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MANUAL DE
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CRITÉRIOS DE PROJETO PARA PÁTIOS DE ESTOCAGEM CP-B-1002
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REVISÕES
TE: TIPO A -PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARACONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARAAPROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORMECOMPRADO H - CANCELADO

Rev. TE Descrição Por Ver. Apr. Aut. Data

0 C EMISSÃO INICIAL RSV BRS GAM GAM 06/06/18

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ÍNDICE

ITEM DESCRIÇÃO PÁGINA

1.0 OBJETIVO 3
2.0 APLICAÇÃO 3
3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 3
4.0 CÓDIGOS E NORMAS 3
5.0 DEFINIÇÕES 5
6.0 CÓDIGO DA FONTE 5
7.0 REQUISITOS GERAIS 5
8.0 REQUISITOS ESPECÍFICOS 6
8.1 ESTUDOS 6
8.2 PROJETOS 9
9.0 REQUISITOS DE SAÚDE E SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE 17

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1.0 OBJETIVO

Estabelecer os critérios básicos para o desenvolvimento de projetos de pátios de estocagem


de minério nos empreendimentos da MOSAIC.

2.0 APLICAÇÃO

Aplica-se a todas as áreas de desenvolvimento e implantação de projetos da MOSAIC.

3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

Os documentos relacionados abaixo foram utilizados na elaboração deste documento ou


contêm instruções e procedimentos aplicáveis a ele. Deverão ser utilizados na sua revisão
mais recente.

CP-B-1001 Critérios de Projeto para Civil/ Infraestrutura, Rodovias, Acessos


e Sistema Viário
CP-N-1001 Critérios de Meio Ambiente para Projetos de Engenharia
EG-B-1001 Especificação Geral para Drenagem
EG-B-1004 Especificação Geral para Drenagem Industrial
EG-B-1005 Especificação Geral para Tubos de Concreto
ES-R-403 Especificação dos Requisitos de SSMA Para Contratação em
Projeto de Capital
ES-V-1001 Especificação de Serviços para Levantamento Topográfico
ES-X-1001 Especificação de Serviços para Investigações Geotécnicas de
Campo
GU-E-1066 Glossário de Termos e Siglas Utilizados nos Empreendimentos
PR-E-1002 Procedimento para Elaboração de Planilha de Quantidade e
Critérios de Medição de Serviços

4.0 CÓDIGOS E NORMAS

Os códigos e/ou normas relacionados abaixo foram utilizados na elaboração deste


documento ou contêm instruções e procedimentos aplicáveis a ele. Devem ser utilizados na
sua revisão mais recente.

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 ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas

NBR 8890 Tubo de concreto, de seção circular, para águas pluviais e


esgotos sanitários - Requisitos e métodos de ensaio
NBR 11682 Estabilidade de encostas
NBR 12266 Projeto e execução de valas para assentamento de tubulação de
água, esgoto ou drenagem urbana - Procedimento
NBR 13133 Execução de levantamento topográfico
NBR 15536 Sistemas para adução de água, coletores-tronco, emissários de
esgoto sanitário e águas pluviais – Tubos e conexões de plástico
reforçado de fibra de vidro (PRFV)
NBR 15396 Aduelas (galerias celulares) de concreto armado pré-fabricadas
Requisitos e métodos de ensaio

 DNIT - Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes

IPR-667 Método de projeto de pavimentos flexíveis


IPR-714 Manual de pavimentos rígidos
IPR-715 Manual de hidrologia básica para estruturas de drenagem
IPR-719 Manual de pavimentação
IPR-724 Manual de drenagem de rodovias
IPR-736 Álbum de projetos - tipo de dispositivos de drenagem

 CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente

Resolução 357/ 2005 Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes
ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as
condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras
providências.
Resolução 430/ 2011 Dispõe sobre as condições e padrões de lançamento de
efluentes, complementa e altera a Resolução nº 357/ 2005.

 MTE - Ministério do Trabalho e Emprego

A MOSAIC exige o atendimento integral às normas regulamentadoras do Ministério do


Trabalho e Emprego conforme portaria 3214, de 08/06/1978 e suas atualizações, e o
atendimento integral aos requisitos de saúde e segurança da legislação local vigente.

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Os requisitos legais têm sempre prevalência sobre os requisitos constantes neste
documento, com exceção de situações onde estes sejam mais restritivos.

5.0 DEFINIÇÕES

As definições de caráter geral, comuns ao universo de implantação de projetos podem ser


encontradas no GU-E-1066.

6.0 CÓDIGO DAFONTE

O código em letras listado abaixo se refere à fonte de informação utilizada na execução


deste documento.

Código Descrição

A Critério fornecido pela MOSAIC


B Prática Industrial
C Recomendação da Projetista
D Critério do Fornecedor
E Critério de Cálculo de Processo
F Código ou Norma
G Dado Assumido (com aprovação da MOSAIC)
H Critério fornecido pelo Detentor da Tecnologia
J Regulamento Federal, Estadual ou Municipal

7.0 REQUISITOS GERAIS

Código de Fonte
A/F/J

Pátios de estocagem de minério são áreas que se destinam a estocagem do minério e onde
se inicia o processo de carregamento. Estão sujeitos a elevadas cargas dinâmicas e
estáticas representadas pelos equipamentos de empilhamento e de recuperação e pelas
pilhas de minério. Os sistemas de carregamento dos vagões ferroviários nas usinas e dos
navios nos portos diferem entre si.

Cuidados especiais deverão ser tomados quando do projeto do pátio de estocagem, pois
este requer que o sistema de drenagem seja eficiente e seguro.

Os critérios básicos a empregar deverão ser os apresentados a seguir, abordando as etapas


de estudos e projetos nas diversas disciplinas.

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Para a elaboração dos projetos deverão ser consideradas as premissas e necessidades
dimensionais decorrentes do arranjo geral e as características operacionais dos
equipamentos envolvidos.

Na fase de estudos deverão ser abordados todos os estudos necessários para a definição
da alternativa de projeto mais adequada à implantação da obra, aos processos construtivos
e sistemas estruturais, incluindo: estudos topográficos, estudos de arranjo, estudos
hidrológicos, estudos geológicos, estudos geotécnicos, estudos de apoio ambiental e
estudos de interferências.

Na etapa de projeto abordam-se os tópicos concernentes a, sem a eles se limitar: projeto


geométrico, projeto de pavimentação, projeto de terraplenagem, projeto de superestrutura
das vias de rolamento, projeto de drenagem e obras de arte correntes, projeto de obras de
contenção, projeto de solução de interferências, projeto de obras complementares, planilhas
de quantidades e critérios de medição, pontos de atenção, maturidade do projeto, e
procedimentos específicos.

8.0 REQUISITOS ESPECÍFICOS

Código de Fonte
A/F/J
8.1 ESTUDOS

8.1.1 Estudos topográficos

Esses estudos terão como finalidade a obtenção de modelo topográfico digital da área de
terreno necessária à realização dos estudos de arranjo e demais projetos para definição da
alternativa a adotar. Diversos processos poderão ser empregados para levantamento dos
elementos que caracterizem o relevo e a ocupação da área de estudo, devendo guardar
precisão compatível com a fase do projeto a elaborar. As dimensões das áreas a levantar
deverão ser estabelecidas em função dos estudos necessários à definição do pátio e demais
projetos, que deverão guardar compatibilidade com os serviços, relevo e tipologia
ocupacional da região afetada.

As prescrições da norma NBR 13133 deverão ser atendidas para execução e apresentação
dos levantamentos topográficos.

O desenho dos elementos topográficos deverá ser apresentado em duas dimensões, com
precisão de 4 casas decimais, e deverá ser acompanhado dos arquivos das coordenadas e
cotas dos pontos levantados. Deverá estar referenciado tanto em planimetria como em
altimetria à rede primária de apoio oficial (no caso do Brasil, a rede do IBGE), segundo o
sistema UTM e cotas verdadeiras em relação ao nível do mar.

Complementarmente deverá ser implantada rede de apoio secundária. A execução deverá


respeitar o processo de implantação e nivelamento/ contra nivelamento da rede de apoio

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secundária quando do emprego de processo convencional para o levantamento da área de
estudo.

A utilização do processo convencional no levantamento da área de estudo demandará:

 Implantação de marcos de apoio principal;


 Implantação da poligonal de apoio secundária;
 Nivelamento e contranivelamento da rede de apoio secundária;
 Levantamento do relevo do terreno;
 Levantamentos cadastrais e outros complementares.

E obedecerá às seguintes determinações:

 Os marcos de apoio serão referenciados a rede de apoio oficial primária e


deverão ser visíveis entre si;
 Implantação de poligonal (rede de apoio secundária) materializada por
marcos de concreto ao longo da área, e permitindo a visibilidade entre eles;
 A área a levanta deverá ter o relevo caracterizado por pontos posicionados
no terreno como se fossem seções transversais de forma a caracterizá-la de
forma fiel, evitando a concentração de pontos em locais de fácil acesso em
detrimento a lugares mais difíceis. As dimensões de largura e comprimento
deverão ser definidas em função das necessidades do projeto;
 O levantamento cadastral e complementar identificará os pontos que
causem interferência, ou que sejam relevantes à elaboração dos projetos.

Os modelos dos marcos de concreto são apresentados na ES-V-1001.

Levantamentos para caracterização das áreas destinadas a empréstimos concentrados de


solos e/ ou materiais de construção (jazidas de materiais granulares, areais, pedreiras)
deverão ser realizados de forma a permitir a determinação do volume passível de ser
explorado para utilização nas obras, e indicação em projeto das ações a tomar para a
recuperação das mesmas.

As benfeitorias existentes deverão ter levantados os elementos que permitam a


caracterização planialtimétrica local. Naquelas situações em que o levantamento das
interferências situadas no subsolo não puder ser realizado por métodos convencionais,
deverão ser adotadas tecnologias como as de geofísica para detecção dos elementos.

Os levantamentos deverão também ser executados em locais que se destinem ao uso como
áreas para a deposição de materiais excedentes ou inservíveis decorrentes das operações

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de terraplenagem, com o objetivo de caracterizá-las, quantificar a capacidade de utilização, e
identificar em projeto as providências que deverão ser tomadas para a preservação do
terreno e do entorno.

8.1.2 Estudos de arranjo

Os estudos deverão ser desenvolvidos tomando por base os elementos cadastrais e de


relevo obtidos pelos estudos topográficos e as exigências geométricas para implantação dos
pátios de estocagem.

Deverá considerar as características dos equipamentos mecânicos para carregamento e


descarregamento, o método de armazenagem que será utilizado, as necessidades
operacionais e de manutenção das máquinas de pátio, as instalações exigidas, os pontos de
cotas obrigatórias, as bacias de drenagem contribuintes, as interferências existentes, os
possíveis locais de tratamento das águas coletadas, entre outras. Deverá, ainda, buscar a
redução dos impactos ambientais e o equilíbrio na distribuição de massas, minimizando a
necessidade de áreas para deposição de materiais excedentes de terraplenagem, e
definindo a melhor logística de implantação.

Deverão ser estudadas as opções para identificação do arranjo a utilizar, e que estarão
subsidiadas por estudos para seleção de alternativas (trade-off). Para avaliação dessas
possibilidades, deverão ser realizadas inspeções técnicas de campo para identificação e
caracterização das condições locais. Nessas vistorias deverá ser observada a ocorrência de
fatores que onerem os custos de implantação, ou inviabilizem a escolha do local para a
construção do pátio, como: solos compressíveis e/ ou instáveis, afloramentos rochosos,
lençol freático alto, áreas de preservação ambiental, áreas inundáveis, entre outros.

Com base nos estudos topográficos, geológicos e geotécnicos deverão ser analisados os
movimentos de terra das opções estudadas, considerando e apresentando as premissas
empregadas, os volumes de corte e aterro, as seções tipo de corte e aterro, e as
quantidades dos serviços preliminares previstas. Além disso, deverão ser avaliados outros
fatores que influenciam os custos de implantação. Esses dados deverão ser utilizados na
busca da alternativa técnica e econômica a ser empregada como solução para o projeto.

8.1.3 Estudos hidrológicos

Os estudos deverão atender aos requisitos apresentados no CP-B-1001 e poderão se orientar


pelo documento do DNIT IPR-715.

8.1.4 Estudos geológicos

Os estudos deverão atender aos requisitos apresentados no CP-B-1001.

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8.1.5 Estudos geotécnicos

Os estudos deverão considerar os requisitos apresentados no CP-B-1001 e às


especificações de serviço ES-X-1001.

8.1.6 Estudos de apoio ambiental

Os estudos deverão atender aos requisitos apresentados no CP-B-1001.

8.1.7 Estudos de interferências

Os estudos deverão atender aos requisitos apresentados no CP-B-1001.

8.2 PROJETOS

8.2.1 Projeto geométrico

Essa atividade deverá considerar os dados e critérios oriundos do arranjo geral da planta, e
as recomendações operacionais e de manutenção específicas dos equipamentos que serão
utilizados para o manuseio dos materiais. Propiciará o refinamento dos trabalhos executados
na fase dos estudos de arranjo.

O projeto geométrico deverá atender as dimensões longitudinais e transversais necessárias


à implantação do pátio. Para a elaboração do projeto geométrico, deverão ser considerados,
sem a eles se limitar:

 As pilhas de estocagem;
 Os caminhos de rolamento dos equipamentos de manuseio;
 Os caminhos de rolamento dos carros de transferência;
 As vias para manutenção;
 Os dispositivos de drenagem;
 Os elementos transportadores;
 Os sistemas de aspersão;
 Os sistemas de iluminação e alimentação de energia elétrica;
 As redes de utilidades;
 Os dispositivos e áreas para manutenção dos equipamentos.

As declividades longitudinais e/ ou transversais dos pátios deverão atender aos limites


permitidos pelos equipamentos de manuseio, associando-as às necessidades de drenagem.
A adoção de rampas longitudinais em sentido único ou não deverá estar associada ao relevo
local, e dependerá, ainda, das condições de coleta, condução e lançamento das águas pelo
sistema de drenagem. Entre esses fatores pode-se citar a localização das bacias de
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decantação, o ponto de lançamento final, e a possibilidade de interligação com os outros
sistemas de coleta de água projetados ou existentes na planta. As declividades transversais
deverão permitir o esgotamento das águas para as bordas laterais das pilhas de estocagem.

Os caminhos de rolamento dos equipamentos de empilhamento e recuperação devem ser


projetados com os cuidados necessários quanto à altura útil e estabilização. A seção
transversal deve ter declividade suficiente para escoar para as bordas o deflúvio que se
precipita sobre o caminho de rolamento.

A elevação ou não do nível do caminho de rolamento em relação às cotas do pátio de


estocagem deverá ser avaliada, e considerará os aspectos de implantação e manutenção.

Lateralmente aos caminhos de rolamento deverão ser previstas vias com largura que
possibilitem a movimentação dos equipamentos e veículos necessários à manutenção das
máquinas de pátio e apoio operacional. A necessidade ou não de vias em ambas as bordas
dos caminhos de rolamento dependerá do arranjo dos equipamentos e elementos
transportadores, e deverá ser definida junto a MOSAIC.

Entre os caminhos de rolamento e as pilhas de estocagem deverá ser avaliada a largura da


faixa necessária à construção dos dispositivos de drenagem para a coleta e condução das
águas pluviais, e que atenda, ainda, as necessidades de tráfego dos equipamentos
envolvidos na manutenção e operação do pátio. A utilização de estruturas em concreto para
atendimento às necessidades operacionais do pátio deverá considerar as implicações na
drenagem das águas pluviais, além daquelas provenientes do minério beneficiado, e nas
atividades de manutenção.

No entorno do pátio de estocagem deverá ser projetado acesso rodoviário que permita a
interligação das vias para manutenção e operação ao sistema viário principal. Esse acesso
atenderá ao tráfego de veículos e equipamentos que atuarão na manutenção e operação
dos pátios, podendo ser exclusiva ounão.

As curvas de concordância horizontal nas vias de manutenção e do acesso rodoviário ao


pátio deverão ser projetadas com raios cujos valores atendam às necessidades de
movimentação dos equipamentos e veículos que por ali trafegarão.

As informações e/ ou recomendações provenientes dos estudos topográficos, geológicos,


geotécnicos e hidrológicos, além dos estudos de apoio ambiental e de interferências deverão
ser utilizadas na elaboração do projeto geométrico.

8.2.2 Projeto de pavimentação

O projeto deverá atender aos requisitos estabelecidos no CP-B-1001. Deverá apresentar a


solução técnica e econômica mais viável a partir dos elementos extraídos dos estudos, e se
orientará pela documentação do DNIT representada pelas publicações IPR-667, IPR-714 e
IPR-719.

A necessidade de emprego de revestimento, que não o primário, nos acessos e caminhos


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utilizados exclusivamente para o tráfego de veículos envolvidos nas atividades de
manutenção dos equipamentos e apoio a operação dos pátios de estocagem deverá ser
avaliada e justificada. O revestimento primário a ser empregado deverá, preferencialmente,
ser composto por resíduos minerais sem valor para comercialização.

A utilização de revestimento betuminoso nos pátios por sob as pilhas de minérios deverá ter
a necessidade avaliada em relação ao tipo de minério que será estocado. Deverá, ainda,
considerar as exigências ambientais específicas, a finalidade do emprego e as opções
possíveis, além dos custos envolvidos.

8.2.3 Projeto de terraplenagem

O projeto deverá atender aos requisitos estabelecidos no CP-B-1001.

O projeto deverá avaliar as alternativas existentes para a movimentação dos volumes de


escavação e aterros, de modo a ajustar, entre outras, as necessidades de empréstimos e
bota-foras à disponibilidade de áreas.

Os critérios de seleção do material para utilização nas camadas finais e no corpo de aterro
deverão basear-se na condição de atingirem características adequadas de resistência,
rigidez e permeabilidade após a compactação. Estes critérios deverão levar em
consideração a finalidade do aterro e os requisitos das estruturas que serão alocadas.

Nas áreas em corte a necessidade de substituição do material de subleito por outros de


características superiores deverá considerar as particularidades do solo local e as premissas
de projeto.

Os critérios de compactação (grau, energia, tolerâncias) deverão ser definidos para cada
zona ou camadas de aterro, de acordo com a finalidade, os requisitos de desempenho e os
materiais que serão empregados.

No dimensionamento das camadas finais de terraplenagem e nos estudos de fundação dos


aterros, deverá ser considerada a carga das pilhas de minério e as sobrecargas
provenientes das cargas móveis das máquinas de pátio. Na região dos caminhos de
rolamento, a configuração das camadas finais de terraplenagem poderá ser diferenciada em
relação ao restante do pátio devido às condições de trabalho a que estarão sujeitas.

No caso de aterros onde se faça necessário o emprego de sobrecarga para aceleração dos
recalques e estabilização, o movimento de terra decorrente dessa operação deverá estar
contemplado na distribuição de massas do projeto. A necessidade de instrumentação para
aferição dos resultados esperados deverá ser avaliada, sendo no caso de necessidade
apresentados os dados que serão monitorados e os valores que deverão ser alcançados.
Deverá ser avaliada a necessidade de impermeabilizar a camada superior da plataforma
para minimizar a infiltração no corpo de aterro das águas pluviais precipitadas sobre as
pilhas de minério e caminhos de rolamento. A impermeabilização poderá empregar material
argiloso em camada de espessura compatível com a finalidade, sendo que a adoção de
outras técnicas deverá ser avaliada, inclusive quanto aos custos envolvidos. Deverá ser
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dimensionada camada final em material granular na plataforma do pátio de estocagem do
minério com as funções de proteger a camada de impermeabilização dos efeitos de retração
e de servir como limite de referência máximo para recuperação do minério pelas máquinas
de pátio.

8.2.4 Projeto da superestrutura das vias de rolamento

As vias de rolamento contemplarão os caminhos necessários à operação dos equipamentos


para manuseio dos materiais e permitirão a transferência das recuperadoras de uma pilha de
estocagem para outra.

A MOSAIC disponibilizará os dados técnicos e recomendações especiais referentes aos


equipamentos que sejam necessários para a elaboração da superestrutura dos caminhos de
rolamento das máquinas e das muretas, tais como: arranjo geral da área identificando o local
de instalação do equipamento, dimensões, cargas dinâmicas e estáticas.

O coeficiente de impacto decorrente da operação dos equipamentos deverá ser considerado


para o dimensionamento da superestrutura dos caminhos de rolamento.

A superestrutura das vias de rolamento poderá utilizar o conjunto trilho/ dormente/ lastro ou
trilho/ viga contínua em concreto. A definição do tipo a ser empregado dependerá da
avaliação dos custos de implantação, manutenção e operação de cada alternativa quanto às
particularidades de cada projeto. O conjunto trilho/ dormente/ lastro normalmente apresenta
menor custo de implantação e maior custo de manutenção se comparado com a alternativa
de trilho/ viga contínua em concreto.

Nas vias de rolamento que utilizarem o conjunto trilho/ dormente/ lastro, deverá ser previsto
o emprego de placas bitoladoras e de travamento. Os dormentes a utilizar nos caminhos de
rolamento deverão ser, preferencialmente, em concreto protendido. Os dados para
dimensionamento estrutural e dimensional dos dormentes pelos fornecedores deverão ser
definidos e apresentados pelo projeto.

No caso de caminhos de rolamento em viga contínua de concreto situados em áreas de


aterro, deverá ser realizada avaliação quanto aos aspectos de fundação. Deverão ser
consideradas as opções de fundação profunda ou fundação direta em corpo de aterro
executado com material selecionado em condições de compactação específicas.

A fixação dos trilhos deverá ser elástica, evitando-se o uso de fixação rígida.

As cargas e características de operação dos equipamentos que atuam nos caminhos de


rolamento deverão ser fornecidas pelos fabricantes. Esses dados deverão ser considerados
no dimensionamento da superestrutura do caminho de rolamento destas máquinas. As
cargas por roda dos equipamentos deverão ser limitadas a valores que não onerem em
demasia os custos para implantação dos caminhos de rolamento, e deverão ser definidos
junto aos fornecedores.

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8.2.5 Projeto de drenagem e obras de arte correntes

O dimensionamento dos dispositivos de drenagem deverá atender aos requisitos dos


documentos CP-B-1001, EG-B-1001 e EG-B-1004, e se orientará pelos documentos do
DNIT IPR-724 e IPR-736.

A classe e requisitos dos tubos de concreto a ser aplicado nas obras de drenagem deverão
atender às especificações da EG-B-1005 e da norma NBR 8890. Tubos de PRFV deverão
atender à NBR 15536. Aduelas de concreto pré-fabricadas deverão atender à NBR 15396.

O procedimento para projeto e execução de valas para assentamento da tubulação deverá


obedecer ao prescrito na NBR 12266.

O sistema de drenagem do pátio de estocagem de minério deverá ter concepção que o torne
independente dos demais projetados para a área de entorno. A interligação dos sistemas
poderá ocorrer a jusante do pátio, em ponto onde o acréscimo de vazão não prejudicará o
tratamento do efluente coletado.

A plataforma do pátio de estocagem de minério está sujeita ao acúmulo de água indesejável


e prejudicial, que deverá ser drenada e conduzida para fora do pátio. Deverão ser avaliadas
alternativas considerando os aspectos de exequibilidade, condições de funcionamento,
materiais a utilizar, processos construtivos e metodologia de manutenção.

Além das águas pluviais que se precipitam sobre as pilhas de minério e sobre os vagões no
trajeto entre a mina e o pátio de estocagem, têm-se aquelas que vêm incorporadas ao
minério (umidade de formação do minério, oriundas das jazidas). O teor de umidade do
minério estocado no pátio varia de acordo com as estações do ano, a intensidade das
precipitações pluviométricas regionais e o prazo de estocagem.

No caso da existência de sistema para aspersão de água sobre as pilhas do minério


estocado, esta vazão afluente também deverá ser considerada para o cálculo do sistema de
drenagem. A vazão do sistema de aspersão de pilhas de minério será fornecida pela
MOSAIC.

O sistema de drenagem deverá evitar a retenção de água no pátio de estocagem, que


poderá causar a saturação do minério das pilhas e comprometer a qualidade do mesmo.
Assim, o dimensionamento do sistema de drenagem deverá considerar os dados climáticos
da região (regime de chuvas, umidade e temperatura), a vazão afluente de sistema de
aspersão de pilhas, o teor de umidade e a permeabilidade dos minérios.

O projeto de drenagem dos pátios de estocagem deverá contar com dispositivos que
minimizem ou mesmo eliminem a ocorrência de danos causados pela operação da
recuperadora de minério na plataforma e das máquinas de lâmina que atuam no pátio.

O emprego de drenagem subsuperficial sob as pilhas de minério deverá ser justificado.


Quando do uso, os materiais componentes do sistema de drenagem deverão apresentar
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faixa granulométrica e condutividade hidráulica compatível com as características do minério
estocado, de modo a reduzir as intervenções de manutenção provocadas pela colmatação.
Os drenos deverão apresentar caixas de inspeção espaçadas ao longo do traçado com a
finalidade de permitir a avaliação de funcionamento do sistema. As declividades adotadas
para as camadas drenantes e drenos deverá evitar o acúmulo ou retenção de água.

A rede de drenagem deverá desenvolver-se paralelamente ao caminho de rolamento das


máquinas de pátio. A transposição de redes de drenagem por sob as locações das futuras
pilhas de estocagem deverá ser evitada. Os dispositivos de drenagem deverão ser
preferencialmente a céu aberto e apresentar dimensões que facilitem as operações de
manutenção e limpeza, permitindo que a execução dessas atividades seja executada de
forma mecanizada.

Em redes subterrâneas deverão ser previstos poços de visita com espaçamento que
possibilite a inspeção, o monitoramento e a manutenção do sistema de drenagem projetado.

Em pátios de estocagem de minério dotados de mureta de contenção na base da pilha para


atendimento às premissas operacionais ou ao espaço disponível, deverá ser projetado
sistema de drenagem subsuperficial. Esse sistema deverá estar situado no ponto de contato
da pilha com o dispositivo de contenção e deverá minimizar os efeitos de infiltração das
águas no minério, principalmente no fino (pellet feed). Deverá, ainda, proporcionar bom
escoamento do fluído e facilitar a operação de manutenção quando da substituição do
material colmatado.

Caso os caminhos de rolamento se situem em nível superior ao do pátio de estocagem, a


necessidade de utilização de valetas de crista de aterro nas plataformas das vias de
rolamento e/ ou de descidas d’água para lançamento das águas coletadas no sistema de
drenagem deverá ser avaliada. Essa análise deverá considerar os limites das pilhas de
estocagem. Em caso de necessidade e quando a condução for direcionada a redes de
drenagem subterrâneas, esses lançamentos deverão ser realizados em poços de visita, de
modo a permitir a inspeção rotineira do sistema. Quando do emprego de mureta para
proteção do talude do caminho de rolamento, no ponto de contato deverá ser dimensionado
dispositivo de drenagem que conduza as águas provenientes da precipitação pluviométrica
sobre o caminho de rolamento e as pilhas de estocagem. Deverá ser avaliada a
possibilidade de utilização da face desse muro de contenção como parte integrante do
dispositivo de drenagem a ser projetado.

As declividades das redes e drenos deverão considerar as inclinações longitudinais e


transversais apresentadas no projeto geométrico.

Nos pátios de estocagem de carvão, o projeto para tratamento do fundo das pilhas deverá
eliminar o problema de infiltração do fluido ácido característico do carvão. O sistema de
drenagem deverá ser associado ao emprego de técnicas para impermeabilização dos pátios
de estocagem e dos caminhos de rolamento. Os caminhos de rolamento das máquinas de
pátio, estando eles em nível ou em cota superior ao da plataforma de estocagem de minério,
deverão ser impermeabilizados e drenados.

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Para a coleta dos efluentes oriundos do pátio de estocagem de carvão, poderão ser
empregados dispositivos a céu aberto com chicanas de retenção de sólidos localizados nas
bordas do pátio, sendo a água coletada conduzida à bacia de decantação.

8.2.6 Projeto de obras de contenção

O projeto deverá atender ao estabelecido no CP-B-1001 e aos requisitos da norma NBR


11682.

Os dados técnicos (cargas dinâmicas e estáticas, dimensões, local de instalação, outros) e


recomendações referentes às máquinas de pátio, equipamentos e veículos para a
manutenção e apoio operacional serão fornecidos pela MOSAIC, e deverão ser empregados
no projeto estrutural das muretas de contenção laterais aos caminhos de rolamento.

Quando utilizadas, as muretas de contenção dos pátios de estocagem deverão ter as formas
estudadas. As características geométricas definidas deverão minimizar a quantidade de
minério acumulada entre a mureta e o limite máximo do curso lateral da roda de caçamba da
recuperadora.

8.2.7 Projeto de solução de interferências

Os estudos deverão atender aos requisitos apresentados no CP-B-1001.

8.2.8 Projeto de obras complementares

Para minimização da ocorrência de poeira deverá ser previsto sistema de aspersão das
pilhas, associando-o ao sistema de drenagem que será adotado. A utilização de barreira
vegetal para redução dos efeitos dos ventos deverá ser avaliada.

Deverá ser previsto o uso de batentes de fim de linha em todos os caminhos de rolamento.

Para o caso de pátios de estocagem de carvão, deverão ser previstos ao longo dos pátios,
poços de medição do pH do efluente percolado.

Deverão ser projetadas estruturas que permitam o estaiamento das máquinas. Esse
procedimento proporcionará a imobilização do equipamento para realização das atividades
de manutenção com segurança. No caso de máquinas com lança deverão ser previstos
dispositivos para a imobilização da mesma. A localização e as demais prerrogativas desses
elementos de fixação deverão ser definidas junto aos fornecedores dos equipamentos.

O projeto estrutural de fundação dos transportadores de correia deverá considerar o plano


de cargas fornecido disciplina de mecânica.

Para proteção das camadas drenantes e/ ou impermeabilizantes dos pátios de estocagem,


deverão ser projetados dispositivos que possibilitem o balizamento e orientação das
operações de raspagem do minério. Esse procedimento tem como objetivo evitar que as
caçambas e lâminas dos equipamentos causem danos às mesmas.
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Deverá ser previsto tanque de decantação entre o deságue final e o pátio de estocagem
para os efluentes advindos deste. O tanque deverá possibilitar a acessibilidade de
equipamentos para retirada do material decantado e ser dimensionado de acordo com os
critérios do projeto de drenagem e estudos relacionados, além de estar em conformidade
com as premissas de operação e manutenção.

A bacia de decantação de sólidos deverá ser impermeabilizada e permitir o acesso de


equipamentos para recuperação do material depositado. Deverá ser avaliada a necessidade
de tratamento do efluente extravasado da bacia de modo a possibilitar o lançamento no
ponto de deságüe recomendado pelo projeto.

Em pátios de estocagem de carvão, caso a recuperação seja executada por carregadeira de


pneus, graxa e óleos poderão ser incorporados ao material, devido à elevada capacidade de
absorção natural. Deverão ser indicados procedimentos para redução da contaminação.

Se necessário, será elaborado projeto de barramento dos rejeitos anteriormente ao deságüe


final do efluente. O tratamento que será dado ao líquido efluente será função das
características de uso da água à jusante do ponto de lançamento, da capacidade de
autodepuração e diluição do corpo d’água receptor, da legislação ambiental e das demais
consequências advindas do lançamento. As características físico-químicas e biológicas dos
efluentes líquidos a serem lançados, direta ou indiretamente, nos corpos de água devem
atender as Resoluções CONAMA 357/2005, 430/2011 e suas atualizações.

8.2.9 Planilha de quantidades e critérios de medição

Os quantitativos dos serviços a realizar deverão ser levantados em conformidade com os


itens e critérios de medição constantes do PR-E-1002.

Caso seja necessária a realização de trabalhos não constantes na planilha e nos critérios
citados, deverão ser criados novos itens. A apresentação dos quantitativos para execução
das atividades deverá ser acompanhada pelos critérios a empregar na quantificação e
medição dos serviços. Essa condição permitirá a elaboração de preços unitários para a
execução das tarefas.

Todos os quantitativos apresentados deverão ser acompanhados de memória de cálculo


detalhada que fará parte integrante do projeto.

8.2.10 Pontos de atenção

Os pontos de atenção são considerados como os assuntos que deverão ser mais bem
desenvolvidos e/ ou mais estudados e detalhados devido ao reflexo que acarretam na
implantação do projeto. Entre esses podem-se citar: aspectos ambientais, arqueológicos,
espeleológicos e paleontológicos que devam merecer atenção especial; obras específicas,
controles especiais e/ ou segmentos que mereçam atenção por interferir na forma,
sequência construtiva e/ ou custos de implantação; e insuficiência de informações obtidas ou
fornecidas em relação as diversas disciplinas de projeto envolvidas.
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8.2.11 Maturidade do projeto

Deverá abordar a confiabilidade dos quantitativos apresentados nas planilhas de


quantidades e a imprecisão admitida conforme a fase em que se encontre o projeto.

8.2.12 Procedimentos específicos

Procedimentos específicos decorrentes de situações particulares do projeto que


apresentarem divergências em relação às orientações estabelecidas nesse documento
deverão ser previamente apresentados, justificados e formalmente aprovados pela MOSAIC
anteriormente a aplicação.

9.0 REQUISITOS DE SAÚDE E SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE

Deverá ser realizada uma análise de risco a cada nova situação e projeto. Esta análise
deverá englobar os riscos próprios da execução dos serviços, das suas interfaces com
outras atividades e sistemas, e do ambiente em que está inserido.

Os requisitos do meio ambiente descritos no CP-N-1001deverão ser atendidos.

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