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Outro aspecto relevante do programa é o Incentivo ao trabalho coletivo, por meio de grupos
multidisciplinares.
MISSÃO
A missão do Programa é contribuir para a melhoria contínua da qualidade do atendimento
nos serviços de saúde mediante metodologia específica.
VALORES
Ética: A participação no Programa CQH requer integridade, honestidade moral e intelectual
e o respeito à legislação vigente sob todos os aspectos.
Autonomia técnica: O Programa CQH tem autonomia técnica para ser conduzido,
independentemente de injunções que contrariem os princípios definidos em seus
documentos básicos: Missão, Valores, Visão, Estatuto e Metodologia de Trabalho.
1. Avaliação da Qualidade
2. Banco de dados
3. Cursos
5. Modelo de Gestão
6. Prêmio Nacional da Gestão em Saúde - PNGS
7. Núcleos de Apoio a Gestão Hospitalar – NAGEH – Grupo de Benchmarking em Saúde
Infecção Hospitalar
Enfermagem
Nutrição
Farmácia
Hospitais Pediátricos
Clientes
Dados Clínicos
Pessoas (Recursos Humanos)
Uma das estratégias a que se recorre para o alcance desses objetivos, denomina-se
benchmarking, importante ferramenta que possibilita a comparação entre as instituições
com aquela de melhor desempenho, resultando em aprendizagem e melhoria contínua.
“Não se gerencia o que não se mede não se mede o que não se define, não se
define o que não se entende, ou seja, não há sucesso no que não se gerencia.”
W.Edwards Deming
Informações
APRESENTAÇÃO
Por fim, em que pese o esforço na revisão deste conteúdo, não tendo a pretensão de
esgotar o assunto, provavelmente haverá espaço para o aperfeiçoamento e oportunidade de
melhoria.
Nos anos de 60 e 70, essa área passou a incorporar teorias que valorizavam o elemento
humano dentro das organizações, invertendo a visão predominante de alcance de meta
centrada, prioritariamente, na otimização de custos para a busca de valorização das pessoas.
Passou então a incorporar aspectos relacionados a treinamento e desenvolvimento,
avaliação de desempenho e desenvolvimento de gerentes que reconhecessem as
expectativas dos empregados, motivando-os e envolvendo-os nos processos realizados pela
organização.
Para Girardi, DM (2009, p.27), a área de gestão de pessoas, percebida como estratégica,
oferece a organização o suporte necessário ao desenvolvimento de sua estratégia para o
planejamento. Planejamento este que estabelece ações, com objetivos de médio e de longo
prazo, que agregue valor ao negócio e garanta vantagens competitivas.
Segundo Burmester, H. (2012), a área de gestão de pessoas não conseguirá realizar uma
contribuição efetiva na obtenção de resultados significativos para a organização se não
houver, no conteúdo das políticas, práticas de gestão que contemplem a diversidade de
anseios e necessidades das pessoas, promovidas pelo desenvolvimento, o bem-estar e a
satisfação. A estrutura deve criar condições para que as iniciativas das pessoas se
manifestem, da mesma maneira que devem estabelecer enfoque para remuneração e
reconhecimento.
As pessoas não são recursos, elas têm recursos – conhecimentos, capacidade, experiência, o
que fundamenta a ideia de que quem utiliza os recursos humanos hoje em dia na realidade
administra talentos, competências e valores. Ou seja, não são as instituições que têm as
pessoas, são as pessoas é que fazem as instituições (OPAS/OMS, 2004).
Indicadores são medidas ou mensurações que nos ajudam a entender o tamanho, valor ou
representatividade de uma variável. É um número que conta uma história, uma importante
ferramenta de gestão que por meio de conceitos e fórmula, contribui para o monitoramento
de um determinado processo ou de uma situação, com a identificação dos avanços e
eventuais necessidades de novas formulações, ou correção dos problemas e
redirecionamento das decisões gerenciais. Em geral se expressa na forma de porcentagens
ou frações, que permitem o estabelecimento de padrões de acompanhamento.
Segundo John Sullivan, o indicador cumpre bem o seu papel quando “informa e/ou convence
alguém de alguma ideia” e para tanto deve ser:
O termo pode ser definido como um processo contínuo de comparar resultados de uma
organização, utilizando indicadores estabelecidos. A Fundação Nacional da Qualidade FNQ
(2008), considera o benchmarking como uma atividade de comparar os resultados de uma
organização com aqueles alcançados por outras organizações para avaliar o desempenho
alcançado e identificar diferenciais favoráveis, que deverão ser mantidos, ou desfavoráveis,
que deverão ser tratados.
Mensurar os resultados;
Gerir desempenho;
Subsidiar análise crítica de resultados obtidos e do processo da tomada de decisão;
Contribuir para a melhoria contínua;
Facilitar o planejamento; e
Possibilitar a análise comparativa do desempenho da organização, frente a outras
organizações, em áreas ou ambientes semelhantes.
COEFICIENTES
É a razão entre o número de ocorrências e o número total de casos (ocorrências + não
ocorrências). Observe-se que o consequente da razão (denominador) inclui o antecedente
(numerador). Como por exemplo: Coeficiente de Pessoas Portadoras de Deficiência (número
de Pessoas Portadoras de Deficiência/número de pessoas ativas na organização).
TAXA
PORCENTAGEM OU PERCENTUAL
É a razão cujo denominador. Se “P” = porcentagem, “P” é o valor da parte de e “B” é o valor
do todo.
p P p 1.478
Pela definição: Exemplo: Porcentual: pessoa / leito = 6,75%
100 B 100 220
RAZÃO OU ÍNDICE
São razões entre duas grandezas tais que uma não inclui a outra. A razão de um número A,
em relação a outro número B, define-se como A dividido por B. Exemplo: Horas de
capacitação por empregado = Total de horas de treinamento/ Total de empregados.
Atualmente existem bancos de dados cada vez maiores e que acumulam quantidade
crescente de informações. No âmbito da gestão de pessoas em saúde, devem ser
considerados fatores relacionados e interligados com cinco áreas de atuação:
Dado
O dado é a base de todo sistema de informação. Por ser a base, apresenta uma descrição
limitada da realidade, desvinculada de um referencial explicativo e difícil de ser utilizada
como informação por ser só uma interpretação.
Informação
Conhecimento
Pode ser classificado em dois grandes grupos: o conhecimento explícito, formal, que está
expresso em textos, livros, artigos científicos, que pode ser reproduzido e transmitido e o
conhecimento implícito ou tácito, que está no domínio mental de cada pessoa e que
necessita, para sua transmissão, do contato entre as pessoas.
Pode ser também entendido como, “um conjunto organizado de recursos e procedimentos
requeridos para coletar, processar e distribuir dados para uso na tomada de decisão”. É uma
descrição mais completa do real, associada a um referencial explicativo sistemático. Em
geral, são implementados por meio de aplicativos informatizados.
Padrão
Neste sentido apresentamos, em quadros, quatro das principais fontes de dados em saúde,
destaque aos recursos humanos, que se associadas poderão oferecer um respeitável
conteúdo de informações.
1.
Relação Anual de Informações Sociais (RAIS)
Abrangência Brasil
Informação/Atualização Anual
2.
Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED)
Informação/Atualização Mensal
http://portal.mte.gov.br/data/files/FF8080814BCC383D014C5259681E6B
14/Manual_CAGED_2015.pdf)
3.
Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES)
Abrangência Brasil
Informação/Atualização Contínua
4.
Dados dos Conselhos Profissionais
Finalidade Instituição de produção científica, O DIEESE atua nas áreas de: assessoria;
pesquisa e educação.
Informação/Atualização Contínua
com expectativa de ser reconhecido como espaço para troca de experiências entre unidades
de saúde e profissionais da área, no quesito indicador de gestão de pessoas.
A análise e seleção dos indicadores ocorreram durante os dois primeiros encontros de Grupo
de Estudo, ocorridos no mês de novembro e dezembro de 2013.
Aos participantes foi entregue uma lista com 30 (trinta) indicadores de recursos humanos,
agrupados segundo os eixos de: sistema de trabalho, capacitação e desenvolvimento e bem
estar e saúde do trabalhador.
Ocorreu nova análise, para inclusão de novos ou exclusão, finalizando com uma lista de 10
(dez) indicadores, agrupados segundo os eixos: sistema de trabalho, capacitação e
desenvolvimento e bem estar e saúde do trabalhador, a saber:
Neste item estão identificados os indicadores que caracterizam a força de trabalho, fundamentais para a
compreensão dos resultados organizacionais. Tem por objetivo ajudar a compreender a força de trabalho, de
modo a permitir o agrupamento de indicadores quantitativos que servirão de base para o cálculo de outros
indicadores.
Neste item estão identificados os indicadores responsáveis por medir o grau de ausência ao trabalho e volume
de entradas e saídas de pessoal que, muitas vezes são realizados e controlados pelas empresas de forma
rotineira e operacional, mas que na verdade são fontes de análise do clima organizacional e podem apoiar na
definição de ações estratégicas na atração e na retenção dos profissionais.
Indicador (es) para este item:
• Absenteísmo
• Rotatividade
• Admissão
• Desligamento
Neste item estão identificados os indicadores que pretendem conhecer e acompanhar a relação entre o
número de profissionais e o número de leitos ativos da Unidade.
Indicador (es) para este item:
• Número de profissionais por leitos ativos
Neste item estão identificados os indicadores que referem ao investimento das empresas na força de trabalho,
tanto como recursos humanos como nas relações de trabalho. Os indicadores são expressos em dinheiro, e
permitirá, no conjunto de remuneração e benefícios analisar se são competitivos e interferem na capacidade
de retenção dos profissionais.
Indicador (es) para este item:
• Salário médio por categoria profissional
Neste item estão identificados os indicadores que pretendem conhecer, acompanhar a evolução e comparar
interna e externamente a eficácia dos processos de recrutamento e seleção.
Indicador (es) para este item:
• Tempo médio de recrutamento/ Número de processos de recrutamento por grupo de
cargo
Neste item serão identificados os indicadores referentes aos investimentos em desenvolvimento humano que,
por sua vez, devem criar competência, agregar valor para os clientes, gerar novos negócios, e obter o retorno
do investimento financeiro desejado.
Indicador (es) para este item:
• Tempo de treinamento/ Número de profissionais
Nome do indicador Características que definem o indicador, a forma como ele se expressa,
bem como sua delimitação em relação à forma, espaço e ao tempo.
Metodologia de apuração Forma de obtenção dos dados e como deverão ser tratados.
Benchmarking Indica a unidade com a qual se pretende comparar o indicador. Pode ser
interno ou externo.
Observação
Além, de ser revista à ficha técnica de “Acidente de Trabalho” com a inclusão em sua
abrangência de:
- Taxa de Acidente de Trabalho com / sem afastamento
- Taxa de Acidente de Trabalho com material biológico / típicos
- Número de Acidente(s) de trabalho com afastamento ‹ 15 dias
- Número de Acidente(s) de trabalho com afastamento › 15 dias
No início de 2017, incluiu-se a ficha técnica “Passivo Trabalhista”. No mês de junho de 2017,
em reunião realizada entre NAGEH Pessoas e NAGEH Enfermagem, foi possível construir a
ficha técnica “Eficácia de Treinamento”, presente neste manual. Incluem-se ainda, na ficha
técnica “Perfil da Força de Trabalho”: “raça/cor” e “identidade de gênero”.
Frequência mensal
Partes interessadas
Referência
Masculino
Anual: considerar 31/12/ano
Sexo Feminino
Masculino
Anual: considerar 31/12/ano
Identidade de gênero Feminino
Transgênero
18 – 24 Anual: considerar 31/12/ano
25 – 34
Idade 35 – 44
45 – 54
55 – 64
Acima de 65 (inclusive)
Ensino fundamental Anual: considerar 31/12/ano
Ensino médio
Escolaridade Ensino superior
Pós-Graduação
Mestrado
Doutorado
Observações:
1. No caso de jornadas de trabalho distintas, o ideal é considerar o número de empregados,
ajustado a uma única jornada.
Exemplo:
200 empregados em 8 horas
400 empregados em 6 horas
150 empregados em 4 horas
Segundo Assis (2014) é possível considerar diferentes aspectos sobre o mesmo indicador.
Então, assim como calculamos o número ajustado de empregados em relação à jornada de
trabalho, também é possível demonstrar o número de empregados em relação à força de
trabalho.
= 0,71 x 100
4000
3500
3000
2500
1000
500
0
1 2 3 4 5 6
Frequência mensal
1. De um modo geral a taxa de absenteísmo divide o número de horas não trabalhadas pelo
número de horas trabalhadas de um conjunto de empregados ou de uma determinada
categoria profissional, da organização.
31 empregados ausentes
Obtemos:
31 x 8 x 100 / 544 x 8 =
O Absenteísmo também pode ser calculado por áreas, serviços ou por grupos profissionais.
Objetivo Mede o percentual de efetivo total que foram admitidos e/ou desligados
(média de admissões e desligamentos) em relação ao efetivo total
Fórmula (Número de admissões + desligamentos) /2 x 100 / Número de
empregados ativos no cadastro da instituição
Descrição Relação porcentual entre a soma de admissões e desligamento dividido por dois, e o número de
empregados ativos no cadastro da instituição.
Número de admissões: É o número total de empregados admitidos no mês.
Número de desligamentos: É o número total de empregados próprios desligados da instituição no
encerramento do mês. Incluir: demissões espontâneas e/ou provocadas pela instituição.
Número de empregados ativos no cadastro da instituição: É o número total de pessoas que
compõem a força de trabalho independente do vínculo empregatício (CLT e Estatutário).
OBS.: Não incluir médicos dos hospitais de corpo clínico aberto, que no modelo são considerados
clientes. Não incluir as pessoas que trabalham menos de 20 horas semanais. Não incluir abertura de
novas vagas no período.
Frequência Mensal
46,3% por rescisão sem justa causa, por iniciativa do empregador; 19,6% atribuída ao
término do contrato de trabalho; 25% a pedido do empregado; 6,7% a transferências dentro
da mesma empresa; 0,3% por falecimento; 0,4% por aposentadoria; e 1,7% por outros
motivos.
A tabela abaixo nos permite verificar a evolução do indicador, ano a ano, com a distribuição
dos motivos dos tipos de desligamento.
Descrição Relação porcentual entre as admissões ocorridas no mês, multiplicado por 100 e dividido pelo
número de empregados ativos no cadastro da instituição no final do mês anterior. Exemplo:
admissões de fevereiro - total de ativos de janeiro. Considerar apenas recrutamento externo.
OBS.: Não incluir médicos dos hospitais de corpo clínico aberto, que no modelo são considerados
clientes. Não incluir as pessoas que trabalham menos de 20 horas semanais.
Frequência mensal
Benchmarking ANAPH
Descrição Relação porcentual entre as demissões ocorridas no mês, multiplicado por 100 e dividido pelo
número de empregados ativos no cadastro da instituição no final do mês anterior. Exemplo:
demissões de fevereiro - total de ativos de janeiro.
Número de desligamentos: É o número total de empregados próprios desligados da instituição
no encerramento do mês. Incluir: demissões espontâneas e/ou provocadas pela instituição.
Desligamento Voluntário: Número de empregados ativos no cadastro da instituição,
desligados (rompimentos de contrato de trabalho) por iniciativa do próprio
empregado (inclusive quando ele faz acordo para ser desligado), durante o período em
referência. Inclui aposentadorias por opção do empregado. Não inclui os
desligamentos incentivados.
Desligamento Involuntário: Número de empregados ativos no cadastro da instituição,
desligados da instituição (rompimentos de contrato de trabalho) que não foram por
iniciativa do empregado, durante o período em referência. De modo geral, são os
desligamentos por iniciativa da instituição, inclusive os desligamentos por
reestruturação, fechamento de unidade etc. Inclui os desligamentos resultantes de
programas de desligamento incentivados e aposentadorias incentivadas.
Número de empregados ativos no cadastro da instituição: É o número total de pessoas que
compõem a força de trabalho independente do vínculo empregatício (CLT e Estatutário).
OBS.: Não incluir médicos dos hospitais de corpo clínico aberto, que no modelo são
considerados clientes. Não incluir as pessoas que trabalham menos de 20 horas semanais.
Referência
Benchmarking ANAPH
Frequência Mensal
Referência
Benchmarking
Durante pesquisa bibliográfica foi possível identificar alguns indicadores que servirão de
referência para a construção de parâmetros na relação empregados/leito.
- Para Borges (1980), temos: relação empregado/leito em hospital geral é de 2,3 a 2,5
empregados/ leito (incluindo médico).
- Trigo e Roncada (1988), ao realizarem uma revisão dos padrões indicados para mensuração
de pessoas em hospital geral, consideram que um número razoável seria 2,5 a 4 empregados
por leito.
- Segundo o Grupo Informal de Salários dos Hospitais, GISAH (2007) temos: Empregado/leito:
5,2 e Enfermagem/ leito: 2,2.
- Pesquisa PROAHSA, realizada nos meses de janeiro a julho de 2015, esta relação é de 5,37.
Frequência mensal
Partes interessadas
Referência
Benchmarking
Trata-se de uma operação simples de divisão do total de salários pagos, sem encargos,
divididos pelo número total de empregados de uma organização.
Podemos utilizar, para demonstração, gráfico de coluna para o salário médio mês a mês; e
gráfico de linha para variação da média mensal.
6 6
5 5
4 4
Série 1 Série 1
3 Série 2 3 Série 2
2 Série 3 2 Série 3
1 1
0 0
Categoria 1 Categoria 2 Categoria 3 Categoria 4 Categoria 1 Categoria 2 Categoria 3 Categoria 4
Frequência anual
Partes interessadas
Benchmarking
Fórmula Custo mensal com benefícios / Número de empregado (s) beneficiado (s)
Descrição
Abrangência
Custo Médio com alimentação por pessoa
Custo Médio com saúde por pessoa
Frequência mensal
Referência
Benchmarking
- custo médio com alimentação por pessoa, neste caso será necessário apurar os gastos
com as mais variadas formas de concessão: refeitório, vales, cestas básicas, divididos pelo
número de empregados que no final do mês, foram beneficiados.
- custo médio com saúde por pessoa, neste caso será apurado o custo médio com saúde nas
vaiadas formas de concessão - convênios médicos e/ou odontológico) pelo número de
pessoas que tenham sido beneficiadas.
Observações:
Para efeito de obtenção de dados, considerar para custos com benefícios os valores
líquidos, ou seja, se a empresa oferece plano de saúde, mas somente assume 50% do valor
do benefício, então o custo da empresa é somente 50%.
No caso do custo com alimentação, se o vale alimentação é de R$ 30,00 por dia, mas o
desconto na folha de pagamento do empregado é de R$ 5,00, o custo efetivo da empresa é
R$25,00.
Descrição Passivo trabalhista é a soma das dívidas que são geradas quando um
empregador, pessoa física ou jurídica, não cumpre suas obrigações
trabalhistas ou não realiza o recolhimento correto dos encargos sociais.
Frequência mensal
Referência
Deve ser necessária a análise das causas e consequências deste indicador. De qualquer
forma é importante o desenvolvimento de ações preventivas visando sua redução.
Observações:
Abaixo apresentamos uma tabela, que servirá de base para exemplificar o calculo do
Na tabela acima verificamos que foram realizados 8 (oito) processos seletivos. Desses, 5
(cinco) foram cumpridos dentro do prazo, e foram repostas/preenchidas 8 vagas.
Aplicando a fórmula:
= 32 + 53 + 12 + 15 + 10 + 16 + 13 + 22 / 8
= 158 / 8
= 19,75 dias
Assim:
= 0,30 x 100
= 30%
Lembrando que poderá haver variação para cada uma das categorias relacionadas.
Nas instituições públicas em decorrência das etapas legais para a realização de um concurso
público o número de dias ou índice de preenchimento de vagas pode ser, em muito, superior
ao valor encontrado no nosso exemplo.
Observado as etapas do fluxograma, este período poderá ser de até 135 dias, sem que esteja
incluso o início de efetivo exercício.
Observações:
contratados
Desligamento, utilizando a referência de período
Número de
Denominação do Cargo em meses:
Número de empregados retidos após o período de experiência (-) menos os desligamentos ocorridos
no período/ número de admissões x 100
= 66 - 4 / 66 x 100
= 62 / 66 x 100
= 0,93 x 100
= 93 % de índice de retenção, se considerar o período de 3 meses
Frequência mensal
Partes interessadas
Referência
Benchmarking
Abrangência
Partes interessadas
Referência
Benchmarking
Abrangência
Metodologia de Relação entre o número de horas dos empregados ouvintes nos cursos e o
apuração número de horas trabalhadas.
Número de empregados ouvintes em todos os cursos do hospital: É a
somatória de todos os empregados ouvintes dos cursos no período
determinado. Caso o colaborador participe de vários cursos, será
computado o total de horas de todos os cursos.
Carga horária do curso: É a somatória das horas de todos os cursos
ministrados no período determinado. Deverão ser contabilizados cursos
realizados no hospital; cursos externos pagos integralmente pelo hospital e
treinamento para operação de novos equipamentos. Os cursos de
graduação, pós-graduação financiados pelo hospital deverão ser
informados na época da sua conclusão. Não incluir: reuniões, reunião
promocional de produtos e treinamento introdutório.
Número de horas/homem trabalhadas: É o número de empregados ativos
no cadastro do hospital pelo número de horas previstas para cada um, em
contrato de trabalho.
Frequência mensal
Partes interessadas
ANAHP
Benchmarking
Partes interessadas
Benchmarking
Custo
Diagnóstico
Preparação
Avaliação
Execução
Total
Honorários
Sala/Audiovisual
Deslocamento
Material Didático
Outros
Total de Custos Diretos
Recursos Humanos
Participantes
Outros
Total Geral
Abrangência Área ou grupo específico de empregados.
Referência
Benchmarking
Fórmula
Unidade
Descrição
Referência
Benchmarking
Atividade:
( ) Externa: Entidade: ________________________________________________________
( ) Interna: Área responsável: __________________________________________________
( ) Modalidade a distância
Participante:
Área:
Avaliação do Participante
Avalie de acordo
1 – O resultado do treinamento foi eficaz? Você percebeu novas atitudes comportamentais (positivas) após
a realização do treinamento? ( ) Sim ( ) Não
Justifique: _______________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
Ação:
Unidade %
Partes interessadas
Benchmarking
Unidade %
Partes interessadas
Referência NR 7 e NR 15
Benchmarking
Unidade %
Benchmarking
Objetivo Acompanhar o número de licença saúde por CID de afastamento para definir
o perfil epidemiológico da força de trabalho propondo intervenções para
redução destes índices.
Unidade %
Partes interessadas
Benchmarking
Objetivo
Grupo de CID:
Abrangência por CID, por categoria profissional, por sexo, por idade
Partes interessadas
Referência
Benchmarking
Partes interessadas
Benchmarking
Frequência
Partes interessadas
Referência
Benchmarking
REALIZAÇÃO
Programa CQH – Compromisso com a Qualidade Hospitalar
COORDENAÇÃO NAGEH
Andrea Nascimento – Núcleo Técnico CQH
REVISÃO DO MANUAL
Maria Aparecida Novaes - Núcleo Técnico CQH
CID: Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde, mais
conhecida como CID, é um das principais ferramentas epidemiológica do cotidiano médico.
Cor: característica declarada pelas pessoas de acordo com as seguintes opções: branca, preta,
amarela, parda ou indígena. É determinado primariamente pela quantidade e tipo de melanina, que
ocorre em sua maior parte devido à genética.
Deficiência: de acordo com o Decreto nº 5.296/2004, que regulamenta as Leis nºs. 10.048/2000 e
10.098/2000, recorrente a impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou
sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e
efetiva na sociedade em igualdades de condições com as demais pessoas.
Empregado: incluem-se toda e qualquer pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual
a empregador, sob a dependência deste e mediante salário.
Ensino: incluem-se em “Ensino” toda ação e efeito de ensinar (treinar, formar, capacitar). Trata-se de
um sistema e do método de desenvolver, constituído pelo conjunto de conhecimentos, princípios e
idéias que se ensine a alguém.
Exames Periódicos: no exame médico periódico, de acordo com o item 7.4.3.2. - Norma
Regulamentadora nº 7, os intervalos mínimos de tempo devem observar: a) para trabalhadores
expostos a riscos ou a situações de trabalho que impliquem o desencadeamento ou agravamento de
doença ocupacional, ou, ainda, para aqueles que sejam portadores de doenças crônicas, os exames
deverão ser repetidos: 1) a cada ano ou a intervalos menores, a critério do médico encarregado, ou
se notificado pelo médico agente da inspeção do trabalho, ou, ainda, como resultado de negociação
coletiva de trabalho; 2) de acordo com a periodicidade especificada no Anexo n.º 6 da NR 15, para os
trabalhadores expostos a condições hiperbáricas; b) para os demais trabalhadores: 1)anual, quando
menores de 18 (dezoito) anos e maiores de 45 (quarenta e cinco) anos de idade; 2) a cada dois anos,
para os trabalhadores entre 18 (dezoito) anos e 45 (quarenta e cinco) anos de idade.
Força de trabalho: pessoas que compõem uma organização e que contribuem para a consecução de
suas estratégias, objetivos e metas, tais como empregados em tempo integral ou parcial,
temporários, autônomos e contratados de terceiros que trabalham sob a coordenação direta da
Identidade de gênero: refere-se à identidade adotada por uma pessoa baseada comumente em seus
genitais, psicologia ou seu papel na sociedade; com o qual se identifica, que pode ou não concordar
com o que lhe foi atribuído quando de seu nascimento.
Leito operacional: é o leito em utilização e o leito passível de ser utilizado no momento do censo,
ainda que esteja desocupado. Incluir o leito extra que estiver sendo utilizado, acima de 12 horas.
Pesquisa: a palavra pesquisa deriva do termo em latim perquirere, que significa "procurar com
perseverança". Incluem-se as atividades realizadas de maneira sistemáticas para a construção do
conhecimento humano, gerando novos conhecimentos, podendo também desenvolver, colaborar,
reproduzir, refutar, ampliar, detalhar, atualizar, algum conhecimento pré-existente, servindo
basicamente tanto para o indivíduo ou grupo de indivíduos que a realiza quanto para a sociedade na
qual esta se desenvolve.
Qualidade de vida no trabalho: é o conjunto das ações de uma empresa no sentido de implantar
melhorias e inovações gerenciais, tecnológicas e estruturais no ambiente de trabalho (Limongi-
França, 1996).
Raça: uma categoria da biologia, designa um conjunto de aspectos bio-fisiológicos cambiantes, que
diferenciam elementos da mesma espécie.
Terceiros: profissionais vinculados às empresas (pessoa jurídica) que prestam serviços especializados
para a instituição. Inclui pessoal de limpeza, segurança patrimonial (vigilância e recepção),
manutenção predial e restaurante.
Tipos de acidente de trabalho: Típico – ocorre no local e durante o trabalho: queda, agressão física
de paciente, perfuro cortantes sem presença de material biológico. OBS: neste caso será separado
típico dos perfuro cortantes com material biológico, objetivando reforçar ações de treinamento, uso
de materiais e suas padronizações. Trajeto – ocorre no trajeto residência-trabalho-residência.
Transgênero: são pessoas que têm uma identidade de gênero, ou expressão de gênero diferente de
seu sexo atribuído; podem ser heterossexuais, lésbicas, gays ou bissexuais.
<http://cqh.org.br/icqh/estat/ind/sh_ind.php?p_ano_mes=201612&p_nestat=31
<http://repositorio.ufla.br/bitstream/1/11305/1/Relat%C3%B3rio%20de%20Est%C3%A1gio_
TCC_Raul%20C%C3%A9sar%20de%20Paula%20Santos_Desenvolvimento%20Estrat%C3%A9g
ico%20de%20Recursos%20Humanos%20em%20uma%20Multinacional%20~1.pdf.
<http://www.cqh.org.br/portal/pag/doc.php?p_ndoc=683file:///C:/Users/usuario/Downloa
ds/ebook_sistema-de-indicadores.pdf.
<http://www.saude.sp.gov.br/resources/crh/observatorio-de-rh/pop_1_-
_provisao_rev1.pdf
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/condicaodevida/indicadoresminimos/c
onceitos.shtm
Indicadores PROHASA – Fundação Getúlio Vargas – São Paulo – janeiro a julho /2015
MINUTO NAGEH:
São vídeos curtos, com duração de no máximo cinco minutos, com informações, orientações
e esclarecimentos sobre indicadores de gestão de pessoas, pertinentes ao NAGEH Pessoas.
acesse: www.cqh@apm.org.br/videoaula