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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO À DISTANCIA

IMPORTÂNCIA DO DESENVOLVIMENTO PRÉ–NATAL

Nome do Estudante: Pascoalina João Manuel


Código de Estudante: 708225052

Curso: Licenciatura em Ensino de Geografia


Disciplina: Psicologia de Desenvolvimento
Ano de Frequência: 2º Ano
Docente: Aissa Firoza Madeira

Quelimane, Setembro de 2023


Classificação

Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota do Subto


máxima tutor tal

 Capa 0.5
 Índice 0.5

Aspectos  Introdução 0.5


Estrutura
Organizacionais  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5

 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Introdução
 Descrição dos objectivos 1.0
 Metodologia adequada ao
2.0
objecto do trabalho

 Articulação e domínio do
discurso académico
Conteúdo 2.0
(expressão escrita cuidada,
coerência/coesão textual)
Análise e discussão
 Revisão bibliográfica
nacional e internacionais
2.0
relevantes na área de
estudo
 Exploração dos dados 2.0
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e tamanho
Aspectos
Formatação de letra, paragrafo, 1.0
gerias
espaçamento entre linhas
Normas APA 6ª  Rigor e coerências das
Referencias
edição em citações citações/referências 4.0
Bibliográfica
e bibliografia bibliográficas

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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice Páginas
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 4

1.1. Generalização ....................................................................................................................... 4

1.2. Objectivos............................................................................................................................. 5

1.2.1. Geral: ................................................................................................................................. 5

1.2.2. Específicos: ....................................................................................................................... 5

1.3. Metodologia ......................................................................................................................... 5

2.1. Fundamento Teórico ………………………………………………………………………6

2.1.1. Pré-natal………………………………………………………………………….….……6
2.2. Conceito de Assistência Pré-natal ........................................................................................ 6

2.3. O início da Assistência Pré-natal ......................................................................................... 7

2.4. Consultas Pré-natal ............................................................................................................... 7

2.5. Assistência Pré-natal: Avaliação do Risco ........................................................................... 7

2.5. Semiologia............................................................................................................................ 8

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................. 9

4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................. 10

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1. INTRODUÇÃO
1.1. Generalização
De acordo com o Ministério da Saúde, (2000), a assistência pré- natal é o primeiro passo para um
parto e nascimento saudável, ou seja, ele faz a promoção e a manutenção do bem-estar físico e
emocional ao longo do processo da gestação, parto e nascimento, além de trazer informação e
orientação sobre a evolução da gestação e do trabalho de parto à parturiente. Participando do
programa, a gestante terá aumentada a possibilidade de ter uma gestação mais saudável e
tranquila. Um dos principais objectivos do pré- natal é acolher a mulher desde o início de sua
gravidez, quando ela passa por um período de grandes mudanças físicas e emocionais, além de
dar assistência em todas as suas necessidades. Deve-se lembrar que este período é vivenciado por
cada mulher de forma distinta.

De acordo com Neme (2000) o próprio estado de gravidez simula uma razão obrigatória para
exigir que as pacientes procurem os serviços de saúde, recebendo uma assistência médica de
qualidade, portanto o pré-natal é fundamental para as gestantes. É importante destacar que é
direito da mulher em seu período gestacional, ter a assistência de qualidade, um direito que toda
gestante adquire a partir do momento em que engravida. Por isso é um dever do município dispor
de serviços de saúde que proporcionem a assistência pré-natal, parto, puérpero e neonatal
devidamente organizados Neme (2000).

A assistência ao pré-natal deve começar ainda no primeiro trimestre da gestação, as consultas


devem ser agendadas para que se tenha a cobertura necessária ao acompanhamento efectivo, de
acordo com o manual do Ministério da Saúde: as realizações das consultas devem ocorrer no
mínimo uma consulta no primeiro trimestre, duas no segundo e três no terceiro. Quando as
consultas não acontecem no início da gestação e não tem a sequência necessária para a avaliação
do binómio feto - mãe, o acompanhamento do desenvolvimento do feto pode ficar prejudicado,
além de não poder detectar precocemente algumas doenças, como a diabetes gestacional e ainda
a pré-eclampsia, trazendo graves problemas para as gestantes. Tais problemas poderiam ser
controlados e verificados através do pré- natal durante toda a gravidez Andreucci; Cecati, (2011).

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1.2. Objectivos
1.2.1. Geral:
o Abordar sobre a Importância do Desenvolvimento Pré – Natal.
1.2.2. Específicos:
o Conceito de Assistência Pré-natal;
o Mencionar as principais características no período pré-natal;
o Descrever os factores perinatais e pré-natais que podem causar distúrbios nos bebés;
o Explicar avaliação do risco gestacional.

1.3. Metodologia

A metodologia empregada no decorrer da elaboração do trabalho foi baseada as pesquisas


bibliográficas realizadas em livros, revistas e artigos científicos, que tenham por conteúdo sobre
ciências sociais, gestão ambiental e relacionamento corporativo Marconi, (2000).

A pesquisa bibliográfica tem como objectivo conhecer e analisar as principais contribuições


teóricas existentes a partir de um determinado tema ou problema, procurando expor a realidade
estudada, suas características e princípios vinculados Gil, (1991).

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2.1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1.1. Pré-natal
Actualmente a mortalidade materna é indicador de saúde do país, além de ser usada para traçar
metas e acções políticas na comunidade. A morte materna no mundo é reflexo da má qualidade
dos serviços de saúde e da assistência prestada as gestantes durante o ciclo gravítico – puerperal.
Assim a atenção pré-natal deve ser iniciada precocemente para os atendimentos e captação das
gestantes Pinho; Siqueira; Oliveira Pinho, (2006).

O início do pré- natal se deu no século XX, onde a saúde da mulher e do concerto era factor
preocupante, pois até então as taxas de mortalidade materna e infantil eram altas; todavia a
finalidade do pré-natal era em reduzir estas taxas Galleta, (2000).

O Manual Técnico do Pré-Natal e Puérpero do Ministério da Saúde preconiza:


O Ministério da Saúde recomenda iniciar acompanhamento da gestante no primeiro
trimestre de gravidez e a realizar pelo menos seis consultas (sendo, no mínimo, duas
realizadas por médico). Os principais procedimentos recomendados para as consultas são:
exame físico (peso e estado nutricional da gestante; estatura; pulso e temperatura; pressão
arterial; inspecção de pele, mucosas e tireóides; ausculta cárdio-pulmonar; exame de
membros inferiores), exame ginecológico (exame de mamas, altura uterina, batimentos
cárdeo- fetais, palpação de gânglios e genitália, exame especular); exames laboratoriais
de rotina (tipagem sanguínea, VDRL, urina e hemoglobina). Todas as gestantes devem
receber segundo estas normas, suplementação de ferro (independentemente do nível de
hemoglobina) e orientação quanto ao aleitamento materno, entre outros procedimentos.
Serão feitos exames de secreção vaginal, "preventivo de câncer de colo de útero" e vacina
antitetânica apenas se houver indicação.

O Ministério da Saúde (MS) estabeleceu o Programa de Humanização no Pré- Natal e no


Nascimento, através da Portaria n. ° 569/ GM, de l de Junho de 2000. Nesta estão colocados os
princípios e directrizes para a construção desse programa, que ditam os direitos da gestante
como: acompanhamento pré-natal, escolha da maternidade onde ser atendida no parto,
atendimento humanizado no parto e puérpero além da adequada assistência neonatal ao recém-
nascido Oliveira Pinho, (2006).

2.2. Conceito de Assistência Pré-natal

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A Assistência Pré-natal é um conjunto de cuidados destinados a mulher e ao feto, que tem por
objectivo oferecer o desenvolvimento saudável da gestação e boa evolução do parto.
Os cuidados pré-natais podem salvar vidas, uma vez que sejam implementados oportunamente e
baseados em práticas adequadas. Além disso, espera-se que tais cuidados promovam uma
experiência positiva durante a gravidez, o que consiste em: uma gravidez saudável para mãe e
feto (incluindo prevenção e/ou tratamento de riscos, doenças e morte), transição eficaz para o
trabalho de parto e construção de uma maternidade positiva Andreucci, et all, ( 2011) .

2.3. O início da Assistência Pré-natal


Apesar de alguns autores considerarem que a assistência pré-natal deveria se iniciar ao final do
1º trimestre, o maior consenso entre os estudiosos da área é que a assistência pré-natal deve
acontecer o mais breve possível, diante do diagnóstico de gravidez.
Logo, recomenda-se o início precoce das consultas pré-natal. Isto porque, o quanto antes for
realizada a estratificação do risco gestacional, a gestante poderá realizar as recomendações
necessárias diante de determinado risco, podendo usufruir dos benefícios concedidos pela
assistência pré-natal.

2.4. Consultas Pré-natal


O número mínimo de consultas é 6, conforme recomendação da Organização Mundial da Saúde
(OMS) e do Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento do Ministério da Saúde,
devendo ser realizada 1 no 1º trimestre, 2 no 2º trimestre e 3 no 3º trimestre. Já a Federação
Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) recomenda realizar
consultas mensais até as 28 semanas, quinzenais entre 28 e 36 semanas e semanais até o termo.
Porém, conforme recomendação desta última, a segunda consulta do pré-natal deve ser realizada
no máximo 15 dias após, pois será necessário avaliar resultados de exames e adoptar medidas
necessárias. Vale ressaltar que, algumas gestantes irão demandar uma maior quantidade de
consultas a depender de comorbidades associadas ou intercorrências.

2.5. Assistência Pré-natal: Avaliação do Risco


O risco gestacional deve ser avaliado desde a 1º consulta pré-natal, devendo ser reavaliado a
cada retorno, na tentativa de avaliar o quanto antes possíveis anormalidades clínicas ou
obstétricas. A caracterização do risco gravídico inicia-se com anamnese e exame clínico, aliada
aos exames complementares. Atenção especial deve ser direccionada às gestantes que possuem
critérios de risco, devendo as mesmas serem referenciadas para uma unidade de saúde que

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realize acompanhamento de pré-natal de alto risco. Porém, ainda assim, a gestante deve
continuar tendo seu seguimento na unidade de saúde onde iniciou seu pré-natal Andreucci, et
all, ( 2011) .

Inúmeros são os factores de risco que podem indicar encaminhamento ao pré-natal de alto risco
segundo o Ministério da Saúde, entre eles podemos destacar:

2.5. Semiologia
É de fundamental importância que a anamnese e exame físico realizados, sobretudo na 1ª
consulta pré-natal, sejam detalhados e abranjam o maior número possível de informações
englobando desde uma boa identificação da paciente, antecedentes (fisiológicos, patológicos,
ginecológicos e obstétricos), interrogatório sistemático, hábitos de vida e história psicossocial.

Porém, dentro desta anamnese, é importante sempre realizar o cálculo da idade gestacional (IG)
e, já na 1ª consulta, calcular também a data provável do parto (DPP). Tanto a IG, quanto a DPP
podem ser calculadas por meio cálculos rápidos ou com auxílio de métodos complementares,
como a ultra-sonografia (USG), no caso da IG.

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3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com o presente estudo podemos demonstrar a importância de um bom pré- natal, que deve ser
iniciado ainda no primeiro trimestre da gravidez. A Estratégia de Saúde da Família é a porta de
entrada para as mulheres, de modo que o acolhimento e as visitas domiciliares estejam dentro da
organização da unidade de saúde, para garantir a assistência de qualidade á essas mulheres e os
bebés Andreucci, et all, ( 2011) .

A participação de toda equipe tem fundamental importância, para o fortalecimento da assistência


pré-natal; entretanto, são necessários investimentos na formação dos enfermeiros e médicos
qualificados para o atendimento à mulher no ciclo gravídico-puerperal, além de investimentos
financeiros para aquisição de equipamentos e a quantidade de exames necessários para as
unidades.

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4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Andreucci, C. B; Cecati, J. G. ( 2011) Desempenho de indicadores de processo do
Programa de Humanização do Pré-natal e Nascimento no Brasil: uma revisão
sistemática. Cad Saude Publica [on line];
2. Barbosa, T. L. A.; Gomes, L. M. X.; DIAS, O. V. (2011.) O Pré- Natal realizado pelo
enfermeiro: a Satisfação das gestantes. Cogitare Enferm;
3. Gil, A. C. (1991) Como Elaborar Projectos de Pesquisa. 3. Edição. São Paulo-Editora
Atlas;
4. Galleta, M. A. (2000) A importância do pré-natal. Copyright clube do bebé. Web Design
by Microted. www.clubedobebe.com.br.
5. Marconi, M. A.; Lakatos, Eva M.. (2000) Metodologia Científica. São Paulo: Editora Atlas
S.A.

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