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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Elementos de um Rio

Discente: Oliveira Lucas Friel Código: 708213771

Turma: “M”

Nampula, Novembro
2022
Universidade Católica de Moçambique
Instituto de Educação à Distância

Elementos de um Rio

Discente: Oliveira Lucas Friel Código: 708213771

Curso: Licenciatura em Ensino de Geografia

Cadeira: Hidrogeografia

Ano de Frequência: 2º Ano

Tutor: Eduardo Nicoate

Nampula, Novembro
2022

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FOLHA DE FEEDBACK

Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota /
Máxima tutor Subtotal
 Capa 0.5
 Índice 0.5
Estrutura Aspectos  Introdução 0.5
organizacionais  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5

 Bibliografia 0.5
Contextualização (indicação
clara do problema) 1.0
Introdução Descrição dos objectivos 1.0
Metodologia adequada ao 2.0
objecto do trabalho
Conteúdo Articulação e domínio do
Análise discurso académico (expressão 2.0
discussão escrita cuidada, coerência/coesão
textual).
Revisão bibliográfica nacional e
internacional revelantes na área 2.0
de estudo.
Exploração dos dados 2.0
Conclusão Contributos teóricos práticos 2.0
Aspectos Formatação Paginação, tipo e tamanho de 1.0
gerais letra, paragrafo, espaçamento
entre linhas
Normas APA
6a ed. e citações Rigor e coerência das citações/ 4.0
e bibliografia referências bibliográficas

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Índice
1. Introdução............................................................................................................................ 4

2. Conceito do Rio................................................................................................................... 5

2.1. Caraterísticas de um rio ................................................................................................... 6

2.2. Os elementos de um rio ................................................................................................... 7

a) Nascente .............................................................................................................................. 7

2.3. Caraterísticas de nascente de um rio ............................................................................... 8

2.4. Função de um nascente de rio.......................................................................................... 8

c) Leito .................................................................................................................................... 9

d) Margem ............................................................................................................................. 10

e) Afluente ............................................................................................................................. 10

2.5. Caraterísticas ................................................................................................................. 11

3. Conclusão .......................................................................................................................... 12

4. Referência Bibliográfica ................................................................................................... 13

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1.Introdução
O presente trabalho é referente a cadeira de Hidrogeografia, visa abordar a cerca de dos
elementos de um Rio. Portanto mediante a este tema tem por objectivo geral: conhecer os
principais elementos de um Rio, perante a este objectivo associa-se os seguintes objectivos
específicos: descrever as partes de um Rio; Caracterizar os elementos de um rio; compreender
a função de cada um dos elementos de um rio. Convém ressaltar que, um rio é abastecido por
uma bacia hidrográfica, ou seja, a área geográfica que capta toda a água da superfície ou do
subsolo e direciona-a para um leito principal e seus afluentes. A metodologia usada para a
realização do trabalho em estudo, foi o método de pesquisa bibliográfica, cingida através da
leitura de livros e artigos diversos, e o estudo foi feito de forma qualitativa através de consulta
em autores que abordam os conteúdos relacionados com o tema.

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2. ELEMENTOS DE UM RIO

2.1.Conceito do Rio

Para Aquino, (2003). “Rio é uma corrente de água natural que se dirige para o mar, para um
lago ou para outro rio. Córrego, riacho, regato ou ribeirão são rios mais estreitos, mais rasos ou
com menor volume de água ou extensão”.

Os rios são volumes de água doce que circulam pelos continentes e correm das áreas mais altas
para as mais baixas. Pequenos cursos da água recebem denominações diferentes, como córrego,
riacho, arroio, ribeirão e regato. A água flui por gravidade em direcção a um oceano, um lago,
um mar, ou um outro rio. Em alguns casos, um rio simplesmente flui para o solo ou seca
completamente antes de chegar a um outro corpo da água.

Um rio pode ser perene se o curso de água se encontrar em zonas com chuvas abundantes
ou onde se regista uma alimentação freática suficiente; sazonal, se estiver em regiões em que
as estações são muito diferenciadas e o clima é de tipo mediterrâneo; transitório, se estiver
situado em zonas de clima seco ou desértico; ou alóctone, se se encontrar numa zona árida e se
as suas águas provierem de outras regiões mais chuvosas.

IMAGEM 1: Rio

Fonte: Aquino, (2003).


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2.2.Caraterísticas de um Rio

Um rio é um curso natural de água corrente, geralmente de água doce, que flui para um oceano,
mar, lago ou outro rio. Em alguns casos, um rio deságua no solo e se torna seco no final de seu
curso sem atingir outro corpo de água. Pequenos rios podem ser referidos usando nomes como
riacho, riacho, riacho, riacho e riacho.

O termo genérico rio como aplicado a características geográficas, para pequenos rios
são específicos da localização geográfica; exemplos são "executados" em algumas partes dos
Estados Unidos, "queimam" na Escócia e no nordeste da Inglaterra, e "beck" no norte da
Inglaterra. Às vezes um rio é definido como sendo maior que um riacho, mas nem sempre: a
linguagem é vaga.

 Rios: são deslocamentos de água que acontecem de maneira natural, sem haver
interrupção. Geralmente, um rio parte de sua nascente e corre em direção aos relevos
mais baixos até atingir ou desembocar em outro curso maior, como o oceano, por
exemplo; além da possibilidade de desaguar em um lago.
 Os rios fazem parte do ciclo hidrológico; a água geralmente recolhe em um rio a partir
da precipitação através de uma bacia de drenagem do escoamento superficial e outras
fontes, como recarga de águas subterrâneas, nascentes e a liberação de água armazenada
em gelo e neve naturais (por exemplo, de geleiras).

Fonte: Aquino, (2003).

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2.3.Os Elementos de um Rio

Conforme Reichardt, (1985). “Os rios são formados por cinco partes elementares. São elas a
nascente, o leito, a foz, a margem e o afluente”. Os rios podem servir para várias atividades:
lazer, consumo humano, transportes, abastecimento industrial, geração de energia, entre outras
ações”.

I. Nascente

É o local onde a água subterrânea atinge a superfície, dando origem a um curso da água. O
ponto onde a água aflora é também chamado de olho d’água, mina, fonte, bica ou manancial.
Nascente de um rio é o começo do curso de água e o fim do curso é chamado de foz, sendo que
um curso de água corre de montante para jusante. As fontes são resultantes da água da chuva
que infiltrou no solo e se acumulou no lençol freático (bacias de água em baixo do solo).

Fonte: Reichardt, (1985).


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Construção de cercas, fechando a área da nascente, num raio de 30 a 50 metros a partir do olho
d'água: evita a entrada dos animais e por conseguinte o pisoteio e compactação do solo.
Manutenção do asseio, ou seja a limpeza em volta da cerca para evitar que o fogo, em caso de
incêndio, atinja a área de nascente.

i. Caraterísticas de nascente de um rio

Nascentes são manifestações superficiais de lençóis subterrâneos, que dão origem a cursos da
água. Toda nascente representa um ponto por onde parte da água do lençol alcança a superfície
do solo. É como se fosse uma torneira do lençol, sempre aberta. Uma nascente pode surgir a
partir de chuvas, lagos, derretimento de geleiras ou então serem oriundas de aquíferos.
A água desses reservatórios subterrâneos, é proveniente da chuva, que passa pelos poros do
solo e das rochas, até ficar acumulada em uma camada menos permeável, dando origem
às nascentes como conhecemos.

As nascentes, quanto às origens, podem ser formadas tanto por lençóis freáticos (apenas
depositados sobre as camadas impermeáveis) quanto artesianos (confinados entre duas camadas
impermeáveis), podendo surgir por contatos das camadas impermeáveis com a superfície, por
afloramento dos lençóis em depressões de terreno, por falhas geológicas ou por canais cársticos.

a) Nascentes de Contacto: Nascentes de contacto, como normalmente surgem no sopé de


morros, são conhecidas como nascentes de encosta.

b) Nascentes de Depressão: As nascentes de depressão podem se manifestar em pontos


de borbulhamento bem definidos, chamados olhos d’água ou, então, por pequenos
vazamentos superficiais, espalhados por uma área que se apresenta encharcada (brejo)
e vai acumulando água em poças até dar início a fluxos contínuos, sendo conhecidas
como nascentes difusas.

ii. Função de um nascente de rio

Preservar as nascentes pode garantir a continuidade do negócio, principalmente em épocas de


estiagem. Muitos produtores sofrem com secas rigorosas, que acabam impactando na produção.
Com as nascentes protegidas, é possível solucionar esse problema de uma forma sustentável,
econômica e perfeitamente viável.

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As nascentes têm importante papel ambiental: além de fornecerem água para os córregos e rios
que abastecem toda a cidade, elas também são fonte de vida para outros organismos. Para que
as nascentes continuem vivas, é necessário cuidar de seu entorno, considerado legalmente como
uma Área de Preservação Permanente (APP). As nascentes são de vital importância no meio
rural, pois elas servem para abastecer represas, saciar a sede dos animais e oferecem suporte à
irrigação das lavouras.

Leito

Segundo Sutcliffe, (1998). “O leito de um rio é o espaço de terreno que pode ser coberto pelas
águas. Engloba os mochões ilhas cultiváveis formadas nos rios, as lodeiras locais de
acumulação de lodo e os areais zonas de acumulação de areia”.

Fonte: Sutcliffe, (1998).

Para o estudo de um rio e dos seus leitos recorre-se à elaboração de cortes transversais em
determinadas zonas do seu percurso - perfis transversais. No percurso de um rio podem
distinguir-se três zonas, o curso superior, o curso médio e o curso inferior. Os rios possuem um
certo dinamismo, apresentando atividade geológica que engloba a erosão, o transporte e a
deposição de materiais.

a) Leito aparente, sulco por onde normalmente correm as águas e as matérias que
transportam;
b) Leito de inundação ou de cheia, espaço do vale do rio que pode ser inundado
quando ocorrem cheias;

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c) Leito menor ou de estiagem, zona do leito aparente que fica a descoberto quando
a quantidade de água do rio diminui, em consequência de uma seca prolongada.

d) Margem

É o local onde a água se encontra com a terra. Costuma-se utilizar esse termo em referência à
beira da água de um rio ou de um lago quando se encontra com a terra;

As margens de um rio são classificadas de "margem direita" e "margem esquerda", segundo o


lado do rio em que se encontram, para quem se desloca no sentido da corrente, isto é, da
nascente para a foz.

A margem direita estará indicada pela mão direta (lado direito do rio) e a margem esquerda
(lado esquerdo do rio) estará indicada pela mão esquerda. Assim, as margens de um rio pode
ser identificadas como o lado direito e lado esquerdo! Seguindo sempre o sentido da corrente
do rio em que ele, rio, se desloca.

II. Afluente

Afluente é um curso da água cuja vazão contribui para o aumento de outro corpo da água. Em
linhas gerais, são águas que fazem parte da natureza, assim como rios e cursos d'água pequenos,
que desaguam em rios principais.
Podem ser entendidos ainda como pequenos caminhos de água formados até chegar ao rio
principal, sem que o líquido chegue diretamente ao mar, lago ou oceano.

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Para receberem essa denominação, os afluentes devem estar ligados a um rio principal de forma
obrigatória, mesmo que esse desague em mares ou oceanos. E a ligação do afluente com o rio,
por sua vez, chama-se confluência.
Ao contrário do que alguns possam pensar, não é porque os afluentes são recursos naturais que
não precisam de tratamento. Para que sejam utilizados em atividades rotineiras, como limpeza
e higiene, é preciso que passem por alguns processos.

a) Caraterísticas da Efluente
A afluente se caracteriza pelo local em que desagua em um rio principal ou lago. Essa parte é
responsável por encher um rio principal. Em contrapartida, a subafluente faz o percurso oposto.

Os afluentes e o rio principal servem para drenar uma determinada bacia hidrográfica. Ao ponto
de junção entre um rio e um afluente é dado o nome de confluência.

III. Foz: é o local onde uma corrente de água, como um rio, deságua. Sendo assim, um
rio pode ter como foz outro rio, um grande lago, uma lagoa, um mar ou o oceano;
IV. Subafluente: é o rio que deságua no rio afluente;
V. Meandro: é o caminho tortuoso de um curso d’água;
VI. Confluência: é o ponto de junção entre dois fluxos d'água para formar um novo rio.

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3.Conclusão

Apos ter realizado o presente trabalho chego neste ponto de concluir que cada rio possui um
caudal, o qual não é propriamente constante ao longo do ano. Nos períodos de maiores
precipitações, o caudal aumenta. Um rio pode ser perene se o curso de água se encontrar em
zonas com chuvas abundantes ou onde se regista uma alimentação freática suficiente; sazonal,
se estiver em regiões em que as estações são muito diferenciadas e o clima é de tipo
mediterrâneo; transitório, se estiver situado em zonas de clima seco ou desértico; ou alóctone,
se se encontrar numa zona árida e se as suas águas provierem de outras regiões mais chuvosas.

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4.Referência Bibliográfica

Aquino, S.; Stevaux, J.E. M. (2003). Conceito do rio, caraterísticas. Revista Bras. de
Geomorfologia. v.6, nº2.

Libardi, P. L. (1995, p. 497).Dinâmica do rio. Piracicaba:

Reichardt, K. (1985, p. 466). Elementos fundamentais do rio: Fundação Cargil,

Sutcliffe, J. F. (1998, p.126). Hidrogeografia. Tradução: Maciel, H. E. T. São Paulo: Ed. USPp.

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