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ADEQUAÇÃO DE RAC’S
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REVISÕES
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO

Rev. TE Descrição Por Ver. Apr. Aut. Data

A B PARA APROVAÇÃO JVT LSR DHO RTF 21/06/21

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ÍNDICE

ITEM DESCRIÇÃO PÁGINA

1.0 OBJETIVO 3

2.0 APLICAÇÃO 3

3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 3

4.0 CÓDIGOS E NORMAS 4

5.0 DEFINIÇÕES 4

6.0 INTRODUÇÃO 5

7.0 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES 6

8.0 CONSIDERAÇÕES GERAIS 10

9.0 SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS (SPDA) 10

10.0 MEDIÇÕES DE CONTINUIDADE DO SISTEMA DE ATERRAMENTO 15

11.0 DESVIOS DE ATERRAMENTO E SPDA 16

ANEXOS 18

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1.0 OBJETIVO

O presente laudo visa apresentar as inspeções e medições realizadas no sistema de

aterramento e SPDA (Sistema de Proteção contra Descarga Atmosférica) da Central de Gás
LP, localizado Mina do Sossego, situada no município de Canaã dos Carajás-PA
.
O laudo tem como objetivos:

· Medições da integridade e continuidade da malha de aterramento:

Medir os valores de resistência entre as áreas com o objetivo de verificar a integridade da

interligação entre a malha principal e as diversas sub-malhas do sistema.

· Inspeção do sistema de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA):

Realizar uma inspeção visual do SPDA das edificações com a finalidade de verificar se
todos os componentes estão presentes, de acordo com os projetos e em bom estado,
reduzindo assim os efeitos elétricos e magnéticos da corrente de descarga atmosférica
dentro da unidade.

2.0 APLICAÇÃO

Este relatório é aplicável a Central de Gás LP, para evidenciar, de acordo com a norma
ABNT NBR 5419:2015 as não conformidades no Sistema de Proteção contra Descargas
Atmosféricas e Aterramento a fim de garantir a segurança da instalação elétrica.

3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

Os documentos relacionados foram utilizados na elaboração deste documento ou contêm

instruções e procedimentos aplicáveis a ele. Devem ser utilizados na sua revisão mais
recente.

5350SS-E-15034 PROJETO DETALHADO – GERAL – INSTALAÇÕES DE APOIO

A MINA – PROJETO DE ADEQUAÇÃO RAC’S E NR’S – NR10 –
DEPÓSITO DE GÁS REFEITÓRIO CENTRAL – PROJETO SPDA
–N°VALE 5350SS-E-15034.

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4.0 CÓDIGOS E NORMAS

Os códigos e/ou normas relacionados foram utilizados na elaboração deste documento ou

contêm instruções e procedimentos aplicáveis a ele.

ABNT NBR 5419:2015 ABNT NBR 5419:2015 – PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS

ATMOSFÉRICAS
NR-10 NORMA REGULAMENTADORA 10 - NR 10, SEGURANÇA EM
INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE
ABNT NBR ABNT NBR 15749:2019 – MEDIÇÃO DE RESISTÊNCIA DE
15749:2009 ATERRAMENTO E DE POTENCIAIS NA SUPERFÍCIE DO
SOLO EM SISTEMAS DE ATERRAMENTO
ABNT NBR 5410:2005 ABNT NBR 5410:2005 – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA
TENSÃO
ABNT NBR IEC ABNT NBR IEC 60079-10 – ATMOSFERAS EXPLOSIVAS
60079-10

ANSI/IEE std 81-1983 ANSI/IEE std 81-1983 - GUIDE FOR MEASURING EARTH
RESISTIVITY, GROUND IMPEDANCE, AND EARTH SURFACE
POTENTIALS OF A GROUND SYSTEM

IEE std 81.2-1991 IEE std 81.2-1991 - GUIDE FOR MEASUREMENT OF

IMPEDANCE AND SAFETY CHARACTERISTICS OF LARGE,
EXTENDED OR INTERCONNECTED GROUNDING SYSTEMS

5.0 DEFINIÇÕES

As definições de caráter geral, comuns ao universo de documentos do SPE, podem ser

encontradas no GU-E-400. As definições a seguir aplicam-se a este documento somente.

ABNT - AGÊNCIA BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS

NBR - NORMA BRASILEIRA
NR - NORMA REGULAMENTADORA
SPDA - SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS
ATMOSFÉRICAS
ANSI - AMERICAN NATIONAL STANDARDS INSTITUTE
IEE - INSTITUTE OF ELECTRICAL AND ELECTRONICS
ENGINEERS

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6.0 INTRODUÇÃO

O sistema de aterramento de uma instalação industrial tem como principal objetivo, garantir
a segurança das pessoas que circulam nas proximidades de um sistema elétrico de
potência, bem como dos equipamentos instalados. Pessoas e equipamentos ficam
submetidos a tensões perigosas, quando ocorre circulação de correntes de alta frequência,
vindas de descargas atmosféricas, e/ou em casos de circulação de correntes de 60Hz,
devidas a curtos-circuitos fase-terra.

A Figura 1 apresenta um sistema de aterramento global de uma planta industrial típica.

Figura 1 - Sistema de aterramento típico planta industrial

Um sistema industrial onde a energia elétrica é distribuída e utilizada deve possuir

preferencialmente uma única malha de terra, onde todos os neutros de fontes não isoladas,
todas as carcaças, aterramentos de equipamentos e estruturas devem estar conectadas
entre si, visando se obter a chamada equipotencialização. Esta equipotencialização deve ser
buscada tanto em condições normais quanto em ocorrência de fenômenos transitórios do
sistema elétrico e descargas atmosféricas.

Neste documento são apresentados os critérios adotados, o banco de dados de entrada, os

resultados obtidos nas inspeções e medições realizadas, assim como as conclusões e
recomendações aplicáveis.

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7.0 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

7.1 CONCLUSÃO GERAL

7.1.1 Na Central de Gás LP, foi observado que a conexão entre as decidas (naturais e não
naturais) e o subsistema de aterramento foi feita com cabo de cobre nú, bitola de
35mm². De acordo a Tabela 6 da norma ABNT NRB 5419-3:2015 nota 1, condutores
que estão em contato direto com o solo devem respeitar as dimensões mínimas para
condutores de aterramento, conforme descrito na Tabela 7. Ou seja, o eletrodo de
cobre a ser utilizado deve ter sessão mínima de 50mm². Desse modo, a instalação
atual está em desacordo com a norma atual revisão da norma.

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Figura 2 – Tabela 6 da ABNT NBR 5419-3:2015

Figura 3 – Tabela 7 da norma ABNT NBR 5419-3:2015

7.1.2 Foi observado que alguns poços de inspeção contemplados em projeto não foram
instalados. A partir deste desvio, foi realizado projeto As Built da instalação de modo a
adequar o documento existente. Essa revisão do projeto encontra-se anexo a este
documento, assim como a lista de materiais para adequação do sistema.

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7.2 OBSERVAÇÕES E RECOMENDAÇÕES FINAIS

7.2.1 Os desvios relacionados aos sistemas de SPDA e Aterramento da edificação da

Central de Gás LP, estão apresentados no item 11.0 deste relatório evidenciando as
ocorrências típicas com suas respectivas fotos.

7.2.2 Recomenda-se realizar uma inspeção em caso de alterações/reparos ou quando

houver suspeita de que a estrutura foi atingida por uma descarga atmosférica.

7.2.3 Recomenda-se realizar uma inspeção visual semestral apontando eventuais pontos
deteriorados no sistema.

7.2.4 Recomenda-se realizar uma inspeção periódica, realizada por um profissional

habilitado e capacitado a exercer esta atividade com emissão de documentação
pertinente, em intervalos determinados, assim relacionados:

· Um ano, para estruturas contendo munição ou explosivos, ou em locais

expostos à corrosão atmosférica severa (regiões litorâneas, ambientes
industriais com atmosferas agressivas etc.), ou ainda estruturas pertencentes
a fornecedores de serviços considerados essenciais (energia, água, sinais
etc.);
· Três anos, para as demais estruturas.

Durante as inspeções periódicas, é particularmente importante checar os

seguintes itens:
a) Deterioração e corrosão dos captores, condutores de descidas e
conexões;
b) Condição das equipotencializações;
c) Corrosão dos eletrodos de aterramento;
d) Verificação da integridade física dos condutores do eletrodo de
aterramento para os subsistemas de aterramento não naturais.
7.2.5 O presente laudo deve estar disponível e de fácil acesso no prontuário elétrico da
instalação, conforme exigido no item 10.2.4 da norma regulamentadora Nº 10 (NR10).

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8.0 CONSIDERAÇÕES GERAIS

As medições do sistema de aterramento foram realizadas no dia 25/05/2021, para realização

das medições, os profissionais da SM&A utilizaram um terrômetro digital TMD 20KW do
fabricante INSTRUM, conforme figura 2.

Figura 4 - Terrômetro digital TMD 20 KW.

Assim, foram adotadas as seguintes considerações:

O sistema de aterramento da unidade compreende sua malha

equipotencializada e sua interligação com todos os componentes
metálicos/equipamentos;
· O SPDA da unidade está interligado à malha geral de aterramento da
instalação;
· Para as inspeções e medições de aterramento e SPDA foram utilizados os
projetos da unidade apresentados pela VALE.

9.0 SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS (SPDA)

A inspeção foi realizada de maneira visual, verificando a conformidade do sistema de

proteção contra descargas atmosféricas nas subestações descritas no item 1.0 deste
documento.

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9.1 CRITÉRIOS PARA INSPEÇÃO DO SPDA

Pode-se dividir esquematicamente o SPDA em três partes básicas:

· Subsistema de captação;
· Subsistema de descida e captação lateral;
· Subsistema de aterramento.

9.1.1 SUBSISTEMA DE CAPTAÇÃO

O subsistema de captação tem como objetivo a interceptação das descargas atmosféricas

para que estas não atinjam as instalações.

O subsistema de captação pode ser composto por qualquer combinação dos seguintes
elementos:

· Hastes (incluindo mastros);

· Condutores suspensos;
· Condutores em Malha;
· Estrutura Metálica (Natural).

9.1.2 SUBSISTEMA DE DESCIDA E CAPTAÇÃO LATERAL

É o caminho entre o subsistema de captação da descarga atmosférica e o subsistema de

aterramento, com o propósito de reduzir a probabilidade de danos devido à corrente da
descarga atmosférica fluindo pelo SPDA. Os condutores de descida devem ser arranjados a
fim de proverem:

· Diversos caminhos paralelos para a corrente elétrica;

· O menor percurso possível para a circulação da corrente elétrica;
· A equipotencialização com as partes condutoras de uma estrutura deve ser
feita de acordo com os requisitos do item 6.2 da NBR 5419/15 - parte 3
[4.0].

Para condutores de descida construídos em SPDA convencional, em estruturas com altura

superior a 10 metros, devem ser consideradas interligações horizontais com os condutores
de descida, ao nível do solo, e em intervalos entre 10 e 20m de altura, de acordo com a
tabela 4 da NBR 5419:15 – parte 3 [4.0].

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9.1.3 SUBSISTEMA DE ATERRAMENTO

As correntes injetadas por descargas atmosféricas nos sistemas de proteção caracterizam-

se por possuírem um crescimento muito rápido, com um tempo da ordem de 1,0
microssegundo para atingir o valor máximo, constituindo-se de componentes de alta
frequência.

Quando se tratar da dispersão da corrente da descarga atmosférica (comportamento em alta

frequência) para a terra, o método mais importante de minimizar qualquer sobretensão
potencialmente perigosa é estudar e aprimorar a geometria e as dimensões do subsistema
de aterramento. Deve-se obter a menor resistência de aterramento possível, compatível com
o arranjo do eletrodo, a topologia e a resistividade do solo no local.
Sob o ponto de vista da proteção contra descarga atmosféricas, uma única infraestrutura de
aterramento integrada é preferível e adequada para todos os propósitos, ou seja, o eletrodo
deve ser comum e atender à proteção contra descargas atmosféricas, sistemas de energia
elétrica e sinal (telecomunicações, TV a cabo, dados etc.).

9.2 RESULTADOS DAS INSPEÇÕES DO SPDA

A inspeção foi dividida em três aspectos, conforme citado no item 9.1:

· Subsistema de captação;
· Subsistema de descida e captação lateral;
· Subsistema de aterramento.

A tabela a seguir apresenta os resultados da inspeção do SPDA da edificação. Nessas são

apresentadas a verificação dos subsistemas do SPDA assim como os desvios encontrados
em cada edificação. Além disso, o check-list é ilustrado com fotos da edificação e dos
desvios encontrados.

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9.2.1 Check-List de SPDA da Central de Gás LP

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Figura 5 – Check-list de SPDA

Figura 6 – Vista da Central de Gás LP

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10.0 MEDIÇÕES DE CONTINUIDADE DO SISTEMA DE ATERRAMENTO

10.1 INTRODUÇÃO

As medições de continuidade do sistema de aterramento visam verificar a interligação da

malha e pontos de aterramento entre os diversos equipamentos elétricos e estruturas.

Conforme mencionado no item 8.0 deste relatório, a SM&A utilizou, para a realização das
medições de continuidade, um terrômetro digital TMD 20KW.

Ao realizar as medições, o valor encontrado no terrômetro equivale à resistência entre os

pontos de aterramento das áreas/equipamentos/estruturas.

O valor de R é então analisado de forma a definir se as malhas de aterramento das áreas

estudadas estão interligadas de maneira contínua e intencional, contínua não intencional ou
simplesmente descontínua.
Considerou-se para a análise de R as seguintes condições:

Condição Conclusão Legenda

R < 1,0 Ω Contínuo intencionalmente - C C
1,0 Ω < R < 2,0 Ω Contínuo não intencionalmente - CNI CNI
R > 2,0 Ω Descontínuo - D D
Sem medição Não aterrado NA

10.2 TESTE DE CONTINUIDADE ENTRE PONTOS DE ATERRAMENTO

A tabela apresentada a seguir, apresenta os resultados das medições de continuidade do

sistema de aterramento da Central de Gás LP e a conclusão sobre a continuidade entre as
áreas analisadas.

A tabela do teste de continuidade preenchida no software da Microsoft Excel, pode ser

encontrada no anexo B deste relatório.

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10.2.1 Relatório de Teste de Continuidade do Aterramento

Figura 7 - Relatório de Teste de Continuidade do Aterramento

11.0 DESVIOS DE ATERRAMENTO E SPDA

11.1 CENTRAL DE GÁS LP

Não Conformidade:

1) Foi observado que a conexão entre as decidas (naturais) e o subsistema de

aterramento foi feita com cabo de cobre nu e bitola de 35mm², em desacordo com a
ABNT NBR 5419:2015
2) Foi observado que alguns poços de inspeção contemplados em projeto não foram
instalados.

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LAUDO DE SPDA-ATERRAMENTO E
GR - FÁBRICA DE EMULSÃO - MINA
RESTRITO DO SOSSEGO
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Figura 9 – Projeto de Referência

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LAUDO DE SPDA-ATERRAMENTO E
GR - FÁBRICA DE EMULSÃO - MINA
RESTRITO DO SOSSEGO
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ANEXOS

ANEXO A – PROJETO DE
ATERRAMENTO E SPDA – Nº
VALE: 5350SS-E-15034-REV-01
Formato: dwg

ANEXO B – CERTIFICADO DE
AFERIÇÃO DO TERRÔMETRO
TMD 20KW
Formato: png

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