Você está na página 1de 257

Copyright © 2017 Edgar Marçal de Barros

Capa e Editoração Eletrônica


Premius Editora

Revisão
Rejane Nascimento

PREMIUS Editora
Rua Manuelito Moreira, 55 - Benfica
CEP 60025-210 - Fortaleza-CE
Fone: (85) 3214.8181
comercial@premiuseditora.com.br
www.premiuseditora.com.br

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação na fonte (CIP)

B277o Barros, Edgar Marçal de.


As origens de Umarizeiras e Lages / Edgar
Marçal de Barros. - Fortaleza: Premius, 2017.

248p.

ISBN 978-85-7924-601-2
1. Memórias. 2. Relatos-origem. I.Título.
CDU 929
COLABORAÇÃO ESPECIAL

Devo consignar a colaboração especial que tive do meu irmão


WILSON MARÇAL BARROS, que muito se dedicou e se esforçou no sen-
tido de que fosse publicado este livro, contando a história de Umarizeiras e
Lages, bem assim das famílias que iniciaram o povoamento das duas loca-
lidades.
PREFÁCIO

“Todas as verdades são fáceis de compreender depois


que são descobertas. A questão é descobri-las”.
Galileu Galilei

Foi com grande satisfação que aceitei o convite para fazer o prefácio
desse livro. Não apenas por ser uma obra escrita pelo meu pai, mas também
pelo fato de contar a história dos nossos antepassados. O presente é uma
consequência natural do passado e a história nos ajuda a revelar quem
somos. Estamos acostumados a ver livros que contam a história focada em
autoridades, celebridades e outros protagonistas distantes da realidade da
maioria das pessoas. Portanto, é uma oportunidade ímpar contar com uma
obra que apresente dados históricos com uma proximidade tão grande para
mim e para outras pessoas descendentes da região de Umarizeiras e Lages.
Nesse âmbito, o autor assume o papel de historiador e mediador
entre o passado e o presente, pautando-se sobre a compreensão do contexto
e seus elementos representativos. Dessa forma, as seguintes fontes
historiográficas utilizadas foram fundamentais para o trabalho do autor:
conhecimentos pessoais, de familiares e de outras pessoas; informações
validadas da Internet; manuscritos existentes no Arquivo Público do Ceará;
livros da Igreja Católica disponibilizados na internet pela Igreja de Jesus
Cristo dos Santos dos Últimos Dias; e na obra Os Andrades de Goiana a
Maranguape.
Foram mais de quatro anos de pesquisas para se organizar um rico
material sobre a história da região. Entre outros fatos interessantes, este
livro explica as origens curiosas (do ponto de vista da grafia) dos nomes
Umarizeiras e Lages, e apresenta documentos históricos importantes, como
a escritura de doação do terreno para a construção da igreja da região em
1918.
Entretanto, na minha visão, um diferencial importante deste livro
está em seu relato baseado na história das famílias e das pessoas. A maioria
dos capítulos está nomeada de acordo com os antigos moradores da região.
Diferentemente de uma narração cronológica comum, a forma como este
livro foi organizado permite que o leitor realize buscas direcionadas sobre
suas origens. Assim, por exemplo, sem muitas dificuldades, é possível
descobrir em que momento e de que forma se deu a ligação entre Marçal
Macário de Melo e a família Vieira de Azevedo, a mais antiga da região.
O livro está repleto de histórias e fatos como esses que permitem
compreender como as famílias da região evoluíram e explicam
acontecimentos importantes de Umarizeiras e Lages. Conhecer a nossa
história significa resgatar e preservar a tradição daqueles que contribuíram
para que chegássemos ao ponto em que nos encontramos. Trata-se de uma
oportunidade única para compreender, inclusive, a nossa própria identidade.
Assim, esta obra é uma interessante referência para todos os descendentes
da região sabermos um pouco mais de onde viemos e de como chegamos
até aqui, a partir de fontes históricas que datam do século XVIII. Em meu
nome e de todos os filhos de Umarizeiras e Lages, parabenizo e agradeço
ao meu pai por produzir esta obra que conta muito sobre nossas origens.

Edgar Marçal de Barros Filho


Universidade Federal do Ceará
PALAVRA DE LEITORA

Após ler As origens de Umarizeiras e Lages, resultado de uma profícua


pesquisa realizada por Edgar Marçal de Barros, não pude deixar de refletir
sobre a originalidade do processo que envolveu a sua elaboração e o olhar
diferenciado que norteou as ações do autor.
Há quem não goste de genealogias, quem não veja sentido em se rebuscar
o passado com tanto a se fazer no presente. Hoje mais que antes, tem-se a
certeza da celeridade dos dias e a efemeridade das relações. Isso me faz
recorrer a Nauman, falecido recentemente (janeiro de 2017), quando nos
fala sobre a “modernidade líquida”, ou seja, tudo se vai adaptando conforme
a nossa vontade, e nisso se incluem as relações sociais.
Sendo a família, o primeiro grupo social de que fazemos parte, foi ela a
que mais sofreu alterações, pois o amor como requisito para a constituição
do lar só se evidencia a partir do século XIX, até então o que valia era a
vontade dos pais e, ou, a necessidade financeira ou social da família.
No detalhe acima percebe-se o primeiro aspecto que singulariz esta obra
em relação às demais do gênero. O autor não ficou apenas nas aparentes
conveniências nem seguiu o caminho comum de simplesmente transcrever
datas e sobrenomes. Desde o início, chama a atenção para as peculiaridades
do nome Miguel que se apresenta em duas pessoas distintas: Miguel Vieira
DAzevedo e Miguel Vieira de Azevedo! Apenas um apóstrofo diferencia os
dois! Um pesquisador menos comprometido com a veracidade dos fatos que
não levasse adiante tal detalhe desistiria.
Mas o autor mostrou nas entrelinhas a que se destinava (também) sua
visita à literatura acerca da outrora Lages, hoje Lajes: revelar o além do
aparente.
A literatura de que Edgar Marçal de Barros dispôs foi o livro Os
Andrades de Goiania a Maranguape: 8 gerações, de F. Barroso de Andrade
e O passado e o presente de uma família, de Maria Tereza Melo Cardoso; o
Arquivo Público, além do site FamilySearch.
O autor soube valorizar a história que acontecia não apenas nas praças e
que envolvia personagens centrais, mas prova que a história acontece no
micromundo e nos interpela: a literatura imita a vida ou o contrário?
Exemplo disso é quando nos deparamos com um texto similar à inspiração
de Skakespeare, à pagina 150, e lemos que José Saraiva Leão, caixeiro-
viajante, passava por Pernambuquinho, adquiriu grave doença, e recebeu a
atenção de Maria Evaristo de Barros. Os cuidados foram tantos que José
sarou. Em sinal de gratidão e estima, ele pergunta a Maria o que poderia
oferecer em troca do seu zelo. Ela não titubeou e pediu o moço em
casamento. Ele prontamente atendeu seu pedido e juntos constituíram uma
considerada prole de cinco filhos.
Escolhi a passagem acima para dar exemplo do quanto a história que
ouvimos e lemos pode ser fascinante, principalmente quando nos detemos
nos versos de Cora Coralina:

“Esta fonte é para uso de todos os sedentos.


Toma a tua parte.
Vem a estas páginas
e não entraves seu uso
aos que têm sede”.
Boa leitura!
Que venham outras pesquisas, Edgar Marçal de Barros.
Rejane Nascimento - Editora Premius
SUMÁRIO

Apresentação .................................................................................10
Introdução......................................................................................13
1. Umarizeiras...............................................................................15
2. Origem do Nome.......................................................................16
3. Primeiros Proprietários/ Moradores .........................................18
3.1 Miguel Vieira d’Azevedo ........................................................20
3.2 Francisco Sampaio de Queiroz.................................................26
3.3 Joaquim José de Andrade.........................................................29
3.4 Alexandre de Oliveira Mota ....................................................40
3.5 José Rodrigues Leitão .............................................................40
3.6 Felix Alexandre Vieira.............................................................41
3.7 Alexandre Vieira .....................................................................50
3.8 David Vieira de Azevedo.........................................................50
3.9 João Francisco Gomes .............................................................55
3.10 Antônio Moreira de Souza.....................................................56
3.11 Marçal Macário de Mello ......................................................59
3.12 Manoel Simplício de Barros ..................................................69
4. Atividades Sociais e Religiosas de Umarizeiras.........................71
5. A Capela de Nossa Senhora do Rosário......................................72
6. Pedido de construção da capela..................................................73
7. Escritura Pública de doação do terreno ......................................74
8. Lages..........................................................................................78
9. Origem do Nome ......................................................................78
10. Primeiros Proprietários/Moradores ..........................................80
10.1 Miguel Vieira de Azevedo ..........................................................................81
10.2 Joaquim Ignacio Vieira...............................................................................86
10.3 Agostinho Luiz da Silva ............................................................................87
10.4 José Vieira de Mello...................................................................................88
10.5 Feliciano Inácio Vieira..............................................................................89
10.6 João Paulo Nogueira.................................................................................90
10.7 Belarmino de Barros Feitosa - Capitão Belo..............................................91
10.8 Antônio Botelho de Sousa - Cel. Botelho .................................................97
11. Famílias e Árvores Genealógicas..................................................................97
11.1 A Família Vieira de Azevedo......................................................................98
11.1.1 - Miguel Vieira de Azevedo e a família Andrade ...................................99
11.1.2 - Capistrano de Abreu e os Vieiras .........................................................99
11.1.3 - Miguel Vieira de Azevedo e Manoel Vieira de Azevedo.....................100
11.1.4 - Quem foi Manoel Vieira de Azevedo .................................................103
11.1.5 - Os Vieiras na Villa de Fortaleza .........................................................105
11.1.6 - Árvore Genealógica I - Miguel Vieira d’Azevedo ..............................113
11.1.7 - Árvore Genealógica II - Miguel Vieira de Azevedo...........................140
11.1.8 - Árvore Genealógica III - Domingos Vieira de Azevedo.....................146
11.1.9 - Árvore Genealógica IV - João de Azevedo.........................................150
11.2 - A Família Barros Feitoza........................................................................154
11.2.1 - Desavenças familiares.........................................................................154
11.2.2 - As Famílias Monte e Feitosa......................................................155
11.2.3 - Árvore Genealógica V - Alexandre Francisco Ferreira .....................156
11.3. A Família Barbosa de Melo ....................................................................170
12. Alguns Destaques...........................................................................171
12.1 - Belarmino de Barros Feitoza......................................................171
12.2 - Francisco Marçal de Barros.......................................................173
12.3 - Monsenhor Raimundo Simplício de Almeida...........................179
12.4 - Onofre Vieira e Silva.................................................................180
12.5 – José Victor de Barros – zé vitor................................................184
Referências ..........................................................................................188
Anexo I - Documentos Sobre Umarizeiras..........................................190
Anexo II - Documentos Sobre a Família Vieira de Azevedo..............198
Anexo III - Documentos Sobre a Família Barros Feitoza....................234
Anexo IV - Documentos Sobre A Família Barbosa de Melo..............249
APRESENTAÇÃO

Tenho a responsabilidade de escrever um breve resumo de uma


história da qual também fiz parte em determinado período, história esta que
foi contada com riqueza de detalhes na presente obra. É evidente que a
precisão com a qual o autor explana a origem das famílias antigas nas Lajes
(ou Santa Helena das Lajes) e na Umarizeiras foi resultado de anos de
pesquisas nas mais variadas fontes, pois remete a detalhes de fatos
históricos datados há mais de duzentos anos, algo que não é tarefa das mais
fáceis, pois quem se dispõe a fazer pesquisas sobre o assunto genealogia e
primeiros habitantes nas poucas fontes à disposição encontra muitas
dificuldades, só sabe o quão é dificultoso quem o faz. Só para exemplificar
ao leitor, quem vai à fonte Arquivo Público do Ceará à procura de
documentos de mais de um século encontrará muitas dificuldades em
encontrá-los, pois o Arquivo Público carece de muitos recursos, dentre os
quais pessoal e material. Muitos dos documentos ali encontrados, por sorte,
já de tão antigos que, de tão velhos, já estão desmanchando-se e como o
pesquisador não está afeito a manuseá-los, encontra muitas dificuldades,
consistindo em verdadeiro contribuinte para a desistência da pesquisa,
muitas vezes sepultando de vez o passado e frustrando quem ainda tem
interesse em saber sobre suas origens.
A origem de Umarizeiras e Lajes remonta ao século XVIII com o
povoamento de dois senhores chamados Miguel: Miguel Vieira DAzevedo
e Miguel Vieira de Azevedo. Eis o apóstrofo para diferenciá-los. Não se
confunda, leitor, pois apesar dos nomes aparentemente iguais, são pessoas
diferentes que têm sua genealogia apresentada no decorrer do enredo. Foi a
partir destes que o autor desenvolveu toda a origem dos antepassados
daquelas terras. Imagino ser esse o motivo pelo qual o povoado ser
conhecido como “Boa Vista dos Guéis”. Imagine as dificuldades em se fazer
uma árvore genealógica de uma só pessoa, agora pense nas dificuldades de
se fazer duas árvores genealógicas de pessoas cujos nomes são praticamente
idênticos e que moraram ao mesmo tempo nas mesmas localidades há mais
de um século!
Não me lembro de ter ouvido Mesquita, personagem da história,

10
falar sobre sua ascendência, mas o livro traz o nome de muitos de seus
familiares entre os quais Martinha, que era mãe da Raimunda, também
conhecida por Doca. Recordo que, quando criança, quando ia à cidade de
Maranguape com minha mãe para resolver algo, aproveitava para visitar a
sua grande amiga Doca, lá na casa do Luiz Cordeiro. Só agora o livro revela
que ambas eram primas legítimas. A Martinha era irmã de “Dondon”, mãe
da Mesquita.
Um dia desses, tentando colaborar com o autor nesse árduo trabalho,
estive na casa de uma pessoa cujo nome já ouvia, há muitos anos, ainda
quando criança. Indaguei a ela qual o seu parentesco com Mesquita, e ela
prontamente disse que eram parentes: sua avó Dondon é irmã de Martinha,
ou seja Dondon é tia da Lourdes. Fiquei surpreso, pois esta parente Lourdes,
ainda muito lúcida, já conta com uns noventa anos e é esposa do falecido e
conhecido no lugar Papara, Neto Belarmino.
Sobre Belarmino de Barros Feitosa, também conhecido como Belo
de Barros, nunca conheci, só ouvia falar de suas histórias. O livro conta toda
a sua trajetória, desde os quinze anos em Guaramiranga, até sua morte nas
Lages no ano de 1946. É uma verdadeira viagem ao passado deste capitão
que foi um dos moradores mais antigos nas Lages, tendo ocupado inclusive
o cargo de delegado com seus três casamentos após enviuvar, o que era
muito comum naqueles idos. Suas atividades econômicas eram a criação de
gado e agricultura.
Só agora tive a oportunidade de saber que aquela igreja de Nossa
Senhora do Rosário que as famílias tanto frequentavam aos domingos de
missa, já faz muito tempo, mas recordo de ter visto muitos fiéis de véu,
costume da época, foi doação de parte do terreno do Sr. Marçal Macário de
Melo e um outro morador também antigo, conforme escritura pública do
ano 1.918 no cartório de Maranguape.
Quem nasceu ou quem viveu naquelas imediações entre Uma-
rizeiras, Lajes, Boa Vista e tiver a oportunidade de entrar em contato com
este trabalho vai saber sobre seus antepassados, suas famílias. Acredito que
com a abrangência da obra sobre os primeiros habitantes destas localidades,
poucos serão os descendentes que ficaram de fora desta história, pois o
entrelaçamento entre famílias, naquelas épocas, era muito grande e os
poucos habitantes existentes facilitavam tal aproximação.
Portanto o livro, despretensiosamente e isento de qualquer forma de

11
vaidade, tenta ser o mais preciso e honesto possível ao contar a história de
Umarizeiras e Lajes baseada em documentos do Arquivo Público, livro Os
Andrades de Goiana a Maranguape 8 Gerações de F. Barroso de Andrade
e O passado e o presente de uma família da autora Maria Tereza Melo
Cardoso e, finalmente, no site FamilySearch, dando uma visão geral dos
seus primeiros habitantes e fundadores, explanando histórias de pessoas
estimadas como Onofre Vieira, morador da Boa Vista, conhecido pela sua
bondade e dedicação aos conterrâneos mais carentes, tendo sido professor e
vereador em Fortaleza; Francisco Marçal de Barros, Técnico de Natação do
Clube Náutico Atlético Cearense, Clube dos Diários, Clube Círculo Militar
de Fortaleza, entre outros.Também são nomes de expressão que tiveram
contato com o lugar Alan Neto, apresentador de televisão, Irapuã Lima e
outros que no momento não recordo.

Wilson Marçal Barros

12
INTRODUÇÃO

As informações aqui reunidas tiveram como fontes conheci-


mentos pessoais do autor, de familiares e de outras pessoas; em pesquisas
feitas na internet; em manuscritos existentes nos diversos autos de processos
de inventário encontrados no Arquivo Público do Ceará – IPC; nos livros
da Igreja Católica disponibilizados na internet pela Igreja de Jesus Cristo
dos Santos dos Últimos Dias – site FamilySearch, bem como na obra Os
Andrades de Goiana a Maranguape, além de outras.
Nas pesquisas iniciais, logrei encontrar menção ao lugar Uma-
riseiras no texto da data de sesmaria de número 741, datada de 09 de outubro
de 1817, concedida a Nicacio da Costa dos Santos, na Jubaia, então termo
da Villa do Aquiraz. Além do lugar referido, havia também menção ao
nome de Miguel Vieira de Azevedo, como proprietário das terras de Uma-
riseiras confrontantes com as de Nicacio da Costa dos Santos, antes citado.
Já no índice das datas de sesmarias do Ceará, volume 3b, tópico Pacoti ou
Acará (Rio), novamente foi encontrada referência às terras de Miguel Vieira
de Azevedo como ponto para localização da data de sesmaria de nº 755,
entre o rio Bahu e Riacho Forquilha, concedida a João Alves Cavalcante,
em 17 de outubro de 1818.
Na obra “Os Andrades de Goiana a Maranguape 8 Gerações”, de
autoria de F. Andrade Barroso, igualmente encontrei referência a Miguel
Vieira de Azevedo como dono de terras confrontantes com as de Nicacio da
Costa dos Anjos, da Jubaia. O autor não diz aonde ficavam essas terras de
Miguel, mas por serem confrontantes com as de Nicacio, anteriormente ci-
tado, conclui-se que eram as terras de Umarizeiras.
Tempos depois de Miguel, Umarizeiras teve outros antigos proprie-
tários de terras, as quais foram registradas no livro respectivo da paróquia
de Maranguape, datado de 10 de julho de 1854. Nesse mesmo livro, estão
também registrados os antigos proprietários de terras de Lages, como tam-
bém inúmeros outros das demais localidades do município de Maranguape,
sendo que estes não serão aqui mencionados. Esses registros eram corres-
pondentes ao período de 1854 a 1857.
Alguns desses antigos proprietários de terras de Umarizeiras e Lages
eram filhos de Miguel Vieira d’Azevedo e de Miguel Vieira de Azevedo.
O primeiro era o dono das terras de Umarizeiras e, o segundo, das Lages.

13
Provavelmente, os dois eram irmãos, pelo constatado nas pesquisas empre-
endidas.
Cuida-se, portanto, de um pouco da história de Umarizeiras e
Lages, seus primeiros habitantes/proprietários, suas famílias e descendên-
cias. Outrossim, apresentam-se breves informações acerca das famílias Vi-
eira de Azevedo, Barros Feitoza e Barbosa de Melo, acrescentando-se as
árvores genealógicas de MIGUEL VIEIRA D’AZEVEDO, MIGUEL
VIEIRA DE AZEVEDO, DOMINGOS VIEIRA DE AZEVEDO, JOÃO
DE AZEVEDO, e de ALEXANDRE FRANCISCO FERREIRA, que é o
mesmo ALEXANDRE FRANCISCO DO MONTE, pai de Belarmino de
Barros Feitoza, pois são ramos pertinentes ao tema que se discute.

14
1.
UMARIZEIRAS
Umarizeiras, minha terra, terra de meus ancestrais, dos meus
pais, irmãos, parentes, amigos e conhecidos. Nasceu quase simultanea-
mente a Maranguape. Porém pouco se sabe a seu respeito. Como umarizei-
rense, senti-me impulsionado a registrar algo sobre sua história, sobre seu
surgimento e povoação, seus primeiros moradores, que provavelmente vêm
desde o século XVIII.
A região de Umarizeiras era constituída por várias propriedades ru-
rais, algumas cortadas por uma antiga estrada que ligava Maranguape à
Serra de Baturité. À margem dessa estrada, onde havia algumas casas, em
torno de três ou quatro, foi doado o terreno para a construção da capela da
comunidade. Mesmo com a construção desta, por volta de 1918, agregando
moradores das tais propriedades, não ocorreram transformações a curto
prazo. Somente por volta da década de 1950 ou 1960, depois de aproxima-
damente quarenta anos da construção da capela, parte do terreno desta foi
cedida para a construção de habitações particulares para pessoas da própria
comunidade. Com o tempo, foram surgindo outras construções nas propri-
edades contiguas, e assim, lentamente, surgiu a povoação de Umarizeiras.
Na segunda metade do Século XX, a antiga estrada sobredita recebeu pavi-
mentação com pedras e, posteriormente, asfalto, passando a seguimento da
Rodovia CE – 065, e, atualmente, constitui uma opção de acesso aos muni-
cípios do maciço de Baturité. No ano de 1991, por força da lei municipal
nº 1074, Umarizeiras passou a ser distrito, constituindo, pois, uma divisão
administrativa do município de Maranguape.

15
2.
ORIGEM DO NOME

Nos dicionários da língua portuguesa, tal vocábulo não foi encon-


trado. Há outros parecidos, que são: Umari, Marizeira ou Marizeiro. O
primeiro é uma planta muito comum no município cearense de Umari, cujo
nome deve-se à mesma. Com relação ao segundo, também se trata de uma
planta e de grande porte, existente no Brasil, notadamente em Estados nor-
destinos.
Então, qual das duas é comum na região de Umarizeiras, Maranguape?

No Aurélio1, os termos “Umari” e “Marizeira” significam:

“umari [Do tupi.] Substantivo masculino. 1.Bras. Amaz.


Bot. Designação comum a duas plantas da família das
icacináceas: Poraqueiba paraensis e P. sericea, árvores
de frutos comestíveis, madeira leve, pardo-avermelhada,
utilizada em marcenaria e como lenha”.
“marizeira - [De mari- + -zeira.] Substantivo feminino.
1.Bras. Bot. Planta papilionoídea (Geoffroea superba ou
G. spinosa) nativa do N.E., de ramos armados de peque-
nos espinhos, folhas forrageiras, flores amarelas odorí-
feras e frutos ovoides, com propriedades medicinais;
mari”.

No CALDAS AULETE2, têm-se as seguintes acepções:

“UMARI, s. f. (Bras.) nome de duas plantas icacináceas


(Poraqueiba paraenses, Ducke, e P. sericea Tul.), ou-
trossim Touri. II O mesmo que angelim-de-espinho”.

1
4ª Edição de O Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, atualizada e
revista conforme o Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 7 de maio de 2008.
2
Dicionário Contemporâneo da Língua Portuguesa – 5ª EDIÇÃO, 1964.

16
“MARIZEIRO, s. m, (Bras.) planta leguminosa-papilio-
nácea (Geoffraea superba, HBK.). II F. Mari”.

Conheço a árvore Umarizeiras desde os meus tempos de cri-


ança, e nunca ouvi falar que ela era utilizada em marcenaria. Esta utilização
foi apontada pelo dicionário Aurélio com relação ao Umari, portanto, não
se aplica à Marizeira. Esta, sim, corresponde ao nome verdadeiro das árvo-
res existentes no lugar denominado Umarizeiras. Por que, então, a denomi-
nação ficou Umarizeiras e não Marizeiras? Não ficou explicitado.
Desta forma, o nome correto da árvore de que se cuida é Ma-
rizeira, seguindo o dicionarista Aurélio, e Marizeiro, de acordo com Aulete.
Por consequência, o fruto, então, deve ser mari. Descobre-se que, nos pri-
meiros registros da capela desse lugar, são empregados indistintamente os
vocábulos Umarizeiras, Umarizeira, Marizeira, Umarizeiro e Umarizeiro.
O autor F. Andrade Barroso, na obra “Os Andrades de Goiana a Maran-
guape 8 gerações”, usa o vocábulo Umarizeira, como pode ser visto nas
páginas 86, 89, 145, e outras.
Mas o termo Umariseiras, com s, vem de priscas eras, das
datas de sesmarias3, como foi visto acima. Encontra-se com essa grafia no
texto da Data de Sesmaria de número 741, de 1817, conforme abaixo: .... a extre-
mar pela parte do Norte no lugar das Umariseiras em terras de Miguel Vieira de
Azevedo. Certamente foram os índios que deram essa denominação ou o próprio
Miguel Vieira de Azevedo.
Os vários nomes Marizeira, Marizeiro, Umarizeira, Umari-
seiras foram unificadas para UMARIZEIRAS, por força da lei municipal
nº 1074, de 18 de fevereiro de 1991, a qual elevou o lugar a distrito.

3
Data de Sesmaria era o instrumento de transferência da propriedade de terras públicas ao domínio
privado, à época da colônia. Eram concedidas mediante pedido escrito em que o pretendente decla-
rava o seu nome ou o do beneficiário, o lugar de sua moradia, a localização geográfica da terra soli-
citada e o objetivo que tinha em mente, este, em geral, na região nordestina, visava a criação dos
gados.

17
3.
PRIMEIROS PROPRIETÁRIOS/MORADORES DE
UMARIZEIRAS.

Não se tem conhecimento de quando exatamente chegaram em Umari-


zeiras os seus primeiros habitantes. Sabe-se, porém, que em 1817, as terras
dali já tinham um dono: MIGUEL VIEIRA DE AZEVEDO. O nome
desse senhor consta no texto da Data de Sesmaria nº 741, de 5 de novembro
de 1817, da Jubaia, termo da Villa do Aquiraz, concedida a Nicacio da Costa
dos Anjos, conforme foi dito anteriormente.
Miguel Vieira de Azevedo também figura no livro Índice das Datas de
Sesmarias do Ceará Volume 3, como proprietário das terras do lugar Uma-
rizeiras, com “z” as quais serviam de localização à Data de Sesmaria de nº
755, datada de 17.11.1818, entre o rio Bahú e o riacho Forquilha, no termo
da Villa do Aquiraz, concedida a João Alves Cavalcante, Antônio da Costa
dos Anjos e Domingos Pereira de Freitas, conforme trecho do mencionado
índice, abaixo transcrito: “lugar Umarizeiras, terras de Miguel Vieira de
Azevedo”.
Uma outra menção ao nome do referido senhor, como antigo proprietá-
rio de terras, é feita pelo autor F. Andrade Barroso4, o qual afirma: “O pai
de FRANCISCA INÁCIA VIEIRA era filho do segundo casamento da-
quele MIGUEL VIEIRA DE AZEVEDO, dono de terras confrontantes
com as de Nicacio da Costa dos Anjos, da Jubaia”. O autor não diz que
essas terras de Miguel Vieira ficavam em Umarizeiras.
Comprovou-se posteriormente que existiram dois senhores com o nome
Miguel Vieira de Azevedo, os quais viviam em Umarizeiras e Lages, à
mesma época. Através dos autos dos processos de inventário de ambos,
constatou-se que um tinha o nome Miguel Vieira d’Azevedo, com após-
trofo, e o do outro era Miguel Vieira de Azevedo, sem apóstrofo. Provavel-
mente, eram irmãos. Infere-se que o primeiro morava em Umarizeiras, mas
que também vivia nas Lages, ou vice-versa, o mesmo acontecendo com re-
lação ao segundo.

4
Idem, pág. 146.

18
Mais adiante, foi descoberto que o Miguel a que se referia o autor F.
Andrade Barroso deveria ser o Vieira d’Azevedo, pois nos autos de inven-
tário deste figuraram os filhos de Francisca Ignacia Vieira, então já falecida,
como seus representantes. Consequentemente, conclui-se que ela, Ignacia,
era filha do citado Miguel e não neta, como afirmado pelo dito autor.
As datas de sesmarias referem-se a Miguel Vieira de Azevedo, sem
apóstrofo, mas, pelo conjunto dos dados obtidos, deduz-se que o proprietá-
rio das terras de Umarizeiras era Miguel Vieira d’Azevedo, e, assim, será
considerado daqui em diante.
Desta forma, tem-se Miguel Vieira d’Azevedo e sua família como os
mais antigos proprietários/moradores de Umazeiras. Não se sabe quando
efetivamente chegaram ali, mas em 1817, Miguel já constava do texto da
data de sesmarias de n. 741. No inventário desse Miguel, realizado no ano
de 1845, na cidade de Fortaleza Cabeça da Comarca e Capital da Província
do Ceará Grande, consta que ele era morador na Lage, atual Lages, onde o
outro Miguel também residia, o que talvez se deva a uma mudança de en-
dereço numa etapa de suas vidas ou porque havia indefinição de limites en-
tre Umarizeiras e Lages, levando a dúvida quanto ao verdadeiro endereço
de suas propriedades, se pertencia a um ou a outro lugar, ou a ambos.
Tempos depois de Miguel Vieira d’Azevedo, entre 1854 a 1857, outros
antigos proprietários foram localizados em Umarizeiras, os quais registra-
ram suas terras junto à freguesia de Maranguape, a qual mantinha um livro
com tal finalidade, como acontecia em outras freguesias. Após estes, ainda
no século XIX, outros compraram propriedades em Umarizeiras, e aí se es-
tabeleceram e constituíram famílias.
Os antigos proprietários de Umarizeiras, abrangendo um período de
antes de 1817 até o ano de 1900, estão abaixo enumerados, itens 3.1 a 3.12,
e serão repetidos com informações sobre famílias e descendências, obser-
vando-se o esquema matemático utilizado na estruturação deste trabalho,
que bem se adapta ao tema em estudo.
O presente trabalho teve como subsídios antigos processos de in-
ventário bem como o livro de antigos proprietários de terras da freguesia de
Maranguape além de outros. Todavia, admitem-se possíveis omissões com
base em outros documentos não manuseados.

19
3.1 - MIGUEL VIEIRA D'AZEVEDO;
3.2 - FRANCISCO SAMPAIO DE QUEIROZ;
3.3 - JOAQUIM JOSÉ DE ANDRADE;
3.4 - ALEXANDRE DE OLIVEIRA MOTA;
3.5 - JOSÉ RODRIGUES LEITÃO;
3.6 - FELIX ALEXANDRE VIEIRA;
3.7 - ALEXANDRE VIEIRA;
3.8 - DAVID VIEIRA DE AZEVEDO;
3.9 - JOÃO FRANCISCO GOMES;
3.10 - ANTONIO MOREIRA DE SOUZA;
3.11 - MARÇAL MACÁRIO DE MELO; e,
3.12 - MANOEL SIMPLÍCIO DE BARROS.

3.1 - MIGUEL VIEIRA D'AZEVEDO – Não foram encontrados os no-


mes de seus pais e nem o lugar onde nasceu. Um de seus filhos, José, nasceu
em 16/12/1790, sendo batizado no sítio de Maracanaú, e, um outro, Elias,
nasceu em 13/12/1793, sendo batizado na Igreja Matriz do Senhor Bom Je-
sus dos Aflitos de Arronches, Parangaba, Ceará. Faleceu em 1845. Pelos
bens deixados como herança, conclui-se que era agricultor e criador de
gado. Supõe-se que ele, ou seu provável irmão também chamado Miguel,
tenha sido o descobridor do lugar Umarizeiras em razão da menção feita a
suas terras quando da emissão da data de sesmaria de n. 741, datada de 1817,
denotando ser mais antigo do que esta. Casou-se em primeiras núpcias com
MARIANNA DE SÁ CAVALCANTE, e, em segundas, com ANNA DA
ROCHA, que é a mesma ANNA FRANCISCA DA ROCHA SAMPAIO.
No seu inventário, datado de 1845, com tramitação na cidade de Fortaleza
cabeça da Comarca e Capital da Província do Ceará Grande, foram declara-
dos os filhos dos dois casamentos, abaixo nominados, e, em resumo, os se-
guintes bens: cobre, ferro, móveis, cabeças de gado vacum, equinos, casas,
dívidas e escravos.

20
21
Quando da elaboração do índice das datas de sesmarias do Ceará é
feita nova menção às terras de Miguel Vieira de Azevedo para fim de loca-
lização da data de sesmaria de nº 755, de 1818, relativa ao lugar entre o rio
Baú e o riacho Forquilha, como mostra a figura abaixo:

MIGUEL e MARIANNA tiveram sete (07) filhos, abaixo:


3.1.1 - JOSEFA DE SÁ CAVALCANTE;
3.1.2 - ELLIAS VIEIRA DE AZEVEDO, nascido na data de 13 de fevereiro
de 1793, em Parangaba, Ceará;
3.1.3 - JOAQUIM VIEIRA DE AZEVEDO;
3.1.4 - MIGUEL VIEIRA JUNIOR;
3.1.5 - JOSÉ VIEIRA D'AZEVEDO, nascido em 16 de fevereiro de 1790,
em Maracanaú, Ceará. Casou-se na data de 17 de novembro de 1817, com
Maria Bernarda Uchoa.
3.1.6 - FRANCISCO PEREIRA DE MELLO.
3.1.7 – MANOEL, nascido em 10 de agosto de 1791, sendo batizado em 18
de setembro do mesmo ano, na Igreja Matriz Arronches, Parangaba. Obser-
vação: Não foi declarado no inventário de seu pai, ocorrido em 1845, certa-
mente por haver falecido antes sem deixar herdeiros.

22
3.1.1 - JOSEFA DE SÁ CAVALCANTE foi casada com FRANCISCO
RODRIGUES VIANA;
3.1.4 - MIGUEL VIEIRA JUNIOR. Foi casado pela segunda vez com
MARIANNA VIEIRA DE ALBUQUERQUE. Esta era filha de Manoel Vi-
eira de Azevedo, filho do outro Miguel.
3.1.4. Do seu primeiro casamento, Miguel Vieira Junior foi pai de:
3.1.4.1 – MARIANNA VIEIRA UCHÔA, nascida em 1857, casada com
Manoel Vieira de Mello;
3.1.4.2 - FRANCISCA MARIA DA CONCEIÇÃO, nascida em 1858, ca-
sada com PEDRO VIEIRA DE AZEVEDO;
3.1.4.3 - RAIMUNDA VIEIRA UCHÔA, nascida em 1859, casada com
Lucas Vieira de Lima;
3.1.4.4 - BERNARDA VIEIRA UCHÔA, nascida em 1861, casada com
Manoel Francisco Vieira;
3.1.4.5 - MANOEL VIEIRA DE AZEVEDO, nascido em 1862;
3.1.4.6 - JOAQUINA VIEIRA UCHÔA, nascida em 1863, casada com
Aristides Vieira de Melo;
3.1.4.7 - ROSA VIEIRA UCHÔA, nascida em 1865; e,
3.1.4.8 – JOAQUIM VIEIRA DE AZEVEDO, nascido em 1869.
Filhos de Miguel Junior com Marianna:
3.1.4.9 – MIGUEL VIEIRA DE AZEVÊDO, nascido em 1872; e,
3.1.4.10 – FRANCISCA VIEIRA DE AZEVÊDO, nascida em 1877.
3.1.6 - FRANCISCO PEREIRA DE MELLO. Foi casado com MARIA
THEREZA DE JESUS. Uma de suas filhas, de nome MARIANA, foi ca-
sada com GREGÓRIO JOSÉ DE ANDRADE, o qual era filho de Francisca
Inácia Vieira. Assim, Mariana e Gregorio eram primos.
Francisco e Maria tiveram os seguintes filhos:
4.1.6.1 – MARIANA THEREZA DE JESUS, casada com GREGÓRIO
JOSÉ D’ANDRADE;
3.1.6.2 – THEREZA, casada com Francisco Miguel Bento;
3.1.6.3 – VICENCIA, casada com Joaquim Gonçalves de Medeiros;
3.1.6.4 – BERNARDA, casada com José Gonçalves de Medeiros;
3.1.6.5 – MARIA, casada com Miguel Peixoto da Silva;
3.1.6.6 – LUIZA, nascida em 1830;
3.1.6.7 – FRANCISCA, nascida em 1835;
3.1.6.8 – JOSÉ, nascido em 1822;

23
3.1.6.9 – FRANCISCO, nascido em 1826;
3.1.6.10 – MIGUEL, nascido em 1837.

MIGUEL VIEIRA D’AZEVEDO e ANNA FRANCISCA DA


ROCHA SAMPAIO tiveram os seguintes filhos:
3.1.7 - FELICIANO IGNACIO VIEIRA;
3.1.8 - ANTONIO PEREIRA DA GRAÇA;
3.1.9 - JOAQUIM IGNACIO VIEIRA;
3.1.10 - FELIX ALEXANDRE VIEIRA;
3.1.11 - DAMIÃO VIEIRA;
3.1.12 - DAVID VIEIRA DE AZEVEDO;
3.1.13 - MARIA DO ESPÍRITO SANTO, casada com Domingos Francisco
de Vasconcelos;
3.1.14 - MANOEL DA ROCHA VIEIRA, casado com Thereza Maria de
Jesus;
3.1.15 - FRANCISCA IGNACIA VIEIRA.
3.1.10 - FELIX ALEXANDRE VIEIRA - Casou-se, em primeiras núpcias,
com LUIZA DA ROCHA VIEIRA, a qual era filha do outro Miguel Vieira
de Azevedo, e, possivelmente, sua prima. Antigo proprietário de terras em
Umarizeiras, Boa Vista e Logrador, conforme registros realizados junto à
Freguesia de Maranguape. Era o avô de Maria Freire da Rocha, que é a
mesma Maria Freire de Barros, a qual foi a terceira esposa de Belarmino de
Barros Feitoza.
A descendência de Felix e Luíza está relacionada no item 3.6, subitens
3.6.1 a 3.6.5.2.3.2.3, relativo a Felix, como antigo proprietário de Umari-
zeiras.
3.1.13 - MARIA DO ESPÍRITO SANTO. Foi casada com DOMINGOS
FRANCISCO DE VASCONCELOS;
3.1.14 - MANOEL DA ROCHA VIEIRA. Casou-se com THEREZA
MARIA DE JESUS, na data de 07 de janeiro de 1823, na capela de N. Se-
nhora da Penha, de Maranguape, Ceará, Brasil, ela filha de Francisco Ro-
drigues e Josefa Maria, sendo testemunhas Manoel Veríssimo de Oliveira
Jamacaru e Luis Antônio Vila Seca.
Filhos de Manoel e Thereza:
3.1.14.1 – JOSÉ DA ROCHA, nascido em 1826; e,
3.1.14.2 – FELICIANO DA ROCHA VIEIRA, nascido em 1832.

24
3.1.15 - FRANCISCA IGNACIA VIEIRA. Casou-se com Joaquim
José de Andrade, também conhecido como Joaquim José da Paixão, na data
de 16 de novembro de 1817. Ele nasceu em 10/05/1789. Afirma F. Andrade
Barroso5 que O pai de Francisca Inácia Vieira era filho do segundo casa-
mento daquele Miguel Vieira de Azevedo, dono de terras confrontantes com
as de Nicássio da Costa dos Anjos, da Jubaia. Constatou-se, porém, que ela
era filha de Miguel Vieira de Azevedo e não neta. Esse engano deve-se,
certamente, a uma numeração confusa dos herdeiros nos autos do processo
de inventário do referido senhor, altenando-se filhos e netos. Tal equívoco
é corrigido no inventário de Manoel da Rocha Vieira, no qual foram decla-
rados apenas dois filhos, José da Rocha, nascido em 1826, e Feliciano da
Rocha Vieira, já referidos nos subitens anteriores, 3.1.14.1 e 3.1.14.2. Fran-
cisca Ignacia e José Joaquim deram origem a uma descendência considerá-
vel de sobrenome Vieira Andrade, Andrade Vieira, e outros, englobando as
localidades de Umarizeiras, Lages, Boa Vista, e vizinhança.
No seu inventário, instaurado em 1844, na Povoação de Maranguape
termo da cidade de Fortaleza, comarca e capital da Província do Ceará
Grande, que teve como inventariante o viúvo, Joaquim José de Andrade,
foram declarados os filhos seguintes: Gregorio, nascido em 1820; Joaquim,
nascido em 1821; Raimundo, nascido em 1824; Antônio, nascido em 1829;
João, nascido em 1830; Daniel, nascido em 1833; Jeronimo, nascido em
1836; Francisca, nascida em 1823; Izabel, nascida em 1834; Joaquina, nas-
cida em 1837; e Luiza, nascida em 1840, e os bens, os quais, em resumo,
eram constituídos de: joias, cabeças de gado vacum, equinos, uma sorte
de terra de criar e plantar no riacho Caxitoré, termo da Villa de Imperatriz,
atual Itapipoca; uma sorte de terras de plantar no sítio das Palmeiras, termo
desta cidade, e sete (07) escravos.

5
Ibidem pág. 146.

25
3.2 - FRANCISCO SAMPAIO DE QUEIROZ. Registro - 86;
data 04 de julho de 1855, da freguesia de Maranguape. Foi proprietário do
Sítio denominado Umarizeiras, estremando, na nascente, com João Honorio
de Abreu, ao poente com Antônio Moreira de Souza, sul com os Vieiras,
Joaquim José, norte com Antônio Paula, Manoel José Pereira, conforme fi-
gura abaixo extraída do livro da freguesia de Maranguape.

O jornal Pedro II, de Fortaleza, edição de 25 de agosto de 1868, publica


a nomeação de Francisco Sampaio de Queiroz para o cargo de subdelegado
de polícia do distrito de Jubaia, o qual deve ser a mesma pessoa acima refe-
rida.
O autor F. Andrade Barroso, em “Os Andrades de Goiana a Maranguape
8 gerações”, refere-se a Francisco Sampaio de Queiroz como membro da
família Andrade. Aqui, ele aparece como antigo proprietário/morador de
Umarizeiras. Da aludida obra6, foram extraídas as informações apresenta-
das a seguir sobre essa pessoa e sua descendência.

6
Ibidem págs.200/207.

26
Filhos de Francisco Sampaio de Queiroz:
3.2.1 - FRANCISCO LOURENÇO DE ANDRADE;
3.2.2 - RAIMUNDO SAMPAIO DE ANDRADE;
3.2.3 - ANTONIO SAMPAIO DE ARAÚJO VIANA;
3.2.4 - VICENTE SAMPAIO DE ANDRADE;
3.2.5 - PEDRO SAMPAIO DE ANDRADE;
3.2.6 - FLORINDA SAMPAIO DA ROCHA LIMA;
3.2.7 - MARIA DE ANDRADE SAMPAIO; e,
3.2.8 - MARIA DO ESPÍRITO SANTO SAMPAIO.
3.2.1 – FRANCISCO LOURENÇO DE ANDRADE. Casado com
HENRIQUETA DE ANDRADE SAMPAIO. Residiam nos arredores de
Umarizeira, caminho para o Juá.
Tiveram os seguintes filhos:
3.2.1.1 - JUDITH SAMPAIO DE ANDRADE;
3.2.1.2 - RAIMUNDO;
3.2.1.3 - VALFREDO;
3.2.1.4 – ABÍLIO;
3.2.1.5 - DEOLINDA;
3.2.1.6 - ADELAIDE SAMPAIO DE ANDRADE;
3.2.1.7 - EUCLIDES SAMPAIO DE ANDRADE; e,
3.2.1.8 - RAIMUNDO SAMPAIO DE ANDRADE.
3.2.2. - RAIMUNDO SAMPAIO DE ANDRADE. Foi casado com
MARIA DA PENHA DE ANDRADE.
Tiveram os seguintes filhos:
3.2.2.1 – BENEVENUTO;
3.2.2.2 – ANANIAS;
3.2.2.3 – MARCIONÍLIA SAMPAIO DE ANDRADE;
3.2.2.4 – FRANCISCO;
3.2.2.5 – MARIA DE SALES SAMPAIO;
3.2.2.6 – AFRA; e,
3.2.2.7 – MATILDE DE SALES SAMPAIO.
3.2.3 – ANTONIO SAMPAIO DE ARAÚJO VIANA. Foi casado com
MARIA ISABEL DE ANDRADE.
Tiveram os seguintes filhos:
3.2.3.1 – RAQUEL;
3.2.3.2 – FRANCISCO;

27
3.2.3.3 – HENRIQUETA; e
3.2.3.4 – JOAQUIM.
3.2.5 – PEDRO SAMPAIO DE ANDRADE. Casou-se com
RAIMUNDA CÂNDIDO DA MOTA.
Tiveram os seguintes filhos:
3.2.5.1 – JÚLIA;
3.2.5.2 – VICÊNCIA SAMPAIO DE ANDRADE;
3.2.5.3 – ALFREDO;
3.2.5.4 – ADELAIDE;
3.2.5.5 – FAUSTO;
3.2.5.6 – ABIGAIL;
3.2.5.7 – ESTER;
3.2.5.8 – ADÉLIA; e
3.2.5.9 – ÁLVARO.

3.2.7 – MARIA DE ANDRADE SAMPAIO. Foi casada com JOÃO


BARBOSA LIMA ou JOÃO BARBOSA SOBRINHO.
Tiveram os seguintes filhos:
3.2.7.1 – FRANCISCA;
3.2.7.2 – MARIA DE LOURDES BARBOSA. Foi casada com
CARLOS FEIJÓ DA COSTA RIBEIRO. Uma filha deste casal de nome
Maria de Lourdes Ribeiro casou-se com Carlos Jereissati, alto comerci-
ante e líder político cearense, pais do ex-Governador do Ceará e atual
Senador Tasso Ribeiro Jereissati, segundo o autor F. Andrade Barroso7.
3.2.7.3 – ANTÔNIO BRUNO BARBOSA;
3.2.7.4 – VIRGÍLIO SAMPAIO BARBOSA;
3.2.7.5 – BRANCA;
3.2.7.6 – JOÃO BARBOSA LIMA;
3.2.7.7 – JOSÉ;
3.2.7.8 – JOSEFA;
3.2.7.9 – HUMBERTO; e,
3.2.7.10 – MARIA.

7
Ibidem pág. 205.

28
3.2.8 – MARIA DO ESPÍRITO SANTO SAMPAIO. Casou- se com
JOAQUIM ANTÔNIO BARBOSA LIMA.
Tiveram os seguintes filhos:
3.2.8.1- FRANCISCO;
3.2.8.2 – MARIA;
3.2.8.3 – MARIANA;
3.2.8.4 – JOSÉ BARBOSA LIMA;
3.2.8.5 – CECÍLIA;
3.2.8.6 – ISAURA;
3.2.8.7 – ALBERTINA BARBOSA LIMA;
3.2.8.8 – JOSÉ ALFREDO BARBOSA LIMA; e,
3.2.8.9 – ANTÔNIO BARBOSA LIMA.

3.3 - JOAQUIM JOSÉ DE ANDRADE – Registro 124. Data 03 de


novembro de 1855. Propriedade: um pedaço de terra denominada Umari-
zeiras, com as demarcações seguintes: lado nascente, com Joaquim Ignacio,
lado sul com Felix Alexandre, e Antônio Gomez, lado poente com Felix
Alexandre, pelo Norte com Francisco Sampaio de Queiroz.

29
Foi casado em primeiras núpcias com Francisca Ignacia Vieira, evento
registrado na data de 16 de novembro de 1817, segundo Francisco de An-
drade Barroso8. Este autor diz que os pais de Ignacia eram Manuel da Rocha
Vieira e Teresa Maria de Jesus, o que se trata de um engano já apreciado
num outro tópico (3.1.15). Atente-se que o filho mais velho do casal, Gre-
gório, nasceu por volta de 1820, sendo, talvez, incorreta a data acima.
O genealogista Francisco Augusto de Araújo Lima, na obra SIARÁ
GRANDE uma província portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil, págs.
2038, 2057, refere-se a essa pessoa como sendo JOAQUIM JOSÉ DA
PAIXÃO, neto materno de Raimundo de Andrade Lima, que foi casado com
Francisca Inácia, filha de Miguel Vieira de Azevedo e Francisca da Rocha
Sampaio, na data de 26 de novembro de 1816.
Não obstante as divergências acima anotadas, quanto ao nome de Joa-
quim José, aos pais de Francisca Ignacia e à data de casamento desse casal,
constata-se que Joaquim José de Andrade também era conhecido por Joa-
quim José da Paixão, tratando-se, pois, de uma mesma pessoa.
Joaquim José e Francisca Ignacia marcam o entrelaçamento de duas an-
tigas famílias de Umarizeiras: Vieira e Andrade. Tiveram onze (11) filhos,
o mais velho, Gregório, nascido em 1820, e a mais nova, Luíza, em 1840, a
qual tinha apenas cinco (05) anos quando sua mãe morreu. Deram origem
a uma descendência considerável de sobrenome Vieira Andrade, Andrade
Vieira, e outros, englobando as localidades de Umarizeiras, Lages, Boa
Vista, e vizinhança.
Uma vez viúvo, Joaquim José casa-se com Francisca Izabel, com a
qual teve mais doze (12) filhos. De acordo com F. Andrade Barroso9, Joa-
quim José morava na estrada de Umarizeiras para as Lages. O processo de
inventário dele foi realizado em Umarizeiras, onde residia.
Joaquim José deixou de herança os seguintes bens, em resumo:
joias, cabeças de gado vacum, equinos, uma sorte de terra de criar e plantar
no riacho Caxitoré, termo da Villa de Imperatriz, atual Itapipoca; uma sorte
de terras de plantar no sítio das Palmeiras, termo desta cidade, e escravos.
Infere-se que era agricultor e criador de gado.

8
Ibidem pág. 75.
9
Ibidem, pág. 145.

30
Joaquim José e Francisca Ignacia tiveram os seguintes filhos:
3.3.1 - GREGORIO JOSÉ DE ANDRADE;
3.3.2 - JOAQUIM JOSÉ DE SANTANA;
3.3.3 - RAIMUNDO DE ANDRADE LIMA;
3.3.4 - ANTONIO JOAQUIM DE ANDRADE;
3.3.5 - JOÃO FRANCISCO DE ANDRADE;
3.3.6 - DANIEL VIEIRA DE ANDRADE;
3.3.7 - JERONIMO VIEIRA DE ANDRADE;
3.3.8 - FRANCISCA IGNÁCIA VIEIRA;
3.3.9 - IZABEL DA ROCHA ANDRADE;
3.3.10 - JOAQUINA DA ROCHA VIEIRA; e,
3.3.11 - LUIZA VIEIRA DE ANDRADE.

3.3.1 - GREGORIO JOSÉ DE ANDRADE. Nasceu em 1820. Casou-se com


MARIANA THEREZA DE JESUS, sua prima, filha de FRANCISCO
PEREIRA DE MELLO e MARIA TERESA DE JESUS. Relata F. Andrade
Barroso10 que este matrimônio aconteceu em desobriga, na capela de Santa
Helena das Lages, tendo oficiado o coadjutor de Maranguape, Padre Manuel
Jacinto Carneiro Frazão, e sendo testemunhas seu trisavô (dele, F. Andrade
Barroso), Raimundo Francisco de Andrade e o parente Francisco Luís de
Queiroz;
Gregório e Mariana tiveram nove (09) filhos, a seguir nominados:
3.3.1.1 - Maria Vieira de Andrade, nascida em 1840;
3.3.1.2 - Francisca, nascida em 1845;
3.3.1.3 - Gregorio, nascido em 1847;
3.3.1.4 - Francisco, nascido em 1856;
3.3.1.5 - MODESTO VIEIRA DE ANDRADE, nascido em 1858. Foi ca-
sado com JOAQUINA VIEIRA UCHÔA. Tiveram os seguintes filhos:
3.3.1.5.1 - MARIA VIEIRA DE ANDRADE, casada com JOÃO INÁCIO
DE SOUSA;

10
Ibidem pág. 145.

31
3.3.1.5.2 – FRANCISCO VIEIRA DE ANDRADE, casado com
FRANCISCA VIEIRA DE ALBUQUERQUE, filha de Pedro Vieira de Al-
buquerque (10.1.1.2) e Francisca Maria da Conceição. Tiveram os seguintes
filhos:
3.3.1.5.2.1 – Francisco;
3.3.1.5.2.2 – Manuel;
3.3.1.5.2.3 – Áurea;
3.3.1.5.2.4 – LUIS VIEIRA DE ANDRADE, casado com MARIA DAS
CHAGAS VIEIRA;
3.3.1.5.2.5 – Aloísio;
3.3.1.5.2.6 – JOVENTINA VIEIRA DE ANDRADE, casada com
FRANCISCO BARROS FEITOSA (3.6.5.1.6), filho de Belarmino Barros
Feitosa e Maria Freires de Barros;
3.3.1.5.3 – Antônio;
3.3.1.5.4 – João; e,
3.3.1.5.5 – José.
3.3.1.6 - Estevão;
3.3.1.7 - Possidonio, nascido em 1860;
3.3.1.8 – Felisbela Ferreira de Andrade, nascida em 1861; e,
3.3.1.9 – João Vieira de Andrade.
3.3.2 - JOAQUIM JOSÉ DE SANTANA - Nasceu em 26 de agosto de 1821.
Figura como antigo proprietário de terras da localidade de Palmeiras, Serra
das Palmeiras e Serrote do Marinheiro, segundo o respectivo livro da fre-
guesia de Maranguape, às fls. 94, registro 425, e 110v, registro 515. Casou-
se com BERNARDA VICÊNCIA DE ANDRADE, filha de Raimundo
Francisco de Andrade e Vicência Maria de Barcelos;
Filhos de Joaquim e Bernada:
3.3.2.1 – BERNARDO;
3.3.2.2 – ILDEFONSO JOAQUIM DE ANDRADE, foi casado com Ro-
senda de Andrade Sampaio;
3.3.2.3 – PEDRO JOAQUIM DE ANDRADE;
3.3.2.4 – SABINA;
3.3.2.5 – JOSÉ AIRES DE ANDRADE;
3.3.2.6 – VICENTE;
3.3.2.7 – JOAQUINA;

32
3.3.2.8 – MANUEL AURELIANO DE ANDRADE – foi casado com Vi-
centina de Andrade Lima; e,
3.3.2.9 – VERÍSSIMA.
3.3.3 - RAIMUNDO DE ANDRADE LIMA - nasceu em 1824. Casou com
Raimunda Maria de Andrade, também filha de Raimundo Francisco de An-
drade e Vicência Maria de Barcelos.
Filhos:
3.3.3.1 - CONSTÂNCIA RAIMUNDA DE ANDRADE - foi casada com
Ricardo Pereira da Graça;
3.3.3.2 - ARSÊNIA BRASILlNA DE ANDRADE – foi casada com Tertu-
liano da Silva Sousa;
3.3.3.3 - JORGE;
3.3.3.4 - RAQUEL DE ANDRADE LIMA- foi casada com Delfino Carlos
Mourão;
3.3.3.5 - FLORENTINA DE ANDRADE LIMA;
3.3.3.6 - RAIMUNDA DE ANDRADE LIMA – foi casada com Cândido
Alves Maia;
3.3.3.7 - ARCELlNA;
3.3.3.8 - VICÊNCIA; e,
3.3.3.9 - RAIMUNDO DE ANDRADE LIMA – foi casado com Rufina Bar-
reira.

3.3.4 - ANTONIO JOAQUIM DE ANDRADE - nasceu em 1829. Foi ca-


sado com Joana Gomes da Costa.
Filhos:
3.3.4.1 – DONATILDES;
3.3.4.2 – ANTONIA;
3.3.4.3 – MARIA;
3.3.4.4 – ISABEL;
3.3.4.5 – JOSÉ;
3.3.4.6 – TIBÚRCIO;
3.3.4.7 – URSULINA;
3.3.4.8 – JOAQUIM; e,

3.3.4.9 – CORDULINO BEZERRA DE ANDRADE, o qual foi casado


em primeiras núpcias com CONSTANTINA VIEIRA DE ANDRADE,

33
sua prima, filha de Mariano Vieira de Azevedo e Joaquina Francisca de
Andrade; e, em segundas, com Francisca Alves Cavalcante.
3.3.5 - JOÃO FRANCISCO DE ANDRADE - nasceu em 1830. Foi ca-
sado com Mariana Moreira de Souza.
Filhos:
3.3.5.1 – FRANCISCA;
3.3.5.2 – COSMA;
3.3.5.3 – FLORINDO;
3.3.5.4 – JOSEFA;
3.3.5.5 – ISAIAS;
3.3.5.6 - ÂNGELA;
3.3.5.7 – FRANCISCO; e,

3.3.5.8 – MARIA DE NAZARÉ ANDRADE, nascida em 1872. Foi ca-


sada com RAIMUNDO DA ROCHA VIEIRA, filho de David Vieira de
Azevedo e Maria Izabel da Rocha Vieira.
3.3.6 - DANIEL VIEIRA DE ANDRADE - nasceu em 1833. Foi casado
com FELICIDADE TERESA DE JESUS, filha de DOMINGOS
VIEIRA DE AZEVEDO e THEREZA MARIA DE JESUS.
3.3.6.1 – JOÃO DAMASCENO VIEIRA, nascido em 1857. Foi casado
com RAIMUNDA NOGUEIRA DA ROCHA, filha de Salustiano Lúcio
Nogueira Feitosa e Francisca Vieira da Rocha;
3.3.6.2 – DANIEL JOSÉ DE ANDRADE, casado com Francisca Gomes
Diniz;
3.3.6.3 – SABINA VIEIRA DE ANDRADE, casada com Salustiano Lú-
cio Nogueira Feitosa, viúvo de Francisca Vieira da Rocha;
3.3.6.4 – DOMINGOS VIEIRA DE ANDRADE, casado com Antônia
de Nazaré Sampaio;
3.3.6.5 – ANTÔNIO VIEIRA DE ANDRADE, casado com Maria da
Conceição de Jesus;
3.3.6.6 – FRANCISCO DAS CHAGAS ANDRADE, casou com Inácia
Nogueira Feitosa, filha de Salustiano Lúcio Nogueira Feitosa e Francisca
Vieira da Rocha;
3.3.6.7 – JOSÉ VIEIRA DE ANDRADE, casado com Josefa Luciano;
3.3.6.8 – RAIMUNDA VIEIRA DE ANDRADE, casada com Pedro José
de Andrade;

34
3.3.6.9 – TERESA VIEIRA DE ANDRADE; e,
3.3.6.10 – JOAQUIM JOSÉ DE ANDRADE.

3.3.7 - JERONIMO VIEIRA DE ANDRADE, também conhecido por


JERÔNIMO DOS SANTOS ANDRADE. Nasceu em 1837. Figura
como antigo proprietário de terras da localidade de Serra das Palmeiras,
segundo o respectivo livro da Paróquia de Maranguape, às fls. 110v, re-
gistro 517. Casou-se com Silvana Salvina de Andrade.

Filhos de Jeronimo e Silvana:


3.3.7.1 - RAIMUNDO;
3.3.7.2 - ANTÔNIO JERÔNIMO DE ANDRADE, o qual foi casado com
Delfina Alves Bezerra;
3.3.7.3 - MARIA VERDADE DO NASCIMENTO, a qual foi casada
com José Inácio da Silva;
3.3.7.4 – MANUEL LOURENÇO DE ANDRADE. Foi casado com Ma-
tilde de Araújo Uchôa;
3.3.7.5 – PEDRO BONFIM DE ANDRADE LIMA. Casou-se com Ma-
riana de Andrade Lima;
3.3.7.6 – ANTÔNIO DOS SANTOS ANDRADE.

3.3.8 - FRANCISCA IGNÁCIA VIEIRA. Nasceu em 1823. Foi casada


com ALEXANDRE VIEIRA DA ROCHA. No inventário do pai dela,
ocorrido em 1874, Joaquim José de Andrade, Francisca Ignácia e seu
marido Alexandre já eram falecidos, sendo representados pelo filho
JOAQUIM VIEIRA DE ANDRADE.
Filhos deste casal:
3.3.8.1 – FRANCISCO VIEIRA DE ANDRADE;
3.3.8.2 – JOSÉ VIEIRA DE ANDRADE;
3.3.8.3 – ANTONIO VIEIRA DE ANDRADE; e,
3.3.8.4 – JOAQUIM VIEIRA DE ANDRADE.

3.3.9 - IZABEL DA ROCHA ANDRADE - nasceu em 1834. Casou-se


com RAIMUNDO DE ARAUJO ANDRADE.
Foram pais de:

35
3.3.9.1 – Raimunda Sampaio de Andrade.
3.3.10 - JOAQUINA DA ROCHA VIEIRA, também conhecida por
JOAQUINA FRANCISCA DE ANDRADE. Nasceu em 1837. Casou-
se com MARIANO VIEIRA DE AZEVEDO, filho de Miguel Vieira de
Azevedo e de sua primeira esposa, de nome ignorado.
Filhos:
3.3.10.1 – FRANCISCA;
3.3.10.2 – ISABEL;
3.3.10.3 – SANTINO VIEIRA DE ANDRADE. Foi casado com Basílica
Vieira de Vasconcelos;
3.3.10.4 - CONSTANTINA VIEIRA DE ANDRADE. Casou-se com
CORDULINO BEZERRA DE ANDRADE, o qual era filho de Antônio
Joaquim de Andrade e Joana Gomes da Costa. Portanto, primos.
3.3.10.5 - LUIS VIEIRA DE ANDRADE, - nasceu em 1886. Foi casado
com Ana Maria de Jesus; e,
3.3.10.6 - FRUTUOSO VIEIRA DE ANDRADE – nasceu em 1868. Era
bisneto de Miguel Vieira d´Azevedo. Foi casado com MARTINHA DA
ROCHA VIEIRA, a qual era bisneta do outro Miguel Vieira de Azevedo.
3.3.11 - LUIZA VIEIRA DE ANDRADE - nascida em 1840. Foi casada
com Paulino Fidelis Baracho.
Filhos:
3.3.11.1 - Francisca – nascida em 1860;
3.3.11.2 - Manuel;
3.3.11.3 –José;
3.3.11.4 - Raimunda;
3.3.11.5 - VERÔNICA. Nasceu na data de 29 de março de 1869, conforme
registro do livro de batismo da paróquia Nossa Senhora da Penha – Maran-
guape, disponibilizado na internet, pelo site FamilySear, abaixo.

36
3.3.11.6 - ROSA. Nasceu na data de 04 de dezembro de 1872, e foi batizada
em 22 de fevereiro de 1873. Os padrinhos foram Jeronimo dos Santos de
Andrade, tio, e Silvana Silvina de Queiroz, de acordo com o respectivo livro
de batismo da paróquia de Maranguape, pág.78, disponibilizado na internet,
pelo site familysearch,
3.3.11.7 - Joaquim;
3.3.11.8 - João;
3.3.11.9 - CONSTÂNCIA PAULlNA DE ANDRADE nasceu 1861. Foi ca-
sada com João da Costa Gadelha, nascido em 1852.

JOAQUIM JOSÉ E FRANCISCA IZABEL TIVERAM OS


SEGUINTES FILHOS (segundo matrimônio dele):

3.3.12 - RICARDO PEREIRA DE ANDRADE;


3.3.13 - ANTONIA FRANCISCA DE ANDRADE;
3.3.14 - FRANCISCO JOAQUIM DE ANDRADE;
3.3.15 - JOANNA FRANCISCA DE ANDRADE;
3.3.16 - RAIMUNDO JOSÉ DE ANDRADE;
3.3.17 - MARIA DO ROSARIO CLEMENTINA;
3.3.18 - JOSÉ JOAQUIM DE ANDRADE;
3.3.19 - ROGERIO JOAQUIM DE ANDRADE;
3.3.20 - CONSTANCIA MARIA DA GLÓRIA
3.3.21 - MARIA DA CONCEIÇÃO DE JESUS;
3.3.22 - AGOSTINHO DE ANDRADE LIMA; e,
3.3.23 - PEDRO JOSÉ DE ANDRADE ou PEDRO ANTONIO DE
ANDRADE.

37
4.3.15 - JOANNA FRANCISCA DE ANDRADE. Foi casada com
MANOEL HONORIO MACHADO;

3.3.16 - RAIMUNDO JOSÉ DE ANDRADE. Este deixou a área de


Umarizeira e Lages, passando para as cercanias dos Pocinhos, de acordo
com F. Andrade Barroso11. Era o pai de NEUTEL DE ANDRADE
LIMA, que foi casado com MARIA BARBOSA DE MELO, filha de
MARÇAL MACÁRIO DE MELO, outro antigo morador de Umarizei-
ras;
3.3.17 - MARIA DO ROSARIO CLEMENTINA, também conhecida
como MARIA DO ROSÁRIO DE ANDRADE. Conta F. Andrade
Barroso12 que Maria do Rosário Clementina era a dedicada zeladora da
capela de Umarizeiras. Não se casou. O seu óbito ocorreu em
19.04.1938. Informa também referido autor que RAIMUNDA 'FELI DE
ANDRADE, nascida em 14.01.1889 e falecida em 09.04.1980, solteira,
foi a continuadora de sua tia Maria do Rosário como fiel zeladora da
igreja da Umarizeira. Raimunda Felix era a professora primária de Uma-
rizeiras, de quem o autor deste trabalho e seus irmãos foram alunos. A
escola funcionava numa dependência da igreja. Seus alunos tratavam-
na por dona Felia.
3.3.18 - JOSÉ JOAQUIM DE ANDRADE, provavelmente, é o mesmo que
foi casado com MARIA RODRIGUES LEITÃO, filha do antigo proprietá-
rio José Rodrigues Leitão, citado abaixo. Era o pai de Joaquim José de An-
drade, cujo casamento com Izaura Vieira teria ocorrido por ocasião da inau-
guração da capela de Umarizeiras. Também era o pai de FRANCISCO
CÍCERO DE ANDRADE, o qual foi casado com RAIMUNDA MARIA
DE MELO - doca, filha de Marçal Macário de Meio, já citado antes;
3.3.20 - CONSTANCIA MARIA DA GLÓRIA - provavelmente, é a mesma
que foi casada com Rosendo Rodrigues Leitão, filha do antigo proprietário
José Rodrigues Leitão, citado abaixo;
3.3.23 - PEDRO JOSÉ DE ANDRADE. Este é o nome referido pelo gene-
alogista F. Andrade Barroso. Mas nos autos do processo de inventário

11
Ibidem pág. 181.
12
Ibidem págs. 185, 190.

38
consta PEDRO ANTONIO DE ANDRADE. Deve tratar-se da mesma pes-
soa. Era casado com sua sobrinha Raimunda Vieira de Andrade, filha de
Daniel Vieira de Andrade e sua mulher Felicidade Tereza de Jesus. Foi pai
de RAIMUNDA 'FELI DE ANDRADE, que, segundo o ilustre autor13, foi
a continuadora de sua tia Maria do Rosário como fiel zeladora da igreja da
Umarizeira. Igualmente era pai de LUIS ALBERTO DE ANDRADE, co-
nhecido por Luis Pedro, que foi comerciante no lugar sobredito.
Registre-se que, no inventário de Joaquim José de Andrade, foram de-
clarados oito (08) órfãos, os quais figuraram com seus nomes completos em
alguns atos, mas, na ocasião da partilha, apareceram apenas com os preno-
mes, o que pode ter ocasionado enganos quanto a seus verdadeiros nomes.
As informações sobre a prole de Joaquim José de Andrade foram obti-
das nos autos do processo de inventário dele, no inventário de sua primeira
esposa, Francisca Ignácia Vieira, e complementadas na obra “Os Andrades
de Goiana a Maranguape 8 gerações”, do autor F. ANDRADE BARROSO.

13
Ibidem pág. 190.

39
3.4 - ALEXANDRE DE OLIVEIRA MOTA - Registro – 201, datado de
março de 1856. Foi proprietário de uma sorte de terras no lugar denominado
Umarizeiras sem estremas por serem encravadas com terras de José Leitão,
herdeiro do finado Alexandre Leitão, conforme figura abaixo extraída do
livro da freguesia de Maranguape.

Alexandre também era antigo proprietário de terras na Boa Vista,


segundo registro de número 200, do livro respectivo da Freguesia de Ma-
ranguape. Não foram encontradas informações acerca de sua descendência.

3.5 - JOSÉ RODRIGUES LEITÃO – Registro 217, datado de março de


1856. Foi proprietário do sítio Umarizeiras, com as estremas seguintes: para
o nascente Felix Alexandre Vieira, para o poente com David, para o norte
com Alexandre Vieira, para o sul com terras da Boa Vista, conforme figura
abaixo extraída do livro da freguesia de Maranguape.

40
Salvo engano, este antigo proprietário é o mesmo a que se
refere F. Andrade Barroso14, nos trechos abaixo:

“T-255 José Joaquim de Andrade, de 1854, c 30.10.1886


com Maria Rodrigues Leitão, filha de José Rodrigues Lei-
tão e Carlota Maria Geracina;
T-257 Constância Maria da Glória, n 19.03.1859, c
18.11.1893 com Rosendo Rodrigues Leitão, n 25.06.1864,
filho .de José Rodrigues Leitão e Carlota Maria Geracina”.

3.6 - FELIX ALEXANDRE VIEIRA - Registro - 228, datado de 19 de


março de 1856. Propriedade: uma sorte de terras no lugar Umarizeiras, com
as seguintes estremas: pelo nascente com Joaquim José, pelo poente com
Alexandre Vieira, para norte com Francisco de Sampaio, e para o sul com a
Boa Vista, conforme figura abaixo extraída do livro da freguesia de Maran-
guape.

Felix também tinha propriedades nas localidades de Boa Vista e


Logrador. Em 1854, nos autos do inventário de sua mulher Luíza, informa
residir em Boa Vista.
Felix Alexandre Vieira era filho de Miguel Vieira d’Azevedo. Ca-
sou-se, em primeiras núpcias, com LUIZA DA ROCHA VIEIRA, a qual

14
Ibidem pág. 147.

41
era filha do outro Miguel Vieira de Azevedo, e, possivelmente, sua prima.
Antigo proprietário de terras em Umarizeiras, Boa Vista e Logrador, con-
forme registros realizados junto à freguesia de Maranguape. Era o avô de
Maria Freire da Rocha, terceira esposa de Belarmino de Barros Feitoza. No
livro de registro da Igreja de Maranguape, consta, sob o n. 48, o batismo da
criança de nome Luiza, realizado na data de 21 de dezembro de 1873, nas-
cida em 26 de novembro do mesmo ano, filha de Felix Alexandre Vieira e
Laurinda Maria da Conceição. Conclui-se, ante tal acontecimento, que Fe-
lix teve um segundo casamento.

Felix e Luiza foram os pais de:

3.6.1 – NICOLAO,
3.6.2 – FLORINDA, nascida em 1845, casada com Feliciano da Rocha
Vi eira;
3.6.3 – MARIA, nascida em 1848;
3.6.4 – MARIANNA, nascida em 1849; e,
3.6.5 – FRANCISCA DA ROCHA VIEIRA, nascida em 1849 ou 1851.

3.6.1 - NICOLAO, no inventário de sua mãe, ocorrido em 1854, tinha 17


anos, devendo, pois, ter nascido em 1837. No inventário de seu avô Miguel
Vieira de Azevedo, datado de 1866, seu nome não aparece, devendo haver
falecido antes sem deixar herdeiros;
3.6.2 - FLORINDA, nascida em 1838. Casou-se com FELICIANO DA
ROCHA VIEIRA. Este, certamente, era filho de Manoel da Rocha, pois não
consta outra pessoa com esse mesmo nome. Então, eram primos.

3.6.5 - FRANCISCA DA ROCHA VIEIRA. No inventário da mãe,


em 1854, tinha sete (7) anos, o que indica haver nascido em 1847; no do
avô, em 1866, consta como tendo quinze (15) anos, devendo, pois, ter nas-
cido por volta de 1847 a 1851. Casou-se com RAIMUNDO DA ROCHA
FREIRE, na data de 09 de janeiro de 1865, evento realizado no Sítio Boa
Vista, onde morava, sendo testemunhas Feliciano da Rocha Vieira, seu cu-
nhado, e Miguel Vieira Junior. De sua mãe Luiza, falecida em 1853, herdou
uma parte de terra no lugar Logradouro e outros bens. De seu avô Miguel
Vieira de Azevedo, falecido em 1866, herdou parte das terras das Lages.

42
Era a mãe de MARIA FREIRE DA ROCHA-dondon, a qual casou-se com
Belarmino de Barros Feitoza, terceiro casamento deste, adotando o nome
Maria Freire de Barros. OUTRAS FRANCISCAS NA FAMÍLIA, com no-
mes iguais ou sobrenomes invertidos: Francisca da Rocha Vieira, a qual
foi casada com Alexandre da Rocha Vieira, e cujo inventário foi realizado
em 1860; Francisca Vieira da Rocha, casada com Salustiano Lucio No-
gueira, cujo inventário foi processado em 1894; Francisca Vieira da Rocha,
filha de David Vieira de Azevedo, a qual foi casada com João Chrisostomo
Damasceno; e Francisca Vieira da Rocha, nascida em 1851, filha de Do-
mingos Vieira de Azevedo e Margarida de Sá Cavalcante. Abaixo o registro
de casamento de Raimundo e Francisca, encontrado no livro respectivo da
paróquia de Maranguape, disponibilizado na internet, no site familysearch.

Raimundo e Francisca foram os pais de:


3.6.5.1 - MARIA-dondon. e,
3.6.5.2 - MARTINHA DA ROCHA VIEIRA.
3.6.5.1 - MARIA FREIRE DA ROCHA - dondon. Casou-se com
BELARMINO DE BARROS FEITOZA, na data de 13 de abril de 1913,
adotando o nome MARIA FREIRES DE BARROS. No registro desse ca-
samento civil, o nome da mãe de dondon é grafado como Francisca Vieira
da Rocha, uma inversão do sobrenome, o que é repetido no registro de óbito
dela, dondon, tratando-se, pois, de erro de grafia do nome.
Belarmino e Maria tiveram os seguintes filhos:
3.6.5.1.1 - MARIO DE BARROS FEITOZA;
3.6.5.1.2 - ZILDA DE BARROS FEITOZA;
3.6.5.1.3 - MARIA MESQUITA DE BARROS;
3.6.5.1.4 - PEDRO DE BARROS FEITOZA;
3.6.5.1.5 - HILDA DE BARROS FEITOZA; e
3.6.5.1.6 - FRANCISCO DE BARROS FEITOZA.

3.6.5.1.1 - MARIO DE BARROS FEITOZA – casado com Antônia Ma-


tias;
3.6.5.1.2 - ZILDA DE BARROS FEITOZA. Foi casada com Mozart
Medeiros de Moura. Recebeu uma homenagem nas Lages, dando nome a
um estabelecimento de ensino;

43
3.6.5.1.3 - MARIA MESQUITA DE BARROS. Trineta de Miguel Vi-
eira d’Azevedo e Miguel Vieira de Azevedo. Casou-se com JOSÉ
MARÇAL SOBRINHO, filho de MARÇAL MACÁRIO DE MELO E
ANNA BARBOSA DE MELO. Além de dona de casa, Mesquita costurava
e bordava com o que contribuía para o sustenta da família. Houve época que
mantinha de quatro a cinco bordadeiras em sua casa, as quais produziam o
bordado conhecido por “Richelieu”, que era vendido, em jogos, nas lojas do
antigo mercado central de Fortaleza. Foi mãe de treze filhos, dentre os quais
o autor deste trabalho, Edgar Marçal de Barros, e colaborador, Wilson Mar-
çal Barros.
Faleceu na data de 04 de março de 2008, aos noventa e três anos,
sendo sepultada no Cemitério de Tabatinga, Maranguape, no túmulo de seu
pai, Belarmino de Barros Feitoza.

José e Mesquita tiveram os seguintes filhos:


3.6.5.1.3.1- FRANCISCA BARROS DE MELLO;
3.6.5.1.3.2 - FRANCISCO MARÇAL DE BARROS;
3.6.5.1.3.3 - VILEMAR MARÇAL DE BARROS, mazim;
3.6.5.1.3.4 - JOSÉ ARI MARÇAL DE BARROS;
3.6.5.1.3.5 - EDGAR MARÇAL DE BARROS;
3.6.5.1.3.6 - FRANCISCO DAS CHAGAS MARÇAL BARROS;

44
3.6.5.1.3.7 - MARIA DE FÁTIMA MARÇAL;
3.6.5.1.3.8 - MARIA SALETE MARÇAL;
3.6.5.1.3.9 – JOSÉ DE ARIMATÉIA;
3.6.5.1.3.10 - TEREZINHA MARÇAL BARROS;
3.6.5.1.3.11 - ANTONIO MARÇAL BARROS;
3.6.5.1.3.12 - TIAGO MARÇAL BARROS; e
3.6.5.1.3.13 - WILSON MARÇAL BARROS.

3.6.5.1.3.1- FRANCISCA BARROS DE MELLO - (MARIA


MESQUITA DE BARROS, MARIA FREIRE, FRANCISCA DA ROCHA
VIEIRA, FELIX ALEXANDRE VIEIRA, MIGUEL). Nasceu em 11 de
abril de 1938, vindo a falecer com poucos dias de vida. Ela tinha o sobre-
nome Barros de Mello. Não se sabe se em razão do falecimento precoce
dela ou não, o filho seguinte passou a ter outro sobrenome: Marçal de Bar-
ros. Marçal era o nome do pai de José, e não nome de família. Coincidência
ou não, todos os demais passaram a ter este último sobrenome.
3.6.5.1.3.2 - FRANCISCO MARÇAL DE BARROS - (MARIA
MESQUITA DE BARROS, MARIA FREIRE, FRANCISCA DA ROCHA
VIEIRA, FELIX ALEXANDRE VIEIRA, MIGUEL). Nasceu em 06 de
setembro de 1939. Foi casado com NORMA ESTELA DE
VASCONCELOS BARROS. Faleceu em 27 de agosto de 1978.
Francisco e Norma tiveram um filho:
3.6.5.1.3.2.1 - MARCIO DE VASCONCELOS BARROS.
3.6.5.1.3.3 - VILEMAR MARÇAL DE BARROS – mazim - (MARIA
MESQUITA DE BARROS, MARIA FREIRE, FRANCISCA DA ROCHA
VIEIRA, FELIX ALEXANDRE VIEIRA, MIGUEL). Casou-se com
MARIA AURINEIDE VALENTIM.
VILEMAR e Aurineide são os pais de:
3.6.5.1.3.3.1 - GLAIDES VALENTIM MARÇAL;
3.6.5.1.3.3.2 - ANTONIA ISLANDIA VALENTIM CAMPOS;
3.6.5.1.3.3.3 - VANTHIER VALENTIM MARÇAL;
3.6.5.1.3.3.4 - SHEILA VALENTIM MARÇAL; e,
3.6.5.1.3.3.5 - AURILANIA VALENTIM MARÇAL, falecida com
pouco tempo de vida.
3.6.5.1.3.4 - JOSÉ ARI MARÇAL DE BARROS - (MARIA
MESQUITA DE BARROS, MARIA FREIRE, FRANCISCA DA ROCHA

45
VIEIRA, FELIX ALEXANDRE VIEIRA, MIGUEL). Casou-se com
MARIA HONORIO MACHADO.
Ari e Maria são os pais de:
3.6.5.1.3.4.1 - ARISMAR;
3.6.5.1.3.4.2 - ADRIANA;
3.6.5.1.3.4.3 - ANA MARIA; e,
3.6.5.1.3.4.4 - ALEXANDRE.
3.6.5.1.3.5 - EDGAR MARÇAL DE BARROS - (MARIA MESQUITA
DE BARROS, MARIA FREIRE, FRANCISCA DA ROCHA VIEIRA,
FELIX ALEXANDRE VIEIRA, MIGUEL). Casou-se com MARIA DO
SOCORRO COSTA BARROS, filha de TIBURCIO COSTA DA SILVA e
MARIA ARRUDA DA SILVA.
Edgar e Socorro são os pais de:
3.6.5.1.3.5.1 - EDGAR MARÇAL DE BARROS FILHO.
3.6.5.1.3.5.2 - EDINARDO COSTA BARROS.
3.6.5.1.3.5.3 - EMILIANA MARIA COSTA BARROS;
3.6.5.1.3.5.4 - EVERTON COSTA BARROS; e
3.6.5.1.3.5.5 - EDGLA MARIA COSTA BARROS.
3.6.5.1.3.6 - FRANCISCO DAS CHAGAS MARÇAL BARROS -
(MARIA MESQUITA DE BARROS, MARIA FREIRE, FRANCISCA DA
ROCHA VIEIRA, FELIX ALEXANDRE VIEIRA, MIGUEL).
Chagas e sua mulher JOSELENE ALMEIDA tiveram três (03) filhos,
abaixo nominados. Joselene era filha de José Barros de Almeida, mencio-
nado no subitem 3.8.5.4.3.
3.6.5.1.3.6.1 - SAMARA;
3.6.5.1.3.6.2 - SAMIR;
3.6.5.1.3.6.3 - SANDIO;
3.6.51.3.6.4 - JÉSSICA, filiação afetiva.
3.6.5.1.3.7 - MARIA DE FÁTIMA MARÇAL DUARTE - (MARIA
MESQUITA DE BARROS, MARIA FREIRE, FRANCISCA DA ROCHA
VIEIRA, FELIX ALEXANDRE VIEIRA, MIGUEL).
Casou-se com FRANCISCO DE ASSIS DUARTE.
São os pais de:
3.6.5.1.3.7.1 - ARTEMIS DUARTE;
3.6.5.1.3.7.2 - TATIANE DUARTE;
3.6.5.1.3.7.3 - KAREN DUARTE;

46
3.6.5.1.3.7.4 - DARLAN DUARTE.
3.6.5.1.3.8 - MARIA SALETE MARÇAL MOREIRA - (MARIA
MESQUITA DE BARROS, MARIA FREIRE, FRANCISCA DA ROCHA
VIEIRA, FELIX ALEXANDRE VIEIRA, MIGUEL). Casou-se com
MANOEL GOMES MOREIRA FILHO.
Eles tiveram os seguintes filhos:
3.6.5.1.3.8.1 - CRISTIANY MARÇAL ALBUQUERQUE;
3.6.5.1.3.8.2 - ANDERSON MARÇAL MOREIRA; e,
3.6.5.1.3. 8..3 - ALEX SANDRO MARÇAL MOREIRA.
3.6.5.1.3.9 - JOSÉ DE ARIMATÉIA, falecido com pouco tempo de vida;
3.6.5.1.3.10 - TEREZINHA MARÇAL BARROS - (MARIA
MESQUITA DE BARROS, MARIA FREIRE, FRANCISCA DA ROCHA
VIEIRA, FELIX ALEXANDRE VIEIRA, MIGUEL). Casou-se com
IRAN MARQUES DE LIMA.
São os pais de:
3.6.5.1.3.10.1- ULISSES MARÇAL DE LIMA;
3.6.5.1.3.10.2- UILMA MARÇAL DE LIMA;
3.6.5.1.3.10.3 - UILEN MARÇAL DE LIMA; e,
3.6.5.1.3.10.4 - UILTON MARÇAL DE LIMA.
3.6.5.1.3.11- ANTONIO MARÇAL BARROS - (MARIA MESQUITA
DE BARROS, MARIA FREIRE, FRANCISCA DA ROCHA VIEIRA,
FELIX ALEXANDRE VIEIRA, MIGUEL).
Antônio e sua mulher Silvana são os pais de:
3.6.5.1.3.11.1 - LEANDRO MARÇAL; e,
3.6.5.1.3.11.2 - LARISSA MARÇAL.
3.6.5.1.3.12 TIAGO MARÇAL BARROS - (MARIA MESQUITA DE
BARROS, MARIA FREIRE, FRANCISCA DA ROCHA VIEIRA, FELIX
ALEXANDRE VIEIRA, MIGUEL). Casou-se com SOCORRO.
São os pais de:
3.6.5.1.3.12 1- THICIANE BARROS; e,
3.6.5.1.3.12.2 - TIAGO MARÇAL BARROS FILHO.
3.6.5.1.3.13 - WILSON MARÇAL BARROS - (MARIA MESQUITA
DE BARROS, MARIA FREIRE, FRANCISCA DA ROCHA VIEIRA,
FELIX ALEXANDRE VIEIRA, MIGUEL). Casou-se com MARIA DO
SOCORRO MORAIS BARROS.

47
São os pais de:
3.6.5.1.3.13.1- WILSON MARÇAL BARROS FILHO;
3.6.5.1.3.13.2 - KATYUSCIA MORAIS BARROS; e,
3.6.5.1.3.13.3 - GENILSON MORAIS BARROS.
3.6.5.1.4 - PEDRO DE BARROS FEITOZA. Casou-se com Luiza Ale-
xandre Ferreira;
3.6.5.1.6 - FRANCISCO DE BARROS FEITOZA – dandão. Casou-se
com JOVENTIVA VIEIRA DE ANDRADE. Esta era tetraneta de Miguel
Vieira d´Azevedo enquanto que Francisco, o dandão, era trineto do mesmo
Miguel Vieira d´Azevedo e também trineto do outro Miguel Vieira de Aze-
vedo. F. Andrade Barroso15 faz o seguinte registro sobre este casal:

"H-196 Joventiva Vieira de Andrade, n 13.03.1927,


casou 29.01.1957, com Francisco Barros Feitosa,
filho de Belarmino Barros Feitosa e Maria Rocha
Freire".

3.6.5.2 - MARTINHA DA ROCHA VIEIRA. Martinha foi casada com


FRUTUOSO VIEIRA DE ANDRADE, o qual era filho de Mariano Vieira
de Azevedo, neto de Miguel Vieira de Azevedo. A mãe de Frutuoso, Joa-
quina Francisca de Andrade, filha de Francisca Ignacia Vieira, e bisneta do
outro Miguel Vieira d’Azevedo.
Eles tiveram os seguintes filhos:
3.6.5.2.1 - MARIA LUIZA ANDRADE;
3.6.5.2.2 - SEBASTIÃO VIEIRA DE ANDRADE;
3.6.5.2.3 - RAIMUNDA VIEIRA DE ANDRADE - doca nasceu em
1896;
3.6.5.2.4 - JACINTO VIEIRA DE ANDRADE nasceu em 1897;
3.6.5.2.5 - FRANCISCO FRUTUOSO DE ANDRADE nasceu em 1899;
3.6.5.2.6 - CÍCERO VIEIRA DE ANDRADE nasceu em 1900.
3.6.5.2.1 - MARIA LUIZA ANDRADE. Foi casada com JOAQUIM
FRANCISCO DE ANDRADE.
Tiveram os seguintes filhos:

15
Ibidem Pág. 148.

48
3.6.5.2.1 1 - FRANCISCO EDVAR DE ANDRADE;
3.6.5.2.1.2 - MARIA ESTELA DE ANDRADE. Casou-se com
CORDULINO BEZERRA DE ANDRADE;
3.6.5.2.1 3 - MANUEL OMAR DE ANDRADE; e,
3.6.5.2.1.4 – MARIA DE LOURDES ANDRADE, era trineta de Miguel
Vieira de Azevedo. Casou-se com JOÃO CAVALCANTE NETO.

3.6.5.2.3 - RAIMUNDA VIEIRA DE ANDRADE - Doca - nasceu em


1896. Casou-se com JOSÉ VALENTIM DE ALMEIDA. O matrimônio
deste casal foi celebrado na data de primeiro de novembro de mil novecen-
tos e dezoito, no Oratório do Mocozal.
José e Raimunda tiveram os seguintes filhos:
3.6.5.2.3.1- MÁRIO VALENTIM DE ANDRADE;
3.6.5.2.3.2 - ZULEIDE VALENTIM DE ANDRADE; e,
3.6.5.2.3.3 - MARIA NILCE ANDRADE.
3.6.5.2.3.1 - MÁRIO VALENTIM DE ANDRADE – Casou-se com
MARIA ILZAIR REBOUÇAS;
3.6.5.2.3.2 - ZULEIDE VALENTIM DE ANDRADE – Foi casada com
LUIS CORDEIRO TORQUATO;
3.6.5.2.3.2.3 - MARIA NILCE ANDRADE – Casou-se com LUIS
CORDEIRO TORQUATO, o qual era viúvo de sua irmã Zuleide.

49
3.7 - ALEXANDRE VIEIRA – Registro 238. Data 18 de março de 1856.
Propriedade: um sítio em Umarizeiras, com as estremas seguintes: pela
parte do Nascente, com Felix Alexandre, para o norte com Francisco Sam-
paio, para o poente com David Vieira e para o sul com José Leitão, con-
forme figura abaixo extraída do livro da freguesia de Maranguape.
Seu nome completo era Alexandre da Rocha Vieira, filho de Miguel Vieira
de Azevedo, o outro. Nasceu em 1827. Foi casado com Francisca da Rocha
Vieira.

Filhos do casal:
3.7.1 - JOAQUIM, nascido em 1853;
3.7.2 - FRANCISCO, nascido em 1855;
3.7.3 - JOSÉ, nascido em 1858; e,
3.7.4 - ANTONIO, nascido em 1859.

3.8 - DAVID VIEIRA DE AZEVEDO - Registro 239. Data de 18 de março


de 1856. Propriedade: uma sorte de terras no lugar Umarizeiras, com as
estremas seguintes: da parte do nascente com Felix Alexandre Vieira, do
Norte com Francisco Sampaio, do poente com Francisco Cabral de Medei-
ros, ao sul com José Leitão, conforme figura abaixo extraída do livro da
freguesia de Maranguape.

50
Morador nas Umarizeiras. Também era filho de Miguel Vieira
d’Azevedo. Casou-se com MARIA IZABEL DA ROCHA VIEIRA, a
qual era filha do outro Miguel. Foi o pai de MARIA JOANNA VIEIRA,
primeira mulher de BELLARMINO DE BARROS FEITOZA. Residia em
Umarizeiras. Em sua casa, foram celebrados vários matrimônios, inclusive
o de sua filha Joanna com Bellarmino.
David e Izabel tiveram os seguintes filhos:
3.8.1 - FRANCISCA VIEIRA DA ROCHA;
3.8.2 - RAYMUNDO DA ROCHA VIEIRA;
3.8.3 - ANNA DA ROCHA VIEIRA;
3.8.4 - FLORINDA DA ROCHA VIEIRA; e,
3.8.5 - MARIA JOANNA VIEIRA.
3.8.1 - FRANCISCA VIEIRA DA ROCHA, nascida em 1848. Foi ca-
sada com João Chrisostomo Damasceno;
3.8.2 - RAYMUNDO DA ROCHA VIEIRA. Nasceu em 1852. Foi
casado com MARIA DE NAZARÉ ANDRADE, a qual era filha de JOÃO

51
FRANCISCO DE ANDRADE. O autor F. Andrade Barroso16 faz o se-
guinte registro:
Tt-245 MARIA DE NAZARÉ ANDRADE, n 19.04.1872, f
04.01.56, c 28.09.1865 com Raimundo da Rocha Vieira, de
1895, filho de David Vieira de Azevedo e Maria Isabel Ro-
cha Vieira”.

3.8.3 - ANNA DA ROCHA VIEIRA. Nascida em 1854. Foi casada com


JOSÉ VIEIRA DE AZEVEDO. Com este mesmo nome, José Vieira de Aze-
vedo, há um antigo proprietário de terras de Retiro, Registro n.301, no mu-
nicípio de Maranguape, e que, provavelmente, trata-se da mesma pessoa;
4.8.4 - FLORINDA DA ROCHA VIEIRA. Foi casada com ANTONIO
VIEIRA DE AZEVEDO, conforme registro abaixo. Teve uma filha de
nome Maria.

3.8.5 - MARIA JOANNA VIEIRA. Foi casada com BELLARMINO


DE BARROS FEITOZA. Este matrimônio foi celebrado na data de 08 de
maio de 1880, no lugar denominado Umarizeiras, em Maranguape, na casa
de David Vieira de Azevedo, pai da noiva, sendo padrinhos Francisco de
Barros Feitosa e Jonattas de Andrade Sampaio. Abaixo, o registro desse
matrimônio, encontrado na internet, no site familysearch, Matrimônios da
Paróquia Nossa Senhora da Penha de Maranguape de 1879, Out-1886, nov.,
n.25:

16
Ibidem pág. 157.

52
MARIA JOANNA e Bellarmino tiveram os seguintes filhos:
3.8.5.1 - FLORINDA BARROS DE ANDRADE FEITOZA;
3.8.5.2 - LINDOLPHO BARROS FEITOZA;
3.8.5.3 - MARIA CONCEIÇÃO BARROS. Inupta;
3.8.5.4 - IZABEL BARROS DE ALMEIDA.
3.8.5.1 - FLORINDA BARROS DE ANDRADE FEITOZA – Foi casada
com SEVERO DE ANDRADE. No livro os Andrades, não se localizou o
nome de Severo;
3.8.5.2 - LINDOLPHO DE BARROS FEITOZA - nasceu no ano de 1885
e faleceu em 1911, aos 26 anos de idade. Conta-se que era um homem
muito corajoso. Teria ficado desgostoso com seu pai, Belarmino, porque
este não permitiu que ele fosse desafiar um indolente coronel da região, com
o qual mantinha desavenças. Na ocasião, teria dito que iria embora e nunca
mais retornaria a sua casa. Como prometido, foi para o Amazonas. Tempos
depois, soube-se que teria sido assassinado naquela Estado. Sua morte, no
entanto, foi noticiada como se tivesse sido um provável afogamento, con-
forme foi publicado no Jornal do Ceará, de 1911, nos seguintes termos:”
Falleceu no Rio Juruá, Amazonas, o nosso amigo Lindolpho de Barros Fei-
tosa, segundo carta recebida d´ali. À sua família e especialmente ao seu
digno pae, nosso amigo capitão Belarmino de Barros Feitosa, apresentamos
as nossas condolências”, nota abaixo:

53
54
3.8.5.4 - IZABEL BARROS DE ALMEIDA - Foi casada com JOÃO
DE DEUS DE ALMEIDA. Foram os pais de:
3.8.5.4.1 - FRANCISCO DE ALMEIDA BARROS;
3.8.5.4.2 - JOSÉ DE ALMEIDA BARROS;
3.8.5.4.3 - JOSÉ BARROS DE ALMEIDA; e,
3.8.5.4.4 - MARIA JOSÉ DE ALMEIDA.

3.9 - JOÃO FRANCISCO GOMES. - REGISTRO N. 543, de doze de


março de mil oitocentos e cinquenta e sete. Propriedade: uma posse de terras
no lugar Umarizeiras, estremando pelo nascente com terras de Joaquim Ina-
cio Vieira, pelo Sul com terras de Felix Vieira, pelo poente com sítio de
José Leitão, pelo Norte com o mesmo Felix Vieira.

55
3.10 – ANTONIO MOREIRA DE SOUZA. Registro 146. Propriedade:
- Sítio denominado Umarizeiras.

Viu-se até aqui que o primeiro proprietário de terras de Umarizeiras


foi Miguel Vieira de Azevedo, referenciado na data de sesmaria de número
741, de 1817. Depois vieram os proprietários registrados no livro da fregue-
sia de Maranguape, num total de nove (09), correspondentes ao período de
1854 a 1857. Abaixo, veem-se a capa e abertura do aludido livro.

56
57
Os que vieram depois adquiriram suas propriedades destes até aqui
citados, ou de seus herdeiros. Assim, dentre os que se seguiram, foram en-
contrados MARÇAL MACÁRIO DE MELO e MANOEL SIMPLÍCIO DE
BARROS, os quais, numa época posterior, mas ainda no século XIX, vie-
ram para Umarizeiras, e aí se estabeleceram, constituindo suas famílias. Ad-
mite-se a hipótese de existirem outros do século XIX, que deixaram de ser
citados por falta de documentos ou outras informações.

58
3.11 - MARÇAL MACÁRIO DE MELO. Avô paterno do autor deste
trabalho. Era filho de PEDRO BARBOSA DE MELO e ANTONIA
BARBOSA DE MELO, também conhecida por ANTÔNIA MARIA DA
CONCEIÇÃO, a qual, no seio familiar, era chamada de mãe "totonha".
Com vinte e poucos anos, Marçal mudou-se para o Município de Maran-
guape, Ceará, onde casou-se, na matriz, na data de 30 de junho de 1894,
com sua prima ANNA MARIA DE MELO, também natural do Rio Grande
do Norte, a qual era filha de FRANCISCO BARBOSA DE MELO, conhe-
cido por "dim" e de MARIA D SOUSA. O casamento civil foi celebrado no
ano de 1897, quando o casal já tinha os filhos Sebastiana e Vicente.
Antigo proprietário de Umarizeiras. Comprou uma parte de terra
de Manoel Dias dos Santos, na data de 21 de dezembro de 1900, com as
seguintes características: “metade de uma parte de terra no lugar denomi-
nado Umarizeiras, à margem da estrada pública que segue desta cidade
(Maranguape) para a serra de Baturité e na margem do rio Umarizeiras com
uma casa de taipa e telha na mesma terra, em que mora o vendedor, com um
cercadinho na baixa, contiguo a mesma casa, cujos bens couberam a ele
vendedor por meiação no arrolamento por falecimento de sua mulher Jovita
Rodrigues de Oliveira”, conforme escritura pública abaixo transcrita.
Marçal ligou-se à família Vieira de Azevedo, supostamente a mais
antiga de Umarizeiras, com o casamento de seu filho JOSÉ MARÇAL
SOBRINHO com MARIA MESQUITA DE BARROS, a qual era trineta
de Miguel Vieira d´Azevedo e Miguel Vieira de Azevedo.

59
60
61
ESCRITURA TERRA DE UMARIZEIRAS COMPRADA POR MARÇAL

62
63
Filhos de Marçal e Anna:
3.11.1 - SEBASTIANA BARBOSA DE ABREU;
3.11.2 - VICENTE BARBOSA DE MELLO;
3.11.3 - MARIA BARBOSA DE MELO;
3.11.4 - FRANCISCA (Chiquinha), inupta;
3.11.5 - JOSÉ MARÇAL SOBRINHO, zeca;
3.11.6 - PEDRO MARÇAL SOBRINHO;
3.11.7 - RAIMUNDO BARBOSA DE MELO;
3.11.8 - RAIMUNDA MARIA DE MELO (doca);
3.11.9 - MARIA JOSÉ BARBOSA MOREIRA – neném; e,
3.11.10 - ANTONIO MARÇAL.

3.11.1 – SEBASTIANA BARBOSA DE ABREU, nasceu em 1895. Foi


casada com ANTONIO RAYMUNDO DE ABREU, evento celebrado na
capela de Umarizeiras, na data de onze (11) de novembro de 1918, prova-
velmente inaugurando essa capela. Sebastiana faleceu em 1923, em Umari-
zeiras.
Sebastiana e Antônio Raimundo tiveram os seguintes filhos:
3.11.1.1 - EDMAR, nascido em 1918; e
3.11.1.2 - GUIOMAR, nascida em 1919.

3.11.2 – VICENTE BARBOSA DE MELLO, nascido em Umarizeiras,


Maranguape, na data de 16 de setembro de 1896. Casou-se com
FRANCISCA DE OLIVEIRA MELO, nascida na data de 28 de novem-
bro de 1906, em Capuan, Caucaia.
Vicente e Francisca foram os pais de:
3.11.2.1 –ZEQUINHA;
3.11.2.2 – MARIA;
3.11.2.3 – LOURDINHA;
3.11.2.4 – JOÃO;
3.4.11.2.5 - CARLOS;
3.11.2.6 – FRANCISCO;
3.11.2.7 – ANA MARIA; e,
3.11.2.8 – MARIA TEREZA.

64
3.11.3 – MARIA BARBOSA DE MELO, casada com Neutel de An-
drade. O avô de Neutel, JOAQUIM JOSÉ DE ANDRADE, foi casado, em
primeiras núpcias, com FRANCISCA INÁCIA VIEIRA, a qual era filha
de Miguel Vieira d´Azevedo, antigo proprietário de terras de Umarizeiras,
a respeito de quem já foram feitas apreciações em tópicos anteriores. Neu-
tel é descendente do segundo matrimônio de Joaquim José. O casamento
de Neutel e Maria foi celebrado na Capela de Umarizeiras, na data de 17 de
novembro de 1918.
O pai de Neutel era Raimundo José de Andrade, a respeito de quem
o autor F. Andrade Barroso17 faz o seguinte comentário:

“Raimundo José de Andrade casando com Maria de


Santana, filha do proprietário da Fazenda Pedra
d'Água, deixou a área da Umarizeira ou Lages, pas-
sando para as cercanias dos Pocinhos. Seus filhos e
descendentes ainda conservam vínculos e terras no
atual Amanari, embora quase todos residam em
Fortaleza, há muito tempo”.

Sobre o casal Maria e Neutel, o mesmo autor18 registra:

“Tt-290 NEUTEL DE ANDRADE LIMA, n


29.12.1886, f 20.04.1982, c 18.11.1918, com Maria
Barbosa de Melo, n 17.02.1898, f 19.03.1980, filha
de Marçal Macário de Melo e Ana Maria de Melo
(grafado); 8 filhos:
391- Valdisa Barbosa de Andrade, n 28.08.1919,
solteira,
P-392 Valmira Barbosa de Andrade, n 31:07.1921,
casou em 02.12.1941, com Alcides Aires de Mene-
zes, n 26.07.1909, filho de Pedro Aires de Menezes
e Luisa de Paula Vieira,

17
Ibidem pág. 181.
18
Ibidem pág. 182.

65
P-393 Antônio Barbosa, de Andrade, n 06.06.1923,
c 21.,12.1955, com Maria Vilani Oliveira Pitom-
beira, n 20.02.1932, filha de Manuel de Freitas Pi-
tombeira e Maria de Oliveira Pitombeira,
P-394 Valdelice Barbosa de Andrade, n 14.07.1924,
c 06.04.1943, com Agenor José Brasileiro, n
2.9.1916, f 23.10.79, filho de Rogério José Brasi-
leiro e Maria Joana Lopes Brasileiro,
P-395 Valderina Barbosa de Andrade, n
09.01.1928, c 05.03.1948, com João Teixeira Joca,
n 04.11.1918, filho de Joaquim Teixeira Joca e Ma-
ria Stela Teixeira,
P-396 Ana Barbosa de Andrade, n 23.6.1927, c
25.12.50, com Alfredo Rodriques Teixeira, n
18.12.1913, filho de Francisco das Chagas Teixeira
e Francisca Rodrigues Teixeira,
P-397 José Maria Barbosa de Andrade, n
27.07.1928,' c 08.12.1956, com Maria Delfina de
Souza, n 26.04.1936, filha de Luís Firmino de
Souza e Benedita de Souza,
P-398 Valdir Barbosa de Andrade, 09.09.1939, sol-
teiro”.

Acerca de Valdir, por último relacionado, ainda bem jovem, foi ví-
tima de um bárbaro crime (latrocínio) no Estado da Bahia. O local do
evento, às margens da BR 116, entre os municípios de Feira de Santana e
Milagres, no Estado da Bahia, durante anos, não sei se ainda o é, tornou-se
ponto de peregrinação. Muitos viajantes paravam ali para prestarem uma
homenagem ao desditoso jovem cearense, que tão cedo e tão cruelmente foi
tirado dos braços de seus familiares.

3.11.5 - JOSÉ MARÇAL SOBRINHO, zeca. Pai do autor deste traba-


lho. Nasceu em 26 de outubro de 1903, sendo batizado na data de 06 janeiro
de 1904, na Capela da Tabatinga. Foram padrinhos Antônio Botelho de
Souza e Maria de Pontes Botelho. Este veio a ser o famoso coronel Antônio
Botelho de Souza. Casou-se com MARIA MESQUITA DE BARROS,

66
filha de Belarmino de Barros Feitoza e Maria Freires de Barros, trineta de
Miguel Vieira d´Azevedo e Miguel Vieira de Azevedo. Quando se casou,
zeca era comerciante, depois passou a sobreviver e manter sua família tra-
balhando na agricultura. Posteriormente, passou a ser fiscal de gado abatido
da Prefeitura Municipal de Maranguape, nas localidades de Umarizeiras,
Lages, Jubaia, Tanques e outras. Também, durante anos, foi fiscal de tribu-
tos do Estado nas aludidas localidades. Faleceu na data de 03 de outubro de
2000, aos noventa e sete anos. A encomendação do corpo foi feita pelo
Monsenhor Simplício, então celebrante na capela do Cemitério Parque da
Paz, o qual, na ocasião, proferiu as seguintes palavras: “A última vez que vi
o José Marçal foi no ano de 1938. Era comerciante em Umarizeiras e eu vim
estudar em Fortaleza”. À época, José Marçal tinha trinta e cinco (35) anos,
e o Monsenhor Simplício quatorze. Monsenhor Simplício é o mesmo Rai-
mundo Simplício de Almeida, a respeito de quem será feito menção num
outro tópico. Abaixo registro do batismo de José Marçal Sobrinho, obser-
vando-se que o padrinho, Antônio Botelho de Souza, era o conhecido coro-
nel de Santa Helena das Lages:

Os descendentes de José e Mesquita já foram incluídos anterior-


mente nos subitens relativos ao antigo proprietário Felix Alexandre Vieira,
3.6.5.1.3 a 3.6.5.1.3.13.3, repetindo-se abaixo os filhos deste casal:

3.11.5.1 - FRANCISCA, falecida com pouco tempo de vida;


3.11.5.2 - FRANCISCO MARÇAL DE BARROS;
3.11.5.3 - VILEMAR MARÇAL DE BARROS;
3.11.5.4 - JOSÉ ARI MARÇAL DE BARROS;
3.11.5.5 - EDGAR MARÇAL DE ARROS;
3.11.5.6 - FRANCISCO DAS CHAGAS MARÇAL BARROS;
3.11.5.7 - MARIA DE FÁTIMA MARÇAL BARROS;
3.11.5.8 - MARIA SALETE MARÇAL BARROS;

67
3.11.5.9 - JOSÉ DE ARIMATÉIA, falecido com pouco tempo de vida;
3.11.5.10 - TEREZINHA MARÇAL BARROS;
3.11.5.11 - ANTONIO MARÇAL BARROS;
3.11.5.12 - TIAGO MARÇAL BARROS; e,
3.11.5.13 - WILSON MARÇAL BARROS.

3.11.6 - PEDRO MARÇAL SOBRINHO, casado com ANA ISÍDIO,


com a qual teve os seguintes filhos:
3.11.6.1- FRANCISCA;
3.11.6.2 - MARIA ESTELA;
3.11.6.3 - RITA;
3.11.6.4 - ELIENE;
3.11.6.5 - CONCEIÇÃO;
3.11.6.6 - MARIA AUGUSTA;
3.11.6.7 - SEBASTIÃO ISÍDIO CAVALCANTE; e,
3.11.6.8 – LUZANIRA.

3.11.7 - RAIMUNDO BARBOSA DE MELO – dadá. Nascido no dia


18 de dezembro de 1904, sendo batizado na data de 30 de abril de 1905, na
Capela de Tabatinga;

3.11.8 - RAIMUNDA MARIA DE MELO-doca. Foi casada com


FRANCISCO CÍCERO DE ANDRADE. O avô de Francisco Cícero,
JOAQUIM JOSÉ DE ANDRADE, foi casado, em primeiras núpcias, com
FRANCISCA INÁCIA VIEIRA, a qual era filha de Miguel Vieira d´Aze-
vedo. Cícero era primo de Neutel, sendo ambos casados com as irmãs Maria
e Raimunda.
A respeito de Raimunda-doca e Francisco, o autor F. An-
19
drade Barroso faz o seguinte registro:

19
Ibidem, pág. 187.

68
“Tt-304 FRANCISCO CICERO DE ANDRADE, n
15.08.1894, casou com Raimunda Maria de Melo,
filha de Marçal Macário de Melo e Ana Maria de
Melo (grafado). 5 filhos, dos quais só tomei conhe-
cimento dos prenomes:
P-461 José Alberto, seria casado com Estela,
P-462 Adelman,
P-463 Aldeni,
P-464 Aldami,
P-465 José Almir”;

3.11.9 - MARIA JOSÉ BARBOSA MOREIRA – neném. Foi casada


com José Nicodemos Moreira. Tiveram os seguintes filhos:
3.11.9.1 - IRENE;
3.11.9.2 - IVO;
3.11.9.3 - IVONE;
3.11.9.4 - IVANI; e,
3.11.9.5 - IVAN.
3.11.10 - ANTONIO MARÇAL - foi casado com Nenzinha.

3.12 - MANOEL SIMPLÍCIO DE BARROS. Sobrinho de Belarmino


de Barros Feitoza. Provavelmente, era natural de Guaramiranga. Foi casado
com JOAQUINA DE ALMEIDA BARROS. Filho de SABINA MARIA
DE JESUS e de SIMPLÍCIO JOSÉ VIANA. Foi vereador em Maran-
guape, na década de 1920/1930. Deixou uma descendência ilustre, citando-
se o MONSENHOR RAIMUNDO SIMPLÍCIO DE ALMEIDA, o Cientista
e Professor JOSÉ JÚLIO DA PONTE FILHO, o Jornalista FLÁVIO
PONTE, o Radialista IRAPUAN LIMA, já falecidos, além de outros não
menos ilustres.
Transcreve-se abaixo a árvore genealógica de Joaquina de Almeida
Barros, encontrada na internet:

69
“ÁRVORE GENEALÓGICA DE DONA MARIA
ITLIANA Major Raimundo de Almeida Barreto c/c
Rosa Maria de Almeida (D. Maria Italiana) tiveram
os seguintes filhos: 1. José de Almeida Barreto (fale-
cido em Umarizeira em Maranguape). 2. Quikina
(Carlota Jaquina de Almeida casada com Manoel
Simplício de Barros, vereador de Maranguape por vá-
rias legislaturas na década de 1920/30) - Umarizeira
- Maranguape. a. Zeneida Almeida de Barros, casou
com JOSÉ JÚLIO DA PONTE (11 filhos: Maria do
Carmo, Flávio Ponte (Jornalista), José Julio,
Banward, Idelvar, Alan, Helder, Hider, Oriane, Sér-
gio e Sebastião. a. Manoel Simplício de Barros Filho
pai de Manoel Simplício de Barros Neto (Jornalista
Alan Neto) 3. (Cazuza) José de Almeida Barreto 4.
Raimundo de Almeida Filho casado com a Prof. Ma-
ria Rodrigues de Carvalho (Município de Granja) a.
Margarida Almeida a José Almeida 5. Salvador de
Almeida Barreto casado com Maria Amélia (Maroca)
herdou a fazenda Belizes calábria em Campos Belos
(Caridade) 6. Benjamim de Almeida Barreto casado
com Ana Carneiro tiveram os seguintes filhos:
Francisco Borja Carneiro de Almeida casado com
Maria Violeta Baptista Nazareno casado com He-
lena Lucas João Bosco Carneiro de Almeida 8.
Maroca (Maria de Almeida Barreto casada com An-
tônio Nogueira Lima (Ipú) tiveram os seguintes fi-
lhos: Naíde (casa com Zeca Costa) Antônio Guten-
berg de Almeida Lima casado com Antônia Menezes
de Lima, Jacyra, Raimundo e Moacir (falecido novo).
Carvalho (Município de Granja) “

No PORTAL DA HISTÓRIA DO CEARÁ, também na internet, há


o seguinte registro:
"03/abril/1966 fonte de dados - Falece em Fortaleza
o Cel. Manuel Simplício de Barros, viúvo de D. Jo-
aquina de Almeida Barros".

70
Sobre MANOEL SIMPLÍCIO DE BARROS, o autor Alfredo Mar-
ques 20 fez os seguintes registros:

“21.03.1902 - Casa-se nesta cidade Manoel Simplí-


cio de Barros, proprietário da Fazenda Umarizei-
ras, distrito de Sapupara, com a senhorita Joaquina
Maria de Almeida. São os ancestrais do Padre Rai-
mundo Simplício e dos Jornalistas Flávio Ponte,
Alan Neto e Sérgio Ponte, do apresentador de tele-
visão Irapuan Lima e do agrônomo, cientista e pro-
fessor da UFC José Júlio da Ponte Filho.
“00.00.1922 - A IFOCS anuncia a conclusão das
obras de construção de um açude, no lugar Uma-
rizeiras, de propriedade do senhor Manoel Simplí-
cio de Barros. Os estudos, iniciados a 17 de julho de
1913; estiveram a cargo do técnico José Anastácio
e custaram 914$700. A capacidade do açude é de·2
milhões 591 m' As obras iniciadas a 17 de setembro
de 1919, custaram 219: 195$941 e o Sr. Tomaz Ma-
galhães teve encargo de fiscalizá-la”.

4.
ATIVIDADES SOCIAIS E RELIGIOSAS DE UMARIZEIRAS.

No Século XIX, quando ainda não existia uma capela em Umarizei-


ras, ali já se realizavam muitos casamentos e batizados, como documenta-
dos nos livros de Registros da Igreja Católica. A seguir, destacam-se alguns

20
“Maranguape SUA GENTE SUA HISTÓRIA (uma cronologia)”,
págs. 106, 157.

71
desses eventos: casamentos: de Minervino da Rocha Vieira e Ignacia Ca-
rolina Barreto, nas Marizeiras, em 08 de novembro de 1875; de Antônio
Florentino de Andrade e Urçulina Vieira Uchoa, em 29 de julho de 1879;
de MARIA JOANNA, filha de David Vieira de Azevedo, com
BELLARMINO DE BARROS FEITOZA, realizado na casa do pai da
noiva, na data de 08 de maio de 1880; de Fructuoso Vieira de Andrade e
Martinha da Rocha Vieira, na data de 15 de outubro de 1890. Martinha era
bisneta de Miguel Vieira d’Azevedo e Miguel Vieira de Azevedo; e outros
mais; batizados: José, filho de Francisco das Chagas Nascimento e Joa-
quina Maria da Conceição, na data de 15 de janeiro de 1896; Virgínio, filho
de José Francisco do Nascimento e Maria Quiteria do Rosario, na data de
15 de janeiro de 1896; Francisca, filha de Antonio de Oliveira Uchôa e Ra-
imunda Sampaio do Espírito Santo, na data de 15 de janeiro de 1896; Ma-
noel, filho de Pedro Vieira de Azevedo e Francisca Maria da Conceição, na
data de 15 de janeiro de 1896. Pedro era neto de Miguel Vieira de Azevedo
e Francisca era neta do outro Miguel; além de outros mais.
5.
A CAPELA DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO
Na data de 15 de setembro de 1917, o padre Joaquim Rosa, então
Vigário de Maranguape, pede ao Arcebispo Metropolitano, Dom Manoel,
licença para construir e benzer uma capella no lugar Umarizeiras, da mesma
freguesia, distante quatro léguas da Matriz. O terreno destinado à edifica-
ção é constituído de quarenta braças quadradas, conforme se vê no docu-
mento abaixo transcrito. O pedido foi acatado na data de 02 de novembro
de 1917, conforme consta do bojo desse documento.

72
6.
PEDIDO DE CONSTRUÇÃO DA CAPELA

73
7.
ESCRITURA PÚBLICA DE DOAÇÃO DO TERRENO
O imóvel para a edificação da capela foi doado ao patrimônio da igreja
pelos senhores MARÇAL MACÁRIO DE MELLO E MANOEL
CORDEIRO SOBRINHO, como mostra a respectiva escritura datada de 14
de novembro de 1918, abaixo transcrita.

74
75
Assim, já em 11 de novembro de 1918, a capela, que teve como Padroeira
Nossa Senhora do Rosário, iniciava suas atividades com a celebração do
matrimônio de ANTONIO RAYMUNDO DE ABREU e SEBASTIANA
MARIA DE MELLO. Esta era filha de MARÇAL MACÁRIO DE MELO,
um dos doadores do terreno no qual foi construída a capela referenciada.
Na mesma data também ocorreu o casamento de José Julio da Silva e Regina
de Oliveira Lima. Tais registros foram encontrados no livro de matrimônios
da paróquia de Nossa Senhora da Penha – Maranguape, relativo ao período
de 1913, Jan-1920, Out, disponibilizados na internet, pelo site familysearch,
mostrados abaixo:

76
Menos de uma semana depois, foram celebrados mais dois enlaces
matrimoniais na mesma capela, um dos quais era de NEUTEL DE
ANDRADE LIMA e MARIA MARÇAL DE MELLO. Esta também era
filha de Marçal. Neutel era neto de Joaquim José de Andrade, antigo mo-
rador de Umarizeiras, já citado outras vezes. Esse registro foi encontrado
no livro de matrimônios da paróquia de Nossa Senhora da Penha – Maran-
guape, relativo ao período de 1913, Jan-1920, Out, disponibilizado na inter-
net, pelo site familysearch, mostrado abaixo:

77
No ano de 1919, foram inúmeros os batizados realizados na capela de
Umarizeiras, encontrados no livro respectivo da Paróquia de Maranguape,
disponibilizado na internet, no site familysearch, e transcritos no Anexo I,
deste.
Seguiram-se vários outros eventos, não tendo sido comprovada ne-
nhuma interrupção. Portanto, é correto afirmar-se que a capela de Umari-
zeiras passou a funcionar em ONZE DE NOVEMBRO DE 1918, com os
eventos antes aludidos, não, significando, contudo, que tenha sido inaugu-
rada nessa data.
8.
LAGES

Surgiu com o nome Santa Helena das Lages. É um distrito do mu-


nicípio brasileiro de Maranguape, na Região Metropolitana de Fortaleza,
Estado do Ceará. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Esta-
tística (IBGE), sua população no ano de 2010 era de 2 319 habitantes, sendo
1 188 homens e 1 137 mulheres, possuindo um total de 673 domicílios par-
ticulares. Foi criado pela lei municipal nº 1074, de 18 de fevereiro de 1991,
conforme publicação da internet, no site https://pt.wikipedia.org/wiki/La-
ges_(Maranguape).
Certamente, Miguel Vieira de Azevedo e sua família foram os pri-
meiros habitantes de Lages, ao mesmo tempo em que Miguel Vieira d’Aze-
vedo e sua família chegavam a Umarizeiras. Este já vivia nesse último lugar
antes da data de sesmaria n.741, de 1817, já que seu nome constou do texto
desta. Provavelmente eram irmãos, e devem ter chegado juntos a essas
localidades. Na região de Lages, não foi encontrada data de sesmaria,
sendo que os documentos mais antigos localizados são relativos aos regis-
tros de terras junto à freguesia de Maranguape, que datam de 1854 a 1857,
e serão mostrados mais adiante.
9.
ORIGEM DO NOME
Nos autos dos processos de inventário de antigos moradores, o nome
desse lugar aparece ora como Lage ora como Lages. Nos dicionários, o
vocábulo lage não existe, e sim laje, significando “Pedra de superfície plana

78
ger. quadrada ou retangular”, segundo o Aurélio, e “placa de pedra, ou de
matéria dura (concreto, cerâmica, terracota etc.), não muito grossa, de su-
perfície plana, us. para revestir pisos, paredes ou cobrir tetos de edifica-
ções”, de acordo com Houaiss ELETRÔNICO, 2009.3. No histórico publi-
cado na internet, a ser transcrito mais adiante, o vocábulo empregado é La-
jes, que é o correto.
Dessa forma, o vocábulo correto é Laje, plural Lajes, como foi visto
acima. Todavia, passou a distrito com a denominação Lages, criado que foi
pela Lei Municipal n.1.074, de 18-02-1991, de acordo com informação do
IBGE, no site http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?cod-
mun=230770.

79
10.
PRIMEIROS PROPRIETÁRIOS/MORADORES.

Dentre os mais antigos proprietários/habitantes de Lages citam-se os in-


tegrantes da família Vieira de Azevedo, que também viveram em Umarizei-
ras. Ante a pequena distância que separa as duas localidades, e tratando-se
de famílias numerosas, seria natural que procurassem expandir-se para as
adjacências.
No ano de 1844, houve o inventário de FRANCISCA INÁCIA
VIEIRA, a qual era filha de Miguel Vieira d’Azevedo. Consta no processo
respectivo que ela era moradora na Lage, grafia antiga do lugar. O inven-
tário de seu marido, porém, foi processado em Umarizeiras, onde ele era
antigo proprietário de terras e morador. Portanto, a presença dos Vieiras
ocorreu tanto em Umarizeiras como nas Lages, onde tinham propriedades.
No processo de inventário do pai dela, instaurado em 1845, há in-
formação de que ele também era morador na Lage. Certamente, passou a
morar neste lugar, após Umarizeiras. Em 1866, houve o falecimento de
MIGUEL VIEIRA DE AZEVEDO, e no seu processo de inventário, ins-
taurado no mesmo ano, consta a informação de que sua viúva, a inventari-
ante, Maria Thereza de Jesus, foi notificada nas Lages, para providenciar
inventário e partilhas dos bens deixados pelo seu extinto marido. No caso
desse Miguel não se pode fazer indagação sobre onde morava, uma vez que,
desde o início, aparece como antigo proprietário de terras em Lages.
Os antigos proprietários de Lages, abrangendo o período de 1854 a
1857, estão abaixo enumerados, itens 9.1 a 9.7, e serão repetidos com infor-
mações sobre famílias e descendências, caso existam, observando-se o es-
quema matemático utilizado na estruturação deste trabalho, que bem se
adapta ao tema genealogia.
O presente trabalho teve como subsídios antigos processos de in-
ventário bem como o livro de antigos proprietários de terras da freguesia de
Maranguape. Portanto, admite-se possíveis omissões com base em outros
documentos não manuseados.

80
10.1 - MIGUEL VIEIRA DE A ZEVEDO;
10.2 - JOAQUIM IGNACIO VIEIRA;
10.3 - AGOSTINHO LUIZ DA SILVA;
10.4 - JOSÉ VIEIRA DE MELLO;
10.5 - FELICIANO IGNACIO VIEIRA;
10.6 - JOÃO PAULO NOGUEIRA; e,
10.7 - BELARMINO DE BARROS FEITOZA; e,
10.8 - ANTONIO BOTELHO DE SOUSA;

10.1 – MIGUEL VIEIRA DE AZEVEDO. REGISTRO N 192. Data: 09


de março de 1856. Propriedade: um sítio denominado Lages, com as se-
guintes estremas: parte do nascente com Francisco Sampaio de Queiroz,
para o norte com João Batista da Costa, para o poente com Joaquim Ignacio
Vieira e para o sul com seus herdeiros, conforme figura abaixo extraída do
livro de REGISTRO DE TERRAS DA FREGUESIA DE
MARANGUADE.

81
Não se sabe o local de seu nascimento e nem sua filiação.
Nem quando chegou em Lages. Faleceu em 1866, neste lugar. Do seu pri-
meiro matrimônio, cujo nome da esposa não foi encontrado, teve onze (11)
filhos e, do segundo, com MARIA THEREZA DE JESUS, apenas um.
Cabe aqui ressaltar que o autor Francisco Augusto de Araújo Lima21conta
que Miguel Vieira de Azevedo viveu com Ana Maria do Espírito Santo. O
autor não se reporta à existência de dois senhores com os mesmos nomes e
sobrenomes, que eram proprietários de terras em Umarizeiras e Lages: Mi-
guel Vieira de Azevedo. Com embasamento nos processos de inventário de
ambos, admite-se que Ana Maria do Espírito Santo era a primeira mulher
do Miguel das Lages, já que, com relação ao outro, suas esposas foram men-
cionadas no respectivo processo de inventário. Na mesma obra é feita men-
ção ao casamento de Maria Madalena do Espírito Santo com Rafael Correia
de Araújo ocorrido na data de 12 de fevereiro de 1795, sendo ela filha de
Miguel Vieira de Azevedo e Ana Maria do Espírito Santo.
O historiador Alfredo Marques22 registra o falecimento de Miguel
Vieira de Azevedo, ocorrido na data de 07.06.1866, e diz que ele foi casado
em primeiras núpcias com Maria Teresa de Jesus. Outrossim, acrescenta os
nomes de seus filhos. Com a devida vênia, cabe-me observar que esse Mi-
guel teve dois casamentos, sendo que Maria Teresa de Jesus foi a segunda
esposa, com quem teve apenas um filho de nome Affonso. Quanto aos de-
mais citados, apenas alguns eram do primeiro matrimônio desse senhor,
sendo que outros igualmente citados eram filhos do outro Miguel Vieira de
Azevedo, cujo inventário ocorreu no ano de 1845. Igualmente, não é feita
referência à existência de dois senhores com os mesmos nomes e sobreno-
mes, que eram proprietários de terras em Umarizeiras e Lages: Miguel Vi-
eira de Azevedo
Em pesquisas no Arquivo Público do Ceará, foi constatada a existência
de dois processos de inventário em nome de Miguel Vieira de Azevedo, um
de número 13 e outro 17, ambos de 1866. Manuseando-se os respectivos

21
Idem, volume 4, p. 2058, Expressão Gráfica e Editora.
22
Idem, pág. 34

82
autos, constata-se que o primeiro processo se refere ao óbito de Maria Car-
valho da Conceição, casada que foi com Matheus Mendes de Vasconcelos.
Os filhos de Matheus e Maria foram José Mendes de Vasconcelos, Joaquim
Mendes de Vasconcelos e Antônio Mendes de Vasconcelos. O viúvo Ma-
theus foi intimado no lugar Saco do Vento para comparecer ao lugar Lages,
na casa do finado Miguel Vieira de Azevedo, para providenciar o inventário
e partilha dos bens que ficaram por falecimento de sua mulher. O por quê
da vinculação desse processo com Miguel não foi evidenciado. Os autos
não explicam. Na realidade, o processo de inventário deste foi o de número
17, de 1866, no qual foram arrolados a viúva MARIA THEREZA DE
JESUS, como inventariante, e os filhos dos dois casamentos.
Muitos descendentes deste Miguel são também do outro, tornando-se,
pois, inevitável a repetição destes, pertencentes aos dois ramos.

Filhos de Miguel Vieira de Azevedo, do primeiro matrimônio:


10.1.1 - MANOEL VIEIRA DE AZEVEDO;
10.1.2 - RAIMUNDO VIEIRA DE AZEVEDO;
10.1.3 - ALEXANDRE DA ROCHA VIEIRA;
10.1.4 - MARIANO VIEIRA DE AZEVEDO;
10.1.5 - JOSÉ VIEIRA DE AZEVEDO;
10.1.6 - MIGUEL ANTONIO VIEIRA;
10.1.7 - LUIZA DA ROCHA VIEIRA;
10.1.8 - ANNA TEREZA DE JESUS;
10.1.9 - JOAQUINA DA ROCHA VIEIRA; e,
10.1.10 - MARIA ISABEL DA ROCHA VIEIRA.
Não consta o nome de Maria Madalena do Espírito Santo, a respeito
de quem foram feitas apreciações acima, talvez porque houvesse falecido
por ocasião do processo de inventário, sem deixar herdeiros ou porque re-
almente não fazia parte dessa prole.
Do seu segundo casamento com Maria Thereza de Jesus, Miguel teve
apenas um filho:
10.1.12 - AFFONSO.

10.1.1 - MANOEL VIEIRA DE AZEVEDO (MIGUEL). Foi casado


com ANNA FIRMINA DE ALBUQUERQUE.
Filhos deste casal:

83
10.1.1.1 - JOAQUIM VIEIRA DE ALBUQUERQUE nasceu em 1849;
10.1.1.2 - PEDRO VIEIRA DE ALBUQUERQUE. Nasceu em 1851.
Também foi relacionado em processo de inventário com o nome PEDRO
VIEIRA DE AZEVEDO. Foi casado com FRANCISCA MARIA DA
CONCEIÇÃO, na data de 09 de junho de 1872. Esta era herdeira (filha) de
Miguel Vieira Junior e figura nos autos do respectivo inventário como ca-
sada com PEDRO VIEIRA DE AZEVEDO. Supõe-se, pois, que este seja o
avô do Professor Onofre Vieira e Silva, a respeito de quem será apresentada
matéria mais adiante.
Filho de Pedro e Francisca:
10.1.1.2.1 – MIGUEL. Abaixo, registro de batismo:

10.1.1.3 - ANTONIO nasceu em 1856;


10.1.1.4 - MARIANA VIEIRA DE ALBUQUERQUE nasceu em
1848. Foi casada com MIGUEL VIEIRA JUNIOR, sendo a se-
gunda esposa deste. Abaixo, registro desse matrimônio:

Mariana e Miguel tiveram os seguintes filhos:


10.1.1.4.1 - MIGUEL VIEIRA DE AZEVÊDO, nascido em 1872; e

84
10.1.1.4.2 - FRANCISCA VIEIRA DE AZEVÊDO, nascida em 1877.
10.1.1.5 - IZABEL nasceu em 1853.

10.1.3 - ALEXANDRE DA ROCHA VIEIRA. Nasceu em 1827. Foi


casado com Francisca da Rocha Vieira, segundo consta dos autos de inven-
tário desta, realizado em 1860. Era proprietário de uma sorte de terras no
lugar denominado Marizeiras bem como uma casa no referido lugar, item
4.7.
Filhos de Alexandre e Francisca:
10.1.3.1 - JOAQUIM, nascido em 1853;
10.1.3.2 – FRANCISCO, nascido em 1855;
10.1.3.3 – JOSÉ, nascido em 1857; e,
10.1.3.4 – ANTONIO, nascido em 1858.

10.1.4 - MARIANO VIEIRA DE AZEVEDO nasceu em 1829. Foi ca-


sado com JOAQUINA FRANCISCA DE ANDRADE, filha de Joaquim
José de Andrade e Francisca Ignácia Vieira, segundo afirma F. Andrade
Barroso23. Mariano era do primeiro matrimônio de Miguel e que, portanto,
não era filho de Maria Teresa de Jesus, diferente, pois, do que afirmou o
citado autor com relação aos pais dele, Mariano. Trata-se de mais um casa-
mento envolvendo os descendentes dos dois Migueis. É citado no item
3.1.15.10.
10.1.5 - JOSÉ VIEIRA DE AZEVEDO, nasceu em 1832. Consta esse
nome como antigo proprietário de terras da localidade de Retiro, segundo o
respectivo livro da Paróquia de Maranguape, às fls. 70v, registro 301. Tal-
vez seja a mesma pessoa;

10.1.7 - LUIZA DA ROCHA VIEIRA - faleceu em 11 março 1853. Foi


casada com FELIX ALEXANDRE VIEIRA, o qual era filha do outro Mi-
guel. Provavelmente, eram primos. Era mãe de FRANCISCA DA ROCHA
VIEIRA, a qual casou-se com RAIMUNDO DA ROCHA FREIRE. Foi
mãe de MARIA DA ROCHA FREIRE-dondon, a qual foi casada com
BELARMINO DE BARROS FEITOZA, sendo a terceira mulher deste.

23
Ibidem pág. 146.

85
Os descendentes de Luíza e Felix já foram mencionados nos subitens
3.6. a 3.6.5.2.3.2.3, deixando-se, pois, de mencioná-los para evitar a repeti-
ção desnecessária.

10.1.8 - ANNA TEREZA DE JESUS nasceu em 1828. ANNA casou-


se com JOAQUIM JOSÉ ALVES COELHO;

10.1.10 - MARIA ISABEL DA ROCHA VIEIRA. Foi casada com


DAVID VIEIRA DE AZEVEDO, filho do outro Miguel. Era mãe de
MARIA JOANNA VIEIRA, a qual foi casada com BELLARMINO DE
BARROS FEITOZA, supracitado.
Os descendentes de Izabel e David já foram mencionados nos subi-
tens 3.8 a 3.8.5.4.4, deixando-se, pois, de mencioná-los para evitar a repeti-
ção desnecessária.
Do seu segundo casamento com MARIA THEREZA DE JESUS,
MIGUEL VIEIRA DE AZEVEDO teve apenas um filho:

10.1.12 - AFFONSO.

10.2 - JOAQUIM IGNACIO VIEIRA. Registro 224. Data15 de março


de 1856. Proprietário de um sítio Lages, com as seguintes estremas: pelo
nascente com Miguel Vieira de Azevedo, poente com Joaquim José de An-
drade, pelo Sul com os herdeiros da falecida Joana Thereza, pelo Norte com
Francisco de Sampaio, conforme figura abaixo extraída do livro de
REGISTRO DE TERRAS DA FREGUESIA DE MARANGUADE:

86
Trata-se de um filho de Miguel Vieira d’Azevedo, citado no item
1.3, do tópico relativo a Umarizeiras.

10.3 - AGOSTINHO LUIZ DA SILVA – Registro n. 262. Data 20 de


março de 1856. Proprietário de uma sorte de terras nas Lages, estremando
com pelo nascente com José Vieira de Mello, pelo Sul com Francisco de
Sampaio, pelo poente com Miguel Vieira de Azevedo, pelo Norte com João
Onorio de Abreu, conforme figura abaixo extraída do livro de REGISTRO
DE TERRAS DA FREGUESIA DE MARANGUADE:

87
Nenhuma informação foi encontrada acerca dessa pessoa e de sua
descendência.

10.4 - JOSÉ VIEIRA DE MELLO – Registro n. 264. Data 20 de março


de 1856. Proprietário de sítio Lages com as estremas seguintes: para o nas-
cente com Francisco de Sampaio Queiroz e Feliciano Ignacio Vieira, para o
norte com João Honorio de Abreu, para o sul e poente com João Batista da
Costa, conforme figura abaixo extraída do livro de REGISTRO DE
TERRAS DA FREGUESIA DE MARANGUADE:

Nenhuma informação foi encontrada acerca dessa pessoa e de sua


descendência.

88
10.5 - FELICIANO IGNACIO VIEIRA – Registro 265. Data 20 de março
de 1856. Provavelmente, trata-se de um filho de Miguel Vieira d’Azevedo.
Proprietário do sítio Lages, com as seguintes estremas: nascente com Fran-
cisco de Sampaio Queiroz, para norte com João Onorio de Abreu, para sul
e poente com José Vieira de Mello, conforme figura abaixo extraída do livro
de REGISTRO DE TERRAS DA FREGUESIA DE MARANGUADE:

89
10.6 - JOÃO PAULO NOGUEIRA - Registro 403. Data 23 de fevereiro
de 1857. Proprietário de uma posse de terras no lugar Lages, com as estre-
mas: nascente com João Honorio de Abreu, poente com Feliciano Ignacio
Vieira, pela parte do Sul com Francisco Sampaio, pela parte do Norte com
referido Feliciano, conforme figura abaixo extraída do livro de REGISTRO
DE TERRAS DA FREGUESIA DE MARANGUADE:
Nenhuma informação foi encontrada acerca dessa pessoa e de sua
descendência.

90
10.7 – BELARMINO DE BARROS FEITOZA. Avô materno do autor.
Antigo proprietário e morador de Lages e também de Umarizeiras. Como já
comentado, Belarmino casou-se, pela primeira vez, com MARIA JOANA
VIEIRA, a qual era filha de DAVID VIEIRA DE AZEVEDO e MARIA
IZABEL DA ROCHA VIEIRA, antigos moradores de Umarizeiras, acon-
tecimento datado de 1880. Ficou viúvo, vindo a casar-se com Maria do
Carmo de Oliveira. Era proprietário de muitas propriedades rurais tanto no
município de Pacoti quanto de Maranguape. Igualmente ficou viúvo de seu
segundo matrimônio. Quando do inventário de sua segunda mulher, antes
citada, declarou, além de outros imóveis, três propriedades no lugar Boa
Vista, na região das Lages, conforme documentos transcritos abaixo. Essas
últimas, foram compradas de antigos donos de terras de Lages ou de seus
herdeiros como são vistos nos aludidos documentos.

91
92
93
No inventário aludido, figurou como Curador Geral de
Órphãos o advogado Antônio Botelho de Souza, que veio a ser o famoso

94
coronel Antônio Botelho, e como avaliadores o capitão Manoel Simplício
de Barros e Paulo Elpídio de Menezes.

Belarmino e Maria Joana tiveram os seguintes filhos, já incluídos nos


itens 3.8.5 a 3.8.5.4.4:
10.7.1 - FLORINDA BARROS DE ANDRADE FEITOZA;
10.7.2 - LINDOLPHO BARROS FEITOZA;
10.7.3 - MARIA CONCEIÇÃO BARROS. Inupta;
10.7.4 - IZABEL BARROS DE ALMEIDA.

Belarmino e Maria do Carmo tiveram os seguintes filhos:


10.7.5 - JOSEFA DE BARROS FEITOZA, nascida em 1891;
10.7.6 - MARIA, nascida em 1893;
10.7.7 - FRANCISCA DE BARROS FEITOZA, nascida em 1895;
10.7.8 - CLOTILDES DE BARROS FEITOZA. Nasceu na data de 05
de fevereiro de 1899, sendo batizada na data de 29 de setembro do mesmo
ano. Foram seus padrinhos Manoel Guerreiro de Souza Pinheiro e Maria do
Carmo de Souza Pinheiro. Clotildes, conhecida por Tilde, casou-se com
MANOEL HONÓRIO DE ABREU. Eram os padrinhos do autor deste
trabalho;
10.7.9 - ANTONIO DE BARROS FEITOZA – nasceu em 1900. Foi
casado com PETRONILHA DE LIMA BARROS;
10.7.10 - ALEXANDRE DE BARROS FEITOZA - nasceu em 1902.
Casou-se com MARIA REBOUÇAS FEITOZA. Sobre este casal, o autor
F. Andrade Barroso24, faz a seguinte referência:

"P-364 Maria, n 09.12.1918, casou com Alexandre


Barros Feitosa, filho de Belarmino de Barros Fei-
tosa e Maria do Carmo Pinto";
10.7.11 - JOSÉ DE BARROS FEITOZA – nasceu em 1906.

24
Ibidem, pág. 180.

95
Belarmino e Maria Freires tiveram os seguintes filhos, já incluí-
dos nos itens 3.6.5.1 a 3.6.5.1.6:
10.7.12 - MARIO DE BARROS FEITOZA;
10.7.13 - ZILDA DE BARROS FEITOZA
10.7.14 - MARIA MESQUITA DE BARROS;
10.7.15 - PEDRO DE BARROS FEITOZA
10.7.16 - HILDA DE BARROS FEITOZA;
10.7.17 - FRANCISCO DE BARROS FEITOZA.

MARIA MESQUITA DE BARROS foi casada com JOSÉ MARÇAL


SOBRINHO. Os filhos e netos de José e Mesquita já foram incluídos
anteriormente nos subitens relativos ao antigo proprietário Felix Alexandre
Vieira, 3.6.5.1.3 a 3.6.5.1.3.13.3, págs. 46 a 52, sendo aqui repetidos por
tratar-se de um outro ramo genealógico.

10.7.14.1 - FRANCISCA;
10.7.14.2 - FRANCISCO MARÇAL DE BARROS;
10.7.14.3 - VILEMAR MARÇAL DE BARROS;
10.7.14.4 - JOSÉ ARI MARÇAL DE BARROS;
10.7.14.5 - EDGAR MARÇAL DE ARROS;
10.7.14.6 - FRANCISCO DAS CHAGAS MARÇAL BARROS;
10.7.14.7 - MARIA DE FÁTIMA MARÇAL BARROS;
10.7.14.8 - MARIA SALETE MARÇAL BARROS;
10.7.14.9 - JOSÉ DE ARIMATÉIA;
10.7.14.10 - TEREZINHA MARÇAL BARROS;
10.7.14.11 - ANTONIO MARÇAL BARROS;
10.7.14.12 - TIAGO MARÇAL BARROS; e
10.7.14.13 - WILSON MARÇAL BARROS.

96
10.8 ANTONIO BOTELHO DE SOUSA – Cel Botelho. Depois de
relacionados os antigos proprietários/moradores de Lages, os quais regis-
tram suas terras no livro respectivo da freguesia de Maranguape, até o ano
de 1857, acrescenta-se a pessoa de ANTONIO BOTELHO DE SOUSA, o
conhecido coronel Antônio Botelho de Santa Helena das Lages, já referen-
ciado anteriormente, o qual teve destaque na história do Ceará, nas primei-
ras décadas do século XX. Nasceu em 03 de março de 1866, no sítio São
Francisco, Serra de Aratanha, região de Lages, Maranguape, Ceará, filho de
Jacinto de Souza Aguiar e Maria da Conceição Botelho, falecido na data de
11 de fevereiro de 1952, de acordo com informações obtidas na internet, no
site de genealogia Geni, conforme abaixo:
https://www.geni.com/people/Antonio-Botelho/320281385580001468.
Era sogro do médico José Leite Maranhão.
Da obra “MARANGUAPE De personagens e fatos históricos, As-
saré Editora, 2009, pág. 289”, do escritor Juarez Leitão, transcreve-se o se-
guinte trecho: “Antônio Botelho foi um legítimo Coronel Sertanejo, inclu-
sive pertencente à Guarda Nacional. Em 1888, era Tenente Ajudante de Or-
dem, servindo como Secretário do Estado Maior da Guarda Nacional de
Maranguape. Após obter provisão de advogado, foi nomeado Promotor de
Justiça da comarca de sua terra natal, cargo que exerceu de 1905 a 1912.
Secretário da Prefeitura de Fortaleza de 1916 a 1917”.

11.
FAMÍLIAS E ÁRVORES GENEALÓGICAS
Até aqui viu-se uma breve história dos lugares Umarizeiras e Lages
com alguns apontamentos acerca de suas antigas famílias e descendências.
Naqueles idos, muitos foram os casamentos que ocorreram dentre os mem-
bros da própria família Vieira de Azevedo, que era a mesma Vieira d’Aze-
vedo, predominantemente, entre primos. Mas inúmeros outros enlaces
ocorreram entre integrantes das famílias Vieira de Azevedo e Andrade,
como são constatados na obra Os Andrades, de autoria de F. Andrade Bar-
roso. As pessoas que posteriormente chegaram em Umarizeiras, natural-
mente, ligaram-se a essas famílias anteriormente citadas, como foi o caso
de Bellarmino de Barros Feitoza, além de outros. Descendentes de Marçal

97
Macário de Melo, tratado no item 10, no tópico Umarizeiras, nos primórdios
do século XX, ligaram-se à família Andrade e, depois, à Vieira de Azevedo.
A seguir serão feitas breves considerações sobre as famílias Vieira
de Azevedo, Barros Feitoza e Barbosa de Melo, acrescentando-se as árvo-
res genealógicas de MIGUEL VIEIRA D’AZEVEDO, MIGUEL VIEIRA
DE AZEVEDO, DOMINGOS VIEIRA DE AZEVEDO, MANOEL
VIEIRA DE AZEVEDO e de ALEXANDRE FRANCISCO FERREIRA,
pai de Belarmino de Barros Feitoza, pois são ramos pertinentes ao tema de
que se cuida, nem todos ligados diretamente à história de Umarizeiras e
Lages.
As árvores genealógicas aqui apresentadas foram elaboradas com
embasamento no programa de computador Ancestral Quest 14, encontrado
no site familysearch, ocasionando inevitáveis repetições.

11.1 A FAMÍLIA VIEIRA DE AZEVEDO

12.1 MIGUEL VIEIRA D’AZEVEDO, MIGUEL VIEIRA DE


AZEVEDO E DOMINGOS VIEIRA DE AZEVEDO. Eram três antigos
moradores das regiões de Umarizeiras, Lages, e Vassouras, no município
de Maranguape, Estado do Ceará, Brasil. Há indícios de que os dois pri-
meiros eram irmãos. Chega-se a esta conclusão em decorrência de uma
menção feita nos autos de inventário de Miguel Vieira de Azevedo sobre
uma possível dívida ao sobrinho do de cujos de nome Miguel Vieira Junior,
o qual era filho do outro Miguel.
Todos os três eram casados, ficaram viúvos, e casaram-se pela se-
gunda vez, deixando uma grande descendência. A primeira mulher de Mi-
guel Vieira d´Azevedo chamava-se Marianna de Sá Cavalcante, e, a se-
gunda de Domingos Vieira de Azevedo, chamava-se Margarida de Sá Ca-
valcante. Certamente eram parentas. Não foi conhecido o nome da primeira
esposa de Miguel Vieira de Azevedo. Dois filhos do primeiro Miguel, Felix
e David, casaram-se, respectivamente, com duas filhas, Luiza e Izabel, do
segundo Miguel, como já foi dito antes. Uma filha de Domingos, Felici-
dade, casou-se com Daniel, o qual era neto do primeiro Miguel. Inúmeros
outros casamentos foram encontrados entrelaçando os descendentes dos três
primeiros nominados.

98
11.1.1 MIGUEL VIEIRA DE AZEVEDO E A FAMÍLIA ANDRADE.
O autor F. Andrade Barroso25 diz:
“A família Andrade, considerado o conjunto de descenden-
tes de João de Andrade Falheiros e Isabel Vidal de Negrei-
ros, já tivera contato com os Uchôas, através de um casa-
mento, e também era vizinha e amiga de Miguel Vieira de
Azevedo, os quais eram de ascendência pernambucana.
Uchôas e Vieiras transportaram-se para os arredores de
Fortaleza e estenderam-se no rumo de Maranguape. Miguel
Vieira veio, de Amontada, morar no Maracanaú, e teve a
posse de terras nas cercanias da Umarizeira e do Papara,
conforme consta da data de sesmaria de Nicássio da Costa
dos Anjos que será citada mais para diante”.

Corroborando o que foi dito pelo ilustre autor, recorde-se que um inte-
grante da família Andrade, Joaquim José de Andrade, casou-se com Fran-
cisca Ignacia Vieira, a qual era filha de Miguel Vieira de Azevedo, identifi-
cado nos autos de processos de inventário como Miguel Vieira d’Azevedo.
Tal evento ocorreu na localidade de Lages, na data de 26 de novembro de
1816. O casal teve onze filhos, deixando uma considerável descendência
que se destaca no povoamento de Umarizeiras, Lages e Adjacências.

11.1.2 CAPISTRANO DE ABREU E OS VIEIRAS

O célebre historiador João Capistrano de Abreu nasceu no sítio Columin-


juba, na localidade de Ladeira Grande, adjacência de Umarizeiras, municí-
pio de Maranguape, Ceará. Era descendente de agricultores de Sobral e Per-
nambuco, de origem portuguesa, segundo o ensaio bibliográfico de Hélio
Vianna, encontrado na internet. O autor Alfredo Marques (ob. Cit.Pág. 15)
assinala que aquele vulto histórico era filho de Antônia Vieira de Abreu, a
qual era filha de Manoel Vieira da Mota e Maria Marcolina de Abreu. As-
sim, não se afasta e nem se confirma a hipótese de parentesco de Capistrano

25
Ibidem, págs.73 e 146.

99
com os antigos proprietários de terras de Umarizeiras, Lages e Vassouras,
respectivamente Miguel Vieira d’Azevedo, Miguel Vieira de Azevedo e
Domingos Vieira de Azevedo como também de Alexandre de Oliveira
Mota, antigo proprietário de terra de Umarizeiras.

11.1.3 MIGUEL VIEIRA DE AZEVEDO E MANOEL VIEIRA DE


AZEVEDO.

Há na obra SIARÁ GRANDE – UMA PROVÍNCIA PORTUGUESA


NO NORDESTE ORIENTAL DO BRASIL26 menção a Miguel Vieira de
Azevedo no mesmo tópico relativo a Manoel Vieira de Azevedo, embora
não informado o grau de parentesco entre ambos, se é que existe. São feitas
algumas anotações sobre Miguel, a seguir transcritas:

“Anotou-se:
Miguel Vieira de Azevedo casado com Francisca da Rocha Sampaio. Ver Gaspar Rodrigues dos
Reis. Pais de:

1.Francisca Inácia casou-se a 26 de novembro de 1816, no


Sítio das Lages, Freguesia de Aquiraz, com Joaquim José da
Paixão, filho de Francisco Pereira de Queiroz e de Maria
Trindade (?) de Jesus. Neto paterno de Antônio José de
Almeida e de Luzia Maria. Neto materno de Raimundo de
Andrade Lima, das Russas, e de Antônia Francisca de Aguiar,
da Parangaba. Raimundo de Andrade Lima, filho de Matias
Vidal de Negreiros e de Clara deAraújo Sampaio. Antônia
Francisca de Aguiar, filha de Manoel Rodrigues Viana,
Recife, Pernambuco, e de Quitéria Gonçalves Ferreira,
Granja, Ceará.
2. Manoel da Rocha Vieira casou-se a 07 de janeiro de 1823,
na Capela de N. Senhora da Penha de Maranguape, Ceará,
com Teresa Maria de Jesus, filha de Francisco Rodrigues e de
Josefa Maria. Testemunhas: Manoel Veríssimo de Oliveira
Jamacaru e Luís Antônio Vila Seca. Obs. No termo a mãe do
nubente é Ana Francisca.

26
Idem, volume 4, p. 2057.

100
Miguel Vieira de Azevedo viveu com Ana Maria do Espírito
Santo. Pais de:
1. Maria Madalena do Espírito Santo, natural da Vila de
Soure, Caucaia. Casou-se a 12 de fevereiro de 1795, na Igreja
Matriz de N. Senhora dos Prazeres de Soure, com Rafael Cor-
reia de Araújo, n. na Freguesia das Russas, filho de João de
Oliveira Tevês, álibi: João de Oliveira Nunes Torres, e de Qui-
téria de Jesus Maria. Neto materno de Brás Correia de Araújo
e de Ana da Rocha Sampaio, ambos de Pernambuco. Pais de:
1.1. Manoel Vieira de Azevedo casou-se a 20 de abril de 1817,
em presença do Padre Francisco Antônio da Silva Gusmão,
com Ana de Sá Cavalcante, filha de José Cavalcante Uchoa e
de Maria da Assunção.
Miguel Vieira de Azevedo casou-se com Mariana de Sá Caval-
cante. Pais de:
2. José Vieira de Azevedo n. a 16 dc fevereiro de 1790, e bati-
zado a 03 de março no Sítio de Maracanaú, sendo padrinho
Bernardo de Melo Uchoa. Casou-se a 17 de novembro de 1817,
no Sítio das Lages com Maria Bernarda Uchoa, filha de José
Teixeira Pinto e de Antônia Bernarda do Espírito Santo.
2.1. Manoel nasceu a 10 de agosto de 1791, e batizado a 18 de
setembro do mesmo ano na Igreja Matriz de Arronches, Pa-
rangaba. Padrinhos: Antônio de Castro Viana e sua mulher
Isabel Francisca Xavier.
2.2. Elias nasceu a 13 de fevereiro de1793, e batizado a 26 do
mesmo mês e ano, na Igreja Matriz do Senhor Bom Jesus dos
Aflitos de Arroches, Parangaba. Padrinhos Raimundo Vieira
da Costa Delgado Perdigão e Francisca Rodrigues da Cu-
nha”.

A obra em referência traz informações valiosas a respeito de Miguel


Vieira de Azevedo, umas inéditas e outras que merecem ser complementa-
das ou esclarecidas. Reitere-se que o nome acima referido foi encontrado
no texto da data de sesmaria n. 741, como proprietário das terras de Umari-
zeiras. Esse mesmo senhor, nos autos do seu processo de inventário, reali-
zado em 1845, constou com o nome Miguel Vieira d’Azevedo. Justifica-se
o uso do apóstrofo em razão da existência de um outro senhor que tinha o
nome Miguel Vieira de Azevedo, dono de terras em Lages, contigua à Uma-
rizeiras. Ambos viveram à mesma época, e, provavelmente, eram parentes
ou até mesmo irmãos. O primeiro, Miguel d’Azevedo, foi casado com
MARIANNA DE SÁ CAVALCANTE, e, em segundas núpcias, com ANNA DA

101
ROCHA, cujo nome completo era ANNA FRANCISCA DA ROCHA
SAMPAIO. Esses matrimônios foram citados na obra em alusão, apenas na
ordem inversa. No tocante à informação de que Miguel Vieira de Azevedo
viveu com Ana Maria do Espírito Santo, cuida-se, provavelmente, do outro
senhor, de nome igual, morador e proprietário de terras em Lages, em Ma-
ranguape, Ceará. No processo de inventário deste, não foi informado o
nome de sua primeira mulher, e nem que ele tinha uma filha de nome Maria
Madalena do Espírito Santo. Por outro lado, não se tem notícia de que tenha
existido na mesma região, à mesma época, um terceiro senhor com o nome
Miguel Vieira de Azevedo.
Igualmente consta, na mesma obra, que Miguel Vieira de Azevedo,
o qual viveu com Ana Maria do Espírito Santo, era natural de Amontada-
CE (vol. IV, p. 1790, de onde vieram outros Vieiras, mencionados mais
adiante.
Posto que a notável obra não apresente nenhuma informação acerca
da ascendência dos dois Migueis e de Domingos, acredita-se que os três, em
face das circunstâncias de tempo, lugar bem como as coincidências de no-
mes e prenomes, sejam descendentes de DOMINGOS VIEIRA DA
GRAÇA, filhos de Manoel Vieira de Azevedo ou de seus irmãos.

102
11.1.4 QUEM FOI MANOEL VIEIRA DE AZEVEDO

O genealogista Vinicius Barros Leal27, dissertando sobre povoadores


portugueses no Ceará, cita o nome de MANUEL VIEIRA DE AZEVEDO,
nascido por volta de 1728, em Ovar, Portugal, e que teria contraído matri-
mônio em Aquiraz, Ceará, nos anos de 1753 e 1770. Outrossim, menciona
o nome de FELICIANO INÁCIO VIEIRA, também nascido em Ovar, Por-
tugal, casando-se em Amontada, Ceará, fixando-se em Fortaleza, Ceará.
O autor Francisco Augusto de Araújo Lima28 vai mais longe e in-
forma que o capitão Manoel Vieira de Azevedo era filho legítimo de Do-
mingos Vieira da Graça e de sua segunda mulher, Teresa Caetana Pereira,
nascido em 22 dias do mês de agosto de 1731, na Rua dos Ferradores, da
Resela, freguesia de Ovar, Aveiro, Portugal, neto paterno de João de Aze-
vedo e de sua mulher Antônia Vieira, e neto materno de Agostinho João
Torres e de sua mulher Brites Pereira. Informa também que referido senhor
tinha os seguintes irmãos: 1- Antônio Pereira da Graça Torres; 2 - Bernardo
Pereira de Azevedo; e 3- Feliciano Inácio Vieira; bem como os filhos abaixo
relacionados: 1. Ana Joaquina Vieira, natural da Freguesia de São José do
Ribamar da Vila de Aquiraz, a qual casou-se na data de 1 de setembro de
1772, na Igreja Matriz da Vila de Fortaleza, com Joaquim José da Cunha;
2. Pantaleão Vieira de Azevedo, nascido na Vila do Aquiraz. Casou-se na
data de 26 de novembro de 1776, com Mariana Carneiro da Silva; e, 3. Za-
carias Vieira de Azevedo, casado com Inocência Maria da Assunção, que
era filha adotiva de Antônio Pereira da Graça e de Joana Ferreira de Assun-
ção.
Manoel Vieira de Azevedo foi também um dos officiais da Ca-
mara da Villa do Aquiraz, de acordo com documento do Instituto do Ceará,
localizado na internet, datado de 29 de março de 1757. Atente-se que a Vila
do Aquiraz foi a primeira da Capitania do Ceará, criada em 13 de fevereiro
de 1699, por ordem de El-Rei de Portugal.

27
A Colonização Portuguesa NO CEARÁ, no período de 1700 – 1800, pág. 124, 169.
28
Ibidem, págs. 2058/2059.

103
No referido documento consta que a capitania do Ceará, à época, era
composta de quatro vilas: a do Forte, Vila de Aquiraz, Aracati e do Icó,
com informação das distâncias entre elas, conforme abaixo:

104
11.1.5 OS VIEIRAS NA VILLA DE FORTALEZA.

Como já foi visto anteriormente, Pantaleão Vieira de Azevedo e Zaca-


rias Vieira de Azevedo eram filhos de Manoel Vieira de Azevedo. Este fi-
xou-se em Aquiraz. Mas os seus filhos anteriormente citados passaram a
exercer atividades na Villa de Fortaleza, como almotacel e vereador, con-
forme outros documentos do mesmo Instituto do Ceará, igualmente encon-
trados na internet, abaixo. Almotacel, conforme significado encontrado, era
o oficial municipal encarregado da fiscalização das medidas e dos pesos e
da taxação dos preços dos alimentos e de distribuir ou regular a distribuição
dos mesmos em tempos de maior escassez. Saliente-se que a Villa de For-
taleza foi criada na data de 13 de abril de 1726, posterior à de Aquiraz. Este
foi a sede administrativa da capitania do Siará Grande, o que perdurou até
o ano de 1726, quando houve a mudança da capital da província para For-
taleza. São lugares vizinhos. A distância entre suas sedes é de aproximada-
mente trinta quilômetros.

105
106
107
108
109
110
111
112
11.1.6 - ÁRVORE GENEALÓGICA – I MIGUEL VIEIRA
D'AZEVEDO
PRIMEIRA GERAÇÃO

1 - MIGUEL VIEIRA D'AZEVEDO - Sabe-se que foi casado em


primeiras núpcias com MARIANNA DE SÁ CAVALCANTE, e, em se-
gundas, com ANNA DA ROCHA, que é a mesma Francisca Anna da Ro-
cha Sampaio.
Os filhos do primeiro casamento com Marianna de Sá Cavalcante foram:
2 F i - JOSEFA DE SÁ CAVALCANTE – casada com
FRANCISCO RODRIGUES VIANA;
3 M ii - ELLIAS VIEIRA DE AZEVEDO;
4 M iii - JOAQUIM IGNACIO VIEIRA;
5 M iv - MIGUEL VIEIRA JUNIOR. Foi casado pela segunda
vez com MARIANNA VIEIRA DE ALBUQUERQUE. Esta era filha de
Manoel Vieira de Azevedo, filho do outro Miguel.
Do primeiro Matrimônio, Miguel Vieira Junior foi pai de:
5. F i - MARIANNA VIEIRA UCHÔA, nascida em 1857, casada
com Manoel Vieira de Mello;
5. F ii – FRANCISCA MARIA DA CONCEIÇÃO, nascida em
1858, casada com PEDRO VIEIRA DE AZEVEDO.
Filho desse casal: MIGUEL.
5. F iii - RAIMUNDA VIEIRA UCHÔA, nascida em 1859, ca-
sada com Lucas Vieira de Lima;
5 F iv - BERNARDA VIEIRA UCHÔA, nascida em 1861, ca-
sada com Manoel Francisco Vieira;
5 M v - MANOEL VIEIRA DE AZEVEDO, nascido em 1862;
5 F vi - JOAQUINA VIEIRA UCHÔA, nascida em 1863, casada
com Aristides Vieira de Melo;
5 F vii - ROSA VIEIRA UCHÔA, nascida em 1865; e
5 M viii - JOAQUIM VIEIRA DE AZEVEDO, nascido em 1869.
Filhos do segundo casamento com Marianna:
5 M ix - MIGUEL VIEIRA DE AZEVÊDO, nascido em 1872; e

113
5 F x - FRANCISCA VIEIRA DE AZEVÊDO, nascida em
1877.
6 M v - JOSÉ VIEIRA D'AZEVEDO;
7 M vi - FRANCISCO PEREIRA DE MELLO. Foi casado
com MARIA THEREZA DE JESUS. Uma de suas filhas, de nome
MARIANA, foi casada com GREGÓRIO JOSÉ DE ANDRADE, o qual
era filho de Francisca Inácia Vieira. Assim, Mariana e Gregorio eram pri-
mos. Mais adiante, outras informações sobre este último casal.
7a M vii - MANOEL. O autor Francisco Augusto de Araújo Lima29
cita três filhos do casal Miguel Vieira de Azevedo e Mariana de Sá Caval-
cante: José Vieira de Azevedo, nascido em 16 de fevereiro de 1790, Ma-
noel, nascido em 10 de agosto de 1791, e Elias, nascido em 13 de fevereiro
de 1793. Dos três, Manoel não foi declarado no inventário de seu pai, ocor-
rido em 1845, certamente por haver falecido antes sem deixar herdeiros,
pois não há dúvida quanto aos nomes de seus pais em face do teor de seu
registro de nascimento encontrado na internet.
Os filhos do segundo casamento de Miguel com Anna foram:
8 M viii - FELICIANO IGNACIO VIEIRA. V. pág. 93. Em
pesquisas realizadas, mais precisamente no site da Biblioteca Nacional,
constatou-se que, Feliciano Ignacio Vieira, que se supõe ser a pessoa de que
aqui se trata, desempenhou os seguintes cargos: alferes; vereador da Câmara
Municipal da Villa de S. Francisco, em 17 de março de 1873; delegado de
imperatriz, conforme publicado no jornal “Cearense”, de 12 de março de
1876; substituto de juiz municipal do Termo de S. Francisco, no período de
1876 a 1879; delegado em exercício do termo de S. Francisco, na data de
08 de julho de 1887; e delegado de polícia suplente, em 11 de julho de 1887.
Foi autor de manifesto declarando rompimento com o chefe do partido con-
servador, Sr. Barão de Aquiraz, aderindo ao partido conservador, do Sr. Ba-
rão de Ibiapaba, na data de 12 de setembro de 1888. Atente-se que o Termo
de S. Francisco ficava na região de Uruburetama, onde a família Vieira ha-
bitava antes de mudar-se para Umarizeiras, como informa o autor F. An-
drade Barroso30.

29
SIARÁ GRANDE – UMA PROVÍNCIA PORTUGUESA NO NORDESTE ORIENTAL DO BRASIL,
volume 4, p. 2057, edição de 2016.
30
Ibidem, pág. 145.

114
9 M ix - ANTONIO PEREIRA DA GRAÇA;
10 M x - JOAQUIM JOSÉ;
11 M xi - FELIX ALEXANDRE VIEIRA. Casou-se LUIZA DA
ROCHA VIEIRA, a qual era filha do outro Miguel Vieira de Azevedo.
12 M xii - DAMIÃO VIEIRA;
13 M xiii - DAVID VIEIRA DE AZEVEDO. Casou-se com
IZABEL DA ROCHA VIEIRA, a qual também era filha do outro Miguel
Vieira de Azevedo.
14 F xiv - MARIA DO ESPÍRITO SANTO. Foi casada com
DOMINGOS FRANCISCO DE VASCONCELOS;
15 M xv - MANOEL DA ROCHA VIEIRA. Foi casado com
THEREZA MARIA DE JESUS;
16 F xvi - FRANCISCA IGNACIA VIEIRA. Foi a primeira mu-
lher de JOAQUIM JOSÉ DE ANDRADE.

SEGUNDA GERAÇÃO
7. FRANCISCO PEREIRA DE MELLO (MIGUEL) foi casado com
MARIA THEREZA DE JESUS.
Francisco e Maria foram os pais de:
17 F i - MARIANA. Foi casada com GREGÓRIO JOSÉ DE
ANDRADE, filho de Francisca Inácia Vieira. Portanto, primos. Relata F.
Andrade Barroso 31que este matrimônio aconteceu em desobriga, na capela
de Santa Helena das Lages, tendo oficiado o coadjutor de Maranguape, Pa-
dre Manuel Jacinto Carneiro Frazão, e sendo testemunhas seu trisavô (dele,
F. Andrade Barroso), Raimundo Francisco de Andrade e o parente Fran-
cisco Luís de Queiroz.

18 F ii – THEREZA. Foi casada com Francisco Manoel Bento;


19 F iii – VICENCIA. Foi casada com Joaquim Gonçalves de
Medeiros;
20 F iv - BERNARDA MARIA DE JESUS. Foi casada com José
Gonçalves de Medeiros;

31
Ibidem pag. 145.

115
21 F v - MARIA. Foi casada com Manoel Peixoto da Silva;
22 F vi – LUIZA, nascida em 1830;
23 M vii – FRANCISCA, nascida em 1835;
24 M viii - JOSÉ, nascido em 1822;
25 M ix - FRANCISCO, nascido em 1826;
26 F x – MANOEL, nascido em 1837.

11. FELIX ALEXANDRE VIEIRA (MIGUEL) - Casou-se com LUIZA


DA ROCHA VIEIRA, a qual era filha do outro Miguel.
Felix e sua mulher Luiza foram pais de:
27 M i – NICOLAO, no inventário de sua mãe, ocorrido em 1854,
tinha 17 anos, devendo, pois, ter nascido em 1837. No inventário de seu avô
Miguel Vieira de Azevedo, datado de 1866, seu nome não aparece, devendo
haver falecido antes;
28 F ii – FLORINDA, nascida em 1838. Casou-se com
FELICIANO DA ROCHA VIEIRA. Este, certamente era filho de Manoel
da Rocha, pois não consta outra pessoa com esse mesmo nome. Então, eram
primos.
29 F iii - MARIA JOANA VIEIRA;
30 F iv - MARIANNA DA ROCHA VIEIRA, nascida em 1845;
31 F v - FRANCISCA DA ROCHA VIEIRA. Casou-se com
RAIMUNDO DA ROCHA FREIRE.
13. DAVID VIEIRA DE AZEVEDO (MIGUEL) - Casou-se com
IZABEL DA ROCHA VIEIRA.
David e Izabel foram os pais de:
32 F i - FRANCISCA VIEIRA DA ROCHA - foi casada com
João Chrisostomo Damasceno;
33 M ii - RAYMUNDO DA ROCHA VIEIRA. Foi casado com
MARIA DE NAZARÉ ANDRADE (99), a qual era filha de JOÃO
FRANCISCO DE ANDRADE (43), sua parenta;
34 F iii - ANNA DA ROCHA VIEIRA. - Foi casada com JOSÉ
VIEIRA DE AZEVEDO, da mesma família;

116
35 F iv - FLORINDA DA ROCHA VIEIRA. Foi casada com An-
tônio. Abaixo, transcreve-se o registro do casamento desse casal:

36 F v - MARIA JOANNA VIEIRA. Foi casada com


BELLARMINO DE BARROS FEITOZA. Este matrimônio foi cele-
brado na data de 08 de maio de 1880, no lugar denominado Umarizeiras,
em Maranguape, na casa de David Vieira de Azevedo, pai da noiva, sendo
padrinhos Francisco de Barros Feitosa e Jonattas de Andrade Sampaio.
Abaixo, o registro desse matrimônio, encontrado na internet, no site family-
search, Matrimônios da Paróquia Nossa Senhora da Penha de Maranguape
de 1879, Out-1886, Nov, n.25:
15. MANOEL DA ROCHA VIEIRA-(MIGUEL). Foi casado com
THEREZA MARIA DE JESUS. Era morador nas Lages. Seu inventário
verificou-se no ano de 1847, sendo inventariante o seu irmão Joaquim Ig-
nacio Vieira.
Manoel e Thereza deixaram os seguintes filhos:
37 M I - JOSÉ DA ROCHAVIEIRA, nascido em 1826; e
38 M ii - FELICIANO DA ROCHA VIEIRA, nascido em 1827.
16. FRANCISCA IGNACIA VIEIRA (MIGUEL) - Foi a primeira mulher
de JOAQUIM JOSÉ DE ANDRADE.
Como já foi mostrado em outro tópico, Joaquim José de Andrade era
antigo proprietário de terras de Umarizeiras, na Serra do Limão e em Pal-
meiras, conforme registros n. 124, 123 e 516, do respectivo livro da Paró-
quia de Maranguape.
Os bens deixados por ele no seu inventário, em resumo, foram: mó-
veis, semoventes, escravos, um sítio na Serra de Aratanha, um outro em
Umarizeiras, e outros.

117
Nos autos do processo de inventário de Joaquim José de Andrade
foram declarados onze filhos, do seu casamento com Francisca Ignacia Vi-
eira, mostrados a seguir:
39 M i - GREGORIO JOSÉ DE ANDRADE. Nasceu em 1820.
Casou-se com MARIANA (17), sua prima, filha de FRANCISCO
PEREIRA DE MEIO (7) e MARIA TERESA DE JESUS. Relata F. An-
drade Barroso 32que este matrimônio aconteceu em desobriga, na capela de
Santa Helena das Lages, tendo oficiado o coadjutor de Maranguape, Padre
Manuel Jacinto Carneiro Frazão, e sendo testemunhas seu trisavô (dele, F.
Andrade Barroso), Raimundo Francisco de Andrade e o parente Francisco
Luís de Queiroz.
40 M ii - JOAQUIM JOSÉ DE SANTANA - Nasceu em 26 de
agosto de 1821. Figura como antigo proprietário de terras da localidade de
Palmeiras, Serra das Palmeiras e Serrote do Marinheiro, segundo o respec-
tivo livro da Paróquia de Maranguape, às fls. 94, registro 425, e 110v, re-
gistro 515.
41 M iii - RAIMUNDO DE ANDRADE LIMA - nasceu em
1824;
42 M iv - ANTONIO JOAQUIM DE ANDRADE - nasceu em
1829. Foi casado com Joana Gomes da Costa;
43 M v - JOÃO FRANCISCO DE ANDRADE - nasceu em
1830. Foi casado com Mariana Moreira de Souza.
Filha:

44 M vi - DANIEL VIEIRA DE ANDRADE - nasceu em 1833.


Foi casado com FELICIDADE TERESA DE JESUS, filha de

32
Ibidem pág. 145.

118
DOMINGOS VIEIRA DE AZEVEDO e THEREZA MARIA DE
JESUS;
45 M vii - JERONIMO VIEIRA DE ANDRADE. Nasceu em
1837. Figura como antigo proprietário de terras da localidade de Serra das
Palmeiras, segundo o respectivo livro da Paróquia de Maranguape, às fls.
110v, registro 517.
46 F viii - FRANCISCA IGNÁCIA VIEIRA. Nasceu em 1823.
Foi casada com ALEXANDRE VIEIRA DA ROCHA. No inventário do
pai dela, ocorrido em 1874, Joaquim José de Andrade, Francisca Ignácia e
seu marido Alexandre já eram falecidos, sendo representados pelo filho
JOAQUIM VIEIRA DE ANDRADE.
47 F ix - IZABEL DA ROCHA ANDRADE - nasceu em 1834.
Casou-se com RAIMUNDO DE ARAUJO ANDRADE.
48 F x - JOAQUINA DA ROCHA VIEIRA. Nasceu em 1837.
Casou-se com MARIANO VIEIRA DE AZEVEDO, filho de Miguel Vieira
de Azevedo.
49 F xi - LUIZA VIEIRA DE ANDRADE - nascida em 1840.
Foi casada com Paulino Fidelis Baracho.
Nos mesmos autos de inventário, foram declarados doze filhos do
segundo casamento de Joaquim José com sua segunda mulher
FRANCISCA IZABEL DO ESPÍRITO SANTO, os quais já foram mos-
trados no tópico sobre os antigos proprietários/moradores de Umarizeiras.

TERCEIRA GERAÇÃO
31. FRANCISCA DA ROCHA VIEIRA - (Felix Alexandre Vieira, Mi-
guel) - Casou-se com RAIMUNDO DA ROCHA FREIRE.
Raimundo e Francisca foram os pais de:
50 F i - MARIA DA ROCHA FREIRE dondon - (FRANCISCA
DA ROCHA VIEIRA, FELIX ALEXANDRE VIEIRA, MIGUEL). Era
filha de Francisca da Rocha Vieira e Raimundo da Rocha Freire. Maria
Freires-dondon casou-se com BELLARMINO DE BARROS FEITOZA,
na data de 13 de abril de 1913, adotando o nome MARIA FREIRES DE
BARROS. Belarmino era viúvo de Maria do Carmo de Oliveira.

119
50a F ii - MARTINHA DA ROCHA VIEIRA. Martinha foi ca-
sada com FRUTUOSO VIEIRA DE ANDRADE, o qual era filho de Ma-
riano Vieira de Azevedo, neto de Miguel Vieira de Azevedo. A mãe de
Frutuoso, Joaquina Francisca de Andrade, era bisneta do outro Miguel Vi-
eira d’Azevedo.
36. MARIA JOANNA VIEIRA FEITOSA - (DAVID VIEIRA DE
AZEVEDO, MIGUEL). Foi casada com BELARMINO DE BARROS
FEITOSA.
Belarmino e Joanna foram pais de:
51 F i - FLORINDA BARROS DE ANDRADE FEITOZA – Foi
casada com SEVERO DE ANDRADE. No livro os Andrades, não se loca-
lizou o nome de Severo.
52 M ii - LINDOLPHO BARROS FEITOZA;
53 F iii - MARIA CONCEIÇÃO BARROS – inupta;
54 F iv - IZABEL BARROS DE ALMEIDA - Foi casada com
JOÃO DE DEUS DE ALMEIDA. Foram os pais de: Francisco de Almeida
Barros, José de Almeida Barros, José Barros de Almeida e Maria José de
Almeida.
As informações a seguir, a respeito dos descendentes de Francisca Igna-
cia Vieira e Joaquim José de Andrade, tiveram como fonte principal a obra
“Os Andrades de Goiana a Maranguape 8 gerações33”.

39. GREGORIO JOSÉ DE ANDRADE (FRANCISCA IGNÁCIA


VIEIRA, MIGUEL) nasceu em 1820. Casou-se com MARIANA TERESA
DE JESUS, filha de FRANCISCO PEREIRA DE MELO e MARIA
THEREZA DE JESUS. Eram primos e netos de Miguel Vieira d’Azevedo.
Gregório e Mariana foram os pais de:
55 F i - MARIA VIEIRA DE ANDRADE - nascida em
02/11/1840;
56 F ii - FRANCISCA- nascida em 16 Set 1845;
57 M iii – GREGORIO - nascido em 11 Mai 1847;
58 M iv – FRANCISCO – nascido em 25 Out 1856;

33
Ibidem, págs.148/152.

120
59 M v - MODESTO VIEIRA DE ANDRADE – nascido em 8 Mar
1858;
60 M vi – ESTEVÃO – nascido em 8 Mar 1858;
61 M vii – POSSIDONIO – nascido em 1 Jul 1860;
62 F viii - FELISBELA FERREIRA DE ANDRADE – nascida
em 22 Ago 1861. Foi casada com João Gomes de Oliveira;
63 M ix - JOÃO VIEIRA DE ANDRADE – Foi casado com Ben-
vinda Maria do Carmo.
40. JOAQUIM JOSÉ SANTANA - (FRANCISCA IGNÁCIA
VIEIRA, MIGUEL) nasceu em 26 de agosto de1821. Foi casado com
BERNARDA VICÊNCIA DE ANDRADE.
Eles tiveram os seguintes filhos:
64 M i - BERNARDO;
65 M ii - ILDEFONSO JOAQUIM DE ANDRADE – foi casado
com Rosenda de Andrade Sampaio;
66 M iii - PEDRO JOAQUIM DE ANDRADE;
67 F iv – SABINA;
68 M v - JOSÉ AIRES DE ANDRADE;
69 M vi – VICENTE;
70 F vii – JOAQUINA;
71 M viii - MANUEL AURELIANO DE ANDRADE – foi casado
com Vicentina de Andrade Lima;
72 F ix - VERISSIMA-259.
41. RAIMUNDO DE ANDRADE LIMA - (FRANCISCA IGNÁCIA
VIEIRA, MIGUEL) – nasceu em 1824. Foi casado com RAIMUNDA
MARIA DE ANDRADE.
Eles foram pais de:
73 F i - CONSTÂNCIA RAIMUNDA DE ANDRADE - foi ca-
sada com Ricardo Pereira da Graça;
74 F ii - ARSÊNIA BRASILlNA DE ANDRADE – foi casada
com Tertuliano da Silva Sousa;
75 M iii – JORGE;
76 F iv - RAQUEL DE ANDRADE LIMA- foi casada com Del-
fino Carlos Mourão;
77 F v - FLORENTINA DE ANDRADE LIMA;

121
78 F vi - RAIMUNDA DE ANDRADE LIMA – foi casada com
Cândido Alves Maia;
79 F vii – ARCELlNA;
88 F viii – VICÊNCIA;
81 M ix - RAIMUNDO DE ANDRADE LIMA – foi casado com
Rufina Barreira;
42. ANTONIO JOAQUIM DE ANDRADE - (FRANCISCA
IGNÁCIA VIEIRA, MIGUEL) nasceu em 1829. Casou-se com JOANA
GOMES DA COSTA.
Antônio e Joana foram pais:
82 F i - DONATILDES – nasceu em 1859;
83 F ii - ANTONIA-nasceu em 1860;
84 F iii - MARIA – nasceu em 1864;
85 F iv - ISABEL – nasceu em 866;
86 M v - JOSÉ – nasceu em 1869;
87 M vi - TIBÚRCIO – nasceu em1873;
88 F vii - URSULINA – nasceu em 1876;
89 M viii - JOAQUIM – nasceu em 1877;
90 M ix - CORDULINO BEZERRA DE ANDRADE – nasceu
em 1852. Casou-se, em primeiras núpcias, com CONSTANTINA VIEIRA
DE ANDRADE, sua prima, filha de Mariano Vieira de Azevedo e Joaquina
Francisca de Andrade. Mariano era filho de Miguel Vieira de Azevedo e
de sua primeira mulher. Descendente de um Miguel casando-se com des-
cendente do outro Miguel;
43. JOÃO FRANCISCO DE ANDRADE - (FRANCISCA IGNÁCIA
VIEIRA, MIGUEL) nasceu em 1830. Casou-se com MARIANA
MOREIRA DE SOUZA.
João e Mariana tiveram os seguintes filhos:
91 F i – FRANCISCA;
92 F ii – COSMA;
93 M iii – FLORINDO;
94 F iv – JOSEFA;
95 M v – ISAIAS;
96 F vi – ÂNGELA;
97 M vii – FRANCISCO;

122
98 F viii - MARIA DE NAZARÉ ANDRADE, nascida em 1872.
Foi casada com Raimundo da Rocha Vieira, o qual era filho de David Vieira
de Azevedo, portanto, da mesma família;
44. DANIEL VIEIRA DE ANDRADE - (FRANCISCA IGNÁCIA
VIEIRA, MIGUEL) Foi casado com FELICIDADE TERESA DE JESUS,
a qual era filha de Domingos Vieira de Azevedo e Thereza Maria de Jesus.
Nasceu na data de 18 de junho de 1833 e faleceu em 17 de janeiro de 1910.
Daniel e Felicidade foram pais de:
99 M i - JOÃO DAMASCENO VIEIRA - nasceu em 1857;
100 M ii - DANIEL JOSÉ DE ANDRADE – nasceu em 1859;
101 F iii - SABINA VIEIRA DE ANDRADE – nasceu em 1860;
102 M iv - DOMINGOS VIEIRA DE ANDRADE - nasceu em
1863;
103 M v - ANTÔNIO VIEIRA DE ANDRADE – nasceu em 1866;
104 M vi - FRANCISCO DAS CHAGAS ANDRADE – nasceu em
1872;
105 M vii - JOSE VIEIRA DE ANDRADE – nasceu em 1877. Foi
casado com Josefa Luciano;
106 F viii - RAIMUNDA VIEIRA DE ANDRADE – nasceu em
1879. Casou-se com PEDRO JOSÉ DE ANDRADE;
107 F ix - TERESA VIEIRA DE ANDRADE – nasceu em 1880;
108 M x - JOAQUIM JOSÉ DE ANDRADE – nasceu em 1874. Ca-
sado com Francisca Ribeiro Campos.
45. JERONIMO DOS SANTOS ANDRADE - (FRANCISCA
IGNÁCIA VIEIRA, MIGUEL) nasceu em 1837. Casou-se com SILVANA
SALVINA DE ANDRADE – nascida em 1837.
Jerônimo e Silvana foram os pais de:
100 M i - RAIMUNDO - nascido em 1857;
110 M ii - ANTÔNIO JERÔNIMO DE ANDRADE – nasceu em
1859. Foi casado com Delfina Alves Bezerra;
111 F iii - MARIA VERDADE DO NASCIMENTO – nasceu em
1839. Foi casada com José Inácio da Silva;
112 M iv - MANUEL LOURENÇO DE ANDRADE – nasceu em
1842. Foi casado com Matilde de Araújo Uchôa;
113 M v - PEDRO BONFIM DE ANDRADE LIMA – nasceu em
1843. Casou-se com Mariana de Andrade Lima;

123
114 M vi - ANTÔNIO DOS SANTOS ANDRADE – nasceu em
1848. .
46. FRANCISCA INÁCIA DE ANDRADE - (FRANCISCA
IGNÁCIA VIEIRA MIGUEL) nasceu em 1823. Foi casada com
ALEXANDRE VIEIRA DA ROCHA.
Eles foram os pais de:
115 M i - FRANCISCO VIEIRA DE ANDRADE – nasceu em 17
de setembro de 1856;
116 M ii - JOSÉ VIEIRA DE ANDRADE – nasceu em 05 de no-
vembro de 1858;
117 M iii - ANTONIO VIEIRA DE ANDRADE – nasceu em 29 de
abril de 1859;
118 M iv - JOAQUIM VIEIRA DE ANDRADE - foi casado com
Isabel Xavier da Graça.
47. IZABEL DA ROCHA ANDRADE - (FRANCISCA IGNÁCIA
VIEIRA, MIGUEL) nasceu em 1834. Foi casada com RAIMUNDO DE
ANDRADE LIMA.
Raimundo e Izabel foram os pais de:
119 F i - Raimunda Sampaio de Andrade.
48. JOAQUINA FRANCISCA DE ANDRADE - (FRANCISCA
IGNÁCIA VIEIRA, MIGUEL) nascida em 1837. Foi casada com
MARIANO VIEIRA DE AZEVEDO.
Mariano e Joaquina foram os pais de:
120 F i – FRANCISCA – nasceu em 1857.
121 F ii – ISABEL – nascida em 1858;
122 M iii - SANTINO VIEIRA DE ANDRADE – Foi casado com
Basílica Vieira de Vasconcelos;
123 F iv - CONSTANTINA VIEIRA DE ANDRADE. Casou-se
com CORDULINO BEZERRA DE ANDRADE, o qual era filho de Antô-
nio Joaquim de Andrade e Joana Gomes da Costa. Portanto, primos.
124 M v - LUIS VIEIRA DE ANDRADE, - nasceu em 1886. Foi
casado com Ana Maria de Jesus;
125 M vi - FRUTUOSO VIEIRA DE ANDRADE – nasceu em
1868. Era bisneto de Miguel Vieira d´Azevedo. Foi casado com
MARTINHA DA ROCHA VIEIRA, a qual era bisneta do outro Miguel Vi-
eira de Azevedo.

124
49. LUIZA VIEIRA DE ANDRADE - (FRANCISCA IGNÁCIA
VIEIRA, MIGUEL) nasceu em 1840. Foi casada com PAULINO
FIDELIS BARACHO.
Eles tiveram os seguintes filhos:
126 F i – Francisca – nascida em 1860;
127 M ii – Manuel;
128 M iii – José;
129 F iv – Raimunda;
130 F v – VERÔNICA. Nasceu na data de 29 de março de 1869;
131 F vi – ROSA. Nasceu na data de 04 de dezembro de 1872, e foi
batizada em 22 de fevereiro de 1873. Os padrinhos foram Jeronimo dos
Santos de Andrade, tio, e Silvana Silvina de Queiroz.
132 M vii – Joaquim;
133 M viii – João;
134 F ix - CONSTÂNCIA PAULlNA DE ANDRADE nasceu
1861. Foi casada com João da Costa Gadelha, nascido em 1852.

QUARTA GERAÇÃO –
50. MARIA DA ROCHA FREIRE dondon - (FRANCISCA DA
ROCHA VIEIRA, FELIX ALEXANDRE VIEIRA, MIGUEL). Foi casada
com Belarmino de Barros Feitoza.
Belarmino e Maria – dondon foram os pais de:
135 M i - MARIO DE BARROS FEITOZA – casado com Antonia
Matias;
136 F ii - ZILDA DE BARROS FEITOZA. Foi casada com Mo-
zart Medeiros de Moura. Recebeu uma homenagem nas Lages, dando nome
ao um estabelecimento de ensino.
137 F iii - MARIA MESQUITA DE BARROS. Trineta de Mi-
guel Vieira d’Azevedo e Miguel Vieira de Azevedo. Casou-se com JOSÉ
MARÇAL SOBRINHO, filho de MARÇAL MACÁRIO DE MELO E
ANNA BARBOSA DE MELO. Além de dona de casa, Mesquita costurava
e bordava com o que contribuía para o sustenta da família. Houve época que
mantinha de quatro a cinco bordadeiras em sua casa, as quais produziam o
bordado conhecido por “Richelieu”, que era vendido, em jogos, nas lojas do
antigo mercado central de Fortaleza. Foi mãe de treze filhos, dentre os quais

125
o autor desta obra, Edgar Marçal de Barros, e colaborador, Wilson Marçal
Barros.
Faleceu na data de 04 de março de 2008, aos noventa e três anos, sendo
sepultada no Cemitério de Tabatinga, Maranguape, no túmulo de seu pai,
Belarmino de Barros Feitoza.
138 M iv - PEDRO DE BARROS FEITOZA. Casou-se com
Luiza Alexandre Ferreira;
139 F v - HILDA DE BARROS FEITOZA, inupta.
140 M vi - FRANCISCO DE BARROS FEITOZA – dandão. Ca-
sou-se com JOVENTIVA VIEIRA DE ANDRADE. Esta era tetraneta de
Miguel Vieira d´Azevedo enquanto que Francisco, o dandão, era trineto do
mesmo Miguel Vieira d´Azevedo e também trineto do outro Miguel Vieira
de Azevedo.
50a F - MARTINHA DA ROCHA VIEIRA (FRANCISCA DA
ROCHA VIEIRA, FELIX ALEXANDRE VIEIRA, MIGUEL). Martinha
foi casada com FRUTUOSO VIEIRA DE ANDRADE, o qual era filho de
Mariano Vieira de Azevedo, neto de Miguel Vieira de Azevedo. A mãe de
Frutuoso, Joaquina Francisca de Andrade, era bisneta do outro Miguel Vi-
eira d’Azevedo.
A descendência de Martinha e Frutuoso já consta dos tópicos sobre an-
tigos moradores de Umarizeiras e Lages, itens 1.10.5.2.1 a 1.10.5.2.3.3 e
itens 1.7.4.2.1 a 1.7.4.2.5, razão por que não são aqui repetidos.
60 MODESTO VIEIRA DE ANDRADE - (GREGORIO JOSÉ DE
ANDRADE, FRANCISCA IGNÁCIA VIEIRA, MIGUEL) nasceu em 08
de março de 1858. Foi casado com JOAQUINA VIEIRA UCHOA.
Modesto e Joaquina foram os pais de:
141 F i - MARIA VIEIRA DE ANDRADE;
142 M ii - FRANCISCO VIEIRA DE ANDRADE- nasceu em
1887;
143 M iii – ANTONIO – nasceu em 1891;
144 M iv – JOÃO – nasceu em 1895;
145 M v – JOSÉ – nasceu em 1897;
146 M vi – ESTEVÃO;
147 M vii – POSSIDÔNIO;
148 F viii - FELISBELA FERREIRA ANDRADE – Foi casada
com João Gomes de Oliveira;

126
149 M ix - JOÃO VIEIRA DE ANDRADE – foi casado com Ben-
vinda Maria do Carmo.
66. ILDEFONSO JOAQUIM DE ANDRADE - (JOAQUIM JOSÉ
SANTANA, FRANCISCA IGNÁCIA VIEIRA, MIGUEL) - foi casado
com ROSENDA DE ANDRADE SAMPAIO.
Eles foram os pais de:
150 F i – JOAQUINA;
151 F ii - MARIA DE ANDRADE LIMA – casou-se com
FRANCISCO TEODORICO DE ANDRADE;
152 M iii - ROSENDO DE ANDRADE LIMA – foi casado com
MARIA DE ANDRADE LIMA;
153 M iv – ALFREDO;
154 F v - CRISTINA DE ANDRADE SAMPAIO – foi casada com
José Alexandre da Silva;
155 F vi - EMÍLIA DE ANDRADE SAMPAIO – foi casada com
Hermínio Bezerra de Menezes;
156 M vii - JOSÉ DE ANDRADE SAMPAIO - 272.
157 M viii - BENJAMIM DE ANDRADE SAMPAIO - foi casado
com Maria de Sousa Nunes;
158 F ix - ISAURA DE ANDRADE SAMPAIO – foi casada com
José Tomaz de Oliveira;
159 F x – RAIMUNDA;
160 M xi - FRANCISCO DE ANDRADE SAMPAIO – foi casado
com Julia Gomes da Silva.
67. PEDRO JOAQUIM DE ANDRADE - (JOAQUIM JOSÉ SANTANA,
FRANCISCA IGNÁCIA VIEIRA, MIGUEL) – foi casado com ANTONIA
SABINO BEZERRA.
Pedro e Antonia foram os pais de:
161 F i - JACINTA FRANCISCA DE ANDRADE - nasceu em
03 de julho de 1872 e casou-se em 30 de setembro de 1893 com ALFREDO
DA ROCHA FREIRE, nascido em 1870. Jacinta era trineta de Miguel Vi-
eira d´Azevedo. Quanto a Alfredo, filho de RAIMUNDO DA ROCHA
FREIRE e FRANCISCA DA ROCHA FREIRE, em razão da semelhança
dos nomes de seus pais com os de dondon e Martinha, admite-se que se trata
de um irmão delas, só não tendo sido considerado como tal por falta de
outras informações para confirmar esse grau de parentesco.

127
162 M ii - JOSÉ PEDRO DE ANDRADE;
163 F iii - ELVIRA DE ANDRADE LIMA – nasceu em 1879. Ca-
sou-se com JOÃO FLORIANO SAMPAIO;
164 F iv - MARIA DE ANDRADE LIMA – nasceu em 1881. Ca-
sou-se com JOSÉ LUIS RAMOS em 1908;
165 M v - FRANCISCO TEODORICO DE ANDRADE – nasceu
em 1882. Casou-se com MARIA DE ANDRADE LIMA;
166 M vi – LEOCADIO;
167 M vii - FRANCISCO DAS CHAGAS ANDRADE – nasceu em
1885. Casou-se com MARIA RODRIGUES DO NASCIMENTO;
168 F viii - ANTONIA DE ANDRADE LIMA – nasceu em 1889.
Casou-se com MIGUEL BEZERRA DE MENEZES;
169 F ix - JOANA DE ANDRADE LIMA – nasceu em 1890;
170 F x - JÚLIA DE ANDRADE LIMA – Casou-se com Anastacio
Francisco de Andrade;
91. CORDULINO BEZERRA DE ANDRADE - (ANTONIO
JOAQUIM DE ANDRADE, FRANCISCA IGNÁCIA VIEIRA, MIGUEL)
nasceu em 1852. Casou-se com CONSTANTINA VIEIRA DE
ANDRADE, filha de MARIANO VIEIRA DE AZEVEDO e JOAQUINA
FRANCISCA DE ANDRADE.
Eles foram os pais de:
171 F i - MARIA ISABEL DE ANDRADE –nasceu em 1876.
Casou-se com EVARISTO JOAQUIM DE ANDRADE;
172 F ii - MARIA BEZERRA DE NAZARÉ – nasceu em 1879.
Casou-se com RAIMUNDO AURELIANO DA SILVA;
173 F iii - MARIA BEZERRA DA ANUNCIAÇÃO – nasceu em
1882. Casou-se com SIMÃO MARQUES DA COSTA;
174 M iv - MANUEL MINEIRO DA COSTA – nasceu em 1883.
Foi casado com JULIA ALVES CAVALCANTE;
175 F v - MARIA VIEIRA DA COSTA – nasceu em 1886. Foi
casada com ANTONIO PEREIRA LIMA.
CORDULINO também se casou com FRANCISCA ALVES
CAVALCANTE, com a qual teve os seguintes filhos:
176 M vi - JUCUNDO BEZERRA DE ANDRADE – nasceu em
1896. Casou-se com MARIA LAURINDA SILVA;

128
177 M vii - ENÉAS OLIVEIRA DE ANDRADE – nasceu em 1898.
Casou-se com MARIA SAMPAIO UCHÔA;
178 F viii - ESMERALDA CAVALCANTE – nasceu em 1900.
Casou-se com Deoclides Lopes Uchoa;
179 F ix - JOANA CAVALCANTE DE ANDRADE – nasceu em
1902. Foi casada com ANTÔNIO GOMES CAVALCANTE;
180 M x - JOSÉ BEZERRA DE ANDRADE – nasceu em1905. Foi
casado com Maria Olita Lessa.
99. MARIA DE NAZARÉ ANDRADE - (JOÃO FRANCISCO DE
ANDRADE, FRANCISCA IGNÁCIA VIEIRA, MIGUEL) nasceu em
1872. Casou-se com RAIMUNDO DA ROCHA VIEIRA, filho de DAVID
VIEIRA DE AZEVEDO e MARIA ISABEL ROCHA VIEIRA. Trata-se de
mais um casamento entre descendentes de Miguel Vieira d´Azevedo e Mi-
guel Vieira de Azevedo.
Eles tiveram a seguinte filha:
181 F i - MARIA SANTANA DE ANDRADE – nasceu em 1896.
Casou-se com Luis Honorio de Abreu;
100. JOÃO DAMASCENO VIEIRA - (DANIEL VIEIRA DE
ANDRADE, FRANCISCA IGNÁCIA VIEIRA, MIGUEL) nasceu em
1857. Foi casado com RAIMUNDA NOGUEIRA DA ROCHA, filha de
Salustiano Lúcio Nogueira Feitosa e FRANCISCA VIEIRA DA ROCHA.
Eles foram os pais de:
182 M i - FRANCISCO DAMASCENO NOGUEIRA –nasceu em
1889. Casou-se com RAIMUNDA GOMES DA SILVA;
183 M ii - JOSÉ DAMASCENO NOGUEIRA – nasceu em 1890.
Foi casado com Maria de Andrade Lima;
184 F iii - MARIA DAMASCENO NOGUEIRA – nasceu em
1892. Foi casada com João Pereira da Silva;
185 M iv - JOÃO DAMASCENO NOGUEIRA;
186 F v - HORTÊNCIA DAMASCENO NOGUEIRA;
187 F vi - FRANCISCA DAMASCENO NOGUEIRA – nasceu em
1900. Foi casada com Antonio José Sampaio;
188 F vii - ANTÔNIA DAMASCENO NOGUEIRA – Foi casada
com Manuel Uchoa Silva;
189 F viii - MARIA DO CARMO NOGUEIRA – nasceu em 1904;

129
190 M ix - DANIEL DAMASCENO NOGUEIRA – nasceu em
1905;
191 M x - LUÍS DAMASCENO NOGUEIRA – nasceu em 1908.
Foi casado com Maria Simão Lima;
192 F xi - MARIA ESTEIA DAMASCENO – nasceu em 1910;
193 F xii - MARIA ALAÍDE DAMASCENO – nasceu em 1912.

101. DANIEL JOSÉ DE ANDRADE - (DANIEL VIEIRA DE


ANDRADE, FRANCISCA IGNÁCIA VIEIRA, MIGUEL) nasceu em
1859. Foi casado com FRANCISCA GOMES DINIZ.
Daniel e Francisca tiveram os seguintes filhos:
194 F i - MARIA SANTANA DE ANDRADE – nasceu em 1886.
Foi casada com Fausto Ribeiro Pessoa;
195 M ii - JOSÉ DINIZ DE ANDRADE – foi casado com Maria
Roque Diniz.
196 F iii - FRANCISCA DINIZ DE ANDRADE – nasceu em 1891.
Foi casada com Antônio Nogueira da Rocha, filho de Salustiano Lúcio No-
gueira Feitosa e de Francisca Vieira da Rocha;
197 F iv - MARIA DE ANDRADE LIMA – nasceu em 1893. Foi
casada com Rosendo de Andrade Lima. Também foi casada com João Pinto
de Araújo;
198 M v - RAIMUNDA DINIZ DE ANDRADE – nasceu em 1894.
Foi casada com José Domingos de Lima;
199 M vi - RAIMUNDO DINIZ DE ANDRADE – nasceu em 1896.
Foi casado com Rosacilda Matos;
200 F vii - ANTÔNIA DINIZ DE ANDRADE – nasceu em 1898.
Foi casada com Domingos de Andrade Lima;
201 F viii - JOANA DINIZ DE ANDRADE – nasceu em 1898. Foi
casada com José Guilherme da Costa;
202 F ix - LUISA DINIZ DE ANDRADE – nasceu em 1905. Foi
casada com Henrique de Menezes Erich.
102. SABINA VIEIRA DE ANDRADE - (DANIEL VIEIRA DE
ANDRADE, FRANCISCA IGNÁCIA VIEIRA, MIGUEL) nasceu em
1860. Foi casada com SALUSTIANO LÚCIO NOGUEIRA FEITOSA;
Eles tiveram os seguintes filhos:
203 F i - NELSA NOGUEIRA DE ANDRADE, - nasceu em 1898;

130
204 M ii - DANIEL NOGUEIRA DE ANDRADE – nasceu
em1899. Foi casado com Francisca de Holanda Cavalcante.

103. DOMINGOS VIEIRA DE ANDRADE - (DANIEL VIEIRA DE


ANDRADE, FRANCISCA IGNÁCIA VIEIRA, MIGUEL) nasceu em
1863. Foi casado com ANTÔNIA DE NAZARÉ SAMPAIO.
Eles tiveram os seguintes filhos:
205 M i - RAIMUNDO CAMPOS DE ANDRADE – nasceu em
1893. Foi casado com Adélia Ribeiro Campos;
206 F ii - MARIA SAMPAIO DE ANDRADE - nasceu em 1900.
Foi casada com Euclides Ribeiro Campos;
207 F iii - ADELZIRA ANDRADE CAMPOS – nasceu em 1904.
Foi casada com Vicente Fraga;
208 M iv - ALFREDO DE ANDRADE CAMPOS – nasceu em
1906. Foi casado com Maria Angelita Gomes.

104. ANTÔNIO VIEIRA DE ANDRADE - (DANIEL VIEIRA DE


ANDRADE, FRANCISCA IGNÁCIA VIEIRA, MIGUEL) nasceu em
1866. Foi casado com MARIA DA CONCEIÇÃO DE JESUS.
Foram os pais de:
209 M I – ANTÔNIO – nasceu em 1894.
210 M ii - FRANCISCO VIEIRA DE ANDRADE - nasceu
em1848. Foi casado com Antonia Dias Dos Santos. Também foi casado
com Francisca Diniz De Andrade;
211 M iii - JOAQUIM ANTÔNIO DE ANDRADE nasceu em
1899. Foi casado com Maria Tangueira de Sousa;
212 F iv - RAIMUNDA VIEIRA DE ANDRADE – nasceu em
1892;
213 F v - LUISA VIEIRA DE ANDRADE – nasceu em 1895;
214 F vi - MARIA DO ESPÍRITO SANTO – nasceu em 1897.
215 F vii - ISAURA VIEIRA DE ANDRADE – nasceu em 1900.
Casou-se com JOAQUIM JOSÉ DE ANDRADE. Esse matrimônio ce-
lebrado por ocasião da inauguração da capela de Umarizeiras, o que, porém,
não chegou a ser confirmado.
105. FRANCISCO DAS CHAGAS ANDRADE - (DANIEL VIEIRA
DE ANDRADE, FRANCISCA IGNÁCIA VIEIRA, MIGUEL) nasceu em

131
1872. Foi casado com INÁCIA NOGUEIRA FEITOSA, filha de Salusti-
ano Lúcio Nogueira Feitosa e Francisca Vieira da Rocha.
Eles foram os pais de:
216 F i - FRANCISCA DAS CHAGAS ANDRADE – nasceu em
1907.
217 M ii - PEDRO NOGUEIRA DE ANDRADE – nasceu em 1908.
Foi casado com Maria da Conceição Correia;
218 M iii - JOSÉ NOGUEIRA DE ANDRADE - nasceu em 1909;
219 F iv - MARIA DO CARMO NOGUEIRA – nasceu em 1911;
220 F v - MARIA AUGUSTA NOGUEIRA DE ANDRADE;
221 F vi - MARIETA NOGUEIRA DE ANDRADE;
222 M vii - SALUSTIANO NOGUEIRA DE ANDRADE – nasceu
em 1913. Foi casado com Francisca Vieira;
223 M viii - BERNARDA NOGUEIRA DE ANDRADE;
224 M ix - MANUEL NOGUEIRA DE ANDRADE;
225 M x - DOMINGOS – nasceu em 1917;
226 F xi - MARIA DO CEÚ DE ANDRADE.
109. JOAQUIM JOSÉ DE ANDRADE - (DANIEL VIEIRA DE
ANDRADE, FRANCISCA IGNÁCIA VIEIRA, MIGUEL) nasceu em
1874. Foi casado com FRANCISCA RIBEIRO CAMPOS.
Eles tiveram os seguintes filhos:
227 M i - JOSÉ ANDRADE CAMPOS;
228 F ii - MARIA DE LOURDES ANDRADE – nasceu em 1910.
Foi casada com José Alves da Luz;
229 F iii - RAIMUNDA ANDRADE CAMPOS – nasceu 1911. Foi
casada com Raimundo Freires Sales;
230 M iv - FRANCISCO ALCINDO DE ANDRADE – nasceu em
1912. Foi casado com Rosamira Andrade Santos;
231 M v - LUÍS ANDRADE CAMPOS – nasceu em 1914. Foi ca-
sado com Adalgisa Sales de Almeida;
232 M vi - ILDEFONSO ANDRADE CAMPOS - nasceu em 1915.
Foi casado com Raimundo Campos Sampaio;
233 M vii - JOSÉ DEODATO CAMPOS – nasceu em 1923. Foi
casada com Joana Alves Ribeiro;
234 F viii - MARIA IRISMAR CAMPOS – nasceu em 1925. Foi
casada com José Edilson Campos.

132
111. ANTÔNIO JERÔNIMO DE ANDRADE - (JERONIMO DOS
SANTOS ANDRADE, FRANCISCA IGNÁCIA VIEIRA, MIGUEL) nas-
ceu em 1859. Foi casado com Delfina Alves Bezerra.
Foram os pais de:
235 M i – RAIMUNDO;
236 M ii - ANTÔNIO JERÔNIMO DE ANDRADE – nasceu em
1859.
119. JOAQUIM VIEIRA DE ANDRADE - (FRANCISCA INÁCIA
DE ANDRADE, FRANCISCA IGNÁCIA VIEIRA, MIGUEL). Foi casado
com ISABEL XAVIER DA GRAÇA.
Eles tiveram os seguintes filhos:
237 F i - MARIA PETRONILA DE ANDRADE;
238 F ii - FRANCISCA XAVIER ANDRADE;
239 M iii - SEBASTIÃO XAVIER DE ANDRADE;
240 M iv - JOSÉ MÁXIMO DE ANDRADE;
241 M v - JOSÉ VIEIRA DE ANDRADE;
242 F vi – MARIA – nasceu em 1888;
243 F vii – MARIA – nasceu em 1889;
244 M viii - PEDRO XAVIER DE ANDRADE;
245 F ix – RAIMUNDA;
246 M x - JOAQUIM VIEIRA DE ANDRADE.
247 M xi - FRANCISCO DAS CHAGAS ANDRADE.
120. RAIMUNDA SAMPAIO DE ANDRADE - (IZABEL DA
ROCHA ANDRADE, FRANCISCA IGNÁCIA VIEIRA, MIGUEL). Ca-
sou-se com ANTÔNIO MOREIRA DE SOUZA.
Eles tiveram os seguintes filhos:
248 F i - LUISA DA ROCHA LIMA – nasceu em 1836. Foi casada
com Arnau José da Rocha;
249 F ii - MARIANA FRANCISCA DE VERACRUZ – nasceu em
1840. Foi casada com José Rodrigues Viana;
250 M iii - FRANCISCO LUÍS DE ANDRADE – nasceu em 1839.
Foi casado com Ana Francisca de Souza;
251 F iv - MARIA DO ROSÁRIO – nasceu em 1842. Foi casada
com Clementino Teixeira Gonçalves;
252 M v - LUÍS JOAQUIM DE ANDRADE – nasceu em 1843. Foi
casado com Francisca Rodrigues Viana;

133
253 F vi – MARGARIDA;
261 M vii - JOB GONÇALVES DE MEDEIROS – Casou-se com
Antônia Tomásia de Aguiar.
123. SANTINO VIEIRA DE ANDRADE - (JOAQUINA
FRANCISCA DE ANDRADE, FRANCISCA IGNÁCIA VIEIRA,
MIGUEL). Foi casado com BASILICA VIEIRA DE VASCONCELOS;
Tiveram os seguintes filhos:
254 M i - PEDRO DE ANDRADE LIMA. Abaixo, registro do ba-
tismo:

REGISTRO EXTRAÍDO DO LIVRO DE BATISMO DA PARÓQUIA DE MARANGUAPE


DISPONIBILI ZADO NA INTERNET PELO SITE FAMILYSEARCH.

255 F ii - TERESA DE ANDRADE LIMA – nasceu em 1883. Foi


casada com José Vidal de Negreiros;
256 M iii - FRANCISCO DAS CHAGAS ANDRADE – nasceu em
1895;
257 F iv - FRANCISCA DE ANDRADE LIMA – nasceu em 1897.
124. CONSTANTINA VIEIRA DE ANDRADE - (JOAQUINA
FRANCISCA DE ANDRADE, FRANCISCA IGNÁCIA VIEIRA,
MIGUEL). Foi casada com CORDULINO BEZERRA DE ANDRADE
(91), seu primo. Ambos eram netos de Francisca Inácia Vieira.
258 F i - MARIA ISABEL DE ANDRADE – Foi casada com Eva-
risto Joaquim de Andrade;

134
259 F ii - MARIA BEZERRA DE NAZARÉ – nasceu em 1879.
Foi casada com Raimundo Aureliano da Silva;
260 F iii - MARIA BEZERRA DA ANUNCIAÇÃO – Foi casada
com Simão Marques da Costa;
261 M iv - MANUEL MINEIRO DA COSTA – nasceu em 1883.
Casou-se com Júlia Alves Cavalcante;
262 F v - MARIA VIEIRA DA COSTA – nasceu em 1886. Foi
casada com Antônio Pereira Lima.
126. FRUTUOSO VIEIRA DE ANDRADE - (JOAQUINA
FRANCISCA DE ANDRADE, FRANCISCA IGNÁCIA VIEIRA,
MIGUEL) nasceu em 1868. Foi casado com MARTINHA DA ROCHA
VIEIRA.
Frutuoso e Martinha tiveram os seguintes filhos:
263 F i - MARIA LUISA DE ANDRADE, nasceu em 1893;
264 M ii - SEBASTIÃO VIEIRA DE ANDRADE, nasceu em 1895;
265 F iii - RAIMUNDA VIEIRA DE ANDRADE–doca, nasceu
em 1896;
266 M iv - JACINTO VIEIRA DE ANDRADE, nasceu em 1897;
267 M v - FRANCISCO FRUTUOSO DE ANDRADE, nasceu em
1899. Casou-se com Martinha de Andrade Sampaio.
268 M vi - CÍCERO VIEIRA DE ANDRADE, nasceu em 1900.

QUINTA GERAÇÃO
265. RAIMUNDA VIEIRA DE ANDRADE - doca (FRUTUOSO
VIEIRA DE ANDRADE, JOAQUINA FRANCISCA DE ANDRADE,
FRANCISCA IGNÁCIA VIEIRA, MIGUEL) Foi casada com JOSÉ
VALENTIM DE ALMEIDA. Eles tiveram os seguintes filhos:
269 M i - MÁRIO VALENTIM DE ANDRADE – Casou-se com
MARIA ILZAIR REBOUÇAS;
270 F ii - ZULEIDE VALENTIM DE ANDRADE – Foi casada
com LUIS CORDEIRO TORQUATO;
271 F iii - MARIA NILCE ANDRADE – Casou-se com LUIS
CORDEIRO TORQUATO, o qual era viúvo de sua irmã Zuleide.

135
137. MARIA MESQUITA DE BARROS - (MARIA FREIRE DE
BARROS, FRANCISCA DA ROCHA VIEIRA, FELIX ALEXANDRE
VIEIRA, MIGUEL). Foi casada com JOSÉ MARÇAL SOBRINHO.
Os filhos e netos de José e Mesquita já foram incluídos anteriormente
nos subitens relativos ao antigo proprietário Felix Alexandre Vieira,
4.6.5.1.3 a 4.6.5.1.3.13.3, págs. 33 a 37, sendo aqui repetidos por tratar-se
de um outro ramo genealógico.
José e Mesquita tiveram os seguintes filhos:
272 F i – FRANCISCA BARROS DE MELLO;
273 M ii - FRANCISCO MARÇAL DE BARROS;
274 M iii - VILEMAR MARÇAL DE BARROS – mazim;
275 M iv - JOSÉ ARI MARÇAL DE BARROS;
276 M v - EDGAR MARÇAL DE BARROS;
277 M vi - FRANCISCO DAS CHAGAS MARÇAL BARROS;
278 F vii - MARIA DE FÁTIMA MARÇAL;
279 F viii - MARIA SALETE MARÇAL;
300 M ix - JOSÉ DE ARIMATÉIA;
301 F x - TEREZINHA MARÇAL BARROS;
302 M xi - ANTONIO MARÇAL BARROS;
303 M xii - TIAGO MARÇAL BARROS;
304 M xiii - WILSON MARÇAL BARROS.

SEXTA GERAÇÃO
273. FRANCISCO MARÇAL DE BARROS. Foi casado com
NORMA ESTELA DE VASCONCELOS BARROS.
Eles tiveram o seguinte filho:
305 M i - MARCIO DE VASCONCELOS BARROS;
274. VILEMAR MARÇAL DE BARROS – mazim. Casou-se com
MARIA AURINEIDE VALENTIM.
Eles tiveram os seguintes filhos:
306 F i - ANTONIA ISLANDIA VALENTIM CAMPOS;
307 F ii - GLAIDES VALENTIM MARÇAL;
308 M iii - VANTHIER VALENTIM MARÇAL;
309 M iv - SHEILA VALENTIM MARÇAL; e,
F v - AURILANIA VALENTIM MARÇAL, falecida com
pouco tempo de vida.

136
275. JOSÉ ARI MARÇAL DE BARROS - (MARIA MESQUITA DE
BARROS, MARIA FREIRE, FRANCISCA DA ROCHA VIEIRA, FELIX
5LEXANDRE VIEIRA, MIGUEL). Casou-se com MARIA HONORIO
MACHADO.
Eles tiveram os seguintes filhos:
310 M i – ARISMAR;
311 F ii – ADRIANA;
312 F iii - ANA MARIA;
313 M iv - ALEXANDRE.
276. EDGAR MARÇAL DE BARROS - (MARIA MESQUITA DE
BARROS, MARIA FREIRE, FRANCISCA DA ROCHA VIEIRA, FELIX
ALEXANDRE VIEIRA, MIGUEL). Casou-se com MARIA DO
SOCORRO COSTA BARROS, filha de TIBURCIO COSTA DA SILVA
e MARIA ARRUDA DA SILVA.
Eles tiveram os seguintes filhos:
314 M i - EDGAR MARÇAL DE BARROS FILHO;
315 M ii - EDINARDO COSTA BARROS;
316 F iii - EMILIANA MARIA COSTA BARROS;
317 M iv - EVERTON COSTA BARROS;
318 F v - EDGLA MARIA COSTA BARROS.
277. FRANCISCO DAS CHAGAS MARÇAL BARROS - (MARIA
MESQUITA DE BARROS, MARIA FREIRE, FRANCISCA DA ROCHA
VIEIRA, FELIX ALEXANDRE VIEIRA, MIGUEL).
Chagas e sua mulher JOSELENE ALMEIDA tiveram os seguintes fi-
lhos:
319 F i – SAMARA;
320 M ii – SAMIR;
321 M iii – SANDIO;
322 F iv – JÉSSICA (adotiva).

278. MARIA DE FÁTIMA MARÇAL - (MARIA MESQUITA DE


BARROS, MARIA FREIRE, FRANCISCA DA ROCHA VIEIRA, FELIX
ALEXANDRE VIEIRA, MIGUEL). Casou-se com FRANCISCO DE
ASSIS DUARTE.
Eles tiveram os seguintes filhos:
323 M i - ARTEMIS DUARTE;

137
324 F ii - TATIANE DUARTE;
325 F iii - KAREN DUARTE;
326 M iv - DARLAN DUARTE;

279. MARIA SALETE MARÇAL - (MARIA MESQUITA DE


BARROS, MARIA FREIRE, FRANCISCA DA ROCHA VIEIRA, FELIX
ALEXANDRE VIEIRA, MIGUEL). Casou-se com MANOEL GOMES
MOREIRA FILHO.
Eles tiveram os seguintes filhos:
327 F i - CRISTIANY MARÇAL ALBUQUERQUE;
328 M ii - ANDERSON MARÇAL MOREIRA;
329 M iii - ALEX SANDRO MARÇAL MOREIRA.

280. TEREZINHA MARÇAL BARROS - (MARIA MESQUITA DE


BARROS, MARIA FREIRE, FRANCISCA DA ROCHA VIEIRA, FELIX
ALEXANDRE VIEIRA, MIGUEL). Casou-se com IRAN MARQUES
DE LIMA.
Eles tiveram os seguintes filhos:
330 M i - ULISSES MARÇAL DE LIMA;
331 F ii - UILMA MARÇAL DE LIMA;
332 M iii - UILEN MARÇAL DE LIMA;
333 M iv - UILTON MARÇAL DE LIMA.

281. ANTONIO MARÇAL BARROS - (MARIA MESQUITA DE


BARROS, MARIA FREIRE, FRANCISCA DA ROCHA VIEIRA, FELIX
ALEXANDRE VIEIRA, MIGUEL).
Antonio e sua mulher Silvana tiveram os seguintes filhos:
334 M i – LEANDRO;
335 F ii – LARISSA.

282. TIAGO MARÇAL BARROS - (MARIA MESQUITA DE


BARROS, MARIA FREIRE, FRANCISCA DA ROCHA VIEIRA, FELIX
ALEXANDRE VIEIRA, MIGUEL). Casou-se com SOCORRO.
Eles tiveram os seguintes filhos:
336 F i - THICIANE BARROS;
337 M ii - TIAGO MARÇAL BARROS FILHO.

138
283. WILSON MARÇAL BARROS - (MARIA MESQUITA DE
BARROS, MARIA FREIRE, FRANCISCA DA ROCHA VIEIRA, FELIX
ALEXANDRE VIEIRA, MIGUEL). Casou-se com MARIA DO
SOCORRO MORAIS BARROS.
Tiveram os seguintes filhos:
338 M i - WILSON MARÇAL BARROS FILHO;
339 F ii - KATYUSCIA MORAIS BARROS;
340 M iii - GENILSON MORAIS BARROS.

SÉTIMA GERAÇÃO

314 - EDGAR MARÇAL DE BARROS FILHO - (EDGAR MARÇAL


DE BARROS, MARIA MESQUITA DE BARROS, MARIA FREIRE,
FRANCISCA DA ROCHA VIEIRA, FELIX ALEXANDRE VIEIRA,
MIGUEL).
Filhos:
341 F i – MANUELA; e,
342 M ii – EDGAR NETO.
315 - EDINARDO COSTA BARROS (EDGAR MARÇAL DE
BARROS, MARIA MESQUITA DE BARROS, MARIA FREIRE,
FRANCISCA DA ROCHA VIEIRA, FELIX ALEXANDRE VIEIRA,
MIGUEL).
Filhos:
343 F i – MARIA EDUARDA; e,
344 F ii – MARIA ALICE.

316 - EMILIANA MARIA COSTA BARROS (EDGAR MARÇAL DE


BARROS, MARIA MESQUITA DE BARROS, MARIA FREIRE,
FRANCISCA DA ROCHA VIEIRA, FELIX ALEXANDRE VIEIRA,
MIGUEL).
Filhos:
345 F i – MARIANA;
346 F ii – LARA; e,
347 M iii – JOÃO PEDRO.

139
318 - EDGLA MARIA COSTA BARROS (EDGAR MARÇAL DE
BARROS, MARIA MESQUITA DE BARROS, MARIA FREIRE,
FRANCISCA DA ROCHA VIEIRA, FELIX ALEXANDRE VIEIRA,
MIGUEL).
Filhos:
348 M i – LUCAS; e,
349 F ii – MARIA ALICE.

11.1.7 - ÁRVORE GENEALÓGICA - II MIGUEL VIEIRA DE


AZEVEDO
PRIMEIRA GERAÇÃO
1. MIGUEL VIEIRA DE AZEVEDO - Era o outro Miguel. Do seu
primeiro matrimônio, cujo nome da esposa não foi encontrado, teve onze
(11) filhos e, do segundo, com MARIA THEREZA DE JESUS, apenas
um. Como já foi mencionado antes, esse Miguel Vieira de Azevedo viveu
com Ana Maria do Espírito Santo, a qual certamente era a sua primeira es-
posa, embora não conste dos autos de inventário.

Filhos de Miguel, do primeiro casamento:

2 i - MANOEL VIEIRA DE AZEVEDO. Foi casado com ANNA


FIRMINA DE ALBUQUERQUE. Figura como antigo proprietário de ter-
ras da localidade de Boa Vista, segundo o respectivo livro da Paróquia de
Maranguape, às fls. 55, registro 197. Faleceu em 28 de setembro de 1864,
com 58 anos, devendo, pois, ter nascido em 1806, registro abaixo:

REGISTRO DO ÓBITO DE MANOEL VIEIRA DE AZEVEDO

140
3 ii - RAIMUNDO VIEIRA DE AZEVEDO;
4 iii - ALEXANDRE DA ROCHA VIEIRA. Nasceu em 1827. Foi
casado com Francisca da Rocha Vieira, segundo consta dos autos de inven-
tário desta, realizado em 1860. Dentre os bens declarados nesse inventário,
havia uma sorte de terras no lugar denominado Marizeiras bem como uma
casa no referido lugar. De quem era filha essa Francisca da Rocha Vieira?
Certamente era da mesma família Vieira e Rocha, mas não foi identificada
a sua filiação. Deixaram os seguintes filhos: Joaquim, nascido em 1853;
Francisco, nascido em 1855; José, nascido em 1857; e Antonio, nascido em
1858.
5 iv - JOSÉ VIEIRA DE AZEVEDO, nasceu em 1832. Consta esse
nome como antigo proprietário de terras da localidade de Retiro, segundo o
respectivo livro da Paróquia de Maranguape, às fls. 70v, registro 301;
6 v - MARIANO VIEIRA DE AZEVEDO nasceu em 1829. Foi ca-
sado com Joaquina Francisca de Andrade, filha de Joaquim José de Andrade
e Francisca Ignácia Vieira, segundo afirma F. Andrade Barroso34. Mariano
era do primeiro matrimônio de Miguel e que, portanto, não era filho de Ma-
ria Teresa de Jesus, diferente, pois, do que afirmou o citado autor com rela-
ção aos pais dele, Mariano. Trata-se de mais um casamento envolvendo os
descendentes dos dois Miguéis.
7 vi - MIGUEL ANTONIO VIEIRA nasceu em 1833.
8 vii - LUIZA DA ROCHA VIEIRA faleceu em 11 março 1853. Foi
casada com FELIX ALEXANDRE VIEIRA, o qual era filha do outro Mi-
guel. Provavelmente, eram primos.
9 viii - ANNA TEREZA DE JESUS nasceu em 1828. ANNA casou-
se com JOAQUIM JOSÉ ALVES COELHO.
10 ix - JOAQUINA DA ROCHA VIEIRA nasceu em 1826.
11 x - MARIA ISABEL DA ROCHA VIEIRA.
Filho de Miguel e Maria Thereza, segundo matrimônio:
12 xi - AFFONSO.

SEGUNDA GERAÇÃO

34
Ibidem pág. 146.

141
2. MANOEL VIEIRA DE AZEVEDO (MIGUEL). Foi casado com
ANNA FIRMINA DE ALBUQUERQUE. Os seus filhos, abaixo nomi-
nados, foram declarados no seu processo de inventário, de 1864, e no de seu
pai, de 1866:
13 M i - JOAQUIM VIEIRA DE ALBUQUERQUE nasceu em
1849;
14 M ii - PEDRO VIEIRA DE ALBUQUERQUE. Nasceu em
1851. Também foi relacionado em processo de inventário com o nome
PEDRO VIEIRA DE AZEVEDO. Foi casado com FRANCISCA MARIA
DA CONCEIÇÃO, na data de 09 de junho de 1872. Esta era herdeira (filha)
de Miguel Vieira Junior e figura nos autos do respectivo inventário como
casada com PEDRO VIEIRA DE AZEVEDO. Supõe-se, pois, que este
fosse avô do Professor Onofre Vieira e Silva, a respeito de quem será apre-
sentada matéria noutro tópico.
15 M iii - ANTONIO nasceu em 1856.
16 F iv - MARIANA VIEIRA DE ALBUQUERQUE nasceu
em 1848. Foi casada com MIGUEL VIEIRA JUNIOR, sendo a segunda
esposa deste.
Mariana e Miguel tiveram os seguintes filhos:

MIGUEL VIEIRA DE AZEVÊDO, nascido em 1872; e


FRANCISCA VIEIRA DE AZEVÊDO, nascida em 1877.

17 F v - IZABEL nasceu em 1853.


3. RAIMUNDO VIEIRA DE AZEVEDO (MIGUEL).
Filhos declarados nos autos do processo de inventário do pai dele:
18 M i - JOAQUIM VIEIRA DE AZEVEDO nasceu em 1849.
19 F ii - ANNA nasceu em 1848. ANNA casou-se com
RAIMUNDO FERNANDES COELHO.
8. LUIZA DA ROCHA VIEIRA (MIGUEL) faleceu em 11 março
1853. LUIZA casou-se com FELIX ALEXANDRE VIEIRA.
Eles foram os pais de:
20 F i - FLORINDA nasceu em 1838. Casou-se com FELICIANO
DA ROCHA VIEIRA. Este provavelmente era filho de Manoel da Rocha,
primo dela;
21 F ii - MARIA JOANA VIEIRA nasceu em 1842.

142
22 F iii - MARIANA DA ROCHA VIEIRA nasceu em 1845.
23 F iv - FRANCISCA DA ROCHA VIEIRA nasceu em 1850
ou 1851;
24 M v - NICOLAO nasceu em 1837.

11. MARIA ISABEL DA ROCHA VIEIRA (MIGUEL). MARIA ca-


sou-se com DAVID VIEIRA DE AZEVEDO.
Eles tiveram os seguintes filhos
25 F i - FRANCISCA VIEIRA DA ROCHA. FRANCISCA ca-
sou-se com JOÃO CHRISOSTOMO DAMASCENO.
26 M ii - RAYMUNDO DA ROCHA VIEIRA. RAYMUNDO
casou-se com MARIA DE NAZARÉ ANDRADE. MARIA nasceu em
1872.
27 F iii - ANNA DA ROCHA VIEIRA. ANNA casou-se com
JOSÉ VIEIRA DE AZEVEDO;
28 F iv - FLORINDA DA ROCHA VIEIRA.
29 F v - MARIA JOANA VIEIRA FEITOZA, foi casada com
Belarmino de Barros Feitoza.

TERCEIRA GERAÇÃO
23. FRANCISCA DA ROCHA VIEIRA (LUIZA DA ROCHA
VIEIRA, MIGUEL). Foi casada com Raimundo da Rocha Freire.
Tiveram os seguintes filhos:

30 F i - MARIA FREIRES DA ROCHA - nasceu 10 DE JUNHO


DE 1876; e,
30a F ii – MARTINHA DA ROCHA VIEIRA.

28. FLORINDA DA ROCHA VIEIRA (MARIA ISABEL DA


ROCHA VIEIRA, MIGUEL) Ela teve a seguinte filha:
31 F i - MARIA VIEIRA nasceu em 1877.
29. MARIA JOANA VIEIRA (MARIA ISABEL DA ROCHA
VIEIRA, MIGUEL). MARIA JOANA casou-se com BELLARMINO DE
BARROS FEITOZA.
Eles tiveram os seguintes filhos:

143
32 F i - FLORINDA DE BARROS nasceu em 1882. FLORINDA
casou-se com SEVERO DE ANDRADE.
33 M ii - LINDOLPHO DE BARROS FEITOSA - nasceu em 1885
e faleceu em 1911, aos 26 anos de idade.
34 F iii - MARIA CONCEIÇÃO BARROS - nasceu em 1886.
35 F iv - IZABEL BARROS - nasceu em 1887. Foi casada com
JOÃO DE DEUS DE ALMEIDA.

QUARTA GERAÇÃO

30. MARIA FREIRES DA ROCHA - (FRANCISCA DA ROCHA


VIEIRA, LUIZA DA ROCHA VIEIRA, MIGUEL) nasceu 10 DE JUNHO
DE 1876 em UMARIZEIRAS, MARANGUAPE, CEARÁ, BRASIL.
MARIA casou-se com BELARMINO DE BARROS FEITOZA, adotando
o nome Maria Freires de Barros.
Eles tiveram os seguintes filhos:
36 M i - MARIO DE BARROS FEITOZA. MARIO casou-se com
ANTONIA MATIAS.
37 F ii - ZILDA DE BARROS FEITOZA. ZILDA casou-se com
MOZART MEDEIROS DE MOURA.
38 F iii - MARIA MESQUITA DE BARROS, casou-se com José
Marçal Sobrinho;
39 M iv - PEDRO DE BARROS FEITOZA.
40 F v - HILDA DE BARROS FEITOZA.
41 M vi - FRANCISCO DE BARROS FEITOZA.

QUINTA GERAÇÃO

38. MARIA MESQUITA DE BARROS (MARIA FREIRES DE


BARROS, FRANCISCA DA ROCHA VIEIRA, LUIZA DA ROCHA
VIEIRA, MIGUEL). MARIA casou-se com JOSÉ MARÇAL
SOBRINHO.
Os descendentes de MARIA MESQUITA DE BARROS e JOSÉ
MARÇAL SOBRINHO já foram incluídos nos subitens 3.6.5.1.3.1 a
3.6.5.1.3.13.3, sendo repetidos abaixo, para completar-se outro ramo gene-
alógico.

144
Eles tiveram os seguintes filhos:
42 F i - FRANCISCA.
43 M ii - FRANCISCO MARÇAL DE BARROS.
44 M iii - VILEMAR MARÇAL DE BARROS.
45 M iv - JOSÉ ARI MARÇAL DE BARROS.
46 M v - EDGAR MARÇAL DE BARROS.
47 M vi - FRANCISCO DAS CHAGAS MARÇAL BARROS.
48 F vii - MARIA DE FÁTIMA MARÇAL;
49 F viii - MARIA SALETE MARÇAL.
50 M ix -. JOSÉ DE ARIMATÉIA;
51 F x - TEREZINHA MARÇAL.
52 M xi - ANTONIO MARÇAL BARROS.
53 M xii - TIAGO MARÇAL BARROS.
54 M xiii - WILSON MARÇAL BARROS.

SEXTA GERAÇÃO

46. EDGAR MARÇAL DE BARROS (MARIA MESQUITA DE


BARROS, MARIA FREIRES DE BARROS, FRANCISCA DA ROCHA
VIEIRA, LUIZA DA ROCHA VIEIRA, MIGUEL).
EDGAR casou-se com MARIA DO SOCORRO COSTA BARROS.
Eles tiveram os seguintes filhos
55 M i - EDGAR MARÇAL DE BARROS FILHO.
56 M ii - EDINARDO COSTA BARROS.
57 F iii - EMILIANA MARIA COSTA BARROS.
58 M iv - EVERTON COSTA BARROS.
59 F v - EDGLA MARIA COSTA BARROS.

SÉTIMA GERAÇÃO

55 - EDGAR MARÇAL DE BARROS FILHO - (EDGAR MARÇAL


DE BARROS, MARIA MESQUITA DE BARROS, MARIA FREIRE,
FRANCISCA DA ROCHA VIEIRA, FELIX ALEXANDRE VIEIRA,
MIGUEL).
Filhos:
60 F i – MANUELA; e,

145
61 M ii – EDGAR NETO.

56 - EDINARDO COSTA BARROS (EDGAR MARÇAL DE


BARROS, MARIA MESQUITA DE BARROS, MARIA FREIRE,
FRANCISCA DA ROCHA VIEIRA, FELIX ALEXANDRE VIEIRA,
MIGUEL).
Filhos:
62 F i – MARIA EDUARDA; e,
63 F ii – MARIA ALICE.

57 - EMILIANA MARIA COSTA BARROS (EDGAR MARÇAL DE


BARROS, MARIA MESQUITA DE BARROS, MARIA FREIRE,
FRANCISCA DA ROCHA VIEIRA, FELIX ALEXANDRE VIEIRA,
MIGUEL).
Filhos:
64 F i – MARIANA;
65 F ii – LARA; e,
66 M iii – JOÃO PEDRO.
59 - EDGLA MARIA COSTA BARROS (EDGAR MARÇAL DE
BARROS, MARIA MESQUITA DE BARROS, MARIA FREIRE,
FRANCISCA DA ROCHA VIEIRA, FELIX ALEXANDRE VIEIRA,
MIGUEL).
Filhos:
67 M i – LUCAS; e,
68 F ii – MARIA ALICE.

11.1.8 - ÁRVORE GENEALÓGICA III - DOMINGOS VIEIRA DE


AZEVEDO.
PRIMEIRA GERAÇÃO
1 - DOMINGOS VIEIRA DE AZEVEDO - era morador da localidade
de Solidão, Maranguape. Foi casado em primeiras núpcias com THEREZA
MARIA DE JESUS, com quem foi pai de seis (06) filhos. O inventário
decorrente do óbito de Thereza ocorreu no ano de 1845. Os bens declarados

146
eram constituídos, em resumo, de: ouro (joias), gado vacum e cavalar, e
outros.
Domingos e Thereza tiveram os seguintes filhos:
2 F i – IZABEL THEREZA DE JESUS, casada com José Vi-
eira de Azevedo, possivelmente, filho de Miguel Vieira d´Azevedo;
3 F ii - FELICIDADE, nascida em 1837. Segundo F. Andrade
35
Barroso , foi casada com Daniel Vieira de Andrade. Eram os pais de An-
tonio Vieira de Andrade, o qual era pai de ISAURA VIEIRA DE
ANDRADE, casada que foi com JOAQUIM JOSÉ DE ANDRADE, cujo
matrimônio teria sido celebrado por ocasião da inauguração da capela de
Umarizeiras.
4 F iii – JOAQUINA, nascida em 1840;
5 F iv – ANNA, nascida em 1841;
6 F v – MARIA, nascida em 1842; e
7 F vi – LUIZA, nascida em 1843.

1 - DOMINGOS VIEIRA DE AZEVEDO foi casado pela segunda vez


com MARGARIDA DE SÁ CAVALCANTE, com a qual foi pai de cinco
(05) filhos. Esta foi antiga proprietária de terras na localidade de Solidão,
segundo o respectivo livro da Paróquia de Maranguape, às fls., registro 307.
O inventário por óbito de Domingos verificou-se no ano de 1855, e teve
como inventariante a viúva Margarida de Sá Cavalcante. Os bens declara-
dos eram constituídos, em resumo, de: ouro (joias), prata, móveis, gado va-
cum e cavalar e bens de raiz.

Domingos e Margarida tiveram os seguintes filhos:

8 M i – DOMINGOS VIEIRA DE AZEVEDO, nascido em


1847. Faleceu em 10 de junho de 1910, com 62 anos;

9 M ii – FELICIANO VIEIRA DE AZEVEDO, nascido em


1849. Faleceu em 30 de dezembro de 1929, com 79 anos;
10 M iii – ANTONIO, nascido em 1852;

35
Ibidem pág. 146.

147
11 F iv – MARIANNA VIEIRA DA ROCHA, nascida em 1846;
e
12 F v – FRANCISCA VIEIRA DA ROCHA, nascida em 1851.
8. DOMINGOS VIEIRA DE AZEVEDO (Domingos).
Ele teve os seguintes filhos:
13 F i – JOANNA VIEIRA UCHOA. Foi casada com
ANTONIO JOSÉ LADISLAU FILHO;
14 F ii – FRANCISCA VIEIRA UCHOA. Foi casada com
BERNARDO VIEIRA DE AZEVEDO;
15 F iii – MARIA VIEIRA UCHOA. Foi casada com
JOAQUIM VIEIRA D´AZEVEDO;
16 F iv – RAIMUNDA VIEIRA UCHOA. Foi casada com
RAIMUNDO FELIX DE FREITAS;
17 F v – BERNARDA VIEIRA UCHOA. Foi casada com
DAMIÃO VIEIRA DE LIMA.
11. MARIANNA VIEIRA DA ROCHA – (Domingos)
Não foi identificado o nome de seu marido, com o qual teve os seguintes
filhos:
18 F i – JOSEPHA PINHEIRO D´OLIVEIRA. Foi casada com
FRANCISCO BARROSO;
19 M ii – FRANCISCO PINHEIRO D´OLIVEIRA. Foi casado
com MARIA CARLOTA PINHEIRO;
20 F iii – JULIA PINHEIRO D´OLIVIERA. Foi casada com
BELLARMINO ALVES CAVALCANTE;
21 F iv – MARIA DE NAZARETH. Foi casada com PAULINO
VIEIRA DE LIMA.
12. FRANCISCA VIEIRA DA ROCHA - (Domingos).
Ela teve os seguintes filhos:
22 F i – BERNARDA NOGUEIRA FEITOSA. Foi casada com
JOÃO HOLANDA CAVALCANTE;
23 F ii - RAIMUNDA NOGUEIRA FEITOSA.;
24 F iii - LAURINDA NOGUEIRA FEITOSA;
25 F iv - IGNACIA NOGUEIRA FEITOSA;
26 M v - ANTONIO NOGUEIRA FEITOSA; e
27 F vi - MARIA NOGUEIRA FEITOSA.
12 - FRANCISCA VIEIRA DA ROCHA - (Domingos)

148
Ela teve os seguintes filhos:
28 F i – BERNARDA NOGUEIRA FEITOSA, casada com João
Holanda Cavalcante;
29 F ii – RAIMUNDA NOGUEIRA FEITOSA;
30 F iii – LAURINDA NOGUEIRA FEITOSA;
31 F iv – IGNACIA NOGUEIRA FEITOSA;
32 M v – ANTONIO NOGUEIRA FEITOSA;
33 M VI – MARIA NOGUEIRA FEITOSA;
INVENTÁRIO DE MARGARIDA DE SÁ CAVALCANTE. O inven-
tário dos bens deixados pela viúva de Domingos Vieira de Azevedo, Mar-
garida de Sá Cavalcante, ocorreu em 1913. Na verdade, não houve um pro-
cesso de inventário e sim uma partilha amigável, da qual constaram os se-
guintes herdeiros: Feliciano Vieira da Rocha Uchoa, Antonio José Ladislau
Filho e sua mulher Joana Vieira Uchoa, Bernardo Vieira d’Azevedo e sua
mulher Francisca Vieira Uchoa, Joaquim Vieira d’Azevedo e sua mulher
Maria Vieira Uchoa, Vicente Felix de Freitas e sua mulher Raymunda Vi-
eira Uchoa, Damião Vieira Lima e sua mulher Bernarda Vieira Uchoa, José
Pereira da Graça e sua mulher Luiza Vieira Uchoa, Domingos Vieira d’Aze-
vedo e sua mulher Maria Pereira da Graça, João Gualberto d’Oliveira e sua
mulher Maria Pereira da Graça, José Floriano Sampaio e sua mulher Luiza
Pinheiro d’Oliveira, Francisco Barroso e sua mulher Josepha Pinheiro de
Oliveira, Antonio Pinheiro d’Oliveira e sua mulher Maria Sampaio de Na-
zareth, Francisco Pinheiro d’Oliveira e sua mulher Maria Carlota Pinheiro,
Bellarmino Alves Cavalcante e sua mulher Julia Pinheiro d’Oliveira, Pau-
lino Vieira Lima e sua mulher Maria de Nazareth, João de Holanda Caval-
cante e sua mulher Bernarda Nogueira Feitoza, Raimunda Nogueira Fei-
toza, Laurinda Nogueira Feitoza, Ignacia Nogueira Feitoza, Antonio No-
gueira Feitoza e Maria Nogueira Feitoza.
BENS PARTILHADOS: Uma parte de terras no lugar Piroás, outra no
lugar Irra, outra no lugar Vassouras e uma outra no lugar Solidão.
A respeito de Feliciano Vieira da Rocha Uchôa, acima mencionado
como herdeiro de Margarida de Sá Cavalcante, o autor Alfredo Marques
36
fez o seguinte registro:

36
Ibidem pág. 150.

149
“04.06.1919 - Feliciano Vieira da Rocha Uchôa é
nomeado Juiz de Casamento do Distrito de Ju-
baia”.

11.1.9 ÁRVORE GENEALÓGICA IV - JOÃO DE AZEVEDO

Com subsídios nas pesquisas empreendidas, notadamente na obra


SIARÁ GRANDE – UMA PROVÍNCIA PORTUGUESA NO
NORDESTE ORIENTAL DO BRASIL, foi elaborada a árvore genealógica
de JOÃO DE AZEVEDO, casado que foi com ANTONIA VIEIRA. Esse
casal deu origem ao sobrenome Vieira de Azevedo. Assim, por ser mais
abrangente, substitui a árvore genealógica de Manoel Vieira de Azevedo,
obtida na internet.
Primeira Geração
1. JOÃO DE AZEVEDO. Foi casado cm ANTONIA VIEIRA.
Tiveram o(s) seguinte(s) filho(s):

2 - DOMINGOS VIEIRA DA GRAÇA.

Segunda Geração

2. DOMINGOS VIEIRA DA GRAÇA (JOÃO DE AZEVEDO). Foi


casado com TERESA CAETANA PEREIRA, filha de Agostinho João
Torres e Brites Pereira.
Tiveram os seguintes filhos:
3. Capitão MANOEL VIEIRA DE AZEVEDO. Nasceu em 22 Ago
1731 e faleceu em 30 Jan 1770.
4. - Tenente ANTÔNIO PEREIRA DA GRAÇA. Nasceu em 4 Dez
1729 e faleceu em 1792.
5 - BERNARDO PEREIRA DE AZEVEDO.
6 - FELICIANO INÁCIO VIEIRA. Nasceu em 4 Jan 1720.
7 - ALVINA MARIA. Nasceu em 20 Dez 1723, em OVAR, AVEIRO,
PORTUGAL.

150
8 - JOAQUINA. Nasceu em 3 Abr 1725, em OVAR, AVEIRO,
PORTUGAL.
9 - GERARDO. Nasceu em 14 Jun 1727, no LUGAR DA RESELA,
OVAR, AVEIRO, PORTUGAL.

Descendentes de JOÃO DE AZEVEDO


Terceira Geração
3. Capitão MANOEL VIEIRA DE AZEVEDO (DOMINGOS
VIEIRA DA GRAÇA, JOÃO DE AZEVEDO). Nasceu em 22 Ago 1731,
no LUGAR DA RESELA, OVAR, AVEIRO, PORTUGAL. Faleceu em 30
Jan 1770. Foi casado em primeiras núpcias com MARIA DO CARMO
VASCONCELOS, filha de Manuel da Fonseca Lisboa, falecido em 24 de
junho de 1777 e de Ana de Sá Vasconcelos, falecida em 17 de janeiro de
1752. Este enlace ocorreu na data de 30 Abr 1753, em AQUIRAZ, CEARÁ,
BRASIL.

Tiveram os seguintes filhos:

10. ANA JOAQUINA VIEIRA. Casou-se com JOAQUIM JOSÉ DA


CUNHA, filho de João da Cunha Pereira e Maria de Paula da Silva, em 9
Jan 1772, em Aquiraz, Ceará, Brasil.
11. PANTALEÃO VIEIRA DE AZEVEDO. Foi casado com
MARIANA CARNEIRO DA SILVA, filha de Bento Carneiro de Souza e
Branca de Paiva e Cunha, evento datado de 26 Nov 1776, em
FORTALEZA.
12. ZACARIAS VIEIRA DE AZEVEDO. Casou-se com
INOCÊNCIA MARIA DA ASSUNÇÃO, filha de Antônio Pereira da Graça
e Joana Ferreira da Assunção.
Manoel Vieira de Azevedo também se casou com MARIANA
FRANCISCA DE AVELAR, filha do Capitão Domingos Francisco Braga
e Helena Ferreira da Cunha, evento datado de 15 Jan 1770, em Caucaia,
Ceará, Brasil. MARIANA faleceu em 12 Mar 1800.
4. Tenente ANTÔNIO PEREIRA DA GRAÇA. (DOMINGOS
VIEIRA DA GRAÇA, JOÃO DE AZEVEDO). Nasceu em 4 Dez 1729, em
OVAR, AVEIRO, PORTUGAL. Casou-se com JOANA FERREIRA DA

151
ASSUNÇÃO, filha do Capitão Pedro Barroso Valente e Ana Ferreira da
Cunha, em 1760. Faleceu em 1792, em Soure, Ceará. Brasil.
Tiveram o(s) seguinte(s) filho(s):
13. ANTÔNIO VIEIRA DE AZEVEDO, nascido em 1763 e falecido
em 3 Jul 1794.
5. BERNARDO PEREIRA DE AZEVEDO (DOMINGOS VIEIRA
DA GRAÇA, JOÃO DE AZEVEDO).
Casou-se com MARIA ANA OU MARIANA FERREIRA, filha de José
dc Souza Salgado e Ana Ferreira), em 1 Set 1749, na Freguesia De Amon-
tada, Ceará, Brasil.
Tiveram os seguintes filhos:
14. MARIA EGIPCÍACA. Nasceu em 11 Ago 1761. Casou-se com
Francisco José de Souza.
15. JOAQUIM. Nasceu em 16 Dez 1762.
16. AGOSTINHO VIEIRA DE AZEVEDO. Nasceu em 1766. Casou-
se com ANTÔNIA MARIA, em 21 Out 1792, em Amontada.
17. MARIA DO NASCIMENTO. Nasceu em 6 Ago 1768, em Amon-
tada. Casou-se com ESTEVÃO DE BARROS SILVA, em 4 Jan 1788, em
Amontada.
18. JOÃO. Nasceu em Mai 1772, Amontada.
19. JOSÉ PEREIRA DA GRAÇA. Nasceu em Amontada. Casou-se
com TEODORA MARIA DE JESUS, a qual era natural de Fortaleza.
20. TERESA MARIA FERREIRA DE AZEVEDO.
21. INÁCIO PEREIRA DA GRAÇA. Foi casado com ANTÔNIA
FRANCISCA, evento datado de Mar 1795, em Amontada, Ceará, Brasil.
22. ANA FERREIRA. Foi casado com JOSÉ RODRIGUES
MELGAÇO.
23. MARIA DO CARMO.
6. FELICIANO INÁCIO VIEIRA (DOMINGOS VIEIRA DA
GRAÇA, JOÃO DE AZEVEDO). nasceu em 4 Jan 1720 em OVAR,
AVEIRO, PORTUGAL. Casou-se com TERESA FERREIRA DE MELO,
em 29 Nov 1741, em Amontada.
Tiveram os seguintes filhos:
24. ANA MARIA DE JESUS VIEIRA. Nasceu em Amontada. Casou-
se com NICOLAU COELHO DA SILVA, filho de Julião da Silva Cavaco

152
e Maria Coelho de Vasconcelos, em 20 Jul 1766. Nicolau nasceu em Ipo-
juca, Pernambuco.
25. ANTÔNIO PEREIRA DA GRAÇA TORRES. Nasceu em 27 Out
1777, em Amontada, Ceará, Brasil.
26. JOSÉ VIEIRA DE AZEVEDO. Nasceu em 8 Jan 1774, em Amon-
tada, Ceará, Brasil.
27. MANOEL INÁCIO VIEIRA. Nasceu em Amontada, Ceará, Brasil.
Casou-se com TERESA MARIA DE JESUS, filha de José de Almeida Te-
les e Ana Maria de Souza. Teresa nasceu em 1760.

Descendentes de JOÃO DE AZEVEDO


Quarta Geração
13. ANTÔNIO VIEIRA DE AZEVEDO (ANTÔNIO PEREIRA DA
GRAÇA, DOMINGOS VIEIRA DA GRAÇA, JOÃO DE AZEVEDO).
Nasceu em 1763. Faleceu em 3 Jul 1794, em Siupé, Caucaia, Ceará, Brasil).
Foi casado com MATILDES FERNANDES DE MENDONÇA, filha de
Matias Vidal de Negreiros e Mariana da Veracruz, em 25 Nov 1787. No
livro Os Andrades, p. 44, é feita menção ao casal Matilde Francisca de Ne-
greiros ou de Mendonça e Antônio Vieira de Azevedo.

Tiveram os seguintes filhos:

28. INOCÊNCIA MARIA DE ASSUNÇÃO. Inocência casou-se com


Zacarias Vieira de Azevedo, filho de Manoel Vieira De Azevedo e Maria
Do Carmo.

153
11.2. A FAMÍLIA BARROS FEITOZA – O sobrenome Barros Feitosa
foi uma escolha do casal Alexandre Francisco Ferreira e Izabel Ferreira de
Bezerril, pais de Belarmino de Barros Feitoza, e meus bisavós maternos.
Alexandre também tinha o nome Alexandre Francisco do Monte. Já Izabel
também tinha o nome Izabel Freire de Bezerril. Não se sabe qual a natura-
lidade dele. Quanto a ela, era da Serra Grande, segundo consta do registro
de nascimento de uma sua neta de nome Maria, ocorrido na data de 14 de
junho de 1893. A Serra Grande, também conhecida por Serra da Ibiapaba,
compreende vários municípios, como Viçosa do Ceará, Tianguá, Ubajara,
São Benedito, Ipu e outros. Em qual desses teria nascido Izabel? Não ficou
elucidado. Sabe-se, porém, que ela era de uma região serrana, Serra Grande,
e mudou-se para uma outra região de serra, Baturité.
Quando se casou com Izabel, Alexandre era viúvo de Maria Felícia
da Conceição, com a qual foi pai de quatro filhos, dois do sexo masculino
que usavam o sobrenome Monte, e duas filhas, que não usavam os apelidos
de família. Já os filhos do matrimônio de Alexandre e Izabel, tinham os
sobrenomes: Ferreira e Barros, Barros e Barros Feitoza.

11.2.1 DESAVENÇAS FAMILIARES. Por ocasião do pré-lançamento do


livro As Origens de Umarizeiras e Lages, um dos parentes presentes contou
a seguinte história: O pai de Izabel Freire de Bezerril não concordava com
o namoro da filha com Alexandre Francisco Ferreira, que também tinha o
nome Alexandre Francisco do Monte.
Não sendo o romance aceito, os enamorados resolveram fugir o que pro-
vocou a ira do pai dela, que decidiu pela perseguição e morte dos dois. Pri-
meiro mandou os capangas para realizar a missão, devendo estes matar o
casal e para provar a execução deveriam levar um pedaço da língua de cada
um.
O intento, porém, não chegou a ser realizado. Os seus jagunços voltaram,
alegando não terem encontrados os fugitivos. Então, o genitor de Izabel,
encolerizado, saiu a frente para tentar resolver pessoalmente o destino da
filha e seu namorado. Resolveu chefiar a missão. Reuniu os seus jagunços
e saiu a procura da filha fugitiva e do seu cúmplice. A uma certa altura, o
pai irado soube onde sua filha e raptor se encontravam escondidos. Nesse
momento, voltou-se para seus jagunços e disse: Aguardem-me aqui, eu

154
mesmo vou realizar o “serviço sozinho”. E seguiu até o local indicado. A
filha Izabel já sabia das intenções e do rancor de seu genitor. Em vez de
procurar esconder-se, para livrar-se do filicídio, permaneceu impassível
ante a presença aterrorizante daquele que lhe botou no mundo, e arrostou a
cólera do seu genitor: já sei o que o senhor veio fazer, estou pronta, mate-
nos se é esse o seu desejo. A coragem da filha foi tanta que tocou o coração
impiedoso do pai, que retrocedeu no seu intento criminoso. Disse a ela: está
certo, não vou matá-los, mas sigam suas vidas longe daqui. Logo após, avis-
tou um inofensivo cachorro nos arredores do local e o matou, cortando pe-
daços da língua do infeliz animal para levar consigo a fim de mostrar que
efetivamente tinha executado o “serviço”.
Sabe-se que Alexandre ficou viúvo em 1833. Dessa forma, o episódio
acima narrado, se verdadeiro, teria ocorrido por volta de 1834 e 1835, já que
o primeiro filho de Izabel e Alexandre nasceu entre os anos de 1835 e 1836.
Muitas foram as buscas empreendidas com vistas a localização do registro
do matrimônio desse casal, não logrando resultado positivo. Todavia, não
há dúvida de que esse evento efetivamente ocorreu, pois, nos inventários de
ambos, Izabel figura sempre como viúva de Alexandre. Mas não se sabe
aonde essa união foi oficializada.

11.2.2 AS FAMÍLIAS MONTE E FEITOSA. Na internet, no Blog Cariri


Cangaço, há um comentário acerca das desavenças entre as famílias Monte
e Feitosa, do qual destaquei o tópico seguinte:

“Vários membros da família Alves Feitosa deban-


daram do sertão dos Inhamuns em virtude de ques-
tões com a família Monte. Para não serem localiza-
dos pelos inimigos, muitos mudaram de nome, tro-
cando o “Feitosa” por “Ferreira”, acrescido ora de
“Barros”, ora de “Lima””.

Encontrei ali algumas coincidências com a história de meus bisavós, Ale-


xandre e Izabel. Sempre soube que era da família Feitosa dos Inhamuns.
Acontece, porém, que meu bisavô materno se chamava Alexandre Fran-
cisco do Monte e também Alexandre Francisco Ferreira. Foi casado duas
vezes, primeiro com Maria Felícia da Conceição, com quem teve quatro

155
filhos, sendo que os varões tinham o sobrenome Monte. Sua segunda es-
posa, minha bisavó, tinha o nome Izabel Freire de Bezerril e também Izabel
Ferreira de Bezerril. Dos filhos que tiveram, apenas um teve o sobrenome
Ferreira, três Barros Feitoza, duas que não usavam o nome de Família e três
que usavam o Barros. Nenhum o Monte. Então por que Barros Feitosa?
Quando iniciei pesquisas sobre a genealogia, descobri que a família Bezerril
era considerada um ramo da Feitosa. Mas o Barros? Certamente, vem do
entrelaçamento com a família Feitosa. Na obra Tratado Genealógico da Fa-
mília Feitosa, de autoria de Leonardo Feitosa, há menção a Luzia Ferreira
de Barros, casada com o capitão Antonio Alves de Castro filho de Leandro
Custodio Bezerril. Igualmente, cita-se Josefa Ferreira de Barros, a qual foi
casada com o coronel Eufrasio Alves Feitosa, edificador da igreja de Arne-
iroz (págs. 19, 26, 28, 82, etc.). O meu avô, Bellarmino de Barros Feitoza,
filho de Alexandre e Izabel, deu a seus filhos, dos três casamentos que teve,
o sobrenome Barros Feitosa, certamente para preservar o apelido de família
para toda sua descendência.

11.2.3 ÁRVORE GENEALÓGICA V - ALEXANDRE FRANCISCO


FERREIRA.
PRIMEIRA GERAÇÃO

ALEXANDRE FRANCISCO FERREIRA – foi casado em pri-


meiras núpcias com MARIA FELÍCIA DA CONCEIÇÃO, a qual faleceu
no ano de 1833, segundo declaração de Alexandre nos autos do processo de
inventário dela, processado em 1854. Esse casal teve os seguintes filhos:
2 F i - IZABEL MARIA DA CONCEIÇÃO – nasceu por volta
de 1831. Foi casada com Francisco Antonio de Macedo;
3 M ii - JOÃO FRANCISCO DO MONTE;
4 F iii - MARIA FELÍCIA DE JESUS – nasceu por volta de
1833. Foi casada com Vitor de Barros Rocha;
5 M iv - MARCOLINO FRANCISCO DO MONTE – foi ca-
sado com Maria Angélica.

1.2 - ALEXANDRE FRANCISCO FERREIRA - foi casado em segundas

156
núpcias com IZABEL FREIRE DE BEZERRIL que é a mesma IZABEL
FERREIRA DE BEZERRIL. Deve ter falecido antes de 1871, pois neste
ano foi realizado seu inventário, que teve tramitação na cidade de Baturité,
Província do Ceará, sendo inventariante a viúva Izabel Ferreira de Bezerril.
Esta era natural da Serra Grande, tendo falecido no ano de 1890, com oitenta
e um anos de idade. Seu inventário foi processado no Juízo de Direito D’
Órfãos de Baturité. Os bens deixados por ambos para seus herdeiros eram
constituídos das terras do Sítio Poço Escuro, na Serra de Baturité, pés de
café e laranjeira, e outros. Abaixo, registro do Sítio Poço Escuro, no livro
dos antigos proprietários de terra de Baturité, datado de 3 de março de 1856:

REGISTRO DO SÍTIO POÇO ESCURO


Alexandre e Izabel tiveram os seguintes filhos:
6 M i - ANTONIO FRANCISCO FERREIRA. Consta com
esse nome no inventário do pai, processado em 1871. Tinha 35 anos. No da
mãe, realizado em 1891, figura com o nome ANTONIO FRANCISCO DE
BARROS. Tinha 57 anos, devendo, pois, ter nascido entre os anos de 1835
a 1836;
7 F ii - FRANCISCA ELENA DE JESUS - No inventário do
pai, em 1871, tinha 34 anos, era casada com José Ramos da Silva. No in-
ventário da mãe, levado a efeito em 1891, figura com o nome FRANCISCA

157
ELENA DE JESUS, viúva, com 56 anos. Deve ter nascido entre os anos
de 1836 a 1837;
8 F iii - ALEXANDRINA EVARISTO DE BARROS - Figura
com esse nome no inventário do pai, realizado em 1871. Tinha 33 anos, e
era casada com Antonio Jerônimo da Silva. No inventário da mãe, de 1891,
consta com o nome ALEXANDRINA EVARISTO DE BARROS, então
falecida, sendo representada por seus filhos. Deve ter nascido no ano de
1838. ALEXANDRINA e ANTONIO tiveram oito filhos, abaixo nomina-
dos:
9 M iv - JOSÉ DE BARROS FEITOZA – No inventário do pai,
em 1871, tinha 32 anos. No inventário da mãe, em 1891, não aparece, cer-
tamente faleceu sem deixar herdeiros. Deve ter nascido no ano de 1839;
10 F v - SABINA MARIA DE JESUS - No inventário do pai, em
1871, tinha 30 anos. Era casada com SIMPLÍCIO JOSÉ VIANNA, de quem
ficou viúva, estado no qual permaneceu até seu óbito, ocorrido na data de
24 de junho de 1890, sendo sepultada no Cemitério de Pernambuquinho,
Guaramiranga, Ceará, com o nome SABINA DE BARROS FEITOSA. No
inventário de sua mãe, realizado em 1891, aparece com o nome SABINA
MARIA DE JESUS, sendo representada por seus filhos. Deve ter nascido
no ano de 1840 ou 1841. Dentre seus filhos, destaca-se MANOEL
SIMPLÍCIO DE BARROS, o qual era antigo proprietário de terras em Uma-
rizeiras;
11 F vi - MARIA EVARISTO DE BARROS – nasceu por volta
de 1846;
12 F vii - ÚRCULA DE BARROS MONTE – No inventário do
pai, em 1871, tinha 18 anos, e era solteira. No da mãe, em 1891, tinha 37
anos, figurando com o nome: ÚRÇULA DE BARROS MONTE. Casada
com MANOEL FRANCISCO DO MONTE possivelmente seu meio-so-
brinho. Deve ter nascido no ano de 1853 ou 1854;
13 M viii - FRANCISCO DE BARROS FEITOZA – No inven-
tário do pai, em 1871, tinha 17 anos, no da mãe, em 1891, tinha 35, devendo,
pois, ter nascido entre os anos de 1854 a 1856. Casado com LIBERALINA
ROSA DE LIMA, filha de Luiz Gonzaga de Almeida e de Francisca Rosa
de Lima. Matrimônio realizado na data de 20 de novembro de 1880, na Ca-
pela de Pernambuquinho, Guaramiranga, Ceará, pelo Padre José Raimundo

158
Baptista, na presença das testemunhas Belarmino de Barros Feitoza, Joa-
quim Manoel Teixeira e Conrado P Gomes, conforme registro do livro de
casamentos da referida capela a seguir transcrito:

14 M ix - BELARMINO DE BARROS FEITOZA – No inven-


tário do pai, em 1871, tinha 15 anos, no da mãe, em 1891, tinha 37, devendo,
pois, ter nascido no ano de 1856 ou 1857. V. destaque na pág. 175.

SEGUNDA GERAÇÃO
JOÃO FRANCISCO DO MONTE (ALEXANDRE FRANCISCO).
Não se sabe o nome de sua mulher. Foi pai de:

159
15 M i - MANOEL FRANCISCO DO MONTE – nascido por
volta de 1849;
16 M ii - LUCAS EVANGELISTA DO MONTE – nasceu por
volta de 1852.
8. ALEXANDRINA EVARISTO DE BARROS (ALEXANDRE
FRANCISCO) e seu marido Antonio Jerônimo da Silva foram pais de:
17 F i - FRANCISCA MARIA DE JESUS – nascida possivel-
mente em 1863. FRANCISCA foi casada com MANOEL PINTO DE
OLIVEIRA FILHO, registro abaixo:

18 F ii - ROZENA EVARISTO DE BARROS, nascida em


1866;
19 F iii - IZABEL EVARISTO DE BARROS, nascida em 1866;
20 F iv - MARIA EVARISTO DE BARROS - nasceu em 1870.
Casou-se com Joaquim Simplício de Barros, seu primo, na data de 25 de
setembro de 1890, na igreja de Pernambuquinho, matrimônio celebrado
pelo padre José Raymundo Baptista. Foram testemunhas Francisco de Bar-
ros Feitoza e José Saraiva Leão, conforme o respectivo registro de casa-
mento.

160
21 F v - ANNA EVARISTO DE BARROS, nascida em 1871;
22 M vi - MANOEL JERÔNIMO DA SILVA, nascido em 1877;
23 M vii - ANTONIO JERÔNIMO DA SILVA FILHO, nascido
em 1880;
24 F viii - VIRGÍNIA EVARISTO DE BARROS, nascido em
1882.
10. SABINA MARIA DE JESUS (ALEXANDRE FRANCISCO) - nas-
ceu por volta de 1841. Foi casada com SIMPLÍCIO JOSÉ VIANA, com
quem teve os seguintes filhos:
25 F i - ANNA MARIA DE JESUS – nasceu por volta de 1861.
Casou-se com Antonio Jerônimo da Silva;
26 M ii - JOAQUIM SIMPLÍCIO DE BARROS – nasceu em
1862. Casou-se com MARIA EVARISTO DE BARROS, sua prima, na
data de 25 de setembro de 1890, na igreja de Pernambuquinho, matrimônio
celebrado pelo padre José Raymundo Baptista. foram testemunhas Fran-
cisco de Barros Feitoza e José Saraiva Leão, conforme o respectivo registro
de casamento abaixo transcrito.

161
27 F iii - MARCOLINA EVARISTO DE BARROS, nascida
em 1865. MARCOLINA foi casada com FRANCISCO JOSÉ
QUARESMA;
28 F iv - EUFRAZINA EVARISTO DE BARROS - nasceu em
1867. No Livro de Registro de Casamentos de Baturité-CE, consta que, no
dia dezenove de janeiro de mil oitocentos e oitenta e um, na Capela de Per-
nambuquinho, mais precisamente na casa particular de Antonio Jerônimo,
em presença do Revdo pe José Raymundo Baptista, foi celebrado o matri-
mônio de JOAQUIM ANTONIO QUARESMA e EUFRAZINA
MARIA DE JESUS, que eram parentes em 4º grau. Foram testemunhas:
Francisco de Barros Feitoza), Manoel Francisco do Monte e o Tenente An-
tonio Sabino Ferreira Lima. No inventário de sua avó Izabel, consta como
casada com JOAQUIM JOSÉ QUARESMA, o que certamente trata-se de
um engano por ocasião das declarações do inventariante uma vez que não
consta dos autos os documentos de identidade dos herdeiros. Outrossim,
uma irmã de Eufrazina, de nome Marcolina, era casada com FRANCISCO
JOSÉ QUARESMA, certamente irmão de Joaquim, o que pode ter contri-
buído para o equívoco por parte do inventariante.
29 M v - JOSÉ DUTRA DE BARROS, nascido por volta de
1869;
30 M vi - FRANCISCO DE BARROS SOBRINHO, nascido
por volta de 1872;
31 M vii - ESMAEL SIMPLÍCIO DE BARROS, nascido por
volta de 1874;
32 F viii - MARIA SABINA DE BARROS - Nasceu em 1875.
Casou-se com JOSÉ RAMOS DA SILVA, na Capela de Pernambuquinho,
na data de 26 de janeiro de 1895. Possivelmente, eram parentes ou até pri-
mos pois a tia dela de nome Maria Elena de Jesus era casada com José Ra-
mos da Silva, de quem ficou viúva.
33 M ix - MANOEL SIMPLÍCIO DE BARROS - Casou-se com
JOAQUINA DE ALMEIDA BARROS. Vide destaque.

11. MARIA EVARISTO DE BARROS (ALEXANDRE


FRANCISCO) – casou-se com JOSÉ SARAIVA LEÃO. Sobre este casal,
Joaquim, parente, acima de 80 anos, residente em Pernambuquinho, Guara-

162
miranga, conta que José era caixeiro-viajante e de passagem por Pernambu-
quinho foi acometido de uma séria doença, recebendo os cuidados de Maria.
Uma vez curado e por gratidão a sua benfeitora, e tendo que prosseguir no
seu trabalho, disse a ela: pode me pedir o que você quiser ao que ela res-
pondeu: case-se comigo. O pedido foi de pronto aceito, casaram-se e tive-
ram cinco filhos, abaixo nominados:

34 M i - GUSTAVO SARAIVA LEÃO;


35 M ii - JOSÉ SARAIVA LEÃO FILHO. Tornou-se uma pes-
soa de importância social na região da serra de Baturité, especialmente Gua-
ramiranga e Pernambuquinho, onde era conhecido como coronel Saraiva.
Ainda hoje, muito se fala a seu respeito naquelas localidades.
36 F iii - COSMA SARAIVA LEÃO;
37 F iv - MARIA SARAIVA LEÃO;
38 F v - DINÁ SARAIVA LEÃO.
14. BELARMINO DE BARROS FEITOZA - (ALEXANDRE
FRANCISCO). V destaque.
Filhos de Belarmino e Maria Joana, já incluídos nos subitens 4.8.5 a
4.8.5.4.4:
39 F i – FLORINDA, casou-se com SEVERO DE ANDRADE.
40 F ii - MARIA CONCEIÇÃO DE BARROS. Nasceu em 1886;
41 M iii - LINDOLPHO DE BARROS FEITOZA – nasceu em
1885
42 F iv - IZABEL BARROS DE ALMEIDA. Nasceu em 1887.
Foi casada com JOÃO DE DEUS ALMEIDA.
Belarmino casou-se, em segundas núpcias, com MARIA DO CARMO
DE OLIVEIRA, conforme registro abaixo extraído do livro de casamentos
da Igreja Católica, disponibilizado na internet, no site familysearch:

Tiveram os seguintes filhos, já incluídos nos subitens 10.7.5 a 10.7.11:

43 F i - JOSEFA DE BARROS FEITOZA, nascida em 1891;


44 F ii - MARIA, nascida em 1893;
45 F iii - FRANCISCA DE BARROS FEITOZA, nascida em
1895;

163
46 F iv - CLOTILDES DE BARROS FEITOZA. Nasceu na
data de 05 de fevereiro de 1899, sendo batizada na data de 29 de setembro
do mesmo ano. Foram seus padrinhos Manoel Guerreiro de Souza Pinheiro
e Maria do Carmo de Souza Pinheiro. Clotildes, conhecida por tilde, casou-
se com MANOEL HONÓRIO DE ABREU. Eram os padrinhos deste au-
tor;
47 M v - ANTONIO DE BARROS FEITOZA – nasceu em 1900.
Foi casado com PETRONILHA DE LIMA BARROS;
48 M vi - ALEXANDRE DE BARROS FEITOZA - nasceu em
1902. Casou-se com MARIA REBOUÇAS FEITOZA. Sobre este casal,
o autor F. Andrade Barroso37, faz a seguinte referência:
"P-364 Maria, n 09.12.1918, casou com Alexandre Barros Feitosa, filho
de Belarmino de Barros Feitosa e Maria do Carmo Pinto";
49 M vii - JOSÉ DE BARROS FEITOZA – nasceu em 1906.

BELARMINO também se casou com MARIA FREIRES DA


ROCHA, a qual adotou o nome MARIA FREIRES DE BARROS. Era co-
nhecida por “dondon”. O seu casamento civil ocorreu na data de 13 de abril
de 1913, nas Lages, Maranguape, Ceará. Eram os avós maternos do autor
deste trabalho. Abaixo, transcreve-se o registro deste matrimônio, no qual
constata-se que os sobrenomes dos pais de dondon estão invertidos, pois os
nomes destes eram RAIMUNDO DA ROCHA FREIRE E FRANCISCA
DA ROCHA VIEIRA, de acordo com o registro de casamento desse casal.

37
Ibidem, pág. 180.

164
165
Belarmino e Maria tiveram os seguintes filhos:

50 M i - MARIO DE BARROS FEITOZA;


51 F ii - ZILDA DE BARROS FEITOZA, ZILDA foi casada
com Mozart Medeiros;
52 F iii - MARIA MESQUITA DE BARROS;
53 M iv - PEDRO DE BARROS FEITOZA – casou-se com
Luiza Alexandre Ferreira, na data de 26 de janeiro de 1941, na matriz de
Maranguape;
54 F v - HILDA DE BARROS FEITOZA;
55 M vi - FRANCISCO DE BARROS FEITOZA - casado com
JOVENTINA VIEIRA DE ANDRADE, sua parenta por parte da família
Vieira de Azevedo.

TERCEIRA GERAÇÃO

52. MARIA MESQUITA DE BARROS - (BELARMINO DE


BARROS FEITOZA, ALEXANDRE FRANCISCO). Casou-se com JOSÉ
MARÇAL SOBRINHO.
Os filhos e netos de José e Mesquita já foram incluídos anteriormente
nos subitens relativos ao antigo proprietário Felix Alexandre Vieira,
3.6.5.1.3 a 3.6.5.1.3.13.3, sendo aqui repetidos por tratar-se de um outro
ramo genealógico.
56 i – FRANCISCA;
57 ii - FRANCISCO MARÇAL DE BARROS;
58 iii - VILEMAR MARÇAL DE BARROS;
59 iv - JOSÉ ARI MARÇAL DE BARROS;
60 v - EDGAR MARÇAL DE ARROS;
61 vi - FRANCISCO DAS CHAGAS MARÇAL BARROS;
62 vii - MARIA DE FÁTIMA MARÇAL BARROS;
63 viii - MARIA SALETE MARÇAL BARROS;
64 ix - JOSÉ DE ARIMATÉIA;
65 x - TEREZINHA MARÇAL BARROS;
66 xi - ANTONIO MARÇAL BARROS;

166
67 xii - TIAGO MARÇAL BARROS; e
68 xiii - WILSON MARÇAL BARROS.

QUARTA GERAÇÃO
57. FRANCISCO MARÇAL DE BARROS (MARIA MESQUITA DE
BARROS, BELARMINO DE BARROS FEITOZA, ALEXANDRE
FRANCISCO). Foi casado com NORMA ESTELA DE
VASCONCELOS BARROS. (V. destaque na pág. 177).
Eles tiveram o seguinte filho:
69 M i - MARCIO DE VASCONCELOS BARROS;
58. VILEMAR MARÇAL DE BARROS - mazim (MARIA MESQUITA
DE BARROS, BELARMINO DE BARROS FEITOZA, ALEXANDRE
FRANCISCO).
VILEMAR casou-se com MARIA AURINEIDE VALENTIM.
Eles tiveram os seguintes filhos:
70 F i - ANTONIA ISLANDIA VALENTIM CAMPOS;
71 F ii - GLAIDES VALENTIM MARÇAL;
72 M iii - VANTHIER VALENTIM MARÇAL;
73 F iv - SHEILA VALENTIM MARÇAL; e,
F v - AURILANIA VALENTIM MARÇAL, falecida com
pouco tempo de vida.
59. JOSÉ ARI MARÇAL DE BARROS - (MARIA MESQUITA DE
BARROS, BELARMINO DE BARROS FEITOZA, ALEXANDRE
FRANCISCO).
Ari casou-se com MARIA HONORIO MACHADO.
Eles tiveram os seguintes filhos:
74 M i – ARISMAR;
75 F ii – ADRIANA;
76 F iii - ANA MARIA;
77 M iv – ALEXANDRE.
60. EDGAR MARÇAL DE BARROS (MARIA MESQUITA DE
BARROS, BELARMINO DE BARROS FEITOZA, ALEXANDRE
FRANCISCO). Casou-se com MARIA DO SOCORRO COSTA
BARROS.
Eles tiveram os seguintes filhos:
78 M i - EDGAR MARÇAL DE BARROS FILHO;

167
79 M ii - EDINARDO COSTA BARROS;
80 F iii - EMILIANA MARIA COSTA BARROS;
81 M iv - EVERTON COSTA BARROS;
82 F v - EDGLA MARIA COSTA BARROS.
61. FRANCISCO DAS CHAGAS MARÇAL BARROS (MARIA
MESQUITA DE BARROS, BELARMINO DE BARROS FEITOZA,
ALEXANDRE FRANCISCO).
Chagas e sua ex-mulher JOSELENE ALMEIDA tiveram os seguintes
filhos:
83 F i – SAMARA;
84 M ii – SAMIR;
85 M iii – SANDIO;
86 F iv - JÉSSICA.
62. MARIA DE FÁTIMA MARÇAL DE BARROS (MARIA
MESQUITA DE BARROS, BELARMINO DE BARROS FEITOZA,
ALEXANDRE FRANCISCO).
Casou-se com FRANCISCO DE ASSIS DUARTE.
Eles tiveram os seguintes filhos:
83 M i - ARTEMIS DUARTE;
84 F ii - TATIANE DUARTE;
85 F iii - KAREN DUARTE;
86 M iv - DARLAN DUARTE.
63. MARIA SALETE MARÇAL BARROS (MARIA MESQUITA DE
BARROS, BELARMINO DE BARROS FEITOZA, ALEXANDRE
FRANCISCO).
Casou-se com MANOEL GOMES MOREIRA FILHO.
Eles tiveram os seguintes filhos:
87 F I – CRISTIANY;
88 M ii – ANDERSON;
89 M iii - ALEX SANDRO.
65. TEREZINHA MARÇAL BARROS (MARIA MESQUITA DE
BARROS, BELARMINO DE BARROS FEITOZA, ALEXANDRE
FRANCISCO). Casou-se com IRAN MARQUES DE LIMA.
Eles tiveram os seguintes filhos:
90 M i - ULISSES MARÇAL DE LIMA;
91 F ii - UILMA MARÇAL DE LIMA;

168
92 M iii - UILEN MARÇAL DE LIMA;
93 M iv - UILTON MARÇAL DE LIMA;
66. ANTONIO MARÇAL BARROS (MARIA MESQUITA DE
BARROS, BELARMINO DE BARROS FEITOZA, ALEXANDRE
FRANCISCO).
Antonio e sua mulher SILVANA tiveram os seguintes filhos:
94 M i - LEANDRO;
95 F ii – LARISSA.
67. TIAGO MARÇAL BARROS (MARIA MESQUITA DE BARROS,
BELARMINO DE BARROS FEITOZA, ALEXANDRE FRANCISCO).
Casou-se com SOCORRO.
Eles tiveram os seguintes filhos:
96 F i - THICIANE BARROS;
97 M ii - TIAGO MARÇAL BARROS FILHO.
68. WILSON MARÇAL BARROS (MARIA MESQUITA DE
BARROS, BELARMINO DE BARROS FEITOZA, ALEXANDRE
FRANCISCO). Casou-se com MARIA DO SOCORRO MORAIS
BARROS.
Tiveram os seguintes filhos:
98 M i - WILSON MARÇAL BARROS FILHO;
99 F ii - KATYUSCIA MORAIS BARROS;
100 M iii - GENILSON MARÇAL BARROS.
QUINTA GERAÇÃO
78 - EDGAR MARÇAL DE BARROS FILHO - (EDGAR MARÇAL
DE BARROS, MARIA MESQUITA DE BARROS, MARIA FREIRE,
FRANCISCA DA ROCHA VIEIRA, FELIX ALEXANDRE VIEIRA,
MIGUEL).
Filhos:
101 F i – MANUELA; e,
102 M ii – EDGAR NETO.
79 - EDINARDO COSTA BARROS (EDGAR MARÇAL DE
BARROS, MARIA MESQUITA DE BARROS, MARIA FREIRE,
FRANCISCA DA ROCHA VIEIRA, FELIX ALEXANDRE VIEIRA,
MIGUEL).
Filhos:
103 F i – MARIA EDUARDA; e,

169
104 F ii – MARIA ELISA.

80 - EMILIANA MARIA COSTA BARROS (EDGAR MARÇAL DE


BARROS, MARIA MESQUITA DE BARROS, MARIA FREIRE,
FRANCISCA DA ROCHA VIEIRA, FELIX ALEXANDRE VIEIRA,
MIGUEL).
Filhos:
105 F i – MARIANA;
106 F ii – LARA; e,
107 M iii – JOÃO PEDRO.

81 - EDGLA MARIA COSTA BARROS (EDGAR MARÇAL DE


BARROS, MARIA MESQUITA DE BARROS, MARIA FREIRE,
FRANCISCA DA ROCHA VIEIRA, FELIX ALEXANDRE VIEIRA,
MIGUEL).
Filhos:
108 M i – LUCAS; e,
109 F ii – MARIA ALICE.

11.3 A FAMÍLIA BARBOSA DE MELO - Trata-se de uma família de


Apodi, no Rio Grande do Norte. Marçal Macário Barbosa de Melo ou Mar-
çal Macário de Melo, meu avô paterno, era filho de Pedro Barbosa de Melo
e Antonia Barbosa de Melo, também conhecida por Antonia Maria da Con-
ceição, a qual, no seio familiar, era tratada carinhosamente de mãe "toto-
nha". Com vinte e poucos anos, Marçal mudou-se para o Município de Ma-
ranguape, Ceará, onde casou-se, na matriz, na data de 30 de junho de 1894,
aos vinte e quatro anos de idade, com sua prima Anna Maria de Melo, tam-
bém natural do Rio Grande do Norte, a qual era filha de Francisco Barbosa
de Melo, conhecido por "dim" e de Maria d Sousa. O casamento civil foi
celebrado no ano de 1897, quando o casal já tinha os filhos Sebastiana e
Vicente.
Na internet, num site sobre a Genealogia Melo38, há referências aos
seguintes nomes da família Melo de Apodi, RN: - Raimundo Barbosa de

38
http://oestenews-geneologia.blogspot.com.br/2009/05/familia-melo.html

170
Melo, natural de Apodi, nascido em 21 de dezembro de 1845 e falecido em
11 de julho de 1939, filho de Manoel Barbosa de Melo de Terezinha Maria
da Conceição; Alexandre Barbosa de Melo, Nicodemos Barbosa de Melo,
Francisco Barbosa de Melo, Manoel Barbosa de Melo. Certamente, todos
eram da mesma família de Pedro e Antonia.
De acordo com pesquisas na internet, no site familysearch, Pedro
Barbosa de Melo nasceu no Estado do Rio Grande do Norte, no ano de 1837,
e Antonia Barbosa de Melo nasceu naquele mesmo Estado, no ano de 1841.
Casaram-se no ano de 1862. Tiveram, no mínimo, dois filhos, Paulina Bar-
bosa de Melo, nascida em 1864, conforme consta na internet e Marçal Ma-
cário de Melo, nascido em 1870, não incluído no aludido site. Sabe-se que
Marçal tinha um primo carnal de nome Enéas Barbosa de Melo. De quem
este era filho? Não ficou esclarecido, embora não tenham sido feitas pes-
quisas naquele município potiguar.
Dos filhos de Marçal, alguns adotaram o sobrenome Barbosa de Melo,
e outros o Marçal, que passou de prenome a sobrenome, uma impropriedade
para os tempos modernos, mas que naquelas épocas era comum. Esta famí-
lia já consta nos subitens 3.11 a 3.11.10, págs. 63 a 75.

12 ALGUNS DESTAQUES
Sem desmerecer os demais, fiz alguns destaques de membros das famí-
lias Vieira de Azevedo, Barros Feitoza e Barbosa de Melo, discorrendo so-
bre suas trajetórias de vida, como a seguir mostrado:

12.1 - BELLARMINO, OU BELARMINO DE BARROS FEITOZA.


Avô materno do autor. Nasceu em 1854, presumivelmente, no então distrito
de Conceição da Serra, atual Guaramiranga, município de Baturité, no Es-
tado do Ceará, filho de Alexandre Francisco Ferreira, que é o mesmo Ale-
xandre Francisco do Monte, e Izabel Ferreira de Bezerril, que é a mesma
Izabel Freire de Bezerril.
Na data de 08/05/1880, casou-se com MARIA JOANA VIEIRA, a qual
era filha de David Vieira de Azevedo e Maria Izabel da Rocha Vieira, e neta
de Miguel Vieira d’Azevedo e Miguel Vieira de Azevedo, primeiros pro-
prietários de terras em Umarizeiras e Lages, no Município de Maranguape.
Esse matrimônio foi celebrado pelo vigário Domingos de Castro Barbosa,
na localidade de Umarizeiras, na residência de David, pai da noiva.

171
Em dezembro de 1880, foi eleito eleitor para votar na lista nonupla de
senadores, conforme resultado publicado no Suplemento do jornal A Ordem
67, de Baturité, de dezembro de 1880, ficando na posição quarenta e nove
(49) dentre sessenta e oito (68) eleitos eleitores. O recorte desse jornal en-
contra-se no Anexo sobre a família Barros Feitoza.
Em 15/03/89, foi nomeado Tenente da 2a Companhia de Maranguape da
Guarda Nacional do Brasil, como mostra documento no Anexo correspon-
dente. Antes era Alferes. Depois de Tenente passou a Capitão. Tornou-se
conhecido como Capitão Belo e Belo de Barros. Também foi delegado de
polícia. Algumas anedotas sobre ele relativamente ao período em que era
delegado foram ditas, o que eram invencionices de maledicentes, razão por-
que deixo de contá-las.
Na data de 16 de agosto de 1889, defrontou-se com grande perda: a morte
de sua esposa, acontecimento noticiado pelo jornal “A Constituição”, de
Fortaleza, datado de 21 de agosto de 1889, nos termos seguintes: “Falleceu
a 16 do corrente em Umarizeira, de Maranguape, Exm.a Sr.a D. Maria Joa-
nna Vieira Feitosa, virtuosa consorte do nosso estimável amigo o Sr. tenente
Bellarmino de Barros Feitosa”.
Uma vez viúvo, casou-se, em segundas núpcias, em 19 de abril de
1890, com Maria do Carmo de Oliveira, filha de Manoel Pinto de Oliveira
e Maria Joana de Souza, ato celebrado no Sítio Poço Escuro, em Pernam-
buquinho, então pertencente a Baturité. Sua segunda mulher, Maria do
Carmo, veio a falecer na data de 09 de novembro de 1906.
O inventário desta ocorreu no ano de 1911. No referido procedi-
mento, foram declaradas várias propriedades de terras nos municípios de
Guaramiranga, Pacoti, Maranguape e Pentecoste (Mulungu). Figurou como
curador geral de órfãos o advogado Antonio Botelho de Souza. O avaliador
dos bens, da parte do inventariante, foi o capitão Manoel Simplício de Bar-
ros enquanto que, da parte do curador geral de órfãos, foi o cidadão Paulo
Elpídio de Menezes.
Viúvo pela segunda vez, Bellarmino casou-se com Maria Freire da
Rocha-dondon, a qual passou a usar o nome Maria Freire de Barros. Esta
era filha de Raimundo da Rocha Freire e Francisca da Rocha Vieira, e bis-
neta de Miguel Vieira d'Azevedo e do outro Miguel Vieira de Azevedo.
Esse evento ocorreu na data de 13 de abril de 1913. Atente-se que a primeira
mulher, Joanna, era neta desses dois senhores.

172
A sua época, Bellarmino já se comunicava bem com a imprensa,
como mostram as menções feitas a seu nome encontradas em jornais loca-
lizados na Hemeroteca Digital Brasileira, da Fundação Biblioteca Nacional,
que lhe dispensava tratamento sempre atencioso e respeitoso. Alguns recor-
tes desses estão no Anexo relativo à família Barros Feitoza.
Belarmino faleceu em 1946, aos 93 anos, sendo enterrado no cemitério
de Tabatinga, em Maranguape, Ceará. Sua filha Mesquita contava que a
morte de seu genitor foi decorrente de uma estrepada, resultante da queda
de um cavalo, o que lhe causou o tétano.

12.2 - FRANCISCO MARÇAL DE BARROS. Pertenceu à Marinha de


Guerra do Brasil, na qual cursou Educação Física. À época, foi integrante
da Associação dos Marinheiros e Fuzileiros Navais do Brasil, a qual era
presidida por José Anselmo dos Santos, que ficou conhecido como cabo
Anselmo. Com a eclosão da Revolução de 1964, tida posteriormente como
ditadura militar, foi pressionado a pedir baixa.
Apesar de haver concluído o Curso de Educação Física naquela cor-
poração, não lhe foi concedido o respectivo diploma por ter pedido baixa.
Todavia, esse acontecimento em nada veio a prejudicar o seu posterior in-
gresso no serviço público, pois nenhuma mácula ficou registrada na sua pas-
sagem pela instituição militar.
Inicialmente, habilitou-se junto ao Ministério de Educação e Cultura
– MEC para o exercício do magistério em Educação Física. Foi aprovado
em concurso público para professor do Estado, na referida disciplina, per-
manecendo nesse cargo até sua aposentadoria.
No campo da Educação Física, foi técnico de natação de várias agremi-
ações, entre as quais Clube dos Diários, Círculo Militar e Náutico Atlético
Cearense. Teve uma atuação destacada. Foi escolhido para ser o técnico da
seleção cearense de natação para a disputa do torneio Norte e Nordeste.
Treinou Hedla Lopes, Aline Amora, Raimundo Costa, Mapurunga, Cons-
tantino e Eduardo. Conseguiu o campeonato para o Ceará e, depois, no cer-
tame seguinte, o bicampeonato. No auge de sua carreira, foi vítima de uma
tragédia. Na véspera do ano de 1972, viajava de Teresina – PI para Fortaleza
– CE, em companhia de sua esposa Norma, quando, nas proximidades da
cidade de Campo Maior – PI, o veículo que dirigia sofreu um acidente, oca-
sionando-lhe graves ferimentos, inclusive na base de crânio, resultando-lhe

173
um estado de coma por 10 dias. O mais lamentável, porém, foi que sua es-
posa Norma morreu na ocasião.
Sua promissora carreira como técnico de natação encerrava-se aí. Ao re-
cuperar-se do coma, esteve de licença para tratamento de saúde como pro-
fessor do Estado, vindo a aposentar-se em decorrência das lesões sofridas.
Nunca mais conseguiu livrar-se dos traumas psicológicos ocasionados pelo
acidente. Não conseguiu refazer sua vida. Ficou com um filho, Marcio, que,
à época, tinha 6 (seis) meses de idade.
Mas o destino ainda lhe reservava tragédia maior. Na data de 27 de
agosto de 1978, na localidade de Umarizeiras, atualmente distrito de Ma-
ranguape, numa tarde de domingo, na mesma casa que pertenceu a seu avô
Marçal Macário de Melo, foi assassinado, fato amplamente divulgado pela
imprensa cearense.
Além de sua formação em educação física, Marçal também cursou
Ciências Contábeis pela Universidade Federal do Ceará, formando-se em
1971.

174
175
176
177
178
12.3 - MONSENHOR RAIMUNDO SIMPLÍCIO DE ALMEIDA - Era
filho de Manuel Simplício de Barros e Joaquina Almeida Barros. Natural
de Umarizeiras, Maranguape.
Transcrevo a seguir matéria encontrada na internet 39sobre este ilustre
umarizeirense:

“ ... ... ... Raimundo Simplício de Almeida, nascido no Município de


Maranguape, no sítio Umariseiras, distrito de Umariseiras, no Estado do
Ceará, aos 11 dias do mês de junho do ano de mil novecentos e vinte e
quatro, filho de Manuel Simplício de Barros e de Joaquina de Almeida
Barros, batizado na paróquia de Maranguape, conforme atestado passado
pela Secretaria do Arcebispo do Ceará, pelo atual secretário do Arcebis-
pado Padre André V. Camurça, em 9 de dezembro de 1947, crismado na
Paróquia de Pacoti, da Arquidiocese de Fortaleza, conforme atestado do
Vigário, Padre Quiliano, sendo seu padrinho de crisma Dom Manuel da
Silva Gomes, Arcebispo resignatário de Fortaleza, tendo cursado o semi-
nário dos capuchinhos de Mecejana no estado do Ceará, onde fez o curso
primário, passando depois para o seminário dos capuchinhos, em Maceió,
no Estado de Alagoas, onde completou o curso ginasial, ingressando, em
seguida, no noviciado dos Capuchinhos em Recife, Estado de Pernam-
buco, de onde saiu doente, posteriormente, entrando para o seminário dos
Padres Salvadorianos, em Pacoti, onde lecionou geografia, história do
Brasil e português, transportando-se, depois, para Mnhumirim, no Es-
tado de Minas Gerais, onde foi recebido pelos Padres Sacramentinos, le-
cionando latim, português e história da civilização, no Ginário dos Padres
Sacramentinos, de Catos, em Minas, por perseguição dos Capuchinhos,
dos Salvatorianos, dos Sacramentinos, do Arcebispo Dom Antônio de Al-
meida Lustosa, do núncio Apostólico e do atual Bispo de Petrópolis, Dom
Manuel Cintra, Visitador Pontifício dos Seminários do Brasil, não conse-
guindo ordenar-se na Igreja Romana, pediu a S. Exa. Revma. O Sr. Dom
Carlos Duarte Costa Bispo do Rio de Janeiro da ICAB, para ser admitido

39
http://bispodemaura.blogspot.com.br/2007/08/aicab-no-cear.html

179
na Igreja Católica Apostólica Brasileira e, nessa Igreja Nacional, orde-
nar-se. S. Exa. O Sr. Dom Carlos Duarte Costa, em 16 de janeiro de 1948,
ao requerimento de Raimundo Simplício de Almeida, dava o seguinte des-
pacho: “Faça, em nossas mãos, o juramento de fidelidade aos princípios
da Igreja Nacional Brasileira, não admitindo em território nacional, a
intromissão de potência religiosa estrangeira, e nós o admitiremos no seio
da Igreja Católica Apostólica Brasileira, designando o dia 17 de janeiro
de 1948, para a promoção ao Diaconado e o dia 18 de janeiro para a pro-
moção do presbiterado. Rio de janeiro, 16 de janeiro de 1948, + Carlos
Duarte Costa, Bispo do Rio de Janeiro.No dia 18 de janeiro de 1948, antes
se ordenar sacerdote, Raimundo Simplício de Almeida fez o juramento
exigido, por S. Exma. Dom Carlos Duarte Costa, sendo-lhe, então, confe-
rida a ordem sacerdotal.
Raimundo Simplício de Almeida, que até então assinava o sue nome
como Raimundo de Almeida Barros, passou, como sacerdote da Igreja
Brasileira, a assinar seu nome como Raimundo Simplício de Almeida,
para que sua vida sacerdotal esteja de acordo com o seu registro civil e
militar.
O novo sacerdote celebrou sua primeira Missa cantada, na Igreja Pa-
roquial de S. Ana à rua do Couto nº 54, Penha, sendo essa a primeira
Missa cantada de um sacerdote da Igreja Brasileira... ... ... “.

12.4 - ONOFRE VIEIRA E SILVA. De acordo com matéria encontrada


na internet, era filho de Pedro Vieira de Azevedo Filho e Dona Maria
Santiago Vieira da Silva. Por falta de mais informações, deixei de incluí-
lo na Árvore Genealógico de Miguel Vieira de Azevedo. Porém, é quase
certo que ele seja descendente desse senhor. O pai de Onofre chamava-se
Pedro Vieira de Azevedo Filho, o qual possivelmente era filho de Pedro
Vieira de Albuquerque, também conhecido por Pedro Vieira de Azevedo,
neto de Miguel Vieira de Azevedo, nascido em 1851. Pedro Vieira de
Albuquerque ou Pedro Vieira de Azevedo foi casado com Francisca Maria
da Conceição na data de 09 de junho de 1872. Esta era herdeira (filha) de
Miguel Vieira Junior, bisneta de Miguel Vieira d’Azevedo.
Fundou o Instituto São Sebastião no bairro de Marupiara, em Fortaleza.
Esse colégio ainda existe até os dias atuais com a denominação Centro
Educacional São Sebastião - CESS, administrado por familiares de Onofre.

180
Foi vereador de Fortaleza e é nome de rua nesta capital. A seguir, transcrevo
texto sobre ele, encontrado na internet, referente à homenagem que lhe foi
prestada pela Câmara Municipal de Fortaleza:
“1926. O Brasil e o mundo passavam por várias modificações. No
cenário mundial, a humanidade ainda se recuperava da 1 Grande Guerra.
Em uma pequena localidade, chamada Boa vista dos Vieiras, no recantos
do Município de Maranguape- CE., nascia aos 18 de maio de 1926,
Onofre Vieira Silva. O último dos oito filhos do Sr. Pedro Vieira de
Azevedo Filho e Dona Maria Santiago Vieira da Silva, nasceu em uma
pequena casa incrustada entre formações rochosas no seio de uma
família que vivia para a agropecuária de subsistência - como todos no
Nordeste brasileiro, e ali cresceu sob o galhos bondosos de uma
"Catingueira" que havia nascido com ele.
Distante aproximadamente 20km da casa de Onofre, havia uma
cidadela chamada Umarizeira, local onde estava a escola mais próxima -
Escola Municipal de Umarizeira. Para lá todos os dias, o pequeno Onofre,
miúdo, magro e de cabelos finos ( "cabelinho de rato" - como diziam os
mais velhos), se dirigia com o intuito de aprender tudo ò que o grau
primário lhe tivesse para ensinar. Apesar das dificuldades, pois era
necessária a manutenção de sua cota de trabalho na lavoura e ainda
deslocar-se para o colégio - montado em algum animal, de "carona" com
alguém ou mesmo a pé, Onofre não descuidava-se da escola.
Em novembro de 1945, Onofre - num ímpeto comum aos que têm um
futuro brilhante a descortinar, veio para a Capital e prestou Exame de
Admissão à primeira série do Curso Ginasial no Colégio Fortaleza, exame
este feito por 38 alunos, sendo ele o 1º colocado. Em maio de 1946 deixava
a 1ª série e fez o Art. 91. Aprovado, em 1947 ingressava no Liceu do Ceará
no primeiro ano do Curso Científico. A necessidade de produzir, fez com
que Onofre Vieira Silva, em março de 1948 começasse a lecionar, e o fez
dando aulas para uma turma da 3 Série primária no Curso Comercial
Euclides da Cunha. A partir daí, passou a ser o "Professor Onofre" e não
parou mais... Não mais ligado às obrigações típicas do serviço braçal
imposto pelas condições gerais da região onde nascera, o Professor
Onofre tinha agora diante de si a maior das labutas, o mais poderoso
instrumento de trabalho para o crescimento geral, um dos mais
espinhosos caminhos honestos que podem ser abraçados pelo ser

181
humano: O MAGISTÉRIO.
Ainda em 1948, mais precisamente em agosto, o Prof. Onofre começou
a trabalhar também no Instituto São Francisco, onde preparava alunos
para o Exame de Admissão e nas horas vagas ainda dava aulas
particulares. Em fevereiro de 1949, a convite, tomou-se Secretário do
antigo Ginásio Anchieta, em Maranguape. Aos vinte e cinco anos, em 20
de janeiro de 1952, na localidade Marupiara - hoje Demócrito Rocha,
fundou o Instituto São Sebastião, ainda em funcionamento sob a tutela
de primos do Prof. Onofre. Em 15 de outubro de 1957, esse colégio, sob a
direção do Prof. Onofre, através do Grêmio Escolar Nossa Senhora de La
Salete, lançou o primeiro número do jornal VOZ ESTUDANTIL, época
em que o jornal tomou ares de suma importância para a formação
literária, social e política dos estudantes, além de veículo informativo e
educacional da população como um todo.
Em 1956 prestou vestibular para a Faculdade Católica de Filosofia,
escolhendo a Seção de História e Geografia, bacharelando-se em 1958.
Nesse mesmo ano iniciou-se na carreira política concorrendo pela
primeira vez a uma cadeira na Câmara Municipal de Fortaleza -
Trabalhando junto com o povo.
Em 1959, o Prof. Onofre voltava ao Curso Comercial Euclides da C
unha, agora para preparar candidatos para ao exame do "Art. 91". Nesse
mesmo ano concluiu a Licenciatura em Didática.
Em 1960, juntamente com o Prof. Pedro dos Santos Teixeira, fundou
no bairro Antonio Bezerra o Instituto São Francisco, hoje Colégio São
Francisco e ali permaneceu até 1964. Aos 14.03.60. passou a integrar
ainda o corpo docente do Ginásio Capistrano de Abreu, 'avant premier’
do seu período pelo ensino de 2 Grau e neste mesmo ano passou a lecionar
também no Colégio São José. Em setembro de 1960 assumiu uma
diretoria (turno Noite) no colégio Agapito dos Santos. Em 1961, lecionou
também no colégio Arminda de Araújo, onde permaneceu até 1962.
Ainda em 1961, 12 de julho, casou-se com Evani Nunes de Oliveira
desde então Evani Nunes Vieira. A partir dali o Professor Onofre com sua
esposa fundaram mais uma grande Instituição: A FAMÍLIA - a maior
delas, de onde nasceram duas filhas: Ana Lúcia Nunes Vieira em
27.11.1964 e Cristina Maria Nunes Vieira em 02.10.1969.
Em 1962, novamente candidato, atingiu a suplência e daí pouco

182
depois, a cadeira no Legislativo Municipal, mesmo ano em que - após
exames de concurso público, ingressou no magistério Público Estadual,
tomando-se Professor Vitalício em março de 1964, data a partir da qual,
o Prof. Onofre tomou-se professor exclusivo da rede pública e do Colégio
Agapito dos Santos. Só em 1974, o Prof. Onofre decidiu-se por lecionar
O.S.P.B. - e posteriormente Geografia, também no Colégio Cearense.
Depois de terminar também o curso de Antropologia, Onofre Vieira
Silva iniciou em 1977, o curso de Pedagogia na Universidade do Ceará,
tendo-o concluído em 1980, área na qual especializou-se em
Administração Escolar. Ainda em 1977 tomou-se professor de História
para o 3 grau, na Universidade Estadual do Ceará.
Entre 1980 e 1982, concluiu também o Curso de Especialização e
Aperfeiçoamento em Sociologia.
Em 07 de março de 1987, como fruto de um trabalho de pesquisa
histórica que originou a Monografia intitulada ‘Economia Cearense nos
Sécs. XVII, XVIII e XIX’, foi escolhido como 1 colocado dentre todos os
participantes do Curso de História da UECE o que lhe rendeu ainda uma
promoção, dentre outras a que também fez jus.
Lecionou ainda nos anexos do Liceu do Ceará, João Piamarta, sendo
professor-fundador do Colégio Hermínio Barroso em 1964, assumindo a
Vice-Diretoria do Turno Manhã e Joaquim Nogueira em 1968, onde foi
Diretor-Fundador.
Como político, prestou inúmeros serviços à comunidade, através de
iluminação, transportes e escolas para diversos bairros pobres da Capital,
itens de fundamental importância principalmente naqueles tempos onde
o progresso ainda não tinha alcançado grande parcela da população e
tais básicos serviços revestiam-se de condição imprescindível para o
crescimento do povo de Fortaleza a quem o Prof. Onofre havia-se
decidido a representar. Homem de forte personalidade continuou a
ensinar mesmo depois de aposentado da profissão tão amada o que só
ocorreu dois meses antes de sua morte. Ensinava com exemplos e em
todas as oportunidades possíveis. Reconhecido inigualavelmente em
quaisquer recantos do hoje bairro Parque Rio Branco, é o Professor
Onofre, o Mestre, o Representante, o Amigo e principalmente o Exemplo,
que todos amam. Assim é - mesmo depois de 25 de junho de 1993 quando
Onofre Vieira Silva ‘deixou a vida para entrar definitivamente na

183
história' daqueles que com ele conviveram”.

12.5 JOSÉ VICTOR DE BARROS - ZÉ VITOR. Era um parente de


Belarmino de Barros Feitoza, o capitão “belo de Barros”. Seus pais não
foram identificados nos levantamentos aqui realizados, mas admite-se que
se tratava de um filho de Vitor de Barros, casado com Maria Felícia, irmã
de Belarmino por parte de pai.
Conta-se que era um homem de baixa estatura, porém de
muita valentia. Ao chegar em Lages, teria sido afrontado pelo coronel
Botelho, que pôs num cachorro o nome “zé vitor”. Ressalte-se que o cel
Botelho e o capitão “belo de Barros” moravam na região de Lages,
Maranguape, e pertenciam à antiga Guarda Nacional, mas não se davam
bem.
Ao saber da desfeita, zé vitor ficou muito ofendido e, na
primeira oportunidade que teve, matou o cachorro que tinha o nome igual
ao seu, desafiando, assim, o poderoso coronel.
Este, enfurecido com tamanha ousadia, de logo, resolveu
vingar-se, e, para tanto, contou com o serviço de um matador. Mas este,
ante a conhecida coragem e valentia de zé vitor, procurou um meio para
eliminá-lo, e elaborou um plano que consistia em aproximar-se como amigo
e só depois consumar o intento. Então, tornou-se amigo de zé vitor, sem que
este imaginasse que estava sendo emboscado para a morte. Iam às festas
juntos, bebiam juntos, parecendo até uma amizade verdadeira. Com o
tempo passando e sem ter resultado, Botelho pressionou o facínora para que
cumprisse o trato. Numa certa noite, depois de retornarem de uma festa,
quando dormia, zé vitor foi assassinado pelo seu pseud. amigo. Iniciou-se
então a perseguição ao homicida, que teria sido chefiada pelo coronel
Manuel Simplício de Barros, sobrinho de Belarmino, e parente da vítima,
desconhecendo-se o resultado das diligências. Essa é a história que era
contada pelos familiares.
Seria um caso real ou apenas invencionice? Na verdade, zé
vitor existiu, sendo assassinado na data de 28 de março de 1927, de acordo
com o registro do seu óbito, publicado na internet, no site familysearch. A
causa da morte: “ferimentos produzidos por arma de fogo e faca”.

184
Este caso leva ao conhecimento de um outro, com
repercussão na história do Ceará, nas primeiras décadas do Século XX.
Aproximadamente um ano após o assassinato em alusão, um tenente da
força pública escrevia uma carta aberta a um deputado, na qual denunciava
ameaças que ele vinha sofrendo, inclusive fazendo revelações sobre o
homicídio de zé vitor. A seguir, transcreve-se referido documento:

“Carta Aberta
Sr. Deputado Manoel Moreira da Rocha.
Fui informado de que v. s. dissera a alguém, ahi em Fortaleza, que
eu era um “um homem morto”.
Dessa expressão se deprehende que a qualidade de morto a mim
attribuida se refere a um acidente que porventura se me apresente, e do qual
tenha v. s. presciencia.
Das minhas conclusões tirei a de que v. s. tenha aconselhado ou
esteja aconselhando os seus amigos a matarem me traiçoeiramente.
Desde já posso avisar-lhe que, se soffrer eu alguma cousa, está certa
a minha família da responsabilidade do crime, e sabe ella, melhor do que
eu, tomar a vingança necessária... Fique v. s. avisado de que não sou o
coronel Correia, de Soure...
Os amigos a quem v. s. aconselha a matarem-me presume serem os
Botelhos-Maranhão, em represália á dóse de bordoadas que soffreu o chefe
Antonio Botelho. Dessa raça não tenho o menor receio. Poderão os seus
membros matar-me, como mandaram assassinar ao infeliz José Victor,
para cujo acto foram chamados os bandidos a que se refere o telegrama
abaixo, dirigido a uma pessoa do conhecimento do signatário, residente em
Maurity:
“Remetta urgente Honorato, Seraphim e Antonio Balbino. –
Leite Maranhão”.
Effectivamente, tempos depois chegaram em Maranguape os
tres celebres bandidos, dos quais foram embora dois, ficando então Antonio
Balbino, que, se fazendo amigo de José Victor, assassinou-o na occasião
em que este dormia.

185
Aqui fico esperando os bandidos que, a mandado de Maranhão ou
de outro qualquer, me venham assassinar...
Maranguape, 7/3/1928 – OCTAVIO BEZERRA DE OLIVEIRA, 2º
tenente” (publicada no jornal O Imparcial, de Fortaleza). Grafado pelo
autor.
A ameaça denunciada na “carta aberta” referenciada veio a
concretizar-se com a morte do tenente Octavio Bezerra de Oliveira, segundo
foi noticiado no jornal O Imparcial, de Fortaleza, edição de 19 de junho de
1928. O evento ocorreu no dia 15, daquele mês, às 18,12h, quando Octavio
estava sentado, após o jantar, à calçada de sua residência, no antigo bairro
de Outeiro, Fortaleza. Conversava com uma vizinha e pessoas da família no
momento em que foi atingido por um tiro, caindo morto, de acordo com o
noticiado.
O escritor e jornalista Lustosa da Costa, em crônica publicada no
Diário do Nordeste, em 2006, e transcrita pelo historiador Juarez Leitão40,
conta essa história da seguinte maneira:

“... ... ...O outro caso envolve uma vindita, a vingança


tão comum entre os sertanejos nordestinos para lavar
a honra ultrajada e as desfeitas públicas. Quando
caiu a oligarquia aciolina, Antônio Botelho ficou
“debaixo”, como se dizia para qualificar a perda de
poder. Os rabelistas levaram para Maranguape um
delegado de maus bofes, truculento e arbitrário, com
ordens de desmoralizar o antes poderoso Coronel
Botelho. Sem nenhuma razão legal o chefe decaído
foi preso em sua casa e, enquanto era conduzido para
o xadrez, foi esbofeteado no meio da rua pelo policial
às vistas de todos. Botelho engoliu calado a desfeita,
embora alguns populares, conhecedores de sua
personalidade, tenham murmurado em tom profético
coisas do tipo: “isto não vai ficar assim”. E não ficou
mesmo. Tempos depois, o governador Franco Rabelo
foi deposto e o coronel Antônio Botelho voltou ao
poder. O delegado tratou logo de requerer
aposentadoria e veio morar em Fortaleza. Assim,
retirando-se de cena, julgou que estivesse fora do

40
Idem págs. 291/292.

186
perigo de uma vindita. Como a vingança é um prato
que se serve frio – conforme reza um dos
mandamentos do coronelismo – passados uns anos,
certa noite estava o antigo esbofeteador sentado
placidamente numa cadeira de balanço na calçada de
sua casa a polmar um charuto, quando dele se
acercou um desconhecido e lhe “pediu o lume”
(expressão da época). Ao levantar-se para prestar a
gentileza de acender o cigarro do outro, ainda ouviu
a frase fatal e sentenciosa: “em cara de homem não
se bate!”. Em seguida ouviram-se três tiros e o baque
surdo do ex-delegado de Maranguape. Depois, o
galope estrepitoso do cavalo que esperava o matador
na esquina e que com ele desapareceu ligeiro na
escuridão”.

Como responsáveis pela morte do tenente Octavio, foram


denunciados o Dr. Leite Maranhão, cel. Antonio Botelho, ex-deputado
estadual, Laurindo Ferreira dos Santos e Pedro Maranhão de Lacerda,
segundo notícia do jornal” Brasil - Livre”, de Sobral, edição de 5 de
fevereiro de 1931.
Faz-se, aqui, uma exposição isenta dos fatos sem tendência para a
subjetividade, com embasamento em documentos existentes nos arquivos,
notadamente, Biblioteca Nacional, disponibilizados na internet.
Cabe-me lembrar, como mostrado em outros tópicos, que o coronel
Antônio Botelho de Souza não se dava bem com Belarmino de Barros
Feitoza, o “capitão belo”, meu avô materno, porém era compadre de Marçal
Macário de Melo, meu avô paterno, padrinho que foi de José Marçal
Sobrinho, meu pai.

187
REFERÊNCIAS:

NOVO DICIONÁRIO AURÉLIO DA LÍNGUA PORTUGUESA,


4ª edição atualizada e revista conforme o novo acordo ortográfico da língua
portuguesa de 7 de maio de 2008.

CALDAS AULETE, dicionário contemporâneo da língua


portuguesa, 5ª. Edição, 1964.

BARATA, Carlos Eduardo de Almeida. BUENO, Antonio


Henrique da Cunha. Dicionário das Famílias Brasileiras.

BARROSO, F. Andrade. Os Andrades de Goiana a Maranguape 8


Gerações, 1990.

BARROS, Luiz. História de Viçosa do Ceará, Secretaria de Cultura


e Desporto.

BASTOS, Cláudio Ferreira. História dos Esportes Aquáticos,


Registros e Testemunhos dos Primeiros Anos.

CHANDLER, Billy Jaynes. Os Feitosas e o Sertão dos Inhamuns,


Civilização Brasileira.

FEITOSA, Leonardo. Tratado Genealógico da Família, Imprensa


Oficial, 1985.

FEITOSA, Aécio. Feitosas. Genealogia - História Biografias, UFC,


Casa José de Alencar.

LEAL, Vinicius Barros. A Colonização Portuguesa no Ceará, UFC,


Casa José de Alencar.

LEAL, Vinicius Barros. História de Baturité; época colonial.


Fortaleza, Secretaria de Cultura e Desporto 1981.

188
LEITÃO, Juarez. Maranguape de personagens e fatos históricos,
Assaré Editora, 2009.

LIMA, Francisco Augusto de Araújo. Famílias Cearenses, 2001.

LIMA, Francisco Augusto de Araújo. Siará Grande – Uma Província


Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil, 4 volumes, edição de 2016.

MACÊDO, Nertan. O Bacamarte dos Mourões, Editora Instituto do


Ceará, 1966.

MACÊDO, Nertan. O Clã dos Inhamuns, Universidade de Fortaleza,


1965.

MARQUES, Alfredo. Maranguape sua gente, sua história (uma


cronologia).

189
ANEXO I

DOCUMENTOS SOBRE UMARIZEIRAS

190
191
Documento extraído do livro de registro de Batismos da Paróquia Nossa Senhora da
Penha, de Maranguape, Ceará, baixado da internet, do site familysearch:

192
193
194
195
196
197
ANEXO II -

DOCUMENTOS SOBRE A FAMÍLIA VIEIRA DE AZEVEDO

198
199
200
201
202
203
204
205
206
207
208
209
210
211
212
213
214
215
216
217
218
219
220
221
222
223
224
225
226
227
228
229
230
231
232
233
ANEXO III

DOCUMENTOS SOBRE A FAMÍLIA BARROS FEITOZA.

234
235
236
237
238
HERDEIROS DE IZABEL FREIRE DE BEZERRIL2

239
240
241
242
MANIFESTO DE PROPRIETÁRIOS DE TERRAS DE MARANGUAPE CONTRA O PAGAMENTO
DO IMPOSTO TERRITORIAL, ENTRE OS QUAIS BELARMINO DE BARROS FEITOZA.

243
NOTICIA DA MORTE DE LINDOLPHO DE BARROS FEITOSA

244
245
246
247
248
ANEXO IV
DOCUMENTOS SOBRE A FAMÍLIA BARBOSA DE MELO.

249
250
CASAMENTO RELIGIOSO DE MARÇAL E ANNA MARIA

251
252
253
254
***

255
EDGAR MARÇAL DE BARROS. Nasceu no dia 08 de outubro
de 1944, na localidade de Umarizeiras, município de Maranguape, Estado
do Ceará, Brasil, filho de José Marçal Sobrinho e Maria Mesquita de Barros
Marçal. Fez parte, há mais de quarenta anos, da Primeira, Segunda e Ter-
ceira Antologia Os Novos Poetas do Ceará, Editora Casa de Juvenal Galeno.
Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pelo Centro de Estudos Sociais
Aplicados – Faculdade de Direito, da Universidade Federal do Ceará, turma
de 1971. Iniciou-se na advocacia, passando posteriormente, por concurso,
para Delegado de Polícia Civil de Carreira do Estado do Ceará. Também
por concurso público, foi Delegado de Polícia Federal, cargo no qual se
aposentou. Foi Superintendente da Polícia Federal no Ceará. Atualmente é
advogado.

CONTATO

edgarmbs@gmail.com
edgarmbs@hotmail.com

256

Você também pode gostar