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A OCUPAÇÃO DAS ENCOSTAS DO MACIÇO DO GERICINÓ-MENDANHA

NO BAIRRO DA CHATUBA EM MESQUITA

Debora Rodrigues Barbosa


Faculdade da Região dos Lagos (Ferlagos)
E-mail: deborarod@gmail.com

Regina Helena Lima de Souza


Bruna Rodrigues da Silva
Jomar Rodrigues Mendonça

Palavras-chave: Mesquita, Maciço do Mendanha, encostas

Introdução
O crescimento urbano das cidades ocorre geralmente, em áreas planas ou suavemente onduladas, onde
a ocupação é de menor risco geomorfológico. Todavia, a intensificação da expansão urbana pode gerar
a consolidação de novos vetores de ocupação do solo (invadindo áreas sujeitas a deslizamentos ou de
preservação ambiental) e, conter esse crescimento é tarefa difícil, mesmo com o planejamento prévio e
investimentos necessários, de forma a controlar e direcionar a ocupação das terras.

No município de Mesquita, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, o crescimento urbano tem se


dado de forma intensa. A população de baixa renda, para solucionar o problema da falta de moradia,
passou a ocupar as encostas de forma desordenada, não levando em conta, fatores sócio-ambientais
como: perigos trazidos pelo desmatamento, queimadas e cortes em terrenos das encostas (Foto 1).

Foto 1: Ocupação no Morro da Chatuba (Município de Mesquita). De acordo com o mapa urbano do bairro, as construções
na parte mais alta do terreno estão na APA. O topo mais alto mostra o resultado da queimada no dia 16/03/05.

Nas áreas mais populosas do município, são inúmeros os loteamentos irregulares, clandestinos, ou
mesmo regulares, porém resultantes de intenso parcelamento da terra, sem nenhuma infra-estrutura ou
beneficiamento. Estas áreas se assemelham com áreas faveladas e o acesso a terra se dá por maneiras e
expedientes quase tão informais quanto naquelas. Esse processo verifica-se principalmente em suas
vertentes norte-nordeste (expansão da malha urbana dos núcleos de Nilópolis, Mesquita e Nova
Iguaçu), onde a cobertura florestal foi completamente substituída por cobertura de gramíneas.

Justificativa
A forma de ocupação degradadora, no bairro da Chatuba, em Mesquita, subindo a encosta, em busca
de terrenos menos valorizados, tem potencializado os fenômenos erosivos e de movimento de massa,
degradando a paisagem, a segurança da população e de sua própria qualidade de vida, sobretudo nos
eventos pluviométricos de grande intensidade, típicos da estação chuvosa. Decorre daí a necessidade
de desenvolvimento de pesquisas voltadas para as conseqüências desse fenômeno urbano.

Ao longo do processo de ocupação da Chatuba, as glebas do centro urbano foram sendo ocupadas pela
população de baixa renda, a princípio lentamente, nas últimas décadas, de forma acelerada. É
importante destacar que nessa região, a ocupação tem ultrapassado o limite de cota 100, atingindo a
área de Proteção Ambiental (APA).

O processo de ocupação nas encostas do bairro da Chatuba é caracterizado pelo desmatamento e cortes
em taludes para o estabelecimento das construções. Além de edificações nos terrenos inclinados, a
população de baixa renda também se utiliza de atividades agropastoris, como forma de
complementação de renda, usando práticas de queimadas para a limpeza do terreno, auxiliando ainda
mais no processo de fragilização do solo frente às intempéries.

A detecção de áreas de risco se faz urgente, uma vez que observadas, a classe dominante da esfera
governamental deverá tomar medidas administrativas e/ou judiciais pertinentes, a fim de minimizar, a
curto ou a médio prazo, o risco de perda de vidas humanas e/ou bens materiais.

Objetivos
O presente trabalho tem como objeto a vertente sul, do bairro da Chatuba, um dos mais antigos de
Mesquita, onde a comunidade tem promovido o desmatamento e as queimadas para a rápida ocupação
das encostas. O objetivo neste trabalho é avaliar os resultados da ocupação não planejada nas encostas
do Maciço Gericinó-Mendanha, no bairro da Chatuba, analisando a evolução do desmatamento. Além
disso, é importante verificar as condições sócio-ambientais da população localizada na região em
estudo e a existência e competência de projetos para reflorestamento e medidas de contenção da
ocupação das encostas.

Materiais e Métodos
O trabalho aqui proposto está sendo realizado através de etapas específicas de acordo com o
andamento das atividades.

Inicialmente, foi feito o levantamento bibliográfico regional, com destaque para Nova Iguaçu,
Mesquita e sua história. Para melhor compreensão do histórico de ocupação da área em estudo, estão
sendo realizadas entrevistas com moradores da Chatuba. Entre as atividades em andamento, levantou-
se dados na Secretaria de Planejamento de Mesquita que ainda estão em fase de conclusão. Foi
realizado um levantamento cartográfico e temático de Mesquita, com destaque para compreensão das
características topográficas e geomorfológicas do bairro da Chatuba.

O levantamento das informações cartográficas existentes na área de estudo baseou-se em:


 Cartas geológicas, em escala de 1:50.000, fornecidas pelo setor de cartografia do Departamento
de Recursos Minerais (DRM);
 Cartas topográficas, em escala 1:50.000, originárias do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística – IBGE;
 Planta topográfica, em escala 1:10.000, da área urbana do município de Mesquita, cedido pela
Secretaria Municipal de Urbanismo e Meio Ambiente do município de Mesquita;
 Fotos aéreas, em escala 1:8.000, fornecidas pelo Departamento de Recursos Minerais (DRM).

Além dos dados cartográficos discriminados, foram realizados pequenos levantamentos junto a órgãos
como Fundação CIDE (Centro de Informações e Dados do Rio de Janeiro) e DRM para informações
detalhadas da formação geológica, geomorfológica e geotécnica das encostas do maciço Gericinó-
Mendanha, em Mesquita. Ainda estão em franco desenvolvimento.

A análise das condições sócio-econômicas dos moradores do morro da Chatuba foi feita através de
aplicação de questionários, utilizando-se como metodologia a visitação de uma casa a cada três
localizadas na área.

Foram realizadas três excursões técnicas com aplicação de questionários junto aos moradores da
encosta da Chatuba. Além das excursões citadas, foram feitos dois trabalhos de campo nas encostas
com a finalidade de efetuar registros fotográficos e observar diretamente as condições sócio-
ambientais locais.

As visitas à Secretaria Municipal de Urbanismo e Meio Ambiente tiveram a finalidade de se analisar


os projetos voltados para a resolução do problema da ocupação desordenada (planejamento urbano,
remoção, etc), reflorestamento das áreas desmatadas e algum tipo de planejamento para obras futuras,
como, por exemplo, conclusão do serviço de saneamento que ficou inacabado pelo Projeto Baixada
Viva, propiciando assim, uma melhor qualidade de vida para a população que vive nas encostas do
bairro da Chatuba.

Resultados e discussões
Os dados aqui apresentados são resultantes dos questionários feitos com a população que ocupa a
encosta do Maciço Gericinó-Mendanha no bairro da Chatuba, em Mesquita, em março de 2005.

Devido às condições de segurança da região em estudo (o local é controlado pelo pessoal do tráfico de
drogas), houve necessidade do acompanhamento do Presidente da Associação de Moradores do bairro
da Chatuba, senhor Marcolino, cujo conhecimento da região muito contribuiu para o enriquecimento
deste trabalho.

Dentre as pessoas entrevistadas, 34%, estão na faixa entre 30 e 40 anos, representando a maior parte,
seguida, pela faixa entre 20 e 30 anos (27%). De forma geral, as famílias dos entrevistados são
compostas de 3 a 5 indivíduos. Dentre os 100 entrevistados, 78% fazem parte dessa categoria de
análise. Quando perguntados sobre a origem dos chefes de família, 30% responderam que são da
própria região da Chatuba, enquanto que 20% vieram da Região Nordeste, 35% são do Estado do Rio
de Janeiro (a exceção de Mesquita) e 15% são dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo (Gráficos
1 e 2).

A cima de 60
an os
De 50 a 60 an os 8% A té 20 anos 35
6% 6%
30
25
De 40 a 50 anos
19 %
De 20 a 30 anos 20
27%
De 30 a 40 anos 15
34 %
10
5
0
RJ Sudes te Nordeste Local

Gráfico 1: Faixa etária dos entrevistados Gráfico 2: Lugar de origem dos entrevistados
no Morro da Chatuba – Mesquita - 2005 do Morro da Chatuba – Mesquita - 2005

Os resultados da pesquisa apontam os preços baixos ou nulos das terras como principal motivo de
atração da população que reside atualmente na Chatuba, o que é justificado pela renda média das
famílias dos entrevistados.
A faixa de renda familiar entre 1 a 4 salários mínimos
representa 93% dos entrevistados. Quando
perguntados sobre a forma de obtenção da renda,
muitos responderam que sua prática econômica está
associada às atividades agropecuárias desenvolvidas
por pequenos sitiantes que plantam e vendem seus
produtos nas feiras livres ou sacolões e outros que
possuem poucas cabeças de gado bovino, vendem o
leite na própria localidade (Foto 2).
Foto 2: Sítio com criação de gado no início da rua
Arizona – Março/2005

Quanto ao nível de escolaridade, 46% concluíram o primeiro segmento do Ensino Fundamental e 45%
está cursando ou concluiu o segundo segmento. De forma geral, a comunidade do Morro da Chatuba
utiliza as escolas da rede municipal e estadual do bairro.

Quando perguntados sobre os equipamentos básicos de infra-estrutura residencial, 88% dos


entrevistados informaram que não possuem rede de esgotamento sanitário, forçando-os a utilizarem
práticas como sumidouros e lançamento de efluentes domésticos direto nas vias públicas, 74%
possuem rede de abastecimento de água, apenas 10% contam com telefone privado e todos contam
com eletricidade doméstica (Foto 3).

O bairro da Chatuba foi parcialmente beneficiado com o serviço de saneamento feito pelo Programa
Baixada Viva. A suspensão da obra, durante o governo de Rosinha Garotinho fez com que apenas as
ruas abaixo da rua Toneleiros fossem contempladas com os benefícios do saneamento.

A Rua Icaraí teve sua obra iniciada e, devido à falta de finalização, encontra-se deteriorada pelo tempo
de abandono. No cruzamento das ruas Icaraí e Botafogo, há extenso trecho de esgoto a céu aberto, fato
que traz muita insatisfação aos moradores que também reclamam pela interrupção da obra de
saneamento justamente naquela rua (Foto 4).

Foto 3: Esgoto domiciliar lançado a céu aberto. Rua Arizona -


Março/2005 (acima).

Foto 4: Esgoto a céu aberto no início da rua Icaraí – março de 2005


(ao lado).

O abastecimento de água das residências é feito pela CEDAE, todavia, destaca-se que muitas
residências contam com água clandestina. As casas com ausência de canalização contam com água
oriunda das cabeceiras hidrográficas presentes nos terrenos da encosta.
Devido à dificuldade de acesso, somente 15% dos entrevistados afirmaram que a coleta de lixo é feita
por caminhões da prefeitura, 44% da população coloca o lixo nas caçambas, 36% queima (fato que tem
provocado muitos incêndios na mata, causando sérios prejuízos ambientais) e 5% da população lança
seu lixo na encosta (Gráfico 3 e Foto 5).

44

15 5 36

Caminhões Caçambas Encosta Queima

Gráfico 3: Destino do lixo dos entrevistados do Morro Foto 5: Limite entre Mesquita e Nilópolis, onde foi encontrada
da Chatuba (Mesquita - 2005 grande concentração de lixo na encosta – Março de 2005.

Quando perguntados sobre as causas dos principais problemas de deslizamento e processos erosivos
presentes na encosta, atualmente, 67% atribuem o problema à prática de desmatamento para a
instalação de casas. A ausência do poder público também é um importante fator de degradação
ambiental na encosta do Morro da Chatuba, segundo os entrevistados (Gráfico 4).

Morador

Governo

Desmatamento

C huvas

0% 20% 40% 60% 80%

Gráfico 4: Motivos dos desmoronamentos no Morro da Chatuba, segundo os entrevistados – Mesquita - 2005

Segundo os moradores, há necessidade urgente de informação à população sobre os problemas


ambientais da região, suas causas e conseqüências. As entrevistas apontaram que 93% da população
gostaria que cursos de educação ambiental pudessem ser oferecidos aos morados do Morro da
Chatuba.

Alguns moradores foram claros ao informar que não concordam com o fato de alguns sitiantes atarem
fogo na mata para limpeza do terreno, culpando-os pelo processo erosivo adiantado das encostas da
região. No dia 16/03/2005, uma queimada de grandes proporções foi observada na vertente sul do
Morro da Chatuba, causando indignação dos morados (Foto 6).
Foto 6: Seqüência dos resultados da queimada no Morro da Chatuba – 16/03/2005.

Outro ponto importante de preocupação dos moradores é com relação aos matacões que afloram na
paisagem rochosa das encostas. Segundo os entrevistados, o maior problema ocorre no verão, quando
as chuvas potencializam os deslizamentos rochosos com chance de atingir as residências. Alguns
moradores mais antigos declararam ter solicitado a presença da Defesa Civil para avaliar se há risco
para os moradores, mas que nunca foram atendidos.

Com a visita à Defesa Civil, no dia 23/03/2005, para obtenção de informações sobre os motivos da
ausência do órgão na comunidade, descobriu-se que o município de Mesquita, pela sua recente
instalação (2001), criou este serviço somente no início de 2005. Não havia nenhum registro de pedido
de visita, feito pela comunidade da Chatuba.

A construção das residências, segundo informação de 76% dos entrevistados, possui infra-estrutura
(alicerce) e 47% possui supra-estrutura (colunas), sendo que somente 1% teve assistência técnica feita
por um engenheiro (amigo da família).

Grande parte das construções não possui laje e estão inacabadas, outras de origem muito antiga,
apresentam-se em péssimo estado de conservação e com rachaduras. Alguns casos específicos
ocorrem, a exemplo da residência de uma família oriunda do Ceará, que chegou ao bairro em janeiro
de 2005, cuja casa foi construída com estuque e apresenta precárias condições de uso (Foto 7).

Foto 7: Residência construída em condições desfavoráveis -Março de 2005.


Em meio à vegetação existem muitas casas construídas clandestinamente (não foi permitido pelos
moradores o registro fotográfico). Importante destacar que, todas se encontram na Área de Proteção
Ambiental.

Conclusões

O Morro da Chatuba é parte integrante do Maciço Gericinó-Mendanha, unidade geomorfológica, que


ao longo do processo de ocupação da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, vem sofrendo com a
degradação ambiental decorrente do forte adensamento urbano. No município de Mesquita, o maciço
teve a sua ocupação, inicialmente associada à prática da agricultura na Baixada Fluminense, que
expulsava a população de baixa renda das áreas planas, empurrando-as em direção às encostas.

O rápido crescimento demográfico do município, somado às políticas públicas de habitação


enormemente ineficientes, também contribuiu para que a população de baixa renda ocupasse as
vertentes sul, que tangencia as elevações rochosas. Ao longo do adensamento urbano do município, a
cobertura florestal foi quase totalmente substituída pela vegetação secundária, atividades agropastoris
ou edificações de baixa renda.

No bairro da Chatuba, o adensamento da encosta está visivelmente ultrapassando o limite máximo de


ocupação urbana estabelecido pela prefeitura, de acordo com o Código de Meio Ambiente, em seu
artigo 45, parágrafo único, a cota 100, que delimita a Área de Proteção Ambiental do Mendanha.

A população que vive nas encostas da Chatuba possui renda baixa e não tem condições de obter uma
qualidade de vida melhor. A opção de morar na região está associada à pressão latifundiária, tanto na
Região Metropolitana, quanto em outras regiões brasileiras.

A sua forma de ocupação foi através de manejo inadequado do solo, utilizando-se do desflorestamento
a partir das queimadas. A construção de taludes foi feita sem apoio de profissionais capacitados,
cortando e cavando as rochas alteradas e deslocando matacões estáveis ou instáveis. Esse
procedimento resultou, muitas vezes, no desencadeamento de cicatrizes erosivas ou implantação de
espaços adequados para o movimento de massa, sobretudo a queda de blocos.

Por outro lado, os efluentes domésticos são lançados, em grande parte, nas encostas desnudas e,
invariavelmente, provocam, localmente, encharcamento do solo e sua correspondente fragilização,
podendo resultar em possíveis deslizamentos. No caso de crianças que brincam com os pés descalços
nessas áreas, há o risco de contaminação, podendo as mesmas virem a adquirir doenças infecciosas.

A medida que os lotes vão sendo ocupados novas transformações são impostas ao terreno, exigindo
que sejam fornecidas, aos ocupantes, diretrizes que garantam a manutenção da estabilidade. Como
medida preventiva, faz-se necessário o acompanhamento constante da ocupação, proibindo-se
mutilações do terreno que possam vir a afetar a estabilidade da encosta. Em trechos da encosta onde a
vegetação natural tenha sido removida e que apresente alto risco de ocorrência de deslizamentos, é
interessante que se use a implantação de uma cobertura vegetal funcionalmente similar à cobertura da
mata original.

Portanto, faz-se necessária a racionalização do uso do solo na região em questão, a fim de que se
proteja os habitantes contra possíveis acidentes trágicos. É importante também que sejam
estabelecidas diretrizes técnicas visando garantir que tais áreas sejam objeto de uma ocupação
disciplinada, e cuja ocupação não possibilite a ocorrência de processos de instabilidade. Cabe,
portanto, ao Poder Público a tomada de medidas necessárias que visem a ocupação racional e segura
dos moradores.

No caso de Mesquita, na visita feita à Secretaria Municipal de Urbanismo e Meio Ambiente, no dia 30
de março de 2005, cujo propósito era a sondagem da existência de medidas para a resolução do
problema da ocupação e reflorestamento da região em estudo, a informação fornecida pelo funcionário
Jorge Vaz foi de que o atual prefeito, Artur Messias, manteria sua proposta do Programa de Governo,
que no caso em questão seria: “Promover o reflorestamento ecológico em áreas degradadas e em áreas
de risco”; “Maior rigor na fiscalização/cumprimento da legislação ambiental”; “Promover a educação
ambiental em parceria com as Secretarias de Educação e Saúde do município”, dentre outras.

No entanto estas medidas não poderiam ser colocadas em prática antes que fosse criado o Plano
Diretor do Município, que já se encontra em andamento, e que fosse criado também o Horto
Municipal, que se encontra em fase “embrionária”.

Quando questionado sobre a área prioritária do maciço para o início da execução dos projetos, a
informação foi de que havia uma preocupação maior com a região que a população de evangélicos
chama de “Monte Orebe”, área do maciço utilizada pelos religiosos para seus cultos e que vem
sofrendo nos últimos tempos, sérias degradações por conta dos acampamentos, fogueiras e até
instalações permanentes que estão ocorrendo no local.

Referências bibliográficas

BARBOSA, Debora Rodrigues O Confronto Ambiental na Interface da Saúde – Meio ambiente na


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Dissertação de Mestrado, FFLC/USP, São Paulo.

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