Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Gerenciamento da
Manutenção e
Confiabilidade
- Descrição Geral -
Agosto/ 2007
2
Organização do MGMC
I. Introdução
IV. Engenharia de Confiabilidade
Cap 1 - Apresentação
Cap 17 - Mudanças de Instalação e Novos
Cap 2 - Terminologia e Conceitos Básicos Empreendimentos
II. Estratégia de Manutenção e Confiabilidade
Cap 18 - Inspeção de Equipamentos e
Cap 3 - Estratégia de Confiabilidade
Monitoramento de Condições
Cap 4 - Estratégia para Manutenção Planejada
Cap 19 - Gestão da Informação dos
Cap 5 - Análise Funcional, Atribuição de Papéis
Ativos Industriais
e Organização
Cap 20 - Gestão do Conhecimento em Manutenção
Cap 6 - Oportunidades Relativas às Perdas de
Produção Cap 21 - Integração da Manutenção Autônoma
Cap 7 - Orçamento e Acompanhamento de Custos e Planejada
Cap 8 - Indicadores de Desempenho, Avaliações
V. Gestão de Paradas
e Melhorias
Cap 22 - Gestão de Paradas Programadas
Cap 9 - Sistemas Informatizados de
Manutenção VI. Gestão de Pessoas
Cap 10 - Revisão e Atualização dos Padrões
Cap 23 - Educação, Motivação e Capacitação
III. Planejamento e Execução da Manutenção de Pessoas
Cap 11 - Planejamento, Programação e Controle
VII. Segurança, Saúde Ocupacional e Meio
Cap 12 - Gestão de Materiais Ambiente
Cap 13 - Contratação de Serviços e Gestão de Contratos
Cap 24 - Segurança Industrial, Saúde Ocupacional
Cap 14 - Procedimentos Técnicos de Execução
e Meio Ambiente
Cap 15 - Equipamentos, Ferramentas e
Instrumentos da Manutenção
Cap 16 - Estrutura de Oficinas
4
Cap. 1 - Apresentação
O Sistema de gestão de
excelência em Manutenção e
Confiabilidade desdobra a
Visão BRASKEM em: Visão
Braskem
Visão/ Negócio da Manutenção
e Confiabilidade,
Visão/ Negócio
Política de Manutenção e Manutenção
Confiabilidade,
Política de
Elementos de Gestão da Programas Manutenção e Confiabilidade
Manutenção e Corporativos de
Excelência Gestão Planejamento Gestão
Planos Diretores de de e Execução da de
Paradas Manutenção Pessoas
Implantação (estabelecidos
para cada UN).
Estratégia de Engenharia de Segurança,
Este sistema é Manutenção e Confiabilidade Saúde Ocupacional
Confiabilidade e Meio Ambiente
permanentemente influenciado
pelos Programas Corporativos Plano Plano Plano Futuros
de Excelência BRASKEM. Diretor UNP Diretor UNIB Diretor UNV Negócios
6
Cap. 1 - Apresentação
Cap. 1 - Apresentação
Cap. 1 - Apresentação
Política de Manutenção e Confiabilidade
A Braskem acredita que a integridade, disponibilidade e confiabilidade de seus ativos físicos
industriais são essenciais para atender os níveis crescentes de excelência operacional e
empresarial.
Para transformar estas crenças em atitudes, e baseando-se nos princípios de atuação da
Manutenção e Confiabilidade, a Braskem assume os seguintes compromissos:
Atender as expectativas dos clientes e parceiros, garantindo o cumprimento dos Planos
de Negócio;
Garantir o pleno empresariamento do negócio Manutenção e Confiabilidade com base
na TEO;
Assegurar cooperação e parceria aos fornecedores, e relacionamento construtivo com
as comunidades onde atua;
Promover o desenvolvimentos das pessoas, com foco em equipes motivadas, proativas
e de alto desempenho;
Atuar preventivamente, atendendo aos requisitos legais e de SSMA e normas
regulamentadoras;
Melhorar continuamente os seus processos e serviços, estimulando a inovação e
sistematizando o modelo de gestão da Manutenção Braskem aplicável aos atuais e
futuros negócios.
9
Cap. 1 - Apresentação
Princípios de Atuação da Manutenção e Confiabilidade
1. Estrutura organizacional com autonomia e agilidade nas decisões e ações,
claro endereçamento de responsabilidades e alinhamento com objetivos
do negócio das UNs;
2. Seletividade na estratégia de manutenção considerando impactos em
continuidade operacional, especificação de produtos, atendimento ao
cliente, SSMA, custos e imagem;
3. Análise sistemática de perdas e falhas em equipamentos, buscando
minimizar sua ocorrência e conseqüências;
4. Utilização da manutenção autônoma e técnicas preditivas para
identificação e tratamento precoce dos desgastes dos equipamentos, e
comprometimento da operação;
5. Utilização de metodologias baseadas em confiabilidade e análise de risco,
para estabelecer planos de manutenção em sistemas críticos;
10
Cap. 1 - Apresentação
Princípios de Atuação da Manutenção e Confiabilidade
6. Planejamento e programações de serviços com horizontes mais longos,
focado na maior previsibilidade, produtividade e otimização no uso de
recursos;
7. Gerenciamento sistemático e disciplinado de paradas de manutenção,
focado no aumento das campanhas operacionais e redução de prazos e
custos de execução;
8. Incorporação de requisitos de Confiabilidade e Mantenabilidade aos
investimentos, interagindo-se com o projeto de novos equipamentos nas
suas fases iniciais;
9. Criação de parcerias estratégicas de longo prazo e sinergias com
prestadores de serviços, que aumentem a capacidade de ambos (Braskem
e Parceiro) de agregar valor;
10. Vanguarda tecnológica em Manutenção e Confiabilidade, pelo domínio das
melhores práticas, e apoiado por processo de benchmarking interno e
externo;
11
378 termos e
conceitos
padronizados
12
Planos de
Manutenção
Ferramentas
Operação de
Estatísticas
Rotina
Análise de Weibull
Simulação de
Planos de Ações
Sistemas
Corretivas e
Preventivas Falhas cadastradas no Sistema de Gestão
CMMS (Perdas Reais) Integrada da
Melhorias e Novos
Confiabilidade
Investimentos Sistema de Gestão
de Vulnerabilidades
Planos de Inspeção e
Manutenção
Perdas Potenciais
Escopo das Paradas
Programadas RCFA
Procedimentos de
Operação e Indicadores de
Projetos de Confiabilidade
Manutenção Confiabilidade
15
Risco);
Programas de Ação -
• Parâmetros de análise de Criticidade e Risco associados a PA
cada falha funcional incluem aspectos de: Aplicação/ Reavaliação das
– Regime de operação; Políticas de Manutenção
– Impactos na Segurança Saúde e Meio ambiente; Classificação de
– Impactos na produção; Equipamentos
– Custo de reparo.
• Processo de avaliação de Criticidade e Risco realizado por
equipes multidisciplinares de Manutenção, Operação, Revisão/ Definição
Engenharia de Processo e Segurança, Saúde e Meio das Políticas de
Manutenção
Ambiente,
• Estabelecimento de diretrizes diferenciadas para escolha das
Políticas de Manutenção, além de ações relacionadas a: Elaboração/ Revisão
– Gestão do Planejamento e Programação dos serviços; dos Planos de
– Abordagem de Engenharia de Manutenção e Manutenção
Confiabilidade;
– Política de Operação voltada para a Confiabilidade;
– Política de Investimentos; Resultados
Implantação no
Quantitativos
– Política de Sobressalentes; Auto-avaliação CMMS/ Execução
– Gestão de Custos. de Práticas
• Elaboração/ adequação dos Planos de Manutenção (inspeção
instrumentada, inspeção sensitiva, lubrificação, pintura,
regulagens, calibração, testes operacionais para detecção de
falhas ocultas, parada para abertura e revisões, etc.)
16
Engenharia
Engenharia de
de Processo/
Processo/ Engenharia
Engenharia de
de Manutenção
Manutenção ee Manutenção/
Manutenção/ Processo/
Processo/ Gerência
Gerência do
do Ativo
Ativo
Diretrizes para uso das informações relativas à Operação
Operação Confiabilidade
Confiabilidade Operação
Operação
orçamentário.
Forma de acompanhamento Ajustes Alinhamento VP/
Presidência
Ajustes
processo de orçamentação de
Controladoria
Corporativa
atividades de manutenção.
Conceitos da metodologia de Processo de Acompanhamento de Custos de Manutenção
“Orçamento de Manutenção – BASE Lançamento do SAP
Orçamento no sistema
ZERO”.
Macro Estrutura Analítica de Custos
Emissão e aprovação Lançamento no CR
de Manutenção. Apropriação dos
custos
de BMs, Requisições e
outras despesas
e Conta Contábil
DCs
sobressalentes;
Requisição Expedição Aplicação Devolução
– Otimização dos níveis e custos de estoques; ao Estoque ao Estoque
– Manutenção da qualidade dos itens
estocados;
– Padronização das especificações dos itens; Recuperação
de Materiais
– Padronização de equipamentos e materiais
para novos projetos;
– Política de recomendação de
sobressalentes;
– Qualificação de fornecedores;
– Identificação e especificação de
recomendação dos componentes para
comissionamento, dois anos de operação e
estoque de sobressalentes;
– Aquisição para estoque, recebimento e
armazenamento;
– Consumíveis.
24
Cap. 13 - Contratação de Serviços
Escolha do modelo de Definição de Critérios
Definição dos
relacionamento mais Gerais para Sistema de
serviços passíveis de
adequado para cada tipo Remuneração
serem contratados
de serviço
de Serviços de Manutenção e
responsabilidade das áreas Definir escopo e especificação Definir o modelo de Definir a Matriz de
– Ações de Planejamento
Estratégico de Contratação
Planejar processo de
Redigir Minuta de Selecionar Fornecedores do transição e implantação
Contrato Cadastro do futuro contrato
– Ações da Rotina de Gestão de
Contratos
Avaliar Propostas e Formalizar Contrato
Emitir Carta Convite Definir Parceiro
Encerrar Contrato
25
Cap. 13 - Contratação de Serviços - Princípios
Limitação da Quantidade de Prestadores de Serviço (Evitar múltiplas estruturas de supervisão e
indiretos; Reduzir a quantidade de interfaces e melhorar a coordenação dos serviços; Obter melhores ofertas dos
Parceiros, em função do volume de negócio apresentado - ganhos por fator de escala).
Parcerias Construídas com Foco no Resultado
(Eficiência e Confiabilidade da produção; Reduções sustentáveis de custos de Manutenção)
Baixo Custo de Controle (medição do efeito ao invés da medição da tarefa)
Supervisão de Execução Única (sem duplicidades)
Responsabilidades (técnicas, administrativas e legais ) Assumidas pelo Parceiro
Remuneração por Desempenho dos Equipamentos
Incentivo à Redução do Volume de Serviços (processo ganha/ ganha)
Parceiros com Liberdade e Incentivo para Implantar Inovações
Seleção da Melhor Solução
(menor Custo Total do Ciclo de Vida dos ativos, não exclusivamente no menor Custo do Serviço)
Acordos Corporativos
Contratos de Longo Prazo (permitindo amortizar investimentos feitos pelo parceiro)
Processo de Seleção Criterioso e Abrangente (verificação da capacitação técnica)
Parceiros Vistos como Elementos Estratégicos do Negócio (compromisso com objetivos
globais)
Integração entre Parceiros Prestadores de Serviços e Fornecedores de Materiais
(Supply-Chain)
26
Cap. 13 - Contratação de Serviços
Acordos Corporativos:
Contratos abrangendo várias Unidades de Negócio e vários sites,
possibilitam o exercício do poder de barganha pela escala ofertada ao Parceiro,
viabilizam a diluição de custos indiretos, a sinergia e a flexibilidade de remanejamento de recursos entre plantas;
melhor administração dos picos e baixas de demanda de serviços,
assim como a maior difusão e implantação das melhores práticas de maneira uniforme nas várias Unidades.
Ganhos de escala podem ser negociados conforme o aumento de volume observado durante a vigência do contrato.
Contratos de Longo Prazo:
O prazo contratual é um componente fundamental da construção de Parcerias Estratégicas, pois proporciona a visão de
futuro adequada para os investimentos que as Partes farão para introduzir as melhorias.
São considerados contratos de longo prazo aqueles com duração superior a 24 (vinte e quatro) meses.
Processo de Seleção Criterioso e Abrangente:
A seleção da empresa mais adequada para os objetivos da Organização deve ser conduzida através de um processo
padronizado, formal, abrangente, rastreável.
deve incluir visitas a outras plantas onde parceiros potenciais prestem serviços similares, no sentido de observar sua
atuação (métodos, técnicas, procedimentos, programas e sistemas empregados).
ouvir a opinião dos clientes quanto ao seu nível de satisfação.
Parceiros Vistos como Elementos Estratégicos do Negócio:
Uma relação de “Parceria Estratégica” deve necessariamente incluir os seguintes elementos:
– Indicadores de Desempenho claramente definidos e intensivamente divulgados;
– Manutenção Planejada considerada como a base para as ações e decisões;
– Excelência em Serviços de Manutenção reconhecida como um diferencial competitivo de ambas as partes;
– Ambas as partes almejando benefícios mútuos decorrentes da adoção de melhores práticas;
– Acordo de Performance com metas de melhoria contínua focalizando o efeito da Manutenção refletido no
desempenho da Produção.
Integração entre Parceiros Prestadores de Serviços e Fornecedores de Materiais (Supply-Chain):
A Organização deve incentivar, valorizar e promover a integração dos Parceiros prestadores de serviços de Manutenção e
fornecedores de materiais, observando a legislação correspondente.
27
Levantamento de
Utilização de Procedimentos de Necessidades
Empresas Contratadas
Elaboração Aprovação Inserção na Base
de Dados
Revisões e
Melhorias
28
necessidade e
– Ferramentas (chaves, alicates, martelos, talhadeiras, inicia processo
etc.); Aquisição/
Reposição
Verifica cadastro
e identificação do
Elabora Planos
– Instrumentos de medição e calibração de Calibração de
ferramental
videoscópio, etc.).
Sim
– Materiais de consumo (discos de corte/ desbaste, Envio para Reparável
% do LCC
de Projetos. 65% Comprometido realizado
50
Identificação, categorização e
classificação da documentação dos
equipamentos;
Processo de aquisição de informações; Geração ou Aquisição Registro da Armazenamento e
da Informação Informação Manutenção da
Sistemas de catalogação, Informação
armazenamento, recuperação e
entrega; Busca e Recuperação da
Informação
Processo de atualização (revisão,
atualização e disposição).
Uso da Informação
Codificação e hierarquia de
equipamentos no CMMS/EAM e
documentos vinculados;
Localização física dos documentos;
Segurança da informação;
Integração do sistema de controle de
documentação com o CMMS/EAM;
Padrões de conformidade.
33
Cap. 20 - Gestão do Conhecimento em Manutenção
Conhecimento
(ex= Metodologias de
Estimar a Probabilidade de
Utilização de Conhecimentos existentes, identificando Falha Futura
competências, habilidades, dados e informações existentes,
mapeando e medindo ativos intangíveis e facilitando a busca de
Informação
conhecimento previamente desenvolvido; (ex: Tempo Médio
entre Falhas)
Uso do conhecimento coletivo, comunicação, integração,
colaboração e redes informais de pessoas que eventualmente
Dado
estão dispersas em diferentes Unidades de Negócio da (ex: Registros de
Estágios 1 e 2 Estágios 3 e 4
Estágios
Manut.. Autônoma
Inspeção do equipamento, do processo, adquirindo Sistematização da
desenvolvidos pela operação e manutenção, 2a Etapa - Eliminação de
conhecendo-o melhor “por
dentro”, através de
conhecimentos mais
profundos sobre o processo e
manutenção autônoma
Manut
problemas, prevenindo deterioração e falhas 3a Etapa - Elaboração de Habilidades de pequenos
reparos, inspeção preventiva
Integração Eng. de processo
e eng. de equipamento
Rigor e disciplina, domínio
do equipamento e processo
dos equipamentos. padrões de inspeção
1o Passo – histórico, avaliação
Processo conduzido em 7 etapas, com
Manutenção Especializada
do equipamento e situação atual
2o Passo - Restauração das deteriorações e condições básicas,
avaliação entre cada etapa. introdução de melhorias. Apoio a manutenção autônoma, prevenindo
Atividades de Manutenção Corretiva
reincidências e desvios repetitivos. Forte análise das causas de falhas (implantação de melhorias)
Etapas sincronizadas com a os estágios de 3o Passo - controle de dados, Atividades de Manutenção Periódica
maturidade da Manutenção Planejada e com informações e sobressalentes (base tempo e base condição)
ATIVIDADES DE GESTÃO
Análises de Risco de Paradas
PERMANENTE DE PARADAS:
Orçamento Macro Anual de
compreendem decisões e ações
Prospecção e Implantação de Inovações
Tecnológicas Paradas
Suprimento de
Orçamento da Parada Contratações
Materiais para a Parada
Confiabilidade.
Alinhamento com os padrões Definição
Definição de
de Necessidades
Necessidades
Mapeamento
Mapeamento dos
dos
Desvios
Desvios de
de
corporativos BRASKEM para gestão de para
para oo Programa
Programa de
Trainees
Trainees
de
Capacitação
Capacitação de
de
cada
cada Integrante
Integrante
pessoas.
Elaboração
Elaboração do
do Plano
Plano de
de
Alinhamento com os Princípios, Definição
Definição de
de Necessidades
Necessidades Capacitação
Capacitação ee
para
para oo Programa
Programa de
de
Premissas e Critérios da TEO. Estagiários
Estagiários
Qualificação
Qualificação de
de Pessoal
Pessoal
controle da aplicação das ferramentas Sistema formal de Permissão de Trabalho e Análise de Risco de Tarefas
usado conforme a seletividade definida na Matriz de Criticidade x Risco;
de prevenção de acidentes e auditorias
no sistema Uso de técnicas de análise de risco (HAZOP, etc.) para todas as
modificações de projeto e condição operacional de equipamentos;
Sistema de registro e investigação de incidentes, e de acidentes;
Sistema de Controle de Saúde Ocupacional de empregados e prestadores
de serviço;
Adoção dos requisitos estabelecidos pelas normas OHSAS-18001 e ISO-
14000;
Uso de observações planejadas e diálogos comportamentais pelos líderes;
Programas de treinamento de segurança para visitantes, prestadores de
serviços e integrantes;
Programas de auditorias formais de SSMA, para verificação de
cumprimento de padrões por empregados e prestadores de serviço.
38
Fim