Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Índice 0.5
Normas APA
Rigor e coerência das
Referências 6ª edição em
citações/referências 2.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
Folha para recomendações de melhoria: a ser preenchido pelo tutor
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Índice
Introdução ................................................................................................................................... 3
Objectivos ................................................................................................................................... 3
Metodologias .............................................................................................................................. 3
Tecidos Vegetais......................................................................................................................... 4
Epiderme ............................................................................................................................. 6
Periderme ............................................................................................................................ 6
Colênquima ......................................................................................................................... 8
Esclerênquima ..................................................................................................................... 8
Xilema ................................................................................................................................. 9
Floema ................................................................................................................................. 9
Conclusão ................................................................................................................................. 10
Neste presente trabalho irei falar sobre Tecidos Vegetais. A anatomia vegetal é o ramo da
botânica que se ocupa em estudar a estrutura interna das plantas e que sua história confunde-se
com a descoberta da célula. Quando Robert Hooke descobriu a célula em 1663, ele utilizou um
pedaço de cortiça, que na verdade são células vegetais mortas que fazem parte da periderme
dos caules e raízes em crescimento secundário. Portanto, a anatomia vegetal nasceu juntamente
com os primeiros estudos da estrutura celular. Podemos estudar a anatomia dos órgãos
vegetativos (raiz, caule e folha) e dos órgãos reprodutivos (flor, fruto e semente).
Objectivos
Objectivo Geral
Objectivos Específicos
Metodologias
A metodologia utilizada na pesquisa foi uma abordagem teórica metodológica, onde a mesma
foi pautada em uma pesquisa qualitativa, com carácter bibliográfico, assim, diversos autores
puderam prestar suas contribuições para esse trabalho
3
Tecidos Vegetais
Entende-se por tecido todo o conjunto de células semelhantes que quando agrupadas
desempenham a mesma função, e Histologia é o ramo da biologia que estuda os tecidos
reunindo suas características, organização e funções.
Os tecidos podem ser divididos com base na sua actuação no crescimento vegetal:
4
Tecido Meristemático
As células meristemáticas possuem parede celular bem fina, com citoplasma contendo vacúolos
e núcleo volumoso. Os meristemas estão relacionados ao crescimento e desenvolvimento do
vegetal em altura (meristema primário) e espessura (meristema secundário).
Meristema Primário
Localizado nas extremidades do caule e da raiz, podendo também ser chamado de meristema
apical. O local contendo as células meristemáticas primárias são as gemas apicais do vegetal.
A partir da diferenciação das células meristemáticas da gema apical, podem ser gerados até três
tecidos:
Procâmbio: Irá originar os tecidos condutores (xilema e floema) e seus anexos como o Câmbio
Fascicular;
Protoderme: Primeiro tecido de revestimento que surge no vegetal. Vai possuir a função de
revestimento e a partir dele surge a epiderme.
Meristema Secundário
O meristema secundário está localizado ao redor do cilindro central do caule e da raiz, e também
forma tecidos secundários específicos:
Felogénio: Gerado a partir das células do meristema fundamental, pode formar o súber
e o feloderma;
Câmbio interfascicular: Também gerado a partir do meristema fundamental
diferenciado em célula parenquimática, irá formar o xilema e floema secundários.
5
Tecidos de Revestimento
Epiderme
Possui células justapostas, com espessa parede celular e que são clorofiladas nas folhas e em
caules jovens (caules adultos e raízes possuem pouca quantidade de cloroplastos), geralmente
formando uma camada única de células e ocupando a parte mais externa do vegetal, sendo
popularmente conhecida como casca do tronco ou casca da árvore.
A Epiderme pode possuir alguns anexos em sua estrutura que auxilia na sua função principal
de protecção do vegetal:
Periderme
Feloderma: Células do felogénio que se proliferaram para a região mais externa do vegetal,
contribuindo assim para o aumento da espessura;
Súber: Células do felogénio que se proliferaram para a camada mais interna do vegetal.
Geralmente acumulam uma substância impermeabilizante chamada Suberina, que permanece
estruturalmente mesmo após a morte das células do tecido, formando assim o produto
popularmente conhecido como cortiça. É também no Súber que se formam pequenos orifícios
6
chamados Lenticelas que irão auxiliar na aeração e nas trocas gasosas entre as células mais
internas do vegetal e o meio externo.
Tecidos de Preenchimento
Os tecidos de preenchimentos são constituídos de Parênquimas, tecidos que tem como função
principal preencher os espaços internos vazios do vegetal. A partir dessa função principal, os
parênquimas podem desempenhar funções secundárias.
Os parênquimas são formados por células espaçadas com parede celular fina que permite a
absorção de substâncias. Podem ser divididos em grupos de acordo com a função secundária
que apresentam:
Parênquima Clorofiliano: Parênquima abundante nas folhas dos vegetais com elevada
taxa de cloroplastos. Sua função é preencher as camadas internas da folha, dispersar
gases e ainda realizar a fotossíntese. Pode ser dividido em:
Parênquima paliçádico: células mais alongadas e com pouco espaço entre elas;
Parênquima lacunoso: células arredondadas e mais espaçadas.
Parênquima de Reserva: Possui função de armazenar substâncias como lipídios,
proteínas, carboidratos e etc... Nesses parênquimas há a presença maior de leucoplastos
(plastos que possuem função de reserva e armazenamento) que cloroplastos e de acordo
com a substância armazenada, cada parênquima pode levar um nome específico.
Parênquima Amilífero: Armazena Amido. Presente nos tubérculos como nas batatas,
por exemplo;
Parênquima Aquífero: Armazena água. Presente geralmente em plantas que sobrevivem
em ambientes secos como os cactos presentes no cerrado e deserto;
Parênquima Aerífero: Armazena ar. É encontrado nas plantas aquáticas como na
Vitória-Régia, e também auxilia na flutuação desses organismos.
Tecidos de Sustentação
7
Colênquima
O colênquima pode ainda se dividir como as células meristemáticas, participando dos processos
de regeneração e cicatrização de estruturas vegetais.
Esclerênquima
Constituído por células mortas com espessa camada de parede celular composta de Lignina
(composto impermeabilizante), o que o torna muito resistente. É encontrado principalmente no
caule vegetal, mas pode compor a raiz e as folhas também. Geralmente é encontrado disposto
em feixes revestindo o sistema vascular do vegetal.
Tecidos de Condução
Podem ser divididos em vasos chamados "vasos condutores de seiva" que transportam seiva
(bruta ou elaborada) pela planta. Esses vasos podem ser conhecidos como Xilema e Floema e
juntos compõem o Sistema Vascular do vegetal e é semelhante ao sistema vascular e
circulatório dos animais.
8
Xilema
Localizado na região mais interna do vegetal, o xilema é composto por vasos condutores de
seiva inorgânica, chamada também de seiva bruta, constituída por água e sais minerais que são
absorvidos pela raiz. As células do xilema são, assim como as células do esclerênquima, células
mortas devido a elevada concentração de lignina nas paredes celulares.
Esse transporte de água e sais minerais ocorre, portanto, de forma ascendente, da raiz para as
folhas, onde formam junto com o floema as nervuras presentes nesses órgãos.
Floema
Essas substâncias orgânicas, geralmente carboidratos, são produzidas nas folhas e nas regiões
clorofiladas e, através do Floema, distribuídas para as demais regiões do vegetal, formando um
transporte descendente, ou seja, das folhas para a raiz e demais estruturas.
Ao contrário do Xilema, o Floema é composto por células vivas e pode ser dividido em:
Tubos crivados: Estruturas especializadas no transporte de seiva orgânica e são encontradas nas
Angiospermas. As células que constituem esses tubos são células anucleadas (sem núcleo) que
são associadas a células parenquimáticas chamadas “células companheiras” que garantem a
manutenção dos elementos do tubo crivado.
9
Conclusão
10
Referências Bibliográficas
MANSILLA, M. S.; COSA ,M. T.; DOTTORI, N.1999. Estudio morfoanatómico de órganos
vegetativos en representantes de los géneros Solanum sect. Cyphomandropsis y Cyphomandra.
Kurtziana 27(2): p. 271-284.
RAVEN, P. H.; EVERT; R. F.; EICHHORN, S. E. 1992. Biology of Plants. 5th ed. Worth Pub.
11