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8.1 Plano Ambulatorial .................................................................... 16
15 BIBLIOGRAFIA ............................................................................. 34
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1 INSTITUIÇÕES E PLANOS DE SAÚDE
Fonte: awsinsurance.com
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Fonte: www.effortlessinsurance.com
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- independentemente da forma da pessoa jurídica que presta este serviço
(empresas, associações, seguradoras, medicinas de grupo, cooperativas ou
autogestões)
É cada vez mais crescente a busca por um plano de saúde, e no Brasil
essa estatística tem aumentado em muito, talvez pelo fato das facilidades,
praticidade, segurança que os planos oferecem ao possível cliente, quando
comparado aos serviços de saúde pública.
O plano de saúde é um serviço oferecido por operadoras, empresas
privadas, com intuito de prestar assistência médica e hospitalar. A lei 9.656 de
1998 disciplinou as atividades das Operadoras de Plano à Saúde, pessoas
jurídicas de direito privado constituídas sob a forma de sociedade civil ou
comercial, cooperativa, ou entidade de autogestão, que operem produtos ou
serviços de Plano Privado de Assistência à Saúde, conforme seu art. 1°, II.
É da competência da ANS normatizar e fiscalizar qualquer modalidade de
produto, serviço e contrato que apresente, além da garantia de cobertura
financeira de riscos de assistência médica, hospitalar e odontológica, outras
características que o diferencie de atividade exclusivamente financeira.
Fonte: gesconcursos.com.br
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3 O QUE É A ANS?
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3.1 Passos Para Contratar Um Plano De Saúde Segundo A Agência
Nacional De Saúde Suplementar
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mensalidade um valor adicional a ser pago por cada atendimento, consulta ou
exame realizado naquele período.
9- Pesquisar e comparar: Há várias opções de planos de saúde em
www.ans.gov.br. Lá, pode também obter os dados de contato, avaliações da
qualidade das empresas que vendem planos de saúde e conhecer o índice de
reclamações contra elas, no item Quer descobrir as melhores operadoras?.
10- Antes de assinar o contrato: verifique se a operadora de planos de
saúde escolhida e o plano a ser contratado têm registro na ANS. Para isso,
consulte www.ans.gov.br ou ligue para o Disque- ANS: 0800 701 9656.
Ao contratar o plano de saúde, você deverá ter acesso a:
Uma cópia do contrato assinado, contendo todas as condições de
utilização, como por exemplo, o preço da mensalidade, as formas
de reajuste e os atendimentos a que você tem direito;
Um manual com a relação de todos os profissionais de saúde,
hospitais, clínicas e laboratórios credenciados ou referenciados;
A carteirinha do plano de saúde, onde deve constar seu nome,
nome da empresa que está lhe prestando o serviço, número de
registro dessa empresa na ANS e o nome e/ou número do plano
de saúde que você comprou;
O Guia de Leitura Contratual, criado pela ANS e entregue pela
operadora de planos de saúde para ajudar a compreender o
contrato, também disponível em www.ans.gov.br; e,
O Manual de Orientação para Contratação de Planos de Saúde
criado pela ANS e entregue pela operadora de planos de saúde,
que também pode ser obtido em www.ans.gov.br.
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4 ENTENDA MELHOR OS TERMOS MAIS USADOS QUANDO O ASSUNTO
É PLANO DE SAÚDE
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4.4 Pagamento das mensalidades
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4.8 Plano privado de assistência à saúde
5 HISTÓRICO REGULATÓRIO
6 TIPOS DE OPERADORAS
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Conselho Nacional de Assistência Social, CNAS, e declaradas de utilidade
pública junto ao Ministério da Justiça ou junto aos Órgãos dos Governos
Estaduais e Municipais.
Administradora: empresas que administram planos de assistência à
saúde financiados por outra operadora, não assumem o risco decorrente da
operação desses planos, não possuem rede própria, credenciada ou
referenciada de serviços médico-hospitalares ou odontológicos e não possuem
beneficiários.
Seguradora especializada em saúde: sociedades seguradoras
autorizadas a operar planos de saúde, desde que estejam constituídas como
seguradoras especializadas nesse seguro, devendo seu estatuto social vedar a
atuação em quaisquer outros ramos ou modalidades.
Medicina de grupo: demais empresas ou entidades que operam Planos
Privados de Assistência à Saúde.
Odontologia de grupo: demais empresas ou entidades que operam,
exclusivamente, Planos Odontológicos.
O plano familiar foi criado para o contrato de duas ou mais pessoas que
possuam um vínculo familiar. Esse plano contempla o usuário titular e os
dependentes legais (as regras de aceitação dos dependentes podem variar de
acordo com a operadora escolhida).
Esta opção de plano é interessante, pois pode custar 15% menos que um
plano individual. No plano familiar o usuário titular do plano será o responsável
pelo pagamento das mensalidades de todo o grupo familiar.
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7.3 Plano Coletivo por Adesão
Fonte: encrypted-tbn3.gstatic.com
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8 MODALIDADES DE CONTRATO DE PLANOS DE SAÚDE
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8.5 Plano Odontológico
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Seguro: Vantagem é que permite livre escolha nos profissionais e
prestadores de serviços de saúde, porém é importante avaliar se o valor do
reembolso é muito baixo em relação ao serviço pago. SUSEP
Plano: Tem direito a todo tratamento incluso em contrato, porém em rede
própria ou referenciada, muitas vezes limitando a escolha pelo profissional ou
prestador de serviço desejado. ANS.
9.1 Carência
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ou lesões preexistentes deque saiba ser portador. A omissão da informação é
considerada fraude e poderá acarretar a suspensão ou rescisão do contrato.
As opções para o Consumidor com doenças ou Lesões Pré-existentes
Agravo É um acréscimo no valor da mensalidade do plano de saúde do portador
de DLP. Esse acréscimo será proporcional à cobertura de eventos cirúrgicos,
leitos de alta tecnologia e procedimentos de alta complexidade relacionados à
doença ou lesão preexistente.
Fonte: www.planodesaudenota10.com.br
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10.1 Reembolso de Despesas
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O percentual de reajuste aplicado nos contratos individuais/familiares não
poderá ser maior que o divulgado pela ANS e somente poderá ser aplicado uma
vez ao ano, no mês de aniversário do contrato.
O reajuste por faixa etária é o aumento de preço que ocorre quando você
completa uma idade que ultrapassa o limite da faixa etária em que você se
encontrava antes. O contrato do plano de saúde deverá prever um percentual de
aumento para cada mudança de faixa etária. Esse raciocínio se baseia no fato
de que em geral, por questões naturais, quanto mais avança a idade da pessoa,
mais necessários se tornam os cuidados com a saúde e mais frequente é a
utilização de serviços dessa natureza.
Para esse tipo de aumento, as regras são as mesmas para planos
coletivos ou individuais/familiares.
A Lei nº 9.656/1998 estabelece que as faixas a serem adotadas para o
reajuste devem estar claramente dispostas nos contratos. A definição de quais
seriam essas faixas variou ao longo do tempo, sendo que para planos
contratados entre 02/01/1999 e 31/12/2003 as faixas eram regidas pela
Resolução CONSU nº 06/1998 e a partir de 01/01/2004 até a presente data são
regidas pela RN nº 63/2003.
Se o percentual de reajuste não constar expressamente em seu contrato,
a operadora de planos de saúde não poderá aplicar esse aumento.
Se seu plano foi contratado a partir de 01/01/04, são 10 faixas:
0 a 18 anos;
19 a 23 anos;
24 a 28 anos;
29 a 33 anos;
34 a 38 anos;
39 a 43 anos;
44 a 48 anos;
49 a 53 anos;
54 a 58 anos; e
59 anos ou mais.
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O valor da mensalidade na 10ª faixa etária pode ser, no máximo, seis
vezes superior ao valor da 1ª faixa. A variação acumulada entre a 7ª e a 10ª
faixas não poderá ser superior à variação acumulada entre a 1ª e a 7ª faixas.
Por que existem faixas etárias diferenciadas, antes de 01/01/2004 e a
partir dessa data?
Porque nessa data entrou em vigor o Estatuto do Idoso, que proibiu a
discriminação do idoso nos planos de saúde pela cobrança de valores
diferenciados em razão da idade, definindo ainda que seriam consideradas
idosas as pessoas com 60 anos ou mais.
O reajuste por variação de custos não foi alterado pelo Estatuto do Idoso,
pois não é aplicado em função da idade. Assim, o plano de saúde da pessoa
com 60 anos ou mais terá apenas o reajuste anual.
Fonte:www.diariodocentrodomundo.com.br
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Apesar desse processo evolutivo, o modelo de atenção hegemônico,
caracterizado pelo enfoque biologista da saúde-doença-cuidado, sempre foi
prevalecente, desconsiderando determinantes sociais da saúde, com execução
de ações desintegradas, desarticuladas, e centradas na assistência médico-
hospitalar especializada e com incorporação acrítica de novas tecnologias,
constituindo-se em um modelo caro e pouco eficiente.
Torna-se, então, necessária a adoção de um modelo com foco no cuidado,
na ação cuidadora e na lógica da promoção da saúde e prevenção de agravos,
principalmente devido à discussão crescente sobre melhoria das condições de
vida e de saúde da população. Os indivíduos querem e precisam ser mais
saudáveis para atender a demandas cotidianas, a estas incluem-se trabalho,
formação educacional, lazer e demais compromissos sociais. As operadoras, por
sua vez, precisam reduzir seus custos, reter e conquistar seus clientes e,
atualmente, oferecer assistência diferenciada e personalizada a seus clientes.
Torna-se, então, necessária a adoção de um modelo com foco no cuidado,
na ação cuidadora e na lógica da promoção da saúde e prevenção de agravos,
principalmente devido à discussão crescente sobre melhoria das condições de
vida e de saúde da população. Os indivíduos querem e precisam ser mais
saudáveis para atender a demandas cotidianas, a estas incluem-se trabalho,
formação educacional, lazer e demais compromissos sociais. As operadoras, por
sua vez, precisam reduzir seus custos, reter e conquistar seus clientes e,
atualmente, oferecer assistência diferenciada e personalizadas a seus clientes
(Onofrio FB, 2007).
A Promoção à Saúde vem sendo entendida como estratégia eficaz para
redução da morbimortalidade que acomete as populações, pois beneficia a
qualidade de vida e contribui para a ruptura do modelo biomédico. Em estudo
feito por Barbosa et al, 2015, os discursos de gerentes e profissionais dos três
estados estudados e ainda de usuários de um estado em especial apontaram
semelhanças com tal compreensão.
Ao se contrapor ao modelo biologicista, a estratégia com foco na PS é
defendida por conduzir para a tomada de decisão advinda do processo
saúde/doença/cuidado15 objetivando melhora das condições de vida dos
usuários.
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Nesse sentido, a ANS, ao propor programas de OS no setor suplementar,
reconhece sua efetividade e importância para o desenvolvimento da consciência
sanitária e resgate da autoestima dos usuários.
A educação em saúde, entendida pelos sujeitos da pesquisa como
significado da PS, válida ao passo que atende às necessidades da população e
faz referência ao cotidiano, é capaz de conferir o reconhecimento dos indivíduos
sobre sua saúde e provocar a voluntária mudança de hábitos Barbosa et al,
2015.
A maior demanda aos serviços de saúde é constituída pela população
idosa, composta por pessoas com mais de 60 anos de idade, realidade com
tendência a intensificação, devido ao aumento da longevidade da população
brasileira, à semelhança de outros países (Pilger et al, 2013).
Atualmente, em diversos países, um dos objetivos das políticas públicas
é a redução das desigualdades no acesso aos serviços de saúde. Para o
planejamento das ações de redução dessas desigualdades e avaliação de
políticas vigentes, torna-se necessário conhecer como ocorre o uso dos serviços
de saúde, relacionando-o ao perfil sócio demográfico e às necessidades dos
indivíduos (Sauer et al,2002).
Em estudo feito por Lima e Giatti 2003, mostrou a que população idosa é
grande usuária dos serviços de saúde, principalmente os serviços públicos,
devido ao aumento da prevalência de doenças crônicas não transmissíveis e
incapacidades físicas.
Estudos que possibilitam analisar o perfil de utilização de serviços, como
é o caso do estudo feito por Pilger et al, 2013, trazem à discussão além do
conhecimento do perfil, a necessidade de desenvolvimento de modelos de
atenção voltados às características e às demandas da população idosa. Esses
modelos devem ser capazes de identificar demandas, criar serviços, estabelecer
redes intersetoriais e gerenciar a assistência a doenças crônicas de forma
integrada. As pesquisas também possibilitam conhecer o padrão de consumo de
serviços de saúde de determinada população, diminuindo assim, custos com os
serviços de alta complexidade e especialidades, favorecendo ações primárias e
secundárias de saúde. As características do estudo são essenciais para a
produção do conhecimento em saúde e principalmente, para a saúde do idoso.
Do ponto de vista do profissional de saúde ressalta-se a sua importância perante
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à sua atuação no atendimento ao idoso, em especial na atenção primária.
Conhecendo os idosos na comunidade e os determinantes da sua utilização dos
serviços de saúde é possível aos profissionais considerá-los em suas múltiplas
interfaces, em suas particularidades e diferenças. Tal fato é de extrema
importância para subsidiar a gestão do cuidado a essa clientela de maneira a
preservar sua independência e autonomia, já que a assistência ao idoso e a
oferta de serviços de saúde devem ser ações prioritárias nas políticas públicas
voltadas a essa população.
Segundo Andraos e Lorenzo 2013, no Brasil a internação domiciliar (ID)
tem sido um dos programas mais utilizados para a desospitalização do idoso e
o mais amplamente recorrido pelo sistema de saúde suplementar. Veras e
colaboradores 2008 demonstraram que as maiores coberturas proporcionais do
sistema suplementar estão, exatamente, no grupo etário de idosos, sendo a
modalidade de operadoras de autogestão a que tem a maior proporção de idosos
na carteira, correspondendo a 28,2% do total de segurados.
O próprio Estado reconhece ainda não existir no país uma prática
satisfatória de atenção à saúde do idoso. Essa realidade acaba por tornar a
família o lócus social quase exclusivo de cuidados aos idosos, o que caminha na
direção contrária à realidade da vida cotidiana e ao contexto socioeconômico das
famílias brasileiras na contemporaneidade, nas quais a maioria dos adultos
trabalha fora e não existem condições financeiras para a contratação de
cuidadores profissionais. Como demonstrado por Lima-Costa e colaboradores,
a maioria dos idosos no Brasil tem renda mensal inferior a um salário mínimo –
da qual gasta um quarto com compra de medicamentos.
Diante deste contexto, os critérios para elegibilidade da ID deveriam
considerar três aspectos: 1) circunstância individual do enfermo; 2) condições
ambientais e; 3) características do grupo familiar.
O primeiro aspecto relaciona-se com o estado clínico do idoso, grau de
dependência funcional e situação socioeconômica. O segundo, refere-se às
condições do domicílio para a instalação dos equipamentos e acolhimento da
equipe. O terceiro, diz respeito ao tipo de atenção familiar que o idoso recebe e
as possibilidades e disposição da família em participar dos cuidados.
Apesar da evidente necessidade de considerar esses aspectos frente à
decisão pela ID, as operadoras de planos de saúde utilizam critérios
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eminentemente clínicos para produzir tanto o escore de elegibilidade para a
internação domiciliar quanto para classificar o grau de complexidade requerido
no planejamento da assistência.
Pode-se argumentar que a geração de demandas para modalidades de
assistência domiciliar de baixa complexidade, quando não atendem aos critérios
clínicos de ID utilizados pelo sistema suplementar de saúde, é causada pelo fato
de o Estado brasileiro, mesmo contando com uma política nacional de atenção
à saúde do idoso, não desenvolver eficientemente ações programáticas na
direção de cuidados especiais com o envelhecimento da população. Porém,
pode-se também contra-argumentar que enquanto sistema suplementar as
diversas modalidades de operadoras de planos de saúde tomam para si a
responsabilidade de cuidar da saúde daqueles que vincula. Isso significa
compromisso ético com o bem-estar dos seus vinculados e a utilização de um
conceito amplo de saúde na elaboração de seus programas. (Andraos e Lorenzo
2013).
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Prevenção de Riscos e Doenças, desde o pré-natal até as idades mais
avançadas;
Programa para População-Alvo Específica: conjunto de estratégias
orientadas para um grupo de indivíduos com características específicas,
incorporando ações para a promoção da saúde e prevenção de riscos e doenças
em determinada faixa etária, ciclo de vida ou fator de risco determinado;
Programa para Gerenciamento de Crônicos: conjunto de estratégias
orientadas para um grupo de indivíduos portadores de doenças crônico-
degenerativas e com alto risco assistencial, incorporando ações para prevenção
secundária e terciária, compressão da morbidade e redução dos anos perdidos
por incapacidade. RN 264/2011 ANS
A Operadora pode conceder uma bonificação aos consumidores do plano
de saúde coletivo pela participação em programas para promoção do
Envelhecimento Ativo ao Longo do Curso da Vida e uma premiação pela
participação em programas para População-Alvo Específica ou para
Gerenciamento de Crônicos. Artigo 4º da RN 264/2011 ANS
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A adesão ao programa não é obrigatória cabe ao consumidor do plano de
saúde coletivo decidir se irá ou não participar do programa oferecido pela
Operadora do Plano de Saúde. Artigo 2º da RN 265/2011 ANS.
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12.5 Se o consumidor não cumprir a meta estabelecida no programa de
gerenciamento de crônicos, ele perde o direito à premiação?
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de autorização do procedimento, indicando a cláusula contratual ou o dispositivo
legal que a justifique.
O consumidor poderá, ainda, solicitar à Operadora o envio da negativa
por escrito, por correspondência ou meio eletrônico, também no prazo máximo
de 48 (quarenta e oito) horas. Artigos 2º, 3º e 4º da RN 319/2013 ANS.
É proibida a negativa de cobertura em casos de urgência e emergência,
respeitada a legislação em vigor. Artigo 2°, § 2° da RN 319/2013 ANS.
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Assuma integralmente a mensalidade após o desligamento; e,
Tenha sido demitido ou exonerado sem justa causa.
A pessoa demitida ou aposentada tem o direito de manter a condição de
beneficiária individualmente ou com seu grupo familiar.
Também é possível a inclusão de novo cônjuge e filhos.
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A auditoria é uma análise sistemática e independente, que analisa e
compara se os procedimentos prestados aos pacientes estão em conformidade
com o que é previsto em contrato.
No Sistema Único de Saúde (SUS), a auditoria também tem o objetivo de
avaliar a execução de programas e convênios assim como a destinação correta
dos recursos disponíveis, evitando desvios.
O setor vem crescendo a cada dia e tem sido muito valorizado nos
mercados. Em algumas instituições ele é somente visto como um indicador de
controle voltado para a redução de custos, principalmente nas operadoras de
planos de saúde, onde os auditores geram as famosas” onde os procedimentos
fora dos pacotes previamente acordados são glosados.
Nesta grande guerra entre planos de saúde/seguradoras e prestadores da
assistência, os hospitais passaram a investir significativamente na área de
auditoria com ótimos resultados.
Os investimentos são realizados nos sistemas de informação através
da parametrização dos sistemas de informação, assim como no processo de
auditoria interna realizado pelas equipes de auditoria do pré e pós faturamento.
Este método é capaz de garantir a redução dos custos, mas também pode
garantir a qualidade na assistência prestada e a melhoria dos processos nas
instituições que souberem utilizar a ferramenta com sabedoria.
A auditoria nos proporciona a identificação de erros operacionais,
estruturais e de gestão de pessoas, possibilitando a correção dos erros para que
seja garantida a qualidade. Os pontos críticos são identificados e podem ser
melhorados através de estratégias de curto ou longo prazo.
Acredito que a disseminação da auditoria nas instituições de saúde, se
não forem focadas somente na redução dos custos, garantirão não somente uma
gestão eficiente com resultados positivos financeiros, mas também a excelência
na qualidade dos seus serviços, tornando a competitividade o seu grande
diferencial.
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15 BIBLIOGRAFIA
Ugá MAD, Barbosa PR, Lemos SML, Vasconcellos MM, Gerschman S, Portela
MC. Dimensionamento dos planos de saúde comercializados por hospitais
filantrópicos no Brasil. Rio de Janeiro: ENSP/Fiocruz; 2004.
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