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MANUAL DE
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CRITÉRIO DE PROJETO PARA CANTEIRO DE OBRA CP-A-1003
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REVISÕES
TE: TIPO A -PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARACONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARAAPROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORMECOMPRADO H - CANCELADO

Rev. TE Descrição Por Ver. Apr. Aut. Data

0 C EMISSÃO INICIAL RSV BRS GAM GAM 05/06/18

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ÍNDICE

ITEM DESCRIÇÃO PÁGINA

1.0 OBJETIVO 4

2.0 APLICAÇÃO 4
3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 4
4.0 CÓDIGOS E NORMAS 5
5.0 DEFINIÇÕES 6
6.0 CÓDIGO DE FONTE 6
7.0 REQUISITOS GERAIS 7
8.0 REQUISITOS ESPECÍFICOS 7

8.1 IMPLANTAÇÃO 8

8.2 SISTEMAS 15
8.3 PORTARIA - CONTROLE DE ACESSO 18
8.4 ESCRITÓRIO 19
8.5 RESTAURANTE 19
8.6 AMBULATÓRIO MÉDICO 20
8.7 EDIFICAÇÃO DA BRIGADA DE INCÊNDIO 20
8.8 ALOJAMENTOS 20
8.9 LAVANDERIA 25
8.10 ÁREA DE LAZER 27
8.11 EDIFICAÇÃO PARA CULTO ECUMÊNICO 29
8.12 ALMOXARIFADO DE MATERIAIS DE REPOSIÇÃO 29

8.13 ÁREAS DE APOIO À OBRA 29


8.14 SISTEMAS CONSTRUTIVOS DAS EDIFICAÇÕES 31
9.0 REQUISITOS DE SAÚDE E SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE 32

ANEXOS 33

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ANEXO A - ARRANJO CONCEITUAL DE IMPLANTAÇÃO DO CANTEIRO DE OBRA
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ANEXO B - CROQUIS E DETALHES DOS ALOJAMENTOS 33
ANEXO C - FLUXOGRAMA DE ATIVIDADES DA LAVANDERIA 33

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1.0 OBJETIVO

Definir critérios para a elaboração do projeto de arquitetura das edificações de canteiro de


obra.

Este documento complementa o CP-A-1001 para os requisitos de edificações de canteiro de


obras e devem ser lidos em conjunto.

2.0 APLICAÇÃO

Aplica-se a todas as áreas de desenvolvimento e implantação de projetos da MOSAIC.

3.0 DOCUMENTOS DEREFERÊNCIA

Os documentos relacionados abaixo foram utilizados na elaboração deste documento ou


contêm instruções e procedimentos aplicáveis a ele. Devem ser utilizados na sua revisão
mais recente.

CP-A-1001 Critérios de Projeto para Arquitetura


CP-A-1002 Critérios de Projeto para Instalações Hidros-sanitárias e
Águas Pluviais
CP-B-1003 Critérios de Projeto para Tratamento de Efluentes Líquidos –
Esgoto Sanitário
CP-E-1002 Critérios de Projeto de Elétrica
EG-A-1008 Especificação Geral para Cercas e Portões
ET-A-1001 Especificação Técnica para Instalações de Canteiro de Obra
GU-E-1066 Glossário de Termos e Siglas Utilizados nos Empreendimentos

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4.0 CÓDIGOS ENORMAS

Os códigos e/ou normas relacionados abaixo foram utilizados na elaboração deste


documento ou contêm instruções e procedimentos aplicáveis a ele. Devem ser utilizados na
sua revisão mais recente.

 ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas

NBR 5667-1 Hidrantes urbanos de incêndio de ferro fundido dúctil – Parte 1:


Hidrantes de coluna
NBR 5667-2 Hidrantes urbanos de incêndio de ferro fundido dúctil – Parte 1:
Hidrantes subterrâneos
NBR 5667-3 Hidrantes urbanos de incêndio de ferro fundido dúctil – Parte 1:
Hidrantes de coluna com obstrução própria
NBR 9050 Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos
urbanos
NBR 9077 Saídas de emergência em edifícios
NBR 12284 Áreas de vivência em canteiros de obras – Procedimento
NBR 13714 Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio
NBR 14095 Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos – Área de
Estacionamento para Veículos – Requisitos de Segurança

 DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes

DNIT IPR 719 Manual de Pavimentação


DNIT IPR 742 Manual de Implantação Básica de Rodovia

 MTE – Ministério do Trabalho e Emprego

A MOSAIC exige o atendimento integral às Normas Regulamentadoras do Ministério do


Trabalho e Emprego, conforme Portaria 3.214 de 08/06/1978 e suas atualizações, e o
atendimento integral aos requisitos de Saúde e Segurança da legislação local vigente.

Os requisitos legais têm sempre prevalência sobre os requisitos constantes neste


documento, com exceção de situações onde estes sejam mais restritivos.

NR 17 Ergonomia
NR 18 Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da

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Construção
NR 24 Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho

 ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária

A MOSAIC exige o atendimento integral às diretrizes do Ministério da Saúde, conforme


Portaria MS no. 1428 de 26/11/1993.

Resolução – ANVISA nº Dispõe sobre Regulamento Técnico de Boas Práticas para


216/2004 Serviços de Alimentação.
Resolução – ANVISA nº Dispõe sobre o Regulamento Técnico de Procedimentos
275/2002 Operacionais Padronizados aplicados aos Estabelecimentos
Produtores / Industrializadores de Alimentos e a Lista de
verificação das Boas Práticas de Fabricação em Estabelecimentos
Produtores / Industrializadores de Alimentos.

5.0 DEFINIÇÕES

As definições de caráter geral, comuns ao universo de implantação de projetos, podem ser


encontradas no GU-E-1066.

6.0 CÓDIGO DEFONTE

O código em letras listado abaixo se refere às fontes de informação utilizadas na execução


deste documento.

Código Descrição

A Critério fornecido pela MOSAIC


B Prática Industrial
C Recomendação da Projetista
D Critério do Fornecedor
E Critério de Cálculo de Processo
F Código ou Norma
G Dado Assumido (com aprovação da MOSAIC)
H Critério fornecido pelo Detentor da Tecnologia
J Regulamento Federal, Estadual ou Municipal

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7.0 REQUISITOSGERAIS

Código de Fonte
F, J

Segundo a NR 18, para o desenvolvimento das atividades operacionais de um canteiro de


obra, são necessárias áreas de apoio distintas: administrativas, de vivência (alojamentos e
lazer), utilidades e de atividades de execução dos trabalhos da obra propriamente ditas.

As edificações da área de apoio administrativo estarão, preferencialmente, vinculadas às de


vivência (alojamentos e lazer), pois a proximidade de ambas reduz o deslocamento dos
operários até seu local de trabalho, além de representar redução de custos de implantação.
No entanto, é importante segregar as duas áreas, visando reduzir conflitos de fluxo e
garantir a segurança e conforto dos moradores em seus momentos de descanso.

O projeto do canteiro de obra e suas edificações deverão atender aos requisitos da norma
NBR 12284.

Em relação à temporalidade das instalações do canteiro de obra, deverão ser observados os


seguintes critérios:

 As instalações para áreas administrativas, áreas de alojamentos e lazer


poderão ser utilizadas não apenas durante a construção do
empreendimento, como também durante a operação;
 As instalações de alojamento são comumente implantadas em etapas.

8.0 REQUISITOSESPECÍFICOS

Código de Fonte
C, F, J

O projeto de canteiro de obra deverá ter como referência o escopo relacionado abaixo:

 Obras industriais;
 Sistemas:
- Abastecimento de água;
- Controle ambiental;
- Elétrico e iluminação;
- Proteção contra incêndio.

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 Portaria - Controle de acesso;


 Escritório;
 Restaurante;
 Vestiários;
 Terminal rodoviário com central de ponto;
 Ambulatório médico;
 Brigada de incêndio;
 Áreas de vivência:
- Alojamentos:
 Operários;
 Técnicos;
 Engenheiros.
- Áreas de lazer;
 Quiosques para jogos e televisão.
 Lavanderias;
 Almoxarifado de materiais de reposição;
 Áreas de apoio à obra.

8.1 IMPLANTAÇÃO

Para as definições da implantação das edificações, deverão ser observados os seguintes


aspectos:

 Localização adequada para as instalações que poderão ser utilizadas


durante a operação;
 Garantia das condições mínimas de conforto dos usuários nas diversas
etapas previstas de implantação do empreendimento.

Em relação ao local de implantação do canteiro de obra, os seguintes aspectos devem ser


considerados:

 O local de implantação não pode estar sujeito a instabilidades físicas


passíveis de ocorrência (escorregamentos, deslizamentos etc.);
 A área do alojamento não deve apresentar topografia acidentada, não pode
ser suscetível a cheias, inundações, não pode apresentar afloramento de
lençol freático e não pode situar-se próxima a nascente de cursos d’água;
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 Os locais de implantação devem ser escolhidos de modo a minimizar o


desmatamento e serviços de terraplenagem, buscando gerar a menor
degradação ambiental possível.

É importante enfatizar que os custos de infraestrutura (terraplenagem, pavimentação,


drenagem, rede de esgotos e água pluvial) são extremamente significativos, sendo muito
importante priorizar soluções compactas de implantação que reduzam a área ocupada total
do terreno, além de opções que favoreçam a utilização dessas instalações na fase de
operação do empreendimento.

Como referência para elaboração do projeto de implantação, o ANEXO A apresenta um


arranjo conceitual ilustrativo. O mesmo será utilizado como referência na elaboração do
projeto de implantação das edificações temporárias. O projetista tem liberdade para alterá-lo,
desde que atenda aos critérios de projeto definidos neste documento e valide-o junto à
equipe de segurança empresarial da MOSAIC.

8.1.1 Declividade e Escoamento Pluvial

A locação do canteiro de obra deverá ser definida após um estudo locacional realizado pelo
projeto, inclusive avaliação da metodologia construtiva, temporalidade da edificação
(definitiva ou temporária) e impactos ambientais.

Para definição do local de implantação das áreas do projeto, quando possível, é importante
evitar regiões de baixa declividade, assim como as de declividade acentuada, priorizando-se
áreas de declividade média com valores entre 2% e 7%.

Declividades menores que 2% geralmente podem provocar alagamento do terreno e criar


problemas de sedimentação por baixa velocidade nas tubulações de drenagem pluvial.

Nos locais em que a declividade supera 7%, existe maior risco de erosão, o que implica na
necessidade de proteção vegetal de todas as áreas do terreno expostas.

8.1.2 Sistema Viário

Para definição do traçado e características das ruas e acessos para pedestres no interior do
canteiro de obras, é necessária análise das características topográficas do local de
implantação.

Deve-se considerar que o traçado ortogonal das vias é mais apropriado a terrenos planos e
de baixa declividade, enquanto que, nos terrenos acidentados, os traçados que melhor se
adaptam são aqueles que acompanham as variações topográficas.

Deve-se considerar apenas uma via de acesso ao canteiro que deve ser pela portaria.

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As larguras mínimas das vias internas recomendadas para veículos automotores dependem
do volume de tráfego previsto, do sentido do fluxo (unidirecional ou bidirecional) e das
interferências que podem dificultar o tráfego (cruzamentos, estacionamentos, garagens etc.).

As vias internas do canteiro de obra são vias de uso local, cuja principal finalidade é dar
acesso às unidades habitacionais e prédios de apoio existentes no canteiro. Para o seu
dimensionamento poderão ser utilizadas as premissas da tabela 8.1:

Tabela 8.1 - Premissas para o dimensionamento de vias internas de canteiro de obra

CARACTERÍSTICAS MÍNIMO DESEJÁVEL

Largura da faixa de rolamento para automóveis 2,90 m

Largura da faixa de rolamento para ônibus 3,50 m(2)

Largura mínima para rolamento de caminhões 3,50 m(2)

Largura mínima para via local com circulação de automóveis 5,80 m

Largura mínima para via local com circulação de automóveis, ônibus e caminhões 7,00 m(3)

Rampa máxima 15%

Rampa mínima 0,5%

Declividade transversal mínima da pista 0,5 %

Declividade transversal máxima da pista 2%

Raio de curvatura dos entroncamentos 5,00 m(1)

Raio de giro mínimo para retornos circulares com tráfego de ônibus 12,00 m

Raio de giro mínimo para retornos circulares com tráfego apenas de automóveis 9,00 m

Notas:
1 - O raio de curvatura pode ser alterado, dependendo do porte e da capacidade de giro do
veículo que circula na via;

2 - As dimensões das faixas de rolamento utilizadas para tráfego de ônibus e caminhões


deverão ser compatíveis com as atividades executadas de implantação, manutenção e/ou
operação, com largura recomendável de 3,50 m, sendo o mínimo admissível 3,20m;

3 - Largura recomendável de 7,00 m, sendo o mínimo admissível 6,40 m, para via local com
circulação de automóveis, ônibus e caminhões.

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8.1.2.1 Calçadas

Não é obrigatória a previsão de calçadas ao longo das vias, devendo se restringir aos locais
de maior fluxo de pedestres.
Nos locais em que a previsão de calçadas se fizer necessária, as premissas abaixo devem
ser atendidas:

 O dimensionamento da calçada deverá estar de acordo com a NBR9050;


 A largura mínima da calçada será de 1,20 m e deverá ser livre de obstáculos
como caixas de correio, telefone público e equipamentos urbanos diversos;
 A calçada será constituída de material regular, firme e estável sob qualquer
condição climática;
 Deve estar prevista guia rebaixada nos locais de travessia de pedestres;
 A inclinação transversal mínima deverá ser de 0,5%, e a máxima de3%;
 A inclinação longitudinal não deve exceder 8,33% (1:12). Nos casos de
reformas que tiverem esgotadas as possibilidades de soluções que atendam
integralmente às prescrições da NBR 9050, poderá ser utilizada inclinação
até 12,5%(1:8).

8.1.2.2 Passeios

Os passeios para circulação externa entre as edificações do canteiro de obra deverão estar
em estrita concordância com a norma NBR 9050, além de seguirem as premissas descritas
abaixo:

 O piso dos passeios deverá ser constituído de material regular, firme e


estável sob qualquer condição climática;
 São admitidos desníveis máximos de 0,5cm;
 Desníveis entre 0,5 cm e 1,5 cm podem ser vencidos com a execução de
rampa na proporção 1:2 (50%). Desníveis superiores a esse valor deverão
ser vencidos com a previsão de rampa, seguindo diretrizes apresentadas na
NBR9050;
 A largura do passeio depende do fluxo de pessoas previsto para o local.
Deve-se considerar que a largura mínima do passeio será de 1,20 m. Não se
admite redução nesse valor, mesmo em locais de transposição de
equipamentos urbanos, como cestos para coleta de lixo seletivo ou telefones
públicos;
 A inclinação transversal mínima deverá ser de 0,5%, e máxima, de3%;
 A inclinação longitudinal não deverá exceder 8,33% (1:12). Nos casos de
reformas que tiverem esgotadas as possibilidades de soluções que atendam

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integralmente às prescrições da NBR 9050, poderá ser utilizada inclinação
até 12,5% (1:8);
 As grelhas e juntas de dilatação, quando instaladas nos passeios, deverão
possuir vãos inferiores a 1,5 cm;
 Deverão estar previstos passeios com largura mínima de 1,20 m no entorno
das edificações, ligando as edificações do conjunto (nesse caso a largura do
passeio deve ser definida em função do número de pessoas que circulam na
área).

8.1.3 Estacionamento

As áreas de circulação interna do estacionamento devem possibilitar o trânsito de veículos


sem que haja a necessidade de manobra, ter iluminação própria, o acesso do
estacionamento deve privilegiar locais sem cruzamento com outras vias de acesso.

Os locais de estacionamento devem ser divididos em baias demarcadas no piso, sendo


estas posições em ângulo, conforme anexos D, E, F e G. Piso com inclinação entre 3% a
5%, e devem ser previstas canaletas de drenagem de óleo e caixa coletora.

Para o caso de veículos rodoviários de transporte de produtos químicos e derivados do


petróleo, a área deve ser pavimentada por material impermeável, não inflamável, com
inclinação entre 3% e 5% conforme recomendação da NBR 14095.

A sinalização vertical e horizontal deve seguir as recomendações e os locais de


estacionamentos devem ser sinalizados com:

 Indicação “Estacione de ré” obrigatório.


 Placa indicativa da velocidade máxima permitida.
 Limitador de velocidade nas proximidades do estacionamento, quando
solicitado pela MOSAIC/Gerenciadora.
 Faixa de pedestre e área de circulação de pessoas.
 Todo local destinado a embarque e desembarque de pessoas, deve ser
obrigatoriamente sinalizado.
 Faixas delimitadas no piso ou limitações físicas para baias.
 Sinalizadores para emergência para os casos de estacionamento de
emergência

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Tabela 8.2 - Dimensões das baias de estacionamento em metros

TIPOS DE EM PARALELO 30º e 90º


Comprimento Largura Comprimento Largura
VEÍCULOS
(m) (m) (m) (m)
Utilitário 6,00 2,40 5,00 2,40
Dimensões
Leve de carga 9,00 3,10 8,00 3,10
das vagas
Médio de carga 11,00 3,50 10,00 3,50

8.1.3.1 Automóveis

As vagas para estacionamento de automóveis poderão ser instaladas ao longo das vias de
circulação, podendo ser paralelas à via, a quarenta e cinco graus ou a noventa graus.

Para a definição do número de vagas necessárias deverão ser avaliadas as particularidades


do projeto em desenvolvimento.
Deverão ser previstas vagas para visitantes em local externo ao canteiro, e próximo à
portaria.

8.1.3.2 Ônibus

Deverá ser prevista rodoviária ou ponto de embarque para o transporte dos operários do
canteiro de obra ao local de trabalho.

Para a definição do número de vagas necessárias, será necessário saber o número de


funcionários transportados por turno de trabalho.

8.1.3.3 Caminhões e Carretas

Deverá ser prevista uma área externa à portaria do canteiro para estacionamento desses
veículos.

8.1.3.4 Vagas para Portadores de Necessidades Especiais (PNE)

Nos alojamentos em que está prevista acomodação para portadores de necessidades


especiais (PNE) e demais edificações de apoio (refeitório, ambulatório, instalação da brigada
de incêndio, lavanderia etc.), deverão ser previstas vagas de estacionamento seguindo as
diretrizes estabelecidas pela NBR 9050.

Os requisitos do CP-A-1001 deverão ser atendidos para dimensionamento dessa área.

8.1.3.5 Máquinas e Equipamentos Móveis

O estacionamento de máquinas e equipamentos móveis deve ser diferenciado dos


estacionamentos de veículos, caminhões e carretas e dimensionado conforme necessidade
do projeto.

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8.1.4 Pavimentação

A definição do tipo de pavimentação deverá levar em conta características como tráfego,


temporalidade (se é provisória ou definitiva), tipo de usuários, carga transportada, topografia
local e meio ambiente.

Para o dimensionamento da pavimentação, deverão ser usados os manuais do DNIT IPR


719 e 742, salvo para os casos em que a carga por eixo exceda 8,1 t. Nestes casos, deverá
ser utilizada uma abordagem mecanicista ou híbrida (mecanístico-empírica).

8.1.5 Drenagem

O projeto e a execução das obras do sistema de captação e encaminhamento das águas


pluviais visam dotar o sistema viário de condições de estabilidade do greide, permitir maior
segurança aos usuários e evitar alagamentos e a presença de águas dormentes defronte as
edificações e vias internas.

O sistema de drenagem será composto de captação das águas ao longo das sarjetas,
através de bocas de lobo posicionadas de acordo com a inclinação do terreno e ao longo de
todas as vias do alojamento. As bocas de lobo estarão ligadas ao sistema de tubulação
enterrada de concreto, específica para essa finalidade, e que deverá correr ao longo das
ruas, sob a sarjeta.

Deverá ser analisada a melhor solução, junto ao responsável MOSAIC da área de Meio
Ambiente, para lançamento da água drenada em cursos d’água naturais. Da mesma forma,
deverá ser dado tratamento adequado à camada superficial do local, facilitando a percolação
da água no terreno e evitando a erosão.

8.1.6 Cercas e Portões

Em todo o perímetro do empreendimento, deverá ser prevista a colocação de cerca e as


características construtivas serão de acordo com padrões definidos.

Caso necessário, a segurança empresarial da MOSAIC poderá definir outro tipo de


cercamento, ou avaliar propostas alternativas apresentadas pelos projetistas.

8.1.7 Paisagismo

O tratamento paisagístico busca a continuidade visual com o entorno existente, por meio de
um projeto de arborização, adequando o empreendimento às condições de insolação, de
ventos e da vegetação regional dominante.

Quando previsto, pode-se considerar o plantio de árvores ornamentais e frutíferas que


propiciem sombra e formem cortinas verdes no entorno do alojamento e da área de lazer,
criando um ambiente agradável nas áreas de convivência.

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8.2 SISTEMAS

8.2.1 Abastecimento de Água

Deverá ser prevista rede de abastecimento de água potável com reservatórios


individualizados por edificação ou comum a todas. Deverá ainda ser avaliada a necessidade
de uma estação de tratamento de água – ETA.

O projeto e execução das obras da rede de adução e distribuição de água potável para o
canteiro de obra visa dotar as edificações do conjunto, de quantidade necessária e suficiente
para abastecimento garantido, com relação aos volumes aduzidos e com relação à
qualidade do líquido.

A captação será feita em ponto definido e a água será levada até o reservatório a ser
construído no ponto mais elevado do terreno do canteiro de obra. A partir desse ponto, a
água será distribuída para os reservatórios individualizados de cada edificação.

A adução deverá ter vazão e pressão suficientes para atender à demanda do canteiro de
obra. Caso haja demandas futuras e a pressão não seja suficiente para atendê-las, será
necessário desenvolver um sistema de abastecimento que garanta o fornecimento conforme
CP-A-1002.

A rede de distribuição que servirá ao canteiro de obra será construída com tubos de PVC
para água e deverá ser lançada a 1/3 da dimensão das ruas. As ligações com as edificações
deverão ser feitas através de tubulação de PVC para água com diâmetro de 3/4.

A rede de distribuição terá sua conexão com os reservatórios por meio de tubulações
apropriadas e sistema de válvulas de controle de vazão.

Deverá estar prevista reserva e canalização com tomada d´água exclusivamente para o uso
contra incêndio.

8.2.2 Controle Ambiental

8.2.2.1 Esgotos Sanitários

O projeto e a execução das obras da rede de captação e encaminhamento dos esgotos


sanitários gerados visam combater a contaminação do terreno, a disseminação de odores
desagradáveis e garantir a correta destinação dos efluentes gerados.

A profundidade a ser escavada deverá ser definida em função do trafego, solo e do material
da tubulação. Quando possível, a linha de eixo da tubulação deverá coincidir com a linha de
eixo da pista de rolamento para evitar que os poços de visita fiquem expostos a esforços
constantes provenientes das rodas dos veículos.

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A rota da tubulação deverá ser definida de acordo com as características da região e
utilização.

Deverá ser avaliada a possibilidade de se utilizar tubulação aparente.

Em cada cruzamento deverá ser construída uma caixa de inspeção com tampão em ferro
fundido. O encaminhamento será feito por gravidade até a Estação de Tratamento de Esgoto
- ETE. Cada edificação será ligada diretamente à rede executada com tubos de PVC para
esgoto.

Deverá ser analisada a necessidade de instalação de tubulação resistente a altas


temperaturas quando se tratar de esgoto de restaurantes (esgoto de caldeirões, lava-louças
etc.).

Todo o esgoto sanitário gerado no canteiro deverá ser tratado “in situ”, em ETE compacta ou
convencional dimensionada para atendimento da demanda requerida.
A implantação do projeto e a execução das obras da estação de tratamento de esgotos
sanitários visam garantir, aos despejos domésticos gerados, padrão de qualidade compatível
com os níveis determinados pela legislação ambiental vigente, especificamente em
obediência aos decretos estaduais.

A ETE que serve ao canteiro de obra deverá ser implantada na parte mais baixa do terreno e
distante das demais instalações.

O esgoto com contaminantes químicos deverá ser tratado considerando-se as


características químicas do efluente gerado, tais como lavanderias, oficinas, entre outros.

Deverão ser atendidos os requisitos do documento CP-B-1003.

8.2.2.2 Resíduos Sólidos

Deverá ser prevista a separação de lixo orgânico e inorgânico em todas as edificações. O


material reciclável será encaminhado ao Depósito Intermediário de Resíduos - DIR do
canteiro e, a partir desse local, encaminhado à Central de Material Descartável - CMD do
empreendimento.

O lixo orgânico deverá ser armazenado em local apropriado de forma a não produzir odores
ou proliferação de insetos.

8.2.3 Elétrico e de Iluminação

Os projetos elétricos, lumino técnico e de proteção contra descargas atmosféricas - SPDA,


bem como suas respectivas execuções, deverão atender aos requisitos do CP-E-1002.

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A iluminação das portarias, almoxarifados e demais áreas sensíveis identificadas pela
segurança empresarial da MOSAIC deverão receber projeto específico a ser validado pela
mesma. A necessidade de instalação de sistema de CFTV interligado com a portaria deverá
ser avaliada.

8.2.4 Proteção Contra Incêndio

8.2.4.1 Distância entre Edificações

Visando reduzir os custos de implantação e as distâncias de percurso no interior do canteiro


de obra, recomenda-se que as edificações estejam próximas umas das outras. Entretanto,
essa proximidade entre as edificações pode favorecer à propagação de incêndios por
radiação, caso não se respeite uma distância mínima de segurança entre as construções.

A propagação do fogo por radiação está associada à severidade do incêndio, às áreas de


abertura e à resistência ao fogo dos materiais de vedação.

Deverão ser consultadas as instruções técnicas e normas do Corpo de Bombeiros do estado


para definição do espaçamento mínimo entre edificações.

8.2.4.2 Acesso das Viaturas da Brigada de Incêndio

O sistema viário das edificações deve permitir o deslocamento das viaturas de Brigada de
Incêndio, facilitando assim o seu emprego operacional no combate a incêndios.

A via urbana para circulação de viatura de combate a incêndio deverá atender os requisitos
da tabela 8.1 e suportar viaturas com 25.000 kg distribuídos em 2 eixos, além de possuir
retorno circular ou em forma de “Y”.

8.2.4.3 Rede de Hidrantes

Deverá ser prevista rede de hidrantes para atendimento a todas as edificações do canteiro
de obra.

O dimensionamento do sistema deverá seguir a NBR 13714.

O dimensionamento do sistema deverá estar em conformidade com as instruções técnicas e


normas do Corpo de Bombeiros do estado em que se encontra o empreendimento e com a
norma NBR 5667.

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8.2.4.4 Extintores

Para a correta especificação das redes de hidrantes e extintores, deverão ser utilizadas as
instruções técnicas e normas do Corpo de Bombeiros aplicáveis no estado onde estiverem
sendo construídas as edificações.

Todas as edificações do canteiro de obra deverão ser dotadas de sistema de proteção por
extintores de incêndio e atender aos requisitos.

8.3 PORTARIA - CONTROLE DEACESSO

O acesso de pessoas que chegam às áreas de trabalho, na implantação do


empreendimento, seja em veículos pesados, leves ou a pé, deverá ser controlado e, para
tanto, é necessária a previsão de portaria na via principal de acesso.

É recomendável a utilização de uma única portaria, visando facilitar o controle de acesso de


pessoas e veículos. A tipologia de referência da edificação inclui as seguintes áreas:

 Área coberta para acesso de pessoas onde serão instaladas catracas de


controle;
 Sala de controle de acesso com espaço físico para dois seguranças (será
também sala de controle do sistema de CFTV quando não houver área
específica para este fim);
 Sala do setor de identificação;
 Sanitário masculino e feminino;
 Copa;
 Depósito.

Deverá ser realizado um estudo para avaliar a necessidade das seguintes atividades
primárias e com áreas independentes:

 Sala de controle do sistema de CFTV: sala onde ficam os monitores que


recebem os sinais das câmeras de segurança instaladas nas áreas do
empreendimento. Deverá estar previsto espaço para, pelo menos, duas
estações de trabalho;
 Sala da equipe de segurança;
 Sala de recepção;
 Sala de integração;
 Célula fiscal;
 Apoio para caminhoneiros;
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 Sanitários com acessibilidade para portadores de necessidades especiais.

Atividades secundárias como treinamentos deverão ter sua necessidade apreciada


individualmente.

É importante considerar a possibilidade de uso dessas mesmas instalações tanto na etapa


de implantação, quanto na de operação.

Os requisitos dos documentos CP-A-1001, deverão ser atendidos.

8.4 ESCRITÓRIO

O escritório deverá ter espaço físico para atividades relacionadas à administração: área para
engenheiros, técnicos de segurança, área de arquivo, instalações sanitárias, áreas de
treinamento etc. Essas instalações serão utilizadas na fase de obras e poderão ser utilizadas
durante a operação da planta.
Os requisitos do documento CP-A-1001 deverão ser atendidos.

8.5 RESTAURANTE

Segundo a NR 24, em locais onde trabalhem mais de 300 funcionários é obrigatória a


existência de refeitório.

As áreas dos refeitórios deverão ser definidas de modo a atender a 1/3 dos usuários no
turno crítico de refeições.

Deverá estar previsto sistema de ventilação natural ou artificial na área do restaurante. Fica
a critério do projeto a necessidade de sistema de climatização artificial.

As mesas do restaurante deverão ser fixadas ao piso e atender preferencialmente até 6


(seis) pessoas.

A cozinha de um restaurante poderá produzir refeições unicamente para os usuários do


refeitório da unidade a que pertence, ou para um número maior, com objetivo de atender os
efetivos de locais remotos onde estarão instalados refeitórios de finalização.

É importante observar que o dimensionamento da cozinha será definido em função do


número total de refeições para o atendimento de todo o efetivo no turno crítico.

Deverá ser analisada junto à segurança empresarial da MOSAIC a necessidade de controle


de acesso por catraca e monitoramento por Circuito Fechado de Televisão - CFTV nos
restaurantes.

Os requisitos do documento CP-A-1001 deverão ser atendidos.

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8.6 AMBULATÓRIO MÉDICO

Conforme a NR 18, frentes de trabalho com mais de 50 trabalhadores devem possuir


ambulatório médico.

O projeto dessa instalação deverá atender aos requisitos do CP-A-1001.

Deverá ser avaliada a necessidade de heli-ponto para canteiro de obra em áreas remotas.

8.7 EDIFICAÇÃO DA BRIGADA DEINCÊNDIO

Essa edificação requer área coberta para estacionamento de veículos de combate a


incêndio, além de todas as instalações de apoio necessárias aos brigadistas, técnicos de
segurança e bombeiros.

O projeto dessa instalação deverá atender aos requisitos do CP-A-1001.

8.8 ALOJAMENTOS

8.8.1 Considerações Gerais

A população atendida pelos alojamentos poderá variar em função do empreendimento, mas


é recomendado que não se exceda o número de 3000 habitantes nos alojamentos, em
função dos problemas administrativo-sociais decorrentes do confinamento de um elevado
número de moradores em uma única área. Caso o canteiro de obra exceda este valor, é
recomendável que os setores sejam organizados de forma a permitir o compartilhamento de
infraestrutura (ETE, ETA,etc.).

As categorias dos dormitórios deverão ser definidas pelo gestor MOSAIC do projeto, e os
seguintes aspectos relacionados podem ser utilizados como referência:

 A proporção entre cada categoria pode variar em função do projeto, mas,


usualmente, o número de operários representa 80% da população, os
técnicos representam 10%, e os engenheiros,10%;
 Operários podem ficar alojados em quartos que acomodem até 4 (quatro)
pessoas, sendo as instalações sanitárias coletivas e dimensionadas para
atendimento da população que irá utilizá-la;
 Técnicos ficam alojados em quartos tipo suíte para dois usuários, com
instalação sanitária individualizada ou dois quartos compartilhando um
banheiro;
 Engenheiros ficam alojados em quartos tipo suíte para um usuário, com
instalação sanitária individualizada.

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Recomenda-se que o tipo de dormitório para os engenheiros, para os técnicos e para os
operários sejam iguais em todo o projeto, a partir da definição inicial do número de pessoas
por quarto.

Cada bloco de alojamento deverá abrigar, no máximo, 150 pessoas.

Os blocos deverão ser separados para homens e mulheres.

Na área externa próxima ao bloco deverá estar previsto local para fumantes, com cinzeiro,
porém com afastamento mínimo de 3 metros das janelas e portas.

A área de alojamento deverá estar em concordância com os seguintes aspectos:

 Para o dimensionamento dos dormitórios, devem-se respeitar os


quantitativos e modelos de mobiliários relaciona dos abaixo:
- Área mínima por usuário = 3,00m²;
- Área mínima da cama simples 1,90 m x 0,80 m = 1,52m2;
- Deverá ser dada a preferência às camas do tipo beliche;
- Distância mínima de circulação interna entre camas = 0,80m;
- Armário individual com dimensões mínimas de largura, altura e
profundidade de 0,30 m, 1,20 m e 0,40 m, ou 0,50 m, 0,80 m e 0,40m.

As orientações da construção, assim como suas características construtivas, deverão levar


em conta as condicionantes climáticas do local de implantação do empreendimento,
conforme CP-A-1001.

Outros aspectos importantes para dimensionamento dos alojamentos, listados na NR 18,


estão indicados abaixo:

 Os alojamentos serão, preferencialmente, de um pavimento, podendo ter, no


máximo, dois, quando a área disponível para a construção for insuficiente;
 O pé-direito mínimo dos alojamentos deverá ser de 2,60 m para camas
simples e mínimo de 3,00 m para camas tipo beliche;
 Os pisos dos alojamentos deverão ser impermeáveis, laváveis e de
acabamento áspero. Não deverão apresentar ressaltos e saliências. O
acabamento deverá ser compatível com as condições mínimas de conforto
térmico e higiene;
 As portas dos alojamentos deverão abrir para fora. Existindo corredor, este
terá, no mínimo, uma porta em cada extremidade, abrindo para fora, com
dimensões determinadas conforme recomendações do Corpo de Bombeiros
aplicáveis no Estado;

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 A ligação do alojamento com o sanitário será feita com portas, com mínimo
de 0,80 m x 2,10m;
 Nos alojamentos deverão ser instalados bebedouros, na proporção de 1
para cada 25usuários;
 No caso de alojamentos com 2 pavimentos, deverá haver, no mínimo, 2
escadas de saída, guardada a proporção mínima de 1,00 m de largura para
cada 100pessoas;
 As circulações deverão ser dimensionadas garantindo mobilidade e
segurança, respeitando as diretrizes municipais e do Corpo de Bombeiros
local, não devendo ser menores que 1,20m.
 A ventilação e a iluminação natural dos alojamentos deverão ser feitas por
meio de janelas, respeitando-se as dimensões mínimas indicadas na NR 18.
Acréscimos nessas dimensões deverão ser considerados em função das
características climáticas do local;

8.8.2 Instalações Sanitárias

As instalações sanitárias do alojamento deverão estar de acordo com a norma NR 18 e o


documento CP-A-1001.

Serão previstos pias e mictórios, preferencialmente, individuais.

8.8.3 Instalações Hidráulicas

As instalações hidráulicas para água potável serão em PVC rígido marrom, para pressões
máximas de serviço de 7,5 kgf/cm2, e em tubos galvanizados ou PVC reforçados, para
situações de pressões acima de 7,5 kgf/cm2. Quando a instalação estiver localizada em área
externa com insolação, deverá ser adotada tubulação galvanizada.

Nos casos de instalações que contenham válvulas de descarga, a coluna de distribuição


deverá ter ventilação.

Serão empregadas conexões rosqueadas, com reforço blindado, ou conexões azuis, com
bucha de latão, nas ligações com metais.

Deverão ser atendidos os requisitos do documento CP-A-1002 e da norma NR18.

8.8.4 Águas Pluviais

Os tubos de queda de águas pluviais serão em PVC e, quando necessário, deverão ser
utilizados tubos série reforçada.

Os tubos de queda deverão ser dimensionados de forma a não ocorrer escoamento


afogado, o que ocasiona pressões negativas no tubo.
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O diâmetro mínimo para os tubos de queda será de 100 mm.

Deverão ser atendidos os requisitos do documento CP-A-1002.

8.8.5 Iluminação

A iluminação deverá seguir os requisitos dos documentos CP-E-1002 e CP-A-1001 e


deverão estar previstas aberturas com área mínima de 1/7 da área de piso para iluminação
natural, de acordo com a NBR12284.

8.8.6 Ventilação

A ventilação do dormitório deverá obedecer ao mínimo recomendado pela NR 18, ou seja,


1/10 da área de piso, e deverá considerar os requisitos do CP-A-1001.

8.8.7 Alojamentos para Operários

Para o dimensionamento da área necessária para alojamento de operários, poderão ser


seguidos os parâmetros listados na tabela 8.3.

Os ambientes e áreas dedicadas para sanitários, vestiários e lavanderias deverão ser


dimensionados em função da população total de efetivos e dos horários de pico.

Tabela 8.3 - Parâmetros para o dimensionamento de alojamentos de operários

PARÂMETRO VALOR

Área de dormitório por usuário 3,00 m2

Área de sanitário por usuário 0,18 m2

Como referência para elaboração do projeto de alojamento dos operários, o ANEXO B


apresenta o croqui e detalhe ilustrativo do ambiente que constitui o programa de
necessidades.

Esse croqui deverá ser utilizado apenas como referência na elaboração do projeto, sendo
que o projeto tem liberdade para alterar as dimensões indicadas, desde que as áreas
mínimas sejam respeitadas.

8.8.7.1 Sistemas de Climatização

O projeto deverá analisar a necessidade de equipamento de ar condicionado individual para


os dormitórios.

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Deve-se levar em conta que a utilização de sistemas de climatização artificial é necessária
em algumas regiões como sistema completar para se atingir o conforto higro-térmico dos
usuários.

8.8.8 Alojamento para Técnicos e Engenheiros

Para o dimensionamento do alojamento de técnicos e engenheiros são válidos todos os


parâmetros definidos para os alojamentos de operários, adaptados às condições específicas
abaixo.

8.8.8.1 Alojamento para Engenheiros

Engenheiros ficam alojados em dormitórios individuais tipo suíte. Para o dimensionamento


da área necessária para o alojamento de engenheiros, poderão ser seguidos os parâmetros
sugeridos na tabela8.4.

Os ambientes e áreas dedicadas para sanitários deverão ser dimensionados em função da


população total de efetivos e dos horários de pico.

Tabela 8.4 - Parâmetros para o dimensionamento de alojamentos de engenheiros

PARÂMETRO VALOR

Área do dormitório 6,00 m2

Área do sanitário 2,40 m2

Deve ser considerado, para cada dormitório, o mobiliário listado abaixo:

 Armário individual;
 Cama individual;
 Bancada com uma cadeira;
 Ponto de rede (informática) e telefone.

Deve ser verificada, junto ao gestor de projeto MOSAIC, a necessidade de equipamentos


como televisão, frigobar e sistema de climatização artificial.

8.8.8.2 Alojamento para Técnicos

Considerar um dormitório tipo suíte para cada dois técnicos. Para o dimensionamento da
área necessária para o alojamento de técnicos, poderão ser seguidos os parâmetros
sugeridos na tabela 8.5.

Os ambientes e áreas dedicadas para sanitários deverão ser dimensionados em função da


população total de efetivos e dos horários de pico.

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Tabela 8.5 - Parâmetros para o dimensionamento de alojamentos de técnicos

PARÂMETRO VALOR

Área do dormitório por usuário 5,27 m2

Área do sanitário 1,63 m2

Deverá ser considerado, para cada dormitório, o mobiliário listado abaixo:

 Dois armários;
 Duas camas;
 Bancada com duas cadeiras;
 Ponto de rede (informática) e telefone.

Deverá ser verificada, junto ao gestor de projeto MOSAIC, a necessidade de equipamentos


como televisão, frigobar e sistema de climatização artificial.

Como referência para elaboração do projeto de alojamento de técnicos e engenheiros, o


ANEXO B apresenta croqui e detalhe indicativo do ambiente que constitui o programa de
necessidades.

Esse croqui deverá ser utilizado apenas como referência na elaboração do projeto, sendo
que o projeto tem liberdade para alterar as dimensões indicadas, desde que as áreas
mínimas sejam respeitadas.

8.8.8.3 Sistemas de Climatização

Deve ser analisada a necessidade de equipamento de ar condicionado individualizado, do


tipo self, para os dormitórios.

8.9 LAVANDERIA

Os ambientes e áreas dedicadas para lavanderias deverão ser dimensionados em função da


população total de efetivos e dos horários de pico.

As instalações de lavanderias do canteiro de obra deverão atender os dois tipos distintos


descritos dos itens 8.9.1 e 8.9.2.

8.9.1 Lavanderia para Moradores (Operários, Técnicos e Engenheiros)

Essa unidade tem por finalidade atender aos usuários do alojamento e deverá ser locada
próxima das unidades habitacionais.

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Essa lavanderia poderá atender a duas ou três unidades ou ser individualizada. Caracteriza-
se por ser uma área coberta, amplamente ventilada, com local para lavagem, área para
secagem (varais) e local para passar as roupas. Deverão ser seguidas as seguintes
premissas para o dimensionamento:

 1 tanque em louça para atendimento de até 20usuários;


 Bancada para passagem de roupas;
 Área externa para varal delimitada em toda sua periferia por alvenaria de
bloco vazado com altura de 2,00 m, na proporção de 1,20 m 2 para cada
usuário.

8.9.2 Lavanderia Industrial

Deverá ser dimensionada para lavagem e secagem de roupa de cama e uniformes de todos
os residentes nas unidades habitacionais do canteiro de obra.
A definição da quantidade de roupa a ser lavada leva em conta o tipo de roupa e a
frequência com que a mesma é trocada. A princípio, as seguintes premissas podem ser
assumidas:

 A roupa de cama deve ser trocada semanalmente – considerar 0,5 kg por


usuário por dia;
 Os uniformes dos usuários devem ser trocados diariamente – considerar
2,5 kg por usuário por dia.

Esses valores podem variar em função das características climáticas da região. Em locais
frios usam-se mais cobertores e colchas do que em regiões quentes, o que pode aumentar
em até 50% o peso da roupa de cama a ser lavada.

O espaço físico da lavanderia deverá ser dividido em duas áreas: área limpa e área suja, e
comportar os seguintes equipamentos:

 Lavadora;
 Centrífuga;
 Calandra;
 Secadora;
 Prensa;
 Balança tipo plataforma;
 Carro de transporte;
 Máquina de costura.

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Além das áreas de processo, deverão ser consideradas as áreas de apoio à lavanderia,
incluindo:

 Vestiário masculino;
 Vestiário feminino;
 Área administrativa;
 Estoque de produtos de limpeza (DML);
 Copa.

O Anexo C apresenta o fluxograma das atividades desenvolvidas na lavanderia.

As seguintes condições deverão ser consideradas na definição do layout da lavandeira:

 Ser localizada, preferencialmente, em pavimento térreo;


 Os ventos predominantes no local deverão ser analisados para se evitar
corrente de ar do ambiente contaminado (área suja) para o ambiente limpo
(área limpa);
 A área de estoque de roupas processadas deverá ser arejada e bem
iluminada;
 O piso deverá ser liso, lavável, claro, livre de juntas, cantos e saliências,
impermeável e antiderrapante;
 As paredes e o teto deverão ter superfície lavável, lisa, clara e livre de
juntas, cantos e saliências;
 As portas deverão ser em material lavável, de preferência com visores;
 Teto e forro deverão ter cores claras, podendo ter tratamento acústico de
acordo com o nível de ruído gerado no interior da lavanderia;
 As tomadas deverão ser blindadas e colocadas a 1,50 m do piso.

8.10 ÁREA DELAZER

Deverá ser prevista área de lazer para atendimento aos moradores do alojamento em seus
horários de descanso.

As edificações necessárias para essas atividades irão variar em função do projeto e deverão
ser avaliadas com a MOSAIC, mas poderão incluir as seguintes instalações:

 Quiosque para jogos e televisão;


 Centro comercial;

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 Quadras poliesportivas e campo gramado;


 Academia;
 Biblioteca.

8.10.1 Quiosque para Jogos e Televisão

Deverão estar previstos quiosques para lazer dos operários próximos às unidades
habitacionais. Os quiosques poderão incluir área para sala de TV e sala de leitura ou jogos.

As salas de TV deverão abrigar no máximo 50 pessoas e estar equipadas com cadeiras


individuais com encosto.

8.10.2 Centro Comercial

Deverá ser um local para pequeno comércio que poderá incluir os seguintes espaços
funcionais:

 Caixas eletrônicos (somente mediante análise e validação da segurança


empresarial);
 Lanhouse;
 Barbearia;
 Loja de conveniência;
 Farmácia;
 Sanitário masculino;
 Sanitário feminino;
 Sanitário para portadores de necessidades especiais (PNE).

O programa de necessidades deverá ser determinado com base na população do


alojamento.

8.10.3 Quadras Poliesportivas e Campo Gramado

Tanto as quadras poliesportivas como o campo gramado para atividades esportivas deverão
ser posicionados, na medida do possível, em local isolado do alojamento e protegidos por
barreira sonora.

Para definição da quantidade de quadras e campos, poderão ser utilizados os critérios


abaixo:

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 Um campo de futebol gramado, com medidas oficiais e iluminação para uso


noturno, com gradil em todo o perímetro, para cada 2000 usuários. Na
necessidade de campo gramado adicional, este não precisará de iluminação,
apenas de gradil periférico;
 Uma quadra poliesportiva com dimensões oficiais, com gradil em toda a sua
periferia e iluminação artificial para uso noturno, para cada 1000 usuários.
Havendo necessidade de instalações adicionais, estas deverão seguir as
mesmas características, porém sem necessidade de iluminação artificial.

8.11 EDIFICAÇÃO PARA CULTOECUMÊNICO

Deverá ser um espaço ecumênico para livre prática de cultos religiosos de todas as
religiões.

Os parâmetros de referência para o dimensionamento desse espaço serão:

 Área de 0,40 m² a 0,50 m² por usuário;


 Corredores laterais e central com largura mínima de 1,10m;
 Bancos comunitários com capacidade de 12 a 15pessoas.

A área do altar poderá ser mais elevada para melhorar a visibilidade.

Deverá ser considerado estudo de acústica no projeto da edificação.

8.12 ALMOXARIFADO DE MATERIAIS DEREPOSIÇÃO

Deverão estar previstas áreas de almoxarifado de uso geral para armazenamento de peças
de reposição e equipamentos diversos, necessários ao pleno funcionamento das áreas de
apoio administrativo e alojamentos.

Essas áreas deverão possuir cercamento, iluminação, controle de acesso e monitoramento


por CFTV.

8.13 ÁREAS DE APOIO ÀOBRA

As áreas relacionadas abaixo se referem ao apoio operacional à obra e serão localizadas,


preferencialmente, próximas ao estoque de materiais. Deverão também ser acessíveis ao
transporte vertical.

 Carpintaria: destinada à preparação e pré-montagem das formas de


madeiras para execução das estruturas de concreto;

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 Central de Armação: destinada ao corte, dobra e pré-montagem das


armaduras para execução das estruturas de concreto;
 Pipe Shop: destinada à preparação e à pré-montagem de estruturas
metálicas, tubulações e dutos utilizados nas edificações prediais e
industriais.
 Central de Concreto: destinada à preparação de concreto com agilidade e
qualidade, obtida a partir de uma seleção adequada de materiais, dosagem
correta e mistura homogênea, tudo com alto controle tecnológico.

Essas áreas não estarão vinculadas às áreas de alojamento e lazer do canteiro.

Nesses locais deverão estar previstos:

 Área coberta com fechamento lateral para pré-montagem com previsão de


instalação de bancadas para corte, dobra, solda e demais processos
necessários;
 Ventilação e iluminação natural;
 Pequeno depósito de insumos e ferramentas para atender aos requisitos
específicos de acordo com as atividades desenvolvidas;
 Área coberta para realização de acabamentos finais e controle de qualidade
da montagem e identificação das peças;
 Área coberta para armazenamento das peças pré-montadas que necessitem
de proteção contra intempéries;
 Área para resíduos gerados pelas atividades.

Os aspectos de gestão da obra relacionados deverão ser analisados para um


dimensionamento assertivo das instalações, tais como:

 Tipo de fornecimento do material, beneficiado ou não;


 Localização das áreas;
 Fluxos e etapas da obra;
 Necessidade de acabamentos e controles de qualidade.

As áreas desse item deverão ser projetadas considerando os aspectos abaixo:

 A dimensão das peças que serão manuseadas nas bancadas e suas


manobras horizontais e verticais, acrescida de margem de segurança
mínima de 0,60 m para as áreas de trabalho;

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 Áreas de circulação adequadas para os funcionários e com medida mínima


de 1,10 m, de acordo com NBR9077;
 Locais de entrada e saída de materiais, que deverão ficar livres e ter
dimensões compatíveis com as dimensões das peças e com o sistema de
transporte que será utilizado;
 Bancadas, que devem ser dimensionadas considerando-se as medidas das
peças que serão trabalhadas, ferramentas e máquinas que serão utilizadas e
em conformidade com a NR 17;
 Afastamento de áreas de circulação de pessoas que não estejam
relacionadas ao trabalho;
 Localização em pontos de fácil e seguro acesso, não sendo permitido um
deslocamento superior a 150 (cento e cinquenta) metros do posto de
trabalho aos gabinetes sanitários, mictórios elevatórios;
 Proximidade à área de descarte de resíduos gerados pelas atividades;
 Local para armazenamento de gases e produtos químicos atendendo aos
requisitos;
 Luminárias com proteção contra projeção de partículas;
 Drenagem do piso adequada às atividades que serão desenvolvidas;
 Bancadas e plataformas estáveis, de material compatível com a atividade a
ser realizada, aterradas quando houver necessidade;
 Aberturas para ventilação natural adequada ao tipo de trabalho em
instalações que possuírem fechamento lateral;
 Piso de concreto nivelado, resistente e antiderrapante;
 Cobertura para a área destinada à realização de atividades com
funcionários, ferramentas manuais e máquinas, de acordo comNR18;
 Área de acesso restrito para atividades que utilizem serra circular na
carpintaria;
 Áreas protegidas por biombos, divisórias ou fechamentos laterais para
atividades de solda no Pipe Shop;

8.14 SISTEMAS CONSTRUTIVOS DASEDIFICAÇÕES

O sistema construtivo deverá seguir os requisitos descritos no documento ET-A-1001.


Poderão ser utilizados sistemas construtivos distintos nas edificações, desde que os
conceitos estabelecidos estejam baseados em estudos consistentes e no conhecimento de
suas características, devendo ser aprovada pela MOSAIC.

A escolha do sistema construtivo das edificações deverá levar em conta os seguintes


aspectos:

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CLASSIFICAÇÃO

MANUAL DE
USO INTERNO
ENGENHARIA - ME
TÍTULO Nº MOSAIC PÁGINA

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CRITÉRIO DE PROJETO PARA CANTEIRO DE OBRA CP-A-1003
REV.

 Economia;
 Rapidez de execução;
 Modulação;
 Flexibilidade de uso;
 Pré-fabricação;
 Certificação ambiental;
 Adequação às condições climáticas do local;
 Adequação às atividades desenvolvidas dentro da edificação;
 Vida útil, na condição de se utilizar as estruturas durante a fase de operação
do empreendimento.
Para a escolha do sistema construtivo poderá ser usado o padrão, que leva em conta
aspectos como cronograma, custo, qualidade, localização, disponibilidade e transporte.

A especificação de materiais de acabamento das edificações para as quais existe previsão


de uso durante a fase operacional deverá priorizar a durabilidade, facilidade de manutenção
e aspecto visual agradável.

Deverão ser observados os critérios de projeto CP-A-1001 para a instalação da brigada de


incêndio, ambulatório médico, restaurante, portaria, áreas administrativas, instalações
sanitárias e área de treinamento e o CP-E-1002 para subestação.

9.0 REQUISITOS DE SAÚDE E SEGURANÇA E MEIOAMBIENTE

Deverá ser realizada uma análise de risco a cada nova situação e projeto. Esta análise
deverá englobar os riscos próprios da execução dos serviços, das suas interfaces com
outras atividades e sistemas, e do ambiente em que está inserido.

Os requisitos do meio ambiente descritos no CP-N-1001 deverão ser atendidos.

Os critérios para mobilização e desmobilização de pessoal deverão atender aos requisitos


das Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e das demais exigências contidas
na Requisição Técnica para contratação de obras.

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CLASSIFICAÇÃO

MANUAL DE
USO INTERNO
ENGENHARIA - ME
TÍTULO Nº MOSAIC PÁGINA

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CRITÉRIO DE PROJETO PARA CANTEIRO DE OBRA CP-A-1003
REV.

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ANEXOS

Os anexos deste documento são uma referência e apresentam requisitos mínimos de


conteúdo a serem atendidos.

ANEXO A - ARRANJO CONCEITUAL DE


IMPLANTAÇÃO DO CANTEIRO DE OBRA
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(1 página)

ANEXO B - CROQUIS E DETALHES DOS


ALOJAMENTOS
Formato: Adobe PDF
(3 páginas)

ANEXO C - FLUXOGRAMA DE ATIVIDADES DA


LAVANDERIA
Formato: Adobe PDF
(1 página)

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