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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

Instituto de Educação À Distância - Tete

Trabalho-II

RESUMO

Turma: D Sala No 8

Isaque José Sabia,708203902

Curso: Licenciatura em Ensino de Geografia


Cadeira: Biogeografia

3º Ano /2022

Tutor: Aleixo Luís Pofu

Tete, Julho, 2022


Classificação
Categorias Indicadores Nota
Pontuaçã Subtota
do
o máxima l
tutor
 Capa 0.5
 Índice 0.5
Aspectos
 Introdução 0.5
Estrutura organizacionai
s  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao 2.0
objecto do trabalho
 Articulação e
domínio do
discurso académico
2.0
Conteúdo (expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e  Revisão
discussão bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na área
de estudo
 Exploração dos
2.0
dados
 Contributos
Conclusão 2.0
teóricos práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA  Rigor e coerência
Referências
6ª edição em das
Bibliográfica 4.0
citações e citações/referências
s
bibliografia bibliográficas

1
Recomendações de melhoria:

2
Índice

1. Introdução......................................................................................................................4

1.1. Objectivos...............................................................................................................4

1.1.1. Objectivo geral.................................................................................................4

1.1.2. Objectivos específicos......................................................................................4

1.2. Metodologia de trabalho.............................................................................................4

2.Unidade XIII: SISTEMÁTICA DOS ORGANISMOS..................................................5

2.1.Relacções entre os seres Vivos................................................................................5

2.1.1.Unidade XIV: Ecologia Marinha e Naufrágios........................................................7

2.1.2.Unidade XV: Sistemática dos Organismos..............................................................8

2.1.3.Critérios Utilizados para Classificar os seres vivos..........................................8

2.1.4.Unidade XVI. Os Biomas.................................................................................9

2.2.Unidade XVII:Conceito Flora e Biodiversidade........Erro! Marcador não definido.

2.2.1.Cnceito da Flora e Biodiversidade Flora............................................................11

2.2.3.Unidade XVIII: Factor da Diversidade de Espécies de Flora................................11

2.2.4.Unidade XIX: Conceito da Fauna e Biodiversidade...........................................11

2.2.5.Unidade XX: Factores da diversidade das espécies faunísticas.............................12

2.3.Unidade XXI: O Manuseio da Biodiversidade......................................................12

2.3.Unidade XXII:A Legislação sobre a Biodiversidade................................................13

2.3.1.Unidade XXIII: As Grandes Regiões Biogeográficas............................................14

2.3.1.Unidade XXIV: As Regiões biogeográficas marinhas e as grandes regiões


biogeográficas do sul................................................................................................................14

3. Conclusão....................................................................................................................16

4.Referências Bibliográficas............................................................................................17

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1. Introdução
O presente trabalho intitula-se o resumo sobre a Biogeografia sendo é um ramo da
Geografia Física que estuda a distribuição dos seres vivos na superfície terrestre, as
causas que a condicionam, tendo seus pressupostos teórico e metodológicos fortemente
baseados na interdisciplinaridade. Dada a estas características tem sido um dos ramos
da Geografia que tem contribuído bastante no entendimento dos atuais processos de
degradação da natureza.

As origens desta ciência encontram-se nos estudos de Alfred Russel Wallace


no arquipélago malaio. Ele descreveu inúmeras espécies desse arquipélago. A biogeografia
tem por objectivo o estudo da distribuição dos seres vivos sobre a superfície do globo,
actualmente ou no tempo passado, e das condições desta distribuição, contemplando a
composição das floras e faunas viventes ou fósseis, o determinismo e as consequências desta
composição.

1.1. Objectivos

1.1.1. Objectivo geral


 Compreender o resumo das unidades XIII á XXIV.

1.1.2. Objectivos específicos


 Desenvolver o resumo das unidades;
 Resumir as unidades de XIII á XXIV;
 Reflectir sobre o resumo.

1.2. Metodologia de trabalho


Esta cadeira não foge muitos dos métodos que outras disciplinas seguem, visto que é uma
disciplina científica igual as outras, daí que o seu método vai privilegiar a aprendizagem do
estudante. Não obstante, neste propósito a bordagem tem como da base pesquisa bibliográfica
é aquela que se “desenvolve entanto explicar uns problemas, utilizando o conhecimento
disponível a partir das teorias publicadas em livros ou obras congéneres” (Köche, 1997).

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2.UNIDADE XIII: Sistemática dos Organismos

2.1.Relacções entre os seres Vivos


Os seres vivos numa comunidade mantêm constantemente relações entre si e com o ambiente.
Daí que nesta unidade abordaremos as relações entre os seres vivos, relações interespecíficas
e intra-específicas, harmónicas e desarmónicas.

Na natureza, existem diversos tipos de relações entre os seres vivos, sendo algumas benéficas
e outras prejudiciais para cada um dos envolvidos. Essas relações são classificadas como
positivas, quando há ganho para um dos envolvidos ou para ambos, e como negativas, quando
há prejuízo pelo menos para um dos envolvidos.

a. Comensalismo

“No comensalismo, um dos associados compartilha alimento com o outro, ou é transportado


ou albergado por ele, ou retira alimento sem causar prejuízo ao primeiro (hóspede), e em
certos casos havendo benefícios para ambos.” (Sacarrão,1991, p. 45).
b. Mutualismo
É umas das formas mais evidentes da cooperação em que as espécies relacionadas saem todas
beneficiadas. Temos como exemplo os líquenes que são a associação simbiótica de duas
plantas, nomeadamente uma alga e um fungo, onde se nota a interdependência destes na
garantia da
sobrevivência.

Os insectos e aves (beija-flor) polinizadores tiveram que adaptar a sua fisionomia a


morfologia da planta e vice-versa, com vista a facilitação do processo de colecta e
polinização.
c. Parasitismo
No parasitismo um dos organismos, geralmente de tamanho menor, vive basicamente
acoplado a outro (hospedeiro), tanto no interior como na superfície, donde obtém alimentos,
transporte, protecção,causando um efeito negativo na outra espécie, podendo por vezes
provocar-lhe a morte.
“Um dos associados, parasita, vive durante parte ou todo o seu ciclo de vida noutro organismo
(o hospedeiro), em regra em conexão com os seus tecidos, e do que retira alimento e a quem
geralmente provoca maior ou menor nocividade, mas que em regra não mata ...”.
(Sacarrão,1991, p. 46).

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d. Herbivorismo
Está relação é de vital importância para a manutenção do ecossistema, manifesta-se pelo
consumo de plantas por animais, pois segundo (Sacarrão,1991, p. 58) “é um nível trófico
fundamental na estrutura dos ecossistemas, de que dependem estreitamente os níveis de
carnívoros e comedores de cadáveres, e todos os organismos que utilizam os excreta e os
restos em decomposição.
e. Predação
Na predação, “um animal, o predador, captura e consome outro animal, a presa, sendo o
primeiro, em regra, fisicamente mais poderoso e o segundo fisicamente mais fraco e/ou de
menores dimensões” (Sacarrão,1991, p. 48).
f. Competição
Segundo Sacarrão (1991, p. 48),focaliza que a competição entende-se como “um processo em
que dois ou mais organismos do mesmo nível trófico manifestam as mesmas exigências
activas relativamente aos mesmos recursos limitados do ambiente, e sempre que essas
exigências excedem as disponibilidades existentes.”
g. Antibiose
A antibiose pode ser definida como o processo segundo o qual uma espécie prejudica ou
elimina outra espécie por intermédio da secreção de substâncias químicas,(Sacarrão,1991,
p.48).
h. Neutralismo
“é um tipo de associação no qual qualquer das espécies associadas não é afectada de nenhum
modo pela presença de outra espécie.” (Sacarrão,1991, p. 48).
i. O inquilinismo
nenhum dos seres vivos envolvidos retira nada do outro. O exemplo clássico é o das plantas
epífitas (orquídeas e bromélias) que aderem aos troncos das árvores. Isso garante que
consigam maior luminosidade e, portanto, tenham condições de realizar a fotossíntese para
produzir seu alimento.
j. Canibalismo
Neste tipo de relação os organismos da mesma espécie alimentam-se entre si, ocorre por
exemplo quando a densidade da população animal é elevada e verifica-se a escassez de
alimentos.

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2.1.1.UNIDADE XIV: Ecologia Marinha e Naufrágios
A Bioluminescência

A bioluminiscência é a propriedade de certos seres vivos que se manifesta pela produção da


luz, quer em casos mais complicados, quer em casos mais simples. Ou seja é a produção da
luz de certos organismos vivos.
A bioluminiscência existe em numerosos organismos unicelulares, bactérias, fungos, insectos
e em grandes números de vertebrados de vida marinha como crustáceos, cefalópodes e nos
peixes.
Significado da Biolu:

 Fuga aos predadores da Biolu


 Reconhecimento do ambiente familiar .
Miniscência:

 Facilitação na reprodução
 A grande importância é que ela ocorre como uma forma de compensar a luz solar que
não atinge a profundidade.

Biota da Ilhas

Comunidades insulares tendem a ser pobres em diversidade de espécies quando comparadas a


comunidades continentais. Isoladas, pequenas, com diversidade limitada de habitats e
recursos, tem baixa diversidade de espécies baixas taxas de imigração e capacidade limitadas
para suportar populações.

Química dos Mecanismos de Comunicação e Defesa dos Seres Vivos


Começarei este tema com esta pequena brincadeira para melhor entender este processo nos
animais irracionais.

Imagine uma formiga convidando suas amigas para um almoço num lugarzinho especial que ela acabou de
descobrir. Ou então, algumasmariposas preparando-se para sair à noite, atraídas por sexo evôos mais altos.

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2.1.2.UNIDADE XV: Sistemática dos Organismos

2.1.3.Critérios Utilizados para Classificar os seres vivos


Morfológicos: devem ser usados cuidadosamente devido ao polimorfismo e às metamorfoses:
Homologias, Analogias, Simetria corporal, Polimorfismo Metamorfoses.

Paleontológicos:

Classificação de organismo já extintos, estabelecimento de relações de parentesco. Relativos


ao modo de nutrição Foto autotróficos, Quimioautotróficos, Fotoeterotróficos.

Ingestão: digestão extracorporal :

Digestão intracelular, Digestão extracelular.

a. Cariológicos: Importante no estabelecimento de relações entre seres vivos, Número


de cromossomas e outros aspectos são úteis.
b. Etológicos: Diferenças encontradas em padrões de comportamento de grupos
semelhantes, e

Taxonomia

Taxonomia: ramo da ciência que trata da ordenação (classificação) e denominação


(nomenclatura) dos seres vivos, agrupando-os de acordo com o seu grau de semelhança.

Tem dois objectivos principais:

considerar organismos estruturalmente relacionados e separá-los pelas respectivas espécies,


descrevendo as características que distinguem uma espécie da outra; e ordenar as espécies,
por categorias taxionómicas do género ao reino.

Nomenclatura: atribuição da designação científica aos grupos taxionómicos de acordo com as


regras universalmente estabelecidas.

Sistemática: Utiliza os dados de diversos ramos do conhecimento para agrupar os seres vivos
de acordo com o seu grau de parentesco e a sua história evolutiva. O seu objectivo é procurar
as relações evolutivas entre os organismos e expressar essas relações em sistemas
taxionómicos.

Categorias de Grupos
Categorias taxonómicas: espécie, género, família, ordem, classe, filo e reino.

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Espécie: nomenclatura binominal – Canis familiaris (Lineu, 1758) designação em latim, em
itálico ou sublinhada (cada um dos nomes Canis familiaris), primeiro nome (o do género)
começando com maiúscula e o segundo (restritivo específico) com minúsculas, entre
parêntesis nome de quem primeiro classificou a espécie e a data se for espécie ou sub-espécie.
Classificação dos seres vivos 5 Reinos:

 Reino Animalia: todos os animais desde as esponjas até os mamíferos


 Reino Plantae: desde algas pluricelulares até angiospermas
 Reino Fungi: todos os fungos
 Reino Protista: algas unicelulares e protozoários
 Reino Monera: bactérias e cianobactérias

O sistema dos 5 Reinos foi proposto em 1969 pelo Biólogo norteamericano R. H.


Wittaker e é o utilizado actualmente.

2.1.4.UNIDADE XVI. Os Biomas


Os Biomas
A forte interacção entre clima, vegetação e solo tende a formar regiões
homogéneas conhecidas como: Bioma.
Biomas
é uma comunidade biológica, ou seja, fauna e flora, interacções entre si e com o ambiente
físico: solo, água e ar. É um conjunto de ecossistemas terrestres com vegetação característica
e fisionomia típica, onde predomina certo tipo de clima. Regiões da Terra com latitudes
coincidentes, em que prevalecem condições climáticas parecidas, apresentam ecossistemas
semelhantes e mesmos tipos de bioma.Exemplo: Florestas tropicais pluviais na faixa
equatorial: América, África, sudeste da Ásia e Oceania; Savana: Brasil central,
África e Oceania.
Um bioma é composto da comunidade clímax e todas as subclímax associadas ou degradadas,
pela estratificação vertical ou pela adaptação da vegetação.
Biomas são divididos:
 Terrestres ou continentais;
 Aquáticos.
A distribuição dos biomas apresentam uma lógica ligadas as paisagens
naturais como:
 Clima,
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 latitude,
 longitude.
a. Tundra
Situa-se nas regiões próximas ao Pólo Árctico, norte do Canadá, da Europa e da Ásia. A neve
cobre o solo durante quase todo ano, excepto no verão (10°C). Somente superfície do solo
descongela, poucos centímetros abaixo permanece congelado, impedindo a drenagem do
degelo, levando formação de pântanos.
a. Taiga (Floresta de Coníferas)
Situa-se no hemisfério norte ocorre ao sul das tundras; no hemisfério sul ocorre onde o clima
é muito frio. A vegetação típica é as coníferas (pinheiros e abetos), também têm musgos e
líquenes. A fauna é composta por: alces, ursos, lobos, visons, martas e esquilos.
b. Floresta Temperada decídua
Típico de certas regiões da Europa e América do Norte, onde o clima é temperado e as quatro
estações são bem definidas. Predominam árvores que perdem as folhas no fim do Outono e as
readquirem na primavera (adaptação ao Inverno rigoroso). As árvores mais características são
Carvalhos e faias.
c. Florestas Tropicais
Localizadas nas regiões de clima quente e com alto índice fluviométrico, na faixa equatorial
da Terra. Norte da América do Sul (Bacia Amazónica), América Central, África, Ásia e
Austrália. A vegetação é exuberante e com árvores de grande porte.
d. Savana
Caracterizado por apresentar arbustos e árvores de pequeno porte e muitas gramíneas.
Encontrado na África, na Ásia, na Austrália e nas Américas. Savana africana tem fauna com
herbívoros de grande porte (girafas, elefantes, rinoceronte, zebra) e grandes carnívoros (leões,
leopardos e guepardos), rica avifauna (pássaros, gaviões, avestruz), muitos répteis (lagartos e
serpentes), anfíbios e rica fauna de invertebrados (insectos,
e. Pradaria
Vegetação constituída basicamente por gramíneas. Ocorrem períodos marcadamente secos
tanto na América do Sul como na do Norte. Os pampas gaúchos é o exemplo no Brasil.
A espécie humana explora cerca de 1% das espécies deplantas que existem na Natureza. A
alimentação humana está dependente de cerca de 20 espécies de plantas.

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2.2.1.Cnceito da Flora e Biodiversidade Flora
Conjunto das espécies vegetais de uma determinada localidade. É também um conjunto de
plantas que servem para um determinado fim.
Biodiversidade
Biodiversidade ou diversidade biológica é a diversidade da natureza viva. Desde 1986, o
conceito tem adquirido largo uso entre biólogos, ambientalistas, líderes políticos e cidadãos
informados no mundo todo. Este uso coincidiu com o aumento da preocupação com a
extinção, observado nas últimas décadas do século XX.
Factores que Afectam a Conservação da Biodiversidade em fragmentos
florestais
Os principais factores que afectam a dinâmica de fragmentos florestais são: tamanho, forma,
grau de isolamento, tipo de vizinhança e histórico de perturbações (Viana et al., 1992).

2.2.3.UNIDADE XVIII: Factor da Diversidade de Espécies de Flora


Os factores que podem influenciar a diversidade das espécies de flora são vários. A
diversidade das espécies da flora esta relacionada com a dispersão vegetal das plantas e a
relação entre seus frutos e os animais que tem grande importância uma vez que é necessário
que ocorra uma identificação entre estes para que o fenómeno aconteça.
Factor da diversidade de espécies de Flora
A diversidade das espécies da flora está relacionada com a dispersão vegetal das plantas e a
relação entre seus frutos e os animais que tem grande importância uma vez que é necessário
que ocorra uma identificação entre estes para que o fenómeno aconteça.
Tectónica de Placas
Ao expandir ou reduzir os continentes ocorre a extinção ou diversificação das espécies,
criando ou destruindo as bacias oceânicas intercontinentais ou ainda formando barreiras.
Factor económico
A diversidade das espécies da flora está ligada a fonte de alimentação, o homem e outros seres
que habitam a terra tem de se alimentar é nesta ordem que o homem se preocupa em criar
condições de diversificar as espécies das plantas, não só para alimentação, como também para
fins medicinais e económicos como são os casos da madeira.

2.2.4.UNIDADE XIX: Conceito da Fauna e Biodiversidade


Fauna e Biodiversidade
Fauna
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Fauna é o termo colectivo para a vida animal de uma determinada região ou período de
tempo. O termo correspondente para plantas é flora. Flora, fauna e outras formas de vida
como os fungos são colectivamente chamados de biota.
Biodiversidade faunística
Segundo um estudo feito num campo agrícola constatou – se que a biodiversidade explicitada
pelas riquezas Totais dos habitats indicam uma capacidade suporte considerável dos usos
agrícolas para fauna selvagem.
Distribuição da biodiversidade faunística
Para se compreender melhor esta distribuição divide-se o planeta em seis regiões faunísticas
diferentes, sendo que cada uma delas apresenta uma fauna típica, endémica.

2.2.5.UNIDADE XX: Factores da diversidade das espécies faunísticas


A diversidade das espécies faunísticas é influenciada por vários factores como apresentaremos
nesta unidade: Factores: naturais e antropogénicos.
Tectónica de Placas: ao expandir ou reduzir os continentes ocorre a extinção ou diversificação
das espécies, criando ou destruindo as bacias oceânicas intercontinentais ou ainda formando
barreiras.
Estabilidade das fontes alimentares
O alimento é um factor importante porque influencia a fecundidade, o desenvolvimento, a
longevidade, e a mortalidade.
Factor antropogénico / O Homem
O homem pode e tem influenciado na diversidade das espécies ao fazer cruzamento de
várias espécies para originar uma outra de maior produtividade e longividade.

2.3.UNIDADE XXI: O Manuseio da Biodiversidade


A ameaça da biodiversidade biológica leva-nos a pensar na conservação, protecção dessa
biodiversidade, é assim que nesta unidade abordaremos as técnicas do manuseio da
biodiversidade ao trabalhamos os conteúdos como biodiversidade biológica, biodiversidade
no tempo e espaço, como medir a biodiversidade, inventário das espécies e preservação e
protecção das espécies.
A conservação da biodiversidade biológica tornou-se uma preocupação global. Apesar de
não haver consenso quanto ao tamanho e ao significado da extinção actual, muitos
consideram a biodiversidade essencial.

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Biodiversidade: tempo e espaço
A biodiversidade não é estática. É um sistema em constante evolução tanto do ponto de vista
das espécies como também de um só organismo. A meia-vida média de uma espécie é de um
milhão de anos e 99% das espécies que já viveram na Terra estão hoje extintas.
A biodiversidade está ameaçada
Durante as últimas décadas, uma erosão da biodiversidade foi observada. A maioria dos
biólogos acredita que uma extinção em massa está a caminho. Apesar de divididos a respeito
dos números, muitos cientistas acreditam que a taxa de perda de espécies é maior agora do
que em qualquer outra época da história da Terra.
A preservação da Biodiversidade
A preservação estabelece práticas que asseguram a protecção integral dos recursos naturais.
Na actualidade há toda uma necessidade de se preservar a biodiversidade que é uma das
propriedades fundamentais da natureza, responsável pelo equilíbrio e estabilidadedos
ecossistemas.

As funções ecológicas desempenhadas pela biodiversidade são ainda pouco compreendidas,


muito embora considere-se que ela seja responsável pelos processos naturais e produtos
fornecidos pelos ecossistemas e espécies que sustentam outras formas de vida e modificam a
biosfera, tornando-a apropriada e segura para a vida. A diversidade biológica possui, além de
seu valor intrínseco, valor ecológico, genético, social, económico, científico, educacional,
cultural, recreativo e estético.

2.3.UNIDADE XXII:A Legislação sobre a Biodiversidade


As propostas sobre a implementação dos princípios da CDB entre os países megabiodiversos
e aqueles detentores de tecnologia não avançam em função de que alguns países, como é o
caso dos EUA, não ratificaram esse tratado multilateral. Portanto, não são obrigados a
respeitar (e não respeitam) os princípios da Convenção.
Estatuto jurídico da biodiversidade
A biodiversidade deve ser avaliada e sua evolução, analisada (através de observações,
inventários, conservação) que devem ser levada em consideração nas decisões políticas.
Novos acordos globais (Convenção sobre Diversidade Biológica), dá agora direito nacional
soberano sobre os recursos biológicos (não propriedade).

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2.3.1.UNIDADE XXIII: As Grandes Regiões Biogeográficas
a. A Região Paleártica: Localiza- se na Europa, norte de África até ao Deserto do
Sahara, norte da Península Arábica, e toda a Ásia, a norte dos Himalaias até à China e
Japão.
b. Região Neoártica: Localiza-se na América do Norte, incluindo Groenlândia, até ao
centro do México. Na sub-região neártica, algumas espécies é considerada oriundas da
região neotropical, como o tatu e o gambá.
c. Região afro-tropical ou Etiópica: Localiza-se na África a sul do Saara e sul da
Península Arábica.
d. A Região afro-tropical ou região etiópica: é uma região biogeográfica separada da
parte paleártica pelo deserto do Saara). Inclui metade da península Arábica. O deserto
do Sahara serve como barreira física impedindo que espécies cheguem até outras
localidades (África do Norte, Europa e Ásia).
e. Região paleotropical: Dentro da região paleotropical, a sub-região oriental apresenta
savanas no planalto central da Índia, florestas tropicais de montanha em sua parte
sulocidental e florestasúmidas na zona limítrofe com o Himalaia.

2.3.1.UNIDADE XXIV: As Regiões biogeográficas marinhas e as grandes regiões


biogeográficas do sul
Regiões biogeográficas marinhas
As regiões biogeográficas marinhas são delimitadas por zonas climáticas e por correntes
oceânicas, que podem servir de fronteiras para vários tipos de seres vivos.
I. A região Australiana: esta região Australiana que na verdade deveria denominar-se
oceânica, possui uma fauna muito particular, composta de marsupiais e
monotremados, grupo a que pertence o conhecido ornitorrinco.
II. Região Antárctica: Por estar a região antárctica permanentemente coberta de gelo,
tornase difícil ali o desenvolvimento das condições adequadas à vida.
III. Região Indo – malaia: Dentro da região paleotropical, a sub-região oriental apresenta
savanas no planalto central da Índia, florestas tropicais de montanha em sua parte
sulocidental e florestas úmidas na zona limítrofe com o Himalaia.

As grandes regiões biogeográficas que se localizam principalmente no hemisfério sul

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IV. A região Australiana: esta região Australiana que na verdade deveria denominar-se
oceânica, possui uma fauna muito particular, composta de marsupiais e
monotremados, grupo a que pertence o conhecido ornitorrinco.
V. Região Antárctica: Por estar a região antárctica permanentemente coberta de gelo,
tornase difícil ali o desenvolvimento das condições adequadas à vida.
VI. Região Indo – malaia:Dentro da região paleotropical, a sub-região oriental apresenta
savanas no planalto central da Índia, florestas tropicais de montanha em sua parte
sulocidental e florestas húmidas na zona limítrofe com os Himalaias. Representam
bem essa região o elefante asiático, o tigre, a anta malaia, o rinoceronte asiático, o
orangotango, várias espécies de outros macacos e de morcegos. Outro de seus traços
peculiares é a grande variedade de répteis.

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3. Conclusão
Pelo exposto permite concluir a com conclui-se que a biogeografia baseiam-se na análise da
distribuição geográfica dos seres vivos afirmaram que quanto mais afastadas se encontram
duas regiões, maiores são as diferenças encontradas entre a fauna e a flora. A Biogeografia  é
um ramo da Biologia que se preocupa com a distribuição dos seres vivos, tanto actualmente
quanto no passado. Portanto, Biogeografia preocupa-se com a história evolutiva dos seres
vivos, qual ou quais ou factores que determinaram a distribuição dos táxons em uma ou mais
regiões.

Pode-se dizer que a primeira etapa do domínio da biogeografia é o estudo da dispersão e da


distribuição dos seres vivos que é chamada de corologia onde o ponto de partida é traçar as
áreas de ocorrência das unidades taxionómicas consideradas.

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4.Referências Bibliográficas
1. Futuyma, D.J. (2009).Biologia Evolutiva. Sociedade Brasileira de Genética, 3ª. ed.
Ribeirão Preto: FUNPEC Editora; Abreu, H. (2011). Evolução: O Seu Ensino Em
Portugal;
2. Amabis, J. M.; Martho, G. R. (2006). Biologia dos organismos São Paulo: Moderna;
3. Avelar, T., Matos, M., & Rego, C. (2004). Quem tem medo de Charles Darwin?
Colecção Mosaicos da Ciência. Lisboa: Relógio D’ Água Editores;
4. Hernández Laille, M. (2010). Darwinismos y manuales escolares em España e
Inglaterra em el siglo XIX (1870-1902). Madrid: Universidad Nacional de Educación
a Distancia;
5. Matias, O., & Martins, P. (2008). Biologia 11. Biologia e Geologia 11ºAno Ensino
Secundário (1ª ed.). Porto: Areal Editores.

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