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Tema:
Diga ate que ponto a Dominação Tradicional, Carismática e a Dominação Legal ou
Burocráticas terão Impacto na Evolução do Estado Moçambicano desde a Fase
Pré-Colonial, Colonial e Pós-colonial
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Índice
1. Introdução............................................................................................................................3
1.1. Objectivos....................................................................................................................3
1.1.1. Objectivo Geral........................................................................................................3
1.1.1.1. Objectivos Específico.......................................................................................3
2. Dominação...........................................................................................................................4
3. Dominação Tradicional........................................................................................................4
4. Dominação Tradicional na Evolução do Estado Moçambicano na fase Pré-Colonial...........5
5. Dominação Tradicional na Evolução do Estado Moçambicano na fase Colonial.................6
6. A dominação Tradicional na evolução do Estado moçambicano na fase Pós-Colonial........8
7. A dominação tradicional no contexto Actual........................................................................9
8. Carisma..............................................................................................................................10
9. Dominação Carismática.....................................................................................................11
10. Carisma na Contemporaneidade.....................................................................................12
11. Dominação Legal ou Burocrática...................................................................................12
12. Dominação Legal ou burocrática na evolução do Estado moçambicano na fase pós-
colonial.......................................................................................................................................13
13. Conclusão.......................................................................................................................14
14. Referência bibliográfica.................................................................................................15
1. Introdução
No cerne de relações sociais, moldadas pelas lutas, Max Weber percebe de fato a
dominação, assentada em uma verdadeira constelação de interesses, monopólios
econômicos, dominação estabelecida na autoridade, ou seja, o poder de dar ordens, por
isso ele acrescenta a cada tipo de actividade tradicional, afectiva ou racional um tipo de
dominação particular.
A obediência se presta não à pessoa, em virtude de direito próprio, mas à regra,
que se conhece competente para designar a quem e em que extensão se há-de obedecer.
Weber classifica este tipo de dominação como sendo estável, uma vez que é baseada em
normas que, como foi dito anteriormente, são criadas e modificadas através de um
estatuto sancionado correctamente. Ou seja, o poder de autoridade é legalmente
assegurado.
O presente trabalho debruça-se em torno de ate que ponto a Dominação
Tradicional, Carismática e a Dominação Legal, Racional ou Burocrática Terão impacto
na Evolução de Estado Mocambicano desde a Fase Pré-colonial, colonial e Pós-colonial
em Moçambique, que serve de primeiro trabalho na cadeira de Historia Das Instituições
Politicas no curso de Licenciatura em ensino de História, 3º Ano. Em concernente a
elaboração do mesmo, usaram-se vários artigos publicados na internet, livros, e entre
outros, no que culminou a uma pesquisa bibliográfica.
1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo Geral
Analisar o Impacto dos Tipos de Dominação na Evolução do Estado
Moçambicano desde a Fase Pré-colonial, Colonial e Pós-colonial
1.1.1.1. Objectivos Específico
Conceituar o Dominação;
Definir Dominação Tradicional;
Definir Dominação Carismática:
Descrever os Impactos da Dominação Tradicional na Evolução do Estado
Moçambicano na Fase Pré a pôs Colonial em Moçambique
Descrever os Impactos da Dominação Carismática na Evolução do Estado
Moçambicano na Fase Pré a pós Colonial em Moçambique.
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2. Dominação
3. Dominação Tradicional
Segundo Macamo (2004, p. 24), afirma que “Após a expansão Bantu e antes do
impacto político, social, cultural, religioso e económico do Estado colonial português, o
qual principiou no século XVI, a autoridade política legítima de cada chefe tradicional
das comunidades políticas moçambicanas, resultava da sua capacidade de gestão de
quatro factores principais: o geográfico, o político-militar, o económico e o mágico-
religios”.
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Apesar desta grande concentração de poderes políticos, jurídicos e sociais, os
chefes tradicionais não eram, por regra, autocratas que governavam arbitrária e/ou
despoticamente. Estes, deviam cingir-se às normas e valores sociais e jurídicos do
direito consuetudinário em vigor, e empregar os seus privilégios e riquezas com
ponderação e discernimento, tendo sempre em consideração o bem-estar geral da(s)
sua(s) comunidade(s) politica(s).
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“O facto de muitos dos detentores do poder tradicional serem recrutados entre as
famílias mais influentes, permitiu a extensão da administração estatal para zonas mais
recônditas e ao mesmo tempo garantiu a existência de uma figura dotada de
legitimidade. Doravante, assiste-se à interação permanente entre as formas modernas de
exercer o poder assumidas pela essência do Estado colonial e as formas locais de
administração, agora designadas; autoridades gentílicas” (Serra, 2003).
A reforma de 1929, reconhecia um único régulo para cada uma das chamadas
unidades territoriais tradicionais, nestas circunscrições os régulos começaram a fazer
parte da administração, já que eles eram eles que controlavam a cobrança de impostos
aos indígenas, asseguravam o recrutamento da força de trabalho e tinham a seu cargo
aresolução dos problemas que afetavam as populações.
Segundo Ngoenha (2009, p. 67), afirma que “Na tentativa de exercer um maior
controlo sobre as populações que estavam fora do alcance do poder administrativo, os
europeus apostaram no reconhecimento das autoridades tradicionais. Manipular estas
estruturas reconhecidas pelas comunidades revelou-se a única forma de estender o poder
em todo o território, e portanto evitar que nesses locais se formassem bolsas de
resistência capazes de pôr em causa a sua conquista”.
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“O que fortaleceu o poder tradicional em África, e principalmente em
Moçambique, foi o facto de estas autoridades serem reconhecidas e respeitadas pelas
populações. Esta situação, no lugar de dificultar a tarefa dos europeus, revelou-se um
fator de facilitação porque o mais importante para os conquistadores deixou de ser a
obrigação de estender as suas estruturas administrativas para as zonas mais recônditas,
poupando assim o número de polícias e agentes políticos” (Nilsson, 1994).
Neste contexto, segundo (Serra, 2003), diz que “Portugal introduz um sistema de
administração que se pode chamar de "indireta", onde a figura da autoridade tradicional
aparece como central”.
A reforma de 1929, reconhecia um único régulo para cada uma das chamadas
unidades territoriais tradicionais, nestas circunscrições os régulos começaram a fazer
parte da administração, já que eles eram eles que controlavam a cobrança de impostos
aos indígenas, asseguravam o recrutamento da força de trabalho e tinham a seu cargo a
resolução dos problemas que afetavam as populações.
Segundo Sopa (2001, p. 35), afirma que “Neste ponto procede-se à análise do
relacionamento entre as autoridades tradicionais e o novo governo de Moçambique, de
acordo com dois subperíodos: o primeiro é o da luta armada, em que algumas regiões do
norte de Moçambique tinham sido libertadas pelo movimento anticolonial que, no
entanto, como veremos de seguida, se tinha constituído sob a liderança de Eduardo
Mondlane; o segundo é a assunção do poder por parte deste movimento”.
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Segundo Sopa (2001, p. 35), afirma que “Em 1964, a Frente de Libertação de
Moçambique (Frelimo) inicia a sua luta pela libertação do país. Trata-se de um
movimento fundado em 1962, em resultado da fusão de três movimentos, a saber”:
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No contexto actual de democracia multipartidária, as autoridades tradicionais
voltam a estar no meio da disputa política entre a Renamo (Resistência Nacional
Moçambicana) e a Frelimo (Frente de Libertação de Moçambique).
Sopa (2001, p. 36), afirma que “Enquanto a Renamo na sua tentativa de obter o
apoio eleitoral das autoridades tradicionais, evoca o facto de ter sido a " luta armada"
por ela levada a cabo, que obrigou a Frelimo a reconhecer as autoridades tradicionais,
por sua vez a Frelimo tem sempre chamado à atenção de que as autoridades tradicionais
não se devem deixar instrumentalizar por certos partidos “entenda-se a Renamo", facto
que levou o comité central deste partido, reunido na escola de quadros do partido na
província de Maputo, em junho de 1999, a produzir a seguinte deliberação:
8. Carisma
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9. Dominação Carismática
“A relação entre líder e massas é de mando e obedeces, porém, esta relação tem
em vista uma missão, onde segundo o seu sentido e conteúdo, pode dirigir-se a um
grupo de pessoas determinado por fatores locais, étnicos, sociais, políticos,
profissionais”. (Weber, 2004. Pp. 324).
“Dai que, quando é “abandonado” pelo seu deus ou quando decaem a sua força
heroica ou a fé dos que creem em suas qualidades de líder, então seu domínio também
se torna caduco”. (Cohn, 2003. Pp. 135).
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10. Carisma na Contemporaneidade
“No entanto, a forma pura de carisma, conforme aborda Weber (2004) podemos
encontrar em personalidades religiosas, profetas, magos, chefes de guerra, chefes das
expedições de caça” (Serra, 2003).
Serra (2003, p. 67), afirma que “Onde qualquer direito pode ser criado e
modificado através de um estatuto sancionado corretamente), tendo a “burocracia”
como sendo o tipo mais puro desta dominação. Os princípios fundamentais da
burocracia, segundo o autor são a Hierarquia Funcional, a Administração baseada em
Documentos, a Demanda pela Aprendizagem Profissional, as Atribuições são
oficializadas e há uma Exigência de todo o Rendimento do Profissional”.
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A obediência se presta não à pessoa, em virtude de direito próprio, mas à regra,
que se conhece competente para designar a quem e em que extensão se há de obedecer.
Weber classifica este tipo de dominação como sendo estável, uma vez que é baseada em
normas que, como foi dito anteriormente, são criadas e modificadas através de um
estatuto sancionado corretamente. Ou seja, o poder de autoridade é legalmente
assegurado.
Para Carlos Serra (2003), afirma que “as pessoas obedecem a um líder
carismático por reconhecerem nele qualidades fora do comum, virtudes extraordinárias,
enfim, por encontrarem o que Weber (2004) chama de qualidade extra-quotidiana”.
Dai que a autoridade carismática é uma construção social porque é fruto das
expectativas dos indivíduos face a crise que se assiste numa dada sociedade. Serra
(2003), realça ainda que nenhuma autoridade, nenhuma dominação, se exercem fora da
relação líder-massas, pois, a extra-quotidianidade não é uma essência e nem um
atributo.
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13. Conclusão
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14. Referência bibliográfica
1. Webber, Max. (2004). Economia e Sociedade: Fundamentos da
Sociologia Compreensiva. São Paulo
2. Serra, C. (2003). Combates pela Mentalidade Sociológica. Maputo
3. Sopa, A. (2001). Samora, homem do povo. Maputo
4. Cohn, G. (2003). Max Weber. São Paulo
5. Macamo, E. (2004). A leitura sociológica: um manual introdutório.
Maputo
6. Ngoenha, S. (2009). Machel ícone da 1ª república? Maputo
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