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Segurança de
Barragens
Solange Costa
Março de 2023
Bem-vindo à nova era da educação.
Índice
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte
Lei:
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1o Esta Lei estabelece a Política Nacional de Segurança de Barragens (PNSB) e cria o Sistema
Nacional de Informações sobre Segurança de Barragens (SNISB).
Parágrafo único. Esta Lei aplica-se a barragens destinadas à acumulação de água para quaisquer usos, à
disposição final ou temporária de rejeitos e à acumulação de resíduos industriais que apresentem pelo menos uma
das seguintes características:
I - altura do maciço, contada do ponto mais baixo da fundação à crista, maior ou igual a 15m (quinze
metros);
I - altura do maciço, medida do encontro do pé do talude de jusante com o nível do solo até a crista de
coroamento do barramento, maior ou igual a 15 (quinze) metros; (Redação dada pela Lei nº 14.066, de 2020)
II - capacidade total do reservatório maior ou igual a 3.000.000m³ (três milhões de metros cúbicos);
III - reservatório que contenha resíduos perigosos conforme normas técnicas aplicáveis;
IV - categoria de dano potencial associado, médio ou alto, em termos econômicos, sociais, ambientais ou
de perda de vidas humanas, conforme definido no art. 6o.
IV - categoria de dano potencial associado médio ou alto, em termos econômicos, sociais, ambientais ou de
perda de vidas humanas, conforme definido no art. 7º desta Lei; (Redação dada pela Lei nº 14.066, de 2020)
V - categoria de risco alto, a critério do órgão fiscalizador, conforme definido no art. 7º desta Lei. (Incluído
pela Lei nº 14.066, de 2020)
I - barragem: qualquer estrutura em um curso permanente ou temporário de água para fins de contenção ou
acumulação de substâncias líquidas ou de misturas de líquidos e sólidos, compreendendo o barramento e as
estruturas associadas;
I - barragem: qualquer estrutura construída dentro ou fora de um curso permanente ou temporário de água,
em talvegue ou em cava exaurida com dique, para fins de contenção ou acumulação de substâncias líquidas ou
de misturas de líquidos e sólidos, compreendendo o barramento e as estruturas associadas; (Redação dada
pela Lei nº 14.066, de 2020)
III - segurança de barragem: condição que vise a manter a sua integridade estrutural e operacional e a
preservação da vida, da saúde, da propriedade e do meio ambiente;
IV - empreendedor: agente privado ou governamental com direito real sobre as terras onde se localizam a
barragem e o reservatório ou que explore a barragem para benefício próprio ou da coletividade;
IV - empreendedor: pessoa física ou jurídica que detenha outorga, licença, registro, concessão, autorização
ou outro ato que lhe confira direito de operação da barragem e do respectivo reservatório, ou, subsidiariamente,
aquele com direito real sobre as terras onde a barragem se localize, se não houver quem os explore
oficialmente; (Redação dada pela Lei nº 14.066, de 2020)
V - órgão fiscalizador: autoridade do poder público responsável pelas ações de fiscalização da segurança
da barragem de sua competência;
VI - gestão de risco: ações de caráter normativo, bem como aplicação de medidas para prevenção, controle
e mitigação de riscos;
VII - dano potencial associado à barragem: dano que pode ocorrer devido a rompimento, vazamento,
infiltração no solo ou mau funcionamento de uma barragem.
VII - dano potencial associado à barragem: dano que pode ocorrer devido a rompimento, vazamento,
infiltração no solo ou mau funcionamento de uma barragem, independentemente da sua probabilidade de
ocorrência, a ser graduado de acordo com as perdas de vidas humanas e os impactos sociais, econômicos e
ambientais; (Redação dada pela Lei nº 14.066, de 2020)
VIII - categoria de risco: classificação da barragem de acordo com os aspectos que possam influenciar na
possibilidade de ocorrência de acidente ou desastre; (Incluído pela Lei nº 14.066, de 2020)
IX - zona de autossalvamento (ZAS): trecho do vale a jusante da barragem em que não haja tempo
suficiente para intervenção da autoridade competente em situação de emergência, conforme mapa de
inundação; (Incluído pela Lei nº 14.066, de 2020)
X - zona de segurança secundária (ZSS): trecho constante do mapa de inundação não definido como
ZAS; (Incluído pela Lei nº 14.066, de 2020)
XIII - incidente: ocorrência que afeta o comportamento da barragem ou de estrutura anexa que, se não
controlada, pode causar um acidente; (Incluído pela Lei nº 14.066, de 2020)
XIV - desastre: resultado de evento adverso, de origem natural ou induzido pela ação humana, sobre
ecossistemas e populações vulneráveis, que causa significativos danos humanos, materiais ou ambientais e
prejuízos econômicos e sociais; (Incluído pela Lei nº 14.066, de 2020)
XV - barragem descaracterizada: aquela que não opera como estrutura de contenção de sedimentos ou
rejeitos, não possuindo características de barragem, e que se destina a outra finalidade. (Incluído pela Lei nº
14.066, de 2020)
Art. 2º-A. Fica proibida a construção ou o alteamento de barragem de mineração pelo método a
montante. (Incluído pela Lei nº 14.066, de 2020)
§ 3º A entidade que regula e fiscaliza a atividade minerária pode prorrogar o prazo previsto no § 2º deste
artigo em razão da inviabilidade técnica para a execução da descaracterização da barragem no período previsto,
desde que a decisão, para cada estrutura, seja referendada pela autoridade licenciadora do Sisnama. (Incluído
pela Lei nº 14.066, de 2020)
CAPÍTULO II
DOS OBJETIVOS
II - regulamentar as ações de segurança a serem adotadas nas fases de planejamento, projeto, construção,
primeiro enchimento e primeiro vertimento, operação, desativação e de usos futuros de barragens em todo o
território nacional;
II - regulamentar as ações de segurança a serem adotadas nas fases de planejamento, projeto, construção,
primeiro enchimento e primeiro vertimento, operação, desativação, descaracterização e usos futuros de
barragens; (Redação dada pela Lei nº 14.066, de 2020)
IV - criar condições para que se amplie o universo de controle de barragens pelo poder público, com base
na fiscalização, orientação e correção das ações de segurança;
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CAPÍTULO III
I - a segurança de uma barragem deve ser considerada nas suas fases de planejamento, projeto,
construção, primeiro enchimento e primeiro vertimento, operação, desativação e de usos futuros;
II - a população deve ser informada e estimulada a participar, direta ou indiretamente, das ações
preventivas e emergenciais;
III - a responsabilidade legal do empreendedor pela segurança da barragem, pelos danos decorrentes de
seu rompimento, vazamento ou mau funcionamento e, independentemente da existência de culpa, pela reparação
desses danos; (Redação dada pela Lei nº 14.066, de 2020)
IV - a transparência de informações, a participação e o controle social; (Redação dada pela Lei nº 14.066,
de 2020)
Art. 5o A fiscalização da segurança de barragens caberá, sem prejuízo das ações fiscalizatórias dos órgãos
ambientais integrantes do Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama):
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I - à entidade que outorgou o direito de uso dos recursos hídricos, observado o domínio do corpo hídrico,
quando o objeto for de acumulação de água, exceto para fins de aproveitamento hidrelétrico;
I - à entidade que outorga o direito de uso dos recursos hídricos, observado o domínio do corpo hídrico,
quando o objeto for de acumulação de água, exceto para fins de aproveitamento hidrelétrico; (Redação dada
pela Lei nº 14.066, de 2020)
II - à entidade que concedeu ou autorizou o uso do potencial hidráulico, quando se tratar de uso
preponderante para fins de geração hidrelétrica;
II - à entidade que concede, autoriza ou registra o uso do potencial hidráulico, quando se tratar de uso
preponderante para fins de geração hidrelétrica; (Redação dada pela Lei nº 14.066, de 2020)
III - à entidade outorgante de direitos minerários para fins de disposição final ou temporária de rejeitos;
III - à entidade que regula e fiscaliza as atividades minerárias, para fins de disposição de rejeitos, observado
o disposto no inciso V do caput deste artigo; (Redação dada pela Lei nº 14.066, de 2020)
IV - à entidade que forneceu a licença ambiental de instalação e operação para fins de disposição de
resíduos industriais.
IV - à entidade que concede a licença ambiental, para fins de disposição de resíduos industriais; (Redação
dada pela Lei nº 14.066, de 2020)
V - à entidade que regula, licencia e fiscaliza a produção e o uso da energia nuclear, quando se tratar de
disposição de rejeitos de minérios nucleares. (Incluído pela Lei nº 14.066, de 2020)
§ 1º Os órgãos fiscalizadores referidos no caput deste artigo devem dar ciência ao órgão de proteção e
defesa civil das ações de fiscalização que constatarem a necessidade de adoção de medidas emergenciais
relativas à segurança de barragens. (Incluído pela Lei nº 14.066, de 2020)
§ 2º A fiscalização prevista no caput deste artigo deve basear-se em análise documental, em vistorias
técnicas, em indicadores de segurança de barragem e em outros procedimentos definidos pelo órgão
fiscalizador. (Incluído pela Lei nº 14.066, de 2020)
CAPÍTULO IV
DOS INSTRUMENTOS
I - o sistema de classificação de barragens por categoria de risco e por dano potencial associado;
II - o Plano de Segurança da Barragem, incluído o PAE; (Redação dada pela Lei nº 14.066, de 2020)
VIII - o Sistema Nacional de Informações sobre Recursos Hídricos (SNIRH); (Incluído pela Lei nº 14.066,
de 2020)
IX - o monitoramento das barragens e dos recursos hídricos em sua área de influência; (Incluído pela Lei
nº 14.066, de 2020)
X - os guias de boas práticas em segurança de barragens. (Incluído pela Lei nº 14.066, de 2020)
Parágrafo único. Os sistemas nacionais de informações previstos neste artigo devem ser
integrados. (Incluído pela Lei nº 14.066, de 2020)
Seção I
Da Classificação
Art. 7o As barragens serão classificadas pelos agentes fiscalizadores, por categoria de risco, por dano
potencial associado e pelo seu volume, com base em critérios gerais estabelecidos pelo Conselho Nacional de
Recursos Hídricos (CNRH).
§ 1o A classificação por categoria de risco em alto, médio ou baixo será feita em função das características
técnicas, do estado de conservação do empreendimento e do atendimento ao Plano de Segurança da Barragem.
§ 1º A classificação por categoria de risco em alto, médio ou baixo será feita em função das características
técnicas, dos métodos construtivos, do estado de conservação e da idade do empreendimento e do atendimento
ao Plano de Segurança da Barragem, bem como de outros critérios definidos pelo órgão fiscalizador. (Redação
dada pela Lei nº 14.066, de 2020)
§ 2o A classificação por categoria de dano potencial associado à barragem em alto, médio ou baixo será
feita em função do potencial de perdas de vidas humanas e dos impactos econômicos, sociais e ambientais
decorrentes da ruptura da barragem.
§ 3º O órgão fiscalizador deverá exigir do empreendedor a adoção de medidas que levem à redução da
categoria de risco da barragem. (Incluído pela Lei nº 14.066, de 2020)
Seção II
I - identificação do empreendedor;
III - estrutura organizacional e qualificação técnica dos profissionais da equipe de segurança da barragem;
VI - indicação da área do entorno das instalações e seus respectivos acessos, a serem resguardados de
quaisquer usos ou ocupações permanentes, exceto aqueles indispensáveis à manutenção e à operação da
barragem;
VII - Plano de Ação de Emergência (PAE), exigido conforme o art. 11 desta Lei; (Redação dada pela Lei nº
14.066, de 2020)
VIII - relatórios das inspeções de segurança regular e especial; (Redação dada pela Lei nº 14.066, de
2020)
X - identificação e avaliação dos riscos, com definição das hipóteses e dos cenários possíveis de acidente
ou desastre; (Incluído pela Lei nº 14.066, de 2020)
XI - mapa de inundação, considerado o pior cenário identificado; (Incluído pela Lei nº 14.066, de 2020)
XII - identificação e dados técnicos das estruturas, das instalações e dos equipamentos de monitoramento
da barragem. (Incluído pela Lei nº 14.066, de 2020)
§ 2º As exigências indicadas nas inspeções de segurança regular e especial da barragem devem ser
contempladas nas atualizações do Plano de Segurança da Barragem. (Redação dada pela Lei nº 14.066, de
2020)
§ 4º O Plano de Segurança da Barragem deve estar disponível e acessível, antes do início da operação da
estrutura, para a equipe responsável pela operação e gestão da barragem no local do empreendimento e para o
órgão fiscalizador, bem como ser inserido no Sistema Nacional de Informações sobre Segurança de Barragens
(SNISB). (Incluído pela Lei nº 14.066, de 2020)
§ 5º O Plano de Segurança da Barragem deve ser elaborado e assinado por responsável técnico com
registro no respectivo conselho profissional, bem como incluir manifestação de ciência por parte do
empreendedor, no caso de pessoa física, ou do titular do cargo de maior hierarquia na estrutura da pessoa
jurídica. (Incluído pela Lei nº 14.066, de 2020)
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Art. 9o As inspeções de segurança regular e especial terão a sua periodicidade, a qualificação da equipe
responsável, o conteúdo mínimo e o nível de detalhamento definidos pelo órgão fiscalizador em função da
categoria de risco e do dano potencial associado à barragem.
§ 1o A inspeção de segurança regular será efetuada pela própria equipe de segurança da barragem,
devendo o relatório resultante estar disponível ao órgão fiscalizador e à sociedade civil.
§ 2o A inspeção de segurança especial será elaborada, conforme orientação do órgão fiscalizador, por
equipe multidisciplinar de especialistas, em função da categoria de risco e do dano potencial associado à
barragem, nas fases de construção, operação e desativação, devendo considerar as alterações das condições a
montante e a jusante da barragem.
§ 3o Os relatórios resultantes das inspeções de segurança devem indicar as ações a serem adotadas pelo
empreendedor para a manutenção da segurança da barragem.
§ 4º O órgão fiscalizador deverá estabelecer prazo para que o empreendedor cumpra as ações previstas
nos relatórios de inspeção de segurança. (Incluído pela Lei nº 14.066, de 2020)
Art. 10. Deverá ser realizada Revisão Periódica de Segurança de Barragem com o objetivo de verificar o
estado geral de segurança da barragem, considerando o atual estado da arte para os critérios de projeto, a
atualização dos dados hidrológicos e as alterações das condições a montante e a jusante da barragem.
§ 2o A Revisão Periódica de Segurança de Barragem deve indicar as ações a serem adotadas pelo
empreendedor para a manutenção da segurança da barragem, compreendendo, para tanto:
§ 3º O órgão fiscalizador deverá estabelecer prazo para que o empreendedor cumpra as ações previstas na
Revisão Periódica de Segurança de Barragem. (Incluído pela Lei nº 14.066, de 2020)
Art. 11. O órgão fiscalizador poderá determinar a elaboração de PAE em função da categoria de risco e do
dano potencial associado à barragem, devendo exigi-lo sempre para a barragem classificada como de dano
potencial associado alto.
Art. 11. A elaboração do PAE é obrigatória para todas as barragens classificadas como de: (Redação dada
pela Lei nº 14.066, de 2020)
I - médio e alto dano potencial associado; ou (Incluído pela Lei nº 14.066, de 2020)
II - alto risco, a critério do órgão fiscalizador. (Incluído pela Lei nº 14.066, de 2020)
Art. 12. O PAE estabelecerá as ações a serem executadas pelo empreendedor da barragem em caso de
situação de emergência, bem como identificará os agentes a serem notificados dessa ocorrência, devendo
contemplar, pelo menos:
I - descrição das instalações da barragem e das possíveis situações de emergência; (Redação dada pela
Lei nº 14.066, de 2020)
III - procedimentos preventivos e corretivos a serem adotados em situações de emergência, com indicação
do responsável pela ação;
VI - medidas específicas, em articulação com o poder público, para resgatar atingidos, pessoas e animais,
para mitigar impactos ambientais, para assegurar o abastecimento de água potável e para resgatar e salvaguardar
o patrimônio cultural; (Incluído pela Lei nº 14.066, de 2020)
VII - dimensionamento dos recursos humanos e materiais necessários para resposta ao pior cenário
identificado; (Incluído pela Lei nº 14.066, de 2020)
VIII - delimitação da Zona de Autossalvamento (ZAS) e da Zona de Segurança Secundária (ZSS), a partir
do mapa de inundação referido no inciso XI do caput do art. 8º desta Lei; (Incluído pela Lei nº 14.066, de 2020)
XII - previsão de instalação de sistema sonoro ou de outra solução tecnológica de maior eficácia em
situação de alerta ou emergência, com alcance definido pelo órgão fiscalizador; (Incluído pela Lei nº 14.066, de
2020)
XIII - planejamento de rotas de fuga e pontos de encontro, com a respectiva sinalização. (Incluído pela Lei
nº 14.066, de 2020)
Bem-vindo à nova era da educação.
Parágrafo único. O PAE deve estar disponível no empreendimento e nas prefeituras envolvidas, bem como
ser encaminhado às autoridades competentes e aos organismos de defesa civil.
§ 1º O PAE deverá estar disponível no site do empreendedor e ser mantido, em meio digital, no SNISB e,
em meio físico, no empreendimento, nos órgãos de proteção e defesa civil dos Municípios inseridos no mapa de
inundação ou, na inexistência desses órgãos, na prefeitura municipal. (Incluído pela Lei nº 14.066, de 2020)
§ 5º O empreendedor deverá, juntamente com os órgãos locais de proteção e defesa civil, realizar, em
periodicidade a ser definida pelo órgão fiscalizador, exercício prático de simulação de situação de emergência com
a população da área potencialmente afetada por eventual ruptura da barragem. (Incluído pela Lei nº 14.066, de
2020)
§ 7º O PAE deverá ser revisto periodicamente, a critério do órgão fiscalizador, nas seguintes
ocasiões: (Incluído pela Lei nº 14.066, de 2020)
III - quando a execução do PAE em exercício simulado, acidente ou desastre indicar a sua
necessidade; (Incluído pela Lei nº 14.066, de 2020)
IV - em outras situações, a critério do órgão fiscalizador. (Incluído pela Lei nº 14.066, de 2020)
§ 8º Em caso de desastre, será instalada sala de situação para encaminhamento das ações de emergência
e para comunicação transparente com a sociedade, com participação do empreendedor, de representantes dos
órgãos de proteção e defesa civil, da autoridade licenciadora do Sisnama, dos órgãos fiscalizadores e das
comunidades e Municípios afetados. (Incluído pela Lei nº 14.066, de 2020)
Seção III
Art. 13. É instituído o Sistema Nacional de Informações sobre Segurança de Barragens (SNISB), para
registro informatizado das condições de segurança de barragens em todo o território nacional.
§ 2º O SNISB deve manter informações sobre incidentes que possam colocar em risco a segurança de
barragens, sobre acidentes e sobre desastres. (Incluído pela Lei nº 14.066, de 2020)
§ 3º As barragens devem integrar o SNISB até sua completa descaracterização. (Incluído pela Lei nº
14.066, de 2020)
Seção IV
Da Educação e da Comunicação
Art. 15. A PNSB deverá estabelecer programa de educação e de comunicação sobre segurança de
barragem, com o objetivo de conscientizar a sociedade da importância da segurança de barragens, o qual
contemplará as seguintes medidas:
Art. 15. A PNSB deverá estabelecer programa de educação e de comunicação sobre segurança de
barragem, com o objetivo de conscientizar a sociedade da importância da segurança de barragens e de
desenvolver cultura de prevenção a acidentes e desastres, que deverá contemplar as seguintes
medidas: (Redação dada pela Lei nº 14.066, de 2020)
III - manutenção de sistema de divulgação sobre a segurança das barragens sob sua jurisdição;
CAPÍTULO V
DAS COMPETÊNCIAS
I - manter cadastro das barragens sob sua jurisdição, com identificação dos empreendedores, para fins de
incorporação ao SNISB;
II - exigir do empreendedor a anotação de responsabilidade técnica, por profissional habilitado pelo Sistema
Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea) / Conselho Regional de Engenharia,
Arquitetura e Agronomia (Crea), dos estudos, planos, projetos, construção, fiscalização e demais relatórios citados
nesta Lei;
II - exigir do empreendedor a anotação de responsabilidade técnica, por profissional habilitado pelo Sistema
Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) / Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea),
dos estudos, planos, projetos, construção, inspeção e demais relatórios citados nesta Lei; (Redação dada pela
Lei nº 14.066, de 2020)
III - exigir do empreendedor o cumprimento das recomendações contidas nos relatórios de inspeção e
revisão periódica de segurança;
IV - articular-se com outros órgãos envolvidos com a implantação e a operação de barragens no âmbito da
bacia hidrográfica;
§ 1o O órgão fiscalizador deverá informar imediatamente à Agência Nacional de Águas (ANA) e ao Sistema
Nacional de Defesa Civil (Sindec) qualquer não conformidade que implique risco imediato à segurança ou
qualquer acidente ocorrido nas barragens sob sua jurisdição.
§ 2o O órgão fiscalizador deverá implantar o cadastro das barragens a que alude o inciso I no prazo
máximo de 2 (dois) anos, a partir da data de publicação desta Lei.
IV - informar ao respectivo órgão fiscalizador qualquer alteração que possa acarretar redução da
capacidade de descarga da barragem ou que possa comprometer a sua segurança;
VI - permitir o acesso irrestrito do órgão fiscalizador e dos órgãos integrantes do Sindec ao local da
barragem e à sua documentação de segurança;
VII - elaborar e atualizar o Plano de Segurança da Barragem, observadas as recomendações dos relatórios
de inspeção de segurança e das revisões periódicas de segurança, e encaminhá-lo ao órgão
fiscalizador; (Redação dada pela Lei nº 14.066, de 2020)
X - elaborar o PAE, quando exigido, e implementá-lo em articulação com o órgão de proteção e defesa
civil; (Redação dada pela Lei nº 14.066, de 2020)
XI - manter registros dos níveis dos reservatórios, com a respectiva correspondência em volume
armazenado, bem como das características químicas e físicas do fluido armazenado, conforme estabelecido pelo
órgão fiscalizador;
XII - manter registros dos níveis de contaminação do solo e do lençol freático na área de influência do
reservatório, conforme estabelecido pelo órgão fiscalizador;
XVII - elaborar mapa de inundação, quando exigido pelo órgão fiscalizador; (Incluído pela Lei nº 14.066, de
2020)
XIX - apresentar periodicamente declaração de condição de estabilidade de barragem, quando exigida pelo
órgão fiscalizador; (Incluído pela Lei nº 14.066, de 2020)
XXI - não apresentar ao órgão fiscalizador e às autoridades competentes informação, laudo ou relatório total
ou parcialmente falsos, enganosos ou omissos; (Incluído pela Lei nº 14.066, de 2020)
XXII - cumprir as determinações do órgão fiscalizador nos prazos por ele fixados. (Incluído pela Lei nº
14.066, de 2020)
Parágrafo único. Para reservatórios de aproveitamento hidrelétrico, a alteração de que trata o inciso IV
também deverá ser informada ao Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).
§ 1º Para reservatórios de aproveitamento hidrelétrico, a alteração de que trata o inciso IV do caput deste
artigo também deverá ser informada ao Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). (Incluído pela Lei nº
14.066, de 2020)
§ 2º Sem prejuízo das prerrogativas da autoridade licenciadora do Sisnama, o órgão fiscalizador pode
exigir, nos termos do regulamento, a apresentação não cumulativa de caução, seguro, fiança ou outras garantias
financeiras ou reais para a reparação dos danos à vida humana, ao meio ambiente e ao patrimônio público, pelo
empreendedor de: (Incluído pela Lei nº 14.066, de 2020)
III - barragem de acumulação de água para fins de aproveitamento hidrelétrico classificada como de alto
risco. (Incluído pela Lei nº 14.066, de 2020)
§ 4º As barragens já existentes terão o prazo de 2 (dois) anos para se adequarem à previsão do § 2º deste
artigo. (Incluído pela Lei nº 14.066, de 2020)
CAPÍTULO V-A
(Incluído pela Lei nº 14.066, de 2020)
DAS INFRAÇÕES E DAS SANÇÕES
Art. 17-A. Sem prejuízo das cominações na esfera penal e da obrigação de, independentemente da
existência de culpa, reparar os danos causados, considera-se infração administrativa o descumprimento pelo
empreendedor das obrigações estabelecidas nesta Lei, em seu regulamento ou em instruções dela decorrentes
emitidas pelas autoridades competentes. (Incluído pela Lei nº 14.066, de 2020)
§ 1º São autoridades competentes para lavrar auto de infração e instaurar processo administrativo os
servidores dos órgãos fiscalizadores e das autoridades competentes do Sisnama. (Incluído pela Lei nº 14.066, de
2020)
§ 4º As infrações de que trata este artigo são apuradas em processo administrativo próprio, assegurado o
direito a ampla defesa e ao contraditório. (Incluído pela Lei nº 14.066, de 2020)
Bem-vindo à nova era da educação.
Art. 17-B. O processo administrativo para apuração de infração prevista no art. 17-A desta Lei deve
observar os seguintes prazos máximos: (Incluído pela Lei nº 14.066, de 2020)
I - 20 (vinte) dias para o infrator oferecer defesa ou impugnação contra o auto de infração, contados da data
da ciência da autuação; (Incluído pela Lei nº 14.066, de 2020)
II - 30 (trinta) dias para a autoridade competente julgar o auto de infração, contados da data da sua
lavratura, apresentada ou não a defesa ou impugnação; (Incluído pela Lei nº 14.066, de 2020)
III - 20 (vinte) dias para o infrator recorrer da decisão condenatória à instância superior da autoridade
competente; (Incluído pela Lei nº 14.066, de 2020)
IV - 5 (cinco) dias para o pagamento de multa, contados da data do recebimento da notificação. (Incluído
pela Lei nº 14.066, de 2020)
Art. 17-C. As infrações administrativas sujeitam o infrator a 1 (uma) ou mais das seguintes
penalidades: (Incluído pela Lei nº 14.066, de 2020)
VII - apreensão de minérios, bens e equipamentos; (Incluído pela Lei nº 14.066, de 2020)
§ 1º Para imposição e gradação da sanção, a autoridade competente deve observar: (Incluído pela Lei nº
14.066, de 2020)
I - a gravidade do fato, considerados os motivos da infração e suas consequências para a sociedade e para
o meio ambiente; (Incluído pela Lei nº 14.066, de 2020)
III - a situação econômica do infrator, no caso de multa. (Incluído pela Lei nº 14.066, de 2020)
§ 3º A advertência deve ser aplicada pela inobservância das disposições desta Lei e da legislação correlata
em vigor, ou de regulamentos e instruções, sem prejuízo das demais sanções previstas neste artigo. (Incluído
pela Lei nº 14.066, de 2020)
§ 4º A multa simples deve ser aplicada sempre que o agente, por culpa ou dolo: (Incluído pela Lei nº
14.066, de 2020)
Bem-vindo à nova era da educação.
I - deixar de sanar, no prazo assinalado pela autoridade competente, irregularidades praticadas pelas quais
tenha sido advertido; ou (Incluído pela Lei nº 14.066, de 2020)
II - opuser embaraço à fiscalização da autoridade competente. (Incluído pela Lei nº 14.066, de 2020)
§ 5º A multa simples pode ser convertida em serviços socioambientais, a critério da autoridade competente,
na bacia hidrográfica onde o empreendimento se localiza, sem prejuízo da responsabilidade do infrator de,
independentemente da existência de culpa, reparar os danos causados. (Incluído pela Lei nº 14.066, de 2020)
§ 6º A multa diária deve ser aplicada sempre que o cometimento da infração se prolongar no
tempo. (Incluído pela Lei nº 14.066, de 2020)
§ 7º A sanção indicada no inciso VI do caput deste artigo deve ser aplicada quando a instalação ou a
operação da barragem não obedecer às prescrições legais, de regulamento ou de instruções das autoridades
competentes. (Incluído pela Lei nº 14.066, de 2020)
§ 8º As sanções previstas nos incisos VII e VIII do caput deste artigo são aplicadas pela entidade
outorgante de direitos minerários. (Incluído pela Lei nº 14.066, de 2020)
III - perda ou restrição de incentivos e de benefícios fiscais; (Incluído pela Lei nº 14.066, de 2020)
Art. 17-E. O valor das multas de que trata este Capítulo deve ser fixado por regulamento e atualizado
periodicamente, com base nos índices estabelecidos na legislação pertinente, observado o mínimo de R$
2.000,00 (dois mil reais) e o máximo de R$ 1.000.000.000,00 (um bilhão de reais). (Incluído pela Lei nº 14.066,
de 2020)
CAPÍTULO VI
Art. 18. A barragem que não atender aos requisitos de segurança nos termos da legislação pertinente
deverá ser recuperada ou desativada pelo seu empreendedor, que deverá comunicar ao órgão fiscalizador as
providências adotadas.
Art. 18. A barragem que não atender aos requisitos de segurança nos termos da legislação pertinente
deverá ser recuperada, desativada ou descaracterizada pelo seu empreendedor, que deverá comunicar ao órgão
fiscalizador as providências adotadas. (Redação dada pela Lei nº 14.066, de 2020)
§ 3º São obrigatórios, para o empreendedor ou seu sucessor, o monitoramento das condições de segurança
das barragens desativadas e a implantação de medidas preventivas de acidentes ou desastres até a sua completa
descaracterização. (Incluído pela Lei nº 14.066, de 2020)
Art. 18-A. Fica vedada a implantação de barragem de mineração cujos estudos de cenários de ruptura
identifiquem a existência de comunidade na ZAS. (Incluído pela Lei nº 14.066, de 2020)
§ 3º Cabe ao poder público municipal adotar as medidas necessárias para impedir o parcelamento, o uso e
a ocupação do solo urbano na ZAS, sob pena de caracterização de improbidade administrativa, nos termos da Lei
nº 8.429, de 2 de junho de 1992. (Incluído pela Lei nº 14.066, de 2020)
Art. 18-B. Os órgãos fiscalizadores devem criar sistema de credenciamento de pessoas físicas e jurídicas
habilitadas a atestar a segurança da barragem, incluída a certificação, na forma do regulamento. (Incluído pela
Lei nº 14.066, de 2020)
Art. 18-C. O laudo técnico referente às causas do rompimento de barragem deve ser elaborado por peritos
independentes, a expensas do empreendedor, em coordenação com o órgão fiscalizador. (Incluído pela Lei nº
14.066, de 2020)
Art. 19. Os empreendedores de barragens enquadradas no parágrafo único do art. 1 o terão prazo de 2
(dois) anos, contado a partir da publicação desta Lei, para submeter à aprovação dos órgãos fiscalizadores o
relatório especificando as ações e o cronograma para a implantação do Plano de Segurança da Barragem.
Parágrafo único. Após o recebimento do relatório de que trata o caput, os órgãos fiscalizadores terão
prazo de até 1 (um) ano para se pronunciarem.
Art. 20. O art. 35 da Lei no 9.433, de 8 de janeiro de 1997, passa a vigorar acrescido dos seguintes incisos
XI, XII e XIII:
.............................................................................................
XII - estabelecer diretrizes para implementação da PNSB, aplicação de seus instrumentos e atuação do
Sistema Nacional de Informações sobre Segurança de Barragens (SNISB);
Art. 21. O caput do art. 4o da Lei no 9.984, de 17 de julho de 2000, passa a vigorar acrescido dos seguintes
incisos XX, XXI e XXII:
“Art. 4o .........................................................................
.............................................................................................
...................................................................................” (NR)
Art. 22. O descumprimento dos dispositivos desta Lei sujeita os infratores às penalidades estabelecidas na
legislação pertinente.
O GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS, O Povo do Estado de Minas Gerais, por seus
representantes, decretou e eu, em seu nome, promulgo a seguinte lei:
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º Fica instituída a política estadual de segurança de barragens, a ser implementada de forma
articulada com a Política Nacional de Segurança de Barragens - PNSB, estabelecida pela Lei Federal
nº 12.334, de 20 de setembro de 2010, e com as Políticas Nacional e Estadual de Meio Ambiente e de
Proteção e Defesa Civil.
Parágrafo único. Esta lei aplica-se a barragens destinadas à acumulação ou à disposição final ou
temporária de rejeitos e resíduos industriais ou de mineração e a barragens de água ou líquidos
associados a processos industriais ou de mineração, que apresentem, no mínimo, uma das
características a seguir:
I - altura do maciço, contada do ponto mais baixo da fundação à crista, maior ou igual a 10m (dez
metros);
II - capacidade total do reservatório maior ou igual a 1.000.000m³ (um milhão de metros cúbicos);
Art. 2º Na implementação da política instituída por esta lei, serão observados os seguintes princípios:
II - prioridade para as ações de prevenção, fiscalização e monitoramento, pelos órgãos e pelas entidades
ambientais competentes do Estado.
Art. 5º O órgão ou a entidade competente do Sisema manterá cadastro das barragens instaladas no
Estado e as classificará conforme seu potencial de dano ambiental, observados os critérios gerais
estabelecidos no âmbito da PNSB.
CAPÍTULO II
DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL DE BARRAGENS
§ 1º As atividades a que se refere o caput poderão ser executadas pelo empreendedor ou por empresa
terceirizada de engenharia que cumpra os seguintes requisitos:
II - tenha suas atividades definidas como de construção pesada, de acordo com classificação
estabelecida no Cadastro Nacional de Atividades Econômicas - CNAE;
a) projeto conceitual na cota final prevista para a barragem, com respectiva Anotação de
Responsabilidade Técnica - ART;
b) proposta de caução ambiental, estabelecida em regulamento, com o propósito de garantir a
recuperação socioambiental para casos de sinistro e para desativação da barragem;
c) caracterização preliminar do conteúdo a ser disposto no reservatório da barragem;
d) proposta de estudos e ações, acompanhada de cronograma, para o desenvolvimento progressivo de
tecnologias alternativas, com a finalidade de substituição da disposição de rejeitos ou resíduos de
mineração em barragens;
e) estudos sobre o risco geológico, estrutural e sísmico e estudos sobre o comportamento hidrogeológico
das descontinuidades estruturais na área de influência do empreendimento;
f) estudo conceitual de cenários de rupturas com mapas com a mancha de inundação;
a) projeto executivo na cota final prevista para a barragem, incluindo caracterização físico-química do
conteúdo a ser disposto no reservatório, estudos geológico-geotécnicos da fundação, execução de
sondagens e outras investigações de campo, coleta de amostras e execução de ensaios de laboratórios
dos materiais de construção, estudos hidrológico-hidráulicos e plano de instrumentação, com as
respectivas ARTs;
b) plano de segurança da barragem contendo, além das exigências da PNSB, no mínimo, Plano de Ação
de Emergência - PAE, observado o disposto no art. 9º, análise de performance do sistema e previsão da
execução periódica de auditorias técnicas de segurança;
c) manual de operação da barragem, contendo, no mínimo, os procedimentos operacionais e de
manutenção, a frequência, pelo menos quinzenal, de automonitoramento e os níveis de alerta e
emergência da instrumentação instalada;
d) laudo de revisão do projeto da barragem, elaborado por especialista independente, garantindo que
todas as premissas do projeto foram verificadas e que o projeto atende aos padrões de segurança
exigidos para os casos de barragens com médio e alto potencial de dano a jusante;
e) projeto de drenagem pluvial para chuvas decamilenares;
f) plano de desativação da barragem;
a) estudos completos dos cenários de rupturas com mapas com a mancha de inundação;
b) comprovação da implementação da caução ambiental a que se refere a alínea "b" do inciso I do caput,
com a devida atualização;
c) projeto final da barragem como construído, contendo detalhadamente as interferências identificadas na
fase de instalação;
d) versão atualizada do manual de operação da barragem a que se refere a alínea "c" do inciso II.
§ 3º Nas audiências públicas previstas no § 2º, serão reservados espaço e tempo às mulheres, visando a
discutir os impactos específicos do empreendimento em suas vidas.
§ 8º O cumprimento das exigências para cada etapa do licenciamento ambiental, previstas dos incisos I a
Bem-vindo à nova era da educação.
III do caput, será comprovado antes da concessão das respectivas licenças, sendo vedada sua inserção
como condicionante para etapa posterior do licenciamento.
§ 10 Qualquer omissão referente às exigências de que trata este artigo acarretará a nulidade de eventual
licença concedida.
§ 11 Não serão permitidas alterações no projeto original que modifiquem a geometria da barragem
licenciada, salvo se a alteração for objeto de novo procedimento de licenciamento ambiental.
§ 12 Quando houver mais de uma barragem na área de influência de uma mesma mancha de inundação,
os estudos dos cenários de rupturas de barragens a que se referem as alíneas "f" do inciso I e "a" do
inciso III do caput conterão uma análise sistêmica de todas as barragens em questão.
Art. 8º O EIA e o respectivo Rima, a que se refere o caput do art. 6º, conterão:
II - a avaliação das condições sociais e econômicas das pessoas afetadas direta ou indiretamente pelo
empreendimento;
III - o estudo dos efeitos cumulativos e sinérgicos e a identificação pormenorizada dos impactos ao
patrimônio cultural, material e imaterial.
Art. 9º O Plano de Ação Emergência - PAE, a que se refere a alínea "b" do inciso II do caput do art. 7º,
será submetido à análise do órgão ou da entidade estadual competente e a divulgação e a orientação
sobre os procedimentos nele previstos ocorrerão por meio de reuniões públicas em locais acessíveis às
populações situadas na área a jusante da barragem, que devem ser informadas tempestivamente e
estimuladas a participar das ações preventivas previstas no referido plano. (Vide regulamentação dada
pelo Decreto nº 48078/2020)
§ 2º O PAE ficará disponível no empreendimento, no órgão ambiental competente e nas prefeituras dos
municípios situados na área a jusante da barragem, e suas ações serão executadas pelo empreendedor
da barragem com a supervisão dos órgãos ou das entidades estaduais e municipais de proteção e defesa
civil.
de manutenção corretiva da barragem, com antecedência mínima de quinze dias úteis contados da data
de início da ampliação, do alteamento ou da manutenção corretiva.
Art. 12 Fica vedada a concessão de licença ambiental para construção, instalação, ampliação ou
alteamento de barragem em cujos estudos de cenários de rupturas seja identificada comunidade na zona
de autossalvamento.
§ 1º Para os fins do disposto nesta lei, considera-se zona de autossalvamento a porção do vale a jusante
da barragem em que não haja tempo suficiente para uma intervenção da autoridade competente em
situação de emergência.
II - a porção do vale passível de ser atingida pela onda de inundação num prazo de trinta minutos.
Art. 13 Fica vedada a concessão de licença ambiental para operação ou ampliação de barragens
destinadas à acumulação ou à disposição final ou temporária de rejeitos ou resíduos industriais ou de
mineração que utilizem o método de alteamento a montante.
§ 3º Considera-se barragem descaracterizada, para fins do disposto neste artigo, aquela que não opera
como estrutura de contenção de sedimentos ou rejeitos, não possuindo características de barragem,
sendo destinada a outra finalidade.
CAPÍTULO III
DA FISCALIZAÇÃO DE BARRAGENS
Art. 14 Além das obrigações previstas na legislação vigente, em especial no âmbito da PNSB, cabe ao
Bem-vindo à nova era da educação.
II - permitir o acesso irrestrito dos representantes dos órgãos ou das entidades competentes do Sisema e
do Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil - Sinpdec - ao local e à documentação relativa à
barragem;
III - manter registros periódicos dos níveis dos reservatórios, com a respectiva correspondência do
volume armazenado, e das características químicas e físicas do fluido armazenado, conforme
regulamento;
IV - manter registros periódicos dos níveis de contaminação do solo e do lençol freático na área de
influência do reservatório, conforme regulamento;
VI - devolver para a bacia hidrográfica de origem a água utilizada na barragem, no mínimo, com a mesma
qualidade em que foi captada;
VII - disponibilizar, em site eletrônico com livre acesso ao público, os seguintes dados:
Parágrafo único. A declaração a que se refere o caput será assinada por profissionais legalmente
habilitados.
Art. 17 As barragens de que trata esta lei serão objeto de auditoria técnica de segurança, sob
responsabilidade do empreendedor, na seguinte periodicidade, de acordo com seu potencial de dano
ambiental:
III - a cada três anos, as barragens com baixo potencial de dano ambiental.
Bem-vindo à nova era da educação.
§ 1º Relatório resultante da auditoria técnica de segurança, acompanhado das ARTs dos profissionais
responsáveis, será apresentado ao órgão ou à entidade competente do Sisema até o dia 1º de setembro
do ano de sua elaboração, junto com a declaração de condição de estabilidade da barragem, a que se
refere o art. 15, devendo ser disponibilizado no local do empreendimento para consulta da fiscalização.
I - a realização de novas auditorias técnicas de segurança, até que seja atestada a estabilidade da
barragem;
§ 5º Será elaborado, pelo órgão ou pela entidade competente, termo de referência contendo os
parâmetros e o roteiro básico que orientem os trabalhos da auditoria técnica de segurança ou auditoria
técnica extraordinária de segurança, assim como o conteúdo mínimo a ser abordado no relatório
resultante de cada auditoria.
Art. 19 O órgão ou a entidade competente do Sisema fará vistorias regulares, em intervalos não
superiores a um ano, nas barragens com alto potencial de dano ambiental instaladas no Estado, emitindo
laudo técnico sobre o desenvolvimento das ações a cargo do empreendedor.
CAPÍTULO IV
DISPOSIÇÕES FINAIS
PNSB e ao órgão ou à entidade estadual de proteção e defesa civil qualquer não conformidade que
implique risco à segurança e desastre ocorrido em barragem instalada no Estado.
Art. 21 É obrigação dos órgãos e servidores do Poder Executivo informar o Ministério Público sobre a
ocorrência de infrações às disposições desta lei, fornecendo-lhe informações e elementos técnicos, para
que os infratores sejam civil e criminalmente responsabilizados.
Art. 22 O descumprimento do disposto nesta lei, por ação ou omissão, sujeita o infrator, pessoa física ou
jurídica, às penalidades previstas no art. 16 da Lei nº 7.772, de 8 de setembro de 1980, sem prejuízo de
outras sanções administrativas, civis e penais.
§ 1º O disposto neste artigo se aplica ao presidente, diretor, administrador, membro de conselho ou órgão
técnico, auditor, consultor, preposto ou mandatário de pessoa jurídica que, de qualquer forma, concorrer
para a infração.
§ 3º Do valor das multas aplicadas pelo Estado em caso de infração às normas de proteção ao meio
ambiente e aos recursos hídricos decorrente de rompimento de barragem, 50% (cinquenta por cento)
serão destinados aos municípios atingidos pelo rompimento.
Parágrafo único. O empreendedor fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com
solução técnica exigida pelo órgão ou pela entidade competente do Sisema, nas fases de instalação,
operação e desativação e em usos futuros da barragem.
Art. 25 As barragens desativadas ou com atividades suspensas por determinação de órgão ou entidade
competente somente poderão voltar a operar após a conclusão de processo de licenciamento ambiental
corretivo.
Art. 26 Na ocorrência de acidente ou desastre, as ações recomendadas, a qualquer tempo, pelos órgãos
ou pelas entidades competentes e os deslocamentos aéreos ou terrestres necessários serão custeados
pelo empreendedor ou terão seus custos por ele ressarcidos, independentemente da indenização dos
custos de licenciamento e das taxas de controle e fiscalização ambientais.
Art. 27 As obrigações previstas nesta lei são consideradas de relevante interesse ambiental, e o seu
descumprimento acarretará a suspensão imediata das licenças ambientais, independentemente de outras
sanções civis, administrativas e penais.
Art. 28 O art. 5º da Lei nº 20.009, de 4 de janeiro de 2012, passa a vigorar com a seguinte redação:
I - haja cruzamento de rodovias com rios de preservação permanente ou com rios utilizados para
Bem-vindo à nova era da educação.
abastecimento público;
Belo Horizonte, aos 25 de fevereiro de 2019; 231º da Inconfidência Mineira e 198º da Independência do
Brasil.
II - ALARP: significa "tão baixo como razoavelmente exequível", onde os esforços para
a redução de risco devem ser contínuos até que o sacrifício adicional (em termos de
custo-benefício, viabilidade técnica, tempo, esforço ou outro emprego de recursos)
seja amplamente desproporcional à redução de risco adicional alcançada;
III - Anomalia: qualquer deficiência, irregularidade, anormalidade ou mau
funcionamento que possa vir a afetar a segurança da barragem;
IV - Barragens de Mineração:
a) barragens, barramentos, diques, cavas com barramentos construídos, associados
às atividades desenvolvidas com base em direito minerário, construídos em cota
superior a da topografia original do terreno, utilizados em caráter temporário ou
definitivo para fins de contenção, acumulação, decantação ou descarga de rejeitos ou
de sedimentos provenientes de atividades de mineração com ou sem captação de
água associada, compreendendo a estrutura do barramento e suas estruturas
associadas, excluindo-se deste conceito as barragens de contenção de resíduos
industriais; e
b) estruturas construídas por meio de disposição hidráulica de rejeitos, como um
maciço permeável, dotado de sistema de drenagem de fundo, suscetíveis à
liquefação;
V - Barragem de mineração ativa: estrutura em operação que esteja recebendo
rejeitos e/ou sedimentos oriundos de atividade de mineração;
VI - Barragem de mineração abandonada: estrutura que não está recebendo aporte
de efluentes oriundos de sua atividade fim, mantendo-se com características de uma
barragem de mineração, sem medidas de controle e/ou monitoramento e que não
recebe manutenção preventiva e/ou corretiva do empreendedor, caracterizando o
abandono da estrutura, no qual o processo de descaracterização está incompleto ou
ausente ou que não atendam às determinações desta Resolução por mais de 6 (seis)
meses;
VII - Barragem de mineração em construção: estruturas que estejam em processo de
construção, de acordo com o projeto técnico, que não estejam recebendo rejeitos e/ou
sedimentos oriundos da atividade de mineração;
VIII - Barragem de mineração descaracterizada: estrutura que não recebe,
permanentemente, aporte de rejeitos e/ou sedimentos oriundos de sua atividade fim,
a qual deixa de possuir características ou de exercer função de barragem, de acordo
com projeto técnico, compreendendo, mas não se limitando, às seguintes etapas
concluídas:
a) Descomissionamento: encerramento das operações com a remoção das
infraestruturas associadas, tais como, mas não se limitando: a espigotes e tubulações,
exceto aquelas destinadas à garantia da segurança da estrutura;
Bem-vindo à nova era da educação.
Seção I
Da Estrutura e do Conteúdo Mínimo
Art. 15. A RPSB deverá indicar as ações a serem adotadas pelo empreendedor para
a manutenção da segurança, compreendendo, para tanto:
I - o exame de toda a documentação da barragem, em particular dos relatórios de
inspeção;
II - o exame dos procedimentos de manutenção e operação adotados pelo
empreendedor;
III - a análise comparativa do desempenho da barragem em relação às revisões
efetuadas anteriormente;
IV - a realização de novas análises de estabilidade;
V - a análise da segurança hidráulica em função das condições atuais de enchimento
do reservatório;
VI - análise da aderência entre projeto e construção;
VII - revisão da documentação "as is", a depender do caso; e
VIII - análise dos resultados dos estudos para redução da categoria de risco da
barragem.
§ 1º Caso as conclusões da RPSB indiquem a não estabilidade da estrutura ou caso
não seja enviada a DCE deste estudo nos prazos estabelecidos nesta Resolução,
será aplicada a sanção de embargo ou de suspensão de atividade da barragem de
mineração.
§ 2º O conteúdo mínimo da RPSB é detalhado no Anexo II.
§ 3º A RPSB deve ser realizada por equipe multidisciplinar externa contratada, com
competência nas diversas disciplinas que envolvam a segurança da barragem em
estudo, devendo ser distinta da equipe externa contratada elaboradora do último
RISR.
Art. 16. O produto final da RPSB é um relatório que deve contemplar os elementos
indicados no Volume IV - Revisão Periódica de Segurança de Barragem do Plano de
Segurança da Barragem (Anexo II), que inclui uma DCE, a qual deverá ser anexada
ao PSB e inserida no SIGBM.
Art. 17. As recomendações do relatório da RPSB deverão indicar prazos para sua
implementação, considerando a complexidade das ações e os riscos envolvidos.
§ 1º As recomendações referenciadas no caput devem ser atendidas pelo
empreendedor dentro dos prazos estipulados pelo responsável técnico e as
Bem-vindo à nova era da educação.
Art. 19. A ISR deve ser realizada pelo empreendedor, observadas as seguintes
prescrições:
I - preencher, quinzenalmente ou em menor período, a seu critério, as FIR;
II - preencher, quinzenalmente, o EISR da Barragem no SIGBM; e
III - elaborar, semestralmente, o RISR com a DCE que deverá ser enviada à ANM via
SIGBM, entre 1º e 31 de março e entre 1º e 30 de setembro.
Art. 21. O preenchimento do EIR no SIGBM deverá ocorrer até o final da quinzena
subsequente à inspeção em campo que gerou o preenchimento da FIR, à exceção da
ocorrência de anomalia com pontuação 10, a qual deve ser reportada no SIGBM em
até 24 horas.
§ 1º O não preenchimento dos EIR durante o período de quatro quinzenas
subsequentes, ensejará o embargo ou suspensão de atividade da barragem de
mineração.
§ 2º O envio de EIR com pontuação 6 (seis) na mesma coluna no Quadro 3 - Matriz
de Classificação Quanto à Categoria de Risco (1.2 - Estado de Conservação), do
Anexo IV, durante o período de 4 (quatro) quinzenas subsequentes, ensejará a
aplicação imediata da sanção de embargo ou suspensão de atividade da barragem
de mineração.
Art. 22. O RISR da barragem deverá conter, no mínimo, os elementos indicados no
Anexo II.
Parágrafo único. O RISR deve ser acompanhado da respectiva Anotação de
Responsabilidade Técnica do profissional que o elaborar, conforme constante no art.
77 e deverá ser anexado ao PSB em seu Volume III.
Art. 23. Cabe ao profissional legalmente habilitado pelo CONFEA/CREA, calcular os
Fatores de Segurança para as barragens de mineração inseridas na PNSB,
independentemente do método construtivo adotado, com base na ABNT NBR
13.028/2017 ou norma que a suceda, nas práticas internacionais e nas boas práticas
de engenharia, sendo exigido, para as análises de estabilidade e estudos de
susceptibilidade à liquefação na condição não drenada, global ou local, valor igual ou
superior a 1,30 para resistência de pico. (Redação dada pela Resolução
130/2023/ANM/MME)
Redações Anteriores
§ 1º Os Fatores de Segurança mencionados no caput devem ser considerados para
a elaboração do RISR, RCIE, RPSB e demais relatórios técnicos, assim como para
fins de dimensionamento das estruturas necessárias para estabilização das barragens
a serem descaracterizadas, contemplando o período de execução das obras.
§ 2º Os parâmetros de resistência utilizados para o cálculo dos fatores de segurança
devem ser obrigatoriamente definidos a partir da análise e interpretação de resultados
de ensaios geotécnicos, das condições drenada e não drenada, atualizados e
representativos, conforme definido pelo projetista, realizados no próprio material
constituinte do barramento, do reservatório e da fundação, devendo ser informadas
as fontes dos parâmetros utilizados.
§ 3º Quando o Fator de Segurança, nas condições drenada ou não drenada, se
encontrar momentaneamente abaixo dos valores mínimos estabelecidos pela norma
Bem-vindo à nova era da educação.
Art. 29. A FIE da barragem terá seu modelo definido pelo empreendedor e deverá
abranger os componentes e estruturas associadas à barragem que tenham motivado
a ISE da barragem e, no mínimo, os tópicos existentes no Anexo III.
Parágrafo único. A FIE deverá ser anexada ao PSB no Volume III - Registros e
Controles.
Art. 30. O EIE da barragem deverá ser preenchido diretamente via sistema SIGBM,
diariamente.
Art. 31. O RCIE da barragem deve conter, no mínimo, os elementos indicados no
Anexo III.
§ 1º As anomalias que resultem na pontuação máxima de 10 (dez) pontos, em
qualquer coluna do Quadro 3 - Matriz de Classificação Quanto à Categoria de Risco
(1.2 - Estado de Conservação), serão classificadas de acordo com definições a seguir:
I - Extinto: quando a anomalia que resultou na pontuação máxima de 10 (dez) pontos
for completamente extinta, não gerando mais risco que comprometa a segurança da
barragem;
II - Controlado: quando a anomalia que resultou na pontuação máxima de 10 (dez)
pontos não for totalmente extinta, mas as ações adotadas eliminarem o risco de
comprometimento da segurança da barragem, não obstante deva ser controlada,
monitorada e reparada ao longo do tempo; e
III - Não controlado: quando a anomalia que resultou na pontuação máxima de 10
(dez) pontos não foi controlada e tampouco extinta, necessitando de novas ISE e de
novas intervenções a fim de eliminá-la.
§ 2º A extinção ou o controle da anomalia deverá ser informada à ANM por meio do
sistema SIGBM.
§ 3º O RCIE deverá ser acompanhado da respectiva ART do profissional que o
elaborar, conforme estabelecido no art. 77 desta Resolução.
§ 4º A anomalia encontrada que ocasionou a ISE deverá ser reclassificada
individualmente.
Art. 32. O RCIE deverá ser anexado ao PSB no Volume III - Registros e Controles.
CAPÍTULO VI
DO PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS DE MINERAÇÃO
Seção I
Da Estrutura e do Conteúdo Mínimo
Art. 33. O PAEBM deverá ser elaborado para todas as barragens de mineração
inseridas na PNSB.
Bem-vindo à nova era da educação.
Art. 34. O PAEBM deverá contemplar o previsto no caput e respectivos incisos do art.
12 da Lei nº 12.334, de 2010, e seu nível de detalhamento deve seguir o estabelecido
no Anexo II desta Resolução, à exceção das barragens mencionadas no § 2º do art.
44 e no parágrafo único do art. 79, que poderão ter PAEBM com conteúdo
simplificado. (Redação dada pela Resolução 130/2023/ANM/MME)
Redações Anteriores
Parágrafo único. O documento físico do PAEBM deverá ter capa vermelha e o nome
da barragem em destaque, visando fácil localização no momento de sinistro e deverá
estar em local de fácil acesso no empreendimento, preferencialmente no escritório da
equipe de segurança de barragem, ou em local mais próximo à estrutura.
Art. 35. Devem ser entregues cópias físicas atualizadas do PAEBM para os órgãos de
proteção e defesa civil dos municípios inseridos no mapa de inundação ou, na
inexistência destes órgãos, na prefeitura municipal.
§ 1º Os respectivos protocolos de recebimento devem ser inseridos no PAEBM.
§ 2º O empreendedor deverá, antes do início do primeiro enchimento do reservatório
da barragem, elaborar, implementar e operacionalizar o PAEBM e realizar reuniões
com as comunidades para a apresentação do plano e a execução das medidas
preventivas nele previstas, em trabalho conjunto com as prefeituras municipais e os
órgãos de proteção e defesa civil.
§ 3º Para as barragens de mineração já existentes e que após nova classificação
passem a se enquadrar na PNSB, o empreendedor terá 1 (um) ano para se adequar
ao disposto no § 2º deste artigo.
Seção II
Da Atualização e Revisão do PAEBM
Art. 36. O PAEBM deve ser atualizado, sob responsabilidade do empreendedor,
sempre que houver alguma mudança nos meios e recursos disponíveis para serem
utilizados em situação de emergência, bem como no que se refere à verificação e à
atualização dos contatos e telefones constantes no fluxograma de notificações ou
quando houver mudanças nos cenários de emergência.
Art. 37. O PAEBM deverá ser revisado nas seguintes situações, sem prejuízo de estar
sempre atualizado:
I - quando o RISR, o RCIE, o RCO (Relatório de Conformidade e Operacionalidade
do PAEBM) ou a RPSB assim o recomendar;
II - sempre que a estrutura sofrer modificações estruturais, operacionais ou
organizacionais capazes de influenciar no risco de incidente, acidente ou desastre;
Bem-vindo à nova era da educação.
Redações Anteriores
XXIII - para os casos não contemplados no inciso XXII, e quando o item de "população
a jusante" obtiver pontuação 3 (três) ou 5 (cinco), instalar sistema sonoro ou outra
solução tecnológica de maior eficácia no entorno da estrutura, preferencialmente fora
da mancha de inundação de modo a alertar as pessoas possivelmente afetadas;
XXIV - prover os recursos necessários à garantia de segurança da barragem e, em
caso de acidente ou desastre, à reparação dos danos à vida humana, ao meio
ambiente e aos patrimônios público e privado, até o descadastramento da estrutura;
e
XXV - notificar imediatamente à ANM, à autoridade licenciadora do Sisnama e ao
órgão de proteção e defesa civil qualquer alteração das condições de segurança da
barragem que possa implicar acidente ou desastre.
§ 1º Os períodos semestrais a que se refere o inciso III devem ser entendidos como
aqueles compreendidos entre o primeiro e o sexto mês de um ano e entre o sétimo e
décimo segundo mês do ano.
§ 2º A designação a que se refere o inciso V não exime o empreendedor da
responsabilidade legal pela segurança da barragem.
Art. 39. O coordenador do PAEBM deve ser profissional designado pelo
empreendedor da barragem, com autonomia e autoridade para mobilização de
equipamentos, materiais e mão de obra a serem utilizados nas ações corretivas e/ou
emergenciais, devendo estar treinado e capacitado para o desempenho da função, e
estar disponível para atuar prontamente nas situações de emergência da barragem.
Seção IV
Das Situações e Níveis de Alerta e Emergência
Art. 40. Considera-se iniciada uma situação de alerta ou emergência quando:
I - Situação de Alerta:
a) for detectada anomalia com pontuação 6 (seis) na mesma coluna do Quadro 3 -
Matriz de Classificação Quanto à Categoria de Risco (1.2 - Estado de Conservação)
do Anexo IV em 2 (dois) EIR seguidos; ou
b) for detectada anomalia que não implique em risco imediato à segurança, mas que
deve ser controlada e monitorada; ou
c) a DCO não for enviada, conforme os prazos previstos no inciso II do art. 45 desta
Resolução; ou (Redação dada pela Resolução 130/2023/ANM/MME)
Redações Anteriores
d) a DCO for enviada concluindo pela não conformidade e operacionalidade do
PAEBM da barragem; ou (Acrescentada pela Resolução 130/2023/ANM/MME)
Bem-vindo à nova era da educação.
b) quando o Fator de Segurança drenado estiver entre 1,10 £ FS < 1,30 ou Fator de
Segurança não drenado de pico estiver entre 1,00 £ FS < 1,20. (Redação dada
pela Resolução 130/2023/ANM/MME)
Redações Anteriores
IV - Nível de Emergência 3 (NE3):
a) a ruptura é inevitável ou está ocorrendo; ou
b) quando o Fator de Segurança drenado estiver abaixo de 1,10 ou Fator de
Segurança não drenado de pico estiver abaixo de 1,00. (Redação dada
pela Resolução 130/2023/ANM/MME)
Redações Anteriores
§ 1º Após a classificação quanto aos Níveis de Emergência, o coordenador do PAEBM
deve declarar Situação de Emergência e executar as ações descritas no PAEBM.
§ 2º Declarada a Situação de Emergência, o coordenador do PAEBM deve comunicar
e estar à disposição dos organismos de defesa civil por meio do número de telefone
constante do PAEBM para essa finalidade.
§ 3º Quando a barragem for classificada em nível de emergência, o empreendedor
deverá imediatamente, sob pena de embargo ou suspensão de atividade da barragem
de mineração, interromper o lançamento de efluentes e (ou) rejeitos no reservatório,
e manter os serviços de monitoramento, manutenção e conservação da estrutura de
contenção de rejeitos e sedimentos.
Art. 42. Quando a emergência for NE3, sem prejuízo das demais ações previstas no
PAEBM e das ações das autoridades públicas competentes, o empreendedor é
obrigado a alertar a população potencialmente afetada na ZAS de forma rápida e
eficaz, objetivando sua evacuação, utilizando os sistemas de alerta e de avisos
constantes no PAEBM, assim como se articular com a Defesa Civil e informar à ANM.
§ 1º Quando a emergência for NE2, o empreendedor é obrigado a se articular com a
Defesa Civil objetivando a evacuação preventiva da população inserida na ZAS.
§ 2º A forma rápida e eficaz a que se refere o caput, compreende, mas não se limita,
ao acionamento de sirenes nas áreas afetadas pela inundação, integradas à estrutura
de monitoramento e alerta da barragem de mineração.
§ 3º Caso a Defesa Civil solicite formalmente, o empreendedor deve manter sistema
de alerta ou avisos à população potencialmente afetada na ZSS, de acordo com o
pactuado previamente com o citado órgão e após verificação de forma conjunta da
sua eficácia, em consonância com a Portaria nº 187, de 26 de outubro de 2016, da
Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil ou normativo que venha a sucedê-lo.
Bem-vindo à nova era da educação.
§ 1º O RCO e a DCO devem ser anexados ao PSB, devendo manter sempre a última
RCO e sua DCO no PAEBM e as demais RCO e DCO no Volume I, Tomo II do PSB.
§ 2º O conteúdo mínimo do RCO é detalhado no Volume V, do Anexo II desta
Resolução.
§ 3º O modelo da DCO é descrito no Anexo VII desta Resolução.
Art. 46. A ACO deve ser realizada por equipe multidisciplinar externa contratada com
competência nas diversas disciplinas que envolvam a segurança da barragem em
estudo e seu vale a jusante.
§ 1º O responsável técnico pela emissão da DCO deverá ser distinto dos responsáveis
técnicos pela elaboração do PAEBM e do estudo de ruptura hipotética vigentes da
barragem.
§ 2º A ANM poderá exigir do empreendedor, a qualquer tempo, a realização de novo
RCO, para fins de apresentação de nova DCO da barragem.
§ 3º A equipe externa responsável pela elaboração do RCO e pela emissão da DCO,
deve ser multidisciplinar e a responsabilidade destes documentos deve ser confiada
a profissionais legalmente habilitados, com registro no Conselho Regional de
Engenharia e Agronomia - CREA, e ser objeto de Anotação de Responsabilidade
Técnica (ART), consoante exigido pela Lei nº 6.496, de 7 de dezembro de 1977, com
indicação explícita, no campo de atividade técnica da ART, da atribuição profissional
para prestação de serviços ou execução, conforme o caso.
§ 4º A não apresentação da DCO ou a apresentação da DCO não atestando que o
PAEBM da barragem está em conformidade com a legislação vigente e operacional
em sua aplicabilidade em situações de emergência até o termo final do prazo
estabelecido no art. 45, II, ensejará a aplicação imediata da sanção de embargo ou
de suspensão de atividade da barragem de mineração.
§ 5º A DCO deverá ser assinada pelo responsável técnico por sua elaboração e pelo
empreendedor pessoa física ou pelo administrador titular do cargo de maior hierarquia
na estrutura da pessoa jurídica, com função de direção efetiva e representação como,
por exemplo, o diretor-presidente da sociedade anônima. (Acrescentado
pela Resolução 130/2023/ANM/MME)
Art. 47. Os treinamentos internos a serem realizados pelo empreendedor, no máximo
a cada 6 (seis) meses, em consonância com o inciso III do art. 38 desta Resolução,
com participação da equipe externa contratada para realizar a ACO e emitir a DCO
devem ser acompanhados e aprovados pelo empreendedor, compreendendo:
I - Exercícios expositivos internos: apresentações expositivas em salas de
treinamento, onde são explicados os procedimentos descritos no PAEBM.
Bem-vindo à nova era da educação.
CAPÍTULO VIII
DAS MEDIDAS REGULATÓRIAS LOCACIONAIS PARA BARRAGENS DE
MINERAÇÃO
Art. 54. Fica vedada a implantação de novas barragens de mineração cujo mapa de
inundação identifique a existência de comunidade na ZAS, o qual deve ser executado
pelo empreendedor previamente à construção da barragem.
§ 1º No caso de barragens de mineração que iniciaram a instalação ou a operação
antes da entrada em vigor da Lei nº 14.066, de 2020, em que seja identificada
comunidade, conforme conceito de áreas urbanas, aglomerados rurais ou subnormais
e aldeias definidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, na ZAS,
deverá ser feita a descaracterização da estrutura, ou o reassentamento da população
e o resgate do patrimônio cultural, ou obras de reforço que garantam a estabilidade
efetiva da estrutura.
§ 2º Para subsidiar a decisão do Poder Público, o empreendedor deverá apresentar à
ANM, até 30 de junho de 2022, estudo elaborado por equipe profissional qualificada,
avaliando a relação de custos, riscos e benefícios para a adoção de cada uma das
alternativas apresentadas no § 1º, devendo considerar a anterioridade da barragem
em relação à ocupação e a viabilidade técnico- financeira das ações que devem ser
adotadas em cada uma das situações analisadas, sugerindo ao Poder Público a
alternativa mais viável.
§ 3º A ANM se manifestará sobre a alternativa considerada adequada no processo
administrativo competente, podendo consultar, a seu critério, outros órgãos do poder
público envolvidos no tema, devendo o empreendedor iniciar as ações cabíveis
imediatamente após a manifestação formal.
§ 4º Fica o empreendedor obrigado a encaminhar à ANM, em até 72 (setenta e duas)
horas após protocolização do mencionado estudo, por meio do e-mail institucional
segurancadebarragens@anm.gov.br, ou dispositivo que o suceda, o recibo eletrônico
de protocolo no SEI dos documentos referenciados no § 2º.
§ 5º As obras de reforço citadas no § 1º se referem à execução de intervenções que
incrementem a segurança da estrutura que permanecerá, devendo, além das
obrigações constantes nesta Resolução:
I - obter Fator de Segurança na condição não drenada global com valor igual ou
superior a 1,50 para resistência de pico, quando os materiais forem sujeitos à
mobilização por resistência não drenada; (Redação dada pela Resolução
130/2023/ANM/MME)
Redações Anteriores
II - possuir borda livre mínima maior ou igual a 1,0 (um) metro ou conforme projeto, o
que for maior; e (Redação dada pela Resolução 130/2023/ANM/MME)
Bem-vindo à nova era da educação.
Redações Anteriores
III - possuir Centro de Monitoramento Geotécnico operando 24 (vinte e quatro) horas
por dia.
§ 6º As barragens de mineração em instalação que realizarão o reforço da estrutura,
conforme previsto no § 1º deste artigo, deverão atender ao disposto nos incisos
previstos no § 5º antes da entrada em operação desta.
§ 7º Para as barragens de mineração não enquadradas no art. 58 que executarão o
reforço da estrutura, os prazos para o atendimento do previsto no § 5º são:
I - incisos I e II, do § 5º: até 31 de dezembro de 2025; e
II - inciso III, do § 5º: até 31 de dezembro de 2023.
§ 8º Para o empreendedor que irá descaracterizar a estrutura, ou reassentar a
população e resgatar o patrimônio cultural, o prazo para tal conclusão é até 31 de
dezembro de 2027.
§ 9º O não atendimento ao disposto neste artigo ensejará a aplicação imediata da
sanção de embargo ou de suspensão de atividade da barragem de mineração.
Art. 55. É vedado aos empreendedores responsáveis por quaisquer barragens de
mineração construir, manter e operar na ZAS:
I - instalações destinadas a atividades administrativas, de vivência, de saúde e de
recreação;
II - barragens de mineração ou estruturas vinculadas ao processo operacional de
mineração para armazenamento de efluentes líquidos, situadas imediatamente à
jusante da barragem de mineração cuja existência possa comprometer a segurança
da barragem situada à montante, conforme definido pelo projetista; e
III - qualquer instalação, obra ou serviço que manipule, utilize ou armazene fontes
radioativas.
§ 1º Para novas barragens de mineração a proibição a que se refere o inciso I será
aplicável a partir do primeiro enchimento do reservatório.
§ 2º Consideram-se áreas de vivência referenciadas no inciso I as seguintes
instalações:
a) instalações sanitárias, exceto aquelas essenciais aos trabalhadores que atuam nas
áreas a jusante da barragem;
b) vestiário;
c) alojamento;
d) local de refeições;
Bem-vindo à nova era da educação.
e) cozinha;
f) lavanderia;
g) área de lazer;
h) ambulatório; e
i) estacionamentos.
Art. 56. Somente se admite na ZAS a permanência de trabalhadores estritamente
necessários ao desempenho das atividades de operação, manutenção, obras de
alteamento, descaracterização ou reforço da barragem ou de estruturas e
equipamentos a ela associados.
§ 1º Para efeito desta Resolução, serão considerados estruturas e equipamentos
associados à barragem, as áreas de lavra, beneficiamento e de disposição de rejeitos
e estéril de empreendimentos com título autorizativo de lavra outorgado e implantado
até a data de entrada em vigor da Lei nº 14.066, de 2020.
§ 2º Os responsáveis pelas barragens que tenham quaisquer áreas elencadas no § 1º
dentro da ZAS, com a presença e atividade de trabalhadores, devem atender aos
critérios estabelecidos nos incisos I, II e III do § 5º do art. 54 desta Resolução, nos
prazos constantes no § 7º desse artigo, além das obrigações constantes nesta
Resolução.
§ 3º Durante o período abrangido entre a entrada em vigor desta Resolução e o fim
dos prazos constantes no § 7º do art. 54 desta Resolução, poderão ser mantidas e
em operação todas as atividades citadas no § 1º deste dispositivo, devendo as
medidas de segurança e salvaguarda das pessoas estarem previstas no PAEBM.
§ 4º Consideram-se as coletas de dados para realização de estudos geotécnicos,
geológicos e ambientais como atividades de operação e manutenção da estrutura.
§ 5º O não atendimento ao disposto neste artigo ensejará a aplicação imediata da
sanção de embargo ou de suspensão de atividade da barragem de mineração e a
evacuação imediata das áreas elencadas no § 1º situadas na ZAS.
Art. 57. Deverão ser descaracterizadas as barragens de mineração referenciadas no
inciso II do art. 55 desta Resolução até 15 de agosto de 2022.
Parágrafo único. O não atendimento ao disposto neste artigo, implicará a aplicação
imediata da sanção de embargo ou de suspensão de atividade da barragem de
mineração.
Art. 58. Com vistas a minimizar o risco de rompimento, em especial por liquefação,
das barragens alteadas pelo método a montante ou por método declarado como
desconhecido, o empreendedor deverá:
Bem-vindo à nova era da educação.
ANEXO II
Bem-vindo à nova era da educação.
ANEXO III
Modelo de Ficha de Inspeção Especial de Barragem
¿ Controlado;
¿ Não controlado.
Identificação do Avaliador
Nome:
Cargo:
CREA nº: ART nº:
Assinatura:
ANEXO IV
QUADRO 1 - CLASSIFICAÇÃO PARA BARRAGENS DE MINERAÇÃO
NOME DA BARRAGEM:
DATA DA CLASSIFICAÇÃO E ENQUADRAMENTO:
NOME DO EMPREENDEDOR:
CLASSIFICAÇÃO PARA BARRAGENS DE MINERAÇÃO
Existem Drenage
document m
Suave Existe
CMP os que construí
(£ instrume
Alt (Cheia comprova da
1V:3H) Fundação ntação
ura Compri Máxima m o conform Entre
ou investigada Etapa de
£ mento Prováve controle e projeto 5 e 15
barrag conforme única acordo
15 £ 50m l) ou de ou não anos
em de projeto (0) com o
m (0) Decamil compacta existe (1)
concret (0) projeto
(0) enar ção drenage
o técnico
(0) conforme m em
(0) (0)
projeto e projeto
que (0)
comprova
m o
acompanh
amento e
controle
tecnológic
o durante
a
execução
(0)
Existem Existe
Drenage
estudos instrume
m
15 geotécnic ntação
Interme corretiva
m os que em
diário construí
< 50m < comprova Fundação desacor Entre
(1V:2H da Alteam
Alt Compri m o grau parcialment do com o 15 e
³ Milenar posterior ento a
ura mento de e projeto, 30
Inclinaç (2) mente a jusante
< < 200m compacta investigada porém anos
ão > conclus (2)
30 (1) ção de (6) em (2)
1V:3H) ão da
m acordo processo
(3) barrage
(1) com de
m
projeto instalaçã
(4)
(4) o de
instrume
ntos
para
adequaç
ão ao
projeto
Bem-vindo à nova era da educação.
(2)
Não
houve
controle < 5
Existe
0m tecnológic Sistema anos
instrume
£ o e/ou não de Fundação ou >
200 £ Alteam ntação
Alt Ingrime TR = há drenage desconhecid 30
Compri ento por em
ura (> 500 informaçã m em a/Estudo anos
mento linha de desacor
£ 1V:2H) anos o e/ou desacor não ou
£ 600m centro do com o
60 (6) (5) compacta do com confiável sem
(2) (5) projeto
m ção em projeto (10) inform
sem
(4) desacordo ou ação
processo
com (3)
projeto
(10)
de
instalaçã
o de
instrume
ntos
para
adequaç
ão ao
projeto
(6)
inexiste
nte ou
desconh
ecida ou
estudo
não
confiáve
l ou
inoperan
te
(10)
Alt Compri TR Alteam Barrage
ura mento Inferior ento a m não
> > 600m a 500 montant instrume
60 (3) anos ou e ou ntada
Bem-vindo à nova era da educação.
m desconh descon em
(7) ecida/ hecido desacor
Estudo (10) do com o
não projeto
confiáve (8)
l
(10)
CT =S (a até j)
Possui manuais de
procedimentos
Possui unidade Emite
para inspeção,
administrativa regularmente
monitoramento e
Projeto com profissional relatórios de
operação ou é
executivo e técnico inspeção e
barragem não Possui PAE
"como qualificado monitoramento
enquadrada nos (0)
construído" responsável pela com base na
incisos I, II, III ou
(0) segurança da instrumentação e
IV, parágrafo único
barragem ou é de Análise de
do art. 1º da Lei nº
barragem Segurança
12.334/2010
(0)
ou é barragem
não enquadrada
não enquadrada
nos incisos I, II, III
nos incisos I, II, III
ou IV, parágrafo
ou IV, parágrafo
único do art. 1º da
único do art. 1º da
Lei nº
Lei nº
12.334/2010
12.334/2010
(0)
(0)
Possui
profissional
técnico Não possui
Projeto Possui apenas Emite
qualificado PAE (não é
executivo ou manual de regularmente
(próprio ou exigido pelo
"como procedimentos de apenas relatórios
contratado) órgão
construído" monitoramento de Análise de
responsável pela fiscalizador)
(2) (2) Segurança (2)
segurança da (2)
barragem
(1)
Possui unidade
administrativa
Emite
sem profissional Possui apenas
regularmente
Projeto "como técnico manual de PAE em
apenas relatórios
está" qualificado procedimentos de elaboração
de inspeção e
(3) responsável pela inspeção (4)
monitoramento
segurança da (4)
(4)
barragem
(3)
Bem-vindo à nova era da educação.
Não possui
unidade Não possui
Não possui Emite
administrativa e manuais ou
PAE (quando regularmente
responsável procedimentos
Projeto básico for exigido apenas relatórios
técnico formais para
(5) pelo órgão de inspeção
qualificado pela monitoramento e
fiscalizador) visual
segurança da inspeções
(8) (6)
barragem (8)
(6)
Não emite
regularmente
relatórios de
Projeto
inspeção e
conceitual
monitoramento e
(8)
de Análise de
Segurança
(8)
Não há
documentação
de projeto
(10)
PS = S (p até t)
Inertes, segundo a
NBR 10004 da ABNT)
(0)
POUCO
BAIXO
SIGNIFICATIVO (área
(existe pequena
afetada a jusante da
concentração de
barragem - (não
instalações
POUCO FREQUENTE (não apresenta área de
residenciais,
existem pessoas ocupando interesse ambiental
Pequeno 500 agrícolas,
permanentemente a área relevante ou áreas
mil a 5 industriais ou de
afetada a jusante da protegidas em
milhões m3 infraestrutura de
barragem, mas existe legislação específica,
(2) relevância
estrada vicinal de uso local) excluídas APPs, e
socioeconômica
(3) armazena apenas
cultural na área
resíduos Classe II B -
afetada a jusante
Inertes, segundo a
da barragem)
NBR 10004 da ABNT)
(1)
(2)
SIGNIFICATIVO (área MÉDIO (existe
FREQUENTE (não existem afetada a jusante da moderada
pessoas ocupando barragem apresenta concentração de
permanentemente a área área de interesse instalações
afetada a jusante da ambiental relevante ou residenciais,
Médio 5
barragem, mas existe áreas protegidas em agrícolas,
milhões a 25
rodovia municipal ou legislação específica, industriais ou de
milhões m3
estadual ou federal ou outro excluídas APPs, e infraestrutura de
(3)
local e/ou empreendimento armazena apenas relevância
de permanência eventual de resíduos Classe II B - socioeconômico
pessoas que poderão ser Inertes, segundo a cultural na área
atingidas) (5) NBR 10.004 da ABNT) afetada a jusante
(6) da barragem) (3)
ALTO (existe alta
MUITO
EXISTENTE (existem concentração de
SIGNIFICATIVO
pessoas ocupando instalações
(barragem armazena
Grande 25 permanentemente a área residenciais,
rejeitos ou resíduos
milhões a 50 afetada a jusante da agrícolas,
sólidos classificados
milhões m3 barragem, portanto, vidas industriais ou de
na Classe II A - Não
(4) humanas poderão ser infraestrutura de
Inertes, segundo a
atingidas) relevância
NBR 10004 da ABNT
(10) socioeconômico
(8)
cultural na área
Bem-vindo à nova era da educação.
afetada a jusante
da barragem)
(5)
MUITO
SIGNIFICATIVO
AGRAVADO
Muito
(barragem armazena
Grande > =
rejeitos ou resíduos
50 milhões
sólidos classificados
m3
na Classe I - Perigosos
(5)
segundo a NBR
10.004 da ABNT)
(10)
DPA = S (a até d)
Dentro
dos
Não existe
prazos
Engenheir
legais e Não possui
Atestando Atestando o de Não possui
sem PGRBM
a a Atestando à Registro ISO
registro de (não é
estabilidad estabilidad conformidade contratado 31.000 ou
anomalia exigido
e durante o e referente durante o último (não é não adota
pontuação pelo órgão
último a última ano exigido o TSM ou
4, 6 ou 10 fiscalizador
semestre enviada (1) pelo órgão ICMM
no EC )
(1) (1) fiscalizador (1)
durante (1)
)
último
(1)
semestre
(1)
Fora dos
prazos
legais ou
Não existe
dentro dos
Engenheir
prazos
o de
legais,
Registros
mas com PGRBM
Não Não contratado
Não atestando registro de em
atestando atestando (quando
(8) anomalia elaboração
(8) (8) exigido
pontuação (4)
pelo órgão
4, 6 ou 10
fiscalizador
no EC
)
durante o
(10)
último
semestre
(2)
Não possui
Com
PGRBM
pendência
(quando
Não Não s de envio
Não enviada for exigido
enviada enviada durante o
(10) pelo órgão
(10) (10) último
fiscalizador
semestre
)
(6)
(9)
Bem-vindo à nova era da educação.
ANEXO V
DECLARAÇÃO DE CONDIÇÃO DE ESTABILIDADE
Competência: ............(semestre) /...........(ano)
Empreendedor:
Nome da Barragem:
Dano Potencial Associado:
Categoria de Risco:
Município/UF:
Data da última inspeção:
Declaro para fins de acompanhamento e comprovação junto ao ANM, que realizei
Inspeção de Segurança Regular de Barragem na estrutura acima especificada
conforme Relatório de Inspeção de Segurança Regular de Barragem, elaborado em
.............(dia) /.............(mês) /...........(ano), e (não) atesto a estabilidade da mesma em
consonância com a Lei nº 12.334, de 20 de setembro de 2010, e Resoluções ANM
vigentes.
Local e data.
Nome completo do responsável pela Inspeção Regular de Segurança da Barragem
Formação profissional
Nº do registro no CREA
Nome completo do representante legal do empreendedor
CPF
ANEXO VI
DECLARAÇÃO DE ENCERRAMENTO DE EMERGÊNCIA
Empreendedor:
Nome da Barragem:
Dano Potencial Associado:
Categoria de Risco:
Bem-vindo à nova era da educação.
Município/UF:
Data da última inspeção que atestou o encerramento da emergência:
Declaro para fins de acompanhamento e comprovação junto ao ANM, que a situação
de emergência iniciada em XX/XX/XXXX foi encerrada em XX/XX/XXXX, em
consonância com a Lei nº 12.334, de 20 de setembro de 2010, e Resoluções ANM
vigentes.
Local e data.
Nome completo do Responsável Técnico (Redação dada pela Resolução
130/2023/ANM/MME)
Redações Anteriores
CPF (Redação dada pela Resolução 130/2023/ANM/MME)
Redações Anteriores
ANEXO VII
DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE E OPERACIONALIDADE DO PAEBM - DCO
Competência: ...........(ano)
Empreendedor:
Nome da Barragem:
Dano Potencial Associado:
Categoria de Risco:
Município/UF:
Declaro para fins de acompanhamento e comprovação junto à ANM, que realizei
Avaliação de Conformidade e Operacionalidade do PAEBM na estrutura acima
especificada conforme Relatório de Conformidade e Operacionalidade do PAEBM,
elaborado em .............(dia) /.............(mês) /...........(ano), e (não) atesto que o PAEBM
da barragem em questão está em conformidade com a legislação vigente e
operacional em sua aplicabilidade em situações de emergência.
Local e data.
Nome completo do responsável pela Declaração de Conformidade e
Operacionalidade do PAEBM - Formação profissional - Nº do registro no CREA
Nome completo do representante legal do empreendedor
CPF
Bem-vindo à nova era da educação.
(*) Republicada por ter saído com erros materiais no DOU de 16/2/2022, Edição: 33,
Seção 1, Página 49.
D.O.U., 16/02/2022 - Seção 1
REP., 18/02/2022 - Seção 1
RET., 28/02/2023 - Seção 1
RET., 05/05/2022 - Seção 1
RET., 25/03/2022 - Seção 1
RET., 03/03/2022 - Seção 1
Este texto não substitui a Publicação Oficial.
Que marca
o IM quer
deixar?
Pessoas realizadas em suas
carreiras, empresas ganhando em
competitividade, lucro e
relacionamento com seus
stakeholders.
email@email.com.br
31 00000-0000