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SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA
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CRITÉRIOS DE PROJETO PARA PÁTIOS DE ESTOCAGEM CP - B - 504
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REVISÕES
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO
Este documento tem o objetivo de orientar e estabelecer diretrizes para o desenvolvimento dos Projetos da Vale. A sua aplicaç ão e adequação é de
responsabilidade da Equipe do Projeto, considerados os princípios de segurança e de maximização de valor para a Vale.
Soluções alternativas, que venham a ser propostas pelas projetistas contratadas, devem ser encaminhadas para a Equipe do Projeto da Vale com as
devidas justificativas para aprovação.
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ÍNDICE
1.0 OBJETIVO 3
2.0 APLICAÇÃO 3
3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 3
4.0 CÓDIGOS E NORMAS 4
5.0 DEFINIÇÕES 6
6.0 CÓDIGO DA FONTE 6
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1.0 OBJETIVO
2.0 APLICAÇÃO
Este documento deve ser usado pela empresa projetista como base para a elaboração dos
critérios de projeto específico do empreendimento. Os procedimentos para elaboração do CP
estão descritos no PR-E-027.
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EG-B-401 Especificação Geral para Drenagem
EG-B-405 Especificação Geral para Drenagem Industrial
EG-B-406 Especificação Geral para Tubos de Concreto
ES-B-407 Especificação dos Serviços de Terraplenagem
ES-R-403 Especificação dos Requisitos de SSMA Para Contratação em
Projeto de Capital
ES-X-401 Especificação de Serviços para Investigações e Instrumentações
Geotécnicas de Campo
GU-C-611 Guia de Construção Digital para Projetos considerando o uso das
Metodologias BIM e AWP
GU-E-400 Glossário de Termos e Siglas Utilizados nos Empreendimentos
GU-E-633 Guia de Engenharia para Sistemas de Engenharia Digital (BIM)
PE-B-620 Caderno de Drenagem Urbana
PE-B-667 Seleção de Método Executivo de Aterro
PE-F-637 Biblioteca de Atividades para Obras Civis, Terraplenagem,
Drenagem, Ferrovia e Pavimentação
PE-G-621 Modelo Planilha de Quantidade
PE-G-645 Padrão de Engenharia para Requisição Técnica de Serviços
PR-E-005 Procedimento para Elaboração de Planilha de Quantidade e
Critérios de Medição de Serviços
PR-E-027 Procedimento de Engenharia para a Elaboração de Critérios de
Projeto
Os códigos e/ou normas relacionados abaixo foram utilizados na elaboração deste documento
ou contêm instruções e procedimentos aplicáveis a ele. Devem ser utilizados na sua revisão
mais recente.
NBR 8890 Tubo de concreto, de seção circular, para água pluvial e esgoto
sanitário - Requisitos e métodos de ensaios
NBR 11682 Estabilidade de encostas
NBR 13133 Execução de levantamento topográfico
NBR 15396 Aduelas (galerias celulares) de concreto armado pré-moldadas -
Requisitos e métodos de ensaio
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NBR 15536-2 Sistemas para adução de água, coletores-tronco, emissários de
esgoto sanitário e águas pluviais – Tubos e conexões de plástico
reforçado de fibra de vidro (PRFV) - Parte 2: Tubos e juntas para
coletores-tronco, emissários de esgoto sanitário e água pluviais
NBR 15536-3 Sistemas para adução de água, coletores-tronco, emissários de
esgoto sanitário e águas pluviais – Tubos e conexões de plástico
reforçado de fibra de vidro (PRFV) - Parte 3: Conexões
NBR 17015 Execução de obras lineares para transporte de água bruta e
tratada, esgoto sanitário e drenagem urbana, utilizando tubos
rígidos, semirrígidos e flexíveis
Resolução 357/ 2005 Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes
ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as
condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras
providências.
Resolução 430/ 2011 Dispõe sobre as condições e padrões de lançamento de efluentes,
complementa e altera a Resolução nº 357/ 2005.
Em casos especiais ou no caso de omissão das normas brasileiras vigentes, devem ser
consultadas e/ou utilizadas as normas internacionais de conceituação comprovada.
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Os requisitos legais têm sempre prevalência sobre os requisitos constantes neste documento,
com exceção de situações onde estes sejam mais restritivos.
5.0 DEFINIÇÕES
O código em letras listado abaixo se refere à fonte de informação utilizada na execução deste
documento.
Código Descrição
Código de Fonte
A
Pátios de estocagem de minério são áreas que se destinam a estocagem do minério e onde
se inicia o processo de carregamento. Estão sujeitos a elevadas cargas dinâmicas e estáticas
representadas pelos equipamentos de empilhamento e de recuperação e pelas pilhas de
minério. Os sistemas de carregamento dos vagões ferroviários nas usinas e dos navios nos
portos diferem entre si.
Cuidados especiais devem ser tomados quando do projeto do pátio de estocagem, pois este
requer que o sistema de drenagem seja eficiente e seguro.
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Para a elaboração dos projetos devem ser consideradas as premissas e necessidades
dimensionais decorrentes do arranjo geral, conforme PNR-000088 e as características
operacionais dos equipamentos envolvidos, considerando também o PNR-000055 e
CP-M-501.
Na fase de estudos devem ser abordados todos os estudos necessários para a definição da
alternativa de projeto mais adequada à implantação da obra, aos processos construtivos e
sistemas estruturais, incluindo: estudos topográficos, estudos de arranjo, estudos
hidrológicos, estudos geológicos, estudos geotécnicos, estudos de apoio ambiental e estudos
de interferências.
Código de Fonte
A/F/J
8.1 ESTUDOS
Esses estudos terão como finalidade a obtenção de modelo topográfico digital da área de
terreno necessária à realização dos estudos de arranjo e demais projetos para definição da
alternativa a adotar. Diversos processos poderão ser empregados para levantamento dos
elementos que caracterizem o relevo e a ocupação da área de estudo, devendo guardar
precisão compatível com a fase do projeto a elaborar. As dimensões das áreas a levantar
devem ser estabelecidas em função dos estudos necessários à definição do pátio e demais
projetos, que devem guardar compatibilidade com os serviços, relevo e tipologia ocupacional
da região afetada.
As prescrições da norma NBR 13133 devem ser atendidas para execução e apresentação dos
levantamentos topográficos.
O desenho dos elementos topográficos deve ser apresentado em duas dimensões, com
precisão de 4 casas decimais, e deve ser acompanhado dos arquivos das coordenadas e
cotas dos pontos levantados. Deve estar referenciado tanto em planimetria como em altimetria
à rede primária de apoio oficial (no caso do Brasil, a rede do IBGE), segundo o sistema UTM
e cotas verdadeiras em relação ao nível do mar.
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Complementarmente deve ser implantada rede de apoio secundária. A execução deve
respeitar o processo de implantação e nivelamento/ contra nivelamento da rede de apoio
secundária quando do emprego de processo convencional para o levantamento da área de
estudo.
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Os levantamentos devem também ser executados em locais que se destinem ao uso como
áreas para a deposição de materiais excedentes ou inservíveis decorrentes das operações de
terraplenagem, com o objetivo de caracterizá-las, quantificar a capacidade de utilização, e
identificar em projeto as providências que devem ser tomadas para a preservação do terreno
e do entorno.
Os estudos devem ser desenvolvidos tomando por base os elementos cadastrais e de relevo
obtidos pelos estudos topográficos e as exigências geométricas para implantação dos pátios
de estocagem.
Devem ser estudadas as opções para identificação do arranjo a utilizar, e que estarão
subsidiadas por estudos para seleção de alternativas (trade-off). Para avaliação dessas
possibilidades devem ser realizadas inspeções técnicas de campo para identificação e
caracterização das condições locais. Nessas vistorias deve ser observada a ocorrência de
fatores que onerem os custos de implantação, ou inviabilizem a escolha do local para a
construção do pátio, como: solos compressíveis e/ ou instáveis, afloramentos rochosos, lençol
freático alto, áreas de preservação ambiental, áreas inundáveis, entre outros.
Com base nos estudos topográficos, geológicos e geotécnicos devem ser analisados os
movimentos de terra das opções estudadas, considerando e apresentando as premissas
empregadas, os volumes de corte e aterro, as seções tipo de corte e aterro, e as quantidades
dos serviços preliminares previstas. Além disso, devem ser avaliados outros fatores que
influenciam os custos de implantação. Esses dados devem ser utilizados na busca da
alternativa técnica e econômica a ser empregada como solução para o projeto.
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8.1.5 Estudos geotécnicos
8.2 PROJETOS
Essa atividade deve considerar os dados e critérios oriundos do arranjo geral da planta, e as
recomendações operacionais e de manutenção específicas dos equipamentos que serão
utilizados para o manuseio dos materiais. Propiciará o refinamento dos trabalhos executados
na fase dos estudos de arranjo.
• As pilhas de estocagem;
• Os caminhos de rolamento dos equipamentos de manuseio;
• Os caminhos de rolamento dos carros de transferência;
• As vias para manutenção;
• Os dispositivos de drenagem;
• Os elementos transportadores;
• Os sistemas de aspersão;
• Os sistemas de iluminação e alimentação de energia elétrica;
• As redes de utilidades;
• Os dispositivos e áreas para manutenção dos equipamentos.
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sistema de drenagem. Entre esses fatores pode-se citar a localização das bacias de
decantação, o ponto de lançamento final, e a possibilidade de interligação com os outros
sistemas de coleta de água projetados ou existentes na planta. As declividades transversais
devem permitir o esgotamento das águas para as bordas laterais das pilhas de estocagem.
Lateralmente aos caminhos de rolamento devem ser previstas vias com largura que
possibilitem a movimentação dos equipamentos e veículos necessários à manutenção das
máquinas de pátio e apoio operacional. A necessidade ou não de vias em ambas as bordas
dos caminhos de rolamento dependerá do arranjo dos equipamentos e elementos
transportadores, e deve ser definida junto a Vale.
Entre os caminhos de rolamento e as pilhas de estocagem deve ser avaliada a largura da faixa
necessária à construção dos dispositivos de drenagem para a coleta e condução das águas
pluviais, e que atenda, ainda, as necessidades de tráfego dos equipamentos envolvidos na
manutenção e operação do pátio. A utilização de estruturas em concreto para atendimento às
necessidades operacionais do pátio deve considerar as implicações na drenagem das águas
pluviais, além daquelas provenientes do minério beneficiado, e nas atividades de manutenção.
No entorno do pátio de estocagem deve ser projetado acesso rodoviário que permita a
interligação das vias para manutenção e operação ao sistema viário principal. Esse acesso
atenderá ao tráfego de veículos e equipamentos que atuarão na manutenção e operação dos
pátios, podendo ser exclusiva ou não.
O projeto deve atender aos requisitos estabelecidos no CP-B-501. Deve apresentar a solução
técnica e econômica mais viável a partir dos elementos extraídos dos estudos, e se orientará
pela documentação do DNIT representada pelas publicações IPR-667, IPR-714 e IPR-719.
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A necessidade de emprego de revestimento, que não o primário, nos acessos e caminhos
utilizados exclusivamente para o tráfego de veículos envolvidos nas atividades de manutenção
dos equipamentos e apoio a operação dos pátios de estocagem deve ser avaliada e
justificada. O revestimento primário a ser empregado deve, preferencialmente, ser composto
por resíduos minerais sem valor para comercialização.
A utilização de revestimento betuminoso nos pátios por sob as pilhas de minérios deve ser
avaliada em relação ao tipo de minério que será estocado. Deve, ainda, serem consideradas
as exigências ambientais específicas, a finalidade do emprego e as opções possíveis, além
dos custos envolvidos.
O projeto deve atender aos requisitos estabelecidos no CP-B-501, CP-X-501, ES-B-407 e PE-
B-667.
Os critérios de seleção do material para utilização nas camadas finais e no corpo de aterro
devem basear-se na condição de atingirem características adequadas de resistência, rigidez
e permeabilidade após a compactação. Estes critérios devem levar em consideração a
finalidade do aterro e os requisitos das estruturas que serão alocadas.
Os critérios de compactação (grau, energia, tolerâncias) devem ser definidos para cada zona
ou camadas de aterro, de acordo com a finalidade, os requisitos de desempenho e os
materiais que serão empregados.
No caso de aterros onde se faça necessário o emprego de sobrecarga para aceleração dos
recalques e estabilização, o movimento de terra decorrente dessa operação deve estar
contemplado na distribuição de massas do projeto. A necessidade de instrumentação para
aferição dos resultados esperados deve ser avaliada, sendo necessária a apresentação dos
dados que serão monitorados e os valores que devem ser alcançados.
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Deve ser avaliada a necessidade de impermeabilizar a camada superior da plataforma para
minimizar a infiltração no corpo de aterro das águas pluviais precipitadas sobre as pilhas de
minério e caminhos de rolamento. A impermeabilização poderá empregar material argiloso em
camada de espessura compatível com a finalidade, sendo que a adoção de outras técnicas
deve ser avaliada, inclusive quanto aos custos envolvidos. Deve ser dimensionada camada
final em material granular na plataforma do pátio de estocagem do minério com as funções de
proteger a camada de impermeabilização dos efeitos de retração e de servir como limite de
referência máximo para recuperação do minério pelas máquinas de pátio.
A superestrutura das vias de rolamento pode ser projetada considerando conjunto trilho/
dormente/ lastro ou conjunto trilho/ viga contínua em concreto. A definição do tipo a ser
empregado dependerá da avaliação dos custos de implantação, manutenção e operação de
cada alternativa quanto às particularidades de cada projeto. O conjunto trilho/ dormente/ lastro
normalmente apresenta menor custo de implantação e maior custo de manutenção se
comparado com a alternativa de trilho/ viga contínua em concreto.
Nas vias de rolamento que utilizarem o conjunto trilho/ dormente/ lastro, deve ser previsto o
emprego de placas bitoladoras e de travamento. Os dormentes a utilizar nos caminhos de
rolamento devem ser, preferencialmente, em concreto protendido. Os dados para
dimensionamento estrutural e dimensional dos dormentes pelos fornecedores devem ser
definidos e apresentados pelo projeto.
A fixação dos trilhos deve ser elástica, evitando-se o uso de fixação rígida.
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dimensionamento da superestrutura do caminho de rolamento destas máquinas. As cargas
por roda dos equipamentos devem ser limitadas a valores que não onerem em demasia os
custos para implantação dos caminhos de rolamento, e devem ser definidos junto aos
fornecedores.
A classe e requisitos dos tubos de concreto a ser aplicado nas obras de drenagem devem
atender às especificações da EG-B-406 e da norma NBR 8890. Tubos de Plástico Reforçado
com Fibra de Vidro (PRFV) devem atender às NBR 15536-2 e NBR- NBR 15536-3. Aduelas
de concreto pré-fabricadas devem atender à NBR 15396.
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Os fatores abaixo devem ser considerados para a determinação do sistema de drenagem dos
pátios de estocagem:
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O sistema de drenagem do pátio de estocagem de minério deve ter concepção que o torne
independente dos demais projetados para a área de entorno. A interligação dos sistemas
poderá ocorrer à jusante do pátio, em ponto onde o acréscimo de vazão não prejudicará o
tratamento do efluente coletado.
Além das águas pluviais que se precipitam sobre as pilhas de minério e sobre os vagões no
trajeto entre a mina e o pátio de estocagem, têm-se aquelas que vêm incorporadas ao minério
(umidade de formação do minério, oriundas das jazidas). O teor de umidade do minério
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estocado no pátio varia de acordo com as estações do ano, a intensidade das precipitações
pluviométricas regionais e o prazo de estocagem.
No caso da existência de sistema para aspersão de água sobre as pilhas do minério estocado,
esta vazão afluente também deve ser considerada para o cálculo do sistema de drenagem. A
vazão do sistema de aspersão de pilhas de minério será fornecida pela Vale.
O sistema de drenagem deve evitar a retenção de água no pátio de estocagem, que poderá
causar a saturação do minério das pilhas e comprometer a qualidade do mesmo. Assim, o
dimensionamento do sistema de drenagem deve considerar os dados climáticos da região
(regime de chuvas, umidade e temperatura), a vazão afluente de sistema de aspersão de
pilhas, o teor de umidade e a permeabilidade dos minérios.
O projeto de drenagem dos pátios de estocagem deve contar com dispositivos que minimizem
ou mesmo eliminem a ocorrência de danos causados pela operação da recuperadora de
minério na plataforma e das máquinas de lâmina que atuam no pátio.
O emprego de drenagem subsuperficial sob as pilhas de minério deve ser justificado. Quando
do uso, os materiais componentes do sistema de drenagem devem apresentar faixa
granulométrica e condutividade hidráulica compatível com as características do minério
estocado, de modo a reduzir as intervenções de manutenção provocadas pela colmatação.
Os drenos devem apresentar caixas de inspeção espaçadas ao longo do traçado com a
finalidade de permitir a avaliação de funcionamento do sistema. As declividades adotadas para
as camadas drenantes e drenos deve evitar o acúmulo ou retenção de água.
Em redes subterrâneas devem ser previstos poços de visita com espaçamento que possibilite
a inspeção, o monitoramento e a manutenção do sistema de drenagem projetado.
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necessidade e quando a condução for direcionada a redes de drenagem subterrâneas, esses
lançamentos devem ser realizados em poços de visita, de modo a permitir a inspeção rotineira
do sistema. Quando do emprego de mureta para proteção do talude do caminho de rolamento,
no ponto de contato deve ser dimensionado dispositivo de drenagem que conduza as águas
provenientes da precipitação pluviométrica sobre o caminho de rolamento e as pilhas de
estocagem. Deve ser avaliada a possibilidade de utilização da face desse muro de contenção
como parte integrante do dispositivo de drenagem a ser projetado.
Nos pátios de estocagem de carvão, o projeto para tratamento do fundo das pilhas deve
eliminar o problema de infiltração do fluido ácido característico do carvão. O sistema de
drenagem deve ser associado ao emprego de técnicas para impermeabilização dos pátios de
estocagem e dos caminhos de rolamento. Os caminhos de rolamento das máquinas de pátio,
estando eles em nível ou em cota superior ao da plataforma de estocagem de minério, devem
ser impermeabilizados e drenados.
Para a coleta dos efluentes oriundos do pátio de estocagem de carvão, podem ser
empregados dispositivos a céu aberto com chicanas de retenção de sólidos localizados nas
bordas do pátio, sendo a água coletada conduzida à bacia de decantação.
O projeto deve atender ao estabelecido no CP-B-501 e aos requisitos da norma NBR 11682.
Quando utilizadas, as muretas de contenção dos pátios de estocagem devem ter as formas
estudadas. As características geométricas definidas devem minimizar a quantidade de minério
acumulada entre a mureta e o limite máximo do curso lateral da roda de caçamba da
recuperadora.
Para minimização da ocorrência de poeira deve ser previsto sistema de aspersão das pilhas,
associando-o ao sistema de drenagem que será adotado. A utilização de barreira vegetal para
redução dos efeitos dos ventos deve ser avaliada.
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Deve ser previsto o uso de batentes de fim de linha em todos os caminhos de rolamento.
Para o caso de pátios de estocagem de carvão, devem ser previstos ao longo dos pátios,
poços de medição do pH do efluente percolado.
Devem ser projetadas estruturas que permitam o estaiamento das máquinas. Esse
procedimento proporcionará a imobilização do equipamento para realização das atividades de
manutenção com segurança. No caso de máquinas com lança devem ser previstos
dispositivos para a imobilização da mesma. A localização e as demais prerrogativas desses
elementos de fixação devem ser definidas junto aos fornecedores dos equipamentos.
Deve ser previsto tanque de decantação entre o deságue final e o pátio de estocagem para
os efluentes advindos deste. O tanque deve possibilitar a acessibilidade de equipamentos para
retirada do material decantado e ser dimensionado de acordo com os critérios do projeto de
drenagem e estudos relacionados, além de estar em conformidade com as premissas de
operação e manutenção.
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Os quantitativos dos serviços a realizar devem ser levantados em conformidade com os itens
e critérios de medição constantes no PR-E-005 e PE-F-637.
Caso seja necessária a realização de trabalhos não constantes na planilha e nos critérios
citados devem ser criados novos itens. A apresentação dos quantitativos para execução das
atividades deve ser acompanhada pelos critérios a empregar na quantificação e medição dos
serviços. Essa condição permitirá a elaboração de preços unitários para a execução das
tarefas.
Deve ser realizada uma análise de risco a cada nova situação e projeto. Essa análise deve
englobar os riscos próprios da execução dos serviços, das suas interfaces com outras
atividades e sistemas, e do ambiente em que está inserido.
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Os requisitos de saúde e segurança descritos no PNR-000069, CP-R-501, CP-R-535 e os
requisitos de meio ambiente descritos no CP-N-501 devem ser atendidos.
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