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Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

Tema da aula – Parte Lara

Disciplina:
Engenharia de Manutenção, Engenharia Clínica,
Facilities e Segurança Patrimonial
Tema: Planejamento da Manutenção Hospitalar ou “da Manutenção em Hospitais”

Docentes: Manuela Petagna, Alexandre M. F. Lara

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Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

Distribuição das aulas – Planejamento da Manutenção Hospitalar

1º Módulo – Noite de sexta 1º Módulo 2º Módulo

2º Módulo – Manhã de sábado


• Introdução • O PPCM e suas funções no processo
• Interface da O&M com a Gestão de • Tipos de Manutenção
Ativos • A criticidade funcional de um ativo
• Rastreabilidade do Ativo em O&M • Matriz de Riscos e Decisão no PPCM
• Conceito de Desempenho • Estratégias de Manutenção –
• Normas em O&M Introdução ao RBM
• Conceito de Planejamento Estratégico • Etapas de planejamento da O&M
em O&M • O dimensionamento de recursos

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Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

Apresentações e alinhamento de expectativas

Alexandre M F Lara
Engenheiro Mecânico e Engenheiro de Produção Mecânica Graduado pela Faculdade de Engenharia Industrial - FEI, Pós-
Graduado em Refrigeração e Ar Condicionado (FEI), Pós-Graduado em Avaliações e Perícias de Engenharia pela UNISANTA /
IBAPE-SP.

Colaborador em comitês técnicos e/ou associado em instituições brasileiras e norte americanas, como a ASHRAE - American Society of Heating,
Refrigerating and Air-Conditioning Engineers, BCxA – Building Commissioning Association, ANPRAC - Associação Nacional de Profissionais de
Refrigeração e Ar Condicionado, ABNT e ABRAFAC – Associação Brasileira de Facilities, onde ocupou a posição de Diretor durante o biênio 2017-
2018. Autor de diversos artigos sobre comissionamento, auditorias de qualidade na prestação de serviços, manutenção e operação em instalações
prediais e industriais para as revistas INFRA, TECHNE, PINI / Construção Mercado, ABEMPI e Climatização & Refrigeração.

É docente no curso de Engenharia e Manutenção Hospitalar na UNIVERSIDADE EINSTEIN e docente durante vários anos na cadeira de
“Comissionamento, Medição & Verificação” no MBA de Construções Sustentáveis para a UNIP, na cadeira de Gestão da Operação e Manutenção em
cursos de pós-graduação para a FDTE – USP e de Avaliações e Perícias de Engenharia para o MACKENZIE.

É Diretor Técnico da A&F Partners Consulting Engenharia Ltda.


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Conhecendo a nossa “equipe” e estruturação para a “análise de pontos de atenção”

Gostaríamos que cada um de vocês se apresentasse, informando


de forma rápida e objetiva:
§ Nome
§ Área na qual atua
§ Qual a interação de sua área em relação ao departamento
de manutenção e PPCM
§ Quais os pontos frágeis ou pontos falhos que enxerga na
área de manutenção e seu planejamento

Fonte da imagem: Freepik- Studiogstock

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Introdução: A “fragilidade” de nossa engenharia de manutenção (geral)


§ “The key to handling these issues
lies in identifying the potential
problems early to have time to
review the most efficient and
effective ways to resolve them.”
(Bryan Christioansen, 2018 –
Chicago/USA)
§ “Health Facilities Management
notes that healthcare facilities
with strong leadership and
marketing positioning have also
invested in maintenance and
modernization, while others have
struggled to keep up.” (Grainger
editorial staff, 2019 – USA) 6
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Introdução: A “fragilidade” de nossa Conhecer os ativos


engenharia de manutenção (geral)
Identificar demandas

Se analisarmos
ou Planejar e controlar
destrincharmos
o conteúdo
destes artigos e Capacitar equipes
matérias,
veremos que:
Estruturar o setor

Gestão
eficaz 7
Fonte da imagem: Canstock Photo - Ambro
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A importância do PPCM para o resultado na manutenção

P - PLANEJAMENTO Esta “área ou departamento da


engenharia de manutenção”
P - PROGRAMAÇÃO reúne um conjunto de funções
e atividades que permeiam
C - CONTROLE
sobre todos os objetos e metas
M - MANUTENÇÃO de manutenção, sendo o
objetivo de nosso tema e aulas
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Gestão de Ativos

Considerando a definição apresentada pela ISO 55.000:


§ Um ATIVO é um item, algo ou entidade que tem valor real ou
potencial para uma organização. O valor irá variar entre diferentes
organizações e suas partes interessadas, e pode ser tangível ou
intangível, financeiro ou não financeiro.
§ O período da criação de um ativo até o seu fim de vida é conhecido
como a “Vida do Ativo”.
§ Uma organização pode escolher gerenciar seus ativos como um
grupo e não individualmente, de acordo com as suas necessidades.
Tais agrupamentos podem ser por tipos de ativos, sistemas de ativos
ou portfólios de ativos.
§ A GESTÃO DE ATIVOS requer a implementação de estratégias,
planejamento e atividades de controle, envolvendo o equilíbrio de
custos, oportunidades e riscos contra o desempenho desejado dos
ativos, para alcançar os objetivos organizacionais.
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Gestão de Ativos
Segundo ainda a ISO 55.000, os benefícios da Gestão de Ativos pode incluir e não se limitar a:
§ Aumento da performance financeira, com a redução de gastos e aumento no retorno de
seus investimentos
§ Decisões mais assertivas sobre o investimento em ativos, permitindo com que as
organizações apoiem de forma mais segura as suas decisões, sobre análise de custos
envolvidos, riscos, etc
§ Gestão de riscos, reduzindo perdas financeiras e proporcionando maior segurança, menor
impacto social e ambiental, além de elevar ou manter a reputação
§ Melhoria em serviços e entregáveis, a partir de um maior controle baseado em performance
na prestação de serviços
§ Demonstração de responsabilidade social, permitindo um maior controle e redução sobre
impactos com emissões, sobre a mudança climática, etc
§ Operação aderente aos requisitos institucionais, regulatórios do setor e técnicos
§ Assegurada reputação, a partir da satisfação de seus clientes e da confiança dos investidores
e responsáveis
§ Melhoria sobre a sustentabilidade da organização, como resultado de uma efetiva gestão de
efeitos, gastos e performance no curto e longo prazo
§ Melhoria na performance e efetividade, a parte da contínua visualização de resultados e 10
análises de melhoria contínua em processos, alinhando-os com os objetivos da organização
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Conceito de Ciclo de Vida de um Ativo


q Ciclo que envolve todas as fases de uma construção ou projeto, desde a concepção até o decomissionamento

Obra

Decomissionamento
Uso e Operação
Contratação ou
Conceituação /

Planejamento e
Detalhamento

Manutenção,
Viabilidade
Concepção

Análise de

Aquisição

Controle
Projeto

Construção

Instalações

Entrega
Concepção, projeto, obra e comissionamento Gestão de Ativos

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Fonte: CBIC
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Conceito de Ciclo de Vida de um Ativo – CAPEX x OPEX

Fonte: Márquez et. al., 2009 12


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Conceito de Ciclo de Vida de um Ativo – CAPEX x OPEX


Empenho de recursos - Ciclo de Vida

80%

• Grande parte de recursos são 70%

empenhados na fase de
operação e manutenção
60%

50%

• Comparativamente, menores
custos ou uso de recursos
40%

são observados em 30%

empreendimentos com uma 20%

etapa de concepção e
projetos mais criteriosa
10%

0%
Idealização Concepção & Projeto Construção & Instalações Operação & Manutenção Ajustes & Adequações para o reuso

Fonte: CEOTTO, 2007


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Infraestrutura Predial em uma edificação hospitalar

Considera-se como parte integrante da infraestrutura em uma


edificação todos os equipamentos, sistemas, subsistemas e
instalações que contribuem para o conforto, desempenho e a
produtividade de seus ocupantes, sejam eles colaboradores,
pacientes ou visitantes.
§ Envelope ou edificação
§ Sistemas prediais (elétrica, hidráulica, ar condicionado, etc)
§ Utilidades médico-hospitalares (hidráulica, gases, vácuo, etc)
§ Sistemas de Engenharia Clínica (equipamentos, instrumentação,
etc)
§ Sistemas life-Safety (emergência)
§ Sistemas de Missão Crítica (operação ininterrupta)
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Infraestrutura Predial em uma edificação hospitalar


§ Uma edificação pode ser considerada como um sistema, composto por vários subsistemas que se
inter-relacionam
Torres
Resfriadores Utilidades
Central de Água Resfriamento
Gelada
Sistemas
Bombas Controles
Potência

Sistemas
Condicionador Hidráulica
Ar Condicionado Central Condicionadores
Elétricos

Bombas** Ar Externo Controles

Podemos Distribuição de
considerar ar
Ambiente
como
sistema Controles
Podemos 15
denominar como
subsistemas
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Conceito monitoramento e controle ao longo do ciclo de vida

• Além dos cuidados técnicos para a implantação de sistemas em


uma edificação, deve-se olhar com critério a implementação de
um Plano de Medição e Controle sobre a infraestrutura,
possibilitando:
• O monitoramento de resultados e da performance de
sistemas (e edificação)
• O controle de recursos aplicados, em função do
comportamento e performance apresentada
• A análise para a implementação de melhorias e otimizações,
seja em equipamentos / sistemas, seja em equipes
operacionais
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A rastreabilidade do ativo
• Para que se consiga rastrear todo e qualquer despesa, serviço ou mesmo
a performance de um ativo ao longo de sua VUP (Vida Útil de Projeto),
deve-se gerar um cadastro para cada ativo na edificação, sendo
necessário:
• Identificar as famílias ou sistemas que compõem a infraestrutura do
edifício ou site
• Identificar também os ativos que as integram, assim como eventuais
componentes importantes para a performance destes sistemas e que
mereçam a mesma tratativa e monitoramento ao longo da VUP
• Importante ressaltar que empreendimentos podem apresentar
diferentes formas de cadastramento, respeitando não somente as suas
particularidades e características, como também em atendimento as
expectativas de seus proprietários ou administradores 17
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A rastreabilidade do ativo
Segundo o conceito de gestão de ativos, torna-se necessário que
cadastremos TODOS os equipamentos / ativos que estarão sujeitos a
alguma atividade operacional ou de manutenção, permitindo o melhor
controle possível durante o acompanhamento de sua vida útil
produtiva.
Este cadastramento deverá respeitar alguns conceitos que nos
ajudarão futuramente:
§ Identificação de famílias de equipamentos / sistemas
§ A também identificação de seus subsistemas
FIXO

§ A seleção e o cadastramento dos considerados “equipamentos ou


ativos principais”
§ O cadastramento de componentes destes ativos ou equipamentos
INTERCAMBIÁVEL

que mereçam o monitoramento em manutenção


§ O cadastramento de peças até o nível mais adequado para a sua
organização e quando o modelo de planejamento o justificar
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A rastreabilidade do ativo

Devemos associar a nossa expectativa de gestão dos ativos à experiência com planejamento, para
definirmos então a nossa árvore de cadastramento dos ativos:

Famílias, Sistemas ou Ativo Principal Componentes Peças / Spare parts


Disciplinas

EQUIPAMENTO COMPONENTES PEÇAS

Sistemas de mesma
característica ou MÁQUINA EQUIPAMENTOS SPARE PARTS
afinidade

ATIVO Importantíssimo avaliar a sua necessidade


antes de implantar qualquer modelo
excessivamente aprofundado!
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A rastreabilidade do ativo

FAMÍLIA OU SISTEMA HIDRÁULICA PREDIAL


SUBSISTEMA ÁGUA FRIA / POTÁVEL

FIXO
EQUIPAMENTO OU ATIVO CONJUNTO MOTO BOMBA AF

COMPONENTE MOTOR ELÉTRICO


INTERCAMBIÁVEL

ROLAMENTOS OU BUCHAS
PEÇAS / SPARE PARTS
SELO MECÂNICO OU GAXETA

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A rastreabilidade do ativo
§ O objetivo principal do cadastramento é
proporcionar o controle individualizado, ou seja,
conforme a política adotada pelo Cliente,
assegurando a RASTREABILIDADE no processo
§ A política de cadastramento de ativos deve ser a
mais enxuta e FUNCIONAL possível, exigindo do
PLANEJADOR a experiência e uso de conceitos de
gestão de ativos, além do conhecimento da
“planta” e da importância de seus ativos para os
processos
§ O sistema de CODIFICAÇÃO ou TAG (etiqueta)
deverá ser mantido e/ou ajustado ao longo de toda
a vida útil do ativo, sendo importante que:
§ Utilize-se de um modelo inteligente e de fácil
compreensão
§ Esteja a vista, aos olhos da equipe de
operação e manutenção
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A rastreabilidade do ativo
Famílias (Macro)

§ Deve-se estruturar previamente a árvore de


famílias e sistemas em seu empreendimento,
Envelope Interior ´Áreas Externas Instalações Prediais Documentação
utilizando-se do conceito de gestão de ativos e
manutenção
§ Cada família ou conjunto de sistemas deverá ser
Comprobatória
Fachadas Forros Vias e Estacionamentos Sistemas de Potência Manutenção

“explodido” em equipamentos ou ativos, para


Coberturas Pisos ´Áreas verdes Iluminação
Comprobatória que sejam cadastrados no sistema informatizado
de gestão
Operação

Entorno Paredes Taludes Hidráulica


Evidências de Paradas § Cada equipamento ou ativo deverá ser também
“explodido” em subsistemas e componentes /
Realizadas

peças, sendo, no entanto, necessário que se


Escadas Externas Escadas Muros e Divisas Ar Condicionado
Guarda de Projetos,
Memoriais e Catálogos imagine a coerência desta estrutura de
cadastramento em relação aos OBJETIVOS e
Shafts Sistemas de Drenagem
Refrigeração Industrial
/ Comercial Legal
NECESSIDADES de sua organização

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Sanitários e Vestiários Sistemas “life-safety”
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A rastreabilidade do ativo

Estruturas de Cadastramento Conceito


Denomina-se como Família ou Sistema o grupo de
ativos que compartilham de uma mesma característica ,
estrutura padrão ou sistema / modalidade.
Família ou Sistema
Pode-se, por exemplo, considerar a disciplina de ar
condicionado, hidráulica, civil ou elétrica, como a
denominação do sistema.
Denomina-se subsistema o conjunto de ativos ou
máquinas que atuam em determinado processo, dentro
do que entendemos como um Ativo Principal (para
efeito de programação)
Subsistema
Como exemplo, existem organizações que consideram a
Central de Água Gelada como o principal Ativo,
registrando o sistema de água gelada e o sistema de
condensação (CAC) como os seus subsistemas
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A rastreabilidade do ativo

Estruturas de Cadastramento Conceito


É o ativo ou equipamento principal da organização /
para efeito de planejamento e gestão. Este ativo ou
Ativo ou Máquina máquina está instalado em uma edificação, setor e área
técnica, possuindo componentes ou equipamentos
acessórios que o integram / compõem
Denomina-se como componente a parte de um ativo
considerada como importante para o monitoramento,
além de ser INTERCAMBIÁVEL / SUBSTITUÍVEL ou
Componente reposicionado. Em resumo, trata-se da parte que
sofrerá uma manutenção e poderá ou não ser
reintegrado ao mesmo ativo original (Exemplo: motores
elétricos)
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A rastreabilidade do ativo

Estruturas de Cadastramento Conceito


Apesar de se referir a uma identificação visual em
equipamentos (muitas vezes), o TAG possui uma
importância ainda maior, ao compreendermos que se
TAG ou “Etiqueta”
trata, de fato, da atribuição de uma nomenclatura ou
código composto para o cadastramento de um ativo /
máquina, componente ou equipamento

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Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

A rastreabilidade do ativo

§ Embora se adote normalmente a terminologia em inglês “tag”,


que na realidade quer dizer “etiqueta”, o seu uso (tag) na
manutenção se dá normalmente:
§ Para a identificação do código alfanumérico de um ativo /
máquina ou componente, o que pode se dar através do uso
de:
§ Plaquetas metálicas ou acrílicas
§ QRCodes
§ RFID
§ Para a sinalização de atividades de manutenção em curso ou
alertas

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A rastreabilidade do ativo

§ O código alfanumérico, atribuído a partir de um modelo de


cadastramento definido pelo CLIENTE, tem por objetivos:

§ Identificar o ativo / equipamento no campo


§ Ser a referência para os sistemas de gestão, no que se
refere aos ativos / equipamentos identificados
§ Facilitar a concentração de informações, tais como o tipo de
equipamento, seu número sequencial no cadastro,
localização, entre outros

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A rastreabilidade do ativo – Os 7 níveis de cadastramento do ativo


Por conceito, entende-se que um Ativo poderá possuir até o 7º nível de cadastramento ao ser
classificado, sendo estes:
NÍVEL ABRANGÊNCIA
1º Localização do empreendimento que abriga o ativo
2º Área física ou localização interna onde está instalado o ativo
3º Sistema ao qual o ativo pertence
4º Subsistema ao qual o ativo pertence
5º Ativo, equipamento
(1)
6º Subconjunto do ativo
7º Material ou peças relevantes aplicadas no ativo

( 1 ) No segmento PREDIAL costumamos trabalhar com até 4 níveis apenas, sendo estes o 1º , 3º, 5º e 6º níveis 28
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A rastreabilidade do ativo
§ Embora tenha se adotado durante muitos
anos a ABNT NBR 8190 (já cancelada), os
sistemas de planejamento atuais se
utilizam de sistemas próprios de
codificação (padrão Petrobras, VR, entre
outros), ou de sistemas sugeridos pelos
desenvolvedores de sistemas
informatizados de gestão.
§ Não existe o certo ou errado, e sim, o que
se adequará às suas necessidades de
planejamento e controle.
§ O sistema deve ser minimamente
inteligente, provendo o sistema e o
operador com todas as informações
básicas necessárias.
§ Subsistemas e componentes de um ativo
também podem e devem (dependendo
de sua estratégia adotada) ser tagueados.
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A rastreabilidade do ativo – Exemplo de estrutura

2ª indicação
de localização,
podendo se
referir ao lado
ou fachada da
edificação

Código do Cliente, para uso 1ª indicação de


Código alfanumérico Número localização no
quando se tratar de uma
que identifique o tipo sequencial do empreendimento,
empresa de manutenção
de equipamento / equipamento podendo se referir
volante ou mesmo, quando o
ativo dentro do ao andar, por
cliente possuir diversas
cadastro exemplo
unidades

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A rastreabilidade do ativo – Exemplo de estrutura

M T E - C O - M O V P - R C C - C H W - 0 0 1 - M O E - 0 1 2

1º Unidade

2º Localização

3º Sistema

4º Ativo

5º Componente
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Importante: O 5º nível de cadastramento será apenas utilizado em ativos com motores elétricos ou a diesel
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A rastreabilidade do ativo – Exemplo de estrutura


2S 2º Subsolo
§ 1º Nível – Codificação do cliente / já existente 1S 1º Subsolo
TE Pavimento Térreo
§ 2º Nível MZ Mezanino

§ 3º Nível – Nomenclatura definida em função dos sistemas 01 1º Andar ou pavimento


02 2º Andar ou pavimento
previamente identificados no cliente 03 3º Andar ou pavimento
AT Ático
CO Cobertura
CIV ENVELOPE da edificação (fachadas, coberturas, etc) + CIVIL em geral
ELE Instalações Elétricas em geral
HID Instalações Hidráulicas em geral, menos a ETE ou ETA
ACV Ar Condicionado, Ventilação e Exaustão
MEC Instalações Mecânicas
TPV Transporte Vertical de Passageiros ou Cargas (Elevadores e Escadas)
SCE Supervisão e Controle Eletrônico (CFTV, SDAI, SSCA, SSCU / BMS)

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A rastreabilidade do ativo – Exemplo de estrutura


CHA Resfriador de Líquido (Chiller) com condensação a ar
CHW Resfriador de Líquido (Chiller) com condensação a água
§ 4º Nível – Equipamentos principais ou BAG Bomba de Água Gelada (circuito único)
ativos, também previamente definidos BAC Bomba de Água de Condensação

em função do levantamento concluído LAG


LAC
Linha de Água Gelada
Linha de Água de Condensação
sobre o parque instalado TRR Torres de Resfriamento
TAG Tanques de Expansão de Água Gelada
§ 5º Nível – Neste caso, definido pelo TGL Ranques de Termoacumulação de Gelo ou Água Gelada
cliente para abranger apenas motores FCM Condicionador de Ar – Fan Coil em Gabinete (chapa)

elétricos e a combustão FTE


CSH
Condicionador de Ar - Fan Coil Baby (Fancolete, com ou sem gabinete)
Cassete Hidrônico (água gelada)
SPL Condicionador de Ar tipo SPLIT (todo o sistema)
VRV Condicionador de Ar tipo VRV (todo o sistema)
ACJ Condicionador de Ar tipo “Janela”

MOE Motor elétrico DAC Rede de Dutos de Ar Condicionado Central


VET Ventilador de Insuflamento para Ventilação Mecânica
MOD Motor a Diesel (combustão)
EXA Ventilador de Exaustão
VAE Ventilador ou Caixa de Ventilação de Ar Externo

§ O CADASTRO ainda envolverá a importante classificação da criticidade 33


funcional do ativo, o que será visto mais adiante, em nossa aula
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

Conceito de desempenho em instalações

§ Cada sistema existente em uma edificação se Construção /


acabamentos
subdivide em seus próprios subsistemas e
componentes, responsáveis por assegurar o seu
desempenho Layout / usuário Equipamentos

§ Um determinado sistema também poderá


depender de outros fatores (externos ao
sistema) para que atinja o nível de desempenho Ar
Condicionado
esperado
§ O desempenho de um determinado sistema
dependerá de cuidados em relação a cada um Manutenção Instalação
dos fatores internos e externos, ao longo de
TODA A SUA VIDA ÚTIL
Operação

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Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

Conceito de Desempenho

• Segundo a NBR 15.575-1 (Edificações habitacionais – Desempenho):


“comportamento em uso de uma edificação e de seus sistemas”

• Traduzindo de uma forma mais clara:

“Desempenho em um determinado sistema predial significa o cumprimento da função para


a qual foi inicialmente projetado, assegurando com que valores e condições especificadas
em projeto ou por seus fabricantes sejam atingidos ao longo de sua vida útil, ponderando-
se, no entanto, eventuais impactos ou desvios relacionados a sua obsolescência ou
envelhecimento / desgaste.
Importante destacar que a manutenção de seu estado e desempenho é de responsabilidade
da atividade de manutenção.” 35
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

Conceito de Desempenho

A performance de um ativo poderá ser


diferente ao longo de sua VUP, dependendo
de alguns fatores, como por exemplo a
idade, obsolescência e decrepitude

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Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

Conceito de Desempenho
São fatores à serem observados:

q Condições de Projeto - O projetista deverá considerar em seu


trabalho a compatibilização entre os equipamentos, sistemas e
tecnologias disponíveis no mercado, e a demanda efetiva de seu
usuário ou edificação.

A identificação desta demanda é de responsabilidade da equipe inicial


de projeto, a qual precisará compreender não somente o uso e a
ocupação da edificação, como também a expectativa do proprietário
para uma eventual flexibilização futura na utilização de seus sistemas.

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Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

Conceito de Desempenho
q Condições de Instalação – devem respeitar os requisitos definidos pelo
fabricante e proporcionar totais condições para a sua operação e
manutenção

q Condições de Manutenção – Serviços que devem assegurar toda a


funcionalidade do equipamento / sistema e seus componentes

q Condições de Operação– Deve-se observar o respeito em relação as


formas e procedimentos operacionais, assim como limites especificados
pelo projetista e/ou fabricante. Esta condição também requererá o
treinamento de equipes de trabalho e/ou usuários

q Condições de Ocupação e Uso – Deve-se observar o respeito às


condições de projeto (layout, cargas que geram demandas, etc) ao longo da
vida útil do sistema, readequando-o sempre que necessário 38
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

Conceito de Desempenho

Desempenho de um ativo

Um ventilador ou uma bomba possui um


mesmo desempenho de fábrica quando
instalados no campo? 39
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

Exemplo de fatores que influenciam no desempenho

Exemplo – Sistema de Pressurização de Escadas


(preservação de rota de fuga)

q Objetivo – Proteger a rota de fuga durante a ocorrência de


um sinistro na edificação, mantendo-a pressurizada de tal
forma que a fumaça não penetre na caixa de escadas e
que as pessoas consigam acessá-la através das portas
corta-fogo.

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Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

Exemplo de fatores que influenciam no desempenho

Requisitos

q Deve operar durante o tempo mínimo especificado pelo


corpo de bombeiros (prevendo o abandono da edificação)
q Deve ser imediatamente acionada quando do disparo do
alarme de incêndio
q Precisa manter a escada pressurizada entre 50 e 60 Pa
q Precisa assegurar a velocidade média do ar na face da
porta, considerando o número de portas abertas
simultaneamente, indicadas na norma
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Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

Exemplo de fatores que influenciam no desempenho

Requisitos

q Deve ter a tomada de ar no andar mais baixo


q Deve assegurar o seu desligamento apenas no modo
MANUAL
q O sistema dependerá da integridade física da caixa de
escadas e do fechamento e vedação em suas portas corta-
fogo de acesso

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Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

Exemplo de fatores que influenciam no desempenho

Ainda que o sistema (equipamentos e instalações) tenham


sido bem implantados:
q Dependerá do nível do piso das escadas e frestas deixadas
sob as portas corta-fogo
q Dependerá da falta de estanqueidade mínima na caixa de
escada, permitindo o vazamento excessivo
q Dependerá do posicionamento da tomada de ar para a
pressurização, assim como a preservação de sua vazão
necessária
q Dependerá de sua integração com o SDAI, entre outros
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Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

Exemplo de fatores que influenciam no desempenho

Ar Condicionado em Hospital: Falha em projeto e na execução

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Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

Sedimentação do conceito

• Partida do equipamento quando


solicitado
• Cumprimento de rotinas ou
Funcionamento / Funcionar sequências operacionais previstas
(ligamento ou desligamento, como
exemplo)

• Cumprir integralmente o que fora


previsto em projeto
Desempenhar • Atingir os seus “entregáveis”
(vazão, pressão, temperatura,
umidade, tensão, etc)
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Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

Sedimentação do conceito

Pontos importantes

• A necessidade de se atribuir um
cadastro ao ativo / sistema, para que
se possa rastrear o seu histórico ao
longo de toda a sua VUP
• Criar condições para o
monitoramento de parâmetros e
indicadores chaves, a partir de Segundo ainda a NBR 15.575-1 (Edificações
habitacionais – Desempenho):
registros bem elaborados e precisos
Gráfico de DESEMPENHO ao longo do TEMPO,
• Gerenciar dados e informações de em função da atividade ou estratégia de
manutenção implantada
forma contínua e ininterrupta, ao 46
longo da VUP
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

As Normas Técnicas na área de Operação e Manutenção

Apesar do “natural” desconhecimento de normas técnicas por grande parte


dos profissionais que atuam neste segmento da engenharia, as atividades
por eles implantadas, coordenadas e executadas estão embasadas e/ou
amparadas por uma série de NORMAS TÉCNICAS, REGULAMENTAÇÕES
ESPECÍFICAS e LEIS municipais, estaduais e federais.

No caso de espaços ou edificações que atuem na área assistencial da


saúde, existem ainda as Legislações da ANVISA, as denominadas
Resoluções de Diretoria Colegiada (RDC) que serão abordadas no quarto
módulo. 47
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

As Normas Técnicas na área de Operação e Manutenção

Caberá ao profissional de operação e manutenção manter-se atualizado em relação


as Normas e Leis, independentemente de eventuais INSTRUÇÕES TÉCNICAS
locais. Destacaremos alguns pontos importantes a seguir.
NORMA ABNT NBR
BRASILEIRA 5674
Segunda edição
25.07.2012

Válida a partir de
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Manutenção de edificações — Requisitos para


o sistema de gestão de manutenção NOV 1994 NBR 5462
Building maintenance — Requirements for maintenance management system Confiabilidade e mantenabilidade
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ABNT
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CB-03 - Comitê Brasileiro de Eletricidade
CE-03:056.01 - Comissão de Estudo de Confiabilidade
NBR 5462 - Reliability and maintainability - Terminology
Descriptors: Reliability. Maintainability
Esta Norma substitui a NBR 5462/1981
Esta Norma foi baseada na IEC 50 (191)
Válida a partir de 30.12.1994

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Todos os direitos reservados

SUMÁRIO c) listas de equivalência dos termos técnicos relacionados


1 Objetivo à confiabilidade e mantenabilidade - Entrada em Português
2 Definições (Anexo C);
ANEXO A - Relações entre os conceitos de defeito, falha e
pane d) listas de equivalência dos termos técnicos relacionados
ANEXO B - Lista de símbolos e abreviações à confiabilidade e mantenabilidade - Entrada em Inglês
ANEXO C - Listas de equivalência dos termos técnicos (Anexo D).
relacionados à confiabilidade e mantenabi-
lidade - Entrada em Português 2 Definições (1)
ICS 91.040.01 ANEXO D - Listas de equivalência
ISBN dos termos técnicos
978-85-07- 03557-2re-
lacionados à confiabilidade e mantenabilidade - Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições
Entrada em Inglês de 2.1 a 2.21.
Índice alfabético
2.1 Conceitos básicos
1 Objetivo Número de referência 2.1.1 Item
ABNT NBR 5674:2012
Esta Norma define os termos relacionados com a confiabi- Qualquer parte, componente, dispositivo, subsistema, unida-
lidade e a mantenabilidade.
25 páginas
de funcional, equipamento ou sistema que possa ser con-
siderado individualmente.
Nota: Nesta Norma são dados quatro Anexos, a saber:

48
Nota: Um item pode eventualmente incluir pessoas.
© ABNT
a) relações entre os conceitos de defeito, falha e 2012
pane
(Anexo A); 2.1.2 Item reparado

b) lista de símbolos e abreviações (Anexo B); Item reparável que será de fato reparado depois de uma falha.
Convênio ABNT - Sistema Confea/Crea/Mutua

(1)
As definições desta Norma são baseadas na “International Electrotechnical Vocabulary - Chapter 191 - Dependability and Quality of
Service” da IEC, não se tratando porém de termos relacionados à Qualidade de Serviços. É entendido que todos os termos são
definidos de acordo com o campo delimitado no Capítulo 1.

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Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

ABNT NBR 5462 – Confiabilidade e Mantenabilidade

NOV 1994 NBR 5462


Define termos e rápidos conceitos relacionados com
Confiabilidade e mantenabilidade

a Confiabilidade e a Manutenibilidade:
• Relação entre os conceitos de:
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• DEFEITO: Qualquer desvio de uma característica de


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um item em relação aos seus requisitos, que podem


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SUMÁRIO c) listas de equivalência dos termos técnicos relacionados

ou ser expressos na forma de uma especificação.


1 Objetivo à confiabilidade e mantenabilidade - Entrada em Português
2 Definições (Anexo C);
ANEXO A - Relações entre os conceitos de defeito, falha e
pane d) listas de equivalência dos termos técnicos relacionados
ANEXO B - Lista de símbolos e abreviações à confiabilidade e mantenabilidade - Entrada em Inglês
ANEXO C - Listas de equivalência dos termos técnicos (Anexo D).
relacionados à confiabilidade e mantenabi-
2 Definições (1)

Importante ainda citar que um defeito poderá ou


lidade - Entrada em Português
ANEXO D - Listas de equivalência dos termos técnicos re-
lacionados à confiabilidade e mantenabilidade - Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições
Entrada em Inglês de 2.1 a 2.21.
Índice alfabético
2.1 Conceitos básicos
1 Objetivo

não afetar a capacidade de um ativo em


2.1.1 Item

Esta Norma define os termos relacionados com a confiabi- Qualquer parte, componente, dispositivo, subsistema, unida-
lidade e a mantenabilidade. de funcional, equipamento ou sistema que possa ser con-
siderado individualmente.
Nota: Nesta Norma são dados quatro Anexos, a saber:
Nota: Um item pode eventualmente incluir pessoas.
a) relações entre os conceitos de defeito, falha e pane

desempenhar a sua função de projeto


(Anexo A); 2.1.2 Item reparado

b) lista de símbolos e abreviações (Anexo B); Item reparável que será de fato reparado depois de uma falha.

• FALHA: Evento no qual o ativo não mais possui a


(1)
As definições desta Norma são baseadas na “International Electrotechnical Vocabulary - Chapter 191 - Dependability and Quality of
Service” da IEC, não se tratando porém de termos relacionados à Qualidade de Serviços. É entendido que todos os termos são
definidos de acordo com o campo delimitado no Capítulo 1.

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49
capacidade de desempenhar a função de projeto
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

ABNT NBR 5462 – Confiabilidade e Mantenabilidade

NOV 1994 NBR 5462


Define termos e rápidos conceitos relacionados com
Confiabilidade e mantenabilidade

a Confiabilidade e a Manutenibilidade:
• Relação entre os conceitos de:
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• PANE: Trata-se do ESTADO de um ativo incapacitado


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de desempenhar a sua função requerida em projeto


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SUMÁRIO c) listas de equivalência dos termos técnicos relacionados


1 Objetivo à confiabilidade e mantenabilidade - Entrada em Português
2 Definições (Anexo C);

• Define outras terminologias importantes no


ANEXO A - Relações entre os conceitos de defeito, falha e
pane d) listas de equivalência dos termos técnicos relacionados
ANEXO B - Lista de símbolos e abreviações à confiabilidade e mantenabilidade - Entrada em Inglês
ANEXO C - Listas de equivalência dos termos técnicos (Anexo D).
relacionados à confiabilidade e mantenabi-
lidade - Entrada em Português 2 Definições (1)
ANEXO D - Listas de equivalência dos termos técnicos re-
lacionados à confiabilidade e mantenabilidade - Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições

âmbito da manutenção
Entrada em Inglês de 2.1 a 2.21.
Índice alfabético
2.1 Conceitos básicos
1 Objetivo 2.1.1 Item

Esta Norma define os termos relacionados com a confiabi- Qualquer parte, componente, dispositivo, subsistema, unida-
lidade e a mantenabilidade. de funcional, equipamento ou sistema que possa ser con-
siderado individualmente.
Nota: Nesta Norma são dados quatro Anexos, a saber:

• Define o conceito e medidas de


Nota: Um item pode eventualmente incluir pessoas.
a) relações entre os conceitos de defeito, falha e pane
(Anexo A); 2.1.2 Item reparado

b) lista de símbolos e abreviações (Anexo B); Item reparável que será de fato reparado depois de uma falha.

indisponibilidade, confiabilidade e
(1)
As definições desta Norma são baseadas na “International Electrotechnical Vocabulary - Chapter 191 - Dependability and Quality of
Service” da IEC, não se tratando porém de termos relacionados à Qualidade de Serviços. É entendido que todos os termos são
definidos de acordo com o campo delimitado no Capítulo 1.

50
mantenabilidade
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Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

ABNT NBR 5462 – Fonte:


Adaptação – Blog Engetelles
Confiabilidade e
Mantenabilidade

Gravidade da ocorrência
Defeito Falha Pane
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SUMÁRIO c) listas de equivalência dos termos técnicos relacionados


1 Objetivo à confiabilidade e mantenabilidade - Entrada em Português
2 Definições (Anexo C);
ANEXO A - Relações entre os conceitos de defeito, falha e
pane d) listas de equivalência dos termos técnicos relacionados
ANEXO B - Lista de símbolos e abreviações à confiabilidade e mantenabilidade - Entrada em Inglês
ANEXO C - Listas de equivalência dos termos técnicos (Anexo D).
relacionados à confiabilidade e mantenabi-
lidade - Entrada em Português 2 Definições (1)
ANEXO D - Listas de equivalência dos termos técnicos re-
lacionados à confiabilidade e mantenabilidade - Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições
Entrada em Inglês de 2.1 a 2.21.
Índice alfabético
2.1 Conceitos básicos
1 Objetivo 2.1.1 Item

Esta Norma define os termos relacionados com a confiabi- Qualquer parte, componente, dispositivo, subsistema, unida-
lidade e a mantenabilidade. de funcional, equipamento ou sistema que possa ser con-
siderado individualmente.
Nota: Nesta Norma são dados quatro Anexos, a saber:
Nota: Um item pode eventualmente incluir pessoas.
a) relações entre os conceitos de defeito, falha e pane
(Anexo A); 2.1.2 Item reparado

b) lista de símbolos e abreviações (Anexo B); Item reparável que será de fato reparado depois de uma falha.

Disponibilidade Indisponibilidade
51
(1)
As definições desta Norma são baseadas na “International Electrotechnical Vocabulary - Chapter 191 - Dependability and Quality of
Service” da IEC, não se tratando porém de termos relacionados à Qualidade de Serviços. É entendido que todos os termos são
definidos de acordo com o campo delimitado no Capítulo 1.

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Estado do ativo
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ABNT NBR 5462 –


Confiabilidade e Falha potencial
(início do surgimento de defeitos)
Mantenabilidade Falha potencial identificada em uma preditiva, por exemplo
A Falha potencial ainda não incorre na perda de função e

Condição do ativo
NOV 1994 NBR 5462 desempenho
Confiabilidade e mantenabilidade

Defeitos ao longo do tempo


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SUMÁRIO c) listas de equivalência dos termos técnicos relacionados


1 Objetivo à confiabilidade e mantenabilidade - Entrada em Português
2 Definições (Anexo C);
ANEXO A - Relações entre os conceitos de defeito, falha e
pane d) listas de equivalência dos termos técnicos relacionados

Falha Funcional
ANEXO B - Lista de símbolos e abreviações à confiabilidade e mantenabilidade - Entrada em Inglês
ANEXO C - Listas de equivalência dos termos técnicos (Anexo D).
relacionados à confiabilidade e mantenabi-
lidade - Entrada em Português 2 Definições (1)

Intervalo PF*
ANEXO D - Listas de equivalência dos termos técnicos re-
lacionados à confiabilidade e mantenabilidade - Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições
Entrada em Inglês de 2.1 a 2.21.
Índice alfabético
2.1 Conceitos básicos
1 Objetivo 2.1.1 Item

Esta Norma define os termos relacionados com a confiabi- Qualquer parte, componente, dispositivo, subsistema, unida-

Pane
lidade e a mantenabilidade. de funcional, equipamento ou sistema que possa ser con-
siderado individualmente.
Nota: Nesta Norma são dados quatro Anexos, a saber:
Nota: Um item pode eventualmente incluir pessoas.
a) relações entre os conceitos de defeito, falha e pane
(Anexo A); 2.1.2 Item reparado

b) lista de símbolos e abreviações (Anexo B); Item reparável que será de fato reparado depois de uma falha.

(1)
As definições desta Norma são baseadas na “International Electrotechnical Vocabulary - Chapter 191 - Dependability and Quality of
Service” da IEC, não se tratando porém de termos relacionados à Qualidade de Serviços. É entendido que todos os termos são
definidos de acordo com o campo delimitado no Capítulo 1.
Tempo 52
Convênio ABNT - Sistema Confea/Crea/Mutua

*Curva PF – Potential Failure Curve


Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

ABNT NBR 5462 – Confiabilidade e Mantenabilidade

NOV 1994 NBR 5462


Define termos e rápidos conceitos relacionados com
Confiabilidade e mantenabilidade

a Confiabilidade e a Manutenibilidade:
• Listagem de símbolos e abreviações
Exemplar para uso exclusivo - ALEXANDRE MARCELO FONTES LARA - 083.593.018-16 RNP:2604021315 (Pedido 629817 Impresso: 14/05/2017)

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• Listagem de equivalências em termos técnicos


NBR 5462 - Reliability and maintainability - Terminology
Descriptors: Reliability. Maintainability
Esta Norma substitui a NBR 5462/1981
Esta Norma foi baseada na IEC 50 (191)
Válida a partir de 30.12.1994

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SUMÁRIO c) listas de equivalência dos termos técnicos relacionados


1 Objetivo à confiabilidade e mantenabilidade - Entrada em Português

Resume-se em um importante glossário para aqueles


2 Definições (Anexo C);
ANEXO A - Relações entre os conceitos de defeito, falha e
pane d) listas de equivalência dos termos técnicos relacionados
ANEXO B - Lista de símbolos e abreviações à confiabilidade e mantenabilidade - Entrada em Inglês
ANEXO C - Listas de equivalência dos termos técnicos (Anexo D).
relacionados à confiabilidade e mantenabi-
lidade - Entrada em Português 2 Definições (1)
ANEXO D - Listas de equivalência dos termos técnicos re-

que desejem se aprofundar no tema, principalmente


lacionados à confiabilidade e mantenabilidade - Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições
Entrada em Inglês de 2.1 a 2.21.
Índice alfabético
2.1 Conceitos básicos
1 Objetivo 2.1.1 Item

Esta Norma define os termos relacionados com a confiabi- Qualquer parte, componente, dispositivo, subsistema, unida-
lidade e a mantenabilidade. de funcional, equipamento ou sistema que possa ser con-

no que tange a leitura de livros e artigos mais


siderado individualmente.
Nota: Nesta Norma são dados quatro Anexos, a saber:
Nota: Um item pode eventualmente incluir pessoas.
a) relações entre os conceitos de defeito, falha e pane
(Anexo A); 2.1.2 Item reparado

b) lista de símbolos e abreviações (Anexo B); Item reparável que será de fato reparado depois de uma falha.

(1)
As definições desta Norma são baseadas na “International Electrotechnical Vocabulary - Chapter 191 - Dependability and Quality of
Service” da IEC, não se tratando porém de termos relacionados à Qualidade de Serviços. É entendido que todos os termos são
definidos de acordo com o campo delimitado no Capítulo 1.
técnicos. Leitura importante ao Planejador da
Convênio ABNT - Sistema Confea/Crea/Mutua

Manutenção. 53
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

Planejamento Estratégico em O&M

Conceito global

Planejamento estratégico é o processo de criação e elaboração de


uma estratégia para se alcançar os objetivos e metas de uma
organização.

Entende-se como estratégia o conjunto de formas ou meios através


dos quais a equipe envolvida conduzirá o trabalho, rumo ao
objetivo final.

Toda e qualquer estratégia requer a avaliação rápida e contínua


quanto ao seu desenvolvimento e assertividade, ou melhor, quanto
a correspondência entre o rumo tomado e a direção das metas e 54
objetivos a serem atingidos.
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

Planejamento Estratégico em O&M

Conceito global
Importante ainda reforçar que o planejamento em uma organização precisará
considerar:

• A definição de metas e objetivos


• A análise da situação ou condição existente e cenários possíveis
• A definição de o que fazer para se atingir as metas e objetivos traçados
• O esclarecimento de por que fazer
• A definição de como fazer
• O estabelecimento de formas de monitoramento e controle das ações
integrantes ao plano estratégico
• A definição de responsabilidades e limites aos envolvidos no processo
55
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

Planejamento Estratégico em O&M


Conceito global
O Planejamento deve ser Estratégico, sendo dividido em três níveis:

Estratégico – Desenvolvido pelo gestor estratégico, busca pela


formulação de objetivos para a seleção de programas de ação e para a
sua execução, ambos visando atingir aos objetivos da corporação.
Estratégic
o
Tático – É o planejamento realizado no nível intermediário da
organização, normalmente ocupando-se com a alocação de recursos.

Operacional – Formalização de objetivos e procedimentos através de


documentos escritos (principalmente) das metodologias,
desenvolvimento e implantações, pelos níveis “operacionais” da
gerência. 56
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

Planejamento Estratégico em O&M

Visão macro de alinhamento com a estrutura em O&M


Diretoria

Gerência Gestão 3as


ESTRATÉGICO

Administração PPCM

Supervisão Supervisão
TÁTICO

Equipes de Equipes de
OPERACIONAL Manutenção Manutenção

57
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

Planejamento Estratégico em O&M

7 etapas de implantação do planejamento estratégico


1. Conhecer as base para a construção de um planejamento estratégico, ou seja, os aspectos que
definem a identidade e princípios da organização: Missão, Visão e Valores
2. Analisar os ambientes internos e externos à organização que exercem influência direta ou indireta
nos processos da empresa (pode-se, por exemplo, utilizar o critério da análise SWOT neste
processo)
3. Definir metas e objetivos de forma inteligente, ou melhor, específicos, mensuráveis, alcançáveis e
relevantes ao longo de um tempo de implantação, maturação e coleta de resultados (SMART)
4. Definir as formas ou meios (modelos e estratégias) para se atingir os objetivos e metas acima
traçados
5. Definir o plano de ação, sua forma de implementação, responsabilidades (RACI) e processo de
acompanhamento e controle (KPIs)
6. Implantar o processo e formas de controle
7. Mensurar e analisar resultados (KPIs) e eventuais ajustes de percurso 58
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

Célula de PCM: Ter ou não ter?

§ Vimos nas aulas anteriores a importância quanto


a elaboração de planos de trabalho, assim como
a importância em se ter registros confiáveis e
RASTREÁVEIS
§ Apontamos também a necessidade para a
definição de “pais” ou “mães” para este processo,
sendo estes os responsáveis por acompanhar a
sua evolução e assegurar a qualidade e as
correções necessárias
§ Mas até onde devemos ou não manter uma célula
de PCM dentro de nossas estruturas?

59
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

Célula de PCM: Principais funções

FILTRO DE ENTRADA

SIM EXECUÇÃO
SUPERVISÃO
SS ? PLANEJAMENTO PROGRAMAÇÃO
OFICINAS

NÃO ENCERRAMENTO REPROGRAMAÇÃO


NÃO
REDIRECIONAMENTO ?
OU
CANCELAMENTO
SIM

ONDE:

SS – Solicitação de Serviços (proveniente de usuários, outras atividades de manutenção, etc)

FILTRO DE ENTRADA – Crivo nas SS ou “GATE KEEPER” 60


Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

Célula de PCM: Principais funções


FILTRO DE ENTRADA

SIM EXECUÇÃO
SUPERVISÃO
SS ? PLANEJAMENTO PROGRAMAÇÃO
OFICINAS

NÃO ENCERRAMENTO REPROGRAMAÇÃO


NÃO
REDIRECIONAMENTO ?
OU
CANCELAMENTO
SIM

GATE KEEPER PLANEJAMENTO PROGRAMAÇÃO SUPERVISÃO


§ Coerência SS § O que precisa ser § Quando será § Define quem fará
§ Esclarecimento feito executado (conhecimento do
Dúvidas § Como será § Onde será executado perfil e habilidade
§ Definição da executado § Provisionamento de individual)
oficina § Identificação de recursos § Acompanhamento
§ Atribuição Recursos § Programação para no das tarefas
prioridades necessários mínimo 3 semanas § Recebimento das
§ Tempos padrões § Reprogramação tarefas
§ Planejamento para quando necessário § Assegurar o
no mínimo 6 adequado registro
semanas
61
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

Célula de PCM: Fatores de decisão

§ Porte e core business da empresa


§ A sua estrutura interna voltada para a contratação e
gestão de serviços de manutenção (condição que
geralmente acompanha a filosofia do core business)
§ A sua organização quanto a gestão de serviços:
§ Único site
§ Múltiplos sites de menor porte – Centralizada
§ Múltiplos sites de grande porte - Descentralizada
§ Classificação de Riscos e importância da O&M para
o seu negócio
§ Análise da “balança” custos “versus” benefícios
62
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

Conceito de Operação & Manutenção – Divisão de atividades (importante)

Manutenção

Operação
&
Operação
Manutenção
Gestão da
O&M
Predial
63
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

Conceito de Operação & Manutenção – Divisão de atividades (importante)

• Existem dois componentes dentro da área de


manutenção que devem ser considerados, quando
analisamos volumetrias, impactos na programação e
cumprimento de planos de trabalho e,
consequentemente, no dimensionamento de recursos
• Estes dois componentes são bastante conhecidos em
nossa área, sendo eles:
• Operação
• Manutenção
• Vamos compreender agora do que são constituídos
64
estes componentes
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

Conceito de Operação & Manutenção – Operação


• Operação cotidiana / rotineira da instalação – Ligar / desligar
equipamentos e sistemas (manualmente ou automatizada)
• Acompanhamento da Operação – Executar rondas e leituras /
atividades de controle / acompanhamento de terceiros em áreas Manutenção

técnicas (a equipe de operação é responsável)


• Atuação “preventiva” – Analisar dados e informações a partir dos Operação
parâmetros estabelecidos em seus check-lists de operação e
executar pequenas tarefas de manutenção (TPM) Gestão da
O&M
Predial
• Atuação “detectiva” – Realizar “manutenções detectivas”
periódicas
• Atendimento ao Cliente – Proceder o atendimento aos chamados
decorrentes de um “help desk” (Central de Atendimento) e
Encantar o Cliente 65
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

Conceito de Operação & Manutenção – Manutenção


• A execução das atividades de Manutenção Preventiva,
Corretiva, Detectiva e Preditiva conforme planejamento
definido pela Engenharia
• Assegurar o adequado preenchimento de toda a documentação Manutenção

técnica inerente ao processo de manutenção (histórico)


• Analisar dados e informações coletadas em campo durante as Operação
manutenções, decidindo pelo encerramento ou pela
continuidade dos serviços (pendências abertas, nova OS, etc) Gestão da
O&M
Predial
• Suprir a Engenharia de Manutenção com todas as informações /
subsídios necessários à tomada de decisão
• Acompanhar e Validar as Manutenções Terceirizadas
(executadas por especialistas contratados)
66
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

Conceito de Operação & Manutenção – Divisão de atividades (importante)

O planejamento da manutenção poderá e deverá


considerar atividades operacionais (de operação),
Manutenção

sendo necessário avalia-las primeiramente, quanto


ao impacto sobre a mão de obra existente ou a se Operação

definir / dimensionar. Gestão da


O&M
Predial
Não se deve olhar apenas para as atividades
de manutenção, deixando de considerar as
atividades de operação.
67
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

Tipos de Manutenção
Atividades de
Manutenção

Não programadas

Programadas

Periódicas

Aperiódicas
Clipart / Foto – Direitos de uso adquiridos pela A&F Partners Consulting junto a Can Stock Photo – Reprodução proibida
68
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

Tipos de Manutenção
ü Preventiva

ü Corretiva Não Planejada

ü Corretiva Planejada

ü Preditiva

ü Detectiva

ü Proativa
Engenharia de Manutenção
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69
(Define a forma de atuação)
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

Manutenção Preventiva
Denomina-se manutenção preventiva a todo serviço de
inspeção sistemática, ajustes, conservação e eliminação de
defeitos, visando evitar falhas; tem o caráter preventivo de
intervir em máquinas e equipamentos antes da ocorrência de
uma falha.

São intervenções realizadas sistematicamente, a intervalos


de tempos fixos, independente da condição do
equipamento e, portanto, não implicam na sua interrupção
ou parada inesperada.
Atividade Sistemática
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70
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

Manutenção Preventiva
A periodicidade das intervenções é estabelecida mediante o
estudo dos vários elementos que intervêm no funcionamento
do equipamento, visando detectar possíveis causas de falhas
e a respectivas medidas a serem adotadas para assegurar a
máquina em condições aceitáveis de funcionamento.

Torna-se fundamental, portanto, conhecer a instalação, o


suas condições de instalação (manutenibilidade), o seu
estado de manutenção e operação.

Atividade Planejada
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71
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

Manutenção Preventiva
LOURIVAL TAVARES (2000) classifica a manutenção preventiva
em dois diferentes tipos, sendo:
q Manutenção Preventiva por Tempo: Serviços preventivos
preestabelecidos através de programação (preventiva
sistemática, lubrificação, inspeção ou rotina) definidas, pôr
unidades calendário (dia, semana) ou pôr unidade não calendário
(horas de funcionamento, quilômetros rodados etc.);
q Manutenção Preventiva por Estado: Serviços preventivos
executados em função da condição operativa do equipamento
(reparos de defeitos, preditiva, reforma / revisão geral etc.).
Atividade Planejada
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72
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

Manutenção Preventiva

Onde teremos uma


melhor condição
para a O&M?

73
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

Manutenção Corretiva
Como o próprio nome sugere (vem do verbo corrigir), a
manutenção corretiva refere-se a todo e qualquer serviço
executado em equipamentos ou sistemas que apresentem
falha.
Trata-se da correção de falhas ou mesmo a perda de
desempenho (menor do que o esperado) em equipamentos
e sistemas.

As Manutenções Corretivas são ainda classificadas em:


Correção da Falha • Não planejadas
• Planejadas 74
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Fonte: Livro Manutenção – Função Estratégica – Alan Kardec & Júlio Nassif
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

Manutenção Corretiva Não Planejada


A Corretiva Não Planejada é a atividade de correção sem
nenhuma programação prévia, ou seja, aquela que ocorre
de forma aleatória, geralmente em uma situação de
emergência na operação.
É o tipo de Manutenção mais indesejado, pois geralmente
incorre em paradas não programadas de equipamentos e
sistemas, envolvendo custos não previstos e até mesmo a
interrupção na continuidade dos negócios.

Atuação Aleatória O seu mapeamento será de extrema importância para a


análise qualitativa e quantitativa da manutenção e de seus
resultados. 75
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Fonte: Livro Manutenção – Função Estratégica – Alan Kardec & Júlio Nassif
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

Manutenção Corretiva Planejada


Ainda refere-se à correção de falhas ou mesmo a perda de
desempenho (menor do que o esperado) em equipamentos e
sistemas, mas não de forma aleatória e sim, por DECISÃO DA
GESTÃO.

A identificação da necessidade de parada planejada é originada


por:
• Acompanhamento preditivo
• Acompanhamento detectivo
• Decisão por se operar até a quebra
Correção da Falha
Decisão Gerencial Tudo o que é planejado será sempre mais barato, mais seguro e
mais rápido (riscos mitigados). 76
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Fonte: Livro Manutenção – Função Estratégica – Alan Kardec & Júlio Nassif
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

Solicitações diversas
Ainda se observa uma certa confusão em algumas empresas
quanto a classificação de corretivas, pois solicitações são
consideradas como corretivas de forma equivocada

Dentro de um fluxo de PPCM, as solicitações de serviço


antecedem a abertura de ordens de trabalho ou ordens de
serviço

A solicitação de chamados via CMMS ou mesmo através de um


help desk (central de atendimento) poderá ou não se desdobrar
Organização no em uma atividade corretiva, devendo esta ser tratada conforme
Atendimento o fluxo definido para o processo
77
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Fonte: Livro Manutenção – Função Estratégica – Alan Kardec & Júlio Nassif
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Solicitações diversas
Quando se considera a abertura de CHAMADOS durante a
operação de uma edificação, tornar-se-á importante a sua
organização para o atendimento e investigação junto ao
solicitante, haja vista que:

ü Não existe uma mão de obra infinita ou de prateleira, de


forma a assegurar um atendimento ilimitado
ü Ainda que consideremos corretamente um atendimento,
este deverá ser organizado por prioridade, envolvendo o
tipo de solicitação, o local para onde foi solicitado
Organização no (ambientes críticos) e o grau hierárquico do solicitante,
Atendimento conforme fluxo previamente determinado pelo
planejamento 78
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Fonte: Livro Manutenção – Função Estratégica – Alan Kardec & Júlio Nassif
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

Solicitações diversas (chamados)


Para uma maior organização (uso dos homens hora disponíveis)
e agilidade no tratamento das ocorrências (priorização por grau
de risco), o gestor deverá classificar a Manutenção Corretiva em
níveis de atendimento, tal como o exemplo apresentado a seguir:

• CLASSE A ou EMERGENCIAL – Equipamento, sistema ou


setor de alto risco e que incorra em interrupção do processo ou
negócio, levando ao faturamento cessante.

Equipamento ou sistema que incorra em riscos à saúde de


operadores e ocupantes, assim como em riscos à edificação
Organização no e/ou ao meio ambiente.
Atendimento
79
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Solicitações diversas (chamados)


• CLASSE B – Equipamento, setor ou sistema que embora
participe do processo, não venha à incorrer em sua interrupção
como um todo, durante algum tempo (o fator tempo de
paralisação poderá ser levado em consideração para esta
classificação). Referem-se também à falhas que gerem o
desconforto dos ocupantes em um edifício.

• CLASSE C – Equipamento, setor ou sistema de apoio, que não


participe eventualmente do processo. Atividades e solicitações
que não causem um desconforto e que possam ser
Organização no programadas para a execução.
Atendimento
80
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Solicitações diversas (chamados)

Cada nível de prioridade deverá receber prazos e


condições limites, condições estas à serem
acompanhadas pela gestão:
• Tempo / Prazo de Atendimento – É o tempo decorrido desde
a abertura do chamado (Central de Atendimento / Help Desk)
até a chegada do técnico ao local e o seu contato inicial com o
usuário solicitante.

• Tempo / Prazo de Solução – É o tempo decorrido desde a


Organização no abertura do chamado (Central de Atendimento / Help Desk) até
Atendimento a conclusão do serviço, ou seja, a solução efetiva da
ocorrência. 81
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Tempos na manutenção

No caso de manutenções corretivas, torna-se fundamental o registro


fidedigno e controle de tempos envolvidos, haja vista que estes determinarão
o tempo de máquina ou equipamento parado, o tempo de efetiva
manutenção (wrench time) e a disponibilidade do ativo. Neste caso,
considera-se importante registrar:
• Momento da paralização do equipamento e início da tarefa prevista –
Registro de suma importância para a análise da PRODUTIVIDADE, além de
sua não menos importância na apuração de indicadores como o tempo
médio para reparos (MTTR) e disponibilidade do ativo
• Momento do restabelecimento do ativo para a sua operação –
Organização no Finalização dos trabalhos e ”entrega” do equipamento para a “produção”.
Atendimento
82
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Cuidados na definição de prazos (SLAs)

Priorização
&
Coerência

83

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Base importante do contrato


• Horas Contratuais – Somatória de horas corridas desde o
momento da solicitação, expurgando-se a quantidade de horas
fora do período de atendimento estipulado contratualmente
pelo Cliente / Contratante (Exemplo: das 8 às 18hs).

Não se recomenda criar um número excessivo de níveis de


prioridade, pois isto dificultará a classificação das corretivas,
caso o “script de atendimento” não esteja claro.

Recomenda-se não utilizar mais do que 3 níveis de atendimento.

Organização no Esta política deverá contar com o apoio da alta direção, a fim de
Atendimento que seja efetivada.
84
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Manutenção Preditiva
Manutenção Preditiva é a atuação também de forma sistemática,
realizada com base no monitoramento de parâmetros de Condição ou
Desempenho e na análise de seus resultados históricos e tendências .
A manutenção preditiva consiste em intervir na máquina para mantê-la
com desempenho aceitável apenas na iminência de uma falha, que é
determinada através do prévio monitoramento de algumas características
do equipamento, tais como: temperaturas de operação, vibração, horas
de funcionamento, etc..
Tipo de manutenção onde os componentes de uma máquina são
substituídos em períodos pré-programados, baseados em estudos e
Análise de Parâmetros históricos de cada componente, aproveitando ao máximo sua vida útil, e
Desempenho trocando-os antes de entrarem em colapso.
85
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Fonte: Livro Manutenção – Função Estratégica – Alan Kardec & Júlio Nassif
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Manutenção Preditiva
Condições básicas para se decidir por uma Preditiva:

ü O equipamento, sistema ou instalação devem permitir algum


tipo de monitoramento / medição

ü O equipamento, sistema ou instalação devem merecer esse


tipo de ação, em função dos custos envolvidos, sendo
importante a sua análise conjunta com as alterações nos
demais planejamentos (preventiva)
Análise de Parâmetros
Desempenho
86
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Fonte: Livro Manutenção – Função Estratégica – Alan Kardec & Júlio Nassif
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Manutenção Preditiva
Condições básicas para se decidir por uma Preditiva:

ü As falhas devem ser oriundas de causas que possam ser


monitoradas e que permitam ter a sua progressão monitorada

ü Seja estabelecido um programa de acompanhamento, análise


e diagnóstico sistematizado

ü Considere-se um treinamento da equipe local, a fim de que não


se cometam falhas dentro do processo de preditiva
Análise de Parâmetros
Desempenho
87
Clipart / Foto – Direitos de uso adquiridos pela A&F Partners Consulting junto a Can Stock Photo – Reprodução proibida
Fonte: Livro Manutenção – Função Estratégica – Alan Kardec & Júlio Nassif
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Manutenção Preditiva

Análise de Vibrações:

88
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DESCRIÇÃO Aquecimento na parte interna do disjuntor motor

Manutenção Preditiva FOTO 1 TERMOGRAMA 1

Termografia ou Termo visão

MEDIÇÕES EM CAMPO
TEMPERATURA AMBIENTE 31,4 °C
TEMPERATURA COMPONENTE 66,5 °C
EMISSIVIDADE 0,98

RESULTADO
CLASSIFICAÇÃO FALHA CERTA
PROVIDÊNCIA INTERVENÇÃO URGENTE

RECOMENDAÇÕES
REAPERTO DAS CONEXÕES □ BALANCEAMENTO DAS FASES □
LIMPEZA/AJUSTES PRESSÃO DOS CONTATOS □ VERIFICAÇÃO IN X BITOLA CONDUTOR □
SUBSTITUIÇÃO DO COMPONENTE ■ OUTROS □

DESCREVER: 89

NI Não Inspecionado NO Normal SF Suspeita de Falha FP Falha Provável FC Falha Certa FI Falha Iminente
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Manutenção Preditiva

A análise por ultrassom também é um ensaio não


Ultrassom
destrutivo que consiste na detecção de trincas
em sólidos, espessuras de revestimentos,
volumes de fluidos, de vazamentos em pressão
positiva ou em vácuo, da ocorrência de fugas de
alta tensão em conectores ou isoladores (efeito
Corona), de vibração de contatos por campo
magnético adjacente, etc..

90
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

Manutenção Detectiva
Começa à ser citada em literaturas técnicas especializadas de
Manutenção Estratégica Moderna a partir de 1990.

É a atuação efetuada em sistemas de proteção, por intervalos


regulares, buscando DETECTAR FALHAS OCULTAS ou NÃO
PERSEPTÍVEIS ao pessoal da Operação ou Manutenção.
Tarefas executadas para verificar se um sistema de proteção
ainda está funcionando representam a Manutenção Detectiva.

Manutenção Detectiva
A identificação de FALHAS OCULTAS é primordial para que se
ou proativa atinja ou assegure a CONFIABILIDADE em um equipamento ou
sistema. 91
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

Manutenção Detectiva
Alguns exemplos de Manutenção Detectiva:

ü Testes em botoeiras de lâmpadas sinalizadoras em painéis


elétricos
ü Testes de detectores de gás ou fumaça
ü Testes em malhas de controle de dispositivos de segurança
ü Testes em relés de proteção em equipamentos elétricos
ü Inspeção e testes em sistemas de detecção e combate a
incêndio, através de testes individuais e de testes integrados
Manutenção Detectiva
(que envolvam diferentes sistemas que venham a atuar em
ou proativa
conjunto, no caso de uma emergência)
ü Testes periódicos em válvulas de manobra 92
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

Manutenção Proativa

Embora alguns confundam a manutenção proativa com rotinas de inspeção ou


verificações em manutenção, denomina-se como manutenção proativa o uso da
experiência adquirida para a otimização de processos e melhoria contínua em
sistemas, ativos e sua manutenção.

Neste sentido, exige-se um foco na identificação de causas raiz em defeitos ou


falhas funcionais, assim como o adequado e confiável controle de evidências e
resultados, possibilitando a análise mais aprofundada e o uso deste conhecimento
adquirido na operação, manutenção e até no desenvolvimento de novos projetos.
Uso da
Tal conhecimento permitirá, por exemplo, a implementação / adição de rotinas
experiência específicas que visem assegurar a performance do ativo, tais como inspeções e
adquirida testes.
93
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

Consolidação – Tipos de Manutenção


MANUTENÇÃO

CORRETIVA NÃO
PLANEJADA PREVENTIVA PREDITIVA DETECTIVA PROATIVA

CORRETIVA
PLANEJADA

ADIÇÃO DE
ATIVIDADES

ENGENHARIA DE MANUTENÇÃO
94

PCM - Sistema de Gestão e atuação da Manutenção


Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

Engenharia de Manutenção
q Neste contexto, a ENGENHARIA DE MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

representa uma característica necessária ao modelo de


gestão e acompanhamento de resultados produzidos,
CORRETIVA NÃO
com vistas a promover / possibilitar o melhor PLANEJADA PREVENTIVA PREDITIVA DETECTIVA PROATIVA

direcionamento de esforços e objetivos em sua área de CORRETIVA


PLANEJADA

O&M ADIÇÃO DE
ATIVIDADES

q Pode-se, portanto, afirmar que a Engenharia de


ENGENHARIA DE MANUTENÇÃO
Manutenção se baseia em 3 (três) pilares:
PCM - Sistema de Gestão e atuação da Manutenção
q PCM (Planejamento e Controle da Manutenção)
q Implantação de controles para a melhoria da
qualidade
q Utilização de Ferramentas e técnicas avançadas de
Gestão, como a Gestão de Ativos, por exemplo 95
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

Importante função do monitoramento na manutenção

Além de sua importância para a gestão do ativo, o processo


de monitoramento, quando bem moldado e executado, nos
permitirá extrair dados confiáveis e necessários ao cálculo de
DISPONIBILIDADE DE ATIVOS / SISTEMAS, assim como para
conhecermos a FREQUÊNCIA / PROBABILIDADE DE FALHAS
sobre estes sistemas considerados como vitais para a nossa
instituição.
A visibilidade sobre estes indicadores, somada a outros fatores,
nos permitirá identificar:

q A frequência / probabilidade de falhas


q O número de prioridade de risco (NPR)
*Curva PF – Potential Failure Curve
q O melhor planejamento de sua Manutenção Baseada em
Risco, assegurando uma maior confiabilidade de seus
sistemas 96
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

Objetivos da manutenção
Característica Manutenção Tradicional MCC*

Foco Equipamento Função


* Manutenção Centrada
Objetivo Manter o equipamento Preservar a função em Confiabilidade

Atuação Componente Sistema (1) Base limitada à ABNT


NBR 5674
Atividades O que pode ser feito O que deve ser feito
(2) Base ampla na IEC
Dados Pouca ênfase Muita ênfase 60300-3-11 (Gestão
da Segurança
Documentação Reduzida Obrigatória e sistemática Operacional)
Metodologia Empírica Estruturada (3) Limitada e sem muita
base técnica, até
Combate Deterioração do equipamento Consequência das falhas
então
Normalização Não (1) Sim (2)

Priorização Inexistente (3) Por função


97
Fonte: Livro Manutenção Centrada em Confiabilidade – Lony Patriota de Siqueira
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

Criticidade Funcional de um Ativo

Todo ativo terá alguma importância dentro de seu negócio,


podendo ser esta criticidade considerada muito baixa ou
extremamente alta, mediante uma abordagem metódica. Isto significa
que a ocorrência de FALHA em determinados ativos incorrerá em
perdas significativas, sejam perdas financeiras, humanas ou de
imagem, por exemplo.

Importante também considerarmos o direcionamento de recursos


técnicos e humanos de forma adequada, ou seja, para assegurar com
que ATIVOS com maior CRITICIDADE sejam adequadamente
mantidos e acompanhados. 98
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

Criticidade Funcional de um Ativo

Neste sentido, devemos buscar por conhecer / identificar a


CRITICIDADE FUNCIONAL de nossos ativos de manutenção, ou
melhor, a sua classificação dentro de um “range” que espelhe do
menor ao maior risco para o seu negócio.

A definição ou classificação da CRITICIDADE FUNCIONAL de um


ATIVO está relacionada ao conceito de CONFIABILIDADE, pois nele
buscaremos por assegurar o seu desempenho ou performance ao
longo de sua VUP.

Para a sua determinação, utiliza-se um método de análise cruzada 99

entre diversos fatores


Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

Criticidade Funcional de um Ativo

Para a sua determinação, utiliza-se um método de análise cruzada


entre diversos fatores considerados como de vital importância, sendo
eles:

• Performance e produtividade do ativo ou unidade (PPA ou PPU) –


Resultados do processo
• Impactos Operacionais no Processo (IOP)
• Segurança física e impactos ao Meio Ambiente (SMA)
• Imagem institucional / risco à marca (IIRM)
• Frequência de falha (FQF)
• Maior Custo Financeiro para a sua reparação (MCF)

A “construção” da matriz lógica de análise de criticidade do ativo (algoritmo de 100


criticidade) deverá expressar a sua realidade.
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

Algoritmo e Matriz de Criticidade em Manutenção

O ALGORITMO DE CRITICIDADE é considerado um método


para a definição do GRAU DE IMPORTÂNCIA de um ATIVO
dentro do processo no qual está inserido.

A definição deste grau de importância se dá através de uma


avaliação e resposta às perguntas referentes a MATRIZ DE
CRITICIDADE, sendo o seu principal objetivo auxiliar o
PLANEJADOR quanto a definição do melhor e mais adequado
tipo de manutenção a ser considerado e aplicado sobre aquele
determinado ATIVO.
101
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

Algoritmo e Matriz de Criticidade em Manutenção


Probabilidade (Vulnerabilidade)

Extremo Risco O conceito se baseia


Alta
na probabilidade de
ocorrência e na
consequência de
Média falhas em sistemas ou
Baixa equipamentos dentro
de uma edificação.

Consequência
Matriz de Criticidade 102
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

Algoritmo e Matriz de Criticidade em Manutenção

Deve se estruturar o ALGORITMO DE CRITICIDADE a partir dos


requisitos considerados como importantes para a sua instituição
e que reflitam uma lógica ADERENTE e ADEQUADA para a
classificação de riscos em seus ativos.

Uma vez definidos estes requisitos ou fatores, o planejador


deverá analisar cada ativo de manutenção, respondendo com
consciência, conhecimento e certeza, a real consequência de
uma falha sobre cada um dos fatores selecionados. Como
resultado, teremos a definição da CRITICIDADE FUNCIONAL de
cada ativo na instituição. 103
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

Criticidade funcional de um ativo

Etapas para a ESTRUTURAÇÃO da ferramenta de decisão:

1. Determinar as dimensões que serão consideradas na análise


estruturada para a seleção das tarefas aplicáveis e efetivas na
manutenção;
2. Definir os possíveis impactos da falha do ativo / sistema sobre cada uma
das dimensões determinadas, considerando os 3 níveis de probabilidade
quanto a sua ocorrência (ALTA, MÉDIA, BAIXA)
3. Determinar os tipos de tarefas de manutenção (níveis de estratégia)
necessárias à manter e assegurar a função do ativo e sistema 104
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

Criticidade funcional de um ativo

1. Performance e produtividade do ativo ou unidade (PPA ou PPU) – Resultados do processo


2. Impactos Operacionais no processo (IOP)
3. Segurança física e Impactos ao Meio Ambiente (SMA)

Dimensão Consequência da falha


ALTA MÉDIA BAIXA
Incorre na paralisação do processo, com riscos de perda direta de produtividade e interrupção de
1
atividades ou áreas por ele atendidas
Incorre em atrasos no processo com a paralisação de parte das atividades (por sobrecarga ou
2
desempenho prejudicado, incluindo retrabalhos e baixa produtividade
Incorre em riscos ao empreendimento e meio ambiente, assim como em relação a saúde de ocupantes,
3
usuários e colaboradores
105
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

Criticidade funcional de um ativo

• Sem manutenção (reativa ou corretiva) – Deixar falhar


• Manutenção preventiva sistemática, por tempo
• Manutenção preditiva ou preventiva por estado

Manutenção Consequência da falha


REATIVA Sem atividades preventivas ou preditivas
Estruturação e aplicação de atividades periódicas por tempo, incluindo rotinas de inspeção e de
PREVENTIVA
manutenção preventiva
Estruturação e aplicação apenas de atividades preditivas, baseadas em condições, sem a
PREDITIVA
realização de manutenções preventivas

106
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

Criticidade funcional de um ativo

REATIVA
BAIXA

B B

PREVENTIVA
M M
MÉDIA

PPA / PPU IOP SMA


M

A A A

PREDITIVA
ALTA

107
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

Exemplos de algoritmos e visões...

108

ORIENTAÇÕES BÁSICAS
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

Exemplos de algoritmos e visões...


FATORES ABRANGÊNCIA
SEGURANÇA & MEIO Risco de danos pessoais, materiais e ao meio ambiente
AMBIENTE no caso de falha ou inoperância do sistema / ativo.
(SMA)
PERFORMANCE & Risco de perda de produtividade e queda no
PRODUTIVIDADE DA faturamento da unidade em caso de falha ou
UNIDADE (PPU) inoperância do sistema / ativo.
CONFORTO E Risco de comprometimento do conforto e imagem do
IMAGEM PERANTE O CLIENTE perante os seus clientes e público externo.
PÚBLICO
(CIP)

TIPO DE MAN. CARACTERÍSTICAS


i. PREDITIVA (POR CONDIÇÃO), SEMPRE QUE APLICÁVEL
ii. PREVENTIVA POR TEMPO, QUANDO A PREDITIVA NÃO SE APLICAR (ANALISAR
NÍVEL I ROTINAS E FREQUÊNCIAS)
iii. DETECTIVA / INSPEÇÕES E RONDAS PROGRAMADAS
i. PREVENTIVA POR TEMPO
NÍVEL II ii. DETECTIVA / INSPEÇÕES E RONDAS PROGRAMADAS

i. PREVENTIVA POR TEMPO (AJUSTAR ROTINAS E FREQUÊNCIAS


NÍVEL III
109
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

Criticidade funcional e prioridades

À quem compete a responsabilidade por atribuir a prioridade?

q É extremamente importante que se compreenda a função da área de


manutenção e a necessidade de melhor direcionamento de esforços e
recursos para se manter o desempenho e a disponibilidade de
equipamentos ou sistemas (ATIVOS)
q A atribuição de prioridades por parte do Cliente poderá ser tendenciosa,
prejudicando assim o bom andamento dos trabalhos sob a
responsabilidade da Manutenção
q Importante, portanto, definir-se um critério de comum acordo e
embasado tecnicamente em especificações e volumetrias,
responsabilidade esta que deve ser atribuída ao PLANEJADOR e sua 110
equipe
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

Estratégias em Manutenção

Ao longo de nossas aulas anteriores, comentamos por algumas vezes sobre a confiabilidade em
manutenção e sobre normas que pregam pela atuação da área da manutenção com o objetivo de se
assegurar o cumprimento da função do ativo.

Comentamos também que as mais importantes decisões devem ser pautadas sobre as funções que
devem ser preservadas nos ativos, assim como na importância de se conhecer os tipos prováveis de
falha, a sua probabilidade de ocorrência e também, as consequências quando ocorrerem.

Um bom trabalho de planejamento e controle da manutenção deverá olhar para as questões acima,
estruturando os modelos, estratégias e seus sistemas de manutenção com base na Manutenção
Centrada e Confiabilidade. 111
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

Estratégias em Manutenção

A história da manutenção e suas gerações:

MCC & IoT


Manutenção da Confiabilidade

Manutenção Preditiva

Manutenção Preventiva

Manutenção Corretiva

Linha do tempo
40’s 50’s 60’s 70’s 80’s 90’s 00’s 10’s 20’s
112
Gráfico adaptado por A. Lara, a partir da fonte “Manutenção Centrada na Confiabilidade” – Lony P.
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Estratégias em Manutenção

q A manutenção não está mais na “era” da corretiva, preventiva ou preditiva!


q Precisamos definir pela realização de tarefas e estratégias REALMENTE NECESSÁRIAS para se assegurar a função do
ativo!
q Precisamos planejar e definir as melhores estratégias que nos atenderão, ou melhor, que preservarão a função do ativo!

1. Quais as funções a preservar?


2. Quais as falhas funcionais possíveis sobre o ativo em análise?
Questões MCC

3. Quais os modos de ocorrência destas falhas?


4. Quais os efeitos produzidos por estas falhas?
5. Quais as consequências da ocorrência destas falhas?
6. Quais as tarefas aplicáveis e efetivas para a mitigação de tais riscos?
7. Quais as outras alternativas? 113
8. Quais as frequências ideias para a realização de tais tarefas?
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

Estratégias em Manutenção

Lembrando que o conceito de MCC requererá uma


análise dos tipos e modos de falha, dentre as etapas
necessárias para a sua implantação.

A tabela ao lado resume as 7 etapas para a implantação


do conceito de MCC, sendo que esta ilustração foi
reproduzida com base na fonte extraída do livro
“Manutenção Centrada na Confiabilidade”, do autor Lony
Patriota de Siqueira. 114
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

Estratégias em Manutenção
q Dentro do conceito de manutenção e de seu planejamento, assim como dentro do conceito de priorização e
mitigação de riscos na área de manutenção, existem algumas estratégias importantes a serem avaliadas
pelas áreas de PCM:

q Manutenção Baseada em Risco (MBR ou RBM – Risk Based Maintenance)


q Manutenção Produtiva Total (MPT ou TPM – Total Productive Maintenance)
q Manutenção Centrada em Confiabilidade (MCC ou RCM – Reliability Centered Maintenance)

q Existem ainda outros “velhos” conceitos que podem e devem ser aplicados em suas áreas de manutenção,
requerendo toda uma estruturação e planejamento:

q 5S
q Programas de retenção do conhecimento
q Gráfico Espinha de Peixe ou Diagrama de Ishikawa 115
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

Manutenção Baseada em Risco ou MBR ou MCR (Manutenção Centrada em Risco)

q Embora não seja uma realidade normalmente


observada na área predial, a Manutenção Centrada
em Risco (MCR) ou RBM (Risk Based Maintenance)
em inglês se refere a uma ESTRATÉGIA de
manutenção, contemplando uma IMPORTANTE
LÓGICA DE RACIOCÍNIO dentro da área ou trabalho
de PCM

q Por esta razão, abordaremos aqui os seus princípios,


o que certamente aguçará o raciocínio lógico do
Planejador, ao desempenhar a sua função
116
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

Manutenção Baseada em Risco ou MBR ou MCR (Manutenção Centrada em Risco)

q A MCR nada mais é do que uma importante estratégia


de planejamento de manutenção, envolvendo a análise
de RISCOS para ativos e sistemas, o que permitirá com
que se DESTINEM RECURSOS APENAS PARA OS
ATIVOS com uma MAIOR PROBABILIDADE DE
FALHAS
q O seu estabelecimento requererá que compreendamos
dois importantes fatores ou medidas:
qPrevenção – Probabilidade de Falha
qRecuperação – Consequências das Falhas
117
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

Manutenção Baseada em Risco ou MBR ou MCR (Manut, Centrada em Risco)


q Além desta compreensão necessária, torna-se
EXTREMAMENTE IMPORTANTE que conheçamos o
sistema ou ativo (sua funcionalidade, potenciais falhas e
consequências) para qual se destina o estudo para a
implantação do MCR
q Importante também observar que a probabilidade de
falha deve ser embasada em históricos de sua
operação, o que possibilitará o cálculo mais preciso

q A análise para a aplicação da MCR poderá se dar de forma QUANTITATIVA ou


QUALITATIVA, de forma muito similar à utilizada para a definição da CRITICIDADE
118
FUNCIONAL ou ativos de maior risco
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

Manutenção Baseada em Risco ou MBR ou MCR (Manut, Centrada em Risco)

q Ao se utilizar adequadamente a metodologia de


manutenção baseada em risco:
qOs esforços de manutenção são redirecionados
dos ativos de menor risco de falha para
aqueles de maior risco
qObviamente, esta classificação não é linear
entre diferentes empresas ou sites, haja vista
que demandam a análise de seu real status,
caso a caso
qDeve-se considerar os dados históricos para a
119
sua modelagem
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

Manutenção Baseada em Risco ou MBR ou MCR (Manut, Centrada em Risco)

q Etapas para a implantação do RBM:


1. Coletar os dados de manutenção dos ativos:
1. A sua identificação (nome do ativo e TAG)
2. O seu custo de aquisição
3. A sua idade
4. O seu histórico de MTBF (Tempo Médio Entre Falhas)
5. O seu histórico de MTTR (Tempo Médio Para
Reparo)
6. Custo de paradas não planejadas
7. Frequência atual de manutenção
8. Modelo de manutenção atualmente implantado 120
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

Manutenção Baseada em Risco ou MBR ou MCR (Manut, Centrada em Risco)

q Etapas para a implantação do RBM:


2. Determine ou revise a CRITICIDADE do ativo:
§ O RBM priorizará a manutenção em ativos com alta
criticidade funcional
§ A criticidade funcional traduz a importância do ativo
para o processo / para a organização
§ As organização se utilizam normalmente de sistemas
ou modelos de análise de criticidade de seus ativos,
como por exemplo a MATRIZ DE CRITICIDADE
§ Como podem existir várias situações de falha em um
mesmo ativo, deve-se escolher a falha de maior
121
potencial (com maior risco
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

Manutenção Baseada em Risco ou MBR ou MCR (Manut, Centrada em Risco)

q Etapas para a implantação do RBM:


2. Determine ou revise a CRITICIDADE
do ativo:
§ Deve-se construir e analisar a
criticidade do ativo através da
“ferramenta ou metodologia” já
utilizada pela sua empresa

122
Autoria da ilustração: FTMaintenance (blog)
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

Manutenção Baseada em Risco ou MBR ou MCR (Manut, Centrada em Risco)

q Etapas para a implantação do RBM:


2. Determine ou revise a CRITICIDADE do ativo:
§ Estes métodos de classificação são utilizados para se gerar
uma CLASSIFICAÇÃO DE RISCO DO ATIVO (CRA)
§ A CRA pode ser calculada através da multiplicação do ranking
atribuído para cada categoria, da somatória simples dos
rankings ou mesmo pela escolha do maior resultado entre as
categorias (recomenda-se o uso do produto entre eles)
§ Exemplo:

• Segurança = 2 O cálculo do CRA seria:


• Meio ambiente = 1
• Pela multiplicação = 6
• Produção = 3
• Pela somatória = 8
123
• Equipamento = 1
• Custo = 1 • 3, se considerarmos o maior valor individual
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

Manutenção Baseada em Risco ou MBR ou MCR (Manut, Centrada em Risco)

q Etapas para a implantação do RBM:


3. Determine a PROBABILIDADE de falha:
§ Uma vez conhecida a criticidade funcional do ativo, determine a
probabilidade de falha, ranqueando-a em uma escala de 1 a 5
(pode-se usar também uma escala maior, se preferir), conforme
o exemplo abaixo:

• 1 = falha muito improvável (expectativa para que ocorra em média a cada 2 anos)
• 2 = Falha improvável (expectativa para que ocorra em média a cada ano)
• 3 = Falha Ocasional (Esperada para ocorrer entre 1 e 2 vezes ao ano)
• 4 = Falha Provável (Esperada para ocorrer mais de duas vezes ao ano, em média)
• 5 = Falha Frequente (Ocorrência frequente)

124
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

Manutenção Baseada em Risco ou MBR ou MCR (Manut, Centrada em Risco)

q Etapas para a implantação do RBM:


4. Calcule o NÚMERO DE PRIORIDADE DE RISCO (NPR ou RPN
no inglês):
§ O RPN de um ativo é a representação numérica que quantifica
o risco do ativo falhar
§ Ele é calculado pelo produto entre a criticidade funcional do
ativo e a probabilidade de ocorrência de falha
§ Existem formas mais avançadas de cálculo do RPN, que
incluem um terceiro fator referente ao ranking de possibilidade
de detecção da falha antes que esta ocorra. Isto dependerá da
existência de sistemas de manutenção que possibilitem tal
detecção antes da falha
125
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

Manutenção Baseada em Risco ou MBR ou MCR (Manut, Centrada em Risco)

q Etapas para a implantação do RBM:


4. Calcule o NÚMERO DE PRIORIDADE DE RISCO (NPR ou RPN no inglês):

Severidade do Ativo Probabilidade de RPN


(Criticidade) Falha (SxP)
S P
Ativo 1 2 4 8
Ativo 2 5 1 5
Ativo 3 4 3 12

126
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

Manutenção Baseada em Risco ou MBR ou MCR (Manut, Centrada em Risco)

q Etapas para a implantação do RBM:


5. Etapa de análise de resultados:
§ O resultado apresentado pelo RPN demonstrará que apesar de uma maior probabilidade de risco
de falha em determinado ativo, este poderá não representar uma grande ameaça para a
instituição, haja vista a sua menor criticidade funcional
§ Esta análise direcionará não somente a aplicação de metodologias ou critérios de manutenção
mais estruturados, como também poderá determinar a necessidade de uma maior investigação
sobre aquele ativo , ou até mesmo a implementação de sistemas de acompanhamento /
monitoramento dedicados e específicos

Severidade do Ativo Probabilidade de RPN


(Criticidade) Falha (SxP)
S P
Ativo 1 2 4 8 127
Ativo 2 5 1 5
Ativo 3 4 3 12
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Manutenção Baseada em Risco ou MBR ou MCR (Manut, Centrada em Risco)

q Etapas para a implantação do RBM:


5. Etapa de análise de resultados:
Severidade do Ativo Probabilidade de RPN
(Criticidade) Falha (SxP)
S P
Pela análise do exemplo: Ativo 1 2 4 8
Ativo 2 5 1 5
Ativo 3 4 3 12

§ O Ativo 1 é o que apresenta a maior probabilidade de falha, embora as consequências projetadas


sejam menores. Isto pode significar que estratégias inadequadas de manutenção estão sendo
usadas, proporcionando o envelhecimento do equipamento (curva da banheira)
§ O Ativo 2 carrega um menor risco, embora possua uma maior criticidade avaliada. Neste caso,
considerando a pequena probabilidade de falha, torna-se recomendável o “investimento” na
prevenção da falha
§ O Ativo 3 representa o maior risco, sendo importante priorizar este ativo nas ações de manutenção 128
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

Manutenção Baseada em Risco ou MBR ou MCR (Manut, Centrada em Risco)

q Etapas para a implantação do RBM:


6. Priorize as falhas em ativos:
§ O cálculo do RPN torna mais fácil a
comparação de riscos entre os diferentes
ativos envolvidos no estudo, o que torna
possível a tomada de decisões
§ É recomendável o uso de uma matriz de
risco conforme modelo abaixo (trata-se
Autoria da ilustração: FTMaintenance (blog)
de um exemplo que precisará de uma
customização na classificação,
dependendo da empresa ou instituição)
129
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

Manutenção Baseada em Risco ou MBR ou MCR (Manut, Centrada em Risco)

q Etapas para a implantação do RBM:


6. Priorize as falhas em ativos:

§ Esta grade reproduzida pela matriz ilustra


por cores o nível de risco avaliado para um
determinado cliente ou condição

Autoria da ilustração: FTMaintenance (blog)

§ Resultados na cor verde representam o menor risco e, consequentemente, uma baixa prioridade
§ Resultados em amarelo e laranja representam ativos com médio até alto risco, respectivamente
§ Os resultados em vermelho indicam que a falha em um ativo representam um alto risco para a 130
instituição e devem ser tratados com prioridade e com a implantação de medidas mais severas
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

Manutenção Baseada em Risco ou MBR ou MCR (Manut, Centrada em Risco)

q Etapas para a implantação do RBM:


6. Priorize as falhas em ativos:

§ Embora a matriz ao lado nos forneça uma


boa ferramenta e referência para a análise
do RPN, não se deve prescindir de uma
análise complementar em algumas
situações
Autoria da ilustração: FTMaintenance (blog)

§ Vejam no caso do Ativo 2 que possui uma elevada criticidade funcional, apesar da baixa
probabilidade de falha. Neste sentido, ainda que a probabilidade de falha seja baixa, a sua ocorrência
resultará em um grande impacto para a instituição 131
§ Neste caso, devemos nos empenhar para mitigar o risco da falha através de medidas estruturadas
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

Manutenção Baseada em Risco ou MBR ou MCR (Manut, Centrada em Risco)

q Etapas para a implantação do RBM:


7. Crie um plano para a mitigação de riscos:

§ Agora que conhecemos os ativos cujas falhas representam uma ameaça para a instituição, torna-se
o momento de construir um plano de manutenção que evite a ocorrência destas falhas

§ O plano deverá abordar as técnicas mais comuns e estruturadas à serem EFETIVAS, tais
como:
§ Manutenção Preventiva
§ Manutenção Preditiva
§ Manutenção baseada em condição
§ Manutenção corretiva
§ Deve-se estruturar o plano de tal forma que todos os riscos avaliados sejam efetivamente 132
mitigados
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

Manutenção Baseada em Risco ou MBR ou MCR (Manut, Centrada em Risco)

133
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

Retenção do Conhecimento
Ler 10% do que lemos

Ouvir 20% quando ouvimos

Ver 30% quando observamos

Ver e Escutar 40% quando vemos e ouvimos


Conversar, discutir,
debater 70% quando discutimos o tema
Escrever, utilizar,
demonstrar, praticar 80% quando fazemos / executamos
Explicar, resumir, elaborar,
ilustrar 95% quando ensinamos
Pirâmide de William Glasser
134
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

Retenção do Conhecimento

Reter o conhecimento dentro da organização tornou-se obrigatório e


necessário, considerando:
q O turnover ou “rotatividade de pessoas na organização” , na área de
manutenção (entre 10% e 35%, dependendo do segmento e das
características de contratação e benefícios)
q A volatilidade com a qual as informações e instruções são
“contaminadas” no dia a dia de uma operação
q A necessidade de treinar os profissionais
q A garantia na continuidade das operações e uma menor taxa de
ocorrências ou falhas
q O registro e controle de dados na operação
135
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

PCM e a organização na manutenção

O processo de retenção do conhecimento em uma organização demanda não somente


pela produção de documentos técnicos e operacionais, como também a sua organização /
guarda, atualização e disponibilização aos seus usuários. Esta organização envolverá, por
exemplo:
q Planos de Operação
q Planos de Manutenção
q Projetos e documentação técnica
q Canais de Entrada
q Registros e sua precisão
q Controle de Tempos na Manutenção
136
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

O Planejamento e suas etapas

Todas as equipes relacionadas ao PPCM – Planejamento,


Programação e Controle da Manutenção são responsáveis
pelo cumprimento de todo o ciclo PDCA referente ao
processo de Planejamento.

q Não existe planejamento perfeito, que não requeira


ajustes ao longo de sua aplicação
q Terceiros contratados também precisam estar inseridos
no mesmo processo de Planejamento, assumindo
papeis e responsabilidades
137
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

O Planejamento e suas etapas

✔ Etapa #1 - Definição de Objetivos e Metas (Estratégico)


q
q Etapa #2 - Elegibilidade ou Processo Investigativo
q Etapa #3 - Planejamento e Programação das Atividades
q Etapa #4 - Seleção do Sistema de Gestão (SGI – Sistema de
Gestão Informatizada)
q Etapa #5 - Seleção & Capacitação das Equipes
q Etapa #6 - Implantação e Operacionalização do Plano
q Etapa #7 - Construção do Histórico de O&M
Clipart / Foto – Direitos de uso adquiridos pela A&F Partners
q Etapa #8 - Avaliação dos Resultados e Reavaliação do Processo Consulting junto a Can Stock Photo – Reprodução proibida

138
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

O Planejamento e suas etapas

q Análise da documentação técnica existente sobre a instalação (projetos,


memoriais, catálogos, históricos de manutenção, relatórios, etc)
q Saber o que compõe o sistema
ETAPA 2 - ELEGIBILIDADE

q Onde os equipamentos se encontram localizados


q O que atendem
q Tomar conhecimento do porte / volume da instalação

q Certificação quanto aos equipamentos e sistemas instalados, à serem


vistoriados em campo

q Conhecimento do modelo de operação originalmente previsto e os Clipart / Foto – Direitos de uso adquiridos pela A&F
Partners Consulting junto a Can Stock Photo –
procedimentos disponíveis para as equipes de O&M Reprodução proibida

139
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

O Planejamento e suas etapas

Alguns fatores que influenciam na decisão por qual caminho


seguir:
ETAPA 3 – ANÁLISE CRITICIDADE

q Sistemas sem backup


q Um mau estado de conservação ou operação
q Um equipamento antigo, obsoleto ou especial, sem muitos
representantes ou fornecedores de peça ou suporte no
mercado
q Sistema atende uma área de missão crítica
q Alto risco de paralisação

O gestor e o planejador precisarão definir os critérios de


escolha com base nos eventuais riscos e em sua experiência 140
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

O Planejamento e suas etapas

q Preparação do cadastro de equipamentos, sistemas e seus componentes com


a utilização de TAGs (identificação inteligente para facilitar o processo)
ETAPA 4 – PROGRAMAÇÃO

141
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

O Planejamento e suas etapas

q Levantamento de requisitos necessários para a manutenção dos equipamentos e


sistemas, tais como recomendações de fabricantes (rotinas e frequências), requisitos legais
(legislação específica) ou Normativos
ETAPA 4 – PROGRAMAÇÃO

Catálogos Leis & Normas Condição / Estado Boas Práticas 142


Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

O Planejamento e suas etapas

q Análise de impeditivos ou restrições para o desenvolvimento dos trabalhos (dias da


semana, limitações de horários, mão de obra, custos, etc)

q Identificação das atividades à serem desempenhadas por especialistas e suas respectivas


ETAPA 4 – PROGRAMAÇÃO

frequências (exemplo: manutenções preditivas)

143
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

O Planejamento e suas etapas

As atividades de manutenção devem ser:

v Customizadas / adequadas ao contrato em referência


ETAPA 4 – PROGRAMAÇÃO

v Claras e objetivas

v Endereçadas aos responsáveis técnicos habilitados / capacitados

v Enriquecidas com orientações sobre a segurança necessária ao operador ou


mantenedor

v Apresentadas juntamente com as respectivas frequências de execução

v PREFERENCIALMENTE especificadas para a execução em um determinado tempo


144
(hora relógio)
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

O Planejamento e suas etapas


Detalhamento das atividades de manutenção:
ETAPA 4 – PROGRAMAÇÃO

145
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

O Planejamento e suas etapas


q Definição de um plano ou programa anual (52 semanas) de trabalho que contemple por
equipamento e/ou sistema:
q Tipo de Equipamento
ETAPA 4 – PROGRAMAÇÃO

q Rotinas de Manutenção
q Frequências de execução
q Horários liberados para a execução
q Tipo de Mão de Obra (formação, habilitação e capacitação) necessária
q Total de Horas / Homem necessárias para a sua execução
q Ferramental e equipamentos especiais necessários
q Requisitos de segurança para a sua execução

146
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

O Planejamento e suas etapas

q Definição dos
Planos
ETAPA 4 – PROGRAMAÇÃO

Operacionais
necessários
(Operação &
Contingência)

147
Localização & Etapas de Operação
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

O Planejamento e suas etapas

q Definição dos
Planos
ETAPA 4 – PROGRAMAÇÃO

Operacionais
necessários
(Operação &
Contingência)

Facilidade na Operação em Campo

148
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

O Planejamento e suas etapas

A agilidade com a qual se conseguirá avaliar resultados parciais ou finais,


possibilitando-nos ajustes rápidos e eficazes ditará uma importante
componente para o resultado do projeto.
ETAPA 5 – SELEÇÃO SGI / CMMS

q O SGI – Sistema de Gestão Informatizada é uma importante


ferramenta e uma condição “Sine Qua Non” para uma gestão eficaz

q Todo e qualquer resultado ou avaliação de performance deverá estar


embasada em informações sistêmicas e fidedignas, a partir de um Clipart / Foto – Direitos de uso adquiridos pela A&F
Partners Consulting junto a Can Stock Photo –
Reprodução proibida
acompanhamento estruturado e contínuo

q É fundamental que o SGI atenda à demanda e às necessidades do Cliente


(customização mandatória), necessidades estas identificadas na etapa 149
de Planejamento
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

O Planejamento e suas etapas


q A equipe precisará estar capacitada quanto:
q O modelo de manutenção adotado e a importância da participação envolvimento de todos
ETAPA 6 – CAPACITAÇÃO EQUIPES

q Aos procedimentos de trabalho


q Aos treinamentos técnicos específicos
q Aos procedimentos de segurança
q Aos procedimentos operacionais
q Aos procedimentos de Contingência
q Aos procedimentos de registro
q Organização no trabalho
q À melhor forma de atender / encantar o Cliente
q Aos sistemas e instalações sobre os quais desempenharão o seu papel
q O Processo de treinamento deverá prever períodos de reciclagem, assim como modelos de
150
treinamento “on the job” (baixo custo)
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

O Planejamento e suas etapas


Gerência
q A implantação deverá prever o Estratégico
envolvimento de equipes de apoio
(planejamento, administrativo,
PCM BMS / BAS
ETAPA 7 – IMPLANTAÇÃO

recursos humanos e treinamento),


Suporte Operação
cumprindo com o cronograma
detalhado na etapa de planejamento
Supervisão Supervisão Supervisão
Civil e Hidráulica Elétrica Mecânica
q No caso de troca de colaboradores, a
sobreposição por um período deverá
Estrutura Hierárquica
ser avaliada
Modelo
151
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

O Planejamento e suas etapas

q Deve-se estruturar o processo de IMPLANTAÇÃO já na fase de CONCORRÊNCIA,


definindo-se responsabilidades, cronogramas, entregáveis, prazos, métricas e estrutura
ETAPA 7 – IMPLANTAÇÃO

EQUIPE DE OPERAÇÃO EQUIPE DE IMPLANTAÇÃO

GERENTE SUPORTE
CONTRATO CORPORATIVO

EQUIPES TÉC.
PLANEJAMENTO APOIO ADM

EQUIPE PLANEJ.

EQUIPES CONTRATOS EQUIPES ADM / RH 152


Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

O Planejamento e suas etapas


“Quem não monitora, não gerencia...”
ETAPA 8 – GERANDO INFORMAÇÕES

q Um histórico confiável (base sistêmica ou processual) deverá


possibilitar:
q A análise da efetividade e do cumprimento do plano de trabalho
q A análise de tendências
q O acompanhamento de “backlogs”

q A análise mais criteriosa usando-se o banco de dados


do sistema
q O acompanhamento de indicadores (dashboards) e
resultados
q A riqueza de uma análise dependerá da confiança depositada
nos dados, assim como no tempo de coleta 153
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

O dimensionamento de recursos

qOs métodos mundialmente conhecidos para o dimensionamento de equipes para a prestação de serviços são:
1. Cálculo de mão de obra necessária a partir do número de horas técnicas requeridas para o cumprimento de
determinadas tarefas:
1. Metodologia mais confiável, por se embasar na relação demanda x força necessária
2. Mundialmente utilizado para a área de serviços, segmento industrial, administrativo, entre outros
3. Requer o conhecimento prévio de:
q Atividades a serem desenvolvidas pelo time ou equipe
q A carga horária demandada para o cumprimento destas tarefas
q A frequência de execução destas tarefas
4. Requer um importante cuidado, no que se refere a aplicação de um fator
de produtividade no cálculo

154
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

O dimensionamento de recursos
qA maior produtividade do ser humano é impulsionada por fatores externos e também inerentes ao profissional:

MOTIVAÇÃO PESSOAL

CULTURA PESSOAL & AMBIENTE DE


REGIONAL TRABALHO

TECNOLOGIA/RECURSO PROCESSOS &


S CONTROLES
PROCEDIMENTOS/PART
E ORGANIZATIVA

155
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

O dimensionamento de recursos
qO fator produtividade:
qNão é estabelecido de forma aleatória
qÉ tecnicamente calculado considerando a produtividade
em determinados setores, atribuída aos trabalhadores
destes mesmos setores
qA sua consolidação para um país resulta da compilação
destes dados obtidos para os diferentes segmentos
qExistem institutos de pesquisa no mundo que monitoram
estes indicadores de forma periódica, comparando-os com
os resultados em outros países
qNo Brasil, por exemplo, temos o IPEA
qDa década de 90 para cá, a produtividade média do
trabalhador brasileiro caiu de 69% para 49% (Relatório
Panorama Brasil / 2018)
156
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

O dimensionamento de recursos

qTem-se como referências:


qEUA, Japão, França, Alemanha, Grã-Bretanha, Áustria,
Suíça, Dinamarca, Finlândia, Suécia, Canadá, entre outros
qO fator de produtividade em países de melhor resultado
encontram-se hoje entre 81% e 86%
qEm uma das últimas pesquisas, o trabalhador se equivalia em
termos de produtividade:
q24% do EUA
q30% de Japoneses, Alemães, Franceses, entre outros
q40% de um Sul Coreano
q51% de um Chileno
q79% de um Argentino

157
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

O dimensionamento de recursos
q Para que se tenha uma ideia, o conceito de Manutenção CLASSE MUNDIAL estabelece um fator mínimo de 72% para o
dimensionamento das equipes de trabalho

2. Dimensionamento de tamanhos de equipes por indicadores de mercado:


1. Metodologia embasada no empirismo e em referências de mercado, que
devem ser compatíveis com a realidade estudada
2. Também mundialmente utilizada, especialmente para estudos e
estimativas, sendo recomendável que uma análise mais aprofundada seja
também conduzida
3. Requer uma análise de compatibilidade sobre esta “referência”
3. Dimensionamento de tamanhos de equipes por indicadores internos e obtidos empiricamente:
1. Metodologia embasada no resultado empírico de seus controles e indicadores de produtividade
2. Mais confiável em relação ao modelo com referências de mercado

158
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

O dimensionamento de recursos na Operação e Manutenção


§ Portanto, precisaremos considerar um fator de produtividade,
sendo recomendado que se use um fator próximo de 72% (70% a
75%)
Manutenção
§ O fator próximo aos 72% é resultado da análise da
PRODUTIVIDADE média do profissional + tempos improdutivos
(necessidades fisiológicas, deslocamentos, etc)
Operação

§ Precisaremos lembrar que a PRODUTIVIDADE de um profissional Gestão da


só deve ser medida / mensurada sobre o “wrench time”, ou seja, O&M
Predial
período considerado como PRODUTIVO

159
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

O dimensionamento de recursos na Operação e Manutenção


§ Precisaremos também lembrar de uma de nossas aulas anteriores, na
qual abordamos as diferenças no “escopo” entre as atividades de
OPERAÇÃO e MANUTENÇÃO
Manutenção

§ Precisaremos então:
§ Levantar volumes de chamados e atendimento ao cliente,
Operação
identificando os profissionais que efetuaram o atendimento e;
§ As horas despendidas por estes profissionais, sendo importante Gestão da
O&M
que se MENSURE as horas técnicas de manutenção para o Predial
atendimento às rotinas e planos de trabalho
§ Como estratégia de programação (S+3) deve-se sempre “carregar”
a primeira semana de programação com 100% do Homem Hora
Disponível (HHD), prevendo 60% para a segunda semana e 40%
para a terceira semana (prevendo eventuais reprogramações e 160
atividades com maior prioridade / emergenciais)
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

O dimensionamento de recursos na Operação e Manutenção

No caso das atividades relacionadas a OPERAÇÃO (não consideradas como


manutenções), deve-se levantar os VOLUMES de chamados / solicitações e
atendimentos ao Cliente, acompanhamento de terceiros, entre outros,
PREFERENCIALMENTE a partir de um CMMS ou software de HELP DESK:

1. Cargos ou funções (formação) envolvidos nos chamados


2. Volumes de chamados para cada tipo de cargo / função e oficina
3. Volume de horas EFETIVAS de atendimento, considerando o
momento DO INÍCIO DO TRABALHO (registrado na OS), até o seu
EFETIVO ENCERRAMENTO (tempos de preparo e deslocamento
poderão ser considerados dentro do fator produtividade, neste
caso)

161
É extremamente importante que se considere o uso de horas técnicas reais
no processo de dimensionamento de recursos.
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

O dimensionamento de recursos na Operação e Manutenção

2. Realizar o cálculo de funcionários necessários ao atendimento dos chamados:

Nº Profissionais realmente
HTs envolvidas nos Profissionais
Modalidade Horas Contratuais Fator de necessários
Chamados requeridos
(cargo/função) (mês) Produtividade ”valor ponderado”
(demanda)

Eletricistas 142,5 176 * 0,81 (1) 72% 1,1 (1)

Mec. HVAC 330 176 * 1,9 (2) 72% 2,6 (3)

* Supondo uma carga horária de 8hs para 22 dias trabalhados / mês

IMPORTANTE Não se deve prescindir do fator REPOSIÇÃO DE FÉRIAS, o que exigirá uma análise da
volumetria histórica e dos riscos quanto a geração de um backlog 162
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

O dimensionamento de recursos na Operação e Manutenção


• Para se dimensionar a equipe, deve-se ter o racional das horas técnicas necessárias ao cumprimento dos planos
de trabalho ou programas de manutenção:

163
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

Espaço para dúvidas

164
Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

Bibliografia e Webgrafia sugerida


Livros:

q TAVARES,L. Administração Moderna da Manutenção . São Paulo: Editora Novo Polo Publicações, 1999
q KARDEK, A.; NASCIF,J. Manutenção Função Estratégica. São Paulo: Editora Quality Mark, 2003 – 2°
Edição.
q KARDEK,A; FLORES,J; SEIXAS,E. – Gestão Estratégica e Indicadores de Desempenho”: Editora Quality
Mark.
q ALMEIDA,C – Gestão da Manutenção Predial – A Tecnologia, a Organização e as Pessoas: Editora
Gestalent.
q FILHO,GIL B. – Indicadores e Índices de Manutenção: Editora Ciência Moderna.
q PATRIOTA DE SIQUEIRA, LONY – Manutenção Centrada na Confiabilidade – Manual de Implementação:
Editora Quality Mark
q BASSON, MARIUS - Risk-Based Reliability Centered Maintenance (English Edition)

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Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

Bibliografia e Webgrafia sugerida

Artigos:
q MIRANDA, Silvio. Manutenção por estratégia - Visão do futuro. Revista de Ensino de Engenharia -
ABENGE - Nº 12 - Jul/95.

Sites, Blogs e Comunidades:


q www.abraman.org.br - Associação Brasileira de Manutenção
q www.abempi.com.br - Assoc. Brasileira de Empresas de Engenharia de Manutenção Predial
q www.manutencao.net - Rede Brasileira de Manutenção

q Blog Alexandre Lara: http://alexandremflara.com

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Pós Graduação em Engenharia e Manutenção Hospitalar

Contato para dúvidas e esclarecimentos

Alexandre M. F. Lara

alexandre.lara@afconsulting.com.br

(11) 98398-8988

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