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PARTICIPANTES
ORIENTAÇÃO
AGRADECIMENTOS
Nossa vida é rodeada de pessoas sem as quais
nada faria sentido, e é por isso que agradeço aos
meus pais e minha querida noiva Emília.
SUMÁRIO
1
APRESENTAÇÃO DA EMPRESA...................................................................................... 7
1.1 Apresentando o Sistema de Saúde Suplementar Boa Saúde............................................8
1.2 Missão, visão e seus valores........................................................................................... 9
1.3 Apresentação de seu core business, produtos e clientes alvo.........................................10
1.4 O Cooperativismo na Saúde - Sistema Unimed............................................................11
1.5 Citação de seu market share......................................................................................... 11
1.6 Análise das ameaças, oportunidades, pontos fortes e pontos fracos da organização.....11
1.7 Montagem da matriz SWOT.......................................................................................... 12
2 GESTÃO E CONTROLE............................................................................................. 13
2.1 Espelho das Contas Hospitalares.................................................................................13
2.2 Dados de Cadastro de Materiais e Medicamentos........................................................19
2.3 Campos de Controle..................................................................................................... 24
2.4 Sistema de Apresentação de Contas Médico Hospitalares............................................27
3 MELHORIA DA INFORMAÇÃO...............................................................................30
3.1 Melhoria dos Processos................................................................................................ 30
3.2 Adequação da Informação para a Estratégia...............................................................32
4 CONCEITOS DE AUDITORIA DINÂMICA..............................................................34
4.1 Evolução dos conceitos de auditoria............................................................................34
4.2 Auditoria in loco.......................................................................................................... 36
4.3 Auditoria de Qualidade................................................................................................ 37
4.4 Balanced Scorecard -BSC............................................................................................. 37
4.4.1 BSC - Perspectivas..................................................................................................... 38
4.4.2 Principais Características do BSC............................................................................... 42
4.4.3 Implantação do BSC................................................................................................... 46
5 PROPOSTAS DE MELHORIAS.................................................................................48
5.1 Implementação das Mudanças...................................................................................... 48
5.2 Regras de controle........................................................................................................ 49
CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................................. 52
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................................................54
LISTA DE TABELAS
Tabela 3 – Diárias................................................................................................................. 16
Tabela 4 – Taxas................................................................................................................... 16
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
5
Ilustração 1 – Espelho de conta hospitalar............................................................................. 18
6
1 APRESENTAÇÃO DA EMPRESA
7
Dentre os tipos de serviços que compõem a conta hospitalar, os materiais e
medicamentos se destacam por serem responsáveis pelo crescimento exponencial do custo
assistencial nas empresas de saúde suplementar, no geral, eles representam 53,1% dos gastos
com internações, sendo 33% para os materiais e 20,1% para medicamentos (IESS, 2013).
Hospitais Credenciados: 22
8
1.2 Missão, visão e seus valores
A empresa Boa Saúde Cooperativa de Trabalho Médico tem por missão: Prestar
serviços de saúde, por meio da prevenção e tratamento, através do cooperativismo médico.
A empresa Boa Saúde Cooperativa de Trabalho Médico tem prazer em cuidar, sendo
esse o modelo de Gestão da Empresa. Cuidar está na essência e move a empresa todos os dias.
Cuidar de pessoas de forma integral, encorajando bons hábitos e cultivando a felicidade que
cuidar de si pode trazer, lenvando-se este propósito além, valorizando também o mundo em
que elas vivem. Dessa forma o prazer em cuidar está alicerçado nos seguintes valores:
Respeito
Envolvimento/Cooperação
Prontidão
Acolhimento
Empatia
Sustentabilidade
Hospitalidade
Alegria
Cordialidade
9
1.3 Apresentação de seu core business, produtos e clientes alvo
PLANO D oferece toda a rede do PLANO C e ainda uma ampla rede credenciada,
com a opção de acomodação hospitalar individual (quarto privativo).
PLANO E PLUS oferece toda rede do PLANO E com diferencial para Rede
Hospitalar, Pronto-Socorros, Maternidades e Hospitais e abrangendo novas regiões, com a
opção de acomodação hospitalar individual (quarto privativo).
PLANO F o associado tem acesso a uma rede credenciada ampliada, totalizando mais
de 5.600 recursos entre hospitais, maternidades, serviços de diagnósticos, consultórios
particulares e pontos de atendimento 24 horas, além da acomodação em enfermaria.
PLANO F PLUS oferece toda a rede do PLANO F e uma rede credenciada ainda mais
abrangente, com a opção de acomodação hospitalar individual (quarto privativo).
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1.4 O Cooperativismo na Saúde – Sistema Unimed
Com 43 anos de existência, o Sistema Nacional Unimed é composto hoje por 377
cooperativas médicas, que prestam assistência em território que abrange 4.623 municípios
brasileiros e somam mais de 16,8 milhões de clientes e 73 mil empresas contratantes. São
3.244 hospitais credenciados e 109,4 mil médicos atuando como cooperados e prestadores de
serviços.
11
Através da análise da matriz BCG adaptada, o problema (produto deficitário) é o
plano para aposentados, enquanto que os pontos positivos são o plano de ativos (mercado
estabilizado, mas com bom retorno financeiro) e o plano odontológico (mercado em
crescimento).
12
2 GESTÃO E CONTROLE
13
procedimentos eram publicados não em reais, mas em unidade de valor (chamado C.H. –
coeficiente honorário), por exemplo, para realização de uma Tomografia Computadorizada
eram previstos 320 C.H.’s e o valor de cada C.H. era de R$ 0,48, sendo o custo do exame de
R$ 153,60.
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Tabela 2 - Imagem da Tabela CBHPM 2012
15
Tabela 3 – Diárias
Tabela de Taxas – como veremos na lista abaixo, é a tabela de taxas que prevê a
remuneração por utilização de equipamentos, uso de salas de cirurgia, oxigênio, sessões de
hemodiálise, etc.
Tabela 4 – Taxas
Tabela de Materiais e Medicamentos – tabela dos principais insumos deste estudo que
fazem parte do atendimento médico. Assim como nas tabelas acima esses produtos são
codificados e valorizados. Os valores desses itens podem ser negociados entre operadora de
saúde e fabricantes, distribuidores e importadores, podem ser remunerados aos prestadores
com valores baseados em notas fiscais de compra, ou ainda, o valor pode ser baseado nos
valores publicados em revistas especializadas em materiais hospitalares e medicamentos,
16
como por exemplo, Revista Simpro/VideoFarma, Revista ABCFarma, Revista Brasíndice ou
Revista Kairos. Obviamente os valores publicados nessas revistas são os menos indicados
para serem utilizados como base de remuneração, isso vale para qualquer operadora, pois
esses valores chamados “preços de lista” estão muito acima do valor real praticado no
mercado, já que os valores de lista são apenas o guia para descontos das empresa que
comercializam os produtos.
17
Fonte: O autor
18
Fonte: O autor
Os profissionais referidos acima não fazem milagres. Eles dependem da qualidade das
informações que são armazenadas nos bancos de dados das empresas. Dentro do banco de
19
dados há um conjunto de informações que são importantes para os grandes gestores da
empresa, mas essas informações nem sempre estão armazenadas de maneira adequada, às
vezes nem estão sendo armazenadas, dai aparece a necessidade de melhorias no sistema, em
campos de telas, ou nas atividades humanas ou na forma como os dados são lincados no
momento em que um determinado fato acontece no processo ou no sistema.
Não podemos nos esquecer que adequar a informação ao perfil e à necessidade dos
gestores da empresa é fundamental, pois eles que tomam as decisões. As informações devem
estar em harmonia com os gestores, mas também devem estar estruturadas para a aplicação de
regras e para realização de auditoria, de forma que cada etapa seja segura e dinâmica em cada
processo.
20
TIPO DO ITEM MATERIAL OU MEDICAMENTO
21
Uso exclusivo CC Item de uso exclusivo em CC
Fonte: O autor
22
gerentes de custos, de negócios ou de produtos, preparados e com conhecimento de cada item
que compõe a tabela de produtos. Obviamente o cenário melhora muito quando há
conhecimento e ferramentas em nível de sistema que ajudem desde a identificação, controle,
até o posicionamento do produto em relatórios estratégicos.
- No caso de medicamentos, não haver itens cadastrados pelo nome do principio ativo
que não sejam genéricos;
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aqui denominamos como Campos de Controle. Esses campos primam pela amarração e
aplicação de regras no inicio, durante ou na conclusão de processos executados pelo sistema.
Esses campos devem ser criados e parametrizados no sistema de forma a abranger e aplicar
regras técnicas e administrativas pré-estabelecidas.
Regra:
Quant. Máxima p/ Guia Quantidade máxima por conta hospitalar (internação 30 dias)
24
Quant. Máx. p/ Paciente
Materiais
25
Ocorrência (se maior que 01): Glosar
3) Sexo: Feminino
Medicamentos
MIDAZOLAN 15 MG CPDS
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num determinado paciente. Grande parte do processo já é informatizado, até porque é uma
exigência da ANS - Agência Nacional de Saúde Suplementar, que exige que até 01/09/2014
todas as informações sejam padronizadas eletronicamente. Esse padrão é chamado pela ANS
de TISS – Troca de Informações na Saúde Suplementar, é um padrão obrigatório e visa
acompanhar as ações administrativas e subsidiar as ações de avaliação e acompanhamento
econômico, financeiro e assistencial das operadoras de saúde suplementar, compondo assim o
Registro Eletrônico de Saúde.
As operadoras geralmente não trabalham com tantos itens em suas tabelas, pois a
tabela da ANS é uma soma de todas as variações possíveis nas tabelas das operadoras de
saúde, ou seja, visa atender todas as variações. Então, as operadoras devem relacionar os
códigos de seus materiais, medicamentos, diárias e taxas com os códigos dos mesmos itens na
tabela TISS-ANS.
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várias outras características e regras que podem ser atribuídas ao cadastro desses insumos,
mostrando que é de grande contribuição a implantação dessa grande tabela, pois nesses casos
as operadoras fazem da TISS-ANS sua própria tabela, expurgando os produtos que não fazem
parte do seu mix de remuneração. Contudo, o estudo visa ir além do comentário sobre
padronização de dados, pois a eficiência do processo de pagamento de contas médicas
depende também de um enfoque na segurança do processo de entrega da informação no que
diz respeito ao momento da entrega dos dados, em específico, no envio dos arquivos das
cobranças dos prestadores para a operadora, e o momento de processamento dos dados,
quando ocorrem as validações e valorizações no sistema, observando em cada momento o
trabalho de auditoria.
Já no sistema privado é difícil dizer quando e onde exatamente esse cargo apareceu,
mas é notório que até o decreto da Lei 9.656 de 03 de Junho de 1998, não havia grandes
preocupações e investimentos nessa área. Esse decreto foi um marco no mercado de
operadoras de saúde, pois desde então a o Estado tem regulado o setor com bastante rigor.
Com o aumento nos gastos, inúmeras operadoras não tiveram como equacionar suas receitas
frente seus gastos assistenciais, de forma que essa sinistralidade fez com que um grande
número de empresas fosse desaparecendo ao longo dos anos.
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3 MELHORIA DA INFORMAÇÃO
Eliminação da Burocracia;
Eliminação da Duplicidade;
Simplificação;
Modernização;
Linguagem Simples;
29
Padronização;
Materiais
Fonte: O autor
30
Campo TIPO DE MATERIAL:
Fonte: O autor
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estratégicos; e d) desacordos entre responsáveis de áreas funcionais (decisores) e responsáveis
do sistema; problemas relacionados com a organização e desenvolvimento de sistema;
podendo agregar, desde o ponto de vista das instituições de serviços, a escassa resposta às
necessidades de informação de suas beneficiarios, de acordo com seus interesses.
A revisão de dados e necessidade de relatório é uma atividade puco realizada e até sem
valor para alguns gestores mas é fundamental para que dados importantes sejam gerados para
os momentos de decisão.
A revisão dos relatórios tem por objetivo facilitar a leitura dos números de produção
através da aplicação índices críticos, criação de indicadores de desempenho de produção,
implementação de gráficos que demonstrem através de sinais, símbolos ou legendas qual a
mudança ou melhoria foi realizada que justifique cada alteração na direção da curva.
Neste momento da análise de relatórios, relatórios de curva ABC dos produtos, seleção
dos produtos e seus indicadores, são revisadas as regras de controle para quais produtos ou
grupos de produtos as regras devem ser criadas e aplicadas.
32
4 CONCEITOS DE AUDITORIA DINÂMICA
As organizações que prestam serviços de saúde têm empreendido nos últimos anos um
movimento para a qualidade, demandada cada vez com maior força tanto pelos usuários como
pelos profissionais, seguindo o exemplo de outras empresas produtoras de bens ou serviços
que têm situado a qualidade como um de seus objetivos de maior alcance.
A Enfermagem pode e deve fazer estas medidas através da Auditoria de suas ações
profissionais em um contexto de autonomia e responsabilidade profissional própria, em
relação de cooperação e interdependência com outros profissionais. E tal autonomia só é
possível se for acompanhada de uma segurança e qualidade na ação, um modelo e
metodologia próprio que lhes guie e sobretudo, modelado em registros que não são outros do
que a própria História Clínica do paciente, garantindo assim aos usuários dos serviços de
enfermagem, sejam os pacientes ou os outros profissionais, que estes serviços com identidade
própria se prestam nos níveis de qualidade idôneos e inclusive tendendo a excelência e
buscando formas atuais de melhorar seu desempenho através da tecnologia e informatização.
33
qualidade dos cuidados de enfermaria. Também desenvolver habilidades para a construção de
indicadores de avaliação da qualidade, eficiência e produtividade dos serviços de enfermagem
em qualquer nível de atenção e aplicar a auditoria como método de controle interno útil para
avaliar a qualidade dos cuidados de enfermagem, empregando e adaptando apropriadamente
os documentos, ferramentas e instrumentos da auditoria e na qualidade dos cuidados de
enfermagem (CIANCIARULLO, et al., 2001).
Motta (1992) define a auditoria como origem contábil, que significa o mesmo que
revisão, perícia, intervenção de exame de contas ou de toda a escrita periódica ou
constantemente, eventualmente ou definitivamente.
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Pádua (2002) defende que as anotações de enfermagem, quando são estruturadas
cientificamente, fornecem dados e subsídios importantes para o diagnóstico das necessidades
de enfermagem, do paciente, família e da comunidade, além de favorecerem o planejamento
da assistência a ser prestada ao paciente e sua família. No campo profissional favorecem
elementos para pesquisa e ensino.
Dentro desse cenário é que foi visado o uso da informática como ferramenta central para
a aplicação de regras e como maior aliado dos profissionais de enfermagem e da saúde como
um todo.
35
4.3 Auditoria de Qualidade
O BSC se posiciona como uma ferramenta completa que traduz a visão e a estratégia
da empresa num conjunto de medidas de desempenho e objetivos estratégicos, organizados
segundo quatro perspectivas diferentes: financeira, do cliente, dos processos internos e do
aprendizado e crescimento. Estas perspectivas equilibram os objetivos de curto e longo prazo.
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O BSC é um meio de transmitir a visão em objetivo claros, traduzidos no sistema de
medição de desempenho. A visão descreve o objetivo (meta); a estratégia é o entendimento
comum acerca de como o objetivo (meta) será alcançado. O BSC permite que a organização
alinhe todos os seus recursos com as suas estratégias.
37
“Para termos FINA NÇAS
sucesso Objet ivos Me didas
financeiro, Me tas In iciativas
como deve-
mos ser vistos
por nossos
acionistas?”
De acordo com Kaplan e Norton (2000), as medidas do BSC devem ser usadas de
forma diferente – para articular a estratégia da empresa, para comunicar essa estratégia e para
ajudar a alinhar iniciativas individuais, organizacionais e interdepartamentais, com a
finalidade de alcançar uma meta comum. Assim, o BSC não pretende manter as unidades
individuais e organizacionais em conformidade com um plano preestabelecido, que é o
objetivo dos sistemas de controle tradicionais. O BSC deve ser utilizado como um sistema de
comunicação, informação e aprendizado, não como um sistema de controle.
Perspectiva Financeira
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Na perspectiva do cliente, o BSC permite a identificação dos segmentos de clientes e
mercados nos quais a empresa competirá, utilizando algumas medidas de desempenho, como
o nível de satisfação dos clientes, nível de aquisição de novos clientes, rapidez de produção e
pontualidade das empresas.
Neste trabalho, na visão da auditoria, também são seus clientes os prestadores de saúde,
pois podemos considerar como clientes aqueles que discutem e trocam feedbacks acerca das
ações de auditoria.
Kaplan e Norton (2000) retomam o conceito de cadeia de valor de Porter (1990) que
inclui três processos principais: Inovação, Operações e Serviços pós-venda (Figura 11).
Kaplan (2000) sugere que as medidas de custo desta perspectiva sejam desdobradas de
um modelo de custeio por atividade – ABC.
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Perspectiva do Aprendizado e Crescimento
40
Kaplan e Norton (2000) propõem um número de 20 a 25 indicadores, assim
distribuídos:
Perspectiva financeira: 5 indicadores;
Perspectiva do cliente: 5 indicadores;
Perspectiva interna: 8 indicadores;
Perspectiva de aprendizado e crescimento: 5 indicadores.
Outras perspectivas podem e devem ser usadas quando for necessário. O que define a
sua utilização é o Planejamento Estratégico.
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Ilustração 6 - Exemplo da relação de causa e efeito das quatro perspectivas do BSC
Pontualidade das
Entregas
Do Aprendizado e Capacidades do
Crescimento Funcionário
42
Fonte: Kaplan e Norton (2000)
Dos mapas, pode-se abstrair diversos temas estratégicos, que refletem a visão dos
executivos quanto ao que deve ser feito internamente para a obtenção de resultados
estratégicos. Cada um dos temas estratégicos contém sua própria hipótese, seu conjunto de
43
relações de causa e efeito, e por vezes, até mesmo seu próprio Scorecard (KAPLAN;
NORTON, 2000). Como dito pelos autores, a formulação da estratégia é uma arte, mas sua
descrição não precisa ser. Ao se conseguir descrever a estratégia de maneira mais
disciplinada, aumenta-se a probabilidade de sucesso na sua implantação.
Os indicadores de tendência são também apontados por Kaplan e Norton (2000) como
indicadores de sustentação, uma vez que no curto prazo os indicadores financeiros podem ser
44
afetados por fatores temporários, como clima, taxa de juros, câmbio, nível de atividade
econômica, surtos epidemiológicos.
Kaplan e Norton (2001) propõem o uso de metas desdobradas para inspirar e induzir a
mudança, devendo as mesmas estar fora da zona de conforto, sendo quase incoerentes
(KAPLAN; NORTON, 2001). A construção do BSC não deve ser a busca dos melhores
45
indicadores tão pouco um exercício de benchmarking para saber o que os concorrentes estão
medindo em seus Scorecards (KAPLAN; NORTON, 2001). Ao contrário, o processo deve:
Neste sentido, a Boa Saúde Cooperativa de Trabalho Médico poderá obter com o uso
do BSC um cenário mais claro acerca da situação atual e da situação futura do seu modelo de
auditoria.
Ilustração 9 – Análise das relações de causa e efeito na informatização dos processos de auditoria
46
Fonte: O autor
47
5 PROPOSTAS DE MELHORIAS
Pensando nisso que organizações são feitas de pessoas. Com a Boa Saúde não é
diferente. É necessário se basear e propor um modelo para que as mudanças sejam bem
executadas.
48
o Desejado – os colaboradores têm de ter a motivação e vontade de
participar no processo da mudança ou mudanças.
É indiscutível que todas essas etapas devem receber atenção integral e contínua para que
todos estejam envolvidos, para que prazos sejam cumpridos e as melhorias esperadas sejam
obtidas.
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Ilustração 10 – Tela de regras de controle
Fonte: O autor
50
previamente (antes do pagamento da conta) pelos auditores. Dado o fim do prazo para
realização das glosas é necessário que um relatório seja gerado para o prestador com
todas as ações tomadas pela auditoria, que poderão ser questionadas junto ao auditor
antes do prazo final do fechamento das contas e antes que ocorra a mudança de status
no sistema e a conta seja encaminhada para o departamento de Contas Médicas como
uma conta já auditada e pronta para a realização do pagamento.
51
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Isso implica que a auditoria não está envolvida em todos os processos que estão
descritos nos padrões de credibilidade, apenas em alguns foram considerados, seja pela
mesma organização ou pela interação de uma organização com outra (como é o caso das
relações ou acordos contratuais entre as partes).
- Qual é a diferença para atingir o nível ótimo desejado com base na avaliação da
acreditação.
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Melhorar processos, melhorar a qualidade das informações e propor mudanças é
responsabilidade de todos os profissionais das instituições de saúde, não apenas de médicos,
enfermeiros e auditores. Não se trata apenas de transferir algo que está no papel para dentro
de um programa de computador, mas trata-se de qualquer indivíduo que tenha a visão de uma
forma diferente, mais atual e as vezes melhor de se fazer alguma coisa, esta visão deve
sempre ser exposta e discutida para o bem das organizações.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAMPOS, José A. Cenário Balanceado: painel de indicadores para a gestão estratégica dos
negócios. São Paulo: Aquariana, 1998.
DRUCKER, P. F. Management: Tasks, Responsibilities and Practices. New York: Harper &
Row, 1973.
KAPLAN, Robert S. & NORTON, David P.: A estratégia em Ação – balanced scorecard;
Rio de Janeiro: Campus, 2000.
MOTTA ALC. Auditoria de Enfermagem nos Hospitais e Seguradoras de Saúde. São Paulo;
Lática; 2003.
RUMMLER, Geary A.; BRACHE, Alan P. Melhores Desempenhos das Empresas. 2ª. Ed.
São Paulo: Makron Books, 1994.
SOUZA, Neri Tadeu Camara. Responsabilidade Civil e Penal do Médico. Campinas: LZN
Editora, 2000.
BUZATTI CV, CHIANCA TC. Auditoria em enfermagem: erros e custos envolvidos nas
anotações. Revista Nurding 2005; 90(8): 518-22.
54
2002, Ribeirão Preto. Anais do 8 SIBRACEN. Ribeirão Preto: Escola de Enfermagem da
USP / RIBEIRÃO PRETO, 2002, 1:18.
55
UNIMED JI-PARANÁ – Tabelas de Taxas e Diárias, Padronização. Vigência 01-07-2011.
Disponível em http://www.unimedjpr.com.br/downloads/tabela_hospitalares.pdf. Acesso 30
Jul. 2014.
56