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Metodologia adequada
2.0
ao objecto do trabalho
Articulação e domínio
do discurso académico
Conteúdo
(expressão escrita 2.0
cuidada, coerência /
Análise coesão textual)
Revisão bibliográfica
e discussão nacional e internacional
2.0
relevante na área de
Estudo
Exploração dos dados 2.0
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
Aspectos tamanho de letra,
Formatação 1.0
gerais paragrafo, espaçamento
entre linhas
Normas APA
Rigor e coerência das
Referências 6ª edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
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Recomendações de melhoria:
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ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 5
2.1.3. Modo de aplicação das técnicas de colecta de dados de pesquisa qualitativa ........... 8
2.2.2. Técnicas de colecta de dados para uma pesquisa de abordagem quantitativa ......... 11
3. CONCLUSÃO ...................................................................................................................... 13
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1. INTRODUÇÃO
A presente pesquisa intitulada “Métodos e Técnicas de colecta de Dados” faz uma menção
sobre as formas de realização de um trabalho. A colecta de dados de pesquisa é um processo
de apuração de informações para comprovar uma problemática levantada. Para isso, são
desenvolvidas técnicas e métodos de averiguação. A pesquisa é, geralmente, o primeiro passo
para dar início a uma colecta de dados.
A metodologia adoptada para este trabalho está fundamentada em uma abordagem qualitativa,
de carácter descritivo e do tipo bibliográfico, isto é, foi realizado com base nas referências
bibliográficas.
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2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
De acordo com Duarte (2002), Pesquisa qualitativa é uma abordagem de pesquisa que estuda
aspectos subjectivos de fenómenos sociais e do comportamento humano. Os objectos de uma
pesquisa qualitativa são fenómenos que ocorrem em determinado tempo, local e
cultura.(p.25).
Uma pesquisa qualitativa aborda temas que não podem ser quantificados em equações e
estatísticas. Ao contrário, estudam-se os símbolos, as crenças, os valores e as relações
humanas de determinado grupo social (Gil, 2002, p.265).
Para caracterizarmos a abordagem qualitativa iremos fazer uma viagem sobre as ideias
apresentadas pelos principais estudiosos do assunto. Iniciamos, portanto, com a caracterização
sugerida por Gunter (2006), e apresentada como características gerais:
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Ciência baseada em textos: a colecta de dados produz textos que são interpretados
hermeneuticamente por meio das diferentes técnicas de análise.
Em se tratar de caracterização Bogdan & Biklen (1982), apresentam outra proposta. Tais
autores são bastante citados por outros pesquisadores da área, uma vez que abordam aspectos
considerados essenciais em estudos que se utilizam de metodologia qualitativa (p.82).
Para a realização de qualquer tipo de estudo científico é determinante identificar qual (is) o(s)
método(s) de pesquisa adequado(s) para o desenvolvimento do trabalho. Para este trabalho,
pretendemos identificar os instrumentos utilizados em pesquisas de abordagem qualitativa a
saber: instrumentos de observação, questionário, entrevista e formulário com o intuito de
poder contribuir para que pesquisadores façam as escolhas mais apropriadas para os seus
respectivos estudos científicos.
2.1.2.1. Observação
Marconi & Lakatos (2003), definem como “uma técnica de colecta de dados para conseguir
informações e utiliza os sentidos na obtenção de determinados aspectos da realidade. Não
consiste apenas em ver e ouvir, mas também em examinar factos ou fenómenos que se
desejam estudar”. (p.190).
Gil (1999) destaca que na observação os factos são percebidos de forma directa, sem que haja
qualquer tipo de intermediação, sendo considerada uma vantagem, em comparação aos
demais instrumentos. (p.26).
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2.1.2.2. Questinário
Marconi & Lakatos (2003), definem questionário como sendo “um instrumento de colecta de
dados, constituído por uma série ordenada de perguntas, que devem ser respondidas por
escrito e sem a presença do entrevistador” (p.201).
2.1.2.3. Entrevista
Segundo Gil (1999), a entrevista é “uma forma de interação social. Mais especificamente, é
uma forma de diálogo assimétrico, em que uma das partes busca colectar dados e a outra se
apresenta como fonte de informação” (p.117).
2.1.2.4. Formulário
Em relação ao formulário, segundo Marconi e Lakatos (2003, p. 212) “é o contacto face a face
entre pesquisador e informante, sendo o roteiro de perguntas preenchido pelo pesquisador no
momento da entrevista”. Segundo Gil (2002), o formulário, como instrumento de pesquisa,
encontra-se entre o questionário e a entrevista, sendo indicado para pesquisas de opinião
pública e de mercado.
O agrupamento de dados tem como principal função direccionar o sentido pelo qual a
pesquisa deve seguir. Esse recolhimento pode ser feito de diversas formas, dentre as quais
podemos citar:
2.2.3.1. Observação
Observar é uma técnica utilizada para inúmeras finalidades, desde os primórdios da vida na
Terra. Através da observação, podemos visualizar e contestar os factos com eventual clareza.
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observador faz suas considerações em relação ao assunto abordado na colecta. No segundo
caso, ele não interfere no recolhimento dos dados e actua somente como analisador.
2.1.3.2. Entrevista
Outra ferramenta eficiente para colecta de dados de pesquisa é a colecta por entrevista,
procedimento que se baseia no diálogo entre o pesquisador e o entrevistado.
2.1.3.3. Questionários
Para o uso dessa ferramenta precisamos voltar no início e pensar: qual é a problemática em
questão? A partir disso, deve desenvolver as perguntas que farão parte do nosso questionário.
A forma como esse instrumento de pesquisa será desenvolvido fica a critério da pessoa que
está colectando os dados além também da forma de aplicação, que pode ser feita tanto
pessoalmente quanto via internet.
Os questionários podem ser constituídos de perguntas abertas (que geralmente rendem mais
discussão), fechadas (que são mais directas) ou mistas (quando conta com perguntas abertas e
fechadas).
Esse procedimento trata conteúdos já existentes, esteja o material para análise disponível em
livros, artigos, fotos, documentos ou relatórios arquivados.
A partir deles é possível comparar a diferença entre dados de diferentes épocas ou constatar
semelhança de informações ao decorrer do tempo, visando sempre o tratamento do máximo
de dados possível.
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2.2. Definição de pesquisa quantitativa
Ela é realizada para compreender e enfatizar o raciocínio lógico e todas as informações que se
possam mensurar sobre as experiências humanas.
Segundo Knechtel (2014), a pesquisa quantitativa é uma modalidade de pesquisa que actua
sobre um problema humano ou social, é baseada no teste de uma teoria e composta por
variáveis quantificadas em números, as quais são analisadas de modo estatístico, com o
objectivo de determinar se as generalizações previstas na teoria se sustentam ou não.
Nesse sentido, a pesquisa quantitativa está ligada ao dado imediato. O que significa que ela se
preocupa com a quantificação dos dados, comprovando se uma teoria é válida ou não a partir
de análises estatísticas.
Para Michel (2005), a pesquisa quantitativa é um método de pesquisa social que utiliza a
quantificação nas modalidades de colecta de informações e no seu tratamento, mediante
técnicas estatísticas, tais como percentual, média, desvio-padrão, coeficiente de correlação,
análise de regressão, entre outros (p.26).
Busca descrever significados que são considerados como inerentes aos objectos e
actos, por isso é definida como objectiva;
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2.2.2. Técnicas de colecta de dados para uma pesquisa de abordagem quantitativa
Segundo Lakatos & Marconi (2010), técnicas são consideradas como um conjunto de
preceitos ou processos de que se serve uma ciência, são, também, a habilidade para usar esses
preceitos ou normas, na obtenção de seus propósitos. Correspondem, portanto, à parte prática
de colecta de dados. Apresentam duas grandes divisões: documentação indirecta, abrangendo
a pesquisa documental e a bibliográfica e documentação directa. Esta última subdivide-se em:
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2.2.3. Quando usar pesquisa quantitativa
para avaliar resultados que podem ser contados e expressos em números, taxas,
proporções;
para conhecer a cobertura e a concentração do programa;
para conhecer a eficiência do programa;
para responder a questões relativas a quanto;
para avaliar actividades cujos objectivos sejam bastante específicos;
quando o objecto a ser avaliado possui diferenças de grau (exigindo uma lógica de
mais ou de menos); e
quando se busca estabelecer relações significativas entre variáveis.
Nesse momento, também é relevante planejar o tamanho da amostra e de que modo serão
seleccionadas as pessoas que irão contribuir com a colecta de dados. Dessa maneira, deve-se
pensar na margem de erro, ou seja, indagar-se a respeito da proximidade do resultado em
relação à população em geral. E, para calcular o tamanho da amostra, existem equações
específicas que garantem assertividade.
Por fim, na fase de análise de dados, deve-se considerar alguns tipos de estratégias de
investigação. Na análise de conteúdo, por exemplo, após a realização da colecta de dados, é
feita uma interpretação sistemática e objectiva das informações obtidas.
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3. CONCLUSÃO
Chegado ao fim deste trabalho, conclui-se que pesquisa qualitativa não se comprova numérica
ou estatisticamente, porém convence na forma de experimentação empírica, a partir da análise
feita detalhadamente, abrangente, consistente e coerentemente, assim como na argumentação
lógica das idéias. Por este motivo, ela é mais utilizada e necessária nas ciências sociais, onde
o pesquisador participa, compreende e interpreta. A pesquisa quantitativa é uma modalidade
de pesquisa que actua sobre um problema humano ou social, é baseada no teste de uma teoria
e composta por variáveis quantificadas em números, as quais são analisadas de modo
estatístico, com o objectivo de determinar se as generalizações previstas na teoria se
sustentam ou não.
Nesse sentido, a pesquisa quantitativa está ligada ao dado imediato. O que significa que ela se
preocupa com a quantificação dos dados, comprovando se uma teoria é válida ou não a partir
de análises estatísticas.
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4.1. Referência bibliográfica
Backes, D. S. et al. (2011). Grupo focal como técnica de coleta e análise de dados em
pesquisas qualitativas. Revista Mundo da Saúde, São Paulo, v. 35.
Cervo, A. L.; Bervian, P. A.; Da Silva, R. (2007). Metodologia científica. 6. ed. São Paulo:
Pearson.
Dias, C. A.(2000). Grupo focal: técnica de coleta de dados em pesquisas qualitativas. Revista
Informação & Sociedade: Estudos, v. 10.
Gaskell, G. (2002). Entrevistas individuais e grupais. In: BAUER, Martin W.; GASKELL,
George. (Ed.). Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual prático. 4 ed. Rio
de Janeiro: Vozes.
Gil, A. C. (2002). Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas.
Gomes, M. E & Barbosa, E. F.(2014). A técnica de Grupos Focais para obtenção de dados
qualitativos. Educativa - Instituto de Pesquisas e Inovações Educacionais.
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