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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Influência da Acção Humana no clico Hidrológico

Elizabeth da Maiassa Pascoal


Código do Estudante: 708207173

Curso: Licenciatura em Gestão Ambiental


Disciplina: Gestão dos Recursos Hídricos
Ano de Frequência: 3º Ano
Docente: Dr. Isque Mundai
Quelimane, Maio de 2022

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Aspectos  Introdução 0.5
Estrutura organizacionais  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do problema)
1.0
Introdução  Descrição dos objectivos 1.0
 Metodologia adequada ao objecto 2.0
do trabalho
Conteúdo  Articulação e domínio do
discurso académico (expressão
escrita cuidada, coerência /coesão
textual) 2.0
Análise e
discussão
 Revisão bibliográfica
nacional e internacionais
relevantes na área de estudo
2.0

 Exploração dos dados 2.0


Conclusão  Contributos teóricos 2.0
práticos
 Paginação, tipo e tamanho de
Aspectos letra, paragrafo, espaçamento
gerais Formatação entre linhas 1.0
Referências Normas AP 6ª  Rigor e coerência das
Bibliográficas edição em citações e citações/referências
bibliografia bibliográficas 4.0

Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor

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Indice
Capítulo I: Introdução....................................................................................................1

1.1.1. Contextualização.................................................................................................1

1.1.2. Apresentação do Problema.................................................................................2

1.2. Objectivos...........................................................................................................2

1.2.1. Objectivo geral:...................................................................................................2

1.2.2. Objectivos específicos:.......................................................................................2

1.3. Metodologias......................................................................................................2

Capítulo II: Revisão de Literatura.................................................................................3

2. Existência da água..............................................................................................3

2.1. Considerações Gerais..........................................................................................3

2.2.1. Mecanismo de manter o ciclo da água................................................................4

2.2.2. Recursos hídricos e a ação do homem................................................................4

2.3. Proposta de gerenciamento integrado de recursos hídricos................................5

Capítulo III: conclusão e sugestões...............................................................................7

Referências Bibliogafias................................................................................................8
Capítulo I: Introdução

1.1.1. Contextualização

A água do planeta Terra segue um ciclo natural que “recicla” a água, afinal ela não é
produzida pelo planeta. Assim, a água que existia no mundo há milhões de anos é esta
que ainda consumimos, mas, através do seu ciclo, ela evaporasse e volta para a
superfície do planeta em forma de chuva. Porém, o ciclo natural da água está sendo
afectado pelas acções do homem, e isso está comprometendo os nossos reservatórios.

Existência da água em nosso planeta Diferentemente do solo, do oxigénio, das plantas e


outros recursos naturais, a água não se forma na superfície da Terra. Ela chegou até o
nosso planeta, e com o ciclo natural que cumpre, mantém-se em reservatórios.

O que faz com que tenhamos água sempre a nossa disposição é a constante renovação
dos reservatórios naturais, que são os rios, lagos, lençóis freáticos, os aquíferos, entre
outros. Esses reservatórios são renovados com água das chuvas que são absorvidas pelo
solo e mantem-se preservadas, evaporam-se novamente e caem em forma de chuva.
Assim tem sido desde que a água está no planeta Terra.

Porém, com o passar dos anos, as secas e os desequilíbrios ambientais, têm


comprometido a quantidade de água disponível para o consumo humano e também para
manutenção da vida no planeta. O presente trabalho, visa de uma maneira clara e breve,
abordar falar sobre a Influência da acção humana no ciclo hidrológico.

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1.1.2. Apresentação do Problema

Nos locais desmatados, a água bate no solo e escoa para os rios, uma pequena parte dela
penetra no solo. O resultado é que a água da chuva, além de não abastecer nascentes e
nem o subterrâneo, ainda escoa para os rios levando terra e resíduos sólidos, que causam
o assoreamento. Além do desmatamento, o crescimento urbano desordenado também é
um factor que influencia o ciclo da água. Nas cidades, o solo é impermeável e a prática
é eliminar a vegetação, ou seja, não há árvores para favorecerem a formação de chuvas
e o solo não consegue absorver água das precipitações, com isso, acontecem os
alagamentos, a água da chuva se mistura ao esgoto e lixo, e acaba poluída. É dessa
maneira que vai parar no leito dos rios. Contudo, temos a seguinte pergunta: Quais são
as influencias da Acção Humana no clico Hidrológico?

1.2. Objectivos
1.2.1. Objectivo geral:
 Analisar Influência da Acção Humana no Ciclo Hidrológico.
1.2.2. Objectivos específicos:
 Descrever da existência da água no nosso planeta.
 Mencionar as interferências da Acção Humana no Ciclo Hidrológico;
 Apresentar estratégias de como manter o ciclo hidrológico.
1.3. Metodologias

No dizer de Gil (1991), a pesquisa bibliográfica é um trabalho de natureza exploratória,


que propicia bases teóricas ao pesquisador para auxiliar no exercício reflexivo e crítico
sobre o tema em estudo. Em primeiro momento é bastante útil para aguçar a curiosidade
do pesquisador e despertar inquietações sobre o tema a ser estudado: A influencia da
acção Humana no Ciclo Hidrológico.

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Capítulo II: Revisão de Literatura

2. Existência da água
2.1. Considerações Gerais

Diferentemente do solo, do oxigénio, das plantas e outros recursos naturais, a água


não se forma na superfície da Terra. Ela chegou até o nosso planeta, e com o ciclo
natural que cumpre, mantém-se em reservatórios. O que faz com que a água esteja
sempre à disposição é a constante renovação dos reservatórios naturais, que são os rios,
lagos, lençóis freáticos, os aquíferos, entre outros. Esses reservatórios são renovados
com água das chuvas que são absorvidas pelo solo e mantêm-se preservadas, evaporam-
se novamente e caem em forma de chuva. Assim, tem sido desde que a água está no
planeta Terra. Porém, com o passar dos anos, as secas e os desequilíbrios ambientais,
têm comprometido a quantidade de água disponível para o consumo humano e também
para a manutenção da vida no planeta. ”

2.2. Influência da Acção Humana no clico Hidrológico

O ciclo hidrológico, definido como “fenômeno global de circulação fechada da água


entre a superfícieterrestre e a atmosfera, impulsionado fundamentalmente pela energia
solarassociada à gravidade e à rotação terrestre” (CARVAHO; SILVA, 2006, p. 11).
Esteé modificado em áreas urbanas, sendo que no ensino de ciências, biologia ou
geografia, dificilmente é representado de forma realística para essas áreas, focando
somente a análise em áreas naturais, como representado na figura 1. Tarôco, Ferreira e
Souza (2015, p. 63).

A Educação Ambiental Crítica objetiva promover ambientes educativos de


mobilização desses processos de intervenção sobre a realidade e seus problemas
socioambientais, para que possamos nestes ambientes superar as armadilhas
paradigmáticas10 e propiciar um processo educativo, em que nesse exercício,
estejamos, educandos e educadores, nos formando e contribuindo, pelo
exercício de uma cidadania ativa, na transformação da grave crise
socioambiental que vivenciamos todos (GUIMIRÃES, 2004, p. 30-31).

O ciclo da água é resumido em evaporação, chuvas e reservatórios, porém, ele é mais


complexo do que essa tríade. A base do ciclo da água é essa, porém, alguns factores
favorecem as precipitações e também a penetração da chuva no solo. Uma grande parte
do vapor de água que se forma vem da transpiração de plantas, e também são elas, em

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especial as florestas e matas, que facilitam a penetração da água no solo. As raízes das
plantas aram a terra e suas copas minimizam o impacto da água no solo, e com isso, ela
penetra mais facilmente, e não escoa.

Nos locais desmatados, a água bate no solo e escoa para os rios, uma pequena parte dela
penetra no solo. O resultado é que a água da chuva, além de não abastecer nascentes e
nem o subterrâneo, ainda escoa para os rios levando terra e resíduos sólidos, que causam
o assoreamento. Além do desmatamento, o crescimento urbano desordenado também é
um factor que influencia o ciclo da água.

2.2.1. Mecanismo de manter o ciclo da água

As variações climáticas sempre acontecerem no planeta, porém, eram mais sutes no


passado. Actualmente, as acções do homem, como a intensa exploração do planeta e
seus recursos, as mudanças no ambiente e a emissão de poluentes, vêm alterando as
características das estações. Para voltar ao equilíbrio natural do planeta e
consequentemente manter o ciclo da água, é essencial respeitar os limites dos
ecossistemas, controlar a emissão de poluentes, adoptar novas técnicas fabris com
produtos menos poluentes, manter as matas e florestas, enfim, o homem precisa
aprender a se ver como parte da natureza e não encará-la como sua provedora apenas”. .
Os cursos de água doce e superficial são regidos pelo sistema hídrico denominado bacia
hidrográfica, e para compreender a dinâmica de uma bacia hídrica é fundamental
conhecer a sua definição, de acordo com os fundamentos propostos por Guerra e Cunha
(1995, p.291).

2.2.2. Recursos hídricos e a ação do homem

A água em circulação no ciclo hidrológico pode ser captada pelo Homem e utilizada
com várias finalidades e, como tal, constitui um bem - os recursos hídricos - cujo
carácter renovável é consequência de o ciclo hidrológico ser fechado.

A água das calotas polares e a água subterrânea profunda, praticamente não mobilizadas
pelo ciclo hidrológico, também podem ser incluídas nos recursos hídricos; a sua
captação conduz, porém, à diminuição das reservas que se constituíram durante um
período muito longo.

Os recursos hídricos classificam-se em potenciais e disponíveis. Os recursos


potenciais correspondem à quantidade máxima de água que teoricamente é possível
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captar no ciclo hidrológico. Os recursos disponíveis são necessariamente inferiores aos
primeiros, pois a água movimenta-se no ciclo hidrológico natural de uma forma que
nem sempre permite a sua utilização. Na realidade, por um lado, as quantidades de água
que ocorrem num dado sector do ciclo hidrológico natural não se distribuem ao longo
do tempo de forma coincidente com a das utilizações.

2.3. Proposta de gerenciamento integrado de recursos hídricos

As demandas de água, especialmente no final do século 20, os inúmeros impactos


quantitativos e qualitativos, promoveram e estimularam novas soluções para o
gerenciamento de recursos hídricos, a nível local, regional, nacional e internacional. Os
elementos fundamentais para o gerenciamento integrado, em nível de bacia
hidrográfica, preditivo e adaptativo são os seguintes:

 Descentralização da gestão em nível de bacia hidrográfica;


 Promoção e implantação de instrumentos legais e de ação através da organização
institucional em nível de bacia hidrográfica;
 Proteção do hidrociclo e dos mananciais.
 Purificação e tratamento de águas (efluentes industriais e esgotos domésticos).
 Conservação da biodiversidade e dos habitats na bacia hidrográfica.
 Gerenciamento conjunto da quantidade e qualidade da água.
 Proteção do solo, prevenção da contaminação e eutrofização.
 Gerenciar conflitos e otimizar usos múltiplos adequando-os à economia regional.
 Monitoramento sistemático e permanente da qualidade e quantidade da água.
 Promoção de avanços tecnológicos na gestão integrada; monitoramento em
tempo real, indicadores biológicos de contaminação.

Ampliar a capacidade preditiva do gerenciamento por bacia hidrográfica e dar


condições para a promoção de orientações estratégicas para prospecção e a procura
de alternativas.

Devido ao fato da água ser elemento fundamental nas formas de vida tanto vegetal
como animal, abre-se espaço para discussão e denúncias de agressão ao ambiente,
dando-se enfoque maior no que se refere aos recursos hídricos. O diagnóstico
socioambiental das nascentes e mananciais em áreas rurais e urbanas são fundamentais
para uma análise dos impactos hídricos para detectarem as causas dos desequilíbrios das

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degradações provocadas pela ação humana atualmente. Os vilões são os desmatamentos
e as poluições com os despejos sanitários, industriais, agronegócio e extração de
minérios, atividades que fazem com que se acelerem os impactos e desequilíbrios
ambientais dos rios. Segundo Guerra (1997, p.184):

Água é fonte d ávida. Todos os seres vivos, indistintamente, dependedela para


viver. No entanto, por maior que seja sua importância, as pessoas continuam
poluindo os rios e suas nascentes, esquecendo que ela é essencial para a
permanência da vida no planeta. (GOMES, p.01, 2011).

As condições da qualidade ambiental ao longo da referida bacia requer cuidados, no


sentido de se recuperar ou manter a qualidade da água para os fins. Segundo Silva
(2003).

Considera que “os recursos hídricos são facilmente comprometidos,


sejam no âmbito da qualidade e/ou quantidade, sejam por características
como alteração de cursos d’água ou diminuição dos canais de
drenagem, tornando o atual cenário de degradação e descaso
preocupante”. ( Irriga, Botucatu, Edição Especial, p. 280 - 296, 2012).

Os efeitos da degradação do solo, da poluição das águas e de muitos outros tipos de


danos ambientais, assim como o aumento da consciência na população da sua
dependência do meio ambiente, em relação aos recursos naturais e à qualidade de vida,
levaram nas últimas décadas a revisão, criação e ampliação de uma legislação
disciplinadora de uso do ambiente (ATTANASIO et al., 2006).

A gestão hidrográfica tem o intuito de preservar e resguardar os recursos hídricos que se


vinculam ao estudo de cada elemento pertencente à bacia hidrográfica, visto que um dos
elementos que possuem papel de destaque são as nascentes.

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Capítulo III: conclusão e sugestões

O trabalho em curso, objectivando compreender e analisar a Influencia da Acção


Humana no Ciclo Hidrológico, Avaliar e planear o meio ambiente urbano torna-se um
desafio, tanto para o poder público como para a sociedade civil organizada, sendo
necessário a Educação Ambiental como meio de intervenção e base para boas práticas,
em busca de uma melhor qualidade de vida e desenvolver o meio ambiente sem agredi-
lo criando uma visão integrada do mundo que nos cerca, uma visão que nos leve a
compreender as diversas esferas (hidrosfera, biosfera, litosfera e atmosfera) e suas inter-
relações, bem como as interferências geradas pelo homem no meio em que vive.

Todavia, ações para proteção e preservação do meio ambiente são de fundamental


importância para garantia de uma melhor qualidade de vida. Infelizmente, as agressões
ao meio ambiente são ainda muito frequentes, urgindo assim diversas ações mitigadoras
dos impactos causados. Acreditamos que a falta de informação, conscientização e,
principalmente, a falta da educação ambiental e fiscalização dos órgãos competentes são
fatores decisivos na degradação do meio ambiente.

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Referências Bibliogafias

Ateliê geográfico. Alterações no Ciclo Hidrológico em Áreas Urbanas: cidade,


hidrologia e impactos no ambiente. Revista electrónica, Maio . 2022.

Lobel, f. Águas do Rio Pinheiros Vão 'Viajar' 85 Km Até Torneiras do Cantareira,

Tundisi, J.G. Água no século 21(2003) : enfrentando a escassez. IIE, Rima (no prelo).

Straskraba, M. e Tundisi, J.G. (2000). Diretrizes para o gerenciamento de lagos. Vol. 9.


Gerenciamento da qualidade da água de represas. ILEC. IIE. 258 pp.

Oliveira-Filho, A.T. (1989). Composição florística e estrutura comunitária da floresta de


galeria do córrego da Paciência, Cuiabá, MT. Acta Botânica Brasílica 3:91-112.

Pinto, L. V. A. et al.(2004) Estudo das nascentes da bacia hidrográfica do Ribeirão


Santa Cruz, Lavras, MG. Scientia Forestalis, Piracicaba, n. 65, p.197-206, jun.

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