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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Tema: Mecanismos de circulação da seiva bruta e elaborada nos vegetais superiores

Nome do estudante: Magalhães Anselmo Alberto

Código do estudante: 708237502

Curso: L. em Ensino de Biologia


Cadeira: Botânica Geral
Ano de Frequência: 1⁰ Ano
Turma: L
Docente: dr. Horácio A. Vilanculos

Milange, Junho, 2023

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Classificação
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 Índice 0.5
Aspectos  Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao 2.0
objecto do trabalho
 Articulação e
domínio do
discurso académico
2.0
Conteúdo (expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e  Revisão
discussão bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na área
de estudo
 Exploração dos
2.0
dados
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas

Normas APA 6ª  Rigor e coerência


Referências edição em das
4.0
Bibliográficas citações e citações/referências
bibliografia bibliográficas

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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
Introdução ................................................................................................................................... 1

Objectivos ................................................................................................................................... 1

Metodologia ................................................................................................................................ 1

1. Mecanismos de circulação da seiva bruta e elaborada nos vegetais superiores ..................... 2

1.1. Definições ............................................................................................................................ 2

1.2. Mecanismos de circulação da seiva ..................................................................................... 2

1.2.1. Mecanismos de circulação da seiva bruta ou Inorgânica (Xilema-lenho) ........................ 3

1.2.1.1. Xilema primaria e secundaria ........................................................................................ 4

1.2.2. O Mecanismo da Circulação de Seiva Elaborada ou Orgânica (floema ou líber) ............ 5

1.2.2.1. Floema Primário e Secundário ...................................................................................... 7

1.3. Mecanismo de transporte………………………………………….....................................7

1.3. Estruturas dos vasos lenhosos e liberianos………………………………………………..9

Conclusão ................................................................................................................................. 10

Referências bibliográficas ........................................................................................................ 11

iv
Introdução
O sistema de condução de materiais pelos corpos dos seres vivos deve garantir a distribuição
de nutrientes e retirada de substâncias tóxicas das células dos tecidos de todo organismo. Nos
vegetais a condução de seiva, isto é, soluções salinas e soluções açucaradas, é realizada
através dos sistemas de vasos, que se distribuem ao longo do corpo das traqueófitas.
As diversas substâncias que são transportadas pelos tecidos condutores das plantas vasculares
são chamadas de seiva. Os tecidos condutores dos vegetais superiores são o xilema e o
floema. O xilema (lenho) é o responsável pelo transporte da água e dos sais minerais captados
pela raiz do vegetal (seiva bruta), já o floema (líber) transporta os nutrientes produzidos nas
folhas (seiva elaborada) para toda a planta. Ambos percorrem todo o corpo da planta,
formando um sistema contínuo de tecidos vasculares.
De uma forma organizacional, o trabalho esta organizado desde a introdução, objectivos,
metodologia, desenvolvimento, conclusão e a sua devida referência bibliográfica, como forma
de permitir para o leitor, uma melhor consulta.
Objectivos
Geral
 Compreender o funcionamento dos mecanismos de circulação da seiva bruta e
elaborada nos vegetais superiores.
Específicos
 Definir os termos Seiva, mecanismos de circulação;
 Identificar os tipos de mecanismos de circulação da seiva nos vegetais;
 Caracterizar cada tipo de mecanismos de circulação da seiva nos vegetais;
 Explicar o funcionamento dos mecanismos de circulação da seiva bruta e elaborada
nos vegetais;
Metodologia
Com propósito metodológico, recorri a pesquisas bibliográficas, a uma vista de olhar nos
serviços electrónicos (internet), seguindo da compilação da informação recolhida fez se o que
a seguir nos é apresentado.

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1. Mecanismos de circulação da seiva bruta e elaborada nos vegetais superiores
1.1. Definições
Segundo Coffey at all (1977), a seiva é “um constituinte líquido que permite o transporte de
água, nutrientes, harmónios, oxigénio e gás carbónico pelo corpo da planta”.
Raven, Evert e Eichhorn (2007), afirmam que “as diversas substâncias que são transportadas
pelos tecidos condutores das plantas vasculares são chamadas de seiva”.
De acordo com Santo (2023), “a nutrição das plantas é feita por meio das seivas, que podem
ser de dois tipos”:
 Seiva bruta ou mineral: constituída pela água e sais minerais presentes no ambiente;
 Seiva elaborada: constituída por substâncias orgânicas produzidas pelas plantas no
processo de fotossíntese.
Para Raven, Evert e Eichhorn (2007), “podemos classificar as plantas em dois grupos de
acordo com a presença ou ausência de um sistema de tecido vascular. Esse tecido com a
função de conduzir as seivas no corpo das plantas é constituído por células unidas em tubos”:
 As plantas que possuem esse extenso sistema de tecido vascular são
denominadas vasculares, como as pteridófitas, gimnospermas e angiospermas.
 As plantas que não apresentam esse sistema são denominadas de avasculares, como
as briófitas.

1.2. Mecanismos de circulação da seiva


Segundo Raven, Evert e Eichhorn (2007), “a seiva é conduzida pela planta de duas formas, as
quais dependem da presença ou ausência de tecido vascular”:
 Plantas avasculares: a estrutura dos órgãos das briófitas são delgados e, dessa
maneira, sua seiva consegue ser transportada, célula a célula, por meio da difusão.
Essas plantas geralmente apresentam limitação em seu tamanho, pois não possuem
tecidos condutores para levar a seiva a longas distâncias, além de, por difusão, a
condução da seiva ocorrer muito lentamente.
No entanto, algumas espécies de musgos apresentam no interior de seus “caules” tecidos
vasculares e, assim, desenvolvem-se mais, podendo alcançar até dois metros de altura.
 Plantas vasculares: o transporte da seiva ocorre em vasos condutores formados pelos
tecidos condutores. Os vasos que transportam a seiva bruta ou mineral da raiz para as
folhas são denominados lenhosos. O conjunto de vasos lenhosos de uma planta e
tecidos associados a eles são chamados de xilema ou lenho.

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Os vasos que transportam a seiva elaborada das folhas para toda a planta são denominados de
vasos liberianos, e seu conjunto e os tecidos associados a ele são chamados
de floema ou líber.

1.2.1. Mecanismos de circulação da seiva bruta ou Inorgânica (Xilema-lenho)


Segundo Manjate e Rombe (2010), “o transporte da seiva bruta ou inorgânica é realizado em
duas etapas, apresentando um transporte horizontal e um transporte vertical de ascensão de
seiva” (p.32).
 O transporte horizontal de seiva ocorre desde os pêlos absorventes da epiderme, até
os vasos de xilema;
 A ascensão da seiva (transporte vertical), ocorre até as folhas, onde ocorrem os
fenómenos da fotossíntese e da transpiração.

A melhor explicação para a ascensão de seiva bruta nos vegetais é a teoria da coesão tensão
transpiração ou teoria de Dixon, que está baseada no fato de as folhas exercerem uma força
de sucção que garante a ascensão de uma coluna de água pelo corpo do vegetal, conforme
ocorre a transpiração.
Nos vasos condutores de xilema, existe uma coluna contínua de água, formada por
moléculas de água, fortemente coesas, ligadas por pontes de hidrogénio. Além da
força de coesão entre as moléculas de água, estas estão fortemente aderidas às paredes
dos vasos de xilema (Santo, 2023).
Conforme ocorre a saída de água na forma de vapor através das folhas, existe um movimento
da coluna de água através dos vasos, desde as raízes até as folhas, pois estão coesas e
submetidas a uma força de tensão que movimenta a coluna de água através do xilema.

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À medida que a água é perdida pela transpiração ou usada na fotossíntese, ela é removida do
caule e retirada da raiz, sendo absorvida pelo solo. Para este movimento de água no corpo do
vegetal é imprescindível a força de sucção exercida pelas folhas.
Como afirma Santos (2023), que:
Para ocorrer a ascensão da seiva bruta nos vasos de xilema, não deve ocorrer a
formação de bolhas de ar nos vasos condutores, pois estas romperiam a coesão entre as
moléculas de água, obstruindo a ascensão da coluna de água através do xilema.

O xilema, ou lenho, é responsável pela condução de água e sais minerais - seiva bruta - das
raízes até o ápice da planta. É constituído por células mortas impregnadas por lignina e
reforçadas com celulose.
Segundo Manjate e Rombe (2010), “afirmam que há dois tipos de vasos lenhosos”:
 Traqueóides (ou vasos fechados): sem lignina em algumas regiões, denominadas
pontuações;
 Elementos de vasos (vasos abertos), onde a parede celular é ausente em alguns
pontos, permitindo a passagem de água com maior facilidade.

1.2.1.1. Xilema primaria e secundaria


O xilema primário é formado a partir do procâmbio (meristema primário) durante o período
de crescimento primário, ou seja, quando a planta cresce em comprimento.
Para Mazliak (1974), “as células são alongadas, com citoplasma denso e núcleo bem definido.
Possuem parede primária, que é uma camada celulósica que se deposita externamente à
parede celular durante o crescimento”.
O xilema primário pode ser de dois tipos:
 protoxilema (se forma primeiro);
 metaxilema (se diferencia mais tardiamente).
O xilema secundário se origina do câmbio vascular. Isso ocorre quando a planta tem
crescimento secundário, ou seja, quando cresce lateralmente aumentando sua espessura.
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1.2.2. O Mecanismo da Circulação de Seiva Elaborada ou Orgânica (floema ou líber)

A matéria orgânica produzida nas folhas (fonte produtora) deve ser distribuída para as partes
da planta que não fazem fotossíntese (fonte consumidora: raiz, caule, flores e frutos). O
transporte da seiva elaborada é realizado pelo floema ou liber.
Moreira (2015), dize que:
Nas células das folhas forma-se a sacarose, que se difunde pelas células do
parênquima clorofiliano até o floema. Neste ela é absorvida por transporte activo pelas
células-companheiras dos vasos liberianos e passa para o interior da célula do vaso.
Com a chegada da sacarose, a pressão osmótica da célula do vaso aumenta e ela
absorve água do xilema vizinho (p. 121).

A entrada de sacarose e de água no vaso da folha aumenta o volume de seiva dentro do vaso e
a pressão da água. Observe que se trata da pressão de um líquido em um vaso, ou seja, de
uma pressão hidrostática, e não de uma pressão osmótica.
Na outra extremidade do floema, onde está o órgão consumidor (um fruto ou uma raiz,
por exemplo), o fluxo se faz no sentido contrário: as células-companheiras bombeiam
a sacarose do vaso liberiano para as células do órgão consumidor. Com a saída da
sacarose, a pressão osmótica da célula do vaso diminui e ela perde água para o órgão
consumidor. Em consequência, a pressão hidrostática nessa região diminui. Assim, a
seiva move-se da região onde a pressão hidrostática é mais alta para onde é menor
(Raven, Evert & Eichhorn, 2007, p. 92).
Essa teoria para o movimento da seiva elaborada é conhecida como teoria do fluxo de
pressão.
Como afirma Moreira (2015) em sua obra que:
Os vasos liberianos estão situados mais próximos à superfície do caule, na parte
interna da casca. Se fizermos um corte em anel na casca (processo conhecido
como cintamento), o floema e a parte abaixo do corte deixam de receber seiva
elaborada, o que provocará a morte de suas células (e da planta) por falta de nutrientes.

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Realizada pelo biólogo italiano Marcelo Malpighi, em meados do século XVII, essa
experiência demonstra o papel do floema no transporte de seiva orgânica. Em homenagem ao
cientista, a experiência foi chamada de anel de Malpighi.
O floema, ou líber, é responsável pela condução da seiva elaborada das folhas às outras
regiões da planta. Esta é produzida graças à água e sais minerais que o xilema transportou até
as folhas, que são usados na fotossíntese, produzindo os compostos orgânicos que a
constituem.
Para Mazliak (1974), “os elementos de tubos crivados - células vivas, anucleadas e alongadas
- são os constituintes fundamentais deste tecido. Suas paredes possuem vários poros (crivos).
Cada um destes é atravessado por um plasmodesma”:
 Uma ponte citoplasmática que se comunica com o citoplasma;
 Células vizinhas.
De acordo com Moreira (2015), “os tubos crivados sobrevivem por meio da troca de
substâncias com as células companheiras. Além desses dois, fibras de esclerênquima e células
do parênquima são encontradas no floema, auxiliando na sustentação e no armazenamento de
substâncias”.
Os tubos crivados sobrevivem por meio da troca de substâncias com as células
companheiras. Além desses dois, fibras de esclerênquima e células do parênquima são
encontradas no floema, auxiliando na sustentação e no armazenamento de substâncias.
A seiva elaborada ou orgânica formada nas células dos parênquimas clorofilianos das
folhas através da fotossíntese é distribuída por todo o corpo do vegetal através dos
vasos de floema ou líber, que estão localizados próximos à casca dos vegetais, (Raven,
Evert e Eichhorn, 2007, p. 830).
Apesar de a força da gravidade ser favorável a este transporte, existe um fluxo sob pressão das
folhas em direcção às raízes conforme o modelo físico de Münch na tabela a seguir.
No Modelo Físico de Münch No Vegetal
x: Cuba com água pura x: Folha
a: Solução de açúcar concentrado a: Célula do parênquima
(hipertônico) clorofiliano
y: Cuba com água pura y: Raiz
b: Solução de açúcar diluída (hipotônica) b: Célula da raiz
1 e 2: Tubos de vidro de ligação entre x e 1: Floema 2: Xilema
y

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No modelo físico de Münch, existe a passagem de água de (x) para (a) em resposta à
diferença de concentração entre estes dois meios. A solução açucarada começa a subir pelo
tubo (1) em direcção a (b). Por pressão hidrostática a solução sai de (b) em direcção a (y),
retornando para a cuba (x), pelo tubo de vidro.
1.2.2.1. Floema Primário e Secundário
O floema primário da mesma forma que o xilema primário é formado a partir
do procâmbio (meristema primário) no crescimento primário da planta.
É diferenciado em protofloema (se forma primeiro) e metafloema (se diferencia mais
tardiamente).
O floema secundário deriva do câmbio vascular, no crescimento secundário.

1.3. Mecanismos de Transporte


FERRI (1985), na em sua obra diz que, “há quatro formas de mecanismos de transporte”, a
saber:
 Difusão;
 Transporte Passivo;
 Osmose (água);
 Transporte activo.
A difusão
Segundo FERRI (1985), “é um processo que ocorre na célula quando esta é colocada em um
meio com diferente concentração de soluto. Sem que haja consumo de energia pela célula
(transporte passivo), o soluto migra da região mais concentrada para a menos concentrada”.
Para o mesmo autor Fogaça (2023), “esse processo pode ser classificado em dois tipos
principais”:

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 Difusão simples - as substâncias entram e saem da célula por meio da membrana
apenas pela força do gradiente de concentração. A velocidade do processo depende do
tamanho das moléculas a serem transportadas e da solubilidade delas em lipídios.
Quanto mais lipossolúvel uma molécula for, mais rápida será a sua penetração.
Entre as substâncias que entram na célula por difusão simples, podemos citar o O2, CO2,
ácido graxo e harmónios esteroides.
 Difusão facilitada - as substâncias entram e saem com a ajuda de proteínas especiais
que transferem moléculas de um lado a outro da membrana. Existem dois grupos de
proteínas que realizam esse transporte: a proteína canal e a proteína carreadora.
Osmose
Para FERRI (1985) a osmose é o movimento de água que ocorre dentro das células através de
uma membrana semipermeável. Esse processo é realizado a partir de um meio com menor
concentração de água para outro com maior concentração.
Segundo Fogaça (2023), “o processo de osmose tem como finalidade igualar as concentrações
entre uma solução hipotónica e outra hipertónica, até que se atinja um equilíbrio. Para isso
temos os seguintes tipos de solução”:
 Solução hipertónica: apresenta maior pressão osmótica e de concentração de soluto.
Em um meio hipertónico as células tendem a encolher, já que perdem água;
 Solução isotónica: é quando a concentração de soluto e a pressão osmótica são iguais,
atingindo assim o equilíbrio;
 Solução hipotónica: é a que apresenta menor pressão osmótica e de concentração de
soluto. Uma célula colocada em meio hipotónico pode inchar até romper, pois há
movimento de água para dentro da célula.
Transporte activo
O transporte activo é o que ocorre através da membrana celular com gasto
de energia. Nesse caso, o transporte de substâncias ocorre do local de menor para o de maior
concentração.
De acordo com Manjate e Rombe (2010), “o transporte activo pode ser classificado conforme
a fonte de energia utilizada para a realização do processo”, a saber:
 Primário - nesse tipo de transporte, a energia é derivada da quebra do ATP ou de
outro composto de fosfato com energia.
Exemplo:

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 A Bomba de Sódio e Potássio, que ocorre em todas as células do corpo. Algumas
proteínas presentes na membrana plasmática actuam como ―bombas‖ de íons. Nesse
caso, capturam íons de sódio do citoplasma e transporta-os para fora da célula.
Secundário (transporte acoplado)
Segundo FERRI (1985) “esse tipo de transporte chama-se secundário por não utilizar
directamente a energia metabólica do ATP e depende de proteínas transportadoras
encontradas na membrana”:
 A energia para a realização desse tipo de transporte depende da energia gasta pela
bomba de sódio e potássio;
 A bomba de sódio e potássio gera diferentes concentrações destes íons entre os dois
lados da membrana;
 O sódio ao ser transportado para fora da célula durante o transporte primário
concentra-se nesta região;
 Assim, o sódio estará sempre se deslocando para dentro da célula, pois seguirá a favor
do seu gradiente de concentração.
1.3. Estruturas dos vasos lenhosos e liberianos
De acordo com Raven, Evert e Eichhorn (2007), “os vasos xilema e floema são tecidos
vasculares que realizam o transporte de seiva nas plantas traqueófitas, comunicando o sistema
radicular às estruturas foliares, intermediada pelo caule”.

Fonte: wikipedia

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Conclusão
Depois de muito trabalho levado a cabo ao longo dos conteúdos desenvolvidos, concernentes
aos mecanismos de circulação da seiva bruta e elaborada nos vegetais superiores, concluiu-se
que, a condução de seiva nos vegetais é realizada através de um sistema de vasos condutores.
A seiva bruta ou inorgânica é conduzida pelos vasos de xilema ou lenho no sentido das raízes
até as folhas. A seiva elaborada ou orgânica é conduzida pelos vasos de floema ou líber no
sentido das folhas para as raízes.
A condução da seiva bruta está intimamente relacionada com o fenómeno da transpiração
(Teoria de Dixon) e a condução de seiva elaborada ocorre com um fluxo sob pressão (Teoria
de Münch).
O conjunto de vasos lenhosos de uma planta e tecidos associados a eles são chamados de
xilema ou lenho. Os vasos que transportam a seiva elaborada das folhas para toda a planta são
denominados de vasos liberianos, e seu conjunto e os tecidos associados a ele são chamados
de floema ou líber
Em fim, as diversas substâncias que são transportadas pelos tecidos condutores das plantas
vasculares são chamadas de seiva. Os tecidos condutores são o xilema e o floema. Ambos
percorrem todo o corpo da planta, formando um sistema contínuo de tecidos vasculares.

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Referências bibliográficas
Appezzato-da-Glória, B. & Carmello-Guerreiro, S.M. (2006). Anatomia Vegetal. 2ª ed.
Viçosa: Ed. UFV, 438 p.
Raven, P.; Evert, R.F. & Eichhorn, S.E. (2007). Biologia Vegetal. 7ª ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 830 p.
Manjate, M. A.; Rombe, M. C. (2010). Biologia 12ª Classe – Pré-universitário. 1ª Edição.
Longman Moçambique, Maputo.
Moreira, C., (2015) Transporte no Floema, Rev. Ciência Elem., V3.
Santos, V. S. dos. "Xilema e Floema"; Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/xilema-floema.htm. Acesso em 29 de maio de
2023.
Coffey, J. C.; Raven, P. H.; Evert, R. F.; Curtis, H.; Evert, R.; Eichhorn, S. E. (agosto de
1977). «Biology of Plants». Taxon.
Linhares, S.; Gewandsznajder, F. (2013). Biologia Hoje: os seres vivos. 2 ed. São Paulo:
ática, 2013. 320 p.
Mazliak, P. (1974). Physiologie Végétale: Nutrition et Métabolisme. Paris. Ed. Hermann.
Ferri, M. G.(1985). (Coord.) Fisiologia Vegetal, v. 1. 2nd ed. São Paulo: EPU.
Fogaça, J. R. V. (2023). "Osmose nas plantas"; Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/quimica/osmose-nas-plantas.htm. Acesso em 01 de
Junho.

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