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TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO
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ÍNDICE
1.0 OBJETIVO 3
2.0 APLICAÇÃO 3
3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 3
4.0 CÓDIGOS E NORMAS 4
5.0 DEFINIÇÕES 5
6.0 CÓDIGOS DA FONTE 5
7.0 REQUISITOS GERAIS 5
7.1 DESENVOLVIMENTO DO PROJETO 6
7.2 UNIDADES 7
7.3 AGRESSIVIDADE DO AMBIENTE 7
7.4 VIDA ÚTIL DE PROJETO 7
7.5 MATERIAIS 7
8.0 REQUISITOS ESPECÍFICOS 8
8.1 ESTUDOS 8
8.2 DEFINIÇÃO DO TIPO ESTRUTURAL 12
8.3 ELEMENTOS DO PROJETO 16
8.4 DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS 22
8.5 DIRETRIZES COMPLEMENTARES 22
8.6 PASSARELAS 29
9.0 REQUISITOS DE SAÚDE E SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE 30
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1.0 OBJETIVO
2.0 APLICAÇÃO
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4.0 CÓDIGOS E NORMAS
Em casos especiais ou no caso de omissão das normas brasileiras vigentes, deverão ser
consultadas e/ou utilizadas as normas internacionais de conceituação comprovada.
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5.0 DEFINIÇÕES
Código Descrição
Código de Fonte
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forem os elementos coletados, maior é a probabilidade de se alcançar uma solução
adequada, econômica, durável e estética.
Na etapa de projeto deverão ser abordados os tópicos pertinentes a, sem a eles se limitar:
projeto geométrico, projeto de terraplenagem, projeto de drenagem, projeto de
pavimentação, projeto de estabilização de taludes e encostas, projeto de sinalização, projeto
de fundação, projetos estruturais da superestrutura, mesoestrutura e infraestrutura.
Os guias listados abaixo deverão ter suas diretrizes seguidas no desenvolvimento do projeto
em suas diferentes fases:
Deverão ser atendidas as prescrições das normas NBR 7187, NBR 7188, NBR 7189 e de
demais normas aplicáveis ao projeto. Recomenda-se seguir as orientações da publicação do
DNIT IPR-698 durante o desenvolvimento do projeto.
Nos casos de cruzamentos com vias sob domínio de órgãos oficiais, rodovias, ferrovias ou
vias navegáveis, deve-se atender também aos critérios, prescrições e requisitos legais dos
respectivos órgãos, que têm sempre prevalência sobre os requisitos constantes neste
documento, com exceção de situações onde estes sejam mais restritivos.
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7.2 UNIDADES
Deverão ser usadas as unidades do Sistema Internacional, exceto onde a tradição de uso ou
disponibilidade de mercado tenha consagrado o uso de outras unidades.
Deverá ser definida a classe de agressividade ambiental a que a estrutura está sujeita. A
agressividade do meio ambiente está relacionada às ações físicas e químicas que atuam
sobre as estruturas, independentemente das ações mecânicas, das variações volumétricas
de origem térmica e outras previstas no dimensionamento das estruturas.
Por vida útil de projeto, entende-se o período de tempo durante o qual se mantêm as
características das estruturas, sem intervenções significativas, desde que atendidos os
requisitos de uso e de manutenção prescritos pelo projetista e pelo construtor, bem como de
execução dos reparos necessários decorrentes de danos acidentais.
O conceito de vida útil aplica-se à estrutura como um todo ou às suas partes. Dessa forma,
determinadas partes das estruturas podem merecer consideração especial com valor de vida
útil diferente do todo, como, por exemplo, aparelhos de apoio e juntas de dilatação.
7.5 MATERIAIS
Para estruturas metálicas, o projeto deverá especificar os tipos de aço que serão utilizados
na estrutura, que devem ser compatíveis entre si, evitando a formação de pilha galvânica e
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que tenham resistência estrutural e durabilidade compatíveis com as necessidades do
projeto.
As propriedades dos aços estruturais e dos materiais de ligação estão indicadas na NBR
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8.1 ESTUDOS
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Para os estudos de vazão dos rios, deverá ser considerado período de recorrência de 100
anos, salvo nos casos em que se apresente justificativa técnica para consideração de outro
valor. Nesses casos, os tempos de recorrência e de concentração para a drenagem
superficial deverão ser definidos em função da complexidade da obra e de uma análise de
risco quanto à estabilidade e segurança da OAE e dos acessos.
Uma vez definida a diretriz básica da obra, deverão ser programadas investigações ao longo
da diretriz, com um mínimo de quatro furos, simétricos em relação ao eixo do acidente a ser
vencido, sendo dois nas transições da obra-de-arte com os aterros de acesso. O tipo de
investigação (sondagens a percussão, mistas, CPTu, entre outras) deverá ser definido com
base na geologia local de modo que as investigações sejam representativas e permitam
traçar o perfil geológico/geotécnico ao longo da diretriz básica da obra.
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Na fase de Projeto Básico, os estudos deverão permitir à projetista o dimensionamento da
infraestrutura em função das cargas aplicadas.
Após a conclusão do Projeto Básico, no qual foram definidas as posições dos pilares, as
investigações deverão ser complementadas de modo que haja, pelo menos, um furo no
exato local de cada fundação na fase de Projeto Detalhado.
8.1.5 Gabaritos
Em cruzamentos sob domínio de órgãos oficiais, rodovias, ferrovias, vias navegáveis, serão
obedecidos todos os gabaritos horizontais e verticais aprovados pelas autoridades
competentes, tanto da via superior quanto da via inferior.
Em cruzamentos com cursos d’água não navegáveis, a folga mínima a ser exigida entre o
nível da enchente máxima e a face inferior da superestrutura será:
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8.1.6 Parâmetros Executivos
Condições de segurança;
Equipamentos;
Mão-de-obra;
Vias de acesso existentes ou a projetar;
Topografia local;
Custo inicial e facilidade de manutenção;
Elementos repetitivos;
Duração da construção.
Prazo da construção;
Condições de segurança;
Desvio ou acomodação do tráfego durante a construção;
Manutenção do tráfego fluvial;
Flexibilidade para ajustes futuros.
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A segurança da estrutura será observada:
Entre soluções estruturais comparáveis, deverá ser escolhida aquela que apresentar:
A estrutura deverá ser projetada de tal maneira que atenda, da melhor maneira possível, ao
seu propósito principal, e apresentar uma forma simples e que inspire uma sensação de
estabilidade.
Na engenharia estrutural, além da função principal de suportar cargas e vencer vãos, outros
requisitos, tais como proteção adequada contra intempéries e vandalismo, limitação de
deformações e vibrações, entre outros, deverão ser atendidos.
O tipo estrutural que melhor atender à interação solo-estrutura e que apresentar maiores
vantagens após a análise técnico-econômica de todas as variáveis envolvidas será o
escolhido.
O comprimento total da obra será estabelecido em função da seção a ser transposta pela
estrutura e conforme a utilização prevista para a obra. O comprimento da obra deverá ser
suficiente para:
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Balanços sucessivos;
Lançamentos por incrementos modulados.
Deverá ser definida a seção transversal da obra-de-arte especial que melhor atenda a uma
série de fatores, dentre eles:
Sempre que possível, deverá ser adotada uma seção transversal constante ao longo da
obra-de-arte especial.
Para uma mesma classe de projeto de rodovia, dependendo das características topográficas
da região, plana, ondulada ou montanhosa, há variações, às vezes mínimas, de larguras de
acostamentos e de faixas de rolamento. É de toda conveniência limitar, nas obras-de-arte
especiais, estas variações, para reduzir o número de tipos de seções transversais.
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8.2.3 Escolha do Tipo de Fundação
Nos casos em que seja inviável a utilização de fundações diretas, seja porque a camada
resistente se situe muito abaixo da superfície, ou porque ocorram camadas subjacentes
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sujeitas a recalques incompatíveis com a estrutura ou, ainda haja dificuldades ou gastos
excessivos na implantação de uma fundação direta, deverão ser adotadas fundações
profundas.
O projeto geométrico deverá ser desenvolvido de acordo com a sua finalidade, atender ao
volume de tráfego e à topografia regional. Nos casos de cruzamentos sob domínio de órgãos
oficiais, rodovias, ferrovias ou vias navegáveis, deve-se atender também aos parâmetros
físicos, geométricos e funcionais para cada tipo de via definidos pelos respectivos órgãos.
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8.3.3 Superestrutura e Mesoestrutura
Nos pilares-parede e nos pilares celulares, as transições entre blocos e pilares deverão ter
armaduras horizontais convenientemente dispostas para absorver efeitos de retrações
diferentes, de concretos de idades diferentes. Nos topos destes pilares, além das fretagens
convencionais, haverá necessidade de armaduras horizontais adicionais, levando-se em
conta a possibilidade de carregamento parcial, como a entrada de cargas da superestrutura.
Se houver pontos de descontinuidade nos pilares, como é o caso da transição de uma seção
caixão para uma seção com apenas duas lâminas verticais, estes deverão ser
cuidadosamente estudados.
Toda a mesoestrutura deverá ser projetada de maneira a possibilitar uma fácil e rápida troca
de aparelhos de apoio.
8.3.4 Infraestrutura
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comprimento inferior a 1,5 vezes o diâmetro do tubulão ou da estaca, ou 1,5 m contados a
partir da face inferior do bloco ou da superfície do terreno natural, nos casos em que o
processo executivo da fundação prejudique o confinamento.
Além dos aspectos estruturais já indicados, os recalques deverão ser analisados no trecho
de transição rodovia/ferrovia-estrutura, no que se refere à durabilidade da pavimentação.
Quando os estudos indicarem a possibilidade de a mesma ser afetada, deverá ser
apresentada solução para o problema.
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Casos especiais poderão surgir indicando a necessidade de acompanhamento do
comportamento do terreno ao longo da vida da estrutura. Quando isso ocorrer, deverão ser
especificados os critérios de acompanhamento e a instrumentação necessária.
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- Outros estados-limites que eventualmente possam ocorrer, gerados por
certos tipos de ação ou por métodos construtivos.
Deverão ser consideradas as ações descritas na norma NBR 7187 e qualquer outra que
possa ocorrer na estrutura em projeto, classificando-as conforme a norma NBR 8681:
Ações Permanentes;
Ações Variáveis;
Ações Excepcionais.
Para vias ferroviárias, deverá ser feito estudo para definição do trem-tipo que atenda ao
carregamento da composição ferroviária a ser utilizada na via. Deverá ser comparada, para
todos os vãos entre pilares, a envoltória de esforços solicitantes devidos aos carregamentos
do trem-tipo e devidos aos carregamentos da composição ferroviária. Os esforços do trem-
tipo não poderão ser inferiores, em valores absolutos, aos esforços da composição
ferroviária. Poderá ser adotado trem-tipo definido na NBR 7189 ou em outras normas, desde
que corretamente estudado e justificado.
Quando não definido pela MOSAIC, em vias rodoviárias deverá adotar carga móvel de
veículo- tipo de 450kN, conforme prescrições da norma NBR 7188. Para veículo-tipo
diferente daqueles apresentados na NBR 7188, deverá ser feito estudo equivalente ao de
vias ferroviárias.
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As propriedades dos aços estruturais e dos materiais de ligação estão indicadas na NBR
8800.
Na análise estrutural deverá ser considerada a influência de todas as ações que possam
produzir efeitos significativos para a estrutura, levando-se em conta os estados-limites
últimos e de serviço.
A análise estrutural deverá ser feita com um modelo realista, que permita representar a
geometria dos elementos estruturais, os carregamentos atuantes, as condições de contorno,
as características e respostas dos materiais, sempre em função do objetivo específico da
análise. Em um projeto pode ser necessário mais de um modelo para realizar as verificações
necessárias. Onde necessário, a interação solo-estrutura e o comportamento das ligações
deverão ser contemplados no modelo.
Nos casos em que esteja previsto diferentes fases construtivas, como por exemplo, obras
com elementos pré-fabricados ou estruturas mistas, deverão ser consideradas as
particularidades de todas as etapas construtivas na análise estrutural.
Deverão ser atendidas as recomendações e prescrições da norma NBR 7187 e das normas
NBR 6118 e NBR 8800, quando aplicáveis.
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8.3.5.5 Solicitações, deformações e deslocamentos
Deverão ser atendidas as recomendações e prescrições da norma NBR 7187 e das normas
NBR 6118 e NBR 8800, quando aplicáveis.
Deverão ser atendidas as recomendações e prescrições da norma NBR 7187 e das normas
NBR 6118 e NBR 8800, quando aplicáveis.
Deverão ser atendidas as recomendações e prescrições da norma NBR 7187 e das normas
NBR 6118 e NBR 8800, quando aplicáveis.
Em rodovias de pista simples, as barreiras laterais deverão ser posicionadas logo após as
faixas de segurança ou acostamentos incorporados. Em rodovias de pista dupla, deverá usar
barreira mediana como elemento separador.
8.5.1.2 Guarda-corpos
Deverão ser previstos guarda-corpos quando houver passeios laterais, com a finalidade de
assegurar proteção adequada a pedestres e ciclistas.
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8.5.1.3 Defensas Metálicas
Os passeios laterais deverão ser colocados entre a barreira rígida de concreto e os guarda-
corpos extremos.
A largura mínima recomendada para passeios laterais será de 1,50 m, sendo o mínimo
admissível 1,20 m, para passeios predominantemente de pedestres e de 3,00 m para
passeios e ciclovias, em conjunto. As prescrições da norma NBR 9050 deverão ser
atendidas.
8.5.3.1 Encontros
Os encontros, ao mesmo tempo em que são os apoios extremos das pontes ou viadutos,
são elementos de contenção e estabilização dos aterros de acesso. Deverão possibilitar uma
boa transição entre as obras-de-arte especiais e rodovias ou ferrovias.
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Em viadutos e pontes ferroviários, os encontros, do tipo caixa, deverão ser preenchidos com
material adequado e de fácil compactação.
As características do aterro nas proximidades das lajes de transição deverão ser indicadas
no projeto.
8.5.3.3 Cortinas
8.5.3.4 Alas
Alas são estruturas laminares, solidárias às cortinas e com geometria adequada para
contenção lateral dos aterros de acesso e confinar a laje de transição.
As alas deverão ser projetadas de forma que fiquem mergulhadas, pelo menos, 50 cm no
terrapleno projetado e, de preferência, deverá confinar toda a laje de transição.
Como as barreiras rígidas de concreto deverão ser prolongadas até as extremidades das
alas, onde se fazem as transições com as defensas metálicas da rodovia, as alas deverão
ter um aumento localizado de espessura para acomodar as barreiras e serem
dimensionadas para absorver, além do empuxo de terra e da sobrecarga, o eventual impacto
do veículo na barreira.
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Havendo passeios laterais, as barreiras e os guarda-corpos deverão ser prolongados até o
alinhamento com as extremidades das alas.
O reaterro da região situada entre a obra e a estrada/ferrovia deverá ser feito com material
selecionado que confira ao aterro condições satisfatórias de apoio da laje de transição com
um mínimo de recalque.
Poderá ser utilizado solo-cimento em proporções tais que resulte em uma mistura
homogênea e que, após devidamente compactado, apresente condições de suporte
adequadas.
O projeto deverá prever, sempre, proteção superficial dos taludes nos trechos da
estrada/ferrovia adjacentes às obras-de-arte especiais. Os comprimentos desses trechos
não devem ser inferiores a três vezes as alturas dos aterros de acesso. Sob as obras-de-
arte, onde os raios solares não alcançam e consequentemente a vegetação não floresce, a
proteção dos taludes poderá ser constituída por placas pré-moldadas de concreto,
rejuntadas, ou por alvenaria argamassada. Nos trechos laterais, onde há incidência de raios
solares, a proteção dos taludes poderá ser efetuada por vegetação adequada.
8.5.5 Juntas
O projeto das juntas deverá ser detalhado considerando-se os efeitos residuais da retração e
deformação lenta, a partir daquela data, além dos efeitos de temperatura e movimentação de
apoios previstos ao longo da vida útil da estrutura.
O projeto geométrico do greide nas imediações das pontes e viadutos deverá prever a maior
declividade longitudinal possível, desaconselhando-se valores menores que 0,5%.
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Quando houver possibilidade de descarga direta, em obras sobre cursos d'água ou terreno
natural protegido contra a erosão das descargas, a captação será feita através de buzinotes
com diâmetros e espaçamentos estabelecidos em função da área de contribuição.
Nos outros casos, como nas obras urbanas, a solução de drenagem deverá ser composta
por elementos de grande capacidade de vazão e prumadas semi-verticais. Os elementos de
captação, como as caixas com grelhas, deverão ser dispostos próximos aos pilares para
facilidade de fixação ou da instalação embutida da prumada semi-vertical.
Quando o viaduto for drenado por buzinotes, a captação sobre a região do aterro de
encontro deverá ser lançada fora dos limites da obra-de-arte especial, evitando-se a
consequente erosão dos aterros.
Caso exista entre as pistas um canteiro central fora da obra-de-arte especial, este poderá
ser drenado com valeta e o deságue deverá ser feito antes da obra-de-arte.
8.5.6.4 Pingadeiras
8.5.7 Pavimentação
Para pavimento rígido ou flexível, caso o estudo de tráfego realizado no projeto da MOSAIC
apresentar semelhanças com os parâmetros técnicos definidos pelo DNIT, poderá ser
utilizada a metodologia de dimensionamento do DNIT. Nas demais situações, deverão ser
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aplicados métodos já consagrados na engenharia ou métodos mecanístico-empírico ou
mecanístico.
Nas pontes e viadutos com pavimento rígido, além das juntas de dilatação da estrutura,
deverão ser previstas juntas de contração e de construção.
As juntas de construção deverão ser executadas, necessariamente, nos pontos onde houver
paralisação na concretagem da placa. Deverão ser atendidas as recomendações e
prescrições da norma NBR 10839.
Dimensões;
Posicionamento;
Tipo;
Características do material de constituição;
Instruções de colocação e montagem;
Detalhes do berço de assentamento.
A distância mínima entre faces de aparelhos de apoio e faces de pilares ou de vigas não
deve ser inferior a 10 cm.
Nas estruturas com vigas pré-moldadas que utilizam placas de ancoragem, o apoio em
aparelhos de neoprene deverá ser feito inteiramente na placa de ancoragem ou inteiramente
na viga pré-moldada, e nunca parcialmente ou simultaneamente nestes dois elementos
estruturais.
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Deverão ser previstos no projeto estruturas que, através de nichos, rebaixos ou outros
dispositivos, permitam a troca dos aparelhos de apoio com relativa facilidade. Deverão ser
previstos e indicados:
Deverão ser evitados cabos com saídas superiores e inferiores. Deverá ser dada preferência
para as saídas de topo, nas extremidades das vigas ou das aduelas, e para as saídas
laterais.
Cabos com ancoragens mortas não devem ser protendidos com tensões muito altas, pois a
ruptura de uma cordoalha poderá trazer problemas de difícil e trabalhosa solução.
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Cabos ancorados em lajes ou faces de vigas implicam na obrigatoriedade de colocação de
armaduras especiais de dispersão das tensões de tração.
8.6 PASSARELAS
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tráfego de veículos do cruzamento de pedestres, aumentando a segurança dos pedestres e
facilitando o fluxo de tráfego, faz-se necessária a construção de uma passarela.
As rampas de acesso deverão ter início e fim em pontos de atração natural tais como
cruzamentos de ruas, saídas de fábricas, escolas, etc.
Quando há pilares em canteiros centrais, deverão ser protegidos por meio de defensas ou
barreiras contra eventuais choques de veículos desgovernados.
Deverá ser realizada uma análise de risco a cada nova situação e projeto. Esta análise
deverá englobar os riscos próprios da execução dos serviços, das suas interfaces com
outras atividades e sistemas, e do ambiente em que está inserido.
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