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FACULDADE UNINASSAU

CURSO DE GRADUAÇÃO ENGENHARIA MECÂNICA


DISCIPLINA ENGENHARIA DE MANUTENÇÃO

NOME: Márcio Luiz Ferreira Lopes


MATRICULA: 01157549
Com base no MATERIAL DE AULA DISPONIBILIZADO (SLIDES).
Responda o que se pede abaixo:

1) É um programa que representa cálculos semi-empíricos de orbital


molecular, são um desenvolvimento dos cálculo NMDO

a) Falha potencial representa o ponto onde o item físico começa a apresentar


perda do desempenho da função.

b) Os padrões de falha são conseqüências forem muito severas para a


empresa, grandes esforços deverão ser realizados para evitar ou reduzir a
falha.
c) A causa da falha pode estar associada a defeitos de instalação e Montagem

d) As consequências das falhas podem afetar a produção, a qualidade do


serviço ou do produto, a segurança e o meio ambiente.

e) O modo de Falha está associado as prováveis causas de cada falha


funcional.

2) Para que a manutenção centrada na confiabilidade possa ser efetuada


corretamente deve-se fazer uso de algumas ferramentas. Dentre elas a
Análise de modo e efeito da falha e Análise da árvore de falhas. Qual a
diferença entre estas duas metodologias?
R – ANÁLISE DE MODOS E EFEITOS DA FALHA - Ele é fortemente
documentado, permitindo padronizar procedimentos, realizar um registro
histórico de falhas, que posteriormente poderá ser utilizado em outras
revisões do processo ou do produto e selecionar e priorizar projetos de
melhoria; Pode ser conduzido a partir de duas abordagens: Botton-up e Top-
down. A abordagem Botton-up inicia a análise no nível do componente; A
abordagem Top-down inicia a análise no nível do sistema, descendo até o
nível do componente; As informações referentes a cada falha funcional são
analisadas e repassadas a uma planilha que assegurará uma perfeita
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documentação dos modos de falha associados a cada falha funcional, suas


causas e seus efeitos.
MÉTODO DA ANÁLISE DA ÁRVORE DE FALHAS - Essa árvore
apresenta dois níveis hierárquicos e os eventos relacionados diretamente com
o evento topo (falha de topo) representam o primeiro nível hierárquico; Os
eventos relacionados aos eventos abaixo do primeiro nível hierárquico
representam os eventos do segundo nível hierárquico; O desdobramento dos
níveis hierárquicos é realizado, empregando-se as portas lógicas “e” e “ou”
que representam as relações causais entre os eventos de entrada e saída.
3) Cite os principais passos para que possa ser utilizado a metodologia de
análise da árvore de falhas.
R - Os principais passos para a análise da árvore de falhas são: (i) Definir o
sistema, suas fronteiras e o evento topo; (ii) construir a árvore de falhas que
represente simbolicamente o sistema e seus eventos relevantes; (iii) efetuar
uma avaliação qualitativa, identificando a combinação de eventos que causa
o evento topo; (iv) realizar uma avaliação quantitativa, determinando a
probabilidade de falha ou indisponibilidade dos eventos básicos e calcular a
probabilidade do evento topo.
4) Explique como a globalização mudou o panorama das grandes
organizações e levou a desenvolvimento da Manutenção Classe Mundial
(MCM).
R - O fenômeno da globalização, que atinge nações como um todo, do
mesmo modo que regiões, organizações e pessoas, como as empresas
industriais estão condicionadas a cenários de transações comerciais onde a
disputa predomina progressivamente. Constantes resultados positivos por
força da concorrência cada vez mais acirrada; Rápido processo de
globalização da economia; Aumentar a capacidade de respostas; Investir em
gerenciamento baseado nos conceitos de eliminação de desperdícios,
melhoria da qualidade, aumento da produtividade e redução de custos. Uma
fundamental estratégia da empresa é cuidar bem de seu maquinário, levando
em consideração a importância da manutenção industrial como investimento,
e não como gasto; O progresso tecnológico dos processos industriais e a
concorrência cada vez mais implacável ampliaram as funções da
manutenção; O próprio termo manutenção foi substituído pela gestão de
ativos e a fórmula “menos custos, maior disponibilidade” já não é apenas
almejável, mas sim, imperativa.
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5) Quando se trata dos requisitos a serem utilizados na MCM realizar o


benchmarking para se comparar constantemente com o mercado é um deles.
Qual a importãncia da utulização desta ferramenta da qualidade para a
manutenção?
R – A pesquisa de benchmarking tem por finalidade buscar comparações
com o mercado concorrente, visando captar novas metodologias,
ferramentas de MCM e tecnologias para melhorar cada vez mais os
processos de manutenção e sua rapidez e confiabilidade na entrega de
resultados cada vez mais práticos e benéficos para o PCM como para a
equipe executante.
Com base no artigo: DISPONIBILIDADE E CONFIABILIDADE:
APLICAÇÃO DA GESTÃO DA MANUTENÇÃO NA BUSCA DE
MAIOR COMPETITIVIDADE. Responda o que se pede abaixo:

1) Quais os tipos de manutenção citadas no artigo?

R – Manutenção Centrada em Confiabilidade (MCC ou RCM) e a segunda


centrada na qualidade, gerando a Manutenção Produtiva Total (MTP ou
TPM). Revista da Engenharia de Instalações no mar da FSMA nº. 03
Jan./Jun. 2009. As nomenclaturas também podem ser denominadas
estratégias de manutenção. Kardec e Nascif (op. cit.) dividem as estratégias
de manutenção em: corretiva; preventiva; preditiva; detectiva e Engenharia
de Manutenção.

2) É comum a confusão entre as estratégias e metodologias de gestão da


manutenção. A manutenção Centrada na Confiabilidade pode ser
considerada como? Justifique sua resposta explicando a diferença entre
estratégia e metodologia de gestão.

R – A Manutenção Centrada na Confiabilidade é um método estruturado para


estabelecer a melhor estratégia de manutenção. Essa metodologia reúne, de
maneira equilibrada, as melhores técnicas de manutenção. A norma British
Standard (BS 4778) cita confiabilidade como a capacidade de um item
desempenhar satisfatoriamente a função requerida, sob condições de
operação estabelecidas, por um período de tempo determinado. Ela nasceu
quando as empresas aéreas começaram a compreender que muitas das
filosofias de manutenção eram não somente muito onerosas, mas vivamente
perigosas.
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O planejamento estratégico da manutenção deve ser um desdobramento do


planejamento estratégico da empresa. Necessidade da existência do vínculo
entre a estratégia de produção e a estratégia adotada pela manutenção. Os
objetivos estratégicos da manutenção se inserem no Planejamento
Estratégico da planta industrial, e que a partir deles existe o relacionamento
com atividades planejadas para as gerencias de manutenção de tal unidade.
Pilares do sistema de implementação e gestão da manutenção: • 5S´ s; • Fluxo
organizado de informações; • Manutenção planejada; • Colaboradores
capacitados e motivados; • Determinação de indicadores e metas; •
Aplicativo computacional; • Manutenção autônoma.

A metodologia de gestão da manutenção MCC deve garantir que sete


perguntas sejam respondidas satisfatoriamente e na ordem mostrada a seguir:
• Quais são as funções e os padrões de desempenho associado ao ativo em
seu presente contexto operacional? • De que modos ele falha para preencher
suas funções? • O que causa cada falha funcional? • O que acontece quando
cada falha acontece? • Qual a importância de cada falha? • O que pode ser
feito para prever ou prevenir cada falha? • O que pode ser feito se uma tarefa
pró-ativa conveniente não puder ser encontrada? As perguntas acima podem
ser respondidas com a afirmação de Slack et al (op.cit.): “se a manutenção
não pode prever ou mesmo prevenir falhas, e as falhas têm conseqüências
importantes, então os esforços deveriam ser dirigidos a reduzir o impacto de
tais falhas.”

3) A confiabilidade e disponibilidade em um sistema, bem ou serviço


depende da maneira como são feitas as intervenções nos equipamentos. Os
elementos destes são fortemente afetados pelas atividades de manutenção
efetuadas. Qual a diferença entre confiabilidade e disponibilidade?

R – CONFIABILIDADE: é a probabilidade que um item possa desempenhar


sua função requerida, por um intervalo de tempo estabelecido, sob condições
definidas de uso KARDEC; NASCIF (op. cit.).

DISPONIBILIDADE: é o tempo em que o equipamento, sistema ou


instalação está disponível para operar ou em condições de produzir
KARDEC; NASCIF (op. cit.).

4) Cite e explique quais os termos são importantes a serem definidos antes


da elaborar uma estratégia de manutenção.
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R – Antes de descrever as estratégias de manutenção é importante definir


três termos: Defeito, Falha e Função segundo Filho (2004):

- Defeito: é a alteração das condições de um item, máquina, sistema


operacional, de importância suficiente para que sua função normal, ou
razoavelmente previsível, não seja satisfatória. Um defeito não torna a
máquina indisponível, não é uma falha funcional, mas se não reparado ou se
não corrigido levará a máquina ou o item à falha e a consequente
indisponibilidade com perda da função.

- Falha: é a perda da capacidade de um item para realizar sua função


específica. Pode equivaler ao termo avaria. É a diminuição total ou parcial
da capacidade de uma peça, componente ou máquina de desempenhar a sua
função durante um período de tempo, onde o item deverá sofrer manutenção
ou ser substituído. A falha leva o item ao estado de indisponibilidade.

- Função: é a finalidade para a qual um dispositivo, um equipamento, um


sistema ou uma instalação foi desenhado ou projetado ou montado. Conjunto
de atributos que, juntos com padrões de desempenho definidos pelos
componentes, pelos equipamentos, ou módulos ou sistema, conforme o
projeto da instalação.

5) Considerando o ambiente altamente competitivo da atualidade, onde a


flexibilidade, a rapidez de resposta e a inovação são os alicerces de
sustentação da vantagem competitiva, tornando-se imprescindível para as
empresas que pretendem permanecer no negócio. Segundo o autor quais os
dois grandes paradigmas que vivem as empresas no que tange a manutenção.
R – Paradigma do passado: "O homem de manutenção sente-se bem quando
executa um bom reparo”. Paradigma moderno: "O homem de manutenção
sente-se bem quando ele consegue evitar todas as falhas não previstas”.
Segundo Kardec e Nascif (op. cit.), no Brasil a maior parte das empresas
ainda atua dentro do paradigma do passado, sendo que algumas já
conseguiram caminhar para o paradigma moderno e estão dando grandes
saltos nos resultados empresariais.

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