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DIRETORIA TÉCNICA

PLANEJAMENTO E ENGENHARIA DE AT E MT

PROCEDIMENTO OPERACIONAL
POP-013/2010 R-11

CODIFICAÇÃO OPERACIONAL
FOLHA DE CONTROLE
Código
PROCEDIMENTO OPERACIONAL POP-013
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I
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APRESENTAÇÃO

O POP-013 R-11 é um procedimento operacional que encerra requisitos, recomendações e


diretrizes para nortear os profissionais no sentido de melhorar a Codificação Operacional na
Coelce.

Elaboração:
Manuel Eloy Rodrigues Saboya Operação de Redes de AT e MT

Revisão:
Naira Freire Moro Área de Operação de Redes de AT e MT

Equipe de Consenso:
Eduardo Gomes de Paula Operação de Redes de AT e MT

Apoio:
Judith Câmara Ferreira de Medeiros Área de Normas e Procedimentos
Sandra Lúcia Alenquer da Silva Área de Normas e Procedimentos
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SUMÁRIO

1 OBJETIVO ..................................................................................................................................................1

2 APLICAÇÃO ...............................................................................................................................................1
2.1 PESSOAL ......................................................................................................................................................1
2.2 INSTALAÇÕES ................................................................................................................................................1

3 RESPONSABILIDADES E USO DA CODIFICAÇÃO ................................................................................1

4 FORMAÇÃO DO CÓDIGO OPERACIONAL..............................................................................................1

5 TIPOS DE EQUIPAMENTOS (1º CARACTERE) .......................................................................................2

6 TENSÕES DE OPERAÇÃO (2° CARACTERE) .........................................................................................2

7 FUNÇÃO OU NOME DO EQUIPAMENTO ( 3°/4° CARACTERE ) ............................................................2

8 QUINTO (5º) CARACTERE ........................................................................................................................3

9 POSIÇÃO, SEQUÊNCIA FUNÇÃO ESPECÍFICA (6° CARACTERE) .......................................................3

10 IDENTIFICAÇÃO DE FASEAMENTO NAS INSTALAÇÕES DO SISTEMA .............................................3

11 SIGLAS DE SUBESTAÇÕES.....................................................................................................................3

ANEXO A - SIGLAS DAS SUBESTAÇÕES DO SISTEMA COELCE ...............................................................4


1 - REGIONAL FORTALEZA (FTZ) – 69/13,8 KV .......................................................................................................5
2 - REGIONAL DELMIRO GOUVEIA (DMG) – 69/13,8 KV ...........................................................................................5
3 - REGIONAL PICI (PCD) – 69/13,8 KV..................................................................................................................5
4 - REGIONAL CAUIPE (CPE) – 69/13,8 KV.............................................................................................................6
5 - REGIONAL BANABUIU (BNB) – 69/13,8 KV.........................................................................................................6
6 - REGIONAL RUSSAS (RSD) – 69/13,8 KV ...........................................................................................................6
7 - REGIONAL MILAGRES (MLG) – 69/13,8 KV ........................................................................................................6
8 - REGIONAL ICÓ (ICO) – 69/13,8 KV....................................................................................................................7
9 - REGIONAL SOBRAL (SBD) – 69/13,8 KV............................................................................................................7
10 - REGIONAL TAUÁ II (TAD) – 69/13,8 KV ...........................................................................................................7
11 - REGIONAL SOBRAL (SBD) – 230/6,6 KV ..........................................................................................................7
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1 OBJETIVO
Padronizar a codificação para identificar os equipamentos de subestações e linhas de transmissão
do sistema elétrico da Coelce.
Os procedimentos aqui descritos referem-se à metodologia utilizada na identificação desses
componentes elétricos do sistema. Essa codificação obviamente, não substitui outras identificações
que nomeiam os componentes nos projetos, diagramas de fiação e patrimônio.
2 APLICAÇÃO
2.1 Pessoal
Este Procedimento Operacional deverá ser de conhecimento e cumprimento obrigatório por:
- Todas as pessoas que tem acesso direto ou indireto às instalações elétricas do sistema Coelce.
2.2 Instalações
O presente procedimento operacional se aplica à realização de trabalhos em todas as redes de alta,
média e baixa tensão que atendam às seguintes condições:
- Instalações de propriedade da Coelce.
- Instalações de propriedade de outros Agentes que compartilhem com a Coelce suas instalações.
3 RESPONSABILIDADES E USO DA CODIFICAÇÃO
3.1 Toda codificação operacional é de responsabilidade da Área de Operação de Redes de Média e
Alta Tensão e encaminhada aos usuários para implantação.
3.2 Os novos equipamentos e linhas de transmissão somente deverão ser energizados após terem
suas codificações implantadas pelos órgãos de operação e manutenção.
3.3 Os equipamentos remanejados de uma subestação para outra somente deverão ser energizados
depois de conhecidos seus novos códigos de operação.
3.4 Nas manobras e solicitação de desligamentos deverão constar os códigos de operação dos
equipamentos envolvidos.
3.5 Nos relatórios operacionais essas identificações deverão ser igualmente referidas.
4 FORMAÇÃO DO CÓDIGO OPERACIONAL
Cada equipamento é identificado através de um código alfanumérico que o individualiza no sistema.
Esse código é formado por 06 (seis) caracteres ou dígitos e devem ser registrados em placa de 30 x
6 cm, com fundo amarelo e letreiro preto, podendo ser pintado no próprio cubículo ou estrutura do
equipamento.
O código tem o formato ou seqüência conforme figura abaixo, tendo cada caractere um significado.

x x x x - x
1° 2° 3° 4° 5° 6°
1º - Tipo de equipamento.
2º - Tensão de operação do equipamento.
3º - Função ou nome do equipamento.
4º - Função associada ou seqüência do equipamento.
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5º - Hífen para separação de dígitos.


6º - Posição ou função específica.
5 TIPOS DE EQUIPAMENTOS (1º CARACTERE)
O primeiro caractere define o tipo de equipamento e identifica se o mesmo é ou não interruptor. São
usados os números de 0 a 6, conforme discriminação abaixo:
0 - Equipamento não interruptor;
1 - Disjuntor;
2 - Religador ou seccionalizador;
3 - Chave seccionadora;
4 - Chave fusível;
5 - Chave a óleo;
6 - Chave de aterramento rápido.
6 TENSÕES DE OPERAÇÃO (2° CARACTERE)
O segundo caractere define a tensão de operação do equipamento, sendo que no caso de
transformadores será considerada a maior tensão de operação. Estão assim especificados:
Faixa de Tensão Código
01 a 25 kV 1
26 a 50 kV 9
51 a 75 kV 2
76 a 150 kV 3
151 a 250 kV 4
251 a 550 kV 5

7 FUNÇÃO OU NOME DO EQUIPAMENTO ( 3°/4° CARACTERE )


O terceiro caractere define a função própria do componente, seja ele equipamento, linha ou
barramento de subestação. O quarto caractere define a seqüência do equipamento, podendo ser
alfabético, depois de esgotados os números de 1 a 9.
A relação dos dígitos para identificação da função própria ou associada é a seguinte:
Código Nome do Equipamento Seqüência / 4° Caractere
A Transformador de aterramento A1 a A9
B Barramento B1 a B9
D Equipamento de transferência D1 a D9
E Reator E1 a E9
G Gerador G1 a G9
K Compensador síncrono K1 a K9
H Banco de Capacitor H1 a H9
PO Pára-raios PO-1 a PO-9
R Regulador de tensão R1 a R9
T Transformador de força T1 a T5
T Transformador de serviço auxiliar (TSA) T6 a T9
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A relação dos dígitos para identificação da função própria ou associada é a seguinte:


(continuação)
Código Nome do Equipamento Sequência / 4° Caractere
X Conjunto de medição X1 a X9
U Transformador de potencial U1 a U9
Z Transformador de corrente Z1 a Z9
W Resistor de aterramento W1 a W9

NOTAS:
1: As letras (C, F, I, J, L, M, N, P, S, V e Y) são utilizadas para nomear linhas de transmissão ou de
distribuição, guardando, quando possível associação ao nome da instalação.
2: Quando existirem dois equipamentos similares na mesma tensão de operação conectados a um
terceiro equipamento estes serão identificados através do 6° caractere.
8 QUINTO (5º) CARACTERE
O quinto caractere é um traço de união (-)
9 POSIÇÃO, SEQUÊNCIA FUNÇÃO ESPECÍFICA (6° CARACTERE)
Para este caractere poderão ser utilizados letras ou números, para definir a seqüência do
equipamento.
Sua utilização se faz necessária quando houver coincidência dos quatro primeiros dígitos do código.
Nome do Equipamento Sequência
Seccionadora de seleção de barramento 1,2 e 3
Seccionadora de disjuntor (es) religador (es), transformador (es) ou regulador (es) (lado do
4
barramento):
Seccionadora de disjuntor (es), religador(es), transformador (es), ou regulador (es) (lado
contrário 5
ao barramento)
Chave seccionadora ou fusível de bay pass 6
Seccionadora de aterramento 7
Seccionadora de disjuntor de transferência 1,2,3 e 4
Seccionadora de disjuntor de gerador 1e2
Seccionadora ou fusível para outras funções 8 ou 9
Banco de capacitores 1a9
Usa como seqüencial após o dígito 9 A,B,C, D...Z

10 IDENTIFICAÇÃO DE FASEAMENTO NAS INSTALAÇÕES DO SISTEMA


As entradas e saídas das redes de alta tensão (69 kV) nas subestações da Coelce devem ter
faseamento marcado com pintura ou placas - fixadas nas estruturas dos pára-raios ou
transformadores de corrente, tomando como referencial o faseamento adotado pela CHESF.
11 SIGLAS DE SUBESTAÇÕES
Para determinar as siglas das subestações pertencentes ao Sistema Elétrico da Coelce foram
utilizados os seguintes critérios, tais como:
a) Não deve haver repetição de siglas no Sistema;
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b) As siglas devem ter apenas três letras indicativas;


c) As siglas já consagradas no sistema devem ser mantidas;
d) As subestações com o mesmo nome e vizinhas devem ser diferenciadas apenas pela última letra,
com indicação de seqüência numérica (um - U ou dois - D);
e) As subestações com mesmo nome, porém distantes umas das outras ou em localidades
diferentes, devem ter siglas diferenciadas.
ANEXO A - SIGLAS DAS SUBESTAÇÕES DO SISTEMA COELCE
1 - Regional Fortaleza (FTZ) – 69/13,8 kV
2 - Regional Delmiro Gouveia (DMG) – 69/13,8 kV
3 - Regional Pici (PCD) – 69/13,8 Kv
4 - Regional Cauipe (CPE) – 69/13,8 kV
5 - Regional Banabuiu (BNB) – 69/13,8 kV
6 - Regional Russas (RSD) – 69/13,8 kV
7 - Regional Milagres (MLG) – 69/13,8 kV
8 - Regional Icó (ICO) – 69/13,8 kV
9 - Regional Sobral (SBD) – 69/13,8 kV
10 - Regional Tauá II (TAD) – 69/13,8 kV
11 - Regional Sobral (SBD) – 230/6,6 kV
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1 - Regional Fortaleza (FTZ) – 69/13,8 kV


Sigla Nome Sigla Nome
ACP Acarape ** FTZ Fortaleza
AQZ Aquiraz * GEU Gerdau
BBR Beberibe GRM Guaramiranga
* BRC Bracol JAB Jabuti
BRT Baturité MDM Mondubim
* CBN Campo Belo Nordeste MRG Maranguape
* CGC CAGECE MSJ Messejana
CLN Coluna * MTL Metalic
CSL Cascavel PCJ Pacajús
* CTC COTECE PGB Parangaba
DID Dist.Ind.Fortaleza II * PTP Petropar
DIF Dist.Ind. Fortaleza I * PTX Patex (Vicunha II)
* DRM Durametal SCH Schincariol
* EBB Eólica Beberibe * STX Santana Têxtil
* ELB Elizabeth *TBM Têxtil B. de Menezes
* EMT Esmaltec * TMD Têxtil Bezerra de Menez. II
*ERC Eólica Foz do Rio Choró * TXU Têxtil União
* FFZ Fábrica Fortaleza * VCH Vicunha

2 - Regional Delmiro Gouveia (DMG) – 69/13,8 kV


Sigla Nome Sigla Nome
ADT Aldeota MGY Maguary
AGF Água Fria * MNF Moinho Fortaleza
DMC Dias Macedo PAP Papicu
** DMG Delmiro Gouveia * PBR Petrobrás
MCP Mucuripe TAP Tauape
MDB Moinho Dias Branco VRJ Varjota
* MDD Moinho Dias Branco II - -

3 - Regional Pici (PCD) – 69/13,8 kV


Sigla Nome Sigla Nome
BCR Barra do Ceará ** PCD Pici II
BJD Bom Jardim PCI Pici
BMS Bonsucesso PSK Presidente Kennedy
JMA Jurema - -
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4 - Regional Cauipe (CPE) – 69/13,8 kV


Sigla Nome Sigla Nome
APR Apuiarés PCM Pecém
CCA Caucaia PRT Porto
CND Canindé PTD Porto II
**CPE Cauípe SLC São Luis do Curú
* EAB Eólica Albatroz TRR Trairi
* EPR Eólica Paracuru UMB Umarituba
INP Inhuporanga UMR Umirim
PAR Paraipaba * VRT Votorotim
* PBD Petrobrás II - -

5 - Regional Banabuiu (BNB) – 69/13,8 kV


Sigla Nome Sigla Nome
BFG Barra do Figueiredo MTB Monsenhor Tabosa
** BNB Banabuiú QXB Quixeramobim
BVG Boa Viagem QXD Quixadá
*CTN Castanhão SNP Senador Pompeu
JTM Juatama SLP Solonópole
MNV Morada Nova - -

6 - Regional Russas (RSD) – 69/13,8 kV


Sigla Nome Sigla Nome
APD Apodi JGA Jaguaruana
ART Aracati LMN Limoeiro do Norte
* ECQ Eólica Canoa Quebrada ** RSD Russas II
* EPJ Eólica Parajuru RSU Russas I
* FZB Fazenda Belém * TBD Tabuleiro de Russas II
ICP Icapui * TBU Tabuleiro de Russas I
* ITC Itaiçaba TME Tomé

7 - Regional Milagres (MLG) – 69/13,8 kV


Sigla Nome Sigla Nome
BBL Barbalha JZN Juazeiro do Norte
BLN Balanços LVM Lavras da Mangabeira
BRJ Brejo Santo ** MLG Milagres
CRT Crato MTI Mauriti
* IBC Ibacip - -
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8 - Regional Icó (ICO) – 69/13,8 kV


Sigla Nome Sigla Nome
ACR Acopiara IGT Iguatu
CDO Cedro JGB Jaguaribe
CRP Curupati ORS Orós
**ICO Icó Chesf VRZ Várzea Alegre
ICH Icó Coelce - -

9 - Regional Sobral (SBD) – 69/13,8 kV


Sigla Nome Sigla Nome
ACA Acarau IBP Ibiapina
AMT Amontada INH Inhuçu
ARU Araras I ITE Itapajé
** ARD Araras II ITK Itapipoca
* BXD Baixo Acaraú II MRC Marco
* BXU Baixo Acaraú I MSP Massapé
CMM Camocim NVR Nova Russas
CRC Caracará * PDR Pedreiras
CRE Cariré ** SBD Sobral II
CRU Coreaú SBU Sobral I
CRZ Cruz TNG Tianguá
GRJ Granja VCS Viçosa
* GRN Grandene - -

10 - Regional Tauá II (TAD) – 69/13,8 kV


Sigla Nome Sigla Nome
ANN Antonina do Norte MBC Mombaça
ARP Araripe NVO Nova Olinda
CAT Crateús TAA Tauá
CPS Campos Sales ** TAD Tauá II
IDP Independência - -

11 - Regional Sobral (SBD) – 230/6,6 kV


Sigla Nome Sigla Nome
* CCD Cia. Cearense de Cimento - -
Portland

NOTAS:
* Subestações particulares.
** Subestação da CHESF.

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