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DIRETORIA TÉCNICA

PLANEJAMENTO E ENGENHARIA DE AT E MT

PROCEDIMENTO OPERACIONAL
POP-011/2011 R-11

INTERVENÇÃO NAS INSTALAÇÕES


DA REDE DE OPERAÇÃO DE ALTA
E MÉDIA TENSÃO DA COELCE
FOLHA DE CONTROLE
Código
PROCEDIMENTO OPERACIONAL POP-011
Página
I
INTERVENÇÃO NAS INSTALAÇÕES DA Revisão

REDE DE OPERAÇÃO DE ALTA E MÉDIA 11


Emissão
TENSÃO DA COELCE FEV/2011

APRESENTAÇÃO

O POP-011 R-11 encerra requisitos, recomendações e diretrizes para nortear os profissionais na


Intervenção nas Instalações da Rede de Operação de Alta e Média Tensão da Coelce

Elaboração:
André Luiz Carvalho da Silva Área de Operação de Redes de AT e MT

Revisão:
Ana Lúcia Camelo Martins Área de Operação de Redes AT e MT

Equipe de Consenso:
Eduardo Gomes de Paula Área de Operação de Redes de AT e MT
Francisco Prado Montezuma Operação Técnica

Apoio:
Judith Câmara Ferreira de Medeiros Área de Normas e Procedimentos
Sandra Lúcia Alenquer da Silva Área de Normas e Procedimentos
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II
INTERVENÇÃO NAS INSTALAÇÕES DA Revisão

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Emissão
TENSÃO DA COELCE FEV/2011

SUMÁRIO
1 OBJETIVO ..................................................................................................................................................1

2 APLICAÇÃO ...............................................................................................................................................1
2.1 PESSOAL ......................................................................................................................................................1
2.2 INSTALAÇÕES ................................................................................................................................................1

3 MOTIVO DA ELABORAÇÃO .....................................................................................................................1

4 DEFINIÇÕES ..............................................................................................................................................1
4.1 PERÍODO DE CARGA PESADA .........................................................................................................................1
4.2 INSTALAÇÕES ................................................................................................................................................1
4.3 INTERVENÇÃO ...............................................................................................................................................1
4.3.1 Intervenção Especial.................................................................................................................................1
4.4 SOLICITANTE .................................................................................................................................................1

5 ATRIBUIÇÕES ...........................................................................................................................................2
5.1 CENTRO DE CONTROLE DO SISTEMA DE ALTA, MÉDIA E BAIXA TENSÃO – CCS .................................................2
5.2 CENTRO DE CONTROLE REGIONAL – CCR E UNIDADE DE APOIO A MANUTENÇÃO - UAM...................................2
5.3 EMPRESAS DE OPERAÇÃO DA REDE BÁSICA – ONS, GERAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO DE ALTA TENSÃO E
CONSUMIDORES LIGADOS À REDE DE OPERAÇÃO DE ALTA E MÉDIA TENSÃO DA COELCE ..........................................3

6 PREMISSAS ...............................................................................................................................................3

7 DIRETRIZES BÁSICAS..............................................................................................................................4

8 TESTES OPERATIVOS..............................................................................................................................4
8.1 TESTES, TREINAMENTOS OU ENSAIOS OPERATIVOS EM EQUIPAMENTOS DO SISTEMA ........................................4

9 DISTRIBUIÇÃO ..........................................................................................................................................5
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1 OBJETIVO
Estabelecer diretrizes gerais para a execução das intervenções na rede de operação do sistema de
alta e média tensão da Coelce, visando à segurança das pessoas, à segurança operativa do sistema
elétrico, à confiabilidade e continuidade de fornecimento de energia aos consumidores, bem como
os cuidados com o meio ambiente para evitar impactos ambientais adversos.
2 APLICAÇÃO
2.1 Pessoal
Este Procedimento Operacional deverá ser de conhecimento e cumprimento obrigatório por:
- Todas as pessoas que tem acesso direto ou indireto às instalações elétricas do sistema Coelce.
2.2 Instalações
O presente Procedimento Operacional se aplica à realização de trabalhos em todas as redes de Alta
e Média Tensão que atendam às seguintes condições:
- Instalações de propriedade da Coelce;
- Instalações de propriedade de outros Agentes que compartilhem com a Coelce suas instalações.
3 MOTIVO DA ELABORAÇÃO
Este Procedimento foi motivado pelo compromisso da Coelce para com a Segurança e o Meio
Ambiente, em todos seus aspectos e melhoria continua na qualidade do fornecimento de energia
elétrica aos nossos clientes, sendo incorporada ao Manual dos Procedimentos da Operação.
4 DEFINIÇÕES
4.1 Período de Carga Pesada
Período compreendido entre 17h30min e 20h30min, sendo alterado para 18h30min e 21h30min
durante a vigência do horário brasileiro de verão, na área por ele abrangida.
4.2 Instalações
Subestações, linhas de distribuição 69 kV e alimentadores 13,8 kV.
4.3 Intervenção
Toda e qualquer intervenção sobre o sistema elétrico de alta e média tensão, que caracterize serviço
de novas instalações e/ou equipamentos, desligamento de equipamentos e/ou linhas de distribuição
de alta tensão e/ou alimentadores para realização de serviço de manutenção, intervenção em
equipamentos energizados ou desenergizados e para realização de ensaios e testes no sistema
e/ou em equipamentos.
4.3.1 Intervenção Especial
Toda e qualquer intervenção sobre o sistema elétrico de alta e média tensão, que caracterize pela
necessidade de execução de serviços especiais do tipo retirada de ninho de pássaros, cupins,
vegetação tocando na rede, arames, fitas metálicas, etc., existentes em subestações, linhas de
distribuição de alta tensão ou alimentadores.
4.4 Solicitante
Todo profissional, órgão ou empresa, responsável pela solicitação dos pedidos de intervenção em
equipamentos, linhas de distribuição de alta tensão e alimentadores pertencentes ao sistema elétrico
na sua área de atuação.
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5 ATRIBUIÇÕES
5.1 Centro de Controle do Sistema de Alta, Média e Baixa Tensão – CCS
O Centro de Controle do Sistema de Alta, Média e Baixa Tensão - CCS deve:
a) Coordenar, supervisionar, controlar e comandar as ações para o início e término da execução de
uma intervenção na rede de operação de alta tensão da capital e região metropolitana e no
interior com o auxílio dos Centros de Controle Regionais (CCR), Unidades de Apoio a
Manutenção (UAM) e média tensão da capital e região metropolitana do sistema elétrico da
Coelce;
b) Coordenar, supervisionar, controlar e comandar as ações na rede de operação de AT e MT de
sua responsabilidade necessárias à garantia da qualidade do fornecimento e segurança do
sistema durante a execução da intervenção;
c) Coordenar, supervisionar, controlar e comandar as solicitações para intervenções não previstas e
as alterações das intervenções programadas na rede de operação de AT e MT de sua
responsabilidade, efetuando a atualização do Programa de Manobras Diário de Operação;
d) Supervisionar e controlar a execução das programações, definidas pela Pré-Operação, aplicando
os novos incrementos após o término dos serviços que alterem a configuração da rede sob sua
responsabilidade;
e) Realizar os estudos necessários para intervenções de urgência e emergência em instalações da
rede de operação de AT e MT de sua responsabilidade, visando sua compatibilização com as
demais intervenções previstas para o mesmo período, estabelecendo as condições de segurança
tais como: limites de distribuição de alta tensão (carga e nível de tensão) e outros
condicionamentos do sistema elétrico;
f) Aprovar e emitir diretrizes/recomendações operativas para intervenções de urgência em
instalações da rede de operação de AT e MT;
g) O CCS deverá solicitar e confirmar com o Chefe de Trabalho a realização das 05 Regras de Ouro
antes de liberar o início do serviço.
5.2 Centro de Controle Regional – CCR e Unidade de Apoio a Manutenção - UAM
O Centro de Controle Regional (CCR) e Unidade de Apoio a Manutenção - UAM devem:
a) Coordenar, supervisionar, controlar e comandar as ações para o início e término da execução de
uma intervenção na rede de operação de alta tensão de sua área de responsabilidade com o
supervisionamento do Centro de Controle do Sistema (CCS);
b) Coordenar, supervisionar, controlar e comandar as ações na rede de operação de AT e MT de
sua responsabilidade necessárias à garantia da qualidade do fornecimento e segurança do
sistema durante a execução da intervenção;
c) Coordenar, supervisionar, controlar e comandar as solicitações para intervenções não previstas e
as alterações das intervenções programadas na rede de operação de AT e MT de sua
responsabilidade, efetuando a atualização do Programa de Manobras Diário de Operação;
d) Supervisionar e controlar a execução das programações, definidas pela Pré-Operação, aplicando
os novos incrementos após o término dos serviços que alterem a configuração da rede sob sua
responsabilidade;
e) Realizar os estudos necessários para intervenções de urgência em instalações da rede de
operação de MT de sua responsabilidade, visando sua compatibilização com as demais
intervenções previstas para o mesmo período, estabelecendo as condições de segurança tais
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como: limites de distribuição de alta tensão (carga e nível de tensão) e outros condicionamentos
do sistema elétrico;
f) O CCR e UAM deverão solicitar e confirmar com o Chefe de Trabalho a realização das 05 Regras
de Ouro antes de liberar o início do serviço.
5.3 Empresas de Operação da Rede Básica – ONS, Geração, Distribuição de Alta Tensão e
Consumidores Ligados à Rede de Operação de Alta e Média Tensão da Coelce
As atribuições das Empresas de Operação da Rede Básica – ONS, Geração, Distribuição de Alta
Tensão e Consumidores Ligados à Rede de Operação de Alta e Média Tensão são:
a) Comandar e executar as ações solicitadas pelo ONS, Gerador, Transmissor e Consumidor para o
perfeito e seguro atendimento ao controle de intervenções;
b) Comandar e executar as manobras para intervenção em suas instalações;
c) Informar ao ONS, Gerador, Transmissor e Consumidor das necessidades de alteração na
execução da intervenção;
d) Encaminhar ao ONS, Gerador, Transmissor e Consumidor as solicitações de intervenção em
suas instalações que tenha influência na rede de operação local, regional ou sistêmica da Coelce;
e) Avaliar as intervenções necessárias em suas instalações e realizá-las conforme solicitação do
ONS, Gerador, Transmissor e Consumidor de forma a garantir o perfeito funcionamento dos
equipamentos e linhas de distribuição de alta tensão, contribuindo para a manutenção da
qualidade e confiabilidade no fornecimento de energia;
f) Informar previamente ao ONS, Gerador, Transmissor e Consumidor a que for pertinente, qualquer
necessidade de alteração nas instalações, para que o mesmo possa fazer as adequações dos
seus bancos de dados;
g) Garantir que os requisitos mínimos para supervisão em tempo real de suas instalações estejam
de acordo com o conhecido pelo ONS, Gerador, Transmissor e Consumidor.
6 PREMISSAS
6.1 As intervenções em instalações da rede de operação de AT e MT devem ser programadas
considerando os seguintes aspectos: segurança das equipes de trabalho envolvidas, segurança do
próprio sistema, segurança de pessoas, instalações e bens de terceiros, qualidade e continuidade
do fornecimento de energia aos consumidores e compatibilização de intervenções simultâneas.
6.2 Toda intervenção, ensaio de operação ou ensaio para treinamento de equipes em instalações da
rede de operação deve estar suportada por um documento de autorização específico, emitido pelo
Centro de Controle responsável pela coordenação, supervisão, controle e comando da instalação.
6.3 Nenhum equipamento ou linha de distribuição de alta tensão ou alimentador da rede de
operação de AT e MT pode ser retirado/colocado em serviço, manobrado, ensaiado ou trabalhado,
sem a prévia autorização do Centro de Controle responsável.
6.4 As intervenções em equipamentos ou linhas de distribuição de alta tensão ou alimentadores
devem ser programadas de forma a não atingirem o período de carga pesada, com exceção dos
impedimentos de emergência e daqueles cuja natureza dos serviços requeiram programação neste
período.
6.5 Todas as intervenções nas instalações da rede de operação de alta e média tensão da Coelce,
quando executados por linha viva devem ter o sistema de religamento automático, associadas ao (s)
equipamento (s) de disjunção, montante do local do serviço, devidamente bloqueado.
6.6 Os serviços que impliquem em riscos de desligamentos acidentais não devem ser realizados ou
programados para o período de carga pesada.
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6.7 Os impedimentos em equipamentos de comunicação devem ser programados de forma que seja
mantido pelo menos um meio de comunicação entre as instalações e turma de manutenção com o
Centro de Controle responsável, quando de intervenções no sistema de AT e MT da Coelce.
6.8 Em todas as instalações da rede de operação de AT e MT, no período de carga pesada, não
deverão ser permitidos trabalhos em equipamentos de proteção, telemedição, ou quaisquer outros
que possam direta ou indiretamente influir na operação do sistema reduzindo sua confiabilidade.
6.9 As intervenções na rede de operação de AT e MT aprovadas previamente pela Pré-Operação,
só poderão ser iniciadas em tempo real, após autorização do CCS, CCR ou UAM.
6.10 Quando a paralisação de determinado serviço impedir o retorno de um equipamento, de linha
de distribuição de alta tensão ou alimentador, ou quando um equipamento ou linha de distribuição de
alta tensão ou alimentador vindo de manutenção fique disponível para ser normalizado apenas no
período de carga pesada e a sua falta possa comprometer a operação do sistema, o Centro de
Operação deve autorizar ou não a continuidade dos serviços e as manobras de normalização,
considerando as conseqüências e risco da indisponibilidade do equipamento, linha de distribuição de
alta tensão ou alimentador, bem como, dos riscos da execução dos serviços e das manobras de
normalização, respectivamente.
6.11 As intervenções especiais deverão ser solicitadas com os mesmos procedimentos e critérios
utilizados neste procedimento, para quando de intervenções em equipamento, linhas de distribuição
de alta tensão ou alimentadores, atendendo também ao que está explicitado neste procedimento e
especificamente no que consta nos itens ‘a’, ‘b’, ‘c’, ‘d’, ‘e’, ‘f’, acima.
6.12 As intervenções especiais nas subestações, linhas de distribuição de alta tensão ou
alimentadores energizados serão sempre executadas por uma equipe de linha viva.
6.13 As intervenções nas instalações, por necessidade do ONS, Gerador, Transmissor e
Consumidor devem ser solicitadas pelo Centro de Operação do ONS, pelo Centro de Operação
designado pelo Gerador, Transmissor ou pelo responsável técnico pela instalação do consumidor.
7 DIRETRIZES BÁSICAS
7.1 O solicitante de qualquer intervenção deve encaminhar seu pedido ao Centro de Controle
responsável. Este pedido deve conter os seguintes dados: equipamento ou linha de distribuição de
alta tensão ou alimentador desejado, datas e horários de início e término, tempo de retorno em caso
de necessidade da operação do sistema, o serviço a ser executado, condição de segurança
requerida para a execução do serviço e o responsável pelo serviço.
7.2 As intervenções em fontes de alimentação para serviço auxiliar nas instalações só podem ser
executadas com autorização do CCS.
7.3 As intervenções, em serviços auxiliares de subestações com potencial de causarem perturbação
deverão, sempre que possível, ser programadas para períodos de cargas leves ou mínima, e
previamente solicitados ao CCS.
7.4 As intervenções em equipamentos e instalações da rede de operação de AT e MT da Coelce
podem ser canceladas pelo Centro de Controle do Sistema de Alta, Média e Baixa Tensão – CCS
antes e durante sua realização em caso de necessidade do sistema. Portanto, todos os solicitantes
devem sempre ter em consideração esta proposição.
8 TESTES OPERATIVOS
8.1 Testes, Treinamentos ou Ensaios Operativos em Equipamentos do Sistema
8.1.1 Sempre que necessária a realização de manobras para testes ou treinamentos de pessoal de
operação em instalações da rede de operação de AT e MT deverá ser solicitado ao Centro de
Controle do Sistema de Alta, Média e Baixa Tensão – CCS.
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8.1.2 Em todos os casos, sempre deve ser analisado e aprovado o aspecto de segurança,
confiabilidade e qualidade da operação do sistema elétrico, de modo que não ocorram riscos
pessoais e as instalações da Coelce de terceiros.
8.1.3 Deve ser evitada a execução de treinamento ou ensaio de operação em equipamentos cuja
indisponibilidade afete a operação, inclusive em unidades de TSA que são fontes de alimentação do
serviço auxiliar de subestações.
8.1.4 Os treinamentos ou ensaios de operação em equipamentos deverão ser cancelados antes e
durante a sua realização, em caso de não atendimento a pelo menos um item de segurança e a
necessidade do sistema no momento.
9 DISTRIBUIÇÃO
Toda sugestão para aprimoramento deste procedimento será aceita principalmente aquela que trate
sobre a segurança das pessoas

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