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DIRETORIA TÉCNICA

PLANEJAMENTO E ENGENHARIA DE AT E MT
PEX-014/2011

PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO
PEX-014/2011 R-22

CONSTRUÇÃO DE LINHAS AÉREAS DE


MÉDIA E BAIXA TENSÃO DESENERGIZADAS
FOLHA DE CONTROLE
FOLHA DE CONTROLE
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I
CONSTRUÇÃO DE LINHAS AÉREAS DE Revisão

MÉDIA E BAIXA TENSÃO DESENERGIZADAS 22


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APRESENTAÇÃO

O PEX-014 R-22 é uma referência genérica, com objetivo de orientar a execução dos trabalhos em
linhas aéreas de distribuição de média e baixa tensão desenergizadas, não abrangendo, portanto,
todas as situações possíveis, não imputando responsabilidade parcial ou total, aos elaboradores do
mesmo, a desvios ou omissões às boas práticas de serviço, incluindo cuidados com o meio
ambiente.

Elaboração:
Francisco Queiroz Magalhães Martins Área de Distribuição Norte

Revisão:
Valfrido Holanda Lima Júnior Área de Normas e Procedimentos

Equipe de Consenso:
Comissão Parceiros Sindprel – Validado em 30 / 11 / 2011

Apoio:
Judith Câmara Ferreira de Medeiros Área de Normas e Procedimentos
Sandra Lúcia Alenquer da Silva Área de Normas e Procedimentos
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SUMÁRIO
1 OBJETIVO.................................................................................................................................................... 1
2 ABRANGÊNCIA........................................................................................................................................... 1
2.1 PESSOAL ........................................................................................................................................................ 1
2.2 INSTALAÇÕES ................................................................................................................................................. 1
3 DESCRIÇÃO DE TAREFAS ........................................................................................................................ 1
3.1 TAREFAS ........................................................................................................................................................ 1
3.2 PASSOS PARA EXECUÇÃO DE OBRA ................................................................................................................. 1
3.3 FORMAÇÃO DE TURMAS E EQUIPES DE CONSTRUÇÃO....................................................................................... 2
3.3.1 Turma de Construção de Linhas de Distribuição na Tensão 13,8kV e 380/220V - Equipe de 02 Pessoas
2
3.3.2 Turma de Construção de Linhas de Distribuição na Tensão 13,8kV e 380/220V – Turma de 04 Pessoas
para Serviços Leves ............................................................................................................................................. 3
3.3.3 Turma de Construção Linhas de Distribuição na Tensão 13,8kV e 380/220V – Equipe de Apoio com 03
Pessoas ................................................................................................................................................................ 4
3.3.4 Turma de Construção Linhas de Distribuição na Tensão 13,8kV e 380/220V - Turma de 04 Pessoas
para Serviços Pesados ......................................................................................................................................... 4
3.3.5 Turma de Construção Linhas de Distribuição na Tensão 13,8kV e 380/220V – Turma de 07 Pessoas .. 5
3.3.6 Turma Normal para Inicialização de Obras de Linhas Elétricas de Distribuição na Tensão 13,8kV e
380/220V, em Área Rural ..................................................................................................................................... 6
3.3.7 Turma Mecanizada para Inicialização de Obras de Linha Elétricas de Distribuição na Tensão 13,8kV e
380/220V, em Área Rural ..................................................................................................................................... 7
3.4 MATERIAIS DE SEGURANÇA, FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS.......................................................................... 8
3.5 CUIDADOS COM OS EQUIPAMENTOS ............................................................................................................... 10
4 PROCEDIMENTOS DE EXECUÇÃO ........................................................................................................ 10
4.1 SEGURANÇA ................................................................................................................................................. 10
4.1.1 Recomendações Gerais ........................................................................................................................... 10
4.1.2 Recomendações para o Chefe de Turma ................................................................................................ 10
4.1.3 Recomendações para a Interligação da Linha ........................................................................................ 11
4.1.4 Recomendações para o Momento do Desligamento ............................................................................... 11
4.1.5 Recomendações para Após Conclusão dos Trabalhos ........................................................................... 11
4.2 MEIO AMBIENTE ............................................................................................................................................ 12
4.3 EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS ............................................................................................................................ 12
4.4 CUMPRIMENTO DO PROJETO ......................................................................................................................... 13
4.5 FISCALIZAÇÃO .............................................................................................................................................. 13
5 PROCEDIMENTOS DE EXECUÇÃO - PASSO A PASSO ....................................................................... 13
6 DEFINIÇÕES (NR-10) ................................................................................................................................ 38
6.1 ÁREA DESLIGADA.......................................................................................................................................... 38
6.2 ÁREA PROTEGIDA ......................................................................................................................................... 38
6.3 ÁREA DE TRABALHO ...................................................................................................................................... 38
ANEXO A – MATERIAIS DE SEGURANÇA.................................................................................................................. 39
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1 OBJETIVO
Definir e padronizar os procedimentos para Construção de Linhas de Distribuição Aérea de Média e
Baixa Tensão Desenergizadas, evitando acontecimentos que venham a constituir riscos de acidentes
para as pessoas e para as instalações da Coelce e de Terceiros, ocasionando a interrupção no
fornecimento de energia, bem como possíveis impactos ao meio ambiente.
2 ABRANGÊNCIA
2.1 Pessoal
Todo pessoal da Coelce ou empreiteiros que participe dos serviços de construção de linhas aéreas
de média e baixa tensão desenergizadas.
2.2 Instalações
- Linhas aéreas de média e baixa tensão da Coelce;
- Linhas aéreas de média e baixa tensão de outras concessionárias de energia ou terceiros, quando
estiverem sob a responsabilidade da Coelce ou que sejam solicitados seus serviços.

3 DESCRIÇÃO DE TAREFAS
3.1 Tarefas
As tarefas abaixo relacionadas fazem parte do Procedimento de Segurança do Trabalho para Serviço
em Eletricidade (PRST-004), e pelo qual devem ser executadas:
- Estacionamento e posicionamento da viatura na área de trabalho;
- Delimitação e sinalização da área de trabalho;
- Manuseio transporte e utilização de escadas;
- Abertura e fechamento de chaves tipo faca (Instalar dispositivo de bloqueio);
- Abertura e fechamento de chaves fusível (Instalar dispositivo de bloqueio);
- Instalação e retirada dos conjuntos aterramento temporário para linha de distribuição secundária
380/220V;
- Instalação e retirada dos conjuntos aterramento temporário para Linhas de distribuição primária
até 34,5 KV.
3.2 Passos para Execução de Obra
- Interpretação do projeto;
- Planejamento de execução de obras;
- Transporte de equipamentos e materiais;
- Transporte de pessoal;
- Posicionamento do veículo na área de trabalho;
- Sinalização da área de trabalho;
- Locação de RDU;
- Locação de RDR;
- Abertura de cavas;
- Distribuição de postes;
- Fincamento de postes e montagem de estruturas;
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- Estaiamento;
- Lançamento, nivelamento, tensionamento e conexão de condutores;
- Instalação de equipamentos;
- Aterramentos;
- Revisão de linha aérea de distribuição;
- Codificação dos postes;
- Desligamento e religamento;
- Interligação da linha;
- Devolução de materiais.
3.3 Formação de Turmas e Equipes de Construção
3.3.1 Turma de Construção de Linhas de Distribuição na Tensão 13,8kV e 380/220V - Equipe
de 02 Pessoas
3.3.1.1 Composição
- 01 motorista / eletricista.
- 01 eletricista.
3.3.1.2 Viatura
Pick-up de cabine simples, em boas condições de uso, equipada com porta-escada, escada
extensível, cesta aérea ou trivelato.
3.3.1.3 Serviços que Podem ser Executados
- Instalação de luminárias com braço curto (equipe com treinamento também no PEX-006 -
Execução de Instalação e Manutenção do Sistema de Iluminação Pública;
- Instalação de cobertura em cabos de BT (Linha Desenergizada);
- Fechamento de jumps de BT e MT (Obras DT-044 e Grupo A);
- Instalações de medidores e ramais de ligação (Obras Luz para Todos);
- Instalações internas nas residências (Obras Luz para Todos);
- Troca de medição de monofásica para trifásica (Linha Aérea Desenergizada);
- Instalação de caixa de derivação;
- Codificação de poste.
3.3.1.4 Rádio Comunicação
- 1(um) Rádio Trunking/ VHF ou similar instalado em cada viatura, na freqüência da Coelce de
acordo com a região;
- 1(um) Telefone Celular à disposição do coordenador da obra;
- Palmtop com aplicativo para comunicação com a GOM.NET.
3.3.1.5 Equipamento, Materiais de Segurança e Ferramentas
Todas as ferramentas necessárias à execução dos serviços em linhas de 13,8kV e 380/220V
pertinentes à composição da equipe.
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3.3.2 Turma de Construção de Linhas de Distribuição na Tensão 13,8kV e 380/220V – Turma


de 04 Pessoas para Serviços Leves
3.3.2.1 Composição
- 01 motorista / eletricista;
- 01 eletricista;
- 01 auxiliar de serviço;
- 01 chefe de turma.
3.3.2.2 Viatura
Pick-up ou F-4000 de cabine dupla, em boas condições de uso, equipada com porta escada e
escada extensível. A viatura deve estar em boas condições de uso.
3.3.2.3 Serviços que Poderão ser Executados
- Troca de cruzetas de MT;
- Instalação de chaves fusíveis e seccionadoras;
- Interligação de obras de MT ou BT;
- Ampliação ou substituição de fases de MT ou BT de até 3 vãos;
- Instalação ou substituição de transformador (*) – Equipe com treinamento também em PEX-010;
- Instalação de luminárias com braço longo (*) – Equipe com treinamento também em PEX-006;
- Interligação de obras com implantação ou substituição de poste (*);
- Construção de obra de MT ou BT de até 3 postes (*);
- Instalação de equipamentos tipo: banco de capacitores, seccionador ou religador ( * ).
NOTAS:
1 - Os serviços indicados (*) somente podem ser realizados com o auxílio de uma equipe de apoio
composta de 1 (um) motorista/operador de guindauto e 2 (dois) auxiliares de serviço, tendo como
viatura um caminhão de cabine simples equipado com guindauto de no mínimo 6 (seis) toneladas
de capacidade.
2 - Para cada duas turmas de 4 (quatro) pessoas, deve-se ter uma equipe de apoio.
3 - O içamento e movimentação de cargas, utilizando-se um guindauto com capacidade de, no
mínimo, 6 (seis) toneladas, deve obedecer às seguintes condições:
► Peso Máximo: 3.000kg a 2m do eixo da lança;
► Peso Máximo: 900kg a 6m do eixo da lança.
4 - O içamento e movimentação de cargas, utilizando-se um guindauto com capacidade de, no
mínimo, 9 (nove) toneladas, deve obedecer às seguintes condições:
► Peso Máximo: 4.500kg a 2m do eixo da lança;
► Peso Máximo: 1.000kg a 9m do eixo da lança.
5 - Estes valores aplicam-se a equipamentos novos, isto é, com menos de 5 (cinco) anos de uso.
Acima deste tempo é recomendável reduzir em 20% esta capacidade.
6 - O operador do guindauto deve observar a carga máxima que o equipamento suporta, com a lança
totalmente estendida, conforme as instruções do fabricante.
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3.3.2.4 Rádio Comunicação


– 1(um) Rádio Trunking/VHF ou similar instalado em cada viatura, na freqüência da Coelce de
acordo com a região;
– 1(um) Telefone Celular à disposição do coordenador e/ou chefe de turma da obra;
– Palmtop com aplicativo para comunicação com a GOM.NET.
3.3.2.5 Equipamento, Materiais de Segurança e Ferramentas
Ver Anexo A.
3.3.3 Turma de Construção Linhas de Distribuição na Tensão 13,8kV e 380/220V – Equipe de
Apoio com 03 Pessoas
3.3.3.1 Viatura
1 (um) Caminhão com cabine simples e carroceria longa, equipado com guindauto de capacidade de
no mínimo 6 (seis) toneladas. Caminhão em boas condições de uso.
3.3.3.2 Rádio - Comunicação
- 1(um) Rádio Trunking/ VHF ou similar instalado em cada viatura, na freqüência da Coelce de
acordo com a região;
- 1(um) Telefone celular à disposição do coordenador e ou do chefe de turma da obra;
- Palmtop com aplicativo para comunicação com a GOM.NET.
3.3.3.3 Equipamento, Materiais de Segurança e Ferramentas
Todas as ferramentas necessárias a execução dos serviços em linhas de 13,8kV e 380/220V
pertinentes à composição da equipe.
3.3.4 Turma de Construção Linhas de Distribuição na Tensão 13,8kV e 380/220V - Turma de 04
Pessoas para Serviços Pesados
3.3.4.1 Composição
- 01 motorista / montador/ operador de guindauto;
- 01 eletricista;
- 01 montador;
- 01 chefe de turma.
3.3.4.2 Viatura
1 (um) Caminhão de cabine dupla com carroceria longa, equipado com guindauto de capacidade de
no mínimo 6 (seis) toneladas, adaptado para uso de perfuratriz. Caminhão em boas condições de
uso.
3.3.4.3 Serviços que Poderão ser Executados
- Troca de cruzetas de MT;
- Interligação de obras de MT ou BT;
- Ampliação ou substituição de fases de MT ou BT de até 6 vãos;
- Instalação ou substituição de transformador – Equipe com treinamento também no PEX-010;
- Instalação de luminárias com braço longo – Equipe com treinamento também no PEX-006;
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- Interligação e construção de obras de MT ou BT até 3 postes, sendo permitidas no máximo 3


obras por dia;
- Instalação de equipamentos tipo: banco de capacitores, seccionador ou religador;
- Instalação de chaves fusíveis e seccionadoras.

NOTA: Caso seja necessário, o içamento e movimentação de cargas incompatíveis com o guindauto
de 6 (seis) toneladas deve-se utilizar o guindauto de 9 (nove) toneladas. Ver Notas 3, 4 e 5 do
item 3.3.2.3.
3.3.4.4 Rádio Comunicação
- 1(um) Rádio Trunking/ VHF ou similar instalado em cada viatura, na freqüência da Coelce de
acordo com a região;
- 1(um) Telefone Celular à disposição do coordenador e/ou chefe de turma da obra;
- Palmtop com aplicativo para comunicação com a GOM.NET;
- Equipamento, materiais de segurança e ferramentas.
3.3.5 Turma de Construção Linhas de Distribuição na Tensão 13,8kV e 380/220V – Turma de
07 Pessoas
3.3.5.1 Composição
- 01 motorista / operador de guindauto;
- 02 eletricistas;
- 02 montadores;
- 01 auxiliar de serviço;
- 01 chefe de turma.
3.3.5.2 Viatura
Caminhão de cabine dupla, equipado com guindauto de capacidade de no mínimo 6(seis) toneladas,
ou caminhão de cabine simples equipado com guindauto de no mínimo 6 (seis) toneladas e de um
veículo de apoio (carro ou pick-up de cabine dupla), para o transporte do pessoal. As duas viaturas
devem estar em boas condições de uso.

NOTA: Caso seja necessário, o içamento e movimentação de cargas incompatíveis com o guindauto
de 6 (seis) toneladas, deve-se utilizar o guindauto de 9 (nove) toneladas. Ver Notas 3, 4 e 5
do item 3.3.2.3.
3.3.5.3 Serviços que Podem ser Executados
Todos os serviços de construção de linhas aéreas de média e baixa tensão desenergizadas.

NOTA: Os montadores não podem executar serviços subindo nas estruturas de construção, amplia-
ção ou reforma da rede de distribuição aérea onde exista a possibilidade de energização
acidental, tais como, construções próximas a outras redes ou travessias energizadas. A
verificação da possibilidade da energização acidental deve estar descrita na APR - Analise
Preliminar de Risco, assim como as medidas tomadas para evitá-la (zona de risco e zona
controlada, segundo NR-10).
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3.3.5.4 Rádio Comunicação


- 1(um) Rádio Trunking / VHF ou similar instalado em cada viatura, na freqüência da Coelce de
acordo com a região;
- 1(um) Telefone celular à disposição do chefe de turma da obra;
- Palmtop com aplicativo para comunicação com a GOM.NET.
3.3.5.5 Equipamento, Materiais de Segurança e Ferramentas
Ver anexo A.

NOTA: Os serviços de escavação, abertura de cavas devem ser executados com o uso de óculos
com lentes incolores.
3.3.6 Turma Normal para Inicialização de Obras de Linhas Elétricas de Distribuição na
Tensão 13,8kV e 380/220V, em Área Rural
3.3.6.1 Composição da Turma
- 01(um) Motorista/Eletricista (Encarregado da turma);
- Auxiliares de Serviço (Ver nota: 1 e 2).
NOTAS:
1 - A quantidade de componentes pode variar de 03 (três) a 05 (cinco) pessoas.
2 - A quantidade de componentes pode ser de até 10 (dez) pessoas, quando for utilizado carro de
apoio
3.3.6.2 Viatura
F4000 cabine dupla, Toyota cabine dupla, (Veículos compatíveis com o transporte de pessoal e
ferramentas).
3.3.6.3 Carro de Apoio
Veículo comum para transporte de até 5 (cinco) pessoas.
3.3.6.4 Rádio – Comunicação
1(um) Telefone celular à disposição do coordenador ou encarregado da turma da obra.
3.3.6.5 Equipamento, Materiais de Segurança e Ferramentas
Ver anexo A.
3.3.6.6 Serviços a Serem Executados
- Locação de obra;
- Desmatamento;
- Poda de árvore para construção de linha elétrica, efetuada por profissional treinado;
- Corte de Árvores para construção de linha elétrica;
- Estrada de acesso;
- Escavação;
- Padrões de ligação (Alvenaria).
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3.3.7 Turma Mecanizada para Inicialização de Obras de Linha Elétricas de Distribuição na


Tensão 13,8kV e 380/220V, em Área Rural
3.3.7.1 Composição da Turma
- 01(um) Motorista/ Operador de guindauto;
- 01 Eletricista / Blaster;
- 01 Chefe de turma.
3.3.7.2 Viatura
Caminhão cabine simples ou dupla com compressor, perfuratriz e escavadeira.
3.3.7.3 Rádio – Comunicação
1(um) Telefone Celular à disposição do chefe de turma.
3.3.7.4 Equipamento, Materiais de Segurança e Ferramentas
Todos os materiais de segurança referentes ao eletricista / blaster estão descritos no PEX-093. Para
o chefe de turma e motorista os materiais e equipamentos estão descritos no Anexo A.
3.3.7.5 Serviços a serem Executados
- Locação de obra;
- Escavação.

NOTAS:
1 - Os procedimentos de execução, a serem seguidos, no serviço de escavação pela equipe
mecanizada com uso de explosivos estão descritos no PEX-093 - Perfuração de Cava, Transporte,
Manuseio e Utilização de Explosivos e seus Acessórios.
2 - Utilizar as ferramentas necessárias à execução das tarefas acima.
3 - Fazer treinamento dos PEXs conforme tarefas acima citadas.
4 - Equipe de inicialização de obras deve participar de uma palestra de 4h referente à segurança do
trabalho ministrada por técnico de segurança da empresa contratada responsável pela obra sendo
evidenciado por lista de freqüência.
5 - Assuntos da Palestra
- Prevenção de Acidentes do Trabalho – Ações e Política de segurança da Coelce;
- Acidentes do Trabalho – Conceito, Causas, e Conseqüências e Custo;
- Equipamento de Proteção Individual e Coletivo – Definição, Direitos, Deveres, Uso e Conser-
vação;
- Cuidados com Transporte e Manuseio de Equipamentos e Ferramentas;
- Esclarecimento sobre Ordem de Trabalho;
- Segurança no Transporte de Pessoas;
- Sinalização da Área de trabalho;
- Planejamento, Organização, Administração e Disciplina.
6 - Para a Equipe: Devem ser Exigidos os Seguintes Treinamentos
- Manuseio e utilização de escadas;
- Utilização de Kit EPI e EPC para trabalhos em altura;
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- Técnicas de resgate.
7: Conclusão: Os trabalhos devem ser acompanhados e fiscalizados pela Coelce, e a cada etapa da
execução os riscos devem ser reavaliados. A intervenção da segurança do trabalho deve
acontecer sempre que algum requisito de segurança seja necessário ou os procedimentos
adotados pela empreiteira, não estejam dentro do esperado, podendo gerar notificações de:
recomendações, correções e de interdição ou embargo.
3.4 Materiais de Segurança, Ferramentas e Equipamentos
A distribuição dos materiais de segurança por equipe encontra-se no Anexo A.
- Alavanca de aço sextavada: Deslocar peças e escavação do solo;
- Alicate bomba d’água: Aplicação do conector tipo cunha;
- Alicate de compressão mecânica: Efetuar compressão mecânica de luva de emenda e conectores;
- Alicate Volt-amperímetro: Utilizado para efetuar leituras de corrente e tensão nos equipamentos;
- Almotolia: Lubrificar partes articuladas;
- Arco de serra ajustável: Serrar peças metálicas;
- Bainha para alicate: Acondicionar, proteger e transportar alicate;
- Bandeirola de sinalização: Sinalizar locais de trabalho;
- Bastão universal com acessórios (vara de manobra): Executar manobras, desligamentos, e troca
de fusíveis em linhas aéreas de distribuição;
- Bate-Haste: Fincamento da haste de terra;
- Bolsa para luva de borracha: Acondicionar e proteger luvas isolantes;
- Caixa de ferramentas: Acondicionar para transporte as ferramentas da turma;
- Caixa de primeiros socorros: Acondicionar medicamentos;
- Canivete: Retirar isolamento dos condutores ou cortes eventuais;
– Cavadeira: Abrir cavas em terrenos normais;
- Cavalete de aço: Cavalete para apoio do poste para montagem da estrutura no solo;
- Cavalete de fibra de vidro: Escada de trabalho para instalações elétricas residenciais;
- Cavalete para bobina de cabo: Suportar bobinas para lançamento de cabo e rebobinamento do
mesmo;
- Cepo de madeira: Apoiar o pé do guindauto;
- Chave de boca combinada: Apertar e desapertar porcas e parafusos de cabeça quadrada ou
sextavada;
- Chave de fenda: Apertar e desapertar parafusos dotados de fenda;
- Chave de grifo: Apertar e desapertar canos, eletrodutos e outras peças cilíndricas;
- Chave inglesa 300 mm, ajustável: Apertar e desapertar parafusos e porcas de várias bitolas;
- Cinta Grab: Içar/arriar equipamentos;
- Cinta tubular: Içar/arriar ferramentas e materiais;
- Compressor de ar comprimido: Acionar o martelete em perfuração de rochas e outros;
- Cone de sinalização: Orientar e dirigir o tráfego;
- Corda de sisal ou nylon: Puxar condutores, içar/arriar ferramentas e materiais;
- Dinamômetro: Medir tração de cabos em montagens de linha;
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- Encerado lonado: Proteger materiais e equipamentos do sol, vento e chuva;


- Enxada: Capinar, mexer argamassa, remover terras, etc;
- Esticador: Prender condutor/cabo para tracionamento;
- Extrator de conector tipo cunha: Utilizado para retirar conector;
- Facão: Abrir picadas e limpar faixas;
- Ferramenta ampact (pistola): Utilizada para instalação e retirada de conector tipo cunha.
- Foice: Cortar vegetação rasteira;
- Gancho para içar ferramentas: Içar ferramentas com cordas;
- Gancho para virar poste: Girar poste para posição adequada;
- Garrafa térmica para 5 litros: Acondicionamento de água para beber;
- GPS – Levantamento de coordenadas Georreferenciadas;
- Lâmina de arco de serra: Componente do arco de serra e serve para serrar peças metálicas;
- Machado: Cortar tora de madeira, desmatamento;
- Maleta de couro p/ ferramentas: Acondicionar e transportar ferramentas;
- Malho: Compactar terreno (socador);
- Marreta: Cravar peças, quebrar calçadas;
- Martelo unha: Bater, quebrar e, especialmente cravar pregos;
- Medidor de resistência de terra: Medir a resistência de terra;
- Moitão com corda: Tracionar condutores e estais;
- Pá manual: Cavar terrenos macios e remover terra;
- Picareta: Escavar terra, arrancar pedras, etc;
- Prancha de madeira: Proteger a parede da cava no levantamento manual de poste;
- Prumo: colocar peças e postes na posição vertical;
- Roldana para lançamento de condutor: Auxiliar, suportar e proteger condutores facilitando o
deslocamento dos mesmos, durante o lançamento;
- Roldana para lançamento de cabos tangenciais;
- Sacola para acondicionamento de bastão universal: Acondicionar e proteger o bastão universal
(vara de manobra);
- Sacola para içamento: Içar, arriar ferramentas e peças de pequeno porte;
- Talha de catraca/corrente: Para tensionamento de cabos de aço;
- Talha tipo tifór: Levantar e deslocar cargas e nivelamento de condutores;
- Talhadeira: Cortar pequenas peças de aço;
- Termômetro: Para medir temperatura ambiente no ato do tensionamento do condutor;
- Tesourão: Cortar cabos;
- Trena fibra de vidro: Medir vãos de linha;
- Tripé: Auxiliar no fincamento de postes em terreno de difícil acesso.
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3.5 Cuidados com os Equipamentos


- As ferramentas utilizadas para Construção de Linhas de Distribuição devem ser mantidas em
perfeitas condições de uso, ou seja, limpas, lubrificadas e afiadas;
- As luvas de borracha deverão ser lavadas após execução dos serviços diários, com água e sabão
neutro, secar a sombra e receber aplicação de talco industrial;
- Os medidores de resistência de terra e dinamômetro devem estar sempre aferidos;
- Os conjuntos de aterramento temporário devem ser freqüentemente inspecionados;
- Os detetores de tensão deverão ser testados obrigatoriamente antes de sua utilização;
- O Loadbuster deve ser acondicionado em maleta apropriada, e inspecionado periodicamente, de
conformidade com o estabelecido pelo fabricante. (Deve ser sempre acompanhado de um
registro do número de operações);
- O Bay-pass de BT deve ser protegido contra umidade e inspecionado antes de ser utilizado.
4 PROCEDIMENTOS DE EXECUÇÃO
4.1 Segurança
4.1.1 Recomendações Gerais
Durante o lançamento dos condutores ou tensionamento (com utilização de talha tifor ou corrente,
moitão), não é permitido que nenhum membro da turma esteja sobre os postes e/ou cruzetas.
No caso de utilização da talha de corrente deve ser utilizado cesta aérea.
É terminantemente proibida a utilização de equipamento mecânico de lançamento de cabos sobre os
postes, salvo se este equipamento for devidamente aprovado pela engenharia e segurança da
Coelce.
Não é permitido realizar tarefas com a utilização de ferramentas ou equipamentos defeituosos ou
fora sua finalidade.
Em obras como reforma ou ampliação, antes de subir na estrutura, deve realizar o teste de tensão
nas ferragens que estejam nas proximidades como braço de luminárias, mensageiros (telefonia, TV a
cabo, transmissão de dados), estais e demais partes metálicas que posam entrar em contato com
partes não isoladas do corpo do executor da tarefa.
Caso seja identificada a presença de tensão nos itens acima citados, devem ser tomadas medidas
de eliminação do risco, e não sendo possível a sua eliminação, a tarefa deve ser suspensa e
informada ao responsável pelo serviço para que seja feito um novo planejamento.
4.1.2 Recomendações para o Chefe de Turma
O chefe de turma responsável pelo serviço deve orientar o pessoal de suas responsabilidades para o
cumprimento das práticas de segurança tanto de natureza técnica como comportamental.
Antes de iniciar qualquer serviço o chefe de turma deve fazer uma programação do trabalho a ser
executado, buscando identificar e controlar todos os riscos de possíveis acidentes, inclusive com
terceiros.
O chefe de turma deve realizar a Analise Preliminar de Risco – APR, analisar com a equipe as
condições do local de trabalho e avaliar as situações de risco, assim como as medidas de segurança
a serem adotadas. Reunir seu pessoal e explicar as tarefas a ser efetuadas e distribuí-las com a
equipe, deixando aquelas mais difíceis e mais complexas para aqueles que reunirem melhores
condições para executá-las.
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Durante o estacionamento ou posicionamento da viatura, no local do trabalho, um componente da


equipe deve auxiliar ao motorista até a conclusão total das manobras, inclusive a sinalização e calço
das rodas.
O chefe de turma deve orientar o isolamento da área de trabalho, sinalizando-a através de cordas e
cones de segurança, não permitindo a presença de terceiros.
O chefe de turma deve supervisionar os materiais, ferramentas e equipamentos necessários à
execução dos serviços, verificando as suas condições de uso.
O chefe de turma deve obedecer aos valores de tensionamento dos condutores estabelecidos no
projeto, através da utilização do dinamômetro.
O chefe de turma deve lembrar a equipe que durante a execução das tarefas, cada integrante deve
zelar pela segurança de todos, inclusive terceiros.
4.1.3 Recomendações para a Interligação da Linha
Por ocasião da interligação de linhas ou quando em serviço de reforma ou ampliação, antes de subir
na estrutura, deve-se realizar o teste de tensão nas ferragens que estejam nas proximidades e nos
braços de luminárias, mensageiros (telefonia, TV a cabo, transmissão de dados), estais e demais
partes metálicas que possam entrar em contato com partes não isoladas do corpo do executor da
tarefa.
Caso seja identificada a presença de tensão nos itens acima citados, devem ser tomadas medidas
de eliminação do risco, e não sendo possível a sua eliminação, a tarefa deve ser suspensa e
informar a área responsável para providenciar a eliminação do risco.
4.1.4 Recomendações para o Momento do Desligamento
No momento do desligamento, o chefe de turma deve observar o seguinte:
- Solicitar autorização ao centro de operações para desligar a linha, após receber autorização, e
efetuar a abertura das chaves;
- Registrar no pedido de desligamento via palmtop o horário do início do desligamento;
- Após a abertura das chaves fusíveis devem ser colocados os bloqueadores nas chaves;
- Após a abertura das chaves seccionadoras devem ser colocados os bloqueadores nas chaves;
- Desconectar todas as gambiarras existentes no trecho da obra em execução;
- Testar a ausência de tensão na baixa e na média tensão,
- Fazer a instalação dos conjuntos de aterramento do trecho desenergizado de modo que a área de
trabalho fique totalmente protegida;
- Delimitar e sinalizar a área de trabalho, colocar os bloqueadores nas chaves em todas as chaves
de fronteira (ou seja, todas as chaves de encontro de alimentadores que fizer fronteira com a
área desligada), que permitam a energização da área desligada, só então a linha pode ser
liberada para os serviços;
- Abrir todas as chaves de trafos ou ramais que ficarem localizadas dentro da área de trabalho, não
sendo necessária a retirada dos cartuchos ou colocação de bloqueadores nas chaves.
4.1.5 Recomendações para Após Conclusão dos Trabalhos
Após a conclusão dos trabalhos, o chefe de turma deve observar o seguinte:
- Conferir os serviços executados;
- Comunicar a todos os membros da equipe, que será iniciado o processo de religação da linha,
proibindo qualquer intervenção no circuito em questão;
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- Retirar os aterramentos provisórios e placas de advertência;


- Retirar os bloqueadores/sinalizadores das chaves;
- Solicitar autorização ao centro de controle para religação da linha, após receber autorização,
efetuar o fechamento das chaves;
- Registrar no pedido de desligamento via palmtop o horário do fim do desligamento;
- Observar se o sistema foi normalizado, caso não seja identificado nenhuma anomalia, a equipe
estará liberada.
4.2 Meio Ambiente
Na construção de linhas de média e baixa tensão energizadas, alguns cuidados com o meio
ambiente devem ser tomados, conforme segue:
- Derramamento de óleos e graxas para o solo: todo excesso destes materiais deve ser
armazenado em recipientes adequados para serem destinados em conformidade com a
legislação ambiental;
- Deixar materiais em contato direto com o solo e/ou águas. Ex: parafusos, juntas de papelão,
embalagens, EPIs contaminados, borrachas, etc. Estes devem ser recolhidos logo após a
atividade e encaminhados aos coletores da Coleta Seletiva da Coelce, conforme procedimento
ICA 001 – Controle de resíduos sólidos;
- Resíduos têxteis (panos) contaminados devem ser dispostos nos recipientes específicos, para
posterior encaminhamento a higienização em empresa especializada;
- Na hipótese de derramamento de produtos químicos (óleos, emulsão, solvente, tinta,
desengraxantes, etc.) no chão, deve ser realizado imediatamente o recolhimento;
- Embalagens de produtos utilizadas devem ser identificadas, evitando a mistura de produtos;
- Para execução de corte de vegetação, as orientações dispostas no procedimento PEX-027
Desmatamento e Redesmatamento de Redes de MT e AT (15, 36 e 72,5kV) devem ser seguidas;
- Todos os resíduos gerados nas atividades devem ser corretamente acondicionados e segregados
conforme ICA 001 – Controle de Resíduos Sólidos. Sempre que possível, os mesmos devem ser
dimensionados, para contabilização. Os resíduos gerados devem ser encaminhados para locais
devidamente licenciados pelo órgão ambiental competente.
4.3 Execução dos Serviços
- O trabalho deve ser executado com calma, coordenação e habilidade, por elementos treinados e
considerados aptos, físico e psicologicamente para a tarefa;
- A equipe deverá seguir as normas e orientação para o uso dos equipamentos e ferramentas
necessárias e verificando o seu estado de conservação;
- Qualquer imprevisto que exija a alteração da programação deverá ser comunicado de imediato, ao
chefe de turma para as devidas providências/soluções;
- Não permitir o uso de qualquer equipamento ou ferramenta inadequada durante a execução das
tarefas;
- Verificar a existência de cães, cobras, maribondos ou abelhas na área de trabalho e providenciar
a retirada por meios mais práticos e seguros;
- Cada componente da turma deverá inspecionar seu equipamento de proteção individual – EPI,
antes do início dos trabalhos;
- O CHEFE DE TURMA deverá inspecionar e manter seus equipamentos de proteção coletiva
EPCs em perfeita condição de uso, inclusive o estojo de primeiros socorros;
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- As viaturas devem ser posicionadas e estacionadas de maneira a oferecer a melhor condição


para execução dos serviços. Sempre que possível protegendo a área de trabalho;
- Após o estacionamento a viatura deverá estar com o freio de mão acionado, as rodas dianteiras
direcionadas para a calçada e todas devidamente cepadas;
- Na execução de qualquer tarefa, deverão ser observadas as condições meteorológicas e
tomadas as seguintes decisões;
► Com tempestade ou chuva forte, a tarefa não deverá ser iniciada e as operações em
andamento serão interrompidas ou suspensas;
► Com chuva fina ou neblina verificar se esta condição impõe uma situação de risco, caso
afirmativo, não iniciar ou paralisar as atividades até que se tenha condição segura para
execução do trabalho;
► Com vento, forte verificar se a situação permite a execução ou continuidade do serviço, caso
contrário também paralisar ou suspender os mesmos.
4.4 Cumprimento do Projeto
A execução não deverá divergir do projeto elaborado. Caso haja a impossibilidade do seu fiel
cumprimento o fiscal da obra deve ser informado e encaminhá-lo ao órgão competente para que
sejam providenciadas as adequações necessárias.
4.5 Fiscalização
- A obra poderá ser auditada a qualquer momento, durante ou após a realização dos serviços.
- Cabe a Coelce o direito de acompanhar e fiscalizar todos os serviços objeto desta instrução, em
qualquer tempo e local, cabendo a firma contratada facilitar em todas as fases o desempenho
desta função e fornecer todas as informações solicitadas;
- A fiscalização da Coelce exigirá o cumprimento do projeto, de todo este PEX, dos dispositivos
legais de segurança, higiene e medicina do trabalho, conforme PCT-01, cabendo à firma
contratada assumir todo ônus decorrente de acidentes ou incidentes pelo não cumprimento desta
determinação;
- O recebimento do serviço será precedido pela fiscalização da Coelce que, através de documento
específico, relatará as condições finais de execução, atestando o atendimento dos requisitos de
normas, padrões e projetos técnicos previamente estabelecidos;
- A fiscalização da Coelce não exime a firma contratada de sua responsabilidade quanto à perfeita
execução dos serviços, observando o projeto, os preceitos da boa técnica, perfeita segurança e
funcionamento das linhas e subestações da Coelce;
- A fiscalização poderá suspender os serviços que não estejam sendo realizados a contento de
acordo com os itens acima, podendo exigir que a firma contratada aumente a segurança, a
eficiência e a qualidade do pessoal ou do equipamento utilizado, de modo a assegurar o
cumprimento dos prazos e a qualidade dos serviços;
- As obras poderão ser executadas sem a presença da fiscalização da Coelce, quando os
trabalhos forem realizados sem contato ou interferência na linha energizada da Coelce;
- A fiscalização emitirá relatório, se necessário, via palmtop para coordenação da empresa parceira
e da Coelce;
- Se houver não conformidades registradas no relatório, as correções devem ser corrigidas e
informadas via palmtop, para as coordenações das Empresas Parceiras, Coelce e Fiscalização.

5 PROCEDIMENTOS DE EXECUÇÃO - PASSO A PASSO


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Passo 01:
Interpretação do projeto: Chefe de turma;  Analisar se o projeto esta bem
Verificar se não há coincidência dos postes projeta- explicito e detalhado;
Fiscal.
dos, com rede de esgoto, rede de água, rede telefô-
nica, linha elétrica, etc;  Analisar se será necessário utili-
zar alguma instrução ou manual
Verificar a correta localização dos postes em relação
especial para execução da obra;
às entradas de garagens, residências prédios
(sacadas e janelas), postos de gasolina, esta-  Analisar se existe no projeto da
belecimentos públicos, estações ferroviárias, fábricas, linha a construir, outras linhas
locais de carga e descargas, igrejas, etc; energizadas, ou travessias que
Verificar se os locais previstos para instalação dos possam causar riscos durante a
equipamentos e chaves de manobra apresentam fácil execução do projeto.
acesso;
Observar a distância de segurança de linhas
existentes.
Verificar a correta localização quanto:
À distância do poste ao consumidor a ser atendido;
A distância do poste ou estai em relação à cercas,
esquinas, etc.
Ao alinhamento e recuo do poste em relação ao meio
fio;
Ao uso de faixas de domínio das rodovias, ferrovias,
gasodutos, Embratel, etc;
Aos afastamentos previstos para os cruzamentos com
linhas elétricas, linhas de transmissão, linhas
telefônicas e telegráficas existentes no local ou em
construção;
Verificar a necessidade de modificações das
estruturas do projeto (montagem em beco, uso de
espaçadores, etc.) para assegurar os afastamentos
mínimos dos condutores ao prédio;
Verificar quanto ao desmatamento, em caso de área
de preservação ambiental, verificar a existência de
licenças da SEMACE e IBAMA;
O entendimento com o proprietário do terreno a ser
atingido pela linha;
A existência no traçado da linha de árvores frutíferas,
culturas como coqueiros e outras, bem como árvores
aproveitáveis, reflorestamentos, reservas florestais,
etc;
A existência de árvores fora da faixa de servidão que
comprometam as instalações da linha;
Verificar qualquer impedimento que possa afetar a
execução da obra.
Passo 02:
Planejamento de execução da obra: Chefe de turma;
 Planejar a execução dos servi-
Verificar os documentos que autorizam a execução da Fiscal. ços, de conformidade com os
obra; prazos legais estabelecidos
Verificar o estado e quantificação de ferramentas e pelos órgãos reguladores;
veículos compatíveis com o porte da obra;
 A previsão de etapas deverá ser
Dimensionar o pessoal necessário de acordo com o planejada, conforme a ex-tensão
porte da obra; da obra, topografia do local de
execução, tipo de solo, área
Verificar se há desmonte com reaproveitamento de
urbana ou rural e disponibilidade
materiais, na obra;
de materiais, equipamentos, etc.
Verificar a disponibilidade de materiais para o início e
a continuidade da obra.
5 PROCEDIMENTOS DE EXECUÇÃO - PASSO A PASSO - (continuação)
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Passo 03:
Transporte de Equipamentos e Materiais: Motorista/Operador Atropelamento;  Usar EPIs e EPCs;
Posicionamento do Veiculo na Execução do Traba- de guindauto;
Colisão;  Sinalizar e isolar a área de carga
lho: Montador;
Queda de materiais e descarga;
Isolar e sinalizar a área de trabalho adequadamente;
Auxiliar de serviço. ou equipamentos.
Posicionar o veículo de forma a facilitar o trabalho  Nunca se posicionar embaixo das
com as manobras orientadas pela sinalização do Tombamento da ferramentas, equipamentos e ma-
auxiliar de serviço; viatura; teriais que estão sendo içados,
Movimento de car- arriados;
Acionar o freio de estacionamento;
ga inadequado
Ligar o pisca alerta do veículo quando o veículo
 O auxiliar de serviço somente
estiver estacionado no contra-fluxo; Impacto sofrido por deverá colocar a cinta tubular no
pessoas de objeto equipamento, depois de termina-
Acender faróis quando o veículo estiver estacionado projetado; dos os movimentos de aproxima-
no contra-fluxo; ção do braço do guindauto;
Acidente com ter-
Calçar todas as rodas; ceiros.  Observar as condições do terreno
Ligar a tomada de força; onde serão postadas as sapatas
do caminhão munk;
Acionar as alavancas das sapatas até apoiá-las sobre
os calços;  Calçar as sapatas das patolas do
caminhão;
Acionar as alavancas de comando para movimentar o
braço do guindauto até o centro da carroceria do  Estender as patolas do caminhão
veículo, quando for o caso; munk e calçar as suas sapatas;
Aumentar o comprimento da lança, quando for o caso.
 Observar a distância do caminhão
Içamento de equipamentos e materiais: munk para os postes, equipamen-
tos e materiais a serem carrega-
Todo equipamento possui alças para suspensão. As dos ou descarregados, a fim de
mesmas deverão ser utilizadas quando do içamento evitar extensão demasiada da
do equipamento; lança;
A cinta grab de corrente deverá ser instalada nas
alças do equipamento de tal forma que não se  Nunca realizar qualquer desloca-
danifique os componentes do equipamento; mento da viatura sem que a lança
do guindauto esteja total-mente
Nos equipamentos em que as alças de suspensão se recolhida e na posição de
localizam ao lado do tanque, deverá ser utilizada uma repouso;
barra espaçadora;
 Equipamento/material só deverá
As bobinas de cabo devem ser içadas através de um
ser içado / arriado após a saída
vergalhão de aço passando em seu eixo e fixado a do auxiliar de serviço e demais
cinta tubular em suas duas extremidades e esta ao
pessoas das proximidades do
gancho do guindauto
mesmo;
Nos equipamentos pesados, deve-se amarrar uma
corda para direcioná-los, quando da sua carga e  Certificar-se preliminarmente de
descarga pelo guindauto; que a cinta tubular esteja bem
assentado no gancho da lança do
Adaptar a cinta grab nas alças de içamento do guindauto;
equipamento e no gancho da lança do guindauto;
Içar o equipamento suavemente s/ solavancos;
 Utilizar o guindauto de acordo
com a sua capacidade, respeitan-
Nos casos de mais de um equipamento para do as limitações estabelecidas no
transporte, depositar o equipamento mais pesado no seu manual de operação;
meio da carroceria de modo a distribuir adequa-
damente o peso da referida carga;  Certificar-se de que há espaço
suficiente para executar as mano-
Folgar o braço articulado do guindauto, soltando a bras do guindauto com as cargas;
cinta tubular do gancho;
Retirar e recolher a cinta tubular das alças do
 Verificar o estado das mangueiras
do guindauto antes da execução
equipamento.
das tarefas;
Acondicionamento dos equipamentos e materiais:
 Amarrar os postes com cabo de
As bobinas devem ser acondicionadas com uma das aço quando do deslocamento;
suas faces apoiada no assoalho da carroceria;

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Passo: 03 (continuação)
Acondicionamento dos equipamentos e materiais:
 Transporte de postes deverá ser
feito durante o dia conforme legis-
Nos casos em que as bobinas não possam ser lação de trânsito em vigor;
acondicionadas em uma de suas faces, as mesmas
deverão ser posicionadas no sentido longitudinal da  O apoio dos postes durante o
carroceria e, mesmo assim, calçadas e amarradas; transporte deverá ser feito em
três pontos no mínimo;
As bobinas com cabo deverão, sempre que possível,
ser acondicionadas com suas proteções de madeira e  Utilizar o guindauto de acordo
cabos isolados deverão ser acondicionados de modo com a sua capacidade, respei-
que fiquem separados das ferragens e equipamentos; tando as limitações estabelecidas
no seu manual de operação
As bobinas deve ser acondicionadas com uma das
suas faces apoiada no assoalho da carroceria;  Certificar-se de que há espaço
suficiente para executar as mano-
Distribuir a carga equilibradamente por toda a bras do guindauto com as cargas;
carroceria;
 Verificar o estado das mangueiras
Nunca manusear os equipamentos pelas buchas, do guindauto antes da execução
principalmente nos casos de capacitores que se das tarefas;
constituem num ponto fraco;
 Amarrar os postes com cabo de
Nunca arrastar os equipamentos; aço quando do deslocamento.
Sempre que possível, carregar e descarregar os
equipamentos com seus acessórios;
Os equipamentos de medição, sinalização, locação,
manobra, segurança, Aterramento e outros, tais
como: dinamômetro, alicate de compressão, caixa de
primeiros socorros e termômetro, deverão sempre
que possível, ser acondicionados na cabine com
todos os cuidados especiais para não sofrem avarias.
Amarrações dos equipamentos:
Fixar uma corda no gancho da carroceria;
Envolver o corpo do equipamento com esta corda,
estaiando-o em dois sentidos;
Não deixar que as amarrações envolvam as buchas e
cantos vivos.
Deslocamento do veículo:
Dirigir à velocidade compatível com o tipo de carrega-
mento e vias, nunca ultrapassando a velocidade máxi-
ma permitida;
Obedecer todo o tipo de sinalização, evitando sempre
dar freadas bruscas ou fazer movimentos laterais
repentinos.
Descarregamento de ferramentas, equipamentos
leves e materiais:
Para descarregar ferramentas, equipamentos leves e
materiais um auxiliar de serviço deverá posicionar-se
na carroceria para entregar os mesmos;
Os materiais isolados (cabos e fios) deverão ser
descarregados e depositados em locais adequados,
separados das ferragens e equipamentos;
Os pára-raios, chaves fusíveis e outros materiais
acondicionados em caixas deverão ser descarrega-
dos com as mesmas;
Os equipamentos de medição, sinalização, locação,
manobra, aterramento e demais, como dinamômetro,
alicate de compressão, caixa de primeiros socorros e
termômetro, só deverão ser descarregados quando
da sua utilização, sendo que, após, os mesmos
deverão ser guardados no veículo.
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Passo: 03 (conclusão)
Descarregamento de equipamentos pesados:
Desamarrar o equipamento;
Adaptar a cinta tubular nas alças de içamento do
equipamento e gancho da lança do guindauto;
Retirada do veículo do local de trabalho:
Recolher a lança de extensão do guindauto, quando
for o caso;
Recolher o braço do guindauto para sua posição de
repouso;
Acionar as alavancas de recolhimento das sapatas;
Após o recolhimento das sapatas, conferir se as
mesmas estão travadas. Desligar tomada de força;
Recolher os calços da sapata e do veículo;
Soltar o freio de estacionamento, fazer manobras
orientadas pelo auxiliar de serviço;
Desligar as luzes de sinalização do veículo;
Transporte de postes:
Obedecer aos horários de transporte de carga,
previstos em legislação vigente;
Os postes até 11m, poderão ser transportados em
caminhão com dois eixos;
Os postes de 12m acima, deverão ser transportados
em veículos, cujo excesso traseiro da carga não seja
superior a 50cm e com placa de sinalização de
acordo com a legislação.
Passo 04:
Transporte de pessoal: Motorista. Atropelamento;  Posicionar o veículo de forma que
o pessoal suba com segurança;
Dirigir à velocidade compatível com o tipo de vias, Colisão.
nunca ultrapassando a velocidade permitida;  Não subir ou descer com o
Obedecer todo o tipo de sinalização, evitando sempre veículo em movimento;
dar freadas bruscas ou fazer movimentos laterais  Subir e descer sempre pelo lado
repentinos; do acostamento ou calçada;
Não é permitido transportar pessoal junto com mate-  Evitar transporte de pessoal junto
riais e ferramentas conforme legislação em vigor. a equipamentos, postes e mate-
riais;
 Não transportar no veículo pesso-
as estranhas ao serviço.
Passo 05:
Posicionamento do veículo na área de trabalho: Motorista/Operador Atropelamento;  Usar EPIs;
de guindauto.
Posicionar o veículo de forma a facilitar o trabalho Colisão.  Durante a colocação e retirada do
com as manobras orientadas pela sinalização do veículo da área de trabalho, o
auxiliar de serviço; motorista deverá contar com o
Calçar as rodas; apoio do auxiliar de serviço para
sinalizar a manobra.
Direcionar as rodas dianteiras no sentido da calçada;
Ligar o pisca alerta do veículo quando o veículo;
estiver estacionado no contra-fluxo;
Acender os faróis quando o veículo estiver estacio-
nado no contra-fluxo;
Sinalizar o veículo e delimitar a área de trabalho.

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Passo 05: (conclusão)  
Utilização do guindauto:
Acionar a ignição do veículo;
Verificar se o balão de ar dos freios está cheio;
Posicionar as sapatas do guindauto de maneira que
nunca fique frontal ou muito próximo da cava, colocar
calços na sapata e executar o fincamento ou
arranchamento do poste;
Ligar a tomada de força;
Acionar as alavancas das sapatas até apoiá-las sobre
os calços;
Acionar as alavancas de comando para movimentar o
braço do guindauto até o centro da carroceria do
veículo, quando for o caso;
Aumentar o comprimento da lança, quando for o caso;
Recolher a lança de extensão do guindauto, quando
for o caso;
Recolher o braço do guindauto para sua posição de
repouso;
Acionar as alavancas de recolhimento das sapatas;
Após o recolhimento das sapatas, conferir se as
mesmas estão travadas;
Desligar a tomada de força;
Recolher os calços da sapata e do veículo;
Recolher a sinalização que delimita a área de
trabalho;
Soltar o freio de estacionamento, fazer as manobras
orientadas pelo auxiliar de serviço, desligar as luzes
de sinalização do veículo e retirar-se da área de
trabalho.
Passo 06:
Sinalização da área de trabalho: Motorista; Atropelamento.  Usar EPIs e EPCs;
A sinalização da área de trabalho deve ser feita de Montador;  Isolar totalmente a área de traba-
maneira que isole totalmente a mesma; lho.
Auxiliar de serviço
A bandeirola de sinalização deve ser colocada
estrategicamente no primeiro cone, em vias de mão
única. Quando a via for de duas mãos deve-se
colocar uma bandeirola em cada extremidade;
À distância entre os cones deverá ser de aproximada-
mente 3 (três) metros entre cones;
A corda (ou fita) deve passar através dos olhais dos
cones contornando toda a área;
Deve-se orientar os transeuntes a não adentrarem na
área de trabalho.
Caso haja necessidade de desmatamento, podação ou corte de árvores, adotar o PEX-005 ou o PEX-027.
Executar APR - Análise Preliminar de Risco, antes de iniciar a execução da obra.
Passo 07:
Conferir os alinhamentos existentes no trecho;
Evitar locar estruturas em frente a vitrines e portões
de entrada e saída de pessoal;
Locar estruturas sempre que possível na divisa dos
lotes (terrenos);

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Passo 07: (conclusão)
Locação de RDU:
Locar as estruturas de forma a evitar cruzamento do
ramal de ligação por terrenos de terceiros;
Evitar locar estruturas de equipamentos em esquinas;
Obedecer aos afastamentos mínimos de edificações;
Evitar proximidade de árvores e luminosos;
Evitar proximidade de bueiros (boca de lobo);
Nunca locar estruturas em frente à entrada e saída de
veículos.
Execução:
Orientar o auxiliar de serviço para onde deve dirigir-
se, estendendo a trena a partir da primeira estrutura
na distância proposta no projeto e fazendo a devida
marcação no chão;
De acordo com a distância proposta no projeto,
determinar o local da próxima estrutura;
Marcar ou pintar o local da estrutura na calçada, se
houver, ou então no meio fio;
Repetir os passos anteriores até a conclusão da
locação.
Passo 08:
Locação de RDR: Chefe de turma. Topadas;  Usar EPIs e EPCs;
Evitar as proximidades de vegetação densa, bem Queda em buracos;  Precaver-se dos ataques de cães
como o desmatamento; e outros animais (abelhas, etc.);
Ataque de animais
Evitar paralelismo com outras linhas, tais como (abelhas, cobras,
telefônicas, distribuição, transmissão, etc; etc.).
 Fazer-se acompanhar da caixa
com medicamentos de primeiros
Evitar brejos e mangues; socorros.
Evitar terrenos rochosos;
Procurar a proximidade de estradas ou outras vias de
acesso;
Procurar fazer cruzamentos próximos as estruturas de
linhas existentes, respeitando-se sempre as distân-
cias de segurança.
Execução:
Abrir picada se necessário;
Posicionar o teodolito na primeira estrutura e ajustá-
lo;
Distribuir os auxiliares de serviço com a mira, baliza,
piquetes e marreta leve no local provável da estrutura
seguinte, estendendo a trena a partir do teodolito na
distância proposta no projeto;
Conferir com o teodolito baliza e/ou mira o alinha-
mento da estrutura e estai, se houver.
Passo 09: - Abertura de Cavas:
Abertura de cavas em terreno normal:
Demarcar a cava no solo, observando as dimensões
estabelecidas em normas;
Deslocar se possível, ou quebrar o piso com a pica-
reta, e removê-lo;
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Desenvolvimento Competência Riscos Controle
Passo 09: - (continuação)
Abertura de cavas em terreno normal: (conclusão) Eletricista; Explosão acidental;  Usar EPIs e EPCs;
Cavar e retirar a terra até atingir as dimensões indica- Montador; Estilhaço de pedras;  Sinalizar e isolar a área, não per-
das em norma; mitindo que pessoas estranhas
Auxiliar de serviço. Ataque de animais
Cobrir a cava com pranchas de madeira, caso a (abelhas, cobras, tenham acesso ao local;
mesma não seja utilizada imediatamente. etc.);
 Precaver-se dos ataques de cães
Abertura de cavas mecanizada com perfuratriz: Perturbação auditi- e outros animais (abelhas, etc.);
va.
Demarcar a cava no solo, observando as dimensões  Precaver-se quanto a possíveis
estabelecidas em normas; danos às tubulações e/ou enca-
namentos, durante a abertura de
Deslocar se possível, ou quebrar o piso com a pica-
cavas em vias urbanas;
reta, e removê-lo;
Suspender a lança do equipamento hidráulico, dire-
 Fazer-se acompanhar da caixa
cionando-a para a cava a ser aberta; com medicamentos de primeiros
socorros;
Acoplar a broca, efetuar a ligação do motor ao co-
mando hidráulico, deixando-a sempre na posição  O manuseio de explosivos é res-
vertical; trito a pessoas comprovadamente
habilitadas com curso de blaster e
Posicionar a perfuratriz sobre o local a ser escavado; com autorização explicita do
exército;
Acionar o equipamento e efetuar a operação de aber-
tura, observando obstáculos e o alinhamento da  Nunca arrancar os fios da dina-
perfuratriz. O operador deverá estar atento a qualquer mite ou utilizar os explosivos em
alteração de rotação da broca. Neste caso, suspender terreno muito molhado;
a operação e efetuar sondagens por processo manu-
al;  A operação de perfurar a rocha
manualmente deverá ser efetuada
Retirar a perfuratriz deslocá-la de cima da cava e
com dois homens.
limpá-la com a pá;
Repetir os passos anteriores até atingir as dimensões
indicadas;
Cobrir a cava com pranchas de madeira, caso a
mesma não seja utilizada imediatamente;
Retirar a broca e recolher o equipamento na sequência
inversa da instalação;
Iniciar o furo, com um integrante da turma segurando a
ponteira de aço através da tenaz e o outro batendo
com a marreta pesada;
Girar a ponteira de aço após cada batida;
Repetir os passos anteriores até atingir as dimensões
indicadas.
Abertura de cavas em rocha com compressor:
Instalar as mangueiras no compressor e no martelete,
e ajustar;
Acionar o compressor;
Perfurar com o martelete até atingir as dimensões indi-
cadas.
Abertura de cavas em rocha manualmente:
Iniciar o furo, com um integrante da turma segurando a
ponteira de aço através da tenaz e o outro batendo
com a marreta pesada;
Girar a ponteira de aço após cada batida;
Repetir os passos anteriores até atingir as dimensões
indicadas.
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Desenvolvimento Competência Riscos Controle
Passo 09: - (conclusão)
Abertura de cavas em rocha com explosivos:
Proceder conforme PEX-093 – Perfuração de cava,
transporte, manuseio e utilização de explosivos e
seus acessórios;
Perfurar o terreno até que se possa iniciar a instala-
ção do anel de concreto;
Retirar a água com balde ou uma moto bomba se for
o caso repetir.
Abertura de cavas em terreno alagadiço:
Iniciar a instalação do anel;
Cavar nova camada e simultaneamente aprofundar o
anel;
Repetir os passos anteriores, até que o anel atinja a
profundidade desejada;
Cobrir a cava com pranchas de madeira caso a mes-
ma não seja utilizada imediatamente.

Passo 10:
Distribuição de postes: Motorista/Operador Queda de postes;  Usar EPIs e EPCs;
de guindauto.
O transporte de postes deve ser feito conforme a DT- Atropelamento;  Certificar-se de que não existe
068 e o PEX-096, de modo a não comprometer a sua Eletricista; vazamento de óleo nas manguei-
estrutura e a integridade física dos trabalhadores; Colisão.
Montador; ras de acionamento do guindauto;
Os apoios deverão possuir cobertura de borracha e
esbarros laterais; Auxiliar de serviço.  Nunca se posicionar embaixo dos
postes que estão sendo içados,
O transporte com viatura com malhal deve ser feito arriados;
com no mínimo 3 (três) apoios de modo a não
comprometer a estrutura do poste;  Nunca se posicionar de frente à
base dos postes quando estes
O transporte nas demais viaturas, sempre que estão sendo movimentados;
possível, deve ser feito com os mesmos apoiados em
barrotes de 5x5cm no lastro da viatura e entre as  Auxiliar de serviço, somente deve
pilhas dos mesmos; colocar a cinta tubular no poste,
depois de terminados os movi-
Os postes tubulares devem ficar de maneira que não mentos de aproximação do braço
possam rolar; do guindauto;
Os postes devem ser arriados o mais próximo  Poste só deve ser içado/arriado,
possível da sua locação;
com o auxílio do auxiliar de
Os postes devem ficar bem assentados para evitar serviço, após a saída das demais
que os mesmos possam se danificar; pessoas das proximidades do
mesmo;
A operação de descarregamento de poste deverá
contar com auxiliar de serviço sobre a carroceria e  Certificar-se preliminarmente de
outro no chão orientando o seu acondicionamento. que a cinta tubular foi colocada
no local correto do içamento e
esteja bem assentada no gancho
da lança do guindauto;
 Utilizar o guindauto de acordo
com sua capacidade, respeitando
as limitações estabelecidas no
seu manual de operação;

 Certificar-se de que há espaço


suficiente para executar as mano-
bras com o guindauto.
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Desenvolvimento Competência Riscos Controle
Passo 11: A
Fincamento de postes e montagem de estruturas: Motorista/Operador de Queda acidental de  Usar EPIs e EPCs;
guindauto; postes;
a) Fincamento do Poste:  Sinalizar e isolar a área de tra-
Eletricista. Queda de materiais balho;
O fincamento de poste deve ser feito conforme o ou ferramentas;
PEX-096; Montador;
Choque elétrico;
 Certificar-se de que não existe
Fixar as cruzetas ao poste; Auxiliar de serviço. vazamento de óleo nas manuei-
Arco elétrico; ras de acionamento do guin-
Envolver o poste com a cinta tubular um pouco acima dauto;
do seu centro de gravidade. Os postes duplos T Abalroamento;
deverão ser içados pela face de maior esforço;  Nunca se posicionar embaixo
Atropelamento;
dos postes que estão sendo
Movimentar o braço do guindauto no sentido de
Colisão. içados, arriados;
encaixar o gancho na cinta tubular;
Içar o poste lentamente, com o auxílio de dois
 Auxiliar de serviço somente
deve colocar a cinta tubular ou
auxiliares de serviço direcionando a base do poste.
a tesoura no poste, depois de
Posicionar a base do poste na cava; terminados os movimentos de
aproximação do braço do guin-
Continuar o arriamento do poste até o seu completo dauto;
assentamento dentro da cava;
 O poste só deve ser içado /
Alinhar e aprumar o poste; arriado, com o auxilio do auxi-
Engastar o poste 0,6 m mais10% da altura do poste, liar de serviço, após a saída
respeitando um mínimo de 1,5 m. das demais pessoas das proxi-
midades do mesmo;
Soltar o gancho d a cinta tubular e retirar a cinta
tubular do poste.  Certificar-se preliminarmente de
que a cinta tubular ou a tesoura
foi colocada no local correto de
içamento, acima do centro de
gravidade, e esteja bem assen-
tado no gancho da lança do
guindauto;
 Utilizar o guindauto de acordo
com sua capacidade, respei-
tando as limitações estabeleci-
das no seu manual de opera-
ção;
 Certificar-se de que há espaço
suficiente para executar as ma-
nobras com o guindauto;
 Ficar atento ao movimento do
companheiro para evitar lesões,
provocado por serviços realiza-
dos em conjunto;
 Todos os materiais, equipamen-
tos e ferramentas devem ser
içados adequadamente, jamais
lançados;
Passo 11: B
b) Montagem de estruturas: Queda acidental de
postes;
 Usar EPIs e EPCs;
O aparelhamento das estruturas de MT é feito no
solo, com o poste posicionado em balanço sustentado Queda do poste;  Sinalizar e isolar a área de tra-
balho;
pelo guindalto, na posição adequada ou sobre o apoio Queda de materiais
do cavalete de aço que deve estar alinhado e ou ferramentas;  Observar a correta instalação
completamente fixado ao solo. O poste deve ser posto do kit EPC e equipar-se correta-
Abalroamento;
sobre o centro do cavalete e apoiado sua base no mente com o kit EPI;
solo; Cavalete desalinha-
do ou não fixado cor-  Nunca se posicionar embaixo
Equipar-se com kit EPI e instalar kit EPC; retamente ao solo; dos postes que estão sendo
Subir no poste com o auxílio de escadas ou esporas; Atropelamento. monados;
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Desenvolvimento Competência Riscos Controle
Passo 11: B (conclusão)
b) Montagem de estruturas:
 Ficar atento ao movimento do
Fixar-se ao poste através do kit EPI e talabarte; companheiro que se encontra em
cima do poste para evitar lesões,
Içar ferramentas e materiais com o auxílio de balde de provocado por queda de mate-
içamento; riais, ferramentas, outros;
Instalar acessórios da estrutura usando ferramentas Todos os materiais,
adequadas;
equipamentos e ferramentas
Certificar-se de que os parafusos estão devidamente devem ser içados
apertados e os acessórios bem assentados; adequadamente, jamais lançados;

Descer as ferramentas usando a corda da carretilha  Quando estiverem aparelhando es-


ou a balde de içamento; trutras os demais componentes de-
vem estar afastados do poste.
Fixar-se ao poste kit EPI;
Descer do poste;
Ao fim do serviço no poste, desinstalar o kit EPC.
Passo 12:
Estaiamento: Eletricista; Queda acidental de  Usar EPIs e EPCs;
postes;
Estai de âncora Montador;  Nunca se posicionar embaixo dos
Queda de materiais postes que estão sendo içados,
Preparação dos materiais; Auxiliar de serviço. ou ferramentas; arriados;
Separar os materiais (cabo para estai, bloco, haste de Ataques de animais  Içar/arriar as ferramentas e mate-
âncora, etc.); agressivos, tais com
riais, sempre através da sacola de
abelhas e cobras.
Cortar o cabo de aço com tesourão num comprimento içamento;
compatível com a altura do poste.
Ficar atento ao movimento do com-
Preparação dos Postes: panheiro para evitar lesões, provo-
cadas por serviços realizados em
Equipar-se com kit EPI e instalar kit EPC; conjunto.
Subir ao poste com o auxílio de escadas ou esporas;
Fixar-se ao poste através do kit EPI;
Içar as ferramentas necessárias;
Içar as ferragens e acessórios de fixação do cabo de
aço;
Instalar as ferragens de fixação do cabo de aço no
poste.
Instalação do cabo de aço:
Engastar bloco e haste de ancora no solo, de modo
que a distância entre a cava do estai e a base do
poste seja igual a altura do mesmo;
Içar uma extremidade do cabo de aço e fixar ao poste
(instalar sapatilha passando através desta o cabo de
aço e fixando esta extremidade no próprio cabo, com
alça professada para cabo de estai);
Instalar o esticador na haste de ancora;
Prender o cabo de aço no esticador mordente;
Tracionar o cabo de aço;
Fixar o cabo de aço na haste de ancora, através da
sapatilha, com a alça preformado.
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Desenvolvimento Competência Riscos Controle
Passo 12: (continuação)
Estai Contra Poste:
Preparação dos Materiais:
Separar materiais: (cabo estai, sapatilha, olhal, etc.);
Cortar cabo de aço, com tesourão num comprimento
compatível com a distância entre os postes.
Preparação do poste:
Equipar-se com kit EPI e instalar kit EPC;
Subir ao poste com o auxílio de escadas ou esporas;
Fixar-se ao poste através do kit EPI;
Içar as ferramentas necessárias;
Içar ferragens e acessórios de fixação do cabo de aço;
Instalar as ferragens de fixação do cabo de aço no
poste (fixar o parafuso com olhal no poste).
Preparação do contra poste:
Subir ao poste com o auxílio de escadas, esporas ou
utilizar cesta aérea;
Fixar-se ao poste através do kit EPI;
Içar as ferramentas necessárias;
Içar ferragens e acessórios de fixação do cabo de aço;
Instalar as ferragens de fixação do cabo de aço no
contra poste (fixar o parafuso com olhal no poste);
O engastamento do contra poste deverá obedecer
aos mesmos critérios, para postes de linha.
Instalação do cabo de aço:
Içar uma extremidade do cabo de aço e fixar ao poste
(instalar sapatilha, passando através desta o cabo de
aço e fixando esta extremidade no próprio cabo, com
alça preformada para cabo de estai);
Instalar o esticador no contra poste;
Prender o cabo de aço no esticador mordente;
Tracionar o cabo de aço;
Fixar o cabo de aço no contra poste, através da sapa-
tilha, com a alça preformada;
Retirar o esticador mordente;
Arriar as ferramentas, utilizando a corda de serviço.
Estai Cruzeta a poste:
Preparação dos materiais:
Separar materiais;
Cortar o cabo de aço com tesourão num comprimento
compatível com a distância do poste à cruzeta.
Preparação da cruzeta:
Subir ao poste com o auxílio de escadas, esporas ou
utilizar cesta aérea;
Fixar-se ao poste através do kit EPI;
Içar as ferramentas necessárias;
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Desenvolvimento Competência Riscos Controle
Passo 12: (continuação)
Preparação da cruzeta: - (conclusão)
Içar as ferragens e acessórios de fixação do cabo de
aço;
Instalar as ferragens de fixação do cabo de aço na
cruzeta (fixar o parafuso com olhal na cruzeta);
Preparação do Poste:
Subir ao poste com o auxílio de escadas ou esporas;
Fixar-se ao poste através do kit EPI;
Içar as ferramentas necessárias;
Içar as ferragens e acessórios de fixação do cabo de
aço;
Instalar as ferragens de fixação do cabo de aço no pos-
te (fixar o parafuso com olhal no poste).
Instalação do cabo de aço:
Cortar o cabo de aço na medida certa;
Içar a extremidade do cabo de aço para fixar na cruze-
ta;
Instalar a sapatilha no olhal para parafuso, passando
através desta a extremidade do cabo de aço e fixando
esta extremidade no próprio cabo, com a alça prefor-
mada para cabo de estai;
Instalar o esticador no poste;
Içar a outra extremidade do cabo de aço;
Fixar o cabo de aço no esticador mordente;
Tracionar o cabo de aço;
Fixar o cabo de aço no poste;
Retirar o esticador;
Arriar as ferramentas.
Estai cruzeta a cruzeta:
Preparação dos materiais:
Separar materiais;
Cortar o cabo de aço com tesourão num comprimento
compatível com a distância da cruzeta inicial à cruzeta
final.
Preparação da cruzeta inicial:
Subir até a cruzeta com o auxílio de cesta aérea;
Içar as ferramentas necessárias;
Içar as ferragens e acessórios de fixação do cabo de
aço;
Instalar as ferragens de fixação do cabo de aço na
cruzeta (fixar o parafuso com olhal na cruzeta).
Preparação da cruzeta final:
Subir até a cruzeta com o auxílio da cesta aérea;
Içar as ferramentas necessárias;
Içar as ferragens e acessórios de fixação do cabo de
aço;
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Desenvolvimento Competência Riscos Controle
Passo 12: (conclusão)
Instalação do cabo de aço:
Instalar as ferragens de fixação do cabo de aço no
poste (fixar o parafuso com olhal na cruzeta);
Cortar o cabo de aço na medida certa;
Içar a extremidade do cabo de aço para fixar na
cruzeta;
Instalar a sapatilha no olhal para parafuso, passando
através desta a extremidade do cabo de aço e fixando
esta extremidade no próprio cabo, com a alça
preformada para cabo de estai;
Instalar o esticador na cruzeta;
Içar a outra extremidade do cabo de aço;
Fixar o cabo de aço no esticador mordente;
Tracionar o cabo de aço;
Fixar o cabo de aço na cruzeta;
Retirar o esticador;
Arriar as ferramentas.
Passo 13:
Lançamento, nivelamento, tensionamento e cone- Motorista; Lesões corporais;  Usar EPIs e EPCs necessá-
xão de condutores em rede spacer: rias;
Eletricistas; Ataques de animais
Lançamento do cabo mensageiro: agressivos, tais co-  Nunca se posicionar embaixo
Montador; mo abelhas e co-
Estaiar provisoriamente, a primeira estrutura do trecho das ferramentas, equipamen-
Auxiliar de serviço bras; tos e materiais que estão sen-
de lançamento;
Danos materiais. do içados, arriados;
Instalar roldanas para lançamento do cabo mensa-
geiro;  Içar/arriar as ferramentas e
materiais, sempre através da
Amarrar a corda guia na extremidade do cabo mensa- sacola de içamento ou da cor-
geiro; da da carretilha;
Içar a corda guia e encaixá-la na roldana do primeiro  Aterrar as roldanas no caso de
poste;
lançamento de condutores para-
Arriar a extremidade da corda guia; lelo a linhas de transmissão, a
cada 300 metros.
Girar a bobina ou rolo e puxar a corda guia até o pró-
ximo poste, em ritmo uniforme e lento, sem dar
puxões violentos;
Puxar o cabo até que sua extremidade atinja a base
do ultimo poste;
Encabeçar a extremidade do cabo mensageiro, no
máximo, a cada 9 (nove) vãos;
Içar o moitão e esticador.
Tensionamento, nivelamento e conexão do cabo
mensageiro:
Se necessário estaiar provisoriamente, a primeira e a
última estrutura, do trecho de lançamento, quando
não houver estai definitivo;
Ancorar as extremidades do cabo de aço na última
estrutura;
Instalar o moitão e esticador;
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Desenvolvimento Competência Riscos Controle
Passo 13: (continuação)
Içar o moitão e esticador.
Tensionamento, nivelamento e conexão do cabo
mensageiro:
Instalar roldanas na primeira estrutura para possibilitar
o tensionamento do cabo de aço diretamente do solo.
Com o auxilio de um estai provisório, observando que
o ângulo estai/solo seja 45º, instalar dinamômetro, fixar
moitão ou tifór na extremidade do dinamômetro, fixar o
mordente do moitão ou tifór ao condutor e iniciar o
tensionamento até o valor especificado em projeto;
Cortar o cabo mensageiro;
Encabeçar a extremidade do cabo no olhal da haste
âncora do estai;
Afrouxar o moitão;
Desprender o esticador e arriá-lo;
Retirar o moitão e arriá-lo;
Fixar o cabo mensageiro através de alça pré-formada,
e com o uso de manilha sapatilha;
Soltar o talabarte e prendê-lo ao cinto;
Descer do poste.
Lançamento do condutor:
Instalar carretilhas com roldanas para lançamento dos
condutores ao longo do cabo mensageiro;
Colocar a camisa de aço envolvendo os condutores a
serem lançados;
Amarrar a corda guia na extremidade da camisa de
aço, que servirá para puxar o cabo Spacer;
Içar a corda guia e encaixá-la na carretilha do primeiro
poste;
Colocar o condutor fixo nos conjuntos de carretilhas
para que estas deslizem sobre o cabo mensageiro.
Cada carretilha encontra-se amarrada a outra
carretilha a uma distância de 10 m por uma corda;
Girar a bobina ou rolo e puxar a corda guia até o
próximo poste, evitando o contato do condutor com o
solo e em ritmo uniforme e lento, sem dar puxões
violentos;
Deverá se lançar o cabo Spacer por no mínimo 18
vãos seguidos, para se evitar cortes desnecessários
no condutor;
Puxar os condutores até que sua extremidade atinja o
ultimo poste;
Encabeçar a extremidade do condutor;
Içar o moitão e esticador no primeiro poste;
Instalar o moitão e o esticador.
Tensionamento, nivelamento e conexão do condu-
tor:
Tracionar o condutor, as três fases ao mesmo tempo;
Prender o condutor no esticador, e este na talha de
corrente;
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Desenvolvimento Competência Riscos Controle
Passo 13: (conclusão)
Tensionamento, nivelamento e conexão do condu-
tor:
Tencionar os condutores até o ponto ideal;
Cortar os condutores de forma que não sejam neces-
sárias conexões intermediárias entre a linha e os
equipamentos a serem conectados, devendo os jum-
pers possuir apenas um ponto de conexão por fase;
Encabeçar a extremidade do condutor;
Afrouxar o moitão;
Desprender o esticador e arriá-lo;
Retirar o moitão e arriá-lo.
Colocar os espaçadores losangulares e/ou verticais a
cada 8m entre si, e a 1 m de cada lado dos postes;
Retirar as carretilhas de lançamento;
Soltar o talabarte e prendê-lo ao cinto;
Descer do poste.

Passo 14:
Lançamento, nivelamento, tensionamento conexão
de condutores em linha convencional:
Motorista; Queda de poste;  Usar EPIs e EPCs necessári-
as;
Eletricista; Queda de materiais
Lançamento do condutor sobre os postes: ou ferramentas;
Montador;  Sinalizar e isolar a área de tra-
Método Convencional: Choque elétrico; balho;
Auxiliar de serviço.
Instalar as roldanas em todos os postes para Arco elétrico;  Nunca se posicionar embaixo
lançamento dos condutores; das ferramentas, equipamen-
Atropelamento; tos e materiais que estão sen-
Posicionar bobina no cavalete, no solo ou na viatura;
Ataques de animais do içados, arriados;
Amarrar a corda guia na extremidade do condutor; agressivos, tais com  Içar/arriar as ferramentas e
Içar a corda guia e encaixá-la na roldana; abelhas e cobras.
materiais, sempre através da
sacola de içamento ou da cor-
Arriar a extremidade da corda guia;
da da carretilha;
Girar a bobina ou rolo e puxar a corda guia até o
próximo poste, evitando, sempre que possível, o  Aterrar as roldanas no caso
contato do condutor com o solo, e em ritmo uniforme de lançamento de condutores
e lento; paralelo a linhas de transmis-
são, a cada 300 metros;
Puxar o condutor até que sua até que sua
extremidade atinja a base do ultimo poste;  Proibir uso de emendas pré-
formadas conforme DT-097.
Fixar a extremidade do condutor na base do poste,
puxar em direção ao primeiro poste onde está
posicionada a bobina (rebobinar o excesso), e cortá-lo
no tamanho suficiente para amarrações e conexões;
Repetir os passos anteriores para os demais
condutores;
Encabeçar a extremidade do condutor;
Içar o moitão e esticador no primeiro poste;
Instalar o moitão e o esticador;
Lançamento do condutor sobre o solo:
Posicionar bobina na viatura;
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Desenvolvimento Competência Riscos Controle
Passo 14: - (continuação)
Lançamento, nivelamento, tensionamento conexão
de condutores em linha convencional:
Lançamento do condutor sobre os postes:
Método Convencional:
Fixar extremidade do condutor a base do primeiro
poste;
Deslocar a viatura até o ultimo poste, e cortar o condu-
tor no tamanho suficiente para amarrações e cone-
xões;
Repetir os passos anteriores para os demais conduto-
res;
Método do solo para cabos tangenciais:
Instalar do solo com o uso de vara de manobra as
roldanas e a corda guia em todos os postes para
lançamento dos condutores;
Posicionar bobina no cavalete, no solo ou na viatura;
Amarrar a corda guia na extremidade do condutor;
Utilizar a vara de manobra para puxar a extremidade
superior da corda guia;
Girar a bobina ou rolo e puxar a corda guia até o
próximo poste, evitando, sempre que possível, o
contato do condutor com o solo, e em ritmo uniforme e
lento;
Utilizar vara de manobra para posicionar a corda guia
na próxima roldana;
Puxar o condutor até que sua extremidade atinja a
base do ultimo poste;
Fixar a extremidade do condutor na base do poste,
puxar em direção ao primeiro poste onde está
posicionada a bobina (rebobinar o excesso), e cortá-lo
no tamanho suficiente para amarrações e conexões;
Repetir os passos anteriores para os demais condu-
tores;
Encabeçar a extremidade do condutor;
Içar o moitão e esticador no primeiro poste;
Instalar o moitão e o esticador;
Lançamento do condutor sobre o solo:
Posicionar bobina na viatura;
Fixar extremidade do condutor a base do primeiro
poste;
Deslocar a viatura até o ultimo poste, e cortar o
condutor no tamanho suficiente para amarrações e
conexões;
Repetir os passos anteriores para os demais conduto-
res.
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DEZ/2011

5 PROCEDIMENTOS DE EXECUÇÃO - PASSO A PASSO - (continuação)


Desenvolvimento Competência Riscos Controle
Passo 14: (conclusão)
Tensionamento, nivelamento e conexão para vãos
de até 50m:
Se necessário estaiar provisoriamente, a primeira e a
última estrutura, do trecho de lançamento, quando não
houver estai definitivo;
Ancorar as extremidades dos condutores na última
estrutura;
Colocar cinta tubular abraçando as duas cruzetas,
instalar dinamômetro nas extremidades da cinta
tubular, içar moitão ou tifór e colocá-lo na extremidade
do dinamômetro, fixar o mordente do moitão ou tifór ao
condutor e iniciar o tensionamento até o valor
especificado em projeto;
Fixar o condutor à cadeia de isoladores ou isoladores
tipo pino;
Repetir procedimentos para demais condutores;
Nas estruturas tipo N, o primeiro condutor a ser
tracionado é o central, em seguida e de modo
simultâneo os dois laterais;
Nas estruturas tipo M, tracionar primeiro o condutor
central e posteriormente, os condutores laterais de
modo simultâneo;
Nas estruturas tipo B, tracionar primeiro o condutor
mais próximo do poste, em seguida o condutor central,
e por último o lateral, sendo neste caso obrigatório
aplicação de estai cruzeta poste;
Afrouxar moitão, retirar mordente, dinamômetro e
cinta tubular arriando-os em seguida;
Retirar os condutores das roldanas, colocar isolador;
Nos trechos em alinhamento, apoiar os condutores na
face superior dos isoladores de pino e fazer amarração;
Nos trechos em ângulos, apoiar os condutores,
lateralmente nos isoladores de pino e fazer amarração;
Cortar os condutores de forma que não sejam neces-
sárias conexões intermediárias entre a linha e os equi-
pamentos a serem conectados, devendo os jumpers
possuir apenas um ponto de conexão por fase;
Encabeçar a extremidade do condutor;
Afrouxar o moitão;
Desprender o esticador e arriá-lo;
Retirar o moitão e arriá-lo;
Amarrar os condutores;
Retirar as roldanas de lançamento.
Tensionamento, nivelamento e conexão para vãos
acima de 50m:
Se necessário estaiar provisoriamente, a primeira e a
última estrutura, do trecho de lançamento, quando não
houver estai definitivo;
Ancorar as extremidades dos condutores na última
estrutura;
Código
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5 PROCEDIMENTOS DE EXECUÇÃO - PASSO A PASSO - (continuação)


Desenvolvimento Competência Riscos Controle
Passo 14: (conclusão)
Tensionamento, nivelamento e conexão para vãos
acima de 50m: - (conclusão)
Instalar roldanas na primeira estrutura para possibilitar
o tensionamento dos condutores diretamente do solo;
Com o auxilio de um estai provisório, observando que o
ângulo estai/solo seja 45º, instalar dinamômetro, fixar
moitão/tifór na extremidade do dinamômetro, fixar o
mordente do moitão/tifór ao condutor e iniciar o tensio-
namento até o valor especificado em projeto;
Escalar poste, a fim de fixar o condutor a cadeia de
isoladores ou isoladores tipo pino;
Descer do poste, e soltar o condutor do estai;
Afrouxar moitão, retirar mordente e dinamômetro;
Repetir procedimentos para os demais condutores;
Nas estruturas tipo N, o primeiro condutor a ser tracio-
nado é o central, em seguida e de modo simultâneo os
dois laterais;
Nas estruturas tipo M, tracionar primeiro o condutor
central e posteriormente, os condutores laterais de
modo simultâneo;
Nas estruturas tipo B, tracionar primeiro o condutor
mais próximo do poste, em seguida o condutor central,
e por último o lateral, sendo neste caso obrigatório
aplicação de estai cruzeta poste;
Retirar os condutores das roldanas, colocar isolador;
Nos trechos em alinhamento, apoiar os condutores na
face superior dos isoladores de pino e fazer amarração;
Nos trechos em ângulos, apoiar os condutores,
lateralmente nos isoladores de pino e fazer amarração;
Cortar os condutores de forma que não sejam neces-
sárias conexões intermediárias entre a linha e os equi-
pamentos a serem conectados, devendo os jumpers
possuir apenas um ponto de conexão por fase;
Encabeçar a extremidade do condutor;
Afrouxar o moitão; Desprender o esticador e arriá-lo;
Retirar o moitão e arriá-lo;
Amarrar os condutores;

Retirar as roldanas de lançamento.

Passo 15:
Lançamento, nivelamento, tensionamento e conexão Motorista; Queda de poste;
de condutores em linha pré-reunida:
Eletricista; Queda de materiais
Lançamento do condutor sobre os postes: ou ferramentas;
Montador;
Instalar roldanas em todos os postes para lançamento Choque elétrico
dos condutores; Auxiliar de seviço.
Arco elétrico;
Posicionar bobina no cavalete, no solo ou na viatura;
Atropelamento;
Amarrar a corda guia na extremidade do condutor;
Ataques de animais
Içar a corda guia e encaixá-la na roldana do primeiro agressivos, tais com
poste; abelhas e cobras.
Arriar a extremidade da corda guia;
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Desenvolvimento Competência Riscos Controle
Passo 15: - (conclusão)
Lançamento, nivelamento, tensionamento e conexão Sinalizar e isolar a área de tra-
de condutores em linha pré-reunida: balho;
Lançamento do condutor sobre os postes:  Nunca se posicionar embaixo
Girar a bobina ou rolo, e puxar a corda guia até o pró- das ferramentas, equipamen-
ximo poste, evitando, sempre que possível, o contato tos e materiais que estão sen-
dos condutores com o solo, e em ritmo uniforme e do içados, arriados;
lento;
Içar/arriar as ferramentas e
Puxar o condutor até que sua extremidade atinja a materiais, sempre através da
base do ultimo poste; sacola de içamento ou da cor-
da da carretilha;
Fixar a extremidade do condutor no topo do poste,
através de alça preformada, no isolador roldana infe- Aterrar as roldanas no caso de
rior da armação secundária; lançamento de condutores pa-
ralelo a linhas de transmis-
Içar o moitão e esticador no primeiro poste;
são, a cada 300 metros;
Instalar o moitão e o esticador.
 Proibir uso de emendas pré-
Tensionamento, nivelamento e conexão: formadas conforme DT-097.
Içar o moitão e esticador no primeiro poste;
Instalar o moitão e o esticador;
Se necessário estaiar provisoriamente, a primeira e a
última estrutura, do trecho de lançamento, quando não
houver estai definitivo;
Ancorar as extremidades dos condutores na última
estrutura;
Colocar um grampo de ancoragem (padrão spacer ou
pré-reunido) envolvendo o condutor neutro;
Colocar a cinta tubular abraçando a haste da amar-
ração secundária, por baixo do isolador roldana
superior, instalar dinamômetro nas extremidades da
cinta tubular, içar moitão ou tifór e colocá-lo na
extremidade do dinamômetro, e do grampo de anco-
ragem e iniciar o tensionamento até o valor especifi-
cado em projeto;
Fixar o condutor neutro no isolador roldana inferior atra-
vés de alça preformada adequada;
Fixar os condutores nos isoladores roldanas inferiores
das armações secundárias através de laços pré-forma-
dos e abraçadeiras;
Afrouxar moitão, retirar camisa de aço, dinamômetro e
cinta tubular arriando-os em seguida;
Evitar cortar os condutores de forma que não sejam
necessárias conexões na linha.
Passo 16:
Lançamento, nivelamento, tensionamento e conexão
Motorista; Queda de poste; Estas atividades só podem ser
de condutores em linha pré-reunida na extremidade executadas com o uso de
da cruzeta: Eletricista; Queda de materiais ou cesta aérea;
Lançamento do condutor sobre as cruzetas: ferramentas;
Montador; Usar EPIs e EPCs necessári-
Instalar roldanas em todas as cruzetas para lança- Choque elétrico; as;
mento dos condutores; Auxiliar de serviço.
Arco elétrico; Sinalizar e isolar a área de tra-
Posicionar bobina no cavalete, no solo ou na viatura;
Atropelamento; balho;
Amarrar a corda guia na extremidade do condutor;
Ataques de animais
Içar a corda guia e encaixá-la na roldana inferior da agressivos, tais com
cruzeta inicial com o uso da cesta aérea; abelhas e cobras.
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Desenvolvimento Competência Riscos Controle
Passo 16: - (conclusão)
Lançamento, nivelamento, tensionamento e cone-  Estas atividades só podem
xão de condutores em linha pré-reunida na extre- ser executadas com o uso de
midade da cruzeta: cesta aérea;
Lançamento do condutor sobre as cruzetas:
 Usar EPIs e EPCs necessá-
Arriar a extremidade da corda guia; rias;
Girar a bobina ou rolo e puxar a corda guia até o Sinalizar e isolar a área de
próximo poste, evitando, sempre que possível, o
trabalho;
contato dos condutores com o solo, e em ritmo unifor-
me e lento; Nunca se posicionar embaixo
Puxar o condutor até que sua extremidade atinja a das ferramentas, equipamen-
base do ultimo poste. tos e materiais que estão sen-
do içados, arriados;
Lançamento do condutor sobre as cruzetas:
Içar/arriar as ferramentas e
Fixar a extremidade do condutor na extremidade da materiais, sempre através da
cruzeta final, através de alça preformada, no isolador sacola de içamento ou da
roldana da armação secundária instalada na fase corda da carretilha;
lateral da cruzeta;
Aterrar as roldanas no caso de
Içar o moitão e esticador no primeiro poste com a lançamento de condutores pa-
cruzeta inicial. ralelo a linhas de transmis-
Instalar o moitão e o esticador. tensionamento, ni- são, a cada 300 metros;
velamento e conexão:
 Proibir uso de emendas pré-
Instalar o moitão e o esticador; formadas conforme DT-097.

Será necessário estaiar as cruzetas, da primeira e da


última estrutura, do trecho de lançamento, quando não
houver estai definitivo;
Ancorar as extremidades dos condutores na cruzeta
inicial;
Colocar um grampo de ancoragem (padrão space ou
pré-reunido) envolvendo o condutor neutro;
Colocar a cinta tubular abraçando a haste da armação
secundária, por baixo do isolador roldana inferior,
instalar dinamômetro nas extremidades da cinta
tubular, içar moitão ou tifór e colocá-lo na extremidade
do dinamômetro, e do grampo de ancoragem e iniciar
o tensionamento até o valor especificado em projeto;
Fixar o condutor neutro no isolador roldana da
armação secundaria instalada na lateral da cruzeta
através de alça preformada adequada fazendo uso da
cesta aérea;
Fixar os condutores nos isoladores roldanas da
armação secundaria instalada na parte inferior da
cruzeta através de laços pré-formados e abraçadeiras
fazendo uso da cesta aérea;
Afrouxar moitão, retirar camisa de aço, dinamômetro e
cinta tubular arriando-os em seguida;
Evitar cortar os condutores de forma que não sejam
necessárias conexões na linha.
Passo 17:
Instalação de Equipamento:
Eletricista; Queda de poste;  Usar EPIs e EPCs;
Chave Fusível:
Montador. Queda de materiais Estacionar com o pisca-alerta,
Içar a chave fusível sem o porta fusível;
ou ferramentas; numa posição que ofereça pro-
Instalar a chave fusível através de sua ferragem de teção;
Choque elétrico;
fixação na cruzeta (Observar a correta instalação da
arruela de trava); Sinalizar e isolar a área de tra-
balho;
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Desenvolvimento Competência Riscos Controle
Passo 17: - (continuação)
Instalação de Equipamento: Eletricista; Arco elétrico;
 Usar EPIs e EPCs;
Chave Fusível: Montador. Atropelamento;
 Estacionar com o pisca alerta,
Içar a chave fusível sem o porta fusível; Ataque de animais numa posição que ofereça
Instalar a chave fusível através de sua ferragem de agressivos (abelhas, proteção;
fixação na cruzeta (Observar a correta instalação da cães, etc.);
arruela de trava);  Sinalizar e isolar a área de
Ferimentos provoca- trabalho;
Fazer a conexão, através do conector, da parte dos por materiais cor-
superior e inferior da chave diretamente com a fase tantes.  Nunca se posicionar embaixo
correspondente do condutor da linha, não devendo ter de ferramentas, materiais e
ponto intermediário de conexão entre os bornes da equipamentos que estão sen-
chave e a rede. No caso de chave de equipamentos, do içados ou arriados;
como transformador, a conexão inferior vai para o
mesmo;  Içar/arriar as ferramentas e
materiais, sempre através
Desenroscar a parte superior do porta fusível da sacola de içamento.
(cartucho);
Introduzir o elo fusível no cartucho e instalá-lo no
porta fusível, regulando o tensionamento do elo;
Içar o porta fusível;
Instalar o porta fusível na base da chave fusível;
Soltar o porta fusível até o seu ângulo máximo;
Certificar-se de que o porta-fusível não está muito
próximo do jumper inferior;
Fechar e abrir a chave com o bastão universal, em
posição de operação, para certificar-se do seu perfeito
funcionamento.
Instalação de Equipamento: Chave Seccionadora:
Içar a chave seccionadora;
Instalar a chave seccionadora nas cruzetas, através
de sua ferragem de fixação;
A posição da chave seccionadora, sempre que
possível, deverá ficar com a lâmina desenergizada
quando a chave estiver aberta;
Instalação de chave seccionadora;
Fazer as conexões dos bornes da chave diretamente
com a correspondente fase do condutor da linha, não
devendo ter ponto intermediário de conexão entre os
bornes da chave e da rede;
Abrir a lâmina de contato da chave até seu ângulo
máximo;
Fechar e abrir a lâmina da chave com o bastão
universal, em posição de operação, para certificar-se
do seu perfeito funcionamento.
Instalação de Equipamento: Para-raios:
Içar o para-raios;
Instalar o para-raios através de ferragem de fixação
na cruzeta;
Dimensionar o comprimento do cabo, de maneira que
o mesmo não venha a tocar nas partes energizadas
da estrutura, quando do disparo da válvula;
Fazer as conexões do terminal de terra do pára-raios
ao aterramento;
Fazer conexão do terminal de fase do pára-raios ao
condutor da linha.
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Desenvolvimento Competência Riscos Controle
Passo 17: - (conclusão)
Instalação de Equipamentos: Transformadores,
Religadores e Outros.
Içar os equipamentos através do guindauto com auxílio
da cinta grab de corrente;
Instalar os equipamentos na estrutura através de sua
ferragem de fixação;
Fazer as conexões dos bornes dos equipamentos as
chaves (fusível ou seccionadora), caixas de proteção
(transformadores) e aos pára-raios quando aplicado.
Passo 18: Aterramentos:
Abertura de vala: Eletricista; Queda do poste;  Usar EPIs e EPCs;
Sempre que possível executar o aterramento junto ao Montador; Queda de ferramen-  Estacionar com o pisca alerta,
meio fio pelo lado da rua; tas; numa posição que ofereça
Auxiliar de serviço. proteção;
Explicar ao proprietário os motivos da quebra da cal- Atropelamento;
çada, antes de iniciar o serviço, se for o caso abrir a
vala. Ataque de animais Sinalizar e isolar a área de tra-
agressivos (abelhas, balho;
Cravação das hastes de terra: cães, etc.).
Posicionar-se em um angulo
Cravar a haste de terra, com o auxilio de uma marreta de 90º (batedor e segurador)
ou do bate haste, até que a mesma atinja a posição durante a cravação das has-
desejada; tes;
Cravar as demais hastes repetindo os passos anterio- Certificar-se de que não exis-
res. tem animais e insetos agres-
Interligação das hastes de terra: sivos, se for o caso removê-
los;
Interligar as hastes de terra com o cabo de aterramen-
to.  Não permitir a presença de
pessoas estranhas nas proxi-
Medição de resistência de aterramento: midades;
Certificar-se de que o aparelho de medição está bem Nunca fazer emenda em con-
ajustado; dutor de aterramento;
Certificar-se de que o condutor de aterramento esteja
desconectando da linha e de todo e qualquer tipo de
Usar escada para escalar o
poste.
equipamento;
Medir a resistência de aterramento. Se o valor não for
satisfatório, repetir todo o processo até o máximo de 6
(seis) hastes;
Certificar-se de que não houve interferência de
contatos de corpos estranhos nos eletrodos, hastes
de terra, fiação e conexões durante a medição;
Medir novamente a resistência de terra;
Interligar a outra malha de terra, construída exclusiva-
mente para este fim, e/ou utilizar haste profunda (usar
protetor de rosca), se o valor obtido ainda não for
satisfatório;
Instalação do condutor de aterramento no poste;
O condutor de aterramento deve passar pelos furos
do coxo.
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Desenvolvimento Competência Riscos Controle
Passo: 18 (conclusão)
Fechamento da vala:
Obtido o valor de resistência de terra desejado, jogar
terra na vala e compactar em camadas, até atingir o
nível do solo;
Conexão do condutor de aterramento na linha;
Fazer a conexão com o uso de conectores;
Certificar-se de que a conexão foi bem feita.
Instalação de aterramento temporário:
Planejar a execução da tarefa;
Equipar-se com EPIs e EPCs necessários;
Testar e fixar o detetor de tensão na vara de manobra
no solo;
Entregar o conjunto ao eletricista na escada;
Verificar a ausência de tensão. Caso não seja
constatada a ausência de tensão, suspender os
serviços, comunicar imediatamente ao CCS e verificar
a causa no local;
Caso seja comprovada a ausência de tensão;
Descer a vara de manobra e detetor de tensão;
Cravar o trado do aterramento junto ao poste numa
profundidade mínima de 1.00m e conectar o cabo de
aterramento ao trado;
Içar o conjunto de aterramento;
Instalar o conjunto de aterramento, não permitindo
contato do condutor de aterramento provisório, com o
poste ou com o corpo do eletricista;
Instalação de aterramento temporário:
Guardar o detetor de tensão;
Para retirá-lo, segue-se o processo inverso;
Caso exista linha de BT esta também deverá ser
aterrada através de curto-circuito entre as fases e o
neutro, após abertura da chave fusível do trafo ou
abertura de jump do circuito. Deve ser utilizado vara
de manobra com cabeçote apropriado para instalar o
aterramento de BT do solo.
Passo 19:
Revisão da linha:
A revisão de linha será feita por fiscal de obra determinado pela Coelce, que aprovará ou não os serviços baseados nos resultados da
inspeção realizada conforme a planilha Guia de Inspeção de Obras.
Passo 20:
Desligamento e religamento:  Usar EPs e EPCs;
Solicitar ao CCS autorização para iniciar a operação Chefe de Turma; Choque Elétrico;  Sinalizar e isolar a área de tra-
de desligamento; balho;
Eletricista. Arco Elétrico;
Fixar a escada ao poste;
Atropelamento;  Certificar-se da inexistência
Equipar-se com kit EPI e instalar kit EPC; de insetos e animais agressi-
Quebra de ferramen- vos, caso existam providen-
Escalar o poste utilizando a escada; tas. ciar remoção;
Passar o talabarte na escada e prendê-lo ao kit EPI;
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Desenvolvimento Competência Riscos Controle
Passo 20: (conclusão)
Desligamento e religamento:  Nunca se posicionar embaixo
de ferramentas equipamentos
Passar o talabarte na escada e prendê-lo ao kit EPI;
e materiais que estão sendo
Receber do ajudante de eletricista a vara de manobra, içados/arriados;
com o equipamento de abertura em carga, devi-
damente acoplado e proceder à abertura das chaves,  Içar/arriar as ferramentas e
conforme descrição abaixo: materiais sempre através da
sacola de içamento ou da
Nas estruturas tipo N e M, abrir inicialmente a chave corda da carretilha.
externa do lado da cruzeta que possui duas chaves,
em seguida a chave da outra extremidade e por
último a chave mais próxima do poste;
Devolver ao ajudante a vara de manobra para
retirada do dispositivo de abertura com carga (load
buster) e receber do ajudante a vara de manobra;
Colocar invólucro nas lâminas caso a abertura seja
feita através de chave seccionadora ou retirar os
cartuchos caso a abertura seja feita através de chave
fusível, utilizando a vara de manobra;
Depois de cessada a necessidade de uso da vara de
manobra devolver a mesma ao ajudante;
Soltar o talabarte e prendê-lo no cinto de segurança;
Descer da escada;
Instalar do solo com a vara de manobra os bloquea-
dores em todas as fases cobrindo os contatos das
chaves;
Comunicar-se com o CCS para confirma a operação
de abertura da chave ou abertura de jumper;
Para fazer o religamento proceder da maneira inver-
sa ao desligamento.

Passo 21:
Interligação com linha viva; Chefe de turma; Queda do poste;
Procedimentos conforme PEX-012; Eletricista. Queda de ferramen-
tas;
Interligação com Linha morta;
Choque elétrico;
Repetir Passo 17;
Arco elétrico;
Executar interligação da RD.
Avarias em ferramen-
tas e/ou equipamentos.
Passo 22:
Devolução do material Motorista; Queda de materiais;  Usar EPIs e EPCs;
Devolução de materiais e equipamentos leves: Montador; Danos materiais  Nunca se posicionar embaixo
(danificar materiais de ferramentas equipamentos
O ajudante deverá situar-se na carroceria do veículo Auxiliar de serviço. e/ou equipamentos).
para entregar os materiais/ equipamentos para outro e materiais que estão sendo
ajudante no solo, e este transportá-lo até o local de içados/arriados;
devolução;
 O auxiliar somente deverá co-
Os ajudantes deverão estar atentos para os materiais locar a cinta tubular no equipa-
de porcelanas e vidro para que não quebrem no mento, depois de terminados
desembarque ou causem acidentes por estarem que- os movimentos de aproxima-
brados; ção;
Código
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Desenvolvimento Competência Riscos Controle
Passo 22: (conclusão)
O material deverá ser conferido pelo receptor. Equipamento ou material só
poderá ser içado/arriado após
Na devolução de equipamentos pesados, como
a saída do ajudante de ele-
transformadores deve-se ter muito cuidado para não
tricista e demais pessoas das
se danificar as buchas dos mesmos;
proximidades do mesmo;
Arriá-lo sempre com o uso de guindauto;
Certificar-se preliminarmente
Um ajudante de eletricista deverá situar-se na de que a cinta tubular esta
carroceria para instalar a cinta tubular com a barra bem fixada no gancho da
espaçadora no equipamento e prendê-la no gancho da lança do guindauto;
lança do guindauto. Outro deverá estar no solo para
guiá-lo e acomodá-lo no solo; Utilizar o guindauto de acordo
com sua capacidade, respei-
No caso de devolução de postes, deve-se colocar o a tando as limitações estabeleci-
cinta tubular no centro de gravidade do poste e das no seu manual de opera-
prendendo-o ao gancho da lança do guindauto; ção;
Desembarcar o poste com o auxilio de dois ajudantes Certificar-se de que há espaço
para guiar o poste, acomodá-lo no chão e folgar o
suficiente para executar as ma-
braço do guindauto para a retirada da cinta tubular do
nobras com o guindauto sem
mesmo;
movimentos bruscos.
Retirar a cinta tubular e recolhê-la.

6 DEFINIÇÕES (NR-10)
6.1 Área Desligada
Trecho total no circuito elétrico afetado por um desligamento;
6.2 Área Protegida
É a área em que seus limites estão definidos pela ausência de tensão efetuada através da instalação
dos conjuntos de aterramentos provisórios em pontos de corte efetivo de todas as fonte de tensão;
6.3 Área de Trabalho
É a área onde se realiza efetivamente os trabalhos devendo estar delimitada no mínimo por 2 (dois)
conjuntos de aterramentos provisórios;
NOTA: As inspeções de recebimento de obra devem ser feitas de acordo com o prescrito no PCTO-
001
Código
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CONSTRUÇÃO DE LINHAS AÉREAS DE MÉDIA E Revisão 35
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Anexo A – Materiais de Segurança


Turma Turma Leve Turma Pesada Turma Turma de Apoio Turma de
Materiais de Segurança Unidade Uso
2 pessoas 4 pessoas 4 pessoas 7 pessoas 3 pessoas Inicialização
Alicate Universal Isolado até 1.000V Um I 2 3 3 5 0 0
Balde de Içamento de Materiais Um C 2 2 2 3 0 0
Bandeirola para Sinalização Uma C 2 2 2 3 2 0
Bolsa para Luvas Isolantes de Borracha Uma I 2 2 2 2 0 0
Botas de Borracha Cano Médio Par I 2 4 4 7 3 3a5
Botas de Couro sem Componentes Metálicos Par I 2 4 4 7 3 3a5
Kit de Primeiros Socorros Uma C 1 1 1 1 1 1
Conjunto Impermeável Ventilado Contra Chuva Uma I 2 4 4 7 3 3a5
Capacete de Segurança Aba Total Classe B com Suspensão Um I 2 4 4 7 3 3a5
Kit EPI, Área Técnica, para Trabalho em Altura Um I 2 2 3 4 0 3a5
Cone Sinalização 750mm para Viatura Grande Porte Um C 0 0 0 12 2 0
Cone Sinalização 750mm para Viatura Médio Porte Um C 4 4 4 4 0 8
Cone Sinalização 750mm para Viatura Pequeno Porte Um C 0 0 0 4 0 0
Cone Sinalização 750mm para área de movimentação de Viaturas e cargas Um C * * * * * *
Fita Zebrada ou Correntes de Delimitação de área M C ** ** ** ** ** **
Conjunto Aterramento Temporário para BT – 380/220V Um C 2 2 2 2 0 0
Conjunto Aterramento Temporário para MT – até 34,5kV Um C 1 2 2 2 0 0
Conjunto de Vara de Manobra com Sacola Um C 1 1 1 1 0 0
Detetor por Contato, Baixa Tensão,50V-600V,Sonoro e Luminoso Um I 1 1 1 1 0 0
Detetor por Contato, Baixa Tensão,50V-1kV,Sonoro e Luminoso Um C 1 1 1 1 0 0
Detetor por Contato,Média Tensão,5kV-15kV,Sonoro e Luminoso Um C 1 1 1 1 0 0
Luva de Cobertura de Luvas de Borracha Par I 2 2 1 2 0 0
Luva de Vaqueta Uso Geral Par I 2 4 4 7 3 3a5
Luva Isolante de Borracha Classe 0 – BT Par I 2 2 1 2 0 0
Luva Isolante de Borracha Classe 2 – MT Par I 2 2 1 2 0 0
Luva de Raspa de Couro Par I 2 4 4 7 3 3a5
Espora para Poste de Concreto Duplo “T” Par I 0 3 3 4 0 0
Banqueta Uma C 0 0 1 1 0 0
Manga Isolante Classe II Par I 0 0 1 2 0 0
Código
PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO PEX-014
Página
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CONSTRUÇÃO DE LINHAS AÉREAS DE MÉDIA E Revisão 35
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BAIXA TENSÃO DESENERGIZADAS Emissão

DEZ/2011

Anexo A – Materiais de Segurança - (conclusão)


Turma Turma Leve Turma Pesada Turma Turma de Apoio Turma de
Materiais de Segurança Unidade Uso
2 pessoas 4 pessoas 4 pessoas 7 pessoas 3 pessoas Inicialização
Óculos de Segurança contra radiações IV e UV – Serviços ampliação ou de reforma Par I 2 3 4 5 3 0
Óculos de Segurança Contra Radiações IV e UV para Sobrepor Óculos Corretivos –
Par I *** *** *** *** *** 0
Serviços de Ampliação ou Reforma
Óculos de Segurança Contra impacto (incolor) – Auxiliar de serviços e montadores Par I 0 1 0 3 0 ****
Óculos de Segurança contra impacto (incolor) para Sobrepor óculos corretivos –
Par I *** *** *** *** 0 ***
Auxiliar de serviços e montadores
Bloqueador para Chaves Fusível e Seccionadora Um C 6 6 6 6 0 0
Sacola Para Conduzir Materiais Uma I 2 4 4 7 2 3a5
Kit EPC 01, Área Técnica, para Trabalho em Altura Um C 1 2 2 2 0 1
Escada Extensível em Fibra de Vidro 4,50 x 7,80m Uma C 1 1 1 2 1 1
Escada Singela em Fibra de Vidro 4,05 m Uma C 1 1 1 2 1 1
Corda de Serviço em seda (isopropileno) ou nylon M C 2 de 12m 2 de 12m 2 de 12m 4 de 18m 2 de 12m 2 de 12m
Calça Jeans com Características não retardantes às chamas Um I 0 2 2 8 0 0
Camisa com características não retardantes às chamas Um I 0 2 2 8 0 0
Calça Jeans com características retardantes às chamas Um I 4 6 6 6 6 6
Camisa com características retardantes às chamas Um I 4 6 6 6 6 6
Crachá de Identificação Um I 2 4 4 7 3 3
Kit de emergência para vazamentos Um C 1 1 1 1 1 1
Protetor Solar Um I 2 4 4 7 3 3a5
Vestuário de proteção contra inseto Um I 1 1 1 1 0 1
Manga de Borracha Classe 0 Um I 2 1 1 2 0 0
Load Buster Um C 0 1 1 1 0 0
Kit Cobertura Isolante 1000V Um C 0 0 2 2 0 0
DAQC – Dispositivo Anti-Queda de Cartucho Um C 0 0 1 1 0 0
Cinta de Elevação de Postes Uma C 0 0 1 1 0 0
Cinta GRAP Duas Pernas Uma C 0 0 1 1 0 0
OBS: USO: I = Individual; C = Coletivo
( * ) De acordo com a área a ser sinalizada
( ** ) De acordo com a área a ser delimitada
( *** ) Para quem usa óculos com lentes corretivas
(****) De acordo com a equipe

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