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MANUAL DE
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CRITÉRIOS DE PROJETO PARA FERROVIAS CP - B – 1004
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REVISÕES
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO
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ÍNDICE
1.0 OBJETIVO 3
2.0 APLICAÇÃO 3
3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 3
4.0 CÓDIGOS E NORMAS 4
5.0 DEFINIÇÕES 4
6.0 CÓDIGO DA FONTE 4
7.0 REQUISITOS GERAIS 5
7.1 DESENVOLVIMENTO DO PROJETO 5
7.2 UNIDADES 6
7.3 VIDA ÚTIL DE PROJETO 6
8.0 REQUISITOS ESPECÍFICOS 7
8.1 ESTUDOS 7
8.2 PROJETOS 10
9.0 REQUISITOS DE SAÚDE E SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE 22
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1.0 OBJETIVO
2.0 APLICAÇÃO
Os projetos das instalações fixas deverão ser tratados pela disciplina Arquitetura e ser
atendidos os requisitos do CP-A-1001.
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4.0 CÓDIGOS E NORMAS
Em casos especiais ou no caso de omissão das normas brasileiras vigentes, deverão ser
consultadas e/ou utilizadas as normas internacionais de conceituação comprovada.
5.0 DEFINIÇÕES
Código Descrição
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7.0 REQUISITOS GERAIS
Código de Fonte
A/F/J
Os projetos de ferrovias deverão ser elaborados de acordo com as normas aplicáveis, sob a
responsabilidade de profissionais legalmente habilitados e com experiência anterior
comprovada. Entende-se por projeto o conjunto de documentos, especificações, manuais,
dimensionamentos e desenhos necessários à implantação do empreendimento.
Na etapa de projeto deverão ser abordados os tópicos pertinentes a, sem a eles se limitar:
projeto geométrico, projeto de terraplenagem, projeto de drenagem e obras de arte
correntes, projeto da superestrutura ferroviária, projeto de obras de arte especiais e túneis,
projeto de obras de contenção, projeto de detecção de interferências, projeto de obras
complementares, projeto de aquisição de áreas.
Os guias listados abaixo deverão ter suas diretrizes seguidas no desenvolvimento do projeto
em suas diferentes fases:
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Nos casos de cruzamentos com vias sob domínio de órgãos oficiais, rodovias, ferrovias ou
vias navegáveis, deve-se atender também aos critérios, prescrições e requisitos legais dos
respectivos órgãos, que têm sempre prevalência sobre os requisitos constantes neste
documento, com exceção de situações onde estes sejam mais restritivos.
7.2 UNIDADES
Deverão ser usadas as unidades do Sistema Internacional, exceto onde a tradição de uso ou
disponibilidade de mercado tenha consagrado o uso de outras unidades.
Por vida útil de projeto, entende-se o período de tempo durante o qual se mantêm as
características das estruturas, sem intervenções significativas, desde que atendidos os
requisitos de uso e de manutenção prescritos pelo projetista e pelo construtor, bem como de
execução dos reparos necessários decorrentes de danos acidentais.
O conceito de vida útil aplica-se à estrutura como um todo ou às suas partes. Dessa forma,
determinadas partes das estruturas podem merecer consideração especial com valor de vida
útil diferente do todo, como, por exemplo, aparelhos de apoio e juntas de movimentação em
estruturas de pontes.
Código de Fonte
A/F/J
8.1 ESTUDOS
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A Mosaic deverá fornecer as seguintes informações, sem a elas se limitar:
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Além desses, deverão ser apresentados dados referentes às necessidades de instalações
fixas (postos de abastecimento de locomotivas, oficinas para manutenção de vagões e
locomotivas, oficinas de manutenção de equipamentos da via permanente, pontos de apoio
da via permanente, balanças ferroviárias, atendimento ao pessoal operacional, áreas
cobertas para operações de carregamento e descarregamento, lavador de locomotivas,
entre outros), em consonância com as atividades que serão desenvolvidas em cada uma
delas. As etapas de estudos e projetos das instalações fixas não são tratadas neste
documento, porém as necessidades para elas deverão ser consideradas e atendidas. Os
projetos das instalações fixas deverão ser tratados pela disciplina Arquitetura e ser atendidos
os requisitos do CP-A-1001.
Nos locais de ocorrência de materiais pétreos que poderão ser utilizados como brita, deverá
ser verificada a existência de área que permita a instalação de equipamentos de britagem e
praça para estocagem do material explorado e britado, tendo em vista que as atividades de
manutenção do lastro permanecem durante toda a fase de operação da linha férrea.
Os estudos para apoio ambiental deverão atender aos requisitos apresentados no CP-B-
1001.
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construtivos e as exigências geométricas como os valores de rampas máximas e raios para
curvas horizontais e verticais.
Deverão ser estudadas alternativas para identificação da diretriz a ser utilizada, sendo
observada a ocorrência de fatores que tendem a onerar os custos de construção, como
solos compressíveis e/ou instáveis, afloramentos rochosos, lençol freático alto, áreas de
cultura não cíclica e/ou de preservação ambiental, faixas inundáveis, entre outros. Deverão
ser avaliados o uso e ocupação das áreas transpostas, evitando-se aquelas de maior valor
de propriedade, as obras de arte especiais e de contenções necessárias e outros fatores a
considerar nos custos para implantação de cada uma das alternativas.
Com base nos estudos topográficos e geológicos, deverão ser analisados os movimentos de
terra das opções estudadas. Deverão ser apresentadas as premissas empregadas, as
seções tipo de corte e aterro, os volumes de corte e aterro, e as quantidades dos serviços
preliminares previstas, buscando a redução dos impactos ambientais e o equilíbrio na
distribuição de massas para minimizar a necessidade de áreas de empréstimo ou para
deposição de materiais excedentes de terraplenagem.
De posse dos elementos que caracterizam a ferrovia, deverão ser identificados os intervalos
críticos onde se verifique a existência de gargalos operacionais, os quais deverão ser
reavaliados para que os tornem adequados à operação dos trens.
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8.2 PROJETOS
Para as concordâncias horizontais deverão ser empregadas curvas circulares com ramos de
transição em espiral, cuja extensão é determinada em função do raio de cada curva e da
velocidade de operação das composições ferroviárias e da distribuição da superelevação.
Os raios mínimos das curvas a adotar deverão respeitar os limites apresentados nas tabelas
8.1 e 8.2, definidos em função da velocidade operacional, da bitola do trecho e da
superelevação máxima. Para a superelevação deverá ser considerado o critério de
segurança ao tombamento justificado pela necessidade emergencial de parada da
composição ferroviária em quaisquer pontos dos segmentos em curva.
Os raios dos ramos circulares das curvas horizontais deverão ser superiores a 400 m e
respeitar as peculiaridades de cada ferrovia, salvo exceções em que os raios mínimos
poderão ser empregados como casos em que as condições locais de relevo ou de ocupação
forem impeditivas quanto ao emprego de outra solução com melhores características
geométricas.
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superior à do intervalo em tangente, deverá ser empregado o conceito de rampa
compensada. Esse critério fará que a resistência adicional ao movimento em curva seja
compensada pela redução da rampa, se igualando à resistência do segmento em tangente.
Curvas com raios menores oferecem maior resistência do que aquelas de raio superior. Para
tanto deverá ser empregada a equação a seguir:
3600 1146
G
R R
Onde:
i(%) = rampa compensada;
imáx(%) = rampa máxima para trecho em tangente;
Rc = resistência de curva;
G = grau da curva para corda de 20 m;
R = raio da curva circular de concordância horizontal.
Nas linhas principais, o comprimento mínimo das curvas de concordância vertical deverá ser
determinado pelas equações a seguir:
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diferenças de greides inferiores a 0,10% nas curvas côncavas e 0,20% nas curvas convexas
poderão eliminar a necessidade de inserção das curvas de concordância vertical.
Nas linhas principais, a mudança de sentido das rampas verticais não deverá ocorrer
diretamente, sendo recomendável a interposição de tangente com comprimento igual a
40 m. Nos demais casos de linhas secundárias, ramais e pátios, a situação supracitada
poderá ser permitida.
A locação dos pontos de interseção dos alinhamentos verticais (PIV’s) deverá permitir o
posicionamento da composição ferroviária prevista para tráfego em, no máximo, uma
condição de transição vertical de mudança de sentido (uma rampa ascendente e outra
descendente), de modo a minorar as dificuldades operacionais.
B V 2
s
127 R
Onde:
s = superelevação, em metro;
B = distância entre eixos dos trilhos, em metros;
V = velocidade, em km/h;
R = raio do ramo circular da curva, em metros.
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L = 744 x s 40
Onde:
L = comprimento mínimo do ramo de transição, em metros;
s = valor da superelevação calculada, em metros.
A extensão dos ramos de transição deverá sempre ser arredondada para valores múltiplos
de 10 m, sendo que o comprimento mínimo deverá ser de 40 m. Já o comprimento máximo
dos ramos de transição deverá permitir na curva de concordância horizontal a inserção de
segmento circular com desenvolvimento mínimo de 40 m.
No caso de linha férrea projetada prioritariamente para transporte de carga utilizada por
composições de transporte de passageiros, a velocidade da operação deverá ser adequada
às características geométricas da ferrovia, principalmente aos valores considerados de
superelevação. Cabe a ressalva que a superelevação não é aplicável em linhas situadas em
pátios ferroviários devido à baixa velocidade de locomoção das composições nesses locais.
Os pátios ferroviários deverão ser projetados em nível. Casos em que haja a necessidade de
se introduzir inclinação longitudinal, pátios para situações específicas, a declividade máxima
admissível para a linha nesses locais deverá ser de 0,25%. A aplicação deste limite de
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inclinação deverá trazer aprimoramentos ao sistema de drenagem superficial a projetar e
acarretará dificuldades adicionais a operação de derramagem.
Nos projetos geométricos dos pátios e peras, deverão ser consideradas as exigências
técnicas e dimensionais a serem utilizadas na operação dos equipamentos de carga e de
descarga dos produtos transportados (silos, virador de vagões, etc.), das instalações fixas
(balanças, lavadores, postos de abastecimento, oficinas de manutenção, pontos de apoio,
etc.) que neles serão edificadas e das linhas para formação das composições. Em pátios
situados próximos às regiões urbanas, deverá ser prevista a adoção de medidas que
dificultem o acesso de terceiros às áreas. As medidas poderão ser representadas por
dispositivos de vedação do perímetro das áreas (cercas, muros, alambrados, etc.), portões
para controle de acesso, entre outras.
Nos trechos situados em túneis, a rampa mínima a se adotar deverá ser também de 0,25%
de forma a possibilitar o escoamento das águas provenientes da interceptação do lençol
freático.
A extensão e largura dos pátios de cruzamento e a distância entre eles deverá ser função do
tamanho das composições, da entrevia a se utilizar, do modelo de aparelho de mudança de
via a ser empregado, das instalações que serão implantadas e do ciclo operacional
considerado para as composições que trafegam pela linha, tendo em vista a velocidade
operacional e o tempo previsto nas operações de carga e descarga dos produtos/ insumos
transportados.
Os aparelhos de mudança de via não poderão ser previstos em trechos verticais curvos; no
alinhamento horizontal, somente em tangentes. Caso seja constatada a necessidade,
deverão ser estudadas e apresentadas alternativas à Mosaic para análise e aprovação.
Para desvios saídos da linha principal, o aparelho de mudança de via (AMV) a ser
empregado deverá ser de 1:20. Entre os limites extremos do AMV (ponta da agulha e coice
do jacaré) e os pontos iniciais e finais das curvas deverá ser interposta tangente mínima de
40 m.
Para as situações em pátios, poderá ser usada até o AMV 1:10, sendo o emprego do 1:8
feito somente em casos especiais, que deverá ser justificado e apresentado à Mosaic para
aprovação. No caso de pátios, devido ao não emprego de superelevação e consequente
ausência de esforços de torção na composição, não é necessária distância mínima entre o
posicionamento limite do AMV e o início ou término das curvas. A distância entre o ponto de
curva e a ponta de agulha do AMV ou entre as pontas das agulhas deverá ser previsto o
comprimento mínimo suficiente para inserção do veículo ferroviário em segmento de
tangente.
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Para definição da seção tipo da plataforma ferroviária a ser empregada em projeto (figura
8.2), deverão ser considerados:
Bitola;
Número de linhas e distância da entrevia;
Tipo, altura e comprimento do dormente;
Altura mínima do lastro sob o dormente na direção do trilho;
Largura do ombro;
Rampa da saia do lastro e o achatamento do talude provocado pelo tráfego
durante a operação;
Declividade do subleito e do sublastro (sentido e valor);
Altura de dimensionamento do sublastro;
Rampa de talude do sublastro;
Atendimento da largura do sublastro ao achatamento da rampa do lastro na
fase operacional;
Superelevação máxima possível de adoção;
Largura necessária para circulação da equipe de manutenção (rua);
Dispositivos de drenagem empregados.
largura da rua
ombro
ombro
comprimento
rampa sub lastro
do dormente
Altura do
yC dormente
xC
yA
xA
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Caso a faixa destinada à construção dos dispositivos de drenagem apresente variações para
os segmentos em corte e aterro, deverão ser definidas seções tipo para cada uma das
situações.
O projeto de drenagem e obras de arte corrente deverá atender aos requisitos apresentados
no CP-B-501.
Para cálculo do coeficiente de impacto (coeficiente dinâmico) deverá ser utilizada a equação
da AREMA (American Railway Engineering and Maintenance-of-Way Association):
C 1 33V
100D
d
Onde:
Cd = coeficiente de impacto;
V = velocidade operacional, em milhas por hora;
D = diâmetro das rodas, em polegadas (locomotivas e vagões).
Deverá ser empregado o maior valor entre os calculados para locomotivas e vagões, sendo
que o coeficiente adotado deverá ser arredondado para cima em uma casa decimal após a
vírgula.
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O cálculo do dormente mais carregado deverá ser definido pela distribuição de Togno em 5
(cinco) dormentes consecutivos. Deverá ser adotado o valor de 40% da carga dinâmica
encontrada:
Q0 0,40 Cd Pr
Onde:
Qo = carga dinâmica por roda no dormente;
Cd = coeficiente de impacto;
Pr = carga por roda.
A área sobre a qual se apoia o dormente (área de socaria) deverá ser determinada conforme
recomendação de Hay, adotando-se assim o valor de 1/3 da área de contato do dormente.
Dessa forma, a pressão do dormente sobre o lastro deverá ser definida como:
P0 Q
0c
b
3
Onde:
Po = pressão do dormente sobre o lastro (kg/cm2);
Qo = carga dinâmica por roda no dormente (kg);
c = comprimento do dormente (cm);
b = largura do dormente (cm).
1,5Q0
Psl
3l d b h tan
l
Onde:
Psl = pressão no sublastro (kg/cm2);
Qo = carga dinâmica por roda no dormente (kg);
l = comprimento do dormente (cm);
d = espaçamento entre eixos dos trilhos (cm);
b = largura do dormente (cm);
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hl = espessura do lastro sob o dormente (cm);
= ângulo do cone de distribuições de tensão (ângulo entre a linha vertical e
a linha de espraiamento das tensões).
1,5Q0
Pse
3l d b hl hsl tan
Onde:
Pse = pressão no subleito (kg/ cm2);
Qo = carga dinâmica por roda no dormente (kg);
l = comprimento do dormente (cm);
d = espaçamento entre eixos dos trilhos (cm);
b = largura do dormente (cm);
h l = espessura do lastro sob o dormente (cm);
hsl = espessura do sublastro (cm);
= ângulo do cone de distribuições de tensão (ângulo entre a linha vertical e
a linha de espraiamento das tensões).
A tensão admissível nas camadas deverá ser calculada pela equação de Heukelon:
0,006E
adm d
1 0,7 log N
Onde:
adm = tensão admissível na camada considerada;
Ed = módulo de resiliência do material = 100 x CBR;
N = número de ciclos durante a fase de operação do projeto.
N L el V ev C D A
Onde:
L = número de locomotivas por composição;
el = número de eixos por locomotiva;
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V = número de vagões por composição;
ev = número de eixos por vagão;
C = número de composições diárias (carregada + descarregada);
D = número de dias trabalhados por ano;
A = período de projeto, normalmente igual a 12 anos.
Como a distribuição das pressões não é uniforme ao longo das camadas de diferentes
granulometrias, deverá ser adotado um coeficiente de distribuição (Ct) para cada uma,
tomando por base o lastro que deverá ser considerado igual a 1, conforme as hipóteses
admitidas por Gerhard Schramm. Para as demais camadas, os coeficientes de distribuição
são obtidos pela relação entre a tangente do ângulo de distribuição de cada camada e a
tangente do ângulo da camada de lastro. As espessuras reais das camadas de sublastro e
reforço deverão ser calculadas usando-se a seguinte correlação:
H eq
H C
Ct
Onde:
Hc = altura corrigida;
Heq = altura relativa equivalente ao lastro;
Ct = coeficiente de distribuição.
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Os contratrilhos deverão ser usados com o objetivo de evitar o descarrilamento dos veículos
ferroviários. Deverão ser previstos estes dispositivos nos AMV’s, em segmentos críticos do
traçado da ferrovia, em segmentos sinuosos junto a encostas íngremes ou situados às
margens de rios, entre outros.
Deverá ser verificada necessidade de largura de ombro do lastro maior nos trechos em
curvas, uma vez que os esforços transversais em curvas são superiores àqueles que
ocorrem nos segmentos em tangente e nos pátios. Sendo necessário, a transição da largura
de ombro entre os intervalos em tangente e curva deverá ser feito sempre na tangente de
modo a manter a integridade do ombro no trecho mais solicitado.
Deverá ser previsto nas obras de arte especiais ferroviárias (pontes, viadutos, trincheiras) o
uso de contra-trilhos por medida de segurança, reduzindo os danos causados às obras na
eventualidade de ocorrência do descarrilamento.
Nos projetos de túneis deverão ser apresentadas as seções que os caracterizem e que
deverão atender aos gabaritos viários, com respectivos desenhos, instrumentação que será
instalada e a extensão de cada uma. Deverão ser calculados os volumes e definidas as
categorias dos materiais que serão escavados em conformidade com o perfil geológico
constante do projeto. Deverão constar no projeto os resultados obtidos pelas sondagens
executadas e que servirão de subsídios para o processo construtivo eleito para a situação
encontrada. O projeto deverá fornecer também detalhes executivos do emboque, da
abóbada, do arco invertido e do sistema de drenagem.
O projeto de sinalização ferroviária deverá ser constituído por sistema de dispositivos fixos
de controle e orientação do tráfego posicionados de forma a assegurar altos padrões de
segurança para a circulação das composições ferroviárias como também para o tráfego
rodoviário em eventuais passagens em nível. É composto de sinalização por placas,
sinalização de passagem em nível, marcos quilométricos e marcos de segurança em
entrevia. Os projetos deverão conter indicações de localização, montagem, dimensões, tipos
de suporte e quantidades dos dispositivos e equipamentos.
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sentido do tráfego, em locais que possibilitem a melhor condição de visibilidade aos
usuários.
Os marcos de segurança deverão ser utilizados nas regiões de aproximação dos aparelhos
de mudança de via (AMV) para indicar o ponto limite em que um veículo ferroviário pode
ficar estacionado em um desvio, com gabarito suficiente, de modo a permitir que um outro
veículo possa trafegar livremente com segurança pela outra via. Deverá servir também de
orientação aos maquinistas e manobreiros para que possam realizar suas manobras de
forma segura e com adequado aproveitamento dos desvios.
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A determinação das áreas a serem adquiridas tomará por base o traçado do projeto e a faixa
de domínio estabelecida. Casos em que os limites dos off-sets acrescidos de 10 m for
superior à faixa prevista, deverá ser adotada a maior dimensão. Este acréscimo também
deverá ser considerado na delimitação e descrição das demais áreas e não somente ao
longo da extensão do trecho.
Deverá ser realizada uma análise de risco a cada nova situação e projeto. Esta análise
deverá englobar os riscos próprios da execução dos serviços, das suas interfaces com
outras atividades e sistemas, e do ambiente em que está inserido.
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