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SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA
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CRITÉRIO DE PROJETO PARA CANTEIRO DE OBRA CP - A - 516
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REVISÕES
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO
Este documento tem o objetivo de orientar e estabelecer diretrizes para o desenvolvimento dos Projetos da Vale. A sua aplicaç ão e adequação é de
responsabilidade da Equipe do Projeto, considerados os princípios de segurança e de maximização de valor para a Vale.
Soluções alternativas, que venham a ser propostas pelas projetistas contratadas, devem ser encaminhadas para a Equipe do Projeto da Vale com as
devidas justificativas para aprovação.
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ÍNDICE
1.0 OBJETIVO 3
2.0 APLICAÇÃO 3
3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 3
4.0 CÓDIGOS E NORMAS 5
5.0 DEFINIÇÕES 7
6.0 CÓDIGO DE FONTE 7
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1.0 OBJETIVO
2.0 APLICAÇÃO
Este documento deve ser usado pelas empresas projetistas, gerenciadoras e empreiteiras
como base para a elaboração dos critérios de projeto específico do empreendimento. Os
procedimentos para elaboração do CP estão descritos no PR-E-027.
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CP-B-501 Critérios de Projeto para Civil/Infraestrutura, Rodovias, Acessos e
Sistema Viário
CP-B-505 Critérios de Projeto para Tratamento de Efluentes – Esgoto
Sanitário
CP-E-501 Critérios de Projeto de Elétrica
CP-K-501 Critérios de Projeto para Telecomunicações
CP-N-501 Critérios de Meio Ambiente para Projetos de Engenharia
CP-R-501 Critérios de Saúde e Segurança para Elaboração de Projetos de
Engenharia
CP-R-535 Critérios de Projeto para sistema de Detecção, Alarme e Combate
a Incêndio
DT-S-603 Detalhe Típico para Corrimão e Guarda-Corpo para Escada
DT-S-610 Detalhe Típico para Escada Inclinada
DT-S-611 Detalhe Típico para Fixação de Corrimão e Guarda-Corpo em
Estrutura Metálica
DT-S-613 Fixação de Escada Inclinada
EG-A-407 Especificação Geral para Instalações de Canteiro de Obra
EG-A-417 Especificação Geral para Cercas e Portões
EG-B-403 Especificação Geral para Sistema de Tratamento De Efluente
Sanitário
ET-G-401 Especificação Técnica Montagem de Tendas e Contêineres para
Instalações Provisórias
ET-K-419 Especificação Técnica para Sistema de Link de Dados
ET-K-420 Especificação Técnica para Sistema de Controle de Acesso
ET-K-422 Especificação Técnica para Infraestrutura de Telecomunicações
ET-K-423 Especificação Técnica para Sistema de CFTV de Processo
GU-C-611 Guia de Construção Digital para Projetos considerando o uso das
Metodologias BIM e AWP
GU-E-343 Guia de Engenharia para Desenvolvimento de Projeto Básico (FEL
3) - Arquitetura
GU-E-359 Guia de Engenharia para Desenvolvimento de Projeto Detalhado
(Execução) - Arquitetura
GU-E-400 Glossário de Termos e Siglas Utilizados nos Empreendimentos
GU-E-410 Guia de Engenharia para Desenvolvimento de Projeto Conceitual
(FEL 2) - Arquitetura
GU-E-633 Guia de Engenharia para Sistemas de Engenharia Digital (BIM)
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GU-G-657 Guia de Metodologia BIM para Projetos
MA-G-645 Manual de Segurança Empresarial para Projetos de Capital
PE-F-637 Biblioteca de Atividades para Obras Civis, Terraplenagem,
Drenagem, Ferrovia e Pavimentação
PE-F-661 Seleção de Alternativas de Sistemas Construtivos de Instalações
Administrativas - FAST-EV
PR-E-027 Procedimento de Engenharia para a Elaboração de Critérios de
Projeto
PR-G-455 Procedimento de Gestão de S&S para Isolamento e Sinalização
de Segurança
PRO 029203 Guia de Arquitetura
PRO 030501 Guia de Ambientação
Os códigos e/ou normas relacionados abaixo foram utilizados na elaboração deste documento
ou contêm instruções e procedimentos aplicáveis a ele. Devem ser utilizados na sua revisão
mais recente.
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NBR 17240 Sistemas de Detecção e Alarme de incêndio – Projeto, instalação,
Comissionamento e Manutenção de Sistemas de Detecção e
Alarme de Incêndio – Requisitos.
Resolução – ANVISA nº Dispõe sobre Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços
216/2004 de Alimentação.
Resolução – ANVISA nº Dispõe sobre o Regulamento Técnico de Procedimentos
275/2002 Operacionais Padronizados aplicados aos Estabelecimentos
Produtores/Industrializadores de Alimentos e a Lista de verificação
das Boas Práticas de Fabricação em Estabelecimentos
Produtores/Industrializadores de Alimentos.
Resolução – ANVISA Dispõe sobre o Regulamento Técnico para planejamento,
RDC- nº 50/2002 programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de
estabelecimentos assistenciais de saúde
Resolução 307 / 2002 Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para gestão dos
resíduos da construção civil, disciplinando as ações necessárias
de forma a minimizar os impactos ambientais
NR 8 Edificações
NR17 Ergonomia
NR 18 Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da
Construção
NR 24 Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho
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de 08/06/1978, e suas atualizações, e o atendimento integral aos requisitos de saúde e
segurança da legislação local vigente.
5.0 DEFINIÇÕES
Código de Fonte
A
A equalização entre materiais, prazos e custos deve ser sistêmica e soluções sustentáveis
que atendam as especificidades do projeto considerando todo o ciclo de vida das edificações
devem ser consideradas na definição das soluções construtivas adotadas e materiais
utilizados.
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A adoção de práticas e sistemas disruptivos por meio do uso de inovação nas tecnologias
construtivas, equipamentos e materiais que promovam melhores índices de produtividade e
segurança devem ser priorizados.
Sistemas construtivos e estruturas modulares que possam ser reutilizados em outros projetos
ou mantidos na fase de operação do projeto, como por exemplo contêineres e tendas, devem
ser priorizados.
Definições relativas aos sistemas de utilidades bem como de controle ambiental devem ser
realizadas considerando menor impacto e visando a melhor solução de integração ao
ambiente de implantação e suas caraterísticas naturais.
O projeto deve fornecer boas condições ambientais de trabalho, tanto em termos de conforto
como de segurança aos usuários. Deve ser considerada a importância do aspecto visual das
edificações e instalações do canteiro de obra como forma de garantir ao usuário uma
experiência agradável e motivadora. O documento PRO 030501 deve ser consultado para
padrões de ambientação dos espaços e o PRO 029203 para padrões de revestimentos.
Código de Fonte
B
O projeto do Canteiro de Obra deve ser elaborado de acordo com as normas aplicáveis, sob
a responsabilidade de profissionais legalmente habilitados e com experiência anterior
comprovada.
Os critérios apresentados neste documento devem ser abordados nas etapas de estudos e
de desenvolvimento dos projetos de arquitetura e disciplinas complementares.
Na etapa de projeto devem ser abordadas as disciplinas pertinentes sem a elas se limitar:
projeto arquitetônico, projeto de terraplenagem, projeto de instalações elétricas,
telecomunicações, hidráulicas, projeto de SPCI e SPDA, projeto de drenagem, de
pavimentação, acessos, fundações, projetos estruturais e outros que se fizerem necessários.
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7.2 DIMENSIONAMENTO DO CANTEIRO DE OBRA
Código de Fonte
B
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• Informar quantidade, tipo e capacidade (L/s) dos Sistemas tipo Fossa/Filtro;
• Informar quantidade, tipo e capacidade (L/s) dos Separadores de Água e Óleo
(SAO);
• Informar se haverá Posto de Abastecimento de combustível e sua capacidade
(tancagem em litros);
• Informar se haverá implantação de Central de Concreto e sua capacidade em
m3/hora;
• Informar se haverá implantação de Usina de Asfalto e sua capacidade em
tonelada/hora;
• Apresentar os volumes de corte e aterro previstos nas obras de
terraplanagem, bem como o balanço de massa;
• Informar se há estruturas projetadas em área com vegetação e necessidade
de supressão vegetal;
• Informar tipo e quantidade de equipamentos a serem mobilizados na etapa de
instalação para terraplenagem, obras civis e montagem eletromecânica;
• Apresentar a lista das matérias-primas e insumos a serem utilizados, as
quantidades estimadas, a origem, o meio de transporte, a forma de estocagem
e o processo onde serão aplicados;
• Apresentar o cronograma macro com Início, Mobilização, Obras Civis,
Montagem Eletromecânica, Desmobilização, Start up e Fim.
Código de Fonte
B
Os guias listados abaixo devem ter suas diretrizes seguidas no desenvolvimento do projeto
de canteiro de obra em suas diferentes fases:
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compatíveis com o seu conteúdo (desenhos ou textos), observando-se as prescrições e
indicações dos procedimentos de engenharia pertinentes ao projeto e fornecidos pela Vale.
As unidades de medida utilizadas devem seguir o Sistema Internacional (SI), exceto quando
expressamente indicado em contrário, por exemplo, nos casos típicos de diâmetros nominais
e espessuras, expressos em polegadas, e classes de pressão, expressas em libras por
polegadas ao quadrado.
Para definição dos layouts dos canteiros de obras devem ser consideradas as seguintes
diretrizes:
Em relação ao ciclo de vida e sustentabilidade das instalações do canteiro de obra, devem ser
observados os seguintes critérios:
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8.0 REQUISITOS ESPECÍFICOS
Código de Fonte
A/F/J
O projeto do canteiro de obra e suas edificações deve atender aos requisitos da norma
NBR 12284 e Resoluções 216/2004 e 275/2002 da ANVISA, bem como o atendimento integral
aos parâmetros preconizados nas NR 8, NR17, NR18, NR24, e demais legislações aplicáveis
e normas referenciadas por elas.
• Canteiro Principal;
• Canteiro Avançado;
• Canteiro de Infraestrutura;
• Canteiro De Obras Civis;
• Canteiro de Montagem Eletromecânica;
• Canteiro de Terraplenagem;
• Canteiro de Montagem de Equipamentos;
Para cada canteiro devem ser previstas estruturas e sistemas de uso exclusivo ou
compartilhado de acordo com suas especificidades.
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- Instalações Sanitárias e Vestiários;
- Terminal Rodoviário;
- Pontos de ônibus;
- Ambulatório Médico
- Restaurante/Refeitório;
- Estacionamentos internos para ônibus e veículos leves;
- Almoxarifado/Depósitos de Materiais;
- Brigada de Incêndio;
- Lavanderia Industrial.
• Estruturas para Áreas Operacionais:
- Oficinas;
- Postos de Abastecimento;
- Estacionamentos para ônibus, veículos leves e pesados
- Centrais de Formas e armações;
- Centrais de Concreto;
- Depósitos de Materiais
- Depósitos de Resíduos;
- Pátios de Estocagem e Equipamentos;
- Pátios de pré-montagem e Montagem de Equipamentos;
- Pátios para Carga e Descarga;
- Sanitários;
- ETE – Estação de Tratamento de Esgoto e ETA – Estação de
Tratamento de Água;
- Reservatórios de Água;
- Subestações Elétricas;
- Pipe Shops.
• Estruturas para Áreas de Convivência:
- Alojamentos – Dormitórios;
- Sanitários;
- Quadras Poliesportivas e Campo de Futebol;
- Academia;
- Praças e Áreas de convívio;
- Salas de Jogos;
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- Quiosques;
- Lavanderia para alojamento;
- Área para Cultos;
- Estacionamento Veículos leves e ônibus.
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• As estruturas ou edificações do Canteiro de Obras devem possuir Rota(s) de
Fuga definida(s), conforme NBR 9077 e de acordo com os requisitos do
PNR-000127;
• Para definição do local de implantação do canteiro de obra, o projeto deve
observar os requisitos do PNR-000088, destacando principalmente:
- O local de implantação não pode estar sujeito a instabilidades físicas
passíveis de ocorrência (escorregamentos, deslizamentos etc.);
- A área do alojamento não deve apresentar topografia acidentada, não
pode ser suscetível a cheias, inundações, não pode apresentar
afloramento de lençol freático e não pode situar-se próxima a nascente
de cursos d’água;
- Os locais de implantação devem ser escolhidos evitando a necessidade
de supressão vegetal e grandes movimentações de terra gerando a
menor degradação ambiental possível;
• Devem ser seguidas as orientações descritas no MA-G-645.
Além disso, deve ser priorizado o projeto de edificações de atendam a fase de operação do
empreendimento.
O arranjo é orientativo e pode ser alterado desde que atenda aos critérios de projeto definidos
neste documento, as legislações e procedimentos aplicáveis, as necessidades do
empreendimento e seja validado junto à Vale.
A locação do canteiro de obra deve ser definida após um estudo locacional realizado pelo
projeto, inclusive avaliação da metodologia construtiva, temporalidade da edificação (definitiva
ou temporária) e impactos ambientais envolvidos.
Para definição do local de implantação das áreas do projeto, quando possível, é importante
evitar regiões de baixa declividade, assim como as de declividade acentuada, priorizando
áreas de declividade média com valores entre 2% e 7%.
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Locais em que a declividade superar 7%, com risco de erosão, implicando na necessidade de
proteção vegetal das áreas expostas do terreno também devem ser evitados.
Deve ser considerado que o traçado ortogonal das vias é mais apropriado a terrenos planos
e de baixa declividade, enquanto para os terrenos acidentados, melhores traçados são
aqueles que acompanham as variações topográficas. O sistema deve ser desenvolvido de tal
forma que os cruzamentos de ruas sejam minimizados.
Para fins de controle e segurança deve ser priorizada a utilização de via única de acesso ao
canteiro que deve ser feito pela portaria.
A largura mínima das vias internas recomendada para veículos automotores depende do
volume de tráfego previsto, do sentido do fluxo (unidirecional ou bidirecional) e das
interferências que podem dificultar o tráfego (cruzamentos, estacionamentos, garagens etc.)
e devem estar de acordo com as instruções IPR 719 e IPR 742 do DNIT.
As vias internas do canteiro de obra são vias de uso local, cuja principal finalidade é dar acesso
às unidades habitacionais e prédios de apoio existentes no canteiro. Para o seu
dimensionamento podem ser utilizadas as premissas descritas na tabela 8.1.
Largura mínima para via local com circulação de automóveis, ônibus e caminhões
7,00 m
(Ver nota 2)
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Raio de giro mínimo para retornos circulares com tráfego de ônibus 12,00 m
Raio de giro mínimo para retornos circulares com tráfego apenas de automóveis 9,00 m
Fonte: IPR 719 e IPR 742 - DNIT
Notas:
1 - As dimensões das faixas de rolamento utilizadas para tráfego de ônibus e caminhões
devem ser compatíveis com as atividades executadas de implantação, manutenção e/ou
operação, com largura recomendável de 3,50 m, sendo o mínimo admissível 3,20 m;
2 - Largura recomendável de 7,00 m, sendo o mínimo admissível 6,40 m, para via local com
circulação de automóveis, ônibus e caminhões.
3 - O raio de curvatura pode ser alterado, dependendo do porte e da capacidade de giro do
veículo que circula na via;
O projeto das calçadas ao longo das vias, ao redor das edificações e entre as edificações do
conjunto devem estar em conformidade com a NBR 9050 e considerar as premissas abaixo:
• O dimensionamento da calçada deve estar de acordo com a NBR 9050;
• A calçada deve ser constituída de material regular, firme e estável sob
qualquer condição climática;
• Deve ser prevista guia rebaixada nos locais de travessia de pedestres
conforme NBR 9050;
• A inclinação transversal mínima deve ser de 0,5%, e a máxima de 3%;
• A inclinação longitudinal não deve exceder 8,33% (1:12). Nos casos de
reformas que tiverem esgotadas as possibilidades de soluções que atendam
integralmente às prescrições da NBR 9050, pode ser utilizada a inclinação
prevista na norma para esses casos;
• São admitidos desníveis máximos de 0,5 cm;
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• Desníveis entre 0,5 cm e 1,5 cm podem ser vencidos com a execução de
rampa na proporção 1:2 (50%). Desníveis superiores a esse valor devem ser
vencidos com a previsão de rampa, seguindo diretrizes apresentadas na
NBR 9050;
• A largura da calçada depende do fluxo de pessoas previsto para o local. Deve
ser considerada a largura mínima de 1,20 m. Não se admite redução nesse
valor, mesmo em locais de transposição de equipamentos urbanos, como
cestos para coleta seletiva ou outros equipamentos públicos;
• As grelhas e juntas de dilatação, nas calçadas devem ser evitadas, mas
quando não for possível, devem possuir vãos inferiores a 1,5 cm;
Na área interna da via de pedestres pode ser utilizada a coloração do próprio piso ou utilizada
pintura na cor verde. A via deve ser nivelada e segura. Todo e qualquer obstáculo como
bueiros, degraus e rebaixamentos ou ressaltos de qualquer tipo devem ser identificados com
pintura zebrada nas cores amarelo e preto.
8.2.4 Estacionamentos
O piso do estacionamento deve ter inclinação entre 3% e 5% e devem ser previstas canaletas
de drenagem de óleo e caixas coletoras.
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As recomendações descritas na NBR 9050 e listadas abaixo devem ser atendidas para as
áreas de estacionamento:
As vagas para estacionamentos, pontos de ônibus e terminais rodoviários, para veículos leves,
médios e pesados devem ser dimensionadas de acordo com os requisitos apresentados no
item 6.1.1.3.1 do PNR-000088.
As vagas para estacionamento de automóveis podem ser instaladas ao longo das vias de
circulação, podendo ser paralelas à via, a 45° ou 90° e as suas dimensões devem estar de
acordo com o requisito ix do item 6.1.1.3.1.
Para a definição do número de vagas necessárias para veículos leves, ônibus e demais
equipamentos devem ser avaliadas as particularidades do projeto em desenvolvimento, bem
como dados como histograma de mão de obra, regimes de turno, picos de mão de obra etc.
8.2.5 Pavimentação
A definição do tipo de pavimentação deve levar em conta características como tráfego, ciclo
de vida, tipo de usuários, carga transportada, topografia local e meio ambiente.
Para o dimensionamento da pavimentação, devem ser usados os manuais do DNIT IPR 719
e 742, salvo para os casos em que a carga por eixo exceda 8,1 t. Nesses casos, deve ser
utilizada uma abordagem mecanicista ou híbrida (mecanístico-empírica).
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8.2.6 Drenagem
O sistema de drenagem deve ser composto de captação das águas ao longo das sarjetas,
através de bocas de lobo posicionadas de acordo com a inclinação do terreno e ao longo de
todas as vias do canteiro. As bocas de lobo devem estar ligadas ao sistema de tubulação
enterrada de concreto, específica para essa finalidade, e deve correr ao longo das ruas, sob
a sarjeta.
Deve ser analisada a melhor solução junto à área de Meio Ambiente, para lançamento da
água drenada em cursos d’água naturais. Da mesma forma, deve ser dado tratamento
adequado à camada superficial do local, facilitando a percolação da água no terreno e evitando
a erosão.
Caso necessário, a Vale pode avaliar outro tipo de cercamento sugerido pelos projetistas.
8.2.8 Paisagismo
Pode ser considerado o plantio de árvores ornamentais e frutíferas que propiciem sombra e
formem cortinas verdes no entorno do alojamento e das áreas de lazer, criando um ambiente
agradável para os usuários nas áreas de convivência e canteiro como um todo.
8.3 SISTEMAS
Deve ser prevista rede de captação, abastecimento e distribuição de água bruta e potável, em
conformidade com os requisitos previstos no CP-A-503 e nas legislações aplicáveis. Deve ser
avaliada a necessidade de instalação de Estação de Tratamento de Água (ETA) para
atendimento às necessidades do canteiro de obra.
Soluções e tecnologias para captação de águas pluviais e reuso de águas cinzas devem ser
avaliadas.
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A captação deve ser feita em ponto definido e a água deve ser levada até os reservatórios, a
serem instalados preferencialmente no ponto mais elevado do terreno do canteiro de obra. A
partir desse ponto, a água deve distribuída para os reservatórios individualizados ou coletivos
previstos no projeto.
O projeto e execução das obras da rede de adução e distribuição de água potável para o
canteiro de obra visa dotar as edificações do conjunto, de quantidade necessária e suficiente
para abastecimento garantido, tanto em relação aos volumes aduzidos, quanto à qualidade
do líquido.
A adução deve ter vazão e pressão suficientes para atender à demanda do canteiro de obra
em todo o seu ciclo de vida, bem como para as instalações que forem permanentes. Caso
existam demandas futuras e a pressão não seja suficiente para atendê-las, é necessário
desenvolver um sistema de abastecimento que garanta o fornecimento.
A rede de distribuição que atende ao canteiro de obra deve ser executada em tubos de PVC
para água e deve ser lançada a 1/3 da dimensão das ruas. As ligações com as edificações
devem ser feitas através de tubulação de PVC para água com diâmetro de 3/4.
A rede de distribuição deve ter sua conexão com os reservatórios por meio de tubulações
apropriadas e sistema de válvulas de controle de vazão.
Deve ser prevista reserva e canalização com tomada d´água exclusiva para o uso no combate
ao incêndio.
8.3.3 Telecomunicações
As instalações que atendam aos pontos de telecomunicações podem ser aparentes, para
facilitar manutenções e podem ser executadas em canaletas ou eletrodutos e devem ser
independentes das instalações elétricas.
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8.3.4 SPDACI – Proteção, Detecção Alarme e Combate Contra Incêndio
Deve ser assegurado acesso aos veículos de emergência (viaturas do Corpo de Bombeiros e
ambulâncias) a todas as vias, com largura mínima de 6 m, conforme PNR-000088.
O sistema viário das edificações deve permitir o fácil deslocamento das viaturas da Brigada
de Incêndio facilitando o seu emprego operacional no combate a incêndios.
A via urbana para circulação de viatura de combate a incêndio deve atender aos requisitos da
tabela 8.1 e suportar viaturas com 25.000 kg distribuídos em 2 eixos, além de possuir retorno
circular ou em forma de “Y”.
O dimensionamento do sistema deve seguir a NBR 13714, NBR 5667-1, NBR 5667-2,
NBR 5667-3 e deve estar em conformidade com as instruções técnicas e normas do Corpo de
Bombeiros do estado de implantação do empreendimento.
Deve ser prevista rede de hidrantes para atendimento a todas as edificações e estruturas do
canteiro de obra.
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8.3.4.4 Extintores de Incêndio
Para a correta especificação das redes de hidrantes e extintores, devem ser utilizadas as
instruções técnicas e normas do Corpo de Bombeiros vigentes na localidade de implantação
do canteiro de obras.
O uso de soluções e tecnologias com caráter sustentável deve ser priorizado e práticas que
diminuam a geração de resíduos devem ser adotadas.
Durante a etapa de implantação são gerados efluentes líquidos químicos, oleosos, sanitários
e pluviais oriundos das atividades de terraplanagem e obras, incluindo as áreas de apoio
operacional, tais como canteiros de obras, alojamentos, postos de abastecimentos, oficinas,
restaurante/refeitórios, dentre outros.
A captação, tratamento e destinação dos resíduos líquidos deve ser realizada de forma
sistêmica e em concordância com as legislações técnicas e ambientais aplicáveis. Sempre
que possível devem ser utilizadas práticas de reaproveitamento e reuso.
A profundidade e a rota da tubulação a ser escavada deve ser definida em função do tráfego,
solo e do material da tubulação. Quando possível, a linha de eixo da tubulação deve coincidir
com a linha de eixo da pista de rolamento para evitar que os poços de visita fiquem expostos
a esforços constantes provenientes das rodas dos veículos.
Deve ser avaliada a possibilidade de se utilizar tubulação aparente. Em cada cruzamento deve
ser construída uma caixa de inspeção com tampão em ferro fundido. O encaminhamento deve
ser feito por gravidade até a ETE caso seja prevista. Cada edificação deve ser ligada
diretamente à rede de esgoto.
Todo o esgoto sanitário gerado no canteiro deve ser tratado in loco, em ETE compacta ou
convencional dimensionada para atendimento da demanda requerida.
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A ETE que serve ao canteiro de obra deve ser implantada na parte mais baixa do terreno e
distante das demais instalações.
Deve ser prevista a coleta seletiva e separação de resíduos orgânicos e inorgânicos em todas
as edificações.
O resíduo orgânico deve ser armazenado em local apropriado de forma a não produzir odores
ou proliferação de insetos.
Resíduos gerados pela construção civil devem ser separados e reciclados e reaproveitados
sempre que possível.
Durante a execução dos serviços para implantação do canteiro e das obras relativas ao
empreendimento são realizadas atividades geradoras de materiais particulados e emissoras
de gases e por isso devem ser previstas e implementadas medidas de mitigação e de controle.
Devem ser previstas em projeto soluções de mitigação e controle através do uso de processos,
materiais e tecnologias, como enclausuramento de fontes geradoras de ruídos, tratamento
acústico de estruturas e edificações, utilização de cortinas de isolamento, entre outros.
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8.4 EDIFICAÇÕES
• Área coberta para acesso de pessoas e veículos onde devem ser instaladas
catracas e cancelas de controle;
• Estacionamento para veículos leves, caminhões, carretas, ônibus e ponto de
ônibus;
• Sala de controle de acesso com espaço físico para dois seguranças (utilizada
também como sala de controle do sistema de CFTV quando não houver área
específica para este fim);
• Sala do setor de identificação;
• Sanitários masculino e feminino;
• Copa;
• Depósito de Materiais;
• Depósito de Material de Limpeza (DML).
Deve ser realizado um estudo para avaliação da necessidade das seguintes atividades
primárias e suas respectivas áreas independentes:
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empreendimento. Deve ser previsto espaço para, pelo menos, duas estações
de trabalho;
• Sala da equipe de segurança;
• Sala de recepção;
• Sala de integração;
• Célula fiscal;
• Apoio para caminhoneiros;
• Sanitários, incluindo aqueles com acessibilidade para portadores de
necessidades especiais;
• Balança.
8.4.2 Escritórios
• Salas administrativas;
• Salas para estações de trabalho;
• Salas de reunião;
• Depósito de materiais;
• Arquivo;
• Sanitários masculinos e femininos;
• Copa;
• Depósito de Material de Limpeza.
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8.4.3 Refeitório e Restaurante
8.4.3.1 Refeitório
As áreas dos refeitórios devem ser dimensionadas de acordo com o número de funcionários
e regimes de turno. Importante considerar, para dimensionamento, pelo menos 1/3 dos
usuários no turno mais crítico das refeições.
8.4.3.2 Restaurante
O projeto dessa instalação deve atender aos requisitos do CP-A-501 e à resolução RDC-50
da Anvisa.
Conforme a NR 18, frentes de trabalho com mais de 50 funcionários devem prever a existência
de ambulatório médico.
Deve ser avaliada a necessidade de implantação de heliponto para canteiro de obra em áreas
remotas.
O projeto dessa instalação deve atender aos requisitos dos PNR-000015 e do CP-A-501.
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Essa edificação requer área coberta para estacionamento de veículos de combate a incêndio,
além de todas as instalações de apoio necessárias aos brigadistas, técnicos de segurança e
bombeiros conforme listadas a seguir:
Deve ser previsto Terminal Rodoviário ou Ponto de Embarque para o transporte dos operários
dentro do canteiro de obra.
A edificação deve ser dotada de cobertura para abrigo dos operários durante os períodos de
espera, embarque e desembarque, além de instalações de apoio conforme necessidades do
empreendimento. Podem ser necessárias instalações sanitárias, bebedouros, etc.
8.4.7 Alojamentos
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NBR 9050.
Como referência para elaboração do projeto dos alojamentos o ANEXO B apresenta croqui e
detalhe indicativo do ambiente que constitui o programa de necessidades.
Esse croqui deve ser utilizado apenas como referência na elaboração do projeto, sendo que
o projeto tem liberdade para alterar as dimensões indicadas, desde que as áreas mínimas
sejam respeitadas.
A população atendida pelos alojamentos pode variar de acordo com o empreendimento, mas
é recomendado que não se exceda o número de 3.000 habitantes, a fim de evitar problemas
administrativo-sociais decorrentes do confinamento de um elevado número de moradores em
uma única área.
Caso seja excedida a quantidade máxima recomendada, os setores devem ser organizados
de forma a permitir o compartilhamento de instalações de apoio e infraestrutura (ETE, ETA
etc.).
Como base para cálculo da quantidade e tipos de dormitórios pode ser adotada como
referência, a proporção da população total de: 80% para operários, 10% para técnicos e 10%
para engenheiros.
Em áreas externas aos blocos de alojamentos devem ser previstos locais para fumantes com
afastamento mínimo de 3 metros das janelas e portas dos dormitórios.
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• As portas dos alojamentos devem abrir para fora. Existindo corredor, esse
deve ter no mínimo, uma porta em cada extremidade, abrindo para fora, com
dimensões determinadas conforme recomendações do Corpo de Bombeiros
aplicáveis no Estado de implantação do empreendimento;
• A ligação dos dormitórios com os sanitários deve ser feita com portas de
dimensões conforme NBR 9050;
• Nos blocos dos alojamentos devem ser instalados bebedouros, na proporção
de 1 para cada 25 usuários;
• No caso de alojamentos com 2 pavimentos deve ter no mínimo 2 escadas de
saída, guardada a proporção mínima de 1,00 m de largura para cada 100
pessoas. As escadas devem estar de acordo com os DT-S-610, DT-S-613,
DT-S-603 e DT-S-611;
• As circulações devem ser dimensionadas garantindo mobilidade e segurança,
respeitando as diretrizes do Corpo de Bombeiros local, não devendo ser
menores que 1,20 m;
• A ventilação e a iluminação naturais dos alojamentos devem ser feitas por
meio de janelas, respeitando-se as dimensões mínimas indicadas na NR 18.
Acréscimos nessas dimensões ou necessidade de climatização artificial
devem ser considerados em função das características climáticas do local;
• A iluminação deve seguir os requisitos dos documentos CP-E-501 e
CP-A-501 e devem ser previstas aberturas com área mínima de 1/7 da área
de piso para iluminação natural, de acordo com a NBR 12284;
• A ventilação do dormitório deve obedecer ao mínimo recomendado pela
NR 18, ou seja, 1/10 da área de piso.
8.4.7.2 Dormitórios
Os dormitórios devem ser projetados em conformidade com a NR 24, a NBR 9050, além de
considerar as recomendações relativas ao uso de acabamentos e ambientação propostas no
PRO 029203 e PRO 030501.
Os dormitórios devem ser dimensionados da seguinte forma:
• Dormitórios para até 4 (quatro) pessoas, com as instalações sanitárias
coletivas e dimensionadas para atendimento da população prevista para
utilizá-la, desde que de acordo com a NR 24;
- Área mínima do dormitório por usuário 3 m2;
- Distância mínima de circulação entre as camas 100 cm.
- Mobiliário a ser considerado: 04 camas, 04 armários, bancada e 04
cadeiras;
- Dimensão mínima da cama 80 x 190 cm.
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- Prever pontos de rede de dados e voz, pontos elétricos para
equipamentos como televisão e frigobar.
• Dormitórios tipo suíte, para dois usuários, com instalação sanitária
individualizada ou dois quartos compartilhando um sanitário;
- Área mínima do dormitório por usuário 5,27 m2;
- Distância mínima de circulação entre as camas 100 cm.
- Mobiliário a ser considerado: 02 camas, 02 armários, bancada e 02
cadeiras;
- Dimensão Mínima da cama 80 x 190 cm;
- Prever pontos de rede de dados e voz, pontos elétricos para
equipamentos como televisão e frigobar
• Dormitórios tipo suíte, para um usuário, com instalação sanitária
individualizada.
- Área mínima do dormitório por usuário 6 m 2;
- Mobiliário a ser considerado: 01 cama, 01 armários, bancada e 01 cadeira;
- Dimensão mínima da cama 80 x 190 cm;
- Prever pontos de rede de dados e voz, pontos elétricos para
equipamentos como televisão e frigobar.
Deve ser levado em conta que a utilização de sistemas de climatização artificial é necessária
em algumas regiões como sistema completar para se atingir o conforto hidrotérmico dos
usuários.
8.4.8 Lavanderia
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Essa unidade tem por finalidade atender aos usuários do alojamento e deve ser instalada
próxima às unidades habitacionais.
A lavanderia pode atender até 03 blocos de alojamento, desde que dimensionada de acordo
com a população ou pode ser individualizada por bloco.
Caracteriza-se por ser uma área coberta, amplamente ventilada, com área para lavagem, área
para secagem (varais) e local para passar as roupas. Devem ser seguidas as seguintes
premissas para o dimensionamento:
Deve ser dimensionada para lavagem e secagem de roupa de cama e uniformes de toda a
população das unidades habitacionais do canteiro de obra.
Esses valores podem variar em função das características climáticas da região. Em locais frios
usam-se mais cobertores do que em regiões quentes, o que pode aumentar em até 50% o
peso da roupa de cama a ser lavada.
O espaço físico da lavanderia deve ser dividido pelo menos em duas áreas, área limpa e área
suja, e comportar os seguintes equipamentos:
• Lavadora;
• Centrífuga;
• Calandra;
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• Secadora;
• Prensa;
• Balança tipo plataforma;
• Carro de transporte;
• Máquina de costura.
Além das áreas de processo, devem ser consideradas as áreas de apoio à lavanderia,
incluindo:
• Vestiário masculino;
• Vestiário feminino;
• Área administrativa;
• Estoque de produtos de limpeza (DML);
• Copa;
• Área para Roupa Suja;
• Área para roupa limpa;
• Área de estoque para roupa passada.
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8.4.9 Área de Lazer
Deve ser prevista área de lazer para atendimento aos moradores do alojamento em seus
horários de descanso.
As edificações para as áreas de lazer podem variar em função do projeto e devem ser
avaliadas de acordo com as necessidades do empreendimento. Basicamente deve incluir:
Devem estar previstos quiosques para lazer dos operários próximos às unidades
habitacionais. Os quiosques podem incluir área para sala de TV, sala de leitura e jogos.
Deve ser um local para pequeno comércio que pode incluir os seguintes espaços funcionais:
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8.4.9.3 Quadras Poliesportivas e Campo Gramado
Tanto as quadras poliesportivas como o campo gramado para atividades esportivas devem
ser posicionados, na medida do possível, em local isolado do alojamento, protegidos por
barreira sonora e com a melhor posição em relação à insolação.
Para definição da quantidade de quadras e campos, podem ser utilizados os critérios abaixo:
Deve ser um espaço ecumênico para livre prática de cultos religiosos de todas as religiões.
Devem ser previstas áreas de almoxarifado de uso geral para armazenamento de peças de
reposição e equipamentos diversos, necessários ao pleno funcionamento das áreas de apoio
administrativo e alojamentos.
Essas áreas devem possuir cercamento, iluminação, controle de acesso e monitoramento por
CFTV.
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8.4.11 Áreas de Apoio à Obra
As áreas relacionadas abaixo se referem ao apoio operacional à obra e devem ser localizadas,
preferencialmente, próximas ao estoque de materiais. Devem também ser acessíveis ao
transporte vertical.
Essas áreas não devem ser vinculadas às áreas de alojamento e lazer do canteiro.
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• Afastamento de áreas de circulação de pessoas que não estejam
relacionadas ao trabalho;
• Localização em pontos de fácil e seguro acesso, não sendo permitido um
deslocamento superior a 150 (cento e cinquenta) metros do posto de trabalho
aos gabinetes sanitários, mictórios e lavatórios;
• Proximidade à área de descarte de resíduos gerados pelas atividades;
• Local para armazenamento de gases e produtos químicos;
• Luminárias com proteção contra projeção de partículas;
• Drenagem do piso adequada às atividades a serem desenvolvidas;
• Bancadas e plataformas estáveis, de material compatível com a atividade a
ser realizada, aterradas quando houver necessidade;
• Aberturas para ventilação natural adequada ao tipo de trabalho em
instalações que possuírem fechamento lateral;
• Piso de concreto nivelado, resistente e antiderrapante;
• Cobertura para a área destinada à realização de atividades com funcionários,
ferramentas manuais e máquinas, de acordo com NR18;
• Área de acesso restrito para atividades que utilizem serra circular na
carpintaria;
• Áreas protegidas por biombos, divisórias ou fechamentos laterais para
atividades de solda no pipe shop.
Os aspectos relacionados à gestão da obra relacionados abaixo devem ser analisados para
um dimensionamento assertivo das instalações:
Podem ser utilizados sistemas construtivos distintos nas edificações, desde que os conceitos
estabelecidos estejam baseados em estudos consistentes e no conhecimento de suas
características e sejam aprovados pela Vale.
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O uso de sistemas modulares de montagem rápida e fácil e quem possam ser reaproveitados
em outras unidades e na implantação de outros canteiros devem ser priorizados.
Entre os sistemas que permitem tal mobilidade estão uso de contêineres, tendas, galpões
lonados e módulos metálicos.
A escolha do sistema construtivo das edificações deve levar em conta os seguintes aspectos:
• Economia;
• Rapidez de execução;
• Modulação;
• Flexibilidade de uso;
• Pré-fabricação;
• Sustentabilidade
• Adequação às condições climáticas do local;
• Adequação às atividades desenvolvidas dentro da edificação;
• Vida útil, na condição de se utilizar as estruturas durante a fase de operação
do empreendimento.
Na escolha do sistema construtivo pode ser usado o documento PE-F-661, que leva em conta
aspectos como cronograma, custo, qualidade, localização, disponibilidade e transporte de
materiais.
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10.0 ATENDIMENTO AOS PADRÕES NORMATIVOS DA VALE
Deve ser realizada uma análise de risco a cada nova situação e projeto. Essa análise deve
englobar os riscos próprios da execução dos serviços, das suas interfaces com outras
atividades e sistemas, e do ambiente em que está inserido.
ANEXOS
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