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Classificação
Índice 0.5
Introdução 0.5
Aspectos
Estrutura Discussão 0.5
organizacionais
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 2.0
problema)
Introdução
Descrição dos objectivos 1.0
Metodologia adequada ao
2.0
objecto do trabalho
Articulação e domínio do
Conteúdo discurso académico
3.0
(expressão escrita cuidada,
coerência / coesão textual)
Análise e
discussão Revisão bibliográfica
nacional e internacional 2.0
relevante na área de estudo
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Normas APA 6ª
Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 2.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
Folha para recomedancoes de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
ÍNDICE
INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 1
2.5 Atmosfera..................................................................................................................... 5
CONCLUSÃO ............................................................................................................................ 8
No que tange ao tema atenente, para melhor compreensão deste tema iremos abordar os
aspectos fulcrais e imprescindíveis, tais como: conceito de factores abióticos, bióticos,
características e sua relação.
Quanto aos procedimentos metodológicos, neste trabalho deu-se primazia a pesquisa do tipo
qualitativa, bibliográfica, porque para abordar o tema em alusão, foi pertinente recorrer aos
artigos científicos, manuais relativos a factores abióticos e bióticos.
Capa, introdução;
Desenvolvimento onde encontrar-se-á abordagens referentes ao tema;
Conclusão onde é abordado o resumo ou a síntese no que se refere do assunto tratado;
Referência bibliográfica onde está contido as obras usadas na elaboração do trabalho.
O presente trabalho tem como principal objectivo:
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1 Noções introdutórias
Grande parte dos estudos e pesquisa na área ambiental não tem abordado de forma integrada
aspectos físicos (abióticos) e biológicos (bióticos) de um ecossistema. Embora esses aspectos
sejam frequentemente explorados isoladamente, muito em função das bases filosóficas que
definem ciências exactas e biológicas de forma distinta. Eles não existem isoladamente e
devem sustentar uma estreita relação que pode gerar propriedades emergentes fundamentais
para a evolução e funcionalidade de comunidades ecológicas.
2 Factores abióticos
Conforme Esteves (1998), denominam-se factores abióticos todas as influências que os seres
vivos possam receber em um ecossistema, derivadas de aspectos físicos, químicos ou físicos-
químicos do meio ambiente, tais como a luz e a radiação solar, a temperatura, o vento, a água,
a composição do solo, a pressão e outros (p. 23).
Cada ecótopo, ou seja, cada tipo de paisagem sofre os efeitos de factores abióticos
particulares. Por exemplo, no ambiente marinho, o factor persistente é a salinidade, enquanto
que junto à costa, são as marés. Num ambiente terrestre, como uma floresta, as características
físico-químicas do solo e o clima podem ser os factores mais importantes.
De acordo com Rocha (2001), os factores bióticos (ou seja, os efeitos da actividade dos seres
vivos no ecossistema e as relações que estabelecem entre eles) e abióticos estão em
permanente ligação sistémica (p. 61).
Neste contexto salientar que, os factores bióticos são o resultado da interacção entre os seres
vivos em uma determinada região. Juntos, eles formam a biota, ou seja, a comunidade
biológica que influencia o ecossistema do qual fazem parte.
Os ecossistemas são compostos pelos organismos vivos que habitam um local e interagem
entre si e pelas condições físicas e químicas do meio ambiente que afectam tanto as
populações quanto o funcionamento do ecossistema. A este conjunto de características físicas
damos o nome de factores abióticos. Na óptica de Esteves (1998), os principais factores
abióticos são:
2.1 Água
Essencial a vida de todos os seres vivos, seja como recurso ou como local de vida. O balanço
hídrico de um ecossistema é vital para a manutenção de seu funcionamento. Este balanço é
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mantido pelo ciclo da água, através do regime pluviométrico, fluxo dos rios, tempo de
residência da água em lagos e acesso a fontes de água subterrânea. O stress hídrico é tão
devastador para um ecossistema que, caso seja uma situação duradoura e continua, pode levar
ao colapso completo de toda uma comunidade (Esteves, 1998, p. 26).
Não só, a água é um recurso natural renovável fundamental à manutenção da vida que tem se
tornado mais escasso nas últimas décadas. A demanda por água está relacionada ao
desenvolvimento humano e à melhoria da qualidade de vida. A rede hidrográfica do sudeste
brasileiro recebe demanda de usos múltiplos que transformaram de forma intensa esses
ecossistemas, tais como irrigação, abastecimento urbano, produção industrial, aquicultura,
pesca, lazer e, principalmente, a produção de energia eléctrica.
Sendo assim, a energia solar também serve para aquecer o corpo dos animais e auxiliar na
manutenção de suas taxas metabólicas, especialmente para os organismos ectodérmicos como
os répteis.
2.3 Temperatura
Conforme Esteves (1998), este é um factor de grande importância e está directamente
relacionado com variações do factor luz, uma vez que a redução ou aumento do fotoperíodo
têm influência na temperatura. A temperatura é muito relevante na distribuição das espécies
pelo planeta, uma vez que cada espécie tem um intervalo de tolerância à temperatura diferente
e quando a temperatura atinge valores superiores ou inferiores a esse intervalo o indivíduo
morre. Influência da temperatura nos seres vivos.
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ii. Espécies poiquilotérmicas - apresentam temperatura corporal que varia de acordo com
a temperatura ambiente, como por exemplo os Répteis e os anfíbios.
Vida latente é a morte aparente observada em determinadas estruturas dos seres vivos.
Ex.: esporos e sementes;
Salientar que, acima são indivíduos que se desenvolvem em áreas frias são maiores, mas
apresentam crescimento lento, enquanto que indivíduos que se desenvolvem em áreas quentes
são menores, mas apresentam crescimento rápido. Por isso, a temperatura é uma grandeza
física que mede a energia cinética média de cada grau de liberdade de cada uma das partículas
de um sistema em equilíbrio térmico. A temperatura influencia os seres vivos no período da
sua actividade, no seu comportamento e em aspectos morfológicos.
2.4 Humidade
Nas palavras de Esteves (1998), humidade é o vapor de água presente na atmosfera que
exerce pressão directa sobre os organismos vivos. Em florestas tropicais, por exemplo, onde a
humidade do ar é alta, a eficiência da troca de calor por transpiração diminui, causando uma
maior pressão hídrica. A humidade está directamente relacionada à temperatura, variando
consideravelmente entre as diferentes regiões do planeta. A humidade divide os seres vivos
em:
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2.5 Atmosfera
As condições atmosféricas também afectam os ecossistemas, podendo agir como perturbações
de intensidades variadas. O vento quente de um deserto causa uma maior perda de água nos
organismos que lá habitam enquanto um ciclone ou tufão tem consequências catastróficas
para o equilíbrio ecológico, aumentando a taxa de mortalidade drasticamente (Esteves, 1998).
As massas de ar que se deslocam através das correntes de ar são essenciais para carrear
humidade para regiões mais secas. Nos oceanos, os ventos influem na força das marés e são
muito importantes para a oxigenação das camadas superficiais da água.
2.6 Solo
Conforme Esteves (1998), o solo possui uma porção biótica (microrganismos e substâncias de
origem orgânica) e uma porção abiótica, associada às diferentes formações rochosas e tipos de
solo. O solo serve de substrato para o crescimento dos vegetais, participando do ciclo de
diversos nutrientes essenciais, além de também servir como abrigo e habitat para organismos
crípticos. Nele pode-se encontrar o húmus, matéria orgânica em decomposição, que faz o solo
ser fértil.
É de extrema importância salientar que, além das condições ambientais, os recursos de origem
inorgânica de um local também são classificados como um factor abiótico. Exemplos seriam
os nutrientes minerais do solo absorvidos pelas plantas e as tocas ou cavernas utilizadas como
habitat. Estes são essenciais para o crescimento e a sobrevivência das populações e também
são levados em conta quando definimos se um ecossistema é funcional e está em equilíbrio
acerca de seus factores abióticos.
3 Factores bióticos
Os factores ou componentes bióticos são todos os organismos vivos: animais, plantas, fungos,
bactérias e outros microrganismos (ou seja, o conjunto dos Reinos da Natureza), bem como as
interacções entre eles. O conjunto desses factores dá origem ao que conhecemos como
biocenose (Odum, Odum, & Andrews, 1971, p.44).
De acordo com Sun, Meng e Chen (2013), na ecologia, chamam-se factores bióticos todos os
efeitos causados pelos organismos em um ecossistema, que condicionam as populações que o
formam. Por exemplo, a existência de uma espécie em número suficiente para assegurar a
alimentação de outra condiciona a existência e a saúde desta última (p. 663).
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Sendo assim, os factores bióticos são o resultado da interacção entre os seres vivos em uma
determinada região. Juntos, eles formam a biota, ou seja, a comunidade biológica que
influencia o ecossistema do qual fazem parte.
Produtores: são os seres autótrofos, ou seja, aqueles que fabricam o seu próprio alimento
através da fotossíntese. Pois, sintetizam seu próprio alimento e são a base da cadeia
alimentar), e podem ser: castanha, Trigo, Cacto, Samambaias, cipreste.
Consumidores: são os seres heterótrofos, ou seja, aqueles não produzem o seu próprio
alimento e por isso necessitam buscar em outros seres a energia para sobreviver. Estes
precisam se alimentar de matéria orgânica de outros organismos para sobreviver seja de um
produtor ou de um outro consumidor), são: consumidores primários: Borboleta, suricatos,
Rinoceronte, Girafa; secundários: Sapo, Puma, Jaguar e terciários: Cobra e Falcão.
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Carvalho e Nakagawa (2000), afirmam que:
Do mesmo modo, rios e lagos saudáveis possuem uma biota em equilíbrio harmónico,
diferente de condições de eutrofização nas quais florações algais poluem o meio e causam a
morte de muitos outros organismos.
Outra relação que pode ser observada é o mutualismo, que ocorre entre o peixe-palhaço e a
anémona, por exemplo. As anémonas se alimentam dos restos de alimentos deixados pelo
peixe e, em troca, fornecem protecção ao animal contra predadores.
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CONCLUSÃO
Após a realização deste presente trabalho com o tema “Relação entre factores abióticos e
bióticos”, constatou-se as seguintes conclusões:
Além da interacção que ocorre entre os factores bióticos, os factores abióticos também se
fazem presentes e são fundamentais para o equilíbrio do ecossistema. A luz, por exemplo, é
essencial para a sobrevivência dos seres fotossintetizantes, os quais a utilizam no processo de
fotossíntese.
Não só, a temperatura é outro componente abiótico essencial, uma vez que algumas células
podem até mesmo se romper em temperaturas baixas, e muitas proteínas se desnaturam em
altas temperaturas. Sem quantidades adequadas de água e oxigénio, muitas espécies também
desapareceriam.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Carvalho, N. M; & Nakagawa, J. (2000). Introdução ao estudo de factores bióticos. (4ª. Ed).
Jaboticabal: FUNEP/UNESP.
Esteves, F.A. (1998). Fundamentos de Ecossistema. São Paulo, Brasil: Editora Interciência
Ltda.
Philadelphia: Saunders.
Sun, D; Meng, J; & Chen, W. (2013). Effects of biotic components induced by biochar on