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TUTORIA ONLINE
Segunda a Sexta de 09:30 às 17:30
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................ 3
2 SATISFAÇÃO DOS USUÁRIOS .................................................................... 7
3 SATISFAÇÃO DOS PROFISSIONAIS ........................................................... 9
4 AS SISTEMÁTICAS DE “QUALIDADE” NA ÁREA DA SAÚDE COMO
MODELO DE GESTÃO ................................................................................... 11
5 CBA – CONSÓRCIO BRASILEIRO DE ACREDITAÇÃO DE SISTEMAS E
SERVIÇOS DE SAÚDE ................................................................................... 16
6 VANTAGENS E BENEFÍCIOS PARA A INSTITUIÇÃO ............................... 19
7 MANUAL BRASILEIRO DE ACREDITAÇÃO HOSPITALAR – MBAH........ 22
8 CERTIFICAÇÃO ........................................................................................... 24
8.1 Certificação ISO – International Organization for Standardization ...... 24
9 CQH – COMPROMISSO COM A QUALIDADE HOSPITALAR ................... 26
10 PNGS – PRÊMIO NACIONAL DE GESTÃO EM SAÚDE .......................... 27
11 PRINCÍPIOS DE GESTÃO DE QUALIDADE NAS DIRETRIZES ISO ....... 28
12 FERRAMENTAS DA QUALIDADE E SUAS APLICABILIDADES ............. 29
12.1 Fluxograma ............................................................................................. 31
12.2 Cartas de controle .................................................................................. 31
12.3 Diagrama de Ishikawa ............................................................................ 32
12.4 Folha de verificação ............................................................................... 33
12.5 Histograma.............................................................................................. 33
6- Diagrama de Dispersão ............................................................................. 34
12.6 Diagrama de Pareto ................................................................................ 35
13 NÚCLEO DE SEGURANÇA DO PACIENTE .............................................. 37
ENCERRAMENTO ........................................................................................... 43
REFERÊNCIAS ................................................................................................ 44
1 INTRODUÇÃO
A qualidade não é um tema novo, visto que sempre foi almejada pelas
organizações e desde os primórdios da humanidade o homem vem
aperfeiçoando técnicas para aprimorar seu trabalho e os consumidores sempre
tiveram o cuidado de inspecionar os bens e os serviços os quais teriam acesso.
No final do século XVIII e início do século XIX já havia preocupação com
a qualidade, entretanto os processos de produção eram escassos e estavam
vinculados aos artesãos que, com suas produções em pequena escala, eram
os responsáveis pela confecção e pela qualidade do produto fabricado. Na
década de 20, iniciou-se a produção em massa e inevitavelmente os problemas
sobre qualidade. Neste período, Taylor, através dos fundamentos da
Administração Científica, criou o sistema de inspeção e a função do inspetor ou
supervisor, responsável pela qualidade dos produtos, mantendo-os
semelhantes e uniformes. Porém, a inspeção de todas as peças
confeccionadas tornava os procedimentos lentos e dispendiosos tanto para o
produtor quanto para os clientes. Nos anos 30 e 40 teve início o controle
estatístico da qualidade através de um grupo de pesquisadores liderados por
Walter Shewhart, responsável em desenvolver técnicas de controle do
processo produtivo que permitiram reduzir o número de peças imperfeitas ou
fora de especificação, além de desenvolver técnicas de inspeção por
amostragem. Entre 1950 e 1960 passou a existir a preocupação com a garantia
da qualidade, originando uma nova filosofia gerencial baseada no
desenvolvimento, ampliando os conceitos de controle e inspeção da qualidade
e agregando os fatores humanos aos técnicos. A qualidade ganha um
significado mais amplo, excedendo a qualidade do produto e o
comprometimento de todos os membros da organização passa ser
indispensável. A gestão da qualidade total (GQT) ou, na língua inglesa, Total
Quality Management (TQM) surgiu no final da década de 70, com a introdução
de produtos japoneses de alta qualidade e menor preço nos Estados Unidos,
levando grandes empresas a adotarem uma nova filosofia de qualidade - a
qualidade total, tendo como objetivo a melhoria dos produtos ou serviços,
3
através do aprimoramento do trabalho nos diversos setores da organização. Na
GQT a qualidade não é apenas um aspecto do produto ou responsabilidade
apenas de um departamento específico, além disso, a ênfase está na
valorização dos clientes e na sua satisfação, como fator de preservação e
ampliação da participação no mercado . Nas décadas de 80 e 90 houve um
avanço no desenvolvimento de ações pela busca da qualidade, devido à
preocupação com os custos de produção, incorporação do conceito da
satisfação do cliente, acirrada concorrência do mercado, clientes cada vez mais
exigentes e amparados pela criação de leis e códigos de defesa do
consumidor. Neste período iniciou-se a aplicação dos programas de qualidade
originando as certificações ISO (International Organization for Standardization),
que incorporam rigorosos parâmetros de avaliação do desempenho de uma
empresa e vinculam, de acordo com a classificação da organização avaliada, a
possibilidade de obter maior volume de recursos e expansão do mercado . No
Brasil, a qualidade na área da saúde surgiu nos anos 70, tendo como
parâmetro da qualidade as decisões, habilidades e competências da equipe
médica. Entretanto na década de 90, dado o processo de redemocratização do
país e do surgimento de movimentos de luta pelos direitos sociais e do acesso
a políticas públicas de saúde, as pesquisas de satisfação dos usuários se
tornaram mais habituais, constituindo-se em um fator importante no processo
de planejamento da qualidade na área de saúde.
Durante os últimos anos, o setor de saúde passou por profundas
mudanças e reordenamento das ações do atendimento, o que justifica a
demora em incorporar as práticas para a garantia da qualidade nos serviços.
A criação do Sistema Único de Saúde (SUS) está diretamente
relacionada com a tomada de responsabilidade por parte do Estado,
apresentando como princípios doutrinários a equidade, a universalidade e a
integralidade e como princípios organizativos a descentralização, a
regionalização e o controle social. Assim, todo cidadão tem direito à vida, a
serviços de saúde eficientes e à assistência de qualidade. Na teoria, o SUS
proporciona aos usuários um serviço de saúde com qualidade e de fácil
acesso, entretanto, não é de hoje que o SUS vem sendo atacado devido às
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mutilações ocorridas nas suas características fundamentais: a universalidade, a
integralidade e a garantia da saúde como direito do cidadão. A saúde ao se
tornar um direito teve seu acesso ampliado a toda a população, mas
permanece a questão da qualidade dos serviços prestados, uma vez que o
sistema público de saúde no Brasil é precário e a busca pela qualidade se faz
necessária diante das profundas desigualdades sociais, péssimas condições
de vida e de saúde da população, má alocação dos recursos, a ineficiência, os
custos crescentes e a desigualdade nas condições de acesso dos usuários.
Não alheia aos acontecimentos, a imprensa exibe constantemente a falência
do sistema público de saúde, sua ineficácia e ineficiência podem ser
observadas nas imensas filas e nos atendimentos em macas espalhadas pelos
corredores. Atualmente, a procura por qualidade nos serviços de saúde se faz
presente principalmente no setor privado, onde o alvo é a otimização do
processo e a atenção ao usuário, podendo incluir o setor público, de forma que
a participação do usuário junto aos profissionais traduz em um serviço mais
humano e eficaz. A adoção de programas de qualidade justifica-se pelo fato de
não ser suficiente reunir o melhor corpo clínico para que a organização preste
assistência de qualidade, já que esta depende de um conjunto de outros
fatores. No entanto, a implantação de programas de qualidade pode apresentar
algumas dificuldades devido ao fato de que estes serviços possuem algumas
particularidades de caráter econômico e organizacional, como: as leis de
mercado não se aplicam ao setor em face das necessidades humanas e
prioridades não-mercantis; a concorrência não é um elemento forte no
ambiente dessas organizações; a variabilidade da assistência, dificultando a
padronização do processo de trabalho em saúde e a racionalização da oferta
de serviços; as informações na área de saúde são desiguais, não abrangem
todos os usuários da mesma forma e geralmente os usuários são leigos e não
possuem a capacidade de julgar seu tratamento e suas necessidades,
dificultando a escolha das suas opções de consumo; não há tempo disponível
para se realizar o controle da qualidade, uma vez que o consumo do serviço é
imediato à produção; a produção do serviço é efetuada por vários profissionais
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de diversos níveis de escolaridade e formação; os médicos apresentam forte
resistência aos programas por se sentirem fiscalizados na conduta clínica .
Além disso, os serviços de saúde possuem algumas peculiaridades,
dificultando a avaliação da qualidade se comparada com produtos
manufaturados e, por este motivo, para cada tipo de serviço pode existir
determinantes de qualidade. Alguns determinantes são: confiabilidade
(prestação de serviços segundo o prometido, com precisão e segurança),
rapidez (velocidade de atendimento e prontidão para o usuário), tangíveis
(referem-se a evidências físicas do serviço, tais como: instalações físicas,
aparência dos profissionais e equipamentos utilizados), empatia (cordialidade,
atenção e cuidado fornecido ao usuário), flexibilidade (capacidade de mudar e
adaptar o serviço para se ajustar às necessidades dos clientes), acesso
(facilidade de entrar em contato ou acessar fisicamente o serviço),
disponibilidade (facilidade de encontrar disponível pessoal de atendimento,
bens facilitadores e instalações). Dada a importância da qualidade nos serviços
de saúde, as instituições devem dispor de meios para alcançar a excelência na
prestação dos serviços. A percepção da qualidade baseia-se em critérios
objetivos e subjetivos e conhecer a percepção dos usuários e dos profissionais
a respeito da qualidade do serviço, pode ser um primeiro passo para o
desenvolvimento de ações que levarão a melhoria, tanto por parte do gestor do
sistema, que precisa conhecer a percepção de ambos para poder melhor
direcionar suas estratégias e ações, como por parte dos próprios profissionais
que, entendendo a percepção da qualidade sob a perspectiva de seus
usuários, estarão mais preparados para atender suas expectativas.
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2 SATISFAÇÃO DOS USUÁRIOS
7
médico-paciente até a qualidade das instalações do serviço, passando pela
qualidade técnica dos profissionais de saúde.
Há vários instrumentos que podem ser aplicados na verificação da
qualidade dos serviços de saúde, segundo a satisfação dos usuários, tais
como: questionários, entrevistas, observações, urnas de sugestões e
telefonemas.
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3 SATISFAÇÃO DOS PROFISSIONAIS
9
Porém, esses profissionais enfrentam situações ambientais e
psicossociais relacionadas ao seu ambiente de trabalho que podem repercutir
diretamente na qualidade dos serviços prestados.
Um bom relacionamento entre os profissionais e os usuários traz efeitos
positivos ao tratamento, sendo a maior contribuição que se pode oferecer aos
usuários dos serviços. Mas, a relação profissional/usuário pode afetar a
qualidade dos serviços de saúde, uma vez que o bom relacionamento pode
compensar falhas no cuidado técnico. Por este motivo, durante as pesquisas
de satisfação procura-se analisar a efetividade do tratamento, ou seja, é
necessário verificar se os cuidados técnicos dispensados atingem os
resultados esperados. As pesquisas de satisfação profissional nos serviços de
saúde podem conter variáveis pessoais e profissionais. As variáveis pessoais
contemplam: idade, tempo de experiência (quanto maior a idade e o tempo de
experiência, maior é a tendência de ser estável na instituição e de demonstrar
satisfação profissional) e nível de formação educacional (quanto mais alto é o
nível educacional, maior é a necessidade expressa de importância do trabalho
e uma relação inversamente proporcional de satisfação do trabalho). As
variáveis profissionais são: autonomia (responsabilidade individual pelo
trabalho ou controle sobre as decisões profissionais), compromisso (lealdade),
comunicação entre os profissionais (integração social), profissionalismo
(motivação para o trabalho e compromisso com a carreira), reconhecimento
(feedback), rotinização (o desempenho de tarefas repetitivas associa-se a
variedade e especialização) e estresse.
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4 AS SISTEMÁTICAS DE “QUALIDADE” NA ÁREA DA SAÚDE COMO
MODELO DE GESTÃO
11
procedimentos médicos e garantir a segurança das ações de saúde,
respondendo, assim, com a prestação de serviços com qualidade para uma
sociedade organizada e consciente de seus direitos. Os modelos de avaliação
não têm impacto somente na qualidade do atendimento ao paciente, mas
também afetam todas as partes envolvidas no Sistema de Saúde, como:
médicos, outros profissionais da área, fornecedores, investidores e a
comunidade em geral. O processo de acreditação propõe a participação
voluntária das instituições, estimulando-as a um comportamento de procura da
melhoria contínua da Qualidade, criando e desenvolvendo a integração com a
sociedade, estimulando a cidadania. Tem um caráter eminentemente
educativo, voltado para melhoria contínua, sem finalidade de fiscalização ou
controle oficial. As principais vantagens da acreditação são: segurança para os
pacientes e profissionais; qualidade da assistência; construção de equipe e
melhoria contínua; útil instrumento de gerenciamento; critérios e objetivos
concretos adaptados à realidade brasileira; o caminho para melhoria contínua.
De acordo com uma análise do COREN (Conselho Nacional de Enfermagem),
os processos de “Acreditação Hospitalar” vêm aumentando no Brasil. Isso
ocorre por duas razões: a primeira, pela disseminação do Manual da
Organização de Acreditação – ONA (Organização Nacional de Acreditação),
que serve como base para obtenção do título e detalha os processos
administrativos e seus atributos mínimos – liderança, administração, garantia
de qualidade, organização da assistência, atenção ao paciente/cliente e
diagnósticos – para o bom funcionamento de em um estabelecimento
assistencial de saúde e, dessa forma, torna-se um instrumento de inestimável
valor para o administrador hospitalar; a segunda, pelo impacto positivo que a
Acreditação causa no corpo funcional e nos cliente das instituições de saúde.
Com o intuito de alcançar os mais elevados padrões assistenciais, os hospitais
buscam iniciativas que respondem às necessidades dos clientes. A qualidade
tornou-se um fator significativo, conduzindo instituições para os mercados
nacionais e internacionais, buscando êxito organizacional e crescimento. Uma
das iniciativas está voltada para o processo de “Acreditação Hospitalar”, que
impõe novas exigências no que se refere às mudanças comportamentais,
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mobilização constante dos profissionais em busca de metas e objetivos
propostos, além da melhoria permanente e contínua do atendimento prestado.
O estudo da qualidade no campo da saúde envolve, além de um conjunto de
técnicas, uma dimensão mais ampla de ações como projeto social, cujos
elementos principais para seu desenvolvimento são aqueles que atuam e
exercem seu papel nessa cadeia, considerando a pluralidade das mudanças e
das diferentes lógicas. Dessa maneira, o conjunto de práticas e ações
desenvolvidas pelos sujeitos são construídas a partir de uma história pessoal e
social com autonomia, embora estimulada institucionalmente. O novo
paradigma exige dos profissionais posturas que refletem a internalização de
valores e revisão de conceitos, que pela sinergia das pessoas e da
organização construirão um novo cenário das relações e do processo de
trabalho. O processo de acreditação, no Brasil, começa a tornar-se possível no
início dos anos noventa, com a publicação da ‘Acreditação de Hospitais para
América e Caribe’” Em 1990, foi firmado um convênio entre a (OPAS)
Organização PanAmericana de Saúde e a Federação Latino-Americana de
Hospitais para produção de um manual de “Padrões de Acreditação para
América Latina”, estruturado em padrões e níveis “mínimos” a serem atingidos.
Em 1992, foi realizado, em Brasília, o primeiro seminário nacional de
acreditação, com a participação de representantes de diversas entidades
nacionais da área da saúde, sendo apresentado o “Manual de Acreditação”.
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Brasil, com alterações ou adaptações mínimas. Os indicadores incluem
categorias que englobam a qualidade e o desempenho de todas as áreas de
atendimento dos serviços de saúde, incluindo os elementos: atendimento,
recepção de pacientes, calibragem de equipamentos, capacitação e tecnologia
de gestão. O sistema de acreditação poderá ser utilizado localmente por
hospitais e outros serviços de saúde na obtenção de um selo de qualidade
diferenciado e de reconhecimento internacional. Esse modelo é uma
ferramenta importante de gestão institucional, proporcionando às instituições
de Saúde melhorias contínuas e a procura da excelência em gestão. O CCHSA
(Canadian Council on Health Services Accreditation) avalia os processos de
qualidade dentro das instituições que já, em sua maioria, possuem o nível de
excelência recomendado pela ONA. A avaliação envolve a verificação diária de
atividades e serviços em relação a padrões preestabelecidos e utiliza, como
norte, princípios de excelência alinhados à segurança do paciente, com base
na criação de protocolos e fluxos de atendimento assistencial. O CCHSA tem
como princípio da metodologia avaliar pontos considerados fundamentais para
a qualidade, a saber: estratégia e liderança, cultura organizacional, informação
e comunicação; processos em times de trabalho; resultados; segurança dos
pacientes. O processo de implantação exige: envolvimento das equipes, com a
formação de times de trabalho; reestruturação dos processos; revisão de
protocolos; assim como coerência entre diretrizes e metas. O auxílio prestado
na reestruturação, organização, avaliação e melhoria da qualidade da
assistência e dos serviços prestados pelos órgãos de saúde atraíram, até o
momento, o interesse da França, da Itália, dos Emirados Árabes, do Caribe,
entre outros, somando mais de 3.500 localizações internacionais. Por aumentar
a confiabilidade de médicos e pacientes e a motivação dos colaboradores, o
programa AC (Acreditação Canadense) “gera uma grande reformulação na
forma de ver, de fazer e de disponibilizar cuidados de saúde dentro de um
hospital”. Em 1993, o manual de acreditação para os hospitais era dirigido para
funções da organização e do cuidado ao paciente para mudar o foco dos
padrões que medem a capacidade de desempenho da organização, para
aqueles padrões que observam seu desempenho real. Nesse mesmo ano, a JC
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(Joint Commission) iniciou visitas ao acaso não anunciadas em cerca de 5%
das organizações acreditadas nos EUA, e o número e a natureza das queixas
confirmadas contra instituições acreditadas tornaram-se de domínio público.
Em 1998, a política de eventos sentinela foi reformulada com o intuito de
promover o auto relatório dos erros médicos para examinar a causa-raiz
desses eventos. Em 1999, a missão da JC é revisada, explicitando a referência
na segurança do paciente “para continuamente melhorar a segurança e
qualidade do cuidado oferecido ao público através da provisão da acreditação
do cuidado de saúde e serviços relacionados que apóiam a melhora do
desempenho nas organizações de saúde”. A JC cria uma hotline gratuita para
encorajar pacientes, seus familiares e profissionais da saúde a compartilhar
preocupações com relação à qualidade do serviço nas organizações
acreditadas.
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5 CBA – CONSÓRCIO BRASILEIRO DE ACREDITAÇÃO DE SISTEMAS E
SERVIÇOS DE SAÚDE
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e familiares, entrevistas com funcionários do hospital, reuniões e observações
diretas por meio de visitas aos diversos setores do hospital, incluindo os
prontuários dos pacientes. Todas essas atividades são acompanhadas por pelo
menos um profissional do hospital, de acordo com a agenda preparada de
comum acordo entre a direção do hospital e agência acreditadora. O trabalho
de campo termina com uma reunião de encerramento com os líderes
organizacionais, durante a qual os avaliadores fornecem ao hospital um
relatório de decisão preliminar, baseado em seus achados durante a avaliação.
Esse relatório é, então, enviado ao comitê de acreditação, que tem, entre suas
atribuições, a aprovação do relatório e outorga da acreditação. O ciclo de
acreditação tem a duração de 3 anos, sendo que, nos 6 meses que antecedem
a data de seu término, a agência acreditadora notifica a organização para a
realização de nova avaliação e reacreditação, e um novo ciclo tem início. Esses
serviços e produtos podem compor diversos projetos, com diferentes etapas de
desenvolvimento, conforme o interesse e possibilidades de investimento das
instituições. Para obter o certificado de “Hospital Acreditado”, a instituição deve
demonstrar conformidade com o manual de padrões dessa metodologia. Tais
padrões são desenvolvidos e testados por profissionais especialistas que
atuam especificamente no setor de saúde de várias partes do mundo;
baseados em padrões aplicáveis, pré determinados e publicados; avaliados in
loco, por uma equipe multiprofissional de avaliadores e ocorre a cada três
anos; aplicáveis de forma individualizada nas organizações de saúde,
adaptáveis ao contexto das crenças valores, cultura e legislação do país ao
qual ela se aplica; criados para promover a redução de riscos para pacientes e
profissionais; voltados para a garantia da segurança do paciente; testado em
todas as regiões do mundo. Enfim, trata-se de uma ferramenta de avaliação de
qualidade e gerenciamento que ganhou visibilidade internacional e que
promove um compromisso visível com a melhora da qualidade, garantindo um
ambiente de trabalho seguro e eficiente, com redução de riscos, tanto ao
paciente, quanto ao corpo clínico, melhorando o grau de satisfação dos
colaboradores, além de auxiliar organizações de saúde internacionais,
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agências públicas de saúde a avaliar, melhorar e demonstrar a qualidade do
atendimento ao paciente em sua localidade.
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6 VANTAGENS E BENEFÍCIOS PARA A INSTITUIÇÃO
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para a acreditação de hospitais, apontando três direções principais: a) criação
de uma agência de acreditação não governamental; b) desenvolvimento de
padrões internacionais e procedimentos para a acreditação de serviços e
sistemas de saúde; c) disseminação de métodos e procedimentos de gerência
de qualidade em saúde. Em julho de 1997, a Fundação CESGRANRIO
promoveu, no CBC (Colégio Brasileiro de Cirurgiões), em conjunto com as
instituições participantes do PACQS (Programa de Avaliação e Certificação de
Qualidade em Saúde), uma oficina de trabalho com representantes da JC para
discutir e propor metodologias de avaliação de hospitais com base na
experiência internacional. A missão do CBA é “contribuir para a melhoria da
qualidade do cuidado aos pacientes nos hospitais e demais serviços de saúde
no país, por meio de um processo de acreditação”. O CBA conta com uma
equipe multiprofissional altamente capacitada (médicos, enfermeiros,
administradores), possui um programa contínuo de educação e qualificação
desses profissionais, contando com a participação de técnicos e consultores da
JCI com atividades no Brasil e em outras localidades. Realiza eventos
científicos (abrangência regional, nacional e internacional), com temas
relacionados ao Processo de acreditação Internacional. O número de
instituições acreditadas no Brasil está crescendo cada vez mais. De acordo
com o site, o CBA conta com 23 instituições acreditadas até o primeiro
semestre de 2011. O passo a passo para iniciar a acreditação constitui: A
solicitação de avaliação deve ser feita pela instituição interessada; o
planejamento da avaliação pelo CBA é feito “sob medida”, com base nas
características do hospital; a primeira avaliação será realizada após a
verificação da conformidade da estrutura, dos processos e dos resultados
obtidos pelo hospital, comparados com padrões preestabelecidos; os
avaliadores fornecem ao hospital um relatório de decisão preliminar, baseado
em seus achados durante a avaliação – esse relatório é enviado ao Comitê de
Acreditação, que tem, em suas atribuições, a aprovação do relatório e a
outorga da acreditação; o ciclo da acreditação tem duração de 3 anos. Seis
meses antes da data de seu término, a agência acreditadora notifica a
instituição, com vistas à realização de nova avaliação para reacreditação, e um
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novo ciclo tem início. As etapas do Processo de Acreditação Internacional são
as seguintes: apresentação da metodologia e do manual de padrões da
acreditação; sensibilização das lideranças do hospital; constituição do grupo
facilitador; elaboração e desenvolvimento do programa de educação do
hospital; autoavaliação; pesquisa de opinião de paciente e funcionário;
preparação do hospital para avaliação; avaliação baseada em padrões da
acreditação sem pontuação; discussão do relatório e recomendações;
elaboração do plano de ações para busca de conformidade com os padrões;
implementação das ações corretivas; avaliação baseada em vários padrões de
acreditação com pontuação; continuidade das ações corretivas (caso
necessário); avaliação para acreditação. Vale ressaltar que, para o programa
ter sucesso, é necessário participação e compromisso das lideranças,
motivação e participação da equipe como um todo, elaboração de dados
estatísticos e, principalmente, a sincronia da missão da Instituição com o
projeto. A acreditação traz muitos benefícios à Instituição.
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7 MANUAL BRASILEIRO DE ACREDITAÇÃO HOSPITALAR – MBAH
22
de gestão e assistência hospitalar somente têm sentido se estiverem a serviço
de uma melhor e mais humanizada atenção ao paciente. Essa melhoria na
atenção parte do respeito e valorização do paciente, humanização do
atendimento e da adoção de medidas que atendam às crescentes exigências e
necessidades da população, objetivos que todos perseguem. O programa se
divide em três níveis, com exigências diferenciadas:
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8 CERTIFICAÇÃO
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saúde, ambiente e segurança. Os padrões também podem servir de suporte na
transferência de tecnologia para países em desenvolvimento, além de proteger
consumidores e usuários. Dessa forma, a ISO aponta que seus padrões são
positivos para a sociedade como um todo.
A ISO é uma federação mundial atualmente com 90 membros, composta
pelos organismos nacionais de normalização da cada país, no Brasil
representada pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). A
expressão ISO 9000 designa um grupo de normas técnicas que estabelecem
um modelo de gestão da qualidade para organizações em geral, qualquer que
seja o seu tipo ou dimensão. A adoção das normas ISO é vantajosa para as
organizações, uma vez que lhes confere maior organização, produtividade e
credibilidade, elementos facilmente identificáveis pelos clientes, aumentando a
sua competitividade nos mercados nacional e internacional. A ISO 9000 é uma
norma básica voltada para melhoria contínua e padronização de processos,
com foco no cliente, ou seja, é uma norma com boa amplitude, não se
restringindo a indicadores e padronizações de processos assistenciais. Dessa
maneira, é uma das mais conhecidas e tem sido utilizada pelos diferentes
segmentos empresariais, inclusive na área da saúde O conceito básico
adotado pela NBR ISO 9000 define qualidade como um conjunto de
características inerentes que satisfaz o requisito. A partir dessa definição, a
gestão de qualidade tem como foco as necessidades de seus clientes,
identificando requisitos de qualidade do produto ou serviço, visando a
estabelecer e planejar um padrão a ser atingido, e com objetivo de constante
busca de melhoria, em todos os seus aspectos, visando à satisfação dos
clientes e à eficácia da organização. A NBR ISO 9001 passou por uma revisão
recentemente, que ficou conhecida como “versão 2000”. Até dezembro de
2003, os sistemas de gestão da qualidade ainda podiam ter como base as
normas NBR ISO 9001, 9002, de 1994, mas, a partir dessa data, todas as
certificações foram convertidas para a ISO versão 2000. Hoje, só há um padrão
da qualidade, a norma NBR ISO 9001.
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9 CQH – COMPROMISSO COM A QUALIDADE HOSPITALAR
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10 PNGS – PRÊMIO NACIONAL DE GESTÃO EM SAÚDE
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11 PRINCÍPIOS DE GESTÃO DE QUALIDADE NAS DIRETRIZES ISO
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12 FERRAMENTAS DA QUALIDADE E SUAS APLICABILIDADES
29
para identificar os pontos que necessita da intervenção da gestão e gerência .
E mediante as novas tecnologias atreladas a melhoria da assistência prestada,
o profissional deve adotar novas condutas, exigidas no ambiente de trabalho,
através de capacitações, treinamentos, reuniões e indubitavelmente a
realização do feedback das atividades engendradas.
Desta forma, com o gerenciamento correto do serviço de enfermagem, o
uso das ferramentas de qualidade auxilia no que tem experimentado um súpero
desenvolvimento das atividades, sendo destacadas as seguintes mudanças:
organização e documentação dos diversos setores, sistematização da
assistência de enfermagem, registro das atividades, melhoria da qualidade dos
serviços e utilização de indicadores da qualidade nas decisões administrativas.
Se fosse listar todas as ferramentas da qualidade, certamente nós
iríamos ficar descrevendo várias e não terminaríamos. Existem inúmeras
ferramentas da qualidade que podem ser aplicadas para melhorar processos e
serviços a fim de fazer uma boa gestão da qualidade total.
Porém, no decorrer dos anos, algumas delas se destacaram por sua alta
eficiência e obtenção de resultados, e são elas:
1. Fluxograma
2. Cartas de controle
3. Diagrama de Ishikawa
4. Folha de verificação
5. Histograma
6. Diagrama de Dispersão
7. Diagrama de Pareto
30
12.1 Fluxograma
31
A utilização da Carta de Controle é muito importante para o processo
gerencial, permitindo que a empresa monitore e controle os seus processos.
A partir dessa verificação, pode-se agir para corrigir os eventuais
problemas no processo, gerando maior produtividade e eficiência, condizente
com as ferramentas da qualidade.
Para facilitar, você pode utilizar o excel para fazer sua carta de controle,
permitindo que você atualize os dados à medida que seu processo vá
demonstrando melhoras, evitando que você tenha que ficar recalculando na
mão a cada melhoria obtida.
32
12.4 Folha de verificação
12.5 Histograma
33
Ao dispor as informações graficamente, o Histograma permite a
visualização dos valores centrais, a dispersão em torno dos valores centrais e a
forma da distribuição.
34
Por meio deste diagrama é possível estudar 5 tipos de correlações entre
as variáveis, o que é extremamente útil na hora de determinar como uma
métrica influência em outra durante a execução de um processo.
● Pouco vitais
● Muito vitais
35
Esse princípio, mais conhecido como regra 20-80, nos diz que 20% das
causas principais são responsáveis por 80% dos problemas em uma
organização. Ou seja, se solucionarmos esses 20% principais, acabamos com
boa parte dos problemas.
Mais uma vez podemos utilizar o Excel a nosso favor nas ferramentas
da qualidade! É possível fazer um Diagrama de Pareto completo no Excel, e
para aprender como, basta clicar no link no início desse tópico para acessar
nosso artigo que explica o passo a passo detalhadamente.
Esse princípio, mais conhecido como regra 20-80, nos diz que 20% das
causas principais são responsáveis por 80% dos problemas em uma
organização. Ou seja, se solucionarmos esses 20% principais, acabamos com
boa parte dos problemas.
Mais uma vez podemos utilizar o Excel a nosso favor nas ferramentas
da qualidade! É possível fazer um Diagrama de Pareto completo no Excel, e
para aprender como, basta clicar no link no início desse tópico para acessar
nosso artigo que explica o passo a passo detalhadamente.
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13 NÚCLEO DE SEGURANÇA DO PACIENTE
37
destes serviços, fundamentados na qualificação, na humanização da atenção e
gestão e na redução e controle de riscos aos usuários e meio ambiente. Em
abril de 2013, foi lançado o Programa Nacional de Segurança do Paciente
(PNSP), pelo Ministério da Saúde (MS), por meio da publicação da Portaria n°.
529, de 1 de abril de 2013. Entende-se por AGÊNCIA NACIONAL DE
VIGILÂNCIA SANITÁRIA – ANVISA 12 Segurança do Paciente a “redução, a
um mínimo aceitável, do risco de dano desnecessário associado à atenção à
saúde”. O PNSP visa, especialmente, prevenir, monitorar e reduzir a incidência
de EA nos atendimentos prestados, promovendo melhorias relacionadas à
segurança do paciente e à qualidade dos serviços de saúde do país. Cabe
ressaltar que EA é o “incidente que resulta em dano à saúde”. Tais eventos
causam prejuízos ao paciente, familiares e a todo sistema de saúde e ocorrem
devido às falhas decorrentes de processos ou estruturas da assistência. Um
dos objetivos da Portaria n°. 529/2013 envolve a promoção e apoio à
implementação de iniciativas voltadas à segurança do paciente, por meio dos
Núcleos de Segurança do Paciente (NSP) dos serviços de saúde. Ainda em
2013, com a finalidade de apoiar as medidas do PNSP, a Anvisa publicou a
RDC nº. 36, de 25 de julho de 2013, destacando a obrigatoriedade de
constituição de NSP nos serviços de saúde. Na sequência, foram publicados
pelo MS, Anvisa e Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), seis protocolos básicos
de segurança do paciente: prática de higiene das mãos; segurança na
prescrição, uso e administração de medicamentos; identificação dos pacientes;
prevenção de quedas e úlceras (lesões) por pressão e cirurgia segura.
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serviços especializados de diagnóstico e tratamento devem possuir NSP como,
por exemplo, serviços de diálise, serviços de endoscopia, serviços de
radiodiagnóstico, serviços de medicina nuclear, serviços de radioterapia, entre
outros. Os consultórios individualizados, os laboratórios clínicos, os serviços
móveis e os de atenção domiciliar estão excluídos do escopo da norma .
Também se encontram excluídos do escopo da RDC n°. 36/20137 , os serviços
de interesse à saúde, tais como, instituições de longa permanência de idosos e
aquelas que prestam serviços de atenção a pessoas com transtornos
decorrentes do uso, abuso ou dependência de substâncias psicoativas. Cabe
destacar que os incidentes relacionados à assistência, incluindo os EA, podem
ocorrer em todos os serviços de saúde, e mesmo aqueles que não são
obrigados a seguir as determinações da RDC n°. 36/20137 , envolvendo a
estruturação de um NSP, podem instituir ações voltadas à segurança do
paciente. Dentro do serviço de saúde, a direção é a responsável pela
nomeação e composição do NSP, conferindo aos seus membros, autoridade,
responsabilidade e poder para executar as ações do Plano de Segurança do
Paciente (PSP).
O NSP deve ser instituído nos serviços de saúde com o intuito ser uma
instância responsável por apoiar a direção do serviço na condução das ações
de melhoria da qualidade e da segurança do paciente. O NSP deve adotar os
seguintes princípios e diretrizes:
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distrital ou estadual) a fiscalização do cumprimento dos regulamentos
sanitários vigentes. Segundo o artigo 13 da RDC n°. 36/20137 , a não
estruturação do NSP constitui-se em uma infração sanitária, nos termos da Lei
n. 6.437, de 20 de agosto de 197711, sem prejuízo das responsabilidades civil,
administrativa e penal cabíveis.
O NSP deve ser constituído por uma equipe multiprofissional,
minimamente composta por médico, farmacêutico e enfermeiro e capacitada
em conceitos de melhoria da qualidade, segurança do paciente e em
ferramentas de gerenciamento de riscos em serviços de saúde.
Preferencialmente, o NSP deve ser composto por membros da organização
que conheçam bem os processos de trabalho e que tenham perfil de liderança.
A composição do NSP pode variar de instituição para instituição. Dado seu
caráter articulador, é interessante que o NSP tenha representantes ou trabalhe
com profissionais vinculados às áreas de controle de infecção, gerência de
risco, qualidade, farmácia hospitalar e serviço de enfermagem, entre outros.
Cabe ressaltar, ainda, que outras instâncias existentes dentro dos serviços de
saúde e relacionadas à segurança do paciente podem atuar como membros
consultivos do NSP, tais como: Núcleo de Saúde do Trabalhador; Gerência de
Resíduos; Comissão de Biossegurança; Comissão de Padronização de
Materiais; Comissão de Proteção Radiológica; Comissão de Mortalidade
Materna e Neonatal; Comitê Transfusional; Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes, entre outras.
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De acordo com a RDC n°. 36/2013, às competências do NSP são
descritas a seguir.
Implantar os Protocolos de Segurança do Paciente e realizar o
monitoramento dos seus indicadores:
Os Protocolos Básicos de Segurança do Paciente do MS correspondem
às metas internacionais de segurança do paciente. São instrumentos baseados
em evidências científicas e podem contribuir fortemente para tornar o processo
de cuidado mais seguro por meio da utilização dos fluxos, procedimentos e
indicadores propostos para cada processo. Para subsidiar os profissionais do
NSP, foram disponibilizados os protocolos que abordam os seguintes temas:
higiene das mãos, cirurgia segura, prevenção de úlcera (lesão) por pressão,
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identificação do paciente, prevenção de quedas e prescrição, segurança na
prescrição, uso e administração de medicamentos.
Desenvolver ações para a integração e a articulação multiprofissional
no serviço de saúde:
O processo de elaboração e desenvolvimento das ações e atividades
do NSP necessita ser conduzido de forma participativa, com envolvimento da
direção, de profissionais da assistência, do ambiente e da administração.
Elaborar, implantar, divulgar e manter atualizado o PSP: A elaboração
do plano deve observar o que está descrito na RDC 36/20137 e as evidências
científicas que corroboram as práticas de segurança e informações existentes
da própria instituição sobre riscos e perigos. O NSP deve promover a gestão de
riscos e definir ações e estratégias no PSP, envolvendo as áreas de maior risco
nos serviços de saúde.
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ENCERRAMENTO
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REFERÊNCIAS
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