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MANUAL DE
USO INTERNO
ENGENHARIA - ME
TÍTULO Nº MOSAIC PÁGINA

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CRITÉRIOS DE PROJETO PARA ESTRUTURAS CP - C - 1001
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REVISÕES
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO

Rev. TE Descrição Por Ver. Apr. Aut. Data

0 C EMISSÃO INICIAL RSV BRS GAM GAM 22/08/17

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ÍNDICE

ITEM DESCRIÇÃO PÁGINA

1.0 OBJETIVO 3
2.0 APLICAÇÃO 3
3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 3
4.0 CÓDIGOS E NORMAS 4
5.0 DEFINIÇÕES 5
6.0 CÓDIGOS DA FONTE 5
7.0 REQUISITOS GERAIS 6
7.1 DESENVOLVIMENTO DO PROJETO 6
7.2 SISTEMA DE UNIDADES 6
7.3 AGRESSIVIDADE DO AMBIENTE 6
7.4 VIDA ÚTIL DE PROJETO 7
7.5 DURABILIDADE DAS ESTRUTURAS 7
7.6 MATERIAIS 7
7.7 APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS 8
8.0 REQUISITOS ESPECÍFICOS 8
8.1 AÇÕES DE CARGAS NAS ESTRUTURAS 8
8.2 COMBINAÇÕES DE AÇÕES 13
8.3 DIMENSIONAMENTO ESTRUTURAL 13
8.4 DIMENSÕES MÍNIMAS 15
8.5 DETALHAMENTO DAS ARMADURAS 16
8.6 OUTRAS CONSIDERAÇÕES 16
9.0 REQUISITOS DE SAÚDE E SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE 17

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1.0 OBJETIVO

Estabelecer os requisitos para o desenvolvimento de projetos em estruturas de concreto


armado e protendido a serem implantadas pela MOSAIC.

2.0 APLICAÇÃO

Aplica-se a todas as áreas de desenvolvimento e implantação de projetos de capital da


MOSAIC.

Este documento deverá ser usado pela empresa projetista como base para a elaboração dos
critérios de projeto específico do empreendimento. Os procedimentos para elaboração do
CP estão descritos no PR-E-1010.

3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

Os documentos relacionados abaixo foram utilizados na elaboração deste documento ou


contêm instruções e procedimentos aplicáveis a ele. Devem ser utilizados na sua revisão
mais recente.

CP-A-1001 Critérios de Projeto para Arquitetura


CP-B-1001 Critérios de Projeto para Civil/ Infraestrutura, Rodovias, Acessos
e Sistema Viário
CP-B-1005 Critérios de Projeto para Pontes e Viadutos
CP-M-1001 Critérios de Projeto para Mecânica - Equipamentos
CP-S-1001 Critérios de Projeto para Estruturas Metálicas
CP-X-1001 Critérios de Projeto para Fundações de Estruturas e Obras de
Terra
EG-C-1001 Especificação Geral para Concretos
EG-C-1004 Especificação Geral para Pisos Industriais
EG-M-1002 Especificação Geral para Tratamento de Superfície e Pintura de
Proteção e Acabamento
ES-C-1001 Especificação de Serviços para Obras de Concreto Armado
ES-C-1004 Especificação de Serviços para Obras de Concreto Protendido
GU-E-1010 Guia de Engenharia para Desenvolvimento de Projeto Básico
(FEL 3) - Civil/Concreto
GU-E-1019 Guia de Engenharia para Desenvolvimento de Projeto Detalhado
(Execução) - Civil/Concreto
GU-E-1066 Glossário de Termos e Siglas utilizados nos Empreendimentos
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GU-E-1033 Guia de Engenharia para Desenvolvimento de Projeto Conceitual
(FEL 2) - Civil/Concreto
PR-E-1010 Procedimento de Engenharia para a Elaboração de Critérios de
Projeto

4.0 CÓDIGOS E NORMAS

Os códigos e/ou normas relacionados abaixo foram utilizados na elaboração deste


documento ou contêm instruções e procedimentos aplicáveis a ele. Devem ser utilizados na
sua revisão mais recente.

 ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas

NBR 6118 Projeto de estruturas de concreto - Procedimento


NBR 6120 Cargas para o cálculo de estruturas de edificações
NBR 6123 Forças devidas ao vento em edificações
NBR 7187 Projeto de pontes de concreto armado e de concreto protendido -
Procedimento
NBR 7480 Aço destinado a armaduras para estruturas de concreto armado -
Especificação
NBR 7481 Tela de aço soldada – Armadura para concreto
NBR 7482 Fios de aço para estruturas de concreto protendido - Especificação
NBR 7483 Cordoalhas de aço para estruturas de concreto protendido -
Especificação
NBR 8522 Concreto - Determinação do módulo estático de elasticidade à
compressão
NBR 8681 Ações e segurança nas estruturas - Procedimento
NBR 8800 Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e
concreto de edifícios
NBR 8953 Concreto para fins estruturais - Classificação pela massa
específica, por grupos de resistência e consistência
NBR 9062 Projeto e execução de estruturas de concreto pré-moldado
NBR 14432 Exigências de resistência ao fogo de elementos construtivos de
edificações - Procedimento
NBR 14861 Lajes alveolares pré-moldadas de concreto protendido - Requisitos
e procedimentos
NBR 14931 Execução de estruturas de concreto – Procedimento

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NBR 15200 Projeto de estruturas de concreto em situação de incêndio
NBR 15421 Projeto de estruturas resistentes a sismos – Procedimento
NBR 15696 Fôrmas e escoramentos para estruturas de concreto - Projeto,
dimensionamento e procedimentos executivos
NBR 15823 Concreto auto adensável

 MTE – Ministério do Trabalho e Emprego

A MOSAIC exige o atendimento integral às Normas Regulamentadoras do Ministério do


Trabalho e Emprego conforme Portaria 3.214, de 08/06/1978, e suas atualizações, e o
atendimento integral aos requisitos de saúde e segurança da legislação local vigente.

Os requisitos legais têm sempre prevalência sobre os requisitos constantes neste


documento, com exceção de situações em que estes sejam mais restritivos.

5.0 DEFINIÇÕES

As definições de caráter geral, comuns ao universo de implantação de projetos, podem ser


encontradas no GU-E-1066.

6.0 CÓDIGOS DA FONTE

O código em letras listado abaixo se refere à fonte de informação utilizada na execução


deste documento.

Código Descrição

A Critério fornecido pela MOSAIC


B Prática Industrial
C Recomendação da Projetista
D Critério do Fornecedor
E Critério de Cálculo de Processo
F Código ou Norma
G Dado Assumido (com aprovação da MOSAIC)
H Critério fornecido pelo Detentor da Tecnologia
J Regulamento Federal, Estadual ou Municipal

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7.0 REQUISITOS GERAIS

Código da Fonte
A/B/F/J

Os projetos de estruturas de concreto deverão ser elaborados de acordo com as normas


aplicáveis, sob a responsabilidade de profissionais legalmente habilitados e com experiência
anterior comprovada. Entende-se por projeto o conjunto de documentos, especificações,
manuais, dimensionamentos e desenhos necessários à implantação do empreendimento.

7.1 DESENVOLVIMENTO DO PROJETO

Os guias listados abaixo deverão ter suas diretrizes seguidas no desenvolvimento do projeto
em suas diferentes fases:

 Projeto Conceitual: GU-E-1033;


 Projeto Básico: GU-E-1010;
 Projeto Detalhado: GU-E-1019.

Deverão ser atendidas as prescrições da norma NBR 6118 e de demais normas aplicáveis
ao projeto.

Todas as soluções e definições de projeto adotadas deverão ser tecnicamente justificadas e


apresentadas na memória de cálculo.

Deverão ser consideradas nas premissas de elaboração do projeto estrutural as condições


de acesso à obra e as características regionais.

7.2 SISTEMA DE UNIDADES

Deverão ser usadas as unidades do Sistema Internacional, exceto quando a MOSAIC autorizar
previamente outros sistemas de unidades de medidas.

7.3 AGRESSIVIDADE DO AMBIENTE

Deverá ser definida a classe de agressividade ambiental a que a estrutura está sujeita. A
agressividade do meio ambiente está relacionada às ações físicas e químicas que atuam
sobre as estruturas, independentemente das ações mecânicas, das variações volumétricas
de origem térmica e outras previstas no dimensionamento das estruturas.

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7.4 VIDA ÚTIL DE PROJETO

As estruturas deverão ser projetadas e construídas de modo que, sob as condições


ambientais previstas e utilizadas conforme preconizado em projeto, conservem a segurança,
a estabilidade e a aptidão em serviço durante o período correspondente à sua vida útil.

Por vida útil de projeto entende-se o período de tempo durante o qual se mantêm as
características das estruturas, sem intervenções significativas, desde que atendidos os
requisitos de uso e de manutenção prescritos pelo projetista e pelo construtor, bem como de
execução dos reparos necessários decorrentes de danos acidentais.

O conceito de vida útil aplica-se à estrutura como um todo ou às suas partes. Dessa forma,
determinadas partes das estruturas podem merecer consideração especial com valor de vida
útil diferente do todo.

7.5 DURABILIDADE DAS ESTRUTURAS

As estruturas de concreto deverão ser projetadas de modo a assegurar durabilidade e


segurança, considerando para isso, as recomendações contidas neste documento e da
NBR6118, incluindo cuidados com:

 Cobrimento mínimo recomendável;


 Controle da fissuração;
 Agressividade do ambiente;
 Drenagem;
 Formas arquitetônicas e estruturais dos elementos;
 Detalhamento das armaduras;
 Especificação do concreto a ser utilizado, incluindo resistência, fator
água/cimento, módulo de elasticidade e consumo de cimento por m3;
 Medidas especiais de proteção nos casos de exposição das estruturas a
condições de agressividade;
 Inspeção e manutenção preventiva.

7.6 MATERIAIS

Os materiais deverão satisfazer às especificações da Associação Brasileira de Normas


Técnicas (ABNT) e aos requisitos das especificações da MOSAIC: EG-C-1001, ES-C-1001 e
ES-C-1004. A utilização de materiais não previstos nesses documentos deverá ser
submetida à apreciação da MOSAIC.

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O projeto deverá especificar a resistência característica mínima necessária e fator
água/cimento para atender a todas as fases de solicitações e nas idades previstas para sua
ocorrência. Quando necessárias outras características principais, como diâmetro máximo do
agregado, deverão ser indicadas para garantir durabilidade e aparência adequadas ao
concreto.

As propriedades do concreto e do aço da armadura passiva ou ativa estão indicadas nas


NBR 6118, NBR 7480, NBR 7481, NBR 7482, NBR 7483, NBR 8522, NBR 8953, NBR
15823 e demais normas aplicáveis.

7.7 APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS

A documentação técnica mínima do projeto estrutural de concreto está detalhada nos guias
de engenharia GU-E-1010, GU-E-1019 e GU-E-1033.

Todos os desenhos e documentos do projeto estrutural deverão conter informações claras,


corretas e necessárias para o entendimento e execução das estruturas de concreto, deverão
fazer referências aos desenhos e documentos utilizados para sua elaboração, incluindo
aqueles que os complementarem.

Todas as soluções e definições de projeto deverão ser tecnicamente justificadas e


documentadas.

Os desenhos deverão ser elaborados de acordo com formatos normatizados e em escalas


que permitam a perfeita visualização de todos os detalhes do projeto.

Quando necessários, desenhos específicos de execução das estruturas de concreto deverão


indicar os planos de concretagem, planos e tabelas de protensão, planos de execução de
escoramentos e de descimbramento, deformações previstas, entre outros.

Todas as informações técnicas necessárias à execução da estrutura de concreto deverão


ser fornecidas sob a forma de especificações.

8.0 REQUISITOS ESPECÍFICOS

Código da Fonte
A/B/F/J

8.1 AÇÕES DE CARGAS NAS ESTRUTURAS

No desenvolvimento do projeto, deverá ser considerada a influência de todas as ações que


possam produzir efeitos significativos para a segurança da estrutura.

As ações de cargas são classificadas, de acordo com a NBR 8681, em permanentes,


variáveis e excepcionais.

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Para cada tipo de estrutura, as ações a considerar deverão respeitar suas peculiaridades e
as normas a ela aplicáveis.

Ações provenientes de estruturas metálicas e de equipamentos deverão ser obtidas do plano


de cargas do respectivo projeto de estrutura metálica ou do fornecedor do equipamento.

8.1.1 Ações Permanentes

Ações permanentes são aquelas que ocorrem com intensidades praticamente constantes ao
longo do tempo da vida útil da estrutura. Também são consideradas como ações
permanentes aquelas que crescem no tempo e tendem a um valor limite constante. As ações
permanentes compreendem:

8.1.1.1 Peso Próprio

O peso próprio da estrutura de concreto deverá ser estabelecido a partir de valores de peso
específico, conforme determinados na NBR 6118.

8.1.1.2 Peso dos Elementos Construtivos Fixos e Instalações Permanentes

Deverão ser considerados os pesos de todos os elementos construtivos permanentes, como


aqueles destinados a revestimentos, enchimentos, alvenaria e divisórias.

Os pesos específicos dos materiais comumente utilizados no projeto de estruturas de obras


industriais podem ser avaliados com base na tabela 8.1, nos valores indicados na NBR 6120
ou conforme recomendações do fornecedor.

Tabela 8. 1: Pesos específicos de materiais comumente utilizados em obras industriais


PESO ESPECÍFICO
MATERIAL
(kN/m³)
Concreto simples 24,0
Concreto armado 25,0
Argamassas em geral 12,5 a 21,0
Água 10,0
Solo 16,0 a 20,0
Aço (para concreto estrutural) 78,5
Alvenaria em bloco de concreto 15,0
Alvenaria em tijolo maciço 18,0
Alvenaria em tijolos laminados 13,0
Alvenaria corta-fogo 17,0
Minério de Ferro 28,0
Minério de Ferro (Saturado) 33,0
Cloreto de Potássio 19,8
Cobre 89,2
Níquel 89,1

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Os pesos das instalações permanentes e equipamentos fixos deverão ser considerados
conforme recomendações do fornecedor.

8.1.1.3 Empuxos Permanentes

O empuxo de terra nas estruturas é determinado de acordo com os princípios da mecânica


dos solos, em função de sua natureza (ativo, passivo ou de repouso) e das características
do terreno. Os empuxos ativo e de repouso deverão ser considerados nas situações mais
desfavoráveis. A atuação do empuxo passivo só poderá ser levada em conta quando sua
ocorrência puder ser garantida ao longo de toda a vida útil da obra.

Nas áreas onde existirem equipamentos permanentes ou outras fundações próximas às


estruturas enterradas e que possam produzir efeitos significativos, a sobrecarga deverá ser
estudada separadamente.

O empuxo d’água e a sub pressão deverão ser considerados nas situações mais
desfavoráveis, sendo dada atenção aos estudos dos níveis máximo e mínimo dos cursos
d’água e do lençol freático.

Deverá ser avaliada a possibilidade de desconsiderar-se os esforços solicitantes de empuxo


d'água e de sub pressão nos casos em que houver drenagem ou rebaixamento do lençol
freático dimensionados de forma permanente.

8.1.1.4 Retração do Concreto

O cálculo das deformações decorrentes da retração do concreto deverá estar em


conformidade com o estabelecido na NBR 6118.

8.1.1.5 Fluência do Concreto

O cálculo das deformações decorrentes da fluência do concreto deverá estar em


conformidade com o estabelecido na NBR 6118.

8.1.1.6 Imperfeições Geométricas

No dimensionamento das estruturas, deverão ser consideradas as imperfeições geométricas


do eixo dos elementos estruturais da estrutura descarregada e os efeitos de segunda ordem
a que os elementos estruturais possam estar submetidos.

O cálculo dos efeitos provenientes das imperfeições geométricas e dos efeitos locais de
segunda ordem deverá estar em conformidade com o estabelecido na NBR 6118.

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8.1.1.7 Protensão

A ação da protensão deverá ser considerada em todas as estruturas protendidas, incluindo,


além dos elementos protendidos propriamente ditos, aqueles que sofrem a ação indireta da
protensão, que são os esforços hiperestáticos de protensão.

Os cálculos da força de protensão e das perdas deverão ser realizados conforme critérios e
orientações estabelecidos na NBR 6118.

Para a elaboração dos desenhos, deverão ser observadas as prescrições das normas NBR
7482, NBR 7483 e NBR 14861.

8.1.2 Ações Variáveis

As ações variáveis têm um caráter provisório ou temporário e compreendem, sem a elas se


limitar:

8.1.2.1 Cargas Acidentais Previstas Durante o Uso da Estrutura

As cargas acidentais poderão ser avaliadas com base nos valores indicados na NBR 6120
ou recomendações do fornecedor de equipamentos ou da engenharia do projeto por meio
dos respectivos “Diagramas” ou “Planos de Carga”. Quando não indicado, o valor de
referência recomendado para as sobrecargas de projeto é apresentado no CP-S-1001.

8.1.2.2 Ações Variáveis Durante a Construção

As ações na estrutura de concreto para as suas fases construtivas mais significativas


deverão ser levantadas.

O levantamento das ações para cada uma dessas fases deverá ser feito considerando a
parte da estrutura já executada, com as estruturas auxiliares de montagem e os
equipamentos com os seus respectivos pesos próprios e cargas provenientes da operação
durante a execução das estruturas.

8.1.2.3 Ação da Água

Para o cálculo de reservatórios, tanques, de cantadores e outros, o nível de água a ser


adotado deverá estar em conformidade com o estabelecido na norma NBR 6118.

No caso de estruturas em que a água da chuva fique retida, deverá ser considerada a
presença de uma lâmina de água que corresponderá ao nível de drenagem efetivamente
previsto pela construção.

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8.1.2.4 Ação do Vento

Os esforços devidos à ação do vento deverão ser determinados considerando-se as


prescrições indicadas na NBR 6123, de acordo com o local de implantação do projeto.

8.1.2.5 Ação da Temperatura

Os efeitos e considerações relativos à temperatura deverão estar em conformidade com o


estabelecido na NBR 6118.

8.1.2.6 Efeitos Dinâmicos Gerados por Máquinas e Equipamentos Mecânicos

Efeitos dinâmicos decorrentes de fontes de excitação deverão ser quantificados para


determinação das solicitações.

A possibilidade de fadiga deverá ser considerada no dimensionamento dos elementos


estruturais, conforme prescrições da NBR 6118.

8.1.2.7 Força Longitudinal de Frenagem ou Aceleração

A ação da força longitudinal provocada pela frenagem ou aceleração de veículos sobre


estruturas de concreto deverá ser considerada. Quando embasado por normas técnicas,
poderá ser calculada como sendo uma fração das cargas móveis.

8.1.2.8 Empuxo Provocado por Cargas Móveis

O empuxo provocado por cargas móveis deverá ser calculado com os mesmos critérios
apresentados no item 8.1.1.3, podendo-se transformar as cargas móveis no terrapleno em
altura de terra equivalente.

8.1.2.9 Efeito Dinâmico do Movimento das Águas

A ação de águas em movimento sobre estruturas de concreto deverá ser determinada por
meio de métodos baseados na hidrodinâmica.

8.1.3 Ações Excepcionais

As ações excepcionais são aquelas cuja ocorrência se dá em circunstâncias anormais e


compreendem choques de objetos móveis, explosões, incêndios, fenômenos da natureza
poucos frequentes, como ventos ou enchentes catastróficas e sismos, entre outros.

Para ações sísmicas, consultar a NBR 15421; para ações em situação de incêndio, consultar
a NBR 15200.

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8.2 COMBINAÇÕES DE AÇÕES

A combinação de ações deverá ser feita de forma a levar em conta os efeitos mais
desfavoráveis para a estrutura. Deverão ser estabelecidas tantas combinações de ações
quantas forem necessárias para que a segurança seja verificada em relação a todos os
possíveis estados limites da estrutura.

Na definição dos carregamentos a serem aplicados nas estruturas de concreto, os


coeficientes de ponderações das ações e a elaboração das combinações de ações para os
estados limites deverão ser estabelecidos conforme critérios da NBR 6118.

8.3 DIMENSIONAMENTO ESTRUTURAL

8.3.1 Estados Limites e Durabilidade

As estruturas de concreto deverão ser projetadas e dimensionadas de modo a garantir que,


para todas as combinações de ações suscetíveis de ocorrer durante a sua construção e
utilização, sejam respeitados os estados limites últimos e de serviço e os requisitos
destinados especificamente à garantia da durabilidade indicados na NBR 6118.

Outros estados-limites últimos ou de serviço que eventualmente possam ocorrer, gerados


por certos tipos de ação, como sismos, impactos e fogo, ou por métodos construtivos, como
concreto pré-moldado, concreto protendido, formas deslizantes, balanços sucessivos,
lançamentos progressivos, etc., deverão ser complementados e eventualmente ajustados
para as condições ou prescrições de normas específicas.

8.3.2 Propriedades dos Materiais

As propriedades do concreto e do aço de armadura passiva ou ativa estão indicadas na NBR


6118.

As resistências de cálculo do concreto e do aço da armadura consideradas para a


verificação de segurança da estrutura quanto aos estados limites deverão ser minoradas
pelos coeficientes de ponderação conforme estabelecidos na NBR 6118.

8.3.3 Escolha do Tipo de Fundação

A resistência estrutural da fundação deverá ser dimensionada para o tipo de fundação


definido e apresentado no relatório geotécnico definido no CP-X-1001.

8.3.4 Análise Estrutural

No desenvolvimento da análise estrutural deverão ser respeitadas as hipóteses básicas


requeridas pela NBR 6118:

 Condições de equilíbrio (teoria de 1ª ordem);


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 Condições de compatibilidade;
 Carregamento mono tônico.

As condições de equilíbrio deverão ser necessariamente respeitadas. As equações de


equilíbrio podem ser estabelecidas com base na geometria indeformada da estrutura (teoria
de 1ª ordem), exceto nos casos em que os deslocamentos alterem de maneira significativa
os esforços internos (teoria de 2ª ordem).

No desenvolvimento da análise estrutural do projeto, poderá ser adotado um dos métodos


listados abaixo e descritos na NBR 6118, não perdendo de vista em cada caso as limitações
de aplicação:

 Análise linear;
 Análise linear com redistribuição;
 Análise plástica;
 Análise não linear;
 Análise por meio de modelos físicos.

Na análise estrutural deverá ser considerada a influência de todas as ações que possam
produzir efeitos significativos para a estrutura, levando-se em conta os estados-limites
últimos e de serviço.

A análise estrutural deverá ser feita com um modelo realista, que permita representar a
geometria dos elementos estruturais, os carregamentos atuantes, as condições de contorno,
as características e respostas dos materiais, sempre em função do objetivo específico da
análise. Num projeto poderá ser necessário mais de um modelo para realizar as verificações
necessárias. Onde necessário, a interação solo-estrutura deverá ser contemplada no
modelo.

O modelo estrutural poderá ser idealizado como a composição de elementos estruturais


básicos, formando sistemas estruturais resistentes que permitam representar de maneira
clara todos os caminhos percorridos pelas ações até os apoios da estrutura.

No caso de modelos baseados no método dos elementos finitos, diferenças finitas ou


analogia de grelha, entre outros, a discretização da estrutura deverá ser suficiente para não
trazer erros significativos para a análise.

8.3.5 Solicitações, Deformações e Deslocamentos

Deverão ser atendidas as recomendações e prescrições da norma NBR 6118.

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Na verificação das estruturas de concreto quanto ao estado limite de deformações
excessivas, deverão ser atendidos os valores de deslocamentos limites especificados na
norma NBR 6118 ou informados pelos fornecedores dos equipamentos que por elas forem
suportados.

8.3.6 Limites para Abertura de Fissuras

As estruturas de concreto deverão ser dimensionadas de maneira que as aberturas máximas


de fissuras não excedam os valores indicados na norma NBR 6118 e deverão estar de
acordo com a classe de agressividade ambiental.

Limites mais restritivos de aberturas de fissuras poderão ser propostos pela MOSAIC.

8.3.7 Dimensionamento, Verificações de Segurança e Detalhamento

Deverão ser atendidas as recomendações e prescrições da norma NBR 6118 no


dimensionamento e verificação de elementos estruturais de concreto.

Deverão ser feitas todas as verificações relativas aos Estados Limites Últimos (ELU) e aos
Estados Limites de Serviço (ELS) conforme estabelecidos nas normas NBR 6118 e NBR
8681.

Na verificação da estrutura em relação aos ELS, deverão ser respeitadas as limitações de


flechas, de abertura de fissuras e de vibrações excessivas, de forma a não comprometer o
funcionamento de equipamentos, o aspecto estético e de conforto da construção, bem como
a durabilidade da estrutura.

8.3.8 Comportamento Conjunto dos Materiais Concreto e Aço

No desenvolvimento do projeto de estrutura de concreto armado e protendido deverão ser


observadas exigências de comportamento conjunto dos materiais concreto e aço referentes
a aderência, ancoragem e emendas das armaduras.

A ancoragem de armaduras deverá ser estabelecida de forma que os esforços sejam


integralmente transmitidos ao concreto, seja por meio de aderência ou de dispositivos
mecânicos ou por combinação de ambos.

A verificação da situação de aderência e determinação de comprimentos de ancoragens e


de emendas de armaduras a serem adotadas no projeto deverão atender a critérios e
orientações estabelecidos na NBR 6118.

8.4 DIMENSÕES MÍNIMAS

Visando garantir um bom desempenho estrutural e condições de execução adequadas para


a estrutura de concreto, deverão ser atendidos os valores limites de dimensões para
elementos estruturais, conforme especificados na NBR 6118.

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8.5 DETALHAMENTO DAS ARMADURAS

O detalhamento das armaduras deverá atender à sua função estrutural e às condições


adequadas de execução, particularmente com relação ao lançamento e ao adensamento do
concreto no interior da forma, e aos critérios e orientações da NBR 6118.

O arranjo das armaduras deverá ser projetado de forma a garantir a introdução do vibrador
sem a segregação dos agregados e geração de vazios no interior das formas dos elementos
estruturais.

8.6 OUTRAS CONSIDERAÇÕES

8.6.1 Estruturas de Concreto para Obras de Arte Especiais

No desenvolvimento de projetos de estruturas de pontes e viadutos deverão ser atendidas


as recomendações apresentadas no documento CP-B-1005.

8.6.2 Concreto Pré-Moldado

No desenvolvimento de projetos de estruturas de concreto pré-moldado deverão ser


respeitadas as recomendações da NBR 9062.

8.6.3 Estruturas Sujeitas ao Risco de Incêndios

Em caso de estruturas suscetíveis ao risco de incêndio, deverão ser consideradas as


recomendações das normas NBR 14432 e NBR 15200.

8.6.4 Estruturas Sujeitas a Ações Dinâmicas

As estruturas sujeitas a ações dinâmicas deverão ser verificadas em relação aos Estados
Limites de Serviço e Estados Limites Últimos de vibração excessiva ou de fadiga dos
materiais, conforme critérios estabelecidos na NBR 6118.

8.6.5 Estruturas Sujeitas a Sismo

Em caso de estruturas sujeitas a ações sísmicas, deverão ser consideradas as


recomendações das normas NBR 6118 e NBR 15421.

8.6.6 Pisos Industriais

No desenvolvimento de projetos de pisos industriais de concreto armado e protendido,


deverão ser atendidas as recomendações da NBR 6118 e os requisitos do documento EG-C-
1004.

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8.6.7 Chumbadores e Insertos Metálicos

Os chumbadores e os insertos metálicos deverão ser verificados conforme as


recomendações das normas NBR 6118 e NBR 8800 e os requisitos do documento EG-C-
1002.

8.6.8 Concreto de Alto Desempenho (CAD)

Para estruturas sujeitas à ação de líquidos agressivos, à abrasividade ou esforços elevados


e seções delgadas, poderá ser adotado concreto de alto desempenho para atender a
critérios de durabilidade, estanqueidade e resistência.

8.6.9 Concreto Auto adensável (CAA)

Projeto e aplicação de concreto auto adensável deverão ser realizados de acordo com as
recomendações e critérios estabelecidos na NBR 15823.

9.0 REQUISITOS DE SAÚDE E SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE

Deverá ser realizada uma análise de risco a cada nova situação e projeto. Esta análise
deverá englobar os riscos próprios da execução dos serviços, das suas interfaces com
outras atividades e sistemas, e do ambiente em que está inserido.

Os requisitos de meio ambiente descritos no CP-N-1001 deverão ser contemplados na


elaboração dos projetos.

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