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Turma: V
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Índice
1. Introdução................................................................................................................................. 3
3. Conclusão ............................................................................................................................... 11
Embora a bioética tenha suas bases no Iluminismo (séculos XVII e XVIII), movimento que
colocava a razão como forma de desenvolvimento humano, somente em 1927 o termo foi
empregado pela primeira vez. O teólogo alemão Paul Max Fritz Jahr definiu a bioética como:
“emergência de obrigações éticas não apenas com o homem, mas a todos os seres vivos” em um
artigo publicado na revista “Kosmos”.
O facto é que surgimento da bioética foi uma necessidade. Durante os séculos XIX e XX muitas
experiências foram realizadas de forma desrespeitosa com os indivíduos participantes, que muitas
vezes eram considerados irrelevantes para a sociedade devido à categoria social que ocupavam.
Esses estudos eram justificados pelo progresso da ciência. Tudo valia à pena pelas melhorias na
área e, consequentemente, pelos benefícios que poderiam trazer à sociedade. Alguns factos se
destacaram e foram cruciais para o desenvolvimento da bioética.
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1.1. Objectivos
O presente trabalho será norteado por 1 objectivo geral e 3 específicos que sustentam o principal.
1.2. Metodologias
De acordo com Lakatos & Marconi (1986), metodologia científica é um conjunto de abordagens,
técnicas e processos utilizados pela ciência para formular e resolver problemas de aquisição
objectiva do conhecimento, de uma maneira sistemática.
Portanto, a metodologia utilizada na pesquisa foi uma abordagem teórica metodológica, onde a
mesma foi pautada em uma pesquisa qualitativa, com carácter bibliográfico, assim, diversos
autores puderam prestar suas contribuições para esse trabalho.
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2. Pensamento da igreja católica em questões de Bioética
2.1. Conceito da Bioética
Um dos conceitos que definem Bioética (“ética da vida”) é que esta é a ciência “que tem como
objetivo indicar os limites e as finalidades da intervenção do homem sobre a vida, identificar os
valores de referência racionalmente proponíveis, denunciar os riscos das possíveis aplicações”
(Leone; Privitera; Cunha, 2001).
A bioética é o estudo sistemático da conduta humana, no âmbito das ciências da vida e da saúde,
considerada á luz de valores e de princípios morais.
A bioética é a orientação que diz respeito às intervenções sobre a vida, entendida em sentido
extensivo que deve compreender também as intervenções sobre a vida e saúde do homem.
A vida é um dos grandes mistérios do ser humano que faz uma série de perguntas a respeito desse
assunto. As pessoas se perguntam por que nasceram neste século e não em outro, por que nasceram
em determinado local e não em outro, como também o porquê de sua existência. Estes tipos de
perguntas mostram uma realidade: a transcendência da vida do ponto de vista intelectual não pode
ser analisada exclusivamente como um fato experimental, o ser humano convive com perguntas
que não têm respostas.
A vida humana não é uma propriedade no sentido estrito da palavra, ou seja, a vida humana é dada
a uma pessoa mesmo que ela não queira. O ser humano é dono e detentor de vários objectos
materiais, entretanto, a vida por si só é um fato transcendente. Uma pessoa não decide quando
nasce nem menos quando vai morrer.
A vida é um presente por si só, um presente com data de validade. Esta é uma das razões da
importância de aprender a viver o momento presente e não criar hipóteses sobre um futuro a partir
de fatos do agora. Aliás, o ser humano também se sente mais realizado em sua vida quando
compartilha sua existência com os companheiros de vida (amigos e familiares).
A vida humana e a interpretação que cada um faz da mesma é que a vida pode também dar lugar a
debates éticos, como mostra a oposição daqueles que defendem o direito da vida contra aqueles
que defendem o aborto (Archer, 2001).
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2.2.1. Reprodução natural
O ser humano começa a existir quando no acto sexual o óvulo que sempre tem o cromossoma X
fica fecundado pelo espermatozóide que tem ou cromossoma X ou Y, resultando numa menina -
XX, ou num rapaz -XY, dependendo do tipo de espermatozóide que fecunda o óvulo.
Durante muito tempo, inclusive na actualidade, muitos seguem afirmando que a sexualidade tanto
entre os homens como nos animais é instintiva e foi justamente nesse tipo de pensamento que se
basearam as teorias para fixar as formas não naturais da sexualidade, entre aquelas práticas que não
são destinadas à procriação.
A sexualidade tem quatro componentes importantes: o prazer erótico, o prazer emocional, o prazer
da reprodução e o prazer de ser geneticamente definido, que interagem uns com os outros,
especialmente, com os níveis biológicos, psicológicos e sociais.
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A sexualidade humana é firmemente radicada na carne e no sangue e toca um conjunto de factores:
São considerados desvios sexuais todas as condutas sexuais contrárias às normas comummente
estabelecidas numa determinada sociedade. É desvio na conduta sexual normal para uma
sexualidade chamada de parafilias e se caracteriza, de forma geral, pela troca da fonte de prazer
tradicional.
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De referir que, se no acto sexual das pessoas que possuem um comportamento normal, o prazer
está na cópula, a relação sexual dos parafílicos busca prazer em um objecto externo e em outras
acções, como fantasias ou a fricção da região genital na roupa do parceiro.
Os desvios comportamentais são mais comuns do que se imagina e nem sempre representam
perigo. “É importante esclarecer que os desvios do comportamento sexual são considerados
nocivos somente quando impõem sofrimento ao próprio individuo, isto é, quando o acto não
valoriza o objecto sexual, servindo única e exclusivamente para aliviar uma angústia”.
O sadomasoquismo - que é o prazer em sentir dor e em oferecer dor, ideia na qual se baseia
a prática, nasce com todos os seres humanos, mas só se desenvolve em alguns.
O fetichismo - é um desvio comportamental. Nele existe, além do prazer, o culto por algum
objecto, como os pés.
Homossexualidade - atracção erótica predominante e persistente entre pessoas do mesmo
sexo. Os actos homossexuais são intrinsecamente uma desordem por falta de uma união
sexual genuína com a parte unitiva e ou procriativa.
Pederastia ou Pedofili - actividade sexual entre um(a) adulto(a) e um(a) menor (Peschke,
1989, 454).
Zoofilia – coito com um animal.
Sadismo – prazer sexual conseguido mediante crueldade exercida sobre o outro.
Masoquismo – prazer sexual conseguido mediante suporte da crueldade e humilhação.
Pecado de Natureza Sexual – é um pecado que se comete quando se pratica o sexo fora das regras
estabelecidas pelo matrimónio. É uma falta contra a razão, a verdade, a consciência recta; é uma
falta ao amor verdadeiro para com Deus e para com o próximo.
Fere a natureza do homem e ofende a solidariedade humana. A raiz do pecado está no coração do
homem, em sua livre vontade, segundo o ensinamento do Senhor. Com efeito, é do coração que
procedem más inclinações, assassínios, adultérios, prostituições, roubos, falsos testemunhos e
difamações. São essas coisas que tornam um homem impuro. (Mt 15, 19-20).
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Pecados de natureza sexual:
O aborto é a interrupção da gravidez quando o feto ainda não é viável, isto é, capaz de viver fora
do útero materno. O aborto é a interrupção da gestação que pode ser espontânea ou provocada.
Aborto espontâneo - que se produz sem intervenção especial do homem e que regra geral,
é devido ao mau estado do embrião.
Aborto provocado - É devido a uma intervenção especial do homem e cujas causas se
chamam indicações.
O aborto provocado pode ser terapêutico ou por outros motivos. O aborto terapêutico é interrupção
da gravidez para salvar a vida salvável da mãe ou da criança, trata-se daqueles casos em que se
deve escolher entre deixar as duas vidas morrer ou salvar uma das duas vidas (Häring, 1982, p. 32).
Importa salientar que a Igreja apenas condena o aborto provocado por outros motivos que não
sejam a questão terapêutica.
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2.4.1. Causas do Incremento do Aborto
Neste campo destacamos os seguintes aspectos que incentivam as pessoas a praticar o aborto.
Ao condenar o aborto como delito abominável e ao afirmar que a vida deve ser protegida desde o
momento da concepção, (Gs. 51), não entra na questão do momento da animação (Hominização).
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3. Conclusão
Feito o trabalho podemos concluir que a vida é um dom de Deus. Ninguém tem o direito de suprimi-
la. O ser humano desde a sua concepção até a morte natural, tem uma dignidade que lhe vem do
seu criador.
O aborto, é um crime contra o ser humano. O direito a vida é o primeiro direito da pessoa humana,
condição fundamental de todos os demais direitos. Tal direito procede da própria dignidade humana
e, portanto, é anterior á sociedade e a qualquer autoridade. O Estado não é a fonte originária dos
direitos do homem.
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4. Referências bibliográficas
Leone, S.; Privitera, S.; Cunha, J.T. (2001). Dicionário de Bioética. Aparecida: Editorial Perpétuo
Socorro/Santuário
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