará, em 187? ra chefe politico de valor em sua Província.
CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 17 de Maio de 1 8 7 1 .

A R A Ç A G Y . (Barão de) D.1 Francisco de Caldas Lins.

(Vide noticia no titulo Visconde do Rio Formoso).

CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de o de Novembro de 18(37.

A R A C A J U . (Barão de) José Ignacio Accioli do Prado.


Falleceu na Província de Sergipe, em 28 de Março de 1904, com
80 annos de idade.
Era fazendeiro e criador abastado, na Província de Sergipe.
CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 28 de Agosto de 1872.

RACATY. ( V i s c o n d e c o m grandeza e M a r q u e z d e ) J o ã o C a r l o s
A u g u s t o de O y e n h a u s e n G r a v e n b u r g .
Nã\ct'ü e m L i s b o a .
F o U r c e n e m M o ç a m b i q u e c m 2 8 d e Maio de sB^S
Filho d o C o n d e de O y e n h a u s e n G r a v e n b u r g . na A u s t r i a . Ministro d e P o r t u g a l
na C o r t e de Vienna e de s u a m u l h e r D . L e o n o r d e A l m e i d a P o r t u g a l ,
4." Marquezad'Alorna, ò.a Condessa d'Ass.,inar e Condessa de Oyenhausen
Gravenburg.
Sentou praça de Aspirante na Marinha Real em 1793, sendo transferido
no posto de 2." Tenente para o Exercito ; fez a Campanha Peninsular como
Capitão. Veio ao Brasil como Governador do Pará e Rio Negro. Sérvio como
Ajudante de Ordens do General Gomes Freire. Brasileiro, ex-vi da Constitui-
ção, foi o segundo Governador do Ceará em 1802, 8.° Governador da Capitania
de Matto-Grosso de 1807 á 1818 e Governador e Capitão General da Capitania
de S. Paulo, a e 1819 a 1821.
Brigadeiro do Exercito em 1820, foi Ministro das Relações Exteriores e da
Marinha no Gabinete de 1827 e novamento no Gabinete de 1831, quando,
renunciando aos direitos de brasileiro, acceitou o Iogár de Governador e
Capitão General de Moçambique, em 1836 e ahi falleceu. Era Conselheiro
da Fazenda, Senador pela Província do Ceará, nomeado em 1826 e exonerado
em 1831. Era do Conselho de S. Magestade.
B R A Z Ã O DE A R M A S : Em campo vermelho tres laxas cie oiro. TIMBRE : um leão vermelho armado de oiro.

CREAÇÃO DOS TÍTULOS : Visconde com grandeza por Jecreto de i s de O u t u b r o Uc 1814 <•. M.nquez p<>
decreto de 12 de O u t u b r o de i â i ó .

RAÇA rY. ( B a r ã o d e ) J o s é Pereira da Graça


Nasceu n o A r a c a t y , na Província d o C e a r á , e m 1 4 de Março d e 1 8 1 2 .
Falleceu n o R i o d e J a n e i r o e m 2 9 de j a n e i r o d e 1 8 8 9 .
Filho d e J o s é Pereira d a G r a ç a , d e nacionalidade p o r t u g u e z a e d e s u a m u l h e r
D . Maria C a n d i d a C a r n e i r o M o n t e i r o .
Casou n o R e c i f e , e m P e r n a m b u c o , e m 1 8 3 3 , c o m D . Maria A d e l a i d e d e
A l e n c a s t r o , filha d e J o s é J o a q u i m d e A l e n c a s t r o e d e sua m u l h e r D . Maria
Eduarda Carneiro Leão.
Fez o c u r s o d e Direito na F a c u l d a d e de O l i n d a , f o r m a n d o - s e e m 1 8 3 4 ;
foi J u i z de Direito e m Icó, D e p u t a d o provincial e m d i v e r s a s l e g i s l a t u r a s .
D e p u t a d o G e r a l pela P r o v í n c i a d o C e a r á de 1 8 4 ? á 1 8 4 4 e d e i B n o á 1 8 5 2 .
D e s e m b a r g a d o r d a R e l a ç ã o n o Maranhão e m 18=57. A d j u n t o e P r e s i d e n t e d o
T r i b u n a l d o C o m i n e r c i o d e s t a Província : foi Presidente da R e l a ç ã o e m 1 8 7 4 .
m e m b r o d o T r i b u n a l S u p e r i o r cie Justiça e m 1 8 7 6 e V i c e Presidente d a P r o -
víncia d o Maranhão. E r a d o C o n s e l h o d e S . M a g e s t a d e .
CREAÇÃO DO TITULO : Bafio por d e n o t o de tu de Março de 1SS7.
A R A G U A R Y . (i.» Barão de) José Maria Wandenkolk.

Nasceu em Portugal em 30 de Agosto de 1806, fallecendo em Nicthe-


roy, Província do Rio de Janeiro, a 28 de Fevereiro de 1874. A Baroneza
falleceu em S. Domingos, Nictheroy, em 17 de Agosto de 1877.
Entrou para a Armada como Aspirante, em 1822 e reformou-se como
Almirante, em 1874. Serviu como Ajudante de Ordens do Barão do Rio da
Prata na guerra entre o Brasil e o Rio da Prata ; commandou diversas divisões
e como commandante da corveta Euterpe, fez parte da comitiva que foi buscar
a Imperatriz D. Theresa Christina, á Nápoles, em 1843.
Foi Chefe do Quartel General, Director da Escola de Marinha e Comman-
dante Geral dos Guardas-Marinha. Era do Conselho Naval.
Era Commandador da Imperial Ordem de S. Bento de Aviz, Dignitário
da Imperial Ordem do Cruzeiro, Commendador da Imperial Ordem de Christo,
e tinha as medalhas da Divisão Cooperadora da Bôa Ordem, etc.
CREAÇÃO DO TITULO ; Barão por decreto de 10 de Maio de 1878.

RAGUARY. (2." B a r ã o d e ) A n t o n i o D i a s Maciel.


OREAÇAO Dí> r i T U I O : Baräu por decreto J e n , ,n: Acosto de 1 8 8 0 .

A RAGUAYA.
de Magalhães
d Barão e Visconde de) D.' D o m i n g o s José Gonçalves

Nasceu n o R i o d e J a n e i r o e m n d e A g o s t o d e i 8 u .
Falleceu e m 1 0 d e J u l h o d e 188.?. e m R o m a .
Filho d«' P e d r o G o n ç a l v e s d e M a g a l h ã e s C h a v e s .
F o r m a d o e m Medicina peia F a c u l d a d e d e M e d i c i n a d o R i o d e j a n e i r o ,
e m 1 8 3 : ' : dois a n n o s d e p o i s foi n o m e a d o A d d i d o d e L e g a ç ã o e m Paris. E m
na
1839. qualidade de Secretario, acompanh, 0 Duque de Caxias na missão
de pacificar a Província do Maranhão. Em 1841 foi nomeado Professor de
Philosophia do Collegio D. Pedro 1 1 .
Representou a Província do Rio Grande do Sul 11a 6." legislatura de 184^,
na Assembleia Geral.
Entrou para a carreira diplomatica em 1847. sendo encarregado de nego-
cios em Turim, Nápoles e Vienna ; d'ahi passou a servir nas Republicas
Platinas e finalmente voltou como Ministro Junto á Santa Fé. fallecendo iresse
cargo. Foi u m dos mais notáveis poetas brasileiros, tendo deixado precioso
archivo de geniaes composições poéticas, sendo considerado o chefe da nova
escola poética do Brasil.
Era Grande do Império, do Conselho de S. Magestade. Commendador
da I. Ordem de Christo. Dignitário da I. Ordem da Rosa, Official da I. Ordem
do Cruzeiro, Commendador da Ordem de Francisco I de Nápoles e do Mérito.
Era socio do Instituto Historico e Geographico Brasileiro e de muitas outras
sociedades scientificas e litterarias.
CREAÇÃO DOS TÍTULOS : Barão por decreto de 18 de Julho de 1872 ; Visconde com grandeia por decreto
de 25 de Junho de 1874.

A RAMARÉ. (Barão e Visconde com grandeza de) Manuel Lopes da


Costa Pinto.
CREAÇÃO DOS TÍTULOS : Barão por decreto de 6 de l e m b r o de 1866. Visconde rom gnndeí? por
decreto de ;n de Abril de i Q 7 f •

A RANTHS. ( B a r . i o e V i s c o n d e d e ) A n t o n i o Belfort R i b e i r o de A v a n i e s .
Négociante.
Era Officiai d a Impérial O r d e m d.i R o s a .
CREAÇÂO DOS TITIU.OS . Burao pot t.-oeto de 1» de |ulho de 1S70. Viscomk por .Ifcreto 1 ! de .i.dhc
de 1888.
A R A R A Q U Á R A . (I.° Barão de) José Estanisláo de Oliveira.

(Vide noticia no titulo Visconde- do Rio Claro).

C R E A Ç Ã 0 D O T I T U L O : Barão p o r d e c r e t o d e 3 0 d e M a i o d e 1 8 6 7 .

A R A R A Q U Á R A . (2." Barão de) Estanislaó José de Oliveira.


Filho dos primeiros Barões de Araraquára e Viscondes do Rio Claro.
Casou com sua prima D. Amélia de Oliveira, filha do Capitão João Baptista
de Oliveira e de sua mulher D. Anna Maria de Oliveira.
Era Coronel da Guarda Nacional e importante fazendeiro em Annapolis.
C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão por d e c r e t o de 3 8 d e F e v e r e i r o de 1 8 8 5 .

A R A R A S . (Barão de) Bento de Lacerda Guimarães.


Natural da Província de S . Paulo.
Falleceu em S . Paulo, em 1898.
Filho de Antonio Correa de Lacerda e de sua mulher D. Maria Franco.
Casou com sua prima irmã D . Manuela de Cassia Franco, filha do Alferes
Joaquim Franco de Camargo, e de sua segunda mulher D. Maria Lourença
de Moraes.
Era irmão do Barão de Arary.
Fazendeiro no Município de Aráras. na P r o v í n c i a d e S ã o P a u l o .
Cr.hV.-V > IX > TiTUU.i • H:irSt< -.icrreio ,!c 7 • « M.iio .>: s v>*.
A R A R I B Á . (Barão de) João Luiz Gonçalves Ferreira.
Era Coronel da Guarda Nacional.
CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de ; de Maio de 1883.

A R A R I P E . (Barão de) Antonio Vieira da Cunha.


Era Tenente-Coronel da Guarda Nacional.
CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 30 de Março de 187S.

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A R A R U A M Á . d . " Barão e i . " Visconde c o m grandeza d e ) José


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1 1 C a r n e i r o d a Silva
Nasceu e m Q u i s s a m ã . na P r o v í n c i a d o R i o d e j a n e i r o , e m 2 1 d e M a i o d e 1 7 8 8
e a b i falieceu e m 3 d e Maio d e 186.4.
Filho d o C a p i t ã o M a n u e l C a r n e i r o da S i l v a e d e sua m u l h e r 1 ) . A n n a F r a n c i s c a
Velasco.
Casou c o m D F r a n c i s c a A n t ó n i a cie C a s t r o C a r n e i r o , tiftw d o C a p i l ã o - M ó r
Barão de Santa Rita.
K r a m p a e s d o 2 - V i s c o n d e dc .-\raruama. d o V i s c o n d e d e U n i r n h x e dr»
Barões de Monte Cedro e de Quissama.
Negociante e agricultor stado na Província do Rio de Janeiro, foi
Deputado Provincial á Assembléa d'essa Província em 1884 e n'essa occasião
pugnou pela construcção do grande canal que hoje liga a cidade de Campos
á Macahé.
Membro correspondente do Instituto Historico de Paris e fundador do
Instituto Fluminense de Agricultura, era socio da Sociedade Auxiliadora da
Industria Nacional, Fidalgo Cavalleiro da Casa Imperial, Grande do Império
e Commendador da Imperial Ordem da Rosa.
Sem ter frequentado Academias, era bom litterato, philoss. 1 0 e cultiva-
dor das musas, tendo deixado vários trabalhos publicados.
B R A Z Ã O D E A R M A S : E s c u d o e s q u a r t e l a d o ; n o p r i m e i r o q u a r t e l , e m c a m p o d c g o l e s , u m Castello c o m
s u a m u r a l h a e torre, e f i r m a d o s e m c h e f e , q u a t r o e s c u d e t e s : a o p r i m e i r o , e m c a m p o a z u l , u m a flôr
de liz d e prata e b o r d a d u r a de oiro ; a o s e g u n d o e q u a r t o , d e a z u l , c i n c o b e s a n t e s d e prata p o s t o s
e m santor e a o terceiro e m c a m p o d e a z u l , u m a aspa d e g o l e s ; n o s e g u n d o q u a r t e l , a s a r m a s d o s
Carneiros, e m c a m p o v e r m e l h o u m a b a n d a d e azul coticada d c oiro e c a r r e g a d a d e tres flores d e liz
d o m e s m o m e t a l , entre d o u s carneiros de prata p a s s a n t e s , a r m a d o s d e oiro ; n o t e r c e i r o q u a r t e l , a s
a r m a s d o s S i l v a s , — e m c a m p o d e prata u m leão de g o l e s , r o m p e n t e , a r m a d o d e a z u l — ; e n o
q u a r t o a s a r m a s d o s F o n s e c a s , — e m c a m p o d e oiro c i n c o estrellas d c v e r m e l h o , c o m c i n c o raios,
postas em aspa. — TIMBBE : u m d o s carneiros d a s a r m a s .

COROA : A de Conde.

C R E A Ç Ã O D O S T Í T U L O S : B a r ã o por decreto d e s d e M a i o de 1 8 4 4 . V i s c o n d e c o m g r a n d e z a p o r decreto


d e 1 5 de Abril dc 1 8 4 7 .

^ RARUAMA. ( 2 . " B a r ã o E i . - V i s c o n d e c o m g r a n d e z a de) Bento


' \ Carneiro da Silva.
Nasceu e m 1 9 de S e t e m b r o de 1 8 2 6
Filha d o s p r i m e i r o s V i s c o n d e s d e Ara mama.
Casou com D. Rachel Francisca de Castro Netto. Era irmão do Visconde
de Ururahy e dos Barões de Monte Cedro e de Quissamã.
Era Coronel da Guarda Nacional, Moço Fidalgo com exercício na Casa
Imperial e Veador de S. Magestade a Imperatriz.
B R A Z Ã O D E A R M A S : O b r a z ã o d e seu P a e , o i . " BarSo e i Visconde de Araruama. V i r a descripçào neste
titulo.
C O R Ô A : A de Conde.

C R E A Ç Ã O D O S T Í T U L O S : Barào por decreto d e -, d e N o v e m b r o de 1 8 6 6 . B a r ã o c o m g r a n d e z a por decreto


de 2 8 d e . 0 de 1 8 7 7 . V i s c o n d e c o m g r a n d e z a p o r d e c r e t o d e 1 9 de S e t e m b r o d e 1 8 7 7 .

A RARUNA. (Barão de) Estevão José da Rocha.

natural.
Falleccu na Parahyba do Norte, a 30 de Março de 1874, donde era

Coroiiel da Guarda Nacional.


C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão por decreto dc 1 7 de Maio de 1 8 7 1 .

A L
RARY.
de Chermont.
Barão e V i s c o n d e c o m grandeza d e ) A n t o n i o Lacerda

Falleccu n a Província d o Pará. e m -, d e A g o s t o d e 1 8 7 9 .


i m p o r t a n t e fazendeiro e m Marajó, na P r o v i n d a d o Pará ; e r a C o r o n e l
C o m m a n d a n t e Superiot da G u a r d a N a c i o n a l .
C o r n m e n d a d o r da Imperial O r d e m d e C h r i s t o e da Imperial O r d e m da
Rosa.
CREAÇÃO DOS TÍTULOS : Barão;por decreto de de Outubro de r x t v Visconde ,<>m « r e n d e i por
decreto de 10 de julho de i««»;.

R A R Y . ( 2 . " B a i ã o d e ) J o s é de L a c e r d a G u i m a r ã e s .
Natural da Província de S . Paulo,

N o b i l i a r c h i c o B r a s i l e i r o í>
Filho de Antonio Corrêa de ... rda e de sua mulher D. Maria Franco, casados
em 1813, na Provincia*de-São Paulo.
Casou a primeira vez com sua prima irmã D. Clara Franco de Camargo, filha
do Alferes Joaquim Franco de Camargo e de sua segunda mulher D. Maria
Lourença de Moraes, e a segunda vez com sua sobrinha, a Baroneza
de Arary, D. Maria Dalmacia, filha dos Barões de Aráras.
O Barão era irmão do Barão de Aráras.
CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 7 de Maio de 1887.

A R A S S U A H Y . (Barão de) Seraphim José de Menezes.


Falleceu em 22 de Fevereiro de 1867.
Cavalleiro da Imperial Ordem de Christo e OFTKIAL da Imperial Ordem
da Rosa.
C R E A Ç Â O D O T I T U L O : B a r ã o p o r d e c r e t o de 1 4 d e Março d e 185=;.

A RATANHA. ( B a r ã o de) José Francisco da Silva Alban o.


Nasceu e m Fortaleza, na P r o v í n c i a d o C e a r á , e m 2 1
e abi falleceu e m n de J u n h o d e 1 9 0 1 .
Maio de 1 8 3 0

Filho d e Manuel F r a n c i s c o da S i l v a e d e sua m u l h e r D . Maria A n g é l i c a da


C o s t a e Silva.
CaMW c o m D. luberalina A n g é l i c a (ia Silva A l b a n o , q u e falleceu e m 1 0 de
A g o s t o de 1 9 0 0 .
N e g o c i a n t e e C o r o n e l da G u a r d a N a c i o n a l , era C a v a l l e i r o da O r d e m d e
S G r e g o r i o o M a g n o , de R o m a .
i.RI.ACÃf n o - m i 1.0 H'.rä'i i o r d e o v t o de •• 4 c I f c t t m b f » de 1 8 8 7 .

A RAI i j o FHRR.A/. ( B a r ã o d e ) F r a n c i s c o I g n a c i o de A r a u j o F e r r a / .
I \ F ü b o d o S a r g e n t o - M o r Ignacio de A r a u j o Ferraz e de sua m u l h e r
D. Marianna Ferreira do Espirito Santo.
Casou com sua sobrinha, D. Francisca Belmira de França, que falleceu no
Rio de Janeiro em 1905, filha de José Belmiro de França e d e sua mulher
D. Maria Josephina Ferreira França.
Negociante, foi commissario de café no Rio de Janeiro e Director do
Banco do Brasil. Era Commendador da Imperial Ordem da Rosa e da de
Christo de Portugal e Grande Official da Ordem de Santo Estanisláo, da Rússia
CREAÇÃO DO T I T U L O : Barão por decreto de 17 de Junho de 1882.

A R A U J O G Ó E S . (Barão de) Innocencio Marques de Araujo Góes.


Bacharel em Direito. Ministro aposentado do Supremo Tribunal de
Justiça. Presidiu a Província de Pernambuco em 1886 e foi Deputado á
Assembléa Geral na 1 0 / legislatura de 1 8 5 7 á 1 8 6 0 , na 14.» á 1 6 . " de 1 8 6 9 á
1 8 7 8 , e na 1 9 . " á 20. i l de j 8 8 5 á 1 8 8 9 .
Era do Conselho de S. Magestade, Commendador da Imperial Ordem de
Christo e da Imperial Ordem da Rosa e Fidalgo Cavalleiro da Casa Imperial.
CREAÇÃO IX) TITULO : Barão por decreto de 11 de Desembro de 1886.

R A U J O G O N D I M . (Barão de) Antonio José Duarte de Araujo


Gondim.
Casou com D. Maria Carolina Cochrane de Araujo Gondim.
Era do Conselho de S. Magestade, Dignitário da Imperial Ordem da
Rosa, Commendador da Real Ordem de Carlos III da Hespanha e Official da
Águia Vermelha, da Prússia.
C R E A Ã Ç O D O T I T U L O : Barão p o r d e c r e t o d e 5 de Maio de 1876.

R A U i O MAIA. ( B a r ã o de) H o n o r i o d e A r a u j o Maia.


Casceti e m 8 d e J a n e i r o d e 18•>.B. na Fazenda d e B o m J a r d i m , na
E s t a ç ã o d o C o m m e r c i o , I1 'nicipio d e V a l e n ç a .
Falleceu e m P e t r o p o l i s a 8 d e Maio d e 1 9 0 4 .
Filho d o Major J o s é J o a q u i m d e A r a u j o Maia e d e s u a m u l h e r D . T h e o d o s i a
V i e i r a da Cunha];Maia.
Casou e m 9 de N o v e m b r o de 1 8 6 1 c o m D . C a n d i d a R o s a l i n a d e S o u z a Maia,
nascida e m D i a m a n t i n a , na P r o v í n c i a d e M i n a s G e r a e s , e m 4 d e S e t e m b r o
de 1 8 4 3 e ainda v i v e . Era filha d e J o s é J o a q u i m d e S o u z a Maia e d e s u a
m u l h e r , D . Francisca T h e r e s a d e A g u i a r S o u z a .

Era s o b r i n h o d o B a r ã o d e M a g d a l e n a , p o r P o r t u g a l , já tallecido.
Era fazendeiro d e café e m P e t r o p o l i s . d e p o i s d e d i c o u - s e a o c o m m e r c i o
de café na cidade d o R i o d e Janeiro. E s t e v e p o r a l g u m t e m p o n o e s t r a n g e i r o
f a z e n d o p r o p a g a n d a d ' e s t e p r o d u c t o e q u a n d o na R ú s s i a , f o i h o n r a d o c o m o
titulo d e c i d a d ã o d a M u n i c i p a l i d a d e d e N i d j i - N o v g o r o d . F o i u m d o s o r g a n i s a -
dores da Estrada de F e r r o Príncipe d o G r ã o - P a r á .
C o m m e n d a d o r d a Imperial O r d e m d e S . E s t a n i s l á o d a R ú s s i a e C o m m e n -
dador d a Imperial O r d e m d a R o s a .
C R E A Ç Ã O I X ) T I T U L O : Barão por decreto de o de Agosto de 1 8 8 4 .

RAXA. ( V i s c o n d e c o m g r a n d e z a d e ) D o m i c i a n o Leite R i b e i r o .
Nasceu e m S . J o ã o d e l - R e y , e m Minas G e r a e s , a 2 3 d e A b r i l d e 1 8 1 2 .
FaUeceu e m 1 2 d e J u n h o de 1 8 8 1 , e m V a s s o u r a s ( R i o d e J a n e i r o ) .
Casou e m 1 8 4 3 c o m s u a p r i m a . D . Maria J a c i n t h a L e i t e R i b e i r o , nascida e m
1 8 2 - e fallecida e m 1 8 8 0 .

Bacharel e m Direiro pela A c a d e m i a de S . P a u l o , e m 1 8 3 : ; : e x e r c e u o


c a r g o de Juiz cie Direito da C o m a r c a d e R i o d a s M o r t e s , d e d i c a n d o - s e m a i s
tarde á a d v o c a c i a . F o i Presidente d a s P r o v í n c i a s d o R i o d e J a n e i r o e S . P a u l o ,
r e s p e c t i v a m e n t e e m 186-, e 1 8 4 8 ; Ministro da A g r i c u l t u r a C o m m e r c i o e O b r a s
Publicas n o 19.» G a b i n e t e d e 1 8 0 4 , D e p u t a d o p o r M i n a s G e r a e s á A s s e m b l é a
Gera! d e >842 q u e loi dissolvida pelo d e c r e t o d e 1 . " d e Maio d ' e s s e a n n o .
Era G r a n d e d o Império, d o C o n s e l h o d e S . M a g e s t a d e e C o n s e l h e i r o d e
Estado extraordinário e m 1800. passando a ordinário em 1 8 7 8 .
CREAÇÃO IX) TITULO : v iscurij,, a . m grandeza por J e u c t o . lc is de O u t u b r o de 1*7:1.

6 0
•iis
A RINOS. (Barão e Visconde com grandeza de) Thomaz Fortunato
de Brito.
Fallecen no Rio de Janeiro em 27 de Fevereiro de 1894.
I
Começo a carreira diplomatica como addido de primeira classe em
Roma, em 1847. Foi Ministro em diversos paizes e arbitro do Brasil na
questão franco-americana, em 1880, em Washington.
Era do Conselho de S . Magestade, Grã-Cruz da Imperial Ordem da
Rosa, Commendador da Imperial Ordem de Christo, Grã-Cruz de 2." Classe
da'Ordem de S. Gregorio o Magno, de R o m a ; da Ordem de Leopoldo da
Bélgica, Commendador da Real Ordem do Danebrog da Dinamarca e da de
S. Mauricio e S. Lazaro de Italia. Era Grande do Império.
C R E A Ç Ã O D O S T Í T U L O S : B a r ã o por decreto d e 1 4 d e J u l h o de 1 8 7 2 . V i s c o n d e c o m g r a n d e z a por decreto
de o de Janeiro de 1 8 8 0 .

RIRÓ. ( B a r ã o e V i s c o n d e d e ) H e n r i q u e J o s é da S i l v a .
Nasceu e m L a g u n a . P r o v í n c i a d e Santa C a t h a r i n a . e m 1 1 d e Maio d e
1811.
FaUeceu e m B a n a n a l , na P r o v í n c i a d e S . P a u l o e m 4 de Outubro de 1 8 8 0 .
Casou c o m 1.). A m e l i a A u g u s t a d e C a m a r g o .
Major - r e f o r m a d o da G u a r d a N a c i o n a l , foi c h e f e d o p a r t i d o c o n s e r v a d o r
de B a n a n a l , o n d e e x e r c e u v á r i o s c a r g o s d e eleição p o p u l a r .
Era Commendador da In ial Ordem da Rosa
BRAZÃO DE ARMAS : Escudo esquartelado ; no primeiro e quarto, de oiro, um leão de purpura, rompente,
tendo na garra destra um ramo de cafeeiro ao natural ; no segundo e terceiro, em campo de sinople,
um rio de prata ondeado de azul entre seis besantes de oiro, com um chefe de prata carregado
de duas cabeças de Índios affrontadas. PATIFE : das côres e metaes das armas. (Brazão passado
em 17 de Setembro de 1860. Reg. no Cartorio da Nobrçza, Liv. VI, fls. íoç).

CORÔA : A de Visconde.

CREAÇÃO DOS TÍTULOS : Barão por decreto de 6 de Julho de 1867. Visconde por decreto de 10 de Junho
de 1870.

A R R O Y O GRANDE. ( B a r ã o d e F r a n c i s c o ) A n t o n i o G o m e s d a
Costa.
Era T e n e n t e - C o r o n e l da G u a r d a N a c i o n a l , na P r o v í n c i a d o R i o G r a n d e
do Sul,
BRAZÃO DE ARMAS : Escudo esquartejado ; no primeiro, as a r m a i dos Gomei-, — em campo azul um
pelicano (St oito, ferindo com o bico o peito e d a n d o a seus filhos o s a n g u e que d'elle corre : no
segundo e terceiio as armas Jos Costas, — em campo de góles seis costas de praia, postas em tres
faxas — ; c no quarto quartei, em campo swul. o rnonogramma das miciaes A, G. d a oiro. DIVISA :

/.Vos P.ilrti, I.iitrdadt.

CORÔA - \ de Bar.lo.

''"REAÇÃO 1)0 r i T U L O : Barão por k c r c t o .le , de Julho de i88.|.


A SSIS MARTINS. (Visconde de) Ignacio Antonio de Assis Martins.

Nasceu na cidade de Sabará. em Minas Geraes, a 16 de Novembro de


1839.
Falleceu em - de Março de 1903.
Filho de Francisco de Assis Martins da Costa.
Casou com D. Angelina Sylvina Moreira Martins.
Bacharel em sciencias jurídicas e sociaes, pela Faculdade de S. Paulo em
1862. Foi Juiz Municipal e de Orphãos em Rio das Velhas (Minas Geraes)
sendo habilitado ao cargo de Juiz de Direito em 1868. Deputado Provincial
em 1867, e Geral por sua Província na 15.* legislatura de 1872 a 1875. na 16.»,
17.«, 18. a , de 1878 a 1884. Senador pela Província de Minas Geraes em 1884.
Era membro do Instituto Historico e Geographico Brasileiro e de diversas
associações philantropicas e scientificas.
CREAÇÃO DO TITULO : Visconde por decreto de 2 0 de Julho de 1 8 8 9 .

A S S Ú . (Barão de) Luiz Gonzaga de Brito Guerra.


Era membro do Supremo Tribunal de Justiça e do Conselho de
S. Magestade. Commendador da Imperial Ordem de Christo.
CREAÇÃO DO TITULO : Bafio por decreto de 17 de Novembro de 1888,

SSÚ DA TORRE. ( B a r à o d e ) Luiz A n t o n i o S i m o e s d e Meirelies


... Era C o r o n e l da G u a r d a Nacional
, Kj, A.C..V > ! ) 0 dlTi/LO : ftarSr. oor deccln de ds A,:OM • > • OJÍJU.
A T A L A Y A . (Barão com grandeza de) Lourenço Cavalcanti de Albu-
querque Maranhão.
Falleceu em 13 de Fevereiro de 1867.
Casou com D. Anna Luiza Vieira de Sinimbu, que falleceu em Maceió, a 3 de
Maio de 1876.
Era Commendador da Imperial Ordem de Christo e da Imperial Ordem
da Rosa.
C R E A Ç Ã O D O S T Í T U L O S : B a r S o p o r d e c r e t o d e i o d e F e v e r e i r o d e 1 8 5 8 . B a r ã o c o m g r a n d e z a por d e c r e t o
de 14 d e M a r ç o d e 1 8 6 0 .

A TALIBA NOGUEIRA. (Barão de) João Ataliba Nogueira.


Nasceu na Província de S. Paulo em 1834.
Filho de José Teixeira Nogueira, natural de Campinas, eir . Paulo, onde
falleceu em 1844, e de sua mulher D. Anna Eufrasia de Almeida.
Casou em 1864 com D. Luiza Xavier de Andrade, filha do Capitão Camillo
Xavier Bueno da Silveira e de sua primeira mulher D. Luiza Ursulina
Barbosa de Andrade.

Era Bacharel em direito pela Faculdade de Direito de S. Paulo, e impor-


tante fazendeiro em Jaguary, nessa Província.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : BarSo por decreto d e 2 0 d e J u n h o de 1 8 8 S .


A TIBAIA. (Barão de) Joaquim Antonio de Arruda.
Falleceu em 20 de Junho de 1881.
Filho d e A n t o n i o Manuel d e A r r u d a e de s u a p r i m a e m u l h e i D . Maria B a p t i s t a
A r a n h a . Era i r m ã o da Baroneza d e A l m e i d a L i m a .
Casou e m 1 8 4 1 , n a Villa d e S . C a r l o s , na P r o v í n c i a d e S . P a u l o , c o m L>. G e r -
t r u d e s L e o p o l d i n a S o a r e s , filha d o C a p i t ã o J o a q u i m J o s é S o a r e s d e
C a r v a l h o , e d e s u a m u l h e r D . Maria Felicíssima de A b r e u , c irmã d o
Barão de Paranapanema.

Era C a v a ü e i r o da Imperial O r d e m d e C h r i s t o .
BRAZÃO DE ARMAS : As dos Botelhos, q u e s i » : cm campo d ; FIM quatro bandas de g é l w . TIMUW : um
leão do m e s m o metal, nascente, bandado de vermelho

COROA : A de Barão.

CREAÇÃO DO T I T U L O : Barão por decreto de 15 de Novembro de 1««».

VANHANDAVA. (Barão de) José E m y g d i o de A l m e i d a Cardia.


CREAÇÃO 1)0 T I T U L O : Barão por decreto de 25 de Setembro de 1SS0.

Nobiüaichico Bmsileiro <->


VIRTUTE ET HONORE

A VELLAR
Almeida.
E ALMEIDA. (Barão de) Laurindo de Avellar e

Fiibo d o s B a r õ e s d e R i b e i r ã o .
Era C o m m e n d a d o r da R e a l O r d e m de C h r i s t o de P o r t u g a l .
BRAZÃO DE ARMAS : Em c a m p o de oiro. u m a banda de goles, carregada de tres estreitas de prata d e
cinco raios, entre u m cafeeiro de sua cór e fructos de goles, á sinistra e u m a abelha d e s u a côt à
destra. DIVISA : Wrtutí lt Hotiore.
CREAÇÃO 0 0 T I T U L O : Barão por decreto de 7 de janeiro de 1881. ' .

VELLAR REZENDE. ( B a r ã o d e ) Q u i r i n o d e A v e l l a r M o n t e i r o
•Je R e z e n d e .
Natural d e Minas G e r a e s .
CREAÇÀO DO T PULO : Barão por decreto de o cie Setembro d e 188a.

eMv
s

Il
A YUR

Nasci
rão d e ) C u s t o d i o
s e u s paes, n o
pesembro de 1782
eite.

ortes, Província de
Minas G< e m Mar d e H e s p a f f f l P i
Falleceu na B; I ~
Geraes), em 17 de
Novem m
ÍLeite R i b e i r o e d e S S H Í h e r D. Escholastica
Filho do Sargi
Maria de L >s&4g
asa. i

fallecida em Minas-
Casou com D. rã tiò do Barão de Vassouras."
Geraes, em r
Tomou assento na Assembléa Provincial de Minas Geraes, foi Coronel de
Milicias e Capitão-Mór.
Era importante e rico fazendeiro, muito conceituado e emprehendedor,
a quem muito deveu a Província de Minas Geraes.
Era Commendador da Imperial Ordem de Christo.
CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 14 de Março de 1855.

ÍOT

A ZEVEDO COUTINHO. (Barão de) Sebastião da Cunha de Aze-


vedo Coutinho.
Natural de S . Fidélis, R i o de Janeiro.
Era Official d a Imperial O r d e m da R o s a .
CP RAÇÃO DO T I T U L O : Barão por decreto de 17 de Desembro de i»Xi.

rs

A ZEVEDO MACHADO.
Machado.
(Barão

Natural da Província d o R i o Grande do S u l .


de) Antonio José de Azevedo
Jfifcte
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CREAÇÃO DO T I T U L O : Barão por decreto de 10 de Desembro de 1885.

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B AEPENDY. ( I . ° Visconde com grandeza, I . ° Conde e Marquez de)
Manuel Jacintho Nogueira da Gama. -
Nasceu em S. João d'El-Rei, em Minas Geraes, a 8 de Setembro de 1765.
Falleceu no Rio de Janeiro em 15 de Fevereiro de 1847.
Filho de Nicoláo Antonio Nogueira e de sua mulher D. Anna Joaquina
de Almeida e Gama.
Casou em 7 de Agosto de 1809 com D. Francisca Mónica Carneiro da Costa
e Gama, Dama Honoraria de S. Magestade a Imperatriz, que falleceu em
S. Mónica a 11 de Maio de 1869, tendo nascido em 4 de Maio de 1795 ;
filha de Braz Carneiro Leão e de sua mulher D. Ann ancisca Maciel
da Costa, Baroneza de S. Salvador de Campos de Goytacazes.
Doutor em Mathematicas e Philosophia pela Universidade de Coimbra,
lente da Real Academia de Marinha de Lisboa (1791-1801). Inspector das
nitreiras e f a b r i c a s d e - p o l v o r a e m M i n a s . M a r e c h a l d e C a m p o , C o n s e l h e i r o cie
Estado e m 182 o
F o i D e p u t a d o á C o n s t i t u i n t e , pelo R i o d e J a n e i r o , e m 18.23 e u m d o s
s i g n a t a r i o s da C o n s t i t u i ç ã o - : Presidente d o S e n a d o e S e n a d o r p o r M i n a s
G e r a e s . e m 1 8 2 6 ; M i n i s t r o d a F a z e n d a n o 2." G a b i n e t e d e 1 8 2 5 , n o 3 . 0 d e
1 8 2 6 e n o i o . u de 1 8 5 1 , q u e foi o u l t i m o d o p r i m e i r o R e i n a d o .
Era G r a n d e d o Império, d o C o n s e l h o d e S . M a g e s t a d e , F i d a l g o C a v a l l e i r o
TEÍ " G a s a - i m p e r i a i , s o e i o d o Instituto H l s t o r i c o e G e o g r a p h t e o Brasileiro. üigrTt-
uirio da !. O r d e m de Cruzeiro, G r â - C r u z da 1. O r d e m da R o s a , e m 1 8 4 1 ,
C o m m e n d a d o r d a 1. O r d e m de S . B e n t o d e A v i z , e t c .
BR ' • / . a I !üi ARMAS : ItsaMo p a u i d o em pala ; na primeira, as a r m a s dos Nogueiras, — e m c a m p o de
•11" U.>-,.1 O n d a « i d t o p , ! » dc prata <: sinople de cinco peças em fax» com a ordem do meio coberta
" ,a.i d ; uma t»tw> O: g ô l » — ; na s e g u n d a as armas dos G a m a s .lo» q u e J r t c e n J t m de l). Vasco da
G a m a , q u e s ã o ; o e s c u d o x a d r e s a d o d e o i r o e vei -' >e Ires p e ç a s e m f a x a e c i n c o c m p a l a , oito
d e o i r o e sete d e v e r m e l h o , e s t a s c a r r e g a d a s d e dun de prata ; e n o meio d a s a r m a s u m e s c u -
dete c o m as q u i n a s d e Portugal. TIMBRE : meio nayu. Vv d o a o m o d o d a í n d i a c o m u m a trunfa e
u m bolante q u e l e cáe pelas c o s t a s ; braços nus e na m ã o direita u m e s c u d o das armas d " unas.

c n a e s q u e r d a u m r a m o d e c a n e l l a v e r d e c o m rosas d e o i r o .

C O R Ô A : A de Marquez.

C R E A Ç Ã O D O S T Í T U L O S : T." V i s c o n d e c o m g r a n d e z a por d e c r e t o d e 1 2 d e O u t u b r o d e 1 8 2 4 . 1.
p o r d e c r e t o d e 2 d e D e s e m b r o d e 1 8 2 5 . ••' m e z por decreto de 12 de Outubro de 1 8 2 6

B AKPHNDY. ("• " V i s c o n d e cotn g r a n d e z a e 2 . 0 C o n d e d e ) Braz C a r n e i r o


Nogueira da Costa e C a m a .
Nasceu n o R i o d e J a n e i r o ern 32 d e Maio d e 1 8 1 2 .
Falleceu e m 1.2 d e Maio cie 1 8 8 7 .
Filho d o s i,"'- M a r q u e z e s d e B a e p e n d y , Marine! J a c i i U h o N o g u e i r a cia G a m a e
d e s u a m u l h e r , n F r a n c i s c a Mónica C a r n e i r o d a C o s t a c G a m a .
Casou e m 2 2 d e O u t u b r o d e 1 8 2 4 c o m s u a p r i m a í ) . R o s a Mónica N o g u e i r a
V a l l e da C a m a , D a m a h o n o r á r i a d e S . M. a Imperatriz, q u e n a s c e u a 2?
de O u t u b r o d e 1 8 2 0 ern Minas G e r a e s e e r a filha d o C o r o n e l J o s é I g n a c i o
N o g u e i r a da G a m a , i r m ã o d o Marquez d e B a e p e n d y . e d e s u a m u l h e r
D . F r a n c i s c a Maria V a l l e d e A b r e u e Mello. B a r o n e / a cie S . M a t h e u s .
Foi P r e s i d e n t e d a Província d e P e r n a m b u c o e m i 8 ò 8 . D e p u t a d o á A s s e i n -
bléa P r o v i n c i a l e G e r a i , pelo R i o d e J a n e i r o , n a s 8 c á IO." l e g i s l a t u r a s , d e
1 8 s o a 1 8 6 4 e na 1 4 . » . d e 1 8 6 9 a 1 8 7 2 . N o m e a d o S e n a d o r pela m e s m a P r o v í n c i a ,
e m 1 8 7 2 , p r e s i d i u o S e n a d o e m r S8-> e a C a m a r a d o s D e p u t a d o s v a r i a s vezes.
E r a G e n t í l - H o r r i e m d a C a m a r a i m p e r i a l . Hidalgo C a v a l l e i r o da C a s a I m p e -
rial, G r a n d e d o I m p é r i o , C o m n u n d a d o r da i. O r d e m de C h r i s t o . Grande
D i g n i t á r i o da I. O r d e m d a R o s a .
B R A Z Ã O DE A R M A S : A s de seu Pae, o l U r q u e z d e B a e p e n d y . ( V i d e d e s c r i p f â o nesse titulo).

C O R Ô A : A de C o n d e .

GRFW V ~>S T Í T U L O S : 2 . ° Visconde c o m grandeza por decreto de 1 2 de O u t u b r o de 1 8 2 8 . 2 . " C o n d e


o ..reto de 2 de Desembro de 1 8 5 8 .

D :A CL ( 1 . 1 B a r ã o c o m g r a n d e z a d e ) P a u l o J o s é tia S i l v a G a m a .
l.J' íuillrrai e m L i s b o a e m 1809.
Foi o 4 8 . G o v e r n a d o r da C a p i t a n i a d o M a r a n h ã o .
Cp M i , \C DOS T l i l J L O S . B.ir.io poi decaio de R:„ ,1c Orteiro fie IS:Ü Bntã com indexa por decreto
;' onerro o.: -j

faMÍS-r{

L J A l a r . , ( j - B a r a o í . m i g r a n d e z a d e ) P a u l o J o s é da S i l v a G a m a F i l h o .
--- f.iilürii e m L i s b o a e m 2 0 d e A g o s t o d e 1 8 G ; , e 1 B a r o n e z a na m e s m a
cidade c m N o v e m b i o de 1 8 7 0 .
d o s ! ' Bardes com g r a n d e z a d e Bagé.
• oi Marechal do e x e r c i t o .
j ; 1
' I. O r d e m d o O u t e i r o e C o m m e i u l a d o i da I. O r d e m d e
Bepi.'i d e A v i z .
i a r A; ,,i . , n ; ,1;K . , 0 I j,., i, i: , tit., 1<; B.ir.in v , in o u:," ,'vi decreto

UB*

AÍMBI -;H ) . (Barão de) Francisco das C h a g a s Andrade.


W i . u r n e m Minas G e r a e s .
' •' H f ) d e j a n e i r o e m r-, d e N o v e r n hl *o d e 1 8 7 ; . c o m annos de
Hi.iOe
Era Commendador da I. Ordem de Ci. iO e da I. Ordem da Rosa.
Ç R E A Ç A O D O T I T U L O : Barão por decreto de 2 0 de Desembro de 1 8 0 6 .

B A N A V L. (Barão do) Luiz da Rocha Miranda Sobrinho.


Nam..: cm Rezende a 7 de Agosto de 1836.
Falleceit no Rio de Janeiro em 28 de Outubro de 191 s-
Filho do Commendador Antonio da Rocha Miranda e de sua mulher D. Anna
Silveira Pompeu de Miranda.
Casou e m p r i m e i r a s n ú p c i a s c o m D . A m e l i a N o g u e i r a d a R o c h a M i r a n d a ,
fallecida e m 1 1 d e janeiro de 1 8 7 s e e m s e g u n d a s núpcias c o m D. Adriana
Nogueira Torres d a R o c h a Miranda.
E r a Tenei»*-- " o r o n e l cia G u a r d a N a c i o n a l e m i l i t o u na politica d o I m p é r i o .
rão por : rtdn ,1c. O Maio do rSou.

•W

ARBACENA. ( s e 1 V i s c o n d e c o m g r a n d e z a e Marquez, d e ) F e l i s b e r t o
Caldeira Brant Pontes Olheira e Horta.
Nasceu n o arraial d e S . S e b a s t i ã o , e m M a r i a n n a . n a P r o v í n c i a d e Mina-
Geraes. e m 1 9 d e S e t e n O o de 1 7 7 3 .
Falleceu e m n d e i u n h o d c i S . p n o R i o cie j a n e i r o .
Filho d o C o r o n e l G r e g o r i o C a l d e i r a Brant e d e n i a m u l h e r D . A i m a Hrai
cisca d e O l i v e i r a u H o r O s u a p r i m a , a m b o s n a l u r a e s da P r o v í n c i a tio
Minas Geraes ; ella, filha < • Coronel José Caetano Rodrigues Horta e de
sua mulher, D. Ignacia Maria Pires de Arruda.
Casou em 1801, na Província da Bahia, com D. Anna Constança Guilhermina
de Castro Cardoso, natural d'essa Província e filha do Coronel Antonio
Cardoso dos Santos e de sua mulher D. Anna Joaquina de S. Miguel e
Castro.
Sentou praça de cadete e, seguindo para Lisboa, frequentou o Collegio
dos Nobres e matriculou-se na Academia de Marinha, d'onde sahiu após ter
concluído o curso. Tendo direito ao posto de Capitão de Mar c Guerra aos
19 annos de idade e não lhe tendo sido conferido esse posto, devido á sua
pouca idade, foi transferido para o Estado Maior do Exercito como Major e
Ajudante de Ordens do Governador de Angola. Veio para o Brasil em 1808
com D. João VI, como Tenente-Coronel, e foi Inspector Geral das tropas da
Bahia e B r i g a d e i r o e m 1 S 1 1 .
Foi C o m m a n d a n t e e m chefe d a s operações no Sul. e m 1 8 1 6 , e Marecha'
de C a m p o .
D e p u t a d o a C o n s t i t u i n t e e m 1 8 2 ? . peia p r o v í n c i a d a B a h i a , foi M i n i s t r o
do império n e 3.0 Gabinete de 1 8 2 3 , da Fazenda n o 4 . " d e 1 8 2 5 . e organi-
zador d o 8 . " G a b i n e t e d e 1 8 2 « . o c c u p a n d o a pasta d a F a z e n d a , S e n a d o r pela
Província de Alagoas, e m 1826, foi o emissário q u e tratou o reconhecimento
da i n d e p e n d e n c i a d o Brasil, e m L o n d r e s , e n e s s a o c c a s i ã o i g u a l m e n t e d a
emissão de u m emprestimo. E m 1 8 2 8 voltou á Europa levando e m sua
c o m p a n h i a c o m o t u t o r a j o v e m R a i n h a D . Maria H e t a m b é m para a j u s t a r o
c a s a m e n t o d a Princeza D . A m é l i a d e L e u c h t e n b e r g c o m S . M . o i m p e r a d o r
D- P e d r o 1, c o m a qual c h e g o u a o R i o d e j a n e i r o , e m r 8 2 0 . A eiie s e d e v e a
í n t r o d u c ç ã o da vaccina j e n n e r i a n a n o Brasil e m 1 7 9 8 .
Era G i a n d e d o i m p é r i o . G e n t i l - H o m e m d a I m p e r i a l C a m a r a , V e a d o r d e
S M. a Imperatriz " A l c a i d e - M ó r da villa d e J a g u a r i p e , C a v a l l e i r o d a R e a 1
O r d e m da T o r r e e E s p a d a . G r ã - C r u z da Imperial O r d e m da R o s a e d o
C r u z e i r o C o w i m e n d a d o r da I. O r d e m d e C h i isto e G r ã - C r u z d a C o r o a d e
Ferro.
BRe.ZAO !)K ARMAS : Escudo esquartelado : no i." e .(A as armas dos Caldeiras, — em campo azul uma

. . . h \ : 4 } j e praia, entra J U M J B W » de lii de oiro - ; no segundo, as dos Oliveiras, — cm campo


vermelho um» oliveira verde com fructos de oiro e raízes de prata — : no terceiro as dos Hortas. _
em c.inrpo de oiro, um braço nu. posto fixo cm faxa. no cabo do escudo com urna chave grande na
mão, 1-L'Sia em pala, de sua cór, e o contra chefe ondeado de a g u a . (Brazão passado em ,3 de Feve-
reiro de ! >ioi. R cg, no Cartório ria Nobreça, Liv. VI, fis. i6.f ).
' O U Ô A , A de Marquer.

.U'ACAO DO T I T U L O : Visconde com grafiüera por derreto de m de O u i u b m de , g M . Marquez por


decreto de ; i de Outobro dc 1820. '
t J ARBACFNA. (2,» Visconde com grandeza de) Felisberto Caldeira

J Brant Fontes.
Nasceu na Bahia em 20 de Julho de 1802.
Falkceu no Rio de Janeiro em 28 de Maio de 100O.
Filho dos Marque7.es de Barbacena
Casou com D. Augusta Isabel Kirckhoeier, natura! de Hamburgo
Abraçou a carreira das Armas e acompanhou seu Pae em diversas missões
(1818 a 18.21). Regressando de Londres, a primeira vez, occupou uma cadeira
de deputado da Assembléa Bahiana.
De i8.2í a 1827 exerceu cargos diplomáticos em Paris, Londres Vienna
d'Austiia, e na Holianda em 184b, tendo assistido a coroação de Jorge IV da
Inglaterra e só em i8?o de novo voltou ao Brasil. Foi Presidente do Rio de
Janeiro em 1848 e, ao deixar o governo da Província, voltou suas vistas para
o progresso industrial e agricola do paiz, o que foi a meta principal da sua
actividade em uma longa e gloriosa existencia.
Á elle cabe a iniciativa da construcçáo da Estrada de Ferro D. Pedro II
(hoje Estrada de Ferro Central do Brasil) o melhor e mais rico proprio nacio-
nal, em i8")0. a da Estrada de Ferro de Cantagallo em 1856. a da de D. Theresa
Christina em 1862. Cabe-lhe também a primazia da introducçâo da canna de
assucar. Foi socio honorário do Instituto Historico e Geographico Brasileiro,
admittido em 12 de Agosto de 1841.
Era Grande do Império, Grande Dignitário.da í. Ordem da Rosa, Commen-
dador da í. Ordem de Christo.
iíRAZÃO DE ARMAS : As de seu Pae, o Marquez de Barbacena. ( V i r a d e s c r i ç ã o ncwse titulo).

COROA : A de Conde.

CREAÇÁO DO TITULO : Visconde coin g r a m l r a por decreto ,ie >i de julho de iS?o.

7
B ARCELLOS. (Barão de) Domingos Alves Barcellos Cordeiro.

Nasceu em S. João da Barra, na Província do Rio de Janeiro.


Bacharel em direito pela Faculdade de S. Paulo, era fazendeiro na Pro-
víncia do Rio de Janeiro, tendo inaugurado em 1878 a segunda grande usina
de assucar.
CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 19 de Julho de 1S79.

AMBITltí Sff "ÍNVIOÍA


,„»fiLL.j;RocUL.

- ^ a R K A MAN S A . (Barão e Visconde com grande/a de) João Gomes


de Carvalho.
Nasce// no Amparo da Barra Mansa na Província do Rio de laneiro ern -,o
de Abri! de J8V-).
hilhrei/ no Rio de Janeiro ern 20 de Abri! de 1800, solteiro.
Filho de Manuel Gomes de Carvalho, 1 •• Barão do Amparo e de sua mulher.
J Baroneza. D.. Francisca Bernaulina Leite de Carvalho, ída irmão do
j." Barão do Amparo e do Barão do R i o Negro.
Proprietário e fazendeiro no Município de Bana Mansa. Província do Rio
de laneiro.
Fidalgo com exeicicio na Casa Imperial.. Dignitário da Iroperinl
ürc;em da Rosa. Conmiendadoi da 1. Ordem de Clnisto e da Conceição de
•Cila Viçosa, de Poma, 1!
BRAZAO DE ARMAS ; Escudo esquartelado ; no primeiro e qua o, — em campo de oiro, tres cabeças de
Índios araris com um turbante de pennas de cores na cabeça, postas em roquete — ; no segundo e
terceiro, em campo vermelho um pelicano de oiro em seu ninho, mordendo as entranhas para com
seu sangue nutrir os filhos; chefe de azul, com tres besantes de prata. Por differença uma brica de
prata com um ramo de cafeeiro de sinople e bordadura de azul. TIMBRE : uma das cabeças de indio
do escudo. DIVISA : Ambitio et invidia sit procul. (Brazào passado em 18 de Julho de 1867. Reg. no
Cartorio da Nobreza, Liv. VI, tis. 8a).

CREAÇÃO DOS TÍTULOS : Barão com grandeza por decreto de 5 de Maio |de 1807. Visconde com gran-
deza por decreto de 15 de Janeiro de 1868.

B ATOVY. (Barão com grandeza de) Manuel de Almeida Gama Lobo d' Eça.

Falleceu no Paraná, durante a revolução que tentára derrubar o Mare-


chal Floriano Peixoto.
Casou com D. Anna L. Pereira da Gama.
Marechal de Campo, prestou relevantes serviços durante a guerra do
Paraguay. Foi Presidente da Província de Matto-Grosso, em 1883.
Era Commendador da I. Ordem de S. Bento de Aviz, Officiai da 1. Ordem
do Cruzeiro, Commendador da I. Ordem da Rosa.
Tinha as medalhas de campanha do Estado Oriental do Uruguay, em
1852, a Geral de Campanha do Paraguay e a do Mérito e Bravura Militar.
CREAÇÃO DO TITULO ; Barão por decreto de 8 de Abril de 1879. Barão com grandeza por decreto de 28
de Agosto de I°89.

B E A U R E P A I R E ROHAN. (Visconde com grandeza de) Henrique


(Pedro Carlos) de Beaurepaire Rohan.
Nasceu no sitio de Sete Ponte.,, em S. Gonçalo, Nictheroy, em 12 de Maio
de 1812.
Falleceu no Rio de Janeiro em 19 de Julho de 1894.
Filho de Jacques Antonio Marcos de Beaurepaire, Conde de Beaurepaire, que
acompanhou D. João VI ao Brasil, onde prestou importantíssimos
serviços. Nasceu em 17 de Novembro de 1770 e falleceu no Rio de
Janeiro em 26 de Julho de 1838 no elevado posto de Marechal de Campo.
A 28 de Julho de 1811 casou com D. Maria Margarida Skevs de Rohan
descendente da nobra casa dos Rohans, nascida em Portugal em 24 de
Desembro de 1783 e fallecida na Bahia em 30 de Desembro de 1825.
Casou com D. Guilhermina Müller de Campos, em S. Paulo, em 10 de Agosto
de 1848, viuva do Major Francisco Manuel das Chagas e filha do Mare-
chal de Campo Daniel Pedro Müller de Campos e de sua primeira mulher
D. Gertrudes Maria do Carmo.

Aos 9 de Junho de 1819, por graça especial do Rei D. João VI, e em


homenagem aos serviços prestados por seu Pae, teve praça de cadete e,
sempre por merecimento, galgou todos os postos até o de Marechal do
Exercito, em 30 de Janeiro de 1890.
Matriculou-se na Academia Militar, em 1832, e concluio o curso de
Engenharia em 1837. Foi Presidente das Provindas do Pará em 1856 e do
Ceará em 1857, Ministro da Guerra no Gabinete Furtado, de 1864, Conselheiro
de Guerra em 1876 e de Estado em 1887.
Era Ministro do Supremo Tribunal Militar, Grande dc mperio, Gentil-
Homem da I. Camara, Grã-Cruz, da I. Ordem de S. Bento de Aviz, Digni-
tário da I. Ordem da Rosa, Commendador da I. Ordem de Christo e
Condecorado com as medalhas de campanha da Rendição de Uruguayana e
outras. Era Guarda-Roupa do Paço e Veador de S. Magestade a Imperatriz
e afilhado de S. Magestade o Imperador.
Foi Vice-Presidente do Instituto Historico e Geographico Brasileiro e
socio de muitas outras associações scientificas e litterarias.
BRAZÃO DE ARMAS : Em campo de sable tres feixes de aveia de prata.

CREAÇÃO DO TITULO : Visconde com grandeza por decreto de , 3 de Junho de ,888.

\
B EBERJBE. (Barão de) Francisco Antonio

Nasceu no Recife, Província de Pernambuco, em 21 de Setembro de


de Oliveira.

1788.
Falleceu nessa cidade em 24 de Setembro de 1855.
Filho de Francisco de Oliveira Guimarães e de sua mulher D. Maria Joaquina
da Conceição e Oliveira.
Casou em primeiras núpcias com D. Maria Gertrudes Carneiro e em segundas
núpcias com D. Anna Josephina Pereira Pinto, filha do Conselheiro
Chefe de Esquadra 'osé Pereira Pinto.
Proprietário » capitalista na praça de Pernambuco, foi por mais de
vinte annos m e m b r o da Municipalidade da sua Província. Fundador da Asso-
ciação Commercial e do Banco Commercial de Pernambuco.
Era Commendador da I. Ordem de Christo.
BRAZÃO DE A R M A S : Escudo partido em pala ; na primeira as armas dos Oliveiras, — em campo vermelho
uma oliveira cia sua cor coro raízes d ; prata —- : na secunda, cm campo azul. uma flôr de li* de
oiro.

COROA : A de Barão.

CREAÇÃO DO T I T U L O : Barão por decreto de u de Desemliro de

ELEM. (i.° Barão com grandeza de).José Araujo de Aragão


CREAÇÃO DOS TÍTULOS ; Barão por decreto de iS .le O u t u b r o de i 8 s u . Baril- com « r a n J e r a
por decreto de io de j u l h o de 1810.
B ELEM. (2.° Barão de) Rodrigo Antonio Falcão Bulcão.

Nasceu na cidade de Cachoeira, na Província da Bahia, em 7 de Abril


de 1789.
Falleceu em 10 de Setembro de 1855, na Capital da Bahia.

Sentou praça de Capitão de Cavallaria em 1811 e entiwu na lucta da


Independencia em 2S de Junho de 1822, na Cachoeira. Era Brigadeiro do
Exercito.
Commendador da 1. Ordem de Christo, Official da I. Ordem do Cruzeiro
e Commendador da I. Ordem de S Bento de Aviz.
CREAÇÃO DO TÍTULO : Barão por decret.. de 4 de Maio de s g « .

L / E L E M . (3.° Barão de) José Maria de Almeida Belem.


Era Coronel da Guarda Nacional.
CREAÇAO DO TITULO : B a r ã o p o r d e c r e t o d e 2 6 d e Março de 1884.

D ELLA VISTA. (Barão de) José de Aguiar Toledo.


.1—J> (7-7,;." noticia nv titulo Visconde dc Aguiar Toledo).
CREAÇAO DO TITULO : liarão por Jecrelo de ú de Abril de 1854

'IN 1 h . (Condessa de) D. Marianna Carlota Verna


Coutinho.
Nasceu na Freguesia de S. Salvador, em Elvas, Portugal.
Falleceu n o R i o d e J a n e i r o e m 1 7 d e O u t u b . o de 1 8 5 5 , c o m 7 6 a n n o s d e
idade.
Casou c o m J o a q u i m J o s é d e Magalhães C o u t i n h o , G u a r d a - R o u p a d e S . M a g e s -
t a d e , natural d e P o r t u g a l , q u e veio para o Brasil c o m sua f a m i l i a , f a z e n d o
parte d a c o m i t i v a d e S . M. a R a i n h a D . Maria 1 e d e s e u filho o Príncipe
R e g e n t e , fallecendo n o R i o de Janeiro e m 9 d e A g o s t o d e 1 8 2 3 .

F o i a g r a c i a d a c o m o titulo d e C o n d e s s a q u a n d o j á era v i u v a .
E r a C a m mira-Mór p o r alvará d e 5 d e Maio d e 1 8 4 4 , ' s e n d o a ella confiada'
S . M . o I m p t . a d o r D . P e d r o 11, desde o s e u n a s c i m e n t o , g o s a n d o p o r isso
g r a n d e e s t i m a e prestigio na C ô r t e .

CREAÇAO DO TITULO ; Condessa por decreto de 5 de Maio de 1844.

B E M F I C A . (Barão de) Antonio José de Castro.


Falleceu e m L i s b o a e m 6 d e A g o s t o d e 1 8 8 o .
Casou c o m D . H e r m í n i a d e Oliveira C a s t r o .

N e g o c i a n t e , proprietário e fazendeiro na P r o v í n c i a d e P e r n a m b u c o .
E r a Official d a I. O r d e m d a R o s a , C o m m e n d a d o r d a R . O r d e m d e C h r i s t o
de Portugal.
B R A Z Ã O DE ARMAS : Escudo esquartelado ; no primeiro, em campo azul, seis besantes de oiro postos em
duas palas ; no segundo, em campo de prata cinco quadrilongos de góles postos em aspa; e assim
os eontrari < RrazSo passado em 5 de Junho de 1867. Reg. no Cartorio da Nobreza, Liv. VI, fls. 78).

CORÔA : A de Barão.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por ÜCL^,. <e 27 de Abril de 1867.


B E M P O S T A . ( B a r ã o d e ) I g n a c i o Barboza d o s S a n t o s W e r n e c k .
Falleceu a 2 d e M a i o d e 1889.

Proprietário e fazendeiro e m S . J o s é d o R i o P r e t o , na P a r a h y b a d o S u i ,
Província d o R i o d e J a n e i r o .
B R A Z A O D E A R M A S : E m c a m p o de prata u m cafeeiro d e sinople c o m fructos de goles, a c o m p a n h a d o e m
c h e f e d e d u a s estreitas d o m e s m o e u m a b o r d a d u r a d e a z u l , c a r r e g a d a d e o i t o b c z a n t e s d e o i r o .
(Brazão passado c m i d e Desembro de 1 8 6 8 . R e g . n o Cartorio d a Nobreza, L i v . V I , tis. 1 0 3 ) .

C O R Ô A : A de Barão.

C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão por decreío d e 1 de Maio de 1 8 6 7 .

B E N E V E N T E . (Barão e Visconde de) José Feliciano de Moraes Costa.


Nasceu na cidade d e P i r a h y , na P r o v í n c i a d o R i o d e J a n e i r o .
Falleceu n o R i o d e J a n e i r o e m 14 d e A b r i l d e 1904, c o m 7 1 a n n o s d e idade.

Era Bacharel pelo C o l l e g i o D . P e d r o 11, e foi D e p u t a d o P r o v i n c i a l , e G e r a l


pela Província d o R i o d e J a n e i r o na 1 2 . - legislatura d e 1864-1866. E r a p o e t a e
o r a d o r fluente.
C o m m e n d a d o r da R . Ordem de Christo de Portugal.

C R E A Ç Ã O D O S T Í T U L O S : B a r ã o p o r d e c r e t o d e , 8 d e O u t u b r o de , 8 7 3 . V i s c o n d e p o r d e c r e t o d e de
Março de 1888.
B ERTIÓGA. (Barão da) José Antonio da Silva Pinto.

Falleceu em Juiz de Fóra, na Província de Minas Geraes, em


Commendador da I. Ordem de Christo.
C R E A Ç Ã O D O T I T U L O ; Barão por decreto de 1 6 d e Maio de 1 8 6 1 .

B OA ESPERANÇA. (Barão da) Antonio Ferreira de Brito.


Era Coronel da Guarda Nacional.
C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão por decreto d e 1 1 de J u l h o de 1 8 8 8 .

B OA;VIAGEM. (Barão de) Francisco José de Mattos Pimenta.


Falleceu em 23 de Desembro de 1883.
Era Capitão-Tenente da Armada.
C R E A Ç Ã O D O T I T U I O : Barão p o r decreto de 7 de A g o s t o de 1 8 6 7 .

O A V I S T A . (i,n Barão com grandeza. Visconde com grand


C o n d e d e ) Francisco do Rego Barros.

o Notuüarchico Brasileiro i;
Nasceu no Engenho do Trapi ... no cabo de S. Agostinho em Pernambuco,
em 4 de Fevereiro de 1802.
Falleceu em Pernambuco em 4 de Outubro de 1870.
Filho do Coronel Francisco do Rego Barros, Fidalgo Cavalleiro, Coronel de
Milícias, e de sua mulher D. Marianna Francisca de Paula Cavalcanti de
Albuquerque. Neto paterno de Sebastião Antonio de Barros e Mello,
Fidalgo Cavalleiro e Professo na Ordem de Christo, e de sua mulher
D. Maria de Albuquerque e Mello, e materno do Coronel Francisco
Xavier Cavalcanti e de sua mulher D. Felippa Cavalcanti d^ Albuquerque.
Era irmão do Barão de Ipojuca.
Casou com D. Maria Anna Calvacanti do Rego Barros.

Bacharel em Mathematicas pela Universidade de Paris, foi Brigadeiro do


Exercito, Deputado á Assembléa Geral por Pernambuco na 2. a , 3.», 4.», 5.»,
6. a , 8. a legislaturas de 1830 a 1852. Senador por essa Província em 1850,
Presidente da mesma duas vezes, de 1837 a 1841 e de 1841 a 1844, foi também
Presidente da Província do Rio Grande do Sul, em 1865 e seu Commandante
das Armas.
Grande do Império, Veador de S. M. a Imperatriz, Fidalgo Cavalleiro da
Casa Imperial, Dignitário da I. Ordem do Cruzeiro, Cavalleiro da I. Ordem
da Rosa, de S. Bento de Aviz, Commendador da Real Ordem de Christo de
Portugal, membro do Instituto Historico e Geographico Brasileiro, etc.
B R A Z Ã O D E A R M A S : Escudo partido d e sinople e d e góles ; n o primeiro as armas d o s R e g o s , q u e são :
u m a b a n d a d e prata o n d e a d a d e a z u l e s o b r e ella très vieiras d e oiro ; n o s e g u n d o , a s a r m a s d o s
Barros, — d e v e r m e l h o c o m très b a n d a s d e prata e n o c a m p o n o v e estrellas oiro, i , 3 , 3 e 2 — ;
c a m p a n h a dc olio com u m a canna de assacar e um ramo d e c a f e e i r o ao n a t u r a l , p o s t o s e m s a n t o r ,
este u n barra c aqueda em b a n d a . (Brazão passado em }0 de Agosto de 1S70. Reg, no Cartorio da
Nobreza, I.iv. VI. il. 1 10).

COROA : A de Conde.

CREAÇÂO DOS TÍTULOS : Barão por decreto de , 8 de j u n h o de , S 4 , . Barão com grandeza por decreto
de 2 de Desembro de , 8 5 4 . Visconde com grandeza por decreto de 15 de Desembro de 1S58. Conde
por decreto cie 20 de Agosto dc iSüo.

O C A I N A . (Barão da) Francisco de Paula Vicente de Azevedo.


Nasceu em Lorena, na Província de S. Paulo, em 8 de Outubro de
185(3, e ainda vive.

Filho d o C o r o n e l lose Vjcente de Azevedo e de sua mulher D. Angelica


Moreira de Azevedo, irmã do Conde de ,'oreira Lima e do Barão de
de Castro Lima.
CaSou com D. Rosa Bueno Lopes de Oliveira, íilha de Manuel Lopes de
Oliveira e de sua mulher D. Francisca de Assis Vieira Bueno.

Foi Director da Estrada de Ferro S. Paulo-Rio, do Banco Commercial


de S. Paulo. Negociante matriculado na Junta Commercial do Rio de Janeiro,
foi Collector das Rendas Federaes em" Lorena.
Comme; 'Vidor da I. Ordem da Rosa.

C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão por decreto de 7 d e Maio de 1 8 8 7 .

B OJURU. (Barão de) Innocencio Velloso Pederneiras.

Brigadeiro, Director da Directoria Geral das Obras Militares em


1889. Representou a Província do Rio Grande do Sul na 1 4 / legislatura de
1869 a 1872.
Commendador de S. Bento de Aviz, Dignitário da 1. Ordem da Rosa,
Commendor da de Christo, e condecorado com a medalha da Campanha do
Paraguay com passador de oiro.
CREAÇÃO DO TITU1 O : Barão por J c c f e i o .!e i • Julho Uc iSSo.

OM CONSELHO. {Visconde com grandeza de) D.'' José Berilo da


Cunha Figueiredo.
Nasceu na villa cia Barra do Rio S. Francisco, em Pernambuco, em 22 de
Abril de 1808,
Falleceu rio Rio de Janeiro em 14 de Julho de iSyi.
Filho do Capitão Manuel da Cunha Figueiredo e de sua mulher D. Joanna
Alves de Figueiredo.

Doutor em Direito pela Faculdade de Olinda, em 1 8 n ; foi lente jubilado


da mesma Faculdade em 1864. inspector Geral da instruceâo Publica d»» Rio
de Janeiro , Deputado Provincial em 1844 ; piesidiu as Províncias do Para em
1868, Pernambuco em 1855, . igoas em 1849 e Minas Geraes em 1861. Foi
Deputado Geral por Pernambuco nas 6. a , 8.a, 9/, 10. a , 1 i. a , 14. a legislaturas,
de 1845 a 1872. Senador pela mesma Província em 1869; foi Ministro* de
Estado na pasta do Império no 26.0 Gabinete de 1875.
Era do Conselho de S. Magestade, Conselheiro de Estado em 1882,
Grande do Império e grande Dignitário da I. Ordem da Rosa.
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Visconde c o m grandeza por decreto de 1 3 d e j u n h o d e i 888.

B O M F I M . (Barão e Visconde com grandeza, Conde e Marquez de) José


Francisco de Mesquita.
Nasceu em 11 de Janeiro de 1790, em Minas Geraes.
Falleceu no Rio de Janeiro em 11 de Desembro de 1873.
Filho de Francisco José de Mesquita e de sua mulher D. Joanna Francisca
de Mesquita.
Casou com D. Francisca Freire de Andrade, filha do Coronel Francisco de
Paula Freire d e A n d r a d e ( d a Inconfidência Mineira), e d e sua m u l h e r
D. Isabel 'Mves Maciel.
Capitalist a abastado e banqueiro cuja bolsa muitas vezes abriu-se para
acudir ao Estado
Hia Vendor Ja Casa Imperial, Commendador da 1. Ordem de Christo,
da 1. Ordem ..lo Cruzeiro, Dignitário da I. Ordem da Rosa. Cavalieiro da
l.egiào de honra da lmui,a. Membro da Junta da Caixa da Amortisacão
Bemieitor da Santa Casa cie Misericórdia, Vereador da Camara Municipal da
Còrte. etc

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m^creío d , rs CL,: j u l h o de K , n . B-rno o m ,rendez,, P or decreto
-"•' '"'!l"u ,!c
' " roo. R u d e z a por decreto de : de O u t o b r o de Conde
Jl re, 1:
° ^ ' a u b n , dc Marciu.z por decreto de 17 de Julho de , 8 7 , .

; Ü M P ! M , (:>/ Barão d e ) J o s é J e r o n y m o d e Mesquita.


f
Nasen, em is de ]%>vembro de i8s6.
Falleceu em 23 de Setembro de ' 8 9 - , .
Filho do Conde de Mesquita Jeronymo José tu Mesquita.
Casou em 29 de Julho de 1879 com D. Maria José de Siqueira, filha de
' Antonio Antunes de Siqueira e de sua mulher D. Josephina Villas-Bôas
de Siqueira.

Foi abastado Capitalista, fazendeiro e proprietário.


Era Commendador da Imperial Ordem da Rosa.
C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : B a r ã o p o r decreto de 1 9 d e A g o s t o d e 1 8 8 8 .

B OM JARDIM. (Barão de) Luiz Barbalho Muniz Fiusa Barreto de


Menezes.
Nasceu em S. Amaro, na Província da Bahia, em 25 de Agosto de 1 8 1 3 .
Falleceu em 11 de Setembro de 1866.
Filho do Commendador João Lopes Fiúza Barreto de Menezes Barbalho e de
sua mulher e prima irman D. Theresa Eugenia de Menezes.
Casou com sua prima D. Francisca de Assis Muniz Barreto.

Com sete annos de idade começou seus estudos na Bahia, tendo-se formado
em Direito em 1833, na Faculdade de Olinda. Foi Deputado Provincial pela
Província da Bahia de 1838 a 1842, e Geral pela mesma Província na 10. a legisla-
tura de 1857 a 1860 e Presidente de Pernambuco por Carta Imperial de 15 de
Outubro de 1859, servindo até 30 de Abril de 1860.
Era Official da 1. Ordem da Rosa.

C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : B a r ã o p o r decreto de 1 4 d e Março d e 1 8 0 0 .
B OM RETIRO. (Barão e Visconde com grandeza de) D.1' Luiz Pedreira
do Couto Ferraz.
Nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 7 de Maio de 1818.
Falleceu em 12 de Agosto de 1886.
Filho do Desembargador Luiz Pedreira do Couto Ferraz e de sua mulher
D. Guilhermina Amalia Correia Pedreira.
Doutor em Direito pela Faculdade de S. Paulo em 1839, n'ella foi pro-
fessor em seguida. Presidiu as provindas do Espirito Santo em 1846, do Rio
de Janeiro em 1848, até 1853. Foi Deputado Provincial á Assembléa do Rio
de Janeiro em 1846 e á Assembléa Geral pelo Espirito Santo 7.% 8 / legisla-
turas, de 1848 a 1852 e pelo Rio de Janeiro na 9. a , 10. a , 1 1 0 legislaturas, de
1853 a '864. Era Desembargador aposentado e foi Ministro do Império no
12. 0 Gabinete de 1853. Senador pelo Rio de Janeiro em 1867, Conselheiro de
Estado Extraordinário em 1867 e Ordinário em 1 8 7 1 .
Era do Conselho de S. Magestade, Veador de S. M. a Imperatriz, Grande
do Império, Gentil-Homem da Imperial Camara, foi Inspector Geral da Caixa
da Amortisação, Presidente do Imperial Instituto Fluminense da Agricultura,
socio fundador do Instituto Historico e Geographico Brasileiro, Grã-Cruz da
Real Ordem de Christo e de Villa Viçosa de Portugal, Official da Imperial
Ordem do Cruzeiro, Grande Official da Legião de Honra da França, Grã-Cruz
da Ordem de Leopoldo da Bélgica, de S. Mauricio e S. Lazaro da Italia, do
-Dattebrog da Dinamarca e da 1. Ordem de Christo. Era amigo particular
de S. Magestade o Imperador, a quem acompanhou em suas viagens dentro
e fora do paix.
BRAZÃO OF; ARMAS : E s c u d o c s . | # r M a d o , n o p r i m e i r o q u a r t e l , de g o l e s , seis hesantes de oiro ( c a d a
u m delie: . 'liado por ire» fachas de negro), postos em d u a s palas ; no s e g u n d o , de p r a t a , uma
b a n d a a z u l c a r r e g a d a d e tres c r e s c e n t e s d e oiro, e n t r e ' i s leões d e p u r p u r a , r o m p e n t e s , q u e s e
d e f r o n t a m ; o terceiro, partido e m pala, tendo n a primeira, d e prata, u m a a g u i a bifronte, esten-
dida, de negro ; na segunda pala, d e azul, cinco flores d e liz d e oiro, postas e m s a n t o r ; no
q u a r t o quartel u m e n x e q u e t a d o d e prata e g o l e s ; e por differença u m a brica azul c o m u m a estrella
de* prata.

C O R Ô A : A de Conde.

C R E A Ç Ã O D O S T Í T U L O S : Barão por decreto de 1 9 de O u t u b r o de 1 8 0 7 . Visconde c o m grandeza p o r


decreto de 1 0 de Julho de 1 8 7 2 .

B ONITO. (Barão do) Manuel Gomes da Cunha Pedrosa.


Nasceu na Provincia de Pernambuco.
C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão'por decreto de 1 1 de J u l h o de 1 8 8 8 .

B UIQUE. (Barão de) Francisco Alves Cavalcanti Camboim.


Nasceu na Província de Pernambuco.
Falleceu em 1895 ou pouco depois, em avançada idade, cerca de 85 annos.
Casou com D Anna de Siqueira Cavalcanti Camboim.
Foi Deputado á 1 , a legislatura da Assembléa Provincial de Pernambuco,
biennio de 1835-1837. Em 1893 foi eleito Prefeito do município do Bréjo.
Era Commandante Superior da Guarda Nacional, fazendeiro, proprietário
da fazenda do Pôço, no Bréjo de Madre Deus, em Pernambuco, e Officiai da
Imperial Ordem da Rosa.
C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão por decreto de 17 de Maio de 1 8 7 1 .

B U J A R Y . (Barão de) Antonio Francisco Pereira.

Falleceu em 8 de Desembro de 1868.


F.ra Coronel da Guarda Nacional
CREAÇÃO DO T I T U L O : Barào por decreto de 2-, de Novembro de 1S07.
U T U H Y . (Barão de) José Antonio Moreira.
Era Commendador da Imperial Ordem da Rosa.
C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão p o r decreto d e 1 0 de J u n h o d e 1 8 7 5 .

C A B O F R I O . ( I V i s c o n d e com grandeza de) Luiz da Cunha Moreira.

Nasceu na Bahia em i de Outubro de 1777.


Falleceu no Rio de Janeiro em 28 de Agosto de 1865.
Almirante reformado, foi Ajudante de Ordens do Major-General que
acompanhou a Familia Real para o Brasil. Concluio o curso no Collegio dos
Nobres de Lisboa, em 1799. Commandou um navio de guerra que seguio com
a expedição do Pará para a conquista da Guayana Franceza e a força que
conquistou Proaqui, onde foi ferido na cabeça. Assistiu á tomada de Cayenna,
seguindo depois para a França como parlamentado de Maldonado, em 1816 ;
assistio também ao bloqueio de Pernambuco em 1 8 1 7 . Foi Ministro da
Marinha no 2° Gabinete de 1823, retirando-se do Gabinet por negar-se a
subscrever o decreto da dissolução da Constituinte ; Inspector do Arsenal de
Marinha, por duas vezes ; Director da Acadèmia da Marinha ; Presidente da
Província do Pará em 1831, cargo que não acceitou.
Era do Conselho de Guerra, Fidalgo Cavalleiro da Casa Imperial, Grande
do Império, Grã-Cruz da I. Ordem de S. Bento de Aviz, Grande Dignitário
da I. Ordem da Rosa, Cavalleiro da Ordem da Torre e Espada ; tinha a
medalha de oiro da guerra Cisplatina e a da conquista de Cayenna.
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Visconde c o m grandeza por decreto d e 1 0 de J u n h o d e 1858. .

A B O I - R I O . (2." B a r ã o e Visconde c o m grandeza de) J o a q u i m


(
T h o i n a z do A m a r a i .
Nasceu no Rio de Janeiro em 16 de Agosto d 18.
Falleceu nessa cidade em 1907.
Filho de Antonio José do Amaral e de sua mulher D. Maria Benedicta Carneiro
da Silva Amaral.

Entrando para a carreira diplomatica, foi Secretario de Legação e Ministro


Plenipotenciário em Londres, Paris, Bruxellas, Argentina, Uruguay e Para-
guay. Foi, em 1840, Commissario Arbitro da Commissão Mixta Brasileira e
Ingleza em Serra Leôa ; mais do que benemerito diplomata, era o Archivo
animado da Secretaria das Relações Exteriores, que regeu por vários lustros.
Era do Conselho de S. Magestade, Commendador da 1. Ordem da Rosa,
Cavalleiro da Legião de Honra, Grâ-Cruz da Ordem de Leopoldo da Bélgica,
de Isabel a Catholica, da Hespanha, da Corôa de Ferro, da Imperial Ordem
do Duplo-Dragão da China, da Águia Vermelha da Prússia e socio honorário
do Instituto Historico e Geographico Brasileiro, etc.
C R E A Ç Ã O D O S T Í T U L O S : Barão p o r decreto d e 2 d e M a i o d e 1 8 7 4 . V i s c o n d e c o m g r a n d e z a por decreto
de 2 de Maio de 1 8 8 9 .

(^ A B O V E R D E . (I.°
J Falleceu em 19 de Julho de 1885.
Barão de) Antonio Belfort de Arantes.

' . „ R E A Ç Ã O D O T I T U L O : B a r ã o p o r decreto d e 1 5 de J u n h o d e 1 8 8 1 .

^ ABOVERDE. (2. 0 Barão de) Luiz Antonio de Moraes Navarro.


Era Coronel da Guarda Nacional.
C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : B a r ã o p o r decreto d e 5 d e A g o s t o d e 1 8 8 0 .

A Ç A P A V A . (Barão com grandeza de) Francisco José de Souza Soares


de Andréa.

Archivo Nobiliarchico Brasileiro !2


Nasceu em Lisboa em 29 de ,, íeiro de 1781.
Falleceu na Provinda do Rio Grande do Sul em 2 de Outubro de 1858.
Sentando praça como voluntário, em 1796, foi reconhecido cadete em
1797. Fez o curso de Engenharia e Navegação e depois de ter feito a campanha
de 1801, em Portugal, veio ao Brasil com D. João VI, em 1808. Declarando-
se a Independencia, prestou á sua patria adoptiva os mais relevantes serviços.
Commandou a Brigada de Engenheiros em 1817, em Pernambuco. Acom-
panhou em 1822 o General Joaquim Xavier Curado ao Quartel General de
S. Gonçalo, por occasião da ravolta do General portugut orge Avilez.
Tomou parte na Campanha do Rio Grande do Sul e na campanha Cisplatina,
assistindo á batalha de Ituzaingó, em 1827.
Era encarregado do destacamento da Quinta da Boa-Vista e fez o
levantamento da Cidade e de Copacabana. Presidiu as Províncias do Pará, em
1832 ; de Minas Geraes, por occasião da revolução, em 1843 ; da Bahia, em
1844 e do Rio Grande do Sul em 1848, exercendo em todas ellas o cargo de
Commandante das Armas.
Commandou o Corpo de Engenheiros em 1842 e presidiu a commissão
de limites entre o Brasil e o Estado Oriental do Uruguay, em 1854. Presidiu
a Província do Pará em 1836 e representou a dita Província na 4. a legislatura
de 1838 a 1841, e a do Rio de Janeiro, na 5.» legislatura, de 184? a 1844.
Era Grande do Império, Conselheiro de Guerra e de Estado em 18^6,
Marechal reformado do Exercito e Grã-Cruz da I. Ordem de S. Bento de Aviz,
Commendador da 1. Ordem da Rosa e Official da I. Ordem Cruzeiro.
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão c o m grandeza por decreto de 14 de Março de i 8 s •>.

s—^ .
I A C E Q U Y . (Barão de) Francisco Antunes Maciel.
^ — J CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de J J de Maio de 1883.

I A C H O E I R A . (1.0 Visconde com grandeza da) Luiz José de Carvalho


e Mello.
Nasceu na Bahia em 8 de Maio de 1764.
Falleceu em 6 de Junho de 1826.
Filho de Eusébio João de Carvalho e de sua mulher D. Antónia Maria de
Mello.
Casou com D. Anna Vidal Carneiro da Costa, 3.11 filha de Braz Carneiro Leão
e de sua mulher, D. Anna Francisca Maciel da Costa, Baroneza de
S. Salvador de Campos, nascida no Rio de Janeiro em 28 de Abril de
1779 e fillecida em 3 de Desembro de 1851, no Rio de Janeiro. Era
dama h _raria de S. Magestade a Imperatriz.
Formado em Direito pela Universidade de Coimbra, foi Magistrado no
Rio de Janeiro, Juiz da Alfandega, Desembargador da Relação do Rio de
Janeiro, Deputado á Assembléa Constituinte de 1823, pela Bahia, e nomeado
Senador por essa Província em 1826.
Ministro dos Estrangeiros no 3." Gabinete de 1823, Conselheiro de
Estado effectivo, foi um dos signatarios da Constituição do Império. Era
Grande do Império, Dignitário da I. Ordem do Cruzeiro, Commendador
da I. Ordem de Christo e de N. S. da Conceição de Villa Viçosa de Portugal.
C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Visconde c o m grandeza por decreto de 1 2 d e O u t u b r o de 1 8 2 4 .

C ACHOEIRA.
de Carvalho e Mello.
Nasceu em 1808.
(2.° Visconde com grandeza da) Luiz José Carneiro

Falleceu em 1827, solteiro.


Filho de Luiz Jose de Carvalho e Mello e de sua mulher D. Anna Vidal Car-
neiro da Costa 1 Viscondes da Cachoeira.
CREAÇÃO DO TITULO ; Visromlc com g r a n . k w r<" decreto e ia de O u t u b n de 1NC7.

( L>
^ACHOEIRA. (v
Carneiro de Carvalho e Mello.
Visconde com grandeza da) Pedro Justiniano

Nasceu no Rio de janeiro em r s de Desembro de 1811.


ffr

Filho de Luiz José de Carvalho e Mello e de sua mulher D. Anna Vidal


Carneiro da Costa, i.08 Viscondes da Cachoeira, e irmão do 2. 0 Visconde.
Casou com sua prima, D. Maria de Loreto, filha dos Condes de S. Simão,
nascida em 9 de Fevereiro de 1832.
Era Official do Exercito, Grande do Império e Moço Fidalgo com exercício
da Casa Imperial, Official da Imperial Ordem de Christo e Commendador de
Christo de Portugal.
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Visconde c o m grandeza por decreto d e 1 2 d e Outubro d e 1 8 2 8 .

C AETHE. (Visconde de) José Teixera da Fonseca e Vasconcellos.


Nasceu na Fazenda de seus Paes, em Sabará, em 18 de Outubro de
1767.
Falleceu em 10 de Fevereiro de 1838.
Casou em 23 de Janeiro de 1822, com D. Theresa Maria de Jesus, fallecida
em Minas Geraes em 1855, de quem teve oito filhos.
Formado em direito pela Universidade de Coimbra, seguiu a carreira da
Magistratura, nos cargos de Intendente do Oiro, Juiz de Fóra e Ouvidor de
Sabará, chegando á Desembargador. Foi o i.° Presidente da Província de
Minas Geraes, de 1824 a 1826, e Senador por essa Provinc' - em 1826. Foi
Membro e Vice-Presidente da 1 ,a Junta do Governo Provisono da Província
de Minas Geraes e Deputado á Assembléa Constituinte dissolvida violenta-
mente em 1823. Compôz um diccionario da lingua Tupy, que infelizmente
perdeu-se.
C R E A Ç A O D O S T Í T U L O S : Barão por decreto de 1 2 de O u t u b r o de 1 8 2 5 . Visconde por decreto d e 1 2 d e
Outubro de 1 S ? 6 .

f ^ ,^ A
I A h í 1 1 L (Barão de) José Antonio Gomes Netto.
Nasceu na cidade de Caetité, Bahia.
Era Bacharel em Sciencias jurídicas e Sociaes. Foi Desembargador,
o a Official da 1. Ordem da Rosa.
CRKAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 8 de Março de 1880
C A H Y . (Barão de) Francisco Ferreira Porto.
Nasceu no Rio Grande do Sul.
Falleceu a 12 de Fevereiro de 1884.
Casou com D. Maria L. Meffredy Porto.
Comme. dor da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Villa
Viçosa.
C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão por decreto de 1 4 de S e t e m b r o d e 1 8 7 0 .

C A I A R Á . (Barão do) Augusto de Souza Leão.


Nasceu no Engenho Caraúna, município dt Jaboatão, na Província de
Pernambuco, em i ) de Desembro de 1830,
Fallcccií. em Olinda, nessa Província em 4 de Setembro de 1S98,
Filho do Tenente-Coronel Domingos de Souza Leão e de sua mulher D. The-
resa de Jesus Coelho de Souza Leão, Iara irmão do Barão de Villa Bella.
Casou com sua sobrinha D. Idalina Carlota de Souza Leão filha do Commen-
dador Luiz Francisco de Barros Rego v de sua mulher D. Carlota
Guilhermina de Barros Rego.
Formado em direito peia faculdade do Recife, dedicou-se á agricultura.
Foi deputado provincial em successivas legislaturas, Presidente da Assembléa
Provincial ; governou a Província de Pernambuco na qualidade de Vice-
Presidente, em i88s e 1889. Foi Juiz de Paz e Senhor do Engenho de Capiba-
ribe, em S. Lourenço da Matta, nessa Província.
Era C a v a l l e i r o d a I. O r d e m d a R o s a .
B R A Z Ã O DE A R M A S : Escudo esquartelado : no primeiro e quarto, em c a m p o de prata, as quinas d e
P o r t u g a l , p o s t a s e m a s p a ; n o s e g u n d o e t e r c e i r o , e m c a m p o d e oiro, u m l e ã o d e g o l e s , rompente.
TIMBRE : o leão das armas. (Brazâo passado e m 3 0 de Agosto d e 1 8 6 7 . R e g . n o Cartorio da Nobreza,
Liv. VI, fls. 6 8 ) .
C O R Ô A : A de Barão.

C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão por decreto de 2 5 de J u l h o d e 1 8 8 5 .

A I R A R Y . ( B a r ã o d e ) A n t o n i o Manuel C o r r e i a d e M i r a n d a .
C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão por decreto d e 8 de A g o s t o de 1 8 8 8 .

C A J A H Y B A . (Barão c o m grandeza de) Alexandre G o m e s d e Argollo


Ferrão.
Faikceu na Província da B a h i a , e m t o d e Maio d e 1 8 7 0 , c o m 7 0 a n n o s d e
idade.
Era Marechal cie C a m p o e urna d a s g l o r i a s d a I n d e p e n d e n c i a . F o i V i c e -
Presídente da Província da Bahia durante vinte annos,
Kra V e a d o r d e S . M a g e s t a d e a Imperatriz, C o m m e n d a d o r d a l . u r d e m d e
S. B e n t o de A v i z , da 1 O r d e m d e C h r i s t o e Oíiicial da i. O r d e m da R o s a
Tinha a medalha da G u e r r a da lndependencia da B a h i a .
CREAÇÃO DOS TÍTULOS : Bano por decreto de tis de Julho de 1841. Barão com grandeza por decreto
de -- de Março de "

* 1 ,

I A J U R L l . ( 1 0 B a r ã o de) J o ã o G u a l b e r t o d e C a r v a l h o .
Fallecen e m 2 1 de F e v e r e i r o d e 1 8 6 0 .
Era C o m m e n d a d o r da i O r d e m de C h r i s t o e da í. O r d e m da R o s a ,
OS! AÇÃO i.O T I T U L O : Barão por . í c a c t o de y , de J u n h o de iSoo.
C A J U R U . ( 2 . ° Barão de) Militão Honorio de Carvalho.
Commendador da I. Ordem da Rosa.
C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão por decreto de 2 0 de J u n h o de 1 8 8 9 .

C
CREAÇÃO
A L D A S . (Barão e Visconde de) Luiz Antonio de Oliveira.
Nasceu em Minas Geraes.
D O S T Í T U L O S : Barão p o r decreto de i q d e J u l h o d e 1 8 7 0 . V i s c o n d e p o r decreto d e 1 0 d e
Agosto de 1889.

C A L E R A . (Barão de) D. Thomaz Garcia de Zuniga.


Nasceu em Montevidéo, em 1783.
Serviu no Exercito Brasileiro, tendo chegado ao posto de Coronel de
Milícias em 18 de Maio de 1818 ; Brigadeiro Graduado de Commissão e
Commandante c iodas as Milícias da Província Cisplatina, em 1 2 de Janeiro
de 1823, confirmado neste posto e commando por decreto de 11 de Março
de 1 8 2 5 . Era Syndico Geral do Estado Cisplatino em 1822. Fez as campanhas
da Província Cisplatina desde 1819 até 1822, de 1823 a 1824 e de 1825
a 1 8 2 8 . Prestou relevantes serviços durante a epocha da Independencia e tendo
sido demittido d o posto de Brigadeiro, allegou que era nascido na então
Província Cisplatina e ter prestado bons serviços á causa da independencia do
Império, t o m a n d o parte em todas as campanhas dessa Província e não ser
estrangeiro c o m o o julgava o decreto de 6 de Maio de 1831 que o demitiuu
e, c o m o natural de uma Província Brasileira, embora presentemente separada
d o Império, pedia a conservação do seu posto e revogação do decreto de 6 de
Maio, o q u e conseguio, sendo reformado nesse posto.
Era Dignitário da I. Ordem do Cruzeiro e tinha a medalha de oiro de
Distincção por serviços prestados á Nação, na Província de Montevidéo. de
1819 a 1822.
CREAÇÃO DO T I T U L O : Barão por decreto de 13 de Outubro de iSSjS
AMAÇARY. (Barão de) Antonio Calmon de Araujo Góes.
Nasceu na Província da Bahia.
C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão por decreto de 1 3 d e S e t e m b r o d e 1 8 7 1 .

C AMAMÚ. (1.° Visconde


Velloso de Barbuda.
com grandeza de) José Egydio Gordilho

Nasceu na villa de Chamusca, na Província do Rio Grande do Sul, em i de


Agosto de 1787.
Falleceu na Província da Bahia em 28 de Fevereiro de 1830 quando presidia
essa Província.
Filho do Desembargador José Julio Henrique Gordilho Cabral e de sua mulher
D. Maria Barbosa Cabral Velloso de Barbuda.
Casou com D. Caetana Augusta de Vasconcellos Gordilho de Barbuda, que
falleceu no Rio de Janeiro em 2 de Agosto de i860. Eram Pae? do 2. 0 Vis-
conde de Camamú.

S e n t o u praça d e cadete n o C o r p o d e A r t i l h a r i a , c o m 1 2 a n n o s d e i d a d e ,
s e n d o p r o m o v i d o á 2 . " T e n e n t e : e m b a r c o u para o Brasil, o n d e foi T e n e n t e d a
L e g i ã o d e C a ç a d o r e s d a Bahia e A j u d a n t e d e O r d e r s d o G o v e r n o d e s s a
C a p i t a n i a . B r i g a d e i r o e m 1 8 2 4 . foi C o m m a n d a n t e d a s . .rrnas e P r e s i d e n t e d o
Rio Grande do , 1 8 2 4 ; d a P r o v í n c i a d a B a h i a e m 18.27, c a r g o q u e
exercia q u a n d o foi a s s a s s i n a d o p o r i - o s t i r o s d e b a c a m a r t e d i s p a r a d o s p o r
um grupo d e i n d i v í d u o s ,
Era V e a d o r d e , M a g e s t a d e . G u ã n f a - R o u p a da I. C a m a r a , G r a n d e d o
império.. G r ã - C r u : . da I. O r d e m d o C r u z e i r o , C o m m e n d a d o r d a I. O r d e m d e
C h r i s t o . e tinha a m e d a l h a da I n d e p e n d e n c e da Bahia.'

(..LEAÇAi) D o Ti r U L O : Visconde com grandeza por decietc de 12 de O u t u b r o de 1S2S.


C AMAMU. (2.° Visconde com grandeza de) José Egydio Gordilho
de Barbuda.
Nasceu na ilha da Madeira, onde seu Pae estava de guarnição, em 25 de
Fevereiro de 1808.
Falleceu no R u de Janeiro em 11 de Março de 1867.
Filho dos i. os Viscondes (com grandeza) de Camamú.

Sentou praça em 2 de Novembro de 1818, chegando ao posto de Tenente-


General do Exercito, em 1866. Tomou parte na revolução do Rio Grande do
Sul, em 1835, ao lado da legalidade. Foi Ministro da Guerra em 1865, Director
da Directoria do Material do Exercito e exerceu varias commissões technicas.
Era Grande do Império, do Conselho de S. Magestade, Commendador
da I. Ordem de Christo, Official da I. Ordem da Rosa e Grã-Cruz da I. Ordem
de S. Bento de Aviz.

C R E A Ç Ã O D O S T Í T U L O S : Visconde p o r decreto de 17 de O u t u b r o de 1 8 3 0 . Visconde c o m grandeza p o r


decreto d e 1 2 d e Fevereiro d e 1 8 5 6 .

c AMANDUCÁIA. (Barão de) Joaquim da Motta Paes.


Nasceu na Província de Minas Geraes.
C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão por decreto de 1 5 de J u n h o de • 8 8 1 .

'AMAQLjAN. (Barão com grandeza de) Saiustiano jcronymo dos


B Reis.
Falleceu na cidade de Porto Alegro, Província cio Rio Grande do Sui. em 4 de
Julho de 1893,
Marechal reformado do Exercito, <ui Commandante das Armas no Rio
Grande do Sul, fez as campanhas d - s Farrapos na mesma Província. até a sua

Arthivo Nobilia1 1
Bmsileiio í 3
9
pacificação, em 1844, e a do < ugay, contra o dictador Rosas e parte da do
Paraguay.
Era Commendador da I. Ordem de S. Bento de Aviz, da I. Ordem de
Christo, da imperial Ordem da Rosa, Official da do Cruzeiro ; tinha a medalha
da I. 1 D i v i s ã o que assistiu a batalha do dia } de Fevereiro de 1852, em Monte
Caseros, a d o P . v s a n d ú , a de Matto Grosso e Corumbá e a da Campanha do
Paraguay c o m passador de oiro.
C R E A Ç Ã O D O T i ; Iii O ; Barão c o m g r a n d e z a p o r d e c r e t o d e 2 de M a r ç o d e 1 8 8 9 .

C AMAR.AGIBE. (Barão e Visconde com grandeza de) Pedro Francisco


de Paula Calvacanti de Albuquerque.
Nasceu no Município de Jaboatão, em Pernambuco, a 19 de Abri! de <806.
Falleccn em Camaragibe, Pernambuco, a 2 de Desembro de 187«;.
Filho do Capitão-Mór Francisco de Paula Cavalcanti de Albuquerque e de sua
mulher D. Maria Rita de Albuquerque Mello, que eram também paes
dos Viscondes de Suassuna, do Visconde de Albuquerque e do Barão
de Muribeca.

Fez o curso de humanidades em Pernambuco, estudou dois annos na


Universidade de Coimbra e seguio o curso da Universidade de Gõttingen na
Alie manha, onde doutorou-se em .827. Voltando ao Brasil, foi nomeado lente
da Academia de S. Paulo em 1829 e depois da Academia de OlinHa em »830
onde regeu a cadeira de Direito Civil. Director da Faculdade de Direito do
Reale, jubílou-se em 1875, resignando a percepção dos honorários a que
tmha direito. Presidiu a Província de Pernambuco em ,8,c, ; tendo sido seu
Vae-i'residente em 1844. Deputado Provincial diversas vezes, sempre eleito
Presidente da Camara ; foi Deputado á Assembléa Geral em seis legislaturas,
tendo presidido a Camara diversas vezes. Senador por sua Província, nomeado
e m 1869, era do Conselho de S. Magestade, Grande do Império, Fidalgo
Cavalleiro da Casa Imperial, Grã-Cruz da 1. Ordem de Christo, Commendador
da Ordem de N. S. da Conceição de Villa Viçosa de Portugal.
BRAZAO D E A R M A S : E s c u d o partida e m pala ; na primeira, as armas d o s A l b u q u e r q u e , — escudo
e s q u a r t e l a d o , t e n d o n o primeiro quartel as armas inteiras de Portugal — ; no s e g u n d o , d e góles,
cinco flores d e liz d e oiro, postas e m santor, e assim os contrários — ; n a s e g u n d a pala, a s a r m a s
dos Cavai ; s , — d e v e r m e l h o e d e p r a t a , d i v i d i d o s estes e s m a l t e s p o r u m a a s n a d e a z u l , c o t i c a d a
d e s a b l e ; sei,do a parte d e baixo d e prata e a d e c i m a d e góles s e m e a d a d e flores d e prata d e q u a t r o
folhas.

C O R Ô A : A de Conde.

C R E A Ç Ã O D O S T Í T U L O S : Barão c o m grandeza p o r decreto d e 2 d e Desembro d e 1 8 5 4 . Visconde c o m


grandeza por decreto d e 1 4 de Março de 1860.

C A M A R G O S . (I.° Barão de) Manuel Teixeira de Souza.


Nasceu na cidade de Ouro Preto, capital da Província de Minas Geraes,
em 20 de Outubro de 1 8 1 1 .
Falleceu nessa cidade em 20 de Agosto de 1878.
Filho do Sarge -Mór Manuel Teixeira de Souza e de sua mulher D. Ignacia
Francellina ^andida da Silva, ambos das mais respeitáveis famílias de
Minas Geraes.
Casou com D. Maria Leonor Teixeira de Magalhães, que mais tarde foi
Viscondessa de Camargos.
inspector da Thesouraria Geral e Secretario da Presidencia da Província
de Minas Geraes em 1849. Foi Vice-Presidente dessa Província, Deputado á
Assembléa Provincial na legislatura, de 1840 e na 7 / de 1S48 e á Assem-
bléa Geral na 8.* e 9.» legislaturas, de 1840 a i8-,6 Era Senador pela Pro-
víncia de Minas Geraes, nomeado em 1860 e foi Director cio Banco do Brasil
em Ouro Preto. Dignitário da I. Ordem da Rosa e Cavalleiro da 1. Ordem
de Christo.
CREAÇÃO DO TITULO Barão por decreto de 17 de Maio de 1871,
C AMARGOS. (Baroneza e Viscondessa de) D. Maria Leonor Teixeira
de Magalhães.
Casou com o i.° Barão de Camargos, Manuel Teixeira de Souza e depois de
viuva foi agraciada com o titulo de Viscondessa de Cam; os.
C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Viscondessa por decreto de 1 5 de ' u n h o d e 1 8 8 1 .

C AMARGOS. (2. 0 Barão de) D / Antonio Teixeira de Souza Magalhães.


Nasceu em Ouro Preto, Província de Minas Geraes.
C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão por decreto d e 2 0 d e J u n h o d e 1 8 8 8 .

c AMRAHY, (Barão de) Antonio Martins da Cruz J o b i m .


Faíleceu n o R i o G r a n d e d o S u l e m 1 7 d e J u n h o d e ií
P r o p r i e t á r i o na P r o v í n c i a d o R i o G r a n d e d o S u l .
BRAZAO DE ARMAS : Bm campo azul, um cavalleiro armado de p r ú a , c um x b e f e de oiro carregado de
urna cruz florida de goles, vasia do campo. (Brazão passado em 2 de Abri! de , 8 6 2 . Reg. n o C a r t o r i o
Ja Nobreza, l.iy. VI, fls. 50).

COROA •' A de Barão.

CREAÇÃO DO TITULO ; Barão por decreto de . , de Abril de , 8 5 9 .

I 0 0
AMBUHY. (Barão de) João de Mello e Souza.
Era Coronel da Guarda Nacional.
C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão p o r decreto d e 1 9 d e A g o s t o d e 1 8 8 8 .

' AMETÁ. (1 ,A Baroneza de) D. Anna Rufina de Souza Franco Correia.


Falleceu em 20 de Junho de 1864. em Carriétá, ria Província dò Pará.
C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Baroneza p o r decreto d e 2 d e D e s e m b r o d e 1 8 5 8 .

C AMETÁ. (2. 0 Barão de) Antonio Bento Dias de Mello.


Nasceu na Província do Pará.
C R E A Ç Ã O D O T I T U - . J : Barão p o r decreto de 2 de Maio de [ 8 8 9 .

C AMPINAS. (1.° Barão de) Bento Manuel de Barros.


Nasceu em S. Paulo.
Falleceu em Limeira em 6 de Desembro de 1873.
Filho de Francisco Xavier de Barros e de sua mulher D. Anna Joaquina
de Moraes.
Casou em Itú, S. Paulo, em 1810, com D. Escholastica Francisca Bueno, filha
dol Capitão Bernardo de Quadros Aranha e de sua mulher D. Agostinha
Rodrigues Bueno.
Era fazendeiro na Província de S. Paulo.
C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão por decreto de 2 1 de Setembro de 1 8 7 0 .
C AMPINAS. (2. a Baroneza de) D. Maria Luiza de Souza Aranha.
Filha do Tenente Joaquim Aranha de Camargo e de sua mulher
D. Euphrosina Mathilde da Silva Botelho, casados em 1796.
Casou em 1817 com o Coronel Francisco Egydio de Souza Aranha, seu primo
irmão, natural de Curytiba, na Província do Paraná! i o Coronel
Aranha, com seu irmão Pedro Aranha, o iniciador do plantio de café em
S. Paulo, na então villa de S. Carlos, hoje cidade de Campinas.
Era paes do Marquez de Tres Rios e da Baroneza de Itapura, D. Libania
de Souza Aranha.

C R Ê À Ç Ã O D O T I T U L O : Baroneza p o r decreto d e 9 d e J a n e i r o d e 1 8 7 5 . ( P e l o decreto d e 1 9 d e J u l h o d e


1 8 7 9 , foi a g r a c i a d a c o m o titulo d e V i s c o n d e s s a , p o r e m este decreto f i c o u a r c h i v a d o , p o r c o n s t a r t e r
a Baroneza f a l l e c i d o .

# AMPINAS. (2.» Barão de) Joaquim Pinto de Araujo Cintra.


Nasceu em Atibaia, na Província de S. Paulo, em 5 de Agosto de
1824.
Falleceu em S. Paulo em 13 de Janeiro de 1894.
Filho de Joaquim Desiderio Pinto e de sua mulher D. Antónia Bernardina
de Araujo Cintra.
Casou com D. Anna Francisca da Silveira Cintra, filha de Joaquim Cintra da
Silveira, e de sua mulher D. Helena de Moraes Cintra, deixando grande
descendencia.

Juiz de Paz, Vereador na Província de Minas Geraes, era Coronel Com-


mandante da Guarda Nacional do Amparo e Bragança em .879 e fundador do
Hospital Anna Cintra.
Commendador da I. Ordem da Rosa.
C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão p o r decreto d e , 3 d e A g o s t o d e , 8 8 9 .
C A M P O A L E G R E . (Barão e Visconde de) Joaquim de Souza Leão.

Nasceu na Província de Pernambuco.


Filho d o Tenente-Coronel Filippe de Souza Leão e de sua mulher D . Rita
de C a s s i a Pessoa de Mello. Era irmão d o Barão de Morenos.
Casou c o m s u a prima D . Francisca de Souza Leão, filha d o C o m m e n d a d o r
A n t o n i o d e Paula de Souza Leão e de sua mulher D . Theresa Victorina
Bezerra d a Silva Cavalcanti. Era pae da Condessa de Ulysses Vianna, q u e
falleceu n o R i o de Janeiro.
Era S e n h o r d e s E n g e n h o s de Bôa-Vista, Ilha das C o b r a s , Jurissaca, Serra-
ria, A l g o d o a e s Tiriri e Santa F é , na Província de Pernambuco. Major
c o m m a n d a n t e d e u m a secção de guerra da Guarda Nacional.
Era C o m m e n d a d o r da I. Ordem da R o s a e da R . Ordem de Christo e de
N . S . d a C o n c e i ç ã o de Villa Viçosa, de Portugal.
BRAZÃO DE ARMAS : As do seu irmão, o Barão de Morenos. Escudo esquartelado : no primeiro quartel,
em campo de prata, as Quinas de Portugal, postas em aspa; no segundo, em campo de oiro, um
leão r o m p e n t e , de g o l e s ; e assim os contrários. (Brazão passado em w de Agosto de 1871. Reg. no
Cartorio da Nobreza, Liv. VI, fis. 80).
COROA : A de Visconde.
CREAÇÂO DOS TÍTULOS : arào por decreto de 1 2 de Abril de 18117. Visconde por decreto de o de Agosto

de 1884.

^ A M P O A L E G R E . (Baião de) Antonio José Correia.


À CREAÇÃO DO TITULO : Barão po. decreto de : o de Novembro de 1887.
C AMPO BELLO. (Barão de) Lauriano Correia de Castro.
Falleceu em 1862.
Casou com D. Anna Josephina Pereira Pinto, que falleceu na Bahia em 9 de
Julho de 1873.

Era Cavalleiro da I. Ordem de Christo e Commendado. da I. Ordem


da Rosa.
C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão por decreto d e 2 de D e s e m b r o de 1 8 5 4 .

Z ^ A M P O FORMOSO. (Barao de) João Evangelista de Carvalho.


Nasceu na Província
Nasceu P r n v i n r i a de
HP Minas
M i m e Geraes.
C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão p o r decreto de 4 d e j u l h o d e , 8 5 8 .

C H A M P Ô GRANDE. (Barão com grandeza de) Francisco Gomes de


v_> Campos.
Nasceu em 10 de Fevereiro de 1788.
Falleceu n o Riu d e J a n e i r o em 17 de Janeiro d e ,86s
Bacharel em Direito, Juiz Procurador da Coroa, do Conselho de S. Mages-
tade e Deputado Geral na 4.« legislatura, de 1838 a 1841. "
Era Cavalleiro da í. Ordem de Christo.
CREAÇÃO DO TITULO : Barão com grandeza por decreto de , 6 de Janeiro de , 8 6 , .

AMPO L A R G O . ( B a r â o de) Antonio Mariani Primo


CREA,; A 0 0 T 1 T U L 0
° ' B a « o por decreto de , Q de Julho de ,88o.
( A ^ 0 M A , 0 R
- (Barão de) Augusto da Cunha Castello Branco.
Nasceu em Theresina, Província do P i a u h y . _
Era Tenente-Coronel da Guarda Nacional.
CREAÇÃO DO V ' L O ; Barão por decreto d e . 6 d e j a n e i r o d e . 8 7 5 .

A M P O MYSTICO.
C ( B a r ã o de) A n t o n i o T e i x e i r a Diniz.
_ Nasceu na e t o v i o c i a - d e - M i n a s - C e F a e s ;

Era C o r o n e l d a G u a r d a Nacional.
- -

CREAÇAO DO T I T U L O : B a r ã o p o r d e c r e t o d e 2 4 de A g o s t o d e 1 8 8 9 .

C AMPO VJERAES. (Barão de) David dos Santos Pacheco.


Falleceu em 28 de Desembro de 1893, na Província do Paraná, com
84 annos de idade,

Era Coronel Commandante Superior da Guarda Nacional de Curytiba,


capital da P r o v í n c i a d o Paraná e prestou relevantes s e r v i ç o s d u r a n t e a guerra
d o P a r a g u a y , a p r e s e n t a n d o 1 5 0 v o l u n t á r i o s fardados e e q u i p a d o s á s u a custa.
E r a o chefe d o partido liberal d a Província e foi delia Vice-Presidente.
CREAÇÃO DO T I T U L O : Barão por decreto de 31 de Agosto de 1SS0.

Nobilíarchico Brasileiro
P A M P O V E R D E . (Barão de) Francisco Xavier de Oliveira
V_> Falleceu em Pernambuco, em I 2 de julho de , 8 7 6
Casou com D . Joaquina Neves de Oliveira.
Proprietário e negociante na cidade do Recife, em Pernambuco

C : - - P - * P » t . , um caduceu

no C a r t ã o da N o b r ^ ^ ^ ^ ^ ^ "" '' ^ ^ * * *

CORÒA : A de Barão.

CREAÃÇO DO TITULO : Barão por decreto de 6 de junho de , 8 6 7 .

CVi
( r?,de de) Bernaí din
' ° de Avena,
de
Janeiro. * ^ ^ * * de
Commendador da Imperial Ordem da Rosa.
CREAÇÃO DOS TITUL.05 : Barão por decreto de , 5 de O u t u b r o de , 868 v a
V,;i
Setembro de ,886. ™ n d e por decreto de 18 de

106

\
\
ANDIOTA. (Barão de) Luiz Gonçalves das Chagas.
Nasceu na Província do Rio Grande do Sul.
CREAÇAO DO TITULO : Barão por decreto de 20 de Março de 1875.

C ANINDÉ. (Barão de) D.r Paulino Franklin do Amaral.


Nasceu no Ceará.
Falleceu no Rio de Janeiro, em 25 de Março de 1892.
Filho de Manuel Franklin do Amaral, empregado publico, em Fortaleza, ahi
fallecido em 24 de Desembro de 1870, e de sua mulher D. Paulina
do Amaral, natural de Fortaleza.

Doutor formado em Medicina pela Academia do Rio de Janeiro. Foi


Deputado Geral por sua província natal, na i8. a legislatura de 1881 a 1884 e
na 20. a de 1886 a 1889.
Era Cavalleiro da Imperial Ordem da Rosa, Commendador da Ordem
de N. S. da G eição de Villa Viçosa, e tinha a Condecoração do Busto do
Libertador Simão Bolívar, da Venezuela.
CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 38 de Março de 1877.

C ANTA GALLO. (Barão, Visconde e Marquez de) João Maria da Cama


Freitas Berquó.
Falleceu em Lisboa a 9 de Março de 1852.
Filho de José Mauricio da Gama e Freitas, Fidalgo Cavalleiro da Casa Real e
Doutor em Leis, e de sua mulher D. Josepha Joaquina Maria Anna
Berquó, Açafata de S. M. D. Maria I e Dona da Camara da Princeza
Viuva D . Maria Benedicta. Era irmão das duas esposas do 1Visconde
d e M a g é , por P o r t u g a l , Mathias A n t o n i o d e Souza Lobato.
ft

Casou c o m D . Maria Theresa 'into G u e d e s S m i s s a e r t C a l d a s , filha d e J o s é


Pereira Caldas e d e s u a m u l h e r D . C o n s t a n ç a S m i s s a e r t

radorEra ^ ^ ^ ^ Ge
"eral d a G u a r d a d e Honra d e
S. M. o Impe-

I
pANTAGALLO. ( B a r ã o d e ) A u g u s t o d e Souza B r a n d ã o

, N a S C S U C m C a n t a ^ > " a Província d o R i o d e J a n e i r o


Era Coronel d a G u a r d a Nacional.
CREAÇÃO DO TITULO : Bar ã o por decreto de de Fevereiro de ,883.

C A P A N E M A . (Barão de) Guilherme Schüch de Capanema


V ^ Nasceu na Província d e Minas G e r a e s e m „ H , ,
m u c e u n o R i o de J a n e i r o e m , 6 de A g " o d e . ^ S ^ *
Filho d e R o q u e Schüch e d e s u a m u l h e r I ) r ! ! " o
C e c i l , a Bors
Austria. > a ™ b o s naturaes da

p e i a E s c o , a
do
d e V i e
Era Major H o n o a" d o E x c f e t ^ ^ <™ Áustria,
d a EsC0,a Po,
thecnica e d a Escola de Bellas A r t Z L ? T V-
dos T e l e g r a p h o s e C ^ c ^ T i T * "* ^ ^
Brasil, e t c . ^ o m m i s s a o d e L i m . t e s entre a A r g e n t i n a e o

0
Geog^aphko ^ C o ^ Z t £ R o f t H T * *
— DO TITULO : BarSo por _ „ „ ^ J * « * * Cristo.

1 0 8
C APIBERIBE. (Barão de) Manuel de Souza Teixeira.
Nasceu no Recife, Capital da Província de Pernambuco.
Falleceu nessa cidade em 11 de Agosto de 1861.
Alferes reformado do Batalhão de Caçadores do Exercito, em .808 e,
fazendo paru uo movimente revolucionário na sua Província em 1817 foi
preso e condemnado á degredo perpetuo na Costa d'Africa; amnistiado em
1821, voltou á essa Província, sendo Vereador da Camara Municipal do
Recife, a qual presidiu.
Deputado Provincial em varias legislaturas e Presidente da Província em
1841, 1845 e 1848.
Era Tenente-Coronel Commandante da Guarda Nacional de Pernambuco,
Fidalgo Cavalleiro da Casa Imperial, Commendador da I. Ordem de Christo'
C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão por decreto d e 2 5 d e Março de 1 8 4 9 .

C APIV/RY.
Nasceu em
(Barão com grandeza de) Joaquim Ribeiro de Avellar.
1791.
Falleceu em sua Fazenda no Paty do Alferes, Província do R i o d e Janeiro.
em 2 d e Julho de 1863.
Filho d e A n t o n i o R i b e i r o d e A v e l l a r e d e sua m u l h e r D . A n t ó n i a da C o n c e i ç ã o ,
filha d e B r a z G o n ç a l v e s P o r t u g a l e de s u a m u l h e r D . Brigida d e Macedo.
E r a p a e d o V i s c o n d e d e U-bá, t i o d o s B a r õ e s d e S , Luiz, d e G u a r i b ú e d o
Visconde da Parahyba.
F a z e n d e i r o a b a s t a d o e m Paty d o A l f e r e s . E r a G r a n d e d o I m p é r i o e
C o m m e n d a d o r d a I. O r d e m d a R o s a .
C R E A Ç A O D O S T Í T U L O S : Barão por decreto de 15 de Novembro de 1846. Barão com grandeza por decreto
de I I de Outubro de 1 S 4 S .
APIVARY. (2.« Barão de) Porphirio Pereira Fraga
Coronel da Guarda Nacional.

C R E A Ç Ã O DO T Í T U L O : Barão por decreto de , a de J u n h o de , 8 8 6 .

C l A
: D A H Y
- (Barã
° 6 V i s c o n d e de
) Belisário Augusto de Oliveira

Nasceu em Barbacena, na Província de Minas Geraes

C R E A Ç Ã O ^ D O T . T U L O : Barão por decreto d e , , de Desemhro de , 8 7 , Visconde p o r decreto de , , d e

y^lj^Ts
Província do Rio de Janeiro
R N E T T O DOS
C Camp °
S d S G ° ° y t * * * s . na
FaUeceu no Rio de janeiro em 12 de Marco de 1867
Filho do (marda-Mór Bernardo PÍP<~ V ^ , ,7'
' • ^ o germano do C a p i t ã onym^nt Í ' ^ * ^ e

- O . ,, ^ DE S E I ^ ^ T S
e Commendador da í. Ordem de Chris, e de sua mulher D. Maria
Anna Pereira, natural de Campos dos Goytacazes
Casou com D. Antónia Joaquina da Cruz Netto dos Reis, filha do Capitão
Antomo Dias Coelho Netto Filho, natural do Rio de Janeiro e de sua
mulher D. Maria Pinto da Cruz Netto.
Bacharel em direito pela Universidade de Coimbra, era Tenente-Coronel
Commandante do 13.» Batalhão da Guarda Nacional da Provincia do Rio de
Janeiro.

Era Commendador da I. Ordem da Rosa e da de Christo, Moço Fidalgo


da Casa Imperial e Guarda-Roupa de S. Magestade o Imperador.
B R A Z Ã O D E A R M A S : E s c u d o e q u a r t e l a d o ; n o primeiro quartel as armas dos Pintos, - em campo de
p r a t a , c . n c o c r e s c e n t e s de l u a v e r m e l h o s , postos e m a s p a n o s e g u n d o a s d o s Nettos, - campo
p a r t i d o e m p a l a , v e r m e l h o e a z u l e s o b r e t u d o u m leão d e oiro r o m p e n t e , a r m a d o d e prata, e u m a
b o r d a d u r a d e oiro c o m q u a t r o f l o r e s de l i z d e azul e q u a t r o f o l h a s de figueira a o natural - ; e a s s i m
o s contrários. TIMBRE : o leão d a s a r m a s c o m u m a f o l h a d e figueira a o n a t u r a l , na testa. ( B r a z ã o
p a s s a d o e m 1 0 d e M a i o d e 1 8 5 5 . R e g - n o Cartorio d a N o b r e z a , L i v . V I , f l s . 2 0 ) .
C O R Ô A : A d e Barão.

C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : B a r ã o p o r decreto d e 2 d e D e s e m b r o d e 1 8 5 4 .

C —>
ARAPERÚS. ( 2 . ® Barão, V i s c o n d e
Antonio Dias Coelho Netto d o s Reis.
Nasceu n a c i d a d e d e C a m p o s , e m 4 d e S e t e m b r o d e 18.29.
com grandeza e Conde de)

Falleceu e m Paris e m 9 de Fevereiro de 1896,


Filho cios i . o s B a r õ e s d e C a r a p e b ú s .
Casou c o m D . F r a n c i s c a J a c i n t h a N o g u e i r a d a G a m a e m 1 d e A g o s t o d e 1 8 5 4 ,
filha d o s C o n d e s d e B a e p e n d y , n a s c i d a e m 1 2 d e S e t e m b r o d e 1835, e
fallecida e m Paris e m 7 d e Fevereiro de 1 8 9 9 . Era condecorada c o m a
Grã-Cruz da Ordem de i..,bel a Catholica e com a da Ordem das Damas
Nobres de Maria Luiza e de SantAnna da Baviera.
Formado em direito pela Universidade de Coimbra, foi membro da
Assembléa Provincial do Rio de Janeiro, Thesoureiro Geral do Thesouro
Nacional e Supplente de Deputado á Assembléa Geral pelo Districto de
Campos.

Era Grande do Império, Veador de S. Magestade a Imperatriz, Commen-


dador da I. Ordem de Christo, Official da 1. Ordem da R ., a Commen-
dador da Legião de Honra da França, Cavalleiro da Ordem u c S João de
Jerusalem (Malta), Grã-Cruz da Ordem de N. S. da Conceição de Villa Viçosa
de Portugal e da de Christo de Portugal, de Francisco José da Áustria de
Isabel a Catholica da Hespanha, de SantAnna da Rússia, de S. Miguel da
Baviera, do Leão de Zàhringen de Baden, Grande Official da de Leopoldo da
Bélgica e Commendador de i.» Classe de Ernestina de Saxe-Coburgo-Gotha
B R A Z A O D E A R M A S : As de seu pae, o ,.» Barão de Carapebús.
COROA ; A de Conde.

C R E A Ç Ã O D O S T Í T U L O S : Barão c o m g r a n d e z a p o r decreto d e 6 de Abril d e , 8 6 7 . V i s c o n d e c o m g r a n d e z a


por decreto d e 9 de M a i o de , 8 7 4 . C o n d e p o r decreto d e 8 de A g o s t o d e , 8 8 8 . "

p A R A V E L L A S . (,.o Visconde com grandeza e Marquez de) José


;
Joaquim Carneiro de Campos
Nasceu na cidade da Bahia em 4 de Março de ,768
Falleceu no Rio de Janeiro em 8 de Setembro de 1836

N E G O C I A N T E NA BAHIA
S^SÍTS^T ' • » —

' * > . *> Justiça „0 G a b i n e t e d í s T . J fo s


f ™ °° *
de , 8 2 9 . ' t t o n g e i r o s no 8.. Gabinete
lòa do Conselho de s. <>m , Q , o (
vincia da Bahia em 1826, Regente do Império . .ito em 7 de Abri. de ,83,
Era Commendador da R. Ordem de Christo de Portuga, e d Corôa d e
Ferro da Austria^ Cava.leiro da Ordem de N. S. da Conceição de V ..a V çosa
Dignitário da I. Ordem do Cruzeiro, Conse.heiro honorário de Cap Espa '
Membro do Conselho da Fazenda em 1820 etc
Socio honorário da Sociedade de Medicina e da Academia de Industria
Agrícola Manufacturara e Commercial de Paris, membro do Instituto Histo-
nco e Geographic« Brasileiro e de varias outras sociedades scientificas
S. Magestade o Imperador D. Pedro I lhe fez mercê do titulo de Visconde
em ,824, em attencçâo aos «singulares serviços prestados por elle e ao
patriot,«, empenho que mostrou de querer salvar a Nação das desgraças da
anarchia, concorrendo con illuminado zêlo para a segurança do Throno e
conservação do systhema constitucional. »
Foi o Ministro que entregou ao Conde do Rio Mayor o ultimatum sobre
a scisão entre o Brasil e Portugal em 1823.
C R E A Ç Ã O D O S T Í T U L O S : V i s c o n d e c o m g r a n d e z a p o r d e c r e t o de „ de Outubro de , 8 2 4 . Marquez por
M F
decreto de 12 de Outubro de 1 8 2 6 .

C A R A V E L L A S . ( 2 . » V i s c o n d e c o m grandeza de) Manuel A l v e s B r a n c o .


Nasceu n a Bahia a 7 d e j u n h o de 1 7 9 7 .
Falleceu n o R i o d e J a n e i r o e m 1 3 d e J u l h o de i S 5 5 . '
Filho d o n e g o c i a n t e n a Bahia, J o ã o A l v e s Branco e de sua m u l h e r D . Anna
Joaquina de S ã o Silvestre Branco.
Casou c o m D . J o a n n a C a r n e i r o A l v e s Branco.
F o r m o u - s e e m direito pela U n i v e r s i d a d e d e C o i m b r a e m 1 8 2 2 . Voltou
a o B r a s i l e m 1 8 2 4 , s e n d o d e s p a c h a d o Juiz d e Fóra e m S a n t o A m a r o . K j
D e p u t a d o á A s s e m b l é a G e r a l n a 2." legislatura, de 1 8 3 0 a 1 8 3 3 , pela Província
da B a h i a . C o n t a d o r G e r a l e M e m b r o d o Tribunal d o T h e s o u r o e m 1832.,
S e n a d o r pela Bahia e m 1 8 3 7 ; foi Ministro .de E s t a d o d o s N e g ó c i o s Estran-
g e i r o s n o 1 . ° G a b i n e t e d e 1 8 3 5 , d o b n p e r i o e da Fazenda no 4 . " d e 1 8 3 7 , da
F a z e n d a n o 3 . ° d e 1 8 3 9 , d a Justiçá e d a Fazenda n o 4.° de 1 8 4 4 e n o 5.» Gabi-
nete d e 1 8 4 5 . P r e s i d e n t e d o C o n s e l h o c o m a pasta da Fazenda n o 7 . 0 G a b i n e t e
de 1 8 4 7 .
E r a C o n s e l h e i r o d e E s t a d o e m 1 8 4 2 , O f í k i a l da 1. O r d e m d o Cruzeiro, etc.
CREAÇÃO DO T I T U L O : Visconde com grandeza por decreto de 2 de Desembro de 1S54.

A r c h i v o Nobiliarchico Brasileiro 15
C ARAVELLAS. (3.» visconde com grandeza de) Carlos Carneiro
de Campos.
Nasceu na Bahia a 1 de Novembro de 1805.
Falleceu no Rio de Janeiro em 28 de Abril de 1878.
Filho dos i.» Viscondes e Marquezes de Caravellas, José , sim Carneiro
de Campos e de sua mulher D. Custodia Maria do Sacramento.
Serviu com praça de cadete no Batalhão de D. Pedro I. Formou-se em
sciencias jurídicas e sociaes pela Universidade de Paris em 1827. Foi nomeado
lente da Academia de Direito de S. Paulo em .828 e, mais tarde seu
Director.
Deputado pela Província de S. Paulo nas 4.«, 5 / , 8.» e 9.» legislaturas
de 1838 a 1856. Senador por essa Província em 1857. Presidiu duas vezes a
Provmca de Minas Geraes, em .842 e .857. Foi Ministro dos Estrangeiros
no 17.' G a b i n e t e de ,862, no 20.» de .864 e no 25.» de . 8 7 . . Conselheiro de

':H'UJo c ru!nano
' t m ,8
7 ° - d e s e m p e n h o u ainda altas commissões administra-
Ííscal d o G o v e r n o j u n t o a o B a n c o R u r a l e H y p o t h e c a r i o , D i r e t o r
d 0 ba,,co d 0 Brasil
S p e c t o r G e r a l d o T h e s o u r o Nacional etc
brâ U rande d0 í,;5 d 0
, M , Perio' Conselho de S. Magestade, Veador d e
Ma
t « e s l a 0 e « imperatriz, C o m m e n d a d o r d a I. O r d e m d e C l isto Grâ-Cruz
l L e g i a C d e H o ! r a íi; F
f; A x ' ' ™Ça- de L e o p o l d o da Bélgica, da o r ô a da italia,
gL iV d;! A i l e n , a , , h a d e Erne
; ' "; r ' ' « i n a de Saxe-Coburgo-Gotha e da
Braseiro6 S
°a'° d ü ínstituto Hist
°"'«> e
Geographico

C R E A Ç Â Ü T , m : c o m
° ° ° ^ Por decreto de t 5 de O u t u b r o de , 8 , , .

A R M 0
* - (! " d e ) Manuel Ferreira Pinto
N m e i na cidade d e
, [ O u r o Preto, na Província d e Minas G e r a e s

Era C o m m e n d a d o r da !. O r d e m d a R o s a .

'CREA'*AO 0 0
í Barão por decreto de n de julho de 1876.
^ A R M O . (s.» Barão de) José da Silva Figueiredo
V - X C R E A Ç Ã O D O T I T U L O ; Barão por decreto de 7 de janeiro de , 8 8

í A R U A R Ú . (Barão de) D.r Francisco Antonio Raposo


NaSC U n a
í
Pr0VinCia de Pernambu
« > em 24 de Novembro de 18.2
Falleceu no Rio de Janeiro em 23 de Março de 1880
Filho de Miguel Francisco Raposo e de sua mulher D. Joaquina Maria de Lemos
Casou com D. Maria Augusta de Oliveira Raposo.
Sentou praça em 2 de Desembro de .838, e, matriculando-se na Escola
M.I.tar, tomou o gráo de Engenheiro civil e militar e doutor em mathema-
ticas. Fo. lente substituto dessa Escola e cathedratico de sciencias physicas
em 1849. Foi Director da Fabrica de Ferro de Ipanema em .848, Comman-
dante das Armas da Província de Matto-Grosso em 1870, Director da Escola
Polythecnica em .879 e Chefe da Commissão de Compras de Material de
Guerra na Europa durante a Guerra do Paraguay. Era Conselheiro de Guerra
e Brigadeiro di Sxercito.
Era Dignitário da I. Ordem da Rosa, Commendador da I. Ordem de
S. Bento de Aviz e da de Christo.
C R E A Ç A O D O T I T U L O : B a r ã o p o r d e c r e t o d e 29 d * janeiro de 1880.

C ARVALHO BORGES.
Borges.
( B a r ã o de) A n t o n i o Pedro de C a r v a l h o

D i p l o m a t a , foi E n v i a d o Extraordinário e Ministro Plenipotenciário e m Por-


t u g a l , V i e n n a , Hollanda, e m e m b r o da C o m m i s s ã o da Exposição d e Philadelphia.
D o C o n s e l h o de S . M a g e s t a d e , Cavalleiro da 1. O r d e m de S . B e n t o
de Aviz, de C h r i s t o , Official da I. O r d e m da R o s a e G r ä - C r u z da O r d e m d a
Coroa de Ferro da Austria.
CREAÇÃO DO T S T Q . O ; Barão ,-v -r de Desembro de i 8 S r .
C ASA BRANCA. (i.° Barão da) Vicente Ferreira de Telles Pereira.
Pae da i . a Baroneza de Mogy-Guassú.
Fra Tenente-Coronel da Guarda Nacional.
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : B a r ã o p o r decreto de 7 d e M a i o d e 1 8 8 7 .

F ASA FORTE. (Barão de) Antonio João do Amorim.


V ^ Foi Vice-Consul e Encarregado do Consulado da Republica do Chile
no Recife, Pernambuco.
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O ; Barão p o r decreto d e 2 5 d e M a r ç o d e . 8 8 8 .

F ASALVASCO. (Barão de) Firmo José de Mattos.


Foi Desembargador em Corumbá, Matto-Grosso.
C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão p o r decreto d e 2 4 d e A g o s t o d e . 8 8 9

í A S C A L H O . ( B a r ã o d e ) J o s é Ferraz
rraz d e C a m p o s ,
Nasceu na cidade d e Itú. na Provinc! cia d e S . Paulo.
Falleceu nessa Província em 24 de Setembro de 1869
Filho-do. Sargento-Mór Antonio Ferraz de Campos e de sua mulher D. Maria
da Cunha de Almeida, casados em Itú em 1772.
Casou com D. Umbellina de Camargo na villa de S. Carlos, nessa Provinca
em 1806; era filha de Antonio Pompeu de Camargo Penteado e de sua
mulher D. Anna de Arruda Campos.
Eram Paes do Barão de Porto Feliz e de Monte Mór.

B R A Z Ã O D E AF : E s c u d o e s q u a r t e l a d o : n o primeiro e quarto, de prata, quatro palas de sinople ; n o


s e g u n d e e l e r c c r o , d e g o l e s , c i n c ó b e s a n t e s d e o i r o p o s t o s e m a s p a , c a d a u m c o m tres f a x a s d e
^ s a b l e . ( B r a z â o p a s s a d o e m 5 d e F e v e r e i r o d e , 8 6 8 . R e g . n o C a r t o r i o d a N o b r e z a , L i v . V I , f l s . 96).
C O R Ô A ; A d e Barão.

C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão por decreto de 1 4 de Agosto de 1 8 6 7 .

ASTELLO. ( B a r ã o d e ) Manuel Luiz R i b e i r o .


BRAZÃO DE ARMAS : Em campo de praia um Castello de goles, entre dois ramos, um de
tabaco á destra e outro de cafeeiro á sinistra, de sua côr.

CORÔA : A de Barão.

CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 17 de Desembro de 1881.

C ASTELLO B R A N C O . ( B a r ã o d e ) Marianno G i l C a s t e l l o Brancc


Era C a p i t ã o d a G u a r d a Nacional d o P i a u h y .
CREAÇÀO OO TITULO : Barão por decreto de a de Outubro de 1880,
C ASTRO. (,..
Mello.
Nasceu na Ilha Terceira em 1740.
Visconde com grandeza de) J o ã o de C a s t r o C a n t o e

Falleceu em S. Paulo em 1826.

Filho te J o ã o Baptista de Canto e Mello, natural da Ilha Terceira, Fidalgo


Cavaleiro da Casa Real, e de sua mulher D. Isa' ' Ricketts, natural da Ilha
da Jamaica, filha de G e o r g e Ricketts e de mlher D. Sarah W h i t e
naturaes da Inglaterra. '

Casou com D. Escholastica Bonifacia de T o l e d o R i b a s , natural de S. Paulo


filha de Jose Bonifacio Ribas, natural do R i o de Janeiro e de sua m u l h e ;
D. Anna Mana de Toledo e Oliveira. Eram paes do 1 V i s c o n d e de
Castro, da Marqueza de Santos e da Baroneza de Sorocaba.

Veio para S. Paulo em , 7 7 2 , no posto de Alferes e passou a Tenente no


R g,mento dos Voluntários R e a , Militou com distincção na Campanha o
Grande
< conquistou o posto d e Brigadeiro apanha
1 0 r : , n d e d
J™ ° ' » ^ r i o , Fidalgo C a v a l l e i r o da C a s a de 5 . M Fidelíssima
d
r da R. o
rdem de
d
S:
S. MagesíadtTo Peclio 1 * " ° * C a l i s t a de

- arruelas de ^ ~ ' ^ « - Astros, -


,)e na pontaj u m p o m b o - d « ? T — o canto „ o escudo de prata * sobre

COROA : 4 de C o n d e .

C R U Ç L
f '°! TlïiJLnS : P - decreto de „ de Outubro de ) 8 „ Vis J
J :re V , s a , n d e
' ' ° de 12 de Outubro de i S a é . '' «m g r a n d e « por
c ASTRO. (2.0 Visconde
Mello.
Nasceu na Província de S. Paulo em 1778.
Falleceu na cidade de Porto Alegre em 11 de Setembro de 1853.
com grandeza de) João de Castro Canto e

Filho dos 1 Viscondes de Castro. Era irmão da Marqueza de Santos e da


Baroneza de Sorocaba.
Casou com D. Innocencia Laura Vieira de Azambuja, natural do Rio Grande
do Sul e filha de Manuel Vieira Rodrigues e de sua mulher D. Patrícia
Vieira de Azambuja.

Sentou praça na Legião de S. Paulo em 1 de Setembro de 1791 e foi


reconhecido cauece em 1794.
Fez a Campanha de 1 8 1 1 na Província Cisplatina, estando presente nos
combates de Alcorta e Laureies. Tenente-Coronel em 1824, jurou a Consti-
tuição do Império. Foi Brigadeiro em 1838.
Era Gentil-Homem da Imperial Casa, Grande do Império, Commendador
da I. Ordem de S. Bento de Aviz e da de Christo, e Official da I. Ordem de
Cruzeiro e Dignitário da I. Ordem da Rosa. Tinha as medalhas da Campanha
Cisplatina de 1 8 1 1 - 1 8 1 2 e de 1815.

B R A Z A O D E A R M A S : A s d e s e u P a e , o i . ° V i s c o n d e de C a s t r o . ( V ê r a d e s c r i p ç ã o nesse t i t u l o ) .

C O R Ô A : A de Conde.

C R E A Ç A O D O T I T U L O : V i s c o n d e c o m g r a n d e z a p o r decreto d e 1 2 d e O u t u b r o d e 1 8 2 7 .

«
f ASTRO L I M A . (Barão de) Antonio Moreira de Castro Lima.
Nasceu em Lorena, S. Paulo, em 5 de Setembro de 1828.
Falleceu nessa cidade em 16 de Fevereiro de 1900.
Filho àt Joaquim José Moreira Lima e de sua mulher D. Carlota Leopoldina
de Castro Lima, depois Viscondessa de Castro Lima
Casou em ,7 de Maio de 1859 com D. Leduina Leitão de Castro Lima filha
do Conselheiro João da Costa Gomes Leitão, e de sua mulher D Dina
Maria da Conceição Leitão.

Era Pae da Condessa de Moreira Lima e irmão da Baroneza de Santa


Eulalia e do Conde de Moreira Lima.
Coronel Chefe do Estado Maior da Guarda Nacional de Guaratinguetá e
Lorena P ja d e s ^ em ^ fo. ^ gu ta e
Tribunal de Commerc.o do Rio de Janeiro em r 86.

Fo. Vereador da Camara Municipal de Lorena durante ,2 annos tendo


presidido essa Camara diversas vezes. Chefe do partido liberal, foi o f u n S
do Hospital de Caridade de Lorena e do Collegio Salesiano de S Joaquim

vida grandes donativos a todas


*
de caridade de Lorena e Guarat.nguetá, onde o seu nome é hoje coberto da
benção dos pobres. Foi Vice-Presidente da Província de S Pai o em 88o
9
e era Commendador da I. Ordem da Rosa. ' '
C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barac por decreto d e , 4 d e O u t u b r o d e , 8 8 4 .

( R A S T R O LIMA. (Viscondessa de) D. Carlota Leopoldina de Castro

Falleceu em Lorena, na Província de S Paulo P m s H» n

Casou com Joaquim Jose Moreira L i m a Í P !

do Conde de Moreira Lima e da B a r o ^ ^ a S í ^ ^

0 0 T , T Ü U J ;
ro' ^ ac * A g w t 0 de )87? . '
C ATAGUAZES. (Barão dos) Manuel de Castro Guimarães.
Nasceu na Província de Minas Geraes.
C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : B a r ã o p o r decreto d e 1 3 d e D e s e m b r o d e . 8 7 6 .

C ATTAS ALTAS.
Coutinho.
Nasceu na Província de Minas Geraes.
(i.° Barão de) João Baptista Ferreira de Souza

Falleceu nessa Província em 31 de Maio de 1839.


Casou successivamente com duas filhas de seu cunhado, Guarda-Mór José
Alves da Cunha.

Foi Senhor de muitas minas de oiro riquíssimas e delias extrahiu fabu-


losa quantidade de oiro. Depois de faustosa vida, morreu pobre, tendo vendido,
por julgal-a esgotada, a Mina de Gongo Secco, á Imperial Brasilian Mining
Company, em 1824, da qual mina os inglezes extrahiram em 12 annos mais
de 30.000 libras <e oiro ou mais de um milhão e duzentas mil libras ester-
linas 1

C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão por decreto d e 1 8 d e Outubro de 1 8 2 9 .

C ATTAS ALTAS. (2. 0 Barão de) Antonio José Gomes Bastos.


Nasceu na Provincia de Minas Geraes.
C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : B a r ã o p o r decreto d e 2 3 d e D e s e m b r o d e 1 8 8 7 .

A r c h i v o Nobiliarchico Brasileiro i«
C ATTETE. (Barão com grandeza do) D. r Joaquim Antonio de Araujo
e Silva.

- Nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 25 de Desembro de ,827


J

tendo
fallecido na mesma cidade.
Filho áo Capitão João da Silva e de sua mulher D. Rosa Maria do Sacramento
silva.

Casou com D. Maria Carolina da Piedade Pereira Bahia, viuva do Marquez


q
de Abrantes e filha dos Barões de Merity.

Doutor em Medicina pela Faculdade do Rio de laneirn em r •


0 p dro eDirector do
r^í foi f i o
d e
?; "
do Brasil Fo, Vereador da Camara e Delegado da Instrucção Publica
-XS
Era Commendador da R. Ordem de Christo de Portugal e de N S da
Conceição de V la Viçosa do mesmo paiz e Official da l O r e m da Rosa
de P o r t ^ , S C O n d e dC SÍ,Va P
°r 6
Cavalleiro da Casa r S .

^ I Z R C : R :: A R R A ' A S - - - « - - - ~
1 d S Ar3U
prata u m a aspa d e azul car e l o d 1 " ° J°S' ~ - " m p o de
bCSantCS
com un farpão de prata! " " " °ír° ! 6 d , f f
™ f brica d e azul
COROA : A de Conde.

CREAÇÃO DOS TIT!II os; • d .


C A T Ú . (Barão do) Fructuoso Pinto da Costa.
Nasceu na Província da Bahia.
Commandante Superior da Guarda Nacional da Villa de Jaguaripe, na
Bahia.
Era Cavalleiro da I. Ordem de Christo.
B R A Z Ã O D E A R M A S : E s c u d o partido e m faxa : n a primeira, de azul, dois colheireiros de prata, affronta-
d o s ; n a s e g u n d a , d e verde, u m a sussuarana d e oiro, deitada. (Brazão passado e m 3 1 d e A g o s t o d e
1 8 6 4 . R e g . n o Cartorio da Nobreza, L i v . VI, fis. 6 6 ) .

C O R O A : A d e Barão.

C R E A Ç Ã O D O T I T ' ' O : Barão por decreto de 1 8 . Agosto de 1860.

A T U A M A. ( B a r ã o d e ) J o ã o J o s é Ferreira d e A g u i a r .
Nasceu na cidade de G o y a n n a , e m P e r n a m b u c o , a 1 0 d e J a n e i r o d e
! 81 o.

Falleceu n o R e c i f e e m 1 5 d e N o v e m b r o cie 1 8 8 8 .
Filho d e A n t o n i o Ferreira d e A g u i a r e d e s u a m u l h e r D . Ú r s u l a d a s V i r g e n s
Martins.
B a c h a r e l e m direito pela F a c u l d a d e d o R e c i f e e m 1 8 3 3 , J u i z d e Direito
e m 1 8 3 4 , foi P r e s i d e n t e d o C e a r á e m 1 8 7 7 , d o R i o G r a n d e d o N o r t e e m 1 8 3 6 .
L e n t e d a F a c u l d a d e d e Direito d o R e c i f e e m 1 8 5 5 , j u b i l a d o e m 1 8 8 4 . F o i
d e p u t a d o á A s s e m b l é a Provincial na s u a Província e d e p u t a d o G e r a l pela
m e s m a P r o v í n c i a n a s 5 . * , 8.», 10.» e i 6 . a legislaturas.

itiiiÉÉWfin*''iJîiiïï'ï«»»'"
Era do Conselho de S. : .gestade em 1874, Dignitário da I. Ordem da
Rosa, Cavalleiro da 1. Ordem de Christo, socio do Instituto Historico e
Geographico Brasileiro e Membro Titular do Instituto d'Africa, de Paris.
C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão p o r d e c r e t o d e 5 d e J u l h o d e 1 8 8 8 .

R^ATUMBY. (Barão de) D. r Francisco Lopes da Cunha


Falleceu no Rio de Janeiro em 2 6 de Fevereiro de ,874
Casou com D. Julia Alves Pereira da Cunha.

r ^ : : r- - - - - '- - s s
CREAÇÃO DO TÍTULO : B a r * por decreto de u de Agosto de , S 7 ,
C AVALCANTI.
de Albuquerque.
(Visconde com grandeza de) Diogo Velho Cavalcanti

Nasceu na Parahyba do Norte a 9 de Novembro de 1829.


Falleceu em Juiz de Fóra (Minas Geraes) em 13 de Junho de 1899.
Filho de Diogo Velho Cavalcanti de Albuquerque e de sua mulher D. Angela
Sophia Cavalcanti PeSsoa.
Casou com D. Amélia Machado Coelho de Castro, filha do D / Constantino
Machado Coelho de Castro e de sua mulher D. Marianna Barboza
de Assis Machado.
Bacharel en direito pela Faculdade de Olinda, foi Deputado Provincial e
Geral por sua Província nas 10. a , n . a , 14.", 15.». 16. a legislaturas, de 1857
a 1878.
Presidiu as Províncias do Piauhy, em 1859, do Ceará, em 1868 e de
Pernambuco, em 1870. Senador pela Província do Rio Grande do Norte,
nomeado en 1877, Ministro da Justiça no 26. 0 Gabinete de 25 de Junho de
1875, e dos Estrangeiros em 1877 ; da Agricultura, Commercio e Obras Publi-
c a s , n o 2 3 . 0 G a b i n e t e d e 1 6 d e J u l h o de 1 8 6 8 . Foi C o m m i s s a r i o Geral d o
Brasil na E x p o s i ç ã o U n i v e r s a l d e Paris d e 1 8 8 9 ; C o n s e l h e i r o d e E s t a d o
Extraordinário e m 1889 ; do Conselho de S. Magestade.
E r a G r a n d e d o I m p é r i o , V e a d o r d e S . M a g e s t a d e a Imperatriz, C o m r n e n -
dador d a I. O r d e m d e C h r i s t o , G r a - C r u z d a d e Villa V i ç o s a d e P o r t u g a l , d a
Coroa R e a l d a Prússia e G r a n d e Official d a L e g i ã o de Honra d a França.
BRAZAO DE ARMAS ; Escudo partido cm pala : r;a primeira as armas dos Albuqui-rques; — esquartela
das : no primeiro, as armas inteiras de P o r t u g a ! ; no segundo, de vermelho, cinco ílôres de liz de oiro ;
e assim os contrários ; na segunda pala as armas dos Cavalcantis, — de vermelho e de prata, divi-
didos estes esmaltes por uma asna de azul, coticada de sable, a parte de baixa de prata e a de cima
de vermelho, semeada de flore, u prata de quatre folhas. TIMBRE : o dos Cavalcanti*, - um hipp».
grypho de castanho com azas e levantado sobre os pés, entre chammas.

COROA : A de Conde.

C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Visconde c o m grandeza por decreto d e 3 0 d e Maio d e 1 8 8 8 .

c AXANGÁ. (Barão de) Lourenço Bezerra Alves da Silva.


Nasceu na Província de Pernambuco.

Era Coronel da Guarda Nacional.


C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão p o r decreto d e 2 0 d e J u l h o de ,88o.

-/dXeüma S V!SCOnde
' COnde
' MarqUeZ C de
> Alves

Janeír0> ArraÍaI d P 0 r t 0 da
I T ^ ° ^rella, ™ a 5 de Agosto

^ d o i n -ardHde Santa MOnka Cm 7 de


Maio de 1880.
FrandSCO dC U m a e Silva
I t b r d ' ' ^ foi u m d o s tres
...ei.ibroh da regenc.a, n o m e a d o s n o dia -, , , d e n p ° ,
em 7 de Abril d e . 8 3 1 , e q u e fellece, . i ' ^ }
sua 6 d e
^ I h e r D . Marianna C a n d i d a de O G e í , ^
N o v e m b r o d e 1841, D a - : . ' V\ V ^ ' i ; U ! e c e ü e m " •*<•
d o C o n d e d e Toe: ... 1 ( , W '" '/ ' i , n P e r a t n z - Hra i r m ã o
Casou em 6 de janeiro de .833 com D. Anna üza Carneiro Vianna, nascida
em 30 de Desembro de 1816 e fallecida no Rio de Janeiro em 23 de
Março de .874. Era filha do Conselheiro Paulo Fernandes Vianna e de
sua mulher D. Luiza Rosa Carneiro da Costa, que era filha de Braz
Carneiro Leão e de sua mulher D. Anna Francisca Maciel da Costa,
Baroneza de S. Salvador de Campos.
Eram paes da Baroneza de Ururahy, D. Anna Francisca de Loreto.
Reconhecido redete aos 5 annos de idade, no 1.» Regimento de Infantaria da
Côrte, cursou com brilhantismo a Real Academia Militar em 1823.
Ainda Tenente, foi fazer a Campanha da Bahia e, desde esta data, a sua
gloriosa espada esteve sempre em defeza da Patria. Em 1835, occorrendo a
revolução do Rio Grande do Sul, que durou 10 annos, foi o então Barão de
Caxias o pacificador desta terrível lucta. Em 1840 pacifica o Maranhão ; em
1842, depois de alguns combates, suffocou o rebellião nas Províncias de
S. Paulo e Minas Geraes, derrotando os rebeldes em Santa Luzia a 20 de
Agosto de 1842. Em 1851, declarada a guerra entre o Brasil e o dictador
Rosas, foi ainda o Conde de Caxias que, á frente de 18.000 brasileiros, em
Setembro desse anno, entrou n o Territorio O r i e n t a l e , a 18 d e O u t u b r o ,
O r i b e rendia-se c o m t o d o o seu E x e r c i t o . Fez toda a C a m p a n h a d o P a r a g u a y
e, c o m o C o m m a n d a n t e e m chefe d a s forças brasileiras, levou d e v e n c i d a os
Paraguayos s u c c e s s i v a m e n t e nas Batalhas de T u y u t y , H u m a y t á , U r u g u a y a n a ,
e t c . , a t é a entrada triumphal e m A s s u m p ç ã o , e m s cie J a n e i r o d e 1 8 6 9 .
F o i M a r e c l r l d o E x e r c i t o Brasileiro, Senador pela Província d o R i o
G r a n d e d o S u l , e m 1 8 4 5 , C o n s e l h e i r o de E s t a d o em 1 8 7 0 ; e r a G r a n d e d o
I m p é r i o , A d j u d a n t e de C a m p o de S . M . o Imperador. F o i Ministro da G u e r r a
no 1 2 . 0 G a b i n e t e d e 1 8 5 3 , Presidente d o C o n s e l h o e m 1 8 5 6 , 1 8 6 1 e 1 8 7 s ,
g e r i n d o s e m p r e a Pasta da G u e r r a .
E r a G r ã - C r u z d a 1. O r d e m d o Cruzeiro, cia 1. O r d e m d e D . P e d r o ! (única
p e s s o a q u e p o s s u i o a G r ã - C r u z desta O r d e m , reservada s o m e n t e aos Principes
de s a n g u e ) , d a 1. O r d e m d e S . Bento d e A v i z , G r ã - C r u z e f f e c t i v e da 1. O r d e m
da R o s a , d a O r d e m de N . S . da C o n c e i ç ã o cie Villa V i ç o s a de P o r t u g a l , etc.
T i n h a a s s e g u i n t e s m e d a l h a s : Medalha Oval da Independencia d a Bahia
c o m p a s s a d o r d e oiro, a C o m m é m o r â t ! v a da rendição d e U r u g u a y a n a , a d o
E x e r c i t o Oriental d o U r u g u a y , a d e oiro d e Mérito e B r a v u r a Militar e a da
C a m p a n h a d o P a r a g u a y , c o m passador de oiro.
BRAZAO DE ARMAS : Escudo partido em seis quartéis : no primeiro as armas dos Silvas, — de prata, um
leão de purpura, rompente, armado de azu! ; ne segundo ds oiro, cinco estrellas de goles,com cinco
pontas, postas em aspa ; 110 terceiro as armas dos Limas, — de oiro, quatro palas de góles ; no
quarto, de azul, cinco flores de li/, de oiro, postas em aspa ; rio quinto, de prata, uma pereira de

5 7
sinople, entre um crescente de c\ * uma flor de liz de mesmo; no sexto as armas dos Ferreiras,
— de góles, quatro faxas de o i r o ; e por differença uma brica de prata com um farpão de sable.

CREAÇÃO DOS TÍTULOS : Barão por decreto de 18 de Julho de 1 8 4 1 . Visconde por decreto de 15 de
Agosto de 1 8 4 3 . Conde por decreto de 25 de Março de 1845. Marquez por decreto de 20 de J u n h o
de 1852. Duque por decreto de 23 de Março de 1869.

C AYRU.(i.° Barão e Visconde de) José da Silva Lisboa.


Nasceu na cidade da Bahia em 16 de Julho de 1756.
Falleceu em 20 de Agosto de 1835.
Filho de Henrique da Silva Lisboa, natural de Lisboa, architecto, e de sua
mulher D. Helena Nunes de Jesus, natural da Bahia.
Casou na Bahia com D. Anna Benedicta de Figueiredo.

Bacharel em direito canonico e philosophico em 1779, pela Universidade


de Coimbra, onde foi professor de hebraico, grego e latim, jurisprudência,
economia politica e philosophia. Voltou ao Brasil com D. João VI, á convite
d e s t e s o b e r a n o , para « auxilial-o à levantar o Império Brasílico ».
Foi n o m e a d o D e s e m b a r g a d o r d o Paço, D e p u t a d o á j u n t a d o C o m m e r c i o ,
A g r i c u l t u r a , F a b r i c a s e N a v e g a ç ã o , foi D e s e m b a r g a d o r d a R e l a ç ã o , S e n a d o r pela
B a h i a e m 1 8 2 6 , m e m b r o d a A s s e m b l é a C o n s t i t u i n t e . A o s seur e s f o r ç o s d e v e - s e .
a carta r é g i a d e 2 1 d e j a n e i r o d e 1 8 0 8 , declarando livres o s p o r t o s e o c o m m e r c i o
d o Brasil á t o d o s o s p o v o s .
Foi u m d o s m a i o r e s j u r i s c o n s u l t o s e políticos brasileiros, t e n d o d e i x a d o
27 v o l u m e s d e g r a n d e v a l o r , corno o Direito Mercantil (1801), Princípios de
Economia Politica ( 1 8 0 4 ) , e t c .
Era d o C o n s e l h o d e S . M . o I m p e r a d o r D . P e d r o I e d e S . M. F i d e l í s s i m a ,
F i d a l g o CavalJeiro d a C a s a Imperial, C o m m e n d a d o r d a I. O r d e m d e C h r i s t o ,
Official d a 1. O r d e m d o C r u z e i r o , m e m b r o da S o c i e d a d e P h i l o s o p h i c a d e
Philadelphia, d a d e M ü n i c h , d o Instituto Historico d e F r a n ç a , d o Instituto
Historico e G e o g r a p h i c o Brasileiro e d e m u i t a s outras a s s o c i a c õ e s scientificas.
C R E A Ç A O D O S T Í T U L O S : Barão p o r decreto d e 1 2 de Outubro de 1 8 2 5 . V i s c o n d e por decreto de 1 2 d e
Outubro de 1 8 2 6 .
C
Falleceu
AYRÜ. (2.° Barão de) Bento da Silva Lisboa.
Nasceu em 4 de Fevereiro de 1793, na Bahia.
no Rio de Janeiro em 26 de Desembro de 1864.
Filho dos i.° s Viscondes de Cayrú, José da Silva Lisboa e de sua mulher
D. Anna . .edicta de Figueiredo.
Casou com D. Anna Rita Lisboa.
Official-Mór da Secretaria de Estado dos Negocios Estrangeiros, Ministro
desta Pasta no Gabinete de 1846, foi em 1840, em missão diplomatica,
contractar o casamento de S. M. D. Pedro II. Soube honrar o brilhante nome
que o berço lhe déra.
Era Commendador da I. Ordem de Christo, da de Leopoldo da Bélgica,
da Legião de Honra da França, GrãrCruz da Ordem de S. Januario de Nápoles,
da de N. S. da Conceição de Villa Viçosa, etc.
Foi um des 27 membros fundadores do Instituto Historico e Geographico
Brasileiro e membro de varias associações scientificas e litterarias.
C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão por decreto d e 1 4 de Março de 1 8 4 4 .

C
Falleceu
^EARÁ. (Duqueza do) D. Maria Isabel de Bragança.
Nasceu no Rio de Janeiro em 13 de Agosto de 1827.
em 25 de O u t o b r o de 1828.
Filha da Marqueza de Santos D. Dornetilla de Castro Canto e Mello e de
S. Magestade D. Pedro I, Imperador do Brasil.
CREAÇÃO DO TITULO : Duqueza ao nascer.

c "^EARÁ-MIRIM. (Barão de) Manuel Varella do Nascimento.


Falleceu na Provincia do Rio Grande do Norte em 22 de Março de 1881
Era Coronel da Guarda Nacional, em sua Provincia.
CREAÇÃO DO TÍTULO : Barão por decreto de 23 de junho de 1874.

A r c h i v o Nobiliarchico Brasileiro i«
HRISTINA. (Barão de) Francisco Ribeiro Junqueira.
Era Coronel da Guarda Nacional.
C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão por decreto de 2 5 d e Setembro de 1889.

C IMBRES. ( 1 B a r ã o com grandeza de) Domingos Malaquias de


Aguiar Pires Ferreira.
Nasceu no Recife, em Pernambuco, a 3 de Novembro de 1788.
Falleceu nesta Província em 10 de Desembro de 1859.
Filho de José Estevão de Aguiar, natural de Lisbôa e de sua mulher D. Maria
do Sacramento Pires Ferreira, natural de Pernambuco.
Casou com sua prima, D. Joaquina Angelina, filha do D / João de Deus Pires
Ferreira.
Estudou Humanidades no Seminário de Olinda e depois Mathematicas,
em Coimbra. Foi Deputado ás Cortes de Portugal em 1821. Presidente da
Província de Alagoas nomeado em 1823, cargo que não ac ^ou ; Deputado
pela Província de Pernambuco na i. a legislatura de 1826 a 1829 e Vice-
Presidente dessa Província em 1848.
Era C o m m e n d a d o r da 1. O r d e m de C h r i s t o e Oflicial da 1. O r d e m d a
R o s a e G r a n d e d o Império.
CREAÇÃO n o s TÍTULOS : Barão por decreto de =1 de O u t u b r o de 1S53. Barão com grandeza por decreto
de 2 de Desembro de 1854.

IMBRES. ( 2 . 0 B a r ã o de) C a n d i d o X a v i e r Pereira d e Brito.


C Era C o r o n e l d a G u a r d a Nacional.
CREAÇÃO DO /TTULO : Barão por decreto de 20 de Julho de 1889.
C INTRA. (Barão de) José Joaquim da Silveira Cintra.
Nasceu em Mogymirim, Província de S. Paulo.
Filho de Ignacio de Loyola Cintra e de sua mulher D. Anna Francisca Cardoso.
Casou em primeiras núpcias com sua prima, D. Maria Francisca Cardoso
de Araujo Cintra, filha do Commendador João Baptista e de sua mulher
D. Maria > J n t h a de Araujo, sua sobrinha ; em segundas núpcias com
D. Carolina Candida de Araujo, filha do Tenente-Coronel Joaquim Flo-
riano de Araujo e de sua mulher e prima, D. Maria Rosa Leopoldina
da Cunha, que era viuva do Tenente-Coronel Joaquim de Paula Ferreira.
Era chefe do partido liberal em Mogymirim, na Província de S. Paulo, e
opulento fazendeiro.
C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão por decreto de 2 6 de Novembro de 1887.

C OCAES.
Cunha.
(Barão com grandeza de) José Feliciano Pinto Coelho da

'Nasceu na Província de Minas Geraes.


Falleceu na m e s m a Província em 9 de Julho de 1869.
Filho de Brigadeiro Antonio Caetano Pinto Coelho da Cunha e de sua mulher
D. Anna Casemira Furtado de Mendonça.
Casou com D. Antónia Thomasia de Figueiredo Neves, natural da Província
de Minas Geraes.
Foi Deputado Geral por sua Província nas 4.", 6.a e 7-a legislaturas,
de 1838 a 1848.
Era Coronel do Exercito, foi Veador Honorário da Casa Imperial e
Commendador da Imperial Ordem de Christo.
CREAÇÃO DO T I T U L O : Barão com grandeza por decreto de 14 de Março de 1855.

OMOROGY. (Barão de) Antonio Felix de Carvalho.


CREAÇÃO DO T I T U L O : Barão por decreto de 22 de Abril de 1871.
C ONCEIÇÃO. (Conde da) D. Antonio Ferreira Viçoso, Bispo de
Marianna.
Nasceu em Peniche (Portugal) em 13 de Maio de 1787.
Falleceu em Marianna, Província de Minas Geraes, em 7 de íulho de 1875.
Filho de Jacintho Ferreira Viçoso, por antonomasia, o Manso, e de sua mulher
D. Maria Gertrudes ; neto paterno do Francisco Ferreira Viçoso e de sua
mulher D. Joanna Maria, e materno de Luiz dos Remedios e de sua
mulher D. Joanna Francisca.

Veio de Portugal como missionário da Congregação de S. Vicente de


Paula, á instancias de D. João VI, para abrir missões em Matto-Grosso, porem,
chegando ao Rio, foi tomar a direcção do Collegio de Caraças, em Minas
Geraes e mais tarde a do de Jacuecanga, perto de Angra dos Reis, até ser
nomeado Visitador.
7. 0 Bispo de Marianna, confirmado em 1844 por Gregorio X V I e sagrado
pelo Conde de Irajá, D. Manuel do Monte Rodrigues de Araujo, Bispo do R i o
de Janeiro.
Era do Conselho de S. Magestade, socio de Instituto Historico e Geogra-
phico Brasileiro, Commendador da I. Ordem de Christo e oficial da I. Ordem
da Rosa.
Autor de muitas obras religiosas, foi redactor do O Romano.
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Conde por decreto de 7 de Março de 1868.

^ O N C E Í Ç Ã Q , (Barão da) José Rodrigues da Costa.


CREAÇÃO DO T I T U L O : Barão por .decreto d , de Fevereiro de ,886.

' O N C E I Ç Ã O DA B A R R A . (Barão da) José Rezende de Carvalho.


Nasceu na Província de Minas Geraes.
Falleceu em S. João d'El-Rey em 10 de Outubio de 1893, com 70 annos de
idade.
Era chefe politico conservador em sua Província.
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de n de Julho de 1888.

C O N G O N H A S DE CAMPOS.
de) Lucas Antonio Monteiro de Barros.
(Barão e Visconde com grandeza

Nasceu em Congonhas, na Província de S. Paulo, em 18 de Outubro de 1765.


Falleceu no R i o do Janeiro em 10 de Outubro de 1 8 5 1 .
Filho de Manuel José Monteiro de Barros, natural de Barcellos, em Portugal,
e de sua mulher D. Maria Euphrasia da Cunha Mattos.
Casou com sua prima, D. Maria Theresa Joaquina de Sauvan, filha do
D . r Manuel Monteiro de Barros e de sua mulher D. Maria Joaquina
de Sauvan.
Formado em direito pela Universidade de Coimbra, exerceu o cargo de
Juiz de Fóra nas Ilhas, foi Desembargador da Relação na Bahia, Ouvidor da
Comarca de Ouro-Preto, Intendente do Oiro no Rio de Janeiro, em 1 8 1 2 , e
Presidente do Supremo Tribunal da Justiça.
Foi o primeiro Presidente de sua Província natal em 1824, e Senador em
1826. Foi o crea or da Bibliotheca Publica de S. Paulo, em 1825.
Era Fidalgo Cavalleiro da Casa Imperial, Grande do Império, do Conselho
de Sua Magestade, Commendador da Imperial Ordem de Christo e Official da
do Cruzeiro.
C R E A Ç Ã O DOS T Í T U L O S : Barão por decreto de 12 de Outubro de 1 8 2 5 . Visconde por decreto de 12 de
Outubro 1 8 2 6 . Visconde com grandeza por decreto de 2 de Junho de [ 8 4 1 .

C
Falleceu
ONGONHAS D E C A M P O S .
Monteiro de Castro.
em 21 de A g o s t o de 1878.
(2.° Barão de) Lucas Antonio

Era Major da Guarda Nacional e Fazendeiro na Província de Minas


Geraes. Official da I. Ordem da Rosa.
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 17 de Maio de 1 8 7 1 .
C ONTENDAS.
Nasceu
1839.
(Barão de) Antonio Epaminondas de Barros Correia.
na Povoação de Altinho, na Província de Pernambuco, em

Falleceu em seu engenho Contendas, no Município de Amaragy, nessa Pro-


víncia, em 13 de Abril de 1905.

Era formado em direito pela Faculdade de Recife, foi Promotor de


Caruaru e presidiu a Província de Pernambuco em 1 8 8 2 - 1 8 8 3 .
Era agricultor e grande influencia politica.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 26 de J u l h o de 1889.

^^OROMANDEL. (Barão de) D. r José Francisco Netto.


V > Falleceu em sua fazenda em Queluz, na Província de Minas Geraes,
em 3 de Janeiro de 1886, com 58 annos de idade.

Medico e grande influencia politica em Minas Geraes, foi o chefe do


partido liberal, membro da Assembléa Provincial de Minas Geraes nas legisla-
turas de 1880, 1882 e 1886, quando serviu na presidência'dessa Assembléa.
Foi 1.° Vice-Presidente da Província de Minas Geraes tomando o Governo em
1880 a 1 8 8 1 .

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 15 de j u n h o de 1 8 8 1 .

C ORRENTES. (Barão de) Felisberto Ignacio da Cunha.


Nasceu em Pelotas a n de Novembro de 1824.
Filho do Commendador José Ignacio da Cunha e de sua mulher D. Zeferina
Gonçalves da Cunha.

Casou em primeiras núpcias com D. Maria Antónia Coelho da Cunha, filha


do Coronel Francisco Jeronymo Coelho, e de sua mulher D. Gertrudes
Gonçalves Coelho, e em segundas núpcias com D. Silvana Belchior que
era filha de Custodio Gonçalves Belchi, e de sua mulher D. Silvana
Coelho Belchior.

Estancieiro e Industrial, foi Vereador da Camara Municipal de Pelotas,


Deputado á Assembléa Provincial, Commandante Superior da Guarda Nacional
e durante a guerra do Paraguay Commandante da Guarnição da Cidade de
Pelotas. Foi Vice-Presidente de sua Província natal. Deu liberdade incondi-
cional a dusentos escravos que possuía em seus estabelecimentos fabris pelo
que recebeu o titulo nobiliarchico. Era Officiai da 1. Ordem da Rosa e
Cavalleiro da de Christo.
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de [9 de Julho de 1884.

C ORUMBÁ. (Barão com grandeza de) João Mendes Salgado.

Nasceu em 3 de Março de 1832.


Falleceu no R i o de Janeiro em 30 de Julho de 1894.
Foi Aspirante de Marinha em 1847, tendo feito a Campanha do Para-
guay, galgando todos os postos até o de Vice-Almirante, Ajudante-General da
Armada, tendo exercido muitas e importantes commissões, já ne paiz, já no
estrangeiro.
Era Veado de S. M. a Imperatriz, Grande do Império, Cavalleiro da
I. Ordem de S . dento de Aviz, Commendador da I. Ordem de Christo e da
da Rosa, Official da I. Ordem do Cruzeiro ; condecorado com as medalhas
das Operações da Esquadra no Rio da Prata, a de prata por Serviços extra-
ordinários prestados á Humanidade, a de Mérito e Bravura Militar, a geral da
Campanha do Paraguay. Era também Grã-Cruz da Ordem de S. Stanisláo da
Rússia, Grande Official da Coroa de Italia, Commendador de Villa Viçosa de
Portugal, Official da Legião de Honra da França e Commendador da R . Ordem
de S . Bento de Aviz de Portugal.
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão com grandeza por decreto de 20 dc Junho de 1888.

C URURIPE. (Barão de) Miguei Soares Palmeira.


C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto dc iq de Julho de 1889.
C OTEGIPE. (Barão com grandeza de) João Mauricio Wanderley.
Nasceu na villa da Barra do Rio S. Francisco, na Bahia, em 23 de
Outubro de 1 8 1 5 .
Falleceu na cidade do Rio de Janeiro em 13 de Fevereiro de 1889.
Filho do Capitão-Mór João Mauricio Wanderley e de sua muli D. Francisca
Antónia Wanderley.
Casou com D. Antónia da Rocha Pitta e Argollo, filha dos Condes do Passe.
Bacharel em Direito pela Faculdade de Olinda em 1837, foi Juiz de
Direito de Comarca de Santo Amaro, Chefe de Poiicia e depois Presidente da
Bahia, em 1852. Deputado Provincial, representou também sua Província
natal na 5.», 6.% 7.% 8.% 9." legislaturas, desde 1843 até 1856, sendo nomeado
Senador em 1856. Presidiu o Senado na sessão de 1882-1885.
Foi 8 vezes Ministro de Estado, occupando as pastas do Império, Estran-
geiros, Marinha, Fazenda, nos seguintes Gabinetes: 12.° de 1853, 25. 0 de
1868, 26.» de 1875 e 34.° de 20 de Agosto de 1885, do qual foi Presidente
do Conselho. Como Ministro Plenipotenciário e Enviado Extraordinário esteve
em Missão Especial na Republica do Prata para firmar o tratado de paz nos
termos do tratado da Tríplice Alliança. Foi Provedor da Santa Casa de
Misericórdia, cargo que o illustre servidor da Patria desempe ^ o u desde 5 de
Agosto de 1883 até seu fallecimento, e, por iniciativa de S. Magestade o
Imperador, deve-se a seus esforços a fundação, no Rio de Janeiro, do Instituto
Pasteur, inaugurado em 25 de Fevereiro de 1888, destinado ao tratamento
prophilatico da raiva.
Foi Presidente eleito pelos accionistas de Banco do Brasil, socio do
Instituto Historico e Geographica Brasileiro desde 1845, etc.
Era Grande do Império, do Conselho de S. Magestade, Dignitário
da I. Ordem de Cruzeiro, Commendador da I. Ordem da Rosa, Grã-Cruz da
de Villa Viçosa de Portugal, da R . Ordem de Carlos 111 e de Isabel 0 Cathoiira
da Hespanha, de Leopoldo da Bélgica, da Corôa da Itália, e da Á g u i a Vermelha
da Prússia,

CREAÇÃO DO T I T U L O : Barão com grandeza por decreto de 14 de Março de 1860.


C OTINGUIBA.
Falleceu
(Barão de) Bento de Mello Pereira.
na Província do Ceará em 1862.

Era Commendador da I. Ordem de Christo e Official da Ordem da


Rosa.

C R E A Ç Ã O DO Tí'í U . - 0 : Barão por decreto de 25 de Março de 1849.

C
Falleceu
RATO. (Barão do) Bernardo Duarte Brandão.
Nasceu em 15 de Julho de 1832, na cidade de Icó, no Ceará.
em Paris em 19 de Junho de 1880.
Filho de Bernardo Duarte Brandão.

Bacharel em Direito em 1854, foi duas vezes Deputado Provincial e Vice-


Presidente da Província do Ceará, que representou na Assembléa Geral,
na 1 2 . a legislatura de 1864 a 1866 e na 13.* de 1867 a 1870.
Era Official da I. Ordem da Rosa.

C R E A Ç Ã O DO T I T U t > : Barão por decreto de 14 de Setembro de 1866.

C ROATA.
Falleceu
(Barão de) Manuel Gomes da Silva Belfort.
na Província do Maranhão em 20 de Abril de 1 8 6 1 .

Era Commendador da I. Ordem de Christo.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O ; Barão por decreto de 2 de Desembro de 1 8 5 4 .

A r c h i v o Nobiliarchico Brasileiro 22
C
Falleceu
RUANGY. (Barão de) Felisberto Ignacio de Oliveira.
Nasceu na Província de Pernambuco.
na Bahia em 1870.

Era irmão do Barão de Ouricury.


Commendador da Real Ordem de Christo de Portugal.

B R A Z A O DE ARMAS : Escudo de prata partido : ao primeiro, uma oliveira de sinople com fructos de oiro :
ao segundo, três faxas de azul com uma abelha em cada uma. TIMBRE : uma cruz de goles, florida
e aberta. (Brazão passado em 3 0 de Agosto de 1867. Reg. no Cartorio da Nobreza, L i v . VI, fls. 86).

C O R O A : A de Barão.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 22 de J u n h o de 1867.

C RUZ ALTA. (1.°


Nasceu no R i o Grande do Sul.
Barão da) José Gomes Portinho.

Casou com D. Branca Sertorio Portinho, fallecida com cerca de 8o annos, no


Rio Grande do Sul, em 6 de Abri! de 1 9 1 5 .

Era Brigadeiro honorário do Exercito. Tinha a medalha de Paysandú.

CREAÇÃO DO T I T U L O ; Barão por decreto de 11 de Março de 1878.


C RUZ ALTA.
Casou
(2.° Barão da) Joaquim de Campos Negreiros.
com D. Maria Luisa Mendes Ribeiro, natural do R i o
Janeiro, filha de Luiz Mendes Ribeiro.
de

Fazendeiro.
C R E A Ç Ã O DO TI .0 : Barão por decreto de 14 de Junho de 1887.

C RUZE
Júnior.
O. (Visconde com grandeza de) Jeronymo José Teixeira

Nasceu no R i o de Janeiro em .25 de Novembro de 1830.


Falleceu em R o m a em 26 de Desembro de 1892.
Filho de Jeronymo José Teixeira e de sua mulher D. Anna Maria Netto
Teixeira.
Casou com uma filha dos Marquezes de Paraná.

Bacharel pelo Collegio D. Pedro 11 e em sciencias jurídicas e sociaes pela


Academia de S. Paulo em 1 8 5 3 . Foi Deputado Provincial em 2 legislaturas e
representou igualmente sua Província natal na Assembléa Geral, nas i 4 . a e
1 5 . * legislaturas, desde 1869 até 1875, presidendo a Camara dos Deputados
em 1 8 7 1 - 1 8 7 2 .
Foi nomeado Senador por sua Província em 1873. Ministro da Agricultura,
Commercio e Obras Publicas no 24.° Gabinete de 1870, Director do Banco
do Brasil, Provedor da Santa Casa de Misericórdia e Director da Estrada de
Ferro D. Pedro II, etc.
Foi Conselheiro de Esi, > em 1874, do Conselho de S . Magestade e
Grande do Império. Era Fidalgo Cavalleiro da Casa Imperial, Commendador da
I. Ordem de Christo e Official da I. Ordem da Rosa.
B R A Z Ã O DE ARMAS : De azul, cinco estrellas de prata de cinco raios, representando a constellafão do

Cruzeiro do Sul.

COROA : A de Conde.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Visconde com grandeza por decreto de 13 de J u n h o de 1 8 8 8 .

UNHA. (Visconde com grandeza e Marquez da) Dom Francisco da


Costa de Souza Macedo.
Nasceu em Lisboa em 9 de Maio de 1788.
Falleceu nessa cidade em 16 de Agosto de 1852.
Filho de D. Maria José de Souza Macedo, 2 / Viscondessa de Mesquitella
e 4. a Baroneza de Mullingar, no Pareato da Inglaterra e de seu marido,
D. José Francisco da Costa de Souza e Albuquerque, Armador-Mór, e
do Conselho de S. Magestade a Rainha D. Maria I. Era irmão do Conde
de Mesquitella, em Portugal.
Casou com D. Maria Leonor Carneiro Vianna, filha de Paulo Fernandes Vianna
e de sua mulher D. Luiza Rosa Carneiro da Costa e irmã do Conde
de S. Simão ; era Dama Honoraria de S . Magestade a Imperatriz D. Maria
Leopoldina e nasceu em 26 de Junho de 1808, fallecendo no R i o de
Janeiro em 30 de Maio de 1826, sendo entrão Viscondessa da Cunha.
Foi Official General do Exercito Brasileiro, Veador, Gentil-Homem da Impe-
rial Camara, Mordomo-Mór de S . Magestade a Imperatriz D. Maria Leopoldina.
Era condecorado com diversas medalhas militares, Commendador das
I. I. Ordens do Cruzeiro e de Christo. Falleceu em Lisboa, completamente
retirado da sociedade e entregue á vida religiosa.
C R E A Ç A O DOS T Í T U L O S : Visconde com grandeza por decreto de 12 de Outubro de 1 S 2 4 . Marquez por
decreto de 12 de Outubro de 1826.

UNHA BUENO. (Barão de Itaquary, da Cunha Bueno e Vis-


conde da) Francisco da Cunha Bueno.
Nasceu na Província de S. Paulo.
Falleceu na mesma Província em 1903, aos 73 annos de idade.
Filho do Sargento-Mór Francisco Marianno da Cunha e de sua segunda mulher
D. Joaquina Angelica de Barros.
Casou em primeiras núpcias com D. Eudóxia Henriqueta de Oliveira, filha
do Coronel João Baptista de Oliveira e de sua mulher D. Anna Rufina
Teixeira do Prado e em segundas núpcias com D. Theresa de Aguirre,
filha de João Baptista de Campos Pinto e de sua mulher D. Rosa Amélia
de Aguirre.

Era chefe politico na Província de S. Paulo e fazendeiro. Foi agraciado,


primeiro com o titulo de Barão de Itaquary, titulo este que foi substituído
pelo de Barão da Cunha Bueno.

C R E A Ç Ã O DOS T Í T U L O S : Barão de Itaquary por decreto de 7 de Maio de [887. Barão da Cunha Bueno
por decreto de 6 de Junho de 1887. Visconde da Cunha Bueno por decreto de 2 de Janeiro de 1889.

C URVELLO.
Falleceu
idade.
(Barão com grandeza do) Joaquim José Meirelles Freire.
em Portugal em n de Julho de 1877, com 85 annos de

Casou com D. ..utonio Flora de Almeida Barradas, que falleceu em 23 de


Agosto de 1 8 6 1 .
Era Commendador da 1. Ordem de Christo e Official da I. Ordem da
Rosa.
C R E A Ç Ã O DOS T Í T U L O S : Barão por decreto de 17 de Novembro de 1 8 5 1 . Barão coro grandeza por decreto

de 21 de Desernbro de 1 8 7 1 .

D ESCALVADO. (Barão de) José Elias de Toledo Lima.


Nasceu na cidade de Mogymirirn, na Província de S. Paulo, em 7 de
novembro de ! 8 1 6 .
Filho de Elias Antonio Aranha de Camargo, e de sua primeira mulher D. Maria
Gertrudes de Toledo, com quem casou em 1801.
Casou com D. Anna Leduina da Cunha, filha de João Gonçalves Teixeira e
de sua mulher D. Anna Leduina da Cunha.
CREAÇÃO DO T I T U L O : Barão por decreto de 23 de Desembro de 1 8 8 7 .

D ESTERRO.

1812.
(Barão do) João José de Almeida Coute
Nasceu na cidade de Maragogipe, na Bahia, a 24 de Desembro de

Casou em primeiras núpcias com D. Lina da Costa Lima e em segundas


núpcias com D. Anna Bernardina de Almeida Torres.

Bacharel em Direito, em 1835, P e l a Faculdade de S. Paulo, foi logo


nomeado Secretario do Governo da Bahia. Eleito Deputado pela Bahia na
a
6.» legislatura de 1845 '847- e na 8. a de 1850 a 1852. Foi Juiz de Direito
em Sorocaba (S. Paulo), em Cabo Frio e Macahé.
Foi Auditor da Marinha na Corte, Desembargador da Relação da Bahia,
e ahi exerceu também o cargo de Vice-Presidente de 1870 a 1878.
Foi nomeado Ministro do Supremo Tribunal em 1 8 8 1 , aposentando-se
em 1886. Era do Conselho de Sua Magestade, Socio do Instituto Historico
e Geographico Brasileiro, Cavalleiro da I. Ordem de Christo e Official
da I. Ordem da Rosa.

CREAÇAO DO T I T U L O : Barão por decreto de 29 de Novembro de 1886.

D IAMANTINA. (Barão de) Francisco José de Vasconcellos


Falleceu em 2 de Abril de 1862, na Província de Minas Geraes.
Era Commendador da Imperial Ordem de Christo.
Lessa.

CREAÇÃO DO T I T U L O : Barão por decreto de 2 de Desembro de '.854.


D IAMANTINA. (Barão de) Antonio de Cerqueira Caldas.
Natural da Província de Cuyabá, Matto-Grosso.
Era Coronel Commandante Superior da Guarda Nacional de Cuyabá, na
Província de Matto-Grosso. Foi Více-Presidente dessa Província e Deputado
Geral na 20. a legislatura de 1866 a 1889. Era Proprietário e negociante e
Commendador da Imparial Ordem da Rosa.
B R A Z Ã O DE ARMAS : Em campo de oiro, um leão de goles rompente, tendo na garra esquerda um cadu-
ceu de oiro ; bordadura de sinople carregada de quatro abelhas de oiro acantonadas, e de quatro
besantes de prata em cruz. (Brazão passado em 29 de Junho de 1 8 7 1 . Reg. no Cartorio da Nobraza,
L i v . VI, fls. 1 1 5 ) .
COROA : A de Ba a .

CREAÇÃO DO T I T U L O : Barão por decreto de 17 de Maio de 1 8 7 1 .

D ORES DE GUAXIPÉ.
Valle.
Tenente-Córonel du Guarda Nacional.
(Barão das) Manuel Joaquim Ribeiro do

CREAÇÃO DO T I T U L O : Barão por decreto de 3 de Ajjosto de iSSy.

O U R A D O . (1.° Barão do) José Antonio da Silva Freire.


C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 21 de Abril de 1 S 8 3 .
I 1 OURADO, (a.» Barão do) José Luiz Borges.
Casou com D. Amalia Carolina de Oliveira, filha dos Viscondes do
Rio Claro, José Estanisláo de Oliveira e sua mulher D. Eliza de Mello
Franco. Era portanto irmã do 3.° Barão de Araraquára, Barão de Mello
e Oliveira e da 3. a Baroneza de Piracicaba.

Tenente-Coronel da Guarda Nacional. •


CREAÇÃO DO T I T U L O : Barão,por decreto de , 3 de Agosto de 1889.

R \ RUMMOND. (Barão de) João Baptista Vianna Drummond.


^ Foi Director da Companhia Ferro-Carril de Villa-Isabel, no Rio de
Jane.ro, e o Creador do Jardim Zoologico na encosta da Serra do Engenho
Novo, no Rio de Janeiro.
Era Official da Imperial Ordem da Rosa.
CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de , 9 de Agosto de , 8 8 « .

UAS BARRAS. (1.0 Barão das) João Antonio de Mor


'a es.
Falleceu a 9 de Outubro de 1883,
Era Official da Imperial Ordem da Rosa.
CREAÇÃO DO TITULO ; Barão por decreto de 8 de j u l h o de , 8 6 7 .

D U A S B A R R A S . ( 2 .«

CREAÇÃO DO TITULO : Barã.


Barão das) Filas Antonio de Mor

rão por decreto de 24 de Agosto de 1889.


E M B A R É . (Barão e Visconde com grandeza de) Antonio Ferreira da
Silva.
Nasceu na cidade de Santos, Província de S. Paulo, em 21 de Desembro de
1826.
Fallecêu em 2 i de Desembro de 1887.
Filho do Commendador Antonio Ferreira da Silva, de nacionalidade portu-
gueza, e de sua mulher D. Maria Luiza Ferreira, natural de S Paulo.
Casou em primeiras núpcias com D. Gabriella Anna de Carvalhaes Ferreira,
e em segundas com sua cunhada D. Josephina de Carvalhaes Ferreira,
filhas do Commendador Barnabé Vaz de Carvalhaes.

Commandante Superior da Guarda Nacional de Santos, foi Delegado de


Policia, Vereador da Camara Municipal diversas vezes, Deputado Provincial
em 1854 e Provedor da Santa Casa de Misericórdia, em 1880.
Era Commendador da Imperial Ordem da Rosa e Grande do Império.
C R E A Ç Ã O DOS T Í T U L O S : Barão por decreto de 2 de Maio de 1874. Visconde por decreto de n de
Desembro de 1 8 8 0 . Visconde com grandeza por decreto de 7 de Maio de 1887.

E NGENHO NOVO. (Barão do) Antonio Pereira de Souza


Natural da cidade de Valença, no Estado do Rio de Janeiro, onde
nasceu em 30 de Maio de 1 8 1 5 ,
Barros.

Falleceu no Rio de Janeiro, em 12 de Outubro de 1884.


Filho de Manuel Pereira Terra, de nacionalidade portugueza, e de sua mulher

Archivo Nobiliarchico Brasileiro 22


D. Carlota Maria de So,.za Barros, que era filha do Tenente Antonio de
Souza Barros.
Casou com D. Rita Nunes, nascida em 1 1 de Abril de 1821 e fallecida em 6 de
Novembro de 1885, e era filha de Matheus José Nunes e de sua mulher
D. Rita Victorina de Cassia Nunes, ambos naturaes de Portugal.

Era fazendeiro em Valença e proprietário no R i o de Janeiro, possuindo


avultado numero de prédios no Engenho Novo.

BRAZÃO DE A R M A S : Escudo partido em pala : na primeira as armas dos Souzas do h : o , — e s c u d o esquar-


tejado ; no primeiro quartel, as quinas do Reino, sem a orla dos castellos; no segundo, em campo
de prata, um leão rompente, de góles ; e assim os contrários ; na segunda pala, as armas dos Barros,
- de vermelho, très bandas de prata, e sobro o campo, nove estrellas de oiro, i, 3, 3 e 2. TIMBRE :

uma aspa vermelha e azul, uma perna de cada côr, e carregadas de cinco estrellas das armas.'
(Brazão passado em 10 de Agosto de 1881.)

CORÔA ; A de Barão.

CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 4 de Outubro de 1876).

E
m i
N Í E R Í O S . (I.O Barão de) Antonio Barroso Pereira
Natural da Parahyba do Sul.

T 0 / P e l r 0 p 0 i i s ' n a P r o v i n c i a do R i o de Janeiro, em de Desembro


de 1862 e a Baroneza, a 2 0 de Junho de .876, em Parahyba do Sul
k i o de Janeiro.

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Ordem ^ 0 ^ " ^ * ''ÍSt° C
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prau, cada um com duas faxas xadresadas de oiro e vermelho, postos em santor: com
no

' 4 6
segundo, as dos Pereiras, _ de góles, com uma cruz de wata, florida, vasia do campo ; e assim
alternos.

C O R O A : A de Barão.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 15 de Desembro de 1 8 5 2 .

E N T R E RIOS. (2. 0 Barão e Visconde de) Antonio Barroso Pereira.


Filho dos i." s Barões de Entre Rios,
B R A Z A O DE .ARMAS : As de seu pac o 1." Barão de Entre Rios. Escudo esquartebdo : no primeiro;
armas dos Barrosos, — de vermelho, em cinco leões cie praia, cada um com duas taxas xj.durs.rdas
de oiro e vermelho, postos em santor ; no segundo, as dos Pereiras, — ue góles, 1 om .ima cruz de
prata, florida, w ; i a do campo ; e assim os alternos.

COROA : A de Visconde.

C R E A Ç Ã O DOS T Í T U L O S : Barão por decreto de 28 de Agosto de .S77, Visconde por decreto de .7 de


Fevereiro de 1883.

f j SCADA,
^ Falleceu
(Barão da) Belmiro da Silveira Lins.

assassinado por occasião de uma eleição senatorial na cidade


da Victoria.
Filho do Visconde de Utinga, e i B a r ã o do mesmo titulo, Henrique Marques
Lins e de sua mulher a Viscondessa D. Carolina de Caldas Lins.
Casou com D. Maria de Souza Lins.
Era Tenente-Coronel da Guarda Nacional.
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 9 de Setembro de 1 8 7 4 .

147
Lj SCRAGNOLLE. (Barão de) Gastão (Luiz, Henrique de Robert)
I J de Escragnolle.
Nasceu no R i o de Janeiro em 16 de Abril de 1-821.
Falleceu nessa cidade em 1888.
Filho de Alexandre Luiz Maria de Robert de Escragnolle, conde de Escra-
gnolle, nascido no castello d'Escragnolle, no Departamento dos Alpes
Marítimos, em França, em 1785, e falleceu a 16 de Junho de 1828, quando
exercia a Commissão de Coronel Commandante e Governador das Armas
no Maranhão. Veio n'armada que accompanhou D. JO . VI e, devotado
a causa brasileira em 1822, prestou relevantes serviços ao paiz. Era
condecorado com a Ordem de S. Bento de Aviz, do Cruzeiro, de S. Luiz
da França, e com a Medalha do Exercito. Foi o fundador da nobre
familia brasileira do seu appellido. Casou em 1 8 1 0 com D. Adelaide
Francisca "Magdaiena de Beaurepairè, nascida é m l 7 8 5 e faííecida no Rio
de Janeiro em 22 de Setembro de 1840 ; filha do Conde Amadeo de
Beaurepaire, e de sua mulher D. Clara Fery.
Casou em '.845 com D. Anna Leopoldina da Silva Porto, descendente de
velha .amilia da Província de Minas Geraes.

O Barão de Escragnolle, titular Brasileiro. Conde e mais tarde Marquez


do mesmo titulo em França, serviu com a Barão de Caxias nas campanhas
de pacificação do Maranhão em 1840, de Minas Geraes em 1842 e do Rio
Grande do Sul em 1844.
Completa e irremediável surdez obrigou-o á cortar a brilhante carreira
das armas aos quarenta annos de idade, quando já Tenente-Coronel. Nomeado
por D. Pedro II Administrador da Floresta Na jnal da Tijuca, foi o creador
do admiravel Parque Nacional que se extende pelos valles e quebradas da
Serra do Andarahy.
Era Cavalleiro da Imperial Ordem de S. Bento de Aviz.
BRAZÃO DE ARMAS : Em campo de oiro uma aspa de sinople acompanhada em chefe de um roque de
xadrez do mesmo, supportes, duas aguias de sua côr. DIVISA : Longe fert levis aura.

CORÔA : A de Barão.

CREAÇAO DO T O O : Barão por decreto de i de Setembro de 1880.

E STANCIA. (Barão da) Antonio Dias Coelho de Mello.

Natural da Província de Sergipe.


Foi fazendeiro; Deputado Geral na i3. a legislatura de 1867 a 1870, na
17- a e i8. a de 1878 a 1884 e Senador em 1885, tudo por sua Província natal.
Possuio as Imperiaes Ordens de Christo e da Rosa.
CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 18 de Setembro de 1867.

STRELLA. (Barão da) José Joaquim de Maia Monteiro.


Nasceu no Rio de Janeiro.
Falleceu nessa cidade.
Filho de Joaquim Manuel Monteiro, Visconde e i. ü Conde da Estrella, por
Portugal, capitalista e abastado proprietário no Rio de Janeiro, nasceu
na freguesia de Santa Maria de Carvoeiros, Conselho e districto de Vianna
do Castello, em Portug; a 13 de Fevereiro de 1800, fallecido no R i o
de Janeiro, a 3 1 de Maio de 1 8 7 5 , e de sua segunda mulher D. Luisa
Amalia da Silva Maia, que nasceu em 3 1 de Outubro de 1823 e era filha
e
db Conselheiro de Estado e Senador por Goyaz, nomeado em 1843
fallecido em 1 8 5 3 , Desembargador José Antonio da Silva Maia e de sua
mulher D. Maria Luisa Innocencia Gomes.
Era irmão do Barão de Maia Monteiro, e por parte do pae do 2. 0 Conde
da Estrella, por Portugal, Joaquim Manuel Monteiro.
Casou com D. Theresa de Vasconcellos Drummond, filha do ,ugo diplomata
Conselheiro Antonio de Menezes Vascpncellos de Drummond (N. em 21
de Maio de 1794, f em 15 de Janeiro de 1874).
Era Fidalgo Cavalleiro da Casa Imperial e da Real Casa de Portugal e
Commendador da Ordem de N. S . da Conceição de Villa Viçosa.

BRAZÃO DE ARMAS : As de seu Pae, o i C o n d e da Estrella. Escudo partido em pala ; na primera, as


armas dos Monteiros, — em campo de prata tres buzinas de preto, com bocaes de oiro e cordões
vermelhos, postas em roquete ; na segunda, as dos Rodrigues, — de oiro com cinco flores de liz de
vermelho em santor; chefe de vermelho com uma cruz de oiro florida aberta do campo. (Brazão
passado em 19 de Fevereiro de 1855. Reg. no Cartorio da Nobreza, Liv. VIII, fls. 3 9 7 ) .

CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 1 3 de Outubro de 1876.

E XÚ. (Barão de) Guálter Martiniano de Alencar Araripe.


Natural da Ceará.
CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 3 de Novembro de 1888.

F ANADO.
Mend
Vide no' '
a.
(Visconde

titulo Marque;
com

de
grandeza

Sabarà.
do) João Gomes da Silveira

CREAÇÃO [ .0 ."sconde com grandeza por decreto de 12 de Outubro de 1824.


F E R R E I R A BANDEIRA. (2.° Barão de Fiães, de Ferreira Bandeira

e Visconde de) Pedro Ferreira de Vianna Bandeira.


Natural de Bahia.
Era Fida 1 • Cavalleiro da Casa Imperial.

C R E A Ç Ã O DOS T Í T U L O S : Barão de Fiáes, por decreto de 1 1 de Desembro de 1 8 7 5 , que foi annulado.


Barão de Ferreira Bandeira, por decreto de 28 de Março de 1 8 7 7 . Visconde de Ferreira Bandeira por
decreto de 28 de Outubro de 1 8 8 2 .

F IÃES. ( i B a r ã o com grandeza e Visconde com grandeza de) Luiz Paulo


de Araujo Bastos.
Nasceu no R i o de Janeiro em 3 de Janeiro de 1797, e falleceu na Bahia em 27
de Julho de 1863.

Doutor em direito canonico, foi Desembargador da Casa da Supplicação,


com 29 annos - -enas. Intendente Geral de Policia em 1824-1830, sustentou a
sua custa 50 soidados de caçadores nas guerras do Maranhão e Rio Grande
do Sul. Era do Conselho de S. Magestade e Deputado Geral na i. a legislatura
de 1826 a 1829 e na 3 . a de 1834 a 1837 pela Província da Bahia.
Era Official da Imperial Ordem do Cruzeiro, em 1823, Commendador da
Imperial Ordem da Rosa, em 1860, tinha o Habito de Christo, e era Fidalgo
Cavalleiro da Casa Imperial, em 1829.

C R E A Ç Ã O DOS T Í T U L O S : Barão por decreto de 7 de J u l h o de 1 8 4 1 . Barão com grandeza por decreto


de 2 de Desembro de 1 8 4 9 . Visconde com grandeza por decreto de 2 de Desembro de 1854.

F IÃES. (2.° Barão de) Pedro Ferreira de Vianna Bandeira.

Vide noticia no titulo Visconde âc Ferreira Bandeira acima.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O ; Barão por decreto de s i de Desembro de 1 S 7 5 .


• A6E.RE-N0N-LOQUI-

F
Filho
IGUEIREDO.
Nasceu
( V i s c o n d e e C o n d e de) Francisco de Figueiredo.
no R i o de Janeiro a 13 de N o v e m b r o de 1 8 4 3 e ainda v i v e .
de José Antonio de Figueiredo Júnior, e de sua mulher D . Joaquina
Carlota Penna de Figueiredo.

Notável banqueiro, economista e financeiro, foi Director do Banco d o


Brasil, e fundador de diversos estabelecimentos bancarios. Socio bemfeitor d o
Instituto Historico e Geographico Brasileiro, era grande d o Império, Official
da I. Ordem da R o s a e C o m m e n d a d o r da N . S . da Conceição de Villa V i ç o s a .
BRAZÃO DE ARMAS : Em campo azul uma banda de oiro carregada de tres estr, ae goles entro uma
flòr de liz de prata e uma cruz florida do mesmo. DIVISA : Àgere non loqui.

COROA : A de Conde.

CREAÇÃO DOS TÍTULOS : Visconde por decreto de 19 de Julho de 1879. Conde por decreto de 3 1 de
Outubro de 1889.

F LAMENGO.

Casou
(Barão do) Luiz de Mattos Perreira de Castro.

com D. Luiza Amalia Pereira de C a s t r o , nascida em 1 8 3 3 e


fallecida no R i o de Janeiro em 27 de J u n h o de 1 8 1 5 .
Capitalista e proprietário foi Director d o Banco Commercial d o R i o d e
Janeiro.
Era Official da Ordem d a R o s a , C o m m e n d a d o r da Conceição de Villa Viçosa.
CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 17 de Desembro de 1 8 8 1 .
F ONSECA. (Barão do) João de Figueiredo Pereira de Barros.
Proprietário na cidade e Província do R i o de Janeiro, Official da Impe-
rial Ordem da R o s a .

BRAZÃO DE ARMAS , Escudo partido de azul e prata, no primeiro um Castello de oiro acompanhado em
chefe de uma aguia de prata estendida, no segundo um leão de goles rompente armado de sable,
tendo na bocca uma espada de azul com punhos de oiro. DIVISA : Libenter. (Brazão passado em 11 de
Desembro de 1867. Reg. no Cartorio da Nobreza, Liv. VI, fls. 95).

CORÔA : A de Barão.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 3 de Abril de [867.

Archivo Nobiiiarchico Brasileiro 20 { cf 3

m
F ONSECA COSTA.
D. Joaquina da Fonseca Costa.
(Baroneza e Viscondessa com

Nasceu no R i o de Janeiro a 18 de Novembro de 1808 e falleceu em 4 de


grandeza da)

Junho de 1896 na mesma cidade.


Filha de José Maria da Fonseca Costa, irmão do Marquez da Gavea e de sua
mulher D. Libania Carneiro da Silva.
Foi Aia da Imperatriz e Dama da Ordem Pontifícia do Santo Sepulchro, e
Dama ao serviço de S. M. a Imperatriz, nomeada em 1846.
B R A Z Ã O DE ARMAS : Uma lisonja partida em pala : na primeira, as armas dos Fonsecas, — de oiro, com
cinco estrellas de goles de cinco raios, postas em santor, et na segunda, as dos Costas, — de
vermelho, com seis costas de prata firmadas e postas em duas palas.

CORÔA : A de Conde.

CREAÇÃO DOS T Í T U L O S : Baroneza por decreto de 14 de Março de 1 8 7 7 . Viscondessa com grandeza por
decreto de 8 de Agosto de 1888.

F ORTE DE COIMBRA.

Falleceu
Porto Carrero.
(Barão do) Hermenegildo de Albuquerque

no R i o de Janeiro em 12 de Setembro de 1893.


Depois de ter occupado todos os postos do exercito, chegou á Tenente-
General. Prestou relevantes serviços a'Patria, tanto em paz como en guerra,
onde sobresahiu pela heróica e épica defesa do forte de Coimbra, em Matto-
Grosso, contra os ataques dos Paraguayos, em 1864, quando ainda Tenente-
Coronel Commandante do 3 Batalhão de Artilharia.
Tinha a medalha Geral da Campanha do Paraguay, com passador de
oiro.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O ; Barão por decreto de 1 3 de Julho de 1889.

F RANCA. (Barão de) José Garcia Duarte.


Coronel da Guarda Nacional.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 19 de Novembro de 1888.

F
Falleceu
RECHEIRAS. (Barão de) Antonio dos Santos Pontual.
Nasceu na Província de Pernambuco.
na dita Província em 1895.
Filho de João Manuel Pontual e de sua mulher D. Theresa dos Santos Pon-
tual. Era irmão do Barão de Petrolina.
Casou com SUA. prima D. Francisca Dias dos Santos Pontual, natural de
Pernambuco, filha de André Dias, e irmã do Barão de Jundiá.
Era Agricultor e proprietário de usinas na Província de Pernambuco.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 8 de Março de 1880.


G AMBOA.
de Barros.
( I . ° Barão e Visconde da) José Manuel Fernandes Pereira

Casou com D. Delfina Margarida de Barros.


B R A Z Ã O DE A R M A S : De goles, com uma cruz de prata florida e vasia do campo ; e por differença uma
brica de azul carregada de uma estrella de prata de cinco raios. TIMBRE : uma cruz vermelha, florida
e vasia, entre dois cotos de azas de anjos.

C R E A Ç Ã O DOS T Í T U L O S : Barão por decreto de 12 de Outubro de 1 8 2 5 . Visconde por decreto de 12 de

Outubro de 1 8 2 6 .

A M BOA. (2. 0 Barão da) losé Manuel Fernandes Pereira,


J Filho do i B a r ã o e Visconde da Gamboa.
Casou com D. Delfina Rosa dos Santos Pereira.

i s6
B R A Z Ã O DE A R M A S : As de seu pae. De góles, com uma cruz- . prata florida e aberta do c a m p o ; e por
differença uma brica de azul carregada de uma estrella de prata de cinco postas. TIMBRE : uma cruz
vermelha, florida e vasia, entre dois côtos de azas de anjos.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 27 de Abril de 1849.

G AVEA. (Barão, Visconde com grandeza e Marquez da) Manuel Antonio


da Fonseca Costa.
Nasceu no Rio de Janeiro a 24 de Abril de 1803.
Falleceu nessa cidade em 13 de Junho de 1890.
Filho do Tenent^-Coronel Manuel Antonio da Fonseca Costa e de sua mulher
D. Maria Babina da Costa Barros.
Casou com Maria Amalia de Mendonça Côrte Real. Eram Paes do Visconde
da Penha.
Sentou praça em 17 de Março de 1808. Em 1824 foi sob as ordens do
Coronel Lima e Silva na Expedição de Pernambuco, como Ajudante de Esqua-
drão. Foi Ajudante de Ordens do Governador das Armas da Provinda de
São. Paulo, e da Côrte, em 1829.
Commandante das armas da Bahia em Î855, e Brigadeiro nesse armo.
Foi Commandante Superior da Guardia Nacional da Côrte e Vogal do Conselho
Supremo Militar. Marechal de Campo, em 186Ó, Tenente-Generai em 1871 e
Marechal do Exercito em 1880. Offereceu durante um anno em 1863, 10 "/o
de seu soldo, em beneficio da defesa da Patria. Foi Ajudante General do
Exercito.
Era Grando do Império, Conselheiro de Guerra, Gentil-Homem da impe-
rial Camara, Fidalgo Cavalleiro da Casa Imperial, Grã-Cruz da Imperial Ordem
de São Bento de Aviz, e da Imperial Ordem da Rosa, Commendador da
Imperial Ordem de Christo, , da de N. S. da Conceição de Villa Viçosa,
de Portugal. Tinha a medalha da Divisão Cooperadora da Boa Ordem.
B R A Z Ã O DE A R M A S : Escudo partido em pala, na primeira as armas dos Fonsecas, — de oiro com cinco
estreitas sanguinhas de cinco raios, póstas em santor, na segunda, as armas dos Costas, — de
vermelho, seis costas de prata firmadas nos flancos e póstas em duas palas. TIMBRE : duas costas em
aspa atadas com um torçal vermelho. PAQUIFE das côres e metaes do escudo.

CORÔA : A de Marquez.
C R E A Ç Ã O DOS T Í T U L O S : Barão por decreto de 17 de Maio de 1 8 7 1 . Visconde com grandeza por decreto
de 19 de Julho de 1879. Marquez por decreto de 16 de Maio de 1888.

G ERALDO DE REZENDE.
Rezende.
Nasceu em Campinas, S. Paulo.
(Barão de) Geraldo Ribeiro de Souza

Falleceu em Í de Outubro de 1907.


Filho do Marquez de Valença, Senador Estevão Ribeiro de Rezende, e da
Marqueza sua mulher D. Ilidia Mafalda de Souza Rezende.
Irmão do Barão de Rezende.
Casou com sua prima D. Maria Amélia Barbosa de Oliveira, filha do Conselheiro
Albino José Barbosa de Oliveira e de sua mulher D, Izabel Augusta
de Souza Queiroz.
Foi Deputado Geral pela Província de S. Paulo. Era um dos Maiores
fazendeiros de Campinas, no Estado de S. Paulo, sendo sua Fazenda citada
como modelo de cultura adiantada.
Era commendador da 1. Ordem de Christo, e Moço Fidalgo com exercício
na Casa Imperial.
BRAZÃO UE ARMAS : Escudo esquarteiado, no primeiro e quarto, as armas de Damião Dias Ribeiro, —
em campo azul, um leopardo dc prata, passante, e um chefe de oiro, carregado de tres estreitas de
góles ; no segundo, as armos dos Souzas, que são esquai -las com as quinas de Portugal ( . » e 4") •
e as de leão ( 2 ° e 3») ; no terceiro, as armas dos Rezendes, - em campo de oiro, duas cabras dê
preto gotadas de oiro; e por differença uma brica de azul com uma flor de oiro. TIMBRE : o dos
Ribeiros, - o leopardo das armas, com uma estrella de góles na espadoa. (Brazão passado em 27 de
J u n h o de 1 8 7 0 . R e g . no Cartorio da Nobreza, Liv. VI, tis. 108).

COROA : A de Barão.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 19 de Junho de 1889.

G EREMOABO. (Barão de) Cicero Dantas Martins.


Natural de Alagoinhas, Bahia.
Era Bacharel em sciencias jurídicas e sociaes, e Deputado pela Província
da Bahia na 14." e 15.» legislaturas de 1869 a 1875, na i6. a de 1878 e na 20. a
de 1886 a 1889.
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 8 de Março de 1880.

G ERICINÓ.
Caldeira Braní.
(Visconde

Nasceu na Província de Minas Geraes.


com grandeza de) Ildefonso de Oliveira

Falleceu no R i o de Janeiro, em 24 de Abril de 1829. solteiro, com 55 annos


de idade.
Filho do Coronel Gregorio Caldeira Brant, e de sua prima e mulher D. Anna
Francisca Joaquina de Oliveira e Horta, ambos naturaes da Província de
Minas Geraes.
Era irmão do Marquez , Barbacena, Felisberto Caldeira Brant Pontes,
Oliveira e Horta.
Gentil-Homem da Imperial Camara, Grande do Império e Commen-
dador da Imperial Ordem de Christo.
BRAZAO DE ARMAS : As de suo irmão o Marquez de Barbacena. Escudo esquartelado : no primeiro e
quarto quartéis, as armas dos Caldeiras, — em campo azul, uma banda de prata carregada de tres
caldeiras de preto com os bocaes de oiro, entre duas flores de liz também de oiro ; no segundo, as
dos Oliveiras, — em campo vermelho, uma oliveira verde com fructos de - raizes de prata ; no
terceiro, as dos Hortas, — em campo de oiro, um braço nú, posto fixo em <\ cabo do escudo
com uma chave grande na mão, posta em pala, de sua côr; e o contrachefe ondeada de agua. (Brazão
passado em 12 de Fevereiro de 1 8 0 1 . Reg. no Cartorio da Nobreza, Liv. VI, tis. 1 6 4 , ) .
COROA : A de Conde.

CREAÇAO DO TITULO : Visconde com grandeza por decreto de 12 de Outubro de 1826.

1NDAHY. (Barão de) Antonio da Rocha de Holanda Cavalcante.


CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 19 de Novembro de 1888.

G ORUTUBA. (Barão de) Angelo de Quadros Bitte


Coronel da Guarda Nacional.
CREAÇAO DO TITULO : Barão por decreto de 20 de Junho de 1889.
ourt.

I O R A N N A . (!.=• Barão com grandeza de) D.' José Correia Picanço.


V_J- Nasrctt na cidade de Goyanna, na Província de Pernambuco, a 10 de
Novembro de 174s.
Fallet eu no Rio de janeiro a 20 de Outubro de 1829.
Filho de Francisco Correia Picanço, doutor pela Curia Romano, Proto-
notario Apostoiico e Commissario do Santo Officio, e de D. Joanna
<Jo Rosario.
Casou com D. Catharina Brochot, em França, eram paes do Marechal José
Correia Picanço e do Desembargador Antonio Correia Picanço.

Doutor em medicina pela Faculdade de Montpellier, foi lente da Universi-


dade de Coimbra, em 1789. Vindo com D. João VI para o Brasil, obteve deste
soberano a creaçâo do primeiro curso de cirurgia na Bahia, em 18 de Fevereiro
de 1808, do qual foi lente cathedratico e jubilado.
Era Cirurgião-Mór da Real Casa, e foi o primeiro medico a praticar em
Pernambuco < peraçâo cesariana, em uma preta, que sobreviveu.
Acomparuiou o parto da Imperatriz D. Maria Leopoldina, do qual nasceu
D. Maria da Gloria, Rainha de Portugal, com o titulo de D. Maria II.
Era do Conselho de S. M. Fidelíssima, Socio da Academia Real de
Sciencias de Lisboa, Grande do Império, Cavalleiro professo na Ordem de
Christo e Barão em Portugal.

C R E A Ç Ã O DOS T Í T U L O S : Barão por decreto de 26 de Março de 1 8 2 1 . Barão com grandeza por decreto
de 22 de Janeiro de 1 8 2 3 . Barão em Portugal por decreto de 20 de Março de 1820.

í ^ O Y A N N A . ( 2 . - Barão Visconde e V i s e vide c o m grandeza d e )


v J Bernard"- J o s é da G a m a .
Nasceu n o R e c i f e , e m P e r n a m b u c o , e m 2 0 d e A g o s t o d e 1 7 ^ 2 .
Falleceu e m P e r n a m b u c o c m 'í d e A g o s t o cio i Ks \
Filho d o C o r o n e l A i n a r o B e r n a r d o da G a m a , e d e s u a m u l h e r D . Franci-va
Maria d a C o n c e i ç ã o ,
Casou c o m D . Izabel U r s u l h u d e A l h u q u e i q u e G a m a , q u e f a l l e c e u c m P e r n a m -
buco e m 1 8 7 7 .
F o r m a d o na U n i v e r s i d a d e d e C o i m b r a e m : 8 o , , veio com a família
R e a l p a r a o B r a s i l , e m ( 8 0 7 . F o i O u v i d o r e m S a b a r á , e m í 8 m Juiz d e F o r a
n o M a r a n h ã o , e D e s e m b a r g a d o r da R e l a ç ã o e m P e r n a m b u c o , e m 1821. e na
Bahia,
Ministro d o i m p e r i o no 0 . " Gabineíe d o Primeiro Império, e m 1 9 de Março
d e . 8 3 1 , foi P r e s i d e n t e da P r o v í n c i a d o Para, e m 1830 n e s t e mesmo armo
foi preso e d f c p ^ t o p o r uma sedição militar ( C o n f e d e r a ç ã o d o E q u a d o r ) ro>
Chanceller e R e g e c i o , da J u s t i ç a , I n s p e c t o r da C a i x a da Amortisacao, e
Director da F a c u l d a d e de DlicUo d e O l i n d a . ern 1 8 4 9

- c h i v o N o S i l i a r c h i c o b r a s i l e i r o 21
Tomou parte na Consiuuinte, sendo Deputado pela Província do Pará
na legislatura de 1834 a 1837. Era Grande do Império.
CREAÇÃO DOS TÍTULOS : Barao com grandeza por decreto de 24 de Desembro de 1829. Visconde por
decreto de 24 de Outubro de [830. Visconde com grandeza por decreto de 25 de Março de 1 8 4 5 .

G
Falleceu
OYANNA.
Nasceu
( 3 . « B a r ã o de) J o ã o J o a q u i m d a C u n h a
em Pernambuco em 1796.
nessa Província em 2 8 d e N o v e m b r o d e 1 8 7 4 .
Rego Barros.

Filho de Joaquin! José da Cunha R e g o Barros.


Casou c o m D . Manuela de Castro Caldas d o R e g o Barros.
Era C o r o n e l d a G u a r d a N a c i o n a l ena P e r n a m b u c o , V e r e a d o r d a C a m a r a
M u n i c i p a l . Ofíiciai d e M i l í c i a s e C o m m a n d a n t e S u p e r i o r da G u a r d a N a c i o n a l .
Dignitari o da Imperial O r d e m da R o s a , e m [ 8 5 9 , e C o m m e n d a d o r da
Imperial O r d e m de C h r i s t o .

o RAZÃO 01.: ARMAS : Ex"udo partido de s.nople < d.: spdes, no primeiro is .•im.ss dos Regos, que são :
urna banda de prata, ondeada ,k- azul. e sobre di;r trv-, vieiras dc oiro; no segundo as armas dos Barros,
- de vermelho, ..uru tres banda.* Ce prata e no campo nove evtiellas dc oiro, i, )ei Campanha
dc Ciro Com uma canna de isíucar c uni ramo de cafeeiro ao natural postos em santor; este em
barra c a n c i l a ern banda (Brjzáo passado em ",o de Agosto cif 1870, Reg. no Cart. da Nobreza.
Liv VI, Cs. 1 10).

COKÓA . A dc Barão.

CREAÇÃO LO TITOi.Cr : Bârão pior decreto de 1, de julho de ,8yo.


G OYANNA. (4.» Barão de) D. r Sebastião Antonio Accioli Lins.
Natural da Provincia de Pernambuco.

CREAÇÃO DO T I T U L O : Barão por decreto de 18 de Janeiro de 1882.

G OYAZ. (Duqueza de) Sua Alteza a Senhora D. Izabel Maria de


Alcantara Brasileira.
Nasceu no Rio de Janeiro, em 23 de Maio de 1824.
Falleceu em 14 de Maio de 1867.
Filha legitimada em 4 de Julho de 1826, de S. M. o Imperador D. Pedro I, e
de D. Dometila de Castro Canto e Mello, Viscondessa e Marqueza de
Santos, filha dos i. os Viscondes de Castro.
Casou com o Conde Ernesto Fischer de Treuberg, que nasceu em 1 de Junho
de 1 8 1 o e falleceu em 14 de Maio de 1867, perdendo o titulo de Duqueza.

CREAÇÃO DO T I T U L O : Duqueza por decreto de 4 de Julho de 1826.

l&tmm

G OYTACAZES. (Barão de) Antonio José de Magalhães


Natural de Campos, Rio de Janeiro.
CREAÇÃO DO T I T U L O : Barão por decreto de 17 J r Desembro de 1881..

R . A Ç A . CBarão e Visconde da) João Simões Lopes.


U Falleceu em Pelotas em 34 de Outubro de 1803.
Casou com D. Zeferina da Luz Simões Lopes, residente na Província do R i o
Grande do Sul.
Foi Vice-Presidente da Província do R i o Grande do Sul.
C R E A Ç Ã O DOS T Í T U L O S : Barão por decreto de 6 de Novembro de 1 8 7 2 . Visconde por decreto de 9 de
Fevereiro de 1876.

G RAJAHÚ. (Barão de) D. r Carlos Fernandes Ribeiro.


Natural do Maranhão.
CREAÇÃO DO T I T U L O : Barão por decreto de 19 de Março de 1884.

G RANITO. (Barão do) José Manuel de Barros Wanderley.


Natural de Granito, Pernambuco.
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 25 de Março de 1888.

Í ^ RÂO MOGOL. (Barão do) Guálter Martins.


V X Natural de Minas Geraes.
Coronel da Guarda Nacional.
CREAÇÃO RO T Í T U L O : Barão por decreto J e 17 de Setembro de 1 S 7 3 .

RAVATA. (Barão de) PedroJimiliano da Silveira Lessa.


CREAÇÃO DO T I T U L O : Barão por decreto de 8 de Agosto de 1888
G RAVATAHY. (Barão de) João Baptista da Silva Pereira.

Nasceu em 15 de Janeiro de 1797.


Falleceu em 9 de Agosto de 1853 na Província do R i o Grande do Sul.
Casou com D. i ria Emília da Silva Pereira.
Era C o m m e n u a d o r da Imperial Ordem de Christo.

B R A Z Ã O DE A R M A S : Concedido a V i u v a do Barão de Gravatahy. Uma lisonja esquartelada, no primeiro


quartel, em campo de prata um gravata de verde sahindo de uma campina do mesmo, tendo ao pé do
tronco uma cadella ao natural, deitada, olhando para o lado esquerdo | no segundo quartel, em
campo vermelho uma banda de oiro orlada de azul ; no terceiro, em campo azul uma balança de
oiro, e no quarto em campo de oiro, uma torre vermelha. TIMBRE : o gravata das armas. (Brazão
passada em 3 de Outubro de 1 8 5 4 . Reg. no Cartorio da Nobreza, Liv. VI).

CORÔA : A de Barão.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barco por decreto de s o de julho de 1 8 «


G UAHY.
Marinho.
(Barão com grandeza e Visconde de) Joaquim Elysio Pereira

Nasceu na Bahia em 21 de Janeiro de 1 8 4 1 .


Falleceu no R i o de Janeiro, em 13 de Agosto de 1 9 1 4 .
Filho do Conde de Pereira Marinho, por Portugal, Joaquim Pereira Marinho
que nasceu em 1 8 1 6 e falleceu na Bahia em 26 de Abril de 1887 e da
Condessa, sua mulher, D. Francisca da Piedade Oliveira que nasceu em
19 de Outubro de 1824.
Era irmão do Visconde de Marinho, por Portugal, Antonio Pereira Marinho,
casado com D. Maria Luiza de Saldanha da Gama.
Casou em 1865 com D. Helena Leal, nascida no Rio de Janeiro, a 18 de Julho
de 1849.

Foi Deputado Geral pela Bahia nas legislaturas de 1881 a 1889, ministro
da Marinha no 34. 0 Gabinete, do Conselho de S. Magestade o Imperator. Foi
Director do Banco do Brasil e do Banco Nacional e Presidente de varias
emprezas industriaes.

BRAZAO DE ARMAS : De sinople com cinco flores de liz dc prata, postas em santor, e por differença uma
brica de oiro, com uma estreita de góles de cinco pontas. TIMBRE : unia serc!„ _ÚUI cabellos de oiro.
DIVISA : Honor virtutis pra-mium.

COR.ÔA : A de Conde.

CRE.AÇAO DOS T Í T U L O S : Barão por decreto de i 6 de Abril de 1879. Barão com grandeza por decreto de
1 5 de Outubro de 1887. Visconde por decreto dc y de Outubro de 1889.

1 6 6
G UAHYBA.
Falleceu
( I . ° Barão de) Manuel Alves dos Reis Louzada.
em Porto Alegre, Província do R i o Grande do Sul, em 16 de
Julho de 1862, com 78 annos de idade.
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O ; Barão por decreto de 20 de Desembro de 1 8 5 5 .

G UAHYBA. (2.° Barão de) D. r Manuel José de Campos.


Natural do R i o Grande do Sul.
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 14 de Junho de 1887.

G
Falleceu
UAJARA. (Barão de) Dominhos Antonio Raiol.
Nasceu na Província do Pará em 30 de Março de 1830.
em 27 de Outubro de 1 9 1 2 .
Filho de Pedro Antonio Raiol e de sua mulher D. Archangela Maria da Costa
Raiol.
Era Bacharel em Sciencas jurídicas e sociaes, pela Faculdade do Recife,
em 1 8 5 4 ; foi Procurador dos Feitos da Fazenda Nacional no Pará, Deputado
Provincial varias vezes e Geral na 12. a legislatura de 1864, por sua Província,
foi Presidente da Província de Alagoas em 23 Junho de 1882, e da Província
do Ceará em 29 de Outubro de 1882.
Socio correspondente do Instituto Historico e Geographico Brasileiro, e
honorário do Instituto do Ceará, etc.
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 3 de Março de 1883.

G UAMÁ. (Barão de) Francisco Accacio Correia.


Natural de Belem, Pará.
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 3 de Março de 1883.
G UANABARA.
Falleceu
(Barão de) José Gonçalves de Oliveira R o x o .
a 1 1 de Junho de 1875
Casou com D. Emiliana de Moraes R ô x o .
c o m
annos.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 17 de Abril de 1 8 7 5 .

G UANDU.
Falleceu
( I . ° Barão do) Ignacio Antonio de Souza Amaral.
em Iguassu, em 21 de Abril de 1878.

Era dignitário da Imperial Ordem da R o s a e Cavalleiro da Imperial Ordem


de Christo.
CREAÇÃO DO T I T U L O : Barão por decreto de 3 de Março de 1 8 5 6 .

G UANDU. (2.° Barão de) João Bernardes de Souza.


Tenente-Coronel da Guarda Nacional, em Santa 1
Castello, Espirito Santo.
.na, estação do

CREAÇÃO DO T I T U L O : Barão por decreto de 25 de Setembro de 1889.

G UAPY. (B arão
Falleceu
de) Joaquim José Ferraz de Oliveira.
em Barra Mansa, na Província do Rio de Janeiro, em 21 de
Novembro de 1893, com 81 annos de Idade.

Coronel Commandante Superior da Guarda Nacional, prestou relevantes


serviços durante a guerra do Paraguay. Exerceu vários cargos electivos e foi
Presidente da Camara Municipal do Estado do R i o de Janeiro.
Fra Commendador da Imperial Ordem de Christo e da Imperial Ordem
da Rosa.
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de i é de Janeiro de 1 8 6 1 .

! bi<
G
Falleceu
UAPYMIRIM. (Barão de) Thomé Ribeiro de Faria.
Nasceu em Portugal em 22 de Janeiro de 1770.
no R i o de Janeiro, em 16 de Novembro de 1850.

Abastado italista, era Grande do Império e Commendador da Imperial,


Ordem da R o s a .

C R E A Ç Ã O DOS T Í T U L O S : Barão por decreto de 25 de Agosto de [846. Barão com grandeza por decreto
de 20 de Maio de 1848.

G UARACIABA. (Barão de) Francisco Paulo de Almeida.


Natural de Santa Fé, Minas Geraes.
Negociante.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 16 de Setembro de 1887.

G
Filho
UARAPUAVA. (Barão e Visconde de) Antonio de Sá Camargo.
Natural da Província do Paraná.
de Antonio Joaquim de Camargo, casado em 1807 com D. Mathilde
Umbelina.
Casou na Villa da Palmeira, na Província de Paraná, com D. Zeferina Marcondes
de Sá, filha dos Barões de Tibagy.
Era Coronel Chefe Superior da Guarda Nacional da Província do Paraná,
e fazendeiro nessa Província.
C R E A Ç Ã O DOS T Í T U L O S : Barão por decreto de .4 de Julho de . 8 7 0 . Visconde por decreto de 31 de

Agosto de 1 8 8 0 .

Archivo Nobiliarchico Brasileiro 22


UARARAPES. (Barão e Visconde de) Lourenço de Sá e Albu-
querque.
Natural de Pernambuco.

Commendador da Imperial Ordem da Rosa.

C R E A Ç A O DOS T Í T U L O S ; Barão por decreto de 14 de Março de 1860. Visconde por decreto de 8 de Março
de 1880.

UARAREMA. (Luiz José de Souza Breves).


Commissario de Café no R i o de Janeiro.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 15 de Junho de 1 8 8 1 .

G U ARATI BA. (I.o Barão, Barão com grandeza e Visconde


grandeza de) Joaquim Antonio Ferreira.
Nasceu a 4 de Fevereiro de 1 7 7 7 , em Valença do Minho, Portugal.
com

Falleceu no R i o de Janeiro em 11 de Março de 1859, solteiro.


Filho de Manuel Gonçalves Ferreira, natural de Braga, e de sua mulher
D. Joanna Francisca Ferreira, natural de Valença.
Portuguez de nascimento, muito amou o u.asil, onde chegou em 1796,
e viveu toda a sua vida praticando actos de benemerencia que fizeram seu
nome querido dos pobres.
Foi Capitão de Ordenanças do Regimento de Minas Novas e depois
Tenente-Quartel-Mestre graduado em Capitão do 2 regimento de Milícias
da Corte.
Negociante matriculado na Real Junta do Commercio, era senhor de avulta-
díssima fortum Foi pela Regencia nomeado membro da Commissão liquidante
das presas brasileiras pelo cruzeiro inglez, na Costa d'Africa, e membro da
Commissão de Superintendencia das subscripções para o novo Banco da
Corte.
Era membro da Junta Administrativa da Caixa da Amortisação, onde
serviu desde a sua installação, em 27 de Fevereiro de 1828, até 28 de Junho de
e
1848 ; Provedor da Santa Casa da Misericórdia, no biennio de 1828-1829
Irmão (em 1 8 1 3 ) Grande Benemerito, tendo exercido os cargos de Thesou-
reiro, durante 6 annos, e de Definidor desde 1823 até a sua morte, etc.
Grande do Império, Fidalgo Cavalleiro da Casa Imperial, por alvará de
20 de Julho de 1841 ; Commendador da Imperial Ordem da Rosa, em 1858,
e da de Christo, em 1829 ; Cavalleiro da Imperial Ordem do Cruzeiro, em
1826 ; Cavalleiro da Real Ordem de Christo, em 1821 ; Cavalleiro Professo
na Imperial Ordem de Christo, em 1826, e Commendador de N. S. da Conceição
de Villa Viçosa, de Portugal.

B R A Z Ã O DE ARMA . De prata e azul cortado por uma faxa arqueada de oiro, carregada em chefe de uma
aguia estendida, de sable ; e em ponta, sobre um monte, uma peça de artilharia de prata e sobre
ella uma pomba com um ramo de oliveira no bico.

C R E A Ç Ã O DOS T Í T U L O S : Barão por decreto de 5 de Maio de 1844. Barão com grandeza por decreto de
1 5 de Novembro de 1846. Visconde com grandeza por decreto de 2 de Desembro de 1854.
G UARATIBA. (2. 0 Barão de) Joaquim José Ferreira.

Nasceu em Valença do Minho, em Portugal.


Falleceu no Rio de Janeiro, em 21 de Abri! de 1 8 7 1 .
Filho de Francisco Coelho de Figueiredo, e de sua mulher D. Anna Maria
Ferreira, irmã do Visconde de Guaratiba, e tia do 1 C o n d e de São
Mamede, por Portugal, Rodrigo Pereira Felício, e também tia da 1 , a Con-
dessa de São Mamede, D. Joanna Maria Ferreira, natural do Rio Grande
do Sul.
Foi o herdeiro, bem como o Conde de S. Mamede, da fortuna de seu
tio o Visconde de Guaratiba.
Negociante abastado e proprietário no Rio de Janeiro, era Commendador
da Imperial Ordem da Rosa, em 1868, e da Real Ordem de Christo de Portu-
gal. Fidalgo Cavalleiro da Casa Imperial.

BRAZAO DE ARMAS : As de Visconde de Guaratiba. (Vêr a descripção nesse titulo).

CREAÇAO DO T I T U L O : Barão por decreto de j o de Novembro de 1870.

( " 1 D A R A ! INGUF/1 Á. (Barão e Visconde com grandeza de) Francisco


—•' de Assis e Oliveira Borges.
Nasceu na freguezia de Guaratinguetá. Província de S. Paulo, em 23 de Março
de 1808.
Falleceu na capital de S. Paulo, em 19 de Abril de 1879.
Filho do Alferes Ignacio Joaquim Monteiro de OUveira e de sua mulher D. Anna
Joaquina de Oliveira.
Casou em primeiras núpcias em 1828, com D. Anna Silveira do Espirito Santo,
fallecida em 3 1 de Janeiro de 1854, e em segundas com D. Amelia Casal
de Oliveira.
Commandante Superior da Guarda Nacional, foi prestigioso chefe p o l i t i c o
conservador em Guaratinguetá, e um dos fundadores da S a n t a C a s a da M i s e r i -
córdia dessa ei d "de.
Era Grande do Império, G r a n d e D i g n i t á r i o d a I m p e r i a l O r d e m da R o s a .
em 1877.
C R E A Ç Ã O D O S T Í T U L O S : B á r i o por decreto de .1 de Desembro de i S j . | . Visconde poi décret, de o, de
Abril cie 1 8 6 " . V i s c o n d e com grandeza por decreto de 17 de f.Uvv de O ; 1.

>
f U A R A Ú N A . ( B a r ã o d e ) D o m i n g o s Feri eira P i n t o .
V J Natura! d o Paraná.
Major d a G u a r d a Nacional n o Paraná.
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto d.e 1 1 de Agosto de 1 S 0 0 .

G UARJBÚ.
Falleccu
( B a r ã o cie) C l á u d i o G o m e s R i b e i r o d e A v e l l a r .
na f r e g u e z i a d o P a t y d o A l f e r e s . P r o v í n c i a d o R i o d e j a n e i r o ,
e m 2 de A g o s t o d e 1.863.
Filho d e L u i z G o m e s R i b e i r o d e A v e l l a r e d e s u a m u l h e r D . Jc a q u i n a M a t h i í d e
de A s s u m p ç ã o .
Era irmão do 1 B a r ã o d e . Luiz e do Visconde da Parahyba, e sobrinho
do 1 B a r ã o de Capivary.
Era importante fazendeiro na Província do Rio de Janeiro.
Guarda Roupa de S. Magestade e Cavalleiro da Imperial Ordem de Christo
e Official da Imperial Ordem da Rosa.
BRAZÃO DE ARMAS : As de seu irmão o Visconde de Parahyba. Escudo esquartelado, no primeiro e
quarto, de verde, um leopardo de oiro passante e um chefe de oiro com três estrellas de góles; no
segundo e terceiro, de oiro, três faxas de azul, carregadas de tres besantes "rata cada uma, e no
um escudete tendo em campo de prata um ramo de cafeeiro e uma ..mo ; de assucarao natu-
• n. , i v a . (Brazão passado em 30 de Desembro de 1858. Reg. no Cartorio da Nobreza,

COk

i.REAÇÃO l 0 1 0 : Barão por decreto de 31 de Agosto de 1860.

í UA RU LHOS. (Barão de) José Joaquim de Moraes.


V 1 N a t u r a l de Campos, Rio de Janeiro.
T e n e n t e - C o r o n e l da Guarda Nacional.
(".REAÇÃO DO "JJFRULO : Barão por decreto de 17 de Maio de 1884.

UAYCUHY. (Barão de) Joséphine Vieira Machado.


V..I Nasceu e m M i n a s G e r a e s .
Fcilkccu na c i d a d e d e D i a m a n t i n a , n a P r o v í n c i a d e M i n a s G e r a e s . e m 22 de
N o v e m b r o de 1879, c o m os annos de idade.
C a p i t a l i s t a e p r o p r i e t á r i o , foi o e m p r e h e n d e d o r d e v a r i a s e r n p r e z a s i m p o r -
tantes e entre cilas a da N a v e g a ç ã o d o R i o das V e l h a s . E r a C o r o n e l da G u a r d a
Nacional.

CR.EAÇAO DO TITULO : Barão por decreto de 19 de julho de 1879.


G UIMARÃES. (Barão de) José Agostino Moreira Guimarães.
Foi Director apozentado da Directoria do Commercio no Ministério
dos Negocios da Agricultura, Commercio e Obras Publicas.
Era do Conselho de S. Magestade, Commendador da Imperial Ordem
de Christo, e da Imperial Ordem da Rosa, e da Legião de Honra, da França.
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 26 de Julho de 1 8 8 1 .

G URGUEIA.
Natural de Piauhy.
(Barão de) João do Rego Monteiro.

Era Commendador da I. Ordem da Rosa, Coronel da Guarda Nacional.


C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 16 de Setembro de 1874.

Í ^ URJABÁ. (Barão de) J o s é de Souza Leão.


Natural de Pernambuco.
Filho d o C o m m e n d a d o r Major Manuel de Souza Leão e d e sua mulher e
prima D . Francisca Severina Cavalcanti de Souza Leão.
Casou c o m s u a p r i m a Lilia E r m e l i n d a d e S o u z a L e ã o , iiiha d e A n t o n i o F r a n -
c i s c o d o s S a n t o s B r a g a e d e s u a m u l h e r A n n a Isabel d e S o u z a Leão.

Era Coronel C o m r n a n d a n i e Superior da Guarda Nacional d o Município


de J a b o a t â o , e m P e r n a m b u c o , foi eleitor e Juiz d e Paz e senhor d o E n g e n h o
N o v o da Conceição.
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 5 sic Maio de i 8 8 >

1 Irbano da Fonseca.
1
I
G U R . U P Y . (Barão de) Antonio Raymundo Teixeira Vieira Belfort.

Nasceu no Maranhão, em 17 de Junho de 1 8 1 8 .


Falleceu no Rio de Janeiro.
Filho de José Joaquim Vieira Belfort, Coronel de Milícias no Maranhão, e de
sua mulher D. Maria Theresa Teixeira Belfort, sua prima.
Casou com D. Augusta Carlota Bandeira Duarte, filha de Francisco de Paula
Pereira Duarte, Veador de S. Magestade a Imperatriz, e Desembargador
da Relação, e de sua mulher D. Carlota Joaquina Bandeira Duarte.
Bacharel e m Direito, s e g u i o a magistratura, sendo Chanceller e D e s e m b a r -
g a d o r da R e l a ç ã o no Maranhão Foi Presidente d o Supremo Tribuna! de
j u s í i ç ; . R e p r e s e n t o , ! s u a P r o v i n d a nata! na 9 0 l e g i s l a t u r a d e 1 8 5 3 a r S v T
Hra G u a r d a R o u p a d e S . M a g e s t a d e , F i d a l g o C a v a l i e i r u cia C a s a I m p e r i a l ,
C o m m e n d a d o r d a i. O r d e m da R o s a , e d a I, O r d e m c i e N . S . d e V i l l a V i ç o s a ,
d e P o r t u g a l , C a v a l l e i r o da I. O r d e m d e C h r i s t o , E r a V i s c o n d e d e B e l f o r t e m
Portugal
M AZÀ O UE A R M A S . : partido cm pai;; : na primeira, as armas J.- - Sourías, , q u e d.escondem d e
Martini Aitouso ' ' b i c h e i r o , e de Alfons,., P i n >., iilhos de D, Alionso 111, q u e c a s a r a m com d u a s netas
!
de Mero Garcia de S o u z a , neto do onde í). Mendo o Se.oráo, e s c u d o e s q u a r i e i a d o : no p ri rn e i na
quartel as q u i n a s de Po t u ^ . d , sen; i orla dos casieiios ; no s e c u n d o q u a r l e l , em -..ampo ie prata,
um leão de O d e s ; e s:o,iin os a ! ' e r n o s ; na s e g u n d a paia. as a r m a s dos G o m e s , — em campo azul,
'.p.i p e l i c a n o íerindo o peito c d a n d o aos liihos o s a n g u e q u e delle corre, (RrazXo p a s s a d o em o de
ai de osQ.i. R e g . n o Cariorio d-, Nobreza, Liv VII; tis. 5 ) .

Ui !S T Í T U L O S : Barão de G u í u p y por decreto de 1 1 ,1« D e s e m n r o de Visto" ' ' Belfort


d u g a l , po> decreto de 1» de Setembro de 1 8 7 2 .

imâ
111
WmÊmi
t —l E R V A L . (Barão, Visconde c o m grandeza e Marquez do) Manuel Luiz
I Osorio.
Nasceu e m C o n c e i ç ã o d o A r r o y o , n o R i o G r a n d e d o S u l , e m ; o d e M a i o 4 e
. ! 808.
Falleceu n o R i o d e j a n e i r o , e m 4 d e O u t u b r o d e 1 8 7 9 .
Filho d e M a n u e l L u i z d a S i l v a B o r g e s e d e s u a m u l h e r A n n a Joaquina Luiza
Osorio, neto paterno de Pedro Luiz e de sua mulher D. Maria Rosa, e
materno do Tenente Thomaz José Luiz Osorio e de sua mulher D. Rosa
Joaquina Souza.
Casou com D. Francisca Fagundes Osorio,, que falleceu Viscondessa.

Entrou para o exercito como pr.- e por seu valor, merecimento e


heroísmo galgou todos os postos até o de Marechal de Exercito.
Foi o heróe de Monte Caseros na guerra contra o dictador de Buenos
Aires. Nomeado General em Chefe para commandar o exercito na guerra do
Paraguay, toma parte no cerco que obrigou a rendição de Uruguayana, estando
presente S. M. o Imperador, atravessa Corrientes, transpõe o Passo da Patria,
e é elle, General imprudente, que por assanhos de bravura, antes de todos,
salta e crava sua lança em territorio Paraguayo.
N a b a t ô h a d e 2 de Maio, salva o exercito da Republica Oriental, levando
de rojo as hostes inimigas. Em 24 de Maio, na maior batalha da America do
Sul, derrota por completo o exercito paraguayo. Ferido gravemente na face, na
segunda batalha de Desembro de 1869, volta ao Rio Grande do Sul, e ahi
recebe communicação do Marechal de Exercito S. Alteza o Senhor Conde d'Eu,
avisando-o da sua nomeação de General em Chefe de todas as forças brasileiras
no Paraguay e lastimando que a enfermidade o privasse da cooperação de tão

A r c h i v o N o b i l i a r c h i c o B r a s i l e i r o 23
•cr.no G e - . e r a ! O iron.Jjnc eleetrisado. e r g u e u - s e d o leito, e ainda d e a p p a -
reiho no rosto, t o m o u a lança e m a r c h o u a o iado d o Príncipe para a c a m p a n h a
c h a m a d a d a s C o r d i l h e i r a s . F o i o s e u u l t i m o f e i t o d e a r m a s o d e Perebebuv,
n o s cmcoenta annos de gloriosa vida militar.
Foi S e n a d o i p o r s u a P r o v í n c i a e m 1 8 7 7 , M i n i s t r o d a G u e r r a n o 2 7 G a b i -
nete de 1 8 7 8 , d o C o n s e l h o d e S . Magestade, G r a n d e d o Império, G r ã - C r u z d e
t o d a s as O r d e n s B r a s i l e i r a s , e t i n h a g r a n d e n u m e r o m e d a l h a s m i l i t a r e s .
BRAZÃO DE ARMVs : Em c a m p o de g o l e s , um l e o p a r d o dc pr.«» balalhsuitc. tcn 1 ria y a i ; , destra urna
espada de oiro : c h e f e J e azul , o m I r « eaírellro, Ce prata.

COR!*,'A ' '. de Marquez,


. ' R E A Ç Ã O DOS T I T U l . O S : Barac. Ci.ro g r a n d e z a por decreto de r de M i m te i ÍOO. ViSLondt i.om irou teza
I» ,r de,, rei o J c ' de Viarw dc i ,*!<>. M a o j tez por decreto de ao de U: ? ern!>ro de rSo<..

OMEM DE MELLO. (Barão de) Francisco Ignacio Marcondes


Homem de Mello.
Nasceu em Pindamonnangaba, S. Paulo, em i de Maio de 1837. Reside no
Rio de Janeiro.
Filho dos 2 ,os Barões de Pindamonhangaba, Francisco Marcondes Homem
de Mello e de sua 1 , a mulher e prima D. Anna Francisca de Mello, que
era filha do Capitão-Mór Francisco Homem de Mello e de sua mulher
D. Maria Francisca Guimarães ; e neto paterno do Capitão-Mór José
Homem de Mello e de sua mulher D. Maria Marcondes de Andrade.
Casou em 1857, em primeiras com D. Maria Joaquina Marcondes Ribas,
fallecida no Rio de Janeiro, em 1904, filha do Capitão da Guarda de
Honra do D. Pedro I, Candido Marcondes Ribas e de sua mulher D. Anna
Rosa Marcondes Ribas ; e em segundas núpcias com D.... 2. a Baroneza
Homem de Mello.
Fez o curso de humanidades no Seminário Episcopal de Marianna e
formou-se em direito na Academia de S. Paulo em .858. Foi Presidente da
Camara Municipal de Pindamonhangaba em . 8 6 o ; Professor do Collegio
D. Pedro II em . 8 6 . , do Collegio Militar desde a sua fundação e da Escola
Nacional de Bellas Artes.
Foi Presidente das Províncias, de S. Paulo em 1 8 6 d o Ceará em 1865,
do R i o Grande do Sul em 1867 e da Bahia em 1874 ; Inspector da Instrucção
Publica do Mur' mio da Corte de .873 a .878 ; Director do Banco do Brasil ;
e Presidente da Directoria que levou a effeito a construcçâo da Estrada de
Ferro de S. Paulo e Rio de Janeiro.
Foi Ministro do Império no 28." Gabinete de 28 de Março de 1880, e
representou sua Província natal na 1 7 / legislatura de 1878 a 1 8 8 . .
Do Conselho de S. M. o Imperador, Veador da Casa Imperial, Dignitário
da I. Ordem da Rosa, é socio Benemerito do Instituto Historico e Geogra-
phico Brasileiro, admittido em . 8 5 9 , 6 pertence a grande numero de Associações
scientificas e litterarias.

B R A Z A O DE A R M A S : Em campo azul, seis crescentes de lua de oiro, em duas palas. TIMBRE : um leão
azul armado de oiro com uma alabarda nas garras, cabo de oiro e o ferro de sua côr.

C O R Ô A : A de Barão.

C R E A Ç Ã 0 DO T I T U L O : Barão por decreto de 4 de Julho de 1877.

I BIAPABA. (Barão de) Joaquim da Cunha Freire.


Nasceu no Ceará em 18 de Outubro de 1827.
Falleceu no R i o de Janeiro em 13 de Outubro de 1907.
Filho de Felisberto Correia c..i Cunha, que falleceu em Piauhy, em 1 8 3 2 , e de
sua mulher D. Custodia Ribeiro da Cunha, natural de Portugal.
Era irmão do Visconde de Cauhipe, Severiano Ribeiro da Cunha, titular
portuguez, por decreto de 1 de Março de 1 8 7 3 , que nasceu em Cauhipe,
junto á Soure, na Proviucia do Ceará, a 6 de Novembro de 1 8 3 1 , e
falleceu em Fortaleza, a 4 de Setembro de 1 8 7 6 ; casado com D. Euphrasia
Gouvêa, que era filha de Manuel Caetano de Gouvêa e de sua mulher
D. Francisca Agrella de Gouvêa.
Casou com D. Maria Eugenia dos Santos, que ainda vive.

Dedicando-se á carreira commercial, soube accumular avultada fortuna,


tendo collaborado para melhoramentos materiaes de Fortaleza. Governou a
Província varias vezes como Vice-Presidente. Chefe politico de grande influencia,
foi Coronel da Guarda Nacional; Presidente da Camara Municipal de Fortaleza,
da Junta Commercial, da Caixa Economica e Monte de Soccorro da Província.
Era Commendador da I. Ordem da Rosa.

BRAZAO DE ARMAS : Escudo esquartelado, tendo o superior da direita e o seu alterno interceptados cada
um por tres faxas de prata, carregadas cada uma com uma flôr de liz purpurina, e dispostas em b a n d a ,
e aquellas sobre o campo verde ; o superior da esquerda e o seu alterno, carregadas cada uma por
nove cunhas azues collocadas em tres palas, de tres cada uma, sobre campo de oiro, e com orla
carmezim, carregada por sete castellos de ouro, sendo tres em chefe e os restantes igualmente repar-
tidos pelos lateraes. (Brazão concedido á seu irmão o Visconde de Cauhipe por alvará de 16 de Março
de 1874. Reg. no Arch. da Torre do Tombo-Mercês de D. Luiz I, L i v . XXIV, lis. 2 4 3 ' ) .

N. B. — Esta descripção aparta-se da terminologia heraldica ; copiamol-a como a fez o Escrivão da


Nobreza dessa época, em Portugal.

CREAÇÂO DO T I T U L O : Barão por decreto de 17 de Janeiro de 1868.

I BICUHY. (Barão de) Francisco de Paula e Silva.


Natural do R i o Grande do Sul.

Tinha a medalha da Passagem do Humaytá.


CREAÇAO DO T I T U L O : Barão por decreto de 2 de Novembro de 1 8 6 1 .

I BIRAMIRIM. (Barão de) José Luiz Cardoso de Salles Filho.


1 Casou com D. Maria Carolina de Souza, filha do Visconde de Mauá,
Irinêo Evangelista de Souza e da Viscondessa D. Maria Joaquina de
Souza.

Foi Cônsul Geral honorário e Secretario do Consulado do Império em


Londres.
Tinha a Commenda da Imperial Ordem da Rosa.
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 5 de Janeiro de 1883.

BIROCAHY. (Barão de) Luiz de Freitas Valle.


1 Nasceu na cidade de Alegrete, no Rio Grande do Sul, em 18 de Agosto
de 1855, e ainda vive no Rio de Janeiro.
Filho de Manuel de Freitas Valle, natural de S. Paulo, e de sua mulher
D. Luiza Jacques de Freitas, natural do Rio Grande do Sul.
Casou a 16 de Agosto de 1879 com D. Noemy de Sá que nasceu na cidade do Rio
Grande do Sul a 13 de Maio de 1860, e falleceu no Rio de Janeiro a 18 de
Julho de 1 9 1 6 , filha do Com. Miguel Tito de Sá, natural do Rio de Janeiro,
e de sua mulher D. Maria de Miranda de Sá, natural do Rio Grande do Sul.
Presidente da Associação Commercial do Rio de Janeiro, Corretor de
Fundos, foi Commendador da I. Ordem da Rosa.
C R E A Ç Ã O DO T I T U , Barão por decreto de n de Julho de 1888.

1 B1TINGA.
Falleceu
idade.
(Barão de) Joaquim Ferreira de Camargo Andrade.
em Campinas, em 21 de Agosto de 1 9 1 5 , com 85 annos de

Filho de Joaquim Ferreira Penteado, Barão de Itatiba, e de sua mulher


D. Francisca de Paula Camargo, filha do C a p i t ã o - M ó r Floriano de Camargo
Penteado, e de sua mulher D. Paula Joaquina de Andrade.
Casou a primeira vez com D. Candida Franco, e em segunda núpcias com
D. Maria Hygina Alves de Lima, viuva do D. r João Carlos Leite Penteado,
e filha de Antonio Alvares de Almeida Lima e de sua mulher D. Maria
Emilia de Toledo.
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 7 de Maio de 1887.
1 BITURUNA.
dos Santos.
Nasceu
(Barão e Visconde com grandeza de) D. r João Baptista

em S. João d'El-Rey, Província de Minas Geraes, a 14 de Junho de


1828.
Falleceu no R i o de Janeiro, a 10 de Janeiro de 1 9 1 1 .
Filho de João dos Santos Pinho, natural de S. João d'El-Rey.
Doutor em medicina pela Faculdade do R i o de Janeiro, foi medico
notável, Capitão cirurgião de cavallaria da Guarda Nacional, medico da
Imperial Camara e foi o primeiro Inspector da Inspectoria Geral de Hygiene
Publica. Presidiu a Província de Minas Geraes em 1889.
Era do Conselho de S. Magestado, Official da Imperial Ordem da R o s a ,
Commendador da Real Ordem de Christo de Portugal e Grando do Império.
Era socio do Instituto Historico e Geographico Brasileiro, em 1888, e da
Imperial Academia de Medicina do R i o de Janeiro. Deixou vários trabalhos
médicos importantes.

CREAÇÃO DOS T Í T U L O S : Barão por decreto de 18 de J u n h o de 1 8 8 2 . Barão com grandeza por decreto
de 19 de Maio de 1 8 8 7 . Visconde com grandeza por decreto de 3 de Agosto de 1 8 8 9 .

I BYRAPUITAN. (Barão de) Antonio Caetano Pereira.


Natural do R i o Grande do Sul.
Coronel da Guarda Nacional.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 8 de Abril de [879.

I CO. (Barão e Visconde de) Francisco Fernandes Vieira.


Nasceu em Saboeiro, Ceará, a 20 de Maio de 1784.
Falleceu nessa mesma villa, em 9 de Julho de 1862.
Casou com D. Anna Angelica Fernandes Viera, e -a sogro do Barão de Aquiraz.
Grande creador e fazendeiro no Ceará, era influente politico, tendo feito
parte do Governo Provisorio empossado em 23 de Janeiro de 1823.
Era Official da Imperial Ordem do Cruzeiro.
C R E A Ç A O DOS T Í T U L O S : Barão e depois Visconde por decreto de 14 de Março de 1855.

I GARAPEMIRIM.
Natural da Provinçia do Pará.
(Barão de) Antonio Gonçalves Nunes.

Filho de D. Gertrudes Rosa da Cunha Ledo.


Casou com D. Rita Gonçalves Acatanassú, filha do Commendador Domingos
Borges Machado Acatanassú e de sua mulher D. Anna Thereza Gonçalves
Acatanassú.
Era Bacharel em direito pela Faculdade de Olinda em 1844, e Director
da Instrucção Publica do Pará.
Foi Promotor dos Resíduos e Procurador Fiscal. Foi Deputado Provincial.
Era Cavalleiro da Imperial Ordem da Rosa.
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 3 de Março de 1883.

I GUAPÉ. (Barão com grandeza de) Antonio da Silva Prado.


Nasceu na Provinçia de S. Paulo, em 13 de Junho de 1778.
Falleceu em S. Paulo a 17 de Abril de 1875.
Filho do Capitão Antonio da Silva Prado e de sua mulher D. Anna Vicencia
Rodrigues Jordão.
Casou com D. Maria Candida de Moura Vaz, fallecida em 6 de Março de 1868.
Capitão de Ordenanças, em 1819, Capitão-Mór, em 1826, foi Provedor
da Santa Casa da Misericórdia, durante 29 annos.
Foi Vice-Presidente da Provinda de S. Paulo, em 1 8 4 1 , Eleitor da Paro-
chia da Sé, e Director do Banco do Brasil, em S. Paulo.
Era Commendador da Imperial Ordem de Christo, em 1845, e Official da
Imperial Ordem da Rosa.
CREAÇÃO DOS T Í T U L O S : Barão por decreto de . 2 de Outubro de ,848. Barão com grandeza por decreto

de 2 de Desembro de 1 8 5 4 .
I GUAPÉ. (2. 0 Barão de) Ignacio Rodrigues Pereira Dutra.
Coronel da Guarda Nacional, na Província da Bahia.
BRAZÃO DE ARMAS : Escudo esquartelado : no primeiro quartel, as armas dos Rodrigues. — de oiro, com
cinco flores de liz de góles em aspa, e chefe de vermelho carregado de uma cruz de oiro florida e
vasia do campo ; no segundo, as dos Pereiras, — de vermelho, com uma cruz de prata florida e
vasia do campo ; no terceiro, as dos Dutras, — de azul, com tres besantes de oiro em roquete, carre-
gado cada um de tres gotas negras em contra roquete, e no quarto, de oiro, duas cannas de assucar
com suas folhas de sinople, postas em aspa.

CORÔA : A de Barão.

CREAÇÃO DO T I T U L O : Barão por decreto de 26 de Abril de 1 8 7 9 .

QUA5CUNQUE FINDIT FH
GUARASSU. (Barão de) D. r Domingos Ribeiros dos Guimarães Peixoto.
Nasceu na Província de Pernambuco em 14 de Agosto de 1790.
Falleceu no R i o de Janeiro, em 29 de Abril de .046.
Filho de Luiz Ribeiro Peixoto dos Guimarães, e de sua mulher D. Josepha
Maria da Conceição Peixoto.
Casou com D. Francisca Candida da Nóbrega Peixoto, que falleceu em 5 de
Março de 1854.

Era doutor em medicina pela Universidade de Paris, em 1 8 3 1 , e foi Director


e
da Escola de Medicina do Rio de Janeiro em 1833 seu professor de Cirurgia.
Era medico ria Imperial Camara, lente jubilado, membro correspondente da
Academia de Pa :s e de outras Associações scientificas nacionaes eextrangeiras.
Em 1824 foi-lhe conferido o fôro de Fidalgo Cavalleiro, o titulo de
Conselho, em 1825. Assistiu ao nascimento d e S . M. o Imperador D. Pedro II,
e de suas Augustas Irmãs, como parteiro.
Era Official-Mór da Casa Imperial e Commendador da Imperial Ordem
de Christo e Official da Imperial Ordem da Rosa.
BRAZAO DE ARMAS : Escudo esquartelado ; no primeiro, enxequetado de oiro e azul. de cinco peças em
faxa ; no segundo e terceiro, de goles, um leão de oiro rompente, e no quarto, de prata, fretado de
negro, com uma pala de goles, carregada de um leão de prata com uma espada ensanguentada na
mão (armas dos Guimarães). TIMBRE : o mesmo leão com uma maça de oiro em ambas as mãos.
Re no
DIVISA : Quascunque flndit. (Brazão passado em 14 de Agosto de 1845. g- Cartorio da Nobreza,
Liv. VI. fls. 53).

CORÔA : A de Barão.

CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 25 de Março de 1845.

I
Falleceu
GUASSÚ. (Conde de) Pedro Caldeira Brant.
Nasceu em 20 de Junho de 1 8 1 4 .
em 18 de Fevereiro de 1 8 8 1 .
Filho dos Marquezes de Barbacena.

A r c h i v o N o b i l i a r c h i c o B r a s i l e i r o 22
Casou em primeiras núpcias o m D. Cecilia Rosa de Araujo Vahia, Dama do
Paço, natural do Rio de Janeiro, e filha dos Condes de Sarapuhy, e em
segundas núpcias em 2 de Setembro de 1848 com D. Maria Izabel de Bra-
gança, filha legitimada da Marqueza de Santose de S. M . D . Pedro I, nascida
em S. Paulo em 28 de Fevereiro de 1830 e fallecida no R i o de Janeiro.
Era Gentil-Homem da Imperial Camera e Grande do Império. Commen-
dador da Imperial Ordem de Christo, Grã-Cruz da Imperial Ordem de
S. Stanislão, da Russia.

BRAZÃO DE ARMAS : As de seu Pae o Marquez de Barbacena. Escudo esquartelado : no primeiro e quarto
quartéis, as armas dos Caldeiras, — em campo azul, uma banda de prata carregada de tres caldeiras
de preto com os bocaes de oiro, entro duas flores de liz também de oiro ; no segundo, as dos Olivei-
ra em campo vermelho, uma oliveira verde com fructos de oiro e raizes de prata ; no terceiro.
as dos Hortas, — em campo de oiro, um braço nu, posto fixo em faxa no cabo do escudo com uma
chave grande na mão, pósta em pala, de sua côr, e o contrachefe ondeado de agua. (Brazão passado
em 1 2 de Fevereiro de 1 8 0 1 . Reg. no Cartorio da Nobreza, Liv. VI, fls. 1 6 4 ' ) ,

COROA : A de Conde.

CREAÇÃO DO T I T U L O : Conde por decreto de 2 de Desembro de 1840.

I GUATEMY. (Barão de) Francisco Cordeiro Torres Alvim.


Nasceu na cidade do Desterro, Província de Santa Catharina, em 4 de
Agosto de 1 8 2 2 .
Falleceu em 10 de Fevereiro de 1883.
Filho do Chefe de Esquadra Miguel de Souza Mello e Alvim e de sua mulher
D. Maurícia Elysa Alvim.
Sentou praça de aspirante em 4 de Março de 1839, sendo promovido a
Guarda Marinha em 1 8 4 1 . Fez parte da frota que foi á Nápoles buscar a
Imperatriz D. Thereza Christina, em 1843. Tomou parte como Commandante
de navio, nos combates no R i o da Prata, em 1 8 5 1 , e substituio o Barão da
Laguna, em i860, no Commando da Divisão naval do R i o da Prata. T o m o u
parte na guerra do Paraguay onde portou-se com grande bravura, nas batalhas
de Curupaity e Humayta. Promovido á Chefe de Divisão em 1867, e Chefe
de Esquadra em 1869. Foi Ajudante General da armada em 1 8 7 3 , Director da
Escola da Marinha e Vice-Almirante em 1874.
Membro efifectivo do Conselho Naval.
Era Moço Fidalgo da Casa Imperial, Dignitário da Imperial Ordem do
Cruzeiro, Grã-Cruz da Imperial Ordem de S. Bento de Aviz, Official da
Imperial Ordem da Rosa, e da Torre e E s p ^ de Portugal, Grã-Cruz da
Imperial Ordem de S. Stanislão, da Rússia.
Tinha as medalhas de oiro de Toneleros, e a Geral da Campanha do
Paraguay.

C R E A Ç A O DO T I T U L O : Barão por decreto de 10 de Julho de 1872.

I JUHY. (Barão de) Bento Martins de Menezes.


Nasceu na Freguezia do Triumpho, na Província do Rio Grande do Sul,
em 7 de Setembro de 1 8 1 8 .
Falleceu na cidade de Uruguayana, nessa Província, a 27 de Março de 1881.

Era Brigadeiro do Exercito e prestou relevantes serviços á legalidade, nas


rebelliões do R i o Grande do Sul e na Campanha do Paraguay.
Tinha a medalha Geral da Campanha do Paraguay.
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O ; Barão por decreto de 22 de Junho de 1870.

1 MBÉ. (Barão e Visconde de) José Antonio de Moraes.


Natural de Santa Maria Magdalena.
Tenente-Coronel da Guarda Nacional.

C R E A Ç Ã O DOS T Í T U L O S : Barão por decreto de 13 de Setembro de 1882. Visconde por decreto de 11

J u l h o de 1 8 8 8 .

I MBURY.
Natural de Alagôas.
(Barão de) Manuel da Cunha Lima Ribeiro.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 17 de Maio de 1 8 7 1 .


I NDAIÁ. (Barão de) Antonio Zacharias Alvares da Silva.
Natural de Minas Geraes.
Coronel da Guarda Nacional em Minas Geraes.
CREAÇÃO DO T I T U L O : Barão por decreto de 19 de J u l h o de 1 8 7 9 .

I NDAIATUBA. (Barão e Visconde de) Joaquim


Nasceu em S. Carlos, na Província de S. Paulo, em 3 de Setembro de 1 8 1 5 .
Falleceu em Campinas, nessa Província, em 6 de Novembro de 1884.
Bonifacio do Amaral.

Filho do Tenente José Rodrigues Ferraz do Amaral e de sua mulher D. Anna


Mathilde de Almeida Pacheco.
Casou com sua sobrinha D. Anna Guilhermina Pompeu do Amaral, em 1839,
em S. Carlos, filha de Antonio Pompeu de Camargo e de sua mulher
D. Theresa Miquelina.

Era Agricultor em S . Paulo, e Official da Imperial Ordem da Rosa.


C R E A Ç Ã O DOS T Í T U L O S : Barão por decreto de 16 de Fevereiro de 1 8 7 6 . Visconr' por decreto de 19 de
lulho de 1879.

NGAHY. (Barão de) Custodio de Souza Pinto.


C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 25 de Setembro de iS

I NHAMBUPE.
Pereira da Cunha.
(Visconde com grandeza e Marquez de) Antonio Luiz

Nasceu na Bahia em 6 de Abril de 1760.


Falleceu no Rio de Janeiro em 19 de Setembro 1837.
Casou com D. Maria Joaquina da Rocha, que falleceu no Rio de Janeiro,
a 2 de Março de 1 8 6 1 , com 76 annos de idade.

Cursou em Coimbra, e abraçou a magistratura, sendo Juiz de Fóra em


Torres Vedras, Ouvidor em Pernambuco, Desembargador da Relação na Bahia
e Juiz da Casa de Supplicação de Lisboa. Deputado á Constituinte, Senador
por Pernambuco, em 1826, foi Ministro da Fazenda e dos Estrangeiros
0 0
no 4. Gabint íe 1 8 2 5 ; dos Estrangeiros no 5. Gabinete de 1826, e do
Império no 10.<> Gabinete de 1 8 3 1 , chamado Ministério dos Marquezes, que
foi causa da abdicação do i.° Imperador. Governador interino da Bahia e
de Pernambuco, Presidente do Senado, em 1837 (quando falleceu). Era
Conselheiro de Estado effectivo em 1823, Dignitário da I. Ordem do Cruzeiro
e um dos redactores da Constituição do Império.

C R E A Ç Ã O DOS T Í T U L O S : Visconde com grandeza por decreto de 12 de Outubro de 1824. Marquez por
decreto de 12 de Outubro de 1826.

I NHANDUBY. ( B a r ã o de) Joaquim Luiz de Lima.


Era Coronel da Guarda Nacional e Fazendeiro importante.
Foi agracu com o titulo de Barão por ter dado a liberdade a 23
escravos.
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 9 de Agosto de 1884.

I NHAÚMA. (Barão e Visconde com grandeza de) Joaquim José Ignacio.


Nasceu em Lisboa, em 30 de Julho de 1808.
Falleceu no Rio de Janeiro, em 8 de Março de 1869, voltando da campanha
do Paraguay, gravemente doente.
Filho de José Victorino de Barros, e de sua mulher D. Maria Izabel de Barros
ambos portuguezes.
Casou com D. Maria José de Mariz e Barros, filha do Capitão de Fragata
Pedro Maria de Souza Sarmento.
Veio com seus Paes pa.. o Brasil, com dois annos de idade. Cursou a
Escola de Marinha, e de Guarda-Marinha, em 1832, subiu successivamente até
o posto de Almirante effectivo, em 1869.
Distingiu-se nas rebelliões de 1824, em Pernambuco, no Maranhão e no
Ceará, na expedição da Patagônia, de 1827, na revolução do Maranhão, em
1 8 3 1 , e na subsequente do Rio Grande do Sul, na da Bahia, de 1837, na de
Pernambuco de 1849, e finalmente cobriu-se de louros na Campanha do
Paraguay, onde serviu como Chefe de Esquadra.
Foi uma das maiores glorias da Marinha Brasileira. O u u p o u a pasta da
Marinha no Gabinete Caxias, de 1 8 6 1 , sendo o primeiro Ministro da Agri-
c u l t u r a , Commercio e Obras Publicas, cuja secretaria elle organisou.
Era Grande do Império, do Conselho de S. M. o Imperador, Conselheiro
de Guerra, Grã-Cruz da I. Ordem de S. Bento de Aviz e da Rosa, Commen-
dador da I. Ordem de Christo, Grande Official da Legião de Honra e Cavalleiro
da Ordem de N. S. da Conceição de Villa Viçosa, de Portugal, e era conde-
corado com diversas medalhas de campanha.
Recebeu o titulo de Barão « pelos relevantes serviços que tem prestado
na presente guerra e especialmente pela Passagem de Curupaity», e era
chamado o heróe de Curupaity.

CREAÇÃO DOS T Í T U L O S : Barão por decreto de 27 de Setembro de 1 8 6 7 . Visconde com grandeza por
decreto de 3 de Março de 1 8 6 8 .

I N O H A N . (Barão de) José Antonio Soares Ribeiro.


Nasceu a 21 de Maio de 1794.
Falleceu em 15 de Janeiro de 1874.
Casou em primeiras núpcias com D. Maria Carolina Torres, filha dos Barões
de Itamby, e em segundas núpcias com D. Amelia Vasconcellos Drummond,
filha de antigo diplomata conselheiro Antonio de Meneses Vasconcellos
de Drummond.

Fazendeiro em Maricá, Rio de Janeiro


Cavalleiro da Ordem da Rosa.
CREAÇAO DO T I T U L O : Barão por decreto de 23 de Janeiro de [886.

1 9 0
I NHOMERIM. (Barão de) D.'' Vicento Navarro de Andrade.
Nasceu na Villa de Guimarães, em Portugal, a 26 de Fevereiro de 1776.
Falleceu em Paris em 27 de Abril de 1850.
Filho do D. r Sebastião Navarro de Andrade, medico em Guimarães, e de sua
mulher D. Anna Luiza de Campos Pereira, que era filha de João de
Campos Pereira e de sua mulher D. Luiza Pereira. Era irmão do 1 B a r ã o
de Sande, em Portugal, João de Campos Navarros de Andrade, casado
com uma filha da Condessa de Itapagipe, e também de Rodrigo Navarro
de Andrade, Barão de Villa Secca, em Portugal.
Casou com D. Maria Joaquina Vianna, filha de João Fernandes Vianna.

Doutor em Medicina pela Universidade de Coimbra, era Physico-Mór da


Armada.
Brasileiro, ex-vi da Constituição. Professor jubilado da antiga Escola de
Medicina do Rio de Janeiro. Amigo intimo e Conselheiro privado de
S. M. D. Pedro I, e seu medico.
Do Conselho de S. Magestade, era Fidalgo Cavalleiro, Dignitário da I. Ordem
da R o s a , Official da 1. Ordem do Cruzeiro e Commendador da 1. Ordem de
Christo.
C R E A Ç Ã O DO T I T U ' ' Barão por uecreto de 12 de Outubro de 1826.

I NHOMERIM.

Torres Homem.
(Visconde com grandeza de) D." Francisco de Salles

Nasceu no R i o de Janeiro em 29 de Janeiro de 1 8 1 2 .


Falleceu em Paris em } de Junho de 1876.
Casou com D. Izabel Alves Torres Homem.
Doutor em Medicina pela Faculdade do Rio de Janeiro, e em direito,
pela Universidade de Paris, foi Secretario de Legação e depois Encarregado
de Negocios em Paris.
Foi Deputado .4 A s s e m b i c a Gerai, pela Província de Minas Geraes,
a
na 6. legislatura de ,845, pelo R i o de Janeiro, na 7.* legislatura de 1848, e
ainda na io. a de 1 8 , 7 . Ministro da Fazenda no .4.° Gabinete de .858, e no
24.° Gabinete de 1 8 7 0 . Foi 1. ..ector das R e n d a s Publicas e Presidente do Banco
do Brasil, d o Conselho de S . M. o Imperador, Senador pelo R i o Grande do
Norte em 1870, Conselheiro de Estado em 1866. Era Grande do Império,
C o m m e n d a d o r da I. Ordem de Christo, m e m b r o do Instituto Historico e
Geographico Brasileiro, do Instituto Historico da França, etc.
CREAÇAO DO TITULO : Visconde com grandeza por decreto de 15 de Outubro de 1872.

I PACARAHY. (Barão de) Demetrio J o s é Xavier.


Casou com D. Zeferina Correia Xavier.
Coronel da Guarda Nacional.
CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 8 de Abril de 1879.

D E U S ET CHARITAS
»

I PANEMA. (1.0 Barão, Visconde e C o n d e de) José Antonio Moreira


1 Nasceu na Província de S . Paulo, em 23 de Outubro de 1 7 9 7 .
Falleceu no R i o de Janeiro, em 28 de J u n h o de 1 8 7 9 .

Era C o m m e n d a d o r da Imperial Ordem de Christo e Dignitário da Imperial


Ordem da R o s a .

BRAZÃO DE ARMAS : Em campo de prata, uma banda de azul carregada de cinco estreitas de oiro de
cinco ratos, entro um caduceu de góle, a destra, e de uma cruz f U i d a . de góles, a sinistra.
D I V I S A : Deus et cbaritas.

CORÔA : A de Conde.
C R E A Ç Ã O DOS T Í T U L O S : Barac por decreto de , 4 de Março de , S 4 , Barão com grandeza por decreto
de 25 de Março de ,849. V.sconde com grandeza por decreto de a de Desembro de ,854 Conde por
decreto de 20 de Fevereiro de 1868.

DEUS ET CHARITAS

I PANEMA. (2. 0 Barão com grandeza de) José Antonio Moreira Filho.
Filho dos Condes de Ipanema.

Era Commendador da Real Ordem de Christoe de Villa Viçosa de Portugal.


B R A Z A O DE A R M A S : As de seu Pae o Conde de Ipanema. (Ver a descripção nesse titulo).

C R E A Ç Ã O DOS T Í T U L O S : Barão por decreto de 1 3 de Março de 1885. Barão com grandeza por decreto
de 5 de ' u l h o de 1888.

PIABAS, [I Barão e I u Visconde com g r a n d e s de) Peregimo Jo*4 de


Américo Pinheiro.

Xjhlbr.W.-., Rr,vi|t!K>
Nasceu no Paty do Alferes, n Província do R i o de Janeiro, em 26 de Julho
de 1 8 1 1 .
Falleceu em 8 de Junho de 1883.
Filho de João Pinheiro de Souza e de sua mulher D. Izabel Maria da Visitação.
Casou com D. Anna Joaquina de S. J o s é Werneck, filha d o Sargento-Mór
Francisco das Chagas Werneck.

Coronel reformado da Guarda Nacional de Valença e fazendeiro nesse


Município.
Era Moço Fidalgo com Exercício na Casa Imperial, C o m m e n d a d o r da
Imperial Ordem da Rosa e da de Christo.

BRAZAO DE ARMAS : Em campo azul um pinheiro de oiro, com raizes de prata entre dez besantes de
oiro em duas palas, e uma orla de prata. (Brazâo passado em .4 de Setembro de 1867. R e g . no
Cartorio da Nobreza, Liv. VI, fls. 9 1 ) .

CREAÇÃO DO T I T U L O : Barão por decreto de 30 de Novembro de ,866. Barão com grandeza por decreto
de 27 de Março de 1867. Visconde com grandeza por decreto de 17 de J u n h o de 1882.

A
. ( 2 . " Barão de) Francisco Pinheiro de Souza Werneck.
Nasceu na Província do R i o de Janeiro, em 26 de Outubro de 1837
Filho dos 1 B a r õ e s e Viscondes com grandeza de Ipiabas.
Negociante.

BRAZAO DE ARMAS ; As de seu Pae o ,.» Barão de ipiabas, tendo por differença uma b r i « de oiro com
um F azul.

CORÔA : A de Barão.

CREAÇÃO DO T I T U L O : Barào por decreto de 2 2 de Julho de ,882.


1 POJUCA.

Falleceu
(Barão de) J o ã o do R e g o Barros.
Natural da P r o v i n d a de Pernambuco.
em Lisboa, e m 1 3 de N o v e m b r o de 1860.
Filho d o Coronel Francisco do R e g o Barros, Fidalgo Cavalleiro, e de sua
mulher D. Maria Anna Francisca de Paula Cavalcanti de Albuquerque.
Era i r m ã o d o C o n d e da Boa Vista, Francisco do R e g o Barros.
Casou c o m D . :ia Militana Cavalcanti R e g o de Lacerda.

T o m o u parte na R e v o l u ç ã o Praiera em Pernambuco.

B R A Z A O DE ARMAS : Escudo partido de sinople e de goles : no primeiro, as armas dos Regos, — uma banda
de prata ondeada de azul e sobre ella très vieiras de oiro ; no segundo, as armas dos Barros que
são, em campo vermelho, trez bandas de prata, e no campo nove estrellas de oiro, i , 3, 3 e 2 ;
campanha de oiro com uma canna de assucaj e um ramo de cafeeiro ao natural, postos em santor,
este em barra e aquella em banda. (Brazão passado em 30 de Agosto de 1870. Reg. no Cartorio da
Nobreza, Liv. VI, fis. 1 1 0 ) .

CORÔA : A de Barão.

C R E A Ç Â O DO T I T U L O : Barão por decreto de 14 de Março de 1849.


I RAJÁ.

Falleceu
Nasceu
( C o n d e de) D. Manuel do Monte R o d r i g u e s de Araujo.
no Recife, em Pernambuco, a 1 7 de Março de 1 7 9 8 .
em 11 d e - J u n h o de 1 8 6 3 , no Paço da Conceição, no R i o de Janeiro.
Filho de J o ã o R o d r i g u e s de Araujo e de sua mulher D. Catharina Ferreira
de Araujo.
Sabio prelado e politico. Professor de Theologia, durante 17 annos, no
Seminário de Olinda, deputado á Assembléa Geral duas vezes, pela Província
de Pernambuco, nas }.*• e 4.* legislaturas, de 1 8 3 4 a 1 8 4 1 , e pelo R i o d e
Janeiro na 6. a legislatura de 1845 a 1 8 4 7 .
Capellão-Mór de S . M. o Imperador, sagrou e deu a benção nupcial a
S S . MM. Imperiaes e as Princezas D. Januaria e D. Francisca e baptisou o s
Príncipes Imperiaes. Era prelado domestico e assistente ao Solio Pontifício,
9 ' Bispo do R i o de Janeiro, confirmado por Bulla do Papa G r e g o r i o X V I ,
tomando posse em 1840, m e m b r o do Instituto Historico e Geographico Brasi-
l e i r o , d a Academia de Sciencias e Artes de R o m a , etc.
G r a n - C r u z da O r d e m de S . januario, da ( J e m de Francisco I, Grande
D i g n i t á r i o da I. O r d e m da R o s a . Autor de varias obras de theologia e moral
entre ellas d o Compendio de Theologia Moral e Elementos de Direito Ecle-
siástico.

B R A Z Ã O DE A R M A S : Um escudo com as armas dos Araujos, que são : em campo de prata, uma aspa
azul carregada de cinco besantes de oiro. Sobre o escudo, á destra, uma mitra de Bispo, á sinistra
o báculo episcopal com a curva para fóra e no centro uma cruz de oiro florida.

COROA : A de Cor ' ->bre a Chapéu semi-pontifical de Bispo.

C R E A Ç A O DO T I T U L O : Conde por decreto de 25 de Março de 1845.

I RAPUÁ.
Nasceu
Falleceu
(Barão de) J o s é Luiz C a r d o s o de Salles.
na cidade de Campanha, na Província de Minas Geraes.
no R i o de Janeiro, em 29 de Abril de 1887.

Era estancieiro no R i o Grande do Sul, onde adquiriu grande fortuna, que


s e m p r e dispoz a favor de muitas obras de caridade e beneficencia.

B R A Z Ã O DE ARMAS : Escudo esquartelado : no primeiro, em campo de prata, tres faxas de g ó l e s ; no


segundo, de vermelho, dous cardos de verde floridos, com flôr e raises de prata, entre dous leões
de ouro, batalhantes, armados de vermelho; e assim os contrários.

CORÔA : A de Barão.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O ; Barão por decreto de r i de Outubro de 1876.

'97
I TABAPOANA.
de Siqueira.
Falleceu
(Barão e Visconde com grandeza d e ) Luiz

em C a m p o s , na Província d o R i o de Janeiro, e m 4 de D e s e m b r o de
Antonio

1 8 7 9 , c o m 83 annos de idade.
Coronel C o m m a n d a n t e Superior da G u a r d a Nacional, era proprietário e
fazendeiro de assucar e m C a m p o s .
C o m m e n d a d o r da Imperial O r d e m da R o s a , e da de C h r i s t o , e F i d a l g o
Cavalleiro da C a s a Imperial.
BRAZÃO DE ARMAS : Escudo esquartelado : no primeiro, de azul, cinco vieiras de oiro estendidas, de
preto, postas em aspa ; no segundo, de prata, um leão de purpura arn- í e azul ; e assim os
contrários. (Brazão passado em 4 de J u n h o de 1 8 5 5 . Reg. na Cartorio da N oreza, Liv. VI, fls. 2 1 ) .

COROA : A de Conde.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 2 de Desembro de [854. Barão com grandeza por decreto
de 26 de Janeiro de 1 8 6 7 . Visconde com grandeza por decreto de 24 de Março de 1 8 7 6 .

I TABAYANA.

Nasceu
(Barão, V i s c o n d e e V i s c o n d e com grandeza d e ) Manuel
R o d r i g u e s G a m e i r o Pessoa.
e m Portugal.
Falleceu e m N á p o l e s , e m 2 2 de J a n e i r o de 1 8 4 6 .
Sua única filha e herdeira, D . Camilla Leonor Julia G a m e i r o , foi a
1 . a V i s c o n d e s s a de G a m e i r o , e m Portugal, por decreto de 20 de A g o s t o de
1 8 5 1 ; nasceu a 2 2 de F e v e r e i r o de 1 8 1 7 , e casou a 4 de Abril de 1 8 3 0 com
J o s é R i c a r d o da Silva e Horto, Visconde d e eiró, pelo seu casamento, e
a u c t o n s a d o á usar do titulo ; Moço da Imperial Camara e Commendador
da I. O r d e m de C h r i s t o .

Brasileiro ex-vi da Constituição, foi diplomata, exercendo o cargo de


Ministro Plenipotenciário em França, em 1 8 2 2 , na Grã-Bretanha, em 1 8 2 5 ,
j u n t o ao R e i das D u a s Sicilias e e m Vienna.
G r a n d e do Império, era Grã-Cruz da Real Ordem da Torre e Espada, de
Portugal, Co. -dador da Ordem de Leopoldo, da Áustria, e Grã-Cruz da
O r d e m Imperiai 0 0 Cruseiro. Era socio do Instituto Historico e Geographico
Brasileiro, desde 1 8 3 9 .

C R E A Ç A O DOS T Í T U L O S : Barão por decreto de 12 de Outobro de 1825. Visconde por decreto de 12 de


Outubro de 1 8 2 6 . Visconde com grandeza por decreto de 12 de Outubro de 1828

I TABAYANA. (2. 0 Barão de) Pedro Leopoldo de A r a u j o Nabuco.


T e n e n t e - C o r o n e l du Guarda Nacional em Sergipe.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 9 de Outubro de 1 8 7 2 .

I TABERAVA.
Falleceu
( B a r ã o de) Alexandre José da Silveira.
em S . J o ã o del-Rey em 14 de J u n h o de 1880.
C o m m a n d a n t e Superior da Guarda Nacional, foi varias vezes m e m b r o da
A s s e m b l é a Provincial da Província de Minas Geraes.
Era C o m m e n d a d o r da Imperial Ordem de Christo.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de i de Desembro de 1 8 5 4 .

I TABIRA.

Falleceu
( B a r ã o de) G o m e s Freire
Natural da P r o v i n d a de Minas Geraes.
nessa Província em 12 de Desembro de 1 8 5 ^
de Andrade.
Filho d o C o r o n e l Francisco Paula Freire de A n d r a d e e de sua mulher
D. Izabel A l v e s Maciel.
Era i r m ã o da Marqueza de B o m f i m , D . Francisca Freire de A n d r a d e .
Casou c o m D. Francisca Baroneza de Itabira.

Era C o m m e n d a d o r da Imperial O r d e m d e C h r i s t o e C a v a l l e i r o da Imperial


O r d e m d o Cruzeiro.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 15 de Novembro de 1846.

I TABORAHY.

Nasceu
Torres.
(Visconde com grandeza de) Joaquim José Rodrigues

a 1 3 de D e s e m b r o d e 1 8 0 2 , na C i d a d e d e P o r t o das C a i x a s , Município
de I t a b o r a h y , na Província de R i o de J a n e i r o .
Falleceu n o R i o de Janeiro, e m 8 de J a n e i r o de 1 8 7 2 .
Filho de Manuel j o s é R o d r i g u e s T o r r e s e de sua mulher D . Emerenciana
Mathilde T o r r e s .
Casou com D. Maria A l v a r e s de A z e v e d o Macêdo, q u e falleceu e m S a q u a -
flIha
r e m a , a 1 3 de Maio d e 1 8 7 7 , d o Major J o ã o A l v a r e s d e A z e v e d o ,
e d e sua mulher e prima D. Maria de Macêdo Freire d e Azevedo
Coutinho.

E s t u d o u e m C o i m b r a até 1 8 2 2 e formou-se em Mathematicas e m Paris.


D e v o l t a a o R i o de Janeiro, foi n o m e a d o lente dessas matérias na E s c o l a
d e Marinha.
F o i Ministro de E s t a d o dez v e z e s ; pela primeira vez c o m 2 9 a n n o s i n c o m -
pletos n o 1 . ° G a b i n e t e da R e g e n c i a Permanente de 1 6 de J u l h o de 1 8 3 1 ,
Ministro da Marinha nessa data, substituindo Bernardo Pereira de V a s c o n c e l l o s
na pasta da Fazenda em 1832; Ministro da Marinha no 3.» G a b i n e t e de
1 3 d e S e t e m b r o de 1 8 3 2 , desde 7 de N o v e m b r o desse anno até 3 0 de J u n h o
de 1 8 3 4 ; Ministro da Marinha e interino da pasta da G u e r r a , no 1 . ° G a b i n e t e
de 1 9 de S e t e m b r o de 1 8 3 7 , da R e g e n c i a d o S e n a d o r Marquez de Olinda;
Ministro da Marinha no 4.» Gabinete de 18 d e Maio de 1 8 4 0 .

200
Durante o 2 . ° Reinado occupou as pastas , Marinha, no v Gabinete

de ,2804, ir
° ,843
' 3
^ FaZend3
' n
° °Gabinete de 2
9 de Setembro

E m , 8 5 2 assumiu a Presidencia do Conselho do , , . » Gabinete de , , de


M a . o , o c c u p a n d o a pasta da Fazenda. C h a m a d o novamente pela Coroa em
. 8 6 8 o r g a n i s o u o 23.» Gabinete de , 6 de Julho, que presidiu durante dous
a n n o s e a l g u n s mezes (26 de Setembro de . 870). Nesse Ministério encarregou-se
a . n d a outra vez da pasta da Fazenda, que se tornara sua especialidade e teve
a felicidade de v r concluída a guerra do Paraguay, no seu Ministério'
O A c t o addicional de . 2 de A g o s t o de , 8 3 4 , constituindo a Corte em
M u n i c í p i o Neutro separando-a da Província do R i o de Janeiro foi R o d r i g u e s
T o r r e s , o seu >.° Presidente, de . . d e Outubro de 1834 a 3 0 de Abril de 1 8 3 6 .
F o i D e p u t a d o por sua Província natal nas 3.", 4.» e 5.* legislaturas desde
1 8 3 4 até 1 8 4 4 , anno em que foi escolhido para represental-a no Senado.
Era G r a n d e d o Império, do Conselho de S. Magestade, Conselheiro de
Estado em 1853, Official da Imperial Ordem do Cruzeiro, Gran-Cruz de
C a r l o s III, de Hespanha, Socio do Instituto Historico e Geographico Brasi-
leiro, d e s d e 1 8 3 9 , e numerosas sociedades scientificas o honraram com seus
titulos.

C R E A Ç A O DO T I T U L O : Visconde com grandeza por decreto de 2 de Desembro de [854.

I TACURUSS/R. (Barão com grandeza de) Manuel Miguel Martins.


G r a n d e Proprietário e Capitalista.

C R E A Ç A O DOS T Í T U L O S : Barão por decreto de 25 de Março de 1888. Barão com grandeza por decreto
de 3 1 de Outubro de 1889.

Archivo Nobiliarchico Brasileiro 33


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E C C E GLORIAM E A

TAGUAHY. (Barão e Visconde com grandeza e Conde de) Antonio


1 Dias P a v ã o .
. Nasceu em S. Paulo em 1 3 de Março de 1 7 9 0 .
Falleeeu no R i o de Janeiro em 14 de J u n h o de 1 8 7 5 .

Sentou praça aos 17 annos de idade, sendo promov. o á Major com


honras de Tenente-Coronel do Exercito. Dedicando-se ao commercio e á
lavoura, conquistou avultada fortuna, que sempre dispoz em beneficio de
muitas associações de caridade, e do proprio G o v e r n o durante a guerra do
Paraguay.
Era Grande do Império, Fidalgo Cavalleiro da Casa Imperial, C o m m e n -
dador da Imperial Ordem de Christo e da R o s a .

B R A Z A O DE A R M A S : Em campo de sinople um pavão de suas cores, com a cauda aberta, agarrando com
os pés duas espadas postas em aspa. DIVISA : Ecce Gloria Mea.

CORÔA : A de Conde.

CREAÇÃO DOS TÍTULOS : Barão por decreto de 17 de Novembro de 1 8 5 1 . Barão com grandeza por decreto
de 10 de Fevereiro de 1854. Visconde com grandeza por decreto de 30 de Novembro de 1866. Conde
por decreto de 22 de Abril de 1868.
I TAHIM. (Barão de) Bento Dias de Almeida Prado
1 Filho do C a p i t ã o Francisco de Almeida Prado e de sua primeira mulher
D . Maria Dias Pacheco de Almeida.

Casou e m Itú, em . 8 4 3 , com sua prima D. A n n a de Almeida Prado, filha do"


Capitão > de Almeida Prado e de sua mulher D. Escolastica de
A l m e i d a Leite.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 13 de Março de 1885.

I TAHYPE.
Falleceu
( B a r ã o de) Carlos Baptista de Castro.
na cidade do R i o de Janeiro, a 20 de Maio de 1 9 1 6 , na avançada
idade de 84 annos, na residencia do seu genro o Conde de A f f o n s o
C e l s o , filho d o Visconde de Ouro Preto, Grande do Império, e Conselheiro
de Estado.
Casou c o m D. Maria J o s é Baptista de Castro.
Era tio do V i s c o n d e de Lima Duarte, D. 1 José R o d r i g u e s de Lima Duarte.

Era Bacharei em Sciencias jurídicas e sociaes, e na sua longa carreira


publica exerceu, por muitos annos, a magistratura na Provincia de Minas
G e r a e s , e deixou traços bem nitidos de sua individuadidade, de sua energia
e de seu caracter integro na campanha abolicionista e em vários outros
periodos difficeis da vida nacional.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 3 de Agosto de 1889.

I TAIPÚ. ( B a r ã o de) Francisco Manuel das C h a g a s .


Era Bacharel e m direito, e foi Director da Secretaria de Estado dos
N e g o c i o s da G u e r r a , d o C o n s e l h o de S. Magestade e C o m m e n d a d o r da Impe-
rial O r d e m de C h r i s t o .

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 6 de Maio de 1889.


I TAJUBA.

Nasceu
( i . ° Barão e V i s c o n d e d e ) Marcos A n t o n i o de A r a u j o .

na Província de Minas G e r a e s .
Falleceu em Paris, em 7 de Fevereiro de 1884.
Era pae d o 2 . 0 Barão de Itajubá.
Bacharel em direito pela A c a d e m i a de Olinda, era lente dessa A c a d e m i a
q u a n d o foi n o m e a d o encarregado de N e g o c i o s interino e C ô n s u l Geral d o
Brasil nas cidades Hanseaticas.
De 1 8 3 4 a 1 8 6 7 , occupou successivamente t o d o s os p o s t o s da carreira
diplomatica em quasi t o d a s as C o r t e s Europeas. Foi o A r b i t r o Brasileiro na
questão do Alabama, entre os E s t a d o s Unidos e a Grã-Bretanha, servindo
com igual brilho ao dos outros dois árbitros n o m e a d o s pelo R e i da Italia e o
Presidente da Suissa, no Tribunal de Arbitramento de G e n e b r a , e m 1871.
Era G r a n d e do Império, G r ã - C r u z da Imperial O r d e m de C h r i s t o , G r a n d e
Official da L e g i ã o de Honra da França, Cavalleiro da R e a l O r d e m da C o n c e i ç ã o
de Villa V i ç o s a , de Portugal, G r ã - C r u z da Á g u i a V e r m e l h a , da Prússia, da
Ordem dos Guelphos, do Hannover, da de Pedro de Oldenburgo, da
Ernestina da Saxonia, da Dinamarquesa de D a n e b r o g u e , e socio d o Instituto
Historico e G e o g r a p h i c o Brasileiro.
C R E A Ç Ã O DOS T Í T U L O S : Barão por decreto de 6 de Junho de 1867. Visconde j decreto de 17 de J u l h o
de 1 8 7 1 . Visconde com grandeza por decreto de 18 de Julho de 187 2.

I TAJUBA.

Falleceu
Nasceu
( 2 . 0 Barão de) Marcos A n t o n i o de A r a u j o e A b r e u .
na cidade de H a m b u r g o , na A l e m a n h a .
e m Berlim, a 3 de N o v e m b r o de 1 8 9 7 .
Filho d o i V i s c o n d e de Itajubá.
Casou c o m D . Maria Elisa, filha do Conselheiro J o ã o Manuel Pereira da Silva,
e d e sua mulher D. Maria Elisa de Sauvan Monteiro de Barros.
Exerceu diversos cargos diplomáticos, c o m o Ministro n o s E s t a d o s Unidos,
na Hespanha, em França, e finalmente c o m o Enviado Extraordinário e Ministro
Plenipotenciário j u n t o á côrte de G u i l h e r m e II da A l e m a n h a , quando falleceu,
em 1 8 9 7 .
Era Moço fidalgo com exercício na C a s „ imperial, do Conselho de
S. Magestade, Offlcial da Imperial Ordem da Rosa, Commendador da Legião
de Honra, da França, Official da Ordem Ernestina da Casa de Saxe, e da de
P e d r o de O l d e n b u r g o , Cavalleiro da Ordem da Águia Vermelha da Prússia, e
da de D a n e b r o g u e , da Dinamarca.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 10 de Novembro de 1883.

I TAMARACÁ.
Falleceu
( 1 . « Barão de) Thomaz Antonio Maciel Monteiro.
e m Pernambuco, em 24 de Novembro de 1847.

Bacharel e m direito pela Faculdade do Recife, chegou á Desembargador


e Ministro d o S u p r e m o Tribunal de Justiça.
A d m i n i s t r o u a Província de Pernambuco, como Vice-Presidente, em 1840.
Foi Deputado Provincial na 1 , a legislatura de 1835 a 1 8 3 7 , Deputado á Assem-
bléa Geral pela m e s m a Província na i . a legislatura de 1826 a 1829.
E r a d o Conselho de S. Magestade e Commendador da Imperial Ordem
de C h r i s t o .

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 11 de Setembro de 1843.

I TAMARA CA.

Falleceu
Nasceu
(2. 0 Barão de) D. 1 ' Antonio Peregrino Maciel Monteiro.
no R e c i f e , em Pernambuco, em 3 0 de Abril de 1804.
em Lisbôa, em 5 de Janeiro de 1868.
Filho do Bacharel Manuel Francisco Maciel Monteiro, e de sua mulher
D. Manuela Lins de Mello.
Casou c o m D. A n n a Martins Maciel Monteiro, que falleceu em Pernambuco
e m 1 3 de A g o s t o de 1 8 7 2 , com 68 annos de idade.
E s t u d o u humanidades em Olinda, formando-se em Lettras em Paris, em
1 8 2 4 , e m Sciencias, em 1 8 2 6 , e em Medicina, em 1829.

Deputado por Pernambuco nas 3.», 4 / , 5- a e 8. a legislaturas, Ministro


d o s E x t r a n g e i r o s no Gabinete de 1 8 3 7 , Director da Faculdade do Recife em
Í 8 3 9 , e Ministro Plenipotenciário em Portugal, em cujo cargo falleceu.
Era autor de varias obras poéticas.
M e m b r o d o C o n s e l h o de S . Magestade, era G r ã - C r u z da O r d e m de
S. G r e g o r i o Magno, da Ordem Constantiniana das Duas Sicilias, da I O r d e m
de C h n s t o , e da R . Ordem de Villa V i ç o s a d e Portugal, G r a n d e Dignitário
da I. O r d e m da R o s a e O f f k i a l da I. Ordem d e Cruzeiro.
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de ,4 de Abril de . 8 6 0 .

ITAMARANDIBA. (Barão de) J o a q u i m Vidal Leite R i b e i r o

S JO
n T u T -° D'el-ReÍ' "a Pr0VÍncia de Geraes, em duec
O u t u b r o de 1 08 1 8 . ' '
Falleceu em 7 de J a n e i r o de 1 8 8 3 n o R i o d e J a n e i r o
Filho d o C a p i t ã o de Ordenanças Francisco Leite R i b e i r o
Casou e m , 8 5 3 c o m D. Alexina F o n t o u r a d e A n d r a d a , nascida e m , 8 3 9
bra pae d o Barão de Santa Margarida.

Foi opulento lavrador e influencia politica em Mar d e Hespanha e ban


que.ro, em Juiz de F ó r a , na Província de Minas G e r a e s .
CREAÇÃO DO T I T U L O : Barão por decreto de , 5 de j u n h o de , 8 8 , .

I TAMARATY. ( , ,
Nasceu
Barão c o m grandeza d e ) Francisco J o s é da

na cidade d o P o r t o em P o r t u g a l .
Rocha

Falleceu no R i o de J a n e i r o em 6 de J u l h o de 1 8 5 3

Fllh de F r a n d S C 0 d a R o c h a de
° « sua mulher D . Anna Maria R i t a L e ã o .
ei R « »mulher
S D. RMarianna
M Marcelina
c s o
" ae sua
M A M E S
' D E J
Bernardes°
S É

Pae do C o n d e de Itamaraty, Francisco da Rocha Leão, que segue


F o . C o m m e r ç a n t e importante e o decano do corpo do Commeixio do
seu tempo na praça do R i o de Janeiro. ^ m m e r c . o do

n ° r d 7 d ° Q U Z e Í r 0 e m , 8 2 8 ' d a 1 0 r d e ™ da Rosa em
.83., Fidalgo Cavalle.ro da Casa Imperial em . 8 4 . e Grande do Império.
B R A Z Ã O DE ARMAS : „ campo azul, uma asna de oiro entre très trifo.ios do mesmo meta..

CORÔA : A de Conde.

~ - - - - -—-—*

I TAMARATY.
da R o c h a .
(2.° Barão, Visconde e

Nasceu a 1 2 de Fevereiro de 1806, em S. Pedro de Miragaia, Portugal.


Conde de) Francisco José

Falleceu no R i o de Janeiro, em 5 de Julho de 1883.


Filho do i.® Barão de Itamaraty, Francisco José da Rocha Leão, e de sua
mulher D. Margarida Candida Bernardes.
Casou com D. Maria Romana Bernades da Rocha, posteriormente agraciada
com o titulo de Marqueza de Itamaraty, que segue.

Negociante matriculado em [822, grande capitalista e proprietário, f o i


Coronel C o m m a n d a n t e da Guarda Nacional, d a Corte, Membro d a junta
Administrativa da Caixa da Amortisação, d a Caixa Economica e Monte de
Socorro, Socio Fundador do Imperial Instituto Fluminense ae Agricul-
tura, etc.

207
Era Commendador da í. Ordem de Christo, em 1841, Dignitário
da I. Ordem da R o s a em 1868, Moço da I. C a m a r a , F i d a l g o Cavalleiro da
Casa Imperial, Moço honorário da 1. Camara da Guarda-Roupa, Veador
honorário da I. Casa e G r a n d e d o Império.

BRAZÂO DE ARMAS : As de seu Pae. Em campo azul, uma asna de oiro entre tres trifolios do mesmo
metal.

CORÔA : A de Conde.

CREAÇÃO DOS TÍTULOS : Bãrao por decreto de 25 de Março de , 8 5 4 . Visconde com grandeza por decreto
de 17 de Julho de 1 8 7 2 . Conde por decreto de 17 de Outubro de 1882.

ÏTAMARATY. (Baroneza, Viscondessa, Condessa e Marqueza de)


1 D. Maria R o m a n a Bernardes da R o c h a .
Falleceu no R i o de Janeiro, a 1 7 de Outubro de 1 8 9 6

Casou c o m o C o n d e d e Itamaraty, Francisco J o s é da R o c h a e q u a n d o v i u v a


fo. agraciada c o m o titulo de Marqueza de Itamaraty

armas do
- — • * » — - - - - -

CORÔA ; A de Marquez.

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J TAMBÉ. (I.o Barão de) Francisco J o s é Teixeira.
1 Nasceu na Conceição da Barra, em S ã o J o ã o D'el-Rei, na Província de
Minas G e r a e s , e m 6 de Setembro de 1 7 8 0 .
Falleceu e m 2 2 de Março de 1866 na cidade de Vassouras.
Filho d o C a p i t ã o Francisco J o s é Teixeira e de sua mulher D. Anna Josepha
d e S o u z a , neto paterno de Belchior Gonçalves e de sua mulher D. Helena
T e i x e i r a , e materno de Manuel Martins de Carvalho e de sua mulher
D . J o s e p h a de Souza Monteiro.
Casou e m 1 3 d e S e t e m b r o de 1802 com D. Francisca Bernardina do Sacramento
Leite R i b e i r o , nascida a 4 de J u n h o de 1 7 8 1 e fallecida a 6 de Setembro
d e 1 8 6 4 , filha d o Sargento-Mór J o s é Leite Ribeiro, portuguez, e de sua
m u l h e r D . Escholastica Maria de J e s u s ; neta paterna de Francisco Leite
e de sua mulher D. Isabel Ferreira, e materna de Lourenço Correia
Sardinha e de sua mulher D. Maria de A s s u m p ç ã o Moraes.
E r a pae d o Barão de Vassouras.

Era p r e s t i g i o s o chefe politico liberal, lavrador e banqueiro.


C o m m e n d a d o r da Imperial Ordem da R o s a .

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 15 de Novembro de 1846.

I TAMBÉ.
Natural d e Pernambuco.
( 2 . 0 Barão d e ) Ernesto Justiniano da Silva Freire.

Era C o r o n e l da G u a r d a Nacional.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O ; Barão por decreto de 8 de Março de 1880.

A r c h i v o N o b i l i a r c h i c o B r a s i l e i r o 27
2O9
I TAPACORÁ.
Nasceu
1
773-
(Barão d e ) Manuel A n t o n i o A l v a r e s de A z e v e d o .
e m Itaborahy, na Província d o R i o de Janeiro, e m i o de J u l h o de

Falleceu nessa cidade em 23 de A g o s t o de 1 8 6 5 , solteiro.


Filho d o Mestre d e C a m p o A l e x a n d r e A l v a r e s de A z e v e d o . de sua mulher
D . A n n a Maria J o a q u i n a D u q u e Estrada.
Prestou relevantes s e r v i ç o s á sua patria durante a guerra da Independencia.
Era C a v a l l e i r o da Imperial O r d e m do Cruzeiro e C o m m e n d a d o r da
Imperial O r d e m de C h r i s t o .
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 25 de Março de 1849.

I TAPAGIPE. (I.»

Nasceu
Calmon.
Baroneza e C o n d e s s a d e ) A n n a R o m a n a de A r a g ã o

na Província da Bahia e m 9 de A g o s t o de 1 7 8 4 .
Falleceu no R i o de Janeiro, e m 1 0 de N o v e m b r o de 1 8 6 2 ,
Casou c o m o D e s e m b a r g a d o r C o n s e l h e i r o Francisco X a v i e r Cabral da Silva,
nascido e m 1 d e N o v e m b r o de 1 7 8 6 e fallecido e m N i c t h e r o y , e m 1 2 de
Outubro de
E r a m paes d o 2 . ° Barão de Itapagipe, e da Baroneza de S a n d e , em Portu-
g a l , D . Maria L e o n o r Cabral de A r a g ã o C a l m o n .

E r a D a m a d o Paço e a c o m p a n h o u a R a i n h a D. Maria II, á E u r o p a , em


1828.
C R E A Ç Ã O DOS T Í T U L O S : Baroneza por decreto de 12 de Outubro de 1 8 2 5 . Condessa por decreto de 12 de
Outubro de 1 8 2 6 .

I TAPAGIPE. (I.°
da Silva.
Barão com grandeza de) Francisco Xavier Cabral
Nasceu e m L i s b o a , em 25 de Janeiro de 1806.
Falleceu no R i o de Janeiro, em 7 de Junho de 1 8 7 7 .
Filho d o Desembargador Francisco Xavier Cabral da Silva, e de sua mulher,
posteriormente Condessa de Itapagipe, D. Anna Romana de Aragão
Calmon.

Alistou-se em- i i de Setembro de 1 8 1 3 na Divisão Militar de Policia, como


Tenente d e Cavallaria, passando ao Exercito em 1 8 1 8 , com o posto de Tenente.
Fez a campanha '"i platina, tomando parte na batalha de Ituzaingó. Marechal
d e c a m p o e Ajudante de campo de S. Magestade, em 1847, foi Governador
d a s A r m a s da Côrte em 1848 e 1849, Conselheiro de Guerra, em 1860,
a c o m p a n h o u S. Magestade ao Sul, tendo assistido á rendição de Uruguayana.
Era C o m m a n d a n t e Geral da A r m a de Artilharia, Gentil-Homem e Veador da
C a s a Imperial.

Era G r a n d e d o Império, Grã-Cruz da Imperial Ordem de S. Bento de


Aviz, Commendador da Imperial Ordem de Christo, Officiai da Imperial
O r d e m d e Cruzeiro e Cavalleiro da Imperial Ordem da R o s a . Tinha a medalha
da C a m p a n h a d o Paraguay, com passador de oiro.
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão com grandeza por decreto de 28 de Agosto de 1866.

I TAPAGIPE.

Filho
Falleceu solteiro.
(2. 0 Barão de) Francisco Xavier Calmon Cabral da Silva.

d o s primeiros Barões de Itapagipe.

Era Moço Fidalgo com exercício na Casa Imperial e Veador de S. M. a


Imperatriz.
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 21 de Agosto de 1877.

I TAPAKICA.

Nasceu
F e r r ã o Filho.
(Visconde com grandeza de) Alexandre G o m e s de Argollo

e m 8 de A g o s t o de 1 8 2 1 .
Falleceu na Bahia e m 23 de j u n h o de 1 8 7 0 .
Filho d o s Barões de Cajahyba.
Sentou praça em 2 de ü e s e m b r o de 1 8 3 7 , e por 3 3 annos, com g r a n d e
bravura e patriotismo, serviu seu paiz. Pelejou na Bahia, Maranhão, Pará, e
na C a m p a n h a d o P a r a g u a y , tendo sido ferido na batalha de Itororó. Era
Marechal d o Exercito.
Era G r a n d e do Império, Grande Dignitário da Imperial O r d e m da R o s a ,
Dignitário da Imperial Ordem do Cruzeiro, C o m m e n d a d o r da Imperial O r d e m
de S . Bento de A v i z , e Cavalleiro da Imperial O r d e m de C h r i s t o . T i n h a as
medalhas de Mérito e Bravura Militar, e a Geral da C a m p a n h a d o P a r a g u a y .
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Visconde com grandeza por decreto de 26 de Desembro de 1868.

I TAPARICA. ( B a r ã o d e ) Antonio Teixeira de Freitas Barbosa.


Era Pae do notável Jurisconsulto A u g u s t o Teixeira de Freitas.
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 5 de Abril de 1 8 2 6 .

TAPARY. (Barão de) J o s é J o a q u i m S e g u i n s d e Oliveira.


C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 12 de Maio de 1 8 8 8 .

TAPEBA. ( B a r ã o de) Ignacio Bicudo de Siqueira Salgado.


Era natural de S . Paulo.
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 19 de J u l h o de 1879.

I TAPECIRICA. (Barão de) Francisco das C h a g a s C a m p o s .


Tenente-Coronel da G u a r d a Nacional, Minas G e r a e s .
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 10 de Agosto de 1889.
I TAPEMA.

Filho
Falleceu
( B a r ã o de) Francisco Alves Cardoso.
e m 1 9 0 0 , em Bragança, na Província de S. Paulo.
de J o ã o A l v e s Cardoso, e de sua mulher D. Anna Francisca do Carmo.
Casou na cidade de Bragança, Provinda de S. Paulo, com D. Candida Emília
de Moraes, .ia do Tenente-Coronel Jacintho Osorio de Lossio e Silva e
de sua segunda mulher D. Anna Justina de Moraes e Silva.

Fazendeiro d e café nos Municípios de Itatiba^e Bragança, foi chefe d o


partido conservador.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 24 de Novembro de 1888.

I TAPEMIRIM. (1.» Barão

Nasceu
Lima.
na Província d o Espirito Santo.
com grandeza de) Joaquim Marcellino da Silva

Falleceu nessa Província em 18 de Desembro de 1860, na sua fazenda do


M o q u y , no inicipio de Itapemirim.
Casou c o m D. Leocadia T a v a r e s da Silva Lima.

Era G r a n d e d o Império, C o m m e n d a d o r da Imperial Ordem de Christo e


da Imperial O r d e m da R o s a .

C R E A Ç Ã O DOS T Í T U L O S : Barão por decreto de 15 de Novembro de 1 8 4 1 . Barão com grandeza por decreto

de 3 1 de Desembro de 1849.

I TAPEMIRIM. (2.» Barão de) Joaquim Antonio de Oliveira Seabra.


Natural da Victoria, Espirito Santo.
Bacharel e m Sciencias jurídicas e sociaes.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 1 6 de Maio de 1888.


I TAPEMIRIM. Barão de) D . r Luiz Siqueira da Silva Lima.
Natural da Victoria, Espirito Santo.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 35 de Setembro de 1889.

I TAPETININGA. (Barão de) Joaquim José d o s Santos Silva.


Natural da Província de S. Paulo.
Falleceu nessa Província em 1 1 de J u l h o de 1876.
Filho d o Coronel Joaquim J o s é dos Santos e de sua mulher D. Antónia Josepha
Mendes da Silva, casados em S . Paulo, em 1 7 8 9 .
Casou em primeiras núpcias com D. Anna Eufrosina Mendes, de cujo casa-
mento tiveram uma filha D. Maria Hypolita, que foi a primeira Baroneza
de R i o Claro, e mais tarde Marqueza de T r e s R i o s , por seu segundo
casamento com o Marquez de T r e s R i o s . Casou em segundas núpcias
com D. Cerina de Souza Castro, que enviuvando casou novamente com
o Barão de T a t u h y .

Proprietário e grande capitalista na Capital da Provinda ie S. Paulo.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 7 de J u n h o de 1864.

I TAPEVY.
Falleceu
(Barão de) Emilio Luiz Mallet.
no R i o de Janeiro em 2 de Janeiro de 1 8 8 5 .

Foi Tenente-General d o Exercito, Brigadeiro em 4 de J u l h o de 1869,


intrépido soldado disciplinador. V i v e u commandando corpos no R i o Grande
do Sul, e um dos mais salientes vultos da grande batalha de 24 de Maio, em
que commandava a Artilharia-revolver.
Era Dignitário da Ordem Imperial d o Cruzeiro, Commendador d e S . Bento
de A v i z , e tinha a medalhas da Campanha do U r u g u a y , a de Pay* .ndú de

207
o i r o , a d o Mérito e Bravura Militar, e a Geral c .ampanha do Paraguay, com
p a s s a d o r d e oiro.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 28 de Desembro de 1878.

I TAPICUF :)E CIMA. (i.° Barãode) Luiz Manuel de Oliveira


C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 12 de Outubro de 1825.
Mendes.

I
Falleceu
T A P I C U R U DE CIMA.
Mendes.
e m 3 0 de Desembro de 1867.
(2.« Barão e Visconde de) Manuel de Oliveira

Era C o m m e n d a d o r da Imperial Ordem de Christo.


C R E A Ç Ã O DOS T Í T U L O S : Barão por decreto de 12 de Outubro de 1830. Visconde por decreto de 12 de
Outubro de 1 8 5 8 .

I
Falleceu
T A P I C U R U MIRIM.
de B u r g o s .
(Barão com grandeza de) J o s é

no R i o d e Janeiro em 9 de Abril de 1 8 5 4 .
Félix Pereira

Era Dignitário da Imperial Ordem do Cruzeiro e Cavalleiro da Imperial


O r d e m de S . B e n t o d e A v i z .
C R E A Ç Ã O DOS T Í T U L O S : Barão por decreto de 18 de Outubro de 1829. Barão com grandeza por decreto

'de 7 de Abril de 1846.

I TAPIRUMA. (Barão de) Anacleto Corrêa de Faria.


C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 10 de Agosto de 1889.

A r c h i v o N o b i l i a r c h i c o B r a s i l e i r o 27 2O9
I TAPISSUNA.
Natural d e Pernambuco.
(Barão d e ) E p a m i n o n d a s Vieira da C u n h a .

Era C o r o n e l da G u a r d a Nacional.
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de S de Março de 1880.

I TAPITOCAY.
Nasceu
( B a r ã o de) D . r Miguel R o d r i g u e s Barcellos.
e m Pelotas, Província d o R i o G r a n d e d o Sul, e m 22 de J u n h o
de 1 8 2 4 .
Falleceu na m e s m a cidade, e m 1 de D e s e m b r o de 1 8 9 6 .
Filho d o C o m m e n d a d o r Boaventura R o d r i g u e s Barcellos e de sua mulher
D. Silvana de A z e v e d o Barcellos.
Casou e m primeiras núpcias c o m D. Eulalia de A z e v e d o e S o u z a , filha d o
C o m m e n d a d o r Heliodoro de A z e v e d o e S o u z a e de sua mulher D . Eulalia
d e A z e v e d o e Souza, e em s e g u n d a s núpcias c o m D . Joanna de Mendonça
C u n h a , q u e era filha de J o ã o Jacintho de Mendonça.

D o u t o r e m medicina pela Faculdade d o R i o de Janeiro e m 1 8 4 6 , foi


durante m a i s d e 4 0 annos m e d i c o da Santa C a s a da Misericórdia de Pelotas e
d o Hospital de Beneficencia P o r t u g u e s a .
Foi D e p u t a d o Provincial, V e r e a d o r da C a m a r a Municipal de Pelotas ;
1 V i c e - P r e s i d e n t e d o R i o G r a n d e d o Sul e m 1 8 8 5 , tendo exercido a Presi-
dência da dita Província.
Era Cavalleiro da Á g u i a V e r m e l h a , da Allemanha, da C o r o a , da Italia,
C o m m e n d a d o r da O r d e m de C h r i s t o e da de N o s s a Senhora da C o n c e i ç ã o d e
Villa V i ç o s a , d e Portugal.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 17 de Setembro de 1888.

I TAPOAN.
Falleceu
( i . ° Barão d e ) J o s é J o a q u i m Nabuco^de A r a u j o .
e m 2 0 d e Abril de 1 8 4 0 .
Casou c o m D . Maria Esméria de Barbuda e Figueiroa.
Bacharel e m direito, foi Magistrado e Senador pela Província do Pará,
nomeado em 1826.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 12 de Outubro de 1828.

1
Filho
TAPOAN.
Nasceu
( 2 . 0 Barão de) Luiz Adriano Alves de Lima Gordilho.
na Bahia em 1 8 3 0 .
d o Tenente-Coronel J o ã o Pedro Alves de Lima Gordilho e de sua mulher
D . A d r i a n a Sophia A l v e s de Lima Gordilho.

Doutor formado pela Faculdade de Medicina da Bahia, em 1852,


foi lente d e A n a t o m i a e de partos nessa Faculdade. Era do Conselho de
S. M a g e s t a d e .
E s c r e v e u varias obras sobre assumptos médicos.
C o m m e n d a d o r da Imperial Ordem da Rosa.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 27 de Março de 1 8 7 2 .

I T A P O R A N GÁ.
Falleceu
(Barão de) Domingos Dias Coelho e Mello.
no S e r g i p e , em 11 de Abril de 1874, com 89 annos de idade.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 14 de Março de t86o.

I TAPORORÓCA.
Filho
(Barão de) José Joaquim Muniz Barreto de A r a g ã o .
d o Sargento-Mór Antonio Muniz Barreto e de sua mulher filha do
Mestre d e C a m p o Luiz Coelho Ferreira, natural de Bahia.
Era P a e da Baroneza de Matoim e da d o R i o de Contas, D. Carlota
R a t t o n Muniz d e A r a g ã o .
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 12 de Outubro de 1828.
I TAPISSUNA.
Natural de Pernambuco.
(Barão d e ) Epaminondas Vieira

Era Coronel da Guarda Nacional.


Vie da C u n h a .

CREAÇÃO DO T I T U L O : Barão por decreto de 8 de Março de 1880.

I TAPITOCAY.
Nasceu
( B a r ã o de) D. 1 ' Miguel R o d r i g u e s Barcellos.
em Pelotas, Província d o R i o G r a n d e d o Sul, em 22 de J u n h o
de 1 8 2 4 .
Falleceu na m e s m a cidade, em 1 de D e s e m b r o de 1 8 9 6 .
Filho do C o m m e n d a d o r Boaventura R o d r i g u e s Barcellos e de sua mulher
D. Silvana de A z e v e d o Barcellos.
Casou em primeiras núpcias com D . Eulalia de A z e v e d o e Souza, filha d o
C o m m e n d a d o r Heliodoro de A z e v e d o e Souza e d e sua mulher D. Eulalia
de A z e v e d o e Souza, e em segundas núpcias com D . Joanna de Mendonça
Cunha, que era filha de J o ã o Jacintho de Mendonça.

Doutor em medicina pela Faculdade do R i o de Janeiro e m 1 8 4 6 , foi


durante mais de 40 annos medico da Santa C a s a da Misericórdia de Pelotas e
do Hospital de Beneficencia Portuguesa.
Foi Deputado Provincial, Vereador da Camara Municipal de Pelotas ;
i V i c e - P r e s i d e n t e do R i o G r a n d e d o Sul em 1 8 8 5 , tendo exercido a Presi-
dência da dita Província.
Era Cavalleiro da Á g u i a Vermelha, da Allemanha, da C o r ô a , da Italia,
C o m m e n d a d o r da Ordem de Christo e da de Nossa Senhora da Conceição de
Villa Viçosa, de Portugal.

CREAÇÃO DO T I T U L O : Barão por decreto de 17 de Setembro de 1888.

I TAPOAN.
Falleceu
( i . ° Barão de) J o s é J o a q u i m Nabuco^de A r a u j o .
em 2 0 de Abril de 1 8 4 0 .
Casou com D. Maria Esméria cie Barbuda e Figueiroa.

Bacharel em direito, foi Magistrado e Senador pela Província do Pará


nomeado em 1 8 2 6 .

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 12 de Outubro de 1828.

1 TAPOAN.

Filho
Nasceu
(2.° Barão de) Luiz Adriano Alves de L i m a - C ó f a í í h õ T
na Bahia em 1830.
do Tenente-Coronel João Pedro Alves de Lima Gordilho e de sua mulher
D. Adriana Sophia Alves de Lima Gordilho.

Doutor formado pela Faculdade de Medicina da Bahia, em 1852,


foi lente de Anatomia e de partos nessa Faculdade. Era do Conselho de
S . Magestade.
Escreveu varias obras sobre assumptos médicos.
Commendador da Imperial Ordem da Rosa.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 27 de Março de 1 8 7 2 .

I TAPORANGÁ.
Falleceu
(Barão de) Domingos Dias Coelho e Mello.
no Sergipe, em 11 de Abril de 1874, com 89 annos de idade.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 14 de Março de 1860.

1 TAPORORÓCA.
Filho
(Barão de) José Joaquim Muniz Barreto de Aragão.
d o Sargento-Mór Antonio Muniz Barreto e de sua mulher filha do
Mestre de C a m p o Luiz Coelho Ferreira, natural de Bahia.
Era Pae da Baroneza de Matoim e da do Rio de Contas, D. Carlota
Ratton Muniz de Aragão.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 12 de Outubro de 1828.


I TAPURA.

Falleceu
Natural de S. Paulo.
(Barão d e ) J o a q u i m Polycarpo de Souza A r a n h a .

em Janeiro de 1 9 0 2 em C a m p i n a s , em avançada idade.


Casou com sua prima D. Libania de Souza Aranha q u e e n ''ha d o Coronel
Francisco E g y d i o de Souza A r a n h a , natural de Curitil: que casou em
1 8 1 7 na villa de S. Carlos, hoje cidade de C a m p i n a s , c o m sua prima
irmã D. Maria Luisa Aranha, a qual depois de v i u v a t e v e o titulo de
Baroneza e de Viscondessa de C a m p i n a s .

CREAÇÃO DO T I T U L O : Barão por decreto de 19 de Janeiro de 1883.

I TAQUATIÁ.
Agricultor.

B R A Z Ã O D E S A R M A S :
(Barão de) Boaventura J o s é G o m e s .

Escudo partido em contrabanda : na primeira, de góles, ume colmeia com abelhas,


entre um arado, um machado, uma enxada, uma pá, de oiro, e outros utensílios a g r a r i o s ; na
segunda, de azul, uma paizagem com montanhas, de sua côr, onde pasta g a d o v a c c u m . DIVISA :

Patriotismo.

C O R Ô A : A de Barão.

C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão por decreto de 12 de Maio de 1888.


1 TAQIJARY. ( B a r ã o de) Francisco da C u n h a Bueno.

(Vide noticia no titulo Visconde da Cunha Bueno).

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 7 de Maio de 1887.

I TAQLJI.

Filho
( B a r ã o d e ) J o ã o N u n e s da Silva T a v a r e s .
Natural da P r o v í n c i a d o R i o G r a n d e d o S u l .
d o s V i s c o n d e s d e Serro A l e g r e e irmão d o Barão de Santa Tecla.

Era Brigadeiro honorário do Exercito, e prestou relevantes serviços


durante a guerra do Paraguay.
C a v a l l e i r o da Imperial O r d e m d o Cruzeiro.
T i n h a a m e d a l h a da C a m p a n h a d o Paraguay, com passador de oiro.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 18 de Maio de [870.

I TATIAYA. ( B a r ã o e V i s c o n d e de) J o s é C a e t a n o R o d r i g u e s Horta.


N a t u r a l de Mathias B a r b o s a , Minas G e r a e s .
Coronel da Guarda Nacional.
E r a Official da Imperial O r d e m da R o s a .

C R E A Ç Ã O DOS T Í T U L O S : Barão por decreto de 19 de Julho de 1879. Visconde por decreto de j de Agosto

de 1889. j

I TATIBA.
Filho
( B a r ã o d e ) J o a q u i m Ferreira P e n t e a d o .
d o C a p i t ã o i g n a c i o Ferreira de Sá, natural da P r o v í n c i a de Minas
Geraes, e de sua muinei D. Delphina de C a m a r g o Penteado, filha d o
Capitão Joaquim de C a m a r g o Penteado e de sua mulher D. Maria Luzia
de Almeida Pinto.
Casou c o m sua parente D. Anna Francisca de Paula C a m a r g o , filha d o Capitão-
Mór Floriano de C a m a r g o e de sua mulher D. Paula Joaquina de Andrade.
Eram paes do Barão de Ibitinga.

CREAÇÂO DO T I T U L O : Barão por decreto de 18 de Março de 1882.

1 TAUNA.
Monteiro.
(Barão e Visconde com grandeza

Nasceu ria cidade do R i o de Janeiro, em 1 2 de Outubro de 1 8 1 2 .


de) D. Candido Borges

Falleceu na mesma cidade, em 25 de A g o s t o de 1 8 7 2 .


Filho d o Capitão de Milicias José Borges Monteiro, e de sua mulher D. G e r -
trudes Maria da Conceição.

Illustre cirurgião e homem politico.


Doutor em medicina pela antiga Escola Medico-Cirurgica, em 1832.
Professor da Faculdade do R i o de Janeiro em 1 8 6 1 . E m 1848 foi Vereador da
Camara Municipal da Côrte e depois seu Presidente. Foi Deputado Provincial
pelo R i o de Janeiro e Geral pela m e s m a Província na 9.» legislatura de 1 8 5 3
a 1856. Senador pela mesma Província em 1 8 5 7 .
Foi Ministro da pasta da Agricultura, C o m m e r c i o e Obras Publicas
0
no 25. Gabinete de 1 8 7 1 , cargo em q u e falleceu.
Era medico da Imperial Camara, Official-Mór da Casa Imperial, do C o n s e l h o
de S. Magestade, Grande do Império, Socio do Instituto Historico e G e o g r a -
phico Brasileiro.
Era dignitário da I. Ordem da R o s a , Ce aendador da I. Ordem de
C h r i s t o e da de Villa Viçosa de Portugal, da Ordem Ducal Ernestina da
S a x o n i a , da C o r ô a de Ferro, da Áustria.
B R A Z Ã O DE ARMAS : Escudo esquartelado : no primeiro as armas dos Borges, — de goles, um leão de
oiro batalhante, armado de preto, e uma bordadura de azul semeada de dez flores de liz de oiro; no
segundo, as armas dos Monteiros, de prata com tres buzinas de preto em roquete, com bocaes de
oiro e cordões vermelhos : e assim os-cnnliaiins-

CORÔA : A de Conde.

C R E A Ç Ã O DOS TITU.. ~>S : Barão por decreto de 7 de Outubro de 1867. Visconde eom grandeza por
decreto de 18 de J u l h o de 1 8 7 2 .

TIUBA. (Barão de) D / Cesar Persiani.


C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 27 de Setembro de 18

I TÚ.

Filho
(I.» Barão de) Bento Paes de Barros.
Falleceu em Itú, na Província de S. Paulo, em 1858.
d o Capitão Antonio de Barros Penteado, natural de Parnahyba, e de sua
mulher D. Maria de Paula Machado, casados em 1 7 7 8 .
Casou c o m D. Leonarda de Aguiar, em Sorocaba, na Província de S. Paulo,
e m 1 8 1 9 , e era filha d o Coronel Antonio Francisco de Aguiar e de sua
mulher D. Gertrudes Euphrosina A y r e s .
E r a m paes d o Marquez de Itú.
Capitão-Mór, foi u m dos exploradores do sertão paulista. Era irmão

do 1 B a r ã o de Piracicaba.
B R A Z A O DE A R M A S : Em campo vei ,!ho três bandas de prata e sobre o campo nove estreitas de oiro,
uma no primeiro alto, tres em cada um dos do meio e duas no fundo do escudo. TIMBRE : uma aspa
vermelha e azul, uma perna de cada côr, e carregadas nella cinco estrellas das armas. (Brazão passado
em 1 6 de Fevereiro de 1 7 9 5 . Reg. no Cartorio da Nobreza, em Portugal, Liv. 5, fls. 3 6 ) .

C O R Ô A : A de Barão.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 12 de Outubro de 1 8 4 8 .

I TÚ.

Falleceu
( V i s c o n d e , C o n d e e Marquez d e ) A n t o n i o de A g u i a r Barros.
Nasceu na cidade de Itú, e m S . Paulo, e m 25 de D e s e m b r o d e 1 8 2 3 .
e m S . Paulo e m 3 0 de J a n e i r o d e 1 8 8 9 .
Filho d o Barão de Itú, Capitão-Mór Bento Paes de Barros, e de sua mulher
D. Leonarda de A g u i a r , que era filha d o Coronel A n t o n i o Francisco
de A g u i a r e d e sua mulher D . G e r t r u d e s Euphrosina A y r e s .
Casou c o m sua prima D. A n t ó n i a de A g u i a r Barros, filha de A n t o n i o Paes
de Barros, 1.« Barão de Piracicaba, e de sua mulher D. G e r t r u d e s Euphro-
sina de A g u i a r ,

Fazendeiro e capitalista importante na Província de S. Paulo.


Era C o m m e n d a d o r da Imperial O r d e m da R o s a .

B R A Z A O DE A R M A S : E m campo vermelho tres bandas de prata e sobre o campo nove estrellas de oiro,
uma no primeiro alto, tres em cada um dos do meio e duas no fundo do escudo. TIMBRE : uma aspa
vermelha e azul, uma perna de cada côr, e carregadas nella cinco estrellas das armas. (Brazão passado
em 16 de Fevereiro de 1 7 9 5 . R e g . no Cartorio da Nobreza, em Portugal, Liv. V , fls. 36).

CORÔA : A de Marquez.

C R E A Ç A O DOS T Í T U L O S : Visconde por decreto de 31 de Agosto de 1880. Conde por decreto de 7 de


Março de 1 8 8 5 . Marquez por decreto de 7 de Maio de 1 8 8 7 .
1 VAHY.
Falleceu
(Barão de) Antonio Rodrigues de Azevedo.
no R i o de Janeiro, em 19 de Novembro de 1876.
Casou c o m D. Maria Amelia Barcellos de Azevedo.
Era importante fazendeiro em Itaguahy.
Cavalleiro imperial Ordem de Christò e Official da imperial Ordem
da R o s a .

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Bário por decreto de 18 de Abril de 1859.

I
Falleceu
VINHEMA.
Nasceu
(Barão de) Francisco Pereira Pinto.
no R i o de Janeiro, em 23 de Maio de 1 8 1 7 .
nessa cidade em 7 de Maio de 1 9 1 1 .
Filho de J o s é Pereira Pinto e de sua mulher D. Maria Genoveva Souto Maior
Pereira Pinto.
Casou com D. Francisca Eulalia Gavião Pereira Pinto, filha do Brigadeiro
Bernardo J o s é Pinto G a v i ã o Peixoto, e de sua mulher D. Anna Policena
de Vasconcellos.
Sentou praça de Guarda Marinha em 26 de Abril de 1826, partindo para
a Inglaterra onde aperfeiçoou seus estudos. Regressando em 1 8 3 1 , matriculou-se
na Academia de Marinha e concluio o respectivo curso em 1 8 3 4 . C o m o Segundo
Tenente fez a campanha do R i o Grande do Sul commandando o Patacho
Dois Irmãos, em . 8 3 9 foi a S. Catharina commandando a força naval contra
o s rebeldes que invadiram a Villa de Laguna. E m . 8 4 2 foi a Nápoles na

A r c h i v o N o b i l i a r c h i c o B r a s i l e i r o272O9

/
Embaixada que transportou ao Brasil S. M. a Imperatriz. Commandante do
C o r p o de Imperias Marinheiros em 1 8 5 6 e da Estação Naval do R i o de Janeiro
em 1 8 5 9 .
Chefe do Estade Maior General da Esquadra q u e acompanhou S . Magestade
ás Províncias do Norte. Fez a campanha do Paraguay tomando parte no assedio
de Paysandú. Foi Director da Escola de Marinha em 1 8 6 5 , C o m m a n d a n t e em
Chefe das Forças Navaes no Paraguay, em 1 8 7 0 , Director d o Arsenal de Marinha
da Côrte, Ministro Effectivo do Conselho Naval, C h e f e de F - q u a d r a em 1 8 7 6 ,
Vice-Almirante em i 8 8 t . Inspector d o Arsenal-de. Marinha e. Ministm Hn
Supremo Tribunal Militar.
Era do Conselho de S . Magestade, Conselheiro de Guerra, Moço Fidalgo
com exercício na Casa Imperial, G r ã - C r u z da Imperial Ordem de S . Bento
de A v i z , Commendador da Imperial Ordem de Christo, Grã-Cruz da Real e
Militar Ordem de S. Bento de Aviz, de Portugal, da Coroa de Italia e C o m m e n -
dador da Imperial Ordem de Francisco J o s é de Áustria, etc.
Tinha a medalha Geral da Campanha do Paraguay, com passador de oiro
e a d o Estado Oriental.
BRAZAO DE A R M A S : Escudo partido em pala : na primeira as armas dos Pereiras, — em campo vermelho
uma cruz florida de prata e aberta do campo ; na segunda, as armas dos Pintos, — em campo de
prata cinco crescentes de lua vermelhos em santor ; e por differença uma brica de oiro com uma
contrabanda azul. TIMBRE: O dos Pereiras, uma cruz vermelha florida, entre duas azas de oiro
abertas.

CORÔA : A de Barão.

C R E A Ç Ã O DU T I T U L O : Barão por decreto de 37 de Agosto de 1 8 7 3 .

J ABOATÃO. (Barão de) Umbellino de Paula de Souza Leão.


Natural da Província de Pernambuco.
Filho d o Commendador Antonio de Paula de i , uza Leão, e de sua mulher
D. Theresa Victoria Bezerra da Silva Cavalcanti, paes da Viscondessa
d o C a m p o Alegre.
Casou com sua prima D. Francisca de Paula de Souza Leão, filha do Coronel
Francisco Antonio de Souza Leão, e de sua mulher D. Maria da Penha
Pereira da Silva, paes da primeira Baroneza de Morenos.
Era irmão do Barão de Souza Leão e da Viscondessa de C a m p o Alegre.

Foi Juiz de Paz e Presidente da Camara Municipal de Santo Agostinho.


Era Fidalgo Cavalleiro da Casa Imperial, e Major da Guarda Nacional.
Era Senhor dos Engenhos de Mattas e Bom Jardim, no Cabo, na Província
de Pernambuco.

B R A Z A O DE ARMAS : Escudo esquartclado : no primeiro e quarto quartéis, em campo de prata, as Quinas


de Portugal postas em a s p a ; no segundo e terceiro quartéis, em campo de oiro, um leão de góles
rompente. (Brazão passado em 30 de Agosto de 1867. Reg. no Cartorio da Nobreza, Liv. VI, fls. 68).

CORÔA : A de Barão.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 29 de Março de 1 8 7 3 .

J ACAREHY.

Falleceu
Nasceu em 1790.
( 1 B a r ã o e Barão com grandeza de) Bento Lucio Machado.

em Jacarehy, na Província de S. Paulo, em 8 de Novembro de t857.


Filho do Capitão Salvador Machado de Lima e de sua mulher D. Anna Maria
da Conceição Nogueira.
Casou com D. Joaquina Angelica Machado, natur jaté, filha de
Leonardo Cortez de Toledo e de sua mulher D, Mari« ,ra Barreto.
Era senhor de avultada . . „ t u n a e avultado foi o numero de suas obras d e
caridade.
Era Grande do Império, Official da Imperial Guarda de Honra, C o m m e n -
dador da Imperial Ordem de Christo e Official da Imperial Ordem da R o s a .
B R A Z Ã O DE A R M A S : Escudo partido em p a l a : na primeira, em campo de prata, uma mangueira de
sinople, e nella sabiás de preto; no segunda em campo vermelho um machado de prata com o cabo
de oiro posto em pala.

C R E A Ç À O BOS T Í T U L O S : Barío por decreto de 6 de Desembro de 1849. Bário co randeza por decreto
de 1 de Desembro de 1 8 5 a .

J ACAREHY.
Filio
(2. 0 Barão de) Licinio Lõpes C h a v e s .
dos primeiros Barões de Santa Branca.
Era irmão do 2.0 Barão de Santa Branca.
Coronel da Guarda Nacional.
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de ao de Agosto de 1889.

J ACAREPAGUA.

Falleceu
( 1 B a r ã o do Paty do Alferes com grandeza, Visconde
de Lorena e marquez de) Francisco Maria Cordilho Velloso de Barbuda
Nasceu em Portugal.
em 2 de Maio de 1836.
1
Filbo d o Doutor ' 'ulio Henriques Gordilho Cabral, Desembargador da
Relação o ' Ouvidor Geral do Serro do Trio, e de sua mulher
D. Maria £ ..-ara Benedicta Cabral de Barbuda.
Casou com D. Marianna Laurentina da Silva e j o u z a , Dama honoraria de
S . M. a Imperatriz, e irmã da Viscondessa de Mirandella; nasceu em 1796
e falleceu no R i o de Janeiro, e era filha de João Francisco da Silva e
Souza, Senhor da Quinta da Matta da Paciência, no R i o de Janeiro, e
de sua mulher D. Marianna Eugenia Carneiro da Costa, que era filha
de Braz Carneiro Leão e de sua mulher a Baroneza de São Salvador
de C a m p o s d p G o y t a c a z e s .

Foi nome., Senador pela Província de Goyaz em 1826, era Official


General d o Exercito, Reposteiro-Mór, Gentil-Homem da Camara d o 1 I m p e r a -
dor, Fidalgo Cavalleiro da Casa Real e condecorado com diversas ordens
honorificas.
B R A Z A O DE ARMAS : Escudo partido em p a l a : na primeira, as a r m a s dos Vellosos, — em campo vermelho,
um C a s t e l l o de prata com tres torres, e acima de cada uma destas uma f l ô r de liz de oiro, em c h e f e ;
o C a s t e l l o sobre um monte de sua cór, com pórtas e frestas de negro, e junto a este um a ç o r com
uma perdiz nas unhas, tudo de suas cores ; na segunda, as dos Barbudas, — em campo de oiro,
nove lisonjas veiradas e contraveiradas de prata e vermelho, cada tres em faxa. TIMBRE : o dos
Vellosos, — o açor das armas, armado de oiro, com a perdiz nas unhas do pé direito. (Brazão
passado a 10 de Março de 1 8 1 0 . Reg. no Cartorio da Nobreza, Liv. VIII, fls. 32).

CORÔA : A de Marquez.

C R E A Ç Ã O DOS T Í T U L O S : Barão com grandeza do Paty do Alferes por decreto de 1 a de Outubro de


1 8 2 5 . Visconde com grandeza de Lorena por decreto de 11 de Janeiro de 1826. Marquez de Jacare-
paguá por decreto de 17 de Outubro de 1826,

J ACEGUAY.

Falleceu
Filho
(Barão de) Arthur Silveira da Motta.
Nasceu na Província de S. Paulo, em 22 de Agosto de 1 8 4 4 ,
na cidade do R i o de Janeiro em 6 de Junho de 1 9 1 4 .
do Senador por Goyaz D. 1 José Ignacio Silveira da Motta.
Casou em Buenos Ayres, em 9 de Fevereiro d.e 1870, com uma senhora de
nacionalidade italiana D. Luisa Giech, que ainda vive.
^ _ M a t n c u I o i h s e na Academia de Marinha, em 1858. C o m o Commandante
do Monitor Barroso, tomou parte no combate do Timbó, e na Passagem do
Humayta e Curupayty.
A o s 26 annos de idade já era Capitão de Mar e Guerra, pelos brilhantes
feitos que tinha praticado na guerra do Paraguay.
Foi Ministro Plenipotenciário em missão especial na China, membro do
Conselho Naval, Inspector do Arsenal de Marinha, Director da Escola Naval,
e exerceu innumeras outras commissões militares.
Era Membro da Academia Nacional de Lettras e do Conselho de S . Mages-
tade. Reformou-se no posto de Almirante.
Era Dignitário da Imperial Ordem d o Cruzeiro, e da R o s a , C o m m e n d a d o r
da Imperial Ordem de São Bento de A v i z , e da de Christo, Grã-Cruz da R e a '
Ordem de S. Bento de Aviz, de Portugal, e tinha as medalhas de campanha de
Uruguyana, Paysandú, Passagem do Humaytá, e a Geral da Campanha d o Para-
guay, a de oiro do Mérito, Philantropia e Generosidade, de Portugal, etc.
CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 19 de Agosto de 1884.

J ACOTINGA. (Barão de) D . r Manuel Bernardes Pereira da V e i g a .


Nasceu no R i o de Janeiro, em 25 de Novembro de 1766.
Falleceu em 13 de Desembro de 1 8 3 7 .
Filho d o 1.° Chirurgião da Armada Felix Bernardes Pereira da V e i g a , e de sua
mulher D. Izabel Joaquina R o s a .
Casou com D. Mathilde Carolina Velho da Veiga.
Bacharel em philosophia e doutor em Medicina pela Universidade de
Coimbra.
Foi medico da Rea! Camara e Physico Mór da Casa da Rainha D. Maria I,
do Conselho d'El-Rei D. João Vi, Commendador da R . Ordem de Christo
de Portugal.
CRKÁÇAO DO TÍTULO : Barão por decreto de 10 de Agosto de ISÍO.

I A C LJ M Y . (Barão de) Francisco Pedro de Abreu.


Natural do R i o Grande do Sul.
Tenente-Coronel honorário do Exercito, prestou relevantes serviços ao
Estado.

Era Dignitário da Imperial Ordem do Cruzeiro, Commandador da Imperial


Ordem da Rosa. e tinha a medalha da Campanha do Uruguay, de oiro.
CREAÇAO DO TITULO : Barão por decreto de « de Marco de 1845.
EXPERTO-CREDITE

J ACUIPE.
Falleceu
(Barão de) Luiz Francisco Gonçalves Junqueira,
em 2 de Setembro de 1860.
Casou com D. Maria do Patrocínio de Almeida Junqueira.
Era proprietário e fazendeiro na Província da Bahia.
Fidalgo Cavalleiro da Casa Imperial.

BRAZÃO DE ARMAS : Em campo azul cinco flores de canna de assucar de oiro, abertas e póstas em aspa.
DIVISA : Experto Credite. (Brazão passado em 16 de Junho de 1860. Reg. no Cartorio da Nobreza,
Liv. VI, fls. 4 P

COROA : A de Barão.

CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 14 de Março de 1860.

J AGUÁRA.
Falleceu
(Barão de) D. r Antonio Pinheiro Ulhôa Cintra.
em 14 de A g o s t o de 1895.
Doutor en medicina.
Foi Presidente da Província de S. Paulo em 1889 e Deputado á Assem-
bléa Geral.
CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 20 de Junho de 1888.
J AGUARAO.

Falleceu
(Barão de) J o s é A n t o n i o da Silva Guimarães.
Nasceu na Chacara do Christal, cidade de Porto-Allegre em 1 8 1 7 .
no R i o de Janeiro a 28 de J u l h o de 1 8 8 0 .
Filho de Antonio José da Silva G u i m a r ã e s , Cavalleiro da Ordem de Christo,
Coronel de Milícias, e de sua mulher D. Rafaela de Oliveira Pinto Ban-
deira, descendente do celebre Brigadeiro Rafael Pinto Bandeira.
Casou com D. Josephina Angelica de Ourique Jacques, filha de Antonio
Candido Jacques, estancieiro em Rio-Pardo, e de sua mulher D. Maria
Josephina Mendes Ourique.

Sentou praça como .,» Cadete em . 8 3 6 , sob as ordens de seu tio o


Marechal Sebastião Barreto Pereira Pinto, chegando ao posto de Tenente-

General em 1 8 7 8 . Foi Commandante da Divisão de occupação d o Paraguay


de . 8 7 . a . 8 7 5 , assumindo depois o commando das armas da p r o v i n d a do
R i o Grande do Sul.

Sua carreira foi quasi toda feita no campo de batalha durante as campanas
da Argentina, Uruguay e Paraguay.

Era Conselheiro de Guerra, G r ã Cruz da Ordem de A v i z , Dignitário da


G r a n d e DÍgnÍtarÍ da R0S3 6
de Christo ° ' C o m m e n d a d o r da

Recebeu a medalha do Mérito e Bravura Militar, assim c o m o as medalhas


t , V a S dC M 0 n t e
— -Qser0s' C d3S c a m
P- h a s
do Uruguay

- R R -,EÏO
- p*Jtt ; • primeira e terceira f r e t a d « Ä ^ r S l

225
vermelho um leio de prata armade de preto com uma espada ,.a garra direita, ensanguentada, còpos
de oiro e a folha de prata, a qual cae na primeira pala, e a cauda do leio na ultima. |

CREAÇÃO DO TITULO : Barãi- por decreto de 10 de Julho de 187a.

„ _ m

AGUARAF ( 1 . » Barão de) A m b r o s i o Henriques de Silva Pombo.


CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 31 de Julho de 1830.

J AGUARARY.

Falleceu
Nasceue
(2. 0 Barão d e ) Marcos Antonio Bricio.
m S . Luiz do Maranhão, nessa Província, a 24 de Desembro de 1800.
na Província do Pará, em 11 de A g o s t o de 1 8 7 1 .
Filho d e Marcos A n t o n i o Bricio e de sua mulher D. Maria Quitéria Bricio,
1
natural de Lisboa e filha d o D. ' Dyonisio de Barues Freire, natural de
S a n t a r é m , e de sua mulher D. Josepha Clara da V e i g a , natural de Braga.
N e t o paterno d e J a c o m o Felippe Bricio, natural de G ê n o v a , e de D. Fran-
cisca A n g e l i n a Bricio, natural de Paris.

Foi C o m m a n d a n t e Superior da G u a r d a Nacional do Pará, Presidente do


C o n s e l h o A d m i n i s t r a t i v o d o Arsenal de Guerra, e Director dos índios. Era
B r i g a d e i r o r e f o r m a d o d o Exercito, e foi Deputado pela Província d o Ceará na
i . 1 legislatura d e 1 8 2 6 a 1 8 2 9 e pelo Pará na 6 . a legislatura de 1845 a 1847.
Era C o m m e n d a d o r da Imperial Ordem de S. Bento de A v i z , Cavalleiro da
Imperial O r d e m d o Cruzeiro, Official da Imperial Ordem da R o s a e C o m m e n -
dador da R e a l Ordem de S. J o r g e de Nápoles. Era m e m b r o d o Instituto
Historico e G e o g r a p h i c o Brasileiro.
CREAÇÃO DO T I T U L O : Barão por decreto de 2 de Desembro de 1854.

J AGUARIBE.

Nasceu
Falleceu
Jaguaribe.
( V i s c o n d e com grandeza d e ) . D o m i n g o s

na cidade d e A r a c a t y , no Ceará, em 14 de S e t e m b r o de 1 8 2 0 .
no R i o de Janeiro, em 5 de J u n h o de 1890.
J o s é Nogueira

Archivo NobilUrchieo Brasileiro 30


Filho do Capitão J o ã o Nogueira dos Santos e de sua mulher D. Joanna Maria
da Conceição.
Casou com D. Clodes Santiago de Alencar Jaguaribe, que falleceu em 6 de
Janeiro de 1 8 5 1 , e era filha de Leonel Pereira de Alencar e de sua mulher
D. Maria Xavier de Carvalho de Alencar.

Bacharel formado em direito pela Academia de Olinda, em 1845. Ainda


c o m o estudante d o 2. 0 anno de direito, t o m o u assento c o m o Deputado á
Assembléa Provincial d o Ceará. Na magistratura, foi Juiz dt direito em varias
Comarcas do C e a r á / J u i z dos Feitos da Corte, Desembargador da Relação d o
Recife, e do R i o de Janeiro.
Representou sua Província na 9.* legislatura de 1 8 5 3 a 1 8 5 6 , na i o . a de
a l86
1857 ° . na n . a de 1861 a 1864, na i 2 . a d e 1864 a 1866, e na 1 4 . * d e 1869
a 1872.
Em 1 8 7 0 foi nomeado Senador pelo Ceará. Foi Ministro da Guerra
no 25.» Gabinete, de 1 8 7 1 . Era Grande do Império, d o Conselho de S. Mages-
tade o Imperador, condecorado com a medalha da Campanha do Paraguay,
onde estivera em Missão Diplomatica.
CREAÇAO DO TITULO : Visconde com grandeza por decreto de 11 de Julho de 1888.

LAGUARIPE. (1.° Barão de) Francisco Elesbão' Pites de Carvalho


J Albuquerque.
Falleceu na Bahia em 4 de A g o s t o de 1856.
Fez parte da Junta Provisória Governativa da Província da Bahia em 1 8 2 2
e 1 8 2 3 c o m o Presidente da mesma.
Era Commendador da Imperial Ordem do Cruzeiro e da Imperial Ordem
de Christo.

CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de i de Desembro de 1824.

J AGUARIPE.
Albuquerque.

Falleceu
(2.0 Barão de) Francisco Elesbão Pires de Carvalho e

em 16 de A g o s t o de 1884.

CREAÇÃO DO TITULO : Barlo por decreto de • de Decembro de ,854.

nlSfe*"
J AGUARY.
Antiquera.

Falleceu
( i B a r ã o e Visconde com grandeza de) Domingos de Castro

na Província do R i o Grande do Sul, em 2 de Abril de 1 8 5 2 .


Casou com D. 1 -radia da Silveira e Antiquera.
C R E A Ç Ã O DOS T Í T U L O S : Barão por decreto de 18 de Outubro de 1829. Visconde com grandeza por
decreto de 2 de Desembro de 1846.

J AGUARY.

Nasceu
(Barão das Tres Barras e 2. 0 Visconde com grandeza
J o s é Ildefonso de Souza Ramos.
em Baependy, Minas Geraes, em 28 de Setembro de 1 8 1 2 .
de)

Falleceu no R i o de Janeiro, em 23 de Julho de 1 8 8 ; , na fazenda das Duas Barras


Casou com D. Henriqueta Carolina de Souza R a m o s .

Bacharel em direito pela Academia de S. Paulo, em 18*4, foi Presidente


das Províncias do Piauhy, em 1845, de Pernambuco em 1 8 s o e de Minas Geraes.
em 1848.
Ministro da pasta da Fazenda no n . u Gabinete de : 8 s 2 , do Império,
no 16.0 Gabineto d e 1 8 6 1 , da Justiça no 2.4.« de 1870. Deputado Gerai pela
Província do Piauhy na 6.» legislatura de 184= a 1847 e pelo Rio de Janeiro
a
na 8 e 9." legislaturas de 1 8 1 0 a 1856. Era Senador per Minas Geraes,
nomeado em 1 8 5 3 , e Presidente do Senado de 1874 a 1 8 8 1 . Foi Provedor da
Santa C a s a da Misericórdia, socio do Instituto Historico e Geographico Brasi-
leiro, d o Conselho de S. Magestade, Conselheiro de Estado em 1870. Grande
do Império, Grã-Cruz das 1 . 1 . Ordens de Christo e da Rosa.
C R E A Ç Ã O DOS T Í T U L O S : Barão das Tres Barras por decreto de 10 do Outubro de i 8 õ ; . Visconde com
grandeza de J a g u a r y por decreto de 15 de Outubro dc 1875,

AMBEIRO. (Barão de) David Lopes da Silva R a m o s .


Natural'da Província de S. Paulo.
Era C o m m e n d a d o r da iperial O r d e m d a R o s a .
CREAÇÃO DO TITULO : BarSo por decreto de 20 de Agosto de 1889.

I APARATUBA. ( B a r ã o d e ) G o n ç a l o F a r o de R o l e m b e r g .
J Falleceu na P r o v i n d a d o S e r g i p e , e m 6 d e O u t u b r o d e 1 8 7 9 , c o m 6 6 a n n o s
d e idade.

BRAZAO DE ARMAS • Escudo esquartelado : no primeiro quartel em c a m p o d e oiro, u m c a n n a v i a l ; no


segundo de azul, um Castello de prata ; no terceiro de goles, um leão dc oiro, rompente; no quarto
em campo de prata, um Índio ao natural, tendo na mão direita um ramo de cafeeiro e na esquerda
seu arco e flechas,

CREACAO IX) TITULO : Barão por decreto dc r,| de Março de r86o.

APURA. ( B a r ã o d e ) M i g u e l Maria L i s b o a .
Nasceu rio R i o de j a n e i r o , em 2.2 de Maio de Í S 0 9 .
Fallecu em Lisboa, em 28 de Abril de 1 8 8 1 .
Filho i o Conselheiro J o s é Antonio Lisbôa, fallecido em 39 de Julho de 1850,
de D. Maria Euphrasia de Lima, sua mulher.
Era irmão d o Marquez d e Tamandaré.
Casni com D. Maria Izabel de Andrade Lisbôa, que assistiu aos últimos
m o m e n t o s de S. M. a Imperatriz, na cidade do P o r t o ; filha d o Conselheiro
J o ã o de Andrade Pinto e de sua mulher D. Maria José de Andrade Paiva,
que eram P . : t ® da Marqueza de Acapulco.

Seguio a carreira d i p l o m a t i c a ; aos 19 annos de idade era addido de


Legação, em Londres, e consagrou perto de 50 annos ao serviço da patria em
d h e r s a s e longínquas terras.
N o m e a d o E n v i a d o Extraordinário e Ministro Plenipotenciário em Lisbôa,
e n 1 8 6 6 , ahi falleceu.
G r a d u a d o com o diploma de Artium Magister, pela Universidade de
F d i m b u r g o , era socio de varias associações scientificas e litterarias.
Do C o n s e l h o de S . Magestade, Veador de S. M. a Imperatriz, era Grande
Dignitário da I. Ordem da R o s a , Commendador da I. Ordem de Christo,
Grã-Cruz das Ordens de Villa Viçosa, de Portugal e de Christo, da Ernestina
da Casa Ducal de Saxe, etc.

AO DE ARMAS : Escudo esquartclado : no primeiro quartel, as armas dos Ribeiros, — de oiro, com
tres faxas v e r d e s ; no segundo, as armas do Soares de Oliveira, — de azul com uma aspa de prata
entre quatro flores ,de liz de oiro ; no terceiro, as armas dos Limas, — um escudo dividido em tres
palas, na primeira - as dos Aragão, — de oiro, quatro barras vermelhas, e nas duas outras palas,
o escudo esquarteiado dos S i l v a s ; em campo de prata, um leão de purpura armado de azul, com o
de Souto-Maior, que é, em campo de prata enxequctado de oiro e vermelho, de tres peç»j em pala ;
no quarto quartel, as armas dos Paes — em campo de prata, nove lisorijas cm tres palas enxequetadas
de azul e vermelho. TIMBRE : dos Oliveiras, a aspa de prata c flôr de !iz de oiro das armas, t por
differença um Castello de prata em campo azul. (Brazão passado er j ,8. Reg. no
Cartoiio da Nobreza, Liv, VI, fls. 7)

CORÔA : A de Barão.

CREAÇÃO DO T I T U L O : Bário por decreto de 17 de julho de 1872.

o T \

A P Y . ( 1 B a r ã o d e ) Joaquim Benedicto d e Queiroz Telles.


J Nasceu e m Jundiahv, Província de S. Paulo, em 10 de Junho de 1 8 1 9 .
Falleceu na cidade de S. Paulo, em 25 de julho de s888
Filho do Sargento-Mór Antonio de Queiroz Telles, Barão de Jundiahy* e de
sua mulher a Baroneza D. Anna Leduina de Moraes Jordão
Era irmão do Conde da Parahyba, e da 2.* Baroneza de Jundiahy.
Casou com D. Maria Januaria de Moraes Queiroz, em 0839, que era siu tia
materna, filha do Sargento-Mór Joaquim J o s é de Moraes e de sua mu her
D. Escholastica Jacintha Rodrigues Jordão.

Agricultor em S . Paulo, presidiu a Camara Municipal, varias vezes foi


Juiz de Paz e Deputado Provincial em duas legislaturas. Era Tenente-Cor mei
Commandante Superior da Guarda Nacional, e Cavalleiro da Imperial Orcem
de Christo.

CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 7 de Maio de 1887.

J APY. (2.» Barão de) José de Lacerda Guimarães.


CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 7 de Maio de 1887.

I
_
ARAGUÁ.

Falleceu
(Barão de) José Antonio de Mendonça.
Nasceu no Algarve, Portugal, em 21 de Julho de 1800.
em Portugal, a 17 de Fevereiro de 1870.

Filho de^ José Antonio de Mendonça e de sua mulher D. Barbara Francisca


Xavier de Mattos Moreira, que era filha do Major Jacintho Paes de Mattos
Moreira.

1 « t f *
Era irmão d o Barão de Alcantarilha (por Portuga.; .,ebastiás J o s é d e
Casou c o m D. Francisca Eugenia Benedicta de Bomfim Alves.
V e i u a o Brasil e m 1 8 1 9 e estabeleceu-se em Alagoas.

F o i C o m m a n d a n t e Superior da Guarda Nacional da Comarca de Maceió


na Província de A l a g õ a s , em 1849.
, Era C o m m e n d a d o r da I. Ordem da Rosa, e da de Christo, de Portugal.

BRAZAO DE ARMAS : F.-r .do esquartelado: no primeiro quartel, as armas dos Mendonças, - o escudo
franxado, no pri o, de verde, uma banda vermelha coticada de oiro ; no segundo, um S preto em
campo de oiro ; e assim os contrários ; no segundo quartel, as dos Vieiras, - de vermelho com seis
vieiras de oiro em duas palas; no terceiro, as dos Mattos, - de vermelho com um pinheiro verde,
com fruetos, perfis e raizes de oiro entre dois leões do mesmo metal, armados de azul; no quarto!
as dos Moreiras, - de vermelho, com nove escudetes de prata, sobre cada um sua cruz verde flore-
tada como as de Aviz em tres palas; e por differença uma brica de prata com um J preto. TIMBRE :

o dos Mendonças, uma aza de oiro e sobre ella um S como os do escudo. (Brazão passado em aa de
Agosto de 1861. Reg. no Cartorio da Nobreza, Liv. VI, fls. 48).
CORÔA : A de Barão.
CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 4 de Março de 1860.

J ARAO. ( B a r ã o d o ) D . r Joaquim J o s é de Assumpção.

CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de-35 de Outubro de 1888.

J ARY.

Nasceu
Falleceu
Campos.
( B a r ã o e Visconde com grandeza de) J o ã o Baptista

na Província d o Pará a 10 de Maio de 1 8 1 4 .


no R i o de Janeiro, a 17 de Maio de 1890.
Gonçalves

Filho d o C a p i t ã o Faustino G o n ç a l v e s C a m p o s e de sua mulher D. Josepha


Joaquina Gonçalves Campos.
Bacharel e m direito pela Faculdade de Olinda em 1840, foi Magistrado e
Ministro a p o s e n t a d o d o S u p r e m o Tribunal de Justiça.
Grã-Mestre da Maçonaria Brasileira, Presidiu a Província de A l a g õ a s e
foi m e m b r o d o C o n s e l h o S u p r e m o Militar de Justiça.
Era d o C o n s e l h o de S . Magestade e Official da Imperial O r d e m da R o s a .
CREAÇÃO DOS TÍTULOS : Barío por decreto de 7 de Maio de 1887. Visconde com grandeza por decreto
de 18 de Março de 1889.
J AURÚ. (Barão de) Cesar Sauvan Vianna de Lima.
Nasceu em 1824 na cidade de São Paulo.

Estudou na Europa, e em 1 8 5 0 entrou para a carreira diplomatica. C o m o


addido de 1 . a dassa serviu nas legações de Vienna e de B* - o . Nomeado em
1853 Secretario para a legação de Buenos A y r e s , foi elevado á Ministro Resi-
dente, em 1864 e á Enviado Extraordinário e Ministro Plenipotenciário para
Berlim em 1867.
Era Grande Dignitário da Imperial Ordem da Rosa, Grã-Cruz da Real
Ordem de Christo de Portugal, de Alberto o Valoroso, da Ordem Ernestina
da Saxonia, do Leão de Baden, do Falcão Branco de Saxe W e i m a r , Grande
Official da Ordem de S. Mauricio e S . Lazaro, da Italia, C o m m e n d a d o r da
Ordem de Würtemberg, e da Imperial Ordem de Medjidié, da Turquia.
CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 11 de Janeiro de 1873.

J AVARY.

Falleceu
(1 Barão de) J o ã o Alves Loureiro.
Nasceu no R i o de Janeiro em 1 8 1 2 .
em 28 de Fevereiro de 1 8 8 3 , em R o m a .

Era Bacharel em direito pela Faculdade de S. Paulo, em 1 8 3 4 , foi Procu-


rador Fiscal da Thesouraria do R i o de Janeiro e depois entrou para a carreira
diplomatica, chegando á Ministro Plenipotenciário, posto em q u e falleceu.
D o Conselho de S. Magestade, era Cavalleiro da Imperial Ordem d e Christo,
Official da Imperial Ordem da R o s a , Commendador da Ordem de S . Miguel,
da Baviera, e da do Leão de Zaehringen, de 1.» classa, de Baden, e Grã-Cruz
da Coroa da Italia. Era membro do Instituto Historic© e Geographico
Brasileiro e distincto musico e compositor.

CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decre'o de 14 de Julho de 1872.


J AVARY. (2.°
D o C o n s e l h o de S. Magestade.
Barão de) Jorge João Dodsworth.

CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 3 de Agosto de ,889.

J EQUIÁ.
Falleceu
(Barão com grandeza de) Manuel Duarte Ferreira Ferro.
na Província de Alagoas, em Maio de 1870.
Casou com D. Maria Carolina Duarte Ferreira Ferro, natural da Província de
Alagoas.

Era Official da Imperial Ordem da Rosa e Grande do Império.

CREAÇAO DOS TÍTULOS : Barão por decreto de M de Abril de 1859. Barão com grandeza por decreto
de 14 de Março de 1860.

J EQLJIRIÇA.
Falleceu
(Barão de) Izidro de Senna Madureira.
na Bahia em 22 de Novembro de 1860.
C o m m e n d a d o r da Imperial Ordem de Christo.

CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 14 de Março de 1860.

J UQLJIRY.
Filbo
(Barão de) Francisco de A s s i s Valle.
d o Capitão Francisco de Assis Valle e de sua 2 . a mulher D. Libania
d e A s s i s Valle.
Casou com sua prima D. Gertrudes Guilhermina Egydia de C a m a r g o , viuva
d e Ignacio Nogueira e filha de Aleixo José G o d o y e de sua mulher
D . Gertrudes Maria de Camargo.

A r c h i v o N o b i l i a r c h i c o B r a s i l e i r o272O9
Proprietário e capitalis , era Coronel Commandante Superior da Guarda
Nacional da Comarca de Bragança, na Provincia de S . Paulo.

CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de j de Novembro de 1888.

EQIJITAHY. (Barão de) Cypriano de Medeiros Lima.


Tenente-Coronel du Guarda Nacional.

CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 25 de Setembro de 1889.

J EQLJLTINHONA.
de Montezuma.
Chamou-se, até a epocha
Montezuma.
(Visconde com grandeza de) Francisco G é A c a b a y a

da Independencia, Francisco Gomes Brandão

Nasceu na Bahia em 2 ) de Março de 1 7 9 4 .


Falleceu no R i o de Janeiro, em 15 de Fevereiro de 1 8 7 0 .
Filho de Manuel G o m e s Brandão Montezuma e de sua mulher D. Narcisa
Theresa de Jesus Barreto.
Casou com D. Marianna Angelica de Toledo Marcondes de Montezuma, filha
de Antonio Marcondes de Oliveira e de sua mulher D. Maria Francisca
Teixeira Casado.

Bacharel formado pela Universidade de Coimbra, em 1 8 2 2 ; foi m e m b r o


do Governo provisorio da Bahia, na revolução. T o m o u assento na A s s e m b l é a

- w r ?
Constituinte de 1 8 2 3 , pela Bahia; e representou ta Província na 4.» legislatura
de 1838 a 1 8 4 1 , já a tendo representado na 2." de 1830. Foi Ministro dos
Estrangeiros e interino da pasta da Justiça, no 4. 0 Gabinete da Regencia de
D i o g o Antonio Feijó. Foi Enviado extraordinário e Ministro Plenipotenciário,
e m missão na Inglaterra'; dedicando-se depois á advocacia.
Era Senador pela Bahia em 1 8 5 1 , Conselheiro de Estado em 1850, fundador
e Presidente Honorário do Instituto da Ordem dos Advogados Brasileiros, um
d o s 27 socios f u - '"dores do Instituto Historico e Geographico Brasileiro, em
1 8 3 8 ; Grande do Império, do Conselho de S. M. o Imperador, Dignitário
da I. Ordem d o Cruzeiro, Commendador da Ordem de Villa Viçosa, conde-
corado com a medalha da Guerra da Independencia. Foi-lhe offerecido em 1 de
D e s e m b r o de 1 8 2 2 , no dia da coroação de D. Pedro I, o titulo de Barão
da Cachoeira, o que recusou.
CREAÇÃO DO TITULO : Visconde com grandeza por decreto de 2 de Desembro de 1854.

J ERUMIRIM.

Nasceu
(Visconde com grandeza de) Francisco Cordeiro da Silva
Torres e A l v i m .
na Villa de Ourem, em Portugal, antigo solar de sua illustre família,
em 24 de Fevereiro de 1 7 7 5 .
Falleceu no R i o de Janeiro, em 8 de Maio de 1856.
Filho de Antonio de Souza Mello e Alvim, senhor dos morgados de Olaia,
Cadaval e Painho, e de sua mulher D. Maria Barbara da Silva Torres, da
nobre familia dos morgados de Sanguinhal.
Casou em 1806 com D. Sophia Albertina, em 1 . as núpcias; filha do D . r Cornélio
Queen, e em segundas núpcias com D. Maria Candida Barreto.
F o r m a d o em mathematicas, pelo Collegio dos Nobres, de Lisboa, entrou
para a Marinha portugueza, em 1797, passando em 1804 para o corpo de
engenheiros, e em 1809 chegou ao R i o de Janeiro, a bordo da galera Alegria.
P r o m o v i d o a Capitão, em 1 8 1 1 , é nomeado lente da Escola Militar,
Marechal de C a m p o , Inspector Geral da Caixa da Amortisação, em 1 8 2 7 , de
q u e foi o fundador. Foi chamado aos Conselhos da C o r o a , fazendo parte
d o 7. 0 Gabinete de 1 8 2 7 , na pasta da Guerra, tendo-a deixado ao cabo de oito
dias, por que, dizia elle Um cordeiro não serve para a guerra.
Era do Conselho de S . M. o Imperador, Conselheiro de Estado, em
1 8 2 4 , G r a n d e d o Império, Veador de S . M. a Imperatriz, Grande Dignitário
da I. Ordem da R o s a ( 1 8 4 1 ) , Official da I. Ordem do Cruzeiro, Cavalleiro da
I. Ordem de S. Bento de Aviz. Foi presidente perpetuo da Sociedade Auxilia-
dora da Industria, primeiro Presidente, e um dos fundadores d o Instituto
Historico e Geographico Brasileiro.

CREAÇAO DO TITULO : Visconde com grandeza por decreto de i de Desembro de 1854.

J OATINGA. (Barão de) Pedro R a m o s Nogueira.


Nasceu a 23 de Novembro de 1 8 2 3 , na fazenda Loanda, em Bananal, Pro-
víncia de S. Paulo.
Falleceu em 7 de Janeiro de 188^, nessa Província.
Filho do Major José R a m o s Nogueira, Sargento-Mór da Guarda d e Honra
de D. Pedro I e de sua mulher D. Domiciana de Almeida Nogueira, neto
paterno de R o q u e Bicudo Leme e de sua mulher D. Florência Maria
Nogueira, e materno de Luiz J o s é de Almeida e de sua mulher D. Anna
Joaquina Nogueira.
Casou com sua prima D. Placida Maria Nogueira de Almeida, em 23 de J u n h o
de 1844, filha do C o m m e n d a d o r Luciano José de Almeida e de sua
mulher D. Maria Joaquina de Almeida.

Cursou o Collegio D. Pedro II, e a Faculdade de Medicina do R i o de


Janeiro, sem comtudo concluir estes cursos. Era agricultor e influente politico
em Bananal.

CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 38 de Março de 1877.

J UIZ DE FÓRA.
Falleceu
(Barão de) José Ribeiro de Rezende.
em 28 de Janeiro de 1888.

Era natural da Província de Minas Geraes.


Coronel da Guarda Nacional.

CREAÇÃO DO TÍTULO : Barão por decreto de 15 de Junho de . 8 8 1 .


J UNDIA.

Filho
(Barão de) André Dias de Araujo.
Natural da Província de Pernambuco.
d e A n d r é Dias e irmão da Baroneza de Frecheiras, D. Francisca Dias
d o s Santos • rmtual.

CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 8 de Março de 1880.

J U N D I A H Y . (i.°

Filho
Barão e Visconde
Marquez de) Joaquim José de Azevedo.
Nasceu em Portugal em 1 2 de Setembro de 1 7 6 1 .
Falleceu
do R i o Secco,

no R i o de Janeiro, em 7 de Abril de 1 8 3 5 .
com grandeza e

de Mathias Antonio de Azevedo e de sua mulher D. Maria Josefa


de Oliveira.
Casou d u a s vezes, a primeira com D. Maria Carlota Miliard, em Lisboa, em
1 7 8 7 , e a segunda, no R i o de Janeiro, com D. Marianna da Cunha
Pereira, filha dos Marquezes de Inhambupe.

Fidalgo Cavalleirò, por alvara de 5 de Setembro de 1808, do C o n s e l h o


e m 1 8 1 0 , escrivão dos filhamentos, Thesoureiro da Casa R e a l , tudo no reinado
de S . M. D. J o ã o VI, onde teve o senhorio de Macahé, a Alcaidaria-Mór de
Santos, a commenda de Christo e a da Torre e Espada, o s titulos de Barão
( 1 8 1 2 ) e Visconde ( 1 8 1 8 ) por Portugal. Não querendo acompanhar El-Rei
D . J o ã o VI á Portugal, passou ao serviço de D. Pedro I, que lhe deu a
Grandeza do Império, o Offiu > de Porteiro-Mór, e as commendas das Imperiaes
ordens do Cruzeiro e da R o s a .

BRAZAO DE ARMAS : Escudo esquartelado : no primeiro quartel, em campo de oiro, uma aguia de preto
estendida ; no segundo, em campo azul, cinco estrellas de prata em aspa com uma bordadura de
vermelho cheia de aspas de oiro, e assim os contrários. TIMBRE : a aguia do escudo com uma estrella
das armas no peito, e por differença uma brica vermelha, com uma flôr de liz.

CREAÇAO DOS TÍTULOS : Barão com grandeza do Rio Secco por decreto de ' de Desembro de 1822
Visconde com grandeza do mesmo titulo por decreto de 1 de Desen de 1822. Marquez de
Jundiahy por decreto de 12 de Outubro de 1826.

J UNDIAHY. (Barão de) Antonio de Queiroz Telles.


Nasceu em Jundiahy, em i de Fevereiro de 1 7 8 7 .
Falleceu em Campinas, na Província de S. Paulo, em 1 1 de Outubro de 1 8 7 0 .
Filho do Guarda-Mór Antonio de Queiroz Telles e de sua mulher D. Anna
Joaquina da Silva Prado, filha de Martinho da Silva Prado, Capitão-Mór,
e de sua mulher D. Maria Leme Ferreira.
Casou com D. Anna Leduina de Moraes Jordão, filha do Sargento-Mór J o a q u i m
José de Moraes e de sua mulher D. Escholastica Jacintha Rodrigues
Jordão, sua sobrinha.
Eram paes da 2.° Baroneza de Jundiahy, do Cor.. da Parnahyba e
do i B a r ã o de Japy.

Lavrador importante, foi Vereador e m e m b r o da Assembléa Provincial


de S. Paulo, e seu Presidente. Juiz Municipal e de Orphãos, Delegado de
Policia. T e v e a honra de hospedar S. M. o Imperador, em 1846, em sua casa
em Jundiahy.
Era Commendador da Imperial Ordem da R o s a .

CREAÇÃO DO TÍTULO : Barão por decreto de 24 de Agosto de 1870.

UNDIAHY. (2.* Baroneza de) Anna Joaquina do Prado Fonseca.


Filha do Sargento-Mór Antonio de Queiroz Telles, Barão de Jundiahy, e
da 1.» Baroneza D. Anna Leduina de Moraes Jordão, sua sobrinha.
Casou com o Senador D . r José Manuel da 1 seca, filho do Antonio da
Fonseca e de sua mulher D. Gertrudes Maria Camargo, já viuvo de Anna
Brandina da Silva Prado.

CREAÇÃO DO TITULO : Baroneza por decreto de 7 de Maio de 1887.

J UPARANÃ.

Falleceu
(Barão de) Manuel Jacintho Carneiro Nogueira da G a m a .
Nasceu no R i o de Janeiro em 4 de Abril de 1830.
em Valença, na Província d o R i o de Janeiro em .25 de Junho de 1 8 7 6 ,
solteiro.
Filho d o s Marqi. ;:es de Baependy, e irmão do 2. 0 Conde de Baependy.

Era Coronel Commandante Superior da Guarda Nacional, e fazendeiro em


Valença.
T e v e assento na Assembléa Provincial do R i o de Janeiro em 1 8 5 8 e foi
Presidente da Camara Municipal de Valença, em 1869 e 1 8 7 2 .
Era V e a d o r de S . M. a Imperatriz e Official da Imperial Ordem da R o s a .

BRAZÃO DE ARMAS : Escudo partido em pala, na primeira as armas dos Nogueiras, que são : em campo
de oiro, uma banda xadrezada de prata e verde de cinco peças em faxa, com a ordem do meio
coberta toda de uma cotica vermelha ; na segunda pala, as armas dos Gamas, o escudo xadrezado
de oiro e vermelho de tres peças em faxa e cinco em pala, oito de oiro e sete de vermelho, estas
carregadas de duas faxas de prata e no meio das armas um escudete com as quinas de Portugal.

CORÔA : A de Barão.

CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 21 de Maio de 1874.


J URUA. (Barão de) Guilherme José Moreira.
Coronel da Guarda Nacional.

CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de s de julho de i S S a .

ACERDA PAIM. (Barão de) Honorato A n t o n i o de Lacerda Paim.


CREAÇAO DO TÍTULO : Barão por decreto de 8 de Agosto de 1888.

L
Falleceu
ADARIO. (Barão do) J o s é da C o s t a Azevedo.
Nasceu no R i o de Janeiro, em 20 de Janeiro de 1 8 2 5 .
nessa cidade, em 24 de Setembro de 1904.
Filho do Coronel de Engenheiros em Mathematicas, J o s é da C o s t a A z e v e d o ,
irmão do Religioso Franciscano, Frei José da Costa A z e v e d o e de sua
mulher D. Maria Amalia de Azevedo.
Casou com D. Balbina Pinto, natural do R i o Grande do Sul. filha de Francisco
da Costa Pinto, e de sua mulher D. Anna de Mello, natural d o R i o G r a n d e
do Sul.

Foi Nomeado Guarda marinha, em 1 8 3 9 , aos 14 annos de idade, indo


servir na Marinha Norte Americana, onde aperfeiçoou seus conhecimentos.
Galgou todos os postos até o de Chefe de Esquadra em 1882, e reformou-se
no de Almirante graduado.

Exerceu varias commissões importantes, c o m o a de limites com o Peru,


a de estudos e observações astronômicas para a determinação de limites com
a Guyanna Francesa, a d o Japão e China para desenvolver as relações C o m m e r -
ciaes entre estes paizes e o Brazil, etc.
Serviu na Esquadra em operações no Paraguay, sendo p r o m o v i d o por
distinção e bravura ao posto de Capitão de Mãr e Guerra, em . 8 6 9 , Senador
pelo Amazonas, na Republica.
Foi Ministro da Marinha no 36.° Gabineto , 7 de Junho de 1889.
Era d o C o n s e l h o de S. Magestade, Commendador da Ordem de N S da
Conceição de Villa Viçosa, de Portugal, da Corôa de Ferro, da Áustria e
condecorado com a medalha da Campanha do Paraguay, com passador
de oiro.

S o c i o d o Instituto Historico e Geographico Brasileiro, deixou alguns


trabalhos importantes sobre hydrographia. astronomia, etc.

CREAÇÃO DO TITUL : Barão por decreto de 13 de Agosto de 1885.

L
Falleceu
AGES. ( I . ° Barão, I.» Conde e Marquez de) J o ã o Vieira de Carvalho.
Nasceu em Olivença, em 16 de Novembro de 1 7 8 1 .
em 1 de Abrii de 1847.
Filho d o Coronel João Vieira de Carvalho e de sua mulher D. Vicencia
da Silva Nogueira de Carvalho.
Casou com D. Izabel Eleonor da Motta Leite Araujo, fallecida a 22 de N o v e m b r o
de 1 8 5 9 .

E s t u d o u no Collegio dos Nobres, em Lisboa. Sentou praça de soldado


em 1 7 8 6 ; reconhecido cadete em 1796, foi alferes em 1 8 0 1 , ajudante do
2.° R e g i m e n t o de Olivença, em 1 8 0 5 .
Na invasão franceza, militou na Península, mas não querendo servir as
armas do conquistador, e soccorrido pelo Marquez de Alorna, veio para o
Brasil offerecer ao Rei os seus serviços. No posto de Sargento-Mór de
Engenheiros, fez a Campanha do Sul, de 1 8 1 1 a 1 8 1 2 e de 1 8 1 6 a 1 8 1 7 ; sendo
neste anno promovido a Tenente-Coronel, por valiosos serviços, subiu até o
posto de Marechal effectivo do Exercito, em 1 8 2 7 .
Foi 1 1 vezes chamado aos Conselhos da Corôa, e foi Ministro da Guerra
e de outras pastas nove vezes. Era Senador do Império pela Província do
Ceará, em 1 8 2 9 , e presidiu o Senado de 1844 a 1846. Conselheiro de Estado,
em 1 8 2 6 , era Fidalgo Cavalleiro da Casa Imperial, e teve a honta de servir
de Alferes-Mór na Coroação e Sagração de S. M. o Senhor D. Pedro II.
Era Grã-Cruz da I. Ordem de S. Bento de Aviz, e Official da I. Ordem
d o Cruzeiro, e S o c i o do Instituto Historico e Geographico Brasileiro.
CREAÇÃO DOS TÍTULOS : Barão com grandeza por decreto de 12 de Outubro de 1825. Conde por
decreto de 12 de Outubro de 1826. Marquez por decreto de 1 5 de Março de 1845.

A r c h i v o Nobiliarchico Brasileiro 33
2 4 9
L
Falleceu
AGES. (2.° Barão com grandeza, Visconde e C o n d e de)
Vieira de Carvalho.
em 1 1 de Desembro de 1876.
Alexandre

Filho dos i ,08 Marquezes de Lages.


Casou com D. Maria Eudóxia de Almeida Torres.
Era Official da Imperial Ordem da R o s a , G r ã - C r u z da Real Ordem da
Conceição de Villa Viçosa, de Portugal, de Izabel a Catholica, de Hespanha,
de Francisco J o s é , da Áustria, da Imperial e Real Ordem de S. Stanislão, da
Rússia, e da Coroa de Ferro da Áustria.
CREAÇÃO DOS TÍTULOS : Barão por decreto de 18 de Outobro de 1829. Visconde com grandeza po
decreto de 3 de Fevereiro de 1866. Conde por decreto de 23 de Setembro de 1874.

L
Falleceu
AGOA DOURADA. (Barão da) José Martins Pinheiro.
Nasceu no R i o de Janeiro, em 1 2 de N o v e m b r o de 1 8 0 1 .
suicidando-se, em 24 de Junho de 1 8 7 6 , atirando-se de u m a p o n t i c
«i»

sobre o R i o Parahyba.
Casou em C a m p o s , Província do R i o de Janeiro, em 1 8 2 3 , com D . Maria
Gregoria de Miranda, irmã, do Barão de Abbadia.
Estabeleceu-se em C a m p o s de Goytacazes, onde exerceu diversos c a r g o s
de eleição popular, e onde era fazendeiro e proprietário.
Pertencia á Imperial Guarda de Honra de D. Pedro I, e foi Presidente da
Camara Municipal de C a m p o s .
Era Commendador da Imperial Ordem de Christo.

CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 9 de Janeiro de 1867.

L AGUNA.
Lecor.
(I.° Barão e Visconde com grandeza de) Carlos F r e d e r i c o ,
Nasceu em Faro, Portugal, em 1 1 de Setembro de 1 7 6 7 .
Falleceu no R i o de Janeiro, em 2 de Agosto de 1 8 3 6 .
Filho de Luiz Pedro Lecor e de sua mulher D. Quitéria Maria Krusse.
Casou em Montevidéo, com D. Rosa Maria Josepha Herrera de Basavilbaso.

Sentou praça de cadete no Algarve, em Portugal, e foi Governador de


Elvas.
Era I." Tenente de Artilharia de Faro, quando embarcou para a Bahia.
P r o m o v i d o a Capitão-ajudante de ordens do Marquez de Alorna, emigrou
para a Inglaterra, após a occupação dos Francezes, em Portugal, e só voltou
ahi, para, commandando a 6.» Brigada tomar parte nas batalhas da Victoria,
dos Pyreneus e Zugaramundi.
C o m m a n d o u a 1.» Divisão dos Alliados, na batalha de Neville e Nive.
Sendo Marechal de campo, commandou o exercito portuguez na retirada
de França para Portugal. Conduziu ao Brasil a brilhante Divisão dos Voluntá-
rios de E l - R e i , com a qual passou ao R i o da Prata, em 1 8 1 7 , onde conquistou
a cidade de Montevidéo e a Banda Oriental, que governou até 1828, quando
voltou ao R i o de Janeiro.
Abraçou a causa da Independencia do Brasil, sendo elevado ao posto de
Marechal do Império, membro do Supremo Tribunal Militar e Governador
General de Montevidéo.
la Era d o Conselho d'El-Rei D. João VI (carta de 1 8 1 9 ) , Grã-Cruz da Ordem
He S ã o T h i a g o d? Torre e Espada, Commendador da I. Ordem de S. Bento
de A v i z . T e v e as medalhas Militares da Guerra Peninsular, e a Estrella de Oiro
d o R i o da Prata. Era Barão em Portugal.

CREAÇÃO DOS T Í T U L O S : Barão com grandeza por decreto de 2 de Janeiro de 1823. Visconde com grandeza
por decreto de 4 de Abril de 1825. Barão em Portugal, por carta de 6 de Outubro de 1818.
L AGUNA.

Falleceu
(2. 0 Barão da) Jesuino L a m e g o da C o s t a .
Nasceu na Província de Santa Catharina, em 1 3 de S e t e m b r o d e 1 8 1 1 .
no R i o de Janeiro em 16 de Fevereiro de 1 8 8 6 .
Almirante R e f o r m a d o da A r m a d a .
Deputado Geral na 1 4 . a legislatura de 1869 a 1 8 7 2 e outras, e Senador
por sua Província, nomeado em 1 8 7 2 .
Era Conselheiro de Guerra, Veador de S. Magestade a Imperatriz,
Commendador da Imperial Ordem de S . Bento de A v i z , Dignitário da Imperial
Ordem de R o s a , Official da I. Ordem de Cruzeiro, e da Legião de Honra, da
França, C o m m e n d a d o r da Real Ordem da Conceição de V: Viçosa, de Portu-
gal, Grã-Cruz da Imperial e Real Ordem de S. Stanislão, da k u s s i a , de Carlos III,
de Hespanha, e do Leão Neerlandez. Tinha as medalhas do combate de Tonelero,
com passador de oiro, e a Geral da Campanha do Paraguay.

BRAZÃO DE ARMAS : Em campo de oiro, um chaveirão de goles, acampanhado á dextra de um esquadro


de azul, movente de norte de uma bússola do mesmo, á sinistra de um gallo de azul cantante
çristado e barbado de goles, e na ponta, de uma ancora de sable. Chefe de azul com quatro estrellas
de prata. PAQUIFE : das cores e metaes das armas. (Brazão passado em 25 de Julho de 1 8 7 1 . Reg. no
Cartorio da Nobreza, Liv. VI, fls. 1 1 6 ) .

COROA : A de Barão.

CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 17 de Maio de 1 8 7 1 .

AMARE. (Visconde com grandeza de) Joaquim R e y m u n d o de Lamare.


—' Nasceu na cidade do R i o de Janeiro, em 15 de Outubro de 1 8 1 1 .
Falleceu nessa cidade em i o de Junho de 1889.
Filho de J o a q u i m R a y m u n d o de Lamare e de sua mulher D. Bernardina
de Senna de Lamare.
Casou em 1 de Janeiro de 1843 com D. Rita Augusta de Lima.
Sentou praça de aspirante de Marinha em 16 de Setembro de 1826.
Matriculando-sç na Academia de Marinha, ahi concluio o curso em 1 8 2 9 .
Serviu elfi 1840 na Divisão Naval em Operações na Província do R i o
G r a n d e d o Sul. 1 ncarregado de inspeccionar na Europa a construcção de
alguns vapores de guerra, em 1 8 5 2 . Commandante da Divisão Naval estaccio-
n a d a n o R i o da Prata, em 1 8 5 5 , e d o Corpo de Imperiaes Marinheiros. Presidente
da Província de Matto-Grosso em 1858. Membro do Assembléa Geral pela
m e s m a Província na 1 1 . » legislatura de 1861 a 1864. Ministro de Estado da
Marinha em 1 8 6 2 . Chefe de Esquadra em 1864, como Vice-Almirante foi em
1867 nomeado Officiai General Commandante em Chefe das Forças do
Amazonas. Fez a campanha do Paraguay. Foi Presidente da Província do
Pará, em 1 8 6 7 , e Commandante das A r m a s da mesma Província. Ajudante-
General da A r m a d a em 1 8 7 3 . Senador pela Província de Matto-Grosso, em
1 8 8 2 , foi p r o m o v i d o e reformado no posto de Almirante em 1 8 8 2 , tendo
ainda sido em 1884 Ministro de Estado da Marinha.
Gentil-Homem da Casa Imperial, Veadof da Casa Imperial, Guarda R o u p a
de S . Magestade, era Conselheiro de Guerra, do Conselho de S. Magestade,
M e m b r o effectivo do Conselho Naval e Conselheiro de Estado effectivo.
G r ã - C r u z da Imperial Ordem de S. Bento de Aviz, Commendador da
Imperial Ordem de Christo, Dignitário da Imperial Ordem da R o s a , Officiai
da Imperial Ordem do Cruzeiro, era também Grã-Cruz da Real Ordem de
C h r i s t o , de Portugal, da Ordem de S. Gregorio Magno, de R o m a , da Ordem
Ernestina da Casa Ducal da Saxonia, da Imperial Ordem de S. Estanislão, da
R ú s s i a , G r a n d e Officiai da Legião de Honra, da França, e Commendador da
Imperial e R e a l Ordem da Corôa de Ferro, da Áustria. Tinha as medalhas
de oiro da passagem de Toneleros, da passagem de Humaytá, e da Campanha
G e r a l do Paraguay, com passador de oiro.
CREAÇÃO DO TITULO : Visconde com grandeza por decreto de 13 de Junho de 1888.

L AMIN. (Barão do) Alcides Rodrigues Pereira.


Coronel da Guarda Nacional.
CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 8 de Agosto de 188».
L ARANGEIRAS. (Barão de) Felisberto de Oliveira Freire.

Natural da Província de Sergipe.

Tenente-Coronel.
CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 29 de Fevereiro de 1872.

L AVRADIO. (Barão c o m grandeza do) D . r J o s é Pereira R e g o .

Nasceu na cidade do R i o de Janeiro, em 24 de A g o s t o de 1 8 1 6 .


Falleceu na mesma cidade em 22 de N o v e m b r o de 1 8 9 2 .
Filho do Capitão Manuel José Pereira R e g o e de sua mulher D . A n n a Fausta
de Almeida R e g o .
Casou com D. Maria R o s a Pinheiro Pereira R e g o .
Doutor em medicina pela Academia Medico-Cirurgica d o R i o de J a n e i r o ,
em 1 8 3 7 . Foi o creador da cadeira de Pathologia Geral, nessa A c a d e m i a . Foi
m e m b r o proeminente da Academia Imperial de Medicina, da qual foi Presidente
perpetuo. Presidente da Junta Central de Hygiene Publica, e m 1 8 6 4 , Inspector
da Saude dos Portos, e do Instituto Vaccinico, foi tres vezes Vereador da
Camara Municipal.
D o Conselho de S. Magestade, era Grande do Império, m e d i c o effectivo
da Imperial Camara, C o m m e n d a d o r da 1. Ordem da R o s a , e de Christo, da
Real Ordem de Villa Viçosa, de Portugal, da Ordem de Francisco J o s é , da
Áustria, etc.
Era m e m b r o effectivo do Instituto H i s t o n o , e Geographico Brasileiro,
Correspondente da Real Academia Medica de T u r i m , da Sociedade de Sciencias
Medicas de Lisbôa, da R e a l Academia de Sciencias de Lisbôa, da Sociedade
Franceza de Hygiene, etc.

BRAZAO DE ARMAS : Escudo esquartelado: no primeiro, as armas dos Pereiras, om campo vermelho,
uma cruz de prata florida e vasia do c a m p o ; no segundo, as armas dos Regos, em campo verde,
uma banda de prata ondada d'azul e carregada de tres vieiras de oiro ; no terceiro, em campo azul,
uma serpente o;: ' enrolada em um cálice, tendo ao lado um livro de prata; no quarto quartel,
em campo vermeih., um globo terrestre com pedestal, um compasso tendo ao centro uma penna
d'escrever e em baixo um livro aberto.

C O R Ô A : A de Conde.

CREAÇÃO DOS TÍTULOS : Barão por decreto de 23 de Setembro de 1874. Barão com grandeza por decreto
de 22 de Setembro de 1 8 7 7 .

AVRAS. (Barão de) J o ã o Alves de Gouveia.


CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 12 de Janeiro de 1889.

L EOPOLDINA. (I.° Barão de) Manuel José Monteiro de Castro.

Nasceu em C o n g o n h a s d o Campo, Município de Ouro Freto, na Pro-


víncia de Minas Geraes, e m 3 de Abril de 1 8 0 5 .
Falleceu na sua fazenda da União, em Leopoldina, ria dita Província, em 27 de
Fevereiro de 1868.
Filho d o Capitão Domiciano Ferreira de Sá e Castro e de sua mulher D. Maria
d o C a r m o Monteiro de Barros ; neto paterno do D / Francisco Ferreira
d o s Santos, e bisneto do Marechal de campo Agostinho Dias dos Santos.
Casou c o m D. Clara de Sá e Castro, fallecida em Minas Geraes, em 24 de
D e s e m b r o de 1872," filha de seu tio Commendador Manuel J o s é Monteiro
de Barros, e de sua mulher D. Ignez de Castro G a í v ã o de São Martinho.
C o m o Official de Milícias, em 1824, commandou uma companhia de
G u a r d a s Nacionaes no combate de José Correia, em 1 8 3 3 , na sedição militar
d e O u r o Preto .
Exerceu vários cargos ae eleição popular e foi Presidente da Camara
Municipal em 1860.
Era Commendador da I. Ordem da Rosa.
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 6 de Setembro de 1 8 6 2 .

L
Falleceu
EOPOLDINA. (2.° Barão da) José de Rezende Monteiro.
Nasceu na Província de Minas Geraes.
no Rio de Janeiro, em 10 de Maio de 1888.
Bacharel em direito pela Faculdade do Recife, em Pernambuco, foi eleito
Deputado Geral em 1 8 8 1 , pela Província de Minas Geraes, cargo este que
exerceu até 1887.
Senador pela Província de Minas Geraes, nomeado em 1887.
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 1 9 de J u l h o de 1 8 7 9 .

I ESSA. (Barão de) Eloy Bicudo Varella Lessa.

Natural de S. Paulo.
Filho dos Barões de Parahybuna, Custodio Gomes Varella Lessa e de sua
mulher D. Benedicta Bicudo Salgado, filha de Ignacio Bicudo de Siqueira
e de sua mulher D. Francisco Salgado.
Casou com D. Antónia Salgado da Silva, sua prima, filha dos Viscondes de
Palmeira, Antonio Salgado da Silva e da Viscondessa Francisca Salgado
da Silva.
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 20 de J u n h o de 1887.

IMA DUARTE. (Visconde com grandeza de) D. r José Rodrigues


!_> de Lima Duarte.
Falleceu no Rio de Janeiro, em ) de Desembro de 1896, com 70 annos
::
de 'se
Era sobrinho do Barão de Itahype, Carlos ptista de Castro, fallecido
no R i o de Janeiro, em 20 de Maio de 1916.
Doutor em medicina pela Faculdade do Rio de Janeiro, foi Deputado
Provincial em sua Província de 1854 a 1860, e Geral de 1861 a 1868, 11.» e
12.» legislaturas, e de 1877 a 1881, 16.» e 17.« legislaturas. Nomeado Senador
pela Província de Minas Geraes, em 1884, foi Ministro da Marinha no 28.° Gabi-
nete Saraiva, de 28 de Março de 1 8 8 0 ; Superintendente Geral da imigração,
na Província de ' ias Geraes, em 1892.
Era do Conselho de S. Magestade.

C R E A Ç A O DO T I T U L O : Visconde com grandeza por decreto de s o de lulho de 1889.

L
Falleceu
I M E I R A . (Barão da) Vicente de Souza Queiroz.
Nasceu na Capital da Província de S. Paulo, a 6 de Março de 1 8 1 3 .
em Baependy, na Província de Minas Geraes, em 6 de Setembro de
1872.
Filho do Brigadeiro Luiz Antonio de Souza, fidalgo com brazão d'armas, e de
sua mulher D. Genebra de Barros Leite, filha do Capitão Antonio de
Barros Penteado, e de sua mulher D. Maria de Paula Machado.
Casou com D. Francisca de Paula Souza Queiroz, sua prima, filha do Conselheiro
Senador Francisco de Paula Souza e Mello, e de sua mulher D. Maria
de Barros, que era filha do i.° Barão de Piracicaba.
Era irmão da Marqueza de Valença, e do Barão de Souza Queiroz.

Vereador da Camara Municipal da Capital de S. Paulo, realisou impor-


tantes melhoramentos, que muito contribuíram para o desenvolvimento desta
Capitai. Foi nomeado em 1850, Presidente d< Província de S. Paulo, cargo

A r c h i v o N o b i l i a r c h i c oBrasileiro272O9
este que recusou. Durante a guerra do Paraguay, equipou e armou seis
soldados, que offereceu ao Governo.
B R A Z Ã O DE ARMAS : Escudo esquartelado : no primeiro as armas dos Souzas do Prado, que são
esquarteladas, tendo no primeiro e quarto as Quinas de Portugal sem a orla dos castellos, e no
segundo e terceiro, as armas de L e ã o : em campo de prata um leão rompente de v e r m e l h o ; no
segundo quartel as armas dos Macedos, que são : em campo azul cinco estrellas de oiro de cinco
pontas, em santor; no terceiro as armas dos Teixeiras, que são : em campo azul uma cruz de oiro
potentea e vasia do campo ; no quarto quartel as armas dos Queirozes, que são esquarteladas,
o primeiro de oiro com seis crescentes de lua de vermelho, em duas palas, segundo de prata com
um leão de purupura, e assim os contrários. TIMBRE : O dos Souzas do Prado, um leão rompente de
oiro e vermelho com uma grinalda florida de verde, e por differença uma brica encarnada com um
farpão de oiro. (Brazão passado em 5 de Fevereiro de 1 8 1 8 . Reg. no Cartorio da Nobreza, L i v . I,
fls. 80).
CORÔA : A de Barão.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 1 de Fevereiro de 1 8 6 7 .

IMOEIRO. (Barão do) Manuel Barbosa da Silva.


C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 1 6 de Desembro de 1882.

L IVRAMENTO. (Barão e Visconde do) José Antonio de Araujo.


Falleceu em 6 de Agosto de 1884.
Era Commendador da Imperial Ordem de Christo, Dignitário da Imperial
Ordem da Rosa, Cavalleiro da Legião de Honra, da França, e Commendador
da Imperial Ordem de Francisco José, da Áustria.
C R E A Ç Ã O DOS T Í T U L O S : Barão por decreto de 14 de Março de 1867. Visconde por decreto de 37 de
Setembro de 1 8 7 6 .

L OPES NETTO. (Barão de) Felippe Lopes Netto.

Nasceu em Recife, na Província de Pernambuco, em 6 de Junho


de 1814.
Falleceu em Florença, em 8 de Novembro de i* ,.
Filbo de Felippe Lopes Netto e de sua mulher'D. Veridiana de Mendonça.

Encetando seus estudos na Faculdade de Olinda, foi terminal-os na


Universidade de Piza, na Italia, onde doutorou-se em leis.
Tomou parte saliente, em 1848, na revolução Praiera, em Pernambuco.
Suffocada a revolta, foi Lopes Netto enviado preso para a ilha de Fernando
Noronha, onde como réo de traição ficou por quatro annos. Amnistiado voltou
para o Recife, sendo eleito Deputado Geral pela Província do Sergipe na
12. a legislatura de 1864.
Enviado em missão especial em 1866, á Bolivia conseguio firmar com
vantagens para o Brasil o tratado de 27 de Março de 1868. Foi nomeado em
1876 Presidente da Exposição de Philadelphia, e depo is foi Ministro residente
no Uruguay, e America do Norte.
Representou em 1884 S. M. o Imperador, como arbitro nas questões do
Chile com as potencias extrangeiras, motivadas pela guerra com o Peru.
Foi Ministro residente na Italia, tendo sido exonerado em 1888.
Era do Conselho de S. Magestade. Dignitário da imperial Ordem do
Cruzeiro, Commendador da Imperial Ordem da Rosa, Grã-Cruz da de Izabel
a Catholica, de Hespanha, Grande Official da Ordem da Estrella Polar, da
Suécia, da Coroa de Italia, de Nisham, da Tunisia, de Leopoldo, da Bélgica.
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 31 de Março de 188&.

O RENA. (Barão com grandeza de) Estevão Ribeiro de Rezende.


• Falleceu em S. Paulo em 6 de Março de 1878, com 70 annos de idade.
Filho do Marquez de Valença.
Casou com D. Ricardina Correia, filha do Major Claudino Manuel Correia.
Bacharelem direito, foi juiz e Desembargador honorário. Exerceu os cargos
de Chefe de Policia em Minas Geraes e S. Paulo, foi Presidente de Matto-
Grosso, em 1838, e Deputado pela Província de Goyaz, na 7 . 1 legislatura de
1848.
Era Grande do Império, Cavalleiro da I. Ordem de Christo, Commen-
dador da I. Ordem da Rosa, e da Conceição de Villa Viçosa, socio correspon-
dente do Instituto Historico e Geographico Brasileiro.
BRAZÃO DE ARMAS : Em campo azul, um leão de oiro rompente, tendo na garra sestra uma balança de
prata; e na destra uma espada do mesmo, acompanhado á direita de um ramo de cafeeiro de oiro
com fructos de góles, e a esquerda de tres besantes de prata em roquete, ' - cinco estrellas do
mesmo postas em aspa. (Brazão passado em 22 de Maio de 1867. Reg. 1 irtorio da Nobreza,
Liv. VI, fls. 76).
CORÒA : A de Conde.
C R I A Ç Ã O DOS TÍTULOS : Barão por decreto de 7 de Outubro de 1855. Barão com grandeza por decreto
de 16 d : Janeiro de 1867.

O R E N A , (Visconde com grandeza de) Francisco Maria Gordilho Velloso


de Barbuda.
(Vide noticia no titulo Marque{ de }acarépaguá).

L O R E T O . (Barão com grandeza do) Franklin Américo de Menezes

Doria.
Nasceu na Fazenda do Loreto na Ilha dos Frades, na Bahia, em 12 de Julho
de 1836.
Falleceu no Rio de Janeiro, em 28 de Outubro de 1906.
Filho de José Ignacio de Menezes Doria, e de sua mulher D. Agueda Clemen-
tina de Menezes Doria.
Casou com D. Amanda Paranaguá Doria, Dama ao Serviço Effectivo de
S. M. a Imperatriz, filha do Conselheiro de Estado João Lustosa da Cunha
Paranaguá, 20 Marquez de Paranaguá.
Era Bacharel em direito pela Faculdade do Recife, em 1856, e foi Juiz de
Direito e Chefe de Policia na Bahia. Presidiu as Províncias do Maranhão, em
I 8 6 7 , Piauhy, em .864, e Pernambuco, em , Deputado á Assembléa
Geral pelo Piauhy nas 16.», 17.*, i8.% 19.* legislaturas de 1878 a 1885.
Foi chamado tres vezes aos Conselhos da Corôa, como Ministro da
Guerra e dos Extrangeiros no 28.° Gabinete de 1880, e do Império no
36.« Gabinete (Ouro Preto), de 1889.
Distincto cultor da poesia e litterato de merecimento, deixou varias obras
poéticas, era do Conselho de S. Magestade, Veador da Casa Imperial, foi
professor do Cc gio D. Pedro II, membro do Instituto dos Advogados
Brasileiros, da Associação Protectora da Infancia Desamparada, etc. Era
Commendador da Imperial Ordem da Rosa e Grã-Cruz da Ordem da Águia
Vermelha da Prússia.
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O ; Barão por decreto de 1 5 de lunho de 1888.

L OURIÇAL (Barão de) Francisco de Assis Monteiro Breves.


Commissario de café no Rio de Janeiro.
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por 17 de Desembro de 1 8 8 1 ,

L UCENA. (Barão com grandeza de) Henrique Pereira de Lucena.

Nasceu em Limoeiro, na Provinda de Pernambuco, em 27 de Maio


de 1 8 3 5 .
Falleceu no Rio de Janeiro, em 10 de Desembro de 1913.
Filho do Coronel Henrique Pereira de Lucena e de sua mulher D. Antónia
Barbosa da Silva.
Casou em Pernambuco, em 25 de Abril de 1869, com D. Zélia Sophia Carneiro
Campello, filha de José Carneiro Campelio e de sua mulher D. Arcelina
Xavier Campello.
Bacharel em Sciencias e Lettras peio Collegio D. Pedro !I, e em Sciencias
jurídicas e sociaes pela Faculdade do Recife, em 1858. começou sua vida
politica como delegado de policia na Capita! da Província de Pernambuco, foi
Chefe de Policia no Ceará, Desembargador honorário e Ministro do Supremo
Tribunal Federal, aposentado.
Foi Deputado Província, e Presidente das Províncias do R i o Grande do
Norte, de Pernambuco, em 1872 e em 1890, da Bahia e do R i o Grande
do Sul. Deputado Geral pela Província de Pernambuco na 20. a legislatura de
1886 a 1889, foi Ministro da pasta da Agricultura e da Fazenda, na Republica.
Foi o fundador do Hospital D. Pedro II, da Colonia Izabel e do Hospício da
Tamarineira, durante o seu Governo em Pernambuco.
Era Grande do Império, Official da Imperial Ordem da Rosa e da d e
Christo, e da Legião de Honra, da França.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 1 6 de Maio d e 1 8 8 8 .

pk h A C A B U S . ( B a r ã o de) Antonio Machado Botelho Sobrinho.


i V I M a t u r a i d e S . M a r i a Magdalena.

B R A Z Ã O DE A R M A S • Etn campo J e oiro, m a b a n d a de azul carregada de tres besantes d e prata, entre


u m Castello de aóles s destra e u m a cruz de g ó l e s , c h ã e v a s i a d o c a m p o í sinistra.

ORE A Ç Ã O DO T I T U L O : B á r i o por decreto de ; de Desembro de 1 8 8 1 .


M
Falleceu
ACAHE. (I.°
Velho da Silva.
Barão, Visconde e Visconde com grandeza de) Amaro

em 25 de Abril de 1850.

Era Cavalleiro Professo e Commendador da Imperial Ordem de Christo,


e Fidalgo Cavalleiro da Casa Imperial.

B R A Z Ã O DE ARMAS : Escudo partido em p a l a ; ria primeira, as armas dos Silvas, — de prata, com um
leão de purpura, rompente, armado de a z u l ; na segunda, as dos Velhos, — de vermelho, com cinco
vieiras xadresadas de oiro e preto, postas em santor; e por differença uma brica azul com uma
estrella de prata. (Brazão passado em 8 de Janeiro de 1 8 1 3 ) .

C O R Ô A : A de Conde,

C R E A Ç Ã O DOS T Í T U L O S : Barão por decreto de 12 de Outubro de 1826. Visconde por decreto de 18 de


Outubro de 1829. Visconde com grandeza por decreto de 18 de Outubro de 1 8 3 9 .

M ACAHÉ.
Almeida Torres.
Nasceu na Bahia em 1799.
(2.» Visconde com grandeza d e ) José Carlos Pereira de

Falleceu no Rio de Janeiro, em 25 de Abril de 1836.


Casou com D. Maria Eudóxia de Almeida Torres.
Bacharel em direito, seguio a magistratura, chegando á Desembargador.
Deputado na i legislatura de 1826, por Minas Geraes, Presidente da Província
de S. Paulo duas vezes, em 1827 e 1842, e a do Rio Grande do Sul, em
1831 ; foi Senador pela Bah em 1843, Ministro do Império no 4. 0 Gabinete
de 1844, do Império e da Justiça interinamente no 5.° Gabinete de 1845, e
no 8.° de 1848, por eile organisado.
Era Grande do Império, Gentil-Homem da Imperial Camera, do Conselho
de S. Magestade, Conselheiro de Estado, em 1842, membro do Instituto
Historico e Geographico Brasileiro, Commendador da Imperial Ordem de
Christo, etc.

C R E A Ç Ã O DOS T Í T U L O S : Visconde por decreto de 18 de Desembro de 1829. \ o.tonde com grandeza por
decreto de 7 de Setembro de 1 8 4 7 .

M ACAHUBAS. (Barão com grandeza de) D, r Abilio Cesar Borges.


Nasceu no Rio das Contas, Província da Bahia, em 9 de Setembro
de 1824.
Falleceu em 16 de Fevereiro de 1891, no R i o de" Janeiro.
Filbo de Miguel Borges de Carvalho, e de sua mulher D. Mafalda Maria
da Paixão.
foi
Doutor em medicina, pela Faculdade do Rio de Janeiro, em 1847,
Director Geral da Instrucção Publica,; fundador do Gym sio Bahiano, em
1858, e do Collegio Abilio, no Rio de Janeiro, era um notável educador.
Foi i.° Secretario da Academia Philomatica, Director Geral dos Estudos na
Bahia, em 1856, socio do Instituto Historico e Geographico Brasileiro, e de
muitas associações scientificas e litterarias da Europa ; Commendador da
Imperial Ordem da Rosa, da de Christo, e da de S. Gregorio o Magno. Era
Grande do Império.

C R E A Ç Ã O DOS T Í T U L O S : Barão por decreto de 30 de J u l h o de 1 8 8 1 . Barão com grandeza por decreto


de í de j u n h o de 1 $>81.
M ACEIÓ. (».» Visconde com grandeza e Maiquez de) D. Francisco
Affonso Mauricio de Souza Coutinho.
Nasceu em Turim, em 2 de Fevereiro de 1796.
Falleceu em Paris, em 14 de Agosto de 1834.
Filho de D. Rodrigo Domingos de Souza Coutinho Teixeira de Andrada
Barbosa, 1 C o n d e de Linhares, e Senhor de Payalvo, que nasceu em
Chaves, em Portugal em 4 de Agosto de 1755, e falleceu no Rio de
Janeiro, em 26 de Janeiro de 1 8 1 2 , e de sua mulher D. Gabriela Maria
Ignacia Azinari de S. Marsan, Dama de Varias Ordens, que falleceu no
Rio ne Janeiro a 24 de Janeiro de 1 8 2 1 , tendo nascido em Turim,
a 3 1 de Julho de 1770, e era filha dos Marquezes de Caraglio e de
S. Marsan.
Casou com D. Guilhermina Adelaide Carneiro Leão, no Rio de Janeiro, em
1824, que nascera em Lisboa a 2 de Janeiro de 1803 e falleceu nessa
cidade em 18 de Agosto de 1856, era Dama de S. M. a i. a Imperatriz e
filha dos Condes de Villa Nova S. José.
Foi Official da marinh;. Portugueza, e adherindo á Independencia foi
promovido á Capitão de Fragata, em 1824. passando para o Estado Maior do
Exercito com o posto de Tenente-Coronel.
Ministro da pasta da Marinha, no 6.° Gabinete de 1827, e Ministro
plenipotenciário e Enviado Extraordinário á Corte de Vienna, em 1828, tendo
acompanhado a 1 * Imperatriz ao Rio de Janeiro. Era Veador de S. Magestade
em 1818, Grande do Império. Gentil-Homem da imperial Camara. Cavalleiro
da 1. Ordem de Malta. Cavalleiro da í. Ordem do Cruzeiro, Commendador

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da I. Ordem de Christo, ue Izabel a Catholica de Hespanha, e Cavalleiro
da Ordem da Torre e Espada de Portugal.
B R A Z Ã O DE ARMAS : Escudo esquartelado: no primeiro as armas dos Souza Chichorro que são, as do
Reino, com un filete preto em contrabanda que não chegue á orla e passe por baixo do escudinho
do m e i o ; no segundo as armas dos Coutinho, em campo de oiro, cinco estretlas de vermelho com
cinco pontas ; e assim os alternos.

CORÔA : A de Marquez.

C R E A Ç Ã O DOS T Í T U L O S : i . ° Visconde com grandeza por decreto de 12 de C ubro de 1 8 2 4 . Marquez


por decreto de 12 de Outubro de 1 8 2 6 .

M ACEIÓ. (Barão de) D. r Antonio Teixeira da Rocha.


Nasceu em Alagoas, antiga capital dessa Província.
Falleceu no Paço Imperial de S. Christovam, quando em serviço, em 29 de
Julho de 1886.
Filho de Manuel Casemiro da Rocha, e de sua mulher D. Joanna Maria
Conceição Rocha.

Formou-se em medicina, pela Faculdade de medicina da Bahia, em 1846,


sendo lente cathedratico de histologia, na Faculdade do Rio de Janeiro. Era
medico da Santa Casa de Misericórdia, e da Imperial Cai -a. Deputado por
Alagoas na 15. a legislatura de 1 8 7 2 - 1 8 7 5 , do Conselho de S. Magestade,
Commendador da R. Ordem de Christo de Portugal, e Cavalleiro da I. Ordem
da Rosa.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 29 de J u l h o de 1 8 7 7 .

A C I E L . (Barão de) justo Domingues Maciel.


Nasceu na cidade de Baependy, na Província de Minas Geraes, em
1837.
Falleceu em 1900, na Província de S. Paulo.
Filho de Manuel Domingues Maciel.
Casou com D. Luiza Ribeiro, em Baependy.
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto d e 10 de Agosto de 1889.
M
Falleceu
AGE. (Visconde com grandeza de) José Joaquim de Lima ^ S i l v a .
Nasceu em 26 de Julho de 1788.
no Rio de Janeiro em 24 de Agosto de 1855.
Filho do Marechal de Campo José Joaquim de Lima e Silva, e de sua mulher
D. Joanna Maria da Fonseca Costa.

Era tio do Duque de Caxias e do Conde de Tocantins, e irmão do Barão


de Suruhy. -
Sentou praça de cadete, com tres annos de idade, no 1 r e g i m e n t o de
infanteria do Rio 'e Janeiro, em 6 de Outubro de 1790.
Era General-Marechal do Exercitou, commandou a Imperial Guarda de
Honra, em 1822, seguindo com ella para a Bahia, em 1822, Commandante
das Armas da Côrte.
Foi Deputado á Assembléa Geral, pela Província do Piauhy, em varias
legislaturas, e Presidente do Supremo Tribunal Militar.
Era Ajudante de Campo de S. M. o Imperador D. Pedro 1, 1824,
Conselheiro de Estado, em 1842, Veador de S. M. a Imperatriz, Vogal do
Conselho Supremo Militar, em 1832, e Secretario de Guerra.
Era Dignitário da Imperial Ordem do Cruzeiro, Commendador da Impe-
rial Ordem de S. Bento de Aviz, e da Imperial Ordem da Rosa, e tinha a
medalha da Independencia da Bahia.
B R A Z Ã O DE A R M A S : (Vide a descripção no titulo Duque de Caxias).

C O R Ô A : A de Conde.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Visconde por decreto de 2 de Desembro de 1 8 5 4 .


M AIA MONTEIRO. (Barão de) Antonio de Maia Monteiro.

Nasceu no Rio de Janeiro, em 19 de Junho de 1860, e reside em


Petropolis.
Filho do i.° Conde de Estrella, por Portugal, Joaquim Manuel Monteiro e de
sua 2. a mulher D. Luisa Amalia da Silva Maia, filha do Conselheiro José
Antonio da Silva Maia e de sua mulher D. Maria Lúcia l»-nocencia Gomes.
Era irmão do Barão da Estrella, José Joaquim de Ma!< Monteiro, e por
parte do pae, do 2.° Conde de Estrella, por Portugal, Joaquim Manuel
Monteiro.
Capitalista e proprietário.
É Fidalgo Cavalleiro da Casa Imperial, e Cavalleiro da Ordem de N. S. da
Conceição de Villa Viçosa, de Portugal.
B R A Z Ã O DE ARMAS : As de seu pae ; escudo partido em pala : na primeira, as armas dos Monteiros, —
de prata, com tres buzinas de preto, com boccaes de oiro e cordões vermelhos, postas em roquete
na segunda, as dos Rodrigues, — de oiro, com cinco flores de liz de vermelho, em santor; chefe
de vermelho com uma cruz de oiro florida, vasia do campo. (Brazão passado em 19 de Fevereiro de
1 8 5 5 . Reg. no Cartorio da Nobreza, Liv. VIU, fls. 307).

CORÔA : A de Barão.

CREAÇÃO DO T I T U L O : Barão por decreto de 12 de J u n h o de 1 8 8 2 .

- - • '.'ií
M AMANGUAPE.
da Silva Freire.
(Barão com grandeza de) Flávio Clementino da

Casou com D. Carmen Freire, nascida no Rio de Janeiro, a 2 de Março de


1855, e fallecida a 13 de Setembro de 1891 nessa cidade. A Baroneza,
teve uma vasta educação litteraria e escreveu varias poesias de valor.
Bacharel em direito ; foi Deputado na 1 0 / e 1 i. a legislaturas de 1857 a
1864, pela Província da Parahyba do Norte, que representou no Senado, como
Senador nomeado em 1869. Presidiu a Província da Parahyba do Norte em
1873. Era importante fazendeiro nesta Província. Era Grande do Império e
Official da Imperial Ordem da Rosa.

B R A Z Ã O DE ARMAS : Em campo de oiro uma banda de azul, carregada de tres flores de canna de
assucar, de oiro. (Brazão passade em 23 de Junho de 1860. Reg. no Cartorio da Nobreza, Liv. VI,
fls. 4 2 ) .

CORÔA : A de Conde.

C R E A Ç Ã O DOS T Í T U L O S : Barão por decreto de 14 de Março de 1860. Barão com grandeza por decreto
de 16 de Maio de 1888.

M AMBUCABA. (Barão de) José Luiz Gomes.


Falleceu em Pirahy em 30 de Janeiro de 1875 com 74 annos de idade.
Commandante Superior da Guarda Nacional, foi Chefe de Policia.
Era Official da Imperial Ordem da Rosa.
CREAÇÃO DO T I T U L O : Barão por decreto de a de Desembro de 1854.
M AMORE. (Barão com grandeza de) Ambrosio Leitão da Cunha.
Nasceu aos 21 de Agosto de 1 8 2 1 , na cidade de S. Maria de Belem,
no Pará.
Falleceu no Rio de Janeiro, em 5 de Desembro de 1898.
Filho do Major do Exercito Gaspar Leitão da Cunha, descendente da antiga
Casa de Mazagão.
Casou com D. Maria José da Gama e Silva, filha do Capitão de Mar e Guerra
José Joaquim da Silva, da lingahem dos T a v o r a s ; era irman da Baroneza
de Souza Franco.

A o s 9 annos de idade, seguiu para Lisboa, onde estudou humanidades,


até 1838, data em que regressou ao Brasil, sendo nomeado escripturario do
Thesouro Provincial.
Estudou direito na Faculdade de Direito de Olinda, vindo a forma-se na
Academia de S. Paulo. Nomeado Juiz Municipal da capital do Pará, foi
condecorado pela independencia e energia com que se houve no celebre
processo de moeda falsa, havido.
Foi Juiz de Direito em varias Comarcas, seguindo a carreira da magis-
tratura até ser Desembargador, quando aposentou-se, sem vencimento algum.
Administrou a Província do Pará, como Vice-Presidente, e como Presi-
dente as Províncias de Parahyba, em 1859, de Pernambuco, em 1860, do
Maranhão, em 1863 e 1868, e da Bahia, em 1866, tendo recusado a Presi-
dência do Rio Grande do"Sul.
Representou na Camara sua Província natal nas 1 i . a legislatura de 1 8 6 1 ,
na 12. a de 1864, na 13.» de 1867, e foi nomeado Senador pelo Amazonas, em
1870.
Fez parte do 34.° Gabinete de 1885, con Ministro do Império. Era
condecorado com as commendas da I. Ordem de Christo e da Rosa, Gentil-
Homem da Casa Imperial, Veador de S. M. a Imperatriz, e Carmrista de
S. M. o Imperador.

B R A Z Ã O DE ARMAS : Escudo esquartelado por uma cruz de góles, orlada de oiro ; no primeiro e quarto
quartéis, de azul, cinco palma de prata póstas em aspa ; no segundo, de oiro, um Castello e Igreja
mourisca de gól. > com uma escada apoiada na torre; no terceiro, de oiro, duas bandeiras de góles,
postas em pala OLUFB : das côres e metaes do Brazão.

C O R Ô A : A de Conde.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão com grandeza por decreto de 3 de Março de 1883.

ANAOS. (Barão de) Clementino José Pereira Guimarães.


Natural da Província do Pará.

Tenente-Coronel da Guarda Nacional, foi Gerente da Companhia do


Amazonas.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 27 de Junho de 1888.

M ANGARATIBA. (Barão de) Antonio Pereira Passos.


Falleceu em 14 de Setembro de 1866.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 28 de Desembro de 1860.


M
Filho
A R A C A J U . (Barão e Visconde de) Rufino Enéas Gustavo Galvão.
NascduemLarangeiras, Província de Sergipe, a 2 de Julho de 1 8 3 1 .
do Brigadeiro José Antonio da Fonseca Galvão, e de sua mulher
D. Marianna Clementina de Vasconcellos Galvão.
Era irmão do Barão do Rio Apa, e do Desembargador Manoel do Nasci-
menta da Fonseca Galvão, e do Ministro do Supremo Tribunal, D. r Enéas
Galvão, fallecido no Rio de Janeiro, a 23 de Novembro de 1 9 1 6 .

Bacharel em mathematicas pela Escola Militar, em 185 -, chegou á Mare-


chal de Campo e membro do Supremo Tribunal Militar. Presidiu as Províncias
do Amazonas, em 1878, Pará, em 1888, e Matto-Grosso, em 1879. Foi o
ultimo Ministro da Guerra, no Governo Monarchico, do 36. 0 Gabinete de 7 de
Junho de 1889, organisado pelo Visconde de Ouro Preto.
Foi membro de diversas commissões militares e scientificas, e fez todas
as Campanhas. Teve as medalhas da Campanha do Uruguay, de Buenos-Aires,
a da Rendição de Uruguyana, a de Paysandú, a do Mérito e Bravura Militar,
a Geral da Campanha do Paraguay. Era Commendador da I. Ordem da Rosa,
Dignitário da I. Ordem do Cruzeiro, 1870, e Commendador da de S. Bento
de Aviz, 1 8 8 1 , e Veador de S. M. a Imperatriz.

B R A Z A O DE A R M A S : Escudo cortado em faxa e esta partida em tres p a l a s ; na primeira, de prata, uma


águia estendida, carregada de u m crescente de oiro no peito ; na segunda, de vermelho, seis costas

de prata, firmadas e postas em duas p a l a s ; na terceira, de oiro, cinco estreilas de goles em s a n t o r ;


a segunda faxa — em campo azul, uni Castello de oiro sobre um monte de sinopie, entre uma
bússola, á sinistra, e uma espada com folha t punho de oiro, á destra.

C R E A Ç À O DOS T Í T U L O S : Barão por decreto de J J d« Desembro de 1 8 7 4 . Visconde por decreto de 23 de


Maio de 1 8 8 3 .
M ARACANÃ. (Barão com grandeza de) Manuel Gonçalves Pereira
Era negociante no Rio de Janeiro.
Dignitário da Imperial Ordem da Rosa e Commendador da de Christo.

C R E A Ç Ã O DOS T 1 T U ! : Barão por decreto de , 9 de j u n h o de , 8 7 2 . Barão com grandeza por decreto


de 17 de Abril de 1 8 7 4 .

ARAGOGIPE. (Barão de) Bento d'Araujo Lopes Villas Boas.


Falleceu na Bahia em 28 de Junho de 1850.

Cavalleiro da Imperial Ordem de Christo.


C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 12 de Outubro de 1825.

M ARAJÓ. (Barão de) José Coelho da Gama e Abreu.


Nasceu no Pará, em 12 de Abril de 1832.
Filho de um Official de marinha portugueza.

Bacharel em philosophia pela Universidade de Coimbra, e também em


mathematicas.
Foi Presidente da Província do Pará, em 1879, e do Amazonas em 1867.
Director Geral das Obras Publicas, era socio da Academia de Sciencias
de Lisboa, Commendador da I. Ordem de Christo e da de N. S. da Conceição
de Villa Viçosa, de Portugal.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 7 de Maio de 1 8 8 1 .

Archivo Nobiliarchico B r a s i l e i r o272O9


M AR.ANGUAPE.
Gama.
(Visconde com grandeza de) Caetano Mario Lopes

Nasceu no Recife, em Pernambuco, em 5 de Agosto de 1795.


Falleceu no Rio de Janeiro, em 21 de Junho de 1864.
Filho do D. 1 João Lopes Cardoso Machado, natural de Lisboa, e de sua
mulher D. Anna Bernarda do Nascimento Lopes Gama, natural de
Pernambuco, e irmão do celebre rethorico Padre Miguel do Sacramento
Lopes Gama, chamado o « Carapuçeiro ».
Doutor em direito pela Universidade de Coimbra, em 1819, iniciou sua
carreira como Juiz de Fóra em Penedo e chegou a Ministro aposentado do
Supremo Tribunal de Justiça. Presidiu as Províncias de Alagoas, em 1830, de
Goyaz, em 1824, e Rio Grande do Sul, em 1829. Deputado á Assembléa
Constituinte, pela Província de Alagoas, em 1823, Deputado á Assembléa Geral
por Pernambuco, na legislatura de 1826, e por Goyaz na 2. a legislatura de 1830.
Senador pelo R i o de Janeiro, em 1839.
Ministro de Estado por cinco vezes, em différentes pastas. Era Conselheiro
de Estado, em 1842.
Grande do Império, era Officiai da Imperial Ordem do Cruzeiro, e Grande
Dignitário da Imperial Ordem da Rosa. Membro fundador do Instituto Histo-
rico e Geographico Brasileiro, Commendador da Imperial Ordem de Christo.
Grã-Cruz da Ordem de S. Januario, de Nápoles, e de Medjidié da Turquia,
Fidalgo Cavalleiro da Casa Imperial.
BRAZÃO DE A R M A S : Escudo esquartelado : no primeiro as armas dos G; mas, que são . quinze enxaques
,!•: oiro c vermelho, de Ira s pecas em ía.xa c d m > em pala, sendo as vermelhas acoticadas com as suas
raxas de prata, e no meio um escudo com a auras de Portugal i no segundo, as armas dos Lopes.
— de atui. u m j pai mor a cie u i i „ e um corvo pensante tielia, com as azas estendidas ; no terceiro.
as armas dos Cardosos, - de vermelho dois cardos de verde floridos com flôr e raizes de prata entre
do.s leões de oiro batalhantes, armados de vermelho; no quarto, as armas dos Machados - de
vermelho, com c.nco machados de prata, manicados de oiro, postos em aspa. TIMBRE : o dos Gamas,
u m naire da c.ntura para cima vestido ao modo da Índia, com o escudo das armas na mSo. (Brazão
passado em aó de Fevereiro de 1849. Reg. no Cartorio da Nobreza, Liv. VI, fls. 8).

CORÔA 1 A de Conde.

C R E A Ç A O DO T I T U L O : Visconde com grandeza por decreto de 2 de Desembro de 1 8 5 4 .

M
Falleceu
ARANHÃO. (Marquez do) Lord Thomas John Cochrane.
Nasceu na Inglaterra, em 14 de Desembro de 1775.
em Londres em 31 de Outubro de 1860.
Filho de Archibald Cochrane. 9.' Conde de Dundonald que nasceu a t de
Janeiro de 1748 e falleceu em 1 de Julho de 1831, e de sua primeira
mulher D. Anna, filha de James Gilchrist, Capitão da Marinha Ingleza.
fallecido em 13 de Novembro de 1784.
Casou em 8 de Agosto de 1 8 1 2 com D. Catherina Francisca Corbetts, tal le. ida
em 25 de janeiro de 1865, e filha de Thomas Barnes.
Era o 10. 0 Conde de Dundonald, na Inglaterra, e Barão de Cochrane.

Vice-Almirante da Marinha Ingleza, distingui-se por valorosas façanhas


na Armada Ingleza e nas guerras da Independencia do Brasil, Chile, Perú e
Grécia, como Commandante em chefe das marinhas desses paizes.
Prestou relevantes serviços ao Brasil, servindo á causa de sua Indepen-
dencia assumindo o commando da Esquadra Brasileira, na expulsão das
tropas portuguezas da Bahia, ena 2 de Julho de 1823.
Partindo para a Ingiaterra em 1825, não voltou mais ao Brasil, que
apesar de pagar seus serviços generosamente, soffreu d'elle exigencias
descabidas.
Era Grã-Cruz da Imperial Ordem do Cruzeiro, e da Real Ordem do
Banho, de Inglaterra, Cavalleiro da Real Ordem de S. Salvador, da Grécia, e
do Mérito, do Chile.
BRAZÃO DE ARMAS : Em campo de prata, uma asna de goles entre très cab.-f.is de javardos de sable.
TIMBRE : um Cavallo de prata andante; supportes dous galgos. DIVISA : NIE et Labore.

CREAÇÃO DOS TÍTULOS : Marquez por decreto de 12 de Outubro de 1&23. Barão de Cochrane, na
Inglaterra em 27 de Desembro de 1647. Duque de Dundonald, e Lord em 12 de Maio de 1869.

M ARAU.

Falleceu
(Barão de) José Teixeira de Vasconcellos.
Nasceu na Província da Parahyba do Norte em 1798.
na mesma Provinca em 29 de Abril de 1873, e jaz sepultado na
capella de S. João Baptista, termo de Santa Rita, Comarca de Maman-
guape.
Filho de Joaquim Teixeira de Vasconcellos e de sua mulher D, Adriana Teixeira
de Vasconcellos.
Casou com D . Francisca Monteiro da Franca, filha de Francisco Xaxier Monteiro
da Franca.
Era Commandante Superior da Guarda Nacional d'aquella Província,
proprietário e abastado agricultor, muito conceituado.
Administrou sua Província natal na qualidade de Vice-Presidente em 1867,
prestando reaes serviços.
Em 1859 teve a honra de hospedar S. M. Imperial o Senhor D. Pedro II,
em seu engenho S. João, na Freguesia de S. Rita.
Era Official da I. Ordem da Rosa.

B R A Z Ã O DE ARMAS : Em campo de góles três faxas veiradas dc azul et sinople, e no meio um escudete
de sinople com uma cruz de oiro, potentea, vasia de campo. (Brazão passado em 28 de Junho de
1 8 6 0 . R e g . no Cartorio da Nobreza, Liv. VI, fls. 43).

C O R Ô A : A de Barão.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 14 de Março de 1860.

M AREPY. (Barão de) Estevão Cavalcante de Albuquerque


C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 2 de Desembro do 1858.

M ARIA ROSA. (Baroneza de) D. Maria Rosa Alexandrina de Macedo.


CREAÇÃO DO T r r U L O : Baroneza por decreto de 4 de Abril de 1885.

M ARICÁ.
da Fonseca.
(Visconde com grandeza e Marquez de) Mariano José Pereira

Nasceu em 18 de Maio de 1773, no Rio de Janeiro.


Falleceu nessa cidade em 16 de Setembro de 1848.
Filho do negociante Domingos Pereira da Fonseca, natural de Portugal, e de
sua mulher D. Theresa Maria de Jesus, natural do Rio de Janeiro.
Casou com D. Maria Barbosa Rosa do Sacramento, em 30 de Junho de 1800,
fallecida em 23 de Abril de 1840, e era Dama de S. M. a Imperatriz, filha
do Capitão Julião Martins da Costa, e de sua mulher D. Maria Rita
Quitéria, natural de Minas Geraes.

Philosopho profundo, moralista e poeta.


Doutor em philosophia e mathematicas, pela Universidade de Coimbra,
em 1793, chegou ao Rio de Janeiro em 1794. Foi Ministro da Fazenda
no 3. 0 Gabinete de 1823, Senador pela Província do Rio de Janeiro, nomeado
em 1826. Era Conselheiro üc Estado effectivo em 1823, e Grande do Império,
tendo sido um dos signatarios da Constituição do Império.
Era Grã-Cruz da Imperial Ordem de Cruzeiro.
Deixou obras de grande valor, que perpetuaram seu illustre nome, e
entre ellas, as Maximas e Pensamentos, que começou a escrever aos 60 annos
de idade, tendo-as concluído aos 70 annos, deixando quatro preciosos volu-
mes, com 3 1 6 9 artigos. Foi um dos mais illustres homens de seu tempo, quer
na Politica, quer nas Bellas Lettras.
CREAÇAO DOS TÍTULOS : Visconde com grandeza por decreto de 1 2 de Outubro de 1824. Marquez por
decreto de 12 de Outubro de 1826.

M AROIM. (Barão com grandeza de) João Gomes de Mello.


Natural da Província do Sergipe.
Falleceu em 23 de Abril de 1890.
Commandante superior da Guarda Nacional, da cidade de Maroim, no
Sergipe, foi Deputado Gerai por sua Província nas 9.®, 10. a e n . a legislaturas •
ue 1853 a 1864. Senador do Império nomeado em 1 8 6 1 , pelo Sergipe.
Era Grande do Império, Commendador da.Imperial Ordem de Christo,
Official da Imperial Ordem do Cruzeiro, Cavalleiro da Imperial Ordem da
Rosa, e Commendador da Ordem de S. Gregorio o Magno, de Roma.
BRAZAO DE ARMAS : Escudo partido em pala, na primeira, de tjrata, um leão de sable rompente, e na
segunda, de goles, seis besantes de prata entre um dobre cruz de oiro. TIMBRE : uma águia de sable
abesantada de prata. (Buzão passado em u de Julho de 1867. Reg. no Cartorio da Nobreza,
Liv. VI, fls. 8 1 ) .
COROA : A de Conde.

CREACÃO PÓS TtTUI.Ç? • Fhrtn 1I1111I11 llt n rlf ihitnhrn-rir i 1 | f Hirto com grandeza por decreto
de 2 de Desembro de I8Í.|,
M A R U I Á . (Barão de) João Wilkins de Mattos.

Nasceu a 8 de Março de 1822, na cidade de Belem, Província do Pará.


Falleceu no Rio de Janeiro, a 3 de Maio de 1889.
Filho do Coronel Manuel Lourenço de Mattos e de sua mulher D. Theresa
Romana das Chagas Mattos.

Tendo feito o curso de mathematicas e de engenharia civil, nos Estados


Unidos, depois de concurso, foi nomeado lente de inglez no Lyceu Paráense,
onde serviu também como Secretario.
Foi Coronel reformado da Guarda Nacional, Director da Instrucção
Publica em Belem, Cônsul do Brasil na cidade do Loreto, na Republica do
Peru, e Secretario da Província do Amazonas na installação da mesma Provín-
cia, e também Director Geral das Obras Publicas e dos índios. Presidiu as
Províncias do Amazonas em 1868, do Ceará em 1872. Foi Deputado Provincial
varias vezes, na Assembléa Paráense, Deputado pelo Pará na Assembléa Geral
de 1872 a 1875. Era Director Geral dos Correios na Corte, quando foi
aposentado.
Era Veador de S. M. a Imperatriz, do Conselho de S. Magestade, tinha o
Habito de Christo Commendador da Imperial Ordem da Rosa, e de Christo
de Portugal.
Era socio correspondente do Instituto Historico e Geographico Brasileiro,
Presidente da Imperial Sociedade Amante da Instrucção, da Sociedade Auxilia-
dora da Industria Nacional, etc.

[V /[ A S S A M BA R A , (Barão de) Marcetlino de Avellar e Almeida.


IVL Natural de Vassouras,
Commissario de Cafe no Rio de Janeiro,
Era Commendador da Imperial Ordem da Rosa e Cavallleiro da Imperial
Ordem de Christo,
CREAÇÃO I X » T I T U L O . Barão por decreto dc 4 .ir Setembro de 1807.
M ATARI PE.
Natural de Bahia.
(Barão de) Antonio Muniz Barreto de Aragão.

Moço Fidalgo com exercício na Casa Imperial e Fidalgo Cavalleiro, era


Cavalleiro da Real Ordem de Christo de Portugal, Comn ador da Ordem
de Santo Sepulchro de Jerusalem.
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 12 de Janeiro de 1884.

M ATTOS VIEIRA.

Falleceu em Paris.
(Barão de) Joaquim de Mattos Vieira.

Commissario de Cafe no R i o de Janeiro.


C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 6 de Abril de 1889.

M ATUIM. (Barão de) Joaquim Ignacio de Aragão Bulcão.


Natural da Bahia.
Falleceu em 13 de Janeiro de 1886.
A Baroneza era filha do Barão de Itapororóca, José Joaquim Muniz
Barreto de Aragão, filho do Sargento-Mór Antonio Muniz Barreto casado com
uma filha do Mestre de Campo Luiz Coelho Ferreira, natural da Bahia.
Commendador da Imperial Ordem de Christo.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 1 4 de Março de 18Ó0.


IlABOn IMPR0BU3 OMNIA VINCIT )

M A U A . (Barão e Visconde com grandeza de) Irineu Evangelista de


Souza.
Nasceu em Arroyo Grande, município de Jaguarâo, no Rio Grande do Sul,
em 28 de Desembro de 1 8 1 3 .
Falleceu em Petropolis, em 21 de Outubro de 1889.
Filho de João Evangelista de Souza, e de sua mulher D. Marianna de Jesus
e Silva.
Casou em 1 1 de Abril de 1 8 4 1 , com D. Maria Joaquina de Souza, sua sobrinha,
que falleceu ., 1 Petropolis, em 15 de Março de 1904, filha de sua irmã
D. Guilhermina de Souza e Lima, casada com José Machado de Lima.

Grande e benemerito industrial e banqueiro, a quem se deve a construcção


em 1854, da primeira Estrada de Ferro na America do Sul; o assentamento do
Cabo Submarino transatlantico, inaugurado em 22 de Junho de 1 8 7 4 ; a
navegação do Rio Amazonas, em 1852, e a illuminação do cidade do Rio de
Janeiro por gaz, em 1 8 5 1 .
Representou sua Província natal na Assembléa Geral nas 9 / , 10. a , n . a ,
a
12. e 15." legislaturas de 1853 a 1875.
Era socio do Instituto Historico e Geographico Brasileiro e pertencia
a numerosas sociedades humanitarias, litterarias e scientificas, Grande do
Império, Commendador da I. Ordem de Christo, Dignitário da I. Ordem
da Rosa.
BRAZÃO DE ARMAS : Escudo partido cm faxa : na primeira, de oiro, uma locomotiva e trilhos de sable ;
na segunda, de azul, um navio a vapor, de prata, em um mar do mesmo ; bordadura de góles carre-
gada de quatro lampeões de gaz, de oiro, com chamma de vermelho, dois em chefe e dois em ponta.
TENAHS : dois mercurios de carnação com manto azul, azas, caducêo e bolsa de oira. DIVISA : Labor

A r c h i v o N o b i l i a r c h i c o B r a s i l e i r o272O9
improbus omnia vinoit. (BrazS ssado em 28 de Desembro de 1855. Reg. no Cartorio da Nobreza,

Liv. VI, fls. 27).

CORÔA : A de Conde.

CREAÇÃO DOS TÍTULOS : Barão por decreto de 30 de Abril de 1854; Visconde com grandeza por decreto
de 26 de Junho de 1874.

M EAR.IM. (Barão de) José Theodoro Correia de Azevedo Coutinho.


Falleceu no Maranhão em 10 de Março de 1855.
Commendador da Imperial Ordem de Christo.
CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 25 de Março de 1849.

F C F J A N A . (Barão e Visconde de) Antonio Candido Antunes de


"'f 1 Oliveira.
•MÍVV;/ no Ara -aty na Provinda de Ceará
Fali,::rn p<> Recife, em Pernambuco.
(.jmt cem D. Colomba Antunes de Oliveira, nascida em Portugal, mas da
familia Ponce de Leão da Bailia
Negocia me e proprietário abastado. Era Dignitário da I. Ordem da Rosa.
[IHA/AO 1:1 \RMAS , . , , n p „ ,MU| m u Kmil» dc prata com três arruelas de goles, acompanhada
1 Mi;
001 . S..U. «»« de oiro. e a desiu de nm encontro de boi. do mesmo. (Brazão passado em
} R ,íc
Novci!l>r,-. |M|,7. Rej.r. tio Ciirtorio ,1.1 Nobreza, Liv. Vi, tis. 94).
C O R Ô A : A de 1.

C K K A < ' A O U,J'' 11 i U l í i S ' por ircieto de iK de Maio de 1SÓ7. Visconde por decreto de j , de Julho
dc i 8 8 v
M
Falleceu
ELGAÇO. (Barão com grandeza de) Augusto Leverger.
Nasceu em S. Maio, na Bretanha, a 30 de Janeiro de 1802.
em Cuyabá, Matto Grosso, em 14 de Janeiro de 1880.
Filho primogénito de Mathurin Leverger, que falleceu em Buenos Aires, em
1822, e de sua mulher Regina Combes, que falleceu a 30 de Abril de
1821.
Casou em 1843, na cidade de Cuyabá, com D. Ignez de Almeida Leite, viuva
de Benedicto Leite, e fallecida em 30 de Maio de 1866.

Notável explorador.
Naturalisou-se brasileiro em 1844, e entrou para o serviço da Armada
Imperial, chegando ao posto de Chefe de Esquadra graduado, quando se
reformou, em 1858.
Commandante das Armas e Presidente da Província de Matto-Grosso, em
1851, 1866 e 1869. Fez a campanha do Rio da Prata de 1826 a 1828. Explorou
o Rio Paraguay, S. Lourenço, Cuyabá. até a confluência com o Paraná.
Em 1865 a frente de pequena força impediu a violação do territorio brasi-
leiro no Melgaço, a beira do Rio Cuyabá, por numerosas forças inimigas e a
subida dos vapores paraguayos pelo Rio Paraguay ameaçando Cuyabá.
Foi Consul Geral do Brasil no Paraguay, em 1841, e Encarregado de
Negocios, interino.
Era Grande do Império, Cavalleiro da Imperial Ordem de Cruzeiro, Official
da Imperial Ordem da Rosa, Commenclador da Imperial Ordem de S. Bento
de Aviz, condecorado com a medalha geral da campanha do- Paraguay. Socio
do Instituto Historico e ueographico Brasileiro. Deixou grande copia de
trabalhos sobre hydrographia de grande valor.
BRAZÃO DE ARMAS : Em campo de góles um Castello de oiro, sahindo pela porta uma destra ao natural
armada de uma espada de azul, pósta em banda, acompanhado em c h e f e : de uma estreita de prata
entre as lettras iniciaes M e G de oiro, e em p o n t a : de um rio de prata carregado de uma ancora
de sable. DIVISA : Sempre prompto. (Brazão passado em 4 de Desembro de 1865. R e g . no Cartorio
da Nobreza, Liv. VI, fls. 69).
COROA : A de Conde.

CREAÇÃO DO TITULO : Barão com grandeza por decreto de 10 de Novembro de 05.

M ELLO E OLIVEIRA.

Nasceu na Província de S. Paulo.


(Barão de) Luiz José de Mello e Oliveira.

Filho do Barão de Araraquára e Visconde do Rio Claro, José Estanisláo de


Oliveira, e de sua mulher a Viscondessa, Elisa de Mello Franco.
Era irmão do 2. 0 Barão de Araraquára, da Baroneza de Dourados e da 2. a Baro-
neza de Piracicaba.
Casou com D. Anna Flóra Vieira Barbosa, filha de Antonio José Vieira Barbosa
e de sua mulher e prima D. Constança Adelina Vieira Barbosa.
Bacharel em direito pela Faculdade de S. Paulo.
Agraciado com o titulo de Barão de S. João do R i o C... >, pediu substi-
tuição do titulo pelo de Barão de Mello e Oliveira.
CREAÇÃO DOS TÍTULOS : Barão de S. |oão do Rio Claro por decreto de 28 de Fevereiro de 1885. Barão
de Mello e Oliveira por decreto de 28 de Março de 1885.

ENDES TOTTA. (Barão de) João Antonio Mendes Totta.


1 • 1 CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 3 de Agosto de 1889.

J V / | ENEZES. (Barão de) D / Balduíno Joaquim de Menezes.


I V 1 Natural do Rio de Janeiro, onde nasceu em 17 de Junho de 1830.
Falleceu e.m 26 de Junho de 1908.
Doutor em medicina pela Faculdade do Rio de Janeiro.
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 19 de Março de 1 8 8 7 .

M ERCÊS. (Barão das) Manuel José da Costa.


Nasceu na Província de Pernambuco, onde falleceu em 1883.
Filho de Bento José da Costa.

Chefe politico, e agricultor adiantado em sua Província, foi Coronel da


Guarda Nacional. Commendador da Imperial Ordem de Christo e Dignitário
da Imperial Ordem da Rosa.
C R E A Ç A O DO T I T U L O : Barão por decreto de 24 de Agosto de 1 8 7 0 .

ER1TY. (Barão e Visconde com grandeza de) Manuel Lopes Pereira


Bahia.
Nasceu em 1787.
Falleceu no R i o cie Janeiro, em 26 de Fevereiro de 1800.
Era Commendador da Imperial Ordem de Christo e da Imperial Ordem
da Rosa e Grande do Império.
B R A Z Ã O DE A R M A S : Em campo de prata um escudete de azul, carregado de uma abelha de oiro.

PAQJIIFS : das cores e metaes do escudo. (Brazão passado em 8 de Janeiro de 1Ò55 Reg. no Cartorio

da Nobreza, Liv. VI, fls. Í 7 ) .

C O R Ô A : A de C o n d e .
CREAÇÃO DOS TÍTULOS : Barão po; . ecreto de 23 de Outubro de 1 8 5 3 . Barão com grandeza por decreto
de 2 de Desembro de 18^4. Visconde com grandeza por decreto de 2 de Desembro de 1858.

M ESQLJITA. (I.° Barão, Visconde com grandeza


José de Mesquita.
Nasceu no Rio de Janeiro a 25 de Junho de 1826.
e< 1 e de) Jeronymo

Falleceu nessa cidade a 1 de Setembro de 1886.


Filho do Marquez de Bomfim, e pae do 2. 0 Barão de Bomfim, José Jeronymo
de Mesquita e do 2. 0 Barão de Mesquita Jeronymo Roberto de Mesquita.
Dedicou-se á carreira commercial; grande capitalista, proprietário e
fazendeiro. Foi Vereador da Camara Municipal da Côrte, em 1853 ; membro
da Caixa Amortisação, Director do Banco do Brasil, Presidente da Associação
Commercial. Fez valiosas donativos, não só ao Estado, como também para a
creação do monumento do Ipyranga e estatua de D. Pedro I.
Era Commendador da I. Ordem da Rosa e da de Christo, e da Real
Ordem de N. S. da Conceição de Villa Viçosa.
CREAÇÃO DOS TÍTULOS : Barão por decreto de 13 de Agosto de 1873. Visconde com grandeza por decreto
de 19 de Março de 1883. Conde por decreto de 12 de Agosto de 1885.

| h S l ) U í ! A. (2." Barão de) J e r o n y m o Roberto de Mesquita.


1 Filho do I , " Barão, Visconde c Conde de Mesquita, Jeronymo José
de Mesquita.
Foi abastado propi ietario c negociante no R i o d e janeiro.

VI (Bar3° das)
m fy

^OVAS. Antonio dos Santos Neiva.


I V i Natural de Minas Geraes.
Falleceu e> . 26 de Desembro de 1888.
C R E A Ç Ã O 0 0 T I T U L O : Beirão por decreto de 19 de Julho de 1879.
M
Falleceu
IPIBÚ. (Barão de) Miguel Ribeiro Dantas.
Natural do Rio Grande do Norte.
em 18 de Junho de 1881.

Coronel da Guarda Nacional.


C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 28 de Março de 1877.

M IRACEMA.
Ainda vive.
(Barão de) D. 1 Lourenço Maria de Almeida Baptista.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de [9 de Agosto de 1888.

M IRANDA. (Barão de) Julio de Miranda e Silva.


C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 7 de Outubro de 1882.

J ^ J L R A N D A REIS. (Barão com grandeza de) José Miranda da Silva

Nasceu no R i o de Janeiro em 28 de Novembro de 1824.


Falleceu em 1903.
Filho de Domingos da Silva Reis.
Bacharel em mathematicas pela Escola Militar, era Marechal do Exercito.
Ministro do Supremo Tribunal Militar, foi Presidente e Commandante das
armas de Matto-Grosso, em 1872, e Presidente do Amazonas em 1870.
Era Grande do Império, Conselheiro de Guerra, Gentil-Homen da Imperial
Camara, do Conselho de S. Magestade, Commendador da I. Ordem da Rosa,
Official da I. Ordem do Cri .iro, e Commendador da I. Ordem de S. Bento
de Aviz. Tinha as medalhas do Mérito e Bravura Militar, da Campanha Geral
do Paraguay, com passador de oiro ; e a Grã-Cruz da Ordem de S. Gregorio
o Magno de Roma.
CREAÇÃO DO T I T U L O : Barão com grandeza por decreto de 20 de j u n h o de 1 8 8 1 .

M I R A N D E L L A . (Visconde com grandeza de) Antonio Doutel de


Almeida Machado Vasconcellos Madureira Feijó.
Nasceu em Portugal em 25 de Abril de 1775.
Filho de Antonio Wenceslau Doutel de Almeida e Vasconcellos, Senhor de
vários morgados em Bragança e Eixes, Fidalgo da Casa Real, Cavaleiro
da Real Ordem de Aviz, Coronel de Cavallaria ; nascido a 20 de Setembro
de 1745 e fallecido em 19 de Outubro de 1 8 1 6 , e de sua mulher D. Maria
Joaquina Madureira de Moraes Sarmento, sua prima, filha de Francisco de
Moraes Madureira Feijó, e de sua mulher D. Maria Caetana Joaquina de
Carvalho.
Casou em 1804 com D. Joanna Francisca Maria Josepha da Veiga Cabral da
Camara, herdeira de sue irmão Francisco Antonio Veiga Cabral da
Camara (nasc. em 1734, morto a 3 1 de Maio de 1S >o), no titulo de
Visconde de Mirandella ; filha de Francisco Xavier da Veiga Cabral da
Camara e de sua mulher D. Luisa Caetana de Mesquita. Casou em
segundas núpcias com D. Anna Carneiro da Costa da Silva e Souza,
nascida em 1794 e fallecida em 5 de Setembro de 1846, filha de J o ã o
Francisco da Silva e Souza e de sua mulher D. Marianna Eugenia Carneiro
da Costa, irman da Marqueza de Jacarépaguá.

Foi 2. 0 Visconde de Mirandella, em Portugal, por seu primeiro casamento,


e era irjnão do Barão de Portella, em Portugal, Bernardo Doutel de Almeida.
Grande do Império, foi Brigadeiro do Exercito, do Conselho de S. Mages-
tade, e Commendador da Imperial Ordem de Christo.
C R E A Ç A O DO T I T U L O : Visconde, em Portugal, por decreto de 13 de Maio de 1 8 1 0 . Visconde com
grandeza, no Brasil, por decreto de 19 de Desembro de 1 8 2 2 .
M OGY-GUASSÚ. (Barão de) José Caetano de Lima.
1 T 1 Nasceu em S. João Nepomuceno, na Província de Minas Geraes, a
29 de Julho d e 1 8 2 1 .
Falleceu em S. ' o em 24 de Março de 1901.
Casou em primeiras núpcias em 1849, com D. Maria Leopoldina da Silva,
filha dos Barões de Casa Branca, e em segundas núpcias, em 1873, com
D. Innocencia Constança de Figueiredo, viuva do Tenente-Coronel Jero-
nymo José de Carvalho.

Fazendeiro, foi o reconstructor da Igreja Matriz da Casa Branca, devorada


por um incêndio.
Era influente chefe politico conservador na Província de S. Paulo.

C R É A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 17 de Setembro de 1888.

M
Filho
O G Y MIRIM.
Falleceu
(Barão de) Manuel Claudiano de Oliveira.
em 20 de Janeiro de 1887.
do Capitão Manuel Correia de Oliveira e de sua mulher D. Anna
Esméria de Madureira.
Casou com D. Balbina de Toledo.

Agricultor e Major da Guarda Nacional. Commendador da Imperial Ordem


de Christo.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 11 de Outubro de 1848.

M ONÇÃO (Barão de) Jacintho José Gomes,


Natural dda Província de Maranhão.
Tenente-Coronel da Guarda Nacional.
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 10 de Julho de 1 8 7 3 .

A r c h i v o N o b i l i a r c h i c o B r a s i l e i r o272O9
M ON JARDIM.

e Almeida.
(Barão de) Alpheu Adolpho Monjardim de Andrade

Natural da Província do Espirito Santo.


CREAÇÃO DO T I T U L O : Barão por decreto de 24 de Agosto de 1889.

M ONIZ DE ARAGÃO.
e Menezes.
(Barão de) Egas Moniz Barreto de Aragão

Falleceu no Rio de Janeiro em 8 de Outubro de 1898.


Bacharel em direito, dedicou-se a carreira diplomatica, servindo em
diversas Legações.
Era Moço Fidalgo com exercício e Fidalgo Cavalleiro da Casa Imperial.
Commendador da Imperial Ordem da Rosa e Cavalleiro da Real Ordem
de N. S. da Conceição de Villa Viçosa, de Portugal.
CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 14 de Agosto de 1 8 7 7 .

M ONTSERRATE. (Barão e Visconde com grandeza de) Joaquim


José Pinheiro de Vasconcellos.
Nasceu na Ilha de Santo Antonio, na Província da Bahia, em 4 de Setembro
de 1788.
Filho de José Pinheiro dos Santos e de sua mulher D. Maria Joaquina do
Amor Divino e Vasconcellos.
Casou com D. Maria Francisca de Campos Pinheiro.
Bacharel em direito, foi Juiz de Fóra em Santo Amaro, na Bahia, em
1818, sendo admittido em 1827 á Corte de Appelação dessa Província em
1849. Foi membro do Tribunal Superior de Justiça, e seu Presidente em 1857.
Presidente da Província de Pernambuco em 1829 e da Bahia em 1832, 1841
e 1848, foi Senador pela Província da Bahia e do Conselho de sua Magestade.
Era Veador da Casa Imperial em .850, Grar , do Império, Grã-Cruz da
Imperial Ordem de Christo e Grande Dignitário da Imperial Ordem da Rosa
e Dignitário da Imperial Ordem do Cruzeiro.
C R E A Ç À O DOS T Í T U L O S : Barão coo, g r a n d e , por decreto de 30 de Mar Ç0 de , 8 6 , . Visconde coo,
grandeza por decreto de 21 de Junho de 1878.

M ONTE ALEGRE.
de) José da Costa Carvalho.
Nasceu na Bahia, em 7 de Fevereiro de 1796.
(I.° Barão, Visconde com grandeza e Marquez

Falleceu em S. Paulo em 18 de Setembro de 1860.


Filho do Patrão-Mór da Barra da Bahia, José da Costa Carvalho, e de sua
mulher D. Ignez Maria da Piedade Costa.
Casou com D. Genebra de Barros Leite, em 1822, fallecida em Lisboa em 1836
e viuva do Brigadeiro Luiz Antonio de Souza, e era filha de Antonio de
Barros de Penteado, natural da Parahyba, e de sua mulher D. Maria de
Paula Machado. Antonio de Barros Penteado era filho de Capitão Fer-
' nando Paes de Barros e de sua mulher D. Angela Ribeiro Leite, ambos
de illustre ascendencia na Capitania de S. Paulo.
Em segundas núpcias casou, em 1839, com D. Maria Izabel de Souza Alvim,
a qual casou depois de sua morte com o D. r Antonio da Costa Pinto e
Silva, parente de seu primeiro marido.

Formado em leis pela Universidade de Coimbra, em 1819, chegando a


S. Paulo foi nomeado Juiz de Fóra e Ouvidor da Capital de S. Paulo, de 1821
a 1822. Foi em 1835 Director da Academia de Direito de S. Paulo, fundou o
primeiro periodico em S. Paulo, em 1827, denominado o Pharol Paulistano.
Ministro do Império m io." Gabinete de 1848, assumiu a Presidencia do
Conselho nesse anno. T o m o u assento na Assembléa Constituinte de 1 8 2 3 ,
pela Província da Bahia. Foi Deputado por essa Provinda na i . \ 2.* legisla-
turas de 1826 a 1833, tendo presidido a Camara em ambas as legislaturas e
Deputado por S. Paulo na 4 l e g i s l a t u r a de 1839, sendo neste anno nomeado
Senador por essa Provinda.
Fez parte da Regencia permanente eleita em 1 8 3 1 , e era Conselheiro de
Estado extraordinário em 1842 e ordinário em 1 8 5 3 . C ,-Cruz da Imperial
Ordem do Cruzeiro, da Legião de Honra, da França, por ter servido de teste-
munha no casamento do Príncipe de Joinville com a Princeza D. Francisca,
irmã de S. Magestade D. Pedro II. Era Grande do Império.
B R A Z Ã O DE ARMAS ; Escudo partido em pala, na primeira, de azul, seis costas de prata em tres faxas,
no segundo, de oiro tres bolotas de verde postas em roquette. (Brazão passado em 3 1 de Desembro
de 1 8 5 5 . Reg. no Cartorio da Nobreza, L i v . VI, fls. 29).

CORÔA : A d e Marquez.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 23 de Agosto de 1 8 4 1 . Visconde com grandeza por decreto


de 16 de Desembro de 1 8 4 3 . Marquez por decreto de 2 de Desembro de 1 8 5 4 .

M ONTE ALEGRE. (2. 0 Barão de) Joaquim Per 1 da Silva.


C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 23 de Outubro de 1 8 7 2 .

M ONTE ALTO. (Barão do) Francisco Alves da Silva Pereira.


Commissario de café no R i o de Janeiro.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 25 de Setembro de 18

M ONTE BELLO.
Queiroz.
(Barão com grandeza de) Joaquim Marinho de

292
Natural de Araruama, na Provinda do Rio de Janeiro, onde falleceu
1888.
Importante fazendeiro no Município de Araruama.
Era Commendador da Imperial.Ordem de Christo e Official da Imperial
Ordem da Rosa.
C R E A Ç Ã O DOS T Í T U L O S : Barão por decreto de 14 de Março de 1867. Barão com grandeza por decreto
de 2 1 de Desembro de 1 8 7 ; .

M O N T E CARMELLO.
Coronel da Guarda Nacional.
(Barão de) Bonifacio José Baptista.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 20 de Novembro de 1886.

M ONTE CEDRO. (Barão de) João José Carneiro da Silva.


Nasceu em Macahé, na Província do Rio de Janeiro, em 16 de Outubro
de 1839.
Falleceu em 1 de Outubro de 1882.
Filho dos i . os Viscondes com grandeza de Araruama.
Era irmão dos 2. 0 Visconde de Araruama, e 2. 0 Visconde de Ururahy, do
Barão de Quissaman.
Casou com D. Francisca Antónia de Castro Carneiro da Silva.

Era bacharel em direito pela Faculdade de S. Paulo, e foi Presidente da


Camara Municipal de Macahé. Muito dado aos estudos agronomicos, foi o
fundador do Engenho Centrai de Quissaman
BRAZÃO DE ARMAS : Escudo esquartelado : no primeiro quartel, em campo de goles, um Castello com
sua muralha e torre ; e firmados em chefe, quatro escudetes : ao primeiro, em campo azul, u m a f l ô r
de liz de prata e bordadura de oiro; ao segundo e quarto escudetes, de azul, cinco besantes de prata,
postos em santor, e ao terceiro, em campo de azul, uma aspa de g o l e s ; no segundo quartel, as
armas dos Carneiros, - de vermelho, com uma banda de azul, coticada de oiro e carregada de tres
flores de liz, do mesmo metal, entre dois carneiros de prata, passantes, armados de oiro ; no terceiro
quartel, as armas dos Silvas, - de prata, um leão de goles rompente, armado de a z u l ; e no quarto,
as armas dos Fonsecas, — de oiro com cinco estrellas do vermelho, de cinco pontas, póstas em
aspa. TIMBRE : um dos carneiros das armas.

CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 17 de Desembro de 1 8 8 1 ,

M
ONTEIRO DE B A R R O S . (Barão de) Luiz de Souza Monteiro
de Barros.
Bacharel em sciencas jurídicas e sociaes. Agricultor importante em Minas
Geraes.
CREAÇÃO DO T I T U L O : Barão por decreto de 5 de Maio de 1 8 8 3 .

M ONTE MOR. (Barão de) José Bonifacio de Campos Ferraz.

Falleceu em Campinas, Província de S. Paulo, em 8 de Novembro


de 1884, com 70 annos de idade.
Filho dos Barões de Cascalho José Ferraz de Campos e de sua mulher D. Umbe-
lina de Camargo.
Casou com D. Francisca de Paula Andrade, em 1839, na villa de S. Carlos, na
Província de S. Paulo, que era filha do Sargento-Mór Elysiario de Camargo
Andrade e de sua mulher D. Joaquina de Camargo Campos, sem geração.

294

V
B R A Z A O DE A R M A S : Escudo esquartelado : no primeiro e quarto, de prata, quatro palas de sinople ; no
segundo e terceiro, de goles, cinco besantes de oiro postos em aspa, cada um com três faxas de
sable. (Brazão passado em 5 de Fevereiro de 1868. Reg. no Cartorio da Nobreza, Liv. VI, fls. 96).

C O R Ô A : A de Barão.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 22 de Julho de 1874.

M ONTE-PASCHOAL. (Marquez de) D. Luiz, Antonio dos Santos.

Nasceu em Angra dos Reis, na Província do Rio de Janeiro, a 3 de


Março de 1 8 1 7 .
Falleceu na Bahia em 11 de Março de 1891.
Filho de Salvador dos Santos Reis e de sua mulher D. Maria Antónia da
Conçeição.
Fez o curso de direito canonico em Roma e obteve o gráo de doutor
em 1 8 5 1 .
Foi o primeiro Bispo do Ceará, nomeado em 1859 e sagrado em 1 8 6 1 .
Do Conselho de S. M. o Imperador, prelado assistente ao Solio Pontifício.
Foi eleito Arcebispo da Bahia e Primaz .do Brasil, em 15 de Novembro de
1879, elevados cargos que renunciou em 1890 por motivo de grave enfer-
midade.
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Marquez por decreto de [6 de Maio de 1888.

M ONTE SANTO.
'.endes.
O B a r ã o com grandeza de) Luiz José de Oliveira

Nasceu na Provinda da Bahia, em 21 de Junho de 1779.


Falleceu no Rio de Janeiro, em 21 de Março de i8m .
Filho de Luiz Antonio de Oliveira Mendes.
Bacharel em Direito, foi Desembargador e Ministro aposentado do Supremo
Tribunal de Justiça.
Senador pela Província do Piauhy em 1826. presidiu o Senado de 1847 a
1850. Era do Conselho de S. Magestade.
Era Grande do Impe Dignitário da Imperial Ordem do Cruzeiro, e
Commendador da de Christo.
CREAÇÃO DOS T Í T U L O S : Barão por decreto de 15 de Novembro de 1846. Barão com grandeza por decreto
de 1 1 de Outubro de iS

M ONTE SANTO,
de Paiva.
(2.° Barão com grandeza de) Joaquim

Casou com D. Jeronyma Meirelles de Paiva, natural da Província da Bahia.


Simões

Era Coronel da Guarda NacionaL


CREAÇÃO DO T I T U L O : Barão com grandeza por decreto de 3 de Janeiro de 1 8 7 2 . (

M ONTE SANTO. (3. 0 Barão de) Gabriel Garcia de Figueiredo.


Nasceu em S. João Nepomuceno, na Província de Minas Geraes, em
14 de Janeiro de 1816.
Falleceu em Mocóca, na Província de S. Paulo, em 18 de Novembro de 1895.
Filho de Diogo da Cruz e de sua mulher Innocencia Consta a de Figueiredo,
naturaes de Minas Geraes.
Casou em 30 de Novembro de 1839, com D. Maria Carolina de Figueiredo,
fallecida em 18 de Outubro de 1891.
Chefe do partíuõ conservador, foi Presidente da Camara Municipal,
mstallada em 1873, em Mocócàr-Eia Tenente-Coronel reformado da Guarda
Nacional e um dos fundadores do Banco Regional de Mocóca;
CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 19 de Desembro de [885.

Falleceu em 34 de Desembro de 1S88.


Coronel da Guarda Nacional.
CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de ir> de julho de 1870.
M O N T E M A R I O . (Barão e Visconde de)Marcellinode Brito Ferreira
de Andrade.
Natural da Província de Minas Geraes.
Era Fazende,. de café em Juiz de Fóra, e Coronel da Guarda Nacional.
C R E A Ç Ã O DOS TÍTULOS : Barão por decreto de 15 de Outubro de 1886. Visconde por decreto de 3 de
1889.

M
Falleceu
O N T E V E R D E . ( i . a Baroneza e Viscondessa de) D. Maria Theresa
de Souza Fortes.
em Minas em 1869.
C R E A Ç Ã O DOS TÍTULOS : Barone,*?, por derreoi >ic >
' <le Fevereiro de 1 8 6 1 . Viscondessa por decreto de 17
de Abril de 1867.

M O N T E V E R D E . (2.° Barão de) Joaquim Pereira da Silva.


Natural de Minas Geraes.
Filho de José Pereira da Silva, natural de Villa Nova de Gaya, e de sua mulher
D. Maria Pereira da S i l v a .
Casou com sua prima D. Rita Pereira da Silva, viuva do Barão do Pouso Alto,
que era filha de Miguel Pereira da Silva e de sua mulher D. Isabel Pereira
da Silva.
Commendador da I. Ordem da Rosa.
C R E A Ç Ã O DO TITULO : Barão por decreto de 15 de Outubro de 1872.

M OREIRA UMA.
Moreira Lima.
(Barão, Visconde e Conde de) Joaquim José

Archivo Nobiliarchko Brasileiro 38


Nasceu na cidade de Lorena, rovincia de S. Paulo, em 11 de Junho de 1842.
Filho de Joaquim José Moreira Lima e de sua mulher D. Carlota Moreira de
Castro Lima, depois Viscondessa de Castro Lima.
Era irmão do Barão de Castro Lima, e da Baroneza de Santa Eulalia.
Casou com D. Risoleta de Castro Lima, filha dos Barões de Castro Lima, sua
sobrinha.

Homem de grande fortuna e coração, a elie e sua ger^rosa familia tudo


deve o Município de Lorena. Foi um dos fundadores do Collegio de S. Joa-
quim, em Lorena, dirigido pelos Padres Salesianos, em 1891.
Era Commendador da Imperial Ordem de Christo e de S. Gregorio o
Magno, de Roma.

CREAÇÃO DOS TÍTULOS : Barão por decreto de 14 de Abril de 1883. Visconde por decreto de 1 de Março
de 1 8 8 3 . Conde por decreto de 7 de Maio de 1887.

M ORENOS. (Barão de) Antonio de Souza Leão.


Nasceu em Pernambuco e nessa Província falleceu em 1882.
Filho do Tenente-Coronel' Filippe de Souza Leão, e de sua mulher D. Rita de
Cassia Pessoa de Mello
Era i r m ã o d o B a r ã o d e C a m p o Alegre.
Casou e m p r i m e i r a s n ú p c i a s c o m s u a prima D. Maria Leopoldina de Souza
L e ã o . rilha d o C o r o n e l F r a n c i s c o Antonio d e S o u z a Leão. e de sua mulher
D . M a r i a d a P e n h a P e r e i r a da Silva, e e m segundas núpcias com D. Maria
A m é l i a de S o u z a L e ã o , Baroneza de M o r e n o s , filha do Capitão Francisco
de P i n h o B o r g e s e de s u a mulher D . Thomazia Firmino de Pinho Borges.
Era Fazendeiro na Província de Pernambuco e senhor dos engenhos de
Morenos, Catende, Chichaim, Viagens, Petimbú, Carnijó, Bom Dia e Brejo,
em Jaboatão.
Dignitário da Imperial Ordem da Rosa e Commendador da Imperial
Ordem de Christo.
Foi Juiz de Paz e Presidente da Camara Municipal de Jaboatão, naquella
Província.

B R A Z Ã O DE A R M A S : Escudo esquartelado : no primeiro de prata as quinas de Portugal postas em aspa ;
no segundo, de oiro, um leão de goles rompente, e assim os contrários. TIMBRE : o leão das armas
com u m a grinalda de prata florida sobre a cabeça, e por differença uma brica de sinople com a
inicial A, de oiro. (Brazão passado em 18 de Março de 1 8 7 1 . Reg. no Cartorio da Nobreza, Liv. VI,
fls. 1 1 2 ) .

CORÔA : A de Barão.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 24 de Agosto de 1870.

M
Falleceu
OSSORÓ. (Barão e Visconde de) José Felix Monteiro.
Nasceu na Provinda de S. Paulo, em 14 de Janeiro de 1838.
na capital dessa Provinda, em 15 de Julho de 1892.
Filho do Commendador Francisco Alves Monteiro, natural de Taubaté, e de
sua mulher D. Theodora Joaquina de Moura.
Casou com D. Marianna Augusta Varella Monteiro, filha do Commendador
Antonio Joaquim Gomes Varella, e de sua mulher D. Maria Leopoldina
Marcondes Varella e por esta, neto do Sargento-Mór José Lobato de Moura
e Silva.
Era irmão do Visconde de Tremembé.
Negociante em S. Paulo, foi Vereador da Camara Municipal de S. Paulo,
e um dos fundadores do Lyceo de Artes e Officios. Era Tenente-Coronel da

Guarda Nacional.
C R E A Ç Ã O DOS T Í T U L O S : Barão por decreto de 2 5 de julho de , 8 , 7 . Visconde por decreto de ,6 de

Outubro de 1888.
M O T T A MAIA. (Barão, Visconde
D.' Cláudio Velho da Motta Maia.
com

Nasceu no Rio de Janeiro, a 14 de Abril de 1845.


grandeza e Conde de)

Falleceu em Juiz de Fóra, Minas Geraes em 7 de Novembro de 1897.


. Filho de Manuel Domingos Maia e de sua mulher D. Maria Isabel Velho
da Motta.
Casou com D. Maria Amalia Teixeira.

Doutor em Medicina e Cirurgia e lente de Anatomia topographica e


operações, da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Medico da Santa
Casa de Misericórdia, e medico particular de S. M. o Imperador, a quem
acompanhou em seu exilio e banimento.
Querendo patentear neste « A r c h i v o » a nossa admiraçao e profundo
respeito a um caracter tão nobre, transcrevemos aqui as ultimas palavras do
seu elogio historico, publicado no Tomo IX, pag. 475, da Revista do Instituto
Historico e Geographico Brasileiro :
« Na hora suprema da desventura do ancião que por meio século gerira
estas vastas regiões da America, não faltou certamente qu, a desertasse do
seu lado, quem esquecesse o homem, quando acabava o monarcha, quem se
appressasse em voltar costas ao throno que desabava, para contemplar o astro
novo, que surgia no horizonte da Historia, esquecendo quanto devia ao
cidadao que nelle se assentára, mas entre os poucos amigos que o ampararam
nessa queda, la estava em primeiro plano o Conde da Motta Maia, que tudo
deixando, tudo sacrificando, inclusive a clinica que abandonava, e o lugar da
Faculdade que perdia, tudo esquecendo, la seguia o velho amigo ao desterro
banindo-se com elle as aventuras do mundo. Firme sempre ao seu lado,'
acompanhou-o até o ultimo momento, e só depois de deixar o seu cadaver no
tumulo de seus avós, foi que voltou o D / Motta Maia ao Brasil, a recomeçar
como medico o exercício de sua profissão. »

Pertinaz enfermidade minava-lhe então por sua vez a existencia, debalde


buscou alivio indo residir em Petropolis, seguindo depois para Minas, e por
fim em Juiz de Fóra, findou seus dias. Em reconhecimento a esta dedicação
desinteressada e nobre, o Instituto Historico acclamou o Conde de Motta Maia
seu s •cio honorário, em 1889.

300
Era Grande do Iihperio, medico da Imperial Camara, Moço Fidalgo com
exercício da Casa Imperial, Commendador da I. Ordem de Christo do Brasil
e de Portugal, da O. de Leopoldo, da Bélgica, da Ernestina da Casa Ducal
de Saxe Coburgo Gotha e da do Leão de Zähringen do Grão Ducado de
Baden.

C R E A Ç Ã O DOS T Í T U L O S : Barão por decreto de 6 de Fevereiro de 1886. Visconde com grandeza por
decreto de ao de J u n h o de 1887. Conde por decreto de 8 de Agosto do 1888.

OTTA PAES. (Barão de) José Ribeiro da Motta Paes.


Nasceu em 2 de Janeiro de 1828.
Falle, eu a 19 de Desembro de 1 9 1 5 em Espirito Santo do Pinhal (São Paulo).
Era irmão do Barão de Camanducaia, Joaquim de Motta Paes.

Agricultor e Tenente-Coronel da Guarda Nacional.


C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto d» 23 de Desembro de 1887.

; %

UANÁ. (Barão de) Antonio Pereira da Silva Frade.


Natural do Pará.
Tenente-Coronel da Guarda Nacional.
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 3 de Março de 1883.

/"; U C U R Y . (Barão de) Caetano Vicente de Almeida.


IV I Bacharel em direito. Foi Ministro aposentado do Supremo Tribunal
de; iça.
:>> Conselho de S. Magestade, era Moço Fidalgo com exercício c Fidalgo
Cavai',iro da Casa Imperial, Cavalleiro da I. Ordem de Christo e Ofíidal
da 'rdern da Rosa.
CRE Ã o DO T I T U L O : Barão por decreto de 25 de janeiro de 1687.
M UNDAHU.
Major da Guarda Nacional.
(Barão de) José Antonio de Mendonça.

CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 11 de Julho de 1888.

SPES CRUX MEA EST •

í v l ( B a r ã 0 c o m grandeza de) Manuel Pinto :tto Cruz.


1 " l Falleceu em Campos, Província do Rio de Janeiro, em 12 Junho de
1855, com 64 annos de idade.
Filho do Capitão Jeronymo Pinto Netto, que era irmão germano do Guarda-
Mór Bernardo Pinto Netto da Silva, pae de Joaquim Pinto Netto dos
Reis, primeiro Barão de Carapebús, e de sua mulher D. Anna Maria Pereira.
Casou com D. Rachel Francisca de Castro Netto Cruz, que em 1880 foi elevada
a Viscondessa de Muriahé, já viuva do Barão.
Fazendeiro abastado da freguesia de S. Antonio de Guarulhos, era
Cavalleiro Professo na Ordem de Christo de Portugal, Fidalgo Cavalleiro da Casa
Imperial, Grande do Império e Commendador da Imperial Ordem de Christo.
B R A Z Ã O DE A R M A S : Escudo esquartelado : no primeiro e quarto, de prata, uma cruz de azul, c o m uma
cruzeta de prata collocada no centro; no segundo e terceiro, de azul, cinco meias luas de prata, em
aspa. TENANS : do,s Índios ornados de pennas coloridas, tendo na mão u m ramo de canna e café,
JpOlatl0S Súbre u ,e
™ « e n d a v « « . d h a com l e u ™ de p r a t a Spes crux me* est. T.MBRE : « das
3,i ,a> W M S 0 pa5 adú e m d e M a i 0
'
'• ^ '7 ^ 1 8 5 » . Reg. no C a r t o r i o d a N o b r e z a , Liv. VI, fls
COROA : A de Cor.de,

CREAÇÃO D O TITULO : Barão c o m grandeza p o r d e c r e t o d e , 5 d e A b r i , d e ,846.


SPES CRUX MEAEST

M
Falleceu
URIAHÉ. (Baroneza com grandeza e Viscondessa de) D. Rachel
Francisca de Castro Netto Cruz.
na cidade de Campos, na Província do Rio de Janeiro, em 28 de
Outubro de 1 8 8 1 .
Viuva do Barão com grandeza de Muriahé, Manuel Pinto Netto Cruz.
B R A Z Ã O DE A R M A S : U m a lisonja com as armas de seu marido, Barão com grandeza de Muriahé. ( V i d e

este t i t u l o ) .

CORÓA A de C o n d e .

C R E A Ç Ã O DOS T Í T U L O S : Baroneza com grandeza, por seu marido, em 15 de Abril de i846..Viscondessa


pai decreto de 1 9 de J u l h o de 1 8 7 9 .

M URI BECA. (Barão de) Manuel Francisco de Paula Cavalcante.


Natural da Província de Pernambuco.
Filho do Capitão-Mór Francoco de Paula Cavalcanti de Albuquerque, e de sua
mulher D. Maria Rita de Albuquerque Mello, que eram também paes dos
Viscondes de Suassuna, Camaragibe e Albuquerque.

Formado em direito pela Universidade de Gõettingen, na Allemanha, foi


Deputado á Assembléa Provincial de Pernambuco na legislatura de 1835 a
1837.
Era Commendador da Real Ordem de Christo de Pos • jgal,

BRAZÂO DE ARMAS : Escudo partido em pala : na primeira as armas dos Albuquerques, que são :
esquarteladas, no primeiro quartel, as armas de Portugal, no segundo cinco flores de liz de oiro, em
campo vermelho, e assim os contrários; na segunda pala as armas dos Calvacantis, que são : de
vermelho e de prata, divididos estes esmaltes por uma asna de azul coticada de sable ; a parte de
baixo é de prata e a de cima de vermelho semeada de flores de prata de quatro folhas. TIMBRE : um
hypogripho de castanho com azas e lavantado sobre os pés entre chammas de fogo.

CORÔA : A de Barão.

CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 14 de Março de 1860.

I \ / | U R I C Y . (Barão de) Jacintho Paes Moreira de Mendonça.


1 T1 Bacharel em sciencias jurídicas e sociaes.

Era Fidalgo Cavalieiro da Casa Imperial e Cavalleiro da Imperial Ordem


de Christo e Official da Imperial Ordem da Rosa.

CREAÇÃO DO T I T U L O : Barão por decreto de >8 de Setembro de 1886.


M URITIBA.
Vieira Tosta.
(Barão e Visconde com grandeza e Marquez de) Manoel

Nasceu na cidade da Cachoeira, na Província da Bahia, em 12 de Julho de


1807.
Falleceu na cidade do Rio de Janeiro, em 22 de Fevereiro de 1896.
Filho de Manoel Vieira Tosta e de sua mulher D. Joanna Maria da Natividade
Tosta.
Casou com D. Isabel Pereira de Oliveira fallecida Viscondessa de Muritiba, em
15 de Fevereiro de 1873 ! filha de José Antonio Ribeiro de Oliveira e de
sua mulher D. Joanna Pereira de Barros.
Era Pae do 2. 0 Barão com grandeza de Muritiba, e irmão do Barão de Nagé.

Bacharel em sciencias jurídicas e sociaes pela Faculdade de S. Paulo em


1 8 3 1 , foi aposentado em 1857 com honras de Ministro do Supremo Tribunal
de Justiça, sendo Desembargador da Relação da Côrte
Foi Deputado á Assembléa Geral por sua Província natal na 4, a , 7.» e 8. a
legislaturas e nomeado Senador em Maio de 1 8 5 1 .
Presidiu as Províncias de Sergipe em 1844, de Pernambuco em 1848 e d o
R i o Grande do Sul em 1855.
Foi Ministro da pasta da Marinha no 10. 0 Gabinete de 29 de Setembro de
1848 ; da Justiça no 14. 0 Gabinete de 12 de Desembro de 1858, e da Guerra
no 23. 0 de 16 de Julho de 1868.
Era Membro ordinário do Conselho de Estado; do Conselho de S. Mages-
tade ; Grande do Império ; Commendador da Imperial Ordem de. Christo, em

A r c h i v o N o b i l i a r c h i c o B r a s i l e i r o272O9
1841 ; Dignitário da Ordem unperial do Cruzeiro, em 1849, e Commendador
da I. Ordem da Rosa, em 1858.

BRAZAO DE ARMAS : Em campo azul, uma asna de oiro entre tres estrellas de prata, de cinco pontas.
Chefe de oiro carregado de tres vieiras de góles.

CORÔA : A de Marquez.

CREAÇÃO DOS TÍTULOS : Barão com grandeza por decreto de 14 de Ma de 1 8 5 5 , Visconde com
grandeza por decreto de 15 de Outubro de 1 8 7 2 ; Marquez por decreto de iu de Maio de 1888.

IBA
VI Nasceu
- (2 ° Barã0 com
n a Ca
grandeza de) Manoel Vieira Tosta Filho
P'tal da Província da Bahia, em 14 de Outubro de 1839
e ainda vive em Boulogne sur Seine, França.
Filho do Marquez de Muritiba e de sua mulher, fallecida Viscondessa desse
titulo.
Casoii a .7 de Novembro de .869 com D. Maria José Velho de Avellar,
filha dos Viscondes de Ubá ; Dama Effectiva de S. Magestade a Impera-
triz e de S. A. Imperial a Senhora Condessa d'Eu.

Bacharel formado em sciencias jurídicas e sociaes pela Faculdade de


b. Paulo em 1860, Desembargador aposentado da Relação da Côrte, tendo
sido o ultimo Procurador da Coroa, Soberania e Fazenda Nacional. Do Conselho
de S. M. o Imperador.
Veador de S. M. a Imperatriz ; Grande do Império ; Gran Cruz da Ordem
de S. Gregorio Magno, de Roma ; Dignitário da Ordem Romana de Pio IX ;
Socio Honorário do Instituto Historico e Geographico Brasileiro, em 1904, é
Socio do Instituto Historico de S. Paulo, etc.

BRAZÃO DE ARMAS : Em campo azul, uma asna de oiro entre tres estrellas de prata, de cinco pontas.
Chefe de oiro carregado de tres vieiras de goles. DIVISA : Tive Santo Amor á Lei. (E' o anagramma
de Manoel Vieira Tosta).

CORÔA : A de Conde.

CREAÇAO DO TITULO : Barão com grandeza por decreto de 13 de Julho de 1888.

i\ A C A R . (Barão e Visconde de) Manuel Antonio Guimarães.


I 1 Nasceu em Paranaguá, Província de Paraná, a 15 de Fevereiro de 1 8 1 3 .
Falleceu nessa cidade em 16 de Agosto de 1893.
Filho do Capitão Joaquim Antonio Guimarães e de sua mulher D. Anna
Maria da Luz.
Casou em primeiras núpcias, a 9 de Junho de 1833, com D. Maria Clara
e em
Correia, falle<-ida em 13 de Junho de 1849, segundas núpcias a 23
de Fevereiro de 1850 com sua cunhada D. Rosa Narcisa Correira, a qual
falleceu em 25 de Maio de 1888 ; ambas filhas do Tenente-Coronel Manuel
Francisco Correia e de sua mulher D. Joaquina Maria da Ascenção.

Importante negociante e chefe politico, Coronel Commandante Superior


da Guarda Nacional da Comarca de Paranaguá e Provedor da Santa Casa de
Misericórdia.
Foi Deputado Provincial em S. Paulo em 1 8 5 1 , e no Paraná em diversas
legislaturas e como Vice-Presidente administrou esta Província em 1873 e
1877 ; Deputado Geral pela dita Província na 20. a legislatura de 1886 a 1889.
Era Dignitário da Imperial Ordem da Rosa, Commendador da de Christo
e Cavalleiro do Cruzeiro.
CREAÇÃO DOS TÍTULOS : Barão por decreto de 21 de Julho de 1876. Visconde por decreto de 31 de
Agosto de 1880.
N
Falleceu
AGÉ. (Barão de) Francisco Vieira Tosta.
Nasceu na Cachoeira, Província da Bahia, em 1804.
em seu Engenho, na Bahia, em 17 de Junho de 1872.
Filbo de Manoel Vieira Tosta e de sua mulher D. Joanna Mana da Natividade
Tosta.
Era irmão do Marquez de Muritiba, e tio do 2.0 Barão do mesmo t.tulo com
grandeza.
Proprietário de vários engenhos de assucar. Foi Juiz de Paz e Pres.dente
da Camara Municipal de Cachoeira por varias vezes, e Co ,el Commandante
Superior da Guarda Nacional, em 1852.
Era Commendador da Imperial Ordem da Rosa e da de Chnsto.

B R A Z Ã O DE ARMAS : O de seu irmão o Marquez de Muritiba. (Ver a descripção nesse titulo).

CORÔA : A de Barão.

CREAÇÃO DO T I T U L O : Barão por decreto de 28 de Março de 1860.

N AZARETH.
Ferreira França.
(Visconde com grandeza e Marquez de)

Nasceu na Província da Bahia em 1774.


Clemente

Falleceu em 11 de Março de 1827, no Rio de Janeiro.


Filbo de Joaquim Ferreira França, natural de Portugal, e de sua mulher
D. Anna Ignacia de Jesus França, natural da Província de Minas Geraes.
Era irmão do medico do Paço, D. r Antonio Fer ..ca França, por antonomasia,
o Francinha.
Doutor em direito pela Universidade de Coimbra, foi Deputado á Consti-
tuinte Brasileira, Ministro da Justiça no 3. 0 Gabinete de 1823 e no 6.° de 1827.
quando falleceu.
Foi Senador pela Província da Bahia, em 1826, Conselheiro de Estado
effectivo, em 1823 um dos redactores da Constituição do Império.
Era Dignitauv da Ordem Imperial do Cruzeiro.
C R E A Ç Ã O DOS T Í T U L O S : Visconde com grandeza por decreto de 12 de Outubro de 1824. Marquez por
decreto de 12 de Outubro de 1 8 2 6 .

N A Z A R E T H . (Barão de) Silvino Guilherme de Barros.

Nasceu na Comarca do Cabo, em Pernambuco, a 10 de Fevereiro de


1834.
Filho do advogado João Baptista de Araujo e de sua mulher D. Marianna
Theresa de Barros.
Negociante e Coronel reformado da Guarda Nacional do Município do
Recife.
Foi varias vezes Deputado Provincial, em sua Provinda, e era Commen-
dador da I. Ordem de Rosa.
B R A Z Ã O DE A R M A S : Escudo partido em pala, na primeira de góles uma torre de oiro, e na segunda de

prata, um caducêo de azul, entre seis besantes de góles postos em duas palas. PAQUIFE : das cores

e metaes do escudo. (Brazão passado em 25 de |ulho de . 8 7 0 . R e g . no Cartorio da Nobreza, L , v . VI,

fls. 109).

CORÔA : A de B á r i o .

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : BarSo por decreto de 1 1 de Março de 1868.

3 0 9
N I C T H E R O Y . (Visconde com grandeza de) Francisco de Paula de
Negreiros Sayâo Lobato.
Nasceu no Rio de Janeiro, em 25 de Maio de 1 8 1 5 .
Falleceu em 14 de Julho de 1884.
Filho do Senador Conselheiro João Evangelista de Faria Lobato e de sua
mulher D. Maria Izabel Manso Sayão.
Bacharel em direito pela Academia de S. Paulo em 1834, foi Desembar-
gador aposentado em 1856.
Deputado pela Província de Pernambuco e Minas Geraes varias vezes, foi
Senador pela Província do Rio de Janeiro, nomeado em 1869.
Chamado aos Conselhos da Corôa, foi Ministro da Justiça e interino dc
Império no 16. 0 Gabinete de 3 de Março de 1 8 6 1 , e da Justiça no 25.° de s
Março de 1871 ; Conselheiro de Estado nomeado em 1870.
Era Commendador da Imperial Ordem de Christo.
CREAÇÃO DO T I T U L O : Visconde com grandeza por decreto de 1 5 de Outubro de 1 8 7 2 .

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N I O A C . (1 ."Barão, Visconde com grandeza e Conde de) Manuel Antonio


da Rocha Faria.
Nasceu na cidade de Porto Alegre, Província do Rio Grande do Sul, em 7 de
Março de 1830.
Falleceu em Cannes (Alpes Marítimos, França) a .o de Desembro de 1894.
Casou com D. Cecília Braga, filha de Antonio Rodrigues Fernandes Braga,
Magistrado e Senador pela Província do Rio Grande do Sul, nomeado em
1870 e fallecido em 1875.
Filho do D. r Manuel Antonio da Rocha Faria e de sua mulher D. Luisa
Justiniana de Freitas.
Era Pae do 2. 0 Barão de Nioac, Alfredo da Rocha Faria de Nioac.

Depois de completar o curso da Escola da Marinha, foi praticar na Marinha


de Guerra Francesa durante 5 annos. Tomou parte nos combates da Criméa,
no vapor de guerra Napoléon, e foi ferido em Marrocos, onde recebeu por seus
serviços o officialato da Legião de Honra, com 21 annos de idade.
Reformando-se no posto de 1 T e n e n t e , dedicou-se á carreira commercial.
Foi Deputado Geral pela Província do Rio Grande do Sul na io. a legis-
latura de 1851 a 1860.
Era Grande do Império, Gentil-Homem da Imperial Camara ; Cavalleiro
ia Imperial Ordem da Rosa, Commendador da Legião de Honra, da França ;
Grã-Cruz da Real Ordem de Villa Viçosa, de Portugal; da de Francisco José,
da Á u s t r i a ; da Corôa da Italia, e Grande Official da Ordem de Leopoldo,
da Bélgica.

B R A Z Ã O DE A R M A S : Em campo de góles uma torre de prata, com portas e frestas de preto, entre cinco
flores de liz de prata, tres em chefe e duas em faxa. TIMBRE : a mesma torre. DIVISA : Potius mcri
quam fldem fai

C O R Ô A : A de Conde.

CREAÇÃO DOS T Í T U L O S : Barão por decreto de 2 de Setembro de 1870. Visconde com grandeza por
decreto de 9 de Maio de 1874. Conde por decreto de 8 de Agosto de 1888.
^fflinu üíSL.
tÜPBTIUS MORI q u a M f I D E H FAllEM>.,J

N I O A C . (2.° Barão de) Alfredo da Rocha Faria de Nioac.


Nasceu em Montevideo, Republico do Uruguay.
Filho dos Condes de Nioac.
Casou com D. Cecilia Helena Monteiro de Barros, filha de Carlos Monteiro
de Barros e de sua mulher e prima D. Maria Eugenia Monteiro de Barros,
Condessa de Monteiro de Barros, pela Santa Sé, filha a Lucas Antonio
Monteiro de Barros, Moço Fidalgo com exercício na Casa Imperial,
Commendador da Ordem de Christo, casado com D. Cecilia de Moraes,
filha dos Barões do Pirahy.

Moço Fidalgo com exercício na Casa Imperial, Commendador da Real


Ordem de N. S. de Conceição de Villa Viçosa de Portugal.

BR.AZÃO DE ARMAS : As de seu pae o Conde de Nioac.

CORÔA : A de Barão.

CREAÇÃO DO T I T U L O : Barão por decreto de 2 de Maio de 1889.


N O G U E I R A DA GAMA. (Barão e Visconde com grandeza de)

Nicoláo Antonio Nogueira Valle da Gama.


Nasceu em Minas Geraes, em i3 de Setembro de 1802.
Falleceu na cidade de Nazareth, na Bahia, em 18 de Outubro de 1897.
Filho do Capitão-Mór Coronel José Ignacio Nogueira da Gama, e de sua
mulher D. Francisca Maria Valle de Abreu e Mello, e sobrinho do Marquez
de Baependy.
Casou com D. Maria Francisca Calmon de Silva Cabral, Dama honoraria
de S. M. a Imoeratriz, natural do Rio de Janeiro, filha do Desembargador
Conselheiro i .ancisco Xavier da Silva e de sua mulher D. Anna Romana
de Aragão Calmon, Condessa de Itapagipe.
Acompanhou em 1 8 1 9 o futuro Imperador D. Pedro I, então Príncipe
Real, como alferes da Guarda de Honra, na sua primeira viagem a Minas
Geraes. Depois da Independencia, já em 1829, era Veador do Paço, quando
chegou a segunda esposa do Imperador, e também quando chegou a 3 . a Impera-
triz, D. Theresa Christina, em 1843.
Durante a revolução mineira, commandou a Guarda Nacional, com o
posto de Coronel, e entrando em lucta com os insurrectos, foi sua cabeça
posta a premio por 1 0 : 000.000.
Exerceu vários cargos políticos, tendo sido Presidente da Camara Provin-
cial de Ouro Preto, e Deputado Geral pela Província de Minas Geraes, na
5 . 1 legislatura de 1843 a 1844.
Era Gentil-Homem da Imperial Camara, Fidalgo Cavalleiro da Casa
Imperial, do Conselho de S. Magestade, Grande do Império, Mordomo-Mór
Guarda Roupa e Porteiro da Imperial Camara, Cavalleiro da Imperial Ordem

A r c h i v o N o b i l U r c h i c o Br» .vb 4 0
de Christo, Official da Imperial Ordem da Rosa, Grã-Cruz das Ordem de Villa
Viçosa, de Portugal; de Santa Anna, da Rússia ; de Francisco José, da Áustria;
membro do Instituto Historico e Geographico Brasileiro, do Imperial Instituto
de Agricultura, etc.
BRAZÃO DE ARMAS : Escudo partido em pala : na primeira, as armas dos Nogueiras, q u e são : em campo
de oiro, uma banda xadrezada de prata e verde de cinco peças em cada faxa, com a ordem do meio
coberta toda de uma cotica vermelha ; na segunda pala, as armas dos G a m a s , q u e s ã o : o escudo
xadrezado de oiro e vermelho de tres peças em faxa e cinco em pala, oitc oiro e sete de vermelho,
estas carregadas de duas faxas de prata, e no meio das armas um escudete com a quinas de
Portugal.
CORÔA : A de Conde.

CREAÇAO DOS TÍTULOS : Barão por decreto de 17 de Julho de [872. Visconde com grandeza por decreto
de 8 de Agosto de 1888.

N ONOHAY. (Barão de) João Pereira de Almeida.


Coronel da Guarda Nacional.
CREAÇÃO DO T I T U L O : Barão por decreto de 14 de Agosto de 1886.

N OVAES. (Barão de) Elias Dias Novaes.


Nasceu na Província de S. Paulo em 20 de Julho de 1838.
Falleceu no Rio de Janeiro em 20 de Julho de 1 8 1 5 .
Filho de José Antonio Dias de Novaes e de sua mulher D. Maria de Freitas
Silva, natural do Rio de Janeiro. Neto do Sargento-Mór José Novaes
Dias, natural de S. Martinho de Moreira, Braga, e de sua mulher D. Anna
Theresa de Camargo, natural de S. Paulo, filha de José Ortiz de Camargo
e de sua mulher D. Theresa de Jesus Cardoso. Bisneto paterno de
Domingos Dias e de sua mulher D. Maria Novaes.
Casou com D. Alexandrina Ferreira, filha de Joaquim Ferreira, de S. José
dos Barros.

Exerceu em sua Provincia durante a monarchia vários cargos electivos,


dedicando-se posteriormente ao commercio, dirigindo varias Emprezas indus-
triaes.

3'4
É curioso notar que o decreto da creação deste titulo, foi assignado no
proprio dia em que se proclamou a Republica, sendo o ultimo decreto de
creação de titulares, no Brasil.
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 1 5 de Novembro de 1889.

N OVA
Pinto.
FRIBURGO. (I.° Barão com grandeza de) Antonio Clemente

Nasceu em Ovelha de Matão, em Portugal, em 6 de Janeiro de 1795.


Falleceu em 4 de Outubro de 1869, no Rio de Janeiro, com 75 annos de
»
idade.
Filho de Manuel José Clemente Pinto, e de sua mulher D. Luiza de Miranda,
neto paterno de João Clemente Pinto e de sua mulher D. Maria
Gonçalves.
Casou com D. Laura Clementina da Silva, que falleceu em Nova Friburgo,
a 9 de Janeiro de 1870.
Eram paes do i.° Barão e Conde de S. Clemente e do 2.» Barão e Conde de
Nova Friburgo.
Grande do Império, era Dignitário da Imperial Ordem da Rosa e de
Christo, e Fidalgo Cavalleiro da Casa Imperial.
B R A Z Ã O DE A R M A S : Escudo partido em p a l a : na primeira, em campo de oiro, cinco crescentes de lua
de azul, póstos em a s p a ; na segundo, as armas dos Vasconcellos, que s ã o : em campo preto, tres
faxas veiradas e contraveiradas de prata e góles. TIMBRE : uma aguia de preto, estendida. (Brazão
passado em 8 de Desembro de 1 8 5 7 . Reg. no Cartorio da Nobreza, Liv. VI, fls. 3 7 ) .

- I A DP Conde.

CRÍO. a ;S T Í T U L O S : Barão por decreto de 28 de Março de 1854. Barão com grandeza por decreto
de 2 1 ie i.bril de i 8 6 0 .
N OVA FR!BURGO.

Clemente Pinto Sobrinho.


(2.» Barão, Visconde e Conde de) Bernar ;

Nasceu em Cantagallo, em 11 de Novembro de 1835.


Falleceu em sua fazenda do Gavião, em Cantagallo, no Estado do Rio de
Janeiro em 6 de Agosto de 1 9 1 4 .
Filho do i.° Barão com grandeza de Nova Friburgo, Antonio Clemente Pinto,
e de sua mulher a Baroneza D. Laura Clementina da Silva Pinto.
Casou em 1 de Setembro de 1880 com D. Ambrozina Leitão da Cunha
Campbell, viuva de Diogo Archibald Campbell, e filha dos Barões de
Mamoré.
Bacharel ém direito, era Grande do Império, Official da Imperial Ordem
da Rosa e Commendador da Ordem de N. S. da Conceição de Villa Viçosa de
Portugal. Era Veador de S. M. a Imperatriz.

BRAZAO DE ARMAS : Escudo esquartelado: no primeiro e quarto quartéis, em campo de oiro, cinco
crescentes de lua de azul, postas em a s p a ; no segundo e terceiro quartéis, em campo preto, tres faxas
veiradas e contraveiradas de prata e góles. TIMBRE : uma aguia presta estendida. PAQUIFE : das côret
e metaes do escudo. (BrazSo passado em ao de J u l h o de 1 8 6 3 . Reg. no Cartorio da Nobreza,
Liv. VI, fls. 58).

CORÔA : A de Conde.

CREAÇÃO DOS T Í T U L O S : Bário por decreto de 18 de Desembro de 1 8 7 3 . Visconde por decreto de n de


Abril de 1888. Conde por decreto de... 1889.
O L I N D A . (Visconde com grandeza e Marquez de) Pedro de Araujo
Lima.
Nasceu em 22 de Desembro de 1793, no lugar denominado Antas, em Pernam-
buco.
Falleceu no R i o de Janeiro em 7 de Junho de 1870.
Filbo do Capitão Commandante de Districto, Manuel de Araujo Lima, e de
sua mulher D. Anna Teixeira Cavalcante, naturaes de Pernambuco ; neto
paterno do Sargento-Mór Antonio Casado Lima, e materno de Pedro
Teixeira Lirr Cavalcante, ambos naturaes da mesma Província.
Casou com D. Luiza de Figueiredo de Araujo Lima, que falleceu no Rio de
Janeiro, em 13 de Novembro de 1873, com geração.

Grande vulto politico do i.° e 2.° Império.


Doutor em Cânones em 1819, formado pela Universidade de Coimbra.
Foi Regente do Império desde 18 de Setembro de 1837 até 22 de Julho de
1840. Deputado por Pernambuco ás Cortes Portuguezas ( 1 8 2 1 - 1 8 2 2 ) , e na
Assembléa Constituinte de 1823, representou a sua Provinda nas 1.», 2.»,
3.» legislaturas da Assembléa Geral, de 1826 a 1837.
Em 1837 foi nomeado Senador pela Provinda de Pernambuco. Ministro
de Estado na pasta do Império de 3.° Gabinete de 1823, no 7.° de 1827, da
Justiça e interinamente dos Extrangeiros no 2.° Gabinete de 1832, do Império,
substituindo o 2.» Visconde de Caravellas, no 4. 0 Gabinete de 1837, Presidente
do Conselho de Ministros varias vezes, exerceu ainda muitas vezes o cargo de
Ministros em quasi todas as pastas até 1865.
Conselheiro de Estado em 1842, Director da Academia de Direito de
Olinda; era socio fundador do Instituto Historico e Geographico Brasileiro,
desde 1 8 3 8 . G r a n d e d o Império, Official da Imperial O r d e m da R o s a , da
Imperial Ordem do Cruzeiro, Grã-Cruz da Imperial O r d e m d e Christo,
da de S a n t o E s t e v ã o , da H u n g r i a ; da L e g i ã o de Honra, da França ; da d e
N . Senhora de Guadelupe, d o México ; d a de S . Mauricio e S . Lazaro,
de Sardenha, e da de Medjidié, da T u r q u i a . Era F i d a l g o Cavalleiro d a C a s a

Imperial.

B R A Z Ã O DE ARMAS : Escudo esquartelado : no primeiro quartel as armas Casados, que s í o : em


campo vermelho, tres bandas de prata, e sobre cada u m a , tres molhos de trigo de sua cor. com
e s p i g a s ; no segundo, as armas dos Limas, que s ã o : escudo partido em pala, a 1.» de Aragão, em
campo de oiro quatro barras vermelhas ; e a segunda pala esquartelada de Silva e Souto-Maior, q u e
s ã o : Silva, em campo de prata um leão de purpura armado de azul, e Souto-Maior, em campo de
prata tres faxas enxaquetadas de oiro e vermelho, de tres peças em pala ; no terceiro quartel as armas
dos Cavalcantis, que são : em c a m p o de prata com uma asna azul coticada de negro e o campo de
cima vermelho semeado de flores de prata de quatro folhas ; no quarto quartel as armas dos Araujos,
que s ã o : em campo de prata, uma aspa azul com cinco besantes de oiro. TIMBRE : dos Casados
que é, tres molhos de trigo de sua côr com espigas. PAQUIFE : dos metaes e cores das armas ; e por
differença uma brica azul com uma estrella de oiro. (Brazão passado em 30 de Outubro de i 0 3 b .
Reg. no Cartorio da Nobreza, Liv. VI, fls. 2 ) . -

CORÔA : A de Marquez.

C R E A Ç Ã O DOS T Í T U L O S : Visconde com grandeza por decreto de 18 de J u l h o de 1 8 4 1 . Marquez por

decreto de 2 de Desembro de 1 8 5 4 .

LIVEIRA. ( B a r ã o e V i s c o n d e de) A n t o n i o da C o s t a Pinto.


A Baroneza falleceu na Bahia, em 9 de J u l h o de 1 8 7 3 .

Bacharel e m direito, c h e g o u á D e s e m b a r g a d o r .
Foi Presidente da Província da Bahia e m 1 8 6 0 .
F i d a l g o Cavalleiro da C a s a Imperial, era C o m m e n d a d o r da Imperial O r d e m
da R o s a .

C R E A Ç Ã O DOS T Í T U L O S : Barão por decreto de 6 de Setembro de 1866. Visconde por decreto de 1 6 de


Fevereiro de 1 8 8 0 .
I LI VEIRA CASTRO, (Barão d e ) José Mendes de Oliveira Castro.
Nasceu no R i o de Janeiro, a 4 de Outubro de 1 8 4 2 .
Falleceu e m Paris, e m 1 0 de Janeiro de 1896.
Filbo d e A n t o n i o Mendes de Oliveira Castro e de sua mulher D. Castorina
d e Oliveira C a s t r o .
Casou e m primeiras núpcias com D. Carlota Ribeiro de Oliveira Castro, e
e m s e g u n d a s núpcias, em Outubro de 1888, com D. Constança Torres e
:
A l v i m , viuve ) D . r Henrique Corrêa Moreira. A Baroneza nasceu na
P r o v í n c i a d o KÍO de Janeiro, em 25 de Março de 1 8 5 3 , e é filha do
C o m m e n d a d o r Miguel Cordeiro da Silva Torres e A l v i m e de sua mulher
D . J o s e p h a R o d r i g u e s T o r r e s e A l v i m ; reside em Lausanne.
A b a s t a d o negociante, e capitalista, foi um dos fundadores do A s y l o de
Mendicidade, Presidente da Associação Commercial e Director do Banco do
C o m m e r c i o , n o R i o de Janeiro.

E r a s o c i o benemerito d o Instituto Historico e G e o g r a p h i c o Brasileiro


d e s d e 1 8 9 0 , C o m m e n d a d o r da. Imperial Ordem da R o s a e da de N. S . da
C o n c e i ç ã o da Villa Viçosa.
BRAZÃO DE ARMAS : Da Baroneza de Oliveira de Castro, filha do Commendador Miguel Cordeiro da
Silva Torres e Alvim. Uma lisonja esquartelada : no primeiro quartel, as armas dos Souzas do Prado,
que são esquarteladas : no primeiro e quarto as quinas de Portugal, sem a orla dos Castellos, e no
segundo e terceiro, em campo de prata, um leão sanguinho; no segundo quartel, as armas dos
Alvim, que são esquarteladas: o primeiro xadresado de oiro e vermelho de quatro peças em faxa e
outras tantas em pala ; no segundo em azul, cinco flores de liz de oiro, em santor, e assim os contrá-
rios ; no terceiro quartel, as armas dos Silvas, - de prata com um leão de purpura armado de azul;
no quarto, as armas dos Torres, - em campo vermelho, cinco castellos de oiro, póstas em santor.

CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 9 de Novembro de 1889.


| VIRTUTE ET LABORE

LIVEIRA ROXO. (Barão de) Mathias Gonçalves de Oliva


O Roxo.

BRAZAO DE ARMAS : Em campo de purpura, uma contrabanda de prata, carregada de tres arruelas de
góles, acompanhado em chefe de uma oliveira de oiro com fructos de sinople, e em ponta, de uma
abelha de oiro. DIVISA : Virtuie et Labore. (Brazão passado em 4 de Março de 1867. Reg. noCartorio
da Nobreza, Liv. VI, fls. 74).

CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 13 de Setembro de 1882.

O
Falleceü
UREM.
Nasceu
(Barão e Visconde de) José Carlos de Almeida Arêas.
no R i o de Janeiro em 6 de Setembro de 1 8 2 5 .
em Bagnères de Bigore (Altos Pyreneus, em França), em 29 de J u l h o
de 1 8 9 2 , achando-se sepultado em Pau.
Filho de J o s é da Silva Arêas e de sua mulher D. Antónia de Almeida A r ê a s .

Bacharel em Sciencas e Lettras pelo Collegio D. Pedro II, e em Sciencias


jurídicas e sociaes, pela Academia de S. Paulo.
Ministro Plenipotenciário em Londres, de 1868 a 1 8 7 2 , foi Superintendente
da Immigração, na Europa, Director da Contencioso do T h e s o u r o Nacional,
m e m b r o da Sociedade de Legislação Comparada, do Instituto d o s A d v o g a d o s !
do Instituto Historico e Geographico Brasileiro em 1 8 8 6 , Official da Instrucção
Publica de França, do Conselho de S. Magesu.de, Dignitário da Imperial
O r d e m da R o s a e Commendador da de Christo.

CREAÇÃO DOS T Í T U L O S : Barão por decreto de 17 de Julho de 1872. Visconde por decreto de 20 de
Julho de 1889.

OFalleceu
URICURY. (Barão de) Manuel Ignacio de Oliveira.
Natural da Província de Pernambuco.
em Lisboa, em 25 de Junho de 1 8 7 5 .
Era irmão do Barão de Cruangy.

C o m m e n d a d o r da Imperial Ordem da Rosa.

BRAZÃO DE ARMAS : Escudo em campo de prata purlM». vo primeiro uma oliveira de >mople com
fructos de oiro, no segundo Ires faxas de azul, COM uma abelha de oiro em « d a uma. TIMBRL :
uma cruz de goles florida e aberta. (Brazão p;i:.üjdo em )0 de Agosto de 186;;. Reg. no Cartono da
Nobreza, U v . VI, (Is. 86),

C O R Ô A : A de B a r ã o .

CREAÇÃO DO TITULO : Barão poi decreto üe de Junho de . 8 6 7 .

OFalleceu
UR.O B R A N C O .
Natural de Minas Geraes.
em 2 de Junho de 1888.
(Baião de) João José de Magalhães.

Coronel da Guarda Nacional.


CREAÇÃO DO TITULO : B a r ã o p o r decreto de n de lunlio de 1 * 8 1 .

A r c h i v o N o b i l i a r c h i c o B r a s i l e i r o 322
O
Nasceu
URO PRETO.
Figueiredo.
(Visconde com grandeza de) A f f o n s o Celso de A s s i s

na cidade de Ouro Preto, em Minas Geraes, em 2 1 de Fevereiro de


.837.
Falleceu em Petropolis, em 2 1 de Fevereiro de 1 9 1 2 .
Filho de J o ã o Antonio Aftonso e de sua mulher D. Maria Magdalena de
Figueiredo Affonso.
Casou, a 6 de Janeiro de 1859, com D. Francisca de Paula de Martins de
Toledo, nascida em S . Paulo a 1 1 de Fevereiro de 3 9 e fallecida no
R i o de Janeiro a 2 2 de Abril de 1 9 1 6 ; filha do Tenente-Coronel, Conselheiro
J o a q u i m Floriano de Toledo, e de sua segunda mulher D. A n n a Mar-
garida da Graça Martins.

Bacharel e m direito pela Academia de S. Paulo em 1858, foi Secretario


de Policia ; Deputado Provincial varias vezes ; Deputado Geral pela Província
a
de Minas Geraes, nas 12.*, 13 e 17.» legislaturas, e Senador por sua Província
natal, nomeado em 1 8 7 9 .
Chamado aos Conselhos da Coroa, foi Ministro da Marinha no 22. 0 G a b i -
nete de 3 de A g o s t o de 1866, da Fazenda no 2 7 G a b i n e t e de 5 de Janeiro
de 1878, nomeado em 8 de Fevereiro de 1 8 7 9 e da Fazenda no 36. 0 Gabinete,
ultimo do Império, de 7 de Junho de 1889, do qual foi o Presidente do
Conselho.
Era Conselheiro de Estado Ordinário nomeado em 1 8 8 2 , do C o n s e l h o
de S. M. o Imperador.
Grande do Império, Veador de S. M. a Imperatriz, Grã-Cruz da Ordem
de Isabel a catholica de Hespanha, do Leão Neerlandez, Socio Honorário e
Vice Presidente d o Instituto Historico e Geographico Brasileiro, Socio d o
Instituto d o C e a r á e de muitas outras Sociedades scientificas e litterarias
nacionaes e estrangeiras.

B R A Z A O D E A R M A S : E m c a m p o d e oiro, tres t r i â n g u l o s e q u i l á t e r o s d e sable, f o r m a n d o pela direcção d e


seues lados u m n o v o triangulo de mesma naturesa.

C O R Ô A : A de Conde.

C R E A Ç Ã O DO TITULO v i s c o n d e c o m g r a n d e z a p o r decreto d e 1 3 d e J u n h o d e 1 8 8 8 .

talleceu nessa cidade a 8 de Abril de 1889.


Filho d e Manuel Pacheco da Silva, natural da Bahia, e de sua mulher D. Fran-
cisca de Ponce Pacheco da Silva, natural da Andaluzia.
Casou c o m D. Rosalina Dionísia Pacheco da Silva, nascida no R i o de Janeiro
e m 24 de Fevereiro de 1 9 1 6 , filha do Cirurgião-Mór J o ã o Carvalho de
V a s c o n c e l l o s e de sua mulher D. Theresa Leonissa Carvalho de Vascon-
cellos.

D o u t o r em Medicina pela Faculdade do R i o de Janeiro em 1 8 3 9 . E m 1835


foi n o m e a d o M e m b r o d o C o n s e l h o Director da Instrucção primaria e secun-
daria d o Município da Corte e Inspector Geral interino ; Membro da Junta
Central de H y g i e n e Publica e R e i t o r d o Collegio D. Pedro II. Por decreto de
1 8 5 7 foi n o m e a d o Director d o Instituto Commercial do R i o de Janeiro, e e m
1 8 7 2 Preceptor d o s Principes D. Pedro e D. A u g u s t o , filhos d o Duque de
S a x e e de sua Alteza Imperial a senhora D. Leopoldina.
E r a G r a n d e d o Império, do C o n s e l h o de S. Magestade, nomeado em
1860; Official da I. Ordem da R o s a , por serviços prestados a Instrucção
Publica, e m 1 8 5 4 , e em 1876 foi distinguido com a Cruz de 2 / Classe da
O r d e m Ducal Ernestina de S a x e - C o b u r g o G o t h a .

C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : B a r ã o c o m g r a n d e z a p o r d e c r e t o d e a d e Abril d e 1 8 8 7 .
AJEHU. (Barão de) Andrelino Pereira da Silva.
C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão p o r decreto d e i o d e D e s e m b r o d e 1 8 8 8 .

P ALMA. (Barão de) A n t o n i o de Freitas Paranhos.


C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : B a r ã o p o r decreto d e 2 7 d e M a r f o d e 1 8 7 2 .

P
Falleceu
ALMARES.
Nasceu em Pernambuco.
(Barão d o s ) Bernardo J o s é da C a m a r a .

nessa Província em 29 de S e t e m b r o de 1 8 7 8 , com 7 1 annos de idade.


Casou com D. Maria E. da C a m a r a N o b r e .

Agricultor, em sua Província, prestou grandes s e n ços na G u e r r a do


Paraguay, organisando corpos de Voluntários, nos quaes t o d o s os seus filhos
sentaram praça.
E n v o l v i d o na rebellião de 1848 de Pernambuco, cumpriu pena até sobrevir
a amnistia.

C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : B a r ã o p o r decreto d e 1 4 d e S e t e m b r o d e 1 8 6 6 .

P
Filho
ALMEIRA.
Falleceu
(Barão e Visconde da) A n t o n i o S a l g a d o da Silva.
em 26 de Fevereiro de 1888.
de Antonio da Silva Salgado, e da sua segunda mulher D. Maria C o r r e i a ,
com quem casou em 1 7 8 7 , filha do Alferes Ignacio Correia da Silva.
Casou tm Pindamonhangaba, em 1 8 3 5 , com sua sobrinha, D. Maria B i c u d o
S a l g a d o , filha de Ignacio Bicudo de Siqueira Marcondes, e de sua mulher
D . Francisca S a l g a d o da Silva.
Era pae da Baroneza de Lessa.
C R E A Ç Ã O D O S T Í T U L O S : Barão por decreto de 1 6 de Fevereiro d e 1 8 6 7 . V i s c o n d e por decreto de 1 8 d e
Agosto de 1887.

ALMEIRA DOS ÍNDIOS. (Barão de) Paulo Jacintho Tenorio.


C o r o n e l da G u a r d a Nacional.
C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão p o r decreto de 2 8 de Agosto d e 18

P ALMEIRAS.
Rocha.
(i.° Barão com

Casou c o m D. Luiza Maria de Jesus de Souza, filha de Manuel Pinheiro d e


grandeza de) Francisco Quirino da

S o u z a e de sua mulher Thereza Maria de Jesus.


Era a v ô d o 2.» Barão de Palmeiras e do Barão de W e r n e c k .
Era F i d a l g o Cavalleiro da Casa Imperial e C o m m e n d a d o r da Imperial
O r d e m de C h r i s t o .
B R A Z Ã O D E A R M A S : U m e s c u d o c o m a s armas d o s R o c h a s , de prata com u m a aspa d e v e r m e l h o , carregada
d e c i n c o vieiras de oiro b o r d a d a s d e azul. TIMBRE : a aspa d a s armas, c o m u m a vieira por cima-

C O R Ô A : A de Conde.
C R E A Ç Ã O D O S TÍTULOS : B a r ã o p o r d e c r e t o d e 2 6 d e J u l h o d e . 8 4 9 . B a r ã o c o m g r a n d e z a p o r d e c r e t o

de 6 de Novembro de 1 8 5 " .
P
Filho
ALMEIRAS.
Nasceu
(Barão de) J o ã o Quirino da R o c h a W e r n e c k .
na Província d o R i o de Janeiro e m 1 8 4 6 e ainda v i v e .
d o C o r o n e l Luiz Q u i r i n o da R o c h a W e r n e c k , F i d a l g o C a v a l l e i r o da
Casa Imperial, Cavalleiro da Ordem de C h r i s t o , T e n e n t e - C o r o n e l de
Milícias, e de sua mulher D. Francisca das C h a g a s W e r n e c k ; neto
paterno d e Francisco Quirino da Rocha, Barão de Palmeiras, com
grandeza, e de sua mulher D. Luiza Maria de J e s u s de S o u z a , e por
parte materna d o Sargento-Mór Francisco das C h a g a s W e r n e c k , C o m m e n -
dador da O r d e m de C h r i s t o .
E' irmão d o Barão de W e r n e c k .
Casou c o m D. Carolina Pinheiro de Souza W e r n e c k , filha d o s 2. 0 8 B a r õ e s
de Ipiabas.

Agricultor na Província d o R i o de Janeiro e capitalista.

B R A Z A O D E A R M A S : E m c a m p o de prata, u m a aspa d e vermelho carregada d e cinco vieiras d e oiro


bordadas de azul. TIMBRE : a a s p a d a s a r m a s c o m u m a v i e i r a por c i m a .

C O R Ô A : A de Barão.

C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : B a r ã o p o r decreto d e 1 3 d e S e t e m b r o d e 1 8 8 2 .

P AQIJEQIJER. (Barão d e ) J o a q u i m Luiz Pinheiro.

(Vide noticia no titulo Visconde de Pinheiro).

C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : B a r ã o p o r decreto d e 1 1 d e D e s e m b r o d e 1 8 7 5 .
Bfes*
1111
1 1 1

P AQLJETÁ.

(Barão c o m grandeza de) José T h o m a z da Silva Quinta-


nilha.
Falleceu em 1 8 7 8 , no R i o de Janeiro.
Casou c o m D. Joaquina Soeiro Quintanilha.
Bacharel e m mathematicas pela Universidade de C o i m b r a , prestou rele-
v a n t e s serviços á Independencia, n o Maranhão.
Foi Deputado Provincial e Presidente da Companhia Brasileira de Paquetes
á vapor.
E r a G r a n d e do Império, Official da Ordem Imperial do Cruzeiro, e
C a v a l l e i r o da Imperial O r d e m de Christo.
B R A Z Ã O D E A R M A S : e s c u d o e s q u a r t e l a d o , n o p r i m e i r o e q u a r t o , em c a m p o de oiro, u m leão de p u r p u r a
r o m p e n t e a r m a d o d e a z u l , t e n d o n a g a r r a destra u m c o m p a s s o d e g ó l e s , e n a e s p a d u a u m a f o l h a d e
i n d e p e n d e n c i a d e s i n o p l e , n e r v a d a e o r l a d a d e oiro, e por c i m a d a cabeça, u m a estrella d e g ó l e s ; n o
s e g u n d o e terceiro, e m c a m p o d e s i n o p l e , c i n c o seixas de prata v o a n d o e p ó s t a s e m a s p a . ( B r a z ã o
CO p aO
R ER AÔÇAÃ :s sAaDddoOe eTCm
IoTn2Ud9Le .O
d e :J a Bn ae ri ãr oo d
c oe m
1 8g7r2a.n dReez ag . pnoorCartorio d ea Nobreza,
decreto d 2 2 d e N o vLe imvb. rVoI ,de
fls.1 1827' 1) ..

P ARAGUASSÚ.

Falleceu na Bahia em 15 de Julho de 1 8 6 5 .


( 1 . ° Barão de) Salvador Muniz Barreto de A r a g ã o .

Era pae d o 2.° Barão e Visconde d e Paraguassú, Francisco Muniz Barreto


de Aragão.
Era C o m m e n d a d o r da Imperial Ordem de Christo.
C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão por decreto d e 1 1 d e O u t u b r o d e 1 8 4 8 .

3 2 7
P ARAGUASSU.

de A r a g ã o .
(2. 0 Barão e V i s c o n d e d e ) Francisco Muniz Barreto

Natural da Bahia.

Filho de Salvador Muniz Barreto de A r a g ã o , i . ° Barão de Paraguassú.

Foi Cônsul Geral do Brasil em H a m b u r g o .


Era Moço Fidalgo com exercício na Casa Imperial, Cavalleiro da Imperial
O r d e m de Christo, Grande Dignitário da Imperial Ordem da R o s a , C o i n m e n -
dador da Ordem do Libertador Bolivar, de Venezuela de 1 , a classa, C a v a l l e i r o
da Ordem Grã-Ducal de Baden e d o Leão de Zaehringen.
C R E A Ç Ã O D O S T Í T U L O S : Barão p o r decreto d e 1 7 de J u l h o d e 1 8 7 2 . V i s c o n d e p o r d e c r e t o d e 1 0 d e
N o v e m b r o de 1 8 8 3 .

F ARAHIM,

Filho
(Barão de) J o s é da C u n h a Lustosa Parar

d o Coronel J o s é da C u n h a Lustosa,
>iiá.

natural da freguesia de
N . S. d o Livramento, depois villa e comarca de Paranaguá, na Província d o
Piauhy, onde falleceu a 2 de Março de 1 8 2 7 , e de sua mulher D. Ignacia
Antónia dos R e i s Lustosa, q u e falleceu em 1 0 de J u l h o de 1 8 6 0 .
O Barão de Parahim era irmão do Marquez de Paranaguá e do Barão de
Santa Philomena.
Era C o m m e n d a d o r da Imperial Ordem de C h r i s t o e Official da Imperial
O r d e m da R o s a .

C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : B a r ã o p o r decreto d e 6 d e N o v e m b r o d e 1 8 6 6 .
P
Falleceu
ARAHYBA.
de Avellar.
(Barão e Visconde com grandeza de) J o ã o G o m e s Ribeiro

na Parahyba d o Sul, Província d o R i o de Janeiro, em 12 de Janeiro


de 1 8 7 9 .
Filho de Luiz G o m e s R i b e i r o de Avellar e de sua mulher D. Joaquina Mathilde
de A s s u m p ç ã o .
Casou c o m D. Carolina de Azevedo, filha do C o m m e n d a d o r Manuel Joaquim
de Azevedo.
Era i r m ã o d - 2.* Baroneza d o Paty do Alferes, D. Maria Isabel A s s u m p ç ã o
de A v e l l a r , d o B a ^ i o de S . Luiz, do Barão de Guaribú, e sobrinho do i . ° Barão
de C a p i v a r y .

Era C o r o n e l da G u a r d a Nacional da Parahyba do Sul e Petropolis, e


i m p o r t a n t e fazendeiro nesses Municípios.
Era Grande do Império, Dignitário da Imperial Ordem da R o s a e
C o m m e n d a d o r da de C h r i s t o .

B R A Z Ã O D E A R M A S : E s c u d o e s q u a r t e j a d o , n o p r i m e i r o e q u a r t o , d e v e r d e , u m l e o p a r d o d e oiro p a s s a n t e ,
e u m c h e f e d e oiro c o m tres estreitas d e g o l e s ; n o s e g u n d o e terceiro, d e oiro, tres f a x a s d e a z u l ,
c a r r e g a d a s d e tres b e s a n t e s d e prata c a d a u m a ; e n o centro u m e s c u d e t e t e n d o e m c a m p o d e prata
u m r a m o de cafeeiro e u m a canna de assucar ao natural, póstos e m aspa. (Brazão passado e m 3 0 de
D e s e m b r o d e 1 8 5 8 . R e g . n o C a r t o r i o d a Nobreza, L i v . V I , f l s . 3 9 ) .

CORÔA : A de Conde.

de O u t u b r o d e iS Visconde c o m
C R E A Ç Ã O D O S T Í T U L O S : B a r ã o c o m g r a n d e z a p o r decreto d e 1 1
grandeza por decreto d e 4 d e Março d e 1 8 7 6 .

A r c h i v o N o b i l i a r c h i c o B r a s i l e i r o 322
F ARAHYBUNA.
Lessa.
(Barão c o m grandeza d e ) C u s t o d i o G o m e s Varella

Natural de Lessa, arcebispado d e Braga, em P o r t u g a '


Falleceu na cidade de Pindamonhangaba, na Província de Paulo, e m 3 1 d e
A g o s t o de 1 8 5 5 .
Filho de André G o m e s Varella e de sua mulher D . Maria T h e r e s a de J e s u s .
Casou em primeiras núpcias, em 1790, com D. Florinda Maria Salgado,
natural de Lessa, filha de A n t o n i o da Silva S a l g a d o e d e sua mulher
D. Maria Ferraz de A r a u j o , e em s e g u n d a s núpcias c o m D . Benedicta
Bicudo Salgado, que foi mais tarde agraciada c o m o titulo d e V i s c o n d e s s a
de Parahybuna, filha de Ignacio Bicudo de Siqueira Morcondes e d e sua
mulher D. Francisca Salgado.
Eram paes d o Barão de Lessa. Por seu primeiro m a t r i m o n i o o Barão
de Parahybuna, era pae da i . 1 Baroneza d e P i n d a m o n h a n g a b a .

C R E A Ç A O D O S T Í T U L O S : B a r ã o p o r decreto de 6 de N o v e m b r o d e 1 8 5 0 . B a r ã o c o m g r a n d e z a p o r d e c r e t o
de 1 6 d e M a i o d e 1 8 5 1 .

F
Filha
ARAHYBUNA.
S a l g a d o Lessa.
(Baroneza e Viscondessa de) D . Benedicta

de Ignacio Bicudo de Siqueira Marcondes e d e sua mulher D.


Bicudo

Francisca
S a l g a d o , filha de A n t o n i o da Silva Salgado e d e sua i.» mulher D . Maria
Ferraz de A r a u j o ; neta paterna d o Capitão-Mór Ignacio B i c u d o de S i q u e i r a
casado em 1 7 6 9 em Pindamonhangaba c o m D . Maria V i e i r a Marcondes
que era filha do Capitão A n t o n i o Marcondes d o A m a r a l , natural da Ilha
de S. Miguel, e de sua 1.» mulher D. Maria Magdalena C a b r a l .
V i u v a d o Barão com grandeza d e P a r a h y b u n a , C u s t o d i o G o m e s Varella
Lessa.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Viscondessa c o m grandeza por decreto d e . 8 de A g o s t o d e 1 8 8 7 .


P ARAHYTINGA. (Barão de) Manuel Jacintho Domingues de Castro.

Nasceu em S. Luiz do Parahytinga, na Província de S. Paulo, em 3 de


1810.
Falleceu nessa Província em 27 de Setembro de 1 8 8 7 .
Filho do Capitão Manuel Domingues de Castro e de sua mulher D. Eufrasia
Maria de C a m p o s .
Casou com D. Maria Justina de G o u v e a Castro, filha do Capitão Jeronymo
Pereira de C a m p o s .
Era grande influencia politica em seu districto, e foi Deputado Provincial
á A s s e m b l é a da Província de S. Paulo.
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 17 de Maio de 1 8 7 2 .

• CORUNUMVIAUNA-]

P ARANÁ. (Visconde com grandeza,

Hermeto Carneiro Leão.


Conde e Marquez de) Honorio

Nasceu e m J a c u h y , Província de Minas Geraes, em 1 1 de Janeiro de 1 8 0 1 .


Falleceu n o R i o de Janeiro, em 4 de Setembro de 1 8 5 7 .
Filho do Coronel Nicoláo Netto Carneiro Leão e de sua primeira mulher

D. Joanna Severina Augusta de Lemos.


Casou com D. Maria Henriqueta Carneiro Leão, Dama honoraria de S . M. a
Imperatriz.
Estudou humanidades ern Minas, partiu para Portuga] e m 1 8 2 0 e t o m o u o
g r á o de Bacharel em direito pela Universidade de C o i m b r a , e m 1 8 2 5 . C o m e ç o u a
carreira, da magistratura c o m o J u i z de Fóra em S. Sebastião e m 1 8 2 6 , c h e g a n d o
á Desembargador da Relação de Pernambuco e C o n s e l h e i r o a p o s e n t a d o d o
S u p r e m o Tribunal de Justiça.
Foi Deputado á A s s e m b l é a Geral na 2 . a , e 4, a legislaturas de 1 8 3 0 a
1 8 4 1 . Senador pela Província de Minas G e r a e s e m 1 8 4 2 . Ministro Plenipoten-
ciário em missão especial no R i o da Prata e m 1 8 5 1 . Foi Pres.uente das Provín-
cias de Pernambuco em 1848, d o R i o de Janeiro em 1 8 4 1 . Chamado aos
Conselhos da Coroa, foi Ministro da pasta da Justiça no 3 . ° G a b i n e t e d e 1 8 3 2 ,
da Fazenda e Presidente do C o n s e l h o no 1 2 . 0 G a b i n e t e de 1 8 5 3 .
Politico e magistrado de grande valor, foi do C o n s e l h o de S. M a g e s t a d e ,
Conselheiro de Estado, e m 1 8 4 2 , m e m b r o do Instituto Historico e G e o g r a -
phico Brasileiro desde 1 8 3 9 , G r ã - C r u z das Imperiaes O r d e n s de N. S. d e Villa
Viçosa de Portugal, de C h r i s t o d o Brasil, da Á g u i a Branca da R ú s s i a , e da
Imperial Ordem do Cruzeiro. Era Grande do Império e P r o v e d o r da Santa
Casa de Misericórdia. _ _

BRAZÃO DE ARMAS : Escudo esquartelado : no primeiro, partido de vermelho e azul e sobre elle um leão
de oiro rompente de prata ; bordadura de oiro carregada de quatro folhas de figueira ao natural
acontonadas, e de quatro flores de liz de azul, em cruz ; no segundo, de góles, com uma banda de
azul, acoticada de oiro, carregada de tres flores de mesmo, entre dois carneiros de prata, passantes,
armados de oiro ; e assim os contrários. TIMBRE : o leão do escudo, com uma folha de figueira na
testa. DIVISA : Cor unum via una. (Brazão passado am 28 de Novembro dr >855. Reg. no Cartorio
da Nobreza, Liv. VI, fls/26).

CORÔA : A de Marquez.

CREAÇÃO DOS TÍTULOS : Visconde com grandeza por decreto de 26 de Junho de >852. Conde por decreto
de 12 de Outubro de 1853. Marquez por decreto de 2 de Desembro de 1854.
Ç O F L U N U M VJA-UNA

P ARANÁ.

Falleceu
(Barão de) D. 1 Henrique Hermeto Carneiro Leão.
Nasceu na Província do Rio de Janeiro em 22 de Novembro de 1847.
na cidade do Rio de Janeiro a 15 de Março de 1916.
Filho dos Marquezes de Paraná, e irmão do Barão de Santa Mana e da Vis-
condessa do Cruzeiro. .w* 4 •h •( i
Casou com D. Zeíerina Marcondes, filha do Commendador Francisco Mar-
condes Machado, e de sua mulher D. Maria dos Remedios Marcondes
Machado.
Fez o seu curso de humanidades no collegio Pedro 11, e em .870 formou-
- se em Medicina na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Foi adiantadíssimo
agricultor e creador no Município de Sapucaia, na Província do R . o de

Janeiro.

entre dois carneiros de prata, passantes, armados de o.ro, e assim contr


escudo, com uma folha de figueira na testa. D,V.SA : C O , «na. (Brazao passado
Novembro de ,855- Reg. no Cartorio da Nobreza, Liv. VI, fls. 26).

CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de .6 de Maio de .888.


IJARANAGUÁ. (,.o Visconde com grandeza e i.° Marquez de) Fran-
—* «seoAOUela-Barbosa,
Nasceu no Rio de janeiro em 20 de Novembro de . 769
Falleceu nessa cidade em 11 de Setembro de 1846

Frlhc, do negociante Francisco Villela Barbosa, natural da cidade de Braga


(Portugal), e de sua mulher D. Anna Maria da Conceicão, nascida no
Kio de Janeiro.

Casou oom D..., e em segundas núpcias com D. Maria Nazketh de Carvalho


Villela Dama honoraria de S. M. a Imperatriz, fallecida no Rio de Janeiro
em 23 de Abril de .877, com 85 annos de idade.

Bacharel em mathematicas pela Universidade de Coimbra em , 1 de Junho

P ovínH H P n t e , d a , A C a d e m Í a R e a l d C M a r i n h a e m l 8 0 1 - F o i Deputado pela


P o ncia do R , o de Jane.ro ás Cortes Portuguezas de , 8 2 , a 1822. Em ,823

eonatoT0, T ? ^ MaJ'0r d e E n g e n h e Í r 0 S n o Portuguez, e


o Conselh a H ' °r 01 n m e a d C r n e l d e E n
° ° ° ° g e ^ i r o s . C h a m a d o , , vezes
do eZT° ' f0Í M Í n Í S t r ° 7 VCZeS " a P3Sta
dos Estrangeiros, e uma na do Império
da Guerra
' 3 vezes na

tratarSeemdpn t ^ r " 1 6 " " 0 * ^ em FoÍ u m dos


encarregados de
E r a l l L o " p° r e r n h e d m e n t 0 da lnde
P - d e n c i a do Brasil em , 8 2 5 .
de SdenCaS de ÜSbÔa da S o c i e d
M a r i Z Mi i t a r " r ^ ^ " ^
P a da mCSma ddade
C oÍlhico R • T ' d 0 I n s t i t u t 0 Historico e
ueographico Brasileiro, desde 1838, etc

r e d a c w s d l d r ImPerÍ°' C ° n S e l h e Í ; ° dC E s t a d ° effectiv0 ™ um dos


redactores da Constituição do Império. Era Grâ-Cruz da I. Ordem de Cruzeiro.
BRAZÃO DE ARMAS : Um escudo com as armas dos Barbosas, que são: de prata, com uma banda de
azul carregada de tres crescentes de oiro, entre dois leões batalhantes, de purpura, armados
de prata. TIMBRE : um leão sainte de purpura, com um crescente das armas na espadoa, armado
de prata.

CORÔA : A de Marquez.

CREAÇÃO DOS TÍTULOS : Visconde com grandeza por decreto de 12 de Outubro de 1824. Marquez por
decreto de 12 de Outubro de 1826.

P A R A N A G U Á . (2. 0 Visconde com grandeza e 2.° Marquez de) João


Lustosa da Cunha Paranaguá.
Nasceu na fazenda do Brejo do Mocambo, freguesia de N. S. do Livramento,
depois villa e comarca de Paranaguá, no Piauhy, em 21 de Agosto de
1821. —
Falleceu no Rio de Janeiro, em 9 de Fevereiro de 1912.
Filho do Coronel José da Cunha Lustosa e de sua mulher D. Ignacia Antónia
dos Reis Lustosa.
c o m D
Casou em 1847 - Amanda Pinheiro Paranaguá que falleceu em 1 8 7 4 ;
filha do Visconde de Montserrate, Joaquim José Pinheiro de Vasconcellos
e de sua mulher D. Maria Francisca de Campos Pinheiro.

Bacharel em direito, pela Faculdade de Olinda, em 1846. Exerceu vários


cargos na magistratura, aposentando-se com as honras de Desembargador
em 1878.
Foi Deputado Provincial em 1840, e Geral, por sua Província, nas 8.* e
13." legislaturas, de 1 8 5 0 a 1 8 6 5 , quando foi n o m e a d o S e n a d o r p e l o P i a u h y .
Presidiu as Provindas d o M a r a n h ã o e m 1 8 5 8 , P e r n a m b u c o , e m i B b y e
Bahia em 188 i.
Chamado varias vezes ao Conselho d a C o r o a , foi Ministro d o império
no is.» Gabinete d e .859, da J u s t i ç a , d a Guerra e d o s E s t r a n g e i r o s n o 2 2 «
Gabinete de 1 8 6 6 ; da Guerra no 27." Gabinete d e . 8 7 8 ; da Fazenda e
Presidente do Conselho no 3 0 , » Gabinete d e 1882. e finalmente M i n . s t r o
dos Estrangeiros no Gabinete d e 1885. Durante sua l o n g a e honrosa
existência prestou mais de sessenta annos d e relevantes serviços a o s e u
paiz.
Foi Presidente da Socic ...de de Geographia do Rio de Janeiro, durante
29 annos ; e do Instituto Historico e Geographico Brasileiro ; Socio honorário
do Instituto do Ceará, etc.
Era Grande do Império, Veador de S. Magestade a Imperatriz, Conselheiro
de Estado em 1879, Commendador da Ordem de S. Gregorio Magno, Digni-
tário da I. Ordem da Rosa e Gentil-Homem da Imperial Camara.

CREAÇÃO DOS TÍTULOS : Visconde com grandeza por decreto de 18 de J. o de 1882. Marquez por
decreto de 13 de Junho de 1888.

DARANAPANEMA. (Barão de) Joaquim Celestino de Abreu Soares.


1 Filho do Capitão, Commendador Joaquim José Soares de Carvalho, e
de sua mulher D. Maria Feliciana de Abreu.
Era irmão da Baroneza de Atibaia.
Cusou tres vezes, a pr: meira com D. Joaquina Angelica de Oliveira, em 1841
em S. Carlos, na Província de S. Paulo ; a segunda vez casou e não
deixou geração, e a terceira com D. Maria Carolina de Toledo Soares,
em 1861, filha do Major Antonio Elias de Toledo Lima - de sua mulher
D. Carolina Maria de Arruda.

Era Capitão da Guarda Nacional.

CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 15 de Setembro de ,887.

* A R A N A P I A C A B A . ( B a r ã o de) J o ã o C a r d o s o d e M e n e z e s e S o u z a
Nasceu e m S a n t o s ( S P a u l o ) a K de A b r i l de 1 8 - 7
Falleceu e m ,5 d e F e v e r e i r o de ty, 5 , n o R i o d e , a n e j r o
hlho de J o ã o C a r d o s o d e M e n e z e s e S o u z a .
B a c h a r e l e m S c i e n c i a s j u r í d i c a s e s o c i a e s , e m < 8 4 8 , pela A c a d e m i a d e
•v P a u l o , foi p r o f e s s o r e m T a u b a t é e a d v o g a d o na C o r t e a t é , 8 5 , S e r v i u
• o n g o s a n n o s n o T h e s o u r o F e d e r a l , o n d e a p o s e n t o u - s e n o l u g a r d e Director
do Contencioso em 1890.
Foi Deputado á Assembléa Geral pela Província de Goyaz nas 14.», 15.»
a
e 16. legislaturas, desde 1869 até 1878. Do Conselho de S. Magestade, era
Socio e Presidente do Conservatório Dramatico do Rio de Janeiro, do Instituto
Historico e Geographico Brasileiro, do Instituto do Ceará, etc.
Era dignitário da I. Ordem da Rosa. Desde os bancos acadêmicos distin-
guio-se como litterato e grande poeta, tendo escripto grande numero de obras
litterarias de gran ' " valor.

CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 8 de Maio de 1883.

ARANGABA. (Barão de) José Miguel de Vasconcellos.


CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 25 de Setembro de 1889.

P ARAOPEBA.
Falleceu
(Barão de) Romualdo José Monteiro de Barros.
em Minas em 16 de Desembro de 1855.
Filho de Manuel José Monteiro de Barros e de sua mulher D. Maria Euphrasia
da Cunha Mattos.
Era irmão do Visconde de Congonhas do Campo.
Casou com D. Francisca Constança Leocadia da Fonseca.
Membro do 2.° Governo Provisorio da Província de Minas Geraes e do
Governo de 1825 a 1833, foi Presidente da Provinda de Minas Geraes em
1850.
Era senhor de rica lavra mineral em Congonhas do Campo, nessa
Província.
Era Cavalleiro Professo na Ordem de Christo.
CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 2 de Desembro de 1854.

ATchivo Nõbiiiarchíco Brasileiro 43


P ARAUNA. (Barão de) Antonio Moreira da Costa.
Capitão da Guarda Nacional.
CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 6 de Julho de 1889.

F ARIMA. (Barão de) Francisco Xavier Lopes de Araujo.


Nasceu na cidade de Campanha, Província de Minas Geraes, em 1 0 de
Fevereiro de 1828.
Falleceu no Rio de Janeiro, em 9 de Março de 1886.
Filho do Commendador Francisco Xavier Lopes de Araujo, e de sua mulher
D. Anna Luiza Xavier de Araujo.
Casou com D. Rita Emilia Alcantara de Araujo, natural do R i o Grande
do Sul.
Sentando praça no Exercito, matriculou-se na Escola Militar do R i o de
Janeiro, fazendo o respectivo curso de Engenharia, que terminou em 1855,
quando lhe foi conferido o gráo de bacharel em mathematics.
Já era 1 T e n e n t e quando seguio como Membro da Commissão Brasileira
de demarcação de limites com a Estado Oriental, servindo sob as ordens do
Barão de Caçapava.
Promovido a Capitão, fez o levantamento da Carta Geographica do R i o
de Janeiro. Em 1865 seguio para a Guerra do Paraguay e distinguio-se nos
combates de 24 de Maio, 3 e 22 de Setembro de 1866. C o m o Major do Corpo
de Engenheiros, em 1872, foi nomeado Chefe da Commissão Mixta de demar-
cação de limites com o Paraguay, em 1875, da Commissão de limites da
Bolivia, e em 1884, na de Venezuela.
Foi Coronel de Corpo de Engenheiros, em 1878. Ajudante e em 1884
Director do Imperial Observatório Astronomico do Rio de Janeiro, e lente de
Astronomia da Escola Central.
Era Socio do Instituto Polytechnico Brasileiro e da Sociedade de Geogra-
phia de Lisboa.
Tinha o Habito da Ordem de Christo, Commendador da Imperial Ordem
da Rosa, Cavalleiro da Imperial Ordem de S. Bento de Aviz, e tinha a
medalha Geral da Campanha do Paraguay, com passador de oiro, e a
condecoração de 2. a classe do Busto de Bolívar, de Venezuela.

CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 5 de Abril de 1884.

P ARNAHYBA.

Falleceu
Martins.
(Barão e Visconde com grandeza da) Manuel de Souza

na Provinda do Piauhy, em 20 de Fevereiro de 1856, com 93 annos


de idade.
Agricultor.
Socio do Instituto Historico e Geographico Brasileiro desde 1839.
CREAÇÃO DOS TÍTULOS : Barão por decrdo de n de Oulubio de 1825. Visconde com grandeza por
decreto de 18 de julho de 1841.

DARNAHYBA. (Barão, Visconde com grandeza e Conde da) Antonio


Í de Queiroz Telles.
Nasceu em Jundiahy, Provinda de S . Paulo, e m 1 6 de Agosto de i 8 v .
Falleceu em Campinas, nessa Província, em de Maio de 1 8 8 8
Filho do Sargento-Mór Antonio de Queiroz Telles. Barão de jundiahy, e de
sua mulher D. Anna Leduina de Moraes Jordão.
Era irmão do Barão de Japy.
Casou em S. Paulo, em 13 de Junho de 1 8 5 4 , com D. Rita Mboy Tibiríçá
Piratininga, fallecida em 1 9 0 1 , e filha cie João Tibiríçá Piratininga, e de
sua mulher D. Maria Antónia de Camargo.

Bacharel em direito pela Academia de S. Paulo, em 1 S 5 4 , dedicou-se â


advocacia em Itú.
Foi Deputado Provincial, de 1 8 5 6 a 1 8 6 0 , tendo presidido a Assembléa,
diversas vezes.
Vereador da Camara Municipal de Itú e seu Presidente, organisou e
presidiu a Estrada de Ferro Mogyana. Era grande influencia politica nessa
Província, e presidiu-a durante 2 0 mezes, tendo tido occasião de hospedar
S S . MM. Imperiaes, em sua visita á S. Paulo. Era Commendaclor da Imperial

Ordem da R o s a .
CREAÇÃO DOS TÍTULOS : Barão por decreto de 3 . de Desembro de ,88o. Visconde com grandeza por
decreto de 7 de Maio de ,887. Conde por decreto de 3 de Desembro de ,887.

P ARÁ-M1RIM. (Barão de) Miguel José Maria de Teive e A r g o l l o .

Nasceu na Província da Bahia, em 1802.


Filho de José Joaquim de Teive e Argollo, Fidalgo Cavalleiro da C a s a Impe-
rial, e de sua mulher D. Maria Luiza de Argollo Queiroz, filha de Paulo
de Argollo Queiroz e de sua mulher D. Leonor Antónia de Queiroz.
Era neto paterno de João Teive e Argollo e de sua mulher D. Anna
de Marques de Almeida.
Casou com D . Bernarda Maria de Teive e Argollo, sua prima.

Fez aos 20 annos de idade a campanha da Independencia, c o m o Capitão

de infanteria de milícias.
Era Tenente Coronel da Guarda Nacional, Commandante Superior da
teve as honras de
mesma, no Município da Villa de S. Francisco em 1839.
Coronel Honorário do Exercito em 1864.
Era Commendador da Imperial Ordem de Christo, Cavalleiro da Imperial
Ordem do Cruzeiro, e Fidalgo Cavalleiro da Casa imperial. Tinha a medalha
da Independencia da Bahia.
CREAÇÃO n o TITULO ; Barão por decreto de 14 de Março de 1860.

.340

\
JL
AVAINTE !

P ASSAGEM. (Barão com grandeza da) Delfim Carlos de


Nasceu no R i o de Janeiro em 13 de Abril de 1 8 2 5 .
Falleceu no R i o de Janeiro, e m 1 9 de Maio de 1896.
Carvalho.

Filho de Antonio Carlos de Carvalho e de sua mulher D. Mana Jose dos

• razeres. *
Desde m o ç o dedicou-se á carreira das armas, sentando praça de aspirante
em 25 de Fevereiro de , 8 3 9 . chegando ao posto de Chefe de Divisão de
Esquadra em . 8 6 9 . Fez a campanha do Paraguay, onde muito se d.stingu.o
por sua rara bravura. C o m o immediato da Corveta Amazonas tomou parte
no glorioso combate do Riachuelo, e como Commandante da Esquadra,
forçou a passagem do Humaytá, fazendo jús ao titulo que lembra esse feito.
Era Fidalgo Cavalleiro da Casa Imperial.
Era do Conselho de S. Magestade, Dignitário da Imperial Ordem da Rosa,
C o m m e n d a d o r da Imperial Ordem de Christo, Cavalleiro da mpenal Ordem
de S Bento de Aviz, e tinha as medalhas de campanha de Paysandm de oiro
de Riachuelo, de Mérito e Bravura Militar e Geral da Campanha do Paraguay,
também de oiro, e a de prata de Toneleros.
„ „ v d" andando cm um rio de anil
BRAZAO DC ARMAS : Hm , a m I » ^ - ^ - - ; - ^ e ; ^ ^ ^ ,,
ondeado de .rata -arreado , de.« . t -• • ^ J c Dii,!S! .

á' 1 Nobreza, l i v V., ,,,.>.


Avants! (BiajSn p..s$ado vra y oe A V . ! d l

COROA : A tlc Conde. , , ._,„


> ..,.. 4. Mar ,- de i!•(''?. pelos » n w tek\..nte$
CREAÇÃO DO TITULO : B a r f , i ? un ^ Br ,s,cir , q ,„ f,„,,-„,
c cxti jordin.ino;. s e r . i s >|i:c ;••<' <• • 0
1
A paisagem do I lo * y t
P ASSE.
Pitta Argollo.
(Barão, Visconde com grandeza e Conde do) Antonio da Rocha

Falleceu na Província da Bahia em 8 de Fevereiro de 1877


Casou com D. Maria da Conceição Martins Argollo, e tiveram uma filha,
D. Antónia da Rocha Pitta e Argollo que casou com o Barão de Cote-
gipe, Senador e Grande do Império.

Era Grande do Império, Veador de S. M. a Imperatriz, Commendador da


Imperial Ordem de Christo, Dignitário da Imperial Ordem da Rosa e tinha a
medalha da Independencia, na Bahia.

CREAÇAO DOS TÍTULOS : Barão por decreto de m de Setembro de 1843- Visconde com grandeza por
decreto de 2 de Desembro de 1854. Conde por decreto de 14 de Março de 1860.

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A W ( 2 . " Barão d o ) F r a n c i s c o Antonio R o c h a Pitta Argollo.
:RÍ:AÇ AO HT'JL Ó ; Barin pnr le :xw de ;it junho óc ,863

p A S S H í O PUBLICO. ( B a r ã o do) Jose' de O l i v e i r a B a r b o s a ,


(l- i,fe uofiaa >'p timk Viisontl: do Rio Cmt>nin).
Í.R(->V50 DO TiTUI.O : a ,-a.j p n r d e c u d o d e r de O ü U i b t n de iv>o

A >:)
| í B a r ã o d e ) J e r o n y m o d e Mello Pereira e S o u z a .
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" t a'íf:ndtiro n a P r o v í n c i a d e M i n a s G e r a e s
\ÇÃO 1)0 ViTUlO • Rrao derreto de i, ,1e Mw.r dt .871
P ATROCÍNIO. (Barão de) Joaquim Antonio de Souza Rabello.
Era Tenente-Coronel da Guarda Nacional.
CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de i o de Agosto de 1889.

P ATY DO ALFERES.
G o r d i l h o Velloso de Barbuda.
( i . ° Barão com grandeza do) Francisco Maria

(Vide noticia no titula Marque; de jacarépaguá).

P ATY DOS ALFERES.

Peixoto de Lacerda Wernek.


(2.° Barão com grandeza do) Francisco

Nasceu na fazenda da Piedade, em 6 de Fevereiro de , 7 9 5 .


Falleceu na freguezia do Paty do Alferes, na Província do R i o de jane.ro,
^ r ^ ~ ~ ' p e i x o t o de Lacerda, Capitão de Cavai,aria
de 2 M de sua mulher D. Anna Mathilde Amélia de Werneck, que
era filha do Sargento-Mór Ignacio de Souza Werneck, e de sua mulher

D . Francisca das C h a g a s .
Casou com D. Maria Izabei Assumpção de Avellar, filha de Luiz G o m e s
Ribeiro de Avellar e de sua mulher D. Joaquina Mathilde de Assumpção
que nasceu em 8 de Março de 1808 e falleceu em 7 de Maio de 1866, em
sua fazenda de Monte Alegre.

Membro da Assembléa Provincial, em varias legislaturas, era Comman-


dante Superior da Guarda Nacional, em Vassouras, Cavalleiro da Imperial
Ordem de Christo, Commendador da Imperial Ordem < Rosa, e Fidalgo
Cavalleiro da Casa Imperial.
Possuia 8 grandes fazendas.
BRAZÃO DE ARMAS : Escudo esquartelado : no primeiro, as armas dos Peixotos, que são : enxaquetado
de oiro e azul, de seis peças em faxa ; e no segundo, as armas dos Lacerdas, que são : de castella
e leão, em campo partido com as armas antigas de França ; e assim aos contrários. (Brazão passado
em 26 de Fevereiro de 1 8 5 5 . Reg. no Cartorio da Nobreza, L i v . VI, fis. 18).

CORÔA : A de Conde.

CREAÇAO DOS T Í T U L O S : Barão por decreto de 15 de Desembro de 1 8 3 2 . Barão com grandeza por decreto
de 2 de Julho de 1 8 5 3 .

P EDRA BRANCA.
Borges de Barros.
(Barão e Visconde com grandeza de) D / D o m i n g o s

Nasceu na Provinda da Bahia, em i o de Outubro de 1780.


Falleceu em 20 de Março de 1855.
Filho do Capitão-Mór Francisco Borges de Barros e de D. Luiza Borges.

Doutor em philosophia pela Universidade de Coimbra, foi Deputado ás


Cortes Portuguezas, em 1 8 2 1 , pela Província da Bahia, e ahi advogou pela
primeira vez a emancipação politica da mulher. Não querendo jurar a Consti-
tuição votada, retirou-se para o Brasil.
Foi nomeado Senador pela Província da Bahia, em 1826.
Foi o embaixador que tratou com Carlos X, de França, e com o seu
Ministro Chateaubriand, o reconhecimento da Independencia do Brazil, por
esse paiz. Foi também o embaixador encarregado de ajustar o casamento
de S. M. o Imperador D. Pedro I com a Princeza D. Amélia de Leuchtenberg.
Era Grande do Império, Grã-Cruz da Imperial Ordem de Christo, Digni-
tário da Imperial Ordem da Rosa, Veador de S. M. a Imperatriz e Socio do
Instituto Historico e Geographico Brasileiro, desde 1838.
Poeta lyrico, diplomata e philosopho, deixou alguns trabalhos de
valor.
CREAÇÃO DOS TÍTULOS : Barão por decreto de 12 de Outubro de 1825. Visconde por decreto de 12 de
Outubro de 1826. Visconde com grandeza por decreto de 18 de Outubro de 1829.

P E D R A BRANCA. (Condessa de) D. Luiza Margarida Portugal de Bar-


ros. Condessa de Barral e Marqueza de Monferrat, por seu casamento.
Nasceu em i ) de Abril de 1 8 1 6 , na Província da Bahia.
Filha do Visconde de Pedra Branca, Domingos Borges de Barros.
Casou com o Chevalier de Barral, Conde de Barral e Marquez de Monferrat.

Era Dama effectiva do serviço de S. Magestade a Imperatriz e foi Aia das


Princezas Imperiaes.
CREAÇÃO DO TITULO : Condessa por decreto de 16 de Desembro de 1864.

P E D R A NEGRA. (Barão da) Manuel Gomes Vieira.

Casou com D. Marianna de Camargo, filha do Capitão Francisco Gomes


de Araujo e de sua mulher D. Clara Delphina de Camargo.
Tenente-Coronel da Guarda Nacional, e fazendeiro na Província de
S. Paulo.DO TITULO : Barão por decreto de 20 de Agosto de 1889.
CREAÇÃO

P
Filho
EDRO AFFONSO. (Barão de) D. r Pedro Aftonso Franco.
Nasceu no Rio de Janeiro, em 2 . de Fevereiro de .845, e ainda vive.
de Pedro Affonso de Carvalho e de sua mulher D. Luiza Helena
de Carvalho.
Casou duas vezes, a segunda vez com D. Margarida de Mattos Franco, Barone,
de Pedro Affonso.

A r c h i v o N o b i l i a r c h i c o B r a s i l e i r o 322
Doutor em Medicina pela Faculdade do Rio de Janeiro, e pela de Paris,
é lente cathedratico jubilado e Director do Instituto Vaccinico Municipal. Foi
Director Geral de Saúde Publica.
Official da Imperial Ordem da Rosa.

CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 31 de Agosto de 1889.

P ELOTAS. (1.° Barão e Visconde de) Patrício José Correia da Camara.

Nasceu em princípios do Século XVIII, na viagem que fizeram seus paes


para Lisboa, onde foi baptisado.
Falleceu na Província do Rio Grande do Sul, na Villa do Rio Pardo, em 28 de
Maio de 1827, com 90 annos de idade.
Era avô do 2. 0 Barão de Pelotas, José Antonio Correia da Camara.
Sentou praça em Portugal, passando depois aos Estados da índia. Veio
ao Brasil no posto de Capitão, optando pela nacionalidade Brasileira.
Foi promovido á Tenente-Coronel Commandante da fronteira, em R i o
Pardo, cargo que exerceu por mais de meio século. Fez a campanha do R i o
Grande do Sul, em 1801 e as de 1 8 1 1 e 1 8 1 6 , chegando ao posto de
Tenente-General.
Era Fidalgo Cavalleiro da Casa Imperial, e da Casa Real por alvará de 16
de Novembro de 1808 ; Commendador da Imperial Ordem de S. Bento de
Aviz, e tinha a medalha das campanhas do-Sul.

CREAÇÃO DOS TÍTULOS : Barão por decreto de 12 de Outubro de 1825. Visconde com grandeza por
decreto de 12 de Outubro de 1826.

3 4 6

\
b AQUIDABAN

P ELOTAS.
Correia da Camara.
(2. 0 Barão e Visconde com grandeza de) José Antonio

Nasceu ern P o r t o A l e g r e , n o R i o G r a n d e d o S u l , e m 1 7 d e F e v e r e i r o d e 1 8 3 4 .
Falleceu n o R i o d e Janeiro em 18 de A g o s t o de 1893.
Filho d o C o m m e n d a d o r J o s é A n t o n i o F e r n a n d e s d e L i m a , e d e s u a m u l h e r
D . F l o r a C o r r e i a d a C a m a r a , filha d o i . " B a r ã o e <0 V i s c o n d e de P e l o t a s ,
T e n e n t e - G e n e r a l P a t r í c i o J o s e C o r r e i a cia C a m a r a .
Casou c o m u r n a d a s f i l h a s d o s V i s c o n d e s d e S . L e o p o l d o
O h e r ó e cie S e r r o C o r á . e u m a d a s m a i o r e s g l o r i a s m i l i t a " e s b r a s i l e i r a s .
V e n c e d o r d o t y r a n n o L o p e z , d e s f e c h a n d o e m S e r r o C o r á . as m a r g e n s d o
A q u i d a b a n , ern 1 d e M a r ç o d e 1 8 7 0 . o u l t i m o g o l p e n o i n i m i g o q u e t a n t o s
thesouros sangue nos custírs.
S e n t o u praça d e c a d e t e ena 18-59, a l c a n ç a n d o o p o s t o d e M a r e c h a l d o
exercito S e n a d o r nela P r o v i n d a d o R i o G r a n d e d o S u l , e m 1 8 8 0 , M i n i s t r o cia
G u e r r a n o 2 8 . » G a b i n e t e de . 8 8 o , P r o c l a m a d a a R e p u b l i c a foi encarregado
d e oro-anisar o p r i m e i r o G o v e r n e n o R i o G r a n d e d o S u l .
E r a d o C o n s e l h o cie S . M a g e s t a d e , G r a n d e d o I m p é r i o , D i g n i t á r i o da
I m p e r i a l O r d e m d o C r u z e i r o , G r ã - C r u z d a 1. O r d e m d e S . B e n t o d e A v i z .
O f f i d a l cia 1 O r d e m cia R o s a , e c o n d e c o r a d o c o m a m e d a l h a s m i l i t a r e s d e
p r a t a do E x e r c i t o O r i e n t a l , d o M é r i t o e B r a v u r a Militar, d e o u r o da C a m p a n h a
do P a r a g u a y . E r a S o c i o d o I n s t i t u t o H i s t ó r i c o e G e o g r a p h i c o B r a s i l e i r o .
BRAZÃO DE ARMAS : Escudo e , , , , : i , l , r • no primei», quartel ern -arnpo de oiro, fretado de correias de
„óles repassadas amas por outras; no segundo quartel e s q u a r t e j o ern aspa, senão o chefe e „
ponta enxequetadns de ouro c « « 1 . a d««ra e a sestra de « u l com dois crescentes de prata aponta-
dos; no terceiro quartel, em ca > de azul, uma faxa de oiro com tres vieiras de goles e em chefe
tres merletas de prata; no quarto quartel, em campo de oiro, um leão de góles rompente et por
DIVISA : Àquidaban. (Brazão passado em 18 de Maio de 1871. Reg. no Cartorio da Nobreza, Liv. VI,
fls. 1 1 3 ) .

CORÓA : A de Conde.

CREAÇÃO DOS TÍTULOS : Barão por decreto de... Visconde com grandeza por decreto de 17 de Março
de 1870.

P ENALVA. (Barão de) Antonio Augusto de Barros e Vasconcellos.


Nasceu na Província do Pará, em 13 de Desembro de 1 8 3 1 .
Falleceu em Paris, em 13 de Junho de 1 9 1 0 .
Filho do Conselheiro Desembargador Antonio de Barros e Vasconcellos e de
sua mulher D. Izabel Müller de Barros e Vasconcellos.
Casou em 24 de Novembro de 1855, na Província de Maranhão, com D. Rosa
Maria Pinto de Magalhães, filha dos Barões de Pury Assú.

Exerceu vários cargos administrativos, tendo sido Director dos Correios


no Maranhão e Inspector da thesouraria no Amazonas.
Alistando-se como voluntário, fez a campanha do Paraguay, onde foi por
duas vezes ferido.
Promovido á Coronel por acto de bravura, foi Brigadeiro honorário
e General do Exercito.
Representou a Província de Maranhão varias vezes na Assembléa Provin-
cial e Assembléa Geral nas i5. a e 16. 1 legislaturas de 1872 a 1878.
Pestenceu a varias associacões scientifkas e foi Presidente da Société
Universelle des Sauveteurs de Rome.
Era Dignitário da Imperial Ordem da Rosa e tinha as medalhas de prata
de Monte-Caseros, a do Mérito e Bravura Militar e a de oiro da Campanha
do Paraguay.
CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 8 de Junho de 1870.

. (Barão do) D / Ftancisco Ignacio Carvalho -Moreira.


Nasceu a r . de Desembro de Í S I V na Villa de Penedo, em Alagoas

348
Falleceu em 1 de Abril de 1906, no Rio de Jant; o.
Filbo do Capitão João Moreira de Carvalho, e de sua mulher D. Maria Joaquina
de Almeida e Silva.
Casou em S. Paulo com D. Carlota Emilia da Costa Aguiar de Andrada,
filha de Francisco Xavier da Costa Aguiar de Andrada e D. Maria Zelinda
de Andrada.
Bacharel er iencas jurídicas e sociaes pela Academia de S. Paulo em
1839, e doutor pela Universidade de Oxford.
Exerceu a advocacia no Rio de Janeiro, e entrando para a carreira diplo-
mática, exerceu o cargo de Ministro e Enviado Extraordinário, em differentes
paizes, até 1889.
Representou sua Província natal na 8." legislatura de 1850.
Era Socio do Instituto Historico e Geographico Brasileiro, e um dos
fundadores do Instituto dos Advogados, de que foi Presidente.
Veador de S. M. a Imperatriz, era do Conselho de S. Magestade, Grã-
Cruz da Imperial Ordem da Rosa, Cavalleiro da Imperial Ordem de Christo,
Grã-Cruz da Real Ordem de Christo, de Portugal, e da de N. S. de Villa Viçosa,
Grã-Cruz da Ordem de S. Gregorio o Magno, de Roma, da de Francisco 1 de
Nápoles da de Medjidié, da Turquia, do Duplo Dragão da China, da Ernestina
de Saxe Coburgo Gotha, e Grande Oíficial da Legião de Honra, da França.

CREAÇÃO DO T I T U L O : Barão por decreto de 29 de julho de 1864.

ENHA.
P Costa.
(Barão e Visconde com grandeza da) João de Souza da Fonseca

Nasceu no Rio de Janeiro a .30 de Abril de 182.3.


Falleccu em Paris a 9 de Janeiro de 1902.
Filho do Marquez da Gavea, Marechal Manuel Antonio da Fonseca Costa, e
de sua mulher D. Maria Amalia de Mendonça Corte Real.
Casou com D. Maria da Penha de Miranda Montenegro, sua prima, filha dos
Viscondes de Villa Real da Praia Grande.

Bacharel em sciencias physicas e mathematicas pela Escola Militar.


Marechal do Exercito, Conselheiro de Guerra, Commandante do Corpo do
Estado Maior de i.» classe, Ajudante de campo de S. M. o Imperador.
Grande do Império, Veador de S. M. a Imperatriz, Moço Fidalgo com
exercício na Casa Imperial, Dignitário da Ordem Imperial do Cruzeiro, Grã-
Cruz da I. Ordem de S. Bento de Aviz, Officiai da I. Ordem da Rosa e
Commendador da de Christo.
Era condecorado com as medalhas do Uruguay, de 1852, da Campanha
do Paraguay, e do Mérito e Bravura Militar.
BKAZ.CO DE A R M A S : O de SEU pae, o MARINE* JJ G J V < A. QUE Í : um escudo partido em pala, na primeira
as armas do» Fonseeas, ,ju« são : em campo de oiro, :inco estreitas sanguinhas de cinco raios, postas
,-rn santor ; na segunda, aí armas dos Cosias, que s i » ' em « m p o vermelho, seis costas de prata
«irmadas e POSTO em duas paias. TÍMM« R duas costas em aspa atadas com um iorçai vermelho.
l'AQpif* das cores e mettes do escudo

CORÕA • \ de Conde.

CREAÇAO DOS TÍTULOS : Barão por decreto de j, Junho J e 1874, Visconde com grandeza j o r decreto
de 20 de Junho de 1 888.

I J B R H Í R A DE B A R R O S . (Barão de) Jordão Pereira de Barros.


Era Coronel da Guarda Nacional.

CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 20 de Agosto de 18S0.

ID E R E I R A FRANCO.
Franco.
(Barão com grandeza de) Luiz Antonio Pereira

Bacharel em direito, foi Desembargador da Relação da Corte aposentado,


e Deputado Gerai pela Província da Bahia na n . \ 14.*, 1 3 / e 16. a legislaturas

\
de 1861 a 1878. Senador por essa Provinda em ,888, foi Ministro da pasta da
Marinha no 24." Gabinete de 1870 e no 26." de 1875.
Presidiu a Provinda do Sergipe em 1853.
Era do Conselho de S. Magestade, Grande do Império; Commendador
da Imperial Ordem da Rosa e Cavalleiro da Real Ordem de N. S. da Conceição
de Villa Viçosa de Portugal.
CREAÇÃO DO TITULO • Fhrão com grandeza por decreto de 20 de Junho de 1888.

P E T R O L I N A . (Barão de) Bernardino de Senna Pontual.


Natural da Província de Pernambuco, onde nasceu em 1841 e ahi
falleceu em 1896.
Filho de João Manuel Pontual e de sua mulher D. Theresa dos Santos Pontual.
Era irmão do Barão de Frecheiras.
Casou com D. Sophia da Costa Pontual, filha de Bento José da Costa e de
sua mulher D. Emilia Pires Ferreira da Costa.

Era negociante na cidade do Recife, em Pernambuco, e Commendador


da Imperial Ordem da Rosa.
CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 21 de Outubro de 1882.

P E T R O P O L I S . (Barão com grandeza de) D / Manuel de Valladão


Pimentel.
Nasceu em Macacú, Rio de Janeiro, em 4 de Março de 1 8 1 2 .
Falleceu no Rio de Janeiro, em 3 0 de Novembro de 1882.
Casou com D. Ignez de Valladão Pimentel.
Formado em Medicina, pela antiga Ecola Medico Cirúrgica do Rio de
Janeiro, foi lente dessa Escola e seu Director. Medico honorário da Imperial
Camara, e especial, de S. A. Imperial a Princeza D. Izabel, Condessa d Em
Era Grande do Império, membro do Instituto Historie« e Geographie« Brasileiro
desde .840 e de outras Associações scientificas, Commendador da Imperial
Ordem de Christo e Official da I. Ordem da Rosa.
CREAÇÃO DOS TÍTULOS : Barão por decreto de 7 de Março de ,866. Barão com grandeza por decreto

de 29 de Julho de 1877.
P IABANHA. (Barão do) Hilário Joaquim de Andrade.
Nasceu na Parahyba do Sul, Provindo do Rio de Janeiro, em 13 de
Janeiro de 1796.
Falleceu em .7 de Abril de 1865 ua Parahyba do Sul, , m sua fazenda da
Serraria.
Presidente da Camara Municipal de Parahyba do Sul em .824- foi Coronel
da Guarda de Honra de S. M. D. Pedro 1.
Deputado á Assembléa Provincial do Rio de Janeiro, varias vezes, fo.
Presidente da Commissão Sanitaria de .855, onde prestou relevantes serviços
durante a invasão du cholera, montando á sua custa um hospital para os
cholericos.
Era Dignitário da Imperial Ordem da Rosa e Commendador da Imperial
Ordem de Christo.
CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 3 de Desembro de 1854.

P 1ASSUBUSSÚ. (Barão de) João Machado de Novaes Mello.


Era Tenente-Coronel da Guarda Nacional.
CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 5 de Outubro de 1889.

P IEDADE. (Condessa da) D. Engracia Maria da Costa Ribeiro Pereira.


Falleceu no R i o de Janeiro, em 15 de Fevereiro de 1863.
Casou com o Conselheiro Senador José Clemente Pereira, natural da Villa do
Castello Mendo, em Portugal, onde nasceu em 17 de Fevereiro de 1787,
e fallecido no Rio de Janeiro em 10 de Março de 1854, filho de José
Gonçalves e de sua mulher D. Maria Pereira.
Foi José Clemente Pereira, que em 9 de Janeiro de 1822, de uma das
janellas do Paço, repetiu ao Povo as palavras do Imperador D. Pedro I,
conhecidas pelo Fico.

•Mi
Foi agraciada com o titulo de Condessa da Piedade em lembrança e
remuneração dos relevantes serviços prestados ao Estado e á Humanidade por
seu fallecido marido.
CREAÇÃO DO TITULO : Condessa por decreto de ; j de Março de 1854.

P ILAR. (Barão com grandeza do) José Pedro da Motta Sayão.


Era Official da Imperial Ordem do Cruzeiro, Commendador da Impe-
rial Ordem de Christo, Grande Dignitário da Imperial Ordem da Rosa e
Commendador da Real Ordem de Christo de Portugal. Grande do Império.
CREAÇÃO DOS TÍTULOS : Barão por decreto de 10 J e M. J e 1851 Barão <.om grandeza por decreto
de 2 de Destmbro d* i 8 ç s

PINDAMONHANGABA. Barão e Baião com grandeza de)


I Manuel Marcondes de Oliveira e Mello.
Nasceu em S. Paulo.
Falteceu em Pindamonhangaba, nessa Província, em t, de Agosto de 18M.
com 87 annos de idade.
Filho do Capitso-Mór Ignacio Marcondes do A m a r a , e d e a i a m u l h e r D Arma
Joaquina de Oliveira.
Casou em 1817 com D. Maria Justína de B o m S u a c s s o Cha lo cijntoo
Barão de Panhvbuna e de aia perneira ,milhei D . Florindo Ma,-.a Sal-
gado. Em segundas núpcias casou, em .8*7- com D. Mana Angelica,
viuva do Ca pitão Rafael José Machado e (Ilha do Cap.tão-Mor Miguei
Martins de Siqueira e de s u a mulher D. Francisca L e m e de b-quemi. N a o
deixou geração destes dois matrimonio?
Era Veador de S. MagesU.de a Imperatriz. Coronel do >.« esquadrão da
Guarda de Honra, e accompanhou neste posto S M. D Pedro 1. na occas.ao
do grito do Ypiranga. , , . . , nr)iim
Era Commendador da imperial Ordem de Chnsto e oa Imperial Oídem
da Rosa, e Official da Ordem Imperial do Cruzeiro.
, , (,,, u Novembro de 18413. Barão com grandeza por deoetc,
CREAÇÃO DOS TÍTULOS : Barão por deaeto de is J> iV-VenAR
de 11 de Outubro de i »4».

Archivo Notiiiurchico Butüri i -1 -


P IN DAMON H AN GABA.
de Mello.
Nasceu em Pindamonhangaba em 1805.
(2.° Barão e Visconde de) Francisco Homem

Falleceu nessa cidade da Província de S. Paulo, em 8 de Janeiro de 1 8 8 1 .


Filho do Capitão-Mór José Homem de Mello e de sua mulher D. Maria Mar-
condes de Andrade.
Casou com sua prima D. Anna Francisca de Mello, em 1830, e eram paes do
Barão Homem de Mello. D. Anna Francisca era filha do Capitão-Mór
Francisco Homem de Mello e de sua mulher D. Maria Francisca Guima-
rães. En segundas núpcias casou com D. Antónia Monteiro de Godoy,
filha de Clara Monteiro do Amaral e de sua mulher D. Francisca de Paula
Oliveira Godoy.

Era Coronel Commandante Superior da Guarda Nacional, e fez parte das


antigas milícias, como Major.

BRAZAO DE ARMAS : Em campo azul seis crescentes de lua de oiro, em duas palas. TIMBRE : um leio
azul armado de oiro com uma alabarda nas garras, cabo de oiro e o fero de sua côr.

CORÔA : A de Visconde.

CREAÇÃO DOS TÍTULOS : Barão por decreto de 6 de Julho de 1867. Visconde com grandeza por decreto
de 22 de Janeiro de 1877.
P INDARÉ. (Barão com grandeza de) Antonio Pedro da Costa Ferreira.

Nasceu na cidade de Alcantara, na Província do Maranhão, em 26 de


Desembro de • 78.
Falleceu no Rio de Janeiro, em 18 de Julho de i860.
Filho do Tenente-Coronel Ascenso José da Costa Ferreira e de sua mulher
D. Maria Theresa Ribeiro da Costa Ferreira.
Casou em 29 de Julho de 1 8 1 0 com sua prima D. Francisca da Costa Ferreira.
Graduado em cânones pela Universidade de Coimbra em 2 de Junho de
1803, foi em 1805 nomeado Fiscal da Junta da Villa de Alcantara, e depois
Superintendente da mesma. Secretario do Governo da Província do Maranhão,
em 1 8 2 5 , foi eleito Membro do Conselho Geral, em 1826, e Deputado por
essa Província na 2. a e legislaturas de 1833 a 1837.
Presidente da Província do Maranhão, nomeado pela Regencia. em 1 8 3 1 ,
foi Senador pela mesma Província em 1834.
Era Grande do Império, Dignitário da Imperial Ordem do Cruzeiro,
Cavalleiro da Imperial Ordem da Rosa e Commendador da de Christ.•.»
CREAÇÃO DO TITULO Barão com grandeza por decreto de 2 de Desembro de .854.

INHAL. (Baião \ i-.conde com grandeza e Conde do) Antonio 1


' s
de Arruda Botelho.
Nasceu em Piracicaba, na Província de S. Paulo, em de A g o s t o de . 8 2 7 .

Falleceu na sua fazenda do Pinhal, a . . de Março de . 9 0 1 •


Filho do Tenente-Coronel Carlos José Botelho e de sua mulher D . Cand.da
Maria d o ' R o s a r i o , filha do Tenente 'José Joaquim de Sampa.o e de sua
mulher D. Maria Jacintha da Natividade.
Casou em . 8 5 3 em primeiras núpcias com D. Francisca T h e o d o r a C o e l h o ,
filha de Fructuoso José Coelho e de sua mulher D Antónia Ferraz da
Silva, e em segundas núpcias com D. Anna Carolina de Oliveira, filha
dos Viscondes do R i o Claro.
Dotado de grande capacidade de trabalho, foi o fundador de diversas
empre/ ' • le Estradas de Ferro, e com o Barão de T a t u h y , f u n d o u o Banco
de S. Paulo. Era importante fazendeiro, e foi um des primeiros a introduzir
o tra' ilho livre em suas fazendas, com a organisação de colonias allemães.
ra Coronel da Guarda Nacional e foi o chefe politico mais importante
cm sen districto, tendo sido durante 10 annos Deputado e Presidente da
Asse : Provincial. Foi Deputado Geral por sua Província, em 1 8 8 9 , e com
o advento da Republica, recolheu-se á vida privada, conservando as suas ideias
monarchicas.
Era. Grande do império, Commendador da Imperial O r d e m da R o s a .
BRAZ/ O IV.-: ARMAS : As dos Botelhos, que são : em campo de oiro quatro bandas de góles. TIMBRE : um
> . o do mesmo metal, nascente, bandado de vermelho.

CORÔA 1 , de Conde.

CREAÇ ' n o s TÍTULOS: Barão por decreto de 19 de Julho de 1879. Visconde com grandeza por
decreto de 28 de Fevereiro de 1885. Conde por decreto de 7 de Maio de 1887.

P INHEIRO.

Joaquim Luiz pi>->Wro.


(Barão d*. Paquequer e Visconde com grandeza de)

: a"u Barão de Aquino, José de Aquino Pinheiro.


ienente-Coronel da Guarda Nacional no Município de Cantagallo, Pro-
v i n d a do R i o de Janeiro.
(.REAÇÃO DOS TÍTULOS : Barão de Paquequer por decreto de 11 de Desembro de 1 8 7 5 . Visconde com
grandeza de Pinheiro por decreto de 15 de Abril de 1882.
INHO BORGES. (Barão de) Francisco de Pinho Borges.
Casou com D. Thomasia Firmina de Pinho Borges.

CREAÇÃO DO TITULO iarão por decreto de 20 de Julho de 1889.

P INTO LIMA. (Barão com grandeza de) Francisco Xavier Pinto Lima.

Nasceu na Bahia a 20 de Fevereiro de 1832.


Filho do Commendador Francisco de Pinto Lima, negociante na cidade da
Bahia, e de sua mulher D. Ignacia Maria de Carvalho Lima.
Bacharel em direito, foi magistrado.
Presidente da Província do Rio de Janeiro em 1874 e de S. Paulo em
1872.
Foi Ministro da Marinha no 2.° Gabinete de 1864, Deputado Geral pela
Provinda da B? na i o . 1 legislatura de 1857 a 1860, na n . a , 12.14.%
15.", de 1860 a 1 , 5 .
Era do Conselho de sua Magestade, Commendador da Imperial Ordem
da Rosa, da Real Ordem de Villa Viçosa de Portugal e do Leão Neerlandez,
dos Paizes Baixos.
CREAÇÃO DO TITULO : Barão com grandeza por decreto de 8 de Agosto de 1888.
P IRACICABA. (I.° Barão de) Antonio Paes de Barros.
Nasceu na cidade de Itú em S. Paulo, a 4 de Março de 1 7 9 1 .
Falleceu em 11 de Outubro de 1876, em S. Paulo.
Filho de Antonio de Barros Penteado, natural da Parahyba, e de sua mulher
D. Maria de Paula Machado, e irmão do Barão de Itú.
Casou com D. Gertrudes Euphrosina de Aguiar, em 1 8 1 9 , filha do Coronel
Antonio Francisco de Aguiar e de sua mulher D. Gertrudes Euphrosina
Ayres.

Foi o primeiro iniciador da cultura de café no Estac .e S. Paulo, em


sua Fazenda de S. João do Rio Claro.
Deputado as Cortes Constituintes Portuguezas, em 1 8 3 1 - 1 8 2 2 , por sua
Província, tomou assento na Assembléa Geral na 2. a legislatura de 1 8 3 0 - 1 8 3 3 .
Foi Deputado á Assembléa Provincial na i. a , 4.» e 6. a legislaturas. Era
Official da Imperial Ordem da Rosa. Foi o i.° á apresentar ao Governo o
projecto para uma Estrada de Ferro de Santos á Rio Claro. Era pae da
Marqueza de Itú e do 2. 0 Barão de Piracicaba.

BRAZAO DE ARMAS : Em campo vermelho tres bandas de prata e sobre o campo nove estrellas de oiro,
uma no primeiro, tres em cada um dos do meio e duas no fundo do escudo. TIMBRE : uma aspa
vermelha e azul, uma perna de cada côr e carregadas nella cinco estrellas das armas. (Brazão passado
em 16 de Fevereiro de 1795. Reg. no Cartorio da Nobreza, em Portugal, Liv. V, fls. 36).

CORÔA : A de Barão.

CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 2 de Desembro de 1854.

c
P
Filho
IRACICABA. (2.0 Barão de) Rafael Tobias de Aguiar Paes de Barros.
Nasceu em Itú e ahi falleceu em 19 de Março de 1898.
d o 1.» Barão de Piracicaba, Antonio Paes de Barros e da Baroneza, sua
mulher, D. Gertrudes Euphrosina de Aguiar.
Casou duas vezes, a primeira com sua prima D. Leonarda de Aguiar Barros,
filha do Barão de Itú, e a segunda vez com D. Maria Joaquina de Mello
Oliveira, filha de José Estanisláo de Oliveira, e de sua mulher D. Elisa
de Mello Franco, Viscondes de R i o Claro.
Lavrador importante em seu município, foi- Provedor da Santa Casa e
Director do Banco Commercio e Industria de S. Paulo.
BRAZÃO DE ARMAS : Em campo vermelho tres bandas de prata e sobre o campo nove estrellas de oiro,
B R A Z A O DE A R M A P ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^
G ^ T I M B R E : uma aspa
D O

em ,6 de Fevereiro de , 7 9 5 . *eg. no Cartorio da Nobreza, em Portugal, L,v. V, tis. 3 6).

CORÔA : A de Barão.
CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 3 . de Desembro de ,88o.

P IRACICAMIRIM.

Casíu
(Barão de) Antonio de Barros Ferraz.

com D. Rita Ferraz, filha de José Ferraz de C a m p o s e de sua

mulher D . Maria da Annunciação Camargo.

Era Coronel da Guarda Nacional. de Setembmde , 8 8 9 .


CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decroto de

•m
P IRAHY.
Falleceu
(Barão com grandeza de) José Gonçalves de Moraes.
em Pirahy, em 1859.
Casou com D. Cecilia Pimenta de Almeida Moraes.

CREAÇÃO DOS TÍTULOS : Barão por decreto de 18 de Julho de 1841. Barão com grandeza por decreto
de 15 de Novembro de 1846.

P IRAJÁ. (I.°

Falleceu
Barão e Visconde com grandeza de) J o a q u i m Pires de
Carvalho e Albuquerque.
na Província da Bahia, em 29 de Julho de 1848.
Era descendente da celebre Catharina Paraguassú, e de D i o g o Alvares
Cabral.
Casou com D. Maria Luiza de Argollo Pires.
Era Coronel do Estado Maior do Exercito e um dos benemeritos da
Independencia.
Era Grande do Império, Gentil-Homem da Imperial Camara, Dignitário
da Imperial Ordem da R o s a e Commendador da Imperial Ordem de S . Bento
e da Imperial Ordem de Christo.

CREAÇÃO DOS TÍTULOS : Barão por decreto de 5 de Abril de 1826. Visconde com grandeza por decreto
de 12 de Outubro de 1826.

P IRAJA. (2. 0 Barão com grandeza de) José J o a q u i m Pires de Carvalho


e Albuquerque.

CREAÇAO DOS TÍTULOS : Barão por decreto de 25 de Março de 1849. Barão com grandeza por decreto
de 14 de Março de 1860.
P I R A N G Y . (Barão de) Francisco Antonio de Barros e Silva.

Natural de Pernambuco.
Era DO
CREAÇÃO Coronel
TITULOda Guarda
: Barão Nacional
por decreto de 18 edeCavalleiro da Imperial
Outubro de 1873. Ordem da Rosa.

P
Falleceu
I R A P A M A. (Barão com grandeza de) Manuel Ignacio Cavalcanti
de Lacerda Albuquerque.
em 11 de Março de i8S >
Casou com D. Marianna Victoria Cavalcanti.
Bacharel em direito, era magistrado aposentado, e foi Deputado pela
Província de Pernambuco na Assembléa Constituinte de .823 e na 4.« e 5.*
legislaturas de ,838 a .844. Senador nomeado pela mesma Prov.nc.a, em
1850, e Presidente do Senado nas Sessões de 1854 a 1860
Era Official da Imperial Ordem do Cruzeiro e da Imper.al Ordem da

Rosa. . J

-rSSSSESsS^
'zxiz
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de liz de oiro, postas em santor.


CREAÇÃO DO TITULO : Barão com grandeza por decreto de... de Janeiro de , 8 6 ,

354
A r c h i v o N o b i l i a r c h i c o B r a s i l e i r o 322
P IRAPET1NGA. (Barão e Visconde de) João Caldas Vianna Filho.

Nasceu na cidade de Campos, na Província do Rio de Janeiro, em 12 de


Maio de 1837.
Falleceu no Rio de Janeiro, em 14 de Junho de 1893.
Filho do Advogado João Caldas Vianna e de sua mulher D. Margarida Perpetua
Pessanha Vianna.
Casou em 14 de Novembro de 1859 com D. Joanna Candida de Oliveira Vianna,
filha de João Machado de Oliveira e Silva e de sua mulher D. Maria
Theresa de Oliveira.
Proprietário e fazendeiro na Província do Rio de Janeiro, Commandante
Superior da Guarda Nacional, na cidade de Campos, era Commendador da
Imperial Ordem de Christo e da Imperial Ordem da Rosa, Commendador
da Ordem de N. S. da Conceição de Villa Viçosa, de Portugal, Cavalleiro da
Real Ordem de Santo Olavo, da Norvega, Fidalgo Cavalleiro e Moço Fidalgo
com exercício na Casa Imperial.
BRAZAO DE ARMAS : Escudo esquartelado : no primeiro, as armas dosVilhegas, em campo de prata uma
cruz de negro florida e aberta, entre oito caldeiras da mesma cõr, com azas formadas de serpes,
também negras; no segundo, as armas dos Castello Brancos, de azul, um leão de oiro armado de
sanguinho ; no terceiro, as armas dos Azevedos, que são esquarteladas: o primeiro, de oiro com uma
aguia preta estendida ; o segundo, de azul com cinco estrellas de prata em aspa, e uma bordadura
vermelha, cheia de aspas de oiro, e assim os contrários ; no quarto quartel, as armas dos Pessanhas,
de prata com uma banda de vermelho dentada, carregada de tres flores de liz de prata : TIMBRE : o
dosVilhegas, dois braços armados de prata com uma caldeira das armas nas mãos, e por differença
uma brica vermelha com uma estrella de oiro. (Brazão passado em 18 de lunho de 1863. Reg. no
Cartorio da Nobreza, Liv. VI, fls. 56).

CORÓA : A de Visconde.
CREAÇÃO DOS TÍTULOS : Barão por decreto de 50 de Agosto >,. 1872. Visconde por decreto de 19 de
Julho de 1 8 7 7 .

P I R A P I T I N G U Y . (Barão de) José Guedes de Souza.


Falleceu t .897.
Filho de Vicente Guedes Barreto, e de sua mulher D. Mathilde Maria de Jesus,
filha do Capitão Roque de Souza Freire e de sua mulher D.Maria Cardoso
Camargo.
Casou com D. Carolina Alves Guedes, fallecida antes de seu marido, e filha
de Antonio Alves de Almeida Lima, e de sua primeira mulher D. Maria
Emilia de Toledo, irmã da Baroneza de Ibitinga.
Importante fazendeiro em Mogy Mirim.
CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 7 de Maio de 1887.

1 R A Q L J Á A . 0 B a r ã o com grandeza de) Gregorio de Castro Moraes


P e Souza.
Falleceu em 4 de Julho de .864, no Rio de Janeiro.
Tenente-Coronel de Cavallaria do Exercito, e Commandante Superior da

GU
t a N G m ° n d e do Império, Veador de S. M. a Imperatriz, Commendador da
Imperial Ordem tia Rosa e de Christo e Cavalleiro da Ordem Imperial do

Cruzeiro.
CREAÇÃO DO TITULO : Barão com grandeza por decreto de ,4 de Março de , 8 „ .

D l R A Q l J Á R A . (2." Barão com grandeza de) D. r Jose Maria Lopes

.0.
M ^ w na província do Rio de Joneiro, a 20 de Novembro de

y
/
/
Falleceu na cidade do R i o ,ie Janeiro a 25 de Abril de 1889.
Filho do Commendador José Maria Lopes da Costa.
Casou com D. Emilia Leopoldina Lopes da Costa.

Doutor em medicina pela Faculdade de Medicina e Cirurgia do R i o de


Janeiro, foi Secretario dessa Faculdade e Director da Secretaria dos N e g o c i o s
da Guerra.
Era Grande do Império, do Conselho de S. Mage- ie, Commendador
da Imperial Ordem da R o s a .
CREAÇÃO DOS TÍTULOS : Barão por decreto de 8 de Março de 1880. Barão com grandeza por decreto
de 18 de Janeiro de 1882.

IRASSINUNGA. ( i . ° Barão de) Joaquim-Henrique de Araujo.


CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 6 de Desembro de 1850.

P 1 R A S S I N U N G A . (2.°

Falleceu
Araujo Filho.
Barão e Visconde de) Joaquim Henrique de

em 14 de Outubro de 1883, no R i o de Janeiro.


Era Officia' da Imperial Ordem da Rosa, Commendador da Imperial
Ordem de C h isto, e da Ordem de S. Silvestre.
BRAZÃO DE AR. IAS : Escudo esquartelado: no primeiro, e.n campo de góles, uma oliveira verde com
raiics, Í ,fis e fructos de oiro com um galgo passante de sua c ô r ; no segundo, de azul, cinco
vieiras de prata, em santor; 110 terceiro, de vermelho, seis c a n t e s de oiro entre uma dobre cruz e
bordadura do mesmo metal; no quarto, de prata, uma aspa de azul carregada de cinco besantes de

oiro.

CORÔA : A de Visconde.
CREAÇÃO DOS TÍTULOS : Barão por decreto de 6 de Desembro de 1858. Visconde por decreto de 1. de

Outubro de 1876.

OlRATlNlM. (Barão, Visconde e Conde de) João Francisco Vieira

EraB Official da Imperial Ordem do Cruzeiro e Cavalleiro da Imperial

Ordem de Christo.
CREAÇÃO DOS TÍTULOS : Barão por decreto de , de Desembro de , 8 , 4 . Visconde por decreto de a 9 de
Desembro de .866. Conde por decreto de 20 de Junho de 1885.

P 1RATINP GA.
Falleceu cm 27
(Barão de) Antonio Joaquim da Rosa.
de Desembro de ,886
Filho do Tenente-Coronel Manuel Francisco da Rosa Passos
D. Maria Custodia de Moraes.
solteiro^

Chefe politico em S. Roque, Província de S. Paulo,


Era Commendador da Imperial Ordem da Rosa.
CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de „ de Novembro de , 8 7 ,

P S Ä S K S S
Era Coronel da Guarda Nacional.
CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 11 de Outubro
P ITANGUY. (2.° Barão de) Honorio Augusto José Ferreira Armond.
Nasceu em Barbacena, na Província de Minas Geraes, em 1 8 1 9 .
Falleceu em Juiz de Fóra, nesta Província, em 11 de Abr de 1874.
Casou com D. Maria José Ferreira Armond.

Era Official da Imperial Ordem da Rosa e Commandador da Ordem


de S. Gregorio o Magno, de Roma.

CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 16 de Janeiro de 1 8 6 1 .

P IUMHY. (Barão de) João Marciano de Faria Pereira.


Nasceu na Província de Minas Geraes.
Era Coronel da Guarda Nacional.
CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 27 de Junho de 1888.

LJOCONÉ. (Barão de) Manuel Nunes da Cunha.


1 Falleceu em Matto-Grosso, a 6 de Janeiro de 1 8 7 1 .
Proprietário e fazendeiro na Província de Matto-Grosso.

3 6 6
BRAZÃO DE ARMAS : Em campo azul uma asna d» oiro acompamiada de três estrellas do mesmo, com
um chefe de prata carregado de tres cunhas de góles. (Brazão passado em ia de Abril de 1861.
Reg. no Cartorio da Nobreza, Liv. VI, fls. 51).

CORÔA : A de Barão.

CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 14 de Desembro de 1861.

P ÒJUCA. (Barão de) José Freire de Carvalho.

Natural da Província da Bahia.


Era Coronel da Guarda Nacional.
CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 17 de Março de 1883.

P ONTAL. (Barão com grandeza do) Manuel Ignacio de Mello e Souza.

Nasceu em Val de Vez, Portugal, em 1871.


Falleceu na Villa 'e Ponta Nova, na Província de Minas Geraes, em 2o de
Maio de 1859.
Bacharel em direito pela Universidade de Coimbra, foi Juiz de Fóra e m
Goyaz Ouvidor Mór de S. João dei Rey, e Desembargador. Eleito pa a a
prímeira Junta do Governo Provisorio da Província de Minas Geraes, installado
! T Z em Ouro Preto, foi Membro do Conselho do Governo Provincial

C m T o i Membro da primeira Assembléa Provincial em Minas Geraes de .835

da Real Ordem de Christo de Portugal.

j , lulho de 1841. Barão com grandeza por decreto


CREAÇÃO
de a 7DOS TÍTULOS
de Março : Barão por decreto de ,8 de Julho
de 1854. 4
P ONTAL. (2.» Barão do) Antonio Luiz de Azevedo.
Falleceu em 22 de Maio de 1875 em Minas Geraes.

Era Major du Guarda Nacional.


CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 11 de Janeiro de 1873.

P O N T E A L T A . (Barão de) Antonio Eloy Casemiro de Araujo.

Natural de Minas Geraes.


Era Cavalleiro da Imperial Ordem da Rosa e Commendador da Imperial
Ordem de Christo.
CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 19 de Julho de 1879.

O N T E N O V A . (Barão de) José Joaquim de Andrade Reis.


CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 25 de Setembro de 1889.

F ONTE R I B E I R O . (Barão de) D . ' Duarte da Ponte Ribeiro.

Nasceu a 2 de Março de 1795, na freguezia de S. Pedro de Pavolide,


em Portugal.
Falleceu em 1 de Setembro de 1878, no Rio de Janeiro.
Filho do Cirurgião José da Costa Queiroga da Ponte Ribeiro, e de sua
mulher D. Anna Ribeiro.
Transportou-se para o Brasil em 1807 acompanhando o illustre Cirurgão,
lente da Escola de Cirurgia, Joaquim da Rocha Mazarom, que veio como
i.° Cirurgião da náo Principe Real. Em 1 8 1 1 , cantando apenasdezeseisannos
de idade, foi-lhe conferida a carta de Cirurgião pela Escola Medico-Cirurgica,
que se fundou em 1808.
Em 1822 adoptou a causa da Independencia do Brasil, sua patria adop-
tiva. Foi em 1826 nomeado Cônsul Geral na Hespanha, levando a missão do
reconhecimento da Independencia do Brasil.
Serviu depo; ias diversas legações em Lisbôa, Mexico, Peru, Bolivia.
Em 1841 foi nomeado Chefe da 3 . 1 Secção da Secretaria de Estado dos Nego-
cios Extrangeiros. Foi Ministro residente em Buenos Aires, até a Guerra do
Rosas, em 1 8 5 1 , seguindo depois para as republicas do Pacifico, onde firmou
com o Perú o tratado de 1 8 5 1 .
Teve a mercê de Cavalleiro professo da Ordem de Christo, em 1829, e a
Commenda da mesma Ordem em 1841.
Era do Conselho de S. Magestade, Fidalgo Cavalleiro da Casa Imperial,
Grande Dignitário da Imperial Ordem da Rosa. Socio do Instituto Historico e
Geographico Brasileiro desde 1838, Membro titular do Instituto d Africa, em
Paris da Academia Real de Sciencias de Lisbôa, e de outras associações

scientificas.
CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 11 de Abril de 1873.

rnnílf» He"!

Manuel Marques de Souza.

estatua.

369
A r c h i v o N o b i l i a r c h i c o B r a s i l e i r o 47

/
Filho do Brigadeiro Manuel Marques de Souza, e neto do Tenente-General
Manuel Marques de Souza.
Casou com D. Bernardina Soares de Paiva.
Fez brilhantíssima carreira militar, combatendo ao lado de seu pae, na
Guerra Cisplatina.
Fez a Campanha contra Rosas, commandou o Exercito Brasileiro na
famosa batalha de Monte-Caseros, em 1852, e na guerr do Paraguay foi o
vencedor de Curuzu, Tuyuty (.867), e Uruguyana, onde também comman-
dava o Exercito que obrigou as forças paraguayas a renderem-se. Foi um
valente e uma das glorias do nosso Exercito.
Foi Ministro da Guerra no 17.° Gabinete de 24 de Maio de 1862, e
Deputado pela Província do Rio Grande do Sul, nas io. a , 1 1 . * e 15.» legisla-
turas.
Era Grã-Cruz da Imperial Ordem de Christo, Dignitário da Imperial
Ordem do Cruzeiro, Cavalleiro da Imperial Ordem de S. Bento de Aviz, e
tinha as medalhas da Campanha Cisplatina de 1 8 1 1 e a de 1 8 1 5 , a de Monte
Caseros, a de Uruguayana, a de Mérito e Bravura Militar e a Geral da Campanha
do Paraguay.
BRAZÃO DE ARMAS : Escudo esquartelado: no primeiro, as armas dos Souzas do Prado e Souzas Chi-
chorros, que são esquarteladas: no primeiro as quinas de Portugal sem a orla dos castellos, no
segundo, de prata, um leão de góles rompente, e assim os seus alternos; no segundo quartel, as
armas dos Leitões : de prata, tres faxas de góles ; no terceiro quartel, as nas dos Azevedos, que
são esquarteladas: no primeiro, de oiro, uma aguia negra estendida ; no segundo, do azul, cinco
estrellas de prata em santor e bordadura vermelha carregada com oito aspas de oiro, e assim os alternos;
no quarto quartel, partido em pala: na primeira, em campo de oiro, quatro palas de góles; na
segunda que é esquartelada, de prata : no primeiro e quarto um leão de purpura rompente, no
segundo e terceiro, tres faxas de góles; sobre tudo, um escudo de azul com um Castello de prata
entre duas chaves do mesmo.

CREAÇÃO DOS TÍTULOS : Barão com grandeza por decreto de 3 de Março de 1852. Visconde com grandeza
por decreto de 2 de Desembro de 1858. Conde por decreto de 11 de Abril de 1868.

3 7 0
P O R T O FELIZ. (Barão de) Candido José de Campos Ferraz.

Falleceu em Rio Claro, Província de S. Paulo, em 12 de Desembro


de 1880.
Filho dos Barões de Cascalho José Ferraz de Campos e D. Umbelina de
Camargo.
Casou com D. Francisca Dias de Toledo, filha do Capitão Antonio Dias de
Toledo e de sua mulher D. Maria Miquelina de Assumpção.
Opulente fazendeiro e proprietário no Município do Rio Claro e da Limeira,
em S. Paulo, era o Chefe do Partido Conservador. Foi um dos primeiros
a iniciar a creação de colonias agrícolas, fundando a Colonia de Boa Vista.
BRAZÃO DE ARMAS : Escudo esquartelado : no primeiro e quarto, de prata, quatro palas de sinople ; no
segundo e terceiro, de goles, cinco besantes de oiro póstos em aspa, cada um com tres faxas de
sable. (Brazão passado em , de Fevereiro de ,868. Reg. no Cartorio da Nobreza, L,v. VI, tis. 96).

CORÔA : A de Barão.

CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 6 de Novembro de ,867.

P O R T O N O V O . (Barão do) Luiz de Souza Brandão.


Era natural de Cantagallo, Província de Rio de Janeiro.

CREAÇÃO DO T i T U ' O : Barão por decreto de ,4 de Abril de ,883.


O R T O S E G U R O . (i.° Barão e i.° Visconde com grandeza de)
1 Francisco Adolpho de Varnhagen.
Nasceu em S. João de Ipanema, em S. Paulo, em 17 de pereiro de 1 8 1 6 .
Falleceu em Vienna d'Áustria em 29 de Junho de 1878, quando exercia o
cargo de Ministro Plenipotenciário.
Filho do Sargento-Mór do Real Corpo de Engenheiros Frederico Luiz Guilherme
de Varnhagen, administrador da Fabrica de Ferro de Ipanema, e de sua
mulher D. Maria Flavia de Sá Magalhães.

Estudou em Portugal o curso de mathematicas, vindo concluil-o no


Brasil. Foi em 1842 nomeado Official do Imperial Corpo de Engenheiros, do
que mais tarde pediu demissão para seguir a carreira diplomatica. Em 1851
já era Encarregado de Negocios em Madrid, e serviu junto ás Republicas do
Pacifico, e á Côrte de Vienna.
Historiador emerito, chorographo, geographo, poeta, dramaturgo, bio-
grapho, foi homem monumento por seus trabalhos historicos, e era tido como
o primeiro historiador da Brasil.
Era Grande do Império, Commendador da Ordem '^perial da Rosa,
Cavalleiro da Imperial Ordem de Christo, Grã-Cruz da -rdem de Santo
Estanisláo, da Rússia, da Coroa de Ferro da Áustria, da de Izabel a Catholica,
de Hespanha, e de Carlos III, também da Hespanha.
Membro honorário do Instituto Historico e Geographico Brasileiro, da
Academia das Sciencas de Lisboa, e de muitas Sociedades litterarias e
históricas.
CREAÇÃO DOS TÍTULOS : Barão por decreto de 24 de Julho de 1872. Visconde com grandeza por decreto
de 18 de Maio de 1874.

O T E N G Y . (Barão de) Ignacio da America Pinheiro


Natural de Valença.

CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 17 de junho de í 882


P OUSO ALEGRE.

Falleceu
(Barão de) Antonio Rodrigues Pereira.

em 22 de Desembro de 1883.

Era Coronel da Guarda Nacional.


CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 15 de Junho de 1881.

P O U S O ALTO.

Falleceu
(Barão do) Francisco Theodoro da Silva.

em 7 de Junho de 1868.
Casou com D. Rita Pereira da Silva que em segundas núpcias casou com o
Barão de Monte Verde, seu primo, e era filha de Miguel Pereira da Silva
e de sua mulher D. Izabel Pereira da Silva.
Era Commendador da Ordem de Christo.
CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de n de Outubro de .848.

O U S O FRIO. e
P (Barão de) Marianno José de Oliveira

Foi Coronel da Guarda Nacional.


CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de ao de Agosto de ,889.
Costa.

P
RADOS. (Barão, Visconde e Conde de) D , Camillo Maria Ferreira

^ n l ^ a d e de Barbacena, na Provinda de Minas Geraes, a 7 de Agosto

de 181 r
Falleceu no Rio de Janeiro, n 14 de Agosto de 1882.
os
Filho dos i. Barões de Pitanguy.
Casou com D. Josephina Camilla Gomes de Souza.
Educado no Collegio da Serra do Caraça, partiu em 1832 para a França,
onde matriculou-se na Academia de Medicina de Paris, tendo concluído o
curso em 1837.
5
Regressando ao Brasil em 1838, dedicou-se á clinica 1851.
Foi um dos chefes do movimento revolucionário de 1842, na Província
de Minas Geraes, sendo preso e mais tarde amnistiado.
Deputado á Assembléa Geral em seis legislaturas, e Presidente da Pro-
víncia do Rio de Janeiro em 1878.
Foi Director do Observatório Astronomico do Rio de Janeiro, nunca
tendo recebido seus vencimentos, e o fundador e bemfeitor do Hospital da
Misericórdia de Barbacena.
Era do Conselho de S. Magestade em .879, Dignitário da Imperial Ordem
da Rosa e Commendador da de Christo.

CREAÇÃO DOS TÍTULOS : Barão por decreto de 30 de Março de >865. Visconde por decreto de m . - M a i o
de 1871. Conde por decreto de 15 de Junho de 1881.

U R G I R I A . (Barão de) José da Trindade Prado.


1 Falleceu na Província do Sergipe, em 5 de Julho de 1875.
Era Coronel e Commendador da Imperial Ordem de Christo.
CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de ,4 de Março de ,86o.

Q « ( B a r ã ° c o m grandeza de) Pedro Rodrigues Fernandes

Nasceu na Província do Rio Grande do Sul, em 1807


Falleceu na Italia, a 23 de Janeiro de 1866 '

Casou com D. Maria José Machado Chaves, nascida no Rio Grande do Sul
em „ de Desembro de . 8 9 , , e fallecida em Friburgo, a n d e Fevereiro
de 1 8 7 8 , em casa de seu genro o i . ° Ba , Visconde e Conde de
S. Clemente.

C o m e ç o u seus estudos em C o i m b r a , formando-se em direito na Faculdade


de S . Paulo, em 1 8 3 2 ; foi Juiz de Fóra no R i o Grande do Sul, Juiz de Direito
em Porto A l e g r e e Desembargador em 1 8 4 3 .
F o i Deputado Provincial, e Geral nas 7 . a , 8.* e 9.» legislaturas, de 1848
a 1 8 5 3 , pela Provi: . d o R i o Grande d o Sul, e Senador, nomeado em 1 8 5 3 ;
Presidente da Província da Parahyba em 1 8 4 1 , que t a m b é m representou
na A s s e m b l é a Geral, na 5.» legislatura de 1843 a 1844 ; serviu c o m o Encarre-
g a d o de Negocios no U r u g u a y e Estados Unidos.
Era G r a n d e do Império, C o m m e n d a d o r da Imperial Ordem da R o s a e da
de C h r i s t o , e Socio do Instituto Historico e Geographico Brasileiro, desde
1839.
CREAÇÃO DO TITULO : Barão com grandeza por decreto de 14 de Março de 1855.

Q UARTIM.
^
(Barão de) A n t o n i o T h o m a z Quartim.
Nasceu e m 2 de N o v e m b r o de 1854 e ainda vive.
m o de A n t o n i o T h o m a z Quartim e de sua
Casou c o m D . Maria Antónia Soares, nascida em 20 de j u l h o de .862 e fal e
cida em 6 de D e s e m b r o de . 9 0 . , filha do C o m m e n d a d o r José Pereira
Soares e de sua mulher D . Antónia Amelia Soares.
Capitalista, foi Vereador da Camara Municipal do R i o de Janeiro, ern
, 8 8 , , Director da Caixa Economica e Monte Soccorro, em . 8 8 8 , e seu

dente, e m 1898.
Foi Membro da Junta da Caixa de Amortisação, Director e um d o s
fundadores do Centro de Lavoura e Commercio, Director d o Banco d o Brasil,
em 1888.
Official da Imperial Ordem da R o s a , C o m m e n d a d o r da Real Ordem de
Christo, Grã-Cruz da Ordem de S. G r e g o r i o o Magno, de R o m a , Official da
Imperial e Real Ordem de S. Stanisláo, da Rússia, Commendador da Ordem
de Santo Sepulchro de Jerusalem.

BRAZÃO DE ARMAS : Escudo esquartelado: no primeiro, de prata, cinco cruzes de vermelho floridas
postas em cruz ; no segundo, de azul, um leão de oiro rompente; e assim os contrários.

CORÔA : A de Barão.

CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 16 de Fevereiro de 1884.

Q U E L U Z , (I."Visconde
Maciel da Costa.
Nasceu em Marianna, Minas Geraes, em 1769.
com grandeza e Marquez de) D . r J o ã o Severi ano

Falleceu em 19 de N o v e m b r o de 1 8 3 3 .
s
Filho do Coronel D o m i n g o s Alves de Oliveira Maciel. N

Formado em direito pela Universidade de Coimbra, onde obteve o g r á o


de doutor, foi Desembargador do Paço do R i o de Janeiro e Governador da
Guyanna Francesa, de 1809 a 1 8 1 9 . Acompanhou D. J o ã o VI a Portugal,
em 1 8 2 1 .
Foi Deputado á Assembléa Constituinte, por Minas Geraes, em 1 8 2 3 ,
Ministro do Império no 3 . ° Gabinete de 1 8 2 3 , da pasta dos Extrangei ros e da
Fazenda no 6.° Gabinete de 1 8 2 7 , Senador pela Província de Parahyba, em
1826 ; era Conselheiro de Estado effectivo em 1824, e foi um dos redactores
da Constituição do Império. Presidente da Província da Bahia em 1 8 2 5 .
Dignitário da Imperial Ordem d o Cruzeiro em 1824.

CREAÇÃO DOS TÍTULOS : Visconde com grandeza por decreto de ,2 de Outubro de 1824. Marquez
por decreto de 12 de Outubro de 1826.
Q UELUZ.
Maciel da Costa.
O.» Barão e 2." Visconde com grandeza de) João Tavares

Falleceu em 9 de Desembro de 1870, na cidade de Vassouras, na Provincia do


Rio de Janeiro.
Filho dos i .08 Viscondes e Marquezes de Queluz.
Casou com D. Candida Augusta de São José Werneck, nascida em 3 de
Janeiro de 1826 e fallecida em 30 de Março de 1853.
CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de ,8 de Outubro de .829. Visconde com grandeza por decreto

de 30 de Junho de 1847.

Qu, UELUZ. (2.° Barão de) Joaquim Lourenço Baeta Neves.


Era Tenente-Coronel da Guarda Nacional.
CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 24 de Maio de 187}.

Qu, 11ISSAMAN
" f a ™
(Barão e Visconde de) José Caetano Carneiro da Silva
emQyissanran, na Provincia do Rio de jane,r„, » „ de

Archivo Nobiliarchico Brasileiro 48


Agosto de 1836 e aim. vive em sua fazenda de Quissaman, no Município
de Macahé.
E' irmão do Barão de Monte Cedro, do 2.° Visconde de Araruama, do Vis-
conde de Ururahy e sobrinho do 1 B a r ã o de Ururahy, João Carneiro
da Silva.
Filho dos 1 .os Viscondes com grandeza de Araruama, José Carneiro da Silva
e sua mulher D. Francisca Antónia Ribeiro de Castre
Casou com D. Anna Francisca de Castro.

Tenente-Coronel da Guarda Nacional, negociante e fazendeiro em


Quissaman.
Cavalleiro da Imperial Ordem de Christo e Commendador da Imperial
Ordem da Rosa.

BRAZÃO DE ARMAS : As armas do i.» Visconde de Araruama, seu pae, com a corôa de Visconde.

CREAÇÃO DOS TÍTULOS : Barão por decreto de 18 de Março de 1883. Visconde por decreto de 25 de
Março de 1888.

Q UIXERAMOBIM. (Barão e Visconde com grandeza e Marquez de)


— Pedro Dias Paes Leme.
Nasceu na cidade de Ouro Preto, Província de Minas Geraes, em Fevereiro
de 1786.
Falhceu em sua fazenda do Bom Jardim, na Província do R i o de Janeiro, em
14 de Novembro de 1849.
Filho cie Cai cia Rodrigues Paes Leme.fidalgoda Casa Real, e de sua mulher
e prima D. Anna Francisca Joaquina de Oli ,a Horta, viuva de Gregorio
Caldeira Brant.
Casou com D. Francisca de Paula de Mendonça Paes Leme, Dama Honoraria
de S. M. a Imperatriz, filha do Senador Jacintho Furtado de Mendonça.
Doutor em mathematicas, era Coronel de Corpo de Engenheiros, Gentil
Homem da Imperial Camara.

B R A Z Ã O DE A R M A S : Lr.. ;ampo de oiro cinco melros, sem pés nem bicos, postos em santor. TIMBRE :

uma aspa de oiro e no meio um melro do escudo.

CORÔA : A de Marquez.

CREAÇÃO DOS TÍTULOS : Barão com grandeza por deccto de <s 1e Outobro de 1825. Visconde com
grandeza por decreto de 4 de Abril de Marn>-, - 00, decreto de ,2 de Outubro de 1826.

R A M A L H O . (Barão de) D." Joaquim Ignacio Ramait


Nasceu em S. Paulo, em 6 de Janeiro de 1809.
Filho de José Joaquim de Souza Saquette, de nacionalidade hespannoia
Casou com D. Paula da Costa Ramalho, que era viuva do Tenente Ma:.ue.
José de Brito.
Doutor em sciencias jurídicas e soe pela Academia de S. Paulo em
i83V, foi lente dessa Academia, Presidente do Instituto dos Advogados, em
|87S quando foi installado em S. Paulo.
Foi Presidente da Província de Goyaz em 1845, era do Conselho de
S. Magestade, Commendador da Imperial Ordem de Chnsto, Offical da

Imperial Ordem da Rosa.

CREAÇÃO CO TITULO , Barão — * J £ £ ^ Z l Z

creára e educára.
LABOR ET F 1.0 E S

LABOR ET FlDE5~n

R .
AMIZ. (Barão com grandeza de) D. r Benjamin Franklin Ramiz Galvão.
Nasceu no Rio Grande do Sul, em 16 de Junho de 1846, e ainda vive
no Rio de Janeiro.
Filho de João Galvão e de sua mulhe*r D. Maria Joanna Ramiz Galvão.
Casou em 1871 com D. Leonor Maria de Saldanha da Grma, filha de Dom
José de Saldanha da Gama e de sua mulher D. Maria Carolina Barroso
de Saldanha da Gama ; neta paterna de Dom João de Saldanha da Gama
de Mello Torres Guedes de Britto, 6.» Conde da Ponte e de sua mulher
a Condessa, D. Maria Constança de Saldanha de Oliveira e Daun, que
era filha de D. João Vicente de Saldanha Oliveira e Souza Juzarte Figueira,
i.° Conde do Rio Mayor, casado com D. Maria Amalia. A Baroneza
de Ramiz é irmã do Almirante Luiz Philipe de Saldanha da Gama, morto
no
em 1895 combate do Campo Ozorio, e da 2. a Condessa de Aljezur,
D. Anna de Saldanha da Gama.

Bacharel em sciencias e lettras pelo Collegio D. Pedro II, em 1861 ;


Doutor em Medicina em 1868, pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro,
onde foi lente cathedratico em 1 8 7 1 . Foi bibliothecario da Bibliotheca Nacional,
e aio dos Principes, filhos de SS. A A . Imperias os Senhores Condes d'Eu!
até 15 de Novembro de 1889 ; Director Geral da !• cção Publica, exerceu
vários cargos administrativos, sobretudo relativo educação, em que se
tornou notável.

380
E' Dignitário da Imperial Ordem da Rosa ; Commendador da Real Ordem
de Christo, de Portugal; Cavalleiro da Legião de Honra, da França, da
Imperial Ordem de Francisco José, da Áustria, e Official da Instrucção Publica
da França Socio fundador do Instituto dos Bacharéis em Lettras, Socio
benemerito do Instituto Historico e Geographico Brasileiro, Socio correspon-
dente do Instituto do Ceará, etc.

B R A Z Ã O D E A R M A S : Er c a m p o d e prata doi S l e . e s de g ó l e s ^
c h e f e d e a z u l c a r r e g a d o d e tres estreitas de prata, de c . n c o pontas, postas e m f a x a .

et Fides.

CORÔA : A de Conde.

B R A Z Ã O D A B A R O N E Z A : L i s o n j a partida e m pala : n a ^ r a as = * -
a s d e s u a f a m í l i a q u e s ã o e s q u a r t e l a d a s : n o P r , m e , r o quartel, a s m a s
v e r m e l h o u m a torre d e prata coberta de a z u l , c o m u m a c r u • emat , n ^ ^
G a m a s > _ x a d r e s a d o d e oiro e v e r m e l h o , de tres peças e m ta e m e ^ ' ^ ^

escudo.

C O R Ô A : A de Conde.
C R E A Ç Ã O D O T I T U L O . Barão c o m grandeza por decreto de , 8 de J u n h o d e , 8 8 8 .

O E C I F E . -(Visconde com grandeza e ^de^Per-


I V Nasceu no Engheno Velho, Comarca do Cabo,
nambuco, em 26 de Maio de . 7 7 *
Falleceu no Recife, nessa Província Maria
Fim do Mestre de Campo Estevão ^ ^ g de

e de sua mulher D. Maria Izabel Barreto.


Casou com D. Theresa Luiza Caldas B a r r e t .

Foi presidente da I X ^ e n c i a Nacional,


da revolução de 1 8 1 7 , nessa rrovinua, v

sendo preso durante dois annos.


Era Ameiro-Mór, Grande do Império. Grã-Cruz da Imperial Ordem do
Cruzeiro, e do Conselho de S. Magestade.

C R E A Ç Ã O D O S T Í T U L O S : Visconde com grandeza por decreto d e 1 2 d e O u t u b r o d e 1 8 2 4 . M a r q u e z por


decreto de 12 d e Outubro de 1 8 2 6 .

R ETIRO. (Barão do) Geraldo Augusto de Rezende.


Falleceu no Rio de Janeiro em 3 1 de Julho de 1 9 1 4 .
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão , u de Agosto d e 1 8 8 7 .

R EZENDE. ( I . ° Visconde com grandeza de) Antonio Telles da Silva


Caminha e Menezes.
Nasceu em Torres Vedras, em Portugal, a 22 de Setembro de 1790.
Falleceu em Lisbôa em 8 de Abril de 1875.

Filho de Fernando Telles da Silva Caminha e Menezes, 3.» Marquez de Alegrete,


• 1.° de Penalva e 7.° Conde de Tarouca, e de sua mulher D. Joanna
de Almeida, filha dos 2.»» Marquezes de Lavradio e 5.°» Condes de Avintes,
em Portugal.

Adheriu á Independencia do Brasil, e serviu como Ministro em Vienna,


em Missão Especial em 1824, em Paris em .828 e na Russia em .830.
Era Grande do Império, Gentil-Homem da Camara d'EI-Rei D. João VI,
e do Snr. D. Pedro I, Mordomo-Mór e Veador de S. M. a Imperatriz viuva,
Duqueza da Bragança, Socio da Academia de Sciencias de Lisboa, Grã-Cruz
da I. Ordem da Rosa, da R. Ordem de Christo de Portugal, da Ordem Militar
da Torre e Espada, da Corôa de Ferro da Áustria, da Ordem N. S. de Villa
Viçosa. Era Cavalleiro da Orden] de Malta.

B R A Z Ã O D E A R M A S : As a r m a s d a a n t i g a Casa d e Alegrete, q u e s ã o « q u a r t e l a d a s : n o primeiro quartel,


a s armas d o s Silveiras, de prata, i'.m leão d e purpura ; n o s e g u n d o quartel, a s d o s Telles, de oiro,
liso ; e assim s e u « f i t e m o s .

CCRÒA : A i e Marquez.

qREAÇÃO T Í T U L O S : V i s c m d e com grandeza por decreto de 1 2 de O u t u b r o de 1 8 2 4 . Marquez por


\ decret< 0 d e 12 de O u t u ^ o de 1 8 2 6 .

R EZENDE. (Barão de) Estevão Ribeiro de Souza Rezende.


Nasceu em 19 de Agosto de 1840 no Rio de Janeiro.
Falleceu em 11 de Agosto de 1909, em Piracicaba.
7.» Filho do Marquez de Valença, Senador Estevão Ribeiro de Rezende, e de
sua mulher D. Ilidia Mafalda. Irmão do Barão Geraldo de Rezende.
Casou com D. Anna Candida de Conceição, filha do Barão de Serra Negra
Francisco José da Conceição, e de sua mulher Gertrudes Rocha.

Era Bacharel em direito pela Academia de S. Paulo, em 1863, foi Depu-


tado Provincial e Geral na i6. a legislatura de 1878, e Senador pelo Estado
de S. Paulo. Abandonando a politica, dedicou-se a lavoura, sendo fazendeiro
em Piracicaba. Homem de espirito culto e muito caridoso. Teve occasião de

/
hospedar S. Magestade o Imperador e SS. A A . I. I. os Senhores Conde e

Condessa d'Eu, em sua residencia, em 1886.

Era Cavalleiro da Imperial Ordem de Christo e Moço Fidalgo com Exer-


cício na Casa Imperial.
B R A Z Ã O D E A R M A S : As de seu irmão o Barão Geraldo de Rezende. ( V i d e descripção neste titulo).

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Baroneza p o r decreto d e 7 d e M a i o J e 1 8 8 7 .

R IBEIRÃO.

Falleceu
(Barão do) José de Avellar e AlmeiáJ.

em Vassouras, na Província do Rio de Janeiro, em 26 de


Março de 1874.
Era Tenente-Coronel da Guarda ' <-Cavalleiro da Imperial Ordem
da Rosa.
B R A Z Â O DE A R M A S : Escudo partido e m p a l a : na primeira d e prata, tres faxas d e v t . =Hio, c a r r e g a d a
c a d a u m a de tres b e s a n t e s d e oiro, e n a s e g u n d a d e oiro, u m a c r u z d e g ó l e s , f l o r i d a .
C O R Ô A : A d e Barão.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão p o r decreto d e 2 2 d e J u n h o d e 1 8 6 7 .

R IBEIRÃO FUNDO.
Tenente-Coronel da Guarda Nacional.
(Barão de) Francisco Libanio de Sá Fortes.

C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão por decreto d e 3 d e A g o s t o d e 1 8 8 9 .

g4 \

\ [
R IBEIRÃO VERMELHO.

CREAÇÃO no TITULO
Major da Guarda Nacional.
(Barão de) Antonio Torquato Teixeira.

«> p o r d e c r e t o d e 2=, d e S e t e m b r o d e 1 8 8 0 .

R 1 BEI R O DE ALMEIDA. (I.-


de Almeida.
fira Commendador.
Barão de) Joaquim Leite Ribeiro

C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão por decreto de 2 3 de D e s e m b r o de 1 8 8 7 .

R IBEIRO DE
Almeida.
Nasceu no Rio de Janeiro, em 16 de Maio de 1829.
i.MElDA. (a.- Barão de) D.' João Ribeiro de

Falleceu na mesma cidade a 17 de Março de 1908.


Filho de Bernardino de Souza Reis de Almeida e de sua mulher D. Anna
Maria de Freitas e Almeida.
Bacharel em sei,noas e lettras pelo Collegio D. Pedro 11, doutor em

Medicina pela Faculdade do Rio de Janeiro, em 1 8 5 1 .


Entrou para o Corpo de Saúde da Armada em .852, e exerceu varias
commissões no Uruguay, Paraguay e Europa. Era do Conselho de S. Mages-
tade medico da Imperial Camara, Cirurgião-Mór retormado cia Armada,
membro da Academia de Medicina, socio do Instituto Historic« e Geograph.co
Brasileiro, Dignitário da I. Ordem da Rosa, Cavalleiro da 1. Ordem de S. Bento
de Aviz, e condecorado com a medalha da Campanha do Paraguay.
C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão p o r d e c r e t o d e i d e F e v e r e i r o d e 1 8 8 0 .

A r c h i v o Nobiliarchico B r a s i l e i r o52378
R IBEIRO BARBOSA. (Barão de) Candido Ribeiro Barbosa.

Filho do Major Candido Ribeiro Barbosa e de sua mulher D. Joaquina


Ribeiro Barbosa.
Casou com D. Etelvina Laura de Almeida, filha dos Vise es de S. Laurindo,
r
por Portugal, D. Laurindo José de Almeida, e de sua mulher D. Maria
Gertrudes de Araujo e Almeida.
Vereador da Camara Municipal de S. Paulo em 1876, foi Juiz de Paz,
Presidente do Directorio Conservador e da Companhia de Estrada de Ferro

CBananalense.
R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto d e 5 de Maio de 1 8 8 3 .

IBEIRO DE SÁ. (Barão de) Miguel Ribeira de Sá.


Natural do Rio Grande do Sul.
Coronel da Guarda Nacional.
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão p o r decreto d e i s de Abril de 1 8 8 2 .

1FA1NA. (Barão da) Vicente de Paula Vieira.


C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão p o r decreto de 1 7 de S e t e m b r o de :': :>•

R IMES. (Barão de) Manuel Antonio Claudio Rimes.


Natural de Cantagallo, Província do Rio de Janeiro.
Falleceu em 2} de Março de 1904, no Rio de Janeiro.

Fazendeiro capitalista em S. Maria Magdalena.


' A Ç Ã O L'O T l T U i . i • • r';-a;j d t c c v : . .1" 3 0 d e J a n e i r o d e 1 8 8 6 .
R
Fiiho
I O A P A . ( B a r ã o d o ) A n t o n i n Kiurcs G u s t a v o G a l v ã o .
Falleceu n o R i o de J a n e i r o crn 2 " d c M a r ç o d e 1 8 9 ^ .
do Brigadeiro José Antonio da F o n s e c a Galvão e d e sua mulher
D. Marianna Clementina de Vasconcello* Galvão,
Br a i r m ã o d o B a r ã o -de M a r a c a j á , d o D e s e m b a r g a d o r Manoel d o N:ISÍ
m e n t o da Fonseca G a l v ã o e d o Ministro d o S u p r e m o Tribunal D a Rnéas
G a l v ã o , íallecido.
A s u a l o n g a e g l o r i o s a c a r r e i r a militar foi f e c u n d a e m b o n > s e r v i ç o s «
pai ria na g u e r r a e na p a z . Fos M i n i s t r o d e S u p r e m o i o b u n a í Militai ' s Oe
Setembro de 1 & 9 ; . e Marechal Fíiecíivo d o rixercüo.
Hra C a v a i l e i r o d a O r d e m d e S B e n t o d e A ir, ü f f i c i a l d a I m p e l i a ! O r c e m
da R o s a , C a v a i l e i r o da d o C r u z e i r o , e t e v e a M e d a l h a d o M e n t o A á b r a v u r a
m i l i t a r » c a da Campanha do Paraguay.
OREAÇÀO D O TlTl.il.O : U f í o por d w m o i!r «o "e M * r f o dt

| opi-CIR-J HÍ> R a r o

L V . Naturai uu . . , .
Filio de José Pereira de Faro, natural u„ L .
cisca Theresa Perdia Fernand." de Sá, naturai da ciuauc .... ,, •
?ortugal, ,
Casou com D, Anna Rita de F , - taíleceu no Rio de Janeiro em .0 d e
Outibro de 1854.
,'ac ü o 2 . " Harfto e V i . de d o k m H o m m c ;m. do v Barao d o R i o

Bonito.
Negociante foi m e m b r o da j u m . Administrativa da C a i x a d e A m o r t i s a -
çao, eraV.oronel reformado, d o e x t i m i o , R e g i m e n t o d e M a n t e r » d e r = linha
do Exercito , , ,
K ú h i g o «.nv-V-iein. d a C a s a Impena! Cavaüeiro Professo na O r d e m de
C h r i s l o . C o m m e n d a d o r da I m p e r i a l O r d e m d e C b r i s t c . e C a u d l e i r o d a i m p e -
rial O r d e m d o C r u z e i r o .
díU/.ÃO UE: 00.1AS ; >; i'C.. ;••.., ii ',.1 j v:;-H'>i:i .!-
. de p i , ! . " , liond,: .iv; . • il ' .'j ' d ' . -
>sp;: «niulh! Oxudo; das quinas
...„ 5 R i . , ,;.., - ,iv:lij. l-::iil'. ; Uss O r i o R • peso""
..om .,.'),, d, -.rum-Hi.. •• > - r ' íen-n.., ..•

v.OS-OA : ' = Bn
CRKAÇAÜ DO TITIÜ.O ; '••,:•':.! v Wctt:- J i? ! ' ^ •

R IO B O N I T O ,
Earrigue de Faro
i a B a r ã o e V i s c o n d e c o m grandeza d o ) joâe,

N a w u - m - R . i o d e janeiro em o de |u!bo d e 1 8 0 3 ,
reira

Fãlleceu n o R i o d e UW«"-. , m , >. j * N o v e m b r o d e i 8 ? b .


^ i l b o d " j o a q u i m j o s é P e r e i r a cie F a r o , i o B a r ã o d o R i o B o n i t o , e d e
m u l h e r a B a r o n e z a D . A n n a R i t a cie C i r o
Casou c o m D . M a r i a n n a J o a q u i n , i d a "V c a . neva paterna d o 1 . " B o o d o
Rio Bonito.
Negociante, fazendeiro e propríet&rk
Foi da Guarda de Honra Imperial, onde t e . . o posto de Major, e acompa-
nhou SS. MM. lmperiaes á Bahia, em 1826, como Commandante do piquete
da Guarda de Honra.
Foi Vereador da Camara Municipal, Deputado á Assembléa Provincial do
Rio de Janeiro, e Vice-Presidente desta Provinda, quatro vezes.
Era Coronel da 5.» Legião da Guarda Nacional, Vice-Presidente do Banco
do Brasil.
Moço Fidalgo da Imperial Camara, era Veador de S. M. a Imperatriz, e
Guarda Roupa de S. M. o Imperador, Cavalleiro da Imperial Ordem d o
Cruzeiro, Official da Imperial Ordem da Rosa, e Commendador da de C h r i s t o ,
B R A Z Ã O D E A R M A S : E s c u d a e s q u a r t e l a d o : n o p r i m e i r o a s a r m a s d o s F a r o s , — d e prata , om uma aspa
d e v e r m e l h o c a r r e g a d a d e c i n c o e s c u d o s d a s q u i n a s d o R e i n o , s e m a o r l a d u r a dos vastelk» «o
s e g u n d o , d e v e r m e l h o , q u a t r o t a x a s d e o i r o , n o t e r c e i r o , d e v e r m e l h o , u m a c r u , de prata florida,
v a s i a d o c a m p o ; e n o q u a r t o , b u r i l a d o d e p r a t a e a z u l c o m t r e s a s n a s de m m e l b o por a m a .
TIMBRE : o d o s F a r o s , — u m m e i o C a v a l l o b r a n c o c o m t r e s l a n ç a d a s n o pescoço em sangue, bridado
d e o i r o , c o m c a b e ç a d a e r e d e a s d e v e r m e l h o ; e p o r d i f f e r e n ç a u m a b r i c a tini. um» estrella >
o i r o . ( B r a z â o p a s s a d o enr-TKTde M a i o d e 1 8 5 7 . R e g . n o C a r t o n o d a N o b r e ; : . , i re. VI. tis.

CORÔA : A de Conde.
C R E A Ç Ã O D O S T Í T U L O S : B á r i o por decreto de 2 5 de Março de 1 8 5 4 . Visconde com grande.-

de 2 de Desembro de 1 8 5 4 .

1 0 BONITO. ( 5 . " Barão d o ) J o s e Pereira d e Faro.


N a s c e u na P r o v i n d a d o R i o de J a n e i r o e m 7 d e M a r ç o d e 1 8 3 2
Falleceu e m N o v a F r i b u r g o e m 2 d e F e v e r e i r o d e 1899.
F i l h o d e loaquim J o s é P e r e i r a d e F a r o , F i d a l g o C a v a l l e i r o da C a s a impem..
Moco d a I m p e r i a l C a m a r a e G u a r d a R o u p a d e S Magestade. e de sua
ier D. Angelica Joaquina Vergueiro, filha do Senador Nicoláo Pereira
lampos Vergueiro, membro da Regencia Provisoria de 1831 a 1835,
e de sua mulher D. Maria Angelica de Vasconcellos. Neto paterno de
'oaquim José Pereira de Faro, 1 B a r ã o do Rio Bonito e de sua mulher
a Raroneza D. Anna Rita de Faro.
M ; : om D. Francisca Romana Larrigue de Faro. filha dos Viscondes de
Rio Bonito, sua prima.
' tm paes da Baroneza de S. Clemente.
zendeiro importante, occupou o cargo de Juiz de paz.
, dalgo Cavalleiro da Casa Imperial, era Veador de S. M. a Imperatriz,
! 1 ; i da Imperial Ordem da Rosa, Commendador da Imperial Ordem de
C h i s ' O , e da de N. S. da Conceição de Villa Viçosa, de Portugal.
a ,, . D E A R M A S : E s c u d o e s q u a r t e l a d o : n o p r i m e i r o a s a r m a s d o s F a r o s , — de p r a t a , u m a a s p a d e
rmelho carregada d e cinco escudos d a s q u i n a s d o Reino, s e m a o r l a d u r o d o s c a s t e l l o s ; no
ç u n d o , d e v e r m e l h o , q u a t r o f a x a s d e oiro ; n o terceiro, as armas dos Pereiras. — d e v e r m e l h o , u m a
xz f l o r i d a , v a s i a d o c a m p o ; e n o q u a r t o , b u r i l a d o d e p r a t a e a z u l c o m t r e s a s n a s d e v e r m e l h o por
na. TIMBRE : o dos Faros, — u m meio c a v a l l o b r a n c o c o m tres l a n ç a d a s n o p e s c o ç o e m s a n g u e ,
• d a d o d e o i r o com c a b e ç a d a e r e d e a s d e v e r m e l h o ; e por d i f f e r e n ç a u m a b r i c a a z u l c o m u m a e s t r e l l a
c oiro. ( B r a z ã o p a s s a d o e m 2 0 d e M a i o d e 1 8 5 7 . R e g . n o C a r t o r i o d a N o b r e z a , L i v . V I . f l s .

OK. - A de Barão.

S í A Ç A O D O T I T U L O : Barão por decreto de 1 3 d e A g o s t o de 1 8 7 3 .

o V

DEUS ET L A B O R

0 ÈO B R A N C O . (Visconde . o m grandeza âo) José Maria da Sífw


1 \ Paranhos.
Nasceu na Bahia em 16 de Março de 1 8 1 9 .
Falleceu no R i o de Janeiro em 1 de Novembro de 1880.
Filho de Agostinho da Silva Paranhos e de sua mulher D. Josepha Emeren-
ciana Barreiro.
Casou com D. Thereza Figueiredo Rodrigues de Faria, filha de Bernardo
Rodrigues de Faria, e de sua mulher D. Luisa de Figueiredo Fana.
Matriculado na Escola de Marinha, passou logo depois á Escola Militar,
para onde o chamava a pronunciada vocação que tinha para as sc.enc.as
mathematicas, em que se graduou. Foi Director da Escola Militar, depois
Escola Central, e hoje Polytechnica, e lente de 1844 a 1876.
e
Foi Deputado Provincial do R i o de Janeiro, e Geral nas 7.», 9-* io."
legislaturas. Foi Presidente dessa Provincia em .838 e Senador por Matto-

GrOS
C h a m a d o 6 aos Conselhos da Corôa, foi Ministro dos Negocios Estran-
geiros, e da Marinha no . 2 . " Gabinete de 6 de Setembro de . 8 5 3 ; dos
Estrangeiros e interino da Guerra no ,4» Gabinete de , 2 de Desembro de
,8 8 da Fazenda e interino dos Estrangeiros no 1 6 , Gabinete d e d e Março
de 1861 ; dos Estrangeiros no 23." Gabinete de ,6 de Julho de ,868 ; Presi-
dente do Conselho no Gabinete de 7 de Março de 1 8 7 1 , gerindo a pasta
da Fazenda e interinamente a da Guerra. A este benemerito se deve a Áurea
ei 28 de Setembro de 1 8 7 , - libertação do ventre da mulher escra-
Foi Secretario da Missão Especial no R i o da Prata em . 8 5 . ; Mnistro
Residente, e varia . vezes Ministro Plenipotenciário e Enviado Extraordinário
nas Republicas Argentina, do Uruguay e Paraguay.
Era Professor jubilado da Escola Polytechnica, honorano da Escola de
Bel.as A r t e s ; Major honorário do Exercito ; Grão-Mestre do O n e o
B si • President do Montepio da Economia dos Serv.dores do Estado
Soe o corres ondente do Instituto Historico e Geographico Brasileiro, desde
6; d Academia Rea. de S e t a , « * de Lisboa ; Vice-Presidente do Instituto
Polvtechnico ; membro da British and Foreign Anti-Slavery Society etc.
Grande do Império ; do Conselho de Sua Magestade ; Conselheiro de
Estado O dina io nomeado em , 8 6 6 ; Veador da Casa Imperial; Digmtano
d Ord m do Cruzeiro, Commendador da I. Ordem da Rosa e Gra-Cruz
das seguintes Ordens e s t r a n g e i r a s s e Christo e Villa Viçosa, de »
da Legião de Honra, da França; da Águia Branca e de Sant'Anna, de ^ cias ,
da Rússia ; de Leopoldo, da Áustria ; de S. Mauricio e S. Laza.o, da Italia,
e da distincta Ordem hespanhola de Carlos III.
, ,„,vn arnilar de oiro. acompanhada á destra de uma
d a s còres e m e t a e s d o e s c u d o ÍIVISA : Deus et l.abct. (Brazâo p.issado em 2* de J u n h o d e 1 8 7 1 .

R e g . n o C a r t o r i o d a N o b r e z a . L i v . V I . fls. 1 1 4 ) .

C O R Ó A : A de C o n d e .

C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : V i s c o n d e c o m g r a n d e z a por d e c r e t o d e 20 de Junho de 1870.

juBIQUE PATRIA MEMOR

R IO BRANCO. (Barão do) José Maria da Silva Paranhos.

Nasceu no Rio de Janeiro em 20 de Abril de 184=;.


Falleceu nessa cidade a 10 de Fevereiro de 1 9 1 2 .
Filho dos Viscondes do Rio Branco.
Casou com D. Maria Stevens, de nacionalidade belga.
Bacharel em sciencias jurídicas e sociaes pela Faculdade do Recife, tendo
cursado os primeiros quatro annos na de S. Paulo, foi Lente de Francez do
Collegio Pedro II e redactor chefe do jornal fluminense A Nação durante a
campanha abolicionista de 1870 a 1 8 7 1 . J I
Foi Deputado á Assembléa Geral pela Província do Matto-Grosso, nas
14. e 15/ 1 legislaturas de 1869 a 1875. Consul Geral em Liverpool, de 1876 a
a

1893, e superintendente do serviço brasileiro de immigraçâo na Europa ;


Ministro Plenipotenciário em Washington de 1893 a 1895 no processo de
arbitragem da questão das Missões, e depois na questão do territorio contes-
tado do Amapá, em Paris de 1896 a 1899 e em Berna de 1899 a 1901, e em
Berlin de 1901 a 1902.
O Barão de Rio Branco, com o seu raro tino diplomático e patriotismo,
confirmou ao Brasil, com o laudo de Washington, a pósse de ^0622 kilo-
/
metros quadrados, com o d e B e r n a 260000 kilomètres quadrados e anda
*

pelo tratado de Petropolis mais de 20000 KL íetros quadrados, no todo


490622 kilometros quadrados, tudo sem guerras, deixando os seus conten-
dores ainda mais amigos do Brasil.
Foi o Ministro da pasta dos Negocios Estrangeiros durante os successivos
governos dos Presidentes, Conselheiro Rodrigues Alves, Conselheiro Affonso
Pena, Nilo Peçanha e Marechal Hermes da Fonseca, desde 1902 até 1 9 1 2 .
Era Presidenl ^o Instituto Histórico e Geographico Brasileiro : membro
da Academia de K . a s ; Socio Honorário do Instituto do Ceará ; membro da
British Royai Geographical Society, de Londres, etc.
Do Conselho de S. M. o Imperador, era Moço Fidalgo da Casa Imperial;
Dignitário da I.'Ordem da Rosa ; Gran-Cruz da Águia Branca, da Rússia;
Gran-Cruz do Dragão da China ; Oíficial da Legião de Honra, da França ; de
I eopoldo da Bélgica ; de Christo, de Portugal; de S. Estanislau, de 2.» classe,
da Rússia ; da Coroa, da ltalia ; da Ordem da lnstrucção Publica, da França,
e Commendador da Ordem do Busto do Libertador de Venezuela.
B R A Z Ã O D E A R M A S : Em campo azul uma csphera armilar dc oiro, acompanhada, em ponta, de um rio

de prata. PAQUII-E : das cores e mctaes do escudo. D m » : Ubiqu, palm Mm*.

C O R Ò A '. A de Barão.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 30 de Maio de . 8 8 S .

R IO C L A R O . (Barão de) Antonio Manuel de Freitas.


Fallcceit no Rio de Janeiro em 5 de Agosto de 1869.
Era C o m m e n d a d o r d a Imperial Ordem de Christo.
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto dc a . de Março de 1S40.

« S B
»IQ CLARO. t ,, B a , a o de Aruraqtum. e V Í M « d e , lose Hstanisláo
I V d e Oliveira , , . . ,if,
, i d s m , m cidade d e S P a u l o , c a p i t a l d a P r o v i n d a de. me>mo n o i m . c n , -, dt_
laneiro i 8 o : ;
Falleceu nessa cidade em 4 cie Setembro de 1884.
Filho de Estanisláo José de Oliveira, natural de Portugal, e Professor de
rethorica em S. Paulo, e de sua mulher D. Maria Joaquina de Araujo.
Casou com D. Elisa de Mello Franco, natural de Goettingen na Alemanha, e
fallecida em Rio Claro em 19 de Abril de 1 8 9 1 , filha do D.' Justiniano
de Mello Franco e de sua mulher D. Anna Carolina de Mello Franco. Eram
paes do 2." Barão de Araraquára, e de Mello e Oliveira.
Em 1818 sentou praça no Batalhão n. u 1 de Caçadores, e nelle militou até
1828. reformando-se no posto de Alferes.
Dedicando-se em 1836 á lavoura, organisou diversas fazendas em Cam-
pinas e Rio Claro, modelos de cultura adiantada.
Era Coronel Commandante da Guarda Nacional.
C R E A Ç Ã O TOS T Í T U L O S : B a r ã o d c A r a r a q u á r a p o r d e c r e t o d e 3 0 d e M a i o d e 1 8 6 7 . V i s c o n d e d o R i o
C l a r o p o r decreto d e 1 9 d e J u l h o d e 1 8 7 0 .

R IO COMPRIDO.
deza de) José de Oliveira Barbosa.
(Barão de Passeio Publico e Visconde com gran-

Nasceu na fortaleza de São João da Barra, na Província > - Rio de Janeiro,


em 22 de Agosto de 1753, da qual era Governador seu avô materno,
Sargento-Mór Francisco Pereira Leal.
Falleceu em 2 de Maio de 1844. _
Filho de João de Oliveira Barbosa.
Sentou praça de cadete, em 1775, tendo servido em 1784, no destaca-
mento da guarnição da Ilha da Trinidade. Secretario de Estado em 1796, era
Brigadeiro em 1808 e no anno seguinte Governador e Capitão General do
Reino da Angola.
Er- " 'fwgjíi do Consemo Supremo Militar em 1 8 1 8 Tenente General em
<,%i 1. foi Conselheiro de Guerra e Chefe da Divisão da Guarda Real de
Policia, em 1 8 1 8 .
Ministro da Guerra no 3." Gabinete de 1823, referendou o decreto que
dissolveu a Assembléa Constituinte de 1823.
Era Commendador da imperial Ordem de S. Bento de Aviz.
— C £ £ A Ç Ã O D O S T Í T U L O S . Barão d o Hasseío P u b l i c o por decreto d e 1 8 d e O u t u b r o d e i S s o . V i s c o n d e t o m
--mdena d o R i o C o m p r a d o por devf*H>-4e iX de i u l h o de r S , ( i
R IO DAS CONTAS.
Vianna.
Casou com D. Marn Amalia Muniz Vianna.
(Barão com grandeza do) Francisco Vicente

Era bis-avô do Visconde de Ferreira Bandeira, Pedro Ferreira de Vianna


Bandeira, fallecido na Bahia a 26 de Setembro de 1916.

Foi o primeiro Presidente da Província da Bahia, em 1824.


Era Commendador da Imperial Ordem de Christo e Officiai da Imperial

Ordem da Rosa.
C R E A Ç Ã O D O S T Í T U L O S : B a r ã o p o r decreto d e , 2 d e O u t u b r o de Barão c o m g r a n d e z a p o r decreto

de 1 4 de Março de 1 8 0 0 .

F > IO DE CONTAS. (2." Barão do) Pedro Muniz Barreto de Aragão.


I V Nasceu na Bahia em 17 de Agosto de 1827.
Falleceu nessa Pruvincia, na cidade de S. Amaro, em 20 de Abril de 1894.
Filho do Commendador Egaz Muniz Barreto de Aragão.
Casou com D. Carlota Ratton Muniz Barreto de Aragão, que era filha do
Barão de Itapororóca Jose JoaqntrrrMuniz Barreto de Aragão.

Bacharel em direito pela Faculdade do Recife, foi muitas vezes deputado


Provincial, e Geral nas 10.-, n A legislaturas, desde 1857, ate ,866.
Era Moço Fidalgo com exercido na Casa Imperial, Off.cal da 1. Ordem

da Rosa.
C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : B a r ã o p o r decreto d e , o d e Maio d e , 8 8 8 .

R IO DOCE. (Barão do) D.' Antonio José Gonçalves Fontes.


Fallecido em 25 de Setembro de 191
Era Commendador da mperial Ordem de Christo, da Imperial Ordem
da Rosa e da Real Ordem de N. S. da Conceição de Villa Viçosa, de Portugal.
C R E A Ç Á O DO T 1 T U I . O : Barão por decreto d e . 2 0 d e F e v e r e i r o d e 1 8 7 3 .

R IO DAS FLORES.

Falkccn
( i . " Barão do) José Vieira Machado da Cunha.

em Valença em i de Novembro de 1879.


C R E A ÇNatural
À O DO T Ide
T U LPorto das
O : Barão p o rFlores.
decreto d eMinas Geraes.
t d e Abril de 1 8 0 7 .

R IO DAS FLORES.
Era Offlcial da Imperial Ordem da Rosa
(2.» Barão do) M i s a e l V i e i r a Machado da Cunha.

C R E A Ç À O D O T I T U L O : Barão por decreto d e 1 4 de A g o s t o d e 18S0

O !'• > F O R M O S O . (; /• Barão d o ) M a n u e l T h o m a z R o d i O uta^ampeiio.


È\ F'.i((>r,'ii e m P e r n a m b u c o c o m 7 0 a n n o s d e i d a d e .
Ho; V i c e - P r e s i d e n t e d a P r o v í n c i a d e P e r n a m b u c o , d e s d e 2 * d e junho d e
.!;c 1..2 df Agosto de mesmo armo.
Era C o m m e n d a d o r da i m p e r i a l O r d e m d e C h r i s t o e Otticial da Imperial
Caden'! da Rosa,
CKÍ: V v. í liu TITlsi 1 > IO!?,., •• ,i« a ,ie Üese.irbro de ; :S = ^.

i( j
' FORMOSO (2 • Barão do) Presciliano de Barros Accioli Lins.
Ida T e n e n t e - C o r o n e i cia G u a r d a N a c i o n a l .
Ui.ÀO 1)0 rnu.tr : !í.,r:ro 1 : • ç,-i,.!,, Je i r, ie janeiro de iSbe.
R IO F O R M O S O .

de Caldas ' : n s .
Natural de Pt . ambuco.
( 3 B a r ã o de Araçagy e Visconde do) D. 1 Francisco

Foi Deputado Geral pela Província de Pernambuco nas i<j.' e ,6.» legisla-
turas de 1872 a 1878 e na 20.11 de 1886 a 1889.
C R E A Ç Ã O D O S T Í T U L O S : Barão de Araçagy por decreto de o de N o v e m b r o de > 8 6 , . Visconde do R i o

F o r m o s o por decreto de 3 3 de Fevereiro de 1889.

R IO F U N D O .

Falleceu
(Barão de) Ignacio Borges de Barros.

na Bahia em 10 de Maio de 1870.


CREAÇAO DO T I T U L O . Barão . v m Vor — J r , de .le

O 10 G R A N D F . {BarAo e Visconde c o m grandeza de) k W de Araujo

a^to-Alepre, R i o Grande d o Snl em ,0 d . Julho d e , 800

Falleceu n o Rio de J a n e i r o e m 2 6 d e J u l h o o,-

B a c h a r e l e m d i r e i t o pela ^ ^ ^ ^
Carreira diplomático sendo n ^ ; ™ ^ de N e g o c i o , nos
Napc'es, em . 8 2 6 . do,s anno, uepo , u a ^ * x t l , K ) r d i n a n 0 n a Grã-
Estadís U n i d o s ; em serviu co.no h m t o o
Bretanha, em , 8 r , em Portugal em , 8 , 7 em H a , , . « • o , - ^ U
uma missão especial na Inglaterra apsentanoo-sc t , , M - ^ do

Foi Presidente da Província de Mmas U r a e s e. • r


R i o Grande do S u l q u e r e p r e s e n t o u t a m b é m na . *slatu.:
F m 1 8 4 8 foi n o m e a d o Senador pelo R>o Grande d o , u ,
Era Grande do Império, do Conselho de S. Magestade, Commendador
da Imperial Ordem de Christo, Official da Legião de Honra, da França, membro
do Instituto Historico e Geographico Brasileiro, desde 1838, etc.
C R E A Ç Ã O D O S T Í T U L O S : Barão c o m grandeza por decreto d e 3 0 de N o v e m b r o d e 1866. V i s c o n d e c o m
grandeza p o r decreto d e 14 d e Outubro d e 1 8 7 4 .

R !0 N f c G R O . ( B a r ã o do) M a n u e l C o m e s d e C a r v a l h o .

Nasceu e m 2 7 d e A b r i l d e i 8 ? ó . n o A m p a r o d a B a n a M a n s a , n a Pro-
víncia d o R i o d e J a n e i r o .
Faiieceu e m P a r i s e m 2 7 cie D e s e m b r o d e 1 8 9 8
rilho d e M a n u e l G o m e s d e C a r v a l h o . 1 , n B a r ã o d o A m p a r o , e d e s u a m u l h e r
D. F r a n c i s c a B e r n a r d i n a L e i t e d e C a r v a l h o .
Casou e m 7 d e j a n e i r o d e s 8 v ; c o m D Emília G a b r i e l l a T e i x e i r a Leite de
Carvalho, sua sobrinha.
Era i r m ã o d o 2 . » B a r ã o d o A m p a r o e V i s c o n d e d a B a r r a M a n s a .
Proprietário e capitalista.
BRA./À0 DK ARMAS : As de seu Pae o i . - Barão de Amparo. Escudo esquartelado ' no primeiro quarta,
fui campo de oiro. tre» cabeças de índios Arari», tendo na cabeça um turbante de pennas de ws,
postas em roquette. duas e uma ; no segundo, em campo vermelho, um pelicano de oiro .n um
ninho mordendo as entranhas para com seu sangue nutrir os filhos, tendo em chefe uma ?anda de
« u í com tres bolotas de prata ; e assim os contraries. TIMBRE : uma das cabeças de índio da: armas.
DIVISA • /Inibido et invijig «t procut. (Brazão passado em iS de julho de 1867. Reg. no Cartorio da
Nobreza, U v . VI, fls. Í>j).
CORÔA . A de Barão.

CREAÇÃO DO T Í T U L O : Barão por decreto de | - de Maio d» 1867.


R ' íO N O V O .
v. de Carvalho.
Nasceu em 14 de Fevereiro de 1 8 1 6 .
(Barão e Visconde com grandeza do) José Antonio Barroso

Falleceu no Rio de Janeiro em 17 de Outubro de 1869.


A Viscondessa depois de viuva foi elevada a Condessa do mesmo titulo
por decreto de 16 de Outubro de 1880.
Era Dignitário da Imperial Ordem da Rosa e Commendador da Imperial
Ordem de Christo.
CREAÇÃO DOS T Í T U L O S : B a r ã o p o r d e c r e t o d e 9 d e J u n h o d e 1 8 5 6 . V i s c o n d e c o m g r a n d e z a p o r d e c r e t o

de 3 7 de Março d e 1 8 6 7 .

R IO N O V O .

Falleceu
(Barão do) José Augusto de Rezende.

no Rio Novo, Provinda de Minas Geraes, em 3 de Desembro


de 1904.
Major da Guarda Nacional e fazendeiro importante em Minas Geraes.
C R E A Ç Ã O D O TITULO : B a r ã o p o r d e c r e t o d e 1 0 d e A g o s t o d e 1 8 8 9 .

R IO D O O U R O .
Doutor em medicina.
(Barão do) D. f Braz Pereira Nunes.

C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão por decreto d e 1 4 d e Março d e 1 8 8 1 .

10 P A R D O . (Barão com grandeza e Conde de) Thomaz Joaquim


Pereira Valente.
Nasceu na cidade do Porto em 1790.
Falleceu no Rio de Janeiro em 30 de Agosto de 1849.
Filho do D.' Domingos Joaquim Pereira Valente, e de sua mulher D. Antónia
Pereira Valente.
Casou com D. Maria Joanna Benedicta de Almeida Valente, Dama honoraria
de S. M. a imperatriz, tendo fallecido no Rio de Janeiro, em 22 de Julho de
1879, com 76 annos de idade, filha do Marquez de mto Amaro, e de
a
sua 2. mulher D. Maria Benedicta Papança de Almeida.

Destinara-se á mesma carreira de seu illustre Pae, porem vendo a Patria


invadida pelos francezes, vestiu a farda de soldado, e como cadete da divisão
lusitana em 1807, fez toda a Guerra Peninsular. Esteve em Albuera, Sala-
manca e Victoria, onde gravemente ferido, foi feito prisoneiro e conduzido á
Marselha. Promovido a Major, tinha em sua honrada farda a medalha de oiro
das seis campanhas.
Esteve em Pernambuco em 1 8 1 7 , e pacificada esta Província, veiu à
Côrte, onde teve o posto de Tenente-Coronel, o Habito da Torre e Espada,
e o commando effectivo do Batalhão de Caçadores. Foi o 2 1 G o v e r n a d o r da
Província de S. Catharina, em 1 8 2 1 .
Foi na epocha da Independência um dos soldados da Liberdade, mere-
cendo do Imperador, por seus serviços, o cargo de seu Ajudante de Campo.
Occupou o posto de Commandante das Armas da Côrte em [829, e da
Provinda do Rio Grande do Sul, em 1 8 4 1 . Presidiu a Província do Piauhy,
em 1844, foi Ministro da Guerra no 8.° Gabinete de 1829. Era Marechal de
Campo do Exercito Brasileiro, Vogal do Conselho Supremo militar, do
Conselho de S. M. o Imperador, Gentil-Homem da Imperial Camara, Grã-
Cruz das Ordens de Christo, de S. Bento de Aviz, da Torre e Espada, de
Portugal, e condecorado com diversas medalhas de campanha. Era o primeiro
mestre de manobras militares do Augusto Fundador do Império, D. Pedro I,

C R E A Ç Ã O D O S T Í T U L O S : B a r ã o c o m g r a n d e z a p o r d e c r e t o d e 12 d e O u t u b r o d e 1S35. C o n d e p o r d e c r e t o
de 1 2 d e O u t u b r o d e 1 8 2 7 .

R IO PARDO. (2. 0 Barão do) Joaquim Honorio de Campos.


Falleceu em 3 de Desembro de 1 8 8 1 .
C R E A Ç Ã O I X ) T I T U L O : Barão p o r decreto de 2 8 d e D e s e m b r o d e 1 8 7 2
1 0 PARDO. ( 3 . ° Barão do) Antonio José Correia.
.. ( " . R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão p o r d e c r e t o d e 2 3 d e D e s e m b r o d e 1 8 8 7 .

3 1 0 POMBA. (Barão do) Antonio Teixeira de Carvalho.


Í V Natural de Barbacena, Minas Geraes.
Coronel da Guarda Nacional.

CREAÇÂO i.)C> T I T U L O : Barão poi decreto de 3 d e A g o s t o d e 1 8 S 9 .

10 DA PRATA, ( B a i ã o com grandeza do) Rodrigo Pinto Guedes.


Nasceu em Gradiz. Portugal, em 17 de Julho de 1762.
Falleceu em Paris, em n de junho de 1845.
Filho de Rodrigo Pinto Guedes e de sua mulher D. Anna Maria da Silveira
Pereira,
Casou com D. Constança Smissaert Pinto Caldas (irman da Marqueza de
Cantagallo) que nasceu a 26 de Junho de 1807 e falleceu a 17 de Desembro
de 183 1 , primeira filha de José Pereira Caldas e de sua mulher D. Cons-
tança Smissaert. A Baroneza do Rio da Prata era viuva de Antonio de
Saldanha da Gama, Gentil-Homem da Imperial Camara, Ajudante de
Ordem de D. Pedro I, 8.° filho de João de Saldanha da Gama Mello
Torres Guedes de Brito, 6." Conde da Ponte, que nasceu a 4 de Desembro
de 1773 e falleceu na Bahia quando era Governador e Capitão-General,
em 24 de Maio de 1809.

Brasileiro ex-vi da Constituição, foi Almirante reformado da Armada,


commandando a Esquadra na Campanha do Rio da Prata, de Março de 1826
a Desembro de 1828.

A r c h i v o N o b i l i a r c h i c o B r a s i l e i r o52378
Era Grande Dignitário da Imperial Ordem da Rosa e Grã-Cruz da Impe-
rial Ordem de S. Bento de Aviz, e da Torre e Espada.
C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão c o m grandeza por decreto de 1 2 de O u t u b r o de 1 8 2 6 .

R IO PRETO.
Guimarães.
Falleceu em 7 de Setembro de 1868.
(Barão e Visconde com grandeza de) Domingos Custodio

Casou com D. Maria das Dôres de Carvalho Guimarães, que falleceu em


Valença em 12 de Janeiro de 1873.

Foi provedor da Santa Casa de Misericórdia da cidade de Valença, Commen-


dador da í. Ordem da Rosa e da de Christo.

B R A Z A O DE ARMAS : Lisonja p a r t i d a em « t i palas : na primeira e terceira, de preta c o b e r t a s c o m uma


rêde de sable, a segunda de g o l e s com um leão d s p r a t a r o m p e n t e a r m a d o d e p r a t a , c o m u m a
tspada na garra direita, e n s a n g u e n t a d a , c o p o s d e o i r o e f o l h a d e p r a t a , a q u a l c a e n a p r i m e i r a pala
c j cauda do leão nu ultima. Um c h e f e d e a z u l , c a r r e g a d o c o m u m c o r a ç ã o i n f l a m m a d o d e o i r o ,
entre duas estiellas de prata, ( B r a z ã o c o n c e d i d o á V i s c o n d e s s a v i u v a , e m 2 8 d e O u t u b r o d e 1 8 6 9 .
Reg. no Cartono da Nobreza, Liv. V I , t i s . 1 0 6 ) .

CORÓA : A de Conde.

CREAÇÃO DOS TÍTULOS : Barão por d e c r e t o d e 1 d e D e s e m b r o d e 1 8 5 4 . V i s c o n d e c o m g r a n d e z a p o r


decreto de 14 de Março de 1867
R IO PRETO.
Falleceu
(Barão de) Domingos Custodio Guimarães filho.
em 12 de Fevereiro de 1876 em Valença.
Filho dos Viscondes de Rio Preto.
Casou com D. Maria Bebiana de Araujo Guimarães.
Era Tenente-Coronel da Guarda Nacional de Valença.

B R A Z Ã O D E A R M A S ; U m e s c u d o c o m a s d e seu m ã e a V i s c o n d e s s a d o R i o Preto. ( V e r a d e s c r i p ç ã o
nesse titulo).

C O R Ô A : A d e Barão.

C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : B a r ã o p o r decreto d e 2 3 d e S e t e m b r o d e 1 8 7 4 .

R IO REAL. (1.» Barão do) José Dantas de Itapicurú


C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão p o r decreto d e 1 4 d e S e t e m b r o d e 1 8 5 0 .

R
Falleceu
IO REAL.
Natural da Bahia.
(2°

em 18 de Fevereiro de 1888.
Barão do) João Gualberto Dantas.

C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : B a r ã o p o r decreto d e 6 d e S e t e m b r o d e 1 8 6 6 .
R IO DAS VELHAS.
Fonseca Vianna.
(Barão e Visconde do) Francisco de Paula

C R E A Ç Ã O D O S T Í T U L O S : B a r ã o por decreto d e 2 5 d e Abril d e 1 8 6 7 . \ i s c o n d e p o r d e c r e t o d e 7 d e


Março d e 1 8 8 5 .

R
Falleceu
IO VERDE. (Barão do) João Antonio de Lemos.
Nasceu na Província de Minas Geraes.
em S. Gonçalo do Sapucahy, nessa Província, assassinado pelo
r
D. Joaquim Gomes de Souza, casado com uma sua neta, e que condem-
nado successivamente tres vezes, pelo Jury, foi entretanto absolvido, por
irresponsável, como alienado, e internado no Hospício D. Pedro II, onde
falleceu.
Casou com D. Olympia Carolina Villela de Lemos, natural de S. Gonçalo do
Sapucahy, em Minas Geraes.
Politico influente no Sul de Minas, foi Deputado Provincial em cinco
legislaturas e Geral por sua Província nas 3.% 4, a e 5.* legislaturas de 1830
até 1841.
Era membro do Conselho Geral da Província de Minas. Foi o fundador,
em S. Gonçalo, da primeira Fabrica de Chapéos no Brasil.
Commendador da Imperial Ordem de Christo.
C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão por decreto d e 1 1 d e O u t u b r o d e 1 8 4 8 .

I J 10 VERMELHO.
V Natural da Província da Bahia.
(Visconde de) Manuel Ignacio da Cunha Menezes.

Falleceu nessa Província em 15 de Janeiro de 1850.


•'"'asai com D. Maria Joanna da Cunha Menezes.
Commandante Superior da Guarda Nacion?:, i Vice-Presidente da Pro-
víncia da Bahia em 1835 e Senador por essa Provinda, nomeado en 1827.
Era Commendador da Imperial Ordem da Rosa e de Christo, e socio do
Instituto Historico e Geographico Brasileiro desde 1839.

C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : V i s c o n d e p o r decreto de 1 7 d e D e s e m b r o d e 1 8 3 0 .

R IO VERMELHO.
Falleceu
(Barão do) José Felix da Cunha Menezes.
na Provinda da Bahia em 23 de Julho de 1870.
Casou com D. Joaquina Julia Navarro da Cunha Menezes, natural da Provinda
da Bahia.

Era Fidalgo Cavalleiro da Casa Imperial, Dignitário da Imperial Ordem


da Rosa, e Commendador da de Christo.

C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : B a r ã o p o r decreto d e 2 d e D e s e m b r o d e 1 8 5 4 .

R OMEIRO. (Barão de) Manuel Ignacio Marcondes Romeiro.

Nasceu na Província de S. Paulo.


Falleceu em Pindamonhangaba, nessa Província, a 30 de Janeiro de 1890.
Filho üo Cm-gento-Mór de Pindamonhangaba José Romeiro de Oliveira,
Cavalleiro aa o - k m de Christo, e de sua mulher D. Anna Marcondes
de Moura Romeiro. ~~~
Casou em primeiras núpcias com D. y , — . n . , Marcondes Cabral e em segundas
núpcias com D. Marianna Marcondes de o l e i r a Cesar, Baroneza de
Romeiro, filha de Antonio de Oliveira Cesar e mulher D. Maria
Angelica de Oliveira Cesar.
Importante lavrador e capitalista.

C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão por decreto de 3 1 d e Janeiro de 1 8 7 7 .


R OSARIO. (Barão do) João José do Rosario.
Falleceu no Rio de Janeiro.

Foi Director de Contabilidade do Thesouro N a c i o n e era do Conselho


de S. Magestade.
Cavalleiro da Imperial Ordem da Rosa e da Real Ordem de Christo de
Portugal.
C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : B a r ã o por decreto d e 5 d e M a i o d e 1 8 8 0 .

S ABARÁ.
Mendonça.
(Visconde do Fanado, e Marquez de) João Gomes da Silveira

Nasceu na cidade de S. Miguel, na Província de Minas Geraes, em 1 7 8 1 .


Falleceu em 2 de Julho de 1827.
Filho de João Gomes Pereira.

Sentou praça em 28 de Março de 1 8 0 1 , no regimento de Cavallaria, de


Minas Geraes, e foi reconhecido cadete nesse mesmo anno. Seguindo para a
Europa, fez em Lisboa os cursos de sciencias physicas e naturaes, e r e g r e s s a n d o
ao Brasil, foi promovido a Capitão e Ajudante de Ordens do General Inspector
Geral de Artilharia e Fundições.
Coronel em 1 8 1 6 , serviu de Addido ar Maior.
Foi Deputado ás Cortês < -"-.'..uintes Portuguezas, em 1 8 2 1 , pela Pro-
víncia de Minas Geraes, «* j m
dos signatarios da Constituição brasileira, tendo
•alo membro da (>-..>utuinte brasileira, em 1823.
Inspector < Fabrica de Polvora, foi Brigadeiro, em 1822 ; Ministro da
Guerra rio mete de 1823 ; Senador pela Provinda de Minas Geraes em
c
i .2o. e oooelheiro de Estado, em 1824. Grande do Império e Dignitário da
'•tiper'*'' Ordem do Cruzeiro.

„ .A.ÇAO D O S T Í T U L O S : V i s c o n d e c o m g r a n d e z a d o F a n a d o , p o r d e c r e t o d e 1 3 d e O u t u b r o d e 1 8 2 4 .
Marquez d e S a b a r á p o r decreto d e 1 2 d e O u t u b r o d e 1 8 2 6 .
S ABARÁ.
Falleceu
(Barão com grandeza de) Manuel Antonio Pacheco.
na Provinda de Minas Geraes e m 1 4 de Fevereiro de 1 8 6 2 .

Era Commendador da Imperial Ordem da Rosa, da de C h r i s t o , eCavalleiro


da Imperial Ordem do Cruzeiro.

C R E A Ç Ã O D O S T Í T U L O S : B a r ã o p o r decreto d e t , de M a r ç o de 1 8 4 3 . B a r ã o c o m g r a n d e z a p o r decreto d e

1 1 de Outubro de 1848.

S ABARÁ.

Sayão Lobato.
(Visconde com grandeza de) João Evangelista Negreiros de

. ,
Nasceu na cidade do Serro, então villa do Príncipe, na Província de M i n a s
Geraes, em 16 de Agosto de 1 8 1 7 .
Falleceu no Rio de Janeiro em 2 0 de Abril de 1894.
Filho do Senador João Evangelista de Faria Lobato, e de sua mulher D. Man,

Isabel Manso Sayão.


Casou com D. Maria José de Macedo Couto, que falleceu em 8 de Desembru

de 1 8 8 9 .
Formado em direito pela Faculdade de S. Paulo, foi PromotorPublico
na Província de Minas Geraes. Eleito Deputado pela Província de S. P a u l o ,
oi m a i s tarde Juiz Municipal nessa Província, Juiz de Direito na d o R i o
Grande do Sul, e Deputado á Assembléa Gera. por essa Província, em v , r u *

legislaturas. n 0 R i o d , joeiro D e s e m b a r g a d o r da R e l a t o .

em Ü Z , ^ c u r a d o r da Coroa e Soberania Nacional, e Mimstro e P r e s i d e n t e


do Suoremo Tribunal de Justiça, aposentando-:,e em i 8 * e . _
Do Conselho de S. Mageslade, „ *
Christo, Cavalleiro da Imperial Ordem d a R o s a e H d a l g o L a v a l l e , , o da Casa

Imperial.

C R E A Ç Ã O D O T Í T U L O : V i s c o n d e c o m g r a n d e z a p e r d e i de 4 de A M d e »
S ABÓIA. (Barão com grandeza e Visconde de) D. r Vicente Candido
Figueira de Sabóia.
Nasceu em Sobral, na Província do Ceará, em 13 de Abril de 1836.
Falleceu no Rio de Janeiro em 18 de Março de 1909.
Filho do Coronel José Sabóia, nascido em Aracaty, a 12 de Julho de 1800, e
de sua mulher D. Joaquina Figueira de Mello Sabóia, nascida em Sobral,
a 15 de Março de 1803. Neto do Pharmaceutico Vicente Maria Carlos
de Sabóia e de D. Maria Clara da Conceição Sabóia, casados a i de Junho
de 1796 em Aracaty.
Casou com D. Luisa Marcondes Jobim, filha do Senador pela Província do
Espirito Santo. José Martins da Cruz Jobim, fallecido em 1878.

D o u t o i em. M e d i c i n a pela Faculdade do Rio de Janeiro em 1858, foi lente


. . a i h e d r a í i c o e m 1 8 7 1 . e Director dessa Faculdade em 1 8 8 1 , onde deixou
brilhante tradicção.
Era G r a n d e d o Império, do Conselho de S. Magestade, Medico da Impe-
rial C a m a r a e Commendador da Imperial Ordem de Christo, membro da
A c a d e m i a N a c i o n a l d e Medicina, do Instituto de Ceará, da Academia Cearense,
da R ea! A c a d e m i a d e Medicina de Roma, e da Sociedade d e Cirurgia de Paris.

'".REAÇÃO DOS T I T U L O : : , : Barão c o m g r a n d e z a p o r d e c r e t o d e 6 d e F e v e r e i r o d e 1886. V i s c o n d e c o m


; . ( » ! « < por decreto de 1 : d e A b r i l d e 1888.

\ Á H \ ( B a r ã o e B a r ã o com grandeza de) Luiz Fernandes Monteiro.


i ! ia
* C a v a i l e i r o d a Imperial Ordem de Christo e Official da Imperial
O r d e m da R o s a , e G r a n d e do Império.

uREAÇAO UOS TÍTULOS : Barão por d e c r e t o d e 1 d e J u l h o d e 1 8 6 1 . B a r ã o c o m g r a n d e z a p o r d e c r e t o d e


'iO de Novembro de i 866.
S
Falleceu
AICAN, (Barão com grandeza de) João Maria da Gama Lobo d'Eça.
Nasceu em 20 de Julho de 1800.
na Província do Rio Grande do Sul, em 28 de Desembro de 1872.
Era Grande do Império.

C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão com grandeza por decreto de 28 de Agosto de 186b.

S A L G A D O ZENHA. (Barão de) Manuel de Salgado Zenha.

Negociante no Rio de Janeiro, de nacionalidade Portugueza.


Era do Conselho de S. M. Fidelíssima, Official da 1 Ordem da Rosa e
Commendador da Ordem de N. S. da Conceição de Villa Viçosa.
C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : B a r ã o por d e c r e t o de 2 0 d e J u l h o d e 1 8 8 9 .

S ALTO. (Barão e Visconde do) Antonio José Dias Carneiro.


C R E A Ç Ã O D O S T Í T U L O S : B a r ã o p o r d e c r e t o d e 5 d e M a i o d e 1 8 8 3 . V i s c o n d e p o r decreto d e 2 4
de Abril de 1 8 8 6 .

S
Falleceu
AMPAIO VIANNA. (Barão de) Carlos Américo de Sampaio Vianna.
Nasceu na Província da Bahia, a 24 de Junho de 1835.
no Rio de Janeiro.
Exerceu diversos cargos públicos, foi Inspector da Alfandega do Rio
de Janeiro e era do Conselho de S. Magestade.

378
A r c h i v o Nobiliarchico Brasileiro 52
Official da Imperial Ordem da Rosa e Commendador da Real Ordem de
Christo de Portugal.

C R E A Ç À O D O T I T U L O : B a r ã o p o r decreto d e ç de M a i o d e 1 8 8 9 .

S ANIPE. (Barão de) João José Leite.


Natural da Bahia.

C R E A Ç À O D O T I T U L O : Barão p o r decreto de o de S e t e m b r o d e 1 8 6 6 .

S ANTA ALDA. (Barão de) Lucas Antonio Monteiro de Barros.

Fazendeiro em Barra Mansa, na Província do Rio de Janeiro.


Era Moço Fidalgo da Casa Imperial, Commendador da Imperial Ordem
da Rosa e da de Christo de Portugal.
C R E A Ç À O DO T I T U L O : Barão p o r decreto de 3 9 de N o v e m b r o d e 1 8 8 6 .

S ANTANNA.
Falleceu
junho de 1870.
0 .» Baroneza de) D. Maria José de S a n f A n n a .
em Juiz de Fóra, na Província de Minas Geraes, em 5 de

< R E A Ç Ã O D O T I T U L O ; Baroneza por decreto d e 2 0 d e J u n h o d e 1 8 6 1 .

ANTANNA. (2. 1 Baroneza de) D. Rosa de S a n f A n n a Lopes.


C R E A Ç À O D O T I T U L O : Baroneza p o r c n x . e t o d e 2 5 de S e t e m b r o d e 1 8 7 4 .
S A N T A N N A D O LIVRAMENTO.
Natural da Província do Rio Grande do Sul.
FaUeceu em 10 de Maio de 1883.
(Barão de) Vasco Alves Pereira.

Casou com D. R Nunes Pereira.


Era Brigadeiro honorário do exercito, e fez a campanha do Paraguay.
Era Dignitário da Imperial Ordem da Rosa e da Imperial Ordem do
Cruzeiro.
Tinha as medalhas do Mérito e Bravura Militar a Geral da Campanha do
Paraguay.
C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : B a r ã o p o r decreto d e 1 8 de M a i o de . 8 7 0 .

S ANTA BARBARA. (Barão de) João Evangelista de Almeida Ramos.


C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão por decreto d e 3 de A g o s t o de 1 8 8 0 .

S ANTA BRANCA.
Natural da Provinda de S. Paulo.
Falleceu tml8 de Outubro de 1884.
(i.° Barão de) Francisco Lopes Chaves.

Era pae do 2.» Barão de Santa Branca e do Barão de Jacarehy.


Commendador da Imperial Ordem de Christo e Off,ciai da Imperial

Ordem da Rosa.
C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : B a r ã o por decreto de 1 1 de S e t e m b r o de 1 8 5 4 .

ANTA BRANCA.
S Natural de Jacahery, S. Paulo.
(2.° Barão de) Francisco Lopes Chaves.
Filho dos primeiros Barões dc oanta Branca.
Era irmão do Barão de Jacarehy.
C R E A Ç Â O D O T I T U L O : Barão p o r decreto de 2 ) d e D e s e m b r o d e 1 8 8 7 .

S ANTA CECI LIA.

Natural de Minas Geraes.


(Barão de) Francisco Rodrigues Pereira de Queiroz.

Major da Guarda Nacional.


C R E A Ç Â O DO T I T U L O : Barão por decreto de 1 7 de J u l h o de 1 8 7 4 .

S ANTA C L A R A .
Falleceu em 13 de Maio de 1875.
(Barão de) Manuel Francisco Albernaz.

A Baroneza de Santa Clara falleceu no Rio de Janeiro a 30 de Maio


de 1876.
Era fazendeiro em Guaratiba.
Cavalleiro da Imperial Ordem de Christo e Official da Imperial Ordem
da Rosa.

B R A Z A O D E A R M A S : E s c u d o e s q u a r t e l a d o : n o p r i m e i r o , de oiro, u m a b a n d a de azul c a r r e g a d a d e tres


estrellas d e prata d e c i n c o p o n t a s ; n o s e g u n d o , d e prata ( e n ã o oiro), tres c a n n a s d e a s s u c a r d e s u a
côr, d u a s p o s t a s e m aspa e u m a n o m e i o em p a l a ; n o terceiro, d e p r a t a , tres b e s a n t e s de p u r p u r a
em roquete ; n o q u a r t o , e m c a m p o de oiro, q u i n z e f l o r e s d e liz d e a z u l p o s t a s e m f a x a .

R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão por decreto d e 2 8 d e D e s e m b r o de 1 8 7 2 .


ANTA CLARA. (Barão de) Carlos Theodoro de Souza Fortes.
Natural da Provincia de Minas Geraes.

CREAÇÃO DO TITULO B a r ã o p o r decreto de 1 0 d e J u n h o d e 1 8 8 2 .

AUTRE. NE 5E 5ERS

ANTA CRUZ. (Duque de) Sua Alteza o Principe D. Augusto


Carlos Eugênio Napoleão, Duque de Leuchtenberg, Principe d'Eichstadt.
Nasceu a 9 de Desembro de 1810.
Falleceu em Lisbôa, no Paço das Necessidades, em 28 de Março de .835, sem
successão. , „ ,
Filho e herdeiro de S. A. o Principe Eugênio de Beauharna.s, Duque de
Leuchtenberg e Principe d'Eichstadt, e da Princeza D. Augusta Mana

Amalia, filha de Maximiliano José 1, Rei da Baviera.


Casou por procuração, em Münich, a 5 de Novembro de >834 e em pessoa
em Lisbôa, a 26 de Janeiro de 1835, com S M . a Rainha D. Mar a U
virtuosa», D. Maria da Gloria Joanna Carlota Leopoldina da Cruz Francisca
Xavier de Paula Izidora Michaela Gabriela Rafaela Gonzaga, ^ ^ . n a n t e
de Portugal e 25.» dos Algarves, Princeza da Beira e do G r « , Pará, Gra-
Mesua das Ordens de N. S. da Conceição de V i l , V i ç o * da Ordem 0
S. Izabel, Rainha de Portugal, e das Ordens militares de Chnsto, S. B ito
» •
de Aviz e S. Thiago da Espada. A Rainha D. Maria II, era filha de
S. M. D. Pedro I, Imperador do Brasil, e Rei de Portugal sob o nome
de D. Pedro IV, e nasceu no Rio de Janeiro, no Real Paço da Quinta da
Boa Vista, em 4 de Abril de 1 8 1 9 , fallecendo em 15 de Novembro de
1853, em Lisbôa.

O Duque de Santa Cruz foi o único Principe extrangeiro que recebeu um


titulo brasileiro, conferido por seu sogro e cunhado D. Pedro I.

B R A Z Ã O D E A R M A S : R e p r o d u s i m o s o q u e e n c o n t r a m o s e m J . B . R i e s t s t a p , 1 ° v o l . ( C L 1 1 B) 1 9 0 3 .

C O R Ô A : A de. D u q u e .

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : D u q u e p o r decreto d e 5 d e N o v e m b r o d e 1 8 2 9 .

S ANTA C R U Z . (Conde e Marquez de) D. Romualdo Antonio de

Seixas.
Nasceu em Cametá, no Pará, em 7 de Fevereiro de 1787.
Falleceu na cidade de S. Salvador, na Bahia, em 29 de Desembro de 1860.
Filho de Francisco Justiniano de Seixas e de sua mulher D. Angela de Souza
Bittencourt, e sobrinho de D. Romualdo de Souza Coelho, que foi
o 8.° Bispo do Pará.
Uma das maiores glorias da Igreja nacional. «Gigante pela illustração, como
o chamou o D. 1 J. Manuel de Macedo, era dotado de excessiva modéstia, de
trato ameníssimo, de bondade evangelica, de todas as qualidades emfim, que
exaltam e fazem veneranda e amavel a creatura humana ».
Concluio os seus estudos em Lisbôa, na congregação do Oratorio, e
voltando ao Pará com 18 annos de idade, fez um sermão que enlevou o audi-
torio; aos 19 annos, com a primeira tonsura, foi nomeado mestre de cerimonias
do Solio, e começou a leccionar no Seminário episcopal, latim, rhetorica e
phüosophia ; aos 21 annos tomou ordens de sub-diacono e estreou no púlpito
sagrado, improvisando o panegyrico de S. Thomaz de Aquino. Aos 22 annos,
já diácono, veio á Côrte em companhia de outro prelado, em commissão do
Bispo do Pará, para em seu nome, cumprimentar a Familia Real e tratar de
importantes assumptos da Diocese, regressando com a nomeação de Conego
da Sé Paráense, e a de Cavalleiro da R . Ordem de Christo. Aos 23 annos
recebeu ordens de presbytero, foi nomeado parocho de Cametá e logo Vigário
Capitular. Por decreto de 1 2 de Outubro de 1 8 2 6 foi nomeado 1 7 . 0 Arcebispo
da Bahia ; como Metropolita e Primaz do Brasil, presidiu em 1 8 4 1 a solemni-
dade da sagração de S. M. D. Pedro 11.
Foi eleito presidente da Junta Governativa do Pará duas vezes, em 1821
e 1 8 2 3 ; representou a Provinda do Pará na 1.» legislatura de 1 8 2 6 , e na 4 / ,
de 1 8 3 8 a 1 8 4 1 , c Provinda da Bahia na 3.* de 1 8 3 4 a 1 8 3 7 , occupando por
duas vezes na Camara Temporada a cadeira da Presidencia.
Foi agraciado por S. M. D. Pedro i . « c o m o titulo de pregador da Capella
Imperial e com a Grande Dignitaria da I. Ordem da Rosa, e por S. M. D. Pedro II
com a Grã-Cruz da I. Ordem de Christo. Do Conselho de S. M. Imperial, era
socio da Academia de Münich, do Instituto da Africa, em Paris ; do Instituto
Histórico e Geographico Brasileiro, e de muitas outras Sociedades de sciencias
e lettras.
C R E A Ç Ã O D O S T I T U L O S : C o n d e p o r decreto d e 2 de D e s e m b r o de . 8 5 8 . M a r q u e z p o r decreto d e . 4 d e

Março d e 1 8 6 0 .

S ANTA EUGENIA. (Barão de) Luiz Manuel Monteiro.


C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : B o r J o p o r decreto d e 3 d e O u t u b r o d e 1 8 8 9 .

S ANTA EU LALIA. (Barão de) Antonio Rodrigues de Azevedo Ferreira.

Nasceu na cidade de Lorena, Provinda de S. Paulo, a ,3 de Junho de

1838.
Falleceu
Filho do nessa cidade
Coronel e mJosé
João 1 5 de Janeiro deFerreira,
Rodrigues 1 8 8 9 . e de sua mulher D. Mana

Leopoldina Azevedo Ferreira.


Casou a 2 de Março de . 8 6 7 , na cidade de Lorena, com sua prima D Eutalia
Moreira Rodrigues de Azevedo, filha de Joaqu.m José Moreu L.m ^
de sua mulher D. Carlota Leopoldina de Castro Uma, depo.s V, condessa
de Castro Lima. A Baroneza era irmã do Barão de Castro Lima e do

Conde de Moreira Lima.


Estudou humanidades no Collegio Mamede, em S. Paulo, formando-se
em s c i e n c i a s jurídicas e sociaes, pela Faculdade de Direito de S. Paulo, em 1 8 6 1 .
Exerceu por alguns annos a advocacia, sendo depois nomeado Promotor
Publico da Comarca de Lorena. Foi Presidente da Camara Municipal de
Lorena, Deputado Provincial em diversas legislaturas, Vice-Presidente da Pro-
víncia de S. Paulo, em 1888.
Era Official da Imperial Ordem da Rosa.
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão p o r decreto d e 2 2 de F e v e r e i r o d e 1 8 8 8 .

S ANTA FE. (Conde de) D. Pedro Maria de Lacerda.


Nasceu no Rio de Janeiro em 3 1 de Janeiro de 1830.
Falleceu nessa cidade em 12 de Novembro de 1890.
Filho do Capitão de Mar e Guerra João Pereira de Lacerda e de sua mulher
D. Camilla Leonor Pontes de Lacerda.
Doutor em theologia, graduado em Roma, ordenou-se presbytero secular
em Marianna em 1852. Foi logo após nomeado Conego da Cathedral, cargo

I
que renunciou em i860. Foi professor no Seminário episcopal, até ser nomeado
Bispo do R i o de Janeiro em 1868.
Era do Conselho de S. M. o Imperador, seu Capellão-Mór, assistente ao
Solio Pontifício, prelado domestico de Sua Santidade, Commendador das
lmperiaes Ordens de Christo e'da Rosa e Grande do Império.

C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : C o n d e por decreto d e 1 6 de Maio d e i S 8 8 .

S A M T A F É . (Barão de) José Rodrigues Alves Barbosa.

Natural de Valença.
Era Commendador da Imperial Ordem da Rosa.
B R A Z Ã O D E A R M A S : E s c u d o e s q u a r t e l a d o : n o p r i m e i r o e q u a r t o , d e oiro, c i n c o estrellas d e g o l e s d e
^ m e o - p o n t a F , " e r f T s a n t o r ^ n o s e g u n d o e terceiro, d e p u r p u r a , tres b a r r a s d e oiro c o t i c a d a s d e g ó l e s .
CORÔA : A d e Barão.

C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão por decreto de 1 6 d e Janeiro d e 1 8 7 5 .

S A N T A H E L E N A , (Barão de) José Joaquim Monteiro da Silva.

Nasceu em Entre Rios, na Província de Minas Geraes, em 20 de Agosto


de 1827.
Falleceu na cidade de Juiz de Fóra, nessa Província, em 30 de Outubro de 1897.
Foi Vice-Presidente da Província de Minas Geraes, Senador por essa
Província nomeado em 1888, e era Coronel reformado da Guarda Nacional e
fazendeiro abastado. <
L

vo Nobiliarchico Brasileiro S3 4I y
Foi o"fundador do Banco de Credito Real de Juiz de Fóra e da Estrada
de Ferro União Mineira.
Era Commendador da imperial Ordem de Christo.

C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão p o r decreto d e 1 3 d e D e s e m b r o d e 1 8 7 6 .

S ANTA IZABEL.
Falleceu em 1858.
(i.° Barão de) Antonio Diniz da Costa Guimarães.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão p o r decreto d e 1 7 d o N o v e m b r o d e 1 8 5 1 .

S ANTA IZABEL.
da Cunha Feijó.
Nasceu no Rio de Janeiro a i de Junho de 1 8 1 7 .
(2. 0 Barão e i.° Visconde com grandeza de) D. r Luiz

Falleceu em Petrópolis a 6 de Março de 1881.


Filho do pharmaceutico Tristão da Cunha Feijó, e de sua mulher D. Anna
Joaquina da Natividade.

Doutor em medicina pela Faculdade do Rio de Janeiro, lente desta


Faculdade desde 1840 até 1861, foi seu Director.
Acompanhou a Sereníssima Princeza Imperial a Senhora Condessa d'Eu,
em tres viagens á Europa, em 1865, 1870, 1878.
Era do Conselho de S. Magestade, Medico dalmperial Camara, Cirurgião-
Mór da Guarda Nacional, membro da Academia Imperial de Medicina, e do
Instituto Historico e Geographico Brasileiro desde 1840, Grande do Império,
Grande Dignitário da 1. Ordem da Rosa, Commendador da Imperial Ordem
de Christo, da Ordem Austriaca da Coroa de Ferro, da Ordem de Izabel a
Catholica de Hespanha e da Real Ordem de Christo de Portugal.

C R E A Ç A O D Ó S T Í T U L O S : Barão p o r d e c i e t o d e 1 4 d e M a r ç o d e 1 8 7 2 . V i s c o n d e c o m g r a n d e z a p o r decreto
d e 2 3 d e S e t e m b r o U e 1.824.
S ANTA JUSTA.

Falleceu
( i . ° Barão com grandeza de) Jacintho Alves Barbosa.

no Municipio de Valença em 20 de Desembro de 1872.


Proprietário e fazendeiro no Municipio de Parahyba do Sul, e na Provinda
de Minas Geraes. Era Grande do Império.
B R A Z A O D E A R M A S : E m c a m p o d e oiro, u m l e i o de sinople rompente armado de góles, tendo n a garra
destra um ramo de cafeeiro ao natural, bordadura de góles evo. OHM hrsames 4e prata. PaQjnw: das
côrcs e metaes das armas. (Brazão passado em de Maio de 1S67. Reg. no Cartorio d:. Nobreza,
L.iv. VI, fls. 7 7 ) .
CORÔA : A de Conde.
CREAÇÃO DOS T Í T U L O S ; Bário por decreto de «1 de Novembro de 1 Sóo. Barão com grandeza por decreto
de 30 de Janeiro de 1867.

ANTA J U S T A . (2.1 Barão de) Francisco Alves Barbosa.


" Casou com D. Bernardina Alves Barbosa.
Fazendeiro.
B R A Z Ã O D E A R M A S : A s de seu p a e o i . ° Barão d e Santa Justa. ( V é r a descripção nesse titulo).

C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão por decreto d e 5 8 d e J u n h o d e 1 8 7 6 .

S A N T A JUSTA.
Barbosa.
(Baroneza e Viscondessa de) D. Bernardina

1-ui casada com o 2 / Barão de Santa Justa Francisco Alves Barbosa,


Alves

sendo agraciada com o titulo de Viscondessa, depois de viuva.

BRAZ AO DE ARMAS : U r a lisonja a as irmãs de seu marido o a." Barão de Santa Justa. De oiro, com
um leão de smople rompem« armado de góleí. lendo ria garra destra um ramo de cafeeiro ao natu-
ral ; bordadura de goles, c m i oito besar.tes de prata, P a o u r r : das cores e metaes das armas. (Brazão
passado em de Maio de [S07. Rei: no Cartono da Nobreza, I.rv. VI, tis. 77).

CORÔA : A de Visconde

CREAÇÃO DOS TÍTULOS • Baroneza por decreto ae »8 de junho de 1876. Viscondessa por decreto de o J e
Fevereiro de 1889.
V / - N ; A JUSTA. ( ? . " B a r ã o d e ) J o s é A l v e s da S i l v e i r a B a r b o s a ,
k. > AÜÜOJI de Tres Ilhas, M i n a s G e r a e s .
Coronel da Guarda Nacional.

BRAZ, • >y '-,!• .' \v ; As do Barão de Santa J u s o , Francisco Alves Barbosa. (Ver a d e s c r i p ç J o nesse

1
CREAÇC ••' ; i ...» . ' : Barão por decreto de ro de Abril de 1 8 8 6 .

CANI : ,í ' / ! A. í 1.« Barão de) Manuel Ribeiro Vianna.


L / Fali v I • i e Janeiro de 1844.
Zravt* v$m. L Cm Alexandrina de Almeida Franco, que casou também
em 2,* núpcias m o 2.° Barão de Santa Luzia, Quintiliano Rodrigues
da Rocha Franco.
C R E A Ç À O DO T I T U L O : Barão por decreto de 18 de julho de 1841.

ANTA LUZIA. (2.0 Barão cie) Quintiliano Rodrigues da Rocna


Franco.
Nasceu em 5 cic Março de 1778, na Província de S. Paulo.
Falleceu em 26 de Junho de 1854, em S. Luzia de Sabará, na Província de
Minas Geraes.
Casou com D. Maria Alexandrina de Almeida Franco, viuva do i.° Barão
de S. Luzia, Manuel Ribeiro Vianna.

Eleito membro da Assembléa Provincial, na 1.* legislatura de 1838,


recusou-se a tomar assento.
Era Capitão-Mór de Milícias.

C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : B a r ã o por decreto de u de N o v e m b r o d e 1 8 4 6 .

j—^

V ANTA MAFALDA. (Barão de) losé Maria de Cerqueira Valie.


^ Falleceu em 4 de Janeiro de 1904. em Juiz de Fóra, com 85 annos
de idade,

Fazendeiro na Província de Minas Geraes. era chefe do partido liberal.

CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de n de Setembro de 1876,

S ANTA M A R G A R I D A . (Barão de) Fernando Víd. Leite Ribeiro.

Filho dos Barões de Itamarandiba, I n ^ í n vidai Leite Ribeiro, e de


sua mulher D. Alexina FontaHsraè Andrada, fallecida no Rio de Janeiro
a 19 de Setembro 4 * 1 9 1 6 .
Capitalista,vidente actualmente no Rio de Janeiro, Secretario da Junta
Administrava da Caixa Economica e Monte de Soccorro nessa cidade.

CREa
; Ã O DO TITULO : Barão por decreto dc 21 de julho de 1887.
• COR UNUM VIA UNA •

S ANTA MARIA. (Barão de) Nicoláo Netto Carneiro Leão.

Nasceu na cidade de Tiradentes, Província de Minas Geraes.


Falleceu nessa Província em 16 de Desembro de 1894.
Filho dos Marquezes de Paraná, e irmão do Barão de Paraná.
Matriculou-se na Escola da Marinha, do Rio de janeiro, e como Guarda
Marinha foi mandado praticar na Marinha da Guerra Ingleza, onde perma-
neceu 10 annos. Abandonando a carreira no posto de 2 . » Tenente, fez-se
fazendeiro no Município de Pirahy, e mais tarde em sua Piovincia.
BRAZÃO DE ARMAS : As de seu pae o Marquez de Paraná. Escudo esquartejado : o primeiro, partido de
vermelho e azul, e sobre elle um leão de oiro. rompente, armado de prata; bordadura dc oiro
carregada de quatro folhas de figueira ao natural acontonadas. e de quatro flores de « u l em cruz ; o
segundo, de goles, com uma banda de azul, acoticado de oiro, carrega.!» de ires flores de V i do mesmo,
entre dois carneiros óc K ..»n passantes, armados de oiro : e assim os contrario. T l » » « ; o leio do
escudo, com uma folha de figueira w w a . Divis. : Corrntmvh, mi. (Srazâo cm >8 de
Novembro de 1 8 5 5 . Reg. no Cartorio da Nobre,,., ' iv. VI, fls, só).
CORÓA . A de Barão.

CREAÇÃO DO T I T U L O : Barão por decreto de 17 de Maio de 1 8 7 1 ,

S ANTA MARIA MAGDALENA.


Freire.
Natural de Santa Maria Magdalena, Rio de Janeiro.
(Barão de) José Joaquim da Silva

CREAÇÃO DO T I T U L O : Barão por decreto de 29 de Setembro de i 8 8 v


S
Fallcceu
A N T A MARTHA. (Barão de) Luiz Maria Piquet.
Nasceu na cidade do Rio de Janeiro.
em Pelotas, Rio Grande do Sul, em 3 de Outubro de 1904, com
80 annos de idade.

Era um bravo e activo marinheiro, chegando ao posto de Vice-Almirante,


pelos relevantes serviços que prestou ao paiz. Foi Ajudante-General da Armada,
tendo exercido importantes commissões até 1890.
Era Cavalleiro da I. Ordem de S. Bento de Aviz, Commendador da
Imperial Ordem da Rosa e Cavalleiro da Ordem I. do Cruzeiro. Tinha as
medalhas, com passadores de oiro, da Campanha Geral do Paraguay, dos
combates de Toneleros, e Paysandú, e a do busto de Simão Bolivar.

C R E A Ç A O DO T I T U L O : Barão por decreto de 2 0 de A g o s t o de 1 8 S 9 .

^ ^
s . A N T A MÓNICA. (Barão com grandeza de) Francisco Nicoláo
k.J Carneiro Nogueira da Gama.
Filho dos Marquezes de Baependy, Manuel Jaciního Nogueira da Gama e da
Marqueza D. Francisca Mónica Carneiro da Costa.
Casou com sua prima D. Luiza do Loreto Vianna de Lima e Silva, filha dos
Duques Caxias.
Era irmão do Barão de Juparanã e do Conde de Baependy.
B R A Z Ã O D E A R M A S : E s c u d o p a r t i d o e m pala, n a p r i m e i r a a s armas d o s N o g u e i r a s , q u e s ã o : e m c a m p o
de oiro, u m a b a n d a xadrezada de prata e sinople de cinco peças e m faxa, com a ordem do meio
coberta toda d e u m a cotica vermelha ; na segunda, as armas d o s G a m a s , dos q u e descendem d e
D . V a s c o d a G a m a , q u e s ã o : o e s c u d o x a d r e s a d o d e o i r o e v e r m e l h o d e tres p e ç a s e m faxa e c i n c o
e m p a l a , oito d e oiro e sete d e v e r m e l h o , estas carregadas d e d u a s faxas d e prata, e n o meio d a s
armas u m escudo com as quinas de Portugal. TIMBRE : meio nayre vestido ao m o d o d a índia c o m
u m a t r u n f a e u m b o l a n t e q u e l h e c a e p e l a s c o s t a s ; b r a ç o s n ú s e n a m ã o direita u m e s c u d o d a s
a r m a s d o s Gamas, e n a e s q u e r d a u m r a m o d e c a n e l l a v e r d e c o m rosas d e o i r o .

C O R Ô A : A de Conde.

C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão c o m grandeza por decreto de i de Abril de 1 8 8 2 .

S ANTA PH1LOMENA. (Barão de) José Lustosa da Cunha.

Filho do Coronel José da Cunha Lustosa, e de sua mulher D. Ignacia


Antónia dos Reis Lustosa, e irmão do Marquez de Paranaguá, e do
Barão de Parahim.
Coronel da Guarda Nacional, Piauhy.
CREAÇÃO DO T I T U L O : Barão por decreto tic J dc Outubro át iS$a.

S ANTARÉM.
Falleceu
Fazendeiro na Província do Pará.
(Barão cie) M i g u e l A n t o n i o P i n t o G u i m a r ã e s .
na Província do Pará em 24 de A g o s t o de 1 8 8 2 .

CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 17 de Maio de 1871

S Castro.
ANTA RITA. (Barão com g r a n d e z a d e ) M a n u e l A n t o n i o R i b e i r o d e

Na sem e m A l d r o s , e m P o r t u g a l , e m 8 d e N o v e m b r o de 1 7 6 7 .

A r c h i v o N o b i l i a r c h i c o B r a s i l e i r o52378
Falhem em Queimados, na Província de Minas Geraes, em 26 de Maio de
1854.

Negociante matriculado na Real Junta de Lisboa, em 1789, estabeleceu-se


em Campos de Goytacazes, onde viveu e tornou-se fazendeiro.
Era Cavalleiro da Imperial Ordem de Christo e Official da Imperial Ordem
da Rosa.

C R E A Ç Ã O D O S T Í T U L O S : B a r ã o p o r d e c r e t o d e 1 5 d e A b r i l d e 1 8 4 7 . B a r ã o com g r a n d e z a p o r d e c r e t o d e
11 de Outubro de 1848.

V ANTA RITA. (2.° Barão e Visconde de) José Ribeiro de Castro.


Era Commendador da Imperial Ordem da Rosa.

CRFAÇAO DOS TÍTULOS : Barão por derreto de 10 de julho de 1*70. Visconde por decreto d e 1 ? de
Outubro de i8. e i.

[ BÔNUS TOMO 5- tono THCSÃUSO


I—ÍH£Í11ÍÍLÍB2£"I tsoMA

V AN ! A ROSA. (Barão de) Joaquim Raymundo Nunes Belfort.


Nasceu em S. Luiz, Província de Maranhão.
Filho do Capitão Joaquim Raymundo Nunes Belfort e de sua mulher D. Can- '
dida Rosa Ribeiro.
Casou com D. Maria Magdalena Vianna Henriques Belfort, filha do Commen-
dador Luiz José Henriques, e de sua mulher D. Maria Appolonia Vianna
Henriques.
Tenente-Coronel da Guarda Nacional.
B R A Z A O D E A R M A S : E m c a m p o azul, u m leão d e oiro rompente j chefe de prata carregado de u m a
rosa d e v e r m e l h o entre d u a s estreitas de cinco pontas, d o m e s m o .

C O R Ô A : A de Barão.

C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão por decreto de 24 de Março de 1 8 8 3 .

ANTA TECLA.
S (Barão de) Joaquim da S i l v a Tavares.

Filho dos Viscondes de Serro Alegre, e irmão do Barão d e I t a q u i .


Era DO
CREAÇÃO Tenente
T I T U L O da Guarda
: Barão Nacional.
por decreto de 50 de Janeiro de 18S0.

ANTA THERESA. (Visconde e Visconde com grandeza de) Polydoro


da Fonseca Quintanilha Jordão..
Nasceu em 2 de Novembro de 1802.
Falleceu no Rio de Janeiro, em 13 de Janeiro de 1879.
Filho do Coronel João Florêncio Jordão.

Concluindo o curso de humanidades, entrou para a Academia Militar,


onde fez o curso, e sentou praça de cadete, em 7 de Fevereiro de 1824.
Após longa e gloriosa carreira, chegou ao posto de Tenente-Genera!
Fez toda a campanha do Paraguay e Comrnandou por muitos annos a
Escola Militar do Rio de Janeiro. Era Conselheiro de Guerra, e foi Ministro
da Pasta da Guerra no 18. 0 Gabinete de 30 de Maio de 1862,
Era Grande do Império, Grã-Cruz da Imperial Ordem de S. Bento de
Aviz, Dignitário da Imperial Ordem do Cruzeiro e Commendador da Imperial
Ordem da Rosa.
Tinha as medalhas do Mérito e Bravura Militar, a Geral da Campanha
do Paraguay.
CREAÇÃO D O S T Í T U L O S : V i s c o n d e p o r decreto de 27 de Abril dr 1870. Visconde com grandeza por decreto
d e 24 d e M a r ç o d e 1 8 7 1 .
S ANTA VICTORIA.
Amorim.
(Barão e Visconde de) Manuel Affonso de Freitas

Era Official da Imperial Ordem da Rosa, Commenoador da Ordem de


N. S. da Conceição de Villa Viçosa, de Portugal, e da Corôa de Italia.
C R E A Ç Ã O D O S T Í T U L O S : Barão p o r decreto d e 2 d e S e t e m b r o d e 1 8 7 4 . V i s c o n d e p o r d e c r e t o d e 2 0 d e
Julho de 1880.

DOM1Ní

L f^TÊRKSM

C ANTO AGOSTINHO. (Conde de) D. José Pereira da Silva Barros.


k J Nasceu em T a u b a t é , Província de S. Paulo, em 24 de Novembro de 1 8 V v
Falleceu na mesma cidade, em 16 de Abril de 1898.
Filho do Capitão Jacintho Pereira da Silva e de sua mulher D. Anna Joaquina
de Alvarenga.

Iniciou seus estudos no Convento de Santa Clara, e concluio-os no Semi-


nário Episcopal de S. Paulo, em 1858, recebendo ordens de Presbytero.
Foi 4 annos professor no Seminário, Vigário de Taubaté, em 1864,
permanecendo nesta Parochia 19 annos. Eleito Bispo de Olinda em 1881, foi
o primeiro Bispo á pregar por sua eloquente palavra, a liberdade do escravo.
Removido em 1891 para a Diocese do Rio de Janeiro, ahi permaneceu até
esta Diocese ser elevada á Archi-Diocese, e ser elle então substituído por
Monsenhor Esberard, o que causou enorme pesar a todos, e provocou viva
polemica no Congresso e nos jornaes. Nomeado então Arcebispo de Darnis,
retirou-se desgostoso para sua cidade natal, onde viveu o resto de vida na
pratica do bem e da caridade.
Era Camarista Secreto de S. S. o Papa Pio IX, membro do Conselho
de S. M. o Imperador, Capellão-Mór da Casa Imperial, Assistente ao Solio
Pontifício e Prelado Domestico de S. Santidade.

C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : C o n d e p o r decreto d e 1 6 d e M a i o de 1 8 8 8 .

S ANTO AMARO.
José Egydio Alvares de Almeida.
( B a r ã o , i.» V i s c o n d e c o m grandeza e Marquez d e )

Nasceu n a c i d a d e d e S . A m a r o , na B a h i a , e m 1 d e S e t e m b r o d e 1 7 6 7 .
Falleceu n o R i o d e Janeiro, e m 1 2 de Agosto de 1 8 « .
Filho d e J o s é A l v a r e s P i n t o d e A l m e i d a , F i d a l g o C a v a l l e i r o d a C a s a R e a l e
Capitão-Mór d a s O r d e n a n ç a s da Bahia, e d e sua mulher D . Antónia
de Freitas.
. 'sou a p r i m e i r a v e z c o m D . M a r i a d o C a r m o d e P a s s o s e A l m e i d a , e a
s e g u n d a v e z c o m D . Maria B e n e d i c t a P a p a n ç a d e A l m e i d a .

Foi Secretario d o G a b i n e t e d o Príncipe R e g e n t e D. J o ã o que quando


acc.lamado, n o m e o u - o e m 1 8 1 8 , Conselheiro d o Erário R é g i o e d o Conselho
da í a : e n d a . E m 1 8 2 3 s e n t o u - s e e n t r e o s D e p u t a d o s cia A s s e m b l é a Consti-
tuinte representando a Província d o R i o d e Janeiro.

4 3 9
Foi Embaixador em Missão Extraordinaria em Londres e Paris em 1 8 3 1 , e
o i.» Presidente do Senado na Sessão de 1826. Foi um dos dez Conselheiros
que formularam e assignaram a Constituição do Império. Era Senador pelo R i o
de Janeiro, nomeado em 1826, Conselheiro de Estado effectivo, em 1823,
Grande do Império, Gentil-Homem da Camara do 1 I m p e r a d o r , Grã-Cruz
da I. Ordem da Cruzeiro, etc. Era Barão por Portugal, e Cavalleiro da Ordem
de Malta.

C R E A Ç Ã O D O S T Í T U L O S : V i s c o n d e c o m g r a n d e z a p o r decreto d e 1 2 d e O u t u b r o d e 1 8 2 4 . M a r q u e z p o r
decreto d e 1 2 d e O u t u b r o d e 1 8 2 6 . Barão e m P o r t u g a l p o r decreto d e 6 d e F e v e r e i r o d e 1 8 1 8 .

S ANTO AMARO. (2.0 Visconde


de Almeida.
Nasceu no Palacio de Mafra, em Portugal, em i de Outubro de 1806.
com grandeza de) João Carlos Pereira

Falleceu em Stuttgart, na Allemanha, em 19 de Maio de 1866.


Filho do Marquez de Santo Amaro, e de sua segunda mulher D. Maria
Benedicta Papança de Almeida.
Cisou c o m D A n n a C o n s t a n ç a C a l d e i r a B r a n t . filha d o s M a r q u e z e s d e B a r b a -
cena. e. i r m ã d o C o n d e d e I g u a s s u e d o V i s c o n d e d e B a r b a c e n a , e e r a
Dama. H o n o r a r i a d e S . M a I m p e r a t r i z .

S e g e i o a c a r r e i r a d i p l o m a t i c a e s e r v i u c o r n o c h e f e d e l e g a ç ã o e m Paris,
Bruxelbs, Nápoles, etc., e c o m o Ministro Residente e m S. Petersburgo.
E r a G r a n d e d o I m p é r i o , C o m m e n d a d o r d a I m p e r i a l O r d e m . d e Chri^.o
da R e a l O r d e m d e N . S V i l l a V i ç o s a , d e P o r t u g a l , d a O r d e m d e Leopold ia
B é l g i c a . C o a l i e i r o d a O r d e m S o b e r a n a e Militar d e S . J o ã o de J e r i . . í l e o .
( O r d e m cie M a l t a ) e s o c i o d o I n s t i t u t o H i s t o r i c o e G e o g r a p h i c o B n . . ; - •••••
d e s d e 1850.

C R K A Ç A O DO T I T U . O : V i a n d e ;om grandeza pur decreto de de Oulubr.. de 1819.


S A N T O ANDRÉ. (Barão de) D.' José de Amorim Salgado.
Nasceu na Província de Pernambuco a 30 de Março de 1853.
Filbo de Paulo de Amorim Salgado, natural e baptisado na freguezia de Una,
Província de Pernambuco, Fidalgo Cavalleiro da Casa Imperial; neto de
outro Paulo de Amorim Salgado, Commendador da I. Ordem da Rosa,
Official da 1. Ordem da Rosa, proprietário abastado na Comarca do Rio
Formoso, em Pernambuco, e de sua mulher D. Francisca de Paula
Wanderley.

Era Bacharel em sciencias jurídicas e sociaes, pela Faculdade do Recife,


e seguindo a carreira da magistratura, exerceu o cargo de Juiz de Direito em
Goyaz.
Fidalgo Cavalleiro da Casa Imperial.

B R A Z Ã O D E A R M A S : A s d e s e u p a e . Escudo e s q u a r t e l a d o : n o primeiro quartel, as armas d o s A m o r i m ,


- e m c a m p o v e r m e l h o c i n c o c a b e ç a s d e m o u r o s e m a s p a ; c o m t o u c a s d e prata, b a r b a s d e o . r o
rostos encarnados ; n o s e g u n d o , as armas d o s Salgados, - e m c a m p o v e r d e , d u a s torres d e prata
c o m j a n e l l a s p r e t a s e u m a c a d ê a , t e n d o n o m e i o u n o s a l e i r o de oiro e sobre elle u m a a g u , a d e s u a
c ô r c o m o s p é s n a s t o r r e s ; n o terceiro, a s a r m a s d o s M e l l o s , - e m c a m p o d e g ó l e s seis b e s a n t e s de
p r a t a e m u m a d o b r e c r u z e u m a b o r d a d u r a d e oiro ; n o q u a r t o , a s a r m a s d o s Barretos, - o campo
de arminhos. T.MBRE : a a g u i a c o m o saleiro n o b i c o . PAQUIF* : d a s côres e m e t a e s d a s a r m a s .
( B r a z a o p a s s a d o e m 2 8 d e J a n e i r o d e . 8 6 7 . R e g . n o C a r t o r i o d a N o b r e z a , L i v . V I , fls. 7 3 ) .

CORÔA : A de Bário.

C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : B a r ã o p o r decreto d e 1 4 d e A b r i l d e 1 8 8 3 .
S A N T O ANGELO. (Barão de) Manuel de Araujo Porto Alegre.

Nasceu na cidade de R i o Pardo, no Rio Grande do Sul, em 29 de


Novembro de 1806.
Falleceu em Lisboa em 29 de Desembro de 1879.
Filho de Francisco José de Araujo, e de sua mulher D. Francisca Antónia
Vianna.
Casou com D. Anna Paulina de Lamare.
Foi professor de pintura histórica da Casa Imperial, e da Imperial Aca-
demia de Bellas Artes do Rio de Janeiro. Era professor de desenho da Escola
Militar, Director da Imperial Academia de Bellas Artes, Cônsul na Saxonia e
Prússia ( 1 8 5 9 ) , e Cônsul Geral em Lisbôa, quando falleceu.
Poeta e artista, soube manejar com igual maestria o pincel e a penna
elegante, legando ao paiz copiosa obra litteraria e artística.
Era Grande Dignitário da I. Ordem da Rosa, Commendador da I. Ordem
de Christo, da Ordem de Izabel a Catholica, de Hespanha, da Corôa de Ferro
de 2 . a classe da Áustria, e da Ordem de Carlos III, de Hespanha ; socio
honorário do Instituto Historico e Geographico Brasileiro, desde 1838, membro
do Instituto Historico de França, da Sociedade de Bellas Artes e de Bellas
Lettras da Polytechnica de Paris, da Academia Real de Sciencias de Lisbôa,
da Arcadia de Roma, do Instituto Nacional de Washington, e de muitas
outras sociedades artísticas, scientificas e litterarias.

B R A Z Ã O D E A R M A S : E m c a m p o d e p r a t a u m a a s p a azul c a r r e g a d a d e c i n c o b e s a n t e s d e o i r o , q u e s í o a s
armas d o s Araujos.

C O R Ô A : A de Barão.

D O T I T U L O : Barão por decreto d e 21 de Maio de 1874.


A N T O A N T O N I O . (Barão de) Antonio Pinto de Oliveira.
C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : B a r ã o p o r decreto d e 1 5 d e Abril d e 1 8 8 3 ,

S A N T O A N T O N I O DA B A R R A . (Barão de) José Egydio de


Moura Albuquerque.

Coronel da Guarda Nacional.

C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : B a r ã o p o r decreto d e 1 0 d e A g o s t o d e 1 8 8 9 .

S ANTOS.
Mello.
(Viscondessa e Marqueza de) D. Dometilla de Castro Canto e

Nasceu na Província de S. Paulo, em 27 de Desembro de 1797.


Falleceu em S. Paulo a 3 de Novembro de 1867.
Filha dos Viscondes de Castro, e irmã do 2. 0 Visconde de Castro e da Baroneza
de Sorocaba.

A r c h i v o N o b i l i a r c h i c o B r a s i l e i r o52378
Casou em primeiras nupci. com Felicio Muniz Pinto Coelho de Mendonça,
natural da Província de Minas Geraes, filho do Coronel e Capitão-Mór
Felicio Muniz Pinto Coelho da Cunha, e de sua primeira mulher
D. Marianna Manuella Furtado de Mendonça. Em segundas núpcias
casou com o Brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar, nascido em Sorocaba,
na Província de S. Paulo, em 4 de Outubro de 1793, filho do Coronel
Antonio Francisco de Aguiar e de sua mulher D ertrudes Eufrosina
Ayres de Aguiar.

De ambos esses casamentos deixou geração, alem da que teve de S. M. o


Imperador D. Pedro I: a Duqueza de Goyaz, a Duqueza de Ceará e a Condessa
de Iguassú e mais um filho fallecido em tenra idade.
Era Dama do Paço, e condecorada com a Banda da Real Ordem de
Santa Izabel, de Portugal, por decreto de 4 de Abril de 1827.

B R A Z Ã O D E A R M A S : As d e seu pae o i V i s c o n d e de Castro. Lisonja partida e m pala : n a primeira, as


a r m a s d o s C a n t o , q u e são : d e v e r m e l h o c o m u m baluarte d e prata posto d e q u i n a ; a na s e g u n d a ,
as a r m a s dos Castro, que são : de prata c o m seis arruelas de azul, póstas d u a s a d u a s . TIMBRE : o
baluarte emcimado por u m pombo.

C O R Ô A : A de Marquez.

C R E A Ç Ã O D O S T Í T U L O S : V i s c o n d e s s a c o m g r a n d e z a p o r decreto d e 1 5 d e O u t u b r o de 1 8 2 5 . M a r q u e z a
por d e c r e t o d e 1 6 d e O u t u b r o d e 1 8 2 6 .

S ARAPUHY.
Falleceu
(Conde de) Bento Antonio Vahia.
em i de Desembro de 1843.
Casou com D. Rita Clara de Araujo Vahia.

Era Moço Fidalgo da Casa Imperial, Guarda Roupa de Sua Magestade o


Imperador e Grande do Império.

C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : C o n d e p o r d e c r e t o de 2 d e D e s e m b r o de 1 8 4 0 .
S
Falleceu
à O BENTO.
Nasceu no Maranhão em 1 8 1 9 .
(Barão de) Francisco Mariano de Viveiros Sobrinho.

na cidade de Alcantara, nessa Província, em 10 de Janeiro de 1860.

Foi Deputado á Assembléa Geral na io.» legislatura de 1857 a 1860, pela


Província do Maranhão e chefe do partido conservador, em sua Província.
Era Fidalgo Cavalleiro da Casa Imperial.
B R A Z Ã O D E A R M A S : E s c u d o e s q u a r t e l a d o : n o p r i m e i r o q u a r t e l , e m c a m p o d e oiro tres v i v e i r o s c h e i o s
d e a g u a a z u l a d a , c o m orla v e r d e ; n o s e g u n d o , e m c a m p o a z u l , u m m u r o c o m porta entre d u a s
t o r r e s , t u d o d e p r t a e l a v r a d o d e preto ; n o terceiro, e m c a m p o d e p r a t a , d u a s cervas p a s s a n t e s , d e
purpura, e u m a bordadura vermelha c o m os escudinhos das armas de Portugal, e no quarto, também
e m c a m p o d e p r a t a u m a a s p a a z u l c o m c i n c o b e s a n t e s d e oiro nella. PAQUIFE : d o s m e t a e s e côres
d o b r a z ã o . ( B r a z ã o p a s s a d o e m 6 d e J u n h o d e 1 8 5 7 . R e g . n o Cartorio d a N o b r e z a , L i v . V I , f l s . 3 5 ) .

C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão por decreto d e 2 de J u l h o d e 1 8 5 3 .

S
Falleceu
à O BORJA. ( B a r ã o de) Victorino José Carneiro Monteiro.
Nasceu no Recife, na Província de Pernambuco, em 1816.
em Porto Alegre, na Província do Rio Grande do Sul, em 24 de
Outubro de 1 8 7 7 .
Filho do Major João Francisco Carneiro Monteiro, e de sua mulher D. Izabel
R o s a Carneiro Monteiro.
Casou em 2 de Fevereiro de 1842 com D. Benevenuta Amalia Ribeiro, filha do
Marechal Bento Manuel Ribeiro e de sua mulher D. Maria Amancia Ribeiro
Ainda estudante, ma... u para a guerra de Panellas,'de Miranda e Jacuipe,
na Província de Pernambuco, e ferido gravemente, foi dispensado, em 1 8 3 3 .
Amanuense da Prefeitura da Policia do Recife, em 1836, fez a campanha
do Rio Grande do Sul em 1837, chegando ao posto de Major.
Fez também a campanha do Estado Oriental do Uruguay, em 1854, sendo
promovido a Commandante da 1.» Brigada, com o posto de Tenente-Coronel.
Na campanha do Paraguay, como Brigadeiro, assistiu 1 muitos combates,
entre elles o dé 24 de Maio, onde foi ferido, alcançando o posto de Marechal
de campo, por actos de bravura ; Commandante das Armas de Pernambuco,
em 1870, e do R i o Grande do Sul, em 1 8 7 1 .
Fidalgo Cavalleiro da Casa Imperial, era Dignitário da Imperial Ordem
do Cruzeiro e da Rosa, Commendador da Imperial Ordem de S. Bento de
Aviz, em 1869 tinha as medalhas do Mérito e Bravura Militar, do Uruguay e a
Geral da Campanha do Paraguay, com passador de oiro.

C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão por decreto de 1 8 de Maio d e 1 8 7 0 .

Ç^ÃJ B R A Z . (Barão de) Braz Carneiro Leão.


Falleceu na Provinda de Pernambuco, em 3 de^Fevereiro de 1876.
Casou com D, Henriqueta Archangela Carneiro Leão.

Era Commendador da Imperial Ordem de Christo.

B R A Z Ã O D E A R M A S : E m c a m p o v e r m e l h o , u m a b a n d a d e a z u l , c o t i c a d a de oiro, c a r r e g a d a d e tres flores


de d o m e s m o , entre d o i s c a r n e i r o s d e p r a t a , a r m a d o s d e oiro. TIMBRE : u n carneiro d o escudo.

C O R Ô A : A de Barão.

C R " . A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão por decreto d e 17 d e Maio de 1871.

436
S AO CARLOS. (Barão de) Carlos Pereira Nunes.

Fazendeiro na Provincia de Rio de Janeiro.


Era Cavalleiro d- Imperial Ordem da Rosa.
C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão por decreto d e 2 8 de Agosto de 1 8 7 7 .

S / •) CLEMENTE. ( i . ° Barão, Visconde e Conde de) Antonio


. .o.
Clemente

Nasceu no R i o de Janeiro em 15 de Setembro de 1830.


Falleceu em Nova-Friburgo em 21 de Janeiro de 1898.
Filho de Antonio Clemente Pinto e de sua mulher D. Laura Clementina da
Silva Pinto, 1 . os Barões com grandeza de Nova-Friburgo.
Casou em 27 de Abril de 1859 com D. Maria Fernandes Chaves, filha dos
Barões de Quarahim, fallecida a .8 de Agosto de 1876, com 31 annos
de idade.
O Conde de S. Clemente era irmão do 2.° Barão e Conde de Nova-
Friburgo, Bernardo Clemente Pinto.
Negociante e proprietário abastado, foi Director da Caixa Economica e
Monte de Soccorro do Rio de Janeiro.
Era Moço Fidalgo com exercício na Casa Imperial, Grande do Império,
Veador de S. M. a Imperatriz, Grande Dignitário da Imperial Ordem da Rosa,
Commendador da Imperial Ordem de Christo e da Real Ordem de Christo,
de Portugal, da de N. S. de Villa Viçosa, de Portugal, Grande Official da
Ordem de Santo Estanisláo, da Russia, Commendador da Ordem de Francisco
José, da Austria, de Leopoldo, da Bélgica, e do Leão Neerlandez.

B R A Z A O D E A R M A S : Escudo esquartelado : no primeiro e quarto quartéis, em c a m p o de oiro, cinco


c r e s c e n t e s d e l u a d e a z u l , p ó s t o s e m a s p a ; n o s e g u n d o e t e r c e i r o , e m c a m p o p r e t o , tres f a x a s
v e i r a d a s e c o n t r a v e i r a d a s d e prata e g ó l e s , q u e s ã o a s a r m a s d o s V a s c o n c e l l o s . PAQUIFE : d a s cores e
metaes das armas. TIMBRE : u m a a g u i a presta estendida. (Brazão pass o em 20 de julho de 1863.
R e g . n o Cartorio da Nobreza, Liv. V I , f l s . 5 8 ) .

CORÔA : A de Conde.

C R E A Ç Ã O D O S T Í T U L O S : Barão p o r decreto de 3 de J u n h o d e 1 8 6 3 . V i s c o n d e por decreto de 1 1 d e Abril


de 1 8 8 8 . Conde p o r decreto d e . . . 1 8 8 8 .

V Ã O CLEMENTE. (2.° Barão de) Antonio Clemente Pinto.


< J Nasceu em Nova-Friburgo, na Provinda do R i o de Janeiro, em 19 de
Março de 1860.
Falleceu no Rio de Janeiro, em 13 de Outubro de 1 9 1 2 .
Filho dos 1 . « Barões e Condes de São Clemente.
Casou com D. Georgina Pereira de Faro, filha dos 3 . » Barões de Rio Bonito.

B R A Z A O D E A R M A S : As de seu pae. Escudo esquartelado : n o primeiro e quarto quartéis, e m c a m p o d e


o i r o , c m c o c r e s c e n t e s d e l u a d e a z u l , p ó s t o s e m a s p a ; n o s e g u n d o e terceiro q u a r t é i s , a s a r m a s d o s
V a s c o n c e l l o s , q u e s ã o : e m c a m p o p r e t o tres f a x a s v e i r a d a s e c o n t r a v e i r a d a s d e p r a t a e g ó l e s
T.MBRE: u m a a g u i a preta e s t e n d i d a . PAQPIFE : das cores e metaes d o brazão. (Brazão passado e m 2 0
de J u l h o d e 1 8 6 3 . R e g . no Cartorio da Nobreza, L i v . V I , f l s . 5 8 ) .

C O R Ô A : A d e Barão.

C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : B á r i o p o r decreto d e 1 0 d e A g o s t o d e 1 8 8 9 .
S ÃO DIOGO.
Falleceu
(Barão de) Diogo Teixeira de Macedo.
em 19 de Novembro de 1882.
Filho do Major refor mado Diogo Teixeira de Macedo, e de sua mulher D. Anna
Mattoso da Camara de Macedo.
Era irmão do Conselheiro Sergio Teixeira de Macedo, diplomata, e do
poeta Alvaro Teixeira de Macedo.
Era Bacharel em direito pela Academia de S. Paulo, foi Official da
Secretaria do Governo do Rio de Janeiro em 1836 e seguio a carreira da
magistratura, chegando a Desembargador, cargo em que se aposentou. Era
Cavalleiro da I. Ordem de Christo e Official da I. Ordem da Rosa, socio do
Instituto Historico e Geographico Brasileiro, desde 1839.
Foi Presidente da Província do Rio de Janeiro em 1869 e Deputado á
Assembléa Geral.
C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : B a r ã o p o r decreto d e 1 8 d e D e s e m b r o d e 1 8 7 3 .

S
Falleceu
à O FELIX. (Barão de) D. r Antonio Felix Martins.
- Nasceu no Rio de Janeiro em 30 de Novembro de 1 8 1 2 .
a 18 de Fevereiro de 1892 nessa cidade.
Filho do Cirurgião-Mór D / José Martins, natural de Portugal e que ve.o com
o Regimento de Bragança para o Brazíl, c de sua mulher D. Rita Angelica
de Jesus, natural do Rio de Janeiro.
Casou em 1834 com D. Anna Carolina Pinto, fallecida em 27 de Novembro
de 1870.

Doutor em medicina pela Faculdade do Rio de Janeiro, lente de patho-


logia dessa Faculdade; Vereador e Presidente da Camara Municipal do Rio
de Janeiro; Cirurgião da Guarda Nacional; Inspector do Hospital Marítimo
de Santa-Izabel, em Jurujuba ; Provedor da Saúde dos Portos ; Presidente da
Junta Central de Hygiene Publica, da Caixa Municipal de Soccorros Públicos
e do Montepio Geral dos Servidores do Estado.
Era do Conselho de S. Magestade, medico da Imperial Camara, membro
e Presidente da Academia Imperial de Medicina, e do Conselho de Instrucção
Publica, Grão-Mestre do Grande Oriente Unido do Brazil, e socio do Instituto
Historico e Geographico Brazileiro, etc.

Era Commendador da Imperial Ordem da Rosa e Cavalleiro da Imperial


Ordem de Christo.

B R A Z Ã O D E A R M A S : E s c u d o e s q u a r t e l a d o : n o p r i m e i r o e q u a r t o q u a r t é i s , c o r t a d a e m f a x a ; na p r i m e i r a
e m c a m p o n e g r o , d u a s p a l a s d e o i r o ; n a s e g u n d a , e m c a m p o d e o i r o , très flores d e l i z d e v e r m e l h o '
p ó s t a s e m r o q u e t t e ; n o s e g u n d o e terceiro q u a r t é i s , e m c a m p o v e r m e l h o , u m c a l i c e c o m u m a s e r p ó
enroscada, e m b l e m a d e medicina, e u m livro.

C O R Ô A : A de Barão.

C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão por decreto de i r de Desembro de , 8 7 5 .

C Ã O F I D É L I S . (Barão de) Antonio Joaquim da Silva Pinto


^ Capitao du Guarda Nacional, era fazendeiro no Município de Campos
na Província de Janeiro. campos,
B R A Z Ã O D E A R M A S : E s c u d o esquartelado : n o primeiro quartel, em c a m p o de goles, cinco crescentes d e
l u a d e o i r o p ó s t o s e m a s p a ; n o s e g u n d o , d e g o l e s , d u a s c a n n a s d e a s s u c a r d e oiro p ó s t a s em s a n t o r ;
n o t e r c e i r o , d e p r a t a , u m l e ã o r o m p e n t e d e g o l e s a r m a d o d e a z u l ; n o q u a r t o , f a x a d o d e seis p e ç a s
de oiro e azul. TIMBRE : u m l e ã o d e prata c o m u m c r e s c e n t e de l u a n a e s p a d u a e s q u e r d a . ( B r a z ã o
p a s s a d o e m 2 5 d e M a i o d e 1 8 6 8 . R e g . n o Cartorio d a N o b r e z a , L i v . V I , f l s . 9 9 ) .

C O R Ô A : A de Barão.

CREAÇÃO DO TITULO "- irão p o r decreto d e 1 0 d e J u l h o d e 1 8 6 7 .

S Ã O FRANCISCO. (I.°
de Siqueira Bulcão.
Casou com D. Joaquina Pires de Siqueira Bulcão.
Barão com grandeza de) Joaquim Ignacio

C R E A Ç Ã O D O S T Í T U L O S : B a r ã o p o r decreto d e 1 d e D e s e m b r o d e 1 8 2 4 . B a r ã o c o m g r a n d e z a p o r decreto
de 1 0 de Julho de 1836,

VO FRANCISCO. (2.° Barão com grandeza de) José de Araujo


Aragão Bulcão.
Nasceu na Província da Bahia, em 1795.
Falleceu nessa Província em 17 de Maio de 1865.
Filho do i.» Barão de São Francisco, Joaquim Ignacio de Siqueira Bulcão.
Casou com D. Anna Rita Cavalcanti de Aragão Bulcão, fallecida em 29 de
Maio de 1869, na Província da Bahia.

Era Capitão-Mór das Ordenanças da Villa de S. Francisco, e prestou rele-


vantes serviços na epocha da Independencia. Foi Deputado Provincial na
Bahia, em varias legislaturas.
Era Grande do Império, Veador de S. M. a Imperatriz, Commendador da
Imperial Ordem de Christo e da Imperial Ordem da Rosa.

C R E A Ç Ã O D O S T Í T U L O S : B a r ã o p o r decreto d e , 8 d e O u t u b r o d e 1 8 2 9 . B a r ã o c o m g r a n d e z a p o r decreto

de 5 de Abril de 1 8 3 0 .

378
A r c h i v o N o b i l i a r c h i c o B r a s i l e i r o 52
S Ã O FRANCISCO. (Visconde de) Francisco José Pacheco.
Nasceu no Rio de Janeiro em 3 1 de Julho de 1831
Falleceu no Rio de Janeiro em 10 de Outubro de 1880.
Filho do 1.0 Barão de São Francisco, por Portugal, Francisco José Pacheco.
Casou com D. Anna da Rocha Miranda, irmã do Barão do Bananal.
Dedicou-se á carreira commercial, foi Director doBancodoBrazil, Provedor
de diversas Ordens e Irmandades, e socio de varias associações de Beneficencia.
Era Commendador da Real Ordem de Christo de Portugal e da Imperial
Ordem da Rosa.

Era 2. 0 Barão de São Francisco, por Portugal.


C R E A Ç Ã O DOS T Í T U L O S : Visconde por decreto de 17 de Setembro de 1888. 2.« Barão por carta de 2 de
J u l h o de 1869, em Portugal.

S A O FRANCISCO.
Natural da Bahia.
(3.° Barão de) Antonio Araujo

Filho do 2.° Barão de São Francisco, com grandeza José de Araujo Aragão
de Aragão Bulcão.

Bulcão, e de sua mulher a Baroneza D. Anna Rita Cavalcanti de Aragão


Bulcão.

Bacharel em direito.
Foi Presidente da Província da Bahia em .879 e seu Vice-Presidente
Cavalleiro da Imperial Ordem de Christo e Commendador da Imperial
Ordem de Christo de Portugal.
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 24 de Março de 1 8 8 1 .

CÃO FRANCISCO DA GLORIA. ( B a , ä o d . ) José Luciano de


Souza Guimaraes.
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 25 de Setembro de 1889.
S Ã O F R A N C I S C O D A S C H A G A S . (Barão de) Manuel Joaquim
Cabral de Mello.
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O «rão por decreto de i o de Agosto de 1889.

S Ã O F R A N C I S C O D E P A U L A . (Barão de) Joaquim José do

Rosario.
Negociante no Rio de Janeiro.
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 31 de Outubro de 1889.

S ÃO GABRIEL,
Menna Barreto.
( 1 B a r ã o e Visconde com grandeza de) João de Deus

Nasceu em S. Gabriel, na Província do Rio Grande do Sul, em 1769.


Falleceu nessa cidade, em 27 de Agosto de 1849.
Filho do Coronel João de Deus Barreto Pereira Pinto.
Era pae do 2. 0 Barão com grandeza de S. Gabriel.
Desde a mocidade abraçou a carreira militar, tomando parte na campanha
de . 8 0 . , onde foi elevado ao posto de Sargento-Mór, e em .808 a Tenente-
Coronel Invadindo a Província de Montevidéo a frente do Exercito pac.ficador
da Banda Oriental, em , 8 1 . , foi ferido na celebre batalha de Ibirocahy em
, 8 . 6 . Commandou na batalha de Catalão, em . 8 . 7 a ala esquerda do Exer-
cito. Marechal de Campo em . 8 . 8 , permaneceu na Província do Rio Grande
do Sul, até a final derrota de José Artigas, em Taquarembó, em 22 de Janeiro

de 1820. , . o o q
Promovido a Tenente-General em .824, fez a campanha de .828 a .836

no Rio Grande do Sul.

4 4 3
Era do Conselho de S. Magestade, Grã-Cruz da Imperial Ordem do
Cruzeiro, Commendador da Imperial Ordem de S. Bento de Aviz, Fidalgo
Cavalleiro da Casa Real, por alvará de 9 de Julho de 1 8 1 3 . Tinha as medalhas
das campanhas Cisplatina de 1 8 1 1 a 1 8 1 2 e de 1 8 1 5 a 1820.

C R E A Ç Ã O DOS T Í T U L O S : Barão por decreto de 18 de J u l h o de 1 8 4 1 . Visconde com grandeza por decreto


de 2 de Desembro de 1 8 4 5 .

S AO GABRIEL.
Barreto.
(2. 0 Barão com grandeza de) João Propicio Menna

Nasceu em Rio Pardo, Província do Rio Grande do Sul, em 5 de Agosto de


1808.
Falleceu na cidade de S. Gabriel, na dita Província, em 9 de Fevereiro de
1867.
Filho dos Barões e Viscondes com grandeza de S. Gabriel.
Casou com D. Francisca Palmeira Menna Barreto, filha de Sebastião Pinto
da Fontoura e neta paterna do Brigadeiro Antonio Pinto Fontoura e
materna do Coronel João José Palmeira.

Sentou praça de i C a d e t e no Regimento de Dragões do Rio Pardo, em


1820. Foi Commandante das Armas da Província do Rio Grande do Sul, em
1846 e Marechal de Campo do Exercito em 1864. Fez com grande brilho
toda a campanha do Paraguay, conquistando grandes louros em Paysandú e
em Fray Bento.
Era Grande do Império, Commendador da Imperial Ordem de S. Bento
de Aviz, Dignitário da Imperial Ordem do Cruzeiro, Commendador da Impe-
rial Ordem da Rosa, Cavalleiro da Imperial Ordem de Christo. Fidalgo da
Casa Real, por alvará de 10 de Setembro de 1822. Tinha a medalha do Exercito
no Estado Oriental de Uruguay, de oiro, e a de Paysandú.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão com grandeza por decreto de 18 de Fevereiro de 1 8 6 5 .


S ÃO GONÇALO.
Ricardo de Siqueira.
(Barão e Barão com

Nasceu em Saquarema. Província do Rio de Janeiro, em 1 7 9 1 .


grandeza de) Belarmino

Falleceu em 11 de Setembro de 1873, em Nictheroy, Província do Rio de


Janeiro.

Fazendeiro abastado e capitalista. Era Commandante Superior da Guarda


Nacional de Nictheroy, e foi Deputado Provincial da Província do Rio de
Janeiro, e Près nte ci Banco Rural e Hypothecario.
Era Commendador da Imperial Ordem da Rosa e Grande do Império.

B R A Z Ã O DE A R M A S : Escudo esquartelado : no primeiro, em campo de oiro, sete barras de azul, lançadas


em viez ; no segundo, também em campo de oiro, cinco estrellas de góles, em aspa, e assim os
contrários; bordadura de góles, e no centro, um escudete azul com uma colmeia e seis abelhas de
prata. (Brazão passado em 31 de Desembro de . 8 5 5 . Reg. no Cartorio da Nobreza, Liv. VI, fis. 28).

CORÔA : A de Conde. _

C R E A Ç Ã O DOS T Í T U L O S : Barão por decreto de .9 de Março de .849. Barão com grandeza por decreto

de 2 de Desembro de 1854.

S Ã O J A C O B . (Barão de) Diniz Dias.


Era Coronel da Guarda Nacional.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 14 de Abril de 1883.


S Ã O G E R A L D O . (Barão de) Dr. Joaquim José Alvares dos Santos
Silva.
Era medico formado pela Academia do Rio de Janeiro. Agricultor pro-
gressista, foi Director da primitiva companhia Estrada de Ferro Leopoldina.
CREAÇÃO DO T I T U L O : Barão por decreto de 15 de Junho de i i 8 i .

V E L E N E S S A G L O R I A

S Ã O J O Ã O DA B A R R A . (|.° Barão com grandeza de) José Alves


Rangel.
Nasceu em S. João da Barra, Província do Rio de Janeiro, em 24 de Abril
de 1779.
Falleceu em sua Fazenda do Caethé, nessa Província, em 1 de Novembro de
1855.
Filho do Alferes Domingos Alves de Barcellos e de sua mulher D. Izabel da
Silva Rangel.
Casou com D. Maria Francisca Alves Rangel, fallecida em S. João da Barra.
Em 1807 era já Alferes do Regimento n.° 12, em 1823 sentou praça na
Guarda de Honra Imperial, e foi reformado no posto de Major em 1828. Foi
mais tarde Juiz de Paz e Vereador da Camara Municipal, varias vezes, Presi-
dente da Camara em 1847 e Juiz Municipal.
Era Cavalleiro da Imperial Ordem de Chri e Official da Imperial Ordem
da Rosa, e Grande do Império.

BRAZÃO DE ARMAS : Escudo partido em pala : na primeira, de vermelho, um gallo de prata andante,
cristado e armado de oiro ; na segunda, de oiro, uma destra ao natural tendo uma canna deassucar
de sinople, pósta em pala. Uma bordadura de azul, carregada, em chefe, da insígnia da Ordem de
Christo, e em ponta, da medalha de Official da Imperial Ordem da Rosa. DIVISA : Vele nessa gloria,
que é o anagram ,>• ''o apellido José Alves Rangel. (Brazão passado em 24 de Março de 1855. Reg. no
Cartorio da Nobrez.., i-iv. VI, fls. 19).

CORÔA : A de Conde.

CREAÇÃO DOS T Í T U L O S : Barão por decreto de 25 de Março de 1849. Barão com grandeza por decreto
de 2 de Desembro de 1854.

IVELE N E 5 5 A G L O R j A J ]

S Ã O J O Ã O DA B A R R A .
Alves Rangel.
(2.» B a r ã o e Visconde de) Francisco José

Falleceu em 6 de O u t u b r o de 1883.
Filho do 1." Barão com grandeza J o s é A l v e s Rangel e d e s u a m u l h e r D M a n a
Francisca Alves Rangel.
BRAZÃO DE ARMAS : As do ,.« Barão com grandeza de São João da Barra, josé Alves Rangel. (Vir a

d e s c r i p ç ã o nesse t i t u l o ) .
CORÔA : A d e V i s c o n d e .

C R E A Ç Ã O D O S T Í T U L O S : B a r ã o p o r decreto de 2 4 de Março de , 8 * . . Visconde por decreto de ,8 de

Janeiro de 1 8 8 2 .
S Ã O J O Ã O DAS D U A S B A R R A S .
Conde das) Joaquim Xavier Curado.
Nasceu em Meia Ponte, na Província de Goyaz, em i de Março de 1743.
(Barão com grandeza e

Falleceu em 15 de Setembro de 1830.


Filho de João Gomes Curado e de sua mulher D. Maria Josepha Pinheiro.

Alistou-se no Exercito come soldado nobre, com 20 annos de idade, e


seguio em 1774 para o Sul na invasão hespanhola das Províncias Cisplatinas,
como Alferes.
Em 1800 foi elevado á Coronel e Governador de Santa Catharina. C o m o
Marechal de Campo seguio para Buenos Ayres e em 1 8 1 1 invadiu a Banda
Oriental com duas columnas do Exercito. Promovido á Tenente-General em
1 8 1 3 , fez a campanha contra Artigas.
Foi Governador das Armas da Corte, Deputado á Assembléa legislativa,
pela Província de Santa Catharina, era Conselheiro de Guerra, do Conselho
de S. Magestade, membro do Conselho Supremo Militar e Fidalgo Cavalleiro
da Casa Imperial.
Era Grã-Cruz da Imperial Ordem do Cruzeiro, Commendador da Imperial
Ordem de S. Bento de Aviz, e da Torre e Espada, de Portugal, e tinha as
medalhas das campanhas de 1 8 1 1 e 1 8 1 5 .

C R E A Ç Ã O D O S T Í T U L O S : B a r ã o c o m g r a n d e z a p o r decreto d e 1 2 d e O u t u b r o d e 1 8 2 5 . C o n d e por d e c r e t o
de 12 de Outubro de 1 8 2 6 .
P A R C I T A S E T L A B O R

S A O J O Ã O D E I C A R A H Y . (Barão de) Constantino Pereira de


Barros.
Era Fidalgo Cavalleiro da Casa Imperial e Official da I. Ordem da Rosa.
B R A Z Ã O DE A R M A S : E m c a m p o a z u l , u m a b a n d a d e o i r o c a r r e g a d a d e tres f l o r e s d e l i z d e a z u l , e n t r e u m
carneiro d e prata á sinistra e u m leão rompente do m e s m o metal, á destra. DIVISA : ParciUis et Labor.

CORÔA : A de "àrão.

CREAÇÃO D o l / r U L O • Barão p o r d e c r e t o d e 1 4 d e M a r ç o d e 1 8 6 7 .

S ÃO JOÃO MARCOS.
Dias Paes Leme.
(Barão c o m grandeza a Marquez d e ) Pedro

Ai c h i v o N i i b i i i a t c h i c o Brasileiro
Nasceu em Portugal em 1772.
Falleceu em Vassouras, na Província do Rio de Janeiro, em 15 de Desembro
de 1868. «
Filho de Fernando Dias Paes Leme, e de sua mulher D. Francisca Peregrina
de Souza e Mello Cerqueira Correa.
Casou em premeiras núpcias com D. Rita Ricardina de Souza Coutinho da
Cunha Porto, e em segundas núpcias com D. M a r i a n a Carolina de Souza
Coutinho da Cunha Porto; Dama honoraria de S. M. a Imperatriz, e
ambas filhas de José Alves da Cunha Porto e de sua mulher D. Marianna
Perpetua de Souza Coutinho.

. Era o Senhor de São João Marcos, Alcaide-Mór da Bahia, e Guarda-


Mór de todas as Minas.
Era Grande do Império, Barão de S. João Marcos por Portugal, Reposteiro-
Mór de S. Magestade, e Gentil-Homem da Imperial Camara.
Era Grã-Cruz da Imperial Ordem de Christo, e Cavalleiro da R . Ordem
de N. S. da Conceição de Villa Viçosa, de Portugal.

B R A Z A O D E A R M A S : E m c a m p o d e oiro c i n c o m e l r o s n e g r o s , s e m p é s n e m b i c o s , p o s t o s e m s a n t o r .
TIMBRE : u m a a s p a d e oiro e n o m e i o u m m e l r o d o e s c u d o . ( C a r t a d e B r a z ã o p o r a l v a r á d e 1 4 7 1 ,
confirmado e m a o de Desembro de 1 7 5 0 ) .

CORÔA : A de Marquez. I

C R E A Ç Ã O D O S T Í T U L O S : Barão c o m g r a n d e z a p o r d e c r e t o d e 1 d e D e s e m ! . de i8S2. Marquez por


d e c r e t o de 1 2 d e O u t u b r o d e 1 8 2 6 . B a r ã o p o r P o r t u g a l p o r decreto d e 5 d e F e v e r e i r o d e 1 8 1 8 .

S AO JOÃO NEPOMUCENO.
Cerqueira Leite.
Nasceu em Barbacena, Minas Geraes, em 28 de junho de 1807.
(Barão de) Pedro de Alcantara

Falleceu em 24 de Abril de 1883.


Filho do Capitão José de Cerqueira Leite, e de sua mulher D. Anna Maria
da Fonseca.
Casou em 1844 com D. Anna cie Cerqueira do Valle Amado, sua sobrinha.

Formado em direito, em 1833, foi Juiz municipal de Barbacena, Juiz de


Direito em Sabará. Desembargador da Relação em Pernambuco, e em 1854
aposentou-se. Membro de muitas legislaturas provinciaes em Minas Geraes,, e
na Assembléa Geral nas legislaturas de 1838 a 1 8 4 1 e de 1844 a 1848. Foi
Presidente dessa Província em 1864, e socio do Instituto Historico e Geogra-
phico Brasileiro desde 1845.

C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : B á r i o por decreto d e 1 5 de J u l h o d e 1 8 8 1 .

de) D. Francisco de

Filho de D. José de Assis Mascarenhas Castello Branco da Costa Lencastre,


4.0 Conde de Sabugal, Senhor das Casa de Sabugal e de Palma, 9. 0 Alcaide-
Mór de Óbidos e Selir, e de sua mulher D. Helena Maria Josepha Xavier
de Lima, filha dos Marquezes de Ponta de Lima.
Casou com D. Joanna Bernardina dos Reis, em 1822, e não deixou successão
legitima.

Adoptou a causa da Independencia do Brasil e foi aos 25 annos de idade,


em 1804, Governador da Capitania de Goyaz ; de 1808 a 1 8 1 4 foi Governador
de Minas Geraes, e o 17." Governador de S. Paulo, de 1 8 1 4 a 1819, sendo
neste anno removido para a Capitania da Bahia.
Assistiu como Condestavel á coroação e sagração de D. Pedro I. Era
Conselheiro de Estado eífectivo, substituindo o Marquez de Sabará, que
falleceu em 1827 ; Senador péla Província de S. Paulo, em 1826, Presidente
do Desembargo do Paço, Regedor das Justiças e Mordomo-Mór de S. M. o
Imperador.
Era Grande do Império, Grã-Cruz da Imperial Ordem de Christo e da
Imperial Ordem da Rosa, e membro do Instituto Historico e Geographico
Brasileiro desde 1838.
Era de direito o 6.° Conde da Palma, em Portugal, titulo este incorporado
á casa dos Condes de Sabugal.

BRAZÃO D E A R M A S : Escudo esquartelado : n o primeiro quartel, as armas Reaes de Portugal; no


segundo, a s armas d o s Mascarenhas, q u e s ã o : e m c a m p o v e r m e l h o , tres faxas d e o i r o ; e assim os
contrários.

CORÔA : A de Marquez.

C R E A Ç Ã O D O S T Í T U L O S : Conde d a Palma p o r carta d e a ó de O u t u b r o d e 1 8 1 0 . Marquez p o r decreto de


13 de Outubro d e 1 8 2 5 .

S Ã O J O Ã O DO P R Í N C I P E . (Barão com grandeza de) Ananias de


Oliveira e Souza.
Falleceu em 16 de Outubro de 1 8 7 1 .
Era Dignitário da Imperial Ordem da Rosa e Commendador da Impèrial ,
Ordem de Christo.

B R A Z A O DE ARMAS : Escudo esquartejado : no primeiro e quarto quartéis, em campo vermelho, urna


oliveira verde com frucíos de oiro, e raízes de prata; no segundo e terceiro, as Quinas de Portugal,
esquartejadas com as armas de Leão. TIMBRE: a oliveira das armas. (Brazão passado em... d e A g o s t o
de 1854. Reg. no Cartono da Nobreza, L.iv. VI, fls, 4 3 ) .

CORÔA : A de Conde.
C R E A Ç Ã O DOS T Í T U L O S : Barão por decreto de 25 de Março de . , 4 . Barão com grandeza por decreto de

1 4 de J u l h o de 1 8 5 4 .

S Ã O J O Ã O D E L R E Y . (Barão de) D. r Eduardo Ernesto Pereira


da Silva.
Falleceu em 29 de Julho de 1 8 8 1 .
Era Cavalleiro da Imperial Ordem de Christo e Official da Imperial Ordem
da Rosa.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de i j de Setembro de 1 8 7 1 .

S Ã O J O Ã O D O R I O C L A R O . (Barão de) Amador Rodrigues de

Lacerda Jordão.
Natural da Província de S. Paulo.
Falleceu no Rio de Janeiro em 3 1 de Agosto de 1873.
Filho do Brigadeiro Manuel Rodrigues Jordão, fallecido em 1827, e de sua
mulher D. Gertrudes Galvão de Mourá Lacerda, filha do Brigadeiro José
Pedro de Moura Lacerda, e de sua mulher D. Gertrudes Theresa de
Oliveira Montes ; neta do Alferes Manuel Rodrigues Jordão e de sua
mulher D. Anna Euphrasia da Cunha.
Casou com D. Maria Hyppolita dos Santos, filha do Barão de Itapetininga,
Joaquim José dos Santos Silva e de sua primeira mulher D. Anna
Euphrosina Mendes. A Baroneza de S. João do Rio Claro enviuvando
foi a segunda mulher do Marquez de Tres Rios.

Deputado Provincial em varias legislaturas, foi também Deputado' Geral


pela Província de S. Paulo, na 12.» legislatura de 1864 a 1866 e na 15.» de
1872 a 1875.

B R A Z Ã O D E A R M A S : Escudo esquartelado : n o primeiro quartel, as armas d o s R o d r i g u e s , — e m c a m p o


de oiro, c i n c o flores d e Hz d e v e r m e l h o , c h e f e v e r m e l h o c o m u m a cruz d e o i r o f l o r i d a e v a s i a d e
c a m p o 1 n o s e g u n d o , as d o s Mendonças, — u m escudo franxado, n o s c a m p o s alto e baixo, e m verde
u m a b a n d a d e v e r m e l h o c o t i c a d a d e o u r o , n a s i l h a r g a s e m c a m p o d e oiro, u m S d e n e g r o ; n o
terceiro, a s d o s C u n h a s , e m c a m p o d e oiro, n o v e c u n h a s d e a z u l e m tres p a l a s ; n o q u a r t o q u a r t e l ,
a s d o s L i m a s , e m c a m p o de oiro, q u a t r o p a l a s de v e r m e l h o . PAQUIFE : dos metaes e cores das armas.
TIMBRE : o d o s R o d r i g u e s , u m l e ã o de oiro n a s c e n t e c o m u m a d a s lizes n a e s p a d u a . ( B r a z ã o p a s s a d o
ao Brigadeiro Manuel Rodrigues Jordão, em 1 4 d e Maio de 1 8 0 7 . R e g . n o Cartorio da Nobreza,
L i v . VII, f l s . 1 7 3 ) .

C O R Ô A : A d e Barão.

C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : B a r ã o p o r decreto d e 2 6 d e N o v e m b r o d e 1 8 5 8 .

S Ã O J Q A Q I J I M . (Barão de) José Francisco Bernardes.

Nasceu em S. João Baptista do Arrozal, Província do Rio de Janeiro,


a 26 de Novembro de 1836.
Falleceu em Petropolis a 27 de Novembro de 1 9 1 6 .
Filho do Commendador Antonio José Bernardes, e de sua mulher D. Augusta
Maria da Silva Bernardes, filha do Commendador José Justiniano da Silva.

454
Casou com D. Clara Guilhermina da Rocha, .'.a do Conde de Itamaraty,
Francisco José da Rocha, e de sua mulher D. Maria Romana Bernardes
da Rocha, depois Marqueza do mesmo titulo ; e em segundas núpcias,
a 20 de Maio de 1869, com D. Joaquina de Oliveira de Araujo Gomes,
e a i n d a vive filha do 2 Barã0
que nasceu a 28 de Desembro de 1849, > -°
de Alegrete José Maria de Araujo Gomes e de sua mulher D. Rosa
Teixeira Berna; les.
Capitalista e proprietário, Moço Fidalgo com exercício da Casa Imperial,
e da Casa Real de Portugal, Commendador da Imperial Ordem da Rosa e da
de N. S. da Conceição de Villa Viçosa, de Portugal.
B R A Z Ã O D E A R M A S : E s c u d o partido e m pala : n a primeira, e m c a m p o de prata, u m a aspa azul carregada

de c i n c o b e s a n t e s d e oiro ; n a s e g u n d a , e m c a m p o vermelho, u m pelicano de oiro ferindo o peito,

e d a n d o a o s f i l h o s o s a n g u e q u e d e l l e corre.

C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão por decreto de 5 de J u l h o de 1888.

S Ã O J O S É . ( 1 . ° Barão de) José Gomes de Oliveira Lima.

Natural da Província de Minas Geraes.


Falleceu e m R i o Preto, nessa P r o v i n d a , e m 1 8 7 2 . .
Casou c o m n M a r i a R o s a d e O l i v e i r a L i m a , q u e falleceu n o R i o P r e t o , P r o -
v í n c i a d e M i n a s G e r a e s , e m f o cie N o v e m b r o d e 1 8 7 5 .
Tenente-Coronel d a G u a r d a N a c i o n a l , era f a z e n d e i r o e p r o p r i e t á r i o na
referida Província.
BRAZÃO DE ARMAS : Escudo e s q u a r t e j o : no pnmeiro, em campo de prata, — ^
oiro e g o l e s ; no segundo, quatro barras d , g d . e , em e m p o de oiro, .10 terceiro, de prata, l.a.
de purpura rompente, a r m a d o azul, e n o quarto quartel, d e prata, u m a oliveira verde c o m fructos
de oiro. (Brazâo p a s s a d o e m 2 7 d e O u t u b r o d e 1 8 6 7 . R e g . n o Cartorio d a N o b r e z a , L i v . V I , fls. 9 3 ) .

C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão por decreto de 2 1 d e A g o s t o de 1 8 6 7 .

S AO JOSE.

Falleceu
(2. 0 Barão de) José Ignacio da Silva Pinto.

em 27 de Agosto de 1886 em Campos, Província do Rio de


Janeiro.
C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão por decreto d e n de O u t u b r o d e 1 8 7 6 .

S A O J O S E . D A L A G Õ A . (Barão de) João Gualberto Martins da


Costa.

Coronel da Guarda Nacional.


C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão por decreto d e 1 0 de A g o s t o d e 1889.

S Ã O JOSÉ D O N O R T E . (Barão de) Euphrasio Lopes de Araujo.


Natural da Província do R i o Grande do Sul.
C R E A Ç Ã O D O S T Í T U L O S : Barão por decreto de 9 de Maio de 1 8 7 7 . Visconde por decreto d e 2 2 de
Desembro de 1888.

S ÃO JOSE DEL REY. (Barão de) Gabriel Antonio de Barros.


Natural da Província d e Minas G e r a e s .
Í.REAÇAO DO r i T U L O : Barão por decreto de 7 de Fevereiro de >88*.
à O JOSE D O RIO PRETO. (Baroneza de) D. Ignez de Castro
Monteiro da Silva.
Era fazendeira .ia Província de Minas Geraes.
C R E A Ç Â O D O T I T U L O : Baroneza por decreto de 1 de Abril de 1 8 8 2 .

S ÃO LEOPOLDO.
Fernandes Pinheiro.
Nasceu em Santos (S. Paulo) em 9 de Maio de 1774.
(Visconde com grandeza de) José Feliciano

na
Falleceu em 6 de Julho de 1847, cidade de Porto-Alegre, no Rio Grande
do Sul.
Filho do Coronel de Milícias José Fernandes Martins e de sua mulher D. Theresa
de Jesus Pinheiro, naturaes de Portugal.
Casou com D. Maria Elisa Julia de Lima, que falleceu no Rio Grande do Sul,
em 4 de Maio de 1877.
Formado em leis e em Cânones, pela Universidade de Coimbra, em 1798 ;
em 1801 foi nomeado Juiz das Alfendegas do Rio Grande do Sul. Como
auditor Geral das tropas, acompanhou o exercito pacificador e assistiu a
Campanha de 1 8 1 1 e 1 8 1 2 . Foi Deputado as Cortes Constituintes de Lisboa,
em 1 8 2 1 - 1 8 2 2 , e á Assembléa Constituinte em 1823. Foi 0 1 , ' Presidente do
Rio Grande do Sul, ahi fundando a Colonia de S. Leopoldo e também
a i. a typographia da Província, em 1824.
Desembargador honorário desde 1 8 1 1 , era do Conselho de S. Magestade
em 1825 ; Conselheiro de Estado em 1 8 2 7 , Senador por S. Paulo em 1826,
servindo 21 annos; Ministro do Império no 4.» Gabinete cie » 8 2 5 , no 5 . ° de
1826, e no 6.°; e também interinamente da pasta da Justiça, em 1827. Foi
um dos socios fundadores do Instituto Histórico e Geographico Brasileiro,
em 1838, e de muitas outras Sociedades Scientiticas
Deixou os Annaes do Rio Grande do Sul, etc.
Era Dignitário da Ordem do Cruzeiro.
CREAÇÂO 0 0 T I T U L O : Visconde por decreto de u de Outubro de 1830.

A r c h i v o N o b i l i a r c h i c o B r a s i l e i r o6o47?
ÃO LOURENÇO. ( B a r ã o e Visconde com grandeza de) Francisco

S Gonçalves Martins.
Nasceu na Villa de Santo Amaro, na Bahia, em .a de M- de .807.
Falleceu na Bahia em 10 de Setembro de 1872.
Filho do abastado fazendeiro, Coronel Raymundo Gonçalves Martms.
Casou com D. Maria da Conceição Peçanha Martins.

Estudou em Coimbra em ,827, e tomando


noliticos em favor de D. Maria, teve de emigrar, e voltando ao Brasil, em
foi-lhe conferido o gráo de bacharel em direito, com dispensa do ultimo

aCt0
s: a guio mÍ a C °magistratura, aposentando-se com as honras de M i n i s ^ d o
Supremo Tribuna/de Justiça. Foi chefe de Policia na Bahia quando rebe ou
a revolução do Sabino, em ,837. Presidiu a sua Provinc.a duas vezes de 848
a ,8s2 e de .868 a . 8 7 . , e representou-a na Assembléa Geral nas 3 . e 8.
legislaturas desde ,834 a 1 8 5 1 , quando foi nomeado Senador pela mesma

^ í d Ministro do Império no . . . » Gabinete Itaborahy, de ,852, era do


Conselho de S. Magestade, Grande do Império, Commenmdor da . O dem
de Christo e socio do Instituto Histórico e Geograph.co Brasileiro desde .845.

CREAÇÃO DOS T Í T U L O S : Barão c o m grandeza por decreto de ,4 de Março de ,86o. Visconde com grandeza

por decreto de 15 de Novembro de 1 8 7 1 .

S ÃO LUCAS.
Nasceu e m S . B o r j a
( B a r ã o d e ) P e d r o Pereira d e E s c o b a r .
Província d o R i o G r a n d e d o Sul.
Casou c o m D . Felícia P e r e i r a E s c o b a r .

CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 2.1 de Agosto de 18S9.


S Ã O LUIZ. ( i . ° Barão de) Paulo Gomes Ribeiro de Avellar.

Filho de Luiz Gomes Ribeiro de Avellar e de sua mulher D. Joaquina


Mathilde de Assumpção.
Era irmão do Barão de Guaribú, do Visconde da Parahyba e sobrinho
do i.° Barão de Capivary.
Casou com D. Feliciana José de Carvalho Avellar, que falleceu em Paty do
Alferes em 17 de Desembro de 1880.
Fidalgo Cavalleiroda Real Casa de S. Magestade Fidelíssima, era Commen-
dador da Imperial Ordem da Rosa, e da Imperial Ordem de Christo, e da
Ordem de N. S. da Conceição de Villa Viçosa, de Portugal.
B R A Z Ã O DE A R M A S : As de seu irmão o Visconde de Parahyba. Escudo esquartelado : no primeiro ,
quarto, de verde, um leopardo de oiro passante, e um chefe de oiro com tres estrellas de goles ; no
segundo e terceiro, de oiro, tres faxas de azul, carregadas de tres besantes de prata cada uma ; e no
centro u m escudete tendo em campo de prata um ramo de cafeeiro e uma canna de assucar ao
natural" postos em aspa. (Brazão passado em , 0 de Desembro de , 8 , 8 . Reg. no Cartono da Nobreza,

L i v . VI, fls. 39).

CORÔA : A de Barão.
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 26 de Outubro de 1 8 6 . .
HONOR VIRTUT1S PREMIU"

ÃG LUIZ. (2.° Barão de) D. r Leopoldo Antunes Maciel.


Càsou com D. Candida Moreira Maciel, residente na Provinda do Rio
Grande do Sul.

BRAZÃO DE ARMAS : Escudo de prata partido em pala : na primeira, duas flores de liz de azul em p a l a ;
na segunda, meia aguia de vermelho estendida, armada de negro, e por differença uma br.ca de
góles com um trifolio, de sua c ô r ; campanha partida em pala ; na primeira, de góles, uma penna
sobre um livro de prata, aberto, com um môcho, de sua côr, á sinistra; na egunda, de oiro, com
uma serpe, de sua côr. DIVISA ; Honor Virtulis Premium.

CORÔA : A de Barão.

CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 5 de Julho de 1884.

S ÃO LUIZ D O MARANHÃO.

Antonio Marcellino Nunes Gonçalves.


(Visconde com grandeza de)

Natural da Provinda de Maranhão.


Casou com D. Evarista Serra Nunes Gonçalves, fallecida em 25 de Abril
de 1916 no Rio de Janeiro.
Bacharel em direito, foi Senador pela Província do Maranhão, em 1865 ;
Conselheiro de Estado em 1889, e Desembargador aposentado.
Foi Presidente das Províncias: do Rio Gunde do Norte, em 1858; do
Ceará, em 1859, e de Pernambuco, em 1861 ; e Deputado á Assembléa Geral
pelo Maranhão na i2. a legislatura de 1864 a 1866.
Era Commendador da Imperial Ordem de Christo e da Imperial Ordem
da Rosa.
C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : V i s c o n d e c o m grandeza por decreto d e 1 3 de J u n h o de 1 8 8 8 .

S ÃO MARCELLINO.
Natural da Província da Bahia.
Bacharel em direito, Magistrado.
(Barão de) Marcellino de Assis Tostes.

Foi Presidente da Província do Espirito Santo, em 1880,

C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : B a r ã o por decreto de 3 de A g o s t o de 1 8 8 9 .

ÃO MATHEUS. sea Maria d o V a l l e N o g u e i r a


( B a r o n e z a d e ) D . Prancisc
da Gama.
Natural da Província de M i n a s G e r a e s .
n u l h e r D Maria Cordelia
Filha do Coronel Manuel do Valle Amado, e d e s u a r
de Abreu Mello.
Casou com o Coronel de Mil ias e Fidalgo Cavalleiro José Ignacio Nogueira
da Gama, que falleceu em Minas Geraes, a 10 de Janeiro de 1839, com
60 annos de idade, e era irmão do Marquez de Baependy e pae da
Condessa de Baependy.
Foi agraciada com o titulo de Baroneza de S. Matheus, depois de viuva.

B R A Z Ã O DE A R M A S : As do Marquez de Baependy, irmão de seu marido. 1 f-onja partida em pala : na


primeira, as armas dos Nogueiras, — em campo de oiro uma banda xa_ ida de prata e sinople de
cinco peças em taxa, com a ordem do meio coberta toda de uma cotica de goles ; na segunda, as
armas dos Gamas, dos que descendem de D. Vasco de Gania, que são : xadresado de oiro e vermelho
de tres peças em faxa e cinco em pala, oito de oiro e sete de vermelho, estas carregadas de duas
faxas de prata ; e no meio das armas um escudete com as quinas de Portugal. TIMBRE : meio nayre
vestido ao modo da Índia com uma trunfa e um bolante que lhe cáe pelas c o s t a s ; braços nus e na
mão direita um escudo das armas dos Gamas, e na esquerda uni ramo de canella verde com rosas
de oiro.

CORÔA : A de Barão.

C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Baroneza por decreto de 17 de Julho de 1 8 7 2 .

S Ã O MIGUEL.
Major da Guarda Nacional.
(Barão de) Paulino de Araujo Góes.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 19 de Agosto de 1888.

ÂO NI C O L A O . (Barão de) Leopoldo A u g u s t o da C a m a r a Lima.


Natural d a Província d o R i o Grande d o S u l .
Fallecen n o R i o de Janeiro, e m m de Fevereiro d e 1 8 8 1 , c o m 7 6 annos d e
idade.
Filho d o E s c r i v ã o J o ã o H i p p o l i t o d e L i m a .
Casou c o m D . M a r g a r i d a de Castro Delfim Pereira, filha d o s B a r õ e s d e
Sorocaba, e viuva de Alexandre G o m e s Barroso.
Era V e a d o r d e S. M. a imperatriz, e Guarda-Mór da A l f a n d e g a cia
Côrte.
Cavalleiro da Imperial Ordem de Christo t Commendador da Imperial
Ordem da Rosa, da Real Ordem de Christo, de Portugal, e da Legião de
Honra, da França.
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto dç 8 de Abril de 1 8 7 9 .

à O R O B E R T O . (Barão de) Quintiliano Alves Ferreira.


C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 3 de Agosto de 1889.

ÃO ROMÃO. (Barão de) José Eleuterio de Souza.


Coronel da Guarda Nacional.
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 19 de j u l h o de 1 8 8 9 .

S ÃO ROQUE. ( B a r ã o de) D.'Antonio Moreira de Castilho.


Falleceu em Parahyba do Sul em 15 de Maio de 1873.
Casou com D. Cleta Moreira de Castilho.
E r a Olíicial d a i m p e r i a l O r d e m da R o s a .
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Har.V por d e , , « . ) de 21 de De$cm««o de

S
Falleceu
ÃO S A L V A D O R . ( C o n d e d e ) D . M a n u e l J o a q u i m da Silveira.
Nasceu n o R i o d e j a n e i r o e m 1 4 d e A b r i l d e 1 8 0 7 .
na Bahia e m 2 3 de j u n h o d e 1 8 7 ; .
Filho de Antonio Joaquim ua Silveira e de sua mulher D. Maria Rosa da
Conceição.
Lente e Reitor do Seminário de S. José da Bahia em 1 8 3 7 ; 15.'» bispo
do Maranhão em . 8 5 . ; Conego da Capella Imperial; Capellão da Esquadra
que foi á Nápoles receber S. M. a Imperatriz, e Ministro celebrantre no
consorcio das Princezas Imperiaes D. lzabel e D. Leopoldina.
Foi o .8 ° arcebispo da Bahia em 1 8 6 1 . Escreveu vaaas cartas pastoraes
reveladoras de uma grande iliustração. Era do Conselho de S. M. o Imperador.
Grande do Império, Commendador da I. Ordem de Christo, Official da
Imperial Ordem do Cruzeiro e da Ordem de Francisco 1.» das Duas Sicilias,
Socio do Instituto Historico e Geographico Brasileiro.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : C o n d e por decreto de 7 de Março de 1 8 6 8 .

S Ã O SALVADOR DE CAMPOS.
José Alexandre Carneiro Leão.
Nasceu no Rio de Janeiro, em 28 de Março de 1793.
(Visconde com grandeza de)

Falleceu nessa cidade em 2 de Setembro de 1863.


Filho do Coronel Braz Carneiro Leão, Fidalgo Cavalleiro da Casa Real, e de
sua mulher D. Anna Francisca Ròsa Maciel da'Costa, Baroneza de
S. Salvador de Campos de Goytacazes, titulo portuguez.
Casou em 2 de Julho de 1829 com sua sobrinha D. Elisa Leopoldina Carneiro
Leão, segunda filha dos Condes de Villa Nova de São José, José Fernando
Carneiro Leão, que era também pae da Marqueza de Maceió. A Viscon-

464
dessa nasceu no R i o de Janeiro a 1 0 de Agosto de 1808, e acompanhou
na qualidade de Dama, a Imperatriz, D. Thereza Christina, de
Nápoles, para o Brasil.

E m 1 8 4 3 foi como Embaixador Extraordinário de S . M. o Imperador, pedir


em nome daquelle Soberano a mão de S. M. a Imperatriz D. Thereza Chris-
tina, a quem acompanhou ao R i o .
Era G r a n d e do Império, Gentil-Homem da Imperial Camara em 1823,
Fidalgo Cavalleiro da Casa Imperial, do Conselho de S. Magestade em 1843,
Cavalleiro da Imperial Ordem de Christo, e tinha a Grã-Cruz da Ordem
de S . Fernando de Nápoles.
BRAZÃO DE ARMAS : Em campo vermelho, uma banda de azul coticado de oiro, carregada de tres flores
de liz do mesmo, entre dois carneiros de prata, armados de oiro. TIMBRE : um carneiro do escudo.

CORÔA : A de Conde.

CREAÇÃO DO TITULO : Visconde com grandeza por decreto de 11 de Setembro de 1843.

S Ã O S A L V A D O R DE C A M P O S .

D r
Albino R o d r i g u e s de Alvarenga.
(Barão com grandeza de)

Foi elevado a Visconde por decreto de 2 de Maio de .889, e alterado o


titulo para o de Visconde de Alvarenga.
(Vide noticia neste titulo).
CREAÇÃO DO TITULO : Barão com grandeza por decreto de ao de Junho de .887.

ÃO S E B A S T I Ã O .
S "
14C Rd Ee AAÇb Ãr iO D O1883.
l de
(Visconde de) Manuel Ribeiro da Motta.

J « A. -A Ar Marco de 1881. Visconde por decreto de


S T Í T U L O S : Barão por decreto de 2 4 de Março

A r c h i v o N o b i l i a r c h i c o B r a s i l e i r o6o47?
ÃO S I M Ã O . (Barão e Conde de) Paulo Fernandes Carneiro Vianna.
Nasceu em 10 de Março de 1804.
Falleceu em 14 de Fevereiro de 1865.
Filho de Paulo Fernandes Vianna, Desembargador do Paço e do Conselho
de S. M., Cavalleiro Professo da Real Ordem de Christo; e de sua mulher
D. Luiza Rosa Carneiro da Costa, 4- 1 filha de Braz Carneiro Leão e de
sua mulher D. Anna Francisca Maciel da Costa, Baroneza de S. Salvador
de Campos, titulo Portuguez.
Casou a 1 1 de Abril de 1830, com D. Honorata Carolina enigna da Penha
de Azevedo Barroso, que nasceu a 22 de Desembro de 1816, filha de João
G o m e s Barroso, Fidalgo Cavalleiro da Casa Real, Coronel de Milícias e
Commendador da Real Ordem de Christo; e de sua mulher D. Maria
Joaquina de Azevedo.
O Conde de São Simão era irmão da Marqueza da Cunha e pae da
Viscondessa da Cachoeira. Foi Barão de São Simão por Portugal, Senhor
da Estancia de São Simão, no Rio Grande do Sul. Era Grande do Império,
Gentil-Homen da Imperial Camara, Cavalleiro da Imperial Ordem do Cruzeiro,
Commendador da Imperial Ordem de Christo e da Imperial Ordem da Rosa,
e Cavalleiro da Ordem de N. S. da Conceição de Villa Viçosa de Portugal.
BRAZÃO DE ARMAS : Em campo vermelho, uma banda de azul coticada de oiro, carregada de tres
flôres de liz do mesmo, entre dois carneiros de prata, armados de oiro. TIMBRE : um dos carneiros
do escudo.
CORÔA : A de Conde.
CREAÇÃO DOS T Í T U L O S : Barão por Portugal por Alvará de 6 de F e v e r e i r o de 1 8 1 8 . Barão por decreto
de aa de Janeiro de 1 8 2 3 . Conde por decreto de 12 de Outubro d e i8a6. Senhorio de SSo Simão
por carta de 12 de Outubro de 1 8 1 0 .

466
S A O TH1AGO.
Fazendeiro na Província da Bahia.
(Barão de) Domingos Américo da Silva.

CREAÇÃO D O T I T U L O : B a r ã o p o r d e c r e t o d e 17 d e M a i o d e 1 8 7 1 .

S
Falleceu
à O THOMÉ. (Barão de) Francisco Gonçalves Penha.
Natural da Província de Minas Geraes.
em 1888.

B R A Z Ã 0 D E A R M A S : E s c u d o e s q u a r t e l a d o : n o p r i m e i r o , e m c a m p o d e oiro, u m a i g r e j a c o m d u a s torres
n o c i m o d e u m m o n t e d e s i n o p l e ; n o s e g u n d o , e m c a m p o d e s i n o p l e , u m b o i p a s s a n t e d e oiro c o m
c o r n o s e u n h a s v e r m e l h a s ; n o terceiro, e m c a m p o d e purpura, d u a s espadas d e prata c o m p u n h o s
d e o u r o , p ó s t a s e m a s p a , e n o q u a r t o , e m c a m p o d e s i n o p l e , tres c a n n a s d e a s s u c a r . d e s . n o p l e ,

e m pala.

CREAÇÃO DO TITULO : Bário por decreto de a5 de Setembro de 1872-


RER3RVERANTIA jj|

C Ã O VICTOR. (Barão de) Victor Resse.


kSj N a t u r a l d e Portugal.
Filho d o C o r o n e l de Engenheinos João Guilherme Resse e de sua mulher
D . A n n a Carneiro.
Casou c o m D. Henriqueta Maria Brest, natural do Rio de Janeiro.

Negociante no Rio de Janeiro.

B R A Z Ã O D E A R M A S : E m c a m p o d e azul u m a c o l m ê a e seis a b ê l h a s ; b o r d a d u r a d e o u r o c a r r e g a d a d e
quatro cruzes floridas d e g o l e s a c a n t o n a d a s , entre u m coração i n f l a m m a d o d e góles e m chefc, e u m a
ancora de sable e m ponta,

C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão p o r decreto d e 3 1 de J u l h o de 1 8 8 2 .

ÂO VICENTE. (Visconde c o m grandeza e Marquez d e ) D . r José


Antonio Pimenta Bueno.
Nasceu e m 4 d e D e s e m b r o d e 1 8 0 3 , n a c i d a d e d e S a n t o s , S . P a u l o .
Falleceu e m 2 0 d e F e v e r e i r o d e 1 8 7 8 .
Filho d e A n t o n i o P i m e n t a d e C a m p o s e d e s u a m u l h e r D . B a l b i n a H e n r i q u e t a
de Faria e Albuquerque.
Casou em 1834, em Santos, com D. Balbina Henriqueta, natural de Pernam-
buco, filha de Manuel José de Faria e de sua mulher D. Marianna de
Faria Albuquerque.
Bacharel em sciencias jurídicas e sociaes, pela Academia de S. Paulo, em
1842, foi logo nomeado Juiz de Fóra em Santos e Juiz da Alfandega. Em
1843 passou á Juiz de Direito e chefe politico da Comarca de S. Paulo,
removido depois como Juiz de Direito para o Paraná. Foi Desembargador da
Relação no Maranhão, em 1844, e da Corte em 1847, aposentando-se com
honras de Ministro de Supremo Tribunal de Justiça.
Voltando á S. Paulo, em 1843, tomou o gráo de Doutor em Leis. Foi
Presidente das Províncias de Matto-Grosso, em 1836, do Rio Grande do Sul,
em 1850. Foi Deputado Geral por sua Província na 6. a legislatura de 1845, e
Senador nomeado em 1853. Ministro dos Estrangeiros e interino da Justiça
no 7. 0 Gabinete de 1847, no 8." de 1848, Presidente do Conselho no 24."
Gabinete de 1870. Conselheiro de Estado em 1859, e Consultor Jurídico da
Secretaria de Estado dos Negocios Estrangeiros, membro da Commissão de
estudos administrativos e economicos; foi varias vezes nomeado ministro
plenipotenciário e encarregado de negocios e Cônsul Geral no Paraguay em
1846. Era Dignitário da I. Ordem da Rosa e Socio do Instituto Historico e
Geographico Brasileiro desde 1838.
C R E A Ç Ã O D O S T I T U L . O S : V i s c o n d e c o m g r a n d e z a p o r decreto [de 1 4 d e Março d e 1 8 6 7 . M a r q u e z por
decreto d e 1 5 de . j t u b r o de 1 8 7 2 .

S Ã O V I C E N T E DE P A U L A . (Baronezade) D. Anna Gregoria de


Miranda Pinto.
C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : B a r o n e z a p o r decreto d e 1 1 d e Abril d e 1 8 8 8 .

S A P U C A H Y . (Visconde com g r a n d e z a e M a r q u e z d e ) C a n d i d o J o s é d e
Araujo Vianna.
Nasceu em Congonhas de Sabará, em Minas Geraes, a .5 de Setembro de 1793.
Falleceu no Rio de Janeiro em 23 de Janeiro de 1875.
Filho do Capitão-Mór Manuel de Araujo da Cunha e de sua mulher D. Marianna
Clara Vianna da Cunha, naturaes de Minas Geraes.
Casou com D. Anna Vieira de Castro Araujo Vianna, que falleceu, no Rio de
Janeiro, em 8 de Setembro de 1876.

Bacharel em direito pela Universidade de Coimbra em 1 8 2 1 , occupou


todos os cargos da magistratura, até o de Ministro do Supremo Tribunal de
Justiça, em que se aposentou em 1860. Como Deputado por Minas Geraes,
tomou assento na Assembléa Constituinte de 1823, e igualmente nas Camaras
temporias, nas quatro legislaturas desde 1826 até entrar para o Senado, por
escolha da Regencia, em 1839. Presidiu a Província de Alagoas em 1828 e a
do Maranhão de 1829 a 1 8 3 1 . Foi Ministro da Fazenda no 3 . 0 Gabinete de
1832, da Regencia Permanente, e do Império no 2. 0 Gabinete de 1 8 4 1 .
Foi mestre de Litteratura e Sciencias positivas de S. M. o Imperador
D. Pedro II, e de suas Augustas Irmãs, nomeado em 11 de Janeiro de
1839. Em 1864 S. M. o Imperador distinguio mandando-o servir como teste-
munha por parte de sua Augusta Pessoa, no casamento da Serenissima
Princeza D. Leopoldina com S. A . Real o Snr. Duque de Saxe.
Foi procurador fiscal do Tribunal do Thesouro Publico Nacional. Em
1850 foi nomeado Conselheiro de Estado extraordinário, passando a ordinário
em 1859, e era do Conselho de S. Magestade, Grande d^ império, Gentil-
Homem da Imperial Camara, Fidalgo Cavalleiro da Casa Imperial, Dignitário
das II. Ordens da Rosa e de Christo, Grã-Cruz da Ordem da Torre e Espada,
de Portugal, das Ordens de S. Januario de Nápoles, e da Ordem Ernestina da
Casa Ducal de Saxonia. Era também Grão-Mestre honorário do Grande Oriente
do Valle do Lavradio, e Socio fundador do Instituto Historico e Geographico
Brasileiro desde 1 de Desembro de 1838, tendo sido seu Presidente durante
mais de 30 annos.

C R E A Ç Ã O D O S T Í T U L O S : V i s c o n d e c o m g r a n d e z a p o r d e c r e t o d e 2 d e D e s e m b r o de 1 8 5 4 . Marquez por
decreto d e 1 5 de Outubro de 1 8 7 2 .

S A P U C A I A . (Barão de) Manuel Antonio Ayrosa.


Falleceu em 23 de Maio de 1883.
Era Commendador da Imperial Ordem de enristo e Official da Imperial
Ordem da Rosa.
C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : B á r i o p o r decreto d e 2 4 d e Março d e 1 8 7 6 .

S
Falleceu
AQL)AREMA. (Barão com grandeza de) José Pereira dos Santos.
Natural da Província do Rio de Janeiro.

1874.
em Nictheroy, Província do Rio de Janeiro, em 3 de Agosto de

Fazendeiro abastado do Município de Saquarema, era Tenente Coronel


da Guarda Nacional e Commendador da Imperial Ordem da Rosa.
B R A Z Ã O D E A R M A S : E s c u d o p a r t i d o d e prata e g ó l e s : n o primeiro, u m a f a x a de sinople e u m chefe d e
a z u l c a r r e g a d o d e u m a estrella d e oiro : n o s e g u n d o , u m a cruz d e prata florida e v a s i a d e c a m p o .
T,MBRE : u m a cruz v e r m e l h a g u a r n e c i d a e florida d e prata entre d u a s azas d e a n j o . ( B r a z ã o p a s s a d o
em 2 4 d e A g o s t o d e . 8 6 7 . R e g . n o Cartorio d a Nobreza, L i v . V I , fls. 8 5 ) .

CORÔA : A de Conde.
C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : B a r ã o c o m g r a n d e z a p o r decreto d e 2 2 de J u n h o d e 1 8 6 7 .

C A R A M E N H A , ( B a r ã o de) C a r l o s G a b n d d e M d u ü e .
O Nasceu er, O u r o P r e t o , P r o v í n c i a d.: Mi u r G e r a e s e m 6 d e j u l n o d e
1846 e a i n d a v i v e .
Filho de T r i s t ã o F r a n c i s c o P e r e i r a d e A n d r a d e .
if
ESI •
! 1
Hf (r

Casou com D. Francisca Lydia de Queiroga Andrade, filha do D. r Anacleto


Teixeira de Queiroga e de sua mulher D. Jeronyma Maria de Menezes
Queiroga.

Negociante e industrial em Ouro Preto. Foi Vereador e Presidente da


Camara Municipal e Director da Caixa Economica e de Monte Soccorro dessa
cidade.
E' Coronel du Guarda Nacional e Official da Imperial Ordem da Rosa.

CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 8 de Agosto de 1889.

S A U D E . (. Barão da) Francisco Manuel de Paula.


Era Commendador da Imperial Ordem de Christo e Officiai da Imperial
Ordem da Rosa.

CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 12 de Outubro de 1826.

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I .

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S A U D E . (2.0 Barão da) Manuel Dias da Cruz.
CREAÇAO DO T I T U L O : Barão por decreto de 15 de Desembro de 1888.

ß
I

S E P E . (Barão com grandeza de) Luiz José Pereira de Carvalho.


Casou com D. Theresa Camilla de Lima e Silva Carvalho.
Era Tenente-General r e f o r m a d o d o Exercito.

CREAÇÃO DO T I T U L O : Barão com grandeza por decreto de 20 de Agosto de ,88o.

1
S E P E T I B A . (Visconde com grandeza de) Aureliano de Souza e Oliveira
Coutinho.
Nasceu no R i o de Janeiro, na Praia Grande, em 21 de Julho de 1800.
Falleceu em Nictheroy, a 25 de Setembro de 1855.
Filho do Coronel de Engenheiros Aureliano de Souza e Oliveira Coutinho.
Casou com D . Narcisa Emilia de Andrada Vandelli, D a m a - H o n o r a r i a de
S. M. a Imperatriz, filha de Alexandre Antonio Vandelli e de sua mulher
D . Carlota de Andrada, filha de José Bonifacio de Andrada e Silva.

Fez os seus primeiros estudos no Seminário de S. José, no Rio de Janeiro,


e em 1820, querendo D. João VI mais positivamente premiar os serviços de
seu pae, mandou-o para Coimbra, onde formou-se em Sciencias jurídicas e
sociaes, cinco annos depois. Foi Juiz de Fóra e Ouvidor de Ouro Preto,
Intendente Geral da'Policia e Desembargador da Relação da Corte.
Presidente das Províncias : de S. Paulo, em 1 8 3 1 , e do Rio de Janeiro, em
1844. Senador por Alagoas, em 1842. Deputado na 2." legislatura de 1830,
por Minas Geraes, na 4.* de 1838 e na de 1842 pela Província do Rio de
Janeiro. Foi o fundador da colonia allemã da Serra da Estrella, hoje cidade
de Petropolis.
Foi Ministro do Império, da Justiça e dos Estrangeiros, no 3.° Gabinete
de 1832, dos Estrangeiros no 1 G a b i n e t e de 24 de Julho de 1840 e no 2." de
23 de Março de 1 8 4 1 , dirigindo os actos diplomáticos relativos ao casamento
de S. M. o Imperador D. Pedro II.
Do Conselho de S. Magestade ; Fidalgo Cavalleiro da Caza Imperial;
Gentil-Homem da Imperial Camara; Grande do Império ; Cavalleiro das
Imperiaes ordens de Christo e da R o s a ; Dignitário do Cruzeiro; Grã-
Cruz de Leopoldo da Bélgica; de N. S. da Conceição da Villa Viçosa, de
Portugal; de S. Fernando, das Duas Sicilias , de Carlos III, da Hespanha, e
Cavalleiro de S. João de Jerusalem, Ordem de Malta.
Vice-Presidente e um dos socios fundadores do Instituto Histonco e
Geographico Brasileiro, era Presidente dos Cavalleiros do Ipyranga, e membro
de muitas sociedades litterarias nacionaes e estrangeiras.
C R E A Ç Â O D O T I T U L O : Visconde c o m grandeza por decreto de 1 4 de Mai.;o de 1 8 5 5 .

4 7 ?
A r c h i v o Nobiliarchico Brasileiro 6o
S E R G Y . (Barão de) Francisco Lourenço de Araujo.
Brigadeiro honorário do Exercito.

Era Dignitário da Imperial Ordem da Rosa, CavalleirO da Imperial Ordem


do Cruzeiro e tinha a medalha do Mérito e Bravura Militar e a Geral da
Campanha do Paraguay.

CREAÇÃO DO T I T U L O : Barão por decreto de 31 de Abril de 1870.

S ERGY-MIRIM.
da Costa Pinto.
(Barão, Visconde com grandeza e Conde de) Antonio

Nasceu na Província da Bahia, 1807.


Falleceu nessa Província em 13 de Setembro de 1880.
Filho de Antonio Costa Pinto, Portuguez, e de sua mi ner D. Marianna
Joaquina da Costa Pinto.
Casou com D. Maria Delfina Lopes da Costa Pinto.
A,
Era Coronel da Guarda Nacional commatídante doe Batalhão do R i o
Fundo, na cidade de Santo Amaro em 1 8 3 1 , e em 1837 teve as feqnras de
Tenente-Coronel do Exercito por relevantes serviços que prestou. | .
Grande do Império e Official da I. Ordem da Rosa. | ^

CREAÇÃO DOS T Í T U L O S : Barão por decreto de 14 de Março de 1 8 6 0 . Visconde por decreto de 17 de Maio
de 1 8 7 1 . Visconde com grandeza por decreto de 30 de Desembrode 1 8 7 5 . Conde por decreto de 16 de
Fevereiro de t88o.

474
S E R 1 N H A E M . (Barão de) Coriolano Velloso da Silveira.

Natural de Pernambuco.
Coronel da Guarda Nacional e Commendador da R . Ordem de N. S. da
Conceição de Villa Viçosa, de Portugal.
B R A Z Ã O D E A R M A S : E m c a m p o d e p r a t a , tres f a x a s d e g o l e s , s e n d o a s e g u n d a c a r r e g a d a d e u m Castello

de d u a s torres.
C O R Ô A : A de Barão.

CREAÇÃO DO TITULO Barão p o r decreto de 1 1 de D e s e m b r o de 1 8 7 5 .

S E R R A B R A N C A . (Barão de) Felippe Nery de Carvalho e Silva.


C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão por decreto de 1 9 d e A g o s t o de 1 8 8 8 .

S E R R A N E G R A . (Barão de) Francisco José da Conceição,


nrvrvrt n t v j i v n v
Nasceu no principio do século A I A , na v u w u*
cidade de Piracicaba, na Provinda de S. Paulo.
/ Constituição, hoje

Falleceu em sua fazenda no Rio das Pedras, em Piracicaba, em 2 de Outubro


de 1900.

• Í Í Í B H Í M M M É Í aÍ á É É i M
Filho de Antonio José da Conceição, natural de Lisboa, e de sua mulher
D. Rita Morato de Carvalho, de nobre familia portugueza.
Casou com D. Gertrudes Euphrosina da Rocha, filha do Capitão Manuel
da Rocha Garcia, e de sua mulher D. Anna Jacintha do Amaral Rocha.
Era pae da Baroneza de Rezende, D. Anna Candida Rezende.
Dedicou-se á carreira commercial, e era fazendeiro, tendo sido o primeiro
a introduzir apparelhos aperfeiçoados para beneficiar o café, e instrumentos
aratorios, em Piracicaba. Foi também o iniciador do plantio do algodão,
nesse Município.
Chefe do partido liberal, era muito esmoler, tendo construído á sua custa
o Hospícios de Alienados de Piracicaba. Teve a honra de hospedar duas vezes
SS. A A . Imperiaes os Snrs. Condes d'Eu, quando visitaram S. Paulo.
CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 1 7 de Maio de 1 8 7 1 .

S E R R O . (Barão do) José Joaquim Ferreira Rabello.


Natural da Província de Minas Geraes.
Bacharel em sciencias jurídicas e sociaes.
CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 1 9 de Julho de 1 8 7 9 .

S E R R O A L E G R E . (Barão e Visconde com grandeza de) João da Silva


Tavares.
Nasceu no Herval, na Província do R i o Grande do Sul, em 16 de Março de 1792.
Falleceu nessa Província em 28 de Março de 1872.
Filho de José da Silva Tavares e de sua mulher D. Joanna Facundo Tavares.
Era pae do Barão de Santa Tecla e do Barão de Itaqui.
Era Coronel do Exercito e fez a campanha de 1 8 3 5 , no Rio Grande do
Sul, ao lado da legalidade.
Era Grande do Império.

CREAÇÃO DOS TÍTULOS : Barão por decreto de 6 de Setembro de 1 8 5 9 . Barão c o m g r a n d e z a por decreto
de 2 9 de Agosto de 1 8 6 6 . Visconde com grandeza por decreto de 2 2 de Abril d c 1 8 7 1 .
S
Filho
E R R O A Z U L . (Barão do) Ildefonso Pereira Correia.
Natural de Antonina, Província de Paraná.
do Commend dor Manuel Francisco Correia Junior e de sua mulher
D. Francisca Pereira Correia. Era irmão do Conselheiro Senador Manuel
Francisco Correia.
Importante e conceituado negociante em Curitiba.
Foi trucidado no historico kilometro 65 da Estrada de Ferro de Paranaguá
a Curitiba, a 20 de Maio de 1894, na vigência do governo dictatorial do
Presidente da Republica Marechal Floriano Peixoto.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 8 de Agosto de 1888.

C E R R O F O R M O S O . (Barão e V i s c o n d e d o ) Francisco P e i e h a de
V
K J Macedo.

a e praia, ucs ut 5 • • - » -----


sinople, unia colmêa oe oiro. com sei» a b í l b a s de sua cur.

- i n n C K T . T . I . OS : Barão por decreto d , 6 de Novembro de , 8 7 1 . Viíconde por de,reto de


C R E A Ç Ã O DOS T Í T U L O S : Barão por decreto
Dtsembro dc 1 8 8 5 .
S E R R O F R I O . (Visconde com grandeza de) Antonio Candido da Cruz
Machado.
Nasceu na cidade de Serro, em Minas Geraes, a 11 de M r r ç o de 1820.

Deputado pela Província de Minas Geraes, nas 8.% 9 / , io. a , n . \ 14.*


e 15.» legislaturas, presidiu as Províncias de Goyaz em 1854, Maranhão, em
1855, e Bahia em 1873.
Foi Senador por Minas Geraes, nomeado em 1874.
Era Commendador da 1. Ordem da Rosa.

CREAÇÀO D O T I T U L O : V i s c o n d e c o m g r a n d e z a p o r decreto d e 1 6 d e M a i o de 1 8 8 8 .

S E R R O L A R G O . (Barão do) José de Abreu.

Nasceu em Porto Novo, lugarejo perto de Pelotas, na Província do


Rio Grande do Sul, no ultimo trintenio do século d e z o i t o .
Falleceu em 20 de Fevereiro de 1827, mortalmente ferido na batalha de
Ituzaingó.
Descendia de uma família açoriana que se estabeleceu em Porto Novo.
Sentou praça no regimento de Dragões, e tomou parte nas campanhas
de 1801 a 1 8 1 2 , onde conquistou os galões de Capitão.
Foi Commandante de Milícias de Entre Rios em 1 8 1 4 .
Em 1816 fez a campanha contra Artigas, sendo promovido á Brigadeiro,
em 1819, e Marechal de campo en 1820 pela bravura e entrepidez na batalha
de Taquarembó.
Foi Governador das armas da Província do Rio Grande do Sul, de 1821
a 1826. Em 1825 fez a campanha Cisplatina, sendo ferido no Passo do Rosario,
mais conhecido pela batalha de Ituzaingó, em 1827.
Tinha a insígnia da Imperial Ordem de Cruzeiro.
CRIAÇÃO D O T I T U L O : Barão p o r decreto d e 1 2 d e O u t u b r o d e 1 8 2 5 .
S E R T O R I O . (Barão com grandeza de) João Sertorio.

B R A Z Ã O D E A R M A S : E m c a m p o d e oiro, u m a b a r r a a z u l , c a r r e g a d a d e sete estrellas d e prata


d e c i n c o p o n t a s , e m c o n t r a b a n d a , e n t r e a figura d a J u s t i ç a c o m s u a e s p a d a e b a l a n ç a , e d e d o u »
livros fechados, d e p u r p u r a , sobre o s q u a e s p o u s a m u m tinteiro e p e n n a s .
C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : B a r ã o c o m g r a n d e z a p o r decreto d e 1 1 d e J u l h o d e 1 8 8 8 .

S E T E L A G O A S . (Barão de) Antonio Candido da Silva Mascarenhas.

Falleceu em 15 de Outubro de 1907, em sua fazenda do Rasgão, em


Sete Lagôas, Província de Minas Geraes, com 77 annos de idade.
Era Grande capitalista e fazendeiro na Província de Minas Geraes.
C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : B a r ã o p o r decreto d e 1 9 d e S e t e m b r o d e 1 8 7 9 .
S ILVEIRAS. (Barão de) Antonio Tertuliano dos Santos.
Falleceu em 19 de Abril de 1890.

Fazendeiro no Município de Rio Claro, na Província de S. Paulo. Era


Proprietário e negociante.

B R A Z Ã O D E A R M A S : E m c a m p o de prata, u m a banda azul carregada d e cinco besantes d e oiro, entre


u m caduceu d e góles, á sinistra, e d e u m ramo d e cafeeiro d e sinople c o m fructos de góles, á destra.
( B r a z ã o p a s s a d o e m 2 2 d e M a i o d e 1 8 6 8 . R e g . n o C a r t o r i o d a N o b r e z a , L i v . V I , fls. 9 8 ) .

C O R Ô A : A d e Barão.

C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : B a r ã o p o r decreto d e 1 3 d e F e v e r e i r o d e 1 8 0 7 .

IMAO DIAS. (Barão de) Simão Dias dos Reis.


C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão por decreto d e 1 0 d e N o v e m b r o d e 1 8 8 3 .

IN C O R Á . (Barão de) Francisco Gomes de Oliveira.


Coronel da Guarda Nacional.

C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : B a r ã o p o r decreto d e 2 0 d e J u l h o d e 1 8 8 9 .

480
S I N I M B U . (Visconde com grandeza de) D. r João Lins Vieira Cansanção
de Sinimbu.
Nasceu em Alagoas so Engenho de Sinimbú, em 20 de Novembro de 1 8 1 0 .
Falleceu no Rio de Janeiro em 27 de Desembro de 1908.
Filho do Capitão de Ordenanças Manuel Vieira Dantas e sua mulher D. Maria
José Lins, que tomaram grande parte nas revoluções democráticas de
1817 e 1875, sendo ambos presos e condemnados á morte, obtendo
entretanto a amnistia.
Casou em Maceió em 1846 com D. Valeria Tourner, de origem anglo-germa-
nica, fallecida em 1889.

Bacharel em sciencias jurídicas e sociaes pela Faculdade de Olinda, em


1 8 3 5 , e doutor pela Universidade de Iena.
Presidiu as Províncias de Alagoas em 1840, Sergipe em 1 8 4 1 , Bahia em
1 8 5 6 e R i o Grande do Sul em 1855. Foi Ministro Residente no Uruguay em
1 8 4 3 , Deputado á Assembléa Geral por Alagôas na 5.» legislatura de 1843,
e 9 . a de 1 8 5 3 .
Senador por essa Província em 1857, foi Ministro dos Negocios Estran-
geiros no 15. 0 O jinete de 1859, da Agricultura, e interino da Justiça no 18. 0
Gabinete de 1862, e organisou o 27. 0 Gabinete de 1878, ficando com a pasta
da Agricultura, e interinamente na da Guerra, Fazenda e Estrangeiros.
Conselheiro de Estado nomeado em 1882, do Conselho de S. Magestade,
era Grande do Império, Commendador da Imperial Ordem de Christo, e da
R o s a . Grã-Cruz da Legião de Honra, da França, da Corôa de Ferro, d'Áustria,
e dos Guelphos, de Hannover. Socio do Instituto Historico e Geographico
Brasileiro desde 1840.
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Visconde com grandeza por decreto de 16 de Maio de 1888.

SFalleceu
OBRAL. (Barão do) D. r José Julio de Albuquerque Barros.
Nasceu em Sobral, no Ceará, em 11 de Maio de 1 8 4 1 .
no R i o de Janeiro, em ) 1 de Agosto de 1893.

A r c h i v o NobilUrchlco Brasileiro 6t
Filio do D . ' João Fernandes de Barros e de sua mulher D. Luiza Amélia
de Albuquerque Barros.
Casou com D. Maria Francisca Gomes da Costa, filha dos Barões de Arroyo
Grande.
Bacharel em direito pela Faculdade do Recife, em 1 8 6 1 , doutorou-se em
S. Paulo, em 1870. Director da Instrucção Publica em Fortaleza, foi Deputado
Geral na'13.* legislatura de 1867. Presidente da Província do Ceará em 1878-
1880, do Rio Grande do Sul, em 1883 ; Director Geral da Secretaria da
Justiça e Procurador Geral da Republica. Era do Conselho de S. Magestade,
e Commendador da I. Ordem da Rosa.
C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : B a r ã o p o r decreto d e 1 9 d e j a n e i r o d e 1 8 8 9 .

S O C C O R R O . (Barão de) Luiz de Souza Leite.

Nasceu na cidade de Mogy-Mirim, na Provinda de S. Paulo, em 17 de


Desembro de 1848.
Filho de José Leite de Souza e de sua mulher D. Jesuina Maria de Souza.
Casou com D. Deolinda de Souza Arantes, filha de Francisco Baptista de
Assis Arantes e de sua mulher D. Maria Rosa de Sou/
Abastado lavrador no Município do Amparo. Vereador Municipal, deu
liberdade a todos os seus escravos, em numero de 56. Declarada a Republica,
acceitou 0 Governo Provisorio de sua Comarca, resignando o titulo de Barão.
Foi Senador Estadual em S. Paulo, e Commandante Superior da Guarda
Nacional.
Era Commendador da Imperial Ordem da Rosa.
C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : B a r ã o p o r decreto d e i o d e A g o s t o d e 1 8 8 8 ,

S OLEDADE. (1.» Baroneza da) D. Francisca Elisa Xavier.


Nasceu em i de Novembro de 1786.
Falleceu na cidade de Nictheroy, na Província do Rio de Janeiro, em 12 de
Outubro de 1855.
C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Baroneza por decreto d e 2 de Desembro de 1 8 5 4 .
S
Filho
OLEDADE. (2. 0 Barão da) José Pereira Vianna.
Natural da Província de Pernambuco.
do Commendador José Pereira Vianna e de sua mulher D. Rita de
Cassia Pereira Vianna.
Casou com D. Theresa Portella de Souza Leão, filha dos Barões de Souza
Leão, e fallecida em 26 de Junho de 1 9 1 4 .

Negociante.
Era O f f i c i a l , \ Imperial Ordem da Rosa, Commendador da Real Ordem
de Christo de Portugal, e Cavalleiro da Real Ordem da Corôa de Italia.
B R A Z Ã O D E A R M A S : E s c u d o partido e m p a l a , d e góles e d e oiro, n a primeira u m a cruz d e prata florida
e vasia d o c a m p o ; n o s e g u n d o , d e oiro c o m u m a aguia de sable. TIMBRE : u m a cruz vermelha,
florida e v a s i a , e n t r e d o i s c o t o s d e a z a s d e a n j o . ( B r a z ã o p a s s a d o e m >8 d e J u n h o d e 1 8 6 7 . R e g . n o
C a r t o r i o d a N o b r e z a , L i v . V I , fls. 7 9 ) .

C O R Ô A : A de Barão.

C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão p o r decreto d e 1 0 d e Abril de 1 8 6 7 .

O L I M Õ E S . (Barão de) Manuel Francisco Machado.


Bacharel em Sciencias jurídicas e sociaes.

CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 2 5 de Setembro de 1 8 8 9 .


S O R O C A B A . (Barão de) Boaventura Delfim Pereira.
Natural de Portugal.
Falleceu no Rio de Janeiro.
Casou com D. Maria Benedicta de Castro Canto e Mello, filha dos i . M Vis-
condes de Castro e irmã da Marqueza de Santos e do 2. 0 Visconde
de Castro.
Eram paes da Baroneza de S. Nicolão.

Foi Superindente Geral das Quintas e Fazendas Imperiaes.


Era Vereador de S. Magestade a Imperatriz.

B R A Z Ã O DE ARMAS da Baroneza de Sorocaba: uma lisonja com as armas de seu Pae o i . • Visconde
com grandeza de Castro. (Vêr a descripçâo neste titulo).

CREAÇÃO DO T I T U L O : Barão por decreto de 12 de Outubro de 1 8 2 6 .

S O U B A R A . (Barão de) José Joaquim Barreto.


Falleceu em i) de Junho de 1867.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 6 de Setembro de 1 8 6 6 .

484

m
S O U Z A . (Barão de) Francisco José Brandão de Souza.
Falleceu na Província do Maranhão em 1870.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : i >ào por decreto de 3 1 de Julho de 1867.

S O U Z A F O N T E S . (Barão e Visconde de) D. r José Ribeiro de Souza


Fontes.
Nasceu no R i o de Janeiro em 9 de Agosto de 1 8 2 1 .
Falleceu nessa cidade em 14 de Março de 1893.
Filho de Joaquim de Souza Fontes, natural de Portugal, onde nasceu em 25
de Maio de 1796, e de sua mulher D. Anna Izabel de Souza Fontes,
natural do Rio de Janeiro, onde falleceu em 8 de Novembro de 1 8 2 1 .
Neto p a t e n o de Manuel de Souza Fontes e de sua mulher D. Custodia
Alves de Macedo, e materno do Alferes José Ribeiro da Silva Guimarães
e de sua mulher D. Isabel Maria da Vizitação.
Casou em 1.° de Maio de 1847 com sua prima D. Manuela Rondon de Souza
Frazão, natural do Rio de Janeiro, onde nasceu em 25 de Desembro de
1 8 3 1 , e ahi falleceu, filha de Manuel Rondon de Souza Frazão e de sua
mulher D. Francisca da Camara Gago Frazão.

Doutor em medicina pela Faculdade do Rio de Janeiro, em 1844, foi


lente cathedratico de anatomia descriptiva, nessa Faculdade. Cirurgião-Mór de
Divisão • em '865 partiu para os campos do Paraguay, como Chefe do Corpo
de Saúde do Exercito, chegando ao posto de Marechal de Campo, em que foi
reformado em 1890.
Foi cirurgião effectivo da Santa Casa de Misericórdia, e de varias Ordens
Terceiras. Medico effectivo da Imperial Camara, acompanhou S. M. o Impe-
rador em sua viagem aos Estados Unidas e a Europa. Era do Conselho de
S. Magestade, membro honorário da Academia Imperial de Medicina, socio
honorário e i . » secretario do Instituto Historico e Geographico Brasileiro,
socio correspondente da Sociedade de Geographia de Lisboa, etc.
Dignitário da Imperial Ordem da Rosa, Commendador da Real Ordem
de Christo e de Villa Viçosa, de Portugal, Commendador da Imperial Ordem
de S. Bento de Aviz, tinha as medalhas n. 9 com passador de oiro da
campanha do Paraguay, Commendador da Ordem de Santo Sepulchro de
Jerusalem, Grande Official da Corôa de Italia, e Official da Legião de Honra,
da França.

CREAÇÃO DOS TÍTULOS : Barão por decreto de 28 de Setembro de 1 8 8 2 . Visconde por decreto de 6 de
Fevereiro de 1886.

S OUZA F R A N C O . (Visconde com grandeza de) Bernardo de Souza


Franco.
Nasceu na cidade de Belem do Pará em 28 de junho de 1805.
Falleceu no Rio de Janeiro em 8 de Maio de 1875.
Filho de Manuel João Franco e de sua mulher D. Catharina de Souza Franco.
Casou com D. Thereza de Jesus da Gama e Silva, irman da Baroneza de
Mamoré.

Aos 18 annos conspirou contra o dominio portuguez, sendo preso e


deportado para Lisboa, com duzentos e cincoenta companheiros de infortúnio,
muitos dos quaes morreram em viagem. Voltou em 1831 para Olinda e em
1835 tomou o gráo de Bacharel em Sciencias jurídicas e sociaes, na Academia
dessa cidade. Foi Juiz de Direito em 1854, e aposentou-se no cargo de-
Desembargador. Presidente da Província do Pará em 1839, de Alagoas em
1844 e do Rio de Janeiro em 1864. Deputado á Assembléa Geral pelo Pará
nas 4. a , 5- a , 6. a , 7 e 8. a legislaturas desde 1838 até 1852. Senador por essa
Província nomeado em 1855.
Foi Ministro de Estado na pasta dos Negocios Estrangeiros no 9. 0 Gabi-
nete de 1848, e da Fazenda no 13. 0 de 18=,7.
Era Grande do Império, Conselheiro de Estado em 1859, do Conselho
de S. Magestade, Grã-Cruz da I. Ordem de Christo e Dignitário da 1. Ordem
da Rosa, soeio do Instituto Historico e Geographico Brasileiro desde 1839 e
membro cie outras sociedades scientificas.

CREAÇÃO DO TÍTULO . Visconde com grandeza por decreto de 15 de Outubro de 1 8 7 2 .

4 86
S
Falleceu
O U Z A L E Ã O . (Barão de) Ignacio Joaquim de Souza Leão.
Nasceu na Província de Pernambuco.
no Recife, nessa Província, em 1904.
Filho de Antonio de Paula de Souza Leão, Fidalgo Cavalleiro, e de sua
mulher D. Theresa Victorina Bezerra da Silva Cavalcanti.
Casou com D. Joaquina Pires Portella de Souza Leão, filha de Joaquim
Machado Portella e de sua mulher D. Joanna Joaquina Pires Ferreira.
Era irmão lo Barão de Jabotão e da Viscondessa de Campo Alegre, e pae
da Baroneza da Soledade.
Formado em direito pela Faculdade do Recife, exerceu o lugar de Inspector
da Alfandega e foi tres vezes Vice-Presidente da Província de Pernambuco,
tendo assumido a Presidencia, em 1866, .888 e .889. Foi Deputado Pro-
vincial e Geral em varias legislaturas pela dita Província, senhor do Engenho
Pimentel e Vice-Presidente da Camara Municipal do Recife, na mesma
Província. , , , . . _ .
Era Fidalgo Cavalleiro da Casa Imperial, Cavalleiro da Imperial Ordem

da R o s a .

B R A Z Ã O DE ARMAS : Escudo esc.uarte.ado : no primeiro e quarto quartets, em ampo


de Portugal postas em aspa ; no segundo e terceiro quarters, em campo de o ro, um leão degós
rompante T L E : o l e i o das a r m a , (Brazão passado em 3o de Agosto de , 8 6 , . R e g . no Cartono

da Nobreza, L i v . VI, fls. 68).

CORÔA : A de Barão.

C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : B á r i o por decreto de 18 de Maio de 1889.


S O U Z A LIMA. (Barão de) José Antonio de Souza Lima.
Natural do Rio de Janeiro.
Falleceu nessa cidade em 1900.
Bacharel em direito, foi Deputado Geral pela Província de Pernambuco
e Presidente dessa Província em 1881 e da do Rio Grande do Sul, em 1882.
CREAÇÃO DO T I T U L O : Barlo por decreto de 1 3 de Maio de 1 8 8 3 .

S OUZA QIJEIROZ.
de Souza Queiroz.
(Barão com grandeza de) Francisco Antonio

Nasceu a 8 de Desembro de 1806, na cidade de S. Paulo.


Falleceu em 4 de Julho de 1891.
Filho do Brigadeiro Luiz Antonio de Souza, fidalgo portuguez, e de sua
mulher D. Genebra de Barros Leite. Era irmão da Marqueza de Valença,
e do Barão da Limeira.
Casou com D. Antónia Euphrosina Vergueiro, em 1833, filha do Conselheiro
Senador Nicoláo Pereira de Campos Vergueiro, e de sua mulher D. Maria
Angelica de Vasconcellos.

Aos 13 annos partiu para Portugal á estudar em Coimbra ; pouco depois


de ter iniciado os cursos, recebeu a noticia do fallecirnento de seu Pae, e
regressou ao Brasil, afim de tomar a direcção das importantes prooriedades
agrícolas fundadas por seu Pae. Muito contribuíram estes estabelecimentos
ruraes, sob a intelligente administração do Barao, para o progresso agrícola
de S. Paulo.
Foi eleito Vereador da Camara Municipal da Capital da Província, Depu-
tado Provincial, e Geral na 6.» legislatura de 1845 a 1847, Senador por sua
Província, nomeado em 1848. Era Tenente-Coronel da Guarda Nacional,
Grande do Império, membro do Instituto Historico e Geographico Brasileiro,
em 1845, e do de S. Paulo; Commendador da I. Ordem do Christo, Dignitário
da Imperial Ordem da Rosa.
B R A Z Ã O D E A R M A S : E s c u d o e s q u a r t e l a d o : n o p r i m e i r o , a s a r m a s d o s S o u z a s de P r a d o , q u e são esquarte-
l a d a s , t e n d o n o p r i m e i r o e q u a r t o q u a r t é i s a s Q u i n a s de P o r t u g a l , s e m a orladura d o s castellos e n o
s e g u n d o e t e r c e i r o a s a r m a s d o L e ã o , e m c a m p o d e prata u m l e ã o r o m p e n t e de v e r m e l h o ; n o s e g u n d o
q u a r t e l a s a r m a s d o s M a c e d o s q u e s ã o : e m c a m p o a z u l , c i n c o estrellas de oiro d e c i n c o p o n t a s , e m
s a n t o r ; n o t e r c e i r o a s a r m a s d o s T e i x e i r a s , q u e s ã o : e m c a m p o a z u l , u m a cruz d e oiro potentea
e v a s i a d o c a m p o ; n o q u a r t o q u a r t e l a s a r m a s d o s Queirozes, q u e s ã o e s q u a r t e l a d a s , o primeiro
de oiro c o m s e i s c r e s c e n t e s d e l u a d e v e r m e l h o , e m d u a s p a l a s ; o s e g u n d o d e prata c o m u m leão d e
purpura, e assim o s contrários. TIMBRE : o d o s S o u z a s d o P r a d o , q u e é u m leão r o m p e n t e d e oiro e
v e r m e l h o c o m u m a g r i n a l d a florida d e v e r d e ; e p o r d i f f e r e n ç a u m a brica e n c a r n a d a c o m f a r p ã o d e
oiro. ( B r a z ã o p a s s a d o e m ç d e F e v e r e i r o d e 1 8 1 8 . R e g . n o Cartorio da Nobreza, L i v . l , fls. 8 0 ) .

CORÔA : A de Conde.

C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : B a r ã o c o m g r a n d e z a p o r decreto d e 1 4 de O u t u b r o d e 1 8 7 4 .

S OUZEL.
Falleceu
(Barão e Conde de) Manuel Antonio Farinha.
no Rio de Janeiro em 27 de Maio de 1842.
Era Officiai General da Armada.
Foi Ministro da Marinha do i.-> Gabinete de 16 de Janeiro de 1822,
formado pelo Conselheiro José Bonifacio de Andrada e Silva.
Era Grande do Império.
C R E A Ç Ã O D O S T Í T U L O S : B a r ã o por decreto d e , 2 de O u t u b r o d e , 8 2 5 . C o n d e p o r decreto d . M d e

Outubro de 1826.

S U A S S U H Y . (Barão de) José Ignacio Gomes Barbosa.


Falleceu em Queluz em 13 de Novembro de 1869.

Archivo Noblltarchtco Brasileiro 62


Era Commendador da imperial Ordem de Christo, Cavalleiro da Imperial
Ordem de Cruzeiro, e da Imperial Ordern da Rosa.
C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : B a r ã o p o r decreto d e a d e D e s e m b r o d e 1 8 5 4 .

S UASSUNA.
Cavalcanti de Albuquerque.
(Barão e Visconde com grandeza de) Francisco de Paula

Nasceu no Município de Jaboatão, em Pernambuco, aos 10 de Junho de 1793.


Falleceu no Recife, em Pernambuco, em 20 de Janeiro ue 1880, no seu
Palacete do Pombal.
Filho primogênito do Capitâo-Mór Francisco de Paula Cavalcanti de Albu-
querque, mais conhecido pelo nome de Coronel Suassuna e de sua
mulher D. Maria Rita de Albuquerque Mello, ambos das mais nobres e
illustres famílias dessa Província, e paes dos Viscondes de Camaragibe,
Albuquerque e Barão de Muribeca.

Sentou praça no exercito em 1807, galgando todos os póstos até o de


Brigadeiro, em que se reformou, em 1829. Presidiu a Província de Pernam-
e
buco em 1826, em 1835 '838. Foi Deputado á Assembléa Provincial em
varias legislaturas, assim como á Geral na i. a legislatura de 1826 a 1829.
Senador por Pernambuco, nomeado em 1839, foi Ministro na pasta da
Guerra, no i.° Gabinete de 1840. Era do Conselho de S. Magestade, Grande
do Império, Fidalgo Cavalleiro da Casa Imperial, Dignitário da Imperial Ordem
do Cruzeiro, e Gentil-Homem da Imperial Camara.

B R A Z A O D E A R M A S : Escudo partido e m pala : na primeira as armas dos A l b u q u e r q u e s , que são


e s q u a r t e l a d a s ; n o p r i m e i r o q u a r t e l , a s a r m a s d e P o r t u g a l , n o s e g u n d o c i n c o f l o r e s d e l i z d e oiro,
em campo vermelho, e assim os contrários; na segunda pala, as armas dos Calvacantis que s i o :
de vermelho e de prata, divididos estes esmaltes por uma isna de azul, a parte de baixo de prata e
a de c i m a de vermelho semeada de flores de prata, de quatro folhas. TIMBRE : um hipogrypho de
castanho com azas, e levantado sobre os pés, entre chammas de oiro.

CORÔA : A de Conde.

C R E A Ç Ã O DOS T Í T U L O S : Barão por decreto de 18 de J u l h o de 1 8 4 1 . Visconde com grandeza por decreto

de 1 4 de Março de 1PS0.

S UASSUNA. (2.« Barão de) Henrique Marques de Hollanda Cavalcanti.

Natural de Pernambuco.
Bacharel em Sciencias jurídicas e sociaes.
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Bário por decreto de l é de Fevereiro de 1889.

S UBAHÉ. (Barão, Visconde com grandeza

Moreira de Carvalho.
e Conde de) Francisco

Era Commendador da Imperial Ordem de Christo e da Imperial Ordem


da Rosa, e da Real Ordem de Villa Viçosa, de Portugal.
C R E A Ç Ã O DOS T Í T U L O S : Barão por decreto de 6 de Setembro de ,866. Barão com grandeza por decreto
Ç
J e , d ? A b r i . de , 8 6 , . Visconde com grandeza por decreto de 2 5 de Fevere.ro de , 8 7 , Conde por
decreto de 16 de Agosto de 1 8 8 2 .
S URUHY. (Barão com grandeza de) Manuel da Fonseca e Silva.
Nasceu no Rio de Janeiro em 1 0 de Junho de 1793.
Falleceu nessa cidade em 1 de Abril de 1869.
Filho do Marechal de Campo José Joaquim de Lima e Silva e de sua mulher
D. Joanna Maria da Fonseca Costa. Era irmão do Visconde de Magé e t i o
do Duque de Caxias e Conde de Tocantins.
Casou com D. Carlota Guilhermina de Lima e Silva, Dama honoraria de
S. Magestade a Imperatriz, e irmã do Duque de Caxias e do Conde
de Tocantins.
Sentou praça como 1 c a d e t e em 25 de Novembro de 1806, matriculou-se
na Academia Militar, em 1 8 1 1 , completando o curso em 1 8 1 6 .
Capitão de Caçadores, seguio contra a Revolução Pernambucana de 1 8 1 7
e a da Bahia, em 1822. Fez a campanha Cisplatina de 1825. Ministro da
Guerra no Gabinete de 16 de Julho de 1 8 3 1 , occupou novamente esta pasta
e interinamente a da Marinha no Gabinete de 16 de Janeiro de 1836, e foi
Ministro do Império em 1837, Gabinete de 19 de Setembro. Deputado á
Assembléa Provincial do Rio de Janeiro, foi Presidente da Província de
S. Paulo em 1844 e Governador das Armas da Província de 1844 a 1847.
Tenente-General em 1852, Ajudante-General do Exercito em 1860.
Era Grande do Império, Conselheiro de Guerra, em 1852. Fidalgo
Cavalleiro da Casa Imperial, Grã-Cruz da Imperial Ordem de S. Bento de
Aviz, Official da Imperial Ordem do Cruzeiro e Cavalleiro da imperial Ordem
da Rosa. Tinha as medalhas da Guerra da índependencia na Bahia.
BRAZÃO D E ARMAS : (Vide descri pção no titulo D u q u e dt C a x i a s ) .
CORÔA : A de Conde.

CREAÇÃO DO TITULO ; B a r ã o c o m grandeza por d e c r e t o de > de Desembro de 1854.


T A B A T I N G A . (Barão e Visconde de) Domingos Francisco de Souza
Leão.
Natural de Pernambuco.
Filho do Coronel Francisco Antonio de Souza Leão e de sua mulher D. Maria
da Penha Pereira da Silva, paes também da i.» mulher do Barão de
Morenos.
Casou em primeiras núpcias com sua prima D. Ignez Escolastica Pessoa de
Mello, filha uo Tenente-Coronel Felippe de Souza Leão e de sua mulher
D. Rita de Cassia Pessoa de Mello, que era irmã do Barão de Morenos e
do Visconde de Campo Alegre. Erií segundas núpcias casou com D. Fran-
cisca de Albuquerque de Souza Leão, filha do Capitão Miguel Lucio de
Albuquerque Mello.

Senhor dos Engenhos de Tabatinga, no C a b o ; Deputado á Assembléa


Provincial em varias legislaturas, era Commendador da Imperial Ordem
da Rosa.
B R A Z Ã O DE ARMAS : Escudo esquartelado : no primeiro e quarto quartéis, em campo de prata as q u i n a ,

de Portugal póstas em aspa ; no segundo e terceiro, em campo de oiro, um l e i o de góles rompante.

TIMBRE : o leão das a r m a , . (BrazSo passado em j o de Agosto de . 8 6 7 . Reg. no Cartorio da N o b r e » ,

L i v . VI, fls. 68).

CORÔA : A de Visconde.

C R E A Ç Ã O DOS T Í T U L O S : Barío por decreto de ? de Abril de . 8 6 7 . Visconde por decreto de 5 de Maio

de 1 8 8 3 .
T ACARUNA. (Barão de) M a n u e l Antonio dos Passos e Silva.
Natural de Pernambuco.

Tenente-Coronel da Guarda N a c i o n a l

CREAÇÃO DO T I T U L O : Barão por decreto de 22 de Fevereiro de 1 8 7 3 .

T AITINGA. (Barão de) Antonio Francisco Tinta.

Coronel Commandante Superior da Guarda Nacional na Província


da Bahia.
CREAÇÃO DO T I T U L O : Barão por decreto de 17 de Maio de 1 8 7 3 .

T AMANDARÉ. (Barão e Visconde com grandeza, Conde e Marquez


de) Joaquim Marques Lisboa.
Nasceu na Província do Rio Grande do Sul, em 13 de Desembro de 1807.
Falleceu no Rio de Janeiro em 29 de Março de 1897.
Filho de José Antonio Lisboa, Commendador da I. Ordem de Christo e do
Conselho de S. M., fallecido em 29 de Julho de 1850, e de sua mulher
D. Maria Euphrasia de Lima. Irmão do Barão de Japurá, Miguel Maria
Lisbôa.

Sentou praça cnmo voluntário em 1823, chegando ao posto de Almirante


depois de um brilhantíssimo passado que o tornou uma das mais legitimas
glorias de Marinha Brasileira.
Referindo-se as provas de estima dadas á este Benemerito por S. Mages-
tade o Senhor D. Pedro II, o Instituto Historico e Geographico Brasileiro, em
sua Revista, LX. a fl. 447, que contem o seu elogio historico, narra o seguinte
caso que temos o praser de transcrever:
Quando o Imperador foi em 1859 visitar as províncias do Norte, a divisão
naval que o transportava era commandada pelo chefe de esquadra Joaquim
Marques Lisbôa.
No regresso ao Rio de Janeiro fundeou a divisão no porto de Tamandaré,
em Pernambuco. Ahi pediu licença Marques Lisbôa ao Imperador para trazer
em um dos navios os restos mortaes de seu irmão Manoel Marques Lisbôa
Pitanga, que se achavam enterrados no cemiterio de Tamandaré, afim de
deposital-os no tumulo da família no Cajú (Rio de Janeiro). Quiz o Imperador
saber como tinha fallecido n'aquella pequena villa, um irmão do chefe de esquadra
Lisbôa, e referi o the este que Manoel Marques Lisbôa Pitanga, depois de
combater como voluntário na guerra da Independencia, adherira á revolução
de 1824, que pretendia fundar a Confederação do Equador. Ahi, em Taman-
daré, commandava elle uma força revolucionaria que foi atacada e vencida
por outra do Governo, depois de renhido combate em que Pitanga praticára
actos de heroísmo, preferindo deixar-se matar á entregar-se.
Ouvida esta revelação, ordenou o Imperador que a transladação dos
restos de Pitanga a bordo do navio que os devia levar fosse feita com todas
as honras devidas á um militar valente e pundonoroso, por illegitima que
fosse a causa que defendia.
Mais tarde quando o Imperador quiz distinguir o chefe de esquadra
Marques Lisbôa com um titulo, o Ministro Paes Barrets propoz um titulo do
R i o Grande do Sul, provinda da qual era oriundo aquelle militar, mas o
Imperador atalhou-O dizendo que queria que elle fosse Barão de Tamandaré,
em recordação da gloriosa morte daquelle irmão.
E assim succedeu que o titulo de Barão, depois Visconde e Marquez
de Tamandaré teve uma origem republicana.
Ajudante de Campo de S . M. o Imperador, era Almirante, Conselheiro
de Guerra, Gentil-Homem da Imperial Câmara, Grã-Cruz effectiva da Imperial
Ordem da Rosa, da de S. Bento de Aviz, Dignitário da Imperial Ordem do
Cruzeiro, Grã-Cruz de S. Januario de Nápoles, da Corôa de Ferro e da de
Francisco José, da Áustria. Tinha as medalhas da Independencia da Bahia, da
Boa Ordem, de oiro de Paysandú e Uruguayana, e a Geral da Campanha do
Paraguay com passador de oiro.
B R A Z Ã O D E A R M A S : O de seu irmão, o Barão de Japurá. Escudo esquartelado : n o primeiro quartel, as
a r m a s d o s R i b e i r o s , e m c a m p o d e oiro, t r e s f a x a s v e r d e s ; n o s e g u n d o q u a r t e l , a s a r m a s d o s S o a r e s
d e O l i v e i r a , e m c a m p o a z u l , u m a a s p a d e prata entre q u a t r o f l o r e s d e l i z d e o u r o ; n o t e r c e i r o
q u a r t e l , a s a r m a s d o s L i m a s , q u e s ã o u m e s c u d o d i v i d i d o e m tres p a l a s : n a p r i m e i r a p a l a , a s a r m a s
d o A r a g ã o , isto é , e m c a m p o d e o u r o q u a t r o b a r r a s v e r m e l h a s , e n a s d u a s o u t r a s p a l a s , o e s c u d o e s q u a r -
t e l a d o d o s S i l v a s , e m c a m p o de prata u m l e ã o d e p u r p u r a a r m i a d o d e a z u l , c o m o d e S o u t o - M a i o r ,
q u e s ã o e m c a m p o d e prata e n x e q u e t a d o d e o u r o e v e r m e l h o , d e tres p e ç a s e m p a l a ; n o q u a r t o
q u a r t e l , a s a r m a s d o s P a e s , e m c a m p o d e p r a t a , n o v e l i s o n j a s e m tres p a l a s e n x e q u e t a d a s d e a z u l e
vermelho. TIMBRE d o s O l i v e i r a s , q u e é a a s p a d e prata e f l ô r d e l i z d e o u r o d a s a r m a s ; e p o r
d i f f e r e n ç a u m Castello d e p r a t a e m c a m p o a z u l . ( B r a z ã o p a s s a d o e m 2 0 d e A g o s t o d e 1 8 4 8 . R e g . n o
C a r t o r i o d a N o b r e z a , L i v . V I , fls. 7 ) .

C O R Ô A : A d e Marquez.

C R E A Ç Ã O D O S T Í T U L O S : B a r ã o c o m g r a n d e z a p o r decreto d e 1 4 d e M a r ç o d e 1 8 6 0 . V i s c o n d e c o m
g r a n d e z a p o r decreto d e 1 8 d e F e v e r e i r o d e 1 8 6 5 . C o n d e p o r d e c r e t o d e 1 ) d e D e s e m b r o d e 1 8 8 7 .
M a r q u e z p o r decreto d e 1 6 d e M a i o d e 1 8 8 8 .

T APAJÓZ. (Barão de) José Caetano Correia.


Coronel da Guarda Nacional.

C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão p o r decreto d e 1 9 d e A g o s t o d e 1 8 8 8 .

T AQIJAHY.
Joanna de Lacerda Castello.
(Viscondessa com grandeza e Marqueza de) D. Francisca

C R E A Ç Ã O D O S T Í T U L O S : V i s c o n d e s s a c o m g r a n d e z a p o r decreto d e 1 2 d c O u t u b r o d e 1 8 . . . M a r q u e x a
por d e c r e t o d e 1 a d e O u t u b r o d e 1 8 2 6 .
T AQLJÁRA. (Barão da) Francisco Pinto da Fonseca Telles.

Nasceu a 25 de Outubro de 18... e ainda vive.


Fazendeiro em lacarepaguá, Província de Rio de Janeiro.
C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : B á r i o p o r decreto d e 2 1 d e O u t u b r o d e 1 8 8 2 .

T AQIJARETINGA.
Natural do Recife, Pernambuco.
(Barão de) Manuel Freire Barbosa da Silva.

C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão p o r decreto d e 1 6 d e D e s e m b r o d e 1 8 8 2 .

T AQLJAR V ( I . ° Barão com grandeza de) Manuel Jorge Rodrigues.


Nasceu em Lisboa a 23 de Abril de 1777.
Falleceu no Rio de Janeiro a 14 de Maio de 1845.
Filho de Jeronymo Rodrigues, negociante em LisbÔa, e de sua mulher
D. Joanna Maria da Conceição Rodrigues.
Casou com D. Maria da Conceição Rodrigues. Era pae do 2.« Barão de
Taquary.
Destinado por seus paes á carreira commercial, a tempera de seu caracter
não permitiu, amoldar-se as exigencias das lidas commercias e ass.m sentou
praça no exercito portuguez em .8 de Setembro de . 7 9 4 ; promov.do a
Alferes em 24 de Julho de 1807, fez toda a campanha Peninsular com d.st.ncçao

sob as ordens do Marechal Beresford. ,_


Veio para o Brasil commandando, no posto de Tenente-Coronel a div.sao
da 4800 homens mandados vir de Portugal, que chegou no Rio de J a n e . r o a
30 de Março de . 8 . 6 , Fez a campanha Cisplatina e, a 4 de Abnl de .826, fo.
nomeado Marechal por relevantes serviços prestados em guerra. Fo. Pres.-
dente e Commandante das Armas da Província do Pará em .836 e em .840.
foi nomeado Governador das Armas da Côrte onde permanceu quatro annos.

497
Archivo Nobiliarchlco Brasileiro 63
Era Grande do Império, utntil-Homem da Imperial Camara, do Conselho
de S. Magestade, Conselheiro da Guerra, Commendador da Imperial Ordem
da Rosa e da de S. Bento de Aviz, Official da I. Ordem do Cruzeiro, Cavalleiro
da Real Ordem da Torre e Espada, de Portugal, e condecorado com as
medalhas das campanhas Peninsular, da Cisplatina, as de Distincção de Portugal
e Inglaterra por commando de corpos em batalhas camp" s.

C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão c o m g r a n d e z a por decreto d e 2 5 d e M a r ç o d e . 0 4 5 .

T AQIJARY. (2.° Barão de) José Antonio de Calasans Rodrigues.


Nasceu a 27 de Agosto de 1805.
Falleceu no Rio de Janeiro em 27 de Maio de 1876.
Filho dos i .°s Barões de Taquary, Manuel Jorge Rodrigues e de sua mulher
D. Maria da Conceição Rodrigues.
Casou em 28 de Maio de 1836 com D. Clara Francisca de Calasans Rodri-
gues, natural de Ouro Preto, Minas Geraes, nascida a 4 de Outubro de
1 8 1 6 e fallecida a 13 de Junho de 1895.

Era Capitão reformado do Exercito e foi Director Gc. d da Repartição


Fiscal da Guerra, Presidente da Provinda da Ceará em 1 8 7 1 . Do Conselho
de S. Magestade, Commendador da I. Ordem da Rosa, Cavalleiro da I. Ordem
de S. Bento de Aviz, e condecorado com as medalhas da campanha Cisplatina.

C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : B a r ã o p o r decreto d e 2 4 de M a r ç o d e 1 8 7 1 .

498
T
Falleceu
ATUHY. (Barão de) Francisco Xavier Paes de Barros.
Nasceu em Sorocaba (S. Paulo) a 26 de Maio de 1 8 3 1 .
nessa cidade em 8 de Desembro de 1 9 1 4 .
Filho do Capitão Francisco Xavier Paes de Barros e de sua primeira mulher
D. Rosa Candida de Aguiar.
Casou com sua prima D. Gertrudes de Aguiar Paes de Barros, filha do Capitão-
Mór Bento Paes de Barros, Barão de Itú, e de sua mulher D. Leonarda
de Aguiar, < n primeiras núpcias; e em segundas, com D. Cerina de Souza
Castro, Baroneza de Itapetininga.

Era bacharel em direito, formado pela Academia de S. Paulo, em 1853.


Dedicou-se desde logo á politica, sendo chefe politico importante, em
seu districto, foi "eleito deputado em varias legislaturas, pelo 4.° Districto.
Foi um dos fundadores do Banco de S. Paulo em 1889.

B R A Z Ã O D E A R M A S : E m c a m p o v e r m e l h o tres b a n d a s d e prata e sobre o c a m p o n o v e estrellas d e oiro,


u m a n o p r i m e i r o , tres e m c a d a u m a d o s d o m e i o e d u a s n o f u n d o d o e s c u d o . TIMBRE : u m a aspa
v e r m e l h a e a z u l , u m a p e r n a d e c a d a c ô r e c a r r e g a d a s n e l l a c i n c o estrellas d a s a r m a s . ( B r a z â o p a s s a d o
e m 1 6 d e F e v e r e i r o d e 1795. R e g . n o C a r t o r i o d a N o b r e z a , e m P o r t u g a l , L i v . V , fls. 3 6 ) .

C O R Ô A : A de Barão.

C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : B a r ã o p o r decreto d e 1 9 d e A g o s t o d e 1 8 7 9 .
T A U B A T É . (Visconde com grandeza e Marquez de) Luiz Saldanha da
Gama Mello e Torres Guedes de Brito.
Nasceu em 6 de Janeiro de 1 8 0 1 .
Falleceu em Paris em 12 de Desembro de 1837.
Filho de D. João de Saldanha da Gama Mello e Torres Guedes de Brito,
6.» Conde da Ponte, e Senhor de Assequins, que falleceu quando Gover-
nador da Bahia, e de sua Mulher a Condessa D. Maria Constança de
Saldanha Oliveira e Daun, filha dos 1 .°8 Condes de R Mayor.
Casou com D. Sophia Bum, que nasceu em 19 de Novembro de 1 8 1 1 .
Era Grande do Império, Ministro Plenipotenciário e Enviado Extraordi-
nário em S. Petersburgo, Veador de S. M. a Imperatriz e Commendador da
Imperial Ordem de Christo.

B R A Z Â O D E A R M A S : Escudo esquartelado : n o primeiro quartel, as armas d o s Saldanhas, — e m c a m p o


v e r m e l h o , u m a torre d e p r a t a , c o m p o r t a s e frestas d e a z u l , l a v r a d a d e p r e t o ; c u b e r t a d e a z u l , e
u m a cruz d e oiro c h a n e m c i m a ; n o s e g u n d o , a s a r m a s d o s G a m a s , - d e z e s c a q u e s d e oiro, e
v e r m e l h o , tres p e ç a s e m f a x a , e c i n c o e m p a l i a , e a s p e ç a s v e r m e l h a s a c o t i c a d a s c o m d u a s f a x a s d e
p r a t a , e sobre p o s t o u m e s c u d e t e d a s a r m a s R e a e s ; n o t e r c e i r o , a s a r m a s d o s M e l l o s , — e m c a m p o
v e r m e l h o , s e i s b e s a n t e s d e prata, entre u m a d o b l e c r u z , e u m a b o r d a d u r a d e oiro ; e n o q u a r t o
q u a r t e l , a s a r m a s d o s T o r r e s , — e m c a m p o v e r m e l h o , c i n c o torres d e oiro e m a s p a . TIMBRE : o dos
S a l d a n h a s , a m e s m a torre d a s a r m a s .

C O R Ô A : A de Marquez.

C R E A Ç Ã O D O S T Í T U L O S : Visconde côm grandeza por decreto d e 1 2 d e O u t u b r o d e 1 8 2 5 . Marquez p o r


decreto de 1 2 de Outubro de 1826.
T A U B A T É . (Barão de) Antonio Vieira de Oliveira Neves.

Nasceu na cidade de Taubaté, na Província de S. Paulo, em 15 de

Filho Agosto de 18 :V ieira


de Antonio . da Silva e de sua mulher D. Gertrudes Maria de
Oliveira, naturaes de Taubaté.
Casou em 20 de Fevereiro de 1844, com D. Francisca Marcondes de Oliveira
Cabral.

Lavrador de café em Pindamonhangaba. Provedor da Santa Casa da


Misericórdia e Vereador da Camara Municipal.
Era Commendador da Imperial Ordem da Rosa.

C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : B á r i o por decreto de 18 de J u l h o de 1 8 7 7 .

T A U N A Y . (Visconde com grandeza de) Alfredo Maria Adriano d'Escra_


gnolle Taunay.
Nasceu no R i o de Janeiro em 22 de Fevereiro de 1843, e ahi falleceu em 25
de Janeiro de 1899.
Filho do Commendador Felix Emilio Taunay, Barão de Taunay, nascido em
Montmorency (França) a , de Março cie .795, fallecido no Rio de jane.ro
a io de Abril de 1881, e « e sua mulher D. Gabriela Hermínia d'Escragnolle
Taunay.
Casou a 8 de Janeiro de 1874 com D. Christina Teixeira Leite, filha do Barão
de Vassouras.
Sentou praça em 1 8 6 1 , na arma de artilharia, e passou depois para o
Corpo do Estado Maior de 1.» classe, onde teve o poste íe Major, servindo
na expedição do Matto-Grosso, na campanha do Paragua).
Bacharel em sciencias e lettras, pelo Collegio D. Pedro II, em 1858, em
Sciencias mathematicas e Engenheiro geographo em 1863, foi professor de
historia e linguas na Escola Militar.
Era Senador pela Provinda de Santa Catharina, em 1866. Deputado por
essa Província na i8. a legislatura de 1881 a 1883, e por Goyaz na 15.» legisla-
tura de 1872 a 1875, foi Presidente das Provindas do Paraná em 1885 e de
Santa Catharina em 1876.
Era socio do Instituto Historico e Geographico Brasileiro desde 1869, do
Conservatorio Dramatico, etc. Escreveo muitas obras de grande valor historico
e litterario, entre ellas, a ínnocencia, No declino, Retirada da Laguna, Céus e
Terras do Brasil, etc. que lhe valeram o cognome de Xenophonte Brasileiro.
Grande do Império, Official da Imperial Ordem da Rosa, Cavalleiro do
Cruzeiro, de Christo e da de S. Bento de Aviz e tinha a medalhas de Mérito
Militar, da Campanha do Paraguay, da Expedição de Matto- r >osso, e as das
Republicas Argentina e do Uruguay.

B R A Z Ã O D E A R M A S : E s c u d o e s q u a r t e l a d o : n o p r i m e i r o e q u a r t o , as a r m a s d o s T a u n a y s , — d e g ó l e s , tres
m a r t e i s d e oiro e m r o q u e t e ; n o s e g u n d o e terceiro, a s d o s E s c r a g n o l l e s , — d e oiro u m a a s p a d e
sinople a c c o m p a n h a d a e m chefe d e u m roque d e xadrez d o m e s m o . SUPPORTES : u m leão á destra e
u m a aguia á sinistra. DIVISA : Devoir fait droit.

CORÔA : A de Conde.

C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : V i s c o n d e c o m g r a n d e z a p o r decreto d e 6 d e S e t e m b r o d e 1 8 8 9 .
T
Filho
E F F É . (Barão e Barão com grandeza de) Antonio Luiz von Hoonholtz.
Nasceu na cidade do Rio de Janeiro a 9 de Maio de 1837 e ainda vive.
de Frederico Guilherme von Hoonholtz e de sua mulher D. Joanna
Christina von Hoonholtz (van Engel).
Casou a 28 de Março de 1868 com D. Maria Luiza Dodsworth, que ainda
vive, filha de Georges John Dodsworth e de sua mulher D. Maria
Leocadia Dodsworth (Nascimento Lobo).
Cursou a Escola.de Marinha, promovido á Guarda Marinha em 1854 e
successivamente até o posto de Almirante em que se reformou em 1892.
Exerceu importantes commissões scientificas entre as quaes a de limitação de
fronteiras com o Peru e a da observação da passagem de Vénus nas Antilhas.
Foi Ministro Plenipotenciário em Bruxellas, Roma e Vienna. Senador pelo
Amazonas em 1 9 1 2 . „ , .
Era Veador de S. M. a Imperatriz, Membro da Academia de Sciencias de
Pariz e da Academia de Sciencias de Madrid. Membro honorário do Instituto
Historico e Geographico Brasileiro e da Sociedade de Geographia do Rio de
Janeiro. Presidente da Sociedade de Geographia de Lisboa, no Rio de Janeiro
e Presidente da Liga Marítima.
Official da I. Ordem do Cruzeiro e da Rosa, Grã-Cruz da I. Ordem
de S Bento de Aviz, Official da Ordem de Isabel a Catholica de Hespanha,
condecorado com as Medalhas da Campanha Geral do Paraguay, da Batalha
de Riachuelo, da tomada de Corrientes, das conferidas pelas Republicas
Argentina e Uruguay e a de Bravura n.» y Medalhas de Ouro da Sociedade
de Geographia do Rio de Janeiro e da Exposição Universel de Pariz.
B R A Z Ã O DE ARMAS : De sable com uma cabeça de leão de oiro.
C R E A Ç Ã O D O S T Í T U L O S : B a r ã o p o d e c r e t o d e 1 1 d e J u n h o de 1 8 7 3 . Barão c o m grandeza por decreto

de 1 0 d e Março d e 1 8 8 3 .

NUNQ.UAM PEFLECTO |

T H E R E S O P O L I S . (Barão de) D. r Francisco Ferreira de Abreu.

Nasceu na cidade do R i o Pardo, no Rio Grande do Sul, em 18 de


Novembro de 1823.
Falleceu em Paris em 14 de Julho de 1885.
Filho de Guilherme Ferreira de Abreu e de sua mulher D. Felisberta Luiza

Casoudecom
Abreu.
D. Anna Marques de Sá, filha do Coronel Manuel Marques de Sá.

Doutor em medicina pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro,


obteve mais tarde, da Faculdade de Paris, os gráos de bacharel em Sciencias
physicas e o de doutor em medicina. Foi lente cathedratico de medicina legal
da Faculdade do Rio de Janeiro, e seu Vice-Director. Foi também professor
de physica e chimica de SS. A A . Imperiaes, e medico da Imperial Camara.
Representou o Brasil, em vários Congressos Scientificos na Europa, como
o Congresso de Hygiene e Demographia de Haya, e o Congresso Interna-
cional de Londres, em 1 8 8 1 .
Era do Conselho de Sua Magestade, Commendador da 1. Ordem da
Rosa, Cavalleiro da R . Ordem de Christo de Portugal, membro titular da
Academia Imperial de Medicina, socio do Instituto Historico e Geographico
Brasileiro, etc.
B R A Z Ã O DE A R M A S : E m c a m p o v e r m e l h o , c i n c o c o t o s d e agu.a d e o i r o , p ó s t o s e m a s p a . TIMBM : um

d o s c o t o s d a s a r m a s . DIVISA : Nunquam defltcto.

C O R Ô A : A de Bário.

C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão por decreto d e 3 3 d e Setembro d e 1 8 7 4 .

T H O M S E M . (Barão de) Christiano Thomsen.


Negociante no Rio Grande do Sul e New York

Era Commendador da Imperial Ordem da Rosa.


C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : B a r ã o p o r d e c r e t o d e 28 d e J u n h o d e 1 8 7 0 .

n p I B A G Y . (Barão de) José Caetano de Oliveira.


1 Nasceu em Sorocaba (S. Paulo).
Falleceu na cidade de Palmeira, Província de Paraná, a .7 de Novembro de
1863, com 68 annor de idade.
Filho de Manuel Gonçalves de Oliveira.
Casou na capella do Tamanduá, nos Campos Geraes de Cuntyba om
D C h J u b i n a Rosa Marcondes de Sá, filha do Tenente Manuel Jose
de Araujo, e de sua mulher D. Anna da Conceição de S I Eram paes
da Viscondessa de Guarapuava, D. Zeferina Marcondes de Sá, e do
Conselheiro Jesuino Marcondes de Oliveira e Sá, que
de Estado dos Negocios da Agricultura, Commerc.o e Obras Publ.cas-

Arshivo NobilUrchico Brasileiro 64


no 20.» Gabinete (Furt,üoj de 31 de Agosto de 1864, Deputado Provin-
cial e Geral nas 12.« e 1 3 / legislaturas de 1864 a 1870 pelo Paraná e
Presidente dessa Provinda em 1889. A esta familia pertenceram muitos
dos primeiros povoadores de Guarapuava, Palmas e Castro.
Importante e conceituado fazendeiro no Paraná. Com seu sogro, o
Tenente Manuel José de Araujo, acima, e vários de seus cunhados, entre os
quaes o Capitão Domingos Ignacio de Araujo, e Antonio. ;quim de Camargo,
foi um dos fundadores da actual cidade da Palmeira, onde viveu e falleceu, e
presidiu á abertura das primeiras estradas para o Rio Iguassu e Campos de
Palmas.
Foi Alferes de Milícias nos tempos do domínio portuguez, e Cavalleiro
da Imperial Ordem da Rosa e da de Christo.
B R A Z Ã O D E A R M A S : E s c u d o p a r t i d o e m p a l a : n a p r i m e i r a , d e a z u l , tres f a x a s d e o i r o e c h e f e d e s i n o p l e
carregado d e tres besantes de prata e m faxa ; n a s e g u n d a , a s armas d o s Oliveiras, — d e goles u m a
o l i v e i r a v e r d e c o m r a i z e s , p e r f i s e f r u c t o s d e o i r o ; e s o b r e t u d o , u m escudete d e s a b l e c o m u m c a v a i ' i
de prata rompante. TIMBRE : a oliveira das armas.

C O R Ô A : A d e Barão.

C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão por decreto de 4 de Agosto de 1 8 5 8 .

T I B A G Y . (Baroneza e Viscondessa de) D. Cherubina Rosa Marcondes


de Sá.
Nasceu em Campos Geraes de Curityba (Capella de Tamanduá).
Falleceu na cidade da Palmeira (Paraná) a 6 de Outubro de 1889.
Filha do Tenente Manuel José de Araujo e de sua mulher D. Anna Maria da
Conceição de Sá.
Casou na capella do Tamanduá com José Caetano de Oliveira, Barão de Tibagy
que falleceu em 17 do Novembro de 1863, e foi elevada á Viscondessa
do mesmo titulo, por decreto de 31 de Agosto de 1880.
B R A Z Ã O DE A R M A S : Uma lisonja com as armas de seu marido o Barão de T i b a g y . (Vêr a descripçio

neste titulo).

CORÔA : A de Viscondessa.

C R E A Ç Ã O DOS T Í T U L O S . Baroneza por decreto de 4 de Agosto de 1 8 5 8 . Viscondessa por decreto de 3 1 de

A g o s t o de 1 8 8 0 .

T I E T Ê , (Barão de) José Manuel da Silva.


Nasceu em Santo Amaro, Província de S. Paulo, em 1 7 9 3 .
Falleceu em S. Paulo em 27 de Março de 1877.
Filho do Sargento-Mór José da Silva Carvalho e de sua mulher D. Anna
Joaquina de Oliveira.
Casou com D. Maria Roduzinda da Cunha e Silva, filha do Sargente-Mór
Francisco Mariano da Cunha e de sua mulher D. Anna Joaquina de
Barros.
Começou o ucando-se á carreira commercial, onde conquistou grandes
haveres Foi mais tarde Major das Ordenanças, em 1825, e Coronel de Legião.
Vice-Presidentc da Provinda de S. Paulo, desde .839 ; foi Deputado Provin-
cial por esta Provinda varias vezes, e Geral na 8 . ' legislatura de 1850-52. Era
Conselheiro de Estado effectivo em .834, Presidente da Filial do Banco do
Brasil, em S. Paulo, e da Caixa Economica, e Commendador da I. Ordem

de Christo.
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 2 de Desembro de 1854.

T I M B A H U B A . (Barão de) Feliciano Cavalcanti da Cunha Rego.

Natural de Pernambuco.
Coronel da Guarda Nacional.
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de 2 0 de Julho de . 8 8 9 .
T I M B A H Y . (Barão de) Olindo Gomes dos Santos Paiva.

Falleceu em 19 de Agosto de 1883.


Coronel da Guarda Nacional.
C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : B á r i o por decreto d e 1 6 d e Setembro d e 1 8 7 4 .

T IMBÓ. (Barão do) João José de Oliveira Leite.

Natural de Pernambuco.
Coronel da Guarda Nacional.
C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão por decreto d e 1 1 d e J u l h o de 1 8 8 8 .

T I N G U Á . ( I . ° Barão com grandeza do) Pedro Correia de Castro.

Falleceu na cidade de Vassouras, na Província do Rio de Janeiro,


em 2 de Abril de 1869.
B R A Z Ã O D E A R M A S : Escudo esquartelado : n o primeiro e quarto quartéis, as armas dos Correas, — o c a m p o
de oiro fretado de corrêas de v e r m e l h o repassadas u m a s por outras ; n o s e g u n d o e terceiro, a o d o s
Castros d e M o n s a n t o , — e m c a m p o d e prata, seis arruelas d e azul, e m d u a s p a l a s .
C O R Ô A : A de Conde.

C R E A Ç Ã O D O TITULO : Barão c o m g r a n d e z a p o r d e c r e t o d e 11 de O u t u b r o d e 1 8 4 8 .
T I N G U Á . (2.» Barão do) Francisco Pinto Duarte.
Fazendeiro em Tinguá, Iguassu, na Província do Rio de Janeiro. Foi
agente Consular de Portugal.
Cavalleiro da Imperial Ordem de Christo.
B R A Z A O DE ARMAS : Escudo partido em contrabanda : n a primeira, em c a m p o vermelho, um arado, uma
B R A Z A O DE ARMA V u m a p á e u m a e s p i g i l d c t r i g o ; na segunda, um p a - g e m vendo

!e 2 primeiro plano, um campo de sua c6r, e ao fundo sob „ „ ceu azul, un grupo de montanhas.

C O R Ô A : A de Barão.
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão por decreto de a7 de Janeiro de 1 8 8 ) .

OCANTINS.
T Lima e Silva Sobrinho.
(Visconde com grandeza e Conde de) José Joaquim de

Nasceu em 7 de Outubro de 1809, no Rio de janeiro.


Falleceu no Rio de Janeiro em ai de Agosto de 1894.
Filbo do Marechal de Campo Francisco de Lima e Silva, e de sua mulher
D. Marianna Candida de Oliveira Bello. Era irmão do Duque de Caxias
e da Baroneza de Suruhy.
Casou com D. Maria Balbina da Fonseca Costa, filha do Marquez da Gavea.

Abraçou desde jovem a carreira de seus anteps-sados, continuando


brilhantemente as gloriosas tradicções herdadas. Como Coronel tomou parte
activa contra a rebellião mineira de 1842, servindo nas forças commandas por
seu illustre irmão, o Duque de Caxias.
Foi Deputado pela Província de Minas Geraes na 8. a legislatura e pelo
Rio de Janeiro nas 10.» e 11.» legislaturas, de 1857 a 1864, e nas 13.» e 14.»,
de 1867 a 1872.
Era Grande do Império, Veador de S. M. a Imperatriz. Retirou-se cedo
da vida militar, sendo mais tarde Presidente do Banco do Brasil, da Associação
Commercial do Rio de J a n e i r o , membro da Junta Administrativa da Caixa de
Amortisação, e Director da C a i x a Economica e de Monte de Socorro.
Era Dignitário da I. O r d e m d a Rosa, Commendador da I. Ordem de
Christo, da de Villa Viçosa d e Portugal, da de S. Bento de Aviz, e da Ordem
Ernestina de 2. a classe, da C a s a Ducal da Saxonia.
B R A Z Ã O D E A R M A S : O d e s e u irmão o Duque d e C a x i a s . ( V ê r a d e s c r i p ç ã o n e s t e t i t u l o ) .

C O R Ô A : A de Conde.
C R E A Ç Ã O D O S T Í T U L O S : V i s c o n d e cor., g r a n d e z a p o r d e c r e t o d e 1 7 d e J u l h o d e 1 8 7 3 . C o n d e p o r d e c r e t o
de 1 0 de Março d e 1889.

T OROPY. (Barão de) Antonio Candido de Mello.


Tenente-Coronel da Guarda Nacional.
C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão por decreto d e 1 6 d e Maio de 1 8 8 8 .

O R R E DE G A R C I A D'AVILA. (Barão, Visconde com grandeza


de) Antonio Joaquim Pires de Carvalho ^ Albu ,uerque.
Falleceu na Provinda da Bahia em 5 de Desen .10 de 1852.
Era Coronel e um dos mais notáveis patriotas da lndependencia.
Era Grande do Império, Fidalgo Cavalleiro da Casa Imperial, Gentil-
Homem da Imperial Camara, e Commendador da Imperial Ordem de Christo
e Official da do Cruzeiro.
C R E A Ç Ã O D O S T Í T U L O S : Pirão p o r d e c r e t o d e i d e D e s e m b r o d e 1 8 2 2 . V i s c o n d e p o r d e c r e t o d e 12 d e
O u t u b r o d e 1826. \ : . d e c o m g r a n d e z a p o r d e c r e t o d e 18 d e J u l h o d e 1 8 4 1 .

T O R R E S HOMEM. (Bar-ao com grandeza de) D / João Vicente

Torres Homem.
Nasceu no Rio de Janeiro em 23 de Novembro de 1837.
Falleceu nessa cidade a 4 de Novembro de 1887.
Filho do professor da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, D." Joaquim
Vicente Torres Homem, natural de Campos, e fallecido em 9 de Desembro
de 1858.
Doutor em Medicina pela Faculdade do Rio de Janeiro, em .858, fo. um
de seus mais illumes professores. Era medico da Santa Casa de Misericórdia,
e exerceu a clini r o m grande renome.
Era do Conselho de S. M. o Imperador, medico da Imperial Camara
membro titular da Academia Imperial de Medicina do Rio de J
A c a d e m i a d a s sciencias de Lisbôa, da Sociedade d e Hygiene de Pans. e de

muitas outras Sociedades scientificas. Era Commendador da I ^ r d e m da R o s .


Deixou grande numero de obras sobre sciencias medicas, de grande

erudição.
C R E A Ç Ã O D O T Í T U L O : Barão c o m grandeza por decreto de 14 de J u l h o de , 8 8 7 .

RAHINHAEM
T (Barão de) João Cavalcanti Mauricio Wanderley.

Maniel C a i , a n t i de Albuquerque Wanderley e de


sua mulher D. Rita de Cassia Marinho Falcao.

Cavalleiro da Imperial Ordem da Rosa.


C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão p o r decreto d e 22 de Fevereiro de . 8 , 3 .

5 "
R A 1 P Ú . (Barão de) Manuel Gomes Ribeiro.
C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão por decreto d e 24 de N o v e m b r o de 1 8 8 8 .

T R A M A N D A H Y . (Barão com grandeza de) Anthero José Ferreira


de Brito.
Nasceu na Província do Rio Grande do Sul em . i de Janeiro de 1787.
Falleceu no Rio de Janeiro em 5 de Fevereiro de 1856.
Filho do D. r Anthero de Brito, secretario particular do Marquez de Pombal e
de sua mulher D. Bernardina de Azevedo Lima.
Casou com D. Candida Ferreira de Brito, fallecida em Buenos Ayres em 25 de
Setembro de 1878.

Alistou-se nas antigas milícias da Capitania de São Pedro do Rio Grande


do Sul, em 1808. Tomou parte na campanha Cisplatina d j I 8 I I , comman-
dando uma bateria, elevado a Coronel, em 1820, serviu no Exercito Pacificador
da Bahia em 1823, e em Pernambuco em 1825.
Foi Commandante das Armas de Pernambuco e da Bahia, em 1 8 3 1 .
Promovido a Brigadeiro em 1828, foi Ministro da Guerra e interino na pasta
da Marinha no Gabinete de 1832, Commandante das Armas do Corte em
1835, Presidente da Provinda do Rio Grande do Sul, em 1836, e da Província
de Santa Catharina, em 1840 a 1849.
Era Vogal do Conselho Supremo de Justiça, em 1839, Marechal de Campo
e Commandante das Armas de Santa Catharina, em 1842.
Foi Veador de SS. Magestades, Guarda Roupa da Casa Imperial, Conselheiro
de Guerra e do Conselho de S. Magestade, Grã-Cruz da Imperial Ordem
de S. Bento de Aviz, Dignitário da Imperial Ordem do Cruzeiro e da Imperial
Ordem da Rosa, e tinha as medalhas das campanhas Cisplatinas de 1 8 1 1 e
1820, da Independencia na Bahia, da Divisão Cooperadora da Boa Ordem e a
Insígnia de oiro de distincção em combate.

C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão c o m grandeza p o r decreto de 1 4 d e Março d e 1 8 5 5 .

5 1 2
T R A R I P E . (Barão de) Luiz Manuel de Oliveira Mendes.
Falleceu em 18 de Novembro de 1876, na Provinda da Bahia.
Casou com D. An; Constança Pinto de Almeida e Mendes.

Foi Thesoureiro da Alfandega da Bahia.


Dignitário da Imperial Ordem do Cruzeiro, Commendador da Imperial
Ordem de Christo e Cavalleiro da Imperial Ordem da Rosa.

C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão p o r decreto de 1 4 d e Março d e 1 8 6 0 .

T R E M E M BF.. (Barão e Visconde de) José Francisco Monteiro.

Filho do Commendador Francisco Alves Monteiro, natural de Taubaté,


na Província de S. Paulo, e de sua mulher D. Theodora Joaquina de Moura.
Casou com D. r ia Belmira de França Monteiro, filha de José Belmiro de
França,
Barão dee Araujo
ae sua Ferraz.
mulher D. Maria Joaquina Ferreira França, e irmã do
Era irmão do Visconde de Mossoró.
Negociante em S. Paulo.

C R E A Ç Ã O D O S T Í T U L O S : B a r ã o p o r decreto d e 3 0 d e M a i o d e , 8 6 , . V i s c o n d e p o r decreto d e , de

M a i o d e 1887.

T R E S ILHAS. ( B a r ã o das) José Bernardino de Barros.

Natural de S. José do Rio Preto, Minas Geraes.

Official da Imperial Ordem da Rosa.


C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão por decreto d e 7 de O u t u b r o d e 1 8 7 4 .

SI
A r c h i v o Nobíliarchico Brasileiro 65
T R.ES R I O S .

de Souza Aranha.
(Barão, Visconde, C o n d e e Marquez de) J o a q u i m E g y d i o

Nasceu e m C a m p i n a s , P r o v í n c i a d e S . P a u l o .
Falleceu e m S . P a u l o e m 1 9 d e Maio d e 1 8 9 3 , c o m 7 2 a n n o s d e i d a d e .
Filho d o C o r o n e l F r a n c i s c o E g y d i o d e S o u z a A r a n h a e d e s u a m u l h e r e p r i m a
D . Maria Luiza A r a n h a .
Casou e m p r i m e i r a s n ú p c i a s c o m D . A n n a Cecilia d a Silva, e e m s e g u n d a s
n ú p c i a s c o m D . Maria H y p o l i t a , B a r o n e z a v i u v a , d e S . J o ã o d o R i o C l a r o ,
e filha d o B a r ã o d e Itapetininga e d e s u a primeira m u l h e r D . A n n a
Eufrosina Mendes.
A b a s t a d o fazendeiro e capitalista e m S . P a u l o , foi D e p u t a d o P r o v i n c i a l
e m m u i t a s legislaturas, e m s u a P r o v í n c i a .
C R E A Ç Ã O D O S T Í T U L O S : Barão p o r decreto d e , 4 d e J u l h o d e > 8 7 2 . V i s c o n d e p o r d e c r e t o d e 1 9 d e j u l h o
d e . 8 7 9 . C o n d e p o r decreto d e 1 6 d e F e v e r e i r o d e . 8 8 o . M a r q u e z p o r decreto d e 7 d e M a i o d e 1 8 8 7 .

T R E S S E R R O S . ( B a r ã o d o s ) A n n i b a l A n t u n e s Maciel.
Natural d e Pelotas, R i o G r a n d e d o S u l .
Casou c o m D . A m é l i a Hartley Maciel.

5 1 4
Era bacharel em sciencias jurídicas e sociaes
Commendador da Imperial Ordem de Christo.

B R A Z A O D E A R M A S : E s c u d o e s q u a r t e j a d o : o p r i m e i r o q u a r t e l , p a r t i d o e m p a l a : na p r i m e i r a , e m c a m p o
d e p r a t a d u a s flores d e liz d e a z u l , p o s t a s e m p a l a , n a s e g u n d a d e p r a t a , u m a m e i a a g u i a d e
v e r m e l h o ; n o s e g u n d o q u a r t e l , e m c a m p o d e oiro, tres serros d e v e r d e ; n o terceiro, e m c a m p o
v e r m e l h o u m a e s p h e r a a r m i l l a r d e o i r o , p a r t i d a a o m e i o ; n o quarto* e m c a m p o a z u l a s i n i c i a e s T . S.
entrelaçados, de p ao c e n t r o , u m e s c u d e t e d e o i r o , c o m u m r a m o d e macieira e f r u c t o s , d e
s u a côr. DIVISA : Beneficenlict-Premium.

C O R Ô A : A de Barão.

C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão p o r d e c r e t o d e 2 6 d e J u l h o d e 1 8 8 4 .

T RIUMPHO.
Neves.
(Barão com grandeza do) José Joaquim de Andrade

Nasceu na cidade do Rio Pardo, Província do Rio Grande do Sul, em 22 de


Janeiro de 1807.
Falleceu em Assumpção, no Paraguay, em 6 de Janeiro de 1869, em conse-
quência do ferimentos recebidos em combate.
Filho do Major José Joaquim de Figueiredo Neves.
Casou com D. Anna Carolina de Andrade Neves.
Sentou praça de 1.° Cadete, no 5. 0 regimento de Cavalleria de linha,
em 22 de Novembro de 1826. Serviu na revolução da Província do Rio
Grande do Sul, chefiada pelo Coronel Bento Gonçalves, em 20 de Setembro
de 1 8 3 5 , tomando parte nos combates de Canapé, Passo do Rosario,
Arroyo dos Cachorros, em 1836. N combate da Ilha Fanfa recebe o posto de
Major da Guarda Nacional ; em 1 837 distinguiu-se no combates do Rio
Pardo, Aldeia dos Anjos, Fortaleza, etc., e em 1838 nos de Passo do Barnabé
e Passo da Area.
Em 1840 foi-lhe conferido o posto de Major honorário do Exercito, e
nesse anno foi ferido no combate de Taquary, em 29 de Janeiro. Em 1841 foi
elevado a Tenente-Coronel honorário do Exercito, e em 1847 a Coronel da
Guarda Nacional e Commandante Superior, em 1850.
Na campanha contra Rosas organisa um corpo de oluntarios e á sua
frente marcha, tomando parte no cerco de Montevidéo. Elevado á Brigadeiro
honorário do Exercito, fez toda a campanha do Paraguay, na qual brilhante-
mente distinguiu-se nos combates de Humaytâ, Potrero Ovelha, Pilar, Tuyuty
e Itororó, sendo très vezes ferido, sem nunca ter abandonado a lucta. Por fim
ferido por um estilhaço de granada, que lhe esphacelou o pé, no combate de
Marmoré, falleceu em Assumpção, capital do Paraguay, em consequência das
complicações desse grave ferimento.
B R A Z Ã O D E A R M A S : Escudo esquartelado : no primeiro quartel, e m c a m p o azul, u m castello d e oiro
derrubado ; n o s e g u n d o e m c a m p o de góles, u m monte d e sinople armado d e prata ; n o terceiro,
e m c a m p o de góles, u m pilar d e prata, tendo e m chefe doze estrellas d o m e s m o ; n o quarto quartel,
e m c a m p o azul, d u a s e s p a d a s d e oiro postas e m aspa. ( B r a z ã o passado e m 2 4 d e O u t u b r o d e 1 8 6 8 .
R e g . no Cartorio da Nobreza, Liv. V I , fis. 1 0 2 .
CORÔA : A de Conde.

C R E A Ç Ã O D O S T Í T U L O S : B a r ã o p o r d e c r e t o d e 1 9 d e O u t u b r o d e 1 8 6 7 . B a r ã o c o m g r a n d e z a p o r decreto
de 1 1 de Abril d e 1868.

T R O N T A H Y . (Barão de) Luiz Antonio de Oliveira.


Coronel da Guarda Nacional em Minas Geraes.
C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão por decreto d e 2 9 d e Setembro d e 1 8 8 3 .

T U R V O . (Barão do) José Gomes de Souza Portugal.

Falleceu em Pirahy, na Provincia do Rio de Janeiro, em 4 de Setembro


de 1878, com 69 annos de idade.
Era Coronel Commandante Superior da Guarda Nacional, do Município
de Pirahy.
Dignitário da Imperial Ordem da Rosa, e Cavalleiro da Imperial Ordem
de Christo.
C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : B a r ã o p o r d e c r e t o d e i d e A g o s t o d e 1860.

T
Falleceu
URY-ASSÚ. (Barão de) Manuel de Souza Pinto de Magalhães.
Nasceu na cidade do Porto", Portugal, em 1796.
na Província do Maranhão em 12 de Novembro de 1862.
Filho do D. r João Santa Anna Neves de Souza.
Casou com D. Maria Alexandrina Teixeira de Magalhães, nascida em 1801 e
fallecida no Maranhão em 14 de Novembro de 1855. Eram paes da Baroneza
de Penalva.
Sentou praça no batalhão de Caçadores de Portugal, em 10 de Junho de
1 8 1 1 , e fez em 1 8 1 3 a campanha en Portugal. Veiu para o Brasil na Divisão
dos Voluntários Reaes del'Rey, como Tenente. Ahi fez as campanhas
contra Artigas. Era brasileiro ex-vi da Constituição. Commandante das Armas
do Maranhão, em 1829, foi Inspector dos Corpos de Exercite no Ceará,
Maranhão e Paiá, em 1849. Promovido á Brigadeiro, foi Presidente do
Conselho Administrativo da Provincia do Maranhão, em 1853, e Comman-
dante Superior da Guarda Nacional da Corte, em 1853. Marechal de Campo
em 1855, reformou-se no posto de Tenente-General.
Era Cavalleiro da Real Ordem da Torre e Espada, de Portugal, Commen-
dador da Imperial Ordem de S. Bento de Aviz, e Cavalleiro da Imperial Ordem
de Christo, e Official da do Cruzeiro. Tinha as medalhas do Valor, Lealdade
e Mérito, a da Peninsula e de Montevidéo.
CREAÇÃO DO T I T U L O : Barão por decreto de 2 de Desembro de 1854.

B Á . (Barão de) João Rodrigues Pereira de Almeida.


CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 12 de O u t u b r o de 1828.
U BÁ. (Visconde com grandeza de) Joaquim Ribeiro de Avellar.
Nasceu em 12 de Maio de 1 8 2 1 .
Falleceu em 1 de Outubro de 1888.
Filho dos i Barões de Capivary.
Casou a 17 de Novembro de 1849 com D. Marianna Velho da Silva, filha de
Conselheiro José Maria Velho da Silva, Veador, e de sua mulher D. Leo-
narda Maria Velho da Silva, Dama de Sua Magestade a Imperatriz. Eram
Paes da Baroneza de Muritiba D. Maria José Velho de Avellar, Dama
Effectiva de S. M., a Imperatriz e de S. A. Imperial a Senhora Condessa
d'Eu. Reside em Boulogne s /Seine.
importante agricultor na Província do Rio de Janeiro e Tenente-Coronel
da Guarda Nacional.
Era Officiai da Imperial Ordem da Rosa, Fidalgo Cavalleiro da Casa
Imperial e socio correspondente do Instituto Historico e Geographico Brasileiro
desde 1S45.
C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Visconde com grandeza por decreto de 1 4 d e Março d e 1 8 8 7 .

U BERABA.
Ribeiro.
(Visconde com grandeza de) José Cesário de Miranda

Nasceu na cidade de Ouro Preto, em Minas Geraes. em 179,1.


Falleceu no Rio de Janeiro, em 7 de Maio de 1856.
Filho de Theotonio Mauricio de Miranda Ribeiro e de sua mulher D. Antónia
Luiza de Faria Lobato, irmã do Senador João Evangelista de Faria
Lobato.
Casou em primeiras núpcias com D. Maria José Monteiro de Miranda Ribeiro
e em segundas núpcias com D. Anna Cindida de Miranda e Lima, que
falleceu no Rio de janeiro em 2 de Desembro de 1880, com 80 annos
de idade.
Bacharel em leis pela Universidade de Coimbra, em 1821, chegou á
c
Ministro do Supremo Tribunal de Justiça. o i Presidente da Província de

M-
Minas Geraes, em 1837, e de S. Paulo em 1836. Representou sua Provinda
natal nas Cortes Portuguezas, em 1 8 2 1 - 1 8 2 2 , e na Assembléa Geral nas legis-
laturas de 1826 a 1844, quando foi nomeado Senador pela Província de S. Paulo.
Conselheiro de Estado em 1842, era Grande do Império, Commendador
da Imperial Ordem da Rosa, e da de Christo, membro do Instituto Historico
e Geographico Brasileiro, desde 1839.
C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : \ , . . c o n d e c o m g r a n d e z a p o r decreto d e 2 d e D e s e m b r o d e 1 8 5 4 .

U N A . (Barão de) José Antonio Lopes.


Natural da Província de Pernambuco.
Era Dignitário da Imperial Ordem d a Rosa.
C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : B a r ã o p o r decreto d e 14 de Agosto de 1867.

U R U G U A Y . (Visconde com g r a n d e z a d e ) P a u l i n o José Soares de


Souza.
Nasceu em Paris, a 4 de Outubro de 1807.
Falleceu no Rio de Janeiro em 15 de Julho de 1866.
Filho do Physico-Mór D. r José Antonio Soares d e S o u z a e de sua mulher
D. Antónia Magdalena Soares de Souza.
Casou com D. Anna Alvares de Macedo Soares de Souza, filha de João Alvares
de Azevedo e de sua mulher D. Maria de Macedo Freire.
Depois de cursar a Universidade de Coimbra, veiu formar-se na Academia
de S. Paulo, onde, em 1 8 3 1 , tomou o gráo de bacharel em sciencias jurídicas
e sociaes.
Abraçou a magistratura, que abandonou quando já era Desembargador
da Relação do Rio de Janeiro. Foi eleito Deputado á Assembléa provincial
do Rio de Janeiro, e representou esta Província na Camara, nas 3.* a 7 / legisla-
turas de 1834 a 1848. Presidiu a Provinda do Rio de Janeiro por duas vezes,
em 1836 e em .840. Em 1849 foi eleito Senador por essa Provinda, foi cinco
vezes Ministro de Estado, occupando a pasta da Justiça, no 4.° Gabinete de
1840, da Regencia do Marquez de Olinda, e no 2. 0 Gabinete de 1841 ; a dos
Estrangeiros, no 3. 0 Gabinete de 1843, no 10. 0 de 1848, e no n . ° de 1852.
Em 1855 foi encarregado de uma Missão em Paris, para tratar da questão de
limites com a Guyanna. O Visconde de Uruguay offereceu então, para
chegar-se a uma solução, a linha intermediaria do Calçoene. O Governo de
Napoleão III, por seu Ministro Drouyn de Lhuys, recusou-se a este accordo.
Mais tarde o Governo Helvetico satisfez inteiramente as i Jamações do Brasil,
fixando definitivamente a linha do Oyapock, como limite com a Guyanna
Franceza.
Foi nomeado Conselheiro de Estado em 1853, era do Conselho de S. M. o
Imperador, Grande do Império, Official da I. Ordem do Cruzeiro, Grâ-Cruz
da I. Ordem da Rosa, de S. Januario de Nápoles, da R . Ordem de Christo
de Portugal, da Coroa de Ferro, da Áustria, e do Danebrog da Dinamarca.
Na republica das lettras era membro honorário da Academia Tiberiana
de Roma, da Academia Archeologica da Bélgica, da Academia Britannica de
Sciencias, Artes e Industrias, da Sociedade Zoologica de Acclimação de Paris,
do Instituto Historico e Geographico Brasileiro desde 1839, etc.

C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Visconde c o r . g>an>Im por decreto d e 2 d e D e s e m b r o d e 1 8 5 4 .

U RUGUAYANA.
Ferraz.
Nasceu em Valença, na Bahia, em 1 8 1 2 .
(Barão com grandeza de) Angelo Muniz da Silva

Falleceu em Petropolis em 18 de Janeiro de 1867.


Casou com D. Francisca Eulalia de Lima Ferraz.

Formado em direito pela Faculdade de Olinda, em 1834, foi Promotor


Publico, Juiz de Direito, Deputado Provincial e Geral nas 5. 0 , 6. a , 7.» e 9. 1
a
legislaturas de 1843 >856, Senador pela Provinda da Bahia. Em i S ç é n o m e a d o
inspector da Alfandega da Corte em 1848; presidiu a Província do Rio Grande
do Sul em 1857.
Ministro da Fazenda e Presidente do Conselho no 15.° Gabinete de 1859,
da Guerra no 21.» Gabinete de 1865, acompanhou sua Magestade o Imperador
á Uruguayana assistindo á sua rendição, e da Marinha na 22.° Gabinete de 1866.
Grande do Império, Conselheiro de Estado em 1866. Era socio do Instituto
Historico e Geographico Brasileiro desde 1845, vjrã-Gruz da Real Ordem de
Christo de Portugal, e Commendador da Imperial Ordem de Christo, Digni-
tário da I. Ordem da Rosa e Vereador de S. Magestade a Imperatriz.
C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão c o m grandeza por decreto de 9 d e O u t u b r o d e 1866.

U R U R A H Y . ( i . ° Barão de) João Carneiro da Silva.

Nasceu na cidade de Campos, na Província do Rio de Janeiro.


Falleceu em M a c h é , nessa Província, em i de Outubro de 1 8 5 1 , com 70 annos
de idade.
Filho do Capitão Manuel Carneiro da Silva e de sua mulher D. Anna Francisca
Velasco. Era irmão do 1 V i s c o n d e com grandeza de Araruama.
Agricultor na Província do Rio de Janeiro, prestou serviços á causa da
Independencia.
Era Commendador-da Imperial Ordem de Christo e da Imperial Ordem
da Rosa.
B R A Z Ã O D E A R M A S : O de seu irmão o Visconde c o m grandeza de Araruama. Escudo esquartelado : n o
p r i m e i r o q u a r t e l , e m c a m p o d e g o l e s , u m Castello c o m s u a m u r a l h a e t o r r e ; e firmados e m chefe,
q u a t r o e s c u d e t e s : a o p r i m e i r o , e m c a m p o a z u l , u m a flor d e l i z d e p r a t a e b o r d a d u r a d e o . r o ; a o
s e g u n d o e quarto escudetes, d e azul, c o m cinco besantes de prata, postos e m santor, e a o terce.ro,
em c a m p o de azul, u m a aspa d e góles ; n o s e g u n d o quartel, as armas dos Carneiros, - de vermelho,
com u m a b a n d a d e azul, coticada d e oiro e carregada de tres flôres d e liz, d o m e s m o metal, entre
dois carneiros de prata, passantes, a r m a d o s de oiro ; no terceiro quartel, as armas dos Silvas, - dc
prata, u m leão de góles r o m p e n t e , "armado d e azul ; e no quarto, as armas dos T-onsecas. - de
oiro, com cinco estreilas de vermelho, de cinco pontas, postas em aspa. ta : um dos carne,ros
das armas.

C 0 R Ô A : A de Barão.

CREAÇÃO DO T I T U L O : Barão por decreto de de Abril de 1 8 4 7 .

A r c h i v o N o b i l i a r c h i c o B r a s i l e i r o71514
U R U R A H Y . (2.° Barão e Visconde de) Manuel Carneiro da Silva.
Nasceu em 19 de Abril de 1833 na Província do Rio de Janeiro.
Falleceu em Quissaman, Rio de Janeiro, a 18 de Setembro de 1 9 1 7 .
Filho dos i ,0Í Viscondes com grandeza de Araruama, José Carneiro da Silva,
e de sua mulher D. Francisca Antónia de Castro Carneiro, filha do Barão
de Santa Rita. Era irmão dos Barões de Monte Cedro e de Quissamã e
do 2. 0 Visconde com grandeza de Araruama.
Casou com D. Anna do Loreto Vianna de Lima, filha dos D -jues de Caxias.
Era Tenente-Coronel da Guarda Nacional, Moço Fidalgo da Casa Impe-
rial, Fidalgo Cavalleiro e Cavalleiro da Imperial Ordem de Christo.

B R A Z A O D E A R M A S : O d c seu pae o i . ° Visconde c o m grandeza de Araruama.

C O R Ô A : A de Visconde.

C R E A Ç A O D O S T Í T U L O S : Barão por decreto de 1 9 de Setembro de 1 8 7 9 . Visconde p o r decreto d e 2 1 de


Março d e 1888.

R U S S U H Y . (Barão de) João da Cruz e Santos.


Coronel da Guarda Nacional.
CREAÇÀO DO TITULO • Barão por decreto de 5 de O u t u b r o de 18S0.
U TINGA.
Falleceu
( i . ° Barão e Visconde de) Henrique Marques Lins.
em 10 de Novembro de 1877 em Pernambuco.
Casou com Carolina de Caldas Lins, e eram paes do Barão da Escada.

Era Commendador da Imperial Ordem de Christo e Official da Imperial


Ordem da Rosa.
C R E A Ç Ã O D O S T Í T U L O S : B a r ã o p o r decreto d e 1 4 d e M a r ç o d e 1 8 6 0 . V i s c o n d e por d e c r e t o d e 1 7 d e
Novembro de 1876.

U TINGA. (2." Barão de) Florismundo Marques Lins.


Natural de Pernambuco.
C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : B a r ã o p o r decreto d e 3 0 d e M a i o d e 1 8 8 8 .

V A L F O R M O S O . (Barão do) Leocadio Gomes Franklin.


Commissario do Café no R i o de Janeiro.
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O : Barão p o r decreto d e 2 5 d e Março d e 1888.

^Sxuilr

V ALDETARO.

Falleceu
(Visconde com grandeza d e ) M a n u e l d e Jesus Valdetaro.

no Rio de Janeiro em 16 de Agosto de 1897, com cerca


de 90 annos de idade.
Bacharel em direito, seguio a carreira da magistratura, sendo nomeado
em 1832 Auditor das" Tropas da Corte, Juiz de Direito em 1840, Juiz dos
Feitos da Fazenda em 1844, Desembargador da Relação da Corte em 1847.
Chefe de Policia nessa cidade em 1 8 6 1 , Presidente do Tribunal do Commercio
em 1864, e do Tribunal da Relação, Ministro do Supremo Tribunal dé Justiça
em 1867, cargo que occupou 19 annos, aposentando-se em 1886, depois de
mais de meio século de relevantes serviços á magistratura, nos seus mais
elevados cargos.
Era do Conselho de S. Magestade, Grande do Império, Commendador
da Imperial Ordem de Christo e socio do Instituto H i s í o ico e Geographico
Brasileiro.
C R E A Ç Ã O D O S T Í T U L O S : Visconde por decreto de 2 0 d e N o v e m b r o d e 1 8 8 6 . V i s c o n d e c o m grandeza
por decreto de 2 5 d e Setembro d e 1 8 8 9 .

( ALENÇA. (Barão com grandeza, Conde e Marquez de) Estevão


\ Ribeiro de'Rezende.
Nasceu em 20 de Julho de 1777, no arraial dos Prados, Comarca do Rio das
Mortes (Minas Geraes).
Falleceu a 8 de Setembro de 1836, deixando numerosa e illustre próle.
Filho do Coronel Severino Ribeiro, natural de Lisboa, de nobre família, e de
sua mulher D. Josepha Maria de Rezende, de abastada família de Prados,
em Minas Geraes.
Casou com D. Ildia Mafalda de Souza que Nasceu em S. Paulo a 14 de Maio
de 1803 e falleceu no Rio de Janeiro, a 24 de Julho de 1877. A Marqueza
de Valença era Dama de Honra de S. M. a Imperatriz, e filha do Briga-
deiro Luiz Antonio de Souza, fidalgo portuguez, residente em S. Paulo,
e de sua mulher D. Genebra de Barros Leite, fallecida em Lisboa, .em
1836, filha do Capitão Antonio de Barros Penteado e de sua mulher
D. Maria Paula Machado. O Brigadeiro Luiz Antonio de Souza era filho
de José Luiz de Souza e de sua mulher D. Anna Maria d e Macedo.

iBacharel em direito pela Universidade de Coimbra, seguiu a magistratura


e foi Juiz de Fóra em Palmella, Portugal.' Com a retirada da familia Real
portugueza e o governo do reino para o R i o de Janeiro, regressou Estevão
Ribeiro de Rezende á sua patria, onde exerceu em 1 8 1 0 o cargo de Juiz de
Fóra de S. Paulo, e de procurador de defuntos e auzentes ; em Fevereiro de
, 8 1 6 foi escolhido para o cargo de Fiscal dos Diamantes, no Serro Frio,

Minas Geraes.
, E m 1 8 1 6 foi nomeado Desembargador da Relação, na Bahia ; Desembar-
gador da Casa da Supplicação em , 8 . 8 ; do Desembargo do Paço em
, 8 2 4 aposentado em 1826, sendo o seu ultimo membro.' Accompanhou em
Maio de 1822 o Principe Regente D. Pedro á Provinda de Minas Geraes,
exercendo por Decreto escripto pela mão do fundador do Império, ao funcçoes
de ministro de todas ao repartições do publico serviço.
Foi Deputado á Assembléa Constituinte de 1823, por Minas Geraes,
e também na Geral de . 8 2 6 ; Ministro do Império no 3. 0 Gabinete de .0 de
Novembro de 1823 ; Ministro da Justiça no 6.» Gabinete de . 5 de Janeiro de
,827 ; Senador por sua Província em 1826 ; Presidente do Senado em .841 ;
Conselheiro de F ado Honorário em 1827.
Grande do Império, era Fidalgo Cavalleiro; Grã-Cruz da 1. Ordem de
Christo; Dignitário do I. Ordem do Cruzeiro; Cavalleiro Professo da R . Ordem
de Christo de P o r t u g a l ; socio do Instituto Histórico e Geograph.co Brasileiro
em 1840, etc.

B R A Z Ã O DE ARMAS • Escudo partido, de azul e oiro ; no primeiro as armas de Damião Dias Ribeiro, que
1 u m leopardo de p ata, passante, e um chefe de oiro com tres estrellas de verme h o ; no
un o a l a s dos Rezende!, que são : duas cabras, de preto, gotadas de oiro. T ^ : o teopard
as armas, com uma estrella de goles na espadua; e por ditferença u m a b n c a com ma flor.
(Brazão passado em a 9 de Novembro de , 8 , 9 . Reg. no Cartono da Nobreza, L,v. VI, fls. • ) .

CORÔA : A de Marquez.

CREAÇÃO DOS T Í T U L O S : Barão com grandeza por decreto de „ de Outubro de , 8 . , . Conde por decreto
' de .a de Outubro de . 8 2 6 . Marquez por decreto de . . de Outubro de . 8 4 8 .
V A L E N Ç A . (2. 0 Barão de) Pedro Ribeiro de Souza Rezende.

Nasceu em 4 de Janeiro de 1839.


Falleceu em 1894.
6." Filho do Marquez de Valença, Senador Estevão Ribeiro de Rezende, e de
sua mulher D. Ilidia Mafalda de Souza, Marqueza do mesmo titulo.
Casou com D. Justina Emmerich, filha do Major Maximiliano Emmerich,
Official do Exercito Allemão ao serviço do Brasil, lente da Escola Militar
do Rio de Janeiro.
Formado em Mathematicas e Sciencias Physicas, pela Escola Central do'
Rio de Janeiro, era Official de Artilharia, e serviu como voluntário na Guerra
do Paraguay. Affastando-se da vida militar, dedicou-se á lavoura, no Município
de Valença, aonde foi importante fazendeiro.
Era Moço Fidalgo com exercício da Casa Imperial e Cavalleiro da Impe-
rial Ordem de Christo.

B R A Z A O DE A R M A S : As de seu irmão o Barão Geraldo de Rezende. Escudo esquartelado: n o primeiro e


quarto quartéis, as armas d e Damião Dias Ribeiro, — e m campo azul, u m leopardo d e prata,
passante, e u m chefe d e oiro, carregado de tres estrellas d e góles ; n o s e g u n d o , a s a r m a s d o s S o u z a s ,
que são esquarteladas c o m as quinas d e Portugal ( i . ° e 4.°), e as d e Leão ( 2 . 0 e ) . " ) ; n o terceiro,
as a r m a s d o s R e z e n d e , — e m c a m p o d e oiro, d u a s c a b r a s d e preto g o t a d a s d e oiro ; e p o r d i f f e r e n ç a
u m a brica d e azul c o m u m a flôr de oiro. TIMBRE : o dos Ribeiros; — o l e o p a r d o d a s armas, com
u m a e s t r e l l a d e g d l e s n a e s p a d o a . ( B r a z ã o p a s s a d o c m 2 7 d e Junho de 1870. Reg. n o Caitorio da
Nobreza, Liv. VI, fls. 1 0 8 ) .

C0S!°)A : A de Barão.

CREAÇÃO DO T I T U L O : a . » B a r ã o d e V a l e n ç a p o r decreto de 17 de junho de 1882.


VIRTUTE E.T LABORE

V ARGEM ALEGRE, ( i B a r ã o
de Oliveira R o x o .
Nasceu em T r á s os Montes, em Portugal, a 22 de Setembro de 1804.
com grandeza da) Mathias Gonçalves

Falleceu em V a r g e m Alegre, em 16 de Setembro de 1 8 7 9 , na Província do


R i o de Jane o.
Casou com uma filha d o s Barões de Pirahy fallecida em 1865.

V e i o ao Brasil em 1 8 1 6 onde abraçou a carreira commercial que aban-


donou em 1 8 3 1 . Brasileiro ex-vi da Constituição, foi proprietário e fazendeiro
importante no Município de Pirahy, na Província do R i o de Janeiro.
Era C o m m e n d a d o r da Imperial Ordem de Christo e Official da Imperial
Ordem da R o s a , e Grande do Império.

B R A Z Ã O D E A R M A S : E m c a m p o d e p u r p u r a u m a c o n t r a b a n d a d e prata c a r r e g a d a d e tres a r r u e l a s d e
g o l e s , e n t r e u m a o l i v e i r a d e oiro c o m f r u c t o s d e s i n o p l e á d e s t r a , e u m a a b e l h a d e o i r o á s e s t r a .
DIVISA : Virtute et Lahore. ( B r a z ã o p a s s a d o e m 4 d e M a r ç o d e 1 8 6 7 . R e g . n o C a r t o r i o d a N o b r e z a ,
L i v . V I , f l s . 74).

C O R Ô A : A de Conde.

C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão c o m grandeza p o r decreto de 1 9 d e Desembro d e 1866.


| VIRTUTE ET LABORE 1

V ARGEM ALEGRE.
Oliveira R o x o . .
(2.° Barão

Casou com D. Maria Amalia de Lima e Silva, filha dos C o n d e s de Tocantins.


e Visconde de) Luiz Octávio de

Official da Imperial Ordem da R o s a , Cavalleiro da Real Ordem de Christo


de Portugal, e Cavalleiro da Ordem de São J o ã o de Jerusalem (Malta). Era
Moço Fidalgo da Casa Imperial.

B R A Z Ã O DE A R M A S : E m c a m p o d e p u r p u r a , u m a c o n t r a b a n d a d e p r a t a , cai j,ida d e tres a r r u e l a s d e


g ó l e s , entre u m a o l i v e i r a d e oiro c o m f r u c t o s d e s i n o p l e á d e s t r a , e u m a a b e l h a d e o i r o á s e s t r a .
DIVISA : Virtute et Labore. ( B r a z ã o p a s s a d o em 4 d e M a r ç o d e 1 8 6 7 . R e g . n o C a r t o r i o d a N o b r e z a ,
Liv. VI, fls. 7 4 ) .

C O R Ô A : A de Visconde.

C R E A Ç Ã O D O S T Í T U L O S : Barão por decreto de 1 6 d e Agosto de 1 8 8 2 . V i s c o n d e p o r decreto d e 1 1 d e


Abril de 1888.

V ARGINHA.
Major da Guarda Nacional.
(Barão da) Joaquim Eloy Mendes.

C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão por decreto d e 27 de J u n h o de 1888.

2 8

\
V ASCONCELLOS. (2.° Barão de) Rodolpho Smith de Vasconcellos.

Nasceu na cidade de Fortaleza, Capital da Província do Ceará, a 23 de


Maio de 1846.
Filho do i B a r ã o de Vasconcellos, José Smith de Vasconcellos (N. em Lisboa,
a 10 de Desembro de 1 8 1 7 , F. no R i o de Janeiro, a 8 de Outubro de
1903), Fida' : o Cavalleiro da Casa Real, Commendador da Imperial Ordem
da Rosa, e ua de Christo, de P o r t u g a l ; e de sua mulher D. Francisca
Carolina Mendes da Cruz Guimarães (N. na cidade de Canindé, Ceará,
a 2 . de Desembro de 1 8 1 4 , F. em Liverpool, Inglaterra, a 4 de Agosto
de 1873). Neto por parte paterna do Conselheiro, Desembargador José
Ignacio Paes Pinto de Souza e Vasconcellos, Cavalleiro Professo na Ordem
de Christo . Escudeiro Fidalgo, accrescentado á Fidalgo Cavalleiro por
successão á seus maiores (Alvará de 14 de Março de 1 7 9 5 ) ; e de D. Maria
Martha Tusten Smith. Neto por parte materna do Capitão-Mór José
Mendes da Cruz Guimarães, e de D. Angelica Rosa do Nascimento
Moreira Quanto á sua ascendencia, vide « Resenha das Famílias Titulares
e Grandes de P o r t u g a l » , por Adriano da Silveira Pinto, continuada pelo
Visconde de Sanches de Baêna, T o m o II, fls. 723 J « D i a g r a m m a Genea-
lógico do D ' José Ignacio Paes Pinto de Souza e Vasconcellos», pelo
Barão de Vasconcellos, R i o de Janeiro, .907 ; « T r a ç o s Biographicos do
Visconde de G u a r a t i b a » , também pelo mesmo, Nova F n b u r g o , 1 9 0 5 ;
« M e m o r i a s Historico-Genealogicas», por J o ã o Carlos Feo de Cardoso
C a s M l o Branco e Tavares, fls. 642, Lisbôa .883 ; « Subsídios Histonco-

A r c h i v o N o b i l i a r c h i c o B r a s i l e i r o71514
Genealógicos da Família Vasconcellos », pelo Visconde de Faria, Lisbôa
1 9 1 2 ; e o «Diccionario Bio-Bibliographico Cearense», pelo Barão de
Studart, vol. III, fls. 95, Fortaleza 1 9 1 5 .
Casou na cidade de Bonn, Allemanha, a 20 de Abril de 1874, com D. Eugenia
Virgínia Ferreira Felício (N. no Rio de Janeiro a 13 de Novembro de
1854, e ainda viva); filha dos 1 . « Condes de São Mamede, Rodrigo
Pereira Felício (N. em S. Mamede de Infesta, Portugal, a 22 de Janeiro
de 1 8 2 1 , F. no Rio de Janeiro, a 27 de Julho de 1872), Fidalgo Cavalleiro
da Casa R e a l ; Dignitário da Imperial Ordem da R o s a ; Commendador
da Ordem de Christo, de Portugal, e da do Santo Sepulchro de Jerusalem;
e de sua mulher e prima D. Joanna Maria Ferreira (N. na cidade do R i o
Grande do Sul, a 20 de Abril de 1834, F. em Lisbôa, a 18 de Março de
1897). A 2.» Baroneza de Vasconcellos, é irman de José Pereira Ferreira
Felício, 2.» Conde de S. Mamede, (N. na cidade do Rio de Janeiro, a 4 de
Outubro de 1853, F. em Lisbôa, a 14 de Junho de 1905), casado com
D. Lydia Smith de Vasconcellos (N. em Fortaleza, a 16 de Julho de 1853,
e ainda viva), filha dos 1 r Barões de Vasconcellos; é também irman de
D. Maria Julieta Ferreira Felício (N. no Rio de Janeiro, a 20 de Novembro
de 1865, e ainda viva) casada com Francisco de Azevedo Soares de
Campos e Castro, 2° Conde de Carcavellos, residentes em Braga.
E'igualmente sobrinha neta de Joaquim Antonio Ferreira, Visconde
de Guaratiba, (N. em Valença do Minho, a 4 de Fevereiro de 1 7 7 7 ,
F. no Rio de Janeiro, a 1 de Março 1859). Os 2. 09 Barões de Vas-
0
concellos, são paes do 3. Barão, por Breve Apostolico de S. S. Bene-
dicto X V , de 13 de Fevereiro de 1 9 1 7 , o D. r Jayme Luiz Smith
de Vasconcellos, que nasceu, no Rio de Janeiro, a 11 de Junho de
1884.

O Barão Smith de Vasconcellos, acima, é Bacharel em Sciencias e Lettras


pelo antigo Collegio D. Pedro II, em 1901, Doutor em Sciencias Medicas e
Cirúrgicas pela Faculdade do Rio de Janeiro, em 1 9 0 6 ; exerceu quando
estudante o cargo de auxiliar da Commissão de prophillaxia da febre amarella
(em 1904), sobre a direcção do D. 1 Oswaldo Cruz, foi mais tarde medico da
Directoria Geral de Saúde Publica, medico do Instituto Nacional dos Surdos
Mudos, chefe de Clinica de Moléstias Tropicaes da Policlínica Geral do Rio
de Janeiro, etc.
Abandonando a carreira medica depois de exercel-a durante seis annos,
dedicou-se as industrias, sendo hoje um dos Directores da C . a Mechanica e
Importadora de S. Paulo.
E' socio da Sociedade de Medicina e Cu urgia do R i o de Janeiro; do
Club de Engenharia; da Sociedade de Heraldica da S u i s s a ; do Tombo
Historico-Genealogico de Portugal, da Sociedade Arcadia Romana, do Collegio
Araldico de R o m a , etc.
Casou, em S. Paulo, a 21 de Junho de 1 9 1 1 com D. Anna Theresa
Siciliano, natural da cidade de Piracicaba, onde nasceu a 27 de Março de 1887 ;
filha primogênita do Conde Alexandre Siciliano, Commendador da Corôa de
Italia, natural da cidade de S. Nicolia Arcella, província de Cosenza, Italia,
onde nasceu a 17 de Maio de 1 8 6 0 ; e de sua mulher D. Laura de Mello
Coelho, que nasceu na cidade de Campinas a 18 de Maio de 1860 e falleceu,
em S. Paulo, em 28 de Maio de 1 9 1 8 , filha do Coronel João Fructuoso Coelho
e de D. Anna Maria Ferraz.
O 2. 0 Barão de Vasconcellos cursou humanidades em Francfort s/Meno,
n'Allemanha. Fez parte das casas commerciaes de seu pae no Ceará, em
Liverpool e Londres. Dedicou-se depois á carreira diplomatica e prestou exame
de sufficiencia a 18 de Maio de 1877. Abandonnando essa carreira foi Director
de varias empresas industriaes. E' Fidalgo Cavalleiro da Casa Real por successão
aos seus maiores, Commendador da Ordem de Isabel a Catholica, de Hespanha,
Socio do Instituto do Ceará e de outras associacções históricas e scientificas.

B R A Z Ã O D E A R M A S : Escudo partido e m p a l a : n a primeira, as armas dos Vasconcellos, — e m campo


negro, três faxas veiradas e contraveiradas d e prata e g ó l e s ; n a s e g u n d a , as d o s Guimarães, — q u e
são partidas e m 'res palas : a primeira e terceira, d e prata fretadas de negro, a s e g u n d a d e góles,
carregada d e u m leão d e prata, batalhante armado d e preto, tendo na m ã o u m a espada ensanguen-
tada, c o m os cópos d e oiro, a qual h a de cahir na primeira pala, e a cauda d o leão n a terceira.
E por differença u m a brica d e oiro c o m u m a arruela a z u l . TMBRE : dos Vasconcellos, u m leão preto,
a n d a n t e c o m a s tres faxas d o escudo. (Brazâo passado e m 2 4 d e Desembro de 1 8 7 4 . R e g . n o Registro
G e r a l d o s B r a z õ e s d e A r m a s d e N o b r e z a e F i d a l g u i a d e P o r t u g a l , L i v . I X , fls. 1 6 5 ' .

B R A Z Ã O D E A R M A S D A B A R O N E Z A : U m a lisonja esquartelada c o m as a r m a s de s e u marido, e as de seu


pae, q u e s ã o : E s c u d o partido e m pala ; n a primeira as a r m a s d o s Pereiras, — e m c a m p o v e r m e l h o ,
u m a cruz d e prata florida e vazia d o c a m p o ; n a s e g u n d a a s d o s Ferreiras, — e m c a m p o vermelho,
quatro faxas d e oiro. E p o r differença u m a brica de prata c o m u m a arruela azul. TIMBRE: dos
Pereiras, u m a cruz v e r m e l h a florida, entre d u a s azas d e oiro abertas. (Brazão p a s s a d o e m 7 d e
Janeiro d e 1 8 6 2 . R e g . n o Registro Geral d o s Brazões d e A r m a s d e Nobreza e Fidalguia d e Portugal,
Liv. I X , fls. 4 5 ) .

CORÔA : A de Barão.

CREAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 8 de Abril e.Carta de 13 de Abril de 1869. Reg. no
Archivo da Torre do Tombo Mercês de D. Luiz 1, Liv. 19, fls. 258. Concessão da 2«. vida no mesmo
titulo, Decreto de 9 de Abril e Carta Regia de 7 de Maio de 1874. Reg. no Archivo da Torre do
Tombo Mercês do D. Luiz I, Liv. 25, fls. 225. Confirmação da 2." vida no mesmo titulo, Carto
imperial de 3 de Setembro de 1874. Reg. no Livro de Mercês da 2." Secção da Secretaria de Estad,
dos Negocios do Império, em 15 de Setembro de 1874. Concessão da 3.« vida no mesmo tituloa
Mercê de S. S. Benedicto X V , Breve Apostolico de 13 de Fevereiro de 1 0 1 7 .
V A S S O U R A S . (Barão com grandeza de) Francisco José Texeira
Leite.
Nasceu em S. João dei Rey, Província de Minas Geraes, t m 13 de Novembro
de 1804.
Falleceu em 2 de Maio de 1884.
Filho do i B a r ã o de Itambé, Francisco José Teixeira e de sua mulher D. Fran-
cisca Bernardina do Sacramento Leite Ribeiro.
Casou em 1830, em primeiras núpcias com sua prima D. Maria Ismenia Leite
Ribeiro, e em segundas núpcias, em 1 8 5 1 , com outra prima D. Anna
Alexandrina Teixeira Leite. Era sobrinho do Barão de Ayuruóca e sogro
do Visconde de Taunay.

Lavrador opulento, gosava de grande prestigio politico em sua comarca, j


e foi o promotor de importantes obras philantropicas na cidade de Vassouras.
Era Dignitário da Imperial Ordem da Rosa e Cavalleiro da Imperial Ordem
de Christo e Grande do Império. !
1
C R E A Ç Ã O D O S T Í T U L O S : B a r ã o p o r decreto d e 1 7 d e M a i o d e 1 8 7 1 . B a r ã o co grandeza por decreto de
18 de Novembro de 1874. '

V E R A C R U Z . (Barão de) D. r Manuel Joaquim Carneiro da Cunha.


Nasceu na Província de Pernambuco em 11 de Janeiro de 1 8 1 1 .
Falleceu nessa Província em 2 de Agosto de 1869.
Filho de Joaquim Manuel Carneiro da Cunha, Capitão-Mór, e de sua mulher
D. Antónia Maria de Albuquerque Lins.
Casou com D. Antónia Cavalcanti Carneiro da Cunha.

Bacharel em direito peia Faculdade de Olinda, em 1833, doutorou-se em


1836.
Foi Deputado Provincial nas legislaturas de 1842 e 1850 a 1855, e Geral
por sua Província na 5.11 legislatura de 1843 a 1S44. Vice-Presidente da Pro-

#
vincia de Pernambuco por duas vezes, pertencia ao partido conservador.
Era Cavalleiro da Imperial Ordem de Christo (1858).

C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : B a r ã o p o r decreto d e 1 4 d e M a r ç o d e 1 8 6 0 .

V
Filho
E R G U E I R O . (Visconde de) Nicoláo de Campos Vergueiro.
Nasceu em Piracicaba, em S. Paulo, a 19 de Novembro de 1824.
do Senador Nicoláo Pereira de Campos Vergueiro e de sua mulher
D. Maria Angelica de Vasconcellos.
Casou com sua sobrinha D. Agueda Faro Vergueiro, neta do 1 B a r ã o de
Rio Bonito, e irmã do 3 B a r ã o do mesmo titulo.
Era irmão da Baroneza de Souza Queiroz, D. Antónia Euphrosina Vergueiro.

Dedicou-se á carreira commercial, e residindo em Santos, foi o iniciador


de muitos melhoramentos, nessa cidade.
Era Commendador da Imperial Ordem da Rosa.

CREAÇÃO DO TITUL' V i s c o n d e p o r decreto de 3 1 d e D e s e m b r o d e 1 8 8 0 .

V IAMÂO. (Barão de) Hilário Pereira Fortes.

Natural do Rio Grande do Sul.


Coronel da Guarda Nacional.
C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão p o r decreto d e 1 7 d e M a i o d e 1 8 7 1 .

V I A N N A . (Barão de) Francisco Vicente Vianna.


Falleceu em 22 de Agosto de 1873, na Bahia, com 66 annos de idade.

533
Filho do i.° Barão de Rio de Contas, e da Baroneza do mesmo titulo.
Casou com D. Rita Pinto de Almeida Vianna.
Foi secretario de seu pae na Presidencia da Província da Bahia, em 1824.
C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão p o r decreto de 8 d e O u t u b r o d e 1 8 6 4 .

V I C T O R I A . (Barão com grandeza da) José Joaquim Coelho.


Nasceu em Lisboa em 25 de Setembro de 1797.
Falleceu no Recife, em Pernambuco, em 19 de Junho de 1860.
Filho de Joaquim José Coelho e de sua mulher D. Theresa Maria de Jesus.
Casou em 3 de Novembro de 1822 com D. Maria Bernardina de Gusmão,
filha de Joaquim Estanisláo da Silva Gusmão.

Sentou praça nos Voluntários de 1 8 1 4 , fazendo parte da Expedição de


Pernambuco, em 1 8 1 7 . Galgou todos os postos até o de Tenente-General
effectivo, em 2 de Desembro de 1858, posto este em que falleceu.
Foi Conselheiro de Guerra em 1858, Commandante das Armas de
Pernambuco, em 1855 ; Presidente da Província do Ceará, orneado em 9 de
Maio de 1841 ; Deputado Geral pos essa Província na 5.* legislatura de 1843-
1844, e por Pernambuco, na 8. a , de 1850-1852, substituindo na sessão de
1851 Sebastião do Rego Barros, militar.
Era Grande do Império, Grã-Cruz da Imperial Ordem de São Bento de
Aviz, Dignitário da Imperial Ordem do Cruzeiro, e tinha a medalha da Boa
Ordem.

C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão c o m grandeza por decreto d e 1 4 d e Março d e 1 8 6 0 .

V IDAL. (Barão de) Luiz Vidal Leite Ribeiro.


A Baroneza falleceu em Paris em 1 9 1 6 .

Capitalista e proprietário no Rio de Janeiro.


C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : B a r ã o p o r decreto d e 16 de Fevereiro d e 1 8 8 9 .
V I E I R A DA S I L V A . (Visconde com grandeza de) Luiz Antonio Vieira
da Silva.
Nasceu na cidade de fortaleza, no Ceará, em i de Outubro de 1828.
Falleceu no R i o de Janeiro em 3 de Novembro de 1889.
Filho do Ouvidor Geral do Ceará e Senador pelo Maranhão, nomeado em
1850, e fallecido em 1864, Joaquim Vieira da Silva e Souza, e de sua
mulher D. Columba de Santo Antonio de Souza Gayoso; neto paterno
do Coronel Luiz Antonio Vieira da Silva e de sua mulher D. Maria Clara
de Souza Vieira, e materno do Tenente-Coronel Raymundo José de Souza
Gayoso e de sua mulher D. Anna de Souza Gayoso.
Fez no RÍo de Janeiro os primeiros estudos e formou-se em direito pela
Universidade de Heidelberg, em 1849. Foi Deputado e Presidente da Assem-
bléa Provincial, e Deputado á Assembléa Geral na n . » e i4- a legislaturas, de
1861 e 1869 ; presidiu a Provinda do Piauhy em 1869; Senador pela Provinda
do Maranhão, nomeado em 1 8 7 1 , e Ministro da Marinha no 35.° Gabinete de

10 de Março de 1888.
Era do Conrelho de S. Magestade, Conselheiro de Estado ordinário, em
1882, Grande do Império, Fidalgo Cavalleiro da Casa Imperial, Grão-Mestre
da Maçonaria Brasileira, Cavalleiro da Imperial Ordem da Rosa, membro do
Instituto Historico e Geographico Brasileiro, da Academia Real de Sciencias
de Lisboa, da Sociedade de Geographia do Rio de Janeiro, etc.
C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : V i s c o n d e c o m g r a n d e z a p o r decreto d e 5 d e J a n e i r o d e 1 8 8 9 .

V I L L A DA B A R R A . (Barão com grandeza da) D . ' Francisco Bonifacio


de Abreu.
Nasceu na Villa da Barra, na Bahia, em 29 de Novembro de 1 8 1 9 .
Falleceu no Rio de Janeiro em 30 de Julho de 1887.
Filho de Francisco Bonifacio de Abreu e de sua mulher D. Joanna Francisca
da Motta.
Doutor em Medicina e lente da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro,
Cirurgião Coronel honorário do Exercito, por serviços prestados na Campanha
do Paraguay, Deputado á Assembléa Geral pela Província da Bahia, nas 14 »,
15.», 16.», 17. a , 1 8 . 1 9 . % 20. 1 legislaturas.
Presidiu as Províncias do Para em 1872, e de Minas Geraes em 1876.
Era Grande do Império, do Conselho de S. Magestade, medico da Impe-
rial Camara, Grande Dignitário da Imperial Ordem da Rosa, Commendador
da Imperial Ordem de Christo, e condecorado com a medalha da Campanha
do Paraguay.
Foi autor de varias obras litterarias e scientificas e distincto poeta. Socio
do Instituto Historico e Geographico Brasileiro, e membro de varias sociedades
scientificas e litterarias.

C R E A Ç Ã O D O S T Í T U L O S : B a r ã o p o r decreto de 6 d e S e t e m b r o d e 1 8 7 0 . B a r ã o c o m g r a n d e z a p o r d e c r e t o
de 1 5 d e N o v e m b r o d e 1 8 7 6 .

V ILLA B E L L A . ( i . ° Barão com grandeza de) Francisco de Paula


Magessi Tavares de Carvalho.
Nasceu no Castello de Vide, em Portugal, em 11 de Desembro de 1769.
Falleceu em 26 de Junho de 1847.
Casou com D. Francisca de Paula Oliveira Coutinho Magessi.

Sentou praça de primeiro cadete, em 30 de Novembro de 1778, em


Portugal. Promovido a Marechal de Campo em 1 8 1 5 , foi Governador da Província
de Matto-Grosso em 1 8 1 7 e Tenente-General em 1 8 1 8 . Foi Governador da Pro-
víncia Cisplatina, e em 1825 foi nomeado Commandante do Exercito do Sul,
e da praça de Montevideo.
Foi Deputado Geral, do Conselho de S. Magestade, Grã-Cruzda Imperial
Ordem de Christo e da Real Ordem de Villa Viçosa, de Portugal.

C R E A Ç Ã O D O S T Í T U L O S : Barão por decreto de 1 2 de Outubro d e 1 8 2 6 . Barão c o m grandeza por decreto


de 2 ; de Março de 1 8 4 ; .
V ILLA B E L L A . (2.° Barão de) Domingos de Souza Leão.

Nasceu na Fazenda do Genipapo, antiga Comarca de Cimbres, em


Pernambuco, em 16 de Desembro de 1 8 1 9 .
Falleceu no Rio de Janeiro em 18 de Outubro de 1879.
Filbo do Tenente-Coronel Domingos de Souza Leão e de sua mulher D. Theresa
de Jesus Coelho de Souza Leão.
Casou em primeiras núpcias com sua prima co-irmã D. Francisca Guilhermina
de Souza Leão, filha do Capitão-Mór Francisco Xavier Paes de Mello
Barreto, e de sua mulher D. Anna Victoria Coelho dos Santos; e em
segundas núpcias com D. Maria dos Anjos Magarinos de Souza Leão,
Grã-Cruz da Ordem de Santo Sepulchro e Grande Dama da Ordem de
Malta, filha de D. Francisco de Borja Magarinos, Ministro plenipoten-
ciário do Uruguay no Brasil, e de sua mulher D. Maria de Los Angelos
Cervantes Magarinos.
Era Senhor dos Engenhos do Caraúna, em Jaboatão ; Bacharel em direito
pela Faculdade de Olinda, em 1 8 3 9 ; foi Deputado Provincial em .842, e
Geral pela Província de Pernambuco na 7.* legislatura de 1848, na 9.* de 1853
e 10. H de 1857.
Presidiu a Província de Pernambuco em 1864, e de 1867 a 1868. boi
Ministro dos Negocios Estrangeiros no 27.° Gabinete de 1878.
Era do Conselho de S. Magestade, Presidente do Instituto Archeologico
e Geographico de Pernambuco (1867), Commendador da Imperial Ordem da
Rosa, e da Real Ordem de Villa Viçosa, de Portugal.
B R A Z Ã O DE ARMAS : Escudo esquartelado : no primeiro e quarto quartéis, em campo de prata as Quinas
de Portugal, postas em aspa ; no segundo o terceiro quartéis, em campo de oiro, um leio de gole,

A r c h i v o N o b i l i a r c h i c o B r a s i l e i r o71514
rompante. TIMBRE : o leão das arma. (Brazão passado em 30 de Agosto de 1 8 6 7 . R e g . n o Cartorio
d a N o b r e z a , L i v . V I , fls. 6 8 ) .

C O R Ó A : A de Barão.

C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : B a r ã o p o r decreto d e 6 d e S e t e m b r o d e 1 8 6 6 .

ILLA DO C O N D E . (Barão de) D. r João G o m e s Ferreira Velloso.


Natural da Bahia.
Doutor em Direito pela Faculdade do Recife, propriet J e fazendeiro
na Província da Bahia.
Cavalleiro da Imperial Ordem da Rosa.

B R A Z Ã O D E A R M A S : E s c u d o e s q u a r t e l a d o d e s i n o p l e e oiro : n o p r i m e i r o , d u a s p e n n a s d e o i r o , p o s t a s
e m a s p a ; n o s e g u n d o , u m barrete d e m a g i s t r a d o d e s a b l e c o m a r m i n h o ; n o terceiro, d u a s c a n n a s
de a s s u c a r a o n a t u r a l , e m a s p a ; n o q u a r t o , u m a n n e l d e oiro c o b e r t o d e u m r u b i . ( B r a z ã o p a s s a d o
em 24 d e Janeiro de 1 8 7 2 . R e g . n o Cartorio d a Nobreza, Liv. VI, fls. 1 1 9 ) .

C O R Ô A : A d e Barão.

C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : B a r ã o p o r decreto d e 1 8 d e O u t u b r o d e 1 8 7 1 .
I L L A F L O R . (Barão de) João Manuel de Souza.
Fazendeiro em São Fidélis, na Provinda do Rio de Janeiro.
Era Cavalleiro da Imperial Ordem da Rosa.
B R A Z Ã O D E A R M A S : Escudo esquartelado : n o primeiro e quarto, e m c a m p o d e prata, duas cannas d e
a s s u c a r , p ó s t a s e m a s p a , t e n d o e m c h e f e : u m a flor d e c a n n a d e a s s u c a r e e m p o n t a , u m a a b e l h a
d e s u a c ô r ; n o s e g u n d o e terceiro, e m c a m p o d e a z u l , u m a a s n a d e oiro c a r r e g a d a de tres estrellas
d e g ò l e s , e n t r e tres b e s a n t e s d e p r a t a .

C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão p o r decreto d e 2 8 d e Janeiro d e 1 8 7 1 .

V ILLA F R A N C A . (Barão com grandeza de) Ignado Francisco Silveira


da Motta.
Nasceu em 26 de Julho de 1 8 1 5 na cidade de Goyaz.
Falleceu em Quissamãn em 18 de Abril de 1885.
Filho do Conselheiro Joaquim Ignacio Silveira da Motta e de sua mulher
D. Anna Luiza da Gama.
Casou com D. Francisca de Velasco Castro Carneiro, irmã do Visconde de
Araruama, que falleceu em 14 de Junho de 1885.
Bacharel em sciencias jurídicas e sociaes pela Academia de S. Paulo, em
1838, serviu na magistratura, desde 1841 até 1852. Presidiu as Provindas de
Piauhy em 1849, do Ceará em 1850, e do Rio de Janeiro em 1859.
Era Grande do Império, e Commendador da I. Ordem de Christo.
C R E A Ç Ã O D O S T Í T U L O S : B a r ã o p o r d a c r e t o d e 1 6 d e J a n e i r o d e . 8 7 5 . B a r ã o c o m g r a n d e z a p o r decreto
de 2 1 d e S e t e m b r o d e 1877.
V ILLA 1ZABEL. (Barão de) Francisco Antonio Aflonso.
Natural do Rio Grande do Sul.
Falleceu em 25 de Outubro de 1889.

C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : B a r ã o p o r decreto d e 2 8 d e A g o s t o d e 1 8 7 7 .

V ILLA M A R I A . (Barão de) Joaquim José Gomes da Silva.

Falleceu em Montevidéo, a bordo do transporte Madeira, em viagem


para Matto-Grosso em 4 de Abril de 1876.
Casou com D. Maria da Gloria Gomes da Silva, natural de Matto-Grosso.
Fazendeiro e Lavrador em Albuquerque, na Província de Matto-Grosso.
B R A Z A O D E A R M A S : E m c a m p o d e oiro, u m indio ao natural cortando a canna d e assucar c o m u m
p o d ã o d e a z u l , e m u m c a n n a v i a l d e v e r d e . C a m p a n h a azul c a r r e g a d a d e u m p i r a p i t a n g a ( p e i x e ) d e
prata, com barbatanas e cauda d e goles. DIVISA : Famtwi extendere factis boc virtutis opus. (Brazão
p a s s a d o e m 2 8 d e F e v e r e i r o d e 1 8 6 3 . R e g . n o C a r t o r i o d a N o b r e z a , L i v . V I , fls. 5 5 ) .
C O R Ô A : A d e Barão.

C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : B a r S o p o r d e c r e t o de 2 1 d e J u n h o d e 1 8 6 2 .

540

\
V I L L A N O V A S Ã O J O S É . (Barão e Conde de) José Fernando
Carneiro Leão.
Nasceu no Rio de Janeiro em 30 de Maio de 1782.
Falleceu nessa cidade em 4 de Setembro de 1832.
Filho de Braz Carneiro Leão, natural do Porto, nascido em 3 de Setembro de
1732 e fallecido a 3 de Junho de 1808, e de sua mulher D. Anna Fran-
cisca R o s Maciel da Costa, que nasceu no Rio de Janeiro a 26 de
Fevereiro de 1757 e falleceu a 12 de Junho de 1832, sendo agraciada com
0 titulo de Baroneza de São Salvador de Campos dos Goytacazes; eram
paes do Visconde de São Salvador de Campos, José Alexandre Carneiro
Leão.
Casou em Lisboa em 1802, com D. Gertrudes Angelica Pedra, filha de Antonio
Martins Pedra, e de sua mulher D. Clara Maria Barbosa Carneiro Leão,
que falleceu em 8 de Outubro de 1820, assassinada por um tiro, ao
apear-se de uma carruagem, á porta de sua casa, á Ponte do Cattete, no
Rio de Janeiro.

Coronel do Regimento de Milícias, em 1 8 1 6 , foi Moedeiro da Casa da


Moeda, do Rio de Janeiro, Brigadeiro e Commandante da Imperial Guarda de
Honra, em 1830.
Era Guarda Roupa de S. Magestade, Gentil-Homem da Imperial Camara,
em 1823, teve a carta de Conselho. Era Fidalgo Cavalleiro da Casa Imperial,
Dignitário da Imperial Ordem do Cruzeiro, Commendador da Ordem de
N. S. da Conceição de Villa Viçosa, e da Imperial Ordem de Christo.
B R A Z Ã O D E A R M A S : E m c a m p o v e r m e l h o , u m a b a n d a d e a z u l c o t i c a d a d e oiro, c a r r e g a d a d e t r e i s f l ô r e s
d e liz d o m e s m o , e n t r e d o i s c a r n e i r o s d e p r a t a , a r m a d o s d e oiro. TIMBRE : u m carneiro d o escudo.

CORÔA : A d e Conde.
C R E A Ç Ã O D O S T 1 U L O S : Barão com grandeza por decreto de 1 4 de Outubro de 1 8 3 5 . Conde por decreto
de 1 2 d e O u t u b r o d e 1 8 2 6 .

ILLA R E A L DA P R A I A G R A N D E . (i.° Barão, Visconde


com grandeza e Marquez de) D. r Caetano Pinto de Miranda Montenegro.
Nasceu na Quinta da Boa Vista, em Lamego, Portugal, aos 16 de Setembro
de 1748.
Falleceu no Rio de Janeiro em 1 1 de Janeiro de 1827.
Filho de Bernardo José Pinto de Miranda Montenegro, Fidalgo Escudeiro da
Casa Real, e de sua mulher D. Antónia Mathilde Leite Pereira de Bulhões.
Casou com D. Maria da Incarnação Carneiro de Figueiredo Sarmento, que
falleceu no Rio de Janeirô em 23 de Março de 1860.

Doutor em Direito pela Universidade de Coimbra, foi Governador e


Capitão General da Capitania de Matto-Grosso de 1796 a 1803, e da de
Pernambuco de >804 a 1 8 1 7 , quando se deu a revolução, sendo elle preso.
Em 1791 obteve a nomeação de intendente do Ouro, no Rio de Janeiro, e de
Governador Capitão General de Matto-Grosso. Juiz da Alfandega da Côrte em
1822, foi Presidente da Casa do Desembargo do Paço em 1823. Chamado aos
Conselhos da Corôa, foi Ministro da Justiça e da Fazenda, no 1.° Gabinete de
1822, e da justiça no 2. 0 Gabinete de 1823. Foi Senador pela Província de
Matto-Grosso, em 1826. Fidalgo Escudeiro da Casa Real e Commendador
da R . Ordern de Christo. Do Conselho de S. Magestade; era Grande do
Império.
O valor deste preclaro varão, mede-se pelas palavras do decreto que o
aposentou da Presidencia da Casa do Desembargo, e que nos honramos de
transcrever: « ...e por não sêr justo que depois de tão longos, penosos e
distintos serviços feitos ào Brasil com o mais exemplar desinteresse desde
1794, quando se a. na doente, pobre e empenhado, como é publico e notorio,
o Snr. D. Pedro I, mandou pagar pelo seu bolsinho todas as suas dividas...»
B R A Z Ã O D E A R M A S : E s c u d o d e c a m p o , e s q u a r t e l a d o : n o p r i m e i r o , a s a r m a s d o s P i n t o s , — d e prata, c o m
c i n c o c r e s c e n t e s d e l u a v e r m e l h o s , e m s a n t o r ; n o s e g u n d o , a s a r m a s d o s M i r a n d a s , — d e oiro, c o m
u m a a s p a v e r m e l h a e n t r e q u a t r o f l o r e s d e liz v e r d e s ; n o terceiro, as armas dos S i l v e i r a s , - de p r a t a ,
tres f a x a s v e r m e l h a s ; e n o q u a r t o , a s a r m a s d o s M o n t e n e g r o s , — d e prata, tres m o n t e s d e n e g r o ,
j u n t o s , s e n d o o d o m e i o o m a i s alto.

C O R Ô A : A de Marquez.

C R E A Ç Ã O D O S T Í T U L O S : B á r i o c o m g r a n d e z a p o r decreto d e 1 2 d e O u t u b r o de 1 8 2 4 . V i s c o n d e c o m
g r a n d e z a p o r decreto d e 1 2 d e O u t u b r o d e 1 8 2 5 . M a r q u e z p o r decreto d e . 2 d e O u t u b r o d e 1 8 2 6 .

V ILLA R E A L DA P R A I A

grandeza de) Caetano Pinto de Miranda Montenegro, filho.


GRANDE. (2.° Visconde com

Falleceu em 11 de Fevereiro de 1 8 5 1 , no Rio de Janeiro.


Filho dos Marquezes de Villa Real da Praia Grande.
Casou com D. Maria Elisa Gurgel do Amaral, que falleceu em 30 de Novembro
de 1869, no Rio de Janeiro.
Era Coronel do Exercito.

543
Grande do Império, G^uil-Homem da Imperial Camara, do Conselho
de S. Magestade e Commendador da Imperial Ordem de Christo, Cavalleiro
da Imperial Ordem da Rosa, da Imperial Ordem do Cruzeiro. Tinha a medalha
da Divisão Cooperadora da Boa Ordem e a Insignia de oiro de Distincção em
Combate.

B R A Z A O D E A R M A S : O d e s e u p a e , o M a r q u e z d e Villa R e a l d a Praia Gra> (Vide descripção nesse


titulo).

C O R Ô A : A de Conde.

C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : V i s c o n d e c o m g r a n d e z a por decreto d e 1 2 d e O u t u b r o d e 1 8 2 8 .

V ILLA V E L H A . (Barão de) Joaquim Augusto de Moura.


Commendador da Imperial Ordem de Christo.

C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão por decreto d e 1 7 d e M a i o d e 1 S 7 ; .

V ILLA V I Ç O S A . (Barão da) Antonio Joaquim Pires de Carvalho e


Albuquerque.
Natural da Bahia.

C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão p o r d e c r e t o d e 2 6 d e Abril d e 1 8 7 9 .

V I S T A A L E G R E . (Barão da) Manuel Pereira de Souza Barros.


Natural de Valença.

C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão p o r d e c r e t o d e 1 7 d e D e s e m b r o d e 1 8 8 1 .
W E R N E C K . (Barão de) José Quirino da Rocha Werneck.
Nasceu no Município de Vassouras, Província do Rio de Janeiro,
a 5 de Fevereiro de 1842, e ainda vive.
Filho de Luiz Quirino da Rocha, Fidalgo Cavalleiro da Casa Imperial,
Cavalleiro da Ordem de Christo, Tenente-Coronel de Milícias ; c de sua
mulher D. Francisca das Chagas Werneck, neto paterno de Francisco
Quirino da Rocha, 1.» Barão de Palmeiras (com grandeza), e materno
do Sargento Mór Francisco das Chagas Werneck, Commendador da Impe-
rial Ordem de Christo.
Casou em primeiras núpcias com D. Maria do Nascimento de Avellar Werneck,
filha dos Barões de Ribeirão, e em segundas núpcias com D. Mana Diniz
Cordeiro em .9 de Janeiro de .882, natural de Angra dos Reis, e filha
do Capitão Antonio Cordeiro da Silva Guerra, natural de Guaratinguetá
(S Paulo) fallecido em. o de Agosto de . 8 6 6 ; e de sua mulher D. Henri-
queta de Albuquerque Diniz, nascida em 30 de Desembro de >8.4 e
fallecida em .6 de Novembro de .866. A Baroneza de Werneck, falleceu
no Rio de Janeiro a .9 de Junho de . 9 . 7 , era irmã do D. r Lopo Diniz
Cordeiro, Conde de Diniz Cordeiro, pela Santa Sé.
Bacharel em direito pela Faculdade de S. Paulo, em 1863, capitalista e fazen-
deiro no Município de Parahyba do Sul. E' Fidalgo Cavalleiro da Casa Imperial.
B R A Z Ã O D E A R M A S : D e prata, c o m u m a a s p a d e v e r m e l h a c a r r e g a d a d e c i n c o vieiras d e oiro bordadas
de azuTL : a a p a d a s a r m a s c o m u m a vieira por c i m a . ( B r a z ã o p a s s a d o a L u « Q u u . n o a
Rocha W e r n e c k , F i d a f g o C a v a l l e i r o d a C a s a b n p e r i a , , i r m ã o d o 2 , Barão . P a l m e i e do B a r .
d e W e r n e c k , a c i m a , e m 27 d e F e v e r e i r o d e ,866. R e g . n o C a r t o n o d a N o b r e z a , L , v . V I , fls. 7 ,).

C O R Ô A : A de Barão.
C R E A Ç Ã O D O T I T U L O : Barão p o r decreto d e 24 d e A g o s t o d e .882.

545
A r c h i v o Nobiliarchico B r a s i l e i r o 77

ã
SUPPLEMENTO
ADDITAMENTOS E RETIFICAÇÕES

A F F I É . (Barão de) Joaquim Carlos da Cunha Andrade.


O titulo é Barão de Affié e não Alfié como se acha impresso a fls. } ! •

A LBUQLJERQLjE. (Barão de) Manuel Arthur deHollanda Cavalcanti

o d e P a U , a e Hollanda^avalcanti de « y - g
Visconde com grandeza de Albuquerque (V. pg. de D Emi
C ivacanti de Albuquerque. Neto paterno> dc> Capitão-Mor Franasco
Paula Cavalcanti de Albuquerque, e de D. Mana Rita de A l b u q u * q u e
Mello • Neto pelo lado materno do Conselheiro, Senador Manuel Caetano
de Almeida "e Albuquerque (Magistrado, Senador ^ J J
nomeado em , 8 2 8 e fallecido em . 8 4 4 ) ; e de sua mulher D. Em,ha

Amalia de Albuquerque.
Bacharel em direito, foi Deputado Geral por Pernambuco na 15.« legisla-
tura de 1 8 7 2 - 1 8 7 5 , e na 16. a de 1878.
Moço Fidalgo com exercício na Casa Imperial e Cavalleiro da Legião

de Honra.
B R A Z Ã O D E A R M A S : O d e s e u p a e o V i s c o n d e d e A l b u q u e r q u e . ( V e r a d e s c r i p ç ã o n e s s e t i t u l o , fis. 3 2 ) .

A NADIA. (Barão de) Manuel Joaquim de Mendonça Castello Branco.

Natural e baptisado na freguezia de Nossa Senhora • Apresentação,


da villa de Porto Calvo, província das Alagoas.
Filho do Tenente-Coronel Bernardo Antonio de Mendonça, e de sua mulher
D. Anna Barbara de Mattos Castello Branco. Neto paterno do Desem-
bargador José de Mendonça de Mattos Moreira, que foi Juiz de Fóra da
Villa de Odemira, natural de Albufeira, em Portugal; e por parte materna
do Desembargador Manuel Joaquim Pereira de Mattos Castello Branco.
Bisneto do Sargento-Mór José de Mendonça Vieira, e de D. Barbara
Francisca Xavier de Mattos Moreira. Terceiro neto de Francisco Dias
Vieira e Souza.
B R A Z Ã O D E A R M A S : E s c u d o esquartelado : no primeiro quartel as armas d o s Mendonças, q u e s ã o o
escudo franxado, a o primeiro d e verde, u m a b a n d a v e r m e l h a c o t i c a d a de oiro ; n o s e g u n d o
u m S p r e t o , em c a m p o d e oiro, e a s s i m os c o n t r á r i o s ; n o s e g u n d o q u a r t e l , a s a r m a s d o s V i e i r a s . —
em c a m p o v e r m e l h o seis v i e i r a s d e oiro e m d u a s p a l a s ; n o terceiro a s d o s M a t t o s , — e m c a m p o
v e r m e l h o u m p i n h e i r o d o v e r d e , c o m f r u c t o s , p e r f i s e raizes d e o i r o , e n t r e d o u s l e õ e s d o m e s m o ,
a r m a d o s d e azul ; n o q u a r t o a s d o s Moreiras, — e m c a m p o v e r m e l h o n o v e e s c u d e t e s d e p r a t a , e
s o b r e c a d a u m , u m a cruz florida v e r d e , c o m o a s d e A v i z , e m tres p a l a s ; e n o m e i o u m e s c u d e t e
c o m a s a r m a s d o s C a s t e l l o B r a n c o q u e s ã o , e m c a m p o azul u m l e ã o d e o u r o r o m p a n t e , a r m a d o d e
góles. TIMBRE: o leão dos Castello Branco. (Brazão passado e m 12 de Setembro de 1856. R e g . n o
C a r t o r i o d a N o b r e z a , L i v . V I , fls. 3 0 ) .

550
A LENCAR. (Barão de) Leonel Martiniano de Alencar.
Nasceu na cidade do Rio de Janeiro, a 5 de Desembro de 1832, onde
reside.
Nomeado Addido de i. a classe em 1854, percorreu toda a carreira diplo-
mática, sendo em 1881 elevado a Enviado Extraordinário e Ministro Plenipo-
tenciário, tendo servido nas Legações do Brasil no Estado Oriental, Áustria,
Estados Unidos, Republica Argentina (duas veses), Allemanha, Venezuela,
Bolivia e Hespanha. Exerceu o cargo de Auditor de Guerra da Divisão
Auxiliadora do Brasil, em Montevideo, durante o anno de 1854, e era então
addido de i. a classe junto á Legação no Estado Oriental. Desempenhou
duranto o anno de 1884, cumulativamente as duas Legações no Estado
Oriental e Republica Argentina. Em 1888 representou o Império como Pleni-
potenciário na abertura do Congresso de Direito Internacional Privado, que
se reuniu em Montevideo.
Foi Deputado á Assembléa Geral pelo Alto Amazonas, na ,4.»legislatura

de 1869-1872. . ,
Militou desde estudante na imprensa, e publicou grande numero de
trabalhos litte ios, scientificos e diplomáticos.
Membro Uo Circulo Litterario da Paz (Bolivia) desde 1 8 7 8 ; Socio
correspondente da Sociedade de Geographia de Lisboa ( 1 8 8 4 ) ; Socio Bene-
S o
mérito do Instituto Historico e Geographico Brasileiro ( , 8 8 9 ) ; «°Jem"do
e Benemerito da Sociedade de Geographia do Rio de Janeiro ( . 8 9 0 ) ; Membro
Honorário do Instituto Geographico Argentino (1889), Socio correspondente
do Instituto Historico do Ceará e do de S. Paulo.

A N A I A Z . (Barão de). D. r Antonio Emiliano de Souza Castro.


E' medico formado pela Faculdade do Rio de Janeiro, e clinica na
cidade de Beiern, Pará. Não é bacharel em direito.

542
M A Z O N A S . (Barão com grandeza de) Francisco Manuel Barroso

Nasceu em Lisboa em 29 de Setembro de 1804.


Filho de Theodoro Manuel Barroso e de D. Antónia Joaquina Barroso da
Silva, ambos naturaes de Portugal.
Assentou praça a 18 de Outubro de 1821 ; foi nomeado Guarda Marinha,
em 27 de Novembro de 1 8 2 2 ; 2.» Tenente, em . 0 de Fevereiro de 1827, e a
16 de Junho do anno seguinte assistiu ao violento combate travado entre a
esquadra brasileira de Norton e o corsário argentino General Brandir. Em
1829, teve as divisas de 1.° Tenente, em 1836 as de Capitão-Tenente, e em
1875 era Official General na armada da patria adoptiva. En^i 1 de Junho de
1865 immortalisou o seu nome na grande batalha naval de Riachuelo.

R A R U A M A . (2.° Barão, 2. 0 Visconde e 1.° Conde de) Bento


Carneiro da Silva.
Filho do i.° Barão e Visconde de Araruama, José Carneiro da Silva, e de
D. Francisca Antónia de Castro Carneiro, filha do Capitão-Mór, Barão
de Santa Rita.

Grande do Império.
; Ã O D O S T Í T U L O S : B a r ã o por d e c r e t o d e 3 d e N o v e m b r o de 1 8 6 6 . Barão c o m grandeza por decreto
d e 2 8 d e M a r ç o d e [ 8 7 7 . V i s c o n d e c o m g r a n d e z a p o r decreto d e 1 9 d e S e t e m b r o d e 1 8 7 7 . C o n d e
p o r decreto d e 2 4 d e M a r ç o d e 1 8 8 8 .

A R A U J O G U Ê S . (Barão de) Innocencio Marques de Araujo Goés.


Magistrado. Foi Deputado á Assembléa Geral na io. a legislatura de
1857-1860 e na 1 4 / de 1869-1872, pela Provinda da Bahia.
O filho, Bacharel Innocencio Marques de Araujo Goés Júnior é que
representou essa Provinda nas 15.% 16.*, 1 9 / e 20.» legislaturas, e foi Presi-
dente de Pernambuco em 1889.

A S S I S M A R T I N S . (Visconde com grandeza de) Ignacio A n t o n i o


de Assis Martins.
Era Grande do Império.
C R E A Ç Ã O D O T 1 T L ' "> : V i s c o n d e c o m g r a n d e z a p o r decreto d e 2 0 d e J u l h o dc 1880.

A R B A C E N A . (..«Visconde com grandeza e Marquez de) Felisberto


Caldeira Brant. Oliveira e Horta.

Arcllivo NobilUrohico Brisilciro 70


Damos novamente a des-.ipção de seu brazão por ter havido uma omissão
no primeiro e quarto quartéis. Ver fls. 7 1 .
B R A Z Ã O D E A R M A S : Escudo esquartelado : no primeiro e quarto, as armas d o s Caldeiras, - em campo
azul u m a b a n d a de prata, c a r r e g a d a de tres c a l d e i r a s d e p r e t o c o m b o c a e s d e oiro, e n t r e d u a s
flores d e liz, t a m b é m d e oiro ; n o s e g u n d o , a s d o s O l i v e i r a s , - e m c a m p o vermelho, u m a oliveira
v e r d e c o m f r u c t o s d e oiro e raizes d e prata ; n o terceiro, a s d o s H o r t a s , - e m c a m p o d e oiro, u m
b r a ç o n ú , p o s t o fixo e m faxa n o c a b o d o e s c u d o , c o m u m a c h a v e g r a r ' na m ã o , p o s t a e m p a l a ,
de s u a c ô r ; e o c o n t r a c h e f e o n d e a d o d e a g u a . ( B r a z ã o p a s s a d o e„. , 2 d e F e v e r e i r o d e , 8 0 , .
R e g . n o Cartorio d a N o b r e z a , L i v . V I , f l s . 1 6 4 1 ) .

C AMANDUCA1A. (Barão de) Joaquim da Motta Paes.


E' irmão do Barão de Motta Paes, José Ribeiro da Motta Paes.

AMBIJHY. (Barão de) João Candido de Mello e F 'za, e não João


...J d e Mello e Souza.

C AMPOS GERAES.
Geraes, David dos Santos Pacheco.
(Barão de) Campos

Nasceu a 21 de Julho de 1809, no Município da Lapa. Provinda do Paraná.


Geraes e não Campo

Falleceu a 1 de Novembro de 1893.


Filho de Manuel dos Santos Pacheco, e de D. Maria Colleta da Silva.
Casou com D. Anna Pacheco de Carvalho, filha de Sebastião José Vaz de
Carvalho, e de D. Ignacia Maria dos Santos.
Era Official da Imperial Ordem da Rosa
Era um dos mais prestigiosos chefes locaes do velho partido liberal da
Provinda, da qual foi muitas veses um dos Vice-Presidentes. Exerceu vários

#
cargos de nomeação e electiva, entre os quaes o de Presidente da Camara

Municipal da Lapa, e Deputado Provincial.


Era o chefe respeitado da familia Pacheco, uma das mais antigas e

illustres d o Paraná.

C ARAPEBÚS. (2.» Barão, Visconde com

Antoni.. Oias Coelho Netto dos Reis.


grandeza e Conde de)

A Condessa D. Jacintha Nogueira da Gama, era Dama E f e c t i v a a o


serviço de S. M. a Imperatriz, e era condecorada c o m a Banda de Santa Isabel,
de Portugal, com a de Maria Luisa, de Hespanha, e a das Damas Nobres de
Sant'Anna, de Baviera.
O Conde, era Gentil-Homem da Imperial Camara, e Grande do Império.

C A R V A L H O BORGES.
Borges.
(Barão de) Antonio Pedro de Carvalho

Casou com D. Emitia de Barros Torreão, fallecida em Paris.


C ASA BRANCA.

não Telles Pereira.


(Barão de) Vicente Ferreira de Sillos Pereira, e

Casou com D. Antónia Maria de Oliveira.

C ATUAMA. (Barão de) João José Ferreira de Aguiar.


Falleceu a 18 de Novembro de 1888.
Casou em 1833, com D. Josephina Carolina da Silva Guimarães, filha do
antigo advogado no fôro do Recife, José da Silva Guimarães.
Recebeu o gráo de Bacharel em sciencias jurídicas e sociaes na Faculdade
do Recife em 5 de Outubro de 1832, com 22 annos de idade.
Foi condecorado com o habito da Imperial Ordem de Christo em 1849,
com o officialato da Rosa em 1854, e com a commenda da mesma ordem em

C RUZEIRO. (Visconde com grandeza do) Jeronymo José Teixeira


A Viscondessa falleceu a 23 de Agosto de 1 9 1 3 .

556
E SCRAGNOLLE.
de Escragnolle.
(Barão de) Gastão (Luiz Henrique de

A Baroneza, D. Anna Leopoldina da Silva Porto, falleceu no Rio de


Robert)

Janeiro, e m . . . Abril de 1 9 1 7 .

F
ONSECA COSTA. (Baroneza e Viscondessa com grandeza de)
D JosTphina da Fonseca Costa e „"ao D. Joaquina da Fonsec, Costa.

557
G E R A L D O DE R E Z E N D E . (Barão de) Geraldo Ribeiro de Souza
Rezende.
Nasceu no Rio de Janeiro, em 19 de Abril de 1846.
Falleceu em Campinas, em 1 de Outubro de 1907.

G O Y A Z . (Duqueza de) S. A. a Senhora Isabel Maria de Alcantara


Brasileira.
Falleceu em Murnau (Baviera) a 13 de Novembro de 1898,
Filha de S. M. o Senhor D. Pedro I, reconhecida por acto de 24 de Maio de
1826.
Casou em Münich (Baviera), a .7 de Abril de .843, com Ernesto Fischler,
2 • Barão de Holzen e 2." Conde de Treuberg, nasci, a 1 de Junho de
. 8 1 0 em Holzen e ahi fallecido a 14 de Maio de .867 ; filho de Francisco
Xavier Fischler, 1.° Barão de Holzen e 1.° Conde de Treuberg, fallecido
a 4 de Outubro de .835, e de sua mulher a Princeza Crescenta de
Hohenzollern-Sigmarigen, fallecida em 1844.
Deste casamento existe grande descendencia.

G UAMÁ. (Barão de) Francisco Accacio Correia.


Era Bacharel em sciencas jurídicas e sociaes.

558
G -
UARULHOS.
BRAZÃO
(Barão de) José Joaquim de Moraes.
D E A R M A S : E s c u d o e s q u a r t e l a d o : n o primeiro q u a r t e l , a s a r m a s d o s Moraes, q u e
s ã o o e s c u d o p a r t i d o e m pala ; n a primeira, e m c a m p o v e r m e l h o , u m a torre de prata lavrada d e
preto, coberta d e o u r o , s a h i n d o d e u m rio de a g u a , e u m a bandeira de prata no r e m a t e ; na s e g u n d a ,
e m c a m p o d e prata, u m a moreira v e r d e : n o s e g u n d o q u a r t e l , e m c a m p o azul u m a espada de prata
c o m p u n h o d e o u r o , pósta e m pala ; n o terceiro, d e a z u l , tres besantes de ouro, postos e m contra-
b a n d a ; e n o q u a r t o , d e prata, u m a cruz potentea d e g ó l e s . TIMBKE: a torre de e s c u d o .

URUPY.

G
(Barão de Gurupy e Visconde de Belfort por Portugal)
Antonio Raymundo Teixeira Vieira Belfort.
Era Bacharel em direito, c representou sua Província natal, Maranhão,
na 9." legislatura da Assembléa Geral de 1853-1856.

559
H O M E M DE MELLO.
Homem de Mello.
(Barão de) Francisco Ignacio

Falleceu a 4 de janeiro de . 9 . 8 , na sua propriedade de Itat.aya, em Monte


Marcondes

Bello, Estado do Rio de Janeiro.

Foi casado, em segundas núpcias com D. Julieta Unzer, residente no

Rio de Janeiro.

I B1RÁM1R1M. (Barão de) José Luiz Cardoso de Salles Filho.


Filho do Barão de Irapuá, José Luiz Cardoso de Salles.
B R A Z Ã O D E A R M A S : O de s e u p a e . V ê r a d e s c r i p s ã o a fis. «97-
I
tade.
PO J U C A . (Barão de) João do Rego Barros.
Tomou parte na Revolução Praiera, em Pernambuco, do lado da legali-

I T A C U R l ! Q S Á . (Barão de) Manuel Miguel Martins.


A Baroneza, D. Jeronyma Elisa de Mesquita Martins, falleceu no Rio de
Janeiro a 24 de Setembro de 1 9 1 7 , com 66 annos de idade.

I T A M A R A N D I B A . (Barão de) Joaquim Vidal Leite Ribeiro.


Casou em 1853 com D. Alexina Fontoura de Andrada, que nasceu em
Santa Catharina em 1839 e falleceu no Rio de Janeiro em . 9 de Setembro
de 1 9 1 6 .

514

A r c h i v o Nobiliarchico Brasileiro 71
I T Ú (Visconde, Conde e Marquez de) Antonio de Aguiar Barros.
1 A M a r q u e a viuva, falleceu em S. Paulo a ,8 de Julho de . 9 . 7 .

1 V A H Y . (Barão de) Antonio Rodrigues de Azevedo.

B R A Z Ã O D E A R M A S : E s c u d o E s q u a r t e l a d o : n o primeiro quartel e m c a m p o d e p u r p u r a , u m a torre


d e p r a t a , l a v r a d a d e p r e t o ; n o s e g u n d o d e a z u l , u m a e s t r e l l a d e p r a t a de c i n c o p o n t a s ; n o terce,,»
de ne l av çe ar m
d aesl heo ,p óus tm
a s l eeã m
o df aex oa i. r o , r o m p e n t e ; e n o q u a r t o , e m c a m p o d e p r a t a , d u a s m a o s , d e s u a c o r ,
V I N H E I M A . (Barão de Ivinheima e não Ivinhema como está a fis. 225)
Francisco Pereira Pinto.
Foi também Veador de S. M. o Imperador D. Pedro II.

T A G U A R Ã O . (Barão de) José Auto da Silva Guimarães, e não José


I Antonio da Silva Guimarães, como está erradamente, a fls. 232.
J APURÁ. (Barão de) Miguel Maria Lisboa.

Damos, em seguida, sua ascendencia que transcrevemos do « A r c h . v o


Heraldico-Genealogico » pelo Visconde de Sanches de Baena, fls. C . C .
XXV Era irmão do Marquez de Tamandaré. Filho de José Antonio Lisboa,
do Conselho de S. M . ; Commendador da Ordem de C h r i s t o ; Deitado,
Presidente da Junta do commercio, agricultura, fabricas e navegação, que foi
no reinado do Senhor D. João VI. Chamado a dar conselho no Conselho d o
Estado daquelle Augusto Senhor, e no reinado do Sen, . ' D. Pedro I,
ministro e secretario de Estado dos Negocios da Fazenda ; e de D. Mana
Euphrasia de Lima ; elle desta côrte e cidade do R i o de Janeiro, ella da cidade
de Porto Alegre, da Província do R i o Grande do Sul. Neto, por parte paterna,
do Capitão José Antonio Lisboa, Cavalleiro da Ordem de Christo, Rico-
Homem, natural da freguesia de N. S. da Victoria de Famalicão, patriarchado
de Lisboa ; e de D. Barbara da Conceição de Jesus. Neto, pela parte materna,
do Capitão Francisco Marques Lisboa, C a v . da Ordem de Christo, e de
D. Euphrasia de Azevedo Lima. Bisneto, pela parte paterna, de Manuel Luiz
Seraphim Ribeiro, e de D. Maria Ribeiro Fidalgo, a m b o s da P r o v i n d a da
Extremadura, em Portugal. Bisneto, por parte materna, de Luiz Marques de
Oliveira, varão illustre da dita provinda, descendente de uma familia nobre
do appellido de O l i v e i r a ; e de D. Theresa Ribeiro Fidalgo ; e também
bisneto, pela parte materna, de Domingos de Lima e Veiga, e de D. Gertrudes
de Araujo Paes Leme. Terceiro neto, pela parte paterna, de Manuel Luiz
Serrador, e de D, Seraphina da Conceição, e também terceiro neto, pela
parte paterna, de Manuel Francisco Arrojado, e de D. Isabel Ribeiro Fidalgo,
da Província de Extremadura, sendo todos estes Ribeiros de estirpe illustre,
no dito reino de Portugal, pertencentes á casa dos Morgados da quinta dos
Arrojados. Terceiro neto, pela parte materna, de Marçal de Lima e Abreu,
Rico-Homem e Senhor na província do R i o Grande do Sul, da ilha de Marçal
de Lima, de estirpe dos senhores de Ponte de Lima, em Portugal; e também
terceiro neto, por parte materna, de Pedro Dias e de D. Marianna Leme
Garcia, ambos oriundos da provinda de S. Paulo.
B R A Z Ã O D E A R M A S : S ã o s u a s a r m a s a s q u e a c i m a s e a c h a m , q u e estão d e a c c o r d o c o m a d e s c r i p ç ã o ,
e n ã o o e s c u d o a fls. 3 3 6 , q u e traz a s a r m a s d o s Paes, n o q u a r t o quartel, e m c a m p o de prata, n o v e
l i s o n j a s e m tres p a l a s e n x e q u e t a d a s d e azul et v e r m e l h o , erradamente d e s e n h a d a s .

J U N D I A H Y . (Barão, Visconde e Visconde com grandeza do Rio Secco,


e Marquez de Jundiahy) Joaquim José de Azevedo. (Vêr fls. 245).

C R E A Ç Ã O D O S T Í T U L O S : B a r ã o p o r decreto d e . 3 d e A g o s t o de 1 8 , 2 , e V i s c o n d e d e R i o S e c c o por
decreto d e 1 . d e F e v e r e i r o d e 1 8 1 8 , p o r P o r t u g a l , V i s c o n d e d o m e s m o t i t u l o , c o m h o n r a s de
g r a n d e z a , por decreto d e , d e D e s e m b r o d e , 8 2 2 ; M a r q u e z de j u n d i a h y por decreto de . 2 de O u t u b r o

de 1 8 2 6 .

L A G E S . (2.° Barão com grandeza, Visconde e Conde de) Alexandre

Vieira de Carvalho.
A Condessa, D. Maria Eudóxia de Almeida Torres, era filha do 2." Vis-
conde com grandeza de Macahé, José Carlos Pereira de Almeida Torres.
P A S S É . ( i . ° Barão, i.° Visconde com grandeza e Conde de) Antonio

da Rocha Pitta Argollo.


Casou com D. Maria da Conceição Martins, filha do V i , , ude com grandeza
de S. Lourenço, Francisco Gonçalves Martins.

P A S S É . (2.° Barão e 2. 0 Visconde de) Francisco Antonio da Rocha


Pitta.
Filho dos i . os Barões, Visconde com grandeza e Conde de Passé.
C R E A Ç Ã O D O S T Í T U L O S : B a r ã o p o r d e c r e t o d e 2 de J u n h o d e 1 8 6 2 . V i s c o n d e p o r d e c r e t o d e 1 7 d e M a i o

de 1 8 7 1 .

P I L L A R . (Barão com grandeza do) José Pedro da Motta Sayão.


Casou com D. Maria José de Araujo, fallecida no Rio de Janeiro, a
17 de Junho de 1 9 1 7 , na avançade idade de 91 annos, e foi sepultada no
cemiterio da Ordem 3 / de S. Francisco de Paula no carneiro onde jazem
os restos de seu marido, o Barão do Pillar.

Q »U E L U Z . ( i . ° Visconde com grandeza e Marquez de) D. r João


Severiano Maciel da Costa.

566
Filho do Coronel Domingos Alves de Oliviera Maciel e de sua mulher
D. Juliana de Oliveira, que era filha do Coronel Mariano Maximiliano
de Oliveira Leite, Fidalgo Cavalleiro da Casa Real, Guarda-Mór das
Minas do Ribeirão do Carmo (Marianna) e de sua mulher D. Ignacia
Pires de Almeida.

R IO S E C C O . (Visconde com grandeza do) Joaquim José de Azevedo.


(Vêr Marquez de Jundiahy, fls. 245, 565).

B R A Z A O D E A R M A S : Vide descripção a fls. 2 4 5 -

C R E A Ç A O D O S T Í T U L O S : B a r ã o p o r decreto d e 1 3 d e A g o s t o d e 1 8 1 2 , V i s c o n d e p o r decreto d e 1 1 de
F e v e r e i r o d e 1 8 1 8 , p o r P o r t u g a l , V i s c o n d e d o m e s m o t i t u l o , c o m g r a n d e z a , por decreto d e 1 de
D e s e m b r o d e 1 8 2 2 ; M a r q u e z de J u n d i a h y p o r decreto d e 1 2 d e O u t u b r o d e 1 8 2 6 .

S Ã O J O A Q U I M . (Barão de) José Francisco Bernardes.


E' este o seu Brazão e não o que está estampado a fls. 454 que pertence
ao Barão da Soledade, José Pereira Vianna.
S A N T A - M A R G A R I D A . (Barão de) Fernando Vidal Leite Ribeiro.
Casou com 19 annos de idade, em 24 de Junho de 1884, com D. Mar-
garida de Castro, filha de Guilherme de Castro e de sua mulher D. Margarida
Pinheiro.

S A P U C A H Y . (Marquez de) Candido José de Araujo Vianna.

Nasceu no então Arraial de Congonhas de Sabará, provinda de Minas


Geraes, a 15 de Setembro de 1793.
Falleceu a 23 de Janeiro de 1875, no Rio de Janeiro, e está sepultado no
cemiterio de Catumby.

T A M A N D A R É . (Marquez de) José Marques Lisboa.


Nasceu a 13 de Desembro de 1807, na Villa de São José do Norte, em
frente da cidade do Rio Grande do Sul, d'onde era oriundo igualmente o
celebre marinheiro Marcilio Dias.

568
APPENDICE

LBUQIJERQIJE. (}.<•' A n t o n i o P e d r o z o de).


Natura! d a P r o v i n d a d a B a h i a .
Filho d e A n t o n i o P e d r o z o d e A l b u q u e r q u e , Fidalgo
Cavalleiro da Casa Imperial; Coronel da Guarda
Nacional d a P r o v í n c i a d a B a h i a ; C o m m e n d a d o r d a
Ordem de Christo.
Bacharel e m sciencias j u r í d i c a s e s o c i a e s ; F i d a l g o
C a v a l l e i r o d a C a s a Imperial.

B R A Z Ã O D E A R M A S : Escudo esquartelado : n o primeiro quartel, em c a m p o


de o u r o u m l e ã o s a n g u i n h o r o m p a n t e ; n o s e g u n d o d e a z u l , c i n c o
pérolas e m a s p a ; n o terceiro d e prata c i n c o c h a g a s d e g o l e s , 2 , , e 2 ;
no quarto, de vermelho, u m a cruz de ouro pósta e m b a n d a . (Brazão passado em 9 de Julho de , 8 6 4 .
R e g . n o C a r t o r i o d a N o b r e z a , L i v . V I , tis. 6 2 ) .

A L B U Q U E R Q I J E . (Francisco de Barros Falcão Cavalcanti).


Natural d a cidade d e S a n t o A n t o n i o d o R e c i f e , P r o v i n d a d e P e r -
nambuco.
Ex-primeiro T e n e n t e d e artilheria, C a v a l l e i r o d a
Ordem de Christo ; condecorado c o m a medalha d e
distinção pela C a m p a n h a d a i n d e p e n d e n c i a na Bahia ;
F i d a l g o C a v a l l e i r o d a C a s a Imperial.
B R A Z Ã O D E A R M A S : Escudo esquartelado : no primeiro as armas d o s
Albuquerques, q u e são também esquarteladas; n o prime,ro as qu.nas
deToTtugaT-cotiLseu filete em contrabanda ; o segundo de vermelho
c o m c i n c o flores d e l i z d e o u r o e m a s p a . e a s s i m d o s c o n t r a r . o s ; n o
.segundo quartel as armas d o s Camellos, - e m c a m p o d e prata tres

v i e i r a s d e a z u l e m r o q u e t e ; n o terceiro a s d o s C a v a , c a n t i s , - u m a asna azul c ^ c ^ « « j j ^ °


c a m p o d o f u n d o d . p r a t a , e o d e c i m a d e v e r m e l h o s e m e a d o d e flores de prata d e q u a t r o
n u a , t o a s d o s Pereiras, - e m c a m p o v e , „ h o u m a cruz de prata florida e v a z i a d o c a m p o . E l m o d e prata
aberto g u a r n e c i d o d e ouro. PAQU.FE : d o s metaes e côres d a s a r m a s . TIMBRE : u m Castello d e o u r o . B n c a
de prata, trifolio v e r d e . ( B r a z ã o p a s s a d o e m 2 0 de A g o s t o d e , 8 6 , . R e g . n o Cartorio d a N o b r e z a , L , v . V I ,

fls. 68).

A LBUQUERQUE.
Lacerda).
Natural da Provincia de Pernambuco.
(Pedro Alexandrino de Barros Cavalcanti de

Filho do Coronel do exercito José de Barros Falcão de Lacerda Cavalcanti ;


Official da Ordem Imperial do Cruzeiro ; Governador das Armas da
mesma provincia, também condecorado com a medalha da Campanha da
Independencia na Bahia ; e de D. Bernarda Francisca da Conceição Vieira
Cavalcanti de Lacerda ; neto por parte paterna do Tenente José de Barros
Falcão de Lacerda Cavalcanti de Albuquerque, natural de Goyanna,
proprietário e juiz almotacel nesta cidade, e de D. Úrsula Maria de Abreu
e Lima ; e por parte materna do Capitão-Commandante jabesatão Nicolau
Coelho de Lacerda, e de D. Maria Francisca Marianna Vieira Cavalcanti
de Lacerda, Tenente reformado do exercito, Official da Ordem da Rosa ;
Cavalleiro da de Christo ; condecorado com a medalha de distincção pela
Campanhia da Bahia ; Fidalgo Cavalleiro da Casa Imperial.
B R A Z Ã O D E A R M A S : V ê r a carta p a s s a d a a F r a n c i s c o d e Barros F a l c ã o C a v a l c a n t i Albuquerque. (Brazão
p a s s a d o e m 2 0 de Abril d e . 8 6 5 . R e g . n o C a r t o r i o d a Nobreza, l.iv. V I , fls. o-

LMEIDA. (Francisco Martins de).


Sargento-Mór de Guardas Nacionaes, na Provincia de S. Paulo.
Filho do Arcediaco José G o m e s de Almeida, que o
legitimou ; neto do Coronel Jeronymo Martins Fer-
nandes, Cavalleiro Professo na Ordem de Christo,
e de D. Josepha Caetana Leonor Mendes de A l m e i d a ;
bisneto de João G o m e s , e de D. Maria Fernandes ;
terceiro neto de Francisco G o m e s , e de D. Maria
Martins de Macedo.
B R A Z Ã O D E A R M A S : E s c u d o e s q u a r t e l a d o : n o p r i m e i r o q u a r t e l as a r m a s
dos G o m e s , — e m c a m p o d e prata tres c a b e ç a s d e n e g r o , c o m p e n d e n t e s
n a s orelhas e narizes e c o l a r e s , t u d o d e o u r o , p o s t a s e m r o q u e t e ; n o
s e g u n d o a s do's Martins, q u e s ã o cortadas e m f a x a , na d e c i m a d e n e g r o c o m d u a s p a l a s d e o u r o , n a d e
b a i x o , e m c a m p o de ouro tres f l o r e s d e liz de v e r m e l h o p o s t a s e m c o n t r a r o q u e t e ; n o terceiro a s d o s
Macedos, - d e azul c o m c i n c o estrellas d e ouro de seis raios e m s a n t o r ; n o q u a r t o a s d o s F e r n a n d e s , —
de a z u l , u m a torre de ouro, c o m seis b o m b a r d a s de s u a cor, q u a t r o em c i m a e d u a s e m b a i x o . TIMBRE :
o dos Gomes, que é uma das cabeças do e s c u d o ; e por ditieri.,.ça, uma brica vermelha com um F de
prata. (Brazão passado em 25 de Outubro de 1 8 5 5 . Reg. no Cartorio da Nobreza, Liv. VI, fls. 25).

M A R A L . ( J o s é Luiz C a m p o s do).
F i d a l g o Cavalleiro d a C a s a I m p e r i a l ; Coronel-Commandante Superior
d a G u a r d a Nacional d o Município d e Paraty e A n g r a
dos R e i s ; Commendador da Ordem de Christo ; Offi-
cial d a O r d e m da R o s a .

BRAZÃO DE ARMAS : Em campo azul um leão de ouro rompante, armado


de goles e tendo nas mãos um caducêo de prata. Elmo de prata aberto,
e guarnecido de ouro. PAQUIFE : dos metaes e cores das armas. (Brazão
passado em 27 de Setembro de 1856. Reg. no Cartorio da Nobreza,
Liv. VI, fls. 3 1 ) .

R A U J O . ( J o ã o R o d r i g u e s de).
Nasceu e m P e r n a m b u c o n o anno d e 1 7 9 5 .
Falleceu n o R i o de J a n e i r o a 1 9 d e Maio de 1 8 5 7 .
Filho d e J o ã o R o d r i g u e s d e A r a u j o , e d e D . Catharina
d o N a s c i m e n t o ; e i r m ã o d e D . Manuel d o Monte
R o d r i g u e s d e A r a u j o , Bispo C o n d e d e Irajá.
Foi C o n e g o d a Capella I m p e r i a l ; Juiz d o s C a s a -
m e n t o s e dispensas m a t r i m o n e a e s ; Lente d o S e m i n i a r i o
de Olinda e n o de S ã o J o s é ; F i d a l g o C a v a l l e i r o d a
Casa Imperial; Commendador da Ordem de Christo.
S a c e r d o t e de raras virtudes.

BRAZÃO DE ARMAS : Escudo ovado de prata com uma aspa azul carregada de cinco besantes de ouro.

c Z o Preto, com cordões da mesma côr. (Brazão passado em ,2 de Novembro de , 8 , 6 . Reg. no

Cartorio da Nobreza, Liv. VI, fls. 32)-


1
AHIA. (José Lopes Pereira).
' Filho do Visconde (com grandeza) de Merity, Manuel Lopes Pereira
Bahia.
Fidalgo Cavalleiro da Casa Imperial; Commendador
da Ordem de Christo, Official d« da Rosa ; Vereador
da [Ilustríssima Camara Municipa ,a Corte e Cidade
do Rio de Janeiro.

B R A Z Â O D E A R M A S : E m c a m p o de prata, u m escudete d e azul, carregado


de u m a a b e l h a d e o u r o . ( B r a z ã o p a s s a d o e m de Desembro de . 8 6 > .
R e g . n o Cartorio d a N o b r e z a , L i v . V I , f l s . 61).

B ARROS. (Benjamin Franklin Torreão de).

Bacharel em sciencias jurídicas e sociaes pela Faculdade do Recife,


addido de primeira classe á legação Brasileira na Repu-
blica Oriental do Uruguay.
Filho de Bento José Fernandes de Barros, Commen-
dador da Ordem de Christo e da Ordem da Rosa,
e de D. Joaquina Brasileira Torreão de Barros. Neto
paterno do Capitão Bento José Fen, des de Barros,
e de D. Anna Rita Freire de Azevedo, e pela parte
materna de Bazilio Quaresma, ex-Presidente da Pro-
víncia do R i o Grande do Norte e da Parahyba,
ex-Deputado á Assembléa Geral Legislativa pela
dita provinda do Rio Grande do Norte, e de D. Anna Catharina de Barros
Torreão. Bisneto paterno de Manuel José Fernandes, e de D. Maria Josepha
de Barros, da cidade de L i s b o a ; também bisneto do Capitão-Mór Bento
Freire de Revoredo, e de D. Mónica da Rocha Bezerra, ambos naturaes da
Província dfi_Rio Grande do Norte. Terceiro neto do Capitão Leonardo
Pinheiro Teixeira, e de D. Maria Borges da Rocha Bezerra, naturaes do R i o
Grande do Norte.
B R A Z Ã O D E A R M A S : Escudo esquartelado : n o primeiro e quarto quartéis, a s armas d o s Bezerras, — e m
c a m p o v e r d e d o i s bezerros d e oiro a n d a n t e s c o m o s r a b o s s o b r e a a n c a ; n o s e g u n d o e t e r c e i r o , a s
a r m a s d o s R e v o r e d o s , q u e s ã o p a r t i d a s e m p a l a : n a p r i m e i r a e m c a m p o d e oiro, f r e t a d o d e v e r m e l h o ;
na s e g u n d a e m c a m p o v e r d e , u m Castello de oiro c o b e r t o e l a v r a d o , c o m b o r d a d u r a a z u l , c a r r e g a d a
de sete peixes s a l e m a s de p r a t a . TIMBRE : u m bezerro s e m c h i f r e s . ( B r a z ã o p a s s a d o e m 30 de Agosto
de 1 8 6 4 . R e g . n o Cartorio d a N o b r e z a , L i v . V I , f l s . 6 5 ) .

574
B ARROSO. (Zozimo Bráulio).

Nasceu na cidade do Aracaty, Ceará, a 4 de Abril de 1839. Reside em


Lausanne, na Suissa.
Casou no Rio de Janeiro a 26 de Agosto de 1 8 7 1 , com
D. Francisca Miquelina de Souza Rezende, nascida
em Petropolis, a 23 de Maio de 1 8 5 0 ; filha do
Capitão Luiz Ribeiro de Souza Rezende, e de
D. Genebra de Souza Queiroz, sua prima irman.
Filho de Francisco Fidélis Barroso, nascido na cidade
do Aracaty, a 22 de Maio de 1 8 1 1 , fallecido a 12
de Abril de 1873, Coronel reformado da Guarda
Nacional, da Capital da Província do Ceará, que
se casou no Aracaty, a 22 de Abril de 1837, com D. Anna Candida Ribeiro,
nascida no Aracaty, a 18 de Junho de . 8 . 8 , e fallecida a . 3 de Ma.o de .834.
Neto pela parte paterna, de José Fidélis Barroso de Mello, Tenente-Coronel,
e Cavalleiro Professo da Ordem de Christo. Neto, pela parte materna, de
Manuel Antonio Alves Ribeiro, fallecido ém Aracaty, a 4 de Novembro de
de 1835 e de D. Angela Moreira, fallecida em Pernambuco, a 24 de Março
,846 filha do Capitão José Antonio Moreira e de D. Martha da Costa de
Oliveira • D Angela Moreira, casada com Manuel Antonio Alves R.be.ro,
era neta patern 'e José Moreira e de D. Maria Domingues de Lima, e neta
materna de A,nato José da Costa e de D. Josepha Maria de Ol.ve.ra ;
esta filha de Pedro Serrão de Carvalho e de D. Joanna da Silva de Mello; e
seu marido, filho de Domingos da Costa e de D. Catharina de Senne. B.sneto
paterno de Antonio Gonçalves Barroso, e de D. Maria de Albuquerque.
Terceiro neto de Manuel de Mello e Albuquerque, e de D Anna Cla.a
Cavalcanti. Quarto neto de Sebastião Pereira de Mello, e de D. Mana
Tavares ; também quarto neto do Capitão-Mór Anton.o Fe.jo e W
Cavalleiro da Ordem de Christo, que serviu na guerra contra os Hollandezes,
e de D Laura Cavalcanti. Quinto neto de Sebastião Guimarães, e de D Lu.za
de Mello Albuquerque, e também quinto neto de João Soares; Cavalcanti.
Cavalleiro da Ordem de Christo, e de D. Catharina de Albuquerque.
Sexto neto de Baptista Guimarães, e também de Antonio Pere.ra da Cunha
e de D. Isabel.
Fidalgo Cavalleiro da Casa Imperial ; Bacharel em sciencias physicas e
mathematicas pela antiga Escola Central, do Rio de Janeiro, formado em
^62 Engenheiro Civil socio correspondente do Instituto do Ceará; membro
da Associação dos Engenheiros Civis de Londres, etc.
B R A Z Ã O D E A R M A S : E s c u d o esquartel.ulo : n o p r i m e i r o e q u a r t o q u a r t é i s , a s a r m a s d o s B a r r o s o s , — e m
c a m p o v e r m e l h o c i n c o ledes d e prata r o m p a n t e s , p o s t a s e m a s p a , c a d a u m c a r r e g a d o d e d u a s f a x a s
e n x a d r e s a d a s d e p u r p u r a e o u r o , u m a p e l o precoço e o u t r a pela b a r r i g a ; n o s e g u n d o q u a r t e l , a s
a r m a s d o s M e l l o s , — e m c a m p o v e r m e l h o seis b e s a n t e s d e prata e n t r e u m a d o b r e c r u z e u m a
b o r d a d u r a d e o u r o ; n o terceiro quartel a s a r m a s d o s A l b u q u e r q u e s , q u e s ã o e s q u a r t e l a d a s : n o
p r i m e i r o a s a r m a s d e P o r t u g a l , c o m s e u filete e m c o n t r a b a n d a ; n o s e g u n d o , e n c a m p o s a n g u i n h o
c i n c o flores d e liz d e ouro em a s p a , e a s s i m os c o n t r á r i o s . TIMBRE : u m d o s leões d a s a r m a s d o s
B a r r o s o s ; e por d i f f e r e n ç a u m a brica d e o u r o c o m u m Z d e s a b l e . ( B r a ? ~ o p a s s a d o e m 1 8 d e M a r ç o
de 1 8 6 7 . R e g . n o Cartorio d a N o b r e z a , L i v . V I , tis. 7 5 ) .

1
B R A N D Ã O . (Antonio Torquato Leite).
Filho de Bernardo Xavier da Silva Ferrão Brandão, e de D. Francisca

HK3&
Eulina Lobo Leite. Neto por parte paterna do Sargento-
Mór Manuel da Rocha Brandão, e de D. Joanna Rosa
Marcellina de Seixas. Bisneto pelo lado paterno de
Francisco da Rocha Brandão, e de D. Maria da Silva
Figueiredo, e também do Tenente-Mestre de Campo,
m.m <t
^fEEãáJgElj ífiii General Bernardo da Silva Ferrão, e de D. Francisca
de Seixas da Fonseca. Terceiro neto por parte paterna
JfgjgB do Capitão-Mór Francisco Sanches Brandão, e de
ê
V
D. Maria da Rocha Vieira, e também terceiro neto
de Antonio José da Silva e de D. Maria d A v i l a da
Silva Figueiredo, filha de outra do mesmo nome, prima do Coronel Garcia
d'Avila de Figueiredo, senhor da illustre casa da Torre, da cidade da Bahia ;
e o dito Antonio José da Silva, que era filho de D. Francisco Antonio e de
D. Maria da Silva, que era filha do Conde de Aveiras, Luiz da Silva Tello
de Menezes.

B R A Z Ã O D E A R M A S : Escudo esquartelado : no primeiro e quarto quartéis as a r m a s d e Brandões, que s ã o


as d e varonia, e m c a m p o azul c i n c o b r a n d õ e s d e oiro a c e z o s e p o s t o s e m s a n t o r ; n o s e g u n d o a s d o s
S i l v a s , — em c a m p o d e prata u m leão d e p u r p u r a , a r m a d o d e a z u l ; n o t e r c e i r o a s d o s A v i l a s , —
em c a m p o d e oiro treze tortôes d e azul e m tres p a l a s . ( B r a z ã o p a s s a d o e m 4 d e O u t u b r o d e 1 8 6 7 .
R e g . n o Cartorio d a N o b r e z a , L i v . V I , f l s . 7 2 ) .

C ARDOSO.

de 1828.
(D. 1 Candido José).
Nasceu em Itaguahy, Província do Rio de Janeiro, em 25 de Abril

FaUeceu em.30 de Janeiro de 1877.

576
Filho do Commendador Francisco José Cardoso e de D. Propicia Francisca
Carneiro da Fontoura Barreto.
Doutor em Medicina pela Faculdade do Rio de Janeiro ; proprietário,
negociante matriculado e Director do Banco Rural e Hynothecario.

BRAZÃO DE ARMAS : V o de s e u pae, Francisco José Cardoso, q u e s e g u e . ( B r a r í o passado em 1 0 d e


S e t e m b r o de i 8 6 0 . v . n o Cartorio da Nobreza, L i v . V I , f i s . 4 7 ) .

C ARDOSO. (Francisco José).

Filho do Brigadeiro Manuel José Cardoso, Fidalgo Cavalleiro da Casa


Real de Portugal, Commendador da Ordem de Christo,
I 8 ojllj l í e de D. Maria Francisca de Portugal e Castro. Neto
1 ' f t f f P a terno do Coronel Manuel José Cardoso, Fidalgo
Cavalleiro da Casa Real, Commendador da Ordem de
Christo, Senhor do Morgado da Vaccaria, com assento
no Solar desde D. Alfonso I, cujo Solar é a quinta dos
Cardosos em Lamego ; e de sua mulher D. Anna
Monteiro de Barros; e por parte materna de Christovam
de Portugal e Castro, Fidalgo Cavalleiro da Casa Real,
Commendador da Ordem de Christo ; e de D. Fran-
cisca de Assis da Nóbrega Botelho.
Casou com D. Propicia Francisca Carneiro da Fontoura Barreto.
Negociante matriculado ; proprietário nesta Corte, e na villa de Itaguahy;
dono do Canal de S. Pedro de Alcantara ; Presidente da Companhia Sero-
pedica Fluminense; Commandante Superior da . 2 / Legião da Guarda
Nacional, Commendador da Ordem de Christo.
B R A Z Ã O D E A R M A S : E s c u d o partido e m tres p a l a s , a s q u a e s s ã o partidas e m f a x a : n a primeira, t e n d o
por c i m a as armas de Portugal ( a s antigas d a Casa de B r a g a n ç a ) , e por b a i x o a s d o s C a s t r o s , - que
trazem e m c a m p o de ouro treze arruelas d e azul em tres palas ; n a s e g u n d a a s armas dos Monteiros,
- e m c a m p o de prata tres cornetas de preto em roquete, c o m bocaes de o u r o e cordões v e r m e l h o s ;
e a d o s Barros, - e m c a m p o v e r m e l h o tres b a n d a s de prata e n o c a m p o n o v e estrellas de ouro,
r ó s t a s 1 3 3 e 2 ; n a terceira pala as armas dos Nobregas, - e m c a m p o d e ouro quatro palas de
Lies, e i d o s Botelhos, - em c a m p o de ouro quatro b a n d a s de góles ; e n o meio u m « c a d e t e com
as a r m a s d o s Cardosos, - e m c a m p o vermelho d o i s cardos floridos c o m flôres e raízes d e prata,
entre dois leões de ouro b a t a l h a n t e s , a r m a d o s de góles. TIMBRE : o dos Cardosos, q u e é u m a cabeça
de leão de ouro, sahindo-lhe da boca u m cardo de verde florido d e prata. (Brazão passado e m , 6 d e
A g o s t o de i 8 6 0 . R e g . no Cartorio da Nobreza, L i v . V I , fls. 4 4 ) .

vo Nobilwn-hico Brasileiro 7
C ARDOSO. ( J . » ' F r a n c i s c o José).
Nasceu em 15 de Janeiro de 1826.
Filho de Francisco José Cardoso e D. Propicia Francisca Carneiro da Fontoura
Barreto.

Bacharel em Mathematicas pela antiga Academia Militar ; Coronel do


Estado-Maior de 1.» classe ; do Conselho de S. M. ; Official da Ordem
da Rosa, da de S. Bento de Aviz ; Commendador da Ordem de N. S. da
Conceição de Villa Viçosa ; Deputado Provincial do Rio de Janeiro. Foi
Presidente da Província de Matto Grosso em 1 8 7 1 .
B R A Z Ã O DE A R M A S : V ê r o d e seu p a e , F r a n c i s c o J o s é C a r d o s o . ( B r a z í o p a s s a d o c m 2 0 d e S e t e m b r o de
i 8 6 0 . R e g . n o Cartorio d a N o b r e z a , L i v . V I , f i s . 4 7 ) .

C ARDOSO. (José Francisco).


Filho do Commendador Francisco José Cardoso e D. Propicia Fran-
cisca Carneiro da Fontoura Barreto.

Bacharel em sciencias jurídicas e sociaes pela Faculdade de S. Paulo ;


Cavalleiro da Ordem de Christo.
Foi Presidente da Província do Paraná em 1859.

B R A Z Ã O D E A R M A S : V è r o de s e u p a e , F r a n c i s c o J o s é C a r d o s o . ( B r a z í o p a s s a d o o o a o de S e t e m b r o d e
1 8 0 0 . R e g . n o Cartorio d a N o b r e z a , L i v . V I , f i s . 4 7 ) .

C ARDOSO.
Filho
(Manuel José).
de Francisco José Cardoso,
Christo ; Commandante superior da Guarda Nacional de Itaguahy e
Commendador da Ordem de

Mangaratiba ; dono do canal de S. Pedro de Alcantara ; Presidente da


Imperial Companhia Seropedica Fluminense ; e de D. Propicia Francisca
Carneiro da Fontoura Barreto.
Commendador da Ordem de Christo ; Officiai da da Rosa ; Presidente
da Camara Municipal de Itaguahy ; negociante matriculado ; proprietário nesta
Côrte e em Itaguahy.

B R A Z Ã O D E A R M A S : V ê r o de s e u p a e , F r a n c i s c o José C a r d o s o . ( B r a z ã o p a s s a d o e m 2 0 d e S e t e m b r o d e
1 8 6 0 . R e g . n o Cartorio d a Nobreza, L i v . V I , f i s . 4 6 ) .
€ ARVALHO. (D. r Carlos Dias Delgado de).
Nasceu em S. Domingos, Nictheroy, a 30 de Janeiro de 1854.
_ .. . . . í- • A,
Falleceu em Montreux, naSuissa, em 1 de Maio de 1 9 1 5 .
Filho do Major José Dias Delgado de Carvalho, natural
de Araruama, Província do Rio de Janeiro, onde
nasceu a 12 de Julho de 1825 e falleceu, no Rio de
Janeiro, a 7 de Novembro de 1896, tendo casado
a 5 de Fevereiro de 1853, com D. Maria Carlota
de Azevedo Torres, nascida a 7 de Setembro de
1834 e fallecida em 29 de Desembro de 1892. Neto
por parte paterna do Coronel Francisco Dias Delgado
(1764-1829) e de D. Maria Columna de Carvalho
(1794-1866). Neto pelo lado materno de Joaquim
José Rodrigues Torres, Visconde de Itaborahy, e
de sua mulher D. Maria Alvares de Azevedo Macedo, filha de João
Alvares de Azevedo, casado com sua prima D. Maria de Macedo Freire
de Azevedo Coutinho, que era filha do Sargento-Mór, e Mestre de Campo
Alexandre Alvares de Azevedo e de D. Anna Maria Joaquina de Lemos
Duque Estrada.
Casou em primeiras núpcias com D. Lydia Tourinho, que nasceu a 3 de
Agosto d . * 5 5 e falleceu em Paris a 8 de Maio de »884 ; e em segundas
núpcias, em 2 . de Outubro de .889, com D. Luisa Marcondes Neves
nascida no Rio de Janeiro a 3 de Janeiro de .870, que reside em Terntet,
Suissa filha de José Ferreira Neves e de D. Candida Marcondes; neta
por parte paterna de Antonio Ferreira Neves e de D. Luisa Pereira,da
Costa e pelo lado materno de Francisco Machado Marcondes e de D. Mana
dos Remedios Marcondes.

Doutor em Medicina pela Faculdade do Rio de Janeiro, formado em


,875. Abandonando a carreira de Medicina, dedicou-se á diplomacia sendo
nomeado em .880, addido de classe para a Legação de S. Peters-
b u r g ; serviu na de Lisboa em . 8 8 . , na de Paris em ,882 passando por
ultimo em .886, para a de Bruxellas, onde permaneceu até a queda do

lmPe
É ™ Moço Fidalgo com exercido na Casa Imperial ( . 8 8 7 ) ; Commendador
da Ordem de Christo, de Portugal ( . de Outubro de 1885) ; Çavallerro da
Legião de Honra (25 de Janeiro de .887) ; Cavalleiro da O. de Leopoldo, da
Bélgica (22 de Janeiro de 1891).
B R A Z Ã O D E A R M A S : E s c u d o p a r t i d o c u , pala : na p r i m e i r a e m c a m p o d e o i r o , u m a a g u i a d e n e g r o
aberta e c o r o a d a d a m e s m a c o r ; n a s e g u n d a d e a z u l , tres b a n d a s d e o i r o c a r r e g a d a « d e s e t e
j u m i n h o s n e g r o s , tres na primeira e dois e m c a d a u m a d a s o u t r a s . E p o r d i f f e r e n ç a u m a brica a z u l
conTümTêstrèlirdr^ é a aguia das
armas. DIVISA : Phs bault. E l m o d e prata guamecidodTt^rPXoprnios-^
brazão. (Brazão passa, ao D . r P a u l o da Motta D u q u e E s t r a d a , e m n d e M a i o d e 1 7 6 6 . R e g . n o
Cartorio d a Nobreza, L i v . 1, fls. 2 8 ' ) .

ARVALHO. (D. Úrsula Maria de Almeida).


Natural do Rio de Janeiro. Casada com Joaquim Caetano da
Silva, proprietário e Escrivão do Tribunal do Jury de
Nictheroy.
Filha de Eloy Francisco da Silva, e de D. Maria de
Almeida Carvalho, também naturaes do Rio de
Janeiro. Neta por parte materna de João de Almeida
Carvalho, natural da freguesia de Santa Eulalia de
Chaves, bispado de Lamego, no Reino de Portugal;
e de D. Domingas Maria da Conceição, natural do
Rio de Janeiro. Bisneta de Antonio de Almeida
Carvalho e de D. Maria Mendes. Terceira neta de
Manuel de Carvalho e de D. Domingas de Almeida. luar ta neta de
D. Luisa de Carvalho. Quinta neta de D. Maria de C a r v ^ h o . Sexta neta
de D. Isabel Carvalho de Assumpção. Sétima neta de Antonio Fernandes
e de D. Isabel Carvalho. Oitava neta de João Carvalho e de D. Anna
Mendes Vasconcellos, e também de Manuel Gomes Leite do Pascal, e
de D. Maria Mendes Solteira. Nona neta de Alvaro de Carvalho. Decima
neta de Ruy Carvalho, que foi Fidalgo muito honrado dessa geração
dos Carvalhos.

B R A Z Ã O D E A R M A S : L i s o n j a c o m a s a r m a s d o s C a r v a l h o s , — e m c a m p o a z u l , u m a estrella d e o u r o d e
oito raios, entre u m a q u a d e r n a d e c r e s c e n t e s d e prata. TIMBRE : u m c y s n e d e prata c o m u m a estrella
de o u r o n o peito. ( B r a z ã o p a s s a d o e m 6 d e J u l h o de 1 8 6 7 . R e g . n o C a r t o r i o d a N o b r e z a . L i v . V I ,
fls. 8 0 ) .
ODEÇO. (Candido José Pereira).
Natural da cidade de Campos dos Goytacazes.
Filho de Alexandre José Pereira Codeço, e D. Maria
de Souza Rodrigues.
Casou com D. Anna Francisca Candida Torres.

B R A Z Ã O D E A R M A S : Escudo orlado de ouro, e m c a m p o azul cinco estrellas


de p r a t a , p o s t a s e m a s p a . TIMBRE : u m leão rompante d e purpura com
u m a e s p a d a d e o u r o n a g a r r a d e s t r a , e u m a estreita d e p r a t a n a e s q u e r d a
sobre u m c i m o de prata. PAQUIPB : das cères e metaes d o brazão. (Brazão
passado e m 30 d e Setembro d e 1 8 * 8 . R e g . n o Cartorio da Nobreza.
L i v . V I , t i s . 38).

C ODEÇO. (José Alexandre Pereira).


Natural da cidade de Campos dos Goytacazes.
Filho de Candido José Pereira Codeço, Cavalleiro da Ordem de Christo, e
de D. Anna Francisca Candida Torres. Neto paterno de Alexandre
|osé Pereira Codeço e de D. Maria de Souza Rodrigues ; e pela lado
materno do Guarda-Mór Vicente Torres Homem, e de D. Joaquina
Gomes de Souza. Bisneto paterno do Capitão Estevão Ribeiro de Alva-
renga, a .em o Rei do Portugal, D. Pedro 11, concedeu Brazão de
A r m a s de Nobreza e Fidalguia.
B R A Z Ã O D E A R M A S : V e r o d e s e u pae, Candido José Pereira C o d e ç o . ( B r a z i o p a s s a d o e m 2 9 de D e s e m b r o
d e 1866. R e g . no Cartorio d a Nobreza. Liv. V I , f l s . 73).

c ORDEIRO. (Lopo Diniz).


Nasceu a 14 de Abril de 1834 na freguesia de N. S. da Conceição de
Manbucaba, município de Angra dos Reis, Província
do Rio de Janeiro.
Filho do Capitão Antonio Cordeiro da Silva Guerra,
natural de Guaratinguetá, S. Paulo, failecido a i o d e
Agosto de 1866, e de D. Henriqueta de Albuquerque
Diniz, nascida a 30 de Desembro de 1 8 1 4 efallecida
no Rio de Janeiro a 16 de Novembro de 1886, filha
do Coronel Joaquim da Silva Diniz, que casou a
26 de Setembro de 1 8 1 2 com D. Maria José de
Alencastro Albuquerque, nascida a 10 de Desembro
de 1795, que era filha do Capitão João Baptista S a n f L a g o Roballo Pacheco
da Silva, natural da Bahia, o qual provando sua ascendencia obteve carta
de-Brazão, passada a 13 de Outubro de 1 7 9 5 , com as armas dos Pachecos,
Sant'Lagos Roballos e Silvas, tendo casado na Bahia, a 5 de Junho de
1792, com D. Ciara Magdalena de Albuquerque, filha de Pedro de
Albuquerque da Camara, natural da Bahia, Fidalgo Ovalleiro por Alvará
de 12 de Desembro de 1737.
Casou em 31 de Maio de 1862 com D. Maria de Nazareth de Araujo Basto ;
filha do Coronel Antonio Rodrigues de Araujo Basto, Commendador da
Imperial Ordem da Rosa e da do Cruzeiro, e de D. Emilia Candida
Vianna.
E' Bacharel em sciencias jurídicas e sociaes pela Faculdade de S. Paulo
(1856), e em lettras pelo Imperial Collegio D. Pedro II em 1851 ; Fidalgo
Cavalleiro da Casa Imperial (1870) ; Cavalleiro da Imperial Ordem da Rosa
( 1 8 7 4 ) ; Cavalleiro da de Christo. de Portugal (1870), e Commendador da
Ordem'de N. S. da Conceição de Villa Viçosa, em 1875 ; Conde de Diniz
Cordeiro, por Breve Apostolico de S. S. Leão XIII, de 1892. E' o mais antigo
advogado no fôro do Rio de Janeiro, onde trabalha desde 1856.
Seu filho Heitor Basto Cordeiro, natural da cidade do Rio de Janeiro,
onde nasceu a 17 de Fevereiro de 1865 e falleceu a 1 de Fevereiro de 1908 ;
casou, na dita cidade, a 6 de Maio de 1893, com D. Francisr Carolina Smith
de Vasconcellos, que nasceu no Rio de Janeiro a 12 de Julho de 1875, filha
primogênita dos 2.° s Barões de Vasconcellos. Era Bacharel formado em
sciencias jurídicas e sociaes pela Faculdade de Pernambuco; formado em
26 de Setembro de 1885, Moço Fidalgo com Exercício na Casa Imperial,
Official da Imperial Ordem da Rosa por decreto de 22 de Desembro de 1888,
e Cavalleiro da Real Ordem de Christo. de Portugal.

B R A Z Ã O D E A R M A S : E s c u d o e s q u a r t e l a d o : n o p r i m e i r o , as a r m a s d o s P a c h e c o s , — e m c a m p o d e oiro,
d u a s caldeiras de n e g r o , c o m tres íaxas cada u m a , v e i r a d a s d e oiro e c o n t r a v e i r a d a s de v e r m e l h o , e
a s s i m a s azas ; e n o s e n c a i x e s q u a t r o c a b e ç a s de serpes, n e g r a s , d u a s para d e n t r o e d u a s para f ó r a .
No s e g u n d o quartel, a s d o s S a n t i a g o s , — e m c a m p o de prata u m p e n d ã o , q u e é m e t a d e a z u l e outra
metade sanguinha, haste vermelha segura por duas maõs de sua côr cortadas e distilando sangue.
N o terceiro quartel, a s d o s R o b a l l o s , — e m c a m p o azul u m r o b a l l o d e prata entre d u a s e s t r e l l a s d e
oiro. N o q u a r t o , as d o s S i l v a s , — e m c a m p o d e prata u m leão d e p u r p u r a a r m a d o d e a z u l . E n o
meio u m escudete com as armas d o s Albuquerques, q u e são esquarteladas : no primeiro e quarto a s
a r m a s d e P o r t u g a l c o m s e u filete e c o n t r a b a n d a a c o s t u m a d a , n o s e g u n d o e terceiro v e r m e l h o s , c i n c o
flores d e liz d e oiro e m a s p a . TIMBRE : u m a aza d e a g u i a e x t e n d i d a , e sobre ella a s c i n c o f l o r e s d e
liz d a s a r m a s ; e p o r d i f f e r e n ç a u m a brica azul c o m u m f a r p ã o de prata. ( B r a z ã o p a s s a d o e m 1 5 d e
Fevereiro d e 1 8 6 6 . R e g . n o Cartorio d a Nobreza, l i v . V I , fls. 7 0 ) .
C OUTINHO. (Balthazar Rangel de Souza).

Natural da freguesia de S. Salvador do Mundo da Guaratiba, bispado


do Rio de Janeiro, Capitão, Cavalleiro professo na
Ordem de Christo.
Filho do Doutor Miguel Ranges de Souza Coutinho,
natural da dita freguesia, ao qual se passou brazão
de armas das mesmas famílias a 3 de Março de 1727,
e de D. Helena da Cruz Freire. Neto paterno de
Julião Rangel de Souza, e de D. Maria Josepha -
Pereira de Mariz, e pela parte materna do Capitão
Bento Figueiroa Bravo, e de D. Josepha Freire.
Bisneto do Capitão Balthazar Rangel de Souza, e
de D. Angela de Mendonça. Terceiro neto de Vasco Fernandes Coutinho,
senhor e donatario da Villa e Capitania do Espirito-Santo ; cujos netos
na Côrte de Lisboa lograram os títulos de Almotaceis-Móres do Reino,
e a dita D. Angela de Mendonça era filha de Francisco de Souza Coutinho,
que era segundo neto de D. Jorge de Souza, irmão de D. Antonio de
Souza Conde do Prado. Terceiro neto pela parte materna do Capitão
Constantino Machado Sampaio, e de D. Josepha da Silva e Mariz Pereira,
filha de Duarte Sodré Pereira, senhor de Aguas-Bellas.
B R A Z Ã O D E AR,vl -> . E s c u d o e s q u a r t e l a d o : n o primeiro quartel a s a r m a s d o s S o u z a s d o P r a d o , q u e são :
e s c u d o e s q u a r t e l a d o n o p r i m e i r o e q u a r t o e m c a m p o de prata a s cinco q u i n a s de P o r t u g a l ; n o
s e g u n d o e terceiro q u a r t é i s , e m c a m p o d e prata, u m leão r o m p a n t e de v e r m e l h o . N o s e g u n d o
quartel a s a r m a s d o s C o u t i n h o s , - e m c a m p o d e oiro cinco estrellas v e r m e l h a s p o s t a s e m s a n t o r .
N o terceiro a s a r m a s d o s Pereiras, - e m c a m p o v e r m e l h o u m a cruz de prata f l o r i d a , = v a s . a d o
campo N o quarto as armas dos Rangeis, - e m c a m p o azul u m a flor de l i z de prata, c o m u m a
orla de oiro, e nella sete r o m a n s v e r d e s c o m b a g o s v e r m e l h o s . T.MBRE : dos S o u z a s , q u e É u m leão
r o m p a n t e v e r m e l h o , c o m u m a g r i n a l d a f l o r i d a de v e r d e , e por d i f f e r e n ç a u m a brica v e r m e l h a c o m
f a r p ã o d e oiro. ( B r a z ã o p a s s a d o e m , 7 d e S e t e m b r o d e , 8 , 6 . R e g . n o L i v . I, a f l s . 6 6 d o R e g . d o s
Brazões e a r m a s de F i d a l g u i a d o R e i n o U n i d o e s u a s C o n q u i s t a s ) .
c OUTO. (Luiz Martinho de Azevedo).
Natural e residente na Província do Pará. Conego da Sé da mesma
Província, vigário collado da freguesia da Sé, Cavalleiro
Fidalgo da Casa Imperial.
Pilho de Antonio Bernal do Couto, Cavalleiro da Ordem
Imperial do Cruzeiro, e de D inà Joaquina de
Carvalho.
B R A Z Ã O D E A R M A S : Escudo ovado : no primeiro quartel, em campo
v e r m e l h o , u m l e ã o d e o u r o f a x a d o c o m tres f a x a s d e a z u l . N o s e g u n d o
q u a r t e l , e m c a m p o v e r m e l h o , u m Castello d e prata l a v r a d o d e n e g r o
c o m as portas e frestas de verde, assentado sobre ondas d e prata
e azul e m c o n t r a c h e f e . N o terceiro q u a r t e l e s q u a r t e l a d o : n o p r i m e i r o ,
em campo d e oiro, u m a a g u i a n e g r a de d u a s c a b e ç a s a r m a d a d e
v e r m e l h o c o m u m c r e s c e n t e d e prata n o s p e i t o s ; n o s e g u n d o , e m c a m p o s a n g u i n h o , tres e s c u d e t e s
de p r a t a , c a r r e g a d o c a d a u m d e s u a cruz s a n g u i n b a c h ã p o s t o s e m r o q u e t e ; n o terceiro q u a r t e l t a m b é m
em c a m p o s a n g u i n h o u m Castello d e prata ; e n o q u a r t o , n o m e s m o c a m p o v e r m e l h o , tres v . e i r a s d e
prata e m roquete. N o q u a r t o quartel e m c a m p o a z u l , u m a estrella d e oiro de oito raios, n o c e n t r o d e
q u a t r o crescentes d e praia a p o n t a d o s . C h a p é o de C o n e g o , e p o r d i f f e r e n ç a u m a b r i c a d e prata c o m
u m L d e preto. ( B r a z ã o p a s s a d o e m .2 d e F e v e r e i r o de .870. Rcg. no C a r t o r i o da N o b r e z a , L i v . VI,
fls. 1 0 7 ) .

G AMA. (Caetano Maria de Paiva Lopes).

Natural e baptisado na cidade do Rio de Janeiro. Moço Fidalgo da


Casa Imperial.
Filho do Visconde de Maranguape, Caetano Maria Lopes
Gama, Grande do Império, Membro ordinário do
Conselho de Estado, Senador do Império, Ministro
aposentado do Supremo Tribunal de Justiça, Grande
Dignitário da Ordem da Rosa, Official da Imperial
Ordem do Cruzeiro, Commendador da Ordem de
Christo, Ministro e Secretario de Estado dos Negocios
Estrangeiros, natural e baptisado na cidade do Recife,
Pernambuco, e da Viscondessa de Maranguape.
Neto paterno do Doutor João Lopes Cardoso Machado, natural de Lisboa,
e de D. Anna Bernarda do Nascimento Gama, natural e baptisada na Pro-
víncia de Pernambuco.
Bisneto paterno do Capitão-Mór José Lopes Cardoso, natural de Guima-
rães, Portugal, e de D. Agueda Maria de Souza Machado, natural da Villa de
Soure, ambos do Reino de Portugal ; e pela materna do Sargento-Mór Pedro

584
Fernandes Gama, e de D. Theresa Maria de Jesus, ambos naturaes d'aquella
mesma Província; terceiro neto materno do Fidalgo Cavalleiro Pedro Fernandes
Gama, e de D. Maria dos Prazeres Neves. Quarto neto pelo dito lado do
Fidalgo Cavalleiro Manuel Fernandes Gama, e de D. Francisca Gomes, filha
do Coronel do Regimento de Linha da cidade do Por iento Gomes; quinto
neto por esta mesma parte do Fidalgo Ayres da Silva Coutinho, morgado de
Azurara, e de D. Margarida da Gama, filha de D. Vasco da Gama, }.<• Marquez
de Niza.

B R A Z Ã O D E A R M A S : O d e s e u p a e . E s c u d o esquartelado : no primeiro quartel as armas d o s G a m a s , —


q u i n z e e s c a q u e s d e o i r o e v e r m e l h o d e tres p e ç a s e m f a x a e c i n c o e m p a l a . t e n d o a s v e r m e l h a s
acoticadas c o m s u a s faxas de prata, e n o meio u m escudo c o m as q u i n a s d o reino. N o s e g u n d o , as
d o s L o p e s , — e m c a m p o a z u l u m a p a l m e i r a d e oiro, c o m u m c o r v o p o u s a n t e nella c o m a z a s exten-
d i d a s . N o t e r c e i r o , a s d o s C a r d o z o s , — e m c a m p o v e r m e l h o d o i s c a r d o s de verde f l o r i d o s c o m f l ô r
e r a i z e s d e p r a t a e n t r e d u a s l e õ e s d e oiro b a t a l h a n t e s a r m a d o s d e v e r m e l h o . N o q u a r t o q u a r t e l , a s
d o s M a c h a d o s , — e m c a m p o v e r m e l h o c i n c o m a c h a d o s d e p r a t a , m a n i c a d o s de o i r o p o s t o s e m a s p a .
E l m o d e prata, g u a r n e c i d o d e oiro e m relevo. TIMBRE : o d o s G a m a s , u m naire d e c i n t u r a para c i m a
v e s t i d o a o m o d o d a í n d i a , c o m o e s c u d o d a s a r m a s n a m ã o . ( B r a z ã o p a s s a d o e m . . . de N o v e m b r o
de 1 8 5 7 . R e g . n o C a r t o r i o d a N o b r e z a , L i v . V I , f l s . 3 6 ) .

ENRIQUES. (João Antonio de Araujo Freitas).


Filho do Coronel João Joaquim de Freitas Henriques.
Bacharel em sciencias jurídicas e sociaes. Foi Ministro
do Supremo Tribunal de Justiça ; Presidente das Pro-
vindas: do Ceará em 1869, da Bahia em 1 8 7 1 , de Minas
Geraes em 1874 e do Pará em 1 8 8 6 ; Deputado á
Assembléa Geral, representando a Provinda da Bahia,
na 1 5 . 1 legislatura de 1872-1875 e na i6, a de 1878.
Era Commendador da Imperial Ordem de Christo
e do Conselho de S. Magestade.
B R A Z Ã O D E A R M A S : E s c u d o partido em pala : a primeira, partida em
faxa tendo e m cima as armas dos Freitas, - e m campo vermelho, cinco
estrellas de oiro d e seis pontas pastas e m aspa ; e por baixo as d o s Henriques, - em campo de
prata dois leões d e p u r p u r a batalhantes, e u m manteler d e vermelho, carregado de u m castello
de o i r o , l a v r a d o d e p r e t o . N a s e g u n d a p a l a , e s q u a r t e l a d a , a s a r m a s d o s E s m e r a l d o * que sao : no
primeiro quartel, d e prata, u m a b a n d a de preto ; e n o contrario d o m e s m o , u m leão do m e s m o , e
o b r e , 1 1 , u m filete e m b a n d a ; n o s e g u n d o d e a z u l , u m a f a x a d e o i r o , e n o c o n t r a n o d o m e s m o ,
u m a banda de prata frmbrada de góles. T.MBKE : o d o s F r e i t a s , d o i s b r a ç o s d o l e ã o , de m r o , e m a s ^
E l m o d e p r a t a g u a r n e c i d o d e oiro. » : d o s m e t a e s e cores d a s a r m a s . ( B r a z a o p a s s a d o e m
23 d e Agosto d e 1 8 6 0 . R e g . n o Cartorio d a Nobreza, L i v . V I , fls. 4 5 ) -

575
A r c h i v o N o b i l i a r c h i c o B r a s i l e i r o 77
L E Ã O . (José Ribeiro da Silva).
Filho do Capitão Manuel José Ribeiro da Silva, negociante de grosso
trato, e proprietário, e de D. Senhorinha Rosa da
Conceição e Silva.
Neto paterno do negociante e proprietário João
Ribeiro da Silva e de D. Catharir Ribeiro e Silva, e
neto materno do Capitão, Cavalleiro da Ordem de
Santiago, Jacintho Gomes Leão, e de D. Joaquina do
Amaral Leão.
Coronel reformado da Guarda Nacional ; Official
da 1. Ordem da Rosa, Cavalleiro da de Christo, nego-
ciante matriculado e proprietário.
B R A Z À O D E A R M A S : E s c u d o e s q u a r t e l a d o : n o p r i m e i r o q u a r t e l , em c a m p o v e r m e l h o , tres estrellas d e
ouro, 2 e i . N o s e g u n d o e terceiro, e m c a m p o d e prata, u m leão s a n g u i n h o a r m a d o d e a z u l . N o
q u a r t o , f a x a d o d e azul e de o u r o , de q u a t r o peças. ( B r a z ã o p a s s a d o e m 2 de S e t e m b r o de 1 8 6 3 .
R e g , n o Cartorio da N o b r e z a , l . i v . VI, f l s . 60).

L E Ã O . (Luiz Filippe de Souza).


Natural da Província de Pernambuco.
Casou com D. Maria de Figueiredo, pn"'ral do Rio de
Janeiro, irman do Conde de Figueiicdo, já fallecida.
Falleceu no Rio de Janeiro a 30 de Agosto de 1898.
Bacharel em sciencias jurídicas e sociaes pela Facul-
dade do Recife.
Representou sua Província natal, na Camara Tem-
porária, em 4 legislaturas : na 10. a de 1857-60, 12.* e
13.» de 1864-70, e na i6. a de 1878 ; e no Senado, sendo
nomeado em 1880.
Era do Conselho de S. M. o Imperador, e Official
da Imperial Ordem da Rosa.

B R A Z À O D E A R M A S : E s c u d o e s q u a r t e l a d o : n o p r i m e i r o e q u a r t o , c m c a m p o de prata, a s q u i n a s d e
P o r t u g a l , p o s t a s em aspa ; n o s e g u n d o c terceiro, e m c a m p o de oiro. u m l e ã o d e g ó l e s rompante.
TIMBRE : o leão d a s a r m a s . ( B r a z ã o p a s s a d o e m 30 d e A g o s t o de 1867. R e g . n o Cartorio d a N o b r e z a .
L i v . V I . fis. QO).

S 86
L 1SBÓA. (Joaquim Miguel Ribeiro).
Baptisado na freguesia de S. João Baptista, de Nictheroy, Rio de Janeiro.
Filho de Miguel Maria Lisboa, Barão de Japurá, natural
da cidade do Rio de Janeiro, do Conselho de S. M. o
Imperador, Grande Dignitário da Ordem da Rosa,
Commendador da Ordem de Christo, Env. Extra-
ordinário e Ministro Plenipotenciário do Brasil nos
Estados Unidos; e de D. Maria Isabel de Andrade
Lisboa, natural desta cidade.
Neto paterno de José Antonio Lisboa, natural desta
I p l S&S cidade, do Conselho de S. M. o Imperador, Commen-
dador da Ordem de Christo ; Deputado da Junta do
commercio, agricultura, fabricas e navegação, o qual foi chamado, no Conselho
do Senhor D. João VI, a dar conselho no Conselho de Estado daquelle
Augusto Senhor, e no reinado do Senhor D. Pedro I, Ministro e Secretario de
Estado dos Negocios da Fazenda ; e de D. Maria Euphrasia de Lima Lisboa,
natural da Província do Rio Grande do Sul.
Neto materno de João José de
INC LU m a i c m u u t —
Andrade Pinto, natural de Lisboa, Fidalgo
»1 J- rtl ComiM
Cavalleiro da Casa Real de Portugal, Gentil-Homem da Imperial Camara,
Commendador da Ordem de Christo, Official da da Rosa, e de D. Mana Jose
de Paiva e A Crade, natural da cidade da Bahia, Dama Honorar.a de S. M. a
Imperatriz
;id.ui t . . . .
Bisneto paterno do Capitão José Antonio Ribeiro, natural de Famal.cao,
Portugal, Cavalleiro Professo na Ordem de Christo, e de D. Barbara da
Conceição de Jesus, natural da Ilha do Pico ; também bisneto pela parte
paterna do Capitão Francisco Marques Lisboa, natural de Portugal, CavaHe.ro
Professo na Ordem de Christo, e de D. Euphrazia de Azevedo Lima, natural
da Provincia do Rio Grande do Sul.
Bisneto pela parte materna de Caetano José de Campos e Andrade,
natural de Lisboa, Fidalgo Cavalleiro da Casa Real, Guarda Roupa de
S M Fidelíssima, e de D. Isabel Germana Jorge, natural de L.sboa; também
bisneto materno de Antonio Soares de Paiva, natural da villa da Coloma na
Provincia de Montevideo, e de D. Bernardina de Azevedo L.ma, natural da

Provincia do Rio Grande do Sul. .


Terceiro neto paterno de Manuel Luiz Seraphim Ribeiro e de D Maria
Ribeiro Fidalgo, terceiro neto pela parte paterna de L u i z Marques de Oliveira,
Capkão-Mór "de Famalicão, e de D. Thereza Ribeiro Fidalgo, e também
terceiro neto, tanto pela parte paterna como pela materna, de Domingos
de Lima e Veiga, natural de Portugal, e liscrivão da Junta da Fazenda, da
Província de S. Paulo, e ' d e D. Gertrudes de Araujo Paes Leme. natural de
Sorocaba, S. Paulo ; e também terceiro neto pela parte materna de José
Caetano Sergio de Anlrade, natural de Lisboa. Fidalgo Cavalleiro da Casa
Real e Guarda Roup. ... S. M. Fidelíssima, e de D. Helena Rita Seixas de
Andrade.
Quarto neto paterno de Manuel Luiz Ribeiro, e uc D. Seraphina da
Conceição ; e também quarto neto pela parte paterna de Manuel Francisco
Arrojado, filho segundo do Morgado da Quinta dos Arrojados, e de D. Isabel
Ribeiro Fidalgo ; e também quarto neto pela parte paterna, como pela materna,
de Marçal de Lima, natural de Portugal e descendente dos senhores de Ponte
de Lima ; e também quarto neto, tanto pela parte paterna como pela materna,
de Pedro de Araujo Paes, natural de S. Paulo, e de D. Marianna Leme Garcia ;
e também quarto neto pela parte materna de Caetano de Andrade Pinto,
natural de Portugal, Fidalgo Cavalleiro da Casa Real, Guarda Roupa de
S. M. Fidelíssima, e Aio do Senhor 1). José 1. e de D. Maria Theresa Leonor
da Veiga e Cidade.
Quinto neto pela parte materna de Manuel Campos e Andrade, natural
de Lisboa, Fidalgo Cavalleiro da Casa Real e Guarda Roupa de S. Magestade
Fidelíssima.
Sexto neto pela parte materna de João Campos e A -nde. Fidalgo
Cavalleiro da Casa Real e Contador do Reino.

BRAZÃO DE ARMAS : Kscudo e s q u a r t e l a d o : no primeiro quartel .is armas dos Ribeiros. — cm c a m p o de


oiro três faxas verdes. No s e g u n d o as armas dos Limas, q u e são partidas em Ires palas ; a primeira
de Aragão, q u a t r o faxas vermelhas ; e nas outras d u a s palas, o escudo e s q u a r l e l a d o dos Silvas, isto
é, em c a m p o de prata um leão de p u r p u r a , a r m a d o de azul. No terceiro as a r m a s dos A n d r a d e s , —
em c a m p o verde u m a banda de golos a c o l i t a d a de oiro. com d u a s cabeças de seipcs. No q u a r t o
quartel as a r m a s dos Pintos, — em c a m p o de prata, cinco crescentes de lua de goles, postos em
aspa. TIMBRE : o dos Oliveiras, u m a aspa de prata com u m a flor de liz de ouro. (Brazào passado em
20 de Agosto de 1804. Reg. no Cartorio da Nobreza, Liv. VI, fls. 04).

588
L ISBOA.

~Filho
(José Marques).

de Francisco Marques Lisboa, Cavaileiro da Ordem de Christo,


Patrão-Mór do Rio Grande do Sul, e Coronel de
Milícias, e de D. Euphrazin loaquina de Azevedo
Lima e Alarcão.
Neto paterno de Luiz Marques Lisboa de Oliveira,
Capitão-Mór da Villa de Famalicão, e de Theresa Maria
de Jesus Bueno da Ribeira.
Neto materno de Domingos de Lima Veiga, Escrivão
da Provedoria da cidade de Porto-Alegre, e Guarda-
Mór das terras mineraes d'aquella Província, e de
D. Gertrudes Paes Leme de Araujo Gusmão.
Do Conselho de S. M. o Imperador, Grande Dignitário da Ordem da
Rosa Commendador da Ordem de Christo, e da de Leopoldo da Bélgica,
Enviado Extraordinário e Ministro Plenipotenciário junto a S. M. Britamca.
B R A Z Ã O D E A R M A S : E s c u d o e s q u a r t e . a d o : n o primeiro quartel a s a r m a s d o s L i m a s , q u e s ã o o e s c u d o
p a r t i d o em tres p a l a s : a p n m e i r o de A r a g ã o , e as d u a s outras esquar ela as de prata, a pr m
m l e ã o d e p u r p u r a a r m a d o de a z u l , a o s e g u n d o tres f a x a s e n x e r t a d a s de ouro e v e r m e l h e d e «
pecas e m p a l a . e a s s i m os contrários. N o s e g u n d o q u a r . e l a s a r , „ a s d o s A z e v e d o , , q u e
s c u d o e s q u a r t e l a d o , n o p r i m e i r o e q u a r t o de oiro, u m a a g u i a p r e t , estend.da no segundo
terceiro d e a , u l , c i n c o estrellas de prata p ó s , a s e m a s p a , c o m bordadura v e r m e l h a c a r r e g a d a
as d e oi, ' o terceiro q u a r t e l , as a r m a s d o s O l i v e i r a s , - em c a m p o v e r m e l h o u m a o l , v e r a verde
n a e i t o , „ d e oiro e raizes de prata. N o q u a r t o quartel a s a r m a s d o s S o u t o - M a . o r , - em campo
r tres taxas e n x e q u e t a d a s d e oiro e v e r m e l h o de tres pecas em pala. c o m u m a « n U e £ 0
cada u m a . TIMBRE : o dos Limas, que é o leão d a s a r m a s . ( B r a z ã o p a s s a d o em , 5 d e j a n e . r o de . « 4 Í -
R e g . n o Cartorio d a Nobreza, L i v . V I , tis. o ) .

O B O . (João Baptista Pereira).


Natural e morador na cidade do Recite, Pernambuco.
Filho de loão Baptista Pereira Lobo, e de D. Mana
S á Francisca de Gusmão, ambos da mesma cidade de
B|* Recife. Neto paterno do Capitão Manuel Pereira Lobo,
Rico-homem, natural da cidade de Lamego, em Portu-
gal. freguesia da Sé, e de D. Maria do Espirito Santo,
naturaUa dita cidade do Recife, e por parte materna
do Sargento-Mór Filippe Rodrigues Campello, Fidalgo
da Casa Real, e de D. Ignez Francisca de Gusmão,
filha do Capitão Belchior Mendes de Carvalho, e de
1). Maria Tavares de Lira Gusmão.
Bisneto por parte pai . do Capitão Manuel Pacheco da Silva, e de
D. Theresa de Jesus Corrêa de Brito, naturaes do Recife ; e por parte materna
do Sargento-Mór Manuel Rodrigues Campello, Cavalleiro Professo na Ordem
de Christo, e Fidalgo da Casa Real, filho de outro Sargento-Mór Antonio
Rodrigues Campello ural de Vianna de Lima, e de D. Ignacia dos Ramos
Reis, natural do Reciie ; sendo a mulher do referido Manuel Rodrigues
Campello, D. Innocencia de Brito Falcão, filha do Capitão Luiz Braz Bezerra,
e de D. Francisca Sanchez dei Poço. Terceiro neto do Capitão Floriano Corrêa
de Brito, e de Luiza Carneiro da Silva, e também terceiro neto do D.' Domingos
Filippe de Gusmão, natural da cidade de Tavora (Portugal), e de D. Maria
Tavares de Lira, natural do Recife. Quarto neto do Capitão-Mór Francisco
Ribeiro da Silva, natural de Braga, e do Fidalgo Manuel Rodrigues, natural
de Refoios de Lima, e de D. Natalia Domingues Campello, natural de Vianna
de Lima, e do Capitão Francisco Rebello de Barros, natural de Caminha,
e de D. Maria Rocha de Barros Reis, natural daquella mencionada villa.
Quinto neto do Capitão-Mór Pedro Ribeiro da Silva, natural da cidade de
Braga, e bem assim quinto neto de Domingos Gonçalves Campello, natural
do Prado, casado com D. Justa Gonçalves Campello ; e de sua mulher e
prima D. Paschoa de Faria Lobo, filha de João Lobo Pinheiro de Faria, e de
D. Jeronyma de Antas da Silveira, da familia dos Pinheiros, Alcaides-Móres
de Barcellos, fidalgos aparentados com a maior parte dos grandes do reino,
descendentes da noblissima familia dos Villas-boas, senhores da casa de Ayró,
dos Annes de Moraes do Conselho de Baião, e quinta do Quelhas em
S. Bartholomeu de Campello, e senhores da casa de Camprosa, Marquezes
deste titulo, enlaçados com as illustres varonias dos Lobos, Silveiras, Barões
de Alvito, e Condes de Oriola e Sarzedas.
Inspector da Thesouraria Provincial das Rendas Publicas da Província de
Pernambuco ; Official da Ordem da Rosa ; Cavalleiro da de Christo.

BRAZÂO D E A R M A S : E s c u d o e s q u a r t e l a d o : no primeiro a s a r m a s d o s C a m p e l l o s , q u e são a o m e s m a s d o s


Moraes, partidas em pala ; na primeira e m c a m p o v e r m e l h o e s o b r e u m r i o , u m a torre d e prata
lavrada de preto, c o m u m t e l h a d o de ouro e b a n d e i r a d e prata ; e na s e g u n d a p a l a , e m c a m p o d e
prata, u m a amoreira verde. N o s e g u n d o q u a r t e l , a s a r m a s d o s G a m a s , — q u i n z e e s c a q u e s de o u r o
e v e r m e l h o , tres peças em pala, e c i n c o e m f a x a , e a s p e ç a s v e r m e l h a s a c o t i c a d a s c o m d u a s taxas
de prata, e u m e s c u d o d a s a r m a s d e P o r t u g a l n o m e i o . N o terceiro q u a r t e l a s a r m a s d o s R e g o s , —
em c a m p o v e r d e , u m a larga b a n d a perfilada d e prata e o n d e a d a de a g u a a z u l , e s o b r e ella tres vieiras
de oiro. No q u a r t o quartel as d o s l.obos, — d e prata, c i n c o l o b o s p r e t o s p o s t o s e m a s p a e a r m a d o s
de v e r m e l h o . TIMBRE : dos C a m p e l l o s ; a amoreira v e r d e de s u a s a r m a s , e por d i f f e r e n ç a u m a brica de
prata c o m trifolio azul. ( B r a z ã o p a s s a d o e m 24 de N o v e m b r o de 1 8 4 6 . R e g . n o C a r t o r i o d a N o b r e z a ,
L i v . VI, fls. 4 ) .
L OBO. (Francisco Joaquim Pereira).
Natural e morador na cidade do Recife.
Filho de João Baptista Pereira Lobo e de D. Maria
m Francisca de Gusmão. (Ver a ascendencia de João
" ~ Baptista Pereira Lobo).
Coronel chefe da 2." Legião da Guarda Nacional do
Recife.

B R A Z Ã O D E A R M A S : E s c u d o e s q u a r t e l a d o : n o primeiro quartel a s a r m a s
d o C a m p e l l o s , q u e s í o a s m e s m a s d o s Moraes, partidas e m p a l a : na
primeira em c a m p o v e r m e l h o , e sobre u m rio u m a torre de prata l a v r a d a
d e preto, c o m t e l h a d o de ouro, e bandeira de prata, e n a s e g u n d a p a l a ,
e m c a m p o de prata, u m a amoreira v e r d e ; n o s e g u n d o q u a r t e l a s a r m a s
d o s Barros, - e m c a m p o s a n g u i n h o tres b a n d a s d e prata, entre n o v e estrellas de o u r o ; n o terceiro
as a r m a s d o s R e g o s , - e m c a m p o verde u m a l a r g a b a n d a perfilada d e prata, e o n d e a d a d e a g u a
a z u l , e sobre ella tres vieiras d e oiro ; n o q u a r t o quartel, a s d o s L o b o s , - e m c a m p o de prara c i n c o
l o b o s pretos p ó s t o s e m a s p a , e a r m a d o s d e v e r m e l h o . E l m o d e prata aberto, e g u a r n e c i d o d e o u r o .
T.MBRÍ : d o s C a m p e l l o s , q u e é a amoreira v e r d e de s u a s a r m a s , e por differença u m a br.ca d e prata
c o m trifolio d e a z u l . ( B r a z í o p a s s a d o em . 6 de N o v e m b r o de , 8 4 6 . R e g . n o Cartorio d a N o b r e z a ,
L i v . V I , fls. ç ) .

L
Filho
OBO. .mdsco Leopoldino de Gusmão).
Natural e morador na cidade do Recife.
de Francisco Joaquim Pereira Lobo, Coronel-Chefe do Estado-Maior
da Guarda Nacional de Olinda e Iguarassú ; Commendador da Ordem da
Rosa e da de Christo, de Portugal, condecorado com a medalha do
exercito cooperador da boa Ordem ; e de D. Leandra Joaquina de Sá Lobo,
filha do negociante Alexandre José de Sá, e de D. Vicencia C l a r a de >a
Pegado. Neto por parte paterna de João Baptista Pereira Lobo e ue
D Maria Francisca de Gusmão. Bisneto paterno do C a p i t ã o Manuel Pereira
Lobo Rico-homem, natural de Lamego, freguesia da Sé, e de D. Mana
Josepha do Espirito Santo, natural do Recife ; e pela parte materna
bisneto do Sargento-Mór Filippe Rodrigues Campello, Fidalgo da Casa
Real e de D Ignez Francisca de Gusmão, filha do Capitão Belchior
Mendes de Carvalho, e de D. Maria Tavares de Lira Gusmão. Terceiro
neto por parte paterna do Capitão Manuel Pacheco da Silva, e de
D Theresa de Jesus Corrêa de Brito, naturaes do Recife; e por parte
materna terceiro neto do Sargento-Mór Manuel Rodrigues Campello,
Cavalleiro Professo na Ordem de Christo, Fidalgo da Casa Real, filho de
outro Sargento-Mór Antonio Rodrigues Campello, natural de Vianna de
Lima e de D. Ignacia de Barros Rego (sua prima) natural do Recife,
sendo a mulher do terceiro avô Manuel Rodrigues Campello, D. Inno-
cencia de Brito Fnlcão, filha do Capitão Luiz Braz Bezerra, e de D. Fran-
cisca Sanches dei oço. Quarto neto do Capitão Floriano Corrêa de Brito,
e de' D Luisa Carneiro da Silva, e também quarto neto do Doutor Domingos
Filippe de Gusmão, de estirpe illustre na cidade de Tavora, d'onde era
natural, e de D. Maria Tavares de Lira, natural da sobredita cidade do Recife.
Quinto' neto do fidalgo Manuel Rodrigues, natural de Refoios de Lima,
e de D. Natalia Domingues Campello de Barros, natural de Vianna de
Lima e do Capitão Francisco Rebello de Barros, natural de Caminha,
e de sua mulher e prima D. Maria da Rocha de Ramos Rego, natural de
Braga. (O resto como na carta de João Baptista Pereira Lobo).
Bacharel em direito pela Faculdade do Recife. Moço Fidalgo com exercício

e Fidalgo Cavalleiro da Casa Imperial.


Foi Promotor Publico da capital de Pernambuco ; Deputado á Assembléa
Geral por Pernambuco, na is- a legislatura de 1872-1875.
Era Commendador da Imperial Ordem da Rosa; Officiai da Legião de
Honra Commendador da Conceição de Villa Viçosa, da de Leopoldo, da
Bélgica, e do Santo Sepulchro de Jerusalem ; Grande Officiai de S. Estamsláo,
da Rússia.

BRAZÃO DE ARMAS : Ver o de seu pae. Francisco Joaquim Pereira Lobo. (Brazão passado em . 6 de

Julho de 1803. Reg. no Cartorio da Nobreza, Liv. Vi, fis. 57).

M AIOR. (João Huet Bacellar Pinto Guedes Souto).


Natural e baptisado na freguesia de S. Martinho de Recezinhos da
cidade do Porto.
Filho de Duarte Cláudio Huet de Bacellar Souto-Maior,
Fidalgo Cavalleiro da Casa Real de Portugal, senhor
••X^'M^Xy-
do Morgado de Pavoiso, d'aquelle cidade, e de
D. Anna J o a q u i n a Guedes de Carvalho Vasconcellos
y y i ^ í S f e Menezes, senhora do morgado de Canavezes,
í j y ambos moradores na quinta do Fôfo. Neto paterno
de Lourenço Huet de Bacellar Souto-Maior, e de
D. Victoria de Lacerda de Pinho Pereira ; e pela
materna, de Victoriano José Mendes de Carvalho,

02
e de D. Angelica Maria Guedes, ambos naturaes do Porto. Bisneto
paterno de Duarte Cláudio Huet Souto-Maior, e de D. Maria-Josepha
de Freitas, e materno de Diogo Moreira Cardoso de Vasconcellos, e de
D. Josepha Violanta de Vasconcellos, naturaes da Villa da Feira, da
cidade do Porto ; e bem assim bisneto de Bernardo Mendes de Carvalho,
e de D. Mari- Camello de Souza, e mais de Luiz Pinto da Fonseca,
e de D. Luisa cia Fonseca Pinto. Terceiro neto paterno da Vicente
Huet de Souto-Maior. Fidalgo Cavalleiro da Casa Real, Commendador
e Alcaide-Mór de Villanova de Mil-Fontes, Brigadeiro e Governador
de Valença do Minho, e de D. Theresa Isabel de Almeida Machado Porto-
Carreiro. Quarto neto paterno do Fidalgo Cavalleiro Duarte Cláudio
Huet, Cavalleiro allemão que se alistara ao serviço do Senhor Infante
D. Duarte de Portugal, a quem servira como seu camareiro na prisão do
Castello de Milão, com tanto amor e lealdade que por morte do dito
Infante fôra nomeado, por elle seu testamenteiro ; e como viesse a
Portugal prestar contas desta testamentaria, em remuneração destes e
outros serviços relevantes fôra nomeado Cavalleiro da Ordem de Chnsto,
e Commendador de S. Gil de Portugal, onde casára com D. Constança
Malheiro Souto-Maior, filha de Marcos Malheiro Pereira de Bacellar, Alca t de-
Mór de Villanova de Mil-Fontes, senhor da casa, torre e honras de Mira
da Casa de Bacellar, alem de senhor do solar e paço de Antas, e da
honra e so . de Coronéis.

Fidalgo Cavalleiro da Casa Imperial, Coronel graduado e reformado do


extincto Corpo da Brigada, Off.cial da Imperial Ordem do Cruzeiro, Cavalle.ro
da da Rosa, e da Ordem de S. Bento de Aviz.

BRAZÃO DE ARMAS : Escudo esquartelado : no primeiro quartel as armas dos Huets, - em campo azul
L ôres de liz de oiro, póstas em roquete. No segundo as dos Bacellares, - em campo de o,ro um
b l i o verde de duas verguntas retorcidas pds.as em pala, com quatro cachos de purpura. No
" o as dos Pintos, - em campo de prata, cinco crescentes de lua vermelhas em aspa, No

Liv. VI, fls. o)-

A r c h i v o N o b i l i a r c h i c o Brasileiro71514
E1RELLES. (D.' Joaquim Candido Soares de).
Nasceu a 5 de Novembro de 1797, em Sabará, Minas Geraes.
Falleccu a 13 de Julho de 1868.
Filho do Cirurgião Manuel Soares de Meirelles e de
D. Anna Joaquina de S. José Meirelles.
Era formado pela antiga Acad '.1 Medico-Cirurgica
do Rio de Janeiro; Doutor em medicina pela Faculdade
de Paris; Cirurgião-Mór e chefe do Corpo de saúde
da armada com a graduação de chefe de Divisão ;
Medico da Imperial Camara.
Foi Deputado á Asseiffbléa provincial do Rio de
Janeiro, e representou sua Província na Camara tempo-
a a
rária. na 6. e 7- legislaturas de 1845 a 1848.
Do Conselho de S. M. o Imperador ; Commendador da Ordem da Rosa,
Official da do Cruzeiro, Cavalleiro da de S. Bento de A v i z ; condecorado com
a medalha commemorativa da rendição da divisão paraguaya que occupava
Uruguay em 186s ; membro honorário, e fundador da Imperial Academia de
Medicina, que instalou a 24 de Abril de .830 ; socio do Instituto Histórico e
Geographico Brasileiro, da Academia Medico-Cirurgica de Nápoles, da sociedade
de medicina de Louvain, da sociedade Philomatica de Paris, etc.
BRAZÃO DE ARMAS : Escudo esquartelado : no primeiro e quarto quartéis, as ... nas dos Meirelles, —
em campo de góles. uma cruz florida de oiro. No segundo e terceiro, as dos Soares, - também em
campo de góles, uma torre de prata ; e no meio um escudete, tendo em campo de oiro uma ancora
de sable, carregada de uma cobra de sinople, enroscando uma verga de prata. Elmo de prat
guarnecido de oiro. TIMBRE : um lebreo de sable com a boca aberta. PAQUIFE : das cores e metaes da
armas. (Brazão passado em i de Maio de 1862. Reg. no Cartorio da Nobreza, L i v . VI, fls. 52).
E N D O N Ç A . (Jacintho Paes de).
Natural e baptisado na freguesia de Nossa Senhora da Apresentação,
da villa do Porto-Calvo, Província das Alagoas.
Filho do Tenente-Coronel Bernardo Antonio da Men-
donça, e de D. Anna Barbara de Mattos Castello
Branco. Neto paterno do Desembargador José de
Mendonça de Mattos Moreira, Juiz de Fóra da villa
de Odemira, natural de Albufeira, reino do Algarve ;
e pela parte materna do Desembargador Joaquim
Pereira de Mattos Castello Branco. Bisneto do
Sargento-Mór José de Mendonça Vieira e de D. Bar-
bara Francisca Xavier de Mattos Moreira. Terceiro

neto de Francisco Dias Vieira e Souza.


Bacharel em leis pela Faculdade do Recife, foi Commandante Superior
da Guarda Nacional de Porto-Calvo; 2.» Vice-Presidente da P r o v i n c i a i s
Alagoas Representou a dita Província na Assembléa Geral, nas 14." legisla-
turas de .869-1872 e u . H i e , 8 6 . - 8 6 4 e no Senado, sendo nomeado e m . 8 7 , .
Era Fidalgo Cavalleiro da Casa Imperial ; Commendador da Impenal
Ordem de Christo e da Rosa. Irmão do Barão de Anadia, Manuel Joaqu.m
de Mendonça Castello Branco.

RRAZÃO DE ARMAa : Escudo e s q u a r t e j o : no primeiro quartel as armas dos Mendonças, que são o
e s d franxado, ao primeiro de verde, uma banda vermelha coticada de ouro ; no segu^,
um S preto em campo de ouro ; e assim dos contrários. No segundo quartel, as armas dos V.e.ras,
— \ m campo vermelho seis vieiras de ouro em duas palas. No terceiro as dos Mattos - em campo
v e l l um pinheiro de verde, com fructos, perfis e raizes de ouro entre dous leões do mesmo,
I os de azul No quarto as dos Moreiras, em campo vermelho nove escudetes de prata, e sobre
d um ma cruz florida verde, como as do Aviz, em tres palas. E no meio um escu dete com „
1 do's castellos Branco, que são, em campo azul um leão de ouro rompante, armado de g

Z de prata aberto, guarnecido de ouro. P ^ d o s m ^ X f J Z J Z ^ Z


dos Castellos Branco. (Brazão passado em i , de Setembro de . 8 0 . . Keg.
Liv. VI, fls. 4«)-
M ENEZES. (Pedro Antonio Telles Barreto de).
Cavalleiro da Ordem de Christo sub-delegado e Juiz de Paz da
freguesia de S. João de Merity ; Proprietário nesta
"Arte e fazendeiro do município de Iguassu.
rilho de Luiz Telles Barreto de Menezes, Juiz de
Orphãos, e de D. Maria Rita Fe idade da Gama e
Freitas, neto paterno do D. r Francisco, Telles Barreto
de Menezes, Juiz de Orphãos, e de D. Francisca
Joaquina de Oliveira Brito, e por parte materna de
Pedro Antonio da Gama e Freitas, e de D. Anna
Maria Gureel do Amaral.

BRAZÀO DE ARMAS : Escudo esquartelado: no primeiro quartel em campo de prata, um leão de purpura
rompante. No segundo em campo verde, uma banda de goles acoticada de ouro, saindo das bocas
de duas cabeças de serpes. No terceiro em campo azul, cinco estrellas de ouro de seis pontas, em
aspa. No quarto, de ouro, com seis lobos de goles, postos em duas p a l a s ; e no meio, um escudete,
tendo em campo de oiro um anel encoberto. TIMBRE : uma meia donzella vestida do oiro, com
um escudo nas m ã o s ; e por difíerença, uma brica de azul com a lettra P de ouro. (Brazão passado
cm 27 de Abri! de 1808. Reg. no Girtorio da Nobreza, L i v . V I . tis. 0 7 ) .

N. B. As armas são copiadas da esculptura da pedra tumular do Doutor Antonio Telles Barreto
de Menezes, no seu jazigo na Capella do Convento da ilha do Senhor Bom Jesus.

M ESSEDER. (Manuel de Azevedo Coutinho).


Natural e baptisado na Sé do Rio de Janeiro. Cavalleiro da Ordem
de Christo.
Filho de Nicoláo Coelho Messeder ; negociante de

íáiP
grosso trato na dita cidade, e de D. Francisca
de Paula Rangel de Azevedo Coutinho. Neto paterno

lit g l
de Zacharias Messeder, depositário e recebedor das
rendas de S. M. Britanica em Londres, e do Coronel
Antonio Coelho da cidade do Porto ; e por parte
materna do Tenente-Coronel do extincto regimento
de Tapocorá Francisco Martins da Cunha Tenreiro,
Fidalgo da Casa Real, e do Capitão-Mór Antonio
da Cunha Falcão, Cavalleiro da Ordem de Christo. Alem destes quatro
avós nobres, é sobrinho em terceiro gráo do Desembargador do Paço, e
Procurador da Corôa João Pereira Ramos, e do Bispo Conde de Arganil,
e sobrinho em segundo grau do Brigadeiro Domingos de Azevedo
Coutinho Souza Chichorro, Monsenhor Miguel José Corrêa de Lima
Azevedo, e do Gentil-Homem da Imperial Camara Marianno de Azevedo
Coutinho.

BRAZÃO DE ARMAS : Escudo esquartejado : no primeiro as armas dos evedos, - cm campo de ouro
sete barras de azul lançadas ao viez; no segundo as dos Coutinhos, - também em campo de ouro
cinco estrellas , rmelho de cinco pontas cada uma, póstas em aspa; e assim os contrários.
TIMBRE : meio le,o rompante de azul, coticado de ouro. (Brazão passado em 19 de Outubro de ,855.

Reg. no Cartorio da Nobreza, Liv. VI, fls. 24).

IEIXOTO. (Francisco Maria dos Guimarães).


Fidalgo Cavalleiro da Casa Imperial; Capitão da 2.» Companhia de
Fusileiros.
Filho do Barão de Iguarassú, D. r Domingos Ribeiro
dos Guimarães Peixoto.
BRAZÃO DE ARMAS : Escudo esquartelado : no primeiro, enxequetado de
ouro e azul, de cinco peças em faxa. No segundo e terceiro, em campo
de goles um leão de ouro rompante. No quarto de prata, fretado de negro,
com uma pala de goles, carregada de um leão de prata com uma espada
ensanguentada nas mãos. TIMBRE : o mesmo leão, com uma maça de
ouro em ambas as mãos. D,VISA : Quascunque findü. (Brazão passado
em 1 8 de Agosto de , 8 6 2 . Reg. no Cartorio da Nobreza, L,v. VI,

fQUASCUNQÜÊ t- I N D i T • J fls. 54).

P EIXOTO. (Pedro Leopoldo dos Guimarães).


Fidalgo Cavalleiro da Casa Imperial ; negociante matriculado e banqueiro
na praça do R i o de Janeiro. _ .. . .
Filho do Barão de Iguarassú, D / Domingos Ribeiro dos Guimaraes Pe.xoto.

(Brazão de armas passado em 14 de Agosto de ,86a. Reg. no Cartorio da Nobreza, Liv. VI, fls. „).
Descripção : vêr o de seu irmão Francisco Maria dos Guimaraes Perxoto.
R E I S . (Francisco Telles Cosme dos).
Juiz de Paz com exercício na freguesia de Jacarépaguá ; Cavalleiro da
Ordem da Rosa e da de S. Gregorio Magno ; fazendeiro e proprietário na
freguesia de Jacarépag no município neutro.

Ascendencia e brazão, vêr Paschoal Telles Cosme dos R e i s ; e por differença no • " l o uma brica de azul
com a letra F de ouro. (Brazão passado em 2 de Setembro de 1808. Reg .10 Cartorio da Nobreza,
Liv. VI, tis. 1 0 1 ) .

R E I S . (Paschoal Telles Cosme dos).

Fazendeiro na freguesia de Jacarépaguá, no município neutro, em


cuja fazenda tem na respectiva capella a permanencia do Santíssimo Sacra-
mento por Breve de S. S. Pio IX, de 14 de Outubro de 1861 ; proprietário
nesta Corte, condecorado com o habito da Ordem de S. Gregorio Magno.
Filho de Nicolau Antonio Cosme dos Reis, e de D. Theresa Telles Cosme
dos Reis. Neto paterno do Sargento-Mór Nicolau Cosme dos Reis, e de
D. Leonidia Angelica do Espirito Santo, e por parte materna do Commen-
dador Paschoal Cosme dos Reis, e de D. Catharina Josepha de Andrade
Telles. Bisneto paterno de Carlos Cosme, e de D. Theresa das Dores,
e por parte materna do D.' Francisco Telles Barreto de Menezes e de
D. Francisca Joaquina de Oliveira Brito. Terceiro neto po >arte materna
do D.' Antonio Telles Barreto de Menezes; padroeiro do Convento
da ilha do Senhor Bom Jesus, em cuja egreja existe a Carneira para elle e
sua descendencia, mandada fazer por seu filho o D. 1 Francisco Telles
Barreto de Menezes ; e de D. Catharina Josepha de Andrade. Quarto neto
do D. 1 Luiz Telles Barreto de Menezes. Quinto neto de Francisco Telles
Barreto de Menezes, e de D. Maria da Silveira, filha de André de Villalobos
e de D. Isabel do Souto. Sexto neto de Diogo Lobo Telles de Menezes.
BRAZAO DE ARMAS : Escudo esquartelado : no primeiro quartel em campo de prata, um leão de purpura,
rompante. No segundo, em campo verde uma banda de goles, acoticada de oiro, saindo das bocas
de duas cabeças de serpes. No terceiro, em campo azul, cinco estrellas de oiro de seis pontas em
aspa. No quarto, de oiro, seis lobos de goles em duas palas. E' no meio um escudete, tendo em
campo de oiro um anel encoberto. TIMBRE : uma meia donzela vestida de oiro, com um escudo nas
mãos, e por differença uma brica de azul com a letra P de ouro). Brazão passado em 20 de Agosto
de [868. Reg. no Cartorio da Nobreza, Liv. VI, fls. 108).

N. B. As armas são copiadas da esculptura da pedra tumular do Doutor Antonio Telles Barreto
de Menezes, no seu jazigo na Capella do Convento da ilha do Senhor Bom Jesus ( L . A. Boulanger).
EZENDE. (Luiz Ribeiro de Souza).
Nasceu a 16 de Abril de 1827.
Falleceu no Rio de Janeiro a 15 de Fevereiro de 1891.
Casou a 11 de Agosto de 184c» com sua prima irman
D. Genebra de Souza Qucaoz, nascida em 13 de
Março de 1826, e em segundas núpcias com D. Maria
Ambrosina.
Filho de Estevão Ribeiro de Rezende, Marquez de
Valença, e de D. Ilidia Mafalda da Souza Queiroz.
Neto paterno de Severiano Ribeiro, natural de
Lisboa, e de D. Josepha Maria de Rezende, natural
da freguesia dos Prados, bispado de Marianna. Bisneto
paterno de Estevão Ribeiro, e de D. Leonarda Maria, naturaes de Lisboa ;
e bem assim de João de Rezende Costa, natural de Santa Maria, e de
D. Helena Maria de Rezende, natural da Ilha do Fayal.
Pae de D. Francisca Miquelina de Souza Rezende que casou com Zozimo
Bráulio Barroso.
Era Moço Fidalgo com exercício na Casa Imperial; Cavalleiro da Imperial
Ordem da Rosa, Capitão da Guarda Nacional e sérvio como Voluntário na
guerra do Paraguay.
B R A Z Ã O DE AR; S : Escudo partido de azul e oiro : no primeiro, as armas de Damião Dias Ribeiro, —
um leopardo de prata passante, e um chefe de oiro com tres estrellas de vermelho : no segundo, as
dos Rezendes, — duas cabras em pala de preto, gotadas de oiro. TIMBRE : o leopardo das armas com
uma estrelia na espadoa ; e por differença uma brica azul com uma flôr. (Brazão passado em 22 de
Abril de 1 8 5 2 . Reg. no Cartorio da Nobreza, Liv. VI, fls. 10).

S ALGADO. (Paulo de Amorim).


Natural e baptisado na freguesia de Una, Província de Pernambuco.
Filho de Paulo de Amorim Salgado, Coronel Comman-
dante Superior da Guarda Nacional dos municípios
do Rio Formoso e Palmares, Commendador da
Ordem de Christo, Officiai da da Rosa, proprietário
abastado na Comarca do Rio Formoso, e de D. Fran-
cisca de Paula Wanderley. Neto paterno do Capitão
José de Barros Pimentel, e de D. Margarida Francisca
Paes de Mello. Bisneto paterno de Fernando Pereip
do Rego, e de D. Euphrazia Rita Maria da Conceição.
Terceiro neto do Capitão-Mór Cosme Damião de
Barros ; e pelo lado materno do Coronel Francisco Paes de Mello, Fidalgo
Cavalleiro, e de D. Maria Rita Wanderley. Bisneto do Mestre de Campo
José Luiz Paes de Mello, Fidalgo Cavalleiro, e de D. Anna Florência
Wanderley. Terceiro neto do Tenente-General Francisco Xavier Paes
de Mello, e de \ Anna Maurícia Wanderley. Quarto neto do Fidalgo
Cavalleiro José Luiz Paes de Mello. Quinto neto de - Paes Barreto de
Mello, Fidalgo Cavalleiro. Sexto neto do Fidalgo C , » J l e i r o Christovão
Paes Barreto.

Fidalgo Cavalleiro da Casa Imperial ; Major do Commando Superior da


Guarda Nacional da Comarca do Rio Formoso, onde é um dos principaes
proprietários.

RRAZÃO DE ARMAS : Escudo esquartelado : no primeiro quartel as armas dos Amorinis, — em campo
vermelho cinco cabeças de mouros em aspa, com toucas de prata, barbas de oiro, rostos encarnados.
No segundo, as armas dos Salgados, — em campo verde, duas torres de prata com janellas pretas e
uma cadêa, tendo no meio um saleiro de oiro e sobre elle uma aguia de sua còr com os pés nas
torres. No terceiro, as armas dos Mellos, — em campo de goles seis besantes de prata em uma dobre
cruz e uma bordadura de oiro. No quarto, as armas dos Rarretos, — campo de prata, semeado de
arminhos negros. TIMBRE : a aguia das armas dos Salgados. (Brazão passado em 28 de janeiro de
1807. Reg. no Cartorio da Nobreza, Liv. VI, tis. 73),

IL V A . (Thomaz José da).


Fidalgo Cavalleiro da Casa Imperial ; Commendador da Ordem de
S. Bento de Aviz ; Officiai da Imperial Ordem do
Cruzeiro, Cavalleiro da da Rosa, condecorado com as
medalhas das Campanhas do Uruguay e Cisplatina ;
Marechal de Campo do exercito Imperial.

BRAZÃO DE ARMAS : Escudo esquartelado : no primeiro, partido em faxa,


tendo por cima em campo azul quatro estrellas de ouro (a constellação
do Cruzeiro), e por baixo, em campo vermelho, duas espadas de oiro em
aspa. No segundo, em campo de prata, uma oliveira ao natural, junta
a um serro de verde, tendo ao pé, um rio de prata, ondado de azul. No
terceiro, em campo de oiro, uma fortaleza de vermelho. No quarto, em
campo azul, uma fortaleza de prata. TIMBRE : a fortaleza de vermelho.
(Brazão passado em 7 de Novembro de ,854. (Reg. no Cartorio da Nobreza, Liv. VI, fls. , 6 ) .
S ILVEIRA. (D. Francisco Balthazar da).
Nasceu na Bahia a 20 de Junho de 1807.
Falleceu no Rio de Janeiro a 27 de Fevereiro de 1887.
Filho de D. Luiz Balthazar df Iveira, Coronel refor-
mado da i Linha do Exercito; Cavalleiro da Ordem
de S. Bento de A v i z ; e de D. Joanna Maria de Araujo.
Neto de D. Carlos Balthazar da Silveira, Brigadeiro
dos Reaes Exércitos; Commandante do Regimento
da Bahia ; e d e D. AnnaMichaela Joaquina da Silveira.
Bisneto de D. Luiz Thomé da Silveira. Terceiro neto
de D. Braz Balthazar da Silveira (N. 3 de Fevereiro
de 1674, F. 7 de Agosto de 1 7 5 1 ) , Senhor de
S. Cosmada, na Comarca de Lamego ; Commendador de Ranhados, e
das mais commendas que teve seu Pae ; Mestre de Campo General;
Conselheiro de Guerra,-Governador e Capitão General de S. Paulo;
Governador das armas da Beira ; e de D. Joanna Ignez Vicencia de
Menezes, filha de Aleixo de Souza da Silva, 2. 0 Conde de Sanflago.
Quarto neto de D. Luiz Balthazar da Silveira (N. 5 Agosto de 1647,
F. 18 de Janeiro de 1737), Veador da Rainha D. Maria Anna d'Austria,
Commendador de S. Thomé de Corrilhão, S. Cosme e Damião de Garfe,
Santo Esi ào de Oldroens, S. Thomé de Penalva, S. Vicente de Figueira,
da Ordem de Christo, e de sua mulher D. Luiza Bernarda de Lima
(F. 14 de Fevereiro de 1737).

Bacharel em sciencias jurídicas e sociaes pela Faculdade de S. Paulo


em 26 de Outubro de 1832, tendo feito os primeiros estudos de direito em
Coimbra. Era do Conselho de S. Magestade, e Fidalgo Cavalleiro da Casa
Imperial.
Abraçou a carreira da magistratura, subindo até o Supremo Tribunal de
Justiça, onde trabalhou até Novembro de 1886 quando foi aposentado por ter
mais de 75 annos de idade e 50 annos de serviços, segundo a lei então
vigente.
Quiz o governo Imperial, por esta occasião dar-lhe um titulo nobiliar-
chico ; mas D. Francisco ponderou, que não persuia meios sufficientes para
manter o brilho de ostentosa posição, e, contentando-se com a nobreza que
lhe vinha dos illustres avós e de sua velha ascendencia portuguesa, só acceitou
a Grã-Cruz da Ordem de Christo.
Foi Deputado á Assembléa Geral pela Província do Maranhão, na 9.» legis-
latura de 1853-1856, e socio do Instituto Historico e Geographico Brasileiro.

A r c h i v o N o b i l i a r c h i c o B r a s i l e i r o71514
BRAZ AO DE ARMAS : Escudo esquarteiado : 110 primeiro e quarlo quartéis as quinas de Portugal ; no
segundo e terceiro as armas de Leão. TIMBRÍ : um leão das armas. (Brazão passado em 5 de Agosto
de 1854, Reg. no C t r t o r i o da Nobreza, Liv. VI, fls. 14).

W ERNECK. (D. Luiz Peixoto de Lacerda),


Nasceu na Província do Rio de Janeiro.
Falleccu em Locarno, Suissa, em 22 Julho de 1885.
Filho de Francisco Peixoto de Lacerda Werneck, Barão
da Paty do Alferes, com as honras de grandeza,
Commendador da Ordem da Rosa, Cavalleiro da de
Christo, e de D. Maria Isabel de Lacerda. Neto
paterno de Francisco Peixoto de Lacerda, Capitão
de Cavallaria da 2.;1 Linha em 1 8 1 1 , reformado Major
da mesma arma em 1 8 1 8 , Cavalleiro da Ordem de
Christo em 1824, e de D. Anna Mathilde Verneck.
Bisneto do Capitão André Peixoto de Lacerda, e de
D. Gertrudes Marianna da Silveira Bittencourt; também bisneto do
Sargento-Mór Ignacio de Souza Verneck e de D. Francisca das Chagas.

Fidalgo Cavalleiro da Casa Imperial, Commendador da Ordem de Christo,


Cônsul Geral do Brasil junto a Confederação Helvetica, B-viera e outras
Estados da Confederação Germanica, Doutor em direito civii canonico pela
Universidade de Roma, Bacharel em direito pela Academia de Paris, ex-director
da Companhia da Estrada de Ferro de D. Pedro II.

B R A Z Ã O DE ARMAS : Vèr o do Barão de Paty do Alferes. Escudo esquartelado : nos primeiro e quarto quar-
téis, as armas dos P e i x o t o s , - e n x e q u e t a d o de ouro e azul de seis peças em faxa; e nos segundo e terceiro
quartéis, as dos Lacerdas. que são de castella e leão, em campo partido com as armas antigas
de França. (Brazão passado em 24 de Agosto de 1865. Reg. no Cartorio da Nobreza. Liv VI
fls. 59).

602
^ ^ E R N E C K . (Luiz Quirino da Rocha).
Filho do Tenente-Coronel Luiz Quirinoda Rocha, Fidalgo Cavalieiro
da Casa Imperial, Cavalieiro da Ordem de Christo,
e de D. Francisca das Chaga Verneck. Neto paterno
de Francisco Quirino da Rocha, Barão de Palmeiras,
com grandeza, Comtnendador da Ordem de Christo,
e por parte materna do Sargento-Mór Francisco das
Chagas Verneck, Commendador da Ordem de
Christo.

Fidalgo Cavalieiro da Casa Imperial ; proprietário e


fazendeiro no município de Vassouras.

B R A Z A O D E A R M A S : E s c u d o c o m a s a r m a s d o s R o c h a s , — em c a m p o de prata u m a a s p a d e v e r m e l h o ,
e s o b r e ella c i n c o vieiras d e ouro b o r d a d a s de a z u l . E l m o d e prata, g u a r n e c i d o d e o u r o . TIMBRE : a
aspa d a s a r m a s , c o m u m a vieira p o r c i m a . ( B r a z ã o p a s s a d o e m 27 de Fevereiro d e 1 8 6 6 . R c g , n o
Cartorio da Nobreza, L i v . VI, fls. 7 1 ) .
INDICE
INDICE

A B R E V I A T U R A S : D. = Duque. — M. = M a r q u e z . — C. — C o n d e . — V . = Visconde. — B. = Barão.

Pag. Pag.
Abreu, A n t o n i o P a u l i n o L i m p o d e . V . d e Albuquerque, F r a n c i s c o d e P a u l a C a v a l -
Abaeté 24 canti d e . V . d e S u a s s u n a . . . 4 0 0
— D . r Francisco Bonifacio de. B. da — J o a q u i m Pires d e C a r v a l h o e . V . de
V i l l a d a Barra 537 Pirajá 300
— D . r F r a n c i s c o Ferreira d e . B . de T h e r e - — José E g y d i o de Moura. B. de S. Anto-
sopolis 504 tonio da Barra 433
— F r a n c i s c o Pedro d e B . d e j a c u h y . 230 — J o s é J o a q u i m Pires de C a r v a l h o e.
— J o s é d e . B. d o Serro L a r g o 478 2." B . de P i r a j á . . . . . 300
— J o s é C o e l h o d a G a m a e . B. d e M a r a j ó . 273 — L o u r e n ç o d e S á e. V . de G u a r a r a p e s . 1 7 0
— Marcos Antonio d e Araujo e. 2 . 0 B . — Manuel Arthur de Hollanda Caval-
d e Itaju 204 canti d e . B . d e A l b u q u e r q u e . 3 2 , 5 4 9
Affonto, F r a n c i s c o A n t o n i o . B . de V i l l a — M a n u e l I g n a c i o C a v a l c a n t i de L a c e r d a .
lsabel 340 B. d e P i r a p a m a 361
Aguiar, J o ã o J o s é Ferreira d e . B . d e C a t u a m a . 123 — Manuel Francisco de Paula Caval-
Albano, J o s é F r a n c i s c o d a S i l v a , B . d e canti d e . B. d e M u r i b e c a . . 303
Aratanha 58 — Pedro A l e x a n d r i n o d e Barros C a v a l -
Albornoz, M a n u e l F r a n c i s c o . B . d e S a n t a canti de L a c e r d a 572
Clara 412 — Pedro F r a n c i s c o de Paula C a v a l c a n t i
Albuquerque, A n t o n i o F r a n c i s c o d e Paula de. V . de C a m a r a g i b e . . . . q8
e Hollanda Cavalcanti de. V . de Alencar, Leonel M a r t i n i a n o d e . B . d e A l e n -
Albuquerque 31 car 30, 531
— A n t o n i o J o a q u i m Pires de C a r v a l h o e . Almeida, A l p h e u A d o l p h o M o n j a r d i m de
V . d e T o r r e de G a r c i a d ' A v i l a . 310 A n d r a d e e . B. d e M o n j a r d i m . . 290
— A n t o n i o J o a q u i m Pires d e C a r v a l h o e. — C a e t a n o V i c e n t e d e . B. d e M u c u r y . 301
B. d a Villa V i ç o s a 544 — Francisco Martins d e 372
— Antonio Pedrosode Albuquerque J . u l 5 7 1 — F r a n c i s c o P a u l o d e . B . de G u a r a c i a b a . 169
—- D i o g o V e l h o C a v a l c a n t i d e . V . de — J o ã o Carlos Pereira d e . V. d e S . A m a r o . 430
Cavalcanti 125 — J o ã o Pereira d e . B . d e N o n a h y . . 314
— E s t e v ã o C a v a l c a n t i d e . B . de M a r e p y . 2 7 7 — João Ribeiro de Almeida J . 0 ' . 2 . 0 B .
— F r a n c i s c o d e Barros F a l c ã o C a v a l - de R i b e i r o d e A l m e i d a . . . . 3 8 5
canti 371 — J o ã o R o d r i g u e s Pereira d e . B . de
— F r a n c i s c o E l e s b ã o Pires d e C a r v a l h o e . Ubá 517
i.° B. de Jaguaripe 234 — J o a q u i m Leite R i b e r i o d e . 1 . ° B . d e
— F r a n c i s c o E l e s b ã o Pires d e C a r v a l h o e . Ribeiro de Almeida 385
2 . 0 B. d e J a g u a r i p e 234 — J o s é d e A v e l l a r e . B. d o R i b e i r ã o . 384

607
• ag. Pag.
Almaida, J o s é E g y d i o A l v a r e s d e . M. d e Aragão, Pedro M u n i z Barreto d e . B. d o R i o
S. A m a r o 429 de C o n t a s 595
— L a u r i n d o d e A v e l l a r e. b . d e A v e l l a r — Salvador Muniz Barreto d e . B. d e
e Almeida 66 Paraguassú 327
— M a r c e l l i n o de A v e l l a r e . . l e M a s s a m - Aranha, J o a q u i m E g y d i o d e S o u z a . M . d e
bará 279 Tres Rios 514
— Miguel Calmon du P i n e. M. d e — Joaquim P o l i c a m o d e S o u z a . B. d e
Abrantes 26 ltapura . 220
— P a u l o M a r t i n s d e . V . de A l m e i d a . 38 — Manuel Carlos Je Souza. B. de
Alvarenga, D . r A l b i n o R o d r i g u e s d e . B, d e Anhumas 47
S. Salvador de C a m p o s . V . de Alva- — D . Maria L u i s a d e S o u z a . 2 . " B . d e
renga 41, 465 Campinas 102
Alvim, F r a n c i s c o Cordeiro d a S i l v a T o r r e s e . Arantet, A n t o n i o Belfort d e . i . ° B. d e C a b o
V. de Jerumirim 243 Verde 89
— F r a n c i s c o C o r d e i r o T o r r e s . B. d e I g u a - — Antonio Belfort Ribeiro de. V . de
temy 186 Arantes 53
Amaral, I g n a c i o A n t o n i o d e S o u z a . B. d e Araripe, G u á l t e r Martiniano de Alencar.
Guandu 168 B. d e E x ú 150
— Joaquim Bonifacio d o . V . de Indaia- Araujo, A n d r é D i a s d e . B . d e J u n d i á 245
tuba [88 — Antonio Eloy Casemiro de. B. de
— J o a q u i m T h o m a z do. 2 . " V . d e Cabo Ponte A l t a 368
Frio 88 — Euphrasio Lopes de. B. de S ã o José
— José Luiz Campos do 573 d o Norte 456
— D.r Paulino Franklin do. B. de — Francisco Lourenço de. B. de S e r g y . 474
Canindé 107 — Francisco Xavier Lopes de. B. de
Amorim, A n t o n i o J o ã o do. B . de C a s a F o r t e . 116 Parima 338
— M a n u e l A f f o n s o de Freitas. V. de — João Rodrigues de 573
S. Victoria 428 -- loaquim Henrique de. B. de Pirassi-
Andrada, F r a n c i s c o X a v i e r d a Costa A g u i a r nunga . . . . 364
de. B . de A g u i a r d e Andrada . 29 — Joaquim Henrique de iraujo, tilho,
Andrade, C a r l o s G a b r i e l d e . B . d e Sara- V. de Pirassinunga 364
menha 471 — José Antonio de. V . d o Livramento . 258
— Francisco das Chagas. B. de B a m - — José Joaquim Nabuco d e . B. de Ita-
buhy 70 poan 218
— G o m e s Freire d e . B. d e Itabira . 199 — D. Manuel do Monte Rodrigues d e .
— Hilário J o a q u i m d e . B . de P i a b a n h a . 352 B i s p o C . d e Irajá [96
— Joaquim Carlos da C u n h a . B. d e — Marcos Antonio de. V . de Itajubá . 204
Affié
37, 549 Areas, J o s é C a r l o s d e A l m e i d a . V . d e O u r e m . 320
— J o a q u i m Ferreira d e C a m a r g o . B. d e Argollo, A n t o n i o d a R o c h a Pitta. C . d e
Ibitinga 181 Passé 342
— M a r c e l l i n o d e Britto Ferreira d e . B. d e — Francisco Antonio R o c h a Pitta. V . d e
M o n t e Mario 297 Passé 342
— D . ' V i u n t e N a v a r r o d e . B. I n h o m i r i m . 191 — M i g u e l J o s é Maria d e T e i v e e . B . d e
Andrea, F r a n c i s c o J o s é d e S o u z a S o a r e s d e . Paramirim 340
B. de Caçapava 89 Armond, D . r C a m i l l o Maria F e r r e i r a . C . d e
Antiquera, D o m i n g o s d e C a s t r o . V . d e Prados . . 3,3
laguary 235 — Honorio A u g u s t o José Ferreira. 2 . " B .
Aragão, A n t o n i o M u n i z Barreto d e . B . d e de Pitangui 366
Mataripe 280 — Marcellino José Ferreira, i." B. de
— F r a n c i s c o M u n i z Barreto d e . V . d e
Pitangui 365
Paraguassú Arruda, J o a q u i m A n t o n i o d e . B . d e A t i b a i a . 65
— J o s é A r a u j o d e . i . ° B. d e Beiern . . 77
Awumpção, D . ' J o a q u i m J o s é d e . B . d e J a r á o . 239
— J o s é J o a q u i m M u n i z Barreto d e . B. d e
Avellar, B e r n a r d i n o R o d r i g u e s d e . V . d e
Itapororóca 21a Cananéa 106
Pagr
^
Avellar, C l á u d i o G o m e s R i b e i r o d e . B . d e Barros, A n t o n i o Paes d e . 1 . ° B . d e Piraci-
Guaribú IJJ caba } -g
— JoãoGomesRibeirode.V.deParahyba. 329 — Antonio Pereira de Souza. B. do
— J o a q u i m Ribeiro de. V . de U b á . . 5 1 8 Engenho Novo 145
— J o a q u i m Ribeiro d e . B. d e C a p i v a r y . 1 0 9 — Benjamin Franklin Torreão de S74
— P a u l o G o m e s R i b e i r o d e . B. d e S . L u i z . 4 5 9 — Bento M; o j c ! d e . B. d e C a m p i n a s . 101
Ayrosa, M a n u e l A n t o n i o . B. d e S a p u c a i a . 4 7 0 — B e n t o P a e s d e . B . d e Itú . . . . 235
Azevedo, A n t o n i o L u i z !. i . ' B . d o P o n t a l . 3 6 8 — C o n s t a n t i n o Pereira d e . B. d e S . J o ã o
— Antonio Rodrigues de. B. de Ivahy . 225 de I c a r a h y ^
— Francisco de Paula Vicente de. B. da — D . r D o m i n g o s B o r g e s d e . V . de Pedra
Bocaina 82 Branca 34i(
— Joaquim José d e . M. J u n d i a h y . . 245 — Francisco d o R e g o . C . d e Boa Vista . 81
— José da Costa. B. do Ladario . . . 248 — Francisco Xavier Paes d e . B. d e
— Manuel Antonio Alvares de. B. de Tatuhy 4QÇ)
Itapacorá 212 — Gabriel Antonio de. B. de S. José
Bahia, J o s é L o p e s Pereira 574 dei R e y 4 5 6
— M a n u e l L o p e s Pereira. V . d e M e r i t y . 285 — Ignacio Borges d e . B. de Rio F u n d o . 397
Bandeira, D . F r a n c i s c a d e A s s i s V i a n n a — J o ã o d e F i g u e i r e d o Pereira d e . B . d o
Moniz. B. de A l e m q u e r . . . . 35 Fonseca
— P e d r o Ferreira d e V i a n n a . 2 . 0 B . d e — João Joaquim da Cunha Rego. 3 . 0 B .
F i ã e s . V . d e Ferreira B a n d e i r a . . I^I de G o y a n n a 162
Baptista, B o n i f a c i o J o s é . B . d e M o n t e C a r - — João do Rego. B. de Ipojuca . . . 195
mello 293 — J o r d ã o Pereira d e . B. d e Pereira d e
— D . 1 ' L o u r e n ç o Maria de Almeida. - Barros 550
B. de Miracema 287 — José Bernardino de. B. das Tres Ilhas. 513
Barbosa, A n t o n i o T e i x e i r a d e F r e i t a s . B . d e — D.''José Julio de Albuquerque. B. do
Itaparica 214 Sobral 481
— D. Bernardina Alves. V . de Santa — J o s é M a n u e l F e r n a n d e s Pereira d e .
Justa. . . . . ' . . . 420 V. da Gamboa 156
— Candido R i b u r o . B. de Ribeiro Bar- — D . José Pereira d a S i l v a . B i s p o C o n d e
bosa 386 de S a n t o A g o s t i n h o 428
— Francisco Alves. 2.0 B . d e Santa Justa. 419 — Lucas Antonio Monteiro d e . B. de
— Francisco Villela. 1 ,°M. d e p a r a n a g u á . 334 Santa Alda 410
— Jacintho Alves. i . ° B. de Santa Justa. 419 — Lucas Antonio Monteiro d e . V . de
— José Alves da Silveira. 3 . 0 B . de Santa Congonhas de Campos. . . . 133
Justa 421 — Luiz de Souza Monteiro d e . B. de
— José Ignacio G o m e s . B. de S u a s s u h y . 489 M o n t e i r o d e Barros 294
— José de Oliveira. B . do Passeio Publico — D . L u i z a M a r g a r i d a P o r t u g a l de. C . d e
e V. do Rio Comprido . . . 3 4 2 , 3 9 4 Pedra B r a n c a 345
— José Rodrigues Alves. B. de Santa F é . 417 — M a n u e l Pereira d e S o u z a . B . d a V i s t a
Barbuda, F r a n c i s c o M a r i a G o r d i l h o V e l l o s o Alegre 544
de. M. Jacarépaguá. . 228, 260, 343 — R a p h a e l T o b i a s d e A g u i a r Paes d e .
— José E g y d i o Gordilho d e . 2 . 0 V . de 2.0 B. de Piracicaba . . . . 359
Camamú 97 — R o m u a l d o José Monteiro d e . B. de
— José Egydio Gordilho Velloso d e . Paraopeba 337
1 V . de C a m a m ú 96 — Silvino Guilherme de. B . de Nazareth. 309
Barcellos, D. 1 ' M i g u e l R o d r i g u e s . B. d e ltapi- Barrozo, Z o z i m o B r á u l i o 575
tocay 218 Bastos, A n t o n i o J o s é G o m e s . 2 . 0 B . d e C a t t a s
Barreto, F r a n c i s c o P a e s . M . d e R e c i f e . 381 Altas i2i
— J o ã o de Deus Menna. V . d e S. Gabriel. 443 — J o ã o J o s é Pereira B a s t o s J . o j ' . B . d e
— J o ã o Propicio Menna. B . d e S . G a b r i e l . 444 Itaóca 211
— |osé J o a q u i m . B . d e S o u b a r á . 484 — Luiz Paulo de Araujo. 1 B . de Fiães. 151
— D.r José Maria. B. de Anajatuba . 45 Belem, J o s é M a n a de A l m e i d a . 3 . 0 B . d e
Barro», A n t o n i o d e A g u i a r . M . d e I t ú : 224 Belem 78

A r c h i v o N o b i l i a r c h i c o B r a s i l e i r o 77
609
Bellort, A n t o n i o K a y m u n d o T e i x e i r a V i e i r a . Brito, A n t o n i o Ferreira d e . B . d a B ò a E s p e -
B. d e G u r u p y . V . d e Beifort . 1 7 6 , 5 5 9 rança 81
— J o a q u i m R a y m u n d o N u n e s . B. d e — C a n d i d o X a v i e r Pereira d e . 2 . " B . d e
Santa Rosa 420 Cimbres . . . 130
— M a n u e l G o m e s d a S i l v a R. d e C r o a t a . 1 3 7 — Luiz Saldanha da G a m a Mello e
Bernardes, J o s é F r a n c i s c o , b . : S . J o a - Torres Guedes de. M . d e T a u b a t é . 500
quim . 4 5 4 , 507 — Thomaz Fortuna'.- de. V . de Arinos . ói
Berquó, J o ã o Maria d a G a m a F r e i t a s . M . d e Bueno, F r a n c i s c o d a L ha. V. de Cunha
n :
| Cantagallo Bueno 22 1, 1 4 0
107
•i' Bittencourt, A n g e l o de Q u a d r o s . B. de — D . r José Antonio Pimenta. M . de S .
Gorutuba 100 Vicente 468
Boas, B e n t o de A r a u j o L o p e s V i l l a s . B. d e Bulcão, A n t o n i o A r a u j o d e A r a g ã o . 3 . 0 B .
I Maragogipe 27-, de S . F r a n c i s c o 442
Borges, D . r A b í l i o C e s a r . B . d e M a c a h u b a s . 204 — Joaquim Ignacio de Siqueira. 1 . " B.
— A n t o n i o P e d r o de C a r v a l h o . B . d e de S . F r a n c i s c o 44 1
Carvalho Borges 1 1 ^, — Joaquim Ignacio de Aragão. B. d e
li — Francisco de Assis e Oliveira. V . de Matuim 280
Guaratinguetá 172 — J o s é d e A r a u j o A r a g ã o . 2.° B . d e S .
— Francisco de Pinho. B. de Pinho Francisco 441
Borges 3^7 — Rodrigo Antonio Falcão. 2 . " B. de
— José Luiz. 2 . " B. do Dourado. >44 Belem 78
Botelho, A n t o n i o C a r l o s d e A r r u d a . C. d o Burgos, J o s é F e l i x Pereira d e . B . d e Itapicurii-
Pinhal 35=> Mirim 217
m — Antonio Machado Botelho Sobrinho. Caldas, A n t o n i o d e C e r q u e i r a . B . d e D i a m a n -
B. de M a c a b ú s tina 14}
Braga, J o ã o F r a n c i s c o V i e i r a . C. d e Pira- Calmon, D . A n n a R o m a n a d e A r a g ã o . C o n -
tinirn 3ÖS dessa de Itapagipe 212
Bragança, D . Maria Isabel d e . D u q u e z a d o Camara, B e r n a r d o J o s é d a . B . d o s P a l m a r e s . 324
Ceará — J o s é A n t o n i o Correia 1
a.ü V . de
Branco, A u g u s t o d a C u n h a C a s t e l l o . B . "de Pelotas 547
C a m p o Maior — Patrício J o s é Correia d a . 1 . ° B . d e
— D. Francisca Joanna de Lacerda C a s - Pelotas 340
tello. M . d e T a q u a h y . . . . 406 Camargo, A n t o n i o d e S á . V . d e G u a r a p u a v a . 1 óo
— Manuel Alves. V . de Caravellas . 1i3 Camboim, F r a n c i s c o A l v e s C a v a l c a n t i . B . d e
— Manuel Joaquim de Mendonça C a s - Buique 87
tello. B. de A n a d i a . . . . 5 =;o. 4 4 Campello, M a n u e l T h o m a s R o d r i g u e s . r . " B .
— Mariano Gil Castello. B. de Castello • do Rio Formoso •sçjb
Branco 1 17 Campos, C a r l o s C a r n e i r o d e . 3 . 0 V . d e C a r a -
Brandão, A n t o n i o T o r q u a t o L e i t e 57 b vellas 114
— Augusto de Souza. B. de Cantagallo 108 — Francisco das C h a g a s . B. d e ltapecirica 21 4
— Bernardo Duarte. B. d o Crato. '37 — Francisco Gomes de. B. d e ' C a m p o
— J o s é de S o u z a . B . d e A p p a r e c i d a . 40 Grande 104
— L u i z de S o u z a . B . d o Porto N o v o 37' — João Baptista G o n ç a l v e s . V . d e J a r y . 230
Brant, I l d e f o n s o d e O l i v e i r a C a l d e i r a . V . d e — J o a q u i m H o n o r i o d e . 2." B . d o R i o
Gericinó •59 Pardo 400
— Pedro Caldeira. C. de Iguassu ,85 — J o s é Ferraz d e . B. d e C a s c a l h o . . iit>
Brasileira, D . Isabel Maria d e A l c a n t a r a . — José J o a q u i m Carneiro de. M. de
D . de G o y a z ^ S , 10} Caravellas 112
Breves, F r a n c i s c o de A s s i s M o n t e i r o . B . d e — José Luiz de. B. de Montes Claros. 290
Louriçal 201 — D.r Manuel José de. B. de G u a h y b a . 107
— L u i z J o s é d e S o u z a . B. d e G u a r a r e m a . 170 Capanema, G u i l h e r m e S c h i i c h d e . B. de
Bricio, Marcos A n t o n i o . 2 . " B. d e j a g u a r a r y . Capanema 108
= 31
Brito, A n t h e r o J o s é Ferreira d e . B. d e
Cardia, J o s é E m y g d i o d e A l m e i d a . B . d e
Tramandahy Avanhandava . . . • 65

11

610
Pag. Pag.
Cardozo, D.'' C a n d i d o J o s é 577 Castro, Manuel J a c i n t h o D o m i n g u e s d e . B .
— Francisco Alves. B. de Itapema . 215 de P a r a h y t i n g a . 331
— Francisco José. 577 — M a n u e l |osé M o n t e i r o d e . i . " B . d e
— Francisco José Cardozo Junior 578 Leopoldina . 255
— José Francisco , 578 — M a n u e l ' i i n n i o Ribeiro d e . 1 . B . d e
— Manuel José 578 Saht. 425
Carneiro, A n t o n i o Jos. 1 ' D i a s . V . d o S a l t o 409 — Pedro Correia d e . i . ° B . d e T i n g u á . 508
Carrero, H e r m e n e g i l e Albuquerque Cavalcanti, A n t o n i o d a R o c h a d e H o l l a n d a .
Horto. B . d o l-oiie de C o i m b r a . . 1
54 B. d e G i n d a h y . . . . . . 100
Carvalho, A l e x a n d r e V i e i r a d e . C . de L a g e s . 250 — H e n r i q u e M a r q u e s d e H o l l a n d a . 2. ° B .
— A n t o n i o F e l i x d e . B . de C o m o r o g y . ' 31 de S u a s s u n a . 491
— A n t o n i o T e i x e i r a d e . B. de R i o P o m b a . 401 Chagas, F r a n c i s c o M a n u e l d a s . B . d e I t a i p ú . 203
— D. 1 ' C a r l o s D i a s D e l g a d o d e . 579 — Luiz Gonçalvas d a s . B. d e Candiota. 107
— Delfim Carlos d e . B . da Passagem 341 Chaves, F r a n c i s c o L o p e s . i . ° B . d e S a n t a
— F r a n c i s c o Moreira d e . C . d e S u b a h é 49' Clara. 4"
— Francisco de Paula Magessi Tavares — Francisco Lopes. 2. 0 B . de S a n t a
de. B . d e V i l l a Bella . . . . 53° Clara. 411
— João Evangelista de B. de C a m p o — L i c i n i o L o p e s . 2." B . d e J a c a r e h y . . 228
Formoso. 104 — Pedro R o d r i g u e s F e r n a n d e s . B . d e
— J o ã o G o m e s d e . V . d e Barra M a n s a . 74 Quarahim . •374
— João Gualberto de. i . ° B. de Cajuru . 04 Chermont, A n t o n i o L a c e r d a de. V . d e A r a r y . 57
— João Vieira de. M. d e L a g e s . 249 Cintra, A n t o n i o P i n h e i r o U l h ô a . B . d e
— J o a q u i m G o m e s Leite d e . 2. 0
B. do Jaguára . 231
Amparo . 44 — J o a q u i m P i n t o de A r a u j o . 2. 0 B . d e
— J o s é A n t o n i o Barrozo d e . V . d e R i o Campinas . . . . 102
Novo. 399 — J o s é J o a q u i m d a S i l v e i r a . B. de C i n t r a . '3'
— J o s é d a C o s t a . M. d e M o n t e Alegre . 2QI Cochrane, L o r d T h o m a s J o h n . M . d o
— J o s é Freire d e . B . d e P o j u c a . Maranhão
367 =75
— J o s é Rezei d e . B . da C o n c e i ç ã o d a Codeco, C a n d i d o J o s é Pereira . . . . 581
Barra. I32 — J o s é A l e x a n d r e Pereira. 581
— L u i z J o s é Pereira d e . B . d e Sepé . 47- Coelho, A n t o n i o Maria. B . de A n h a m b a h y . 47
— Manuel Gomes de. 1 B . d o Amparo. 43 — José J o a q u i m . B. da Victoria . 534
— M a n u e l G o m e s d e . B. d o R i o N e g r o . 398 — Manuel Ignacio de Andrada Souto
— Militão H o n o r i o d e . 2. 0 B . d e C a j u r u . 95 Maior P i n t o . M . d e I t a n h a e m . 188
— D. Ú r s u l a Maria d e A l m e i d a . 580 Conceição, F r a n c e s c o J o s é d a . B . de Serra
Castello, D. F r a n c i s c a J o a n n a d e L a c e r d a . Negra 475
M. d e T a q u a h y . 496 Cordeiro, D o m i n g o s A l v e s Barcellos. B . d e
Castilho, D . r A n t o n i o Moreira de. B. de Barcellos. 74
S. R o q u e 463 — Heitor Basto 581
Castro, A n t o n i o E m i l i a n o d e S o u z a . B. d e — L o p o Diniz. C . de Diniz Cordeiro 581
Anajaz 45 5 5 1 Correia, D. A n n a R u f i n a d e S o u z a Franco.
— A n t o n i o J o s é d e . B. de B e m f i c a . 79 B. d e C a m e t á 101
— C a r l o s B a p t i s t a d e . B . de I t a h y p e 203 — A n t o n i o E p a m i n o n d a s de Barros. B . d e
— 'Joaquim Barboza d e . B . de A l e m Contendas '34
Parahyba. . 35 — A n t o n i o J o s é . 3. 0 B . d o R i o Pardo . 401
— J o s é M e n d e s d e Oliveira. B . d e O l i v e i r a — Antonio José. B. de C a m p o Alegre . 103
Castro 319 — F r a n c i s c o A c c a c i c . B . d e G u a m á . 167, 5 5 9
— José Ribeiro de. V. de Santa Rita . 420 — I l d e f o n s o Pereira. B . d o Serro A z u l . 4 7 7
— L a u r i a n o Correia d e . B . d e C a m p o — José Caetano. B. de Tapajoz . 490
Bello. . 104 Costa, A n t o n i o Moreira d a . B. d e P a r a ú n a . 3 3 8
— L u c a s A n t o n i o M o n t e i r o d e . 2. 0 B . — A s t r o g i l d o Pereira d a . B. d e A c e g u á , -1
de C o n g o n h a s de C a m p o s . '33 — Francisco Antonio G o m e s da. B. d e
— Luiz de Mattos Pereira d e . B . d o Arroyo Grande 62 482
Flamengo ' 52 — F r u c t u o s o P i n t o d a . B . d o Catii . • . 123
m

Pag. Pag-
Coita, J e s u i n o L a m e g o d a . 2 . " B . d a L a g u n a 252 Cunha, J o s é L u s t o s a d a . b . d e S a n t ã T l i í í c r -
— J o ã o Gualberto Martins d a . B . de S . mena. 42;
José d a Lagôa 456 — José Vieira M a r c h a d o d a . i . ° B. d o
— D.1'João Severiano Maciel d a . M. d e Rio d a s Flores 3Q0
Queluz . . . . . . . 570 — Manuel Joaquim Carneiro d a . B. de
1
— João de Souza da Fon a. V. da Vera Cruz 332
Penha . 340 — Manuel Nunes da. B. d e Paconé . . 360
— João T a v a r e s Maciel da. V . d e Q u e l u z . 177 — Manuel Vieir.- Cachado d a . B . d e
— |osé Feliciano de Moraes V. d e Bene- Alliança 37
vente. So — M i s a e l V i e i r a M a c h a d o d a . 2. 0 B . d o
— D . ' ' J o s é M a r i a L o p e s d a . 2 . " B . Pira- R i o d a s Flores 300
quára 363 — Silvino Elvidio Carneiro d a . B. d e
— José Rodrigues d a . B. da C o n c e i ç ã o . 132 Abiahy 23
— D. J o s e p h i n a da F o n s e c a . V . d a F o n - Curado, J o a q u i m X a v i e r . V . d e S . J o ã o d a s
seca Costa 1 3 4 , 33S Duas Barras 44H
1
IS"' — Mariano José de Oliveira e . B. de Dantas, J o ã o G u a l b e r t o . 2." B . d o R i o R e a l . 403
1 Pouso Frio 3 7 -, — Miguel Ribeiro. B. de Mipibú. . 287
— Manuel Antonio da Fonseca. M. da Dia», D i n i z . B . d e S . J a c o b 443
Gavea 157 Diniz, A n t o n i o T e i x e i r a . B. d e C a m p o M y s -
— Manuel José da. B. d a s Mercês . . 28, tico ,03
Coutinho, A u r e l i a n o d e S o u z a e . O l i v e i r a . Dodaworth, J o r g e J o ã o . 2 . 0 B . d e J a v a r y 241
V . de Sepetiba 473 Doria, Franklin Américo de Menezes. B.
— Balthazar Rangel d e Souza . . . 383 de Loreto 200

m — D. Francisco
Souza. M. de Maceió
Affonso Mauricio
. . .
de
. 203
Drummond,
Drummond
João Baptista Vianna. B. d e
144
— J o ã o B a p t i s t a Ferreira d e S o u z a . 1 . ° B . Duarte, F r a n c i s c o P i n t o . 2." B . d e T i n g u á . 500
de Cattas Altas 121 — José Garcia. B. de Franca. . . . 133
— José Theodoro Correia d e A z e v e d o . — D.r José Rodrigues de Lima. V. de
B. de Mearim 282 Lima Duarte. . . . . 230
— D. M a r i a n n a Carlotta Verna d e Maga- Dutra, I g n a c i o R o d r i g u e s P . ,... 2. 0 B . d e
lhães. C . de Belmonte . . . . 7S Iguapé ,84
— Sebastião da Cunha de Azevedo. B. Eça, J o ã o M a r i a d a G a m a L o b o d ' E ç a . B . d e
de Azevedo Coutinho . . . . 67 Saican 400
Couto, J o ã o J o s é d e A l m e i d a . B. d o D e s - — Manuel de Almeida da Gama Lobo
terro 143 d'Eça. B. de Batovy . . . . 73
— Luiz Martinho de Azevedo . . . 384 Eacobar, P e d r o P e r e i r a d e B . d e S . L u c a s . 45M
Cruz, M a n u e l D i a s d a . 2 . ° B . d a S á u d e . 472 Escragnolle, Gastão (Luiz, Henrique de
— Ma n u e l P i n t o N e t t o . B . d e M u r i a h é 302 Robert) de. B. de Escragnolle. 537,14S
— D. Rachel Francisca de Castro Netto, Faria, A n a e l e t o C o r r e i a d e . B . d e I t a p i r u m a . 21 7
V. de Muriahé 302, 303 — Francisco Dyonisio d e . 2. 0 B. de
Cunha, A m b r o s i o L e i t ã o d a . B . d e M a m o r é . 270 Abbadia 23
— A n t o n i o L u i z Pereira d a . M . d e I n h a m - — Manuel Antonio da Rocha. C. de
• bupe ,88 Nioac
— A n t o n i o R o d r i g u e s da. B. de A y m o r é . óó — Thomé Ribeiro de. B. de Guapi-
— A n t o n i o Vieira d a . B. de Araripe. 53 mirim
— E p a m i n o n d a s Vieira d a . B. de ltapis- Farinha, M a n u e l A n t o n i o . C . d e S o u z e l . 489
suna g Faro, J o ã o P e r e i r a L a r r i q u e d e . V . d o R i o
— Filisberto Ignacio d a . B. de Corren- Bonito 388
tes
134 — J o a q u i m José Pereira d e . 2 . 0 B . d o R i o
— D.1' Franciseo L o p e s d a . B. d e C a - Bonito 387
tumby 124 — J o s é Pereira de. 3 . 0 B. d o R i o Bonito. 380
João Ignacio da. V . de Alcantara. 33 Feijó. A n t o n i o D o u t e l d e A l m e i d a Machado
— José Feliciano Pinto Coelho d a . B. de e Vasconcellos Madureira. V. de
Cocaes ,^, Mirandella jjjs

612

•:E fit
ÍÍ
Pag.
PaS.
Feijó, D . r L u i z d a C u n h a . V . d e S a n t a I s a b e l . 418 Fraga, P o r p h i r i o P e r e i r a . 2 . " B . d e C a p i v a r y . 110
Ferrão, A l e x a n d r e G o m e s d e A r g o l l o . B . d e Franklin, L e o c a d i o G o m e s . B . d & V a J - E o t _ _ _
Cajahyba 94 moso
— Alexandre Gomes de Argollo Ferrão França, D . r Clementino Ferreira. M. de
Filho. V . de Itaparica . 213 Nazar.
Ferraz, A n g e l o M o n i z d a S i l v a . B . de U r u Franco, B e r n a . d c Souza. V . de Souza
guayana Í20 Franco
— Antonio de Ba;: . B. d e Piracica — L u i z A n t o n i o P e r e i r a . B . d e Pereira
mirim Franco
— C a n d i d o José d e C a m p o s . B. de Porto — D.r Pedro A f f o n s o . B . d e Pedro A f f o n s o .
Felix 371 — Quintiliano Rodrigues da Rocha. 2.0 B .
— Francisco Ignacio de Araujo. B. de de Santa Luzia
A r a u j o Ferraz . . . . 584 Freire, E r n e s t o J u s t i n i a n o d a S i l v a . 2 . 0 B .
— José Bonifacio de Campos. B. de de Itambé
Monte-Mór 204 — Felisberto de Oliveira. B. de Laran-
— D . r Luiz Pedreira do C o u t o . V . de geiras
Bom Retiro 86 — Flávio Clementino da Silva. B. de
Ferreira, A n t o n i o Pedro da Costa. B. de Mamanguape
Pindaré — J o a q u i m da Cunha. B. de Ibiapaba .
— Antonio Rodrigues de Azevedo. B.de — J o a q u i m José Meirelles. B. do C u r v e l l o .
Santa Eulalia 4>5 — José Antonio d a Silva. i . ° B. do Dou-
— D o m i n g o s M a l a q u i a s de A g u i a r Pires rado
1.° B. de C i m b r e s . . . . '3° — José Joaquim da Silva. B. d e Santa
— João Luiz Gonçalves. B. d e Araríbá 55 Maria Magdalena
— Joaquim Antonio. V . deGuaratiba 7», 530 Freitas, A n t o n i o Manuel d e . B. de Rio
— Joaquim José. B. de Guaratiba 172 Claro
— Quintiliano Alves. B. de S . Roberto 463 Galeão, M a n u e l C a e t a n o d e A l m e i d a . B . d e
Ferro, M a n u e l D u a r t e F e r r e i r a . B . d e j e q u i á •„41 Almeida Galeão
Figueiredo, A f f o r Celso de Assis. V . de Galvão, A n t o n i o E n é a s G u s t a v o , B . d o R i o
O u r o Pi. Apa
— Francisco de. C . de Figueiredo — D . r Benjamin Franklin Ramiz. B . de
— Gabriel Garcia de. 3 . 0 B . de Monte Ramiz
Santo 2QÓ — Rufino Enéas Gustavo. V . de Mara-
— D. r J o s é B e r n a r d o d e . B d e A l h a n d r a 37 cajú
— José Bento da Cunha. V . de Bom S3 Gama, B e r n a r d o J o s é d a . V . d e G o y a n n a .
Conselho — Braz Carneiro N o g u e i r a d a Costa e.
— José da Silva, B. de C a r m o . ' 15 C. d e B a e p e n d y
Fonseca, D. Anna Joaquina d o Prado — Caetano Mario Lopes. V . de Maran-
2." B a r o n e z a d e J u n d i a h y . 246 guape
— Mariano J o s é Pereira d a . M . d e Maricá 277 — Caetano Maria d e Paiva Lopes
— Severiano Martins da. B. d e Alagoas 30 — D. Francisca Maria d o Valle Nogueira
— Zeferino Urbano da. B. d e Gurupá 175 da. B. de S . Mathens . . . .
Fontes, D . r A n t o n i o J o s é G o n ç a l v e s . B . d o — Francisco Nicolau Carneiro Nogueira
Rio Dôce 195 da. B. de Santa Mónica .
— D . r José Ribeiro de Souza. V. de — Manuel Jacintho Carneiro Nogueira
Souza Fontes 48^ da. B. de Juparanã
Forte», C a r l o s T h e o d o r o d e S o u z a . B . d — Manuel Jacintho Nogueira da. M . de
Santa Clara 413 Baependy
— Francisco Libanio de Sá. B. do Ribei — Nicolau Antonio Nogueira Valle d a .
rão F u n d o 384 V. de Nogueira da G a m a . • .
— H i l á r i o P e r e i r a . B. d e V i a m ã o 533 — Paulo José da Silva. i . ° B. de
— D. Maria Theresa de S o u z a . V. de
Monte Verde 297 Paulo José da Silva Gama Filho
Frade, A n t o n i o P e r e i r a d a S i l v a . B . d e M u a n á 301 2." B. de Bagé

61 j
' ig' Pag.

Góes, A n t o n i o Calmon de Araujo. B. de Itapicurú, J o s é D a n t a s d e . B . d o R i o R e a l . 403


Caniaçary oo Jaguaribe, D o m i n g o s J o s é N o g u e i r a . V . d e
— Innocencio Marques de Araujo. B. de Jaguaribe
Góes í9, s53 Jobim, A n t o n i o Martins da Cruz. B. d e
, - - i-ou —
Gomei, B o a v e n t u r a J o s é . B . d e quatiá . 220 Jordão, Amador Rodrigues de Lacerda.
— Jacintho José. B. de Monção . . . 280 B. d e S . J o ã o d o R i o C l a r o . . 433
— João José de Araujo. 1 B . deAlegrete. 33 — Polydoro da L , ca G u i n t a n i l h a .
— José Luiz. B. de M a m b u c a b a . . 260 B. d e Santa T h e r e s a . . . 4 2 7
- José Maria de Araujo. 2 . 0 B. de A l e - Junqueira, F r a n c i s c o R i b e i r o . B . d e C h r i s -
g r e -„1 tina [30
Gonçalves, A n t o n i o M a r c e l l i n o N u n e s . V . d e — Gabriel Francisco. 1." B. de Alfenas . 30
S. Luiz d o Maranhão . . . . 460 — Luiz Francisco Gonçalves. B. d e
Gondim, A n t o n i o J o s é D u a r t e d e A r a u j o . Jacuipe
B. de Araujo G o n d i m . . . . Lacerda, D . P e d r o M a r i a d e . B i s p o Conde
Gordilho, L u i z A d r i a n o Alves de Lima. de Santa Fé 410
B. d e Itapoan 2 10 Lamare, J o a q u i m Raymundo de. V. de
Gouveia, J o ã o A l v e s d e . B . d e L a v r a s 215 Lamare 2^2
— J o s é D i a s d e . B. d e A l f e n a s . . . -,ò Leão, A n t o n i o d e S o u z a . B . d e M o r e n o s . 208
Graça, J o s é Pereira d a . B . d e A r a c a t y ÍI — A u g u s t o d e S o u z a . B. de Caiará . . q-;
Guedes, R o d r i g o P i n t o . B . d o R i o d a P r a t a . 401 — Braz Carneiro. B . d e S . Braz . . 436
Guerra, Luiz Gonzaga d e Brito. B. d e — Domingos Francisco de Souza. V. de
Assú ó; Tabatinga 493
Guimarães, A n t o n i o D i n i z d a C o s t a . B. d e — Domingos de S o u z a . 2.0 B. de Villa
Santa Isabel 418 Bella ^37
— Bento de Lacerda. B. d e Araras . . ^4 — Francisco José d a Rocha. i . ° B. d e
— Clementino José Pereira. B. de M a - Itamaraty :oo
náos 271 — D . r Henrique H e r m e t o Carneiro. B. d e
— Domingos Custodio. 1 V . do Rio Paraná . . .
Preto jo2 — Honorio Hermeto ( iro. M. d e
— Domingos Custodio Guimarães Filho. Paraná -,-, 1
B. d o R i o P r e t o 403 — Ignacio Joaquim de Souza. B. d e
— J o s é A g o s t i n h o M o r e i r a . B. d e G u i - Souza Leão 487
marães 1y^ — J o a q u i m de S o u z a . V. de Campo
— José A u t o da Silva. B. d e j a g u a r ã o . 2}2 Alegre
— José de Lacerda. 2 . ° B. de A r a r y . . 57 — José Alexandre Carneiro. V . de S .
— José de Lacerda. 2 . 0 B. de J a p y . . 23S Salvador de Campos . . . .
— J o s é L u c i a n o de S o u z a . B . d e S . F r a n - — José Fernando Carneiro. C. de Villa
cisco da Gloria 442 Nova S. José. =,41
— Manuel Antonio. V . de Nacar. . -,07 — José Ribeiro da Silva ^So
— Manuel de Castro. B. dos Cataguazes. 121 — José de Souza. B. d e G u r j a b á . . 175
— Miguel Antonio Pinto. B. de S a n - — Luiz Filippe de Souza ^8ó
tarém — Nicolau Netlo Carneiro. B. d e Santa
Henriques, J o ã o A n t o n i o d e A r a u j o F r e i t a s . 385 Maria 435
r
Homem, D . F r a n c i s c o d e S a l l e s T o r r e s . V . — U m b e l l i n o de P a u l a d e S o u z a . B . d e
de Inhomirim ]Q1 Jaboataó :2o
— D.r João Vicente Torres. V . de Torres Lecor, C a r l o s F r e d e r i c o . V . d e L a g u n a . 2ÍO
Homem c, [ 1 Leite, C u s t o d i o F e r r e i r a . 1 B . d e A y u r u ó c a . 117
Hoonholtz, A n t o n i o L u i z v o n , B. d e T e f í é . io-, - Francisco José Teixeira. B. de V a s -
Horta, Felisberto Caldeira Brant Pontes. souras
Oliveira e. M. de Barbacena . 71, 553 — G u i l h e r m e A u g u s t o de Souza. B. de
— José Caetano Rodrigues. V . d e Ita- A g u a s Claras 28
tiaya 221 — João José. B. de Sanipe . . . . 410
Ignacio, J o a q u i m J o s é . V . d e I n h a ú m a . 180 | — João José de Oliveira. B. do T i m b ó . ;o8
• ag. Pag.
Leite, L u i z d e S o u z a . B . d e S o c c o r r o 482 Lisboa, B e n t o d a S i l v a . B . d e C a y r ú . . 12g
— Pedro de Alcantara Cerqueira. B. de — Joaquim Marques. M. d e Taman-
S. J o ã o N e p o m u c e n o . . . . 4,0 daré 494, 508
Leme, P e d r o D i a s P a e s . M . d e Q u i x e r a m o - — Joaquim Miguel Ril^iro —,—:—587-
him .—7—7—7—:—:—: 7 T >78 —• José Marques 58p
— Pedro Dias Paes. M. d e S . J o ã o Marcos. 449 — José da 1. V . d e C a y r ú . 128
Lemoa, J o ã o A n t o n i o d e . B . d e R i o V e r d e . 404 — Miguel Maria. B. de J a p u r á . . 23b, 564
L e o a , D . B e n e d i c t a Bi( lo S a l g a d o . V . d e Lobato, F r a n c i s c o d e P a u l a d e Negreiros
Parahybuna 130 Sayão. V. de Nictheroy. . . . 310
— Custodio G o m e s Varella. B.de Parahy- — João Evangelista Negreiros de S a y ã o .
buna 330 V. de Sabará 407
— E l o y B i c u d o Varella. B. d e Lessa . 256 Lobo, F r a n c i s c o J o a q u i m P e r e i r a . . . . 501
— Francisco José de Vasconcellos. B. de — Francisco Leopoldino de G u s m ã o 391
Diamantina 142 — J o ã o B a p t i s t a Pereira 580
— Pedro Emiliano da Silveira. B. de Lopes, J o ã o S i m õ e s . V . d a G r a ç a . . . . 163
Gravata r 64 — José Antonio. B. de U n a . 510
Leverger, A u g u s t o . B . d e M e l g a ç o . 283 — D. Rosa d e S a n t ' A n n a . 2. 0 B. de
Lima, A n t o n i o Moreira de Castro. B. de Sant'Anna 410
Castro Lima 120 Loureiro, J o ã o A l v e s . i . ° B . d e J a v a r y . 240
— D. Carlota Leopoldina de Castro. V. de Louzada, M a n u e l A l v e s d o s R e i s . 1.° B. de
Castro L i m a 120 Guahiba 107
— Cesar S a u v a n Vianna. B. de J a u r ú . 240 Lucena, H e n r i q u e Pereira d e . B . d e L u c e n a . 261
— Cypriano de Medeiros. B. de Jequi- Macedo, D i o g o T e i x e i r a d e . B . d e S . D i o g o . 430
tahy 342 — D. Francisco da Costa de Sousa.
— F r a n c i s c o X a v i e r P i n t o . B . de P i n t o M. da Cunha 140
Lima 357 — Francisco Pereira de. V . do Serro
— J o a q u i m José Moreira. C . d e Moreira Formozo 477
Lima • . 207 — D. Maria R o s a Alexandrina d e . B. d e
— Joaquim I de. B. de Inhanduby . 180 Maria Rosa 277
— Joaquim ft,..,ceiiino d a Silva. B. de Machado, A n t o n i o C a n d i d o d a C r u z . V . d o
Itapemirim 21; Serro Frio 478
— José Antonio de Souza. B. de Souza — Antonio José de Azevedo. B. d e A z e -
Lima 4^8 vedo do Machado 07
José Caetano de. B. de M o g y - G u a s s ú . 280 — B e n t o L u c i o . 1." B . d e J a c a r e h y . . 227
— José Gomes de Oliveira. 1 B . de — João da Silva. B. de Antonina . . 48
S. José 4 " — Josephino Vieira. B. de G u a y c u h y . 174
— José Elias de Toledo. B. d o Descal- — Manuel Francisco. B. de Solimões . 483
vado 141 Maciel, A n n i b a l A n t u n e s . B . d o s T r è s S e r -
— Leopoldo A u g u s t o d a C a m a r a . B. de ros 514
S. Nicolaó 4<)2 — A n t o n i o D i a s . 2. 0 B . d e A r a g u a r y . 52
— Luiz Siqueira d a S i l v a . B. d e Itape- — Francisco Antunes. B. d e C a c e q u y . 90
mirim 21(3 — j u s t o D o m i n g u e s . B. de Maciel . 266
— Manuel Bernardino d e A l m e i d a . B. de — D . r Leopoldo Antunes. 2.° B. de
b 0
Almeida Lima 39 S. Luiz 4
— Pedro d e Araujo. M. de Olinda . 117 Madureira, Izidro de S e n n a . B. de Jequi-
Lins, B e l m i r o d a S i l v e i r a . B . d a E s c a d a . . 147 riçá 241
— D . r Francisco de Caldas. B. de A r a : Magalhães, Antonio Jose fle. B. ae u o y i ä -
çajy. V . d o Rio Formozo . . 50, 397 cazes 163
— Florismundo Marques. B. de Utinga . 523 — D . r A n t o n i o T e i x e i r a d e S o u z a . 2. 0 B .
— Henrique Marques. V . de Utinga . 523 de C a m a r g o s 100
— P r e s c i l i a n o d c B a r r o s A c c i o l i . 2. 0 B . d o — D . r Domingos José Gonçalves de. V . d e
Rio Formozo ."«ó Araguaya 52
— D . r S e b a s t i ã o A n t o n i o A c c i o l i . 4." B . — João d a C u n h a . B . de A g u a s Bellas . 28
de G o y a n r i a '63 — João José d e . B. de Ouro Branco . . 321
Magalhães, M a n u e l de Souza Pinto d e . B . d e -Mello, M a h u e l J o a q u i m C a b r a l d c . B . de
ííu 1 S. Francisco das C h a g a s .
— D. Maria L e o n o r Teixeira d e . V . d e — M a n u e l M a r c o n d e s d e O l i v e i r a e . B.
Camargos 99 de P i n d a m o n h a n g a b a . . . .
Maia. D . r C l a u d i o V e l h o d a K C. de — Pedro J u s t i n i a n o C a r n e i r o de C a r v a l h o
Motta Maia . . . e. 3. 0 V . d a C a c h o e i r a .
— Honorio de Araujo. B. de Arauj Mende«, J o a q u i m E l o y . B . da V a r g i n h a
Maia 59 — Luiz José de C . ra. B. d e M o n t e
Mallet. E m i l i o L u i z . B. d e T a p e v y . . 216 Santo
Maranhão, L o u r e n ç o C a v a l c a n t i d e A l b u — L u i z M a n u e l d e O l i v e i r a . i . ° B . de
q u e r q u e . B. de A l a l a y a 04 Itapicurú d e C i m a
Marinho, J o a q u i m E l y s i o Pereira. V . d e — L u i z M a n u e l d c O l i v e i r a . B. de T r a -
Guahy 160 ripe
Martini, D.'' A n t o n i o Feliz. B. d e S . Feliz 439 — M a n u e l d e O l i v e i r a . V . de I t a p i c u
— Cicero D a n t a s B. d e G e r e m o a b o . '59 de Cima
— F r a n c i s c o G o n ç a l v e s . V . de S . L o u Mendonça, J a c i n t h o Paes Moreira d e . B . 1
renço. 45S Muricy
— G u á l t e r . B, d o G r ã o M o g o l . 104 — J o ã o G o m e s da S i l v e i r a . V . d o F a n a d
— I g n a c i o A n t o n i o de A s s i s . V . d e M. de S a b a r á
A s s i s Martins 6 3 , 553 — J o s é A n t o n i o d e . B. de J a r a g u á
— Manuel Miguel. B. de Itacurussá. 201 — J o s é A n t o n i o d e . B. d e M u n d a h ú .
— Manuel de Souza. V. da Parnahyba 33" — Jacintho Paes de
Mascarenhas. A n t o n i o C a n d i d o d a S i l v a Menezes, A n t o n i o T e l l e s d a S i l v a C a m i n
V . d e Sete L a g o a s . . . . e. V . d e R e z e n d e . . . .
479
— D. F r a n c i s c o d e A s s i s . M . de S . J o ã o — Bento M a r t i n s d e . B . d e i j u h y
da P a l m a . — D.'BaIduinoJoaquimde. B.deMeneze
451
Matto«, F i r m o J o s é de B . d e C a s a l v a s c o 110 — E g a s M o n i z Barreto d e A r a g ã o e .
— J o ã o W i l k e n s de. B . de M a r u i á 279 de M o n i z d e A r a g ã o
Meirelles, D . 1 ' J o a q u i m C a n d i d o Soares d e 594 — J o s é Feliz d a C u n h a . B d o R i o V e
— L u i z A n t o n i o S i m õ e s d e . B. d e A s s melho . . .
da Torre — L u i z B a r b a l h o M o n i z 1 :uza Barre
Mello, A n t o n i o Bento Dias d e , 2. 0 B . d d e . B. d e B o m j a r d i m
Cametá — Manuel Ignacio da C u n h a . V
A n t o n i o C a n d i d o d e . B. d e T o r o p y Rio Vermelho
A n t o n i o Dias C o e l h o d e . B. d — Pedro A n t o n i o T e l l e s Barreto d e .
Estancia 140 — S e r a f i m J o s é d e B. d e A r a s s u a h y .
D o m i n g o s Dias C o e l h o e. B. de [ta Mesquita, J e r o n y m o J o s é d e . C . d e M e
porangá 2 10 quita.
D. D o m i t i l l a de Castro C a n t o e . M — Jeronymo Roberto d e . B. de Mes
de Santos 433 quita
Francisco Homem de. V . de Pinda
— J o s é F r a n c i s c o d e . M . de B o m f i m
monhangaba. — José Jeronymo de. B. de B o m f i m .
354
Francisco Ignacio Marcondes Homem Meueder, M a n u e l d e A z e v e d o C o u t i n h o
d e . B. H o m e m d e Mello . 1 7 8 , 560 Miranda, A n t o n i o M a n u e l Correia d e , B . d
J o ã o de C a s t r o C a n t o e . 1 V . d e C a s t r o . 1 1 8 Cairary
J o ã o de C a s t r o C a n t o e . 2 . » V . d e — G r e g o r i o F r a n c i s c o d e . B. d e A b b a d i a
Castro 119 — Luiz da Rocha Miranda, Sobrinho
J o ã o G o m e s d e . B. d e M a r o i m 278 B. d o B a n a n a l
J o ã o M a c h a d o de N o v a e s . B . d e P i a s - Monteiro, A n t o n i o d e M a i a . B . d c M a i
subussú 352 Monteiro.
L u i z J o s é Carneiro de C a r v a l h o e .
— D.r Antonio Peregrino Maciel. 2 . ° B
a . " V. da Cachoeira 91 de Itamaracá
Luiz José de Carvalho e. 1.» V .
— D . r C a n d i d o Borges. V . d e Itaú
da Cachoeira. , 90 — J o ã o d o R e g o . B . dc G u r g u e i a
Pag.
P«S-
Monteiro, Jose Feliz. V. de Mossoró, . . 299
Neves, Joaquim Lourenço Baéta. 2." B. de
— José Francisco. V. de Tremembé. . 513
Queluz -77
— José Joaquim de Maia. ß. da Estrella. 149
José Joaquim de Andrade. B. do
— José de Rezende. 2 . ° B. da Leopol-
Triumpho
dina 256 Nioac, Alfredo da Rocha Faria de. B. de Nioac
— Luiz Fernandes. B. de Sahy . . 408 Nogueira, João Ataliba. B. de Ataliba
— Luiz Manuel. B. de Santa Eugenia . 415 Nogueira
— Thomas Antonio'Maciel. 1 B . de — Pedro Ramos. B. de Joatinga .
Itamaracá 205 Novaes, Elias Dias. B. de Novaes
— Victorino José Carneiro. B. de S. Nunes, D.1' Braz Pereira. B. do Rio do Ouro
jBor a
435 — Carlos Pereira. B. de S. Carlos
Montenegro, D. 1 'Caetano Pinto de Miranda. — Antonio Gonçalves. B. de Igarapé
M. de Villa Real da Praia Grande. 542 mirim
— Caetano Pinto de Miranda. V. de Villa Oliveira, Antonio Candido Antunes de
Real da Praia Grande . . . . 343 V . de Mecejana
Montezuma, Francisco Gé Acabaya de. — Antonio Pinto de. B. de Santo Antonio 43?
V . de Jequitinhonha . . . . 242 — Estanisláo José de. 2." B. de Arara-
0
Moraes, Elias Antonio de. 2 . B. das Duas quara
Barras 144 — Felisberto Ignacio de. B. de Cruangy. 138
— João Antonio de. i°. B. das Duas — Francisco Antonio de. B. de Beberibe. 77
Barras 144 — Francisco Gomes de. B. de Sincorá . 480
— José Antonio de. V. de Imbé . . 187 — Francisco Xavier de. B. de Campo
— José Gonçalves de. B. de Pi rahy . . 360 V E R D E
. . . . . . . . 106
— José Joaquim de. B. de Guarulhos. 174, 558 — João Baptista de. B. de Aguapehy 28
r
Moreira, D. Francisco Ignacio Carvalho. — Joaquim José Ferraz de. B. de G u a p y . 108
B. de Penedo 348 — José Caetano de. B. de T i b a g y . 505, 506
— Guilherme José. B. de Juruá . 248 — José Joaquim Seguins de. B. de Ita-
— José Antonio. C. de Ipanema. . . 192 PARY • . . . 2 1 4

— José Antoniq-Moreira. B. de Ipanema. 193 — Luiz António de. B. de Trontahy .


— |osé Antonio. B. de Butuhy . . . 88 — Luiz Antonio de. V. de Caldas . . oí
— Buiz da Cunha, i . " V . de Cabo Frio. 88 — Luiz José de Mello e. B. de Mello e
Motta, Arthur Silveira da. B. de Jaceguay . 229 Oliveira 2g4

— Ignacio Francisco Silveira da. V. da — Manuel Claudiano de. B. de Mogy-


Villa Franca 539 mirim 289
— Manuel Ribeiro da. V . d e S . S e b a s t i ã o . 465 — Manuel Ignacio de. B. de Ouricury . 321
Moura, Joaquim Augusto de. B. de Villa Osorio, Manuel Luiz. M. do Herval. . 177
Velha 544 Oyenhausen Gravenburg, João Carlos Au-
Nabuco, Pedro Leopoldo de Araujo. 2. 0 B. gusto de. M. de Aracaty . . . =,0
de Itabayana 199 Pacheco, David dos Santos. B. de Campos
Napoleão, D. Augusto Carlos Eugénio. D. Geraes 554, 105
de Santa Cruz 413 — Francisco José. V. de S. Francisco . 442
Nascimento, Manuel Varellá do. B. de — Manuel Antonio. B. de Sabará . . 407
Çeará-Mirim. . . . . . . 129 Paes, Joaquim da Motta. B. de Camandu-
Navarro, Luiz Antonio de Moraes. 2. 0 B. de caia 554, 97
Cabo Verde 89 — JoséRibeirodaMotta.B.deMottaPaes. ?oi
Negreiros,Joaquim de Campos. 2.® B. da Paim, Honorato Antonio de Lacerda, ti. de
Cruz Alta 139 Lacerda Paim 248
Neiva, Antonio dos Santos. B. das Minas Paiva, Joaquim Simões de. 2. 0 B. de Monte
Novas 286 Santo 296
Netto, Felippe Lopes. B. de Lopes Netto . 258 — Olindo Gomes dos Santos. B. de
— José Antonio Gomes. B. de Caetité . 92 Timbahy 508
— D. r José Francisco. B. de Coromandel 134 Palmeira, Miguel Soares. B. de Coruripe 135
Neve», Antonio Vieira de Oliveira. B. de Paranaguá, João Lustosa da Cunha. 2. 0 M.
Taubaté 501 de Paranaguá 335

Archivo Nobiliarchico Brasileiro 78

*—I...
• ag. Pag.
Paranaguá, J o s é d a C u n h a L u s t o s a . B . d e Pinheiro, J o a q u i m L u i z . B . d e P a q u e q u e r .
Parahim 328 V. de Pinheiro 326,136
Paranhos, A n t o n i o d e F r e i t a s . B . d e P a l m a . 324 — José de Aquino. B. de Aquino . . 49
— José Maria da Silva. B. do Rio — )osé Feliciano Fernandes. V. de
Branco . . . . . . 392 S. Leopoldo 457
— José Maria da Silva. \ do Rio — José Martins. B. da Lagoa Dourada . 250
Branco 390 — Peregrino José America. V . de
Passos, A n t o n i o P e r e i r a . B . d e M a n g a r i t a b a . 271 Ipiabas . 193
Paula, F r a n c i s c o M a n u e l d e . 1 B . d a S a u d e . 472 Pinho, J o s é J o ã o Martins de. B. de Alto
Pavão, A n t o n i o D i a s . C . d e I t a g u a h y . . 202 Mearim 40
Pederneiras, Innocencio Vellozo. B. de Pinto, D . A n n a G r e g o r i a d e M i r a n d a . V . d e
Bojuri'i 83 S. Francisco de Paula . . . . 469
Pedroza, M a n u e l G o m e s d a C u n h a . B . d o — Antonio Clemente. B. de Nova Fri-
Bonito 87 burgo 315
Peixoto, F r a n c i s c o M a r i a d o s G u i m a r ã e s . =,97 — Antonio Clemente. C. de S. Clemente. 437
— D.r Domingos Ribeiro dos Guima- — Antonio Clemente Pinto Filho. B. d e
rães. B . d e I g u a r a s s ú . . . . 184 S. Clemente 438
— Pedro Leopoldo d o s G u i m a r ã e s . . 307 Antonio da Costa. V . d e Oliveira . 318
Penha, F r a n c i s c o G o n ç a l v e s . B . d e S . T h o m é . 467 — Antonio da Costa. C. de Sergy-
Penna, B e l i s á r i o A u g u s t o d e O l i v e i r a . V . d e Mirim 474
Carandahy no — Antonio Joaquim da Silva. B. d e
Penteado, J o a q u i m F e r r e i r a . B . d e I t a t i b a . 221 S. Fidelis 440
Pereira, A l c i d e s R o d r i g u e s . B . d o L a m i n . 253 — Bernardo Clemente. C. de Nova Fri-
— Antonio Barrozo. B. de Entre Rios . 140 burgo 316
— A n t o n i o Barrozo Pereira Filho. B. d e — Custodio de Souza. B. d e I n g a h y . 188
Entre Rios 147 — D o m i n g o s Ferreira. B . d e G u a r a ú n a . 173
— Antonio Caetano. B. de Ibyrapuitan. ',82 — Francisco Pereira. B . de I v i n h e i m a . 225
— Antonio Francisco. B. de Bujary . . 87 — José Antonio d a Silva. B d a B e r t i o g á . 8i
— Antonio Rodrigues. B. de Pouso — José Ignacio d a Silva. de S . J o s é . 450
A'egre 373 M a n u e l F e r r e i r a . B . CIL C a r m o . 114
— Bento de Mello. B. de Cotinguiba . 137 — Manuel Lopes da Costa. V . de A r a -
— Boaventura Delfim. B. de Sorocaba . 484 maré ^
— D. F.ngracia Maria d a Costa R i b e i r o . Piquet, L u i z M a r i a . B . d e S a n t a M a r t h a . . 424
C. da Piedade 332 Pombo, A m b r o s i o H e n r i q u e s d a S i l v a . i . ° B .
— Francisco Alves da Silva. B. de Monte de J a g u a r a r y 233
Alto 202 Pontes, Felisberto Caldeira Brant. V. de
— João Baptista d a Silva. B. de G r a v a - Barbacena 73
tahy 16^ Pontual, A n t o n i o d o s Santos. B. de F r e -
— João Marciano de Faria. B. de P i u m h y . 366 cheiras 155
— José Manuel Fernandes. B . d a G a m b ô a . 156 — Bernardino de Senna. B. de Petrolina. 351
— Manuel Gonçalves. B. de Maracanã , 273 Portinho, J o s é G o m e s . B . d a C r u z A l t a . . 138
— Vasco Alves. B . de Santa A n n a d o Porto, F r a n c i s c o F e r r e i r a . B . d e C a h y . . 93
Livramento 411 Porto Alegre, Manuel de Araujo. V . de
— Vicente Ferreira d e Sillos. B. d a C a s a Santo Angelo 432
Branca 1 1 6 ,556 Portugal, J o s é G o m e s d e S o u z a . B . d o T u r v o . 516
Persiani, D . r C e s a r . B . d e I t i ú b a . . 223 Prado, Bento Dias de Almeida. B. de
P"""' Manuel R o d r i g u e s Gjipipim V rlc Itahim 203
Itabayana 198 — Antonio da Silva. B. de Iguapé . . 183
Picanço, D . r J o s é C o r r e i a . B . d e G o y a n n a . 160 — José Ignacio Accioli d o . B. d e A r a c a j u . 50
Pimenta, F r a n c i s c o J o s é de Mattos. B. d e — José da Trindade. B. de Propriá . . 374
Bôa Viagem 81 Primo, A n t o n i o M a r i a n i . B . d e C a m p o L a r g o . 104
Pimentel, D . r M a n u e l de Valladão. B. de Quartim, A n t o n i o T h o m a s . B . d e Q u a r t i m . 375
Petropolis 351 Queiroz, F r a n c i s c o A n t o n i o d e S o u z a . B . d e
Pinheiro, I g n a c i o d a A m e r i c a . B . d e P o t i n g y . 372 Souza Queiroz 488

Queiroz, F r a n c i s c o R o d r i g u e s Pereira d e . Rezende, Q u i r i n o d e A v e l l a r M o n t e i r o d e .


B. de Santa Cecilia 412 B. d e A v e l l a r R e z e n d e . . . . 66
— J o a q u i m M a r i n h o d e . B . d e Monte Ribeiro, D. 1 ' C a r l o s F e r n a n d e s . B. d e G r a j a h ú . 164
Bello. 292 — D o m i c i a n o Leite. V . d e A r a x á . 00
— V i c e n t e d e S o u z a . B. d a L i m e i r a . 257 — D . r Du da Ponte. B. de Ponte
Quintanilha, J o s é T h o m a z d a S i l v a . B . d e Ribei; . . . 368
Paquetá . 327 — Fernando Vidal Leite. B. de Santa
Rabello, J o a q u i m A n W . . de Souza. B. de Margarida 422
Patrocínio . . . . . . . 343 — J o a q u i m V i d a l Leite. B . d e I t a m a r a n -
— J o s é J o a q u i m Ferreira. B . d o Serro 476 diba 200
Raiol, D o m i n g o s A n t o n i o . B . d e G u a j a r á 167 — José Antonio Soares. B. de lnohan . 190
r
Ramalho, D. Joaquim Ignacio. B. d e — J o s é Cesário d e M i r a n d a . V . d e U b e -
Ramalho. B. de Agua Branca . 2 7 , 3 7 9 raba . 518
Ramos, D a v i d L o p e s d a S i l v a . B . d e J a m - — José de Araujo. V. do R i o Grande 397
beiro . 2
35 — L u i z V i d a l Leite. B. d e V i d a l . . . 534
— João Evangelista de Almeida. B. de — Manuel da Cunha L i m a . B . d e l m b u h y . .87
Santa Barbara 411 — Manuel Gomes. B. de Traipú. 512
— D . ' J o a q u i m de A l m e i d a . B. de A l m e i d a — Manuel Luiz. B. de Castello . . 117
Ramos . 39 Rimes, M a n u e l Antonio Claudio. B. d e
— José Ildefonso de Souza. V. de Rimes 380
Jaguary 2
35 Rocha, D. 1 ' A n t o n i o Teixeira da. B. d e
Rangel, F r a n c i s c o J o s é A l v e s . V . d e S . J o ã o Maceió 266
da Barra 447 — Estevão José da. B. de Araruna . 57
— J o s é A l v e s . B . d e S . J o ã o d a Barra , 446 — Francisco José da. C. de ltamaraty . 207
1
Rapozo, D. ' F r a n c i s c o Antonio. B. d e — Francisco Quirino d a . B. de Pal-
Caruaru "5 meiras . . . . .325
Rego, F e l i c i a n o C a v a l c a n t i d a C u n h a . B. d e — D . Maria R o m a n a B e r n a r d e s d a . M . d e
Timbahuba . 5°7 ltamaraty 208
— D . ' J o s é P '-a. B. d o Lavradio . 254 Rodrigues, J o s é A n t o n i o d e C a l a z a n s . 2 . 0 B .
Reis, A n t o n i o Dia., C o e l h o Netto d o s . C . d e de T a q u a r y 498
Carapebús . . . 1 1 1 , 555 — Manuel Jorge. i . ° B. de T a q u a r y . . 497
— Francisco Telles Cosme dos . 598 Rohan, H e n r i q u e ( P e d r o C a r l o s ) d e B e a u -
— Joaquim Pinto Netto d o s . B. de repaire. V . d e B e a u r e p a i r e R o h a n . 75
Carapebús 110 Rolemberg, G o n ç a l o F a r o d e . B . d e J a p a r a -
— J o s é J o a q u i m d e A n d r a d e . B . de P o n t e tuba 230
Nova. 368 Romeiro, M a n u e l I g n a c i o M a r c o n d e s . B . d e
— José Miranda da Silva. B. de Miranda Romeiro 405
Reis . . . . 287 Rosa, A n t o n i o J o a q u i m d a . B . de Pirati-
— Paschoal Telles Cosme d o s . 598 ninga 365
— Salustiano J e r o n y m o dos. B. de Cama- Rosario, J o ã o J o s é d o . B. d o R o s a r i o 406
97 — Joaquim José do. B. de S . Francisco
— S i m ã o Dias dos. B . d e S i m ã o Dias . 480 de Paula 443
Resse, V i c t o r . B . d e S . V i c t o r . . . . 468 Roxo, J o s é G o n ç a l v e s d e O l i v e i r a . B . d e
Rezende, E s t e v ã o R i b e i r o d e . M . d e V a l e n ç a . 524 Guanabara 168
— E s t e v ã o R i b e i r o d e . B. d e L o r e n a 259 — Luiz Octávio de Oliveira. 2 . 0 V . d a
— Estevão Ribeiro de Souza. B. de Vargem Alegre 528
Rezende — Mathias Gonçalves de Oliveira. B. d e
" — Geraldo A u g u s t o . B. de Retiro . 382 Oliveira Roxo 320
— Geraldo Ribeiro de Souza. B. Geraldo — Mathias Gonçalves de Oliveira. i.°B.
de Rezende 558, ,58 da V a r g e m A l e g r e 527
— José Augusto de. B. d o R i o Novo m S á , D . C h e r u b i n a R o s a M a r c o n d e s d e . V. d e
— J o s é R i b e i r o d e . B . d e J u i z d e Fora . 244 Tibagy 5 0 5 506
— Luiz Ribeiro de Souza . . . . 599 — Miguel Ribeiro de. B. de Ribeiro
— Pedro Ribeiro de Souza. B. de Valença. 526 d e Sá 386
Pag. Pag.

Silva, D . I g n e z d e C a s t r o M o n t e i r o d a . B . cie
Sabóia, D/ Vicente Candido Figueira de.
S. José d o R i o Preto 437
V. de Sabóia
— João Carneiro d a . B. de U r u r a h y . . 521
Salgado, Ignacio Bicudo de Siqueira. B. de
21 — João José Carneiro da. B. de Monte
Itapeba 4
Cedro =91
— João Mendes. B. de Corur, ' >. . iíi
— Joaquim Antonio de Araujo e. B. do
— D. 1 'José de Amorim. B. di- s
dré. 451
Çattetc =
— Paulo de Amorim SQo
•— D.r J o a q u i m José .dvares d o s Santos.
Salte», José Luiz Cardoso. B. de Irapuã. . >97
B. d e S . G e r a l d o 44°
— José Luiz Cardoso de Salles Filho.
6o 180 — Joaquim José Gomes d a . B. d a Villa
B. de lbirámirim . . . . 3 >
Maria. . . . . 34°
Sant'Anna, D. Maria |osé de. B. de Sant'Anna. 41 o
— J o a q u i m José d o s Santos. B. de Itapeti-
Santos, Antonio T e r t u l i a n o dos. B. de Sil-
1 0
ninga 2
veiras
— l o a q u i m P e r e i r a d a . 2." B . d e M o n t e
— Elysiario Antonio dos. B. de Angra . 46
Alegre 202
— D. r João Baptista dos. V. de l b i t u r u n a . 182
— J o a q u i m P e r e i r a d a . 2." B . d e M o n t e
— João da Cruz e. B. de U r u s s u h y . . 522
Verde 207
— José Pereira dos. B. de Saquarema 471
— José Carneiro da. 1 . " V . de Araruama. 33
— D. Luiz Antonio dos. M. dc Monte
— José Caetano Carneiro d a . V . de Quis-
Paschoal -95
saman 377
Sayâo, |osé Pedro da Motta. B. do Pilar . 333
— J o s é J o a q u i m de L i m a e. V . de M a g é . 207
Seabra, Joaquim Antonio de Oliveira. 2.° B.
— José Joaquim Monteiro da. B. dc
de ltapemirim -1 ?
Santa Helena 4'7
Seixas, D. R o m u a l d o Antonio de. Arcebispo.
— José Manuel da. B. de Tietê . . . 307
M. de Santa Cruz 4'4
— José J o a q u i m de Lima e Silva Sobrinho
Sertorio, João. B. de Sertorio 47°
Silva, Amaro Velho da. V. de Macahé . . 203 C. de Tocantins 300

— Andrelino Pereira da. B. de Pajehu . 324 — Julio d e M i r a n d a c. B. d e M i r a n d a . 287

— Antonio Alves da. B. de Amaragy 4' — Luiz A l v e s d e L i m a e. D. d e C a x i a s . 120


— Antonio Ferreira da. V. de Embaré . 143 — Luiz A n t o n i o Vieira V , de Vieira
— Antonio Salgado d a . V. da Palmeira. 324 da Silva 5>3
— Antonio T h e o d o r a da. B. do Alto — Lourenço Bezerra Alves d a . B. de
1 0
Muriahé 4' Caxangá -
— Antonio Zacharia Alvares. B. de Manuel Antonio d o s Passos e. B. de
lndaiá >88 Tacaruna 494
— Bento Carneiro da. C. de Ara- — Manuel Barbosa da. B. do Limoeiro . 238
ruaina . . . . . . 532, 5® — Manuel Carneiro da. V. de U r u r a h y . 322
— Domingos Américo da. B. de São — Manuel Freire Barbosa d a . B. de
Thiago 407 Taquaretinga 407
— D.1 Eduardo Ernesto Pereira da. — Manuel da Fonseca e. B. d e S u r u h y . 492
B. S. João d'El Rey 453 — D.''Manuel Pacheco da. B. de Pacheco. 322
— Felippe Nery de Carvalho e. B. de — T h o m a s José da 600
Serra Branca 473 Silveira, A l e x a n d r e J o s é d a . B . d e I t a b e r a v a . too
— Francisco Antonio de Barros e. B. de — Coriolano Vellozo d a . B. de Scri-
Pirangy 361 nhaem 475
— Francisco Manuel Barrozo da. B. de — D. Frnntiscu Balthazar d a . " " " 601
Amazonas 552, 42 — D . M a n u e l J o a q u i m d a . C . d e S. S a l -
— Francisco de Paula e. B. de Ibicuhy . 180 vador 4^3
— Francisco T h e o d o r a da. B. de Pouso Sinimbu, D . r J o ã o L i n s V i e i r a C a n s a n ç ã o d e .
Alto 373 V. de Sinimbu 4®1
— Francisco Xavier Cabral da. i.° B, de Siqueira, Belarmino Ricardo de. B. de
Itâpagipe 212 S. G o n ç a l o 445
— Francisco Xavier Calmon Cabral da. — Luiz Antonio de. B. dc Itabapoana . 198
2." B. de Itapagipe 213 Soare», J o a q u i m C e l e s t i n o d e A b r e u . B . d e
— Henrique José d a . V. de Ariró. . Oi Paranapanema 33^

620
.1

-Jag. P«B-
Sodré, F r a n c i s c o Pereira. B . d e A l a g ô i n h a s , 31 Torres, J o a q u i m A n t o n i o d e S i q u e i r a . 1.' B .
Souto-Maior, M a n u e l I g n a c i o d e A n d r a d e . de A g u a B r a n c a 27
M. de Itanhaem 210 — J o a q u i m J o s é R o d r i g u e s . V . de I t a b o -
— João Huet Bacellar Pinto Guedes. . 592 rahy 200
Souza, A n a n i a s d e O l i v e i r a e. B . d e S . J o ã o — J o s é C a r l o s Pereira d e A l m e i d a . 2 . ° V .
do Príncipe 452 de M a c a h é 263
— Francisco Jo-é Srandão de. B. de Tosta, F r a n c i s c o V i e i r a . B . de N a g é . . 308
Souza 485 — Manuel Vieira. M. de Muritiba . . 303
— Gregorio d e Castro Moraes e. B . de — M a n u e l V i e i r a . T o s t a F i l h o . B. de M u r i -
Piraquára 363 tiba 306
— Irineu E v a n g e l i s t a d e . V . d e M a u á . 281 Tostes, M a r c e l l i n o d e A s s i s . B . d e S . M a r -
— J e r o n y m o d e M e l l o Pereira e . B. de cellino 461
Passos 342 Totta, J o ã o A n t o n i o M e n d e s . B . d e M e n d e s
— J o ã o B e r n a r d e s d e . B. d e G u a n d t í . 168 Totta 284
— João Candido de Mello c. B . de Vahia, B e n t o A n t o n i o . C . d e S a r a p u h y . 434
Cambuhy 554, 101 Valdetaro, M a n u e l d e J e z u s . V . d e V a l d e -
— João Cardoso de Menezes e. B. de taro 523
Paranápiacaba 336 Valente, T h o m a s J o a q u i m Pereira. C . d e
— J o ã o M a n u e l d e . B . de V i l l a F l ô r . 539 Rio Pardo 399
— J o s é E l e u t e r i o d e . B. d e S . R o m ã o . 403 Valle, F r a n c i s c o d e A s s i s . B . d e J u q u i r y . 241
— J o s é G u e d e s d ; . B . de P i r a p i t i n g u y . 363 — J o s é Maria d e C e r q u e i r a . B . d e S a n t a
— Manuel Ignacio d e Mello e. B . do Mafalda 422
Pontal 367 — Luiz de Freitas. B. de Ibirocahy . 181
— ManuelMarquesde.C.dePortoAlegre. 369 — Manuel J o a q u i m Ribeiro d o . B. d a s
— Manuel Teixeira de. 1 d e Camargos. 99 Dòres d e Q u a x i p é 143
— Militão M á x i m o d e . V. d e A n d a r a h y . 45 Vallim, L u c i a n o J o s é de Almeida. B. de
— M i l i t ã o M á x i m o d e S o u z a J . " . B . de Almeida Vallim 40
Andarahy 46 — Manuel de Aguiar. B. de Aguiar
— Paulinojo'-' resde. V . d e U r u g u a y . 5 ro Vallim to
Taunay, A l f r e d o Maria Adriano d'Fscra- Varnhagen, F r a n c i s c o A d o l p h o d e . V . d e
gnolle. V . de Taunay . . . . 501 Porto S e g u r o 372
Tavares, J o ã o N u n e s d a S i l v a . B . de l t a q u y . 221 Vasconcellos, A n t o n i o A u g u s t o d e Barros e .
— J o ã o d a S i l v a . V . d e Serro A l e g r e . 470 B. d e P e n a l v a 34'
— J o a q u i m da Silva. B. de Santa Tecla. 427 — D / Jayme Luiz Smith de Vascon-
Teixeira, A n t o n i o T o r q u a t o . B . d e R i b e i r ã o cellos. 3 . 0 de Vasconcellos. . . 330
Vermelho — J o a q u i m J o s é Pinheiro d e . V . d e
— F r a n c i s c o J o s é . B. d e I t a m b é , . . 200 Montserrate 290
— j e r o n y m o José Teixeira Júnior. V . do — J o s é M i g u e l d e . B. d e P a r a n g a b a . . 337
Cruzeiro 556, 139 — J o s é T e i x e i r a d e . B. d e Maraii. . . 276
— Manuel de Souza. B. de Capiberibe . 109 — José Teixeira da Fonseca e. V . d e
Telles, A n t o n i o d e Q u e i r o z . B . de J u n d i a h y . 246 Caethé 02
— Antonio de Queiroz. C. da P a r n a h y b a . 339 — Rodolpho Smith de Vasconcellos.
2." d e V a s c o n c e l l o s 329
— Francisco Pinto d a Fonseca. B. da
-Veiga, D i r M a n u e l - B e i u a i d e s P e i c i i a d a .
laouíia —>-—1—"—
B. d e J a c o t i n g a 230
— J o a q u i m Benedicto de Queiroz. 1 B .
2 Velloso, D . r J o ã o G o m e s Ferreira. B . d e
de J a p y 37
Villa do Conde 53s
Tenorio, P a u l o J a c i n t h o . B . d e P a l m e i r a dos
Vergueiro, N i c o l á o d e C a m p o s . V . d e V e r -
Índios m
gueiro 531
Thomsen, C h r i s t i a n o . B . d e T h o m s e n . . 505
Vianna, C a n d i d o J o s é d e A r a u j o . M . d e
Tinta, A n t o n i o F r a n c i s c o . B . d e T a i t i n g a . 494
Sapucahy 4<>9
Toledo, J o s é de Aguiar. V. de Aguiar
— Carlos Américo de Sampaio. B . de
T o l e d o . i . ° d e Bella V i s t a . . 20, 78
Sampaio Vianna 4°9
Torres, C a n d i d o José Rodrigues. B. de
2 1 0
— Francisco Vicente. B. de Vianna . . 533
Itamby

62
Pag.

Vianna, F r a n c i s c o V i c e n t e . B . d o R i o d a s Wanderley, J o ã o Mauricio. B. de Cote-


Contas 395 Vt* D r ' '
_ Francisco de Paula Fonseca. V . do - José Manuel de Barros. B. d o G r a -
nito 4
Rio das Velhas 404 / ' , ' '
- João Caldas Vianna Filb " de Pira- Werneck, F r a n c i s c o Peixoto de Lacerda.
d e Pat
petinga 3 ^ y d° A , f e r
" ' ' R
3 4 3

_ J o s é P e r e i r a . 2.° d a S o l e d a d e . . . 483 ~ Francisco Pinher le S o u z a . B.


— M a n u e l Ribeiro. B. de S a n t a Luzia . 421 de Ipiabas '94
_ Paulo Fernandes Carneiro. C. de . - Ignacio Barboza dos Santos. B. de
s. Simão 466 Benevente . . . . . . . »0
Vico,o, D . A n t o n i o F e r r e i r a . B i s p o C . d a - João Quirino da Rocha. B. de Pal-
Conceição .32 ' '
Vieira, F r a n c i s c o F e r n a n d e s . V . d e Icó . . .82 - José Quirino da R o c h a . B. de W e r -
5 4 S
— Gonçalo Baptista. B. de A g u i r a z . . 49
_ Joaquim deMattos. B.de Mattos Vieira. 280 - D / L u i z Peixoto de Lacerda . . . 002
Luiz
- Manuel G o m e s . B. da Pedra Negra . 345 - Q-ui,in0 d a R o c h a • • • • 00
"'
_ V i c e n t e de Paula. B. da Rítaina . . 386 X a v i e r , D e m e t n o José. B . de i p a c a r a h y . . 192
V i v e i r o * , Francisco Marianno de Viveiros - D. Francisca Elisa. 1.» B. da Sole-
d a d e
Sobrinho. B. de S. Bento . . . 435 ^
M a r i a . . . » B. de A r a g u a r y .
W a n d e n k o l k , J o s é 52 Zenha, M a n u e l d e S a l g a d o . B. de Salgado
Wanderley, J o ã o C a v a l c a n t i M a u r i c i o . B. d e Zenha 4°9
Tracunhaem Zuniga, T h o m a z Garcia d e . B. d e Calera . 95

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