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SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA

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CRITÉRIOS DE PROJETO PARA INSTALAÇÕES CP - A - 503
REV.
HIDROSSANITÁRIAS E ÁGUAS PLUVIAIS
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REVISÕES
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO

Rev. TE Descrição Por Ver. Apr. Aut. Data

0 C EMISSÃO INICIAL SA ETO MFO MP 18/11/08

1 C REVISÃO GERAL LMM CSP MB GJ 27/12/13

ATUALIZAÇÃO DE TEMPLATE,
2 C INCLUSÃO DO ITEM 9.0 E REVISÃO LMM EMG MB GCC 28/10/16
DOS ITENS 3 E 4

Este documento tem o objetivo de orientar e estabelecer diretrizes para o desenvolvimento dos Projetos da Vale. A sua aplicaç ão e adequação é de
responsabilidade da Equipe do Projeto, considerados os princípios de segurança e de maximização de valor para a Vale.
Soluções alternativas, que venham a ser propostas pelas projetistas contratadas, devem ser encaminhadas para a Equipe do Projeto da Vale com as
devidas justificativas para aprovação.

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ÍNDICE

ITEM DESCRIÇÃO PÁGINA

1.0 OBJETIVO 3
2.0 APLICAÇÃO 3
3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 3
4.0 CÓDIGOS E NORMAS 4
5.0 DEFINIÇÕES 5
6.0 CÓDIGO DA FONTE 5

7.0 REQUISITOS GERAIS 5

7.1 ÁGUA FRIA 6


7.2 ÁGUA QUENTE 7
7.3 ESGOTOS SANITÁRIOS 7
7.4 ÁGUAS PLUVIAIS 8
8.0 REQUISITOS ESPECÍFICOS 8

8.1 ÁGUA POTÁVEL 8


8.2 DRENAGEM PLUVIAL 9
8.3 RACIONALIZAÇÃO DE PROJETOS 10
8.4 COMPATIBILIZAÇÃO ENTRE PROJETOS 10
8.5 INSTALAÇÕES DE PROJETO 11
8.6 DOCUMENTOS DE PROJETO 17

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1.0 OBJETIVO

Estabelecer os critérios básicos para a elaboração dos projetos de instalações de água,


drenagem pluvial e esgoto sanitário das edificações nos empreendimentos da Vale.

2.0 APLICAÇÃO

Aplica-se a todas as áreas de desenvolvimento e implantação de projetos da Vale.

3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

Os documentos relacionados abaixo foram utilizados na elaboração deste documento ou


contêm instruções e procedimentos aplicáveis a ele. Devem ser utilizados na sua revisão mais
recente.

CP-A-501 Critérios de Projeto para Arquitetura


CP-A-515 Critérios de Projeto para Edificações Sustentáveis
CP-C-501 Critérios de Projeto para Estruturas de Concreto
CP-N-501 Critérios de Meio Ambiente para Projetos de Engenharia
CP-R-501 Critérios de Saúde e Segurança para Elaboração de Projetos de
Engenharia
EG-A-415 Especificação Geral para Coberturas e Tapamentos Laterais
EG-A-416 Especificação Geral para Forros
ES-A-410 Especificação de Serviços para Impermeabilização de Edificações
ES-A-411 Especificação de Serviços para Alvenaria de Vedação
ES-A-412 Especificação de Serviços para Revestimentos para Acabamentos de
Pisos
ES-A-413 Especificação de Serviços para Revestimentos de Paredes
ES-R-403 Especificação dos Requisitos de SSMA Para Contratação em Projeto de
Capital
ES-C-401 Especificação de Serviços para Obras de Concreto Armado
GU-E-400 Glossário de Termos e Siglas Utilizados nos Empreendimentos.

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4.0 CÓDIGOS E NORMAS

Os códigos e/ou normas relacionados abaixo foram utilizados na elaboração deste documento
ou contêm instruções e procedimentos aplicáveis a ele. Devem ser utilizados na sua revisão
mais recente.

 ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas


NBR 5626 Instalação Predial de Água Fria
NBR 5680 Dimensões de tubos de PVC rígido.
NBR 5688 Tubos e conexões de PVC-U para Sistemas Prediais de Água
Pluvial, Esgoto Sanitário e Ventilação - Requisitos.
NBR 7198 Projeto e Execução de Instalações Prediais de Água Quente
NBR 7362-1 Sistemas Enterrados para Condução de Esgoto - Parte 1:
Requisitos Para Tubos de PVC com Junta Elástica
NBR 7362-2 Sistemas Enterrados Para Condução de Esgoto - Parte 2:
Requisitos Para Tubos de PVC com Parede Maciça
NBR 7362-3 Sistemas Enterrados para Condução de Esgoto - Parte 3:
Requisitos Para Tubos de PVC com Dupla Parede
NBR 7362-4 Sistemas Enterrados para Condução de Esgoto - Parte 4:
Requisitos para Tubos de PVC com Parede de Núcleo Celular
NBR 7367 Projeto e Assentamento de Tubulações de PVC Rígido para
Sistemas de Esgoto Sanitário
NBR 7417 Tubo Extraleve de Cobre, sem Costura, para Condução de Água
e outros Fluidos.
NBR 7968 Diâmetros Nominais em Tubulações de Saneamento nas Áreas
de Rede de Distribuição, Adutoras, Redes Coletoras de Esgoto e
Interceptores - Padronização.
NBR 8160 Sistemas Prediais de Esgoto Sanitário - Projeto e Execução
NBR 9648 Estudo de Concepção de Sistemas de Esgoto Sanitário -
Procedimento
NBR 9651 Tubo e Conexão de Ferro Fundido para Esgoto - Especificação
NBR 10569 Conexões de PVC Rígido Com Junta Elástica, para Coletor de
Esgoto Sanitário - Tipos e Dimensões - Padronização.
NBR 10570 Tubos e Conexões de PVC Rígido com Junta Elástica para
Coletor Predial e Sistema Condominial de Esgoto Sanitário -
Tipos e Dimensões - Padronização
NBR 10844 Instalações Prediais de Águas Pluviais - Procedimento

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NBR 10845 Tubo de Poliéster Reforçado com Fibras de Vidro, com Junta
Elástica, para Esgoto Sanitário - Especificação
NBR 12207 Projeto de Interceptores de Esgoto Sanitário
NBR 12266 Projeto e execução de Valas para Assentamento de Tubulação
de Água, Esgoto ou Drenagem Urbana - Procedimento.
NBR 14486 Sistemas Enterrados para Condução de Esgoto Sanitário -
Projeto de Redes Coletoras com Tubos de PVC
NBR 15345 Instalação Predial de Tubos e Conexões de Cobre e Ligas de
Cobre – Procedimento

5.0 DEFINIÇÕES

As definições de caráter geral, comuns ao universo de implantação de projetos, podem ser


encontradas no GU-E-400.

6.0 CÓDIGO DA FONTE

O código em letras listado abaixo se refere à fonte de informação utilizada na execução deste
documento.

Código Descrição

A Critério fornecido pela Vale


B Prática Industrial
C Recomendação do Projetista
D Critério do Fornecedor
E Critério de Cálculo de Processo
F Código ou Norma
G Dado Assumido (com aprovação da Vale)
H Critério fornecido pelo Detentor da Tecnologia
J Regulamento Federal, Estadual ou Municipal

7.0 REQUISITOS GERAIS

Código de Fonte
A/F/J

Os projetos hidrossanitários de edificações deverão ser elaborados em conformidade com as


seguintes normas NBR 5626, NBR 7198, NBR 8160 e NBR 10844.

Para orientar a elaboração dos projetos hidrossanitários de edificações, deverão ser


observados os princípios de racionalização e compatibilização dos projetos propostos.

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Os materiais especificados nos projetos deverão garantir qualidade e desempenho nos
serviços e produtos.

Os materiais a empregar deverão ser novos, comprovadamente de primeira qualidade e


deverão cumprir as especificações de projeto.

Nota:
Todos os registros deverão ser em bronze e o acabamento deverá ser definido pelo projeto.
7.1 ÁGUA FRIA

7.1.1 Entrada de Água na Edificação

Deverão ser usadas tubulações e conexões em PVC soldáveis classe 15 para locais onde a
cota piezométrica da rede não ultrapassar 75 mca.

Para outras classes de pressão, deverá ser usado PVC soldável classe 20 para cota até 100
mca, e acima de 100 mca, utilizar tubo galvanizado com conexões classe 10.

As torneiras de boia e de jardins deverão ser em bronze e latão.

7.1.2 Sistema de Bombeamento

Quando houver condições de ancoragem das tubulações, o sistema de bombeamento poderá


ser executado em cobre com conexões apropriadas e instalado mangotes antivibratórios nas
entradas e saídas das bombas.

Quando não houver outra possibilidade, as tubulações e conexões poderão ser executadas
em ferro galvanizado, tomando-se a precaução de se usar o PVC com classe de pressão
compatível com a altura de elevação, na parte embutida.

7.1.3 Barriletes e Tomadas D’Água

Quando for abrigado, as tubulações, conexões e tomadas d’água deverão ser executadas em
PVC soldável classe 15.

Para os barriletes que se prolongam por áreas não abrigadas, as tubulações e conexões
deverão ser em PVC com proteção em alvenaria e tampa de concreto ou metálica.

7.1.4 Colunas e Ramais

Deverão ser em PVC soldável classe 15, com conexões apropriadas.

Quando houver colunas que alimentem aquecedores, as tubulações e conexões deverão ser
em cobre e com suspiro.

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7.1.5 Sub Ramais

Deverão ser em PVC soldável classe 15, com conexões apropriadas e reforço de latão nos
pontos de utilização.

Em sub-ramais com mistura de água quente, como precaução, a tubulação de água fria deverá
ser em cobre classe “E”, pelo menos 50 cm antes da mistura.

7.2 ÁGUA QUENTE

7.2.1 Abastecimento de Água Quente

Deverão ser usadas tubulações e conexões em cobre classe “E”, com registros de bronze e
latão.

7.2.2 Barriletes, Colunas e Ramais

Todo o sistema deverá ser em tubos de cobre classe “E” e deverão ser utilizadas conexões
apropriadas.

Os barriletes, colunas e ramais poderão ser embutidos ou externos.

O isolamento térmico deverá ser obrigatório em todos os segmentos, podendo utilizar os


seguintes materiais:

 Para tubulações embutidas:


- Calha de poliuretano ou argamassa de vermiculita.

 Para tubulações externas:


- Calha de poliuretano ou lã de vidro, ambas protegidas com alumínio
corrugado.

7.3 ESGOTOS SANITÁRIOS

7.3.1 Ramais de Descarga

Deverão ser usados tubos e conexões de PVC rígido nas instalações de esgoto e as juntas
deverão ser soldáveis ou elásticas, conforme definido em projeto.

7.3.2 Ramais de Esgoto

Todo sistema de ramais de esgotos, enterrados ou suspensos, deverão ser executados com
tubos e conexões de PVC soldável para esgoto, utilizando o uso de anéis de neoprene para
facilitar a montagem eventual em shafts.
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7.3.3 Colunas de Esgotos e Ventilação

Deverão ser executadas em tubos de PVC soldável para esgoto, com fixações adequadas.

7.3.4 Coletores e Sub Coletores

Deverão ser executados em tubos de PVC soldável para esgoto. As tubulações suspensas
em tetos deverão utilizar conexões apropriadas.
As instalações enterradas deverão ter caixas de inspeção de alvenaria com tampas de
concreto. Em locais sujeitos a tráfego pesado deverão ser utilizados tubos de PVC rígido ou
pré-moldados de concreto armado e tampas de ferro fundido (FoFo).

7.3.5 Caixas, Fossas Sépticas e Sumidouros

As caixas de passagem ou inspeção poderão ser executadas em alvenaria com tampas de


FoFo ou caixas de PVC reforçado.

7.4 ÁGUAS PLUVIAIS

7.4.1 Calhas

As calhas a serem adotadas poderão ser em chapas de aço galvanizado, com espessura
mínima de 0,95 mm (chapa # 20) ou em PVC para instalações de apoio.

7.4.2 Condutores Verticais e Condutores Horizontais

Deverão ser empregados tubos e conexões de PVC rígido conforme NBR 5688 e NBR 5680.

7.4.3 Tubulações Enterradas

Para tubulações enterradas em locais sujeitos a cargas móveis na superfície do solo e com
reaterro, utilizar tubos de PVC rígido e tampas de ferro fundido (FoFo).

8.0 REQUISITOS ESPECÍFICOS

Código da Fonte
A/C/F

8.1 ÁGUA POTÁVEL

As tubulações deverão ser dimensionadas de modo que a velocidade da água, em qualquer


trecho de tubulação, não atinja um valor superior a 3 m/s, conforme NBR 5626.

Para determinar o consumo de água de uma edificação, deverá ser realizada coleta de dados,
considerando pressão, vazão, clima, população, frequência de utilização, condições

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socioeconômicas, produtos a serem instalados e demais dados relevantes para o
dimensionamento. Caso a coleta de dados não seja realizada, o consumo de água em
edificações deverá ser determinado em função da taxa de ocupação e do consumo por pessoa
ou por utilização estimada. A tabela 8.1 identifica o consumo de água diário médio, por pessoa
e por tipo de edificação.

Tabela 8.1 – Consumo de Água em Edificações


Tipo de Edificação Unidade Consumo (l/dia)

Alojamentos provisórios de obra per capita 80

Escritórios per capita 50

Hospitais e casas de saúde por leito 250

Restaurantes e similares por refeição 25

Rega de jardins por m² de área 1,5

Ambulatórios per capita 25

Creches per capita 50

Fábrica (uso pessoal) por operário 70 a 80

Fábricas com restaurante por operário 100

8.2 DRENAGEM PLUVIAL

Deverá ser considerado o dimensionamento do sistema de drenagem pluvial com índices


pluviométricos das estações que possuem o maior tempo de registro de chuvas da região do
empreendimento.

Antes de iniciar o dimensionamento da drenagem pluvial, deverá ser aprovada pela Vale a
metodologia de cálculo a ser utilizada com justificativa baseada em comparativos entre os
métodos consagrados pela engenharia. O dimensionamento da drenagem pluvial deverá ser
apresentado com a respectiva memória de cálculo. Deverá ser considerado período de
recorrência de 25 anos para a chuva mais intensa.

Os coeficientes de RunOff (C) que deverão ser considerados no dimensionamento da


drenagem, quando não definidos pelo projeto, estão indicados na tabela 8.2

Tabela 8.2 – Coeficiente de RunOff.


Coeficiente de RunOff

0,70 - 0,95 Telhado

0,85 - 0,90 Asfalto

0,75 - 0,85 Paralelepípedo

0,25 - 0,60 Macadamizado

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0,15 - 0,30 Não pavimentado

0,15 - 0,20 Talude com recobrimento vegetal

0,10 - 0,30 Terreno

0,05 - 0,20 Jardim

A lâmina líquida dos condutores horizontais não deverá ultrapassar x0,85 ou Hx0,85, sendo:

 = diâmetro do condutor horizontal;


H = altura da seção transversal do condutor horizontal.

8.3 RACIONALIZAÇÃO DE PROJETOS

Os projetos hidrossanitários de edificações deverão propor soluções que promovam economia


de consumo de água e energia aos empreendimentos da Vale.

Como princípio de racionalização do uso das águas, a Vale poderá solicitar estudos técnicos
para avaliar a viabilização de instalações de sistemas de tratamento para o aproveitamento
e/ou reaproveitamento das águas pluviais e servidas com a finalidade de reuso nas
instalações de seus empreendimentos.

8.4 COMPATIBILIZAÇÃO ENTRE PROJETOS

Para o desenvolvimento dos projetos hidrossanitários, deverá ser previsto desenhos de


compatibilizações entre os projetos, relacionando itens específicos relevantes para a etapa de
construção, conforme discriminados a seguir:

 Arquitetura:
- Deverão ser elaborados detalhes para as áreas molhadas com soluções
adequadas que viabilizem todas as instalações hidrossanitárias.

 Estruturas:
- As formas deverão indicar as passagens de tubulações em vigas, lajes
e cortinas, prevendo os espaçamentos adequados entre os tubos e
peças sanitárias para possibilitar, quando necessário,
impermeabilização adequada.
- Na existência de shafts horizontais e verticais, os mesmos deverão ser
posicionados de forma a evitar interferências com peças estruturais;
- Para as passagens de instalações no entreforro, deverão ser previstos
detalhes do posicionamento das furações;

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- Deverão ser elaborados detalhes orientadores que posicionem as
furações mecanizadas para passagem de tubulações e ralos em lajes.

 Alvenaria:
- Deverão ser previstos detalhes padronizados de alvenarias que
representem a passagem de ramais de descarga embutidos ou não.

 Instalações Gerais:
- Deverão ser elaborados detalhes de projetos com o encaminhamento
das instalações gerais fixadas externamente em estruturas e paredes;
- Deverão ser representadas, em planta, as soluções de
encaminhamentos e fixações das instalações hidrossanitárias e de
drenagem predial;
- Deverá ser realizada a interface com projetos e instalações existentes
de dutos, tubulações, galerias, etc., para verificação de interferências
enterradas e/ou aéreas.

 Impermeabilização:
- Passagens de tubulações no interior de lajes nas áreas
impermeabilizadas com espaçamentos e cobrimentos adequados;
- Fixação de ralos;
- Fixação de prolongamentos de ralos e tubos de ramais de esgotos nas
lajes;
- Passagens de tubulações em cortinas e reservatórios de concreto.

8.5 INSTALAÇÕES DE PROJETO

8.5.1 Instalação de Água Fria

 Abastecimento e reserva de água:


- As tubulações deverão ser executadas em PVC com classe de pressão
compatível ao nível piezométrico da rede de distribuição;
- Nos reservatórios superiores, deverá ser previsto reserva de água para
combate a incêndio;
- As passagens de tubulações em lajes impermeabilizadas deverão ser
feitas com encamisamento, ou com flanges, nos casos de reservatórios
de concreto;

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- Deverá ser previsto a passagem de tubulações sob pistas de tráfego e
áreas pavimentadas;
- Na utilização de fonte de captação de água exclusiva, deverá ser
verificada a potabilidade da água e suas condições quanto ao pH e
outros componentes químicos em solução ou suspensão que possam
causar corrosão, deterioração e obstrução das tubulações.

 Recalque de água:
- Deverão ser previstas, para as tubulações horizontais e verticais de
sucção, a menor distância possível;
- As bombas de sucção deverão trabalhar afogadas e em locais fáceis
para manutenção;
- Para a instalação do cavalete de recalque, deverá ser utilizada tubulação
de aço ou cobre. Para a coluna de recalque, deverá ser utilizada, quando
aplicável, tubulação em PVC rígido soldável, com válvulas de retenção
para evitar golpe de aríete;
- Para os reservatórios deverão ser previstos alarmes de níveis críticos.

 Barrilete superior:
- Deverão ser executadas furações mecanizadas nas paredes dos
reservatórios de concreto e utilizados flanges para a conexão com as
tubulações de tomada d’água;
- Deverá ser previsto ventilação para as tubulações do barrilete;
- No dimensionamento, deverá ser previsto perda de pressão dinâmica
nas tubulações do barrilete para se evitar possível entrada de ar;
- Deverão ser previstas tubulações de ladrão e limpeza.

 Tubulação de distribuição de colunas:


- Deverão ser previstas colunas com variações mínimas de diâmetro;
- Deverá ser utilizada tubulação em PVC rígido soldável, salvo em
situações específicas que exigirem materiais em metal;
- Deverá ser evitado o embutimento de colunas nas paredes, utilizando-
se shafts.

 Tubulação dos ramais:


- Utilizar tubulação em PVC rígido soldável, salvo em situações
específicas que exigirem materiais em metal;
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- Prever a padronização de diâmetros para alimentação das peças;
- Racionalizar a colocação de registros;
- Evitar o cruzamento de tubulações quando embutidas;
- Evitar a alimentação do ramal de torneiras de jardim ou lavagem por
meio de colunas vindas de reservatórios;
- Evitar projetar duchas manuais com água quente e fria;
- Evitar tubulações embutidas em paredes de vedação removível;
- Reforçar as conexões dos pontos de tomadas de água das tubulações
em PVC;
- Não transpor pilares com tubulações;
- Quando for necessário transpor vigas, sempre executar o orifício na linha
neutra da viga;

Nota:
Recomenda-se, quando possível, que o eixo das tubulações horizontais embutidas em
paredes fique a 45 cm de altura do piso.

8.5.2 Instalações de Água Quente

Poderão ser realizadas por um dos seguintes sistemas:


 Sistema individual (refere-se ao sistema que alimentará um só aparelho);
 Sistema central privado (refere-se ao sistema que alimentará vários aparelhos
de uma só unidade);
 Sistema central coletivo (refere-se ao sistema que alimentará conjuntos de
aparelhos de várias unidades).

8.5.2.1 Sistemas de Aquecimento

A utilização de aquecimento deverá ser aprovada pela Vale e uma avaliação e justificativa
embasada nos seguintes parâmetros deverão ser entregues:
 Viabilidade econômica;
 Construtibilidade;
 Conforto;
 Manutenção;
 Segurança.

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8.5.2.2 Tubulação de Distribuição de Colunas de Água Quente

As tubulações de distribuição de colunas deverão seguir os seguintes critérios:


 As tubulações de água quente deverão ser de cobre, com conexões em latão.
Os tubos de cobre deverão ser fabricados de acordo com a NBR 7417 para
pressões de 1,4 MPa;
 Os tubos deverão ter isolamento térmico numa espessura mínima de 20 mm
de acordo com a NBR 7198. O isolamento deverá ser feito em argamassa
isolante aplicada diretamente sobre o tubo em duas camadas de
aproximadamente 10 mm cada, com a interposição entre elas de um reforço
de tela de arame galvanizado ou similar;
 Deverão ser previstas colunas com variações mínimas de diâmetro,
consequentemente com o menor número de variações de conexões;
 Deverá ser previsto barrilete de ventilação;
 Deverá ser previsto barrilete de retorno com registros;
 Deverá ser projetado o número mínimo de colunas e retornos;
 A tubulação não deverá ser chumbada na estrutura da edificação;
 Os tubos aparentes deverão ter isolamento térmico e proteção a intempéries
(calhas de poliuretano com alumínio corrugado).

8.5.2.3 Tubulação dos Ramais

Deverão ser seguidos os seguintes critérios:


 Padronização dos diâmetros das tubulações;
 Utilização de tubos de cobre com conexões em latão, isolados termicamente
e com proteção contra intempéries (calhas de poliuretano com alumínio
corrugado);

Nota:
Recomenda-se, quando possível que o eixo das tubulações embutidas em paredes fique a 55
cm de altura do piso.

8.5.3 Instalação de Esgotos Sanitários

A necessidade de executar a instalação de esgoto sanitário em PVC reforçado deverá ser


avaliada, justificada e submetida à aprovação da Vale.

Não deverá ser utilizado em instalações de esgoto sanitário conexões tipo “Tê”, cotovelos de
raio curto e outros que possam gerar acúmulo localizado de resíduos e/ou contra-fluxos.

As instalações de esgoto sanitário deverão atender aos requisitos seguintes:


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 Caixas de Gordura:
- Ser instaladas em locais de fácil acesso e com boas condições de
ventilação;
- Possuir vedação adequada para evitar a penetração de insetos,
pequenos animais, águas de lavagem de pisos ou de águas pluviais,
etc.;
- Ter altura, entre a entrada e a saída, suficiente para reter a gordura,
evitando-se o arraste do material juntamente com o efluente;
- As caixas de gordura poderão ser de 4 tipos: pequena, simples, dupla e
especial. As dimensões mínimas e características de cada tipo deverão
obedecer à NBR 8160;
- Deverão ser em PVC, salvo quando o projeto especificar outro tipo de
material.

 Caixas de Inspeção:
- Ser instaladas em locais de fácil acesso e com boas condições de
ventilação;
- Possuir vedação adequada para evitar a penetração de insetos,
pequenos animais, águas de lavagem de pisos ou de águas pluviais,
etc.;
- As dimensões mínimas e características deverão obedecer à NBR 8160;
- Ser em PVC, salvo quando o projeto especificar outro tipo de material.

 Ramais de Descarga:
- A tubulação deverá ser padronizada em PVC tipo esgoto;
- Utilizar caixa sifonada, de diâmetro de 150 mm, com saída com
diâmetros de 50 mm ou 75 mm, conforme cálculo de suficiência de
ventilação.

 Ramais de Esgotos:
- Para as tubulações aparentes, utilizar suporte para fixação de tubulação
de esgoto em aço galvanizado e com anel de borracha;
- Sempre que possível, utilizar juntas com anel de borracha.

 Colunas de Esgoto de Banheiros:


- Adotar coluna com diâmetro de, no mínimo 100 mm, para o esgoto
primário;
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- Prever ventilação na coluna no ponto mais elevado em tubo com
diâmetro de, no mínimo, 75 mm;
- Prever colunas com shafts visitáveis;
- Prever pés de colunas com curvas reforçadas de raio longo e visitas em
shafts.

 Colunas de Esgoto para Cozinhas:


- Adotar colunas independentes para cozinhas;
- Evitar desvios da coluna quando existirem pavimentos inferiores;
- Prever colunas em shafts visitáveis;
- Prever pés de colunas com curvas reforçadas de raio longo com visita
em shafts.

 Coletores de Esgotos:
- Utilizar tubulações reforçadas;
- Evitar passagens de coletores em cortinas de concreto ou peças
estruturais;
- Dimensionar poços de esgotamento visando facilidade de manutenção
e operação;
- Prever caixa/poço de visitas nas tubulações, para desobstruções que se
fizerem necessárias;

Nota:
Toda mudança de direção deverá haver uma caixa de inspeção e a distância entre caixas
deverá atender os requisitos da NBR 8160.

8.5.4 Captação de Águas Pluviais

A drenagem pluvial das lajes de cobertura deverá ter caimentos de 0,5% para evitar o uso de
enchimentos excessivos.

O número de prumadas de água pluvial instaladas nas lajes de cobertura deverá ser
dimensionado conforme índices pluviométricos do local.
8.5.4.1 Colunas de Águas Pluviais

 Adotar solução de colunas em shafts visitáveis;


 Locar as colunas de modo a compartilhar shafts visitáveis com outras
instalações hidrossanitárias.

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Nota:
Quando não definido em projeto, adotar uma coluna com diâmetro de 100 mm para cada 100
m2 de área de contribuição, ou diâmetro de 75 mm para cada 60 m2;

8.5.4.2 Tubos Coletores

 Prever o caminhamento dos coletores junto à tubulação de esgotos e


hidráulica, para racionalizar fixações em tetos;
 Utilizar conexões com anel de borracha;
 Prever caixas/poços de visitas nos tubos para desobstruções que se fizerem
necessárias.

8.5.4.3 Calhas:

 Suportes metálicos deverão ser dimensionados conforme as dimensões da


calha;
 Os suportes deverão ter espaçamento máximo de 80 cm;
 Deverão ser consideradas calhas com espessuras de chapas galvanizadas
não superiores a 0,95 mm (chapa # 20).

8.6 DOCUMENTOS DE PROJETO

As plantas deverão ser entregues na escala 1:50 ou 1:75, os isométricos na escala 1:25 e a
lista de material deverá estar inserida no desenho.

Deverão ser representados, nos desenhos das plantas principais, o norte de projeto e o norte
verdadeiro.

Deverão ser representados os eixos principais das edificações por número e letras.

Os memoriais descritivos, memórias de cálculo e instruções para montagem deverão ser


entregues para toda a instalação descrita neste documento.

8.6.1 Tipos de Documentos e Conteúdos

8.6.1.1 Instalações de Água Fria e Água Quente

Os projetos de água fria e água quente deverão conter os seguintes documentos:

 Memorial Descritivo:
- Descrição do projeto;
- Especificação dos materiais;
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- Relação dos documentos constituintes do projeto;
- Justificativa das soluções adotadas, tendo em vista os projetos básicos
e as condições locais da edificação.

 Memória de Cálculo:
- Descrição e a justificativa dos critérios adotados;
- Conter as normas, posturas municipais, estaduais ou federais e
bibliografias adotadas;
- Planilhas de cálculo com a definição dos parâmetros hidráulicos de
escoamento para cada trecho da rede;

 Isométricos:
- Deverão representar as instalações em sanitários, copas, cozinhas,
laboratórios, casas de bombas, barriletes de distribuição e demais
instalações.

 Desenhos de Detalhes:
- Fixação de tubulações em alvenarias, estruturas e outras superfícies;
- Isolamento térmico de tubulações;
- Caixas de medidores ou limitadores;
- Proteção de tubulações enterradas;

 Desenhos de Simbologia:
- Deverá conter a relação de todos os símbolos adotados no projeto e
seus respectivos significados.

 Lista de Material:
- Deverá conter a relação detalhada de todos os materiais e equipamentos
com as respectivas quantidades.

8.6.1.2 Instalações de Esgoto e Águas Pluviais

Os projetos de esgoto e águas pluviais deverão ser constituídos dos seguintes documentos:

 Memorial Descritivo:
- Descrição do projeto;
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- Especificação dos materiais;
- Relação dos documentos constituintes do projeto;
- Justificativa das soluções adotadas, tendo em vista os projetos básicos
e as condições locais da edificação.

 Memória de Cálculo:
- Descrição e a justificativa dos critérios adotados;
- Normas, posturas municipais, estaduais ou federais e bibliografias
adotadas;
- Planilhas de cálculo com a definição dos parâmetros hidráulicos de
escoamento para cada trecho da rede;

 Desenhos de Simbologia:
- Deverá conter a relação de todos os símbolos adotados no projeto e
seus respectivos significados.

 Desenhos de Detalhes:
- Fixação de tubulações em alvenarias, estruturas e outras superfícies;
- Detalhes de caixas de inspeção, caixas neutralizadoras, caixas
retentoras, caixas separadoras de água e óleo, poços de visita, caixas
sifonadas, caixas coletoras, fossas sépticas, tanques flexíveis, sistemas
de tratamento de esgotos, caixas de areia e outros;
- Detalhes horizontais de montagem de todas as peças componentes da
instalação de laboratórios, cozinhas, copas, sanitários, vestiários e
outros;

 Lista de Material
- Deverá conter a relação detalhada de todos os materiais e equipamentos
com as respectivas quantidades.

8.6.2 Projeto “As Built”

Deverá ser elaborado o projeto “as built” a partir de registros de alterações executadas em
obra.

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9.0 REQUISITOS DE SAÚDE E SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE

Deverá ser realizada uma análise de risco a cada nova situação e projeto. Esta análise deverá
englobar os riscos próprios da execução dos serviços, das suas interfaces com outras
atividades e sistemas, e do ambiente em que está inserido.

Os requisitos de saúde e segurança descritos no CP-R-501 e de meio ambiente descritos no


CP-N-501 deverão ser atendidos.

Os critérios para mobilização e desmobilização de pessoal deverão atender aos requisitos das
Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho, da ES-R-403 e das demais exigências
contidas na Requisição Técnica para contratação de obras. O processo de mobilização deverá
seguir o Guia de Mobilização - Vale, disponível no site da Vale (www.vale.com – página de
fornecedores).

DÚVIDAS, CRÍTICAS OU SUGESTÕES


Para dúvidas, críticas ou sugestões relacionadas ao SPE, acesse a central online SPE Responde,
disponível no Portal de Projetos, ou utilize o endereço eletrônico spe@vale.com

Sua participação é fundamental nos processos de melhoria e manutenção do acervo do SPE.

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