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Classificação
Nota
Categorias Indicadores Padrões Pontuação
do Subtotal
máxima
tutor
Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 2.0
problema)
Introdução
Descrição dos objectivos 1.0
Metodologia adequada ao
2.0
objecto do trabalho
Articulação e domínio do
discurso académico
Conteúdo (expressão escrita 3.0
cuidada, coerência /
Análise e coesão textual)
discussão Revisão bibliográfica
nacional e internacionais
2.0
relevantes na área de
estudo
Exploração dos dados 2.5
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e tamanho
Aspectos
Formatação de letra, paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre linhas
Normas APA 6ª
Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 2.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
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Recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
Folha de Feedback ............................................................................................................... i
Recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor .................................................. ii
Introdução .......................................................................................................................... 4
1.1.Objectivos do estudo..................................................................................................... 4
1.1.1.Objectivo geral .......................................................................................................... 4
1.1.2.Objectivos específicos ............................................................................................... 4
1.2. Metodologia do estudo ................................................................................................. 4
II. Fundamentação teórica................................................................................................... 5
2.1. Sexo e Sexualidade - Um aspecto fundamental do ser humano: .................................... 5
2.2. Direitos Sexuais e Reprodutivos: ................................................................................. 5
2.3.Violência Sexual e Violência Baseada no Género: ........................................................ 7
2.4. Epidemia Global do HIV/AIDS: .................................................................................. 8
2.5. O HIV e AIDS em Moçambique: ................................................................................. 9
Considerações Finais ........................................................................................................ 10
Referências Bibliográficas ................................................................................................ 11
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Introdução
O presente trabalho vai dedicar esforços ao estudo da “Saúde Sexual e Saude Reprodutiva”
Portanto, a saúde sexual e a saúde reprodutiva são componentes fundamentais da qualidade de
vida de indivíduos e comunidades em todo o mundo. Esses tópicos abrangem não apenas
aspectos físicos, mas também emocionais, psicológicos e sociais, desempenhando um papel
vital na promoção do bem-estar geral. Compreender e abordar questões relacionadas à
sexualidade, direitos sexuais e reprodutivos, violência baseada no gênero e a epidemia global
do HIV/AIDS é essencial para garantir que todas as pessoas possam exercer seu direito a uma
vida saudável e digna. Neste contexto, esta pesquisa visa explorar de maneira abrangente
esses tópicos vitais e destacar sua importância no contexto da saúde global.
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II. Fundamentação teórica
Conforme Santos (2023, s/p), “A sexualidade é uma condição humana que é construída
durante toda a vida do indivíduo, iniciando ainda na infância”. Ela é influenciada por diversos
fatores, como biológicos, psicológicos, sociais, políticos, culturais, históricos, econômicos e
religiosos.
Podemos afirmar que a sexualidade e suas formas de expressão são produções humanas e,
como tais, estão sujeitas a uma série de determinantes socioeconômicos.
Já o significado da palavra sexo, de acordo com o Dicionário Novo Aurélio (1986, cit. Em
SEE (2009, p.17)., originária do latim sexu, consiste na “conformação particular que distingue
o macho da fêmea, nos animais e nos vegetais, atribuindo-lhes um papel determinado na
geração e conferindo-lhes certas características distintivas”. Diz respeito, portanto, aos
aspectos biológicos apenas. Podemos entender, então, que sexo é diferente de sexualidade.
Parafraseando os autores Díaz, Cabral & Santos, podemos dizer que os direitos sexuais e
reprodutivos são os mais humanos de todos os direitos, que precisam não somente ser
reconhecidos, mas vividos e transcendidos pela humanidade (Díaz, Cabral & Santos, 2004).
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vida em comum: o que se pode ou não fazer, que garantias os cidadãos e
cidadãs têm do Estado, definindo o que é importante e quais são as
responsabilidades de cada um (Díaz, Cabral & Santos, 2004, p.7).
Vale salientar, que cada país tem suas leis com mais ou menos privilégios e injustiças para
determinados grupos de pessoas, e esses direitos podem ser mudados através das
reivindicações de grupos sociais ou pessoas que se sentem prejudicadas e reivindicam a
mudança da situação, e através de suas lutas propõem e conquistam novos direitos.
Assim, Direitos sexuais, são direitos a uma vida sexual com prazer e livre de discriminação.
Conforme Díaz, Cabral & Santos (2004), elas Incluem o direito:
“de viver a sexualidade sem medo, vergonha, culpa, falsas crenças e outros impedimentos
à livre expressão dos desejos.
de viver a sua sexualidade independente do estado civil, idade ou condição física.
a escolher o/a parceiro/a sexual sem discriminações; e com liberdade e autonomia para
expressar sua orientação sexual se assim desejar;
de viver a sexualidade livre de violência, discriminação e coerção; e com o respeito pleno
pela integridade corporal do/a outro/a;
praticar a sexualidade independente de penetração.;
a insistir sobre a pratica do sexo seguro para prevenir gravidez não desejada e as doenças
sexualmente transmissíveis, incluindo HIV/AIDS;
à saúde sexual, o qual exige o acesso a todo tipo de informação, educação e a serviços
confidenciais de alta qualidade sobre sexualidade e saúde sexual.”
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Como se pode perceber, os direitos sexuais e reprodutivos são fundamentais para garantir que
todas as pessoas tenham o direito de tomar decisões informadas sobre sua própria saúde
sexual e reprodutiva. Os direitos reprodutivos e os direitos sexuais são inseparáveis, já que
garantem o livre exercício da sexualidade e a autonomia para as decisões das pessoas no que
se refere à vida sexual e à reprodução, bem como assumir as responsabilidades
dessas decisões.
De acordo Santos (2023), a violência de gênero se define como qualquer tipo de agressão
física, psicológica, sexual ou simbólica contra alguém em situação de vulnerabilidade devido
a sua identidade de gênero ou orientação sexual.
Neste aspecto pode-se corroborar que, a violência sexual e a violência de género são
problemas sérios que afectam a saúde e o bem-estar das pessoas. Isso inclui agressões sexuais,
abuso doméstico e outras formas de violência baseada no género. É importante abordar essas
questões para garantir a segurança e a dignidade das pessoas.
Dentre todas as formas de violência, esta é provavelmente uma das mais comuns. Nela o
agressor faz uso da força física ou de objetos para ferir fisicamente a vítima, isso pode lhe
causar cicatrizes e até levar a morte (Santos, 2023).
Fazendo uma sintese nos achados Santos (2023); ONU (2005). Podemos afirmar que, a
violência com base no género (VBG) é um termo genérico para qualquer ato prejudicial
perpetrado contra a vontade de uma pessoa e que se baseia em diferenças socialmente
atribuídas (ou seja, de género) entre homens e mulheres. Inclui atos que infligem danos ou
sofrimento físico, sexual ou mental, ameaças de tais actos, coerção e outras privações de
liberdade. Estes actos podem ocorrer em público ou em privado. Os exemplos incluem:
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2.4. Epidemia Global do HIV/AIDS:
Conforme o Relatório Global para AIDS 2022, nos últimos dois anos e meio, a pindemia de
AIDS juntamente com outras crises económicas e humanitárias — colocou a resposta global
ao HIV sob ameaça crescente. Assim, Em algumas partes do mundo, e para algumas
comunidades, a resposta à pandemia de AIDS tem se mostrado resistente em tempos adversos,
o que ajudou a evitar os piores resultados. Entretanto, o progresso global contra o HIV está
diminuindo em vez de acelerar: os últimos dados coletados pelo UNAIDS mostram que,
apesar das novas infecções pelo HIV terem caído globalmente em 2021, a queda foi de apenas
3,6% em relação a 2020 — a menor redução anual desde 2016.
Neste contexto, a Europa Oriental, Ásia Central, Oriente Médio, Norte da África e América
Latina têm visto aumentos nas infecções anuais pelo HIV durante a última década. Na Ásia e
no Pacífico, os dados do UNAIDS mostram que as novas infecções pelo HIV estão
aumentando onde estavam caindo nos últimos 10 anos.
Todos os dias, quatro mil pessoas — dentre elas, 1,1 mil jovens de 15 a 24 anos — são
infectadas pelo HIV. Se as tendências atuais continuarem, 1,2 milhão de pessoas serão
infectadas pelo HIV em 2025 — três vezes mais do que a meta de 2025, que era de 370 mil
novas infecções (Relatório Global para AIDS 2022,).
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2.5. O HIV e AIDS em Moçambique:
Moçambique apresenta uma prevalência da infecção por HIV em adultos de 15- 49 anos de
11,5 %, sendo superior nas mulheres (13,1%), comparativamente aos homens (9,2%). Os
mesmos dados apontam ainda que 7,9% de adolescentes e jovens, ou seja 1 em cada 12, vive
com o vírus do SIDA, uma das taxas mais altas do mundo (INSIDA, 2009; INS et al., 2010).
Segundo MISAU (2023), Há, também a destacar, o facto de estimativas de 2022 indicarem
que 266 novas infecções ocorrem por dia na população em geral, sendo 230 em adultos e 36
em crianças. Segundo as mesmas projecções, cerca de 2.4 milhões da população vive
actualmente com o HIV no país.
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Considerações Finais
No mergulho das diversas bibliografias especializadas no tema fez nos perceber que, a
sexualidade é uma parte intrínseca da identidade e da vida das pessoas. Ela abrange não
apenas aspectos físicos, mas também emocionais, psicológicos e sociais. Compreender a
sexualidade é essencial para promover uma abordagem holística da saúde sexual e
reprodutiva. Os direitos sexuais e reprodutivos são fundamentais para garantir que todas as
pessoas tenham o direito de tomar decisões informadas sobre sua própria saúde sexual e
reprodutiva. Isso inclui o acesso a informações, contraceptivos, serviços de saúde,
planejamento familiar, prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e direito à
maternidade segura.
Não obstante, verificou-se que, Moçambique, como muitos outros países, enfrenta desafios
significativos relacionados ao HIV/AIDS. Isso pode incluir acesso limitado a serviços de
saúde, educação insuficiente sobre prevenção e tratamento, e questões socioeconómicas que
afectam a disseminação do vírus. Abordar essas questões requer esforços coordenados que
envolvam o governo, organizações não governamentais e a comunidade em geral.
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Referências Bibliográficas
AIDS Communication Department. (2014). Global Fact Sheet: HIV/AIDS. 20th International
AIDS Conference. Melbourne, Australia.
Díaz, M.; Cabral, F.; Santos (2004) L. Os direitos sexuais e reprodutivos. In: RIBEIRO, C.;
CAMPUS, M.T.A. (ed.).Afinal, que paz queremos? Lavras: Editora UFLA
Gil, A. C. (1991). Como elaborar projectos de pesquisa. São Paulo: Editora Atlas
INS, INE & ICF MACRO (2010). Inquérito Nacional de Prevalência, Riscos
Comportamentais e Informação sobre o HIV e SIDA em Moçambique 2009.
Calverton, Maryland, EUA: Instituto Nacional de Saúde
Organização das Nações Unidas –ONU (2005). Combater a violência baseada em gênero:
uma chave para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. ONU
Relatório Global para AIDS (2022). Relatório Global para AIDS. Recuperado em
https://unaids.org.br/2022/08/a-resposta-global-da-aids-esta-ameacad
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