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Classificação
Nota
Categoria Indicadores Padrões Pontuação
do Subtotal
máxima
tutor
Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura
Organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(indicação clara do 1.0
problema)
Discrição dos
Introdução 1.0
objectivos
Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
Articulação e
domínio do discurso
académico
2.0
(expressão escrita
Conteúdo
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e Revisão
discussão bibliográfica
nacional e
2.0
internacionais
relevantes na área de
estudo
Exploração dos
2.0
dados
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação parágrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª Rigor e coerência
Referências edição em das
4.0
Bibliográficas citações e citações/referências
bibliografia bibliográficas
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Recomendações de melhoria
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Índice
Introdução.............................................................................................................................. 4
1.1. Objecto geral ............................................................................................................... 4
1.2. Objectos Específicos ................................................................................................... 4
1.3. Metodologias............................................................................................................... 4
2. Precedente do Direito Sexual e Reprodutivo ................................................................... 5
2.1. Direito Sexual ............................................................................................................. 6
2.2. Direito reprodutivo ...................................................................................................... 6
3. O Direito Sexual e reprodutivo ........................................................................................ 7
3.1. Gravidez indesejada .................................................................................................... 9
4. O direito sexual e reprodutivo nas zonas rurais em Moçambique ................................... 10
4.1. A transmissão e transição Cultural do direito Sexual e reprodutivo nas zonas rurais .. 11
4.2. Imposição social do Direito Sexual e Reprodutivo cultural através dos tempos nas
zonas Rurais......................................................................................................................... 12
Conclusão ............................................................................................................................ 14
Referencias Bibliográficas ................................................................................................... 15
iii
Introdução
1.3. Metodologias
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2. Precedente do Direito Sexual e Reprodutivo
A partir da Declaração Universal dos Direitos Humanos, em 1948, o mundo passou a debater
e reflectir criticamente sobre um conjunto de situações colocadas historicamente que tornou
possível a ampliação da concepção de direitos humanos reconhecidos pelo pós-guerra.
Outro aspecto dentro da saúde sexual e reprodutiva considerada fundamental pela CIPD foi a
diminuição do aborto inseguro como uma questão de saúde e, consequentemente, deixar de
ser entendido como um método de planeamento familiar. O Programa de Acção de Cairo
assinado pelas nações delinearam iniciativas no âmbito da população, igualdade, direitos,
educação, saúde, meio ambiente e redução da pobreza com a abordagem centrada no
desenvolvimento humano.
Esta abordagem definiu uma nova orientação para a comunidade internacional e para os
governos, substituindo o Plano de Acção da População Mundial de 1974. Assinalou uma nova
compreensão entre as entidades mundiais do entrelaçamento entre os conceitos de população
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e o desenvolvimento e a atribuição de poder à mulher como a chave para ambos. E, pela
primeira vez, a saúde reprodutiva e sexual e os direitos da mulher tornaram-se o elemento
central de um acordo internacional sobre população e desenvolvimento.
Entretanto, é importante reconhecer que a origem dos dois ter: “direitos reprodutivos” e
“direitos sexuais”, é diferente.
O conceito de direitos sexuais refere-se a um conjunto de normas, leis, portanto, direitos, que
diz em respeito à liberdade sexual, autonomia, integridade e segurança, privacidade, prazer,
escolhas livres e responsáveis, informação e exercício às formas de expressão sexual, de
maneira segura e livre depressões.
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3. O Direito Sexual e reprodutivo
Parafraseando María Ladi Lodoño, podemos dizer que os direitos sexuais e reprodutivos são
os mais humanos de todos os direitos, que precisam não somente ser reconhecidos, mas
vividos e transcendidos pela humanidade (Lodoño, 1996).
Os direitos são um conjunto de leis ou princípios que regulam as relações sociais, ou seja, são
as normas criadas em cada sociedade para orientar a vida em comum: o que se pode ou não
fazer, que garantias os cidadãos e cidadãs tem do Estado, definindo o que é importante e quais
são as responsabilidades de cada um (PINHEIRO, et al, b, 2002).
Cada país tem suas leis com mais ou menos privilégios e injustiças para determinados grupos
de pessoas, e esses direitos podem ser mudados através das reivindicações de grupos sociais
ou pessoas que se sentem prejudicadas e reivindicam a mudança da situação, e através de suas
lutas propõem e conquistam novos direitos.
Ao falar de livre exercício da sexualidade, significa que as pessoas têm que ter informações e
condições de direitos para tomar decisões e assumir suas responsabilidades, baseadas numa
ética pessoal e numa ética social, que assegurem a sua integridade e a sua saúde.
Aqui está a importância de discutir as questões de género, já que em nossa opinião, o pleno
exercício dos direitos sexuais e reprodutivos só é possível se existirem relações igualitárias
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entre homens e mulheres, Consequentemente, uma pessoa que consegue tomar decisões sobre
si mesma, sobre seu próprio corpo, poderá tomar também decisões colectivas, decisões como
cidadã.
Gravidez indesejada pode ser uma gravidez indesejada ou uma gravidez mal programada.
Embora a gravidez indesejada seja a principal razão para o aborto induzido, gravidez
indesejada também pode resultar em nascidos vivos ou abortos espontâneos.
Gravidez não desejada é uma gravidez que é inoportuna, não planeada ou indesejada no
momento da concepção.
O aborto vem sendo tratado como uma questão de saúde pública. Para o enfrentamento sério
desse fenómeno, é necessário o adequado entendimento de que ele está relacionado aos
cuidados em saúde e aos direitos humanos, e não como um ato de infracção moral de
mulheres levianas.
Por outro lado, essa discussão acerca da gravidez indesejada traz à tona a questão necessária e
bastante colocada actualmente que é o problema do aborto induzido, uma vez que é um dos
pontos mais presentes na vida da mulher que vivencia esse momento gestacional. Isto ocorre
paralelamente a uma avaliação complexa da consciência da pessoa quanto ao fato de poder
agir de forma autónoma e ir ao encontro das consequências geradas no cenário de futuro
alterado, segundo o qual os projectos pessoais de vida entram em conflito (Habermas, 2010).
Questionamentos sobre a tutela da vida, o direito à dignidade humana e à autonomia e o
direito da mulher impõem-se com frequência diante deste tema.
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4. O direito sexual e reprodutivo nas zonas rurais em Moçambique
Pois, a cultura deve ser situada em contextos sociais, políticos e económicos, e particulares ao
mesmo tempo, que é necessário ter em conta. Sobre a cultura produzem-se mudanças
traduzidas, por exemplo, nos discursos sobre direitos que se propagam através da escola, dos
médios, das organizações da sociedade civil.
Nesse sentido, a cultura é determinante para a construção das identidades sociais. Isto é, numa
determinada cultura as pessoas aprendem a reconhecer-se e a reconhecerem os outros em
termos de partilha de representações e práticas, desde a forma como se cumprimentam, como
mostram hospitalidade, como partilham uma refeição e, para ir mais a fundo, como pensam
acerca da vida, do amor e da amizade.
“Os direitos culturais devem ser respeitados e protegidos, e, em segundo lugar, devem
ser vistos em articulação com os direitos universais que são uma conquista de toda a
humanidade. Todos os direitos culturais que contenham em si discriminação
subordinam-se aos direitos que consagram a igualdade entre todas as pessoas.”
(BONAIUTO, 2000. P.29)
Portanto, é comum afirmar-se que são constituintes dos direitos culturais, que são uma das
importantes dimensões dos direitos humanos, que remete ao Direito Sexual e Reprodutivo.
Nas zonas rurais, caracteristicamente a Moçambique especificamente as praticadas das zonas
centro e norte dos pais, a cultura remete-nos para uma estrutura de poder que exprime
hierarquias e onde se organizem os sistemas de inclusão (e exclusão também) aos
ensinamentos dos Ritos tradicionais de Incitação.
A abordagem conduzida a questão dos direitos humanos, que não possa ser entendida
separadamente da cultura e, no nosso caso, dos ritos de iniciação. Porque os ritos, ao
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estabelecer como cada um e cada uma se deve comportar e relacionar, delimitam o acesso a
direitos. Quando se afirma que a questão dos direitos humanos é uma imposição do ocidente,
esquece-se que nesse mesmo ocidente a conquista de direitos foi e ainda é levada a cabo, com
muita luta. Por exemplo, Ainda hoje, em muitas partes do ocidente, a luta pelo acesso e
exercício de direitos de pessoas que vivem fora da hétero normatividade ou pelo direito à
interrupção da gravidez exige um combate contínuo e permanente e muitas vezes doloroso,
porque acompanhado de estigma. Por isso é preciso que fique claro que seja em que região do
mundo nos encontremos, a conquista de direitos é iniciada por minorias que pouco a pouco
vão mobilizando os poderes para a elaboração de legislação e mobilização de camadas cada
vez mais amplas de cidadãos e cidadãs. (DEL RIO, et al, 2002)
A transmissão de tais direitos em zonas rurais é cultural, ou seja, são fortemente enraizadas
nos ensinamentos transmitidos no processo de iniciação cultural “ritos de Incitação” a
formação da identidade social do género e sexual, a principio que:
A divisão sexual de trabalho é uma componente que se inicia nos primeiros anos da criança
(carregar água, tratar das mais pequenas) e que os ritos reforçam, delimitando bem o papel do
homem e da mulher. A aprendizagem da construção da casa pelos rapazes ou a aprendizagem
das tarefas domésticas pelas mulheres pode parecer à primeira vista uma forma natural de
partilha de tarefas, mas na verdade constitui desde logo uma forma simbólica de demonstrar
quem é o responsável pela família e quem é o dono da casa, sendo a mulher remetida para a
execução do trabalho que permite que a casa do dono seja preservada e reproduzida através da
educação dos filhos.
Podemos, pois, afirmar, que a divisão sexual do trabalho estrutura em primeira mão as
identidades de género, devendo os ritos serem entendidos como uma instituição onde as várias
aprendizagens se transversalizam e combinam para a construção da identidade feminina e
masculina.
Se para os rapazes significa um conjunto de elementos que têm a ver com o respeito pelos
mais velhos, formas de saudação, algumas proibições (como entrar no quarto dos pais), para
as raparigas o respeito significa isso também e para além disso, principalmente obediência ao
marido e conformidade com diferentes formas de violência. Uma rapariga que tenha sido
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sujeita aos ritos é preparada para servir. Este serviço vai desde a realização dos trabalhos
domésticos, principalmente aquele que está directamente relacionado com o bem-estar dos
homens (como cozinhar e preparar a água do banho), até à obrigação de pedir autorização do
parceiro para o exercício de qualquer actividade. As raparigas aprendem a não ter escolha, a
subordinar os seus desejos, como estudar ou trabalhar fora de casa, à vontade do
companheiro.
4.2. Imposição social do Direito Sexual e Reprodutivo cultural através dos tempos
nas zonas Rurais
…5. Quando dois irmãos moram juntos e um deles morre sem deixar filhos, a mulher
do morto não sairá para casar-se com um estranho à família. O irmão do marido se
casará com ela e cumprirá com ela o dever de cunhado. 6. O primeiro filho que ela der
à luz tomará o nome do irmão falecido, para que o nome deste não se apague em
Israel.… (Deuteronómio 25, 5-6); Quando dois irmãos moram juntos e um deles morre
sem deixar filhos, a mulher do morto não sairá para casar-se com um estranho à
família. O irmão do marido se casará com ela e cumprirá com ela o dever de cunhado.
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(Bíblia King James Actualizada); Se irmãos morarem juntos, e um deles morrer sem
deixar filho, a mulher do falecido não se casará com homem estranho, de fora; seu
cunhado estará com ela, e a tomará por mulher, fazendo a obrigação de cunhado para
com ela. (João Ferreira de Almeida Actualizada)
A esterilidade, principalmente no passado, era vista como uma maldição. Em todo o Antigo
Testamento, mulheres inférteis eram consideras inferiores, pois não podiam procriar, sendo
culpadas assim por “prejudicar o futuro da família”. Que na razoa, os maridos de tais
mulheres estéreis tinham o aval social para ter outras esposas, a fim de ter filhos com elas, ou
até mesmo de ter concubinas (que não eram reconhecidas como esposas, mas eram mulheres
cuja única incumbência era gerar filhos). Inclusive, também as servas poderiam fazer esse
papel de procriação na família. Lembrando que tudo isso era um costume aprovado entre os
homens, que idealizava que o homem podia ter uma só mulher.
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Conclusão
Outras questão abordada tem a ver com a disseminação, transmissão e transição dos direitos
sexuais e reprodutivo nas práticas socias rurais de Moçambique, sendo estas zonas rurais
caracterizadas por elevado índices de pobreza e emprego informal predominantemente a
agricultura e o baixo índice de escolaridade. É propenso a desinformação e consequentemente
desconhecimento dos direitos sexuais e reprodutivos ou mesmo ignorância deles. Pelo que as
zonas rurais são caracterizadas por serem enraizadas na cultura que a exemplo de
Moçambique (no norte e centro do pais) a identidade social é cultural, ou seja, é formada
culturalmente e ela dita as regas sociais e de socialização a prós da divisão sexual dos deveres
e direitos das mulher e dos homens- pelo que nem sempre- Todos os direitos culturais que
contenham em si discriminação subordinam-se aos direitos que consagram a igualdade entre
todas as pessoas.
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Referencias Bibliográficas
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