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SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA
REVISÕES
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO
Este documento tem o objetivo de orientar e estabelecer diretrizes para o desenvolvimento dos Projetos da Vale. A sua aplicação e adequação é de
responsabilidade da Equipe do Projeto, considerados os princípios de segurança e de maximização de valor para a Vale.
Soluções alternativas, que venham a ser propostas pelas projetistas contratadas, devem ser encaminhadas para a Equipe do Projeto da Vale com
as devidas justificativas para aprovação.
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1.0 OBJETIVO 3
2.0 APLICAÇÃO 3
3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 3
4.0 CÓDIGOS E NORMAS 4
5.0 DEFINIÇÕES 6
6.0 CÓDIGO DA FONTE 7
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2.0 APLICAÇÃO
Este documento deverá ser usado pela empresa projetista como base para a elaboração dos
critérios de projeto específico do empreendimento. Os procedimentos para elaboração do
CP estão descritos no PR-E-027.
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• Ministério da Saúde
Em casos especiais ou no caso de omissão das normas brasileiras vigentes, deverão ser
consultadas e/ou utilizadas as normas internacionais de conceituação comprovada.
5.0 DEFINIÇÕES
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Código Descrição
Código de Fonte
A/F
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Na etapa de projeto deverão ser abordados os tópicos pertinentes a, sem a eles se limitar:
projeto geométrico, projeto de terraplenagem, projeto de drenagem e obras de arte
correntes, projeto de pavimentação, projeto de obras de arte especiais e túneis, projeto de
fornecimento de água, projeto de destinação de efluentes líquidos, projeto de destinação de
resíduos sólidos, projeto de obras de contenção e estabilidade de taludes, projeto de
sinalização viária, projeto de detecção de interferências, projeto de obras complementares,
projeto de aquisição de áreas.
Os guias listados abaixo deverão ter suas diretrizes seguidas no desenvolvimento do projeto
em suas diferentes fases:
Para pontes e viadutos deverão ser atendidos também os requisitos do CP-B-508 e da NBR
7187. Os projetos de ferrovias deverão atender aos critérios do CP-B-506.
Nos casos de cruzamentos com vias sob domínio de órgãos oficiais, rodovias, ferrovias ou
vias navegáveis, deve-se atender também aos critérios, prescrições e requisitos legais dos
respectivos órgãos, que têm sempre prevalência sobre os requisitos constantes neste
documento, com exceção de situações onde estes sejam mais restritivos.
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Deverão ser usadas as unidades do Sistema Internacional, exceto onde a tradição de uso ou
disponibilidade de mercado tenha consagrado o uso de outras unidades.
Por vida útil de projeto entende-se o período de tempo durante o qual se mantêm as
características das estruturas, sem intervenções significativas, desde que atendidos os
requisitos de uso e de manutenção prescritos pelo projetista e pelo construtor, bem como de
execução dos reparos necessários decorrentes de danos acidentais.
O conceito de vida útil aplica-se à estrutura como um todo ou às suas partes. Dessa forma,
determinadas partes das estruturas podem merecer consideração especial com valor de vida
útil diferente do todo, como, por exemplo, aparelhos de apoio e juntas de movimentação em
estruturas de pontes.
Código de Fonte
A/F/J
8.1 ESTUDOS
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Nos casos em que o tráfego de veículos gerado pela operação da Vale se misturar com
outros usuários, as informações operacionais da Vale deverão ser complementadas por
pesquisas de tráfego e respectivas projeções para os anos de projeto. Esses dados
adicionais poderão ser obtidos junto a órgãos públicos ou serem oriundos de contagem do
tráfego local. Os modos e tipos de pesquisas a realizar deverão se basear no documento do
DNIT IPR-723. Esses elementos deverão ser representados por fluxogramas onde estejam
discriminados os sentidos e movimentos de tráfego, o ano de projeto, as unidades adotadas
e os volumes por unidade de tempo.
O tratamento das informações fornecidas pela Vale e decorrente das pesquisas de tráfego
permitirá a obtenção do volume horário de projeto, que deverá ser empregado para o
dimensionamento geométrico das vias e interseções, determinação de níveis de serviço,
planejamento da operação da via, sinalização e regulamentação do trânsito. Para fins de
projeto, o volume de tráfego a utilizar deverá ser o que representa a faixa de rolamento mais
solicitada.
Os dados dos estudos de tráfego também contribuirão para definir a classificação funcional
da via em projeto dentro do sistema viário e a escolha do veículo de projeto.
A partir do conhecimento dos volumes de tráfego e das cargas atuantes por eixo, associado
ao crescimento previsto para o período de projeto, deverá ser definido o número “N”,
parâmetro de tráfego utilizado para o dimensionamento do pavimento.
Os estudos topográficos têm por finalidade a obtenção de modelo topográfico digital da área
ou da faixa de terreno necessário à realização dos demais estudos e projetos. Os desenhos
dos elementos topográficos deverão ser georreferenciados e com precisão de 4 casas
decimais. Todos os arquivos de dados deverão ser entregues à Vale.
A dimensão da área ou da faixa a levantar deverá ser estabelecida em função dos estudos
preliminares necessários à definição dos demais projetos, e a precisão do levantamento
deverá ser compatível com a fase do projeto a elaborar.
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Nas obras lineares, como rodovias e acessos, o eixo de projeto deverá ser materializado em
campo na etapa de projeto básico, na qual o eixo já esteja definido. A faixa a ser levantada
deverá ter o relevo caracterizado por pontos posicionados no terreno como se fossem
seções transversais, de forma a caracterizá-la de forma fiel, evitando a concentração de
pontos em locais de mais fácil acesso em detrimento dos lugares mais difíceis. O
levantamento dos pontos de conflito entre diferentes tipos de modal de transporte ou de
interseção das rodovias e acessos deverão abranger áreas com dimensões que permitam o
desenvolvimento de soluções para equacionamento dos problemas apresentados.
Para levantamento dos locais com previsão de implantação de túneis, a faixa para cada lado
do eixo proposto deverá ter largura mínima representada pelo dobro da profundidade da
obra em relação à superfície, tomando como referência a geratriz inferior, ou 10 vezes o
diâmetro estimado, adotando-se a menor. Na situação de túneis paralelos, o diâmetro
deverá ser o equivalente à distância entre os pontos externos extremos da escavação e
eixos individualizados para cada túnel.
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Deverão ser executados ensaios para determinação do fator de conversão do corte para
aterro, por meio da obtenção da massa específica aparente in situ e comparação com os
resultados obtidos nos ensaios de compactação em laboratório.
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Para os estudos de fundação das obras de arte especiais, deverão ser atendidos também os
critérios do CP-B-508 e CP-X-501.
Para os materiais pétreos, deverão ser realizados ensaios de abrasão Los Angeles,
durabilidade, índice de forma, solubilidade, absorção de água, resistência mecânica,
resistência ao esmagamento, resistência ao choque, perda por degradação e perda por
atrito seco e úmido. Rochas com aplicação prevista como agregado de concreto deverão ser
ensaiadas à reatividade potencial ao álcali do cimento. Deverá ser verificada a existência de
área que permita a instalação de equipamentos de britagem e praça para estocagem do
material explorado e britado.
Os dados hidrometeorológicos deverão ser obtidos junto aos órgãos oficiais. Deverão ser
utilizados os dados dos postos pluviométricos, fluviométricos e meteorológicos cujo período
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0 , 385
L3
tc = 57
H
Onde:
• tc = tempo de concentração, em minutos;
• L = comprimento do talvegue, em quilômetros;
• H = desnível do talvegue, em metros.
No caso das bacias que apresentem talvegues com declividades variadas, para
determinação do tempo de concentração deverá ser calculada a declividade efetiva do
talvegue, empregando-se a fórmula abaixo:
2
L
i =
K n
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Onde:
• L = comprimento total do talvegue;
• Ln = comprimentos parciais das diferentes declividades do talvegue;
• in = declividades parciais do talvegue.
Para as obras de drenagem superficial, o tempo mínimo de concentração deverá ser igual a
5 minutos. Para o caso de obras de arte correntes (bueiros de grota), o tempo mínimo a ser
adotado será de 10 minutos.
No caso de cursos d’água que sofram influência dos movimentos das marés ou de remansos
causados pela proximidade com recurso hídrico de maior porte, esses efeitos, bem como as
consequências geradas, deverão ser considerados para dimensionamento das obras de
transposição.
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As áreas que possam interferir no empreendimento e que o acesso a elas não foi permitido
pelos proprietários deverão ser identificadas.
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Deverão ser estudadas alternativas para identificação da diretriz a ser utilizada, sendo
observada a ocorrência de fatores que tendem a onerar os custos de construção, como
solos compressíveis ou instáveis, afloramentos rochosos, lençol freático alto, áreas de
cultura não cíclica ou de preservação ambiental, faixas inundáveis, entre outros. Deverão ser
avaliados o uso e ocupação das áreas envolvidas, evitando-se aquelas de maior valor de
propriedade, as obras de arte especiais e de contenções necessárias e outros fatores a
considerar nos custos para implantação de cada uma das alternativas.
Com base nos estudos topográficos e geológicos, deverão ser analisados os movimentos de
terra das opções estudadas buscando a redução dos impactos ambientais e o equilíbrio na
distribuição de massas para minimizar a necessidade de áreas de empréstimo ou para
deposição de materiais excedentes de terraplenagem. Deverão ser apresentadas as
premissas empregadas, as seções tipo de corte e aterro, os volumes de corte e aterro, e as
quantidades dos serviços preliminares previstas.
8.2 PROJETOS
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Os raios mínimos a aplicar nos projetos deverão ter valores que possibilitem aos usuários
percorrerem as curvas que empregam a taxa máxima de superelevação na velocidade
diretriz estabelecida com segurança e conforto. Raios mínimos somente deverão ser
utilizados em situações limites que exijam essa prática.
O transporte em minas a céu aberto deverá obedecer aos requisitos mínimos do PNR-
000088, observando o item 6.1.1.8.5.2.
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Nas estradas de mina, a largura mínima das vias de trânsito deve obedecer ao seguintes
critérios:
• Para pista simples deve ser duas vezes maior que a largura do maior
veículo utilizado;
• Para pistas duplas, a largura mínima deve ser calculada conforme a
equação de Tannant a seguir:
L = (1,5V + 0,5)T
Onde:
• L = largura da pista de rolamento;
• V = número de faixas de tráfego;
• T = largura do veículo.
• Para vias de trânsito com pista dupla, com volume de tráfego intenso e/ou
visibilidade limitada, a largura mínima deve ser quatro vezes maior que a
largura do maior veículo utilizado.
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Para as estradas de mina, deverão ser previstas leiras centrais como dispositivo separador
de tráfego para os equipamentos que se deslocam em sentidos opostos e leiras laterais nos
locais onde possam ocorrer quedas de veículos. Esses elementos apresentam normalmente
as formas triangulares ou trapezoidais e podem ser construídos com materiais terrosos
existentes na mina, como estéreis, capeamento não consolidado, minério, cascalho ou
fragmentos de rocha utilizados no revestimento das pistas. A altura das leiras deverá
atender ao estabelecido no item 6.1.1.8.5.2 do PNR-000088:
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Os projetos das interseções deverão considerar e atender com segurança aos movimentos
previstos de execução pelos veículos, ao volume e tipo de tráfego que a ela se destina e as
dimensões das áreas disponíveis para a implantação. O volume do tráfego deverá ser
elemento fundamental para definir se a interseção será em nível ou em níveis diferenciados,
e determinar os sentidos que deverão ser considerados como principais. Caso haja restrição
física no local para contemplar a totalidade dos movimentos a realizar, deverá ser estudado
o atendimento parcial com o deslocamento de movimentos secundários para outro ponto. Os
projetos deverão apresentar faixas de aceleração e desaceleração com extensões
compatíveis ao volume de tráfego, à velocidade diretriz das vias afluentes e às condições de
visibilidade. Em interseções que propiciem o acesso a terminais de carga e descarga,
centros de abastecimento e armazenagem e outros, a intensidade do fluxo de veículos
pesados tipo reboque e semirreboque deverá ser considerada tendo em vista o impacto que
acarretará nos raios e larguras das pistas dos ramos a projetar. No Brasil, os projetos de
interseções deverão se orientar pela publicação do DNIT IPR-718. Para projetos em outros
países deverão ser atendidas as normas e exigências locais.
Nas camadas finais de terraplenagem (último metro) deverão ser empregados os materiais
de 1ª categoria, salvo exceções, sendo a expansão igual ou inferior a 2% e o índice de
suporte CBR igual ou superior a 6%, utilizando-se as demais categorias somente no corpo
dos aterros.
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No caso de cortes em rocha, deverão ser previstos rebaixos com altura que possibilite a
execução de conjunto composto por camada drenante e drenos para coleta e condução das
águas provenientes do lençol freático ou daquelas decorrentes de infiltração na plataforma
para fora do corpo do terrapleno a fim de evitar danos à terraplenagem.
Para estabelecimento da relação entre o volume de material originado nos cortes e o volume
de ocupação nos aterros deverá ser determinado o fator de conversão. Esse fator deverá ser
obtido por meio da realização de ensaios que determine a densidade aparente seca do
material “in situ” (geralmente pelo método do frasco de areia) e aquela definida pelo ensaio
de compactação na energia prevista de emprego do mesmo material no corpo de aterro,
normalmente Proctor Normal. A relação que deverá ser usada é apresentada a seguir.
da
Vc = Va
dc
Onde:
• Vc = volume de corte;
• Va = volume de aterro;
• da = densidade compactada no aterro;
• dc = densidade “in situ” no corte.
Esta relação poderá apresentar valores diferentes para os solos em um mesmo projeto, pois
dependerá da tipologia dos diversos materiais atravessados.
A faixa de supressão vegetal e de limpeza que deverá ser quantificada corresponde à área
compreendida pela obra acrescentada da distância de 5,0 m para cada lado com a finalidade
de proporcionar a implantação dos dispositivos de drenagem projetados.
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A fim de proporcionar boas condições de manutenção dos taludes e limpeza dos dispositivos
de drenagem constituintes dos cortes e aterros, a largura das banquetas não poderá ser
inferior a 4,0 m.
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As canaletas de banquetas deverão ser dimensionadas de forma a ter, sempre que possível,
o comprimento crítico suficiente para conduzir as águas coletadas aos pontos de passagem
sem a necessidade de construção de dispositivos intermediários para o esgotamento.
Nas plataformas onde o alinhamento vertical é preferencialmente plano (áreas dos pátios e
pêras ferroviárias, por exemplo), as declividades para esgotamento das águas pluviais pelos
dispositivos de drenagem superficial deverão ser obtidas pela variação da profundidade.
Nessa situação, o caimento dos dispositivos da plataforma (sarjetas) e das bermas
(canaletas) deverão ser, salvo exceções, projetados no sentido que vai do ponto médio
central dos cortes e aterros para os pontos de passagem, utilizando as valetas de proteção
de corte ou aterro para condução das águas coletadas até o ponto de lançamento. Esse
critério evitará o emprego de descidas d’água no interior dos cortes e aterros, eliminando
pontos frágeis do sistema de drenagem.
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Sempre que possível deverá ser evitado o uso de obras esconsas na transposição dos
talvegues de modo a reduzir ao limite mínimo a extensão das mesmas sob a plataforma.
Os materiais existentes nas jazidas poderão ser aplicados tanto na forma in natura como em
misturas com solos e agregados ou modificados pela adição de cal, cimento ou betume. A
execução de misturas e modificações deverá considerar as características naturais e as
necessidades de melhoria das propriedades mecânicas dos materiais de modo a permitir o
emprego nas camadas do pavimento. O uso de materiais com qualidade superior permitirá
reduzir as espessuras das camadas do pavimento e deverá ser considerado na avaliação
técnica e econômica das alternativas disponíveis.
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Nos projetos de túneis deverão ser apresentadas as seções que os caracterizem e que
deverão atender aos gabaritos viários, com respectivos desenhos, instrumentação que será
instalada e a extensão de cada uma. Deverão ser calculados os volumes e definidas as
categorias dos materiais que serão escavados em conformidade com o perfil geológico
constante do projeto. Deverão constar no projeto os resultados obtidos pelas sondagens
executadas e que servirão de subsídios para o processo construtivo eleito para a situação
encontrada, detalhes executivos do emboque, da abóbada, do arco invertido e do sistema de
drenagem.
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Para a elaboração do projeto deverão ser levantadas as demandas de água bruta e potável
necessárias à execução dos processos industriais e ao consumo humano durante a
operação do empreendimento e para as instalações temporárias na fase de implantação do
projeto. A localização das instalações temporárias relativamente à área do empreendimento
poderá exigir um projeto específico para a etapa de implantação.
A água para consumo humano deverá atender ao padrão de potabilidade definido pela
Portaria 2914/2011 do Ministério da Saúde. A concepção dos sistemas de abastecimento de
água deve atender aos critérios da norma NBR 12211 e do PNR-000035 - Gestão de
Recursos Hídricos e Efluentes.
Deverá ser realizado levantamento sobre as possíveis fontes de captação das águas, sejam
elas subterrâneas ou de superfície. A escolha do ponto de captação deverá considerar a
qualidade da água local, a suficiência dos recursos hídricos em função da demanda
esperada, a proximidade de fontes poluentes ou de estações de tratamento de efluentes, a
extensão e as diferenças de nível que deverão ser transpostas pelas adutoras até a estação
de tratamento e dessa aos reservatórios e pontos de consumo, e as fontes de fornecimento
da energia para a operação. A definição do ponto de captação deverá ser feita junto com a
equipe de meio ambiente.
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Os dispositivos utilizados para captação deverão ser dotados de grades, telas ou crivos,
ancorados e protegidos contra a ação das águas superficiais e apresentar acessórios para
impedir o assoreamento ou o carreamento de solos para o interior da tubulação de tomada
d’água. Nos cursos d’água onde o transporte de sólidos for mais intenso, deverá ser previsto
dispositivo para retenção de areia. Para mananciais com lâmina d’água de elevada altura ou
ampla variação de nível, deverão ser previstos pontos de captação a diferentes
profundidades. A velocidade da água nos condutos da tomada d’água deverá evitar a
deposição de material sólido no interior da tubulação.
O sistema de adução poderá ser executado por gravidade, recalque ou misto e contemplar
tanto água bruta quanto tratada. O traçado das adutoras deverá considerar o relevo, as
características geológico-geotécnicas dos solos e as facilidades de acesso. Deverão ser
evitadas regiões alagadas, vias de tráfego intenso, áreas de proteção e preservação
ambiental, instalações aeroportuárias e zonas de atracação de embarcações. Quando
necessárias, as travessias aéreas ou enterradas em faixas de domínio público ou apoiadas
em obras de arte especiais deverão atender às recomendações dos órgãos responsáveis e
ser aprovadas por eles. As estruturas de suporte não poderão restringir os movimentos de
dilatação e contração da tubulação, evitando a transmissão de esforços às estruturas de
apoio. O recobrimento mínimo de tubos assentados em vias com tráfego de veículos deverá
ser compatível com a intensidade e tipo de tráfego, material da tubulação e a necessidade
de periodicidade de manutenção preventiva/corretiva. Nos casos em que esses dados ainda
não estiverem definidos, poderá ser adotado como referência o recobrimento de 0,90 m.
Deverá ser definido por unidade elevatória um conjunto de bombas reserva. Os poços de
sucção da água tratada deverão ser impermeabilizados, cobertos e protegidos por
dispositivos que impeçam a entrada de águas superficiais. A laje de cobertura deverá estar
em nível superior ao do piso de entorno. Deverão ser indicadas e aprovadas pela Vale as
estações elevatórias onde deverão ser instalados medidores de vazão e de nível e
dispositivos para escorva das bombas. Nas estações elevatórias onde a presença de
operadores seja permanente ou de elevada frequência, deverão ser verificadas junto à Vale
a necessidade de instalações, inclusive sanitárias, para uso da equipe de operação.
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Deverão ser identificadas as áreas onde possam ocorrer a contaminação das águas pluviais
devido à presença de contaminantes na superfície e ser quantificadas as vazões dessas
contribuições. Essas áreas deverão receber tratamento especial para proteção do solo e dos
recursos hídricos de possíveis contaminações, em especial o lençol freático. A rede do
sistema de drenagem de água contaminada deverá ser independente da rede de água não
contaminada. As águas pluviais precipitadas sobre os terrenos adjacentes e que possam
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As redes de coleta e condução dos efluentes deverão ser dimensionadas para velocidade do
fluido acima da velocidade mínima na qual haja deposição dos sólidos em suspensão.
Deverão ser evitadas redes com profundidade superior a 4,50 m. Para as redes localizadas
sob vias com tráfego de veículos, o recobrimento não deverá ser inferior a 0,90 m. Caso seja
exigido recobrimento menor, deverá ser prevista proteção para que sejam evitados danos às
tubulações. Nos pontos de mudança de direção, declividades, tipos de material e diâmetros
dos tubos, deverão ser previstos poços de visita. Quando situados em área externa ao
arruamento, os tampões dos poços de visita deverão ter a cota de assentamento a 0,50 m
acima do terreno natural. As redes de efluentes deverão se situar em cota inferior e à
distância mínima de 1,0 m da rede de água potável. Quando necessárias, as travessias
aéreas ou enterradas em faixas de domínio público ou apoiadas em obras de arte especiais
deverão atender às exigências dos órgãos responsáveis e ser aprovadas por eles.
Deverá ser executado levantamento sobre os possíveis pontos de lançamento dos efluentes
tratados e dos não contaminados. Para isso, deverão ser avaliadas as localizações e
classes dos cursos d’água receptores, a existência ou previsão de implantação de ponto de
captação para abastecimento d’água situado a jusante, a necessidade de estações
elevatórias e de conjunto elevatório reserva para a condução dos efluentes, as fontes de
fornecimento de energia para a operação e os impactos ambientais gerados. Cursos d’água
que apresentarem capacidade de autodepuração permitirão reduzir os valores finais dos
parâmetros de tratamento, gerando menores custos para a implantação do sistema. O
tratamento necessário e o descarte final deverão ser definidos junto com a equipe de meio
ambiente. A resolução CONAMA 430/2011 deverá ser observada.
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Deverão ser previstas instalações físicas de apoio e laboratoriais para a realização dos
ensaios rotineiros de caracterização dos efluentes após o tratamento, as quais deverão ser
dimensionadas em conformidade com as necessidades operacionais definidas pela Vale. A
qualidade do efluente deverá ser monitorada de modo a garantir as características físico-
químicas estabelecidas pela legislação ambiental para lançamento em conformidade com a
classe do curso d’água receptor ou parâmetros exigidos para o reuso previsto no projeto.
O destino final do lodo resultante dos processos de tratamento deverá ser definido pela Vale,
podendo ser utilizado em atividades agrícolas após adequação, incinerado ou lançado em
aterro sanitário. Conforme a destinação prevista para o lodo, poderão ser incluídas no
processo as etapas de adensamento, estabilização e desidratação, em conjunto ou
isoladamente, com a finalidade de redução do volume ou do teor de matéria orgânica. Caso
o lodo obtido seja destinado ao aterro sanitário, o volume a ser gerado durante o período de
operação do empreendimento, acrescido das quantidades prováveis do material gradeado,
da escuma e da areia, deverá ser considerado na definição da capacidade volumétrica
necessária. A vida útil do aterro sanitário deverá considerar a contribuição do lodo resultante
dos processos de tratamento.
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Os resíduos sólidos classificados como tóxicos não poderão ser lançados no aterro sanitário.
Deverá ser previsto o armazenamento temporário em local restrito e seguro, com posterior
encaminhamento para queima em unidade de incineração ou aterro de resíduos industriais.
Resíduos sólidos gerados em instalações da Vale não poderão ser destinados a aterros
controlados ou lixões. No dimensionamento do aterro sanitário deverão também ser
considerados os resíduos sólidos oriundos das instalações temporárias necessárias à
implantação do empreendimento e o lodo resultante dos processos de tratamento de água e
de efluentes. O aterro sanitário deverá ter vida útil compatível com o prazo previsto para o
empreendimento.
A escolha do terreno onde será implantado o aterro sanitário deverá ser feita junto com a
equipe de meio ambiente. Deverão ser evitadas as áreas onde for constatada a presença do
lençol freático em nível elevado e as áreas localizadas nas bacias de inundação dos cursos
d’água. As águas pluviais precipitadas sobre os terrenos adjacentes que se direcionem para
o local do aterro sanitário deverão ser coletadas e desviadas através de sistema de
drenagem. A origem e quantidade do material terroso que deverá ser aplicado na cobertura
sistemática e rotineira dos resíduos sólidos a ser lançados no aterro sanitário deverão ser
identificadas pelo projeto.
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USO INTERNO
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SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA
PE-G-608_Rev_16
CLASSIFICAÇÃO
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A norma NBR 15486 considera que os dispositivos de contenção viária poderão ser
necessários em função:
• Defensas metálicas;
• Barreiras de concreto;
• Barreiras plásticas;
• Terminais de início e de saída de barreiras;
• Sistemas de cabos.
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Deverá ser composto por três tipos: sinalização vertical, sinalização horizontal e sinalização
semafórica. No Brasil, os projetos de sinalização viária deverão ser elaborados conforme
orientações e critérios da publicação do DNIT IPR-743. Para projetos em outros países
deverão ser atendidas as normas e exigências locais.
A sinalização semafórica deverá ter o emprego restrito aos ambientes com parcelamento
típico urbano (industriais, pátios, terminais, outros) e deverá ser baseada em estudos de
tráfego que considerem as características das vias, o modelo de operação do tráfego e os
locais de ocorrência dos fluxos de pedestres.
Para o caso de túneis rodoviários, também deve ser considerado as informações que
constam no PNR-000162, com atenção aos itens da tabela 18.
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As áreas que possam interferir no empreendimento e que o acesso a elas não foi permitido
pelos proprietários deverão ser identificadas e indicadas no projeto.
Deverá ser apresentado projeto para recuperação das áreas de empréstimo e de deposição
de material excedente ou inservível, o qual deverá constar a situação inicial e a configuração
final do terreno. Esse projeto deverá ser composto pelas disciplinas de terraplenagem,
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O projeto de aquisição de áreas deverá identificar as áreas a serem adquiridas para permitir
a implantação do projeto. Deverão ser considerados os terrenos destinados a pátios,
instalações fixas e acessos, áreas de jazidas e pedreiras destinadas à construção e
manutenção, áreas de deposição de materiais excedentes, entre outros. O projeto de
aquisição de áreas deverá ser elaborado o quanto antes para permitir os processos de
negociação e não afetar as prerrogativas e considerações dos demais projetos.
Além das necessidades citadas, deverão ser consideradas, ainda, as áreas necessárias ao
atendimento dos projetos para fornecimento de água, destinação de efluentes líquidos e
destinação de resíduos sólidos quando situadas externamente ao terreno previsto para a
implantação do empreendimento.
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Deverá ser realizada uma análise de risco a cada nova situação e projeto. Esta análise
deverá englobar os riscos próprios da execução dos serviços, das suas interfaces com
outras atividades e sistemas, e do ambiente em que está inserido.
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