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USO INTERNO PROJETO RIO MINAS

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PROJETO RIO – MINAS
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TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO

EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME H - CANCELADO


COMPRADO

Rev. TE Descrição Por Ver. Apr. Aut. Data

0 E PARA APROVAÇÃO DCS DCS AG AG 20/03/24

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ÍNDICE

ITEM DESCRIÇÃO PÁGINA

1. OBJETIVO 3
2. METODOLOGIA 3
3. PREMISSAS PARA ANÁLISE 4
4. CÓDIGOS E NORMAS 5
5. MATERIAIS 6
6. ASPECTOS DA ANÁLISE 7
6.1. CARREGAMENTOS 8
7. MODELO COMPUTACIONAL DE CÁLCULO 8
7.1. MODELO 8
7.2. MALHA 8
7.3. CRITÉRIOS DE PROJETO 9
7.4. ANÁLISE DO SUPORTE 9
7.4.1. GEOMETRIA 9
7.4.2. MALHA 10
7.4.3. CARREGAMENTOS E RESTRIÇÕES NO MODELO 12
7.4.4. RESULTADOS 13
8. CONCLUSÃO 16
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1. OBJETIVO

Este relatório visa a análise estática do Dispositivo para suporte como escada
individual, com a simulação de carga de 2.000N (200Kgf).
2. METODOLOGIA

O método de trabalho abordado no presente relatório consiste nas seguintes


etapas:

 Modelamento estrutural em elementos sólidos do dispositivo para suporte


deescada;
 Definição das combinações de cargas aplicadas com base nas normas técnicas
específicas;
 Ajuste do modelo computacional à condição real da estrutura, dos
equipamentos e dos componentes envolvidos;
 Definição dos critérios de avaliação conforme normas técnicas específicas;
 Determinação dos níveis de tensão existentes na estrutura e localização.
 Aplicação dos critérios de análise através dos fatores de trabalho;
 Verificação da resistência da estrutura.
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3. PREMISSAS PARA ANÁLISE

Para a realização da análise e elaboração desse relatório em forma de memorial de


cálculo, as seguintes considerações foram adotadas:

 Peso total do dispositivo é de aproximadamente 9,36 kg;


 As análises foram realizadas considerando a espessura original das estruturas
sem haver perda por corrosão;
 Consideram-se os elementos estruturais trabalhando de forma íntegra, isentos
de deformações permanentes;
 Os elementos estruturais são considerados conforme os desenhos de projetos
listados nos documentos de referência do presente memorial.
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4. CÓDIGOS E NORMAS

Os códigos e/ou normas relacionados foram utilizados na elaboração deste


documento ou contêm instruções e procedimentos aplicáveis a ele.

[ABNT NBR 8681:2004] [Ações e segurança nas estruturas – Procedimento]

[NBR 8800:2008] [Projeto de estruturas de aço e de estrutura mista]

[ANSI/AISC 360-10] [Specification for structural steel buildings]

[AWS D1.1/D1.1M:2008] [Structural welding code steel]

[AISI 2007] [North American specification for the design of cold-formed


steel structural members]

[ANSI/ASCE 7-05] [Minimum design loads for buildings and other structures]
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5. MATERIAIS

Em atendimento ao sistema de padronização da engenharia, serão utilizados os


seguintes materiais (quando aplicáveis):

 Chapas:

Aço estrutural ASTM A36

Fy = 250MPa

Fu = 400MPa

 Solda:

Eletrodo E-70XX

Fu = 495MPa
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6. ASPECTOS DA ANÁLISE

O dispositivo para transporte de placas é composto por uma chapa de aço e chapas
de reforço estrutura soldadas entre si. O dispositivo deverá funcionar como sustentação
individual, resistindo apenas ao seu peso próprio e sobrecarga equivalente a 200Kg. A
presente análise visa avaliar o comportamento estrutural do dispositivo como um todo
quando submetido aos carregamentos máximos decorrentes da sua utilização. Como
ferramenta computacional para a análise de resistência mecânica FEA (Elementos Finitos),
foi utilizado o software AUTODESK INVENTOR. A figura 01 mostra o arranjo básico de
montagem do dispositivo.

Figura 1 - Arranjo básico de montagem do dispositivo.


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6.1. CARREGAMENTOS

Os carregamentos ou ações são definidos como solicitações que provocam esforços


ou deformações na estrutura. Esses carregamentos são classificados de acordo com o tipo
nos seguintes grupos: ações permanentes (AP), ações variáveis (AV) e ações excepcionais
(AE).
As ações permanentes são aquelas que não se alteram ou apresentam pequenas
variações durante praticamente toda a vida da estrutura. As ações variáveis apresentam
variação significativa durante a vida da estrutura. Para essa análise as ações consideradas
importantes foram:
- Peso próprio do suporte: 9,36 kgf (AP);
- Peso de um colaborador + fator de segurança: 200 kgf (AV).

7. MODELO COMPUTACIONAL DE CÁLCULO

7.1. MODELO

O modelo computacional de cálculo usado para a análise é um modelo tridimensional


sólido. As junções entre as geometrias foram modeladas de modo a evitar descontinuidades
e penetração entre os corpos.

7.2. MALHA

A geração da malha considera as particularidades geométricas dos corpos que


compõem a estrutura, além da relação entre as espessuras e as dimensões gerais do
modelo, os tipos de carregamento, o número de nós e elementos de malha que garantam
maior acuracidade dos resultados, a convergência de malha (ponto onde o grau de
refinamento perde e relevância), capacidade de processamento computacional e tempo de
análise.
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7.3. CRITÉRIOS DE PROJETO

Nas análises foram verificadas as tensões e deformações máximas distribuídas no


dispositivo, considerando os maiores carregamentos (cargas críticas). De acordo com os
critérios de projeto.

7.4. ANÁLISE DO SUPORTE

7.4.1. GEOMETRIA

A figura 02 mostra a geometria aplicada ao software para a análise do dispositivo.

Figura 2 - Geometria do dispositivo no INVENTOR.


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7.4.2. MALHA

Características da malha:
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7.4.3. CARREGAMENTOS E RESTRIÇÕES NO MODELO

Para uma análise estrutural adequada do modelo proposto no que se referem à


resistência mecânica dos seus componentes, as cargas foram aplicadas considerando as
formas mais críticas de utilização da estrutura. A figuras 03 mostra a distribuição dos
carregamentos e as restrições aplicadas ao modelo de acordo com a forma de utilização.

Figura 3 - Carregamento para análise do dispositivo sob a ação de sobrecarga.


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7.4.4. RESULTADOS

As figuras de 05 a 08 mostram os resultados obtidos através das simulações


numéricas considerando os carregamentos aplicados de acordo com a sua utilização

Figura 4 - Deslocamento máximo de 1,28 mm < 2,85 mm (L/350) – Ok!

Figura 5 - Tensão máxima de 84,03 Mpa – < 345 Mpa Ok!


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Figura 6 – Tensão Principal 62,04,3 Mpa – Ok! (< 345 Mpa)

Figura 7 - Fator de segurança


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Resumo de resultados
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8. CONCLUSÃO

O critério de falha de von Mises indica que o escoamento de um material sólido


inicia quando o segundo invariante deviatório de tensão atinge um valor crítico. Faz parte de
uma teoria da plasticidade melhor aplicável a materiais dúcteis na qual antes do escoamento
a resposta do material é assumida ser elástica. Em ciência dos materiais e engenharia o
critério de escoamento de von Mises pode ser formulado em termos da tensão equivalente
de von Mises ( Sv ), um valor escalar de tensão que pode ser determinado a partir do tensor
tensão de Cauchy. Neste caso um material é dito estar em estado de início de escoamento
quando sua tensão equivalente de von Mises atinge um valor crítico denominado tensão de
escoamento. A equação geral da tensão de von Mises em função das tensões principais.
S1 , S2 e S3 é dada por:
Sv 
1
2

 S1  S2 2  S 2  S3 2  S 3 S 1 2 

Desta forma, a tensão equivalente de von Mises é usada para prevenir escoamento do
material quando submetido a qualquer condição de carregamento a partir de resultados
obtidos de testes de tração simples. A tensão equivalente de von Mises satisfaz a
propriedade de que dois estados de tensão com mesma energia de distorção tem a mesma
tensão equivalente de von Mises. A figura abaixo representa a diferença de zonas
admissíveis de tensões nos critérios de von Mises e Henri Tresca.
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Desta forma, a tensão equivalente de von Mises é usada para prevenir escoamento do material quando
submetido a qualquer condição de carregamento a partir de resultados obtidos de testes de tração

Critério de Falhas de von Mises e Henri Tresca.

Neste trabalho, o critério de von Mises (formato elípitico) é empregado devido ao uso valores
das tensões gerais (normais, cisalhantes e principais) para mais flexibilidade ao invés do
critério conservador de Henri Tresca (formato hexagonal) em função somente de tensões
normais. Isto significa dizer que as tensões máximas admissíveis devem estar adentro da
zona elíptica para que o material não venha a deformar plasticamente gerando escoamento
dele.

O material aço ASTM A36 possui as seguintes propriedades e especificações:

 O limite de escoamento ou tensão de escoamento do ASTM A36 é de, no mínimo,


351,6 MPa;
 A resistência a tração precisa estar entre 400 MPa e 550 MPa;
 O módulo de elasticidade é de 200 GPa;
 Coeficiente de Poisson: 0,26;
 Alongamento base de medida de 200 mm: 20%;
 Alongamento base de medida de 50 mm: 23%;
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O resultado na simulação com o material aço ASTM A36 resume-se a:

 Suportar um esforço de 2.000N distribuído entre a chapa;


 Tensão de von Mises máxima de 84,03 MPa;
Deslocamento resultante máximo de 1,27 mm no dispositivo;
 Fator de segurança máximo de 12 e mínimo de 1,56.

Conclui-se, portanto, que o material não falhará com esforços predefinidos. Portanto, através
da simulação computacional, o memorial de cálculo pode ser considerado como relatório.

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