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CLIENTE: FOLHA:
AB-RE / UN-REPAR 1 de 17
PROGRAMA: -
AMPLIAÇÃO DA UTC E UTC
ÁREA:
5600-UNIDADE TRATAMENTO DE CONDENSADO
TÍTULO:
ENGENHARIA/ PRONTUÁRIO DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
IEABAST/IERP CONFORME NR-10
ENCOMENDA:
Nº BR.269.1-DGE-2200-031 BR.269.1
ENG.º RESPONSAVEL:
Nº CONTRATO 0800.0045604.08.2 (IERP-149) GIANGIACOMO GALLIZIOLI
PROGRAMA: MICROSOFT WORD 2000 CREA Nº: 0600394847
ARQUIVO DIGITAL: RL-295-VFD-5600-4-70-001
ÍNDICE DE REVISÕES
REV DESCRIÇÃO E/OU FOLHAS ATINGIDAS
0 PARA APROVAÇÃO
ÍNDICE
OBJETIVO
03
CAMPO DE APLICAÇÃO
03
MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO ITEM 10.2 DA NR-10
03
ÁREA CLASSIFICADA
09
MEDIDAS DE PROTEÇÃO 10
RESPONSABILIDADES 20
ANEXOS 23
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE
1. OBJETIVO
O presente documento tem por objetivo apresentar todos os documentos integrantes do
Prontuário das Instalações Elétricas da Unidade de Tratamento de Condensado que integra a
Carteira de Gasolina e Coque/HDT e suas interligações da Refinaria Presidente Getúlio Vargas
(REPAR), em Araucária - Paraná, em conformidade com a norma regulamentadora NR-10 e
Portaria Nº. 598 do Ministério do Trabalho e Emprego.
2. CAMPO DE APLICAÇÃO
NR-10 (Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade) envolvendo os equipamentos
e/ou circuitos energizados de alimentação, proteção, comando, controle, sinalização, e outros
destinados ao funcionamento dos equipamentos elétrico da UTC.
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3.1.2. Efeitos
O choque elétrico pode ocasionar contrações violentas dos músculos, a fibrilação ventricular
do coração, lesões térmicas e não térmicas, podendo levar a óbito como efeito indireto as quedas
e batidas.
A morte por asfixia ocorrerá, se a intensidade da corrente for de valor elevado, normalmente
acima de 30 mA e circular por um período de tempo relativamente pequeno, normalmente alguns
minutos. Daí a necessidade de uma ação rápida, no sentido interromper a passagem da corrente
elétrica pelo corpo.
A fibrilação ventricular é a contração disritmada do coração que, não possibilitando desta
forma a circulação do sangue pelo corpo e no cérebro. Somente com a aplicação de um
desfibrilador, a fibrilação pode ser interrompida e o ritmo normal do coração pode ser
restabelecido. Não possuindo tal aparelho, a aplicação de massagem cardíaca permitirá que o
sangue circule pelo corpo, dando tempo para que se providencie o desfibrilador ou até a chegada
de socorro especializado.
Além destes efeitos, pode haver também queimaduras tanto superficiais, na pele, como
profundas, inclusive nos órgãos internos. E por último, o choque elétrico poderá causar simples
contrações musculares que, muito embora não acarretem de uma forma direta lesões, fatais ou
não, contudo, de uma maneira indireta: a contração do músculo poderá levar a pessoa a,
involuntariamente chocar-se com alguma superfície, sofrendo assim, contusões ou mesmo uma
queda, quando a vítima estiver em local elevado.
As chances de salvamento da vítima de choque elétrico diminuem com o passar de alguns
minutos, pesquisas realizadas apresentam as chances de salvamento em função do número de
minutos decorridos do choque aparentemente mortal, até a chegada da assistência médica para
socorrer a vítima é o mesmo que assumir a sua morte, então não se deve esperar, o caminho é a
aplicação de técnicas de primeiro socorros.
O ser humano que esteja com parada respiratória e cardíaca passa a ter morte cerebral dentro
de 4 minutos, por isso é necessário que o profissional que trabalha com eletricidade deve estar
apto a prestar os primeiros socorros a acidentados, especialmente através de técnicas de
reanimação cardiorrespiratória.
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Outro fator que determina a gravidade do choque elétrico são as características da corrente
elétrica. Para a Corrente Continua (CC), as intensidades da corrente deverão ser mais elevadas
para ocasionar as sensações do choque elétrico, a fibrilação ventricular e morte. No caso da
fibrilação ventricular só ocorrerá se a corrente continua for aplicada durante um instante curto e
especifico do ciclo cardíaco.
As correntes alternadas de frequência entre 20 e 100 Hz são as que oferecem maior risco.
Especificamente as de 60 Hz, usadas no sistema de fornecimento de energia elétrica, são
especialmente perigosas, uma vez que elas se situam próximas à frequência na qual a
possibilidade de ocorrência da fibrilação é maior.
Ocorrem também diferenças nos valores da intensidade da corrente para uma determinada
sensação do choque elétrico, se a vitima for do sexo feminino ou masculino.
O trajeto que a corrente faz pelo corpo influencia nas consequências do acidente por choque
elétrico. Isso é um dado importante, se considerarmos que é mais fácil prestar socorro a uma
vítima que apresente asfixia do que uma com fibrilação ventricular, já que neste caso é exigido um
processo de reanimação por massagem cardíaca quem nem toda pessoa que está prestando
socorro sabe realizar.
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Toda vez que ocorre a passagem de corrente elétrica pelo ar ou por outro meio isolante (óleo,
por exemplo) está ocorrendo um arco elétrico.
O arco elétrico (ou arco voltaico) é uma ocorrência de curtíssima duração (menor que ½
segundo) e muitos são tão rápidos que o olho humano não chega a perceber. Os arcos elétricos
são extremamente quentes. Próximo ao “laser”, eles são a mais intensa fonte de calor na Terra.
Sua temperatura pode alcançar 20.000°C. Pessoas que estejam no raio de alguns metros de um
arco podem sofrer severas queimaduras podendo levar a óbito os seres humanos ou animais. Os
arcos elétricos são eventos de múltipla energia. Forte explosão e energia acústica acompanhadas
de intensa energia térmica. Em determinadas situações, uma onda de pressão também pode se
formar, sendo capaz de atingir quem estiver próximo ao local da ocorrência.
Se houver centelha ou arco, a temperatura deste é tão alta que destrói os tecidos do corpo.
Todo o cuidado é pouco para evitar a abertura de arco através do operador. Também podem
desprender-se partículas incandescentes que queimam a pele podem atingir os olhos.
O arco pode ser causado por fatores relacionados a equipamentos, ao ambiente ou a
pessoas. Podem ocorrer, por exemplo, quando trabalhadores movimentam-se de forma insegura
ou manejam ferramentas, instrumentos ou materiais condutores próximos de instalações
energizadas.
Outras causas podem estar relacionadas a equipamentos, e incluem falhas em partes
condutoras que integram ou não os circuitos elétricos.
Causas relacionadas ao ambiente incluem a contaminação por sujeira ou água ou pela
presença de insetos e outros animais (gatos ou ratos que provocam curtos-circuitos em
barramentos de painéis ou subestações).
A quantidade de energia liberada durante um arco depende da corrente de curto-circuito e do
tempo de atuação dos dispositivos de proteção contra sobrecorrentes. Altas correntes de curto-
circuito e tempos longos de atuação dos dispositivos de proteção aumentam o risco do arco
elétrico.
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A severidade da lesão para as pessoas depende da energia liberada pelo arco, da distância
que separa as pessoas do local e do tipo de roupa que utilizam. As mais sérias queimaduras por
arco voltaico envolvem a queima da roupa da vítima pelo calor do arco elétrico. Tempos
relativamente longos (30 a 60 segundos, por exemplo) de queima contínua de uma roupa comum
aumentam o grau de queimadura quanto à área total atingida no corpo. Isso afeta a gravidade da
lesão e a própria sobrevivência da vitima.
A proteção para evitar danos ocasionados pelo arco depende do cálculo da energia que pode
ser liberada no caso de um curto-circuito. As vestimentas de proteção adequadas devem cobrir
todas as áreas que possam estar expostas à ação das energias oriundas do arco elétrico.
Portanto, muitas vezes, além da cobertura completa do corpo, elas devem incluir capuzes. O
que agora nos parece óbvio, nem sempre foi observado, isto é, em determinadas situações uma
análise de risco nos indica a necessidade de uma vestimenta de proteção contra o arco elétrico.
Essa vestimenta deve incluir proteção para o rosto, pescoço, cabelos, enfim, as partes da
cabeça que também possam sofrer danos se expostas a uma energia térmica muito intensa.
Além dos riscos de exposição aos efeitos térmicos do arco elétrico, também está presente o risco
de ferimentos e quedas, decorrentes das ondas de pressão que podem se formar pela expansão
do ar.
Na ocorrência de um arco elétrico, uma onda de pressão pode empurrar e derrubar o
trabalhador que está próximo da origem do acidente. Essa queda pode resultar em lesões mais
graves se o trabalho estiver sendo realizado em uma altura superior a dois metros, o que pode ser
muito comum em diversos tipos de instalações.
Os dispositivos e equipamentos que podem gerar arcos durante a sua operação devem ser
selecionados e instalados de forma a garantir a segurança das pessoas que trabalham nas
instalações.
Temos relacionadas algumas medidas para garantir a proteção contra os perigos resultantes
de faltas por arco:
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4. ÁREA CLASSIFICADA
Definição: Área sujeita à formação (ou existência) de uma atmosfera explosiva pela
presença normal ou eventual de gases/vapores inflamáveis ou poeiras/fibras combustíveis. São
consideradas áreas de alto risco aquelas nas quais existe a possibilidade de vazamento de gases
inflamáveis em situação de funcionamento normal devido a razões diversas, como, por exemplo,
desgastes ou deterioração de equipamentos, tais áreas também são chamadas de ambientes
explosivos, são classificadas conforme normas internacionais (IEC 79-10) classificando-as em
zonas:
ZONA 0: Á área na qual uma mistura de gás/ar, potencialmente explosiva, está presente
continuamente ou por grandes períodos de tempo.
ZONA 1: Á área na qual uma mistura de gás/ar, potencialmente explosiva, pode estar presente
durante o funcionamento normal do processo.
ZONA 2: Á área na qual uma mistura de gás/ar, potencialmente explosiva, não está normalmente
presente. Caso esteja, será por curtos períodos.
É evidente que um equipamento instalado dentro de uma área classificada também deve ser
classificado, e esta é baseada na temperatura superficial máxima que o mesmo possa alcançar
em funcionamento normal ou em caso de falha. A EN 50.014 específica a temperatura superficial
máxima em seis níveis, assumindo como temperatura ambiente de referência 40 graus Celsius.
Assim temos:
T1 450º C T4 135º C
T2 300º C T5 100º C
T3 200º C T6 85º C
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5. MEDIDAS DE PROTEÇÃO
Vestimenta de segurança para proteção de todo o corpo contra arcos voltaicos e agentes
mecânicos, podendo ser um conjunto de segurança, formado por calça e blusa ou jaqueta ou
macacão de segurança. Lembrando que para trabalhos externos as vestimentas terão que possuir
faixas refletivas e cores adequadas, na ocorrência de abelhas, marimbondos, etc. em postes ou
estruturas metálicas deverá ser utilizado vestimentas adequadas à remoção de insetos.
Características dos materiais que compõe as vestimentas para Proteção contra arco
elétrico
De acordo com o NFPA 70 E, as fibras de algodão tratado com matérias que retardam
chamas, Metaramida, Para-Aramida, Poli-Benzimidazole (PBI) são materiais com características
de proteção térmica em geral. A fibra de Para-aramida, além da proteção térmica, ainda tem uma
característica que evita o Break Open, ou seja, rachadura do material carbonizado.
Os materiais sintéticos como poliéster, nylon, e mistura de algodão-sintético não devem ser
utilizados para proteção contra arcos elétricos, pois elas derretem sobre a pele quando expostos à
alta temperatura consequentemente agravando a queimadura. Algodão e poliéster, seda, lã e
náilon são considerados materiais inflamáveis.
O NFPA expressa claramente que as fibras sintéticas puras de nylon, poliéster, rayon ou
mistura destes materiais com algodão, não devem ser utilizados como material de proteção contra
arcos elétricos. Alguns tecidos resistentes a chamas como modacrylico não resistente a chama e
algodão tratado com material que retarda chamas não duráveis, conforme critério de teste de
durabilidade da ASTM, não é recomendado para uso de proteção dos trabalhadores em serviços
em eletricidade.
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As características das roupas de proteção para arcos elétricos devem ser diferentes daquelas
normalmente utilizadas para proteção por efeitos térmicos das chamas. A transmissão do calor
liberado por arco é predominantemente por radiação (aprox. 90%) num espaço de tempo muito
curto podendo atingir temperaturas altíssimas como 20.000 C°. O calor das chamas é transferido
por convecção e radiação (50/50%) a temperatura em torno de 20.000 C°, dependendo do material
combustível, e o tempo de exposição podem variar em função do tipo de proteção requerido.
No caso de baixa tensão, a norma brasileira NBR – 6808 ainda não foi revisada com inclusão
deste item, porém a IEC 1641 já prescreve o mesmo tipo de proteção contra arcos, espera-se que
em breve seja adotado também no Brasil.
Os dispositivos de proteção, como fusíveis e disjuntores, também têm as suas características
de proteção normalizadas definindo o tempo de abertura ou interrupção e limitação de correntes
de curto circuito para permitir que os usuários possam selecionar adequadamente para proteger
os equipamentos ou instalação contra os efeitos destrutivos em caso de uma falha.
Apesar de todos os requisitos de segurança exigidos por normas e boas práticas de
engenharia, as condições de risco aos trabalhadores continuam e sempre continuarão existindo,
principalmente, por que numa indústria, ao longo da vida do equipamento, sempre existirá a
intervenção humana para operação, manutenção preditiva, preventiva ou corretiva destes
equipamentos. Vale ressaltar que a maioria dos incidentes e acidentes ocorridos, apesar de não
serem admitidos pela maioria, tem como causa raiz o erro humano, seja ela gerencial ou
operacional.
No aspecto gerencial pode-se considerar como causa a falha na avaliação e controle do risco,
na atualização dos documentos indicando as alterações e mudanças introduzidas nos
equipamentos após a instalação, tais como substituição de componentes danificados, mudanças e
ampliações e, em alguns casos, alterações construtivas do equipamento para facilitar a operação
e manutenção alterando-se as características de segurança originais.
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O calor liberado num curto circuito com arco pode ser determinado e estimado para cada
ponto de operação de um sistema utilizando-se as ferramentas de cálculo de engenharia, seja de
forma tradicional ou através de programas computacionais. Os seguintes dados e informações
podem ser normalmente obtidos no setor de engenharia de projeto ou de manutenção:
· Diagrama unifilar completo e atualizado da instalação;
· Correntes de curto circuito simétrico trifásico sólido disponível em cada ponto do sistema
(ou do equipamento) que se pretende estimar energia;
· Curvas de coordenação e seletividade de proteção do sistema elétrico. Os mesmos devem estar
atualizados com o ajuste dos relés reais existentes na instalação;
· Tempo total de abertura e extinção do arco dos dispositivos de proteção.
O NFPA 70E-, já na edição de 1995, reconheceu e publicou uma fórmula de Ralph Lee,
publicada pelo IEEE, em 1982, para determinar a distância mínima entre o operador e o ponto de
falha que poderia ser considerado seguro. Esta fórmula considera que a distância calculada, o
calor do arco atinge o valor limiar de queimadura do segundo grau da pele humana. Ou seja, um
valor limite que acima do qual provoca queimadura de segundo grau.
Onde:
D = distância do operador ao ponto de falha, ou arco, em pés;
MVA = potência de curto circuito sólido simétrico no ponto de falha, e
t = tempo de extinção do arco.
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E=5.117*KV*KA*t/d² (2)
Onde:
E= energia;
d= Distância em cm – maior do que 45 cm;
kA = corrente de curto circuito sólido trifásico em kA, e
kV = tensão do arco em kV.
No entanto, esta solução não foi satisfatória. A roupa de proteção normalmente utilizada para
suportar o calor de chamas, não deveria ser avaliada da mesma maneira para o caso de arco
elétrico. No caso do arco elétrico, tem-se uma quantidade muito grande de energia liberada a alta
temperatura em pequeno espaço de tempo (muitas vezes menor do que um décimo de segundos),
com a transferência de calor é produzido à baixa temperatura (se comparada com a temperatura
do arco) e a transferência ocorre 50% por radiação e 50% por convecção.
O calor, ou a energia liberada por uma chama, é relativamente simples de se quantificar
baseado no poder calorífico do combustível e o tempo da chama. Conhecendo-se o total de calor
irradiado, a escolha da proteção se resume em identificar o material que suporta o calor incidente
sem permitir que do lado protegido o mesmo não atinja o valor limite que provoca queimadura do
segundo grau. O estudo para proteção contra as chamas havia atingido um estágio de
desenvolvimento tal que já existiam normas e parâmetros para determinar o desempenho dos
tecidos contra o calor e os métodos de testes e critérios para medir as características de proteção
o que ainda não ocorria em relação aos arcos elétricos.
A partir de 1995, vários estudos e testes foram conduzidos em laboratórios da Europa e
Canadá com arcos elétricos com o objetivo de comprovar o comportamento da energia liberada
por um arco elétrico em várias situações, tendo como premissa os estudos de curto circuito e o
comportamento das correntes e tensão em regime transitório.
Um destes estudos e testes é o que foi conduzido no laboratório do Hydro Ontário, Canadá,
Cujo resultado foi publicado na revista do IEEE em 1998, para caso de arcos em equipamentos
elétricos de baixa tensão, cujas fórmulas foram reconhecidas e publicadas na edição de fevereiro
de 2000.
Resumidamente, o teste consistiu em criar arcos em duas situações distintas: a primeira
dentro de uma caixa metálica com um dos lados aberto, simulando uma gaveta de um CCM com
porta aberta, onde todo o calor é liberado pela parte frontal, e a segunda situação com arco em
ambiente aberto onde, neste caso, o calor é liberado em todas as direções.
Nas duas situações foi criado o arco num curto trifásico e medido o calor variando as
distâncias do ponto ao arco, distância entre os eletrodos, e as correntes de curto entre 16 kA e 50
kA.
Durante os testes verificou-se que a distância entre os eletrodos de 1,25 “é o que dava a
condição mais severa de radiação de arco”, assim foi fixado esta distância e o tempo do arco em
0,1 segundos (6 CICLOS).
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7. RESPONSABILIDADES
Esquemas unifilares
Os profissionais da disciplina de elétrica do consórcio são responsáveis por manterem atualizados
todos os diagramas unifilares durante o período do contrato.
Após o término do contrato a Petrobrás manterá os desenhos e diagramas unifilares atualizados.
Conjunto de procedimentos
A equipe de qualidade do consórcio é responsável por manter atualizados os procedimentos
atrelados na lista de projetos.
Documentação do SPDA
Os profissionais da disciplina de elétrica do consórcio são responsáveis por manterem atualizados
os procedimentos do sistema de SPDA.
Procedimentos de emergência
Os responsáveis pelos procedimentos de emergência para atendimento do empreendimento são as
equipes de SMS e Elétrica do consórcio Veolia Enfil.
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10. ANEXOS
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