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PLANEJAMENTO E ENGENHARIA DE AT E MT
PROCEDIMENTO OPERACIONAL
POP-002/2011 R-12
APRESENTAÇÃO
O POP-002 R-12 encerra requisitos, recomendações e diretrizes para nortear os profissionais com
as Manobras nas Instalações Elétricas da Coelce.
Elaboração:
Lecarter Morais Ferreira Operação de Redes de AT e MT
Revisão:
Ana Lúcia Camelo Martins Operação de Redes de AT e MT
Equipe de Consenso:
Eduardo Gomes de Paula Área de Operação de Redes de AT e MT
Francisco Prado Montezuma Operação Técnica
Apoio:
Judith Câmara Ferreira de Medeiros Normas e Procedimentos
Sandra Lúcia Alenquer da Silva Normas e Procedimentos
Código
PROCEDIMENTO OPERACIONAL POP-002
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II
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MANOBRAS NAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 12
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SUMÁRIO
1 OBJETIVO ..................................................................................................................................................1
2 APLICAÇÃO ...............................................................................................................................................1
2.1 PESSOAL ......................................................................................................................................................1
2.2 INSTALAÇÕES ................................................................................................................................................1
6 COMUNICAÇÕES ......................................................................................................................................3
6.1 MEIOS DE COMUNICAÇÃO ..............................................................................................................................3
6.2 IDENTIFICAÇÃO DO PESSOAL ..........................................................................................................................3
6.3 PRIORIDADE ..................................................................................................................................................3
6.4 REGISTRO DAS COMUNICAÇÕES .....................................................................................................................3
1 OBJETIVO
Definir as disposições gerais para a realização de manobras nas redes de distribuição de Alta
Tensão (69 kV), Média Tensão (13,8 kV) e Baixa Tensão (380-220 V) e em subestações da Coelce,
visando garantir o fornecimento de energia elétrica com adequadas condições de qualidade,
evitando danos às instalações, promovendo total segurança aos que trabalham no sistema elétrico,
bem como aos clientes da Coelce e tomando-se as devidas precauções para evitar impactos
adversos ao meio ambiente.
2 APLICAÇÃO
2.1 Pessoal
Este Procedimento Operacional deve ser de conhecimento e cumprimento obrigatório por todo o
pessoal pertencente à Coelce e Empresas Parceiras que executem qualquer operação e/ou trabalho
nas instalações elétricas indicadas no item 2.2.
Todas as pessoas, próprias ou parceiros que participem do processo de operação local do sistema
elétrico, devem estar devidamente autorizadas para a realização de manobras em instalações
específicas.
2.2 Instalações
O presente Procedimento Operacional se aplica à execução de manobras em instalações de Alta,
Média e Baixa Tensão que atendam às seguintes condições:
a) Instalações de propriedade da Coelce;
b) Instalações de outras empresas elétricas ou clientes, sempre que a operação esteja sob a
responsabilidade da Coelce;
c) Instalações de outras empresas elétricas ou clientes, sempre que a manutenção esteja sob a
responsabilidade da Coelce.
NOTA: O responsável pela instalação poderá estabelecer novos valores limites máximos, inferiores
ou superiores aos indicados, para determinadas instalações para causas devidamente
justificadas.
4 CLASSIFICAÇÃO DAS MANOBRAS
4.1 Manobras em Regime Normal
As Manobras em Regime Normal são as seguintes:
a) São as manobras realizadas durante o estado de funcionamento normal do sistema elétrico, de
acordo com as instruções dos Centros de Controle ou Unidade de Apoio a Manutenção ou
realizadas pelos mesmos;
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c) Cada uma das partes envolvidas, quando atuar como receptor, anotará e repetirá ao emissor o
conteúdo da comunicação, lendo-a na mesma ordem. Quando atuar como transmissor, fará com
que o receptor repita o conteúdo da comunicação transmitida.
d) Este Procedimento se aplicará em todas aquelas áreas nas quais, pelas situações excepcionais,
haja perda da comunicação direta entre o operador de sistema do Centro de Controle ou Unidade
de Apoio à Manutenção e o operador local e/ou o pessoal participante da manobra.
e) Os participantes deste tipo de manobra devem ter pleno conhecimento do serviço a ser
executado e da codificação operacional dos elementos do sistema elétrico envolvido na
operação.
4.5 Manobras sem Comunicação nas Subestações
É o conjunto de manobras e providências de operação que devem ser executadas pelos Operadores
de Subestação, quando da perda eventual dos meios de comunicação, orientados por IO-ON –OI
específicos existentes nas subestações.
5 DELEGAÇÃO DE MANOBRAS
Exceto nos casos previstos explicitamente, assim como nas situações de emergência justificadas no
item 4.2, todas as manobras nas redes devem ser executadas sob as ordens do Centro de Controle
ou Unidade de Apoio à Manutenção correspondente.
Quando as circunstâncias exigirem, poderá ser executada uma operação descentralizada através
dos Centros de Controle Regionais – CCRs ou Unidade de Apoio à Manutenção - UAM, nas
condições previamente acordadas pela Área de Responsabilidade.
As manobras poderão ser coordenadas por um funcionário próprio, devidamente autorizado pelo
Centro de Controle ou Unidade de Apoio à Manutenção, que tenha comunicação com a equipe de
campo, desde que o Centro de Controle ou Unidade de Apoio à Manutenção responsável pela
manobra não tenha comunicação direta com a equipe de campo.
6 COMUNICAÇÕES
6.1 Meios de Comunicação
O meio de comunicação a ser utilizado nos procedimentos de manobras deve ser obrigatoriamente o
rádio onde haja cobertura, embora a equipe de campo deva também possuir telefonia celular.
Alternativamente, nas áreas de sombra, pode ser utilizada a telefonia celular desde que
comprovadamente exista cobertura em toda a área de trabalho e operação garantida durante todo o
tempo de execução dos serviços objeto da manobra e, de preferência, que haja dois números de
aparelhos celulares.
6.2 Identificação do Pessoal
Em todas as comunicações por telefone ou rádio, contempladas neste Procedimento Operacional,
será necessária a prévia identificação dos interlocutores autorizados, especialmente na realização e
confirmação das manobras nas entregas e devolução de instalações.
6.3 Prioridade
Terão prioridade sobre qualquer outra comunicação, todas as conversações relacionadas com a
segurança das pessoas, a operação da rede elétrica e as relacionadas a impactos adversos ao meio
ambiente.
6.4 Registro das Comunicações
O Centro de Controle devem ter equipamento de gravação de áudio, para registro de todas as
comunicações de entrada e saída, sejam elas feitas via rádio ou telefone.
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Os operadores de subestação das SED não automatizadas, quando realizarem manobras, deverão
utilizar um livro de ocorrências, registrando o nome das pessoas intervenientes, data e hora,
instalação e elemento manobrado, manobra (abertura ou fechamento) e tipo de procedimento
utilizado tendo como referência o que dispõe o procedimento operacional “Preenchimento do Livro
de Eventos de Subestações – POP-008”.
8.2 Manobras pelo Telecomando
Devem ser adotados os procedimentos abaixo, na seguinte ordem:
a) Identificar a instalação;
b) Identificar e selecionar o elemento a ser manobrado;
c) Selecionar a função a realizar;
d) Confirmar o elemento e função a realizar;
e) Ordenar a execução.
Antes de iniciar a manobra, devem ser considerados os alarmes que possam atuar com a operação
do elemento.
Ao conferir a execução, deverá se levar em conta à telemetria associada, caso exista.
8.3 Estrutura de Mensagem de Operação para Manobra Local em Instalações de AT e MT
A mensagem sempre deverá indicar:
a) Nome da instalação na qual se realizará a manobra;
b) Elemento a manobrar;
c) Manobra a realizar.
A estrutura a ser seguida no que diz respeito ao Padrão de Comunicação, envolvendo o
comportamento do emissor e do receptor; a codificação operacional, a terminologia básica e a
fraseologia padrão; deve ter como referência o que dispõe o Procedimento Operacional POP-012
Comunicação Verbal
9 OPERAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
9.1 Manobra Local de Equipamentos
Como norma geral, todas as manobras que possam ser executadas por meio de comando remoto
ou telecomando não serão realizadas por meio de manobra local.
O operador local deverá utilizar e cuidar corretamente dos equipamentos de proteção individual, e
informar a seu superior de qualquer defeito, anomalia ou dano que possa envolver a perda de sua
eficiência de proteção, bem como tomando as medidas cabíveis para evitar impactos ambientais
adversos.
9.2 Subestações Telecomandadas
a) Quando for necessário executar manobras locais nas subestações telecomandadas, o controle
local deve ser comutado da posição “centro de operação” para a posição “subestação” e assim
permanecer durante todo o tempo de realização da seqüência de manobras.
b) Para passar o controle para posição “subestação”, o operador local deve receber autorização do
Centro de Controle do Sistema de Alta, Média e Baixa Tensão (CCS), do Centro de Controle
Regional (CCR) ou Unidade de Apoio à Manutenção (UAM).
c) Durante a realização de uma seqüência de manobras locais, enquanto o restante da instalação
está em telecontrole (comando remoto), se ocorrer a abertura automática de qualquer
equipamento da mesma instalação, o Centro de Controle ou Unidade de Apoio à Manutenção não
deve religar este equipamento sem contatar previamente o operador local.
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SE A
– Para fechar um anel, deve existir concordância de fases em ambos os lados do equipamento a
manobrar.
– Os pontos onde há concordância de fases devem ser devidamente sinalizados nos diagramas
unifilares de operação do Centro de Controle ou Unidade de Apoio à Manutenção.
– Antes de fechar um anel deve ser comprovada a presença de tensão em ambos os lados do
equipamento a manobrar, utilizando-se detetores de tensão ou outros meios adequados ao
equipamento de manobra.
9.8.2 Manobras de Acoplamento entre Alimentadores Distintos
São as manobras que, por meio do fechamento ou abertura com tensão dos dois lados de um
equipamento de manobra apropriado, unem-se ou separam-se dois trechos de dois alimentadores
diferentes.
Há dois tipos de acoplamento:
a) Envolvendo dois alimentadores de uma mesma subestação, com origens num mesmo
barramento contínuo ou de seções de barras diferentes, unidas eletricamente por meio de um
disjuntor de interligação;
RL-1
RL-2
RL-1
01B2
01B1
RL-2
SE A
RL-1
01B2
01B1
RL-2
SE A
RL-1
01B2
01B1
RL-2
SE A
SE B
SE A
- Para efetuar um acoplamento entre alimentadores, deve existir concordância de fases, como
também níveis semelhantes de tensão, em ambos os lados do equipamento a manobrar.
- Acoplamento não deve ser feito se não há informação referente à magnitude do desnível de
tensão entre os pontos a acoplar.
- Os pontos onde há concordância de fases devem ser devidamente sinalizados nos diagramas
unifilares de operação do Centro de Operação ou Unidade de Apoio à Manutenção.
- Antes de fechar um anel deve ser comprovada a presença de tensão em ambos os lados do
equipamento a manobrar, utilizando-se detetores de tensão ou outros meios adequados ao
equipamento de manobra.
9.8.3 Manobras entre Alimentadores não Faseados e sem Recursos de Transferência
Automática de Cargas
Será seccionado desligado primeiramente o alimentador com cargas a transferir e em seguida
efetuar o fechamento da chave de encontro entre os alimentadores envolvidos.
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10.6.3.2 O CCS poderá executar ou solicitar ao CCR ou à Unidade de Apoio à Manutenção - UAM
interrupções parciais de blocos de carga, através da operação de equipamentos, situados ao longo
dos alimentadores, adequando o nível de carga a fim de possibilitar o religamento de parte do
alimentador.
10.6.3.3 Esta interrupção parcial deverá ser executada analisando eventos especiais que possam
estar havendo, nas áreas atingidas pela interrupção.
10.6.3.4 Caso haja tempo, entrar em contato com o Centro de Controle de Baixa Tensão e Central de
Relacionamento informando a carga que será interrompida.
10.6.3.5 Caso o corte de carga precise ser feito de forma imediata deve ser feito o corte e logo após
entrar em contato com o Centro de Controle de Baixa Tensão e Central de Relacionamento
informando a carga que foi interrompida bem como o motivo e, se possível, a previsão de retorno.
10.6.4 Normalização de Alimentadores
O CCS, CCR ou UAM tomará as providências junto ao responsável pela manutenção do
alimentador, visando sua total normalização e quando isto não for possível deve buscar manobras
alternativas para alimentação das cargas afetadas. A normalização deverá ser feita seguindo
preferencialmente, a IO-RR-AL, do alimentador.
11 MANOBRAS EM REDES DE BAIXA TENSÃO (380/220 V)
11.1 Serão realizadas pelo Centro de Controle do Sistema de Alta, Média e Baixa Tensão – CCS,
CCRs ou UAM, mediante a operação dos seguintes dispositivos:
- Fusíveis de proteção;
- Disjuntores trifásicos termomagnéticos;
- Jump.
11.2 Os fusíveis de proteção serão usados para abertura e fechamento dos circuitos de BT, com ou
sem carga, através da operação das chaves porta-fusível.
11.3 Os disjuntores trifásicos termomagnéticos podem ser operados com carga de acordo com a
capacidade para a qual estão dimensionados.
11.4 Os jumps deverão ser abertos ou fechados sem cargas, e uma vez abertos devem obedecer as
distâncias mínimas de segurança. O fechamento e abertura com carga deverá ser utilizado
dispositivo de By-pass.